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EDUARDO ANDRÉ GALLASSINI DE OLIVEIRA Be-Cool REFRIGERADOR DE BEBIDAS PARA ÁREAS COMERCIAIS. Relatório apresentado à disciplina de TGI do 8º Período do Curso de Design Industrial da Universidade do Vale do Itajaí, CES Balneário Camboriú, sob a orientação da professora: Bianka Cappucci Frisoni. UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO BALN. CAMBORIÚ Balneário Camboriú 2006

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EDUARDO ANDRÉ GALLASSINI DE OLIVEIRA

Be-Cool REFRIGERADOR DE BEBIDAS PARA ÁREAS COMERCIAIS.

Relatório apresentado à disciplina de TGI do 8º Período do Curso de Design Industrial da Universidade do Vale do Itajaí, CES Balneário Camboriú, sob a orientação da professora: Bianka Cappucci Frisoni.

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO BALN. CAMBORIÚ

Balneário Camboriú 2006

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2Agradecimentos

Agradeço a Deus e a todos que direta ou indiretamente, influenciaram neste

projeto.

Aos professores do curso de Design da UNIVALI, responsáveis pelo

conhecimento que adquiri com as disciplinas do curso.

Ao meu primo Fausto Zimmer Junior, designer formado pela UNIVALI.

Todos os colegas da turma, Francine, Mariana, Foca, Fabrício, Rodrigo, Zé,

Camila, Guilherme, Juarez, Jairo, Karla, Luciana, Jaqueline, etc. (Todos).

Também para o pessoal da Lanchonete Parada 550, Tiziu e Cristóvão, pela

colaboração.

Agradeço especialmente minha família, Alcides, Lisete e Aline, que me

incentivaram e lutaram para que eu pudesse estar aqui hoje.

Obrigado.

Eduardo

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3Resumo

O design é um diferencial para conquista dos consumidores que estão cada vez

mais exigentes, em busca de qualidade e soluções práticas.

Assim, o design procura proporcionar mais eficiência na resolução dos

problemas do dia-a-dia, gerando produtos mais práticos.

O presente projeto diz respeito ao Trabalho de Conclusão de Curso (T.C.C.) do

curso de Design Industrial da Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI), e busca o

desenvolvimento de um produto voltado para o lazer (Ênfase do Curso).

Este produto é um refrigerador de bebidas para áreas comerciais, servirá para

refrigerar especialmente cervejas, que por sua vez deve ser consumida numa

temperatura ideal, de acordo com o costume da nossa sociedade, isso faz com que

os refrigeradores próprios para cervejas tenham que sempre manter as cervejas

geladas.

Atualmente, isso não acontece devido a alguns problemas com o uso dos

refrigeradores existentes, o grande número de vezes que esses refrigeradores são

abertos, por exemplo, compromete a refrigeração das cervejas.

O produto aqui projetado tem a finalidade de satisfazer os usuários,

proprietários de bares e afins, consumindo menos energia, refrigerando bem as

bebidas e também facilitando seu uso.

Para isso, foram usadas técnicas e ferramentas de criatividade e projeto, para

chegar a uma solução aceitável.

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4Abstract

The design is a differential one for the consumers' that they are more and more

demanding, conquest in search of quality and practical solutions.

Like this, the design tries to provide more efficiency in the resolution of the

problems of the day by day, generating more practical products.

The present project concerns the Work of Conclusion of Course (T.C.C.) of the

course of Industrial Design of the University of the valley of Itajaí (UNIVALI), and

search the development of a product gone back to the leisure (Emphasis of the

Course).

This product is a refrigerator of drinks for commercial areas, it will be to

refrigerate beers, that it should be consumed in an ideal temperature by his time,

especially in agreement with the habit of our society, that does with that the own

refrigerators for beers to have that always to maintain the cold beers.

Now that doesn't happen due to some problems with the use of the existent

refrigerators, the great number of times that those refrigerators are open, for

instance, it commits the cooling of the beers.

The product here projected has the purpose of satisfying the users, proprietors

of bars and similar, consuming less energy, refrigerating the drinks well and also

facilitating his use.

For that, techniques and creativity tools and project were used, to arrive to an

acceptable solution.

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5Sumário

1. Introdução ......................................................................................................... 11

2. Metodologia....................................................................................................... 12

2.1 Metodologia de Projeto ................................................................................ 12

2.2 Cronograma................................................................................................. 14

3. Problema........................................................................................................... 16

3.1 Requisitos de Projeto................................................................................... 16

4. Definição e Componentes do Problema............................................................ 18

Análise do Problema:......................................................................................... 18

Metas e Fronteiras:............................................................................................ 19

Definição do Problema de Projeto: .................................................................... 19

Espaço do problema:......................................................................................... 20

5. Coleta de Dados................................................................................................ 21

5.1 Pesquisa Bibliográfica.................................................................................. 21

Conceitos e Definições de Lazer:................................................................... 21

História do Lazer: ........................................................................................... 21

Tempos de Lazer e outros tempos:................................................................ 23

Equipamentos de Lazer: ................................................................................ 23

Tipos de Lazer: .............................................................................................. 25

Áreas para prática do Lazer ........................................................................... 26

Bares Botecos e Casas Noturnas .................................................................. 27

Refrigeradores ............................................................................................... 28

História dos Refrigeradores ........................................................................ 28

Funcionamento de um Refrigerador ........................................................... 30

Geladeira a gás .......................................................................................... 31

Geladeira comum ....................................................................................... 33

Recipientes e recintos para a conservação do frio ..................................... 34

Bebidas .......................................................................................................... 35

História da Cerveja......................................................................................... 35

Dimensões da Garrafa ................................................................................... 36

5.2 Pesquisa de Campo..................................................................................... 37

Entrevistas e Analises .................................................................................... 37

5.3 Pesquisa de Mercado .................................................................................. 40

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6Refrigeradores e Similares............................................................................. 40

Estado do design ........................................................................................... 43

5.4 Análises das Pesquisas ............................................................................... 53

5.5 Painel Semântico......................................................................................... 54

6. Criatividade ....................................................................................................... 56

6.1 Geração de alternativas............................................................................... 56

Brainstorming ................................................................................................. 56

Geração de alternativas ................................................................................. 57

Nova Geração de Alternativas ....................................................................... 63

6.2 Analise e escolha da alternativa .................................................................. 69

7. Materiais e Tecnologias .................................................................................... 70

7.1 Materiais ...................................................................................................... 70

Alumínio ......................................................................................................... 70

Aço................................................................................................................. 71

Poliuretano ..................................................................................................... 71

Polietileno de Alta Densidade - PEAD ........................................................... 71

Poliestireno Expandido - EPS ........................................................................ 72

Vidro - SGG Climasom................................................................................... 72

7.2 Processos e Fabricação .............................................................................. 72

7.2.1 Metais.................................................................................................... 72

Laminação .................................................................................................. 72

Laminação a frio ......................................................................................... 73

Soldagem ................................................................................................... 73

7.2.2 Polímeros .............................................................................................. 75

Injeção ........................................................................................................ 75

Termoformagem ......................................................................................... 75

8. Experimentação ................................................................................................ 76

8.1 Definição dos Aspectos Ergonômicos ......................................................... 76

8.1.1 Usabilidade ........................................................................................... 76

8.1.2 Cognição ............................................................................................... 77

8.1.3 Biomecânica.......................................................................................... 77

8.1.4 Visibilidade e legibilidade ...................................................................... 79

8.1.5 Antropometria........................................................................................ 79

8.1.6 Manutenção .......................................................................................... 80

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79. Desenho Técnico .............................................................................................. 81

10. Aspectos Estéticos .......................................................................................... 82

10.1 Tendências ................................................................................................ 82

10.2 Cores ......................................................................................................... 85

11. Aspectos Funcionais ....................................................................................... 86

11.1 Função de Uso .......................................................................................... 86

11.2 Advertências .............................................................................................. 87

12. Estratégias de Marketing e Promoção ............................................................ 88

12.1 A Marca ..................................................................................................... 88

12.2 O Nome ..................................................................................................... 88

13. Ilustrações ....................................................................................................... 89

13.1 Produto ...................................................................................................... 89

13.2 Ambientação do Produto ........................................................................... 89

14. Modelo............................................................................................................. 90

14.1 Construção do Modelo............................................................................... 90

14. 2 Modelo ...................................................................................................... 91

15. Conclusão ....................................................................................................... 92

16 Referências Bibliográficas ................................................................................ 93

17 Apêndice .......................................................................................................... 94

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8Índice de Figuras

Figura 01 – Cronograma 2005 II 14

Figura 02 – Cronograma 2006 I 15

Figura 03 – Mapa de Problema 20

Figura 04 – Funcionamento Refrigerador 30

Figura 05 – Geladeira a gás 32

Figura 06 – Sistema Frost Free 33

Figura 07 – Dimensões da garrafa 36

Figura 08 – Refrigerador Cerveja 37

Figura 09 – Termostato 37

Figura 10 – Refrigerador anos 50 40

Figura 11 – Refrigerador anos 60 40

Figura 12 – Refrigerador anos 70 41

Figura 13 – Refrigerador horizontal anos 80 41

Figura 14 – Refrigerador 2000 42

Figura 15 – Eletrolux DFW48 43

Figura 16 – Eletrolux DFW48 44

Figura 17 – Brastemp Pla 44

Figura 18 – Cônsul 260 44

Figura 19 – Cônsul Biplex Frost Free 440 45

Figura 20 – Cônsul 45

Figura 21 – Fridge 4L 46

Figura 22 – Fridge 8L 46

Figura 23 – Fridge 8L Prata 46

Figura 24 – Mini Fridge 16L 47

Figura 25 – Mini Fridge Prata 12L 47

Figura 26 – Brastemp You 47

Figura 27 – Brastemp All Refrigerator 48

Figura 28 – Brastemp 48

Figura 29 – Glass Line KSV47 Bosch 49

Figura 30 – Style Ecológico KSV44 Bosch 49

Figura 31 – Freezer GSD32 Bosch 50

Figura 32 – All Refrigerator Bosch 50

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9Figura 33 – Refrigerador para Cerveja 51

Figura 34 – Cooper Cooler 52

Figura 35 – Painel Semântico Estilo de Vida 54

Figura 36 – Painel Semântico Tema Visual 54

Figura 37 – Painel Semântico Expressão do Produto 55

Figura 38 – Alternativas 57

Figura 39 – Alternativa 01 58

Figura 40 – Alternativa 02 59

Figura 41 – Alternativa 03 60

Figura 42 – Alternativa 04 61

Figura 43 – Alternativa 05 62

Figura 44 – Alternativa 06 63

Figura 45 – Alternativa 07 64

Figura 46 – Alternativa 08 65

Figura 47 – Alternativa 09 66

Figura 48 – Alternativa 10 67

Figura 49 – Alternativa 11 68

Figura 50 – Alternativa Escolhida 69

Figura 51 – Produtos de Alumínio 70

Figura 52 – Construção do Modelo Volumétrico 76

Figura 53 – Modelo Volumétrico 76

Figura 54 – Alternativa Escolhida 76

Figura 55 – Refrigerador Aberto 77

Figura 56 – Grade e Espaço Interno 77

Figura 57 – Alcance Mulher 5 78

Figura 58 – Alcance Homem 95 78

Figura 59 – Movimentos 78

Figura 60 – Visibilidade 79

Figura 61 – Alcances 79

Figura 62 – Manutenção 80

Figura 63 – Detalhe da Grade Traseira 80

Figura 64 – Adesivos Promocionais 84

Figura 65 – Refrigeradores Personalizados 84

Figura 66 – Cores Aplicadas 85

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10Figura 67 – Compartimento do Refrigerador 86

Figura 68 – Detalhe dos Vidros 87

Figura 69 – Fixação dos Vidros 87

Figura 70 – Marca 88

Figura 71 – Nome do Produto 88

Figura 72 – Refrigerador Be-Cool 89

Figura 73 – Refrigerador Be-Cool Aberto 89

Figura 74 – Ambientação do Produto 89

Figura 75 – Construção do Modelo 90

Figura 76 – Construção do Modelo 90

Figura 77 – Modelo em Escala 91

Figura 78 – Modelo em Escala 91

Índice de Tabelas

Tabela 01 – Análise do Problema 18

Tabela 02 – Metas e Fronteiras 19

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111. Introdução

Atualmente cada vez mais se escuta falar em qualidade de vida, produtos são

projetados para que os usuários tenham sempre mais prazer em viver, assim, criam-

se produtos que melhorem em algum aspecto seu passa-tempo.

Este relatório tem por objetivo apresentar o desenvolvimento de um produto

para lazer ou turismo.

A proposta é de um refrigerador específico para cervejas, direcionado para os

estabelecimentos comerciais, pois os refrigeradores existentes não satisfazem

completamente as necessidades dos usuários devido ao alto consumo de energia e

qualidade da refrigeração.

Assim, procurou-se projetar um refrigerador que atenda melhor as

necessidades desses usuários.

Para isso, foram feitas pesquisas bibliográficas, de campo e mercado para

coleta de dados, também foram utilizadas técnicas e ferramentas de criação e

projeto. Estudos ergonômicos foram aplicados para verificar a usabilidade e

adaptação com seus usuários.

Para finalização do projeto foi feito um desenho técnico do produto,

mostrando suas dimensões reais, um modelo de apresentação é construído, para

mostrar o produto como ele será.

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122. Metodologia

2.1 Metodologia de Projeto Este projeto seguirá etapas pré-estabelecidas do método de Munari (1991),

onde as etapas são requisitos umas das outras e assim faz com que pessoas com

pouco conhecimento na área de projetos e desenvolvimento de produtos tenham

boa compreensão.

