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AVALIAAVALIAÇÇÃO DOS SERVIÃO DOS SERVIÇÇOS DE OS DE FARMACOVIGILÂNCIA E FARMACOVIGILÂNCIA E FARMFARMÁÁCIA CLCIA CLÍÍNICA DOS NICA DOS
HOSPITAIS SENTINELAS DO SUL HOSPITAIS SENTINELAS DO SUL DO BRASILDO BRASIL
Autores: Mateus Isoppo;Roberta Caroline Heberle; Alessandra de Sá Soares; Irene Clemes Kulkamp
INTRODUÇÃO
Farmácia Clínica Pratica profissional farmacêutica voltada ao paciente, dando ênfase ao uso racional e a segurança dos medicamentos, onde o paciente émonitorado no ambiente hospitalar visando minimizar os efeitos colaterais da terapêutica e os custos do tratamento. (ZUBIOLI, 2001; FERRACINI e FILHO, 2005)
INTRODUÇÃO
Farmacovigilância É a ciência que estuda a detecção, avaliação, compreensão e prevenção das reações adversas. (OMS, 2005)
RAM’s São reações nocivas e não intencionais a um medicamentos que ocorre nas doses normalmente utilizadas para profilaxia, diagnóstico e tratamento de uma doença. (OMS, OPAS e CFF, 2004)
INTRODUÇÃO
Programa Hospitais Sentinelas Tem por objetivo a busca de informações extraídas das notificações feitas principalmente por profissionais de saúde à Vigilância Sanitária.(ANVISA, 2008)
PROBLEMA E JUSTIFICATIVA
• RAM’s;• Riscos à saúde e aumento dos custos;• ANVISA – Hospitais Sentinelas;• Carência de sistemas de avaliação;• Indicadores desenvolvidos por Soares
e Kulkamp.
INDICADORES DE SOARES E KULKAMP
PVF 9: Estruturar física e organizacionalmente a farmácia hospitalar para efetuar as atividades de Farmacovigilância e Farmácia Clínica
PVE 9.1: Sistema de distribuição
PVE 9.2: Padronização de medicamentos
PVE 9.3: Treinamento de RH
PVE 9.4: Controle de estoques
PVE 9.5: Funcionários em número suficiente
Sistema de distribuição por dose unitária
Sistema de distribuição por dose individualizada
Sistema de distribuição misto
Sistema de distribuição coletivo
Com padronização revisada anualmente
Com padronização revisada esporadicamente
Sem padronização
PVE 9.1: Sistema de distribuição PVE 9.2: Padronização de medicamentos
0
B
N 70
100
50
0
70
100B
N
OBJETIVO GERAL
• Através dos indicadores criados por Soares e Kulkamp (2006), fazer um levantamento das atividades de farmacovigilância e farmácia clínica realizados pelos hospitais sentinelas da região sul do Brasil.
METODOLOGIA
• Tipo de pesquisa: Pesquisa de campo com aplicação de questionário.
• População e amostra: 36 hospitais da região sul (PR, SC, RS), dos quais, 10 participaram da pesquisa.
• Análise de dados: Os resultados foram analisados tendo como parâmetro os indicadores criados por Soares e Kulkamp.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
• Serviços de farmacovigilância e farmácia clínica precisam ser revistos;
• Número de hospitais participantes muito aquém do esperado;
• Trabalho, por ser pioneiro causou desconforto
• Implantação errônea da idéia de que os eventos adversos são erros individuais;
• Sobrecarga do farmacêutico
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tempo semanal disponível pelo farmacêutico para realização dos serviços de farmacovigilância
20%
80%
20 horas ou maisMenos de 20 horas
Fonte: Pesquisa realizada pelos autores, 2009.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
0%20%
80%
1 de 30 a 50 leitos
1 de 51 a 100 leitos
1 para mais de 100 leitos
Classificação do hospital quanto à quantidade de farmacêuticos por leito
Presença de Farmacêutico específico para as atividades
de farmacovigilância e farmácia clínica
20%
30%10%
40%
Farmacovigilância e Farmácia Clínica
Apenas Farmacovigilâcia
Apenas Farmácia ClínicaSem farmacêutico específico
Fonte: Pesquisa realizada pelos autores, 2009.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Percentual de hospitais que realizam a busca ativa e/ou passiva para a investigação de RAM`s
Fonte: Pesquisa realizada pelos autores, 2009.
