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Director: Carvalho de Moura
Ano XXXII, Nº 497Montalegre, 18.07.2016
Quinzenário
E-mail:[email protected]
0,90 € (IVA incluído) BarrosoNoticias dei
Bombeiros Voluntários de Montalegre em Festa
Festival de Música Júnior
De 23 a 31 de Julho, decorre no Multiusos o Festival de Música Júnior que já vai na sua V edição. A não perder os concertos anunciados.
P2
Poucos valorizam o papel da imprensa regional
Barroso da fonte, uma sumidade no que à imprensa regional respeita, aborda as dificuldades que são o pão nosso de cada dia dos jornais. Que, todos os dias, deixam de ser publicados por falta de condições e sobretudo pela feroz perseguição que lhe é movida pelo poder local. E, em sua defesa, aponta os méritos das crónicas publicadas no NB do Eng.º Enes Gonçalves e do muito que se pode aprender com as vivências do passado.
P3
Achado arqueológico em Sezelhe
O Dr. Manuel Ramos faz a sua análise acerca do achado arqueológico de Sezelhe e, como é normal, coloca algumas questões com toda a pertinência. Mas a sua análise foca detalhes históricos que valerá a pena conhecer.
P7
Como construir o futuro
«É uma realidade incontornável que os municípios que compõem a atual Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega constituem uma das regiões mais envelhecidas do país, pelo que é de extrema importância apostar na promoção de emprego, na captação de investimento e dinamização da economia, fazendo proveito das potencialidades e dos recursos naturais», defende o Major Paulo Delgado
P12
Visita do Papa à Arménia
O Pe Vitor Pereira fala-nos de três casos que, nos últimos dias, aconteceram na Igreja Católica: a visita do Papa Francisco à Arménia, a celebração dos 65 anos da ordenação sacerdotal do Papa emérito Bento XVI e o simpósio teológico-pastoral promovido pelo Santuário de Fátima, três importantes acontecimentos da vida da Igreja.
P11
Portugal em Festa
Portugal festejou a conquista do Campeonato europeu e por todo o mundo português manifestações se fizeram a enaltecer a façanha do “petit portugais”. Mas também não falta o sarcasmo e o humor negro à volta dos exageros que se cometeram na “Grande Nação”.
P10 e P13
Ilegalidades e Abusos na Santa Casa da MisericórdiaA Santa Casa da Misericórdia de Montalegre volta a ser o “bombo” da festa neste jornal. As
mensalidades cobradas aos pais da scrianças da Creche de Montalegre atingem valores inacreditáveis. Até parece que Montalegre é um lugar sem “rei nem roque” onde a lei não conta para nada. Trata-se dum verdadeiro escândalo a que urge pôr termo. Os pais das crianças da Creche de Montalegre estão a ser explorados e isto não pode acontecer.
Mas também por outras decisões tomadas pelo novo Provedor. Então não é que, três meses depois das eleições, seis membros da Mesa Administrativa abandonaram os cargos. O que é isto? Bento Monteiro faz a sua apreciação na página 4.
Haja misericórdia. Urge acabar com o boato!P5
CHEGAS DE BOISDecorre o Torneio das Chagas dos Bois Barrosos e, neste
Domingo passado, assistiu-se no Campo de Chegas a uma grande Chega entre o boi “Cabano” do Horácio de Medeiros e o “Pés Atados” do António, de Bagulhão- Salto. A vitória sorriu aos de Salto cujo boi esteve em grande nivel para derrotar o anterior campeão.
Chegas a ter em conta: dia 31 de Julho – O boi «Gandulo» turra com o boi preto do P. Viage e Zé Augusto; dia 7 de Agosto – Chega do Mirandês, do Zé Agusto com o arouquês, do Tony Mourão; Dia 11 de Agosto – Final e meia final do Campeonato dos bois barrosos.
Os Bombeiros Voluntários de Montalegre festejaram o dia de S.Pedro com desfile pelas ruas da vila ao toque da fanfarra, com a entronização de novos Bombeiros em cerimónia que decorreu no
largo da sede da instituição e com a apresentação duma nova ambulância apadrinhada pelo presidente da assembleia geral, Augusto Morais.Não faltou animação a cargo dum
conjunto electrónico e muita gente que se associou à festa dos soldados da paz e que confraternizou à volta dum menu que incuia sardinhas assadas e outras iguarias.
P9
18 de Julho de 20162 BarrosoNoticias de
100 - JÚLIA MARIA GONÇALVES PEREIRA, de 95 anos, viúva de José João Machado, natural da freguesia de Viade de Baixo e residente em Chã, faleceu no passado dia 1 de Julho e foi enterrada no cemitério de Friães.101 - ABEL FERNANDES RODRIGUES, de 62 anos, natural de Montalegre e residente em Waterbury CT, USA, faleceu no dia 14 de Janeiro, sendo sepultado no cemitério de All Saints, Waterbury.103 – CÂNDIDA DE ARAÚJO ALVES, de 63 anos, casada com Marcelino Alves Sabina, natural da freguesia da Chã e residente na Moita, concelho da Moita, onde faleceu no dia 2 de Julho, sendo enterrada no cemitério de Friães.104 – JOÃO DE MOURA ESTEVES PEREIRA, de 67 anos, natural da freguesia de Meixedo e residente em Bridgeport, CT, USA, faleceu no dia 2 de Janeiro em Bridgeport e foi a enterrar no cemitério de Gate of Heaven, de Trumbull.106 – DELFINA DE MOURA, de 87 anos, casada com Alfredo Dias Teixeira, natural e residente na freguesia de Sarraquinhos, sendo enterrada no cemitério do Antigo de Sarraquinhos.107 – ARMANDO RODA COUTINHO, de 61 anos, solteiro, natural e residente em Meixide, faleceu no Hospital de Lordelo, Vila Real.
PAZ ÀS SUAS ALMAS!
Nota – A numeração corresponde ao total de falecidos, no corrente ano, até à presente data
CORTEJO CELESTIALMONTALEGREFestival de Música Júnior
O Festival de Música Júnior realiza em 2016 a sua V Edição de 23 a 31 de Julho. Iniciado em 2012, este projecto tem proposto diferentes horizontes musicais onde as temáticas do Jazz, o Legado de Piazzola, o Humor, as Bandas Sonoras de Hollywood, Fado - O Legado Português tiveram como convidados especiais Mário Laginha e Maria João, Pedro Santos, Carlos Moura, Sofia Escobar e Mário Augusto, Helder Moutinho e Rui Vieira Nery.
O Folk e o étnico no universo erudito será o tema deste ano e o cartaz conta com um dos violinistas internacionais mais aclamados neste género - GILLES APAP, sendo o anfitrião dos concertos finais André Cunha Leal. Nos espectáculos de encerramento destacamos Tzigane de Ravel, Zigeunerweisen de Pablo Sarasate e o reportório para a grande orquestra Béla Bartók, Aron Copland, Brahms, Kachaturian, entre outros.
As formações que irão ser organizadas para estes concertos, serão exactamente as mesmas das edições anteriores: Coro, Big Band, Orquestra Juvenil e Orquestra Sinfónica.
Para descontrair após os ensaios, supervisionados por professores e sempre em segurança, haverá inúmeras actividades ao ar livre, jogos tradicionais, campeonatos de futebol, kayak, BTT, rappel, escalada, a piscina e banhos em cascatas naturais, entre tantas outras.
O convite estende-se igualmente a toda a família para passar férias no decorrer do Festival, usufruindo dos alojamentos e do potencial turístico da região do Alto Tâmega. Uma zona de uma pureza quase intocável que oferece aos visitantes paisagens de um colorido intenso, a rudeza das suas montanhas, o esplendor dos seus carvalhais, os rios e as extensas albufeiras que oferecem excelentes espaços de desporto e lazer.
Os concertos de encerramento do Estágio de Verão têm lugar:Montalegre, 29 de Julho, às 21:30H, no Auditório Multiusos de Montalegre –
entrada livreSanta Maria da Feira, 31 de Julho, às 18:00H, no EuroParque – entrada 10€
SALTORestaurante Borda d´Água
«Há dias, numa conversa informal de amigos, falava-se do esforço físico e da necessidade de hidratação dos Bombeiros antes, durante e depois do combate aos incêndios florestais. Hoje um distribuidor entregou no nosso quartel esta encomenda. A Sra. Maria, do Restaurante Borda D’Água, dos melhores amigos que os Bombeiros de Salto se orgulham de ter, fez esta oferta aos nossos Bombeiros.
Confesso que me sensibilizou. Não que não seja hábito na dona Maria (e quem a conhece sabe do que falo e do coração que ela tem) mas pela forma como o fez e ainda me disse: “depois se fizer falta mais, diz-me!!!” Não tenho palavras, forma ou jeito para te agradecer mas em meu nome pessoal, deste COMANDO, da Direção mas sobrerudo dos nossos BOMBEIROS um obrigado do tamanho do mundo.
Sei que me proibiste de publicar isto, que não gostas, que me dizes “trata mas é bem os rapazes e deixa-te de coisas, “que ninguém precisa de saber da nossa vida”, que não gostas “nada disso do Facebook” e até que me vais dizer “não te volto a dar nada para os Bombeiros...” Mas, como sou teimoso, o mínimo que posso fazer é dizer-te obrigado de todas as formas que estiverem ao meu alcance. É por pessoas assim que tudo vale a pena».
(Apontamento tirado do facebook da autoria do comandante dos BV de Salto)
TOURÉMVI Grande Prémio de Atletismo do “Encontro Tourém/Randin”
O VI Grande Prémio de Atletismo do “Encontro Tourém/Randin” terá lugar no
dia 14 agosto, pelas 17H00.A iniciativa desportiva que tem por
objectivo estreitar os laços de amizade entre os povos transfronteiriços de Tourém (Portugal) e Randin (Espanha) tem a participação do povo das duas aldeias raianas e de muitos outros curiosos amigos de Tourém.
A partida será no Largo do Cruceiro, em Randin, Espanha, e a chegada no Largo do Outeiro, em Tourém, Portugal.
A corrida tem a extensão de 7 km e a organização estabeleceu os seguintes Escalões:
6 – 14 anos (Juvenis) 4.000mt / 15 – 99 anos (seniores) 7.000 mt
Estão abertas as inscrições: Seniores 3,90 € / Juvenis e Caminhada 2,90 €
Prémios para os três primeiros escalões seniores (masculinos e femininos):
1º Prémio – 150 € 2º Prémio – 100 €3º Prémio – 75 €A organização oferece T-shirts a todos os participantes.
COUTO MIXTOAmigos do Couto Mixto confraternizaram
Em Santiago de Rubiás, no passado dia 2 de Julho, os Amigos do Couto Mixto reuniram-se em salutar confraternização. Foram mais de 170 pessoas, quase todas vindas de diversos locais da Galiza, que primeiro assistiram às cerimónias na Igreja
de Santiago e depois na confraternização à volta dum opíparo almoço com empanada, polvo cozido em panelas de cobre, etc.
A confraternização que é anual tem por objectivo recordar a «singular república independente» que vigorou nos povos fronteiriços de Meaus, Santiago e Rubiás e a que o tratado de Lisboa pôs termo».
Entre os convivas, Garcia Mañá, presidente da Associação dos Amigos do Couto Mixto, José António Feijoo Alonso, presidente da Câmara de Baltar, Aquilino Valença, presidente da Câmara de Calvos de Randín e David Teixeira, vice-presidente da Câmara de Montalegre, foram, entre outras, personalidades que honraram o convívio de 2016.
BALTARFesta Popular a 6 de Agosto
A FESTA POPULAR de BALTAR terá lugar na tarde do dia 6 de Agosto na Praia Fluvial desta vila e, como é já tradição, do programa consta a exibição de diversos jogos populares praticados noutros tempos nas nossas terras, infelizmente, hoje a maior parte em desuso. O mais apreciado e participativo de todos esses jogos é o Jogo da Corda sobre o ribeiro de Baltar, que tem como
consequência os perdedores irem à água.
No final, o concelho de Baltar oferta um simples mas caloroso merendinho a todos os participantes.
