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Publicação mensal do Centro BD de Educação em DiabetesCoodernação Geral: Márcia Camargo de Oliveira • Coordenação Técnica: Debora M. Camilo • Jornalista Responsável: Silvana Silva • Colaboradora:Iris Nunes • Projeto gráfico e DTP: [email protected] • Revisão Ortográfica: Solange Martinez • Capa: AlvoPM • As matérias desta publicaçãopodem ser reproduzidas, desde que citada a fonte.
Disque Centro BD de Educação em Diabetes - 0800 11 5097
Expediente
Editorial
Temos muitos motivos para comemorar e nos orgulhar em produzir a revista BD Bom Dia, uma
publicação pioneira para quem tem diabetes, que se adaptou aos novos tempos e alcança, a cada
edição, mais leitores.
São 25 anos de muito trabalho, orientação e aprendizado para todos. Antes, o diagnóstico parecia
a sentença de um futuro com limitações. Hoje, é possível que a pessoa com diabetes vença osobstáculos e tenha uma vida saudável.
Nessas quase três décadas a revista acompanhou a evolução das terapias e produtos queproporcionaram mais eficiência, segurança e conforto no tratamento.
Ao longo desse tempo, enfrentou muitos desafios, amadureceu e hoje ela desfruta da confiançaconquistada em todos estes anos. É por este motivo que convidamos você, ilustre leitor, para soprar
a velinha e comemorar conosco o aniversário de 25 anos da revista BD Bom Dia.
Alguém tão especial, não poderia ficar de fora desta festa!
Boa leitura,
Márcia Camargo de Oliveira,Coordenadora do Centro BD de Educação em Diabetes.
Debora M. Camilo,Consultora Educacional do Centro BD de Educação em Diabetes.
Cintia Cuesta Carrasco de Lima,Consultora Educacional Interna do Centro BD de Educação em Diabetes.
Venha comemorar conosco!A Revista BD Bom Dia está em festa.
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ção adequada, caminhadas e medicação ele mantém a glice-mia controlada. Caminhar durante o dia é difícil. Encontraconhecidos, fãs e amigos. Às vezes caminha durante a ma-drugada, é uma forma de relaxar depois da adrenalina dosseus shows. Só no palco são 90 minutos em movimento. Odesgaste é grande. Desde o diagnóstico do diabetes, nuncaenfrentou episódios de hipo ou hiperglicemia, mas mesmo as-sim sempre tem uma latinha de refrigerante escondidinha nopalco caso venha a apresentar um episódio de hipoglicemia.
A esposa, Ângela Márcia, é quem fica de olho no prato deSerjão “ela exige que eu me cuide”, diz ele. Os cuidados damulher, para ele são prova de carinho. “Às vezes, as coisasmais simples da vida te trazem a felicidade” completa.
Controlar, entretanto, não significa proibir. Sérgio Reis ado-ra cozinhar e sempre que pode vai para a beira do fogão. Dizque sabe preparar tanto pratos triviais como sofisticados, massua especialidade é churrasco com farofa, molho vinagrete eum arroz bem temperado. Sérgio Reis come de tudo, sem exa-geros. “O diabetes mudou meu estilo de vida para melhor”,ressalta o cantor. Depois de dois sustos, entretanto, Sérgio Reissabe que é preciso estar atento aos sinais do corpo. Nos rincõesdo Brasil, onde se apresenta com frequência, pode não ter aassistência necessária. Às vezes, em alguns locais, não se en-contra sequer medicação de uso contínuo. Por isso sempreleva em sua mala medicação a mais, caso venha precisar.
Com cinquenta anos de estrada, dezenas de discos, 6 no-velas, 3 filmes e dois Grammys Latinos, principal premiaçãoda música latina, na bagagem, Sergio Reis para apenas paramerecidos descansos e avaliação de novos projetos.
Em 2009, lançou duas coletâneas: 50 anos cantando o Bra-sil, com quatro volumes, e Grandes Amigos da Viola. Nesseano, Serjão voltou a cantar Roberto Carlos. Em 2002, já ha-via gravado um disco só com música do Rei. Desta vez parti-cipou das comemorações do cinquentenário artístico deRoberto, participando do CD Emoções Sertanejas. Em agos-to, é um das atrações da Festa do Peão de Barretos, masdeve lançar também um novo CD/DVD com Renato Teixeira.
