Aulas Praticas - Direito Penal

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  • 7/21/2019 Aulas Praticas - Direito Penal

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    16-10-2014 (PRTICA)

    Direito penal como direito de mera ordenao ocial!

    Tambm este direito est na funo de proteo e garantia, tem a estrutura de imperativos,de deveres.

    Para haver a violao de uma norma de determinao tem que haver culpa, pois a pessoatinha que ter possibilidade de respeitar a norma. O que esta em causa um dto pblicoporque tb tem interesses pblicos. diferena est no ob!eto tal como no direito disciplinar, neste eram valores internos, estedireito ! no se aplica s" ao funcionrio pblico, aplica#se a toda a sociedade. diferena est na nature$a dos bens !ur%dicos em causa.

    &ste ramo um ramo novo '()*) na lemanha+ em Portugal#()-, apareceu com o ob!etivoda descriminali$ao pois os c"digos anteriores tinham hipernormati$ao 'c"digos penais#recorria#se ao direito com as san/es pesadas. Os poderes legislativos estabeleciam o direitopenal.

    O direito penal estava pe!ado de bagatelas penais e estas que estavam indevidamente nosc"digos penais no contendiam o ncleo de bens !ur%dicos essenciais. 0ontenderiam com

    valores de pura organi$ao social 'circular pela direita, estacionamento p.e.. scontraven/es eram !ulgadas no processo penal, havendo uma sobrecarga dos tribunais # foium dos argumentos para a libertao dos tribunais.

    1oi na base desta ideia que surgiu o direito de mera ordenao social na lemanha em ()*).

    Decreto-lei 4""#$2! lei quadro#estabelece leis gerais do direito de ordenao social, o restoest em diplomas avulsos. partir de ento, as contraven/es ou passaram a ser crimes oupassaram a contraordenao.

    0ontra ordenao2 respeita a infrao, caracter%stica do direito de mera ordenao diferente.

    3iferenas2 4ature$a dos bens !ur%dicos 5 o direito tem um ncleo essencial de bens !ur%dicos

    para a reali$ao da pessoa.

    Dto ordenao ocial! valores de mera ordenao social, a sua tutela apenas se !usti6caporque estes bens a!udam a proteger os bens !ur%dicos essenciais, sem valores de ordenaono haveria bens !ur%dicos de ordenao social.&m ambos vigora o princ%pio da legalidade, o pr da no retroatividade e o princ%pio de culpa.

    3esta diferena resultam diferenas nos processos, o artigo 7-8 estabelece o direito penal eprocessual como direito subsidirio do direito de mera ordenao social.

    rtigo 9(8, do decreto :77; -2 0ontrolo !udicial da deciso que aplicou o recurso disciplinarrtigo

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    ao sc. CC. t ento, estas ci@ncias relacionavam se de forma desorgani$ada, todas elasconcorriam para o estudo do fen"meno cultural.

    4o in%cio do seculo CC, para Ai$t a ci@ncia mais importante era a dogmtica, esta iaresponder a quest/es como2 Dcomo se pune certo comportamento, que comportamentospunir e como punirE. Fendo positivista vai dar valor ao princ%pio da legalidade e a dogmticaque vai estabelecer os limites da pol%tica criminal. 4unca podia a pol%tica criminal ultrapassar

    a dogmtica, esta era a barreira inultrapassvel.

    pol%tica criminal era uma funo meramente au=iliar que se relacionava com a dogmticapenal2 recolha de dados, procurava perceber a sociedade e transmitia estes dados G lei penalque dava resposta. criminologia era considerada por Ai$t uma ci@ncia au=iliar que sededicava a causa do crime. 4a criminologia surgiram respostas ao porqu@ do crime2

    &=plicao do crime anatomia 6siol"gica 5 Aogroso 5 havia traos biol"gicos quedemonstravam que determinadas pessoas eram criminosas.

    4o p"s guerra h um novo entendimento das ci@ncias con!untas, a partir de um estadodemocrtico e social a forma como estas tr@s ci@ncias se relacionam mudou. nova conceo di$ que ho!e em dia o papel mais importante no da dogmtica, sim dapol%tica criminal. H esta quem de6ne o que e crime, se crime e como e como resolvido,isto decidido por quem legisla. Fo os decisores pol%ticos que de6nem isto, t@m assim uma

    posio transsistemtica 'est acima porque estabelece diretri$es face G dogmtica.

    pol%tica penal tem que se conformar com a 0IP, para esta conceo, a dogmtica e acriminologia ! no so meras ci@ncias au=iliares, so verdadeiras ci@ncias. criminologia foiganhando reas, ho!e ! no se preocupa s" com o porqu@ do crime mas tambm estuda asinstJncias formais de controlo social e ainda as instancias informais 'fam%lia, amigos, religio,etc, como no se preocupa apenas com o agente mas tambm com a vitima do crime.

    pol%tica criminal e intersistemtica em relao aos direitos fundamentais e a pr"pria ideiade estado de direito# politica criminal tem limites, como sabemos tem que respeitar aconceo de estado da constituio, os direitos fundamentais e tudo o mais.

    Knidade funcional2 relao entre pol%tica criminal e dogmtica 'dita por $ipf. dogmticadeve ter o m=imo do proveito da pol%tica criminal, uma relao de interdepend@ncia

    'relao de unidade funcional.

    conceo que o professor defende2 a nica ci@ncia verdadeira o direito penal, asrestantes so meras ci@ncias au=iliares 5 conceo de que a dogmtica d mais garantiasque a politica criminal que decidida por maiorias temporrias.

    %ra&mentariedade da inter'eno do Dto Penal!O 3to Penal aplica#se a vrios outros ramos do dto mas s" regula aqueles aspetos em que opr"prio dto no chega.O 3to Penal Despalha#seE por vrias normas do 3to mas sem querer regular esse dto ondeintervm, apenas pretende responder Gqueles aspetos onde esse ramo no chega.

    Pr da subsidiariedade 5 o dto penal deve ser chamado em ltima ratio, ou se!a, quando o 3to0ivil no su6ciente.

    >)*; ); -LL

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    Direito penal como direito de mera ordenao ocial!

    Tambm este direito est na funo de proteo e garantia, tem a estrutura de imperativos,de deveres.

    Para haver a violao de uma norma de determinao tem que haver culpa, pois a pessoatinha que ter possibilidade de respeitar a norma. O que esta em causa um dto pblico

    porque tb tem interesses pblicos. diferena est no ob!eto tal como no direito disciplinar, neste eram valores internos, estedireito ! no se aplica s" ao funcionrio pblico, aplica#se a toda a sociedade. diferena est na nature$a dos bens !ur%dicos em causa.

    &ste ramo um ramo novo '()*) na lemanha+ em Portugal#()-, apareceu com o ob!etivoda descriminali$ao pois os c"digos anteriores tinham hipernormati$ao 'c"digos penais#recorria#se ao direito com as san/es pesadas. Os poderes legislativos estabeleciam o direitopenal.

    O direito penal estava pe!ado de bagatelas penais e estas que estavam indevidamente nosc"digos penais no contendiam o ncleo de bens !ur%dicos essenciais. 0ontenderiam comvalores de pura organi$ao social 'circular pela direita, estacionamento p.e.. scontraven/es eram !ulgadas no processo penal, havendo uma sobrecarga dos tribunais # foi

    um dos argumentos para a libertao dos tribunais.

    1oi na base desta ideia que surgiu o direito de mera ordenao social na lemanha em ()*).

    Decreto-lei 4""#$2! lei quadro#estabelece leis gerais do direito de ordenao social, o restoest em diplomas avulsos. partir de ento, as contraven/es ou passaram a ser crimes oupassaram a contraordenao.

    0ontra ordenao2 respeita a infrao, caracter%stica do direito de mera ordenao diferente.

    3iferenas2 4ature$a dos bens !ur%dicos 5 o direito tem um ncleo essencial de bens !ur%dicos

    para a reali$ao da pessoa.

    Dto ordenao ocial! valores de mera ordenao social, a sua tutela apenas se !usti6caporque estes bens a!udam a proteger os bens !ur%dicos essenciais, sem valores de ordenaono haveria bens !ur%dicos de ordenao social.&m ambos vigora o princ%pio da legalidade, o pr da no retroatividade e o princ%pio de culpa.

    3esta diferena resultam diferenas nos processos, o artigo 7-8 estabelece o direito penal eprocessual como direito subsidirio do direito de mera ordenao social.

    rtigo 9(8, do decreto :77; -2 0ontrolo !udicial da deciso que aplicou o recurso disciplinarrtigo

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    4o in%cio do seculo CC, para Ai$t a ci@ncia mais importante era a dogmtica, esta iaresponder a quest/es como2 Dcomo se pune certo comportamento, que comportamentospunir e como punirE. Fendo positivista vai dar valor ao princ%pio da legalidade e a dogmticaque vai estabelecer os limites da pol%tica criminal. 4unca podia a pol%tica criminal ultrapassara dogmtica, esta era a barreira inultrapassvel.

    pol%tica criminal era uma funo meramente au=iliar que se relacionava com a dogmticapenal2 recolha de dados, procurava perceber a sociedade e transmitia estes dados G lei penalque dava resposta. criminologia era considerada por Ai$t uma ci@ncia au=iliar que sededicava a causa do crime. 4a criminologia surgiram respostas ao porqu@ do crime2

    &=plicao do crime anatomia 6siol"gica 5 Aogroso 5 havia traos biol"gicos quedemonstravam que determinadas pessoas eram criminosas.

    4o p"s guerra h um novo entendimento das ci@ncias con!untas, a partir de um estadodemocrtico e social a forma como estas tr@s ci@ncias se relacionam mudou. nova conceo di$ que ho!e em dia o papel mais importante no da dogmtica, sim dapol%tica criminal. H esta quem de6ne o que e crime, se crime e como e como resolvido,isto decidido por quem legisla. Fo os decisores pol%ticos que de6nem isto, t@m assim umaposio transsistemtica 'est acima porque estabelece diretri$es face G dogmtica.

    pol%tica penal tem que se conformar com a 0IP, para esta conceo, a dogmtica e acriminologia ! no so meras ci@ncias au=iliares, so verdadeiras ci@ncias. criminologia foiganhando reas, ho!e ! no se preocupa s" com o porqu@ do crime mas tambm estuda asinstJncias formais de controlo social e ainda as instancias informais 'fam%lia, amigos, religio,etc, como no se preocupa apenas com o agente mas tambm com a vitima do crime.

    pol%tica criminal e intersistemtica em relao aos direitos fundamentais e a pr"pria ideiade estado de direito# politica criminal tem limites, como sabemos tem que respeitar aconceo de estado da constituio, os direitos fundamentais e tudo o mais.

    Knidade funcional2 relao entre pol%tica criminal e dogmtica 'dita por $ipf. dogmticadeve ter o m=imo do proveito da pol%tica criminal, uma relao de interdepend@ncia'relao de unidade funcional.

    conceo que o professor defende2 a nica ci@ncia verdadeira o direito penal, asrestantes so meras ci@ncias au=iliares 5 conceo de que a dogmtica d mais garantiasque a politica criminal que decidida por maiorias temporrias.

    %ra&mentariedade da inter'eno do Dto Penal!O 3to Penal aplica#se a vrios outros ramos do dto mas s" regula aqueles aspetos em que opr"prio dto no chega.O 3to Penal Despalha#seE por vrias normas do 3to mas sem querer regular esse dto ondeintervm, apenas pretende responder Gqueles aspetos onde esse ramo no chega.

    Pr da subsidiariedade 5 o dto penal deve ser chamado em ltima ratio, ou se!a, quando o 3to0ivil no su6ciente.

    >)*; ); -LL

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    4.K..P.0 54umero nico de identi6cao do processo#crime e=2 7L;-LL: 'L:.

    O tipo legal de crime no e=emplo a tentativa de homic%dio, mas vamos esperando,enquanto a pessoa est em coma, at ao 6m do pra$o de procedimento criminal para ter asaber se a pessoa morre ou no morre para proceder ao !ulgamento. & a% ia ser !ulgado pelocrime de homic%dio se o arguido ! tivesse cumprido pena ia#lhe ser descontado.

    0ritrio da fal@ncia crdeo respirat"rio passou a ser morte do tronco cerebral 5 do ponto devista penal isto que marca o momento da morte 5 neste momento legal proceder#se Geutansia 'passiva. Temos de esperar que ha!a a morte cerebral.

    Temos de !ogar com o tempo do processo criminal5 as penas tem de ser e=ecutadas numdeterminado per%odo de tempo, se passar esse per%odo no poss%vel aplica#las. 3evidocerte$a e segurana !ur%dica em pre!u%$o 'prevalecem sob a !ustia da !ustia. &=2 antigoselementos da 3F& que fugiram do pa%s 'estavam em parte incerta e no podem sercondenados mesmo depois de voltarem passado esse per%odo de tempo.

    rtigo (-- e ss 5 quanto mais grave for a pena maior vai ser o pra$o de prescrio dessapena. pena prescreve no pra$o de (* de acordo com o artigo (-- n8( al%nea Q.

    Temos de ter em conta a vigncia do procedimento criminal5 a prescrio est prevista no

    artigo ((.? no entanto crime imprecrit*'ei2 o caso dos crimes contra a humanidade ou crimesde guerra nos termos das normas do &statuto de Ioma. &m Portugal queria#se aprovar a leisegundo a qual os crimes se=uais contra menores seriam imprescrit%veis mas no foiaprovada. 5 Preval@ncia da !ustia prevalece sob a segurana.

    plicao da lei no tempo2

    Decontin+idade do Il*cito!saber se o comportamento que inicialmente era consideradocriminal dei=a de o ser. &=emplo2 converso de um il%cito penal em il%cito de meracontraordenao social. 0rime de burla artigo -(< 5 crimes contra o patrim"nio, o legisladorprocedeu G alterao da realidade valorativa 5 no h descontinuidade. descontinuidadeimplica que o il%cito penal se!a convertido em il%cito de mera contraordenao social, por

    e=emplo.Cao Pr,tico n1

    a

    0rime contra a fam%lia. rtigo -:) n8( do 0P 5 subtrair o menor2 rapto e sequestro.

    Tem 3 modalidadescorrespondentes a cada al%nea do artigo 5 as condi/es no socumulativas.

    &st em causa a hip"tese da linha . Fe o !ui$ a6rma que o caso similar ao descrito noartigo 5 signi6ca que h uma lacuna e recorreu G analogia incriminat"ria art-) e - da 0IP'no se pode utili$ar a analogia para fundamentar ou agravar a conduta do arguido. Riolou oart7 e o principio da tipicidade 's" crime quando viola a lei que o pro%be.

    F" depois de fa$er a hermen@utica da norma que posso concluir que h uma lacuna que ocomportamento no estava contido na norma. O bem !ur%dico o interesse ou valorsocialmente relevante que tem dignidade penal e o legislador eleva#o G categoria de ter umalei que o protege. O elemento item,tico um mero au=iliar.

    4orma que visa o fomento das rela/es entre os menores e quem e=erce a tutela. &ntotemos e olhar para o comportamento ver se ele encai=a no bem !ur%dico. 4o caso2 era algomomentJneo, por outro lado o menor estava inscrito nessa aula, os pais foram acompanhar aaula. sto no adequado ao bem !ur%dico no perturba a relao que o menor tem com seumenor. &sta conduta no interessa para o direito penal 5 uma conduta at%pica 'S no valepara o direito penal.

    DO sentido poss%vel da palavraE 5 verbo subtrair tem uma serie de signi6cados que so

    compat%veis com a leso do bem !ur%dico. r buscar a criana para uma aula no lesa o bem!ur%dico. &ste comportamento ento at%pico. H um problema de interpretao. Por outro lado

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    mesmo que e=iste uma lacuna no podia colmatar essa lacuna atravs da analogiaincriminat"rio ao abrigo do artigo ( n87.

    1altava uma norma penal para incumprimento do acordo entre os pais 'um dos pais levava omenor para o estrangeiro 5 lacuna de punio. 4o est em causa.

    b &=erc%cio de um direito 5 por via do artigo 7( n8( al%nea Q consagra o principio da

    +nidade da ordem .+r*dicaS aquilo que considerado licito noutro ramo de direitono pode nunca ser considerado il%cito no direito penal. &=2 o direito 6scal permite umpagamento de a!udas de representao a deputados no podemos di$er que osdeputados esto a cometer um crime de apropriao de coisa alheia, pois estar%amosa violar o princ%pio da subsidiariedade do direito penal. Pode o direito penalconsiderar uma condita il%cita e noutro ramo do direito no ter interesse nenhum 5conduo embriagada 'il%cito penal contudo o direito civil s" intervm se a pessoaviolar algum bem. rtigo 7( n8- se algum e=erce um direito a sua conduta no podeser considerada um crime.

    0aso prtico2 apesar de no ser completamente o direito apro=ima#se dessa situao2fe$#se uma analogia favorvel com base no e=erc%cio do direito. 0ensura2 integraode lacuna. Trata#se s" de um problema de interpretao.

    Duem de modo reiteradoE 5 critrio preenchido pelo !ui$. Tem de ser claramente mais queduas. 3epende do critrio !udicial e da gravidade do incumprimento.

    "1-10-2014 (PRTICA)

    0aso prtico n8-2

    3ecreto n8::.)7) 5 estaria previsto ho!e nos artigos -L7.

    0"digo penal de ()- com 7: altera/es entrou em vigor no dia ( de !aneiro de ()7. ntesdisso havia um c"digo penal de (9, e ainda antes desse houve um c"digo penal de (*- 5primeiro c/di&o penal port+&+2 sofreu a inMu@ncia do c"digo pena napole"nico de

    ((L.O nosso primeiro c"digo em sentido moderno foi o c"digo comercial de (77. 1oi substitu%dopelo c"digo comercial de ( 5 DReiga QeiroE ainda se encontra em vigor.

    ntes do c"digo de (*- reg%amo#nos pelas ordenaes afonsinas'(::9;< 3. fonso R,manuelinas '(*-L Uanuel , lipinas'(9L7. 3urante dois seculos e meio a base do direitopenal e processual penal estava nas ordena/es 6lipinas, que foram continuamentemodi6cados.

    Prio maior'crimes mais graves, era um processo mais longo mais solene priocorrecional'crimes menos graves, era um processo mais rpido. priso maior implicavao e=erc%cio da pena desenvolvia#se em condi/es mais gravosas, na priso correcional haviamais contacto com os reclusos. &m ()- dei=amos de ter dois regimes de penas 5 s" h penade priso.

    (. mnistia 5 perdo com que efeitoV H como se o crime fosse esquecido. palavraamnistia signi6ca esquecimento. ?avendo amnistia a pena perdoada. Hpocas devisita papal, por e=emplo. Tem ra$/es humanitrias. Tem carater geral e abstrato.

    -. Perdo genrico7. ndulto 5 tem um carater mais espec%6co. Tem uma carater%stica pessoal e concreta.

    Tem sido concedido por ra$/es humanitrias.

    &stas tr@s 6guras designam#se por 3&+ra de &raa'estava relacionado com o poder realque ainda se manifesta nos dias de ho!e 5 recebem o benef%cio. 0ausa de e=tino da pena 5obstculo G punio. Pressuposto negativo G punio. rtigos (-< e (- do c"digo penal. doutrina muito cr%tica a estas 6guras, uma ve$ que a principal motivao para esva$iar osestabelecimentos prisionais. ? um conitocom oprincpio de separao de poderes'so aI e o pr que os concedem.

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    4o caso 5 ! estava em vigor o atual c"digo penal, logo um problema de aplicao da lei notempo. Tempus delicti 5 a lei s" se aplica para os factos futuros.

    ? doi tipo de rec+ro2

    1 5rdin,rio2 7traordin,rio!recurso de reviso 'depois do transito em !ulgados surgem novas

    provas que !usti6cam a reabertura do caso e para a uniformi$ao da !urisprud@ncia'ac"rdos uniformi$adores de !urisprud@ncia diferem dos assentos pelo seu caratervinculativo. Tem de haver o transito em !ulgado para haver diverg@ncias. 4o sovinculativos.

    4"s s" temos em conta as leis que esto em vigor na altura do facto. &sta lei de amnistia nopode ser aplicada ao caso, pois ! estava em vigor c"digo penal de ()-.

    0aso prtico n87

    t -LL< h uma depenali8ao, aplicava#se a lei (. ntroduo do artigo - n8: ' nova. Om=imo que o !ui$ podia aplicar era * anos mas por via do artigo - n8: ultima parte s" podecumprir o limite m=imo da lei posterior inferior G medida concreta da pena 'tem de ser maisfavorvel ao arguido.