Upload
internet
View
122
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
BH TELESAÚDE: UMA REDE VOLTADA PARA O PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA
• UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
• Hospital das Clínicas• Faculdade de Medicina e de
Enfermagem• Nescon• LCC/CENAPAD• Assessoria de Tecnologia da
Informação
• MINISTÉRIO DA SAÚDE• DATASUS
• SEGETS
• COMUNIDADE EUROPÉIAPP• Projeto @lis
• PREFEITURA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE
• Secretaria Municipal de Saúde
• Secretaria Municipal de Políticas Sociais
• Prodabel
BH TELESAÚDE: UMA REDE VOLTADA PARA O PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA
Contexto: Incorporação de tecnologias de informação no
Sistema Único de Saúde. Foco: utilização da telesaúde objetivando aperfeiçoamento de atividades assistenciais.
Implantação do PSF com equipes com problemas entre perfil de formação e a realidade encontrada.
Estrangulamento na rede de atenção secundária para suportar a grande expansão da atenção primária ocorrida no país.
OBJETIVOS DA REDE BH TELESAÚDE
Estruturar um sistema de consultoria e segunda opinião (médica e de enfermagem), via rede, através de teleconsultas de especialistas do HC/FM da UFMG pelos médicos e enfermeiras da PBH que fazem atendimento nos Centros de Saúde, utilizando os recursos da Telesaúde não presencial, “off line”, para casos mais simples e da Telesaúde compartilhada, “on line”, para discussão de casos clínicos mais complexos, inclusive com transmissão de imagens diagnósticas e ECG.
Contribuir para o aumento da resolutividade dos casos atendidos na atenção básica, evitando o encaminhamento desnecessário para referência secundária
OBJETIVOS DA REDE BH TELESAÚDE
Montagem de uma estrutura, a baixo custo, para a realização de videoconferência para ações de educação continuada em serviço, através da transmissão de teleconferências e de sessões clínico-radiológicas originadas no HC para 14 unidades básicas simultaneamente, além da realização de videoconferências para discussão de casos e/ou patologias específicas, entre especialistas do HC/FM e do CHU de Rouen, com transmissão para as unidades básicas que acompanharão e participarão da discussão em tempo real.
METODOLOGIA
CONSTRUÇÃO DE SISTEMA DE CONSULTORIA E SEGUNDA OPINIÃO: análise de software de videoconferência e de aquisição, tratamento e
visualização de imagens médicas – sametime e e-film; estruturação de uma rede multicast envolvendo imagens, dados e voz e
integrando o prontuário eletrônico com imagens médicas. ESTRUTURAÇÃO E ANÁLISE DE PERFORMANCE DO SOFTWARE NA REDE
INTERLIGANDO AS 14 UBS E O HC/UFMG DEFINIÇÃO DO HARDWARE NECESSÁRIO: UM MICROCOMPUTADOR E SISTEMA
MULTIMÍDIA, COM WEBCAM NAS UBS E SALA DE TELEMEDICNA NO HC; SERVIDOR; SCANER E CÂMERA DIGITAL.
AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE VIDEOCONFERÊNCIA E DE IMAGENS PELOS MÉDICOS E ENFERMEIRAS POTENCIALMENTE USUÁRIOS DO SISTEMA E TREINAMENTO DAS EQUIPES DAS 14 UBS E DOS ESPECIALISTAS DO HC.
DESENVOLVIMENTO DO SOFTWARE DE GESTÃO DE TELECONSULTAS E TELECONSULTORIA.
RESULTADOS ALCANÇADOS
SOFTWARE DE PRONTUÁRIO ELETRÔNICO
Distribuição das teleconsultas realizadas no HC/UFMG, por especialidade, no período de abril a outubro de 2004
Dermatologia 9 Endocrinologia 6 Pneumologia 5 Cardiologia 4 Gastroenterologia 4 Pediatria 3 Neurologia Pediátrica 2 Hematologia Pediátrica 2 Nefrologia 2 Ortopedia 2 Angiologia 2 Cardiologia pediátrica/Reumatologia/Nutrição/Cirurgia plástica/ Otorrino/Neurologia/Ginecologia/Angiologia/outras 1
TOTAL 54
Resultados alcançados
Distribuição das teleconsultas realizadas no HC/UFMG por tipo de encaminhamento, no período de abril a outubro de 2004
Número de teleconsultas realizadas: 54 Percentual de pacientes mantidos nos centros de saúde: 71,4% Percentual de consultas encaminhadas para o HC/UFMG: 17,1 % Percentual de consultas com utilização de fotos: 15% Percentual de consultas com utilização de imagens: 22,5%
Conclusões
A estruturação de um sistema de telesaúde para o SUS, a baixo custo, permite um salto qualitativo no processo de formação dos profissionais da rede pública de saúde.
A realização de discussão de casos clínicos com especialistas permite a permanência dos pacientes em 71,43% dos casos, dotando a rede básica de maior capacidade de resolução de casos.
O principal problema refere-se à rotinização do processo de discussão de casos na unidade.
Conclusão
Dificuldades também para níveis diretivos absorverem a nova tecnologia.
Necessidade de readequação de acessos a exames propedêuticos por parte das UBS.
Processo voluntário de adesão dos profissionais, segundo seu ritmo, tornando o processo lento de utilização do potencial instalado.
O acesso à discussão com professores especialistas de alta capacidade faz com os profissionais avaliem o processo “ como muito gratificante, inovador na rede pública”.