21 de novembro de 2018 Ano XXIV Edição 1285 Semanário Gratuito Sai à 4ª feira Diretor: João Tavares Conceição Siga-nos no

Castelo Branco PSD Educação

Ambiente

Fábrica do Jovem promove competências inovadoras

Deputados ficaram à porta da Secretaria de Estado

ESART celebra 19º aniversário

Quercus alerta para proliferação massiva de plantas aquáticas

A Câmara Municipal inaugurou a Fábrica do Jovem Empreendedor, um projeto inovador a nível nacional.

Deputados do PSD falam em desrespeito depois de terem solicitado uma visita à Secretaria de Estado do Interior.

O Presidente do IPCB salientou o notável percurso da ESART e a sua capacidade criativa.

Nos últimos anos devido à degradação da qualidade de água do Rio Tejo, têm ocorrido com frequência “bloom de algas”.

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Sertanense empata com Torreense

Autarca de Idanha-a-Nova queixa-se de pouco investimento nos territórios do interior

Desporto

Campeonato de Portugal

O conjunto da Sertã cedeu uma igualdade (0x0) e continua com uma quebra de resultados. Benfica e Castelo Branco e CD Alcains perderam com o Anadia e Nogueirense, respetivamente. ARC Oleiros empatou em Loures.

O presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, queixou-se, durante a Cimeira Internacional Destinos Culturais Sustentáveis sem Fronteiras, que as agendas governamentais, fruto dos lóbis dos destinos turísticos esgotam todo o orçamento de promoção e adiantou que há pouco investimento para promover territórios como as Aldeias Históricas.

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02 Edição 1285 Quarta-feira21 de novembro de 2018www.povodabeira.ptDestaque

Somos constantemen-te sujeitos às mesmas notícias sobre o que se passou em Alcochete. Mais, quando se discute o Orçamento, este parece ter sido relegado para se-gundo plano, em função do acréscimo de factos pontuais que a comunica-ção social lança para des-valorizar o que realmente é importante para todos os portugueses. Achamos que a justiça deve ser fei-ta a Sócrates, Bruno de Carvalho e companhia, que não deve ser esque-cida a sua influência em factos posteriores e que deve ser mais célere. Nem pomos em causa os passos dados pela Justi-ça, mas apelamos a que se discutam problemas sérios do nosso dia a dia. Dentro de uma semana tem de se aprovar o Or-çamento do próximo ano, e as guerras, sem conse-quências, da aprovação na generalidade, deviam ter dado lugar às lutas intensas da aprovação na especialidade. Pois, em função das tricas de meia dúzia, não têm sido venti-ladas as alternativas que dizem respeito a todos.

Outro assunto é o PSD de Rio, como pode ser o BE de Catarina. Ficou mal a Rio chutar para canto (utilizar a sua segunda língua, o alemão) para responder aos jornalistas sobre o caso Silvano. An-tes que a Procuradoria entrasse em campo, lá apareceu uma deputada a justificar o ato, demons-trando uma burrice de bradar aos céus. Por isso

dizem que o país dificil-mente poderá ir para a frente, quando é dirigido por pessoas com tão pou-ca formação. Isto faz-nos lembrar o choque de Cos-ta, quando os deputados do PS tentaram alterar o IVA das touradas. Qua-se falou em disciplina de voto num assunto trivial. Goste-se ou não das di-tas touradas, está-se a falar de trocos. Donde o que parece ter doído a Costa foi a insolência de quererem desdizer o seu Governo. Em vez de pen-sar que os outros também têm direito a pensar, e que uma alternativa até pode-ria fazer notar o Governo como mais democrata, pensa que foi ultrajado. Enfim, é o que temos…

Já o Congresso do BE foi só sorrisos e as velhas alusões ao povo. O poder é viciante, mas dizer que é o povo que lá os quer, vai uma grande diferen-ça. Estão lá porque ser-viram de muleta ao PS, e não porque as suas ideias sejam luminosas. Cata-rina não preza muito a coerência, porque preci-sa da posição que ocupa, mas, ao mesmo tempo, confia na falta de me-mória coletiva do povo. Esqueceram-se dos ditos “não pagamos” ou temos de sair da “moeda única” e atiram-se ao centro-direita como se estes fossem os seus inimigos públicos principais. Não era o BE que dizia que não haveriam diferenças entre o PSD e o PS, se este governasse sozinho. A ver vamos…

Diretor João Tavares

Editorial

A Violência

Esgotos (C/inspeção vídeo)Deteção de fugas (roturas) águaLimpa chaminés

Hortense Martins quer IC31 no Programa Nacional de Investimentos

A deputada do PS, Hortense Martins, defendeu, durante a audi-ção no Parlamento do Ministro do Planeamento e das Infraestruturas para se debater o Orçamento do Estado para 2019, que o documen-to engloba “ambição e um objetivo exigente: o reforço da competitivi-dade da economia, o desenvolvi-mento sustentável e a promoção da coesão social e territorial”.

A socialista, eleita pelo círculo de Castelo Branco, evidenciou a luta do Ministro em Bruxelas para re-por “o apoio à rodovia”, depois de o Executivo liderado por PSD/CDS ter “demonizado as estradas”.

O Ministro Pedro Marques, questionado pela parlamentar so-bre a ligação transfronteiriça a Es-panha através do IC31 - que acredi-ta dever estar no Plano Nacional de Investimentos (PNI) - esclareceu que é o tipo de debate que se vai realizar no PNI.

“Esse investimento tem que ser feito no contexto do debate sobre as nossas ligações transfronteiriças, sendo certo que tem sido essa uma das prioridades do nosso primeiro-ministro no discurso que tem feito sobre a cooperação com Espanha”, explicou.

A deputada não deixou de sa-lientar a importância da descida das

portagens decidida em 2016 pelo atual Governo do PS, que conti-nuou nesta proposta de orçamento para os veículos de mercadorias e assumiu que, na sua opinião, “seria importante ir mais além nesta ma-téria, no sentido de abranger veí-culos ligeiros e pesados.”

Relativamente à ferrovia, Hor-tense Martins sublinhou a impor-tância das obras de modernização do troço ferroviário Covilhã-Guar-da, da Linha da Beira Baixa, assim como do investimento que está a decorrer na “concordância das Bei-ras-Ligação da Linha da Beira Bai-xa à Linha da Beira Alta”. Está neste momento a decorrer o investimen-to que dá continuidade à eletrifi-cação desta linha, que liga Lisboa à Covilhã, tendo o troço Covilhã/Guarda estado bloqueado, por mais de uma década.

Segundo lembrou a deputada, a

melhoria das condições nesta linha necessita da mudança do material circulante, sendo que recentemen-te surgiu a notícia de que, sete anos depois os comboios formados por locomotivas a rebocar carruagens seriam repostos, substituindo as au-tomotoras que ali faziam o Interci-dades, “permitindo assim melhorias em termos de diminuição de tempo de espera e aumento de conforto”. A deputada eleita pelo distrito de Cas-telo Branco aludia assim à notícia que referia que no próximo dia 9 de dezembro seriam reintroduzidas as locomotivas que permitem carrua-gens com mais conforto e com isso o percurso no sentido Covilhã/Lis-boa diminuiria em 20 minutos.

Em resposta, o governante anunciou que a conclusão da obra do troço Covilhã-Guarda está pre-vista para 2019, entre o terceiro e o quarto trimestre desse ano.

O Ministro Pedro Marques, questionado pela parlamentar sobre a ligação transfronteiriça a Espanha através do IC31 - que acredita dever estar no Plano Nacional de Investimentos (PNI) - esclareceu que é o tipo de debate que se vai realizar no PNI.

03Edição 1285 Quarta-feira21 de novembro de 2018www.povodabeira.pt Destaque

Quercus alerta para proliferação massiva de plantas aquáticas no Tejo Internacional

A QUERCUS Castelo Branco emitiu um comunicado em que informa que “detetou em vários locais do Tejo Internacional, nomeadamente no troço internacional do Rio Tejo e nos seus afluentes Rio Ponsul e Rio Aravil, a presença anormal de uma quantidade massiva de uma planta aquá-tica numa extensão de largas dezenas de quilómetros, a qual numa primeira análise parece ser lentilha de água (Lemna sp.)”.

Nos últimos anos devido à degradação da qualidade de água do Rio Tejo, com a concentração de nutrientes provenientes da poluição, têm ocorrido com frequência “bloom de algas”, normalmente associado a um feto aquático a Azola (Azolla filicu-loides), uma espécie de planta aquática exótica invasora, que prolifera quando as massas de água se encontram poluídas por

fosfatos, nitratos, etc., formando tapetes densos de vegetação á superfície.

A Associação ambientalista explica que “estes fenómenos provocam uma dimi-nuição da entrada de luz nas massas de água e fazem baixar o nível de oxigénio dissolvido na água, degradando ainda mais a sua qualidade”.

Estes indícios podem ser “indicadores de desequilíbrios nos ecossistemas e são uma consequência da poluição, levando assim à eutrofização dos rios e provocan-do uma acentuada degradação da qualida-de das massas de água”.

A Quercus dá ainda conta que alertou as autoridades competentes, como a APA (Agência Portuguesa do Ambiente) e o SEPNA (Serviço Especial de Proteção da Natureza da GNR).

Estes indícios podem ser “indicadores de desequilíbrios nos ecossistemas e são uma consequência da poluição, levando assim à eutrofização dos rios e provocando uma acentuada degradação da qualidade das massas de água”.

Feira Nacional do Mel realça aumento da Apicultura em Portugal

O Secretário de Estado da Agricultura e Alimentação, Luís Medeiros Vieira, destacou o aumento significativo regis-tado na apicultura por todo o país.

“De 2016 para 2017, o número de colmeias aumentou 23%. Temos 42 mil apiários e o número de produtores é de mais de 11 mil. A produção anual ronda as 14 mil toneladas”, afirmou o gover-nante, na inauguração da Feira Nacio-nal do Mel, em Castelo Branco.

A capital da Beira Baixa recebeu, en-tre os dias 16 e 18 de novembro, a XVII Feira Nacional do Mel e no sábado, dia 17, realizou-se, no Cine-Teatro Aveni-da, o Fórum Nacional de Apicultura.

Os dois eventos nacionais reuniram

na cidade albicastrense dezenas de api-cultores de vários pontos do país.

Para Luís Correia, Presidente da Câ-mara de Castelo Branco, a realização destes eventos nacionais em Castelo Branco, é o reconhecimento do traba-lho e investimento que a autarquia tem feito no sector agro-alimentar e muito em particular no sector apícola.

"A Central Meleira foi a primeira in-fraestrutura que construímos na nossa estratégia de aposta no setor Agroali-mentar, uma aposta que está já a dar frutos, pois o número de extração de mel nesta infraestrutura duplicou na úl-tima época em relação ao ano anterior", concluiu Luís Correia.

04 Edição 1285 Quarta-feira21 de novembro de 2018www.povodabeira.pt

A VALNOR, com o apoio do PO-SEUR, implementa ações de educa-ção ambiental “A NOSSA CASA É UM PLANETA”, nas Escolas Sede dos Municípios de Abrantes, Nisa, Proença a Nova, Sardoal e Sertâ

As ações - apoiadas pelo Fun-do de Coesão da União Europeia, através do POSEUR – Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos - têm como objetivo, educar, sen-sibilizar e promover, em toda a comunidade escolar (alunos, pro-fessores, auxiliares e ação educati-va e famílias), uma maior informa-ção sobre as vantagens de adotar comportamentos ambientalmente corretos no âmbito da valorização dos resíduos urbanos, e, através do contacto direto, motivar para uma alteração de comportamentos que permita melhorar o desempenho

ambiental das municípios.As temáticas de Redução, Reu-

tilização e Reciclagem são aborda-das de forma inovadora, utilizando como recursos planetários itine-rantes e três filmes projetados em 360º, o que possibilita uma dinâmi-ca interativa com os alunos e par-ticipantes. Esta ação contribui para uma cidadania ativa no domínio do desenvolvimento sustentável, na construção de uma sociedade de

baixo carbono, racional e eficiente na utilização dos seus recursos.

Os filmes contam a história de dois irmãos, a Guida e o Rui, em versões adaptadas a várias idades, com o apoio de um monitor que sensibilizará os alunos para expli-car o porquê de reduzir, reutilizar e reciclar e as vantagens de adotarem comportamentos ambientalmente corretos no âmbito da valorização dos resíduos urbanos.

Castelo Branco

1. No orçamento de estado para o ano de 2019 está prevista uma verba de 100 milhões € para os passes nos transportes públicos. Todavia, subli-nhe-se que este dinheiro irá na sua quase totalida-de para a redução dos pas-ses daqueles que residem nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto. Nada temos contra a medida. Opomo-nos sim, com total veemência, contra a forma como a pretendem aplicar.

2. Comparemos 2 realidades com apenas 2 exemplos: L12 (61,20€), L123 (69,65€), em Lisboa; 21-24 Km (81,95€), 25-28 Km (92,45€), em Castelo Branco. Pagamos muito mais em termos absolu-tos (diferença gritante!) e relativos, já que dispomos de menos transportes, ho-rários e conforto. Com al-guns dados adicionais que agravam a nossa situação: população rural, mais en-velhecida e com muito menor poder de compra.

3. Já tínhamos um País assimétrico, dese-quilibrado e injusto. Com estas medidas o fosso irá acentuar-se. Ficará mais evidente um Portugal a duas velocidades e com menos equidade! Chega de discursos inócuos, in-consequentes e estéreis. Na reunião pública do executivo do passado dia 16.11.2018 colocamos, a este propósito, algumas perguntas ao Sr. Presiden-te da Câmara que ficaram, mais uma vez, sem qual-quer resposta.

4. Exigimos a nossa parte! Só queremos o que

nos é devido! E o que fa-ríamos com esse dinheiro para a mobilidade? Aqui ficam algumas sugestões.

5. Dado que uma boa parte da mobilidade de muitos albicastrenses passa pela A23 e pelos transportes públicos pro-pomos a redução em 50% para ambas as situações. Revisitando o nosso pro-grama eleitoral autárqui-co e algumas propostas recentes da JSD propo-mos a criação de uma rede de bicicletas partilhadas com terminais estrategi-camente posicionados. Construíamos uma rede de ciclovias densa e inte-grada, ajustando a exis-tente que é periférica, curta e sem ligações entre si. Apetrechávamos as 7 linhas urbanas existentes, das quais só funcionam 3 durante todo o ano, com autocarros movidos a gás natural ou energia elétri-ca. Operacionalizávamos uma gestão das bicicletas partilhadas e dos autocar-ros através de uma apli-cação móvel para facilitar a sua utilização por parte dos utentes.

6. Pela via da mo-bilidade, mas com uma distribuição equitativa dos dinheiros públicos te-ríamos um País mais justo, equilibrado e coeso. Para Castelo Branco represen-taria uma oportunidade, única, para se tornar um concelho mais sustentável a nível ambiental, amigo do residente e capacitado para oferecer mais quali-dade de vida com muitos menos custos. Castelo Branco e as suas gentes bem merecem!

Por Carlos Almeida

Mobilidade em Castelo Branco:Propostas do PSD. Vale a pena pensar nisto!

