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Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684 Disponibilizado às 20:00 de 17/02/2016

Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

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Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684Disponibilizado às 20:00 de 17/02/2016

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SECRETARIA DO TRIBUNAL PLENO Expediente de 17/02/2016 PUBLICAÇÃO DE PAUTA PARA JULGAMENTO O Excelentíssimo Senhor Desembargador Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, torna público, para ciência dos interessados, que na 3ª Sessão Ordinária do Tribunal Pleno, a se realizar no dia 02 de março de 2016, quarta-feira, às nove horas, na sala de Sessões do Tribunal Pleno do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, localizado na Praça do Centro Cívico nº 296, Centro, ou na sessão subsequente, será julgado o processo a seguir: MANDADO DE SEGURANÇA Nº 0000.15.002547-6 IMPETRANTE: NEUDO RIBEIRO CAMPOS ADVOGADO: DR. FREDERICO SILVA LEITE IMPETRADO: PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTA DO DE RORAIMA CONSULTORA JURÍDICA TCE/RR: DRª ROSA LEOMIR BENEDET TI GONÇALVES RELATOR: DESEMBARGADOR LEONARDO CUPELLO PUBLICAÇÃO DE ACÓRDÃO AGRAVO REGIMENTAL N°. 0000.16.000083-2 AGRAVANTE: O ESTADO DE RORAIMA PROCURADORA DO ESTADO: DRª LUCIANA BRIGLIA AGRAVADO: NATIVO DUIL RODIO DEFENSORA PÚBLICA: DRª TERESINHA LOPES DA SILVA AZE VEDO RELATORA: DESEMBARGADORA ELAINE BIANCHI EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO MANDADO DE SEGURANÇA. DIREITO À SAÚDE. PRELIMINARES: 1. INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA. NECESSIDADE DE DILAÇÃO PROBATÓRIA. LAUDO MÉDICO QUE ATESTA A NECESSIDADE DA MEDICAÇÃO QUE ACOMPANHA A INICIAL. 2. CHAMAMENTO AO PROCESSO. UNIÃO E MUNICÍPIO DE BOA VISTA SÃO SOLIDÁRIOS AO ESTADO DE RORAIMA NO FORNECIMENTO DE MEDICAÇÃO. OBRIGAÇÃO DO ESTADO EM FORNECER O MEDICAMENTO. AMBAS AS PRELIMINARES REJEITADAS. MÉRITO: DIREITO CONSTITUCIONAL DO CIDADÃO À SAÚDE. EXGESE DOS ARTIGOS 6º E 196 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. RECURSO DESPROVIDO. DECISÃO MANTIDA. 1. É direito de todos e dever do Estado assegurar aos cidadãos a saúde, adotando políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e permitindo o acesso universal igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação (arts. 6º e 196 da CF); 2. Em obediência a tais princípios constitucionais, cumpre ao Estado, através do seu órgão competente, fornecer medicamentos indispensáveis ao tratamento de pessoa acometida de grave enfermidade, devendo proporcionar aos necessitados maior dignidade, menor sofrimento e preservação da vida; 3. Recurso desprovido; 4. Decisão mantida. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Cível da colenda Câmara Única do egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, à unanimidade de votos, em rejeitar as preliminares e, no mérito, negar provimento ao recurso, nos termos do voto da Relatora. Estiveram presentes os eminentes Desembargadores Presidente da Câmara Única e demais integrantes da Turma Cível, bem como o(a) ilustre representante da douta Procuradoria de Justiça. Sala das Sessões do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, aos dezessete dias do mês de fevereiro do ano de dois mil e dezesseis.

Desª. ELAINE BIANCHI - Relatora

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AGRAVO REGIMENTAL N.º 000 16 000072-5 AGRAVANTE: IVAN CONCEIÇÃO ALVES E OUTROS ADVOGADOS: DR. HENRIQUE EDUARDO FIGUEIREDO E OUTRA AGRAVADOS: GOVERNADORA ESTADO DE RORAIMA E OUTRO RELATOR: DESEMBARGADOR LEONARDO CUPELLO EMENTA AGRAVO REGIMENTAL - MANDADO DE SEGURANÇA - DECISÃO QUE NEGOU LIMINAR NO WRIT - DECRETO DE PROMOÇÃO DE OFICIAIS BOMBEIROS MILITARES - CRITÉRIOS DE ANTIGUIDADE E MERECIMENTO NÃO OBSERVADOS EM FAVOR DOS IMPETRANTES - ALEGAÇÃO DE PRETERIÇÃO - MEDIDA LIMINAR QUE ENCONTRA ÓBICE NA LEI N. 9494/1997 - PROMOÇÕES QUE GERAM EFEITOS PATRIMONIAIS NÃO PERMITIDOS EM MEDIDAS URGENTES CONTRA A FAZENDA PÚBLICA - PRECEDENTES DO STF - DECISÃO MANTIDA - AGRAVO DESPROVIDO. 1. Agravo Regimental, em face de decisão que indeferiu a liminar do Mandado de Segurança, o qual questiona Decreto Estadual de promoção de Oficias de Bombeiros Militares, suscitando preterição. 2. Ato ilegal da Governadora do Estado teria desconsiderado direito líquido e certo dos Impetrantes a serem promovidos tanto pelo critério de merecimento quanto de antiguidade. Efeitos do deferimento da medida liminar antecipatória recai em óbice previsto no art. 2º-B, da Lei n. 9494/1997. 3. "Cinco são as hipóteses para o indeferimento da antecipação de tutela no caso em comento: (a) reclassificação ou equiparação de servidores públicos; (b) concessão de aumento ou extensão de vantagens pecuniárias; (c) outorga ou acréscimo de vencimentos; (d) pagamento de vencimentos e vantagens pecuniárias a servidor público ou (e) esgotamento, total ou parcial, do objeto da ação, desde que refira-se, exclusivamente, a qualquer das matérias acima referidas. [...] (STF - Rcl 6093 AgR, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Tribunal Pleno, julgado em 26/06/2008, DJe-152 DIVULG 14-08-2008.(BRASIL, 2008)". 4. Decisão mantida. 5. Agravo conhecido e desprovido. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes do Tribunal Pleno, do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, à unanimidade, negar provimento ao agravo regimental, na forma do voto do Relator, que fica fazendo parte integrante do presente julgado. Presentes à Sessão de Julgamento os Senhores Desembargadores Mauro Campello (Presidente, em exercício), Tânia Vasconcelos, Elaine Bianchi, Juiz Convocado Jefferson Fernandes, e membro da Procuradoria Geral de Justiça. Sala das sessões do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, aos dezessete dias do mês de fevereiro do ano de dois mil e dezesseis.

Leonardo Cupello Desembargador

Relator EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM MANDADO DE SEGURANÇA Nº 0 000.15.000394-5 EMBARGANTE: O ESTADO DE RORAIMA PROCURADORA DO ESTADO: DRª LUCIANA BRÍGLIA EMBARGADO: DR. IGOR TEIXEIRA FONTOURA DEFENSORA PÚBLICA: DRª TERESINHA LOPES DA SILVA AZE VEDO RELATOR: DESEMBARGADOR LEONARDO CUPELLO EMENTA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - MANDADO DE SEGURANÇA - FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO - OMISSÃO DO JULGADO QUANTO AO DEVER DE PRESTAÇÃO DE CONTAS PELO PACIENTE -

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ACOLHIMENTO - ACRÉSCIMO À EMENTA DO JULGADO - DEVER DO PACIENTE-IMPETRANTE DE PRESTAR CONTAS A CADA ALVARÁ DE LEVANTAMENTO DE VALORES RECEBIDOS ENQUANTO PERDURAR A OBRIGAÇÃO ESTATAL - ACÓRDÃO RETIFICADO SEM EFEITO MODIFICATIVO - EMBARGOS ACOLHIDOS. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes do Tribunal Pleno, do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, à unanimidade, em conhecer e acolher os embargos, sem efeito modificativo, nos termos do voto do relator, que fica fazendo parte integrante do presente julgado. Presentes à Sessão de Julgamento os Senhores Desembargadores Almiro Padilha (Presidente), Mauro Campello, Tânia Vasconcelos, Elaine Bianchi, Juiz Convocado Jefferson Fernandes, e membro da d. Procuradoria de Justiça. Sala das sessões do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, aos dezessete dias do mês de fevereiro do ano de dois mil e dezesseis.

Leonardo Cupello Desembargador

Relator PUBLICAÇÃO DE DESPACHO MANDADO DE SEGURANÇA Nº 0000.16.000202-8 IMPETRANTE: CAP CONSTRUÇÕES LTDA-ME ADVOGADO: DR. SAMUEL DE JESUS LOPES IMPETRADO: SECRETÁRIO DE FAZENDA DO ESTADO DE RORAI MA RELATOR: DESEMBARGADOR LEONARDO CUPELLO DESPACHO Proc. n. 0000 16 000202-8. 1) Trata-se de Mandado de Segurança, com pedido de liminar, em face do Secretário da Fazenda do Estado de Roraima. 2) In casu, não vislumbro a contrafé e as cópias de igual teor da documentação que instrui a Inicial, o que inviabiliza a análise do presente writ. O Impetrante não apresentou a contrafé da petição inicial, nem a documentação necessária ao exercício do contraditório à Autoridade Impetrada. 3) Portanto, intime-se o Impetrante para apresentar as cópias da documentação que acompanham a Inicial em 48 (quarenta e oito) horas, sob pena de indeferimento. 4) Publique-se. Intime-se. Cumpra-se. Boa Vista (RR), em 17 de fevereiro de 2016.

Leonardo Cupello Desembargador

Relator DISSÍDIO COLETIVO DE GREVE Nº 0000.14.002246-8 AUTOR: O ESTADO DE RORAIMA PROCURADOR DO ESTADO: DR. ANDRÉ ELYSIO CAMPOS BARBO SA RÉU: SINDICATO DOS AGENTES PENITENCIÁRIOS DO ESTADO DE RORAIMA DEFENSORA PÚBLICA: DRª TEREZINHA LOPES DA SILVA AZE VEDO

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RELATOR: DESEMBARGADOR LEONARDO CUPELLO DESPACHO Trata-se de Dissídio de Greve pleiteando: seja declarada ilegal e abusivo o movimento grevista, condenando-se o demandado às custas e honorários advocatícios. Saneado o feito (fls. 103), foram intimadas as partes para que apresentassem alegações finais. Apenas o Requerente manifestou-se às fls. 105/129, mantendo-se o Requerido silente (certidão, fls. 130). Remetam os autos à d. Procuradoria Geral de Justiça para parecer. Após, conclusos para julgamento. Publique-se. Cumpra-se. Boa Vista (RR), em 17 de fevereiro de 2016.

Leonardo Cupello Desembargador

Relator

SECRETARIA DO TRIBUNAL PLENO, BOA VISTA, 17 DE FEVEREIRO DE 2016.

RONALDO BARROSO NOGUEIRA Diretor de Secretaria

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SECRETARIA DA CÂMARA ÚNICA

Expediente de 17/02/2016 PUBLICAÇÃO DE PAUTA DE JULGAMENTO O Excelentíssimo Senhor Desembargador Presidente da Câmara Única, do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, torna público para ciência dos interessados que, na Sessão Ordinária do dia 23 de fevereiro do ano de dois mil e dezesseis, às nove horas, bem como na quinta feira seguinte no mesmo horário, ou nas sessões subsequentes, serão julgados os processos a seguir: AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.15.002416-4 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: O ESTADO DE RORAIMA PROCURADORA DO ESTADO: DRA. KRISHLENE BRAZ ÁVILA AGRAVADA: ALESSANDRA MARINA BARBOSA JIMENEZ ADVOGADO: DR. GIL VIANNA SIMÕES BATISTA RELATORA: DESA. ELAINE BIANCHI AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.15.002347-1 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: SEGURADORA LIDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A ADVOGADO: DR. ÁLVARO LUIZ DA COSTA FERNANDES AGRAVADO: THIAGO CATANHEDE DE SOUZA ADVOGADOS: DR. EDSON SILVA SANTIAGO E OUTRO RELATORA: DESA. ELAINE BIANCHI AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.15.002348-9 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: SEGURADORA LIDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A ADVOGADO: DR. ÁLVARO LUIZ DA COSTA FERNANDES AGRAVADA: LUCILENE DE SOUSA CASTRO ADVOGADA: DRA. DULCEMARY CARDOSO DA SILVA RELATORA: DESA. ELAINE BIANCHI APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.13.712910-1 - BOA VISTA/RR APELANTE: J. S. M. ADVOGADO: DR. KLÉBER PAULINO DE SOUZA APELADO: A. L. S. A. ADVOGADO: DR. HENRIQUE KEISUKE SADAMATSU RELATORA: DESA. ELAINE BIANCHI REVISOR: DES. MAURO CAMPELLO APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.10.913240-6 - BOA VISTA/RR APELANTE: BANCO MATONE S/A ADVOGADO: DR. PAULO ROBERTO VIGNA APELADA: MARGARIDA MARIA DE SOUZA BASTOS ADVOGADO: DR. MARCOS ANTÔNIO CARVALHO DE SOUZA RELATORA: DESA. ELAINE BIANCHI REVISOR: JUIZ CONVOCADO JEFFERSON FERNANDES APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.14.802391-3 - BOA VISTA/RR APELANTE: O ESTADO DE RORAIMA PROCURADOR DO ESTADO: DR. ANTONIO PEREIRA DA COSTA APELADA: UNIMED BOA VISTA COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO ADVOGADA: DRA. MARIANA DE MORAES SCHELLER RELATORA: DESA. ELAINE BIANCHI REVISOR: JUIZ CONVOCADO JEFFERSON FERNANDES APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.14.016947-4 - BOA VISTA/RR APELANTE: E. L. DE O. ADVOGADO: DR. TÚLIO MAGALHÃES DA SILVA

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APELADOS: V. N. O. E OUTROS, ASSISTIDOS POR S. N. L. DE O. ADVOGADOS: DR. AGENOR VELOSO BORGES E OUTRO RELATORA: DESA. ELAINE BIANCHI REVISOR: JUIZ CONVOCADO JEFFERSON FERNANDES APELAÇÃO CÍVEL Nº 0030.14.800349-1 - MUCAJAÍ/RR APELANTE: SUELY SOARES MOURA ADVOGADO: DR. TERTULIANO ROSENTHAL FIGUEIREDO APELADO: O MUNICIPIO DE MUCAJAÍ PROCURADORA DO MUNICÍPIO: DRA. JAMILE ALEXANDRA SANTOS SANTIAGO RELATORA: DESA. ELAINE BIANCHI REVISOR: JUIZ CONVOCADO JEFFERSON FERNANDES APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.14.800542-3 - BOA VISTA/RR APELANTE: ANGELA MARIA SOARES VIRIATO ADVOGADO: DR. DIEGO LIMA PAULI APELADA: FAMÍLIA BANDEIRANTES PREVIDÊNCIA RELATORA: DESA. ELAINE BIANCHI REVISOR: JUIZ CONVOCADO JEFFERSON FERNANDES APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.14.817776-8 - BOA VISTA/RR APELANTE: JONAS DE SOUZA MARCOLINO ADVOGADOS: DR. DIEGO LIMA PAULI E OUTRO APELADO: SABEMI PREVIDÊNCIA PRIVADA ADVOGADO: DR. FERNANDO HACKMANN RODRIGUES RELATORA: DESA. ELAINE BIANCHI REVISOR: JUIZ CONVOCADO JEFFERSON FERNANDES APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.13.703579-5 - BOA VISTA/RR APELANTE: BRASIL NORTE BEBIDAS LTDA ADVOGADOS: DR. PATRÍCIA OLIVEIRA PEREIRA E OUTROS APELADO: R. S. RIBEIRO – ME ADVOGADO: DR. TANNER PINHEIRO GARCIA RELATORA: DESA. ELAINE BIANCHI REVISOR: JUIZ CONVOCADO JEFFERSON FERNANDES APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.15.807287-5 - BOA VISTA/RR APELANTE: O ESTADO DE RORAIMA PROCURADOR DO ESTADO: DR. MARCUS GIL BARBOSA DIAS – FISCAL APELADA: CMT ENGENHARIA LTDA ADVOGADOS: DR. THIAGO PIRES DE MELO E OUTROS RELATORA: DESA. ELAINE BIANCHI REVISOR: JUIZ CONVOCADO JEFFERSON FERNANDES APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.13.709910-6 - BOA VISTA/RR APELANTE: BANCO SANTANDER BANESPA S/A ADVOGADOS: DR. CARLOS MAXIMIANO MAFRA DE LAET E OUTROS APELADO: ALBERTO MOURA DE CASTRO ADVOGADAS: DRA. NEIDE INÁCIO CAVALCANTE E OUTRA RELATORA: DESA. ELAINE BIANCHI REVISOR: JUIZ CONVOCADO JEFFERSON FERNANDES APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.15.811903-1 - BOA VISTA/RR APELANTE: CENTRO DE TREINAMENTO E EDUCACIONAL PROJEÇÃO ADVOGADA: DRA. MARLIDIA FERREIRA LOPES APELADO: BANCO SANTANDER S/A RELATORA: DESA. ELAINE BIANCHI REVISOR: JUIZ CONVOCADO JEFFERSON FERNANDES

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APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.15.806913-7 - BOA VISTA/RR APELANTE: CAROLINE SANTOS MENEZES ADVOGADO: DR. RUSSIAN LIBERATO RIBEIRO DE ARAÚJO LIMA APELADA: SEGURADORA LIDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A ADVOGADO: DR. ÁLVARO LUIZ DA COSTA FERNANDES RELATORA: DESA. ELAINE CRISTINA BIANCHI REVISOR: JUIZ CONVOCADO JEFFERSON FERNANDES APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.14.839034-6 - BOA VISTA/RR APELANTE: ANTONIO DUARTE CONCEIÇÃO ADVOGADO: DR. MAURO SILVA DE CASTRO APELADA: SEGURADORA LIDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A ADVOGADO: DR. ÁLVARO LUIZ DA COSTA FERNANDES RELATORA: DESA. ELAINE BIANCHI REVISOR: JUIZ CONVOCADO JEFFERSON FERNANDES APELAÇÃO CÍVEL Nº 0030.13.700880-8 - MUCAJAÍ/RR 1º APELANTE / 2º APELADA: COMPANHIA ENERGÉTICA DE RORAIMA ADVOGADOS: DR. FRANCISCO DAS CHAGAS BATISTA E OUTRO 2º APELANTE / 1º APELADO: ROBERTO LEONEL VIEIRA ADVOGADA: DRA. NATASHA LEAL LEITE RELATORA: DESA. ELAINE BIANCHI REVISOR: JUIZ CONVOCADO JEFFERSON FERNANDES APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.15.810360-5 - BOA VISTA/RR APELANTE: NEIJAIM FERREIRA DA SILVA ADVOGADA: DRA. DULCEMARY CARDOSO DA SILVA APELADA: SEGURADORA LIDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A ADVOGADO: DR. ÁLVARO LUIZ DA COSTA FERNANDES RELATORA: DESA. ELAINE BIANCHI APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.13.801654-7 - BOA VISTA/RR APELANTE: TACIMAR DA SILVA PEREIRA ADVOGADA: DRA. GABRIELA SURAMA GOMES DE ANDRANDE APELADO: O MUNICÍPIO DE BOA VISTA RELATOR: JUIZ CONVOCADO JEFFERSON FERNANDES REVISOR: DES. LEONARDO CUPELLO APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.05.100783-8 - BOA VISTA/RR APELANTE: O MUNICÍPIO DE BOA VISTA PROCURADOR DO MUNICÍPIO: DR. FREDERICO BASTOS LINHARES APELADO: ROBERTO COSTA SILA – ME RELATOR: JUIZ CONVOCADO JEFFERSON FERNANDES REVISOR: DES. LEONARDO CUPELLO APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.10.923257-8 - BOA VISTA/RR APELANTE: IRADILSON SAMPAIO DE SOUZA ADVOGADO: DR. LUIZ AUGUSTO MOREIRA 1º APELADO: MÁRCIO HENRIQUE JUNQUEIRA PEREIRA ADVOGADO: DR. ALEXANDER LADISLAU MENEZES 2º APELADO: SISTEMA BOA VISTA DE COMUNICAÇÃO LTDA – TV BOA VISTA ADVOGADOS: DR. FRANCISCO DAS CHAGAS BATISTA E OUTRA RELATOR: JUIZ CONVOCADO JEFFERSON FERNANDES REVISOR: DES. LEONARDO CUPELLO APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.05.101944-5 - BOA VISTA/RR APELANTE: O ESTADO DE RORAIMA PROCURADORA DO ESTADO: DR. MARCUS GIL BARBOSA DIAS – FISCAL APELADOS: O FRANGÃO BAR E RESTAURANTE LTDA E OUTRO

