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AUTORES - cesupa.br · aos projetos, os esboços e as obras plásticas concernentes à geografia, engenharia, topografia, arquitetura, paisagismo, cenografia e ciência e às coletâneas

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AUTORES

Gysele A������sA������s Coordenadora do NUPI

Eli��e Moreir�Pesquisadora Adjunta do NUPI

Cí�ti� Reis Assessora do NUPI

Alex��dre C�rv�lho, Bru�o Miléo e Débor� P�iv�

Bolsistas do NUPI

Moisés W��gho� e Victor Pi�heiro Outros Colaboradores

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SUMÁRIO 1 Apresentação

2 Propriedade Intelectual

3 Direito do Autor 3.1 Obras Artísticas e Literárias 3.2 Programas de Computador 3.3 Domínios da Internet

4 Propriedade Industrial 4.1 Patente 4.2 Marcas 4.3 Desenho Industrial 4.4 Proteção de Cultivares 4.5 Indicação Geográfica 4.6 Concorrência Desleal

5 Patrimônio Genético da Biodiversidade e Conhecimentos Tradicionais Associados

6 Patrimônio Imaterial

7 Ética na Pesquisa

8 Conclusão

9 Lista de Contatos

10 Sites Relacionados

Referências

Anexos

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1 Aprese�t�ção

Nas últimas décadas os paradigmas científicos e tecnológicos so-freram mudanças estruturais, tanto no que se refere à observância de regras para o seu desenvolvimento, quanto à necessidade de

proteção de seus resultados.No que concerne às fases de desenvolvimento de pesquisas tecnológi-

cas, discussões carreadas pelo clamor público de maior comprometimento da pesquisa com padrões de responsabilidade social, reverberaram em di-versos campos, tais como o uso dos recursos biológicos, o respeito ao conhecimento tradicional e às diretrizes de ética em pesquisa com animais e seres humanos.

Tal necessidade social foi absorvida pelo Estado e transformada em nor-mas que hoje condicionam a regularidade das atividades científicas im-pondo obrigações e sancionando o seu descumprimento.

Neste contexto, é função das instituições de ensino e pesquisa, sobretudo amazônicas, atentar para o cumprimento desta legislação, propiciando o acompanhamento das atividades de pesquisa, a orientação dos pesqui-sadores e a institucionalização desta demanda, por meio da criação de setores responsáveis por esta tarefa.

Por outro lado, o Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia, paulatina-mente deixa de se ocupar com a política de substituição de importações – que direcionava as atividades para a pesquisa de tecnologias já existentes visando apenas incorporá-las no Brasil – para alcançar a fase de consolida-ção de um Sistema Nacional de Inovação.

A busca da inovação impulsiona os atores do sistema de C & T rumo às chamadas “pesquisas de resultados”, isto é, aquelas que superam as lacunas hoje existentes, entre as instituições que geram conhecimentos e tecnologias e o setor produtivo, seja ele público ou privado, transformando os resultados das pesquisas em produtos e serviços que propiciem a mel-horia da qualidade de vida da população.

Para percorrer este caminho de forma segura é necessário gerir o con-hecimento dentro das instituições, evitando que os esforços empreendidos sejam desperdiçados por divulgações indevidas de resultados ou coopera-ções informais, por meio da chamada gestão estratégica da propriedade intelectual.

Além de garantir resultados, essa gestão estratégica conduz ao incentivo

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da utilização adequada do sistema de propriedade intelectual, por exemplo, utilizando a patente como fonte de informação tecnológica.

A Coordenação de Pesquisa da Pós-Graduação Acadêmica tem como missão precípua a execução da gestão dos conhecimentos e tecnologias produzidos pelo CESUPA, e para tanto criou o Núcleo de Propriedade In-telectual – NUPI, que tem por objetivos viabilizar institucionalmente o desen-volvimento científico e tecnológico com responsabilidade social, observar as normas pertinentes à propriedade intelectual, biodiversidade, conheci-mentos tradicionais e ética em pesquisa, construir pontes entre instituições e o setor produtivo e incentivar e orientar o uso adequado do Sistema de Propriedade Industrial.

Este Manual faz parte das atividades do NUPI e visa proporcionar aos pesquisadores da instituição o acesso a informações relativas às princi-pais normas vigentes sobre P&D. Com este trabalho pretende-se fornecer elementos aos pesquisadores da instituição para que procurem adequar suas atividades à legislação vigente. Neste sentido, é necessário ressaltar que as informações aqui disponibilizadas muitas vezes transcrevem tre-chos da legislação, no entanto, procuramos fazer isto de forma acessível àqueles que não tem formação jurídica, consolidando uma redação e mais inteligível.

Esperamos alcançar o objetivo proposto.

Eliane MoreiraPesquisadora do NUPI

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2 Propried�de I�telectu�l

Definição

É uma expressão genérica que corresponde ao direito de apropriação que o homem pode ter sobre suas criações, obras e produções do intelecto, talento e engenho. Assim sendo, toda e qualquer ‘criação da mente’ relacio-nada à área científica e tecnológica é passível de proteção, desde possua novidade, atividade inventiva, aplicabilidade industrial e expressão artística, no caso dos direitos autorais. No direito brasileiro e na maioria absoluta das demais legislações estrangeiras, a Propriedade Intelectual engloba as proteções oferecidas, conjuntamente, pela propriedade industrial e pelo di-reito autoral. É necessário sempre lembrar que, como qualquer direito de propriedade, a propriedade intelectual deve obedecer à sua função social.

Importância

O capital intelectual seja de um país ou mesmo de uma empresa de qual-quer setor econômico ou ramo de atividade, pode ser considerado o maior de todos os bens. O conhecimento é fonte de ganhos extraordinários quan-do bem gerido por seus responsáveis, dentre os quais encontram-se os gestores de política industrial e das instituições de pesquisa, as lideranças empresariais e os próprios inventores. As idéias originadas do capital inte-lectual podem produzir invenções caracterizadas por sua aplicação de ca-ráter técnico, social ou econômico nas mais diversas áreas de atividades. Essas aplicações podem trazer vultosos ganhos econômicos e sociais e, por conseguinte, podem ser passíveis de proteção para garantir sua explo-ração de forma lícita e sustentável.

A propriedade intelectual é imprescindível para todos que trabalham com pesquisa e desenvolvimento tecnológico, pois é através de seus institutos que o pesquisador (inventor ou autor) terá a propriedade de sua criação garantida e poderá usufruir seu direito patrimonial e moral.

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Abrangência

A propriedade intelectual compreende quatro modalidades e cinco sub-modalidades, quais sejam: 1. direito do autor, que inclui as obras literárias e artísticas, o software e os direitos conexos; 2. propriedade industrial, que inclui as patentes (privilégio de invenção e modelo de utilidade), marcas, desenhos industriais, concorrência desleal e falsas indicações geográficas; 3. cultivares; 4. programa de computador (software).

3 Direito de Autor

Definição

“É o direito que todo criador de uma obra intelectual tem sobre a sua criação” (WILLINGTON; OLIVEIRA, 1999, p. 3), constituído por dois direitos fundamentais: o moral e o patrimonial.

Abrangência

O direito autoral abrange as proteções feitas às obras literárias, artísticas e científicas, às composições musicais, com ou sem letra; às obras foto-gráficas e as produzidas por qualquer processo análogo ao da fotografia; às obras de desenho, pintura, gravura, escultura, litografia e arte cênica; aos projetos, os esboços e as obras plásticas concernentes à geografia, engenharia, topografia, arquitetura, paisagismo, cenografia e ciência e às coletâneas ou compilações, as antologias, as enciclopédias, os dicioná-rios, as bases de dados e outras obras que, por sua seleção, organização ou disposição de seu conteúdo, constituam uma criação intelectual.

3.1 Obr�s Artístic�s e Liter�ri�s

Registro

O registro dos direitos autorais não é obrigatório, mas é recomendável para a comprovação da autoria perante terceiros, a especificação dos direi-

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tos morais e patrimoniais e o estabelecimento do prazo de proteção tanto para o titular quanto para os seus sucessores. Além disso, é relevante para a preservação da memória nacional, uma vez que ficará anotado na Biblio-teca Nacional, que é órgão vinculado ao Ministério da Cultura.

Titularidade

Entende-se por autor a pessoa física criadora de obra literária, artística ou científica. No entanto, a titularidade do direito patrimonial poderá ser concedido a uma pessoa jurídica, mas esta jamais poderá exercer o direito moral, que por exclusividade, é de pessoa física.

Efeitos

O direito autoral engloba tanto direito patrimonial quanto moral. Os direitos patrimoniais são disponíveis, podendo ser cedidos com ou sem ônus a um terceiro. No entanto, os direitos morais são inalienáveis e irrenunciáveis.

Direitos Morais do Autor

Segundo o art.24, incisos I a VII, da Lei nº 9610/98, é direito moral do autor o de:

• Reivindicar, a qualquer tempo, a autoria da obra;

• Ter seu nome, pseudônimo ou sinal convencional indicado ou anuncia-do, como sendo o do autor, na utilização de sua obra;

• Conservar a obra inédita;

• Assegurar a integridade da obra, opondo-se a quaisquer modificações ou à prática de atos que, de qualquer forma, possam prejudicá-la ou atingi-lo, como autor, em sua reputação ou honra;

• Modificar a obra, antes ou depois de utilizada;

• Retirar de circulação a obra ou de suspender qualquer forma de uti-lização já autorizada, quando a circulação ou utilização implicarem afronta à sua reputação e imagem;

• Ter acesso a exemplar único e raro da obra, quando se encontre legi-

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timamente em poder de outrem, para o fim de, por meio de processo fotográfico ou assemelhado, ou audiovisual, preservar sua memória, de forma que cause o menor inconveniente possível a seu detentor, que, em todo caso, será indenizado de qualquer dano ou prejuízo que lhe seja causado.

Direitos Patrimoniais do Autor

Segundo o art. 29, incisos I à X, Lei n° 9.610/98, representam direito patri-monial do autor atos referentes à:

• Reprodução parcial ou integral;

• Edição;

• Adaptação, o arranjo musical e quaisquer outras transformações;

• Tradução para qualquer idioma;

• Inclusão em fonograma ou produção audiovisual;

• Distribuição, quando não intrínseca ao contrato firmado pelo autor com terceiros para uso ou exploração da obra;

• Distribuição para oferta de obras ou produções mediante cabo, fi-bra ótica, satélite, onda ou qualquer outro sistema que permita ao usuário realizar a seleção da obra ou produção para percebê-la em um tempo e lugar previamente determinados por quem formula a demanda, e nos casos em que o acesso às obras ou produções se faça por qualquer sistema que importe em pagamento pelo usuário;

• Utilização, direta ou indireta, da obra literária, artística ou científica, mediante:

- Representação, recitação ou declamação;

- Execução musical; - Emprego de alto-falante ou de sistemas análogos; - Radiodifusão sonora ou televisiva; - Captação de transmissão de radiodifusão em locais de freqüên-

cia coletiva; - Sonorização ambiental; - A exibição audiovisual, cinematográfica ou por processo asse-

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melhado; - Emprego de satélites artificiais;

- Emprego de sistemas óticos, fios telefônicos ou não, cabos de qualquer tipo e meios de comunicação similares que venham a ser ado-tados;

- Exposição de obras de artes plásticas e figurativas;

• Inclusão em base de dados, o armazenamento em computador, a microfilmagem e as demais formas de arquivamento do gênero;

• Quaisquer outras modalidades de utilização existentes ou que ve-nham a ser inventadas.

O Que o Direito do Autor Protege?

As criações do espírito expressas por qualquer meio ou fixadas em qual-quer suporte, tangível, intangível, conhecido ou que se invente no futuro.

Como exemplo, pode-se citar: os textos de obras literárias, artísticas ou científicas; as conferências, alocuções, sermões e outras obras da mesma natureza; as obras dramáticas e dramático-musicais; as obras coreográfi-cas e pantomímicas, cuja execução cênica se fixe por escrito ou por outra qualquer forma; as composições musicais tenham ou não letra; as obras audiovisuais, sonorizadas ou não, inclusive as cinematográficas; as obras fotográficas e as produzidas por qualquer processo análogo ao da foto-grafia; as obras de desenho, pintura, gravura, escultura, litografia e arte cinética; as ilustrações, cartas geográficas e outras obras da mesma na-tureza; os projetos, esboços e obras plásticas concernentes à geografia, engenharia, topografia, arquitetura, paisagismo, cenografia e ciência; as adaptações, traduções e outras transformações de obras originais, apre-sentadas como criação intelectual nova; os programas de computador; as coletâneas ou compilações, antologias, enciclopédias, dicionários, bases de dados e outras obras, que, por sua seleção, organização ou disposição de seu conteúdo, constituam uma criação intelectual.

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O Que o Direito do Autor não Protege?

Não são protegidos pelo direito autoral: as idéias, procedimentos norma-tivos, sistemas, métodos, projetos ou conceitos matemáticos como tais; os esquemas, planos ou regras para realizar atos mentais, jogos ou negó-cios; os formulários em branco para serem preenchidos por qualquer tipo de informação, científica ou não, e suas instruções; os textos de tratados ou convenções, leis, decretos, regulamentos, decisões judiciais e demais atos oficiais; as informações de uso comum tais como calendários, agen-das, cadastros ou legendas; os nomes e títulos isolados; o aproveitamento industrial ou comercial das idéias contidas nas obras.

Limitações ao Direito Autoral

Segundo o art. 46, incisos I à VIII, da Lei 9.610/98, estabelece que não se configura ofensa aos direitos do autor:

• A reprodução:

- Na imprensa diária ou periódica, de notícia ou de artigo informa tivo, publicado em diários ou periódicos, com a menção do nome do autor, se assinados, e da publicação de onde foram transcri-tos;

- Em diários ou periódicos, de discursos pronunciados em reuniões públicas de qualquer natureza; de retratos, ou de outra forma de representação da imagem, feitos sob encomenda, quando reali-zada pelo proprietário do objeto encomendado, não havendo a oposição da pessoa nele representada ou de seus herdeiros;

- De obras literárias, artísticas ou científicas, para uso exclusivo de deficientes visuais, sempre que a reprodução, sem fins comer-cias, seja feita mediante o sistema Braile ou outro procedimento em qualquer suporte para esses destinatários.

• A reprodução, em um só exemplar de pequenos trechos, para uso privado do copista, desde que feita por este, sem intuito de lucro;

• A citação em livros, jornais, revistas ou qualquer outro meio de co-municação, de passagens de qualquer obra, para fins de estudo,

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crítica ou polêmica, na medida justificada para o fim a atingir, indi-cando-se o nome do autor e a origem da obra;

• O apanhado de lições em estabelecimentos de ensino por aquelas a quem elas se dirigem, vedada sua publicação, integral ou parcial, sem autorização prévia e expressa de quem as ministrou;

• A utilização de obras literárias, artísticas ou científicas, fonogramas e transmissão de rádio e televisão em estabelecimentos comerciais, exclusivamente para demonstração à clientela, desde que esses es-tabelecimentos comercializem os suportes ou equipamentos que permitam a sua utilização;

• A representação teatral e a execução musical, quando realizadas no recesso familiar ou, para fins exclusivamente didáticos, nos esta-belecimentos de ensino, não havendo em qualquer caso intuito de lucro;

• A utilização de obras literárias, artísticas ou científicas para reprodu-zir prova judiciária ou administrativa;

• A reprodução, em quaisquer obras, de pequenos trechos de obras preexistentes, de qualquer natureza, ou de obra integral, quando de artes plásticas, sempre que a reprodução em si não seja o objetivo principal da obra nova e que não prejudique a exploração normal da obra reproduzida nem cause um prejuízo injustificado aos legítimos interesses dos autores.

Vigência

A duração dos direitos patrimoniais do Autor pode ser relacionada das seguintes maneiras:

• 70 anos a partir de 1º de janeiro do ano subseqüente à sua morte (Art. 41, Lei 9610/98);

• 70 anos, para obras anônimas ou pseudônimas, a partir de 1º de janeiro do ano imediatamente posterior ao da primeira publicação (Art. 43, Lei 9610/98);

• 70 anos, para obras audiovisuais e fotográficas, a contar de 1º de janeiro do ano subseqüente ao de sua divulgação (Art.44, Lei

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9610/98).

Domínio Público

As obras autorais em domínio público são aquelas que podem ser utiliza-das livremente por qualquer pessoa, sem pagamento pelo seu uso, devido à extinção dos direitos patrimoniais decorrente da expiração do prazo esta-belecido em lei, pelo falecimento do autor que não tenha deixado sucesso-res ou pelo desconhecimento do autor da obra, ressalvada a proteção legal dos conhecimentos étnicos e tradicionais. (Art.112, Lei 9610/98).

