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ERMESINDEN.º 912 • ANO LIII/LV 31 DEZEMBRO de 2013 DIRETORA: Fernanda Lage PREÇO: 1,00 Euros (IVA incluído) • Tel.s: 229757611 / 229758526 / 938770762 • Fax: 229759006 • Redação: Largo António da Silva Moreira, Casa 2, 4445-280 Ermesinde • E-mail: [email protected]
A VOZ DE A VOZ DE
ERMESINDEMAIS DE 50 ANOS – E MAIS DE 900 NÚMEROS! M E N S Á R I O
TAXA PAGAPORTUGAL
4440 VALONGO
DESTAQUE
“ A V o z d e E r m e s i n d e ” - p á g i n a w e b : h t t p : / / w w w . a v o z d e e r m e s i n d e . c o m /
ASSEMBLEIA
DE FREGUESIA
DE ERMESINDE
Plano deAtividadese Orçamento
aprovado por unanimidade
DESTAQUE. PÁG
CÂMARA
MUNICIPAL
DE VALONGO
Edilidadevai apoiar hortasbiológicas
DESTAQUE. PÁG
CLDS + VALONGO
1º Encontro deEmpresários/as Representantesde Instituiçõesdo Concelhode Valongo
LOCAL PÁG
Cronologia
do anodesportivode 2013em Ermesindee no concelho
DESPORTO
Acompanhe também “A Voz de Ermesinde” online no facebook e google+
Assembleia Municipalrejeitou fusão
das repartições
de Finanças
A Assembleia Municipal de Valongo,reunida no dia 27 de dezembro de 2013,rejeitou unanimemente uma eventualfusão dos serviços das repartições de
Finanças do concelho, não só pelo factode estas servirem milhares de utentes,mesmo de freguesias dos concelhosvizinhos de Gondomar e da Maia, mastambém pelo facto de que desse en-cerramento não viria qualquer poupan-ça visível para o erário público. Pág. 5
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2 A Voz de Ermesinde • 31 DEZEMBRO de 20Destaque
FERNANDA LAGE
DIRETORA
Muda-se de ano
mas não de vida
E D I T O R I A L
simismo fosse uma moda», mas a realidade é bem mais
dura.
Neste Natal os aeroportos encheram-se de jovens, jovens
que este país formou e que não partiram por opção, conheço
alguns que admiro, mas cujos projetos de vida foramtotalmente alterados, casais e filhos separados, jovens à
espera de melhores dias para terem
filhos, e a vida a correr, o tempo a
passar…
Como muitos dos portugueses
passei este tempo de Natal e Ano
Novo entre amigos e familiares, a casa
é a mesma, as pessoas também, mas
foi diferente, sentia-se uma alegria
forçada, pairava uma tristeza que se
refletia nas conversas e até na
formulação dos votos de bom ano. Por
mais que se queira ser otimista
ninguém consegue disfarçar que a
maioria dos portugueses deixou de
acreditar, de confiar e perdeu a
esperança. Adiaram-se projetos,
interromperam-se outros, alguns
ficarão para sempre por realizar.
Pedem-nos para sermos otimistas,
mas será que para sermos politi-
camente corretos temos de ser in-
conscientes, fechar os olhos e fingir que não vemos?
Gosto de olhar para o céu e analisar as estrelas, gosto
das montanhas para me sentir mais perto delas e sempre
que posso deixo-as entrar, para que iluminem e aqueçam a
casa. Que as estrelas nos guiem e nos confortem neste 2014tão enovelado e frio!
(…) «Hoje
todo o tempo é de luto
e bandeira por cumprir
(…)Hoje
é este tempo.
Amanhã
será o vento»
José Fanha
este tempo partido, organizado em
calendários, acreditamos nesta morte
parcelar de ano após ano, de estação
em estação, de mês a mês, de dia a dia.
Um ano termina, tempo contado pordias, semanas e meses, e a vida sempre
Na correr sem intervalos nem
paragens como a água dum rio.
Diz-se que ano novo vida
nova, espero que sim. De 2013
não ficam grandes recordações,
e para 2014 não se esperam
grandes mudanças.
Pelo contrário o Governo
pensa que sim, se eu vivesse
noutro país, se me limitasse a
fazer análises por números e
papéis, talvez acreditasse.
Neste tempo, dos nossosgovernantes, dois discursos
insípidos, quase de circuns-
tância, até parece que está tudo
bem. O Presidente da Repúbli-
ca já se esqueceu do que disse
sobre os cortes das pensões, do
aumento da pobreza, do desem-
prego de longa duração.
São todos caridosos, têm todos muita pena, mas
continuam a tratar os homens como números.
Não contentes com a falta de emprego e a quantidade
de empresas a fechar, deixam cair os estaleiros de
Viana. Mas enchem a barriga com o esforço de algunsempresários que apostaram na criatividade, na
qualidade dos produtos que exportam.
E quando o país mais precisa das escolas tratam-
se mal os professores dos vários níveis de ensino.
Em períodos de crise social a escola tem um papel
crucial, a escola é o lugar privilegiado na formação do
indivíduo.
Há quem pense que há neste país um grupo de
pessoas «que lhes fica bem dizer mal do Governo».
Como eu gostava que fosse assim!, «que o pes-
FOTO ARQUIVO
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31 DEZEMBRO de 2013 • A Voz de Ermesinde Destaque
Plano de Atividades e Orçamento da Juntaaprovado por unanimidade
LC
A proposta de Plano e Or-çamento da Junta de Fregue-sia de Ermesinde foi aprova-da por unanimidade na reu-nião da Assembleia de Fre-guesia, após um pedido deesclarecimento de José Car-los Gomes, do Bloco de Es-querda, que interveio para
declarar que o sentido de vo-to do BE dependeria das ex-plicações do presidente daJunta, Luís Ramalho, sobreo carácter da participação doConselho da Cidade na ela-boração do Orçamento par-ticipativo. O Bloco não seopunha à participação doConselho da Cidade na ela-boração do orçamento, oque pretendia era que ficas-se claro que ele se manteriaaberto à participação de todaa comunidade, garantia essadada por Luís Ramalho.
O congelamento da atu-alização de taxas (com exce-
Período préviode intervençãodo público
Neste período interveioapenas um freguês, LuísSantos, ex-membro da As-sembleia de Freguesia peloBE, que levantou a questãode continuarem por plantaras árvores prometidas, ha-vendo canteiros sem elas.
Luís Ramalho responde-ria que alguns dos locaisapontados ficariam mesmosem as árvores, uma vez queas caldeiras aí existentes,como na Av. João de Deuseram demasiado estreitaspara lhes permitir vingar deboa saúde. Mas isso seriafeito nas caldeiras maioresexistentes nas ruas de JúlioDinis, Palmilheira e RibeiroTeles, desde que houvesseuma maior colaboração dostécnicos municipais, que nãose verificava pelo menoscom o anterior Executivo.
Períododa Ordem do Dia
Cumprida logo de imedia-to após o período de interven-ção do público foi a tomadade posse da socialista Diva Ri-
beiro, que ainda não tinhaocorrido.Passou-se depois às in-
tervenções dos membros daAssembleia, tendo a primei-ra, a cargo do social demo-crata Carlos Oliveira incididosobre o eventual fecho daRepartição de Finanças deErmesinde, e sendo apresen-tada uma proposta de moçãosobre o assunto.
Manuel Dias, do PSD, foio segundo a tomar a pala-vra, abordando o facto deeste ser o Executivo erme-sindense mais democráticodesde o 25 de Abril, lamen-
ção dos espaços arrenda-dos) foi também aprovadapor unanimidade, bem comoas taxas que passam a sercompetências da Junta pelanova legislação, tais como ataxa de ruído, de arrumadorde automóveis e de venda delotaria), embora subsistamalgumas dúvidas sobre quemaplica e quem cobra as even-
tuais coimas a aplicar. Ainda aprovado por u-nanimidade e sem controvér-sias foi o mapa de pessoalda Junta para 2014.
Finalmente foi aprovadaa nova proposta de Regimen-to da Assembleia de Fregue-sia, que Raul Santos, o pre-sidente da Mesa, apresentoucomo tendo apenas uma al-teração a fazer notar, e que éa salvaguarda da possibilida-de de intervenção final dopúblico, além da intervençãoinicial, desde que haja aindatempo disponível da Assem-
tando o estado de degrada-ção da Escola Secundária deErmesinde – assunto sobreo qual apresentou uma pro-posta de moção – e home-nageando a figura de NelsonMandela.
Interveio de seguida osocialista Tavares Queijo, pa-ra se associar à proposta demoção sobre aquela escola,lamentar que nunca maisavancem as prometidas obrasnas passagens inferiores deErmesinde e ainda para pedirum esclarecimento sobre ascores da Junta de Freguesia,
já que não haveria dois car-tazes com as mesmas cores.
Olga Trabulo (PSD) con-gratulou os eleitos para oscorpos sociais dos Bombei-ros Voluntários de Erme-sinde e a Junta de freguesiade Ermesinde pelo concur-so de decoração das rotun-das da cidade, cujo 1º lugar,este ano, foi atribuído aoClube Zupper.
O bloquista José CarlosGomes denunciou a desa-tualização do site da Juntade Freguesia de Ermesinde,que três meses depois daseleições continuava a mos-trar os eleitos do anteriormandato, pediu um esclare-
cimento sobrer a situação docampo de jogos dos Mon-tes da Costa, em que, ao con-trário do que publicamente seapontou, um grande númerode moradores defenderia apermanência ali do campo de
jogos e do lavadouro.Finalmenre apresentou
uma proposta de moção so-bre a não aplicação dotarifário Andante ao trans-porte ferroviário no apeadei-ro da Travagem.
Seguiu-se-lhe ÂngelaFerraz, da CDU, que apresen-tou também propostas demoção sobre as situações do
FOTOS URSULA ZANGG
• ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE ERMESINDE •
A sessão de 21 de dezembro daAssembleia de Freguesia de Erme-sinde aprovou por unanimidadetodas as propostas de documentosa ela submetidas pela Junta, entreelas o Plano e Orçamento para2014, o congelamento da atualiza-ção de taxas, o mapa de pessoalda Junta para 2014 e a nova pro-posta de Regimento da Assembleiade freguesia. Também as propostasde moção apresentadas por vários
partidos com assento na Assem-bleia (BE, CDU e PSD) foram todasaprovadas por unanimidade depoisde uma interrupção dos trabalhospara acerto de posições.
eventual fecho da Repartiçãode Finanças de Ermesinde esobre o Andante no apeadei-ro da Travagem.
Avelino Almeida, tam-bém da CDU, abordou asquestões da continuação dosentupimentos causados pelachuva na baixa de Ermesin-de, da falta de limpeza dacasa abandonada na Ribei-ro Teles e do cruzamentoentre as ruas Carvalhal, Gui-lherme Suggia e Palmilheira.
E ainda das obras sem fimà vista na ribeira da Gandra.
José Carvalho, do PSD,sobre o despejo de entulhodo cemitério nos Montes daCosta, ocorrido há... seismeses. E ainda sobre o even-tual favoritismo da Juntapelo Ermesinde 1936.
Finalmente o socialistaAndré Teixeira, do PS, paralembrar a já existente posi-ção da Junta de Freguesia deErmesinde sobre a questãodo eventual fecho da Repar-tição de Finanças local.
Intervençãode Luís Ramalho
Seguiu-se o habitual pe-ríodo de respostas do presi-dente da Junta, que come-
çou por dar também os para-béns à nova Direção dosBombeiros, e declarar queestará solidário na defesa daRepartição de Finanças, cujoencerramento, de acordocom o averiguado quanto àpropriedade do local, nãotraria qualquer poupança.
Referiu as obras em cur-so no gimnodesportivo daEscola Sercundária, o con-tacto feito com a Câmarasobre a situação da limpezadas passagens inferiores,tendo como resposta que«estariam bem», o resultadodo concurso da decoração
das rotundas, cuja votafoi feita pelo facebook , atando ser uma forma conversa, mas com condiçiguais para todos, anuncido que o site da Junta játaria parcialmente atualizaapenas faltando as fotogfias dos eleitos.
Sobre o campo dos Mtes da Costa disse aguara posição da Câmara. Aptou também aos autoresmoção sobre o Andante deveriam apontar à Autoride Metropolitana de Traportes, no sentido de eobrigar a um acordo entreoperadores.
Sobre as obras na ribeda Gandra disse não saas razões da paragem obras e aceitou que devehaver uma melhor sinalição no cruzamento das rdo Carvalhal e Palmilheir
Sobre a casa na RibeTeles haveria um problede notificações para a limza desta, defendendo o psidente da Junta que deria haver posse admnistiva motivada pela necedade de intervenção urgte e apresentar-se depoconta ao Montepio - proprietário atual - antes
acontecesse ali uma desgça, incêndio por exemplo A José Carvalho di
estranhar o tempo de dencia do despejo, seis medepois, quando o freguênha o telemóvel do predente da Junta, e defeno empréstimo da sedeJunta ao Ermesinde 1936qualquer outra entidadeErmesinde que o precisa
Em todas as moçõespresentadas foi possíchegar a uma posição csensual, sendo assim toelas aprovadas sem excepor unanimidade.bleia.
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4 A Voz de Ermesinde • 31 DEZEMBRO de 20Destaque
Câmara de Valongo quer apoiar as hortas biológicas
Em sessão pública que decorreu no passado dia 27 dedezembro, a Câmara Municipal de Valongo aprovou umaproposta de alteração ao projeto “Horta-à-Porta”, que agoraassenta também na realização de acordos anuais de
cedência de terrenos para a prática agrícola entre os proprie-tários privados e o município. Lembre-se que este é umprojeto de iniciativa da Lipor que merece a simpatia domunicípio valonguense.
Por sua vez, na sessão camarária que decorreu no pas-sado dia 18, entre outras decisões, foi aprovada a celebra-
ção do contrato de comodato entre a Câmara Municipal eoutras entidades para a utilização da desativada EscolaPrimária da Lomba, o concurso público para o fornecimentode um sistema unificado de comunicações VOIP, com vanta-gens de custo, segurança e eficiência, e a atribuição de
despesas de representação aos titulares de cargos dedireção intermédia da Câmara.
LC
Além da aprovação da ade-são ao projeto Horta-à-Portaagora alterado, e ao apelo àcedência pelos proprietáriosde terrenos abandonadosque os dispensem (a exem-plo do que acontece em Er-mesinde com a Horta Vas-ques), para a produção agrí-cola por parte de terceiros, aCâmara Municipal de Va-longo aprovou ainda, nesta
sessão, a contratação, porajuste direto, da Rede Ambi-ente para a realização de ser-viços de limpeza e recolha deresíduos sólidos urbanos,evitando assim uma situaçãode potencial insalubridade eperigo para a saúde públicaque adviriam da situação dea autarquia carecer do vistodo Tribunal de Contas paraa aquisição do serviço porconcurso público à mesmaentidade e ter de esperar porele para se concretizar acontratação, por via concur-sal. A autarquia asseguraassim a continuidade da lim-
FOTOS URSULA ZANG
• CÂMARA MUNICIPAL DE VALONGO •
peza urbana do concelho,conforme refere um comuni-cado emanado do seu gabi-nete de Imprensa, além deassegurar uma poupançamensal de 49 mil euros rela-tivamente aos preços prati-cados pelo anterior conces-sionário.
Na mesma sessão cama-rária foi retirada uma propos-ta de aquisição de serviçosde auditoria externa, por pro-posta do PSD, para se proce-
der também a um procedimen-to concursal que se esperanão venha a pesar nos cofresdo concelho dado que era en-tendimento geral que seriammuito aceitável a atual contra-tação por ajuste direto.
Foi aprovada ainda umaprorrogação do prazo de exe-cução da instalação de regu-ladores de fluxo luminoso comvista a melhorar a eficiênciaenergética, bem como foramtambém aprovadas váriaspropostas da Divisão de Pro- jetos e Obras Municipais.
Finalmente, foi aindaaprovado a atribuição de um
subsídio para apoio dabeneficiação do espaço doInstituto do Bom Pastor emErmesinde.
Sessão camaráriado dia 18
Ainda antes das festasnatalícias, no dia 18 de de-zembro, teve lugar uma ou-tra sessão camarária, na qualse destaca a aprovação de umcontrato de comodato para a
utilização da Escola Primáriada Lomba, desativada, a vá-rias instituições de campo eSobrado, entre elas o RanchoFolclórico de Santo André deSobrado e de Santo e a Plata-forma Social que servirá aUnião das Freguesias deCampo e Sobrado
Aprovada foi também aadjudicação de um concur-so público para o fornecimen-to de um sistema unificadode comunicações VOIP (te-lefone através da internet)para o município de Valongo,com ganhos consideráveis,quer de eficiência, quer de
custos, quer de segurançadas comunicações conce-
lhias, que além do mais re-solverá muitas das deficiên-cias já atualmente detetadas.
Foi ainda aprovado ocálculo da primeira situaçãode revisão de preços de ca-ráter definitivo à empreitadade requalificação e amplia-ção da Escola da Retorta emCampo, e a aprovação daatribuição de despesas derepresentação aos titularesde cargos dirigentes de di-reção intermédia de 2º graupara o ano de 2014.
Períodode intervençõesantesda Ordem do Dia
Nesta sessão, o períodode intervenções antes daOrdem do Dia foi abertopelo vereador da CDU,Adriano Ribeiro, que entreoutras situações abordou ada eventual extinção de umadas repartições de Finançasdo concelho. Adriano Ribei-ro informou que tinha acom-panhado uma deputada doPCP no encontro havido en-tre esta e a pessoa respon-sável pela Repartição de Er-mesinde, a qual foi, todavia,muito parca em informações,sendo, contudo de esperarque a decisão possa estar
para breve.O mesmo vereador apre-
sentou ainda uma propostade moção contra a suspen-são das ajudas às visistasde estudo através da AçãoSocial Escolar. Esta moçãoviria a ser aprovada por una-nimidade.
Seguiu-se-lhe o ex-presi-dente da Câmara, João Pau-lo Baltazar, que apontoucomo prioridades na recupe-ração da rede viária do con-celho, a Rua de Fervença,sendo que para as obras nes-ta será ncessário encontrarum circuito alternativo dado
ser uma rua de sentido úni-co; e a via D. Pedro IV, que
liga Valongo a Alfena e queestá em degradação, sendouma via muito utilizada.
Também o vereador No-gueira dos Santos chamou aatenção para a necessidadede intervir na Rua Centralde Sampaio, a qual atualmen-te apresenta más condiçõesde segurança.
Finalmente o presidenteda Câmara, José Manuel Ri-beiro, prontificou-se para queos serviços de debruçassemsobre os problemas exixten-tes e chamou ainda a aten-ção para o grande potencialda plataforma logística deCampo, um grande trunfoestratégico do concelho.
Períododa Ordem do Dia
João Paulo Baltazar usouda palavra na discussão doprotocolo de cerdência dasinstalações da Escola Primá-ria da Lomba para lembrarque deveria ser necessárioadaptar a instalação elétrica,de forma a poder haver doiscontadores, já que os cus-tos de água e eletricidadecorrem por conta das insti-tuições beneficiária do pro-tocolo de comodato.
Nogueira dos Santoslembrou a necessidade de um
estudo rigoroso sobre as ne-cessidades das associaçõesdo concelho, no que foi apoi-ado pelo presidente da Câ-mara, que vai pedir um inven-tário completo das instala-ções camarárias disponíveise das associações sem sede.
