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3 de Junho de 1900 REVISTA DArSEMANA

mas não chegou aquella inten-sidado de assombro. Se no me-nos a morte dos dois desgra-çados Tosse simultânea, o casoseria diverso. Tudo, porém,está em que possa haver essashoras de intervallo entre o fimde ume o fim inevitável'dooutro!

Quem sabe lá com que fúria•doida o coração do que ia mor-rer aspirou soffregamente pelavida ! Está abi talvez a justiíi-cação das viuvinhas faceiras...Não é que durante a vida te-nham deixado de amar muitoos respectivos maridos. Talvezmesmo constituíssem com elles•o sonho da Igreja : dois em umaa só carne. Masquando a mortete veio e levou um pedaço, ooutro pedaço rebellou-se, de-•clarou que sentia muito, estavaprompto a chorar lagrimas co-piosas, a vestir-se de luto, tantomais pesadamente quanto.mais... o preto? se harmoni-«asse bem com a brancura desua cutis ; — mas historias demorrer, isso não ! Morte não•é brinquedo ! Deixem os poetasesgrouviaremoscabellos,apre-goando lyricamente que estãoctispostos a morrer de dor, por-que a amada succumbio. Emverso a cousa fica muito bem.Rima-se flor com amor; falla-seno « golpe implacável da sor-te -, para rimar sorte e morte,mas continua-se a viver... Poisse até o siamez sobreviventenão queria outra cousa! Queexemplo ! meus senhores ..

UM PAR DE... BOLHAS

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IkbbbBBpSBR^sf-¦ >''^bHK^bBt -3^'¦ =»:'l

Não vai desrespeito pelo il-lustre general em chefe dasforças do Orauge e Transvaal,na designação que damosffaeste quadro. O certo é, porém,que os jornaes illustraçlos es-trangeiros, quando não podemoíiter pliptpgraphias dos per-sonagens celebres do momento,não duvidam reproduzir a pri-meira cara que lhe cabe sob anulo! e garantir que é a figurado homem notável, que todosdesejam conhecer. Nas ultimasi Ilustrações recebi da si dáFrança,lia os dois retratósjqiíehoje

"damos, ambos preteri-tlehdo representar o GeneralBòlhá. O que está sentado,deu-o Le Monde Illustré. O queestá jíintq a uni cavallo foi pu-bliçadò pela Illuslralion. Nemao menos se lcm o direito desuppor que se trate do mesmoindivíduo em duas idades di-versas, porque lio que precisa-mente appareçc como maismoço — o da íllustration — hana mão um binóculo de prisma,fôrma novíssima, que só come-çoii a ser fabricada ha cercade Ires annos. Os antigos bi-rioculos de campo eram ditTe-rentes c mais longos. Assim,parece evidente que das dtiasílliislracões umaé falsa. Qual?Na duvida, reproduzimos am-bas. Cremos, porém, que aosleitores será muito fácil vèrifiiçár com segurança qual averdadeira. Basta que façamuma pequena viagem apTraiís-vaal...

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Alphonse Aliais, o celebre humorista franecz,expoz em um conto o castigo que um grande ei-rurgião norte-americano inllingio á esposa infiel.Apànhou-a um dia em llagrante, chloroformisou,tanto a cila como ao cúmplice, tirou uma latia depelle de cada um, uniu-os bem, manteve-os aclor-mecido* em quanto a cicátrisação se fazia e só osdeixou acordar:quando estavam presos, ligados,unidos irremissivelmente! Não sei bem se íoi pelodorso ou [)elo braço que a ligação teve logar. O es-sénciãi é que ficaram fazendo um só corpo. Foi,talvez, se me consentem o' termo, uma xgpophagi-sação artificial. Aliais fantasiou essa operação comoum castigo. Parece, entretanto, que, em tbese, ellanada tem de impossível e até de difficil. Por isso,se não fosse muito exaggerado, eu ousaria mesmopedir que, para consolidara moral incerta dVslestenipos, ficasse essa intervenção cirúrgica çlccrc-

Tilda obrigãtõTtãmenle, como um complemento for-çado do casamento civil. Era ainda o ultimo recursoa tentar para ver se se chegava a diminuir, sonãosúpprimir de todo, os casos de divorcio. As inlide-lidades decresceriam. E se, de futuro, viessem oscônjuges a reconhecer incompatibilidades muitoprofundas, ahi estava o Dr. Cbnpot...

immoracs. Ora; se a isto se chegou, e com meiadúzia de compassos lin quem consiga descrevei'situações várias, suppnnuhdo com elles qualquerexpressão Òi.lí)l; não se vê bem, porque não seporiam em musica as leis. Era um meio fácil defazer o povo deeoral-as. A lei animal de fixação deforças ciaria para um dobrado militar. O orçanicn-to, acharia para bem cáracterisnl-ó um maxixe,um forrobodó terrível e remechido ...

Como seriam agradáveis as sessões do Congresso.O relator teria de solfejnr a cousa, e todos can-

Um telegramma da Itália noticiou que o maestroMâsçagni é candidato a um logar de deputado. Osnossos jornaes lembraram logo que elle poderialazer reinar no parlamento italiano um pouco maisde harmonia. Outro suggerio que elle ia estragar•o talento, habituando-se á musica de pancadaria,tão freqüente entre os~dej)iilados~deiár —'-——

Porque a simples noticia da eleição de um mães-tro excitou de tal modo a verve do jornalismofluminense? Dar-se-ba o caso que os músicos sejammais particularmente inhabeis para as funcçôespublicas? Não me resigno a crêl-o. •<, •,

Platão entendia que a musica, regulando a voz,ia até a alma e dava-lhe o gosto da virtude. Foibaseada em doutrinas análogas que a China insti-tuio e conserva o Ministério da Musica. Será ex-acto? Também não creio. Se losse< os figurantesdas operas lvricas, lenores, sopranos; primas-donas, seriam os mais acabados modelos de moral.Não é essa, entretanto, a fama de que gozam...

