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Banca: aspetos regulamentares e contabilísticos Potenciais implicações para o negócio

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Banca: aspetos regulamentares e contabilísticos

Potenciais implicações para o negócio

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O risco…

… consiste na exposição a perdas não esperadas que um Banco permanentemente enfrenta e que afetam a sua Conta de Resultados, e/ou a sua Solvabilidade

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As categorias de risco

• Risco de Crédito• Risco Operacional• Risco de Mercado• Risco de Taxa de Juro• Risco de Taxa de Câmbio• Risco de Liquidez• Risco de Compliance• Risco de Sistemas de Informação• Risco de Estratégia• Risco de Reputação

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Como se medem os diversos riscos ?

De várias formas (objetivas ou mais subjetivas)

Por exemplo:

• Perguntamos aos gestores de processos e responsáveis das áreasrelevantes (risk self-assessment)

• Registamos e avaliamos as perdas ocorridas (por exemplo, asoperacionais e de crédito)

• Utilizamos modelos de avaliação (como os modelos de rating)

• Trabalhamos dados segundo metodologias quantitativas (como o VaR –Value-at-risk)

• Analisamos como o Banco se comportará perante cenários de riscoextremo (stress tests)

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O controlo e a mitigação do risco

Trata-se de uma vertente fundamental do controlo interno. Há várias formasde controlar (e mitigar) riscos :

• Cumprimento escrupuloso de normas e procedimentos estabelecidos

• Estabelecimento de uma sólida estrutura e definição de responsabilidadesde análise e decisão

• Estabelecimento de limites quantitativos (parâmetros) para o negócioe/ou patamares de stop-loss

• Utilização de instrumentos financeiros de cobertura de risco (hedging)

• Políticas de crédito solidamente colateralizado

• Definição e implementação de medidas corretivas para as deficiênciasdetetadas no âmbito do controlo interno

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Impactos dos riscos sobre a conta de exploração e asolvabilidade – o exemplo do risco de crédito

-

÷

Risco deCrédito

Margem + ROFs + Comissões

Provisões para imparidade

Capital

Activos ponderados

Conta de exploração

Solvabilidade

Crédito improdutivo

Valor dos colaterais

Sinais de imparidade

Valor dos colaterais

Defaults

Diferencial perda esperada /imparidade

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O capital desempenha um papel fundamental na absorção de perdas e na proteção dos depositantes

NívelSegurança

Baixo

MuitoAlto

Cont

inui

dade

Perspectivade Cobertura

Nível 1: Provisões

Nível 2: Fundos próprios disponíveis

Nível 3: Reservas de Capital

Nível 4: Instrumentos de dívidaLiqu

idaç

ão

Níveis do modelo (interno) de Capital Económico

O capital, é fundamental para absorver perdas e permitir que o Banco continue a desenvolver a sua atividade e é o tema central da regulação bancária

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Rácio de solvabilidade

CAPITAL (Core, Tier I ou Total) ≥ 10 %

i=1

n

∑ RWAi + 10 × CRmercado + 10 × CRoperacional

em que RWAi = RWi × EADi

sendo RWA = risk-weighted assets

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Definição do capital regulamentar

Níveis do capital regulamentar

Componentes elegíveis

Tier 1 Core Ações ordinárias colocadasReservas

Não Core Ações preferenciais perpétuas não-cumulativas Instrumentos híbridos de capital (por exemplo: Coco’s)

Tier 2 Provisões para riscos geraisOutros instrumentos híbridos de capital (por exemplo: ações preferenciais cumulativas)Dívida subordinada (emitida com prazo superior a 5 anos)

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Um novo glossário…

Stress tests Controlo interno Single Supervisory MechanismEuropean Banking Authority Graus de risco Expected Loss Risk Weighted

Assets Haircuts Value-to-Loan Loss Given Default Risco de contraparte

Imparidade Non-performing Loans Risk Self-Assessment DG CompInternal Ratings Based Specialized Lending Default Basileia II

