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AutomationToday América Latina • América Latina • Agosto/2012, Ano 13, Nº 36 Agosto/2012, Ano 13, Nº 36 Rockwell Automation adquire Softswitching Technologies Automação em nuvem: projeto piloto Benefícios do programa de capacitação em gestão de ativos A versatilidade da tecnologia Rockwell Automation em aplicações na Argentina, Brasil, Chile e México Lucros e segurança crescem à medida que os fabricantes adotam segurança integrada em uma única plataforma A evolução da segurança

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Confiram o que foi abordado nessa 36ª edição.

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AutomationToday América Latina • América Latina • Agosto/2012, Ano 13, Nº 36Agosto/2012, Ano 13, Nº 36

Rockwell Automation adquire Softswitching Technologies

Automação em nuvem: projeto piloto

Benefícios do programa de capacitação em gestão de ativos

A versatilidade da tecnologia Rockwell Automation em aplicações na Argentina, Brasil, Chile e México

Lucros e segurança crescem à medida que os fabricantes adotam segurança integrada em uma única plataformaA evolução da

segurança

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AUTOMATION TODAY | AGOSTO 2012

é uma publicação quadrimestral da Rockwell Automation. Rua Verbo Divino, 1488 – 1º andar – São Paulo – 04719-904 - Tel.: (11) 5189.9500

Todos os direitos reservados. O conteúdo desta publicação não pode ser reproduzido, total ou parcialmente, sem a expressa autorização da Rockwell Automation.

COORDENAÇÃO GERAL Eliana Freixa (Gerente de Comunicação Regional para a América Latina) E-mail: [email protected] – Tel.: (55 11) 5189.9612

EQUIPE EDITORIAL Rebecca Archibald (Publisher The Journal - Rockwell Automation)Theresa Houck (Editora Executiva The Journal - Putman Publishing) Márcia M. Maia (Jornalista responsável e redatora no Brasil - Mtb 19.338 - Interativa Comunicação)

FOTOGRAFIAArquivo Rockwell Automation / Istockphoto

DESIGN E PRODUÇÃOProjeto gráfi co e diagramação: Interativa Comunicação - Tel/Fax: (11) 4368.6445 - e-mail: [email protected]: 15.000 exemplares

Todos os produtos e tecnologias mencionados na Automation Today são marca registrada e propriedade industrial de suas respectivas empresas.

AutomationToday

Carta ao leitor

Quando você ganha, acrescenta algo ao que já possui. Quando você deixa de perder, no entanto, nada muda no que já se tem. Ganhar é agregar. E ganhar é o que acontece quando a segurança deixa de ser apenas uma área e passa a permear a estratégia de negócios de uma indústria. Não se trata, somente, de reduzir perdas – de produção, de dias trabalhados etc. O conceito de segurança alcança mais além, abrangendo desde os ativos físicos e os colaboradores da empresa, até o que ela construiu ao longo do tempo e à custa de muito trabalho, e que é tão intangível quanto valioso: a reputação no mercado. Por essa crescente relevância, a segurança é tema da matéria de capa desta edição. Ainda por essa mesma razão, desde 2008 a segurança é foco de um evento global específi co: o Safety Automation Forum, realizado anualmente na véspera da abertura da Automation Fair®. O evento de 2011 atraiu mais de 350 pessoas de diversos países, e este ano, na Filadélfi a, deve agregar ainda mais participantes. A propósito, vale a pena se programar para integrar a delegação latino-americana que, com o acompanhamento de engenheiros da Rockwell Automation, viajará em novembro para a Automation Fair®. Também nesta edição, você encontra mais informações a respeito.Boa leitura e, quem sabe, boa viagem!

Ganho seguro

Eliana FreixaGerente de Comunicação Regional

para a América Latina

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e sugestões sobre a revista

Automation Today e os artigos

aqui publicados para [email protected].

Sua opinião é muito importante!

Obrigada. Eliana Freixa

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AGOSTO 2012 | AUTOMATION TODAY

Matéria de capa

DESTAQUES 4

TECH TIPS

Características ocultas, mas poderosas, do seu software de interface de operação (IHM)

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CASES

Argentina, Brasil, Chile e México compartilham suas experiências bem sucedidas

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Segurança e lucros cada vez mais integrados em plataforma única de controle

SERVIÇOS

Calendário de treinamentos até dezembro de 2012

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3

PRODUTOS

Monitores de energia, conectividade Ethernet-Fieldbus Foundation e nova linha CompactLogix

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SUPORTE

Uma estratégia de gestão integral de ativos ajuda a reduzir signifi cativamente o tempo de parada não planejado e aumentar a rentabilidade da empresa

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A evolução dasegurança

Ética, nova aquisição, automação em nuvem e evento de inovações e tecnologias

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DESTAQUES

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Ethisphere Institute avaliou empresas em mais de 100 países e 36 mercados, e número recorde de inscrições é prova da crescente importância do prêmio e do desejo das empresas em serem reconhecidas por seus altos padrões éticos

Rockwell Automation adquire a SoftSwitching Technologies, importante provedor de sistemas de detecção de qualidade de energia elétrica industrial e de proteção

Pela quarta vez, Rockwell Automation fi gura entre as mais éticas do mundo

As soluções da SoftSwitching Technologies, localizada em Middleton, Wis – EUA, aumentam o tempo em operação de indústrias, identifi cando e corrigindo perturbações rápidas na energia elétrica, chamadas de ‘abaixamentos de tensão’. Normalmente, abaixamentos de tensão podem fazer com que máquinas computadorizadas fi quem off -line, instrumentos de precisão apresentem pane e sistemas de controle parem. Esses problemas podem ser extremamente onerosos para os clientes, especialmente nos setores de semicondutores, automotivo, alimentos, bebidas e farmacêutico. “Atualmente, perturbações rápidas na energia elétrica são responsáveis por até 70% do total de tempo parado não programado nas indústrias”,

O Ethisphere Institute é uma organização internacional de pesquisa dedicada à criação, avanço e compartilhamento de melhores práticas em

ética empresarial, responsabilidade social corporativa, práticas anticorrupção e sustentabilidade. Ao anunciar, em março, sua sexta seleção anual das empresas mais éticas do mundo, o Ethisphere destaca as organizações, incluindo a Rockwell Automation, que mostraram liderança na promoção de padrões comerciais éticos. “A cada ano, cresce a quantidade de indicações apresentadas para análise”, disse Alex Brigham, diretor executivo do Ethisphere. “Os vencedores de 2012 sabem que um programa de ética robusto é componente fundamental para um modelo de negócio bem-sucedido, e

disse Bob Lennon, vice-presidente de Componentes Industriais. “Estudos mostram que a maioria desses eventos é causada por abaixamentos de tensão que duram menos de dois segundos. Os produtos da SoftSwitching Technologies fortalecem nossa capacidade de oferta de otimização para toda a fábrica, complementa nossas soluções atuais para qualidade na área de energia elétrica e protegem os ativos industriais de nossos clientes.” Os produtos sem bateria e ambientalmente amigáveis da SoftSwitching Technologies proporcionam vantagens de custo e desempenho em relação a fontes de alimentação ininterruptas trifásicas, com baterias ou transformadores de tensão constante. O sistema de rede

global, inteligente e centralizada, também fornece alertas às rede de energia elétrica, para que as indústrias possam monitorar as atividades e correlacionar eventos de qualidade da energia elétrica com tempo parado não programado, economizar horas de suposições e de diagnósticos mecânicos. “Esta aquisição propicia os recursos necessários para ampliar todas as tecnologias exclusivas da SoftSwitching a muitas outras aplicações, através da rede de canais globais da Rockwell Automation”, disse Jason Doescher, principal executivo fi nanceiro da SoftSwitching Technologies. A SoftSwitching Technologies estará alinhada com o segmento de operação de Produtos e Soluções de Controle da Rockwell Automation.

eles continuam a avaliar seus padrões éticos para se manter atualizados com um ambiente regulatório em constante mudança”.“Um elemento característico que destaca a Rockwell Automation entre outras empresas é a nossa cultura de ética, responsabilidade e prestação de contas. Mundialmente, em todos os níveis da empresa, nossos 21 mil empregados são totalmente dedicados a fazer o que é certo”, comentou Keith Nosbusch, CEO da Rockwell Automation. “Nosso compromisso global com práticas comerciais responsáveis é absoluto. Para nós, honestidade, ações justas, qualidade e rapidez de resposta são princípios orientativos, e a integridade é um valor básico em cada transação comercial.” No Índice de Envolvimento de Funcionários Global Voices mais recente, as pontuações da Rockwell Automation relacionadas à ética

foram as mais altas de todas as categorias, e estavam acima das pontuações normativas disponíveis, por uma grande margem. Os empregados comentaram que entendem claramente as expectativas de um comportamento ético, que denunciariam uma violação ou problema, e sabem onde e como relatar tais comportamentos.Adicionalmente, a Sociedade de Profi ssionais em Serviços Financeiros concedeu, em 2011, seu Prêmio Wisconsin Business Ethics Award à Rockwell Automation. A empresa também foi vencedora, no passado, do Torch Award concedido pelo Better Business Bureau e foi fi nalista no Torch Award Internacional. A lista completa de 2012 do Ethisphere Institute com as empresas mais éticas do mundo pode ser vista no site http://ethisphere.com/wme.

Para saber mais sobre práticas e programas de responsabilidade corporativa da Rockwell Automation, acesse http://www.rockwellautomation.com/about_us/responsibility.html.

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DESTAQUES

Rockwell Automation On The Move (RAOTM) replicou formato da Automation Fair® em menor escala e levou aos participantes brasileiros soluções para os mais diversos segmentos industriais. Em 2013, o evento deve chegar a outros países da América Latina

Com a ajuda da Rockwell Automation e da Microsoft, o fabricante de equipamentos pesados está adotando um sistema piloto que usa o Windows Azure para gerenciamento remoto de equipamentos de alta tecnologia do setor de petróleo e gás

Rockwell Automation expande evento de inovações e tecnologias

M.G. Bryan é pioneiro em sua categoria a usar sistema de gerenciamento de desempenho de ativos via computação em nuvem

Mais de mil participantes aceitaram o convite da Rockwell Automation para o primeiro RAOTM no Brasil, realizado em maio nas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo. “Há vários anos realizamos nessas capitais eventos de grande porte e, neste ano, incrementamos o conteúdo, apresentando simulações e painéis com inovações tecnológicas”, destacou Ronaldo Carneiro, Diretor Re-gional. Na agenda do evento, 98 sessões, entre hands-on labs, palestras técni-cas da empresa e de seus parceiros e exposição de ‘cases’ feita por usuários das soluções Rockwell Automation, como Arteq, Nitroquímica, Translift e Vale.“A empresa promove todos os anos uma série de eventos tecnológicos em di-versas cidades de vários países da América Latina e, em 2013, pretendemos levar o RAOTM para Chile e Argentina”, explicou Eliana Freixa, Gerente de Co-municação para a região.O RAOTM 2012 foi uma versão regional da Automation Fair®, evento anual glo-bal promovido pela Rockwell Automation nos Estados Unidos, que costuma reunir uma média de 10 mil visitantes. A principal ca-racterística da Automation Fair®, replicada no RAOTM, é oferecer conteúdo tecnológico inovador e soluções de seus parceiros. “A empresa apoia e destaca sua estraté-gia de PartnerNetwork™, que continuamos contruindo ao longo vários anos”, destaca Ronaldo Carneiro. Outro ponto em comum com a Automation Fair® fo-ram as estações e painéis de Arquitetura Integrada, Segurança e Potência. Eles mostram em funcionamen-to as soluções da companhia para usuários de todos os portes e segmentos industriais. “Os painéis foram um ponto alto na área de exposição, que contou com 16 empresas no Rio e 25 em São Paulo”, destaca ele.

