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Disciplina: Gestão de Pessoas Prof a . Esp. Juçara C. Neves

Avaliação Da Função de Gestão de Pessoas

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Avaliação da função de gestao de pessoas

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  • Disciplina: Gesto de Pessoas

    Profa. Esp. Juara C. Neves

  • O que veremos:

    1. Auditoria de RH

    2. Critrios de Avaliao da ARH

    3. Mtodos de Avaliao da ARH

    4. Pesquisas Internas de Avaliao

    5. Pesquisas Externas de Avaliao

    6. Benefcios da Avaliao da Gesto de Pessoas

    7. Pessoas como Receitas e no como Custos

    8. Responsabilidade Social nas Organizaes

    9. Para onde vai a Gesto de Pessoas?

    10. As Macro tendncias da Gesto de Pessoas

  • 1. Auditoria de RH

  • Auditoria de RH

    A Avaliao da Funo de Gesto de

    Pessoas tambm conhecida como Auditoria de RH :

    uma reviso sistemtica e formal desenhada para medir custos e benefcios do

    programa global de RH, e comparar sua

    eficincia e eficcia atual com o desempenho

    passado, com o desempenho em outras

    organizaes comparveis e sua contribuio

    para objetivos da organizao.

    Trata-se, na verdade, de avaliar o desempenho da ARH na organizao.

  • A Avaliao das Atividades e Programas

    de RH tem os seguintes propsitos:

    1. Justificar a prpria existncia e o oramento

    de RH.

    2. Melhorar continuamente a funo de RH

    proporcionando meios para decidir

    quando adicionar ou suprimir atividades,

    alterar rumos e prticas.

    3. Proporcionar retroao para os especialistas

    de RH, gerentes de linha e funcionrios

    quanto a eficcia da ARH.

    4. Ajudar a ARH a dar uma contribuio

    significativa para os objetivos da

    organizao e para as necessidades dos

    clientes e funcionrios

  • A auditoria um sistema de controle e se baseia na determinao de padres de

    quantidade, qualidade, tempo e custo. Esses

    padres permitem a avaliao e controle

    atravs da comparao do desempenho com os

    resultados daquilo que se pretende controlar.

    A auditoria de RH pode ser aplicada a um, a vrios ou a todos os processos e possveis

    nveis de abordagem como filosofias, misses,

    objetivos, estratgias, polticas, programas e

    resultados.

    A auditoria de RH deve contar com a participao da administrao de cpula a fim

    de garantir que todos os aspectos da

    organizao sejam criticamente avaliados e

    rever a filosofia geral de avaliao. Os dados

    para a auditoria devem provir dos estudos de

    custo/benefcio de todas as atividades de RH.

  • H uma variedade de mtodos para conduzir

    auditorias, incluindo:

    entrevistas, questionrios, observaes, ou uma combinao de todos esses mtodos.

    O papel dos gerentes de linha ajudar a obter os

    dados e ajudar a avaliar a funo de ARH, da mesma

    forma como outras funes ou usurios de recursos

    so avaliados na organizao.

    Um programa de avaliao deve ter por finalidade a

    gradativa melhoria da qualidade dos programas e

    servios oferecidos pela ARH.

  • Quem deve Avaliar a ARH?

    Para verificar se realmente cumpre o seu papel, a ARH deve ser avaliada por todos os seus clientes

    e parceiros: a organizao, os gerentes de linha,

    os demais rgos da empresa, os funcionrios, os

    clientes e fornecedores.

    O agente de auditoria pode ser um especialista, um consultor externo ou um grupo interno.

    A auditoria de RH sempre provoca um forte impacto educacional sobre a organizao e seus

    membros.

  • 2. Critrios de Avaliao da

    ARH

  • Critrios de Avaliao da ARH

    Para que seja objetiva, toda avaliao deve se

    basear em critrios e indicadores previamente

    estabelecidos.

    Pode-se avaliar cada um dos processos ou programas de RH separadamente ou na totalidade, como um

    conjunto unificado.

    A avaliao deve considerar as influncias ambientais externas, bem como as influncias organizacionais

    internas sobre os processos de Gesto de Pessoas e os

    resultados finais desejveis.

  • Os critrios para avaliao da eficcia ARH podem ser SUBJETIVOS OU OBJETIVOS.

    Os principais CRITRIOS SUBJETIVOS para a avaliao da ARH so:

    1. Nvel de cooperao do rgo de ARH com os

    demais rgos da organizao.

    2. Opinio dos gerentes de linha sobre a eficcia

    do DRH.

    3. Grau de abertura e disponibilidade do DRH com

    relao a todos os funcionrios para lidar com

    problemas ou explicar polticas da organizao.

    4. Atitude e confiana dos funcionrios no DRH.

    5. Rapidez e eficcia das respostas para as

    questes encaminhadas ao DRH.

    6. Avaliao da qualidade do servio oferecido

    pelo DRH aos demais departamentos.

  • 7. Avaliao da qualidade Da informao e

    assessoria oferecida administrao de

    topo.

