4
POROUE DESEJAS CASAR NA l6HEJA? O easa 111 enlo para um j ó,·em c·o nsl'iente e b em fo rm ado nào pocle ser a•pe1ws uma C' er illl Ónia linda, um di •l de fesla, com muitas íl orcs e muit os co ll\·ida - dos. T ambém 11 iio é uma a\ ·c nlura em que st • mele. na ideia de qu e se ·dariío bem e · cl po's se \·erá ... \f enos ainda pod e ser uma c:11p eriência que se subslilua mais ta rd e por oulra, se a coisa não •correr co mo se pensam ao pr incípio. Ta m'bé m nfo pode se r um negóc io 0 11 uma lot aria suj e't a a os •cap ri chos ela sorle. -po is os males ·que daí pocl em a.:h-ir. se o 1 rasa mento foi mal prep ara· cl o. são irrcme clih e is e lrazem · co nsc qn ências cala s- lróficas. se o casa mcll lo não fo r preparaclo c] c, ·i cl amc nt c como Deus quere. é na lnr al qu e lu- do isto , -enlia a a'Co nterer e por isso se vêm mu it os lares desfe i- tos e oulros nrnilo infelizes e cl esgraç: i'c l os. Lares onde .não feli cidade. ne 111 paz nem amor. Po r todas estas razões e mui- tas outra s é prec iso q ue os - , -e ns sai ba111 bem o qu e é ·o ca- samc> nto ·c ri slão e se pre parem de,· idamente para o g rand e d 'a da s ua l"i .d a. 1 '.\Jiio se a dmir em ela s ex incias ele ipre paraÇ'ão que a Igreja •pede qu e se fa Ç'a m cm a par te, fôr pussl\·cl Olll cada paroqu ia. Qua ndo às ,-ezes se diz q ue o rr mor basta para fa zer a fe li c i- dade. é ·certo que há alg uma ,-e rda ,lc 11es ta afirmação. •!lfas não é tu clo . 1. '-\mar não é apenas gost ar um do ou lro. nem de s! pró prio do, qu e nos '.\ mar rn1 0 e apen as lamb em esq uece r- se co nw le t amen te de si mesmo. abandonm1 1 clo a S · tt a personalidad e. Par a po der amar outra pessoa é preciso are il ar mo-nos a nós próprios trr is como somos. e ter o desejo sincero de 'fazer fe li z o outro. Amar ou tra p essoa é gostar de- la lal co mo ela f.. dominando os sonhos. o lc lcal e as compara- ções. 1 em idealis 1110. 11em sen- ti me nlali smo. Amar é respeit ar o oulr o qu er seja dif ere nte. talvez mesmo difer ente em tudo. IAm ar é es- (Conl. na rílt. pág. ) AVENÇA 1 AiNO X!fl/ JUL HO 10.E 1972 N.º 170 REDACÇAO: Secretariado Pcn-oquial - LORIGA ·- Serra da Estrelo Director . Editor e Proprietário: Pe _ ANTóNIO DO NASCIMENTO Com posfr ;ão e impressiio : Grá fica de Guur:eia: Ld.c QUE SARILHO ... BAPT I ZAR AGORA UM FILHO O Justino, carrega'do e sanhudo, ao 1 :hegar junto do seu grupo da be>tola no bcn-zito da aldeia, desa- bafou com 1'Sta entrada:-«Ó Vie. gas, sempre te digo que isto de baptizar um filho faz-nos andar num sarilhon, Pois mão queres sa. ber qu e o no sso padre ;tenta agoM fazer-me a examina depois de ve · lho? Com 'ciuas pedras na mão. exigiu que fosse duas vezes c.om a mu- lher para uma preparação! ... Até • agora mão haviu prepara_ ções '9 as crianças eram bapliza- das à mesma . Que pare·ce?f ..• t que eu mcn-quei o dia da boda para de hoje a •oito .dias ·e convidei os padrinhos, que, r apesar de não · estarem casados e não fre- quentarem a igreja, sã.o pesso· as miuito «católicas" amigas do pro- gresso. •e :capazes de escorregarem com bel!ssimo afolar para afilha- do, - que cuidas tu?! ... - Olha, estradas no- vas muito melhores do que os ca- minhos velhos. Tudo o que seja mudar para me)h. or vale o nosso es- forço 1 Eu não sou de cá. Mas pos- so ceritilicar-m·e que o prior da mi - nha freguesia, ,,mbora sempre de- licado e · acolhedor. \ambém não deixa de exigir agora as mesmas duas ou mais conversações prepa- rat6rias para acordar os pais que porventura estejam a dormir quan- to às responsabilidades que tom<i - ram no baplismo dos filhos. Não é, pois. 'examina: é um 1 esclare-ci- mento amigo, como aquele que te deram, uo comprares um televisor novo, s em saberes lidar com ele. E ó velha esta exig&ncia de pre - paração, que nos primeiros sécul.os e dai por diante até não sei quan- do existia e muito mais rigorosa. assim se compreende como tanto s cristãos adultos, depO'ls des- ta preparação, longa e proVIQda, fossem capazes de morrer por Cris,lo, ,Convictos da sua Fé. E é por ter laltado essa dita pre - paração aos Elducadores da Fé, nos últimos tempos, que lam·en:tamos tão vergo11 hosas deserções e apos- tasias dos «:c ristãos de ró1ulon 1 Não te queixes daquilo que é para teu bem ·e .dos teus filhos. !Além disso, 1u. que és tão compreensivo e pru· dente, quando queres, não achas que o dia ·do Baptismo pode ser marcado, depois dessa preparaçã.o, de harmonia c·om o pároco, e nun- ca 's em antes o prevenir? ... Vocação 'Acabou o ano lectivo. Os exa- m es estão a decorre r nos diver- sos grau s ·de ensino . São as crian ças q11 e pela ' Pri- meira vez prestam provas • p1í- blicas 11a instru ção primária . .São os jove ns , mais e.1 1perim en- tados. q11 e tantas vezes d es preo- ·cupados apesar de mal jJre pa- ·rados, •vêm neles apenas uma < :ondição para passarem às - ria s gra ndes. •Para os qJais e-se agora o problema : onde irão os se l1s f i111 os. no próximo ano? En- sin o li ceal. T écnico, Universida- de? Emprego bem renumerado? É o f11/1rro que se -pr e para, ca - da vez '11Jai s •desafogado e có- modo. :Perg1111-ta mos, 11ós, quant os -pais pensam na carreira sace r- (Cont. na 2. ª pág.)