A americana M.G. Bryan Equipment Co., importante fabricante de equipamentos pesados e máquinas para o setor de petróleo e gás, está usando computação em nuvem para o gerenciamento remoto de equipamentos de fraturamento hidráulico de alta tecnologia. Projetado e integrado pela Rockwell Automation, o sistema de controle e de informações utiliza a plataforma para computação em nuvem Windows Azure, da Microsoft. Ele ajuda a proporcionar acesso remoto seguro a informações em tempo real, a alertas de manutenção automatizados e a

pedidos de fornecimento de peças de serviços. Com ajuda da Rockwell Automation, a M.G. Bryan projetou um sistema simples e fácil de operar, usando computação em nuvem para melhorar a produtividade e a inteligência da empresa. Fraturamento hidráulico libera petróleo ou gás natural da rocha reservatório para a extração. “No setor de petróleo e gás, a produção tem que acompanhar os recursos e nunca tira folga”, disse Matt Bryan, presidente da M.G. Bryan. “Veículos de fraturamento operam em ambientes extremos e isolados. Eles normalmente necessitam de

novos fi ltros de óleo a cada 200 horas, e de reforma completa do motor depois 4.000 a 5.000 horas de serviço. Aproveitando a computação em nuvem, podemos controlar os custos de nossos equipamentos e ajudar os clientes a maximizar o tempo em operação de seus ativos, melhorando drasticamente o retorno de investimento desses equipamentos.” A Rockwell Automation atualizou os equipamentos de fraturamento da M.G. Bryan com um sistema integrado de controle e de informações que agrega fontes de informações discrepantes, incluindo dados históricos, relacionais e comerciais. Para alavancar plenamente essa riqueza de dados, sem exigir que a M.G. Bryan ou seus clientes montassem e gerenciassem seus

Estandes de parceiros na exposição paralela aos eventos educacionais

Demonstração de todas as capacidades do sistema de controle de processo PlantPAx, inclusive a de rodar em ambiente virtualizado

No painel de Arquitetura Integrada, um dos três em

que a empresa investiu para possibilitar maior

interatividade aos participantes, foi possível ver como essa

plataforma pode contribuir com todas as disciplinas de

automação: processo, controle de movimento, segurança,

intertravamento discreto, inversores e controle

de batelada

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PRODUTOS

Novos monitores ajudam a controlar e reduzir o consumo de energia industrial

Os PowerMonitor W250 e 500 proporcionam uma solução escalável e visibilidade do custo-benefício sobre como, quando e onde a energia elétrica está sendo utilizada ao

longo do processo de produção. Esses novos monitores de energia elétrica permitem que o usuário se aprofunde no monitoramento das instalações ou nível do processo, para coletar dados de aplicações específi cas que consomem muita energia, sem um custo ou esforço signifi cativo. O PowerMonitor W250 oferece plataforma de comunicações wireless, ideal para

aplicações onde a instalação de rede via cabo é proibitiva em termos de custo e em vários locais de medição, incluindo espaços remotos ou confi nados, como tetos, correias transportadoras ou áreas externas. A rede wireless transmite as informações do consumo de energia diretamente para o software RSEnergyMetrix, para reduzir os custos da rede e facilitar a coleta de dados. Uma rede simplifi cada para monitores adicionais permite melhor modularidade e fl exibilidade do sistema.Para aplicações de monitoramento de consumo e de

demanda de energia menores, o PowerMonitor 500 apresenta display de cristal líquido grande, para visualizar as informações do uso da energia diretamente no processo que está sendo monitorado, sem exigir qualquer componente adicional, e aumentando o envolvimento dos funcionários em programas de economia de energia. O medidor apresenta, também, opções de comunicação Modbus TCP e EtherNet/IP e é totalmente integrado com o software RSEnergyMetrix. Os dados de consumo de energia podem ser carregados diretamente em painéis de instrumentos baseados na internet para proporcionar uma ferramenta

econômica para implementar e verifi car iniciativas de economia de energia.

Para saber mais: • Medidores PowerMonitor – http://ab.rockwell

automation com/energy-Monitoring/• Sobre o medidor de energia PowerMonitor 500 – http://www.fl ickr.com/photos/

rockwellautomation/6717105815/• Sobre o medidor de energia PowerMonitor W250 – http://

www.fl ickr.com/photos/rockwellautomation/6717103973/in/photostream/

Dois novos medidores de energia elétrica da Rockwell Automation oferecem recursos wireless e display de dados completo, para simplifi car o acompanhamento do consumo de energia

DESTAQUES

próprios datacenters, a Rockwell Automation adotou a computação em nuvem. Usando tecnologia móvel e uma transferência sem problemas de informações empresariais na nuvem, a M.G. Bryan tem acesso a um grau mais elevado de inteligência conectada, habilitando novos níveis de atendimento aos clientes nesse setor. “Nossa parceria com a Microsoft explora os usos industriais da computação em nuvem para abrir a porta para inovações de nossos clientes”, disse Sujeet Chand, principal executivo de tecnologia da Rockwell Automation. “Para a M.G. Bryan, a computação em nuvem oferece um método altamente escalável e econômico para armazenar e acessar remotamente, em tempo real, informações que ajudarão a ampliar os ciclos de vida dos equipamentos e otimizar a produtividade. Focar no desenvolvimento de soluções que consideram a produtividade, facilidade

de uso e inteligência conectada em uma plataforma escalável foi como alavancamos os pilares da Arquitetura de Referência para Indústria Discreta da Microsoft. Vemos isso como uma solução atrativa para muitos fabricantes de equipamentos e usuários fi nais em todo o mundo.” Com o novo sistema, os dados podem ser retirados da nuvem por dispositivos móveis e navegadores de internet, para gerar relatórios e painéis demonstrativos sobre a condição do trem de força de veículos individuais e sobre o desempenho do fraturamento hidráulico, bem como o desempenho do processo e tendências de manutenção relacionadas a frotas inteiras. A fl exibilidade e a escalabilidade da computação em nuvem ajudará a M.G. Bryan a oferecer gerenciamento holístico de operações à sua frota de veículos em rápida expansão. “A M.G. Bryan vem se diferenciando

nesse mercado através da transformação de seu modelo de negócio, usando uma abordagem inovadora de computação em nuvem, que ajuda a reduzir riscos de projeto e o custo da propriedade, melhorando, ao mesmo tempo, a relação entre tempo e valor”, disse Caglayan Arkan, gerente-geral do Setor de Manufatura e Recursos Globais da Microsoft. “A Microsoft forneceu uma estrutura que ajudou a Rockwell Automation a aproveitar o sistema Windows Azure para o gerenciamento de operações de alta efi ciência em ambientes de produção remota. Essa plataforma pode melhorar o desempenho empresarial e reduzir dramaticamente os custos e a complexidade do sistema para a M.G. Bryan.”

Para saber mais sobre a Arquitetura de Referência para Indústria Discreta da Microsoft acesse www.microsoft.com/dira.

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Nova interface redundante para conexão de dispositivos Fieldbus Foundation fortalece o portfólio de comunicação da Rockwell Automation para controle de processo em toda a planta

Novos controladores compactos

Duas novas interfaces de conexão da Rockwell Automation proporcionam aos usuários de sistemas de automação de processo PlantPAx conectividade para seus dispositivos Fieldbus Foundation. As interfaces de comunicação Allen-Bradley 1788-EN2FFR e 1788-CN2FFR proporcionam conexão direta de redes EtherNet/IP ou ControlNet para rede no nível de dispositivo Fieldbus Foundation H1, tornando a integração de dispositivos Fieldbus Foundation intuitiva, fácil e rápida.“O padrão Fieldbus Fundation é uma escolha bastante comum entre muitas indústrias de processo, porque a fi ação, comissionamento e suporte economizam uma rede digital”, explicou Graham Proctor, gerente de produto da Rockwell Automation. “Com essas interfaces de conexão, os usuários do sistema PlantPAx podem acessar dados para gerar melhores diagnósticos, resolução de problemas, manutenção e tempo em operação.”As interfaces de conexão 1788-EN2FFR e 1788-CN2FFR oferecem confi guração simplifi cada com o Software RSLogix 5000 da Rockwell Automation, graças a um Add-On Profi le (AOP) e ferramenta de confi guração automática. Essa ferramenta de confi guração automática ajuda a economizar horas de tempo de confi guração aplicando a confi guração utilizada com mais frequência, e o AOP proporciona um ambiente gráfi co para uma confi guração

A linha de controladores de automação programáveis (PACs) CompactLogix 5370, da Rockwell Automation, traz os modelos L1, L2 e L3, com recursos de desempenho e de controle de posicionamento, aproveitando os ambientes de projeto e redes comuns ao sistema de Arquitetura Integrada da Rockwell Automation. Isto dá aos usuários acesso aos amplos recursos da Plataforma de Controle Logix em um pacote pequeno, integrado e econômico. O recurso de armazenamento de energia sem o uso de baterias elimina problemas de manutenção, transporte e questões ambientais relacionadas às baterias de lítio. A remoção das baterias – além de outras melhorias de projeto e desenvolvimentos tecnológicos – reduziram o ta-manho desses controladores. Com a memória variando entre 384 KB e 3 MB, são ideais para diversas aplicações, como máquinas de classifi cação, rotulagem, embalagem, mistura, processamento em lote e enchimento. O CompactLogix 5370 L1 é o menor modelo, utiliza módulos POINT I/O como seus ponto de E/S locais, gerencia controle de posiciona-mento de até dois eixos e tem preço econômico para o controle de máquinas simples. O L2 é 40% menor que sua ge-ração anterior, e suporta até quatro eixos de posicionamento integrados. De pequenos equipamentos independentes até aplicações de alto desempenho, são ideais para máquinas, sistemas de elevação, conjuntos de processo, mesas de indexação e equipamentos para embalagem. O modelo L3 suporta até 16 eixos de posicionamento integrado em rede EtherNet/IP. A versão sem energia armazenada (NSE-No Stored Energy) oferece recursos adicionais para ambientes perigosos encontrados em indústrias como mineração, petróleo e gás.

Para saber mais, acesse:CompactLogix 5370 PACs: http://ab.rockwellautomation.com/Programmable-Controllers/CompactLogix CompactLogix 5370 PAC photos: http://www.fl ickr.com/photos/rockwellautomation/6837821981/ Integrated Architecture Builder tool: http://www.rockwellautomation.com/en/e-tools/confi guration.html

PRODUTOS

Interfaces de conexão para FF H1 simplifi cam a resolução de problemas e expandem capacidades de comunicação do sistema PlantPAx

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de dispositivo em campo muito detalhada. Além disso, o AOP fornece diagnósticos incorporados, incluindo informações sobre as tensões e correntes da rede, temperatura interna e status de dispositivo, que também podem ser visualizados diretamente no display da interface, simplifi cando a resolução de problemas para os operadores de plantas. Um servidor de web incorporado também proporciona acesso remoto a dados da rede e dos dispositivos em campo. As duas interfaces suportam até 16 dispositivos de campo em um único segmento H1 e apresentam confi gurações de redundância múltipla, incluindo interfaces de conexão redundantes, mídia H1, mídia ControlNet, e anel em nível de dispositivo EtherNet/IP. Não é necessário software externo ou licenças de usuário para a operação/confi guração, e cada dispositivo apresenta um condicionador de sinal incorporado, não necessitando de condicionador de sinal externo, o que minimiza a área do painel.