ADRAT - Apresentação de candidaturasPequenos investimentos na transformação e comercialização de produtos agrícolas
No âmbito da estratégia de Desenvolvimento Local de Base Comunitária do Alto Tâmega, a ADRAT – Associação de Desenvolvimento da Região do Alto Tâmega irá realizar sessões de esclarecimento nos concelhos do Alto Tâmega, dirigidas a todos os interessados na apresentação de candidaturas às medidas “10.2.1.1 – Pequenos investimentos nas explorações agrícolas” e
“10.2.1.2 – Pequenos investimentos na transformação e comercialização de produtos agrícolas”.
A submissão de candidaturas é efetuada entre 4 de julho e 30 de setembro de 2016, ao abrigo do disposto na Portaria Nº 152/2016, de 25 de maio. Mais informações em http://www.pdr-2020.pt ou junto da ADRAT.
Montalegre, 3 agosto, 14.00, Pavilhão Multiusos
PORTUGAL – contas públicasUTAO estima défice de 3,2% no primeiro trimestre
O défice em contabilidade nacional situou-se 1,2 p.p. do PIB acima do défice
global das administrações públicas apurado em contabilidade pública no primeiro trimestre de 2016. O alerta é da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) e consta da análise, publicada dia 12, à execução Orçamental em Contabilidade Nacional (a que conta para Bruxelas) relativa ao primeiro trimestre.
No primeiro trimestre de 2016, o défice das administrações públicas em contabilidade nacional ascendeu a 3,2% do PIB (1.406 milhões de euros), contra 2% na óptica de contabilidade pública (que assume uma lógica de caixa), cujo défice totalizou os 874 milhões de euros. Apesar de ter evidenciado uma redução de 2,3 p.p. face ao período homólogo, o défice registado nos primeiros três meses do ano excedeu o objectivo de 2,2% do PIB previsto para 2016 e o objectivo ajustado de operações one-off de 2,4% do PIB.
In Económico
18 de Julho de 2016 3BarrosoNoticias de
Barroso da Fonte
Poucos valorizam o papel histórico de Imprensa regional
Só na última semana soube da redução de cinco títulos da imprensa regional. E sabe-se que estas desistências resultam, quase sempre, das dificuldades com que lutam os jornais. Por um lado é o custo real do jornal que exige muito esforço, muita coragem e muita frontalidade. Por outro lado, foi a «nova censura» o maior obstáculo contra a liberdade de informação. Nos 42 anos da aparente democracia, vivemos a prepotência política contra quem não é dos «nossos».
No III congresso Português de Sociologia, promovido pela Associação de Sociologia (1996), a jornalista Isabel Pascoal afirmou que «o melhor perfil que se pode traçar sobre os jornalistas da imprensa regional é ter em conta as condições em que trabalham e a permanente dificuldade em afirmarem a sua autonomia e a sua liberdade de expressão».
Neste contexto afirmou que «um dirigente sindical, jornalista de um diário regional, da zona centro do país, foi, claramente, vítima de um ato de « feroz censura», por ter elaborado uma reportagem sobre uma figura pública que se tinha deslocado à região para proferir uma conferência, onde eram abordados assuntos de ordem geral, literatura, jornalismo e política. O repórter dessa sessão escolheu uma frase mortífera para legendar a foto com que ilustrou essa reportagem: «Cavaco não é de esquerda, nem de direito, nem liberal. É um parolo que fala inglês, um idioma que, como toda a gente sabe, se aprende em dois meses». A simples citação dessa ideia que nem sequer era sua, fez com que se desencadeasse um processo censório por parte dos responsáveis do jornal. Acabou por levar à demissão do jornalista e, mais tarde, no encerramento do jornal.
Ocorre-me abordar esta reflexão depois de assistir à morte inglória de jornais que foram tão úteis à região e ao país e que por razões iníquas, mesquinhas e de preconceitos incestuosos, são obstruídos, silenciando essa morte, momentos sublimes de superação social.
Quinzenalmente leio na
Notícias de Barroso excertos de notícias que nos recordam «a História da 1ª República em Montalegre».
O ilustre Barrosão, José Enes Gonçalves, vem dando nota desse manancial que o concelho a que pertence protagonizou, através dos vários periódicos que se editaram na região: O Montalegrense, o Povo do Norte, o Povo de Barroso, o Barrosão, o Combate, a voz de democracia, o Crente de Barroso. São deliciosos os paladares dessa salada informativa que faz hoje água na boca de qualquer barrosão que se preze, de recordar as vivências barrosãs que nos antecederam. Eu próprio pagaria, a peso de ouro, cada coleção encadernada, desde que devidamente legível e em estado de conservação de qualquer um desses periódicos. E que bom seria te-los num eventual arquivo municipal; cheirá-los, apalpá-los, folheá-los, docemente.
Faz agora um ano que ofereci 80 exemplares, não dos títulos atrás referidos, mas daqueloutros que se seguiram no concelho e na região, desde os anos 40 e 50 do século XX. Vários deles me acompanharam, pari e passu, no meu trajeto de vida. São páginas de sangue, de seiva, de fervor telúrico e de orgulho social. Nessas paginas
estão registadas, minhas e de meus conterrâneos, vitórias e derrotas, alegrias e tristezas, histórias de vida e de morte, de gente nova e de gente velha. Dessa GENTE que me ensinou a ser homem, me abraçou na guerra e na paz, me saúda aqui e ali. Gente que pode nem concordar comigo no que fiz, no que escrevo ou no que proponho, mas que dá a camisa do corpo, em minha defesa, porque é este o perfil humano dos Barrosões. Somos assim porque é congénito este dar-de-mãos entre aqueles que sabem distinguir um abraço, de um cumprimento de mão, com pedra escondida, na outra mão.
Vale a pena recuar às gerações que nos antecederam e que esta releitura nos propõe. Aprendemos séculos em cada nova leitura. E, para responder a quem pouco valorizou a oferta que acima referi,fica o desafio: cubro, a dobrar, cada coleção com as mesmas características que me apresentem.
Post Scriptum:
O ilustre Barrosão José Manuel Miranda, de Pisões e a residir, ora cá, ora na Alemanha, assinou na edição anterior deste jornal a gratificante nota sobre «A Barrosã
Peregrina» falecida em Montalegre, em 20-04-1822. Uma boa pista para investigar. No início desse relato refere-se aos artigos que tenho publicado sobre a Casa do Cerrado. Diz-me que já fez essa pesquisa com Miguel Mora e, agora, a pedido do seu parente Paleólogo Miranda. E pergunta se pode, sozinho ou comigo, escrever um ou dois artigos, sobre «uma família descendente da Casa do Cerrado». Não sabia eu que o amigo Manuel Miranda é parente do Paleólogo Miranda que só há pouco tempo conheci pessoalmente. É evidente que apenas colaboro neste Jornal. Ele é propriedade do Prof. Carvalho de Moura que – penso – sempre abriu as suas páginas à colaboração, desde que tenha interesse local ou regional. E tudo o que respeita à Casa do Cerrado (e outras com idêntica história) é do interesse geral dos Barrosões. Por isso, amigo Manuel Miranda, acerte com o seu parente e com o Prof. Carvalho de Moura. Já aqui escrevi e repito que muito pouco sei acerca desta residência nobre e que aprenderei com todos aqueles que me ajudarem a conhecer o verdadeiro memorial desta Casa Barrosã.
Municípios querem definição das regras do plano de combate ao insucesso escolar
O presidente da Associação Nacional de
Municípios Portugueses (ANMP), Manuel Machado, afirmou que é urgente definir as regras de funcionamento, de competências e de financiamento para a execução do plano estratégico de promoção do sucesso escolar.
“Continua por definir - e é urgente que se consiga definir - a forma como se financiam os planos estratégicos para a promoção do sucesso escolar”, os “procedimento e regras” e de “atribuições de competências das partes envolvidas”, para a execução dos planos para o sucesso escolar e de combate ao abandono escolar precoce, sustentou Manuel Machado.
As medidas de combate ao abandono e insucesso escolar, que envolvem um investimento superior a cem milhões de euros, comparticipados por fundos comunitários, em cerca de 85%, já foram contratualizadas pela administração central com as comunidades intermunicipais (CIM).
Mas falta estabelecer as regras, designadamente a nível de municípios e de agrupamentos de escolas e de escolas.
in Lusa
Mercadona tem 120 vagas de emprego para arrancar projeto em Portugal
Mercadona abre as primeiras quatro lojas em 2019 e está à procura de licenciados para arrancar com o projeto.
A cadeia de Supermercados Mercadona vai chegar a Portugal e, para tal, está em vias de contratar os primeiros 120 cargos diretivos para liderar o projeto.
A ideia, diz a empresa, é definir “grande parte da estrutura e das posições-chave da organização” que agora vai abrir portas no nosso país. “Também em Portugal queremos ser uma empresa de referência na criação de emprego estável e de qualidade, por isso, na Mercadona, agradecemos às universidades portuguesas que colaboram no processo de seleção, a oportunidade que nos deram para captar excelente talento humano e a capacidade de detetarem profissionais que se identificam com os nossos valores”, afirmou Javier Casans, diretor de formação dos Recursos Humanos da Mercadona.
Para preencher estas vagas, a empresa procura licenciados ou pós-graduados em economia, administração de empresas, direito, arquitetura ou engenharia. Devem ter carta de condução e disponibilidade para viajar regularmente. Os currículos podem ser inseridos na plataforma Indeed. Os
selecionados serão submetidos a um programa de formação ao longo dos primeiros 18 meses na empresa.
A Mercadona pretende abrir as primeiras quatro lojas em Portugal em 2019, um investimento avaliado em 25 milhões de euros. Ao todo, serão criados 200 postos de trabalho. Ver mais em: https://www.dinheirovivo.pt/carreiras/mercadona
Hospital de Santarém contrata enfermeiros
O Hospital de Santarém anunciou hoje que vai contratar 20 enfermeiros e 23 assistentes operacionais, para os serviços de Internamento e de Urgências, e quer reforçar o internamento com 28 camas a instalar no Hospital de Torres Novas.
Em comunicado, o Conselho de Administração do Hospital Distrital de Santarém (HDS) afirma que foi autorizado pelo Ministério da Saúde para fazer a contratação de mais 20 enfermeiros e 23 auxiliares. Contactado pela Lusa, o presidente do Conselho de Administração, José Josué, adiantou que “está ainda em curso um processo de ativação de 28 camas no Hospital de Torres Novas [que, com as unidades de Tomar e de Abrantes, no distrito de Santarém, integra o Centro Hospitalar do Médio Tejo], por conta do Hospital de Santarém”.
18 de Julho de 20164 BarrosoNoticias de
Na Creche da Santa Casa da Misericórdia de Montalegre praticam-se graves ilegalidades no tocante às comparticipações familiares que os pais das crianças são obrigados a pagar.
Com efeito, as mensalidades cobradas às famílias não obedecem ao estipulado na Circular n.º 4 da DGGS, de 16.12.2014 e os preços ali praticados são exorbitantes, pois ao 1º escalão corresponde uma prestação máxima de 24€; ao 2º escalão, um máximo de 59 €; e só no3ºescalão encontraremos os ditos 95€ ( que é o preço mínimo desta creche).
A sorte das profissões liberais e trabalhadores independentes está traçada à partida, pagam a taxa máxima, numa clara violação constitucional ao direito a tratamento igual entre os cidadãos.
Pode ler-se no relatório duma inspeção feita à Creche de Montalegre, assinado pela Técnica Supeior, Dra Isilda Campos, que “se verificou que apenas uma criança paga 95,00€ (deveria pagar no máximo 24 €) e que 12 crianças pagam 105,00 €.(deveriam pagar no máximo 59€)
O caso foi objecto de reclamação por parte da
vereadora Enfª. Elsa Minhava que expôs a situação não só à Segurança Social mas também ao Provedor de Justiça. E as respostas foram esclarecedoras tanto duma como da outra entidade: “na Creche de Montalegre os cálculos das comparticipações familiares aplicados pela instituição (Santa Casa da Misericórdia de Montalegre) não observam os preceitos legais e regulamentares em vigor”.
O que é estranho é que, apesar das denúncias feitas, das visitas e inspeção à dita Creche (a última dia dia 14-7-2016) e consequentes relatórios do Instituto da Segurança Social
dados a conhecer, e nos mesmo se solicitar com urgência a correção da situação, esta mantém-se.