Violações

Constituem violações à Lei de Direito Autoral: a cópia de obras literárias, científicas ou artísticas, o plágio (usurpação de autoria), a publicação ou reprodução abusiva, exposição ao público, execução e representação de obras videofonográficas e a cópia ou reprodução abusiva de fotografias dotadas de artisticidade (arts. 102 à 110, Lei n° 9610/98)

3.2 Direitos Co�exos

Definição

“É o direito que todo artista, intérprete ou executante tem sobre suas criações. O direito autoral protege suas interpretações e execuções. O pres-suposto é a originalidade e o caráter único dessas criações de espírito” (WILLINGTON; OLIVEIRA, 1999, p. 3). Também figuram como detentores de direitos conexos, os organismos de radiodifusão e os produtores de fonogramas.

Direitos

Os direitos conexos conferidos a essas três categorias de beneficiários são:

Ao artista intérprete ou executante o direito exclusivo de, a título oneroso

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ou gratuito, autorizar ou proibir:

I – a fixação de suas interpretações ou execuções;

II – a reprodução, a execução pública e a locação de suas interpretações ou execuções fixadas;

III - a radiodifusão das suas interpretações ou execuções, fixadas ou não;

IV – a colocação a disposição do público de suas interpretações ou exe-cuções, de maneira que qualquer pessoa a ela possa ter acesso, no tempo e no lugar que individualmente escolherem;

V – qualquer outra modalidade de utilização de suas interpretações ou execuções.

Parágrafo 1º - quando na interpretação ou na execução participarem vá-rios artistas, seus direitos serão exercidos pelo diretor do conjunto;

Parágrafo 2º - a proteção aos artistas intérpretes ou executantes esten-de-se à reprodução da voz e da imagem, quando associadas às suas atu-ações.”

Aos Produtores Fonográficos o direito exclusivo de, a título oneroso ou gratuito, autorizar ou proibir:

I - a reprodução direta ou indireta, total ou parcial;

II - a distribuição por meio da venda ou locação de exemplares da reprodução;

III - a comunicação ao público por meio da execução pública, inclu-sive pela radiodifusão;

V - quaisquer outras modalidades de utilização, existentes ou que venham a ser inventadas;

Art. 94. Cabe ao produtor fonográfico perceber dos usuários a que se refere o art. 68, e parágrafos, desta Lei os proventos pecuniários resultan-tes da execução pública dos fonogramas e reparti-los com os artistas, na

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forma convencionada entre eles ou suas associações.Às empresas de radiodifusão, o direito exclusivo de autorizar ou proibir

a retransmissão, fixação e reprodução de suas emissões, bem como a comunicação ao público, pela televisão, em locais de freqüência coletiva, sem prejuízo dos direitos dos titulares de bens intelectuais incluídos na programação.

Vigência

O prazo de vigência dos direitos conexos é de setenta anos, contados a partir de 1º de janeiro do ano subseqüente:

• à fixação, para os fonogramas;

• à transmissão, para as emissões das empresas de radiodifusão;

• e à execução e representação pública, para os demais casos.

3.3 Progr���s de Co�put�dor

Definição

Programa de Computador “a expressão de um conjunto organizado de instruções em linguagem natural ou codificada, contida em suporte físico de qualquer natureza, de emprego necessário em máquinas automáticas de tratamento da informação, dispositivos, instrumentos ou equipamentos periféricos, baseados em técnica digital ou análoga, para fazê-los funcionar de modo e para fins determinados” (art. 1°, Lei n° 9.609/98).

Registro

O registro é considerado uma forma efetiva de proteção contra a utiliza-ção indevida, garantindo os direitos de exclusividade, uso e comercializa-ção de sua criação. Outro motivo favorável ao registro é que o “Nome” do programa é protegido concomitantemente com o próprio programa.

É de competência do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) o registro desses programas.

“Para efetuar o registro são necessários: os dados referentes ao autor do

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programa de computador e ao titular, se distinto do autor, sejam pessoas físicas ou jurídicas; a identificação e discrição funcional do programa de computador; os trechos do programa e outros dados que se considerar su-ficientes para identificá-los e caracterizar sua originalidade” (art. 3°, incisos I, II, III, §1°, Lei n° 9.609/98).

Titularidade

A criação de programa de computador, na vigência do contrato de tra-balho ou de prestação de serviços, pertence ao contratante, exceto se o software foi uma criação independente do empregado ou prestador de ser-viços, desde que o mesmo não tenha utilizado recursos ou conhecimentos da instituição que o contratou.

Efeitos

Apesar do registro de softwares ser considerado como um desdobra-mento do Direito Autoral, não se aplicam as disposições relativas ao direito moral, com exceção do direito de paternidade e do direito à integridade da obra, se uma futura modificação prejudicar a honra ou a reputação do autor (art. 2°, §1°, Lei n°9609/98).

Garantias aos Usuários

O titular de direitos de programas de computador e de sua comerciali-zação responde, perante o usuário, pela qualidade técnica adequada, bem como pela qualidade da fixação ou gravação dos mesmos nos respectivos suportes físicos, cabendo ação regressiva contra eventuais antecessores titulares desses mesmos direitos.

Vale lembrar que “o titular, licenciado ou distribuidor do programa deve estabelecer um prazo de validade técnica, durante o qual deve prestar servi-ços técnicos relativos ao adequado funcionamento do programa, podendo vir a ser cobrados” (Art.8°, caput, Lei 9.609/98).

Se o programa for retirado de circulação antes do término do prazo de validade técnica estabelecido, caberá indenização justa (art.8°, parágrafo único, Lei 9609/98).

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Limitações

Não constituem ofensa aos direitos do titular de programa de computador (art. 6º, inc. I à IV, da Lei, 9.609):

• A reprodução, em um só exemplar, de cópia legitimamente adquirida, desde que se destine à cópia de salvaguarda ou armazenamento eletrônico, hipótese em que o exemplar original servirá de salva-guarda;

• A citação parcial do programa, para fins didáticos, desde que identi-ficados o programa e o titular dos direitos respectivos;

• A ocorrência de semelhança de programa a outro, preexistente, quan-do se der por força das características funcionais de sua aplicação, da observância de preceitos normativos e técnicos, ou de limitação de forma alternativa para sua expressão;

• A integração de um programa, mantendo-se suas características essências, a um sistema aplicativo ou operacional, tecnicamente indispensável às necessidades do usuário, desde que para o uso exclusivo de quem a promoveu.

Vigência

O prazo de validade do registro é de 50 anos, a partir de 1º de janeiro do ano subseqüente ao da sua publicação ou, na ausência desta, da sua criação, devendo entender por data de criação aquela na qual o programa se torna capaz de executar a função para a qual foi projetado (art. 2°, §2°, Lei 9609/98).

Violações

São violações aos direitos do autor de programa de computador, dentre outros: vender, expor à venda, introduzir no País, adquirir, ocultar ou ter em depósito, para fins de comércio, original ou cópia de programas de computador, produzido com violação do Direito Autoral (art. 12, § 2°, Lei n° 9.609/98).

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3.4 Do�í�ios d� I�ter�et

Definição

É um nome que serve para localizar, identificar e acessar redes de com-putadores ou conteúdos virtuais publicados na Internet. Seu principal ob-jetivo é facilitar o acesso aos sites através dos endereços, pois, caso isso não ocorresse, seria necessária a memorização de uma grande quantidade de números.

O Comitê Gestor da Internet do Brasil (CGl.br) foi criado através do De-creto n° 4.829 de 2003, tendo como principal atribuição a coordenação e integração de todas as iniciativas de serviços Internet no Brasil. No mais, o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), associação ci-vil sem fins lucrativos, é responsável pela operacional do referido Comitê.

Titularidade

É passível de registro tanto pessoa física (que deverá apresentar o CPF) quanto instituição jurídica (mediante a apresentação de CNPJ), residentes e estabelecidas legalmente no país. Em relação às empresas estrangeiras, estas deverão possuir um procurador legalmente estabelecido no país e um cadastro no sistema de Registro.br. O requerente deve manter os dados cadastrais atualizados para efeito de cobranças e envios de notificações.

Regras Sintáticas

Todo domínio deve seguir as seguintes regras relacionadas à escrita do nome:

• Ter no mínimo de 02 (dois) e máximo de 26 (vinte e seis) caracte-res;

• Ser uma combinação de letras e números [a-z; 0-9], hífen [-] e os se guintes caracteres acentuados [à, á, â, ã, é, ê, í, ó, ô, õ, ú, ü, ç];

• Não ser constituído somente de números e não iniciar ou terminar por hífen.

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Requisitos

“O nome escolhido não pode ser composto de palavras de baixo calão, nem tratar-se de nome reservado e mantido pelo Comitê Gestor da Inter-net do Brasil e pela FAPESP, siglas de Estado, Ministérios, dentre outros. Também não pode induzir terceiros a erro, como no caso de nomes que representam marcas de alto renome ou notoriamente conhecidas, quando não requeridas pelo respectivo titular (art. 2°, ”b”, Resolução 001/98, Ane-xo I).

“Uma única instituição pode registrar, no máximo, dez nomes de domínio, utilizado um único registro. Isso se dá devido à possibilidade da existência de filiais, o que equivale dizer que a instituição terá direito, além dos dez registros correspondentes à matriz, a tantos grupos de até dez registros quantas sejam as filiais cujo registro se apresente” (art. 1°, inciso I, Reso-lução 001/98).

“Não há qualquer avaliação sobre a legitimidade do nome escolhido pelo requerente, salvo nos casos supra citados. A responsabilidade do nome de domínio é do requerente, que deve assinar um acordo eximindo o Registro.Br de toda e qualquer obrigação por quaisquer danos decorrentes do uso do domínio, respondendo por quaisquer ações judiciais ou extrajudiciais que resultem de violação de direitos ou de prejuízos causados a outrem e assumindo os ônus que se originarem de tais ações” (art. 1°, § 3°, Reso-lução 001/98, com alterações)

4 Propried�de I�dustri�l

Definição

A Propriedade Industrial é regulamentada pela Lei 9.279/96 e de acordo com Di Blase (2000),

[...] é um episódio da propriedade intelectual que tratados bens imateriais aplicáveis nas indústrias. Aborda assuntos referen-tes às invenções; aos modelos de utilidade; aos desenhos industriais; às marcas de produto ou de serviço; de certifica-ção e coletivas; a repressão as falsas indicações geográficas

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e demais indicações; a repressão à concorrência desleal (DI BLASE, 2000, p.17).

Divisões

Di Blase (2005) nos diz que a propriedade industrial aborda assuntos re-ferentes às invenções e aos certificados de adição; aos modelos de utilida-de; aos desenhos industriais; aos segredos de negócios (trade secret); aos nomes de domínio (domain name); às marcas de produto ou de serviço, de certificação, coletivas e tridimensionais; à repressão a falasa indicações geográficas e de mais indicações; e à repressão à concorrência desleal.

Registro

O Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) é o órgão responsável pelo registro de todos os tipos de proteção da propriedade industrial, assim como o registro de programas de computador.

4.1 Patente

Definição

São títulos de propriedade temporária outorgados pelo Estado a criadores ou inventores de novos produtos, processos ou aperfeiçoamento de produ-tos passíveis de utilização pela indústria.

Objeto de Proteção

Protege novos produtos, processos produtivos ou aperfeiçoamentos que apresentem os três requisitos de patenteabilidade (novidade, atividade in-ventiva e aplicação industrial) (art. 8°, Lei n° 9279/96).

Divisão

As patentes são divididas em: Patentes de Invenção, que representam avanços do conhecimento técnico que combinem atividade inventiva e apli-

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cação industrial; e os Modelos de Utilidade consistindo em nova forma ou disposição de objeto de uso prático, com aplicação industrial, que repre-sente melhoria funcional de produto ou processo já existente.

Registro

Para obtenção do registro de patente é necessário depositar o pedido no escritório oficial, que no Brasil é o Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI, em sua sede, no Rio e Janeiro ou em suas representações regionais.

Para a obtenção do registro e conseqüente concessão da proteção atra-vés da patente, existem requisitos básicos de patenteabilidade a serem ob-servados: a novidade (não tenha sido tornado público por qualquer meio); aplicação industrial (passível de utilização pela indústria); e, ainda, ativi-dade inventiva (resultado de novidade absoluta e não de desenvolvimento técnico óbvio do que já se conhece no estado da técnica para o referido produto/processo).

Vale ressaltar que dois princípios essenciais norteiam a concessão de patentes: o da Anterioridade e o da Novidade, estabelecendo que a primeira pessoa a requerer um pedido de patente, nos termos da lei e para uma cria-ção de caráter inovador, tem a prioridade de registro e propriedade.

Dessa maneira, torna-se indispensável que o pesquisador/criador do CE-SUPA comunique imediatamente o desenvolvimento de sua criação tecno-lógica ao NUPI antes de qualquer divulgação ao público e/ou em revistas científicas, pois a divulgação antes do requerimento de uma patente pode constituir um obstáculo à proteção, pelo fato de tornar a informação inte-grante do conhecimento público e perder-se o requisito da novidade.

Titularidade

Segundo o que estabelece a Lei 9.279/96, arts. 88 a 91, existe um siste-ma tripartite de distribuição de direitos, a saber:

Invenções de Serviço (arts. 88 e 89) – a invenção e o modelo de utilidade pertencem exclusivamente ao empregador quando o contrato de trabalho do empregado tenha por objeto a pesquisa ou a atividade inventiva, ou resulte esta da natureza dos serviços para os quais foi o empregado con-tratado.

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Invenções de Estabelecimento (art.91) – a invenção e o modelo de uti-lidade será de propriedade comum, em partes iguais, quando resultar da contribuição pessoal do empregado e de recursos, dados, meios, mate-riais, instalações ou equipamentos do empregador, ressalvada expressa disposição contratual em contrário.

Invenções Livres (art. 90) – a invenção e o modelo de utilidade desen-volvido pelo empregado pertencerá exclusivamente à este, desde desvin-culado do contrato de trabalho e não decorrente da utilização de recursos, meios, materiais, instalações ou equipamentos do empregador.

Quanto aos inventos de serviço, é facultativa a remuneração no âmbito do setor privado, já inventos de estabelecimento a repartição deve acontecer através de acordos, que poderão variar em percentuais que vão de 5% a 100%.

A patente também pode ser concedida em co-titularidade entre inventor e empregador, quando realizada por inventor que não tenha sido contratado para estes fins e aporte recursos que se somem aos recursos do emprega-dor e em co-titularidade entre duas instituições que realizem cooperação, cujos instrumentos não disponham de forma diversa.

Cabe ressaltar que “se dois ou mais autores tiverem realizado a mesma invenção, de forma independente, o direito de obter patente será assegura-do àquele que provar o depósito mais antigo, independentemente das datas de invenção ou criação” (art. 7°, Lei 9279/96).

Efeitos

A partir da concessão do registro, o titular adquire os seguintes direi-tos: (1) exclusividade de exploração, ou seja, exclui terceiros de produzir, usar, colocar à venda, vender, importar produto ou processo patenteado; (2) suporte para ações judiciais; (3) cessão (venda) ou licença voluntária (aluguel).

Limitações

O Direito de Propriedade Industrial não é absoluto, ele está sujeito a uma série de limitações que caso não sejam atendidas pelo titular, este terá a sua “patente licenciada compulsoriamente. Isto se dá nos seguintes casos: se o direito for exercido de forma abusiva, ou por meio dele, for praticado o

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abuso de poder econômico (comprovado por lei, por decisão administrativa ou judicial)” (art.68, caput, Lei 9279/96).

Ainda neste sentido, “caso não haja exploração do objeto da patente no território brasileiro por falta de fabricação ou fabricação incompleta do pro-duto, ou, ainda, a falta de uso integral do processo patenteado, ressalvados os casos de inviabilidade econômica, quando será admitida a importação” (art.68, §1° inciso I, Lei 9279/96); “ou a comercialização que não satisfizer às necessidades do mercado” (art.68, §1°, inciso II, Lei 9279/96); “nos casos de emergência nacional ou interesse público, declarados em ato do Poder Executivo Federal, desde que o titular da patente ou seu licenciado não atenda a essa necessidade” (art. 71 caput, Lei 9279/96).

Não se Considera Invenção nem Modelo de Utilidade (Art. 10°, incisos I à IX, lei 9279/96)

• Descobertas, teorias científicas e métodos matemáticos;

• Concepções puramente abstratas;

• Esquemas, planos, princípios ou métodos comerciais, contábeis, fi-nanceiros, educativos, publicitários, de sorteio e de fiscalização;

• As obras literárias, arquitetônicas, artísticas e científicas ou qualquer criação estética;

• Programas de computador em si;

• Apresentação de informações;

• Regras de jogo;

• Técnicas e métodos operatórios ou cirúrgicos, bem como métodos te rapêuticos ou de diagnóstico, para aplicação no corpo humano ou animal;

• Todo ou parte de seres vivos naturais e materiais biológicos encontra-dos na natureza, ou ainda que dela isolados, inclusive o genoma ou germoplasma de qualquer ser vivo natural e os processos biológicos naturais.