baptizar um filho faz-nos andar é POROUE DESEJAS CASAR NA ...gentesdeloriga.wdfiles.com/local--files/jornal-a-neve/ANeve-1972.07... · CASAR NA l6HEJA? O ... Receita de Culinária

  • Upload
    lyduong

  • View
    215

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: baptizar um filho faz-nos andar é POROUE DESEJAS CASAR NA ...gentesdeloriga.wdfiles.com/local--files/jornal-a-neve/ANeve-1972.07... · CASAR NA l6HEJA? O ... Receita de Culinária

POROUE DESEJAS CASAR NA l6HEJA? O easa 111enlo para um jó,·em

c·onsl'iente e b em fo rmado nào pocle ser a•pe1ws uma C'er illlÓnia linda, um di•l de fes la, com muitas ílorcs e muitos co ll\·ida­dos.

Também 11 iio é uma a\·cnlura em que st• me le. na ideia de que se ·dariío bem e ·cl po's se \·erá ...

\fenos a inda pode ser uma c:11pe riência que se subslilua mais tarde por ou lra, se a coisa não •correr como se pensam ao pr incípio. Ta m'bém nfo pode ser um negócio 0 11 uma lotaria suje'ta aos •capri chos ela sorle . -pois os males ·que da í pocle m a.:h-ir. se o 1rasa mento foi mal prepara·clo. são irrcm eclihe is e l razem ·conscqnências calas­lróficas. ~Ias. se o casa mcll lo não fo r

preparaclo c]c,·i clamcntc como D eus q ue re. é nalnra l que lu­do isto ,-enlia a a'Contere r e por isso se vêm mu itos lares desfei­tos e oul ros nrnilo infelizes e clesgraç:i'clos. Lares onde .não há feli cidade. ne 111 paz nem amor.

Por todas es tas razões e mui­tas outras é preciso q ue os jÓ-

, -ens sa iba111 bem o que é ·o ca­samc> nto ·cri slão e se preparem de,· idamente para o grande d 'a da sua l"i.d a. 1'.\Jiio se admirem elas ex igências ele ipreparaÇ'ão que a Ig reja •pede que se fa Ç'a m cm ~oda a par te, confon~1e fôr puss l\·c l Olll •cada paroquia.

Qua ndo às ,-ezes se diz que o rr mor basta para fa zer a fe lici­dade. é ·certo que há alguma ,-e rda ,lc 11esta afi rmação. •!lfas não é tuclo. 1.'-\mar não é apenas gos tar um do ou lro. nem de s! pró prio 01~ do, que nos agracl~.

'.\ mar rn10 e apen as lambem esq uece r-se conw le tamen te de si mesmo. abandonm11clo a S·tt a pe rso nalidade. Par a poder amar outra pessoa é •preciso areilarmo-nos a nós próprios trr is como somos. e t er o desejo sincero de 'fazer feliz o outro. Amar outra p essoa é gos tar de­la lal como ela f.. d ominando os so nhos. o lclcal e as compara­ções. 1 em idealis1110. 11em sen­ti menla•lismo.

Amar é respei tar o oulro quer seja diferente. talvez mesmo diferente em tudo. IAm ar é es-

(Conl. na rílt. pág. )

AVENÇA

1AiNO X!fl/ JULHO 10.E 1972 N.º 170

REDACÇAO: Secretariado Pcn-oquial - LORIGA ·- Serra da Estrelo

Director. Editor e Proprietário: Pe _ ANTóNIO DO NASCIMENTO BARR~lROS

Com posfr;ão e impressiio : Gráfica de Guur:eia: Ld.c

QUE SARILHO ... BAPTIZAR AGORA UM FILHO

O Justino, carrega'do e sanhudo, ao 1:hegar junto do seu grupo da

be>tola no bcn-zito da aldeia, desa­bafou com 1'Sta entrada:-«Ó Vie. gas, sempre te digo que isto de

baptizar um filho faz-nos andar num sarilhon, Pois mão queres sa. ber que o nosso padre ;tenta agoM

fazer-me a examina depois de ve· lho?

Com 'ciuas pedras na mão. exigiu que fosse lá duas vezes c.om a mu­lher para uma p reparação! ...

Até •agora mão haviu prepara_ ções '9 as crianças eram bapliza­das à mesma. Que ~e pare·ce?f ..•

t que eu já mcn-quei o dia da boda para de hoje a •oito .dias ·e já convidei os padrinhos, que, rapesar de não ·estarem casados e não fre­quentarem a igreja, sã.o pesso·as miuito «católicas" amigas do pro­gresso. •e :capazes de escorregarem com bel!ssimo afolar para ~ afilha­do, - que cuidas tu?! ...

- Olha, Jus~ino. há estradas no­vas muito melhores do que os ca­minhos velhos. Tudo o que seja mudar para me)h.or vale o nosso es­forço 1 Eu não sou de cá. Mas pos­so ceritilicar-m·e que o prior da mi­nha freguesia, ,,mbora sempre de­licado e ·acolhedor. \ambém não deixa de exigir agora as mesmas duas ou mais conversações prepa­rat6rias para acordar os pais que porventura estejam a dormir quan­to às responsabilidades que tom<i­ram no baplismo dos filhos. Não é, pois. 'examina: é um 1esclare-ci­mento amigo, como aquele que te deram, uo comprares um televisor novo, sem saberes lidar com ele. E ó ~ão velha esta exig&ncia de pre­paração, que nos primeiros sécul.os e dai por diante até não sei quan­do já existia e muito mais rigorosa.

