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BBAANNCCOO NNAACCIIOONNAALL DDEE
MMAANNDDAADDOOSS DDEE PPRRIISSÃÃOO –– BBNNMMPP
RREESSOOLLUUÇÇÃÃOO NNºº 113377,, CCNNJJ
SSIISSTTEEMMAA SSAAJJ//PPGG--55
VVEERRSSÃÃOO 0033 –– OOUUTTUUBBRROO 22001155
2
ÍNDICE
1. APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................... 3
2. ELABORAÇÃO DE MANDADOS DE PRISÃO – ÁREA CRIMINAL – NÃO CUMPRIDOS POR OFICIAL DE JUSTIÇA ................................................................................................................. 4
3. PRINCIPAIS ASPECTOS DO SISTEMA .................................................................................... 6
4. IMPRESSÃO DE MANDADOS DE PRISÃO .............................................................................. 9
5. ENVIO DOS DADOS AO BNMP .................................................................................................. 9
6. MANDADO DE PRISÃO - CARÁTER RESTRITO .................................................................. 10
7. SITUAÇÕES DO MANDADO ..................................................................................................... 12
8. CADASTRO DE ACERVO – MANDADOS EXCEPCIONAIS (SAJ) .................................... 14
9. CADASTRO DE MANDADOS DE PRISÃO EXPEDIDOS DURANTE O PLANTÃO JUDICIÁRIO ........................................................................................................................................... 16
10. CONSULTA DO MANDADO DE PRISÃO EXPEDIDO ...................................................... 17
11. REDISTRIBUIÇÃO DE PROCESSOS COM MANDADOS DE PRISÃO NA SITUAÇÃO “AGUARDANDO CUMPRIMENTO” ................................................................................................. 18
12. INFORMAÇÕES ADICIONAIS ............................................................................................... 19
13. ELABORAÇÃO DE MANDADOS DE PRISÃO – ÁREA CRIMINAL - CUMPRIDOS POR OFICIAL DE JUSTIÇA ............................................................................................................... 20
14. Resolução nº 137, de 13 de julho de 2011 ........................................................................ 22
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1. APRESENTAÇÃO
A Resolução nº 137 do Conselho Nacional de Justiça – CNJ regulamentou o banco de
dados de mandados de prisão, nos termos do art. 289-A do Código de Processo Penal,
acrescentado pela Lei nº 12.403/2011 e instituiu o Banco Nacional de Mandados de
Prisão – BNMP.
Art. 289-A. O juiz competente providenciará o imediato registro do mandado de prisão em banco de dados mantido pelo Conselho Nacional de Justiça para essa finalidade. (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).
§ 1o Qualquer agente policial poderá efetuar a prisão determinada no mandado de prisão registrado no Conselho Nacional de Justiça, ainda que fora da competência territorial do juiz que o expediu. (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).
§ 2o Qualquer agente policial poderá efetuar a prisão decretada, ainda que sem registro no Conselho Nacional de Justiça, adotando as precauções necessárias para averiguar a autenticidade do mandado e comunicando ao juiz que a decretou, devendo este providenciar, em seguida, o registro do mandado na forma do caput deste artigo. (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).
§ 3o A prisão será imediatamente comunicada ao juiz do local de cumprimento da medida o qual providenciará a certidão extraída do registro do Conselho Nacional de Justiça e informará ao juízo que a decretou. (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).
§ 4o O preso será informado de seus direitos, nos termos do inciso LXIII do art. 5o da Constituição Federal e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, será comunicado à Defensoria Pública. (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).
§ 5o Havendo dúvidas das autoridades locais sobre a legitimidade da pessoa do executor ou sobre a identidade do preso, aplica-se o disposto no § 2o do art. 290 deste Código. (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).
§ 6o O Conselho Nacional de Justiça regulamentará o registro do mandado de prisão a que se refere o caput deste artigo. (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).
Para atendimento da referida Resolução, em 17/10/2012 foi implementada a
funcionalidade BNMP no Sistema SAJ/PG5, que alterou os procedimentos para
expedição e controle de mandados de prisão, conforme a seguir exposto.
OBSERVAÇÕES:
1 - A funcionalidade não altera as regras já existentes para impressão e envio dos
mandados de prisão ao IIRGD (artigo 420 das NSCGJ).
2 – O BNMP aplica-se a ordens de prisão que tenham natureza jurídica penal e não se
destina ao registro de mandados de prisão civil (alimentos).