Não comprehendo, porém, porque motivo os quelidam com fusas e colcheias serão menos adequa-dos ás confecções das leis do que os médicos, osengenheiros, os agricultores. A musica no nossoséculo augmentou muito as suas prelenções. Nãose contenta em despertai; grandes emoções; querexprimir idéas precisas, hií.idas, exáctas. Por issoum escriptor já censurou a igreja catliolica porqueella não deu" lugar noindex a nenhuma composi-çáo musical e acha elle que as musicas, aindadesacompanhadas de qualquer palavra, podem ser

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negro, presidente da com missão de orçamento,dainnaria de raiva ... "¦¦¦

Até os pareceres podiam ser musicados. Imagi-nem uni parecer reconhecendo de|»utado A ou B ecassando o diploma de X ou }*. Precisaria atten-der-se aos dois lados do problema : parte de alegria,em tom de hymno Iriuinphnl, para os vencedores;parte de tristeza, em toin de cauloclião e requiempara os derrotados... lTm musico «le laliMifo fariacom isso uma composição exlranha e bella. Porque,não elegeremos nós o Si. Migüezou o Sr. Nepomu-ceno? ¦

Talvez, porém, os músicos chegados ao Congressose identificassem de tal modo com a turba multade desconhecidos que lia poria cjúe neiíi U genteos distinguisse: fallnriam sem coinpa-sso, quebrarriam.a harmonia das discussões, com apartes irri-tántés... Vejam o que suecede aos (SjuM-iaj-istas quelá estão : é tinia lastima ... Podem ser e são ás vezesexcellenles deputados. Faliam bem., caba.la.ni me-lhor, propõem 1 eis,-distu.iI em-iías, imjineujl sJiajLon.-^tade. Mas do que constitue propriamente as suasespecialidadesrnão lica um só vesligio. Oneremuma prova? A profissão mais bem representada naCâmara é a dos médicos. Médicos e cirurgiõesexistem por lá para as especialidades mais difliceis.Ahi está, por exemplo, o Sr. Brició Filho. E! umcirurgião notável e estimado. Todos os dias pelosjornaes annuncia que faz um certo numero de opc-rações absolutamente sem dòr. Annuncia e é exaçto.Yái, entretanto, para a (.'amara, vota pareceres içjtfcreconhecem uns tanlos candiilatos e põem IVuri_

O i|in> resl«i do «azomelro que t»x|ilodlo. Ao lado eslá-a caixa de água, que nada solTreu

tando, e todos pulando, e Iodos marchando, dariamuma volta pelo recinto, emquanto ao alto — naCâmara, o sr. Vaz de Mello e no Senado o sr. Rosae Silva — regeriam a musicanca.

As emendas ao orçamento, que o sr. Neiva vivea apresentar, passariam todas. Com a sua grandeexperiência de bnhiano. que tem ò instineto domaxixe, elle as poria em compassos tão requebra-(dos, que até as galerias iiiterviriani enlhusiasma-das: « Quebra ! meu bem ....:.¦», « Ataca, seu Neiva !»E furioso, empertigado nos seiis collarinhos muitoaltos, torcendo e retorcendo o bigode, o sr. Mòritc-

òiitros. Pois, senhores, até hoje, essa operação tledesxijphopagisaçào, que consiste em separar unipretendente da cadeira que cubiçava, ainda nãepôde ser feita sem muita dòr... parao prelen-dente corrido . . . Oue faz o Sr. Bricio?.que fazemos outros módicos . _

Assim, realmente, não vale a pena eleger.espe-ciai islãs ...

H vc \ú 11 í'i,i ¦¦

Gozar — se a regra não mente,é uni verbo delçctivo:falta-lhe um tempo; o presentedo indicativo. /.:

.1. M. BXnTRÍNÀI• á»' ?:

De que são feitos os mais I)cll«»s dias?De combates, de queixas, çlò terrores!De que são leitos? De illusõçs, de dores,i .De misérias, de magnas, de agonias! ; -r.

Amiikuo no Qtr.NT-Yil; '

Diz a cantiga hespanholaque. se é grande o ãniftjç de alguém,a ausência dá-lhe un\a esmola : . '.— se]jvai grande, niaior vem... . jT\

\x\r Ozoiuo..

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KÈV1STA ÜA SEMANA 3 DjiimaE» DjeJâÜÒ

A DESCOBERTA DO BRAZIL'¦¦¦¦¦-,-' /» •

Grande qufâro histórico de^relib de Figueiredo, cujo esboceto ganhou o pr-emitíl no concurso aberto pela Commissão do 4U Centenário

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Í^bI B

O quadro répresòhla o momento oni (jiie «o grito do —terra! lançado polo gageiro; toda a tripolacão dá náu Cápitanea exulta de alegria, procurando constatar com a própriavista a verdade da auspiciosa nova.Pedro Alves Cabral, radiante de satisfação pelo feliz êxito da sua arrojada empreza, mostra com o indicador a silhueta do Monte Paschòal emergindo do horizonte longínquo.E a figura que fica á esquerda do espectador.

Ml

É' .K.* -'ÍT' - of/icios'

Ao seu lado está Pedro Vaz de Caminlia e junto deste o commnndanle da milícia da expedirão, representado na figura de joveri guerreiro..No.xentro do quadro, um pouco adeante de Cahral, acha-se Frei Ilenriipic de Coimbra, ajoelhado deante de uma arca aberta, da qual retira pas religiosos; mais adeante, o coinmaiidanle da náo representado na figura do velho.Solirè o Caslello de prna, o piloto transmitlc ao gageiro, que deve estar no cesto da gávea, algumas ordens.Marinheiros occnpani-so na laina própria da circiimstaiicia, etc, etc.A scõnã passa-se á meia náu. "

ramentos para a celebração de

O CASTELLO

Ama o passado, se queres ; ama-o e güardá-o no teucoração; só ahi ppderás conserval-o perfeito, no estojodas tuas saudades e lembranças; e vai pelos tempos adentro e -adivinha-o; ve se o podes- recompor otrnvex

Í.V,,- .