Só assim se compreende como tantos cristãos adultos, depO'ls des­ta preparação, longa e proVIQda, fossem capazes de morrer por Cris,lo, ,Convictos da sua Fé.

E é por ter laltado essa dita pre­paração aos Elducadores da Fé, nos últimos tempos, que lam·en:tamos tão vergo11hosas deserções e apos­tasias dos «:cristãos de ró1ulon 1 Não te queixes daquilo que é para teu bem ·e .dos teus filhos. !Além disso, 1u. que és tão compreensivo e pru· dente, quando queres, não achas que o dia ·do Baptismo só pode ser marcado, depois dessa preparaçã.o, de harmonia c·om o pároco, e nun­ca 'sem antes o prevenir? ...

Vocação 'Acabou o ano lectivo. Os exa­

mes estão a decorrer nos diver­sos graus ·de ensino.

São as crianças q11e pela 'Pri­meira vez prestam provas •p1í­blicas 11a instrução primária. .São os jovens, mais e.11perimen­tados. q11e tantas vezes despreo­·cupados apesar de mal jJrepa­·rados, •vêm neles apenas uma <:ondição para passarem às fé­rias grandes.

•Para os qJais põe-se agora o problema: <~Para onde irão os sel1s f i111 os. no próximo ano? En­sino liceal. Técnico, Universida­de? Emprego bem renumerado?

É o f11/1rro que se -prepara, ca­da vez '11Jais •desafogado e có­modo.

:Perg1111-ta mos, 11ós, quantos -pais pensam na carreira sacer-

(Cont. na 2.ª pág.)

Page 2: baptizar um filho faz-nos andar é POROUE DESEJAS CASAR NA ...gentesdeloriga.wdfiles.com/local--files/jornal-a-neve/ANeve-1972.07... · CASAR NA l6HEJA? O ... Receita de Culinária

r·:·:·:·:·:·:·:·=-:·:·:-:-:·:-:·:·:·:-:·:·:·:-:·:·:·:·:-:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·=-:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·1

{JJaTa leT e me~itaT O amor à nossa Mãe será o sopro que há-de vir

acender em 'lume vivo as brasas de viriude que estão ocultas sob o rescaldo da tua tibiez·a.

Ama a •Senhora. !E 1Ela te obterá graça abundante para vencer •nesta luta quotidiana. ,E de nada se·rvirão ao maldi'to, essas coisas perversas, qU'e aparecem e rea­parecem, refervendo dentro de ~i, na ânsia de afogar

, na sua podridão de fragância atraente, os grande ideais, os mandatos sublimes que o pr6prio Cristo pôs no teu coração «.Serviam».

- X - •

Sê de Maria e serás «nosso». A Jesus sempre se vai e se «volta » por !Maria. Como agrada aos homens que lhes recordem o seu

:

j:[:[ :r:~~:~r~.:~~fe~F:~r:~sm d~~:t,e:::~~, r::º~:~:::~ :l:l:l

lhe: Deus ~e salve, Maria, filha de Deus rPai: !Deus te ;.: selve, Maria, !Mãe de Deus Filho: Deus te sa lve, Maria, :,:

'· ... =· .. :::: ... :· fapom de Deu< E;pW;to S•:o ... ; m,;, que tu, <Ó º'"'· .•. :.:; .. :!······:.

Oize: Minha Mãe, -fua porque és seu por muitos títulos - que o teu amor me ligue à Cruz do teu Filho:

'~~=-.~~~~·:~,~~~.,~~~:~~:~~~:~;::;.;~~:':· .J Conselhos úteis

.SEGREDOS DE CULINARIA - rem um brilho extraordin.Xio e fi. Ostras, m-exilhões, am&ijoas, etc. s6 cam como novos. se devem adquirir completamente fechados, já que tendo as -conchas MEDICINA DOMtSTICA - Para !a­meio abertas não estarão bem fres- zer passar os soh1ços, que por vezes coa. Na Europa, os meses em que se tornam aborrecidos, basta chu-os moluscos se podem c'omer sem re·ceio são os que vão de Setembro a Abril. Nia época da postura tem­.se afinnado que <:ont6m produtos

venenosos, pelo que h{r a 1er na sua preparação um cuidado espe­

cial.

par lentamente um pe.dacinho de gelo.

- ·Para aliviar us constipações dá excelente resultado tomar torrões

de açú<:ar impregnados de sumo de limão.

Os gargarejos com sumo de li. mão também ajudam 'CI curar as

Receita de Culinária LINGUAIDO REAL - Linguado

g<ande, 1 Kg; um raminho de aipo;

2 ce'bolas; 1 <:álice de vinho da Ma.

deita; 100 gr. d·e mant&iga; 5 <:e­

no"Uras; 1 ramo de S<tlsa; 1 Kg de

tomates: margarina q. b. ; parmesão

ralado q. ·b.; 1 colher de sopa de

alcaparras; 1 colher de sopa de fa­

rinha de irigo e 1 pitada de açúcar.

Am·anham-se os linguados e cor­

tam.se em filetes que se itempetam

com sal, sumo :de limão, um pouco

de h>'ite e 1 dente de alho picado.

Passad-as duas horas, escorrem-se e

arrumam.se dobrados ao meio num

tabuleiro de .pirex bem uI>lado com

manteiga. Refoga.se iuma <:ebola, as

cenouras ·e .o aipo cortado em ro­

delinhas finas na margari~na. Jun­

ta.se o vinho da Madeira. retira-se

do lume e deita-ae sobre os filetes.

