Aulas - Direito das Obrigações

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  • 7/28/2019 Aulas - Direito das Obrigaes

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    17/03/13 Aulas - Direito das Obrigaes

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    2. O CC dividiu as obrigaes em: 1) Obrigao de DAR (coisa certa e coisa incerta); 2) Obrigao de FAZER; 3)

    obrigao de NOFAZER.

    3. O sujeito ativo e o sujeito passivo compem o elemento pessoal da relao jurdica e podem ser representados por

    QUALQUER pessoa natural: (menor, capaz, solteiro, separado, incapaz, etc.) ou por pessoa jurdica (civil, comercial,

    sociedade, associao, etc .).

    MODALIDADES DAS OBRIGAES. CLASSIFICAO GERAL

    1. Nas OBRIGAES CUMULATIVAS (ou conjuntivas) existe pluralidade de OBJETOS (prestaes) e o devedor est

    obrigado pela prestao de todos eles.

    2. Nas OBRIGAESALTERNATIVAS (ou disjuntivas) existe multiplic idade de OBJETOS (prestaes) e o devedor se

    liberta com a prestao de apenas um deles.

    3. As OBRIGAES FACULTATIVAS so aquelas que apresentam uma nica prestao devida, mas que o devedor tem

    a faculdade de optar pelo cumprimento de outra prestao, de sua escolha.

    MODALIDADES DAS OBRIGAES. CLASSIFICAO GERAL

    1. OBRIGAES CIVIS E NATURAIS A estrutura das obrigaes envolve: os sujeitos, o objeto e o vnculo jurdico.

    2. As obrigaes que se apresentam com TODOS os seus elementos formadores so denominadas civis. H

    exigibilidade artigo 391, CC.

    3. As OBRIGAES NATURAIS so compostas pelos elementos SUBJETIVOS (sujeito ativo e passivo), mas falta-lhes

    o vnculo jurdico. No h exigibilidade. O credor no poder exigir o cumprimento da prestao se inadimplente o

    devedor.

    MODALIDADES DAS OBRIGAES. CLASSIFICAO GERAL

    1. OBRIGAES DE MEIO E OBRIGAES DE RESULTADO

    2. DE MEIO: so aquelas que o devedor emprega todos seus esforos e diligncia para alcanar determinado fim, mas

    sem se responsabilizar por garanti-lo.

    3. DE RESULTADO: so aquelas em que o devedor se desobriga atingindo determinado fim, conforme assumido, sob

    pena de tornar-se inadimplente. A obrigao satisfeita quando o devedor cumprir a finalidade.

    4. A dist ino entre essas duas obrigaes importante para a apurao da responsabilidade civil.

    MODALIDADES DAS OBRIGAES NO CDIGO CIVIL: OBRIGAO DE DAR

    1. 1 ASPECTOS GERAIS. A disciplina legal especfica sobre o DireitodasObrigaesno Cdigo Civil comea no

    artigo 233.

    2. Trata-se de uma parte introdutria.

    3. 2 OBRIGAO DE DAR

    4. Tem como teor a entrega de uma COISA (mvel, imvel, fungvel ou infungvel, divisvel ou indivisvel).

    5. Implica transferir a propriedade, a posse ou apenas a deteno de alguma coisa.

    MODALIDADES DAS OBRIGAES NO CDIGO CIVIL: OBRIGAO DE DAR

    1. coisasfungveis: os mveis que podem substituir-se por outros da mesma espcie, qualidade e quantidade.

    2. Obrigao de DAR aquela em que prepondera o dever de entrega de DETERMINADA coisa pelo devedor ao credor.

    3. Significa a obrigao tanto de TRANSFERIR a propriedade quanto a POSSE da coisa.

    MODALIDADES DAS OBRIGAES NO CDIGO CIVIL: OBRIGAO DE DAR COISA CERTA

    1. H obrigao de DAR COISA CERTA quando seu objeto certo e determinado.

    2. As obrigaes de DAR COISA CERTA abrangem seus acessrios, salvo disposio em contrrio artigo 92 a 97 e

    233, CC.

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    3. Nas obrigaes de DAR COISA CERTA o credor no pode ser obrigado a receberoutra, ainda que mais valiosa

    artigo 313, CC nem o devedor pode ser obrigado a entregaroutra, ainda que menos valiosa.

    MODALIDADES DAS OBRIGAES NO CDIGO CIVIL: OBRIGAO DE DAR COISA CERTA

    - O devedor o responsvel, na obrigao (existindo o vnculo obrigacional), de conservar a prestao pretendida pelo credor.

    1. Pode ocorrer de a coisa perecerANTES da entrega (transferncia), por culpa ou no do devedor.

    2. Se NO houve culpa do devedor: a obrigao se resolve artigo 234, CC.

    3. Se HOUVE culpa do devedor: responder pelo equivalente + perdas e danos artigo 234, parte final, CC.

    MODALIDADES DAS OBRIGAES NO CDIGO CIVIL: OBRIGAO DE DAR COISA CERTA

    1. Se a obrigao for de RESTITUIR coisa certa, e esta, SEM culpa do devedor, se perder antes da tradio, sofrer o

    credor a perda, e a obrigao se resolver, ressalvados os seus direitos at o dia da perda artigo 238, CC.

    2. Caso o devedor seja culpado pela perda do objeto, o mesmo responder pelo equivalente, mais perdas e danos

    artigo 239, CC.

    3. O artigo 240, CC, versa a respeito da coisa restituvel, em caso de deteriorao COM ou SEM culpa do devedor.

    MODALIDADES DAS OBRIGAES NO CDIGO CIVIL: OBRIGAO DE DAR COISA CERTA

    1. a)Sem CULPA do devedor: havendo perda, o obrigao resolve-se para ambas as partes, restituindo-se o preo

    mais correo monetria.

    2. Exemplo: A compra o carro de B. B, aps receber o dinheiro e antes de entregar o carro, vem a ser assaltado, sendo-

    lhe roubado o veculo. Houve perda antes da tradio, sem culpa do devedor, B. Assim, B ter que restituir o dinheiro

    corrigido, extinguindo-se a obrigao. Caso B ainda no houvesse recebido o dinheiro, a obrigao simplesmente se

    resolveria (se extinguiria).

    MODALIDADES DAS OBRIGAES NO CDIGO CIVIL: OBRIGAO DE DAR COISA CERTA

    1. b) Com CULPA do devedor: Havendo perda, dar-se-a indenizao pelo valor da coisa, mais perdas e danos.

