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VREVISTA DA SEMANA — Edição semanal -Ilustrada do JORNAL DO BRASIL

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CJ^IN SOCIETÁVALSA>UKTTO CÔMICO DANSANTK FIRENZE-MECHERINI

EXHIBIDO COM SUCCESSO NO THEATRO CASINO i

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'•:-..-¦ . ¦ ,¦ Pá

REVISTA DA SEMANA - Edição lemanal Üluetrada do JORNAL DO BRASIL_____ ¦ _, iwib i i ¦-_-—-_¦-

BRECREAÇÕESA<í soluções dos problemas do..dimo numero sâo as seguintes:

B0^a pepKtó enigmática, Ivo; da

dJad.ídilina, Carmen-Carme e da

charM íohere-ada, Perola-Roía.*"\t»íSínha, Sylvia, Anta.

e Cobraainho;. solveram todos os três

problemas.para hoje apresentamos:

LOGOGRIPHO POR LETTRAS (Tlipy), m mpn quarto a flor do cardo,—3, 2, 5.

Adorno »•> meu qu- rescenderde;

Ensaiando meus cantos, como um bardo;

á máos e a face com o nardon nos jardins do Oriente ;Ungi £

Kbír^m^ompa; dignamente,

|gSsa visita a quem aguardo.

Masque íüha de reis, que anj\ou que fadamim que assim a mim descva,-l, 2,4SJ-eS casebre á humilde poisada!!

Nem prinoezas, nem fadas. Era, flor,F?a a tua lembrança que batiaA?f portas de oiro e luz do meu amor!

charada em epenthese (Madrileno)Quando ha mudança no governo,

naraos pobres nada muda, sinfio onome do que fica governado.

Á verdade d'esta asserção, vaeproval-a esta fábula:

Um velho, que era medroso, an-dava apassentando um asno na relva,quando, espavorido pelo clamor—2-dos inimigos aconselhou o animal—-3_a que fugisse para não poderem seragarrados.Mas, dize-me, lhe perguntou oburro, sem se mover, crês que o queme aprisionar me ha de pôr duasalbardas no costado?

~- Por certo que não, lhe diz ovelho. • .Então que me importa servir aeste ou aquelle, se eu sempre tenhoque trazer a minha albarda ?

CHARADA ANTIGA (NetüO)Em campo aberto se alevantaa taba,Onde reside gente só da gleba,D'esse ribeiro na comprida riba.Da vetusta montanha á extensa aba,—l

Floresce, olente, um pé de jürubéba,De quem estave todo o sueco liba.—2Quem nâo ama o dinheiro e não se affóbaAo ver a pedra onde o brancor se incwba ?Quem não mistura, não baralha e englobaCoraes, rubis, ao ver da fera a juba?

REVISTA CHARADIST1CARecebemos o 2o numero d'esta

sympathica revista, que está muitoehic e abundante de magníficas secçõesapreciáveis, de onde se destaca umavariadissima e interessante parte cha-radistica.

CORRESPONDÊNCIA

Ncmo.—Recebido o problema.Paqnerelte, Adylo e Cartola Mo-

rena.—Gratos pelas saudações.Archimerles Junior.

XPROBLEMA N. 282 -F. Mazel

Pretas (5)T_K_i"j !SS___5_____H——flIBIBBBBBBBBBBBB_BBBBBBBBSSSPS—SWBBBSB9*

! H^H ¦ siilftB ¦ ¦* '¦ mnm" mi a ¦ ¦mm ¦__¦_.

Brancas (9) mate em 2 iances

PHILOSOPIUA BARATA

_Bb_I __L*^r Xl_^"^^ jÊÊ^r'

^* #ÉnrJ^_L / § atm

ARMANDO PALÁCIO VALDfô(46)

IIB

Qual mythologia, qual nada! Você lá entende disso 1Entendo sim, senhor. E posso discorrer sobre as obras do porto.

PROBLEMA N. 283- Pradignai

1° prêmio do torneio «Wedrowice»)

(9) .

BBfli _c* ffiS&Á BflK -BB _• iI *fcr wffiíi m ifl B é 'IM 3*. <%m% BEBp BP B t¦ i £$. .yjpk.ty J5BS?/ K*~*r *~ |

PffB lá liROBR ^^ ^~M* -K**~>v__— '"—m*mm±mii i i i

B IB W W_ j

(kellifi de eofituies laritinw)VERSÃO

DE

CUNHA;H COSTAXJJ

As taibernas estavam, como sem-pre a taes horas, apinhadas de gente;pelas suas portas escancaradas sa-hiam a luz e o rumor confuso e des-agradável de vozes e praças ; os nos-sos amigos afastavasa-sedellasquantopodiam para nâo ser notados. O po-bre José tremia >como varas verdes:elle, tão sereno e bravo deante dasondas, sentia apontar-se-lhe o coraçãoedobrarem-se-lhe as pernas ao pensar*ia fúria da professora. Mais de. vintevezes esteve para fugir, deixar ^ueaquelles senhores desempenhassema sua tarefa sosinhos; mas logo ocontinha a idéia de que Elisa care-ceria da sua presença para crearanimo. Como estaria a pobrezinhan'aquelie momento? JE este soldo-quio bastava .para recuperar forçase caminhar no encalço dos velhotes.

Guando chegaram em frente daeasa~da mestra, o juiz parou e disse-lhes. muito baixinho:

— Agora, vou entrar eu e o^D. Te-lesforo. O sr. D. Fernando fique áporta com -o José para o que der evier.

Ambos se deram por inteirados.D. Cypriano e D. Telesforo atasta-ram-se delles ; a luz da tenda bateu-lhes em dheio; entraram. Um cala-frio de susto e pavor abalou forte-mente o corpo de José.

Com etfeito, este e D. Telesfo-roentravam n".aquelle momento.

Boa-noite, responderam todos.A mestra' ficou muito surprehen-

dida pois havia bastante tempo queD. Xelosforo, zangado com ella,nâo freqüentava a loja. Após .um mo-

mento de silencio, algo embaraçoso,Brancas (Tschigorine) Pretas (,Salve) ^d^Prian0

PerSuntou com amabili-

E a Eiizinha ?Foi deitar-se agora mesmo ;

sentia-se um pouco indisposta — replicou a srr, Isabel.

Pois preciso dar-lhe duas-pála-vrinhas - replicou o juizT appellandosen\pre para os dimiriütivos.

A mestra empallideceu horrível-mente, porque adivinhou a verdade.

Bem : vou chamai-a— -murnui-

ERRATAEm nossa secção passada onde se

lê N icaragua ieia-se—Niagára.Por sys-thema nao usamos as ^corrigendaspor nos parecerem quasi sempre des-necessárias, em todo o caso fizemosesta por excepção.

Partida n. .95

Brancas (9) mate em 3 lances

SOUJÇÕESPROBLEMA N. 278 (W. D. Bernard.)

1 D 8 C (Inicial) 6 variantes.

PROBLEMA N. 279 (Dr. S. Gold.)

1D 2T, R3DouR4Rx desc;267 B x etc

l...,P4B;2R4D xetc.U..;G6ou7 B;2R5Bxetc.