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RELATOR: JUIZ CONVOCADO JEFFERSON FERNANDES REVISOR: DES. LEONARDO CUPELLO APELAÇÃO CRIMINAL Nº 0010.13.009350-2 - BOA VISTA/RR APELANTE: JOSÉ CRUZ DE LIMA DEFENSORA PÚBLICA: DRA. ALINE PEREIRA DE ALMEIDA APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DE RORAIMA RELATOR: DES. LEONARDO CUPELLO REVISOR: DES. MAURO CAMPELLO APELAÇÃO CRIMINAL Nº 0010.10.010935-3 - BOA VISTA/RR APELANTE: JOSÉ WILLIANS FIDELIS FARIAS DEFENSOR PÚBLICO: DR. ROGENILTON FERREIRA GOMES APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DE RORAIMA RELATOR: DES. MAURO CAMPELLO REVISOR: JUIZ CONVOCADO JEFFERSON FERNANDES APELAÇÃO CRIMINAL Nº 0010.13.004646-8 - BOA VISTA/RR APELANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO DE RORAIMA APELADO: WANDERSON DA SILVA AMORIM DEFENSOR PÚBLICO: DR. RONNIE GABRIEL GARCIA RELATOR: DES. LEONARDO CUPELLO REVISOR: DES. MAURO CAMPELLO APELAÇÃO CRIMINAL Nº 0010.10.014492-1 - BOA VISTA/RR APELANTE: PEDRO OLIVEIRA DE FARIAS ADVOGADO: DR. FRANCISCO DE ASSIS GUIMARÃES ALMEIDA APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DE RORAIMA RELATOR: DES. LEONARDO CUPELLO REVISOR: DES. MAURO CAMPELLO APELAÇÃO CRIMINAL Nº 0010.11.014001-8 - BOA VISTA/RR APELANTE: ANTÔNIO SILVA GALVÃO ADVOGADO: DR. ELIAS BEZERRA DA SILVA APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DE RORAIMA RELATOR: DES. LEONARDO CUPELLO REVISOR: DES. MAURO CAMPELLO APELAÇÃO CRIMINAL Nº 0010.14.010981-9 - BOA VISTA/RR APELANTE: FAUSTO NÁZARIO DA SILVA DEFENSORA PÚBLICA: DRA. ALINE PEREIRA DE ALMEIDA APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DE RORAIMA RELATOR: DES. LEONARDO CUPELLO REVISOR: DES. MAURO CAMPELLO APELAÇÃO CRIMINAL Nº 0010.14.007011-0 - BOA VISTA/RR APELANTE: G. W. DE A. A. DEFENSOR PÚBLICO: DR. FRANCELINO SOUZA APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DE RORAIMA RELATOR: DES. LEONARDO CUPELLO APELAÇÃO CRIMINAL Nº 0010.14.010772-2 - BOA VISTA/RR APELANTE: ANDERSON MAYCON DA SILVA COELHO DEFENSOR PÚBLICO: DR. ROGENILTON FERREIRA GOMES APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DE RORAIMA RELATOR: DES. MAURO CAMPELLO REVISOR: DES. LEONARDO CUPELLO APELAÇÃO CRIMINAL Nº 0010.15.013932-6 - BOA VISTA/RR

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APELANTE: DOUGLAS VIEIRA DE OLIVEIRA DEFENSOR PÚBLICO: DR. WILSON ROI LEITE DA SILVA APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DE RORAIMA RELATOR: DES. MAURO CAMPELLO REVISOR: DES. LEONARDO CUPELLO APELAÇÃO CRIMINAL Nº 0090.14.000080-4 - BONFIM/RR APELANTE: MAX JOSÉ AZEVEDO DEFENSOR PÚBLICO: DR. JOSÉ JOÃO PEREIRA DOS SANTOS APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DE RORAIMA RELATOR: DES. LEONARDO CUPELLO REVISOR: DES. MAURO CAMPELLO PUBLICAÇÃO DE ACÓRDÃO EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CRIMINAL Nº 0010.12.000939-3 - BOA VISTA/RR EMBARGANTE: EDINANDO NOGUEIRA RODRIGUES DEFENSORA PÚBLICA: DRA. ALINE DIONÍSIO CASTELO BRANCO EMBARGADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DE RORAIMA RELATOR: DES. LEONARDO CUPELLO EMENTA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - APELAÇÃO CRIMINAL - ACÓRDÃO MANTEVE CONDENAÇÃO - CRIME PREVISTO NO ART. 213, §1º DO CP - PALAVRA DA VÍTIMA FOI PROVA CONTUNDENTE - DEMAIS PROVAS NÃO FAVORÁVEIS AO PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO DO ACUSADO - OMISSÃO NÃO CARACTERIZADA - DESNECESSIDADE DE REBATER CADA ARGUMENTO DO APELO - ACÓRDÃO MANTIDO - EMBARGOS REJEITADOS. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da Turma Criminal, da Câmara Única, do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, à unanimidade, em conhecer dos embargos, mas rejeita-los, nos termos do voto do relator, que fica fazendo parte integrante do presente julgado. Presentes à Sessão de Julgamento os Senhores Desembargadores Mauro Campello (Presidente, em exercício), e Elaine Bianchi, e membro da d. Procuradoria de Justiça. Sala das sessões do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, aos dezesseis dias do mês de fevereiro do ano de dois mil e dezesseis. Leonardo Cupello Desembargador Relator HABEAS CORPUS Nº 0000.15.002758-9 - BOA VISTA/RR IMPETRANTE: JOSÉ VANDERI MAIA PACIENTE: ADRIEL ANTÔNIO SOUZA DE MELO AUT. COATORA: JUÍZO DE DIREITO DA VARA DE CRIMES DE TRÁFICO DE DROGAS RELATOR: DES. LEONARDO CUPELLO EMENTA HABEAS CORPUS - PRISÃO PREVENTIVA - REVOGAÇÃO DA PRISÃO E/OU APLICAÇÃO DE OUTRAS MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS DA PRISÃO - DECISÃO CONCRETAMENTE FUNDAMENTADA - NECESSIDADE DA GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA - CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO CONFIGURADO - MEDIDAS CAUTELARES DO ART. 319 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL - IMPOSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO - ORDEM CONHECIDA E DENEGADA EM CONSONÂNCIA COM O MINISTÉRIO PÚBLICO GRADUADO.

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ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de habeas corpus nº 0000.15.002758-9, acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da Turma Criminal da Câmara Única do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, à unanimidade e em consonância com o parecer Ministerial, em DENEGAR a ordem, nos termos do voto do Relator, que fica fazendo parte integrante deste Julgado. Participaram do julgamento o Des. Mauro Campello (Presidente em Exercício), Des. Elaine Bianchi (Julgador) e o representante da Procuradoria de Justiça. Sala das Sessões do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, aos dezesseis dias do mês de fevereiro do ano de dois mil e dezesseis. Boa Vista - RR, 16 de fevereiro de 2016. Leonardo Pache de Faria Cupello Des. Relator HABEAS CORPUS Nº 0000.15.002578-1 - BOA VISTA/RR IMPETRANTES: ALMIR ROCHA DE CASTRO JÚNIOR E OUTRA PACIENTES: ELIEUDES DO CARMO RAMOS E OUTRA AUT. COATORA: JUÍZO DE DIREITO DA VARA DE CRIMES DE TRÁFICO DE DROGAS RELATOR: DES. LEONARDO CUPELLO E M E N T A HABEAS CORPUS. TRÁFICO E ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO. EXCESSO DE PRAZO. PACIENTE ELIEUDES. REITERAÇÃO DE PEDIDO ANTERIOR. IMPOSSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE FATOS OU FUNDAMENTOS JURÍDICOS NOVOS. HABEAS CORPUS NÃO CONHECIDO EM RELAÇÃO AO PACIENTE ELIEUDES. PACIENTE JOSIANI. PLURALIDADE DE RÉUS. FEITO COMPLEXO. REGULAR TRAMITAÇÃO DA AÇÃO. PRÍNCÍPIO DA RAZOABILIDADE. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO EVIDENCIADO. ORDEM CONHECIDA E DENEGADA EM CONSONÂNCIA COM O PARECER MINISTERIAL. 1. Inviável a realização de uma nova análise sobre o assunto, quando nenhum fato novo é acrescentado, mas tão somente a mera reiteração do pedido anteriormente formulado. 2. O prazo para a efetivação da instrução processual não é fatal nem improrrogável, e deve ser analisado caso a caso à luz do princípio da proporcionalidade, podendo ser dilatado conforme as circunstâncias do processo. 3. O constrangimento ilegal por excesso de prazo só pode ser reconhecido quando a demora for injustificada, o que não se vislumbra na presente hipótese. 4. Ordem denegada. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Habeas Corpus nº 0000.15.002578-1, acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da Turma Criminal da Colenda Câmara Única do egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, à unanimidade e em consonância com o parecer do Ministério Público, em não conhecer do habeas corpus impetrado em favor do Paciente Elieudes e denegar a ordem em relação à Paciente Josiani, nos termos do voto do Relator, que fica fazendo parte integrante deste Julgado. Participaram do julgamento o Des. Mauro Campello (Presidente), a Desª. Elaine Bianchi (Julgadora) e o (a) representante da douta Procuradoria de Justiça. Sala das Sessões do egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, aos dezesseis dias do mês de fevereiro do ano de dois mil e dezesseis. Leonardo Pache de Faria Cupello - Des. Relator - HABEAS CORPUS Nº 0000.16.000008-9 - BOA VISTA/RR IMPETRANTE: RONALDO MAURO COSTA PAIVA PACIENTE: JUAN SANTANA DE SOUSA AUT. COATORA: JUÍZO DE DIREITO DO 1º JESP VIOLÊNCIA CONTRA MULHER

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RELATOR: DES. MAURO CAMPELLO E M E N TA HABEAS CORPUS. PROCESSO PENAL. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. PRISÃO PREVENTIVA. SEGREGAÇÃO DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA NA GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. ARGUMENTOS CONCRETOS. DESCUMPRIMENTO DE MEDIDAS PROTETIVAS ANTERIORMENTE IMPOSTAS. FUNDADO RECEIO DE REITERAÇÃO CRIMINOSA. CONDIÇÕES SUBJETIVAS FAVORÁVEIS. IRRELEVÂNCIA NA ESPÉCIE. ORDEM DENEGADA 1. Segundo disposto no art. 313, inciso III, do Código de Processo Penal, a prisão preventiva, nos termos do art. 312 do CPP, pode ser decretada em crimes que envolvam violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para o fim de garantir a execução das medidas protetivas de urgência. 2. A custódia cautelar do paciente foi decretada somente após o descumprimento de medidas protetivas anteriormente impostas, sendo imprescindível, nesse sentido, para a garantia da ordem pública, notadamente em razão do fundado receio de reiteração delitiva, dado o histórico de importunações à vítima. Precedentes. 3. As condições pessoais favoráveis, tais como primariedade, bons antecedentes, ocupação lícita e residência fixa, não têm o condão de, por si sós, desconstituir a custódia cautelar, uma vez presente algum dos requisitos que autorize a decretação da medida extrema. 4. Ordem denegada. A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores da Câmara Única - Turma Criminal - por unanimidade, e em consonância com o parecer ministerial, em denegar a ordem, nos termos do voto do Relator. Estiverem presentes à Sessão os eminentes Desembargadores Ricardo Oliveira- Presidente e Leonardo Cupello - Julgador. Também presente o(a) ilustre representante do Ministério Público graduado. Sala das Sessões, TJ-RR, em 16 de fevereiro de 2016. Des. Mauro Campello - Relator HABEAS CORPUS Nº 0000.15.002537-7 - BOA VISTA/RR IMPETRANTE: RITA CÁSSIA RIBEIRO DE SOUZA PACIENTE: ELIZEU CHAGAS DA FONSECA AUT. COATORA: JUÍZO DE DIREITO DA VARA DE CRIMES DE TRÁFICO DE DROGAS RELATOR: DES. LEONARDO CUPELLO E M E N T A HABEAS CORPUS. ROUBO MEDIANTE USO DE ARMA DE FOGO E MEDIANTE CONCURSO DE PESSOAS, C.C. O CRIME DE QUADRILHA. PRISÃO PREVENTIVA. REQUISITOS DA CUSTÓDIA CAUTELAR PRESENTES. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. NECESSIDADE DE GARANTIR A ORDEM PÚBLICA. EXCESSO DE PRAZO PARA FORMAÇÃO DA CULPA. INEXISTÊNCIA. FEITO COMPLEXO QUE ENVOLVE 06 (SEIS) ACUSADOS, EM QUE HÁ GRANDE NÚMERO DE TESTEMUNHAS ARROLADAS. MARCHA PROCESSUAL PROPORCIONAL À COMPLEXIDADE DA CAUSA E NÚMERO DE RÉUS. PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE. ADVOGADO DE UM DOS RÉUS PARMANECEU MAIS DE UM MÊS COM O PROCESSO EM CARGA. APLICAÇÃO DA SÚMULA 64 DO STJ. HABEAS CORPUS CONHECIDO E DENEGADO, EM CONSONÂNCIA COM O PARECER DO MINISTÉRIO PÚBLICO GRADUADO. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do Habeas Corpus nº. 0000.15.002537-7, acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da Turma Criminal da Colenda Câmara Única do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, à unanimidade, e em consonância com o douto Parecer

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Ministerial, em conhecer e denegar a presente ordem, nos termos do voto do Relator, que fica fazendo parte deste Julgado. Participaram do julgamento o Des. Mauro Campello (Presidente em exercício), Desª. Elaine Bianchi (Julgadora) e o (a) representante da douta Procuradoria de Justiça. Sala das Sessões do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, aos dezesseis dias do mês de fevereiro do ano de dois mil e dezesseis. Des. Leonardo Pache de Faria Cupello - Relator - APELAÇÃO CRIMINAL Nº 0010.11.003814-7 - BOA VISTA/RR APELANTE: JOSÉ ANTONIO NEVES DEFENSOR PÚBLICO: DR. WILSON ROI LEITE DA SILVA APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DE RORAIMA RELATOR: DES. LEONARDO CUPELLO EMENTA APELAÇÃO CRIMINAL. CRIMES DE FURTO MAJORADO PELO REPOUSO NOTURNO, SENDO UM TENTADO E OUTRO CONSUMADO, EM CONTINUIDADE DELITIVA. PLEITO DE ABSOLVIÇÃO DO PRIMEIRO FURTO. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. IMPOSSIBILIDADE. REPROVABILIDADE DA CONDUTA E AUSÊNCIA DE AVALIAÇÃO DO VALOR DO OBJETO FURTADO. SEGUNDO FURTO. ALEGAÇÃO DE CRIME IMPOSSÍVEL. AUSÊNCIA DE PROVAS DA NECESSIDADE DE FERRAMENTA ESPECÍFICA PARA FURTO DO OBJETO. CONJUNTO PROBATÓRIO SUFICIENTE PARA ENSEJAR A CONDENAÇÃO POR AMBOS OS FURTOS, EM CONTINUIDADE DELITIVA. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO, EM CONSONÂNCIA COM O PARECER DO MINISTÉRIO PÚBLICO GRADUADO. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da Turma Criminal da colenda Câmara Única do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, à unanimidade de votos, e em consonância com o parecer do Ministério Público, em negar provimento ao recurso, nos termos do voto do relator, que fica fazendo parte integrante deste Julgado. Participaram do julgamento o Desembargador Ricardo Oliveira (Presidente), Des. Mauro Campello (Julgador) e o (a) representante da douta Procuradoria de Justiça. Sala de Sessões do egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, aos dezoito dias do mês de dezembro do ano de dois mil e quinze. Leonardo Cupello Desembargador - Relator - AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.15.002014-7 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: LEANDRO SANTOS FERREIRA ADVOGADO: DR. WARNER VELASQUE RIBEIRO AGRAVADO: BANCO ITAUCARD S/A RELATOR: JUIZ CONVOCADO JEFFERSON FERNANDES EMENTA AGRAVO DE INSTRUMENTO - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA- CÁLCULOS ELABORADOS PELA CONTADORIA JUDICIAL -- ALEGAÇÃO DE ERRO NOS CÁLCULOS - CÁLCULO COM AUSÊNCIA DE ESPECIFICAÇÃO DE ITEM DA SENTENÇA - HOMOLOGAÇÃO PELO JUÍZO - NECESSIDADE DE CUMPRIMENTO DO DECISUM - RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. 1) A sentença transitada em julgado vincula e limita a liquidação dos cálculos da liquidação de sentença. 2) Merece reforma decisão agravada, tendo em vista que o Agravante traz elementos que possibilitem a reforma da decisão atacada, pois apresentou ao juízo a quo a discrepância entre sentença e cálculos,

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requerendo a realização de novos cálculos, caminho mais indicado para averiguar suposto erro/excessos de valores. 3) Agravo conhecido e provido. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Câmara Única, integrantes da Turma Cível, do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, à unanimidade, em conhecer do recurso e dar provimento ao Agravo de Instrumento, nos termos do voto do Relator. Presentes à Sessão de Julgamento o Senhor Desembargador Ricardo Oliveira (Presidente), e os Juízes Convocados Lana Leitão Martins (Julgadora) e Jefferson Fernandes (Relator). Sala das sessões do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, aos quinze dias do mês de dezembro do ano de dois mil e quinze. Jefferson Fernandes da Silva Juiz Convocado Relator PUBLICAÇÃO DE DECISÃO APELAÇÃO CÍVEL Nº 0047.13.700333-2 - RORAINÓPOLIS/RR APELANTE: O MUNICÍPIO DE RORAINÓPOLIS PROCURADOR DO MUNICÍPIO: DR. JAIME GUZZO JÚNIOR APELADO: GIVANILDO CAZE DA SILVA ADVOGADO: DR. PAULO SÉRGIO DE SOUZA RELATORA: DESA. ELAINE BIANCHI DECISÃO Trata-se de apelação cível interposta em face da sentença proferida nos autos nº 0700333-94.2013.8.23.0047, que, julgando parcialmente procedente o pedido da autora, condenou o requerido ao pagamento de saldo de salário e os depósitos referentes ao FGTS, do período de 02/01/2005 a 31/01/2013, destacando a incidência da prescrição das verbas anteriores a 24/04/2009. Em sua petição inicial, narra a parte autora que foi contratada, temporariamente, pelo Município de Rorainópolis, em 02/01/2006, para exercer o cargo de Agente Comunitário, e que foi demitida sem justa causa em 31/12/2011. Irresignado, o Município apelante afirma que, em decorrência da nulidade do contrato temporário, não faz jus a parte autora a quaisquer das verbas requeridas, razão pela qual pleiteia a reforma da sentença para julgar improcedente o pedido. Contrarrazões apresentadas, pugnando pelo desprovimento do recurso e reforma da sentença para estender ao autor o pagamento de valores referentes ao 13º salário dos anos laborados, aviso prévio indenizado, multa de 40% sobre o FGTS, bem como ao pagamento de férias + 1/3 e saldo de salário, todos com base nos cálculos apresentados na exordial. É o relatório. Decido autorizada pelo art. 557, §1º-A, do Código de Processo Civil. Oportuno pontuar, quanto ao pedido de reforma da sentença, formulado pelo recorrido, que ele não pode ser conhecido uma vez que não foi manejado pelo recurso adequado. As contrarrazões apresentadas devem se limitar a rebater os argumentos do recurso da parte contrária. Nesse sentido: JUIZADO ESPECIAL. IMPUGNAÇÃO À GRATUIDADE DE JUSTIÇA FORMULADA NO CORPO DAS CONTRARRAZÕES. IRREGULARIDADE FORMAL. NÃO CONHECIMENTO. RESPONSABILIDADE CIVIL. INVIOLABILIDADE DO ADVOGADO NO EXERCÍCIO PROFISSIONAL. OFENSAS IRROGADAS EM JUÍZO NOS LIMITES DA DEFESA DA CAUSA. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. RECURSO DESPROVIDO. - Recurso conhecido e desprovido. - Em razão da sucumbência, condeno o recorrente ao pagamento das custas processuais, se houver, e honorários advocatícios que fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa. Em face da gratuidade de justiça, suspendo a exigibilidade da verba de sucumbência na forma do art. 12, da Lei 1.060/50. - Decisão proferida nos termos do art. 46 da Lei 9.099/95, servindo a ementa de acórdão. (TJDF - ACJ 20140110405096 - Relator(a): LUÍS GUSTAVO B. DE OLIVEIRA - Julgamento: 11/09/2015 - Órgão Julgador: 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais do Distrito Federal - Publicação: Publicado no DJE: 16/09/2015 . Pág.: 189) Grifei