MUNARI (1991) propõe o processo de projeto da seguinte forma:

Fluxograma das etapas do processo projetual.

Usou-se este método pela clareza e fácil compreensão das etapas do projeto.

Com o auxilio desta metodologia para divisão e organização das etapas do

projeto, ficará mais fácil e ágil o desenvolvimento do mesmo. Procurando garantir um

resultado satisfatório.

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13Etapas do método:

Problema: Má refrigeração de bebidas em estabelecimentos comerciais.

Definição do problema: O problema é definido como sendo a má refrigeração

de bebidas, devido à abertura constante dos refrigeradores nas áreas comerciais.

Componentes do problema: Áreas comerciais, refrigeradores, bebidas

geladas (cerveja), mecanismos de refrigeração.

Coleta e Análise de dados: Foram pesquisadas as áreas de lazer onde são

comercializadas bebidas geladas, a história dos refrigeradores assim como os que

existem atualmente, as tecnologias envolvidas, a história da cerveja e entrevistas

com proprietários desses estabelecimentos comerciais. Criatividade: A partir da coleta de dados é iniciada uma geração de

alternativas para o problema. Nesta etapa são usadas técnicas e ferramentas que

auxiliam a criatividade.

Materiais e Tecnologias: Nesta etapa a alternativa escolhida, é detalhada e

são estudados os processos usados na confecção do produto e os materiais que o

produto deverá ter.

Experimentação: Fase em que são feitos testes de funcionalidade, uso e

ergonomia do produto com um modelo volumétrico construído em escala 1:1.

Modelo: Trata-se de um modelo, que pode ser confeccionado em escala

menor, e outros materiais, para mostrar como será o produto acabado.

Verificação: Fase onde o projeto será verificado para correção de possíveis

problemas, validação de medidas e definição do modelo ou apenas para controle de

projeto.

Desenho construtivo: Desenho técnico para observar as dimensões e vistas

do produto.

Solução: Como solução chegou-se a um refrigerador repartido com portas

individuais para melhor preservar a refrigeração em seu interior, e ainda com

sistema de engradados/gavetas para facilitar a reposição.

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142.2 Cronograma

Cronograma das etapas de projeto do 2° semestre letivo de 2005, este deverá

ser concluído no 1° semestre de 2006.

Figura 01 – Cronograma 2005 II

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15Cronograma das etapas de projeto do 1º semestre letivo de 2006, parte final,

conclusão em julho de 2006.

Figura 2 – Cronograma 2006 I

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163. Problema

3.1 Requisitos de Projeto

O briefing é a apresentação dos pré-requisitos de projeto. Ele estabelece

restrições que servem para assegurar o desenvolvimento do novo produto de forma

viável.

1. PRODUTO

Nome:

Be-Cool;

Categoria:

Eletrodoméstico;

Local de Uso:

Qualquer local que comercialize bebidas geladas;

Composição Industrial:

Polímeros e Metais;

Qual a imagem do produto no mercado?

Ser um produto prático, funcional que agiliza o trabalho, consumindo menos

energia;

Quais os principais pontos positivos deste produto?

Manter a cervejas na temperatura ideal, menor consumo de energia e fácil

reposição das cervejas;

Quais os principais pontos negativos deste produto?

Custo e viabilidade da tecnologia;

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17 2. MERCADO

Quais os principais mercados?

Bares em geral, todo comércio que venda bebidas geladas.

Qual a evolução deste mercado?

Este mercado evolui com a criação de novos produtos que facilitam e agilizam

o trabalho, como chapas quentes, microondas, refrigeradores e eletrodomésticos em

geral.

3. CONSUMIDOR

Quem consome/usa o produto, por sexo, classe, faixa etária, escolaridade,

estado civil, e ocupação profissional?

Empresários donos de bares e/ou casas noturnas, supermercados e também

todo estabelecimento comercial que venda bebidas geladas.

4. RAZÕES DE COMPRA DO PRODUTO

Porque o consumidor compra este produto?

Para diminuir custos, agilizar o serviço de reposição e manter as cervejas na

temperatura certa.

Quais os benefícios que o consumidor espera deste produto?

Baixo consumo de energia e satisfação dos clientes com a cerveja sempre

gelada e facilidade na reposição.

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184. Definição e Componentes do Problema Segundo BAXTER(2001,p.74) “A análise do problema serve para conhecer as

causas básicas do problema e assim fixar as suas metas e fronteiras” . Sendo assim,

iniciamos a análise apresentando o problema, e perguntando os por quês deste problema.

Análise do Problema:

Esta ferramenta procura reduzir o problema a conceitos cada vez mais

abstratos. Consiste em partir da formulação inicial do problema, e perguntar o por

que você quer resolver o problema. Segundo BAXTER(2001,p.61) “ Essa é uma boa

ferramenta para se chegar à raiz do problema”.

Problema inicial: Manter as cervejas na temperatura ideal para

o consumo, nos horários de maior movimento em bares, com menor consumo de energia.

Por que?

Refrigerador fechado com abertura para saída das cervejas

Alternativa Para que as cervejas fiquem na temperatura ideal melhorando a venda e reposição, com menor consumo de energia.

Por que? Manter a cerveja na temperatura ideal

Alternativa Satisfação do cliente e do comerciário. Por que? Facilitar a reposição das cervejas

Alternativa Para evitar aborrecimentos e desperdícios.

Por quê? Refrigerador horizontal

Alternativa Porque não terão que ouvir reclamações, perdendo clientes e também agilizando a reposição de cervejas para gelar.

Tabela 01: Análise do problema

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19Metas e Fronteiras:

Em cada nível de análise do problema é possível estabelecer novas metas e

novas fronteiras para o problema, o que servirá de base para compor o espaço do

problema mais adiante.

Nível da análise:

Metas

Fronteiras

Como manter as cervejas na temperatura ideal para o consumo nos horários de maior movimento nos bares

Manter a cerveja na temperatura ideal de consumo

Com o grande movimento o refrigerador é aberto muitas vezes

Para que a cerveja chegue gelada até o usuário final

Fazer com que as cervejas cheguem a eles geladas

Refrigeradores que perdem o nível de refrigeração quando abertos

Para que ele consuma menos energia

Diminuir o consumo de energia do refrigerador

Refrigeradores geralmente gastam muita energia

Para facilitar a reposição das cervejas

Fazer com que a reposição de cervejas seja agil

Posição das garrafas e disposição no interior do refrigerador

Tabela 02: Metas e Fronteiras

Definição do Problema de Projeto:

A partir das análises feitas até o momento, ficou claro que o problema

levantado de início não é o verdadeiro problema de projeto. Ficou estabelecido o

novo problema como sendo: Manter as cervejas na temperatura ideal para o

consumo, nos horários de maior movimento em bares, com menor consumo de

energia e fácil reposição.

Este novo problema de projeto está analisado abaixo:

Qual é exatamente o problema que você está querendo resolver?

Manter as cervejas na temperatura ideal para o consumo, nos horários de

maior movimento em bares, com menor consumo de energia e fácil reposição.

Por que esse problema existe?

Porque os refrigeradores atuais não satisfazem as necessidades do

consumidor, não conseguindo manter as cervejas geladas devido ao grande número

de aberturas para retirada das mesmas, e consumindo muita energia.

Ele é parte específica de um problema maior?

Sim pois o hábito dos brasileiros é tomar a cerveja gelada.

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20Em vez disso seria melhor atacar primeiro a parte específica?

Sim, pois seria difícil mudar os hábitos e costumes de um país.

Qual é a solução ideal para o problema?

Manter as cervejas na temperatura ideal para o consumo, com fácil controle de

temperatura, fácil acesso para retirada e reposição e reduzir o consumo de energia.

O que caracteriza essa solução ideal?

Um refrigerador com regulagem clara de temperatura, com sistema de retirada

das cervejas sem abrir a porta e com fácil reposição e também retirada.

Quais as restrições que dificultam o alcance dessa solução ideal?

Viabilidade da tecnologia, preço e consumo de energia.

Espaço do problema:

As respostas às questões analisadas anteriormente ajudam a elaborar o

mapa do problema, ou seja, o objetivo do problema, as fronteiras do problema, e o

espaço do problema. Segundo BAXTER(2001,p.60), “essas considerações em torno

da natureza do problema visam produzir uma definição simples, concisa e

operacional do problema.”.

O espaço do problema é o campo onde será desenvolvido o trabalho na

procura de soluções. Nele estão estabelecidas as metas e as fronteiras desse

problema: O mapa do problema está exemplificado abaixo:

Figura 3: Mapa de problema. Fonte: Acervo Pessoal

O mapa do problema possui os componentes que estão especificados a seguir:

Soluções existentes: Há alguns tipos de refrigeradores próprios para cerveja

com sistema de refrigeração automática com porta cega ou de vidro.

Fronteiras: Alto custo e viabilidade da tecnologia.

Metas: Diminuir o consumo de energia mantendo as cervejas sempre na

temperatura ideal para o consumo com fácil retirada e reposição das cervejas.

Manter as cervejas na temperatura ideal para o consumo, nos horários de maior movimento em bares, com menor consumo de energia e fácil reposição.

FronteirasMetas do Problema

Soluções Existentes

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215. Coleta de Dados 5.1 Pesquisa Bibliográfica

Conceitos e Definições de Lazer:

Conforme o dicionário:

Lazer – Tempo disponível; descanso folga; Aurélio, 2001.

O lazer é definido por Dumazedier (1976, p.34) da seguinte maneira: “O lazer é

um conjunto de ocupações às quais o indivíduo pode entregar-se de livre vontade,

seja para repousar, seja para divertir-se, recrear-se e entreter-se, ou ainda, para

desenvolver sua informação ou formação desinteressada sua participação social

voluntária ou sua livre capacidade criadora”.

Em consonância com Dumazedier, está o conceito de lazer de Camargo (1989)

que o define como qualquer atividade que não seja profissional ou doméstica: “um

conjunto de atividades gratuitas, prazerosas, voluntárias e liberatórias, centradas em

interesses culturais, físicos, manuais, intelectuais, artísticos e associativos, realizado

num tempo livre roubado ou conquistado historicamente sobre a jornada de trabalho

profissional e doméstico e que interferem no desenvolvimento pessoal e social dos

indivíduos”.

História do Lazer:

As civilizações antigas não tinham um nome para lazer no sentido que o

entendemos hoje. Na verdade, o jogo e o brinquedo são fatos tão ou mais antigos do

que o homem. O jogo é fato mais antigo que a cultura, afinal, os animais brincam

antes mesmo de os homens os ensinarem a tanto.

O lazer é um fenômeno moderno, surgido em decorrência do desenvolvimento

do modelo de produção fabril, uma das conseqüências da Revolução Industrial. Isto

é, se sempre na história da humanidade podemos observar atividades realizadas

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22tendo em vista a busca de diversão, é somente quando a jornada de trabalho se

torna artificializada, bem definida diariamente (com hora de entrada, almoço e de

saída), é que podemos identificar o surgimento de um tempo disponível que se

estabelece a partir do que sobra não só da rotina de trabalho, como também de

outras tarefas domésticas cotidianas (cuidar dos filhos, resolver problemas da casa

etc.).

Desde que se organizaram enquanto fenômeno social, os momentos de lazer

se apresentam enquanto espaço de tensão social. Primeiramente por que foram

conquistados, e não concedidos pelos donos dos meios de produção. A

regulamentação e a restrição da excessiva jornada de trabalho somente foi possível

graças a ação organizada dos trabalhadores. Depois, porque nesse importante

âmbito e locus de vivência social, defrontam-se parâmetros diferenciados de

compreensão cultural, de acordo com os diversos interesses existentes.

O assunto começou a ser estudado e discutido já na virada do século XIX/XX,

mas, no Brasil, somente nas últimas três décadas tem se tornado motivo de maiores

preocupações e de propostas de intervenção mais elaboradas, embora possamos

identificar os primórdios destas preocupações já nas décadas de 20 e 30 do século

passado.

Durante muito tempo o assunto foi menos valorizado, até mesmo porque a

sociedade moderna e contemporânea é estruturada a partir da centralidade e

supervalorização do trabalho. Quantas vezes já não ouvimos que o trabalho

enobrece o homem? Por que o lazer também não enobreceria? Lamentavelmente

somos educados no decorrer de nossa vida para valorizar o mundo do trabalho (que

seria “sério”) e não para o mundo do não trabalho, do lazer (já que esse seria

“brincadeira” ou “não-sério”).

É lógico que o trabalho é uma dimensão fundamental e importante na vida

humana, mas também o é o lazer. Pesquisas recentes demonstram que cada vez

mais crescem as reivindicações para melhores condições de lazer e se lembrarmos

as propostas mais efetivas de intervenção social, à busca de construir uma

sociedade mais justa e menos desigual, nota-se que o lazer e a cultura são sempre

palavras-chaves, sempre concebidas como estratégias eficazes de atuação. 1

1 Fonte: www.lazer.eefd.ufrj.br/

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23

Tempos de Lazer e outros tempos:

Para Camargo (1989), os tempos de lazer são classificados como:

O diário, o semanal, o de férias ou fim-de-ano e o de aposentadoria.

Além do tempo destinado ao lazer podemos citar mais outros dois tempos: o

tempo morto trata-se do tempo dedicado a suprir as necessidades básicas do ser

humano, como alimentar-se, dormir e ainda as necessidades fisiológicas do homem,

em seguida temos o tempo comprometido que seria o tempo dedicado ao trabalho

e/ou estudo.

