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O Balanço Patrimonial tem como alvo indicar a situação patrimonial da empresa em um determinado período de tempo. Com este recurso é possível mensurar o quanto de bens, direitos e obrigações a empresa possui, tornando possível uma análise sobre a situação financeira e patrimonial do empreendimento no exercício.
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Matriz de atividade individual*
Módulo: 2 Atividade: AITítulo: Balanço Patrimonial: Uma ferramenta estratégica para o contexto organizacional.Aluno: Vanusa dos Reis Coêlho RodriguesDisciplina: Contabilidade Financeira Turma: CFQFEAD T0080 0512 E3Introdução
O Balanço Patrimonial tem como alvo indicar a situação patrimonial da
empresa em um determinado período de tempo. Com este recurso é possível
mensurar o quanto de bens, direitos e obrigações a empresa possui, tornando
possível uma análise sobre a situação financeira e patrimonial do
empreendimento no exercício.
Assim sendo, este texto tem como objetivo, a partir do Balanço
Patrimonial da empresa CBD – Grupo Pão de Açúcar, períodos 2006 e 2007,
determinar os ativos circulantes e realizável à longo prazo (ativos não
circulantes) da referida corporação apontando a semelhança entre eles.
Deste modo, este estudo está dividido em três partes e desenvolve-se
da seguinte forma: A primeira parte tratará do que vem a ser um Balanço
Patrimonial e da definição das Ciências Contábeis. Em seguida, na segunda
parte, faremos um breve e sucinto reconhecimento do Balanço Patrimonial e
sua estrutura para, na terceira parte, procedermos com a apreciação do
Balanço Patrimonial da empresa CBD – Grupo Pão de Açúcar, períodos 2006 e
2007, determinando os ativos circulantes e realizável à longo prazo (ativos não
circulantes) da referida corporação apontando a semelhança entre eles para,
então, finalizarmos o texto com a conclusão deste estudo.
Justificativa
Sabemos que através da análise do Balanço Patrimonial podemos
comparar uma empresa com outra ou a própria empresa com ela mesma,
averiguando, deste modo, a evolução do seu patrimônio em um determinado
espaço de tempo.
Para as comparações das empresas com elas mesmas, é possível
considerar se os recursos das empresas estão aumentando, se os débitos
estão diminuindo, se a organização está adquirindo mais ativos fixos do que
1
mercadorias etc.
Assim, com este método torna-se possível criar rapidamente um rol de
informações que demonstre a situação financeira da empresa agilizando, deste
modo, o processo de decisão.
Portanto, em nosso estudo efetuaremos, a partir do Balanço Patrimonial,
a comparação do Grupo Pão de Açúcar com ele próprio, identificando as
categorias de ativos contábeis, apontando as semelhanças existentes entre
elas.
A comparação será feita entre os exercícios de 2006 e 2007 o que nos
dará uma visão do desenvolvimento (ou não) da empresa neste período,
confirmando, deste modo, a afirmação de que através do Balanço Patrimonial é
possível mensurar o quanto de bens, direitos e obrigações a empresa possui,
tornando possível uma análise sobre a situação financeira e patrimonial da
organização o que justifica a importância deste estudo, assim como, o seu
título: Balanço Patrimonial: Uma ferramenta estratégica para o contexto
organizacional.
Desenvolvimento
1. O Balanço Patrimonial e as Ciências Contábeis
O Balanço Patrimonial é uma demonstração financeira utilizada pela
contabilidade que tem como finalidade indicar a situação patrimonial da
empresa em um determinado período de tempo.
A resolução do CFC de nº 1.121/2008 descreve o objetivo das
demonstrações contábeis como sendo o de “fornecer informações sobre a
posição patrimonial e financeira, o desempenho e as mudanças na posição
financeira da entidade, que sejam úteis a um grande número de usuários em
suas avaliações e tomadas de decisão econômica”.
Assim, a contabilidade utiliza este recurso para sintetizar as informações
contábeis de modo que, após analisar os dados contidos no balanço, seja
possível tomar boas decisões privilegiando, deste modo, a saúde e
longevidade da empresa.