Tapam.se com um papel vegetal e

levam-se uo forno a cozer. Enquanto

o peixe Cozinha no forno, faz-se um

refogado -com uma cebola, salsa,

tomates picados sem peles .nem se­

mentes e deixa-se ferver até o to­

mate cozer. Passa-se esta tomatada

pela peneira, junta-se o caldo que

se forma no peixe que se cozinhou

no forno, engrossa.se com a farlnha,

tempera-se com o açúc·ar e cobrem­

·Se os filetes. Polvilha-se com queL

jo rala.do e volta ao forno uns mi­

nutos antes de se servir. Acompa­

nha-se com arroz de manteiga.

- Que espécie de sub&lantivo é a palavra calças, menino José?

- t um substantivo diferente dos outros, Sr.• ·Professora, porque em cima é singular e, em baixo, já é plural.

-x-

Carta aos Jovens

Caro jovem: ;y e.nho ·recordar-te uma coisa

muito importante, a mais im­parta11te na vida. 1Nunca tomes qualquer decisão sem a teres ibem presente.

- Deus criou-te pam seres feliz.

A fe licidade consiste em amar amar como Jesus amou: sem 1·eservas, pref e.rindo os mais necessitados, os doentes, os ex­traviados. os marginados ...

- Seguir Jesus é escolher a verdadeira Ube11dade. Jesus U­iberta-11os do egoísmo, que é o nosso ma.iar inimigo; Jesus dá­-nos o ·vel'daideiro sentido da. .vi­da.: Ble é o ICami,nho; quem O segue •não erra: E5le é a Verda­de; sente-se feliz e realiza-se: Ele é a 'Vida.

Procura ·conhecer qual é a maneira tprática de imitares o mais possível os exemplos de fesus. Procura saber qUal é a r.;onta·de d'Ele a teu respeito.

Com muita amizade, tio 'Se­nhor,

Nuno 'Fi<liipe TELHA1L (Casa de Saúde)

NOTA - Se queres mais pormenores,

podes escrever-me. Terás u-;;a

resposta amiga e pronta .

El·a - Joãol Levaruta-te : andam gatunos lá dentro.

Ele - •Levanta-te tui Eu não sou guarda..n.o·ctumo ...

- x-

- Para evitar que a seda branca dores de garganta. - Onde nasceste, menino? se torne amarela, deve·se passar - 6 João? sabes o que é um sa- - Eu não nasci. Tenho madras. por leite antes de a lavar e, depois, lário? ta ... por água anilada.

- Se houver nódoas de <:era so· bre veludo. aplique uma latia de pão bem torrado e quente sobre a própria cera, conservando por al· gum tempo, até •esta ser completa­mente absorvida.

- PCIM limpar •objeotos de prata - Misture •120 gr . .de <:remor de tár-raro ; 120 gr. de ulvaiade fino e 60 gr. de de alúmen, reduza-as a pó fino, tornando.se impalptrvel.

IJ)i!uem.se ·em um pouco de água e friccionam-se os obfectos de pra­

·ta <:om um pe\!aço de pano branco. Depois lavam.se com água e secam­

·1nbpD so.15!!-UD. so1oe!qo so 'weq es-

Vocação (Cont. da l." tpág.)

•dot<Pl para seus filhos? Quantos pedem a graça. da vocação re­ligiosa como o melhor 'dom que o Senhor lhes podia conceder?

·Quere-nos parecer que são muito poucos. Por.quê? Taivez apenas porque exige muitos sa­crifícios e df@rece pouco em ren­dimento material.

Pais, sede generosos/ Nesta hora em qu.e estais i1~decisos acerca. do futwo de vossos fi.­lhos, 1pedi ·para eles a Deus a vocaçpo sacerdotal ou 1·elígiosa!

- Não, senhora professora. - t o que o teu pai, todos os sá-

bados. leva para casa. - A minha mãe chama.lhe bebe.

de ira ... -x-

- t verdade que faz bem aos olh.os comer cenouras· e ervas cruas?

- ·Disseram·me que sim ..• e que passarei a ver melhor, se fizer esse regjmeo

-1Passa1 sim, senhora!

~E se -comer ce·n.ouras não pre­cisarei mais de tratamento dos olhos?

-1Com certeza. Jó viu algum coe.

lho com óculos? ...

-x-

:f·BM ·P,A<Cl~NO~A?

AlmWNHE, SE ~ CAPAZ:

Sou velha, ninguém o nega Foi-se u minha mocidade. Mas ainda desta idade Deus d·e filhos .me carrega. Olhos me abre o Verão Tenho um filhó por brasão Que é muito .forte e valente, flaz perder a muita gente Honra. brio, estimação. Quem sou eu?

D&dlração .da )'.i1'1ima a4vinha: A LINGUA.

Page 3: baptizar um filho faz-nos andar é POROUE DESEJAS CASAR NA ...gentesdeloriga.wdfiles.com/local--files/jornal-a-neve/ANeve-1972.07... · CASAR NA l6HEJA? O ... Receita de Culinária

QUADRO DE HONRIA

.-\gradecemos reconhecida­mente os donativos que os bons amigos nos enviaram:

D. Lúcia Marcos dos Sant'Os .. . António Luís de Afoura .... .... . Carlos Fernandes Gomes .... .. Carlos Afoes de Moura ........ . António Alves Simão .......... .. José Alves Ferreira Alban.o Pereira ,Jas Neiies, Luan.