Para saber mais, acesse:Rockwell Automation FOUNDATION Fieldbus Linking Solutions: http://ab.rockwellautomation.com/Networks-and-Communications/Process/FOUNDATION-FieldbusRockwell Automation FOUNDATION Fieldbus photo:http://www.fl ickr.com/photos/rockwellautomation/7204504816/

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Com os estímulos dos avanços tecnológicos e de mudanças nas normas industriais, tornou-se mais fácil e economicamente viável projetar, implementar e manter as plataformas ‘dois em um’ de segurança e controle padrão. Recentes melhorias técnicas proporcionam agora, aos projetistas de automação, maior fl exibilidade para implementar sistemas de segurança que ajudem a reduzir custos e melhorar a produtividade.

Fatores econômicos – especifi camente o objetivo de aumentar os lucros sem perder de vista a segurança – estão estimulando a evolução de sistemas de segurança de soluções antigas para sistemas via rede, com modernas confi gurações integradas.

Quanto mais os projetistas puderem integrar as funções de segurança de um sistema de controle a funções que não são de segurança, melhor será a oportunidade para minimizar redundâncias em equipamentos, melhorar a produtividade e reduzir custos. Projetistas podem cortar custos de hardware porque as partes padrão e de segurança do aplicativo podem compartilhar os componentes do sistema.

Além de eliminar a necessidade de um controlador de segurança separado, sistemas de segurança integrados também utilizam um único pacote de software de programação. Isto pode suprimir a necessidade de escrever e coordenar vários programas em diferentes controladores, o que, por sua vez, pode simplifi car a programação do

Examinamos os avanços em segurança integrada que ajudam a agilizar ainda mais os projetos de sistema de controle e os benefícios que a segurança integrada proporciona

A evolução dasegurança

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aplicativo, e ajudar a reduzir custos de treinamento e suporte.

Além disso, um ambiente único de desenvolvimento ajuda a eliminar redesenvolvimentos dispendiosos. Por exemplo, se um engenheiro de controle precisa aumentar de uma linha para três, o processo é tão simples como portar o aplicativo necessário de uma linha para a próxima.

Menos componentes também resultam em painéis menores, economia de dinheiro em gabinetes de controle e em espaço no piso.

Segurança CIP permite integração

Outro passo importante na evolução de segurança integrada ocorreu com a introdução do CIP SafetyTM ((http://bit.ly/hI1nx9). Uma comunicação perfeita no passado era praticamente impossível, porque nenhuma rede única era capaz de integrar sistemas de controle padrão e de segurança e, ao mesmo tempo, permitir o transporte coeso de dados através de várias redes físicas no chão de fábrica.

Isso mudou com a chegada do Protocolo Industrial Comum (CIP), um protocolo de aplicação para redes industriais que é independente da rede física. O protocolo CIP fornece um conjunto de serviços comuns para controle, confi guração, coleta e compartilhamento em todas as redes CIP – DeviceNetTM, ControlNetTM e EtherNet/IPTM.

No passado, um evento de segurança em uma seção de uma máquina poderia provocar a parada total da máquina, porque o sistema padrão tinha conhecimento limitado do evento de segurança.

A segurança com protocolo CIP permite que sistemas de controle e de segurança coexistam na mesma rede, e compartilhem dados entre os aplicativos de segurança e de controle padrão. Isso capacita engenheiros, por exemplo, a realizar ‘controle por zona’, por meio do qual uma zona da máquina é levada

a um estado seguro, enquanto outras zonas continuam a operar. Diferentemente de sistemas convencionais, a integração de sistema de segurança e de controle padrão fornece aos operadores e ao pessoal de manutenção a visibilidade a todos os eventos da máquinas – incluindo eventos de segurança – por meio da máquina ou da interface homem-máquina (IHM). Com essa visibilidade proporcionada pelo sistema integrado, o pessoal da fábrica pode responder rapidamente, no sentido de recolocar a máquina em produção plena.

O protocolo CIP Safety também ajuda a eliminar a necessidade de instalar gateways custosos e difíceis de manter entre cada rede. Antes do desenvolvimento de redes de segurança, os engenheiros, em geral, tinham que usar sistemas menores ou minimizar seus requisitos de desempenho, porque era difícil conectar, via fi ação, em um

nos quais um controlador maior, adquirido previamente, poderia ser excessivo ou de custo proibitivo.

Exemplo de aplicação: O novo controlador de automação programável (PAC) Compact GuardLogix® executa todas as funções de controle da máquina – incluindo o controle de acionamento, movimento e controle sequencial de alta velocidade e, ao mesmo tempo, executa as funções de segurança SIL 2 e SIL 3.

Ideal para aplicações de

Um passo importante na evolução da segurança integrada ocorreu com a introdução do CIP Safety

sistema de automação completo, os intertravamentos e a lógica de segurança baseada em relés.

Agora, os engenheiros podem integrar seus dispositivos em segmentos de rede física comum e permitir que as informações de segurança e controle padrão fl uam entre dispositivos e controladores.

Próxima geração de controle de segurança

Desenvolvimentos recentes em segurança integrada implicam em alavancar os benefícios de uma arquitetura de controle comum e aumentá-la em um fator de forma escalável e mais compacto. Isto proporciona aos usuários mais fl exibilidade de projeto, permitindo que apliquem a funcionalidade de segurança integrada em uma ampla variedade de aplicativos, incluindo muitos aplicativos de porte médio,

porte médio, o controlador multidisciplinar oferece aos projetistas funcionalidades de segurança previamente encontradas apenas em sistemas integrados maiores.

Uma segurança integrada também oferece as vantagens de um ambiente de programação comum, que ajuda a reduzir o tempo e os custos de projeto, confi guração, partida e manutenção. Com um único programa de software gerenciando tanto a segurança como a funcionalidade padrão, os engenheiros não precisam mais gerenciar manualmente a separação de memória padrão e de segurança, ou preocupar-se acerca da partição lógica para isolar a segurança.

Projetos mais enxutos Essa produtividade de projeto

benefi cia empresas como a Amcor,

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fabricante global de embalagens, ao implementar uma nova solução de segurança integrada em sua fábrica de latas de alumínio em Revesby, na Austrália. Anteriormente, controladores padrão nas 11 máquinas de conformação do corpo e de acabamento eram intertravados com um sistema de controle de segurança separado, interligado por fi os. Agora, 11 controladores de segurança individuais integrados gerenciam as máquinas. Uma conexão EtherNet/IP proporciona o intertravamento entre as máquinas e liga os controladores de segurança integrados ao controle supervisório

da fábrica e ao sistema de aquisição de dados (SCADA). A combinação de E/S distribuídas com uma rede de segurança CIP ajudou a reduzir a instalação do local e o tempo de cabeamento. O ambiente de desenvolvimento integrado permitiu que os engenheiros desenvolvessem paralelamente o código fonte dos sistemas de controle padrão e de segurança, o que economizou bastante tempo.

Adicionalmente, com a arquitetura de controle integrada já confi gurada, desenvolver e expandir o sistema é muito mais fácil.

Melhor controle, uniformidadeNovas ferramentas de software,

como Instruções Add-on (AOI) de alta integridade, estão contribuindo para projetos de sistemas de segurança cada vez mais precisos e efi cientes. Os AOIs encapsulam o código fonte, que podem ser módulos pré-validados e facilmente reutilizados. Isto promove uniformidade entre projetos, ajuda a simplifi car a resolução de problemas no código fonte e solucionar

problemas, além de minimizar o risco de erros de codifi cação.

Esses AOIs de alta integridade empregam um recurso de assinatura para ajudar os projetistas a proteger dados contra alteração acidental ou intencional. O recurso de assinatura permite que eles saibam se uma defi nição de AOI foi modifi cada. Esta capacidade de controle de revisão é crítica em setores altamente regulamentados, nos quais as indústrias precisam manter uniformidade, para atender exigências regulatórias e proteger sua propriedade intelectual.

A evolução continua O futuro da segurança integrada

aponta para mais opções e mais fl exibilidade para aplicar a tecnologia de segurança e atender necessidades específi cas. À medida que os componentes de segurança e controle padrão seguem tornando-se cada vez mais integrados em projetos de sistemas de controle, implementar a segurança não será mais uma disciplina separada, mas, sim, uma parte concomitante e mais natural do processo de projeto. Por sua vez, essas inovações ajudarão a manter trabalhadores e máquinas mais seguros, aumentando os lucros da empresa.

Soluções de Segurança Rockwell Automationhttp://bit.ly/9aJ5Zp

Segurança integrada oferece as vantagens de um ambiente de programação comum

A evolução dasegurança

O novo controlador de automação programável (PAC) Compact GuardLogix® executa todas as funções de controle da máquina – incluindo o controle de acionamento, movimento e controle sequencial de alta velocidade e, ao mesmo tempo, executa as funções de segurança SIL 2 e SIL 3.

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COMO POSSO OTIMIZAR E PROTEGER MEUS ATIVOS?

Faça uma pausa, de uma semana repleta de perguntas e participe de um evento cheio de respostas

Conheça as novas soluções inteligentes, seguras e sustentáveis

para otimizar a produção. Melhore o desempenho de máquinas.

Obtenha todas as respostas na Automation Fair®, na Filadélfi a, EUA,

nos dias 7 e 8 de novembro. Saiba mais em www.automationfair.com.

Para tornar sua viagem ainda mais proveitosa, participe do Fórum

de Automação de Segurança (Safety Automation Forum) ou

do Grupo de Usuários de Soluções de Processo (PSUG). Saiba mais sobre estes eventos

extras em: www.safetyautomationforum.com e http://psug.rockwellautomation.com.

Para mais informações, entre em contato com o escritório de vendas da Rockwell Automation

ou distribuidor autorizado mais próximo de você.

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Pergunte a qualquer gerente de produ-ção sobre a importância da segurança, e ele/ela provavelmente lhe dirá sobre o papel crítico que a segurança tem para ajudar a proteger os empregados e aten-der demandas de conformidade. Esses, certamente, são objetivos válidos. No entanto, indústrias e fabricantes de máquinas estão perdendo oportunida-des ao se concentrarem apenas em evitar as consequências negativas, em vez de lutar por um melhor desempenho como maior produtividade, competitividade e lucratividade.

Historicamente, a indústria via as práticas de segurança como ações pu-nitivas ou atividades de conformidade, e não como oportunidades para pro-porcionar valor real ou ganhar uma vantagem competitiva.

Atualmente, entretanto, várias in-dústrias entendem que um sistema de segurança bem projetado pode ajudar a melhorar a efi ciência e a produtividade, e as indústrias de máquinas reconhe-

cem, cada vez mais, como os sistemas de segurança podem melhorar o de-sempenho das máquinas e da empre-sa, ajudando-as a se destacar diante de clientes em potencial.