    2. Exemplo: A compra uma moto de B, mas este, por imprudncia, envolve-se em acidente ocorrendo perda total da

    moto. A poderexigir de volta o dinheiro, mais indenizao pelos prejuzos causados pela no realizao do negcio.

    3. - Se o caso fosse de deteriorao, o credor poderia exigir indenizao pelo valor da coisa OU receber a coisa no

    estado em que se achava, exigindo, em qualquer caso, perdase danos.

    MODALIDADES DAS OBRIGAES NO CDIGO CIVIL: OBRIGAO DE DAR COISA INCERTA

    1. 2.2 OBRIGAO DE DAR COISA INCERTA

    2. Coisa incerta aquela definida pelo gnero e quantidade. substit uvel.

    3. O credor no pretende, na obrigao de dar coisa incerta, aquele bem na posse ou propriedade do credor, mas o

    gnero.

    4. Se o bem na posse do devedor perece ou deteriora a ele incumbe SUBSTITUI-LO, no podendo usar tal fato como

    escusa ao cumprimento de sua obrigao artigo 246, CC.

    5. escolha: artigo 244, CC -> cabe, em princpio, ao devedor. Meio-termo.

    MODALIDADES DAS OBRIGAES NO CDIGO CIVIL: OBRIGAO DE DAR COISA INCERTA

    1. Podem as partes estipular a quem cabe a escolha. Se nada for estabelecido quanto a isso, a escolha caber ao

    devedor.

    2. Artigo 246, CC:Antes da escolha, no poder o devedor alegar perda ou deteriorao da coisa, ainda que por

    fora maior ou caso fortuito.

    3. A partir da escolha, os bens escolhidos se tornam coisas certas e a obrigao passa a ser regida pelas regras

    respectivas, quanto s obrigaes de dar coisa certa.

    MODALIDADES DAS OBRIGAES NO CDIGO CIVIL: OBRIGAO DE FAZER

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    1. 1 OBRIGAO DE FAZER

    2. Consiste naquela que sujeita o devedor (sujeito pass ivo) a uma prestao positiva em favor do credor (sujeito ativo).

    3. Trata-se de prestao de fato que pode ser: 1) trabalho fsico ou intelectual; 2) trabalho determinado pelo produto; 3)

    fato determinado pela vantagem que traz ao credor (exemplo: guardar coisa).

    4. Essas obrigaes devero ser permitidas, possveis, determinadas ou determinveis.

    MODALIDADES DAS OBRIGAES NO CDIGO CIVIL: OBRIGAO DE FAZER

    1. 3 OBSERVAO: A exceo ser in natura qdo. for exigida a realizao do fato pelo qual o devedor se obrigou. O

    CPC a regula artigo 632.

    2. Assim, a obrigao de fazer se caracteriz a pelo poder de o credor exigir do devedor a realizao de um

    comportamento preponderantemente diverso da entrega de coisa.

    3. Chama-se infungvel a obrigao de fazer personalssima, que s pode ser cumprida pelo prprio devedor.

    4. Chama-se fungvel quando pode ser realizada por qualquer pessoa indicada pelo devedor, ou por ele mesmo.

    MODALIDADES DAS OBRIGAES NO CDIGO CIVIL: OBRIGAO DE FAZER

    1. Podem ocorrer duas formas de incumprimento das obrigaes de fazer: 1) a impossibi lidade de cumprimento daprestao; e 2) a negao de cumprir o que foi convencionado.

    2. Se o devedor se negar a cumprir a obrigao ou estiver em mora, o credor tem o direito de determinar que um terceiro

    execute a prestao. Esta obrigao de fazer denominada fungvel.

    3. Artigo 249, CC: Se o fato puder ser executado por terceiro, ser livre ao credor mand-lo executar custa do

    devedor, havendo recusa ou mora deste, sem prejuzo da indenizao cabvel.

    MODALIDADES DAS OBRIGAES NO CDIGO CIVIL: OBRIGAO DE FAZER

    1. A obrigao de fazerse revela em uma ao ou em uma atividade do devedor, comumente representada na

    prestao de atividade intelectual ou fsica.

    2. Exemplos:

    3. A contrata B para que este limpe seu jardim.

    4. A contrata B para que este construa uma ponte na sua propriedade.

    5. B assume perante A a promessa de contratar.

    6. B se obriga perante A a celebrar um contrato de compra e venda com o mesmo.

    MODALIDADES DAS OBRIGAES NO CDIGO CIVIL: OBRIGAO DE FAZER

    1. O CC revogado artigo 878 determinava expressamente que o credor no estava obrigado a aceitar a prestao deterceiro, quando fosse convencionado que o devedor a faria pessoalmente , nas obrigaes de fazer.

    2. O CC em vigor no reproduziu este preceito. Mas, essa espcie de vnculo jurdico-obrigacional continua a exist ir. Nela

    sobressaem as condies pessoais do devedor.

    3. Exemplo: A contrata B, pianista famoso, para um concerto em sua casa noturna.

    4. No exemplo acima o contrato tem carter personalssimo.

    MODALIDADES DAS OBRIGAES NO CDIGO CIVIL: OBRIGAO DE NO-FAZER

    1. aquela em que o devedor se compromete a no praticar determinados atos em benefcio do credor ou de terceiro.

    2. Em princpio, resulta de acordo contratual, de lei ou de deciso judicial.

    3. A obrigao de no-fazer repercute no direito liberdade da pessoa artigo 5, caput, CF da no sendo admitido

    que essa obrigao seja constituda com contedo genrico, ou com prazo de alcance indeterminados, ou que violem

    direitos e garantias fundamentais.

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    4. Exemplos: no poder se casar. No poder sair do municpio. No trabalhar.

    DAS OBRIGAES ALTERNATIVAS

    1. CONCEITO Considera-se ALTERNATIVA a relao jurdica obrigacional constituda de DUASOUMAIS

    PRESTAES, cujo pagamento recai em APENAS uma delas, definida por ocasio da escolha , pelo devedor ou pelo

    credor (ou terceiro).

    2. H pluralidade de prestaes (com objetos distintos).

    3. tambm chamada de obrigao disjuntiva.

    4. O devedor estar liberado cumprindo uma das prestaes.

    1.1 EXEMPLO I: B se obriga perante seu credorA a construir uma bancada ou a pagar quantia equivalente ao seu valor.

    1. Artigo 252, CC: Nas obrigaes alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa no se estipulou.

    1.2 EXEMPLO II: O contrato estabeleceu que o devedor deveria entregar vinte cabeas de gado ou 30 mil reais. Se a escolha

    couber ao credor, este poder, na data do pagamento, PREFERIR o valor em dinheiro ou a entrega do gado, se houver queda

    ou alta no valor do gado.

