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BI AVEIRO 959–2009 26 DE JANEIRO A 26 DE ABRIL DE 2009 MUSEU DA CIDADE DE AVEIRO / SECTOR TEMPORÁRIO

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BIAVEIRO959–2009

26 DE JANEIRO A 26 DE ABRIL DE 2009MUSEU DA CIDADE DE AVEIRO / SECTOR TEMPORÁRIO

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Numa exposição pretende-se dar visibilidade aos monumenta-

-documenta que se encontram guardados nos diversos lugares danossa memória, por entre arquivos, bibliotecas e museus. Nela se traça uma narrativa sobre oshomens ou os actos que se querem comemorar no tempo presente. Uma narrativa que, como esta-mos todos bem conscientes, é sempre parcelar, tanto intencionalmente como pelas impossibilidadesfísicas e humanas que acarreta. Mas nem de outro modo deveria ser. A exaustão nunca pode ser anorma de uma qualquer amostra documental.

Fundamental será apresentar o que se considera relevante — e aindaassim tantas vezes impossível de atingir por motivos diversos — mas deixar uma larga margem parao muito mais que poderia ser acrescentado. Importa sobremaneira dar um vasto lugar à percepçãointeriorizada do tempo, do espaço e dos homens no seu evoluir histórico.

Visitar uma exposição assume-se como um exercício didáctico eaprazível ao encontro das provas materiais dos acontecimentos passados. Mas visitar uma exposiçãodeve ser, ainda mais, a composição mental de um tempo, numa vivência intimista e pessoalizada,de memórias outras intangíveis de sentimentos e actos do ontem, que tocam no hoje o nosso espí-rito. Uma mostra expositiva, como qualquer escrito histórico, é uma reconstituição, e, tal como aleitura de um texto escrito ou visual, é sempre uma recriação do seu leitor.

Estas premissas iniciais não têm em vista justificar falhas ou omis-sões. São um propósito em si, mas não nos desencarregam de responsabilidades.

Nesta exposição que se intitula BI Aveiro 959–2009 intentou-se darexpressão aos principais marcos do passado histórico deste lugar, desta região, desta cidade e dassuas gentes. Mas reiteramo-lo, sugerindo mais do que exaustivamente comprovando, deixandolargo espaço à evocação criadora de outros eventos culturais que com ela vão dialogar.

Arquitectámo-la por dentro de cinco núcleos que designamos: Aveiro,de lugar a cidade; Pilares; Municipalidades; Sustentabilidade; Memórias visíveis.

Na primeira expõem-se os marcos de uma cidade que fazem dela umlugar único. Aveiro foi uma localidade de grande valia económica pela exploração salinífera, comoo comprova o mais antigo documento de 959 que se lhe refere, o testamento de D. Mumadona Dias,o que coloca desde logo ‘Alavarium’ na esfera de domínio da primeva linhagem condal de ‘Portucale’.Para depois ser vila, que jamais deixou de gravitar em torno do poder, desde logo do Infante D.Pedro, duque de Coimbra, e em particular quando no seu convento dominicano de Jesus se veio arecolher a distintísisma Princesa D. Joana, filha de D. Afonso V, o Africano, e irmã de D. João II,o Príncipe Perfeito. Para finalmente Aveiro ser elevada a cidade, a 11 de Abril de 1759, por D. José.Estes são os signos genesíacos deste centro populacional, os ‘ex-libris’ da actual cidade de Aveiro.

Mas logo se lhe acrescentam outros pilares que a moldaram civil ereligiosamente. Terra de importantes donatários, muitos deles ligados à família real, Aveiro veioa receber uma Misericórdia, mais casas monásticas, a ser cabeça de uma diocese em 1774 e por fima constituir-se como sede de distrito em 1835. Lançada para o futuro, Aveiro tornou-se num areó-pago do saber e do conhecimento, com a criação da sua Universidade em 1973, que desde logo narede das suas instalações é uma mostra viva da melhor arquitectura contemporânea portuguesa.

E muito antes de ser vila notável ou cidade, Aveiro assumia-seadministrativamente como um concelho, cujos recortes fundacionais merecem ainda a atenção dosestudiosos. Concelho com assento em cortes, com uma feira própria, com usos e costumes espe-cíficos, reconhecidos no foral de D. Manuel de 1515. O Rei Venturoso contempla ainda com foraisoutras vilas do seu termo como Eixo, Esgueira, Ílhavo, Sá e Verdemilho. Da vida municipal destevasto espaço dão testemunho, livros de registo de Câmara, livros de despesas, livros de tombos,posturas municipais ou matrizes prediais.

A sustentabilidade deste centro urbano deveu-se inicialmente aocomércio do sal e do pescado, que uma estrutura portuária e alfandegária apoiava, como o com-provam a entrada e saída de barcos pela sua barra. Para, a partir do século xix, compaginando-se

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com os novos tempos, ser espaço aberto a um vivo comércio e à industrialização, com destaque,entre outras, para as fábricas de cerâmica, Jerónimo Pereira Campos e Fonte Nova, já extintas, eVista Alegre e Santos Mártires, hoje Fábrica Aleluia, ainda a laborar.