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2. ELABORAÇÃO DE MANDADOS DE PRISÃO – ÁREA CRIMINAL – NÃO CUMPRIDOS POR OFICIAL DE JUSTIÇA
Com a disponibilização da funcionalidade referente ao BNMP, os mandados de prisão
(não cumpridos por Oficial de Justiça) devem ser expedidos na “Categoria 1-Mandados”,
conforme tabela que segue:
Categoria Código Nome do Modelo
1-Mandados 500430 Mandado - Prisão – Não cumprido por Oficial de Justiça - Crime
1-Mandados 500438 Mandado - Prisão - Provimento CG nº 06-2011 - Não cumprido
por Oficial de Justiça - Crime
1-Mandados 500432 Mandado - Prisão - Flagrante Convertido em Preventiva – Não
cumprido por Oficial de Justiça - Crime
1-Mandados 500433 Mandado - Prisão Temporária – Não cumprido por Oficial de
Justiça - Crime
1-Mandados 500439 Mandado - Prisão Temporária - Provimento CG nº 06-2011 -
Não cumprido por Oficial de Justiça - Crime
1-Mandados 500434 Mandado - Prisão - Flagrante Convertido em Preventiva - Não
cumprido por Oficial de Justiça – DIPO
1-Mandados 500435 Mandado - Prisão Temporária - Não cumprido por Oficial de
Justiça - DIPO
1-Mandados 500437 Mandado – Prisão Temporária - Provimento CG nº 06-2011 –
Não cumprido por Oficial de Justiça – DIPO
1-Mandados 500578 Mandado – Recaptura – Não cumprido por Oficial de Justiça -
Crime-VEC
Caso o sistema não esteja mostrando os modelos acima, deverá ser selecionada a opção
“Todos os modelos” do campo “Tipos de modelos apresentados”, conforme tela que
segue:
5
2.1 - São espécies de prisão sujeitas a registro no BNMP:
• Temporária;
• Preventiva;
• Preventiva determinada ou mantida em decisão condenatória recorrível;
• Definitiva;
• Para fins de deportação;
• Para fins de extradição;
• Para fins de expulsão.
ADVERTÊNCIA: Antes de emitir mandados novos ou cadastrar mandados antigos,
assegurar que os dados da qualificação da parte e que os eventos/dados do histórico de
partes estejam corretamente cadastrados, bem como que a classe e o assunto do
processo estejam atualizados conforme Resolução nº 46/CNJ.
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3. PRINCIPAIS ASPECTOS DO SISTEMA
Para a emissão do mandado de prisão deve ser utilizado o mesmo procedimento para a
expedição dos demais expedientes, observando-se os seguintes aspectos:
3.1. A aba “Dados” apresentará o check box “sigilo externo”, que deverá ser marcado caso o
mandado de prisão seja expedido em caráter restrito, conforme determinação judicial (art.
2º, § 2º da Resolução nº 137, CNJ). Devem ser seguidas as orientações do item 5.
3.2. Na aba “Pessoas”, só é possível selecionar uma parte para cada mandado de prisão
emitido. Caso o juiz determine a prisão para mais partes do processo, deverá ser emitido um
novo mandado para cada uma delas.
3.3. A aba “Dados de Mandados” deverá ser preenchida com os seguintes campos:
A. Recaptura – Se o caso, na hipótese de o último evento do histórico de partes for “232-
Fuga” ou “799-Evasão/Abandono”, o indicador de mandado de prisão de recaptura será
automaticamente marcado e este dado será enviado ao BNMP;
B. Conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva – Sempre que for expedido
mandado de prisão – conversão do flagrante em preventiva (código 500432 ou 500434),
esta opção deverá ser marcada, sendo que o sistema terá os seguintes comportamentos:
- Processos digitais: ao liberar o documento nos autos digitais, o mandado terá a sua
situação alterada automaticamente para "Cumprido - ato positivo";
- Processos físicos: ao confirmar a movimentação, o mandado terá a sua situação alterada
automaticamente para "Cumprido - ato positivo";
- Mandados excepcionais (SAJ): o mandado já será salvo com a situação "Cumprido - ato
positivo".
Em todos esses casos, o mandado de prisão será enviado ao BNMP já com a situação de
"Cumprido".