Sobre a adjudicação doserviço de comunicaçõesVOIP, para substituir o atualserviço de comunicações,José Manuel Ribeiro infor-mou que a melhor propostaexistente representa umapoupança de 45 mil eurosanuais só por si, além de per-mitir fornecer gratuitamente
um tablet a cada verea(com pelouros ou sem el
para lhes permitir um tralho mais fácil ao serviçoautarquia.
João Paulo Baltazar jtou a estas vantagens o fto constatado do equimento atual já se encondescontinuado. E Hélio belo sugeriu que poderia ver ainda mais vantageno serviço tivesse sido addicado através de negocção, que sugeriu fosse o mtodo em próxima ocasião, sem pôr em causa as vangens da solução encontrrelativamente à que vigova até agora
Muito discutida foi ta
bém a requalificação da cola da Retorta, com JoPaulo Baltazar a defender a autarquia deveria manuma posição ao abrigochantagem do empreiteirque não era claro que tivse que haver agora uma rficação daquele processoobras, e José Manuel Ribro a lembrar que embora desse ser verdade ter o epreiteiro tirado partido datuação, na verdade estno seu direito, e de momto era de interesse da auquia encerrar este procespor forma a não ter de volver 370 mil euros refertes a apoios recebidos p
aquela obra.O empreiteiro não e
ria disposto a assinar a rficação da obra se a Câmnão lhe pagasse nesta ara 47 mil euros de partedívida que aquele reclam
Adriano Ribeiro lembque da situação de dívicamarárias também resultconsequências pessoaispelando por isso ao macuidado a lidar com estatuação, cuidado esse qseria em intervenção porior também evocado pvereador social demcrHélio Rebelo.
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31 DEZEMBRO de 2013 • A Voz de Ermesinde Destaque
Moção unânime contra fusão concelhia das Finanças
aprovada em Assembleia Municipal
LC
A questão do encerramen-to de uma das repartições deFinanças do concelho (por fu-são dos serviços), foi unanime-mente condenada na AssembleiaMunicipal de Valongo, tendosido aprovada uma proposta demoção nesse sentido, a qual re-sultou de duas propostas demoção apresentada pelo PS e
pela CDU.Conforme aponta a moção,
não haverá qualquer redução decustos com o encerramento deuma das repartições, além deque a sobrecarga de contribuin-tes iria gravar em muito as con-dições de funcionamento des-tes serviços. A opção de encer-ra uma das repartições de Fi-nanças (previsivelmente a deErmesinde) resultaria da apli-cação cega, a régua e esquadro,da estratégia de reduzir a meta-de as atuais repartições de Fi-nanças, um objetivo de corte dadespesa pública que estariaconcertado entre a troika e o
Governo, conforme apontavaa moção original da CDU.
Outra das razões aponta-das em desfavor da “solução”de fusão de repartições as Fi-nanças, apontada na moçãooriginal do PS era o facto de oconcelho de Valongo apresen-tar dois polos densamente po-voados, mas com acessibilida-des internas reduzidas.
Também Luís Ramalho,
presidente da Junta de Fregue-sia de Ermesinde, apontou arepartição de Finanças de Er-mesinde como local de atendi-mento de uma numerosa po-pulação, não só das freguesiasde Ermesinde e Alfena, comoainda de Águas Santas e S.Pedro de Fins.
Outra proposta de moção,esta mais controversa, foi apre-sentada pelo Bloco de Esquer-da sobre a luta dos professores,cuja imposição de uma provade valiação era considerada in-
justa, inoportuna e inseridanuma estratégia de privatização
A proposta acabaria por seraprovada com 12 abstenções(PSD mais CDS), sendo aqui dedestacar o voto a favor de Ar-naldo Soares, o presidente daJunta de Freguesia de Alfena.Daniel Felgueiras exprimiu aposição do PSD, que era de con-siderar normal a avaliação dosprofessores, não a considerandouma desvalorização dos profes-sores, e considerando ainda sero ensino privado, muitas vezes,de melhor qualidade que o ensi-no público, questão que mere-ceu a resposta de Sónia Sousa,da CDU, de que no ensino pú-blico não se recusavam alunos,
como acontecia no privado, dan-do o exemplo do colégio PauloVI. Também Nuno Monteiro, doBloco de Esquerda, apontou queaté era bom haver escolas priva-das. O que era mau era o Estadofavorecê-las em relação à escolapública.
De igual modo, CelestinoNeves, do Grupo Parlamentar PS,apontou que a prova não se des-tinava à avaliação dos professo-res, mas sim à filtragem do aces-so dos professores ao ensino.
Uma outra moção apresen-tada pelo Bloco de Esquerda ver-sava sobre a retenção das verbasaos municípios, sendo a transfe-rência de verbas a mais baixa des-de 2005. O Bloco apelava para afiscalização sucessiva desta e dou-tras medidas presentes no Orça-mento de Estado para 2014.
A proposta de moção viria aser aprovada com os mesmosvotos da anterior.
Aprovada por unanimidadefoi uma proposta de moção apre-sentada pela CDU sobre a habi-tação social. Neste período aCDU apresentou ainda um votode pesar pelo falecimento deNelson Mandela, que viria a seraprovado por unanimidade.
Interviriam neste períodoainda Daniel Gonçalves (PSD)para dar os parabéns à nova Di-reção dos Bombeiros Voluntári-
os de Ermesinde e destacar fa-voravelmente a discussão doRegimento da Assembleia, Ar-mando Baltazar (PS), sobre a si-tuação dos alunos com necessi-dades educativas especiais, pro-pondo um inquérito ao cumpri-mento desses serviços, AdelinoSoares (CDU) sobre a não apli-cação do tarifário Andante noserviço ferroviário no apeadeiroda Travagem, e sobre as obrasna ribeira da Gandra, dos alu-nos.
José Manuel Ribeiro res-ponderia a algumas das ques-tões levantadas. O presidenteda Câmara destacava que a Se-
cretaria de Estado da tutela lhetinha garantido não ter aindatomado qualquer decisão sobreo encerramento de repartiçõesde Finanças no concelho, e quetinha feito contactos com a Au-toridade Metropolitana deTransportes no sentido de estaforçar a um entendimento en-tre os operadores.
Intervieram ainda CelestinoNeves, ironicamente conside-rando ter sido um “upgrade” adesignação de Daniel TorresGonçalves como “representan-te” do PPM na Assembleia Mu-nicipal, confirmando que taldesignação estava depositada noTribunal de Valongo.
Esta situação muito poucoética (é sabido que Daniel Gon-çalves é militante do PSD e omesmo fez declarações recen-tes apontando não ter sequersido contactado para tal repre-sentação do PPM), mereceucontudo uma espécie de tenta-tiva de esclarecimento de DanielFelgueiras, para o qual tudoestava «muito claro», e que es-sas questões eram questões in-ternas que diziam respeito ape-nas á coligação PSD/PPM.
No período de intervençãodo público interveio o munícipeJosé Tiago Ferreira, morador emAlfena, que veio fazer uma ex-posição sobre uma inesperada
alteração das linhas elétricas dealta voltagem, na zona do Lom-belho, de 220 para 440 kv.
O munícipe queixou-se dobarulho ensurdecedor e das per-turbações causadas nas imedia-ções, em que os materiais deconstrução confirmam por ve-zes a proximidade da correnteelétrica, havendo receios de pe-rigo para a saúde.
A situação será tanto maisinaceitável quando tal ocorrenuma zona nas proximidades deuma escola básica. Apesar dasqueixas e pedido de resposta auma exposição que lhe foi envi-ada, a REN não deu resposta
até ao momento. O munícipepedia por isso a intervenção dasforças políticas no sentido deos ajudar nesta questão.
O presidente da Câmaraprometeu enviar os competen-tes serviço ao local para se in-teirarem da situação.
Pontosda Ordem do Dia
A aprovação da ata da reu-nião anterior, inesperadamente,um ponto habitualmente tran-quilo e rápido a decidir, foi des-ta vez muito demorada e con-troversa. Em causa estavam nãosó algumas correções à ata, massobretudo a forma como estaestava elaborada, recorrendoabundantemente ao discurso
direto, e sendo praticamentranscrição para a escrita docurso oral, o que foi contestpor vários deputados munpais, a partir de uma intervção de Sónia Sousa.
A situação só começodesenovelar-se com a intervção de Catarina Lobo, para a a ata deveria ser sempre em curso direto, mas integral eum resumo da discussão, apesar do regimento, comonotar Daniel Gonçalves, a dnir como «um resumo». A cferência de líderes iria abordassunto na sua próxima reun
Quanto aos outros po
da Ordem de Trabalhos, foi avado o valor da derrama, três abstenções (da CDU), defendia ter sido possível asentar uma proposta de taxa mreduzida; foi aprovada a atrição de despesas de represeção aos titulares de cargos gentes de direção intermédi2º grau para o ano de 2014 unanimidade); e foi aprovadesignação do Fiscal Único a Vallis Habita (com 4 absções, da CDU e do BE).
Finalmente a CDU fez da alguns reparos sobre a inmação do presidente da Câra, o qual apontou que mdesta informação era veicupelos serviços e que, à partdepositava confiança nelesquanto ela fosse justificada
• ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE VALONGO •
A sessão ordinária do passadodia 27 de dezembro da AssembleiaMunicipal de Valongo aprovou ovalor da derrama para 2014, aatribuição de despesas de repre-sentação a titulares de cargosdirigentes na autarquia e a desig-nação do Fiscal Único para a VallisHabita. Mas os assuntos mais emdestaque seriam os debatidos noperíodo antes da Ordem do Dia,como o eventual fusão das reparti-
ções de Finanças de Valongo eErmesinde, para além de umainédita discussão acerca dos crité-rios de redação das atas desteórgão autárquico.
FOTOS URSULA ZANGG
da escola pública.
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6 A Voz de Ermesinde • 31 DEZEMBRO de 20Destaque
"Investir no Emprego, Enraizar no Concelho" – 1º Encontro de Empresários/as e Representantes
de Instituições do Concelho de Valongo
A ADICE e o Centro Social deErmesinde dinamizaram, no
passado dia 5 de dezembro, o 1ºEncontro de Empresários/as e
Representantes de Instituições
do Concelho de Valongo, sob o
lema “Investir no Emprego, Enrai-zar no Concelho”, no âmbito da
iniciativa CLDS+ – Contrato Local
de Desenvolvimento Social.
ADICE/CSE
A convite do Instituto da
Segurança Social, IP, e na
continuidade do CLDS 2009/
/2010, surge o Projeto Inter-
V@L+ Plano de Intervenção
em Valongo, sob coordena-
ção da ADICE e com execu-
ção partilhada com o Centro
Social de Ermesinde.
Um dos eixos estruturan-
tes do Projeto diz respeito
ao Emprego, Formação e
Porto de Honra, servido pe-
los formandos e formandas
dos cursos de Mesa e Bar
da Consultâmega, uma enti-
dade formadora com atuação
no concelho. Outras empre-
sas locais participaram, ain-
da, ativamente neste even-
to, com destaque para a Fá-
brica de Biscoitos Paupério,
a Fábrica de Licores Xarão e
a Florista Clívia.
A sessão de abertura
contou com a presença de
Luís Ramalho, presidente da
Junta de Freguesia de Erme-
sinde, da presidente da Di-
reção da ADICE, Maria Trin-
dade Vale, do presidente da
Direção do Centro Social de
Ermesinde, Henrique Ro-
drigues e do vicepresidente
da Câmara Municipal de
Valongo, Sobral Pires.
O debate dos temas ficou
a cargo de ilustres oradores,
que partiram de uma carac-
terização do tecido empresa-
rial concelhio – comunicação
apresentada pelo diretor do
Centro de Emprego de Va-
longo, Luís Henriques –
passando pelas medidas de
estímulo ao emprego aciona-
das pelo Instituto do Empre-
go e Formação Profissional,
IP – explanadas pelo delega-
do regional do Norte, César
Ferreira - até à partilha de
experiências e boas práticas
de alguns empresários e em-
presárias locais, pela voz de
Rui Pena, fundador e con-
sultor especializado na Rui
Qualificação e, neste senti-
do, considerou-se crucial
encetar os primeiros passos
na dinamização do tecido em-
presarial concelhio e das en-
tidades da economia social,
com vista a conjugar e po-
tenciar sinergias em prol de
um futuro melhor para todos
os cidadãos e cidadãs.
O Auditório da Junta de
Freguesia de Ermesinde re-
cebeu, assim, o 1º Encontro
de Empresários/as e Repre-
sentantes de Instituições do
Concelho de Valongo, regis-
tando-se uma sala repleta.
De destacar a receção
dos convidados, abrilhan-
tada pelos violinistas João
Chicória e João Francisco
Chicória, e por um notável
Pena & Associados, e
Raquel Santos, diretora
ral da Metalúrgica Bakew
Production SA.
A moderar o painel
comunicações esteve o e
presário Bruno Silva, co
representante da Assoc
ção Industrial e Empresa
de Valongo.
O êxito da iniciativa
salientado por todos e to
as participantes, enfatiz
do-se a relevância da co
nuidade de encontros co
este, capazes de consti
uma alavanca para a un
de esforços e o estabele
mento de compromissos
muns para uma dinâmica
trabalho territorialme
equilibrada e concertada
Promover o desenvolvimento, encontrar saídaspara o futuro – CONTRATO LOCAL DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL +
ADICE/CSE
No passado mês de setem-
bro, o Centro Social de Erme-
sinde, enquanto entidade execu-
tora do Contrato Local de De-
senvolvimento Social +, progra-
ma coordenado pela ADICE, deu
início ao projeto InterVAL +. Pro-
jeto que visa responder, com um
conjunto de ações, a uma crise
que tende a acentuar-se no con-
celho de Valongo. Razões sufici-
entes para uma intervenção de
proximidade, operacionalizado
em três eixos de intervenção
prioritários: empregabilidade, en-
sino e formação; combate à po-
breza; e a participação social.
No eixo da “empregabi-
lidade e no combate à pobreza
crítica”, o trabalho desenvolvi-
do visou a informação, o diag-
nóstico, a orientação vocacional
e o encaminhamento de jovenspara ofertas educativas, num
amplo trabalho de articulaçãocom várias entidades públicas e
privadas de formação. Ainda nes-te âmbito, realizaram-se vários se-
minários sobre o empreende-dorismo, com a população adul-
ta e com os jovens das escolassecundárias de Ermesinde e de
Com partida em alguns dospressupostos apresentados o Pre-
sidente da Federação das Coleti-vidades do Distrito do Porto, Do-
mingos Martins, transmitiu a ideia
de que o associativismo parte de
uma necessidade de participação
interior para um objetivo do bem-
estar comum, não sendo exequível
com imposições externas.
Já o presidente das Coletivi-
dades do Concelho de Valongo,
Joaquim Oliveira, apelando à
mobilização comunitária, deu a
conhecer o seu percurso associ-
ativo, no qual contempla uma das
associações mais emblemáticasdo concelho de Valongo, como é
o caso da ARCA2, deixando o
seu testemunho de que a união
permite ultrapassar os obstácu-
los e a concretização dos objeti-
vos comuns. Foi, aliás, a perse-
verança participativa que trilhou
o seu caminho associativo, como
fez notar.
A intervenção de Hugo Sousa,Presidente da Associação dos Ca-
beça no Ar e Pés na Terra, juntouo seu testemunho à discussão, tra-
zendo a sua atual experiência noBairro das Saibreiras norteada pela
arte como espaço de conciliação ede emancipação. Revelou o en-
volvimento da comunidade nas
várias iniciativas teatrais que visa-
ram retratar e resolver, pela via
performativa, os problemas que
afetam os moradores.
Alexandre Garcês, técnico da
empresa municipal Vallis Habita,trouxe as experiências de apoio à
mobilização dos moradores e asconceções associadas à abertura
dos empreendimentos sociais àscomunidades em que estão inseri-
dos, apontando a estratégia comoforma de se evitar a guetização,
numa articulação com organismospúblicos e privados do concelho
na resolução dos problemas. Sali-entou a abertura como preceito do
processo de integração social em
sentido lato.
Com a intervenção da Dou-
tora Teresa Medina (investigado-
ra e docente da Faculdade de Psi-
cologia e Ciências da Educação,
Universidade do Porto), a discus-
são ganhou uma abrangência críti-
ca mais ampla sobre o movimento
associativo. Do apelo à participa-
ção, independentemente do núme-
ro de envolvidos, ao fortalecimen-
to dos laços de solidariedade, o
debate de ideias que trouxe refor-
çou a perspetiva da união como
meio de superação das adversi-
públicas, como o IAPMEI e, nocaso dos alunos, num cine-de-
bate com o filme: quem se im-porta.
Já no eixo do “apoio à auto-organização dos habitantes”, rea-
lizaram-se vários seminários so-bre o associativismo com jovens
e adultos. Os mais novos, alunos
da Escola Secundária de Alfena,
discutiram com a Associação de
Estudantes da Escola Secundária
de Ermesinde, com a Associação
Desvendar o Futuro e o Instituto
Português do Desporto e Juven-
tude, as potencialidades do mo-
vimento associativo como espa-
ço de participação e de realização
de atividades culturais, des-
portivas e sociais.
Já com os moradores do em-
preendimento social de Ermesin-
de, que decorreu no Centro de
Animação das Saibreiras1, o de-
bate, por vezes mais acalorado,
trouxe a terreiro a importância da
participação e as consequências
dessa ausência. Os moradores
apontaram o desemprego como
um dos principais males que afe-
tam esta comunidade, mas também
a falta de respostas à ocupação dos
tempos livres no bairro, como odesporto ou o artesanato.
dades que se vão impond
comunidade, acrescentando
o espaço da partilha promo
emancipação social.
O debate encerrou, mas c
tudo não se deu por finaliza
ficando agendado a realizaçã
novos momentos de discus
tal é a urgência da reativaçã
um canal de partilha de ideias pse tomar ações concretas.
Sentida a necessidade foi da realizada uma outra ação
Empreendimento socialValmarinhas e, mais uma vez
caram apontados uma série
problemas estruturais das htações que urgem ser resolvi
Aqui a questão da união e da
sociação começou a ganhar a
ma força e motivação junto
seus residentes que pretend
ver resolvidos os seus problem
Por fim, ficaram agend
futuras reuniões com os mora
res dos vários empreendimen
A equipa do CLDS+ de
longo agradece a todos os
tervenientes a participação
tica no debate de ideias e
por essa via projetaram os
bates para a dimensão forma
e mobilizadora que se espera
Obrigado.
FOTOS CFCSE
FOTOS CF
Alfena, envolvendo entidades
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31 DEZEMBRO de 2013 • A Voz de Ermesinde Local
Feira Venda de Saberes: uma outra formade promover um Natal solidário
De 6 a 11 de dezembro, no
período horário das 14h00 às21h00, decorreu no largo da feiravelha de Ermesinde (Largo
António da Silva Moreira), distri-
buída pelo espaço da feira antiga
e por algumas das casas quecircundam o largo, a Feira Venda
de Saberes, uma iniciativa promo-
vida pelo Centro Social de Erme-
sinde e que nasceu naturalmente
na sequência do trabalho dainstituição com as pessoas enca-
minhadas pelo GIP, RSI, IEFP...
LC
A partir da constatação
de que muitos dos destina-
tários e utentes de entidades
e medidas que procuram res-
ponder à necessidade de re-
qualificação e reinserção pro-
fissional, tinham como hobby
o artesanato, com um caráter
vário, e da disponibilidade de
um espaço que se procura
reabilitar para a vida em co-
munidade – o largo da feira
velha de Ermesinde –, o Cen-
tro de Formação do Centro
Social de Ermesinde, contan-
do com o apoio de algumas
entidades, como a ARGO
(Artesanato de Gondomar)
organizou um evento que
pôs em contacto as pesso-
as, lhes permitiu uma maior
aprendizagem de técnicas
com os seus pares e permi-
tiu ainda a venda de alguns
realizada anteriormente em
Ermesinde.