Agora, perguntamos nós:
Afinal, porque é que se demora tanto a resolver uma situação destas que é altamente lesiva dos direitos dos pais das crianças?
Montalegre está isenta de cumprir os Normativos Legais?
Os responsáveis pelas instituições podem fazer o
que lhes dá na real gana e nada lhes acontece?
Que país é este?
Alertamos aqui os pais para requererem o montante que pagaram a mais quando a situação for regularizada. Bastará para tal fazer a subtração do valor que irão pagar ao preço atual, muito simples e fazer requerimento à Santa Casa com conhecimento à Segurança Social.
C de Moura
Ilegalidades e abusos nas comparticipações da Creche da Santa Casa da Misericórdia
No dia 6 de Junho realizou-se uma reunião do CLAS, no salão Nobre da Câmara Municipal, para, de acordo com a agenda, emitir pareceres sobre alguns casos.
Tudo decorreu normalmente até ao ponto da ordem de trabalhos que propunha:
- Reconstrução e ampliação dos serviços de Centro de Dia
e SAD e criação de uma nova valência – Estrutura Residencial para Idosos (LAR) – no Centro Social e Paroquial de Vilar de Perdizes;
Acerca deste ponto – Lar de Idosos em Vilar – o CLAS votou favoravelmente, mas, quando todos se tinham pronunciado……surgiu o inesperado, a Santa Casa da
Misericórdia, através do seu representante, revelou o voto N Ã O O O O O O O O … . . q u e ressoou como uma bomba.
Perante tamanho embaraço, Fátima Fernandes apressa-se a propor uma nova votação alegando, pasme-se, que este voto pode influenciar o votação, que tinha sido livre, dos outros representantes. Dois dos representantes
presentes ainda anuíram, mas a esmagadora maioria ficou calada. Foi então que, visivelmente abalada Fátima Fernandes não tem outro remédio senão validar o voto favorável deixando o seu amigo isolado no seu embaraçoso voto contra a criação de um LAR em Vilar de Perdizes.
O que fica para a história é que quando
«Osdonosdistotudo» falham na sua coordenação, as pessoas até conseguem pensar e tomar boas decisões.
O que podemos esperar para o futuro será mais um Lar com comparticipação da Segurança Social em VILAR apesar da concorrência que Fernando Rodrigues não queria para o seu «Lar de Montalegre».
Santa Casa da Misericórdia de Montalegre dá “nega” a LAR em Vilar de Perdizes
Hoje a politica é outra!... Portugal sagrou-se campeão da Europa de futebol pela primeira vez na sua já longa história, ao bater na final a anfitriã França por 1-0 após prolongamento, em encontro disputado no dia 10 de Julho, no Stade de France, em Paris. Final, onde chegamos com muito sofrimento, com muitas unhas roídas, a barafustar, a gritar, mas que acabamos por ganhar e a festejar.
Julgavam-nos um país pequeno e queriam vergar-nos por isso!... À semelhança de um passado não muito distante, mais uma vez tentaram amesquinhar-nos no futebol como o fazem fora dele, esquecendo porém que já vencemos Aljubarrota, Junot, Soult, Massena, e que fizemos uma revolução sem sangue. Ainda assim, “contra os canhões franceses”, contra as lesões, contra as professias da desgraça e contra a malapata que durava há mais de 40 anos, a selecção nacional de futebol fez História e reinventou a “Pátria de Camões”. Do Minho
a Timor, o orgulho português falou bem alto e os sorrisos de orelha a orelha mostraram ao mundo, que ao contrário daquilo que nos julgam, Portugal continua muito grande. Aos franceses que ofenderam e menosprezaram toda uma nação, resta-lhes agora aprender a perder e a manter a sua dignidade, com a certeza de que uma nação como a nossa não precisa do brilho da Torre Eiffel - brilha por si própria.
É verdade que começamos mal este Campeonato da Europa, mas acabámos em grande!... Como dizia o capitão Cristiano Ronaldo, “isto não importa como começa, interessa é como acaba” e felizmente para os portugueses espalhados pelos quatro cantos do mundo e para aqueles em cujas veias corre sangue da “pátria de Camões”, acabou da melhor forma possível. Uma honra extensiva de uma forma muito especial, aos sempre presentes emigrantes portugueses que vivem em França, que nunca regateram
esforços no apoio incondicional à equipa das quinas, e a quem esta vitória lhes devolveu o orgulho nacional e a alegria, conforme pudemos constatar diariamente ao longo do tempo que durou o torneio.
O 10 de Julho em Paris foi por isso um dia histórico!... Um dia histórico, com todos os condimentos para se transformar em mais uma epopeia lusa, digna da História desta velha nação com quase um milénio de existência. Uma história de encantar, que “começa” com o drama de Cristiano Ronaldo, e “termina” com a magia de Éder, o patinho feio que se transforma no mais explendoroso cisne e no herói “impossível” para francês digerir.
É verdade que não fomos a equipa que apresentou o melhor futebol, a mais dotada em termos fisicos e a mais querida em terras gaulesas!... Mas foi por certo a mais unida, a mais determinada e a mais alinhada com os propósitos dos seus treinadores e dirigentes. Nunca se vira um grupo tão coeso e
um reconhecimento tão grande dos jogadores pela acção do seu líder Fernando Santos. Portugal, que costumava ser o país dos casos, das polémicas e das meias verdades nas fases finais, foi desta vez a imagem da tranquilidade e da assertividade.
A vitória no Europeu de França, precisamente porque era pouco provável, tornou-se por isso ainda mais preciosa. Vai fazer bem à nossa auto-estima, vai fazer-nos esquecer por algum tempo o espectro das sanções e vai fazer mais feliz um país que nos últimos anos tem passado “as ruas da amargura”. É verdade que não nos reduz o défice, não nos vai atenuar a dívida, não vai dar emprego a quem o não tem, mas vai contribuir seguramente para que durante algum tempo nos sintamos mais felizes.
Dizem-nos que houve neste título, coisas dadas pela sorte!...Claro que houve, mas como é costume dizer-se, “a sorte protege os audazes”. Como qualquer português que se preze, estou cansado de
ver o meu país não ter sorte!... Porém, algum dia ela teria que chegar e chegou. Chegou com Rui Patricio a defender tudo o que humanamente era possível defender e com Éder a ponta de lança, a dar o golpe fatal.
Esta é a beleza e a bizarria do futebol, onde o improvável pode acontecer, onde até na ponta final o alemão Joachim Low deixou de ter razão, quando apostou tudo nos franceses, depois de derrotada a sua poderosa Alemanha.
Se há lições a tirar deste momento Histórico, é que não somos, nem nunca fomos pequenos!... Por algum motivo civilizamos metade do mundo, que agora não se coibiu de nos prestar a sua homenagem. Um dia que será recordado para o resto das nossas vidas. É bom, é muito bom para todos nós e para o nosso país.
Domingos Chaves
(Texto escrito segundo os ditâmes do antigo acordo
ortográfico)
POLITICAMENTE FALANDO
SELECÇÃO NACIONAL REINVENTA A “PÁTRIA DE CAMÕES”!... O ORGULHO DE SER PORTUGUÊS...
18 de Julho de 2016 5BarrosoNoticias de
Ao ler na imprensa
generalista que o Ministério
Público abriu inquéritos às
Câmaras Municipais de Évora,
Montemor-o-Novo e Vila
Viçosa, acusando-as do crime
de peculato – crime tipificado
quando são usados “bens do
erário público para fins para os
quais não estão destinados” -,
por terem cedido autocarros e
dispensado os funcionários para
que fossem à manifestação da
CGTP do dia 10 de novembro
de 2015 - dia em que o Governo
de Pedro Passos Coelho caía no
Parlamento, ao fim de menos de
um mês, derrubado pelos votos
dos partidos que formariam
a aliança parlamentar de
esquerda -, perpassou pela
minha cabeça a quantidade de
vezes que vi, em tempos que já
lá vão, um BMW - com as letras
AU - a altas horas da noite,
constantemente, pela vila de
Montalegre.
Pensei: mais do que
peculato, isto é uma questão
de consciência, ética e respeito
por quem os elege. Mais: é
sobretudo uma questão de
consideração pelos mais
elementares valores daqueles
que lhes são mais próximos.
Depois, pensei na
quantidade de boatos que
circulam por todo o Concelho
de Montalegre e que, a bem da
democracia, urge esclarecer.
Desde logo, se é ou não
verdade – eu quero crer que
não – que Fernando Rodrigues,
Presidente da Assembleia
Municipal de Montalegre, ex-
Presidente da Câmara e novo
Provedor da Santa Casa de
Misericórdia, nos primeiros
dias do seu mandato arranjou
aqui emprego para um dos seus
filhos?
É ou não verdade que,
esquecendo que em primeiro
lugar deveriam estar os idosos
instalados no Lar da Santa Casa
de Misericórdia de Montalegre,
Fernando Rodrigues mandou
remodelar todo o “seu”
gabinete?
É ou não verdade que,
usando o dinheiro que deveria
estar ao dispor dos superiores
interesses da instituição que
agora dirige, mandou fechar a
página da internet criada pelo
anterior Provedor, o senhor
Abel - e como tal propriedade
da Santa Casa de Misericórdia
-, para mandar fazer uma nova?
Já agora, se isto é verdade,
quanto custou à Santa Casa
da Misericórdia? E, não menos
importante, quais as razões que
levaram a fechar uma página
para criar uma outra idêntica?
A terminar este assunto,
e porque fomos confrontados
com duas convocatórias
da Irmandade, uma para
deliberar, entre outras coisas,
a remuneração dos Membros
da Mesa Administrativa e
outra para a eleição parcial
dos lugares “vagos” da Mesa
Administrativa impõem-se
um rápido esclarecimento
das seguintes questões:
quanto ganhavam, se é que
ganhavam alguma coisa, os
anteriores elementos da Mesa
Administrativa? É claro que
não nos passa pela cabeça
que, Fernando Rodrigues -
ele que até está reformado
-, pretenda usufruir de
algum vencimento. Estamos
convencidos que, estando ele
reformado e a usufruir de uma
boa remuneração, quando
se candidatou a Provedor
era para “dar alguma coisa”
ao seu Concelho e não para
tirar partido da instituição
de solidariedade a que se
candidatou. Mais a mais
não se consta que, enquanto
Presidente da Comissão Política
Concelhia do
Partido Socialista, usufrua
de qualquer vencimento, razão
pela qual seria surrealista
receber qualquer salário numa
instituição de solidariedade
como é o caso da Santa Casa
da Misericórdia de Montalegre.
Assim, colocada que está
de parte a remuneração do
Provedor, urge saber quanto
ganhavam, se é que ganhavam,
os anteriores membros da Mesa
Administrativa.
Nós, cidadãos comuns,
estávamos convencidos, e
continuamos a estar, que quem
ocupa estes lugares o faz por
uma questão de cidadania
e não para alimentar a gula.
Poderemos estar enganados,
mas se estamos, temos o direito
de o saber.
É claro que, estamos
certos, os Membros da Mesa
Administrativa, eleitos na lista
de Fernando Rodrigues, vão
propor a remuneração de “zero
euros mensais” - mesmo que os
anteriores ganhassem alguma
coisa, o que espero não seja
verdade. Afinal de contas,
candidataram-se para dar uma
nova imagem à Santa Casa de
Misericórdia de Montalegre e
não para daí tirarem quaisquer
dividendos.
Depois, relativamente à
segunda convocatória - eleição
parcial dos lugares “vagos” da
Mesa Administrativa -, temos
de ser cabalmente esclarecidos
das razões que levaram a, em
tão curto espaço de tempo,
vagarem lugares na Mesa
Administrativa. A democracia
não se compadece com
este tipo de atitudes nem se
resigna ao constante boato.
Os Montalegrenses têm de ser
esclarecidos da razão que os
levou a integrar a lista e, em
tão pouco tempo, renunciar
ao lugar. Mais: urge saber se,
com este cenário e com todo
o imbróglio criado com a sua
eleição, Fernando Rodrigues
tem condições para continuar
como Provedor.
A terminar uma última
questão: é ou não verdade que a
anterior direção da Irmandade,
liderada pelo senhor Abel,
deixou mais de um milhão de
euros na conta da instituição?
