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ERMESINDE N.º 912 AN O LIII/LV  31 DEZEMBRO de2013 DIRETORA: Fernanda Lage PREÇO: 1,00 Euro s (IVA incl uído ) • Tel.s: 229757611 / 229758526 / 938770762 • Fax: 229759006 • Redação: Largo António da Silva Moreira, Casa 2, 4445-280 Ermesinde • E-mail: [email protected]  A VOZ DE  A VOZ DE ERMESINDE MAIS DE 50  ANOS  – E MAIS DE 900 NÚMEROS !  M E N S Á R I O TAXA PAGA PORTUGAL 4440 VALONGO DESTAQUE “A Voz de Ermesinde” - página web: http://www.avozdeermesinde.com/  ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE ERMESINDE Plano de Atividades e Orçamento aprovado por unanimidade DESTAQUE. PÁG. 3 CÂMARA MUNICIPAL DE VALONGO Edilidade vai apoiar hortas biológicas DESTAQUE. PÁG. 4 CLDS + VALONGO 1º Encontro de Empresários/as e Representantes de Instituições do Concelho de Valongo LOCAL PÁG. 6 Cronologia do ano desportivo de 2013 em Ermesinde e no concelho DESPORTO Acompanhe também “A Voz de Ermesinde” online no facebook e google+  Assembleia Municipal rejeitou fusão das repartições de Finanças A Assembleia Municipal de Valongo, reunida no dia 27 de dezembro de 2013, rejeitou unanimemente uma eventual fusão dos serviços das repartições de Finanças do concelho, não só pelo facto de estas servirem milhares de utentes, mesmo de freguesias dos concelhos vizinhos de Gondomar e da Maia, mas também pelo facto de que desse en- cerramento não viria qualquer poupan- ça visível para o erário público. Pág. 5 

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ERMESINDEN.º 912 • ANO LIII/LV   31 DEZEMBRO de 2013 DIRETORA: Fernanda Lage PREÇO: 1,00 Euros (IVA incluído) • Tel.s: 229757611 / 229758526 / 938770762 • Fax: 229759006 • Redação: Largo António da Silva Moreira, Casa 2, 4445-280 Ermesinde • E-mail: [email protected] 

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“ A V o z d e E r m e s i n d e ” - p á g i n a w e b : h t t p : / / w w w . a v o z d e e r m e s i n d e . c o m /

ASSEMBLEIA

DE FREGUESIA

DE ERMESINDE 

Plano deAtividadese Orçamento

aprovado por unanimidade

DESTAQUE. PÁG

CÂMARA

MUNICIPAL 

DE VALONGO 

Edilidadevai apoiar hortasbiológicas

DESTAQUE. PÁG

CLDS + VALONGO 

1º Encontro deEmpresários/as Representantesde Instituiçõesdo Concelhode Valongo

LOCAL PÁG

Cronologia

do anodesportivode 2013em Ermesindee no concelho

DESPORTO

Acompanhe também “A Voz de Ermesinde” online no facebook e google+ 

Assembleia Municipalrejeitou fusão

das repartições

de Finanças

A Assembleia Municipal de Valongo,reunida no dia 27 de dezembro de 2013,rejeitou unanimemente uma eventualfusão dos serviços das repartições de

Finanças do concelho, não só pelo factode estas servirem milhares de utentes,mesmo de freguesias dos concelhosvizinhos de Gondomar e da Maia, mastambém pelo facto de que desse en-cerramento não viria qualquer poupan-ça visível para o erário público. Pág. 5 

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2 A Voz de Ermesinde • 31 DEZEMBRO de 20Destaque

FERNANDA LAGE

DIRETORA

Muda-se de ano

mas não de vida

    E    D    I    T    O    R    I    A    L

simismo fosse uma moda», mas a realidade é bem mais

dura.

Neste Natal os aeroportos encheram-se de jovens, jovens

que este país formou e que não partiram por opção, conheço

alguns que admiro, mas cujos projetos de vida foramtotalmente alterados, casais e filhos separados, jovens à

espera de melhores dias para terem

filhos, e a vida a correr, o tempo a

passar…

Como muitos dos portugueses

passei este tempo de Natal e Ano

Novo entre amigos e familiares, a casa

é a mesma, as pessoas também, mas

foi diferente, sentia-se uma alegria

forçada, pairava uma tristeza que se

refletia nas conversas e até na

formulação dos votos de bom ano. Por

mais que se queira ser otimista

ninguém consegue disfarçar que a

maioria dos portugueses deixou de

acreditar, de confiar e perdeu a

esperança. Adiaram-se projetos,

interromperam-se outros, alguns

ficarão para sempre por realizar.

Pedem-nos para sermos otimistas,

mas será que para sermos politi-

camente corretos temos de ser in-

conscientes, fechar os olhos e fingir que não vemos?

Gosto de olhar para o céu e analisar as estrelas, gosto

das montanhas para me sentir mais perto delas e sempre

que posso deixo-as entrar, para que iluminem e aqueçam a

casa. Que as estrelas nos guiem e nos confortem neste 2014tão enovelado e frio!

(…) «Hoje 

todo o tempo é de luto 

e bandeira por cumprir 

(…)Hoje 

é este tempo.

Amanhã 

será o vento»

  José Fanha

este tempo partido, organizado em

calendários, acreditamos nesta morte

parcelar de ano após ano, de estação

em estação, de mês a mês, de dia a dia.

Um ano termina, tempo contado pordias, semanas e meses, e a vida sempre

Na correr sem intervalos nem

paragens como a água dum rio.

Diz-se que ano novo vida

nova, espero que sim. De 2013

não ficam grandes recordações,

e para 2014 não se esperam

grandes mudanças.

Pelo contrário o Governo

pensa que sim, se eu vivesse

noutro país, se me limitasse a

fazer análises por números e

papéis, talvez acreditasse.

Neste tempo, dos nossosgovernantes, dois discursos

insípidos, quase de circuns-

tância, até parece que está tudo

bem. O Presidente da Repúbli-

ca já se esqueceu do que disse

sobre os cortes das pensões, do

aumento da pobreza, do desem-

prego de longa duração.

São todos caridosos, têm todos muita pena, mas

continuam a tratar os homens como números.

Não contentes com a falta de emprego e a quantidade

de empresas a fechar, deixam cair os estaleiros de

Viana. Mas enchem a barriga com o esforço de algunsempresários que apostaram na criatividade, na

qualidade dos produtos que exportam.

E quando o país mais precisa das escolas tratam-

se mal os professores dos vários níveis de ensino.

Em períodos de crise social a escola tem um papel

crucial, a escola é o lugar privilegiado na formação do

indivíduo.

Há quem pense que há neste país um grupo de

pessoas «que lhes fica bem dizer mal do Governo».

Como eu gostava que fosse assim!, «que o pes-

FOTO ARQUIVO

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31 DEZEMBRO de 2013 • A Voz de Ermesinde   Destaque

Plano de Atividades e Orçamento da Juntaaprovado por unanimidade

LC

A proposta de Plano e Or-çamento da Junta de Fregue-sia de Ermesinde foi aprova-da por unanimidade na reu-nião da Assembleia de Fre-guesia, após um pedido deesclarecimento de José Car-los Gomes, do Bloco de Es-querda, que interveio para

declarar que o sentido de vo-to do BE dependeria das ex-plicações do presidente daJunta, Luís Ramalho, sobreo carácter da participação doConselho da Cidade na ela-boração do Orçamento par-ticipativo. O Bloco não seopunha à participação doConselho da Cidade na ela-boração do orçamento, oque pretendia era que ficas-se claro que ele se manteriaaberto à participação de todaa comunidade, garantia essadada por Luís Ramalho.

O congelamento da atu-alização de taxas (com exce-

Período préviode intervençãodo público

Neste período interveioapenas um freguês, LuísSantos, ex-membro da As-sembleia de Freguesia peloBE, que levantou a questãode continuarem por plantaras árvores prometidas, ha-vendo canteiros sem elas.

Luís Ramalho responde-ria que alguns dos locaisapontados ficariam mesmosem as árvores, uma vez queas caldeiras aí existentes,como na Av. João de Deuseram demasiado estreitaspara lhes permitir vingar deboa saúde. Mas isso seriafeito nas caldeiras maioresexistentes nas ruas de JúlioDinis, Palmilheira e RibeiroTeles, desde que houvesseuma maior colaboração dostécnicos municipais, que nãose verificava pelo menoscom o anterior Executivo.

Períododa Ordem do Dia

Cumprida logo de imedia-to após o período de interven-ção do público foi a tomadade posse da socialista Diva Ri-

beiro, que ainda não tinhaocorrido.Passou-se depois às in-

tervenções dos membros daAssembleia, tendo a primei-ra, a cargo do social demo-crata Carlos Oliveira incididosobre o eventual fecho daRepartição de Finanças deErmesinde, e sendo apresen-tada uma proposta de moçãosobre o assunto.

Manuel Dias, do PSD, foio segundo a tomar a pala-vra, abordando o facto deeste ser o Executivo erme-sindense mais democráticodesde o 25 de Abril, lamen-

ção dos espaços arrenda-dos) foi também aprovadapor unanimidade, bem comoas taxas que passam a sercompetências da Junta pelanova legislação, tais como ataxa de ruído, de arrumadorde automóveis e de venda delotaria), embora subsistamalgumas dúvidas sobre quemaplica e quem cobra as even-

tuais coimas a aplicar. Ainda aprovado por u-nanimidade e sem controvér-sias foi o mapa de pessoalda Junta para 2014.

Finalmente foi aprovadaa nova proposta de Regimen-to da Assembleia de Fregue-sia, que Raul Santos, o pre-sidente da Mesa, apresentoucomo tendo apenas uma al-teração a fazer notar, e que éa salvaguarda da possibilida-de de intervenção final dopúblico, além da intervençãoinicial, desde que haja aindatempo disponível da Assem-

tando o estado de degrada-ção da Escola Secundária deErmesinde – assunto sobreo qual apresentou uma pro-posta de moção – e home-nageando a figura de NelsonMandela.

 Interveio de seguida osocialista Tavares Queijo, pa-ra se associar à proposta demoção sobre aquela escola,lamentar que nunca maisavancem as prometidas obrasnas passagens inferiores deErmesinde e ainda para pedirum esclarecimento sobre ascores da Junta de Freguesia,

 já que não haveria dois car-tazes com as mesmas cores.

Olga Trabulo (PSD) con-gratulou os eleitos para oscorpos sociais dos Bombei-ros Voluntários de Erme-sinde e a Junta de freguesiade Ermesinde pelo concur-so de decoração das rotun-das da cidade, cujo 1º lugar,este ano, foi atribuído aoClube Zupper.

O bloquista José CarlosGomes denunciou a desa-tualização do site da Juntade Freguesia de Ermesinde,que três meses depois daseleições continuava a mos-trar os eleitos do anteriormandato, pediu um esclare-

cimento sobrer a situação docampo de jogos dos Mon-tes da Costa, em que, ao con-trário do que publicamente seapontou, um grande númerode moradores defenderia apermanência ali do campo de

 jogos e do lavadouro.Finalmenre apresentou

uma proposta de moção so-bre a não aplicação dotarifário Andante ao trans-porte ferroviário no apeadei-ro da Travagem.

Seguiu-se-lhe ÂngelaFerraz, da CDU, que apresen-tou também propostas demoção sobre as situações do

FOTOS URSULA ZANGG

• ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE ERMESINDE •

A sessão de 21 de dezembro daAssembleia de Freguesia de Erme-sinde aprovou por unanimidadetodas as propostas de documentosa ela submetidas pela Junta, entreelas o Plano e Orçamento para2014, o congelamento da atualiza-ção de taxas, o mapa de pessoalda Junta para 2014 e a nova pro-posta de Regimento da Assembleiade freguesia. Também as propostasde moção apresentadas por vários

partidos com assento na Assem-bleia (BE, CDU e PSD) foram todasaprovadas por unanimidade depoisde uma interrupção dos trabalhospara acerto de posições.

eventual fecho da Repartiçãode Finanças de Ermesinde esobre o Andante no apeadei-ro da Travagem.

Avelino Almeida, tam-bém da CDU, abordou asquestões da continuação dosentupimentos causados pelachuva na baixa de Ermesin-de, da falta de limpeza dacasa abandonada na Ribei-ro Teles e do cruzamentoentre as ruas Carvalhal, Gui-lherme Suggia e Palmilheira.

E ainda das obras sem fimà vista na ribeira da Gandra.

José Carvalho, do PSD,sobre o despejo de entulhodo cemitério nos Montes daCosta, ocorrido há... seismeses. E ainda sobre o even-tual favoritismo da Juntapelo Ermesinde 1936.

Finalmente o socialistaAndré Teixeira, do PS, paralembrar a já existente posi-ção da Junta de Freguesia deErmesinde sobre a questãodo eventual fecho da Repar-tição de Finanças local.

Intervençãode Luís Ramalho

Seguiu-se o habitual pe-ríodo de respostas do presi-dente da Junta, que come-

çou por dar também os para-béns à nova Direção dosBombeiros, e declarar queestará solidário na defesa daRepartição de Finanças, cujoencerramento, de acordocom o averiguado quanto àpropriedade do local, nãotraria qualquer poupança.

Referiu as obras em cur-so no gimnodesportivo daEscola Sercundária, o con-tacto feito com a Câmarasobre a situação da limpezadas passagens inferiores,tendo como resposta que«estariam bem», o resultadodo concurso da decoração

das rotundas, cuja votafoi feita pelo facebook , atando ser uma forma conversa, mas com condiçiguais para todos, anuncido que o site da Junta játaria parcialmente atualizaapenas faltando as fotogfias dos eleitos.

Sobre o campo dos Mtes da Costa disse aguara posição da Câmara. Aptou também aos autoresmoção sobre o Andante deveriam apontar à Autoride Metropolitana de Traportes, no sentido de eobrigar a um acordo entreoperadores.

Sobre as obras na ribeda Gandra disse não saas razões da paragem obras e aceitou que devehaver uma melhor sinalição no cruzamento das rdo Carvalhal e Palmilheir

Sobre a casa na RibeTeles haveria um problede notificações para a limza desta, defendendo o psidente da Junta que deria haver posse admnistiva motivada pela necedade de intervenção urgte e apresentar-se depoconta ao Montepio - proprietário atual - antes

acontecesse ali uma desgça, incêndio por exemplo A José Carvalho di

estranhar o tempo de dencia do despejo, seis medepois, quando o freguênha o telemóvel do predente da Junta, e defeno empréstimo da sedeJunta ao Ermesinde 1936qualquer outra entidadeErmesinde que o precisa

Em todas as moçõespresentadas foi possíchegar a uma posição csensual, sendo assim toelas aprovadas sem excepor unanimidade.bleia.

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4 A Voz de Ermesinde • 31 DEZEMBRO de 20Destaque

Câmara de Valongo quer apoiar as hortas biológicas

Em sessão pública que decorreu no passado dia 27 dedezembro, a Câmara Municipal de Valongo aprovou umaproposta de alteração ao projeto “Horta-à-Porta”, que agoraassenta também na realização de acordos anuais de

cedência de terrenos para a prática agrícola entre os proprie-tários privados e o município. Lembre-se que este é umprojeto de iniciativa da Lipor que merece a simpatia domunicípio valonguense.

Por sua vez, na sessão camarária que decorreu no pas-sado dia 18, entre outras decisões, foi aprovada a celebra-

ção do contrato de comodato entre a Câmara Municipal eoutras entidades para a utilização da desativada EscolaPrimária da Lomba, o concurso público para o fornecimentode um sistema unificado de comunicações VOIP, com vanta-gens de custo, segurança e eficiência, e a atribuição de

despesas de representação aos titulares de cargos dedireção intermédia da Câmara.

LC

Além da aprovação da ade-são ao projeto Horta-à-Portaagora alterado, e ao apelo àcedência pelos proprietáriosde terrenos abandonadosque os dispensem (a exem-plo do que acontece em Er-mesinde com a Horta Vas-ques), para a produção agrí-cola por parte de terceiros, aCâmara Municipal de Va-longo aprovou ainda, nesta

sessão, a contratação, porajuste direto, da Rede Ambi-ente para a realização de ser-viços de limpeza e recolha deresíduos sólidos urbanos,evitando assim uma situaçãode potencial insalubridade eperigo para a saúde públicaque adviriam da situação dea autarquia carecer do vistodo Tribunal de Contas paraa aquisição do serviço porconcurso público à mesmaentidade e ter de esperar porele para se concretizar acontratação, por via concur-sal. A autarquia asseguraassim a continuidade da lim-

FOTOS URSULA ZANG

• CÂMARA MUNICIPAL DE VALONGO •

peza urbana do concelho,conforme refere um comuni-cado emanado do seu gabi-nete de Imprensa, além deassegurar uma poupançamensal de 49 mil euros rela-tivamente aos preços prati-cados pelo anterior conces-sionário.

Na mesma sessão cama-rária foi retirada uma propos-ta de aquisição de serviçosde auditoria externa, por pro-posta do PSD, para se proce-

der também a um procedimen-to concursal que se esperanão venha a pesar nos cofresdo concelho dado que era en-tendimento geral que seriammuito aceitável a atual contra-tação por ajuste direto.

 Foi aprovada ainda umaprorrogação do prazo de exe-cução da instalação de regu-ladores de fluxo luminoso comvista a melhorar a eficiênciaenergética, bem como foramtambém aprovadas váriaspropostas da Divisão de Pro- jetos e Obras Municipais.

Finalmente, foi aindaaprovado a atribuição de um

subsídio para apoio dabeneficiação do espaço doInstituto do Bom Pastor emErmesinde.

Sessão camaráriado dia 18

Ainda antes das festasnatalícias, no dia 18 de de-zembro, teve lugar uma ou-tra sessão camarária, na qualse destaca a aprovação de umcontrato de comodato para a

utilização da Escola Primáriada Lomba, desativada, a vá-rias instituições de campo eSobrado, entre elas o RanchoFolclórico de Santo André deSobrado e de Santo e a Plata-forma Social que servirá aUnião das Freguesias deCampo e Sobrado

Aprovada foi também aadjudicação de um concur-so público para o fornecimen-to de um sistema unificadode comunicações VOIP (te-lefone através da internet)para o município de Valongo,com ganhos consideráveis,quer de eficiência, quer de

custos, quer de segurançadas comunicações conce-

lhias, que além do mais re-solverá muitas das deficiên-cias já atualmente detetadas.

Foi ainda aprovado ocálculo da primeira situaçãode revisão de preços de ca-ráter definitivo à empreitadade requalificação e amplia-ção da Escola da Retorta emCampo, e a aprovação daatribuição de despesas derepresentação aos titularesde cargos dirigentes de di-reção intermédia de 2º graupara o ano de 2014.

Períodode intervençõesantesda Ordem do Dia

Nesta sessão, o períodode intervenções antes daOrdem do Dia foi abertopelo vereador da CDU,Adriano Ribeiro, que entreoutras situações abordou ada eventual extinção de umadas repartições de Finançasdo concelho. Adriano Ribei-ro informou que tinha acom-panhado uma deputada doPCP no encontro havido en-tre esta e a pessoa respon-sável pela Repartição de Er-mesinde, a qual foi, todavia,muito parca em informações,sendo, contudo de esperarque a decisão possa estar

para breve.O mesmo vereador apre-

sentou ainda uma propostade moção contra a suspen-são das ajudas às visistasde estudo através da AçãoSocial Escolar. Esta moçãoviria a ser aprovada por una-nimidade.

Seguiu-se-lhe o ex-presi-dente da Câmara, João Pau-lo Baltazar, que apontoucomo prioridades na recupe-ração da rede viária do con-celho, a Rua de Fervença,sendo que para as obras nes-ta será ncessário encontrarum circuito alternativo dado

ser uma rua de sentido úni-co; e a via D. Pedro IV, que

liga Valongo a Alfena e queestá em degradação, sendouma via muito utilizada.

