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Maio de 2016 | Ano XXVII N o 230 www.diocesedeosasco.com.br PÁG. 10 PÁG. 03 Um amor chamado “mãe” Diocese de Osasco celebra 27 anos de Instalação VOCAÇÃO PÁG. 04 e 05 Assembleia da CNBB: Bispos discutem novos caminhos para a vida da Igreja PALAVRA DO BISPO Seminário da RCC aborda valores cristãos e os desafios das famílias na modernidade IGREJA EM AÇÃO PÁG. 08 “Cracóvia é aqui” PROGRAME-SE PÁG. 12 No mês dedicado a Maria, destacamos alguns movimentos que propagam a devoção a Nossa Senhora ESPIRITUALIDADES MARIANAS | PAG 6

BIO 230 - Maio 2016

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230 - Boletim Informativo da Diocese de Osasco - BIO – Ano XXVII - Nº 230 - Bio Maio de 2016

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Maio de 2016 | Ano XXVII No 230www.diocesedeosasco.com.br

PÁG. 10

PÁG. 03

Um amor chamado “mãe”

Diocese de Osasco celebra 27 anos de Instalação

VOCAÇÃO

PÁG. 04 e 05

Assembleia da CNBB: Bispos discutem novos caminhos para a vida da Igreja

PALAVRA DO BISPO

Seminário da RCC aborda valores cristãos e os desafios das famílias na modernidade

IGREJA EM AÇÃO

PÁG. 08

“Cracóvia é aqui”

PROGRAME-SE

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No mês dedicado a Maria, destacamos alguns movimentos que propagam a devoção a Nossa Senhora

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EDITORIAL

Neste mês mariano depositando a intenção de propagar os méritos de Maria na Obra da Salvação, receia-se muitas vezes de pro-

nunciar o nome dela. As pessoas que assim agem não percebem que ignorar a Maria no mistério da Reden-ção é como querer pregar o Cristianismo sem Cristo. Configura-se a vontade do próprio Deus que o anún-cio, a chegada, a doação de vida e a manifestação de Jesus não se realizassem sem Maria.

Foi o próprio Deus o primeiro a falar de Maria e direcionar único destino. A sua divina e sublime gran-deza teve início na eternidade. Começou antes da Criação. Desde o princípio, Maria esteve presente na palavra e pensamento do Pai.

Maria assume, assim, desde a eternidade, uma po-sição especial, única entre todos os homens, incom-paravelmente como a mais sublime dentre elas. A re-denção futura plenificada por Deus. Maria ocupará, indiscutivelmente, o seu lugar especial, antes de nas-cer, e depois de nascer, e para todo sempre. Maria está em destaque em relação a todas as criaturas que exis-tem no itinerário dos tempos, sendo, por Deus esco-lhida para cooperadora na obra da Redenção de todo o gênero humano.

Maria tornou-se a Mãe de Jesus Cristo e nossa Mãe no momento em que, respondendo a saudação do anjo, revelou seu humilde consentimento. A sua maternida-de foi proclamada no momento maior e profundo de nossa fé, quando a Redenção se encaminhava para sua consumação. No meio perturbador e desesperador das dores do Calvário disse-lhe Jesus lá do alto da Cruz: “Mulher, eis aí teu Filho”, e a São João: “Eis aí a tua Mãe” (Jo 19,26-27). Na figura de João, estas palavras foram dirigidas a todos os fiéis de boa vontade. Com isso, Maria torna-se mais plena e perfeita, nossa queri-da e abençoada Mãe.

Esta maneira de devoção mariana, que abraça e aco-lhe toda nossa vida, é o justo reconhecimento da parte que Maria desempenhou e continua a desempenhar no caminho de nossa salvação. Caracteriza-se como as mais simples e fáceis devoções; intervendo nas di-ficuldades dos que sofrem e procuram Deus, revela--se como a mais poderosa intercessora. Certamente, não faltarão católicos a testemunhar e exclamar: que todas as gerações a chamarão “Bem-aventurada” (cf.: Lc 1,48-49). Salve Maria!

Pe. Henrique Souza da Silva Assessor Eclesiástico do BIO

A Bem-aventurada Virgem Maria na vida da Igreja Previna-se contra a

gripe H1N1

Boletim Informativo de OsascoDiretor Geral: D. Frei João Bosco Barbosa de Sousa, OFMAssessor Eclesiástico: Pe. Henrique Souza da Silva Moderadora: Ir. Letícia Perez, MJSSecretária Executiva: Meire Elaine de SouzaRevisão: Natália Paula PereiraSupervisão: Sem. Ricardo RodriguesColaboração: Mons. Claudemir José dos Santos, Pe. Marcelo Fernandes de Lima, Pe. Alexandre Douglas Crispim, Pe. Marcelo Pereira, Pe. Romildo Isidro Lopes Filho, Sem. Luiz Roberto de Andrade Souza, Nadia Pires, Cassia Marquioreto Nabarro, Clemilda Ferreira de Brito, Isabela C. Silva Evaristo, Sônia Aparecida Guilherme Teixeira, José Reginaldo Teixeira, Maria do Carmo Silva Pereira, Gabriela Amanda Silva, Adélia de Souza Martins, Willian Rafael de Oliveira.

E-mail: [email protected]ção: Iago Andrade VieiraTiragem: 13.000 exemplaresImpressão: Jornal Última Hora do ABC: (11) 4226-7272

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Cúria Diocesana de OsascoRua da Saudade, 60, Vila Osasco CEP: 06080-000 - Osasco/ SPTel: (11) 3683-4522 / (11) 3683-5005Site: http://www.diocesedeosasco.com.br

Influenza, comumente conhecida como gripe, é uma doença viral febril, aguda, geralmente benigna e au-tolimitada. Frequentemente é caracterizada por iní-

cio abrupto dos sintomas, que são predominantemente sis-têmicos, incluindo febre, calafrios, tremores, dor de cabeça, mialgia e anorexia, assim como sintomas respiratórios com tosse seca, dor de garganta e coriza. A infecção geralmen-te dura 1 semana e com os sintomas sistêmicos persistindo por alguns dias, sendo a febre o mais importante.

Os vírus influenza são transmitidos facilmente por ae-rossóis produzidos por pessoas infectadas ao tossir ou es-pirrar. Existem 3 tipos de vírus influenza: A, B e C. O vírus influenza C causa apenas infecções respiratórias brandas, não possui impacto na saúde pública e não está relacionado com epidemias. O vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A respon-sável pelas grandes pandemias. Os vírus influenza A são ainda classificados em subtipos de acordo com as proteínas de superfície, hemaglutinina (HA ou H) e neuraminidase (NA ou N). Dentre os subtipos de vírus influenza A, os sub-

tipos A(H1N1) e A(H3N2) circulam atualmente em humanos. Alguns vírus in-fluenza A de origem aviá-ria também podem infectar humanos causando doença grave, como no caso do A (H7N9).

Algumas pessoas, como idosos, crianças novas, ges-tantes e pessoas com algu-ma comorbidade possuem um risco maior de desen-volver complicações devido à influenza. A vacinação é a intervenção mais importan-te na redução do impacto da influenza.