Escola Superior de Artes Aplicadas celebra o seu 19.º aniversário

A Escola Superior de Artes Apli-cadas (ESART) comemorou, no passado dia 14, o seu 19.º aniver-sário, numa cerimónia que contou com a presença do Presidente, Vice-presidentes e Administra-dora do IPCB, autarcas da região, representantes da sociedade civil e de instituições da região, diretores de outras escolas superiores do IPCB, docentes, alunos e trabalha-dores da Escola.

O Presidente do IPCB, António Fernandes, começou a sua inter-venção salientando o notável per-curso da ESART, a sua capacidade criativa manifestada nas diferen-tes valências, do design à músi-ca, bem como a cultura de Escola

existente na ESART.O sucesso da Escola ao nível da

captação de estudantes oriundos de todo o país deve-se, na sua opinião, à qualidade do trabalho desenvolvido.

O Diretor da ESART – IPCB, José Filomeno Raimundo, iniciou a sua intervenção com um cum-primento e sincero agradecimento “a todos e a cada um, pelo respeito e reconhecimento que a vossa pre-sença representa na vida da nossa escola, vida essa que hoje comemo-ramos, a vida da ESART”.

José Raimundo salientou tam-bém a “imensa capacidade de ge-rar parcerias e cumplicidades” de-monstrada pela ESART, “que nos distingue e afirma num universo

lato, de entendimentos diversos”, “destacando a Câmara Municipal de Castelo Branco, pelo entendimento e apoio dados à nossa escola desde o primeiro momento”, o IPCB, “na pessoa do senhor presidente,

António Fernandes, pela atitude atenta e cuidada com que olha a especificidade da ESART”, e ainda a todos os que colaboraram com a ESART nos último anos: autar-quias (nomeadamente o presidente da Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão, , Drº. Luis Pereira), ins-tituições e empresas.

O Diretor da ESART-IPCB ter-minou destacando “a energia imen-sa e contagiante dos alunos, que se impõe reconhecer”.

VALNOR sensibiliza jovens para educação ambiental

05Edição 1285 Quarta-feira21 de novembro de 2018www.povodabeira.pt

Castelo Branco

IPCB assina protocolo “Parceria Competências Digitais +”

O Instituto Politécnico de Castelo Branco acaba de assinar um protocolo com o Instituto do Emprego e Formação Profissio-nal (IEFP) e o Conselho Coor-denador dos Institutos Superio-res Politécnicos (CCISP), para coordenação da rede de Castelo Branco no âmbito da “Parceria Competências Digitais +”.

A cerimónia foi presidida pelo primeiro-ministro, António Costa, e contou com a presença de Manuel Heitor, Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, e de José Vieira da Sil-va, Ministro do Trabalho, Soli-dariedade e Segurança Social.

A “Parceria Competências Di-gitais” é destinada a desempre-gados com formação superior que, embora com qualificações de nível superior, revelam di-ficuldades de inserção no mer-cado de trabalho ou desajus-tamento de competências face às exigências da economia e do mercado de trabalho.

O projeto contempla um programa de formação em tec-nologias da informação, con-cretizado através de acordos de cooperação com empresas de referência na área digital, com o objetivo de responder a necessi-dades específicas do mercado de emprego regional.

Para o Presidente do IPCB, António Fernandes, a aposta insere-se na orientação estraté-gica de incluir na oferta forma-tiva do IPCB cursos com forte interação empresarial e forma-tos mais flexíveis, adaptados às necessidades das organizações e territórios e também às expeta-tivas dos estudantes.

A ligação ao tecido empresa-rial, no seu ponto de vista, me-lhora a dinâmica de captação e fixação de jovens e técnicos qua-lificados na região.

O projeto aprovado será de-senvolvido em parceria com a OutSystems e a Câmara Muni-cipal de Proença-a-Nova.

“As instituições têm colabo-rado de forma pragmática para o desenvolvimento de uma das regiões mais envelhecidas do país, demonstrando que ensino, a indústria e o poder político quando lado a lado impulsionam a economia regional”.

A “Parceria Competências

Digitais +” abrangerá até 1.500 formandos -- desempregados com formação superior, inscri-tos nos serviços de emprego, a beneficiar ou não de subsídio de desemprego -- e contará com um financiamento global de 3,5 milhões de euros por parte do IEFP até final de 2019.

Numa primeira fase, serão ce-lebrados 6 protocolos de coope-ração, sendo depois alargado ao resto do país, através de acordos de cooperação específicos entre o IEFP e cada Instituto Politéc-nico aderente, sendo os percur-sos formativos desenhados pelos Institutos Politécnicos.

Numa primeira fase, serão celebrados 6 protocolos de cooperação, sendo depois alargado ao resto do país, através de acordos de cooperação específicos entre o IEFP e cada Instituto Politécnico aderente, sendo os percursos formativos desenhados pelos Institutos Politécnicos.

Centro de Cultura Contemporânea organiza Oficina para famílias

CIPEC organiza 1.º Encontro em Património, Educação e Cultura

O Centro de Cultura Con-temporânea de Castelo Branco, em colaboração com a Funda-ção de Serralves, está a promo-ver um Workshop direcionado para as famílias.

A atividade decorrerá no pró-ximo dia 15 de dezembro e as inscrições estarão abertas às fa-mílias, até dia 14 de dezembro.

A oficina “isto não é uma mesa” é limitada a 25 participan-tes e está inserida no plano de ati-

vidades da atual exposição “Mesa dos Sonhos – Duas Coleções de Arte Contemporânea” da Funda-ção de Serralves e da Fundação Luso-Americana para o desen-volvimento, patente ao público até dia 31 de março de 2019.

Diana Cruz, responsável pelo serviço educativo da Fundação de Serralves, explica: “A mesa serve para juntar a família, de-bater e partilhar ideias, trabalhar ou criar. Existem mesas para di-

ferentes funções e situações onde colocamos os mais variados tipos de objetos. Partindo da inspira-ção das obras da exposição, nesta atividade vamos explorar os so-nhos e a imaginação e transfor-mar a mesa e esses objetos atra-vés do desenho e da escultura”.

As inscrições já estão abertas e podem ser feitas por telefone, por e-mail, ou presencialmente, no Centro de Cultura Contem-porânea de Castelo Branco.

O Centro de Investigação em Património Educação e Cultura (CIPEC) vai organizar, nos dias 22, 23 e 24 de novembro, o 1.º Encontro em Património, Educa-ção e Cultura, na Escola Superior

de Educação, em Castelo Branco.A entrada é livre e é desti-

nada a todos os interessados e população em geral. Durante os três dias haverá palestras, documentários e animação

musical e teatral.Recorde-se que o Centro de

Investigação em Património Educação e Cultura foi criado este ano, pelo Instituto Politéc-nico de Castelo Branco.

06 Edição 1285 Quarta-feira21 de novembro de 2018www.povodabeira.pt

A Alma Azul vai realizar duas atividades no próximo dia 23 de novembro, sexta-feira: uma em Castelo Branco, às 12 horas, e ou-tra em Coimbra, às 18 horas.

Em Castelo Branco, entre as 12 e as 13 horas, no Mercado Mu-nicipal, na Pastelaria Belar e na Escola Secundária Nuno Álvares, assinala o Dia Herberto Hélder, com a distribuição de Diplomas de Conhecimento e dois poemas do autor de Os Passos em Volta, que nasceu no Funchal, Madeira, no dia 23 de novembro de 1930, vi-veu em Coimbra, e é considerado um dos maiores poetas de Língua Portuguesa.

Em Coimbra, a sessão começa às 18 horas, na Galeria Santa Cla-ra, e será dedicada à apresentação de 19 Imagens de Castelo Branco, uma iniciativa da Alma Azul para assinalar o seu 19.º aniversário e o Dia Mundial da Fotografia, que realizou em parceria com a Câma-ra Municipal de Castelo Branco.

Antes da apresentação das 19 Imagens de Castelo Branco, rea-liza-se a Leitura do poema Aos Amigos, de Herberto Helder, na voz de Agílio Abrantes.

Depois da apresentação das 19 fotografias sobre a cidade de Cas-telo Branco, realizam- se mais quatro Leituras, duas com poemas de Rui Dias Monteiro, também autor de uma das 19 Imagens de

Castelo Branco; e dois Aforismos, do dramaturgo Vicente Sanches.

As quatro Leituras, estão a cargo da Comunidade de Leitores Alma Azul e encerram a sessão de apre-sentação das 19 Imagens de Caste-lo Branco; e o Programa Em Nome da Beira – Coimbra 2018, uma criação e produção Alma Azul, que se realiza desde 2016, em Coim-

bra, no mês de novembro.A todos os presentes nesta ses-

são, a Alma Azul oferece o livro Renovação Pedagógica, coor-denado pelo Professor Ernesto Candeias Martins, da Escola Su-perior de Educação, numa divul-gação do trabalho do Instituto Politécnico de Castelo Branco, na cidade de Coimbra.

Castelo Branco

Não é excessivo lembrar alguns direitos universais, quando no dia a dia verifi-camos que as práticas de-turpam o seu significado.

O dia 20 de novembro recorda-nos que em 1959 se proclamava a Decla-ração dos Direitos das Crianças, que adaptava a Declaração Universal dos Direitos Humanos ao pro-pósito da infância.

O direito de brincar é reconhecido como uma das premissas fundamen-tais para um crescimento equilibrado e harmonioso das crianças/ indivíduos.

Educadores, psicólogos, pedagogos e outros espe-cialistas experimentados na promoção do bem-es-tar da criança reforçam, por diversos meios e em campos diferentes, que a melhor forma de poten-ciar o desenvolvimento adequado do indivíduo passa pela possibilidade de lhe ser dado espaço e tempo para brincar livre-mente, na infância.

Quando dizemos “crian-ça”, não nos referimos a algo abstrato ou distante, falamos das mulheres e dos homens de manhã, que irão ter nas suas mãos os destinos e desígnios deste mundo.

Agrada-me especial-mente uma página de um “blog” do conhecido Psi-cólogo Eduardo Sá, onde este refere que “as crian-ças têm direito a exigir o brincar como o principal de todos os deveres”. Ideal seria mesmo que pudes-sem aprender brincando. Mas será que as crianças ainda sabem brincar? Nes-ta sociedade aflita com questões de seguranças, já não se brinca livre-

mente na rua, ou no pátio do prédio; no recreio da escola é cada vez menor propensão para as brinca-deiras livres, que ajudam à socialização, ao desenvol-vimento da criatividade, ao estabelecimento de regras inerentes à convi-vência em grupo; os jogos em versão multimédia entorpecem a fantasia e a imaginação; talvez seja necessário reinventar o brincar, inclusive no re-creio da escola.

Alguns associam o pro-blema do “não brincar” das crianças à falta de tempo dos pais. Na realidade mui-tas famílias jovens, com crianças pequenas, estão condicionadas nos seus ritmos diários por horários de trabalho pouco compa-tíveis com a flexibilidade que o tempo da família re-quer. Contudo, a pressão para o sucesso académico, que a sociedade inculca nos indivíduos/ famílias, convence todos que a me-lhor forma de o alcançar é a escolarização do tempo todo, isto é, o tempo livre da criança é preenchido por quantidades de apren-dizagens precoces de con-teúdos escolares.

À escola o tempo da es-cola e o tempo dos traba-lhos escolares. Às famílias e à sociedade o tempo de brincar e da cidadania. O que não implica que a es-cola não possa/deva tam-bém integrar tempo de ci-dadania e de afetos e que o aprender em ambiente escolar não possa ser si-multaneamente divertido.

Resta à escola incluir no seu rol que leva já: ensinar, educar, promover valores, fomentar afetos, e tam-bém ensinar “a brincar”.

Por Cristina Granada

Dia internacional dos Direitos das Crianças

Alma Azul assinala Dia Herberto Hélder

Em Castelo Branco, entre as 12 e as 13 horas, no Mercado Municipal, na Pastelaria Belar e na Escola Secundária Nuno Álvares, assinala o Dia Herberto Hélder.

António Salvado realiza palestra sobre Alexandre Herculano

Na continuidade da série “JÁ LERAM A POESIA DE…”, a se-gunda palestra, a ser pronunciada pelo poeta António Salvado, irá destacar a faceta menos lembrada de Alexandre Herculano (1810-1877), a sua poesia de âmbito religioso, e terá lugar no dia 21, quarta-feira, pelas 21 horas, no Centro Artístico Albicastrense - Rua de Santa Maria.

Considerado o primeiro gran-de historiador no sentido actual da palavra, Herculano, de família modesta e tornando-se autodidacta desde muito novo, viveu as triste-zas do exílio aquando das lutas en-tre liberais e miguelistas.

Após várias peripécias e com a vida estabilizada em Lisboa, o es-critor desenvolve ampla actividade de investigador e de criador, não só como historiador, mas ainda como romancista e novelista histórico,

como poeta, como jornalista, como polemista, etc.

A obra poética de Herculano encontra-se reunida no volume Poesias (1870), que inclui o livro A Harpa do Crente (1838), poesias diversas e versões.

Como poeta, Herculano, que com Garrett é um dos introduto-res do movimento romântico em Portugal, elabora um testemunho

poético que se inspira na sua con-cretização em verso, numa crença cristã muito profunda. E, nesta perspectiva, muitos temas se as-sociam, como o do exílio, do des-terro, da liberdade (releve-se que Herculano lutou pelos seus ideais como simples soldado).

Cidadão de impoluto carácter, de total honestidade em atitudes de relação em sociedade, intelectual de verticalidade ideológica assumi-da, Herculano recusou, com bono-mia, quaisquer honrarias (não quis ser Par do Reino, ministro, nem professor de História no recém-criado Curso Superior de Letras.

Desiludido com tudo aquilo que sonhara para um Portugal reno-vador e que não via concretizado, compra uma quinta em Vale de Lobos (Santarém), torna-se agri-cultor de sucesso e na sua quinta haveria de falecer.

07Edição 1285 Quarta-feira21 de novembro de 2018www.povodabeira.pt Publicidade

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08 Edição 1285 Quarta-feira21 de novembro de 2018www.povodabeira.ptEducação08 Edição 1285 Quarta-feira21 de novembro de 2018www.povodabeira.pt

Continua a sanha do en-cerramento das estações dos CTT por todo o País. A que era a mais antiga empresa de Portugal, a que prestava serviços de grande relevância a toda a população, não existe mais. Os Correios de Por-tugal foram fundados no reinado de D. Manuel I em 1520, prestando serviços de enorme qualidade ao País durante quase 500 anos, data que deverá ser lembrada em 2020, acom-panhada da mais que justa reivindicação da renacio-nalização da mais antiga empresa de Portugal. Em 2013, o governo PSD/CDS decidiu privatizar a empresa CTT, através de duas operações bolsistas. Já agora, diga-se que a empresa CTT nunca deu prejuízos.

