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BEHMA COLOMBIA – 15 A 19 DE MARÇO DE 2012 INTRODUÇÃO – Desde 1980, com a chegada do nosso Mebaker ao Brasil, que ouvi falar de Gnosis Andina; confesso que, naquele tempo, sem muito interesse no assunto, porém, sofrendo certa marca na alma, oriunda dos comentários a respeito. Gnosis e Gnosticismo sempre foram assuntos que exerceram fascínio nos homens do século XX e nos do começo desse século XXI. E um título como o de “Gnosis Andina” não escapa de ocupar, também, um ponto alto na escala dos interesses do esoterismo moderno. Gnosis e Gnosticismo gozam dessa capacidade desde o século I d.C., atravessando os séculos seguintes, até começarem a sair de cena nos séculos V e VI. Os séculos XX e XXI representam, portanto, o renascimento da Gnosis. Cabaláh judaica, essênia ou cristã é outro assunto que também exerce grande fascínio desde que chegou a certo domínio público, entre os séculos XI e XIII d. C., a partir de lugares da Europa Ocidental, tais como: Provença, Narbonne e Catalunha. Ninguém pode mais negar que, tanto dentro do tema Gnosticismo quanto do tema Cabaláh, nenhum tempo foi mais precioso do que aquele que foi contemplado pelas descobertas de Qumran e de Nag Hammadi, ou seja, o tempo a partir de 1945 e de 1947, datas das descobertas da Biblioteca Gnóstica de Nag Hammadie dos Pergaminhos do Mar Morto. De fato, foi a partir dessas descobertas que não só o esoterismo, mas igualmente várias cátedras acadêmicas ao redor da Arqueologia, da Filosofia e da História se empenharam em descobrir o significado histórico 1

BEHMA COLOMBIA – 15 A 19 DE MARÇO DE 2012 · um pregador leigo de nome Prisciliano, um nobre espanhol que, sem pertencer ao clero romano, entretanto, entrou nas Igrejas para proferir

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BEHMA COLOMBIA – 15 A 19 DE MARÇO DE 2012 

INTRODUÇÃO – Desde 1980, com a chegada do nosso Mebaker ao 

Brasil, que ouvi falar de Gnosis Andina; confesso que, naquele tempo, sem 

muito  interesse  no  assunto,  porém,  sofrendo  certa  marca  na  alma, 

oriunda dos comentários a respeito. 

Gnosis  e  Gnosticismo  sempre  foram  assuntos  que  exerceram 

fascínio nos homens do século XX e nos do começo desse século XXI. E um 

título  como  o  de  “Gnosis  Andina”  não  escapa  de  ocupar,  também,  um 

ponto alto na escala dos interesses do esoterismo moderno. 

Gnosis e Gnosticismo gozam dessa capacidade desde o século I d.C., 

atravessando  os  séculos  seguintes,  até  começarem  a  sair  de  cena  nos 

séculos V e VI. Os séculos XX e XXI representam, portanto, o renascimento 

da Gnosis.   

Cabaláh  judaica,  essênia  ou  cristã  é  outro  assunto  que  também 

exerce grande  fascínio desde que chegou a certo domínio público, entre 

os  séculos  XI  e  XIII  d.  C.,  a  partir  de  lugares  da  Europa  Ocidental,  tais 

como: Provença, Narbonne e Catalunha. 

Ninguém pode mais negar que, tanto dentro do tema Gnosticismo 

quanto do tema Cabaláh, nenhum tempo foi mais precioso do que aquele 

que foi contemplado pelas descobertas de Qumran e de Nag Hammadi, ou 

seja,  o  tempo  a  partir  de  1945  e  de  1947,  datas  das  descobertas  da 

Biblioteca Gnóstica de Nag Hammadie dos Pergaminhos do Mar Morto. 

De  fato,  foi  a partir dessas descobertas que não  só o esoterismo, 

mas  igualmente várias cátedras acadêmicas ao  redor da Arqueologia, da 

Filosofia e da História se empenharam em descobrir o significado histórico 

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e  espiritual  das  figuras  de:  Jesus,  Moisés,  Platão,  Fílon  Alexandrino, 

Valentin, Manes, Prisciliano e de outros grandes pensadores, ao mesmo 

tempo  em  que,  também,  voltaram  ao  tempo mais  antigo  das  primeiras 

grandes civilizações, com o intuito de buscar, com vigorosa penetração, os 

tesouros existentes na mente do homem pensante. 

As civilizações do Oriente, por um lado, e as do Ocidente, por outro, 

quer  sejam  a Grega,  a Hindu,  a  Persa,  a  Babilônica  e  a  Palestina,  quer 

sejam a  Inca, a Maia, a Asteca, a Muisca, a Guambiana e a Aimará  ‐ que 

constituem  os  povos  andinos  e  os  da  América  Central  ‐  representam 

fontes  de  espiritualidade  imensamente  ricas,  que  apontam  para  um 

passado que não podemos deixar no esquecimento. 

Nós,  jessênios, procuramos em nossas peregrinações, desde 2003, 

encontrarmos  os  traços  desse  grandioso  passado,  com  o  propósito  de 

redespertar os seus valores, na forma de Gnosticismo moderno. 

A  Festa  da  Bema  é  uma  das  grandes  peças  desse  Gnosticismo 

grandioso  que  escapa,  completamente,  da  visão  do  homem  esoterista 

moderno, mas que conseguimos redespertar para essa Era de Aquário. 