Estes actos tiveram actores. Homens de pensamento e acção. Avei-renses que a edilidade, ao longo dos tempos, quis consagrar em memória durável de pedra ou bronzee eternizar pela escrita. Espalhados pela cidade erguem-se bustos ou figuras de corpo inteiro dehomens e de mulheres que se considerou serem dignos da imortalidade, da homenagem póstuma dosseus concidadãos. Estes e outros dão nome às ruas e praças, que entrelaçam o tecido urbano avei-rense, enriquecendo a toponímia da cidade. Rememorá-los é um dever. Como, no futuro, será umimperativo, acrescentá-los. Porque na ciência, nas artes, nas letras, na política, houve sempre grandesnomes de aveirenses. Muitos mais, sem dúvida, do que aqueles que se fixam em rostos ou em nomes.Porque a vida de uma terra, de uma ‘pequena pátria’ é moldada com o corpo e a alma, com o esforço eas emoções, com a fé e a dádiva, com as alegrias e as dores dos que nela habitam, trabalham e morrem.

Esta exposição — Bilhete de Identidade Aveiro — é afinal o Bilhete deIdentidade dos Aveirenses. De todos aqueles que dentro da cidade para ela, de algum modo, con-tribuíram. E de tantos mais que, mesmo na diáspora, sempre a guardaram e guardam no seu coração.

No final destas singelas palavras, cumpre-nos agradecer. Reconhe-cidamente prestar uma homenagem às muitas entidades que disponibilizaram os seus preciososmateriais para aqui estarem à vista de todos — Arquivo Nacional da Torre do Tombo, InstitutoGeográfico Português, Arquivo da Universidade de Coimbra, Biblioteca Geral da Universidade deCoimbra, Arquivo Distrital de Aveiro, Museu da Cidade de Aveiro, Diocese de Aveiro, Santa Casada Misericórdia de Aveiro, Universidade de Aveiro, Administração do Porto de Aveiro, BibliotecaMunicipal de Aveiro, Arquivo Histórico Municipal de Aveiro, Departamento de Desenvolvimentoe Planeamento Territorial — Divisão de Informação Geográfica da Câmara Municipal de Aveiro.Só com o contributo dos seus acervos esta mostra ganhou visibilidade.

Mais ainda nos compete endereçar uma saudação àqueles que empe-nhadamente, e com toda a competência técnica e científica, colaboraram nesta iniciativa, em espe-cial ao grupo de trabalho do Museu da Cidade de Aveiro. Do mesmo modo expressar uma palavrade reconhecimento ao designer gráfico, Doutor Antero Ferreira, que, com todo o seu saber e em curtoespaço de tempo, se entregou à composição do Catálogo que acompanha esta mostra expositiva.

Numa última e brevíssima palavra, se encomiamos a Câmara Muni-cipal de Aveiro, por querer celebrar, com tão alta dignidade e sentido cívico o vetusto passado avei-rense, não menos lhe endereçamos o nosso bem-haja por ter confiado em nós para comissariar estaexposição, tarefa de que nos incumbimos com o maior gosto. Exposição em que, assim o espera-mos, respire afinal o ‘espírito da cidade’. Da singular e aberta cidade de Aveiro, espelhada de águas,brilhante e luminosa, quase alada, em que a terra e a água se enovelam e enlaçam.

Coimbra, 23 de Dezembro de 2008

ComissariadoMaria Helena da Cruz Coelho

Maria José Azevedo Santos

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AV E I R O , D E L U G A R A C I D A D E

Aveiro grava, como marcas maiores da sua identidade, um passado milenar associado àcondessa Mumadona Dias, uma estreita ligação à família real, acolhendo mesmo no seuseio a princesa Santa Joana, e a sua elevação a cidade pelo Rei D. José. São estes os ‘ex--libris’ de Aveiro, que compõem a primeira linha do seu Bilhete de Identidade.

959, Janeiro, 26Doação da condessa Mumadona Dias ao mosteiro de Guimarães de vários bens patrimoniais entreos quais se encontra a referência a ‘Alauario et salinas’. Trata-se da primeira referência escrita aosítio de Aveiro e à prática da salicultura. O documento está exarado no cartulário da Colegiada deGuimarães designado por Livro de Mumadona.

1448, Julho, 12Carta de confirmação de D. Afonso V da doação hereditária outorgada por D. João I ao Infante D.Pedro da Vila de Aveiro e da Vila de Mira, com todas as suas rendas, direitos, foros e jurisdições.

Século XVCrónica da Fundação do Mosteiro de Jesus, de Aveiro, e Memorial da Infanta Santa Joana Filha delRei Dom Afonso V. ‘Em este livro he scryto e se contem ho na[s]cime[n]to e pri[n]cipio e funda-me[n]to deste mosteyro e casa de J[es]u[s] Nosso S[enh]or desta villa de Avey[r]o…e Memorial damuito execellente Princesa E muito virtuosa Senhora ha Senhora Iffanbte dona Joanna nossaSenhora ffilha do muy Cathoyico e Christianissymo Rey dom affomso quinto E da Senhora Rainhadonna Isabbel sua molher’. Contem ainda Mem[oria] das religiosas que professaram e faleceram

no mosteiro e Treslado do Testamento do Duque de Aveiro’ [1733].Este manuscrito é, sem qualquer dúvida, o mais excelente repositório de informação que existeacerca da fundação do Convento do Santo Nome de Jesus de Aveiro. A sua primeira parte descrevecom detalhe os personagens que o fizeram nascer e as razões para que tal tenha acontecido. Segue-se o Memorial da Princesa que relata a vida da filha de D. Afonso V. Desde o seu nascimentoà recusa das vaidades mundo, até conseguir atingir o seu propósito: viver em clausura. Assim foie ao longo do texto é narrada toda a vivência material e espiritual de Dona Joana, até ao momentoda sua morte, a 12 de Maio de 1490.Atribuído a Margarida Pinheira, 1467–1529, 183 fl.

Livro manuscrito em suporte de pergaminho.Dim. 235 × 326 × 35 mm; iantt, Costa Bastos n.º 40 — pt–tt–csm06/1/40.(Original exposto entre 26 de Janeiro e 9 de Fevereiro).