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Passando à análise do recurso, verifica-se, inicialmente, que a argumentação do recorrente, quanto ao pagamento de verbas rescisórias a servidor público contratado por tempo determinado ou detentor de vínculo precário, está em confronto com a jurisprudência dominante do eg. Supremo Tribunal Federal e desta Corte. O apelante colaciona aos autos precedentes jurisprudenciais que, segundo ele, confirmariam a tese de que os contratos de trabalho havidos com a Administração Pública sem o prévio concurso público, são nulos e, em razão dessa nulidade, não geraria efeitos trabalhistas, salvo o pagamento do saldo de salários dos dias efetivamente trabalhados. Ocorre que, na presente lide, uma das condenações foi ao pagamento de saldo de salário, ponto sobre o qual o apelante não se insurge em seu apelo. Nesse sentido: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. 1. CONTRATAÇÃO SEM CONCURSO PÚBLICO. EFEITOS TRABALHISTAS: DIREITO AO SALDO DE SALÁRIOS DOS DIAS EFETIVAMENTE TRABALHADOS. 2. CONCESSÃO DA JUSTIÇA GRATUITA. IMPOSSIBILIDADE DO REEXAME DE PROVAS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. (STF - AI n.º 768771 AgR / SP, Rel.ª Min.ª CÁRMEN LÚCIA - Julgamento: 06/04/2010, DJe-076 DIVULG 29-04-2010 PUBLIC 30-04-2010) Acerca do pagamento do FGTS, esta Corte, em consonância com a jurisprudência dos Tribunais Superiores, firmou o entendimento de que o ex-servidor faz jus ao saque do saldo do FGTS se efetuados depósitos em seu favor em conta de sua titularidade (Súmula 466 do STJ). Sobre o tema confiram-se os julgados: APELAÇÃO CÍVEL - CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO TEMPORÁRIO COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - ART. 37, IX, CF/88 - PRORROGAÇÃO SUCESSIVA - NULIDADE - COBRANÇA DE FGTS - NATUREZA TRABALHISTA - IMPOSSIBILIDADE - ART. 19-A, DA LEI FEDERAL Nº 8.036/90 - NORMA DE TRANSIÇÃO - INAPLICABILIDADE ÀS CONTRATAÇÕES FEITAS PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA APÓS A PROMULGAÇÃO DA CF/88 - DIREITO AO LEVANTAMENTO DOS VALORES DEPOSITADOS EM CONTA VINCULADA AO FGTS. INTELIGÊNCIA DA SÚMULA 466 DO STJ. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. 1. A nulidade do contrato de trabalho estabelecido em caráter temporário entre a Administração Pública e o particular, não desnatura seu caráter administrativo-estatutário. 2. Aos servidores públicos são devidos os direitos trabalhistas que estão elencados em seu § 3º, do art. 39, dentre os quais não está inserido o "Fundo de Garantia do Tempo de Serviço", não se aplicando ao contrato celebrado sob a égide do direito administrativo o precedente oriundo do RE 596.478/RR do Colendo Supremo Tribunal Federal, porque o aludido julgamento abrangeu a contratação de servidor feita exclusivamente pelo regime celetista, além de tratar-se de norma de transição. 3. Incidência da Súmula 466 do STJ. Reconhecimento do direito ao levantamento do saldo fundiário. 4. Sentença reformada em parte. (TJRR - AC 0020.13.700340-4, Rel. Juiz(a) Conv. ELAINE CRISTINA BIANCHI, Câmara Única, julg.: 14/04/2015, DJe 30/04/2015, p. 36-37) Grifei APELAÇÃO CÍVEL. SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL. CONTRATO TEMPORÁRIO SEM OBEDIÊNCIA À LEI. DIREITO ÀS FÉRIAS E AO 13º SALÁRIO PROPORCIONAL, BEM COMO AO SAQUE DE SALDO DE FGTS. SENTENÇA MANTIDA. 1. Contratação pela Administração Pública sem concurso público. Direta responsabilidade do agente público e sobre este deve recair as consequências pela contratação efetivada de forma inconstitucional. 2. A Súmula 466 do STJ ressalvou ao contrato sem concurso público o direito ao saque do FGTS ao trabalhador de contrato nulo. 3. Sentença mantida. 4. Recurso desprovido. (TJRR - AC 0010.12.714909-3, Rel. Des. ALMIRO PADILHA, Câmara Única, julg.: 11/11/2014, DJe 14/11/2014, p. 17-18) Grifei Ante tais fundamentos, amparada no art. 557, § 1º-A, do CPC, dou parcial provimento ao recurso, reformando a sentença somente quanto à condenação ao pagamento do depósito do FGTS, para afastá-la, autorizando a parte autora a sacar o saldo de conta de sua titularidade, nos termos da Súmula 466 do STJ. P.R.I. Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016. Desª ELAINE BIANCHI - Relatora APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.15.833690-8 - BOA VISTA/RR APELANTE: STHEICIANY PEREIRA SILVA ADVOGADO: DR. JOHN PABLO SOUTO SILVA APELADA: SEGURADORA LIDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A ADVOGADO: DR. ÁLVARO LUIZ DA COSTA FERNANDES

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Page 17: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

RELATORA: DESA. ELAINE BIANCHI DECISÃO Trata-se de apelação cível interposta em face da sentença, proferida pelo MM. Juiz da 2ª Vara Cível de Competência Residual, que extinguiu a demanda ante a ausência de pressuposto processual, por entender que inexiste na documentação acostada à inicial laudo médico, na ação de indenização de seguro DPVAT. Em suas razões recursais, o apelante aduz, em síntese, o grau da lesão apontado na inicial deverá ser apurado no deslinde da ação. Afirma que o laudo do IML não se torna indispensável para o julgamento do mérito, vez que na instrução processual será realizada perícia médica a fim de verificar as lesões apontadas. Alega que a realização de laudos anteriores a lide são atos unilaterais e que a perícia judicial é imparcial. Ao final, requer o provimento do recurso para que seja anulada a sentença, para que o feito retorne a origem e seja designada perícia médica. Em contrarrazões, pugna o apelado pela manutenção da sentença. É o breve relato. Decido, na forma do art. 557, §1ºA, do CPC. Analisando os autos, verifico que o recurso merece provimento. Isso porque a necessidade de se instruir a inicial com laudo complementar, sob pena de se indeferir a inicial por ausência de pressuposto processual, só se faz presente quando não há outros elementos probatórios capazes de demonstrar o tempo e o modo do acidente, bem como a lesão decorrente. Nesse sentido é a jurisprudência pátria: Ação de cobrança de complemento do seguro dpvat. Extinção do processo com fulcro no art. 267, I do CPC. Ausência de laudo do instituto médico legal não deve ser alçado a categoria de pressuposto válido e regular do processo ante a discussão de diferença a ser paga pela seguradora, quando já tiver sido instaurado e garantido o seguro DPVAT e quando for possível constatar o ocorrido com a vítima, através de outros documentos. 1. O Apelante não procedeu à emenda da inicial, deixando de apresentar o laudo do Instituto Médico Legal para comprovar a extensão das lesões sofridas decorrentes de acidente de trânsito, no prazo estabelecido pelo juízo a quo, o que gerou a extinção do processo, com fulcro no art. 267, I do CPC. 2. O laudo do Instituto Médico Legal não pode ser considerado documento essencial à constituição e desenvolvimento de ação de cobrança de complemento do seguro DPVAT, quando através de processo administrativo, no qual devem ser apresentados todos os documentos exigidos pela lei, foi reconhecido o direito ao recebimento da verba indenizatória. 3. Embora o Apelante não tenha emendado a inicial, com a juntada do laudo do Instituto Médico Legal, não se mostra cabível a extinção prematura do processo, vez que não se trata de documento essencial ao ajuizamento da demanda, ante a existência de outros meios de prova idôneos que, embora não sejam conclusivos quanto à extensão do dano, comprovam a ocorrência do acidente e as lesões sofridas pela vítima, guardando consonância com as alegações constantes da peça inaugural, sobretudo se a parte autora requereu a produção de prova pericial. 4. Apelação conhecida e provida. 5. Unanimidade. (TJ-MA - APELAÇÃO CÍVEL Nº 7046-13.2013.8.10.0040 (40381/2014) , Relator: RICARDO TADEU BUGARIN DUAILIBE, Data de Julgamento: 26/09/2014, QUINTA CÂMARA CÍVEL) Grifei APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. DPVAT. INDEFERIMENTO DA INICIAL. IMPOSSIBILIDADE. LAUDO MÉDICO COMPLEMENTAR E DOSSIÊ ADMINISTRATIVO. DESNECESSIDADE. Não há que se indeferir a inicial pela ausência de laudo médico complementar, eis que a Lei 6.194/74 exige apenas a prova do acidente e do dano decorrente, não sendo imprescindível a apresentação de laudo médico e nem sequer do dossiê administrativo. (TJ-MG APELAÇÃO CÍVEL Nº 1.0433.14.000546-6/001, Relator: Marcos Lincoln, Data de Julgamento: 31/07/2014, Câmaras Cíveis / 11ª CÂMARA CÍVEL) Grifei APELAÇÃO CÍVEL - COBRANÇA DE DIFERENÇA DO SEGURO DPVAT - INÉPCIA DA INICIAL. CONCLUSÃO LÓGICA DA NARRAÇÃO DOS FATOS. AUSÊNCIA DA IRREGULARIDADE APONTADA NA SENTENÇA - DESNECESSÁRIA NOVA DESCRIÇÃO DOS FATOS E DE LAUDO MÉDICO COMPLEMENTAR. DOCUMENTOS QUE ACOMPANHAM A INICIAL SÃO SUFICIENTES PARA COMPROVAR OS FATOS ALEGADOS BEM COMO A LESÃO E SUA EXTENSÃO - SENTENÇA CASSADA PARA REGULAR ANDAMENTO DO FEITO. - Se da narração dos fatos apontados pelo autor decorre uma conclusão lógica não há como indeferir a petição inicial com base no art. 267, I do CPC. - Os documentos que acompanham a inicial são suficientes para demonstrar o local e a data do acidente, bem como descrevem de forma suficiente a lesão e sua extensão. (TJ-MG APELAÇÃO CÍVEL Nº 1.0433.11.034257-6/001, Relator: Rogério Coutinho, Data de Julgamento: 20/02/2013, Câmaras Cíveis Isoladas / 11ª CÂMARA CÍVEL) Grifei Assim, inexistindo a obrigatoriedade de apresentação de laudo pericial e, possuindo a inicial, documentos que comprovam a ocorrência do acidente e a lesão, o que é o caso dos autos, a anulação da sentença é

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medida que se impõe, devendo ser realizado o regular processamento do feito, com a análise dos pedidos formulados na inicial. Ante tais fundamentos, arrimada no artigo 557, §1ºA, do CPC, dou provimento ao recurso para anular a sentença recorrida.. P.R.I Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016. Desª. ELAINE BIANCHI - Relatora APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.14.809868-3 - BOA VISTA/RR APELANTE: JOSÉ RODRIGUES DA CONCEIÇÃO ADVOGADOS: DR. WARNER VELASQUE RIBEIRO E OUTRO APELADO: BANCO VOLKSWAGEN S/A ADVOGADA: DRA. SANDRA MARISA COELHO RELATOR: JUIZ CONVOCADO JEFFERSON FERNANDES DECISÃO DO RECURSO Apelação Cível interposta, em face de sentença exarada pelo MM. Juiz de Direito da 4ª Vara Cível de Competência Residual, nos autos da ação revisional de contrato bancário, julgou improcedente o feito em razão de , suposta, ausência de comprovação de cláusulas contratuais excessivamente onerosas. DAS RAZÕES DO RECURSO A parte Apelante, em síntese, alega nulidade do Decisum em razão de ausência de relatório, nos termos do artigo 458, inciso I, bem como por, em tese, ser a sentença, ora guerreada extra petita, descumprindo os princípios da simetria e da congruência. DO PEDIDO Requer, seja decretada a nulidade da sentença, porque absolutamente nula, inexistindo no bojo do relatório a análise das questões principais e relevantes ocorridas no curso do processo; e ainda, requer a nulidade da sentença em razão de ser a sentença extra petita, não guardando ressonância com os princípios da simetria e da congruência, (art. 128 c/c art. 460), bem como ser, a referida decisão terminativa guerreada, dissonante à compreensão assente da Corte Superior, (STJ), no Recurso Especial n° 1255.573/RS, em razão do efeito vinculante emprestado pela Corte Superior. DAS CONTRARRAZÕES Contrarrazões (EP 59). É o relatório. Passo a decidir. DAS CONTRARRAZÕES Sem Contrarrazões (EP 48). É o relatório. Passo a decidir. DO PERMISSIVO LEGAL O artigo 557, caput e § 1º-A, do Código de Processo Civil, estabelece: Art. 557. O relator negará seguimento a recurso manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou em confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do respectivo tribunal, do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior. § 1o-A Se a decisão recorrida estiver em manifesto confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior, o relator poderá dar provimento ao recurso. Da dicção do dispositivo em epígrafe, verifico que o presente recurso merece ser julgado monocraticamente. DA NULIDADE DA SENTENÇA AUSÊNCIA DE RELATÓRIO A parte Apelante aduz, em preliminar, a nulidade da sentença, por ausência de relatório, que constituiu requisito essencial do ato judicial. Com efeito, reza o artigo 458, do Código de Processo Civil, que são requisitos essenciais da sentença o relatório, que conterá os nomes das partes, a suma do pedido e da resposta do réu, bem como o registro das principais ocorrências havidas no andamento do processo; os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fato e de direito; o dispositivo, em que o juiz resolverá as questões, que as partes Ihe submeterem (CPC: art. 458).

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No caso presente, verifico que o relatório da sentença recorrida que extinguiu o presente feito, com resolução do mérito, não atende ao comando do dispositivo supramencionado, pois não contém os nomes das partes, nem o registro das principais ocorrências havidas no processo, senão vejamos: "Trata-se de ação em que se pleiteia a revisão de contrato de financiamento. Em contestação, a parte ré pugnou pela manutenção do contrato. É o relatório. [...]". Ademais, verifico que o magistrado singular não relatou suficientemente o feito, pois não consignou os pontos que reputou relevantes ao exame da controvérsia. Não se pode considerar como sucinto o relatório que não evidencia que o juiz apreciou o feito em sua integralidade, ponderando as provas e alegações das partes, o que equivale à própria ausência de relatório, eivando a sentença de nulidade. Sobre o tema, são pertinentes as lições de Luiz Fux: "Como ato processual, a sentença reclama uma forma que lhe dá realidade jurídica ( forma dat esse rei ), confere-lhe existência, validade e eficácia. Nesse sentido, dispõe o art. 458 do CPC que são elementos essenciais da sentença: o relatório, a motivação e a decisão. O relatório é a parte neutra do decisum onde o juiz enceta um histórico de tudo quanto ocorreu no curso do procedimento desde os incidentes mais importantes até a juntada de documentos pelas partes, utilizando-se de técnica remissiva na indicação das páginas. Essencialmente, o relatório deve descrever o pedido com as suas razões e especificações, as defesas apresentadas, as soluções de eventuais incidentes do processo e os pontos controvertidos. A sentença na qual se revela ausente o relatório é nula, impondo-se a sua cassação pela instância superior."(in Curso de Direito Processual Civil , 2ª ed., Rio de Janeiro: Forense, 2004, p. 790). Nessa linha, Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery prelecionam: "Requisitos da sentença e do acórdão. Deles devem constar obrigatoriamente o relatório, a fundamentação e a parte dispositiva, na qual se encontra a decisão propriamente dita (CPC 4568). Faltando um desses requisitos, o ato estará viciado".(in Código de Processo Civil Comentado, 9ª edição, São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 2006, p. 378). Assim sendo, o relatório consiste em requisito essencial da sentença, pois a sua falta ou deficiência prejudica a perfeita análise da questão. Nesse sentido, o Colendo STJ tem entendimento firmado: "PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. AUSÊNCIA DE RELATÓRIO NO ACÓRDÃO RECORRIDO. NULIDADE CONFIGURADA (ARTS. 165 E 458, DO CPC, E 93, IX, DA CF/88). PRELIMINAR ACOLHIDA. PROVIMENTO DO RECURSO ORDINÁRIO. 1. Nos termos dos arts. 165 e 458 do Código de Processo Civil, são requisitos essenciais da sentença o relatório, os fundamentos e o dispositivo. Na hipótese examinada, não foi lavrado o relatório do acórdão que julgou o mandado de segurança impetrado pela ora recorrente, do qual somente constou a fundamentação e a parte dispositiva do julgado. 2. O relatório é requisito essencial e indispensável da sentença e a sua ausência prejudica a análise da controvérsia, suprimindo questões fundamentais para o julgamento do processo. Tal consideração impõe o reconhecimento da nulidade do julgado impugnado, em manifesta violação dos arts. 165 e 458, do Código de Processo Civil, e 93, IX, da Constituição Federal. 3. Precedentes do STJ. 4. Provimento do recurso ordinário em mandado de segurança".(STJ - RMS: 20078 RJ 2005/0082702-7, Relator: Ministra DENISE ARRUDA, Data de Julgamento: 23/10/2007, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: DJ 22/11/2007). Ainda nesse sentido, cito outros precedentes do STJ: RMS 25082/RJ, Relatora Ministra Denise Arruda, DJe 12/11/2008, RMS 20078/RJ, Relatora Ministra Denise Arruda, DJ 22/11/2007, REsp 577862/RJ, Rel. Min. Fernando Gonçalves, DJ 05/04/2004. Importante ressaltar que a nulidade da sentença por infração ao artigo 458, do CPC, pode ser decretada, inclusive, de ofício pelo Tribunal. Desse modo, deve ser declarada a nulidade da sentença, por ausência de requisito essencial, conforme jurisprudência dominante do Colendo STJ. CONCLUSÃO Diante do exposto, com fundamento no artigo 557, §1º-A, c/c, artigo 458, inciso I, ambos do Código de Processo Civil, julgo monocraticamente o recurso, para, acolher a preliminar e declarar a nulidade da sentença recorrida, por ausência de requisito essencial, ficando prejudicado o julgamento do mérito do Apelo. Publique-se e Intime-se. Após as baixas necessárias, arquive-se. Cidade de Boa Vista (RR), em 16 de dezembro de 2015.

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Page 20: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

Jefferson Fernandes da Silva Juiz Convocado Relator APELAÇÃO CÍVEL Nº 0047.12.700230-2 - RORAINÓPOLIS/RR APELANTE: O MUNICÍPIO DE RORAINÓPOLIS PROCURADOR DO MUNICÍPIO: DR. JAIME GUZZO JÚNIOR APELADA: BEATRIZ PINTO FARIAS ADVOGADO: DR. FRANCISCO ALBERTO DOS REIS SALUSTIANO RELATORA: DESA. ELAINE BIANCHI DECISÃO Trata-se de apelação cível interposta em face da sentença proferida nos autos nº 0700230-24.2012.8.23.0047 que, julgando parcialmente procedente o pedido da autora, condenou o requerido ao pagamento de saldo de salário e depósitos referentes ao FGTS, do período de 01/01/2009 a 31/12/2010. Em sua petição inicial, narra a parte autora que foi contratada, temporariamente, pelo Município de Rorainópolis, em 01/01/2009, para exercer o cargo de secretária na Prefeitura Municipal, tendo sido demitida sem justa causa em 31/12/2010. Irresignado, o Município apelante afirma que, em decorrência da nulidade do contrato temporário, não faz jus a parte autora a quaisquer das verbas requeridas, razão pela qual pleiteia a reforma da sentença para julgar improcedente o pedido. Sem contrarrazões. É o relatório. Decido autorizada pelo art. 557 do CPC. Analisando os autos, verifico que o recurso não merece seguimento. Isso porque a argumentação do recorrente, quanto ao pagamento de verbas rescisórias a servidor público contratado por tempo determinado ou detentor de vínculo precário, está em confronto com a jurisprudência dominante do eg. Supremo Tribunal Federal e desta Corte. Há muito tempo o Supremo Tribunal Federal fixou a tese de que os contratos de trabalho havidos com a administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, sem o prévio concurso público, são nulos e, em razão dessa nulidade, não geraria efeitos trabalhistas, salvo o pagamento do saldo de salários dos dias efetivamente trabalhados. Trata-se de decisão do julgamento do Recurso Extraordinário com repercussão geral nº 705.140 que ratificou a nulidade daquelas contratações e reconheceu que o único direito decorrente delas seria a percepção dos salários do período trabalhado e ao levantamento dos depósitos efetuados no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Acrescente-se que o atual posicionamento do E. Supremo Tribunal Federal e desta Corte, vai além, reconhecendo tratar-se de contrato administrativo-estatutário, que embora tenha sido prorrogado sucessivamente, seria devido à parte o pagamento do 13º salário atrasado e proporcional, as férias proporcionais e o adicional respectivo. Nesse sentido colaciono os seguintes julgados: Decisão: Trata-se de agravo interposto contra decisão do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais que negou seguimento ao recurso extraordinário em face de acórdão do nos seguintes termos: "DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO – REEXAME NECESSÁRIO E APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DE COBRANÇA – AGENTE DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIO – CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA – PRAZO SUPERIOR AO ADMITIDO NA LEGISLAÇÃO PERTINENTE – NULIDADE DO ATO – PROTEÇÃO AO CONTRATADO DE BOA-FÉ – DIREITO SOCIAIS ESTENDIDOS AOS SERVIDORES PÚBLICOS – PAGAMENTO DE 50% A TÍTULO DE REMUNERAÇÃO PELA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO – FÉRIAS NAO USUFRUÍDAS – HORAS EXTRAS DEVIDAS. - Excedido o prazo máximo de vigência do contrato estabelecido na Lei Estadual 10.254/90, resulta nulo o contrato por ofensa ao art. 37, II, da Constituição Federal, sem prejuízo à remuneração devida ao contratado pelos serviços prestados em decorrência do princípio da boa-fé objetiva e da vedação ao enriquecimento sem causa. - Assegura-se aos funcionários públicos contratados a título precário o direito ao décimo terceiro e às férias remuneradas com acréscimo de um terço, por se tratar de direitos sociais assegurados na Constituição Federal a todo trabalhador, consoante disposto no art. 39, § 3º da CF/88, entendidas como garantias mínimas à sua dignidade e ao efetivo exercício do direito ao lazer e à preservação de sua saúde (art. 6º da CF/88). - O acréscimo remuneratório pago ao funcionário contratado a cada período de seis meses não tem natureza coincidente com a do décimo terceiro salário quando o órgão estadual atesta se tratar de contraprestação paga pela entrega de relatório de atividades técnicas desenvolvidas no período. - O contratado faz jus à