    DAS OBRIGAES ALTERNATIVAS

    1. A escolha pode caber a um terceiro, se os contratantes assim decidirem.

    2. Se, o terceiro escolhido, ficar impossibili tado de efetuar a escolha? O juiz decidir, se no houver acordo entre as

    partes contratantes.

    3. Assim, o juiz poder interferir na escolha da prestao: hipteses previstas nos 3 e 4, artigo 252, CC.

    4. Artigo 252, 1, CC: No pode o devedor obrigar obrigar o credor a receber parte em uma prestao e parte em

    outra.

    1.3 EXEMPLO III: A e B firmaram contrato onde B, devedor, assumiu a obrigao de entregar ao credor, A, dez quilos de

    arroz e dez quilos de feijo. B no poder obrigarA a receber metade de arroz e metade de feijo.

    DAS OBRIGAES ALTERNATIVAS

    1. Artigo 571, caput, CPC: Nas obrigaes alternativas, quando a escolha couber ao devedor, este ser citado para

    exercer a opo e realizar a prestao dentro de 10 (dez) dias, se outro prazo no lhe foi determinado em lei,

    no contrato, ou na sentena.

    2. Artigo 571, 1, CPC: Devolver-se- ao credor a opo, se o devedor no a exercitou no prazo marcadon.

    3. Artigo 571, 2, CPC: Se a escolha couber ao credor, este a indicar na petio inicial da execuo.

    1.4 Impossibilidade de uma das prestaes: Na escolha (tanto do devedor, do credor, ou de terceiro), ocorrendo que a

    prestao venha a tornar-se inexeqvel, aplica-se o que dispe o artigo 253, CC: Se uma das duas prestaes no puder

    ser objeto de obrigao ou se tornada inexeqvel, subsistir o dbito quanto outra.

    DAS OBRIGAES ALTERNATIVAS

    1.5 EXEMPLO IV: O devedor assume a obrigao de entregar um carro ou um terreno ao credor. Ocorrendo do imvel ser

    desapropriado, a obrigao deixa de ser complexa e torna-se simples. Concentra-se o dbito na entrega do automvel.

    - O mesmo ocorre ainda que a impossibilidade decorra de culpa do devedor.

    1. No exemplo citado acima, caso o devedor aliene o imvel, fica concentrada a prestao remanescente, ou seja, a

    entrega do carro. Nada poder reclamar o credor, pois a escolha competia ao devedor.

    2. Se, ao contrrio, a escolha coubesse ao credor? A impossibilidade de uma das prestaes por culpa do devedor

    poder acarretar prejuzos ao credor. A resposta est no artigo 255, CC.

    DAS OBRIGAES DIVISVEIS E INDIVISVEIS

    1. Artigo 257, CC: Havendo mais de um devedor ou mais de um credor em obrgao divisvel, esta presume-se em

    tantas obrigaes, iguais e distintas, quantos os credores ou devedores.

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    2. Artigo 258, CC:A obrigao indivisvel quando a prestao tem por objeto uma coisa ou um fato no

    suscetveis de diviso, por sua natureza, por motivo de ordem econmica, ou dada a razo determinante do

    negcio jurdico.

    3. Divisveis (artigos 87 a 88: fracionam-se sem perder a sua substncia, diminuio de seu valor ou prejuzo de seu uso)

    diviso de uma saca de arroz. Segundo o artigo 88 os bens naturalmente divisveis podem tornar-se indivisveis por

    determinao da lei ou por vontade das partes.

    OBRIGAES DIVISVEIS E INDIVISVEIS

    Indivisveis art. 88. Compreendem os que podem ser: Indivisveis por natureza (fsica ou materia l) quando no

    puderem ser partidos sem alterao na sua substncia ou no seu valor. Ex: animal vivo e um terreno loteado. Indivisveis

    por determinao legal (jurdica) a lei determinando a indivisibilidade ex: servides, hipotecas. Indivisveis por

    vontade das partes convencional.

    Quando uma coisa divisvel poder transformar-se em indivisvel se assim acordarem as partes, mas a qualquer tempo poder

    voltar a ser divisvel. Aqui o acordo tornar a coisa comum indivisa por prazo no superior a 05 anos, suscetvel de

    prorrogao ulterior art. 1.320, 1

    OBRIGAES DIVISVEIS E INDIVISVEIS

    DOS BENS NO CDIGO CIVIL PARTE GERAL LIVRO II

    1. Introduo. Estudamos, inicialmente, a RELAO JURDICA. Em seguida, os SUJEITOS do direito. Agora, o

    OBJETO sobre o qual recai um direito: OS BENS.

    1. Conceito de bem -> CC -> tudo aquilo material ou imaterial til pessoa, que possui ou no expresso

    econmica e que pode servir de objeto numa relao econmica.

    1. Conceito de patrimnio -> conjunto de relaes ativas e passivas do sujeito, aferveis economicamente. uma

    universalidade de direito. O patrimnio reflete no Direito Obrigacional. Ningum pode ser preso por dvida, salvo a

    exceo do artigo 5, LXVII, da Constituio Federal.

    OBRIGAES DIVISVEIS E INDIVISVEIS

    1. Critrios de utilizados para a classificao dos bens no Cdigo Civil .

    2. Critrios util izados pelo legislador: 1) os bens considerados na sua INDIVIDUALIDADE, independentemente de seus

    titulares; 2) os bens considerados uns em relao aos outros; 3) bens segundo sua TITULARIDADE.

    3. OBSERVAO: o BEMDEFAMLIA passou a ser tratado no Direito de Famlia artigos 1.711 a 1.722, CC.

    OBRIGAES SOLIDRIAS

    1. CONCEITO - So aquelas com pluralidade de credores (solidariedade ativa) ou de devedores (solidariedade passiva),

    cada um com direito, ou obrigao, dvida toda.

    2. Se houver, ao mesmo tempo, pluralidade de credores e devedores: solidariedade mista.

    3. A solidariedade nunca se presume artigo 265, CC.

    4. A solidariedade resulta da lei ou da vontade das partes.

    5. Na solidariedade existe uma relao jurdica externa: de um lado, credores, do outro, devedores. Uma relao jurdica

    interna: entre os cocredores e/ou entre os codevedores.