50$00 20SOO 50$00 50$00 20$00 20$00

<la .......... .......... ............. 200SOO J-osé Merndes de Brito (Tomar) 150800 Mári-0 de Brito (Sacavém) ... 20$00 Joaquim. Gomes Lages ......... 12$50 n. Maria Celina Ne ves Nunes 50$00 António Moura Abrantes ...... 30$00 Armando Alcino Neves .. .. .. .. . 20$00 António de Brito Marti.ns ...... 40$00 Viriato Amaro Pint-o (Lx.) ... 50SOO ]oaqnim da Silva Pinto 30$00 Eduaráo de Brito IÀmaro ..... . 50$00 António Ferreira da Silt>a Jú-

nior (Brasil) ............. .... . António Ferreira da Silva .. . / osé Marques A branclies .... .. Erm elinda Marqu es José Mendes de Pina .......... .. António Lopes Cardoso ....... .. .4 bílio Afoes Pereira Carlos Luís Amaro An•ónio Afoes 1Pereira ( Ango-

40SOO 20$00 50100 20$00 20500 20.~00 15!.00 20$00

la) ................. . ............... 50.~oo Joaquim hlelino Marques . .. 20$00 Viúva de Antórri-0 Moura Am-

brósw . .. .. .. .. .. . .. .. .. .. .. .. .. . 20-~00 Artur Du.arte Jorge ..... . .... . . Eugén io Leitifo de Brito .... .. D. Maria dos Anjos Leitão rle

Brito .. .. ........ ................. . António Alves Mil(11el ........ . António Mende~ SimãrJ ........ . !osé 111 endes Olireirci ! osé Brito Simão .. .. .... ...... . A11tnn·5o Coelho ................ .. 11. ] .. L.~. .. ...... .... ...... ... .... .. tlntónio Mart ins Mora ........ . Carlo.1 .Pina Melo ............. ..

12.~50 40$00

20!.00 .'lQ.~00

50~00 20t00 30t()() 20.~oo 2Q.tOO 50•00 50$00

FESTA OE NOSSA S.ENHORA 1D·A GUIA

Vt\i realizar-~e no :orimeiro <lomin· ~o <I• ·Agosto, "' tra'rlicional fesla de N.• Senhora da Guia,

Tudos -os filhos od°':>a paróquia, quer residente:: 't".,1 LoriP."ft quer em qual· quer parte tio mnn rfo, -e~tairõo p resen. r~ i1 e~ t e dia de fe.;ta, pelo~ la~o~ <la nrs·l$ íntima deYodío que noi:: seu~ c.o­ra,..ões iexiste para rom iaqn ela nne in­,·oeam ·c·om <> título 1.le N.* Senh·o ra <ln <:uia.

Mnilos. parti cularmente no Brasil, estarão em fesm. unidos a todoi:: -0s Lori"gnensee. O progAtma, será o se­guiu te:

- No 'Cfominp:o an·terior. teirco re­redo n<> Santuário d e N.• Sr.• <las Preces:

- iJ)ia 3 e 4 de ·A .. osto •re7,0 <l-o Ter­r:o às 21 hioras 'e ~ermão pelo Riev.0 ·Frei Avelino 1Am11ran te.

- Oia 5 Proc;s.ão de \'elas da Ca­p•la d e 'N. • 'Sr.• da Gui·a, eom sua im'B­gem, lp'Bra a I greja ·Paroquial e srennã-o.

DIA 'DA 'FESTA. 6 IDE AGOSTO

À• 8 li-oras /MiS!'a Tl'a Igreja Paro­quial ;

- Às 10 h orae, :Procis.ão de N. • Se. nhcrra tla Guia, para IO seu santuário :

- Às 12 horas Mi"'1a para tooa a «Comunidaode P.aroquiab e sermão :

- Às •16 h<>ra• ·abe.-tura da Quer­messe, venda da flor, abertura <lo bar e 'Coneerto ipela nossa ·filarmónica;

- Às 2Õ horas «'IerQO C <>munitá-

informa: rio> pelos nossos soldado~, enrigran­tes e bênção do SS. Sacramento.

NO'PA :- 'Duranle •toda ·a semana harerá "Eerviço <lrganizado tle r.onfissões. Se slgném hom•er, qu e há muitG tem­po lenha vivido afastado <lo S enhor, debre-€e conduzir pela mã-0 amorosa de N.• Senhora da 'Gu!·o pua se aproxi· ma·r ·dos sacramentos, fon te de vida.

Aproreite esm ocasião em que vem à s ua terra ou está a .passar férias para mostrar a N.• Senhora o seu amor e R

sua verdadeiro devoção. Podem en\~:a r suas ofertas para &

Quermes'se, à 'Comissão .das festas ou ao nosso R ev.0 Pároco.

CANTINHO .DO EMIGRANTE

Ao aproximar-se o mês .de Agosto, ·mês de N.ª Senhora da Guia, quero <ledi·car este espa­ço pequenino do nosso jornal, a que chamo «cantinho do emi­grante», aos ·nossos SOLDA­DOS.

Também sois emigrantes, em­bora continueis em «terra lusa», porque estais ausentes desta ter­ra onde nascestes.

Vamos ter a festa de N.• Se­nhora da Guia, onde sentiremos a vossa ausência e os vossos fo­gares que 11os outros anos ocu­pastes, ficarão vazios. Como mu'tos me têm escrito a pedir orações .por vós e para pedir a vossas famílias que fizessem o mesmo, que tJos escrevessem, mas -ccmo 11ão tenho tempo pa­ra a todos 1·espolllder, vai este «cantinho para suprir.

Quero dizer a todos, o mui­to obri.ga·do. pelas vossas cartas tão amigas e tão oe11eias de amor e conf ia11ça a iN.ª Senhora. da Guia.

Um de vós que está no 11orte de !Angola .dizia: «Sr. Pa.dre, deside que vim mmca me esque­ci de rezar de manhã e à noite a N.ª Senhora da Guia ... a ela der;o a minha vida ... » Continua a fa zê-'lo.

Quero pedir-vos que conti­nueis a ter uma devoção cada vez mais profttn•da à S. Virgem, vivendo na graça ode Deus e re­zando o terço todos os dias. Se al{wém não tiver terço ou já perdeu a medaiha milagrosa que tenho oferecido, escreva, ;pois envi.ar - -vo - ola - ei directa­mente.

Quero contar-vos o seguh1le facto -verdadeiro, passado •com um -rapaz m flitar em serviço na Guiné aue li numa carta envia­da Je Vila •Real:

«No dia 5 de ·Outubro segrtia o dito militar num «fep» do P.xército icom outros camaradas. 'óe repente o carro bateu numa mina oescomlida traiçoeiramente na estrada. Ouviu-se logo uma terrível exvl.osã.o. O carro fo i 11elos ares desfeito em mil boca­dos e todos os soldados ficaram

imediatamente mortos ·com os corpos ret(l!lhados. Só um se salvou, sem wna queimadura, sem o mais ·leve incómodo.