A combinação de normas de segu-rança funcionais, novas tecnologias de segurança e abordagens de projeto ino-vadoras estão posicionando a segurança como uma função de sistema básica, que pode proporcionar valor comercial e econômico signifi cativo. Isso inclui re-tornos fi nanceiros, além dos benefícios de reduzir custos associados a acidentes e despesas médicas.

Abordagem sistemática para o ciclo de vida da segurança

Projetistas de sistemas devem ter um entendimento profundo e comple-to sobre o processo de fabricação, uma clara consciência dos limites e funções das máquinas e um amplo conheci-mento das maneiras como as pessoas interagem com as máquinas. Eles tam-

bém precisam adotar uma abordagem prática e rigorosa em relação ao projeto do sistema de segurança, e devem estar dispostos a implementar e aplicar novas tecnologias e técnicas de segurança.

O ciclo de vida da segurança fun-cional, conforme defi nido nas normas IEC 61508 e IEC 62061, proporciona a base para esse processo de projeto mais detalhado e mais sistemático para apli-cações em máquinas. Um objetivo fun-damental do ciclo de vida da segurança é tratar as causas de acidentes.

Para fazer isso, os projetistas alme-jam criar um sistema que ajude a re-duzir riscos, atenda requisitos técnicos apropriados e ajude a assegurar a com-petência dos trabalhadores. Normas anteriores se baseavam em medidas prescritivas que defi niam medidas de segurança específi cas. As novas normas funcionais são baseadas em desempe-nho, que facilita aos projetistas quanti-fi car e justifi car o valor da segurança.

Essa base utiliza uma abordagem

Os benefícios econômicos de um sistema de segurança bem projetado são muito signifi cativos para passar despercebidos. Nós examinamos o que você precisa

Explore o valor de um projeto de sistema de segurança inteligente

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mais metódica e determinística e oferece a capacidade de personalizar as funções de segurança específi cas para a aplicação. Isso ajuda a reduzir o custo e a comple-xidade, melhora a sustentabilidade das máquinas e ajuda a atingir um nível mais ideal de segurança para cada circuito ou função de segurança defi nido, para me-lhorar o retorno do investimento.

Fases do ciclo de vida da segurança

Realizar uma avaliação de risco é a primeira fase do ciclo de vida da se-gurança. Essa avaliação fornece a base para o processo geral de redução de risco (veja a ilustração), que envolve os seguintes passos: • Ajuda a eliminar riscos pelo projeto, usando conceitos de projeto inerente-mente seguro. • Emprega medidas de salvaguarda e medidas protetoras com dispositivos de segurança e barreiras de entrada física. • Implementa medidas de segurança complementar, incluindo Equipamen-tos de Proteção Individual (EPIs). • Ajuda a atingir práticas de trabalho mais seguras, com procedimentos, trei-namento e supervisão.

Ao projetar um sistema de segu-rança, uma avaliação de risco ajuda a identifi car riscos potenciais e mecanis-mos de segurança que devem ser im-plementados.

O ciclo de vida funcional proporcio-na a estrutura para diversos conceitos de segurança ‘no projeto’, altamente efeti-vos. Isto inclui projetos de sistemas pas-sivos, confi guráveis e com bloqueio.

Mais fáceis e intuitivos Uma abordagem passiva se alinha

com a fi losofi a de projeto de que siste-mas de segurança devem ser fáceis de usar e não devem atrapalhar a produ-ção. O motivo que os operadores pode-riam escolher para burlar sistemas de segurança é que os sistemas são compli-cados, impraticáveis ou não acomodam facilmente os procedimentos de manu-tenção e operação.

Um projeto de sistema passivo efi -ciente realiza sua função automatica-mente – com pouco ou nenhum esforço por parte do usuário. Além disso, quan-do aplicado de forma inteligente, um projeto passivo pode ajudar a aumentar a produtividade.

Por exemplo, em muitas opera-

ções de produção, as indústrias usam uma cortina de luz para ajudar a evitar movimentos de máquinas quando um operador entra em uma área perigosa. Outras abordagens, como um portão de segurança com intertravamento, re-querem que os operadores realizem uma tarefa para iniciar a função de seguran-ça. Mesmo se levar apenas dez segundos para abrir e fechar o portão em cada ciclo, esse tempo se acumula ao longo de um dia com 200 ciclos.

Com uma cortina de luz, o operador simplesmente rompe a barreira infra-vermelha ao entrar em áreas perigosas e a operação é interrompida de forma segura. Ao longo do tempo, esse projeto passivo ajuda a aumentar a produtivida-de e gera um retorno positivo.

Outra abordagem que ajuda a limi-tar e desincentiva que se burle o sistema de segurança é um projeto confi gurável, que permite aos operadores alterar o com-portamento do sistema de segurança com base na tarefa que eles precisam realizar.

Por exemplo, em muitos casos, um operador pode precisar acessar uma máquina, e ainda precisar de certa forma de energia ativada para realizar uma função de manutenção, liberar um entupimento ou ensinar um robô. A avaliação de risco inicial identifi ca e defi ne todas as tarefas, incluindo essas, que devem ser realizadas na máquina com ou sem energia.

A avaliação oferece um panorama para criar um projeto confi gurável que atenda os requisitos globais de seguran-ça, ajude a aumentar a produtividade e a reduzir os incentivos para burlar o sistema. Na maioria dos casos, compo-nentes de baixo custo, como botoeiras, chaves seletoras e luzes, são tudo de que se precisa para atingir um nível de se-gurança aceitável.

Transformando segurança em produtividade

Usando sistematicamente um proje-to de sistema com bloqueio para reduzir o tempo médio para reparo (TMPR) pode ajudar a incrementar a produtivi-dade. Os operadores podem selecionar uma confi guração de segurança e, em seguida, bloqueá-la no local, no ponto de entrada.

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Um projeto que permite bloqueio também ajuda a atingir produtividade mais elevada utilizando o sistema de segurança, em vez de um procedimen-to de trava/identifi cação (LOTO) para muitas rotinas de manutenção e proce-dimentos de preparação.

Por exemplo, em uma situação de travamento e identifi cação, os operado-res poderiam precisar usar seis cadeados para parar uma linha de forma segura, incluindo os sistemas eletrônicos, pneu-máticos e robóticos. Isto pode represen-tar uma operação demorada e inefi cien-te, causando muito tempo parado. Se o sistema de segurança atender a meta do nível de segurança – e atender a norma ANSI Z244-1 – esse sistema pode ser utilizado para cancelar os riscos. Nes-te caso, o procedimento LOTO não é necessário. Em vez de bloquear a chave geral, os operadores bloqueiam apenas o sistema de segurança.

A redução de custo em potencial as-sociada à redução do tempo parado do procedimento LOTO pode ser substan-cial. Digamos que uma indústria seja capaz de reduzir o TMPR em dois mi-nutos usando essa abordagem de projeto com bloqueio. Se o valor de um minuto parado for de $10.000 e a fábrica apre-sentar, em média, três mil eventos com tempo parado por ano (oito por dia), o valor da solução de segurança equivale a aproximadamente $60 milhões por ano ($10.000 x 2 minutos x 3.000).

Explore o valor de um projeto de sistema de segurança inteligente

O primeiro passo no ciclo de vida da segurança é conduzir uma avaliação de risco para identifi car riscos potenciais e os mecanismos de segurança que devem ser implementados para proteção adequada contra esses riscos

Quatro fases da avaliação de risco As empresas estão cada vez mais usando a experiência de engenheiros consultores para conduzir avaliações de risco, especialmente quando reduções no quadro de pessoal deixaram a empresa sem os recursos humanos para fazer avaliações, além das tarefas de trabalho padrão. Em geral, as indústrias contratam um consultor de segurança porque têm um problema relacionado à segurança, ou uma oportunidade de melhoria. Na maioria dos casos, o consultor conclui as mesmas fases de avaliação, independentemente das metas do projeto – análise do estado atual, análise de normas e especifi cações, remediação e melhoria e análise de custos e benefícios. Entretanto, as tarefas de um consultor de segurança podem variar em função da empresa.

Fase 1: Análise do estado atual - Engenheiros de consultoria iniciam uma avaliação abrangente, em geral, com uma análise do estado atual. Esta é uma oportunidade para avaliar a situação e realizar uma análise detalhada de como a fábrica está operando, para determinar áreas de melhoria. Durante esta fase, um consultor de segurança fazendo uma avaliação de risco poderia inspecionar máquinas e células de produção para determinar os pontos evidentes de operação e os riscos de transmissão de energia. O consultor poderia usar informações obtidas fora da área para fazer uma análise mais detalhada, e determinar áreas de alto impacto para melhorias.

Fase 2: Exame de normas/especifi cações - Nesta fase, o consultor analisará normas e especifi cações aplicáveis do setor, para determinar se elas estão sendo atendidas e onde existem lacunas – ou onde há violações ou riscos. O consultor examina normas e especifi cações como OSHA, TÜV, IEC, NFPA, ANSI e ASSE. Ele também pode esclarecer requisitos de salvaguarda e defi nir a arquitetura de controle de circuito apropriada e o nível de desempenho da segurança necessário para se obter conformidade.

Fases 3-4: Recomendações e análise de custo-benefício - Usando as informações coletadas na fase anterior, o consultor de segurança faz recomendações de melhorias. Ele também conduz uma análise de custo-benefício, oferecendo uma visão da potencial economia de fazer as alterações, bem como o custo de não fazer nada. Por exemplo, um engenheiro fazendo uma avaliação de abertura de arco voltaico poderia rever a sinalização e as marcações no piso, para identifi car riscos potenciais durante a avaliação e a análise das normas. Durante a fase fi nal, o consultor poderia apresentar recomendações, como acrescentar etiquetas de advertência em dispositivos de manobra e subestações, e oferecer treinamento para novos contratados da operação e da manutenção.

Serviços de segurança Rockwell Automationwww.rockwellautomation.com/go/tj-safetyservices

Os amplos benefícios econômicos de um sistema de segurança bem projetado são muito signifi cativos para passarem despercebidos. Usando uma tecnologia de segurança confi ável e a abordagem rigorosa defi nida no ciclo de vida da se-gurança, as indústrias e fabricantes de máquinas podem explorar o valor intrín-seco de projetos de sistemas de segurança inteligentes, para ajudar a impulsionar a produtividade, reduzir custos de mão de obra e aumentar lucros.

Soluções de segurança Rockwell Automation http://bit.ly/9aJ5Zp

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TECH TIPS

Cinco principais oportunidades com alarmes e eventos de IHM

Interagir com alarmes é uma das funções básicas que seus operadores esperam de um software de interface homem-máquina (IHM). Entretanto, se você estiver usando apenas as funções de alarme padrão, seus operadores podem estar perdendo recursos menos conhecidos que poderiam ajudá-los a economizar tempo e facilitar a resolução de problemas. Examinamos cinco funções de alarmes e eventos do FactoryTalk® que, em geral, não são muito utilizadas mas po-deriam ser úteis aos operadores.

