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Boletim Informativo nº 58 - Março/Abril de 2012 Do Brasil para o mundo No ano de 2000 começava no Brasil o Apostolado do Oratório Maria Rainha dos Corações. Hoje ele está presente em mais de 75 países de todo o mundo. América Ásia Oceania África Europa Boletim_Oratorio-58_.indd 1 09/03/2012 10:19:25

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Boletim Informativo nº 58 - Março/Abril de 2012

Do Brasil para o mundoNo ano de 2000 começava no Brasil o Apostolado do

Oratório Maria Rainha dos Corações. Hoje ele está presente em mais de 75 países de todo o mundo.

América

Ásia

OceaniaÁfrica

Europa

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4ª Peregrinação Nacional Apostolado do Oratório

Santuário Nacional de Aparecida

11 de agosto de 2012

Santuário Nacional Santuário Nacional Santuário Nacional Santuário Nacional Santuário Nacional Santuário Nacional Santuário Nacional Santuário Nacional Santuário Nacional Santuário Nacional Santuário Nacional Santuário Nacional Santuário Nacional Santuário Nacional Santuário Nacional

Missa Solene no altar mor da Basílica, Celebrada pelo Arcebispo de Aparecida e

Presidente da CNBB, Cardeal Dom Raimundo Damasceno

Informações: (11) 2973-9477 E-mail: [email protected]

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Editorial

Associação Privada Internacional de Fiéis de Direito Pontifício

FAMÍLIA, ESCOLA DE ORAÇÃO

A oração sempre foi e será uma necessidade do coração humano. Sobretudo em momentos de particular aflição, todos os homens sentem--se impelidos a voltar-se para o Criador implo-rando aquilo de que carecem e a esperar con-fiantes o auxílio sobrenatural.

Na Audiência Geral de 28 de dezembro últi-mo, o Papa Bento XVI convidou todos os fiéis a fazerem uma reflexão sobre a vida da Sagra-da Família e incentivou a transformação de ca-da lar numa nova Casa de Nazaré, isto é, numa “escola de oração”. “A Sagrada Família é o íco-ne da Igreja doméstica — acentuou o Pontífice —, chamada a rezar em conjunto. A família é a Igreja doméstica e deve ser a primeira escola de oração. Nela as crianças, desde a mais tenra idade, podem aprender a perceber o sentido de Deus, graças ao ensinamento e ao exemplo dos pais: viver numa atmosfera caracterizada pela presença de Deus”.

Reunida à noite, em torno do Oratório Ma-ria Rainha dos Corações, a família poderá im-plorar, por meio da prece em comum, a prote-ção e a bênção do Senhor para aqueles que se acolhem sob o mesmo teto.

Boletim informativo bimestral do Apostolado do Oratório

Maria, Rainha dos Coraçõesnº 58, Março/Abril 2012

Assistente espiritualPe. Antonio Guerra, EP

Endereço para contato:Rua Francisca Júlia, 182

CEP 02403-010 – São Paulo - SPTel./Fax (11) 2973-9477

[email protected]://oratorio.blog.arautos.org

Twitter: @OratorioArautos

Serviço de atendimentoao participante:(11) 2239 7216

(Nos dias úteis de 8:30 às 16:00 hs)

Boletim de circulação internaVENDA PROIBIDA

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O FUNDADOR COMENTA

“Pai, glorifica o teu nome!”

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J vos digo: se o grão de trigo, caído na terra, não morrer, fica só; se morrer, produz mui-to fruto” (Jo 12, 24).

A aproximação desses gentios – confor-me comenta Santo Agostinho – era esse si-nal, pois dava a entender que povos de to-das as nações haveriam de crer n’Ele de-pois de sua Paixão e Ressurreição. Indício, portanto, do caráter universal de sua

Mons. João Scognamiglio Clá Dias, EPMons. João Scognamiglio Clá Dias, EP

esus, na sua infinita sabedoria, quis, para o bem de seus discípulos que ao chegar a sua hora, houves-

se um sinal. Isto se de deu quando diante do pedido de um grupo de gregos: “que-remos ver Jesus”, transmitido por Fili-pe e André, Nosso Senhor exclamou: “É chegada a hora para o Filho do Homem ser glorificado. Em verdade, em verdade

A Ressurreição. Detalhe do altar-mor da catedral de Valência (Espanha)

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pregação e missão, e da aproximação da hora em que seria glorificado.