Para Dumazedier (1976, p. 31), são atividades opostas ao lazer:

• Trabalho Profissional;

• O trabalho suplementar ou trabalho de complementação;

• O trabalho doméstico;

• Atividades de manutenção (as refeições, os cuidados higiênicos com o

corpo, o sono);

• Atividades rituais ou ligadas ao cerimonial, resultantes de uma obrigação

familiar, social ou espiritual;

• As atividades ligadas aos estudos interessados (círculos, cursos

preparatórios de um exame escolar ou profissional).

As atividades de trabalho profissional, suplementar ou de complementação,

assim como o trabalho doméstico e atividades rituais e ligadas ao estudo são

tempos comprometidos, já atividades de manutenção são chamadas de tempo

morto.

Equipamentos de Lazer:

Camargo (1989) define que a questão dos equipamentos de lazer é bastante

complexa e um dos problemas mais significativos no que se refere à restrição da

possibilidade de acesso às vivências de lazer. Não por acaso, é comum que as

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24comunidades constantemente reivindiquem a construção de novos espaços

públicos, para que possam aproveitar melhor seu momento do não-trabalho.

Os equipamentos específicos são aqueles construídos, na origem, para a

prática de atividades de lazer e equipamentos não-específicos, são aqueles que não

foram construídos visando à prática de lazer, mas que de alguma forma permitem o

desenvolvimento de atividades com esta finalidade.

Sob o termo genérico de equipamento de Lazer pode-se abranger desde o

escorregador a um complexo esportivo com múltiplas instalações para ginástica,

futebol, natação etc. No sentido de possibilitar a distinção entre um e outro, foram

criados os conceitos de micro equipamentos, médio equipamentos,

macroequipamentos e equipamentos em espaços extra-urbanos. Estando os dois

primeiros vinculados ao lazer diário, o terceiro ao lazer de fim de semana e o quarto

ao lazer de férias.

Os microequipamentos caracterizam-se pela oferta de atividades específicas,

dirigidas aos usuários de interesses bem definidos, parecendo indicar que o Autor

Camargo (1989), os vincula a somente uma categoria dos interesses do lazer,

devendo ser instalados próximos ao local de moradia ou trabalho dos usuários.

Como exemplo os centros infantis, os cineclubes, os clubes de fotografia, os ateliês

de artesanato, as instituições de ioga e outros.

Os equipamentos de dimensão média (médioequipamentos) caracterizam-se

por atender aos diferentes interesses no lazer (físicos, manuais, artísticos,

intelectuais e sociais). Permitem ao indivíduo despertar para outros interesses que

não os específicos. Temos como exemplo os equipamentos que possuam cinema,

teatro, piscina, quadras de esportes, salas para cursos, áreas de criatividade, etc.

Os macroequipamentos caracterizam-se por serem amplos, neles

convergindo vários interesses, com destaque a uma continuada valorização das

atividades ao ar livre. Evidentemente, sua característica principal é o verde e a

natureza. São compostos por parques, jardins e clubes de campo. Sendo em menor

número, devem ser localizados estrategicamente. São criados para o lazer de fim de

semana.

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25Os equipamentos em espaços extra-urbanos são os estabelecidos no campo

ou no litoral, destinados também ao lazer de fim-de-semana, mas juntamente com o

lazer de temporada ou de férias. Objetivam o desfrute pelo usuário de atividades de

lazer e de tarefas diferentes das rotinas vividas no cotidiano.

Tipos de Lazer:

Conforme Camargo (1989) os tipos de lazer são:

• Os de interesses físicos

As atividades físicas estão entre as mais procuradas pelas comunidades.

Normalmente, o praticante busca o prazer ocasionado pela movimentação corpórea,

muitas vezes a relacionando com preocupações ligadas à estética corporal e à

saúde. Podemos introduzir tais atividades a partir de uma dupla postura de nosso

público-alvo, sempre buscando o equilíbrio entre ambas: o indivíduo pode

jogar/praticar ou pode assistir a realização da atividade. Isto é, por exemplo, pode

jogar futebol ou assistir a uma partida do esporte. Importante é garantir a

possibilidade e o estímulo a ambas posturas.

Exemplos de atividades: Esportes em geral, que podem ser praticados na

natureza (treking, montanhismo etc.), em quadras e campos (handebol, voleibol,

basquetebol, futebol etc.), lutas (capoeira, judo, etc.), aqueles conhecidos como

radicais (skate, ciclismo, patinação), entre outros; Caminhadas, em ambientes

naturais ou urbanos; Danças diversas (de salão, ligadas a escolas, folclóricas, etc.)

Diversas modalidades de ginástica.

• Os de interesses artísticos

As atividades artísticas estão entre aquelas cujo acesso é mais dificultado e

menos oferecido para a população. Vale ressaltar que não se deve ter preconceitos

quanto às formas de arte possíveis de serem utilizadas. Com certeza a arte está nos

museus, cinemas, teatros, bibliotecas, mas também está nas tradições folclóricas e

da cultura popular, no samba, na literatura de cordel, no forró.

A experiência estética é o elemento estimulador que impulsiona e conduz à

busca das manifestações artísticas como forma de lazer.

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26Exemplos de atividades: Artes plásticas (pintura, escultura, etc.); Cinema;

Teatro; Música; Danças em geral.

• Os de interesses manuais

As atividades manuais são procuradas fundamentalmente pelo prazer

ocasionado pela manipulação de objetos e produtos. Muitas vezes tais atividades

passam de hobbies a opções de trabalho.

Exemplos de atividades: Culinária; Marcenaria; Tricô e crochê; Corte e costura;

• Os de interesses intelectuais

É claro que em todas as atividades movimentamos nossa parte intelectual, seja

qual for ela. Mas nesse grupo de atividades encontramos aquelas em que o prazer

fundamental está relacionado à reflexão e ao raciocínio.

Exemplos de atividades: Jogos intelectuais (xadrez, dama, gamão); Cursos

livres de informação geral; Palestras; Leitura;

• Os de interesses sociais

Todas as atividades de lazer tendem a desenvolver a sociabilidade e estimular

a formação de grupos, mas nesse grupo a ênfase de interesse recai exatamente

sobre tal possibilidade. São atividades buscadas fundamentalmente por promover o

encontro de indivíduos, organizados a partir de algum argumento.

Exemplos de atividades: Festas; Espetáculos; Atividades turísticas;

Áreas para prática do Lazer

O lazer poderá acontecer em áreas naturais, como praias, montanhas, campos

ou em áreas urbanas como, Ginásios de esportes, quadras de esporte, academias,

cinemas, parques, shopping centers, bares, casas noturnas, dentre outros.

No entanto não podemos dizer que o tempo de lazer é contínuo, pois nossas

necessidades físicas, voltadas para alimentação, higiene e sono, poderão aparecer

durante um período de lazer. É comum estarmos praticando alguma atividade de

lazer e ficarmos com sede, fome ou ainda termos que ir ao banheiro. É ai que

poderíamos dizer que ao fazer as refeições em casa, teríamos um tempo morto, mas

se sairmos para uma refeição numa pizzaria, num restaurante ou lanchonete, estaria

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27transformando esse “tempo morto” em lazer, pois estaremos praticando uma

atividade diferente do habitual.

Agora focaremos a pesquisa na área comercial, especificamente de venda de

bebidas, pelo fato de ser o ambiente da oportunidade de projeto.

Bares Botecos e Casas Noturnas

Conforme o Minidicionário Ediouro da Língua Portuguesa (2000), bar é um

balcão ou estabelecimento onde se servem bebidas, ou ainda, um móvel onde se

guardam bebidas alcoólicas. Boteco ou botequim é o estabelecimento onde se

servem bebidas, pequenos lanches e refeições populares. Casa noturna é o

estabelecimento comercial que funciona no período noturno. Ainda conforme o

dicionário, boate é o estabelecimento noturno com restaurante, palco para

apresentações, pista de dança, bar e música, em geral gravada.

Esses locais são muito conhecidos e freqüentados, bares e botecos em geral,

como aquele que está na esquina de sua casa, na frente de sua casa ou escola,

pode ser aquele freqüentado pelo grupo de amigos, qualquer tipo de bar, desde que

haja um momento de lazer ao freqüentá-lo, é assim como as casas noturnas,

danceterias ou boates, um local para se desfrutar o lazer.

É muito comum as pessoas pararem num desses locais para conversar e se

divertir, ouvindo uma piada ou dançando, fazendo um lanche com amigos ou

bebendo aquela cervejinha gelada, assistir a um jogo de futebol ou paquerando,

essas coisas que costumamos fazer quando vamos à uma danceteria ou um bar.

Para isso, esses locais têm que ter um mínimo de equipamentos para a

satisfação dos seus clientes, tais como: televisão, rádio, ventiladores, fogão, chapa,

estufa, churrasqueira, cafeteira, forno, geladeira e freezer. Cada equipamento tem o

seu objetivo, os dois últimos serão os que entraremos mais a fundo, para

verificarmos problemas ou oportunidades de projeto, para maior satisfação e dos

usuários suprindo suas necessidades.

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28Refrigeradores

História dos Refrigeradores

Desde a Idade da Pedra, a humanidade vem procurando solucionar um

problema crucial para sua sobrevivência: a conservação de alimentos. Algumas

culturas antigas descobriram que os alimentos conservam-se melhor em lugares

frios que em lugares quentes. Por isso, desde épocas muito remotas, o gelo foi

usado para preservar alimentos. Escavações arqueológicas realizadas no vale do rio

Indo mostraram que antigas culturas já conheciam um processo de fabricação de

gelo. Estas escavações revelaram diversas "fábricas de gelo": milhares de formas

com tampas, feitas de material poroso.

Nessas "fábricas", o gelo era obtido do seguinte modo: inicialmente, enchiam-

se formas com água que eram, posteriormente, tampadas. A seguir, as formas eram

molhadas com água e então abanadas por uma legião de escravos, provocando

assim a evaporação da água derramada por cima das formas. Essa evaporação

causava o resfriamento da água do interior das formas até o seu congelamento.

Na Roma antiga, empregava-se gelo para resfriar alimentos e bebidas. Ele era

coletado durante o inverno em lagos dos Alpes, embalado em palha e transportado

para a capital do Império Romano.

O gelo natural foi utilizado para conservar alimentos até 1930: blocos de gelo

eram cortados dos lagos e do mar e cobertos com serragem, a fim de serem

conservados para utilização durante o verão.

De fato, o gelo constituiu um artigo de muita demanda e importante valor

comercial a partir da segunda metade do século XIX até o início do século XX, e

alguns cientistas almejavam construir uma máquina que fosse capaz de produzi-lo,

mas as bases da tecnologia frigorífica moderna só puderam ser estabelecidas em

1870, após a formulação dos princípios fundamentais da Termodinâmica.

Por esta época, na Alemanha, a indústria cervejeira enfrentava grandes

problemas para evitar que a cerveja se estragasse durante o verão. Em 1879, Karl

Von Linde, um jovem professor da Escola Politécnica, começou a realizar

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29experimentos com um processo de resfriamento baseado nas trocas de calor entre

um gás e o meio ambiente. Após três anos, desenvolveu o projeto de uma unidade

frigorífica de grandes dimensões, instalada com sucesso numa fábrica de cerveja.

Esta unidade frigorífica tinha seu funcionamento baseado em compressões e

expansões sucessivas da amônia.

Conforme o site, www.educativa.org.br, amônia é uma solução aquosa do

amoníaco. O amoníaco é um gás incolor sintetizado a partir do nitrogênio e do

hidrogênio (fórmula química NH3).

Os primeiros refrigeradores, usados apenas com finalidades industriais, eram

grandes e inconvenientes, e, como a amônia é uma substância corrosiva e tóxica,

surgiam grandes problemas em casos de vazamentos. Somente em 1913, após

vários aperfeiçoamentos, foi construído, na cidade de Chicago, o primeiro

refrigerador doméstico. A fabricação desses refrigeradores, em grande escala,

somente teve início na década de 1920, nos EUA e em alguns países da Europa.

No Brasil, a popularização da utilização do refrigerador doméstico começou

aproximadamente a partir da década de 1950. Em 1991, de acordo com o IBGE, o

Brasil já dispunha de 4.249.405 freezers e 23.910.200 geladeiras.

Além da amônia, o dióxido sulfúrico também foi usado como fluido frigorífico.

Mas ele também era tóxico e tinha odor desagradável. Quando ocorriam vazamentos

desses fluidos, as conseqüências eram potencialmente perigosas. O ideal era

substituí-los por um líquido inodoro, facilmente evaporável, não venenoso e estável.

Em 1930, um químico americano, Thomas Midgley Jr., preparou o FREON,

(composto químico de carbono, cloro e flúor), da família dos clorofluorcarbonos.

Especialmente projetado para as funções de refrigeração em instalações de

qualquer porte, o FREON parecia ser a solução ideal. As suas vantagens são, a

grande estabilidade química, a inércia em relação a explosões e corrosão de

matérias plásticas, gordurosas e fibrosas (comumente encontradas nas guarnições

das juntas dos refrigeradores), e a aparente inocuidade (não é tóxico nem irrita o

sistema respiratório humano).