Fonte:portalsaude.saude.gov.br

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Diocese de Osasco celebra 27 anosAté 1989, as cidades de Osasco, Carapicuíba, Ba-

rueri, Jandira, Itapevi, Cotia, Vargem Grande Paulista, Ibiúna, São Roque, Mairinque, Alu-

mínio e alguns bairros da Zona Oeste da capital paulista pertenciam à Arquidiocese de São Paulo e, com a Bula Co-ram Ipsimet nos, do Papa João Paulo II, este território foi desmembrado da Igreja Particular de São Paulo e criou-se a Diocese de Osasco. A Missa de instalação da nova diocese e a posse do seu primeiro bispo diocesano, Dom Francisco Manuel Vieira, aconteceu no dia 01º de maio de 1989, fes-

ta de São José Operário e Dia do trabalhador, na Catedral Santo Antônio. Mais de 3.000 pessoas participaram da so-lenidade. Em entrevista ao Jornal O São Paulo, logo após a Missa de instalação, Dom Francisco ressaltou a situação do povo de Osasco e região: “O povo sofre muito. Aqui há muitas carências, muitas dificuldades. Isso magoa o cora-ção do pastor, ainda mais quando ele se sente representante de Deus, diante do Papa por esta porção. Com Dom Paulo Evaristo Arns e os outros bispos a gente repartia esses so-frimentos, repartia as alegrias. Agora dá uma sensação de

que a cruz se torna mais pe-sada e eu preciso carregá-la e espero que a solidarieda-de dos meus irmãos bispos, dos sacerdotes e principal-mente do povo consciente por esta necessidade de re-novação me auxilie a carre-gar esta cruz”.

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Leigos e leigas, sal da terra e luz do mundo

O fato de estarem juntos mais de trezentos bispos, pelo espaço de dez dias deveria ter, por si só, um grande destaque de imprensa. No entanto, tiran-

do os veículos próprios da imprensa católica, poucas notí-cias circularam pela mídia. O assunto principal desses dez dias de trabalho intenso dos bispos passou despercebido pela grande imprensa: diz respeito a pouco mais de 100 a 150 milhões de brasileiros, a parcela maior da nossa Igreja, os leigos e leigas. Cada ano, em torno de 500 mil novos batiza-dos, no nosso país, passam a fazer parte da Igreja. Quem são os leigos, como vivem, qual o papel desse imenso número de irmãos, na própria Igreja e especialmente na sociedade, esse foi o tema central da Assembleia. Os bispos estão pensan-do no longo prazo, no fermento que transforma a massa. A grande imprensa está só interessada no momento presente, se a Presidente sai ou não sai, os milhões que foram rouba-dos. Até chega a causar interesse o novo documento que saiu das mãos do Papa, sobre a Família. Também isso diz respeito a milhões de vidas, as famílias do mundo inteiro. Mas o in-teresse da imprensa se restringe em saber se o Papa fala dos gays e dos divorciados. Como é pobre esse nosso mundo da informação, apesar da abundância de palavras. Por isso, se queremos um alimento mais sólido sobre a vida da Igreja, seus caminhos, suas reflexões e propostas, devemos ir aos documentos que serão publicados, fazendo-os ressoar em nossos encontros, homilias, associações e práticas pastorais. Faço aqui um resumo dos principais pontos que foram re-fletidos pelos bispos nesta 54ª Assembleia Geral da CNBB.

O documento chamado agora “Cristãos Leigos e Lei-gas, Sujeitos na Igreja e na Sociedade, Sal da Terra e Luz do Mundo” vem sendo trabalhado desde as duas últimas as-sembleias. A Comissão Episcopal para o Laicato preparou

primeiro um documento de estudos, que teve o número 107, que depois ganhou uma segunda versão, com o número 107-A, agora foi totalmente refeito, a partir das reflexões de bispos e leigos. Tornou-se um documento oficial da Igreja, para ser estudado e aplicado em todas as comunidades. Até o Concílio Vaticano II havia pouca compreensão e espaço para atuação dos leigos. Só o clero tinha nas mãos as deci-sões. A própria palavra “leigo” tinha um sentido negativo, de desconhecimento, de submissão. O Concílio rompeu esse conceito. Houve avanços e recuos nesses cinquenta anos. A Exortação “Christifidelis laici” (do Papa João Paulo II, 1988) foi um marco muito forte nesse trajeto. O novo documento da CNBB refaz esse caminho, projeta o Leigo e a Leiga como sujeitos na Igreja, sempre em comunhão com a hierarquia, porém com seu espaço próprio, sua organização e, sobre-tudo, o seu papel imprescindível na sociedade e na trans-formação do mundo. O corpo de Cristo no mundo ficaria mutilado, se não houvesse a presença e a atuação dos leigos. O documento aponta caminhos muito práticos de formação, organização, participação e ação transformadora de um lai-cato ativo e fiel a Cristo, esse é o propósito do tema central da Assembleia.

Outra reflexão que ocupou os Bispos foi expressa com este título: “Pensando o Brasil”. Não se trata de um docu-mento oficial, e nem poderia ser, pois, é uma proposta de de-bate. Será publicado como terceiro volume de uma coleção das Edições CNBB. O primeiro foi sobre as eleições de 2014. O segundo foi um estudo mais sociológico sobre a desigual-dade social no Brasil. Esta terceira reflexão procura fazer um retrato da crise atual, não apenas essa crise momentânea que afeta a presidência, mas de forma mais profunda: a cri-se dos valores, a visão macroeconômica, o declínio dos di-reitos sociais e também o enfraquecimento das instituições

como a política, a família, a própria Igreja. Não é surpre-sa que o tema tenha desper-tado discussões acaloradas, pois dentro do episcopado há visões diferentes. O texto aprovado no final é forte e tem uma linguagem adequa-da para provocar o debate à luz da doutrina social da Igreja, com outros pensa-dores, educadores e atores da sociedade. É uma análi-se que tem, claro, uma visão política definida, embora não partidária. A CNBB, em meio à polarização ranco-rosa atual, muitas vezes tem sido alvo de acusações levia-nas, do tipo “é comunista”, “é partidária”. São afirmações falsas e por vezes intencio-nalmente perversas. O fato é que hoje, em meio a essa cri-se de valores, não há nenhu-ma outra entidade, de porte, no país e até no mundo, que seja referência moral, como o é a Igreja católica, mesmo trazendo em seu meio as sa-dias divergências e diferen-ças de expressão. Seu papel ético na sociedade é impres-cindível.

Não houve um docu-mento da CNBB sobre esse assunto, mas foi objeto de estudo dos Bispos a nova Exortação Pós-Sinodal do Papa Francisco sobre O Amor na Família. Assina-do no dia 19 de março, dia de São José, o documento, tão esperado sobre as gran-des questões levantadas nos últimos dois anos sobre a vida familiar, foi surpreen-dente. O Papa Francisco é sempre surpreendente. Não faz nenhuma mudança na doutrina da Igreja, não alte-ra a disciplina, aliás, se liga fortemente à tradição sem-pre defendida pela Igreja. A surpresa está no aspecto

Sujeitos na Igreja

Pensando o Brasil

Amoris Laetitia

PALAVRA DO BISPO

CNBB

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PAPA

pastoral: como incentivar o cultivo do amor familiar, mesmo diante das imperfeições e dificuldades que fazem parte da vida. A palavra Alegria ressoa em todo o documento, como a dizer vale a pena amar, pois o amor é a alegria da vida. Também tratamos entre os bispos a insistência do Papa na proximidade, na atenção e acolhida, a integração progressiva das famílias que vivem de forma irregular e que devem ter seu espaço no amor pastoral da Igreja. A ética do cuidado e a lógica da misericórdia nos diz que ninguém pode ficar afastado do amor de Deus, seja qual for a sua condição. A exortação Amoris Laetitia é longa e detalhada nas questões do amor familiar e deverá ser tema de muitas páginas neste nosso jornal.