Mais do que nunca, o sertanejo mostra que continua naativa. Não tem tempo para pensar em aposentadoria. A con-quista de mais um Grammy, no ano passado, deu boas ra-zões para Sergio Reis continuar.
Ficou feliz por saber que a música de raiz ainda tem seuespaço, tem crescido e mantém sua história.
O diabetes mudoumeu estilo de vida
para melhor.“
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NDa redação
Sérgio Reis:energia de sobraSérgio Reis:energia de sobraSérgio Reis:energia de sobra
Na mesma semana em que preparávamos esta reportagempara a edição especial de aniversário da revista BD BomDia, ocantor Sérgio Reis completava 70 anos, dia 24 de junho.Estava no sertão de Pernambuco. O aniversário seria come-morado no palco, cantando sucessos que o público certa-mente tinha na ponta da língua. Pela manhã, havia estadonuma rádio local para uma prosa com a comunidade. Falousobre a carreira, a vida, sua saúde e até sobre política.
Assim é a rotina de um dos cantores sertanejos mais popu-lares do país, dividido entre o palco, os estúdios de rádio, tve a família. Junho é um mês especial e, não por acaso, é omais movimentado para o cantor que cai na estrada na com-panhia do filho Marcos Bavini que integra sua banda.
Sérjão, como é chamado pelos mais chegados, não dá si-nais de que pretende se aposentar. Tem energia de sobrapara cruzar o país e encontrar com seu público, mas paraisso cuida bem da saúde. Exames de rotina entram regular-mente na agenda do cantor e a família o mantém sob cons-tante vigilância, principalmente depois do AVC (acidente vas-cular cerebral), enfrentado em 2002, e da angioplastia reali-zada às pressas no ano passado, depois de sentir dores for-tes no peito. O cantor sabe que não tem “coração de papel”e cuida bem dele. Aos 58 anos, durante exames de rotina,recebeu o diagnóstico: estava com diabetes. Com alimenta-
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Vida Saudável
Dança de salão: diversão e terapia
Por: Silvana Silva
QQuem disse que dançar juntinho está fora de moda?Cada vez mais as academias de danças estão ganhan-do novos adeptos. É inevitável não admirar um casal
rodopiando com harmonia, graça e equilíbrio pe-los salões. Claro que a frequência dos treinos
é que vai determinar os resultados dessa ati-vidade física. Sim, é isso mesmo! A dançatambém é uma excelente atividade física e
uma ótima terapia.
O dançarino e coreógrafo Carlinhos de Je-sus fala por experiência própria. Os momentos
mais difíceis da vida, ele enfrentou dançando. Sua ex-periência pessoal, somada aos benefícios da dança abri-ram novas oportunidades. Hoje, Carlinhos de Jesus étambém palestrante. Viaja por todo o Brasil falando so-bre sedentarismo e os benefícios da dança para a qua-lidade de vida.
Segundo o dançarino “a dança de salão é democráti-ca e pode ser adaptada à condição física de cada um.Dependendo do ritmo, da velocidade, da intensidade edo peso do dançarino pode-se perder de 5 a 10 caloriaspor minuto, o mesmo que se pode perder numa cami-nhada acelerada ou andando de bicicleta e, quando épraticada três vezes por semana, já produz efeitos so-bre o colesterol (aumenta o colesterol bom e diminui oruim) e ajuda no controle da glicemia”.
Como qualquer exercício, a dança fortalece os mús-culos, lubrifica as articulações e previne a osteoporosee a artrite. Coração, pulmão e todo o sistema circula-tório passam a trabalhar melhor, outra vantagem paraquem quer evitar as complicações do diabetes. Ele lem-bra que a perda da gordura não acontece apenas du-rante o exercício, mas também depois, porque acelerao metabolismo.
Considerada uma das atividades físicasmais divertidas e prazerosas a dança émuito mais que uma simples diversão.
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A falta de coordenação para aprender os passos da dança,pode ser vencida com treino. A dança melhora a conexão docorpo e da mente, porque atua sobre o sistema nervoso cen-tral e periférico. Ao exigir que o dançarino memorize asequência dos passos e da coreografia, acaba exercitandotambém a mente.
A escolha do ritmo é uma decisão pessoal. Nem é precisosaber todos. Na internet é até possível encontrar diagramasexplicando algumas sequências de passos de danças maispopulares. Contudo, se o objetivo é ter uma atividade física,conhecer novas pessoas, ou mesmo combater a timidez, aprática numa escola pode ser muito mais eficiente e diverti-da, uma vez que a maioria das escolas busca equilibrar onúmero de homes e mulheres em suas turmas, para que nin-guém fique parado.