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30Na década de 1970, cientistas começaram a perceber que os gases

clorofluorcarbonos, os CFCs, dentre eles o FREON, estavam destruindo a camada

de ozônio, uma região da atmosfera que protege a Terra das radiações ultravioletas

nocivas. Sem essa camada de ozônio, de cerca de 40 km de espessura, muitas

formas de vida desapareceriam de nosso planeta. 2

Segundo Tambini (1999, pg. 68), no início do século, os que tinham a sorte de

possuir um refrigerador, dispunham simplesmente de armários de madeira com

caixas de gelos. Os primeiros refrigeradores domésticos surgiram em 1913. Eram

desajeitados e com pouco espaço útil. O mecanismo de refrigeração de alguns deles

ficava na parte externa, acima do compartimento para alimentos, recebendo por

conta disso o apelido de “colméia”. Por muito tempo os europeus viam nos

refrigeradores um luxo desnecessário. Nos Estados Unidos, sua receptividade foi

muito maior (estava presente em 60% dos lares em 1941) e, consequentemente,

muitas das características de design se originaram lá. Desde a década de 50, os

refrigeradores e os freezers são encontrados numa variedade muito maior de estilos,

cores e configurações.

Funcionamento de um Refrigerador

Onde ocorrem as principais trocas de calor

em uma geladeira?

No congelador, onde o fluido frigorífico que circula pela serpentina

está a uma temperatura menor que a do ar e dos alimentos que estão

próximos e absorve calor dos mesmos.

No interior da geladeira, entre o ar e os alimentos colocados nas

diversas prateleiras.

No radiador, onde o fluido frigorífico está a uma temperatura mais

alta que o ambiente e libera calor.

2 Fonte: http://www.educativa.org.br/servicos/mad-a1.htm

Fonte: http://www.educativa.org.br Figura 4 – Funcionamento Refrigerador

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31Para compreendermos melhor o funcionamento de um refrigerador veremos os

processos de transmissão de calor que ocorrem na geladeira.

As trocas ou transferências de calor entre dois sistemas ou corpos que

apresentam diferentes temperaturas podem ser realizadas mediante três processos

distintos: condução, convecção, radiação.

Geladeira a gás

Geladeiras que funcionam pela queima de gás de cozinha ou querosene são

muito úteis quando não se pode contar com a energia elétrica, como em certas

zonas rurais, camping, etc. Mas como o calor pode produzir frio? O ciclo comum de

refrigeração usa um compressor mecânico que comprime um gás que, por sua vez,

é resfriado num condensador e em seguida evaporado (o que produz o resfriamento)

e finalmente retorna ao compressor, formando o ciclo.

O aquecimento pode aumentar a pressão de um gás, mas por si não tem como

fazê-lo fluir continuamente em um circuito fechado. A solução foi dada pelo ciclo de

refrigeração por absorção, que usa a lei de Dalton para manter o fluxo.

Segundo a lei de Dalton, a pressão de uma mistura de gases e/ou vapores que

não reagem quimicamente entre si é igual à soma das pressões parciais de cada, ou

seja, das pressões que cada um teria se ocupasse isoladamente o mesmo volume,

na mesma temperatura.

O ciclo por absorção usa amônia como gás refrigerante e hidrogênio e água

como substâncias auxiliares. A pressão total é teoricamente a mesma em todos os

pontos do circuito. O que muda são as pressões parciais. Em um trecho, a pressão

parcial da amônia é menor que a do hidrogênio e o contrário em outro trecho. Assim,

ambos os gases circulam pelo sistema. Tal diferença de pressões parciais é

produzida pela água, que tem grande afinidade pela amônia e quase nenhuma pelo

hidrogênio.

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32Na figura, o vaporizador recebe solução

concentrada de amônia em água. O

aquecimento vaporiza a solução e a amônia,

por ser mais volátil, é separada da água no

separador. Assim, a água que sai do mesmo é

uma solução diluída de amônia em água.

O vapor de amônia é liquefeito no

condensador e, ao sair, se mistura com

hidrogênio. Portanto, a pressão da amônia

diminui devido à presença de outro gás na

mistura.

A mistura de amônia e hidrogênio passa pelo evaporador, produzindo o

resfriamento. Em seguida, se encontra com a água quase pura do separador e

ambas passam pela serpentina do absorvedor.

Conforme já dito, a água tem elevada afinidade com a amônia e quase não tem

com o hidrogênio.

Assim, na saída do absorvedor, a amônia está dissolvida na água e o

hidrogênio está livre, retornando ao evaporador. A solução concentrada de amônia

em água retorna ao vaporizador, reiniciando o ciclo.

Notar a existência de sifões nas saídas do condensador e do separador. Eles

servem para impedir a passagem do hidrogênio. Portanto, no lado do

condensador/separador, a pressão total é praticamente a pressão parcial da amônia.

A diferença de pressões parciais entre as partes mantém o fluxo do ciclo enquanto

houver aquecimento.

Figura 5 - Geladeira a gás.

Fonte: http://www.educativa.org.br

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33Geladeira comum

Na figura deste tópico, as formas e proporções estão propositalmente

diferentes do real por questão de clareza.

Uma geladeira comum faz uso do ciclo normal de

refrigeração. O circuito 12345 (compressor,

condensador, evaporador) é fechado e contém um gás

apropriado ou gás refrigerante. Na saída do compressor

(1) o gás está sob alta pressão e aquecido. Ao passar

pelo condensador (2 - aquela serpentina de tubos

pretos, em geral na parte de trás do equipamento) ele

troca calor com o ambiente e, na saída, está no estado

líquido. O líquido entra no evaporador através de uma

válvula de expansão (3). Na realidade é um

estrangulamento que provoca uma perda de pressão e

conseqüente evaporação na serpentina do evaporador,

onde absorve calor do interior. Na saída do evaporador (4) está no estado gasoso,

retornando ao compressor e reiniciando o ciclo.

Portanto, a parte azul do circuito (345) é de baixa pressão e a vermelha, de alta

pressão.

O compressor não trabalha ininterruptamente. Há um termostato (não indicado

na figura) que liga e desliga de acordo com o ajuste de temperatura desejado.

Durante muito tempo, as geladeiras foram construídas com apenas este

sistema básico, que é acompanhado do inconveniente da formação de gelo no

evaporador, exigindo o degelo manual periódico.

As geladeiras que dispensam o degelo (frost-free) fazem uso de uma

resistência elétrica de aquecimento (R) junto do evaporador. Um temporizador

automático desliga periodicamente o compressor e liga a resistência, fundindo o

gelo.

Figura 6 - Sistema Frost Free. Fonte: http://www.educativa.org.br

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34A água é recolhida na bandeja B1 e dirigida à bandeja inferior B2. Depois do

período de degelo, o compressor é ligado e a resistência desligada. Conforme já

dito, na saída do compressor o gás está aquecido. Uma parte da tubulação passa

pela bandeja e evapora a água do degelo.

Nestas geladeiras, a circulação do ar através do evaporador é forçada com

uma ventoinha (v) e condutos que distribuem na proporção adequada para o

congelador e a parte inferior. A circulação forçada também contribui para melhor

remoção da umidade interna, depositando-a em forma de gelo na serpentina do

evaporador. A ventoinha é desligada junto com o compressor, no período de degelo

conforme parágrafo anterior ou pelo termostato, no controle da temperatura.

Algumas geladeiras mais recentes a desligam também quando uma porta é aberta,

para reduzir a perda de ar frio e, por conseqüência, economizar energia.

Recipientes e recintos para a conservação do frio

Segundo Costa (1982), os ambientes destinados à conservação do frio, podem

ser classificados de uma maneira geral em:

ISOTÉRMICOS;

REFRIGERADOS;

FRIGORÍFICOS;

Os ISOTÉRMICOS são aqueles ambientes, simplesmente isolados, como as

chamadas caixas isotérmicas (isopores, carrinhos para sorvete).

Os REFRIGERADOS são aqueles ambientes isolados, que dispõem de um

sistema descontínuo para a produção de frio. Este tipo de ambiente é mais usado no

transporte do frio, como nos caminhões refrigerados, em barcos pesqueiros, em

vagões para o transporte de carnes, em aviões para o transporte de congelados, etc.

Os FRIGORÍFICOS são aqueles ambientes isolados, que dispõem de um

sistema contínuo de produção de frio. Usadas para refrigeração e conservação de

grandes quantidades de produtos alimentícios, sobretudo durante as entressafras.

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35Bebidas

Em bares e casas noturnas, os refrigeradores e freezers são usados para

conservação de alimentos, mas principalmente para refrigerar bebidas tais como,

refrigerantes, água, algumas bebidas destiladas e cerveja. Estes produtos na maioria

das vezes devem ser vendidos gelados, então é muito importante o uso de um

refrigerador para o resfriamento dos mesmos.

Algumas bebidas em especial, como a cerveja devem ser vendidos a uma

temperatura ideal, por isso atualmente são desenvolvidos refrigeradores próprios

para o resfriamento de cervejas, que chegam a cinco graus negativos e mantém as

cervejas geladas na temperatura dita como ideal.

A seguir veremos como surgiu a cerveja.

História da Cerveja

Lange e Forty (1999), afirmam que arqueólogos descobriram que a cerveja já

era fabricada pelos egípcios e sumérios há cinco mil anos atrás. No entanto é

provável que as primeiras cervejas tenham sido feitas no Neolítico quando o homem

começou a colher e estocar cereais e descobriu o processo de fermentação.

A cerveja não é apenas a mais antiga bebida alcoólica que se conhece: usada

no tratamento de doenças e em cerimônias e rituais religiosos em honra dos deuses

e dos mortos, serviu como forma de pagamento e escambo, além de ser uma

importante fonte de nutrição. É significativo que tanto o pão quanto a cerveja usem

praticamente os mesmos ingredientes, e sua evolução está interligada. A antiga

palavra suméria para designar cerveja queria dizer “pão líquido”.

Antes da refrigeração moderna e da baixa fermentação, a cerveja só podia ser

fabricada no local de consumo e destinada apenas a uma parte do ano, pois não

havia como conservá-la ou transportá-la em condições adequadas. Os mosteiros da

Idade Média, dispondo de manuscritos romanos e gregos com as técnicas egípcias,

tornaram-se famosos por suas bebidas e acabaram contribuindo para que a cerveja

se transformasse naquilo que bebemos hoje com duas inovações importantes: a

substituição de outros aromatizantes pelo lúpulo e a técnica da baixa fermentação.

Ainda de acordo com os autores Lange e Forty (1999), com o crescimento das

cidades surgiram a especialização e cervejarias comerciais. A cerveja tornou-se uma

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36importante fonte de renda, com leis para conservar sua qualidade e pureza. Embora

no começo do século a cerveja ainda fosse feita com a fermentação alta e tivesse

vida curta, em poucas décadas a indústria mudou radicalmente, com os adventos da

baixa fermentação, da refrigeração, do transporte com locomotivas a vapor e da

pasteurização. Essas mudanças levaram a um aumento maciço da produção, pois a

cerveja agora poderia ser fabricada o ano todo e conservada por mais tempo, além

de poder ser transportada rapidamente para áreas de maior demanda e consumo.

Um equívoco comum é achar que a cerveja é uma bebida específica – ao lado

da stout, da ale, da porter, da bitter e da lager. Na verdade, cerveja é um termo

genérico que abrange todos esses tipos – desde que fermentados com cereais (

embora geralmente se use a cevada), lúpulo e levedo. A principal diferença entre as

várias cervejas costuma ser o tipo de fermentação usado – ainda que haja outras

variações, como a escolha da cevada, do lúpulo e da água, e das técnicas de

fermentação de cada cervejeiro. As variações nos tipos de cevada, lúpulo, água e

suas proporções e combinações durante o processo de preparação em si fazem a

diferença entre as cervejas claras e escuras. Lange e Forty (1999) ainda afirmam

que é evidente que, a região de origem também é importante, assim como o tipo de

cerveja fabricado; no entanto, todas as cervejas são basicamente a mesma coisa. O

elemento que cria a diferença vital de sabor – o uso de fermentação alta ou baixa –

atua em todas as fases importantes da preparação e determina a característica de

cada cerveja.

Dimensões da Garrafa

Uma garrafa de cerveja tem aproximadamente 1140 g,

cheia de cerveja.

O casco vazio pesa aproximadamente 500 g, veja na

figura ao lado, as dimensões principais de uma garrafa de

cerveja de 600 ml.

Essas medidas irão influenciar na construção do produto.

Figura 7 – Dimensões da garrafa Fonte: Acervo Pessoal

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37

Fonte: Acervo Pessoal Figura 9 - Termostato

Fonte: Acervo Pessoal Figura 8 – Refrigerador Cerveja

5.2 Pesquisa de Campo

Entrevistas e Analises

Do período de 15 a 22 de setembro, foram feitas entrevistas com proprietários

de cinco estabelecimentos. As entrevistas visam esclarecer dúvidas sobre os

problemas que ocasionalmente poderiam surgir referentes à refrigeração de

cervejas. Com a entrevista conseguimos fazer uma maior extração de dados e

informações referentes ao tema.

Os resultados foram os seguintes:

No Roque’s Beer, situado na 5ª Avenida, 1070, em frente

a UNIVALI campus de Balneário Camboriú - SC, freqüentado

pelo público universitário, tendo em média um giro de100

pessoas por dia, o tipo de cerveja mais vendida é a garrafa de

600 ml, vendendo uma média de 4 engradados (96 garrafas) por

dia tendo dias que essa média é superada e chagando a vender

5/6 engradados, no caso de dias como quintas e sextas-feiras.

O estabelecimento conta com um refrigerador vertical

(próprio para cerveja) e um horizontal. O proprietário deste estabelecimento afirma

ocorrerem problemas quanto ao resfriamento das bebidas (cervejas) durante o

horário de pico da lanchonete, pois o refrigerador é aberto muitas vezes,

comprometendo o resfriamento das cervejas. Quanto ao espaço físico ocupado por

um ou outro refrigerador (vertical e horizontal), não há problemas, pelo fato de o

estabelecimento ter espaço suficiente.