Ligado ao assunto anterior, foram estudados pelos bispos também os procedimentos para colocar em prática a refor-ma do processo de nulidade matrimonial que regulariza a si-tuação de muitos casais que, após o fracasso do matrimônio religioso, vivem separados ou em segunda união. A Igreja não permite um segundo matrimônio religioso, a menos que haja razões para o primeiro ser declarado nulo. O processo jurídico de nulidade, antes demorado e caro, foi simplificado pelo Papa Francisco, que também possibilitou a criação de novos tribunais eclesiásticos nas dioceses, para tornar mais ágil e menos custoso o processo. Com a orientação agora oferecida aos bispos, logo poderemos ter o tribunal eclesiás-tico funcionando em nossa diocese.

Também este assunto vem sendo trabalhado desde o ano passado por uma equipe que apresentou propostas e orienta-ções para a Pastoral do Dízimo. Não se trata apenas de estra-tégia de arrecadação. O dízimo é um ato de reconhecimento de que Deus é o Senhor de tudo e o doador de todos os bens. Se o dízimo não for expressão da nossa gratidão a Deus, se não mostrar a confiança que temos nas mãos do Pai, estamos

no caminho errado. Seu fun-damento, portanto, é a ex-periência de Deus e o amor fraterno. O texto apresenta-do aos bispos será publicado em breve. Deverá orientar nossas comunidades quanto à organização, motivação e correta aplicação do dízimo. Nos nossos dias, as exigên-cias da lei são cada vez mais estritas no sentido da corre-ção e transparência. Às vezes até nos aborrecemos com tanta exigência. No entanto, as leis nem deveriam ser in-cômodas se temos em conta o cuidado, muito maior, que devemos ter com os bens por serem dons do Criador, por servirem à fraternidade, por construirmos com essa prá-tica o reino de Deus.

Os bispos rezaram juntos. A imagem deles, em volta do altar na Santa Missa de cada dia, rezando os salmos, olhando confiantes para Ma-ria, não passou despercebida em todo o Brasil. Houve dois dias de retiro conduzidos pelo Cardeal Gianfranco Ra-vasi, no qual os bispos tam-bém tiveram oportunidade de se confessar e depois ca-minhar em peregrinação até a Porta Santa da Misericór-dia. A Assembleia teve ainda outros encaminhamentos, decisões que irão chegando pouco a pouco até as comu-nidades, fazendo-nos uma só Igreja, de muitos irmãos. Assuntos dos Regionais, das Comissões pastorais, encontros reservados en-tre os bispos e o Sr. Núncio apostólico, apresentação de experiências pastorais de grande proveito. A preciosa unidade construída nesses dias, e tantos outros dons de Deus, escapam aos interesses da grande imprensa. Melhor que nem percebam. Não dei-xarão por isso de dar frutos a seu tempo.

D. João Bosco, ofmBispo Diocesano de

Osasco | www.dbosco.org

A nulidade matrimonial

A Pastoral do Dízimo

Oração e partilha

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ESPIRITUALIDADES MARIANAS

A Legião de Maria é um movimento formado por grupos de pessoas devotas a Nossa Senhora, que trabalham nas diversas pastorais com uma espi-

ritualidade própria. As atividades características da Legião de Maria são as visitas aos doentes, idosos, hospitais, ca-deias, famílias, e ainda atuam na catequese e eventualmen-te na liturgia.

“Tudo na Legião de Maria é feito em dupla, com muita ordem, com muita disciplina e pontualidade, que é uma de suas principais características”, esclarece Cassia Marquio-reto Nabarro, secretária do Comitium (Conselho) Nossa Senhora das Graças – Osasco, eleita em 2013.

Os grupos estão ligados entre si por um Conselho cha-mado Cúria, geralmente em nível regional, que orienta os grupos e recebe o relatório de suas atividades. Estes Con-selhos, por sua vez, estão ligados a um outro maior: em em nível estadual ou nacional (Régia ou Senatus), que por sua vez está ligado ao Conselho superior na Irlanda, onde surgiu o movimento.

Em nossa diocese, os Conselhos Diocesanos se reúnem bimestralmente para discutir sobre a formação da Régia Osasco.

O Manual da Legião de Maria, escrito pelo fundador Frank Duff, atualmente é traduzido para mais de 60 línguas no mundo todo, onde apresenta profundos estudos teoló-gicos, pastorais, mariológicos, pedagógicos, entre outros.

Frank Duff nasceu em Dublin, em 07/06/1889, era filó-sofo, teólogo, estudioso assíduo da Bíblia, possuía farto co-nhecimento de Medicina, Ciência e Matemática. Acima de tudo, ele era um verdadeiro comunicador, pois conseguia expressar as ideias mais abstratas em linguagem simples.

A essência dos seus sonhos e ações foi a sua devoção à Maria, Mãe de Deus. Pouco antes de sua morte, em 1980, dissera: “Desde o primeiro momento, a Legião esteve nas mãos de Maria. Minha partida não vai alterar nada”.

O Comitium Nossa Senhora das Graças é composto pe-los oficiais:

• Presidente: Clemilda Ferreira de Brito • Vice-presidente: Antonio Alves de Brito • Secretária: Cássia M. Nabarro • Tesoureira: Maria Celestina da Paixão

Saiba mais: htt://www.senatus.org.br

As Equipes de Nossa Senhora chegaram ao Brasil em 1950, por iniciativa do casal paulista Nancy e Pedro Moncau. Hoje está presente em 25 estados

e no Distrito Federal e conta com aproximadamente 20 mil casais e 2.300 sacerdotes.

A Pastoral das Filhas de Maria é uma reunião de jovens moças católicas que desejam servir a Igre-ja por meio de uma imitação e amor profundo

a Virgem Maria Imaculada, seguindo Jesus e tendo como exemplos Santa Inês, Santa Maria Goretti e Madre Teresa de Calcutá, buscando imitar suas virtudes e amor a Jesus e Maria, e ser espelho da boa Mãe Maria. As jovens servem a Sagrada Liturgia com suas vestes próprias da pastoral.

A espiritualidade dos membros é trabalhada a partir da participação ativa nas missas, adorações, visitas diárias ao Santíssimo Sacramento, recolhimentos e ajuda na sacristia. Em suas reuniões e vida pessoal rezam sempre o Santo Terço e o Ofício da Imaculada e possuem um diretor espiritual.

“Com a entrada das meninas na pastoral elas começaram

a rezar mais, a ter um amor e zelo pela Sagrada Liturgia, e com isso procuram trabalhos na paróquia, como catequese e infância missionária, para transmitir e chamar outras me-ninas para participar do grupo”, comenta Isabela C. Evaristo, coordenadora de turma na Paróquia São Lucas Evangelista em Carapicuíba.