    8. Satisfao ou insatisfao dos clientes gerentes de linha e funcionrios.

    9. Filosofia e polticas de RH.

    10. Resultados finais desejveis alcanados

    como prticas ticas e socialmente

    responsveis, produtos e servios

    competitivos e de alta qualidade e

    qualidade de vida no trabalho.

  • Os principais CRITRIOS OBJETIVOS para avaliao da ARH so:

    1. Em que grau a estratgia do DRH apoia a

    estratgia global da organizao.

    2. Ao afirmativa e impulsionadora no alcance

    dos objetivos.

    3. Tempo de resposta para atender s

    solicitaes.

    4. Relao custos-benefcios da rea de RH.

    5. Eficincia, ou seja, oramento do DRH dividido

    pela populao servida.

    6. Eficcia, isto , alcance dos objetivos

    propostos medido por critrios objetivos.

  • AVALIAO

    GENRICA

    DAS

    PRTICAS

    DE GESTO

    DE

    PESSOAS

    DESEMPENHO

    FRACO

    DESEMPENHO

    BOM

    DESEMPENHO

    EXCELENTE

    Pessoas como mo-de-obra

    Orientao para o servio

    Orientao para a mediana

    Oferta de servios Orientao para a funo

    Reage a concorrncia

    Tira vantagem das pessoas

    Orientanda para custo/preo

    Hierarquizada Integrada verticalmente

    Orientada para o acionista

    Pessoas como recursos

    Orientao para a empresa

    Orientao para segmentos

    Servios ampliados Orientao para o processo

    Compara-se a concorrncia

    Participao das pessoas

    Orientando para a qualidade

    Estruturada em rede

    Organizada horizontalmente

    Orientada para os processos

    Pessoas como parceiros

    Diferenas individuais

    Solues para o cliente

    Orientao para resultados

    Supera a concorrncia

    Faz parceria com pessoas

    Orientada para agregar valor

    Equipes de trabalho

    Alianas estratgicas

    Socialmente orientada

  • 3. Mtodos de Avaliao da ARH

  • Mtodos de Avaliao da ARH

    Muitas organizaes utilizam tcnicas contbeis e estatsticas para calcular os custos e benefcios da

    funo de RH, como o dinheiro investido em

    treinamento nos ativos humanos, o custo da

    rotatividade de pessoal ou dos benefcios sociais

    concedidos aos funcionrios. So tcnicas que

    permitem calcular quantitativamente a contribuio

    da ARH.

    Outras organizaes utilizam pesquisas junto aos gerentes de linha, especialistas de RH, sindicatos,

    funcionrios e clientes para determinar como as

    atividades da ARH so avaliadas e percebidas.

    As organizaes bem-sucedidas utilizam tcnicas contbeis e estatsticas realizam pesquisas

    internas e externas periodicamente para saber

    como vai o desempenho da ARH. O benchmarking

    intensamente utilizado.

  • Os critrios de avaliao podem ser

    agrupados da seguinte maneira:

    1. Medidas de desempenho: Desempenho global da ARH: como custos laborais unitrios por unidade de resultados.

    Custos e desempenho do DRH: como custo dos programas de RH por funcionrio.

    2. Medidas de adequao: Adequao aos requisitos legais: como salrio mnimo, remunerao dos funcionrios,

    programas de higiene e segurana do trabalho.

    Adequao misso e aos objetivos organizacionais.

  • 3. Medidas de satisfao dos

    funcionrios:

    Satisfao dos funcionrios atravs de pesquisas de atitude.

    Satisfao dos funcionrios com as atividades de RH, como programas de

    treinamento, remunerao, administrao

    dos benefcios e programas de

    desenvolvimento de carreiras, atravs de

    pesquisas de atitude.

    Motivos que levam funcionrios a pedir desligamento da empresa.

  • 4. Medidas indiretas de desempenho dos

    funcionrios:

    Rotatividade do pessoal: ndice de rotatividade do pessoal por departamento e por tempo (mensal

    e anual).

    Absentesmo do pessoal: ndice de ausncias voluntrias do pessoal por departamento e por

    tempo (mensal e anual).

    ndices de desperdcio: baixa qualidade dos resultados, ndice de manuteno de mquinas e

    equipamentos, horas perdidas de produo.

    ndices de qualidade.

    Nmero de funcionrios que solicitam transferncias ou desligamento.

    Nmero de greves e reclamaes por unidade e no total da fora de trabalho por tempo.

    ndices de segurana e de acidentes.

    Nmero de sugestes de melhorias por funcionrio, por departamento e por tempo

    (mensal e anual).

  • A organizao tambm deve medir suas realizaes em relao a certos

    objetivos especficos, como:

    1. Reduzir o ndice de rotatividade em 3% no

    ano.

    2. Reduzir o ndice de absentesmo em 2% no

    ano.

    3. Aumentar o ndice de satisfao em 5%.

    Como os critrios so vrios e integrados em conjuntos, a deciso seguinte determinar

    qual a abordagem que se pretende utilizar na

    avaliao da ARH. As duas abordagens mais

    importantes so: a avaliao por listas de

    verificao e por critrios estatsticos.

  • Avaliao por listagens de verificao (check lists)

    Consiste em analisar as polticas e prticas de RH atravs de uma listagem de verificao das

    atividades desenvolvidas.