Do andamento dado ao
projeto resultou um balanço
provisório muito positivo
dos artesãos, que não des-
conheciam a conjuntura
muito desfavorável em ter-
mos de possível concre-
tização de vendas.
Entre objetivos futuros a
apontar, a partir desta inicia-
tiva, poderá estar a criação
de uma Casa do Artesão.
Os artesão e feirantes
envolvidos na iniciativa en-
quadravam-se na faixa etária
dos 20 aos 65 anos (com uma
média de 45), sendo algumas
delas pessoas já sem o sub-
sídio de desemprego, ainda
longe da reforma, e que ti-
nham já sido muitas delas
anteriormente mobilizadas
pela feira do S. Martinho rea-
lizada neste mesmo largo pelo
Centro Social de Ermesinde.
Promover a cooperação
entre todos, fazer sair as
pessoas do ciclo do desâni-
mo para uma atitude de per-
severança, luta e motivação,
dotando-as,ao mesmo tem-
po de mais qualificações, é o
principal objetivo deste tipo
de trabalho que esta IPSS tem
vindo a procurar promover.
Daí a importância da par-
tilha de saberes, que quebra
o isolamento e permite o in-
tercâmbio.
Procura-se, por exemplo,
ir agendandoworkshops for-
produtos, tais como brin-
quedos, peças decorativas,
objetos de uso variado, jói-
as, licores, bolos e até coe-
lhos de criação.
O evento contou com o
apoio do presidente da Câ-
mara de Valongo, José Ma-
nuel Ribeiro, e do presiden-
te da Junta de Freguesia de
Ermesinde, que inauguraram
este (por agora) pequeno e
jovem certame, juntamente
com o presidente da Direção
do Centro Social de Erme-
sinde, Henrique Queirós
Rodrigues.
Presentes também, natu-
ralmente, a diretora técnica
da valência do Centro de
Formação do Centro Social
de Ermesinde, Albertina Al-
ves, e os técnicos respon-
sáveis pela criação e acom-
panhamento da iniciativa no
terreno Ana Margarida Ren-
tes, Florentino Silva, Marta
Magalhães e Sérgio Garcia.
A ideia da Feira Venda de
Saberes começou por ser
apresentada aos potenciais
interessados na “Valoriza-
-te”, uma feira de emprego
C onfiança
Direcção Técnica:
Dr.a Cláudia Raquel Fernandes Freitas
Telefone 229 710 101Rua Rodrigues de Freitas, 1442 4445 ERMESINDE
Farmácia
Rua Joaquim Lagoa, 15 Tel./Fax 229722617 4445-482 ERMESINDE
Dir. Técnica: Ilda Rosa Costa Filipe Ramalho
Casa da EsquinaCasa da EsquinaCasa da EsquinaCasa da EsquinaCasa da EsquinaFazendas • Malhas • Miudezas • Pronto a Vestir
Rua 5 de Outubro, 1150
Telefone: 229 711 669 4445 Ermesind
Farmácia de SampaioDirecção Técnica - Drª Maria Helena Santos Pires
Rua da Bouça, 58 ou Rua Dr. Nogueira dos Santos, 32
Lugar de Sampaio • Ermesinde
• NOTÍCIAS DO CENTRO SOCIAL DE ERMESINDE •
FOTOS CF
mativos em várias áreas.
Outra ideia é criar u
plataforma de venda onl
de artesanato.
Uma coisa é certa, a b
já começou a rolar... e ag
não vai parar mais, até p
que agora estão aí os p
gramas e possibilidades
bertos com o CLDS+.
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8 A Voz de Ermesinde • 31 DEZEMBRO de 20
Balcão do BPI/Ermesinde volta a encarnar na figura do Pai Natal para 30 crianças do CSE
MIGUEL BARROS
Pelo segundo ano consecu-
tivo o balcão de Ermesinde doBPI “vestiu-se” de Pai Natal
para distribuir presentes a trêsdezenas de crianças do Centro
Social de Ermesinde (CSE).Facto ocorrido ao final da ma-
nhã do passado dia 18 de de-zembro, altura em duas repre-
sentantes da citada instituição
bancária, nomeadamente a sub-
gerente Rosa Maria, e a gestora
Cátia Guedes, se deslocaram às
instalações da IPSS trazendo
consigo um saco cheio de pren-
das que deram origem – claro –
a rasgados sorrisos de felicida-
de de 30 pequenos utentes da
creche, jardim de infância, e do
ATL. O balcão de Ermesinde do
BPI escolhe assim mais uma vez
o CSE como a instituição para
concluir, digamos assim, uma
iniciativa de âmbito nacional, a
qual consiste em convencer os
seus clientes a colocar um pre-
sente debaixo do pinheiro de
Natal que cada agência possuía
para posteriormente os ofere-
cer às crianças mais desfa-
vorecidas de instituições locais.
As “mães natal”, como seauto-intitularam as duas repre-
sentantes da agência bancária,foram chamando um a um os
menino(a)s contemplados nahora de entregar os presentes,
numa cerimónia em que paraalém das educadoras estiveram
ainda presentes Fátima Brocha-
Local
• NOTÍCIAS DO CENTRO SOCIAL DE ERMESINDE •
do, diretora técnica do ATL, e
Júlia Almeida, a chefe dos ser-viços administrativos do CSE,
que em nome da Direção da ins-
tituição agradeceram este gestodo BPI. Mas o agradecimento
mais emocionante foi mesmo
dos felizes contemplados, queem coro – e muito bem afinados
– ofereceram às “mães na
uma canção alusiva à quadra
se vivia.
Home Instead/Gondomar presenteiautentes do serviço de apoio domiciliário do CSE
MB
Natal é para todos, sem ex-
ceção, pequenos ou graúdos,
vivem esta quadra de uma for-
ma muito especial. Por isso, não
foram só os utentes mais novos
do Centro Social de Ermesinde
(CSE) a serem presenteados
por instituições ou empresas
durante a quadra que recente-
mente findou. A Home Instead,
uma empresa internacional –
que no território nacional está
representada em inúmeras ci-dades – que se dedica ao apoiodomiciliário não clínico para
idosos dependentes, levou nes-te Natal uma ação intitulada
“Pai Natal para um Idoso”, que
visava presentear os utentesmais carenciados do serviço de
apoio domiciliário de Institui-ções Particulares de Solidarie-
dade Social. E o franchising da
Home Instead em Gondomar –
cuja área de atuação se desen-
rola não só neste concelho vi-
zinho como também no de
Valongo – escolheu o CSE co-
mo “destino final” do seu ges-
to solidário. Ao todo foram 10
os utentes do serviço de apoio
domiciliário da instituição pre-
senteados, sendo que algunsdeles estiveram presentes na
cerimónia da entrega de pren-
das (na sua maioria cobertores
e outros tipos de agasalhos para
combater esta fria época do
ano), ocorrida na manhã do dia20 de dezembro nas instalações
do Lar de S. Lourenço, e na qual
marcaram presença em repre-sentação do CSE a diretoria téc-
nica do serviço de Apoio Do-
miciliário da IPSS, AlbertinaAlves, e a técnica de Apoio
Domiciliário Carla Ferreira. A
FOTOS MANUEL VALD
representar a empresa estivepresentes Natália Pereira e S
Alvarenga.
FOTOS MANUEL VALD
Almoço de Natal dos utentes do Lar de S. LourençoAVE
Os utentes do Lar de S. Lou-renço tiveram o seu almoço-con-
vívio de Natal no dia 18 de de-zembro, o qual se realizou na
sala do refeitório e proporcio-nou muita animação a todos.
Houve momentos de fado,de cantoria e de humor, em que
participaram não só os “artis-
tas convidados”, mas também as
funcionárias do próprio Lar, que
contagiaram com a sua alegria osnumerosos idosos presentes.
O almoço natalício concedeutambém umas liberdades um
pouco mais amplas nas gulosei-mas servidas ao almoço - as ra-
banadas, o leite creme, os pudins,o bolo-rei, que sem abusos dei-
xaram todos bem agradados.
FOTOS MANUEL VALDREZ
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31 DEZEMBRO de 2013 • A Voz de Ermesinde Local
• NOTÍCIAS DO CENTRO SOCIAL DE ERMESINDE •
Encontro de Natal dos Trabalhadoresdo Centro Social de Ermesinde
LC
Decorreu, no passado dia
20 de dezembro (sexta-feira),o encontro de Natal de 2013
do Centro Social de Erme-
sinde que, mais uma vez, se
concretizou na forma de um
jantar realizado no refeitório
Como habitualmente, no
final, o presidente da Dire-
ção da IPSS, Henrique Quei-
rós Rodrigues, acompanha-do por outros elementos da
Direção, deu uma volta pe-
las mesas para desejar um
Bom Natal e Ano Novo,
confraternizar e ouvir os tra-
Ao contrário de outros
anos, o serviço foi assegura-
do por uma empresa exter-
na, pretendendo-se comisso libertar as trabalhado-do Lar de S. Lourenço. balhadores.
ras da cozinha.
Mas, na verdade, par
terem ficado algumas sau
des do serviço assegurpelos recursos próprios.
FOTOS MANUEL VALDREZ
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10 A Voz de Ermesinde • 31 DEZEMBRO de 20Cultura
TCalho
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RUA 5 DE OUTUBRO, 1171 - TELEF.: 229 711 488 - 4445 ERMESINDE
O Fórum Cultural de Er-mesinde tem patente até aopróximo dia 23 de fevereiro aexposição “De Ontem… e deHoje”, da autoria de LeviGuerra. Trata-se de umamostra retrospetiva que dá a
conhecer cerca de 30 anos decarreira de Levi Guerra nocampo das Artes Plásticas.
Nascido em Águeda noano de 1930, Levi Guerra émédico, investigador, pro-
Levi Guerra expõe no FórumCultural de Ermesinde
fessor universitário e artistaplástico.
Prémio Nacional de Saúde2013, Levi Guerra considera-se«um médico que pinta há maisde 30 anos». De entre a longa vidade trabalho clínico e as muitaspinturas que realizou, os auto-retratos assumem-se como umaconstante de um ser em perma-nente mutação. Levi Guerra re-trata-se nas suas múltiplas fun-ções, insígnias e títulos honorí-
ficos, ilustra a sua carreira,mas pinta igualmente os seusestados de espírito e as dife-rentes perspetivas com quevai encarando a vida.
Sérgio Mourão, crítico deArte, refere que «a projeçãoda sua obra não pode de modoalgum ser dispensada no pa-norama da pintura portugue-sa… É uma obra de cunho in-confundível… Com estilo,idoneidade e coerência».
MAD
No passado dia 14 dedezembro o Auditório daJunta da Freguesia de
Ermesinde encheu-se paraassistir ao lançamento do 1ºlivro de Fernando Batista,um transmontano de 73 anosque há muito se radicou nacidade de Ermesinde.
Natural de Mirandela eaposentado dos Caminhosde Ferro Portugueses, Fer-nando Batista utilizou o tem-po livre para escrever um in-teressante romance (editadopor Ediçõesecopy) que, sepor vezes pode assumir umaspeto autobiográfico, outrasvezes, no desenrolar da ação,o personagem principal (Tis-nando) afasta-se muito doque foi a vida do autor.
Bem escrito, recorren-do a uma prosa muito refle-xiva, às vezes poética,espelha personagens vivas,cheias de carácter, sensibi-lidade e valores, que se tor-na muito agradável seguir aolongo de quase 400 páginas.
Memórias dos temposque passaram, mas tambémdos tempos atuais; descri-
“Até sempre”de FernandoBatista
ção de paisagens e costumes;críticas à situação que vivemosno presente e a algumas injusti-ças do tecido socioprofissionalportuguês; recordações da guerracolonial; de tudo isso se faz esteromance, cuja história de amor,
jurado na 2ª infância perduroupara sempre.
Na cerimónia do lançamen-to da obra falou o autor, paraagradecer a presença dos convi-dados, e a colaboração dos apre-sentadores: Paula Catarino, da
Universidade de Trás-os-Montes que, emocionada,se referiu à personalidade deFernando Batista; e Manu-el Augusto Dias que, fazen-do referências muito concre-tas à obra e ao seu contextohistórico, apresentou “Atésempre”.
O autor conseguiu ven-der todos os exemplares le-vados para a apresentaçãoe teve de registar dezenasde encomendas.
FOTO MAD
FOTO CMV
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31 DEZEMBRO de 2013 • A Voz de Ermesinde 1História
EFEMÉRIDES DE ERMESINDE - DEZEMBRO
esde a primeirametade do sé-culo IV (336)antes de Cristoque se celebra aFesta da Nati-vidade de Jesus
de Nazaré no dia 25 de dezem-bro. Com o decorrer do tempo,a Festa do Natal foi-se refor-çando pelo significado de ale-gria na família, solidariedade,amizade e paz.
Mas, infelizmente, paramuitas pessoas, este Natal sig-nifica tempo de amargura, detristeza, de fome, de frio, de de-sentendimento, de revolta, desentimento recalcado de injus-tiça a todos os níveis.
E, em boa verdade, por cadaser humano que sofre, todos nós,na linha daquilo que é o verda-deiro Cristianismo, ou apenas agarantia dos direitos fundamen-tais do ser humano, nos devía-mos penitenciar também!
O Cristianismo foi uma re-ligião revolucionária pregadapor Jesus Cristo, na Judeia, ain-da no tempo do Imperador Otá-vio César Augusto. Inicialmen-te, a nova religião era vista comouma seita ou uma heresia do Ju-
daísmo, mas rapidamente, seimpôs como religião, divulgan-do uma nova mensagem defraternidade e solidariedade hu-
Tempo de cheias em Ermesinde - recordando a cheia do ano 2000
MANUELAUGUSTO DIAS
É Natal!
Dezembro é normalmente tempo de chu-vas fortes e de cheias junto das principais li-nhas de água que atravessam a cidade, comparticular destaque para o rio Leça! Este ano,na véspera de Natal repetiu-se o mau tempo,com muita chuva e vento forte. As águas doLeça voltaram a sair do leito.
Recordamos a cheia que ocorreu em
Ermesinde, junto ao rio Leça, nos dias 6 e 7 dedezembro de 2000 que apresenta algumas se-melhanças com esta que se registou nas véspe-ras do último Natal.
Efetivamente, o final do ano 2000 ficoumarcado por fortes chuvas e ventanias quevarreram todo o país, do Minho ao Algarve.Até o Alentejo que, normalmente, se queixa deuma crónica falta de água, teve problemas deinundações nesse ano.
O pior dia foi o de 6 de Dezembro, mas osdias seguintes também não foram bons, comopor exemplo o de 7 de dezembro.
A Proteção Civil havia alertado toda a po-pulação para o mau tempo que se avizinhava:chuvas intensas e ventos com velocidades su-periores a 100 km/hora. A prevenção diminuiucertamente os prejuízos, mas mesmo assim,houve muitos casos de pânico, por causa de
Desde a primeira metade do século IV (336) antes de Cristo que se celebra a Festa da Natividade de Jesus de Nazaré no dia 25 de dezembro.
tanto vento e chuva, que provocaram inunda-ções, queda de árvores e falta de energia elétrica.
Em Ermesinde, a água do Leça voltou a sal-tar fora do leito, e invadiu campos, casas, ruase caminhos. As zonas mais baixas da cidade,devido à subida da água de outros rios e ribei-ros, e até ao excesso das águas pluviais que ascondutas não conseguiam absorver, voltaram a
viver situações aflitivas, obrigando os Bombei-ros de Ermesinde a acorrerem, sem descanso, ainúmeros pedidos de socorro que vinham docentro de Ermesinde, da Palmilheira, Bela,Travagem, Gandra e Montes da Costa.
Outras localidades junto ao Leça, comoAlfena, Águas Santas e S. Mamede Infesta vi-veram igualmente situações de grande aflição epânico. Para evitar danos maiores, os bombei-ros tiveram que cortar várias árvores que ame-açavam cair.
No dia 7 de dezembro houve zonas da cidadeque estiveram quase todo o dia sem energia elétri-ca inviabilizando o funcionamento normal de mui-tos serviços, como, por exemplo, as escolas.
Nos dias seguintes continuou a chover , maspouco a pouco, entrou-se na normalidade dotempo para esta altura do ano, embora semprecom chuva em demasia.
Magno (curiosamente, CaMagno foi coroado Impera
no dia de Natal do ano 800, pPapa Leão III) durou pouco mde 40 anos (de 800 a 843), em plena Idade Média, unifios territórios que iam Pirenéus à Alemanha, e da Dmarca à Itália central.
Já o chamado Sacro Imrio Romano-Germânico, coçou com Otão I (desde 962terminou formalmente apecom Francisco II (1806, aqudo das campanhas napolecas). Juntou territórios da Eupa Central (germânicos e itanos) e em termos políticossultou de um entendimento, nsempre pacífico, entre o Pao Imperador. Na prática, trase de um conjunto de principaautónomos, que, entre si, escoam um Imperador, cargo mmente honroso e sem qualqpoder efetivo.
Também no dia de Nataano 1066, Guilherme I, O Cquistador (igualmente conhdo como Guilherme II, da Nmandia) foi coroado rei deglaterra, na Abadia de Wminster depois de ter invada Grã-Bretanha e ter derrote morto o rei Harold, na fambatalha de Hastings.
Em conclusão, o DiaNatal é o dia do nascimentofigura central da Igreja Criou seja, um dia muito imptante para o poder espirit
mas também se evocam oudomínios de poderes tempoque foram uma importanteferência na Europa Mediev
FOTO ARQUIVO M
O Leça num dia de chei
manas, humildade e pacifismo,unicidade e salvação, prome-
tendo aos crentes, muitos de-les escravos ao serviço dos ro-manos, a imortalidade, após amorte física.
Rapidamente, a nova reli-gião se espalhou entre os po-bres de todo o Império Roma-no. Nos primeiros tempos, foiperseguida pelo poder político,em virtude do seu sentidorevolucionário e uni-versal, como dou-trina; pelo seucarácter ex-clusivo emessiâ-n i c o ,pelasua
ten-d ê n -cia parao segrega-cionismo e se-cretismo das co-munidades de fiéis e,sobretudo, pela sua recusaem prestar culto a outras divin-dades.
Contudo, a partir do impe-rador Constantino, terminaram asperseguições (o Édito de Milão,
em 313, concede liberdade de cul-to a todos os habitantes do Impé-rio) e com o Imperador Teodósiotorna-se a religião oficial do Im-
pério Romano.O carácter revolucionário
do Cristianismo, bem patenteno conteúdo inovador da suapregação, levou a ferozes per-seguições que obrigaram oscrentes desta nova fé a vive-rem em total clandestinidade.
As persegui-ções
só termi-naram, como se disse atrás, du-rante o governo do Imperador
Constantino que se converteuao Cristianismo por influênciade sua mãe, Santa Helena deConstantinopla. Constantino,
através do Édito de Milão, con-cedeu a liberdade de culto em
todo o Império.Mas o triunfo do Cristianis-mo como religião oficial do Im-pério Romano, dá-se apenas como Imperador Teodósio através doÉdito de Tessalónica (em 380
manifesta na retórica dos bis-pos cristãos, no direito canó-
nico, no cerimonial da liturgia,na estrutura dos templos e aténos seus elementos decorativos(estátuas e relevos).