Também o vereador No-gueira dos Santos chamou aatenção para a necessidadede intervir na Rua Centralde Sampaio, a qual atualmen-te apresenta más condiçõesde segurança.

Finalmente o presidenteda Câmara, José Manuel Ri-beiro, prontificou-se para queos serviços de debruçassemsobre os problemas exixten-tes e chamou ainda a aten-ção para o grande potencialda plataforma logística deCampo, um grande trunfoestratégico do concelho.

Períododa Ordem do Dia

João Paulo Baltazar usouda palavra na discussão doprotocolo de cerdência dasinstalações da Escola Primá-ria da Lomba para lembrarque deveria ser necessárioadaptar a instalação elétrica,de forma a poder haver doiscontadores, já que os cus-tos de água e eletricidadecorrem por conta das insti-tuições beneficiária do pro-tocolo de comodato.

Nogueira dos Santoslembrou a necessidade de um

estudo rigoroso sobre as ne-cessidades das associaçõesdo concelho, no que foi apoi-ado pelo presidente da Câ-mara, que vai pedir um inven-tário completo das instala-ções camarárias disponíveise das associações sem sede.

Sobre a adjudicação doserviço de comunicaçõesVOIP, para substituir o atualserviço de comunicações,José Manuel Ribeiro infor-mou que a melhor propostaexistente representa umapoupança de 45 mil eurosanuais só por si, além de per-mitir fornecer gratuitamente

um tablet a cada verea(com pelouros ou sem el

para lhes permitir um tralho mais fácil ao serviçoautarquia.

João Paulo Baltazar jtou a estas vantagens o fto constatado do equimento atual já se encondescontinuado. E Hélio belo sugeriu que poderia ver ainda mais vantageno serviço tivesse sido addicado através de negocção, que sugeriu fosse o mtodo em próxima ocasião, sem pôr em causa as vangens da solução encontrrelativamente à que vigova até agora

Muito discutida foi ta

bém a requalificação da cola da Retorta, com JoPaulo Baltazar a defender a autarquia deveria manuma posição ao abrigochantagem do empreiteirque não era claro que tivse que haver agora uma rficação daquele processoobras, e José Manuel Ribro a lembrar que embora desse ser verdade ter o epreiteiro tirado partido datuação, na verdade estno seu direito, e de momto era de interesse da auquia encerrar este procespor forma a não ter de volver 370 mil euros refertes a apoios recebidos p

aquela obra.O empreiteiro não e

ria disposto a assinar a rficação da obra se a Câmnão lhe pagasse nesta ara 47 mil euros de partedívida que aquele reclam

Adriano Ribeiro lembque da situação de dívicamarárias também resultconsequências pessoaispelando por isso ao macuidado a lidar com estatuação, cuidado esse qseria em intervenção porior também evocado pvereador social demcrHélio Rebelo.

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31 DEZEMBRO de 2013 • A Voz de Ermesinde   Destaque

Moção unânime contra fusão concelhia das Finanças

aprovada em Assembleia Municipal

LC

A questão do encerramen-to de uma das repartições deFinanças do concelho (por fu-são dos serviços), foi unanime-mente condenada na AssembleiaMunicipal de Valongo, tendosido aprovada uma proposta demoção nesse sentido, a qual re-sultou de duas propostas demoção apresentada pelo PS e

pela CDU.Conforme aponta a moção,

não haverá qualquer redução decustos com o encerramento deuma das repartições, além deque a sobrecarga de contribuin-tes iria gravar em muito as con-dições de funcionamento des-tes serviços. A opção de encer-ra uma das repartições de Fi-nanças (previsivelmente a deErmesinde) resultaria da apli-cação cega, a régua e esquadro,da estratégia de reduzir a meta-de as atuais repartições de Fi-nanças, um objetivo de corte dadespesa pública que estariaconcertado entre a troika  e o

Governo, conforme apontavaa moção original da CDU.

Outra das razões aponta-das em desfavor da “solução”de fusão de repartições as Fi-nanças, apontada na moçãooriginal do PS era o facto de oconcelho de Valongo apresen-tar dois polos densamente po-voados, mas com acessibilida-des internas reduzidas.

 Também Luís Ramalho,

presidente da Junta de Fregue-sia de Ermesinde, apontou arepartição de Finanças de Er-mesinde como local de atendi-mento de uma numerosa po-pulação, não só das freguesiasde Ermesinde e Alfena, comoainda de Águas Santas e S.Pedro de Fins.

Outra proposta de moção,esta mais controversa, foi apre-sentada pelo Bloco de Esquer-da sobre a luta dos professores,cuja imposição de uma provade valiação era considerada in-

 justa, inoportuna e inseridanuma estratégia de privatização

A proposta acabaria por seraprovada com 12 abstenções(PSD mais CDS), sendo aqui dedestacar o voto a favor de Ar-naldo Soares, o presidente daJunta de Freguesia de Alfena.Daniel Felgueiras exprimiu aposição do PSD, que era de con-siderar normal a avaliação dosprofessores, não a considerandouma desvalorização dos profes-sores, e considerando ainda sero ensino privado, muitas vezes,de melhor qualidade que o ensi-no público, questão que mere-ceu a resposta de Sónia Sousa,da CDU, de que no ensino pú-blico não se recusavam alunos,

como acontecia no privado, dan-do o exemplo do colégio PauloVI. Também Nuno Monteiro, doBloco de Esquerda, apontou queaté era bom haver escolas priva-das. O que era mau era o Estadofavorecê-las em relação à escolapública.

De igual modo, CelestinoNeves, do Grupo Parlamentar PS,apontou que a prova não se des-tinava à avaliação dos professo-res, mas sim à filtragem do aces-so dos professores ao ensino.

Uma outra moção apresen-tada pelo Bloco de Esquerda ver-sava sobre a retenção das verbasaos municípios, sendo a transfe-rência de verbas a mais baixa des-de 2005. O Bloco apelava para afiscalização sucessiva desta e dou-tras medidas presentes no Orça-mento de Estado para 2014.

A proposta de moção viria aser aprovada com os mesmosvotos da anterior.

Aprovada por unanimidadefoi uma proposta de moção apre-sentada pela CDU sobre a habi-tação social. Neste período aCDU apresentou ainda um votode pesar pelo falecimento deNelson Mandela, que viria a seraprovado por unanimidade.

Interviriam neste períodoainda Daniel Gonçalves (PSD)para dar os parabéns à nova Di-reção dos Bombeiros Voluntári-

os de Ermesinde e destacar fa-voravelmente a discussão doRegimento da Assembleia, Ar-mando Baltazar (PS), sobre a si-tuação dos alunos com necessi-dades educativas especiais, pro-pondo um inquérito ao cumpri-mento desses serviços, AdelinoSoares (CDU) sobre a não apli-cação do tarifário Andante noserviço ferroviário no apeadeiroda Travagem, e sobre as obrasna ribeira da Gandra, dos alu-nos.

José Manuel Ribeiro res-ponderia a algumas das ques-tões levantadas. O presidenteda Câmara destacava que a Se-

cretaria de Estado da tutela lhetinha garantido não ter aindatomado qualquer decisão sobreo encerramento de repartiçõesde Finanças no concelho, e quetinha feito contactos com a Au-toridade Metropolitana deTransportes no sentido de estaforçar a um entendimento en-tre os operadores.

Intervieram ainda CelestinoNeves, ironicamente conside-rando ter sido um “upgrade” adesignação de Daniel TorresGonçalves como “representan-te” do PPM na Assembleia Mu-nicipal, confirmando que taldesignação estava depositada noTribunal de Valongo.

Esta situação muito poucoética (é sabido que Daniel Gon-çalves é militante do PSD e omesmo fez declarações recen-tes apontando não ter sequersido contactado para tal repre-sentação do PPM), mereceucontudo uma espécie de tenta-tiva de esclarecimento de DanielFelgueiras, para o qual tudoestava «muito claro», e que es-sas questões eram questões in-ternas que diziam respeito ape-nas á coligação PSD/PPM.

No período de intervençãodo público interveio o munícipeJosé Tiago Ferreira, morador emAlfena, que veio fazer uma ex-posição sobre uma inesperada

alteração das linhas elétricas dealta voltagem, na zona do Lom-belho, de 220 para 440 kv.

O munícipe queixou-se dobarulho ensurdecedor e das per-turbações causadas nas imedia-ções, em que os materiais deconstrução confirmam por ve-zes a proximidade da correnteelétrica, havendo receios de pe-rigo para a saúde.

A situação será tanto maisinaceitável quando tal ocorrenuma zona nas proximidades deuma escola básica. Apesar dasqueixas e pedido de resposta auma exposição que lhe foi envi-ada, a REN não deu resposta

até ao momento. O munícipepedia por isso a intervenção dasforças políticas no sentido deos ajudar nesta questão.

O presidente da Câmaraprometeu enviar os competen-tes serviço ao local para se in-teirarem da situação.

Pontosda Ordem do Dia

A aprovação da ata da reu-nião anterior, inesperadamente,um ponto habitualmente tran-quilo e rápido a decidir, foi des-ta vez muito demorada e con-troversa. Em causa estavam nãosó algumas correções à ata, massobretudo a forma como estaestava elaborada, recorrendoabundantemente ao discurso

direto, e sendo praticamentranscrição para a escrita docurso oral, o que foi contestpor vários deputados munpais, a partir de uma intervção de Sónia Sousa.

A situação só começodesenovelar-se com a intervção de Catarina Lobo, para a a ata deveria ser sempre em curso direto, mas integral eum resumo da discussão, apesar do regimento, comonotar Daniel Gonçalves, a dnir como «um resumo». A cferência de líderes iria abordassunto na sua próxima reun

Quanto aos outros po

da Ordem de Trabalhos, foi avado o valor da derrama, três abstenções (da CDU), defendia ter sido possível asentar uma proposta de taxa mreduzida; foi aprovada a atrição de despesas de represeção aos titulares de cargos gentes de direção intermédi2º grau para o ano de 2014 unanimidade); e foi aprovadesignação do Fiscal Único a Vallis Habita (com 4 absções, da CDU e do BE).

Finalmente a CDU fez da alguns reparos sobre a inmação do presidente da Câra, o qual apontou que mdesta informação era veicupelos serviços e que, à partdepositava confiança nelesquanto ela fosse justificada

• ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE VALONGO •

A sessão ordinária do passadodia 27 de dezembro da AssembleiaMunicipal de Valongo aprovou ovalor da derrama para 2014, aatribuição de despesas de repre-sentação a titulares de cargosdirigentes na autarquia e a desig-nação do Fiscal Único para a VallisHabita. Mas os assuntos mais emdestaque seriam os debatidos noperíodo antes da Ordem do Dia,como o eventual fusão das reparti-

ções de Finanças de Valongo eErmesinde, para além de umainédita discussão acerca dos crité-rios de redação das atas desteórgão autárquico.

FOTOS URSULA ZANGG

da escola pública.

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6 A Voz de Ermesinde • 31 DEZEMBRO de 20Destaque

"Investir no Emprego, Enraizar no Concelho" – 1º Encontro de Empresários/as e Representantes

de Instituições do Concelho de Valongo

A ADICE e o Centro Social deErmesinde dinamizaram, no

passado dia 5 de dezembro, o 1ºEncontro de Empresários/as e

Representantes de Instituições

do Concelho de Valongo, sob o

lema “Investir no Emprego, Enrai-zar no Concelho”, no âmbito da

iniciativa CLDS+ – Contrato Local

de Desenvolvimento Social.

ADICE/CSE

A convite do Instituto da

Segurança Social, IP, e na

continuidade do CLDS 2009/ 

 /2010, surge o Projeto Inter-

V@L+ Plano de Intervenção

em Valongo, sob coordena-

ção da ADICE e com execu-

ção partilhada com o Centro

Social de Ermesinde.

Um dos eixos estruturan-

tes do Projeto diz respeito

ao Emprego, Formação e

Porto de Honra, servido pe-

los formandos e formandas

dos cursos de Mesa e Bar

da Consultâmega, uma enti-

dade formadora com atuação

no concelho. Outras empre-

sas locais participaram, ain-

da, ativamente neste even-

to, com destaque para a Fá-

brica de Biscoitos Paupério,

a Fábrica de Licores Xarão e

a Florista Clívia.

A sessão de abertura

contou com a presença de

Luís Ramalho, presidente da

Junta de Freguesia de Erme-

sinde, da presidente da Di-

reção da ADICE, Maria Trin-

dade Vale, do presidente da

Direção do Centro Social de

Ermesinde, Henrique Ro-

drigues e do vicepresidente

da Câmara Municipal de

Valongo, Sobral Pires.

O debate dos temas ficou

a cargo de ilustres oradores,

que partiram de uma carac-

terização do tecido empresa-

rial concelhio – comunicação

apresentada pelo diretor do

Centro de Emprego de Va-

longo, Luís Henriques –

passando pelas medidas de

estímulo ao emprego aciona-

das pelo Instituto do Empre-

go e Formação Profissional,

IP – explanadas pelo delega-

do regional do Norte, César

Ferreira - até à partilha de

experiências e boas práticas

de alguns empresários e em-

presárias locais, pela voz de

Rui Pena, fundador e con-

sultor especializado na Rui

Qualificação e, neste senti-

do, considerou-se crucial

encetar os primeiros passos

na dinamização do tecido em-

presarial concelhio e das en-

tidades da economia social,

com vista a conjugar e po-

tenciar sinergias em prol de

um futuro melhor para todos

os cidadãos e cidadãs.

O Auditório da Junta de

Freguesia de Ermesinde re-

cebeu, assim, o 1º Encontro

de Empresários/as e Repre-

sentantes de Instituições do

Concelho de Valongo, regis-

tando-se uma sala repleta.

De destacar a receção

dos convidados, abrilhan-

tada pelos violinistas João

Chicória e João Francisco

Chicória, e por um notável

Pena & Associados, e

Raquel Santos, diretora

ral da Metalúrgica Bakew

Production SA.

A moderar o painel

comunicações esteve o e

presário Bruno Silva, co

representante da Assoc

ção Industrial e Empresa

de Valongo.

O êxito da iniciativa

salientado por todos e to

as participantes, enfatiz

do-se a relevância da co

nuidade de encontros co

este, capazes de consti

uma alavanca para a un

de esforços e o estabele

mento de compromissos

muns para uma dinâmica

trabalho territorialme

equilibrada e concertada

Promover o desenvolvimento, encontrar saídaspara o futuro – CONTRATO LOCAL DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL +

ADICE/CSE

No passado mês de setem-

bro, o Centro Social de Erme-

sinde, enquanto entidade execu-

tora do Contrato Local de De-

senvolvimento Social +, progra-

ma coordenado pela ADICE, deu

início ao projeto InterVAL +. Pro-

 jeto que visa responder, com um

conjunto de ações, a uma crise

que tende a acentuar-se no con-

celho de Valongo. Razões sufici-

entes para uma intervenção de

proximidade, operacionalizado

em três eixos de intervenção

prioritários: empregabilidade, en-

sino e formação; combate à po-

breza; e a participação social.

No eixo da “empregabi-

lidade e no combate à pobreza

crítica”, o trabalho desenvolvi-

do visou a informação, o diag-

nóstico, a orientação vocacional

e o encaminhamento de jovenspara ofertas educativas, num

amplo trabalho de articulaçãocom várias entidades públicas e

privadas de formação. Ainda nes-te âmbito, realizaram-se vários se-

minários sobre o empreende-dorismo, com a população adul-

ta e com os jovens das escolassecundárias de Ermesinde e de

Com partida em alguns dospressupostos apresentados o Pre-

sidente da Federação das Coleti-vidades do Distrito do Porto, Do-

mingos Martins, transmitiu a ideia

de que o associativismo parte de

uma necessidade de participação

interior para um objetivo do bem-

estar comum, não sendo exequível

com imposições externas.

Já o presidente das Coletivi-

dades do Concelho de Valongo,

Joaquim Oliveira, apelando à

mobilização comunitária, deu a

conhecer o seu percurso associ-

ativo, no qual contempla uma das

associações mais emblemáticasdo concelho de Valongo, como é

o caso da ARCA2, deixando o

seu testemunho de que a união

permite ultrapassar os obstácu-

los e a concretização dos objeti-

vos comuns. Foi, aliás, a perse-

verança participativa que trilhou

o seu caminho associativo, como

fez notar.

A intervenção de Hugo Sousa,Presidente da Associação dos Ca-

beça no Ar e Pés na Terra, juntouo seu testemunho à discussão, tra-

zendo a sua atual experiência noBairro das Saibreiras norteada pela

arte como espaço de conciliação ede emancipação. Revelou o en-

volvimento da comunidade nas

várias iniciativas teatrais que visa-

ram retratar e resolver, pela via

performativa, os problemas que

afetam os moradores.

Alexandre Garcês, técnico da

empresa municipal Vallis Habita,trouxe as experiências de apoio à

mobilização dos moradores e asconceções associadas à abertura

dos empreendimentos sociais àscomunidades em que estão inseri-

dos, apontando a estratégia comoforma de se evitar a guetização,

numa articulação com organismospúblicos e privados do concelho

na resolução dos problemas. Sali-entou a abertura como preceito do

processo de integração social em

sentido lato.

Com a intervenção da Dou-

tora Teresa Medina (investigado-

ra e docente da Faculdade de Psi-

cologia e Ciências da Educação,

Universidade do Porto), a discus-

são ganhou uma abrangência críti-

ca mais ampla sobre o movimento

associativo. Do apelo à participa-

ção, independentemente do núme-

ro de envolvidos, ao fortalecimen-

to dos laços de solidariedade, o

debate de ideias que trouxe refor-

çou a perspetiva da união como

meio de superação das adversi-

públicas, como o IAPMEI e, nocaso dos alunos, num cine-de-

bate com o filme: quem se im-porta.

Já no eixo do “apoio à auto-organização dos habitantes”, rea-

lizaram-se vários seminários so-bre o associativismo com jovens

e adultos. Os mais novos, alunos

da Escola Secundária de Alfena,

discutiram com a Associação de

Estudantes da Escola Secundária

de Ermesinde, com a Associação

Desvendar o Futuro e o Instituto

Português do Desporto e Juven-

tude, as potencialidades do mo-

vimento associativo como espa-

ço de participação e de realização

de atividades culturais, des-

portivas e sociais.

Já com os moradores do em-

preendimento social de Ermesin-

de, que decorreu no Centro de

Animação das Saibreiras1, o de-

bate, por vezes mais acalorado,

trouxe a terreiro a importância da

participação e as consequências

dessa ausência. Os moradores

apontaram o desemprego como

um dos principais males que afe-

tam esta comunidade, mas também

a falta de respostas à ocupação dos

tempos livres no bairro, como odesporto ou o artesanato.

dades que se vão impond

comunidade, acrescentando

o espaço da partilha promo

emancipação social.

O debate encerrou, mas c

tudo não se deu por finaliza

ficando agendado a realizaçã

novos momentos de discus

tal é a urgência da reativaçã

um canal de partilha de ideias pse tomar ações concretas.

Sentida a necessidade foi da realizada uma outra ação

Empreendimento socialValmarinhas e, mais uma vez

caram apontados uma série

problemas estruturais das htações que urgem ser resolvi

Aqui a questão da união e da

sociação começou a ganhar a

ma força e motivação junto

seus residentes que pretend

ver resolvidos os seus problem

Por fim, ficaram agend

futuras reuniões com os mora

res dos vários empreendimen

A equipa do CLDS+ de

longo agradece a todos os

tervenientes a participação

tica no debate de ideias e

por essa via projetaram os

bates para a dimensão forma

e mobilizadora que se espera

Obrigado.