Na lanchonete Parada 550, localizado na Avenida Cônsul

Carlos Renaux, 550 em Brusque – SC, em frente à Associação

Educacional do Vale do Itajaí - Mirim (ASSEVIM), também

freqüentado por universitários em sua maioria, tendo um público

diário de 100 e até 150 pessoas, dependendo do dia, vende uma

média de 4 engradados de cerveja diariamente, garrafas de 600 ml, nos dias mais

quentes ou próximos do fim de semana a venda chega a ser de 6 engradados de

cerveja (144 garrafas). O estabelecimento conta com um refrigerador (freezer)

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38horizontal de 420 litros (suporta até 10 engradados de cerveja), este freezer não

consegue refrigerar as cervejas nos horários de pico da lanchonete (intervalo da

universidade), pois o mesmo fica muito tempo aberto. O proprietário afirma ainda

que o freezer horizontal é melhor que o vertical pois suporta 3 engradados de

cerveja a mais que o vertical que suporta apenas 7 engradados.

Na Rodovia Antônio Heil em Brusque – SC localiza-se o Soul Bar, bar

freqüentado por jovens surfistas e também pessoas que tem espírito esportivo, este

bar vende em média 25 engradados de cerveja (garrafas 600 ml) por noite, em dias

de festa. Freqüentado nestas noites por mais ou menos 400 pessoas, o bar teve

problemas com seu freezer horizontal que comprometia o resfriamento das cervejas,

pois é aberto muitas vezes e ele não tem uma regulagem clara da temperatura,

assim quando estava com a regulagem alta congelava as cervejas e com a

regulagem baixa não mantinha a cerveja na temperatura ideal, além deste freezer o

bar contava com um freezer vertical duplo (próprio para cervejas), que não

comprometia o resfriamento das bebidas, mas consumia muita energia elétrica. Este

freezer duplo suporta um engradado a mais por não ter a divisória dentro, então

enquanto um vertical simples suporta sete engradados de cerveja, o duplo deveria

suportar 14 engradados, mas sem a divisória suporta 15 engradados.

No Beira Rio Bar, localizado na rua Prefeito Germano Schaefer, 21 na cidade

de Brusque – SC, freqüentado por pessoas de 16 a 40 anos de idade, vende-se na

maioria cervejas em garrafa de 600 ml. Nas sextas-feiras, dias que acontecem

festas, este bar chega a vender 30 engradados de cerveja (720 garrafas) para um

público de 700 a 800 pessoas. O estabelecimento conta com três freezers verticais

(próprios para cerveja) e dois horizontais. O proprietário afirma que os refrigeradores

verticais são melhores, pois mantém a cerveja gelada e controla o resfriamento

automaticamente a noite toda. O freezer refrigera bem as cervejas porque elas ficam

dispostas de maneira que o ar refrigerado circula por todo o interior do freezer. O

proprietário comentou ainda que com o abre e fecha do freezer, as cervejas não

esquentam, pois, quanto mais aberto é o freezer mais cervejas estão sendo

vendidas, não dando tempo de esquentarem e este freezer vertical não consome

tanta energia quanto o horizontal, pois o vertical fica desligado por um período.

Outra informação importante é que o valor desses refrigeradores verticais para

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39cervejas de 320 litros é de R$ 2.900,00. Segundo ele, seria interessante existir um

freezer onde se pudessem retirar as cervejas sem abrir a porta, gastando menos

energia, como os refrigeradores de latas que funcionam com fichas.

Na Petiscaria Alivia Cuca, situada na Rua Azambuja, 26 em Brusque – SC, a

venda de cervejas em garrafas de 600 ml é grande chegando a ser de até 35

engradados por noite, garrafas do tipo long-neck de 355 ml não são muito vendidas,

talvés pelo custo/benefício. Freqüentado por pessoas de 20 a 50 anos de idade, o

estabelecimento suporta até 550 pessoas por noite. O Bar conta com dois freezers

verticais, sendo um duplo e ainda um freezer horizontal. O proprietário afirma que o

freezer vertical é melhor que o horizontal e com o abre e fecha não compromete o

resfriamento das cervejas, diz ainda que o tamanho dos freezer são ideais, não

poderiam ser nem maiores nem menores, ressalta que o freezer horizontal, tem

difícil acesso as cervejas que ficam no fundo, para pessoas de pouca estatura, além

disso o freezer vertical faz o desgelo automático de 12 em 12 horas. O problema são

as quedas de energia que fazem com que o freezer desregule o horário de desgelo,

assim o desgelo pode acontecer na hora em que o bar está aberto, comprometendo

o resfriamento das cervejas neste período.

Com estas entrevistas chega-se a conclusão que cerveja é mais vendida em

garrafas de 600 ml. Os freezers existentes satisfazem as expectativas dos usuários,

mas eles podem ser melhorados em relação ao relógio de temperatura para que não

aconteçam problemas de desregularem com as quedas de energia, e também

quanto ao consumo de energia, poder-se-ia, projetar um freezer que a porta não

precisasse ser aberta para a retirada das cervejas ou que permaneça o maior tempo

possível fechada, fazendo com que o refrigerador consumisse menos energia.

O preço pago por um desses refrigeradores para cerveja é consideravelmente

alto, então sabe-se que poucos empresários do ramo comprariam um para seus

estabelecimentos, sendo produzindo então para fabricantes de cervejas que poderá

usa-lo para promover suas bebidas.

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405.3 Pesquisa de Mercado

Refrigeradores e Similares

Na atualidade existem muitos tipos e marcas de refrigeradores, todos com

suas características e conceitos, veremos a seguir uma retrospectiva resumida do

que já existiu em termos de refrigeradores conforme o site da consul:

(Linha do Tempo)

Fonte: www.consul.com.br Figura 10 – Refrigerador anos 50

Anos 50

Refrigerador Cônsul dos anos 50, com 198 litros de capacidade.

Fonte: www.consul.com.br

Figura 11 – Refrigerador anos 60

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41Anos 60

Refrigerador Consul da linha Capacidade Total com sistema de parede

comprimida a Consul fez um refrigerador com capacidade interna de 334 litros, que

ocupa o mesmo espaço de um de 270 litros.

Fonte: www.consul.com.br

Figura 12 – Refrigerador anos 70

Anos 70

A Consul introduz alto estilo com objetivos práticos. Porta-laticínios na parte

superior do painel da porta, amplo congelador horizontal, porta-ovos removíveis,

grades inteiriças e livres de parede a parede. Cada detalhe interno ou externo é

prático e elegante no Consul Maxi Super Luxo.

Suas linhas sóbrias combinam com qualquer ambiente. O acabamento

externo, de grande durabilidade, com pintura eletrostática antiferruginosa, é fácil de

limpar com pano seco.

É oferecido em quatro cores tropicais: Vermelho Solar, Azul Oceano, Verde

Amazonas e Branco.

Fonte: www.consul.com.br

Figura 13 – Refrigerador horizontal anos 80

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42Anos 80

A Consul disponibiliza um dos maiores freezers do mercado brasileiro, 430

litros. O Freezer Horizontal Consul atende às necessidades do segmento comercial,

Fonte: www.consul.com.br

Figura 14 – Refrigerador 2000

Anos 2000

O mais novo lançamento da Consul: O Biplex 480, com dispenser de água na

porta.

Oferecendo um amplo espaço interno, praticidade e o conforto.

Com linhas arredondadas, o novo refrigerador Consul ganha mais

sofisticação. Alinhado com a nova tendência de design internacional, traz puxadores

embutidos.

Possuem gavetão de legumes com controle de umidade, cesto porta-ovos

portátil, porta condimentos e dispenser de água na porta com reservatório interno

com capacidade de até 3 litros.

Água gelada sem abrir a porta.

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43Estado do design

A Electrolux lançou sua nova linha de refrigeradores ”CELEBRATE”.

Os novos modelos em 410 e 380 litros apresentam linhas mais modernas e

um melhor aproveitamento interno dos compartimentos, o manejo e a distribuição

dos alimentos.

Os refrigeradores estão disponíveis em 3 modelos: DFW48, DF48 e DF43.

Os novos modelos apresentam ; o prático Drink express, bebida gelada mais

rapidamente; Divisória vertical interna, cria compartimentos com melhor visualização

e armazenamento; Compartimentos removíveis: você retira do refrigerador e leva

direto a mesa(Ice twister, Porta ovos, Porta condimentos, Bandeja para café da

manhã, Drink Express, e Porta latas)Bandeja de café; com capacidade de organizar

e armazenar, pode ser retirada e levada a mesa; Prateleira retrátil em vidro

temperado, Ice Twister, Porta condimentos, Turbo congelamento, Bandeja de ovos,

Trava-garrafas aproveitável, e o maior dispenser da categoria - 5 litros (disponível no

mod.DFW48).

Figura 15 - Eletrolux DFW48

Fonte: http://www.exs.com.br

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44

Figura 16 - Eletrolux DFW48

Fonte: http://www.exs.com.br

No site da Brastemp, www.brastemp.com.br, podemos encontrar muitas

novidades tratando-se de refrigeradores.

Autenticidade, ousadia e irreverência fazem do mini refrigerador Brastemp Pla

80L um novo conceito em produto – é ele quem se adapta a você. Com painéis que

você mesmo troca, ele se adapta ao seu estilo, seu ambiente, seu estado de espírito

e se transforma do jeito que você quiser. Você compra um produto e muda quando

quiser. Com rodas para você levar para qualquer local. A edição de lançamento vem

com três painéis exclusivos, assinados por: Cavalera, Isabela Capeto e Jum Nakao.

Fonte: www.brastemp.com.br

Figura 17 – Brastemp Pla

No site da cônsul, www.consul.lcom.br,

encontramos outros modelos.

O freezer Consul 260 possui design

mais moderno e novo grafismo que combina

perfeitamente com o refrigerador Consul

Master 380. Fonte: www.consul.com.br Figura 18 – Cônsul 260

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45Além disso, possui compartimento de congelamento rápido com acionamento

no painel frontal, que proporciona melhor preservação das propriedades naturais dos

alimentos.

E também, controle de temperatura no painel frontal e 4 cestos removíveis

com trava de segurança.

Mais moderno: Com linhas arredondadas e novo grafismo.

Ainda no site da cônsul, temos o Refrigerador Biplex Frost Free Consul 440

oferece amplo espaço interno, design diferenciado com linhas arredondadas.

Muito mais praticidade com o sistema Frost Free, pois não é necessário

descongelar nunca seu refrigerador.

Além disso, você pode contar com o compartimento de congelamento rápido

do freezer para armazenar alimentos mais sensíveis e que precisam ser congelados

mais rapidamente.

O Gelo fácil proporciona maior

facilidade na hora de extrair as pedras de

gelo e armazená-las. Possui ainda

prateleiras de vidro temperado com

bordas anti-derramamento, cesta de ovos

removível e porta-latas retrátil.

Com o sistema Degelo Seco, basta

um toque no botão que o refrigerador faz

o trabalho sozinho, sem molhar a

cozinha. Maior espaço e melhor

organização para os congelados.

E para o melhor aproveitamento do

espaço, possui: gavetão de legumes

transparente e gaveta de frios e carnes.

E também duas prateleiras com

separador de garrafas, que comportam

garrafas de até 2,5L.

Fonte: www.consul.com.br Figura 20 - Consul

Fonte: www.consul.com.br Figura 19 – Cônsul Biplex Frost Free 440

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46Alguns Frigobares: FRIDGE 4L - BRANCO BIVOLT Aquece e refrigera o que quiser

FRIDGE 8L - VERMELHO Aquece e refrigera o que quiser

FRIDGE 8L PRATA C/ VISOR – BIVOLT

Figura 21 - Fridge 4L

Fonte: http://www.polishop.com.br

Figura 22 - Fridge 8L

Fonte: http://www.polishop.com.br

Figura 23 - Fridge 8L Prata

Fonte: http://www.polishop.com.br

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47MINI FRIDGE 16L 220V

MINI FRIDGE PRATA 12L 220V

Um dos mais novos lançamentos da Brastemp é o refrigerador Brastemp You,

onde o consumidor/cliente monta seu próprio

refrigerador, escolhendo as características que mais lhe

atraem, deixando assim, o refrigerador a sua cara. Além

de outros modelos vistos a seguir.

Exclusivo Freezer Frost Free Eletrônico 280 Inox, o

único freezer inteligente do mercado, faz par perfeito

com o All Refrigetor 360 Inox. Com sistema easy-to-open

que facilita a abertura e reabertura da porta, sem alterar

a vedação e o desempenho do freezer. Controle

eletrônico externo: tecnologia exclusiva que monitora o

funcionamento ideal do freezer, proporcionando a melhor

conservação dos alimentos, e avisa se houver alguma alteração no funcionamento

que possa comprometer a qualidade dos produtos ou se a porta estiver aberta. E

ainda dois tipos de gavetas removíveis com trava de segurança.

Fonte: www.brastemp.com.br Figura 26 – Brastemp You

Figura 24 - Mini Fridge 16L

Fonte: http://www.polishop.com.br

Figura 25 - Mini Fridge Prata 12L

Fonte: http://www.polishop.com.br

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48Criado especialmente para fazer par com um

freezer Brastemp, o All Refrigerator é inteiro

refrigerador. Cada compartimento, cada detalhe foi

pensado para que o All Refrigerator consiga guardar

tudo no lugar mais adequado e com sofisticação.