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contraprestação pelo serviço realizado em sobrejornada, com o acréscimo de 50%, sob pena de locupletamento ilícito da Administração Pública que efetivamente se beneficiou do trabalho do servidor. - Indevido o pagamento do adicional de periculosidade por faltar fundamentação a essa pretensão recursal. - Recurso parcialmente provido." (fl. 217) No recurso extraordinário, interposto com fundamento no artigo 102, III, "a", da Constituição Federal, sustenta-se, em preliminar, a repercussão geral da matéria. No mérito, aponta-se violação aos artigos 37, IX; e 39, § 3º, do texto constitucional. Alega-se, em síntese, que o acórdão recorrido, ao condenar o recorrente ao pagamento das verbas indenizatórias pleiteadas, incorreu em ofensa direta e literal aos dispositivos constitucionais supracitados, na medida em que o recorrido foi contratado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público e, portanto, em regime diverso do previsto na CLT. Decido. As razões recursais não merecem prosperar. Na espécie, verifico que o acórdão recorrido está em sintonia com o entendimento firmado pelo STF no sentido de que o servidor contratado temporariamente sucessivas vezes faz jus aos direitos sociais previstos no art. 7º da Constituição Federal, nos termos do art. 37, IX, do texto constitucional. Nesse sentido, confiram-se os seguintes precedentes: "Agravo regimental no agravo de instrumento. Servidor temporário. Contrato prorrogado sucessivamente. Gratificação natalina e férias. Percepção. Possibilidade. Precedentes. 1. A jurisprudência desta Corte é no sentido de que é devida a extensão dos diretos sociais previstos no art. 7º da Constituição Federal a servidor contratado temporariamente, nos moldes do art. 37, inciso IX, da referida Carta da Republica, notadamente quando o contrato é sucessivamente renovado. 2. Agravo regimental não provido" (AI-AgR 767.024, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, DJe 24.4.2012). "AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DIREITOS SOCIAIS PREVISTOS NO ART. 7º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. FÉRIAS E DÉCIMO TERCEIRO. EXTENSÃO AO SERVIDOR CONTRATADO TEMPORARIAMENTE. POSSIBILIDADE. PRECEDENTES. 1. Conforme a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, os servidores contratados em caráter temporário têm direito à extensão de direitos sociais constantes do art. 7º do Magno Texto, nos moldes do inciso IX do art. 37 da Carta Magna. 2. Agravo regimental desprovido" (ARE-AgR 663.104, Rel. Min. AYRES BRITTO, Segunda Turma, DJe 19.3.2012). "AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CONSTITUCIONAL. DIREITOS SOCIAIS. DÉCIMO TERCEIRO E TERÇO DE FÉRIAS. APLICABILIDADE A CONTRATOS TEMPORÁRIOS SUCESSIVAMENTE PRORROGADOS. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO" (ARE-AgR 649.393, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Primeira Turma, DJe 14.12.2011). Ante o exposto, conheço do presente agravo para negar-lhe provimento (art. 544, § 4º, II, "a", do CPC). Publique-se. Brasília, 18 de fevereiro de 2015.Ministro Gilmar Mendes - Relator. (STF - ARE: 864476 MG , Relator: Min. GILMAR MENDES, Data de Julgamento: 18/02/2015, Data de Publicação: DJe-035 DIVULG 23/02/2015 PUBLIC 24/02/2015). RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. CONTRATO TEMPORÁRIO. RENOVAÇÕES SUCESSIVAS. DIREITOS SOCIAIS PREVISTOS NO ART. 7º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. EXTENSÃO. POSSIBILIDADE. ACÓRDÃO EM CONFORMIDADE COM A JURISPRUDÊNCIA DESTE TRIBUNAL.1. Os diretos sociais previstos no art. 7º da Constituição Federal são extensíveis ao agente público contratado temporariamente, nos moldes do art. 37, IX, da Carta da Republica, nas hipóteses de renovações sucessivas do contrato. Precedentes: AI 767.024-AgR, Rel. Min. Dias Toffoli, Primeira Turma, DJe 24/4/2012 e ARE 663.104-AgR, Rel. Min. Ayres Britto, Segunda Turma, DJe 19/3/2012.2. A repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se o recurso é inadmissível por outro motivo, não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (art. 102, III, § 3º, da CF).3. In casu, o acórdão recorrido assentou: "PROCESSO CIVIL. Ação visando cobrança de verbas decorrentes de contrato administrativo de prestação de serviço temporário e emergencial. Gratificação natalina e férias. A ratio da Carta Magna é no sentido de equiparar os trabalhadores, no esteio do principio da isonomia, base na qual se fundamenta nosso Ordenamento Jurídico. Os documentos acostados aos autos demonstram que o apelante exerceu a função para a qual foi temporariamente contratado, razão pela qual lhe são devidas as verbas natalinas e as referentes As férias não gozadas, excluindo-se, todavia, as verbas típicas das relações de cunho trabalhista. APELO PROVIDO. 5. Recurso extraordinário".4. Recurso extraordinário DESPROVIDO. Decisão: Trata-se de recurso extraordinário interposto pelo MUNICÍPIO DE NOVA IGUAÇU, manejado com arrimo na alínea a do permissivo Constitucional, contra acórdão assim do: "PROCESSO CIVIL. Ação visando cobrança de verbas decorrentes de contrato administrativo de prestação de serviço temporário e emergencial. Gratificação natalina e férias. A ratio da Carta Magna é no sentido de equiparar os trabalhadores, no esteio do principio da isonomia, base na qual se fundamenta nosso Ordenamento Jurídico. Os documentos acostados aos autos demonstram que o apelante exerceu a função para a qual foi temporariamente contratado, razão pela qual lhe são devidas as verbas natalinas e as referentes as férias não gozadas, excluindo-se, todavia, as verbas típicas das relações de cunho trabalhista. APELO

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PROVIDO. 5. Recurso extraordinário". Nas razões de apelo extremo, sustenta a preliminar de repercussão geral e, no mérito, aponta violação aos artigos 7º, 37 I, II, IX, e 39, § 3º, da Constituição Federal. É o relatório. DECIDO. Ab initio, a repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se o recurso é inadmissível por outro motivo, não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (art. 102, III, § 3º, da CF). Não merece prosperar o recurso. O acórdão recorrido não divergiu do entendimento firmado por esta Corte no sentido de que os diretos sociais previstos no art. 7º da Constituição Federal são extensíveis ao agente público contratado temporariamente, nos moldes do art. 37, IX, da Carta da Republica, nas hipóteses de renovações sucessivas do contrato. Nesse sentido, destaco os seguintes julgados: "Agravo regimental no agravo de instrumento. Servidor temporário. Contrato prorrogado sucessivamente. Gratificação natalina e férias. Percepção. Possibilidade. Precedentes. 1. A jurisprudência desta Corte é no sentido de que é devida a extensão dos diretos sociais previstos no art. 7º da Constituição Federal a servidor contratado temporariamente, nos moldes do art. 37, inciso IX, da referida Carta da Republica, notadamente quando o contrato é sucessivamente renovado. 2. Agravo regimental não provido" (AI 767.024-AgR, Rel. Min. Dias Toffoli, Primeira Turma, DJe 24/4/2012). "AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DIREITOS SOCIAIS PREVISTOS NO ART. 7º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. FÉRIAS E DÉCIMO TERCEIRO. EXTENSÃO AO SERVIDOR CONTRATADO TEMPORARIAMENTE. POSSIBILIDADE. PRECEDENTES. 1. Conforme a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, os servidores contratados em caráter temporário têm direito à extensão de direitos sociais constantes do art. 7º do Magno Texto, nos moldes do inciso IX do art. 37 da Carta Magna. 2. Agravo regimental desprovido" (ARE 663.104-AgR, Rel. Min. Ayres Britto, Segunda Turma, DJe 19/3/2012). Ex positis, DESPROVEJO o recurso, com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF. Publique-se. Brasília, 28 de agosto de 2014.Ministro Luiz Fux Relator Documento assinado digitalmente. (STF - RE: 831855 RJ , Relator: Min. LUIZ FUX, Data de Julgamento: 28/08/2014, Data de Publicação: DJe-169 DIVULG 01/09/2014 PUBLIC 02/09/2014). Acerca do pagamento do FGTS, esta Corte, em consonância com a jurisprudência dos Tribunais Superiores, firmou o entendimento de que o ex-servidor faz jus ao saque do saldo do FGTS se efetuados depósitos em seu favor em conta de sua titularidade (Súmula 466 do STJ). Sobre o tema confiram-se os julgados: APELAÇÃO CÍVEL - CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO TEMPORÁRIO COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - ART. 37, IX, CF/88 - PRORROGAÇÃO SUCESSIVA - NULIDADE - COBRANÇA DE FGTS - NATUREZA TRABALHISTA - IMPOSSIBILIDADE - ART. 19-A, DA LEI FEDERAL Nº 8.036/90 - NORMA DE TRANSIÇÃO - INAPLICABILIDADE ÀS CONTRATAÇÕES FEITAS PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA APÓS A PROMULGAÇÃO DA CF/88 - DIREITO AO LEVANTAMENTO DOS VALORES DEPOSITADOS EM CONTA VINCULADA AO FGTS. INTELIGÊNCIA DA SÚMULA 466 DO STJ. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. 1. A nulidade do contrato de trabalho estabelecido em caráter temporário entre a Administração Pública e o particular, não desnatura seu caráter administrativo-estatutário. 2. Aos servidores públicos são devidos os direitos trabalhistas que estão elencados em seu § 3º, do art. 39, dentre os quais não está inserido o "Fundo de Garantia do Tempo de Serviço", não se aplicando ao contrato celebrado sob a égide do direito administrativo o precedente oriundo do RE 596.478/RR do Colendo Supremo Tribunal Federal, porque o aludido julgamento abrangeu a contratação de servidor feita exclusivamente pelo regime celetista, além de tratar-se de norma de transição. 3. Incidência da Súmula 466 do STJ. Reconhecimento do direito ao levantamento do saldo fundiário. 4. Sentença reformada em parte. (TJRR - AC 0020.13.700340-4, Rel. Juiz(a) Conv. ELAINE CRISTINA BIANCHI, Câmara Única, julg.: 14/04/2015, DJe 30/04/2015, p. 36-37) Grifei APELAÇÃO CÍVEL. SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL. CONTRATO TEMPORÁRIO SEM OBEDIÊNCIA À LEI. DIREITO ÀS FÉRIAS E AO 13º SALÁRIO PROPORCIONAL, BEM COMO AO SAQUE DE SALDO DE FGTS. SENTENÇA MANTIDA. 1. Contratação pela Administração Pública sem concurso público. Direta responsabilidade do agente público e sobre este deve recair as consequências pela contratação efetivada de forma inconstitucional. 2. A Súmula 466 do STJ ressalvou ao contrato sem concurso público o direito ao saque do FGTS ao trabalhador de contrato nulo. 3. Sentença mantida. 4. Recurso desprovido. (TJRR - AC 0010.12.714909-3, Rel. Des. ALMIRO PADILHA, Câmara Única, julg.: 11/11/2014, DJe 14/11/2014, p. 17-18) Grifei Ante tais fundamentos, amparada no art. 557, caput, do CPC, nego provimento ao recurso, mantendo incólume a sentença guerreada. P.R.I. Boa Vista, 11 de fevereiro de 2016.

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Page 23: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

Desª ELAINE BIANCHI - Relatora APELAÇÃO CÍVEL Nº 0047.13.800114-5 - RORAINÓPOLIS/RR APELANTE: O MUNICÍPIO DE RORAINÓPOLIS PROCURADOR DO MUNICÍPIO: DR. JAIME GUZZO JÚNIOR APELADA: ELIANA SANTOS DE LIMA ADVOGADO: DR. PAULO SÉRGIO DE SOUZA RELATORA: DESA. ELAINE BIANCHI DECISÃO Trata-se de apelação cível interposta em face da sentença proferida nos autos nº 0800114-89.2013.8.23.0047 que, julgando parcialmente procedente o pedido da autora, condenou o requerido ao pagamento de férias, 13º salário e FGTS, observando-se a incidência da prescrição sobre as verbas anteriores a 12/02/2010. Em sua petição inicial, narra a parte autora que foi contratada, temporariamente, pelo Município de Rorainópolis, em 11/09/2012, para exercer o cargo de Técnica Administrativa, e que foi demitida sem justa causa em 30/11/2012. Irresignado, o Município apelante afirma que, em decorrência da nulidade do contrato temporário, não faz jus a parte autora a quaisquer das verbas requeridas, razão pela qual pleiteia a reforma da sentença para julgar improcedente o pedido. Contrarrazões apresentadas, pugnando pelo desprovimento do recurso (EP 66). É o relatório. Decido autorizada pelo art. 557, §1º-A, do Código de Processo Civil. Inicialmente verifica-se que a argumentação do recorrente, quanto ao pagamento de verbas rescisórias a servidor público contratado por tempo determinado ou detentor de vínculo precário, está em confronto com a jurisprudência dominante do eg. Supremo Tribunal Federal e desta Corte. O apelante colaciona aos autos precedentes jurisprudenciais que segundo ele, confirmariam a tese de que os contratos de trabalho havidos com a administração pública sem o prévio concurso público, são nulos e, em razão dessa nulidade, não geraria efeitos trabalhistas, salvo o pagamento do saldo de salários dos dias efetivamente trabalhados. No entanto, este não é o entendimento mais atual do E. Supremo Tribunal Federal e desta Corte, que entende, tratar-se de contrato administrativo-estatutário, sendo devido à parte o pagamento do 13º salário atrasado e proporcional, as férias proporcionais, conforme imposto na sentença de piso. Nesse sentido colaciono os seguintes julgados: Decisão: Trata-se de agravo interposto contra decisão do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais que negou seguimento ao recurso extraordinário em face de acórdão do nos seguintes termos: "DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO – REEXAME NECESSÁRIO E APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DE COBRANÇA – AGENTE DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIO – CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA – PRAZO SUPERIOR AO ADMITIDO NA LEGISLAÇÃO PERTINENTE – NULIDADE DO ATO – PROTEÇÃO AO CONTRATADO DE BOA-FÉ – DIREITO SOCIAIS ESTENDIDOS AOS SERVIDORES PÚBLICOS – PAGAMENTO DE 50% A TÍTULO DE REMUNERAÇÃO PELA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO – FÉRIAS NAO USUFRUÍDAS – HORAS EXTRAS DEVIDAS. - Excedido o prazo máximo de vigência do contrato estabelecido na Lei Estadual 10.254/90, resulta nulo o contrato por ofensa ao art. 37, II, da Constituição Federal, sem prejuízo à remuneração devida ao contratado pelos serviços prestados em decorrência do princípio da boa-fé objetiva e da vedação ao enriquecimento sem causa. - Assegura-se aos funcionários públicos contratados a título precário o direito ao décimo terceiro e às férias remuneradas com acréscimo de um terço, por se tratar de direitos sociais assegurados na Constituição Federal a todo trabalhador, consoante disposto no art. 39, § 3º da CF/88, entendidas como garantias mínimas à sua dignidade e ao efetivo exercício do direito ao lazer e à preservação de sua saúde (art. 6º da CF/88). - O acréscimo remuneratório pago ao funcionário contratado a cada período de seis meses não tem natureza coincidente com a do décimo terceiro salário quando o órgão estadual atesta se tratar de contraprestação paga pela entrega de relatório de atividades técnicas desenvolvidas no período. - O contratado faz jus à contraprestação pelo serviço realizado em sobrejornada, com o acréscimo de 50%, sob pena de locupletamento ilícito da Administração Pública que efetivamente se beneficiou do trabalho do servidor. - Indevido o pagamento do adicional de periculosidade por faltar fundamentação a essa pretensão recursal. - Recurso parcialmente provido." (fl. 217) No recurso extraordinário, interposto com fundamento no artigo 102, III, "a", da Constituição Federal, sustenta-se, em preliminar, a repercussão geral da matéria. No mérito, aponta-se violação aos artigos 37, IX; e 39, § 3º, do texto constitucional. Alega-se, em síntese, que o acórdão recorrido, ao condenar o recorrente ao pagamento das verbas indenizatórias pleiteadas, incorreu

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Page 24: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

em ofensa direta e literal aos dispositivos constitucionais supracitados, na medida em que o recorrido foi contratado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público e, portanto, em regime diverso do previsto na CLT. Decido. As razões recursais não merecem prosperar. Na espécie, verifico que o acórdão recorrido está em sintonia com o entendimento firmado pelo STF no sentido de que o servidor contratado temporariamente sucessivas vezes faz jus aos direitos sociais previstos no art. 7º da Constituição Federal, nos termos do art. 37, IX, do texto constitucional. Nesse sentido, confiram-se os seguintes precedentes: "Agravo regimental no agravo de instrumento. Servidor temporário. Contrato prorrogado sucessivamente. Gratificação natalina e férias. Percepção. Possibilidade. Precedentes. 1. A jurisprudência desta Corte é no sentido de que é devida a extensão dos diretos sociais previstos no art. 7º da Constituição Federal a servidor contratado temporariamente, nos moldes do art. 37, inciso IX, da referida Carta da Republica, notadamente quando o contrato é sucessivamente renovado. 2. Agravo regimental não provido" (AI-AgR 767.024, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, DJe 24.4.2012). "AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DIREITOS SOCIAIS PREVISTOS NO ART. 7º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. FÉRIAS E DÉCIMO TERCEIRO. EXTENSÃO AO SERVIDOR CONTRATADO TEMPORARIAMENTE. POSSIBILIDADE. PRECEDENTES. 1. Conforme a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, os servidores contratados em caráter temporário têm direito à extensão de direitos sociais constantes do art. 7º do Magno Texto, nos moldes do inciso IX do art. 37 da Carta Magna. 2. Agravo regimental desprovido" (ARE-AgR 663.104, Rel. Min. AYRES BRITTO, Segunda Turma, DJe 19.3.2012). "AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CONSTITUCIONAL. DIREITOS SOCIAIS. DÉCIMO TERCEIRO E TERÇO DE FÉRIAS. APLICABILIDADE A CONTRATOS TEMPORÁRIOS SUCESSIVAMENTE PRORROGADOS. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO" (ARE-AgR 649.393, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Primeira Turma, DJe 14.12.2011). Ante o exposto, conheço do presente agravo para negar-lhe provimento (art. 544, § 4º, II, "a", do CPC). Publique-se. Brasília, 18 de fevereiro de 2015.Ministro Gilmar Mendes - Relator. (STF - ARE: 864476 MG , Relator: Min. GILMAR MENDES, Data de Julgamento: 18/02/2015, Data de Publicação: DJe-035 DIVULG 23/02/2015 PUBLIC 24/02/2015). RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. CONTRATO TEMPORÁRIO. RENOVAÇÕES SUCESSIVAS. DIREITOS SOCIAIS PREVISTOS NO ART. 7º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. EXTENSÃO. POSSIBILIDADE. ACÓRDÃO EM CONFORMIDADE COM A JURISPRUDÊNCIA DESTE TRIBUNAL.1. Os diretos sociais previstos no art. 7º da Constituição Federal são extensíveis ao agente público contratado temporariamente, nos moldes do art. 37, IX, da Carta da Republica, nas hipóteses de renovações sucessivas do contrato. Precedentes: AI 767.024-AgR, Rel. Min. Dias Toffoli, Primeira Turma, DJe 24/4/2012 e ARE 663.104-AgR, Rel. Min. Ayres Britto, Segunda Turma, DJe 19/3/2012.2. A repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se o recurso é inadmissível por outro motivo, não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (art. 102, III, § 3º, da CF).3. In casu, o acórdão recorrido assentou: "PROCESSO CIVIL. Ação visando cobrança de verbas decorrentes de contrato administrativo de prestação de serviço temporário e emergencial. Gratificação natalina e férias. A ratio da Carta Magna é no sentido de equiparar os trabalhadores, no esteio do principio da isonomia, base na qual se fundamenta nosso Ordenamento Jurídico. Os documentos acostados aos autos demonstram que o apelante exerceu a função para a qual foi temporariamente contratado, razão pela qual lhe são devidas as verbas natalinas e as referentes As férias não gozadas, excluindo-se, todavia, as verbas típicas das relações de cunho trabalhista. APELO PROVIDO. 5. Recurso extraordinário".4. Recurso extraordinário DESPROVIDO. Decisão: Trata-se de recurso extraordinário interposto pelo MUNICÍPIO DE NOVA IGUAÇU, manejado com arrimo na alínea a do permissivo Constitucional, contra acórdão assim do: "PROCESSO CIVIL. Ação visando cobrança de verbas decorrentes de contrato administrativo de prestação de serviço temporário e emergencial. Gratificação natalina e férias. A ratio da Carta Magna é no sentido de equiparar os trabalhadores, no esteio do principio da isonomia, base na qual se fundamenta nosso Ordenamento Jurídico. Os documentos acostados aos autos demonstram que o apelante exerceu a função para a qual foi temporariamente contratado, razão pela qual lhe são devidas as verbas natalinas e as referentes as férias não gozadas, excluindo-se, todavia, as verbas típicas das relações de cunho trabalhista. APELO PROVIDO. 5. Recurso extraordinário". Nas razões de apelo extremo, sustenta a preliminar de repercussão geral e, no mérito, aponta violação aos artigos 7º, 37 I, II, IX, e 39, § 3º, da Constituição Federal. É o relatório. DECIDO. Ab initio, a repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se o recurso é inadmissível por outro motivo, não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (art. 102, III, § 3º, da CF). Não merece prosperar o recurso. O acórdão recorrido não divergiu do entendimento firmado por esta Corte no sentido de que os diretos