CoCo’s Credit Valuation Adjustment Value-at-Risk International

Financial Reporting Standards Fair Value Hedge CRD IV Anti Money

Laundering Funding and Capital Plan Advanced Measurement Approach

Diretiva de Mercados e Instrumentos Financeiros Probabilidade de Default

Forebearance Prudent Valuation Asset Quality Review

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4,61.8

15.2

57.9

2.81.7

3.41.94.5

12.1

33.1

14.4

14.6

Aplicações em bancos centrais

Capitais próprios

Créditos a clientes

Carteira de títulos

Ativos não correntes

Outros ativos e ativos não correntes

Aplicações em OIC Depósitos de instituições de crédito

Depósitos à ordem de clientes

Depósitos a prazo de clientes

Títulos de dívida emitidos e outros passivos financeiros

Passivos subordinadosOutros passivos e provisões

ATIVO PASSIVO E CAPITAIS PRÓPRIOS

Balanço consolidado em 30/06/2013

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Definição do risco de crédito

O risco de crédito está associado a perdas que resultam da falta decumprimento de obrigações de crédito por parte de uma contraparte, sejaum cliente de crédito à habitação, seja um emitente de dívida titulada ouum interveniente numa operação financeira.

Numa aceção mais estrita, o risco de crédito pode ser definido como o riscodecorrente de uma deterioração não esperada da qualidade creditícia deuma carteira.

A existência de um determinado número de incumprimentos numa carteirade crédito faz parte da natureza do negócio e pode ser estimada ex-ante;por conseguinte, o incumprimento esperado não é considerado, em sentidoestrito, como uma fonte de risco.

Esta é uma visão do risco de crédito ao nível de uma carteira. Em cadaoperação concreta verifica-se, ou não, um default.

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Capital e provisões estão relacionados com diferentes avaliações das perdas de crédito de uma carteira

Perda não-esperada

Distribuição de perda

Provisões para imparidade

Perda esperada

Conceitos regulamentares

Dedução aoCapital

Requisitos de Capital

Perdasrealizadas

Perdascontabilísticas

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Fluxo de avaliação da imparidade

Sinais de imparidade (exemplos):Existência de pelo menos um crédito abatido ao activo; Existência de pelo menos um crédito sob procedimentos legais;Existência de pelo menos um crédito com atraso; Existência de pelo menos um crédito reestruturado; Existência de pelo menos um crédito em recuperação; Clientes com “sinais de alerta”

População Total

Critérios designificância

Casos individualmente significativos Casos individualmente não-significativos

Com imparidade Sem imparidade

IBNRProvisão

específica

Análise coletiva

Com sinais de imparidade Sem sinais de imparidade

Análise individual

Provisãoespecífica

IBNR

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Modelização da perda esperada e cálculo do capital

Grau de risco (PD)

Nível deprotecção

(LGD)

PerdaEsperada

Requisitos de capital

=Perda não esperada

Exposição(EAD)

Perda esperada = EAD × PD × LGDEAD = Exposure at defaultPD = Probability of defaultLGD = Loss given default Perda não esperada = f(EAD, PD, LGD)

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Ponderações de risco

Ponderadores de risco (RW) - Método Padrão

AAA a BBB+ aAA- BBB-

0% 20% 50% 100% 150%

20% 50% 100% 100% 150% 100%

Empresas 20% 50% 100% BB+ a BB-100%

Abaixo de BB-

150%100%

Hipotecas 35%Outros 75%

RatingSegmento

Soberanos

A+ a A- BB+ a B- Abaixo de B- Sem rating

Retalho

Bancos

Clientes em Default: 150%

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Ponderadores

Pond

eraç

ões

de r

isco

Capital regulamentar pelo método IRB

0%

50%

100%

150%

200%

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14Grau de risco

(Probabilidade de Default)

Capital regulamentar pelo método Padrão

LGD = 30%

LGD = 35%

LGD = 40%

Determinantes dos ponderadores de risco em IRB

Segmento

Exposição (EAD)

Probabilidade de default (PD)

Perda em caso de default (LGD)

Maturidade

Ponderadores de risco (RW) - Método das notações internas (*)

(*) a.k.a. IRB

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Escala de graus de risco (Rating Master Scale)