É claro que, numa primeira
reação, poderão dizer que estes
assuntos apenas dizem respeito
à Irmandade. Mas, convém
não esquecer, que a Câmara
Municipal de Montalegre
colocou e, tanto quanto julgo
saber, continua a colocar,
centenas de milhares de euros
na Santa Casa da Misericórdia
de Montalegre. Ora, se à
primeira vista, os problemas
da Santa Casa da Misericórdia
apenas dizem respeito à
Irmandade, quando são
transferidos milhares de euros
do cofre da autarquia para
aquela instituição, os problemas
desta passam a ser de todos
nós. Ainda para mais, quando
corre o boato – que carece,
claro está, de confirmação – de
que o gabinete do Provedor foi
todo remodelado continuando
as instalações dos idosos
exatamente iguais.
Os vícios, ou os luxos, cada
um tem de pagar os seus. Não
pode, pensamos nós, é serem
alimentados com o dinheiro do
erário público. Se há dinheiro
para esbanjar na remodelação
total de um gabinete, é mais
do que óbvio que a Câmara
Municipal de Montalegre não
pode, nem deve, transferir
dinheiro para a Santa Casa da
Misericórdia de Montalegre. E
esse, é um assunto que já diz
respeito a todos os munícipes e
que urge esclarecer.
A final de contas perguntar
não ofende. A resposta, essa, é
que tem de ser esclarecedora!
Bento Monteiro
Haja misericórdia. Urge acabar com o boato!
“É claro que não nos passa pela cabeça que, Fernando Rodrigues - ele que até está reformado -, pretenda usufruir de algum vencimento. Estamos convencidos que, estando ele reformado e a usufruir de uma boa remuneração, quando se candidatou a Provedor era para “dar alguma coisa” ao seu Concelho e não para tirar partido da instituição de solidariedade a que se candidatou”.
“É claro que, estamos certos, os Membros da Mesa Administrativa, eleitos na lista de Fernando Rodrigues, vão propor a remuneração de *zero euros mensais* - mesmo que os anteriores ganhassem alguma coisa, o que espero não seja verdade. Afinal de contas, candidataram-se para dar uma nova imagem à Santa Casa de Misericórdia de Montalegre e não para daí tirarem quaisquer dividendos”.
“Nós, cidadãos comuns, estávamos convencidos, e continuamos a estar, que quem ocupa estes lugares o faz por uma questão de cidadania e não para alimentar a gula. Poderemos estar enganados, mas se estamos, temos o direito de o saber”.
18 de Julho de 20166 BarrosoNoticias de
MAPC
UM PARÁGRAFOUm Parágrafo # 76 – Oblíquo
Procuramos a perpendicularidade das coisas ou tentamos somente fugir ao
desvario da oscilação dos eixos que nos sustentam? Provavelmente buscamos
esta perpendicularidade entre os paralelismos das linhas que tecem o nosso
quotidiano com um à-vontade quase displicente, não observando as questões
angulares que se impõem ao cruzamento destas linhas que estruturam a rede
dos acontecimentos. Ignoramos, por vezes de forma conscientemente gritante,
o valor do erro médio quadrático e esquecemos a margem de erro que nos
alivia, enquanto definimos a interpolação e o desenho dos pontos de fuga
que guiarão o desenvolvimento das tangentes que levam à evasão para além
dos círculos que nos tentam aprisionar. Tecemos malhas oblíquas que se vão
intrincando e formando tapeçarias de memórias, sobre as quais caminhamos
e construímos a diagonalidade dos percursos. Cruzamos as linhas com laços
de enfeite, numa atitude infantil de natural embelezamento da crueza dos
ângulos. Sentimos os nós que nos amarram à linear existência de uma vida,
como se fossem pontos de referência para a construção de um caminho
sem retorno, onde todas as linhas que vamos desenhando se convertem tão
rapidamente numa calçada onde jamais tornaremos a colocar os pés.
João Nuno Gusmão
Para a História da 1ª República em MontalegreAno de 1915
(Continua do n.º anterior...
com a questão de Salto)
Também o jornal ‘’O
Montalegrense’’, o Dr. Abel
de Mesquita Guimarães
e o Sindicato Agrícola de
Montalegre, defenderam com
grande firmeza os direitos do
concelho de Montalegre. O
Montalegrense procurando
apoio para esta questão
junto da imprensa de Trás-os-
Montes e outra, e o Dr. Abel
pressionando os deputados
por este círculo a defenderem,
com unhas e dentes, os direitos
de Montalegre em ambas as
Câmaras, a dos Deputados e a
dos Senadores.
A correspondência trocada
entre o Dr. Abel e os deputados
António Granjo e Carvalho
Mourão é o comprovativo
disso.
Transcrevem-se alguns
trechos das cartas endereçadas
pelos deputados ao Dr. Abel
no que a Salto se referem,
respeitando a ortografia
original, sobretudo as
abreviaturas:
Carta de António Granjo,
de 25-5-1915
‘’Meu bom Amº
(...)
Quanto à freguesia de Salto,
é coisa certa, desde que eu vá
para Lx., que nesta legislatura
não passará para Cabeceiras.
Falarei com o Camacho, que
anda com muita vontade de
me ser agradável, e que é quem
dirige a maioria no senado (...)’’
Carta do deputado António
Albino de Carvalho Mourão:
De: Lisboa, 23-5-1914
“Meu caro amigo
(...)
A respeito da freguesia
de Salto, recomendei bem
o caso ao R. de Carvalho,
visto pertencer à Comissão
respectiva. E cá velarei por isso
enquanto meu amigo não vier.
(...)
De: Lisboa, 26-7-15
Meu Exmº e Prezado Amigo
O projecto a respeito de
Salto ainda não foi dado para
discussão.
Já na sessão passada eu
fiz quanto pude para que ele
não fosse discutido. Agora a
comissão elaborou o respectivo
parecer, enquanto eu estava no
Gerês. Se cá estivesse, pode ser
que ainda pudesse estorvar,
por mais algum tempo, a
elaboração do parecer; mas,
como lhe disse, estava ausente.
Vê-se que os protectores do
escândalo andaram apressados.
Assim que entrar em discussão,
combate-lo-ei. É possível que
nada consiga, visto que tenho
de lutar com uma maioria
ferocíssima, capaz de todas as
violências. (...)
De: Valadares - Monção,
29-8-15
Meu Exm.º e Prezado
Amigo
Saí de Lx. muito doente.
Não me esqueci, porém, de
deixar bem recomendado o
caso de Salto.
Foi o nosso correligionário
Dr. Vasco de Vasconcelos que
se encarregou de combater
o projeto, deixando-lhe eu
todos os elementos para isso.
E ele desempenhou-se com
todo o ardor da missão de
que da melhor vontade se
encarregara. Infelizmente não
houve vozes nem argumentos
que dobrassem o facciosismo
grosseiro daquela maioria
impenitente.
Antes de sair, falei a todos
os deputados da situação mas,
para gente facciosa, não há
razões, ainda as mais justas,
que a demovam. Só o Abraão
de Carvalho é que me acolheu
bem. (...)
De Lx, 31-3-16
Meu Exm.º e Prezado
Amigo
(...)
Começou hoje, no Senado,
a discussão de Salto. Creio que
só na segunda-feira próxima
é que se votará. Não tenho
descansado um momento,
não obstante o meu estado de
saúde, e creio poder assegurar-
lhe que será rejeitado. Se o for,
como julgo, mandarei a V. Exª
um telegrama.
(...)
(Continua)
José Enes Gonçalves
ALFREDO CABELEIRA, um Pintor de referência
Leciona pintura na Escola Municipal de Boticas, com” atelier” em Valpaços,
Macedo de Cavaleiros e Castrelo do Vale em Espanha, sem esquecer os vários anos
que lecionou em Montalegre. Concluiu o curso de desenho e pintura no Instituto
Parramon em Barcelona, é membro da Sociedade Nacional de Belas Artes e
pertence à Associação de Artistas Plásticos do Alto Tâmega e de Monterrei.
É um artista já com várias exposições tanto em Portugal como no estrangeiro,
onde a admiração pelos seus quadros é já uma constante. Tem uma vastíssima obra,
onde predomina a ruralidade, de uma pureza vislumbrante. É aqui que me faz
recordar minhas lembranças de infância , onde vivi estas cenas tão superiormente
ilustradas por este grande pintor, tão cheias de vida e de intensidade com contrastes
de cores da paisagem madura e luminosa de um céu cristalino.
Alfredo Cabeleira, sem dúvida a trilhar já os caminhos dos grandes mestres da
atualidade.
João Damião
18 de Julho de 2016 7BarrosoNoticias de
Recentemente a Câmara de Montalegre deu a conhecer o resultado de uma pequena escavação arqueológica na aldeia de Sezelhe. Como o povo afirmava que naquele lugar apareciam telhas diferentes, a Câmara quis saber que vestígios eram aqueles e, procedendo corretamente, encomendou o trabalho aos arqueólogos.
Foram encontrados muros de habitações, tégulas (telhas) e ímbrices (pequena telha encanelada que cobre a junção de duas tégulas para a água não entrar). A este tipo de cobertura também se dá o nome de “telhas romanas”.
Todavia o nome pode induzir em erro, julgando-se que o lugar onde foram encontradas teve ocupação romana. Tanto pode ter tido como não, porque as “tegulae et imbrices” continuaram a ser fabricados depois do fim da Idade Clássica, até ao séc. XI. O que é certo é que é tecnologia romana.
Esta pequena intervenção arqueológica coloca-nos muitas interrogações e a sua resposta entronca com as formas de povoamento e colonização no nosso concelho:
- Qual a idade das “tegulae”?
- Seriam ainda do período romano ou já da Alta Idade Média?
- Fariam parte de uma “villa”?
- De onde vieram as “tegulae”? Da cidade ou seria tecnologia local?
- Seriam novas ou seriam reaproveitadas de uma outra
habitação? - Quem foi o senhor que
decidiu em determinada altura instalar-se pela primeira vez naquele lugar?
- Porque é que o fez? - Era gente local ou veio da
cidade? - Que relação mantinha
com os habitantes dos castros vizinhos?
- O dono daquela “villa” terá sido o fundador da aldeia de Sezelhe?
Só é possível especular acerca destas questões por falta de documentos, mas é possível fazê-lo de forma calculada. No entanto, antes disso, é preciso cruzar os achados arqueológicos com outro tipo de informação disponível.
A primeira é com outros achados no lugar: naquele lugar já foram encontradas pequenas mós de moinho e restos de cerâmica preta.
A segunda é com a microtoponímia do lugar. Naquela zona a toponímia menor é a seguinte: Chão de Igreja, Cruz, Campa, Horta do Padre e Fonte de Deus. De todos, o mais curioso é “Chão de Igreja”, que revela a presença de uma próspera habitação
ladrejada, comparável, no imaginário popular, ao chão de uma igreja.
A terceira é com a origem do topónimo “Sezelhe”. Sabe-se com segurança a origem do topónimo e sabe-se também que deveria escrever-se “Cezelhe”. Provém do fundador de uma “villa”, ou no período tardo-Romano ou já na Alta Idade Média, de nome romano “Cecilius” (Cecílio). É provável que tenha vindo de
uma das cidades da região: ou Lemia (Xinzo de Limia) ou Aquae Flaviae (Chaves) com o propósito de ali fundar uma “villa” (isto é, quinta) e dedicar-se ao cultivo de novos produtos (como o cereal, favas, linho) possivelmente para vender nos castros da zona, onde predominava a economia pastoril e a exploração de recursos silvestres.
Esse senhor tanto pode ter habitado lá permanentemente como podia viver na cidade e ter confiado a gestão da “villa” a um caseiro (“villicus”).
A verdade é que a sua “villa”, pela arquitectura, pelas dependências (moradia e anexos: palheiros, tolhões, eira, despensas, forno, casa
dos servos), pela telha e outras tecnologias citadinas e por uma nova forma de exploração agrária, deve ter causado grande admiração entre os castros das redondezas. Por isso, puseram àquele lugar o nome de “Cecili(i) villa” (Quinta/Vila de Cecílio). Com o tempo, o genitivo “Cecili(i)” sobrepos-se e daí a palavra “Cezelhe”. Pelo facto de a palavra terminar em “-e” revela a sua evolução a partir de um genitivo; também a palavra não pode ser entendida sem o nominativo “villa”.