Porém, sendo o Balanço Patrimonial um recurso da contabilidade, o que
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vem a ser contabilidade?
Definindo a contabilidade de maneira mais completa:
“podemos dizer que é uma ciência social cujo objetivo é identificar,
registrar, demonstrar e analisar todos os fatos econômicos e
financeiros que afetam direta ou indiretamente o patrimônio de uma
entidade, gerando informações úteis para o seu processo decisório”.
(Costa, 2010, p.11).
Deste modo, podemos dizer que a contabilidade é uma ciência social por
afetar toda a sociedade, como por exemplo, as empresas, pessoas, governo,
bancos etc.
Assim sendo, a contabilidade trabalha, inicialmente, identificando o que
se passa com o patrimônio da entidade para saber o que realmente deve ser
contabilizado, seja ela uma empresa, um conjunto de empresas ou uma pessoa
física.
Portanto, depois de identificados e devidamente registrados, os fatos
acontecidos nas empresas são demonstrados, isto é, evidenciados em
demonstrações contábeis, que são uma forma sintetizada e estruturada de
tornar públicas as informações contábeis.
Assim, os dados apresentados nas demonstrações contábeis serão
analisados, interpretados e reestruturados de maneira que seja considerado o
tipo de decisão e estratégia mais adequada para a saúde da empresa
provendo, deste modo, os seus usuários de informações úteis para o processo
decisório.
Destarte, a seguir, antes de determinar os ativos circulantes e o
realizável à longo prazo (ativos não circulantes) da empresa CBD – Grupo Pão
de Açúcar faz-se necessário conhecer a estrutura dessa demonstração contábil
tão necessária e importante para as empresas em geral.
2. O Balanço Patrimonial e sua estrutura.
O Balanço Patrimonial é composto, basicamente, pelo Ativo, Passivo e
Patrimônio Líquido. Assim sendo, para melhor compreendermos esta
importante demonstração contábil iremos fazer um breve e sucinto “passeio”
explicativo pelos seus componentes para em seguida podermos determinar os
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ativos circulantes e o realizável à longo prazo (ativos não circulantes) da
empresa CBD – Grupo Pão de Açúcar.
Assim, no Ativo são alocados os bens e direitos da empresa, aqui estão
representados as aplicações de recursos que são geradas no Passivo. O Ativo
é classificado por ordem de liquidez, sendo composto pelo Ativo Circulante e
Não Circulante.
No Passivo estão alocadas as obrigações ou diminuições do patrimônio
da empresa e aqui estão representadas as procedências de recursos que
podem ser de terceiros ou de recursos próprios da empresa. O Passivo é
subdivido, basicamente, em Passivo Circulante e Passivo Não Circulante.
O Patrimônio Líquido é a diferença entre o Ativo e o Passivo e
representa o capital próprio da empresa.
Portanto, veremos a seguir os subgrupos correspondentes a cada um
dos grupos citados enfatizando, porém, os grupos do Ativo por ser este o foco
de nosso estudo.
2.1 Ativo Circulante
O Ativo Circulante está subdividido em Disponibilidades, Direitos
Realizáveis e Despesas do Exercício Seguinte.
2.1.1 Disponibilidades ou Disponível
As Disponibilidades ou Disponível são consideradas os ativos de maior
liquidez e, por isso, vem em primeiro lugar no Balanço Patrimonial.
O Disponível abrange os valores que as empresas têm prontamente a
sua disposição, ou seja, a empresa consegue liquidá-las com maior facilidade.
Assim, o caixa, os bancos e as aplicações de liquidez imediata, como a
caderneta de poupança fazem parte do Disponível.
2.1.2 Direitos Realizáveis
Os Direitos Realizáveis são os valores que a empresa tem a receber e é
dividido em Créditos e Estoques.
São alocados no subgrupo dos Créditos todos os direitos que a empresa
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tiver até o final do exercício subseqüente a data do Balanço Patrimonial.