Para iniciar-se na dança, entretanto, a orientação médica ésempre bem-vinda, assim como o uso de roupas confortá-
veis e sapatos especiais que facilitam a execução dos passose dão equilíbrio aos dançarinos. O salto não precisa ser alto,mas dá um ar mais elegante à dama. Para portadores dediabetes ou não, é importante que os sapatos estejam bemajustados, para que não provoquem ferimentos, afinal é im-possível se divertir com dores.
Segundo o dançarino e coreógrafo Carlinhos de Jesus, oscursos mais procurados atualmente são os de forró, tango,salsa e zouk. Ele destaca que as preferências por determina-dos estilos acabam sendo influenciadas pela época do ano etambém do que a mídia vem divulgando no momento. Nocarnaval, todos querem aprender a sambar, por exemplo.
Por último, Carlinhos de Jesus lembra que a dança au-menta a produção de endorfinas, responsáveis pelo nossobem-estar. Ficamos mais autoconfiantes, mais equilibradose nos cuidamos mais. “A dança nos faz mais felizes” com-pleta Carlinhos.
Conheça alguns estilos,escolha e pratique!
O ritmo surgiu há pelos menos 50 anos.
Popularizou-se com o aparecimento do
forró universitário. É fácil, mexe todo o
corpo e permite muito improviso. Média
de perda calórica: 474 calorias/hora.
Forró
É muito semelhante à lambada. É bompara as pernas e o abdome. Média deperda calórica: 500 calorias/hora.
Zouk
TangoMuito sensual, exige movimentosprecisos, boa coordenação econcentração. As coreografias sãomais elaboradas e não permiteimproviso. Média de perda calórica:474 calorias/hora.
Bolero
Trabalha as pernas sem forçar as
articulações. O grau de dificuldade é
baixo. Média de perda calórica: 354
calorias/hora.
SalsaExige grande esforço aeróbico,
embora seja de fácil aprendizagem.Nasceu em Cuba e se caracteriza pela
movimentação intensa de braços epernas. Média de perda calórica: 600
calorias/hora.
Samba de Gafieira
É uma ginga malandra que exige
flexibilidade dos dançarinos para não
perder o rebolado. Pernas e abdome
são os mais beneficiados por esse
ritmo bem brasileiro. Média de perda
calórica: 500 calorias/hora.
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Nutrição e Saúde
QQuem não tem um amigo ou parentehipertenso, com colesterol alto ou dia-betes? Nos dias atuais esses casos sãotão comuns que o bom anfitrião nãopode esquecê-los na hora de escolher ocardápio. Alguns bufês, por conta pró-pria, já moderam no uso de sal e pimen-ta, mas é possível fazer mais para ga-rantir o conforto e a saúde dos convida-dos e daqueles que queremos bem.
Para a nutricionista Flora Lys Spolido-ro, a escolha do cardápio é tão impor-tante quando a escolha do local e dadecoração da festa. Opção saudável nãosignifica sem gosto. As chamadas mini-porções ou finger foods são alternativasbem recebidas nos últimos tempos. Asporções servidas em pequenas cumbucasdo tamanho de uma xícara de café ouem colheres especiais permitem varia-ções e criam visuais bem diferentes. Osdoces também podem ser apresentadosda mesma forma, mas nesse caso, cui-dado! As quantidades podem ser maio-res que aquelas servidas em forminhas.O problema, porém, não está apenas naapresentação ou nas quantidades. Os in-gredientes e o modo de preparo dos pra-tos é que fazem a diferença. Segundo anutricionista, a substituição dos salgadi-
A satisfação de preparar umafesta bem sucedida pode seruma experiência formidável.
Com planejamento, informaçãoe bom senso é possível agradar
a todos os convidados.
Da redação
Aproveite o melhordas festas!
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nhos fritos pelos assados é vantajosa para todos. Ofere-cer bebidas diet/ligth virou necessidade. No caso dosdoces, identificar as versões diet é uma ótima opção.Mas, e quando o anfitrião não se atentou a esse deta-lhe? Nesse caso, caberá ao convidado ficar atento àsporções a serem consumidas.
Pular refeições ou lanches durante o dia na expectati-va de compensar os exageros, segundo a nutricionista éo pior caminho. O ideal é manter os horários rotineirosde refeição, escolhendo um cardápio, se possível, maisleve.