FOTOS CFCSE

FOTOS CF

Alfena, envolvendo entidades

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31 DEZEMBRO de 2013 • A Voz de Ermesinde Local

Feira Venda de Saberes: uma outra formade promover um Natal solidário

De 6 a 11 de dezembro, no

período horário das 14h00 às21h00, decorreu no largo da feiravelha de Ermesinde (Largo

António da Silva Moreira), distri-

buída pelo espaço da feira antiga

e por algumas das casas quecircundam o largo, a Feira Venda

de Saberes, uma iniciativa promo-

vida pelo Centro Social de Erme-

sinde e que nasceu naturalmente

na sequência do trabalho dainstituição com as pessoas enca-

minhadas pelo GIP, RSI, IEFP...

LC

A partir da constatação

de que muitos dos destina-

tários e utentes de entidades

e medidas que procuram res-

ponder à necessidade de re-

qualificação e reinserção pro-

fissional, tinham como hobby

o artesanato, com um caráter

vário, e da disponibilidade de

um espaço que se procura

reabilitar para a vida em co-

munidade – o largo da feira

velha de Ermesinde –, o Cen-

tro de Formação do Centro

Social de Ermesinde, contan-

do com o apoio de algumas

entidades, como a ARGO

(Artesanato de Gondomar)

organizou um evento que

pôs em contacto as pesso-

as, lhes permitiu uma maior

aprendizagem de técnicas

com os seus pares e permi-

tiu ainda a venda de alguns

realizada anteriormente em

Ermesinde.

Do andamento dado ao

projeto resultou um balanço

provisório muito positivo

dos artesãos, que não des-

conheciam a conjuntura

muito desfavorável em ter-

mos de possível concre-

tização de vendas.

Entre objetivos futuros a

apontar, a partir desta inicia-

tiva, poderá estar a criação

de uma Casa do Artesão.

Os artesão e feirantes

envolvidos na iniciativa en-

quadravam-se na faixa etária

dos 20 aos 65 anos (com uma

média de 45), sendo algumas

delas pessoas já sem o sub-

sídio de desemprego, ainda

longe da reforma, e que ti-

nham já sido muitas delas

anteriormente mobilizadas

pela feira do S. Martinho rea-

lizada neste mesmo largo pelo

Centro Social de Ermesinde.

Promover a cooperação

entre todos, fazer sair as

pessoas do ciclo do desâni-

mo para uma atitude de per-

severança, luta e motivação,

dotando-as,ao mesmo tem-

po de mais qualificações, é o

principal objetivo deste tipo

de trabalho que esta IPSS tem

vindo a procurar promover.

Daí a importância da par-

tilha de saberes, que quebra

o isolamento e permite o in-

tercâmbio.

Procura-se, por exemplo,

ir agendandoworkshops for-

produtos, tais como brin-

quedos, peças decorativas,

objetos de uso variado, jói-

as, licores, bolos e até coe-

lhos de criação.

 O evento contou com o

apoio do presidente da Câ-

mara de Valongo, José Ma-

nuel Ribeiro, e do presiden-

te da Junta de Freguesia de

Ermesinde, que inauguraram

este (por agora) pequeno e

 jovem certame, juntamente

com o presidente da Direção

do Centro Social de Erme-

sinde, Henrique Queirós

Rodrigues.

Presentes também, natu-

ralmente, a diretora técnica

da valência do Centro de

Formação do Centro Social

de Ermesinde, Albertina Al-

ves, e os técnicos respon-

sáveis pela criação e acom-

panhamento da iniciativa no

terreno Ana Margarida Ren-

tes, Florentino Silva, Marta

Magalhães e Sérgio Garcia.

A ideia da Feira Venda de

Saberes começou por ser

apresentada aos potenciais

interessados na “Valoriza-

-te”, uma feira de emprego

C onfiança 

Direcção Técnica:

Dr.a Cláudia Raquel Fernandes Freitas

Telefone 229 710 101Rua Rodrigues de Freitas, 1442 4445 ERMESINDE

Farmácia

Rua Joaquim Lagoa, 15 Tel./Fax 229722617 4445-482 ERMESINDE

Dir. Técnica: Ilda Rosa Costa Filipe Ramalho

Casa da EsquinaCasa da EsquinaCasa da EsquinaCasa da EsquinaCasa da EsquinaFazendas • Malhas • Miudezas • Pronto a Vestir

Rua 5 de Outubro, 1150

Telefone: 229 711 669 4445 Ermesind

Farmácia de SampaioDirecção Técnica - Drª Maria Helena Santos Pires

Rua da Bouça, 58 ou Rua Dr. Nogueira dos Santos, 32

Lugar de Sampaio • Ermesinde

• NOTÍCIAS DO CENTRO SOCIAL DE ERMESINDE •

FOTOS CF

mativos em várias áreas.

Outra ideia é criar u

plataforma de venda onl

de artesanato.

Uma coisa é certa, a b

 já começou a rolar... e ag

não vai parar mais, até p

que agora estão aí os p

gramas e possibilidades

bertos com o CLDS+.

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8 A Voz de Ermesinde • 31 DEZEMBRO de 20

Balcão do BPI/Ermesinde volta a encarnar na figura do Pai Natal para 30 crianças do CSE

MIGUEL BARROS

Pelo segundo ano consecu-

tivo o balcão de Ermesinde doBPI “vestiu-se” de Pai Natal

para distribuir presentes a trêsdezenas de crianças do Centro

Social de Ermesinde (CSE).Facto ocorrido ao final da ma-

nhã do passado dia 18 de de-zembro, altura em duas repre-

sentantes da citada instituição

bancária, nomeadamente a sub-

gerente Rosa Maria, e a gestora

Cátia Guedes, se deslocaram às

instalações da IPSS trazendo

consigo um saco cheio de pren-

das que deram origem – claro –

a rasgados sorrisos de felicida-

de de 30 pequenos utentes da

creche, jardim de infância, e do

ATL. O balcão de Ermesinde do

BPI escolhe assim mais uma vez

o CSE como a instituição para

concluir, digamos assim, uma

iniciativa de âmbito nacional, a

qual consiste em convencer os

seus clientes a colocar um pre-

sente debaixo do pinheiro de

Natal que cada agência possuía

para posteriormente os ofere-

cer às crianças mais desfa-

vorecidas de instituições locais.

As “mães natal”, como seauto-intitularam as duas repre-

sentantes da agência bancária,foram chamando um a um os

menino(a)s contemplados nahora de entregar os presentes,

numa cerimónia em que paraalém das educadoras estiveram

ainda presentes Fátima Brocha-

Local

• NOTÍCIAS DO CENTRO SOCIAL DE ERMESINDE •

do, diretora técnica do ATL, e

Júlia Almeida, a chefe dos ser-viços administrativos do CSE,

que em nome da Direção da ins-

tituição agradeceram este gestodo BPI. Mas o agradecimento

mais emocionante foi mesmo

dos felizes contemplados, queem coro – e muito bem afinados

– ofereceram às “mães na

uma canção alusiva à quadra

se vivia.

Home Instead/Gondomar presenteiautentes do serviço de apoio domiciliário do CSE

MB

Natal é para todos, sem ex-

ceção, pequenos ou graúdos,

vivem esta quadra de uma for-

ma muito especial. Por isso, não

foram só os utentes mais novos

do Centro Social de Ermesinde

(CSE) a serem presenteados

por instituições ou empresas

durante a quadra que recente-

mente findou. A Home Instead,

uma empresa internacional –

que no território nacional está

representada em inúmeras ci-dades – que se dedica ao apoiodomiciliário não clínico para

idosos dependentes, levou nes-te Natal uma ação intitulada

“Pai Natal para um Idoso”, que

visava presentear os utentesmais carenciados do serviço de

apoio domiciliário de Institui-ções Particulares de Solidarie-

dade Social. E o franchising da

Home Instead em Gondomar –

cuja área de atuação se desen-

rola não só neste concelho vi-

zinho como também no de

Valongo – escolheu o CSE co-

mo “destino final” do seu ges-

to solidário. Ao todo foram 10

os utentes do serviço de apoio

domiciliário da instituição pre-

senteados, sendo que algunsdeles estiveram presentes na

cerimónia da entrega de pren-

das (na sua maioria cobertores

e outros tipos de agasalhos para

combater esta fria época do

ano), ocorrida na manhã do dia20 de dezembro nas instalações

do Lar de S. Lourenço, e na qual

marcaram presença em repre-sentação do CSE a diretoria téc-

nica do serviço de Apoio Do-

miciliário da IPSS, AlbertinaAlves, e a técnica de Apoio

Domiciliário Carla Ferreira. A

FOTOS MANUEL VALD

representar a empresa estivepresentes Natália Pereira e S

Alvarenga.

FOTOS MANUEL VALD

Almoço de Natal dos utentes do Lar de S. LourençoAVE

Os utentes do Lar de S. Lou-renço tiveram o seu almoço-con-

vívio de Natal no dia 18 de de-zembro, o qual se realizou na

sala do refeitório e proporcio-nou muita animação a todos.

Houve momentos de fado,de cantoria e de humor, em que

participaram não só os “artis-

tas convidados”, mas também as

funcionárias do próprio Lar, que

contagiaram com a sua alegria osnumerosos idosos presentes.

O almoço natalício concedeutambém umas liberdades um

pouco mais amplas nas gulosei-mas servidas ao almoço - as ra-

banadas, o leite creme, os pudins,o bolo-rei, que sem abusos dei-

xaram todos bem agradados.

FOTOS MANUEL VALDREZ

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31 DEZEMBRO de 2013 • A Voz de Ermesinde Local

• NOTÍCIAS DO CENTRO SOCIAL DE ERMESINDE •

Encontro de Natal dos Trabalhadoresdo Centro Social de Ermesinde

LC

Decorreu, no passado dia

20 de dezembro (sexta-feira),o encontro de Natal de 2013

do Centro Social de Erme-

sinde que, mais uma vez, se

concretizou na forma de um

 jantar realizado no refeitório

Como habitualmente, no

final, o presidente da Dire-

ção da IPSS, Henrique Quei-

rós Rodrigues, acompanha-do por outros elementos da

Direção, deu uma volta pe-

las mesas para desejar um

Bom Natal e Ano Novo,

confraternizar e ouvir os tra-

Ao contrário de outros

anos, o serviço foi assegura-

do por uma empresa exter-

na, pretendendo-se comisso libertar as trabalhado-do Lar de S. Lourenço. balhadores.

ras da cozinha.

Mas, na verdade, par

terem ficado algumas sau

des do serviço assegurpelos recursos próprios.

FOTOS MANUEL VALDREZ

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10 A Voz de Ermesinde • 31 DEZEMBRO de 20Cultura

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O Fórum Cultural de Er-mesinde tem patente até aopróximo dia 23 de fevereiro aexposição “De Ontem… e deHoje”, da autoria de LeviGuerra. Trata-se de umamostra retrospetiva que dá a

conhecer cerca de 30 anos decarreira de Levi Guerra nocampo das Artes Plásticas.

Nascido em Águeda noano de 1930, Levi Guerra émédico, investigador, pro-

Levi Guerra expõe no FórumCultural de Ermesinde

fessor universitário e artistaplástico.

Prémio Nacional de Saúde2013, Levi Guerra considera-se«um médico que pinta há maisde 30 anos». De entre a longa vidade trabalho clínico e as muitaspinturas que realizou, os auto-retratos assumem-se como umaconstante de um ser em perma-nente mutação. Levi Guerra re-trata-se nas suas múltiplas fun-ções, insígnias e títulos honorí-

ficos, ilustra a sua carreira,mas pinta igualmente os seusestados de espírito e as dife-rentes perspetivas com quevai encarando a vida.

Sérgio Mourão, crítico deArte, refere que «a projeçãoda sua obra não pode de modoalgum ser dispensada no pa-norama da pintura portugue-sa… É uma obra de cunho in-confundível… Com estilo,idoneidade e coerência».

MAD

No passado dia 14 dedezembro o Auditório daJunta da Freguesia de

Ermesinde encheu-se paraassistir ao lançamento do 1ºlivro de Fernando Batista,um transmontano de 73 anosque há muito se radicou nacidade de Ermesinde.

Natural de Mirandela eaposentado dos Caminhosde Ferro Portugueses, Fer-nando Batista utilizou o tem-po livre para escrever um in-teressante romance (editadopor Ediçõesecopy) que, sepor vezes pode assumir umaspeto autobiográfico, outrasvezes, no desenrolar da ação,o personagem principal (Tis-nando) afasta-se muito doque foi a vida do autor.

Bem escrito, recorren-do a uma prosa muito refle-xiva, às vezes poética,espelha personagens vivas,cheias de carácter, sensibi-lidade e valores, que se tor-na muito agradável seguir aolongo de quase 400 páginas.

Memórias dos temposque passaram, mas tambémdos tempos atuais; descri-

“Até sempre”de FernandoBatista

ção de paisagens e costumes;críticas à situação que vivemosno presente e a algumas injusti-ças do tecido socioprofissionalportuguês; recordações da guerracolonial; de tudo isso se faz esteromance, cuja história de amor,

 jurado na 2ª infância perduroupara sempre.

Na cerimónia do lançamen-to da obra falou o autor, paraagradecer a presença dos convi-dados, e a colaboração dos apre-sentadores: Paula Catarino, da

Universidade de Trás-os-Montes que, emocionada,se referiu à personalidade deFernando Batista; e Manu-el Augusto Dias que, fazen-do referências muito concre-tas à obra e ao seu contextohistórico, apresentou “Atésempre”.

O autor conseguiu ven-der todos os exemplares le-vados para a apresentaçãoe teve de registar dezenasde encomendas.

FOTO MAD

FOTO CMV

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31 DEZEMBRO de 2013 • A Voz de Ermesinde   1História

EFEMÉRIDES DE ERMESINDE - DEZEMBRO

esde a primeirametade do sé-culo IV (336)antes de Cristoque se celebra aFesta da Nati-vidade de Jesus

de Nazaré no dia 25 de dezem-bro. Com o decorrer do tempo,a Festa do Natal foi-se refor-çando pelo significado de ale-gria na família, solidariedade,amizade e paz.

Mas, infelizmente, paramuitas pessoas, este Natal sig-nifica tempo de amargura, detristeza, de fome, de frio, de de-sentendimento, de revolta, desentimento recalcado de injus-tiça a todos os níveis.

E, em boa verdade, por cadaser humano que sofre, todos nós,na linha daquilo que é o verda-deiro Cristianismo, ou apenas agarantia dos direitos fundamen-tais do ser humano, nos devía-mos penitenciar também!

O Cristianismo foi uma re-ligião revolucionária pregadapor Jesus Cristo, na Judeia, ain-da no tempo do Imperador Otá-vio César Augusto. Inicialmen-te, a nova religião era vista comouma seita ou uma heresia do Ju-

daísmo, mas rapidamente, seimpôs como religião, divulgan-do uma nova mensagem defraternidade e solidariedade hu-

Tempo de cheias em Ermesinde - recordando a cheia do ano 2000

MANUELAUGUSTO DIAS

É Natal!

Dezembro é normalmente tempo de chu-vas fortes e de cheias junto das principais li-nhas de água que atravessam a cidade, comparticular destaque para o rio Leça! Este ano,na véspera de Natal repetiu-se o mau tempo,com muita chuva e vento forte. As águas doLeça voltaram a sair do leito.

Recordamos a cheia que ocorreu em

Ermesinde, junto ao rio Leça, nos dias 6 e 7 dedezembro de 2000 que apresenta algumas se-melhanças com esta que se registou nas véspe-ras do último Natal.

Efetivamente, o final do ano 2000 ficoumarcado por fortes chuvas e ventanias quevarreram todo o país, do Minho ao Algarve.Até o Alentejo que, normalmente, se queixa deuma crónica falta de água, teve problemas deinundações nesse ano.

O pior dia foi o de 6 de Dezembro, mas osdias seguintes também não foram bons, comopor exemplo o de 7 de dezembro.

A Proteção Civil havia alertado toda a po-pulação para o mau tempo que se avizinhava:chuvas intensas e ventos com velocidades su-periores a 100 km/hora. A prevenção diminuiucertamente os prejuízos, mas mesmo assim,houve muitos casos de pânico, por causa de

Desde a primeira metade do século IV (336) antes de Cristo que se celebra a Festa da Natividade de Jesus de Nazaré no dia 25 de dezembro.

tanto vento e chuva, que provocaram inunda-ções, queda de árvores e falta de energia elétrica.

Em Ermesinde, a água do Leça voltou a sal-tar fora do leito, e invadiu campos, casas, ruase caminhos. As zonas mais baixas da cidade,devido à subida da água de outros rios e ribei-ros, e até ao excesso das águas pluviais que ascondutas não conseguiam absorver, voltaram a

viver situações aflitivas, obrigando os Bombei-ros de Ermesinde a acorrerem, sem descanso, ainúmeros pedidos de socorro que vinham docentro de Ermesinde, da Palmilheira, Bela,Travagem, Gandra e Montes da Costa.

Outras localidades junto ao Leça, comoAlfena, Águas Santas e S. Mamede Infesta vi-veram igualmente situações de grande aflição epânico. Para evitar danos maiores, os bombei-ros tiveram que cortar várias árvores que ame-açavam cair.

No dia 7 de dezembro houve zonas da cidadeque estiveram quase todo o dia sem energia elétri-ca inviabilizando o funcionamento normal de mui-tos serviços, como, por exemplo, as escolas.

Nos dias seguintes continuou a chover , maspouco a pouco, entrou-se na normalidade dotempo para esta altura do ano, embora semprecom chuva em demasia.

Magno (curiosamente, CaMagno foi coroado Impera

no dia de Natal do ano 800, pPapa Leão III) durou pouco mde 40 anos (de 800 a 843), em plena Idade Média, unifios territórios que iam Pirenéus à Alemanha, e da Dmarca à Itália central.

Já o chamado Sacro Imrio Romano-Germânico, coçou com Otão I (desde 962terminou formalmente apecom Francisco II (1806, aqudo das campanhas napolecas). Juntou territórios da Eupa Central (germânicos e itanos) e em termos políticossultou de um entendimento, nsempre pacífico, entre o Pao Imperador. Na prática, trase de um conjunto de principaautónomos, que, entre si, escoam um Imperador, cargo mmente honroso e sem qualqpoder efetivo.

Também no dia de Nataano 1066, Guilherme I, O Cquistador (igualmente conhdo como Guilherme II, da Nmandia) foi coroado rei deglaterra, na Abadia de Wminster depois de ter invada Grã-Bretanha e ter derrote morto o rei Harold, na fambatalha de Hastings.

Em conclusão, o DiaNatal é o dia do nascimentofigura central da Igreja Criou seja, um dia muito imptante para o poder espirit

mas também se evocam oudomínios de poderes tempoque foram uma importanteferência na Europa Mediev

FOTO ARQUIVO M

O Leça num dia de chei

manas, humildade e pacifismo,unicidade e salvação, prome-

tendo aos crentes, muitos de-les escravos ao serviço dos ro-manos, a imortalidade, após amorte física.

Rapidamente, a nova reli-gião se espalhou entre os po-bres de todo o Império Roma-no. Nos primeiros tempos, foiperseguida pelo poder político,em virtude do seu sentidorevolucionário e uni-versal, como dou-trina; pelo seucarácter ex-clusivo emessiâ-n i c o ,pelasua

ten-d ê n -cia parao segrega-cionismo e se-cretismo das co-munidades de fiéis e,sobretudo, pela sua recusaem prestar culto a outras divin-dades.

Contudo, a partir do impe-rador Constantino, terminaram asperseguições (o Édito de Milão,

em 313, concede liberdade de cul-to a todos os habitantes do Impé-rio) e com o Imperador Teodósiotorna-se a religião oficial do Im-

pério Romano.O carácter revolucionário

do Cristianismo, bem patenteno conteúdo inovador da suapregação, levou a ferozes per-seguições que obrigaram oscrentes desta nova fé a vive-rem em total clandestinidade.

As persegui-ções

só termi-naram, como se disse atrás, du-rante o governo do Imperador

Constantino que se converteuao Cristianismo por influênciade sua mãe, Santa Helena deConstantinopla. Constantino,

através do Édito de Milão, con-cedeu a liberdade de culto em

todo o Império.Mas o triunfo do Cristianis-mo como religião oficial do Im-pério Romano, dá-se apenas como Imperador Teodósio através doÉdito de Tessalónica (em 380

manifesta na retórica dos bis-pos cristãos, no direito canó-

nico, no cerimonial da liturgia,na estrutura dos templos e aténos seus elementos decorativos(estátuas e relevos).

No aspeto político, a IgrejaCatólica conservou toda a orga-nização da administração roma-na que muito a beneficiou. Ain-da hoje Roma é a capital do Ca-

tolicismo e a língua “ofi-cial” da Cristan-

dade, que to-dos os sa-

cerdo-t e s

c o -n h e -

cem é olatim.Com o ob-

 jetivo de contribuí-rem para o fim da insta-

bilidade e insegurança que se vi-via na Europa Ocidental, após aqueda do Império Romano doOcidente, houve tentativas de

restauração do Império do Oci-dente.

Um dos melhores exemplos,é o famoso Império de Carlos

d.C.).

Nas-cendo dentro da civilização ro-mana, o Cristianismo, como re-

ligião, como mentalidade e comocultura, assume uma matriz clás-sica, isto é, assimilou muito dacultura greco-romana, que é bem

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12 A Voz de Ermesinde • 31 DEZEMBRO de 20Património

Certo é que alguns dos filhos conseguiram obter cartade Sesmarias, onde fundaram as suas fazendas, no limite dasquais viriam a promover a edificação de uma pequena ermidaem honra de N. Sra. das Dores e S. José, originando, temposdepois, a implantação, à sua volta, de um arraial, o Arraial deS. José dos Alfenas.

Assim nasceu Alfenas, hoje uma importante cidade doEstado de Minas Gerais, com 75 000 habitantes, que deve asua fundação à nossa gente, para nós, alfenenses, justomotivo de orgulho.

Referimos em anterior crónica nesta página o Comen-dador Manuel Moreira Duarte Matos, grande comercianteda Praça do Rio de Janeiro, sem esquecer os sócios da im-portante Sociedade Vieiras, Mattos & Cia, o seu irmão Fran-cisco, bem como seu sobrinho e afilhado, o também Comen-dador e grande benemérito Manuel Martins Ferreira de Ma-tos e seus irmãos Vicente e José.

A Vieiras Mattos & Cia, fundada em 1866, era detentora,no primeiro quartel do Séc. XX, da maior quota de produçãoe comercialização de sal, o seu principal negócio, em todo oBrasil. Com filiais em vários Estados estendeu, nessa época,a sua atividade à indústria cerâmica, águas minerais, trans-

portes e agricultura.Como sabemos, deve-se ao Comendador Ferreira de Ma-

tos a construção do belo edifício da Escola Idalina Matos,

s irmãos Francisco e José Martins Borralho,nascidos em Alfena, por volta de 1695, prova-velmente no lugar da Ferraria, onde, ainda hoje,não faltam Borralhos, agora como alcunha,porque há muito desistiram do seu apelidoancestral, talvez por conotação pejorativa,

emigraram para Minas Gerais nos primeiros anos de 1700,tempo da corrida ao ouro, dedicados à mineração ou ao ga-rimpo, em busca da tão ansiada fortuna. Aí, também eles

desistiram do apelido Borralho, adotando, em seu lugar, onome da sua terra natal, passaram a ser os Martins Alfena.É bem provável que após exaustão das jazidas se te-

nham dedicado à agricultura, afinal a sua ocupação dostempos de infância pelos campos da Arrancada, dosAgueiros ou da Bajanca, ou a apascentar o gado nas terras

ARNALDO

MAMEDE (*)

A emigração para o Brasile as suas marcas na paisagem urbana de Alfena (2)

• TEMAS ALFENENSES •

CONS. REG. COM. VALONGO N.º 56190 SOCIEDADE POR QUOTAS - CAPITAL SOCIAL: 20000• CONTRIB UINTE: 507 219 708

Site: www/afunerariamarujo.com / Email: [email protected]

ERMESINDESede:R. Manuel Ferreira Ribeiro, 304445-501 ErmesindeTEL: 22 971 4442FAX: 22 975 8926TLM: 91 755 4658 / 91 269 6074 / 91 689 7854

ALFENAArmazém:R. das Passarias, 4644445-171 AlfenaZONA INDUSTRIALDE ALFENATEL: 22 967 0005

FOTOS ARQUIVO AL HE

-lhe o consórcio, cerca de 1850, com Maria Antónia MarMoutinho de Ascensão. Não só compôs os herdeiros coadquiriu diversas propriedades, aumentando assim a casa agrícola, em Punhete, vindo a construir o edifícioexistente, que, aliás, não concluiu, restou toda uma ala construir, porque, entretanto, ocorreria o seu falecimen

Por último, uma referência aos Almeidas, ou de uma ma mais abrangente, aos "Padeiros”, alcunha que lhes fipela profissão dos antepassados, oriundos de Valongo

Florindo de Sousa Almeida, nasceu na Codiceira, em 03-1843, terá partido para o Brasil por volta de 1870, com irmão Manuel e seu primo António Marques da Fonseca (Mques Padeiro), constituindo em sociedade uma firma de seção de madeiras e carpintaria, sua anterior profissão. Mtarde chegaram os sobrinhos Carlos dos Santos Almefuturo genro de Florindo e seu sucessor à frente da FirmAntónio dos Santos Almeida e António Bento Ferreira, sonho-neto.

Regressados a Alfena no início do Séc. XX, FlorinAlmeida encetou a construção dos edifícios sitos na Ruade Maio, 1876 (Baguim) e Rua 1º de Maio, 2548 (Codiceiseu irmão Manuel, na Rua 1º de Maio, 2584 (Codicei

António Marques da Fonseca o edifício situado na RuaS. Lázaro, (Restaurante Casarão) e, finalmente, Carlos Santos Almeida o mais belo e imponente edifício que Alfena existiu, o Palacete, onde hoje se situa o Salão Plamais metro menos metro, destruído, em 11-01-1963, por violentíssimo incêndio.

Eis pois, as marcas que os "nossos brasileiros" torviagem nos deixaram e que desde há um século moldampaisagem urbana de Alfena.

(*)  Membro da AL HENNA – Asso ciaçã o para a Defes a do Pa

mónio de Alfena.

inaugurada em 1927, hoje Centro Cultural.Manuel Luís Arruda, natural do lugar do Reguengo, cedo

partiu para o Brasil onde terá acumulado bom pecúlio, osuficiente para compor cunhados e cunhadas, permitindo-mimosas das nascentes de Saínhas.

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31 DEZEMBRO de 2013 • A Voz de Ermesinde   Desporto

 A  n u n c i e

 A  q u i

Suplemento de  "A Voz de Ermesinde" N.º 912 • 31 DEZEMBRO de 2013 • Coordenação: Miguel Barros

O filme  de 2013no universo 

desportivo concelhio

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A Voz de Ermesinde • 31 DEZEMBRO de 20DesportoII

O filme  do desporto

 valonguense no ano de 2013

O filme  do desporto

 valonguense no ano de 2013JANEIRO

24, 26, e 27 de janeiro: Como já vem sendo hábito de há uns anos

a esta parte o ano civil começa com festa para a Secção de Basqueteboldo CPN. O mesmo será dizer com títulos, sendo que no derradeirofim-de-semana de janeiro as juniores cepeenistas arrecadaram – pelosegundo ano consecutivo – no Pavilhão Municipal de Paços de Ferreirao cetro de campeãs distritais, levando a melhor sobre a concorrênciacomposta por Núcleo Cultural de Recreativo de Valongo, Coimbrões,e Académico do Porto. Mas este era só o começo de (mais) um anomemorável para o basket  propagandista.

FEVEREIRO

1, 2, e 3 de fevereiro: Depois das juniores foi a vez das cadetestrazerem para as cada vez mais recheadas vitrinas do CPN um novotítulo distrital de basquetebol feminino. Na fase final do CampeonatoDistrital da citada categoria, decorrida em Matosinhos, as cepeenistastrilharam um percurso 100 por cento vitorioso, com três vitórias –ante Juvemaia, Desportivo da Póvoa e Núcleo Cultural e Recreativode Valongo – em outros tantos encontros realizados.

9 e 10 de fevereiro: Pelo segundo ano consecutivo a freguesia deSobrado foi palco da fase final do Campeonato Nacional de Hóqueide Sala. Depois de em 2012 as meninas do Belenenses teremalcançado em terras sobradenses o histórico tricampeonato nacional,foi agora a vez dos rapazes da Associação Desportiva de Lousadasomarem mais um título ao seu rico palmarés, após terem deixadopara trás a concorrência composta pelas equipas do Futebol Benfica,da Académica de Espinho, do Viso, do Sport e do Carris. Ao venceremno derradeiro encontro da fase final – ocorrida no Pavilhão Municipalde Sobrado – a equipa espinhense, os lousadenses arrecadaramentão pela nona ocasião em 10 anos (!!!) o título máximo do hóqueide sala lusitano na categoria de seniores masculinos.

 De 13 a 24 de fevereiro: Durante uma semana e meia o centrocomercial Parque Nascente (em Rio Tinto) foi o palco de umadezena de finais de competições alusivas ao universo Bilharsinde.Organizadas pelo Voxx Club de Bilhar (de Ermesinde) as provascontaram com a presença de mais de uma centena de bilharistas,alguns deles de alto gabarito internacional! Quanto a títulos

propriamente ditos a Taça Bilharsinde Júnior foi conquistada peloC.S. Trofa, ao passo que a Bilharsinde Cup, prova destinada àssenhoras, foi arrecadada pelo conjunto das Amigas do Bilhar. Noplano individual esta última equipa também fez a festa, já que asua jogadora Sérgia Queirós venceu a Bilharsinde Cup Individual.No plano masculino a prova de 64 Duplo KO Individual foiconquistada pelo tri-campeão da Europa Manuel Pereira, jogadoreste que juntamente com João Sousa iria ainda ganhar o certame de32 KO Duplo Tacada Escocesa (em pares). Já a Taça Liga Bi-lharsinde, que contou com a presença de 24 equipas, foi ganhapelo poderoso combinado nacional Clube de Bilhar Pedro Grilo,enquanto que a Taça Liga Bilharsinde Individual também ficou naposse deste clube, mais concretamente através do seu jogadorJoão Sousa. Mas os festejos de Pedro Grilo e companhia não seficariam por aqui, já que esta equipa iria ainda triunfar na TaçaSuperliga Bilharsinde e na Taça Superliga Bilharsinde Individual,nesta última competição de novo na sequência das tacadasvitoriosas de João Sousa.

MARÇO

16 de março: A nossa freguesia recebeu neste dia alguns dosmelhores jogadores de damas nacionais, os quais no polivalente daEscola Secundária local disputaram o I Open de Damas Clássicasde Ermesinde. Certame que se desenrolou pela mão do Núcleo deDamas de Ermesinde/Café Avenida, coletividade que contou aindacom o apoio da Federação Portuguesa de Damas, da Associação deDamas do Porto e da Junta de Freguesia de Ermesinde. Ao todoestiveram presentes 70 damistas, em representação de equipasvindas de Mangualde, Viseu, Vizela, Gondomar, Valadares, Vila doConde, Lobão, Coimbra, Aveiro, Santo Tirso, S. Pedro da Cova, SãoJoão da Madeira, e claro es tá, Ermesinde. Entre os nomes sonantesdestacou-se o do maior jogador português de todos os tempos, VazVieira, que foi aliás alvo de uma homenagem durante o evento.Paralelamente foi disputado pela primeira vez a nível nacional umtorneio destinado ao escalão sub-15.

ABRIL

7 de abril: A Piscina Municipal de Valongo acolheu a 9ª edi

do Torneio de Natação “Cidade de Valongo”, certame que concom a presença de 172 atletas oriundos de 13 clubes. Organizconjuntamente pelo Clube de Natação de Valongo (CNV) e pCâmara Municipal, o torneio correu de feição ao conjunto da ca julgar pelos resultados obtidos. Em termos de classificações fino CNV conquistou o 2º lugar do pódio de cadetes, tendo o vencesido a equipa da Gespaços, enquanto que na terceira posição fico Ginásio de Santo Tirso.

A organização atribuiu ainda prémios aos três atletas mpontuados. Assim sendo, o valonguense Nélson Martinho fonadador com mais pontos obtidos na vertente masculina, enquaMariana Vale ficou no terceiro lugar, no que toca à categoria femin

De realçar ainda as vitórias de Nélson Martinho nas prova100m livres e nos 100m mariposa, bem como o triunfo da equmasculina nos 4X50m estilos.

20 de abril: Pelo segundo ano consecutivo a cidade de Alfsentiu a adrenalina das corridas de automóveis no seguimentorealização do Rally de Alfena – Terra do Brinquedo, certa

pontuável para o Campeonato Open de Ralis. Organizada pClube Aventura do Minho, a competição foi composta por quaprovas especiais que totalizaram aproximadamente 55 km, teos concorrentes efetuado uma dupla passagem pelos troçosAlfena, Agrela, Vila da Luz, e Maia. Entre os muitos pilopresentes destacou-se o ermesindense Nuno Almeida.

25 de abril: Cerca de duas centenas de crianças deram vidmais uma edição da Corrida Juvenil “25 de Abril”, certame organizpela Junta de Freguesia de Ermesinde, e que este ano contou copreciosa colaboração do Clube Zupper.

27 e 28 de abril: O Clube de Ténis de Ermesinde (CTE) sagr-se vicecampeão regional interclubes na variante femininacompetição decorreu em casa do CTE, isto é, os courts da Vila Beae além da equipa da casa teve como participantes os combinadosLawn Ténis Clube da Foz e do Lousada Ténis Atlântico.

30 de abril: Incontornável figura da história do Clube

Propaganda da Natação (CPN), Agostinho Pinto foi neste finaabril nomeado pelo sítio “Planeta Basket” como um dos 1melhores treinadores de basquetebol da história, no que ao plnacional diz respeito. Segundo o “Planeta Basket” – conceitu jornal on line dedicado à modalidade – esta iniciativa – de nomos melhores treinadores – visa mencionar os técnicos que ao londos últimos 100 anos contribuíram para o desenvolvimentobasket em solo lusitano.

MAIO

19 de maio: O Ermesinde Sport Clube despediu-se da massa associativa com uma vitória diante do Alpendorada, em ja contar para a 34ª e última jornada do Campeonato da DivisãoHonra da Associação de Futebol do Porto (AFP). Em termosclassificação final os ermesindistas ficaram no 17º lugar, despmovidos portanto, com 28 pontos. Este seria o último jogo ofida vida do septuagenário emblema que poucas semanas mais tairia entrar num beco sem saída!

JUNHO

4 de junho: Pela primeira vez na história da Superliga Bilharsi(SB) uma equipa conseguiu pelo segundo ano consecutivo conquio título do principal escalão da competição. Equipa essa quepelo nome de Clube de Bilhar Pedro Grilo, conjunto que na noite4 de junho derrotou o combinado do Paraíso da Cidade “A” na fida 1ª Divisão da prova rainha do Voxx Club de Bilhar.

Na mesma noite decorreram as finais dos restantes quaescalões da SB, sendo que na 2ª Divisão o título foi parar às vitrida New Academy, que este ano fez a sua estreia na competiçenquanto que o Salão de Jogos Bola 3 fez a festa no terceiro esca

À semelhança da 2ª Divisão também a 4ª Divisão foi cquistada por uma equipa que em 2012/13 fez a sua estreia na Sneste caso o Café Pop , que na grande final desta divisão derroo Centro de Ciclistas de Gondomar. Por fim, a 5ª Divisão, c

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31 DEZEMBRO de 2013 • A Voz de Ermesinde   Desporto  

final colocou frente a frente dois dos mais antigos conjuntos dahistória da SB, Café Laser e Café Mosteiro, duas equipas queparticipam na competição desde a primeira edição, e que no salãodo Paraíso da Cidade lutaram entre si para ver quem ficava com otítulo do quinto e último escalão da prova. Foram mais felizes osbilharistas do Laser.

7 de junho: Os dinâmicos ermesindenses Clube Zupper levarama cabo neste dia a 1ª edição da Corrida Cidade de Ermesinde, prova(de 10 km) cuja partida foi dada no Parque Aventura da Lipor, que apar da Junta de Freguesia de Ermesinde e da Câmara Municipal deValongo foi um dos parceiros dos zuppers nesta corrida cuja metaestava instalada junto ao parque urbano. Presentes estiveramexatamente 155 atletas (20 femininos), oriundos de diversos locaisdo norte do país.

7, 8, e 9 de junho: O CPN ficou em terceiro lugar na fase finaldo Campeonato Nacional de cadetes femininos, certame decorridono Complexo Desportivo de Almada e que seria ganho pelo Algés.

15, e 16 de junho: Cerca de duas centenas de jovens atletasparticiparam na 5ª edição da Alfena Football Cup, organizada pelaEscola-Academia Sporting/Alfena, e decorrida no ComplexoDesportivo do Atlético Clube Alfenense. Destinada ao escalão desub-9, a prova foi vencida pela equipa da casa, o Alfenense, que nagrande final bateu o Gondomar por 2-0, conquistando assim pelaprimeira vez um título há muito desejado.

21 de junho: Aos 77 anos de vida o Ermesinde Sport Clube(ESC) via a sua sobrevivência seriamente comprometida. Facto“extraído” da Assembleia Geral que o clube levou a cabo nesta noi tedia 21 de junho, uma sessão muito concorrida no que a associadosdiz respeito, das mais concorridas de que há memória no passadomais recente do clube, onde se colocaram a descoberto as inúmerasfragilidades que o emblema enfrentava, e que punham em risco o seufuturo imediato. As contas apresentadas mais não confirmaram queo ESC estava num beco sem saída. Dívidas a diversos credores, àSegurança Social, e às Finanças, última entidade esta que no final de2012 havia encerrado a atividade do clube por este não apresentardocumentos fiscais desde 2009 (!) foram sinais de que o popularErmesinde não tinha viabilidade para continuar. Perante os factosevidenciados nesta assembleia, isto é, sem solução diretiva à vista, emergulhado numa crise financeira calamitosa, a sobrevivência doESC foi de imediato colocada em risco, e já depois de terminada asessão um grupo de sócios juntou-se no sentido de equacionar acriação de um novo clube.

21, 22, e 23 de junho: Foi na Covilhã que o basquetebol doCPN arrecadou o título nacional que faltava no seu extenso e ricopalmarés, o de campeão nacional de iniciados femininos. Com

este cetro o clube de Ermesinde fez história na modalidade, poistornou-se no primeiro clube a conquistar títulos nacionais emtodos os escalões de formação!

JULHO

18 de julho: Rei morto, rei posto. 18 de julho é uma datahistórica para a nossa cidade. Neste dia nasce o Ermesinde SportClube 1936, o sucessor do moribundo Ermesinde Sport Clube. «OErmesinde Sport Clube 1936 nasce com o objetivo de dotar acidade de Ermesinde de um clube que para além de fomentar aprática desportiva generalizada, promova a aquisição de hábitos devida saudável entre os mais jovens, contribuindo para uma educaçãofundada em princípios de urbanidade e desportivismo, tornando oclube num agente nevrálgico da cidade, promotor cultural, recreativo,económico e desportivo». Foi desta forma que semanas mais tarde,mais concretamente na noite de 2 de agosto, a mais jovemcoletividade desportiva da nossa freguesia se apresentouoficialmente à comunidade local, dando assim o primeiro passo de

uma caminhada que se sonha ser de glória. Desportivamente onovo Ermesinde iria começar do zero, isto é pela divisão mais baixada Associação de Futebol do Porto.

AGOSTO

 De 7 a 18 de agosto: Agosto de 2013 ficará por certo nos anaisda história do desporto valonguense, graças à vitória da União Ciclistade Sobrado na 75ª edição da Volta a Portugal em Bicicleta por intermédiodo galego Alejandro Marque. Após o término da Volta a vila deSobrado – que vive o ciclismo de uma forma muito apaixonada –explodiu de alegria, tendo sido verdadeiramente impressionante aforma como a freguesia recebeu os seus ídolos já perto da madrugadade 19 de agosto. Foram milhares os populares que nessa noite nãoarredaram pé do centro da vila, à espera dos novos heróis do ciclismonacional. Dias mais tarde foi a vez da autarquia valonguense prestarhomenagem pública aos heróis da Volta de 2013.

SETEMBRO

7 de setembro: O Clube de Bilhar Pedro Grilo vence por 9-3 oParaíso da Cidade e conquista assim a Supertaça Bilharsinde, provaque marca o início de mais uma temporada de competições Bilharsinde.

14 de setembro: O CPN anuncia oficialmente – numa cerimóniadecorrida no auditório da Junta de Freguesia de Ermesinde – olançamento da Academia Álvaro Mendes, uma escola de ténis demesa que mais do que fazer regressar a modalidade ao clube é umahomenagem ao lendário Álvaro Mendes, figura incontornável douniverso cepeenista desaparecido do mundo terrestre há precisamentetrês anos, e grande responsável pelo facto de o CPN ter sido numpassado não muito distante uma potência nacional e internacionalmesatenista.

15 de setembro: O novo clube da nossa freguesia, o Ermesinde1936, fez neste dia a sua estreia oficial, num jogo ante o Mocidade deSangemil, a contar para a 1ª jornada do grupo 7 da Taça Brali, umacompetição da Associação de Futebol do Porto (AFP) que em 2013/ 

 /14 faz a sua estreia. Os primeiros cinco meses do Ermesinde SportClube 1936 foram aliás de sonho, já que em 15 encontros oficiais –11 a contar para a Série 1 do Campeonato Distrital da 2ª Divisão equatro alusivos à Taça Brali – o emblema de Sonhos soma 12 vitórias,dois empates, e apenas uma derrota. No campeonato os verde-e--brancos estão bem lançados para alcançar a subida logo em ano deestreia, já que no final do ano (civil) são primeiros de forma isolada,e com menos um jogo que a concorrência mais direta, enquanto quena nova taça da AFP estão já nos quartos-de-final.

20, 21, e 22 de setembro: O CPN organizou a 14ª edição do seuTorneio Internacional de Basquetebol. Cerca de 600 atletas emrepresentação de 42 equipas, uma delas oriunda da vizinha Galiza,estiveram em Ermesinde num torneio desenrolado em quatro escalõesde formação, nomeadamente seniores, juniores, cadetes e iniciados.

21 de setembro: Pelo segundo ano consecutivo a CâmaraMunicipal de Valongo efetuou uma homenagem aos valonguensesque mais se distinguiram ao longo do ano de 2013 no que ao desportodiz respeito, ao organizar a Gala de Mérito Desportivo, evento quegalardoou cerca de uma centena de atletas, treinadores, e coletividades.

OUTUBRO

26 e 27 de outubro: O basquetebol de formação do CPN (nestecaso a equipa de sub-14) conquistou o conceituado Torneio dasEstrelas de Montgermont, em França, que reúne algumas das melhoresequipas europeias.

NOVEMBRO

23 de novembro: Terminou a aventura do Núcleo de Damas deErmesinde/Café Avenida na edição de 2013 da Taça de Portugal,competição onde o combinado da nossa freguesia tombou nas meias--finais diante do CCD de S. João da Madeira. Nunca os damistasermesindenses tinham chegado tão longe na competição.

30 de novembro: Os ermesindenses do Clube Zupper sagram--se pelo segundo ano consecutivo campeões regionais de hóqueisubaquático. 2013 foi aliás um ano memorável para os hoquistas

 zuppers, já que além deste novo título inauguraram a sua escolinhade hóquei subaquático, e viram três atletas suas serem selecionadaspara representar a Seleção Nacional da modalidade no Campeonatodo Mundo, que decorreu na Hungria.

DEZEMBRO

19 e 20 de dezembro: O ano termina com mais uma edição doTorneio CPN/Cidade de Ermesinde em andebol, destinado ao escalão

de juvenis masculinos, e que para além da equipa da casa contouainda com as presenças de Ginásio de Santo Tirso, GondomarCultural, e Dragon Force/FC Porto, estes últimos que seriam osvencedores do certame.

21 de dezembro: 2013 foi um ano memorável para a AssociaçãoDesportiva de Valongo. Os hoquistas seniores da sede do nossoconcelho além de repetirem a presença na  final four  da Taça dePortugal de 2012/13 alcançaram – na mesma época – um fabulosoquarto lugar no Campeonato Nacional da 1ª Divisão, classificaçãoque lhe garantiu o passaporte direto para a Liga Europeia de hóqueiem patins da temporada seguinte.

E se 2012/13 foi bom, 2013/14 está a ser sensacional, já quetanto na citada competição europeia – onde os valonguenses já nãoparticipavam há mais de duas décadas –, como no CampeonatoNacional da 1ª Divisão, a Associação Desportiva de Valongo ocupao 1º lugar de forma destacada!

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A Voz de Ermesinde • 31 DEZEMBRO de 20Desporto

FUTEBOL

FOTO CPN/ANDEBOL

Suplemento de “A Voz de Ermesinde” (este suplemento não pode ser comercializado separadamente)

Coordenação: Miguel Barros; Fotografia: Manuel Valdrez.Colaboradores: Agostinho Pinto e Luís Dias.

Ermesinde 1936 chega à liderança do campeonato no fim de 2013

LUÍS DIAS/AVE

Com bastante públiconas bancadas a apoiar aequipa da casa, o Erme-sinde 1936 esteve sempreno comando da partida(na imagem de cima) anteo S. Romão, partida essareferente à 12ª jornada daSérie do Campeonato Dis-trital da 2ª Divisão, reali-zada no passado dia 22 dedezembro. Somando to-das as oportunidades doencontro, o resultado fi-nal de 4-0 a favor dosermesindistas podia tersido mesmo ainda mais

desnivelado, tal era a di-ferença de qualidade en-tre das duas equipas.

A equipa verde-e--branca teve como marca-dor de serviço Paulo, co-mo já vem sendo hábito,

que fez o gosto ao pé emduas ocasiões, a primeira a-

inda no decorrer da primeiraparte, aos 13 minutos, e asegunda já na etapa comple-mentar, aos 55 minutos.

Aos 62 minutos a equi-pa do S. Romão é obrigadaa jogar com menos um ele-mento, com Márcio a ser ex-pulso por palavras dirigidasao árbitro da partida. Se odesequilíbrio já era a notadominante na partida, aindaficou mais vincada a diferen-ça de qualidade do Ermesin-de 1936 perante uma frágilequipa do S. Romão após aexpulsão. Pinto, aos 72 minu-

tos e Marco, aos 80 minutos,fecharam a contagem do en-contro para a equipa da casa.

À 12ª jornada, mas ape-nas com 11 jogos disputa-dos tendo em conta a folgaocorrida à 3ª jornada, a equi-

pa de Ermesinde ocupa con-fortavelmente o topo da

classificação, com 30 pon-tos contabilizados, mais um,mas menos um jogo, que osegundo classificado, Leçado Balio.

De destacar a excelenteiniciativa, em época natalícia,da claque Ultras Ermesinde(na imagem de baixo), que fezuma recolha de bens, no diado jogo, para as instituiçõesermesindenses Lar Marista eInstituto Bom Pastor. A reco-lha foi um sucesso e alegrou,certamente, quem de maisperto convive com as duasassociações que muito têm

dado à nossa cidade de Erme-sinde.

No encontro diante do S.Romão os ermesindistas ali-nharam com: Teixeira, Fol-gosa, Pedro Castro, Marco,Serginho, Morangos (TT),

Paulo, David (Paulo Assun-ção), Diogo Loureiro (Ivo),

e André Ribeiro (Pedrinho).Treinador: Jorge Lopes.

Atingidosos quartos-de--finalda Taça Brali

Uma semana mais tarde,isto é, a 29 de dezembro, oErmesinde 1936 obteve umanova vitória naquele que foio seu derradeiro jogo do anode 2013. Triunfo magro, por1-0, mas extremamente impor-tante já que garantiu a quali-ficação para os quartos -de-

-final da Taça Brali. Paulo foio autor do golo solitário (aominuto 14), no reduto do Me-dense, o adversário dos erme-sindistas nos oitavos-de-finalda competição da A.F. Porto.Neste encontro realizado no

reduto do Medense o Erme-sinde 1936 alinhou com: Eri-kson, Fábio David, Faria (Fol-gosa, 46), Marco, Fajó, Moran-

gos, David, Diogo Loureiro(Serginho, 73), Andrézinho(Pinto, 73), Pedro Assun-ção, e Paulo.

HÓQUEI EM PATINS

 Valongo termina o ano no topo da classificaçãoÉ no topo da tabela classificativa – e de forma bem destacada – do Campeonato Nacionalda 1ª Divisão de hóquei em patins que a Associação Desportiva de Valongo termina o

ano de 2013. Os pupilos de Paulo Pereira são a grande sensação da prova, sendo poresta altura o único conjunto que contabiliza por vitórias todos os encontros disputados.O último triunfo foi obtido no passado dia 21 de dezembro, no rinque do Paço de Arcos,em jogo referente à 9ª jornada da citada competição, de onde os valonguenses saíramcom um resultado positivo de 4-2 que os mantém no 1º posto da classificação, agora

com 27 pontos, mais três que o segundo colocado, o FC Porto. E diante da equipa daLinha Hugo Azevedo foi o herói do Valongo, ao apontar três dos quatro golos da sua

equipa. Ao intervalo o resultado era favorável à equipa do nosso concelho, graças a duassticadas certeiras de Azevedo. Porém, na etapa complementar o Paço de Arcos apareceumais atrevido, e ainda antes do quarto de hora empatou a contenda. O alarme soou entãoe o Valongo acordou. Aos 20 minutos Henrique Magalhães fez o 3-2, para dois minutosvolvidos Hugo Azevedo sentenciar a partida

ANDEBOL

Dragon Force/FC Porto vence Torneio Cidade de ErmesindeAVE

Tal como adiantámos na nossa última edição, o CPNorganizou nos passados dias 19 e 20 de dezembro maisuma edição do seu Torneio Cidade de Ermesinde, em

andebol, destinado ao escalão de juvenis masculinos.Decorrido no Pavilhão Gimnodesportivo de Ermesindeo evento contou com as participações das equipas do DragonForce/Futebol Clube do Porto, Ginásio Clube de SantoTirso, Gondomar Cultural, e claro, o CPN, tendo a vitóriafinal pertencido aos portistas (na imagem).

No segundo lugar ficou o Gondomar Cultural, ao passo

que a encerrar o pódio quedou-se o CPN, ficando o em-blema tirsense na última posição.

Num torneio que teve ainda um cariz solidário, já queem simultâneo decorreu uma campanha de solidariedade para a recolha de roupas e brinquedos para posterior-

mente entregar a três instituições locais (AssociaçãoErmesinde Cidade Aberta, Lar Marista, e Instituto doBom Pastor), a cerimónia de encerramento foi abri-lhantada pela presença do capitão da equipa sénior deandebol do Futebol Clube do Porto, o ermesindenseRicardo Moreira, e ainda do presidente da Junta de Fre-guesia de Ermesinde, Luís Ramalho.

FOTOS MÁRIO COELHO

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31 DEZEMBRO de 2013 • A Voz de Ermesinde 1Emprego

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14 A Voz de Ermesinde • 31 DEZEMBRO de 20

GLÓRIALEITÃO

E depois do adeus…

época natalícia despole-

tou a necessidade de

refletir sobre os que não

teremos ao nosso lado

na ceia de Natal. Até eu,

que por norma e por

mania ando sempre de nariz empinado a

olhar para o sol e deixar momentos

menos bons para trás, este ano sinto

uma carga mais pesada em relação a esta

época festiva – perdi mais gente do que

queria e isto ao fazer o balanço das

pessoas de família e conhecidos que a

vida ceifou. Ainda, nas redes sociais, vouencontrando as fotos de identificação de

amigos e conhecidos substituídos por

pequenos símbolos onde, junto a um laço

preto, leio: “em luto”.

Claro que não duvido que nesta

noite, cada um de nós irá sentir ao nosso

lado uma “cadeira invisível” onde

estarão sentados ao nosso lado os que

nos tocaram de perto: com uma vida

traduzida num colo, num sorriso, num

amuo, numa dor, em tristezas e alegrias,

doseadas conforme a maneira de ser de

cada um. Ainda, penso que neste

momento (por ser especial e às vezes

poder ser vivido somente num dia), até

os “proscritos”, que a vida, os padrões

sociais e muitas vezes a voz da razão

nos manda adotar como atitude de bom

senso afastar, por maior que seja o

nosso “disfarce”, não iremos conseguir

banir do nosso pensamento. Quanto a

mim (que acredito em coisas às vezes

incompreensíveis para o senso co-

mum), continuo a acreditar que estarão

lá, a ocupar o lugar que não nos

esqueceremos de lhes destinar, naquele

Cética, estava a apetecer-me, também a

mim, vestir o “capote do desânimo” e nem

este apontamento ficaria registado. Efe-

tivamente, há momentos em que as cargas se

tornam muito pesadas porque somamos

demasiados “adeus” daquilo que pensamos

não voltarmos a recuperar – os nossos e os

que assistimos nos outros, quer seja o“adeus“ a pessoas, a casas que se compraram

ao abrigo de sonhos, a hábitos que serviram

para unir famílias, a laços que se quebram por

não resistirem ao infortúnio, etc..

Já me deixava conduzir, também eu, para

o grupo dos que “partem, sem partir”, senão tivesse descoberto de repente que

“adeus” realmente nem sempre é para o que

morre e também para quem morre. Percebi isso

quando entrei numa farmácia e encontrei uma

“banquinha da solidariedade” – o objetivo

era o mesmo que me fez cruzar tempos atrás

com a “Acreditar”, quando me fez perceber

que ainda acredito em tanta coisa.

Uma jovem falava-me da Inês – uma

Crónicas

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“A Voz de Ermesinde ”

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ou Twitter

cantinho do coração que, por ser do tamanho

do mundo, é de “lotação ilimitada”.

Quando as perdas são recentes e de

pessoas muito chegadas, tão chegadas que

às vezes dariam a impressão de estarem

coladas à nossa pele, a pergunta que cada

um faz a si mesmo é “como vou conseguir

superar esta perda?”. Aqui a resposta mais

viável só poderá ser: “sendo forte, porque

esse é o único caminho” e isto para quem

enfrenta todo o tipo de luto – os que partem

da vida, os que partem para construírem

novas vidas e os que escolhem vidas, que a

vida descruza das nossas. Aqui, também

cabem os que enchem as cadeias, os que

enchem os albergues, os que

enchem lares de acolhimento e

sabe Deus quem mais. A força

que cada um de nós tem que

suportar em “lutos” inte-

riores (que tomam a forma

de solidão e de saudade),

acarreta muitas vezes um

peso superior ao do

nosso corpo – a dife-

rença terá a ver somente

com a postura curvilínea

ou elevada com que se

cada um se faz à “estrada

da sua vida”.

Mesmo que apoiados

na retaguarda, a forma como

superamos as nossas “per-

das”, a forma que temos de nos

“despedirmos” do que nos fez bem

e até do que nos fez mal é particular a

cada um. O mesmo se aplicará ao tipo de

atitude que adotarmos para o “depois”,

aquele que virá a seguir ao “adeus” e da

capacidade de manter viva a chama do

ensinamento que as vidas que por nós

passaram nos deixaram como legado. Vamos

entrar em 2014 e dizem que até da “Troika”

nos iremos despedir. Como se diz que “adeus”

é para quem morre mas, porque sou reticente

quanto a isso, acrescento o facto de não

“embandeirar em ilusões” festejando

antecipadamente esta incerteza, pois tenho

consciência que o augurado “adeus troi-

kiano” não significa que nos vamos livrar tão

cedo da hecatombe que nos invadiu.

menina que a leucemia levou aos 12 anos

de idade e que tocou as pessoas pela

sua força e pela sua luz. Terão sido de tal

forma intensas que a dor e a solidão que

uma partida destas deixa foram supe-

radas e substituídas por uma causa: a

criação da “Associação Inês Botelho”

como forma de homenagear a “nossa filha,irmã”, conforme li num pequeno flyer que

me foi entregue no âmbito da sensi-

bilização para a doação de medula óssea.

Percebi que em sua honra, as tais pessoas

que ela tocou de perto juntaram-se à sua

família e todos encontraram uma forma

de manter viva a sua imagem, depois do

adeus – ajudarem na luta contra o cancro

infantil e desta forma «…levarem o

“sorriso da Inês” a todas as crianças

que, tal como ela, têm que lutar,

quando deviam brincar e têm

que abdicar da sua infância

mais cedo do deveria ser per-

mitido…», conforme

também lá estava escrito.

Se a vida permitir queme despeça de 2013, no

depois, para 2014, quero

concretizar o pedido feito

pela neta de uma mulher

de 1919 e entregar-lhe um

dossier com todos os

pedacinhos de escrita que

encontraram quando partiu

recentemente. Eles ainda não

sabem que ao organizá-los

percebi que era isso que ela queria,

depois do “adeus” – está lá todo um

exemplo de coragem que pode inspirar a

sua família em momentos menos bons

que os possam surpreender. Também

quero levar comigo tudo o que

representa o “sorriso” de causas comoa da Inês, antes e depois do “adeus” e

que eu traduzo em duas palavras:

solidariedade e coragem, e toda a que

seja necessária para enfrentar o que virá

por aí. Por fim, quero levar outra grande

lição que aprendi do que li, algures – a

morte não é a maior perda da vida, pois a

maior perda da vida será o que morre

dentro de nós, enquanto vivemos.

ARQUIVO GL

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31 DEZEMBRO de 2013 • A Voz de Ermesinde   1

A verdade e os meios para a realizar representa e há de representar no futuro? Atrevo-me a dizer quegrande parte da população mundial ignora os nomes doscientistas responsáveis pelos grandes marcos da evoluçãohumana em domínios como a medicina, as ciências naturais, amatemática, a física, a química, as ciências sociais e humanas, afilosofia e outros, que têm proporcionado uma vida mais longae menos difícil a milhares de milhões de criaturas ao longo dostempos, sobretudo na época em que vivemos, embora osresultados desses avanços tenham sido, muitas vezes, usadospara fins perversos. Convém não esquecer a relevância dosgrandes estadistas que souberam liderar os respetivos povosde olhos fitos no bem comum, contribuindo eficazmente paraultrapassar dependências e antagonismos raciais e/ou étnicos,diferenças de credo e de pensamento político, esquecidos deagravos pessoais e arredando do espírito tentações debenefícios próprios.

Em todos os tempos existiram homens e mulheres cuja açãoprovocou alterações profundas na vida da humanidade,ultrapassando as circunstâncias adversas que lhes empeceram

o trajeto. O mundo seria hoje um lugar bem pior para se viver nãofossem esses seres de eleição. Jesus instituiu a Lei do Amorentre os homens, contrariando a lei de talião já presente no Códigode Hamurábi de 1780 a.C. no reino da Babilónia, e prolongado notempo até à Sua vinda. Jesus transmitiu-nos, entre outras, asseguintes mensagens: «Ama a Deus sobre todas as coisas e aopróximo como a ti mesmo»; «Perdoa o teu inimigo»; «perdoa oteu irmão não sete vezes mas setenta vezes sete»; expressãoque não aponta para um resultado matemático exato mas paraum número infinito de vezes; «Vai, vende tudo o que tens, dá odinheiro aos pobres, depois vem e segue-me» e, por amor,ofereceu-se em sacrifício por todos nós. Ao contrário do quemuitos poderão pensar, a lei de talião condensada na conhecidafórmula “olho por olho, dente por dente” já significou um avançoimportante relativamente aos castigos infligidos por crimes edelitos praticados até então, quase sempre desproporcionados

e, com frequência, aplicados pelas mãos dos próprios lesadosou por outrem a seu mando. A expansão do Cristianismorepresentou extraordinário progresso no relacionamento entreos homens o que não obstou a que, muitas vezes, a doutrinafosse denegada pela própria instituição e pelos seus praticantes.Regimes políticos totalitários ou ditatoriais utilizaram-no como justificação para os seus crimes. Hitler, Mussolini, Franco, Salazare tantos outros não se coibiram de, em seu nome, cometer todaa espécie de atrocidades sobre os povos que governavam ou,ilegalmente, invadiram e ocuparam. Atualmente, a ganânciadesenfreada do grande capital escraviza boa parte dos menosfavorecidos para tal usando os mais torpes embustes e as maisincríveis justificações.

Nelson Mandela, que recentemente nos deixou,representava o que de melhor existe no ser humano. Apesarde ter nascido numa família de nobreza tribal, ainda que de

NUNO

AFONSO

rtega y Gasset disse que o homem éele e a sua circunstância, pen-samento largamente divulgado maspoucas vezes objeto de madurareflexão. A vida de cada ser humanodeve, pois, ser analisada com basenesse pressuposto. Que não é

indiferente para o sucesso ser mais ou menos dotadointelectualmente é ponto assente e indiscutível, masoutras características como a simpatia, acuriosidade, a sagacidade, o desembaraço, oequilíbrio emocional, a pronta reação diante doimprevisto, podem ser relevantes e até decisivas

para o êxito de alguém com vantagem sobre outroporventura mais inteligente. Quantos cérebrosprivilegiados se perdem enquanto sujeitosmedíocres prosperam? Não é indiferente o lugar emque nascemos, a família de que procedemos, osamigos que tivemos, as escolas que frequentámos,as possibilidades de acesso ao conhecimento deque dispusemos, os lugares que visitámos, em suma:o processo de socialização que nos foiproporcionado. Os líderes nem sempre irrompem demeios favorecidos, os fracassados não provêmnecessariamente de famílias humildes. Seconsideramos que é mais fácil singrar quando osprogenitores são pessoas de nível material e culturalfavorecido, já não é lícito concluir que de pais semgrandes meios não podem brotar vergônteas capazesde se alçarem a grande nível.

E há tantas outras circunstâncias dimanadas da

época histórica em que tudo aconteceu, dos valores,normas e padrões morais, sociais e culturais vigentes,aceites ou impostos, da situação geográfica em que o agentese move ou moveu, da sua posição face ao grupo social ounacional, das inter-relações grupais ou étnicas, dos meiostecnológicos ao seu dispor e ao dispor da comunidade, dafluidez e alcance comunicacional existente e de infindáveispormenores que podem tornar-se de extraordináriaimportância num determinado tempo e num determinadoespaço. O homem que hoje desperta emoções positivas e seeleva ante nossos olhos com um gigantismo impressionantepode, amanhã, não ser mais do que uma entrada deenciclopédia ou um simples nome em compêndio de história.Quantos se lembrarão hoje daqueles que sonharam novosmundos – como o Infante D. Henrique e seu sobrinho-neto,o rei D. João II, “el hombre”, como Isabel, a Católica, se lhereferia – e tudo fizeram para ir ao seu encontro, dos quechefiaram as expedições venturosas que os deram a conhecer

ao mundo, excetuando, talvez, Cristóvão Colombo, mais peloobjeto da descoberta do que pelo nome de quem primeiro alichegou, esquecendo pois, um Bartolomeu Dias que, aovencer o Cabo das Tormentas, redesenhou o mapa do planetae que, fora de Portugal, mereceu, ao menos, uma estátua numlocal tão honroso como Trafalgar Square no centro da capitalbritânica; Vasco da Gama que, na sequência do anterior e demuitos outros, descobriu o Caminho Marítimo para a Índia eabriu a rota que levaria os portugueses às terras do solnascente, «muito além da Taprobana» (Camões, “OsLusíadas”), um século antes dos competidores ingleses eholandeses, e mereceu de historiadores eminentes comoArnold Toynbee tal relevância que propôs uma nova divisãoda História em dois grandes períodos, o pré-gâmico e o pós-gâmico; Pedro Álvares Cabral que, em nome de Portugal,descobriu oficialmente “esse gigante Brasil” com tudo quanto

Crónicas

escassos haveres, aos 23 anos abandonou um destino quetudo indicava lhe seria cómodo para viajar até Joanesburgoonde enfrentou dificuldades económicas e, sobretudotomou mais nítida a perceção dum regime e duma sociedadeopressivos que segregavam negros e outros grupos étnicominoritários – o odioso apartheid. Cedo manifestouinconformismo com tal imposição, tornou-se rebeldeenquanto frequentava a instituição onde se licenciou emDireito e se tornou líder da resistência da juventude emluta. «Acabou como réu num infame julgamento por traiçãoforagido da polícia e prisioneiro», tornando-se, a brevetrecho, o mais famoso detido do orbe. Sofreu um total de 27anos de encarceramento. Em 1963, ano da sua prisão, aÁfrica do Sul possuía 17 milhões de habitantes dos quai20% eram brancos (3 250 000), 68,3% negros (11 640 000) eo restante (1 650 000) constituído por mestiços e asiáticosem geral, com predominância de indianos. Os brancoarrogavam-se o direito (divino?) não só de governar mas demenosprezar e desumanizar todos os outros que, afinal

constituíam a imensa maioria da população. JohnCarlin, autor do livro “Invictus – o triunfo de Mandela”utilizou o vocábulo “tribalismo” como ele próprioescreveu, «no seu sentido mais lato, referindo-meportanto, às raças, às religiões, ao nacionalismo e à

política». Cita George Orwell, que definiu o tribalismocomo «o hábito de presumir que os seres humanopodem ser classificados como insetos e que gruposinteiros de milhões ou dezenas de milhões de pessoaspodem ser facilmente classificados como “bons” ou“maus”», concluindo que a «África do Sul é, em todoo mundo, o país onde este hábito desumano mais seenraizou desde o fim do nazismo». Mandelaconsiderado um perigoso terrorista pelo regime brancoda África do Sul, foi capaz de convencer os durosafricânders de que era um ser humano invulgarcomeçando pelos dirigentes de então, Presidente PeteBotha incluído, e que era chegada a hora de voltarema página da História, de encetar negociações queacabariam por ditar a sua libertação em 1990, já comFrederik de Klerk como presidente, e o fim do apartheide de todas as barreiras segregacionistas. Mandela eDe Klerk haveriam de receber, em conjunto, os prémios

Houphouet-Boigny (Paris, 1992) e o Prémio Nobel daPaz no ano seguinte. Foi eleito presidente da Repúblicada África do Sul em 1994, cargo que exerceu até 1999Continuou, no entanto, a ser, não apenas o homem maisconhecido e venerado do mundo, como o maior e mais atuaexemplo de que é possível resolver todos os problemas comque a Humanidade se defronta por meios não-violentos epelo diálogo construtivo.

Mandela tem muitas semelhanças com outra grandefigura do século XX, Mohandas Karamchand (Mahatma –A Grande Alma) Gandhi que, utilizando também a não-violência, conduziu a Índia à libertação do jugo coloniainglês. Também ele nasceu num território ocupado por umapotência estrangeira e liderou o seu povo para aindependência alcançada em 1947, pagando com a própriavida dois anos mais tarde. Seduzido, durante algum tempopelo Cristianismo, optou por continuar no hinduísmo emque fora educado, embora se identificasse com a doutrina

cristã. Estudou em Inglaterra, formou-se em Direito e viveue exerceu a advocacia na África do Sul. Ele próprio assim sedefiniu: «A minha religião baseia-se na verdade (Satya) ena não-violência (Ahimsan). A verdade é o meu Deus e anão-violência o meio de alcançá-lo. Para mim, Deus éverdade e amor, Deus é ética e moralidade, Deus é intrepidez /…/ Deus é consciência. Ele está presente no próprioateísmo do ateu». Também Martin Luther King foi um grandlutador não-violento pela causa dos Direitos Cívicos donegros norte-americanos e morreria assassinado emMemphis, liderando uma grande marcha pacífica tendenteà realização do seu sonho que deu enorme impulso àmudança que, desde então, se operou.

Jesus, Gandhi, Luther King, Mandela, homens quetranscenderam as suas circunstâncias e contribuírameficazmente para mudarem o mundo e alcançarem a Verdade

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16 A Voz de Ermesinde • 31 DEZEMBRO de 20

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Crónicas

SERAFIM

MARQUES (*)

As Opções do Consumidor 

senhor Silva não resistiu à

agressiva publicidade sobre

o chorudo prémio do

euromilhões. Afinal, quem

é insensível a tão forte apelo,

em não arriscar meia dúzia

de euros, mesmo sabendo que a probabilidade

de acertar é ínfima? Aliás, os gestores dos jogos

ditos sociais sabem manipular os sonhos e

expetativas dos apostadores. «Corto em três

ou quatro bejecas e posso arriscar mais duas

apostas no euromilhões desta semana» –

assim pensou e assim agiu o Sr. Silva –

reforçando a sua aposta e o sonho de ganharalguns euros no viciante jogo dos mais aflitos.

Assim, nessa noite e colado em frente ao ecrã

da TV, aguardava pelo sorteio da chave

vencedora e que poderia ser a sua felicidade e,

conferida a chave com as apostas do seu

boletim, o Sr. Silva verificou que acertou em

quatro dos cinquenta números e mais uma das

onze estrelas, batendo à porta do prémios

grandes. Afinal, a sua fé esteve perto do sonho.

Mesmo assim valeu a pena, pensou, pois iria

receber umas centenas de euros, de consolação

e foi logo ao frigorífico tirar uma bejeca para

molhar a garganta que estava seca, um pouco

pela emoção de ter estado tão perto do sonho

milionário. De imediato, pensou o que faria

com aquele ganho extra. Gastar ou poupar, tal

como tinha ouvido num debate televisivo em

que os “opinadores” diziam que os portu-

gueses deveriam poupar mais, para que dessas

poupanças surgissem os capitais para se investir

mais, mas também se lembrou de ouvir, siste-

maticamente, de que a diminuição do consumo

interno está a atrofiar ainda mais a nossa economia.

Ficou confuso, mas decidiu oferecer à esposa

um fim de semana romântico, naquele lugar onde

há quatro décadas tinha passado a sualua de mel e que há muito lhe tinha

prometido, e, porque não sendo longe

de casa, o valor do prémio a receber

seria suficiente. Se assim pensou,

melhor o fez e agarrou no telefone para

fazer a marcação da estadia, mas da

receção do hotel pediram-lhe que

fizesse uma transferência bancária de

duzentos euros, como sinal, porque o

preço estava incluído numa promoção

daquela unidade hoteleira, pelo que

após, receber o dinheiro do prémio, foi

ao seu banco e operou a transferência

bancária.

Alguns dias depois...

Com os fundos transferidos pelo

senhor Silva, o hotel (H) estava emcondições de poder liquidar uma dívida de igual

valor ao seu fornecedor de mercearia (M) e assim

o fez. A empresa (M) pôde fazer o mesmo para

com o seu fornecedor grossista (FG) e este

igualmente liquidou uma dívida que tinha com a

agência de viagens (AV). Por fim e com o mesmo

valor, esta agência (AV) liquidou ao hotel (H) o

remanescente duma dívida referente a um grupo

excursionista que ali tinha alojado. Assim, os

duzentos euros recebidos, adiantadamente, pelo

hotel, do Sr. Silva, ao qual ainda não prestou

qualquer serviço, voltaram à conta bancária do

hotel. Confuso, caro leitor? O que se passou entre

estes agentes económicos, com transações entre

si, foram apenas meras operações contabilísticas,

perfeitamente normais. Foi o circuito do dinheiro,

seja através das próprias notas, seja através do

dinheiro virtual das transferências eletrónicas, que

graças às notas recebidas do prémio e que nem

saíram do banco, puderam cumprir a sua função

em que a despesa (D) de uns é receita (R) de

outros. Neste exemplo, não foi criada ainda

riqueza, mas o dinheiro cumpriu a função

contabilística, permitindo àquelas pequenas

empresas saldarem as dívidas entre si, muitas

delas atrofiadas por insuficiência de capitais

próprios e de acesso ao crédito, algumas não

resistindo à falência.

Algum tempo mais tarde...

Afinal, o Sr. Silva e a mulher mudaram de

ideias e deixando-se levar pelos instintos da

“avosidade”, cederam ao apelo natalício do seu

único neto e iriam usar o valor do prémio ganho

na oferta duma dessas maquinetas modernas que

deliciam a nossa juventude. Assim, o Sr. Silva

telefonou ao hotel a pedir o cancelamento da

reserva e solicitou a devolução do dinheiro,

invocando um “motivo de força maior” e, com

esta opção, marimbou-se nas muitas lições de

economia que ouve por todo o lado e optou pela

despesa que menor efeito tem na nossa economia

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  o  G  

a i  v  o t  a 

e nas suas variáveis (PIB, emprego, etc.),

porque o bem é importado. Opções

soberanas do consumidor (ou vítima da forte

manipulação do marketing?), muitas vezes

insensível ao efeito dessas decisões na

economia nacional e, indiretamente, no seu

próprio rendimento ou de familiares e amigos,

porque numa economia pequenacomo a nossa, as opções dos con-

sumidores e demais agentes eco-

nómicos, adquirindo bens e ser-

viços “made in Portugal” têm um

importante efeito na nossa

sociedade, gerando e distribuindo

riqueza, através de salários,

lucros, etc. e, sem falsos naci-

onalismos, a importância dessas

escolhas é vital para combater a

crise económica e social e que as

medidas de austeridade, internas

e externas, agravaram a nossa

economia. «Só se sai da crise com

o aumento da procura interna

(consumo) e externa (exporta-

ções)» – tese académica e defen-

dida pelos dez milhões de eco-

nomistas que somos, embora apoupança, que é contrária à opção de

consumir, seja necessária para que o país

possa aplicá-la nos investimentos que façam

crescer, sustentadamente, a nossa economia.

O velho consumismo, odiado pela esquerda,

porque é gerador do “odioso” lucro,

esquecendo-se que também ele cria emprego

e distribuição de salários, é hoje visto como

panaceia. E a poupança, própria da

tradicional prudência operária, do passado,

mas avessa à classe média mais consumista e

hedonista, e que a crise os tornou

“dependentes” da poupança e das privações

dos “velhotes”, é olhada como barreira ao

combate da recessão na nossa economia.

Dilemas da Economia, num país em crise!

(*) Economista

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18 A Voz de Ermesinde • 31 DEZEMBRO de 2

3 batatas doces; • 1 chávena de soja grossa (cubos); • 1 punhado de algas hiziki; • 2 folhas grandes de couve 

portuguesa; • ½ chouriço de soja; • 1 cebola; • 2 dentes de alho; • ½ alho-francês grande ou 1 pequeno; • ½ beringela grande ou 1 pequena; • ½ chávena de polpa tomate; • 3 colheres de sopa de molho vegano 

para burritos; • azeite q.b.; • 1 folha de louro.

Preparação:Hidrata-se a soja 30 minutos, em água quente. Faz-se o mesmo com as algas,

noutro recipiente.Entretanto, corta-se a cebola em cubos pequenos, pica-se o alho, corta-se a

beringela em fatias finas. Corta-se longitudinalmente o alho-francês, em pedaçosde comprimento de um dedo, e posteriormente em tiras.

Rega-se esta mistura com um fio de azeite, juntam-se especiarias a gosto ealoura-se num tacho grande.

Retira-se a soja da água e escorre-se o excesso de água apertando um pouco oscubos com a mão.

Retiram-se as algas e reserva-se a água.Colocam-se no tacho as algas, a soja, o chouriço em pedaços e a folhas de couve

portuguesa em tiras. Junta-se o molho de tomate, o molho para burritos, a água dehidratar as algas, e ajustam-se as especiarias.

Deixa-se cozinhar 5 minutos em lume brando. Junta-se a batata doce em cubos.

Está pronto quando a batata doce estiver cozida.Pode-se deixar um pouco a “repousar” depois de confecionado o prato, pois apurao sabor do mesmo.

Lazer

11 JANEIRO 314 – Morre o papa Melquíades (o 32º, sucessor de santo Eusébio –foi papa entre 2 de julho de 311 até 10 de janeiro de 314).

  SOLUÇÕES:

Coisas Boas

Palavras cruzadas

DiferençasDescubra as10 diferençasexistentesnos desenhos

SOLUÇÕES:

Efemérides

Veja se sabe

Descubra que rua de Ermesinde se esconde dentro destas palavras com as letrasdesordenadas: DONA CHAMA DOS BONS HOSPEREOS.

   R  u  a   N  o  s  s  a   S  e  n  h  o  r  a  d  o   B  o   m   D  e  s  p  a  c  h  o .

Anagrama

01 - Francês, um dos Prémios Nobel da Paz em 1927.02 - Povo de origem fenícia que afrontou Roma no Mediterrâneo.03 - Realizadora francesa, autora de “Augustine” (2012).04 - Nasce na serra da Carregueira e desagua perto da foz do Tejo.05 - A que classe de animais pertence a tintureira?06 - A que país pertence a região do Arizona?07 - Em que país fica a cidade de Ramalah?08 - Qual é a capital da Baviera?09 - A abreviatura Ara corresponde a qual constelação?10 - Elemento metálico prateado, n.º 59 da Tabela Periódica (Pr).

Provérbio

SOLUÇÕES:

  0  1   –   F  e  r  d i  n  a  n  d   É  d  o  u  a  r  d   B  u i  s  s  o  n .  0  2   –   C  a  r t  a  g i  n  e  s  e  s .  0  3   –   A l i  c  e    W i  n  o  c  o  u  r .  0  4   –   R i  o  J  a   m  o  r .  0  5   –   P  e i  x  e  s .  0  6   –   E  s t  a  d  o  s   U  n i  d  o  s .  0  7   –   P  a l  e  s t i  n  a .  0  8   –   M  u  n i  q  u  e .  0  9   –   A l t  a  r .  1  0   –   P  r  a  s  e  o  d  í   m i  o .

Da flor de janeiro ninguém enche o celeiro.  (Provérbio português) 

HORIZONTAIS

VERTICAIS

HORIZONTAIS 

1. De som forte; possuir. 2.Prefixo designativo de mon-tanha; toma sobre si. 3. Fui--me embora; campeão. 4.Víscera dupla; fogo. 5. Atmos-fera; fissura. 6. Concelho dodistrito de Évora. 7. Código deinternet da República Checa;triturara. 8.  Lições; partia. 9.Caminho; catedral; Bandafrancesa de música eletró-nica. 10. Ciência das opera-ções militares.

1. Brisa; loja. 2. Rezai; da cordo céu.  3. Usual; latim (a-brev.). 4. Ramagem. 5. Calha(ing.); pronome possessivo.

6. Artigo definido; tece; extra--terrestre. 7. Casacão. 8.Pronome pessoal; ressoa;prata (s.q.). 9. Grande avecorredora; existe; três (rom.).10. Acautelara.

SOLUÇÕES:

VERTICAIS 

  1 .   S  o  p  r  o ;  c  a  v  e .  2 .   O  r  a i ;  a  z  u i  s .  3 .   N  o  r   m  a l ; l  a t .  4 .   R  a   m  a .  5 .   R  a i l ;  n  o  s  s  a .  6 .   O  s ;  u  r  d  e ;   E   T .  7 .   S  a   m  a  r  r  a .  8 .   T  u ;  e  c  o  a ;   A  g .  9 .

   E   m  a ;  h  a ; I I I .  1  0 .   R  e  s  s  a l  v  a  r  a .

Sudoku (soluções)

Sudoku

 169169169169169

1 69

1 69

1 69

1 69

1 69

Em cada linha,horizontal ou vertical,têm que ficar todos osalgarismos, de 1 a 9,sem nenhuma repeti-ção. O mesmo paracada um dos nove pe-quenos quadrados emque se subdivide oquadrado grande.

Alguns algaris-mos já estão coloca-dos no local correcto.

  0  1 .   P  e  r  n  a  d  a   m  e  s  a .  0  2 .   P  r  e  n  d  a .  0  3 .   F i  v  e l  a .  0  4 .   P  o   m  p  o   m .  0  5 .   M  a  n  g  a .  0  6 .   V  e l  a .  0  7 .   M  e i  a .  0  8 .   C  a  b i  d  e .  0  9 .   B i  g  o  d  e .  1  0 .   B  a  r  b  a .

Caldeirada de soja com algas

ILUSTRAÇÃO EXTRAÍDA DE WPCLIPART.COM

  1 .   S  o  n  o  r  o ; t  e  r .  2 .   O  r  o ;  a  s  s  u   m  e .  3 .   P  a  r t i ;  a  s .  4 .   R i   m ; l  u   m  e .  5 .   A  r ;  r  a  c  h  a .  6 .   A l  a  n  d  r  o  a l .  7 .   C   Z ;   m  o  e  r  a .  8 .   A  u l  a  s ; i  a .  9 .   V i  a ;  s  e ;   A i  r .  1  0 .   E  s t  r  a t  e  g i  a .

“A Voz de Ermesinde ” prossegue neste número uma série de receitas vegetarianas degrau de dificuldade “muito fácil” ou “média”.

A reprodução é permitida por http://www.centrovegetariano.org/receitas/, de acordocom os princípios do copyleft.

FOTO ARQUIVO

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31 DEZEMBRO de 2013 • A Voz de Ermesinde 1Tecnologias

A licença Commons da RALN – Rede Aberta Livre e Neutra  (5)

BEKA IGLESIAS (*)

Resumo e princípios gerais

(continuação)

Continuamos hoje a divulgar a licença

Commnos da Rede Aberta Livre e Neutra a

que se submete o projeto guifi.net.

Sobre a titularidadee participantes

1. Ainda que a rede forme uma unidade

global, esta está formada a partir duns ativosque são as infraestruturas que incorporam

as suas participantes, de modo que os/asparticipantes retêm a titularidade de cada uma

destas infraestruturas que elas incorporaram.Ou seja, a rede terá sempre múltiplos titulares.

A titularidade é acreditada com e pelaordem de preferência:

1. a. Do modo como pactuam livremente

as participantes.2. b. A entrega comprovada através de

documentos como faturas e outros.

3. A informação que é proporcionadaatravés das ferramentas da rede e que sãopublicadas.

4. A titularidade do lugar no que fica

localizada a infraestrutura.2. Uma infraestrutura concreta pode ter

um ou diversos titulares ao mesmo tempo,sempre que se defina dessa maneira. Esta

titularidade é mantida de forma proporcionale em relação ao volume do investimento de

cada participante no total da infraestrutura.3. Ainda que na rede possam existir

diferentes níveis de participação dos/astitulares, os direitos e deveres são os mesmos

para todo aquele/a que forme parte desta.4. Os/as titulares são responsáveis por

gerir as suas infraestruturas respeitando o

“Commons da RALN”.5. Um dos pilares da rede aberta é que a

sua composição é mostrada de modo trans-parente. Os/as titulares têm que proporcionar

os seus dados de contato de boa fé e uma

descrição dos seus contributos. Isto será feitoatravés das ferramentas que a rede

proporciona, com o consentimento implícitode que estes dados serão publicados. Os/as

utilizadores poderão modificar estes dados ou

cancelá-los em qualquer momento. A inserçãode dados falsos pode implicar a suspensão

do acordo do Commons da RALN.6. A titularidade é um ativo que, como tal,

pode ter um valor e consequentemente pode--se transmitir entre participantes, seja por

doação ou por compra-venda, assim como por

qualquer outra forma jurídica lícita. Quando atitularidade é transmitida a novos/as par-

ticipantes tal comporta a aceitação do Commonsda RALN por parte de quem faça a aquisição.

7. A incorporação de ativos à rede é fun-damental para o seu crescimento e desen-

volvimento já que é a forma principal de captar

investimentos e de proporcionar sustenta-bilidade, pelo que é preciso protegê-la efomentá-la. Quando os/as participantes incor-

distros em linha...

Esta quinzena o site de divulgação

das distribuições de software open

source Distrowatch anunciou, entre

outras, o lançamento das seguintes

distros: IPFire 2.13 Core 74, Linux Mint

16 "KDE" e "Xfce", FreeNAS 9.2.0, Lin-

uxConsole 2.0, ClearOS 6.5.0 "Com-

munity" e Sabayon Linux 14.01.

IPFIRE 2.13 CORE 74

http://www.ipfire.org/ 

Michael Tremer anunciou o lança-

mento do IPFire 2.13 Core 74, dis-

tribuição Linux destinada a firewalls e

com várias melhorias e atualizações

de software. Imagem CD .iso (103MB).

LINUX MINT 16 "KDE" E "XFCE"

http://linuxmint.com/ 

Clement Lefebvre anunciou o lança-

mento do Linux Mint 16 edições "KDE"

e "Xfce", com ambientes de desktop

KDE 4.11 e Xfce 4.10. Imagens DVD

.iso com KDE e Xfce, otimizadas para

arquitetura PC 64 bits, respetivamente

(1 333MB, torrent) e (1 184MB, torrent).

LINUXCONSOLE 2.0

http://www.linuxconsole.org/ 

Yann Le Doaré anunciou o lança-

mento do LinuxConsole 2.0, uma

distribuição destinada sobretudo a

consolas de jogo. Vem com o kernel

Linux e ambiente de desktop LXDE.

Imagem CD .iso (630MB).

CLEAROS 6.5.0 "COMMUNITY"

http://www.clearfoundation.com/ 

Peter Baldwin anunciou o lançamento

do ClearOS 6.5.0 "Community", uma

distribuição Linux baseada em CentOS

e destinada a servidores na nuvem e

gateways. Imagem CD .iso otimizadapara arquitetura PC 64 bits (553MB).

SABAYON LINUX 14.01

http://www.sabayon.org/ 

Fabio Erculiani anunciou o lançamento

do Sabayon Linux 14.01, uma distri-

buição baseada em Gentoo. Vem com

o kernel Linux 3.12.5 e ambientes de

desktop GNOME 3.10.3, KDE 4.11.4 ou

Xfce 4.10 e traz suporte a UEFI.

Imagens DVD .iso otimizadas para

arquitetura PC 64 bits para GNOME (1

943MB, torrent), KDE (2 493MB, torrent)

e Xfce (1 640MB, torrent).

poram infraestruturas à rede além de obter

conetividade com o resto da rede, tambémse pode dar prioridade nas seções nas quais

são titulares de forma a que tenhampreferência sobre a largura da banda

disponível, com a única condição de que se

respeitem os critérios estabelecidos naepígrafe "Sobre a gestão da rede e prioridadesde trânsito " e, também deixem disponível

toda a largura da banda excedentária para o

resto do trânsito.8. No caso duma participante finalizar o

acordo do Commons da RALN, recupera

todas as infraestruturas de que é titular, coma exceção daquelas que para a sua imple-mentação tenham precisado da obtenção de

licenças ou permissões de terceiras e estas

se concederam em nome da rede e/ou daFundação, ou de quando a titularidade é par-

tilhada e forma uma parte essencial da

infraestrutura, onde as partes podem fazerpacto livremente de forma a resolver a situ-ação dum modo justo para todas. Em caso

de transmissão, os/as outras titulares des-frutarão do direito preferente à hora de

adquirir a titularidade do que se desvinculado Commons da RALN.

9. O exercício da titularidade implica no

mínimo que, mesmo que aquele segmentode rede, não esteja operativo, deverá pro-porcionar-se um serviço de comunicações

eletrónicas que permita a conetividade.

Ainda que o titular não seja responsávelpelo nível de disponibilidade que propor-

ciona, espera-se que este mantenha as suas

infraestruturas num nível de serviço razoávelsegundo as suas características e de modoque não cause dano ao bom funcionamento

da rede. Em casos extremos de abandonodestas funções próprias do titular, o/a

se estabelecem limitações de espaço ou

capacidade têm que facilitar o trânssegundo o Commons da RALN, ser raz

veis, aplicando as boas práticas, as mesmcondições para todos/as os/as utilizado

as sem discriminações e não forçar a c

tratação de serviços a operadoras concreainda que sejam co-titulares da infratrutura. As operadoras que oferecem

compromisso de serviço devem aplicar o p

visto no ponto VI.3 Sobre a gestão de necios da rede e prioridades.

Esta condição é de indispensável obe

ência quando se trata de domínios públiautogeridos por administrações públidada a obrigação legal que têm de garant

não-discriminação.

Por exemplo:1. No caso de comunicações sem f

quando há antenas de cobertura para coxões simples sem fios, permite-se a conex

de usuárias doutras operadoras, ou queçam com que os/as utilizadores/as poss

fazé-lo diretamente pela sua conta e s

garantia de serviço.2. No caso de cabos e conduções, ai

que os/as promotores/as aproveitem p

criar conexões ponto a ponto privadas, t

que haver sempre reserva de espaço na rgerida segundo a Commons RALN.

12. A doação de espaços para ante

de radiocomunicação é reversível qualquer momento a pedido do proprietáe não gera nenhum tipo de escravidão.

Sobre o papelda Fundação

1. Dar suporte à guifi.net, respeitand

sua natureza original, a sua forma de ornizar-se e as suas dinâmicas de trabalho

2. Proporcionar personalidade jurídic

guifi.net em tudo o que precise no exercída sua atividade como operadora da rcom igualdade de direitos e deveres em co

paração com outras operadoras, como

exemplo e não limitado a temas relacionacom a obtenção de licenças, ocupação

domínios públicos ou privados, represen

e fazer gestões e notificações em nomeguifi.net diante das administraçõesterceiras, ou fazer acordos de intercone

com outras operadoras e formar parteorganismos que fazem parte da Internet

Quando as participantes aceitam

Commons da RALN" aceitam também deletodas estas funções à guifi.net e à fundaç

sem renunciar que por conta própria poss

realizar as mesmas funções diretamente.3. Defender e dar suporte aos interes

das participantes na sua atividade de pert

ça à rede, aos interesses e bom uso dCommons da RALN", e em nome da guifipodendo se for necessário, iniciar ações

gais ou reclamar reparações, nos casos o

a má fé tenha causado danos à guifi.netutilizadores/as.

(*) [email protected]

participante perde a titularidade, que passará

a considerar-se órfã.10. Se a titularidade duma infraestrutura

é considerada como órfã, transmite-se a quemquiser exigi-la. No caso de ninguém querer

exigi-la, ou passa à Fundação, ou é conside-

rada como abandonada, causando baixadefinitiva da rede, sendo responsável pela

sua desmontagem a titular em concreto.11. Quando são cedidas localizações para

montar infraestruturas da rede sem compen-sação, independentemente de quem sejam

os restantes titulares, é assumido que

facilitaram a conexão mais aberta possívelem função da natureza do equipamento. Se

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20 A Voz de Ermesinde • 31 DEZEMBRO de 2Arte Nona

Feira de Nathalda El Pep

A editora independente/alterna-

tiva El Pep organizou uma Feira deNatal, não apenas dedicada à BD (aque chamou Feira de Nathal, assimmesmo, com h, conforme o cartazde Pepedelrey), no passado dia 21de dezembro.

Na componente de feira, houveoferta de livros/álbuns, fanzines epranchas originais de BD, bemcomo prints e ilustrações, «for-mando uma panóplia de atrativaspeças próprias para ofertas "na-thalícias"», conforme relatava Ge-raldes Lino no seu blogue “Divul-gando BD”..

O evento decorreu na BibliotecaMunicipal Camões, sita na Rua doCalhariz, nº 17 - 2º andar, em Lisboa.

Fonte: http://divulgandobd.blogspot.pt/ 

Entretanto 354º Encontro da Tertúlia BD

de Lisboa

Biografia de José de Freitas (*)

José Hartvig de Freitas nasceu em 1964 na Dinamarca, de paiportuguês e mãe dinamarquesa, mas fez a sua escolaridade no LiceuFrancês Charles Lepierre, em Lisboa.

Filho do pintor Lima de Freitas, cresceu e aprendeu a ler com asséries franco-belgas clássicas.

É licenciado em História, com Pós-Graduação em Ciência Políticae Mestrado em Antropologia. Foi professor assistente naUniversidade Livre e na Universidade Nova de Lisboa.

É também licenciado em Medicina Chinesa, área em que exerceuhá muito tempo, em meados dos anos 90, e a que voltou em 2008.

Na área editorial chegou à Devir, empresa em que desenvolveu asua maior atividade ligada à Banda Desenhada por via de outrohobby, os jogos de personagem, e nomeadamente o Dungeons &

Dragons, de que foi o introdutor em Portugal.Em 1990 criou a Imperium Jogos, que se dedicava à importação e

comercialização de jogos deste tipo, e que iniciou uma relaçãocomercial com a Devir no Brasil.

Em 1998 surgiu a oportunidade da Devir editar em Portugal asrevistas da Marvel, por abandono da Abril/Controljornal. Apósnegociações com a Panini, detentora dos direitos para o mundo, asedições regulares começaram em 1999, tendo José de Freitas assumidoa direção das edições em meados de 2000.

Na Devir foi responsável por cerca de sete anos de edições debanda desenhada, e responsável pela edição de alguns dos maioresclássicos dos comics.

A partir de 2011 reiniciou uma atividade de free-lancer como editor,tendo sido convidado para vários projetos ligados à BD, incluindo arevista dos Gormiti. Em 2012 dirigiu a coleção Heróis Marvel, Séries 1e 2, num total de 25 volumes, e em 2013 a coleção Heróis DC, Séries 1e 2, num total de 30 volumes, para a Levoir e para o “Público”.

Realizou-se na passada terça-feira, dia 3 de dezembro, o 354º Encontro daTertúlia BD de Lisboa, sendo desta vez o “Convidado Especial” José de Freitas

O já habitual Comic Jam (cadáver esquisito de BD) foi, desta vez, da autoriade Andreia Rechena, Filipe Duarte, Luís Filipe Silva, João Sequeira e AnaSaúde, depois de iniciado, como habitualmente, pelo Convidado Especial,

isto é José de Freitas.

Histórias da Planície- Exposição de Susae Paulo Monteirona GaleriaMundo Fantasma

A Galeria Mundo Fantasma estáa promover, desde 16 de novembroe até 5 de janeiro de 2014, umamostra dedicada a Susa e PauloMonteiro.

A exposição intitula-se His-tórias da Planície.

Fonte: http://divulgandobd.blogspot.pt/ 

FOTO ÁLVARO

Presenças nesta Tertúlia

1. Adelina Menaia

2. Álvaro3. Ana Saúde

4. Andreia Rechena5. António Isidro

6. Clara Lopes

7. Filipe Duarte8. Gabriel Martins

9. Helder Jota

10. Hugo Tiago11. Inês Ramos

12. João Figueiredo

13. João Sequeira14. João Vidigal

15. José de Freitas16. Luís Filipe Silva

17. Manuel Valente

18. Miguel Costa Ferreira19. Moreno

20. Olivier

21. Pedro Bouça22. Rui Domingues

23. Sá Chaves

24. Simões dos Santos25. Victor Jesus

26. Vítor Nascimento

(*) Com base na autobiografia do editor enviada à Tertúlia

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 3 1 D E Z E M B R O d e 2 0 1 3 • A V o z d e E r m e s i n d e

 2 1

 A r t e N o n a

O Observador de impossíveis (03/04)O Observador de impossíveis (03/04autor: 

PAULO PINTO )

O Observador de impossíveis (11/12)

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22 A Voz de Ermesinde • 31 DEZEMBRO de 2Serviços

 A VOZ DE

ERMESINDEJORNAL MENSAL

  Fev 2014Fev 2014Fev 2014Fev 2014Fev 2014 LLLLLua Cheia:ua Cheia:ua Cheia:ua Cheia:ua Cheia: 1414141414 ; Q. Minguante:; Q. Minguante:; Q. Minguante:; Q. Minguante:; Q. Minguante: 2222222222 ;;;;;LLLLLua Nova: 30 (Jan); Q. Crescente: 6.ua Nova: 30 (Jan); Q. Crescente: 6.ua Nova: 30 (Jan); Q. Crescente: 6.ua Nova: 30 (Jan); Q. Crescente: 6.ua Nova: 30 (Jan); Q. Crescente: 6.

EmpregoCentro de Emprego de Valongo .............................. 22 421 9230Gabin. Inserção Prof. do Centro Social Ermesinde .. 22 975 8774Gabin. Inserção Prof. Ermesinde Cidade Aberta ... 22 977 3943Gabin. Inserção Prof. Junta Freguesia de Alfena ... 22 967 2650Gabin. Inserção Prof. Fab. Igreja Paroq. Sobrado ... 91 676 6353Gabin. Inserção Prof. CSParoq. S. Martinho Campo ... 22 411 0139UNIVA ............................................................................. 22 421 9570

TelefonesCENTRO SOCIAL DE ERMESINDE

TelefonesERMESINDE CIDADE ABERTA

• SedeTel. 22 974 7194Largo António Silva Moreira, 9214445-280 Ermesinde

• Centro de Animação Saibreir as (Manuela Martins)

Tel. 22 973 4943; 22 975 9945; Fax. 22 975 9944Travessa João de Deus, s/n4445-475 Ermesinde

• Centro de Ocupação Juvenil (Manuela Martins)

 Tel. 22 978 9923; 22 978 9924; Fax. 22 978 9925Rua José Joaquim Ribeiro Teles, 2014445-485 Ermesinde

ECA

LLLLLua Cheia:ua Cheia:ua Cheia:ua Cheia:ua Cheia: 1616161616 ; Q. Minguante:; Q. Minguante:; Q. Minguante:; Q. Minguante:; Q. Minguante: 2424242424 ;;;;;LLLLLua Nova:ua Nova:ua Nova:ua Nova:ua Nova: 11111;;;;; Q. Crescente:Q. Crescente:Q. Crescente:Q. Crescente:Q. Crescente: 88888.....

Tiragem Médiado Mês Anterior: 1100

Hosp. S. João (Circun

Maia (Alto Maia)

Sousa Torres (MaiashGiesta (Areosa)

Oliveiras (Areosa)

Areosa (Areosa)

Hosp. S. João (CircunHosp. S. João (Circun

Hosp. S. João (Circun

Hosp. S. João (CircunHosp. S. João (CircunHosp. S. João (CircunHosp. S. João (CircunHosp. S. João (CircunHosp. S. João (CircuHosp. S. João (CircunHosp. S. João (CircunHosp. S. João (CircunHosp. S. João (CircunMartins Costa (Alto M

Sousa Torres (Maiash

Maia (Alto Maia)Giesta (Areosa)

Oliveiras (Areosa)

Areosa (Areosa)

Hosp. S. João (CircunHosp. S. João (CircunHosp. S. João (CircunHosp. S. João (CircunHosp. S. João (Circun

Hosp. S. João (CircuHosp. S. João (Circu

Hosp. S. João (Circun

Hosp. S. João (CircuHosp. S. João (Circu

Dias Farmácias de Serviço

FFFFFases da Lases da Lases da Lases da Lases da LuauauauauaJan 20Jan 20Jan 20Jan 20Jan 201111133333

Locais de vendade "A Voz de Ermesinde "

• Papelaria Central da Cancela - R. Elias Garcia;

• Papelaria Cruzeiro 2 - R. D. António Castro Meireles;

• Papelaria Troufas - R. D. Afonso Henriques - Gandra;

• Café Campelo - Sampaio;

• A Nossa Papelaria - Gandra;• Quiosque Flor de Ermesinde - Praça 1º de Maio;

• Papelaria Monteiro - R. 5 de Outubro.

• Educação Pré-Escolar (Teresa Braga Lino)(Creche, Creche Familiar, Jardim de Infância) 

• Infância e Juventude (Fátima Brochado)(ATL, Actividades Extra-Curriculares) 

• População Idosa (Anabela Sousa)(Lar de Idosos, Apoio Domiciliário) 

• Serviços de Administração (Júlia Almeida)

Tel.s 22 974 7194; 22 975 1464; 22 975 7615;22 973 1118; Fax 22 973 3854Rua Rodrigues de Freitas, 22004445-637 Ermesinde

• Formação Profissional e Emprego (Albertina Alves)(Centro de Formação, Centro Novas Oportunidades, Empresas de Inserção, Gabinete de Inserção Profissional) 

• Gestão da Qualidade (Sérgio Garcia)

Tel. 22 975 8774Largo António Silva Moreira, 9214445-280 Ermesinde

• Jornal “A Voz de Ermesinde ” (Fernanda Lage)

Tel.s 22 975 7611; 22 975 8526; Fax. 22 975 9006Largo António da Silva Moreira Canório, Casa 24445-208 Ermesinde

• N.º ERC 101423• N.º ISSN 1645-9393

Diretora:Fernanda Lage.

Redação:   Luís Chambel (CPJ 1467), MiguBarros (CPJ 8455).Fotografia:Editor –   Manuel Valdrez (CPJ 8936), UrsuZangger (CPJ 1859).Maquetagem e Grafismo:LC, MB.Publicidade e Asssinaturas:Aurélio Lage, Lurdes Magalhães.Colaboradores:   Afonso Lobão, A. Álvaro Sosa, Ana Marta Ferreira, Armando Soares, Câdida Bessa, Chelo Meneses, Diana Silva, Farde Almeida, Filipe Cerqueira, Gil Monteiro, GlóLeitão, Gui Laginha, Jacinto Soares, Joana Goçalves, João Dias Carrilho, Sara Teixeira, JoanViterbo, José Quintanilha, Luís Dias, Luísa Goçalves, Lurdes Figueiral, Manuel Augusto DiaManuel Conceição Pereira, Marta Ferreira, Nno Afonso, Paulo Pinto, Reinaldo Beça, RLaiginha, Rui Sousa, Sara Amaral.Propriedade, Administração, Edição, PublicidadeAssinaturas: CENTRO SOCIAL DE ERMESIND• Rua Rodrigues de Freitas, N.º 2200 • 4445-63ERMESINDE • Pessoa Coletiva N.º 501 41123 • Serviços de registos de imprensa e pubcidade N.º 101 423.Telef. 229 747 194 - Fax: 229733854Redação: Largo António da Silva Moreira, Casa 4445-280 Ermesinde.Tels. 229 757 611, 229 758 526, Tlm. 93 877 076Fax 229 759 006.E-mail:  [email protected]:www.avozdeermesinde.comImpressão:  DIÁRIO DO MINHO, Rua Cidaddo Porto – Parque Industrial Grundig, Lote Fração A, 4700-087 Braga.Telefone: 253 303 170. Fax: 253 303 171.Os artigos deste jornal podem ou não estaem sintonia com o pensamento da Dirção; no entanto, são sempre da responsabdade de quem os assina.

FICHA TÉCNICA

Farmácias de ServiçoPermanente

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Ermesinde, ___/___/____(Assinatura) ___________________

Ficha de Assinante

Assinatura Anual 12 núm./ 9 eurosNIB 0036 0090 99100069476 62R. Rodrigues Freitas, 2200 • 4445-637 Ermesinde

Tel.: 229 747 194 • Fax: 229 733 854

ERMESINDE

 A VOZ DE

AdministraçãoAgência para a Vida Local ............................................. 22 973 1585Câmara Municipal Valongo ........................................22 422 7900Centro de Interpretação Ambiental ................................. 93 229 2306Centro Monit. e Interpret. Ambiental. (VilaBeatriz)  ...... 22 977 4440Secção da CMV (Ermesinde) ....................................... 22 977 4590Serviço do Cidadão e do Consumidor .......................... 22 972 5016Gabinete do Munícipe (Linha Verde) ........................... 800 23 2 001Depart. Educ., Ação Social, Juventude e Desporto  ...... 22 421 9210Casa Juventude Alfena ................................................. 22 240 1119Espaço Internet ............................................................ 22 978 3 320Gabinete do Empresário .................................................... 22 973 0422Serviço de Higiene Urbana.................................................... 22 422 66 95Ecocentro de Valongo ................................................... 22 422 1805Ecocentro de Ermesinde ............................................... 22 975 1109Junta de Freguesia de Alfena ............................................ 22 967 2650Junta de Freguesia de Sobrado ........................................ 22 411 1223Junta de Freguesia do Campo ............................................ 22 411 0471Junta de Freguesia de Ermesinde ................................. 22 973 7973Junta de Freguesia de Valongo ......................................... 22 422 0271Serviços Municipalizados de Valongo ......................... 22 977 4590Centro Veterinário Municipal .................................. 22 422 3040Edifício Polivalente Serviços Tecn. Municipais .... 22 421 9459

ServiçosCartório Notarial de Ermesinde ..................................... 22 974 0087Centro de Dia da Casa do Povo .................................. 22 971 1647Centro de Exposições .................................................... 22 972 0382Clube de Emprego ..................... .................................... 22 972 53 12Mercado Municipal de Ermesinde ............................ 22 975 0188Mercado Municipal de Valongo ................................. 22 422 2374Registo Civil de Ermesinde ........................................ 22 972 2719Repartição de Finanças de Ermesinde...................... 22 978 5060Seguran ça Social Ermesinde .................................. 22 973 7709Posto de Turismo/Biblioteca Municipal................. 22 422 0903Vallis Habita ............................................................... 22 422 9138Edifício Faria Sampaio ......................................... .. 22 977 4590

Auxílio e EmergênciaAvarias - Água - Eletricidade de Ermesinde ......... 22 974 0779Avarias - Água - Eletricidade de Valongo ............. 22 422 2423

B. Voluntários de Ermesinde ...................................... 22 978 3040B.Voluntários de Valongo .......................................... 22 422 0002Polícia de Segurança Pública de Ermesinde ................... 22 977 4340Polícia de Segurança Pública de Valongo ............... 22 422 1795Polícia Judiciária - Piquete ...................................... 22 203 9146Guarda Nacional Republicana - Alfena .................... 22 969 8540Guarda Nacional Republicana - Campo .................. 22 411 9280Número Nacional de Socorro (grátis) ...................................... 112SOS Criança (9.30-18.30h) .................................... 800 202 651Linha Vida ............................................................. 800 255 255SOS Grávida ............................................................. 21 395 2143Criança Maltratada (13-20h) ................................... 21 343 3333

SaúdeCentro Saúde de Ermesinde ................................. 22 973 2057Centro de Saúde de Alfena .......................................... 22 967 3349

Centro de Saúde de Ermesinde (Bela).................... 22 969 8520Centro de Saúde de Valongo ....................................... 22 422 3571Clínica Médica LC ................................................... 22 974 8887Clínica Médica Central de Ermesinde ....................... 22 975 2420Clínica de Alfena ...................................................... 22 967 0896Clínica Médica da Bela ............................................. 22 968 9338Clínica da Palmilheira ................................................ 22 972 0600CERMA.......................................................................... 22 972 5481Clinigandra .......................................... 22 978 9169 / 22 978 9170Delegação de Saúde de Valongo .............................. 22 973 2057Diagnóstico Completo .................................................. 22 971 2928Farmácia de Alfena ...................................................... 22 967 0041Farmácia Nova de Alfena .......................................... 22 967 0705Farmácia Ascensão (Gandra) ....................................... 22 978 3550Farmácia Confiança ......................................................... 22 971 0101Farmácia Garcês (Cabeda) ............................................. 22 967 05 93Farmácia MAG ................................................................. 22 971 0228Farmácia de Sampaio ...................................................... 22 974 1060Farmácia Santa Joana ..................................................... 22 977 3430Farmácia Sousa Torres .................................................. 22 972 2122Farmácia da Palmilheira ............................................... 22 972 2617Farmácia da Travagem ................................................... 22 974 0328Farmácia da Formiga ...................................................... 22 975 9750Hospital Valongo .......... 22 422 001 9 / 22 4 22 2804 / 22 422 2 812Ortopedia (Nortopédica) ................................................ 22 971 77 85Hospital de S. João ......................................................... 22 551 2100Hospital de S. António .................................................. 22 207 7500Hospital Maria Pia – crianças ..................................... 22 608 9900

Ensino e FormaçãoCenfim ...... ...... ....... ...................................................................... 22 978 3170Colégio de Ermesinde ........................................................... 22 977 3690Ensino Recorrente Orient. Concelhia Valongo .............. 22 422 0044Escola EB 2/3 D. António Ferreira Gomes .................. 22 973 3703/4Escola EB2/3 de S. Lourenço ............................ 22 971 0035/22 972 1494

Escola Básica da Bela .......................................................... 22 967 0491Escola Básica do Carvalhal ................................................. 22 971 6356Escola Básica da Costa ........................................................ 22 972 2884Escola Básica da Gandra .................................................... 22 971 8719Escola Básica Montes da Costa ....................................... 22 975 1757Escola Básica das Saibreiras .............................................. 22 972 0791Escola Básica de Sampaio ................................................... 22 975 0110Escola Secundária Alfena ............................................. 22 969 8860Escola Secundária Ermesinde ....... ................................. 22 978 3710Escola Secundária Valongo .................................. 22 422 1401/7Estem – Escola de Tecnologia Mecânica .............................. 22 973 7436Externato Maria Droste ........................................................... 22 971 0004Externato de Santa Joana ........................................................ 22 973 2043Instituto Bom Pastor ........................................................... 22 971 0558Academia de Ensino Particular Lda ............................. 22 971 7666Academia APPAM .......... 22 092 4475/91 896 3100/91 8963393AACE - Associação Acad. e Cultural de Ermesinde ........... 22 974 8050Universidade Sénior de Ermesinde .............................................. 93 902 6434

Bancos

Banco BPI ............................................................ 808 200 510Banco Português Negócios .................................. 22 973 3740Millenium BCP ............................................................. 22 003 7320Banco Espírito Santo .................................................... 22 9 73 4 787Banco Internacional de Crédito ................................. 22 977 3100Banco Internacional do Funchal ................................ 22 978 3480Banco Santander Totta ....................................................... 22 978 3500Caixa Geral de Depósitos ............................................ 22 978 3440Crédito Predial Português ............................................ 22 978 3460Montepio Geral .................................................................. 22 001 7870Banco Nacional de Crédito ........................................... 22 600 2815

ComunicaçõesPosto Público dos CTT Ermesinde ........................... 22 978 3250Posto Público CTT Valongo ........................................ 22 422 7310Posto Público CTT Macieiras Ermesinde ................... 22 977 3943Posto Público CCT Alfena ........................................... 22 969 8470

TransportesCentral de Táxis de Ermesinde .......... 22 971 0483 – 22 971 3746Táxis Unidos de Ermesinde ........... 22 971 5647 – 22 971 2435Estação da CP Ermesinde ............................................ 22 971 2811Evaristo Marques de Ascenção e Marques, Lda ............ 22 973 6384Praça de Automóveis de Ermesinde .......................... 22 971 0139

CulturaArq. Hist./Museu Munic. Valongo/Posto Turismo ...... 22 242 6490Biblioteca Municipal de Valongo ........................................ 22 421 9270Centro Cultural de Alfena ................................................ 22 968 4545Centro Cultural de Campo ............................................... 22 421 0431Centro Cultural de Sobrado ............................................. 22 415 2070Fórum Cultural de Ermesinde ........................................ 22 978 3320Fórum Vallis Longus ................................................................ 22 240 2033Nova Vila Beatriz (Biblioteca/CMIA) ............................ 22 977 4440Museu da Lousa ............................................................... 22 421 1565

DesportoÁguias dos Montes da Costa ...................................... 22 975 2018Centro de Atletismo de Ermesinde ........................... 22 974 6292Clube Desportivo da Palmilheira .............................. 22 973 5352Clube Propaganda de Natação (CPN) ....................... 22 978 3670Ermesinde Sport Clube ................................................. 22 971 0677Pavilhão Paroquial de Alfena ..................................... 22 967 1284Pavilhão Municipal de Campo ................................... 22 242 5957Pavilhão Municipal de Ermesinde ................................ 22 242 5956

Pavilhão Municipal de Sobrado ............................... 22 242 5958Pavilhão Municipal de Valongo ................................. 22 242 5959Piscina Municipal de Alfena ........................................ 22 242 5950Piscina Municipal de Campo .................................... 22 242 5951Piscina Municipal de Ermesinde ............................... 22 242 5952Piscina Municipal de Sobrado ................................... 22 242 5953Piscina Municipal de Valongo .................................... 22 242 5955Campo Minigolfe Ermesinde ..................................... 91 619 1859Campo Minigolfe Valongo .......................................... 91 750 8474

Telefones de Utilidade Pública

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Qua.Qui.Sex.Sab.Dom.Seg.Ter.

Qua.Qui.Sex.Sab.Dom.Seg.Ter.Qua.Qui.Sex.Sab.Dom.Seg.Ter.Qua.Qui.Sex.Sab.

Dom.Seg.Ter.Qua.Qui.Sex.Sab.Dom.Seg.Ter.

De 01/01/13 a 04/02/1

Formiga (Erm.)Sobrado (Sobr.)Vilardell (Campo)MAG (Erm.)Marques Cunha (Val.)Nova Alfena (Alf.)Palmilheira (Erm.)

Outeiro Linho (Val.)Sampaio (Erm.)Santa Joana (Erm.)Bemmequer (Alf.)Travagem (Erm.)Bessa (Sobr.)Ascensão (Erm.)Central (Val.)Confiança (Erm.)Alfena (Alf.)Marques Santos (Val)Formiga (Erm.)Sobrado (Sobr.)Vilardell (Campo)MAG (Erm.)Marques Cunha (Val.)Nova Alfena (Alf.)Palmilheira (Erm.)

Outeiro Linho (Val.)Sampaio (Erm.)Santa Joana (Erm.)Bemmequer (Alf.)Travagem (Erm.)Bessa (Sobr.)Ascensão (Erm.)Central (Val.)Confiança (Erm.)Alfena (Alf.)

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31 DEZEMBRO de 2013 • A Voz de Ermesinde 2Serviços

AgendaAgendaAgendaAgendaAgenda  15 out - 30 nov 15 out - 30 nov 15 out - 30 nov 15 out - 30 nov 15 out - 30 nov

Desporto

FUTEBOL

12 DE JANEIRO 2014, 15H00Er Er Er Er Er mesinde 1936 - Inter de Milheirós mesinde 1936 - Inter de Milheirós mesinde 1936 - Inter de Milheirós mesinde 1936 - Inter de Milheirós mesinde 1936 - Inter de Milheirós 14ª jor 14ª jor 14ª jor 14ª jor 14ª jor nada do Campeona nada do Campeona nada do Campeona nada do Campeona nada do Campeona to da 2ª Di to da 2ª Di to da 2ª Di to da 2ª Di to da 2ª Di visão visão visão visão visão ,,,,,  Série 1,Série 1,Série 1,Série 1,Série 1,  da da da da da  Asso ci aç ão de Fu te  As so ci aç ão de Fu te  Asso ci aç ão de Fu te  As so ci aç ão de Fu te  As so ci aç ão de Fu te bol do P bol do P bol do P bol do P bol do P or or or or or to to to to to .....– Estádio de Sonhos.– Estádio de Sonhos.– Estádio de Sonhos.– Estádio de Sonhos.– Estádio de Sonhos.(Agenda Associação Futebol do Porto)

02 DE FEVEREIRO 2013, 15H00Er Er Er Er Er mesinde 1936 - R mesinde 1936 - R mesinde 1936 - R mesinde 1936 - R mesinde 1936 - R amaldense amaldense amaldense amaldense amaldense 17ª jor 17ª jor 17ª jor 17ª jor 17ª jor nada do Campeona nada do Campeona nada do Campeona nada do Campeona nada do Campeona to da 2ª Di to da 2ª Di to da 2ª Di to da 2ª Di to da 2ª Di visão visão visão visão visão ,,,,,  Série 1,Série 1,Série 1,Série 1,Série 1,  da da da da da  Asso ci aç ão de Fu te  As so ci aç ão de Fu te  Asso ci aç ão de Fu te  As so ci aç ão de Fu te  As so ci aç ão de Fu te bol do P bol do P bol do P bol do P bol do P or or or or or to to to to to .....– Estádio de Sonhos.– Estádio de Sonhos.– Estádio de Sonhos.– Estádio de Sonhos.– Estádio de Sonhos.

6 DEZEMBRO 2013 A 5 JANEIRO 2014Museu Municipal deMuseu Municipal deMuseu Municipal deMuseu Municipal deMuseu Municipal de V V V V V along along along along along o o o o o PRESÉPIOS PRESÉPIOS PRESÉPIOS PRESÉPIOS PRESÉPIOS 

Para assinalar a quadra natalícia que se avizinha, a CâmaraMunicipal de Valongo está a promover uma Exposição- Venda de Presépios que decorrerá no Edifício do Turismo,Museu e Arquivo Municipais.Será possível admirar presépios feitos dos mais variadosmateriais, dimensões e formatos, trabalhos resultantes dosaber-fazer de artesãos concelhios e de alunos da disciplina“Artes da Ardósia” da Escola Básica Vallis Longus.(Agenda da Câmara Municipal de Valongo).

Festivais e exposições ATÉ 23 DE FEVEREIROFórum Cultural de Ermesinde Fórum Cultural de Ermesinde Fórum Cultural de Ermesinde Fórum Cultural de Ermesinde Fórum Cultural de Ermesinde DE ONTEM... E DE HOJE DE ONTEM... E DE HOJE DE ONTEM... E DE HOJE DE ONTEM... E DE HOJE DE ONTEM... E DE HOJE 

O Fórum Cultural de Ermesinde tem patente até ao próximdia 23 de fevereiro a exposição “De Ontem… e de Hoje”, dautoria de Levi Guerra. Trata-se de uma mostra retrospetivque dá a conhecer cerca de 30 anos de carreira de Levi Guerr

no campo das Artes Plásticas.Nascido em Águeda no ano de 1930, Levi Guerra é médicoinvestigador, professor universitário e artista plástico.Prémio Nacional de Saúde 2013, Levi Guerra considera-s«um médico que pinta há mais de 30 anos». De entre a long

 vida de trabalho clínico e as muitas pinturas que realizou, oauto-retratos assumem-se como uma constante de um seem permanente mutação.(Agenda da Câmara Municipal de Valongo).

Comunica-se aos Senhores Assinantes de “A

Voz de Ermesinde ” que o pagamento da assi-

natura (12 números = 9 euros) deve ser feitoatravés de uma das seguintes modalidades, à

sua escolha:

• Cheque - Centro Social de Ermesinde

• Vale do correio

• Tesouraria do Centro Social de Ermesinde

• Transferência bancária para o Montepio Geral- NIB 0036 0090 99100069476 62

• Depósito bancário

- Conta Montepio Geral nº 090-10006947-6

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 A VOZ DE

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24 A Voz de Ermesinde • 31 DEZEMBRO de 2

Encontro de Natal

dos trabalhadores

do Centro Social de Ermesinde

Última

 No dia 20 de dezembro os trabalhadores do CentroSocial de Ermesinde e da Associação ErmesindeCidade Aberta tiveram o seu já habitual encontro e

FOTOS MANUEL VALDREZ

jantar de Natal comum, o qual decorreu, mais uma vez,de forma muito animada, apesar de uma ou outra pequenae inesperada vicisitude do serviço. LC