Assim como o grão de trigo, Ele preci-sa morrer, e por morte de cruz. Diante des-se supremo sacrifício, transparece a debi-lidade da natureza humana assumida pelo Verbo de Deus. Seus argumentos mais pa-recem destinados a solidificar sua decisão, entretanto já tomada: “Quem ama a sua vi-da, perdê-la-á; mas quem odeia a sua vida neste mundo, conservá-la-á para a vida eter-na. Se alguém me quer servir, siga-me; e, on-de eu estiver, estará ali também o meu servo. Se alguém me serve, meu Pai o honrará”. (Jo 12, 25-26).

Quem se entrega à prática dos vícios e do pecado, ama sua vida neste mundo, es-clarece São João Crisóstomo. Se resistir às paixões, e praticar a virtude, terá a verda-deira vida, que é a vida eterna.

Getsêmani

“Presentemente, a minha alma está per-turbada. Mas que direi?... Pai, salva-me des-ta hora... Mas, para padecer nesta hora é que Eu vim a ela. Pai, glorifica o teu nome!” (Jo 12, 27-28).

O monólogo de Nosso Senhor prosse-gue, mais pessoal, mais sublime, mais aflito. Suas palavras são entrecortadas por silên-cios meditativos, indicados pelo evangelis-ta com reticências. O Redentor estremece à vista da cruz e – comenta São João Crisós-tomo – sua turbação nos mostra quão intei-ramente Ele, sendo embora a Segunda Pes-soa da Santíssima Trindade, havia assumido a natureza humana.

Mistério inefável e inatingível por nossa inteligência, o paradoxo de sentimentos si-multâneos e opostos numa mesma pessoa: enquanto a natureza divina estava perma-nentemente pleníssima de gáudio, a huma-na O levaria a suar sangue no Getsêmani.

Entretanto, possuindo um nobre Coração, em instantes reagiu às angústias, retoman-do a suprema paz.

A voz do Pai se faz ouvir

“ Pai, glorifica o teu nome”. Com sua mor-te, Jesus queria sobretudo a glória do Pai, e este ouviu sua oração: “Nisto veio do céu uma voz: Já O glorifiquei e tornarei a glorifi-cá-Lo. Ora, a multidão que ali estava, ao ou-vir isso, dizia ter havido um trovão. Outros replicavam: Um anjo falou-lhe. Jesus disse: Essa voz não veio por mim, mas sim por vos-sa causa” (Jo 12, 28-30).

Esta foi uma das três ocasiões em que o Pai se manifestou publicamente, segundo narra o Evangelho (as outras duas foram no batismo do Senhor e na sua transfigura-ção), sempre no sentido de glorificar o Fi-lho. Aqui Ele se dirige a todos os homens, anunciando o triunfo do Verbo Encarna-do, e dando a Jesus ensejo a contemplar, com a luz da ciência divina, os frutos de sua Paixão: “Agora é o juízo deste mundo; agora será lançado fora o príncipe deste mundo. E quando eu for levantado da terra, atrairei to-dos os homens a mim. Dizia, porém, isto, sig-nificando de que morte havia de morrer” (Jo 12, 31-33).

Este trecho do Evangelho nos traz duas belas e importantes lições: para a glória de Deus, não só devemos aceitar o sacrifício de nossa própria vida, como também apar-tarmo-nos da vanglória, para somente bus-carmos a verdadeira gloria.

“Christianus alter Christus” (o cristão é um outro Cristo). Temos a obrigação de ser outros Cristos no que tange ao fim último para o qual fomos criados e redimidos: “ad majorem Dei gloriam”, para a maior glória de Deus, conforme o lema escolhido por Santo Inácio de Loyola para a sua Compa-nhia de Jesus.

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Do Brasil para o mundom todos os países onde os Arautos do Evangelho desenvol-vem seu trabalho apostólico, numerosas famílias se organi-

zam para receber o Oratório Maria Rainha dos Corações em suas casas. Este apostolado, que nasceu no Brasil, já está presente em mais de 75 países de 5 continentes do mundo.

Hoje damos a conhecer aos aderentes do Brasil algumas ati-vidades dos Oratórios em outras nações. Louvemos a Maria pe-los frutos desta ação apostólica com as famílias!