No aspeto político, a IgrejaCatólica conservou toda a orga-nização da administração roma-na que muito a beneficiou. Ain-da hoje Roma é a capital do Ca-
tolicismo e a língua “ofi-cial” da Cristan-
dade, que to-dos os sa-
cerdo-t e s
c o -n h e -
cem é olatim.Com o ob-
jetivo de contribuí-rem para o fim da insta-
bilidade e insegurança que se vi-via na Europa Ocidental, após aqueda do Império Romano doOcidente, houve tentativas de
restauração do Império do Oci-dente.
Um dos melhores exemplos,é o famoso Império de Carlos
d.C.).
Nas-cendo dentro da civilização ro-mana, o Cristianismo, como re-
ligião, como mentalidade e comocultura, assume uma matriz clás-sica, isto é, assimilou muito dacultura greco-romana, que é bem
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12 A Voz de Ermesinde • 31 DEZEMBRO de 20Património
Certo é que alguns dos filhos conseguiram obter cartade Sesmarias, onde fundaram as suas fazendas, no limite dasquais viriam a promover a edificação de uma pequena ermidaem honra de N. Sra. das Dores e S. José, originando, temposdepois, a implantação, à sua volta, de um arraial, o Arraial deS. José dos Alfenas.
Assim nasceu Alfenas, hoje uma importante cidade doEstado de Minas Gerais, com 75 000 habitantes, que deve asua fundação à nossa gente, para nós, alfenenses, justomotivo de orgulho.
Referimos em anterior crónica nesta página o Comen-dador Manuel Moreira Duarte Matos, grande comercianteda Praça do Rio de Janeiro, sem esquecer os sócios da im-portante Sociedade Vieiras, Mattos & Cia, o seu irmão Fran-cisco, bem como seu sobrinho e afilhado, o também Comen-dador e grande benemérito Manuel Martins Ferreira de Ma-tos e seus irmãos Vicente e José.
A Vieiras Mattos & Cia, fundada em 1866, era detentora,no primeiro quartel do Séc. XX, da maior quota de produçãoe comercialização de sal, o seu principal negócio, em todo oBrasil. Com filiais em vários Estados estendeu, nessa época,a sua atividade à indústria cerâmica, águas minerais, trans-
portes e agricultura.Como sabemos, deve-se ao Comendador Ferreira de Ma-
tos a construção do belo edifício da Escola Idalina Matos,
s irmãos Francisco e José Martins Borralho,nascidos em Alfena, por volta de 1695, prova-velmente no lugar da Ferraria, onde, ainda hoje,não faltam Borralhos, agora como alcunha,porque há muito desistiram do seu apelidoancestral, talvez por conotação pejorativa,
emigraram para Minas Gerais nos primeiros anos de 1700,tempo da corrida ao ouro, dedicados à mineração ou ao ga-rimpo, em busca da tão ansiada fortuna. Aí, também eles
desistiram do apelido Borralho, adotando, em seu lugar, onome da sua terra natal, passaram a ser os Martins Alfena.É bem provável que após exaustão das jazidas se te-
nham dedicado à agricultura, afinal a sua ocupação dostempos de infância pelos campos da Arrancada, dosAgueiros ou da Bajanca, ou a apascentar o gado nas terras
ARNALDO
MAMEDE (*)
A emigração para o Brasile as suas marcas na paisagem urbana de Alfena (2)
• TEMAS ALFENENSES •
CONS. REG. COM. VALONGO N.º 56190 SOCIEDADE POR QUOTAS - CAPITAL SOCIAL: 20000• CONTRIB UINTE: 507 219 708
Site: www/afunerariamarujo.com / Email: [email protected]
ERMESINDESede:R. Manuel Ferreira Ribeiro, 304445-501 ErmesindeTEL: 22 971 4442FAX: 22 975 8926TLM: 91 755 4658 / 91 269 6074 / 91 689 7854
ALFENAArmazém:R. das Passarias, 4644445-171 AlfenaZONA INDUSTRIALDE ALFENATEL: 22 967 0005
FOTOS ARQUIVO AL HE
-lhe o consórcio, cerca de 1850, com Maria Antónia MarMoutinho de Ascensão. Não só compôs os herdeiros coadquiriu diversas propriedades, aumentando assim a casa agrícola, em Punhete, vindo a construir o edifícioexistente, que, aliás, não concluiu, restou toda uma ala construir, porque, entretanto, ocorreria o seu falecimen
Por último, uma referência aos Almeidas, ou de uma ma mais abrangente, aos "Padeiros”, alcunha que lhes fipela profissão dos antepassados, oriundos de Valongo
Florindo de Sousa Almeida, nasceu na Codiceira, em 03-1843, terá partido para o Brasil por volta de 1870, com irmão Manuel e seu primo António Marques da Fonseca (Mques Padeiro), constituindo em sociedade uma firma de seção de madeiras e carpintaria, sua anterior profissão. Mtarde chegaram os sobrinhos Carlos dos Santos Almefuturo genro de Florindo e seu sucessor à frente da FirmAntónio dos Santos Almeida e António Bento Ferreira, sonho-neto.
Regressados a Alfena no início do Séc. XX, FlorinAlmeida encetou a construção dos edifícios sitos na Ruade Maio, 1876 (Baguim) e Rua 1º de Maio, 2548 (Codiceiseu irmão Manuel, na Rua 1º de Maio, 2584 (Codicei
António Marques da Fonseca o edifício situado na RuaS. Lázaro, (Restaurante Casarão) e, finalmente, Carlos Santos Almeida o mais belo e imponente edifício que Alfena existiu, o Palacete, onde hoje se situa o Salão Plamais metro menos metro, destruído, em 11-01-1963, por violentíssimo incêndio.
Eis pois, as marcas que os "nossos brasileiros" torviagem nos deixaram e que desde há um século moldampaisagem urbana de Alfena.
(*) Membro da AL HENNA – Asso ciaçã o para a Defes a do Pa
mónio de Alfena.
inaugurada em 1927, hoje Centro Cultural.Manuel Luís Arruda, natural do lugar do Reguengo, cedo
partiu para o Brasil onde terá acumulado bom pecúlio, osuficiente para compor cunhados e cunhadas, permitindo-mimosas das nascentes de Saínhas.
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31 DEZEMBRO de 2013 • A Voz de Ermesinde Desporto
A n u n c i e
A q u i
Suplemento de "A Voz de Ermesinde" N.º 912 • 31 DEZEMBRO de 2013 • Coordenação: Miguel Barros
O filme de 2013no universo
desportivo concelhio
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A Voz de Ermesinde • 31 DEZEMBRO de 20DesportoII
O filme do desporto
valonguense no ano de 2013
O filme do desporto
valonguense no ano de 2013JANEIRO
24, 26, e 27 de janeiro: Como já vem sendo hábito de há uns anos
a esta parte o ano civil começa com festa para a Secção de Basqueteboldo CPN. O mesmo será dizer com títulos, sendo que no derradeirofim-de-semana de janeiro as juniores cepeenistas arrecadaram – pelosegundo ano consecutivo – no Pavilhão Municipal de Paços de Ferreirao cetro de campeãs distritais, levando a melhor sobre a concorrênciacomposta por Núcleo Cultural de Recreativo de Valongo, Coimbrões,e Académico do Porto. Mas este era só o começo de (mais) um anomemorável para o basket propagandista.
FEVEREIRO
1, 2, e 3 de fevereiro: Depois das juniores foi a vez das cadetestrazerem para as cada vez mais recheadas vitrinas do CPN um novotítulo distrital de basquetebol feminino. Na fase final do CampeonatoDistrital da citada categoria, decorrida em Matosinhos, as cepeenistastrilharam um percurso 100 por cento vitorioso, com três vitórias –ante Juvemaia, Desportivo da Póvoa e Núcleo Cultural e Recreativode Valongo – em outros tantos encontros realizados.
9 e 10 de fevereiro: Pelo segundo ano consecutivo a freguesia deSobrado foi palco da fase final do Campeonato Nacional de Hóqueide Sala. Depois de em 2012 as meninas do Belenenses teremalcançado em terras sobradenses o histórico tricampeonato nacional,foi agora a vez dos rapazes da Associação Desportiva de Lousadasomarem mais um título ao seu rico palmarés, após terem deixadopara trás a concorrência composta pelas equipas do Futebol Benfica,da Académica de Espinho, do Viso, do Sport e do Carris. Ao venceremno derradeiro encontro da fase final – ocorrida no Pavilhão Municipalde Sobrado – a equipa espinhense, os lousadenses arrecadaramentão pela nona ocasião em 10 anos (!!!) o título máximo do hóqueide sala lusitano na categoria de seniores masculinos.
De 13 a 24 de fevereiro: Durante uma semana e meia o centrocomercial Parque Nascente (em Rio Tinto) foi o palco de umadezena de finais de competições alusivas ao universo Bilharsinde.Organizadas pelo Voxx Club de Bilhar (de Ermesinde) as provascontaram com a presença de mais de uma centena de bilharistas,alguns deles de alto gabarito internacional! Quanto a títulos
propriamente ditos a Taça Bilharsinde Júnior foi conquistada peloC.S. Trofa, ao passo que a Bilharsinde Cup, prova destinada àssenhoras, foi arrecadada pelo conjunto das Amigas do Bilhar. Noplano individual esta última equipa também fez a festa, já que asua jogadora Sérgia Queirós venceu a Bilharsinde Cup Individual.No plano masculino a prova de 64 Duplo KO Individual foiconquistada pelo tri-campeão da Europa Manuel Pereira, jogadoreste que juntamente com João Sousa iria ainda ganhar o certame de32 KO Duplo Tacada Escocesa (em pares). Já a Taça Liga Bi-lharsinde, que contou com a presença de 24 equipas, foi ganhapelo poderoso combinado nacional Clube de Bilhar Pedro Grilo,enquanto que a Taça Liga Bilharsinde Individual também ficou naposse deste clube, mais concretamente através do seu jogadorJoão Sousa. Mas os festejos de Pedro Grilo e companhia não seficariam por aqui, já que esta equipa iria ainda triunfar na TaçaSuperliga Bilharsinde e na Taça Superliga Bilharsinde Individual,nesta última competição de novo na sequência das tacadasvitoriosas de João Sousa.
MARÇO
16 de março: A nossa freguesia recebeu neste dia alguns dosmelhores jogadores de damas nacionais, os quais no polivalente daEscola Secundária local disputaram o I Open de Damas Clássicasde Ermesinde. Certame que se desenrolou pela mão do Núcleo deDamas de Ermesinde/Café Avenida, coletividade que contou aindacom o apoio da Federação Portuguesa de Damas, da Associação deDamas do Porto e da Junta de Freguesia de Ermesinde. Ao todoestiveram presentes 70 damistas, em representação de equipasvindas de Mangualde, Viseu, Vizela, Gondomar, Valadares, Vila doConde, Lobão, Coimbra, Aveiro, Santo Tirso, S. Pedro da Cova, SãoJoão da Madeira, e claro es tá, Ermesinde. Entre os nomes sonantesdestacou-se o do maior jogador português de todos os tempos, VazVieira, que foi aliás alvo de uma homenagem durante o evento.Paralelamente foi disputado pela primeira vez a nível nacional umtorneio destinado ao escalão sub-15.
ABRIL
7 de abril: A Piscina Municipal de Valongo acolheu a 9ª edi
do Torneio de Natação “Cidade de Valongo”, certame que concom a presença de 172 atletas oriundos de 13 clubes. Organizconjuntamente pelo Clube de Natação de Valongo (CNV) e pCâmara Municipal, o torneio correu de feição ao conjunto da ca julgar pelos resultados obtidos. Em termos de classificações fino CNV conquistou o 2º lugar do pódio de cadetes, tendo o vencesido a equipa da Gespaços, enquanto que na terceira posição fico Ginásio de Santo Tirso.
A organização atribuiu ainda prémios aos três atletas mpontuados. Assim sendo, o valonguense Nélson Martinho fonadador com mais pontos obtidos na vertente masculina, enquaMariana Vale ficou no terceiro lugar, no que toca à categoria femin
De realçar ainda as vitórias de Nélson Martinho nas prova100m livres e nos 100m mariposa, bem como o triunfo da equmasculina nos 4X50m estilos.
20 de abril: Pelo segundo ano consecutivo a cidade de Alfsentiu a adrenalina das corridas de automóveis no seguimentorealização do Rally de Alfena – Terra do Brinquedo, certa
pontuável para o Campeonato Open de Ralis. Organizada pClube Aventura do Minho, a competição foi composta por quaprovas especiais que totalizaram aproximadamente 55 km, teos concorrentes efetuado uma dupla passagem pelos troçosAlfena, Agrela, Vila da Luz, e Maia. Entre os muitos pilopresentes destacou-se o ermesindense Nuno Almeida.
25 de abril: Cerca de duas centenas de crianças deram vidmais uma edição da Corrida Juvenil “25 de Abril”, certame organizpela Junta de Freguesia de Ermesinde, e que este ano contou copreciosa colaboração do Clube Zupper.
27 e 28 de abril: O Clube de Ténis de Ermesinde (CTE) sagr-se vicecampeão regional interclubes na variante femininacompetição decorreu em casa do CTE, isto é, os courts da Vila Beae além da equipa da casa teve como participantes os combinadosLawn Ténis Clube da Foz e do Lousada Ténis Atlântico.
30 de abril: Incontornável figura da história do Clube
Propaganda da Natação (CPN), Agostinho Pinto foi neste finaabril nomeado pelo sítio “Planeta Basket” como um dos 1melhores treinadores de basquetebol da história, no que ao plnacional diz respeito. Segundo o “Planeta Basket” – conceitu jornal on line dedicado à modalidade – esta iniciativa – de nomos melhores treinadores – visa mencionar os técnicos que ao londos últimos 100 anos contribuíram para o desenvolvimentobasket em solo lusitano.
MAIO
19 de maio: O Ermesinde Sport Clube despediu-se da massa associativa com uma vitória diante do Alpendorada, em ja contar para a 34ª e última jornada do Campeonato da DivisãoHonra da Associação de Futebol do Porto (AFP). Em termosclassificação final os ermesindistas ficaram no 17º lugar, despmovidos portanto, com 28 pontos. Este seria o último jogo ofida vida do septuagenário emblema que poucas semanas mais tairia entrar num beco sem saída!
JUNHO
4 de junho: Pela primeira vez na história da Superliga Bilharsi(SB) uma equipa conseguiu pelo segundo ano consecutivo conquio título do principal escalão da competição. Equipa essa quepelo nome de Clube de Bilhar Pedro Grilo, conjunto que na noite4 de junho derrotou o combinado do Paraíso da Cidade “A” na fida 1ª Divisão da prova rainha do Voxx Club de Bilhar.
Na mesma noite decorreram as finais dos restantes quaescalões da SB, sendo que na 2ª Divisão o título foi parar às vitrida New Academy, que este ano fez a sua estreia na competiçenquanto que o Salão de Jogos Bola 3 fez a festa no terceiro esca
À semelhança da 2ª Divisão também a 4ª Divisão foi cquistada por uma equipa que em 2012/13 fez a sua estreia na Sneste caso o Café Pop , que na grande final desta divisão derroo Centro de Ciclistas de Gondomar. Por fim, a 5ª Divisão, c
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31 DEZEMBRO de 2013 • A Voz de Ermesinde Desporto
final colocou frente a frente dois dos mais antigos conjuntos dahistória da SB, Café Laser e Café Mosteiro, duas equipas queparticipam na competição desde a primeira edição, e que no salãodo Paraíso da Cidade lutaram entre si para ver quem ficava com otítulo do quinto e último escalão da prova. Foram mais felizes osbilharistas do Laser.
7 de junho: Os dinâmicos ermesindenses Clube Zupper levarama cabo neste dia a 1ª edição da Corrida Cidade de Ermesinde, prova(de 10 km) cuja partida foi dada no Parque Aventura da Lipor, que apar da Junta de Freguesia de Ermesinde e da Câmara Municipal deValongo foi um dos parceiros dos zuppers nesta corrida cuja metaestava instalada junto ao parque urbano. Presentes estiveramexatamente 155 atletas (20 femininos), oriundos de diversos locaisdo norte do país.
7, 8, e 9 de junho: O CPN ficou em terceiro lugar na fase finaldo Campeonato Nacional de cadetes femininos, certame decorridono Complexo Desportivo de Almada e que seria ganho pelo Algés.
15, e 16 de junho: Cerca de duas centenas de jovens atletasparticiparam na 5ª edição da Alfena Football Cup, organizada pelaEscola-Academia Sporting/Alfena, e decorrida no ComplexoDesportivo do Atlético Clube Alfenense. Destinada ao escalão desub-9, a prova foi vencida pela equipa da casa, o Alfenense, que nagrande final bateu o Gondomar por 2-0, conquistando assim pelaprimeira vez um título há muito desejado.
21 de junho: Aos 77 anos de vida o Ermesinde Sport Clube(ESC) via a sua sobrevivência seriamente comprometida. Facto“extraído” da Assembleia Geral que o clube levou a cabo nesta noi tedia 21 de junho, uma sessão muito concorrida no que a associadosdiz respeito, das mais concorridas de que há memória no passadomais recente do clube, onde se colocaram a descoberto as inúmerasfragilidades que o emblema enfrentava, e que punham em risco o seufuturo imediato. As contas apresentadas mais não confirmaram queo ESC estava num beco sem saída. Dívidas a diversos credores, àSegurança Social, e às Finanças, última entidade esta que no final de2012 havia encerrado a atividade do clube por este não apresentardocumentos fiscais desde 2009 (!) foram sinais de que o popularErmesinde não tinha viabilidade para continuar. Perante os factosevidenciados nesta assembleia, isto é, sem solução diretiva à vista, emergulhado numa crise financeira calamitosa, a sobrevivência doESC foi de imediato colocada em risco, e já depois de terminada asessão um grupo de sócios juntou-se no sentido de equacionar acriação de um novo clube.
21, 22, e 23 de junho: Foi na Covilhã que o basquetebol doCPN arrecadou o título nacional que faltava no seu extenso e ricopalmarés, o de campeão nacional de iniciados femininos. Com
este cetro o clube de Ermesinde fez história na modalidade, poistornou-se no primeiro clube a conquistar títulos nacionais emtodos os escalões de formação!
JULHO
18 de julho: Rei morto, rei posto. 18 de julho é uma datahistórica para a nossa cidade. Neste dia nasce o Ermesinde SportClube 1936, o sucessor do moribundo Ermesinde Sport Clube. «OErmesinde Sport Clube 1936 nasce com o objetivo de dotar acidade de Ermesinde de um clube que para além de fomentar aprática desportiva generalizada, promova a aquisição de hábitos devida saudável entre os mais jovens, contribuindo para uma educaçãofundada em princípios de urbanidade e desportivismo, tornando oclube num agente nevrálgico da cidade, promotor cultural, recreativo,económico e desportivo». Foi desta forma que semanas mais tarde,mais concretamente na noite de 2 de agosto, a mais jovemcoletividade desportiva da nossa freguesia se apresentouoficialmente à comunidade local, dando assim o primeiro passo de
uma caminhada que se sonha ser de glória. Desportivamente onovo Ermesinde iria começar do zero, isto é pela divisão mais baixada Associação de Futebol do Porto.
AGOSTO
De 7 a 18 de agosto: Agosto de 2013 ficará por certo nos anaisda história do desporto valonguense, graças à vitória da União Ciclistade Sobrado na 75ª edição da Volta a Portugal em Bicicleta por intermédiodo galego Alejandro Marque. Após o término da Volta a vila deSobrado – que vive o ciclismo de uma forma muito apaixonada –explodiu de alegria, tendo sido verdadeiramente impressionante aforma como a freguesia recebeu os seus ídolos já perto da madrugadade 19 de agosto. Foram milhares os populares que nessa noite nãoarredaram pé do centro da vila, à espera dos novos heróis do ciclismonacional. Dias mais tarde foi a vez da autarquia valonguense prestarhomenagem pública aos heróis da Volta de 2013.