Livro manuscrito iluminado em suporte de pergaminho.Dim. 520 × 380 × 100 mm; iantt, Leitura Nova. Liv. 31, pt–tt–ln/31 [Livro de Místicos, Lv. 2, fl. 26v–29].(Original exposto entre 26 de Jan. e 9 de Fev.).

Livro manuscrito em suporte de pergaminhoencadernado em pastas de madeira revestidasde pele com ferros gravados a seco.Dim. 209 × 297 mm; ma, 33/cd.(Original exposto entre 9 e 23 de Fevereiro).

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D O C U M E N TO 0 4 1759, Janeiro, 6Carte Particulière des environs d’Aveiro depuis la Riviere du Vouga jusqu’ a la nouvelle barre con-tenant des lieues quarrés de pais. Sans la partie de mer que sy trouve levée entirement par FrançoisHiacinte de Polchet et Louis d’Alincourt reduite en petit pour l’intelligence du Project a St. Hiacinte.Planta da região de Aveiro localizando Aveiro, Esgueira, Vagos, assim como outros lugares dosarredores, bem como as marinhas de sal, elaborada pelo Sargento mor Francisco Jacinto de Polchete Luís d’Alincourt que trabalhavam no projecto de abertura da barra. No canto superior esquerdoestá escrito ‘cópia’, com a mesma letra e tinta que surge na carta ca 314, motivo que leva a crer queterá sido efectuada por Francisco Pinheiro da Cunha. No verso escreveu-se ‘cópias de documentos pertencentes a abertura da barra da v.ª de Aveiromandados pello Sarg.to mor Fran.co Jacinto de Polchet. 1759. e ordem p.ª q’eu informe passada em12 de Março de 1759’.

1759, Abril, 11Carta de Elevação de Aveiro a Cidade outorgada pelo Rei D. José.

IV

Carta em suporte de papel colorido.Dim. 1070 × 534 mm;

igp, ca 315.

Documento em suporte de pergaminho.Dim. 330 × 410 mm;

ahma, 1.(Original exposto entre 11 e 26 de Abril).

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P I L A R E S

A estruturação do centro urbano aveirense assenta em pilares religiosos e civis, das suascasas monásticas à criação da sua diocese e misericórdia, da abertura da sua barra e de-marcação do seu distrito à criação de uma Universidade.

1770Arquivo Compendioso ou Colecção de Notícias, do Convento da Madre de Deus de Sá de Aveiro.Contém informação de 1644–1770.

1774, Abril, 12 Breve do Papa Clemente XIV Militantis Ecclesiae Gubernacula, ‘pelo qual, à instância do SenhorRei D. José, erigiu e criou o novo Bispado de Aveiro desmembrando o de Coimbra e da Guarda eassinando-lhe o distrito da sua Diocese’. Dado em Roma a 12 de Abril de 1774.

V

Livro manuscrito em suporte de papel,com capa em pergaminho.Dim. 220 × 290 mm; auc, Convento Sá de Aveiro — 29.

Documento manuscrito em suporte de pergaminho.Dim. 570 × 860 mm; iantt, Breves e Bulas, Parte I, mç. 55, n.º 10. (Original exposto entre 26 de Jan. e 9 de Fev.).

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1776–1824 Livro de assento das marinhas e do seu rendimento anual que pertencem à Santa Casa da Misericórdiade Aveiro. Contém dois índices das marinhas nos fl. 1 e fl. 52–52v.

1938, Agosto, 24Bula do Papa Pio XI, Omnium Ecclesiarum, pela qual foi restaurada a Diocese de Aveiro com o ter-ritório dos concelhos de Águeda, Albergaria-a-Velha, Anadia, Aveiro, Estarreja, Ílhavo, Murtosa,Oliveira do Bairro, Sever do Vouga e Vagos.

1938, Dezembro, 11, AveiroDecreto da execução da Bula da Restauração da Diocese de Aveiro, assinado por D. João Evangelistade Lima Vidal, com poder delegado, que então fora nomeado pelo Papa Pio XI como administradorapostólico do novo Bispado.

1808, Setembro, 16Carta de João Carlos Cardoso Verney a D. Rodrigo de Sousa Coutinho, residente na corte, no Rio deJaneiro, a comunicar a abertura da Barra de Aveiro, no dia 3 de Abril de 1808. É realçado o impactoimediato da intervenção ‘fazendo já neste anno a felicid.e dos Povos desta Comarca, como fabrico dosal, e dobrada porção de lavoira, q. existia paralizada à m.tos annos pela estagnação das agoas q. cau-zavão igualmente as moléstias epidémicas desta Cidade, q. já no presente Verão tem dezaparecido.’

1838, Agosto, 1Regulamento da Secretaria do Governo Civil d’Aveiro e circulares relativas para ‘deffinir as obri-gações em geral e em particular de seus Empregados, a fim de obter a promptidão e regularidadedo expediente’. Assina o Administrador-Geral do Distrito, José Joaquim da Silva Pereira, distritoque foi criado por Decreto de 18 de Julho de 1835.

1973, Dezembro, 22Aplicação interactiva mostrando a evolução da expansão do campus universitário; o mapa do campus

actual e a descrição e fotografias dos edifícios que o constituem. A aplicação foi desenvolvida pelaUniversidade de Aveiro e o Gabinete de Imagem da Fundação João Jacinto de Magalhães permitindoconsulta e interacção directa dos utilizadores. A Universidade é criada a 15 de Dezembro de 1973com a tomada de posse da Comissão Instaladora e do primeiro Reitor, Prof. Doutor Vítor Gil.