Assim, são exemplos de créditos as vendas a prazo, impostos como
ICMS, IPI, PIS e Cofins, dentre outros. Outros créditos podem ser alocados
nesse subgrupo, mas deve-se atentar se os direitos correspondem ou não ao
final do exercício subseqüente a data do Balanço Patrimonial, pois, se
corresponderem a uma data que esteja após o término do exercício
subseqüente a data do Balanço, serão alocados no “Realizável a Longo Prazo”.
Os Estoques podem ser considerados como a principal fonte de geração
de riqueza das empresas. Existe um ciclo no qual a empresa compra seus
estoques, vende para seus clientes e recebe dinheiro. Compra mais estoques
para serem vendidos novamente a seus clientes, recebe mais dinheiro e assim
por diante. Quanto maior for a eficiência nesse ciclo, maior será a riqueza
gerada pela empresa.
2.1.3 Despesas do Exercício Seguinte ou Despesas Antecipadas
No que diz respeito às Despesas do Exercício Seguinte ou Despesas
Antecipadas, apesar da denominação “despesas”, essas contas são direitos
das empresas e, portanto, devem ser entendidas como Ativo. Assim, a cada
mês a entidade irá amortecer do lucro a parcela que corresponde aquele mês
até que, ao final do exercício, o saldo da conta Despesas Antecipadas esteja
zerado. Como exemplo de casos que podem gerar despesas antecipadas
temos o IPTU, IPVA, seguros etc.
Devemos observar que no Balanço Patrimonial da empresa CBD –
Grupo Pão de Açúcar não há esta conta.
2.2 Ativo Não Circulante
Os Ativos que não forem considerados como Circulantes farão parte do
Ativo Não Circulante de acordo com a Lei nº 11.638/2007. Assim, dentro do
Ativo Não Circulante, estão o Realizável a Longo Prazo e os componentes
remanescentes do antigo Ativo Permanente com exceção do “Diferido”, ou
seja, permaneceram os Investimentos, o Imobilizado e o Intangível. O Diferido,
também componente do Ativo Permanente, foi extinto mais tarde pela Lei nº
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11.941/2009.
2.2.1 Ativo Realizável a Longo Prazo
Estarão no Ativo Realizável a Longo Prazo, com exceção do Disponível,
todas as contas do Ativo Circulante que tenham os seus prazos de recebimento
após o conclusão do exercício subseqüente ao Balanço. Assim, no Balanço
Patrimonial da empresa CBD – Grupo Pão de Açúcar vemos como Ativo
Realizável a Longo Prazo: Créditos Diversos e Créditos com Pessoas Ligadas.
2.2.2 Investimentos, Imobilizado e Intangível (antigo Ativo Permanente)
No Ativo Circulante estão alocados os bens e diretos que a empresa tem
a receber no prazo de um ano. O Ativo Realizável a Longo Prazo são os que a
empresa tem a receber em um prazo superior a um ano. No entanto, existem
Ativos que a empresa não precisa receber, pois, já são de sua propriedade.
Eles irão contribuir por mais de um exercício social. Esses Ativos são
considerados como Investimentos, Imobilizado e Intangível.
A partir da Lei 11.638/07, o grupo “Ativo Permanente” foi eliminado do
Balanço Patrimonial, passando seus componentes a serem classificados dentro
do grupo Ativo Não Circulante, ou seja, após essa lei a nomenclatura “Ativo
Permanente” foi eliminada sobrando apenas suas contas: Investimentos,
Imobilizado, Intangível e o Diferido, sendo está última conta extinta
posteriormente pela Lei de nº 11.941/2009.
Deste modo, devemos observar que o Balanço Patrimonial da empresa
CBD – Grupo Pão de Açúcar ainda há o grupo “Ativo Permanente”, assim
como, a conta “Diferido”, por ser esta estrutura de um exercício anterior à
promulgação da referida lei.
Assim, nos “Investimentos” encontram-se ações de outras companhias,
jóias, quadros, obras de arte, terrenos, imóveis que não estiverem em uso,
dentre outros tipos de investimentos.
Quanto ao “Imobilizado”, fazem parte dessa conta todos os bens que,
naquele momento, a empresa não possui a intenção de se desfazer deles. Os
imóveis, instalações, máquinas, equipamentos, veículos, ferramentas e etc. são
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exemplos de bens imobilizados.