SETEMBRO
7 de setembro: O Clube de Bilhar Pedro Grilo vence por 9-3 oParaíso da Cidade e conquista assim a Supertaça Bilharsinde, provaque marca o início de mais uma temporada de competições Bilharsinde.
14 de setembro: O CPN anuncia oficialmente – numa cerimóniadecorrida no auditório da Junta de Freguesia de Ermesinde – olançamento da Academia Álvaro Mendes, uma escola de ténis demesa que mais do que fazer regressar a modalidade ao clube é umahomenagem ao lendário Álvaro Mendes, figura incontornável douniverso cepeenista desaparecido do mundo terrestre há precisamentetrês anos, e grande responsável pelo facto de o CPN ter sido numpassado não muito distante uma potência nacional e internacionalmesatenista.
15 de setembro: O novo clube da nossa freguesia, o Ermesinde1936, fez neste dia a sua estreia oficial, num jogo ante o Mocidade deSangemil, a contar para a 1ª jornada do grupo 7 da Taça Brali, umacompetição da Associação de Futebol do Porto (AFP) que em 2013/
/14 faz a sua estreia. Os primeiros cinco meses do Ermesinde SportClube 1936 foram aliás de sonho, já que em 15 encontros oficiais –11 a contar para a Série 1 do Campeonato Distrital da 2ª Divisão equatro alusivos à Taça Brali – o emblema de Sonhos soma 12 vitórias,dois empates, e apenas uma derrota. No campeonato os verde-e--brancos estão bem lançados para alcançar a subida logo em ano deestreia, já que no final do ano (civil) são primeiros de forma isolada,e com menos um jogo que a concorrência mais direta, enquanto quena nova taça da AFP estão já nos quartos-de-final.
20, 21, e 22 de setembro: O CPN organizou a 14ª edição do seuTorneio Internacional de Basquetebol. Cerca de 600 atletas emrepresentação de 42 equipas, uma delas oriunda da vizinha Galiza,estiveram em Ermesinde num torneio desenrolado em quatro escalõesde formação, nomeadamente seniores, juniores, cadetes e iniciados.
21 de setembro: Pelo segundo ano consecutivo a CâmaraMunicipal de Valongo efetuou uma homenagem aos valonguensesque mais se distinguiram ao longo do ano de 2013 no que ao desportodiz respeito, ao organizar a Gala de Mérito Desportivo, evento quegalardoou cerca de uma centena de atletas, treinadores, e coletividades.
OUTUBRO
26 e 27 de outubro: O basquetebol de formação do CPN (nestecaso a equipa de sub-14) conquistou o conceituado Torneio dasEstrelas de Montgermont, em França, que reúne algumas das melhoresequipas europeias.
NOVEMBRO
23 de novembro: Terminou a aventura do Núcleo de Damas deErmesinde/Café Avenida na edição de 2013 da Taça de Portugal,competição onde o combinado da nossa freguesia tombou nas meias--finais diante do CCD de S. João da Madeira. Nunca os damistasermesindenses tinham chegado tão longe na competição.
30 de novembro: Os ermesindenses do Clube Zupper sagram--se pelo segundo ano consecutivo campeões regionais de hóqueisubaquático. 2013 foi aliás um ano memorável para os hoquistas
zuppers, já que além deste novo título inauguraram a sua escolinhade hóquei subaquático, e viram três atletas suas serem selecionadaspara representar a Seleção Nacional da modalidade no Campeonatodo Mundo, que decorreu na Hungria.
DEZEMBRO
19 e 20 de dezembro: O ano termina com mais uma edição doTorneio CPN/Cidade de Ermesinde em andebol, destinado ao escalão
de juvenis masculinos, e que para além da equipa da casa contouainda com as presenças de Ginásio de Santo Tirso, GondomarCultural, e Dragon Force/FC Porto, estes últimos que seriam osvencedores do certame.
21 de dezembro: 2013 foi um ano memorável para a AssociaçãoDesportiva de Valongo. Os hoquistas seniores da sede do nossoconcelho além de repetirem a presença na final four da Taça dePortugal de 2012/13 alcançaram – na mesma época – um fabulosoquarto lugar no Campeonato Nacional da 1ª Divisão, classificaçãoque lhe garantiu o passaporte direto para a Liga Europeia de hóqueiem patins da temporada seguinte.
E se 2012/13 foi bom, 2013/14 está a ser sensacional, já quetanto na citada competição europeia – onde os valonguenses já nãoparticipavam há mais de duas décadas –, como no CampeonatoNacional da 1ª Divisão, a Associação Desportiva de Valongo ocupao 1º lugar de forma destacada!
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A Voz de Ermesinde • 31 DEZEMBRO de 20Desporto
FUTEBOL
FOTO CPN/ANDEBOL
Suplemento de “A Voz de Ermesinde” (este suplemento não pode ser comercializado separadamente)
Coordenação: Miguel Barros; Fotografia: Manuel Valdrez.Colaboradores: Agostinho Pinto e Luís Dias.
Ermesinde 1936 chega à liderança do campeonato no fim de 2013
LUÍS DIAS/AVE
Com bastante públiconas bancadas a apoiar aequipa da casa, o Erme-sinde 1936 esteve sempreno comando da partida(na imagem de cima) anteo S. Romão, partida essareferente à 12ª jornada daSérie do Campeonato Dis-trital da 2ª Divisão, reali-zada no passado dia 22 dedezembro. Somando to-das as oportunidades doencontro, o resultado fi-nal de 4-0 a favor dosermesindistas podia tersido mesmo ainda mais
desnivelado, tal era a di-ferença de qualidade en-tre das duas equipas.
A equipa verde-e--branca teve como marca-dor de serviço Paulo, co-mo já vem sendo hábito,
que fez o gosto ao pé emduas ocasiões, a primeira a-
inda no decorrer da primeiraparte, aos 13 minutos, e asegunda já na etapa comple-mentar, aos 55 minutos.
Aos 62 minutos a equi-pa do S. Romão é obrigadaa jogar com menos um ele-mento, com Márcio a ser ex-pulso por palavras dirigidasao árbitro da partida. Se odesequilíbrio já era a notadominante na partida, aindaficou mais vincada a diferen-ça de qualidade do Ermesin-de 1936 perante uma frágilequipa do S. Romão após aexpulsão. Pinto, aos 72 minu-
tos e Marco, aos 80 minutos,fecharam a contagem do en-contro para a equipa da casa.
À 12ª jornada, mas ape-nas com 11 jogos disputa-dos tendo em conta a folgaocorrida à 3ª jornada, a equi-
pa de Ermesinde ocupa con-fortavelmente o topo da
classificação, com 30 pon-tos contabilizados, mais um,mas menos um jogo, que osegundo classificado, Leçado Balio.
De destacar a excelenteiniciativa, em época natalícia,da claque Ultras Ermesinde(na imagem de baixo), que fezuma recolha de bens, no diado jogo, para as instituiçõesermesindenses Lar Marista eInstituto Bom Pastor. A reco-lha foi um sucesso e alegrou,certamente, quem de maisperto convive com as duasassociações que muito têm
dado à nossa cidade de Erme-sinde.
No encontro diante do S.Romão os ermesindistas ali-nharam com: Teixeira, Fol-gosa, Pedro Castro, Marco,Serginho, Morangos (TT),
Paulo, David (Paulo Assun-ção), Diogo Loureiro (Ivo),
e André Ribeiro (Pedrinho).Treinador: Jorge Lopes.
Atingidosos quartos-de--finalda Taça Brali
Uma semana mais tarde,isto é, a 29 de dezembro, oErmesinde 1936 obteve umanova vitória naquele que foio seu derradeiro jogo do anode 2013. Triunfo magro, por1-0, mas extremamente impor-tante já que garantiu a quali-ficação para os quartos -de-
-final da Taça Brali. Paulo foio autor do golo solitário (aominuto 14), no reduto do Me-dense, o adversário dos erme-sindistas nos oitavos-de-finalda competição da A.F. Porto.Neste encontro realizado no
reduto do Medense o Erme-sinde 1936 alinhou com: Eri-kson, Fábio David, Faria (Fol-gosa, 46), Marco, Fajó, Moran-
gos, David, Diogo Loureiro(Serginho, 73), Andrézinho(Pinto, 73), Pedro Assun-ção, e Paulo.
HÓQUEI EM PATINS
Valongo termina o ano no topo da classificaçãoÉ no topo da tabela classificativa – e de forma bem destacada – do Campeonato Nacionalda 1ª Divisão de hóquei em patins que a Associação Desportiva de Valongo termina o
ano de 2013. Os pupilos de Paulo Pereira são a grande sensação da prova, sendo poresta altura o único conjunto que contabiliza por vitórias todos os encontros disputados.O último triunfo foi obtido no passado dia 21 de dezembro, no rinque do Paço de Arcos,em jogo referente à 9ª jornada da citada competição, de onde os valonguenses saíramcom um resultado positivo de 4-2 que os mantém no 1º posto da classificação, agora
com 27 pontos, mais três que o segundo colocado, o FC Porto. E diante da equipa daLinha Hugo Azevedo foi o herói do Valongo, ao apontar três dos quatro golos da sua
equipa. Ao intervalo o resultado era favorável à equipa do nosso concelho, graças a duassticadas certeiras de Azevedo. Porém, na etapa complementar o Paço de Arcos apareceumais atrevido, e ainda antes do quarto de hora empatou a contenda. O alarme soou entãoe o Valongo acordou. Aos 20 minutos Henrique Magalhães fez o 3-2, para dois minutosvolvidos Hugo Azevedo sentenciar a partida
ANDEBOL
Dragon Force/FC Porto vence Torneio Cidade de ErmesindeAVE
Tal como adiantámos na nossa última edição, o CPNorganizou nos passados dias 19 e 20 de dezembro maisuma edição do seu Torneio Cidade de Ermesinde, em
andebol, destinado ao escalão de juvenis masculinos.Decorrido no Pavilhão Gimnodesportivo de Ermesindeo evento contou com as participações das equipas do DragonForce/Futebol Clube do Porto, Ginásio Clube de SantoTirso, Gondomar Cultural, e claro, o CPN, tendo a vitóriafinal pertencido aos portistas (na imagem).
No segundo lugar ficou o Gondomar Cultural, ao passo
que a encerrar o pódio quedou-se o CPN, ficando o em-blema tirsense na última posição.
Num torneio que teve ainda um cariz solidário, já queem simultâneo decorreu uma campanha de solidariedade para a recolha de roupas e brinquedos para posterior-
mente entregar a três instituições locais (AssociaçãoErmesinde Cidade Aberta, Lar Marista, e Instituto doBom Pastor), a cerimónia de encerramento foi abri-lhantada pela presença do capitão da equipa sénior deandebol do Futebol Clube do Porto, o ermesindenseRicardo Moreira, e ainda do presidente da Junta de Fre-guesia de Ermesinde, Luís Ramalho.
FOTOS MÁRIO COELHO
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31 DEZEMBRO de 2013 • A Voz de Ermesinde 1Emprego
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14 A Voz de Ermesinde • 31 DEZEMBRO de 20
GLÓRIALEITÃO
E depois do adeus…
época natalícia despole-
tou a necessidade de
refletir sobre os que não
teremos ao nosso lado
na ceia de Natal. Até eu,
que por norma e por
mania ando sempre de nariz empinado a
olhar para o sol e deixar momentos
menos bons para trás, este ano sinto
uma carga mais pesada em relação a esta
época festiva – perdi mais gente do que
queria e isto ao fazer o balanço das
pessoas de família e conhecidos que a
vida ceifou. Ainda, nas redes sociais, vouencontrando as fotos de identificação de
amigos e conhecidos substituídos por
pequenos símbolos onde, junto a um laço
preto, leio: “em luto”.
Claro que não duvido que nesta
noite, cada um de nós irá sentir ao nosso
lado uma “cadeira invisível” onde
estarão sentados ao nosso lado os que
nos tocaram de perto: com uma vida
traduzida num colo, num sorriso, num
amuo, numa dor, em tristezas e alegrias,
doseadas conforme a maneira de ser de
cada um. Ainda, penso que neste
momento (por ser especial e às vezes
poder ser vivido somente num dia), até
os “proscritos”, que a vida, os padrões
sociais e muitas vezes a voz da razão
nos manda adotar como atitude de bom
senso afastar, por maior que seja o
nosso “disfarce”, não iremos conseguir
banir do nosso pensamento. Quanto a
mim (que acredito em coisas às vezes
incompreensíveis para o senso co-
mum), continuo a acreditar que estarão
lá, a ocupar o lugar que não nos
esqueceremos de lhes destinar, naquele
Cética, estava a apetecer-me, também a
mim, vestir o “capote do desânimo” e nem
este apontamento ficaria registado. Efe-
tivamente, há momentos em que as cargas se
tornam muito pesadas porque somamos
demasiados “adeus” daquilo que pensamos
não voltarmos a recuperar – os nossos e os
que assistimos nos outros, quer seja o“adeus“ a pessoas, a casas que se compraram
ao abrigo de sonhos, a hábitos que serviram
para unir famílias, a laços que se quebram por
não resistirem ao infortúnio, etc..
Já me deixava conduzir, também eu, para
o grupo dos que “partem, sem partir”, senão tivesse descoberto de repente que
“adeus” realmente nem sempre é para o que
morre e também para quem morre. Percebi isso
quando entrei numa farmácia e encontrei uma
“banquinha da solidariedade” – o objetivo
era o mesmo que me fez cruzar tempos atrás
com a “Acreditar”, quando me fez perceber
que ainda acredito em tanta coisa.
Uma jovem falava-me da Inês – uma
Crónicas
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ou Twitter
cantinho do coração que, por ser do tamanho
do mundo, é de “lotação ilimitada”.
Quando as perdas são recentes e de
pessoas muito chegadas, tão chegadas que
às vezes dariam a impressão de estarem
coladas à nossa pele, a pergunta que cada
um faz a si mesmo é “como vou conseguir
superar esta perda?”. Aqui a resposta mais
viável só poderá ser: “sendo forte, porque
esse é o único caminho” e isto para quem
enfrenta todo o tipo de luto – os que partem
da vida, os que partem para construírem
novas vidas e os que escolhem vidas, que a
vida descruza das nossas. Aqui, também
cabem os que enchem as cadeias, os que
enchem os albergues, os que
enchem lares de acolhimento e
sabe Deus quem mais. A força
que cada um de nós tem que
suportar em “lutos” inte-
riores (que tomam a forma
de solidão e de saudade),
acarreta muitas vezes um
peso superior ao do
nosso corpo – a dife-
rença terá a ver somente
com a postura curvilínea
ou elevada com que se
cada um se faz à “estrada
da sua vida”.
Mesmo que apoiados
na retaguarda, a forma como
superamos as nossas “per-
das”, a forma que temos de nos
“despedirmos” do que nos fez bem
e até do que nos fez mal é particular a
cada um. O mesmo se aplicará ao tipo de
atitude que adotarmos para o “depois”,
aquele que virá a seguir ao “adeus” e da
capacidade de manter viva a chama do
ensinamento que as vidas que por nós
passaram nos deixaram como legado. Vamos
entrar em 2014 e dizem que até da “Troika”
nos iremos despedir. Como se diz que “adeus”
é para quem morre mas, porque sou reticente
quanto a isso, acrescento o facto de não
“embandeirar em ilusões” festejando
antecipadamente esta incerteza, pois tenho
consciência que o augurado “adeus troi-
kiano” não significa que nos vamos livrar tão
cedo da hecatombe que nos invadiu.
menina que a leucemia levou aos 12 anos
de idade e que tocou as pessoas pela
sua força e pela sua luz. Terão sido de tal
forma intensas que a dor e a solidão que
uma partida destas deixa foram supe-
radas e substituídas por uma causa: a
criação da “Associação Inês Botelho”
como forma de homenagear a “nossa filha,irmã”, conforme li num pequeno flyer que
me foi entregue no âmbito da sensi-
bilização para a doação de medula óssea.
Percebi que em sua honra, as tais pessoas
que ela tocou de perto juntaram-se à sua
família e todos encontraram uma forma
de manter viva a sua imagem, depois do
adeus – ajudarem na luta contra o cancro
infantil e desta forma «…levarem o
“sorriso da Inês” a todas as crianças
que, tal como ela, têm que lutar,
quando deviam brincar e têm
que abdicar da sua infância
mais cedo do deveria ser per-
mitido…», conforme
também lá estava escrito.
Se a vida permitir queme despeça de 2013, no
depois, para 2014, quero
concretizar o pedido feito
pela neta de uma mulher
de 1919 e entregar-lhe um
dossier com todos os
pedacinhos de escrita que
encontraram quando partiu
recentemente. Eles ainda não
sabem que ao organizá-los
percebi que era isso que ela queria,
depois do “adeus” – está lá todo um
exemplo de coragem que pode inspirar a
sua família em momentos menos bons
que os possam surpreender. Também
quero levar comigo tudo o que
representa o “sorriso” de causas comoa da Inês, antes e depois do “adeus” e
que eu traduzo em duas palavras:
solidariedade e coragem, e toda a que
seja necessária para enfrentar o que virá
por aí. Por fim, quero levar outra grande
lição que aprendi do que li, algures – a
morte não é a maior perda da vida, pois a
maior perda da vida será o que morre
dentro de nós, enquanto vivemos.
ARQUIVO GL
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31 DEZEMBRO de 2013 • A Voz de Ermesinde 1
A verdade e os meios para a realizar representa e há de representar no futuro? Atrevo-me a dizer quegrande parte da população mundial ignora os nomes doscientistas responsáveis pelos grandes marcos da evoluçãohumana em domínios como a medicina, as ciências naturais, amatemática, a física, a química, as ciências sociais e humanas, afilosofia e outros, que têm proporcionado uma vida mais longae menos difícil a milhares de milhões de criaturas ao longo dostempos, sobretudo na época em que vivemos, embora osresultados desses avanços tenham sido, muitas vezes, usadospara fins perversos. Convém não esquecer a relevância dosgrandes estadistas que souberam liderar os respetivos povosde olhos fitos no bem comum, contribuindo eficazmente paraultrapassar dependências e antagonismos raciais e/ou étnicos,diferenças de credo e de pensamento político, esquecidos deagravos pessoais e arredando do espírito tentações debenefícios próprios.
Em todos os tempos existiram homens e mulheres cuja açãoprovocou alterações profundas na vida da humanidade,ultrapassando as circunstâncias adversas que lhes empeceram
o trajeto. O mundo seria hoje um lugar bem pior para se viver nãofossem esses seres de eleição. Jesus instituiu a Lei do Amorentre os homens, contrariando a lei de talião já presente no Códigode Hamurábi de 1780 a.C. no reino da Babilónia, e prolongado notempo até à Sua vinda. Jesus transmitiu-nos, entre outras, asseguintes mensagens: «Ama a Deus sobre todas as coisas e aopróximo como a ti mesmo»; «Perdoa o teu inimigo»; «perdoa oteu irmão não sete vezes mas setenta vezes sete»; expressãoque não aponta para um resultado matemático exato mas paraum número infinito de vezes; «Vai, vende tudo o que tens, dá odinheiro aos pobres, depois vem e segue-me» e, por amor,ofereceu-se em sacrifício por todos nós. Ao contrário do quemuitos poderão pensar, a lei de talião condensada na conhecidafórmula “olho por olho, dente por dente” já significou um avançoimportante relativamente aos castigos infligidos por crimes edelitos praticados até então, quase sempre desproporcionados
e, com frequência, aplicados pelas mãos dos próprios lesadosou por outrem a seu mando. A expansão do Cristianismorepresentou extraordinário progresso no relacionamento entreos homens o que não obstou a que, muitas vezes, a doutrinafosse denegada pela própria instituição e pelos seus praticantes.Regimes políticos totalitários ou ditatoriais utilizaram-no como justificação para os seus crimes. Hitler, Mussolini, Franco, Salazare tantos outros não se coibiram de, em seu nome, cometer todaa espécie de atrocidades sobre os povos que governavam ou,ilegalmente, invadiram e ocuparam. Atualmente, a ganânciadesenfreada do grande capital escraviza boa parte dos menosfavorecidos para tal usando os mais torpes embustes e as maisincríveis justificações.