Podem participar da Pastoral das Filhas de Maria, meni-nas a partir do início da Catequese de Primeira Eucaristia. A preparação para entrar como membro dura no mínimo seis meses, período para conhecer o grupo e ver se a menina/jo-vem deseja ingressar no serviço. A entrada definitiva consis-te em um juramento diante do pároco, em uma solenidade de Nossa Senhora.

Legião de Maria

Filhas de Maria

Equipe de Nossa Senhora

Trata-se de um movimen-to de espiritualidade conju-gal católico, leigo e constituí-do por casais que buscam no sacramento do matrimônio um ideal de vivência cristã. As reuniões têm como obje-tivo, em equipes sob a prote-ção de Nossa Senhora e por meio de pontos concretos de esforço, progredir como ca-sal e como família, no amor de Deus e do próximo.

O Movimento das Equi-pes de Nossa Senhora possui uma organização destinada a coordenar, animar, apoiar, servir e manter a sua uni-dade. Uma equipe é consti-tuída de cinco a sete casais, que se reúnem mensalmente com o acompanhamento de um Sacerdote Conselhei-ro Espiritual. Os membros de uma equipe são cristãos unidos pelo Sacramento do Matrimônio validado aos olhos da Igreja Católica que exprimem sua vontade de pertencer ao Movimento; aceitam tomar parte na vida comunitária da equipe e do Movimento; comprometem--se a ser fiéis ao espírito e a colocar em prática os mé-todos das Equipes de Nossa Senhora; respeitam a liber-dade de consciência dos ou-tros equipistas e as suas di-

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ESPIRITUALIDADES MARIANAS

Esse método de apostolado, com a Mãe Peregri-na de Shoenstatt, propagou-se e é assumido por mais de oitenta países dos cinco continentes. É

uma campanha internacional em comunhão com bispos, párocos e leigos.

Por meio do Movimento Apostólico de Shoenstatt as pes-soas são conduzidas a abrir espaços à Mãe de Deus para que ela opere com as graças do seu santuário, o abrigo e conforto

Mãe Peregrina

espirituais, a transformação interior e o ardor apostólico. A campanha demonstra como são verdadeiras as palavras de São Vicente Pallotti sobre Maria Santíssima: “Ela é a grande Missionária. Ela opera milagres de graças”.

A Campanha da Mãe Peregrina de Shoenstatt atinge as paróquias e dioceses, as escolas e hospitais, os presídios e bairros. Sua estrutura diocesana permite uma inserção ple-na à realidade de cada paróquia e diocese. Ela se estende a todos os estados do Brasil, em muitas dioceses, paróquias e cidades do país.

Portanto, são milhares de coordenadores e missionários numa autêntica campanha de evangelização integrada aos objetivos e projetos de suas dioceses e da CNBB.

Os coordenadores e missionários são introduzidos na es-piritualidade de Shoenstatt e recebem um folheto formativo “Mensagem de Shoenstatt” para a evangelização das famí-lias. Os encontros de formação, junto ao santuário, ajudam para o aprofundamento nas verdades da fé, na espirituali-dade do movimento de Shoenstatt, e na orientação para o trabalho apostólico.

“Quando recebi pela primeira vez a imagem da Mãe Pe-regrina de Shoenstatt, foi uma emoção muito grande, pois eu era católica, mas não praticante, e ao receber sua visita, algo dentro de mim mudou. Tenho um amor muito grande a Nossa Senhora e muito a agradecer à Mãe e Rainha e ao seu filho Jesus Cristo, por tantas graças e benção que ela tem pre-senteado a mim e a minha família. Obrigada Mãe de Deus por tudo!”, declara Maria do Carmo Silva Pereira, coordena-dora diocesana do movimento, que participa na Comunida-de Bom Pastor da Paróquia Santo Antônio e Nossa Senhora do Carmo - Bairro do Portão em Cotia.

A Campanha da Mãe Peregrina atende as seguintes mo-dalidades: Mãe Peregrina das Famílias, Mãe Peregrina dos Enfermos, Mãe Peregrina dos Deficientes Visuais, Mãe Pe-regrina Infanto Juvenil, Mãe Peregrina das Escolas, Mãe Pe-

ferenças humanas e sociais; procuram viver na fidelidade ao Papa, seguindo a doutrina da Igreja.

Sônia Guilherme e seu esposo José Reginaldo, são o ca-sal responsável pelo Setor F da Região São Paulo Capital I e membros da paróquia Nossa Senhora das Graças, em Ca-rapicuíba. Ela explica que cada Equipe quando é formada, escolhe uma Nossa Senhora para ser a madrinha intercesso-ra, significando a escolha de caminhar com a Mãe de Deus, que ajudará a não faltar o vinho no matrimônio, a alegria e a harmonia conjugal.

“Já estamos há 19 anos no movimento e podemos teste-munhar que é uma grande bênção fazer parte das Equipes de Nossa Senhora. Acrescentou muito a espiritualidade conju-gal em nossas vidas. O matrimônio passou a ter ainda mais sentido”, afirma Sônia.

A mística do movimento para a espiritualidade conjugal é a prática de seis Pontos Concretos de Esforço (PCEs) que servem para orientar os casais na vivência plena do sacra-mento do matrimônio. São eles: escuta da Palavra, medi-tação, oração conjugal, dever de sentar-se, regra de vida e retiro anual.

Na Diocese de Osasco, o Movimento das Equipes de Nos-sa Senhora está presente por meio dos Setores C (com 12 equipes), e F (com 9 equipes), totalizando aproximadamente 120 casais e 22 Sacerdotes.

Conheça mais:http://www.ens.org.br

regrina da Catequese, Mãe Peregrina dos Presídios, Mãe Peregrina do Comércio e Mãe Peregrina da Juven-tude. Os grupos de famílias, infanto juvenil (grupos de rua, escolas e catequese) e enfermos recebem materiais específicos. Os demais gru-pos se agregam ao material das famílias.

A Imagem Peregrina tem moldura no formato que lembra a silhueta do Santu-ário em Shoenstatt. A Mãe de Deus vai ao encontro dos homens, trazendo Jesus nos braços, para caminhar com eles ao encontro de Deus, nosso Pai amoroso. É neces-sário preparar os corações para acolher Maria, a Mãe Três Vezes Admirável, lem-brando que ela traz Jesus nos braços, seu Divino Fi-lho, que nos traz suas graças.