7
C. Data de Validade do mandado, conforme artigos 424 e seguintes das NSCGJ;
D. Valor da fiança, se o caso;
E. Tipo da Prisão (clicar na lupa e selecionar);
F. Síntese da decisão (clicar na lupa e selecionar a decisão que decretou a prisão).
NOTA: Dependendo do tipo de prisão selecionado, alguns campos serão habilitados para
preenchimento.
3.4. Assim, caso seja selecionada prisão “temporária”, será habilitado campo para
preenchimento do “Prazo da Prisão”, em dias.
C D
A
E
F
B
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3.5. Caso seja selecionado o tipo de prisão “sentença definitiva”, o sistema habilitará campo
para carregar os dados referentes a “Regime” e “Pena”.
3.6. Acionar os botões “Confirmar” e “Editar”. Após conferência dos dados no mandado de
prisão, salvar o documento. Neste momento, o sistema gerará o número do Mandado de
Prisão (BNMP), que corresponde ao número do processo judicial acrescido de um sequencial
de quatro dígitos.
3.4
3.4
3.5
3.5 3.5
9
3.7. O documento deve ser finalizado e assinado digitalmente.
4. IMPRESSÃO DE MANDADOS DE PRISÃO
Por ora, devem ser seguidas as mesmas regras para impressão e envio dos mandados de
prisão ao IIRGD, conforme artigo 420 das NSCGJ.
5. ENVIO DOS DADOS AO BNMP
5.1. Os dados serão enviados para o BNMP com a confirmação da movimentação do
mandado de prisão (processos físicos) e com a liberação nos autos digitais (processos
digitais).
5.2. Conforme determina o artigo 422 das NSCGJ: “É vedado a qualquer servidor do ofício de
justiça intimar as partes ou dar conhecimento a terceiros da expedição de mandado de prisão,
antes de decorridas 24 (vinte e quatro) horas da entrega do mandado à polícia ou a quem
encarregado de efetuar a prisão”.
5.3. Assim, a confirmação da movimentação do mandado de prisão, bem como a liberação
nos autos digitais somente poderão ocorrer após decorrido o prazo estipulado na norma
supracitada.
5.4. Aos modelos de mandado de prisão está atrelada a movimentação “Mandado de Prisão
Expedido”. Mesmo que haja a confirmação da movimentação, esta não ficará disponível para
consulta na internet.
5.5. Para a liberação desta movimentação na consulta da internet, deve ser acessado o menu
“Andamento” / “Movimentação Unitária”. Inserir o número do processo e clicar sobre a
movimentação “Mandado de Prisão Expedido”.
3.6
10
5.6. Marcar o item “Disponível para o público externo” e acionar o botão “Salvar”.
6. MANDADO DE PRISÃO - CARÁTER RESTRITO
Caso o mandado de prisão seja expedido em caráter restrito, conforme determinação judicial
(art. 2º, § 2º da Resolução nº 137, CNJ), deve ser observado o seguinte:
6.1. Na tela de Emissão de Documentos, aba “Dados”, descer a barra de rolagem vertical.
6.2. Clicar o check box “Sigilo externo”. Com isso, o sistema não enviará o documento ao
BNMP mesmo após a confirmação da movimentação ou a liberação nos autos digitais.
6.3. No campo “Pólo com acesso para consulta”, selecionar “Ativo”. Somente este terá
acesso à consulta de processo no portal E-SAJ, mediante senha de acesso para a parte
selecionada.
5.5
5.6
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6.4. As demais abas devem ser preenchidas normalmente para a mesclagem de dados no
modelo, conforme exposto no item 2.
6.5. Quando o mandado de prisão contiver o atributo de “caráter restrito”, ele somente poderá
ser disponibilizado no BNMP e na Internet quando levantada a restrição pelo juiz do feito, ou
com o cumprimento do mandado, casos em que o sigilo deverá ser removido.
6.6. Acessar o Menu “Expediente” / “Gerenciador de Arquivos”, e depois o Menu
“Ferramentas” / “Sigilo do Documento” / “Remover Sigilo”. Outra opção é acessar a lista de
documentos do gerenciador de arquivos, clicar com o botão direito do mouse sobre o
mandado de prisão de caráter restrito e selecionar o item “Sigilo do Documento” / “Remover
Sigilo”.
6.1
6.1
6.2
6.3
12
IMPORTANTE: Neste caso, o sistema envia os dados para o Banco Nacional de Mandados
de Prisão. Para a liberação do documento na consulta da internet, deve ser seguida a
observação contida nos itens 5.5 e 5.6.