    6. Na relao jurdica externa: qualquer dos credores pode exigir o pagamento total de qualquer dos devedores.

    OBRIGAES SOLIDRIAS

    1. Na relao jurdica interna: aquele que pagou o dbito tem a faculdade de exigir o reembolso das quotas pelos

    coobrigados, e o credor que recebeu o pagamento total tem o dever de pagar aos cocredores as quotas que

    lhescabem.

    2. ORIGEM A solidariedade caracteriza-se pela multiplicidade dos sujeitos ativos e/ou passivos da relao jurdica

    obrigacional, pela unidade da prestao e pela corresponsabilidade existente entre os interessados.

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    17/03/13 Aulas - Direito das Obrigaes

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    3. SOLIDARIEDADE ATIVA a de vrios credores. Exemplos: contas bancrias conjuntas, depsitos conjuntos em

    poupana. Qualquer um dos credores pode movimentar a conta ou utilizar a poupana, B e C, advogados, constitudos

    por A, em um s mandato.

    OBRIGAES SOLIDRIAS

    1. Cada um dos credores solidrios tem o direito de exigir do devedor o cumprimento da prestao por inteiro,

    independentemente da autorizao dos outros credores ou de cauo artigo 267, CC.

    2. O pagamento total do dbito a um dos credores extingue a obrigao artigo 269, CC.

    3. Enquanto alguns dos credores solidrios no demandarem o devedor comum, a qualquer daqueles poder este pagar

    artigo 268, CC.

    4. SOLIDARIEDADE PASSIVA Quando, havendo multiplicidade de devedores, o credor pode exigir de qualquer destes

    o pagamento integral do dbito.

    - Com a solidariedade passiva h multiplicidade de patrimnios que respondero pela dvida, aumentando a segurana do

    credor.

    OBRIGAES SOLIDRIAS

    - Na relao jurdica externa cada devedor obrigado pela totalidade da dvida e, na relao jurdica interna, a lei lhe

    assegura o direito ao reembolso das quotas alheias pagas, mediante ao regressiva.

    1. A solidariedade passiva resulta de disposies legais ou de declarao de vontade das partes interessadas.

    2. Exemplos de solidariedade passiva resultante da lei: artigo 154, CC, artigo 104, da Lei n. 9.610/98 venda de obra

    impressa de modo fraudulento, so responsveis solidariamente o editor e o vendedor, entre outros.

    OBRIGAES SOLIDRIAS

    1 INTRODUO. Quando numa obrigao indivisvel concorrem vrios devedores, todos esto obrigados pela dvida toda,

    como se existisse uma solidariedade entre eles artigo 259, CC.

    1. Assim, se vrias pessoas devem coisa indivisvel, a obrigao tambm solidria. Mas pode haver obrigao solidria

    mesmo de coisa divisvel devida por vrias pessoas.

    2 CONCEITO LEGAL: h solidariedade quando na mesma obrigao concorre mais de um credor, ou mais de um devedor,

    cada um com direito ou com responsabilidade pela dvida toda, como se fosse o nico artigo 264, CC.

    OBRIGAES SOLIDRIAS

    1. As obrigaes solidrias e indivisveis tm conseqncias prticas semelhantes, mas so obrigaes diferentes:

    - A obrigao indivisvel impossvel pagar por partes, pois resulta da natureza da prestao (ex: cavalo, lote urbano,

    diamante, barco, fazer um quadro, etc). J a obrigao solidria at poderia ser paga por partes, mas por fora de contrato

    no pode, tratando-se de uma garantia para favorecer ao credor.

    - Na solidariedade cada devedor deve tudo, na indivisibilidade cada devedor s deve uma parte, mas tem que pagar tudo

    diante da natureza da prestao. Pelas suas caractersticas a solidariedade no se presume, decorre de contrato ou da lei artigo 265, CC. Exemplo de solidariedade decorrente de lei: pessoa que responde pelos danos causados a terceiros por sua

    empregada domstica (932, III, 942 e pragrafo nico, CC).

    OBRIGAES SOLIDRIAS

    1. pode haver obrigao solidria de coisa divisvel (ex: dinheiro), de modo que todos os devedores vo responder

    integralmente pela dvida, mesmo sendo coisa divisvel. Tal solidariedade nas coisas divisveis serve para reforar o

    vnculo e facilitar a cobrana pelo credor.

    2. o devedor a vrios credores de coisa indivisvel precisa pagar a todos os credores juntos - artigo260, I, CC, mas o

    devedor a vrios credores solidrios se desobriga pagando a qualquer deles artigo 269, CC.

    3. se a coisa devida em obrigao solidria perece, converte-se em perdas e danos, torna-se divisvel, mas permanece a

    solidariedade (artigos 271 e 279, CC). Se a coisa devida em obrigao indivisvel perece, converte-se em perdas e

    danos e os co-devedores deixam de ser responsveis pelo todo artigo 263, CC.

    OBRIGAES SOLIDRIAS

    1. o devedor de obrigao solidria que paga soz inho a dvida ao credor, vai cobrar dos demais co-devedores a quota de

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    cada um, sem solidariedade que no se presume artigos 265 e 283, CC. A, B e C devem solidariamente dinheiro a

    D. Se A pagar a dvida toda ao credor, A vai cobrar a quota de B e C sem solidariedade entre B e C.

    3 ELEMENTOS DA OBRIGAO SOLIDRIA: a) multiplicidade de credores ou de devedores, ou ainda, de uns e de outros;

    b) unidade de prestao; c) co-responsabilidade dos interessados.

    OBRIGAES SOLIDRIAS

    4 SOLIDARIEDADE ATIVA

    1. Configura-se pela presena de vrios credores, chamados concredores, todos com o mesmo direito de exigirintegralmente a dvida ao devedor comum - artigo 267, CC.

    2. A solidariedade ativa rara porque na sua principal caracterstica est sua principal inconvenincia artigo 269, CC.

    Assim, o devedor no precisa pagar a todos os credores juntos, como na obrigao indivisvel artigo 260, I, CC.

    Pagando apenas a um dos credores solidrios, mesmo sem autorizao dos demais, o devedor se desobriga, e se

    este credor for desonesto ou incompetente, e reter ou perder a quota dos demais, os concredores nada podero

    reclamar do devedor. Tero que reclamar daquele que embolsou o pagamento.

    OBRIGAES SOLIDRIAS

    1. Caso algum dos concredores j esteja executando judicialmente o devedor, o pagamento dever ser feito ao mesmo

    artigo 268, CC o que se chama de preveno, ficando tal credor prevento para receber o pagamento com prioridade

    em nome de todos os concredores.