*

Resolvidos pelos srs.: Theo, Ali-pio Cascão, Júlio Barreiros, tiil deSousa, Octavio Ceva, Arthur C. Gui-marães (Barbacena), Virgílio Cant*o^Barbacena), Alipio de Oliveira, Silvio,fcaissano, Zut e V. N.

1o3456789

10II121314lõ161718

Torneio de partidasP4RC3 BD

P d RC 3 B DB4BDPSDC3 B DRoqueB 5 C!DB3 RBX CP3T RP 4 C RP ><BPXGPI DB2RC2 DDXBR 1 T

C3B RB4BDP3 DB5 CRRoqueC5DBXBB 4T RBXCCX P€BX PP4B1RP B XPBX BD4 C RxT5BB

rou, com voz cava, levantando-se dacadeira.

Não -seincommode ; eu subirei,se é -que não se deitou...

Subiremos, quando í sr. qui-zer.

0 juiz extendeu a mâo, comopara detel-a, dizendo.:

Perdão,,-sr-a. Isabel 10 negocio

Sue temos a tratar é reservado. . .

. Telesforo é a única pessoa queToda a correspondência deve ser p0de acompanhar-me.

A mestra dardejou-lhe um olhar

As brancas abandonam.

dirigida para a redacção do Jornal doBrasil, á rua ^Gonçalves Dias n. 54—Secção de Xadrez.

Heibas.fjHMvv^n*^A***ê

Amrmam os^ons doutores,Totias, que a yoz é geral,« Para asthma; caros senhoresTomem apenas 'Brokohial I»

sinistro: -D. Cypriano-corou.— Sfinto muito, minha senhora,

mas é preciso.. . .E para fugir ao olhar furibundo

da velha, enfiou pela escada acom-panhado pelo secrdtario.

(Continua}.

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i REVISTA DA SEMANA -Bdlçâò "««1 ^»»»«*» *> JORNAL0OBBASIL

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fcj \ AO 1A DA SEMANA;Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL

Anno XV-N. 184 DOMINGO, 22 DE NOVEMBRO ¦*Numero : 3oo *fciB

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ftí M í$ãP: REVISTA DA SEMANA 22 oe Novembro deT"

mÁÈ GRANDES FIGURAS

MÁXIMO GORKY1 .' '.,..

•,'...•:.'./um distincto jornalista italiano,arrancámos as impressões que'

se seguem, d'uma interessante con-versa com o escriptor Máximo Gorky*

^ Conheci Máximo Gorky ha cercad'um mez. Era pela segunda vez quevisitava a capital do império, attra-

.hido pelos encantos dassuas cúpulas|^douradas e do seu Kremlim; cadat| iitna d^quellas; pedrasy^ie ^ULina - ter-

rlvel e grandiosa pagina da sua his-

Üma,,'é a capital da Santa l^ussia ••dos popes e da autocracia, a cidade .da ortnodoxia e do slavismo, espéciede Meca clè todos os povos irrriAos es-tabèlécidos desde o Danúbio até ao •Save, de Çernagosa á Bohemia. A ou-tra; é a variada Cosmopolis rio mo-àélo de Paris e sedenta de tudo o queproduz e possue o Occidenter

Quem quizer conhecer a Rússiaantiga, a Rússia da tradicção, teráde visitar Moscow — arca sagrada dos•costumes e das idéasdo gemo slavo —--ou jamais checará a comprehender oespirito e as instituições do Império

, de.Nicolau II.

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mos 05 como a de: umhomem dominador,davam-lhe uma phy*«sionomia nâo bella,mas animada d'umacerta nobresa.

Estendeu-me amão amigavelmen-te. A' volta, de nósfállava-se anima-damente. A nossaconversa versousõbrè litteratura eforte e não ; poucosobre política, comosuccede sempre quetemos em frente denós um slavo. Não"lia

povo que tanto se"occupe das cousaspublicas èm todas asoccasiões e em todosos logares, como orusso. Poracasoummomento encontra-mo-nos face a facecom úm thema: osrecentes distúrbiosdas províncias meri- gdionaes. Rélla occasião foi essa para.ovigoroso artista mefatiar da sua estadana Criméa onde es-tivera como forçadoe por licença do go-verno, em convalcs-cença da sua doençacoritrahida na Sibe-ria.^

— Ainda hoje,disse Gorky, lembro -com ternura essepaiz bemdito onde,de, soffri tanto e

Minas Gc^&es Prata

mmtasa comraèrcial de Costa Mello & Paula (Rua do

Commercio) ,; ¦'•••m

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A cenmonia da benção do Ossario, no Cemitério deS. Francisco Xavier

IíFtOÉaS Quem nunca viu Moscow, não : Freqüentava eu, entre outros lo-;-^flb^jÍnTf|^í&:âr a estranha e mystica gares, a redacção do jornal «RussleiT..v^eíliezad^sta maravilhosa cidade,que Listole», cujo programma é tão de-Çj -Ivan instituiu em ^|etropole religiosa mòcratiço quanto a censura policial o0$è-civil do Imperio,que Bario Godunofí permitte-^equentavam-n^ tambémPl^níânchb.ü com .seüs crimes e eme re- todos os artistas da capital, poetas,'ífí/r^ebèu,- entre óV áeslumbranieiitd d'um pintores, íitteratose músicos, inflam-

ijncehdio, Nápblèão. mados pelo mais puro patriotismo er S. Pe,%jrsbuj(;gd é magntfica;e mo- pelo mais nobre sentimento de liber

•dèrtíà.A' :il v'iAr%*fy t:q;SI:' dade. Máximo Gorkyi ia ali de vez erírA-\A;;Ax: .. ¦ i' ^AA'^>Al quando. Foi n'essí

emquando. Foi n'essaredacção, sempre;animada como umpedaço do mundoá parte onde aquet-Ia mocidade pa-recia sentir plena-mente as emoçõ sfortes (fuma vidalivre e idealista,que conheci o au-tor da Sleppe, equem me apresen-toii Antônio Cehoff,um nume de artistacomo Gorky, per-tencenle á nova es-cola formada pelomovimento provo-cado pelo illustrevelho de Jasnaia —Poliana e já con-sagrado erri Paris.

O autor daMulva vestia uma

^nodesta sobrecasa-ca preta, com aqpual, todavia, con-trastava a cor tosta-da do rosto e dasmíos fortes e lar-gas. Uma fronte es-pa^osa que parecesem pre a tratos comriensamentus tristese uns olhos escuros,d uma sollredoraexpressão, os cabel-los crespos, com-pridos, cahindo

fiara traz com des-

eixo, a maxilla qua-drada, íorte, volu-

na mocida-tantas lem-

brancas dolorosas guardo. Quandofecho os olhos, julgo-me ainda n^s^estempos de profunda e arripiadora mi-seria, cheio de esperanças longínquascomo o horizonte d'aquellas praiasenormes e quasi desertas— e todaviadouradas como as messesdos camposd'aquelle paiz fecundo e tão bellocomo as terras do Sul!

E durante um momento esteve ca-

xos da tradicção. O sol reverberavasobre os telhados de zinco, as torresdouradas, as cúpulas e os minarelesdos edifícios. ASposkija Varela (portado Redemptor) esplendia como se es-tivesse encrustada de pedras pre-ciosas.