A  Festa  Maniqueia  da  Bema  incorpora  a  velha  festa  judaica  e 

essênia  da  Páscoa,  a  Páscoa  cristã,  a  Paixão  de  Cristo  e  os  Mistérios 

Prandiais  do  Valentinianismo,  de  tal  forma  que  nela  há  Gnosis,  há 

Essenismo cabalístico e há Cabaláh cristã, representando um encontro de 

muitas tradições esotéricas dualísticas antigas. 

Com o intuito de celebrar o fim do ciclo jessênio de Festas da Bema, 

estivemos na Colômbia entre 15 e 19 de Março, ocasião que aproveitamos 

para,  mais  uma  vez,  lembrarmos  tanto  das  Descobertas  Essênias  de 

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Qumran  quanto,  também,  das  Descobertas  de  Nag  Hammadi  e,  ainda, 

para mergulharmos, mais uma vez, na grandiosa alma da Gnosis Andina. 

Vejamos,  aqui,  como  se  deu  mais  essa  peregrinação  gnóstica 

jessênia de Aquário e qual o conteúdo de suas investigações. 

1  –  Dia  14:  BENÇÃOS  PRELIMINARES  DO  IBNY  JOSHAI  E  DA  BAT 

YONÁH  –  Realização  das  bênçãos  sacerdotais  de  preparação  do 

encerramento  do  ciclo  anual  da  Bema,  conforme  está  gravado  em 

material áudio‐visual1 e fotos. 

 

Foto 1: As bênçãos sacerdotais da Bat Yonáh ao lado do banner da Behma 

da Colômbia. 

 

Foto 2: As bênçãos sacerdotais do Ibny Joshai ao lado do banner da Behma 

da Colômbia. 

                                                            1A Benção audiovisual estará à disposição no portal Ibny Virtual.  

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Foto 3: O banner da Festa de encerramento da Behma de 2011/2012. 

Devemos  registrar,  aqui,  o  fato  de  nossos  irmãos  da  Colômbia 

solicitarem que, em espanhol, fosse escrita a palavra Bema com hacha ‐ H 

(ficando  a  palavra  como  Behma),  porque  aqueles  irmãos  se 

impressionaram muito  com o  valor  cabalístico que esta  letra acrescenta 

ao termo maniqueu. 

Com  efeito,  se  Bema  é  a  Festa  da  Grande  Alimentação  final  de 

nossos ritos  lustrais‐ e a Festa da doação do Sol‐Jesus às águas, à seiva e 

ao suco de todos os alimentos vegetais, bem como ao leite e ao mel ‐ ao 

impregnar com seu sangue  luminoso o madeiro da Cruz, o Sol, em grego 

Helios‐Hlioj,  está  representado  como  força  salvadora,  através  da  letra 

hacha‐H da palavra Behma. 

Em  português,  quando  queremos  fazer  representar  o  mesmo 

Mistério Mantrosófico,  usamos  o  termo  Behema,  que  não  deixa  de  ser 

uma tradução cabalística da palavra grega Bema‐b≈ma, cujo significado é: 

passos dados sobre degraus, plataforma, tribuna. A  letra grega eta tem a 

forma minúscula h, que se translitera e, e maiúscula H, que é semelhante 

à H, donde a transliteração mais cabalística em português é: Behema. 

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De qualquer  forma a Bema  (Behma) se  liga, através da  letra H, ao 

que o profeta Malaquias diz em seu livro: “4:2 – Mas, para vós outros que 

temeis o meu nome, nascerá o sol da  justiça  trazendo salvação em suas 

asas”. 

De  uma  forma muito  especial,  essa  ligação  do  Sol  com  a  cor  do 

metal  Ouro  e  com  as  asas  de  grandes  pássaros,  que  vieram  trazer  os 

grandes ensinamentos à humanidade, tem seu paralelo incrivelmente belo 

e profundo no  rito muisca das oferendas doiradas de Guatavita, a  lagoa 

sagrada dos pré‐incas da Colômbia. 

 

Foto 4: Homem‐pássaro talhado em ouro em exposição no Museu 

do Ouro, Colômbia. 

 

2 – O DIA 15: VIAGEM E CHEGADA– Sabemos que os dias 15 e 16 

são considerados aqueles da Behma de Montségur, de março de 1244. A 

data  de  15  de  março  de  2012  está  recuada  de  março  de  1244, 

aproximadamente, 768 anos. 

A  Behma  de Manes  propriamente  dita,  ou  seja,  seu  sofrimento, 

crucificação e morte são de data incerta, alguns acreditando que ocorrera 

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em março de 276 ou de 277, o que também acreditam os cátaros; outros, 

ainda, que fora em fevereiro2. 

Para  nós,  jessênios,  o  martírio  de  Mani,  de  Jesus,  de  grandes 

gnósticos como Prisciliano e  seus amigos e, mais  tarde, dos Cátaros, em 

especial  os  205  cátaros  mortos  ao  sopé  de  Montségur,  representa  o 

grandioso ato de misturar  sangue e  seiva no madeiro da  crucificação e, 

igualmente, no seio  líquido dos rios,  lagos, mares e oceanos, formando a 

impregnação do Poder‐Luz no  seio da matéria vegetal e aquosa, através 

do que se pode extrair, alquimicamente, a força redentora que a Festa da 

Behma possibilita, em especial. 

O sangue desses mártires tem uma característica especial, contrária 

daquele sangue e seiva em Adão que o conduziu a esconder‐se de tudo o 

que é divino, atrás das árvores. 

Mani explica que o  sangue  comum  contém  “o homem  verdadeiro 

não da forma destruída, mas nublada e obscurecida; sua veste elementar 

encontra‐se em estado de mescla com a escuridão, de  tal modo que ele 

não pode mais reconhecer o Reino da Luz e nem as suas criaturas”3. 

