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A Imagem ao lado é, no sentido que pensamos, uma alegoria que não representa uma realidade concreta. Imagem extraída de //caveman/digital.com/team_ftp/Sedeslav/private/barbarian

Barbaros,Francos e Carolingios

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  • A Imagem ao lado , no sentido que pensamos, uma alegoria que no representa uma realidade concreta.Imagem extrada de http://caveman/digital.com/team_ftp/Sedeslav/private/barbarian

  • O termo brbaroA rigor, o termo brbaro no de origem romana. Os gregos foram os primeiros a us-lo, designando todos os povos considerados no-gregos. At mesmo os romanos eram assim chamados por eles.Mais tarde, j no mundo romano, estes passaram a chamar todos os povos no-romanos desta forma a com o sentido de incivilizado. Deste modo, brbaros eram todos aqueles que no viviam os valores culturais romanos.

  • Quem eram os brbaros?Povos semi-nmades, os brbaros tinham origens diversas, como o norte e o leste da Europa, alm de regies na sia.Viviam da agricultura e da coleta de animais (caa e pesca) e de vegetais.Possuam organizao social e poltica, formando lideranas em tempos de guerras o que era muito comum a povos que ainda buscavam fixao territorial.

  • Principais grupos brbarosTrtaro-mongis de origem asitica, deles descendiam os hunos e os turcos Eslavosoriginrios da Europa Oriental e de parte da sia, deram origem aos russos, poloneses, tchecos, bsnios, blgaros, entre outros Germanosde origem indo-europia (como os eslavos), ocuparam uma parte mais ao centro e ao ocidente da Europa, nas fronteiras do Imprio Romano, por isso mesmo seus ataques e sua fuso cultural foram mais intensos. Francos, alamanos, visigodos, godos, ostrogodos, burgndios, suevos, jutos, vndalos, anglos e saxes compem estes povos.

  • Extrado de Cludio Vicentino. Viver a histria ensino fundamental. (6 srie). So Paulo: Scipione, 2002As principais invases brbaras

  • Os germanosO mais destacado dos povos brbaros eram os germanos, que, como vimos, desenvolveram mais contatos com os romanos. Habitavam a regio da Germnia, ao norte do Imprio Romano, e foram responsveis pelas mais importantes invases ao Imprio , inclusive a que o levou ao fim, em 476.Vrios grupos tnicos o formavam, como os francos, os visigodos, os anglos e os saxes.

  • Extrado de Alfredo Boulos Jr. Histria sociedade e cidadania.So Paulo: FTD, 2004. (vol. 6 srie)

  • Os Reinos BrbarosDepois das invases, os germanos comearam a fundar seus reinos na Europa, dentro das regies que antes pertenceram aos romanos, e agregando tambm regies onde muitos destes povos estavam antes das invases. Entre os reinos formados pelos brbaros destacam-se os seguintes:Anglo-SaxoFrancoVisigodoVndaloOstrogodoSuevo

  • Extrado de Alfredo Boulos Jr. Histria sociedade e cidadania. So Paulo: FTD, 2004. (vol. 6 srie)

  • Dos reinos brbaros que surgiram na Europa Ocidental, certamente o Reino dos Francos era o mais destacado, j que ocupou uma vasta rea distribuda entre o que hoje so a Frana, Blgica, Itlia, Alemanha e alguns outros pases europeus.O fato de ter servido de base para a construo destas naes, bem como, no curso do seu desenvolvimento, ter contribudo para a formao do feudalismo, torna o Reino dos Francos especial.

  • Formao do ReinoO avano dos povos germnicos sobre as antigas reas de domnio romano levou os francos a se estabelecerem na Glia, conquistando-a.Inicialmente divididos, os francos foram unidos sob a fora de Clvis (481/2 511), que se tornara, assim, seu primeiro rei. Fundava-se ento a dinastia Merovngia.A partir deste momento, iniciou-se a tomada de reas vizinhas e a expanso territorial franca.Convertido ao cristianismo, Clvis inicia uma longa histria de acordos e favores mtuos entre os francos e a Igreja Catlica.

  • O batismo de ClvisImagem extrada de www.wikipedia.orgA imagem mostra o Rei Clvis sendo batizado (iniciadono cristianismo). Era o inciode uma longa unio entre a Igreja Catlica e os francose, posteriormente, os carolngios.