— Chegou até aqui, disse <>orky,o gênio da sua raça, o gênio latino.Foi da Itália que vieram os seus ar-tiíices. Fioravantee Novi construíramas duas mais notáveis cathedraes do

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Grupo de sócios da Caixa Beneficente Theatral, por occasiãoOssario

da bençã .• tio

Oss^.rio erigido no Cemitério de S. Francisco Xavier,para os S'»cio« fallecidos da Caixa Beneficente Theatral,

construído por iniciativa da mesma í-ociedade

lado.As suas pupillas parei iam perse-guir phantasmas e uma indeíinivel <x-pressão, mixto danguslia ede prazer,animava lhe o semblante.

Gosta de Moscow? perguntou-me depois.

Muito, apezar de nâo a conhe-cer de todo bem.

Então, Máximo Gorky convidou-me a passear. 0 convite surprehen-dera-me, confesso o. Mais tarde disse-ram-me que Gorky era uma creaturabenevola, familiar para toda a gente.Sahimos e dirigimo-nos para o portode Kremlim, sancluario dos orthodo*

império, e n ellas lograram mm,ogosto byzantino á arte toscana. f'1como me alegra e no bus tece a ,'crança de me embriagar uni o..¦ uj

graça e na belleza da divina patna auDante! -, :

Kstránho deveras a sua ã^raçAo pelo gênio latino. Os ryswgparece-me, nunca nutriram entluisiasmo pela nossa civilisaç;o.

Assim é- respondeu-me -orky.-Estamos a uma grande.distancjada cultura européa,e náo Çaltamenin*nós espíritos retrógrados que-a aevirtuem e digam que ella nao

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rçõr. NovemP«| de 1903 REVISTA DA SEMANA833 - N. 184

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9

No primeiro anno occorrem pou-cas mudanças além d'estas;í j

Passado o primeiro anno a crian-ca principia aínitar os sons que es-cuta, principaljínente as palavras.

í Ao principio trata.de,r^etir essessons, sem lhes ligar significação ai-xrüma, mas gradualmente- vae apren-Sendo o sentido das palavras e nâotarda em usal-as para designar obje-¦fttos. "i <:

convém, — por ser o destino dos sla-vos differente do destino dos outrospovos, como se d'outra massa loramosfeitos. Querem radicar a íbrça nacio-nal, dizem, na própria cultura slavacomo se esta não íbsse rudimentar enào reclamasse os soccorros do gêniodas civilisações mais velhas da Eu-ropa. Por causa do nosso caracterprimitivo, conseguimos na Áustria,por exemplo, a triste condição de nnonos confundirmos com os allemães,nem com os húngaros e nem os ita-lianos.— Tem solTrido muito? pergun-tei lhe.

üeteve-se. As suas toscas mãosde operário, torceram-se durante uminstante.

-Muito! Muito! Fui sapateiro,depois fugi ao officio e fui para umtalho. Mais tarde moço de cozinheiroe depois jardineiro. Em 1888 quiz sui-cidarnie,mas nào o consegui, e quan-do saiu do hospital, curadas as i'e-ridas, tive que me dedicar á venda deKvas* pelas ruas e ás mais humildestarefais para nào morrer de fome comoumcííY.. E a minha prisão? N'umajroikü, com grilhetas aos pés, fizeram-me tomar o caminho da casa dosmortes, o caminho da homicida Si-bèria. Mas peço-lhe que não fallemosn'isso. A minha nova vida começa em17 de Março de 1901, em que sahi daSibéria.

Os seus livros são profunda-mentY <• o mmovedo re s.Accusam nie de pouca delica-

deza e dizem que são deformadas asminhas concepções. Eu nno escrevopara os que buscam entreter-se, maspara o povo e para mim. Gosto dedescrever a paisagem porque amomuito a Natureza. l

A sua phantasia é lugubre.Oiga-me antes a minha memória,porque eu conto apenas o que recordo:&.ak;\i\ Csindi, Pilai, Cselkos, Malvaviveram commigo e commigo chora-ram. \ào sou romancista, sou histo-nogiapho; nno sou artista, e o m«mverdadeiro nome é Aleixo Poockou,que troquei pelo de Máximo Gprky,(jue em russo quer dizer MáximaAmargura.

Estava esta intranquilla figura degrande propagandista, dos maioresque descrevem as da'>res humanas,auloliuirraphada nas rápidas, meisi-vase curiosas respostas a esse inque-m° a que o jornalista italiano sub-«aetteu o escriptor russo.

m

Mannos — Mercado publico

A LIMA UNIVERSAL DAS CRIAIÍS

, professou Wendt, celebre psy-chologo allemâo, publicou recen-

temente um estudo sobre a linguagemdas crianças, no primeiro período davida.

Durante as cinco ou seis primeirassemanas da existência de uma criança,esta só emitte sons inarticulados devo°-aes, ou gritos, os quaes indicam,ao°principio, frio, fpme, calor ou sim-plesmente posição incommoda.

No mez seguinte, a criança prin-

cipia a chorar por impaciencias oupor aborrecimentos; ao mesmo pe-riodo correspondem ^primeiros gri-tos de prazer. .i

¦ A pouco e pouco os gritos alcan-çam maior variedade; e começam ossons semi-artiçulados, como:ar,ro e ca.Seguem-se a estes as combinações,como: am,ab,nae bu,com as quaes ex-primem um sentimento de commo-didade passiva e de gozo da vida.A alegria exprimem-na por gritos maisbreves e de notas mais altas do queque as de dôr.

A partir d'esse momento converte-se em um. verdadeiro estudante, delinguagem. Chama a seus paes„,pt7pae inamã, e tem nomes para as pessbasepara as cousas que o rodeiam, üntftoos seus progressos sao muito ra-pidos.

Uma criança, que aos doze mezesarticulou, pela primeira vez, uma;pa-lavra, dando-lhe sentido, sabia ja bbíios dezenove mezes e78 aos 21. y^

A linguagem das crianças até aostrês a nnos está cheia de corrupções dif-iiceis de reconhecer, e que correspon-dem ao estado de desenvolvimento da

'sua intelligencia e fôrma uma espéciede linguagem universal, pois ditieremuito pouco nos diversos paizes.

A raridade do caso consiste emque a maior variação entrei ér#ian-cas de uns paizes e de outros, dá-sequando articulam palavras imftativas,como o guau-gúau, para designaro cão.

Como amostra, vejam-se algumaspalavras japonezas d^ste gênero:

Guau-guau, cão; nua-nua, gato;kokekio, rouxinol; bun-bun, abelha;fu-fu, fogo.

Observa-se como as crianças pe-quenas gostam de repetir uma syllabapara formarem uma palavra, tal qualcomo fazem os povos primitivos, so-bretudo os do centro da Afnca e osdas ilhas do Pacifico. , -

Bronchial — Dúzia 24$000 — VI-rtro 2$500 — Deposito geral: PharmaoUe Drogaria Silva Irmãos. Rua Primeired'» Março, 25

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Matutos — Palácio de Justiça

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i 334.— N. 184^tf:....—-—

REVISTA DA SEMANA 22 de Novembro dr leim

AS FESTAS DA REAL E BENEMÉRITA SOCIEDADE PORTTJGUEZA DE BENEFICÊNCIAl^^^^^ÉüiiülBBBBBlBSlB^S^Sa

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0 pateo da Beneficência Portugueza

CARTAS DE UM TABARÉOCaríssimo Compaduk

Rio, «5a semana de novembro.