A  Behma  deve,  então,  representar  uma  Festa  divina,cujo  rito 

permite ao homem velado no seio elementar do sangue, nutrir‐se da força 

que  o  faz  tornar‐se,  outra  vez,  manifesto  e  capaz  de  reconhecer  e 

assimilar as forças da Luz. 

                                                            2 No livro El Maniqueísmo Estudio Introductorio, de Fernando Bermejo Rubio (Edições Trotta), a nota de rodapé 146 dá‐nos duas opiniões para a data de morte de Mani: 26 de Fevereiro de 277, e 2 de Março de 274. Bermejo diz que não há que se duvidar muito da data de 26 de Fevereiro de 277 e nem do fato de que, nessa data, Manes estivesse com sessenta anos, completando assim cinco ciclos de doze anos de apostolado divino.  3 Texto do livro Mani, the Angel and the Column of Glory ‐ An anthology of Manichaean texts collected and presented by Andrew Welburn. 

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Saímos  de  São  Paulo,  Guarulhos,  11  horas,  para  chegarmos  à 

Colômbia à tarde e, assim, nos reunirmos com os irmãos colombianos que, 

mui anelantes, esperavam a oportunidade de realizar esse magnífico rito 

gnóstico maniqueu e cátaro. 

 

Foto 5: O grupo brasileiro em Colômbia no dia 15 de Março. 

  3 – O DIA 16: HUAICA, O PORTAL DOS DEUSES –Apertados em uma 

“camioneta”4,  o  grupo  brasileiro,  juntamente  com  o  de  irmãos 

colombianos,  realizou  uma  linda  excursão  até  a  montanha  de  Huaica, 

lugar  que,  segundo  os  colombianos,  tem  um  portal  para  as  regiões 

espirituais donde, no passado, desceram pássaros de  luz e de  fogo, para 

transmitirem os grandiosos ensinamentos esotéricos para a humanidade. 

  De  fato,  as  lendas  muiscas  falam  de  quatro  pássaros  que 

sobrevoaram  Iguaque,  para  fazer  nascer,  de  suas  águas  calmas  e 

espelhadas, a fonte de toda a existência viva neste planeta. 

                                                            4 Os colombianos chamam de camioneta carros de passageiros que conhecemos, no Brasil, como vans e, os espanhóis, como furganetas. 

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Esses pássaros  representam os seres divinos do Pleroma que  têm, 

por missão,aparecerem aqui como Reveladores Gnósticos; o maior deles: 

Jesus. 

 

Foto 6: Brasileiros e colombianos na porta do Hotel Dom Norte, de 

saída para Huaica. 

 

Foto 7: O lugar de Huaica que significa o início da dura caminhada ao alto 

da montanha sagrada. 

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Foto 8: Uma palestra do Ibny Joshai (que estará disponível no Portal Ibny 

Virtual) proferida em Huaica, sobre a atuação dos Anjos nesta região 

escura da matéria. 

 

Foto 9: ¡El monstruo de Huaica ataca los exploradores! 

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Foto 10: “Los Exploradores” de Huaica. 

 

Foto 10: “Los exploradores” depois de enganarem el monstruo de Huaica 

descansam no alto da bela montanha. 

4 – O DIA 17: O MUSEU DO OURO – Os quatro primeiros séculos da 

Era Cristã são caracterizados como a Era Áurea do Cristianismo Gnóstico 

que,  fértil  em  suas  correntes,  teve  o  seu mais  elevado  apostolado  em 

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Mani Persa, conhecido como Buda do Ocidente e Cristo do Oriente e que, 

no século  III (216 a 276 d. C.), dedicou sessenta anos ao mais ardoroso e 

rico trabalho de juntar, numa síntese gnóstica brilhante, o Cristianismo, o 

Jainismo, o Budismo e o Zoroastrianismo. 

Mani  foi  um  fervoroso  servidor  do  Reino  da  Luz  e  um  dos mais 

profundos  escritores  e  instrutores  da  Era  Áurea  Gnóstico‐Cristã,  tendo 

adotado um modo de escrever que combinava a arte  literária com a arte 

dos pincéis, pois seus escritos são freqüentemente ilustrados, geralmente 

por motivos vegetais, que se espalham em ramagens na forma de espirais 

duplas,  triplas ou quádruplas  conhecidas, no mundo  celta,  como: diskel, 

triskel e tetraskel. 

 

Figura 11: Uma diskel. 

 

Figura 12: Uma Triskel. 

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Figura 13: Uma Tetraskel. 

Todo esse simbolismo também reaparece em Prisciliano, o gnóstico 

ibérico assassinado em 385 d. C., porque este  juntou, às  crenças  cristãs 

romanas,  outras  de  um  cristianismo  apócrifo  bem  fronteiriço  aos 

ensinamentos gnósticos. 

No pico  final da Era de Ouro do Gnosticismo Cristão  (370),  surgiu 

um  pregador  leigo  de  nome  Prisciliano,  um  nobre  espanhol  que,  sem 

pertencer  ao  clero  romano,  entretanto,  entrou nas  Igrejas para proferir 

um chamado estranho, convidando os cristãos a se retirarem, em tempos 

determinados  –  como,  por  exemplo,  antes  de  6  de  Janeiro  (Festa  da 

Epifania)‐  do  meio  das  cidades  barulhentas  e  mundanas,  para  se 

recolherem nos afastados bosques e casas humildes nas montanhas, para 

um  aprofundamento  prático  da  vida  espiritual  ensinada  por  Jesus  nos 

Evangelhos canônicos, mas também nos escritos apócrifos. 