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Na prática, são patenteáveis:

• Máquinas;

• Equipamentos;

• Produtos químicos e fármacos;

• Ferramentas;

• Componentes e peças de máquinas;

• Dispositivos de vários tipos;

• Processos industriais;

• Métodos de obtenção de plantas e animais.

Não são patenteáveis:(Art.18°, incisos I à III, lei 9279/969)

• O que for contrário à moral, aos bons costumes e à segurança, à ordem e à saúde públicas;

• As substâncias, matérias, misturas, elementos ou produtos de qual-quer espécie, bem como a modificação de suas propriedades físico-químicas e os respectivos processos de obtenção ou modificação, quando resultantes de transformação do núcleo atômico;

• E o todo ou parte dos seres vivos, exceto os microorganismos trans-gênicos que atendam aos três requisitos de patenteabilidade - novi-dade, atividade inventiva e aplicação industrial – previstos no art. 8º (Lei n.9279/96) e que não sejam mera descoberta.

Vigência

As Patentes de invenção têm validade de 20 anos a contar da data de depósito e, os Modelos de Utilidade, de 15 anos contados a partir da data do depósito (Art.40°, Lei n°9279/96)

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Distinção entre Patente de Invenção (PI) e Modelo de Utilidade (MU)

A principal diferença do modelo de utilidade para a patente de invenção se baseia na melhoria funcional, isto é, a introdução de aperfeiçoamentos que melhorem o uso de determinado objeto. Dessa forma, a invenção em pro-priedade industrial é uma criação nova para a solução de problema técnico. Já o modelo de utilidade faz referência a um bem material já conhecido que, devido a sua forma particular, proporciona um aumento de sua capacidade de utilização.

Domínio Público

A patente é um monopólio durante um determinado período de tempo concedido ao inventor, mas, depois de findo esse trato temporal, o conhe-cimento pertence a todos, podendo ser, livremente utilizado.

Violações

Viola a Lei de Propriedade Industrial, quem:

• fabricar produto que seja objeto de patente de invenção ou de mode-lo de utilidade, sem autorização do titular;

• usar meio ou processo que seja objeto de patente de invenção, sem autorização do titular (art. 183, incisos I e II, Lei n° 9279/96);

• exportar, vender, expor ou oferecer à venda, ter em estoque, ocultar ou receber, para utilização com fins econômicos, produto fabricado com violação de patente (seja de invenção ou de modelo de utilida-de), ou obtido por meio ou processo patenteado;

• importar produto que seja objeto de patente (de invenção ou de utili-dade), ou obtido por meio de processo patenteado no País, para fins econômicos, e que não tenha sido colocado no mercado externo diretamente pelo titular da patente ou com seu consentimento (art. 184, incisos I e II, Lei n° 9279/96, com alterações);

• fornecer componente de um produto patenteado, ou material ou equipamento para realizar um processo patenteado, desde que a aplicação final induza, necessariamente, à exploração do objeto de

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patente (art. 185, caput, Lei n° 9279/96).

Obrigações do Titular da Patente

O titular da patente deve:

• realizar pagamento de anuidades perante o INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) para manutenção do processo do pedido de patente ou do registro da patente;

• explorá-la no prazo de 3 anos da concessão da patente, caso con-trário recai no processo de licença compulsória, podendo ser con-cedida a qualquer pessoa com capacidade técnico-econômica de exploração.

Utilizando a Patente como subsídio para Pesquisas

Nos bancos de dados de patentes são encontradas as informações tec-nológicas mais recentes com relação ao estado da técnica; portanto, po-dem e devem ser utilizadas no início de uma pesquisa a fim de identificar o que está protegido ou em processo de proteção. Os bancos de dados de patentes também podem ser usados para subsidiar a tomada de decisão quanto ao investimento em determinada linha de pesquisa, no momento em que lá podem ser identificadas tecnologias emergentes em várias áreas de atuação. Isso evita a duplicação de esforços.

Bancos de Dados gratuitos:

• UNITED STATES PATENT AND TRADEMARK OFFICE - Escritório de patentes dos Estados Unidos da América. http://www.wipo.int/ipdl/en/

• INTELLECTUAL PROPERTY DIGITAL LIBRARY/ WIPO - Biblioteca Digital de propriedade Intelectual. Fornece acesso a várias coleções de dados sobre propriedade intelectual mantidas pela Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI). http://ep.espacenet.com

• EUROPEAN PATENT OFFICE - Base de dados européia. Permite recu-perar documentos de patentes na íntegra. http://ep.espacenet.com

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• JAPAN PATENTE OFFICE (JPO) - Escritório de patentes do Japão. http://www.jpo.go.jp/

• INSTITUTO NACIONAL DE PROPRIEDADE INTELECTUAL (INPI) – Escritório de patentes do Brasil. Fornece o acesso ao banco de dados sobre marcas e patentes depositadas no país. http://www.inpi.gov.br

• INSTITUT NATIONAL DE LA PROPRIETÉ INDUSTRIELLE (INPI) - Ins-tituto de Propriedade Industrial da França. http://www.inpi.fr/inpi/ac-cueil.htm

• INSTITUTO MEXICANO DE LA PROPIEDAD INDUSTRIAL (IMPI) – Ins-tituto Mexicano de Propriedade intelectual. http://www.impi.gob.mx

• CANADIAN INTELLECTUAL PROPERTY OFFICE - Escritório de Pro-priedade Intelectual do Canadá . http://patents1.ic.gc.ca

• THE PATENT OFFICE - Escritório de Propriedade Intelectual da Ingla-terra. http://www.patent.gov.uk/patent

• THE NEW ZEALAND COMPANIES OFFICE – Escritório de Propriedade Intelectual da Nova Zelândia. http://www.companies.govt.nz

• IP AUSTRALIA - Escritório de Propriedade Intelectual da Austrália. http://www.ipaustralia.gov.au

Patentes e Patrimônio Genético:

O Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), através da Resolu-ção 134/06, normalizou os procedimentos relativos ao requerimento de pedidos de patentes cujo objeto tenha sido a partir do acesso a amostra de componente do patrimônio genético brasileiro.

Com esta Resolução os requerentes de pedidos de patentes cujo objeto decorra de amostra do patrimônio genético nacional, acessados a partir de 30 de junho de 2000 e que estejam depositados no INPI na entrada em vigor da Resolução n° 23, de 10 de novembro de 2006, do Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (CGEN), deverão comprovar em formúlario específico que estão de acordo com as normas estabelecidas na Medida Provisória n°. 2.186-16, de 2001. Além do mais estão obrigados a informar o número e a data da Autorização do acesso correspondente, bem como

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a origem do material genético e do conhecimento tradicional associado, quando for o caso, independente de noticficação por parte do INPI.

4.2 M�rc�s

Definição

Marca é todo sinal que tem como finalidade distinguir e identificar visu-almente produtos ou serviços diante de outros semelhantes ou afins, de procedência diversa, ou certificar a conformidade dos mesmos com deter-minadas normas ou especificações técnicas.

Como características principais a marca tem que ter caráter distintivo e ser capaz de distinguir produto ou serviço, bem como expressar informa-ções verdadeiras, não induzindo o consumidor ao erro, ou seja, não pode reivindicar uma qualidade para produtos que eles não possuem.

Divisões

Quanto à natureza, as marcas podem ser:

• de produto ou serviço - distinguem produtos e serviços de outros idênticos, semelhantes ou afins, de origem diversa; (art. 123, Inciso I, Lei n° 9279/96).

• coletivas - são usadas para identificar produtos ou serviços providos de membros de determinada entidade; (art. 123, Inciso II, Lei n° 9279/96).

• certificação – atestam a conformidade de um produto ou serviço com determinadas normas ou especificações técnicas, especial-mente quanto a qualidade, a natureza, ao material utilizado e à meto-dologia empregada” (art. 123, Incisos III, Lei n° 9279/96).

Quanto à apresentação, as marcas podem ser:

• nominativas - constituídas de palavras, letras, algarismos;

• figurativas – constituídas de desenhos, imagens;

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• mistas – constituída de elemento nominativo e figurativo ou de ele-mento nominativo de forma isolada;

• tridimensionais - formato de produto ou embalagem, com capaci-dade distintiva.

Registro

Para obtenção do registro de uma marca é necessário depositar o pedido no escritório oficial, que no Brasil é o Instituto Nacional da Propriedade In-dustrial – INPI, em sua sede, no Rio de Janeiro ou em suas representações regionais.

O depósito de um pedido de registro de marca deve ser feito por meio de um formulário fornecido pelo INPI. Nesse formulário devem constar dados sobre a marca e sobre o depositante, além de estar anexado o comprovante de pagamento da retribuição especifica, efetuada na rede bancária (pesso-as físicas, micro empresas, empresas de intuito não lucrativo e órgãos pú-blicos pagam taxas diferenciadas). Nos casos de marca figurativa, mista ou tridimensional é necessário incluir as etiquetas apresentando os desenhos e a indicação de cores, se for o caso.

Titularidade

Considera-se titular a pessoa física ou jurídica, de direito público ou pri-vado, em nome da qual o registro for efetuado. As pessoas de direito pri-vado só podem requerer registro de marca relativa à atividade que exerçam efetiva e licitamente, de modo direto ou através de empresa que controlem direta ou indiretamente. Art.128° “caput” e § 1°, Lei 9279/96 , com altera-ções.

Efeitos

O registro assegura ao titular a propriedade da marca e seu uso exclusivo em todo território nacional, além de constituir elemento fundamental para a identificação e diferenciação de um produto ou serviço no mercado.

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Limitações

O titular do registro de marca está obrigado a utilizá-la para mantê-la em vigor. A partir da concessão do registro, o titular tem prazo de cinco anos para dar início à sua utilização. Se não houver uso nesse período, quaisquer tercei-ros legitimamente interessados poderão requerer a extinção do registro pela caducidade. Caso isso ocorra, o titular do registro de marca terá que provar a sua utilização ou não por motivos de força maior ou alheio à sua vontade, sob pena de perda do registro; no caso do titular do registro não revalidar o mes-mo, prorrogando-o, este expirará, pois o INPI não o faz automaticamente.

Objeto de Proteção

Protege-se o sinal distintivo que identifica produtos ou serviços, a fim de assegurar a exclusividade do caractere. Por isso, a marca registrada, é tutelada pelo Estado, individualiza o objeto que remete (seja produtos ou serviços) levando a identificação imediata do consumidor através do sinal.

Impossibilidade de Proteção

Segundo o art.124; incisos I à IV, da Lei 9279/96 “não podem ser regis-trados: brasões, emblemas, monumentos, sinais contrários à moral e aos bons costumes, termos técnicos; letras e algarismos e data, salvo quando revestidos de suficiente forma distintiva; designação ou sigla de entidade ou órgão público (salvo, é claro, se requerida por órgão público); reprodu-ção ou imitação do elemento característico ou diferenciador do titulo do estabelecimento ou nome de empresa de terceiros, suscetível de causar confusão ou associação com estes sinais distintivos; assim como os sinais sonoros, gustativos e olfativos”.

Validade e Pedido de Prorrogação

A marca possui validade de 10 anos contados da concessão do registro, podendo ser indefinidamente prorrogada por períodos iguais e sucessivos, a pedido do titular. A prorrogação deve ser formulada durante o último ano de vigência do registro. Se não tiver sido efetuado até o término da vigência do registro, o titular pode fazê-lo nos seis meses subseqüentes, mediante o pagamento de retribuição adicional (art. 133° § 1°, Lei 9279/96).

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Caso o titular não venha a requerer a renovação, ou prorrogação do registro, o mesmo será considerado extinto, e a marca estará disponível, ou seja, poderá ser requerida por qualquer interessado.

Violações

Constituem violações da Lei de Propriedade Industrial, quanto às marcas:

• reproduzir, sem autorização expressa do titular, no todo ou em parte, marca registrada;

• imitar uma marca registrada de modo que possa induzir confusão;

• alterar marca registrada por outra pessoa após a mesma estar pre-sente em produto colocado no mercado (art. 189º; incisos I e II, Lei n° 9279/96).

4.3 Dese�ho I�dustri�l

Definição

É a forma de um objeto ou o conjunto ornamental de linhas e cores que possa ser aplicado a um produto criando um visual novo e original na sua configuração externa, podendo ser industrializado (exemplo: relógios, jóias e moda) (art. 95, lei n° 9279/96).

Registro

Para obtenção do registro de um desenho industrial é necessário depo-sitar o pedido no escritório oficial, que no Brasil é o Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI, em sua sede, no Rio de Janeiro ou em suas representações estaduais.

O depósito de um pedido de registro de desenho industrial deve ser feito por meio de um formulário fornecido pelo INPI, acompanhado de um rela-tório descrevendo a forma plástica ornamental, a originalidade do objeto e o campo de aplicação, reivindicações e desenhos. Nesse formulário devem constar dados sobre o desenho, sobre o depositante e sobre o autor.

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Requisitos para Proteção

• Novidade – o objeto deve apresentar um resultado visual novo e original;

• Utilização ou aplicação industrial – deve servir de TIPO para fabrica-ção industrial;

• Unidade do desenho industrial – o desenho industrial terá que se referir a um só objeto, sendo permitido uma pluralidade de variações se elas se destinarem ao mesmo propósito e se mantiverem a mes-ma característica principal;

• Variações – cada pedido poderá apresentar variações.

Titularidade

Qualquer pessoa física ou jurídica que requerer, com legitimidade, o re-gistro do desenho industrial será o titular do direito.

Efeitos

O titular, através do registro, tem o direito de impedir terceiros não autori-zados de produzir, colocar à venda, usar ou importar, sem o seu consenti-mento, o desenho industrial registrado.

Objeto de Proteção

O registro de desenho industrial protege o conjunto ornamental de linhas e cores que torna o produto mais atraente comercialmente, dinamizando a atividade econômica com a garantia da legitimidade da utilização deste bem imaterial.

Impossibilidade de Proteção

Não podem ser registrados como desenho industrial: os desenhos con-trários à moral e aos bons costumes ou que ataquem a honra e a imagem das pessoas ou mesmo a liberdade de consciência, crença, culto religioso ou idéias e sentimentos dignos de respeito; e as formas que forem determi-

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nadas essencialmente por considerações técnicas ou funcionais e as que não apresentem novidade (art. 100, incisos I e II, lei n° 9279/96).

Vigência

Vigora pelo prazo de 10 anos contados da data do depósito, podendo ser prorrogado por três períodos sucessivos de cinco anos cada. (art. 108, caput, Lei n° 9279/96). A solicitação de prorrogação deve ocorrer no ultimo ano de vigência do registro já concedido.

Domínio Público

Findo o prazo inicial de 10 anos, se não for requerida a prorrogação, assim como o prazo máximo de 25 anos, contando as três prorrogações, o registro expira, e a utilização do desenho industrial passa a ser feita por qualquer interessado, sem limitações.

Violações

São consideradas violações à Lei de Propriedade Industrial, no que se refere aos desenhos industriais:

• fabricar, sem autorização expressa do titular, produto que incorpore desenho industrial registrado, ou imitação substancial que possa in-duzir em erro ou confusão (art.187, caput, Lei n° 9279/96);

• exportar, vender, expor ou oferecer à venda, ter em estoque, ocultar ou receber, para utilização com fins econômicos, objeto que incor-pore ilicitamente desenho industrial registrado, ou imitação substan-cial que possa induzir em erro ou confusão (art.188, inciso I, Lei n° 9279/96);

• importar produto que incorpore desenho industrial registrado no País, ou imitação substancial que possa induzir erro ou confusão, para fins previstos no inciso anterior, e que não tenha sido colocado no mercado externo diretamente pelo titular ou com seu consentimento (art.188, inciso II, Lei n° 9279/96).

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4.4 Proteção de Cultiv�r

Conceito

Cultivar é uma nova variedade de espécie vegetal, melhorada genetica-mente, tais como, soja, milho, feijão, café, etc. Nosso ordenamento garan-te, por determinado período de tempo, direitos exclusivos de comercializa-ção aos criadores de novas variedades de plantas.

Requisitos

A Convenção de UPOV (União Internacional para a Proteção das Obten-ções Vegetais) é documento internacional de grande destaque na proteção dos cultivares, e elenca requisitos para sua proteção, expressos a seguir:

• Novidade: garantir que a variedade ainda não tenha sido explorada comercialmente;

• Distinguibilidade – significa que a variedade deve se distinguir clara-mente de qualquer outra já conhecida em termos das características que a descrevem na data do depósito do pedido;

• Homogeneidade – plantas de mesma variedade devem possuir ca-racterísticas idênticas ou muito semelhantes;

• Estabilidade – deve ser capaz de manter a homogeneidade ao longo de gerações sucessivas;

• Ter denominação conforme – deve ser designada por denominação genérica.