    2. Outro inconveniente que se um dos credores perdoar a dvida, o devedor fica liberado, e os demais concredores tero

    que exigir sua parte daquele que perdoou - artigo 272, CC.

    3. Como se v, na solidariedade ativa cada credor fica sujeito honestidade dos outros concredores. Por estes

    inconvenientes a solidariedade ativa rara, afinal no interessa ao credor.

    OBRIGAESSOLIDRIAS

    5 SOLIDARIEDADE PASSSIVA

    1. Esta comum e importante, devendo ser estimulada j que protege o crdito, refora o vnculo, facili ta a cobrana e

    aumenta a chance de pagamento, pois o credor ter vrias pessoas para cobrar a dvida toda.

    5.1 CONCEITO: ocorre a solidariedade passiva quando mais de um devedor, chamado coobrigado, com seu patrimnio

    artigo 391, CC se obriga ao pagamento da dvida toda artigo 275, CC.

    OBRIGAES SOLIDRIAS

    Assim, havendo trs devedores solidrios, o credor ter trs pessoas para processar e exigir pagamento integral, mesmo que

    a obrigao seja divisvel.

    O credor escolhe se quer processar um ou todos os devedores artigo 275, pargrafo nico, CC.

    Aquele devedor que pagar integralmente a dvida, ter direito de regresso contra os demais coobrigados - artigo 283, CC.

    OBRIGAES SOLIDRIAS

    1. Fiana e aval so exemplos de sol idariedade passiva decorrente de acordo de vontades. Ento a Universidade quando

    financia o curso de um estudante, geralmente exige um fiador ou um avalista artigo 897, CC de modo que se o

    devedor no pagar a dvida no vencimento, o credor ir processar o devedor, o fiador ou o avalista.

    2. Exemplos de solidariedade passiva decorrente da lei esto na responsabilidade civil artigo 932, CC no comodato

    artigo 585, CC e na gesto de negcios artigo 867, pargrafo nico, CC.

    Texto referente s Obrigaes Solidrias de autoria do Professor Rafael Menezes - UNICAP

    DA TRANSMISSO DAS OBRIGAES: CESSO DE CRDITO

    1. 1 INTRODUO

    2. A relao jurdica nasce entre sujeito ativo e sujeito passivo.

    3. Tanto a posio do sujeito ativo quanto do sujeito passivo pode serTRANSMITIDA a terceiro.

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    4. 2 CESSO DE CRDITO Negcio jurdico bilateral, em virtude do qual o credorde uma obrigao transmite a

    terceiro (com todos os acessrios e garantias), a sua posio na relao contratual.

    5. - D-se independentemente da anuncia do devedor.

    DA TRANSMISSO DAS OBRIGAES: CESSO DE CRDITO

    1. 3 A CESSO DE CRDITO PODE SER:

    2. 3.1 ONEROSA ou GRATUITA conforme o cedente tenha ou no pactuado contraprestao o cessionrio.

    3. 3.2 VOLUNTRIA, NECESSRIA OU JUDICIAL CC, artigo 286, 1 parte. Voluntria se decorrer da livre

    manifestao de vontade dos interessados.

    DA TRANSMISSO DAS OBRIGAES: CESSO DE CRDITO

    1. A cesso representa ato de disposio, j que o crdito deixa de pertencer ao cedente para integrar o patrimnio do

    cessionrio.

    2. Na hiptese do cedente ser representado por procurao no ato de cesso de crdito, imprescindvel que no

    instrumento de mandato sejam conferidos poderes especiais e expressos ao mandatrio artigo 661, 1, CC.

    3. Se o cedente for incapaz para a prtica de atos da vida civil, haver necessidade de autorizao judicial.

    DA TRANSMISSO DAS OBRIGAES: CESSO DE CRDITO

    1. Existem tambm crditos que no podem ser objeto de cesso por expressa proibio legal. Exemplos: herana de

    pessoa viva artigo 426, CC o direito de preferncia artigo 520, CC os benefcios da assistncia judiciria gratuita

    Lei n. 1.060/50, artigo 10.

    2. Tambm no podem ser objeto de cesso os crditos que convencionalmente se tornaram intransmissveis.

    3. A cesso de crdito negcio no solene consensual (a lei no exige forma especial para sua celebrao).

    DA TRANSMISSO DAS OBRIGAES: CESSO DE CRDITO E CESSO DE DBITO

    1. Alm da forma necessria (instrumento pblico ou particular), a eficcia da cesso em relao a terceiros depende,tambm, da inscrio no registro pblico respectivo artigo 221, CC.

    2. Se for formalizada por instrumento pblico, desnecessrio ser o registro.

    ADIMPLEMENTO E EXTINO DAS OBRIGAES

    1. 1 ASPECTOS GERAIS

    2. O dever jurdico imposto ao devedor, em favor do credor, na relao obrigacional pode ser cumprido direta ou

    indiretamente, voluntria ou involuntariamente (WALD, 2010, p. 80).

    3. O cumprimento da obrigao (pagamento ou soluo do dbito), a execuo da prestao pelo devedor na forma

    estabelecida no ato jurdico ou na lei, de acordo com as normas fixadas quanto ao modo, tempo e lugar de sua

    realizao (WALD, 2010, p. 80).

    ADIMPLEMENTO E EXTINO DAS OBRIGAES

    - Compensao extino do dbito do devedor em favor do credor em virtude da existncia de outro do credor em favor do

    devedor.

    1. Transao acordo entre as partes para liquidao das obrigaes.

    2. Confuso quando as situaes de credor e de devedor se confundem na mesma pessoa.

    3. Remisso perdo da dvida.

    ADIMPLEMENTO E EXTINO DAS OBRIGAES

    1. 2 ADIMPLEMENTO

    2. Uma das principais caractersticas do direito obrigacional a temporalidade.

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    3. Adimplemento const itui na quitao do dbito que extingue a obrigao.

    4. H outras formas indiretas de pagamento.

    5. O adimplemento a realizao do contedo da obrigao.

    6. Com o descumprimento da obrigao o direito do credor incide sobre o patrimnio do devedor.

    ADIMPLEMENTO E EXTINO DAS OBRIGAES

    1. O devedor s se desobriga da obrigao assumida quando satis faz prestao ao credor no tempo, modo e lugardeterminados.

    2. 4 DE QUEM DEVE PAGAR

    3. O principal interessado no pagamento da dvida o devedor.

    4. O mais comum que o pagamento seja efetuado pelo devedor.

    5. Pode haver terceiro interessado no pagamento da obrigao: avalista, fiador, herdeiro, adquirente de imvel hipotecado,

    entre outros.

