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11-05Biodiversidade e Ambiente I 2005 - 2006
Biodiversidade e Ambiente I
Capt V - Angiospérmicas: estrutura,diversidade funcional e morfológica
11-05Biodiversidade e Ambiente I 2005 - 2006
Angiospérmicas: estrutura,diversidade funcional e morfológica
• A diversificação das angiospérmicas.• Diversidade de formas de folhas e de flores• Controlo genético da floração• O metabolismo secundário e as cores das flores. Os cromóforos das
flores• Tipos de polinização• A importância do odôr• Sindroma da polinização. Evolução de mutualismos.• Hibridação e mecanismos de autoincompatibilidade
11-05Biodiversidade e Ambiente I 2005 - 2006
Tipo de formas de crescimento deangiospérmicas extantes
Árvores tropicais ? Arbustos xéricos ? Herbáceas ruderais ?
Recrutamento de sementesActividades fotossintéticasMorfologia das folhasFormas de crescimento
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Folhas das angiospérmicas
11-05Biodiversidade e Ambiente I 2005 - 2006
Tipo de formas de crescimento deangiospérmicas extantes
Aquáticas ? Terrestres ?
Exploração de habitats aquáticosRegulação da fotossínteseRegulação do fitocromo Germinação em baixa intensidade luminosa
Aquáticas
Maior diversificação
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Factores de diversificação
AbióticosClima - Variações de CO2,temperaturaGeologia - movimentos continentes,orogenia
BióticosDinossaurosInsectos
Substâncias anti-herbivoriaPolinização
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Surridge C. Nature 432, 161 (11 November 2004)
1790, Die Metamorphose der Pflanzen(The Metamorphosis of Plants), thepoet and philosopher Johann Wolfgangvon Goethe
O que são Flores ?
Folhas modificadas !
Função: Protecção
AtracçãoCôr
Odor
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Controlo genético da floração
Meristem
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Complexes ofMADS-box proteinsare sufficient toconvert leaves intofloral organsHonma & Goto (2001).Nature 409: 525-529
Classe E:SEPPALATAgenes
Classe A, B, Ce E genes
ABC Model
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Base química da côr das flores
Flavonóides Carotenóides Clorofilas Quinonas Alcalóides
Ciânicas
Laranja /vermelho
Azul
Amarelo/branco Amarelo
Laranja /vermelho
Verde Amarelo
Vermelho
Amarelo
Vermelho+
Púrpura
Antocianinas Betaxantinas,Betacianinas
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Os cromóforos das angiospérmicas:as antocianinas
Côr básica
Factores de Estabilização
• Conccntração de pigmento • Presença de flavonas• Presença de metal quelante• Presença de um grupo aromático• Metilação • Presença de outro tipo de pigmentos
Vermelho alaranjado Magenta
Malva
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Tipos de polinização
• Anemófila• Hidrófila• Zoófila - entomófila
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Flores Magnoliaceae
Não há especialização paraexplorar polinizadores
Liriodendron tulipifera
Magnolia grandiflora
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Echium
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Polinização entomófila
Paulownia tomentosa
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Catalpa speciosa
Impatiens capensis
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Hydrangea arborescens
Cornus florida
Leucanthemum vulgareEchinaceae purpurea
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Erythrina crista-galli Monarda didyma
Polinização ornitófila
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Sterilitzia
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Tibouchina urvilliana
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Tropaelum majus
H
Apigeninidin
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A vantagem de crómoforos comomoléculas reactivas
Ipomopsis aggregataA cor vermelha mantem-se até início de Agosto e posteriormentepassa a branca mudando o tipo de polinizador, ou seja de ave paralepidóptero
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Escrofulariaceae
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Arisaema triphyllum
Odôr fecal
EspádiceEspata
Floresmasculinas
Floresfemininas
Secreção oleosaimpede a saída
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Amorphophallus titanum
A importância do odôr
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Os animais como agentes primáriosna evolução das flores
• Síndroma da polinização– Atractivos florais: côr, arranjo das pétalas– Produção de néctar: desenvolvimento de nectários extraflorais– Produção de odôr: atracção especializada e direccionada
• Síndroma da dispersão– Arranjo dos frutos– Modo de dispersão das sementes– Recompensa nas sementes - elaiosomas
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O síndroma planta-polinizador ea divergência genética
Mimulus lewisii
Mimulus cardinalisi
F1
F2
F2
F2
F2
F2
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A evolução dos Mutualismos• Benefícios—não podem ser obtidos na ausência do
parceiro: nutrientes, transporte, protecção• Custos—investimentos na atracção, substancias de
recompensa, energia e tempo para a obtenção darecompensa
• Tanto os custos como os benefícios afectam a reprodução ea sobrevivência
• Beneficios e custos tendem a ser dependentes da densidadepopulacional
• Feedback positivos entre mutualistas• Feedback negativos para assegurar a estabilidade
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Yucca filamentosa
Polinização por lepidópteros
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Simbiosemutualista
Ficus (Figueira)Blastophaga (vespídeo)
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Mecanismos deautoincompatibilidade
• Monoicia vs dioicia• Monoicia
– Separação de flores– Dicogamia
• Autoincompatibilidade genética– Gametofítica - Poaceae (determinado pelo seu próprio
genótipo haplóide)– Esporofítica - Brassicaceae (determinado pelo genótipo
da planta mãe)
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Figure 1 Model for SRK-mediated self-incompatibility in Brassica, stemming fromthe work of Takasaki et al.1. A pollen grainfrom a plant with S1S3 genotype carries twodifferent S haplotype determinants, SCR 1and SCR3, in the pollen coat. When thispollen grain makes contact with the stigmaof a plant with S1S 2 genotype, both pollendeterminants are released and taken into thewall of a papillar cell (the epidermal cell ofthe stigma). There, SCR 1 interacts with theextracellular domain of SRK1, setting off acascade of biochemical reactions (of whichphosphorylation of ARC1 is the only oneknown). The end result is inhibition ofpollen germination. Although SRK1 isshown as a dimer, this may not be its activeform. SCR1 is probably (but not certainly)the ligand of SRK 1. Possible interactionsbetween SRK and SLG, as proposed byTakasaki et al., are not shown.
TEH-HUI KAO1 AND ANDREW G. MCCUBBINNature 403, 840 - 841 (24 February 2000)
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Adaptação das plantas• Hibridação
– mecanismo evolutivo, diversificação– taxa mais resilientes– Dinâmica evolutiva e interacções interspecíficas
• Poliploidia– 40% dicot e 60% monocot– Dinâmica evolutiva sem barreira geográfica– Maior variabilidade genética
• Reprodução assexuada• Persistência dos propágulos
– Dormência, banco de sementes no solo
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Reprodução assexuada
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O Metabolismo Secundário
Via terpenóide
Via fenólica, via N
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Angiospérmicas e seus produtos
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Plantas usadas em medicina
Echinacea purpurea Hypericum perfuratumGinkgo biloba
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GIMNOSPÉRMICASE FETOS
LENHOSAS
HERBÁCEAS
Evolução dostóxicos nas
plantassuperiores
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Terpenos Fenóis
Flavonóides
Alcalóides
Isopreno
Limoneno
Borracha
Baunilha
Lenhina
CianidinaQuercitina
Teobromina Cafeina
Efedrina Nicotina
quininamorfina
codeinaHeroina
Cocaina
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As classes de flavonóides maisimportantes
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Produtos vegetais tóxicos e deanti-herbivoria
Grupos químicos Descrição Papel defensivo
Celulose hidrato de carbononecessita flora intestinal
para digestão
Hemicelulose hidrato de carbononecessita flora intestinal
para digestão
Lenhinas polímeros fenólicosliga-se a proteinas e
hidratos de carbono
Taninos polímeros fenólicos liga-se a proteinas
Sílica cristais inorgânicosindigesto
Alcalóides compostos azotadosalguns páram a produção
de DNA e RNA
Aminoácidos tóxicos análogos de aminoácidoscompetem com
aminoácidos e proteinas
Cianogénicos glicósidos que libertam HCNpáram a respiração
mitocondrial
Glucosinatos sais de N e K desordens endócrinas
Proteinases inibidoras proteinas ou péptidosligam-se a centros activos
de enzimas
Terpenóiodes polímeros alguns páram a respiração
Reduzem
quantitativamente a
digestibilidade
Toxinas qualitativas
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Produtos secundários
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Conceitos a reter• Qual é a base química da côr das flores• A variação de côr entre as antocianinas.• O papel da falta de estabilização da côr no sindroma da polinização• Os factores de estabilização da côr• A côr e os polinizadores. As recompensas das plantas na polinização.• Os mutualismos estritos. Feedbacks positivos e negativos. Causas e
consequências na estabilização das espécies• Os factores presentes nas angiospérmicas que mais permitiram a sua
adaptação a novas condições ambientais, pouca extinção e grandediversificação
• A adaptação das plantas e sua diversificação em termos de hibridação,desenvolvimento de produtos secundários
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Referências
• Raven, Biology of Plants - Introduction andEvolution of Angiosperms. Capt. 19, Cap.20.
• Graham - Capt 21