VI

Documento digitalua, sem cota.

Livro manuscrito em suporte de papel, com encadernação em cartão e vestígios

de revestimento em couro.Dim. 310 × 222 × 30 mm;

pt–scmavr/scma/c/04/03/34.(Original exposto entre 23 de Março e 6 de Abril).

Documento em suporte de pergaminho.Dim. 615 × 420 mm;

Arquivo da Diocese de Aveiro, sem cota.

Documento em suporte de pergaminho.Dim. 605 × 425 mm;

Arquivo da Diocese de Aveiro, sem cota.

Documento manuscrito em suporte de papel.Dim. 210 × 340 mm;

ahdapa — Biblioteca da apa — doc. n.n.

Livro impresso em suporte de papel.Dim. 190 × 235 mm;

ahma, 353 [094.58] avr.

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M U N I C I P A L I D A D E S

Aveiro assume-se administrativamente como um município, que de D. Manuel recebeucarta de foral em 1515, como forais novos obtiveram também outras vilas do seu termo.Actos vários e diversificados dão testemunho desta empenhada governação municipal.

1515, Agosto, 5Foral de Esgueira outorgado por D. Manuel. Conserva o selo, em chumbo, ainda que destacado dodocumento.

1555–1557Livro de vereações da Câmara de Aveiro, cujos registos incompletos se iniciam no fl. 47.

1727–1728Livro primeiro do Tombo da Vila e Concelho de Eixo ‘de q he donataria a Sereniss.ª Caza de Brag.ça.’Entre a extensa documentação transcrita contém o Foral de Eixo e Requiexo outorgado por D.Manuel, em 1516; o alvará do tombo; a constituição e as nomeações para os vários cargos adminis-trativos e fiscais, carta de éditos, o reconhecimentos do padroado, bem como os cabeças de casais.

1828–1852Livro de registo geral da Câmara de Eixo contendo as várias provisões, ordens, privilégios, alvarásrégios e outras decisões com aplicabilidade no Concelho de Eixo.

1736–1746Livro de registo da Câmara desta vila de Esgueira contendo várias provisões, ordens, privilégios,alvarás régios e outras decisões com aplicabilidade no Concelho de Esgueira.

1836Livro de despesas do concelho de Esgueira correspondente ao último ano de vigência do concelho,antes da sua extinção por Decreto de 6 de Novembro.

1840, Março, 7Acórdão n.º 7 compreendendo três artigos referente à duração da ‘feira chamada de Nossa Senhorade Março, que tem lugar desde o dia 20 até 31 do dito mês […], atendendo à utilidade que o povodeste município colhe desta feira comprando nela por preço muito mais cómodo as mercadorias emuitas das que ali trazidas se não encontram nas lojas desta cidade’.

VII

Livro manuscrito em suporte de pergaminhocom encadernação em couro com tachas.Dim. 245 × 180 mm; ahma, 2.

Livro manuscrito em suporte de papel.Dim. 207 × 280 mm; ahma, 4.

Livro manuscrito em suporte de papel, comcapa em couro ostentando vestígios de fechos.Dim. 300 × 210 × 130 mm; ahma, 1837.

Livro manuscrito em suporte de papel, com capa em cartão.Dim. 210 × 295 mm;ahma, 1687.

Livro manuscrito em suporte de papel, com encadernação em pergaminho.Dim. 215 × 298 × 40 mm; ahma, 1688.

Livro manuscrito em suporte de papel, com capa em cartão.Dim. 293 × 205 mm; ahma, 526.

Livro manuscrito em suporte de papel.Dim. 304 × 219 mm; ahma, 1520.

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1856, Abril, 24Posturas para os acórdãos da freguesia de Requeixo compreendendo deveres e coimas aplicáveissobre a vida económica e comunitária. Composto por 38 artigos. No final surge o acórdão doConselho de Distrito n.º 567, proferido em sessão de 13 de Maio de 1856, em que se aprovam osvários artigos, à excepção do artigo 6.º [proibição de compra e venda por medidas não aferidas porfiscal municipal], que não cumpre os valores de coima impostos pelo Código Penal e o artigo n.º 30.ºreferente à responsabilidade do Chefe de Família pelos danos causados pela família e os criados.

1896, Dezembro, 9Edital da Câmara Municipal de Aveiro para abertura de concurso para a venda de carnes verdes noconcelho de Aveiro durante o ano de 1897, cumprindo ao arrematante responsabilizar-se por for-necer todas as carnes verdes que forem consumidas no concelho, as quais deverão ser de boa qua-lidade e ter sido abatidas nos matadouros públicos de Aveiro e Ílhavo. Assinado pelo vereador servindo de Presidente, José António Pereira da Cruz.

1759, Abril, 1Assento de baptismo de ‘Maria, filha legitima de João Rodrigues Alfaiate, natural da Freguesia deSão Miguel desta Vila, morador da Rua do Espírito Santo e de sua mulher Maria Joana naturaldesta Freguesia do Espírito Santo’.

1942–1957Livro de Matrizes Prediais Urbanas da Freguesia da Glória, registando, com intuito fiscal, a pro-priedade, as dimensões e divisões dos prédios urbanos, bem como as suas confrontações. Váriosaverbamentos revelam as intervenções e as transacções registadas nos prédios arrolados.Estes livros de registo matricial estiveram em uso até à década de 1960, cronologia dos averba-mentos afectuados em cada registo.