Nelson Mandela, que recentemente nos deixou,representava o que de melhor existe no ser humano. Apesarde ter nascido numa família de nobreza tribal, ainda que de
NUNO
AFONSO
rtega y Gasset disse que o homem éele e a sua circunstância, pen-samento largamente divulgado maspoucas vezes objeto de madurareflexão. A vida de cada ser humanodeve, pois, ser analisada com basenesse pressuposto. Que não é
indiferente para o sucesso ser mais ou menos dotadointelectualmente é ponto assente e indiscutível, masoutras características como a simpatia, acuriosidade, a sagacidade, o desembaraço, oequilíbrio emocional, a pronta reação diante doimprevisto, podem ser relevantes e até decisivas
para o êxito de alguém com vantagem sobre outroporventura mais inteligente. Quantos cérebrosprivilegiados se perdem enquanto sujeitosmedíocres prosperam? Não é indiferente o lugar emque nascemos, a família de que procedemos, osamigos que tivemos, as escolas que frequentámos,as possibilidades de acesso ao conhecimento deque dispusemos, os lugares que visitámos, em suma:o processo de socialização que nos foiproporcionado. Os líderes nem sempre irrompem demeios favorecidos, os fracassados não provêmnecessariamente de famílias humildes. Seconsideramos que é mais fácil singrar quando osprogenitores são pessoas de nível material e culturalfavorecido, já não é lícito concluir que de pais semgrandes meios não podem brotar vergônteas capazesde se alçarem a grande nível.
E há tantas outras circunstâncias dimanadas da
época histórica em que tudo aconteceu, dos valores,normas e padrões morais, sociais e culturais vigentes,aceites ou impostos, da situação geográfica em que o agentese move ou moveu, da sua posição face ao grupo social ounacional, das inter-relações grupais ou étnicas, dos meiostecnológicos ao seu dispor e ao dispor da comunidade, dafluidez e alcance comunicacional existente e de infindáveispormenores que podem tornar-se de extraordináriaimportância num determinado tempo e num determinadoespaço. O homem que hoje desperta emoções positivas e seeleva ante nossos olhos com um gigantismo impressionantepode, amanhã, não ser mais do que uma entrada deenciclopédia ou um simples nome em compêndio de história.Quantos se lembrarão hoje daqueles que sonharam novosmundos – como o Infante D. Henrique e seu sobrinho-neto,o rei D. João II, “el hombre”, como Isabel, a Católica, se lhereferia – e tudo fizeram para ir ao seu encontro, dos quechefiaram as expedições venturosas que os deram a conhecer
ao mundo, excetuando, talvez, Cristóvão Colombo, mais peloobjeto da descoberta do que pelo nome de quem primeiro alichegou, esquecendo pois, um Bartolomeu Dias que, aovencer o Cabo das Tormentas, redesenhou o mapa do planetae que, fora de Portugal, mereceu, ao menos, uma estátua numlocal tão honroso como Trafalgar Square no centro da capitalbritânica; Vasco da Gama que, na sequência do anterior e demuitos outros, descobriu o Caminho Marítimo para a Índia eabriu a rota que levaria os portugueses às terras do solnascente, «muito além da Taprobana» (Camões, “OsLusíadas”), um século antes dos competidores ingleses eholandeses, e mereceu de historiadores eminentes comoArnold Toynbee tal relevância que propôs uma nova divisãoda História em dois grandes períodos, o pré-gâmico e o pós-gâmico; Pedro Álvares Cabral que, em nome de Portugal,descobriu oficialmente “esse gigante Brasil” com tudo quanto
Crónicas
escassos haveres, aos 23 anos abandonou um destino quetudo indicava lhe seria cómodo para viajar até Joanesburgoonde enfrentou dificuldades económicas e, sobretudotomou mais nítida a perceção dum regime e duma sociedadeopressivos que segregavam negros e outros grupos étnicominoritários – o odioso apartheid. Cedo manifestouinconformismo com tal imposição, tornou-se rebeldeenquanto frequentava a instituição onde se licenciou emDireito e se tornou líder da resistência da juventude emluta. «Acabou como réu num infame julgamento por traiçãoforagido da polícia e prisioneiro», tornando-se, a brevetrecho, o mais famoso detido do orbe. Sofreu um total de 27anos de encarceramento. Em 1963, ano da sua prisão, aÁfrica do Sul possuía 17 milhões de habitantes dos quai20% eram brancos (3 250 000), 68,3% negros (11 640 000) eo restante (1 650 000) constituído por mestiços e asiáticosem geral, com predominância de indianos. Os brancoarrogavam-se o direito (divino?) não só de governar mas demenosprezar e desumanizar todos os outros que, afinal
constituíam a imensa maioria da população. JohnCarlin, autor do livro “Invictus – o triunfo de Mandela”utilizou o vocábulo “tribalismo” como ele próprioescreveu, «no seu sentido mais lato, referindo-meportanto, às raças, às religiões, ao nacionalismo e à
política». Cita George Orwell, que definiu o tribalismocomo «o hábito de presumir que os seres humanopodem ser classificados como insetos e que gruposinteiros de milhões ou dezenas de milhões de pessoaspodem ser facilmente classificados como “bons” ou“maus”», concluindo que a «África do Sul é, em todoo mundo, o país onde este hábito desumano mais seenraizou desde o fim do nazismo». Mandelaconsiderado um perigoso terrorista pelo regime brancoda África do Sul, foi capaz de convencer os durosafricânders de que era um ser humano invulgarcomeçando pelos dirigentes de então, Presidente PeteBotha incluído, e que era chegada a hora de voltarema página da História, de encetar negociações queacabariam por ditar a sua libertação em 1990, já comFrederik de Klerk como presidente, e o fim do apartheide de todas as barreiras segregacionistas. Mandela eDe Klerk haveriam de receber, em conjunto, os prémios
Houphouet-Boigny (Paris, 1992) e o Prémio Nobel daPaz no ano seguinte. Foi eleito presidente da Repúblicada África do Sul em 1994, cargo que exerceu até 1999Continuou, no entanto, a ser, não apenas o homem maisconhecido e venerado do mundo, como o maior e mais atuaexemplo de que é possível resolver todos os problemas comque a Humanidade se defronta por meios não-violentos epelo diálogo construtivo.
Mandela tem muitas semelhanças com outra grandefigura do século XX, Mohandas Karamchand (Mahatma –A Grande Alma) Gandhi que, utilizando também a não-violência, conduziu a Índia à libertação do jugo coloniainglês. Também ele nasceu num território ocupado por umapotência estrangeira e liderou o seu povo para aindependência alcançada em 1947, pagando com a própriavida dois anos mais tarde. Seduzido, durante algum tempopelo Cristianismo, optou por continuar no hinduísmo emque fora educado, embora se identificasse com a doutrina
cristã. Estudou em Inglaterra, formou-se em Direito e viveue exerceu a advocacia na África do Sul. Ele próprio assim sedefiniu: «A minha religião baseia-se na verdade (Satya) ena não-violência (Ahimsan). A verdade é o meu Deus e anão-violência o meio de alcançá-lo. Para mim, Deus éverdade e amor, Deus é ética e moralidade, Deus é intrepidez /…/ Deus é consciência. Ele está presente no próprioateísmo do ateu». Também Martin Luther King foi um grandlutador não-violento pela causa dos Direitos Cívicos donegros norte-americanos e morreria assassinado emMemphis, liderando uma grande marcha pacífica tendenteà realização do seu sonho que deu enorme impulso àmudança que, desde então, se operou.
Jesus, Gandhi, Luther King, Mandela, homens quetranscenderam as suas circunstâncias e contribuírameficazmente para mudarem o mundo e alcançarem a Verdade
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16 A Voz de Ermesinde • 31 DEZEMBRO de 20
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Crónicas
SERAFIM
MARQUES (*)
As Opções do Consumidor
senhor Silva não resistiu à
agressiva publicidade sobre
o chorudo prémio do
euromilhões. Afinal, quem
é insensível a tão forte apelo,
em não arriscar meia dúzia
de euros, mesmo sabendo que a probabilidade
de acertar é ínfima? Aliás, os gestores dos jogos
ditos sociais sabem manipular os sonhos e
expetativas dos apostadores. «Corto em três
ou quatro bejecas e posso arriscar mais duas
apostas no euromilhões desta semana» –
assim pensou e assim agiu o Sr. Silva –
reforçando a sua aposta e o sonho de ganharalguns euros no viciante jogo dos mais aflitos.
Assim, nessa noite e colado em frente ao ecrã
da TV, aguardava pelo sorteio da chave
vencedora e que poderia ser a sua felicidade e,
conferida a chave com as apostas do seu
boletim, o Sr. Silva verificou que acertou em
quatro dos cinquenta números e mais uma das
onze estrelas, batendo à porta do prémios
grandes. Afinal, a sua fé esteve perto do sonho.
Mesmo assim valeu a pena, pensou, pois iria
receber umas centenas de euros, de consolação
e foi logo ao frigorífico tirar uma bejeca para
molhar a garganta que estava seca, um pouco
pela emoção de ter estado tão perto do sonho
milionário. De imediato, pensou o que faria
com aquele ganho extra. Gastar ou poupar, tal
como tinha ouvido num debate televisivo em
que os “opinadores” diziam que os portu-
gueses deveriam poupar mais, para que dessas
poupanças surgissem os capitais para se investir
mais, mas também se lembrou de ouvir, siste-
maticamente, de que a diminuição do consumo
interno está a atrofiar ainda mais a nossa economia.
Ficou confuso, mas decidiu oferecer à esposa
um fim de semana romântico, naquele lugar onde
há quatro décadas tinha passado a sualua de mel e que há muito lhe tinha
prometido, e, porque não sendo longe
de casa, o valor do prémio a receber
seria suficiente. Se assim pensou,
melhor o fez e agarrou no telefone para
fazer a marcação da estadia, mas da
receção do hotel pediram-lhe que
fizesse uma transferência bancária de
duzentos euros, como sinal, porque o
preço estava incluído numa promoção
daquela unidade hoteleira, pelo que
após, receber o dinheiro do prémio, foi
ao seu banco e operou a transferência
bancária.
Alguns dias depois...
Com os fundos transferidos pelo
senhor Silva, o hotel (H) estava emcondições de poder liquidar uma dívida de igual
valor ao seu fornecedor de mercearia (M) e assim
o fez. A empresa (M) pôde fazer o mesmo para
com o seu fornecedor grossista (FG) e este
igualmente liquidou uma dívida que tinha com a
agência de viagens (AV). Por fim e com o mesmo
valor, esta agência (AV) liquidou ao hotel (H) o
remanescente duma dívida referente a um grupo
excursionista que ali tinha alojado. Assim, os
duzentos euros recebidos, adiantadamente, pelo
hotel, do Sr. Silva, ao qual ainda não prestou
qualquer serviço, voltaram à conta bancária do
hotel. Confuso, caro leitor? O que se passou entre
estes agentes económicos, com transações entre
si, foram apenas meras operações contabilísticas,
perfeitamente normais. Foi o circuito do dinheiro,
seja através das próprias notas, seja através do
dinheiro virtual das transferências eletrónicas, que
graças às notas recebidas do prémio e que nem
saíram do banco, puderam cumprir a sua função
em que a despesa (D) de uns é receita (R) de
outros. Neste exemplo, não foi criada ainda
riqueza, mas o dinheiro cumpriu a função
contabilística, permitindo àquelas pequenas
empresas saldarem as dívidas entre si, muitas
delas atrofiadas por insuficiência de capitais
próprios e de acesso ao crédito, algumas não
resistindo à falência.
Algum tempo mais tarde...
Afinal, o Sr. Silva e a mulher mudaram de
ideias e deixando-se levar pelos instintos da
“avosidade”, cederam ao apelo natalício do seu
único neto e iriam usar o valor do prémio ganho
na oferta duma dessas maquinetas modernas que
deliciam a nossa juventude. Assim, o Sr. Silva
telefonou ao hotel a pedir o cancelamento da
reserva e solicitou a devolução do dinheiro,
invocando um “motivo de força maior” e, com
esta opção, marimbou-se nas muitas lições de
economia que ouve por todo o lado e optou pela
despesa que menor efeito tem na nossa economia
Drogaria DAS OLIVEIRAS de Ferreira & Almeida, Lda.
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Licenciada em Farmácia
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RestauranteRestauranteRestauranteRestauranteRestaurante O S i n
o G
a i v o t a
e nas suas variáveis (PIB, emprego, etc.),
porque o bem é importado. Opções
soberanas do consumidor (ou vítima da forte
manipulação do marketing?), muitas vezes
insensível ao efeito dessas decisões na
economia nacional e, indiretamente, no seu
próprio rendimento ou de familiares e amigos,
porque numa economia pequenacomo a nossa, as opções dos con-
sumidores e demais agentes eco-
nómicos, adquirindo bens e ser-
viços “made in Portugal” têm um
importante efeito na nossa
sociedade, gerando e distribuindo
riqueza, através de salários,
lucros, etc. e, sem falsos naci-
onalismos, a importância dessas
escolhas é vital para combater a
crise económica e social e que as
medidas de austeridade, internas
e externas, agravaram a nossa
economia. «Só se sai da crise com
o aumento da procura interna
(consumo) e externa (exporta-
ções)» – tese académica e defen-
dida pelos dez milhões de eco-
nomistas que somos, embora apoupança, que é contrária à opção de
consumir, seja necessária para que o país
possa aplicá-la nos investimentos que façam
crescer, sustentadamente, a nossa economia.
O velho consumismo, odiado pela esquerda,
porque é gerador do “odioso” lucro,
esquecendo-se que também ele cria emprego
e distribuição de salários, é hoje visto como
panaceia. E a poupança, própria da
tradicional prudência operária, do passado,
mas avessa à classe média mais consumista e
hedonista, e que a crise os tornou
“dependentes” da poupança e das privações
dos “velhotes”, é olhada como barreira ao
combate da recessão na nossa economia.
Dilemas da Economia, num país em crise!
(*) Economista
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18 A Voz de Ermesinde • 31 DEZEMBRO de 2
3 batatas doces; • 1 chávena de soja grossa (cubos); • 1 punhado de algas hiziki; • 2 folhas grandes de couve
portuguesa; • ½ chouriço de soja; • 1 cebola; • 2 dentes de alho; • ½ alho-francês grande ou 1 pequeno; • ½ beringela grande ou 1 pequena; • ½ chávena de polpa tomate; • 3 colheres de sopa de molho vegano
para burritos; • azeite q.b.; • 1 folha de louro.
Preparação:Hidrata-se a soja 30 minutos, em água quente. Faz-se o mesmo com as algas,
noutro recipiente.Entretanto, corta-se a cebola em cubos pequenos, pica-se o alho, corta-se a
beringela em fatias finas. Corta-se longitudinalmente o alho-francês, em pedaçosde comprimento de um dedo, e posteriormente em tiras.
Rega-se esta mistura com um fio de azeite, juntam-se especiarias a gosto ealoura-se num tacho grande.
Retira-se a soja da água e escorre-se o excesso de água apertando um pouco oscubos com a mão.
Retiram-se as algas e reserva-se a água.Colocam-se no tacho as algas, a soja, o chouriço em pedaços e a folhas de couve
portuguesa em tiras. Junta-se o molho de tomate, o molho para burritos, a água dehidratar as algas, e ajustam-se as especiarias.
Deixa-se cozinhar 5 minutos em lume brando. Junta-se a batata doce em cubos.
Está pronto quando a batata doce estiver cozida.Pode-se deixar um pouco a “repousar” depois de confecionado o prato, pois apurao sabor do mesmo.
Lazer
11 JANEIRO 314 – Morre o papa Melquíades (o 32º, sucessor de santo Eusébio –foi papa entre 2 de julho de 311 até 10 de janeiro de 314).
SOLUÇÕES:
Coisas Boas
Palavras cruzadas
DiferençasDescubra as10 diferençasexistentesnos desenhos
SOLUÇÕES:
Efemérides
Veja se sabe
Descubra que rua de Ermesinde se esconde dentro destas palavras com as letrasdesordenadas: DONA CHAMA DOS BONS HOSPEREOS.
R u a N o s s a S e n h o r a d o B o m D e s p a c h o .
Anagrama
01 - Francês, um dos Prémios Nobel da Paz em 1927.02 - Povo de origem fenícia que afrontou Roma no Mediterrâneo.03 - Realizadora francesa, autora de “Augustine” (2012).04 - Nasce na serra da Carregueira e desagua perto da foz do Tejo.05 - A que classe de animais pertence a tintureira?06 - A que país pertence a região do Arizona?07 - Em que país fica a cidade de Ramalah?08 - Qual é a capital da Baviera?09 - A abreviatura Ara corresponde a qual constelação?10 - Elemento metálico prateado, n.º 59 da Tabela Periódica (Pr).
Provérbio
SOLUÇÕES:
0 1 – F e r d i n a n d É d o u a r d B u i s s o n . 0 2 – C a r t a g i n e s e s . 0 3 – A l i c e W i n o c o u r . 0 4 – R i o J a m o r . 0 5 – P e i x e s . 0 6 – E s t a d o s U n i d o s . 0 7 – P a l e s t i n a . 0 8 – M u n i q u e . 0 9 – A l t a r . 1 0 – P r a s e o d í m i o .
Da flor de janeiro ninguém enche o celeiro. (Provérbio português)
HORIZONTAIS
VERTICAIS
HORIZONTAIS
1. De som forte; possuir. 2.Prefixo designativo de mon-tanha; toma sobre si. 3. Fui--me embora; campeão. 4.Víscera dupla; fogo. 5. Atmos-fera; fissura. 6. Concelho dodistrito de Évora. 7. Código deinternet da República Checa;triturara. 8. Lições; partia. 9.Caminho; catedral; Bandafrancesa de música eletró-nica. 10. Ciência das opera-ções militares.
1. Brisa; loja. 2. Rezai; da cordo céu. 3. Usual; latim (a-brev.). 4. Ramagem. 5. Calha(ing.); pronome possessivo.
6. Artigo definido; tece; extra--terrestre. 7. Casacão. 8.Pronome pessoal; ressoa;prata (s.q.). 9. Grande avecorredora; existe; três (rom.).10. Acautelara.
SOLUÇÕES:
VERTICAIS
1 . S o p r o ; c a v e . 2 . O r a i ; a z u i s . 3 . N o r m a l ; l a t . 4 . R a m a . 5 . R a i l ; n o s s a . 6 . O s ; u r d e ; E T . 7 . S a m a r r a . 8 . T u ; e c o a ; A g . 9 .
E m a ; h a ; I I I . 1 0 . R e s s a l v a r a .
Sudoku (soluções)
Sudoku
169169169169169
1 69
1 69
1 69
1 69
1 69
Em cada linha,horizontal ou vertical,têm que ficar todos osalgarismos, de 1 a 9,sem nenhuma repeti-ção. O mesmo paracada um dos nove pe-quenos quadrados emque se subdivide oquadrado grande.