1 Referências (Tags) associadas Em um sistema IHM, é útil ter informa-ções adicionais do sistema associadas a um alarme, para gerar relatórios efi cientes e um tratamento de alarmes mais efetivo. Um alarme pode ser associado a até qua-tro referências (tags), que são gravadas no registro de histórico de alarmes, e também podem estar incorporadas nas mensagens de alarmes, visíveis em um resumo ou campo de alarmes. Ao associar referên-cias, para incluir dados de processo nas informações de eventos e nas mensagens de alarme, os operadores podem receber automaticamente informações pertinentes que descrevem como estava o ambiente do sistema quando o alarme foi acionado. Por exemplo, se você tiver um alarme de uma bomba associado ao valor de saída de um fl uxômetro, um peso de tanque, e duas válvulas de processo, você tipicamente tem que analisar os dados de tendências e os relatórios de atividade para entender o que poderia ter contribuído para este alarme fi -car ativo. Com referências associadas, você recebe todas as informações relevantes em uma única transação. Isto economiza tem-po e esforços, pois elimina a necessidade de executar diversos relatórios e correlacionar os dados em base de dados separadas.

2 Comandos em alarmes Tratar a causa de um alarme em tempo hábil e de forma efi ciente é uma priorida-de importantíssima para os operadores. Entretanto, um sistema de IHM que identifi que corretamente as condições de alarmes não produz nenhum resultado se o operador ainda tiver que clicar em diversas telas e abrir novos programas para acessar os controles necessários para corrigir o problema. Avanços re-centes permitem que novos aplicativos de software de IHM sejam confi gurados para executar um comando quando o

usuário clica duas vezes em um alarme do resumo de alarmes. Por exemplo, um operador pode clicar duas vezes em um alarme ativo e abrir a tela apropriada para tomar a ação corretiva. Isto é especialmente efi caz em um sistema IHM de grande porte, no qual o operador precisa ter acesso a uma tela de processo ou máscara de controle do dispositivo para entender a área em questão antes de tomar uma ação.

3 Alarmes de controle de status pré-confi gurados O software de IHM deve ser muito bem integrado com os controles do chão de fá-brica e permitir a captura de dados adicio-nais, além das informações do alarme e do evento. Coletar dados relacionados a fatores do ambiente, como problemas com contro-ladores e outros equipamentos, pode ajudar os operadores a entender melhor o que está acontecendo no sistema. Aplicativos de IHM mais recentes incluem alarmes de controle de status pré-confi gurados que indicam quando ocorre um problema com um controlador ou com sua conexão. Além disso, os opera-dores devem ser capazes de gerar relatórios mostrando detalhes precisos das condições do alarme. Por exemplo, com alarmes de controle de status pré-confi gurados, quando um opera-dor observar que os dados não estão sendo atualizados em seu sistema, ele pode analisar o resumo de alarmes e ver imediatamente que o controlador está no modo de progra-mação, e não no modo de operação. Isto economiza tempo para o operador porque ele não precisa mais tentar descobrir se algo precisa de correção.

4 Classes de alarmes Ao visualizar muitos alarmes diferentes, agrupar alarmes semelhantes pode ser uma tarefa bem demorada. Organizar alarmes de forma efi ciente em um resumo de alarmes ou em um relatório pode ser simples, ao utilizar classes de alarmes em alguns aplicativos. A classe do alarme é um trecho de texto com até 40 caracteres que os operadores digitam ao confi gurar um alarme. Durante a opera-ção, o valor da classe de alarme é gravado no registro do histórico de alarmes, e o conteúdo é fi ltrado com base no valor da classe do alar-me. Isto permite ordenar ou fi ltrar facilmen-te seus alarmes por função, seja de válvulas que falham em abrir ou fechar, pressão ou temperatura, equipamento em operação ou níveis de tanques.

5 Anunciador de alarme remoto e transferência a nível superior A última função de alarmes e eventos ge-ralmente pouco utilizada fornece aos ope-radores recursos de acesso e controle remo-tos. A Specter Instruments, participante do Encompass™ Product Partner na rede PartnerNetwork™ da Rockwell Automation (www.rockwellautomation.com/go/pspec-ter), incorpora um plug-in de subscrição FactoryTalk Alarms and Events em seu pro-duto Win 911. Com anunciação remota de alarmes e transferência para nível superior, o sistema FactoryTalk notifi ca os operado-res sobre alarmes via texto com conversão para voz (ligando para um telefone celular do operador), enviando mensagens de texto, correio eletrônico ou através de um modem voz-sobre-TAPI. Se o operador não for loca-lizado, o produto Win 911 pode utilizar a função de transferência para nível superior baseado na taxa de resposta. Por exemplo, se o sistema não receber resposta quando um operador é contatado, o sistema transfere o problema para o super-visor da linha. Se o supervisor da linha não responder, o sistema transferirá o problema para o gerente da planta, e assim sucessiva-mente, até alguém ser contatado para resolver o alarme. Como o sistema está entrando em contato com pessoas em seus lares, ele tam-bém dá aos empregados a capacidade de re-conhecer e tratar os alarmes remotamente.

Alarmes e eventos são vitais Alarmes e eventos administrados incorre-tamente podem ser desastres aguardando para acontecer. Use essas ferramentas ocul-tas e comece a agilizar seu gerenciamento de alarmes.

Alarmes e eventos no FactoryTalkwww.rockwellautomation.com/go/tjf-talarms

Descubra características ocultas, porém poderosas, do seu software de interface homem-máquina, que podem ajudá-lo a economizar tempo e facilitar a resolução de problemas

Descubra mais recursos ocultos de alarmes e eventos Visite estas páginas para descobrir mais oportunidades com alarmes e eventos:• Apresentação de recursos importantes de alarmes e eventos do FactoryTalk no formato SlideShare: http://slidesha.re/x4b4Jm• Fotos de alarmes e eventos do FactoryTalk no site Flickr: http://bit.ly/xOiUGG• Rockwell Automation - Manufatura Inteligente: http://discover.rockwellautomation.com/hmi

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Como melhorar o rendimento de todos os ativos de sua empresa

Muitos fabricantes consideram a otimização de toda a planta somente como uma estratégia para equipa-mentos de automação – um investi-mento em tecnologia mais avançada para melhorar o rendimento, o tempo de acesso ao mercado e a rentabilida-de da empresa. Infelizmente, muitas empresas descuidam do investimento em outros ativos-chave e serviços de apoio necessários para se obter o má-ximo rendimento da fabricação, que é o objetivo fi nal da otimização de toda a planta.

Com um programa de capacitação integral, de gestão de ativos e assistência remota, incluído no plano de operações, as empresas podem obter uma melhor qualidade de produto, redução de des-perdícios, menor despesa com peças de reposição e substituição de hardware e melhorar a prevenção de falhas. Con-seguem alcançar, também, uma maior produtividade e colocação mais rápida de seus produtos no mercado, por meio de operações mais fl exíveis.

Embora treinamentos ajudem a oti-mizar as habilidades dos funcionários, para maximizar o rendimento dos in-vestimentos em hardware, uma estraté-gia de gestão de ativos pode melhorar o rendimento e minimizar o tempo de parada da planta, ao proporcionar uma avaliação precisa das peças de reposição e das práticas de manutenção.

Além disso, uso efi ciente de suporte a distância permite reduzir o tempo que

SUPORTE

os funcionários dedicam aos problemas de produção e ajuda a identifi car opor-tunidades de melhorias tecnológicas que possam levar a novas oportunida-des para otimizar toda a planta.

Capacitação: a otimização dos ativos humanos de sua empresa

Funcionários altamente capacitados, com conhecimentos apropriados e atuali-zados são a base de um ambiente de pro-dução totalmente otimizado. Somente seus ativos humanos podem obter o máximo desempenho da infraestrutura de sua em-presa. Mediante a avaliação dos níveis de qualifi cação de seus funcionários e traba-lhando com um provedor especializado em treinamento, com experiência para perso-nalizar a capacitação profi ssional, é possível ver melhorias signifi cativas no rendimento, nas entregas dentro do prazo e nos índices de retenção de funcionários.

A melhor forma para começar a mon-tar seu programa de treinamento é realizar uma avaliação. Essa avaliação é feita, em geral, por um fornecedor externo e produz uma análise imparcial e completa das ha-bilidades de seus funcionários na operação e solução de problemas dos equipamentos de automação e software. A avaliação ajuda a identifi car o melhor programa de trei-namento para melhorar o rendimento de cada funcionário. Também leva em conta os objetivos comerciais de sua empresa para ajudá-lo a obter o máximo retorno de seu investimento em treinamento.

A maioria dos programas de ca-pacitação é realizada por meio de um autotreinamento ou treinamento com instrutor, ou uma combinação de am-bos. O autotreinamento é administrado habitualmente por meio da Internet ou por software instalado nos computado-res da empresa. Este método de treina-mento frequentemente funciona melhor para pessoas que necessitam de horários mais fl exíveis e uma formação de nível intermediário.

Para reforçar as habilidades apren-didas durante os cursos de capacitação anteriores, estações de trabalho perso-nalizadas e programadas disponíveis nas

instalações de sua empresa e um progra-ma personalizado proporcionam acesso rápido às informações sobre as perguntas mais comuns ou para a solução de pro-blemas frequentes.

A opção de cursos dirigidos por um instrutor é a solução ideal para a capa-citação de vários funcionários de uma vez e onde a alternativa de oferecer o treinamento nas instalações do cliente permite reduzir ao mínimo as viagens e os problemas de horários. Para obter o máximo proveito do investimento em treinamento muitas empresas op-tam por um treinamento personalizado, preparado para resolver lacunas em co-nhecimentos específi cos nas áreas mais críticas da produção.

Gestão de ativos: a capitalização dos ativos físicos de sua empresa pode alavancar a rentabilidade

A maioria dos gerentes industriais precisa operar e manter os investimen-tos de capital em níveis similares aos anos anteriores ou em alguns casos até com redução dos ativos operacionais. Em função disto os fabricantes preci-sam identifi car formas de minimizar os custos associados às suas operações. Embora os fabricantes deixem passar despercebidos os serviços de reparos, o gerenciamento de garantias, a organiza-ção de almoxarifados e o controle de es-toques, as peças são repostas conforme a previsão do orçamento e para evitar paradas da planta.

Uma estratégia de gestão integral de ativos pode ajudar a reduzir signi-fi cativamente o tempo de parada não planejado e aumentar a rentabilidade da empresa, ajudando a melhorar a gestão das peças de reposição e os problemas de manutenção.

O primeiro passo na estratégia de gestão de ativos é examinar a situação atual e estabelecer uma meta para a me-lhoria. Para isto é necessário identifi car áreas críticas que preocupam, para prio-rizar as necessidades gerais de melhoria e defi nir os objetivos em relação aos objeti-vos de toda a empresa, estabelecido pela equipe de gestão. Em seguida, examinar a disposição dos almoxarifados existen-tes e as ferramentas de gestão de peças, realizando uma auditoria do estoque de peças, para determinar os níveis adequa-dos de reposição de cada componente.

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SUPORTE

especialistas de produtos que podem ajudar o pessoal da fábrica a obter o máximo rendimento.

Esses engenheiros de suporte técnico podem ajudar a identifi car e implementar trocas de programação para melhorar o rendimento e a facili-dade de conectividade do sistema. Ao mesmo tempo, o suporte à distância

se benefi ciar amplamente de uma gestão técnica personalizada. Isso funciona em essência como uma extensão do pesso-al da fábrica, onde engenheiros podem ajudar de forma remota a desenvolver e executar as metas de produção e atender consultas quando for necessário.

Para empresas com sistemas de automação integrados que requerem

Em seguida, avaliar sistematicamente as linhas de produção e identifi car as peças mais críticas para a operação.