Grau de risco Mínima Média Máxima Definição Equivalência S&P1 0,01% 0,03% 0,05% Máxima segurança (só para riscos soberanos) AA2 0,05% 0,05% 0,07% Qualidade superior A+3 0,07% 0,10% 0,14% Qualidade muito alta A-4 0,14% 0,20% 0,28% Qualidade alta BBB5 0,28% 0,40% 0,53% Qualidade muito boa BBB-6 0,53% 0,70% 0,95% Qualidade boa BB+7 0,95% 1,30% 1,73% Qualidade média/alta BB8 1,73% 2,30% 2,92% Qualidade média BB-9 2,92% 3,70% 4,67% Qualidade média/baixa B+10 4,67% 5,90% 7,00% Qualidade baixa B11 7,00% 8,30% 9,77% Qualidade muito baixa B-12 9,77% 11,50% 13,61% Acesso a crédito condicionado B-13 13,61% 16,10% 27,21% Sinais fracos de imparidade CCC+14 27,21% 46,00% 100,00% Sinais fortes de imparidade15 100,00% 100,00% 100,00% Default

Probabilidade de incumprimentoRATING MASTER SCALE

Graus de risco

processuais

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Sistemas de rating

Macro Segmento Segmento Sistema de Rating

Soberanos

Entidades supra-nacionais

Bancos Bancos

Entidades do Sector Público (ESP) Entidades do Sector Público (ESP) Sistema de rating para ESP

Project Finance

Empresas Start-up

Outras entidadesSPV, ACE, igrejas, clubes desportivos e outras organizações sem

fins lucrativosSistema de rating simplficado

Large Corporate

Mid Corporate

Small Corporate

Empresas de promoção imobiliária

Holdings

Pequenos negócios Pequenos negócios Sistema de rating para Pequenos Negócios

Particulares Particulares Sistema de rating para Particulares

Sistema de rating

para EmpresasCorporate e SME Corporate

Soberanos e Entidades supra-nacionais Sistema de rating para Bancos e Soberanos

(Rating externo/ECAI)

Projectos Sistema de rating para ProjectosProjectos de Promoção Imobiliária e Fundos de Investimento

Imobiliário

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Rating Final aprovado sempre em Comité de Rating

Rating Integrado

As respostas a cada item

da Matriz são fundamen-

tadas em informação

relevante: relatório e

contas, planos estratégicos

da empresa, investimentos

em curso, serviço da

dívida, risco nos mercados

destino, notícias,

comparação com peers (…)

Caso o analista de

rating proponha que

se efetue uma

derrogação ao rating

Integrado do cliente,

tal deverá ser

aprovado na Comité

de Rating.

Caracterização do

“tipo” dos Grupos

Económicos (CAP, sem

influência, instrumental

...); Classificação do

perfil dos membros

formais dos Grupos em:

- Core,

- Estratégica,

-Não Estratégica com ou

sem controlo;

Ajustamentos de Grupo.

Ajustamentos pré definidos

Capital Próprio Negativo,

Atrasos na entrega das

Demonstrações Financeiras.

Template Evidências de

Risco

O analista avalia o nível de

risco - Fraco, Médio ou

Elevado - de um conjunto

de fatores : Dívidas ao

Estado, planos de

reestruturação, Processos

Judiciais e Penhoras ...

• Anualmente são

criadas amostras

setoriais para defini-

ção de benchmark

• Normalização das

demonstrações

financeiras;

• Elaboração de

consolidados pró-

forma.

O Modelo “Large Corporate” breve síntese – estrutura do modelo

InformaçãoContabilística

(Sucursal / IES)

Matriz Sectorial

(Unidade Rating)

Ajustamentos/Evidências de Risco

(Unidade Rating)

Score Quantitativo Score Qualitativo

Rating Inicial

Derrogação

Ajustamentosde Grupo

(Unidade Rating)

Score Final

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Fatores que mais influenciam o risco e a visão do risco

Risco setor, risco negócio e risco financeiro

O risco do setor é um input dos modelos. A avaliação do setor entra em consideração com fatores como:

O setor

Contexto económico

Perspetivas de atividade

Condições financeiras

Características do setor

Tendências estruturais

Risco Sectorial

O BCP tem modelos que discriminam o risco de mais de 20 sectores.

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Fatores que mais influenciam o risco e a visão do risco

Qualidade da Equipa de Gestão

Risco setor, risco negócio e risco financeiro - (cont.)