1781, JaneiroMappa Thopografico do Esteiro da Cidade de Aveiro Feito em Janeiro de 1781 com o projecto daobra do Caes, Esteiro da Ribeira e Cojo. Feito debaixo do Aviso da Secretaria de Estado dos Negó-cios do Reino de 2 de Agosto de 1780. Giovanni Iseppi; Izidoro Paulo P.ra. Cap.m Eng.º Manoel deSouza Ramos Ajude. Eng.º. Escala gráf. de 100 braças = 114 mm.

Século XVIIIPlanta da Cidade de Aveiro apresentando a designação de algumas ruas e marinhas de sal. A lápis,no verso, surge escrito: ‘Parece que foi levantada por Izidoro Paulo’. Escala gráfica de 1000 pal-mos = 115 mm.

1864Cidade de Aveiro. Planta levantada pela Secção Hydrographica da Direcção Geral dos TrabalhosGeodésicos do Reino. Escala 1:2 500.

VIII

Documento manuscrito em suporte de papel, com capa em couro.

Dim. 500 × 305 mm; adavr, Aveiro, Espírito Santo B. Lv. 12, fl. 57.

Documento manuscrito em suporte de papel, com capa em cartão.

Dim. 500 × 380 mm; adavr, Matrizes Prediais Urbanas, Glória, Lv. 3.

Documento digitalCarta em suporte de papel.

igp, ca 318.

Documento digitalCarta em suporte de papel.

igp, ca 390.

Documento digitalPlanta em suporte de tela.

ahdapa, Arquivo E, planta n. n.

Livro manuscrito em suporte de papel.Dim. 296 × 210 mm;

ahma, 1520.

Documento manuscrito em suporte de papel.Dim. 735 × 430 mm;

ahma, 1520.

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1904A Hygiene de Aveiro. José Soares. Apêndice da monografia Higiene de Aveiro, Dissertação inau-

gural apresentada à Escola Médico-Cirurgica do Porto, Porto, Imprensa Civilização, 1904, p. 98.Escala 1:2 500.

1931Planta da Cidade de Aveiro. Por Gumerzindo Silva. Escala 1:2 000.

1960Anteplano de Urbanização da Cidade de Aveiro. Peças desenhadas. Planta 3 | Planta do estado actual— estado de conservação e n.º de pavimentos dos edifícios identificados com tipologia de bom, regu-lar, mau. Escala 1:2 000.Elaborado pelos arquitectos Maria José Marques da Silva Martins e David Moreira da Silva, Porto.

1964Plano Director da Cidade de Aveiro. Planta 5 | Desenvolvimento da Cidade. Expansões sucessivas.Escala 1:10 000.Gabinete de Urbanização da Câmara Municipal de Aveiro.

1964Plano Director da Cidade de Aveiro. Planta 68 | Estudo prévio do arranjo urbanístico e arquitectónicoda zona central de Aveiro. Escala 1:2 000.Gabinete de Urbanização da Câmara Municipal de Aveiro.

2000Cidade de Aveiro. Ortofoto. Escala 1:10 000.

Documento digitalPlanta em suporte de tela.cma | ddpt-dig.

Documento digitalPlanta em suporte de papel (2 folhas).cma | ddpt–dig.

Documento digitalPlanta em suporte de papel.ahma, 2336.

Documento digitalPlanta em suporte de papel.ahma, 2337.

Documento digitalPlanta em suporte de papel.ahma, 2337.

Documento digitalamriacma | ddpt-dig.

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S U S T E N T A B I L I D A D E

Aveiro brilhou em memória de brancos cristais de sal, de prateadas escamas de pescado, eondulou em movimentos de barcos que entravam e saíam pelo seu porto. Fixos em terra, ocomércio, os serviços e a indústria complementaram as vitais actividades económicas doburgo aveirense.

1565Provisão do Cardeal D. Henrique dada a pedido dos pescadores da Vila de Aveiro, movidos de bomzelo e desejo de salvação da alma, para pescarem aos domingos e dias santos. O produto da pescadeveria ser aplicado no resgate e rendição de cativos, devendo ser o dinheiro entregue a GomesCarreiro, tesoureiro dos cativos. Os pescadores ficariam isentos de assistir aos ofícios divinos du-rante os dois meses de duração da autorização.

1756–1759Livro de Receita para a Alfandega de Aveiro / 1756 em diante, tendo como juiz proprietário Luizda Gama Ribeiro Rangel de Quadros da Maia. Sob o termo de abertura do livro de registos foi ins-crito um pequeno índice dos fólios correspondentes aos rendimentos de cada ano da Alfândega.Destaca-se o rendimento dos portos secos e da transacção do sal.

1824, Julho, 21Licenças do carregamento de sal em embarcações que fariam parte do livro de registo da Alfândegade Aveiro. O manuscrito, em papel selado [20 réis], corresponde ao fl. 24 e tem como título ‘termode carga da rasca Senhora do Carmo. Mestre Francisco Pereira, Vezinho da Ericeira’.

1866Livro de registo da estatística industrial e mercantil d’este concelho, contendo informação sobreos diversos estabelecimentos e indústrias [proprietário e localização], bem como sobre a qualidadee quantidade das medidas e instrumentos de medir utilizados. Assina e rubrica o Secretário daCâmara Manoel Firmino D’Almeida Maia, que virá a ocupar o cargo de Presidente da Câmara em1896–1897.

1934–1941Registo Geral de Estabelecimentos e Indústrias de Aveiro organizando as freguesias por ordemalfabética. Os vários registos incluem a numeração sequencial, o lugar, o nome do comerciante/ /empresário, a actividade desenvolvida e data de início e de fim de actividade. As vendas ambulantes, a padaria, a venda de leite, a produção de fruta e hortaliça, a venda de fer-ragens, a olaria, a adega, o celeiro, são algumas das actividades frequentes. No centro urbanoacresce-lhes a venda de algodões e tecidos, as confeitarias, ourivesarias, a venda de combustíveise as fábricas de cerâmica utilitária, decorativa e de construção.