    As listas de verificao (check lists) so muito utilizadas por consultores para analisar a

    funo de RH das organizaes.

    O DRH ou o consultor externos prepara uma lista das atividades mais importantes

    desempenhadas pela ARH e os gerentes de

    linha e/ou funcionrios assinalam, ao lado de

    cada item, como essas atividades so

    avaliadas.

    Os itens listados so agrupados por rea de atividade.

  • Abordagens Estatsticas de Avaliao

    Os mtodos se baseiam em anlises estatsticas que permitem comparaes

    mais objetivas e uma apreciao mais

    profunda.

    A abordagem estatstica mais sofisticada do que as listagens de

    verificao, pois permite comparar cada

    unidade com seu desempenho passado

    ou com algum padro de medida.

    As estatsticas permitem indicar quando algo precisa ser analisado para avaliar

    os problemas detectados.

  • Entrevista de Desligamento

    Sempre que um funcionrio se desliga da organizao, ele passa por uma entrevista de desligamento com o DRH ou com seu gerente de linha para coleta de informaes sobre sua apreciao pessoal quanto

    organizao, quanto ARH e sobre os motivos de sua

    deciso de sair.

    Os resultados so coletados e tabulados oferecendo ndices estatsticos a respeito de como os funcionrios

    que saem visualizam a organizao e suas polticas de

    pessoal

  • Com essa retroao, a ARH pode corrigir distores e melhorar seu desempenho.

    Os principais itens da entrevista de desligamento so:

    1. Qual o principal motivo de sua

    demisso? E os motivos secundrios?

    2. Qual :

    Seu cargo

    Salrio

    Data de admisso

    Departamento

  • 3. Qual a sua opinio sobre seu:

    Cargo

    Salrio

    Benefcios sociais

    Supervisor

    Condies de trabalho

    Polticas da campanha

    Relaes com a campanha

    Relaes com os colegas

    Horrio de trabalho

    Oportunidades de progresso

  • 4. Pesquisas Internas de

    Avaliao

  • Pesquisas Internas de Avaliao

    A Pesquisa Interna constitui um excelente

    instrumento para avaliar a funo de RH. Ela permite

    coletar dados e informaes, opinies e atitudes de

    todas as pessoas envolvidas atravs de tcnicas de

    questionrios para obteno de informaes e

    tabulao de resultados atravs de critrios

    estatsticos.

    H vrios tipos de pesquisa Internas, cada qual com

    sua finalidade especfica. Exemplos:

    De clima organizacional

    De atitude e opinio

    De satisfao no trabalho

    Observao: ser citada aqui a mais utilizada, mais

    conhecida e considerada bastante eficiente: A

    Pesquisa de Clima Organizacional.

  • Pesquisas de Clima Organizacional

    Tm por objetivo captarem informaes sobre o campo psicolgico que envolve o ambiente de

    trabalho das pessoas e a sua sensao pessoal

    nesse contexto.

    O clima organizacional reflete o modo como as pessoas interagem umas com as outras, com os

    clientes e fornecedores internos e externos, bem

    como o grau de satisfao com o contexto que as

    cerca.

    O clima organizacional pode ser agradvel, receptivo, caloroso e envolvente, em um extremo,

    ou desagradvel, agressivo, frio e alienante, em

    outro extremo.

  • 5. Pesquisas Externas de

    Avaliao

  • Pesquisas Externas de Avaliao

    A avaliao dos processos e programas

    de RH pode tambm envolver uma

    comparao externa com aquilo que

    fazem outras organizaes, sejam ou no

    do mesmo ramo de atividades.

    O benchmarking a principal tcnica

    utilizada para as pesquisas externas de RH.

  • BENCHMARKING

    Benchmarking a arte de descobrir como e por que algumas empresas podem desempenhar muito mais tarefas e bem melhor do que outras empresas.

    O benchmarking permite comparar as diferenas em termos de qualidade, velocidade e desempenho em custos de uma empresa com outras de classe mundial. O propsito de fazer benchmarking melhorar ou tentar imitar o desempenho de empresas bem-sucedidas.

    Embora o benchmarking focalizasse o estudo dos produtos e servios de outras empresas, seu escopo expandiu-se incluindo processos de trabalho, funes administrativas, desempenho organizacional e o processo completo de agregar valor. E chegou rea de RH.

  • O Benchmarking envolve sete etapas:

    1. Determinar em quais funes se deve pratic-

    lo

    2. Identificar as principais variveis de

    desempenho para mensurar

    3. Identificar as melhores empresas do setor

    4. Mensurar o desempenho dessas melhores

    empresas

    5. Mensurar o desempenho da empresa em

    questo

    6. Especificar programas e aes para eliminar

    as discrepncias

    7. Avaliar e monitorar os resultados

  • Sem o benchmarking a empresa ficaria

    restrita a olhar apenas para seus prprios

    problemas para tentar melhorar seu

    desempenho, sem saber o que existe l fora.

    Sem dvida, o benchmarking permanece um dos melhores recursos de idias para

    melhorar a qualidade e o desempenho

    competitivo.