Esse recolhimento se dava em sítios fora da jurisdição do bispo e se 

constituía  de  práticas  ascéticas  espirituais,  que  não  pertenciam  ao 

cristianismo  romano,  tais  como:  os  jejuns  e  orações  feitas  pelos  fiéis 

descalços, danças e ceias sagradas compostas por alimento vegetariano. 

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Os  convidados  estudavam,  com  certa  profundidade,  as  Escrituras 

Sagradas,  para  conhecer  Satanás  e  sua  corporeidade  cósmica,  refletida 

nas doze partes do corpo físico dos fiéis. 

Para  Prisciliano,  o  simbolismo  animal  ‐  em  especial  aquele  dos 

pássaros e das  rãs  ‐ e vegetal  representava as  forças de  Jesus, como Sol 

Salvador, para mostrar, através de uma representação que só os iniciados 

conheceriam e decifrariam, uma decodificação que significaria um livro de 

instruções secretas, acerca do ato de como se preparar para a luta contra 

as Trevas, impetradas por Satanás. 

Os  mesmos  símbolos  aparecem  não  só  no  Cristianismo,  mas 

também no Druidismo, o que levou os bispos romanos a logo suspeitarem 

de que Prisciliano não  fosse um cristão ortodoxo, mas que ensinava um 

cristianismo que mesclava os Evangelhos e as Instruções Apostolares, com 

a  magia  e  a  astrologia  praticada  pelos  antigos  sacerdotes  celtas, 

acrescentando,  a  tudo  isso,  ensinamentos  gnósticos  maniqueus 

complexos. 

Seus ensinamentos se espalharam da Galícia à Lusitânia e ao sul da 

Espanha e, também, para a direção dos Pirineus,chegando até a Aquitânia. 

Também  chegaram  até a  Irlanda, onde  se mesclaram  com o  forte  traço 

celta e druida daquela muito interessante ilha. 

Prisciliano  nos  parece  alguém  que mergulhou  profundamente  no 

simbolismo  universal  das  tradições  esotéricas  dos  povos  antigos  (do 

Oriente, da Europa e do Ocidente americano), de tal modo que até aqui, 

na  Gnosis  Andina,  podemos  contemplar  alguns  desses  elementos 

simbólicos,  desta  vez,  entre  os  pré‐colombianos  chamados  muiscas, 

guambianos, taironas, tolimas etc.. 

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Foto 14: Museu do Ouro em Bogotá – O simbolismo andino da dupla 

espiral ou da diskel. 

 

Foto 15: Outra vez um disco andino contendo diskeles. 

 

Foto 16: Um objeto ritual na forma de homem‐rã. 

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Foto 17: As culturas andinas pré‐colombianas e os traços maravilhosos de 

sua metalurgia alquímica sagrada, mostradas no Museu do Ouro. 

  As culturas andinas primitivas demonstram que houve, em  todo o 

planeta, uma  rede de  comunicações de  cultura pansófica esotérica num 

passado, cujo período que não podemos determinar, mas que apontam, 

com  clareza,  a  existência  de  um  Reino  Gnóstico  Universal,  ou  de  uma 

Civilização Gnóstica Antiga, de cuja  fonte os povos antigos herdaram sua 

sabedoria e crença espiritual. 

O  Museu  Colombiano  do  Ouro,  consciente  de  certa  forma  da 

existência dessa provável grandiosa cultura universal do passado, realizou 

um painel comparativo importante, que afixou em uma de suas salas. 

 

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Foto 18: Painel comparativo das culturas das Américas, da Europa, 

da África e da Ásia, recuando há pelo menos 11.000 anos, antes de Cristo. 

Para  nós,  jessênios,  há  uma  muito  importante  relação  entre  o 

Oriente  e o Ocidente, marcada pelo Raio Amarelo, ou  seja, pela quarta 

irradiação‐Logos do Sol, cujo simbolismo maior é, exatamente, o Ouro e a 

Ourivesaria sagrada. 

 

Foto 19: Continuação do painel comparativo das quatro grandes 

culturas do nosso planeta. 

O  Raio  Amarelo  é  aquele  da  profecia  do  Evangelho  de  Mateus, 

expressa nos seguintes termos: “Porque, assim como o relâmpago sai do 

oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho 

do homem.(Mateus 8:11)”. 

Desse modo podemos concluir que,  tanto a Gnosis cristã quanto a 

andina,  beberam  a  goles  profundos  do  rio  áureo  formado  pelo Quarto 

Raio,  o  raio  dos  profetas  e  dos  autores  apocalípticos,  dentre  eles: 

Henoque, Elias, Ezequiel, o Mestre Essênio da Retidão, Evangelista Mateus 

e João do Apocalipse. 

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A  comparação  da  vinda  do  “Beny  Adam”5com  a  do  fogo  e  do 

relâmpago, misturados com o sopro e o metal derretido de uma fornalha 

é muito  antiga,  pertencendo  tanto  ao mundo  bíblico  quanto  aos  povos 

americanos, asiáticos e europeus. 

Ao  vermos  uma  explicação  sobre  como  os  povos  ameríndios 

preparavam o ouro, através de ácidos conseguidos com misturas vegetais 

para  o  afixarem  sobre  outras  peças  metálicas  de  cobre  ou  bronze, 

lembramo‐nos  dos  textos  do  alquimista  Fulcanelli,  que  denominava  a 

Alquimia de Santa Metalurgia e Sacra Agricultura. 

A  ideia de que uma Sacra Agricultura perfaz as obras de redenção, 

que o  alquimista  gnóstico  tem que praticar observando:  os bosques,  as 

ervas, os fluxos d’água, a lua, o sol e os planetas ‐ conforme uma secreta 

Astrosofia e uma secreta Angelosofia  ‐ as Estrelas e os Anjos aparecendo 

nestas secretas ciências esotéricas, como “mercúrio filosofal”, foi mesmo 

um tema recorrente desta Behma Colômbia‐Américas. 