“Quando recebi pela primeira vez a imagem da Mãe Peregrina de Shoenstatt,

algo dentro de mim mudou”

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Seminário para as famílias

Pastoral da Saúde

Entre os dias 18 e 20 de abril, aconteceu o Seminá-rio para as Famílias no CÉU José Saramago, em Osasco, promovido pela RCC – Renovação Caris-

mática Católica.O tema “Família” foi abordado sob diferentes ângulos por

estudiosos, que tratam deste assunto nas suas atuações coti-dianas. A acolhida dos participantes foi feita pelo pároco da Paróquia São Paulo da Cruz, Pe. Fábio Siqueira. Na abertura, o Pe. Luiz Rogério Gemi, vigário da Catedral Santo Antônio, responsável pela Pastoral Familiar Diocesana, discorreu so-bre a santidade dentro do núcleo familiar. Pe Luiz Rogério abordou o assunto a partir do documento papal – Familiaris Consortio, escrito por São João Paulo II, em novembro de 1981, onde cita que o sacramento do matrimônio santifica os cônjuges e propicia a vivência do espírito cristão na vida coti-diana. No segundo dia, tivemos a presença do Pe. José Eduar-do, da Paróquia São Domingos, Doutor em Teologia Moral, explicando sobre os desafios da família no mundo contem-

Vida e Saúde são valores univer-sais, que inte-

ressam a todos indistinta-mente. Nosso Senhor Jesus Cristo, em suas ações e pa-lavras, anunciou o Reino de Deus, preocupando-se especialmente com os que sofrem, inclusive curando os doentes.

As curas são muito mais que um ato humanitário da parte de Cristo, elas nos lembram da Divindade de Cristo, e revelam seu amor aos homens, o desejo que Deus tem de saúde para to-dos. Ao confiar aos apósto-los a missão de anunciar a Boa Nova, deu-lhes também a ordem de curar os doentes (Mt 10, 8).

Diante de tantos que so-frem em nossa sociedade hoje, a Igreja cumpre a or-dem de Cristo, anunciando o Reino de Cristo na área da saúde, por meio da Pastoral da Saúde.

A Pastoral da Saúde é uma das pastorais sociais na CNBB, que tem como objetivo evangelizar com re-novado ardor missionário o mundo da saúde, buscando

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porâneo. O sacerdote expôs ao grande público, as raízes his-tóricas e principalmente filosóficas das atuais questões que afetam a realidade familiar, em especial a Ideologia de Gêne-ro. Apresentou também, os pensadores da modernidade que buscam por meio de suas teses e pensamentos influenciar as diretrizes da sociedade contemporânea, e como isto tem afe-tado a dinâmica da família, visto que o maior objetivo desta ideologia é a destruição da célula mater da sociedade.

Para finalizar o seminário tivemos a participação do Prof. Felipe Nery, tratando de como educar os filhos neste atual cenário. Ele elucidou seu percurso pelos vários cantos do país, abordando a Ideologia de Gênero e como estas ideias têm atingido a família e, principalmente, como os membros da comunidade cristã devem alertar e se atentar a esta ma-nifestação.

O objetivo principal do seminário foi oferecer esclareci-mentos acerca dos elementos que cercam as famílias brasi-leiras e têm provocado a sua desestruturação, como: dificul-

dades financeiras, desunião, desentendimentos nas ideias e projetos de vida, drogadi-ção, alcoolismo entre outros.

A RCC – Renovação Carismática Católica, por intermédio do Ministério das Famílias, visa a evange-lização, acompanhamento e formação das famílias. O seu olhar está sobre a família como um todo e de qualquer maneira que ela se apresen-te, oferecendo caminhos para sua santificação, para que tenha vida espiritual e social digna.

Gabriela AmandaCoord. Diocesana do

Ministério de Promoção Humana - RCC

não só o conforto do enfermo, mas uma sociedade justa e solidária para todos os que sofrem. A Pastoral da Saúde atua especialmente em três dimensões.

A dimensão solidária, que é a atividade mais tradicional da Igreja junto aos doentes, é o trabalho do bom samarita-no (Lc 10, 25-37) que vê o doente, se sensibiliza, assume os seus sofrimentos, vai ao seu encontro, o conforta e o ajuda. A dimensão solidária está presente em praticamente todas as comunidades e é o núcleo básico de trabalho pastoral para incentivar as outras dimensões.

A dimensão comunitária concientiza sobre o direito à vida e o dever de lutar por condições dignas, promovendo ações informativas e formativas sobre os problemas de sáu-de; criando iniciativas e obras que respondam às necessida-des locais. Esta dimensão supõe a boa vontade de cada pes-

soa e a organização de equipes capacitadas para tais serviços.A dimensão político institucional, atua junto aos órgãos

e instituições de saúde, ocupando o espaço que a lei con-cede aos cidadãos, que é uma presença ativa expressando a caridade fraterna, preocupada especialmente com o bem co-mum. Presente nos conselhos gestores dos postos de saúde, nos conselhos municipais, regionais, estaduais e nacional, pode exercer o papel de ajudar a escolher as prioridades, fis-calizar gestores, humanizar o atendimento ao doente, entre outros tantos serviços.

A Pastoral da Saúde conta com a coordenação diocesana: coordenadora, vice coordenadora, a tesoureira e a secretá-ria, junto com os coordenadores de cada região pastoral. Em cada região pastoral o coordenador regional tem a fun-ção de reunir os coordenadores paroquiais, fazendo com que trabalhem em unidade, fazendo a pastoral acontecer em suas dimensões.

Todo o terceiro sábado do mês, a coordenação diocesana se reúne no Centro de Pastoral Santo Antônio, para elaborar as atividades de toda a diocese.

De acordo com as últimas estatísticas, a Pastoral da Saúde na Diocese de Osasco conta com 686 agentes, que atendem a 2.379 enfermos.

Pe. Alexandre Douglas CrispimAssessor Diocesano da Pastoral da Saúde

Adélia de Souza MartinsCoord. Dioceana da Pastoral da Saúde

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Os Milagres Eucarísticos: diante de um único corpo

03 de junho: Dia do Sagrado Coração de Jesus;dia de rezar pelos nossos padres

No tempo da festa de Corpus Christi nos lembra-mos da perpetuação de Jesus no meio de nós sob as espécies do pão e do vinho, verdadeiro

corpo e verdadeiro sangue de Cristo. Desde a última ceia até hoje somos convidados por Deus a olhar de perto o Milagre Eucarístico e também os Milagres Eucarísticos do mesmo corpo de Cristo, ocorridos em diversos lugares do mundo.

Os Milagres Eucarísticos são eventos extraordinários ocorridos depois da Instituição da Eucaristia. O milagre re-alizado pelo Senhor na última ceia é parte essencial da fé cristã, enquanto os outros são aceitos ou não, até que sejam aprovados oficialmente – com todos os critérios, prudência e discernimento – pela Igreja. Todos eles nos ajudam a co-nhecer, aprofundar e vivenciar a fé em Jesus.

Há mais de 140 Milagres Eucarísticos reconhecidos como autênticos pela Igreja. Mas, o que eles têm a nos di-zer? No milagre de Lanciano o monge sacerdote duvidava que na Hóstia havia a presença de Cristo, ao pronunciar as palavras de consagração viu que ela tinha se transformado em sangue e carne. Ainda hoje a carne está inteira e o san-gue dividido em cinco partes desiguais, desafiando a razão humana, pois tem o mesmo peso estando as partes dividi-das ou separadas.

O milagre de Santarém e o de Bolsena (responsável pela instituição de Corpus Christi para toda a Igreja), os mais co-nhecidos em transubstanciação, acompanham os inúmeros sinais de Deus espalhados pelo mundo. Tais sinais são ex-postos para visitas, assim como o intrigante milagre de São Januário, em que o sangue coagulado na relíquia se liquefaz em datas certas. Todos esses milagres foram submetidos a diversas investigações e análises científicas, porém, tudo se mostra inexplicável e as tentativas de explicação silenciam.