Como explicar o caso se os carros foram pelos ares, se tudo fi cou d estroçado e queimado? O fa cto só tem uma expli·cação: 1t111a internenção ·ele N." Senlio­ra É assim que o sol.da.do pensa e d!z a toda a. gente. O bom rapaz tinlia por costume rezar todas as noites o terço com os camar111das. Se algum se atrevia a escarnecer dele, di­zia:

O terço é a mi11lia arma. Tenho mais fé nele do que e m todas as outras armas. t ele que me defende.

Depois 0do terrível d esastre puxou ·do terço para rezar com mais fervor a gratidão que me­recia. Qual não foi o seu es­panto ao encontrar todo o ter­ço q 11 e i m a d o! Como po­diam estar as contas 'Carboniza­das, se ·nem o bolso, nem a rou­pa ·apresentavam qualquer ms­to de .queimadura?

Só por uma intervenção :es­peci-al de D eus se explica .

Parece que IN." Senhora lhe auis :dar a entender que o terço foi o seu pára-raios. O fogo que abrasou os icolegas e o d evia queimar também a e~e, foi apa­rado pelo terço».

Como SoTdado. não quero fa­zer comentários. Fazei-os v6s ...

T ermino. promete1rdo conti­nuar a rezar com toda a «famí­lia paroquial» ipelas 'Cossas in­tenções e .dia .de N." Senhora da Guh7 tereis 11.m ·lugar muito par­tie1'1ar. Continuai a escrever.

Oue IN." Senhora da Guia, a todos r;os .guie ...

'F°A trBl"' l'.\lll cpnra '8 c~11111ni r) ad-e elo _.·p ')•·n <IP íOen o;> , pelo Bapti~m o qne rereberom :

- 10'.•·..A 'Í"rl!.,rir11t l\h r1t n•0 .:; Pre!u f;Jlrq_ tiro 'Sr. ~mílio 1\f"'nra Ahrante.:; e ~fl\ri~ I i::ah,.l !f.npp11: P rat11. . .\bnnil t~: f.' '"l í 8 "1 "'º~Jrin hM 'Oct s.-~ . 7\'{fjri 1) Í.-O])eS

Pr9ta • ·'fari• Arlélia L.111e• P rn t• - 'Erln • r<la /Maria Dnar!e Cahrol

filh• orlo, s,,. •Alfreilo 'Molt'a C11bra t e ne lnê• <le •Jesn• Dnar1e '(:ah r>l. F'o· ra m pRrlrinh~ <li:: Srs. Rev.0 p ,.. A n­tón!o iM011ra 1Cabra1 e i\Iaria Emília Monra C11h·al. Ao~ 1>'3i!t. par1rinhoi:: e irmit.os mai::

novos a ~ n o:::sas felicitações.

Por determinação superior. fica s1i..-:. penso o pa1tamentn de 'JJMD:nrrs no pró­%Ímn nno /ertil'O de 1972-1973. ~licita-se a 'Otenção <fos ·e.ncarrega­

rl()s n,, .F.dl!cm:ão, pqra o re1uilam.enf"1 Je m1xífios a conceder flOs alunos pel.a TAS&.

Docum.en.tos a apre3entar: a) certidão àe nascimento; b) atestado médico; e) Atestado ou boletim indillidual

de saúde -comprovativo rle que se encontra vacinado contra. a varbola e tétan.o;

d) Certidão e-0mprovariva de pos­suir o exam e da 4.• classe.

LOR'IGIA INFORMA

EXAMES - Es1iio 'B decorre r os exames do ensino p·rimário onde es tão inscr!tos cerra ide 94 alunios, com mui­to a (>rO\·ei tamento.

- Também além tl r1s 19 a luno:: dis-1>e11sat.los no cCiclo Pre-pare 1ório>. 13 ·aguardam exa me oral 'cio 2.(1 ia. no. 'De. ~ejnmo~-lhe3 hom êxit o bem rumo a 10-doi:: os alunos 'Cio 5.0

, 7.0 ano e univer­sit árioi::.

- No nos:o Centro Par11q11iaJ , rea­lizou-se uma fes ta t.le h omen agem a·os pais, or ien tncla .pelas lirmãs Il t• ligiosas qu e até <> rientam 'aS crian~a..: t.lu «iJ a r­dim E~rola> . Agra-d ou inteiramente. Cu mo 4:1Õo p u<le ram e ntrar tu<las as 1>essioas, lembroram qu e 'llOutrai:: ocn­siôe:; es ta fesla fosse apresentada n o Salão 'P·ar-0quial.

- •Abriu Q cmso d e dlona> ele Oa· ~a» com 32 aluna~ in ::C<ri-1as. Es!e n ú­mero re\·ela quanh> é o interesEe q ue tem suscitado ent re a «gente 110\'a».

- Decorreu ·e-0m o maior en tusias­mo a f ll'lta <le St.o &ba•ti iío, vindo muitas p·essoas vis itar-n os p or este m o­th·o. O concerto apreEen ta-<lo pela nos~ ~a filarmónicca agrarlon i11 1ei-rame11te d u r e. .n t e a •tard e. É 1>en-a que estes con-ce rtos Eej am dados tão p ou­cas Yezes:. 'Es tes -concertos despertarão cnd'a yez nrais <l amor e <l carinho para rom a nosea fi larmónica .

- No •p róximo <l ia 15 de Julho, pe­las 17 horas ·tomou tpos.se de Vice-'P1re­siclente do 1vlunic ít>io 'ele ·Sefa, o nosso ami.go e cont errâneo Ex.mo Senll'or Eng.º •Emílio Le i1iío ·P aufo. Presiod ira o Ex.mo S r. Govei1rador 'Ciril <la Gnarda.