Passou-se o anniversario da pro-

clamaçào da Republica...Quem ouve ahi na roça fallar nas

festas de 15 de novembro persuade-sedé que realmente ha por aqui algemafesta commemorativa nessa data...Puro engano, seu compadre.

Eu, pelo menos, nâo vi cousa quese possa, sem grave attentado á ver-daáe, chamar festa, no rigor da ex-pressão.

A não ser uma parte insignificantedo elemento official, ninguem faz festasao 15 de novembro.

Também, meu bom compadre,como entregar-se o povo ás alegriasfestivas quando sente o coração con-frangido por mil oppressões?

Quando ahi, na roça, alguém nãotem o necessário e deseja o supérfluo,costuma-se, com muita philosophia,dizer:

a eterna victima, neste caso é a ostra.Adeus compadre; espera-me parao Anno Bom, que lá estarei para tomarum fartole de boa carne de porco, seainda conservas o mesmo caprichoem assumptos gastronômicos.

Beijos nos afilhados e abraços nacomadre. •

#Do teuBermudcs.

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a pérola negraB

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Vista geral da capella

« A gallinha nao tendo água parabeber como lavar os pés?»

E' o caso: o povo anda intima-mente des gostoso ; nâo tem alegrianem na intimidade do lar; como mos-trar-se satisfeito em publico, ainda quepor decreto?

A epidemia das greves, que pare-ciajugulada, irrompeu de novo. Agorasâo os refinadores de assucar e ossapateiros.

Dizem estes que os grevistas sâoos patrões...

Não sei de que lado está a razãonem me preoccupo em indagar.

Quanto aos assucareiros occorre-me um ditado de pescador: brigam aspedras e pagam as ostras; o assucarTf finado subiu de preço, logo... o povo,

vilionista André Palma não éumvirtuose extraordinário; seduz,

nfto enthusiasma. Nào procura os ap-plausos do grande publico, mas contacom os dos salões. Sempre solicitouos triumphos mundanos, que obtémpelo talhe irreprehensivel das suascasacas, a distincçâo das suas manei-ras e a elegância da sua interpretação.

André Palma tem muitas admira-doras e conhece, além dós successòsmundanos, as boas fortunas. Agora,que vae indo para velho, conta-nosde boa vontade as suas paixões,

discretamente e oc-cuítando nomes. As-sim, uma destas noi-tes, ouvimos dos seuslábios uma narrativainteressante e com umgráozinho de poesia.— Houve na mi-nha vida amorosaepisódios puramentesentimentaes; nâosàoos que me deixarampeiores recordações.Querem ouvir umd^l-les?

Era muito novo,apenas vinte annos,timido como todos ospobres de boa fami-lia, e orgulhoso por-que me suppunhacom talento.Primeiroprêmio do Conserva-torio, ei a pouco in-vejavel a minha si-

tuação, talvez por que me faltassemintermediários ou protectores. Parair vivendo duranje o verão, acceitaraas propostas de um emprezario queorganisava representações theatraes econcertos em Scheveningue. 0 ne-gocio era fraco; o homem pagavapouco... quando pagava.

Eu tocava sdlos diante de umpublico distrahid*b, e eu cabotinavaum pouco, pondo mais ternura na can-tilena do que calor e precisão nas pas-sagens dilíiceis. No emtanto, foi estapredilecçao pela romanza que mevaleu ser notado por duas damas es-trangeiras da alta sociedade. Umabella manhã bateu á porta do meumais que modesto alojamento umcriado todo agaloado, convidando

a dirigir-me á casa de S. A. a Prince-za viuva deM... que tinha uma com-múnícaçào a fazerme.

O coração palpitava-me um poucomais rápido quando entrei na resi-dencia da Alteza. Pela primeira vezna minha vida ia entrar em contactocom a aristocracia; sabia que a prin-ceza de M... era aparentada com ia-milias reinantes; receiava ser desas-trado, embora a simplicidade bur-gueza do salão onde fui introduzidome tranquillizasse um tanto. Inclinei-me profundamente diante de uma se-nhora edosa que estava de pé no meioda quadra. Era magra e alta, estaturabastante airosa, cabellos fartos e tf.obrancos que pareciam empoados, pelleainda macia, embora sulcada de pc-quenissimas rugas. Trajava luto. tal-lou-me. Recordo-me ainda do seu sor-riso apagado, descobrindo uns denteslindíssimos.

Minha filha toca piano e desejatomar algumas lições de acompanha-mento. Levantou-se ha pouco de umagrave doença. Convém nao fatigal a.Conto com a sua competência, discre-çfto e boa vontade.

Recitou este pequeno discursocom.certo pedantismo, condimentou ocom alguns elogios e expoz as suascondições. Os cumprimentos lison-jearam-me; as condições surprehen-deram: eram acima do medíocre. Igno-rava então que a princeza de M... apa-rentada com famílias reinantes, erapobre.

Appareceu á joven princeza, quejá nao estava na primeira mocidade.N'um relance notei que se vestia semgosto, á allemâ; mas a franqueza doseu acolhimento, a meiguice do seuolhar conquistaram-me. Era quasi bo-nita; o timbre da sua voz encantava...talvez porque me dizia com bondadecousas amáveis.

Aguardei apprehensivãmente a ex-hibiçâo dos seus talentos de virtuose.Ao sentar-se ao piano, mostrava-seinquieta, corou, pediu-me desculpa doseu pouco preparo musical. Com sur-presa minha, revelou-se executante deraro mérito e felicitei-a sem favor.

E1 o sr. que me inspira — repli-cou ella—o sr. toca magistralmente.

Sentada no vao da janella, a princeza viuva batia o compasso com opé. Deu-me um frouxo de riso e perdia timidez. D'ahi a pouco, a velha Al-teza passou para uma alcova con-tigua. Soube depois que a musica lheproduzia enxaquecas. Graças a estas,eu e a filha ficávamos freqüentes vezessosinhos. Era contra a etiqueta; mas,em villegiatura, a princeza pouco seimportava com esse pormenor; viviaem rigoroso incógnito e muito pobrepara poder pagar uma aia, muito con-fiante na filha para suppoí-a capaz de

nolTãl n°me C P0SÍCS°' d^v,.Ia-se estabelecendo entro inPctPtte discípula uma certa intimidade

Depois da sonata, conversávamos aprinceza Maria possuía uma alm,ingênua e sentimentos romanesrlífQueixava-se do rigor da sorte com iMlyrismo lodoallemãoe lamentava mSo destino a tivesse feito nascer Sdegraus de um throno.

— Ser princeza— murmurava ella—ebem doloroso! Invejam-nos; jgnoram os nossos desgostos; mio dis"pomos de nós.

amMais tarde soube que a raàti, muüabiciosa, resolvera casal-a com um,om um

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Altar-mór da capella do hospital

soberano, que-esse casamento estavaprestes a effectuar-se e que era contraa sua vontade.

Aqui—insistia ella—é o meuparaíso; o nosso luto autorisa-nosa viver retiradas; e a arte consola-mede muitas tristezas. Sou-lhe muito-obrigada, sr. Palma.