Com o passar do tempo, existe uma deterioração natural desses ativos,
seja pelo uso ou simplesmente pelo tempo. Portanto, as empresas precisam
considerar essa degradação no seu Balanço Patrimonial. A nomenclatura
utilizada no Balanço Patrimonial para essa deterioração é “depreciação” que
será acumulada, período a período e passará a absorver os valores em uma
conta chamada “Depreciação Acumulada”, que será disposta logo abaixo do
ativo a ela correspondente e terá saldo negativo.
A conta “depreciação” nos mostra o quanto um bem está depreciado,
deste modo, quando a depreciação atingir 100% do bem, ela deverá ser extinta
juntamente com o ativo a ela correspondente.
Além da depreciação, utilizada para os bens tangíveis, existe a conta
“amortização” utilizada para os bens intangíveis e a “exaustão” utilizada para os
recursos naturais.
Neste subgrupo denominado “Intangível” são alocados os bens que não
possuem corpo físico como, por exemplo, as marcas e patentes.
2.2.3 Diferido
A Lei 11.638/2007, que alterou a Lei 6.404/1976 em seu artigo 179,
inciso V determinou que:
“no diferido: as despesas pré-operacionais e os gastos de
reestruturação que contribuirão, efetivamente, para o aumento do
resultado de mais de um exercício social e que não configurem tão-
somente uma redução de custos ou acréscimo na eficiência
operacional”
Porém, no ano de 2009, o Diferido foi extinto pela Lei nº 11.941/2009 e
seus valores passaram a ser realocados em outros grupos.
No Balanço Patrimonial da empresa CBD – Grupo Pão de Açúcar
verificamos a existência dessa conta e, por esse motivo, mencionamos o
extinto “Diferido” em nossos comentários.
2.3Passivo Circulante
O Passivo Circulante é caracterizado pelas obrigações da empresa para
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com terceiros cujo período de pagamento esteja dentro do prazo do exercício
subseqüente ao término do Balanço Patrimonial.
2.4Passivo Não Circulante
No Passivo Não Circulante estão alocadas as obrigações situadas após
o término do período subseqüente ao Balanço Patrimonial.
O Passivo Não Circulante é composto praticamente pelo antigo “Passivo
Exigível a Longo Prazo”, que foi extinto pela Medida Provisória de nº 449/08,
ou seja, a denominação “Passivo Exigível a Longo Prazo” foi abolida após a
edição dessa medida provisória sobrando apenas suas contas. Note-se que no
Balanço Patrimonial da empresa CBD – Grupo Pão de Açúcar ainda
encontramos a denominação “Passivo Exigível a Longo Prazo”.
2.5Patrimônio Líquido
De acordo com o artigo 1º da Resolução do Conselho Federal de
Contabilidade – CFC nº 1049, de 7/10/2005, alínea C:
“O Patrimônio Líquido compreende os recursos próprios da Entidade, e
seu valor é a diferença positiva entre o valor do Ativo e o valor do
Passivo. Quando o valor do Passivo for maior que o valor do Ativo, o
resultado é denominado Passivo a Descoberto. Portanto, a expressão
Patrimônio Líquido deve ser substituída por Passivo a Descoberto”.
Logo, o “Passivo a Descoberto” é na verdade o valor negativo do
Patrimônio Líquido.
O Patrimônio Líquido é composto pelo Capital Social, menos os gastos
com Emissão de Ações, Reservas de Capital, Opções Outorgadas
Reconhecidas, Reservas de Lucros, Ações em Tesouraria, Ajustes de
Avaliação Patrimonial, Ajustes Acumulados de Conversão e Prejuízos
Acumulados. Porém, neste estudo, versaremos apenas sobre o Capital Social,
Reservas de Capital e Reservas de Lucro, pois, são as contas que se
encontram no Balanço Patrimonial da empresa CBD – Grupo Pão de Açúcar.