Desde 2009, durante a peregrinação do Caminho dos Bons Homens ‐ 

onde  uma  grandiosa  natureza  verdejante,  lagos,  montanhas,  relva, 

bosques,  sol,  lua,  neblina,  frio  e  suor,  caracterizaram  a  nossa  jornada 

desde  Foix,  Rocafixada,  Montségur,  Comus  e  demais  lugares  até  o 

santuário  de  Queralt,  na  Catalunha,  e  em  2010,  com  a  nossa  visita  à 

Colômbia,  seguida  do  retorno  de  Behma  ao  lugar  de Montségur  ‐  que 

estamos enfatizando, muito, os ensinamentos da Fitoastroterapia. 

                                                            5 A vinda de Beny Adam: a “Vinda do Primeiro Adão de Luz” chamado “Jesus na Cruz de Luz” que na Cabaláh  cristã  jessênia  tem  um  significado muito  profundo,  é  estudada  na  série  de  livros  internos chamados “Doze Pérolas Falam” e nas consequentes palestras por videoconferência, acerca do  tema. Estuda‐se, na abordagem desse tema, o  livro gnóstico de Nag Hammadi, chamado “A Sophia de  Jesus Cristo”  e  as  linhas  de  ensinamento  cabalístico‐judaico,  de  Issac  de  Luria,  com  relação  aos  “Vasos partidos”. 

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Recentemente  efetuamos  um  profundo  estudo  acerca  do  estado 

cristalino  geológico  da  Serra  do  Cipó,  localidade  onde  está  se 

desenvolvendo, há mais de vinte anos, os  trabalhos do  Ibny  Joshai e da 

Bat  Yonáh,  de  preparação  de  um  terreno  que  agora  se  define 

absolutamente fitoastroterapêutico. 

 

Figura 20: A rota que representa o Caminho dos Bons Homens desde o Sul 

da França até a região de Queralt, Catalunha. 

As revelações que surgiram ao longo do Caminho dos Bons Homens; 

ao  longo  das  palestras  de  Fitoastroterapia  por  Videoconferências;  a 

grandiosa palestra de  Fitoastroterapia da  Fazenda Canadá, no Ceará;  as 

palestras  do  sítio Quinta  das  Palmeiras,  em  especial,  aquelas  efetuadas 

debaixo  da  Palmae  Jessênia;  seguidas  das  investigações  cuidadosas 

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efetuadas pelo grupo de apoio da COAM e de seus multiplicadores; a troca 

de conhecimentos com os irmãos da Colômbia e outros estudos indicados 

por Jessênios da França, agora, são concentradas para que tenhamos, em 

Minas  Gerais,  o  principal  núcleo  de  Fitoastroterapia  da  Comunidade 

Jessênia. 

 

Foto 21: Sítio Fitoástria, Serra do Cipó, em obras. 

 

Foto 22: Interior da casa de hóspedes do Sítio Fitoástria, ainda em fase de 

construção. 

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O Raio Amarelo, da Luz Áurea, que contém toda a  imensa força do 

amanhecer da Luz divina no Oriente, desce sobre os montes ocidentais de 

Belo  Horizonte  e  das Minas  Gerais,  através  da  Behma  de  16  e  17  de 

Setembro de 2011 e, a Behma da Colômbia (15 a 18 de Março de 2011), 

transforma esse núcleo mineiro em farol, para a Colômbia e as Américas. 

Pela  primeira  vez,  podemos  ver  toda  a  obra  alquímica  do  antigo 

homem americano talhada, em sacra metalurgia, no puro ouro da oferta 

deífica muisca  e  de outros  povos  andinos.  E  sua obra  reflete,  em belos 

contornos, aquela do lugar do nascer do sol, ao Oriente. 

Agora,  não  mais  cantamos  em  vozes  calorosas  o  áureo  pétreo 

firmados em outro Raio belo, porém, estrangeiro; mas cantamos firmados 

no próprio Raio Amarelo, o raio, sobretudo, alquímico e rosa‐cruz. 

Plantamos  uma  estela  duodécupla  e  uma  árvore  aperolada  nos 

jardins  da  Terra.  A  Pomba  veio  descer  sobre  o  trigo  e  a  taça,  para 

abençoar a nossa grandiosa ceia da Behma. Amén! 

 

Foto 23: Estandarte da Behma Colômbia‐Américas de 2011/2012 

portados por um Pérola e um Cruz de Luz. 

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Foto24: Estandarte da Bema de 2007 portado por uma aluna jessênia de 

Belo Horizonte. 

  5 – O DIA 18, A FESTA PROPRIAMENTE DITA: Começando em 15 de 

Março  de  2003,  passando  por  datas  como Março  e  Setembro  de  2007, 

Março e Setembro de 2011 e Março de 2012, a gloriosa  festa da Behma 

toma  o  impulso  que  lhe  quis  dar Mani  e  seus  discípulos:  torna‐se  uma 

festa da Religião da Luz, a circular por toda a Terra. 

Muitos  alunos  gnósticos  empenharam‐se,  de  modo  firme  e 

fervoroso,  fornecendo  o  necessário  para  que  tão  grandioso 

acontecimento  do  Paracleto  atravessasse  as  eras  antigas,  desde  as 

margens do Mar Morto, em  tempos pré‐cristãos, até aqui nas Américas, 

nesses dias da Era de Aquário. 