111

Burp

de J4ia alma e conserva-o ahi, porque as cousas nãot.i|j|i^èm guardar o passado, mal servem para atteslal-o,pertencem .-sempri* ao presente.4Estranho probl -ma esse!... A alma, o ser animado,

.'essa fica presa sempre á sua época, ao momento emi»e fez; os tempos podem passar sobre ella que aalteram; não seria difílcil distinguir entre esses

.em nos encontramos diariamente, espirilps quecomo sentiam ha 30 annos, e outros que vibram

ainda as emoções m.ebida* lia ittmi«-4h^-4iiiiio_jje^Milo...JE em'pianto a psycbé permanece dentro do mundo em.£$e^çe,formou, as cousas inanimadas, vão marchando,acompanhando os tempos e as gerações com a íldeli-dadè dos inconscientes.*hpoeira dos tempos, figura de que a ihetorica tanto•alma para evocar a velhice, essa não é mais (pie o

|&tóiiz rejuvenescedor das cousas inertes —csjxmmc dena que lhes assignala a idade, mas; ao mcsriiò tempo,

l maécára e desfigura. !Ppfisso, o homem se commove sempre ipie consegue

nehemler um trccko de velhice fora de sua alma.gg corporificados, muitos dos seus sentimentos, e

iças, ensinamentos, poesia ... E' sempre pitlo-1" veíhice das cousas. (lada urn desses trechos

antigo;* vale por um volume de historia: esse muro que^escapou acralviâo apparece-nos como uma pagina in-

lernecedora ou sangrenta ; tem tanta vida e bellczacomouma pagina de arte; ainda (pie alli não se assignalemnem fados heróicos nem acçòes gloriosas, ainda assim,sente-se que uma outra vida animou aijuelles escombros,e (pie gerações e gerações roçaram por alli, e isto bastapara fazer djessç angulo de muro uma cousa inleres-sante: faz pensar, faz sonhar.

Se amamos tanto o passado !Oue problema nos interessa mais e mais nos im-

pressiona que o da nossa origem?!...A sciencia pensa mais em esclarecel-a e explical-a

do que em preparar o futuro.Este aproveita os esforços inconscientes, a obra do

acaso; conscientemente, o homem busca de preferenciao passado. E' ahi que o vemos absorvido, dominado,indagando, indagando sempre, mesmo onde tudo parecedestruído: cil-o, entre fragmentos esparsos, a recon-sIUüirTpecTr por peça, ey>se-^aÃsado_ujLe é apenas umasombra. Eil-o ahi, mergulhado nos vinte séculos dacivilisaçào egypcia, ou nos resíduos confusos das hordasnômadas da Chaldea, entre fôrmas enigmáticas e cara-eteres phantasticos; eil-o a refazer um mundo, semuma data determinada, sem um lado seguro, sem umdocumento calhegorico. Um indicio insignificante, umadepressão do solo, uma gravura tosca, um bloco deargilla cosida, tudo lhe serve paia reconstituir ummonumento, (pie junto a outro monumento perfazemum scenario, em face do qual elle recompõe a scena,e, de scena cm scena. lodo o drama do passado. Assimressuscitaram as civilisações. uma a uma. reis e povos,combates c victòriãs, crenças, idéas, artes, religiões,costumes.

Um dia sentiremos essa mesma fascinação pelo pas-sado, tentaremos reconstituil-o, reconstituir a physio-nomia d'esta nossa metrópole, e então subiremos ostortuosos declives do Castello. E' lá que iremos buscara evocação d'esses velhos dias. Por menos* sonhadorestpie sejafs, não vog sentaxeis nos esennsos d'aquellasrudes muralhas sem que vos açudam todas, em tropel,as imagens d'esse passado. Entregue á visão interiord'aquellas figuras e das scenas em que cilas se agita-ram, respirando aquella aragem de velhice, tomadopelo encanto d'essa vida antiga que alli subsiste ideal-mente, pouco a pouco vos sentireis absorvido, empol-gado, vendo e sentindo com a imaginação, e, semquerer, vos a figura reis isolado alli, naquelle cabeço: cáem baixo a selva, a floresta virgem, o indio inimigo, ealli, no alto, como um refugio, o núcleo único, a cidadenascente; a sua ermida, um ou dous renques de casas,

-formando o pequeno burgo colonial, tudo agarrado,amparado ás ameias da cidadella.

Depois a civilisaçào invasora, avassaladora, absor-vente, foi descendo, foi-se derramando pelos fiancos doserro como uma enxurrada, alastrando-se pelos vallescomo uma hera tenaz: as ramagens dessiminadas pelasencostas desdobraram-se, multiplicaram-se estendeu-do-se pela planície, tanto, tanto. <pic se fundiram, e acidade, grande, augmentada, refez-se cá em baixo, e,lá em cima, o velho Uastello se isolou e no seu isola-mento pôde conservar um pouco da sua primitivafeição.

Elle c, hoje, um mundo á parte, nesta nossa babylonia.As gerações passaram sobre eile, obrigaram-no a aconi-

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3 de Junho de 1900 REVISTA DA SEMANA

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James Smlth é o nome do pcrpicno télégraphisla norte-araencano,que foi encarregado de levai' ao Presidente K£igemn^mpafUilfhà mensagem de sympàtliiâ da mocldade dos Ls a<los-Uiii os. Ilariéllá a ãssi|natura do 29.000Wõaantes..^acompanhado pelo jornalista de Phlajlephi9j feulhe£M-*fcS.™âna lnolalerra,

'passou á França, á Itália o deve aclu. "W^f ^$a bordo de um vapor allemão que o levara ate to ^"G9*m^-De lá procurará ir ao encontro do velho chele do iiansvaai.

panhar os tempos. Alli, nas ameias onde vigiavam osarcheiros de Salvador Corrêa, passam e repassam os

nossos infantes armados a Mauser; alli, onde aríava deambição ou tremia de susto uma população de aventu-reiros, esfremunha hoje um acervo de indiffercntes e

tristes. Todavia, a vida, a grande vida, o progresso,esses desceram; lá em cima ficou a miséria,achegada áquellc* velhos muros, apoiando asua penúria ás ruínas da velha cidade, obrigan-do-a a caiar-se e a pintar-se, mas não tendoforças para translbrmal-a, cobrindo-a como um |sedimento, profègendó-a contra ò témpó econtra a civilisação, isolando-a emíim.

Envolvido pela grande cidade, participandoembora da sua vida, <> Castello representa umrecanto typico. E vós, quê nascestes alli nasLarangeiras ou no Engenho Velho e vos eon-sideraes um carioca legitimo, não o eonheceis,não eonheceis a nesga de solo de onde irra-diou a grande cidade, não eonheceis o local

que mais fielmente guarda a feição do primi-tivo Bio de Janeiro.

Esse pequeno mundo, que e o Castello dehoje, tem o seu interesse, mesmo para os quenão queiram büsêãFalli a "evocação dV.hhasépocas passadas.

Sahindo do] largo, subindo, alcança-se a outrasubida: a ladeira do Castello, uma viella, Íngremee estreita ;i chega-se á rua, dQ,ÇasUttp:AÂJ^^característica do alto. Aqui, bem ao lado do Obser-valorio, lè-se, no portão de uma velha vivenda,o seguinte iannuncio, tão genuinamente moderno:«alugam-se magníficos commodos na Avenidados Coqueiros». !/

Em frente á rua, levanta-se um velho e largo

portão: « éo portão do páo da bandeira» explica-me um menino. E' o portão da velha fortaleza.No alto, meio apagada, está uma placa: «BateriaVespasiano de Albuquerque», e por sobre ella, a

plataforma principal da cidadclla.() ponto não podia ser mais bem escolhido.

D'alli domina-se toda a bahia, toda a planície deem torno. O forte fica situado no extremo N.,numa ponta escarpada e íngreme, inaccessivelpor qualquer dos lados, a não ser pelofiancooecupado pela povoação. Ha um sitio, no interiorda cidadclla, d'onde a vista apanha um horisonte

perfeitamente circular, completo, abrangendo to-das as terras em baixo e todas as águas. Voltado

para. o poente, descortina-se, de um mesmo pon-to, as águas da Gloria, do Flamengo e de Bota-fogo, para a esquerda; para a frente, a faixa deterra, o isthmo que yae da Lapa á Praia Formosa,e á direita as águas da Gamboa. Girando paraum lado ou para o outro, tereis sempre em face,o horisonte aberto e largo, o verde horisonte da

nossa bahia e das serras que' a emmolduram. Voltai-vospara a direita, afundai a vista por todos os seus esca-ninhos e acompanhai a sua curva—é mais de um se-micirculo: ao fechar o giro do vosso olhar tereis, emfrente, a garganta por onde podeis immergir a vista atéo oceano. D'ali mesmo o aventureiro podia vigiar e

solver, kiudar, desprezar, desafiar, disputar, adu- *||\°viwfàdiv, àbenípar, humilhar»^^,*f^ jj^fg

4\IBfíK^wconf5?lar, desesperai', admirar, es-•' r4

ha ui

crever, e até pensar...São tudo ! No nosso cérebro a parte que com-

manda os movimentos da^não direita fica juntinlioda que dirige a palavra : é preciso que aquelia sedesenvolva primeiro, para que só depois a criançaconsiga falia*. E? que o gesto precedeu a expressãooral 3o pensamento. O gesto ibi talvez durantemuitos séculos, o que suppria o termo mais nobrede todas as línguas conhecidas: o verbo. Povos liaainda hoje, que não sabem eonimunicar as suasideas no escuro.:

Para que um interlocutor entenda o outro enecessário estarem ambos á claridade, 1 rente afrente. Então, o que falia einitte o nome dos sub-stantivosesubstitue, com o movimento dos braçose das mãos a palavra que lhe falta para indicar aaceão: diz, por exemplo, o nome de uma íruçtae o movimento das mãos levadas a bocea, indica

que a deseja para comer.Por essa phase suppõem alguns que todos os

-novos passaram. Por ella passam hoje as crianças,que desenvolvem primeiro os movimentos da nmo-direita, antes de chegará expressão oral do pensa-mérito; .

¦ Em todos os tempos, por isso mesmo, a mão loio orgárti nobre por excellenoia. Deus, no Livro deJob assevera que nas mãos de cada homem elle pozcomo um sellô para que Iodos conheçam suas obras.E' a essa plíráse que pretendem remontar, com asua genoalogia os ledòres de buena-dicha, que jul-gí\m encontrar o destino de cada um esçnpto na osó no entrecruzamento das linhas, como mesmona fôrma dos dedos. § , . . ^J

Sem duvida, essa sciencia lantasista conta emseu activo alguns factos realmente,assombrosos.Nada, porém; prova que elles tenham passado cie

simples coincidências. ;.ci ' , ' ;. Mãos com os dedos terminados em pon-tas exprimem, segundo a doutrina dos chi-romantes, tendência para a, religião, iapoesia, a. invenção, a imaginação e umacerta falta de ordem. Guando essa iorma e;,levada ao excesso, arrasta á imprudência,á exaggeracão, á mentira, ao fanatismo:trata-se de Indivíduos sem o menor sensopratico.

Mãos, cujos dedos tem as extremidadesquadradas

*são as de pessoas;dotadas de

. senso pratico, de razão, obedientes, tendoa necessária capacidade de organisaçaõ,amor justo da arte e da litteratura, poucopropensas aos enlhusiasmos. A mesmaforma muito accusacla é tyrannia, intole-rancia, amor da regulamentação chegandoao despotismo.

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Desde que galgaes as suas encostas, ides

perdendo a impressão da grande cidade. Su-bindo aquelia Misericórdia, penetraes pouco a

pouco num outro meio. Ha um certo ar de família emtodas as physionomias, e esse descuido de modos quecaracteriza os pequenos bingos pobres. Sois um estran-

geiro, todos se conhecem, mas ninguém vos conhece;sois talvez um intruso, um importuno; subindo, emba-

A porta iiionHinentalllan^rsípõ^^ estatua'collossal de mulher que representa a cidade de Paris

Mãos, cujos dedos são nos extremos os-

patulados, 'indicão actividade^esjilu^aOr^—^

necessidade de movimemtoTde notonedd-de, gosto por trabalhos physicos. Os que .,;,._.as possuem, quando se entregam a arte,não alcançam suecesso. O exaggero dessa

.íõçaãíclogo áquella lavarleira que regava o seu esten-dal de roupas espalhado pela ladeira toda. Adiante, tor-ceste o nariz diante do monte de lixo abandonado na

pequena praça; bem se vè que sois um estrangeiro: hatrês séculos que o cisco alli se amontoa e por sobre elleas gallinhàsesgravatam e os cães escabujam.

Mas, que nos importa isto; vede o que effectivamentedeve ser visto: monturo e desleixo também ha cá embaixo. Olhai para o alto; logo ao subir, nvislaes, lá emcima, a massa imponente do velho convento. Approxi-rnai-vos, o conjuneto é bizarro e curioso; o convento,convertido em hospital, continua-se com a igreja e aolado desta, numa dependência do mesmo convento,está arvorado o observatório astronômico. No alto dafiontaria do templo, ledes /567 e. logo adiante, na mesmaaltura, o dístico ouseuvatohio. Ao lado, levanta-se um

pardieiro baixo, cujo alpendre attesla uma real velus-lade.

O pequeno largo, em frente, está escavado ainda,como nos dias de luta, quando foi preciso Iransfor-mal-o em trincheiras e bateria: hnmundicc, monturo,roupas ao sol, cabras pascendo, soldados passeando,Unas d'agua, lavandehàs, oecupam o estreito espaço,aberto para baixo por urna escarpa violenta e tentadoracomo um abysmo. Ha um mez rolou dalli um homem;apanharam-no em baixo já sem vida.

esperar a náo mensageira.Da rua do Castello penetra-se no largo do Castello.

E' o coração do pequeno burgo. Segue-se a travessa deS. Sebastião e chega-se ao largo de S. Sebastião. Láestá a Ermida onde repousam os ossos de Estacio deSár^n^^cTm^lmTplõ não é o mesmo levantado porSalvador Corrêa de Sá, mas oecupa o mesmo sitio, e étão simples, tão despretençioso como poderia ser a

pobre Ermida levantada pelos primeiros povoadores doCastello.

Ao lado da Ermida, descamba a ladeira do Seminário.E' a mais pittoresca (lastres. Tem o, seu rosário ^deruinas e de escombros, minas comaspecto dó ruinas, porque,asoutras,são lambem ruinas, mas ruinascaiadas e rebocadas, interessantes,mas sem belleza.

M. Bo.mkim.

forma iinpTIcã um alto grau de-ego+smo-£-falta de tacto; os que a tem, são sempreincommodos para si e para os outros.

Quando, posem,, essas três formas tèm os nósdos dedos accentuados, a signilicação moditica-se.O nó que íica quasi na extremidade, perto dasunjias, chama-se o nó philosophico. Os dedos pon-tudos que o possuem são os das pessoas hábeispara observar, para perceber as cousas, e que, aomesmo tempo tem um grande amor da verdade e

um forte enthusiasmo pela arte. Os dedos quadra-dos, que o tC-m, caraclerisam os indivíduos em

quem se resumem estas duas qualidades: harmoniae progresso, justa apreciação do que é e intuiçãosegura do que deve ser. Os dedos espatulados como nó philosophico são os dos homens activos e po-

MÃOS «

Para que servem as mãos?Montaigne disso dVllas algumacousa, lembrando que nos são

úteis para pe-diripromettcr,mamar, oxpul-sar, ameaçar,

rogar, supplicar, interrogar,admirar, nomear, confessar, ar-repender temer, envergonhar,duvidar, instruir, ordenar, in-citar, animar, jurar, teslemu-nhar, aceusar, condemnar, ab-

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Xa Biierra do Transvaal. - Corpo\le cyclistas inglezes liansportomlo inn fen1 .rido. A padiola, de um feilio especial, lka estendida cnirtí quatro bicvclellas. ,

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O que resta do gazometro< que éxplortlo. A confusão do íinhns, "que so vúnrparlo interior, é o reflexo na água das vigas que sustentam a coberta í-TasTTK-fla-nia General Pf*tav*^wUi<^4íis^Hda^YplosiIp_

Bf.

sitivos. OJsegundó nó, perto da palma, é o da or-dem, da regularidade.

Dizia um poeta a certas mãos patrícias:«O mãos aristocráticas e finas

de tradições tão nobres!— como o orvalho que cáo dos arvoredosdeixai cahir as pérolas, dos dedos,sobre as louras cabeças pequeninasdas criancilas pobresl»

Essas mãos deviam ser longas e estreitas... Esseé, de ha muitos séculos, o typo das que se conside-ram aristocráticas e com que os mestres de pinturasempre procuram enfeitar os seus modelos. Porque?A razão está talvez num facto de observação incon-sciente. Os dedos finos e longos, terminando umapalma também estreita e comprida, são menos aptosao trabalho manual tem menos força, constituemalavancas mais fracas. ,

Naturalmente os que as.possuem sentem a na-tural tendência de abandonar as profissões em quetaes serviços são exigidos. Já não é o que suecedecom as mãos largas, de dedos curtos e vigorosos,que popem empunhar bem os instrumentos de tra-• balho.

De tal modo, o eme Montaigne disse e é umagrande verdade: elias nos servempara tudo. Osoradores mais illustres — Cicero Robespierre, Cas-tellar íbram dotados de bellas mãos. Castejlar-tinha com as suas exaggeros de tojkitte^Expíinliafreqüentemente aos seus_amigos~qüenellas residiao melhor da sua eloqüência. ;•¦•

Effectivamente, o gesto é a palavra visível; semelle, o pensamento parece ficar, senão incompleto,ao menos frio. Já houve oradores hediondos —Mirabeau estava nesse caso — ; já houve outros

zarolhos, aleijados, tortos: nunca se vio um grandedominador de multidões, que fosse manêta.E' que as mãos dizem mais claramente, accen-

tuam com vigor o que a palavra limita-se muitasvezes a apenas indicar. Entre nós, todos sabemque a oratória está no ensino inteiramente aban-donada. Em certo tempo, a rhetorica era» umpreparatório exigido. Davam-na, porém, como umasecca e árida enumeração dos nomes gregos quebaptisam tropos e figuras exóticas. Depois, enteri-deram abolir por completo qualquer aprendizagemdesse gênero. - .

Não é isso, o que fazem nos Estados Unidos. Lásão numerosas as escolas de oratória. Acham —emuito justamente, que a palavra é uma arma es-sencial das democracias. Nos estabelecimentos deinstrucção de todos os gêneros, inclusive os decommercio e de agricultura, a oratória tem seulogar. E da oratória uma das partes mais impor-tantes ostá precisamente no estudo dos gestos. Asiippliçà, a ira, o desespero, dizem-se melhor comacenos mudos do que com altas palavras. Pôr osdedos de uma das mãos entre os da outra e ele-val-as, apertadas, não é o mais eloqüente pedid.ode perdão? No tumulto das assejnbjeasr quandoninguém conseguiria ser-^>uviih)77ísniàos espal-madas,jiiovidaslSvéniente, acalmam, lazéir cessar

Jjodo rulíTor, toda agitação.Napoleão, que não desdenhava estudar os vários

modos de impressionar o povo, tomava conselhoscom o grande actor Talma sobre as altitudes quelhe convinhain nas grandes oceasiões. Tinha umcerto orgulho das suas mãos, que eram, de facto,pequenas e cuidadas e que elle sabia mover comgarbo e propriedade.

Qual o poeta que não sonhou com um par de«...mãos, estreitas do marfim polido,com pétalas de rosa, em cada raio?»

Antônio Feijó dizia de umas :« De rendas finas como pennas,feitas num místico tear,as tuas mãos parecem duas acucenas,

desabroebadas ao luar».

Não tinha razão B^Uopcâ, quando exprimiadesejo que ha nesteTversos:

• « Desnecessário fora onleio tanto ;e sentirias, tremida do espanto,a intensa vida desta historia louca,

si á luz áurea do sol, que do alto vinha,quando pousaste a tua mão na minha,os meus dedos febris tivessem bocea!»

Os dedos sabem íállar melhor do que os lábiosmais eloqüentes! As mãos conhecem o gesto queabençoa e o gesto que fere, o que diz o amor e oque diz a cólera. Beija-as a gente, quando nascempequeninas e delicadas, beija-as quando se vão,mortas e liviclas...

; • <: Lyno que murcha, ao despontar do dia,loi descançar no derradeiro leito,as mãos do neve erguidas sobre o peito,pailida e loira, muito loira e fria».E não é a scisma de toda moca adivinhar quemum dia lhe virá pedir a mão? A phrase diz bas-tanto que « a mão » é ahi a vida inteira ; é o amor,a dedicação, o futuro ...

Pedro Zaluar.

DOCUMENTOS E INFORMAÇÕESA imprensa em Londres.—A guerra do

, Transvaal teve, e não podia deixar de ter,conseqüências muito sérias sobre o com-mèrcio de livraria e o jornalismo inglez.O primeiro soffreu uni pouco. Em um

..anno, nesse ramo de negocio, declararam,.se.Í47 fallencias. Em compensação, os jorna.es augmentaram fabulosamente as suas^tiragens quotidianas. Só o Daily Mad, que

} antes da guerra dava por dia 620.000 exem-

Êlares, foi além do milhão. Já no mcz de

•ezembro a tiragem total durante os 31díàs ascendeu a 27.350.000 exemplares.

[,.¦' Comprehende-se bem que no tempo

Sasto em ler tanto jornal vai tempo per-

ido para a leitura de livros.O que faz actualmente a máxima atlrac-

cão do jornalismo é, como se pôde bemimaginar, a secção telegranhica. Ella con-stitue a questão máxima. Todos estão ávi-dós por noticias da guerra.

Ha, por isso mesmo, tclegrammas quechegam a preços fabulosos.

Alguns Zulus pediram sommas de 1.500a 2.000 francos so por levarem até á esta-ção telegraphica mais próxima os despa-chos enviados pelos correspondentes!Realmente, o serviço não era sem perigo:havia que atravessar o exercito inimigo.

.Outros, mais práticos ainda, exigiam umverdadeiro seguro de vida: contrataga-rantindo que, se fossem victimados pelosboers, seus parentes receberiam de 5.000a 7.W0. francos! .