A qualidade da gestão de cada empresa ou grupo é um fator de enorme importância na avaliação do risco. Os modelos identificam e descriminam comportamentos e atitudes de gestão como:

A Gestão

Qualidade e Risco• Estabilidade da equipa de gestão Know How e Experiência

• Apetência ao risco Gestão de Risco• Decisão e Realização – Histórico de sucesso• Controlos operacionais financeiros e produtivos

Politicas e Estratégias• Estratégia global• Parcerias• Recursos humanos• Tecnologia• I&D• …

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Fatores que mais influenciam o risco e a visão do risco

Risco setor, risco negócio e risco financeiro - (cont.)

Esta componente é uma das que mais influência tem na visão do risco de crédito:

O equilíbrio financeiro e dívida

Flexibilidade financeira• Necessidade de Financiamento adicional• Capacidade financeira ou de obter financiamento adicional

Equilíbrio e Comportamento• Relação com a banca• Liquidez• Extra patrimoniais

Investimento e Alavancagem•Dimensão do Investimento•Alavancagem

Equilíbrio Financeiro

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Fatores que mais influenciam o risco e a visão do risco

Risco setor, risco negócio e risco financeiro - (cont.)

Este módulo varia com a diversidade e especificidade dos negócios. Estes fatores comparam e avaliam a empresa no universo competitivo onde se movimenta:

O Mercado e competitividade

Mercados • Diversidade de mercados• Exposição ao risco de mercado• Imagem e notoriedade• Risco do setor a jusante

Competitividade• Posição competitiva da empresa no mercado• Barreiras à entrada• Capacidade negocial• Produtos e gama de produtos• …

Produção• Eficiência produtiva, novas tecnologias• Certificação, politicas ambientais• Incorporação de custos (mão de obras, transporte,

energia) Clientes e ou Fornecedores

• Concentração da carteira de clientes /fornecedores• Situação financeira• Relação e dependência• Carteira de obras

Existências

Risco Negócio

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Fatores que mais influenciam o risco e a visão do risco

Risco setor, risco negócio e risco financeiro - (cont.)

Os modelos integram ainda um módulo económico financeiro que afere o risco com base na evolução de rácios extraídos das demonstrações financeiras :

Score económico financeiro

Demonstrações Financeiras• Fiáveis com certificação legal• Auditores Reputados• Relatórios e Contas completos• Sempre atualizada

Rácios• Estrutura • Rendibilidade • Cobertura de dívida • Cobertura de encargos• Liquidez• Eficiência

Risco Financeiro

Esta informação deve estar sempre o mais atualizada possível, toda a informação disponível é tomada em consideração.

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Fatores que mais influenciam o risco e a visão do risco

Fatores que evidenciam agravamento de risco

• Atrasos pagamento salários

• Incumprimento perante Fornecedores

• Dividas ao estado, planos de reestruturação, penhoras

• Existência de planos de desmobilização por iniciativa de OIC

• Instabilidade da relação com os principais bancos credores

• Exposição excessiva a risco País e risco transferência

• Existência de alertas internos

• Existência de processos judicias

• Exposição excessiva a risco de mercado financeiro e capitais

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O que também influencia o rating

Abordagem Grupos Económicos - O Grupo Económico

O Rating do Grupo Económico tem por base as contas consolidadas (nos casos em que não existem contas consolidadas é efetuada uma consolidação proforma).

Abordagem Grupos Económicos – Tipologia das participadas

As entidades de um Grupo Económico são classificadas como: Core; Estratégicas; Não estratégicas com controlo de gestão; Não estratégicas sem controlo de gestão.

Essa classificação depende de um conjunto de fatores abaixo enumerados:

• Nível de responsabilização da cada mãe com a divida da filha

• Domínio, controlo de capital ou da gestão (total, maioria ou minoria).

• Importância da entidade para o grupo

• Contributo para o volume de negócio e rentabilidade do grupo.

• Suporte da empresa mãe (suporte financeiro, suporte operacional, de gestão, etc.).

• Relação /dependência de negócio (produtos relacionados; produção vertical, distribuição comum, etc.).