7. SITUAÇÕES DO MANDADO
A situação dos mandados de prisão pode ser visualizada e deve ser controlada pelo menu
“Mandados” / “Alteração de Dados” / “Situação”, conforme mostra tela abaixo. O sistema
atualizará a situação enviada para o BNMP.
7.1. AGUARDANDO CUMPRIMENTO
Ao emitir o expediente, automaticamente a situação do mandado constará como
“Aguardando Cumprimento”.
7.2. CUMPRIDO
Se o cartório receber a comunicação de cumprimento do mandado de prisão, deve acessar o
menu “Mandados” / “Alteração de Dados” / “Situação”, inserir o número do mandado e alterar
o campo da situação do mandado para “Cumprido”. Após, salvar as alterações.
6.6
13
IMPORTANTE: Sempre que for expedido mandado de prisão – conversão do flagrante
em preventiva (código 500432 ou 500434), proceder conforme conforme item 3.3 acima.
No entanto, se por equívoco for expedido um desses mandados de prisão, sem marcar a
flag/opção “Conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva”, a situação deverá
ser alterada para “Cumprido”, mediante acesso ao menu “Mandados” / “Alteração de Dados”
/ “Situação”.
7.3. CANCELAMENTO
Caso haja decisão de revogação de mandado de prisão (exemplo: expedição de
contramandado de prisão), deverá o mandado ser cancelado, mediante acesso ao Menu
“Mandados” / “Cancelamento”.
A. Inserir o número do processo e selecionar o mandado de prisão a ser cancelado.
B. Preencher o campo “Justificativa” e salvar.
7.1
7.2
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OBSERVAÇÕES:
1. Caso haja alteração na qualificação do requerido ou de outro dado importante, o mandado
de prisão vigente deverá ser “Cancelado” e expedido novo mandado de prisão.
2. No módulo BNMP, as opções “Excluir” e “Tornar sem Efeito” para o mandado de prisão
não poderão ser utilizadas, devendo, nessas hipóteses, ser cancelado.
IMPORTANTE:
Havendo desmembramento de autos com relação a réu que tenha mandado de prisão
expedido nos autos principais, pendente de cumprimento, a unidade judicial deverá expedir
novo mandado no processo desmembrado, para atualização no BNMP e no IIRGD,
recolhendo-se o mandado anterior e cancelando-o no SAJ/PG5.
8. CADASTRO DE ACERVO – MANDADOS EXCEPCIONAIS (SAJ)
Conforme o art. 7º da Resolução nº 137, CNJ, os mandados expedidos anteriormente à
entrada em vigor desta Resolução e ainda não cumpridos, se vigentes, deverão ser
obrigatoriamente registrados no BNMP pela autoridade judiciária responsável.
A
B
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8.1. Prazo para cadastro do acervo: 6 meses, a contar da implementação da funcionalidade
BNMP no Sistema SAJ/PG5.
8.2. Acessar o Menu “Mandados” / “Mandados Excepcionais (SAJ)” e inserir o código do
modelo e o número do processo. Preencher todas as abas, conforme os dados contidos no
mandado de prisão.
8.3. Ao acionar o botão “Salvar”, o sistema exibirá aviso com o código do mandado, bem
como o número do mandado de prisão, sendo que seus 4 últimos dígitos devem ser
anotados, para constarem de certidão de registro de mandado de prisão no “Cadastro
Excepcional (SAJ)”, a ser expedida no Sistema SAJ/PG5, conforme modelo 500418 –
Certidão – Registro de Mandado de Prisão no BNMP (Acervo) da Categoria 13 –
Certidões de Cartório.
8.2
8.3
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OBSERVAÇÃO:
No “Cadastro de Mandados Excepcionais SAJ”, não há a confirmação da movimentação ou a
liberação nos autos digitais.
8.4. Para alterar a situação do mandado cadastrado excepcionalmente, em caso de
cumprimento, revogação, expedição de contramandado, proceder da forma mencionada nos
itens 7.2 e 7.3.
9. CADASTRO DE MANDADOS DE PRISÃO EXPEDIDOS DURANTE O PLANTÃO JUDICIÁRIO
Com o advento do Comunicado CG nº 1565/2014 e do Comunicado Conjunto nº 317/2015,
deve ser utilizado o Sistema SAJ/PG5 para a realização de todas as atividades do plantão.