O Capital Social é a quantia dos recursos que os sócios colocam na
empresa. O Capital Social também é conhecido como capital inicial ou capital
subscrito. Existe ainda o capital autorizado, que aparece apenas no estatuto
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das companhias abertas e representa o montante previamente estabelecido de
Capital Social que pode ser aumentado sem a necessidade de uma alteração
no estatuto da empresa, mas que não é colocado no Balanço Patrimonial.
As Reservas de Capital são utilizadas para aumentar o capital social das
empresas, como, por exemplo, o recebimento de doações.
As Reservas de Lucro são as contas de reservas formadas pela
apropriação de lucros da corporação destacam-se como reservas de lucro a
reserva legal, estatutária, para contingência, de incentivos fiscais, retenção de
lucros e a reserva de lucros a realizar.
Assim, após este breve e muito sucinto “passeio” pelos componentes
estruturais desta demonstração financeira, iremos, em seguida, identificar as
categoria de ativos contábeis existentes no Balanço Patrimonial da empresa
CBD – Grupo Pão de Açúcar, apontando as semelhanças entre elas.
3. Balanço Patrimonial da empresa CBD – Grupo Pão de Açúcar
O Balanço Patrimonial tem como alvo indicar a situação patrimonial da
empresa em um determinado período de tempo. Com este recurso é possível
mensurar o quanto de bens, direitos e obrigações a empresa possui, tornando
possível uma análise sobre a situação financeira e patrimonial do
empreendimento naquele exercício.
Deste modo, a seguir, a partir do Balanço Patrimonial da empresa CBD
– Grupo Pão de Açúcar, períodos de 2006 e 2007, identificaremos as
categorias de ativos contábeis apontando as semelhanças entre elas
O Grupo Pão de Açúcar que em sua razão social denomina-se
Companhia Brasileira de Distribuição, é uma empresa de capital aberto
controlada por Abílio Diniz e pelo Grupo Casino, de capital francês.
Assim sendo, a seguir apresentamos o Balanço Patrimonial da empresa
CBD – Grupo Pão de Açúcar para que possamos identificar as categorias de
ativos contábeis referentes aos períodos citados para posteriormente
procedermos com a análise das semelhanças.
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Cia. Brasileira de Distribuição 2007 2006
Balanço Patrimonial (Ativo) R$ milhares R$ milhares
Ativo Circulante
Disponibilidades 1.064.132 1.281.511
Clientes 1.816.362 1.621.592
Créditos Diversos 594.396 743.350
Estoques 1.534.242 1.231.963
Total do Ativo Circulante 5.009.132 4.878.416
Ativo Não Circulante
Ativo Realizável a Longo Prazo
Créditos Diversos 1.800.889 1.448.592
Créditos com Pessoas Ligadas 252.890 245.606
Total do Ativo Realizável a Longo Prazo 2.053.779 1.694.198
Ativo Permanente
Investimentos 110.987 79.557
Imobilizado 4.820.179 4.241.040
Intangível 674.852 630.945
Diferido 77.177 76.281
Total do Ativo Permanente 5.683.195 5.027.823
Total do Ativo Não Circulante 7.736.974 6.722.021
Ativo Total 12.746.106 11.600.437
Balanço patrimonial da empresa CBD – Grupo Pão de Açúcar
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Cia. Brasileira de Distribuição 2007 2006
Balanço Patrimonial (Passivo + PL) R$ milhares R$ milhares
Passivo Circulante
Empréstimos, Financiamentos e Debêntures 1.466.910 1.286.082
Fornecedores 2.324.975 2.027.268
Impostos, Taxas e Contribuições 102.418 68.675
Dividendos a Pagar 50.084 20.312
Outros 408.327 421.572
Passivo Circulante 4.352.714 3.823.909
Passivo Não Circulante
Passivo Exigível a Longo Prazo
Empréstimos, Financiamentos e Debêntures 1.698.944 1.382.152
Provisão para Contingencias 1.216.189 1.137.627
Impostos Parcelados 250.837 261.101
Demais Contas a Pagar 77.612 25.105
Total do Passivo Exigível a Longo Prazo 3.243.582 2.805.985
Total do Passivo Não Circulante 3.243.582 2.805.985
Part. de Acionistas Não Controladores 137.818 128.416
Patrimônio Líquido
Capital Social Realizado 4.149.858 3.954.629
Reservas de Capital 517.331 517.331
Reservas de Lucro 344.803 370.167
Total do Patrimônio Líquido 5.011.992 4.842.127
Passivo Total + Patrimônio Líquido 12.746.106 11.600.437
Fonte: Balanço patrimonial da empresa CBD – Grupo Pão de Açúcar. Disponível em:
<http://www.cvm.gov.br>. Acesso em: 01 abr. 2008.