XI

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Documento impresso em suporte de papel.Dim. 405 × 305 mm; pt — scmavr/scma/a/01 /1.Original exposto entre 23 de Março e 6 de Abril).

Livro manuscrito em suporte de papel,com capa em pergaminho.Dim. 295 × 216 mm; ahma, 64.

Documento manuscrito em suporte de papel.Dim. 200 × 300 mm; ahdapa — Bib. D Pa II — Sal.

Livro manuscrito em suporte de papel,com encadernação em cartão.Dim. 240 × 328 mm; ahma, 1377.

Livro manuscrito em suporte de papel,com capa em cartão.Dim. 445 × 320 mm; ahma, 1381.

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1837–1848Livro de registo e matricula e equipagem das embarcações e companhas ‘sahidas d’este porto [deAveiro] na conformidade da Portaria do Ministério da Fazenda de 15 de Março último’ [1837]. Os registos de embarcações, de pesca costeira e de alto mar [associadas ao bacalhau], incluem, apar do nome dos homens e do cargo na companha, dados referentes à sua fisionomia [cor dos cabe-los, cor dos olhos, estatura], ao estado civil e idade, aos rendimentos a auferir [soldada a ajustar equantias recebidas], bem como sobre a sua origem, revelando a presença de inúmeros mestres earrais provenientes dos principais portos pesqueiros portugueses, destacando-se, paralelamenteaos naturais de Aveiro e da Murtosa, homens de Caminha, Viana do Castelo, Esposende, Póvoa doVarzim, Vila do Conde, Fão, Peniche, Ericeira e Lisboa.

XII

Livro manuscrito em suporte de papel, com capa em pergaminho.

Dim. 300 × 210 mm;ahma, 1513.

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M E M Ó R I A S V I S Í V E I S

A identidade da cidade de Aveiro moldou-se com os ideais e as acções dos aveirenses, quea construíram ou a projectaram mesmo para além das suas fronteiras. Ao longo dos tem-pos a edilidade foi gravando, em letras e imagens, a sua memória visível. Estes, a par detantos outros ilustres e obreiros, que igualmente para aqui se convocam, deram e dão vidaao ‘espírito’ da cidade.

1481, Abril, 10Princesa Santa Joana [1452–1490] | Carta de Quitação que faz Aires Gomes, escudeiro de D. Afonso Ve seu escrivão dos contos nos almoxarifados de Coimbra e Aveiro, e sua mulher Beatriz Gil, à InfantaDona Joana de 250 000 réis para pagamento da sua casa e pomar que possuíam junto do Conventode Jesus de Aveiro e que D. Afonso V lhes tomara, em Agosto de 1472, para instalar a Infanta.

1481, Maio, 8Princesa Santa Joana [1452–1490] | Carta de Venda que fazem Fernando Anes, Diogo Fernandes eJoão de Leiria e suas mulheres, ao Convento de Jesus de Aveiro, representado pela Prioresa DonaLeonor, de umas casas sobradas junto do dito convento, pelo preço de dezasseis mil réis.

1483, Março, 26Princesa Santa Joana [1452–1490] | Carta de Venda que faz Leonor Rodrigues, viúva, filha de RuiGalego, ao Convento de Jesus de Aveiro, representado pela freira professa Clara da Silva, de umchão com seu poço, que tinha junto da Cerca Velha do Convento e que então já está metido naCerca Nova, pelo preço de seiscentos réis.

1965, Janeiro, 5Princesa Santa Joana [1452–1490] | Breve Pontifício Sanctitatis Flos, pelo qual o Papa Paulo VIconfirmou, constituiu e declarou oficialmente como principal padroeira da cidade e da Diocese deAveiro a Princesa Santa Joana, embora apenas beatificada.

1959, Julho, 5João Afonso de Aveiro [14––] | Fotografia da inauguração do monumento pelo Presidente daRepública, Almirante Américo Tomás, em companhia do Presidente da Câmara Municipal de Aveiro,Dr. Alberto Souto. A efeméride ocorreu durante as Festas do Milenário, que comemoraram os milanos sobre a primeira referência ao sítio de Aveiro. O verso da fotografia tem manuscrito ‘Milenário de Aveiro/Inauguração do Monumento a JoãoAfonso. 5–7–59. / O Senhor Presidente da República e o Presidente da Câmara de Aveiro’. Ostentaainda um carimbo dos Serviços Culturais da Câmara Municipal de Aveiro e o carimbo do fotogra-fo ‘Resende — Reportagens Fotográficas, Av. Dr. Lourenço Peixinho, Aveiro’.

XIII

Notário: Pedro Afonso, tabelião em Aveiro,com o seu sinal.Manuscrito em suporte de pergaminho.Dim. 362 × 364 mm;auc, dep. v–3s–m6–g3.Escultura por Helder Bandarra, 2002.

Notário: Fernando Anes, tabelião em Aveiro,com o seu sinal.Manuscrito em suporte de pergaminho.Dim. 330 × 290 mm;auc, dep. v–3s–m6–g3.Escultura por Helder Bandarra, 2002.

Notário: Pedro Afonso, tabelião em Aveiro,com o seu sinal.Manuscrito em suporte de pergaminho.Dim. 330 × 290 mm;auc, dep. v–3s–m6–g3.Escultura por Helder Bandarra, 2002.