O pão eucarístico é o sustento da fé e alimento para a vida dos cristãos, ele nos direciona a uma só fé em Jesus vivo e ressuscitado, formando assim a Igreja Corpo de Cris-to. É São Paulo que diz que a Igreja, embora tenha muitos

Assim dizia São João Paulo II: “A oração do sa-cerdote, em particular a oração da Liturgia das Horas e da adoração eucarística, ajudar-nos-á a

conservar, antes de mais nada, a consciência profunda de que, como “servos de Cristo” nós somos de modo especial e excepcional “administradores dos mistérios de Deus” (1Cor4,1). Temos necessidade da oração, de uma oração profunda e, num certo sentido, “orgânica”, para podermos ser um sinal concreto de Cristo.”

O Dia de Oração pela Santificação do Clero surge à par-tir do acolhimento, por parte de São João Paulo II, de uma proposta feita pela Congregação para o Clero. O objetivo principal deste dia de oração realizado na solenidade do Sa-grado Coração de Jesus é celebrar um dia de santificação dos sacerdotes. Ajudando-os assim a configurar-se ao co-

FORMAÇÃO PERMANENTE

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membros, tem um mesmo Corpo (1Cor 12,12); a unidade do corpo eclesial, entretanto, tem sua fonte no corpo euca-rístico de Cristo: o Pão que nós partimos não é o Corpo de Cristo? Porque há um só pão, e nós que, embora muitos, somos um único corpo, todos participamos desse único pão (1Cor 10, 16-17).

Grande parte dos documentos do Concílio Vaticano II indicam para o Mistério Eucarístico, ainda assim corremos o risco de refletir temas importantíssimos paralelos ao cen-tro da vida cristã. O papa emérito Bento XVI na exortação Sacramentum Caritatis nos lembra que a Eucaristia é fonte e ápice da vida e da missão da Igreja, desejando que se apro-funde o Mistério Eucarístico, a ação litúrgica e o novo culto espiritual derivado deste sacramento.

A Eucaristia se revela como mistério insondável no qual

mergulhamos e encontra-mos sempre um novo es-plendor. Diante dos milagres eucarísticos – as chamadas “assinaturas de Deus” – so-mos chamados a vivenciar com fé, piedade e total reve-rência àquele que prometeu estar conosco “todos os dias até o fim dos tempos”.

Sem. Luiz Roberto de Andrade Souza

Paróquia Nossa Senhora de Fátima - Cotia

ração do Bom Pastor. Desta forma, no dia 25 de março de 1995 o Santo Padre, São João Paulo II, assumia este compro-misso com toda a Igreja.

Esta iniciativa celebrada todos os anos, tem fomenta-do em meio ao clero este desejo de estarem cada vez mais unidos ao Bom Pastor. Todavia, toda a Igreja se movimenta anualmente para este dia de oração, o que tem contribuído, por parte do povo de Deus, aumentar o amor e a estima por seus pastores.

É muito comum ouvirmos relatos de iniciativas de paró-quias de todo o Brasil, e também de nossa Diocese de Osas-co, que organizam tríduos de oração: Hora Santa, vigílias entre outras atividades em prol de nossos presbíteros. Em nossa diocese anualmente o clero se reúne juntamente com nosso Pai e Pastor, Dom João Bosco, no Centro Teresiano de

Espiritualidade em São Ro-que, onde participamos de uma manhã de oração que se encerra com um almoço festivo. Por fim, rezemos pe-dindo também ao Bom Pas-tor, que continue passando em nossas cidades, bairros e paróquias chamando mais jovens para esta tão sublime vocação sacerdotal.

Pe. Romildo I. Lopes Filho

Representante Diocesano dos Presbíteros

O Senhor é o Pastor que me conduz; não me falta coisa alguma. (SI 22,1)

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Um amor chamado “mãe”

Discernimento e discipulado

O dom de ser mãe é divino. Não poderia começar

de outra maneira a falar des-sa vocação da maternidade, pois é o Amor de Deus repre-sentado pelo amor de mãe. Somos escolhidas, temos uma missão de gerar, cuidar, proteger, amar, educar, ensi-nar nossos filhos o plano de Deus. Antes do ventre ma-terno, Deus já nos conhecia e assim é a mãe que no seu ventre já sabe até a posição que seu filho se aquieta.

Ao realizarmos o teste de gravidez já vamos com o coração transbordando de felicidade e, ansiosas, quando da confirmação, nos derretemos em amor e cui-dados e pensamos: “respi-re, você será mãe por toda vida.” Nascem nesse mo-mento nossas preocupações e sem querer já projetamos a sua vida, seus sonhos e seu

Em edição anterior do BIO abordamos sobre “dis-cernimento” como caminho para descobrir a von-tade de Deus, a uma vocação específica ou em algo

pontual da vida. “Discernir” é uma atitude de permanente busca, mesmo

depois de ter “descoberto” a vontade de Deus, pois o proces-so de discernimento da Sua vontade ocorre na relação que costumamos ter com Ele, da forma como nos entregamos a essa relação, o que, obviamente, carrega a fragilidade de nossas percepções e na qual podemos projetar muito de nós mesmos naquilo que acreditamos ser a vontade divina.

Mas é claro que Deus, em seu poder, pode de modo claro e objetivo revelar a sua vontade. O mais importante é confiar na sua graça que nos acompanha e estar aberto a possíveis portas abertas, sabendo que esse exercício de discernir acon-tece ao longo da vida, que a vontade de Deus não nos vem pronta e acabada, mas vai se revelando ao longo do tempo e, com isso, o Seu projeto para aquele que O busca.

Como é importante, em tudo isso, buscar a Cristo, o Filho de Deus; em atender e saciar a sede da alma pelo encontro com o seu Senhor (Cf. Sl 62,2). E Ele nos faz um convite es-sencialmente vocacional: “Vinde ver” (Jo 1,39). Foi com es-tas palavras que Jesus respondeu aos discípulos de João Ba-tista quando questionado onde morava. Esse “vinde e vede” é um convite para conhecê-Lo pessoalmente, aprender Dele e tomar consciência da sua vontade, na certeza de que uma das primeiras vocações do cristão, mediante este convite, é

Família de Nadia Pires

nome sem perceber que tudo já está no coração de Deus. Basta deixarmo-nos ser conduzidas por sua mão.

O filho nasce e junto vêm as dúvidas de como cuidar de um ser tão indefeso, de como protegê-lo, amamentá-lo ou como livra-lo dos perigos. Sempre atentas, percebemos suas necessidades que vêm à tona, e aí abrimos mão de nossos desejos, dos nossos sonos, deixamos os banhos demorados, abandonamos o salto alto e não esperamos nenhuma recom-pensa por isto, pois é um amor gratuito.

Nós, mães, pensamos que somos “Super”, queremos apa-gar todas as tristezas que o filho poderá ter; queremos reali-zar seus sonhos e curar todas as dores.