Possui: compartimento para laticínios com tampa, porta

ovos, prateleira porta latas, separadores de garrafas

que evitam tombamento, prateleiras removíveis na

porta e gavetão independente para legumes, com

bandeja para vinhos.

Design inovador: exclusivo puxador desenvolvido em

metal nobre de alta resistência.

Possui exclusivo Design em “V”, sistema Frost

Free, que não precisa descongelar nunca e

Dispenser de Água, externo, com trava de segurança.

O Abastecedor interno do Dispenser tem apenas seis

centímetros de altura e nele é possível armazenar até

três litros de água.

Rápido e prático, o Gelo fácil com abastecedor evita

a molhadeira na cozinha ao repor água nas formas de

gelo.

O Ar frio adicional garante uma melhor circulação de ar na região das garrafas. Além

de ser a linha mais econômica do mercado, possui o maior freezer e o maior

refrigerador em sua categoria.

Fonte: www.brastemp.com.br Figura 28 - Brastemp

Fonte: www.brastemp.com.br Figura 27 – Brastemp All Refrigerator

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49Glass Line KSV47 (457 L)

• Dynamic cooling • Prateleiras de vidro Safety Glass • Porta-ovos modular • Dispenser cromado para 7 latas • Maior freezer da categoria :147 litros • Ice box

• Gaveta de frios com deslocamento lateral

• Gavetão para legumes • Degelo automático no refrigerador • Porta reversível • Pés niveladores e rodízios • Classificação A

Style Ecológico KSV44 (403 L)

• Dynamic Colling • Gás Ecológico: é o 1° refrigerador

brasileiro 100% livre de gases • Prateleira em PS cristal • Gaveta de frios com deslocamento

lateral • Gavetão de legumes com divisória

• Rodízios • Pés niveladores • Porta reversível • Degelo automático no refrigerador • Classificação selo Procel A

Figura 29 - Glass Line KSV47 Bosch Fonte: www.bosch.com.br

Figura 30 - Style Ecológico KSV44 Bosch Fonte: www.bosch.com.br

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50 Freezer GSD32 (300 L)

• Sistema de ultraconservação • Painel eletrônico - fast freezing e

alarme sonoro • Sistema easy to open • Porta reversível

• Pés niveladores e rodízios • Classificação A • Maior capacidade categoria:300 litros

All refrigerator 39 (371 L)

• Sistema de ultraconservação - 2 sensores

• Função extra cool • Dynamic cooling • Prateleiras de vidro Safety Glass • Dispenser cromado para 6 latas

• Prateleira cromada porta-garrafas • Gavetão para legumes • Pés niveladores e rodízios • Classificação A • Porta reversível

Figura 31 - Freezer GSD32 Bosch Fonte: www.bosch.com.br

Figura 32 – All Refrigerator 39 Bosch Fonte: www.bosch.com.br

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51Além de refrigeradores domésticos, usados em casa já

podemos encontrar no mercado alguns modelos que são

fabricados para refrigerar especialmente cervejas.

No site da Springer, www.springer.com.br, encontramos a

nova linha de Refrigeradores e Freezers Springer, que trazem a

mais nova tecnologia de refrigeração, com eficiência, economia e

muita beleza.

A Cervejeira Carrier possui um sofisticado sistema de

refrigeração que garante a satisfação de seus consumidores:

cerveja extremamente gelada.

Refrigerador Vertical - Cerveja - Porta Cega ou de Vidro

Características:

Porta Reversível;

Menor consumo de energia da categoria;

Gabinete interno em plástico de alta resistência;

Sistema único de encaixe de prateleiras no próprio gabinete;

Condensador helicoidal de três torres, eliminando acúmulo de sujeira;

Gaxeta substituível sem necessidade de troca da porta;

Porta de vidro cambiável com porta cega;

Possibilidade de customização na programação do display digital;

Dupla função de refrigeração: garrafas ou latas.

Especificações Técnicas

Modelo C400

Litragem Líquida(l): 378

Capacidade Armazenamento: 140 garrafas / 384 latas

Sistema de Degelo: Frost Free

Tensão (V): 115 ou 220

Figura 33 – Refrigerador para cerveja Fonte: http://www.springer.com.br

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52Gás Refrigerante: R134a

Dim. Externas LxAxP (mm): 700x2006x656

Dim. Embalagem LxAxP (mm): 730x2050x686

Dim. Adesivo Lateral LxA (mm): 510x1965

Dim. Adesivo Porta LxA (mm): 776x1462

Dim. Adesivo Display LxA (mm): 789x185

Peso Bruto (Kg): 96

Peso Líquido (Kg): 92

Prateleira (Qtd): 4

Inovação Tecnológica para resfriamento de bebidas:

COOPER COOLER

Figura 34 - Cooper Cooler Fonte: www.coopercooler.com.br Conforme o site, Fonte: http://www.coopercooler.com.br/oquee, o Cooper

Cooler é a maneira mais rápida para gelar bebidas mornas (25 graus Celsius) e fazer com que fiquem prontas para o consumo (6 graus Celsius).

O Processo Patenteado do Cooper Cooler é 40 vezes mais rápido para gelar do

que um freezer e gelam bebidas em lata em 01 minuto, garrafas em 3,5 minutos e garrafas de vinho em 06 minutos.

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53 5.4 Análises das Pesquisas

Com os dados levantados durante a pesquisa, percebeu-se que há uma

oportunidade de projeto na área de refrigeradores comerciais, pois os refrigeradores

existentes não satisfazem totalmente o cliente, estes consomem muita energia e não

conseguem manter a cerveja na temperatura ideal para o consumo durante uma

jornada de trabalho de um bar, assim com as várias aberturas para retirada de

cervejas, o refrigerador não consegue refrigerar o suficiente, ou senão, ocorre um

choque térmico, onde as garrafas de cerveja que estão no seu interior congelam.

Outra informação importante foi sobre o termostato dos refrigeradores que não

tem uma leitura clara de funcionamento e temperatura para o usuário, o medidor

(termostato) é dividido por níveis 1, 2, 3 e assim por diante, não deixando clara a

temperatura interior do refrigerador.

A reposição de garrafas após o expediente também é um fator importante a ser

analisado, freezers horizontais exigem um tanto de esforço e trabalho para ser

reabastecido, pois as garrafas que continuarem em seu interior têm que ser retiradas

para colocar as que irão começar a gelar, e depois as que foram retiradas são re-

posicionadas sobre as outras.

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54 5.5 Painel Semântico

O painel semântico é composto com imagens visuais que servirão de

inspiração para o novo produto.

Este painel procura traçar uma imagem do estilo de vida dos futuros

consumidores, da expressão do novo produto e do tema visual do mesmo.

Figura 35 - Painel Semântico Estilo de Vida. Fonte: Acervo Pessoal

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55Figura 36 - Painel Semântico Tema Visual. Fonte: Acervo Pessoal

Figura 37 - Painel Semântico Expressão do Produto. Fonte: Acervo Pessoal

A etapa de conceituação do projeto deve mostrar como o novo produto será

feito para atingir as expectativas do consumidor.

Os conceitos do produto podem ser procurados através da análise do

problema e da definição do espaço do problema. Pois uma vez bem definido este, as

informações necessárias para orientar a conceituação do projeto já estarão

disponíveis.

Quatro conceitos principais foram empregados:

Praticidade – Chegar a um produto prático de fácil uso, ágil.

Controle – Termostato com fácil leitura e entendimento.

Simplicidade – Linhas simples, um produto sem muitos detalhes.

Economia – Baixo consumo de energia.

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56

6. Criatividade

Após a pesquisa, a definição do problema, e a conceituação do produto, o

projeto entra na etapa de concepção, onde serão geradas as alternativas, avaliadas,

e então será definido o novo produto.

6.1 Geração de alternativas

A geração de alternativas inicia uma etapa de criação. Nesta, são aplicadas

técnicas e ferramentas de criatividade.

Brainstorming

A primeira técnica utilizada foi uma sessão de brainstorming, que se baseia

no princípio de quanto mais idéias melhor. Esta técnica permite que as idéias de

uma pessoa inspirem as outras pessoas, e assim, as idéias vão fluindo, a

velocidades cada vez maiores.

Segundo BAXTER (2001 pg.37), as etapas do brainstorming são: orientação,

preparação, análise, ideação, incubação, síntese e avaliação. As três primeiras

etapas já estão bem definidas, iniciamos então da fase de ideação, que seria a fase

de geração de idéias, propriamente dita.

Partiu-se então do problema de projeto:

Manter as cervejas na temperatura ideal para o consumo, nos horários de

maior movimento em bares, com menor consumo de energia e fácil reposição.

- Refrigerador vertical com sistema de saída de garrafas uma a uma;

- Refrigerador horizontal com sistema de saída de garrafas uma a uma;

- Refrigeradores modulares

A etapa de incubação, que se trata de uma pausa, um afastamento do

problema, não foi utilizada. A ideação foi feita em uma única sessão.

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57 A síntese e a avaliação por sua vez, não foram aplicadas por completo.

Foram utilizadas de modo que não seria definida uma idéia de início, pois a intenção

seria de utilizar a ferramenta para obter idéias sem julgá-las agora.

O objetivo do brainstorming é que estas idéias sirvam de base para uma

geração de alternativas que será feita individualmente mais adiante.

Optou-se então por não criar restrições, ou seja, não julgar as idéias propostas.

Pois uma idéia que parece a princípio sem lógica poderá servir de base para a

possível solução do problema.

Geração de alternativas

A partir do brainstorming, ferramenta utilizada anteriormente, foi feita uma

geração de alternativas.

F igu ra 38 - A l te rna t i vas . Fon te : Acervo Pessoa l

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58Alternativa 01:

Esta alternativa mostra um sistema de funcionamento interno onde as cervejas

ficam em uma esteira, rodando pelo refrigerador, saindo uma a uma.

Com uma alavanca ou botão a máquina seria acionada e assim uma cerveja

sairia e então a próxima garrafa fica posicionada para sair.

O refrigerador tem a porta na frente onde só será aberta para reposição das

garrafas.

Aspectos positivos:

Sistema inovador, mantém a temperatura ideal, tamanho padrão, fácil

reposição.

Aspectos negativos:

Viabilidade da tecnologia e custo.

Figura 39: Alternativa 01 Fonte: Acervo Pessoal

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59Alternativa 02:

Esta alternativa como a primeira também tem um sistema de esteira em espiral,

que sobe e desce. Uma vez abastecida com garrafas ela sobe a esteira, que se

enrola em espiral na parte superior do refrigerador, ao terminar ela deve ser

novamente abastecida com cervejas e a esteira desce novamente para a parte

inferior do refrigerador.

A porta dianteira só é aberta para reposição.

Aspectos positivos:

Inovação no sistema e formato, mantém a temperatura ideal, agilidade no

serviço de retirada das garrafas, fácil reposição.

Aspectos negativos:

Viabilidade da tecnologia, custo e transporte.

Figura 40 - Alternativa 02 Fonte: Acervo Pessoal

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60Alternativa 03:

Refrigerador horizontal com abertura para saída automática das cervejas

através de acionamento de botão ou alavanca.

A porta superior só é aberta para reposição.

Tamanho padrão de freezers horizontais.

Aspectos positivos:

O formato e posição horizontal concentram o ar frio no seu interior, forma e

tecnologia inovadora.

Aspectos negativos:

Transporte, custo, viabilidade da tecnologia e re-abastecimento.

Figura 41 - Alternativa 03 Fonte: Acervo Pessoal

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61Alternativa 04:

Refrigerador redondo com saída automática das cervejas.

Pode ser comprada em módulos.

Reabastecimento pela parte superior.

Deve ser colocado em cima de uma mesa ou balcão.

Aspectos positivos:

Forma e sistema inovador, mantém a temperatura ideal, facilita o serviço.

Aspectos negativos:

Espaço ocupado, capacidade suportada é pequena, re-abastecimento,

viabilidade da tecnologia e custo.

Figura 42 - Alternativa 04 Fonte: Acervo Pessoal

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62Alternativa 05:

Refrigerador em formato de baú, com sistema de saída automática de cervejas.

A porta somente será aberta para abastecimento.

A saída das cervejas será por acionamento de botão ou alavanca.

Aspectos positivos:

O formato horizontal mantém o ar frio no seu interior, forma inovadora, tamanho

pequeno, pode ser em módulos, sistema automático.

Aspectos negativos:

Viabilidade da tecnologia, re-abastecimento, custo e transporte.

Figura 43 - Alternativa 05 Fonte: Acervo Pessoal

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63Nova Geração de Alternativas

Com o decorrer do projeto, foi necessária uma nova geração de alternativas,

explorando melhor o conceito do projeto.

Alternativa 06:

Refrigerador vertical com quatro compartimentos distintos para refrigeração de

cervejas, com capacidade para 168 garrafas. Sistema Frost Free. Visor translúcido

para verificar seu interior e prateleiras removíveis para facilitar a reposição.

Aspectos positivos:

Mantém as cervejas na temperatura, pois ao abri uma porta não compromete

os outros compartimentos;

Mostrador de temperatura;

Fácil reposição com as prateleiras/engradados removíveis.

Aspectos negativos:

Tem um porte grande;

Alcance das garrafas, dependendo da estatura;

Custo.

Figura 44 - Alternativa 06 Fonte: Acervo Pessoal

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64Alternativa 07

Refrigerador com compartimentos individuais e adega para vinhos.

O compartimento superior serve para refrigerar vinhos, nos demais

compartimentos cervejas. (144 garrafas).

Grade de refrigeração para o motor estilo espiral.