E

Nicarágua, América Central Camarões, África

Austrália, OceaniaEspanha, Europa

Ilha La Reunion, Oceano Indico

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Do Brasil para o mundom todos os países onde os Arautos do Evangelho desenvol-vem seu trabalho apostólico, numerosas famílias se organi-

zam para receber o Oratório Maria Rainha dos Corações em suas casas. Este apostolado, que nasceu no Brasil, já está presente em mais de 75 países de 5 continentes do mundo.

Hoje damos a conhecer aos aderentes do Brasil algumas ati-vidades dos Oratórios em outras nações. Louvemos a Maria pe-los frutos desta ação apostólica com as famílias!

Camarões, África Filipinas, Ásia

Nova Zelândia, Oceania

Honduras, América CentralAustrália, Oceania

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Em mais de 75 países a Igreja Domestica vive e se afervora através do Apostolado do Oratório. Maria é louvada nos lares como Mãe e Senhora.

O Oratório expande-se pelo mundo

Austrália, OceaniaCoreia, Ásia

Colômbia, América do Sul

República Dominicana, América Central

Namíbia, África

Moçambique, África

Estados Unidos, América do Norte

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ascida na cidade italiana de Lucca, em 12 de março de 1878, Gemma teve um curto, mas intenso convívio

com sua piedosa mãe, que foi quem lhe trans-mitiu o amor a Jesus e a preparou para rece-ber o Crisma, antes mesmo da Primeira Co-munhão, conforme o costume da época.

Em setembro de 1885, a senhora Galga-ni faleceu, deixando a filha com a tia, Ele-na Landi. Algum tempo depois, Gemma re-gressou para junto do pai e ingressou como externa no colégio das Irmãs de Santa Zita, fundado pela Beata Elena Guerra.

Aos nove anos, revelando piedade inco-mum, a menina manifestava enorme desejo de receber a Sagrada Eucaristia. Ela supli-cava: “Dai-me Jesus e vereis que serei mais sábia, não cometerei mais pecados, não se-rei mais a mesma!”. Afinal, o sacerdote acabou por aceder e, na festa do Sagrado Coração de 1887, recebeu a Primeira Co-munhão: “Jesus fez-Se sentir em minha al-ma de uma maneira muito forte. Compre-endi, então, que as delícias do Céu não são como as da Terra”.

Após a morte da mãe ela passou a ofe-recer pequenos sacrifícios a Jesus. Era che-gada, porém, a hora dos grandes sofrimen-tos. Em 1896, uma terrível necrose no pé, acompanhada por agudíssimas dores, obri-gou-a a submeter-se a uma dolorosa cirur-gia. No ano seguinte, seu pai faleceu após perder toda a fortuna, deixando a família em grande miséria. Em 1898 ela foi atingi-da por grave doença na espinha dorsal, fi-cando prostrada na cama. Um ano mais tar-de os médicos lhe diagnosticaram um tu-mor na cabeça, dando-a por desenganada.

Em meio aos sofrimentos a jovem teve uma intensa vida mística, recebendo inú-

meras aparições do anjo da guarda, de Nos-so Senhor e de Maria Santíssima. Em uma dessas ocasiões ela recebeu os Sagrados Es-tigmas de Jesus.

Foi no ano de 1899 que Gemma, durante as Missões, teve o primeiro encontro com o seu futuro diretor espiritual, o religioso passionista Padre Germano Di San Stanis-lao. Dotado de grande talento e virtude o sacerdote passou a ser um verdadeiro pai para a santa e a conduziu nos caminhos da perfeição. Graças às cartas que trocavam, ficaram documentados os singulares favo-res recebidos pela angelical jovem.

Com apenas 25 anos de idade, durante a Semana Santa de 1903, a seráfica virgem entregou sua alma a Deus.

Irmã Maria Teresa Ribeiro Matos, EP

com sua piedosa mãe, que foi quem lhe trans-N

Santa Gemma Galgani*12/03/1878 +11/04/1903

A santa aos 21 anos: sua vida transcorria envolta em frequentes

fenômenos místicos, e isso transparecia de algum modo em seu olhar

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Pe. Antônio Guerra, EP

Assistente Espiritual do Apostolado do Oratório

Fraternidade e Saúde Pública

A PALAVRA DO SACERDOTE

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Todos os anos, por ocasião da Quaresma, a CNBB dá início à Campanha da Fraternidade-CF e convida todos os fiéis a meditarem sobre um importante tema da atualidade. Neste ano o tema proposto é Fraterni-

dade e Saúde Pública e o lema é inspirado no livro do Eclesiástico “Que a saúde se difunda sobre a terra”.