Registro

O pedido de registro e proteção de cultivar é submetido ao exame do Ser-viço Nacional de Proteção de Cultivar – SNPC, órgão vinculado ao Minis-tério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, responsável pela concessão dos certificados de proteção.

O requerimento é feito em formulário próprio, o qual deve ser devidamente preenchido e conter informações dos descritores do material genético a ser protegido. Entende-se por descritores as características morfológicas, fi-siológicas, bioquímicas ou moleculares que sejam herdadas geneticamente

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e possam ser utilizadas na identificação da cultivar.

Validade do Registro

O Certificado concede proteção de 15 anos aos cultivares devidamente registrados, com exceção da proteção de videiras, árvores frutíferas, ár-vores florestais e árvores ornamentais, que possuem duração de 18 anos (art.11, Lei n° 9456/97).

4.5 I�dic�ções Geogr�fic�s

Definição

Constitui indicação geográfica a denominação de origem ou indicação de procedência. Ela confere identidade própria, visto que o nome geográfico utilizado junto ao produto ou ao serviço estabelece uma ligação entre as suas características e a sua origem, tornando-o mais confiável.

Distinções

Marca e Indicação Geográfica se distinguem, visto que a marca é sinal utilizado por pessoa física ou jurídica pra distinguir os seus próprios produ-tos ou serviços dos produtos e serviços dos seus concorrentes, enquanto as indicações geográficas são utilizadas para indicar que certos produtos são provenientes de uma certa região.

Tipos de Indicações Geográficas

Indicação de procedência: nome geográfico de um país, cidade, região ou uma localidade de seu território, que se tornou conhecido como centro de produção, fabricação ou extração de determinado produto ou prestação de determinado serviço (art.177, caput, Lei n° 9279/96).

Denominação de origem: nome geográfico de país, cidade, região ou lo-calidade de seu território, que designe produto ou serviço cujas qualidades ou características se devam exclusiva ou essencialmente ao meio geográ-fico, incluídos fatores naturais e humanos.

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Registro

O INPI é o órgão responsável pelo estabelecimento das condições para registro das indicações geográficas. As informações ao pedido de registro de indicação de procedência e denominação de origem são comuns (Res. INPI 075/00, art. 6).

Vigência

O registro de indicação geográfica vigorará enquanto o produto ou servi-ço mantiver suas características específicas.

4.6 Co�corrê�ci� Desle�l

Definição

Constitui a prática industrial ou comercial desonesta, definida pela legisla-ção interna de cada país. O combate à concorrência desleal se faz necessário porque o mercado de consumo por si só não garante a concorrência leal tornando-se imprescindível o controle dos mecanismos de produção de bens de consumo e de produção por meio de sistema de sanções e de incentivos a práticas de lealdade pelo Estado.

Pratica concorrência desleal quem:

• Divulga sem autorização, conhecimentos ou informações ou dados confidencias, excluídos conhecimento ou informação de cunho públi-co ou que seja evidente ao técnico no assunto;

• divulga conhecimentos de forma ilícita que estavam em segredo;

• explora, divulga ou utiliza dados ou testes ainda não divulgados que envolvam esforço considerável e tenham sido apresentados a entida-des governamentais como condição para aprovar a comercialização do produto.

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5 P�tri�ô�io Ge�ético d� Biodiversid�de e Co�heci�e�tos Tr�dicio��is Associ�dos

Definições

Patrimônio genético: informação de origem genética, contida em amostras do todo ou de parte de espécime vegetal, fúngico, microbiano ou animal, na forma de moléculas e substâncias provenientes do metabolismo destes seres vivos e de extratos obtidos destes organismos vivos ou mortos, encontrados em condições in situ, inclusive domesticados, ou mantidos em coleções ex situ, desde que co-letados em condições in situ no território nacional, na plataforma continental ou na zona econômica exclusiva (art. 7º, inciso I, Medida Provisória n. 2186-16/00).

Conhecimento tradicional associado: informação ou prática individual ou coleti-va de comunidade indígena ou de comunidade local, com valor real ou potencial, associada ao patrimônio genético (art. 7º, inciso II, Medida Provisória n. 2186-16/00).

Bioprospecção: atividade exploratória que visa identificar componente do pa-trimônio genético e informação sobre conhecimento tradicional associado, com potencial de uso comercial (art. 7º, inciso VII, Medida Provisória n. 2186-16/00).

Condições para o Trabalho com Patrimônio Genético da Biodiversidade e Conhecimentos Tradicionais Associados

A partir da edição da Medida Provisória nº 2.186-16/01, é necessário ob-servar novas regras para realizar atividades de pesquisa, desenvolvimento tecnológico ou bioprospecção baseadas no acesso, uso e/ou remessa do patrimônio genético da biodiversidade e dos conhecimentos tradicionais associados.

De forma geral, para realizar atividades de pesquisa, desenvolvimento tecnológico é necessário ter autorização do Conselho de Gestão do Pa-trimônio Genético – CGEN e do Ministério do Meio Ambiente. Além disso, sempre que existir finalidade comercial será obrigatória a realização de um contrato de utilização do patrimônio genético e repartição de benefícios entre as partes, o qual só terá validade após a anuência do CGEN.

No caso de atividades que envolvam apenas acesso e uso do patrimônio genético com finalidade exclusivamente científica, isto é, não se pretende nem existe real ou potencial finalidade comercial, será possível solicitar

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autorização exclusivamente ao IBAMA - sede, em decorrência de seu cre-denciamento pelo CGEN.

Sempre que estiverem envolvidas comunidades locais ou povos indígenas será obrigatória a autorização do CGEN. São direitos destas comunidades e povos: ter indicada a origem do acesso ao conhecimento tradicional as-sociado em todas as publicações, utilizações, explorações e divulgações; impedir terceiros não autorizados de: a) utilizar, realizar testes, pesquisas ou exploração, relacionados ao conhecimento tradicional associado; b) di-vulgar, transmitir ou retransmitir dados ou informações que integram ou constituem conhecimento tradicional associado; perceber benefícios pela exploração econômica por terceiros, direta ou indiretamente, de conheci-mento tradicional associado, dentre outros.

Mesmo que o conhecimento tradicional associado ao patrimônio genéti-co seja detido por apenas um indivíduo, a titularidade é da comunidade.

Os formulários para obtenção de autorização estão disponíveis no sitio http://www.mma.gov.br/port/cgen/index.cfm.

De toda forma, o NUPI disponibiliza assessoramento técnico para o en-caminhamento destas solicitações e deve ser procurado pela comunidade científica do CESUPA, a fim de auxiliar na regularidade e eficiência do pro-cesso. Maiores informações podem ser obtidas no sitio http://www.cesu-pa.br/nupi.

6 P�tri�ô�io I��teri�l

Definição

Conforme a Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Ima-terial, “entende-se por ‘patrimônio cultural imaterial’ as práticas, represen-tações, expressões, conhecimentos e técnicas – junto com instrumentos, objetos, artefatos e lugares que lhe são associados – que as comunidades, os grupos e, em alguns casos, os indivíduos reconhecem como parte inte-grante de seu patrimônio cultural. Este patrimônio imaterial, que se transmi-te de geração em geração, é constantemente recriado pelas comunidades e grupos em função de seu ambiente, de sua interação com a natureza e de sua história, gerando um sentimento de identidade e continuidade, contribuindo assim para promover o respeito à diversidade e à criatividade

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humana.” É regulamentado pelo Decreto n°3.551/00.

Divisões

Os registros são realizados em determinados livros, de acordo com a ca-racterística do patrimônio imaterial. A inscrição num dos livros de registro terá sempre como referência a continuidade histórica do bem e sua rele-vância nacional para a memória, a identidade e a formação da sociedade brasileira (Decreto n° 3551/00; Art. 100°; § 1°, incisos I à IV). São eles:

• Livro dos Saberes: serão inscritos conhecimentos e modos de fazer enraizados no cotidiano das comunidades;

• Livro das Celebrações: serão inscritos rituais e festas que marcam a vivência coletiva do trabalho, da religiosidade, do entretenimento e de outras práticas da vida social;

• Livro das Formas de Expressão: serão inscritas manifestações literá-rias, musicais, plásticas, cênicas e lúdicas;

• Livro dos Lugares: serão inscritos mercados, feiras, santuários, pra-ças e demais espaços onde se concentram e reproduzem práticas culturais coletivas.

Registro

O Registro do bem imaterial possui dois momentos:

1) Dossiê: apresentação de requerimento, em documento original, datado e assinado, acompanhado obrigatoriamente das seguintes informações e documentos:

I - identificação do proponente;

II - denominação e descrição do bem proposto para registro, com in-dicação do que consiste, da participação e atuação dos grupos so-ciais envolvidos (os produtores do bem), do local onde ocorre ou se situa, do período e da forma em que ocorre;

III - documentação iconográfica disponível, adequada à natureza do bem, tais como fotografias, desenhos, vídeos, filmes, gravações so-noras, partituras, etc;

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IV - declaração formal de representante da comunidade produtora do bem, ou de seus membros, demonstrando o interesse e a anuência com a instauração do processo de registro.

2) Instrução técnica:

I - elaboração de descrição pormenorizada do bem que contemple to-dos os seus elementos culturalmente relevantes - identificação dos produtores, formas de produção, contexto cultural específico, signi-ficados atribuídos no processo de produção, circulação e consumo - sua origem e evolução histórica, dados etnográficos e sociológicos (essa descrição pode ser elaborada por meio da aplicação da meto-dologia do Inventário Nacional de Referências Culturais - INRC, sob supervisão do DID/IPHAN);

II - referências documentais e bibliográficas;

III - reunião e apresentação de todo o material bibliográfico e audiovisu-al produzido sobre o bem e/ou que lhe seja pertinente;

IV - complementação ou produção de documentação audiovisual que dê conta do bem cultural

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) é o res-ponsável pela coordenação do processo de registro e o Conselho Consulti-vo do Patrimônio Cultural é quem realiza esses registros.

Uma vez instaurado o processo de registro e aprovado pelo conselho competente o bem será inscrito no livro correspondente e receberá o título de “Patrimônio Cultural do Brasil”.

Titularidade

O Ministro de Estado da Cultura, instituições vinculadas ao Ministério da Cultura, Secretarias de Estado, de Município e do Distrito Federal, e socie-dades ou associações civis são partes legítimas para provocar a instau-ração do processo de registro. Logo, as propostas de Registro devem ser sempre coletivas e ter anuência dos grupos envolvidos.

Note-se que, diferentemente dos outros institutos vistos anteriormente, não se trata aqui de propriedade intelectual, mas sim de patrimônio. Existe

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apenas a declaração do seu status que diz respeito à herança cultural de todo o povo brasileiro. Segundo Maria Tavares (Consulta eletrônica), his-toriadora e arquiteta do Iphan, o fato das manifestações culturais serem reconhecidas como patrimônio cultural brasileiro não gera nenhum tipo de direito para os proponentes do processo. Não existem, também, direitos de titularidade diretamente vinculados por parte da população envolvida nos bens declarados como patrimônio cultural.

Efeitos

Fomento e apoio às propostas de identificação, inventário e promoção dos bens culturais de natureza imaterial, salvaguardando-os e valorizando-os. Enfatiza Maria Tavares que “o reconhecimento institucional de bens culturais como patrimônio confere uma repercussão pública que inibe a ação de inte-ressados em apropriar-se indevidamente do bem cultural. Estes atos institu-cionais, que têm ampla divulgação, constituem, de certo modo, instrumentos de salvaguarda contra atos ou usos inapropriados” (Consulta eletrônica).

Limitações

O Decreto que rege o Registro do Patrimônio Cultural Imaterial no Brasilnão é taxativo em relação ao que pode e ao que não pode ser objeto de registro, por isso só uma análise do caso concreto poderá negar esse re-gistro.

Na prática, as decisões sobre o que deve ou não ser objeto de registro têm sido mais políticas que técnicas, estando restrita à vontade do Conse-lho Consultivo do IPHAN.

O que é protegido pelo Direito?

De acordo com o Iphan:

- Os saberes ou modos de fazer: são atividades desenvolvidas por atores sociais conhecedores de técnicas e de matérias-primas que identificam um grupo social ou uma localidade;

- As celebrações: são ritos e festividades associados à religiosidade, à civilidade e aos ciclos do calendário, que participam fortemente da

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produção de sentidos específicos de lugar e de território;

- As formas de expressão: são formas não-lingüísticas de comunica-ção associadas a determinado grupo social ou região, traduzidas em manifestações musicais, cênicas, plásticas, lúdicas ou literárias;

- Lugares: são espaços onde ocorrem práticas e atividades de nature-zas variadas, tanto cotidianas quanto excepcionais, que constituem referência para a população.

Note que o no §3º, do Art.1º, Decreto nº 3.551, afirma que poderão ser criados outros livros de registro que não previstos nesta norma.

Vigência

“É possível a revalidação do título “Patrimônio Cultural do Brasil”, outor-gado pelo IPHAN, pelo menos a cada dez anos. Caso a revalidação seja negada será mantido apenas o registro, como referência cultural de seu tempo” (art.17°, Decreto n°3551/00).

7 Étic� �� Pesquis�

Introdução

Segundo a Resolução 196, de 10/10/96, a eticidade da pesquisa implica em:

“a) consentimento livre e esclarecido dos indivíduos-alvo e a proteção a grupos vulneráveis e aos legalmente incapazes (autonomia). Neste sentido, a pesquisa envolvendo seres humanos deverá sempre tratá-los em sua dignidade, respeitá-los em sua autonomia e defendê-los em sua vulnerabi-lidade”

Pensar em ética na pesquisa implica considerar a hipótese, segundo Sin-ger (1998) e Morin (1998) de uma ética da responsabilidade e da solida-riedade.

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No que diz respeito à pesquisa científica, é importante destacar que o critério principal é o da vida, não apenas dos seres humanos, mas de todos os seres vivos do planeta e que toda vez que este princípio for colocado em xeque por atividades de pesquisa, seja para quaisquer fins: social, político ou econômico, deve-se questionar a postura ética desta comunidade.

Conselho e Comissão de Ética

No Brasil, o Conselho Nacional de Saúde, que delibera fundamentalmente sobre o planejamento e o controle das ações de saúde, criou em 1997 a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP), que tem como função primordial a educação e a formação de uma consciência ética e de respon-sabilidade no sentido de que os pesquisadores atentem para os direitos e garantias daqueles que se apresentem como sujeitos de pesquisa, sejam eles seres humanos ou não.

Esta comissão atua conjuntamente com uma rede de Comitês de Ética em Pesquisa (CEP) organizados nas instituições onde as pesquisas se re-alizam.

A CONEP e os CEP têm composição multidisciplinar com participação de pesquisadores, estudiosos de bioética, juristas, profissionais de saúde, das ciências sociais, humanas e exatas e representantes de usuários, bus-cando assim representatividade por etnia, gênero, idade e profissão entre seus membros.

No Pará existem seis CEP´s registrados na CONEP. Eis as instituições em que se encontram em Belém: Centro Universitário do Estado do Pará – CESUPA, Hospital Universitário João de Barros Barreto – UFPa, Instituto Evandro Chagas, Núcleo de Medicina Tropical – UFPa, a Secretaria Munici-pal de Saúde de Belém e UNAMA (Universidade da Amazônia).

Pesquisa envolvendo seres humanos

Todas as pesquisas envolvendo seres humanos deverão obedecer aos quatro princípios que regem a bioética internacional (autonomia, não ma-leficência, beneficência e justiça), solicitando autorização dos comitês de pesquisa, através de protocolo, conforme a Resolução 196, de 10/10/96, do Conselho Nacional de Saúde.

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Pesquisa Envolvendo Animais

A Lei Federal 6638/79 dispõe sobre Normas para a Prática Didático-Científica da Vivissecção de Animais e a Lei 9605/98, dispõe sobre os Crimes Ambien-tais vedando, por exemplo a crueldade e maus-tratos contra animais.

8 Co�clusão

Perante o exposto, vale ressaltar a indispensável importância do desen-volvimento tecnológico, mediante o incentivo à realização de pesquisas que contribuam para a melhoria da produtividade científica do país, e, conse-qüentemente, da qualidade de vida da população.

Este manual foi pensado para auxiliar os pesquisadores nas atividades científicas, com o objetivo de propiciar a adequação das etapas das pes-quisas às regras de proteção da propriedade intelectual, da biodiversidade e dos conhecimentos tradicionais, bem como atuar na sensibilização dos mesmos quanto à necessidade da observância das normas de ética em pesquisa, desta forma, será possível efetivar a gestão científica e tecnoló-gica responsável.