• Posicionamento estratégico do grupo face à empresa

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O que também influencia o rating

A qualidade da avaliação de risco está estreitamente correlacionada com:

• A qualidade da informação obtida• A fiabilidade dessa informação• A qualidade dos auditores• A credibilidade das fontes• A qualidade e consistência da amostra comparativa

A informação

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Estrutura dos modelos Small/Mid Corporate (1/2)

Small Corporate Mid Corporate

Componente qualitativa 40 % 35 %

Componente quantitativa 60 % 65 %

Tempos Médios Pagamento

Encargos Financeiros Totais / Produção

Margem Bruta / Produção

(Resultado Exploração + Amortizações + Provisões) / Passivo

Passivo Financeiro Total / (Passivo Financeiro Total + Capital Próprio)

Empresas de construção civil

Componente quantitativa:

Empresas de outros sectores

Encargos Financeiros Líquidos / Meios Libertos Totais

Tempos Médios Pagamento

Encargos Financeiros Totais / Produção

(Resultado Exploração + Amortizações + Provisões) / Passivo

Passivo Financeiro Total / (Passivo Financeiro Total + Capital Próprio)

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Estrutura dos modelos Small/Mid Corporate (2/2)

Questões

Triad ou número de dias com descobertos não autorizados e/ou crédito vencido nos últimos 12 meses

O valor dos activos pessoais do(s) dono(s) são suficientes para cobrir os valores não seguros dos empréstimos da empresa?

Existe alguma pessoa na gestão que tenha experiência relevante no sector e/ou formação específica?

Existe Dependência de um Único Gestor?

Tem conhecimento da existência de refinanciamentos, reestruturações, redução ou denúncia de linhas de crédito em OIC por dificuldades no cumprimento?

Os sócios/accionistas estão disponíveis para apoiar a empresa em caso de necessidade?

Não considerando as empresas do próprio grupo, qual a percentagem dos 3 maiores clientes na facturação total?

Small Corporate

Questões

Triad ou número de dias com descobertos não autorizados e/ou crédito vencido nos últimos 12 meses?

Não considerando as empresas do próprio grupo, qual a percentagem dos 3 maiores clientes na facturação total?

Competência da gestão - Como avalia a competência da gestão da empresa?

Existe uma Função de Tesouraria autónoma na empresa?

Qual é a percentagem de dívidas a receber de clientes que estão vencidas há mais de 90 dias?

Quem são os auditores externos?

Existem reservas às contas da empresa?

Tem conhecimento da existência de refinanciamentos, reestruturações, redução ou denúncia de linhas de crédito em OIC por dificuldades no cumprimento?

Os sócios/accionistas estão disponíveis para apoiar a empresa em caso de necessidade?

Mid Corporate

Componente qualitativa:

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Modelos promoção Imobiliária– Ex. Empresas Desenvolvimento

RUBRICA Peso

1. Score financeiro / rácios 80,0%

1.1 Liquidez (Act Circulante-Existências)/Despesas Correntes Mensais

1.2 Autonomia financeira

1.3 Cobertura EBITDA/Juros

1.4 Dívida Total / EBITDA

1.5 Empréstimos/(Existências+Clientes+Prop.Inves+ImobTangível-Adiant.Clientes)

1.6 Dívida Total / Capital

2. Flexibilidade Financeira 20,0%

RUBRICA Peso

1. Sector 20,0%

1.1 Sector

2. Qualidade de Gestão 18,0%

2.1 Estabilidade do Management Team; Know-how e Experiência

2.2 Transparência, Eficácia e Objetividade de decisão (Track Record)

2.3 Consistência, Viabilidade e Fiabilidade

2.4 Apetência ao Risco; Gestão de Riscos

2.5 Alavancagem/nível de Capital Próprio envolvidos no(s) projeto(s)

2.6 Controlos Operacionais e Financeiros

2.7 Relacionamento com a banca

3. Mercado - Posição e Ativos 62,0%

3.1. Ativos 32,0%

3.1.1 Dimensão da Carteira

3.1.2 Tipo e qualidade dos ativos

3.1.3 Localização

3.1.4 Diversificação da Carteira

3.1.5 Riscos fora de balanço-extrapatimoniais

3.2. Política e Desempenho 30,0%

3.2.1 Desempenho e Funcionalidade

3.2.2 Risco de mercado / novos projetos

3.2.3 Gestão da carteira de ativos

3.2.4 Riscos de contraparte

3.2.5 Vantagem competitiva / imagem notoriedade

Componente Qualitativa Componente Quantitativa

Score Final :