  • Os reis indolentes e Carlos MartelA maioria dos sucessores de Clvis no seguiu sua conduta de expanso e melhoramentos para o reino. Muitos preferiram usufruir do prestgio e das riquezas que o trono franco proporcionava, abrindo mo das suas obrigaes reais.Diante disso, j no sculo VIII, surge uma importante figura, um funcionrio encarregado da administrao palaciana (o prefeito do palcio, ou prefeito do pao, Mordomo do Palcio ou Majordomus), Carlos Martel.Diante da inoperncia real, Martel assume o poder e estabelece importantes conquistas, subjugando reinos e impedindo o avano dos muulmanos sua mais famosa vitria.

  • Charles de Steuben, Batalha de Poitiers, outubro 732. leo sobre tela, pintada entre 1834 e 1837, hoje no Muse du chteau de Versailles (Museu do Palcio de Versalhes, Frana).

  • Pepino, o breveFilho e sucessor de Carlos Martel, Pepino em princpio dividira o poder com seu irmo, Carlomano. Ambos, como o pai, eram prefeitos de diferentes palcios. Pepino, no entanto, seguiu o rastro do pai e assumiu o poder poltico-militar do francos.Depondo o ltimo rei Merovngio, foi escolhido rei, fundando a dinastia Carolngia (nome dado em homenagem a seu pai). Com este ato fez o que o seu pai no se preocupou em fazer transformou um poder de fato em poder de direito.Estreitou os laos com a Igreja, socorrendo Roma dos ataques lombardos, e depois disso doou terras conquistadas na Itlia Igreja tais terras constituram o patrimnio de So Pedro, e o Vaticano est includo nelas.

  • O Imprio CarolngioFoi com Carlos Magno (768 814), filho de Pepino, que o Reino dos Francos transformou-se de fato em um Imprio O Imprio Carolngio. A conquista de territrios e a fora com que subjugou povos vizinhos permitiu a Carlos Magno estabelecer seu poder e controle sob uma vasta rea na Europa Ocidental, ocupando espaos onde hoje se vem pases como a Frana, Alemanha, Blgica, Holanda, Sua, dentre outros.

  • Extrado de Alfredo Boulos Jr. Histria sociedade e cidadania. So Paulo: FTD, 2004. (vol. 6 srie)

  • Administrao do ImprioO aumento significativo das terras dominadas pelos carolngios fez com que Carlos Magno criasse novas formas de controle, subdividindo o Imprio em trs tipos de reas de administrao, cada uma com caractersticas e administradores definidos.Surgiram assim:CondadosEram controlados pelos Condes, que deviam cobrar impostos e multas, alm de fazer cumprir as leis.DucadosEram controlados pelosDuques, que cuidavamde formar e liderarExrcitos.MarcasEram controladas pelosMarqueses, que cuidavam da defesa das regies defronteira.Para fiscalizar as aes de Condes, Duques e Marqueses, Carlos Magno atribuiu mais poderes aos seus fiscais, os Missi Dominici.

  • A aliana com a IgrejaJ vimos que desde os Francos, com Clvis, fundara-se uma aliana de ajuda mtua com a Igreja Catlica. E isto continuou com Pepino e Carlos Magno - que foi coroado imperador, pelo Papa, na Noite de Natal do ano 800, na Baslica de So Pedro, em Roma.Extrado de Alfredo Boulos Jr. Histria sociedade e cidadania. So Paulo: FTD, 2004. (vol. 6 srie)

  • A diviso do Imprio CarolngioA morte de Carlos Magno levou ao trono seu filho, Lus, o Piedoso. Este, porm, no possua as mesmas habilidades do pai, e no soube controlar o Imprio. Ainda vivo, seus trs filhos disputavam para decidir quem seria o sucessor do trono, enfraquecendo o poder do pai.Diante de uma situao interna conturbada, os Condes, Duques e Marqueses mantiveram-se no poder de forma vitalcia (at a morte), contrariando a regra.Quando Lus morreu, seus filhos selaram um acordo, dividindo o Imprio em 3 partes era o Tratado de Verdum, assinado em 843.

  • Extrado de Alfredo Boulos Jr. Histria sociedade e cidadania. So Paulo: FTD, 2004. (vol. 6 srie)

  • Novas Invasesmuulmanos, vikings e magiaresEntre os sculos IX e X, a Europa se viu novamente invadida, desta vez pelos muulmanos (sarracenos), que j haviam iniciado os ataques desde o sculo VIII; pelos vikings, vindos do norte, da Escandinvia; e pelos magiares (hngaros), vindos do centro asitico e se estabelecendo na Europa central.Tais invases atingiram o j dividido e enfraquecido Imprio Carolngio, levando-o completa desagregao. Era o fim do ltimo grande imprio da Europa Ocidental, e a partir disso modificaes interessantes se montavam...

  • Extrado de Alfredo Boulos Jr. Histria sociedade e cidadania. So Paulo: FTD, 2004. (vol. 6 srie)