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9 LISTA DE CONTATOS

1- Direito do Autor

1.1-Obr�s Liter�ri�sBiblioteca Nacional – Escritório de Direitos AutoraisInternet: www.bn.brEndereço:Rua da Imprensa nº16/12ºandar - sala 1205Centro - Rio de Janeiro - RJ - 20.030-120Tels. 21-2220.0039 e/ou 2262.0017E-mail: [email protected]

1.2- Obr�s �usic�isEscola de Música da UFRJInternet: http://www.musikcity.mus.br/partit.htmlEndereço: Rua do Passeio 98, CENTRO, RIO DE JANEIRO – RJ

1.3 – Progr���s de Co�put�dorINPI–Instituto Nacional de Propriedade Industrial - Vide Abaixo

1.4- Do�í�ios d� I�ter�etRegistro.BrInternet: www.registro.br

1.5- P�tri�ô�io I��teri�lIPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional BrasileiroInternet: www.iphan.gov.brEndereço da Direção Nacional: BN Quadra 2 Edifício Central BrasíliaBrasília DF Cep. 70040-904Telefones: (61) 414-6176 / 6186/ 6199

Presidência - 6ºandar Coordenação Geral de Promoção - 2º andar

Departamento de Planejamento e Administração - 4º e 5º andaresDepartamento do Patrimônio Material e Fiscalização - 3º andar

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Departamento do Patrimônio Imaterial e de Documentação- 1º subsoloDepartamento de Museus - 1° andar

2ª Superintendência Regional – Pará e Amapá Telefaxes: (91) 224-1825, 224-0699 E-mail:[email protected]ço:Av.Governador José Malcher, 563, NazaréCEP 66.035-100 - Belém-PA

2- Propried�de I�dustri�l2.1- P�te�tes, M�rc�s, Dese�ho I�dustri�l (Progr��� de Co�put�dor) e I�dic�ções Geogr�fic�s:INPI – Instituto Nacional de Propriedade IndustrialInternet: www.inpi.gov.brEndereço:Praça Mauá, n° 7 CentroRio de Janeiro – RJCEP: 20081-240Tel.: PABX (0XX-21) 2139-3000Fax: INPI (0XX-21) 2263-2539

DIRMA - Diretoria de MarcasDiretoria... 17º andarTel.:(0XX-21)2139-3528Fax:(0XX-21)2233-9730

DIRPA - Diretoria de PatentesDiretoria... 10º andarTel.: (0XX-21) 2139-3306, 2139-3607, 2139-0785Fax:(0XX-21)2253-4091

DIRTEC - Diretoria de Transferência de Tecnologia - 15º andarTel.: (21) 2139-3608/2139-3648/2139-3651Fax:(21)2253-0430

CEDIN - Centro de Documentação e Informação TecnológicaDiretoria 7º andarTel.:(0XX-21)2139-3354

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Fax: (0XX-21) 2233-5077Representação no Pará - Responsável: Paulo Fernando MacielJunta Comercial do ParáAv. Magalhães Barata, 1234 - Bairro São BrásBelém – PACEP: 66060-670Tel.:(0XX-91)217-5889 Fax.: (0XX-91) 217-5840

Posto Avançado no Pará – Responsáveis: Wilka Karla / FranciscoSEFA - Secretaria Estadual da FazendaAv. Mendonça Furtado, 2797CEP: 68040-050Bairro: Fátima, Santarém-PATelefone: 523-2632

2.2 – Proteção de Cultiv�resSNPC – Serviço Nacional de Proteção de CultivaresInternet: www.agricultura.gov > serviço > cultivares > proteçãoEndereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco D Anexo A Salas 1-12, TérreoCEP: 70043-900, Brasília, DFTelefones:(61)2182163/2549/2557/2547FAX: (61) 2245647/ 2842Telefone (Atendimento ao Agricultor): 0800.611995

3 - Biodiversid�de e Co�heci�e�to Tr�dicio��l Associ�doCGEN – Conselho de Gestão do Patrimônio GenéticoInternet: http://www.mma.gov.br/port/cgen/Endereço: SCEN, Trecho 2, Ed. Sede do IBAMA, Bloco “G” CEP: 70.818-900 - Brasília/DFFone: (61) 325-3998 - Fax: (61) 325-5764E-mail: [email protected]

4 - Étic� e� Pesquis�CONEP - Conselho Nacional de Ética e PesquisaInternet: conselho.saude.gov.br/comissao/eticapesq.htmE-mail: [email protected]

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CEP´s: Comitês de Ética e Pesquisa:

CESUPA – Ce�tro U�iversit�rio do P�r�Internet: www.cesupa.brEndereço: Av. Gov. José Malcher, 1963CEP 66.060-230 – Belém - ParáTel: 4009-9100 / 4009-2100

UNAMA – U�iversid�de d� A��zô�i�Internet: http://www.unama.br/EPE/Cep/index.htmlSecretaria do Comitê de Ética em Pesquisa,5º andar, Sala F, Bloco E,Campus Alcindo Cacela.Endereço: Av. Alcindo Cacela, 287CEP: 66060-902Telefone: (91) 3210-3000 / Fax: (91) 3225-3909

UFP� – Núcleo de Medici�� Tropic�l d� U�iversid�de Feder�l do P�r�Internet: www.ufpa.br

U�iversid�de Feder�l do P�r� - Campus Universitário do GuamáRua Augusto Corrêa, 01CEP 66075-110 - Caixa postal 479Belém - Pará - Brasil Telefone: ABX +55 91 211-2121

I�stituto Ev��dro Ch�g�sInternet: http://www.iec.pa.gov.br/Endereço: Av. Almirante Barroso, 492Marco – Belém – Pará – CEP 67030-000Telefone:(91) 246-6422

Secret�ri� Mu�icip�l de S�úde de Belé� Internet: http://www.saude.bel.pa.gov.br/Endereço: Travessa Padre Eutíquio, 543Campina - Belém - Pará -Cep: 66015.000Telefones: (91) 241.4081 (91) 241.4066

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Hospital Universitário João de Barros BarretoInternet: http://www.ufpa.br/hujbb/Telefone: 249-2323 / 249-3246Enderço: Rua dos Mundurucus, 4487

10 SITES RELACIONADOS:

http://www.agricultura.gov.br/snpchttp://www.mma.gov.br/port/cgen - CGENhttp://www.biodiv.orghttp://www.registro.brhttp://www.bn.br - Biblioteca Nacionalhttp://www.abpi.org.brhttp://www.ibpi.org.brhttp://www.inbrapi.gov.brhttp://www.inpi.gov.br - Site do Instituto Nacional da Propriedade Industrial.http://www.sedetec.ufrgs.br - Escritório de Interação e Transferência de Tecnologiahttp://www.museu-goeldi.br/- Núcleo de Propriedade Intelectual do Museu Paraense Emílio Goeldi http://www.ufpa.br/propesp/spi - Núcleo de Propriedade Intelectual da Universidade Federal do Paráhttp://www.pucrs.br/ - Núcleo de Propriedade Intelectual da PUC/RShttp://www.mct.gov.br - Ministério da Ciência e Tecnologiahttp://www.amazonlink.org.br - Amazonlinkhttp://www.gta.org.br - Grupo de Trabalho da Amazôniahttp://www.socioambiental.org.br - Instituto Sócioambientalhttp://www.wipo.org - Organização Mundial da Propriedade Intelectualhttp://www.biodiv.org - Convenção da Biodiversidade

Referências

1. BASTOS, Aurélio Wander (Org). Dicio��rio br�sileiro de propried�de i�dustri�l e �ssu�tos co�exos. Rio de Janeiro:Lúmen Júris, 1997. 334p.

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2. BELLAS, Carla. Curso de I�trodução à Propried�de I�telectu�l. Belém: MPEG, 2003 (no prelo).

3. BRASIL. Lei �. 9279/96. Dispõe sobre direitos e obrigações relativos a propriedade industrial.

4. ______. Lei �. 9609/98. Dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual de programas de computador, sua comercialização no país e outras providências.

5. ______. Lei �. 9610/98. Altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências.

6. _______. Lei �. 9456/97. Institui a lei de proteção de cultivares e dá outras providências.

7. ________. Lei �. 9605/98. Dispõe sobre as sansões penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.

8. _______. Decreto 3551/00. Institui o registro de bens culturais de natureza imaterial que constituem patrimônio cultural brasileiro, cria o Programa Nacional do Patrimônio Imaterial e dá outras providências.

9. ______.Resolução CG I�ter�et do Br�sil �. 1 de 15/04/98. Dispõe sobre o registro de nome de domínio.

10. _______. Resolução CG I�ter�et do Br�sil �. 2 de 15/04/98. Delega competência a FAPESP para realizar as atividades de registro de nomes de domínio, distribuição de endereços IPs e sua manutenção na rede eletrônica.

11. _______. Medid� Provisóri� �. 2186-16/01. Regulamenta o inciso II do § 1 e 4 do art. 225 da Constituição federal de 1988, os art. 1,8, alínea “j”, 10, alínea “c”, 15 e 16, alíneas 3 e 4 da Convenção sobre Diversidade Biológica, dispões sobre o acesso ao Patrimônio Genético, à proteção e o acesso ao conhecimento tradicional associado, a repartição de benefícios e o acesso à tecnologia e à transferência de tecnologia para sua conservação e utilização, e dá outras providências.

12. _________. Resolução 196 de 10/10/96. Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos.

13. CABRAL, Plínio. Direito �utor�l : dúvid�s e co�trovérci�s. São

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Paulo:Ed. Harbra, 2000, 232p. 14. CADERNOS REPICT, Rio de Janeiro: E- papers Serviços Editoriais

Ltda, 2004. 15. COSTA, Álvaro Mayrink. Direito Pe��l: P�rte Especi�l. Rio de

Janeiro: Forense, 2001 16. CUNHA, Danilo Fontenele Sampaio. P�tri�ô�io Cultur�l: Proteção

Legal e Constitucional. Rio de Janeiro: Letra Legal, 2004. 17. DEL NERO, Patrícia Aurélia. Propried�de I�telectu�l: � tutel�

�urídic� d� biotec�ologi�. São Paulo:Revista dos Tribunais, 2004, 363 p.

18. DI BLASI, Gabriel. (et all). A Propried�de I�dustri�l. Rio de Janeiro: Forense, 2000.

19. DI BLASE, Gabriel. A propriedade industrial : os sistemas de marcas, patentes e desenhos industriais analisados a partir da lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996. 2 ed. Rio de Janeiro:Forense, 2005, 594p.

20. HAMMES, Bruno Jorge. O Direito d� Propried�de I�telectu�l: subsídios para o ensino. Rio Grande do Sul: Unisinos, 1998

21. INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL E REDE DE TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO. Cartilha da Propriedade Industrial. Rio de Janeiro: INPI, 2002.

22. LAGES, Vinícios: LAGARES, Lea; BRAGA, Christiano (Org.) V�loriz�ção de produtos co� difere�ci�l de qu�lid�de e ide�tid�de: i�dic�ções geogr�fic�s e certific�ções p�r� co�petitivid�de �os �egócios. Brasília:SEBRAE, 2005. 232p.

23. MITTELBACH, Maria Margarida. Regulamentação da Propriedade Intelectual no Brasil: situação atual. I� workshop Polític�s de Propried�de I�telectu�l, Negoci�ção, Cooper�ção e co�erci�liz�ção de Tec�ologi� e� U�iversid�de e I�stituições de Pesquis�: ���lise e proposições. Rio de Janeiro:Redetec, Rio de Janeiro: 1998.

24. MORIN, Edgar. Solidariedade e Ética da Complexidade. In: Almeida, Maria da Conceição. E�s�ios de Co�plexid�de. Natal:EDRN, 1998.

25. PAES, P.R. Tavares. Propried�de I�dustri�l. 2 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2000.

26. SANTILLI, Juliana. Socio��bie�t�lis�o e �ovos direitos: proteção �urídic� à diversid�de biológic� e cultur�l. São Paulo:Peirópolis, 2005. 303p.

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27. SCHOLZE, Simone Henriqueta Cossetin. P�te�tes, tr��sgê�icos e clo��ge� : i�plic�ções �urídic�s e bioétic�s. Brasília:Ed. Universidade ed Brasília, 2002. 304p.

28. SINGER, Peter. Étic� pr�tic�. 2.ed. São Paulo: M. Fontes, 1998. 399p.

29. SOARES, José Carlos Tinoco. Lei de p�te�tes, ��rc�s e direitos co�exos: lei 9.279, 14.05.1996. São Paulo:Revista dos Tribunais, 1997. 391p.

30. TAVARES, Maria. Titul�rid�de [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por [email protected]. 19 nov. 2004.

31. TAVARES, Paes. Propriedade Industrial. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Forense, 2000.

32. WILLINGTON, João; OLIVEIRA, Jaury N. de. A nova lei brasileira de direitos autorais. Rio de Janeiro:Lúmen Júris, 1999. 341p.

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ANEXOS

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ANEXO I

PASSO A PASSO PARA REGISTRO DE PATENTE

Gysele A������s

1. Preencher o formulário 1.01 (Depósito de Pedido de Patente ou de Certificado de Adição), disponível no site do Instituto Nacional de Propriedade Intelectual – INPI. Juntar a este o relatório descritivo, as reivindicações, os desenhos (se for o caso), o resumo da patente, guia de recolhimento do INPI, conforme Tabela de Retribuição vigente, que estipula valores diferenciados para pessoa física, jurídica, micro empresa e instituições sem fins lucrativos, bem como cópia de CPF, RG do inventor. Caso o pedido esteja sendo feito por empresa ou agente especializado, juntar a procuração devida. De posse dessa documentação, levar o pedido até o escritório local do INPI (Av. Magalhães Barata, 1234) para fazer o protocolo. (Outras informações sobre taxas do INPI, consultar os anexos deste documento);

2. O INPI dá um número de protocolo;

3. O documento de patente passa pelo Exame Formal, quando será verificado se o pedido atende ao Art. 19 do Ato Normativo Nº 127 do INPI. Caso seja constatada alguma falha, o INPI faz uma exigência preliminar, devolvendo o documento, que deverá ser corrigido num prazo máximo de 30 dias, sem que seja preciso pagar a taxa de depósito novamente;

4. Após 18 meses em sigilo, período no qual o pesquisador poderá fazer emendas voluntárias no pedido de patente, o INPI faz a Publicação do pedido na sua Revista Eletrônica da Propriedade Industrial, com o título da patente, o nome do depositante, data do depósito e inventor. No entanto, pode ser pedido ao INPI que a Publicação seja antecipada. É a partir da data de publicação que começa o período de oposição, em que qualquer pessoa que se achar prejudicada com o pedido pode contestar o pedido;

5. O depositante do pedido tem que requerer ao INPI o Exame Técnico, sob pena de arquivamento do seu processo. O prazo para fazer isso é de até

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36 meses a partir da data de depósito, não podendo o Exame ser iniciado antes de 60 dias da publicação do pedido. Neste ponto vemos uma diferença entre o INPI e o escritório de patentes norte-americano, onde os pedidos, ao serem publicados, já passaram pelo exame técnico;

6. Após o Exame Técnico, caso o pedido seja indeferido pelo INPI, o interessado tem um prazo de 90 dias para recorrer da decisão.

ESTRUTURA DOS DOCUMENTOS DE PEDIDO DE PATENTE

a) Relatório Descritivo: O Relatório Descritivo deve ser escrito de maneira corrida, mas as divisões abaixo precisam ficar perceptíveis, bem como sua ordem obedecida:

• Título da Patente - deve ser claro e preciso, identificando o objeto da patente sem usar expressões de fantasia como “novo”, “melhor”, “revolucionário”, etc;

• Campo de Aplicação - apresenta o setor técnico em que a invenção está inserida (deve ter no máximo 1 parágrafo);

• Estado da Técnica - deve expor até onde evoluiu a tecnologia naquela área específica citando documentos de patentes, citando o número das patentes e seu breve resumo; artigos ou outras fontes onde tenham sido divulgados assuntos correlatos, citar quais são as limitações e inconvenientes técnicos atuais que serão eliminados com a invenção;

• Objetivos da Invenção – definir os reais objetivos da invenção, guardando estreita relação com os inconvenientes e problemas técnicos mencionados no estado da técnica;

• Descrição Simplificada – descrever de forma simplificada a invenção expondo de forma clara, concisa, a solução proposta, a novidade da invenção e “como” ela pretende resolver os problemas citados no estado da técnica;

• Descrição das Figuras – descrever apenas o que cada uma das figuras (devidamente numeradas) representa, e não os seus elementos;

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• Descrição Detalhada da Invenção - que explicará o seu funcionamento, a melhor forma em que a invenção poderá ser aplicada no setor produtivo e ao menos uma maneira de realizar a invenção. É neste momento que se deve fazer referência às figuras, (indicando seus números), mas somente em relação aos detalhes da invenção que sejam novidade. Esta é a parte mais importante da patente, em que se fará nítida distinção do que é novo, descrevendo-o detalhadamente. É também, neste momento, que o inventor pode aproveitar para colocar, no estado da técnica, novidades que desenvolveu nesta invenção e que não tem interesse de proteger. Geralmente, pede-se proteção para o núcleo do invento; mas, fazendo a citação dos outros detalhes novos, o inventor impede que terceiros tentem patenteá-los;

• Reivindicações – têm por objetivo a proteção da essência e dos detalhes da invenção, solicitando claramente os itens reivindicados como novidade. Cada reivindicação deve definir, clara e precisamente, e de forma positiva, as características técnicas a serem protegidas pela mesma.