Segundo o texto base da Campanha da Fraternidade “a Igreja, à luz da Palavra de Deus, deseja iluminar a dura realidade da Saúde Pública e levar os discípulos-missionários a serem consolo na doença, na dor, no sofrimento e na morte. E, ao mesmo tempo, exigir que os pobres tenham um atendimen-to digno em relação à saúde”.

O cartaz da Campanha da Fraternidade deseja trazer para os dias de ho-je o encontro do Bom Samaritano com o doente que necessita de cuidado (Lc 10, 29-37). A mão do profissional da saúde, segurando as mãos da pessoa doente, afasta a cultura da morte e torna visível a acolhida para com o pró-ximo. Lembremos que a Igreja, como mãe bondosa, aproxima-se e cuida dos doentes, dos fracos, dos feridos, de todos que se encontram à margem do ca-minho.

A cruz, no alto do cartaz, recorda a salvação que Jesus Cristo nos conquis-tou. Ela ilumina a vida humana, a morte, as dores, o sofrimento das pesso-as. No entanto, é ela também que ilumina o encontro entre o profissional da saúde e o doente, pois aponta para a esperança da transformação completa: um novo céu e uma nova terra.

Incentivamos a todos os participantes do Apostolado do Oratório Maria Rainha dos Corações a se engajarem, dentro das respectivas paróquias, na Campanha da Fraternidade.

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Celebração do dia 13 de maio

Organize a cerimônia em louvor a Nossa Senhora de Fátima em sua paróquia.

Fale com seu pároco, reúna os Grupos do Oratório e todos os devotos de Maria: vamos rezar o terço

em conjunto e louvar a Virgem de Fátima.Envie as fotografi as das comemorações para serem publicadas no Blog do Oratório (oratorio.blog.arautos.org).

Informações pelo Fone (11) 2971-9060 ou pelo e-mail

[email protected]

Senhor Deus de amor, Pai de bondade, nós vos louvamos e agradecemos pelo dom da vida, pelo amor com que cuidais de to-da a criação.

Vosso Filho Jesus Cristo, em sua mise-ricórdia, assumiu a cruz dos enfermos e de todos os sofredores, sobre eles derramou a esperança de vida em plenitude.

Enviai-nos, Senhor, o Vosso Espírito. Guiai a vossa Igreja, para que ela, pela con-versão se faça sempre mais, solidária às do-res e enfermidades do povo, e que a saúde se difunda sobre a terra. Amém.

Oração oficial da Campanha

da Fraternidade

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Ó Jesus, nosso amabilíssimo Redentor, que, tendo vindo para esclarecer o mundo com a doutrina e com o exemplo, quisestes passar a maior parte da vossa vida mortal humilde e submisso a Maria e José, na pobre casa de Nazaré, para santificar essa Família que devia ser o futuro modelo das famílias cristãs, dignai-Vos acolher benignamente a nossa, que agora se dedica e consagra a Vós.

Protegei-a, guardai-a, e fazei que nela reine, com o vosso temor, a paz e a concórdia da caridade cristã, a fim de que possa conformar-se com o divino modelo de vossa Sagrada Família e merecer, toda, sem exceção de ninguém, a eterna felicidade.

Ó Maria, Mãe amorosíssima de Jesus e também Mãe nossa, fazei por vossa piedosa intercessão que Jesus acolha benignamente esta humilde oferta e nos conceda as suas graças e bênçãos.

São José, amantíssimo guarda de Jesus e de Maria, concedei-nos o socorro de vossas orações em todas as nossas necessidades espirituais e temporais, afim de que possamos, com a Bem-aventurada Virgem Maria e convosco, louvar e bendizer eternamente a Jesus Cristo, nosso Divino Redentor. Amém.

(HERBERHOLD, OFM, Eduardo. Adoremus – Manual de orações e exercícios piedosos. 21.ed. Salvador: Mensageiro da Fé, 1945, pgs. 235-236)

Consagração à Sagrada Família

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