Quando as peças de reposição críticas forem identifi cadas, priorizar quais pe-ças devem estar à mão e quais podem ser fornecidas por distribuidores ou fabrican-tes em função da urgência dessas peças. Além disso, se deve realizar um acompa-nhamento do ciclo de vida de cada pro-duto individual. Quando uma peça falha, é necessário verifi car se ela está dentro da garantia. Se não estiver, o reparo pode signifi car muito mais valor agregado do que comprar uma peça nova.

Suporte remoto: para maximizar os investimentos tecnológicos

A opção de suporte remoto pode servir como um recurso essencial para a identifi cação e implementação de melhorias de engenharia, que podem ajudar a aumentar a produção. Mui-tas ofertas de suporte técnico remoto permitem o acesso ao processo e a

“Com um programa de capacitação integral, de gestão de ativos e assistência remota incluída no plano de operação, as empresas podem obter uma melhor qualidade do produto, redução de desperdícios, menor despesa com peças de reposição e substituição de hardware, e podem melhorar a prevenção de falhas. Podem obter, também, uma maior produtividade e colocação mais rápida de seus produtos no mercado por meio de operações mais fl exíveis “

pode simplifi car a solução de problemas mediante a identifi cação de problemas potenciais antes que ocorram.

É importante dimensionar as opções de suporte remoto às necessidades espe-cífi cas da empresa. As opções podem variar muito dependendo dos requisitos da instalação. Algumas fábricas podem

conhecimentos mais profundos, e que não tenham pessoal próprio, o suporte remoto a todo o sistema pode ser útil. Se for necessário apenas ajuda para pro-dutos ou máquinas específi cas, o acesso aos engenheiros por meio de um ‘chat’ ou diretamente por telefone pode ser a opção mais efi caz.

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CASE ARGENTINA

Como parte de um plano de melhoria contínua e com o objetivo de otimizar o funcionamento de sua fábrica de sorvetes Frigor®, localizada em El Talar, província de Buenos Aires, a companhia alimentícia escolheu o Sistema de Controle Distribuído PlantPAX

Nestlé da Argentina moderniza fábrica de sorvetes com Rockwell Automation

Os analistas da empresa avaliaram as vantagens que a Rockwell Automation oferecia, considerando que, na fábrica, havia uma plataforma PLC5 para contro-le discreto, e um DCS de outro provedor, utilizado para o controle de processos.

Ao fi nal, a Rockwell Automation foi selecionada, pela confi abilidade e escalabi-lidade de seus sistemas, e pela capacidade de sua equipe de especialistas em imple-mentar sistemas em prazos limitados.

A Nestlé é líder mundial em alimen-tação e referência em nutrição, saúde e bem-estar. Com 144 anos de existência, a empresa está presente na Argentina desde 1930. A fábrica de El Talar está em atividade há 40 anos. A maior parte de sua produção é distribuída no mer-cado interno, e uma parte é exportada. No ano passado, esta instalação bateu recorde de produção.

Como parte de sua política de melho-ria contínua, a Nestlé Argentina realizou uma atualização dos processos, e escolheu a Rockwell Automation para substituir os equipamentos existentes por um sistema de Controle PlantPAX, composto de três

controladores, servidores redundantes e três estações de operação instaladas em PCs industriais VersaView.

No momento de escolher a Rockwell Automation, se levou em conta a capaci-dade da empresa em realizar o empreen-dimento em apenas 15 dias. A fábrica de El Talar é responsável por todo o sorvete que a empresa produz para o mercado argentino e, por isso, a migração somente poderia ser realizada durante uma para-da de manutenção, no inverno. A Nestlé Argentina também levou em conta a vida útil do sistema e sua escalabilidade.

“O sistema de controle deveria ser aberto e de última geração”, explicou Da-niel Lira, chefe técnico do departamento de engenharia da Nestlé Argentina na fá-brica em El Talar. No caso da Rockwell Automation, por ser um sistema aberto, é possível chamar a empresa ou algum parceiro de sua rede de integradores, o que proporciona liberdade de escolha e variedade de preços para consultar.”

Pesou a favor da Rockwell Automation também o fato de que a administração dos sinais digitais utilizava a plataforma PLC5. O objetivo da Nestlé era interagir com apenas uma empresa responsável.

Vantagens clarasA capacidade da Rockwell Automa-

tion em garantir a execução do projeto no prazo reduzido disponível, sua capa-cidade de integrar processos discretos e de controle, o amplo ciclo de vida de

seus produtos e o suporte pós-venda fo-ram vantagens identifi cadas pela Nestlé Argentina.

Em maio de 2010, o projeto da mi-gração foi iniciado. O desenvolvimen-to do sistema consumiu dois meses de desenvolvimento prévio à instalação e partida do sistema.

“A equipe da Rockwell Automation trabalhou de maneira muito profi ssio-nal antes da instalação, tanto em seu laboratório de programação, como fa-zendo testes e simulações para poder cumprir o prazo de 15 dias. Graças ao seu detalhado programa de execuções, a empresa pode cumprir os prazos e so-lucionar sem demora as mudanças ou situações que foram surgindo durante a partida do sistema”, elogiou Lira. A confi guração e teste dos servidores an-tes da instalação permitiram economi-zar bastante tempo e deram ao cliente a segurança de que o projeto seria ins-talado em tempo.

Com o sistema PlantPAx, a Nestlé da Argentina otimizou o índice de dis-ponibilidade de sua fábrica e conseguiu reduzir os custos de peças de reposição e serviços de assistência técnica. Além disso, melhorou a qualidade das infor-mações e relatórios de processos e de ma-nutenção que os operadores obtinham.

A solução da Rockwell Automation integra-se na rede administrativa da em-presa e permite o acesso remoto a rela-tórios e dados de produção. Além disso, a nova plataforma de controle permite a integração com outros dispositivos do sistema, como inversores de frequência e chaves de partida suave, entre outros.

“Tradicionalmente, nossa relação com a Rockwell Automation abrangia o fornecimento de equipamentos, porém não tínhamos tido experiência com software. Mesmo assim, me senti muito confi ante antes da implementação, porque já conhe-cia a empresa”, explicou Lira. “Me surpre-endeu agradavelmente, – acrescenta ele – que o pessoal da Rockwell Automation não tenha tido nenhuma difi culdade para entender nossa necessidade, embora ela fosse bem específi ca”.

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CASE BRASIL

empresas do setor público e privado e por projetos aprovados em instituições de fomento à pesquisa. Segundo Celina K. Yamakawa, engenheira de Processos do CTBE, as expectativas desse projeto são:• No curto prazo - facilitar a operação

dos equipamentos, o controle de processos, aquisição e armazenamento de dados de plantas de bioetanol.

• No médio prazo - possibilitar testes com malhas de controle sofi sticadas, garantir acessibilidade restrita de dados e integração com controle de ativos e passivos.

• No longo prazo - ser capaz de aplicar modelos desenvolvidos para essas malhas de controle.

Desafi os A produção de etanol de cana-de-

O Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE) é uma instituição de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) na área de etanol de cana-de-açúcar, que conta, hoje, com cerca de 90 profi ssionais, entre biólogos, físicos, químicos, engenheiros e técnicos, e cuja equipe de pesquisa deverá contar com 130 pessoas até o fi nal de 2012. Aberto a usuários externos, o desafi o do CTBE é contribuir para a manutenção do Brasil na liderança na produção de bioetanol, buscando respostas para desafi os científi cos e tecnológicos em todo o ciclo produtivo. Suas instalações começaram a ser construídas no início de 2009 no campus do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), localizado no Pólo II de Alta Tecnologia

de Campinas-SP. A Planta Piloto para Desenvolvimento de Processos (PPDP) e os últimos laboratórios entraram em operação no fi nal de 2011. Áreas como Tratamento Físico, Pré-tratamento e Separação e Purifi cação de Enzimas estão em fase fi nal de instalação ou em testes e comissionamento. Cerca de 9 mil m2 de área construída, divididos em laboratórios de pesquisa básica, processos químicos e bioquímicos, de protótipo agrícola e uma planta piloto servem à realização de experimentos científi cos e escalonamento de processos de interesse à indústria sucroenergética. Além do orçamento proveniente do Governo Federal (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação), as atividades de pesquisa do CTBE podem ser subsidiadas por recursos resultantes de parcerias que já são mais de 20 com

Controle da Planta Piloto para Desenvolvimento de Processos do Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE) será realizado com base na tecnologia PlantPax

Planta piloto implementa PlantPAx

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CASE BRASIL

Desafi oFornecer um sistema de controle de processo fl exível e robusto, com diferentes níveis de acessos locais e remotos, principalmente para projetos-pilotos que envolvem diferentes instituições e empresas

Solução Adoção do Controle de Processo Distribuído PlantPAx para equipar toda a planta com tecnologia de ponta e, sobretudo, com o controle total (leitura e escrita) remotamente, via web, com nível elevado e restrito de acesso a usuários

“A Rockwell mostrou fl exibilidade para fornecer soluções de acordo com as necessidades de uma planta não convencional por tratar-se de uma planta multipropósito constituído de diferentes confi gurações operacionais e proativa para buscar soluções durante a fase de desenvolvimento da automação” Celina K. Yamakawa, engenheira de processos do CTBE

açúcar no Brasil apresenta uma série de vantagens econômicas e ambientais perante outros biocombustíveis. Ainda assim, desenvolvimentos científi cos e tecnológicos são essenciais para manter baixos os custos de produção e alavancar a sustentabilidade dos empreendimentos na área.

Para mensurar o estágio de desenvolvimento e sucesso de uma nova tecnologia de produção de etanol e outros produtos da cana-de-açúcar, o CTBE desenvolveu uma Biorrefi naria Virtual, ferramenta que usa simulação computacional de processos para avaliar a sustentabilidade econômica, ambiental e social desta tecnologia, comparada a uma cadeia de produção padrão do setor. Isso signifi ca que será possível projetar o nível aproximado de alteração na produção de etanol, nos impactos causados ou na geração de emprego e renda proporcionada por uma nova tecnologia (como a de etanol celulósico) em comparação ao sistema produtivo atual. Assim, a avaliação antecipada do sucesso de um processo ou inovação tecnológica se dá sobre dados sólidos e consistentes. As propostas de otimização de novas tecnologias também têm a ganhar com o uso desta ferramenta.

SoluçõesAlém da competitividade comercial e da capacidade de integração oferecidas pela Rockwell Automation, a tecnologia PlantPAx veio ao encontro do que o CTBE buscava para o projeto: • integração total da planta - processo e

potência;• otimização de controle de processo

incorporada;• plataforma de controle escalável,

abrangendo dos menores aos mais sofi sticados controles;

• acessível e aberta, sem itens proprietários;

• arquitetura fl exível, que possibilita

importar e exportar dados com conectividade total;

• e multidisciplinar, que permite interação de vários outros equipamentos e sistemas.

A importância de participar desta iniciativa do CTBE reside nos seguintes pontos principais:• O projeto é voltado a estimular o

desenvolvimentos de tecnologia, tanto por parte do meio acadêmico (estudantes, mestres, doutores) quanto do meio empresarial, e todos os recursos de que se possa necessitar estão disponíveis na planta piloto, que reproduz, em escala menor, um processo industrial.

• A iniciativa parte do princípio que, com base em estudos locais, o Brasil venha a desenvolver tecnologias de alcance mundial.