• Resumo – deve permitir uma compreensão clara do problema técnico, da essência da solução desse problema por meio da invenção e do uso principal ou dos usos principais da invenção;

(TAPAJÓS, 2004, informação verbal)

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ANEXO II

PASSO A PASSO PARA REGISTRO DE MARCA

Cí�ti� Reis

I. Fazer uma pesquisa on-line no site do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI): www.inpi.gov.br, para verificar a existência de registro ou pedido de registro para a marca pretendida e na mesma classe de atividade, segundo a Classificação de Nice;

II. Em caso de viabilidade do resultado da busca, preencher, em 3 (três) vias originais (a 3ª será devolvida ao requerente), o Formulário de Registro de Marca (Mod. I), disponível no site do Instituto Nacional de Propriedade Intelectual – INPI, anexando os seguintes documentos:

a. Guia de recolhimento do INPI, conforme Tabela de Retribuição vigente, que estipula valores diferenciados para pessoa física, jurídica, micro empresa e instituições sem fins lucrativos;

b. Procuração (no caso de não ser requerido pelo interessado);

c. Etiquetas com a logomarca (caso seja marca mista ou figurativa);

d. Cópia do CPF e RG (caso seja PF);

e. Cópia do Contrato Social e CNPJ (caso PJ).

Este Formulário possui os seguintes campos:

a. Identificação do Pedido: (preenchimento do INPI)

b. Dados do documento de arrecadação:

1. nº documento (“nosso número” indicado no boleto);

2. código do serviço (retirado da tabela de retribuição do

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INPI);

3. valor pago (preencher o valor pago pelo boleto);

4. data do pagamento.

c. Dados do requerente

1. CPF/ CNPJ/ Nº INPI

2. Nome ou Razão Social

3. Endereço

4. Bairro

5. Município/ Estado/ Código do País

6. CEP

7. Telefone / Fax

8. E-mail

1. Dados da Marca

a) Apresentação: Nominativa/ Mista/ Figurativa/ Tridimensional

b) Natureza: de Produto/ de Serviço/ Coletiva/ de Certificação

c) NCL (8) : Classificação Internacional de Produtos e Serviços - 8ª edição

d) CFE (4) : Classificação Internacional de Elementos Figurativos – 7ª Edição

e) Etiquetas : Em caso de marca mista, figurativa e tridimencional (20 etiquetas tamanho 6 X 6 cm, margem de 0,5 cm em todos os lados)

f) Especificação dos Produtos/ Serviços : Indicação dos produtos e ou serviços pretendidos. Ex: veículos elétricos, pneus para veículos, raios para rodas de veículos, volantes para veículos e vidros para veículos.

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2. Prioridade Unionista: devem ser preenchidos caso seja se trate de pedido depositado primeiro fora do país

a) Data do depósito:

b) Nº Depósito/ Registro

c) Código do País

3. Documentos Anexados

a) Se o titular for pessoa jurídica:

• Cópia autenticada do Contrato Social ou do Estatuto da empresa;

• Comprovante no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica.

b) Se o titular é pessoa física:

• Cópia do documento comprobatório da atividade exercida, expedida pelo órgão competente.

c) Em todos os casos, também deverão ser anexados:

• Procuração

• Comprovante de pagamento (o preço varia de acordo com a natureza da pessoa titular da marca: se física ou jurídica – Ver Tabela 1)

4. Declaração de Atividade : declarar a atividade exercida pelo requerente

a) Se o requerente é uma empresa controladora (art.128, §1º/ Lei nº 9.279): só podem requerer registro de marca relativo à atividade que exerçam efetiva e licitamente.

b) Registro na Junta ou Cartório: Sigla/ Data do Registro/ Número/ Data

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5. Dados do Procurador

a) Matrícula API

b) Estado

c) Nº de Inscrição na OAB

III. Comparecer ao Instituto de Propriedade Industrial (INPI) mais próximo, que no Estado do Pará possui uma representação na capital – Belém – sediada no prédio da JUCEPA (Av. Magalhães Barata, 1.234, entre Trav. Castelo Branco e Av. José Bonifácio).

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ANEXO III

PASSO A PASSO SOBRE REGISTRO EM DIREITO AUTORAL

Débor� P�iv�

I. As obras literárias abaixo, podem ser registradas pelo direito autoral, segundo o que prevê a Lei 9610/96:

• livros, brochuras, folhetos, cartas-missivas, textos literários, artísticos ou científicos;

• conferências, alocuções, sermões e outras obras da mesma natureza;

• obras dramáticas e dramático-musicais, com ou sem partitura;

• obras coreográficas e pantomímicas, cuja execução cênica se fixe por escrito ou por outra forma qualquer;

• ilustrações, cartas geográficas e outras obras da mesma natureza;

• argumentos e roteiros cinematográficos;

• adaptações, arranjos musicais, traduções e outras transformações de obras originárias (que não estejam no domínio público), desde que previamente autorizadas e se apresentem como criação intelectual nova; são aceitas para registro com expressa e específica autorização de seu autor (ou autores) e/ou detentores dos direitos autorais patrimoniais (cessionários);

• coletâneas ou compilações, como seletas, compêndios, antologias, enciclopédias, dicionários, jornais, revistas, coletâneas de textos legais, de despachos, de decisões ou de pareceres administrativos, parlamentares ou judiciais, desde que, pelos critérios de seleção e organização, constituam criação intelectual;

• composições musicais, com ou sem letra;

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• obras em quadrinhos (Personagens);

• letras e partituras musicais;

• obras fotográficas e as produzidas por qualquer processo análogo ao da fotografia.

(fonte: www.ufpa.br/propesp/spi)

1. Acessar o site www.ufpa.br/propesp/spi, pertencente ao Setor de Propriedade Intelectual – SPI, da Universidade Federal do Pará - UFPA, que funciona como Representação Regional de Registro de Obras Intelectuais do Escritório de Direitos Autorais da Fundação Biblioteca Nacional - EDA/FBN.

2. Fazer o download do Formulário Requerimento para Registro e/ou Averbação, que se encontra dentro da seção “Como Registrar sua Obra – Direito do Autor”;

3. Preencher o formulário eletronicamente ou em letra de fôrma;

OBS: No próprio site do SPI, é disponibilizado um guia para o preenchimento de cada campo do formulário, inclusive com a Tabela de Gêneros do Escritório.

4. Fazer o download do boleto bancário.

• INSTRUÇÕES PARA BAIXAR O BOLETO BANCÁRIOSite: www.stn.fazenda.gov.br - SIAFIGuia de Recolhimento da UniãoImpressão GRU - SimplesPreenchimento dos Campos Obrigatórios:Unidade Favorecida - Código: 344042Gestão: 34209 ( Fundação Biblioteca Nacional - FBN) Recolhimento - Código: 28830-6 ( Serviço Administrativo )

(fonte: www.ufpa.br/propesp/spi)

5. Pagar em uma agência do Banco do Brasil, lembrando que os valores

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deverão ser encaminhados juntamente com CADA pedido de registro;

6. A retribuição dos serviços abaixo discriminados será realizada da seguinte forma:

• Pessoa Física = R$ 20,00 (vinte reais)

• Pessoa Jurídica (cessionário e/ ou procurador) = R$ 40,00 (quarenta reais)

• A Tabela de Retribuição completa consta no site www.bn.br;

(fonte: www.ufpa.br/propesp/spi)

7. Enviar para o SPI/UFPA os documentos:

•Requerimento para Registro e/ou Averbação, devidamente preenchido;

• Comprovante de pagamento da retribuição;

• Cópia do RG e CIC/CPF do autor/requerente, para a devida conferência da assinatura do mesmo);

• 2 (dois) exemplares da obra, se esta for obra publicada (impressa em off-set, tipografia ou fixadas em qualquer outro suporte) ou 1 (um) exemplar, se a obra não for publicada, ou seja, está datilografada, manuscrita, mimeografada, impressa por computador (acondicionada em pasta de cartolina ou similar, com todas as páginas numeradas e rubricadas pelo autor e contendo o seu nome na folha de rosto - as obras encaminhadas para registro ficarão sob a guarda do Escritório de Direitos Autorais). Ainda, no caso de obras não publicadas, serão aceitas cópias reprográficas (xerox), ficando claro que o requerente do pedido de registro é responsável pelo eventual esmaecimento da obra pois as letras somem com o tempo. ( Art. 1º das Normas para Registro de Obras Intelectuais Inéditas e Publicadas no Escritório de Direitos Autorais da Fundação Biblioteca Nacional - EDA/FBN).

Observações:

• Quando se tratar de obras áudio-visuais e fonográficas (fixadas em

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CD, DVD ou K7) o conteúdo deverá vir impresso.

• O argumento para televisão ou cinema deverá conter: a temporalidade, a localização, o perfil do personagem e o percurso da ação.

• Quando se tratar de fotografias isoladas, deverá constar (anexo ao formulário de requerimento), um resumo da descrição da imagem fotografada, por categorias distintas: panorâmica, publicitária, paisagem, abstrata e/ou retrato.

• Quando o pedido de registro for formalizado pelo cessionário (detentor dos direitos autorais patrimoniais), este deverá apresentar, além do requerimento com dados cadastrais do autor/cedente e do próprio cessionário, o Contrato de Cessão de Direitos Autorais Patrimoniais, cópia do cartão do CGC/CNPJ e Contrato Social da Empresa requerente. Neste Contrato de Cessão de Direitos Patrimoniais, deverão constar: seu objeto e as condições de exercícios do direito quanto a tempo, lugar e preço.

(Fonte: Normas para Registro de Obras Intelectuais Inéditas e Publicadas no Escritório de Direitos Autorais da Fundação Biblioteca

Nacional – EDA/FBN)

ENDEREÇO: Setor de Propriedade Intelectual - SPI – PROPESPUFPA - Universidade Federal do ParáCampus Universitário do GuamáEnd.: Rua Augusto Corrêa, n.º 01 , Prédio da Reitoria, 2º andar, Setor de

Propriedade IntelectualBelém - PA – 66.000-0000

II. Para registrar as obras referentes a projetos, esboços e obras plásticas concernentes à Engenharia, Arquitetura, Agronomia e demais profissões afins, faz-se necessária a observância dos itens:

1. Registrar-se no Conselho Regional de Engenharia - CREA/PA, localizado na Tv. Doutor Moraes, 194) e estar com a anuidade ou mensalidade corrente paga;

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2. Acessar o site www.creapa.com.br e clicar em “ART Eletrônica” (ou adquirir o formulário no CREA);

3. Ligar para o CREA e pedir a senha que é necessária para fazer o download do Formulário “Anotação de Responsabilidade Técnica” (ART);

4. Preencher o formulário e enviar;

5. Anotar o número que o sistema deu para a nova ART, pois através dela será possível acompanhar o andamento da análise da ART na página [Acompanhamento];

6. Caso a ART tenha sido aceita pelo CREA, clicar na figura [ ] ao lado da palavra “ACEITO” para imprimir o boleto bancário;

7. Pagar o boleto. As taxas variam entre R$ 26,00 e R$ 424,00. Quando a ART for aceita e o boleto pago for retornado pelo banco, a mesma passará para a coluna “RT em pendência de documentos”;

8. Clique, quando isso ocorrer, na figura [ ] ao lado do número da ART para imprimir cópias da ART. Após assinada pelos interessados, envia uma cópia ao CREA-PA e a ART estará cadastrada.

9. Caso tenha dúvidas, ligar para: 4006 5525 ou 4006 5514; acesse: www.creapa.com.br.

III. O Registro de outras obras, não detalhadas nos itens I e II, também protegidas pelo direito de autor, podem ser registradas nos seguintes órgãos:

1. Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ : são registradas partituras sem música, cujo site é www.musica.ufrj.br;

2. Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ : são registradas as esculturas, pinturas, fotografias, revista em quadrinhos e obras de desenho artístico, cujo site é www.eba.ufrj.br/direitos autorais.

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ANEXO IV

PASSO A PASSO SOBRE REGISTRO DE SOFTWARE

Alex��dre C�rv�lho

1. O interessado em registrar um programa de computador pode “baixar” do site do INPI o Manual do Usuário, que contém informações que instruem um pedido de registro de Programa de Computador;

2. De posse das informações básicas, referentes a:

a) Informações e documentação necessárias à instrução formal do pedido;

b) Número de invólucros especiais para acondicionar os documentos do programa. Para calcular o número de invólucros conte em quantas folhas você consegue imprimir o código fonte e outros documentos que compõem o programa, considerando que cabem 7 folhas em cada invólucro.

c) Entre no site do INPI, preencha a GRU (Guia de Recolhimento da União) informando o número de invólucros e emita o boleto bancário.

3. Mediante a apresentação da guia devidamente autenticada, serão

fornecidos pelo INPI, os invólucros especiais na quantidade solicitada.

4. O formulário Pedido de Registro de Programa de Computador poderá ser “baixado” do site do INPI.

5. Após o preenchimento do formulário e anexação da documentação, como previsto no “Manual do Usuário”, o(s) invólucro(s), já fechado(s), poderá(ão) ser entregue(s) diretamente no INPI ou postado(s) no Correio - registrado ou SEDEX (utilizar o serviço de postagem que garanta a

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inviolabilidade do conteúdo, até chegar ao INPI).

6. Examinados os aspectos pertinentes, um Certificado de Registro será exarada no prazo de 90 (noventa) dias, sendo que todas as comunicações ao interessado, durante a tramitação do processo, serão feitas via Correio, com aviso de recebimento.

QUAIS DADOS E DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA INSTRUIR O REGISTRO DE PROGRAMA DE COMPUTADOR

1. Apresentar o programa fonte, e, ainda, memorial descritivo, especificações funcionais internas, fluxogramas, seqüência de comandos que operam o referido programa e outros dados capazes de identificar e caracterizar a originalidade do programa;

2. Procuração (modelo a ser fornecido) com a firma reconhecida;

3. Documento de Cessão (quando se tratar de depositante que não seja o criador do programa, e quando não se tratar de vínculo empregatício ou prestação de serviços para este desenvolvimento), assinado pelo autor e cessionário, duas testemunhas devidamente qualificadas e com todas as firmas reconhecidas.

4. Programa fonte (duas vias – original e xerox)

Nota: O programa deverá ser apresentado em papel no formato A4, podendo ser utilizado a frente e o verso do papel, sendo que todas as páginas deverão ser rubricadas pelo autor e numeradas colocando o número da folha que está sendo numerada seguido do número da última:

Por exemplo:Documento com uma folha: 1/1Documento com três folhas: 1/3,2/3 e 3/3Referido programa fonte será acondicionado a cada 07(sete) folhas em um invólucro, sendo, utilizados tantos invólucros quanto necessários para a guarda do documento.

1. Dados do requerente:

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a) Informar se já é requerente de outros programas

b) Nome completo

c) Data de nascimento

d) Nacionalidade

e) Endereço completo (inclusive nº do CEP)

f) Número do CPF e RG

2. Dados do criador do programa

a) Informar se já é requerente de outros programas requeridos

b) Nome completo

c) Data de nascimento

d) Nacionalidade

e) Endereço completo (inclusive nº do CEP)

f) Número do CPF e RG

3. Dados do Programa

a) Título

b) Data e local de lançamento do programa

c) Linguagem da programação utilizada no desenvolvimento do programa

d) Informar se é modificação tecnológica ou derivação de programa anteriormente requerido (em casa afirmativo, informar o título do programa original)

e) Campo de aplicação do programa: até o máximo de 5 códigos (relação que será fornecida)

f) Tipo de programa: até o máximo de 5 códigos (relação que será fornecida)

OBS: Deverá ser informado se o depósito será efetuado com ou sem

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sigilo

g) Caso o programa tenha sido desenvolvido por vinculo empregatício ou prestação de serviços deverá ser apresentada cópia do contrato de trabalho ou de contratação de prestação de serviços.

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ANEXO V

PASSO A PASSO SOBRE REGISTRO DE NOME DE DOMÍNIO

Débor� P�iv�

1. Acessar o endereço eletrônico Registro.br: Esta é a entidade responsável pelas atividades de registro de nomes de domínio, distribuição de endereços IPs (endereços numéricos para localizar e acessar páginas ou sites) e sua manutenção na Internet, conforme decisão do Comitê Gestor da Internet no Brasil.