Durante o plantão, nas hipóteses em que há determinação judicial para que o mandado de
prisão seja cumprido por oficial de justiça, deverão ser expedidos:
a) O “mandado de prisão”, conforme códigos de modelos arrolados no item 2 do presente
Manual (mandados não cumpridos por oficial de justiça, para futuro envio de dados ao
BNMP);
b) Bem como respectiva “Folha de Rosto” (categoria 1-Mandados), para controle da carga
para a Central e distribuição ao Oficial de Justiça.
Após a emissão do mandado de prisão e da folha de rosto, acessar o Menu “Mandados” /
“Remessa para a Central de Mandados...” e acionar o botão “Novo”, ocasião em que o
sistema irá criar um novo lote.
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Inserir o(s) número(s) do(s) mandado(s) de prisão a ser(em) remetido(s) no campo
“Mandado”. Os mandados relacionados aparecerão no quadro abaixo.
Acionar o botão “Selecionar” e depois de relacionar todos os mandados, clicar em “Remeter”
10. CONSULTA DO MANDADO DE PRISÃO EXPEDIDO
10.1. Para a consulta do mandado de prisão expedido, acessar o Menu “Mandados” /
“Consulta de Mandados Avançada”.
10.2. Ao digitar o número do processo, o sistema abre automaticamente a tela “Seleção de
Mandados”.
10.3. Posicionar o cursor sobre o mandado a ser consultado e acionar o botão “Selecionar”.
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10.4. O sistema abrirá a tela “Detalhes”.
OBSERVAÇÃO: Também é possível consulta pelo menu “Mandados” / “Consulta de
Mandados Básica”.
11. REDISTRIBUIÇÃO DE PROCESSOS COM MANDADOS DE PRISÃO NA SITUAÇÃO “AGUARDANDO CUMPRIMENTO”
Atualmente, o sistema SAJ/PG5 permite a redistribuição de processos com mandados de
prisão pendentes de cumprimento (desde que não cumpridos por oficial de justiça).
Neste caso caberá à Unidade de destino atualizar a situação do mandado de prisão,
anotando-o como “Cumprido” (item 7.2) ou “Cancelando-o” (item 7.3), conforme o caso e
no momento oportuno.
9.2
9.3
19
12. INFORMAÇÕES ADICIONAIS
Para consultar se determinado mandado de prisão consta da base de dados no BNMP, pode
ser acessado o Menu “Mandados” / “Alteração de Dados” / “Classificação/Prazo”, conforme
mostra tela abaixo.
12.1. A informação “Consta na base nacional de mandados de prisão” consiste em link para a
página de consulta do BNMP no site do CNJ.
12.2. Outra forma de consulta é o acesso ao site do CNJ: http://www.cnj.jus.br/bnmp/, Menu
“Mandado” / “Pesquisar”. Preencher um dos campos: “Processo”, “Mandado”, “Nome/Alcunha”
ou “Documento” e acionar o botão “Pesquisar”.
12.1
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OBSERVAÇÃO: Os mandados de prisão com situação “Cumprido” ou “Cancelado”, bem
como aqueles com data de validade expirada não são apontados na consulta pública no
site do BNMP.
13. ELABORAÇÃO DE MANDADOS DE PRISÃO – ÁREA CRIMINAL - CUMPRIDOS POR OFICIAL DE JUSTIÇA
Conforme artigo 433 das NSCGJ: “Decorridos 30 (trinta) dias da data do recebimento do
mandado de prisão e não tendo havido seu cumprimento, a autoridade comunicará ao juízo a
ocorrência, através de relação mensal dos réus não encontrados. À vista dessa relação, o
escrivão fará imediata expedição de novo mandado, para cumprimento no prazo de 10 (dez)
dias, por oficial de justiça, inclusive para os efeitos do art. 392, incisos III a VI, do Código de
Processo Penal”.
Neste caso, o 1º mandado expedido e enviado ao BNMP conforme exposto anteriormente,
continuará no sistema com a situação “Aguardando Cumprimento”.
Deverá ser emitido novo mandado de prisão, a ser cumprido por oficial de justiça, na
“Categoria 1-Mandados”, conforme segue:
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Categoria Código Nome do Modelo
1-Mandados 956 Mandado - Prisão – Cumprido por Oficial de Justiça - Crime
Não houve alterações no sistema para emissão desse mandado.
Caso o oficial de justiça cumpra o mandado, efetuando a prisão, para atualização da situação
do mandado no BNMP, proceder conforme item 7.2.