E como se tivesse ido ique devia, dissimulava a suabaçào com um accorde. Asprinceza viuva interrompia os nossoscolloquios; chegava, solemne, esbo-cava o seu sorriso apagado e, numtom autoritário:

Pareces-me fatigada, Maria ¦•basta de musica, por hoje. .

Assim despedido, fazia uma bellamesura e retirava-me. Um dia. a prin-ceza poz nos meus os seus olhos azuesvelados de melancolia.

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Entrada do sr. co::s-üieiro Camelo Lampreia c sua exma. senhora

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22 DE Novembro de 1903 REVISTA DA SEMANA 835"- -Ni --$84

Vamos partir em breve. Levoa melhor recordação da

Depois, desappareceu,masnão tãodepressa que lhe não visse os olhos

>:f.!i \m%®iiyi\'-"-'K.'-' '<. 'X-/ ¦-•-'•¦', •¦¦'

çotóflMer, ^nj sr. Palma ; o senhor marejados de lagrimas.n»11,1.111 S?rrué é artista! .Abri um estojo. Contiéfeliz P0:'!jnho- muito simples, que ella í

Ej!J.a^.«.K«m nnnrp.ria ser artista almente, com uma p<

inha um annel( llim, i . i usava habítu-Svfnmbèm quereria ser artista almente, com uma pérola negra.— «" Mettio o no dedo.

oU,,\r r. líio concluiu; conteve-se e

iSàlbuciou. ,jicpes (Jqs artistas devem A historia tem um epílogo—re-T-'•'>!• muito felizes! plicou André Palma depois de uma

fônipem yy^ candura ainda hoje me pausa. Vinte annos passados, o acasoíí • Nesse momento não pude levou-me á capital do grão-ducado

cornmovu- pã0 commUnicativa de Z... Dei alli um concerto a quefASiStlí "* i* ^,R/-v /-nr» cr. ocoictin Cl f|f|'B.fliinil07Q ri n o r. i ri r» r\T.in_

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resisti¦^'li^Jv/Maso passo automáticoS ,'4 viuvafeí gemer o soalho.

$j|i o violino; a pnnceza Mana

deU"üCMiÍma filha tem feito progressos sènsiv

ardor uma mao que se assistiu a gra-duqueza, nascida prin-ceza Maria de M... Mandou dizer-meque me concederia audiência no diaseguinte.

Achei-a muito mudada, com oscabellos grisalhos e dando já uns

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ina uma tu.in *>"«" r"o— , __ j .eis—decidiu a velha Alteza. longes de sua mae tal qual eu a conhe-

cera. Mas o sorri-so era ainda omesmo e o olharde uma meiguicerara. As damasde honor afasta-ram-se, não tantoque me não fossenecessário baixara voz; a delia tre-mia.

Eu não lh'0dizia?! murmurouella. Outr'ora es-tavamos quasi emliberdade; aqui,somos espiona-dos. Viu a pérolanegra no meudedo :

Vejo quenào me esqueceu.Obrigada. Sinto-me feliz por tor-nar a velo. Re-corda-me a minhamocidade.

E, installando se perto de nós, por Depois, erguendo a voz, faUou deexcepçÀo, supportou, sen, enxaqueca, «rasa* md.llerentes. De repente, sup-um allegro vehemente, cujo compasso pheante :lhe custou a acempanhar com o pé.

As nupeias da princeza Maria edo grào-duque Z... foram official-mente resolvidas.

Alguns dias depois S. S. A. A. dei-xavamScheveninque. De manhã, man-daram-me chamar. A princeza viuvaprégou-me um sermão judicioso, lou-vando o meu tacto, zelo e extraordi-nario talento; depois, entregou-meum enveloppe contendo os meus hono-rarios, um retrato seu firmado peloseu punho e uma carta de recornmen-daçâo, que mais tarcle me foi muitoútil, para uma embaixatriz em Paris.Quanto á princeza Maria, depois deme haver feito as suas despedidas, palavrasacompnnhou-me até á sahida e alli, ¦¦¦¦¦¦•" -"metteiulo-me rapidamente na mão umpequeno objecto:

— Acceite. O valor não é grande,mas o que ahi vae pertenceu-me. As-sim, não se esquecerá de mim.

w- é-' ^.:t ¦ -st" ';2S VÍÇ'T . -'á_?J/**. X_ . i . v __» v* f

A pá de 15 de novembro -O desfilar das tropas na Praça daRepublica

A parada de 15 de novembro — O batalhão de infanteriade marinha formado em frente ao palácio de Itamaraly

Restitua-me o meu annel. Trou-xe-lhe a felicidade, disse-me. Foiporque, ao dar lh'o, lhe desejei toda aventura que me era recusada. Agoraquero que delle irradie para mim umaparcella da sua boa sorte.

Em troca, offerecer-lhe-ei o sym-bolo da minha desventura.

Guardou o annel que eu lhe en-treguei; a pérola negra tinha o ar deuma pupilla consciente.

A' noite, um camarista trouxe-me,da parte da grà-duqueza, um estojocontendo uma cruz de commendador.

N um bilhete pregado na hta comum alfinete, estavam escriptas estaspalavras sibyllinas : offereço-lhe aúnica cousa de que posso dispor: uma

—•Nunca puz ao peito essa conde-coração, concluiu André Palma, por-nue sou supersticioso e tenho penadaminha pérola negra. Robert >cheffer.

UM IDKALa A. D.

Corpo sem alma, vagando, triste, errante,Olhos sem lagrimas ter para chorar ;Co-ação já sem forças p'ra pulsar;Memória só p'ra dor manter constante.

Caminhando ao acaso, vacilante,Entre um viver (que mais í*ra atroz penar)Ou a morte (que taes penas faz cessar)Um dia te encontrei chorando o amante.

E tu que só de gozo te^s vivido,Soffrendo, comprehendeste 9 que hei softrido,E dar a vida quizeste ap morto-vivo,

No teu corpo, no jaspe modelado,No teu beijo, de ava só formadoSenti-me renascer e... redivivo.

I>. Cancdo.

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messa, maxime quando ella nos pro-porcionou o prazer de verificarmosmais uma vez que na nossa pátria nàosão antagônicas —a idéa do trabalhoe o culto da arte.

A Vida Paulista, 10° numero,com esplendido texto e lindas gra-vuras.

A Revista Charadislica, 2o nu-mero; traz interessante e variadotexto;

A Canoagem, semanário spor-tivo que se publica nesta capital;

--A Rua do Ouvidor, que trazmagnífica e escolhida parte litteraria;

O 15 de Novembro, numeroúnico, bella polyanthéa «de propa-ganda commercial em homenagem ádata da emancipação da pátria brasi-leira» publicada em Petropolis;

O Almanack do Paraná para1904, contendo finíssimas gravuras eum texto variado. O trabalho de im-pressão é de primeira ordem, confe-ccionado pelos srs. Annibal Rocha &C.,livreiros estabelecidos naquella ei-dade;

Agradecemos.m9mé*m^0Má*ím*m*m*m*U**

TBMRLB gB]M.^^A rua Poliveau, próxima ao Jardim

das Plantas, de Paris, foi, ha dias,theatro de um achado que encheu dejúbilo os archeologos parisienses. Allidescobriram um túmulo romano, con-temporaneo do primeiro quartel doterceiro século da nossa era, e queparece ter sido oecupado por altopersonagem.O esqueleto encontrado dentro dotúmulo pertenceu a homem de ele-vada estatura, medindo talvez 1 me-tro e 80.