Esta questão, relativa ao povoamento da região, está relacionada com uma outra: várias aldeias tiveram um povoamento similar ao de Sezelhe e conservam no topónimo o nome do fundador e até a palavra “villa”; pelo contrário, outras “villae” não terão evoluído para aldeias e ter-se-ão extinguido.
Frente a Sezelhe temos o lugar de “Vila de Abril”, que já foi aldeia e se extinguiu há cerca de 200 anos. Teve uma origem semelhante e é provável que na mesma altura. Para mim provém de “Aprilis villa” (Vila de April). Futuramente, a palavra evoluiu por sonorização (fenómeno muitíssimo comum) para “Abril”. Ali perto há Mourilhe. Deve ser da mesma altura e também conserva o nome do fundador. Para mim provém de “Maurili(i) [villa]” ([Vila de] Maurílio). O caso da aldeia de Frades é diferente: a fundação proveio de um pequeno cenóbio de frades que moravam em Cambases. O caso
de Paredes é curioso: quando o antigo castro foi posteriormente reocupado, as pessoas notaram que havia lá “paredes”, restos da primeira ocupação.
Em conclusão, o achado arqueológico de Sezelhe revela-nos uma nova forma de ordenamento do território, de colonização da região e de exploração do solo, em altura que não está bem definida, mas talvez seja entre os séc. IV e VIII. Ao povoamento mais antigo e inóspito no alto dos outeiros (castros), seguiu-se agora uma nova forma de colonização em áreas mais baixas, sob a forma de “villae” e mais tarde de “casais”, alguns dos quais extinguiram-se, mas outros tiveram a fortuna de evoluir para aldeias. Talvez fosse gente endinheirada ou terratenentes que viesse das cidades (Lemia, Aquae Flaviae ou de uma “civitate”) para se dedicar à economia agrária, pois havia localmente mercado para a venda dos produtos.
Aquela também era uma época de contrastes e de gente que, ao contrário de hoje, sabia o que queria. Havia uma ideia para a região da parte da iniciativa privada e hoje não há, nem da privada nem da pública; havia uma forma revolucionária de viver localmente e hoje não há. Hoje há o esgotamento de recursos monetários em atividades que nada rendem, e os políticos são uns tristes que não sabem o que andam a fazer neste mundo.
MANUEL RAMOS
Política municipal vista de fora
Achado arqueológico em Sezelhe
Fafião vai festejar o dia do seu padroeiro São Tiago, 25 de Julho. De resto, Fafião tem todo o gosto em continuar esta tradição secular, que tantos bons momentos e histórias tem proporcionado em quem nela participa.
De entre todos os discípulos que acompanharam Jesus Cristo, Santiago era dos mais íntimos, ele esteve presente nos momentos mais importantes da sua vida. Após a morte de Jesus, Santiago participa na evangelização da palestina. Faz parte, do núcleo central da Igreja primitiva de Jerusalém antes de ser decapitado por ordem do neto de Heródes O Grande, em
44 dc, sendo o primeiro apóstolo mártir.
“No tempo mais suave subiam as altas encostas e vales do Geres e planalto da Mourela na região de Montalegre, com apoio nos monges de santa Maria de Pitões das Júnias, que na maior parte da sua vida estaria em ruínas.
Minho e Trás os Montes era o primeiro destino de qualquer romeiro, vindo do centro e sul de Portugal. O Minho é um rio largo e de poucas pontes, fronteira difícil com Galiza é provável que a maioria dos peregrinos se orientasse, desviando do Minho para as serras e raia seca Transmontana onde a passagem
era mais fácil e barata, dado que os barqueiros levavam sempre dinheiro e obrigavam por vezes o peregrino a sustos para o saquearem das suas esmolas e haveres...
Umas das vias dos caminhos trasmontanos seguiria o Vale do Cavado, desde Barcelos, Vila Verde, Braga, Amares, Póvoa de Lanhoso, Vieira, por Fafião (Cabril), até Paradela do Rio, Parada em direcção ao Mosteiro cisterciense de Pitões das Júnias (s.XII), daqui a Requiás. Nesta aldeia raiana galega lugar de descanso (requiem), havia casa para apoio, seguindo a Bande (S. Tiago), a terra de S. Comba, mosteiro em Celanova, o Santo
Cristo de Catedral de Ourense, as burgas, de águas ferventes como em Chaves, onde se faria o lava pés, a ponte romana, o Convento de Osseira e o almejado Santiago de Compostela, como peregrino usando saldálias, túnica, chapéu, cabaça, manto, e a vieira ( concha de Santiago), um cajado para auxiliar os peregrinos nas suas dificeis viagens pelos montes e vales.
O caminho Português tão esquecido, por ser no tempo o mais corrido e banal, foi menos estudado e falado que o caminho francês, talvez por este vir de longe e de terras com nome de civilizadas e das luzes. As inimizades com Portugal dos reis
e políticos sempre silenciaram Portugal, por sentirem uma ameaça de qualquer novo Afonso Henriques tentar conquistar o reino da Galiza, tão indiferente como distante de Madrid”. Padre Fontes
Foi pelo caminho de Santiago que circularam Rainhas e príncipes, pintores e artistas, trovadores das cantigas milagreiras, os romances heróicos, as narrativas e as lendas que encheram a geografia literária medieval.
Visite Fafião!
FAFIÃO
A Festa de S. Tiago (25/7)
Aquela também era uma época de contrastes e de gente que, ao contrário de hoje, sabia o que queria. Havia uma ideia para a região da parte da iniciativa privada e hoje não há, nem da privada nem da pública; havia uma forma revolucionária de viver localmente e hoje não há. Hoje há o esgotamento de recursos monetários em atividades que nada rendem, e os políticos são uns tristes que não sabem o que andam a fazer neste mundo.
BarrosoNoticias de
8 18 de Julho de 2016
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BarrosoNoticias de
918 de Julho de 2016
Na já tradicional festa de São Pedro, promovida pelos Bombeiros Voluntários de Montalegre, a corporação surpreendeu associados, familiares e amigos. Além das cerimónoas relativas à
entronização de novos Bombeiros, a direcção apresentou uma nova viatura que terá custado à volta de 38.000 euros e se destina a
socorrer doentes não urgentes.Quando o Dr. António Sousa, vice-presidente da corporação, entrou com a nova viatura no recinto do quartel, as pessoas presentes rejubilaram e manifestaram a sua
grande satisfação com sorrisos e muitas palmas. A benção, a cargo do pároco da freguesia de Montalegre e
arcipreste de Barroso, Victor Pereira, abrilhantou o acto apadrinhado por Augusto Morais que, durante décadas, presidiu à corporação e hoje é o presidente da assembleia geral.
Após as referidas cerimónias, os associados, familiares e amigos confraternizaram à volta das sardinhas assadas, febras de um
porco assado na hora, pimentos assados e pão centeio e outras iguarias, tudo regado com vinho tinto, cerveja e sumos.Pela noite dentro, um conjunto electrónico, animou o recinto
para gáudio da gente jovem e dos bombeiros e membros da corporação . De referir que os custos da nova
ambulância foram integralmente suportados pela corporação, tal como nos informou o presidente da direcção, António Eduardo dos Santos.Um dia de confraternização entre
todos os presentes em grande número deixou a direcção e o comando satisfeitos. Os soldados da paz merecem isto e muito mais.
Bombeiros Voluntários de Montalegre em Festa
A vila de Salto celebra nos
três últimos dias de Julho, de
29 a 31, a terceira edição da
“Semana do Barrosão”.
Do programa consta a sua
inauguração por parte do
Secretário de Estado da
Agricultura e Alimentação, dr.
Luís Vieira, pelas 15,00 horas,
a que se segue uma visita ao
Ecomuseu – Casa do Capitão.
Pelas 15,30, é inaugurada a
Semana do Barrosão com visita
aos Stands e à exposição do
gado barrosão no Largo do
Torrão da Veiga.
Jogos tradicionais, Jogo do Pau,
cantares ao desafio e Chegas
de Bois preenchem o resto da
tarde, tendo à noite o arraial
Vitor Sérgio e Jonnie Pipper.
No dia 30, realiza-se o
concurso de gado da raça
barrosã de âmbito concelhio
como novidade precedido de
um Torneio de Tiro aos Pratos
ficando a tarde com a animação
a cargo de grupos locais, Chega
de Bois (18H30) e o arraial
preenchido pelo grupo popular
“Amigos da Sobreposta”.
O dia 31, domingo, da parte da
manhã e com concentração no
Torrão da Veiga, terão início o
trilho D. Nuno, o Passeio BTT
e um passeio equestre. De
tarde, a partir das 15,00 horas,
é o Encontro de Folclore e, a
finalizar, a Câmara Municipal
já anunciou no seu site que,
este ano, Quim Barreiros será
o artista escolhido para atrair
até Salto milhares de pessoas.
Recorde-se que, na edição
anterior coube a Mikael
Carreira encerrar a Semana do
Barrosão com bastante sucesso.
SALTO
III Semana do Barrosão
18 de Julho de 201610 BarrosoNoticias de
1-Assinaturas
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3 – Pagamentos
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Ajude-nos a fazer um jornal ainda melhor.
BarrosoNoticias de
Instituto dos Registos e do NotariadoConservatória dos Registos Civil, Predial e
Cartório Notarial de Montalegre
EXTRATO
Certifico para efeito de publicação que, por escritura outorgada hoje, na Conservatória dos Registos Civil, Predial e Cartório Notarial de Montalegre, a cargo da Dr.ª Maria Carla de Morais Barros Fernandes, exarada a folhas 22 e seguintes do livro984-A, ANTÓNIO DE AZEVEDO ALVES e mulher SHIRLEY NUNES ALVES, casados em comunhão geral, ele natural da freguesia de Vila da Ponte, deste concelho,onde residem na Rua da Pedreira, n.º 40 e ela natural do Rio de Janeiro, Brasil, de nacionalidade brasileira, declararam:
Que são donos, com exclusão de outrém, do seguinte bem imóvel situado na freguesia de Vila da Ponte, concelho de Montalegre:
- Prédio urbano situado na Rua da Pedreira, no lugar de Vila da Ponte, composto de casa de habitação de rés-do-chão e primeiro andar, com a superfície coberta de quarenta e cinco, vírgula, noventa metros quadrados e logradouro com a área de cento e vinte, vírgula, cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Arlindo Martins e do sul nascente e poente com caminho público, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 211.
Que desconhecem se alguma vez esteve inscrito na matriz rústica e encontra-se ainda por descrever na Conservatória do Registo Predial de Montalegre.
Que não têm qualquer título de onde resulte pertencer-lhes o direito de propriedade do prédio, mas iniciaram a sua posse em mil novecentos e noventa e quatro, ano em que o adquiriram por compra meramente verbal a Maria Rosa Gonçalves, viúva, residente que foi na mencionada freguesia de Vila da Ponte.
Que desde essa data, sempre têm usado e fruído o indicado prédio, procedendo à sua conservação e restauração, nele guardando os seus haveres, pagando todas as contribuições por ele devidas e fazendo essa exploração com a consciência de serem os seus únicos donos, à vista de todo e qualquer interessado, sem qualquer tipo de oposição há mais de vinte anos, o que confere à posse a natureza de pública, pacífica, contínua e de boa fé, razão pela qual adquiriram o direito de propriedade sob o prédio por USUCAPIÃO, que expressamente invocam para efeitos de ingresso do mesmo no registo predial.
Está conforme.Cartório Notarial de Montalegre, 6 de julho de 2016O Ajudante,(Carlos Alberto Diogo Martins)
Conta: Art.igos: “ 20.4.5) ------------ 23,00 €São vinte e três euros.Registada sob o n.º 296
Notícias de Barroso, n.º 497, de 18 de Julho de 2016
Portugal Grande Nação!As televisões demonstraram que somos uma grande nação. Gozando do sublime privilégio de,
com um microfone à frente, espremerem os, em muitos casos muito escassos, neurónios, todos os
entrevistados após a vitória da selecção portuguesa reclamaram, normalmente aos berros, a nossa
grandiosidade.