Como sabemos, o dis-trito de Castelo Branco já viu encerradas várias estações, incluindo uma na própria capital de Dis-trito. Ao que se sabe, e se vai vendo e escutando, os encerramentos estão muito longe de estarem terminados, estando mes-mo a avançar por todo o território, prejudicando milhares de pessoas de al-deias, vilas que são sedes de concelho e até cidades que são capitais de Distri-to. Nem Lisboa, a capital da Nação, escapou à sa-nha arrasadora. Os encer-ramentos, um pouco por todo o país, estão em tudo o que é sítio, colocando em causa um serviço pú-blico fundamental para o bem-estar das pessoas, apesar das lutas que de forma geral populações e algumas autarquias têm desenvolvido. Importa lembrar, que tudo come-

çou com a criminosa pri-vatização levada a cabo pelo Governo PSD/CDS de Passos Coelho e Por-tas, mas que o governo mi-noritário do PS pouco ou nada fez para pôr termo aos encerramentos, pelo que, de modo algum, po-demos dar por terminada a luta para os evitar… Ób-vio que o interesse nacio-nal devia estar acima das conveniências egoístas, gananciosas e especula-tivas dos grandes grupos económicos, certo é que, como é do conhecimento geral, a privatização dos CTT e de muitas outras empresas do Estado, con-tou com a activa colabo-ração de ex-governantes (ministros, secretários de Estado, chefes de gabine-te, etc. do então governo PSD/CDS), e também, por antigos governantes do PS, como, aliás, é do do-mínio público, e cuja única preocupação é captar os chorudos lucros que estas empresas rendem para de seguida distribui-los entre si, muitos deles em lugares de destaque em algumas dessas empresas já privatizadas, incluindo, óbvio, as dos CTT. Basta estarmos atentos à com-posição dos Conselhos de Administração de muitas empresas, para detetar-mos a trapaça…

Sim, sim com alguns presidentes de Câmara da região, muito activos a louvarem “avanços” da sua gestão, mas ocultando que os “feitos” da mesma não impedem a contínua de-sertificação dos seus con-celhos, nada reclamando dos governos centrais em relação a essas políticas.

Chama-se a isto, “fazer pela vidinha”…

Por Carlos Vale

Interioridade = desertificação

I-Idanha Fodd-Lab Annual Event

Secretário de Estado da Ciência Tecnologia e Ensino Superior elogia IPCB

O Secretário de Estado da Ciên-cia, Tecnologia e Ensino Superior, João Sobrinho Teixeira, participou na 3.ª edição do I-Idanha Food-Lab Annual Event, uma organização da Building Global Innovators (BGI) e da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, que se realizou em Mon-santo, durante os dias 9, 10 e 11 de novembro.

Na sua intervenção, Sobrinho Teixeira procurou evidenciar os contributos do mundo rural para a ciência e tecnologia e, vice-versa.

Considerou haver um caminho sobre o qual o mundo rural pode contribuir para a ciência e tecno-logia, nomeadamente no que diz respeito à questão da alimentação a nível mundial e das mudanças climá-ticas, áreas em que territórios, como o do concelho de Idanha-a-Nova, serão determinantes para o que vai acontecer nas grandes cidades.

“As potencialidades que existem em produtos específicos de cada região e o aproveitamento possível desses produtos é um dos grandes desafios que se colocam. Mas não só. O caminho da alimentação sau-dável e a aposta que está a ser feita na economia verde e na agricultu-ra biológica, nesse concelho. Neste campo, o desafio de tornar a eco-nomia biológica economicamente mais sustentável, fazendo com que os produtos biológicos cheguem ao consumidor a preços economica-mente mais viáveis”, afirmou

Salientou o papel fundamental do Instituto Politécnico de Castelo Branco, e dirigiu-se ao Presidente da Instituição, lançando um rep-to para a Escola Superior Agrária, particularmente no que diz respei-to à agricultura de precisão e a ou-tras formas de conhecimento que possam ajudar a uma agricultura

biológica economicamente mais sustentável.

Durante a sua intervenção desta-cou, ainda, a importância da Escola Superior de Gestão de Idanha-a-Nova, por se encontrar localizada num território que, para além de valorizar os recursos endógenos, preocupa-se também em atrair em-presas e criar empregos, em aumen-tar a qualidade de vida. Defendeu que para atrair pessoas, não basta ter empregos, é necessário ter uma boa rede de saúde e de educação, mas não só. É necessário ter, o que denominou de “conforto urbano”.

A qualidade da oferta cultural de Idanha-a-Nova, “a quantidade de espetáculos que trazem pessoas, contraria a ideia de estarmos longe do conforto urbano”.

A ESGIN tem esse conforto ur-bano, e permite que os estudantes do IPCB que vêm para a vila de Idanha-a-Nova, venham a ser jo-vens que gostam de consumir cul-tura, de ter atividades lúdicas.

“Encarem a vossa missão não apenas como a missão de ensinar, mas também de fazer com que os vossos jovens, os vossos profes-sores interajam com a vila, com as pessoas, e contribuam de facto para que Idanha-a-Nova se trans-forme cada vez mais num núcleo aglutinador de pessoas”, disse para a Diretora e Subdiretor da Escola presentes no evento. “O número de estudantes da Escola mostra a capacidade desta região de vencer o fatalismo da demografia”, concluiu.

“Encarem a vossa missão não apenas como a missão de ensinar, mas também de fazer com que os vossos jovens, os vossos professores interajam com a vila, com as pessoas, e contribuam de facto para que Idanha-a-Nova se transforme cada vez mais num núcleo aglutinador de pessoas”.

Sobrinho TeixeiraSecretário de Estado da Ciência

Tecnologia e Ensino Superior

09Edição 1285 Quarta-feira21 de novembro de 2018www.povodabeira.pt

Cerca de 35 empresários do setor turístico da Extremadura espanho-la, além de alguns representantes políticos, visitaram o concelho de Penamacor, no dia 14.

Este “Encontro de empresários do sector turístico da Extremadu-ra”, inserido no projeto Interreg - Rede do Tejo Internacional, teve como principal objetivo facilitar o contacto entre o setor turísti-co português e o setor turístico da Extremadura espanhola, além de permitir que estes representantes empresariais conheçam o território e os produtos turísticos locais.

No âmbito deste projeto foram promovidas visitas ao território do Geopark Naturtejo e, consequen-temente, a todos os municípios que o constituem.

Os empresários espanhóis foram recebidos no Salão Nobre dos Pa-ços do Concelho pelo Presidente da Câmara Municipal de Penamacor, António Luís Beites Soares, tendo decorrido um pequeno debate e uma apresentação sobre o patrimó-nio natural e cultural do concelho, a sua história e ofertas turísticas dis-

poníveis, seguida de uma visita ao Convento de Santo António.

Segundo o Presidente do Mu-nicípio, o problema do envelheci-mento da população é comum aos dois lados da fronteira, mas, porém, o setor turístico traz um conjunto de oportunidades que não devem ser ignoradas. António

Luís Beites Soares agradeceu, ainda, a visita e garantiu que o Exe-cutivo da Câmara Municipal estará sempre disponível para ajudar no que for necessário e pertinente.

Regional 09

Vila Velha de Rodão

Penamacor

Idanha-a-Nova

Fundão

Empresários espanhóis visitam Vila Velha de Ródão

Empresários espanhóis visitam o concelho

O Município de Vila Velha de Ródão recebeu, no passado dia 13 de novembro, a visita de uma co-mitiva de 40 empresários, técnicos de turismo e representantes polí-ticos da região da Extremadura, em Espanha.

A iniciativa envolveu os mu-nicípios que integram o Geopark Naturtejo e procurou divulgar a região como destino turístico junto daqueles operadores.

A visita teve início no concelho

de Vila Velha de Ródão, pelas 10 horas, com um passeio de barco junto ao Monumento das Portas de Ródão, durante o qual os visi-tantes puderem conhecer os vá-rios produtos locais, o património histórico e natural do concelho, bem como trocar ideias sobre o setor do turismo.

A marca territorial Terras de Oiro teve neste ponto um grande destaque como a oferta Roden-se de excelência que o Município

de Vila Velha de Rodão pretende fazer chegar e levar até junto dos consumidores e dos vários opera-dores turísticos.

Os produtos de excelência, a hotelaria, a restauração e toda a oferta turística do concelho é a es-tratégia concertada de promoção e divulgação da marca Terras de Oiro como selo de qualidade que alia a tradição e a inovação e teve, neste momento, mais uma oportu-nidade de divulgação.

A iniciativa envolveu os municípios que integram o Geopark Naturtejo e procurou divulgar a região como destino turístico junto daqueles operadores.

Cerca de 35 empresários do setor turístico da Extremadura espanhola, além de alguns representantes políticos, visitaram o concelho de Penamacor, no dia 14.

Inscrições abertas para o XV Concurso de Presépios

As inscrições para o XV Concurso de Presépios, promovido pelo Municí-pio do Fundão, estão aber-tas até dia 3 de dezembro.

O Concurso de Pre-sépios tem como obje-tivos principais manter viva uma tradição cultu-ral secular e dinamizar a construção de presépios no concelho do Fundão, sendo dirigido a pessoas em nome individual, en-tidades culturais e juvenis, IPSS, Juntas de Freguesia, Escolas e Agrupamentos.

Este concurso terá quatro categorias: pre-sépios de pequeno porte (até 50cm), presépios de grande porte (superior a 50 cm), presépio ao vivo e presépio inovação. Se-rão atribuídos prémios aos trabalhos classificados

em 1º, 2º e 3º lugar, nas categorias de presépios de pequeno porte e de gran-de porte, no valor de 150 euros, 100 euros e 75 eu-ros, respetivamente. Nas categorias presépio ao vivo e inovação será en-tregue um único prémio ao vencedor de cada uma destas categorias, no va-lor de 100 euros.

Os presépios deverão estar expostos até ao dia 7 de janeiro de 2019, em local público ou nas ins-talações das entidades participantes.

Os interessados em participar poderão ins-crever-se através do en-dereço de e-mail ver.edu-cacao.social@cm-fundao.pt, ou entregando a ins-crição em mão no Balcão Único Municipal.

O Município de Idanha-a-Nova vai realizar em Penha Garcia a atividade te-mática “Cogumelos Silves-tres” no próximo domingo, dia 25 de novembro.

A iniciativa vai ser orientada pelo especialis-ta em micologia Gravito Henriques e pelo Chef Mário Ramos.

Os participantes deve-rão levar uma cesta, calça-do confortável e pau para a recolha de cogumelos.

A atividade encontra-se inserida nos Ateliês Te-máticos de Cultura e Gas-

tronomia no âmbito da Programação Cultural em Rede promovida pela Co-munidade Intermunicipal da Beira Baixa, cofinan-ciada pelo Centro 2020, Portugal 2020 e União Eu-ropeia, através do FEDER (Fundo Europeu de De-senvolvimento Regional).

Os interessados devem inscrever-se no Gabinete de Turismo da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, através do telefo-ne: 277 202 900 ou por email: turismo@cm-ida-nhanova.pt.

Penha Garcia acolhe atividade “Cogumelos Silvestres”

10 Edição 1285 Quarta-feira21 de novembro de 2018www.povodabeira.pt

O Dia Mundial da Dia-betes foi assinalado a 14 de novembro em Idanha-a-Nova, no Centro Do-cumental Raiano, espaço dedicado às áreas da nutri-ção, ecologia, saúde natu-ral, agricultura biológica, entre outras.

A iniciativa foi uma organização da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova em parceria com a Associação de Diabetes da Beira Baixa (ADBB) e a Associação de Recursos Ambientais Alternativos e contou com a presença de mais de uma centena de participantes.

A sessão de abertura es-teve a cargo do presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, e da presidente da ADBB, Helena Monteiro.

Seguiram-se duas pa-lestras: “A Prevenção da Diabetes na Comunida-de” por Jorge Monteiro, diretor técnico da ADBB, seguindo-se “A Diabetes do Ponto de Vista da Nu-triterapia”, por Jean-Clau-de Rodet, autor e cientista responsável pelo Centro Documental Raiano.

O almoço foi composto por um menu saudável e quase integralmente bioló-gico e local, sucedendo-se na parte da tarde uma vi-sita à área de acolhimento empresarial Green Valley Food Lab, na Herdade do Couto da Várzea, para visi-ta a projetos agroalimenta-res inovadores.

Esta iniciativa foi ao encontro dos princípios projetados na candidatura Idanha + qualidade Sénior.

Idanha-a-Nova

Idanha-a-Velha foi palco de cimeira sobre turismo sustentável

A Sé Catedral da Aldeia Histórica de Idanha-a-Velha, no concelho de Idanha-a-Nova, foi palco de uma inédita cimeira internacional so-bre turismo sustentável e destinos turísticos acessíveis e alternativos, nos dias 15 a 17 de novembro.

No dia 15, foi assinado um con-trato entre a associação Aldeias Históricas de Portugal e o Turismo de Portugal, com vista à concretiza-ção do projeto “All For All”.

Um programa que pressupõe um investimento de 1,06 milhões de euros para melhorar a acessibilida-de geral das aldeias e torná-las mais inclusivas para pessoas com mobi-lidade condicionada e invisuais.

No dia seguinte, as Aldeias His-

tóricas de Portugal tornaram-se o primeiro destino em rede a nível mundial – e o primeiro destino nacional – a receber o certificado Biosphere Destination, que estabe-lece os pressupostos de um turis-mo sustentável de acordo com as orientações da UNESCO e da Carta Mundial de Turismo Sustentável.

Assim, Idanha-a-Velha fica as-sociada a dois projetos que tornam mais acessíveis, inclusivas e susten-táveis as 12 Aldeias Históricas de Portugal (Almeida, Belmonte, Cas-telo Mendo, Castelo Novo, Castelo Rodrigo, Idanha-a-Velha, Linhares da Beira, Marialva, Monsanto, Pió-dão, Sortelha, Trancoso).

Os contratos foram formalizados

durante a cimeira “International Summit: Cultural Sustainable Des-tinations without Borders”. Um evento inédito que debateu o con-ceito de “Destino Turístico Alter-nativo” e que procurou sensibilizar para a necessidade de haver uma política comum direcionada para os destinos turísticos alternativos.

O evento contou com a presen-ça da Secretária da Estado do Tu-rismo, Ana Mendes Godinho, e do Secretário de Estado da Valoriza-ção do Interior, João Paulo Catari-no, tendo ficado marcado pelo ar-ranque de dois novos projetos que envolvem a rede de Aldeias Histó-ricas de Portugal, onde se inserem Monsanto e Idanha-a-Velha.

O evento contou com a presença da Secretária da Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, e do Secretário de Estado da Valorização do Interior, João Paulo Catarino, tendo ficado marcado pelo arranque de dois novos projetos que envolvem a rede de Aldeias Históricas de Portugal, onde se inserem Monsanto e Idanha-a-Velha.

Esta iniciativa foi ao encontro dos princípios projetados na candidatura Idanha + qualidade Sénior.

Idanha-a-Nova assinala Dia Mundial da Diabetes

O Dia Mundial da Diabetes foi as-sinalado a 14 de novembro em Ida-nha-a-Nova, no Centro Documen-tal Raiano, espaço dedicado às áreas da nutrição, ecologia, saúde natural, agricultura biológica, entre outras.

A iniciativa foi uma organização da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova em parceria com a Asso-ciação de Diabetes da Beira Baixa (ADBB) e a Associação de Re-cursos Ambientais Alternativos e contou com a presença de mais de

uma centena de participantes.A sessão de abertura esteve a

cargo do presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, e da presidente da ADBB, Helena Monteiro.

Seguiram-se duas palestras: “A Prevenção da Diabetes na Comuni-dade” por Jorge Monteiro, diretor técnico da ADBB, seguindo-se “A Diabetes do Ponto de Vista da Nu-triterapia”, por Jean-Claude Rodet, autor e cientista responsável pelo

Centro Documental Raiano.O almoço foi composto por um

menu saudável e quase integral-mente biológico e local, suceden-do-se na parte da tarde uma visita à área de acolhimento empresarial Green Valley Food Lab, na Herda-de do Couto da Várzea, para visita a projetos agroalimentares inova-dores.