45% Sc Qualitativo + 55% Sc Quantitativo

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Modelos para Retalho

Tipos de modelos

• Scoring de aceitação – novos clientes

• Modelos comportamentais – clientes existentes

- Dados demográficos- Dados financeiros- Informação externa

- Evolução dos saldos- Amortização de empréstimos- Utilização das linhas de crédito- Registo de delinquência

Informação observada na relação cliente/banco

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Dos modelos à Master Scale

x %

0 100

-90,00

-70,00

-50,00

-30,00

-10,00

10,00

30,00

50,00

70,00

90,00

Scor

e m

édio

em

cad

a ba

nda

de s

cori

ng

Número de clientes

Banda de scores

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

Estimação da taxa média de default

Distribuição de scores

Definição da curva de calibração

Mapeamento para a Master Scale

Taxa média de default ao longo

do ciclo

0 30%

-90,00

-70,00

-50,00

-30,00

-10,00

10,00

30,00

50,00

70,00

90,00

Scor

e m

édio

em

cad

a ba

nda

de s

cori

ng

Probabilidade de Default PD

Rating da Master Scale

< -90,00

< -80,00

< -60,00

< -40,00

< -20,00

< 30,00

< 10,00

< 50,00

< 60,00

< 80,00

< 90,00

> 90,00 0.02%

0.04%

0.09%

0.17%

0.33%

0.59%

1.06%

1.83%

3.10%

4.90%

7.35%

10.39%

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Monitorização do risco de crédito

Principais eventos que podem levar àclassificação de um cliente (em“vigiar”, “reduzir” ou “desmobilizar” :

Cheques devolvidos

Pagamentos em atraso

Descobertos não autorizados

Litigação judicial

Defaults no sistema bancário (CRC do BdP)

Créditos abatidos ao ativo no sistemabancário (CRC do BdP)

Ações obrigatórias a desenvolver pelaárea comercial, de acordo com agravidade do sinal de alerta :

Afetação de sinais de alerta Definição de planos de ação

Redução da exposição ao cliente

Reforço de colaterais

Reavaliação do rating do cliente

Cobrança de valores em atraso

Transferência do cliente para a Recuperação

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Ratings processuais

Master ScaleImparidade

(em % da exposição total)Status de

acompanhamento# dias de

incumprimentoElegibilidade para crédito

1

2...

11

12

13

14

15 > 30%

20% a 30%

10% a 20%

< 10%

Accionamento legal

Recuperação

Default >90

45 a 90

15 a 45

<15 Detecção precoce

Cobrança

Sim

Sim

...Sim

Condicionada

Não

Não

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Modelo de LGD

A metodologia de estimação do LGD baseia-se no desconto dos cash-flows, negativos ou positivos, resultantesdo processo de recuperação de crédito. A “árvore” de cálculo considera e representa os diferentes resultadosdesse processo, ao longo do ciclo de recuperação, incluindo um ramo para “casos incompletos” para os quais oprocesso de recuperação ainda não foi considerado encerrado.

Representação simplificada e flexível da estrutura do

processo de recuperação de crédito (na medida em que a

mesma seja passível de modelização)

Definem-se os cenários de resultado possível mais

relevantes, criando-se os conceitos de “cura”,

“reestruturação”, “liquidação”, etc.

Permite o apuramento da probabilidade e da perda

média para cada ramo

LGD =∑ pi x lossi

Cura

Reestruturação

Cura

Acção Legal

Liquidação

Reestruturação

Default

Liquidação

Venda

Incompletos

Ondepi é a probabilidade associada a cada cenário de recuperaçãolossi é a perda em cada cenário de recuperação

lossi

pi

LGD =∑ pi x lossi

Cura

Reestruturação

Cura

Acção Legal

Liquidação

Reestruturação

Default

Liquidação

Venda

Incompletos

Ondepi é a probabilidade associada a cada cenário de recuperaçãolossi é a perda em cada cenário de recuperação