  • 6. Benefcios da Avaliao da

    Funo de Gesto de Pessoas

  • Benefcios da Avaliao da Funo de Gesto

    de Pessoas A avaliao da ARH deve ser objetiva e funcionar como uma espcie de diagnstico completo. Sua finalidade

    preventiva e profiltica.

    Os benefcios que a avaliao de RH pode trazer organizao so:

    1. Encorajar os gerentes de linha a examinar todo o

    sistema da ARH . Quando todo o nvel gerencial da

    organizao visualiza e acompanha os programas e

    prticas de RH em sua totalidade, torna-se mais fcil a

    localizao de problemas e a definio de solues.

    2. Promover a idia de que todos os gerentes so

    gestores de pessoas. A ARH tem sido conceituada

    como uma responsabilidade de linha e uma funo de

    staff. Uma das funes de staff desenvolver polticas e

    programas, bem como proporcionar assessoria para os

    gerentes de linha a fim de que eles possam administrar

    seus subordinados.

  • 3. Colocar a rea de ARH em perspectiva como

    fornecedora de servios, consultora interna e

    parceira do negcio. Em vez de atuar isoladamente, o

    rgo de ARH dever funcionar como uma fonte de

    orientao e apoio para os gerentes de linha. A

    avaliao da ARH dever ajudar a identificar como os

    membros do staff de RH esto ajudando os gerentes

    de linha.

    4. Programar oportunidades para examinar o valor das

    prticas de RH vigentes. Em geral, as prticas e

    procedimentos de RH surgem atravs de ensaios e

    erros para lidar com certos problemas ou assuntos

    especficos que surgem e que mudam com o passar

    do tempo. Mas as prticas permanecem inalteradas e

    inflexveis. Da a necessidade de programar revises

    peridicas e regulares para verificar quais delas

    ainda fazem sentido.

  • 5. Proporcionar um estmulo para a mudana. A avaliao da funo de

    ARH permite que a organizao compare os nveis desejados e efetue

    a ao corretiva caso tenha havido alguma discrepncia indesejvel.

    6. Proporcionar suporte para os esforos de qualidade total na

    organizao. Muitas organizaes procuram criar uma cultura

    focalizada na qualidade , e como os programas de qualidade total

    geralmente se assentam em coletas e anlises de dados, a avaliao

    da ARH pode proporcionar dados necessrios avaliao das

    melhorias obtidas.

    7. Avaliar a contribuio das prticas de RH para a base da organizao.

    As prticas de ARH devem apoiar as estratgias organizacionais. A

    avaliao da ARH proporciona uma excelente oportunidade para

    avaliar se as polticas e prticas atuais de RH facilitam o alcance dos

    objetivos estratgicos da organizao. Muitas organizaes, em vez

    de investirem no cliente, fazem-no indiretamente, investindo nos

    funcionrios que atendem o cliente.

  • 7. Pessoas como Receitas e

    no como Custos

  • Pessoas como Receitas e no como Custos

    Toda avaliao de RH corre um srio risco de distorcer resultados e concluses. A contabilizao de RH e dos

    processos de RH precisa ser alinhada concepo:

    pessoas como fontes de receita e no apenas como

    custos ou centros de despesas.

    Na medida em que as organizaes utilizam o seu conhecimento, o seu valor de mercado e o seu valor

    patrimonial e contbil se tornam assimtricos. A

    contabilidade tradicional apenas cobre os ativos

    tangveis. Mas so os ativos intangveis os responsveis

    por esse diferencial.

    Por que a Microsoft cresceu tanto e to lucrativa? Qual

    o seu ativo misterioso e incrivelmente produtivo que a

    tornou uma das empresas mais valiosas do mundo, com

    to poucos bens patrimoniais na sua contabilidade

    clssica?

    A resposta est nos ativos intangveis.

  • Os trs componentes dos ativos intangveis so:

    1. Competncia dos funcionrios. Envolve a capacidade de agir em diversas situaes para criar ativos tangveis e intangveis. Embora a competncia individual no seja propriedade da organizao, mas somente da pessoa que a possui, ela deveria ser includa no balano patrimonial dos ativos intangveis, pois impossvel conceber uma organizao sem pessoas. Nas organizaes de conhecimento existe pouco equipamento alm de funcionrios. o caso da Microsoft. Todos os ativos e estruturas sejam tangveis ou intangveis so resultado das aes humanas. Todos dependem das pessoas para continuar a existir. As pessoas conseguem expandir seu mundo atravs de meios tangveis (quando adquirem bens ou fazem coisas concretas) ou de meios intangveis (quando geram idias ou desenvolvem relaes com organizaes ou outras pessoas). A responsabilidade gerencial est em desenvolver os ativos da organizao.

  • 2. Estrutura interna. Envolve marcas patentes, modelos e sistemas administrativos e de computadores, todos criados pelos funcionrios e que pertencem organizao ou podem ser adquiridos ou alugados. A cultura organizacional faz parte da estrutura interna. A estrutura interna e as pessoas constituem o que chamamos de organizao. Mas so as pessoas que criam a organizao por meio da interao mtua.

    3. Estrutura externa. Envolve relaes com clientes e fornecedores, bem como com outras organizaes. Reputao e imagem da organizao esto includas neste conceito.