Ah! Se pudéssemos ter vários olhos só para segui-los, mas temos beijos que curam machucados e corações; olhares pro-fundos de ternura; abraços que acalmam. E sabemos como eles estão se sentindo pelo jeito do seu simples caminhar, pela forma que abrem a porta de casa, e não nos cansamos de esperar, nunca nos cansaremos e, se preciso for, procurá--los-emos nem que seja por toda a nossa vida.

Para uma mãe, o filho nunca cresce. É e será sempre um ser dependente de seu amor e cuidado. Amor esse, materno e eterno, sempre o mesmo, igual ao que procede do coração do Eterno Amor de Deus.

Mãe só sabe amar. Mas às vezes briga, e chora (escondido é claro), e ri, e corrigi, e brinca. Desmancha-se com o suces-so do filho e, ao vê-lo crescido, formado e bem encaminhado na vida, encaminhado na Igreja, com a certeza de sua missão cumprida e orgulhosa de ter dado seu testemunho de vida

tornar-se Seu discípulo, e que tal vocação cristã vai amadu-recendo gradualmente na procura, no encontro, no seguir e no permanecer com Jesus.

E todos os filhos de Deus, membros da Igreja devem se sentir – como de fato o são – chamados por Ele, vocacio-nados de uma vocação comum de discípulos missionários de Cristo, pois a Igreja é a assembleia dos chamados: “Deus convocou a assembleia dos que em Jesus vêem, com fé, o au-tor da salvação e o princípio da unidade e da paz, e com eles constituiu a Igreja, a fim de que ela seja, para todos e cada um, o sacramento visível desta unidade salvadora” (Lumen Gentium, 9).

Em suma, cultivar uma relação de amizade com Je-sus é essencial para um bom discernimento e a vivência dessa vocação cristã. Há al-guns passos simples e inte-ressantes que poderão nos ajudar no aperfeiçoamento dessa amizade com Deus, mas trataremos disso no próximo mês.

Pe. Marcelo F. de LimaAssessor Diocesano do

SAV- Serviço de Animação Vocacional

e ensinado que o verdadeiro sentido da vida é Jesus Cristo, não faz outra coisa senão agradecer pelo dom da maternida-de, pelo dom de gerar vida, pelo dom da doação.

Deus abençoe cada dia as mães para que compreendam sua missão na terra, nunca se desfaleçam e jamais desistam, pois ser mãe é gerar um anjo do Senhor.

Que Maria, Mãe das mães, exemplo de educadora, proteja todas as mães: as que estão conosco, as que estão com Deus e as que sonham em ser mães.

Feliz Dia das Mães!

Nadia PiresMembro dos Missionários Leigos de Jesus Sacerdote

(MLJS)

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VOCAÇÃO

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Monsenhor com a relíquia de Santo Antônio de Pádua (junho 2012)

1Há quantos anos é realizada a Trezena

de Santo Antônio na Cate-dral? Qual sacerdote insti-tuiu esta prática que hoje se tornou uma tradição na cidade de Osasco?

Esta é uma tradição mui-to antiga de nossa comuni-dade e não sabemos ao certo a data em que teve início, en-tretanto, as lideranças mais antigas relatam que desde a década de 1920. Em maio de 1999 com o falecimento do Mons. Elidio, fui nomeado pároco da Catedral. Na fes-ta do ano seguinte fiz uma proposta ao Conselho de Pastoral de integrarmos as celebrações em preparação a festa do padroeiro, que ge-ralmente era presidida por um leigo, à Santa Missa. O Conselho aceitou a sugestão e foi a partir do ano de 2000 que iniciamos a trezena nas missas.

2Essa é uma devoção que atrai milhares de

pessoas e que vem aumen-tando a cada ano. O senhor atribui esse crescimento da participação ao fato de que, hoje as pessoas estejam mais esclarecidas quanto à devo-ção a Santo Antônio, além da simples associação popu-lar ao “santo casamenteiro”?

Na minha opinião há aqueles que vêm por causa da tradição e das devoções, mas temos que considerar que bispos e padres tem nos últimos anos, nas dioceses e paróquias, através da cate-quese, homilias e formações, levado os cristãos leigos a ter maior consciência da per-tença a Cristo e a sua Igre-ja. Portanto, para o cristão consciente, Santo Antônio se configura como aquele que peregrinou sendo fiel a

ENTREVISTA

A festa de Santo Antônio, padroeiro da Diocese de Osasco, acontece no dia 13 de junho. A cada ano a comemoração

conta com o crescimento no número de participantes, e hoje, é considerada uma tradição na cidade de Osasco.

Em entrevista ao BIO, Monsenhor Claudemir José dos Santos, vigário geral da Diocese e pároco da Catedral Santo

Antônio, comenta sobre essa expressão de fé vivida pelos fiéis durante as comemorações.

Nosso Senhor Jesus Cristo, um modelo para os devotos.Quanto ao santo casamenteiro, um episódio com explica-

ção mais direta: certa senhora, no desespero da miséria a que fora reduzida, decidiu valer-se da filha, prostituindo-a. Mas a jovem, bonita e decidida, não aceitou de forma alguma. Rezava ela com grande confiança e muitas lágrimas diante da imagem quando das mãos do santo caiu um bilhete que foi parar nas mãos da moça. Estava endereçado a um co-merciante da cidade e dizia: “Senhor N…, queira obsequiar esta jovem que lhe entrega este bilhete com tantas moedas de prata quanto o peso do mesmo papel. Deus o guarde! Assi-nado: Antônio”. Mas qual! O bilhete pesava mais! Intrigado e sem entender o que se passava, o comerciante foi colocando mais uma moeda e outras mais, só conseguindo equilibrar os pratos da balança quando as moedas chegaram a somar 400 escudos.

3Durante a trezena existe a preocupação desta cons-cientização e apresentação do testemunho do santo,

para que os participantes possam tê-lo como espelho de fé?Desde o ano de 2006, a Comunidade da Catedral assumiu

um novo serviço missionário de evangelização: a realização da trezena nas casas das famílias com a Imagem Peregrina de Santo Antônio. Os encontros são coordenados por anima-dores que têm a missão de levar a imagem para 13 lares di-ferentes, recebendo para isso uma formação específica, além de terem como base o subsídio para os encontros (Livrinho com o tema central da Trezena), que é preparado por lideran-ças da Catedral sob a orientação dos padres. Após o período de reflexão nas casas, que termina em 31 de maio, iniciamos as celebrações da Trezena em nossa Catedral. Conseguimos atingir com este serviço missionário, em média de 1.000 a 1.200 famílias. No final dos encontros, as imagens são sorte-adas e ficam na casa de uma das famílias visitadas.

4Neste Ano da Misericórdia a trezena trará um sentido especial, uma vez que Santo Antônio foi intitulado o

Santo da Misericórdia. Por quais motivos ele foi escolhido o Santo da Misericórdia?

Santo Antônio aprendeu de Jesus Cristo a viver a caridade e o desapego, a contemplação e o diálogo, e de forma parti-cular, a amar os pequenos. Consolava os aflitos, ajudava os necessitados e, partilhando, ensinava a partilhar. Refletindo sobre as 14 obras de Misericórdia, identificamos um pou-co da prática de vida de Santo Antônio em cada uma delas. Nosso bispo Dom João Bosco, na mensagem para a Trezena desse ano, nos diz que “Santo Antônio copiou em seu cora-ção o traço essencial da pessoa de Jesus, de modo que po-demos assim dizer: se Jesus é o rosto visível da misericórdia de Deus Pai, Santo Antônio é para nós o “rosto do rosto”, a imagem da imagem do Pai Misericordioso.”