Como todas as sepulturas pagas,estava orientado ao N. Ao lado doesqueleto havia alguns objectos inte-ressantes.

A parada de 15 de novembro - O regimento de artilheria, formadoc::i írcnlo ao Quartel Gcacu.l

Um piquete de cavallàrla acompanhandoo carro do sr. presidente da Republica

Felix Culpa, um bonito opusculode versos de Gon(?alo .lacome, prefa-ciado pelo sr. Saturnino de Meirelles.

A bonita collecçào de sonetos epoesias que encerra este opusculodivide-se em dous únicos capítulos—Auroras hgbemcxs e Contos funestos;.Qual preferís do|dous? Será difhciltarefa para quem apreciar os versosque os compõe. Se de um lado encon-Iramos composições bellissimas comoos sonetos Rediviva, iXoclivagando, eas poesias Lilania de desalento e Bal-lada mtislica, vamos também no outrodeparar com Supremo Ser, Confirma-ção e Holocausto que nada ficam adever aos anteriores.

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Agrade c< mos a gentileza da

alteres Júlio Xunes que*ua esposa, á rua 24 de

n W0 em 22 de outubro de

assassinoumaio1903 na

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836 — N. 184 REVISTA DA SEMANA 22 oe Novembro de 1903

111

wA Histuna contada pelos moveis

a annos, formou-se um comitê em£ Paris, para erigir um monumento

a Carlos André Boule, o celebre mar-ceneiro do século XVII..

Esse Boule foi um grande artistae deu o seu nome ao estylo decorativoque inventou. Deixou uma série demoveis de uma perfeição inimitávelcujo valor é actualmente tâo grandeque se pode considerar rica a pessoaque possuir um movei authentico deBoule.

Nascendo em Paris em 1642, mor-reu no Louvre, com 90 annos, em1732, estando ainda na brecha, n'esseatelier que Luiz XIV lhe mandouarr.tnjar, em 1672, no grande paláciodas Artes Francezas ; o Rei-Sol tinha-lhe conferido os títulos honrosos de« gravador dos sellos reaes, architectoreal, pintor, esculptor de mosaico,marceneiro, cinzelador, entalhador,inventor de monogrammas... » Estestítulos todos, merecia-os o artista,porque elevou ao ultimo grau da per-feição os moveis de todos os gênerosque sahiram das suas officinas paraenriquecer Versailles, Fontainebleau»* as outras residências reaes.

Os moveis de Boule têm, sobre-tudo, a qualidade de uma grande ri-queza, mas sem fausto inútil, sem

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Na regência, época de perdüi*rios e de loucos, em que o dinlieiftanda a rodo, o mobiliário apréseMaspectos atormentados, a riqueza ecessiva, chega a ser de mau gostoNo tempo de Luiz XV os moveisperdem o caracter grandioso que#nham no reinado de Luiz XIV- £ \ú'mais pequeno, mais derigosò, maisestreito, com mais luxo mais ou menosnobreza. Os estofos tem desenhosmais floridos,cores mais suaves- tU(j0isto cheira a corrupção e a coqúéifcrie.k influencia feminina manifesta-seem rocócô, com a Pompadour; èm

crea-

Casa onde falleceu o Sr. Marechal Henrique Valadares

abobadas; as esculpturas não têmgraça, a maior parte das vezes ima-;ens de de

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rei. E'

virgens, ae santos ou desantas, e, para coroar a obra, urnas,

d'onde se esca-pa a chamma , grandesymbolo da ai- então a épocama immortal. brilhante em

No reinado que Lebrun,De-de Luiz XIV, lafnsse, Boul,

prelado mais apurado, mais amigo doluxo, do que fora Richelieu.

Com o apogeu, a riqueza dos mo-veis augmenta singularmente; sente-se a corte do

pieguice, com a Dubarry. Na<ções há mais elegância qiie arte.

Com Luiz XVI, época de pésquizade fermentação laboriosa, de translor'mação, d^ncyclopedia, o movei torna-se uma curiosa obra d'arte. Os ope-rarios, que aspiram á emancipaçãofazem-se artistas e alguns d'elles saoos primeiros do mundo.

Nelles não se nota só a habilidadeprofissional, nota-se também a ex-pansão do gênio humano chegandoao seu máximo ; são Riesener, Gout-tiére, Saulnier e tantos outros, cujosmoveis se disputam hoje a milhõesde francos.

O mobiliário, no primeiro Im-perio, tem um aspecto de burguezia.As fôrmas são gregas e romanas. Más,como ha também uma grande sede de

Embellezamento da cidade—As novas obras do Mangue

prejudicar o bom gosto; é a riquezana arte.

lnventoucombinações decorativasespantosas e inteiramente desconhe-cidas, misturando com uma mágicahabilidade as differentes madeirasexóticas, taes como o ébano, o pausanto, o pau rosa, encrustando-lhebronzes cinzelados, mosaicos, tirandoum grande partido do cobre.

Os moveis que sahiram da suamão tinham um bello aspecto. Dão aimpressão da época em que foramcreados.

Nao me lembro de quem disse:« se os moveis fallassem contar-nos-iania Historia, porque, testemunhas muitodiscretas, tudo viram, tudo ouviram».Isto é exacto. Mas, sem fallar, só pelafôrma, attitude, colorido, aspecto,dizem-nos bem o que foi o tempo dasua creação.

Nada mais fácil effectivamente doque reconstituir, senão a historia, pelomenos o caracter de uma época peloestudo e exame da sua mobília.

Encontra-se a influencia dos cos-tumes, a gênese dos factos, o espiritoe as tendências de oceasião. « O estyloé o homem», disse BulTon; pois, commaior razão se pôde dizer, fallandodos moveis, que «o estylo é a época».

No tempo de Luiz XIII, doentio,melancólico, religioso, a fôrma dosmoveis é rígida e severa. As cadeirasostentam linhas rectas, sem movi-mento, e sfto guarnecidas de courosescuros e repuxados. Se ha algunsdourados, são foscos. Os armários sãode madeira triste, carvalho, nogueiraou ébano. São de fôrma hieratica,têm um aspecto de capella ou de mo-numento fúnebre, com columnatas,

de Gênova

encontramostrês fôrmas demobília,que sãocomo o reflexodas três divi-soes do reina-do: a menorida-de, o apogeu,o decrescimen-to.

Temos pri-meiro a fôrmasuecedanea deLuiz XIII, istoé, grandes ca-deiras quadra-das,porém maisconfortáveis emais ricas; assedas e os vel-

substituíram o

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ludoscouro. Os armários têm formas menosrígidas; têm curvas e ornamentos debronze. A época é indecisa, mas já,n'esta transformação, se sente a pré-sença de uma mulher, a rainha Annad'Austria, e também a de Mazarin,

reinam em ab-soluto. Appare-cem as obrasprimas d^spe-cto um poucoth ea trai, osbronzes sober-bos, os bahúsesculpidos, cin-zelados, embu-tidos,dourados.E1 a tartaruga,é o ouro, traba-lhadospormftosd^artistas. Tudoé grande, tudoé bello, tudo éamplo; as ma-deiras das ca-deiras scintil-Iam de dourados. As paredes forram-se de brocados, de damasco, de vel-ludo de Gênova, de ricas cores.