    ADIMPLEMENTO E EXTINO DAS OBRIGAES

    1. Artigo 305, CC: O terceiro no interessado, que paga a dvida em seu prprio nome, tem direito a reembolsar-se do

    que pagar; mas no se sub-roga nos direitos do credor.

    2. O terceiro no interessado poder cobrar o valor efetivo do que pagou por meio de uma ao denominada in rem

    verso, relativa ao enriquecimento sem causa.

    ADIMPLEMENTO E EXTINO DAS OBRIGAES

    1. 5 DAQUELES A QUEM SE DEVE PAGAR.

    2. O pagamento deve ser efetuado ao credor.

    3. ou a quem de direito o represente com poderes, ao herdeiro ou ao cessionrio (em casos de cesso de crdito).

    4. necessrio saber a quem se deve pagar.

    5. As formas de representao do credor podem ser: convencional, legal ejudicia l.

    ADIMPLEMENTO E EXTINO DAS OBRIGAES

    1. Credorputativo o mesmo que credoraparente.

    2. O pagamento no vlido se for cientemente feito ao credor incapaz de quitar, porm, se provado que revestiu-se em

    favor do incapaz, cessa a ineficcia artigo 310, CC.

    3. O portador da quitao est autorizado a receber o pagamento artigo 311, CC.

    ADIMPLEMENTO E EXTINO DAS OBRIGAES

    1. Pode haverreviso judicial dos pagamentos quando existir desproporo entre a prestao devida e o momento do

    pagamento, objetivando-se assegurar o valor real da prestao artigo 317, CC.

    2. Motivos imprevisveis podem suscitar essa situao de desproporcionalidade. O juiz pode corrigir o valor, a pedido do

    interessado.

    3. Aplicao do princpio da onerosidade excessiva, evitando-se o enriquecimento injusto.

    ADIMPLEMENTO E EXTINO DAS OBRIGAES

    1. importante que o credorPROVE o cumprimento da obrigao.

    2. Tratando-se de dbitos representados porttulo e tendo este se perdido, pode o devedor exigir do credor declarao

    que inutilize o ttulo perdido artigo 321,CC.

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    3. Se o pagamento for em quotas perodicas deve-se observar o artigo 322, CC.

    4. O devedor, se detentor do ttulo, fi rma a presuno do pagamento artigo 324, CC.

    ADIMPLEMENTO E EXTINO DAS OBRIGAES

    1. Por domiclio compreende-se sempre o atual.

    2. O pagamento dever ser feito no domiclio do devedor se no tiver sido convencionado pelas partes o contrrio, ou se o

    contrrio resultar da lei ou da natureza da obrigao artigo 327, CC.

    3. No caso de serem designados dois ou mais lugares, cabe ao credor a escolha.

    4. Artigo 328, CC: refere-se ao pagamento afeto a imvel.

    ADIMPLEMENTO E EXTINO DAS OBRIGAES

    1. 8 DO TEMPO DO PAGAMENTO.

    2. Tanto ao devedor quanto ao credor interessa conhecer a data do pagamento.

    3. O credor poder exigir o pagamento imediatamente, caso no tenha sido ajustada poca artigo 331, CC.

    4. O pagamento deve dar-se no vencimento da obrigao, e o credor no pode exigi-lo ANTES do vencimento do prazo.

    PAGAMENTO POR CONSIGNAO

    1. Consiste numa maneira de o devedor exonerar-se do vnculo obrigacional.

    2. um direito concedido por lei ao devedor.

    3. Artigo 344, CC: Considera-se pagamento, e extingue a obrigao, o depsito JUDICIAL ou em

    ESTABELECIMENTO BANCRIO da coisa devida, nos casos e forma legais.

    4. No atual CPC: Ao de Consignao em Pagamento artigo 890.

    PAGAMENTO POR CONSIGNAO

    1. As hipteses de cabimento esto previstas no CC artigo 335.

    2. A EXECUO desta modalidade de pagamento est prevista nos arigos 890 a 900, CPC.

    3. Se o credor se recusar a dar quitao na prestao, ou quando constitudo em mora, o devedor, por meio de amparo

    legal, pode desobrigar-se do cumprimento da prestao devida, por meio da consignao em pagamento.

    PAGAMENTO COM SUB-ROGAO

    1. 1 CONCEITO DE SUB-ROGAR Significa substituir, colocar uma pessoa ou uma coisa no lugar da outra.

    2. Sub-rogarna relao jurdica obrigacional significa colocar uma coisa no lugar de outra (real) ou substituir umapessoa por outra (pessoal).

    3. 2 SUB-ROGAO REAL quando uma coisa substituda por outra, e garante ao credor os mesmos direitos que

    detinha sobre a coisa substituda.

    4. - Exemplo: substituio do imvel gravado de impenhorabilidade convencional por outro, em razo de autorizao

    judicial.

    PAGAMENTO COM SUB-ROGAO

    1. Outra situao de sub-rogao pessoal ocorre com o avalista que paga a dvida representada por nota promissria, e,

    em seguida, executa o emitente do ttulo de crdito que deixou de honr-lo.

    2. 4 SUB-ROGAO LEGAL Quando decorre da lei.

    3. - D-se quando ocorre qualquer das hipteses taxativas previstas no artigo 346, I, II, e III, CC:

    4. I credor que paga a dvida do devedor comum o mesmo devedor tem duas ou mais dvidas com dois ou mais

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    credores, e um deste decide pagar uma das obrigaes do devedor comum, a outro credor.

    IMPUTAO DO PAGAMENTO

    1. - Situao ftica: A de devedor de B relativamente a duas diferentes obrigaes deve aluguel do imvel no valor de

    R$ 600,00 e R$ 600,00 de emprstimo, representado por ttulo sem fora executiva.

    2. Se A oferecer o pagamento para ambas as dvidas, as obrigaes se extinguem.

    3. Mas, se A apresentar a B o pagamento de R$ 600,00, simplesmente, qual das dvidas ser considerada paga?

    IMPUTAO DO PAGAMENTO

    1. 1 CONCEITO Imputar tem o sentido de atribuir.

    2. o modo de determinao do pagamento quando houver, entre o mesmo devedor e o mesmo credor, duas ou mais

    obrigaes com prestaes fungveis.