5Está sendo preparada alguma iniciativa diferenciada para este ano, por conta desta comemoração?

Como gesto concreto do projeto de evangelização da Imagem Peregrina de Santo Antônio, o que colocaremos em prática é a Obra de Misericórdia: “dar pão a quem tem fome”.

Todos os grupos recolherão alimentos não perecíveis que se-rão entregues na missa do retorno das imagens, no dia 29 de maio na Catedral. Posteriormente estes alimentos serão distribuídos às famílias pobres.

6Fale-nos um pouco sobre a Campanha dos Devotos de Santo Antônio e como as pessoas podem contribuir?

Embora tenha a Matriz de Osasco sido elevada à Catedral em 1989, a nave da Igreja não foi planejada, para responder adequadamente ao que de deveria: contemplar o espaço físi-co de uma Catedral.

Temos consciência de que a missão da Catedral dedicada a Santo Antônio é também zelar e manter o edifício religio-so, colocando-o a serviço da evangelização e da vida: “O zelo pela tua casa me consumirá” (Jo 2,17).

No ano passado, iniciamos um projeto de reforma de toda a estrutura física, que demanda um grande investimen-to de recursos financeiros e se realizará dentro de um longo processo. Para que esse sonho se realize, é necessária a co-laboração direta de toda a comunidade, todos os moradores da cidade e todos aqueles que amam nossa Igreja Mãe, a Ca-tedral Diocesana de Osasco. Juntos poderemos superar esse desafio, com a plena certeza que depois desta reforma, tere-mos uma Catedral Diocesana de Santo Antônio ainda mais bela e fortalecida na fé e na união.

Para contribuir, basta fazer o cadastro na Secretaria da Catedral. Temos também uma conta bancária para receber doações para este fim específico. Banco Itaú, Agência 9109, conta corrente 08017-7 Catedral de Santo Antônio.

Mons. Claudemir José dos Santos

Vigário Geral da Diocese de OsascoPároco da Catedral Santo Antônio

A entrevista completa você confere no site da Diocese de Osasco: www.diocesedeosasco.com.br/notícias

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PROGRAME-SE

Agenda Diocesana15/05

Solenidade de Pentecostes

17 a 19/05Formação Permanente do Clero

20 a 22/05 ECC 3ª etapa – Local a definir

26/05 Solenidade de Corpus Christi

28/05 Encontro das Ações Missionárias da Diocese – 08h

Paróquia Nossa Senhora da Conceição – Km 18

31/05 Festa da Visitação de Nossa Senhora

01 a 13/06 Trezena de Santo Antônio – Santo da Misericórdia

Catedral Santo Antônio

03/06Solenidade do Sagrado Coração de Jesus

Manhã de Oração pela Santificação do Clero – 8hMissa Diocesana – Apostolado da Oração – 14h30

– Catedral Santo Antônio

07/05 a 08/06 Assembleia do Regional Sul 1

13/06 Solenidade de Santo Antônio de Pádua

Missa Diocesana – 10h – Catedral Santo Antônio

“Cracóvia é aqui”

Faltam três me-ses para o evento “Cracóvia é aqui”

(que será na Cidade de Ibi-úna). Quem já esteve em alguma edição da Jornada Mundial da Juventude sabe que já é de praxe fazer no-vos amigos, “cambiar” lem-brancinhas, participar da vigília, dançar com gente do mundo todo e, lógico, sem-pre ouvir a voz do Papa nos fazendo aumentar o amor a Deus e pela Igreja.

A instabilidade econômi-ca impediu a ida de muitos jovens à Cracóvia, por isso resolvemos por bem moti-var a todos a participarem da “Cracóvia é aqui”, que tem como objetivo estar em união com a Jornada Mun-dial da Juventude. Sem dú-vida, não existe experiência melhor para renovar a fé do que viver uma JMJ. Nela é possível compartilhar as alegrias e as angústias da vida em comunidade e dis-tribuir experiências com jo-vens de diversas regiões de

nossa diocese. “Cracóvia é aqui” iniciará seu percurso meditando jun-

to com a 31º JMJ, o tema da Bem-aventurança: “Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia” (Mt 5, 7). Com este tema, a JMJ de Cracóvia 2016 insere-se no Ano Santo da Misericórdia, tornando-se um verdadeiro e próprio Jubileu dos Jovens a nível mundial. Não é a primeira vez que um encontro internacional dos jovens coincide com um Ano Jubilar. De fato, foi durante o Ano Santo da Redenção (1983/1984) que São João Paulo II convocou pela primeira vez os jovens de todo o mundo para o Domingo de Ramos. Durante o Grande Jubileu do ano 2000, mais de dois mi-lhões de jovens, provenientes de cerca de 170 países, reuni-ram-se em Roma para a XV Jornada Mundial da Juventude. Como aconteceu nestes dois casos anteriores, tenho certeza de que o Jubileu dos Jovens em Cracóvia será um dos mo-mentos fortes deste Ano Santo.

A Palavra de Deus ensina-nos que “a felicidade está mais em dar do que em receber” (Atos 20, 35). É precisamente por este motivo que a quinta Bem-aventurança declara felizes os misericordiosos. Sabemos que o Senhor nos amou primeiro. Mas só seremos verdadeiramente bem-aventurados, felizes, se entrarmos na lógica divina do dom, do amor gratuito, se descobrirmos que Deus nos amou infinitamente para nos tornar capazes de amar como Ele, sem medida. Como diz São João: «Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus, e todo aquele que ama nasceu de Deus e chega ao conhecimento de Deus. Aquele que não ama não chegou a conhecer a Deus, pois Deus é amor. (…) É nisto que está o amor: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi Ele mesmo que nos amou e enviou o seu Filho como vítima de expiação pelos nossos pecados. Caríssimos, se Deus nos

amou assim, também nós devemos amar-nos uns aos ou-tros» (1Jo 4, 7-11).

Caro jovem, cara jovem, “Cracóvia é aqui” será o ponto alto de nossa união como Igreja Diocesana de Osasco, guia-do pelo nosso Pastor Dom João Bosco, pois, demostraremos a força da nossa juventude nas suas diversas esferas de pas-torais e movimentos. Fique por dentro do que vai acontecer em Cracóvia é aqui:

• Dia 29 de Julho (sexta-feira)Acolhida das Paróquias por região, a partir das 17h (veja

no site do setor www.osetorjuventude.com qual é a paróquia de sua região)

• Dia 30 de Julho (sábado)9h - Catequeses nas paróquias14h - Missão em torno da paróquia acolhedora20h Vigília com a presença do Bispo – Igreja da Matriz23h - Show com diversos ministérios – Praça da Matriz5h - Caminhada luminosa com a réplica da cruz e o Ícone

de Nossa Senhora

• Dia 31 de Julho (domingo)9h – Acolhida para a Santa Missa10h – Santa Missa de Envio – Dom João Bosco – Praça

da Matriz.

Mais informações pelo site do Setor Juventude:www.osetorjuventude.com

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