No terceiro período os moveis sftoainda ricos, mas essa riqueza é menor;os estofos mais sombrios, as fôrmasmenos magestosas.

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Embellezamento da cidade—As novas obras do Mangue

luxo, traduz-se esta na applicaçao decobres dourados sobre as madeiras.Ha também, como recordação das ex-pedições ao Egypto, cabeças de es-phinge, de bronze verde, nas cólum-natas dos leitos.

Poderíamos continuar assim atéos nossos dias, passandopelo «mobiliário burguês;»de Luiz Felippe, o mobiliáriosem caracter e trancado deNapolefto III, até o mobiliáriocrie nova, que se usa actual-mente e que prova a falta deequilíbrio das nossas idéiasá procura d'uma incógnitanao achamos nunca 1

LI

ti A *<H*Ao Dimas Santo.-í

Pelas quebradas já soa•O toque de Ave-MariaE, longe da freguezia,O som da sineta echòa.

O sol já desapparecePor traz da montanha altivoCanta a cigarra na estivaE, pouco a pouco, anoitece.

O vigário, o bom prior,Lè, no velho Monilor,A pastoral do bispado;

E um pequenote bregeiroPercorre o adro, ligeiro,Num cabritinho montado.

1891S. Paulo — Edifício do Real Centro Portuguez, em Santos Sylveslre Sanlos

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§1 de Novembro de 1903 REVISTA DA SEMANA 837 — N. 184

Í Dl IÈÊ nU W CASAL NOVOún nlffuns annos alraz nflo estava

' l i n simplicidade, queriam-seem TÍ muito efíeito, a profusão ac0Urn*óaccumulo'conTpnY.ia-me muito bem uma sala

st oarèáèB cobertas de pelluciaC0IÍ1 i'nni''andoreposteirosquecahiarnasadas pregas, e que eram causafflo gáudio para nós pequenostfmn^ as escondidas! Por signa],Jogf Condiam bcllissimos apainela-f ^Hp madeira branca, que faziam od0Jn,ilódas donas de casa actuaes!ff loucos; tem-se transiormado oh°Ji) sáo preferidos por todos osg0nlpiV'-m>ples, o ar,, a luz, a alegriaíSYcInras.a

'1'r°SCU,'a d°S tUUeSPíloscn;''onncs. ; .? Oue encantadora e original a sala:ÁÍm mostra,a gravura ; os moveisSito simples sRo de carvalho na suaSelar- natural; os reposteiros develludo de algodão do bonito tom ro-S da casca de cebola; nas paredesnanei h';o rosa muito clara apagado.Kndo no alto e em baixo um friso art-noüoeau o tapete no mesmo tomnn\a ir te mais escuro, e tereis um

Ü&fo '<$ bellissimò ellWto. Os

374 divórcios, ou seja um para quatr< .Em 190.1; por 1.918 casamentos, 41)4'>divórcios (um para quatro). Em 1%2,por 2.39rcasamentos, 371 divorcio.-,um para seis.

Finalmente em 1903, durante osmezes de janeiro e fevereiro, fizeram-se 75 divórcios em 301 casamentos,isto è, a proporção de um para quatro.

Se. querem conhecer os motivesdos divórcios em Los'Angeles, eis uiuextracto dos registros do tribunalcompetente, de março a agosto de1901:

ínfidelidade do marido, 12 casos;infidelidade da mulher, 13. Brutali-dade do marido, G2; brutalidade da*mulher, 11. Deserção do marido, 7G;deserção da mulher, 44. Deixar o mu-rido de prover ás necessidades docasal, 84. lntemperança cio marido,12; intemperança da mulher, 2.

Como é natural, estes algarismosproduzem má impressão. Os moralis-tas mefctem a sua colherada, os tro-cistas também, e ha muita gente ho-nesta que nao leva a béuTesta proe-minencia de Los Angeles no domíniodos maus casamentos.

, Mas, porque è que a proporção

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Pernambuco — Novo Mercado do Derby

Ao anniVersário do Meira13—10—1903

Com que então trinta e um !... Ganhastc?...o jogoOne nos regra a existência, é jogo-azar,Oüè desforra não dá,'nem'pôde dar,Pois se perde... honlpm, hoje, agora e logo!

Dia a dia do tempo, a lava em fogoLeva o nosso organismo a triturar,Como sedento, o rio, absorve o marComo uma alma reanima um desafogo!

Fizeste trinta euni ! Ganhaste?!... "Não !

1'erdeste mais um anno... E nós, então,Doze mezes, juncados de alegras.

iJerdemos da amizade dedicadaOue só tu sabes tor, por quem te agrada !...ílaja como este dia, muitos dias!!!...

Demctrio.

BLUSASO PROMETTIDO Ê DEVIDO

Dou-lhes nada menos de 8 mo-delosde blusas, que fareis em' crépeda China, Linon, ta/Jelas, mousseline,lourisine ou bapliste de linho, umastêm abertos á mão feitos com"retroz,outras são bordadas no próprio te-cido com entremeios applicados, ou-trás com applicações de guipures ouviézes do mesmo tecido e nós do iro-co, para todos os gostos e todas asbolsas. Qualquer destas blusas comuma saia condizente de lã faz umatoilette muito habillée.

Frou-Frou.

¦"? Y^,^-;Cí.iv>!;;'..^-. :vPÍ",;-r_.v. ¦< ¦ * Y.' . ¦ ¦•¦'-¦','-.(, W-'..

vossos moveis serão differentes? sejamelles bonitos e aproveitando a ideasuggerida nas tapeçarias, no papel, notapete para melhorar ou renovar asala de jantar ficareis admirados,postas em pratica estas indicações,doaspecto inteiramente novo da mobíliapela frescura do quadro.

Com tanto que se observe a mesmatonalidade para o conjunto qualquercôr serve.

Frou-Frou*

0 f'i'ecord" do divorcioY)e todas as cidades do mundo é^Lo^ Angeles, na Califórnia, quepossue o singular privilegio de batero recor. iios divórcios.

AAu,í>ricaassignalava-se, ha muito,sob esto ponto de vista, porque asestatísticas nos dizem, que n'um anno,se cone leram 23.472 divórcios nosEstados Unidos, emquanto que, nomesmo período, só se concederam6.245 era França, sendo a populaçãofrancez:' igual, approximadamente,a metade da da America do Norte.

Na livre America ha muitas cida-«es que Se fazem notar por uma forteProporção de divórcios. Assim, emUncagn, que considera os negócios?e divorcio entre as suas principaesMustriasj dá-se um divorcio por"ove casamentos. A cidade da Provi-uencia com um divorcio por seis casa-"•entos e Omaha com um por cincocasamentos, vão muito além de Chi-eago.

^ a palma da victoria pertenceJ.Los Angeles, com os seguintes alga-

Lm 1900, por 1.508 casamentos,

dos divórcios é maior em Los Angelesdo que noutra qualquer parte?

Segundo dizem os naturaes dopaiz, é por causa da suavidade e dasalubridade do clima.