- T'8.mhém no pnlximo <l ia 15 em Seia. '() Pres idente '<:la Comissão t.lietrL la! da •A.N.'1'. 'Dr. 1 o•é ·~ ! aria A 1 ll~ra,l'e, dará po~se à Comis.ll'ão l1e freguesia J e Loriga da •A. N. ·P .. D. [\fari·a dn Lour­cl es •F erreira. •Arlnr M endes Cabra l, An1ónio ·Leilão de Bri tQ, Jo•é Maria P in'lo. J o~é Luís. ~'fendes "tle Jesn ~.

- 'Dia 16 vão enrerrar-se ~ noi::sos trabalhos de c-a leq ue•e \ le1w is <l·os exames lcle icateci~m o que es.te ano es­tã o a d ecorrer com muito enht~ i a~mo e inl e re~e, que é irndice ele qtmnta ·de­\·oção as no!~as Catequistas têm vota­do a esta <l i>ra p·nroqnial. V amos l'e r nm passeio >Co m catequis tas e C'riançns às qnais será ofe reriüa uma merenda.

- .Com um inves timento de cente­nas t.le milhares de "escudos es.tá a ulti ­mar-se o H otel J e Loriga que em prin­cípi o3 de •Ag<>sto ahrirá s uas po rtas pa­ra inic iar '8 sua inauguração, que 'em tempo. o.portu~o se f&rá festh·amen t.e No prox1mo numero llarem<>5, se .poss1-\·el1 uma reportagem.

- T a mbém q ueremos lcla r a grata nolÍ'cin, q ue io nosso iC-en tro ParOlJUia] está 'C'omple:iament e ·rc?taurado, e que seus d-;,·ersos !!ervi~s, já estão a fun­cioll"n r. e mbora sem o inaugurarmos Ies­tkamente. 1Fá lo - emos e111 tem1>0 opor t1111-0.

iLevám os aJ>enas, fest ivamionte, <.lia 2 ide ~ulho, o SS. Saernmenlo após u Mi~sa 1Paroquial, para a ·Capela do Centr<l. T-oda a paróquia se associou co m fé e gratidão a esla manife~ tação ele acção 1..le graças. O corr eu n es te dia o 10 aniversário que as «.I rmãs ela Un ião <le S . •J oão> deram trabal har pa· ra a n ossa paróquia.

- Queremos 'também perguntar a quem tem respon•abilidaodes sobre o eaúde ·públirn:

Porqu e não foi ainda i-n augurado o «pos to mékl ico> da nossa p a róquia, quan d·o tanto se n ecessilu <le <lefender n saúde pública. colecth a, individua l e temos um posto mÉJcl ico ui timado há cerca de 2 anos, apetredrado com tu­do o que h á de mais mO'cl·e rno?

P orque não se uliliza todo aquele apetrechamento técnico e ~e colora at• ~erv iço •de lodos -os LoriguenS'es e todas as pesS<1as desta vasta zona serrana'!

Page 4: baptizar um filho faz-nos andar é POROUE DESEJAS CASAR NA ...gentesdeloriga.wdfiles.com/local--files/jornal-a-neve/ANeve-1972.07... · CASAR NA l6HEJA? O ... Receita de Culinária

li,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, ,,I,, ,, , , , , , , , , , , , , , , , , , , lf, ,, ,, , , , , , , , , , ,

E ~

' ' ~ ' ~ : ~ ' ' • . . ~ ~ ' ~ ~ ' ~ ' ~ ~

1 ' ' ' ' ' ~ ~

~ ~ ' ~ ' ~ ~ ' ~ ~ ~ ' ' ' ~ ~ ' ~ ~ ~ ' . ~ ' ~ ' ~ ~ ' ' ' ' ~ ' ~ ~ ' ' ' ~ ' ' ' ~ ~

: ' ' ~ ' ' ' ' . ' ' ' ' . ~ . ~ ~ ~ ~

~ . . ' ' ' • ' ~ . . .

,c O N F 'I R M A Ç A O

A Confi~mâção ou C·risma .é o sacramento instituí­do por Cristo, que ·a :Igreja usa para os já baptizados, ungindo-os com o crisma ipar,a os confi~mar na fé.

IA Igreja em todos os tempos teve e tem o ·Crisma como um verdadeiro sacramento, ou seja, o ·rito sensí­vel produtivo da graça. Assim o declarou no Concilio de Trento: «'Se alguém disser que a Confirmação dos que foram baptizados é cerimónia inútil e não próprio e verdadeiro sacramento, seja anátema»

!Essa mesma doutrina é confimiada pelos A'ctos dos Apóstolos e em S. iPaulo.

,A IMAT~R<IA OiESTf 5ACRAMEtNTO

A matéria ·remota é o azeite de oliveira, misturado, com bálsamo, benzido pelo Bispo em 5.ª feira San'ta. IA matéria próxima é 'ª unção com o óleo santo e a impo­sição das mãos do ministro deste sacramento, que nor­maimente é o 18ispo ou o Pároco, aos gravemente doen­tes.

EFmos O cristão 'nasce para a fé pelo baptismo. Com ele

recebe a vida da graça. Mas toda a vida tende a ex­pandir-se, desenvolver-se, crescer.

O crescimento inclui a ideia de robustez. Ora o nascimento é caracterizado pela fraqueza. !Logo a Con­firmação torna firme na fé aquele que já tenha recebi­do o baptismo.

;Além do aumento da graça santificante confere o carácter ou sinal indelével de soldado de Cristo que o leva, sem temor e ·respeito humano, a professar ia fé por palav·ras e obras.

NOS PRIMEIROS J.BMPOS

Nos primeiros tempos os que recebiam o baptis­mo eram logo em seguida crismados, com um rito mui­to simples. ,Era considerado, como um compleme·nto do Baptismo.