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sociais previstos no art. 7º da Constituição Federal são extensíveis ao agente público contratado temporariamente, nos moldes do art. 37, IX, da Carta da Republica, nas hipóteses de renovações sucessivas do contrato. Nesse sentido, destaco os seguintes julgados: "Agravo regimental no agravo de instrumento. Servidor temporário. Contrato prorrogado sucessivamente. Gratificação natalina e férias. Percepção. Possibilidade. Precedentes. 1. A jurisprudência desta Corte é no sentido de que é devida a extensão dos diretos sociais previstos no art. 7º da Constituição Federal a servidor contratado temporariamente, nos moldes do art. 37, inciso IX, da referida Carta da Republica, notadamente quando o contrato é sucessivamente renovado. 2. Agravo regimental não provido" (AI 767.024-AgR, Rel. Min. Dias Toffoli, Primeira Turma, DJe 24/4/2012). "AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DIREITOS SOCIAIS PREVISTOS NO ART. 7º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. FÉRIAS E DÉCIMO TERCEIRO. EXTENSÃO AO SERVIDOR CONTRATADO TEMPORARIAMENTE. POSSIBILIDADE. PRECEDENTES. 1. Conforme a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, os servidores contratados em caráter temporário têm direito à extensão de direitos sociais constantes do art. 7º do Magno Texto, nos moldes do inciso IX do art. 37 da Carta Magna. 2. Agravo regimental desprovido" (ARE 663.104-AgR, Rel. Min. Ayres Britto, Segunda Turma, DJe 19/3/2012). Ex positis, DESPROVEJO o recurso, com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF. Publique-se. Brasília, 28 de agosto de 2014.Ministro Luiz Fux Relator Documento assinado digitalmente. (STF - RE: 831855 RJ , Relator: Min. LUIZ FUX, Data de Julgamento: 28/08/2014, Data de Publicação: DJe-169 DIVULG 01/09/2014 PUBLIC 02/09/2014). Acerca do pagamento do FGTS, esta Corte, em consonância com a jurisprudência dos Tribunais Superiores, firmou o entendimento de que o ex-servidor faz jus ao saque do saldo do FGTS se efetuados depósitos em seu favor em conta de sua titularidade (Súmula 466 do STJ). Sobre o tema confiram-se os julgados: APELAÇÃO CÍVEL - CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO TEMPORÁRIO COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - ART. 37, IX, CF/88 - PRORROGAÇÃO SUCESSIVA - NULIDADE - COBRANÇA DE FGTS - NATUREZA TRABALHISTA - IMPOSSIBILIDADE - ART. 19-A, DA LEI FEDERAL Nº 8.036/90 - NORMA DE TRANSIÇÃO - INAPLICABILIDADE ÀS CONTRATAÇÕES FEITAS PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA APÓS A PROMULGAÇÃO DA CF/88 - DIREITO AO LEVANTAMENTO DOS VALORES DEPOSITADOS EM CONTA VINCULADA AO FGTS. INTELIGÊNCIA DA SÚMULA 466 DO STJ. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. 1. A nulidade do contrato de trabalho estabelecido em caráter temporário entre a Administração Pública e o particular, não desnatura seu caráter administrativo-estatutário. 2. Aos servidores públicos são devidos os direitos trabalhistas que estão elencados em seu § 3º, do art. 39, dentre os quais não está inserido o "Fundo de Garantia do Tempo de Serviço", não se aplicando ao contrato celebrado sob a égide do direito administrativo o precedente oriundo do RE 596.478/RR do Colendo Supremo Tribunal Federal, porque o aludido julgamento abrangeu a contratação de servidor feita exclusivamente pelo regime celetista, além de tratar-se de norma de transição. 3. Incidência da Súmula 466 do STJ. Reconhecimento do direito ao levantamento do saldo fundiário. 4. Sentença reformada em parte. (TJRR - AC 0020.13.700340-4, Rel. Juiz(a) Conv. ELAINE CRISTINA BIANCHI, Câmara Única, julg.: 14/04/2015, DJe 30/04/2015, p. 36-37) Grifei APELAÇÃO CÍVEL. SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL. CONTRATO TEMPORÁRIO SEM OBEDIÊNCIA À LEI. DIREITO ÀS FÉRIAS E AO 13º SALÁRIO PROPORCIONAL, BEM COMO AO SAQUE DE SALDO DE FGTS. SENTENÇA MANTIDA. 1. Contratação pela Administração Pública sem concurso público. Direta responsabilidade do agente público e sobre este deve recair as consequências pela contratação efetivada de forma inconstitucional. 2. A Súmula 466 do STJ ressalvou ao contrato sem concurso público o direito ao saque do FGTS ao trabalhador de contrato nulo. 3. Sentença mantida. 4. Recurso desprovido. (TJRR - AC 0010.12.714909-3, Rel. Des. ALMIRO PADILHA, Câmara Única, julg.: 11/11/2014, DJe 14/11/2014, p. 17-18) Grifei Ante tais fundamentos, amparada no art. 557, § 1º-A, do CPC, dou parcial provimento ao recurso, reformando a sentença somente quanto à condenação ao pagamento do depósito do FGTS, para afastá-la, autorizando a parte autora a sacar o saldo de conta de sua titularidade, nos termos da Súmula 466 do STJ. P.R.I. Boa Vista, 11 de fevereiro de 2016. Desª ELAINE BIANCHI - Relatora APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.15.822916-0 - BOA VISTA/RR APELANTE: BANCO BRADESCO S/A ADVOGADO: DR. MAURO PAULO GALERA MARI APELADA: NIRIS L. BEZERRA – ME

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RELATOR: JUIZ CONVOCADO CRISTÓVÃO SUTER DECISÃO Trata-se de apelação cível interposta em face da sentença proferida pelo MM. Juiz de Direito da 1ª Vara Cível de Competência Residual, nos autos da ação n°. 0822916-27.2015.8.23.0010. Vieram os autos conclusos. É o relato necessário. Em que pese a distribuição por sorteio, entendo que não sou competente para julgar o presente feito. Por meio de consulta ao SISCOM verificou-se um agravo de instrumento de n°. 0000.15.002075-8, distribuído anteriormente ao Juiz Convocado Jefferson Fernandes da Silva. Logo, forçoso reconhecer a prevenção do eminente Magistrado, à luz do que dispõe o artigo 133, § 1º, do Regimento Interno desta Corte de Justiça, verbis: "Art. 133. A distribuição ao Desembargador firma a competência. §1º. A distribuição do mandado de segurança, da medida cautelar, do habeas corpus e do recurso cível ou criminal, torna preventa a competência do respectivo Relator para todos os recursos posteriores, tanto na ação quanto nos respectivos incidentes e na execução, referente ao mesmo processo." - grifei Diante o exposto, com fundamento nos artigos 133, § 1º, do RITJ/RR, remeta-se o presente feito ao Juiz Convocado Jefferson Fernandes da Silva. Publique-se Registre-se. Intimem-se Boa Vista, 01 de fevereiro de 2016. Juiz Convocado CRISTÓVÃO SUTER - Relator AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.16.000054-3 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: O ESTADO DE RORAIMA PROCURADORA DO ESTADO: DRA. MARIA DE LOURDES DUARTE FERNANDES AGRAVADO: IVALCIR CENTENARO ADVOGADOS: DR. LUIZ VALDEMAR ALBRECHT E OUTRO RELATORA: DESA. ELAINE BIANCHI DECISÃO Trata-se de agravo de instrumento contra decisão proferida nos autos n° 0836360-30.2015.8.23.0010, que concedeu a antecipação da tutela para determinar que os requeridos, dentre eles o agravante, disponibilizem, no prazo de cinco dias, a substância fosfoetanolamina sintética, a parte autora, em quantidade suficiente para garantir o seu tratamento, que deverá ser indicada pelo Instituto de Química, responsável pela pesquisa, devendo as questões burocráticas serem dirimidas entre o Estado de Roraima e a autarquia, diretamente, a produção deverá ocorrer às expensas do Estado de Roraima. Por fim, fixou multa diária de R$ 1.000,00 em caso de descumprimento. O agravante sustenta, preliminarmente, que não é possível obrigar o SUS a fornecer medicamento experimental e que não possui registro na ANVISA; que o Estado de Roraima não possui legitimidade para figurar no polo passivo; e que a antecipação da tutela é legalmente vedada, por força das leis ns. 9494/97 e 8437/92. No mérito defende a impossibilidade da concessão por não figurar o medicamento na lista de medicamentos excepcionais; que a decisão ofende os arts. 2º; 167, I, II, V e VI; 194 e 196, todos da CF/88; e que as astreintes têm valor excessivo. Por isso, pede que seja concedido, liminarmente, o efeito suspensivo para suspender o cumprimento da decisão agravada. Proferido despacho requisitando informações (fls. 72). Às fls. 74/74v constam as informações prestadas pelo Magistrado primevo, nas quais não há relato de reconsideração da decisão agravada. É o sucinto relato. Decido. Em se tratando de pedido de atribuição de efeito suspensivo ativo, a sua análise deve se submeter às exigências insculpidas no art. 273 do CPC, estando condicionado à demonstração da verossimilhança das alegações (fumus boni juris) e do fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação (periculum in mora). Analisando-se a documentação juntada aos autos, não obstante a gravidade da doença que acomete o agravado (periculum in mora), este não comprova a necessidade do fornecimento da substância para a manutenção de sua saúde (fumus boni iuris).

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Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 026/275

Page 27: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

No presente caso, não há prescrição médica apontando a necessidade da citada substância, de modo que não há nenhum respaldo para sua dispensação. Por estas razões, defiro o pedido liminar para suspender os efeitos da decisão. Comunique-se o MM. Juiz de Direito da 2ª Vara de Fazenda Pública de Boa Vista e o intime para prestar informações no prazo de 10 (dez) dias, nos termos do art. 527, IV do CPC. Intime-se a parte agravada para contraminutar o recurso e juntar documentos que entender necessários, na forma do art. 527, III, CPC. Após o transcurso do prazo assinalado, à nova conclusão. Expediente necessário. Boa Vista, 11 de fevereiro de 2016. Desembargadora ELAINE BIANCHI - Relatora AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.15.002584-9 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: BANCO DO BRASIL S/A ADVOGADA: DRA. LOUISE RAINER PEREIRA GIONEDIS AGRAVADO: PEDRO PEREIRA DOS REIS ADVOGADO: DR. RÁRISON TATAÍRA DA SILVA RELATOR: JUIZ CONVOCADO JEFFERSON FERNANDES DECISÃO DO RECURSO Agravo de Instrumento interposto, em face de decisão proferida pelo MM. Juiz de Direito da 1ª Vara Cível de Competência Residual da Comarca de Boa Vista (RR), nos autos da ação nº 083.1372-97.2014.823.0010, que, em fase de cumprimento de sentença, acolheu em parte a impugnação oposta pelo Executado. DAS RAZÕES DO RECURSO O banco Agravante alega, preliminarmente, a ilegitimidade ativa do Exequente, e, no mérito, excesso à execução, pois inclui valores não especificados na sentença exequenda. DOS PEDIDOS Requer, por fim, seja o presente recurso recebido e deferida a atribuição do efeito suspensivo. No mérito, pugna pelo total provimento do agravo, para fins de reforma da decisão agravada. Às fls. 184/185, o pedido liminar de atribuição do efeito suspensivo restou indeferido. DAS CONTRARRAZÕES Não foram apresentadas contrarrazões (fls. 187). É o sucinto relato. DECIDO. DO PERMISSIVO LEGAL O artigo 557, caput e § 1º-A, do Código de Processo Civil, estabelece: Art. 557. O relator negará seguimento a recurso manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou em confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do respectivo tribunal, do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior. § 1o-A Se a decisão recorrida estiver em manifesto confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior, o relator poderá dar provimento ao recurso. Da dicção do dispositivo em epígrafe, verifico que o presente recurso merece ser julgado monocraticamente. DA PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE ATIVA De pronto, afasto a preliminar de ilegitimidade ativa da parte Exequente, eis que o E. STJ já pacificou o tema, quando do julgamento do REsp 1391198/RS, infratranscrito, em que foi decidido que a sentença proferida nos autos da ação civil coletiva n. 1998.01.1.016798-9, é aplicável, por força da coisa julgada, indistintamente a todos os detentores de caderneta de poupança do Banco do Brasil, independentemente de sua residência ou domicílio no Distrito Federal: AÇÃO CIVIL PÚBLICA. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. ART. 543-C DO CPC. SENTENÇA PROFERIDA PELO JUÍZO DA 12ª VARA CÍVEL DA CIRCUNSCRIÇÃO ESPECIAL JUDICIÁRIA DE BRASÍLIA/DF NA AÇÃO CIVIL COLETIVA N. 1998.01.1.016798-9 (IDEC X BANCO DO BRASIL). EXPURGOS INFLACIONÁRIOS OCORRIDOS EM JANEIRO DE 1989 (PLANO VERÃO). EXECUÇÃO/LIQUIDAÇÃO INDIVIDUAL. FORO COMPETENTE E ALCANCE OBJETIVO E SUBJETIVO DOS EFEITOS DA SENTENÇA COLETIVA. OBSERVÂNCIA À COISA JULGADA.

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1. Para fins do art. 543-C do Código de Processo Civil: a) a sentença proferida pelo Juízo da 12ª Vara Cível da Circunscrição Especial Judiciária de Brasília/DF, na ação civil coletiva n. 1998.01.1.016798-9, que condenou o Banco do Brasil ao pagamento de diferenças decorrentes de expurgos inflacionários sobre cadernetas de poupança ocorridos em janeiro de 1989 (Plano Verão), é aplicável, por força da coisa julgada, indistintamente a todos os detentores de caderneta de poupança do Banco do Brasil, independentemente de sua residência ou domicílio no Distrito Federal, reconhecendo-se ao beneficiário o direito de ajuizar o cumprimento individual da sentença coletiva no Juízo de seu domicílio ou no Distrito Federal; b) os poupadores ou seus sucessores detêm legitimidade ativa - também por força da coisa julgada -, independentemente de fazerem parte ou não dos quadros associativos do Idec, de ajuizarem o cumprimento individual da sentença coletiva proferida na Ação Civil Pública n. 1998.01.1.016798-9, pelo Juízo da 12ª Vara Cível da Circunscrição Especial Judiciária de Brasília/DF. 2. Recurso especial não provido. (REsp 1391198/RS, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 13/08/2014, DJe 02/09/2014) Portanto, rejeito a preliminar de ilegitimidade ativa aventada. DO MÉRITO Aduz o Agravante que a parte Agravada incluiu expurgos inflacionários relativos aos anos de 1990 e 1991, os quais não foram abrangidos pela decisão proferida nos autos de ação civil coletiva n. 1998.01.1.016798-9. Quanto ao tema, verifico que o Juízo de primeiro grau apenas acompanhou o entendimento já sedimentado no julgamento do Recurso representativo de controvérsia - REsp 1392245, vejamos: DIREITO CIVIL. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. ART. 543-C DO CPC. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. EXPURGOS INFLACIONÁRIOS. PLANO VERÃO (JANEIRO DE 1989). EXECUÇÃO INDIVIDUAL. INCLUSÃO DE JUROS REMUNERATÓRIOS E DE EXPURGOS SUBSEQUENTES. OMISSÃO DO TÍTULO. 1. Na execução individual de sentença proferida em ação civil pública que reconhece o direito de poupadores aos expurgos inflacionários decorrentes do Plano Verão (janeiro de 1989): 1.1. Descabe a inclusão de juros remuneratórios nos cálculos de liquidação se inexistir condenação expressa, sem prejuízo de, quando cabível, o interessado ajuizar ação individual de conhecimento; 1.2. Incidem os expurgos inflacionários posteriores a título de correção monetária plena do débito judicial, que terá como base de cálculo o saldo existente ao tempo do referido plano econômico, e não os valores de eventuais depósitos da época de cada plano subsequente. 2. Recurso especial parcialmente provido. (REsp 1392245/DF, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 08/04/2015, DJe 07/05/2015) Consequentemente, na execução individual de sentença proferida em ação civil pública que reconhece o direito de poupadores aos expurgos inflacionários decorrentes do Plano Verão, descabe a alegação de impossibilidade de inclusão de dos expurgos inflacionários posteriores, a título de correção monetária plena do débito judicial. Por sua vez, quanto ao termo inicial dos juros de mora, alega a Agravante que eles devem incidir desde a citação na ação de cumprimento de sentença, e não da citação na ação de conhecimento proposta pelo IDEC. Contudo, razão não assiste à parte Agravante. Com efeito, o tema também foi objeto de julgamento de recurso Repetitivo no Superior Tribunal de Justiça, infratranscrito, o qual assentou o entendimento de que os juros de mora incidem a partir da citação do devedor na fase de conhecimento da Ação Civil Pública, quando esta se fundar em responsabilidade contratual: AÇÃO CIVIL PÚBLICA - CADERNETA DE POUPANÇA - PLANOS ECONÔMICOS - EXECUÇÃO - JUROS MORATÓRIOS A PARTIR DA DATA DA CITAÇÃO PARA A AÇÃO COLETIVA - VALIDADE - PRETENSÃO A CONTAGEM DESDE A DATA DE CADA CITAÇÃO PARA CADA EXECUÇÃO INDIVIDUAL - RECURSO ESPECIAL IMPROVIDO. 1.- Admite-se, no sistema de julgamento de Recursos Repetitivos (CPC, art. 543-C, e Resolução STJ 08/98), a definição de tese uniforme, para casos idênticos, da mesma natureza, estabelecendo as mesmas consequências jurídicas, como ocorre relativamente à data de início da fluência de juros moratórios incidentes sobre indenização por perdas em Cadernetas de Poupança, em decorrência de Planos Econômicos.

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2.- A sentença de procedência da Ação Civil Pública de natureza condenatória, condenando o estabelecimento bancário depositário de Cadernetas de Poupança a indenizar perdas decorrentes de Planos Econômicos, estabelece os limites da obrigação, cujo cumprimento, relativamente a cada um dos titulares individuais das contas bancárias, visa tão-somente a adequar a condenação a idênticas situações jurídicas específicas, não interferindo, portando, na data de início da incidência de juros moratórios, que correm a partir da data da citação para a Ação Civil Pública. 3.- Dispositivos legais que visam à facilitação da defesa de direitos individuais homogêneos, propiciada pelos instrumentos de tutela coletiva, inclusive assegurando a execução individual de condenação em Ação Coletiva, não podem ser interpretados em prejuízo da realização material desses direitos e, ainda, em detrimento da própria finalidade da Ação Coletiva, que é prescindir do ajuizamento individual, e contra a confiança na efetividade da Ação Civil Pública, O que levaria ao incentivo à opção pelo ajuizamento individual e pela judicialização multitudinária, que é de rigor evitar. 3.- Para fins de julgamento de Recurso Representativo de Controvérsia (CPC, art. 543-C, com a redação dada pela Lei 11.418, de 19.12.2006), declara-se consolidada a tese seguinte: "Os juros de mora incidem a partir da citação do devedor na fase de conhecimento da Ação Civil Pública, quando esta se fundar em responsabilidade contratual, se que haja configuração da mora em momento anterior." 4.- Recurso Especial improvido. (REsp 1361800/SP, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, Rel. p/ Acórdão Ministro SIDNEI BENETI, CORTE ESPECIAL, julgado em 21/05/2014, DJe 14/10/2014) Destarte, estando a decisão vergastada em total consonância com a jurisprudência do E. STJ, mormente em razão dos recursos julgados sob a sistemática prevista no art. 543-C, do CPC, o não provimento do presente Agravo é medida que se impõe. CONCLUSÃO Diante do exposto, com fundamento no artigo 557, caput, do Código de Processo Civil, conheço do agravo, mas nego monocraticamente provimento ao recurso. Publique-se e Intime-se. Após as baixas necessárias, arquive-se. Cidade de Boa Vista (RR), em 03 de fevereiro de 2016. Jefferson Fernandes da Silva Juiz Convocado Relator AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.15.002531-0 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: M. I. DOS S. ADVOGADA: DRA. ADRINY SABRINA FERREIRA DOS SANTOS AGRAVADOS: V. L. G. E OUTROS ADVOGADOS: DR. FRANCISCO ALVES NORONHA E OUTROS RELATORA: JUÍZA CONVOCADA LANA LEITÃO DECISÃO Trata-se de pedido de reconsideração manejado em face da decisão de fls. 179-181, que converteu o presente recurso em agravo retido por não vislumbrar a possibilidade de lesão grave e de difícil reparação para processá-lo por instrumento. Sustenta, a recorrente, que a decisão vergastada é suscetível de causar-lhe lesão grave e de difícil reparação, uma vez que "prosseguindo o processo sem o aludido bem, eventual partilha apresentará prejuízos em desfavor da Agravante, no que tange à meação e a sua cota parte na herança, o que não poderá ser revestido pela sobrepartilha" - fl. 187. Reitera a necessidade de concessão do efeito suspensivo ao presente recurso, para o fim de sobrestar a decisão combatida, fazendo permanecer o bem no inventário. Por fim, pede a reconsideração do decisum recorrido, "para que o Agravo de Instrumento epigrafado seja PROVIDO, para reformar a R. Decisão agravada no sentido de determinar a permanência do bem imóvel em questão no processamento do inventário, bem como a suspensão do processo para aguardar a finalização da Ação rescisória interposta perante o Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba, por ser direito constitucional da Agravante, facultando-se eventual discussão às vias ordinárias" - fl. 188. É o breve relato. Decido. Não obstante os argumentos sustentados pela agravante no pedido de reconsideração acostado às 184-189, entendo que a sua pretensão não merece prosperar.

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Com efeito, na decisão recorrida que determinou converter o recurso originário em agravo retido por não verificar a possibilidade de lesão grave e de difícil reparação ante a possibilidade de sobrepartilha do bem, excluído por ter sido registrado em nome dos herdeiros por determinação judicial, acaso haja sentença favorável à ora requerente nos autos da ação rescisória, da qual não teve notícia o MM. Juiz primevo. Além do mais, na peça de reconsideração a recorrente não trouxe fato novo relevante capaz de modificar o posicionamento materializado na decisão hostilizada, portanto, devendo a decisão combatida ser mantida. Por tais motivos, indefiro o pedido de reconsideração formulado pela agravante, mantendo a decisão que determinou a conversão da insurgência originária em agravo retido. Publique-se. Intime-se. Comunique-se. Boa Vista, 04 de dezembro de 2015. Juíza Convocada LANA LEITÃO MARTINS - Relatora AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.15.000200-4 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: MARIA GERALDA GOMES ADVOGADO: DR. TANNER PINHEIRO GARCIA AGRAVADO: O ESTADO DE RORAIMA PROCURADOR DO ESTADO: DR. ARTHUR CARVALHO RELATOR: JUIZ CONVOCADO JEFFERSON FERNANDES DECISÃO DO RECURSO Agravo de Instrumento interposto, em face de sentença proferida pelo MM. Juiz Titular da 1ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Boa Vista (RR), nos autos da execução nº 0810222-60.2014.823.0010, que julgou improcedente a pretensão formulada nos embargos à execução. DAS RAZÕES DO RECURSO O Agravante afirma que é incabível a exigência da apresentação de documentos nesta fase processual, pois transborda os limites impostos no título executivo. Segue aduzindo que a parte Agravada em nenhum momento juntou planilha de cálculos à inicial de seus embargos ou apontou o quantum que se entende correto como devido, devendo, portanto, ser considerada inepta. Conclui que não procede a alegação da Agravada quanto à necessidade de liquidação de sentença, visto que o valor da condenação pode ser apurado mediante simples cálculo aritmético. DOS PEDIDOS Requer, liminarmente, a atribuição de efeito suspensivo ao presente recurso, e, no mérito, a reforma da decisão agravada. É o sucinto relato. DECIDO. DA ADMISSIBILIDADE RECURSAL Estabelece o ordenamento jurídico brasileiro que o Relator negará seguimento a recurso manifestamente inadmissível (CPC: art. 557). Como é pacífico, compete ao Relator o exame dos pressupostos de admissibilidade recursal (RI - TJE/RR: art. 175, inc. XIV). Eis compreensão da doutrina: "Ao relator, na função de juiz preparador de todo e qualquer recurso do sistema processual civil brasileiro, compete o exame do juízo de admissibilidade desse mesmo recurso. Deve verificar se estão presentes os pressupostos de admissibilidade (cabimento, legitimidade recursal, interesse recursal, tempestividade, preparo, regularidade formal e inexistência de fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer). Trata-se de matéria de ordem pública, cabendo ao relator examiná-la de ofício[...]". (Nelson Nery Júnior e Rosa Maria de Andrade Nery. Código de Processo Civil, comentado e legislação extravagante, 8ª ed., São Paulo: RT, 2004, p. 1.041). Com efeito, diferentemente dos outros recursos, no Agravo, o juízo de admissibilidade não é realizado pelo juiz singular, vez que sua interposição ocorre diretamente na instância superior, razão pela qual fica o Relator incumbido de analisar a presença dos requisitos legais de prelibação. DA INADEQUAÇÃO DO RECURSO INTERPOSTO Da análise dos autos, verifico que o presente recurso não comporta conhecimento, visto que inadequado à espécie. Com efeito, consta dos autos que o MM. Juízo a quo proferiu sentença, julgando improcedente a pretensão dos embargos à execução, ato judicial este que desafia recurso de Apelação, nos termos do artigos 162, § 1º, e, 513, ambos do CPC.

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Isso porque, o rito aplicável à execução em face da Fazenda Pública é aquele previsto no artigo 730, e seguintes, do CPC, não lhe sendo aplicáveis as disposições previstas na Lei 11.232/05, que instituiu a fase de cumprimento da sentença. Ressalto que não deve ser aplicado ao caso o princípio da fungibilidade recursal, por haver previsão legal expressa de modalidade de recurso para o caso com prazo diverso, razão pela qual compreendo que se operou a preclusão da matéria. Nesse sentido, é uníssona a jurisprudência dos Tribunais pátrios: "PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO DE TÍTULO JUDICIAL CONTRA A FAZENDA PÚBLICA. EMBARGOS. EXCESSO DE EXECUÇÃO. NECESSIDADE DE INDICAÇÃO DO VALOR CORRETO. MEMÓRIA DE CÁLCULOS. '1. Não incidem as disposições concernentes ao 'cumprimento de sentença' nas execuções por quantia certa contra a Fazenda Pública, dada a existência de rito próprio (art. 730 do CPC). "2. É aplicável à Fazenda Pública a disposição geral que prevê, nos embargos do devedor fundados em excesso de execução, caber ao executado indicar o valor correto da dívida, acompanhado da memória de cálculos, sob pena de rejeição liminar dos embargos. '3. Recurso Especial parcialmente provido". (STJ - Resp 1099897/RS, Rel. Min. HERMAN BENJAMIN, j. 24.03.2009, DJe 20.04.2009). (Sem grifos no original). "AGRAVO DE INSTRUMENTO. EMBARGOS À EXECUÇÃO MOVIDA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA. RECURSO CABÍVEL. APELAÇÃO CÍVEL. PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE RECURSAL. INAPLICABILIDADE NO CASO CONCRETO. 1. As inovações trazidas pela Lei nº 11.232/05 (cumprimento de sentença) não são aplicáveis ao caso em tela, visto que a referida lei não revogou os arts. 730 e 741 do Código de Processo Civil, que passaram a disciplinar, respectivamente, a execução contra a Fazenda Pública e os embargos à execução ofertados pela Fazenda Pública. Dada a natureza autônoma dos embargos à execução opostos pelo Município de Taquari, o provimento jurisdicional final, inegavelmente, tem natureza de sentença, sendo atacável através de apelação, e não de agravo de instrumento. Precedentes. 2. Inaplicabilidade, no caso presente, do princípio da fungibilidade recursal, dada ausência de dúvida objetiva acerca do recurso adequado. AGRAVO DE INSTRUMENTO NÃO CONHECIDO, POR MAIORIA." (TJRS - Agravo de Instrumento Nº 70025657719, Quarta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Ricardo Moreira Lins Pastl, Julgado em 15/10/2008). (Sem grifos no original). AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO DE SENTENÇA. EMBARGOS À EXECUÇÃO REJEITADOS. DECISÃO TERMINATIVA. RECURSO CABÍVEL. APELAÇÃO. PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE RECURSAL. INAPLICABILIDADE NO CASO CONCRETO DECISÃO MONOCRÁTICA. AGRAVO NÃO CONHECIDO. (Agravo de Instrumento Nº 70052977592, Quarta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Alexandre Mussoi Moreira, Julgado em 24/01/2013). (Sem grifos no original). Sobre o tema, Theotonio Negrão, em comentários ao artigo 741, do Código de Processo Civil, igualmente destaca que "a defesa da Fazenda Pública no processo de execução: nada mudou com o advento da Lei n. 11.382/2006". (in Código de Processo Civil e Legislação Processual em Vigor. 40ª. Edição, São Paulo, Saraiva, 2008, pág. 919). Nesse ínterim, o não conhecimento do presente agravo de instrumento é medida que se impõe. DA CONCLUSÃO Diante do exposto, com fundamento no artigo 557, do Código de Processo Civil, c/c, inciso XIV, do artigo 175, NÃO CONHEÇO do presente recurso, porque manifestamente inadmissível. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Boa Vista (RR), em 22 de janeiro de 2016. Jefferson Fernandes da Silva Juiz Convocado Relator AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.15.002600-3 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: BANCO PSA FINANCE BRASIL S/A ADVOGADOS: DRA. CÍNTIA SCHULZE E OUTRO AGRAVADO: PAULO ROBERTO DE SOUSA CORREIA JÚNIOR ADVOGADO: DR. BRENO THALES PEREIRA DE OLIVEIRA RELATOR: JUIZ CONVOCADO JEFFERSON FERNANDES DECISÃO DO RECURSO

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Agravo de instrumento interposto em face de decisão proferida pelo MM. Juiz de Direito Titular do 3ª Juizado Especial Cível da Comarca de Boa Vista (RR), nos autos da ação nº 0811957-94.2015.823.0010, que julgou improcedentes embargos à execução. DAS RAZÕES DO RECURSO O Agravante alega a desproporção consistente na multa, requerendo a modificação da astreinte fixada, a fim de evitar o locupletamento indevido da Agravada. Assevera que restou comprovado que o banco cumpriu a obrigação imposta e por essa razão os embargos merecem ser julgados procedentes. DO PEDIDO Requerem, por fim, liminarmente, a atribuição do efeito suspensivo ao presente agravo e, no mérito, seja provido o recurso, para o fim de tornar definitiva a decisão liminar, reformando a decisão agravada. É o breve relato. DECIDO. DA ADMISSIBILIDADE RECURSAL Compete ao Relator o exame dos pressupostos de admissibilidade recursal (RI - TJE/RR: art. 175, inc. XIV). Eis compreensão da doutrina: "Ao relator, na função de juiz preparador de todo e qualquer recurso do sistema processual civil brasileiro, compete o exame do juízo de admissibilidade desse mesmo recurso. Deve verificar se estão presentes os pressupostos de admissibilidade (cabimento, legitimidade recursal, interesse recursal, tempestividade, preparo, regularidade formal e inexistência de fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer). Trata-se de matéria de ordem pública, cabendo ao relator examiná-la de ofício[...]". (in Nelson Nery Júnior e Rosa Maria de Andrade Nery. Código de Processo Civil comentado e legislação extravagante. 8ª ed. São Paulo: RT, 2004, p. 1.041). Com efeito, diferentemente dos outros recursos, no Agravo, o juízo de admissibilidade não é realizado pelo juiz singular, pois sua interposição é feita diretamente na instância superior, razão pela qual fica o Relator incumbido de analisar a presença dos requisitos legais de prelibação. DA COMPETÊNCIA PARA JULGAR O RECURSO Estabelece o artigo 524, do Código de Processo Civil, que o agravo de instrumento será dirigido diretamente ao tribunal competente, através de petição com os seguintes requisitos: a exposição do fato e do direito; as razões do pedido de reforma da decisão; o nome e o endereço completo dos advogados, constantes do processo (grifo nosso). Portanto, o recurso de agravo de instrumento deve ser proposto diretamente ao tribunal competente. Assim, no caso presente, por se tratar de recurso em face de decisão interlocutória oriunda do Juizado Especial Cível, a competência é da Turma Recursal. Nesse sentido a farta jurisprudência já se pronunciou e pacificou tal entendimento: COMPETÊNCIA - Agravo de Instrumento - Impugnação - Excesso de execução - Ação de cobrança - Caderneta de poupança - Demanda que tramitou sob o rito do Juizado Especial Cível - Competência exclusiva do Colégio Recursal - Remessa determinada - Recurso não conhecido (TJ/SP - Agravo de instrumento Nº 990102154572, Relator: Spencer Almeida Ferreira, julgado em 15/09/2010) AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. DECISÃO PROFERIDA NO ÂMBITO DE JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. INCOMPETÊNCIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA PARA APRECIAÇÃO DO RECURSO. Atacando o agravo de instrumento em exame, decisão proferida em sede de execução de sentença processada no âmbito do Juizado Especial Cível, é inafastável a incompetência desta Corte para apreciação e julgamento do presente recurso.DECLINADA A COMPETÊNCIA. (TJ/RS - Agravo de Instrumento Nº 70015073653, Décima Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Angelo Maraninchi Giannakos, Julgado em 27/04/2006). Forte nessas razões, a remessa dos autos a Turma Recursal dos Juizados Especiais é ordem que se impõe. CONCLUSÃO DIANTE DO EXPOSTO, com fundamento no artigo 175, inciso XIV, do RITJE/RR, declino da competência para conhecer e julgar o feito, determinando a remessa dos autos à Turma Recursal dos Juizados Especiais. Publique-se e Cumpra-se. Cidade de Boa Vista (RR), em 04 de dezembro de 2015. Jefferson Fernandes da Silva Juiz Convocado Relator AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.16.000044-4 - BOA VISTA/RR

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Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 032/275

Page 33: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

AGRAVANTE: O ESTADO DE RORAIMA PROCURADORA DO ESTADO: DRA. KRISHLENE BRAZ ÁVILA AGRAVADO: ALBERTO CORREIA DE OLIVEIRA FILHO ADVOGADO: DR. EDUARDO FERREIRA BARBOSA RELATORA: DESA. ELAINE BIANCHI DECISÃO Trata-se de agravo de instrumento interposto em face da decisão proferida pelo MM. Juiz de Direito da 2ª Vara da Fazenda Pública, nos autos da ação n°. 0833446-90.2015.8.23.0010, a qual concedeu a medida liminar, suspendendo os efeitos da notificação que concedeu ao impetrante o prazo de dez dias para optar dentre os cargos que ocupa. Na petição inicial do mandado de segurança, o impetrante narra que ocupa, em cargo efetivo, os cargos de Delegado de Polícia e de Professor da UERR, cumulação autorizada pelo art. 37 da CF/88, existindo compatibilidade de horários. O agravante sustenta, por sua vez, a impossibilidade de cumulação dos cargos uma vez que, no cargo de Delegado de Polícia, labora em regime de plantão. Proferido despacho requisitando informações (fls. 282), o Magistrado primevo as prestou (fls.284/285), nas quais não consta a reconsideração da decisão agravada. É em síntese o relatório. Decido acerca do pedido suspensivo. Perlustrando o feito, verifico que, num primeiro momento, a decisão agravada deve ser mantida. Isso porque a documentação carreada aos autos demonstra que o horário regular do agravado, junto à Polícia Civil, é das 7h30 às 13h30, e, perante a UERR, majoritariamente, no período noturno e, excepcionalmente, à tarde. O agravado, declarou, ainda, que, quando está de plantão, remaneja as suas aulas na UERR, não havendo prova contundente, neste momento, de que a acumulação dos cargos por parte do agravado esteja acarretando prejuízo para a administração pública. Dessa forma, em análise não exauriente, mantenho a decisão recorrida. Intime-se a parte agravada para contraminutar o recurso e juntar documentos que entender necessários, na forma do art. 527, III, CPC. Após o transcurso do prazo assinalado, à nova conclusão. Expediente necessário. Publique-se. Comunique-se. Intimem-se. Boa Vista, 11 de fevereiro de 2016. Desembargadora ELAINE BIANCHI - Relatora AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.15.002603-7 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: BANCO DO BRASIL S/A ADVOGADO: DR. GUSTAVO AMATO PISSINI AGRAVADA: DALVANY OLIVEIRA BEZERRA ADVOGADO: DR. RÁRISON TATAÍRA DA SILVA RELATOR: JUIZ CONVOCADO JEFFERSON FERNANDES DECISÃO DO RECURSO Agravo de Instrumento interposto, em face de decisão proferida pelo MM. Juiz de Direito da 2ª Vara Cível de Competência Residual da Comarca de Boa Vista (RR), nos autos da ação nº 0831040-33.2014.823.0010, que, em fase de cumprimento de sentença, acolheu em parte a impugnação oposta pelo Executado. DAS RAZÕES DO RECURSO Alega, em síntese, o Agravante a nulidade da execução, por ausência de título, a ilegitimidade ativa do exequente, bem como, a necessidade de liquidação da sentença e violação à coisa julgada. DOS PEDIDOS Requer, por fim, seja o presente recurso recebido e deferida a atribuição do efeito suspensivo. No mérito, pugna pelo total provimento do agravo, para fins de reforma da decisão agravada. É o sucinto relato. DECIDO. DA ADMISSIBILIDADE RECURSAL

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Como é pacífico, compete ao Relator o exame dos pressupostos de admissibilidade recursal (RI - TJE/RR: art. 175, inc. XIV). O Código de Processo Civil, em seu artigo 522, dispõe que o agravo de instrumento será admitido quando impugnar decisão suscetível de causar a parte lesão grave e de difícil reparação: "Art. 522. Das decisões interlocutórias caberá agravo, no prazo de 10 (dez) dias, na forma retida, salvo quando se tratar de decisão suscetível de causar à parte lesão grave e de difícil reparação, bem como nos casos de inadmissão da apelação e nos relativos aos efeitos em que a apelação é recebida, quando será admitida a sua interposição por instrumento." (sem grifos no original) Verifico que a decisão agravada é suscetível de causar à parte lesão grave e de difícil reparação. Portanto, recebo o presente Agravo e defiro o seu processamento, eis que tempestivo e presentes os demais requisitos previstos nos artigos 524 e 525, do Código de Processo Civil. DOS REQUISITOS DO PEDIDO LIMINAR Destaco que, para a concessão de medida, com o fim de emprestar efeito suspensivo ao recurso de Agravo de Instrumento, é necessária a ocorrência cumulativa de dois requisitos previstos no artigo 558, do Código de Processo Civil: a relevância da fundamentação e a possibilidade de lesão grave e de difícil reparação. Deste modo, o Agravante deverá expor, com clareza, o fundado receio de dano imediato e irreversível, ou seja, o perigo da demora do processo consubstanciado na demonstração de fatos concretos, e não em situação subjetiva de temor, que poderão ocorrer enquanto se aguarda a prestação jurisdicional se completar. DA AUSÊNCIA DE REQUISITO PARA CONCESSÃO DA LIMINAR Em sede de cognição sumária, não vislumbro a relevância da fundamentação do recurso de agravo, visto que a maioria das matérias versadas na decisão agravada encontra fundamento na jurisprudência pacífica do STJ. Ademais, verifico ausente o requisito do perigo da demora, visto que não há situação de urgência que exija a suspensão liminar da decisão ora agravada. Isso porque, não restou demonstrado, de plano, a existência de prejuízo irreparável que não seja possível aguardar o julgamento de mérito do presente recurso. Nesse ínterim, uma vez ausente os requisitos legais para concessão do pedido liminar, resta indeferir o pleito de atribuição do efeito suspensivo formulado no presente agravo. DA CONCLUSÃO Diante do exposto, com fundamento no artigo 522, do Código de Processo Civil, conheço do agravo de instrumento, mas INDEFIRO o pedido de atribuição do efeito suspensivo ao presente recurso, sem prejuízo de mais detida análise quando do julgamento do mérito do agravo. Intime-se a parte Agravada para contrarrazoar, no prazo legal. Publique-se. Cumpra-se. Boa Vista (RR), em 02 de dezembro de 2015. Jefferson Fernandes da Silva Juiz Convocado Relator AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.15.001788-7 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: ALEXANDRE ALBERTO HENKLAIN FONSECA ADVOGADA: DRA. JULIANA QUINTELA RIBEIRO DA SILVA AGRAVADOS: JOSÉ NÉLIO DE LIMA E OUTROS ADVOGADA: DRA. LEONI ROSÂNGELA SCHUH RELATOR: JUIZ CONVOCADO JEFFERSON FERNANDES DECISÃO DO RECURSO Agravo de Instrumento interposto, em face de decisão proferida pelo MM. Juiz da 3º Vara Cível de Competência Residual, nos autos da ação n.º 0700205-88.2013.823.0010, que determinou o recolhimento de custas em fase de cumprimento de sentença, sob pena de extinção. DAS RAZÕES DO RECURSO Alega o Agravante que a decisão merece ser reformada, haja vista que não mais vigora a necessidade do recolhimento das custas processuais para a fase de cumprimento de sentença após a edição da Lei 11.232/05, que tornou a fase executória uma fase do processo de conhecimento.

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Aduz que o impedimento à cobrança de custas na fase de cumprimento resulta da natureza tributária das custas processuais, vez que se tratam de espécie tributária, na modalidade taxa, razão pela a sua incidência pressupõe expressa previsão legal, em virtude da sujeição ao princípio da legalidade. Requer, recebimento do presente agravo de instrumento, e no mérito, a reforma da decisão guerreada, com a consequente inexigibilidade de pagamento das custas processuais para a impugnação ao cumprimento de sentença. É o sucinto relato. Decido. DO PERMISSIVO LEGAL O artigo 557, § 1º-A, do Código de Processo Civil, estabelece que: "Art. 557. O relator negará seguimento a recurso manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou em confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do respectivo tribunal, do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior. §1º-A. Se a decisão recorrida estiver em manifesto confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior, o relator poderá dar provimento ao recurso". (sem grifos no original). Da dicção do dispositivo em epígrafe, verifico que o presente recurso merece ser desde logo julgado, em razão de manifesto confronto com a jurisprudência dominante da Corte Superior. Assim, passo a decidir monocraticamente. DA POSSIBILIDADE DE RECOLHIMENTO DE CUSTAS NA IMPUGNAÇÃO DO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA Na espécie, o presente agravo de instrumento não comporta seguimento, uma vez que sua argumentação está em confronto com a jurisprudência assente no Superior Tribunal de Justiça, senão vejamos: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENO. IMPUGNAÇÃO DO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. AUSÊNCIA DE RECOLHIMENTO DE CUSTAS NO PRAZO LEGAL. DESERÇÃO. CANCELAMENTO DA DISTRIBUIÇÃO. TERMO INICIAL PARA O PAGAMENTO DAS CUSTAS. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 356/STF. AGRAVO REGIMENTAL. DESPROVIDO. 1. Na esteira da orientação jurisprudencial do Superior Tribunal de Justiça, a exemplo do que acontece com os embargos à execução, transcorrido o prazo de 30 (trinta) dias previsto no artigo 257 do Código de Processo Civil, não havendo o recolhimento das custas judiciais, deve o juiz determinar o cancelamento da distribuição da impugnação sem a necessidade de intimação da parte. 2. A questão acerca do termo inicial do prazo para pagamento das custas judiciais não foi debatida e decidida nas instâncias ordinárias, razão pela qual incide, nesse ponto, por analogia, o óbice da Súmula 356 do Supremo Tribunal Federal. 3. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg no AgRg no Ag 1375094/RS, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 26/08/2014, DJe 01/10/2014) PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. BRASIL TELECOM S/A. IMPUGNAÇÃO DO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. CUSTAS. RECOLHIMENTO. INTIMAÇÃO. DESNECESSIDADE. DISTRIBUIÇÃO. CANCELAMENTO. DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL NÃO COMPROVADA. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO. 1. O Superior Tribunal de Justiça possui orientação jurisprudencial firmada de que o cancelamento da distribuição do processo, por ausência de recolhimento das custas iniciais, independe da prévia intimação pessoal da parte. 2. Para a configuração do dissídio jurisprudencial, faz-se necessária a indicação das circunstâncias que identifiquem as semelhanças entre o aresto recorrido e os paradigmas citados, nos termos dos arts. 541, parágrafo único, do CPC e 255, §§ 1º e 2º, do RISTJ. Na hipótese, contudo, a agravante não procedeu ao devido cotejo analítico entre os arestos confrontados, de modo que não ficou caracterizada a sugerida divergência pretoriana. 3. Agravo interno a que se nega provimento. (AgRg no AREsp 216.288/RS, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 23/10/2012, DJe 19/11/2012). PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. IMPUGNAÇÃO AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. RECOLHIMENTO DE CUSTAS. INTIMAÇÃO PESSOAL. DESNECESSIDADE PARA CANCELAMENTO DA DISTRIBUIÇÃO. RECURSO MANIFESTAMENTE IMPROCEDENTE. IMPOSIÇÃO DE MULTA. ART. 557, § 2º, DO CPC. 1. A impugnação ao cumprimento de sentença assemelha-se aos embargos à execução, motivo pelo qual, firmou-se entendimento pela aplicabilidade do art. 257 do CPC. 2. A parte impugnante possui o prazo de 30 (trinta) dias para comprovar o recolhimento das custas judiciais, independentemente de intimação para tanto, sob pena de cancelamento da distribuição do processo. 3.No caso concreto, a empresa BRASIL TELECOM S.A. protocolizou sua impugnação no dia 27/1/2010 (e-STJ fl. 517). No entanto, somente em 4/3/2010 fez o recolhimento das custas (e-STJ fl. 556). Assim, ultrapassado o prazo de 30 (trinta) dias, contados do protocolo da impugnação, resta deserta a impugnação, devendo ser cancelada sua distribuição.4. A interposição de recurso manifestamente inadmissível ou infundado autoriza a imposição de multa, com fundamento no art. 557, § 2º, do CPC. 5. Agravo regimental desprovido, com a condenação da

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parte agravante ao pagamento de multa no percentual de 5% (cinco por cento) sobre o valor corrigido da causa, ficando condicionada a interposição de qualquer outro recurso ao depósito do respectivo valor (art. 557, § 2º, do CPC). (AgRg no AgRg no AREsp 60.168/RS, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, QUARTA TURMA, julgado em 15/05/2012, DJe 21/05/2012) AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. DECISÃO RECORRIDA EM CONFORMIDADE COM O ENTENDIMENTO DO STJ. IMPUGNAÇÃO AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. PAGAMENTO DE CUSTAS. ART. 257 DO CPC. PRAZO DE 30 DIAS. DEPENDÊNCIA DA CONTADORIA JUDICIAL. PRAZO INICIADO DA INTIMAÇÃO DE PAGAMENTO. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO. I - O recolhimento das custas relativas à interposição de impugnação ao cumprimento de sentença deve ser comprovado em até 30 dias do protocolo da impugnação, sem necessidade de intimação para tanto, nos termos do art. 257 do STJ. Precedentes. II - Esse prazo de 30 dias, contudo, deve ser contado da intimação judicial para efetivação do depósito, quando necessário procedimento que independente da parte impugnante, como realização de cálculo pela contadoria judicial. III - Agravo regimental não provido. (AgRg nos EDcl no REsp 1169567/RS, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, julgado em 05/05/2011, DJe 11/05/2011) "AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. IMPUGNAÇÃO DO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. AUSÊNCIA DE RECOLHIMENTO DE CUSTAS NO PRAZO LEGAL. DESERÇÃO. CANCELAMENTO DA DISTRIBUIÇÃO. TERMO INICIAL PARA O PAGAMENTO DAS CUSTAS. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 356/STF. AGRAVO REGIMENTAL. DESPROVIDO. 1. Na esteira da orientação jurisprudencial do Superior Tribunal de Justiça, a exemplo do que acontece com os embargos à execução, transcorrido o prazo de 30 (trinta) dias previsto no artigo 257 do Código de Processo Civil, não havendo o recolhimento das custas judiciais, deve o juiz determinar o cancelamento da distribuição da impugnação sem a necessidade de intimação da parte. 2. A questão acerca do termo inicial do prazo para pagamento das custas judiciais não foi debatida e decidida nas instâncias ordinárias, razão pela qual incide, nesse ponto, por analogia, o óbice da Súmula 356 do Supremo Tribunal Federal. 3. Agravo regimental a que se nega provimento." (STJ. AgRg no AgRg no Ag 1375094 / RS, Ministro RAUL ARAÚJO, DJe 01/10/2014) "AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. IMPUGNAÇÃO AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. CANCELAMENTO DA DISTRIBUIÇÃO. RECOLHIMENTO DAS CUSTAS. INTIMAÇÃO. DESNECESSIDADE. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO." (STJ. AgRg no AREsp 277750 / RS, Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, DJe 08/09/2014) "AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. CUSTAS JUDICIAIS. CABIMENTO. AUSÊNCIA DE RECOLHIMENTO. CANCELAMENTO DA DISTRIBUIÇÃO INDEPENDETEMENTE DA INTIMAÇÃO DA PARTE. IMPOSSIBILIDADE. 1. Não configura violação ao art. 535 do CPC a decisão que examina, de forma fundamentada, todas as questões submetidas à apreciação judicial, circunstância que afasta a negativa de prestação jurisdicional. 2. São devidas custas judiciais na fase de cumprimento de sentença, devendo o valor correspondente ser recolhido no prazo de 30 dias previsto no art. 257 do CPC, independentemente de intimação da parte, contados , sob pena de cancelamento da distribuição. Precedentes. 3. Agravo regimental a que se nega provimento." (STJ. AgRg no AREsp 70638 / RJ Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI DJe 21/05/2014) Com efeito, a impugnação é incidente processual cuja natureza é de ação de defesa, tal qual os anteriores embargos à execução, tese defendida pela majoritária doutrina. Nelson Nery Junior, entende que a impugnação é equiparável aos embargos, sem, contudo, contar com autonomia procedimental, assim, descreveu a natureza jurídica da nova reação do executado como "híbrida" - misto de ação e defesa. Bem como, outra posição, sustentada por reconhecidos doutrinadores, sugere que a natureza jurídica da impugnação é de ação ou defesa, conforme seja o conteúdo nela discutido. Arruda Alvim, por sua vez, defende a identidade de natureza jurídica entre os embargos do devedor e a impugnação, haja vista o conteúdo de um e de outra se equiparam, e, assim, os possíveis efeitos de acolhimento identificam-se, razão por que, as decisões proferidas nos embargos e na impugnação ficam revestidas, uma e outra, pela autoridade de coisa julgada, dependendo da matéria veiculada. Para Alvim, "se se alega, com base no art. 741, VII, ainda no regime em vigor até 23.06.2006, por exemplo, a incompetência do juízo ou a suspeição do juiz, sobre a decisão dos embargos não se operará coisa julgada material, embora a doutrina seja unânime em afirmar que os embargos do devedor são uma ação. Se se alega pagamento, porém, evidentemente, haverá trânsito em julgado. O mesmo ocorre com a impugnação, na Lei 11.232/2005. Há matérias que, se veiculadas por meio deste expediente, transformam-no em verdadeira ação e geram decisão que transita em julgado, como, por exemplo, a prescrição. Outras matérias, quando alegadas - por exemplo, o vício da penhora - fazem com que sua função (e, portanto, sua

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qualificação jurídica - já que a Lei 11.232/2005 não diz que se trata de ação) seja a de mera defesa, contestação ou incidente processual (art. 475-L, III)". Desta feita, considerando que há previsão Legal de custas iniciais, pela Lei n. 752/2009, atualizada para o exercício de 2015, ao interpor ação de defesa deveria o Agravante ter atentado para geração de custas iniciais calculadas a partir do valor da causa. Não prospera o argumento de desconhecimento do valor, pois ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece (Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro: art. 3º). A Lei Estadual foi publicada e seu teor consta no sítio eletrônico desta Corte Estadual para conhecimento público. Cito precedentes desta Corte de Justiça Estadual quanto ao julgamento do tema: "PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. NÃO CONHECIDO. ART. 557, CAPUT, DO CPC. IMPUGNAÇÃO À EXECUÇÃO DE SENTENÇA. CUSTAS INICIAIS. NÃO RECOLHIMENTO. DECISÃO MONOCRÁTICA RECORRIDA MANTIDA. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. Nos termos da jurisprudência dominante do Superior Tribunal de Justiça, o não recolhimento das custas processuais do incidente de impugnação, no prazo previsto no artigo 257 do Código de Processo Civil, impõe o reconhecimento da sua deserção, independentemente da intimação da parte impugnante. 2. Decisão recorrida mantida. Recurso desprovido." (TJRR - AgReg 0000.14.002325-0, Rel. Juiz(a) Conv. ELAINE CRISTINA BIANCHI, Câmara Única, julg.: 24/02/2015, DJe 27/02/2015, p. 16) "AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. DECISÃO QUE NEGOU SEGUIMENTO AO AGRAVO DE INSTRUMENTO COM FULCRO NO ART. 557, CAPUT, DO CPC. IMPUGNAÇÃO AO CUMPRIMENTO DA SENTENÇA. AUSÊNCIA DE PREPARO. CANCELAMENTO DA DISTRIBUIÇÃO. INTIMAÇÃO. DESNECESSIDADE. DECISÃO MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO. 1. Consoante jurisprudência sedimentada no STJ, deve ser cancelada a distribuição da impugnação ao cumprimento de sentença quando não houver o preparo no prazo estabelecido no artigo 257 do CPC, sendo desnecessária a intimação do impugnante para tal. Ausência de necessidade, ao concreto, de remessa do feito à contadoria para a apuração das custas, não havendo justa causa para o não recolhimento do preparo do incidente. 2. Recurso desprovido." (TJRR - AgReg 0000.14.000070-1, Rel. Des. ALMIRO PADILHA, Câmara Única, julg.: 10/02/2015, DJe 13/02/2015, p. 41) Portanto, na esteira dos precedentes citados, deve ser negado seguimento ao presente recurso. CONCLUSÃO Ante o exposto, com fundamento no caput, do artigo 557, do Código de Processo Civil, NEGO SEGUIMENTO ao recurso, porque em confronto com a jurisprudência dominante do STJ e deste Eg. TJRR. Oficie-se ao Juízo de origem, remetendo-lhe cópia desta decisão. Publique-se. Intime-se. Boa Vista (RR), em 22 de janeiro de 2016. Jefferson Fernandes da Silva Juiz Convocado Relator AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.16.000129-3 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: FUNDO DE INVEST EM DIR CREDITÓRIOS NÃO PADRONIZADOS NPL-1 ADVOGAD: DR. RODRIGO FRASSETTO GÓES AGRAVADO: VERMON ALFAIA DE SOUZA RELATOR: JUIZ CONVOCADO JEFFERSON FERNANDES DECISÃO Trata-se de agravo de instrumento interposto em face de decisão proferida pelo douto Juízo da 1ª Vara Cível de Competência Residual da Comarca de Boa Vista (RR), nos autos nº 0822091-20.2014.8.23.0010, a qual indeferiu o pedido de substituição do polo ativo da demanda. Consta da inicial, em síntese, que a Agravante comprovou nos autos que é cessionária dos direitos creditórios da autora original, bem como que não há necessidade de prévia notificação para o aperfeiçoamento da cessão de direitos. Requereu, liminarmente, a atribuição de efeito suspensivo ao presente recurso, e, no mérito, pugnou pela reforma da decisão agravada. Eis o sucinto relato. Decido. DO JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE Como é pacífico, compete ao Relator o exame dos pressupostos de admissibilidade recursal (RI - TJE/RR: art. 175, inc. XIV).

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Com efeito, diferentemente dos outros recursos, no Agravo, o juízo de admissibilidade não é realizado pelo juiz singular, vez que sua interposição ocorre diretamente na instância superior, razão pela qual fica o Relator incumbido de analisar a presença dos requisitos legais de prelibação. DA FORMAÇÃO DO INSTRUMENTO Dispõe o artigo 525, inciso I, do Código de Processo Civil: Art. 525 - A petição de agravo de instrumento será instruída: I - obrigatoriamente, com cópias da decisão agravada, da certidão da respectiva intimação e das procurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado. (Sem grifos no original). Sobreleva destacar que as peças obrigatórias para formação do instrumento devem ser juntadas no instante da propositura do agravo e não em momento posterior. Neste sentido, trago à colação decisões do STJ: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO. DEFICIENTE FORMAÇÃO DO INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE PEÇA ESSENCIAL. IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE DA QUESTÃO. NÃO CONHECIMENTO. INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 525, INCISO I, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. CONVERSÃO DO JULGAMENTO EM DILIGÊNCIA. INCABIMENTO. (...) 3. É firme o entendimento deste Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal no sentido de que constitui ônus da parte instruir corretamente o agravo de instrumento, fiscalizando a sua formação e o seu processamento, sendo inviável a juntada de qualquer documento a posteriori, em face de revogação, pela Lei nº 9.139/95, do texto original do artigo 557 do Código de Processo Civil, que autorizava o Relator a converter em diligência o agravo insuficientemente instruído, regra aplicável tanto nos agravos interpostos nos Tribunais Superiores quanto nos demais Tribunais (inteligência do artigo 527, inciso I, do Código de Processo Civil). 4. Agravo regimental improvido. (STJ, AgRg no REsp 508718 / SC, Relator Ministro Hamilton Carvalhido, Órgão Julgador T6 - Sexta Turma, Data do Julgamento 09.02.2006, Data da Publicação/Fonte DJ 13.03.2006, p. 387). (Sem grifos no original). PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE PEÇA INDISPENSÁVEL À CORRETA APRECIAÇÃO DA CONTROVÉRSIA. LEI N.° 9.139/95 - SÚMULA N.° 168/STJ. 1) O agravo de instrumento deve ser instruído com as peças obrigatórias e também com as necessárias à correta apreciação da controvérsia, nos termos do art. 525, II, do CPC. A ausência de qualquer delas obsta o conhecimento do agravo. 2) De acordo com o sistema recursal introduzido pela Lei n.° 9.139/95) é dever do agravante zelar pela correta formação do agravo de instrumento, não sendo possível a conversão do julgamento em diligência para complementação do traslado, nem a possibilidade de posterior juntada da peça faltante, em virtude da ocorrência de preclusão consumativa. (STJ, EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM RESP N.° 478.155, Relator: Ministro Felix Fischer, Órgão Julgador: Corte Especial, Data do Julgamento 01.12.2004, Data da Publicação: Fonte DJ 21.02.2005, p. 99). (Sem grifos no original). DA AUSÊNCIA DE PEÇAS OBRIGATÓRIAS O agravo de instrumento foi interposto por fax, sem cópia da decisão recorrida, certidão de intimação e da procuração do advogado do Agravante e da Agravada, peças obrigatórias, conforme o artigo 525, inciso I, do Código de Processo Civil, sem as quais não se conhece do agravo de instrumento. Assim, a ausência de peças obrigatórias na formação do instrumento implica na inadmissibilidade do recurso, por falta do pressuposto recursal consistente na regularidade formal. Ademais, cumpre ressaltar que a possibilidade interposição do recurso via fax não dispensa o Agravante de encaminhar todas as peças obrigatórias constantes do art. 525, I, do CPC. Neste sentido: AGRAVO REGIMENTAL. DECISÃO DO RELATOR QUE NEGOU, LIMINARMENTE, SEGUIMENTO A AGRAVO DE INSTRUMENTO, NÃO O CONHECENDO. AGRAVO DE INSTRUMENTO INTERPOSTO POR FAX, DEFICIENTEMENTE INSTRUÍDO, SEM OS DOCUMENTOS OBRIGATÓRIOS. IMPOSSIBILIDADE. 1. O envio de Agravo de Instrumento por fax não dispensa a parte de exibir, no momento da interposição, os documentos obrigatórios. 2. Agravo interno conhecido, mas não provido. (TJ-RR - AgReg: 0000140015678, Relator: Des. ELAINE CRISTINA BIANCHI, Data de Publicação: DJe 02/09/2014) AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO MONITÓRIA. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA. AUSÊNCIA DE RECURSO INTERPOSTO VIA FAX. TEMPESTIVIDADE NÃO AUFERIDA. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO. I - A jurisprudência desta Corte se firmou no sentido de que as peças obrigatórias para a formação do Agravo de Instrumento, constantes do artigo 544, § 1º, do CPC, devem acompanhar a petição apresentada via fax, sob pena de não conhecimento do recurso. II - A juntada posterior das peças de traslado obrigatório não viabiliza o conhecimento do Agravo de Instrumento, porque operada a preclusão consumativa. Agravo Regimental improvido. (STJ - AgRg no Ag: 1069576 SP 2008/0158638-3, Relator: Ministro SIDNEI BENETI, Data de Julgamento: 18/11/2008, T3 - TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: <!-- DTPB: 20081212<br> --> DJe 12/12/2008)

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Page 39: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.AUSÊNCIA DE TRASLADO DE PEÇA ESSENCIAL. CÓPIA DA PETIÇÃO ENVIADA VIAFAX. IMPOSSIBILIDADE DE SE AFERIR A TEMPESTIVIDADE DO RECURSOESPECIAL. JUNTADA POSTERIOR. IMPOSSIBILIDADE. PRECLUSÃOCONSUMATIVA. 1. É dever do agravante instruir - e conferir - a petição de agravo com as peças obrigatórias e essenciais ao deslinde da controvérsia.A falta ou incompletude de qualquer dessas peças, tal como verificado no presente caso, acarreta o não conhecimento do recurso. 2. Na hipótese em exame a formação do instrumento encontra-se deficiente, porquanto a ora agravante não juntou aos autos a cópia da petição de recurso especial interposta via fax, o que inviabilizou a aferição de sua tempestividade no âmbito desta Corte. 3. O juízo de admissibilidade do recurso especial está sujeito ao duplo controle, de maneira que a aferição da regularidade formal do apelo pela instância a quo não vincula o Superior Tribunal de Justiça. Com efeito, "esta Corte Superior de Justiça não está vinculada às decisões proferidas pelo Tribunal de origem no juízo de admissibilidade do recurso especial, por se tratar de um juízo preliminar não-vinculativo" (EDcl no AgRg no Ag 1.202.232/AL,Relatora a Ministra LAURITA VAZ, DJe de 24/5/2010). 4. Não é possível a conversão do julgamento em diligência ou a abertura de prazo para a regularização do instrumento nesta excepcional instância, tampouco a juntada de peças em sede de agravo regimental, dada a incidência da preclusão consumativa. Precedentes. 5. Agravo regimental a que se nega provimento. (STJ - AgRg no Ag: 1381860 RJ 2011/0009750-6, Relator: Ministro RAUL ARAÚJO, Data de Julgamento: 25/10/2011, T4 - QUARTA TURMA, Data de Publicação: DJe 07/12/2011) Desse modo, uma vez ausente peças obrigatórias para formação do instrumento, o não conhecimento do recurso é medida que se impõe. DA CONCLUSÃO Diante do exposto, com fundamento no inciso I, do artigo 525 do CPC, c/c, inciso XIV, do artigo 175, do RI-TJE/RR, em virtude da ausência de requisito essencial na formação do instrumento, NÃO CONHEÇO do presente agravo. Publique-se e Intime-se. Boa Vista (RR), em 04 de fevereiro de 2016. Jefferson Fernandes da Silva Juiz Convocado Relator AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.16.000140-0 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: SEGURADORA LIDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A ADVOGADO: DR. ÁLVARO LUIZ DA COSTA FERNANDES AGRAVADO: CÍCERO OLIVEIRA DA SILVA JÚNIOR ADVOGADO: DR. JOHN PABLO SOUTO SILVA RELATOR: JUIZ CONVOCADO JEFFERSON FERNANDES DECISÃO Trata-se de agravo de instrumento interposto por SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A em desfavor da r. decisão proferida pelo douto Juízo da 2ª Vara Cível de Competência Residual da Comarca de Boa Vista, nos autos n.º 0834820-44.2015.8.23.0010, a qual não determinou a citação da parte Agravante para apresentar contrarrazões ao recurso de Apelação interposto nos precitados autos. Sustenta o Agravante, em síntese, que a decisão vergastada não observou a legislação vigente, uma vez que não determinou a citação da parte Agravante para apresentar contrarrazões ao recurso de Apelação. Aduziu, ainda, que a citação para apresentar contrarrazões é medida determinada pelo art. 285-A, do CPC. Requereu o Agravante a concessão de efeito suspensivo ao presente recurso, bem como sua procedência final, a fim de que seja reformada a decisão vergastada. Eis o breve relato. DECIDO. O artigo 557, § 1º-A, do Código de Processo Civil, estabelece: "Art. 557. [...] §1º-A. Se a decisão recorrida estiver em manifesto confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior, o relator poderá dar provimento ao recurso". (sem grifos no original).