A cidade e os arredores tornaram-se refugio de todos os doentes physiçaou moralmente, e ò fácil de compre-hender que as causas da desuniãosejam mais freqüentes entre os doen-tes e os desequilibrados.

Além (Tisso deve-se notar que emLos Angeles,, o divorcio o concedidomuito facilmente.

Os magistrados tiveram a idea deattrahir alli todos os casaes que >e

pretendem divorciar? O que e certo o

que ultimamente, de 83 pedidos dedivorcio, só G foram ^defe|idos ^Em 9 casos, os motivos do divo-cio tinham-se dado ióra da Ul.lo.—

Um dos últimos e mais notadivórcios julgados em Los Angfoi o de Kathèrine DuncanLewis e do coronel lhomasLewis. Kathèrine é umaalia e imponente mulher,cujo pae, coronel BlaiVtnuDuncan, homem muito rico,de uma alta distineção, egrande viajante,tivera rela-cões intimas com Napo-leão 111, Gladstone, Thicrs,Gambetta e outros homenscelebres. , .

Quando morreu deshei -dona lilha, afíirmando qu^linha muito boas razoespara isso. I

O orgulho, no homemde talento, é como um as-somo de rubor na lace uavirtude.

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838 — N. 184 REVISTA DA SEMANA'22 be Novembro de 1903

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tantenao obstan-te ter esta ultimaum de pouca res-ponsabilidade,is-to pelo próprioenredo.

A scena doJury, por exem-pio, merece servista não só pelami se-en - se enecomo pelo prepa-ro scenico feitocom bastantegosto,dando umaboa impressa© aoespectador.

Um facto, deque talvez muitosse nfio lembras-sem, foi o do an-niversario destaempreza no dia20.

Effe ctuou-.sealli uma bella fes-ta em homena»gem a Dias Bra-ga, que estevebastante concor-rida e que de-monstrou visível-mente o quantoéapreciada aCompanhia pelonosso publico.

favor seria a sua força, se ella hfioficasse absolutamente dominada peiaagilidade eproficiência de FitzsimonsEste segundo adversário demonstroudesde logo na" o conhecer, sina o comomero curioso, os differentes lances daluta romana. Começou logo atacandoo adversário corri um modo irritado ebrusco, descobrindo se demasiada-mente contra os golpes de Fitzt-:imons.

Algumas risadas durante a lutamas nenhuma sensação. '

O sr George Davis, amador norte-americano, é preto e foi o 3° adveí*-sario.

Quanto á 3a luta entre GeorgéDavis e Fitzsimons foi uma verda-deira palhaçada,e seria,portanto,bemdo interesse da empreza que ella evi-

Meccherini Firenze, duettistas italianos*e transformistas •

b§ TjjifpTgB^

Por sua vez oApollo está em

grande actividade com os ensaios dárevista O Êsfojpdo. O empenho que

,-_ se nota em toffos os artistas que nella«4jpós uma temporada tão fértil figuram, faz prever um suecessoJJ-quer em companhias cjuer em pouco vulgar. A revista é bem engra-peças está novamente o Rio de Ja- çada e tem boa dose de espirito. Que aneiro obrigado a nao ter sinão raros saibam bem interpretar e a sua ma-espectaculos que o satisfaça. nutenção no palco está garantida.

E1 assim que vemos quasi todos Hoje reproduzimos os últimos n-os nossos theatros, uns fechados ou- gurinos da peça.

A Mosca<

nhecedores desse gênero de sporl, é adelicadeza daquelie profissional.

Incapaz de uma brutalidade, deum movimento mais brusco elle do-mina elegante e delicadamente o seuadversário, semmagoal-o,sem o exporao ridiculo de uma queda desastrosa.

Essa qualidade e esse raflnementna luta romana, só apreciamos umavez no Rio de Janeiro e foi na lutahavida entre os dous athletas Forbese Porthos. O primeiro dos dous, For-bes, possuía também a elegância edelicadeza de Fitzsimons, e mais as fezsobresahir «.'aquella luta em quetinha por adversário um hércules ge-

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O que mais tem movimentado asemana é, sem duvida, o Casino comas suas lutas romanas.

0 lutador inglez Fitzsimons é in-contestavelmente um bom conhecedorda luta e, cremos mesmo que actual-mente no Rio de Janeiro a não ser osr. Reiter, nao encontrará aquelleprofissional um competidor digno desua habilidade.

0 sr. Fitzsimons é um dos luta-dores mais perfeito que temos visto.

Elegante e com uma musculaturabem educada, possue uma agilidadee elegância de movimentos que otornam bastante apreciado.

Uma das causas, porém, que maistem agradado ao espectador e aos co-

j' .!atte-..-'M*% "\xriffi"¦""*;*¦;• .¦-i,.*\ Tv' 'vv'V* Vy^/J • '...* 'í:,/f'^^'"v ,- W' ^*^^uÍilaaaBB>alvl ''•-V^^\\ ',

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tros dando algumas peças que malrendem a despeza eftectuada paramontal-as.

O único que tem tido actualmenteum pouco mais de animação é oThea-tro Recreio com o drama Os Mísera-veis. Também seria uma injustiçaclamorosa, por parte do publico, senáo auxiliasse os sacriticios feitospela Empreza Dias Braga com acustosa montagem do emocionantedrama.

A Revista da Semana já teve oc-casião de tratar esta nova peça comtodo o cuidado que de facto ella me-rece. As casas que tem obtido oTheatro Recreio promettem, sem du-vida alguma, um futuro prospero paraos Miseráveis: ¦'¦ ; .d

O trabalho de Ferreira de Souzae de Lucilia Peres é de facto impor-

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A

A Brocha

tasse taes encontros, que só servempara desmoralisar um dos seus me-lhores números.

O publico com o seu galhoíeirogargalhar deu satisfatoriamente aentender que absolutamente não ap-plaude semelhante brincadeira.

No próximo numero trataremosdos outros encontros e do restantedo programma. £

Hlareiolus. .

A Generala Pândega

El-Rei-Calunga

ralmente respeitado com força talvezsuperior á sua e com uma altura con-sideravel.

As sensações que o publico expe-rimentou na noite da decisão da luta,noMou/m/?OH(/e,foram tao grandes queoceasionaramatéa morte repentina deum homem.

E1 isso justamente o que tem ial-tado no Casino.

Os adversários de Fitzsimons nãoinspiram ao publico a anciedade quecertamente haveria se um fosse dignodo outro.

O sr. Prevosti, o primeiro adver-sario, não desconhecia os trues, masseguro da sua inferioridade, desde osprimeiros lances, limitou-se única-mente a defender-se dos ataques do

• profissional.O sr. Prevosti tem também alguma

agilidade e elegância mas nunca po-dera, sem falsidade, vencer o seuadversário.

Quanto ao segundo amadorque se apresentou, as peripéciasforam mais cômicas que sérias.

O amador desconhece a luta eaúnica vantagem* que poderia ter a seu

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A Água Fria

O CALOR E O FRIO

Um certo fidalgo, a quem tinhamaceusado de um crime, escapo-gindo. Nao obstante, processarame o queimaram em efíigie.

Durante este tempo vjajou e»o

nos Pyrineus, que quasi semprecobertos de gelo e ceve.

bu« 0depois «que nunca tinha.scnt d l "

frio como quando o queimaram .