Documento em suporte de pergaminho.Dim. 525 × 385 mm;Arquivo da Diocese de Aveiro, sem cota.Escultura por Helder Bandarra, 2002.

Fotografia em suporte de papel, preto e branco.Dim. 140 × 190 mm; cma | Imagoteca Municipal de Aveiro,pasta 40 — Milenário.Escultura por Euclide Vaz, 1959.

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1593Frei Pantaleão de Aveiro [15…] | Pantaleão, de Aveiro, fl. 15…. Itinerário da Terra Santa e das etodas suas particularidades Em Lisboa: em casa de Simão Lopez, 1593. [4], 264 f.; 4.º Obra dedi-cada aos peregrinos da Terra Santa redigida por Frei Pantaleão, natural de Aveiro, que participouno Concílio de Trento.

1878José Estêvão [1809–1862] | Discursos Parlamentares de José Estêvão Coelho de Magalhães colle-cionados por Joaquim Simões Franco. Aveiro, A. Augusto de Souza Maia, 1878, 474 pp. Compilaçãodos discursos de maior relevância de José Estêvão nas Cortes Constituintes, incluindo como temas:o projecto da Constituição de 1838; o orçamento de Estado; o projecto de lei de suspensão de ga-rantias; a dotação da família real; o contrato do tabaco; a questão das Irmãs da Caridade; o Conde deCavour; a passagem, por Lisboa, do navio negreiro francês Charles et Georges; a Liberdade do ensino.

1882, Agosto, 17Manuel Firmino de Almeida Maia [1824–1897] | Edital da Câmara Municipal de Aveiro regula-mentando a venda de aves, frutas cereais, peixe e outros comestíveis.

1906, Abril, 21, AveiroGustavo Ferreira Pinto Basto [1842–1914] | Planta da parte restante do Convento das Carmelitasde Aveiro, depois do corte efectuado pela Avenida do Novo Edifício do Governo Civil. O projecto,que destruiu parte do convento, pretendia criar uma Avenida de ligação entre a nova praça [anti-go Terreiro das Freiras], o centro da cidade e a Estação de Caminhos de Ferro. É desenvolvidodurante o primeiro mandato de Gustavo Ferreira Pinto Basto como Presidente da Câmara Municipalde Aveiro [1902–1906]. Pertencente a uma família industrial de relevo na região, desde a primeirametade so século xix [fundadora e proprietária da Vista Alegre], teve a sua acção como reconhecida,em 1952, com a inauguração de um monumento na Praça Marquês de Pombal. Direcção das Obras Públicas do Distrito de Aveiro. Assina o engenheiro-director: Augusto JúlioBandeira Neiva.

1872Jaime Magalhães Lima [1859–1936] | A Actualidade. Estudo económico-social por Magalhães Lima,estudante do 3.º ano Jurídico. Porto, Imprensa Portuguesa, 1872, 146 pp. A obra expressa umaanálise sobre a sua época abordando como temas: a economia política e o socialismo; as reformase os reformadores; a Internacional; a emancipação feminina pela ciência e as artes, a sociedade eo clero; a religião; a questão dos salários e as contradições sociais.

1985, Agosto, 31José Rabumba [1866–1951] | Fotografia do monumento tal como foi concebido e no seu local ori-ginal, junto à Antiga Lota e ao Canal das Pirâmides. José Rabumba, conhecido por O Aveiro, foi oprimeiro patrão do salva-vidas Leixões, a ele se devendo diversos actos de salvamento à entradados portos do Litoral Norte. No verso da fotografia está manuscrito ‘Monumento a José Rabumba’. / Aspecto em 31.08.1985.Ostenta, ainda um carimbo dos Serviços Culturais da Câmara Municipal de Aveiro.

XIV

Livro impresso em suporte de papel.Dim. 118 × 163 mm;

ahma, 330.8 lm.Escultura por José Simões de Almeida, 1889.

Monumento à Liberdade por Ernesto Korrodi, 1909.

Livro impresso em suporte de papel.Dim. 125 × 185 mm; ucbg jf–37–2–20.

(Original exposto entre 23 de Fevereiroe 23 de Março).

Livro impresso em suporte de papel.Dim. 155 × 225 mm;

ahma, 32 mgl.Busto por Romão Júnior, 1954.

Documento impresso em suporte de papel.Dim. 360 × 200 mm;

ahma, 1520.Busto por David Cristo, 1957.

Fotografia em suporte de papel, cor.Dim. 200 × 135 mm;

cma | Imagoteca Municipal de Aveiro,pasta 6 — Monumentos.

Busto por Mário Truta, 1969.

Documento em suporte de papel.Dim. 640 × 425 mm.

auc, 111–1.ª d–14–2–16.Busto por Leopoldo de Almeida, 1952.

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1957João Evangelista Lima Vidal [1874–1958] | Fotografia do Bispo responsável pela restauração daDiocese de Aveiro, em 1938. A Diocese, criada em 1774, teve vigência até 1882, ano em que foi ex-tinta e integrada na Diocese de Coimbra.

1918, Fevereiro, 28Lourenço Simões Peixinho [1877–1943] | Memória justificativa e descritiva do projecto da AvenidaCentral propondo a ligação entre o Centro da Cidade e a Estação dos Caminhos de Ferro. A memó-ria, assinada por Lourenço Simões Peixinho, Presidente da Câmara Municipal de Aveiro, contémindicações sobre traçado da avenida; a política de expropriações; as características do pavimento,dos muros de suporte e passeios, bem como sobre as árvores a plantar.

1911, Junho, 17Alberto Souto [1888–1961] | Carta de Deputado da Assembleia Nacional Constituinte eleito pelocirculo n.º 15, Aveiro.