Esses alunos6 devem entender que, sem sua dedicada e abençoada 

contribuição física e espiritual às antigas profecias ‐ tanto as de Henoque 

quanto as dos Essênios; dos cristãos gnósticos dos primeiros séculos; dos 

priscilianistas  e  paulicianos;  dos  bogomilos  e  cátaros,  dentre  elas  a  de 

                                                            6 E ex‐alunos. 

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Belibastes,  último  perfeito  cátaro,  que  inclusive  deu  data  para  a  sua 

predição  (1324‐2024); bem como a profecia de  Issac de Luria, acerca do 

ano de 5671  (2000/2001) e dos  seguintes anos de 5672 a 5674  (2003 a 

2005) ‐ simplesmente não teriam acontecido e ficariam mentirosas! 

Para compreendermos essas profecias e a sua culminação, devemos 

lembrar que o número sagrado por excelência, para os profetas bíblicos, é 

o  número  12,  daí  porque  o  nosso Mebaker  ensina:  “Os  doze  patriarcas 

são, muito além de personagens bíblicos, doze  tipos de almas especiais, 

arquetípicas, que  se movimentam pelo  ‘sul  com Abraão,  Isaque e  Jacó’. 

Caminhar  pelo  sul  significa,  em  Cabaláh,  caminhar  por  entre  luzes 

astrológicas até encontrar, fora do ano comum de doze meses, um décimo 

terceiro mês, totalmente de outra natureza, não pertencendo às estrelas 

comuns, mas  à  estrela‐Messias da  Luz de Deus. Os doze patriarcas  são, 

portanto, almas peregrinas que não têm, no calendário estelar e nos dias 

que  eles  refletem  sobre  a  Terra,  lugar  algum, mas  pertencem  à  Luz  de 

Deus, refletida por sua estrela‐Messias.” 

Os números 12 e 13  são  fundamentais para a  contagem dos dias, 

que o profeta  faz para dimensionar  e dar  cronologia  escatológica  à  sua 

predição.  O Mebaker  Jodachay  nos  ensina,  então,  que  o  profeta  “não 

dimensiona somente a arquivolta celeste e a órbita dos astros que contam 

os nossos dias astrológicos  comuns, os quais  formam o ano pelos quais 

Abraão,  Isaque e  Jacó peregrinaram, mas dimensiona  também os passos 

dos doze patriarcas até aquele, por meio do qual eles acharam a região do 

décimo terceiro mês, onde a pura Luz de Deus brilhou para eles como uma 

estrela‐Messias. No Evangelho da Pistis Sophia, essa região é denominada 

Décimo  Terceiro  Éon.  Naquele  Evangelho  Gnóstico,  nós  podemos 

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contemplar  Jesus  fazer a  figura de estrela‐Messias, produzir doze partes 

patriarcais de almas e as fazer nascer neste mundo, como Doze Apóstolos 

(EPS,  capítulo  8).  Para  os  essênios,  esse  simbolismo  do  significado 

cabalístico‐profético  dos  números  doze  e  treze  era  representado  pela 

Palmeira;  árvore  que, mesmo  em  grande  sofrimento  desértico,  dá  seus 

frutos  durante  doze  meses.  Como  o  calendário  judaico  intercala  um 

décimo  terceiro mês  para  ajustes,  a  Palmeira  dá  seu  décimo  terceiro  e 

mais especial fruto: a comunidade guiada pela estrela‐Messias.” 

Assim,  segundo o nosso Mebaker,  a  grandiosa  Luz do  Sul  emitida 

pela estrela‐Messias raiaria, resguardando‐se o calendário que Luria tinha 

em mãos e aquele típico dos essênios, entre os anos de 2001 e 2005, cujo 

sinal seria: a Cruz de Luz Ocidental consagrada em Abril de 2004 e a vinda 

de Qumran, como Cabaláh cristã e gnóstico‐dualista, entre 2004 e 2005. 

Qumran  surgiu  no  Brasil  em  Setembro  de  2004  e  em  Janeiro  de 

2005. Ele juntou‐se à vinda da Festa da Behma, de Março de 2003. Juntas, 

a força da Behma e a gloriosa presença de Qumran formaram a poderosa 

corrente  ‐  valentiniana  e maniqueia  ‐  de  ensinamentos  de  Cristianismo 

gnóstico  e  de  Cabaláh  Essênio‐Cristã  da  nossa  Escola  de Mistérios,  cujo 

ápice foi 2008. 

Os alunos que nos ajudaram nas campanhas de Montségur, a partir 

de  2003,  devem  sentir,  agora,  a  maravilhosa  sensação  de  terem 

participado  dos  mais  profundos  acontecimentos  proféticos,  a  se 

cumprirem  em  Aquário  e  sua  recompensa  está  em  compreender,  do 

fundo dos seus corações que, se suas mãos não fossem postas no eixo das 

ferramentas dessa Grande Obra, sob o impulso de sua ligação intensa com 

as  virtudes  plerômicas  do  par  Anthropos‐Ekklesia,  os  portais  da  Era 

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Aquariana estariam vazios de suas marcas escatológicas espetaculares e, 

então,  postos  ao  escárnio  dos  Eões  ímpios  e  dos  delatores  de  falsas 

profecias, os quais superabundam neste mundo. 

O ano de 2004 foi, então, o ápice de uma manifestação da estrela‐

Messias  que  vem,  como  nos  ensina  a  Cabaláh,  com  as  três  virtudes 

chamadas  “filhos  de  Abraão”:  o  Poder  corresponde  a  Isaque,  a  Beleza 

Luminosa povoada de  relâmpagos angélicos é  representada por  Jacó e a 

Água, que os equilibra e lhes serve de veículo transmissor, é representada 

por Abraão. Os  três  juntos  representam o Poder‐Luz de que  tanto  fala o 

Evangelho da Pistis Sophia, para quem o Mebaker dá o título, em  inglês, 

de Water’s‐Power‐Light. 