Alguns algaris-mos já estão coloca-dos no local correcto.
0 1 . P e r n a d a m e s a . 0 2 . P r e n d a . 0 3 . F i v e l a . 0 4 . P o m p o m . 0 5 . M a n g a . 0 6 . V e l a . 0 7 . M e i a . 0 8 . C a b i d e . 0 9 . B i g o d e . 1 0 . B a r b a .
Caldeirada de soja com algas
ILUSTRAÇÃO EXTRAÍDA DE WPCLIPART.COM
1 . S o n o r o ; t e r . 2 . O r o ; a s s u m e . 3 . P a r t i ; a s . 4 . R i m ; l u m e . 5 . A r ; r a c h a . 6 . A l a n d r o a l . 7 . C Z ; m o e r a . 8 . A u l a s ; i a . 9 . V i a ; s e ; A i r . 1 0 . E s t r a t e g i a .
“A Voz de Ermesinde ” prossegue neste número uma série de receitas vegetarianas degrau de dificuldade “muito fácil” ou “média”.
A reprodução é permitida por http://www.centrovegetariano.org/receitas/, de acordocom os princípios do copyleft.
FOTO ARQUIVO
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31 DEZEMBRO de 2013 • A Voz de Ermesinde 1Tecnologias
A licença Commons da RALN – Rede Aberta Livre e Neutra (5)
BEKA IGLESIAS (*)
Resumo e princípios gerais
(continuação)
Continuamos hoje a divulgar a licença
Commnos da Rede Aberta Livre e Neutra a
que se submete o projeto guifi.net.
Sobre a titularidadee participantes
1. Ainda que a rede forme uma unidade
global, esta está formada a partir duns ativosque são as infraestruturas que incorporam
as suas participantes, de modo que os/asparticipantes retêm a titularidade de cada uma
destas infraestruturas que elas incorporaram.Ou seja, a rede terá sempre múltiplos titulares.
A titularidade é acreditada com e pelaordem de preferência:
1. a. Do modo como pactuam livremente
as participantes.2. b. A entrega comprovada através de
documentos como faturas e outros.
3. A informação que é proporcionadaatravés das ferramentas da rede e que sãopublicadas.
4. A titularidade do lugar no que fica
localizada a infraestrutura.2. Uma infraestrutura concreta pode ter
um ou diversos titulares ao mesmo tempo,sempre que se defina dessa maneira. Esta
titularidade é mantida de forma proporcionale em relação ao volume do investimento de
cada participante no total da infraestrutura.3. Ainda que na rede possam existir
diferentes níveis de participação dos/astitulares, os direitos e deveres são os mesmos
para todo aquele/a que forme parte desta.4. Os/as titulares são responsáveis por
gerir as suas infraestruturas respeitando o
“Commons da RALN”.5. Um dos pilares da rede aberta é que a
sua composição é mostrada de modo trans-parente. Os/as titulares têm que proporcionar
os seus dados de contato de boa fé e uma
descrição dos seus contributos. Isto será feitoatravés das ferramentas que a rede
proporciona, com o consentimento implícitode que estes dados serão publicados. Os/as
utilizadores poderão modificar estes dados ou
cancelá-los em qualquer momento. A inserçãode dados falsos pode implicar a suspensão
do acordo do Commons da RALN.6. A titularidade é um ativo que, como tal,
pode ter um valor e consequentemente pode--se transmitir entre participantes, seja por
doação ou por compra-venda, assim como por
qualquer outra forma jurídica lícita. Quando atitularidade é transmitida a novos/as par-
ticipantes tal comporta a aceitação do Commonsda RALN por parte de quem faça a aquisição.
7. A incorporação de ativos à rede é fun-damental para o seu crescimento e desen-
volvimento já que é a forma principal de captar
investimentos e de proporcionar sustenta-bilidade, pelo que é preciso protegê-la efomentá-la. Quando os/as participantes incor-
distros em linha...
Esta quinzena o site de divulgação
das distribuições de software open
source Distrowatch anunciou, entre
outras, o lançamento das seguintes
distros: IPFire 2.13 Core 74, Linux Mint
16 "KDE" e "Xfce", FreeNAS 9.2.0, Lin-
uxConsole 2.0, ClearOS 6.5.0 "Com-
munity" e Sabayon Linux 14.01.
IPFIRE 2.13 CORE 74
http://www.ipfire.org/
Michael Tremer anunciou o lança-
mento do IPFire 2.13 Core 74, dis-
tribuição Linux destinada a firewalls e
com várias melhorias e atualizações
de software. Imagem CD .iso (103MB).
LINUX MINT 16 "KDE" E "XFCE"
http://linuxmint.com/
Clement Lefebvre anunciou o lança-
mento do Linux Mint 16 edições "KDE"
e "Xfce", com ambientes de desktop
KDE 4.11 e Xfce 4.10. Imagens DVD
.iso com KDE e Xfce, otimizadas para
arquitetura PC 64 bits, respetivamente
(1 333MB, torrent) e (1 184MB, torrent).
LINUXCONSOLE 2.0
http://www.linuxconsole.org/
Yann Le Doaré anunciou o lança-
mento do LinuxConsole 2.0, uma
distribuição destinada sobretudo a
consolas de jogo. Vem com o kernel
Linux e ambiente de desktop LXDE.
Imagem CD .iso (630MB).
CLEAROS 6.5.0 "COMMUNITY"
http://www.clearfoundation.com/
Peter Baldwin anunciou o lançamento
do ClearOS 6.5.0 "Community", uma
distribuição Linux baseada em CentOS
e destinada a servidores na nuvem e
gateways. Imagem CD .iso otimizadapara arquitetura PC 64 bits (553MB).
SABAYON LINUX 14.01
http://www.sabayon.org/
Fabio Erculiani anunciou o lançamento
do Sabayon Linux 14.01, uma distri-
buição baseada em Gentoo. Vem com
o kernel Linux 3.12.5 e ambientes de
desktop GNOME 3.10.3, KDE 4.11.4 ou
Xfce 4.10 e traz suporte a UEFI.
Imagens DVD .iso otimizadas para
arquitetura PC 64 bits para GNOME (1
943MB, torrent), KDE (2 493MB, torrent)
e Xfce (1 640MB, torrent).
poram infraestruturas à rede além de obter
conetividade com o resto da rede, tambémse pode dar prioridade nas seções nas quais
são titulares de forma a que tenhampreferência sobre a largura da banda
disponível, com a única condição de que se
respeitem os critérios estabelecidos naepígrafe "Sobre a gestão da rede e prioridadesde trânsito " e, também deixem disponível
toda a largura da banda excedentária para o
resto do trânsito.8. No caso duma participante finalizar o
acordo do Commons da RALN, recupera
todas as infraestruturas de que é titular, coma exceção daquelas que para a sua imple-mentação tenham precisado da obtenção de
licenças ou permissões de terceiras e estas
se concederam em nome da rede e/ou daFundação, ou de quando a titularidade é par-
tilhada e forma uma parte essencial da
infraestrutura, onde as partes podem fazerpacto livremente de forma a resolver a situ-ação dum modo justo para todas. Em caso
de transmissão, os/as outras titulares des-frutarão do direito preferente à hora de
adquirir a titularidade do que se desvinculado Commons da RALN.
9. O exercício da titularidade implica no
mínimo que, mesmo que aquele segmentode rede, não esteja operativo, deverá pro-porcionar-se um serviço de comunicações
eletrónicas que permita a conetividade.
Ainda que o titular não seja responsávelpelo nível de disponibilidade que propor-
ciona, espera-se que este mantenha as suas
infraestruturas num nível de serviço razoávelsegundo as suas características e de modoque não cause dano ao bom funcionamento
da rede. Em casos extremos de abandonodestas funções próprias do titular, o/a
se estabelecem limitações de espaço ou
capacidade têm que facilitar o trânssegundo o Commons da RALN, ser raz
veis, aplicando as boas práticas, as mesmcondições para todos/as os/as utilizado
as sem discriminações e não forçar a c
tratação de serviços a operadoras concreainda que sejam co-titulares da infratrutura. As operadoras que oferecem
compromisso de serviço devem aplicar o p
visto no ponto VI.3 Sobre a gestão de necios da rede e prioridades.
Esta condição é de indispensável obe
ência quando se trata de domínios públiautogeridos por administrações públidada a obrigação legal que têm de garant
não-discriminação.
Por exemplo:1. No caso de comunicações sem f
quando há antenas de cobertura para coxões simples sem fios, permite-se a conex
de usuárias doutras operadoras, ou queçam com que os/as utilizadores/as poss
fazé-lo diretamente pela sua conta e s
garantia de serviço.2. No caso de cabos e conduções, ai
que os/as promotores/as aproveitem p
criar conexões ponto a ponto privadas, t
que haver sempre reserva de espaço na rgerida segundo a Commons RALN.
12. A doação de espaços para ante
de radiocomunicação é reversível qualquer momento a pedido do proprietáe não gera nenhum tipo de escravidão.
Sobre o papelda Fundação
1. Dar suporte à guifi.net, respeitand
sua natureza original, a sua forma de ornizar-se e as suas dinâmicas de trabalho
2. Proporcionar personalidade jurídic
guifi.net em tudo o que precise no exercída sua atividade como operadora da rcom igualdade de direitos e deveres em co
paração com outras operadoras, como
exemplo e não limitado a temas relacionacom a obtenção de licenças, ocupação
domínios públicos ou privados, represen
e fazer gestões e notificações em nomeguifi.net diante das administraçõesterceiras, ou fazer acordos de intercone
com outras operadoras e formar parteorganismos que fazem parte da Internet
Quando as participantes aceitam
Commons da RALN" aceitam também deletodas estas funções à guifi.net e à fundaç
sem renunciar que por conta própria poss
realizar as mesmas funções diretamente.3. Defender e dar suporte aos interes
das participantes na sua atividade de pert
ça à rede, aos interesses e bom uso dCommons da RALN", e em nome da guifipodendo se for necessário, iniciar ações
gais ou reclamar reparações, nos casos o
a má fé tenha causado danos à guifi.netutilizadores/as.
participante perde a titularidade, que passará
a considerar-se órfã.10. Se a titularidade duma infraestrutura
é considerada como órfã, transmite-se a quemquiser exigi-la. No caso de ninguém querer
exigi-la, ou passa à Fundação, ou é conside-
rada como abandonada, causando baixadefinitiva da rede, sendo responsável pela
sua desmontagem a titular em concreto.11. Quando são cedidas localizações para
montar infraestruturas da rede sem compen-sação, independentemente de quem sejam
os restantes titulares, é assumido que
facilitaram a conexão mais aberta possívelem função da natureza do equipamento. Se
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20 A Voz de Ermesinde • 31 DEZEMBRO de 2Arte Nona
Feira de Nathalda El Pep
A editora independente/alterna-
tiva El Pep organizou uma Feira deNatal, não apenas dedicada à BD (aque chamou Feira de Nathal, assimmesmo, com h, conforme o cartazde Pepedelrey), no passado dia 21de dezembro.
Na componente de feira, houveoferta de livros/álbuns, fanzines epranchas originais de BD, bemcomo prints e ilustrações, «for-mando uma panóplia de atrativaspeças próprias para ofertas "na-thalícias"», conforme relatava Ge-raldes Lino no seu blogue “Divul-gando BD”..
O evento decorreu na BibliotecaMunicipal Camões, sita na Rua doCalhariz, nº 17 - 2º andar, em Lisboa.
Fonte: http://divulgandobd.blogspot.pt/
Entretanto 354º Encontro da Tertúlia BD
de Lisboa
Biografia de José de Freitas (*)
José Hartvig de Freitas nasceu em 1964 na Dinamarca, de paiportuguês e mãe dinamarquesa, mas fez a sua escolaridade no LiceuFrancês Charles Lepierre, em Lisboa.
Filho do pintor Lima de Freitas, cresceu e aprendeu a ler com asséries franco-belgas clássicas.
É licenciado em História, com Pós-Graduação em Ciência Políticae Mestrado em Antropologia. Foi professor assistente naUniversidade Livre e na Universidade Nova de Lisboa.
É também licenciado em Medicina Chinesa, área em que exerceuhá muito tempo, em meados dos anos 90, e a que voltou em 2008.
Na área editorial chegou à Devir, empresa em que desenvolveu asua maior atividade ligada à Banda Desenhada por via de outrohobby, os jogos de personagem, e nomeadamente o Dungeons &
Dragons, de que foi o introdutor em Portugal.Em 1990 criou a Imperium Jogos, que se dedicava à importação e
comercialização de jogos deste tipo, e que iniciou uma relaçãocomercial com a Devir no Brasil.
Em 1998 surgiu a oportunidade da Devir editar em Portugal asrevistas da Marvel, por abandono da Abril/Controljornal. Apósnegociações com a Panini, detentora dos direitos para o mundo, asedições regulares começaram em 1999, tendo José de Freitas assumidoa direção das edições em meados de 2000.
Na Devir foi responsável por cerca de sete anos de edições debanda desenhada, e responsável pela edição de alguns dos maioresclássicos dos comics.
A partir de 2011 reiniciou uma atividade de free-lancer como editor,tendo sido convidado para vários projetos ligados à BD, incluindo arevista dos Gormiti. Em 2012 dirigiu a coleção Heróis Marvel, Séries 1e 2, num total de 25 volumes, e em 2013 a coleção Heróis DC, Séries 1e 2, num total de 30 volumes, para a Levoir e para o “Público”.
Realizou-se na passada terça-feira, dia 3 de dezembro, o 354º Encontro daTertúlia BD de Lisboa, sendo desta vez o “Convidado Especial” José de Freitas
O já habitual Comic Jam (cadáver esquisito de BD) foi, desta vez, da autoriade Andreia Rechena, Filipe Duarte, Luís Filipe Silva, João Sequeira e AnaSaúde, depois de iniciado, como habitualmente, pelo Convidado Especial,
isto é José de Freitas.
Histórias da Planície- Exposição de Susae Paulo Monteirona GaleriaMundo Fantasma
A Galeria Mundo Fantasma estáa promover, desde 16 de novembroe até 5 de janeiro de 2014, umamostra dedicada a Susa e PauloMonteiro.
A exposição intitula-se His-tórias da Planície.
Fonte: http://divulgandobd.blogspot.pt/
FOTO ÁLVARO
Presenças nesta Tertúlia
1. Adelina Menaia
2. Álvaro3. Ana Saúde
4. Andreia Rechena5. António Isidro
6. Clara Lopes
7. Filipe Duarte8. Gabriel Martins
9. Helder Jota
10. Hugo Tiago11. Inês Ramos
12. João Figueiredo
13. João Sequeira14. João Vidigal
15. José de Freitas16. Luís Filipe Silva
17. Manuel Valente
18. Miguel Costa Ferreira19. Moreno
20. Olivier
21. Pedro Bouça22. Rui Domingues
23. Sá Chaves
24. Simões dos Santos25. Victor Jesus
26. Vítor Nascimento
(*) Com base na autobiografia do editor enviada à Tertúlia
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3 1 D E Z E M B R O d e 2 0 1 3 • A V o z d e E r m e s i n d e
2 1
A r t e N o n a
O Observador de impossíveis (03/04)O Observador de impossíveis (03/04autor:
PAULO PINTO )
O Observador de impossíveis (11/12)
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22 A Voz de Ermesinde • 31 DEZEMBRO de 2Serviços
A VOZ DE
ERMESINDEJORNAL MENSAL
Fev 2014Fev 2014Fev 2014Fev 2014Fev 2014 LLLLLua Cheia:ua Cheia:ua Cheia:ua Cheia:ua Cheia: 1414141414 ; Q. Minguante:; Q. Minguante:; Q. Minguante:; Q. Minguante:; Q. Minguante: 2222222222 ;;;;;LLLLLua Nova: 30 (Jan); Q. Crescente: 6.ua Nova: 30 (Jan); Q. Crescente: 6.ua Nova: 30 (Jan); Q. Crescente: 6.ua Nova: 30 (Jan); Q. Crescente: 6.ua Nova: 30 (Jan); Q. Crescente: 6.
EmpregoCentro de Emprego de Valongo .............................. 22 421 9230Gabin. Inserção Prof. do Centro Social Ermesinde .. 22 975 8774Gabin. Inserção Prof. Ermesinde Cidade Aberta ... 22 977 3943Gabin. Inserção Prof. Junta Freguesia de Alfena ... 22 967 2650Gabin. Inserção Prof. Fab. Igreja Paroq. Sobrado ... 91 676 6353Gabin. Inserção Prof. CSParoq. S. Martinho Campo ... 22 411 0139UNIVA ............................................................................. 22 421 9570
TelefonesCENTRO SOCIAL DE ERMESINDE
TelefonesERMESINDE CIDADE ABERTA
• SedeTel. 22 974 7194Largo António Silva Moreira, 9214445-280 Ermesinde
• Centro de Animação Saibreir as (Manuela Martins)
Tel. 22 973 4943; 22 975 9945; Fax. 22 975 9944Travessa João de Deus, s/n4445-475 Ermesinde
• Centro de Ocupação Juvenil (Manuela Martins)
Tel. 22 978 9923; 22 978 9924; Fax. 22 978 9925Rua José Joaquim Ribeiro Teles, 2014445-485 Ermesinde
ECA
LLLLLua Cheia:ua Cheia:ua Cheia:ua Cheia:ua Cheia: 1616161616 ; Q. Minguante:; Q. Minguante:; Q. Minguante:; Q. Minguante:; Q. Minguante: 2424242424 ;;;;;LLLLLua Nova:ua Nova:ua Nova:ua Nova:ua Nova: 11111;;;;; Q. Crescente:Q. Crescente:Q. Crescente:Q. Crescente:Q. Crescente: 88888.....
Tiragem Médiado Mês Anterior: 1100
Hosp. S. João (Circun
Maia (Alto Maia)
Sousa Torres (MaiashGiesta (Areosa)
Oliveiras (Areosa)
Areosa (Areosa)
Hosp. S. João (CircunHosp. S. João (Circun
Hosp. S. João (Circun
Hosp. S. João (CircunHosp. S. João (CircunHosp. S. João (CircunHosp. S. João (CircunHosp. S. João (CircunHosp. S. João (CircuHosp. S. João (CircunHosp. S. João (CircunHosp. S. João (CircunHosp. S. João (CircunMartins Costa (Alto M
Sousa Torres (Maiash
Maia (Alto Maia)Giesta (Areosa)
Oliveiras (Areosa)
Areosa (Areosa)
Hosp. S. João (CircunHosp. S. João (CircunHosp. S. João (CircunHosp. S. João (CircunHosp. S. João (Circun
Hosp. S. João (CircuHosp. S. João (Circu
Hosp. S. João (Circun
Hosp. S. João (CircuHosp. S. João (Circu
Dias Farmácias de Serviço
FFFFFases da Lases da Lases da Lases da Lases da LuauauauauaJan 20Jan 20Jan 20Jan 20Jan 201111133333
Locais de vendade "A Voz de Ermesinde "
• Papelaria Central da Cancela - R. Elias Garcia;
• Papelaria Cruzeiro 2 - R. D. António Castro Meireles;
• Papelaria Troufas - R. D. Afonso Henriques - Gandra;
• Café Campelo - Sampaio;
• A Nossa Papelaria - Gandra;• Quiosque Flor de Ermesinde - Praça 1º de Maio;
• Papelaria Monteiro - R. 5 de Outubro.