50%
50%
Através de buscaativa sistemáticapara a investigação
Sem busca ativasistemática para ainvestigação
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Determinação das metodologias utilizadas pelos hospitais para classificação de RAM’s quanto à causalidade
Fonte: Pesquisa realizada pelos autores, 2009.
40%
30%
10%20% Naranjo
Nao sabe
Informal
Não aplica
RESULTADOS E DISCUSSÃOPostura do farmacêutico após classificação das RAM’s
Fonte: Pesquisa realizada pelos autores, 2009.
10%
40%
50%
Identif ica, avalia quanto àgravidade, notif ica emonitora
Identif ica, notif ica emonitora as RAM’s masnão é feita avaliaçãoquanto à gravidade
Identif ica, notif ica, mas nãomonitora a evolução doscasos
RESULTADOS E DISCUSSÃOPercentual de hospitais pesquisados que junto ao serviço de
farmacovigilância, identificam PRM’s
Fonte: Pesquisa realizada pelos autores, 2009.
60%
20%10%
10%
PRM Manifestados sãodetectados, notificadose monitorados
PRM manifestados enão manifestados sãodetectados e notificados
PRM manifestados sãonotificados e detectados
Sem notificação
MÉTODO DE SELEÇÃO DE PACIENTES
• Suspeitas de RAM’s;• Medicamentos potencialmente perigosos;• Internação em áreas críticas;• Pacientes Polimedicados;• Pacientes Transplantados;• Pacientes Imunodeprimidos;• Pacientes em uso de Antimicrobianos;• Idosos
DIFICULDADE ENCONTRADAS PARA A REALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
• Subnotificação de RAM’s e PRM’s pela equipe de saúde;
• Falta de profissional exclusivo para os serviços;
• Poucos registros de RAM’s nos prontuários;
• Falta de capacitação para identificação de RAM’s;
• Falta de comunicação entre os profissionais.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Fonte: Pesquisa realizada pelos autores, 2009.
Levantamento do percentual de farmacêuticos que realizam Intervenção na prescrição
médica
Forma de intervenção do farmacêutico junto à equipe
de saúde após a identificação de RAM`s e/ou PRM`s
90%
10%
Sim
Não13%
40%20%
27%
Verbal einformatizada
Verbal aomédico e escrita
Verbal aomédico
Verbal aoenfermeiro
Fonte: Pesquisa realizada pelos autores, 2009.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Percentual de hospitais pesquisados que junto ao serviço de farmacovigilância, identificam PRM’s
Fonte: Pesquisa realizada pelos autores, 2009.
60%
20%10%
10%
PRM Manifestados sãodetectados, notificadose monitorados
PRM manifestados enão manifestados sãodetectados e notificados
PRM manifestados sãonotificados e detectados
Sem notificação
RESULTADOS E DISCUSSÃO
0102030405060708090
100110120130P
VF1
PV
F2
PV
F3.1
PV
F3.2
PV
F4
PV
F5
PV
F6
PV
F7
PV
F8
PV
F9.1
PV
F9.2
PV
F9.3
PV
F9.4
PV
F9.5
Indicadores
Scor
e
Hospital A
PerformanceDesejada
RESULTADOS E DISCUSSÃO
0102030405060708090
100110120130PV
F1
PVF2
PVF3
.1
PVF3
.2
PVF4
PVF5
PVF6
PVF7
PVF8
PVF9
.1
PVF9
.2
PVF9
.3
PVF9
.4
PVF9
.5
Indicadores
Scor
e
Hospital A
Hospital B
Hospital C
Hospital D
Hospital E
Hospital F
Hospital G
Hospital H
Hospital I
Hospital J
PerformanceDesejada
CONCLUSÕES E PERSPECTIVAS
• Esforços dos órgãos reguladores;• Carência comprovada pelos scores;• Precisa-se avançar mais;• Reflexão sobre o papel do farmacêutico;• Desafios;• Tratamentos de dados de forma
pormenorizada