2. Obter uma IDentificação no Sistema: Se você não possui uma identificação (Id) no sistema, clique no link “Registrando Domínios” e em seguida “Cadastro de Novos Usuários”;

3. Leia as instruções e preencha o formulário, no qual devem ser especificados os dados pessoais do Usuário. Um único ID pode ser utilizado para a administração de centenas de domínios e entidades.

4. Se o formulário não apresentar erros a Registro.br enviará um e-mail, contendo o endereço eletrônico que deverá ser acessado dentro de 24 horas, para que haja a confirmação do cadastro;

5. Identificar-se no Sistema: Se você já tem identificação (ID) no sistema, vá até o link “Registro”, digite sua ID e sua senha e selecione o botão “entrar”. Selecione, então, uma das 3 opções “Novo Domínio [Institucional / para Profissionais Liberais / para Pessoas Físicas”.

6. Cadastrar o novo domínio: Leia atentamente o Acordo Registro.br. Caso você concorde com o mesmo, selecione o botão “concordo” e preencha o formulário, escolhendo a categoria (localizada no canto superior direito do formulário) mais adequada à sua entidade, de acordo com as definições. Estas definições podem ser verificadas no próprio site, através do tutorial “Info”, na barra de menu superior da página inicial da Registro.br.

Importante: Para a efetivação do registro é preciso ter ao menos dois

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servidores DNS já configurados para o seu domínio. O servidor DNS é o equipamento necessário para que as demais máquinas conectadas a Internet consigam acesso às máquinas de seu domínio. Em geral, quando o interessado não possui infra-estrutura, o próprio provedor de hospedagem o fornece.

Você pode informar os nomes dos servidores DNS no ato do pedido de registro ou deixar os campos correspondentes em branco. Neste último caso, você terá 2 semanas para informar os nomes dos servidores DNS através do tutorial “Info”, na barra de menu superior da página inicial da Registro.br.

7. Submeter o formulário: “Ao selecionar o botão ENTRAR algumas verificações obrigatórias serão realizadas e caso o seu formulário não contenha erros, você receberá um ticket, via e-mail, com o número do pedido de registro e será encaminhado para a tela de informações sobre este ticket. Este ticket estará disponível para consulta diretamente na sua tela de administração até que seja cancelado ou convertido em domínio.” (fonte: registro.br)

8. Aguardar o registro: “Estes pedidos são processados periodicamente. Caso o domínio desejado esteja em uma categoria que dependa de algum envio de documentação (algumas pessoas jurídicas), o pedido ficará aguardando o recebimento da mesma para sua liberação. Caso a documentação não seja recebida no prazo determinado, o seu ticket será cancelado automaticamente. Tickets cancelados não poderão ser reativados, devendo o pedido do registro ser refeito. Quando o domínio for registrado ou o ticket cancelado, você será notificado via e-mail.”. (fonte: registro.br)

9. Após o registro: “Após você receber o e-mail contendo a confirmação do registro, o domínio já estará disponível para consultas no sistema. A sua visibilidade na Internet ocorrerá na próxima publicação DNS.” (fonte: registro.br)

(Fonte: http://registro.br)

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ANEXO VI

PASSO A PASSO SOBRE REGULAMENTAÇÃO DO ACESSO A RECURSOS DA BIODIVERSIDADE OU A CONHECIMENTO

TRADICIONAL ASSOCIADO

Bru�o Mileo

1. Entrevista com o pesquisador.

• Verificar se a pesquisa será realizada com recursos da Biodiversidade.

• Verificar se existirá acesso ao patrimônio genético.

• Verificar se existirá acesso a conhecimento tradicional associado à biodiversidade -> CGEN.

• Verificar a finalidade da pesquisa:

- Pesquisa científica -> IBAMA

- Bioprospecção, Desenvolvimento Tecnológico com potencial / perspectiva de uso comercial -> CGEN

2. Pesquisa que utiliza Acesso a Patrimônio Genético, sem potencial ou perspectiva de uso comercial:

• Deve-se pedir Autorização do IBAMA;

• Se o componente do Patrimônio Genético estiver situado em terras indígenas, áreas sob a posse ou propriedade de comunidades locais

Acesso ao patrimônio genético: Atividade realizada sobre o patrimônio genético com o

objetivo de isolar, identificar ou utilizar informação de origem genética ou moléculas e substâncias

provenientes do metabolismo dos seres vivos e de extratos obtidos destes organismos (ORIENTAÇÃO

TÉCNICA Nº 1, CGEN, 24.09.2003).

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ou Unidade de Conservação da Natureza de domínio público onde haja comunidades locais residentes cuja permanência seja permitida em Lei, deve-se pedir anuência prévia.

3. Pesquisa que utiliza Conhecimento Tradicional Associado a Patrimônio

Genético, sem potencial ou perspectiva de uso comercial:

• Iniciar Processo de Obtenção de Termo de Anuência Prévia;

4. Pesquisa que utiliza recursos do Patrimônio Genético, com potencial ou perspectiva de uso comercial.

• Iniciar Processo de Obtenção de Termo de Anuência Prévia pelo órgão ambiental responsável e/ou por comunidades tradicionais que sofram os impactos da pesquisa;

• Se for o caso, Laudo Antropológico;

• Contratos de Utilização do Patrimônio Genético e de Repartição de Benefícios.

5. Pesquisa que utiliza Conhecimento Tradicional Associado a Patrimônio

Genético, com potencial ou perspectiva de uso comercial.

• Iniciar Processo de Obtenção de Termo de Anuência Prévia.

OBS: Para cada novo uso pretendido, o requerente deverá promover novo processo de obtenção de anuência prévia, ainda que já tenha recebido a anuência sobre outro uso relativo a um mesmo conhecimento tradicional associado ao patrimônio genético. (Art. 7º, Resolução nº 6, de 26.06.2003, CGEN).

• Apresentar Laudo Antropológico.

• Ainda que, na solicitação de acesso ao conhecimento tradicional associado de que trata esta Resolução, não esteja previsto o acesso ao patrimônio genético ou a remessa de amostra deste, o requerente deverá coletar junto à comunidade indígena ou local envolvidas, amostra do componente do patrimônio genético ao qual o conhecimento tradicional esteja associado. A amostra deverá ser coletada em quantidade suficiente para a identificação taxonômica

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do material e deverá ser integralmente depositada em instituição fiel depositária credenciada pelo Conselho, a ser indicada pelo requerente na oportunidade da solicitação de acesso. (Art. 6º, Resolução nº 6, de 26.06.2003, CGEN).

6. Elaboração de Contratos de Utilização do Patrimônio Genético e de Repartição de Benefícios – Acesso a Patrimônio Genético ou a Conhecimento Tradicional Associado.

• Termo de Anuência Prévia

• Esclarecimento à comunidade anuente, em linguagem a ela acessível, sobre o objetivo da pesquisa, a metodologia, a duração e o orçamento do projeto, o uso que se pretende dar ao conhecimento tradicional a ser acessado, a área geográfica abrangida pelo projeto e as comunidades envolvidas;

• Fornecimento das informações no idioma nativo, sempre que solicitado pela comunidade;

• Respeito às formas de organização social e de representação política tradicional das comunidades envolvidas, durante o processo de consulta;

• Esclarecimento à comunidade sobre os impactos sociais, culturais e ambientais decorrentes do projeto;

• Esclarecimento à comunidade sobre os direitos e as responsabilidades de cada uma das par tes na execução do projeto e em seus resultados;

• Estabelecimento, em conjunto com a comunidade, das modalidades e formas de repartição de benefícios;

• Garantia de respeito ao direito da comunidade de recusar o acesso ao conhecimento tradicional associado ao patrimônio genético, durante o processo de obtenção da anuência prévia;

• Provisão de apoio científico, lingüístico, técnico e/ou jurídico independente à comunidade, durante todo o processo de consulta, sempre que solicitado pela comunidade.

• Laudo Antropológico

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• Indicação das formas de organização social e de representação política da comunidade;

• Avaliação do grau de esclarecimento da comunidade sobre o conteúdo da proposta e suas conseqüências;

• Avaliação dos impactos sócio-culturais decorrentes do projeto;

• Descrição detalhada do procedimento utilizado para obtenção da anuência;

• Avaliação sobre o grau de respeito do processo de obtenção de anuência às diretrizes estabelecidas nesta Resolução.

7. Contratos de Utilização do Patrimônio Genético e de Repartição de Benefícios – Acesso a Patrimônio Genético ou a Conhecimento Tradicional Associado.

• Identificação e qualificação com clareza de todas as partes envolvidas, sendo de um lado o proprietário da área pública ou privada, ou o representante da comunidade indígena e do órgão indigenista oficial, ou o representante da comunidade local e, de outro, a instituição nacional autorizada a efetuar o acesso e a instituição destinatária (Quando a União for parte, o contrato reger-se-á pelo regime jurídico de direito público).

• Regularidade do instrumento de procuração, quando as par tes constituírem procuradores para representá-las em qualquer etapa da negociação do Contrato;

• Discriminação do componente do patrimônio genético ou do conhecimento tradicional associado a ser acessado e quantificação aproximada de amostras a serem obtidas. Descrição do uso pretendido;

• Qualquer alteração relativa ao uso de componente do patrimônio genético ou de conhecimento tradicional associado acessado deverá ser objeto de nova anuência prévia entre as partes, as quais deverão estabelecer termo aditivo ao Contrato original ou celebrar novo Contrato de Utilização do Patrimônio Genético e Repartição

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de Benefícios, devendo os mesmos, em qualquer hipótese, serem apresentados ao Conselho de Gestão do Patrimônio Genético.

• Deverão ser especificados os períodos previstos para o acesso, a bioprospecção, o desenvolvimento do produto ou processo e a exploração comercial, sempre que tais etapas estiverem contempladas no projeto;

• Salvo se diferente e expressamente acordado entre as partes, o prazo para recebimento dos benefícios será contado a partir do início da exploração econômica do produto ou processo desenvolvido;

• Expressa claramente a forma de repartição justa e eqüitativa de benefícios e, quando for o caso, acesso à tecnologia e transferência de tecnologia; guardando coerência com a anuência prévia obtida.

• Ao eleger as formas de repartição de benefícios, as partes deverão procurar o equilíbrio entre benefícios de curto, médio e longo prazo, determinando o momento de sua execução;

• Na hipótese de benefício pecuniário calculado em percentual, o Contrato deverá esclarecer a base e a forma de cálculo e, quando for o caso, determinar se o percentual será calculado sobre a receita ou o lucro decorrente do projeto, bruto ou líquido, devendo, ainda, neste último caso, especificar claramente as deduções a serem efetuadas;

• Direitos e responsabilidades das partes:

- Fornecer periodicamente ao provedor do componente do patrimônio genético ou do conhecimento tradicional associado, relatório do andamento do projeto, bem como da exploração do produto ou processo, cuja apresentação deverá levar em conta as especificidades das comunidades, sendo realizada em linguagem acessível e, sempre que solicitado pela comunidade, no idioma nativo;

- Viabilizar o acompanhamento das expedições de coleta de amostras de componentes do patrimônio genético bem como permitir e viabilizar o acompanhamento das demais atividades do projeto pelos provedores envolvidos ou por terceiros ou por eles indicados, observado o disposto no art. 6º da Resolução

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nº 6, de 26 de junho de 2003, do Conselho de Gestão do Patrimônio Genético;

- Não transmitir a terceiros qualquer informação ou direito decorrente do Contrato de Utilização do Patrimônio Genético e de Repartição de Benefícios sem prévia anuência do provedor do patrimônio genético ou do conhecimento tradicional associado, salvo por imposição legal;

• Direitos de propriedade intelectual: o Contrato deverá definir, quando couber, a titularidade dos direitos de propriedade intelectual ou outros direitos relacionados ao seu objeto, bem como os deveres decorrentes destes direitos;

• Eventual cláusula de exclusividade deverá ter objeto e prazo determinados, estabelecidos pelas partes de comum acordo, segundo critérios de razoabilidade a serem aferidos caso a caso;

• A adoção de eventual cláusula de sigilo deverá preservar o intercâmbio e a difusão de componente do patrimônio genético e do conhecimento tradicional associado praticado internamente ou entre si por comunidades indígenas e comunidades locais, para seu próprio benefício e baseados em prática costumeira.

• Rescisão;

• Penalidades;

• Foro no Brasil: foro competente para a resolução de controvérsias derivadas do Contrato será o de domicílio do provedor do componente do patrimônio genético ou do conhecimento tradicional associado, salvo quando as circunstâncias evidenciarem a auto-suficiência deste para defender-se em foro diferente do seu, hipótese em que o foro poderá ser livremente escolhido pelas partes.

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ANEXO VII

TABELA DE RETRIBUIÇÃO DO INPI

Cód.

Novo

SERVIÇOS DA DIRETORIA DE PATENTES DIRPA (PATENTES DE INVENÇÃO E DE MODELO DE

UTILIDADE)Retr.1 Retr.2(*)

200 Depósito de pedido nacional de Patente de Invenção (PI), Certificado de Adição de Invenção (C) ou Modelo de Utilidade (MU) e Entrada na Fase Nacional de PCT.

140,00 55,00

201 Depósito de pedido internacional nos termos do PCT. 305,00 -

202 Publicação antecipada. 140,00 -

203 Pedido de Exame de Patente de Invenção (PI).- Retr ibuição �or��l de R$400,00 ou R$ 160,00 (*) p�r� �té 10 reivi�dic�ções. Aci�� deste tot�l, deve-se so��r u� v�lor �dicio��l de R$ 19,00 ou R$ 7,00 (*) por reivi�dic�ção.

400,00 160,00

204 Pedido de Exame de Modelo de Utilidade (MU). 280,00 110,00

205 Pedido de Exame de Certificado de Adição de Invenção (C). 130,00 50,00

206 Cumprimento de Exigência decorrente de Exame Formal. Isento -

207 Cumprimento de Exigência. 85,00 35,00

208 Restauração de Pedido, Patente ou Certificado de Adição de Invenção (C). 500,00 200,00

209 Desarquivamento de pedido. 145,00 60,00

210 Apresentação de subsídios ao Exame Técnico. 285,00 -

211 Apresentação de subsídio voluntário ao Exame Técnico, de acordo com o AN 152/99. 285,00 -

212 Expedição de Carta-Patente ou Certificado de Adição de Invenção (C) no prazo ordinário. 95,00 40,00

213 Expedição de Carta-Patente ou Certificado de Adição de Invenção (C) no prazo extraordinário. 140,00 55,00

214 Recurso de Patente de Invenção (PI), Modelo de Utilidade (MU) ou Certificado de Adição de Invenção (C). 410,00 165,00

215 Nulidade ou Caducidade de Patente de Invenção (PI), Modelo de Utilidade (MU) ou Certificado de Adição de Invenção (C). 540,00 -

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216 Manifestação ou Contestação de Patente de Invenção (PI), Modelo de Utilidade (MU), Certificado de Adição de Invenção (C).

195,00 80,00

217 Análise da subsistência do Certificado de Adição de Invenção (C). 260,00 -

218 Oferta de licença da patente para fins de exploração ou renovação de oferta. 130,00 -

219 Certidão para efeito do art. 70.9 da Lei 9.279/96 do Direito de Propriedade Industrial Relativo a comércio – (TRIPS).