    As pessoas esto por trs de todos os trs componentes dos ativos intangveis que trazem valor para as organizaes. Aqui elas so consideradas fonte de receita e no custos organizacionais.

  • 8. Responsabilidade Social

    das Organizaes

  • Responsabilidade Social das Organizaes

    AVALIAO CRTICA: O CONTEDO DOS

    BALANOS SOCIAIS

    Alm de encostarem a cabea no travesseiro e dormirem mais tranquilos, os empresrios que atuam

    com responsabilidade social, colhem dividendos com

    esse tipo de cidadania.

    EMPRESAS SOCIALMENTE CORRETAS

    Para manter a preferncia dos clientes e a admirao dos funcionrios, muitas empresas esto partindo para a

    filantropia. Entre uma empresa que adota uma postura de

    integrao social e contribuio para a sociedade e outra

    voltada para si prpria e ignorando o resto, a tendncia do

    consumidor ficar com a primeira.

    Fazer o bem pode significar uma vantagem competitiva. E nisso as organizaes sem fins lucrativos so pioneiras,

    utilizando prticas que as empresas tero de aprender no

    futuro.

  • 9. Para onde vai a Gesto de

    Pessoas?

  • Para onde vai a Gesto de Pessoas? H uma pergunta que sempre paira no ar em reunies acadmicas e em agradveis reunies sociais de profissionais da rea.

    Uma indagao que retrata um estado de perplexidade e de incerteza que predomina em situaes ambguas que a mudana

    rpida e imprevista cria nas organizaes e no mudo dos negcios.

    Para onde vai a rea de RH? Qual o seu futuro e o seu destino? Ela dever desaparecer com o passar do tempo? O DRH dever ser

    extinto quais so as tendncias para a frente?

    A globalizao, o rpido desenvolvimento da tecnologia da informao, a competio desenfreada, a necessidade de reduzir

    custos, a nfase no cliente, a qualidade total e a necessidade de

    competitividade constituem poderosos impactos que a rea no

    pode ignorar.

    Assim, se o mundo mudou e as empresas tambm mudaram, a rea de RH precisa acompanhar essas mudanas.

    Em muitas organizaes a rea de RH vai na frente, como o

    carro-chefe das mudanas organizacionais. Em outras, ela

    representa o obstculo que impede esse ajustamento s novas

    condies do mundo moderno.

  • O que fazer com a rea de RH frente a tamanha mudana e de tanta presso das circunstncias

    externas?

    A poca de desperdcio, de acomodao e de complacncia j se foi e hoje as organizaes esto

    preocupadas em manter e desenvolver apenas e

    exclusivamente aqueles aspectos que contribuem

    direta e positivamente para o seu negcio e para o

    sucesso de suas operaes.

    E qual a resposta para a pergunta inicial? A rea de RH deve ser mantida? Ou ela no tem futuro pela

    frente? Os profissionais de RH devem buscar outra

    profisso ou se tornarem consultores internos ou

    independentes?

    A resposta ser negativa em algumas situaes. No, a rea de RH no deve ser mantida. Ela deve ser

    eliminada se no traz nenhuma contribuio ao

    negcio da empresa ou no favorece o seu

    ajustamento s demandas do novo ambiente

    empresarial.

  • Ela dispensvel quando nada agrega e serve apenas para controlar e

    regulamentar o comportamento das

    pessoas e aplicar medidas disciplinares

    que em nada melhoram o desempenho das

    pessoas. Ela deve ser extinta se funcionar

    como elemento de resistncia e bloqueio

    mudana e inovao e se mantiver como

    um centro de despesa ou mesmo se

    significar um investimento que no traz

    nenhum retorno organizao. Nesses

    casos, as demais reas geralmente tomam

    a iniciativa de assumir a gesto das

    pessoas dentro de um estilo totalmente

    descentralizado, livre e participativo, com

    ou sem ajuda e assessoria dos

    profissionais de RH.

  • Mas a resposta ser positiva em outras situaes. Sim, a rea de RH deve ser mantida e at ampliada. Ela deve ser mantida e desenvolvida se efetivamente traz uma contribuio ao

    negcio da empresa ou se favorece o ajustamento da empresa a um

    mundo mutvel e competitivo.

    Ela se torna imprescindvel quando reduz as dissonncias a respeito da misso, da viso e dos objetivos da organizao e funciona como

    elemento que esclarece os valores e princpios da empresa, cria uma

    nova cultura de comprometimento e de motivao das pessoas e as

    torna empreendedoras e criadoras de novos patamares de qualidade.

    No se muda uma empresa apenas com o aporte de novas tecnologias, mudando seus equipamentos ou reinventando processos internos e

    desenvolvendo novos produtos e servios.

  • Muda-se uma empresa a partir das atitudes, conhecimentos e comportamentos das pessoas

    que nela trabalham.

    Muda-se uma empresa a partir da criao de uma nova mentalidade e estado de esprito que

    deve ter o seu incio na cpula da organizao.

    E aqui a rea de RH consegue prestar inestimveis servios trazendo uma nova cultura

    organizacional e criando um clima de participao

    e de realizao da misso e viso da organizao

    para melhor servir ao cliente.