Esta iniciativa foi ao encontro dos princípios projetados na candi-datura Idanha + qualidade Sénior.

Festival Fora do Lugar recebe selo europeu

11Edição 1285 Quarta-feira21 de novembro de 2018www.povodabeira.pt Proença-a-Nova

Município recebeu comitiva de empresários espanhóis

Uma comitiva de empresários da área do turismo e represen-tantes de entidades e instituições públicas da Extremadura Espa-nhola visitaram Proença-a-Nova e outros concelhos integrantes do Geopark Naturtejo, com o objeti-

vo de estreitar laços com a região e de fazer contatos com empresários locais para futuros negócios e par-cerias, numa iniciativa da Diputa-ción Provincial de Cáceres.

Num almoço de negócios, que se realizou no dia 13 de novembro no Hotel das Amoras, em que estive-ram presentes empresários proen-censes ligados ao sector do turismo, o presidente da Câmara Municipal, João Lobo, realçou que Proença-a-Nova é um território com vocação turística, com fatores de atração à escala nacional e internacional.

“O turista não conhece frontei-ras e é por isso que a colaboração em rede, como aquela que man-temos com o Geopark Naturtejo, é fundamental. Com iniciativas como esta, estreitamos ligações com as comunidades espanholas, neste caso com a Extremadura que está tão próxima de nós e que tem características e realidades tão se-melhantes à nossa”, afirmou.

Durante a apresentação sobre as potencialidades da região e do con-celho, o autarca referiu ainda a im-portância de também os privados contribuírem para a divulgação do território ao nível do turismo de natureza, património histórico e cultural ou gastronómico.

“Ainda que a autarquia, e bem, vá criando produtos turísticos e fazendo a sua divulgação em fei-ras da especialidade com outros parceiros, também os empresários deste sector têm de se juntar a este esforço comum para que toda a re-gião centro acompanhe o ritmo de crescimento do turismo a nível na-cional”, concluiu.

A comitiva, composta por 35 elementos, visitou ainda o Centro Ciência Viva da Floresta onde teve oportunidade de plantar três me-dronheiros junto ao charco que está a ser intervencionado no âmbito do Fundo Ambiental e que criará nova atratividade a este equipamento.

“O turista não conhece fronteiras e é por isso que a colaboração em rede, como aquela que mantemos com o Geopark Naturtejo, é fundamental".

João LoboPresidente da Camara Municipal

de Proença-a-Nova

Paços do Concelho recebe exposição “O Parlamentarismo e a História do Palácio de São Bento”

A exposição “O Parlamentaris-mo e a História do Palácio de São Bento” está patente nos Paços do Concelho de Proença-a-Nova até ao final do presente mês.

A mostra apresenta a origem do Palácio de São Bento, que come-çou como um mosteiro beneditino em 1598, e a sua transformação em Palácio das Cortes, em 1833, e percorre a história do Parlamen-to, desde os órgãos constituintes da Assembleia da República à sua competência política e legislativa e a Constituição.

Na inauguração, que se realizou no dia 8 de novembro, o presiden-te da Câmara Municipal de Proen-ça-a-Nova, João Lobo, salientou

“a importância de tornar os Paços do Concelho também um espaço cultural, para que com estas expo-sições possamos fazer uma ligação mais estreita da administração aos nossos concidadãos”.

O técnico do Museu da Assem-bleia da República, Francisco Tá-vora, fez uma visita guiada pela história do edifício ao longo dos painéis, apresentando ainda algu-mas curiosidades.

A exposição já percorreu cer-ca de 90 concelhos e leva até aos mais remotos lugares de Portugal a mensagem do diálogo e da con-vivência democrática, melhoran-do e corrigindo a imagem que por vezes é transmitida.

Projeto “Pinhal Melhor” chega a várias aldeias

As aldeias de Vale de Água, Cimadas, Relva da Louça, Casais, Sobral Fer-nando, Chão do Galego, Giesteiras, Cunqueiros, São Pedro do Esteval e Vale da Mua vão receber ações de sensibilização e informação do projeto “Pinhal Melhor”, dinamizado pela Pinhal Maior – Associação de De-senvolvimento do Pinhal Interior Sul, no âmbito do Fundo Ambiental “Educa-ção Ambiental + Sustentá-vel – Promover uma Nova Cultura Cívica Territorial” e que conta com a coo-peração do Município de Proença-a-Nova.

O projeto, cofinanciado pelo Fundo Ambiental do Ministério do Ambiente e Transição Energética, tem como objetivos deba-

ter temáticas como recur-sos naturais e património territorial, valorização agroflorestal e produções alternativas e dinâmicas locais e defesa da floresta contra incêndios.

As iniciativas no conce-lho têm início às 18h30 e contam com o apoio das associações locais.

Realizar-se-ão na Relva da Louça (21 de novem-bro) e Chão do Galego (27 de novembro), nas sedes das associações de Casais (23 de novembro), Sobral Fernando (26 de novem-bro), Giesteiras (28 de no-vembro), Cunqueiros (30 de novembro) e Vale da Mua (4 de dezembro) e no Polo da Biblioteca Munici-pal de São Pedro do Este-val (3 de dezembro).

12 Edição 1285 Quarta-feira21 de novembro de 2018www.povodabeira.pt

Centrais

Deputados do PSD pediram visita às instalações da Secretaria de Estado do Interior mas ficaram à porta

Os dois deputados do PSD eleitos por Castelo Branco acu-saram o Governo de falta de res-peito depois de terem solicitado à tutela uma visita à Secretaria de Estado do Interior e terem encontrado as portas do edifí-cio do antigo Governo Civil de Castelo Branco fechadas sem que houvesse alguém para os receber.

Os deputados Manuel Frexes e Álvaro Batista estiveram na passada segunda-feira, 19 de no-vembro, no antigo edifício do Governo Civil de Castelo Bran-co, onde vai ficar instalada a re-cém criada Secretaria de Estado para a Valorização do Interior, depois de terem solicitado uma vista ao ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, mas depararam-se com a porta fechada e sem que houvesse no local alguém para os receber.

Segundo os deputados, en-viaram uma carta registada ao chefe do gabinete de Pedro Siza Vieira, no dia 9 de novembro e outra no dia 6 de novembro, para o gabinete do secretário de Estado, a dar conhecimento, sem que até ao passado dia 16, sexta-feira, houvesse alguma resposta em contrário.

“Em primeiro lugar vamos denuncicar esta situação porque acho que é uma falta de respeito. É um desrespeito para com os deputados e um desrespeito para com a Assembleia da República. Mesmo que não estivesse aqui a Secretaria de Estado, nós escre-vemos à tutela. Escrevemos ao ministro. O ministro tem a res-ponsabilidade”, afirmou Manuel Frexes.

O deputado social-democrata adiantou que não sabem onde é que está o secretário de Estado para a Valorização do Interior, João Paulo Catarino, se conti-nua em Pedrógão Grande, na unidade de reflorestação ou se está em Lisboa ou em Castelo Branco.

“O que constatamos aqui, com a porta fechada, é que esta Secretaria de Estado é mais um ato de teatro, daquele teatro de fachada e do faz de conta e dis-so, o interior está cansado. E, ao mesmo tempo, denunciar esta situação como uma falta de res-peito, uma falta de respeito para

com os deputados a Assembleia da República e o povo de Caste-lo Branco. Acho que é uma falta de respeito enorme”, sustentou.

Manuel Frexes recorda que num recente debate na Asssem-bleia da República, subordinado ao tema da interioridade, o mi-nistro Adjunto e da Economia anunciou com “pompa e circuns-tância e formalmente”, a criação da Secretaria de Estado para a Valorização do Interior e que fi-cava sedeada em Castelo Branco.

“Afinal um mês depois não está cá. Vou pedir explicações. Enquanto deputado, compete ao Parlamento ficalizar o Governo. Os deputados é que fiscalizam o Governo, não é o contrário. E vamos pedir explicações e tentar saber as razões porque é que a tão apregoada Secretaria de Es-tado que seria mais uma grande medida para ajudar o interior, afinal não está cá (…). Até po-diam cá ter vindo cortesmente e dizer que as instalações ainda não estão a funcionar, ou que estão em obras, nada. Isto é um desprezo para com Portugal, o

povo português, toda a gente”, concluiu.

O deputado do PSD recordou ainda que o seu partido apre-sentou o início de um estatuto fiscal para o interior que mexia nos principais impostos e que foi chumbado pela esquerda e adiantou que o PSD apresentou recentemente mais um conjun-to de 17 medidas no âmbito do Orçamento de Estado para 2019.

“Posso ter quase 99% de certe-za absoluta que irão ser chum-badas na próxima semana e não é por serem boas ou más, é por virem do PSD. Vêm de uma área a que eles pura e simplesmente dizem não a tudo. E quem é que sofre quem é que paga? É o inte-rior”, sustentou.

Adiantou que o interior nun-ca esteve tão desertificado e deu como exemplo o número de crianças na região de Castelo Branco, que nunca foi tão baixo, bem como o emprego ou a ativi-dade económica.

“As nossas regiões estão a morrer e aceleradamente. E é preciso por um travão a isto. A

única maneira de por um travão a isto não é com mais diagnós-ticos, mas com medidas concre-tas”, disse.

“Tinhamos 30 mil alunos há sete anos e hoje temos 20 mil, perdemos 10 mil alunos em sete anos o que significa que nos próximos 14 não haverá uma escola aberta no distrito de Cas-telo Branco. Quando falo nisto, as pessoas ficam em choque”, frisou.

O deputado social-democrata explicou também que o distrito de Castelo Branco tem nos pri-meiros trŝ lugares, os município mais despovoadas do país, Pena-macor, Vila Velha de Ródão e Idanha-a-Nova.

Acrescentou ainda que ao ní-vel do índice de envelhecimen-to, o distrito ocupa os quatro primeiros lugares, com Pena-macor, Vila Velha de Ródão, Idanha-a-Nova e Oleiros.

“Verificamos que temos hoje rácios de jovens até aos 15 anos em que para 800 idosos temos 100 jovens. Alguém tem futuro com rácios destes?”, questionou.

Os dois deputados do PSD eleitos por Castelo Branco acusaram o Governo de falta de respeito depois de terem solicitado à tutela uma visita à Secretaria de Estado do Interior e terem encontrado as portas do edifício do antigo Governo Civil de Castelo Branco fechadas sem que houvesse alguém para os receber.

“Em primeiro lugar vamos denuncicar esta situação porque acho que é uma falta de respeito. É um desrespeito para com os deputados e um desrespeito para com a Assembleia da República. Mesmo que não estivesse aqui a Secretaria de Estado, nós escrevemos à tutela. Escrevemos ao ministro.

Manuel FrexesDeputado PSD

13Edição 1285 Quarta-feira21 de novembro de 2018www.povodabeira.pt

Centrais

Autarca de Idanha-a-Nova diz que há pouco investimento para promover territórios do interior

O presidente da Câmara Mu-nicipal de Idanha-a-Nova, Ar-mindo Jacinto, afirmou que as agendas governamentais, fruto dos lóbis dos destinos turísti-cos, esgotam todo o orçamento de promoção e adiantou que há pouco investimento para pro-mover territórios como as Al-deias Históricas.

"O que é verdade é que as nossas agendas governamen-tais, fruto dos lóbis normais dos destinos turísticos maduros, no caso de Portugal - Algarve, Madeira e Lisboa -, esgotam todo o orçamento de promoção e há pouca promoção para estes territórios", afirmou Armindo Jacinto à margem da Cimeira Internacional Destinos Cultu-rais Sustentáveis sem Frontei-ras, que decorreu entre os dias 15 e 17 de novembro, em Ida-nha-a-Velha.

A cimeira de turismo pro-movida pela Associação Al-deias Históricas de Portugal teve como objetivo sensibilizar para a necessidade de uma po-lítica comum, à escala global, direcionada para áreas geográ-ficas alternativas aos destinos de massas.

O autarca criticou ainda a au-sência de qualquer membro da entidade regional do turismo do Centro na abertura desta cimei-ra mundial.

"O facto é que hoje, nesta reunião tão importante a nível mundial, com responsáveis de turismo da UNESCO, para pro-mover estes destinos turísticos, o responsável da região Centro não esta cá, nem havia ninguém

da entidade regional de Turismo do Centro na abertura deste en-contro", sublinhou.

Armindo Jacinto adiantou ainda que este evento tem como objetivo chamar a atenção das agendas governamentais para territórios de excelência, como as aldeias históricas, que preci-sam de ser conhecidos no mundo para que os turistas os visitem.

"Esta cimeira é fundamental para que possamos dar a conhe-cer melhor aos nossos gover-nantes esta necessidade de que estes territórios e estes destinos têm que estar nas agendas go-vernamentais, até no caso de Portugal, para aumentarmos a permanência de turistas no país", frisou.

O autarca de Idanha-a-Nova, concelho que possui duas al-deias históricas no total das 12 existentes na rede, Monsanto e Idanha-a-Velha, disse que Por-tugal, com as acessibilidades que tem, é um país pequeno.

"Os turistas que vão para Lis-boa ou Algarve, se lhes dermos a conhecer no seu destino estes destinos como as Aldeias Histó-ricas de Portugal, e outros que existem em Portugal, os turistas quando vêm ficam mais tempo no país e vão conhecer estes ter-ritórios. Deixam riqueza nestes territórios. Isto é que é impor-tante para o desenvolvimento económico e criação de riqueza nestes territórios", concluiu.

Turismo é importante para revitalizar territórios

Já o secretário de Estado para a Valorização do Interior, João Paulo Catarino, que esteve

presente no segundo dia da ci-meira internacional, explicou que o turismo é um grande ins-trumento para revitalizar estes territórios, mas adiantou que os residentes do interior não podem ser figurantes de graça do turismo do litoral.

"O turismo é sem dúvida ne-nhuma um grande instrumento para revitalizar economicamen-te o interior. Por isso, o turismo que queremos para o interior é aquele que deixe valor no terri-tório, tem que deixar valor no território", afirmou.

O governante sublinhou que o turismo no interior ofere-ce autenticidade, gastronomia, natureza e despoluição, um dos trunfos que atualmente é mais valorizado turisticamente.

"Os residentes nestes territó-rios não podem ser apenas fi-gurantes de graça do turismo do litoral. Temos que criar mode-los em que os agentes locais e os residentes, possam também ter um retorno económico e social

desse turismo", sustentou.João Paulo Catarino adiantou

que é nisso que o Governo está a apostar e, nesse sentido, tem lançado um conjunto de linhas especificas e exclusivas para a valorização do turismo no inte-rior, na perspetiva de valorizar o território e de ter em todo o ter-ritório agentes que possam rece-ber os turistas e com eles intera-gir e mostrar as potencialidades que o turismo no interior tem.

O governante explicou ainda que para 2019 foram aumenta-dos substancialmente os valores do apoio do Estado para a divul-gação internacional do turismo nas regiões de convergência, nomeadamente, para o Turismo do Centro, Alentejo e Açores.

"Para as regiões de coesão fo-ram aumentadas as verbas para reforçar a divulgação interna-cional desses territórios", disse.