• Para dar recursos a todos os níveis de pesquisa, a planta piloto é multidisciplinar, agregando várias categorias de controle. E é de grande relevância para a Rockwell Automation que sua tecnologia PlantPAx seja difundida e trabalhada, usando desde os controles mais simples até os níveis mais sofi sticados, que vão viabilizar que várias pessoas ou empresas acessem diferentes testes e pesquisas realizados numa mesma plataforma de controle.

• Tem cunho técnico e educacional, o que vem ao encontro das iniciativas da empresa no sentido de multiplicar o conhecimento de sua tecnologia e fortalecer sua base instalada.

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O lítio é um mineral que ganha cada vez mais relevância no mundo. O uso de baterias recarregáveis em muitas aplicações como celulares, computadores pessoais ou aparelhos MP3 permitiu um crescimento acelerado da demanda por carbonato de lítio

Rockwood Litio Ltda desenvolve projetos inovadores com o apoio tecnológico e a experiência da Rockwell Automation

Neste contexto de expansão, o Chile é, hoje, o principal ator neste mercado lucrativo. Somente no Salar de Atacama estão aproximadamente 40% das reser-vas mundiais de lítio em salinas. Atualmente, um dos maiores produto-res é a Rockwood Litio – a razão social anterior era Sociedad Chilena de Litio – , que opera há mais de 30 anos neste mercado. Sua planta química, “La Ne-gra”, conta com uma plataforma de ser-viços completa fornecida pela Rockwell Automation, solução que permite à em-presa um controle efi ciente da instalação e a implementação de soluções tecnológicas de vanguarda, entre outros benefícios.Apenas duas empresas produzem lítio no Chile: a SQM (ex Soquimich) e a

Rockwood Litio Ltda. Ambas representa-ram aproximadamente 42% da produção mundial de carbonato de lítio em 2011.

A Rockwood Litio foi constituída em 1980 e, no momento, pertence à empresa de especialidades químicas Rockwood Holdings, com sede nos EUA.

A planta química da Rockwood Litio, localizada no Bairro Industrial La Negra, a 20 km de Antofagasta (na II Região), recebe o material extraído das salinas do deserto de Atacama, que é a maior reserva mundial de lítio, com uma concentração média dez vezes superior a dos depósitos salinos dos Estados Unidos.

Na planta de La Negra se prepara carbonato de lítio e cloreto de lítio, empregados em diversos campos como

pilhas e baterias, materiais cerâmicos e vidros especiais, na construção civil, indústria de alumínio e indústria far-macêutica, entre outros.

Uma das principais unidades de negócios da planta de La Negra é a Su-perintendência de Produção, da qual dependem áreas como a produção e a manutenção, ambas dedicadas à opera-ção e controle da instalação, e adicio-nalmente, à implementação de soluções tecnológicas de vanguarda.

SoluçõesA área de manutenção tem um de-

partamento de instrumentação que ope-ra uma série de equipamentos de alta tec-nologia, fundamentais para o processo

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de controle da planta. Claudio García, chefe de instrumentação da Planta de La Negra, comenta que, ao começar a trabalhar na empresa, em 1997, a insta-lação contava com uma base instalada de PLCs modelo SLC 500 da Allen-Bradley e, em curto prazo, foi integrada uma pla-taforma ControlLogix.

“Antes de começar a trabalhar nesta empresa, eu atuava na área de mineração de cobre e já tinha feito alguns cursos sobre o PLC da Allen-Bradley, e por esse motivo, eu conhecia muito bem es-ses produtos e essa marca”, relembra ele. “Tenho uma relação profi ssional com a Rockwell Automation de quase15 anos”, completou.

O prof issiona l contou que a Abmatic, na época o distribuidor ofi cial da Rockwell Automation no Chile, era um fornecedor reconhecido e com forte presença no mercado local. “Logo co-meçamos a desenvolver um relaciona-mento direto com o pessoal da Rockwell Automation e, desde então, eles têm nos oferecido soluções adequadas e inovado-ras”, acrescentou.

Garcia destaca a qualidade dos ser-viços de pós-venda e de suporte técnico que a Rockwell oferece. “Em sua página na internet, há diversos tipos de manu-ais, tudo está disponível online e a docu-mentação é adequada. Se houver algum problema, é possível solucionar por conta própria em uma primeira instância, que nos propicia maior fl exibilidade, já que não dependemos exclusivamente deles”, explicou García.

Atualmente, a Rockwell Automation oferece uma gama completa de produtos e serviços para a Rockwood Litio, dentre os quais destacamos aplicações simples como relés ou botoeiras de campo e sistemas mais complexos como CCMs inteligentes Centerline, ControlLogix e Micrologix, os variadores de frequência PowerFlex 70, switch de software ERP Stratix (desenvolvido em conjunto com a Cisco Systems), redes de comunica-ção industrial DeviceNet; e o sistema de medição e monitoramento de energia RSEnergyMetrix.

VantagensGarcía informa que a empresa teve

um salto tecnológico importante em 2004 ao mudar de um sistema CCM padrão para um sistema inteligente. “Primeiro descobrimos que a empresa fornecedora daquele equipamento ha-via fechado e o produto não era mais fabricado. A soluções que analisamos, naquele momento, eram caras e bas-

tante defi cientes, até que chegamos na Rockwell Automation, fornecedor que escolhemos devido à qualidade de seus produtos e da base instalada que já havia na empresa”, relembra ele.

Em sua opinião, os benefícios que a empresa obteve foram muitos. “Com a tecnologia fornecida pela Rockwell Automation, hoje podemos controlar os fl uxos de corrente de uma maneira sim-ples e direta. As perdas de tempo, que antes eram muito grandes, fi caram no passado”, comentou ele. “Hoje, sabemos com exatidão porque os equipamentos falham e porque as sobrecargas ocorrem. Somos capazes de administrar o sistema completo com apenas um técnico em uma planta tão grande”, acrescentou.

Além disso, na área de visualiza-ção, a empresa contava com o sistema RSView, que apresentou excelentes re-sultados, e depois decidiram fazer uma atualização e migraram para a platafor-ma FactoryTalk View. “A ideia de virtu-alizar é otimizar os tempos de parada e levar a disponibilidade dos equipamen-tos a 100%”, afi rmou Luis Maldonado, Chefe de TI da Planta de La Negra. “Virtualizar não signifi ca apenas conti-nuidade operacional, mas também fi ca independente do hardware. Agora esta-mos pensando em replicar este sistema em locais remotos, pois temos escritórios em Santiago”, acrescentou ele.

Por outro lado, de acordo com o que informa García, outra vantagem que a Rockwell ofereceu foi que, naquela ocasião, a empresa já tinha circuitos internos com CCMs certifi cados pela Rockwell Automation. “Ou seja: isso signifi ca que, para cada novo projeto gerado, nós economizamos quatro se-manas na fabricação dos equipamentos”, acrescentou ele.

Cabe ressaltar ainda que a Rockwell Automation também oferece cursos de capacitação para os projetos que neces-sitam desse serviço.

Suporte permanentePara Maldonado, o objetivo do plano

estratégico da Superintendência de Pro-dução está orientado a administrar, da melhor forma possível, as informações que os sistemas tecnológicos implemen-tados pela área de manutenção coletam.

“Ao começar a trabalhar na empresa, em 1997, a instalação contava com uma base instalada de PLCs modelo SLC 500 da Allen-Bradley e, em curto prazo, foi integrada uma plataforma ControlLogix”Claudio García, chefe de instrumentação da Planta de La Negra

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“A meta da Administração Geral é pro-curar desenvolver Business Intelligence na empresa e continuar inovando nesse assunto”, disse ele.

E é nesse sentido, onde a Rockwell Automation nos têm apoiado de forma constante com aplicações e soluções de vanguarda, que eles nos ajudam a cumprir nossos objetivos específi cos. “O retorno do investimento que fi zemos é um aspecto fundamental”, declarou Maldonado.

Para García, a conectividade e a es-calabilidade que a planta obteve nesses últimos anos são fundamentais. “Fize-mos tudo pouco a pouco, integrando diversos tipos de sistemas fornecidos pela Rockwell Automation, o que nos permitiu construir uma sólida base de equipamentos”, disse ele.

As duas áreas, TI e Instrumentação, operam hoje em absoluta concordância e convergência, por esse motivo seu de-senvolvimento conjunto é primordial. “A partir das necessidades próprias da tecnologia, fomos construindo redes

conjuntas como Ethernet”, explicou Maldonado.

“As soluções fornecidas pela Rockwell Automation são importantes, por exemplo, pois os dados estão sempre disponíveis. Nossas áreas de Desenvol-vimento e Engenharia utilizam muito este tipo de informação”, informou ele. “Graças a essa disponibilidade efi ciente de informações, hoje temos a possibili-dade de enviar dados online para um sistema ERP robusto como é o software SAP”, acrescentou.

Outro aspecto relevante, na opi-nião de García, é o fato de sua chefi a direta mostrar um apoio permanente e desenvolver uma visão compartilha-da de como fazer as coisas na planta, que facilita muito o trabalho cotidiano. “Desenvolvemos projetos com ideias locais, desenvolvidos por nosso próprio pessoal, e rapidamente usamos a asses-soria de diversos fornecedores, que nos apoiam diariamente, como é o caso da Rockwell Automation. A partir da ex-

periência deles, podemos saber ao certo se esses projetos serão factíveis para se executar”, explicou ele.

O profi ssional acrescentou que seu chefe direto, Christian Lathrop, Supe-rintendente de Produção, “é o incentiva-dor das ideias desenvolvidas na área de manutenção e delega plena liberdade aos funcionários para propor diversos tipos de projetos”.

Assim, o suporte que a Rockwell Automation oferece em termos de co-ordenar suas ações internas para ofere-cer suporte internacional é fundamen-tal. Fornecer informações atualizadas e o fato de poder participar em feiras tecnológicas como a Automation Fair® e a RSTechED são um fator adicional. Esses eventos nos permitiram obter no-vas ideias que foram implementadas na planta. “Trabalhamos de maneira con-junta, desenvolvendo soluções persona-lizadas, de acordo com nossas necessi-dades, e sabemos que irão funcionar”, concluiu García.

Caso de sucesso com tecnologia Rockwell Automation no CPG La Venta, um dos nove Centros de Trabalho que compõem a Subdireção de Produção da PEMEX Gás e Petroquímica Básica

Como reforçar a segurança e minimizar riscos em sua fábrica

O CPG – localizado na zona Sudeste da República do México, no povoado de La Venta, município de Huimanguillo, em Tabasco, a 133 km da cidade de Villaher-mosa, capital do Estado, e a 45 km da ci-dade de Coatzacoalcos, em Veracruz – é um complexo que processa, em média, 182 MMPCD em condições normais de operação e produz etano C2+ e gás seco.

No complexo existem duas unidades: a unidade recuperadora de etano e de gases liquefeitos (Unidade Criogênica), e a uni-dade de desidratação de petróleo cru.

O CPG La Venta foi construído para processar inicialmente o gás úmido pro-veniente dos distritos de Agua Dulce e El

Plan. A produção de gás desses distritos de exploração constituía a carga da planta de ab-sorção, que iniciou suas operações em 1963 com uma capacidade inicial de 60 MMPCD de gás doce úmido. Além disso, foi constru-ída uma fábrica de desidratação de petróleo cru com capacidade inicial de 70.000 BPD para tratar o petróleo cru do distrito de Agua Dulce. Devido à necessidade de processar uma quantidade maior de gás, em 1969 a capacidade de absorção da unidade passou para 210 MMPCD. Em maio de 1972 foi construída uma planta criogênica com ca-pacidade de 182 MMPCD para tratar o gás proveniente dos campos recém-descobertos em Chiapas, Campeche e Tabasco.