• Educação Pré-Escolar (Teresa Braga Lino)(Creche, Creche Familiar, Jardim de Infância)
• Infância e Juventude (Fátima Brochado)(ATL, Actividades Extra-Curriculares)
• População Idosa (Anabela Sousa)(Lar de Idosos, Apoio Domiciliário)
• Serviços de Administração (Júlia Almeida)
Tel.s 22 974 7194; 22 975 1464; 22 975 7615;22 973 1118; Fax 22 973 3854Rua Rodrigues de Freitas, 22004445-637 Ermesinde
• Formação Profissional e Emprego (Albertina Alves)(Centro de Formação, Centro Novas Oportunidades, Empresas de Inserção, Gabinete de Inserção Profissional)
• Gestão da Qualidade (Sérgio Garcia)
Tel. 22 975 8774Largo António Silva Moreira, 9214445-280 Ermesinde
• Jornal “A Voz de Ermesinde ” (Fernanda Lage)
Tel.s 22 975 7611; 22 975 8526; Fax. 22 975 9006Largo António da Silva Moreira Canório, Casa 24445-208 Ermesinde
• N.º ERC 101423• N.º ISSN 1645-9393
Diretora:Fernanda Lage.
Redação: Luís Chambel (CPJ 1467), MiguBarros (CPJ 8455).Fotografia:Editor – Manuel Valdrez (CPJ 8936), UrsuZangger (CPJ 1859).Maquetagem e Grafismo:LC, MB.Publicidade e Asssinaturas:Aurélio Lage, Lurdes Magalhães.Colaboradores: Afonso Lobão, A. Álvaro Sosa, Ana Marta Ferreira, Armando Soares, Câdida Bessa, Chelo Meneses, Diana Silva, Farde Almeida, Filipe Cerqueira, Gil Monteiro, GlóLeitão, Gui Laginha, Jacinto Soares, Joana Goçalves, João Dias Carrilho, Sara Teixeira, JoanViterbo, José Quintanilha, Luís Dias, Luísa Goçalves, Lurdes Figueiral, Manuel Augusto DiaManuel Conceição Pereira, Marta Ferreira, Nno Afonso, Paulo Pinto, Reinaldo Beça, RLaiginha, Rui Sousa, Sara Amaral.Propriedade, Administração, Edição, PublicidadeAssinaturas: CENTRO SOCIAL DE ERMESIND• Rua Rodrigues de Freitas, N.º 2200 • 4445-63ERMESINDE • Pessoa Coletiva N.º 501 41123 • Serviços de registos de imprensa e pubcidade N.º 101 423.Telef. 229 747 194 - Fax: 229733854Redação: Largo António da Silva Moreira, Casa 4445-280 Ermesinde.Tels. 229 757 611, 229 758 526, Tlm. 93 877 076Fax 229 759 006.E-mail: [email protected]:www.avozdeermesinde.comImpressão: DIÁRIO DO MINHO, Rua Cidaddo Porto – Parque Industrial Grundig, Lote Fração A, 4700-087 Braga.Telefone: 253 303 170. Fax: 253 303 171.Os artigos deste jornal podem ou não estaem sintonia com o pensamento da Dirção; no entanto, são sempre da responsabdade de quem os assina.
FICHA TÉCNICA
Farmácias de ServiçoPermanente
Nome______________________________
_________________________________Morada___________________________________________________________________________________________________________________Código Postal ____ - __ _____________________________________________
Nº. Contribuinte _________________Telefone/Telemóvel______________E-mail______________________________
Ermesinde, ___/___/____(Assinatura) ___________________
Ficha de Assinante
Assinatura Anual 12 núm./ 9 eurosNIB 0036 0090 99100069476 62R. Rodrigues Freitas, 2200 • 4445-637 Ermesinde
Tel.: 229 747 194 • Fax: 229 733 854
ERMESINDE
A VOZ DE
AdministraçãoAgência para a Vida Local ............................................. 22 973 1585Câmara Municipal Valongo ........................................22 422 7900Centro de Interpretação Ambiental ................................. 93 229 2306Centro Monit. e Interpret. Ambiental. (VilaBeatriz) ...... 22 977 4440Secção da CMV (Ermesinde) ....................................... 22 977 4590Serviço do Cidadão e do Consumidor .......................... 22 972 5016Gabinete do Munícipe (Linha Verde) ........................... 800 23 2 001Depart. Educ., Ação Social, Juventude e Desporto ...... 22 421 9210Casa Juventude Alfena ................................................. 22 240 1119Espaço Internet ............................................................ 22 978 3 320Gabinete do Empresário .................................................... 22 973 0422Serviço de Higiene Urbana.................................................... 22 422 66 95Ecocentro de Valongo ................................................... 22 422 1805Ecocentro de Ermesinde ............................................... 22 975 1109Junta de Freguesia de Alfena ............................................ 22 967 2650Junta de Freguesia de Sobrado ........................................ 22 411 1223Junta de Freguesia do Campo ............................................ 22 411 0471Junta de Freguesia de Ermesinde ................................. 22 973 7973Junta de Freguesia de Valongo ......................................... 22 422 0271Serviços Municipalizados de Valongo ......................... 22 977 4590Centro Veterinário Municipal .................................. 22 422 3040Edifício Polivalente Serviços Tecn. Municipais .... 22 421 9459
ServiçosCartório Notarial de Ermesinde ..................................... 22 974 0087Centro de Dia da Casa do Povo .................................. 22 971 1647Centro de Exposições .................................................... 22 972 0382Clube de Emprego ..................... .................................... 22 972 53 12Mercado Municipal de Ermesinde ............................ 22 975 0188Mercado Municipal de Valongo ................................. 22 422 2374Registo Civil de Ermesinde ........................................ 22 972 2719Repartição de Finanças de Ermesinde...................... 22 978 5060Seguran ça Social Ermesinde .................................. 22 973 7709Posto de Turismo/Biblioteca Municipal................. 22 422 0903Vallis Habita ............................................................... 22 422 9138Edifício Faria Sampaio ......................................... .. 22 977 4590
Auxílio e EmergênciaAvarias - Água - Eletricidade de Ermesinde ......... 22 974 0779Avarias - Água - Eletricidade de Valongo ............. 22 422 2423
B. Voluntários de Ermesinde ...................................... 22 978 3040B.Voluntários de Valongo .......................................... 22 422 0002Polícia de Segurança Pública de Ermesinde ................... 22 977 4340Polícia de Segurança Pública de Valongo ............... 22 422 1795Polícia Judiciária - Piquete ...................................... 22 203 9146Guarda Nacional Republicana - Alfena .................... 22 969 8540Guarda Nacional Republicana - Campo .................. 22 411 9280Número Nacional de Socorro (grátis) ...................................... 112SOS Criança (9.30-18.30h) .................................... 800 202 651Linha Vida ............................................................. 800 255 255SOS Grávida ............................................................. 21 395 2143Criança Maltratada (13-20h) ................................... 21 343 3333
SaúdeCentro Saúde de Ermesinde ................................. 22 973 2057Centro de Saúde de Alfena .......................................... 22 967 3349
Centro de Saúde de Ermesinde (Bela).................... 22 969 8520Centro de Saúde de Valongo ....................................... 22 422 3571Clínica Médica LC ................................................... 22 974 8887Clínica Médica Central de Ermesinde ....................... 22 975 2420Clínica de Alfena ...................................................... 22 967 0896Clínica Médica da Bela ............................................. 22 968 9338Clínica da Palmilheira ................................................ 22 972 0600CERMA.......................................................................... 22 972 5481Clinigandra .......................................... 22 978 9169 / 22 978 9170Delegação de Saúde de Valongo .............................. 22 973 2057Diagnóstico Completo .................................................. 22 971 2928Farmácia de Alfena ...................................................... 22 967 0041Farmácia Nova de Alfena .......................................... 22 967 0705Farmácia Ascensão (Gandra) ....................................... 22 978 3550Farmácia Confiança ......................................................... 22 971 0101Farmácia Garcês (Cabeda) ............................................. 22 967 05 93Farmácia MAG ................................................................. 22 971 0228Farmácia de Sampaio ...................................................... 22 974 1060Farmácia Santa Joana ..................................................... 22 977 3430Farmácia Sousa Torres .................................................. 22 972 2122Farmácia da Palmilheira ............................................... 22 972 2617Farmácia da Travagem ................................................... 22 974 0328Farmácia da Formiga ...................................................... 22 975 9750Hospital Valongo .......... 22 422 001 9 / 22 4 22 2804 / 22 422 2 812Ortopedia (Nortopédica) ................................................ 22 971 77 85Hospital de S. João ......................................................... 22 551 2100Hospital de S. António .................................................. 22 207 7500Hospital Maria Pia – crianças ..................................... 22 608 9900
Ensino e FormaçãoCenfim ...... ...... ....... ...................................................................... 22 978 3170Colégio de Ermesinde ........................................................... 22 977 3690Ensino Recorrente Orient. Concelhia Valongo .............. 22 422 0044Escola EB 2/3 D. António Ferreira Gomes .................. 22 973 3703/4Escola EB2/3 de S. Lourenço ............................ 22 971 0035/22 972 1494
Escola Básica da Bela .......................................................... 22 967 0491Escola Básica do Carvalhal ................................................. 22 971 6356Escola Básica da Costa ........................................................ 22 972 2884Escola Básica da Gandra .................................................... 22 971 8719Escola Básica Montes da Costa ....................................... 22 975 1757Escola Básica das Saibreiras .............................................. 22 972 0791Escola Básica de Sampaio ................................................... 22 975 0110Escola Secundária Alfena ............................................. 22 969 8860Escola Secundária Ermesinde ....... ................................. 22 978 3710Escola Secundária Valongo .................................. 22 422 1401/7Estem – Escola de Tecnologia Mecânica .............................. 22 973 7436Externato Maria Droste ........................................................... 22 971 0004Externato de Santa Joana ........................................................ 22 973 2043Instituto Bom Pastor ........................................................... 22 971 0558Academia de Ensino Particular Lda ............................. 22 971 7666Academia APPAM .......... 22 092 4475/91 896 3100/91 8963393AACE - Associação Acad. e Cultural de Ermesinde ........... 22 974 8050Universidade Sénior de Ermesinde .............................................. 93 902 6434
Bancos
Banco BPI ............................................................ 808 200 510Banco Português Negócios .................................. 22 973 3740Millenium BCP ............................................................. 22 003 7320Banco Espírito Santo .................................................... 22 9 73 4 787Banco Internacional de Crédito ................................. 22 977 3100Banco Internacional do Funchal ................................ 22 978 3480Banco Santander Totta ....................................................... 22 978 3500Caixa Geral de Depósitos ............................................ 22 978 3440Crédito Predial Português ............................................ 22 978 3460Montepio Geral .................................................................. 22 001 7870Banco Nacional de Crédito ........................................... 22 600 2815
ComunicaçõesPosto Público dos CTT Ermesinde ........................... 22 978 3250Posto Público CTT Valongo ........................................ 22 422 7310Posto Público CTT Macieiras Ermesinde ................... 22 977 3943Posto Público CCT Alfena ........................................... 22 969 8470
TransportesCentral de Táxis de Ermesinde .......... 22 971 0483 – 22 971 3746Táxis Unidos de Ermesinde ........... 22 971 5647 – 22 971 2435Estação da CP Ermesinde ............................................ 22 971 2811Evaristo Marques de Ascenção e Marques, Lda ............ 22 973 6384Praça de Automóveis de Ermesinde .......................... 22 971 0139
CulturaArq. Hist./Museu Munic. Valongo/Posto Turismo ...... 22 242 6490Biblioteca Municipal de Valongo ........................................ 22 421 9270Centro Cultural de Alfena ................................................ 22 968 4545Centro Cultural de Campo ............................................... 22 421 0431Centro Cultural de Sobrado ............................................. 22 415 2070Fórum Cultural de Ermesinde ........................................ 22 978 3320Fórum Vallis Longus ................................................................ 22 240 2033Nova Vila Beatriz (Biblioteca/CMIA) ............................ 22 977 4440Museu da Lousa ............................................................... 22 421 1565
DesportoÁguias dos Montes da Costa ...................................... 22 975 2018Centro de Atletismo de Ermesinde ........................... 22 974 6292Clube Desportivo da Palmilheira .............................. 22 973 5352Clube Propaganda de Natação (CPN) ....................... 22 978 3670Ermesinde Sport Clube ................................................. 22 971 0677Pavilhão Paroquial de Alfena ..................................... 22 967 1284Pavilhão Municipal de Campo ................................... 22 242 5957Pavilhão Municipal de Ermesinde ................................ 22 242 5956
Pavilhão Municipal de Sobrado ............................... 22 242 5958Pavilhão Municipal de Valongo ................................. 22 242 5959Piscina Municipal de Alfena ........................................ 22 242 5950Piscina Municipal de Campo .................................... 22 242 5951Piscina Municipal de Ermesinde ............................... 22 242 5952Piscina Municipal de Sobrado ................................... 22 242 5953Piscina Municipal de Valongo .................................... 22 242 5955Campo Minigolfe Ermesinde ..................................... 91 619 1859Campo Minigolfe Valongo .......................................... 91 750 8474
Telefones de Utilidade Pública
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Qua.Qui.Sex.Sab.Dom.Seg.Ter.
Qua.Qui.Sex.Sab.Dom.Seg.Ter.Qua.Qui.Sex.Sab.Dom.Seg.Ter.Qua.Qui.Sex.Sab.
Dom.Seg.Ter.Qua.Qui.Sex.Sab.Dom.Seg.Ter.
De 01/01/13 a 04/02/1
Formiga (Erm.)Sobrado (Sobr.)Vilardell (Campo)MAG (Erm.)Marques Cunha (Val.)Nova Alfena (Alf.)Palmilheira (Erm.)
Outeiro Linho (Val.)Sampaio (Erm.)Santa Joana (Erm.)Bemmequer (Alf.)Travagem (Erm.)Bessa (Sobr.)Ascensão (Erm.)Central (Val.)Confiança (Erm.)Alfena (Alf.)Marques Santos (Val)Formiga (Erm.)Sobrado (Sobr.)Vilardell (Campo)MAG (Erm.)Marques Cunha (Val.)Nova Alfena (Alf.)Palmilheira (Erm.)
Outeiro Linho (Val.)Sampaio (Erm.)Santa Joana (Erm.)Bemmequer (Alf.)Travagem (Erm.)Bessa (Sobr.)Ascensão (Erm.)Central (Val.)Confiança (Erm.)Alfena (Alf.)
7/22/2019 AVE_912
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31 DEZEMBRO de 2013 • A Voz de Ermesinde 2Serviços
AgendaAgendaAgendaAgendaAgenda 15 out - 30 nov 15 out - 30 nov 15 out - 30 nov 15 out - 30 nov 15 out - 30 nov
Desporto
FUTEBOL
12 DE JANEIRO 2014, 15H00Er Er Er Er Er mesinde 1936 - Inter de Milheirós mesinde 1936 - Inter de Milheirós mesinde 1936 - Inter de Milheirós mesinde 1936 - Inter de Milheirós mesinde 1936 - Inter de Milheirós 14ª jor 14ª jor 14ª jor 14ª jor 14ª jor nada do Campeona nada do Campeona nada do Campeona nada do Campeona nada do Campeona to da 2ª Di to da 2ª Di to da 2ª Di to da 2ª Di to da 2ª Di visão visão visão visão visão ,,,,, Série 1,Série 1,Série 1,Série 1,Série 1, da da da da da Asso ci aç ão de Fu te As so ci aç ão de Fu te Asso ci aç ão de Fu te As so ci aç ão de Fu te As so ci aç ão de Fu te bol do P bol do P bol do P bol do P bol do P or or or or or to to to to to .....– Estádio de Sonhos.– Estádio de Sonhos.– Estádio de Sonhos.– Estádio de Sonhos.– Estádio de Sonhos.(Agenda Associação Futebol do Porto)
02 DE FEVEREIRO 2013, 15H00Er Er Er Er Er mesinde 1936 - R mesinde 1936 - R mesinde 1936 - R mesinde 1936 - R mesinde 1936 - R amaldense amaldense amaldense amaldense amaldense 17ª jor 17ª jor 17ª jor 17ª jor 17ª jor nada do Campeona nada do Campeona nada do Campeona nada do Campeona nada do Campeona to da 2ª Di to da 2ª Di to da 2ª Di to da 2ª Di to da 2ª Di visão visão visão visão visão ,,,,, Série 1,Série 1,Série 1,Série 1,Série 1, da da da da da Asso ci aç ão de Fu te As so ci aç ão de Fu te Asso ci aç ão de Fu te As so ci aç ão de Fu te As so ci aç ão de Fu te bol do P bol do P bol do P bol do P bol do P or or or or or to to to to to .....– Estádio de Sonhos.– Estádio de Sonhos.– Estádio de Sonhos.– Estádio de Sonhos.– Estádio de Sonhos.
6 DEZEMBRO 2013 A 5 JANEIRO 2014Museu Municipal deMuseu Municipal deMuseu Municipal deMuseu Municipal deMuseu Municipal de V V V V V along along along along along o o o o o PRESÉPIOS PRESÉPIOS PRESÉPIOS PRESÉPIOS PRESÉPIOS
Para assinalar a quadra natalícia que se avizinha, a CâmaraMunicipal de Valongo está a promover uma Exposição- Venda de Presépios que decorrerá no Edifício do Turismo,Museu e Arquivo Municipais.Será possível admirar presépios feitos dos mais variadosmateriais, dimensões e formatos, trabalhos resultantes dosaber-fazer de artesãos concelhios e de alunos da disciplina“Artes da Ardósia” da Escola Básica Vallis Longus.(Agenda da Câmara Municipal de Valongo).
Festivais e exposições ATÉ 23 DE FEVEREIROFórum Cultural de Ermesinde Fórum Cultural de Ermesinde Fórum Cultural de Ermesinde Fórum Cultural de Ermesinde Fórum Cultural de Ermesinde DE ONTEM... E DE HOJE DE ONTEM... E DE HOJE DE ONTEM... E DE HOJE DE ONTEM... E DE HOJE DE ONTEM... E DE HOJE
O Fórum Cultural de Ermesinde tem patente até ao próximdia 23 de fevereiro a exposição “De Ontem… e de Hoje”, dautoria de Levi Guerra. Trata-se de uma mostra retrospetivque dá a conhecer cerca de 30 anos de carreira de Levi Guerr
no campo das Artes Plásticas.Nascido em Águeda no ano de 1930, Levi Guerra é médicoinvestigador, professor universitário e artista plástico.Prémio Nacional de Saúde 2013, Levi Guerra considera-s«um médico que pinta há mais de 30 anos». De entre a long
vida de trabalho clínico e as muitas pinturas que realizou, oauto-retratos assumem-se como uma constante de um seem permanente mutação.(Agenda da Câmara Municipal de Valongo).
Comunica-se aos Senhores Assinantes de “A
Voz de Ermesinde ” que o pagamento da assi-
natura (12 números = 9 euros) deve ser feitoatravés de uma das seguintes modalidades, à
sua escolha:
• Cheque - Centro Social de Ermesinde
• Vale do correio
• Tesouraria do Centro Social de Ermesinde
• Transferência bancária para o Montepio Geral- NIB 0036 0090 99100069476 62
• Depósito bancário
- Conta Montepio Geral nº 090-10006947-6
ERMESINDE
A VOZ DE
7/22/2019 AVE_912
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24 A Voz de Ermesinde • 31 DEZEMBRO de 2
Encontro de Natal
dos trabalhadores
do Centro Social de Ermesinde
Última
No dia 20 de dezembro os trabalhadores do CentroSocial de Ermesinde e da Associação ErmesindeCidade Aberta tiveram o seu já habitual encontro e
FOTOS MANUEL VALDREZ
jantar de Natal comum, o qual decorreu, mais uma vez,de forma muito animada, apesar de uma ou outra pequenae inesperada vicisitude do serviço. LC