Já em relação à entrega do cer-tificado 'Biosphere Destination' à Associação Aldeias Históricas de Portugal, sublinhou que se

trata do reconhecimento do ex-celente trabalho que a rede tem feito.

"Temos consciência de que o turismo no interior tem que ser efetivamente construído por es-tas redes, como as Aldeias His-tóricas são um ótimo exemplo e é esse trabalho que tem que ser continuado", frisou.

O secretário de Estado reco-nhece que estas redes têm tido dificuldades porque vivem, so-bretudo, dos apoios financeiros comunitários.

"Atendendo à intermitência entre os quadros comunitários, por vezes muitos bons progra-mas por causa dessa intermitên-cia acabam por levar mais tempo a afirmar-se. É isso que o Go-verno está apostado, em reduzir ao máximo essa intermitência entre este quadro comunitário e o próximo, precisamente para que estes programas sejam con-tinuados e para que tenham uma afirmação no território mais rá-pida e mais real", concluiu.

O presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, afirmou que as agendas governamentais, fruto dos lóbis dos destinos turísticos, esgotam todo o orçamento de promoção e adiantou que há pouco investimento para promover territórios como as Aldeias Históricas.

14 Edição 1285 Quarta-feira21 de novembro de 2018www.povodabeira.pt

A Assembleia Municipal de Vila de Rei, na sua reunião ordiná-ria de 8 de novembro, aprovou o reforço de competências e verbas atribuídas às Juntas de Freguesia do Concelho.

Desta feita, as Juntas de Fregue-sia são agora igualmente respon-sáveis por assegurar a limpeza das vias, sarjetas, sumidouros e espaços públicos - numa faixa de dois me-tros para cada lado em Vila de Rei e de três metros em Fundada e S. João do Peso, visto que estas duas últimas são consideradas, pelo Go-verno, como primeira prioridade no âmbito da Proteção Civil.

Estes novos encargos das Juntas de Freguesia juntam-se aos ante-riormente já atribuídos, de onde se destacam a gestão e manutenção de espaços verdes, mobiliário urbano situado no espaço público, feiras e mercados, controlo prévio e fisca-lizações de utilização e ocupação de via pública, afixação de publicidade de natureza comercial, exploração de máquinas de diversão, recintos improvisados, espetáculos desporti-vos e divertimentos realizados ao ar livre, acampamentos ocasionais ou realização de fogueiras e queimadas.

O Presidente do Município de Vila de Rei, Ricardo Aires, afirma que este “reforço de competências nas três Juntas de Freguesia do

Concelho vem permitir uma maior proximidade destes serviços à po-pulação, ao mesmo tempo que pre-meia e reconhece a qualidade do trabalho desenvolvido por todas as Juntas do nosso Concelho.”

Sérgio Francisco, Presidente da Junta de Freguesia de Vila de Rei, adianta que “encaramos este re-forço de competências como um sinal de confiança no trabalho que temos vindo a realizar, o que nos deixa com uma motivação extra

para desempenharmos, com a má-xima qualidade e rigor, o trabalho em prol dos Vilarregenses para o qual fomos eleitos.”

Com o acréscimo destas novas competências e verbas, as Juntas de Freguesia recebem para a sua exe-cução os seguintes valores: 56.500 euros para a Junta de Freguesia de Vila de Rei, 25.100 euros para a Junta de Freguesia da Fundada e 14.060 euros para a Junta de Fre-guesia de S. João do Peso.

Vila de Rei

Assembleia Municipal aprova reforço de competências das Juntas de Freguesia

A Assembleia Municipal de Vila de Rei, na sua reunião ordinária de 8 de novembro, aprovou o reforço de competências e verbas atribuídas às Juntas de Freguesia do Concelho.

Empresa fitofarmacêutica investe em Vila de Rei

A empresa fitofarmacêuti-ca Cann10-Portugal prepara-se para investir em Vila de Rei, sen-do que a aquisição de um lote na Zona Industrial do Souto e o ar-rendamento com opção de com-pra do antigo lote da Frutinatura foi aprovado por unanimidade pelo Executivo Camarário na sua reunião de 16 de novembro.

O investimento inicial da Cann-10-Portugal será assim a aquisição do Lote 1 da Zona Industrial do Souto, com 4,5 hectares pelo va-lor de 0,01€ por cada dois metros quadrados, e o arrendamento com opção de compra do Lote 1 da Zona Industrial do Carrascal (an-tigo edifício da Frutinatura) pelo valor de 374 mil euros, descon-tando os valores das rendas, num

prazo de quatro anos.A concretização deste investi-

mento da Cann10-Portugal em Vila de Rei aguarda agora apenas a aprovação do Infarmed – Auto-ridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saíde, I.P.

Com sede em Alcabideche, Cascais, a Cann10-Portugal pre-tende instalar em Vila de Rei uma unidade de transformação e, assim que a lei portuguesa o per-mitir, de produção de produtos fitofarmacêuticos, com base em medical cannabis sativa.

As necessidades de mão-de-obra irão atingir, num prazo máximo de quatro anos, os 100 trabalhadores, sendo que, dadas as exigências técnicas, a maioria serão qualificados com título aca-

démico superior.Ricardo Aires, Presidente da

Câmara Municipal de Vila de Rei, mostrou-se bastante satis-feito com a conclusão deste pro-cesso, destacando que “a vinda da Cann10-Portugal para Vila de Rei vai ser de extrema importân-cia para o concelho, com a aposta numa indústria inovadora na re-gião. O número de postos de tra-balho que serão criados assumem uma elevada importância para a dinamização económica do con-celho, para a fixação e atração de mão-de-obra qualificada e, ao mesmo tempo, valorizamos as capacidades e o potencial do antigo lote da Frutinatura, que se encontrava fora de funções há já vários anos”.

Biblioteca Municipal acolheu Projeto MOVE PME

A Biblioteca Municipal José Cardoso Pires rece-beu, ao final da tarde de 14 de novembro, uma Ação de Formação do Projeto MOVE PME, or-ganizada pela Associação Empresarial da Beira Bai-xa e pela Associação In-dustrial Portuguesa, com o apoio do Município de Vila de Rei.

A sessão, destinada a micro, pequenas e médias empresas, contou com a presença de 30 pessoas, em representação de 17 empresas Vilarregenses, e teve o objetivo de auxiliar

na melhoria do desempe-nho organizacional e ca-pacidade das PME através do desenvolvimento de competências em domí-nios de problemas espe-cificamente identificados, relevantes para o seu de-senvolvimento e reforço da competitividade.

A iniciativa permitiu aos presentes abordar te-máticas como otimização de processos, reforço de competitividade e respos-ta no mercado global, au-mento de visibilidade ou competências de apoio à gestão e inovação.

A iniciativa permitiu aos presentes abordar temáticas como otimização de processos, reforço de competitividade e resposta no mercado global, aumento de visibilidade ou competências de apoio à gestão e inovação.

15Edição 1285 Quarta-feira21 de novembro de 2018www.povodabeira.pt

O auditório da Casa da Cultura de Oleiros recebeu, no passado dia 6 de novembro, uma sessão de esclare-cimento aberta à população sobre a vespa das galhas do castanheiro.

Estiveram presentes como ora-dores Ana Manteigas, da Direção Regional da Agricultura e Pescas do Centro (DRAPC), e Cândido Henriques, da Associação Portu-guesa da Castanha (REFCAST).

Nesta sessão foi possível abor-dar diversos assuntos ligados à te-mática, desde a ecologia do inseto aos sintomas das árvores afetadas. Foram ainda explicadas as medidas preventivas a adotar e os diversos meios de luta contra esta praga.

Estiveram presentes cerca de 60 pessoas, incluindo técnicos de As-sociações Florestais, produtores de castanha do concelho e não só,

assim como representantes de au-tarquias da região.

Reforçou-se ainda o papel deste Município na sinalização e moni-torização dos casos no concelho e respetivo encaminhamento para as entidades competentes de modo a agir mais precocemente e, com isto, reforçar a aposta na floresta, valorizando-a pela melhor gestão dos seus recursos naturais.

Para os interessados neste tema que não tiveram a oportunidade de estar presentes, o Gabinete Técni-co Florestal encontra-se ao dispor para qualquer esclarecimento, no horário laboral da Câmara Muni-cipal de Oleiros.

Oleiros

Empresários espanhóis também estiveram em Oleiros

O Município de Oleiros recebeu, no passado dia 13 de novembro, uma comitiva espanhola da região da Extremadura composta por em-presários e técnicos do setor do tu-rismo, para além de representantes políticos daquela região.

O grupo ficou alojado em uni-dades de alojamento do concelho e pôde degustar a gastronomia da região num jantar que se revelou bastante interessante do ponto de vista do reforço da cooperação e competitividade transfronteiriça.

O encontro, decorrido no Hotel Santa Margarida, em Oleiros, com-preendeu uma apresentação por parte dos empresários, não faltan-do uma demonstração do produto gerado no território.

Depois de se apresentarem e trocarem contactos e informa-ções, os participantes, todos eles ligados ao setor turístico, pude-ram confraternizar num jantar, onde não faltou a partilha de ví-deos promocionais do concelho de Oleiros, da região da Extremadura e do Tejo Internacional.

Surpreendidos por imagens ape-lativas e um momento musical de fado que também os encantou, pela fadista Ana Paula, acompanhada do Mestre Custódio Castelo, o am-biente não poderia ter sido mais fa-vorável a um encontro ibérico que se espera bastante promissor.

Na sua intervenção, Paulo Ur-bano, vereador com o pelouro do Turismo do Município de Oleiros, reforçou o papel dos empresários Oleirenses, autênticos embaixado-res deste território.

“Em três anos, triplicámos o nú-mero de dormidas no nosso conce-lho, para além do investimento da autarquia na divulgação e valoriza-ção dos nossos recursos, esta é uma aposta ganha pela capacidade dos nossos empresários”.

A terminar, o vereador referiu ainda que “esperava que daquele encontro saíssem novas e promis-soras perspetivas de cooperação transfronteiriça. As duas regiões de fronteira situam-se num território com elevado potencial competitivo à escala internacional. Temos uma

identidade semelhante, as mesmas ambições e recursos que sabemos valorizar. Porque não unirmos es-forços, darmos as mãos e juntos, chegarmos mais longe, melhoran-do a qualidade e o nível de vida dos nossos habitantes?”

Este foi um desafio abraçado por um dos alcaides presentes, Luís Amado, edil de Mata de Alcântara e simultaneamente presidente do Grupo de Ação Local Tajo -Salor.

Para o final desta iniciativa, bas-tante aplaudida, estava reservada uma surpresa que coloriu os céus junto ao Hotel Santa Margarida e que esteve a cargo da Pirotecnia Oleirense.

Recorde-se que encontro teve o apoio do Geopark Naturtejo e sur-giu no âmbito do projeto REDES, integrado no programa Interreg España – Portugal.

Espera-se agora uma maior aproximação entre os empresá-rios do setor turístico da Extre-madura e de Oleiros, tirando par-tido dos produtos de excelência gerados no território.

O Município de Oleiros recebeu, no passado dia 13 de novembro, uma comitiva espanhola da região da Extremadura composta por empresários e técnicos do setor do turismo, para além de representantes políticos daquela região.

Casa da Cultura recebeu sessão de esclarecimento sobre a vespa das galhas do castanheiro

Crista do Zebro oferece experiência gratuita de escalada

Até ao final de 2019, no terceiro sábado de cada mês, é possível realizar uma experiência gratuita de escalada na Crista do Zebro.

Os interessados podem experimentar uma das 15 vias de escalada, devida-mente equipadas, as quais se encontram ao longo da emblemática crista quart-zítica de 888m, situada em plena Serra do Muradal, um local valioso pela sua geo e biodiversidade.

A atividade, promovida pela Câmara Municipal de Oleiros, é gratuita e decorre das 14h às 17 ho-ras, com acompanhamen-to técnico do Clube Raia Aventura, sendo acessível a todos os níveis de apren-dizagem.

Os interessados, para obter mais informações

ou inscrever-se, deverão contactar os números 964 199 914 / 924 235 186.

Para participar, deverá comparecer no dia e hora marcada junto à base da escarpa (39°57’39;27.4”N 7°46’39;17.7”W / sain-do da EN 238 e entrando numa estrada de terra ba-tida, à esquerda do estra-dão que dá acesso ao Par-que Eólico do Muradal, seguindo depois a sinalé-tica).

A iniciativa reforça as-sim a aposta na modali-dade e na dinamização daquele que é um dos principais pontos de in-teresse do Trilho Inter-nacional dos Apalaches em solo português. Assu-me-se também como uma oportunidade única para escalar sobre fósseis, com uma vista deslumbrante.

16 Edição 1285 Quarta-feira21 de novembro de 2018www.povodabeira.ptSertã

Cogumelos e Trufas são o tema da próxima sessão de “Cafés Com Ciência – Sertã”

“Cogumelos e trufas para dietas mais saudáveis e para recuperar, gerir e proteger a Floresta” é o tema da próxima sessão de “Ca-fés Com Ciência – Sertã”, que se realiza a 27 de novembro no SerQ – Centro de Inovação e Compe-tências da Floresta, na zona in-dustrial da Sertã, a partir das 18 horas.

A conversa será dinamizada por Anabela Marisa Azul, do Centro de Neurociências e Biologia Celu-lar da Universidade de Coimbra.

Os cogumelos e as trufas repre-sentam a frutificação de alguns grupos de fungos em ambiente terrestre. Alguns destes fungos estabelecem simbioses com raízes de plantas e formam uma rede de transporte na terra... mas não só.

A rede formada pelo micélio do fungo leva nutrientes no solo para a planta, em troca o fungo recebe açúcares produzidos pela planta. A saúde e a rentabilidade da flo-resta dependem desta simbiose. Mas existem outros fungos que são decompositores.

Para estes, os resíduos da floresta são mais que bem-vindos. E deste modo, toneladas de resíduos pode-rão ser a base para cultivar cogu-melos em larga escala, ou mesmo para produzir novos materiais.

Os cogumelos e as trufas podem sustentar vários sectores da in-dústria, desde a alimentar e agro-florestal, a biotecnologia, ou a medicina. Não menos importan-

te, os cogumelos e as trufas prote-gem a floresta do fogo.

Anabela Marisa Azul, Investiga-dora do Centro de Neurociências e Biologia Celular, Universidade de Coimbra, é doutorada em Bio-logia, especialidade em Ecologia, possui ampla experiência em Bio-logia, Ecologia e Biotecnologia de Fungos. Simultaneamente, procu-ra desenvolver estratégias de co-municação e promoção de cultura científica, e investigação transla-

cional, que combinam metabolis-mo, saúde e sustentabilidade.

Os “Cafés com Ciência-Sertã” são conversas informais sobre ciência, abertas a todas as idades, promovidas pelo SerQ em parce-ria com o Município da Sertã e o Exploratório - Centro de Ciência Viva de Coimbra. A próxima ses-são e última do ano realiza-se no dia 18 de dezembro, às 18 horas e focará a temática de exploração de petróleo.

“Cogumelos e trufas para dietas mais saudáveis e para recuperar, gerir e proteger a Floresta” é o tema da próxima sessão de “Cafés Com Ciência – Sertã”, que se realiza a 27 de novembro no SerQ – Centro de Inovação e Competências da Floresta, na zona industrial da Sertã, a partir das 18 horas.