Naturalmente que esta vitória é muito importante para um País que anda há demasiado tempo
de mão estendida com gamela cronicamente vazia. Fomos informados de que Jesus e Maria estão
connosco dada a sua proximidade ao seleccionador. Penso que Marcelo e António já sabiam
desta nossa superioridade dita sobrenatural o que justifica o sorriso e a alegria permanente dessa
interessante dupla. Assim, compreendo porque não há necessidade de se estudar minimamente os
dossiers.
A partir de agora, Portugal tem tudo para seguir os ensinamentos doutrinários da aparentemente
primeira dama Catarina, incontornável líder do BE ( Bolseiros de Esquerda ). É o momento de mandar
os alemães e companhia àquela parte. De facto, não precisamos mais da ajuda da Comunidade
Europeia. Com este triunfo demonstrámos que, se formos capazes de tratar com os pésa nossa
economia como tratamos uma bola de futebol, iremos bem longe no céu e na terra.
Sabemos bem que os êxitos futebolísticos traduzem e inspiram as genéricas glórias de um país.
Gostaria de lembrar a felicidade que se abateu sobre a Grécia depois da conquista, em 2004, deste
mesmo campeonato. No que concerne ao Brasil, pentacampeão mundial, verificámos que, a cada
título, a prosperidade subia para níveis quase insuportáveis. Em abono da justiça, convirá referir que
os triunfos nas corridas também fizeram do Quénia o portento económico e social que se conhece.
Domingo, graças à selecção, ao governo, ao presidente, aos Falcon e a este prodigioso país, foi
dia de história.
A realidade segue dentro de momentos...
R.R.
18 de Julho de 2016 11BarrosoNoticias de
Partilho aqui convosco três intervenções dignas de registo nos últimos dias.
1.Entre os dias 24 e 26 de Junho, O Papa Francisco visitou a Arménia. Não deixou de fazer uma referência pesarosa à história trágica e conturbada desta nação no século XX, nomeadamente o genocídio ou o holocausto arménio realizado pelo império otomano, entre 1915-23. Morreram oitocentos mil a milhão e meio de arménios. Para a maioria dos estudiosos e historiadores não há qualquer dúvida que se tentou a eliminação do povo Arménio, num dos primeiros genocídios da modernidade. A atual Turquia ainda não
reconheceu ou não aceita o termo genocídio (em França é crime não o reconhecer), por isso, contestou e lamentou as palavras do Papa Francisco, que não teve dúvidas em afirmar na Arménia: «o «Grande Mal», que atingiu o vosso povo e causou a morte duma multidão enorme de pessoas. Aquela tragédia, aquele genocídio, marcou o início, infelizmente, do triste elenco das imensas catástrofes do século passado, tornadas possíveis por aberrantes motivações raciais, ideológicas ou religiosas, que ofuscaram a mente dos verdugos até ao ponto de se prefixarem o intuito de aniquilar povos inteiros.». Para a Igreja Católica não há dúvidas: foi mesmo um genocídio.
2.No dia 28 de Junho, O Papa emérito Bento XVI celebrou sessenta e cinco anos da sua ordenação sacerdotal. Num prefácio de um livro sobre Bento XVI, o Papa Francisco, que assina o prefácio, manifesta a admiração pelo exemplo do seu predecessor e não poupa nos elogios: «Ainda antes de ser um grandíssimo teólogo e mestre da fé, vê-se
que é um homem que acredita verdadeiramente, que reza verdadeiramente; vê-se que é um homem que personifica a santidade, um homem de paz, um homem de Deus». É um bom «exemplo da «Teologia de joelhos», que valoriza a oração como «fator decisivo» na vida de quem se consagra a Deus. «É talvez e sobretudo do Mosteiro Mater Ecclesiae, para onde se retirou, que Bento XVI continua a testemunhar de modo ainda mais luminoso o fator decisivo, esse núcleo íntimo do ministério sacerdotal de que os diáconos, os sacerdotes e os bispos não devem esquecer nunca: que o serviço mais importante não é a gestão dos assuntos correntes, mas rezar pelos outros, sem cessar, alma e corpo, exatamente como o faz hoje o Papa Emérito». E sentenciou: «Sem a ligação com Deus, somos como satélites que perderam a sua órbita e se precipitam em louca corrida ao vazio, não só desagregando-se a si mesmos mas também ameaçando os outros». É bom ver esta estima e boa convivência entre Francisco e Bento XVI. Outra coisa não seria de esperar.
3. Entre os dias 24 e 25 de Junho, decorreu em Fátima o simpósio teológico-pastoral promovido pelo Santuário. O arcebispo de Boston, franciscano capuchinho, o cardeal D. Sean O´Malley, que integra o Conselho de Cardeais, com nove elementos, que o Papa escolheu para o aconselharem no processo de reforma da constituição do Vaticano e do governo da Igreja Católica, esteve presente no encerramento, com a última conferência. Na conversação que teve com a comunicação social, deixou-nos algumas afirmações importantes para a vida e a reflexão da Igreja e da sociedade em geral. Primeiro, destacou a importância dos santuários: «Muitas vezes as pessoas não têm tempo para a oração, para uma experiência religiosa e é só quando fazem uma peregrinação é que têm tempo para rezar, confessar-se, comungar, sentir-se parte de uma família de crentes». Destacou a importância de Maria na fé cristã: «A nossa teologia é muito cerebral, teórica, mas a virgem Maria faz tudo mais humano, sentimental». Sem a oração, dificilmente se pode ser um bom cristão: «Jesus veio ao
mundo para salvar e não para instruir. Se só ensinarmos doutrina e história e não ensinarmos a rezar, seguiremos Cristo de longe e não seremos discípulos». Os cristãos têm de ser «mestres de oração». Precisamos de «transformar cristãos secularizados em apóstolos comprometidos», um trabalho árduo porque se vive hoje uma «verdadeira crise de valores, sem referências para os mais jovens. Eles precisam de mentores, alguém que os ensine e que pelo testemunho os ajude não a admirar Jesus mas a ser como Ele». É preciso propor outra educação e outra cultura: «Num mundo marcado pela fama em que os heróis foram substituídos por celebridades, com vidas frívolas e superficiais; numa cultura viciada pelo entretenimento os nossos jovens precisam ser ensinados». E lançou um desafio: «É urgente criar uma Civilização do amor que valorize o essencial», combatendo-se «uma sociedade onde a vida humana é constantemente desvalorizada; o eu individual sobrepõe-se a tudo; onde a segregação é uma marca permanente e onde a distribuição da riqueza está totalmente desequilibrada».
Visita do Papa à Arménia
Pe Vítor Pereira
BOTICASInauguração do Lar de Acamados
Decorreu no passado dia 4
de julho, a inauguração do Lar de Acamados Padre Arnaldo Moura, pelo Presidente da República,
Marcelo Rebelo de Sousa.Em conjunto com o
Presidente da República esteve presente o Presidente da Câmara, Fernando Queiroga, o Provedor da Santa Casa da Misericórdia, Fernando Campos, e a Secretária
de Estado da Segurança Social, Cláudia Joaquim.
Foi construido um novo espaço por causa do antigo já não reunir condições e para a construção do edifício foi ainda assinado, em janeiro do presente ano, um contrato de financiamento resultante da candidatura apresentada ao Fundo Rainha Dona Leonor com o Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Pedro Santana Lopes, cujo montante ronda os 265 mil euros.
O nome do Lar foi uma homenagem a um dos mais ilustres fundadores, o capelão da Misericórdia, Padre Arnaldo Moura, recentemente falecido.
Atualmente a Santa Casa da Misericórdia de Boticas conta com cerca de 400 utentes, com idades compreendidas entre os 6 meses e os 101 anos, distribuídos pelas nove valências sociais.
A Secretária de Estado da Segurança Social, Cláudia Joaquim, congratulou a Santa Casa da Misericórdia de Boticas por ser “um parceiro de excelência, quer pela nobre missão que realiza em prol da comunidade local, em particular pelos grupos mais vulneráveis, quer pela natureza e ambição dos objetivos traçados.”
Durante o discurso, o Presidente da Câmara, Fernando Queiroga, deixou um repto a Marcelo Rebelo de Sousa “reúna
os partidos políticos (…) façam acordos de estado, para que não se ande para trás e para a frente, para que se ganhe confiança. Para que se ganhe a credibilidade que por vezes nos falta”.
Já o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa reforçou a importância do terceiro setor, o setor social “que não tem fins lucrativos. Tem em comum com o setor privado o não ser um efeito da atuação do Estado, mas é diferente do setor privado, pois o setor privado tem naturalmente fins de lucro, enquanto que o social não tem”.
Por fim, foi ainda atribuído o título de Irmão honorário da Santa Casa da Misericórdia a Marcelo Rebelo de Sousa que recebeu a respetiva Opa e diploma.
Bobadela venceu Torneio Concelhio de Futebol 11
A equipa de Bobadela foi a grande vencedora do X Torneio Concelhio de Futebol 11, que se realizou de 15 junho a 8 de julho. A organização do torneio ficou a cargo do Grupo Desportivo de Boticas e contou com o apoio da Câmara Municipal.
No jogo de atribuição do terceiro e quarto lugares, a equipa da freguesia de Vilar e Viveiro bateu a formação de Torneiros por uns expressivos 6 – 0, conseguindo assim alcançar o
último lugar do pódio.No final do torneio a equipa
de Bobadela ainda conseguiu levar para casa os troféus de equipa menos batida e de melhor jogador, atribuído a Frederico Baía. Quanto à distinção de equipa fair-play foi alcançada pela conjunto do C.C.R. Pinho/J.F. Pinho.
Caixa de Crédito Agrícola tem novas instalações em Boticas
Foram oficialmente
inauguradas no passado dia 2 de julho, as novas instalações da Caixa de Crédito Agrícola de Boticas, que passa a situar-se na Rua 5 de Outubro, em frente à Câmara Municipal.
A cerimónia, que decorreu no Auditório Municipal, contou com a presença do Presidente do Município, Fernando Queiroga, e várias personalidades ligadas à instituição bancária, nomeadamente o Presidente do Conselho de Administração Executivo da CCCAM, Licínio Pina.
18 de Julho de 201612 BarrosoNoticias de
É uma realidade incon-
tornável que a maioria dos
concelhos do interior do país
debatem-se com problemas
relacionados com o despovoa-
mento, com a permanência dos
serviços públicos de qualidade,
com a coesão social e territorial
por forma a dar respostas mais
eficazes aos problemas sociais
e económicos.
É uma realidade incontor-
nável que os municípios que
compõem a atual Comunidade
Intermunicipal do Alto Tâmega
(Boticas, Chaves, Montalegre,
Ribeira de Pena, Valpaços, Vila
Pouca de Aguiar) constituem
uma das regiões mais envelhe-
cidas do país, pelo que é de ex-
trema importância apostar na
promoção de emprego, na cap-
tação de investimento e dina-
mização da economia, fazendo
proveito das potencialidades e
dos recursos naturais.
É uma realidade incontor-
nável que é necessário traba-
lhar em parceria e unir esforços
para a implementação de uma
estratégia comum a todos os
Municípios do Alto Tâmega,
de forma a conseguir-se uma
maior eficácia de resultados e
uma racionalização mais sus-
tentável de custos e recursos.
É uma realidade incontor-
nável que em função do núme-
ro de habitantes de cada mu-
nicípio e das suas dinâmicas
demográficas, existem impli-
cações a nível da capacidade
produtiva, existem constrangi-
mentos a nível das estruturas
sociais para prestar assistência
aos seus habitantes, do acesso
aos fundos comunitários e pre-
paração de candidaturas e do
desenvolvimento sustentável.
Então importa analisar o
posicionamento estratégico
dos municípios que compõem
a Comunidade Intermunicipal
do Alta Tâmega no tocante à
demografia, economia, equipa-
mentos e território.
O município mais popu-
loso é o de Chaves com mais
de 40 000 habitantes, seguido
de Valpaços e Vila Pouca de
Aguiar com 16 882 e 13 187
habitantes, respetivamente. O
município de Ribeira de Pena
com 6544 habitantes e Boticas
com 5750 habitantes são os
municípios menos habitados.