400,00 -

220 Anuidade de Pedido de Patente de Invenção (PI) no prazo ordinário. 195,00 80,00

221 Anuidade de Pedido de Patente de Invenção (PI) no prazo extraordinário. 290,00 -

222 Anuidade de Patente de Invenção (PI) do 3º ao 6º ano no prazo ordinário. 505,00 200,00

223 Anuidade de Patente de Invenção (PI) do 3º ao 6º ano no prazo extraordinário. 760,00 -

224 Anuidade de Patente de Invenção (PI) do 7º ao 10º ano no prazo ordinário. 790,00 315,00

225 Anuidade de Patente de Invenção (PI) do 7º ao 10º ano no prazo extraordinário. 1.185,00 -

226 Anuidade de Patente de Invenção (PI) do 11º ao 15º ano no prazo ordinário. 1.065,00 425,00

227 Anuidade de Patente de Invenção (PI) do 11º ao 15º ano no prazo extraordinário. 1.600,00 -

228 Anuidade de Patente de Invenção (PI) do 16º ano em diante no prazo ordinário. 1.300,00 520,00

229 Anuidade de Patente de Invenção (PI) do 16º ano em diante no prazo extraordinário. 1.950,00 -

230 Anuidade de pedido de Certificado de Adição de Invenção (C) no prazo ordinário. 65,00 25,00

231 Anuidade de pedido de Certificado de Adição de Invenção (C) no prazo extraordinário. 95,00 -

232 Anuidade de Patente de Cer tificado de Adição de Invenção (C) do 3º ao 6º ano no prazo ordinário. 155,00 60,00

233 Anuidade de Patente de Cer tificado de Adição de Invenção (C) do 3º ao 6º ano no prazo extraordinário. 235,00 -

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234 Anuidade de Patente de Cer tificado de Adição de Invenção (C) do 7º ao 10º ano no prazo ordinário. 235,00 95,00

235 Anuidade de Patente de Cer tificado de Adição de Invenção (C) do 7º ao 10º ano no prazo extraordinário. 350,00 -

236 Anuidade de Patente de Cer tificado de Adição de Invenção (C) do 11º ao 15º ano no prazo ordinário. 310,00 125,00

237 Anuidade de Patente de Cer tificado de Adição de Invenção (C) do 11º ao 15º ano no prazo extraordinário. 470,00 -

238 Anuidade de Patente de Cer tificado de Adição de Invenção (C) do 16º ano em diante no prazo ordinário. 390,00 155,00

239 Anuidade de Patente de Certificado de Adição de Invenção (C) do 16º ano em diante no prazo extraordinário. 585,00 -

240 Anuidade de Pedido de Modelo de Utilidade (MU) no prazo ordinário. 130,00 50,00

241 Anuidade de Pedido de Modelo de Utilidade (MU) no prazo extraordinário. 195,00 -

242 Anuidade de Patente de Modelo de Utilidade (MU) ou de Patente de Modelo e Desenho Industrial (DI) expedida durante a vigência da Lei 5772/71 do 3º ao 6º ano no prazo ordinário. 260,00 105,00

243 Anuidade de Patente de Modelo de Utilidade (MU) ou de Patente de Modelo e Desenho Industrial (DI) expedida durante a vigência da Lei 5772/71 do 3º ao 6º ano no prazo extraordinário. 390,00 -

244 Anuidade de Patente de Modelo de Utilidade (MU) ou de Patente de Modelo e Desenho Industrial (DI) expedida durante a vigência da Lei 5772/71 do 7º ao 10º ano no prazo ordinário. 520,00 210,00

245 Anuidade de Patente de Modelo de Utilidade (MU) ou de Patente de Modelo e Desenho Industrial (DI) expedida durante a vigência da Lei 5772/71 do 7º ao 10º ano no prazo extraordinário. 780,00 -

246 Anuidade de Patente de Modelo de Utilidade (MU) do 11º ano em diante no prazo ordinário. 780,00 310,00

247 Anuidade de Patente de Modelo de Utilidade (MU) do 11º ano em diante no prazo extraordinário. 1.170,00 -

248 Alteração de Nome, Razão Social, Sede ou Endereço.- Retribuição �or��l de R$ 25,00 p�r� �té 10 processos. Aci�� deste tot�l, deve-se so��r u� v�lor �dicio��l de R$ 6,00 por processo. 25,00 -

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249 Anotação de Transferência de Titular. 65,00 -

250 Certidão de atos relativos aos processos. 60,00 -

251 Certidão de Busca por Titular. 60,00 -

252 Expedição de Segunda Via de Carta Patente, Certificado de Adição de Invenção. 95,00 -

253 Cópia oficial para efeito de reivindicação de prioridade unionista. 95,00 -

256 Pedido de devolução de prazo por falha do interessado. 65,00 -

258 Desistência ou Renúncia. Isento -

259 Comprovação de recolhimento de retribuição (inclusive quando em cumprimento de exigência). Isento -

260 Outras petições. 50,00 -

Cód.

Novo SERVIÇOS DA DIRETORIA DE MARCAS – DIRMA Retr.1 Retr.2 (*)

300 Depósito de Pedido de Registro de Marca de Produto ou Serviço (Nominativa). 260,00 130,00

301 Depósito de Pedido de Registro de Marca de Produto ou Serviço (Figurativa). 260,00 130,00

302 Depósito de Pedido de Registro de Marca de Produto ou Serviço (Mista). 260,00 130,00

303 Depósito de Pedido de Registro de Marca de Produto ou Serviço (Tridimensional). 390,00 195,00

304 Depósito de Pedido de Registro de Marca Coletiva ou de Certificação (Nominativa). 390,00 195,00

305 Depósito de Pedido de Registro de Marca Coletiva ou de Certificação (Figurativa). 390,00 195,00

306 Depósito de Pedido de Registro de Marca Coletiva ou de Certificação (Mista). 450,00 225,00

307 Depósito de Pedido de Registro de Marca Coletiva ou de Certificação (Tridimensional). 520,00 260,00

308 Primeiro decênio de Vigência de Marca de Produto ou Serviço (Nominativa), recolhido no prazo ordinário. 430,00 215,00

309 Primeiro decênio de Vigência de Marca de Produto ou Serviço (Figurativa), recolhido no prazo ordinário 430,00 215,00

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310 Primeiro decênio de Vigência de Marca de Produto ou Serviço (Mista), recolhido no prazo ordinário. 430,00 215,00

311 Primeiro decênio de Vigência de Marca de Produto ou Serviço (Tridimensional), recolhido no prazo ordinário. 600,00 300,00

312 Primeiro decênio de Vigência de Marca de Produto ou Serviço (Nominativa), recolhido no prazo extraordinário. 640,00 320,00

313 Primeiro decênio de Vigência de Marca de Produto ou Serviço (Figurativa), recolhido no prazo extraordinário. 640,00 320,00

314 Primeiro decênio de Vigência de Marca de Produto ou Serviço (Mista), recolhido no prazo extraordinário. 640,00 320,00

315 Primeiro decênio de vigência de Marca de Produto ou Serviço (Tridimensional), recolhido no prazo extraordinário. 900,00 450,00

316 Primeiro decênio de vigência de Marca Coletiva ou de Cer tificação (Nominativa), recolhido no prazo ordinário. 470,00 235,00

317 Primeiro decênio de vigência de Marca Coletiva ou de Certificação (Figurativa), recolhido no prazo ordinário. 470,00 235,00

318 Primeiro decênio de vigência de Marca Coletiva ou de Certificação (Mista), recolhido no prazo ordinário. 550,00 275,00

319 Primeiro decênio de vigência de Marca Coletiva ou de Certificação (Tridimensional), recolhido no prazo ordinário. 620,00 310,00

320 Primeiro decênio de vigência de Marca Coletiva ou de Cer tificação (Nominativa), recolhido no prazo extraordinário. 700,00 350,00

321 Primeiro decênio de vigência de Marca Coletiva ou de Cer tificação (Figurativa), recolhido no prazo extraordinário. 700,00 350,00

322 Primeiro decênio de vigência de Marca Coletiva ou de Certificação (Mista), recolhido no prazo extraordinário. 820,00 410,00

323 Primeiro decênio de vigência de Marca Coletiva ou de Certificação (Tridimensional), recolhido no prazo extraordinário. 940,00 470,00

324 Prorrogação do Registro de Marca de Produto ou Serviço (Nominativa, Figurativa ou Mista), recolhido no prazo ordinário. 750,00 -

325 Prorrogação do Registro de Marca de Produto ou Serviço(Tridimensional), recolhido no prazo ordinário. 810,00 -

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326 Prorrogação do Registro de Marca de Produto ou Serviço (Nominativa, Figurativa ou Mista), recolhido no prazo extraordinário. 1.130,00 -

327 Prorrogação do Registro de Marca de Produto ou Serviço (Tridimensional), recolhido no prazo extraordinário. 1.223,00 -

328 Prorrogação do Registro de Marca Coletiva ou de Certificação (Nominativa, Figurativa ou Mista), recolhido no prazo ordinário. 1.040,00 -

329 Prorrogação do Registro de Marca Coletiva ou de Cer tificação (Tridimensional), recolhido no prazo ordinário. 1.067,00 -

330 Prorrogação do Registro de Marca Coletiva ou de Certificação (Nominativa, Figurativa ou Mista), recolhido no prazo extraordinário. 1.560,00 -

331 Prorrogação do Registro de Marca Coletiva ou de Cer tificação (Tridimensional), recolhido no prazo extraordinário. 1.600,00 -

332 Oposição. 200,00 -

333 Recursos. 330,00 165,00

334 Expedição de Certificado de Registro, requerida no prazo ordinário. 95,00 -

335 Expedição de Certificado de Registro, requerida no prazo extraordinário. 145,00 -

336 Processo Administrativo de Nulidade. 415,00 -

337 Caducidade. 415,00 -

338 Cumprimento de Exigência decorrente de Exame Formal. Isento -

339 Manifestações. 100,00 50,00

340 Cumprimento de Exigência. 50,00 25,00

341 Pedido de devolução de prazo por falha do interessado. 65,00 -

343 Certidão de Busca de Marca Nominativa por classe. 25,00 -

344 Certidão de Busca de Marca Figurativa por classe. 40,00 -

345 Certidão de Busca de Marca Mista por classe. 50,00 -

346 Cer tidão de Busca de Marca Tridimensional por classe. 65,00 -

347 Certidão de Busca por Titular. 25,00 -

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348 Alteração de Nome, Razão Social, Sede ou Endereço.- Retribuição �or��l de R$ 25,00 p�r� �té 10 processos. Aci�� deste tot�l, deve-se so��r u� v�lor �dicio��l de R$ 5,00 por processo. 25,00 -

349 Anotação de Transferência de Titular. 65,00 -

350 Certidão de atos relativos aos processos. 60,00 -

351 Expedição de Segunda Via de Certificado de Registro de Marca. 95,00 -

352 Cópia Oficial. 95,00 -

355 Desistência ou Renúncia. Isento -

356 Comprovação de recolhimento de retribuição (inclusive quando em cumprimento de exigência). Isento -

357 Classificação de Produtos e Serviços, segundo a Classificação Internaciona de Nice.- Retribuição �or��l de R$ 120,00 p�r� � cl�ssific�ção de �té 5 produtos ou serviços. Aci�� deste tot�l, deve-se so��r u� v�lor de R$ 15,00 p�r� c�d� produto ou serviço �dicio��l � ser cl�ssific�do. 120,00 -

358 Classificação de Elementos Figurativos, segundo a Classificação de Viena.- Retribuição devid� pel� cl�ssific�ção dos ele�e�tos figur�tivos de u�� ��rc� figur�tiv�, �ist� ou tridi�e�sio��l. 120,00 -

359 Oposição com base no Alto Renome. 1.000,00 -

360 Processo Administrativo de Nulidade com base Alto Renome. 2.075,00 -

361 Manifestações com fundamento de Alto Renome. 500,00 250,00

362 Recursos com fundamento em alto Renome. 1.650,00 825,00

363 Outras petições. 50,00 -

Cód

Novo SERVIÇOS DE INDICAÇÕES GEOGRÁFICAS Retr.1 Retr.2 (*)

600 Pedido de Registro de Reconhecimento de Indicação de Procedência 455,00 -

601 Pedido de Registro de Reconhecimento de Denominação de Origem. 1.755,00 -

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602 Manifestação de Terceiros contra o Pedido de Registro de Reconhecimento de Indicação Geográfica. 195,00 -

604 Cumprimento ou Contestação à Exigência. 90,00 -

605 Pedido de Reconsideração. 90,00 -

607 Pedido de Devolução de Prazo por falha do Interessado. 65,00 -

609 Certidão de busca. 40,00 -

610 Certidão de Atos relativos aos processos. 60,00 -

611 Cópia Oficial. 95,00 -

614 Desistência ou Renúncia. Isento -

615 Comprovação de recolhimento de retribuição (inclusive quando em cumprimento de exigência). Isento -

616 Expedição de Certificado de Registro, requerida no prazo ordinário. 1.040,00 -

617 Expedição de Certificado de Registro, requerida no prazo extraordinário. 1.560,00 -

618 Outras petições. 50,00 -

Cód.

Novo SERVIÇOS DE REGISTRO DE PROGRAMAS DE

COMPUTADORRetr.1 Retr.2 (*)

700 Pedido de Registro de Programas de Computador, utilizando até 05 (cinco) invólucros. 390,00 195,00

701 Pedido de Registro de Programas de Computador, utilizando 06 (seis) até 15 (quinze) invólucros. 780,00 390,00

702 Pedido de Registro de Programas de Computador, uti l izando 16 (dezesseis) até 50 (cinqüenta) invólucros.- I�vólucro excede�te � 50 (ci�qüe�t�) deve-se so��r u� �dicio��l de R$ 75,00. 1.950,00 975,00

703 Alteração de Endereço. - I�depe�de�do do �ú�ero de registros. 25,00 -

704 Alteração de nome, Averbação de Cessão de direitos ou outras solicitações que impliquem a expedição de novo Certificado. - Ex: 2ª Vi�; Tr��sferê�ci� de Titul�r; etc. 130,00 -

705 Certidão. 60,00 -

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706 Cumprimento de Exigência decorrente de Exame Formal. Isento -

707 Cumprimento/Contestação de Exigência. 105,00 -

708 Reiteração de Exigência, a cada Reiteração. 65,00 -

709 Desistência de Pedido/Registro. Isento -

710 Prorrogação do Sigilo, até 05 (cinco) invólucros. 130,00 65,00

711 Prorrogação do Sigilo, utilizando 06 (seis) até 15 (quinze) invólucros. 260,00 130,00

712 Prorrogação do Sigilo, utilizando 16 (dezesseis) até 50 (cinqüenta) invólucros.- I�vólucro excede�te � 50 (ci�qüe�t�) deve-se so��r u� �dicio��l de R$ 75,00. 650,00 325,00

713 Renúncia ao Sigilo. Isento -

714 Recurso. 320,00 160,00

717 Pedido de Arbitragem. 520,00 260,00

718 Busca na base de dados do Registro, por objeto (Titular, Autor, Título, data de depósito e etc.). 40,00 -

719 Solicitação de Levantamento do Sigilo. 60,00 30,00

720 Outras Petições. 50,00 -

Cód.

NovoSERVIÇOS DA DIRETORIA DE TRANSFERÊNCIA DE

TECNOLOGIA – DIRTECRetr.1 Retr.2 (*)

400 Averbação de Contrato de Aquisição de “Know-how” (FT). 1.540,00 770,00

401 Averbação de Contrato de Serviços de Assistência Técnica (SAT). 1.540,00 770,00

402 Averbação de Contrato de Uso de marca (UM). - Retribuição �or��l de R$ 1.540,00 ou R$ 770,00 (*) p�r� �té 15 Pedidos ou Registros de M�rc�. Aci�� deste tot�l, deve-se so��r u� v�lor �dicio��l de R$ 125,00 ou R$ 62,00 (*) por Pedido ou Registro de M�rc�, �es�o ��s i�clusões �tr�vés de �ditivos qu��do so��dos �o co�tr�to origi��l exceder � 15. 1.540,00 770,00

Page 87: AUTORES - cesupa.br · aos projetos, os esboços e as obras plásticas concernentes à geografia, engenharia, topografia, arquitetura, paisagismo, cenografia e ciência e às coletâneas

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403 Averbação de Contrato de Exploração de Patente ou de Desenho Industrial (EP). - Retribuição �or��l de R$ 1.540,00 ou R$ 770,00 (*) p�r� �té 15 Pedidos ou P�te�tes. Aci�� deste tot�l, deve-se so��r u� v�lor �dicio��l de R$ 125,00 ou R$ 62,00 (*) por Pedido ou P�te�te, �es�o ��s i�clusões �tr�vés de �ditivos qu��do so��dos �o co�tr�to origi��l exceder � 15. 1.540,00 770,00

404 Averbação de Contrato de Franquia (FRA). - Retribuição �or��l de R$ 1.540,00 ou R$ 770,00 (*) p�r� �té 15 Pedidos ou Registros. Aci�� deste tot�l, deve-se so��r u� v�lor �dicio��l de R$ 125,00 ou R$ 62,00 (*) por Pedido ou Registro, �es�o ��s i�clusões �tr�vés de �ditivos qu��do so��dos �o co�tr�to origi��l exceder � 15. 1.540,00 770,00

405 Averbação de Contrato de Exportação de Tecnologia. Isento -

406 Averbação de Fatura. 780,00 390,00

407 Petição que implique em emissão de novo Certificado de Averbação e Averbação de Aditivo. 650,00 325,00

409 Retificação de Certificado de Averbação por erro do usuário. 650,00 325,00

410 Consulta Geral. 180,00 90,00

411 Cumprimento de Exigência decorrente de Exame Formal. Isento -

412 Cumprimento de Exigência. 90,00 45,00

413 Certidão 60,00 -

414 Pedido de Reexame de Decisão. 50,00 -

415 Expedição de 2ª via de Certificado de Averbação. 95,00 -

416 Recurso. 410,00 205,00

419 Alteração de Nome, Razão Social, Sede ou Endereço. 25,00 -

420 Alteração de Nome por Cisão, Incorporação ou fusão. 90,00 45,00

421 Desistência do Pedido de Averbação e Arquivamento de Processo. Isento -

422 Ficha de Cadastro. Isento -

423 Outras Petições. 50,00 -