  • As Organizaes megas

    Existem organizaes e organizaes com seus respectivos rgos de RH.

    Nas pontas extremas, as organizaes mega e as organizaes Alpha.

    As organizaes mega so aquelas em que a rea de RH ainda centralizada e monopoliza todas as decises e aes relacionadas com as

    pessoas. As pessoas trabalham como meros funcionrios submetidos a

    um regulamento interno e a um rgido horrio de trabalho. O importante

    que elas sejam assduas e pontuais, no importando o que faam no

    decorrer do seu horrio de trabalho. Os cargos so rigidamente definidos,

    individualizados, isolados e desempenhados dentro de uma rotina de

    trabalho que no muda e que no requer que as pessoas pensem ou

    melhorem seu desempenho.

  • Alis, pensar e contribuir criativamente algo que no acontece nessas empresas.

    A denominao que mais se ajusta aos seus funcionrios empregados ou mo-de-obra, j

    que essas organizaes nada mais requerem

    das pessoas do que atividade fsica e muscular.

    A maior perda nessas organizaes no o desperdcio contabilizado de dinheiro, materiais

    ou tempo: o desperdcio de talento humano

    que jogado no ralo das fbricas sem qualquer

    considerao e de maneira cotidiana e

    continuada.

    O capital intelectual escorre para o esgoto sem qualquer aplicao construtiva. Nelas

    preciso transformar urgentemente o rgo de

    RH de um centro de despesa em um centro de

    lucro capaz de agregar valor s pessoas,

    empresa e aos clientes.

  • As Organizaes Alpha As organizaes Alpha so aquelas que incentivam e

    motivam as pessoas a errar, criar e inovar

    incessantemente em suas tarefas na busca da melhoria

    contnua e incremental.

    So as organizaes onde as pessoas tm liberdade para pensar, raciocinar e usar o que tm de mais sofisticado:

    sua inteligncia a servio da empresa. So as

    organizaes onde as pessoas em termos de contribuio

    e resultados, nas organizaes Alpha as pessoas tm

    mais satisfao e prazer em trabalhar.

    So as melhores organizaes para se trabalhar. Nelas a rea de RH constitui uma unidade de constante inovao e

    criatividade e que funciona como um elemento de

    consultoria interna para que os gerentes possam

    funcionar como gestores de pessoas. a gesto das

    pessoas totalmente descentralizada e desmonopolizada

    em direo aos gerentes e suas equipes.

    O organograma tradicional substitudo por uma rede integrada de equipes.

  • As pessoas constituem os parceiros e colaboradores da organizao que fornecem o conhecimento e as

    habilidades necessrias para o sucesso do

    empreendimento conjunto em plena era da informao.

    Nelas no se administram as pessoas, mas se administra juntamente com as pessoas. tanto assim que o rgo de

    RH mudou de nome: Gesto com Pessoas ou Gesto de

    Talentos Humanos. Ou ainda Gesto do Capital Humano ou

    do Capital Intelectual.

    Ambiente, organizaes e pessoas esto mudando intensamente.

    Quais as razes das mudanas? Muitas.

  • Atrs delas, as mudanas econmicas, sociais, tecnolgicas, polticas, culturais,

    demogrficas etc. impulsionam novas

    mudanas em um campo dinmico de

    foras.

    E qual o papel da ARH neste

    contexto?

    Certamente, no o de manter e conservar a situao atual das

    organizaes.

    O papel da ARH neste novo contexto o de servir de carro-chefe para as mudanas

    organizacionais no sentido de ajudar as

    organizaes a navegarem em mares

    turbulentos.

    Por todas essas razes, a ARH est mudando.

  • 10. As Macrotendncias da

    Gesto de Pessoas

  • As Macrotendncias da Gesto de Pessoas

    As principais macrotendncias da Gesto de Pessoas so:

    1. Uma nova filosofia de ao:

    A denominao ARH deve desaparecer e ceder lugar a uma nova e recente

    abordagem: a gesto das pessoas.

    Para ser mais preciso, gerenciar pessoas cada vez mais uma

    responsabilidade da gerncia de linha. Nessa abordagem, as pessoas so

    consideradas seres humanos e no simples recursos empresariais.

    Suas caractersticas e diferenas individuais so consideradas e respeitadas,

    pois elas so dotadas de personalidades singulares, de inteligncia e de

    aptides diferenciadas, de conhecimento e habilidades especficos. Mais

    ainda.

    Nas organizaes bem-sucedidas no se fala mais em administrar ou

    gerenciar pessoas, pois isso poderia significar que as pessoas so meros

    agentes passivos e dependentes das decises vindas de cima. Fala-se em

    administrar com as pessoas, como se elas fossem parceiras do negcio e

    no elementos estranhos e separados da organizao.

  • 2. Uma ntida e rpida tendncia para o

    downsizing:

    Isto , o gradativo e sistemtico desmantelamento da rea de ARH, sua redefinio e sua descentralizao

    rumo s outras reas da organizao.

    A rea de ARH est sendo reestruturada, reduzida e enxugada at o nvel essencial ou bsico, ou seja, o

    seu core business especfico.

    Com o enxugamento, os executivos de RH esto mudando radicalmente suas atribuies.