¦ Um trecho de Júlio Verne. — O co-ronér Báden-Powel, que ^sustentou comreal heroísmo ò cerco de Mafeking escreveuem uma correspondência que de.lá con-seguio enviar: « Aqui, diante de minha

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Fachada da Companhia do Gaz que dá para a rua D. Folioiana. Pedaço da cober-lüra do grazometio jogada pela explosão

mesa, bem ao abrigo das bombas, estouagora oecupado a escrever esta carta. Emtorno de mim, existen apparelhos telepho-nicos comniunicando com cada uma dasavançadas. Ha em cada uma dVHas umtelescópio constantemente apontado paraas avançadas e baterias boers. Deste modo,sou immediãtãmènte prevenido dos movi-mentos do inimigo e da dirécção dos seustiros. Posso, portanto, imined ia lamente

avisar por meio de sinos electricos, queforam islallados em todos os quarteirõesda cidade, quaes os pontos ameaçados.Os defensores e habitantes, assim prevê-nidos. tratam desde logo de acautelar-se».

A uma serie de taes precauções deveu-secfleclivamente em grande parte a salvaçãoda cidade sitiada. Graças a essa minuciosae ,bem organisada economia de vidas, aresistência se pôde manter, além do que

seria para esperar. Mas é forçoso convirque aquelle trecho parece tirado de umromance de Júlio Verne. Como, porém, osmeios de ataque vão crescendo mais for-temente ainda que os meios de defeza,pensa-se com pavor no que será a guerra-d aqui a alguns annos !

Guilherme II. — O imperador da Alie-manha é um dos homens mais justamentecelebres do mundo. Entre os seus muitostalentos e proezas a Revista Encyclopedicaenumera os seguintes:Sabe cozinhar magnificamente. A isto

junta ser um «bom garfo ». Jogador dexadrez, pintor a óleo e a aquarella, fazphotographias, desenha caricaturas, en-tende muito regularmente de mecânica eelectricidade; já escreveu uma opera, umdrama, uma comedia, uma prece publica;sabe o bastante para reger uma orchestra;pôde cantar, valsar, tocar piano, bandolim,guitarra e violino; guia um cavallo e umyatch com igual maestria; tem a sciencianecessária para commandar a manobra deuni couraçado tão bem como a de um re-gimento; a lithurgia religiosa não guardapara elle segredo: seria capaz de rezarum officio divino tão bem como um bispo:já pôde mais de uma vez atirar seguida--mente durante quatro horas a fio, a razãode dois tiros por minuto; em vinte e cincoannos matou — conta certa — vinte trêsmil e quinhentos animaes; goza de centoe quatro títulos diversos; é almirante detrês das principaes esquadras do mundo;muda de roupa dez a doze vezes por dia;possue, por isso, uma tal collecção detrajes diversos que avaliam-na em maisde trezentos contos de réis: trabalha emgeral das cinco da manhã ás sete da noite,tirando apenas duas horas para as refei-cões... i

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j\o morro do Casícllo. — A eíniVda em que se çiicoiitraiii os ossos (le'Esiâciode Sá, fundador da cidade do Rio de Janeiro: (Vide artigo)

Um excesso. —'As senhoras inglezasque, logo ao dcclarar-sc a guerra com oTransvaal, para lá partiram a prestar ser-viçÒSj tem .sido extraordinariamente úteisnas ambulâncias e nos hosprlàès cie san-gue. Algumas, porém, mostram-se tão des-ageitadas que, longe de constituírem umauxilio, tornam-se um embaraço para osmédicos... e os enfermos;

Conta uma revista italiana que; certaoccasião em que um medico estava muitooccupado, foi abordado por uma das en-fermeiras, que lhe perguntou, desejosa detrabalhar: « Que devo eu fazer?» Impa-ciente, o facultativo perdeu de tal modo acalma que lhe respondeu : «Devia pensarprimeiro, antes de vir para cá.» E accrcs-contou bruscamente : « Já que está ahi,procure ser útil de qualquer modo. »

A senhora, um pouco atarantada (e nãoera para menos !), dirige-se então para umdos doentes e pergunta-lhe: « Quer que eulhe lave o rosto ?»—« Pois sim! — disse -oenfermo — mas que seja depressa, porque ;éa décima sexta enfermeira, que me vem fazeresta operação e eu estou com somno.»

. A décima sexta... Devia estar maravi-lhosamente limpa a careta do sujeito!...

Um insectò aereonauta. — Andam ossábios a discutir o que vale mais a pena,pára conseguir a conquista do ai*: se achara direecao dos balões, se construir appa-relhos mais pesados do que o ar, como,de fado, são as aves, mas que podemgraças ao movimento das azas, manter-see orientar-se no espaço. Esta segunda so-lução era até hoje a que se podia chamarnatural, porque pretendia imitar o únicoexemplo que a natureza nos dá. Agora,porém, dois naturalistas americanos pü-olicaram curiosas observações sobre uminsecto, que tem a faculdade; de formar umverdadeiro balão, graças ao qual se pôdeelevar. Segrega um liquido viscosó, queforma pequenas bolhas regulares, que

sommadas têm um volume duplo do corpodo animal. Na bolha (-entrai ha sempreuma mosca morta, que ainda não se sabebem para.(pie, ao justo, possa servir.

E', como se vé, um insecto partidáriodos balões...

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B^B^B^H

íoào Téi'cèli'.pi gatuno cèlelire e anda-cioso, ([uè lia- inc/.cs, ei liscguiõ <:vadir-se«Ia <'.asa de" Delcnrào. Ein sua companhialenloii igiiidiifeide fugir o Padre (Je Bellis;que eslava preso por 1'alsilicacào do di-iihbiTíj, mas alcançado-por.nnii.tiro veio afallèeei'., eim|iiaulo .loào Terceiro lào liemsõulie escapai'-;»^ que até hoje uào foiachado.