lossi

pi

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Níveis de proteção

Residencial Comercial

Não

produtivo/Não

residencial

1 ≥ 100% 2,5%

2 ≥ 70%, < 100% ≥ 150% 10,0%

3 ≥ 60%, < 70% ≥ 130%, < 150% 15,0%

4 ≥ 50%, < 60% ≥ 110%, < 130% ≥ 145% 20,0%

5 ≥ 40%, < 50% ≥ 100%, < 110% ≥ 120%, < 145% ≥ 120% 24,0%

6 ≥ 30%, < 40% ≥ 80%, < 100% ≥ 100%, < 120% ≥ 100%, < 120% ≥ 120% 28,0%

7 ≥ 20%, < 30% ≥ 60%, < 80% ≥ 75%, < 100% ≥ 80%, < 100% ≥ 90%, < 120% 32,0%

8 ≥ 10%, < 20% ≥ 40%, < 60% ≥ 50%, < 75% ≥ 60%, < 80% ≥ 60%, < 90% 36,0%

9 < 10% < 40% < 50% < 60% < 60% 40,0%

LGD

implícito

Grau de cobertura por colaterais (valor do colateral / valor do crédito)

Nível de Protecção

Colateral

financeiro

Colateral imobiliário

Outros colaterais*

(*) Valor ajustado do colateral

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Pricing ajustado ao risco

RWA

8%

Taxa de transferência

Spread de liquidez

Requisitos de capital

Custo de Capital (WACC ou ROIC)

PD

LGD

Custo do funding

Perdas esperadas

Custo do Capital

Custos administrativos

Spread mínimo de risco

+

+

+

+

x

x

x

Factores determinados pelo risco de crédito

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Spreads de risco mínimos

Valores ilustrativos

Nível de Protecção

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

1 0,01% 0,01% 0,02% 0,03% 0,04% 0,06% 0,08% 0,11% 0,15% 0,21% 0,28% 0,37%

2 0,03% 0,04% 0,07% 0,11% 0,16% 0,23% 0,32% 0,44% 0,60% 0,83% 1,12% 1,48%

3 0,04% 0,06% 0,11% 0,16% 0,24% 0,34% 0,48% 0,65% 0,90% 1,24% 1,69% 2,22%

4 0,06% 0,09% 0,14% 0,22% 0,32% 0,46% 0,64% 0,87% 1,21% 1,65% 2,25% 2,96%

5 0,07% 0,11% 0,18% 0,27% 0,41% 0,57% 0,80% 1,09% 1,51% 2,07% 2,81% 3,70%

6 0,08% 0,13% 0,22% 0,32% 0,49% 0,69% 0,96% 1,31% 1,81% 2,48% 3,37% 4,45%

7 0,10% 0,15% 0,25% 0,38% 0,57% 0,80% 1,12% 1,53% 2,11% 2,89% 3,93% 5,19%

8 0,11% 0,17% 0,29% 0,43% 0,65% 0,91% 1,28% 1,75% 2,41% 3,31% 4,50% 5,93%

9 0,12% 0,19% 0,32% 0,48% 0,73% 1,03% 1,44% 1,96% 2,71% 3,72% 5,06% 6,67%

Grau de risco (Rating)

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Conclusões

O capital desempenha um papel essencial na absorção de perdas de umainstituição financeira e a suficiência de capital face aos riscos assumidos éhoje um elemento central da regulação bancária

Com a emergência de métodos de cálculo de capital mais avançados, asolvabilidade passou a ser aferida com base nos modelos de risco dasinstituições e, no caso do risco de crédito, na avaliação que estas fazem dassuas carteiras

A avaliação de crédito dos clientes é baseada nas demonstrações financeirasdas empresas e num conjunto de elementos qualitativos - como a qualidadeda gestão, o rigor e a entrega atempada dos elementos - que as empresasdevem ter presentes. Sobretudo quando as coisas correm mal!

Neste âmbito, o papel dos Revisores Oficiais de Contas, da Auditoria e daCertificação de Contas sai claramente reforçado.

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(...)

The Head of Risk must be equipped with a remarkable set of skills. The person fulfilling the role should have project management skills, an ability to networkwith employees across the entire spectrum of the organisation and the capacity to challenge the status quo.

The Head of Risk must have a thorough knowledge of all risk management principles and techniques and be familiar with strategy, governance, compliance and performance dynamics. The specific risks of the organisation need to be ingrained in business discussions.

Heads of Risk are unique as they have the ability to engage with other risk related functions such as internal audit, treasury, strategy, insurance and other corporate oversight functions. The Head of Risk must be competent in communicating with directors, management and employees of all levels.

(...)

in “The Evolving Role of the Head of Risk”

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