Procure chegar à festa ligeiramente alimentado e façaas melhores escolhas para o seu caso. Para isso a nutri-cionista dá uma série de dicas que você pode conferirabaixo:
! não se permita sentir fome intensa, mas evite atodo custo repetir, pois a lista de guloseimas élonga;
! prefira bebidas não alcoólicas, mas se forinevitável brindar prefira bebidas preparadas comsucos de frutas;
! dispense as entradas à mesa (salvo se for à basede palitos de legumes) e vá direto às saladascolocando-as no prato junto com os pratosquentes que acabarão presentes em menorquantidade;
! evite os folhados e as preparações com molhobranco e queijos, mas se a tentação for inevitávelprefira as carnes cozidas, assadas ou grelhadascomo acompanhamento;
! carnes com molhos podem ser acompanhadaspor pequenas porções de arroz ou batata emuitos legumes;
! sirva-se por último e num momento mais calmo,pois a ansiedade faz com que se coma maisrápido do que se deseja;
! escolha o que for mais especial e o que fordiferente do que tem em casa todo dia;
! mastigar bem e saborear cada pedacinho tambémé essencial;
! evite ficar muito próximo da bandeja desalgadinhos e docinhos e coloque os papéis queos envolvem ao seu lado para ver como está suacontabilidade.
Para todos, mas principalmente para quem tem diabe-tes, os grandes inimigos são os excessos. Embora a co-mida seja extremamente valorizada em nossa cultura,as festas, em geral, servem para confraternização e di-versão. Concentre-se nisso.
Nutrição e Saúde
Salgadinhos de festaProduto Quantidade Calorias
Bolinha de queijo 1 unidade 27 kcal
Coxinha 1 unidade 44 kcal
Croquete de carne 1 unidade 35 kcal
Empadinha 1 unidade 56 kcal
Bolinho de bacalhau 1 unidade 20 kcal
Pastelzinho 1 unidade 30 kcal
Sucos e refrigerantesProduto Quantidade Calorias
Coca Cola Diet 1 lata 0 kcal
Guaraná diet 1 lata 0 kcal
H2O 1 copo200mL 0 kcal
Suco de frutas de caixinha 1 copo (200mL)
Coquetel de frutas s/ alcool 1 copo ( 200mL) de 65 a 130kcal
Obs. dependendo das frutas adicionadas e tendo como base o suco delaranja industrializado.
RefeiçãoProduto Quantidade Calorias
Salada de folhas 1 prato sobremesa 25 kcal
Salada de batata 1/3 xic.(chá) 47 kcal
Molho iogurte 1 colher (sopa) 21 kcal
Molho rose 1 colher (sopa) 115 kcal
Arroz 2 colheres (sopa) 82 kcal
Risoto 2 colheres (sopa) 108 kcal
Lasanha 1 pedaço pequeno 140 kcal
Filé mignon 1 unidade pequena 140 kcal
Salmão grelhado 1 unidade pequena 290 kcal
Lombo 1 unidade pequena 272 kcal
Peixes brancos 1 unidade pequena 100 kcal
Molho para carnes 3 a 4 colh. de sopa 40kcal
Sobremesas e DocesProduto Quantidade Calorias
Brigadeiro 1 unidade 96kcal
Folhado com chantilly 1 unidade 700kcal
Floresta negra 1 fatia pequena 700kcal
Sorvete e coberturas diversas 1 bola 480kcal
Quindim 1 unidade 314kcal
Doce diet (média) 1 fatia média 140 kcal
Brigadeiro diet 1 unidade 40kcal
Porções e cálculos cedidos pela nutricionista Flora Lys Spolidoro
Guia rápido de calorias
média 28 kcal (light)e 96 kcal (tradicional)
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Ingredientes para o Pão de Ló!60 g de farinha de trigo!70 g de fécula de batata!3 ovos!3 claras!20 g de adoçante forno e fogão!1 colher (sopa) cheia de cacau em pó!7 g de fermento em pó!6 g de emulsificante!1 g de sal!Óleo para untar!Farinha de trigo para polvilhar
Ingredientes para a calda!100mL de refrigerante diet de coca adicionado de 1 colher(chá) de rum.