Os municípios de Monta-
legre e Chaves representam,
respetivamente, a maior (- 7%)
e menor (-6%) perda de habi-
tantes do Alto Tâmega.
Relativamente ao índice de
envelhecimento e dependência
dos idosos os municípios de
Ribeira de Pena e Chaves apre-
sentam os valores mais baixos
enquanto os municípios de
Montalegre e Valpaços, apre-
sentam os valores mais altos.
Quanto ao índice de de-
pendência de jovens, os muni-
cípios que apresentam os valo-
res mais elevados são Ribeira
de Pena e Chaves em contra-
ponto com Montalegre e Boti-
cas que apresentam os valores
mais baixos.
Conforme se pode cons-
tatar, dos vários municípios,
Montalegre destaca-se por um
envelhecimento cada vez mais
agravado, uma vez que não só
a percentagem dos habitantes
idosos é elevada, como a de jo-
vens é reduzida, na medida em
que 33% dos seus habitantes
têm mais de 65 anos e apenas
10% estão na faixa dos 0 aos
14 anos. Pelo contrário, Chaves
é o município com menos ido-
sos (25%), ainda que Ribeira de
Pena tenha a proporção mais
elevada de jovens e jovens
adultos do Alto Tâmega (23%
de indivíduos dos O aos 24).
No tocante à população
activa os municípios de Valpa-
ços e Montalegre são os que
apresentam um menor número
de percentagem de população
ativa enquanto que os muni-
cípios de Chaves e Ribeira de
Pena são os que apresentam
uma maior percentagem.
Em conclusão, torna-se im-
perioso promover uma melho-
ria da qualidade de vida das
populações residentes através
de um aumento do investi-
mento nos recursos endógenos
existentes, criando novos pos-
tos de trabalho e aumentando
a riqueza, de forma a permitir a
fixação das populações assente
em três vetores: acolhimento
empresarial; equipamentos de
apoio à atividade produtiva e
dinamização económica.
Paulo Delgado, major
Como construir o futuro?
Nos últimos 3 anos a EDP
Distribuição efetuou a limpeza
da floresta nas faixas de
proteção de aproximadamente
25 500km da rede aérea de
distribuição de energia elétrica
de alta e média tensão, com
investimento de 16 Milhões de
Euros.
Em Portugal continental
cerca de 80% daquela rede,
com total de 82 175 km, tem
um traçado aéreo com uma
parte significativa cruzando
zona florestal.
Esta intervenção tem
contribuído para tornar as
linhas aéreas mais resilientes
a fenómenos atmosféricos
adversos que têm ocorrido
com maior frequência nos
últimos anos. Por outro lado
é essencial para a prevenção
dos fogos florestais, facilitando
uma intervenção direta ao seu
combate e reduzindo os efeitos
da sua passagem. As ações
são efetuadas em colaboração
com as Autarquias, seguindo
Planos Municipais da Floresta
Contra Incêndios com rigoroso
cumprimento da legislação em
vigor
A par da limpeza florestal,
a EDP Distribuição mantém a
rede elétrica aérea sob vigilância
permanente, com programas
de monitorização das linhas,
recorrendo de forma crescente
a novas tecnologias. São
realizadas inspeções visuais,
termográficas e com medição
por laser, garantindo por essa
via a verificação da distância
regulamentar dos condutores
às árvores, suportando planos
de manutenção corretiva. Este
procedimento, realizado há
alguns anos com helicóptero,
tem sido efetuado, mais
recentemente, com recurso a
drones.
Lisboa, 7 de Julho de 2016
EDP Distribuição investe 16 Milhões de Euros na limpeza da floresta
VENDE-SETerra no Rolo
Contacto: 966 467 509
O índice de envelhecimento é o resultado do quociente entre o número de pessoas com 65 ou mais anos e o número de pessoas com idades compreendidas entre os O e os 14
anos. O índice de dependência de idosos calcula-se através do quociente entre o número de
pessoas com 65 ou mais anos e o número de pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos.
O índice de dependência de jovens calcula-se através do quociente entre o número de pessoas O e os 14 anos e o número de pessoas com idades compreendidas entre os 15 e
os 64 anos
18 de Julho de 2016 13BarrosoNoticias de
Lita Moniz
Nação valente e imortal: a força desta expressão tantas vezes repetida em momentos que exigiram do povo português valentia, coragem e determinação ecoou forte, desta vez, em solo Francês.
Os portugueses ali
residentes e outros que foram especialmente para ver a seleção portuguesa jogar lotaram grande parte das arquibancadas do Stade de France. Foram ali torcer de corpo e alma pela seleção de Portugal.
Bem hajam todos que ali estiveram e viram de perto uma seleção que tinha como força maior o trabalho em equipa, e isto foi sem dúvida o fator determinante que os levou à vitória.
Foi este espírito de equipa que faltou à seleção brasileira quando Neymar ficou fora da Copa do Mundo após fraturar uma vértebra.
Sem Neymar desnortearam-se, ficaram sem rumo,
perdidos, embora fossem jogadores que se destacavam em campeonatos europeus não foram capazes de formar uma equipa, aquela coisa de um por todos e todos por um.
Cristiano fez falta, muita falta, o pior aconteceu, mas ao contrário do que aconteceu com a seleção brasileira na Copa do Mundo, cada jogador se transformou em um Cristiano Ronaldo dando de si o máximo, e não é força de expressão, era o máximo mesmo.
O que faltou na seleção Brasileira na Copa do Mundo sobrou na Eurocopa 2016, venceu a força da união, venceu a expressão forte do Hino Nacional Português : “
nobre povo, nação valente e imortal” . A taça é Portuguesa conquistada com suor, valentia e humildade.
É esta força que determina também o rumo de uma nação.
Portugal está em festa, em 2016 as festas típicas de cada região serão, sem dúvida, muito mais animadas, mais devoção aos Santos festejados, mais música, mais festa, mais alegria.
O mesmo vai acontecer em todos os países de acolhimento onde os portugueses que não puderam viajar, vão se reunir e festejar os Santos padroeiros a quem dedicam especial devoção e depois a festa segue sem hora para acabar, dentro
de clubes portugueses tudo com muita ordem, uma alegria sadia como manda a velha tradição portuguesa.
Deste evento fica a lição: de um trabalho em equipa bem direcionado, bem estruturado pode nascer a força da superação, do ir além, de ser capaz de derrubar barreiras que impedem uma nação de prosperar .
Uma lição sem fronteiras: em todos os países há muito a fazer, muito a ultrapassar, e só na força da união e da humildade será possível superar velhos costumes, velhas crenças, velhos hábitos a emperrar o progresso da humanidade.
Portugal em Festa
O dia 10 de Julho trouxe
muita alegria aos portugueses
de Bridgeport e de todo
o mundo. O motivo foi a
retumbante vitória de Portugal
sobre a França, por 1-0, na
final da taça de futebol das
seleções europeias, disputada
em Paris, França. Um grande
número de pessoas juntou-se
no Restaurante Avenida, 757
Madison Avenue, Bridgeport,
Connecticut, para ver o tão
esperado jogo da final da Taça
Europa.
Quando terminou o jogo,
os emigrantes portugueses e
seus descendentes ficaram
em delirio e gritavam: “Viva
Portugal” somos campeões.
Domingos Dias (filho do
Lucindo de Travassos) tocou
o seu acordeão para alegrar
ainda mais a festa. Na rua
começaram a passar muitos
carros de portugueses com a
nossa bandeira, buzinando
e exclamando palavras de
elogios à nossa seleção. Foi um
momento inesquecivel.
Paulo Roxo, proprietário do
Restaurante Avenida, também
participou a ver o jogo, e
juntou-se à parada com o
camião da sua firma Roxo’s
Construction. O Paulo é um
jovem empresário, apenas com
45 anos de idade. É natural
de Atilhó, Boticas. Chegou
aos Estados Unidos em 1989.
Trabalhou durante sete anos
como operário e em 1996
fundou a firma de construção
civil com o nome de Roxo’s
Construction. A esposa do
Paulo, Cidália Vaz Roxo, é
sócia gerente do Restaurante
Avenida, desde Dezembro
de 2015. É mais um lugar de
encontro dos portugueses, com
boa comida e ótimo ambiente.
Portugueses de Bridgeport celebraram a vitória de Portugal
Domingos Dias
Paulo e Cidália Roxo, proprietários do Restaurante Avenida Domingos Dias, correspondente do NB com o seu acordeão nas manifestações
18 de Julho de 201614 BarrosoNoticias de
1
Nome do Centro de Emprego Nome da Profissão Nº Oferta
ESTETICISTA 588703425 CONTRATO SEM TERMO CHAVES
CABELEIREIRA 588703441 CONTRATO SEM TERMO CHAVES
As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego.
Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de
situações em que a oferta de emprego publicada já foi
preenchida devido ao tempo que medeia a sua
disponibilização e a sua publicação.
Indicação do Regime de Trabalho ( a tempo parcial ou completo) e Informações Complementares
Nome da Freguesia/Concelho a que respeita o Posto Trabalho a ser preenchido
Centro de Emprego e Formação Profissional do Alto Tâmega
Serviço de Emprego de
Chaves Rua Bispo Idácio nº 50/54
5400 303 Chaves Telefone: 276340330
E-mail: [email protected]
Do programa das comemorações do Dia do Município, 8 de julho, também fizeram parte, como habitualmente, as condecorações municipais.
As medalhas municipais - de Honra, de Mérito, de Valor e Altruísmo, de Bons Serviços e de Dedicação” - destinam-se a distinguir pessoas singulares ou coletivas, nacionais ou estrangeiras, que se notabilizem pelos seus méritos pessoais ou feito cívicos e ainda funcionários do Município, pelo desempenho das suas funções.
Este ano, o Município atribuiu 51 medalhas municipais, pelo exercício de funções autárquicas, como membros do executivo municipal eleitos após o 25 de abril; distinguiu personalidades políticas que contribuíram para que as conquistas e valores de abril tivessem expressão na cidadania ativa e militância partidária desde essa data, na defesa dos interesses dos flavienses; bem como personalidades que contribuíram para o desenvolvimento e progresso económico, social, cultural e desportivo do nosso concelho e região.
Das 51 medalhas atribuídas: 16 medalhas de mérito – grau ouro; 18 medalhas de mérito
– grau prata; 14 medalhas de mérito – grau cobre; 2 medalhas de honra; e 1 medalha de bons serviços – grau ouro.
Dentre os medalhados foi com grande satisfação que vi subir ao palco, Manuel Madureira, uma ilustre figura da cidade flaviense, que muito tem contribuido para o progresso social flaviense. Destaco a sua AD Flaviense, alforge de muitos cidadãos e desportistas. Chaves está agradecida a este grande flaviense. Outro nome que me suscitou prazer foi o da Dra Isabel Viçoso que, desde há anos a esta parte, tem transportado a cultura da cidade de Trajano para patamares invejáveis. Pegou na Revista Flaviense e a sua qualidade é por demais relevante mercê do seu trabalho e empenho.
Bem hajam todos os medalhados e, em particular, os sinceros parabéns a estes dois grandes flavienses a quem a cidade muito deve.
A Câmara de Chaves cumpriu um dever cívico de extraordinário alcance e, por isso, os seus responsáveis merecem todo o nosso respeito porque estiveram à altura dos pergaminhos da gloriosa história da cidade de Chaves.