Aspectos positivos:

Mantém as cervejas na temperatura, pois ao abri uma porta não compromete

os outros compartimentos;

Duas funções, gelar vinhos e cervejas;

Estilo diferenciado.

Aspectos negativos:

Alcance das garrafas, dependendo da estatura;

Tem um porte grande;

Figura 45 - Alternativa 07 Fonte: Acervo Pessoal

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65Alternativa 08

Refrigerador de cervejas vertical dividido em três compartimentos distintos.

Estilo retro, espaço para 144 garrafas de cerveja.

Aspectos positivos:

Estilo retro, chama a atenção;

Capacidade suportada;

Manterá o ar frio no seu interior.

Aspectos negativos:

Tamanho (largura);

Figura 46 - Alternativa 08 Fonte: Acervo Pessoal

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66Alternativa 09

Refrigerador de cerveja com adega embutida.

Gavetas/engradados encaixados.

Aspectos positivos:

Facilidade na reposição das garrafas;

Duas funções, gelar cervejas e vinho;

Aspectos negativos:

Suporta uma pequena quantidade;

Viabilidade da tecnologia;

Custo.

Figura 47 - Alternativa 09 Fonte: Acervo Pessoal

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67Alternativa 10

Refrigerador vertical para cervejas com porta adega.

Na porta adega existe espaço para vinhos e dentro espaço para as cervejas.

Aspectos positivos:

Duas funções;

Suporta uma boa quantidade;

Inovação.

Aspectos negativos:

Grande porte;

Peso;

Viabilidade da tecnologia;

Custo.

Figura 48 - Alternativa 10 Fonte: Acervo Pessoal

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68Alternativa 11

Refrigerador vertical com adegas com temperaturas diferentes para gelo rápido

e adega climatizada, para bebidas que ficam armazenadas abaixo de 0° Celsius e

vinhos.

Aspectos positivos:

Três funções;

Inovação;

Aspectos negativos:

Grande porte;

Suporta pouca quantidade;

Viabilidade da tecnologia;

Custo.

Figura 49 - Alternativa 11 Fonte: Acervo Pessoal

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696.2 Analise e escolha da alternativa

A nova geração de alternativas contribuiu para focar o projeto no conceito.

Um produto simples, prático, econômico e de fácil controle. O refrigerador

deverá ter linhas simples, facilitando o entendimento e também otimizando seu uso.

Figura 50 - Alternativa Escolhida

Fonte: Acervo Pessoal

Esta alternativa foi escolhida por satisfazer e apresentar os conceitos

trabalhados.

O refrigerador terá quatro compartimentos individuais, onde o usuário poderá

colocar até 168 garrafas de cerveja, terá controle automático de temperatura e

grades de cerveja removíveis. O sistema será Frost Free que não necessita de

descongelamento evitando grande mão-de-obra para limpeza.

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707. Materiais e Tecnologias

7.1 Materiais

Alumínio

Conforme a ABAL, Associação

Brasileira de Alumínio, o alumínio é

amplamente utilizado pela indústria de

diversas maneiras. Tal versatilidade se

deve às suas propriedades e excelente

desempenho na maioria das aplicações.

Suas técnicas de fabricação permitem a

manufatura do produto acabado a preços

competitivos. Cada segmento utiliza o

metal na forma mais adequada às suas

finalidades, de acordo com os diferenciais

e propriedades de cada produto.

As grades internas e também de ventilação na parte traseira do refrigerador

serão de Duralumínio, liga de alumínio com cobre.

É importante observar que o alumínio é normalmente usado sem acabamentos

especiais de qualquer espécie. Isto se aplica a todas as diferentes formas de

alumínio, considerando-se chapas para telhas, perfis extrudados para construção de

estufas, móveis tubulares para jardim, pistões fundidos para veículos automotores

ou folha para embalagem de alimento. Em outras palavras, para muitas aplicações,

o acabamento natural do alumínio é totalmente satisfatório, tanto em aparência

como em durabilidade. O alumínio é adequado a numerosos acabamentos

superficiais de proteção e decoração, alguns próprios do alumínio e outros que

também se aplicam a outros metais.

Figura 51 - Produtos de Alumínio Fonte: http://www.abal.org.br

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71Aço

Conforme o site da CSN – Companhia Siderúrgica Nacional, aços para

esmaltagem vítrea, caracterizam-se por receber revestimento inorgânico posterior à

conformação das peças. Isto confere ao produto resistência a temperaturas

elevadas, choque térmico, ataque químico e abrasão, além de efeito estético e

decorativo, consagrando seu uso na confecção de fogões, fornos, geladeiras,

máquinas de lavar, aquecedores, placas de sinalização e equipamentos para a

indústria química, entre outros. A carcaça do refrigerador será em aço carbono e

receberá a esmaltagem vítrea.

Poliuretano

Conforme o site da empresa Day Brasil, o Poliuretano possui elevada

resistência à tração com grande alongamento até a ruptura. Comparando com as

borrachas, o Poliuretano possui elevado módulo de elasticidade. Além disso, possui

um intervalo de dureza que vai de 20 a 95 shore A.

O poliuretano é altamente resistente ao corte e rasgamento, possui ótima

flexibilidade e grande resistência à compressão, voltando sempre à forma original.

Por isso, é aplicado em amortecimento em geral.

Será aplicado nas borrachas de vedação das portas do refrigerador.

Polietileno de Alta Densidade - PEAD

O PEAD é um polietileno cujas principais características físicas e químicas o

qualificam como o melhor material para o contato direto com alimentos “in natura” e

industrializados. Principais Características:

Baixo coeficiente de atrito

Excelente resistência química

Soldável, moldável e estampável

Baixo peso específico (0,95g/cm3)

Atóxico - comprovadamente

Facilmente usinável

Anti-aderente

Auto-lubrificante

Boa resistência dielétrica

Boa resistência ao impacto

Alta resistência ao corte

O PEAD será usado nos compartimentos do refrigerador em toda parte interna.

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72Poliestireno Expandido - EPS

Isolamento térmico para indústria e construção civil.

Isopor é um polímero de Estireno minúsculo resultante de pérolas, que

submetidas à expansão de vapor d'água aumentam em até 50 vezes seu tamanho

original, fundindo-se e moldando-se em um material de excelente poder de

isolamento, tanto de calor como principalmente de frio, devido à grande quantidade

de células fechadas e cheia de ar em seu interior.

Será usado na forma de espuma como isolante térmico do refrigerador.

Vidro - SGG Climasom

Conforme o site da empresa Santa Marina Vitrage, SGG CLIMASOM é o

conjunto de pelo menos dois vidros separados por uma camada de ar ou gás. O

conjunto é garantido pela dupla selagem: a primeira, para não haver troca gasosa, a

segunda, para garantir a estabilidade do conjunto.

Internamente ao perfil de alumínio, há um hidrosecante, o qual garante a completa

ausência de vapor d’água. Este sistema faz com que o SGG CLIMASOM seja ótimo

isolante térmico e acústico.

O SGG Climasom pode ser aplicado em coberturas, divisórias, janelas,

fachadas e refrigeradores.

7.2 Processos e Fabricação

7.2.1 Metais

Laminação

É um processo de transformação mecânica que consiste na redução da seção

transversal por compressão do metal, por meio da passagem entre dois cilindros de

aço ou ferro fundido com eixos paralelos que giram em torno de si mesmos. Esta

seção transversal é retangular e refere-se a produtos laminados planos de alumínio

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73e suas ligas, compreendendo desde chapas grossas com espessuras de 150 mm,

usadas em usinas atômicas, até folhas com espessura de 0,005 mm, usadas em

condensadores. Existem dois processos tradicionais de laminação de alumínio:

laminação a quente e laminação a frio. Atualmente, a indústria também se utiliza a

laminação contínua.

Os principais tipos de produtos laminados são: chapas planas ou bobinadas,

folhas e discos. Esses semimanufaturados têm diversas aplicações em setores

como transportes (carrocerias para ônibus, equipamentos rodoviários, elementos

estruturais, etc.), construção civil (telhas, fachadas, calhas, rufos, etc.), embalagens

(latas, descartáveis e flexíveis) e bens de consumo (panelas, utensílios domésticos,

etc.).

Laminação a frio

A laminação a frio, inclui dois processos de última geração: recozimento

contínuo de chapas e recozimento em caixa de alta convecção. Os principais

benefícios obtidos com a utilização desses equipamentos são as elevadas

produtividade e segurança operacional, controle adequado dos ciclos térmicos e do

processo em geral, uniformidade de propriedades mecânicas ao longo da bobina e

limpeza de superfície.

As chapas e bobinas finas a frio têm larga aplicação na construção civil e nas

indústrias automobilística, de utilidades domésticas e de eletroeletrônicos.

Soldagem

A escolha do processo de soldagem é determinada pela espessura do material,

tipo de cordão de solda, requisitos de qualidade, aparência e custo. A soldagem

envolve a fusão conjunta das bordas a serem unidas, freqüentemente pela adição de

metal líquido para preencher um canal com a forma de V. O cordão de solda é

composto, parcial ou totalmente, por um metal-base de ressolidificação com uma

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74estrutura bruta de fusão. Tradicionalmente, a solda de oxiacetileno utiliza um fluxo

de sal líquido para dissolver o óxido de alumínio e cobrir o metal líquido. A maioria

dos métodos modernos protege o alumínio líquido com um gás inerte (argônio ou

hélio), sendo que os dois processos mais conhecidos e utilizados são o MIG e o TIG.

O processo TIG é o mais aplicado na soldagem das ligas de alumínio e foi o

primeiro a ser desenvolvido com proteção de gás inerte adequado para soldar o

alumínio. Na soldagem TIG, o arco elétrico é estabelecido entre um eletrodo de

tungstênio não consumível e a peça, numa atmosfera de gás inerte. Neste processo,

o arco elétrico pode ser obtido por meio de corrente alternada (CA), corrente

contínua (CC) e eletrodo positivo ou corrente contínua e eletrodo negativo.

A soldagem MIG é um processo em que o arco elétrico, obtido por meio de uma

corrente contínua, é estabelecido entre a peça e um arame de alumínio ou liga de

alumínio, que combina as funções de eletrodo e metal de adição, numa atmosfera

de gás inerte. No processo MIG o eletrodo é sempre o pólo positivo do arco elétrico.

Utilizando-se as versões automática e semi-automática é possível soldar o alumínio

desde espessuras finas, cerca de 1,0 mm, até espessuras sem limite.

Tal como no processo TIG, o gás inerte protege a região do arco contra a

contaminação atmosférica durante a soldagem. Na soldagem MIG do alumínio,

normalmente, são utilizados os gases argônio, hélio ou uma mistura de

argônio/hélio.

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757.2.2 Polímeros

Injeção

Consiste em introduzir a composição polimérica em uma matriz através de um

fuso ou êmbolo, após o resfriamento esta matriz é aberta e a peça pode ser retirada.

É o mais comum e também o mais rápido entre os processos de moldagem, sendo

geralmente aplicável a materiais termoplásticos.

Termoformagem

O processo de transformação plástica através de termoformagem consiste em

aquecer chapas de plástico de diversos tipos de materiais como PVC, Polietileno,

Polipropileno ou Poliestireno com espessuras variadas. Através de calor e sucção a

peça desejada é formada em alto e baixo relevo, em torno de um molde. Conforme a

peça pode-se ainda sobrepor pressão. Utilizado na fabricação de peças descartáveis

ou de grandes dimensões, pois permite o emprego de moldes de baixo custo.

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768. Experimentação 8.1 Definição dos Aspectos Ergonômicos

Para definir os aspectos ergonômicos, foi confeccionado um modelo

volumétrico, que servirá para verificação de problemas e estudos ergonômicos. O

modelo volumétrico foi confeccionado com madeira em escala 1:1.

Figura 52 - Construção do Modelo Volumétrico. Fonte: Acervo Pessoal.

O modelo foi confeccionado a partir de padrões ergonômicos, para que os

usuários tenham melhor adaptação com o produto. Para isso, algumas alterações

em relação ao espaço interno e as divisórias dos compartimentos foram feitas.

8.1.1 Usabilidade

Para segurança do usuário, o projeto segue alguns padrões

ergonômicos, melhorando e facilitando o uso.

Pegas em material de borracha dão mais confiança ao usuário

abrir as portas do refrigerador.

Área translúcida para verificar o conteúdo do refrigerador.

Prateleiras/grades removíveis.

Marcador digital da temperatura.

Visor do termostato de fácil legibilidade. Figura 54 - Alternativa Escolhida

Fonte: Acervo Pessoal

Figura 53 - Modelo Volumétrico Fonte: Acervo Pessoal

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778.1.2 Cognição

Fácil entendimento para o manuseio, com mostradores nos puxadores

embutidos e também no mostrador da temperatura e termostato.

Contraste nas áreas de manuseio com partes emborrachadas e de fácil

entendimento.

Acompanha manual do usuário para prevenir erros e esclarecer dúvidas.

8.1.3 Biomecânica

O peso suportado por uma mulher percentil 5°, é de 11 Kg para um esforço

repetitivo a 30 centímetros do corpo e 150 centímetros de altura. Para o homem

percentil 95°, são 29 Kg para esforço repetitivo nas mesmas dimensões, conforme

Itiro Iida (2002).

Numa altura de 30 centímetros a mulher percentil 5° pode levantar 23 Kg a 30

centímetros do corpo repetitivamente, o homem percentil 95° levanta 45 Kg.

O exercício de retirada das garrafas do refrigerador, não chega a ser uma

atividade repetitiva, mas para colocá-las no refrigerador sim, por isso foram

colocados engradados removíveis, para facilitar o uso e diminuir a repetição, esses

engradados devem ter aproximadamente 8 Kg.