Ingredientes para o recheio e a cobertura!20 g de cacau em pó!10 g de amido de milho!300 mL de leite desnatado!2 claras!8 g de gelatina neutra em pó!1 pitada de sal!100 g de chocolate ao leite diet, picado!50 g de creme de leite light!2 g de adoçante culinário!2 g de emulsificante
Ingredientes para a decoração!150 g de chocolate diet!cerejas frescas ou em calda sem adição de açúcar
Modo de preparo do Pão de LóPré-aqueça o forno a 180°C. Unte uma forma redonda comuma fina camada de óleo, polvilhe com farinha de trigo e reser-ve. Em batedeira, leve todos os ingredientes para bater na velo-cidade média por 5 minutos. Retire da batedeira, coloque amassa na forma pré-preparada e leve para assar por 35 a 45minutos ou até que esteja assada.
Modo de preparo do recheioNuma panela, dissolva parte do leite, o amido, o sal e o cacau.Junte o leite restante e leve para ferver em fogo brando, mexen-do sempre, até que comece a engrossar. Continuando a mexer,acrescente o chocolate diet até a completa dissolução e, em se-guida, lentamente, a gelatina em pó. Retire do fogo, continuan-do a mexer até que amorne. Deixe esfriar e reserve. Em batedei-ra, leve o creme de leite adicionado do adoçante em pó parabater até ponto de chantilly e reserve. À parte, bata também asclaras (acrescidas do emulsificante que deve ser adicionado qua-se no final) em ponto de neve e reserve. Delicadamente, mistureao creme, o chantilly e depois as claras em neve. Leve para gelarpor 1 hora e aplique conforme a receita.
MontagemCorte a massa já fria ao meio e espalhe ½ do recheio. Com aoutra metade do recheio cubra o bolo.
DecoraçãoFita de chocolate: em banho-maria, derreta o chocolate e dei-xe-o esfriar. Sobre uma fita de acetato, passe com uma espátula,uma camada não muita grossa de chocolate. Passe a fita aoredor do bolo gelado e torne a levar à geladeira por mais 10 a15 minutos. Com cuidado, retire a fita e decore com as cerejas.
Bolo Mousse TrufadoBolo Mousse TrufadoBolo Mousse Trufado
Rendimento: 12 porções de 85 g cada(1 porção equivale a uma fatia média)
Valor nutricional/porção de 85 g:Calorias: 202 kcalCarboidratos: 26 gProteínas: 5,8 gLipídeos: 1,8 gFibras: 1,5gSódio - 68 mg
Receita
Receita, foto e cálculo nutricional fornecidos pela nutricionista Flora Lys Spolidoro • www.daybydiet.com.br • Fones: (11) 3082-4751
Entrevista
O mundo vive uma situação curiosa. Enquanto ainda sebusca uma solução definitiva para a cura do diabetes Tipo 1que tem características muito diferentes do Tipo 2, milharesde pessoas em todas as partes do planeta enfrentam o quese pode chamar de uma verdadeira pandemia do Tipo 2 quepoderia ser perfeitamente prevenido e evitado, através daadoção de hábitos saudáveis.
Há quem diga que os investimentos no tratamento sãomuitos maiores do que na cura, ainda assim importantes avan-ços têm sido alcançados na tentativa de eliminar as aplica-ções diárias de insulina para controlar a glicemia. Não se podenegar também a importância do aperfeiçoamento dos mé-todos de controle da glicemia, das insulinas e dos mecanis-mos de aplicação que hoje dão muito mais segurança e con-forto ao portador de diabetes.
A solução definitiva, entretanto, implica em fazer o próprioorganismo produzir a insulina necessária, dispensando asaplicações diárias. Até aqui não se pode afirmar que a medi-cina já encontrou o caminho certo. As perspectivas, entre-tanto são animadoras.
Desde os anos 90, uma equipe de pesquisadores brasileirosestuda o transplante de ilhotas de Langerhans que abrigamas células beta, responsáveis pela produção de insulina. Odiretor clínico do Centro de Pesquisas Clínicas (CPCLIN), o en-docrinologista Dr. Freddy Goldberg Eliaschewitz explicaque o transplante total do pâncreas, embora possível, é umatécnica mais agressiva e arriscada.
A exemplo do que ocorre em outros transplantes, no casodo pâncreas e das ilhotas, o paciente também vai precisarde medicação contra a rejeição pelo resto da vida e nãoterá nenhuma garantia de cura definitiva do diabetes. Alémdisso, os imunossupressores que protegem o novo órgão,reduzem outras defesas do organismo deixando-o mais vul-nerável à uma série de infecções. Por isso a terapia com insu-lina é ainda a melhor alternativa para o controle do diabe-tes e suas complicações.