  • O enxugamento da estrutura organizacional da empresa, a reduo de nveis hierrquicos, a

    descentralizao das decises, a

    desburocratizao, a desregulamentao, o

    desmembramento em unidades estratgicas de

    negcios, os programas de melhoria contnua e de

    qualidade total e outras tendncias da

    administrao moderna das empresas esto

    sendo acompanhados de perto por mudanas

    paralelas e equivalentes na gesto das pessoas.

    H uma forte tendncia para reduzir e flexibilizar a rea. Contudo, o downsizing mais um ajutrio

    para a empresa de amanh. Serve como corretivo

    diettico para ajustar as operaes do passado

    realidade de hoje.

  • 3. Transformao de uma rea de servios

    em uma rea de consultoria interna:

    A estrutura departamental da ARH est cedendo lugar para unidades estratgicas

    voltadas para processos e focalizadas nos

    clientes e usurios internos.

    A antiga organizao funcional est dando lugar para a organizao por processos. Em

    vez de rgos ou departamentos, a ARH est

    coordenando processos ou subsistemas.

    A mudana da cultura focada na funo para a cultura focada no processo. De um rgo

    prestador de servios para uma consultoria

    interna voltada para resultado finais da

    organizao.

    Alm disso, a ARH est transferindo para terceiros parte de suas atribuies rotineiras e

    burocrticas em nvel operacional, em um

    ntido processo de terceirizao de atividades

    no-essenciais na busca da transformao de

    custos fixos em custos variveis.

  • 4. Gradativa de decises e aes da ARH

    para a gerncia de linha:

    o deslocamento de atividades, antes centradas na ARH, para os gerentes das demais reas da

    empresa. Seleo, treinamento e remunerao

    so as principais delas.

    Administrar pessoas um componente estratgico, uma tarefa importante demais para

    ser centralizada e confiada a apenas um

    departamento da empresa.

    Os gerentes de linha tornam-se os gestores de pessoas e ganham plena autonomia nas decises

    e aes a respeito de seus subordinados. Os

    gerentes tornam-se multiplicadores do processo

    de preparar e desenvolver as pessoas.

    O treinamento gerencial passa a ser intensivo e contnuo. Isso significa um compromisso da alta

    direo em confiar nas gerncias e delegar a

    estas partes das decises e responsabilidades.

  • 5. Uma intensa ligao com o negcio da

    empresa:

    A ARH est se voltando para o planejamento

    estratgico da empresa e desenvolvendo meios

    atravs dos quais as pessoas possam caminhar

    proativamente em direo aos objetivos

    organizacionais. Isto significa uma focalizao nas

    reas de resultado da empresa e impe o

    comprometimento pessoal de cada funcionrio

    com as metas da organizao. Educao,

    comunicao e comprometimento passam a ser os

    fatores fundamentais nesse processo.

    A filosofia de RH amplamente declarada e praticada por todos.

    O planejamento de RH vinculado ao planejamento estratgico dos negcios para que

    os planos de RH apoiem e incentivem os negcios

    da empresa.

    Os objetivos de RH so focalizados em objetivos organizacionais como lucratividade, crescimento,

    produtividade, qualidade, competitividade,

    mudana, inovao e flexibilidade.

  • 6. nfase em uma cultura participativa e democrtica nas

    organizaes:

    A participao das pessoas nos processos de tomada de

    deciso, a consulta contnua, as oportunidades de dilogo, as

    comunicaes diretas, os programas de sugestes, a utilizao

    de convenes e comemoraes, a liberdade na escolha das

    tarefas e dos mtodos para execut-las, os trabalhos em grupo e

    em equipe, as opes de horrios de trabalho, os planos de

    sugestes, a disponibilidade de informaes on-line esto

    consolidando a administrao consultiva e participativa atravs

    da qual as pessoas trabalham dentro de uma cultura democrtica

    e impulsionadora.

    H uma preocupao com o clima organizacional e com a satisfao das pessoas.

  • A qualidade de vida passou a ser uma obsesso: ela significa bons salrios, bons benefcios, cargos

    bem desenhados, clima organizacional sadio,

    estilo de liderana eficaz, motivao intensiva,

    retroao contnua, recompensas pelo bom

    desempenho como reforo psicolgico, intensa

    comunicao e interao, educao continuada e

    tudo o mais.

    A qualidade de vida que lhe permite condies de proporcionar empresa a qualidade de trabalho

    como retribuio. O retorno vale todo o

    investimento efetuado: um empregado feliz

    trabalha melhor e produz muito mais do que um

    empregado insatisfeito e revoltado.

  • 7. Utilizao de mecanismos de motivao e de realizao

    pessoal:

    Os objetivos e necessidades individuais das pessoas esto

    sendo realados e valorizados e as empresas esto buscando

    meios para oferecer oportunidades de plena realizao

    pessoal dos funcionrios.

    As pessoas so realadas como pessoas e no como recursos produtivos. Para tanto, acontece um levantamento

    de necessidades dos negcios e dos funcionrios.