Abraão  representa, portanto,  aquele  céu e  aquela estrela‐Messias 

que,  no  início,  foram  tirados  da  Água  para  brilharem  como  Poder‐Luz 

donde Adam tiraria a sua força, para tornar‐se Adamas de Luz (Photeinos 

Anthropos). 

Ao  estender  a  sua mão  para  a  Esquerda  (Isaque‐Poder)  e  para  a 

Direita (Jacó‐Luminosidade), Adam deveria encontrar os vapores verticais 

angélicos da Água  lustral  (Abraão)  formando, assim, uma poderosa Cruz 

de Luz. 

O  Cristianismo  que  surge  dessa  Cabaláh,  essênia  e  valentiniana, 

oculta no Evangelho da Pistis Sophia, não pode  ser outro  senão este da 

nossa Religião da Luz (Religião da Rosa+Cruz de Luz). 

Em razão disto e para ressaltar o valor simbólico ‐ e também mágico 

‐desse arcano é que a Behma é sustentada pela Cruz de Luz e pelas Doze 

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Pérolas, a quem é dado o dever  sublime de guardiãs desse Cristianismo 

Cabalístico da Era de Aquário. 

 

Foto 25: A Cruz de Luz sustenta a Festa da Behma de Setembro de 2011. 

Na foto os Cinco Companheiros da Cruz de Luz Ocidental. 

 

Foto 26: Dois irmãos da Cruz de Luz e um do grupo das Pérolas sustentam 

a Behma Colômbia‐Américas, de Março de 2012. 

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Constituiria  uma  verdadeira  traição  espiritual,  a  Aquário  e  ao 

amanhecer dessa Era brilhante de Urano, o ato dessa Cruz de Luz e desses 

Aperolados  se  desviarem  da  Doutrina,  Essênio‐Cristã  e  Cabalístico‐

Gnóstica, prevista por  Issac de Luria e por  tantos outros profetas, como: 

Elias, Henoque, o Mestre Essênio da Retidão e o autor do Evangelho da 

Pistis Sophia. 

Cabe  a  esse  grupo  especial  a missão  (leitourgos‐leitourgÿ$)  de 

fazer a Religião da Luz Circular. 

Em 2004 e 2008, esse grupo passou por duríssimas experiências no 

trato  de  guardar  o  seu  primordial  compromisso  com  a  Religião  da  Luz, 

sofrendo grande tentação para recuar em direção à Cabaláh Judaica e ao 

monismo  hindu  védico,  fazendo  o  contrário  do  grupo  do  Mebaker 

Jodachay, que  saiu em 1975/76 do grande grupo  cabalístico monista do 

mestre  Yalladhay7,  para  caminhar  firmemente  na  direção  do  dualismo 

essênio‐mandeano e, em seguida, para o Essenismo Gnóstico Cristão. 

Parte  do  grupo  da  Cruz  de  Luz  e  das  Pérolas  Ocidentais  não 

recuou,naqueles mencionados anos  (2004 e 2008), ao seu dever e à sua 

missão, mas permaneceu exatamente dentro do programa da Hierofania. 

Foi  assim  que  a  profecia  de  Jan  van  Rijckenborgh8,  a  respeito  do 

aparecimento  de  um  Cristianismo  cabalístico,  na  entrada  da  Era  de 

Aquário, foi total e seguramente preservada. 

                                                            7  Ressaltamos  aqui  que  a  proposta  do Mebaker  Yalladhay  sempre  foi  a  de  caminhar  na  direção  do dualismo essênio cabalístico, desde a fundação de seu “cenáculo cabalístico” em 1950. Mas o grupo ao seu redor nunca pôde assimilar por completo essa proposta, firmando‐se mais no monismo cabalístico judaico do Zohar do que na direção do Essenismo. 8Jan van Rijckenborgh é o grande nome do Cristianismo gnóstico rosa+cruz do século XX. Fundador da Rosacruz Áurea, em 1924, deixou em uma de suas últimas alocuções templárias, de 1968, uma profecia que falava de um Cristianismo cabalístico, a surgir a partir de 2001.  

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Não consideramos o monismo algo que possa ser rotulado ruim, ou 

fator  de  desvio  esotérico  de  algum  pesquisador  ou  discípulo,  mas 

tratando‐se  especificamente do  grupo da Cruz de  Luz  e do das  Pérolas, 

que  tinham  uma  clara  missão  com  o  dualismo  gnóstico  e  essênio‐

cabalístico,  o  qual  significava  a  formação  de  uma  Comunidade  de 

Mistérios  Espirituais  Cabalístico‐cristã,  tal  atitude  passa  a  constituir  um 

desvio  e  uma  quebra  de  compromisso  com  a  missão,  assumida 

honrosamente. 

Mani estruturou  a  sua  Escola de Mistérios  colocando, no  topo de 

sua hierarquia espiritual, quatro  (ou  cinco)  Irmãos  Superiores  chamados 

Guias,  os  quais  representavam  a  organização  cristã  primitiva  dos 

Boanerges  (Pedro,  Tiago  e  João),  descritos  no  Evangelho  de  Marcos, 

capítulo 3, versos 16 e 17. 

Abaixo desse  grupo, Mani  colocou os Doze Doutores Apóstolos,  a 

quem  damos  o  nome  de  grupo  das  Doze  Pérolas.  Daí  porque  nós 

colocamos, sobre o altar da Behma, o quadro mostrado abaixo (Foto 27). 

 

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Foto 27: O nascer da Comunidade Jessênia no Ocidente com sua Cruz de 

Luz e Doze Pérolas. 

 

Foto 28: O Trono de Behma da Colômbia tendo, ao fundo, uma 

réplica do Quadro que representa o nascer da Comunidade Jessênia no 

Ocidente, com sua Cruz de Luz e Doze Pérolas. 

No quadro da Behma aparece o pássaro de fogo e a pomba, sobre 

um lago donde surge uma flor de lótus; alusão aos grandes seres angélicos 

que trouxeram, para as Águas, a força batismal ou Water’s‐Power‐Light. 

Essa  força entra,  também, no  reino  vegetal  (Flor de  Lótus)  e, daí, 

passa  para  toda  a  nossa  grandiosa  Refeição  de  Behma.  Dessa  Refeição 

surge  toda  a  irradiação  de  nossa  potência  astrosófica  angélica,  toda  a 

força da estrela‐Messias, para a nossa especial arte alquímica de Sagrada 

Agricultura ou Fitoastroterapia. 

Os  Anjos  pássaros  de  fogo  e  a  pomba  do  Paracleto  salgaram  os 

mares e oceanos ‐ bem como os  lagos sagrados ‐ e o sereno noturno cai, 

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agora, misturado com o nosso suor de puro Sal Salvador, Curador, sobre a 

totalidade de nossa santa Agricultura. 

 

 

Foto 29: O Sal dos Astros Santos e dos seus Anjos sobre os canteiros 

alquímicos da Quinta Fitoástria (Serra do Cipó). 

  6 – Dia 19: DIA DA VISITA ÀS MINAS SALINAS DE NEMOCÓN –Depois 

de  falarmos  de  Sal  alquímico  é  hora,  então,  de  mostrarmos  o  último 

trabalho de peregrinação da Colômbia, à mina de sal, chamada Nemocón. 

 

Foto 30: A entrada da Mina. 

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Foto 31: Um lago de salmoura dentro da mina. 

 

Foto 32: A Cascata de Sal. 

 

Foto 33: O autor desse artigo experimentando o sal da mina. 

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Foto 34: Uma lenda muisca, que coincide com o ensinamento jessênio, de 

que árvores e homens sonham juntos, numa profunda interação alquímica 

entre Clorofila (Mg) e Hemoglobina (Fe). 

  A nossa atenção volta‐se, em especial, para a cena retratada na foto 

34.  O  cacique  Nemequene,  líder  da  tribo  muisca  de  Bacatá  (Bogotá) 

encontra‐se  representado, nesse paraíso de  sal,  como aquele ameríndio 

que  sonhou  com  a  invasão  espanhola  e,  precavidamente, mandou  sua 

tribo  desaparecer  com  o  tesouro  de  El  Dourado,  para  que  sua  religião 

áurea não fosse profanada pelos estrangeiros. 

 

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Foto 35: O sonho de Nemequene. 

  Convidamos os pesquisadores e visitantes do nosso sítio, bem como 

os  jessênios,  a  aprofundarem‐se mais  sobre os  temas  aqui  abordados  e 

outros mais  ‐ bem como  filmagens, áudios e outras conferências sobre a 

Alquimia Gnóstica existente ao redor da nossa Festa da Behma, da Festa 

do Broto da Cruz de Luz, da Festa do Nascimento de Mani e da Cruz de 

Luz,  das  nossas  atividades  de  Fitoastroterapia,  dos  nossos  estudos  de 

Astrosofia e Angelosofia ‐ todos disponíveis para  investigações e estudos, 

no Portal Ibny Virtual. 

  Externamos,  outra  vez,  os  nossos  profundos  sentimentos  de 

gratidão  e  de  amizade  gnóstica,  por  todos  os  alunos9  que,  a  partir  de 

Setembro  de  2001,  juntaram‐se  a  nós  e,  com  seus  esforços,  tornaram 

possível  o  ato  de  transformarmos  essa  pequena  Comunidade  Jessênia 

Ocidental  no maior  e mais  poderoso  portal  do  amanhecer  ‐  gnóstico  e 

cabalístico cristão ‐ de Aquário. 

                                                            9 E ex‐alunos. 

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Que o Cristo, com a sua falange angélica de Pastóforos formadores 

do Lógos intermediador de Deus, grandioso espelho da verdade fundido e 

lapidado  na  prata  e  no  ouro  da  estrela‐Messias,  em  sua  misteriosa 

curvatura uraniana de Aquário, derrame  sobre cada um dos  senhores as 

benção da Gnosis, ou seja, do Conhecimento e do Reconhecimento da Luz 

do  Reino  Deífico  Plerômico,  agora manifestado  para  o  bem  de  toda  a 

humanidade. Amén! 

Tempo,  passado,  antiguidade,  abri  vossas  cavernas  banhando‐nos 

diariamente  com novos Qumran, novos Códices Maniqueus de Colônia e 

novos Nag Hammadi. Que  os  vossos  evangelhos,  até  agora  selados  em 

misteriosas  palavras  negadas  por  uns  e  admiradas  por  outros,  formem 

cada dia a nossa Linguagem Angélica de Mistérios. Só assim ev‐angelizar 

significará, para nós, soar e suar no esforço de mover a mó, que significa o 

Giro da Religião da Luz por toda a Terra. Amén! 

Vento, Brisa, Sereno e Nuvens, Homens e Vergeis, que o Paracleto 

espargido entre o verde e o  translúcido de vossas asas  resulte, para nós, 

no poderoso Mistério do Graal, no Vaso da Veritas Medicae. Amén! 

Aquele,  cujo  espírito  está  agitado  pelo  Poder‐Luz,  que  decifre  o 

significado desses Mistérios (Evangelho da Pistis Sophia).