Deste modo, analisando o Balanço Patrimonial em questão podemos
notar que estão presentes no Ativo Circulante de ambos os exercícios, 2006 e
2007, as seguintes contas: Disponibilidades, Clientes, Créditos Diversos e
Estoques. Sendo o total do Ativo Circulante no exercício do ano de 2006 de R$
4.878.416,00 e no exercício do ano de 2007 de R$ 5.009.132,00
Nesse Balanço Patrimonial visualizamos uma estrutura anterior a Lei nº
11.941/2009. Assim sendo, verificamos na composição do Ativo Não Circulante
a presença do antigo Ativo Permanente, eliminado pela referida lei, onde
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encontramos Investimentos, Imobilizado, Intangível e também o Diferido,
extinto pela mesma lei. Portanto, a soma total do Ativo Permanente no ano de
2006 foi de R$ 5.027.823,00 e R$ 5.683.195,00 no ano de 2007.
No Ativo Realizável a Longo Prazo estão inclusas as seguintes contas:
Créditos Diversos e Créditos com Pessoas Ligadas. Seus valores nos
exercícios de 2006 e 2007 totalizam R$ 1.694.198,00 e R$ 2.053.779,00
respectivamente.
O total do Ativo Não Circulante no exercício do ano 2006 foi de R$
6.722.021,00 e no exercício de 2007 foi de R$ 7.736.974,00.
Assim sendo, observa-se que no final do exercício de 2006 o Ativo total
foi de R$11.600.437,00 e, no fim de 2007 totalizou R$ 12.746.106,00
demonstrando que o Ativo evoluiu positivamente de um exercício para outro.
Deste modo, sendo o objetivo deste estudo determinar os ativos
circulantes e realizável à longo prazo (ativos não circulantes), prosseguiremos
verificando suas semelhanças e deixaremos o Passivo e o Patrimônio Líquido
para quem sabe, um estudo posterior.
Assim, o total do Ativo Circulante no exercício de 2007 obteve um
acréscimo de 2,6% em comparação ao exercício de 2006, com uma ampliação
no número de clientes e de estoques. Já os créditos diversos, referentes ao
Ativo Circulante, apresentaram um decréscimo de 20%, passando de R$
743.350,00, em 2006, para R$ 594.396,00 no exercício de 2007.
O Ativo Não-Circulante referente ao exercício de 2007 obteve um
aumento de 15% em comparação ao balanço do exercício de 2006, pois,
somente em investimentos, o Grupo obteve um aumento de 39,5% passando
de R$ 79.557,00 em 2006 para R$ 110.987,00 em 2007.
Portanto, observando o Balanço Patrimonial da empresa CBD – Grupo
Pão de Açúcar, períodos de 2006 e 2007, verificamos, de um modo geral, um
bom desempenho dentro do período analisado, pois, obteve um acréscimo em
seus investimentos, no número de clientes e estoques. Seu Ativo se manteve
acima do Passivo, apresentando um saldo positivo ao final de cada exercício.
Conclusão Ao final deste estudo é chegado o momento de fazer um balanço dos
12
elementos estudados e das conclusões extraídas. Assim, o objetivo deste
estudo era, a partir do Balanço Patrimonial da empresa CBD – Grupo Pão de
Açúcar, períodos 2006 e 2007, determinar os ativos circulantes e realizável à
longo prazo (ativos não circulantes) da referida corporação apontando a
semelhança entre eles.