    3. A finalidade da Imputao do Pagamento dirimir eventuais dvidas acerca do adimplemento de uma obrigao, dentre

    duas ou mais, entre os mesmos sujeitos da relao jurdica obrigacional.

    IMPUTAO DO PAGAMENTO

    1. 2 REQUISITOS:

    2. - Para que possa ser feita a Imputao do Pagamento exige-se:

    3. A existncia de, ao menos, duas dvidas (pluralidade);

    4. A identidade de sujeitos das relaes obrigacionais no mesmo plo um s credor e um s devedor;

    5. A presena de obrigaes da mesma natureza exemplo: dvidas em dinheiro desde que lquidas e vencidas;

    IMPUTAO DO PAGAMENTO

    1. Trata-se de ordem a ser observada na apurao de qual das obrigaes deve ser considerada paga.

    2. Em qualquer das espcies deve ser observada a regra do artigo 354, CC.

    3. Artigo 353. No tendo o devedor declarado em qual das dvidas lquidas e vencidas quer imputar o pagamento,

    se aceitar a qui tao de uma delas, no ter direito a reclamar contra a imputao feita pelo credor, salvo

    provando haver ele cometido violncia ou dolo.

    DA DAO EM PAGAMENTO

    1. Artigo 356, CC: O credor pode consentir em receber prestao diversa da que lhe devida.

    2. Artigo 357, CC: Determinado o preo da coisa dada em pagamento, as relaes entre as partes regular-se-o

    pelas normas do contrato de compra e venda.

    3. - Consiste na entrega entrega pelo devedor, a ttulo de pagamento, de uma outra coisa (ou prestao), que no a

    devida, ao credor, com a concordncia deste.

    DA DAO EM PAGAMENTO

    1. Na Novao substitui-se uma obrigao por outra, no havendo propriamente uma liberao, mas substituio de

    crditos.

    2. J na Dao em Pagamento se verifica a liberao definitiva.

    3. Provm a palavra dao de dar, dare, que dispor do que seu, entregar ou passar para outrem, mas no no alcance

    de doar, ou dar de presente. (RIZZARDO).

    DA NOVAO

    1. o ato que cria uma novaobrigao, destinada a extinguir a precedente, substituindo-a.

    2. a converso de uma dvida por outra para extinguir a primeira.

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    3. , ao mesmo tempo, causa extint iva e geradora de obrigaes.

    DA COMPENSAO

    - Compensao um meio especial de extino de obrigao, at onde se equivalerem, entre pessoas que so, ao mesmo

    tempo, devedoras e credoras uma da outra;

    - Seria a compensao o desconto de um dbito a outro ou a operao de mtua quitao entre credores recprocos;

    - Pode serlegal; convencional ejudicia l.

    DA COMPENSAO

    A convencional resulta do acordo de vontade entre as partes, que podem transigir, quando a ausncia de algum dos

    pressupostos da compensao legal impedir a extino dos dbitos por essa via, estipulando, livremente e dispensando

    alguns de seus requisitos, desde que respeite a ordem pblica.

    DA TRANSAO

    um negcio jurdico bilateral, pelo qual as partes interessadas, fazendo-se concesses mtuas, previnem ou extinguem

    obrigaes duvidosas ou litigiosas;

    Seria uma composio amigvel entre os interessados sobre seus direitos , em que cada qual abre mo de parte de suas

    pretenses, fazendo cessar as discrdias.

    DA TRANSAO

    A transao apresenta os seguintes caracteres: indivisvel, de interpretao restrita e negcio jurdico declaratrio;

    poder ser judicial, se se realizar no curso de um processo, recaindo sobre direitos contestados em juzo;

    DO COMPROMISSO

    o acordo bilateral, em que as partes interessadas, submetem suas controvrsias jurdicas deciso de rbitros,

    comprometendo-se a acat-la, subtraindo a demanda da jurisdio da justia comum;

    Pode ser judicial ou extrajudicial; seus pressupostos subjetivos so a capacidade de se comprometer e a capacidade para

    ser rbitro.

    DO COMPROMISSO/ DA CONFUSO

    b) atinente ao contedo do compromisso, que dever conter os requisitos legais, sob pena de nulidade.

    DA CONFUSO

    b) unio, na mesma pessoa, das qualidades de credor e devedor, pois apenas quando a pretenso e a obrigao concorrem

    no mesmo titular que se ter a confuso; c) ausncia de separao dos patrimnios, de modo que, por exemplo, aberta a

    sucesso, no se verificar a confuso enquanto os patrimnios do de cujus e do herdeiro permanecerem distintos, no

    incorporando o herdeiro, em definitivo, o crdito ao seu prprio patrimnio.

    DA REMISSO

    liberao graciosa do devedor pelo credor, que voluntariamente abre mo de seus direitos creditrios, com o escopo de

    extinguir a obrigao, mediante o consentimento expresso ou tcito do devedor.

    o perdo do credor que deve ser aceito pelo devedor.

    INADIMPLEMENTO DAS OBRIGAES

    1 CONCEITO o no cumprimento da obrigao ou o seu cumprimento fora do tempo, lugar ou forma pactuada.

    1. Artigo 389, CC: No cumprida a obrigao, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualizao

    monetria segundo ndices oficiais regularmente estabelecidos, e honorrios de advogado.

    2. Artigo 391, CC: Pelo inadimplemento das obrigaes respondem todos os bens do devedor.

    INADIMPLEMENTO DAS OBRIGAES

    2.2 RELATIVO Quando a prestao, mesmo descumprida, ainda permanece til a credor. Exemplo: Locatrio paga o

    aluguel no dia seguinte ao seu vencimento.

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    2.3 VOLUNTRIO Quando houver culpa do devedor.

    2.4 INVOLUNTRIO Quando no houver culpa do devedor.

    INADIMPLEMENTO DAS OBRIGAES

    3.2 Inadimplemento Absoluto voluntrio Havendo culpa do devedor, o credor tem direito de ser indenizado pelas perdas

    e danos que sofreu, mais juros e atualizao monetria, alm de honorrios advocatcios artigo 389, CC.

    DA CLUSULA PENAL

    1. Artigos 408 a 416, Cdigo Civil.

    2. a obrigao ACESSRIA (pecuniria ou no), fixada pelos contratantes, que deve ser cumprida caso haja

    INADIMPLEMENTO da obrigao principal.

    3. Tem porfinalidade assegurar o fiel cumprimento da obrigao, desestimulando seu inadimplemento, bem como

    estabelecer antecipadamente as perdas e danos.