Importância dos sistemas de segurança para o setor de petróleo e gás

A operação de processos da in-dústria petrolífera, incluindo seus sistemas auxiliares, convive com riscos inerentes devidos à presença de substân-cias combustíveis e atividades altamente perigosas que, em virtude das caracterís-ticas corrosivas, reativas, explosivas, tó-

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xicas, infl amáveis e, em quantidades tais que, em caso de ocorrer uma li-beração, seja por vazamento ou por derramamento dessas substâncias, ou também por explosão, haveria um efeito signifi cativo no meio

ambiente, à população ou a seus bens. Especifi camente, a existência de

grandes volumes de hidrocarbonetos com um alto potencial para gerar explosões e/ou incêndios de grandes proporções exige a presença de controles de processo para a prevenção, e dispositivos para a mitiga-ção de acidentes. Isto, adicionalmente às ações de emergência dos operadores e dos planos de emergência da instalação.

Em resumo, quando o elemento fi -nal é uma válvula cuja função é isolar equipamentos, instrumentos e compo-nentes da tubulação ou isolar grandes volumes de hidrocarbonetos em um recipiente ou equipamento de proces-so, essas válvulas são denominadas de Válvulas de Bloqueio de Emergência (Válvula de Isolamento com Ativação Remota ou Válvula de Isolamento Ope-rada à Distância).

Histórico do sistema de controle de válvulas de isolamento operadas à distância

Normalmente, a seleção do local onde as válvulas de corte rápido devem ser instaladas é resultante de uma Aná-lise de Risco de Processos, que é rea-lizada por um grupo multidisciplinar, composto de pessoas com experiência e conhecimentos de Manutenção, Opera-ção e Inspeção Técnica.

São utilizadas metodologias como ‘HAZOP’ e ‘What..If ’ para analisar os riscos dos processos.

É muito importante considerar as normas do setor, pois as empresas de resseguro internacional se baseiam nelas para avaliar se uma planta de processo mantém as condições de segurança ide-ais ou apresenta riscos intrínsecos.

Normas aplicáveis para a seleção de válvulas de corte rápido

Em relação à instalação em: • Bombas, compressores, fornos e venti-

lação - API RP 553 e API RP 14C

• Tanques e vasos de pressão - API 2510

• Tubulações - API RP 14CEm relação às características das válvu-las:• Resistente a fogo - ISA S84.01, API RP

553, API 2510• Abertura rápida, estanqueidade, fun-

cionalidade e confiabilidade - ISA S84.01

• Operação remota - API 2510 A e API RP 553

Nas instalações da fábrica criogênica do CPG La Venta existem 26 válvulas de isolamento operadas à distância, insta-ladas em equipamentos como linhas de entrada e saída de bombas centrífugas, compressores centrífugos, fornos, torre de destilação, turboexpansor-compres-sor e tanques de grande capacidade para armazenamento de propano e metanol. Essas válvulas já instaladas não realiza-vam a função de válvulas de isolamento operadas à distância (VIODs), pois se encontravam funcionando unicamente como tubo e, devido a isso, era necessá-rio incrementar os níveis de segurança, ao operar os equipamentos e tanques de grande capacidade, para isolá-los, em caso de ocorrer uma contingência, sem expor as pessoas e o meio ambiente.

A fábrica criogênica do CPG La Venta não contava com um sistema in-dependente de segurança que permitisse, em todos os momentos, proporcionar, de forma segura, o isolamento de um equi-pamento ou de partes da fábrica, de tal forma que, em caso de incêndio ou vazamento, se limitasse a pas-sagem de materiais ou substâncias combustíveis a uma área reduzida ou a um pequeno grupo de equipa-mentos. Devido a isso, havia descum-primento das recomendações feitas por uma Auditoria de Segurança Industrial e de Proteção Ambiental (ASIPA) e, também, aumento nos custos dos prê-mios de resseguros pagos pela PEMEX Gás e Petroquímica Básica. Além disso, não eram atendidos os requisitos de ní-veis de segurança requeridos, resultan-tes das Análises de Risco dos Processos (ARP) realizados na fábrica criogênica do CPG La Venta.

Alcance da aplicação realizadaComo a planta criogênica não conta-

va com um sistema de segurança para o acionamento das VIODs, era necessário implementar um sistema que atendesse os requisitos de segurança estabelecidos pelas auditorias de ASIPA e estivessem em conformidade com as normas de se-gurança vigentes.

Por se tratar de um projeto a ser re-alizado em uma empresa paraestatal, foi necessário submeter a aquisição do siste-ma a um processo de licitação pública, no qual foi escolhida a melhor opção que atendia, em sua totalidade, os requisitos técnicos, econômicos, administrativos e legais solicitados pela PEMEX Gás e Pe-troquímica Básica. A proposta que aten-deu esses requisitos foi a da empresa Au-tomatização Industrial do Sureste SA de CV (Provedor de Solução da Rockwell Automation para aplicações em petróleo e gás), que ofereceu a tecnologia de siste-mas de segurança ControlLogix.

O sistema proposto consistiu de um sistema de segurança ControlLo-gix com um projeto de arquitetura para atender um nível de segurança SIL-2. Esse sistema conta com redundância em processadores de controle, em fontes de alimentação para todos os racks do sis-tema, redes de controle e ControlNet re-dundante. Os processadores de controle utilizados foram da família L62 (AB), dimensionados para operar a quantidade

de Entradas/Saídas (E/S) do sistema, os módulos de comunicação e as ta-

refas que devem ser realizadas pelo controlador.

Na fábrica criogênica do CPG La Venta existe uma grande base

instalada de sistemas de controle e segurança da família Logix, e a planta conta com a infraestrutura de comuni-cação de uma rede ControlNet redun-dante que agrupa os sistemas existentes com suas interfaces de operação (IHM). Graças a isso, o sistema de segurança das VIODs foi conectado na rede ControlNet existente, utilizando, dessa forma, a IHM existente do sistema de segurança da planta.

Como se trata de um sistema de se-gurança para acionamento de válvulas e

A implementação do sistema de segurança permitiu atender os requisitos estabelecidos pela Petróleos

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estas se encontram localizadas em diver-sos pontos da fábrica, foi instalado um rack de entradas/saídas remotas em cam-po, que se conectou a uma rede Control-Net redundante que passa na periferia da fábrica criogênica. O canal primário da rede foi instalado por uma via aérea, e o canal secundário, por uma segunda via subterrânea, de tal forma que se assegura a integridade da rede em caso de algum acidente físico com ela.

“Em uma situação de emergência, em que o fogo poderia destruir uma das vias de comunicação entre as válvulas e/ou sala de controle, o fato de contar com uma via alternativa e fora da área de risco permite aos operado-res manter a operabilidade do sis-tema de válvulas de corte rápido”, afi rma Hector Velázquez Martínez, coordenador de produção da Unidade de Negócios 1 CPG La Venta.

Como se tratava de uma aplicação de segurança, era muito importante contar com a disponibilidade de redundância na alimentação elétrica do sistema. Por este razão, o sistema foi implementado com fontes de alimentação redundantes para todos os racks do sistema, que, por serem externas ao chassi, são alimenta-das por barramentos elétricos indepen-dentes, permitindo, dessa forma, uma grande disponibilidade de alimentação elétrica para o sistema.

Uma grande vantagem que as fontes redundantes do sistema ControlLogix proporcionam é a possibilidade de mo-nitorar o estado de cada uma das fontes do sistema sem a necessidade de acessá-las diretamente, utilizando, para isso, os relés de alarme das fontes, que foram integra-dos como sinais do sistema e as IHMs foram configuradas para monitorar o estado das fontes.

Para as interfaces de E/S do sistema foram utilizados módulos do ControlLo-gix aprovados pela TÜV para aplicações com nível de segurança SIL-2, conside-rando redundâncias e retroalimentações em pontos de E/S do sistema, que são in-dicados como recomendações e restrições no manual de segurança da série AB 1756 do fabricante do sistema, administrando um total de 186 sinais digitais.

A implementação do sistema de se-gurança para o acionamento das VIODs incluiu no escopo proporcionar ao pes-soal de operação a disponibilidade de contar com diversas possibilidades de acionamento e visualização do estado das válvulas em caso de alguma con-tingência.

Os métodos de acionamento foram: acionamento direto da válvula em cam-po, acionamento em campo a uma dis-tância de 15 metros da válvula acionada pelo sistema, acionamento com botoeira

pela sala de controle, acionamento pela IHM e acionamento por meio de um sistema pneumático alter-nativo.

Os métodos de visualização implementados foram: visualização

em campo por luz piloto a 15 metros da válvula, visualização por luz piloto na sala de controle e visualização por meio da IHM.

“É importante mencionar que, tra-tando-se de válvulas de corte rápido com atuador de ação simples, uma falta de instrumentação ocasiona o fechamento das válvulas. Esta característica foi levada em conta ao instalar um jogo de válvulas que dá aos operadores a opção de poder bloquear manualmente as válvulas em caso de uma falha extrema do sistema digital”, diz Hector Velázquez Martínez, coordenador de produção da Unidade de Negócios 1 CPG La Venta.

Como a fi nalidade do sistema é acio-nar as VIODs em caso de alguma con-tingência, como combate a incêndio, é necessário contar com a disponibilidade do sistema em todos os momentos. Por isso, todos os sinais foram integrados ponto a ponto com cabeamento à prova de fogo, que assegura a funcionalidade do sistema antes, durante e depois de um combate a incêndio.

Benefícios obtidosEntre os principais benefícios obti-

dos pela realização do projeto do siste-ma de segurança para acionamento de VIODs com sistemas ControlLogix de nível de integridade SIL-2 está a melho-ria nas condições de segurança da fábrica criogênica, atendendo às recomendações derivadas das Análises de Riscos do Pro-cesso (ARP). Ao mesmo tempo, foram corrigidas as observações de segurança feitas pela Auditoria de Segurança Indus-trial e de Proteção Ambiental (ASIPA). Como consequência, foi possível reduzir o custo dos prêmios de resseguros pagos pela PEMEX Gás e Petroquímica Básica e foram atendidos os requisitos de níveis de segurança indicados nas análises de risco nos processos (ARP) realizados na fábrica criogênica do CPG La Venta.

O fato de contar com uma grande base instalada de sistemas Logix na fá-brica criogênica ajudou o pessoal de ope-ração e de manutenção a operar o novo sistema de segurança instalado, devido à familiaridade que já existia, ajudando a reduzir o tempo de aprendizagem do sistema e a centralizar as manutenções em apenas um tipo de tecnologia.

Em resumo, a implementação do sis-tema de segurança para o acionamento das VIODs permitiu atender os requi-sitos estabelecidos pela Petróleos Me-xicanos para garantir e manter o grau de confi abilidade do sistema em caso de uma necessidade real de atuação, ou seja, para manter o Nível de Integridade de Segurança (SIL) do sistema.

Mexicanos para garantir e manter o Nível de Integridade de Segurança (SIL) do sistema

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SERVIÇOS

Treinamentos de agosto a dezembro de 2012Para obter mais informações e fazer inscrições, entre em contato com o distribuidor autorizado ou com a filial mais próxima de sua região

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