WWMMAAAAM

CONCURSO DE INSTANTÂNEAS

Um concurso permanente, o que hoje inaüguraníos. Todos os mezes, noultimo dia do nrez, reuniremos ns phòtõgràplnas instantâneas que nos tenhamsido enviadas c escolheremos as três que nos parecerem melhores. A' primeiradaremos um prêmio de 50$, á lefgiinda de 30$ e á terceira de ^.OftOOO.

Cada coneurrente sujeilar-se-ha ás seguintes coihIíçòok:Ia—enviar as photògraphias em envòlücro especial, ròío oíi enveíoppc,

como melhoi" lhe convier, mas sem a ininima dobra.2'1 — lazer aconip,inhar a prova remei tida de um envelopne fechado tendo

por fora o pseudoiiyrno do autor c dentro o seu verdí|deiro noiiie e a especi-ficaçãò do logar e ócçasiâò cm que a pholographia foi tirada. Cas'o não queiraque, se for premiado, seu nome npparoca, deve declarar.

O que principalmente fará para nós o mérito essencial dessas provas seráo seu caracter de açliialidade. Sçenas surproliendidas na rua, instantâneas einque figurem personagens conhecidos, quadros de grupos populares em ocea-siào de festas, \in\o em summã que possa ser curioso pelo seu qssümptjo terápara nós preferencia, sobre outras provas que, embora mais artísticas, sejamde menor interesse para o publico. Isso não excluo, é claro, a justa exigênciade nitidez e perfeição.

Mantendo constantemente aberto o nosso concurso, é assim possível aosassignantes e leitores dos listados tomarem parle íiellé. Desde que as suasprovas nos cheguem ás mãos antes do dia .'}0 ou 31, farão parte do cortnmendo nicz. Passado esse prazo, embora tenham sido remei tidas em data anierior,ligui-arào no torneio do mez seguinte. Para nós valerá .apenas a data darecepção. Convirá que ns remessas pelo correio sejam sempre registradas.Ouando as provas venham em carta, será bom, para evitai' que se estraguem,íncluil-as entre dois cartões.

Todos os esclarecimentos sobre a occasião, õ logar c as pessoas quefiguram nas photògraphias serão bem aceitos.A iievisla reserva-se muito expressamente o direito de publicar mesmo as

photògraphias que não tenham sido premiadas e que, em caso algum, serãorestitmdas.

ANNUNCIOS

COMPANHIA DE

DO BRAZILsÉrjE

CAPITAI FEDERALRua Nova do Ouvidor

ris. 29 e 29 ACaixa do Correio n. 41

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^—^^ ¦ m ^ —,_ "^-nQGrrV~'' ~'^ •~^s/0Os bilhetes acliam-se á venda nas agencias geraes de Luiz Velloso & C, rua

Nova do Ouvidoi- ri. 10; endereço tclcgráphico LUZVEL, caixa do Correio 817, eCamões «S: C, beccò das Gancellas n. 2" A, endereço telegraplúco PEKIN, caixa doCorreio 94Q. Essas agencias encarregám-se de (jiiaésquer pedidos, rogando-se a maiorclareza nas direeções. AceiUun-se agentes no interior e nos Estados, dando-se van-tajosa conuinssAo. Os agentes géráes só recebem e paeám bilhetes premiados das

loterias da CAPITAL FEDERAL.

.. ANNUNCIOS E ASSIGNATURAS . " /

— DA

Iliiiqiiiuilt» não ficar installado o escriptorio na rua do Ouvidor, os aiimmciosc assinaturas paia a RKVISTA DA SICMAXA são provisoriamente recebidosno escrintorio d'A \OTI( IA.

PREÇOSAssignaturas para a Capital

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8j500Q

Assignaturas para os Estados

Por um anuo, registrada. .

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Os annuncios com photo-gravura sào recebidos Os annuncios sem photo-gravura silo recebidosale quarta-feira ao meio dia. àlé tniinla-leira á nOitèí

A NOTICIA - 123 Rua do Ouvidor 123Oííicinas da Revista da Semana. — íuO Rua do Lavradio 150.

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MIMM'.'\<cv.<,uit)UL.:.REVISTA Í>À SEMANA

UMA ENTALAÇÃO

3 de Junho de 1900 f

A mulher do Quincas do Io andar tevedois roohunchudos gemebjs...E no mesmo dia, mez e anno, a mu-

llfer de Casusa do 2o andai' teve dois ro-chunchudos gêmeos...

E no mesmo dia, mez e anno, a mu-lher do Zeca do 3° andar teve dois rò-chunchudos gêmeos, e ia pregar estasurpreza ao Zécã;, que estava para che-gar dá Itaquecetuba...

¦*¦¦• ¦

E os yismlios gosavain em commuma delicia da paternidade por partidasdobradas...

r:.quando o Quincas e Casusa, tive-ram uma idéa: uma partida ao Zéca,quando chegasse de Itaquecetuba.

Chega o Zéca e a esposa começa apartida:— Meu querido, és pac de seis pim-.polhos!...

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Zéca, esquecendo-se do cambio asete e outras ninharias; engole a pa-tranha cheio de alegria, epóe-se alestéjar.òs herdeiros.

E continuariainessa doce illusào depae tte seis se otQuincas nao desman-chasse a pilhéria'!* ¦

Zéca, diz 0 Ouiiícas, isto tudo é tro-cü, só tens a paternidade de doisdois são meus e os Outros dois dèCasusa.

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BHBroraw -Masjquaes ? pergunta o Zéca.-Entalaçào completa ! Nem o juizo divisório do velho rei Salomão será capaz de aclarar o caso !