    DA CLUSULA PENAL

    1. Pode ser:

    2. Compensatria estabelecida para o caso de inadimplemento COMPLETO da obrigao.

    3. Neste caso, assegurado ao credor o direito de exigir o cumprimento da prestao devida OU a aplicao da clusula

    penal.

    4. Substi tui as perdas e danos.

    ARRAS OU SINAL

    1. Constitui quantia em dinheiro ou coisa mvel dada por uma das partes outra, em GARANTIA de CONCLUSO de

    um contrato.

    2. As Arras tm natureza REAL e s existem com a TRADIO do objeto.

    3. Podem ser:

    4. Confirmatrias a regra. So a confirmao, a prova de que o contrato realmente foi firmado pelas partes.

    - Se dadas em dinheiro, so consideradas princpio de pagamento artigo 417, CC.

    REVISO

    OBRIGAO DE DAR: Para Clvis BEVILQUA:

    aquela cuja prestao consiste na entrega de uma coisa mvel ou imvel, seja para constituir um direito real, seja somente

    para facultar O uso, ou ainda, a simples deteno, seja finalmente, para restitu-la ao seu dono.

    - A definio compreende duas espcies de obrigaes: a) de dar, propriamente dita, e; b) de restituir.

    - Obrigao de da r coisa certa: Se o objeto da prestao j estiver certo e determinado, ter-se- que a obrigao de dar

    coisa certa, em que o devedor no se desobrigar oferecendo outra coisa, ainda que mais valiosa. (Princpio da Identidade da

    Coisa Certa).

    REVISO

    1. O artigo 233 no inova o direito anterior. Trata-se de aplicao da regra geral do direito romano acessorium sequitur

    principale, segundo o qual o acessrio tem o mesmo destino do principal.

    2. Art. 234. Se, no caso do artigo anterior, a coisa se perder, sem culpa do devedor, antes da tradio, ou pendente a

    condio suspensiva, fica resolvida a obrigao para ambas as partes; se a perda resultar de culpa do devedor,

    responder este pelo equivalente e mais perdas e danos.

    3. Como ainda no houve a tradio, a coisa pertence ao devedor, que estar obrigado a devolver ao credor o que j

    houver recebido pelo negcio.

    4. Havendo culpa do devedor, o credor que j houver pago o preo tem o direito de receber o equivalente do objeto

  • 7/28/2019 Aulas - Direito das Obrigaes

    16/17

    17/03/13 Aulas - Direito das Obrigaes

    www.ebah.com.br/content/ABAAAemqsAE/aulas-direito-das-obrigacoes# 16/17

    perecido, sempre em dinheiro.

    REVISO

    Art. 235. Deteriorada a coisa, no sendo o devedor culpado, poder o credor resolver a obrigao, ou aceitar a coisa, abatido

    de seu preo o valor que perdeu.

    exerccios

    1 A encomenda um quadro a um pintor B. Trata-se de obrigao?

    R De fazer.

    1. No caso acima, podemos dizer que a obrigao de entregar o quadro pintado uma obrigao de fazer?

    R Sim.

    1. Ainda no caso anterior, a obrigao de dar principal ou acessria?

    R Acessria.

    1. Incluem entre as espcies de obrigaes de dar coisas certas a entrega ou restituio de ttulos de crdito?

    R Sim.

    1. A, como devedor, est obrigado a pagar a B, seu credor, R$ 10.000,00. Podemos dizer que neste caso a

    prestao certa e que a coisa incerta?

    R Sim. Porque o dinheiro bem fungvel indicado pelo gnero e quantidade, caractersticas previstas no artigo 243, CC

    e tambm lquido o valor foi determinado.

    exerccios

    1. A obrigao de dar coisa certa inclui tudo o que nela se contm, particularmente os denominados

    acessrios?

    R Sim artigo 92, CC.

    1. Com fundamento na questo anterior, podemos afirmar que a compra de um determinado stio inclui as

    plantaes, cercados, equipamentos, construes, frutos, salvo se forem excludos expressamente?

    R Sim.

    1. O que ocorre se a coisa se perder antes de sua entrega ou tradio ao credor?

    R Recorre-se idia de culpa. Podendo ocorrer: 1) se NO houve culpa, estar livre de responsabilidade. A obrigao se

    resolver entre ambos; 2) Se teve culpa, responder pelo valor da obrigao + perdas e danos.

    exerccios

    1. amplo o espectro de rea lizaes [...], especialmente no mundo atual, que presencia a primazia

    econmica do setor de servios, [...]. o campo das prestaes de servios, dos contratos de trabalho, dos

    contratos de empreitada, dos contratos de depsito, dos transportes, dos direitos autorais, das

    comunicaes, informaes, inclusive mediante a internet (LOBO, Paulo, p. 104). O autor se refere a que

    obrigaes?

    R Obrigaes de fazer.

    1. A prestao de fazer pode e star conjugada com uma prestao de dar?

    R Sim, como tal ocorre com o depsito. O depositrio deve guardar a coisa (prestao de fazer) e depois restitu-la quando o

    depositante o exigir (prestao de dar).

    1. Em se tratando de obrigao de fazer, se a prestao no for realizada , o que poder ocorrer?

    R O devedor indenizar o credor por perdas e danos artigo 247, CC desde que s ele possa realiz-la.

    exerccios

  • 7/28/2019 Aulas - Direito das Obrigaes

    17/17

    17/03/13 Aulas - Direito das Obrigaes

    1. O direito brasileiro permite a possibilidade de o credor vale r-se de execuo da obrigao por terceiro,

    custa do devedor?

    R Sim, quando for possvel e desde que ela no seja personalssima.

    1. B aluga um imvel, e no contrato de locao ficou convencionado que o locador, A, construiria uma

    garagem. Se este no o faz, B poder contratar empreiteiro e cobrar de A, judicialmente, o custo pela

    obra?

    R Sim. Ou poder o locador abater o valor da despesa dos aluguis a pagar.

    1. A obrigao de fazer se revela numa ao ou numa atividade do devedor, sendo comumente representada

    na prestao de uma atividade intelectual ou fsica. Est correta a afirmao?

    R Sim.

    1. Podemos dizer que a regra a da possibilidade da constituio de obrigao de fazer sem carter

    personalssimo o objetivo do credor obter a prestao em si, sem qualquer considerao s condies

    pessoais do devedor?

    R Sim, mas admite-se que o contrato possa considerar as condies pessoais do devedor, tornando-o intuitupersonae,

    fazendo com que a obrigao se torne infungvel.

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