IMPORTANTE: O Mandado de Prisão, Cód. 956, não envia os dados ao BNMP.
Para os casos de eventuais inconsistências técnicas na emissão, alteração da situação, cancelamento e transmissão dos mandados de prisão, deverá ser aberto chamado no Portal SAC (http://suportesaj.softplan.com.br/portaldocliente/), descrevendo a situação e o número do processo.
Dúvidas sobre procedimentos poderão ser encaminhadas ao e-mail institucional: [email protected].
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14. Resolução nº 137, de 13 de julho de 2011
Regulamenta o banco de dados de mandados de prisão, nos termos do art. 289-A do CPP, acrescentado pela Lei nº 12.403, de 4 de maio de 2011, e dá outras providências.
(Disponibilizada no DJ-e nº 130/2011, em 15/07/2011, pág. 6-8)
RESOLUÇÃO Nº 137, DE 13 DE JULHO DE 2011.
Regulamenta o banco de dados de mandados de prisão, nos termos do art. 289-A do CPP, acrescentado pela Lei nº 12.403, de 4 de maio de 2011, e dá outras providências.
O PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA, no uso de suas atribuições constitucionais e regimentais;
CONSIDERANDO que a Lei nº 12.403, de 4 de maio de 2011, determina a criação de banco de dados para registro dos mandados de prisão pelo Conselho Nacional de Justiça, na qualidade de órgão estratégico e central do sistema judicial, regulamentá-lo e mantê-lo (art. 289-A, caput e § 6º, do Código de Processo Penal);
CONSIDERANDO que uma das finalidades do banco de dados para registro dos mandados de prisão é facilitar-lhes o conhecimento por qualquer pessoa e o cumprimento de diligências por parte das autoridades policiais, assim como auxiliar os juízes no exercício de sua jurisdição;
RESOLVE:
Art. 1º Fica instituído, no âmbito do Conselho Nacional de Justiça, nos termos do art. 289-A do Código de Processo Penal, o Banco Nacional de Mandados de Prisão – BNMP, para fins de registro dos mandados de prisão expedidos pelas autoridades judiciárias.
Art. 2º O BNMP será disponibilizado na rede mundial de computadores, assegurado o direito de acesso às informações a toda e qualquer pessoa, independentemente de prévio cadastramento ou demonstração de interesse, sendo de responsabilidade do Conselho Nacional de Justiça a sua manutenção e disponibilidade.
§ 1º A informação do mandado de prisão, para fins de registro no Conselho Nacional de Justiça, será prestada, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas a partir da expedição, diretamente pelos sistemas dos tribunais ao BNMP.
§ 2º Na hipótese de o juiz determinar que o mandado de prisão seja expedido em caráter restrito, o prazo para inclusão no BNMP se iniciará após seu cumprimento ou quando afastado esse caráter por decisão judicial.
§ 3º A responsabilidade pela atualização das informações do BNMP, assim como pelo conteúdo disponibilizado, é, exclusivamente, dos tribunais e das autoridades judiciárias responsáveis pela expedição dos mandados de prisão.
§ 4º Cabe à autoridade policial que for dar cumprimento a mandado de prisão constante do BNMP averiguar sua autenticidade e assegurar a identidade da pessoa a ser presa.
§ 5º Quaisquer esclarecimentos sobre as informações constantes do BNMP deverão ser solicitados, exclusiva e diretamente, ao órgão judiciário responsável pela expedição e registro do mandado de prisão.
Art. 3º Cada mandado de prisão deverá referir-se a uma única pessoa e conterá, no mínimo, as seguintes informações:
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I – seu número, composto pelo número do processo judicial, na forma da Resolução nº 65/2008 do CNJ, acrescido de um número sequencial de quatro dígitos;
II – o número do processo ou procedimento, na forma da Resolução n.º 65/2008 do CNJ;
III - tipo e número do procedimento ou documento que originou o processo judicial em que foi expedido o mandado, conforme tabela a ser editada em portaria da Presidência do CNJ;
IV – nome do magistrado expedidor;
V – denominação do órgão judiciário em que foi expedido o mandado;
VI – qualificação da pessoa a que se refere o mandado de prisão;
VII – códigos nacionais dos assuntos criminais a que se refere o mandado;
VIII – espécie da prisão decretada;
IX – dispositivo da decisão que decretou a prisão;
X – prazo da prisão, quando se tratar de prisão temporária;
XI – pena imposta e regime de cumprimento da pena, quando se tratar de prisão decorrente de condenação criminal, recorrível ou definitiva;
XII – data limite presumida para cumprimento do mandado de prisão de acordo com a prescrição em abstrato ou em concreto;
XIII – o valor do montante da fiança arbitrada, quando for o caso; e
XIV – data e local da expedição.