    Estes tornam-se conscientes da importncia do seu auto desenvolvimento e, como reforo, so utilizadas prticas de

    gerenciamento por objetivos participativos, nas quais gerente

    e subordinado traam em conjunto metas e objetivos a atingir,

    enquanto se utiliza a remunerao varivel para abranger

    bnus e participao nos resultados alcanados.

  • 8. Adequao das prticas de RH s diferenas

    individuais das pessoas:

    A antiga tendncia padronizao das regras e

    procedimentos est cedendo lugar a prticas alternativas

    desenhadas de acordo com os desejos e necessidades

    individuais dos funcionrios.

    Em vez de esquemas genricos e abrangentes, as empresas esto utilizando menus, opes e alternativas s

    escolhas das pessoas. a ARH est oferecendo pacotes e

    menus alternativos, seja na rea de benefcios e servios,

    seja em treinamento, encarreramento, etc.

  • 9. Completa virada em direo ao cliente, seja ele interno ou

    externo:

    A ARH est se voltando para o usurio. Os gerentes e funcionrios

    esto sendo orientados para a satisfao dos clientes.

    O treinamento em qualidade e produtividade intensivo, obrigatrio e cclico.

    A qualidade reconhecida e premiada. Os crculos de qualidade, os grupos multitarefas, as equipes

    autnomas, as clulas de produo, os times e comits so

    amplamente estimulados pelas empresas.

    O trabalho confinado e isolado cedeu lugar ao trabalho em equipe como meio de interao social e o desenho de cargos e tarefas

    utiliza intensamente as chamadas dimenses motivacionais.

    A satisfao do cliente cede lugar ao esforo impecvel de encantar o cliente e ultrapassar suas expectativas. A busca da

    excelncia a norma.

  • 10. Forte Preocupao com a Criao de Valor dentro da

    Empresa. Ou criao de valor para o contribuinte:

    Est havendo uma preocupao quanto ao alcance contnuo de ganhos incrementais atravs da contnua gerao de riqueza.

    Agregar valor. Isso pode ser chamado de emergente sistmico ou maximizao do lucro, mas o que interessa que, a partir desse

    conceito, o presidente se preocupa em tornar a empresa cada vez

    mais valiosa; cada gerente se preocupa em tornar as pessoas

    mais e mais capacitadas; e cada pessoa se preocupa em aumentar

    o valor dos produtos e servios que executa para o cliente.

    O que se pretende aumentar a riqueza dos acionistas, aumentar a satisfao dos clientes, elevar o valor do patrimnio humano.

  • 11. Preocupao em Preparar a Empresa e as Pessoas para o Futuro:

    A ARH est abandonando seu comportamento passivo e reativo para adotar

    uma postura proativa e voltada para o futuro, no sentido de antecipar-se s

    demandas e necessidades da organizao.

    Est deixando de preservar o passado para comear a criar o futuro. A ARH est envolvida em preparar continuamente a empresa para a organizao do

    futuro e preparar as pessoas para o futuro que certamente vir.

    Nas organizaes mais avanadas, a ARH est adotando uma postura de inconformismo com o presente e um sentido de provisoriedade da situao

    atual, considerando que tudo pode e deve ser melhorado e desenvolvido

    ainda mais, apesar do nvel de excelncia j conquistado; que a qualidade de

    vida pode melhorar mais; que a empresa pode alcanar resultados melhores

    ainda.

  • 12. Utilizao Intensiva do Benchmarking como Estratgia

    para a Constante Melhoria dos Processos e Servios:

    O benchmarking reflete uma viso voltada para o ambiente externo e para o que existe de excelente l fora. Na rea de ARH, o

    benchmarking veio para ficar, seja ele interno, externo ou

    internacional.

    A necessidade de comparar as operaes e processos de uma empresa com outras empresas bem-sucedidas atravs de marcos

    de referncia passou a ser uma atividade normal dentro da ARH.

    O benchmarking tem se revelado um poderoso instrumento de aprendizagem gerencial e de ajustamento medida que aponta os

    marcos de referncia das empresas excelentes na rea e mostra

    os caminhos para alcan-los.

    Por trs disso h uma forte competio entre empresas excelentes para oferecer melhores prticas de gesto de RH.

  • AS DOZE

    MACROTENDNCIAS

    DA GESTO DE

    PESSOAS.

    1. Uma nova filosofia de ao: no mais

    administrar recursos humanos, nem administrar

    pessoas, mas sim administrar com pessoas.

    2. Enxugamento de downsizing voltado para um a

    rea de consultoria interna.

    3. Metamorfose da rea de servios para uma

    rea de consultoria interna.

    4. Transferncia de decises e aes para a

    gerncia de linha.

    5. Intensa ligao com o negcio da empresa.

    6. nfase na cultura organizacional participativa

    e democrtica.

    7. Utilizao de mecanismos de motivao e de

    realizao pessoal.

    8. Adequao das prticas de RH as diferenas

    individuais dos funcionrios.

    9. Virada em direo ao cliente interno ou externo

    10. Preocupao com a criao de valor para a

    empresa e par o cliente.

    11. Contnua preparao da empresa e das

    pessoas para o futuro.

    12. Viso voltada para o ambiente externo e

    utilizao do benchmarking.

  • Obrigada a todos pela

    ateno!

    Boa noite!