•Terminada a confirmação, ou crisma os neófitos tomavam parte no Sacri/ lcio da !Missa, na qual comun-gavam.

,Temos assim os três sacramentos da iniciação Cris­tã: O BAIPTISMO; IA CONf.H~IMACAO IE A iElJOA­IMSl'IA, ·tidos na maior estima, desde sempre, por toda a :Igreja como sacramentos verdadeiramente pascais.

Só os vàlidamente baptizados podem receber o ·Crisma. !Exige-se o estado de graça e tendo uso da ·ra­zão estar suficientemente instruído na doutrina refe­rente às prin'Cipais verdades da fé às que se referem a este sacramento .

Eim virtude do sinal indeléviel que produz na alma o crisma não pode ser ·repeltido. . . ,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,..,,,,, ,,,,,,,,,,,,,,,,.,,,,,,,,

A MI E Nâu sei que benefícios pos­

sam advir ao decautado pro· gresso; que auxílio se possa es. perar ·para a tão deseja-da . pro· moçãu social, que d igni'flcação resul te 1para a uossa dvi.Jização desse «:oncurso, dessa exposição de mulheres a que chamam rai· nhas de beleza.

As eXJposições -caninas -com· preendem·se: na di·versidade de raças, riqueza zoológica, e os brut'nhos -Rão se emoberbecem, não se invejam uns aos outros, .não se corrompem ninguém.

Exposição <le mulheres é de­gradante. Todos saem <limim1Í· dos '<:lesses aibom ináveis concur­sos. Sempre os homens cid] :_ zados, os que têm dignidade e autdclomínio, souberam ·respei· tar a mulher, e os entusiastas dos tais concursos não a respei­tam. <legraclam..ina.

As beldades ele'tas e as -can· d idatas despeitadas 1perdem muito mais do que ganl1am.

Em tempos antigos, a mulher era es-crava poi;que não ipocl ia 1i1bertar-se da opressão; 'hoje, proclama a sua i-n<lependência, usa e abusa da l'iberdade, jul· ga-se apta para todas as ·con· quistas e tO<los os triunfos e. afinal, vai assim eS'Cra vizar-se a um -comé11cio ignóbil, vai pros· lituir-se a todos os <ilhares, vai dferecer ao Mundo um mise· rando espectáculo moral; e mes· mo o espectá'Cttlo Hsi'co, a quem o vir com ol'hos l'-mpos. não é

(Cont.inu.atção da 1.0 página)

lar disponível ;para quando o outro precisa {le nós: e respou· der-Hie ajuclaon'do-o nas suas ini­ciatirns com toda a liberdade. É ter para 'Com ele uma atenção profon<;la e di&ereta q~1e o aju­da a ·comlpreencler melhor a sua missão 1pessoal e cristã.

Em toldas es tas roisas um 1Ó· ,·em -precisa de pensar antes do casamento.

Os -cursos de 'preparação ser­vem parn ajudar a refle-ctir em ttido isto. 1Mas o 'Cristão sabe que só D eus é 'fon te do amor . Deus é ·amor, diz S. 'João e deu a viela opor nós. O 'nosso amor é humano e sagratlo, ao mesmo tempo. Vem Ide IDems que nos ensinou a amar e realiza-se en­tre creaturas.

O Sacramento é sinal desse amor, de dimensão teta!. A Igreja q ue albençoa o amor dos jÓvens é o sina,] que !Deus esco­lheu para mostrar que, apesar das fra·quezas dos homens, Ele está 'presente no mu'!1do para sa'lvar o Amor de tudo quanto o

agradável. 1Essas CJUe parn aí andaram, .portuguesas e estnm· geiras. q uando a•pareceram na Televisão, despidas, desarnrgo· nha·clas . .pareciam uma enfiada de lombrigas. ('E não sei se 'llª Reda·cção deixarão passa-r a palavra « clesavergonha-das », po's para a menta lidade mocler· na uão é imoral que elas não te. nham vergon1ia, o {JUC é imoral é que eu o diga.)

Que mal poclen\ \'ir ao 'Mun· ck> que defi-ciências poderão a'fectar a família, que infer'ori· da-de poderá sofrer a mulher se for digna, -casta. se ·não se ,pres· lar a -comé11cios miseráveis. a eX>plorações que já nem sequer se ocultam.

A helew é um dom de Deus: como tal merece ser ·recebida e cuidada e protegida . Como dom ele 'Deus, iporém. tem cle ser posta ao serv'ço <:lo bem e não domai.

IA mulner não tem ·vocação para t-arefas medíocres. d<t·se tdda àquele pólo cu~o magné­tismo a atrai e, assim, é -capaz dos grandes heroísmos, elas !!·randes renúncias, elas enormes abnegações e dela se po'clem re· cear também as maiores haixe­zas e aibominações

In vefl'cíve1 na sua fraqu eza. aipta para o •bem e para o mal. ela pode perder ou salrnr o Mundo!

(Do Comércio do Porto)

clesh·ói: a infklel'clade, a fri eza. o tem1po, as tpaixões desregra­das ...

O amor dos Cristãos é parti· cipação do amor de Deus e no sacramento elo matrimónio eh\· -se uma parcela desse amor en· tre duas criaturas que têem fé no Senl10r e acrelcl'tam <1ue Deus os rhá-'Cle ajticlar com amor a viver em ifelicidade a sua ~ i­da a dois. 'Vida criadora que se prolongará nos próprios filhos a quem também desejam trans· mitir o amor de 'Deus que a eles une.

O «Sim» 'Clo sa-cramento é uma entrega total de dois seres um ao outro: entrega de cora· ções, de almas e de -co11pos. Deus está nessa entrega para a santiHcar e abençoar. O sacra· mento é o si1ial dessa :presença Por isso, para os c ristãos não qlá ()11.t tra forma legí tima de ·unir as su'as vidas que não seja o sa-cra· mento do matrimónio, realiza· do na ipresença de Deus e '. tqa comunidade dos c rentes que f. a Igreja .