O endocrinologista Freddy Goldberg Eliaschewitz destacaos avanços das pesquisas com células - tronco cultivadas. Ouso de células do próprio indivíduo dispensa o uso de medi-camentos usados contra rejeição dos órgãos doados, mas odiabetes Tipo 1 é autoimune. Ele ataca as células do próprioorganismo. Com o uso de células-tronco foi possível criar
novas células, mas não recuperar as que foram destruídas.
No início do ano a revista Science Translational Medicine e ojornal The Lancet divulgaram duas pesquisas semelhantes,feitas nos Estados Unidos e na Inglaterra, que desenvolveramum sistema capaz de imitar as funções do organismo para ocontrole do açúcar no sangue.
Indagado de como funciona esse novo sistema o endocrino-logista Dr. Freddy Goldberg Eliaschewitz explica: “o pâncreasartificial é um sistema de infusão contínua de insulina e deglucagon comandado por um algoritmo que controla a velo-cidade de infusão de acordo com os níveis de glicemia lidospor um sensor de glicose sem intervencão humana. Por en-quanto está em estágio de pesquisa com alguns problemastécnicos que ainda não têm solução ideal, como por exemploos dados do sensor que são obtidos a partir de medidas deglicose no líquido intersticial e não no sangue, o que trazcertas imperfeições no algoritmo de infusão. A alternativaseria o uso de um sensor dentro de uma veia ou artéria quetem problemas como formação de trombos e infecções”.
A medicina parece estar no caminho de uma solução contrao diabetes Tipo 1, como se observa, mas o que preocupa asautoridades, hoje, é o avanço do diabetes Tipo 2. Segundoestimativa da Federação Internacional de Diabetes, mais de250 milhões de pessoas atualmente têm diabetes.
Para o Dr. Freddy Goldberg Eliaschewitz, apesar dos avan-ços, a solução do problema não é missão para um único seg-mento. Essa questão passa por divulgação do problema, cons-cientização da sociedade e educação. @
Da redação
Os caminhos para acura do diabetes
Os caminhos para acura do diabetes
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Autoaplicação
Por: Márcia Camargo de Oliveira - Coordenadora do Centro BD de Educação em Diabetes (CBDED)
A participação da BD
A 1ª aplicação de insuli-na ocorreu em 1922,com seringa de vidro eagulha da BD.
Em 1924 a BD iniciou a produção da primeiraseringa projetada especialmente para a in-
jeção de insulina. Nesta época asaplicações de insulina eramintramusculares.
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Nos anos 80 a presença daBD foi além da fabricaçãode produtos. A companhiainvestiu no desenvolvimen-to de serviços de educaçãoe suporte técnico paraprofissionais e consumi-dores. Em 1985 lançou a pri-meira publicação nacionalcom informações sobre otratamento do diabetes, oJornal Bom Dia, hoje co-nhecido como Revista BD Bom Dia.Em 1986 foi criado o Centro BD de Edu-cação em Diabetes, serviço desenvolvidopara a elaboração de materiais educativose esclarecimento de dúvidas através do nú-mero 0800 11 5097
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Nos anos 90, após a publicação de grandes estudosclínicos que recomendavam aplicações de pequenasdoses de insulina/dia acompanhadas de monitoriza-ção da glicemia, a BD acompanhou esta tendência elançou as seringas de 50 e 30 unidades, graduadasde 1 em 1 unidade, com as agulhas Ultra-Fine™.
Além das seringas, a BD também lançou as agulhasBD Ultra-Fine™ para canetas de insulina, incluindoa agulha Mini com apenas 5mm de comprimento.
Agulhas menores e mais finas ajudam a reduzir o des-conforto nas aplicações e colaboram para a melhora naadesão ao tratamento com insulina.
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na evolução do tratamento com insulina
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0Na década de 70 a BD desenvolveu a primeira seringacom agulha fixa, sem espaço morto, eliminando assimo desperdício de insulina.
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Na década de 60 a BD lançou as seringas e agulhasdescartáveis, menores e mais finas para aplicaçãosubcutânea da insulina.
A BD concentra todos os esforços para aprimorar produtos e serviçosvisando facilitar a vida de quem tem diabetes.
Estamos certos de que ainda há muito a ser feito e que o futuro está em nossas mãos.
BD Diabetes CareQuem convive com diabetes, cuida.
A BD, com sua missão de ajudar as pessoas a viver vidas saudáveis participou de toda a história eevolução no tratamento com insulina. Conheça abaixo esta trajetória: