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DÍZIMO Ofertar é dar de coração o que tuas mãos ganharam; Todos os dízimos são consagrados ao Senhor; Ser dizimista é dar a Deus o fruto do trabalho. Informativo da Paróquia da Santa Cruz - Ano XXX - Nº 105 Janeiro a Julho/2016 BELÉM: A CASA DO PÃO EUCARÍSTICO XVII CONGRESSO EUCARÍSTICO NACIONAL 15 a 21 DE AGOSTODE 2016 Festividade Santa Cruz da 2016 PROGRAMAÇÃO SOCIAL: Dia 03/09 – Jantar para 200 pessoas (venda de cartelas no Plantão - R$ 50,00) Dia 10/09 – Tarde Alegre – venda de lanches e sorteio de brindes (venda de cartelas no Plantão – R$ 10,00) Dia 17/09 – Arraial.

BELÉM: A CASA DO PÃO EUCARÍSTICO Nova 105.pdf · Janeiro a Julho/2016 2 Se nós compararmos o conteúdo na Bíblia sobre a relação do homem com Deus e vice-versa e os textos

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DÍZIMOOfertar é dar de coração o que tuas mãos ganharam; Todos os dízimos são consagrados ao Senhor; Ser dizimista é dar a Deus o fruto do trabalho.

Informativo da Paróquia da Santa Cruz - Ano XXX - Nº 105Janeiro a Julho/2016

BELÉM: A CASA DO PÃO EUCARÍSTICO

XVII CONGRESSO EUCARÍSTICO NACIONAL

15 a 21 DE AGOSTODE 2016

Festividade

SantaCruzda

2016PROGRAMAÇÃO SOCIAL:Dia 03/09 – Jantar para 200 pessoas (venda de cartelas no Plantão - R$ 50,00)Dia 10/09 – Tarde Alegre – venda de lanches e sorteio de brindes (venda de cartelas no Plantão – R$ 10,00) Dia 17/09 – Arraial.

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e nós compararmos o conteúdo na Bíblia

Ssobre a relação do homem com Deus e vice-versa e os textos sobre o Dízimo, podemos

concluir que Deus não dá tanta ênfase ao dízimo.Além disso, o dízimo no A.T. aparece 39 vezes e no N.T., apenas 8 vezes. A Bíblia dedica muito pouco tempo ao dízimo.FUNDAMENTO TEOLÓGICO A Bíblia mostra-nos que o Dízimo tem seu fundamento teológico no A.T., em forma de Lei, e está sempre relacionado com Deus. Os textos bíblicos no Antigo Testamento mostram isso claramente: No A.T.: Gen 14,20: “e Abraão lhe deu a décima parte de tudo.” Gen. 15,1: “Javé dirigiu a palavra a Abraão através de uma visão “Não tenha medo, Abraão. Eu sou seu escudo, sua recompensa será muito grande.” Gen 28,20: Jacó fez então este voto: “Se Deus estiver comigo e me proteger no caminho por onde eu for, se me der pão para comer e roupas para vestir, se eu voltar são e salvo para a casa do meu pai, então Javé será meu Deus”. “... e eu te darei a décima parte de tudo que me deres”. Outros textos neste sentido: Ex 23,19; Ex 22,29; Dt 26, 1-4; Lv 19,24; etc. No N.T. o dízimo está sempre ligado ao homem: é algo interpessoal; é um instrumento concreto para que possamos viver a participação com a comunidade, ajudar o outro e isso sempre relacionado com o amor. E o amor não tem nada com a lei. No início da humanidade, o homem considerava certos fenômenos da natureza como obra de Deus ou de deuses. As forças que não soube explicar e que, muitas vezes o enchiam de medo, eram atribuídas a um ser superior ou a vários ao qual ele, o homem, deveria prestar homenagens. Deste modo, fazia sacrifícios para apaziguar o(s) Deus(es) enfurecido(s), que se manifestavam nos fenômenos naturais como chuvas, temporais, relâmpagos, terremotos e outros fenômenos naturais que destruíram ou causaram transtornos a ele. Ou de gratidão oferecia bens a seu(s) Deus(es). Outros fenômenos não explicáveis por ele mais favoráveis a ele eram também atribuídos a Deus(deuses). Este(s) ser(es) superior(es) dominavam a vida dele, ou para o bem ou para o mal. O homem se achava totalmente dominado por este(s) Deus(es). O povo judeu foi o primeiro povo (não foi só Abraão?) a acreditar em um só Deus que governa o universo. Este universo de duas partes: o céu e a terra. Deus e o homem. E aqui começa a “eterna” luta do homem: “Dominar” este Deus: ser maior do que Ele; o amor próprio contra o amor fraterno; a coragem contra o

medo; a gratidão contra a culpa; a bênção contra o castigo; a união com Deus e seu afastamento; as ofertas contra os holocaustos são exemplos claros disso. E o dízimo (ou outro nome) é uma das mais antigas formas de retribuição do homem a Deus. De acalmar o seu ser maior ou dominá-lo. A religião e Lei mosaica definiram as regras. Em consequência disso, até hoje se fala com ou sem razão em “pagar” o dízimo, porque ainda tem “custo”. Neste sentido, para mim, o dízimo da nossa Igreja não tem nada disso. O nosso dízimo não é para pagar conquistas, convencer Deus por uma vitória, acalmar Deus porque, se não pagar, Deus fica com raiva de mim, ou me castiga. O nosso dízimo tem um objetivo bem diferente como diz o 5º Mandamento da Igreja: a obrigação do fiel de prover as necessidades materiais da Igreja. Se eu faço isso por amor a eles (os pobres); a Deus, por gratidão pelas graças recebidas; como ato de fé, e meu serviço de fraternidade etc. isso é minha razão de contribuir, de minha responsabilidade como cristão etc... É minha relação com Deus e o próximo, mas agora sem medo, sabendo que tudo que tenho recebi dele. A minha prosperidade é de ser cada vez mais um membro responsável da minha comunidade. No N.T., de modo geral, podemos notar uma certa polêmica contra os exageros da praxe do dízimo mosaico, como então concebido e a consciência de que todos os cristãos devem dar sua contribuição material. Lc 11,42: “pagais o dízimo da menta e da arruda e de todos os legumes e descurais a justiça” e o amor de Deus. Pode-se concluir: os cristãos estão desobrigados, pois já não estão sob o regime disciplinar da Antiga Lei. De fato, a Igreja primitiva não praticou o antigo dízimo. Mas no N.T. temos mais que suficiente testemunhas de atitudes de que o cristão deve dar a sua contribuição material para as precisões da comunidade religiosa e do ministério da Igreja. Lc 10,7; Mt 10,10; At 5,1ss; 2Cor 8,1-9; etc. O dízimo do A.T. imposto pela Lei mosaica está superada para os “Filhos do Reino”. O cristão tem o dever de contribuir para que os que se dedicam ao Evangelho possam viver do Evangelho.

Humberto Verstapen

A CAMINHO DO DÍZIMO VIII

Terço dos Homens

Toda 2ª feira as 19h30min

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e. Paulo Falcão, pároco da Paróquia da

PSanta Cruz, concedeu, no dia 28 de julho, entrevista à Pastoral da Comunicação –

PasCom, oportunidade em que falou sobre vários assuntos, entre eles: da participação dos jovens paroquianos na Jornada Mundial da Juventude, na cidade da Cracóvia na Polônia, do XVII Congresso Eucarístico Nacional, da Festa da Exaltação da Santa Cruz em setembro e da obra do Centro de Evangelização Pe. Teófilo Daléssi.Repórter PasCom: Pe. Paulo como o senhor se sente sabendo que 5 jovens paroquianos estão participaram da Jornada Mundial da Juventude – JMJ, lá na longínqua Polônia?Pe. Paulo: Me sinto feliz! Lá atrás tentamos compor com o Segue-me, Majocri, um grupo de jovens que pudesse participar da JMJ deste ano, na Polônia, entretanto, esbarramos na questão financeira, no alto custo da viagem. Participar da JMJ no Rio de Janeiro foi mais fácil, era no Brasil. Porém, ir para o exterior acaba ficando mais difícil, requer uma estrutura maior, o custo financeiro é alto. Assim sendo, chegamos ao consenso de que não seria possível mandar um grupo de jovens para a JMJ na Polônia, porém, 15 jovens se propuseram a realizar um trabalho independente, embora com o nosso apoio, com a finalidade de viabilizar a ida deles a JMJ. O grupo acabou reduzido para cinco jovens. Esses cinco jovens que estão lá, agora, fizeram um trabalho admirável no sentido de angariar recursos para custear passagens, inscrição, refeições, etc..., e isso para nós é muito importante, pois vimos a seriedade e a tenacidade com que trabalharam para alcançar os seus objetivos. Hoje estão lá, desfrutando desse esforço e nós estamos aqui acompanhando pelas mídias a alegre participação deles.Repórter PasCom: Pe. Paulo qual o legado que a participação desses cinco jovens na JMJ, na Polônia, deve deixar para os jovens da Santa Cruz?Pe. Paulo: Em primeiro lugar, devo dizer que essa é uma experiência pessoal, cada um vem de lá gratificado, como aconteceu com os que foram para a JMJ do Rio de Janeiro. Virão com um legado de mensagens, apoio, incentivo aos jovens que precisam ter espaço dentro da Igreja. A juventude é uma fase transitória, todos nós passamos por ela, é uma fase importante para construir uma consistência na fé. Os nossos jovens que estão na JMJ, na Polônia, são universitários, esclarecidos, todos tem uma caminhada maravilhosa na Paróquia. Essa experiência que vão trazer, com certeza conseguirão repassar aos que aqui ficaram, não só pelo conteúdo que trarão, mas sobretudo pelo testemunho de vida que vão dar.Repórter PasCom: Então o senhor acha que vai acontecer, em maior ou menor grau, um efeito

multiplicador nos jovens da Paróquia?Pe. Paulo: Sim! Até porque, vou solicitar a eles que haja um encontro para que possam repassar as imagens que trouxerem, assim como, todo o conteúdo das mensagens da JMJ, que, aliás, é e x t r e m a m e n t e f a v o r á v e l à j u v e n t u d e , especialmente a voz do Papa FranciscoRepórter PasCom: Mudando de assunto, Pe. Paulo, vamos falar do VXII Congresso Eucarístico Nacional: Que legado o senhor acha que esse super hiper mega evento vai deixar para o povo católico de Belém? Pe. Paulo: Quando converso com pessoas que participaram do Congresso Eucarístico que aconteceu aqui em Belém em 1953, percebo que essas pessoas ainda recordam aqueles momentos vivenciados durante o Congresso com intensa alegria. Assim sendo, acredito que o VXII Congresso Eucarístico Nacional deixará uma marca muito particular não só para Belém, mas para toda a Amazônia, porque o Brasil e o mundo estarão voltados para a nossa Arquidiocese, para a Amazônia, sobretudo neste ano jubilar em que a cidade de Belém completa 400 anos de fundação, e a Igreja 400 anos de evangelização na Amazônia. A realização desse evento em nossa cidade seguramente deixará um renovado ardor missionário, através da Eucaristia que nos impulsiona para a missão. Esse será um momento de extrema importância para o povo católico da Amazônia brasileira.

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ENTREVISTA COM O PADRE PAULO FALCÃO

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DOMINGO:Missa; 07h, 09h, 11h30min.Preparação de Pais e Padrinhos: de 07h30min. às 09h30min.Ba�zado: 10h.SEGUNDA-FEIRA:Missa: 06h30min.Terço dos Homes: 19h30minTERÇA-FEIRA:Missa: 06h30min.Missa / Novena N. S. Perpétuo Socorro: 19h.QUARTA-FEIRA:Missa: 06h30min e 19h.QUINTA-FEIRA:Missa: 06h30min e 19h (missa da Bênção)Adoração Eucarís�ca: 16h.SEXTA-FEIRA:Missa: 06h30min e 19h.SÁBADO:Missa: 07h e 18h30min.

CONFISSÃO:Individual: Terça a Sexta-Feira - após a missa das 06h30min (manhã) e das 17h às 18h30min (tarde).Comunitária: (celebração da misericórdia). Toda Quinta-feirada 1ª Sexta-feira do Mês.CENÁCULO DE NOSSA SENHORA:Todo dia 25 de cada mês às 13h.

EXPEDIENTE PASTORAL (SECRETARIA):Segunda a Sexta: 08h às 12h e das 15h as 19hSábado: 08h às 12h.

Repórter PasCom: Pe. Paulo, de que maneira a Paróquia da Santa Cruz participará concretamente do VXII Congresso Eucarístico Nacional?Pe. Paulo: Primeiro, incentivando os paroquianos para que acolham os congressistas que virão para a nossa cidade. Os fiéis paroquianos da Santa Cruz, aliás, como sempre acontece, deram uma resposta gratificante ao apelo da Arquidiocese para que hospedássemos 150 congressistas. Tenho a confirmação do casal Pedrinho e Ângela, de que a meta foi totalmente cumprida. Economicamente também estamos contribuindo. Ficou estabelecido que todas as paróquias contribuiriam com o valor de uma coleta mensal para ajudar nas despesas do Congresso.Repórter PasCom: Padre, quer dizer que a Paróquia repassa o tributo arquidiocesano e mais a coleta?Pe. Paulo: Sim! Também conseguimos o apoio de alguns empresários. Além das hospedagens e apoio financeiro, daremos apoio aos bispos e padres que aqui virão. No dia 16 de agosto todas as regiões episcopais realizarão uma grande concentração de fiéis nas suas áreas geográficas. Na região episcopal da Santa Cruz, a concentração seguida da Missa acontecerá no ginásio da UEPA, às 16h. A Paróquia da Santa cruz viabilizou o espaço físico e também está providenciando a infraestrutura (palco, som) para a realização desse evento. Repórter PasCom: No dia 18 de agosto, às 18h, haverá uma grande celebração no Mangueirão, onde muitos adolescentes e jovens farão a sua p r i m e i r a c o m u n h ã o . E u l h e p e r g u n t o : catequizandos da Santa Cruz participarão dessa celebração? Pe. Paulo: Sim! Cada paróquia enviará 20 catequizandos para receberem a primeira comunhão, Paróquia da Santa Cruz inclusive.Repórter PasCom: Mudando de assunto de novo: Como vai ser a Festa da Exaltação da Santa Cruz esse ano. Teremos alguma novidade?Pe. Paulo: Na parte religiosa não deveremos ter novidades. Teremos as nossas celebrações com a presença de alguns padres da região episcopal da Santa Cruz e também com a presença dos nossos bispos. Na parte social teremos um jantar no sábado e encerra com o arraial no domingo.Repórter PasCom: Pe. Paulo, agora falando da obra. Quais são as suas expectativas para o segundo semestre? Pe. Paulo: Nosso planejamento esse ano foi mais lento. A crise, os recursos curtos obrigaram-nos a d i m i n u i r a q u a n t i d a d e d e o p e r á r i o s e consequentemente o ritmo da obra, entretanto, o cronograma do primeiro semestre foi cumprido e a

meta proposta alcançada. Para o segundo semestre a intenção é fazer toda a alvenaria, visto que, já temos boa parte dos tijolos. Como a execução da alvenaria normalmente não demora muito, se for possível entraremos no reboco. O primeiro andar está sendo fechado com alvenaria, o piso está limpo, estamos colocando iluminação, de modo que no segundo semestre já será possível utilizá-lo tanto durante o dia quanto a noite para as nossas reuniões.

ENTREVISTA COM O PADRE PAULO FALCÃO (Continuação)

Sérgio

Nossas Mídias Eletrônicas

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REFLEXÃO DO PAPA FRANCISCOO último degrau

No caminho do cristão «não há lugar para o ódio»: se, como «filhos», os crentes

quiserem «assemelhar-se ao Pai», não devem limitar-se à simples «letra da lei», mas viver cada dia o « m a n d a m e n t o d o a m o r » . Chegando até a «rezar pelos inimigos»: isto é, ao «último degrau» ao qual é necessário subir para curar o «coração ferido pelo

pecado». O Papa Francisco evidenciou que Jesus, invertendo a ideia de «próximo», veio para levar a lei à «plenitude». De facto, Jesus — disse — não «veio para cancelar a lei», culpa da qual foi acusado pelos seus inimigos, mas para «a levar à plenitude». Toda «até ao último jota». Com efeito, na época os doutores da lei davam-lhe «uma explicação demasiado teórica, casuísta». De facto, explicou o Pontífice, era uma visão «na qual não havia o coração próprio da lei, que é o amor» concedido por Deus «a nós». No centro já não havia o que, no Antigo Testamento, era «o maior mandamento» — ou seja, «amar a Deus, com todo o coração, com todas as forças, com toda a alma, e o próximo como a ti mesmo» — mas uma casuística que só procurava compreender: «Podemos fazer isto? Até a que ponto se pode fazer isto? E se não pudermos?». Portanto, Jesus «inspirando-se nos mandamentos» procura recuperar «o verdadeiro sentido da lei para o levar à sua plenitude». Assim, por exemplo, em relação ao quinto mandamento, recorda: «Foi dito “não matarás”. É verdade! Mas se tu insultas o teu irmão, estás a matá-lo». Isto explica que «há muitas formas, tantas maneiras de matar». Assim «aperfeiçoa a lei». E ainda: «Se o teu irmão te pedir uma roupa, dá-lhe também o teu manto! E se te pedir para caminhar um quilômetro com ele, caminha dois!». Isto é, Jesus — comentou o Papa — pede sempre algo «mais generoso», porque o «amor é mais generoso que a letra, que a letra da lei». Esta «obra» de aperfeiçoamento não serve só «para o cumprimento da lei, mas é um trabalho de cura do coração». Nos trechos evangélicos nos quais Jesus continua a explicação dos mandamentos, disse Francisco, «há um caminho de cura de um coração ferido pelo pecado original». E é um caminho proposto a todos, porque «todos nós temos o coração ferido pelo pecado, todos». E dado que Jesus recomenda que sejamos «perfeitos como é perfeito o vosso Pai celeste», para «nos assemelharmos ao Pai», para sermos deveras «filhos», devemos seguir precisamente «esta senda de cura». Retomando o trecho evangélico proposto pela liturgia, tirado do Evangelho de Mateus (5, 43-48) — no qual Jesus recorda: «Tendes ouvido o que foi dito: Amarás o teu próximo e poderás odiar o teu inimigo», mas acrescenta: «Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos!» — o Papa frisou que nesta estrada «não há lugar para o ódio». O nível eleva-se cada vez mais: Jesus primeiro «exorta-nos a doar mais aos nossos

irmãos e amigos», agora também «aos nossos inimigos». Com efeito «o último degrau desta escada» rumo à cura traz consigo a recomendação: «Rezai pelos que vos perseguem». Um mandamento — «rezar pelos inimigos» — que nos pode desorientar, pois, «pela ferida que todos nós temos no coração», vem-nos naturalmente a vontade de desejar «alguma coisa de desagradável» a um inimigo que, por exemplo, fala mal de nós. Mas, Jesus diz-nos: “Não, não! Reza por ele e faz penitência por ele”». Neste sentido o Pontífice narrou que quando era jovem ouvia falar «de um dos grandes ditadores do mundo no período pós-guerra», do qual se dizia: «Que Deus o leve ao inferno o mais depressa possível!». Se do coração saía de maneira imediata este sentimento, o mandamento novo ao contrário exortava: «Rezai por ele». Certamente, acrescentou Francisco, é «mais fácil rezar por alguém que está distante, por um ditador afastado, que rezar por aquele que me insultou». E no entanto é precisamente isto que «Jesus nos pede». Temos vontade de perguntar: «Mas, Senhor, para que tanta generosidade?». Jesus dá-nos a resposta precisamente no trecho evangélico: «Deste modo sereis os filhos do vosso Pai no céu». Se deste modo «age o Pai», assim somos chamados a agir para sermos «filhos». Isto é, esta «cura do coração», «leva-nos a tornar-nos filhos». E que faz o Pai? «Faz nascer o sol tanto sobre os maus como sobre os bons, e faz chover sobre os justos e sobre os injustos», pois «é Pai de todos». Outra objeção: mas Deus é pai inclusive «daquele delinquente, daquele ditador?». A resposta é clara: «Sim, é pai! Como é meu pai! Ele nunca nega a sua paternidade!». E se quisermos «assemelhar-nos» a ele, devemos caminhar «nesta vereda». Com efeito, Jesus conclui o sermão dizendo: «Sede perfeitos como é perfeito o vosso Pai». Isto é, explicou o Pontífice, «é-nos proposto um caminho sem fim», porque «todos os dias devemos fazer algo assim». A tal propósito, Francisco sugeriu a todos «algo prático», ou seja, perguntar-se: «rezo pelos meus inimigos ou desejo-lhes alguma coisa desagradável?». São suficientes «cinco minutos, não mais» para me questionar: «Quem são os meus inimigos? Os que me fizeram mal? Os que eu não amo? Ou com os quais estou em desacordo? Quem são? Rezo por eles?». Cada um, acrescentou o Papa, «dê uma resposta». E concluiu: «Que o Senhor nos conceda a graça» de «rezar pelos inimigos; por quantos não gostam de nós; por quem nos feriu e nos persegue», com «nome e sobrenome». E veremos que esta oração dará dois frutos: ao nosso inimigo «fazendo-o melhorar, pois a oração é poderosa», e a nós «tornando-nos mais filhos do Pai».

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RETIRO FLUVIAL

retiro fluvial aconteceu no dia 12 de Junho de 2016; O evento foi organizado pela Paróquia da Santa

OCruz, com a coordenação do casal Terto e Ivone, que recebeu o apoio da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Ponta de Pedras, na Ilha do Marajó.

O evento tinha como objetivo evangelizar os participantes e angariar recursos para obras do centro de evangelização Padre Teófilo Dalessi.

O embarque/acolhida se deu a partir das 6h, tendo o navio zarpado as 7h, logo após a saída, as 7h20min, 15 casais do ECC e 15 jovens da Santa Cruz, sob o comando de Terto e Ivone, foram servir o café da manhã, com frutas, sanduíche, bolo, doces, salgados, sucos e água. Após o café, Dom Teodoro, que é bispo da prelazia de Ponta de Pedras, fez uma palestra enfocando o Evangelho de Lc.4, 4 – 11, cujo tema é “Avança para águas mais profundas”, Dom Teodoro refletiu durante uma hora e quarenta minutos, emocionando a todos, com aquele tema. Em seguida, a excelente banda Seráfico fez todo mundo cantar com eles as mais belas músicas religiosas. A viagem transcorria nesse clima, quando dois missionários, Jaime e Eduardo, membros da comunidade “Colo de Deus”, da cidade de Curitiba, contribuíram com o retiro, com os seus testemunhos de vida. O barco atracou em Ponta de Pedras as 11h15min e ali tivemos uma calorosa recepção/acolhida pelos nossos irmãos da cidade, que juntos somavam duzentas e sessenta e quatro pessoas, que nos saudavam com grande alegria. Juntamente com eles estavam dois grupos de carimbó que fizeram muitos dos participantes do retiro entrarem naquele ritmo contagiante.

Todos os participantes se encaminharam para a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, onde foi celebrada a missa, presidida por Dom Teodoro e mais dois padres daquela paróquia. Os participantes do retiro fizeram parte da Santa Missa como comentaristas, leitores, salmistas e com as orações dos fiéis.

No final da missa, Dom Teodoro fez a renovação do Sacramento matrimonial do casal Antenor e Edith, que completavam 60 anos de casados. A benção foi também para todos os casais que estavam presentes.

Dom Teodoro foi saudado por todos, pois completava, naquele dia, um ano de sua missão no Marajó.Após a missa, fomos para um almoço farto e delicioso, servido pelos nossos irmãos de Ponta de

Pedras. A saída do navio se deu às 14h30min, para o nosso retorno à Belém, deixando os nossos irmãos

daquela cidade, demonstrando que estavam todos felizes pelos momentos que vivemos juntos com eles.O retorno foi tranquilo, com a equipe dos casais/jovens servindo lanche, sucos, água e um delicioso

mingau de milho. A banda Seráfico tocava o tempo todo, animando todos os quatrocentos e setenta e dois participantes

do retiro.É bom lembrar que a bordo havia dois técnicos da 192, para atendimento de quem necessitasse,

voluntários do corpo de bombeiros e um fotógrafo profissional.Parabéns ao casal Terto e Ivone que acreditou no projeto e fez acontecer da melhor maneira possível!

Moacir Costa é paroquiano da Santa Cruz, atualmente coordenador dos Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística - MECE

Moacir Costa

Dom Teodoro Ivone, Antenor, Edith e Terto

JOVENS DA SANTA CRUZ NA JMJ EM CRACÓVIA , POLÔNIA

emétrius, Hayron, Sandra, Paloma, Heron e Monique na JMJ em Cracóvia na Polônia. Segundo o jovem DDemétrius “foi muito grande o número de jovens reunidos em torno do Papa com a finalidade de encontrar Jesus. Muitos jovens se confessando, reatando a aliança com Deus que o pecado desfez... Um grande

Pentecoste aconteceu lá, diversas línguas falando uma só”

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REPÓRTER BOA NOVA

PARTICIPAÇÃO DA SANTA CRUZ NO XVII CEN Igreja de Belém vivenciou momentos extraordinários de fé, oração, adoração, alegria e acolhimento durante a Arealização do XVII Congresso Eucarís�co Nacional realizado no período de 15 a 21 de agosto de 2016 em nossa cidade, que se transformou na Casa do Pão Eucarís�co. A Paróquia da Santa Cruz par�cipou a�vamente,

representada por seus paroquianos que es�veram presentes em quase todas as a�vidades

Mangueirão lotado na Cerimônia de Abertura

Olha aí, as MERCE’s da Santa Cruz servindo na Cerimônia de Abertura no Mangueirão

Celebração solene no Encontro das Paróquias da

Região Episcopal da Santa Cruz, no Ginásio da UEPA.

Pe. Paulo foi um dos celebrante

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PARTICIPAÇÃO DA SANTA CRUZ NO XVII CEN (Con�nuação)

Paroquianas no coral de mil vozes Paroquianas no Encontro da Região Episcopal da Santa Cruz,

no Ginásio da UEPA

Par�cipação do povo no Ginásio da UEPA Nossos bispos aguardando a chegada da Procissão fluvial,

com o San�ssimo, proveniente de Manaus

O CAN estava completamente lotado durante a Missa solene

de encerramento do XVII CEN

O CAN e o San�ssimo Sacramento sob um magnifico Pálio

durante o Traslado do CAN até Catedral da Sé no

encerramento do XVII CEN.

Presença dos jovens no Mangueirão 1.200 crianças fizeram a primeira comunhão. Vinte de cada paróquia inclusive da Santa Cruz.