Ao perceber o refrigerador os usuários terão uma visibilidade imediata do

produto, tendo uma perfeita legibilidade ao manusear o produto. Isso se emprega

também na leitura do termostato, que utilizará graus Celsius e será digital.

Figura 55 - Refrigerador Aberto. Fonte: Acervo Pessoal. Figura 56 - Grade e Espaço Interno. Fonte: Acervo Pessoal.

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78

Mulher 5° - alcance na parte superior e homem 95° - alcance na parte inferior.

Em seguida veremos os valores médios dos movimentos voluntários, ou seja,

aqueles que podem ser feitos pelo próprio indivíduo.

Figura 59 - Movimentos. Fonte: Livro Ergonomia – Projeto e Produção 8ª reimpressão 2002.

Figura 57 - Alcance Mulher 5°. Figura 58 - Alcance Homem 95°. Fonte: Acervo Pessoal.

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798.1.4 Visibilidade e legibilidade

O produto terá boa visibilidade e também legibilidade no aspecto de

visualização da temperatura como também no controle da mesma.

Figura 60 - Visibilidade. Fonte: Acervo Pessoal.

Arcos de movimento – Alcances mín. e máx.

Figura 61 - Alcances. Fonte: Acervo Pessoal

8.1.5 Antropometria

A antropometria trata de medidas físicas do corpo humano. Essas medidas

servirão de base para estruturar e construir o produto dentro dos alcances do

usuário.

Com o corpo em pé, o homens percentis 95°, tem uma estatura média de 181,0

centímetros, o peso de 85,9 Kg, a altura dos olhos de pé fica a 170,0 centímetros de

altura, o cotovelo a 112,0 centímetros, o comprimento do braço estendido até a

ponta dos dedos tem 92,0 centímetros.

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80O alcance dos movimentos, na fisiologia usa alguns termos próprios para

designar os movimentos musculares. Movimentos dos membros que tendem a se

afastar do corpo ou de suas posições normais de descanso chamam-se abdução e o

movimento oposto, adução. O movimento do braço acima da horizontal é elevação.

O movimento do braço para frente e flexão e o movimento inverso, trazendo o braço

de volta para perto do tronco é extensão. No movimento de rotação da mão chama-

se pronação quando o polegar gira para dentro do corpo, e supinação quando gira

para fora.

Após todos os estudos ergonômicos, chegamos então à medida que o produto

terá. Este será um refrigerador vertical com 200 centímetros de altura, 72,5

centímetros de largura e 72,5 de profundidade considerando as portas.

8.1.6 Manutenção

Para manutenção do equipamento e acesso aos seus

componentes o produto terá partes removíveis na área do

motor e também do termostato. Essas partes são fixadas

com parafusos.

Na parte posterior do refrigerador existe uma grade

removível para dar acesso ao motor, em caso de

manutenção.

Figura 62 - Manutenção Fonte: Acervo Pessoal

Figura 63 - Detalhe da grade traseira Fonte: Acervo Pessoal

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819. Desenho Técnico

Com a validação das medidas finais do modelo, analisadas com testes feitos

com o modelo volumétrico, o produto tem suas dimensões definidas.

A seguir veremos as dimensões do produto e suas partes.

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8210. Aspectos Estéticos 10.1 Tendências

Assim como as tendências da área de moda são definidas nos desfiles

internacionais, a decoração tem seu momento nas feiras internacionais,

principalmente as que são realizadas na França, no início do ano.

No site http://www.marciapeltier.com.br, vimos que feiras internacionais

importantes como a Maison & Object (que inclui mostras como Now Design a Vivre e

Scenes D´Interieur) e a Planete Meuble, que aconteceram de 27 a 31 de janeiro, no

complexo de Villepoint nas imediações de Paris, trazem as novidades da indústria,

materiais, mobiliário, objetos, tudo aquilo que irá ser definido como tendência nas

composições de ambientes pelo mundo afora em 2006. São texturas e cores de

tecidos para revestimento, o que há de mais contemporâneo em matéria de design

de mobiliário e objetos, as modernas criações para decoração.

E, ao contrário de outras feiras européias, os stands não são meras vitrines de

produtos, mas verdadeiros showrooms assinados por nomes de destaque na área

de decoração e design. Além disso, há os eventos paralelos, incumbidos de apontar

no meio de tanta informação o que é realmente uma tendência.

Entre os que foram a Paris este ano para ver as feiras, Patricia Quentel, da

3Plus, organizadora da Casa Cor Rio, e o arquiteto Mario Santos, destacaram o

Percurso de Tendências da Maison & Object, chamado de Paradise. O percurso é

formado por três stands localizados estrategicamente na entrada dos pavilhões,

desenvolvendo temas que refletem o consenso de um grupo de especialistas de

áreas diversas relacionadas com estilo (design, arquitetura, decoração, moda,

publicidade) e antenados com o mundo das artes e decoração, sensíveis em

identificar o que marca o momento e atentos ao menor movimento do

comportamento de consumo que pode estar revelando uma tendência.

A partir da indagação “onde estão nossos paraísos perdidos?”, e da premissa lá

divulgada de que a Maison & Object está comprometida com um mundo melhor -

onde, através de uma consciência ecológica, será possível reinventar materiais

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83alternativos com responsabilidade, mas com alma completamente contemporânea -

foram desenvolvidos stands com os temas Atlantide (Atlântida), Sur La Route (na

estrada) e Cités Radieuses (cidades radiosas), que, na opinião de Quentel e Mario,

funcionaram como guias inspiradores para a visita à feira.

O Atlantide explorou a água, recurso escasso, que invade a imaginação e

inspira formas, materiais e tonalidades. “As formas eram orgânicas nos móveis e

objetos, ali o olhar vinha da natureza,” conta a empresária; e um dos realces do

stand foi um espelho d’água.” Sur la Route focou a mobilidade do mundo moderno,

quando não é mais possível ficar “amarrado” a um só espaço e todo mundo se torna

um pouco nômade - conseqüência da globalização, da dinâmica das

telecomunicações e da distância cada vez menor entre as fronteiras, levando a

humanidade a estar sempre pronta a se deslocar.

Este stand apresentou instrumentos indispensáveis nesses deslocamentos,

como tendas, containeres, abrigos – produtos que possibilitam liberdade de

movimento, facilitando vivenciar essa tendência do mundo moderno.

No stand Cites Radieuses foi montado um apartamento completo, com objetos

e móveis revisitados “a tendência newstalgia (brincadeira com as palavras novidade

e nostalgia), releituras modernas de detalhes do passado, que podem ser desde

uma nova aplicação do capitonê no mobiliário, até tecidos de primeira geração com

estampas e texturas que lembram uma época, ou eletrodomésticos com design que

usa formas do passado numa leitura contemporânea” explica Quentel, que

identificou a newstalgia como um dos destaques da Maison & Object.

Contudo, baseado nessas tendências, optou-se que o produto tenha uma forma

orgânica, com cantos arredondados e traços limpos. Uma mistura retrô com detalhes

mais modernos dão um diferencial ao produto, um toque de inovação.

Poderá ser encontrado em cores diferentes, ou ainda, personalizado para

empresas que produzem cervejas, as utilizando para a promoção de suas bebidas.

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84Essa personalização poderá ser feita através de adesivos e com a pintura do

refrigerador conforme pode ser observado nas figuras 54 e 55.

Figura 64 - Adesivos Promocionais. Fonte: Acervo Pessoal.

Figura 65 - Refrigeradores personalizados. Fonte: Acervo pessoal.

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8510.2 Cores

O refrigerador poderá ser produzido em diversas cores, o branco geralmente é

usado devido ao ar de limpeza e claridade que dará ao estabelecimento, também

pelos fatores higiênicos.

Figura 66 - Cores Aplicadas. Fonte: Acervo Pessoal

No caso de o refrigerador receber adesivos promocionais, este deverá ser

pintado de acordo com o adesivo, para isto, o aviso deve ser feito previamente na

fabricação do produto.

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8611. Aspectos Funcionais

11.1 Função de Uso

A primeira função do refrigerador é refrigerar cervejas, mas poderá refrigerar

qualquer outro produto ou bebida, mesmo não sendo sua função.

O refrigerador poderá ser carregado com até 168 garrafas de cerveja, o

equivalente a sete engradados.

As portas terão sistema de fechamento por molas e terão travas para ficarem

abertas em caso de reabastecimento.

O refrigerador terá sete grades removíveis em seus compartimentos, para

facilitar o reabastecimento do refrigerador, cada grade suportará seis garrafas de

cerveja. O usuário poderá colocar as grades em local de mais fácil manuseio

evitando posições desconfortáveis ao reabastecer. Em seguida, colocará as grades

dentro do refrigerador, diminuindo a repetição.

Figura 67 - Compartimento do refrigerador. Fonte: Acervo Pessoal.

Se for interessante para o consumidor ele poderá comprar grades extras para

troca rápida em seu estabelecimento, mantendo as grades extras cheias e trocando

pelas grades já vazias.

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87Nas portas a parte de vidro recebe no

interior um reforço, conforme a imagem ao lado.

Isso fará com que fique mais resistente.

11.2 Advertências

O refrigerador terá em seu interior, adesivos informativos e de advertência,

auxiliando os usuários. Mensagens como:

Mantenha o refrigerador aberto somente o necessário.

Em caso de limpeza, desligue-o da energia e limpe com pano seco.

As saídas de ar na parte interna (Sistema Frost Free) e externa (grades de

ventilação), não devem ser bloqueadas por objetos.

Utilize sempre assistência técnica especializada.

Figura 68 - Detalhe dos vidros. Fonte: Acervo Pessoal.

Figura 69 - Fixação dos vidros Fonte: Acervo Pessoal

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8812. Estratégias de Marketing e Promoção

Este produto foi desenvolvido para atingir o mercado nacional e também da

América Latina e países com clima tropical.

O refrigerador Be-Cool será promovido através de revistas especializadas e

também via internet.

Poderá ser adquirido em lojas especializadas ou por meio de encomenda de

fábrica.

12.1 A Marca

Figura 70 - Marca. Fonte: Acervo Pessoal.

Todo produto deve ter uma marca como identificação, neste caso usou-se “Mob

Art Design”, que remete o pseudônimo do autor deste projeto, “Mobílha”, lembrando

também mobiliário. A palavra Arte foi reduzida “Art” e usou-se também a palavra

Design representando a criação de projetos e soluções de problemas.

12.2 O Nome

Figura 71 - Nome do Produto. Fonte: Acervo Pessoal.

O nome do produto ficou definido como Be-Cool. Inicialmente optou-se pela

palavra da língua inglesa beer, que significa cerveja, depois esta foi reduzida à be,

que significa seja. Assim, juntando-se com a palavra da língua inglesa cool, que

significa frio ou refrigerado, chegamos ao nome do produto. Be-Cool.

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8913. Ilustrações

13.1 Produto

Figura 72 - Refrigerador Be-Cool. Fonte: Acervo Pessoal. Figura 73 - Refrigerador Be-Cool Aberto. Fonte: Acervo Pessoal.

13.2 Ambientação do Produto

Figura 74 - Ambientação do Produto. Fonte: Acervo Pessoal.

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9014. Modelo Tendo todas as etapas do projeto concluídas, parte-se para a construção de um

modelo, para que se possa visualizar o produto como ele será em 3D (três

dimensões). Esse modelo foi construído em escala 1:5, ou seja, foi reduzido em

cinco vezes seu tamanho real.

14.1 Construção do Modelo

Figura 75 – Construção do modelo. Fonte: Acervo Pessoal.

Para a confecção do modelo foi usada uma chapa de MDF, esta foi serrada nos

tamanhos pré-definidos, a montagem foi feita toda com colagem, usaram-se apenas

cola para fixação das peças. As portas foram fixadas com parafuso e também foram

usadas dobradiças.

Após a montagem, o modelo foi lixado, pintado e então as portas foram fixadas.

Outros detalhes foram feitos com vinil (papel contato colorido).

Figura 76 – Construção do modelo. Fonte: Acervo Pessoal.

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9114. 2 Modelo Com este modelo, pode-se visualizar como será o produto, após sua

construção.

Figura 77 – Modelo em escala. Fonte: Acervo Pessoal. Figura 78 – Modelo em escala. Fonte: Acervo Pessoal.

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9215. Conclusão

Com este relatório de projeto concluí-se que para criação de um produto o

projeto deve ser muito bem dividido, tendo etapas organizadas e direcionadas para a

melhoria de produção com diminuição de erros e contratempos.

Quanto mais informação adquirida sobre o projeto, principalmente na etapa de

pesquisa, melhor será a geração de alternativas, pois o designer terá um leque de

informações que o ajudará a determinar alguns aspectos do seu futuro produto.

A interdisciplinaridade do projeto é essencial para que tudo se acerte, evitando

contratempos de viabilidade tecnológica, materiais, processos e custos.

Na etapa de Criatividade, onde são geradas alternativas de solução para o

problema, dificuldades apareceram, pois as idéias estavam muito presas e

parecidas, uma grande inovação era esperada, mas com alguns testes idéias

ficavam para trás e o produto iria se transformando em algo mais real.

Assim, o refrigerador projetado atende aos objetivos principais deste projeto,

manter as bebidas na temperatura ideal nos horários de maior movimento nos

estabelecimentos comerciais, diminuir o consumo de energia, mantendo-o mais

tempo fechado por causa dos compartimentos individuais e facilitar o seu

reabastecimento através das grades móveis.

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9316. Referências Bibliográficas

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9417. Apêndice