Casa da Comarca da Sertã recebeu recital de piano

O Salão Nobre da Casa da Co-marca da Sertã foi palco, no passa-do dia 7 de novembro, de um reci-tal de piano.

Helena Reis, Coordenadora do Grupo de Vozes Tradicionais Fe-mininas da Casa da Comarca da Sertã, associada com raízes fami-liares no concelho de Oleiros, foi a convidada, interpretando diver-sas músicas da sua autoria, muito aplaudidas pelos presentes.

Após a sessão musical, na qual marcaram presença representan-tes da Liga Regional “Os Unidos da Freguesia de Álvaro e da União Regional da Freguesia do Sobral”, bem como o Presidente da Mesa

da Assembleia-Geral da Casa, Cel-so Matias da Silva, seguiu-se um pequeno beberete, no decorrer do qual os presentes trocaram algu-mas impressões com a intérprete.”

O Salão Nobre da Casa da Comarca da Sertã foi palco, no passado dia 7 de novembro, de um recital de piano.

Livro “Linguados” apresentado no dia 24 na Sertã

O Convento da Sertã Hotel recebe, no próxi-mo dia 24 de novembro, a partir das 17h30, a apre-sentação do livro “Lingua-dos”, com o selo da Asso-ciação Cultural Mandriões no Vale Fértil e da Câmara Municipal da Sertã.

Inicialmente aprazado para o dia 10 de novem-bro, o lançamento deste livro, que se insere no conjunto de atividades pa-ralelas da exposição «Má-quinas de Escrever – Lite-ratura», foi assim adiado para nova data.

A obra inclui depoi-mentos, histórias, elogios, pequenas notas, contos e cartas de vários autores portugueses.

A sessão é antecedida pelo 1.º Encontro Nacio-nal de Entusiastas das Má-quinas de Escrever/Type-In-N-Out, pelas 15 horas,

no mesmo local.Refira-se que a exposi-

ção «Máquinas de Escre-ver – Literatura» está ain-da a decorrer na Biblioteca Municipal Padre Manuel Antunes.

Nesta mostra é possível ficar a conhecer as máqui-nas de escrever de grandes escritores portugueses, designadamente Fernando Pessoa, Alexandre O’Neill, Fernando Assis Pacheco, Fernando Namora, José Cardoso Pires, Margarida Vale de Gato, Maria Ga-briela Llansol, Almeida Faria, Ruben A., Manuel António Pina, Hélia Cor-reia e Jaime Rocha.

A ideia desta iniciativa partiu do poeta Miguel-Manso, um dos dina-mizadores da Associação Cultural Mandriões no Vale Fértil e entusiasta das máquinas de escrever.

Casa da Cultura recebe “Gala Eugénia Lima”

A Casa da Cultura da Sertã recebe, no dia 25 de novembro, a 8.ª edição da “Gala Eugénia Lima”, a partir das 17 horas.

O evento, promovida pela Câmara Municipal da Sertã, pretende homena-gear anualmente a acor-deonista Eugénia Lima e promover o acordeão, ins-trumento típico da Música Popular Portuguesa.

Nesta gala participarão Tino Costa, Les Pepites Chansons, Catarina Bri-lha, José Cláudio, David Antunes, Patrícia Farinha, Vasco Santos, Miguel Ri-beiro e Cláudio Pedrico.

Eugénia Lima, nascida em Castelo Branco em 1926, iniciou a sua vida artística aos quatro anos no Teatro Vaz Preto em Castelo Branco. Ao longo da sua carreira, fez vários espetáculos, quer em Por-

tugal, quer no estrangeiro, passando ainda pela tele-visão.

Diplomada com o Curso Superior de Acordeão (ca-tegoria de professora) pelo Conservatório de Acor-deão de Paris, Eugénia Lima fundou a Orques-tra Típica Albicastrense, gravou inúmeros discos e compôs temas para vários artistas consagrados.

Foi agraciada com di-versos prémios e distin-ções, de onde se destacam o “Óscar da Imprensa” (1962), “Dama da Ordem Militar de Santiago da Espada” (1980), Diplo-ma Honorífico atribuído pela União Nacional dos Acordeonistas de França (1984), “Mérito Cultural” (1986) e “Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique” (1995). Faleceu a 4 de abril de 2014.

17Edição 1285 Quarta-feira21 de novembro de 2018www.povodabeira.pt

25232221202019181515151312119985

VilafranquenseU.LeiriaSintrenseBenfica C.BAnadiaAD NogueirenseTorreenseARC OleirosSertanenseFátimaOliv. HospitalCaldasLouresSanta IriaPenicheAlcainsAlvercaMação

1º2º3º4º5º6º7º8º9º10º11º12º13º14º15º16º17º18º

13ªJornada (02/12/2018)

U.Leiria

X - X

X - X

X - X

X - XAlcains

Sertanense

ARC Oleiros

Caldas

X - XAD

Nogueirense

Fátima

X - X

Torreense

BenficaC.B

Peniche

Oliv.Hospital

X - X

Loures

Sintrense

X - X

AlvercaVilafranquense X - X

Santa Iria

Mação

Anadia

Caldas

2 - 2

3 - 2

0 - 0

0 - 1Sintrense

ARC Oleiros

Santa Iria

Alverca

3 - 1Loures

AD Nogueirense

1 - 1

Sertanense

U. Leiria

Fátima

Mação

0 - 0

Oliv.Hospital

Peniche

2 - 1

Benfica C.BAnadia 2 - 1

Vilafranquense

Alcains

Torreense

Campeonato NacionalSérie C

12ªJornada (18/11/2018)

12ª Jornada Campeonato Portugal Prio, Série C: Sertanense FC 0 x 0 Torreense

Jogo muito disputado termina com empate

O Sertanense recebeu o Tor-reense na procura de inverter a série de maus resultados – quatro jogos sem vencer. Os forasteiros encontram-se na luta pelos pri-meiros lugares e não queriam es-corregar nesta deslocação difícil ao Campo de Jogos Dr. Marques dos Santos.

As duas equipas, nos primei-ros minutos, estavam muito encaixadas e a bola rolava, prin-cipalmente, no meio-campo. Ainda assim, o conjunto da Sertã conseguia ter mais posse e criou algum perigo com um remate, desviado num adversário, de Fi-lipe Mello e um cabeceamento de Ricardo Pires.

As primeiras grandes situações de golo, no entanto, foram para os visitantes. Batalha cruzou na esquerda e André, no meio da área, cabeceou para grande defe-sa de Miguel Assunção.

Na sequência do canto, nova oportunidade para o Torreense. Fábio Santos ganhou nas alturas, mas o guardião da casa defendeu para a frente e, na recarga, André atirou à figura de Assunção.

A defesa da casa parecia meio desorientada e o adversário aproveitava para criar muito perigo. Neste momento valia ao Sertanense o guarda-redes, que

conseguia resolver os problemas.Nos últimos minutos da pri-

meira parte, os forasteiros vol-taram a estar muito perto de inaugurar o marcador. Batalha apareceu sozinho no segundo poste, rematou enrolado e a bola bateu na trave.

O intervalo chegou com o re-sultado em branco. Um empate que era mais “simpático” para o Sertanense, uma vez que as si-tuações mais claras de golo foram todas para o Torreense.

Na segunda metade, o relva-do começou a ficar mais pesado, com muita relva levantada, le-vando as duas equipas a procurar

mais o jogo direto, o que prejudi-cava a qualidade da partida.

As jogadas de perigo, nos se-gundos 45 minutos, não apa-reciam e os dois guarda-redes não tinham qualquer trabalho. Ainda assim, os locais estavam mais pragmáticos e conseguiam chegar mais vezes à área de Nuno Hidalgo.

O filme do jogo não mudou muito nos restantes minutos e, quando o árbitro apitou pela úl-tima vez, o nulo permanecia no marcador. Uma divisão de pon-tos numa segunda parte muito combativa e sem grandes situa-ções junto das balizas.

Na primeira parte, o encontro também foi equilibrado, mas o Torreense dispôs de três ou qua-tro ocasiões claras de golo.

O Sertanense, com o empa-te, aumenta para cinco a série de jogos sem vencer, somando agora 15 pontos e ficando cada vez mais perto da zona de des-promoção.

No próximo fim-de-semana, o Campeonato pára para se dis-putar a 4.ª eliminatória da Taça de Portugal. O Campeonato de Portugal regressa no dia 2 de de-zembro, com os pupilos de João Manuel Pinto a defrontarem o Nogueirense, fora de casa.

João ManuelPintoTreinador do Sertanense

“Entrámos bem na partida e criámos logo duas oportunidades. O Torreense criou-nos também alguns problemas nos lances de bola parada. Na segunda parte estivemos melhor, com muito mais qualidade e não era fácil encarar este jogo vindo de duas derrotas. Temos trabalhado para que os jogadores se motivem e mesmo que ganhar seja o objetivo, também é importante não perder e um ponto ganho é um ponto ganho. Infelizmente tem-nos faltado alguma sorte, mas faz parte do futebol e da vida”.

Lourenço Martins de Carvalho

O Sertanense recebeu o Torreense na procura de inverter a série de maus resultados – quatro jogos sem vencer. Os forasteiros encontram-se na luta pelos primeiros lugares e não queriam escorregar nesta deslocação difícil ao Campo de Jogos Dr. Marques dos Santos.

O Sertanense, com o empate, aumenta para cinco a série de jogos sem vencer, somando agora 15 pontos e ficando cada vez mais perto da zona de despromoção.

Sertanense

Estádio: Campo de Jogos Dr. Marques dos Santos

0 - 0

Sertanense: Miguel Assunção, Tito Júnior, Tiago Correia, João Jesus, Osifoh, Kevin, Filipe Mello, Barbosa (Luís Dias 81’), Sócrates (Pereirinha 65’), Davou, Ricardo Pires (Mané 88’)Suplentes: Rafa, Bruno, Luís Gaspar, RojasTreinador: João Manuel Pinto

Árbitro: Paulo Raposo

Torreense

Torreense: Hidalgo, Tomás Silva, Fábio Santos, Danilson, Ma Chao, Patas Moreno, Yang (Leo Morais 61’), Tiago Esgaio, André (Djálo 89’), R. Batalha, Camará (Zhang 87’)Suplentes: João Ascenso, Wang, Tomás JorgeTreinador: Rui Narciso

Sertanense Torreense

18 Edição 1285 Quarta-feira21 de novembro de 2018www.povodabeira.ptDesporto

12ª Jornada Campeonato Portugal Prio, Série C: Anadia 2 x 1 Benfica e Castelo Branco

Benfica e Castelo Branco perde seis jogos depois

Anadia

2 - 1

Estádio: Eng. Sílvio Henriques Cerveira

Anadia: André Verdade, João Nogueira, Kaká, Rui Raínho, André Aranha, Maurício, Sérgio Nogueira (Manuel Garruço 77’), Ruben Silvestre, Marcelo Santiago (Firmino 88’), Leandro Silva (Kingsley 72’), Pedro SantosSuplentes: Manuel Gama, Dos Santos, Carlos Castro, Diogo RibeiroTreinador: Nuno Pedro

Benfica C.B

Benfica C.B: André Caio, André Cunha, Babia, Aílson, Zézinho, Landry (Sani 60’), Dani Matos, Jordão (Rafa Pinto 75’), Miguel Lopes (Filipe Veloso 60’), Daniel Rodriguez, João VascoSuplentes: João Lourenço, Caetano, Pedro Almeida, LeandroTreinador: Sérgio Gaminha

BenficaC.B

Anadia

Árbitro: Bruno RebochoDisciplina: Marcelo Santiago (29’), Ruben Silvestre (34’), Pedro Santos (39’), Babia (65’), Maurício (90’), Dani Matos (90’)Marcadores: Maurício (16’ g.p.), Marcelo Santiago (57’), João Vasco (87’)

O Benfica e Castelo Branco perdeu (2x1) na casa do Anadia e quebrou a série de seis jogos sem perder. Os albicastrenses estive-ram sempre em desvantagem e só conseguiram marcar nos últimos minutos.

As duas equipas estão na luta pelos primeiros lugares e prome-tiam um jogo de ataque e sempre a procurar o golo.

Os locais entraram melhor na partida e, ainda antes do minuto 20, chegaram à vantagem. O ár-bitro assinalou grande penalidade por suposta mão de Dani Matos – os albicastrenses contestaram muito a decisão – e, na marca dos onze metros, Maurício não vaci-lou e inaugurou o marcador.

Os pupilos de Sérgio Gaminha procuraram reagir à desvanta-gem, conseguiram chegar com perigo à área adversária, mas em nenhum caso conseguiu finalizar com sucesso.

Na segunda parte, em desvanta-gem, os “encarnados” foram à pro-cura do prejuízo, tiveram um bom caudal ofensivo, mas continuavam a pecar na hora de finalizar.

Como quem não marca, sofre, o Anadia aproveitou para dilatar a vantagem. Marcelo Santiago, com um bom remate de longa distância, fez o segundo golo da tarde e dei-xou a sua equipa mais confortável no jogo.

Os albicastrenses nunca deixa-ram de fazer o seu jogo, continua-ram sempre a procurar a baliza contrária, mas estavam numa tarde desinspirada.

A cerca de três minutos do final, apareceu o golo de honra dos visi-tantes. João Vasco, de cabeça, re-duziu a desvantagem e deu alguma esperança para os últimos minutos.

Os forasteiros, até ao apito fi-nal, tentaram tudo para chegar, pelo menos, ao empate, mas o re-sultado não se voltou alterar.

O Benfica e Castelo Branco, com a derrota, atrasa-se na luta pelos primeiros lugares, estando agora na 4.ª posição, com 21 pontos.

No próximo fim-de-semana realiza-se a 4.ª eliminatória da Taça de Portugal – os albicastren-ses já estão fora da prova.

O Campeonato de Portugal re-gressa no dia 2 de dezembro, com o Benfica e Castelo Branco a receber o CD Alcains, num derby do concelho.

O Benfica e Castelo Branco perdeu (2x1) na casa do Anadia e quebrou a série de seis jogos sem perder. Os albicastrenses estiveram sempre em desvantagem e só conseguiram marcar nos últi-mos minutos.

12ª Jornada Campeonato Portugal Prio, Série C: GS Loures 0 x 0 ARC Oleiros

Oleiros continua sem perderA ARC Oleiros empatou (0x0)

em casa do Loures, somando a segunda igualdade consecutiva e aumentando para seis o núme-ro de jogos sem perder no Cam-peonato de Portugal. Num jogo equilibrado, houve duas grandes penalidades desperdiçadas, uma para cada lado.

Os pupilos de Natan Costa en-traram bem na partida e, à seme-lhança do que fizeram no encon-tro para a Taça de Portugal no mesmo campo, privilegiaram a organização defensiva e aposta-ram sempre em ataques rápidos para apanhar o adversário de-sorganizado.

Apesar da boa réplica apresen-tada pelos forasteiros, a melhor oportunidade do primeiro tempo

surgiu para os locais. O conjunto de Loures beneficiou de uma grande penalidade, mas na marca dos onze metros, Gonçalo Silva permitiu a defesa do guarda-redes oleirense.

Na segunda parte, a partida continuou muito equilibrada e

os oleirenses tiveram uma enor-me oportunidade para se adian-tarem no marcador. O árbitro voltou assinalar nova grande penalidade, desta feita para os visitantes, mas Sapara teve pon-taria a mais e acertou no poste da

baliza de Filipe Leão.Nenhuma das equipas conse-

guia superiorizar-se à outra, de forma clara, até que a turma de Oleiros ficou reduzida a dez ele-mentos. André Farinha foi ex-pulso por acumulação de cartões amarelos e o Loures fez um for-cing para tentar chegar ao golo.

Os forasteiros, porém, nunca perderam a organização defensi-va e o resultado final foi mesmo um empate sem golos.

A ARC Oleiros, com a igual-dade, está na 8.ª posição, com 18 pontos. No próximo fim-de-se-mana, disputa-se a 4.ª eliminató-ria da Taça de Portugal.

Quando o Campeonato de Por-tugal regressar, os oleirenses re-cebem, no dia 2 de dezembro, a União de Leiria.

Oleiros continua sem perderGS Loures

Estádio: José Silva Farias

0 - 0

Árbitro: Paulo FerrázDisciplina: Tiago Gomes (18’), Ivan Fidalgo (24’), Jamil (56’), André Farinha (63’), Bruno Carvalho (86’)Cartão Vermelho: André Farinha (77’)

GS Loures: Filipe Leão, Adilson Semedo, Fábio Marinheiro, Jamil Rodrigues (Campanholo 78’), Bruny Almeida, Ruben Freire, Mauro Andrade, Gonçalo Silva (Eloi 59’), Jorge Gonzalez, Miguel Oliveira (Juninho 59’), ThompsonSuplentes: Miguel Soares, Manuel Rodrigues, Marcos Dias, Cui QiTreinador: André David

ARC Oleiros

ARC Oleiros: Gabriel Miotti, Tiago Gomes, Djalo, Fábio Gaião, André Farinha, Rildo, Guilherme, Michael (Bruno Carvalho 69’), Jimmy, Sapara (Vilmar 84’), Ivan Fidalgo (Tak 82’)Suplentes: Luís Farinha, Charles, Tiago Costa, DontayeTreinador: Natan Costa

ARCOleiros

GS Loures

19Edição 1285 Quarta-feira21 de novembro de 2018www.povodabeira.pt Desporto

12ª Jornada Campeonato Portugal Prio, Série C: CD Alcains 0 x 1 Nogueirense

Alcains derrotado em casaO CD Alcains recebeu e perdeu

(0x1) com o Nogueirense, termi-nando assim a série de jogos sem perder. O conjunto de João Laia mostrou-se a bom nível, criou situações de golo, mas falhou na finalização.

Na primeira metade, a turma da casa esteve por cima do encontro e dispôs de algumas oportunida-des para inaugurar o marcador. Edema, por duas ocasiões, teve na cabeça o golo, mas na primeira, o guarda-redes adversário fez uma grande defesa e, na segunda, não deu o melhor seguimento ao lance.

Os locais, durante os primeiros 45 minutos, estiveram a bom ní-vel, conseguindo criar perigo e não deixando o adversário chegar à sua baliza.

O intervalo chegou com um nulo no marcador, que demons-trava a falta de inspiração dos jo-gadores da casa.

No início da segunda parte, o

Nogueirense adiantou-se no re-sultado. Outtará tentou o remate, a bola bateu em Nuno Ramos e só acabou no fundo da baliza de João Gomes.

A equipa de João Laia sentiu o golo, lançou-se no ataque à pro-cura do golo, mas nem sempre com as melhores decisões.

O nervosismo de estar em des-

vantagem era notório e os foras-teiros aproveitavam para manter a organização defensiva e blo-quear os caminhos para a baliza de Luís Pedro.

Até ao apito final, os locais ten-taram tudo para chegar ao golo, mas o resultado não se alterou mais e o Nogueirense saiu de Al-cains com os três pontos.

O CD Alcains continua na zona de despromoção, com nove pon-to, estando a três pontos da pri-meira equipa acima da linha de água, o GS Loures.

Na próxima jornada do Cam-peonato de Portugal, o Alcains desloca-se a Castelo Branco, para enfrentar o Benfica local, num derby do concelho albicastrense.

CD Alcains

0 - 1

Estádio: Trigueiros de Aragão

Árbitro: João VicenteDisciplina: Yero (60’), Kaique (64’), Ouattará (69’), Miguel (76’), Nuno Silva (86’)Marcadores: Ouattará (48’)

CD Alcains: João Gomes, Fábio Mariano (Miguel Rebelo 82’), Nuno Ramos, Fábio Sousa, Kaba, Abudu, Gustavo (Samuel 82’), Ruben Nogueira, Maurício, Yero (Waild 62’), EdemaSuplentes: Gonçalo Nunes, Léo, Sunday, ReigonesTreinador: João Laia

Nogueirense

Nogueirense: Luís Pedro, Lionel Silva, Kaique, Luís Demathe, Álvaro Milhazes, Douglas Vargas, Zito, Mário Jorge (Victor 61’), Miguel, Ouattará (Milton 70’), Frank (Nuno Silva 81’)Suplentes: Pedro Dias, Tomás, Jota, Bernardo, Treinador: João Pires

CDAlcains Nogueirense

10.ª Jornada da Liga Sport Zone AD Fundão 5 x 1 Viseu 2001

Fundão continua a subir na tabela classificativaA AD Fundão venceu (5x1),

em casa, o Viseu 2001, manten-do assim a tónica de recuperação na tabela classificativa e soman-do a quarta vitória consecutiva para o Campeonato. Os funda-nenses entraram muito fortes no encontro e estiveram sempre por cima.

Nuno Couto apostou de iní-cio em Luís Gustavo, Eskerda, Pauleta, Mário Freitas e Gui. O conjunto de Viseu começou com Nilton, Nuças, Tiaguinho, Isma e Galvão.

Os locais tiveram uns primei-ros minutos muito fortes e cria-ram duas boas situações de golo. Primeiro Mário Freitas, após uma boa jogada coletiva, atirou o ferro da baliza.

Na segunda ocasião, uma recuperação de bola em zona adiantada, deixou Pauleta isola-do, mas o guarda-redes contrá-rio conseguiu defender.

O golo surgiu mesmo à pas-sagem do minuto três. Na se-quência de um canto batido por Mário Freitas, Ismael tentou o

corte, mas acabou por introdu-zir a bola na própria baliza.

A Desportiva continuava bem na partida e dispunha de várias oportunidades de golo, a mais flagrante com um remate ao poste de Márcio Moreira.

Os forasteiros também rea-giram e atiraram o esférico ao poste da baliza de Luís Gustavo.

A igualdade apareceu ainda antes do intervalo. Lucas Am-paro levou a bola sem oposição pela esquerda e, à saída do guar-dião adversário, rematou cruza-do para o fundo das redes.

Na segunda parte, a partida

começou de forma mais equi-librada, com as duas equipas a criarem boas situações de fina-lização.

Um erro individual acabou por dar vantagem novamente ao Fundão. Eskerda intercetou um passe no meio-campo adversá-rio, a bola sobrou para Gui que, sem o guarda-redes na baliza, só teve de rematar para o golo.

Gui voltou a marcar e deu uma vantagem mais confortável à sua equipa. Grande jogada de entendimento entre o brasileiro e Pauleta, com o segundo a ser-vir o companheiro à boca da ba-

liza, só tendo de encostar.O conjunto da Beira Baixa es-

tava claramente melhor no jogo e Gui estava endiabrado, atiran-do mais duas bolas aos ferros da baliza de Nilton.

O quarto golo dos locais sur-giu por intermédio de Kiko. Mário Freitas recuperou a bola e serviu, ao segundo poste, o companheiro de equipa, que só teve de encostar.

O último tento da partida apareceu numa altura em que o Viseu 2001 já jogava com guar-da-redes avançado. Pauleta in-tercetou a bola junto da baliza

contrária, deu a Mário Freitas que, de baliza aberta, fechou o resultado final.

A AD Fundão, com este triun-fo, continua a grande recupera-ção na tabela classificativa, estan-do na 4.ª posição, com 16 pontos. Na próxima jornada, a Desporti-va defronta, em Lisboa, o cam-peão nacional, Sporting CP.

Parente abandona o clube

A AD Fundão anunciou, atra-vés do Facebook oficial, que chegou acordo com o atleta Da-vid Parente para terminar a liga-ção entre as duas partes.

O motivo para a saída, segun-do a mesma publicação, prende-se com o facto do jogador ter aceite uma proposta desportiva dos Estados Unidos da América.

David Parente, contratado esta temporada ao Fabril, conta-va com nove partidas realizadas, não tendo ainda qualquer golo.

A AD Fundão agradece “os serviços prestados e deseja sorte a nível pessoal e desportivo”.

20 Edição 1285 Quarta-feira21 de novembro de 2018www.povodabeira.ptDesporto

2.ª eliminatória da Taça de Portugal Boa Esperança 6 x 3 Alhadense

Boa Esperança segue em frente na Taça

A Boa Esperança venceu (6x3) o CRI Alhadense e seguiu para a 3.ª eliminatória da Taça de Por-tugal. Num jogo em que come-çou em desvantagem, uma se-gunda parte de bom nível valeu a permanência na competição.

Telmo Roque lançou de início Maurício, Rui Pedro, Tiago Fer-nandes, Bruno Serôdio e Fábio Mota. Os visitantes começaram na quadra com Bruno Martins, Renato Freitas, Tiago Silva, Dio-go Martins e Ivan Fernandes.

Os forasteiros entraram bem na partida e conseguiram adian-tar-se no marcador. Marcelo Jú-nior, a meio da primeira parte, marcou e colocou a sua equipa na frente do resultado e do jogo.

Os albicastrenses reagiram, começaram a criar algumas oportunidades de golo, mas a falta de finalização ou o guarda-redes contrário iam conseguin-do resolver os problemas.

Ainda antes do intervalo, contudo, os locais chegaram à igualdade. Fábio Mota, como é normal, escreveu o seu nome na lista de marcadores e deixou

tudo empatado a uma bola.Na segunda parte, o conjunto

de Castelo Branco entrou com uma atitude diferente, focada no ataque e começou a criar um grande caudal ofensivo.

Nesta fase, a partida estava muito intensa e Fábio Carrilho e André Amorim foram expul-sos pelo árbitro. Apesar desta contrariedade, os comandados de Telmo Roque conseguiram a cambalhota no marcador.

Numa boa jogada coletiva, Rui Pedro apareceu no segun-do poste e só teve de encostar, colocando a sua equipa, pela pri-meira vez no jogo, na frente do resultado.

O conjunto da casa ficou mo-tivada com a vantagem e tinha mais facilidade em chegar à bali-za contrária. Neste contexto, foi sem espanto que a Boa Esperan-ça dilatou o marcador.

Fábio Mota marcou o seu se-gundo golo no jogo, mostrando que continua com o pé quente e a ser peça fundamental na sua equipa.

O quarto tento apareceu com

pouca diferença temporal – dois minutos. Tiago Fernandes, no sítio certo, deu o melhor segui-mento a um livre indireto.

Nos últimos minutos, o en-contro ofereceu mais golos às duas equipas. O Alhadense con-seguiu responder e Tiago Silva reduziu as diferenças.

Os locais não se deixaram afe-tar e o inevitável Fábio Mota voltou a colocar a bola no fundo das redes, completando o ha-t-trick e fazendo o quinto golo para a sua equipa.

Os forasteiros, já jogavam com guarda-redes avançado, e conseguiram voltar a encurtar o marcador, mais uma vez por intermédio de Tiago Silva.

No último minuto da partida,

e sem ninguém na baliza, a bola sobrou para o ainda júnior José Reis que fez o resultado final.

A ARB Boa Esperança, com esta vitória, confirmou a pre-sença na 3.ª eliminatória da Taça de Portugal.

Cariense e Ladoeiro eliminados; Casa do Benfica de Oleiros segue em frente

A UD Cariense confirmou que atravessa um mau mo-mento e foi eliminada da Taça de Portugal, com uma derrota no pavilhão da Granja Ulmei-ro, nas grandes penalidades.

João Lapo adiantou os lo-cais no marcador, mas Pedrito

e Pedro Leitão conseguiram dar a volta ao resultado. João Figueiredo, a cinco minutos do final, voltou a deixar tudo igualado.

A decisão teve de ir para as grandes penalidades e aí, a Granja Ulmeiro foi mais feliz. André Sousa, Luís Conceição e José Rebola marcaram para a turma da casa.

Para os forasteiros, Diogo Correia e João Fonseca não des-perdiçaram, mas Pedrito atirou a bola ao ferro, dando assim a passagem ao adversário.

O Ladoeiro foi derrotado (9x4) na casa do Sassoeiros e também disse adeus à Taça de Portugal.

Gerson Sanches, Cruz, Re-nato Hortas, Manuel Pinto, Tiago Cruz (x2), David Batista e Ezequiel Reis foram os auto-res dos golos para o conjunto da casa.

Para a equipa do concelho de Idanha-a-Nova marcaram Da-vid Freitas e Tuca (x3).

A Casa do Benfica de Oleiros recebeu e venceu (3x1) o Gru-po União Sport e mantêm-se na prova rainha do futsal.

Iven Henriques (x2) e David Silva marcaram os tentos dos oleirenses. Francisco Arraiolos fez o golo de honra para os fo-rasteiros.

A ARB Boa Esperança, com esta vitória, confirmou a presença na 3.ª eliminatória da Taça de Portugal.

Albicastrense Pedro Semião capitaneou Portugal no Campeonato do Mundo ITF Young Seniors World Team Championships M35

Pedro Semião esteve a re-presentar Portugal, como capi-tão e jogador da equipa oficial de Veteranos de Portugal, no campeonato do Mundo: ITF Young Seniors World Team Championships M35, que de-correu em Miami Beach, Flori-da, Estados Unidos da América.

Esta é a prova mais prestigia-da do Circuito Mundial de Ve-teranos da ITF (International Tennis Federation), onde esti-veram representados 18 países.

A equipa de Portugal con-quistou um histórico 8.º lugar,

o melhor resultado de sempre em Campeonatos do Mundo de Veteranos.

Este campeonato do mundo apresentou um grau de exi-gência elevado devido à quali-dade das equipas participantes, compostas na sua maioria por jogadores que fizeram carreiras profissionais no circuito pro-fissional ATP TOUR.

Pedro Semião, natural de Castelo Branco, mestre em Educação Física, realizou a li-cenciatura na Escola Superior de Educação entre 2000-2004

e desempenha atualmente as funções de docente da cadei-ra de Ténis e Badminton no CTeSP em Desporto da ESE - IPCB.

Treinador de ténis, com ele-vada experiência e formação, mas também atleta nesta mo-dalidade, Pedro Semião termi-nou o ano de 2017 no top 10 do ranking português da Fe-deração Portuguesa de Ténis, atingindo já em 2018 o 6º lugar deste ranking, constituindo-se uma referência a nível regional e nacional nesta modalidade.

21Edição 1285 Quarta-feira21 de novembro de 2018www.povodabeira.pt Desporto

Leitura de CartasTarô

966 412 852

9ª Jornada Nacional da 2ª Divisão, Zona 2, 1.ª Fase Ílhavo AC 29 x 34 ADA

ADA vence fora de casa

A Associação Desportiva Albicastrense (ADA) venceu (29x34) o Ílhavo e manteve-se na senda de vitórias, após o triunfo na última jornada. Os albicastrenses estiveram sempre na frente e conseguiram manter sempre uma diferença de segu-rança.

O conjunto de Castelo Branco entrou bem na partida e con-

seguiu colocar-se na frente do marcador. Os locais tiveram sempre a correr atrás do prejuí-zo, mas nunca conseguiram pas-sar para a frente.

Quando chegou o intervalo, os forasteiros venciam por três golos de diferença (10x13).

Na segunda metade, o filme do jogo não mudou muito. O Ílhavo procurou mais o ataque,

tentou aproximar-se no marca-dor, enquanto os visitantes geri-ram a vantagem e procuraram, se possível, ainda aumenta-la.

Os albicastrenses também es-tiveram melhores no segundo tempo (15x19), confirmando o triunfo fora de portas (29x34).

Daniel Gomes – com dez go-los – e Pedro Maia – com rema-tes certeiros – foram os melho-res jogadores da turma da capital da Beira Baixa.

A ADA está assim na 6.ª posi-ção, com 17 pontos. Na próxima jornada, os pupilos de António Mata e José Curto deslocam-se ao pavilhão da Juve Lis.

A ADA está assim na 6.ª posição, com 17 pontos. Na próxima jornada, os pupilos de António Mata e José Curto deslocam-seao pavilhão da Juve Lis.

Escola de Judo Ana Hormigo presente no XV Torneio Sabugal

Kempo Chinês ganha ouro para Carapalha

A Escola de Judo Ana Hormigo des-locou-se, no passado dia 17 de novem-bro, ao Sabugal para participar no XV Torneio do Sabugal 2018, competição dos escalões de formação de benjamins a infantis, dos seis aos 12 anos, e ainda de Judo Adaptado.

Uma comitiva de 52 atletas, sete árbi-tros, quatro treinadores e ainda muitos pais, encarregados de educação, familia-res e amigos viajaram até terras da Beira Alta, demonstrando a grande equipa que a instituição albicastrense liderada pela ex-atleta olímpica, Ana Hormigo, tem dentro e fora dos tatamis.

No torneio infantil onde o lema é “Um Pódio Para Todos”, os judoquinhas de Castelo Branco, Alcains e São Vicente da Beira não quiseram deitar nada a perder,

demonstrando e apresentando dentro dos tatamis, combates e lutas de grande qualidade técnica, onde nem sempre a vitória sorriu, mas onde a boa disposição e alegria sempre imperaram e reinaram sendo mais fortes que tudo o resto.

O Judo Adaptado continua a ser acari-nhado por todos e começa a marcar de-finitivamente o seu lugar no panorama nacional, com cada vez mais atividades e competições organizadas de forma in-clusiva para pessoas portadoras de de-ficiência.

Assim, participaram com o grandioso apoio da APPACDM de Castelo Bran-co vários atletas apoiados pelo projeto “Incluir, Igualar e Aperfeiçoar Judo para Todos!”, apoiado pelo IPDJ através do PNDT 2018.

Uma comitiva de 52 atletas, sete árbitros, quatro treinadores e ainda muitos pais, encarregados de educação, familiares e amigos viajaram até terras da Beira Alta

Estão dados os primeiros passos para que o Kempo Chinês da Associação Cul-tural e Desportiva da Carapalha (ACDC) seja mais uma aposta de sucesso da cole-tividade de Castelo Branco.

No Pavilhão Multidesportos Mário Mexia, em Coimbra foram conquistadas 15 medalhas, cinco de ouro e igual nú-mero em prata e bronze.

Um feito bastante elogiado pelo presi-dente da ACDC, José Perquilhas durante a receção aos atletas. "Congratulo-me

por este prestigiado prémio à qualidade e ao trabalho dos atletas".

Num total de 1026 atletas de todo o país, o responsável técnico, Mickael Pires, real-çou a evolução dos atletas ao longo de um ano, culminando com esta preciosa vitória.

Luís Correia, presidente do Municipio albicastrense elogiou o papel preponde-rante do Kempo na Carapalha merecen-do o reconhecimento dos albicastrenses pelos êxitos obtidos.

Paula Teixeira, em representação da Junta de Freguesia de Castelo Branco exortou os atletas a continuarem a traba-lhar em prol da modalidade, prestigiando a coletividade e a cidade.

José Manuel Alves

22 Edição 1285 Quarta-feira21 de novembro de 2018www.povodabeira.pt

Lazer

Demolhe as folhas de gelatina em água abundante e triture as framboesas, guardando algumas para decorar.Adicione o açúcar ao puré. Escorra as folhas de gelatina, derreta-as e adicione-as também ao puré, mexendo muito bem. Deixe o preparado arrefecer por completo.Coloque o iogurte numa tigela e bata as claras em castelo. Junte o preparado com as framboesas ao iogurte e envolva as claras.Coloque no frigorífico para solidificar e decore com as framboesas que reservou e também com os morangos, previamente lavados. Sirva frio.

350 framboesa2 claras130 açúcar250 iogurte framboesas6 gr folhas de gelatina680 morangos

COLABORA NA RECEITA DA SEMANA Ingredientes(6 pessoas)

Preparação

MOUSSE DE FRAMBOESA COM IOGURTE E MORANGOS

POLO DE CASTELO BRANCOAVENIDA DO EMPRESÁRIO, PRAÇA NERCAB,6000 767 CASTELO BRANCO. Tf. 272 346 050

Susana DamasFormanda de Cozinha/PastelariaESCOLA PROFISSIONAL AGOSTINHO ROSETA

Sobre as framboesas

Combatem a retenção de líquidos, libertam o organismo de toxinas,defendem o cabelo, as unhas e a pele. A aplicação direta de extratos destefruto em células cancerígenas do estômago, cólon ou peito leva à suadestruição.

TÉCNICO DE COZINHA / PASTELARIATÉCNICO DE RESTAURANTE / BARTÉCNICO DE TURISMOWWW.AAR.EDU.PT

● DIretor: João Tavares Conceição {TE538A} ● Redação: José Manuel R. Alves {CP5247A}, Lourenço Martins de Carvalho {TP-427A}● Colaboradores: Paulo Jorge Marques, Carlos Vale, Cristina

Granada, Fernando Jorge, Nuno Figuinha, João Teixeira, Carlos Almeida, Francisco Pombo Lopes, Carlos Castela {1766A} ● Conceção gráfica: Cristiano Domingos (paginacao@povodabeira.pt) ● Publicidade: (publicidade@povodabeira.pt) ● Sede: Press Ibérica Comunicação Social, Lda (Rua Nova Conselheiro Albuquerque BL 3, LJ 7, 6000 - 252 Castelo Branco), NIF: 506 583 023, Tel: 272 324 432, Telm: 962 220 549 ● Impressão: Coraze - Oliveira de Azeméis, Telf: 256 040 526 / 910 253 116 / 914 602 969, email: geral@coraze.com, Registo no ICS: 117 501, Depósito Legal:

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Farmácias

Ficha Técnica

Sudoku

- Sudoku é jogado numa malha de 9x9 qua-drados, dividida em sub-malhas de 3x3 quadra-dos, chamada quadrantes. Inicia-se com alguns dos quadrados já preenchidos com números.

O objetivo do Sudoku é preencher os quadrados va-zios com números entre 1 e 9 (apenas um número em cada quadrado).

Solução:

Quarta - Feira 21/11Farmácia Reis ( R.Dr. Joao M. Grave, 156 )

Quinta - Feira 22/11Farmácia Salavessa ( Av. da Carapalha )

Sexta - Feira 23/11Farmácia R. dos Santos ( R.Prof. Dr. F. Vasconcelos )

Sábado 24/11Farmácia Progresso ( Forum Castelo Branco )

Domingo 25/11Farmácia Grave ( Rua de Santo António, 69 )

Segunda - Feira 26/11Farmácia Vitta ( C. C, Alegro Castelo Branco )

Terça - Feira 27/11Farmácia Ferrer ( Praça Rei D. José, 14-16 )

Tel.: 272325991

Tel.: 272341465

Tel.: 272949358

Tel.: 272346357

Tel.: 272344542

Tel.: 272337296

Tel.: 272322253

23Edição 1285 Quarta-feira21 de novembro de 2018www.povodabeira.pt

Publicidade

Carneiro21/3 a 20/4

Balança24/9 a 22/10

Capricórnio22/12 a 20/1

Touro21/4 a 21/5

Aquário21/1 a 19/2

Gémeos22/5 a 21/6

Virgem24/8 a 23/09

Sagitário23/11 a 21/12

Peixes20/2 a 20/3

Demonstre, com mais entusiasmo, as suas emoções. Procure não ter dis-cussões com o seu companheiro. Não entre em conflitos desnecessários.

Não deixe transparecer tanto os seus ciúmes e fraquezas, poderão afetar a sua relação. Poderá sentir algum desgaste físico.

Tenha cautela, não deixe que a sua vida amorosa caia na rotina. Altura propícia para enfrentar novos desa-fios.

Esta semana estará disposto a fazer de tudo para agradar a sua cara-me-tade. Existirá um clima favorável ao diálogo e ao romance.

Tente não ser tão possessivo e do-minador, para poder reencontrar o equilíbrio que a sua relação neces-sita neste momento.

É prioritário que deixe de exigir tanto do seu par. Não se tem dado o devido-valor, deve acreditar mais em si, e ver que é uma pessoa com muito valor.

Boas perspetivas neste campo, con-tinue a investir. Aproveite bem este período pois goza um momento fa-vorável.

Deverá falar abertamente com aque-les que ama, não se iniba a expor os seus sentimentos. Tendência para se sentir um pouco depressivo.

Controle melhor os seus horários de sono. Deverá visitar o seu médico re-gularmente, faça um check-up.

Lembre-se que só gozará de uma maior felicidade se for mais aberto a revelar os seus desejos à sua cara-metade.

Seja mais afetuoso. Dê uma maior atenção à sua família, é um período que as relações familiares são bas-tante importantes.

Psiquicamente poderá sentir-se cansado. Tenha mais atenção ao seu sistema nervoso, não deixe que o stress tome conta de si.

Caranguejo22/6 a 23/7

Leão24/7 a 23/8

Escorpião23/10 a 22/11

Classificados Diversos Vendas/Compras Emprego

13ºC07ºC

12ºC06ºC

11ºC05ºC

14ºC06ºC

13ºC05ºC

14ºC06ºC

12ºC07ºC

24 Edição 1285 Quarta-feira21 de novembro de 2018www.povodabeira.pt

Última

Fábrica do Jovem Empreendedor em Castelo Branco promove competências inovadoras

A Câmara Municipal de Cas-telo Branco inaugurou, na se-gunda-feira, a Fábrica do Jovem Empreendedor, um projeto ino-vador no país, destinado a crian-ças e jovens e que tem como objetivo a promoção das suas competências empreendedoras.

“Este é um projeto pioneiro a nível nacional que fica à disposi-ção das crianças e jovens até ao 12º ano e dos agrupamentos de escolas que representa a perma-nente inovação que temos esta-do a fazer em Castelo Branco”, afirmou o presidente do muni-cípio local, Luís Correia.

O autarca, que falava duran-te a inauguração da Fábrica do Jovem Empreendedor, que fica instalada no edifício do Cyber-centro, explicou que o projeto que surge em parceria com o Centro de Empresas Inovadoras (CEI), está integrado na política do município no âmbito do de-

senvolvimento económico.“Este é mais um passo no nos-

so caminho para acompanhar e valorizar o empreendedorismo. Destina-se às crianças de tenra idade até aos jovens [secundá-rio] e pretende ajudá-los tam-bém a fazer uma evolução ao ní-vel de atitudes, comportamentos e pensamentos para a vida, bem como ajudá-los a ultrapassar as dificuldades”, explicou.

Luís Correia adiantou que a Fábrica do Jovem Empreende-dor pretende também ser um espaço gerador de iniciativas com vista à promoção de com-petências empreendedoras e inovadoras.

“Castelo Branco está a fazer um percurso pensado e inte-grado que vai desde a educação, à cultura e à economia. Usem e abusem deste espaço e que seja muito útil para os jovens”, con-cluiu.

No distrito de Castelo Branco morreram 19 pessoas em ciden-tes rodoviários em 2017, sendo que a nível nacional, no mesmo período, perderam a vida nas es-tradas 602 pessoas.

Os números foram relevados, no passado domingo, pelo vice-presidente da Autoridade Na-cional de Segurança Rodoviária, Fernando Moutinho, durante a Cerimónia Nacional do Dia Mundial das Vítimas da Estrada 2018 que decorreu em Castelo Branco e cuja organização es-teve a cargo da Liga de Associa-ções Estrada Viva e da Asssocia-ção de Motociclistas Cristãos de Portugal (CMA).

“Isto é só uma parte do proble-ma. O combate à sinistralidade tem que passar sempre por uma mudança de comportamentos. Entre 80 e 95% dos acidentes rodoviários a responsabilidade é o comportamento do condutor. Há uma desculpabilização. Não há a perceção que o comporta-mento é essencial para reduzir a sinistralidade”, disse.

Já o secretário de Estado da Proteção Civil, José Artur Ne-ves adiantou que o impacto eco-nómico e social da sinistralidade

rodoviária em Portugal é de 2,3 mil milhões de euros o que equi-vale a 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

“A sinistralidade rodoviária no país tem um impacto econó-mico e social que equivale a 1,2% do PIB, ou seja, 2,3 mil milhões de euros. Trata-se de um fenó-meno complexo com vários fac-tores que contribuem para ele”, sublinhou.

O governante, explicou que apesar dos progressos que têm sido obtidos, o número de mor-tos continua elevado e adiantou que a evolução da sinistralidade rodoviária dentro das localida-dees portuguesas tem tido uma diminuição mais lenta e adiantou que em 2017, 77% dos acidentes com vítimas registaram-se den-tro das localidades.

“Muito se tem feito, mas leva-mos três décadas de atraso face aos países do norte da Europa que foram adaptando os espaços urbanos e tornaram-nos mais se-guros”, frisou.

Já em relação à fiscalização explicou que nos primeiros 10 meses de 2018 face ao perío-do homólogo do ano anterior, houve mais 82,2% de autos de

contraordenação, mais 791,5% deuatos graves decididos, mais 256% de decisão relativa a autos muito graves e mais 21% de autos cobrados.

No mesmo período, as prescri-ções registaram uma diminuição de 74,5% e desde que entrou em funcionamento o sistema de car-tas por pontos, 118 condutores perderam a sua licença de con-dução e cerca de 500 estão atual-mente em risco de a perder.

“O Governo tem a segurança rodoviária como um dos pilares essenciais para uma socidade que valoriza o bem-estar. É neces-ssário haver uma mobilização coletiva da sociedade portuguesa para o flagêlo da sinistralidade rodoviária. O desafio que se co-loca é gigantesco”, concluiu.

Por seu turno, o presidente da Liga de Associações Estrada Viva, Mário Alves, explicou que a nível mundial, morrem anual-mente nas estradas um milhão e 200 mil pessoas, o equivalente ao despenhamento de 10 aviões 747 (jumbos) por dia.

“Trata-se de um problema grave à escola mundial e à escola nacional. Não podemos baixar os braços”, concluiu.

Distrito de Castelo Branco registou 19 mortes em acidentes rodoviários no ano passado