1948, Setembro, 11Álvaro Sampaio [1891–1980] | Anteplano de Urbanização da Cidade de Aveiro. Peças escritas.Aprovado pela Câmara Municipal, a 13 de Setembro de 1948 e pelo Conselho Municipal, a 15 deSetembro de 1948, segundo inscrição, a lápis, na primeira folha, na qual consta a assinatura deÁlvaro Sampaio, Presidente da Câmara Municipal e impulsionador de diversas intervenções urba-nísticas na cidade. O projecto é da autoria de Maria José M. Moreira da Silva, arquitecta pela esbape David Moreira da Silva, arquitecto pela dplg e urbanista diplomado pelo iuup.

Siglas das instituições colaboradoras:

adavr Arquivo Distrital e Aveiro

ahma Arquivo Histórico Municipal de Aveiro

ahdapa Arquivo Histórico-Documental da Administração do Porto de Aveiro, S.A.

auc Arquivo da Universidade de Coimbra

bma Biblioteca Municipal de Aveiro

cma — dig Divisão de Informação Geográfica da Câmara Municipal de Aveiro

iantt Instituto dos Arquivos Nacionais da Torre do Tombo

igp — ca Instituto Geográfico Português — Cartoteca Antiga

ma Museu de Aveiro

scmavr Santa Casa da Misericórdia de Aveiro

ua Universidade de Aveiro

ucbg Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra

XV

Documento em suporte de papel, emoldorado.Dim. 320 × 460 mm;Família Alberto Souto.Escultura, 1970.

Livro dactilografado, com plantas e fotografias e encadernação em cartão.Dim. 275 × 22 mm;ahma, sem cota.Busto por Conde Ferreira, 1958.

Documento em suporte de papel.Dim. 225 × 330 mm;ahma, 2037.Busto por José Sousa Caldas, 1952.

Fotografia em suporte de papel, preto e branco.Dim. 400 × 600 mm;Arquivo da Diocese de Aveiro, sem cota.Escultura por Euclides Vaz, 1974.

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F I C H A T É C N I C A

TÍTULO DA EXPOSIÇÃO E DO CATÁLOGOBI Aveiro 959–2009Integrado nas Comemorações dos 250 anos de elevação de Aveiro a Cidade26 de Janeiro a 26 de Abril de 2009

ORGANIZAÇÃOCâmara Municipal de Aveiro | Museu da Cidade de Aveiro

COORDENAÇÃOLuís Miguel Capão Filipe | Vereador do Pelouro da Preservação do Património Edificado

COORDENAÇÃO EXECUTIVAAna Gomes | Museu da Cidade de Aveiro | cma

COORDENAÇÃO CIENTÍFICA / COMISSARIADOProf.ª Doutora Maria Helena da Cruz Coelho | flucProf.ª Doutora Maria José Azevedo Santos | auc

E X P O S I Ç Ã O

SELECÇÃO DOCUMENTALMaria José Azevedo Santos [Directora] | aucMaria Helena da Cruz Coelho | flucGabriela Mota Marques | Museu da Cidade de Aveiro

CONSERVAÇÃO E RESTAUROAriana Galopim Ferrão [Doc. 07]

DESIGN EXPOSITIVOAntero Ferreira Design, Porto

MONTAGEMcma | Museu da Cidade de Aveirocma | Departamento de Serviços Urbanos

COLABORAÇÕESauc | Arquivo da Universidade de Coimbraadavr | Arquivo Distrital de AveiroArquivo Histórico-Documental da Administração do Porto de Aveiro, S.A.antt | Arquivo Nacional da Torre do Tomboucbg | Biblioteca Geral da Universidade de Coimbracma | Biblioteca Municipal de Aveiro e Arquivo Histórico Municipalcma — dig | Divisão de Informação GeográficaDiocese de AveiroGabinete de Relações Externas da Universidade de Aveiroigp | Instituto Geográfico PortuguêsMuseu de Aveiro | Instituto dos Museus e da Conservação, I.P.Santa Casa da Misericórdia de Aveiro

C ATÁ LO G O

TEXTOMaria José Azevedo SantosMaria Helena da Cruz Coelho

DESCRIÇÃO DOCUMENTALMuseu da Cidade de Aveiro | Gabriela Mota MarquesArquivo da Universidade de Coimbra | Ludovina Cartaxo Capelo [Docs. 6; 40; 41; 42; 48]Arquivo Histórico-Documental da Administração do Porto de Aveiro | Manuel Couto [Docs. 11; 27; 36]Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra [Doc. 45]Diocese de Aveiro | Monsenhor João Gonçalves Gaspar [Docs. 9; 10; 43; 51]Instituto Geográfico Português [Docs. 4; 25; 26]Museu de Aveiro | José António Cristo [Doc. 3]Santa Casa da Misericórdia de Aveiro [Docs. 8; 34]Universidade de Aveiro [Doc. 13]

FOTOGRAFIAIvo Guimarãesadavr | Arquivo Distrital de Aveiro [Doc. 23]Administração do Porto de Aveiro, S.A. [Docs. 11; 27; 36]ddf | Instituto dos Museus e da Conservação, I.P. [Doc. 3]Diocese de Aveiro [Doc. 51]igp | Instituto Geográfico Português [Docs. 4; 25; 26]

DESIGN GRÁFICOAntero Ferreira Design, Porto

PRODUÇÃO GRÁFICAAlquimia da Cor — Produções Digitais, Porto

IMPRESSÃORocha Artes Gráficas, Vila Nova de Gaia

TIRAGEM1 500 exemplares

ISBN978-989-8064-12-7

DEPÓSITO LEGAL287 678 /09