§ 1º São dados de qualificação da pessoa objeto da ordem de prisão, a serem incluídos, se disponíveis, ainda quando haja mais de um deles para a mesma pessoa:
I – nome;
II – alcunha;
III – filiação;
IV – data de nascimento;
V – naturalidade;
VI – sexo;
VII – cor;
VIII – profissão;
IX – endereço no qual pode ser encontrada;
X – características físicas relevantes, conforme parâmetros já existentes no INFOSEG;
XI – códigos identificadores de documentos oficiais;
XII – fotografia.
§ 2º São espécies de prisão sujeitas a registro no BNMP:
I – temporária;
II – preventiva;
III – preventiva determinada ou mantida em decisão condenatória recorrível;
IV – definitiva;
V – para fins de deportação;
VI – para fins de extradição; e
VII – para fins de expulsão.
Art. 4º A certidão referida no § 3º do art. 289-A, do CPP, a ser expedida pelo Conselho Nacional de Justiça, deverá conter todos os elementos disponíveis enumerados no art. 3.º, caput, da presente Resolução.
24
Art. 5º O tribunal de origem atualizará a informação de mandados de prisão registrados no BNMP no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, a contar da revogação da prisão ou do conhecimento do cumprimento da ordem.
§ 1º Cumprido o mandado de prisão ou no caso de prisão em flagrante delito de pessoa a respeito da qual esteja pendente de cumprimento mandado de prisão expedido por outra autoridade judiciária, o juízo que tomou conhecimento da prisão deverá comunicá-la às demais autoridades judiciárias, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas.
§ 2º No caso de conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, nos termos do art. 310, inciso II, do CPP (redação da Lei 12.403/11), a informação prestada pelo tribunal incluirá a circunstância de o mandado já estar cumprido.
Art. 6º A prestação das informações relativas aos mandados de prisão será obrigatória aos tribunais a partir de seis meses contados da publicação da presente Resolução.
Art. 7º Os mandados expedidos anteriormente à entrada em vigor da presente Resolução e ainda não cumpridos, se vigentes, deverão ser registrados no BNMP pela autoridade judiciária responsável, observados os requisitos do art. 2.º, no prazo máximo de 6 (seis) meses a partir da data de que trata o artigo anterior.
§ 1º Os Tribunais, com o auxílio das Corregedorias Gerais, deverão, no prazo de 30 (trinta) dias, criar grupo de trabalho para cumprimento do disposto no caput deste artigo, com as seguintes atribuições:
I – coordenar e fiscalizar o cumprimento da presente Resolução, oferecendo apoio técnico operacional aos magistrados encarregados da expedição do mandado de prisão.
II – analisar e conferir a consistência das informações no banco de dados local e das informações encaminhadas ao BNMP.
III – apoiar os magistrados, em razão do disposto nos artigos 282, § 6.º, e 313 do Código do Processo Penal, na revisão da necessidade, ou não, da manutenção da prisão preventiva decretada.
Art. 8º É garantida a consulta ao BNMP na rede mundial de computadores, em dias úteis, das 8h às 22h, até que o Conselho Nacional de Justiça seja dotado de estrutura apta ao seu funcionamento ininterrupto, inclusive em sábados, domingos e feriados.
Art. 9º O Processo Judicial Eletrônico – PJe deverá conter função de edição de mandado de prisão com alimentação automática do BNMP, nos termos desta Resolução.
Art. 10. Os tribunais, no prazo de 6 (seis) meses, adaptarão os seus sistemas informatizados de tramitação processual a fim de permitir o envio automatizado das informações ao BNMP.
Parágrafo único. Os tribunais deverão apresentar, no prazo de 30 (dias), cronograma para cumprimento do caput deste artigo, atualizando-o mensalmente.
Art. 11. Cabe à Corregedoria Nacional de Justiça fiscalizar o cumprimento desta Resolução.
Art. 12. Fica incluído no art. 2º da Resolução nº 121, de 2010, o inciso V, com a seguinte redação:
“V – os mandados de prisão registrados no BNMP.”
Art. 13. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Ministro Cezar Peluso
Presidente