C. de Moura
CHAVES
Condecorações municipais no Dia do Município
Lisboa, 12 de Julho 2016
Notícias de Barroso
Sr. Director,
Recebi o jornal, Notícias de Barroso, edição nº 496 de 30.07.2016.Como sempre, leio com muita atenção e entusiasmo, todas as notícias e artigos dos vossos colaboradores.- Gostei de ver que a tradição da minha aldeia (Venda Nova) se mantem, com muita força e participação. Refiro-me ao Concurso Pecuário do gado da raça Barrosã (Vulgo, prémio), que se realiza há décadas, naquela freguesia do Baixo Barroso, integrada nas festas de S. Pedro. Nos anos 40 e 50, da minha adolescência, eu era um dos espectadores assíduos, deste concurso e o gado que fazia parte do mesmo, pertencia a lavradores, apenas do concelho de Montalegre, sendo a freguesia de Salto, a que mais prémios arrecadava. Hoje, embora essa freguesia continue a ser a mais premiada do concelho, nota-se que a maior parte dos prémios, vai para os concelhos limítrofes, de Cabeceiras de Basto, Fafe, Guimarães e Vieira do Minho, sinal que o gado Barrosão prospera nesses concelhos.- Sob o título “ Assalto em Cabril”, o NB salientou a notícia dada em 27 de Junho, passado, pelo JN, em que dois indivíduos, armados com navalhas, obrigaram uma mulher de 65 anos, a entrar na sua casa e entregar-lhes quanto dinheiro lá tinha, roubando-lhe ainda, bebidas e bens alimentares. Antigamente, não se ouvia falar de assaltos em Barroso, mas agora, são muitas as queixas. Começaram por roubar tudo o que era de metal (Grades
das passadeiras, torneiras dos fontenários, cancelas, portões e até crucifixos e jarras, nos cemitérios). Depois, passaram a assaltar casas desabitadas como aconteceu, no pretérito mês de Abril, em que os amigos do alheio, vandalizaram todas as casas que ainda existem, minimamente conservadas, para veraneio, no desertificado lugar de Sanguinhedo. Rebentaram com portas e janelas, revoltando todo o recheio e sem levarem qualquer pertence. Deduz-se que a sua intenção, era apenas, a procura de dinheiro ou ouro, deixado escondido, pelos moradores antigos, nos colchões ou travesseiros, porque tudo o que era recheado de palha de centeio, moinha e folhelho de milho, foi destruído.- Como sempre, o Dr. Barroso da Fonte, escreveu um artigo digno de ser lido, para se recordar a história de Portugal e ficar a saber, que o lindo castelo de Montalegre, vai ser restaurado, muito em breve.- Estranhei e considero uma grande falta, que o artigo sob o título “Politicamente Falando”, não identifique o seu autor, tanto no início (Geralmente, com fotografia) como no fim, com o seu nome. Para quem, como eu, conhece este título de edições anteriores e o estilo do articulado, subjacente, por sinal muito bem escrito e de interpretação fácil, sabe que é um comentário de DOMINGOS CHAVES. Neste artigo fala, detalhadamente, da “Implosão do sistema financeiro nacional”, causas e consequências. Ao contrário doutros, que defendem sempre a sua “Dama”, imputando tudo o que for dificuldades e defeitos, para os seus opositores políticos, Domingos Chaves vai ao âmago dos problemas, decifra e
esclarece, sem partidarismos, as causas desses problemas. Falou das injecções de capital no BCP e BPI, do desaparecimento do BPN, BPP, BES e BANIF, e das dificuldades, agora notadas, na CGD. Neste caso particular, disse e bem, que o Banco Público, foi sempre gerido pelos “BOYS” dos partidos do governo, sem qualquer preparação e conhecimentos de gestão financeira, os quais cederam créditos, sem garantias, aos seus correligionários do partido, ou aqueles que lhes garantem, no futuro, o seu bem-estar, pessoal. Por hoje é tudo, cumprimentos deste leitor atento e até sempre.
Manuel Ferreira Martins
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Rio de Janeiro, BRASILMeu caro directorImagine só. Imaginem os leitores do Notícias de Barroso. Cheguei agora a casa porque fui apanhar uns papéis a uma agência de viagens e encontrei-me com um amigo do meu concelho de Montalegre. Ele estava a comprar uma viagem para ir a Portugal porque a mãe dele faleceu. Só tinha este filho e a senhora era dona de bastantes propriedades lá na sua terra. Entretanto, mandaram-lhe dizer de Portugal que as propriedades da mãe já estavam em nome dum senhor que nem era familiar da falecida.Esse aproveitador é duma aldeia mas vive em Montalegre. Afinal, como está Montalegre e como está Portugal. Desejo a este meu amigo boa sorte. Que arranje um bom advogado senão acontece-lhe como ao polícia sinaleiro que fica sem carta e sem dinheiro.
Assinante José C.
Cartas dos Leitores
18 de Julho de 2016 15BarrosoNoticias de
FUTEBOL
A época está logo a começar
CDC MONTALEGRE
O CDC Montalegre inicia, hoje, dia 18, a temporada da época 2016/2017 com responsabilidades acrescidas. Tendo subido aos campeonatos nacionais, prepara a época com o mesmo técnico responsável pela subida, José Manuel Viage.
Sabe-se que a equipa terá como base a da época anterior, havendo o cuidado de tratar das renovações com a maior parte dos jogadores. Assim, Leonel Costa, Leonel Fernandes, Chiquinho, Clayton, Tiago Gomes, Zé Luís e Gabi estão dados como certos no clube. Também Zacarias e Ricardo Anjos renovaram os contratos, este último acumulando as funções de treinador de guarda redes.
Quanto a reforços, para já, garantiu a contratação de Rui Riça, ex-Vila Real, que foi antigo capitão do GD de Chaves. Embora já em fim de carreira, é guarda redes com larga experiência. Márcio, jogador do GD de Chaves, também virá para o Montalegre por empréstimo para rodar na equipa barrosã. De Mirandela vem Baba para reforçar o ataque.
Também João Fernandes, médio ofensivo, que vem
do Mirandela é reforço do Montalegre com a curiosidade de também ter sido capitaõ do GD de Chaves.
Outro reforço é Francisco Delgado, ex-Vila Real.
GD VILAR DE PERDIZES
O Vilar de Perdizes que, na época passada, foi vice-campeão do Campeonato de Honra da AF de Vila Real também já prepara a no va época. Para já assegurou o jovem Leandro para defender a baliza da equipa vilarense. Leandro teve formação na AD Flaviense e no GD de Chaves e vem para o Vilar de Perdizes para poder continuar a sua formação e evoluir como jogador.
O terinador é Calina, principal responsável pela excelente prestação da equipa barrosã na época passada, a melhor classificação de sempre.
Quanto a jogadores, os responsáveis do Vilar, além do terinador, já renovaram com 11 jogadores.
São eles: Mika, Tunes, Nuno Abreu, Jorge, Jonas, Bruno Martins, Vasques, João Teixeira, Mica Martins, Miguel Pintado e Bruno Madeira.
Como reforços, Calina pode desde já contar com Ezequiel, Miguel Sousa (ex-júnior AD Flaviense), Batata (ex-Vidago) e Fábio Kubota (ex-Vidago).
Vilar de Perdizes na Taça de Portugal
A classificação da equipa na época passada, a melhor de sempre, tem como prémio especial a sua participação na competição rainha do futebol nacional, ou seja, o Vilar de Perdizes vai disputar a 1.ª eliminatória da Taça de Poertugal. E as camisolas do Vilar vão assinalar esse feito, isto é, mencionar a sua participação na Taça de Portugal.
FUTSAL
I Torneio de Futsal em Montalegre
Realiza-se, dia 18,
o sorteio que vai ditar o calendário respeitante ao XI Torneio de Futsal, que terá início a 21 julho.
As inscrições abertas a jovens com idade supeior a 16 anos, terminaram hoje, dia 18, a que se seguirá o dito sorteio, pelas 17H30, na sede do Ecomuseu de Barroso.
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CICLISMO
Volta a Portugal do Futuro terminou no Larouco
A 24ª Volta a Portugal
do Futuro Liberty Seguros, que decorreu entre 14 e
17 de Julho, terminou este domingo em Montalegre, mais concretamente no alto da serra do Larouco. Recorde-se que poucos dias depois (30 julho), o coração da vila de Montalegre testemunha o arranque da terceira etapa da Volta a Portugal em bicicleta.
A derradeira etapa foi a mais curta mas não significou que tenha sido a menos dura, muito pelo contrário. Os últimos 119,4 quilómetros da competição começaram, às 12h20, em Boticas com destino à Serra do Larouco, em Montalegre.
A chegada coincidiu com um Prémio de Montanha de 1ª categoria, repetindo a meta ali instalada em 2014. A diferença é que desta vez a Volta a Portugal do Futuro terminou de forma inédita em Montalegre. Até atingir o cume dos 1.525 metros da Serra do Larouco, o jovem pelotão teve de enfrentar um Prémio de Montanha de 3ª categoria em Alturas do Barroso, e mais dois de 2ª categoria em Fafião e Xertelo. Quanto às Metas Volantes, apenas duas, em Salamonde e na vila de Montalegre, antes do início da subida final.
Portanto, na Serra do Larouco foi coroado o vencedor da 24ª Volta a Portugal do Futuro Liberty Seguros, o colombiano Enrique (Wilson) Rodriguez que se tornou também o vencedor da 24ª Volta Portugal do Futuro
Liberty Seguros. O corredor de 22 anos da equipa Boyaca – Raza de Campeones foi terceiro na serra do Larouco, no fim da derradeira etapa da competição, mas beneficiou da
desistência do Camisola Amarela e colega de equipa, Miguel Florez, que abandonou a prova devido a forte indisposição.
O vencedor da etapa foi Camilo Diagama (Boyaca-Raza de Campones), com Gaspar Gonçalves (Liberty Seguros/Carglass) a dar tudo na subida final, para ganhar tempo na tentativa de ainda se aproximar do melhor classificado. Ainda o pelotão não tinha percorrido 30 quilómetros e o colombiano Miguel Florez, que envergava a camisola amarela, dava os primeiros sinais de dificuldades. O corredor da Boyaca – Raza de Campeones indisposto foi ao carro de apoio, consultou o médico da prova e acabou por desistir. O jovem da equipa dos ‘Seguros’ era à
partida sexto da geral, a 56 segundos, e ao concluir atrás do vencedor da etapa terminou a Volta em segundo, a 25 segundos de Rodriguez. O terceiro da classificação geral foi Juan Lopez (Café Baque) que sai da prova como líder da classificação por pontos envergando a Camisola Vermelha KIA.
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DESPORTO
José Luís Pinto, barrosão de Parafita, emigrante no Canadá, acaba de concretizar provavelmente o seu maior sonho: lançar as bases duma empresa voltada para o turismo e lazer.
Para já são quatro os sócios que se apresentaram à comunicação social com o
apadrinhamento do Presidente da Câmara e do Pe António Fontes, convidado a benzer a sede onde se inicia a actividade da nova empresa.
Foi, no dia 2 de Julho, na casa de João Carvalho, emigrante nos Estados Unidos, um dos sócios que se juntaram os
protagonistas assessorados pelo Dr António Melo, consultor de negócios que tem apoiado e trabalhado a ideia. Que, diga-se, já vem de longe como o comprova o facto de ter a trabalhar a tempo inteiro Sandra Afonso, jovem de Parafita, sócia gerente, especializada no ramo e que será o rosto da empresa.
Portanto, a «BELAS VISTAS DE MONTALEGRE, LDA» tem por objectivo alugar casas a interessados e também serviços (passeios de buro e a cavalo, bicicletas, motos, motos de água, etc.).
Para já tem casas já contratadas em Parafita, Negrões e Gralhas num total de 12 quartos às quais se poderão juntar outras desde que reunam condições e aceitem o contrato apresentado.
A acção que se pretende dinamizar tem a ver com o potencial existente no concelho
e em particular em torno da albufeira do Alto Rabagão.
Serviços de alojamento, com ou sem pequeno almoço; Actividades de lazer, desportivas e de animação turística, designadamente, rotas e passeios turísticos de bicicleta, em veículos todo o terreno, pedestres, a cavalo, de burro, de canoa e de kayak. Comercialização de produtos regionais, incluindo artesanato.
«BELAS VISTAS DE MONTALEGRE, ALOJAMENTO E TURISMO, LDA
Alojamento com tradição»Rua do Barreiro, n.º 14 Parafita5470- VIADE DE BAIXOContactos: Telm: 960 202 266Email: [email protected]
«BELAS VISTAS DE MONTALEGRE, ALOJAMENTO E TURISMO, LDA»
Empresa de turismo e lazer apresentada em Parafita
MEL DO LAROUCO O mel do Larouco é produzido nas encostas da serra com o mesmo
nome e resulta das florações da urze, sargaço, sangorinho, carvalho e outras espécies ve-getais da região de Barroso Apicultor nº 110796J. A. Carvalho de MouraRua Miguel Torga, nº 4925470-211MONTALEGRETels: +351 91 452 1740 e 276 412 285Fax: +351 276 512 281Mail: [email protected]