Para alcançar nossos objetivos primeiro definimos o Balanço Patrimonial
e as Ciências Contábeis. Em seguida, fizemos um breve e sucinto
reconhecimento do Balanço Patrimonial e sua estrutura para podermos
proceder com a apreciação do Balanço Patrimonial da empresa CBD – Grupo
Pão de Açúcar, determinando os ativos circulantes e realizável à longo prazo
(ativos não circulantes) da referida corporação apontando a semelhança entre
eles.
Assim, após os procedimentos de identificação dos ativos e analise das
semelhanças identificamos que, de um modo geral, a empresa obteve um bom
desempenho dentro do período analisado, pois, obteve um acréscimo em seus
investimentos, no número de clientes e estoques. E mantendo o seu Ativo
acima do Passivo, apresentou um saldo positivo ao final de cada exercício.
Referências bibliográficas
Balanço patrimonial da empresa CBD – Grupo Pão de Açúcar. Disponível em:
<http://www.cvm.gov.br>. Acesso em: 01 abr. 2008.
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Acesso em: 22 mai 2012, às 20h20.
13
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Ata CFC nº 910, Brasília, DF, 28 de março de 2008.
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Contábeis de 2008. Ata CPC, Brasília, DF, 30 de janeiro de 2009.
BRASIL5. Lei nº 11.941/2009. Altera a legislação tributária federal relativa ao
parcelamento ordinário de débitos tributários; concede remissão nos casos em
que especifica; institui regime tributário de transição, alterando o Decreto nº
70.235, de 6 de março de 1972, as Leis nºs 8.212, de 24 de julho de 1991,
8.213, de 24 de julho de 1991, 8.218, de 29 de agosto de 1991, 9.249, de 26 de
dezembro de 1995, 9.430, de 27 de dezembro de 1996, 9.469, de 10 de julho
de 1997, 9.532, de 10 de dezembro de 1997, 10.426, de 24 de abril de 2002,
10.480, de 2 de julho de 2002, 10.522, de 19 de julho de 2002, 10.887, de 18
de junho de 2004, e 6.404, de 15 de dezembro de 1976, o Decreto-Lei nº
1.598, de 26 de dezembro de 1977, e as Leis nºs 8.981, de 20 de janeiro de
1995, 10.925, de 23 de julho de 2004, 10.637, de 30 de dezembro de 2002,
10.833, de 29 de dezembro de 2003, 11.116, de 18 de maio de 2005, 11.732,
de 30 de junho de 2008, 10.260, de 12 de julho de 2001, 9.873, de 23 de
novembro de 1999, 11.171, de 2 de setembro de 2005, 11.345, de 14 de
setembro de 2006; prorroga a vigência da Lei nº 8.989, de 24 de fevereiro de
1995; revoga dispositivos das Leis nºs 8.383, de 30 de dezembro de 1991, e
8.620, de 5 de janeiro de 1993, do Decreto-Lei nº 73, de 21 de novembro de
1966, das Leis nºs 10.190, de 14 de fevereiro de 2001, 9.718, de 27 de
novembro de 1998, e 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.964, de 10 de abril de
2000, e, a partir da instalação do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais,
os Decretos nºs 83.304, de 28 de março de 1979, e 89.892, de 2 de julho de
1984, e o art. 112 da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005; e dá outras
providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 28
de maio de 2009. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em: 23
14
mai 2012, às 22h02.
BRASIL6. Resolução CFC nº 1.049/2005. Altera a redação a NBC T3 –
Conceito, conteúdo, estrutura e nomenclatura das demonstrações contábeis.
Ata CFC nº 878, Brasília, DF, 7 de outubro de 2005.
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Resolução nº 1.159 de 4 de
março de 2009. Aprova o comunicado técnico CT 01 que aborda como os
ajustes das novas práticas contábeis adotadas no Brasil trazidas pela Lei nº
11.638/07 e MP nº 449/08 devem ser tratados. Disponível em:
<http://www.cfc.gov.br>. Acesso em: 23 mai 2012, às 22h35.
COSTA, Rodrigo S. Contabilidade para iniciantes em ciências contábeis e
cursos afins. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2010.
*Esta matriz serve para a apresentação de trabalhos a serem desenvolvidos segundo ambas as linhas de raciocínio: lógico-argumentativa ou lógico-matemática.
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