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Page 40: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

Da dicção do dispositivo em epígrafe, verifico que o presente recurso merece ser desde logo julgado, em razão de a matéria avençada estar em manifesto confronto com a jurisprudência dominante de nossos tribunais superiores. DA DESNECESSIDADE DE INTIMAÇÃO PARA APRESENTAÇÃO DE CONTRARRAZÕES No caso em apreço, verifico que a sentença de primeiro grau extinguiu o feito, sem resolução do mérito, nos termos do art. 267, VI, do CPC, antes de ter sido promovida a citação da parte ré, ou seja, antes de efetivada a relação processual. Ora, se a relação processual ainda não foi efetiva, não se afigura necessária a intimação da parte Apelada para apresentar contrarrazões. A jurisprudência do e. STJ é pacífica quanto ao tema: Direito processual civil e civil. Agravo no recurso especial. Ação de cobrança. Poupança. Diferença de aplicação de índices de correção monetária. Indeferimento da inicial. Inexistência de citação. Relação processual não efetivada. Desnecessidade de intimação para apresentar contrarrazões. Prescrição. Vintenária. - A jurisprudência deste Superior Tribunal de Justiça é firme no sentido de que, indeferida a petição inicial, sem que houvesse a citação do réu, desnecessária se torna a sua intimação para apresentar contrarrazões, porque ainda não se encontra efetivada a relação processual. Precedentes. - Cabe à 2ª Seção processar e julgar os feitos relativos a obrigações em geral de direito privado, mesmo quando o Estado participar do contrato. Precedentes. - A cobrança judicial da correção monetária e dos juros remuneratórios em caderneta de poupança prescreve em vinte anos. Precedentes. Agravo não provido. (STJ - AgRg no REsp: 1109508 MG 2008/0264360-0, Relator: Ministra NANCY ANDRIGHI, Data de Julgamento: 20/04/2010, T3 - TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 30/04/2010) (sem grifos no original) No mesmo sentido, cito os seguintes precedentes: AgRg no Ag 513.607/PA , 4ª Turma, Rel. Min. Barros Monteiro, DJ de 02/05/2005 e AgRg no Ag 602.885/DF , 6ª Turma, Rel. Min. Hamilton Carvalhido, DJ de 01/07/2005. Por sua vez, quanto à alegação de que o Juízo de primeiro grau não observou o que alude o art. 285-A do CPC, também não assiste razão ao Agravante. Isto porque, o art. 285-A do CPC, infratranscrito, é peremptório ao aduzir que a citação somente será determinada pelo magistrado quando a sentença proferida for de total improcedência, ou seja, com resolução do mérito, o que não se verificou no caso dos autos, em que foi proferida sentença sem resolução. Art. 285-A. Quando a matéria controvertida for unicamente de direito e no juízo já houver sido proferida sentença de total improcedência em outros casos idênticos, poderá ser dispensada a citação e proferida sentença, reproduzindo-se o teor da anteriormente prolatada. § 1º Se o autor apelar, é facultado ao juiz decidir, no prazo de 5 (cinco) dias, não manter a sentença e determinar o prosseguimento da ação. § 2º Caso seja mantida a sentença, será ordenada a citação do réu para responder ao recurso. (sem grifos no original) DA CONCLUSÃO Ante o exposto, com fundamento no art. 557, §1º-A, do CPC, nego provimento ao agravo. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cidade de Boa Vista (RR), em 04 de fevereiro de 2016. Jefferson Fernandes da Silva Juiz Convocado Relator AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.15.002587-2 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: BANCO DO BRASIL S/A ADVOGADA: DRA. LOUISE RAINER PEREIRA GIONEDIS AGRAVADA: ANA JESSICA ROSSI ADVOGADO: DR. BERNARDINO DIAS DE SOUZA CRUZ NETO RELATOR: JUIZ CONVOCADO JEFFERSON FERNANDES DECISÃO DO RECURSO Agravo de Instrumento interposto, em face de decisão proferida pelo MM. Juiz de Direito da 2ª Vara Cível de Competência Residual da Comarca de Boa Vista (RR), nos autos da ação nº 0832464-

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13.2014.823.0010, que, em fase de cumprimento de sentença, acolheu em parte a impugnação oposta pelo Executado. DAS RAZÕES DO RECURSO O banco Agravante alega, preliminarmente, a ilegitimidade ativa do Exequente, e, no mérito, excesso à execução, pois inclui valores não especificados na sentença exequenda. DOS PEDIDOS Requer, por fim, seja o presente recurso recebido e deferida a atribuição do efeito suspensivo. No mérito, pugna pelo total provimento do agravo, para fins de reforma da decisão agravada. É o sucinto relato. DECIDO. DA ADMISSIBILIDADE RECURSAL Como é pacífico, compete ao Relator o exame dos pressupostos de admissibilidade recursal (RI - TJE/RR: art. 175, inc. XIV). O Código de Processo Civil, em seu artigo 522, dispõe que o agravo de instrumento será admitido quando impugnar decisão suscetível de causar a parte lesão grave e de difícil reparação: "Art. 522. Das decisões interlocutórias caberá agravo, no prazo de 10 (dez) dias, na forma retida, salvo quando se tratar de decisão suscetível de causar à parte lesão grave e de difícil reparação, bem como nos casos de inadmissão da apelação e nos relativos aos efeitos em que a apelação é recebida, quando será admitida a sua interposição por instrumento." (sem grifos no original) Verifico que a decisão agravada é suscetível de causar à parte lesão grave e de difícil reparação. Portanto, recebo o presente Agravo e defiro o seu processamento, eis que tempestivo e presentes os demais requisitos previstos nos artigos 524 e 525, do Código de Processo Civil. DOS REQUISITOS DO PEDIDO LIMINAR Destaco que, para a concessão de medida, com o fim de emprestar efeito suspensivo ao recurso de Agravo de Instrumento, é necessária a ocorrência cumulativa de dois requisitos previstos no artigo 558, do Código de Processo Civil: a relevância da fundamentação e a possibilidade de lesão grave e de difícil reparação. Deste modo, o Agravante deverá expor, com clareza, o fundado receio de dano imediato e irreversível, ou seja, o perigo da demora do processo consubstanciado na demonstração de fatos concretos, e não em situação subjetiva de temor, que poderão ocorrer enquanto se aguarda a prestação jurisdicional se completar. DA AUSÊNCIA DE REQUISITO PARA CONCESSÃO DA LIMINAR Em sede de cognição sumária, não vislumbro a relevância da fundamentação do recurso de agravo, visto que a maioria das matérias versadas na decisão agravada encontra fundamento na jurisprudência pacífica do STJ. Ademais, verifico ausente o requisito do perigo da demora, visto que não há situação de urgência que exija a suspensão liminar da decisão ora agravada. Isso porque, não restou demonstrado, de plano, a existência de prejuízo irreparável que não seja possível aguardar o julgamento de mérito do presente recurso. Nesse ínterim, uma vez ausente os requisitos legais para concessão do pedido liminar, resta indeferir o pleito de atribuição do efeito suspensivo formulado no presente agravo. DA CONCLUSÃO Diante do exposto, com fundamento no artigo 522, do Código de Processo Civil, conheço do agravo de instrumento, mas INDEFIRO o pedido de atribuição do efeito suspensivo ao presente recurso, sem prejuízo de mais detida análise quando do julgamento do mérito do agravo. Intime-se a parte Agravada para contrarrazoar, no prazo legal. Publique-se. Cumpra-se. Boa Vista (RR), em 02 de dezembro de 2015. Jefferson Fernandes da Silva Juiz Convocado Relator APELAÇÃO CÍVEL Nº 0000.15.000167-5 - BOA VISTA/RR APELANTE: O ESTADO DE RORAIMA PROCURADORA DO ESTADO: DRA. DANIELLA TORRES DE MELO BEZERRA – FISCAL APELADOS: DEPEX DISTRIB. COMERCIAL E IMPORTADORA LTDA E OUTROS ADVOGADOS: DR. LUIZ SERUDO MARTINS NETO E OUTRO RELATOR: DES. RICARDO OLIVEIRA DECISÃO

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Trata-se de apelação cível interposta pelo Estado de Roraima contra a sentença prolatada pelo MM. Juiz da 1.ª Vara da Fazenda Pública desta Comarca, que nos autos da execução fiscal n.º 0010.01.003361-0, reconheceu a ocorrência de prescrição intercorrente. Em razões de apelo, alega que a sentença proferida pelo Juízo a quo está eivada de nulidade absoluta, haja vista que, na espécie, não houve prescrição, bem como não cabe a aplicação do art. 174 do CTN, tendo em vista que o art. 40, da Lei 6.830/80 é constitucional. Sustenta que para a verificação da prescrição, em qualquer de suas modalidades, seja a do art. 174 do CTN, seja a intercorrente fundada no art. 40 da LEF, não basta o simples decurso do lapso quinquenal para ter-se por configurada. É curial que, aliado ao decurso de tempo, verifique-se a inércia do ente exequente em promover atos de impulso processual. Continua, afirmando que a suposta inércia estatal resta devidamente afastada com as inúmeras tentativas de localização de bens dos executados, pois, em todas as vezes que foi intimado, o Estado de Roraima impulsionou o feito no sentido de buscar a satisfação do seu crédito regularmente constituído. Por fim, entende ser caso de sobrestamento da apelação visando aguardar o julgamento da repercussão geral reconhecida no RE 636562 RG/SC. Requer, assim, o provimento do recurso para reformar a sentença, determinando-se o prosseguimento da execução fiscal, ou, caso contrário, o sobrestamento do feito para aguardar o julgamento da repercussão geral mencionada. Sem contrarrazões. É o relato. Autorizado pelo art. 557 do CPC, passo a decidir. O recurso não merece provimento. O pedido de sobrestamento não merece ser acolhido porquanto a simples existência de recurso representativo de controvérsia (RE nº 636562 RG/SC) não induz o sobrestamento da apelação. Ademais, o regime de sobrestamento do art. 543-B do CPC refere-se a interposição de recursos extraordinários, e não a apelação, como é o caso versado, razão pela qual este Tribunal não está obrigado a aguardar o julgamento do recurso representativo de controvérsia. Convergindo ao mérito, a alegada ofensa ao artigo 40, § 4.º da Lei de Execução Fiscal não é causa suficiente a dar azo à alteração da sentença ora impugnada, sobretudo, quando esta Corte de Justiça já reconheceu sua inconstitucionalidade, nos seguintes termos: "INCIDENTE DE INCONSTITUCIONALIDADE. MATÉRIA SUBMETIDA AO TRIBUNAL PLENO. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. ART. 40 E §4.º DA LEF. OFENSA AO ART.; 146, III, B, DA CRFB. ART. 174 DO CTN. INCONSTITUCIONALIDADE RECONHECIDA. 1. Nos termos da regência constitucional, diplomas normativos ordinários não constituem veículos aptos a disciplinarem matéria reservada à lei complementar, como os institutos da prescrição e da decadência tributárias. 2. Com efeito, o artigo 174 do CTN (devidamente recepcionado pela CRFB como Lei Complementar), ao prever que 'a ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva' não sofre as limitações relativas à suspensão do prazo prescricional constantes do art. 40 e §4.º da Lei de Execuções Fiscais. 3. Por esta razão, tais normas não devem ser aplicadas ao caso concreto. De igual modo, a Súmula 314 do STJ, que interpreta o referido artigo, corroborando entendimento inconstitucional. Precedente do STF. Acórdão Paradigma: RE 556.664 (|DJ 14/11/08); Decisão Monocrática no RE 636.972 (DJ 18/05/2011). 4. Inconstitucionalidade reconhecida. (Incidente de Inconstitucionalidade na Apelação Cível n.º 0010.01.009220-2 - Tribunal Pleno, Rel. Juiz Convocado Euclydes Calil Filho, j. 12/12/2012, DJe 4936, de 19/12/2012). Ademais, em sede de execução fiscal, a inércia da parte credora em promover os atos do processo, por mais de cinco anos, é causa suficiente para deflagrar a prescrição. Ressalte-se que se configura a inércia mesmo que o exequente, agindo diligentemente, não obtenha êxito em localizar bens dos devedores. Destarte, afastada a incidência do artigo 40, § 4.º da LEF, a análise da ocorrência da prescrição deve ser feita pelo disposto no artigo 174 do CTN, assim como consignado na sentença de piso. Desse modo, a regra prescricional aplicável ao caso concreto é a que alude ao reinício da contagem do prazo, diante a ocorrência de causa interruptiva prevista no inciso I, do parágrafo único, do artigo 174 do CTN, ou seja, pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal. In casu, o despacho data de 01.03.2000, não tendo o devedor pago a dívida. Ocorreu causa interruptiva com parcelamento realizado em 04.12.2002. Em 13.09.2004 foi informado o inadimplemento do parcelamento, reiniciando assim a contagem do prazo prescricional. Com efeito, da última data informada até a prolação da sentença transcorreram cerca de 10 (dez) anos, portanto extrapolado o prazo prescricional, sem que tenha se verificado a ocorrência de outra causa

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suspensiva ou interruptiva da prescrição, nem qualquer ato relevante que importasse em modificação do processo. Isto posto, resta inequívoca a ocorrência da prescrição relativamente aos créditos fiscais perseguidos nesta execução fiscal, razão pela qual nego provimento ao recurso. P.R.I. Boa Vista, 01 de dezembro de 2015. Des. Ricardo Oliveira Relator APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.12.721417-8 - BOA VISTA/RR APELANTE: RAIMUNDA NONATO DE ARRUDA ADVOGADO: DR. DIEGO LIMA PAULI APELADO: BANCO DO BRASIL S/A ADVOGADA: DRA. LOUISE RAINER PEREIRA GIONEDIS RELATOR: JUIZ CONVOCADO JEFFERSON FERNANDES DECISÃO DO RECURSO Apelação Cível interposta em face da sentença proferida pelo MM. Juiz de Direito da 3ª Vara Cível de Competência Residual, nos autos da ação revisional de contrato, que extinguiu o feito, com resolução do mérito, julgando improcedente a pretensão autoral. DAS RAZÕES RECURSAIS A parte Apelante aduz, em preliminar, a nulidade da sentença, por ausência de relatório. Sustenta, no mérito, que a sentença merece reforma, pois não guarda conformidade com a orientação consolidada do Colendo STJ. DOS PEDIDOS Requer, em preliminar, seja declarada a nulidade da sentença e, no mérito, seja julgada procedente a pretensão de revisão contratual. DAS CONTRARRAZÕES Contrarrazões apresentadas, em que a parte Apelada pugna pela manutenção da sentença recorrida. Eis o breve relatório. DECIDO. DA ADMISSIBILIDADE RECURSAL Presentes os requisitos de admissibilidade. Conheço do recurso. DO PERMISSIVO LEGAL O artigo 557, caput e § 1º-A, do Código de Processo Civil, estabelece: Art. 557. O relator negará seguimento a recurso manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou em confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do respectivo tribunal, do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior. § 1o-A Se a decisão recorrida estiver em manifesto confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior, o relator poderá dar provimento ao recurso. Da dicção do dispositivo em epígrafe, verifico que o presente recurso merece ser julgado monocraticamente. DA NULIDADE DA SENTENÇA AUSÊNCIA DE RELATÓRIO A parte Apelante aduz, em preliminar, a nulidade da sentença, por ausência de relatório, que constituiu requisito essencial do ato judicial. Com efeito, reza o artigo 458, do Código de Processo Civil, que são requisitos essenciais da sentença o relatório, que conterá os nomes das partes, a suma do pedido e da resposta do réu, bem como o registro das principais ocorrências havidas no andamento do processo; os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fato e de direito; o dispositivo, em que o juiz resolverá as questões, que as partes Ihe submeterem (CPC: art. 458). No caso presente, verifico que o relatório da sentença recorrida que extinguiu o presente feito, com resolução do mérito, não atende ao comando do dispositivo supramencionado, pois não contém os nomes das partes, nem o registro das principais ocorrências havidas no processo, senão vejamos: "Trata-se de ação em que se pleiteia a revisão de contrato de financiamento. Em contestação, a parte ré pugnou pela manutenção do contrato. É o relatório.

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Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 043/275

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[...]". Ademais, verifico que o magistrado singular não relatou suficientemente o feito, pois não consignou os pontos que reputou relevantes ao exame da controvérsia. Não se pode considerar como sucinto o relatório que não evidencia que o juiz apreciou o feito em sua integralidade, ponderando as provas e alegações das partes, o que equivale à própria ausência de relatório, eivando a sentença de nulidade. Sobre o tema, são pertinentes as lições de Luiz Fux: "Como ato processual, a sentença reclama uma forma que lhe dá realidade jurídica ( forma dat esse rei ), confere-lhe existência, validade e eficácia. Nesse sentido, dispõe o art. 458 do CPC que são elementos essenciais da sentença: o relatório, a motivação e a decisão. O relatório é a parte neutra do decisum onde o juiz enceta um histórico de tudo quanto ocorreu no curso do procedimento desde os incidentes mais importantes até a juntada de documentos pelas partes, utilizando-se de técnica remissiva na indicação das páginas. Essencialmente, o relatório deve descrever o pedido com as suas razões e especificações, as defesas apresentadas, as soluções de eventuais incidentes do processo e os pontos controvertidos. A sentença na qual se revela ausente o relatório é nula, impondo-se a sua cassação pela instância superior."(in Curso de Direito Processual Civil , 2ª ed., Rio de Janeiro: Forense, 2004, p. 790). Nessa linha, Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery prelecionam: "Requisitos da sentença e do acórdão. Deles devem constar obrigatoriamente o relatório, a fundamentação e a parte dispositiva, na qual se encontra a decisão propriamente dita (CPC 4568). Faltando um desses requisitos, o ato estará viciado".(in Código de Processo Civil Comentado, 9ª edição, São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 2006, p. 378). Assim sendo, o relatório consiste em requisito essencial da sentença, pois a sua falta ou deficiência prejudica a perfeita análise da questão. Nesse sentido, o Colendo STJ tem entendimento firmado: "PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. AUSÊNCIA DE RELATÓRIO NO ACÓRDÃO RECORRIDO. NULIDADE CONFIGURADA (ARTS. 165 E 458, DO CPC, E 93, IX, DA CF/88). PRELIMINAR ACOLHIDA. PROVIMENTO DO RECURSO ORDINÁRIO. 1. Nos termos dos arts. 165 e 458 do Código de Processo Civil, são requisitos essenciais da sentença o relatório, os fundamentos e o dispositivo. Na hipótese examinada, não foi lavrado o relatório do acórdão que julgou o mandado de segurança impetrado pela ora recorrente, do qual somente constou a fundamentação e a parte dispositiva do julgado. 2. O relatório é requisito essencial e indispensável da sentença e a sua ausência prejudica a análise da controvérsia, suprimindo questões fundamentais para o julgamento do processo. Tal consideração impõe o reconhecimento da nulidade do julgado impugnado, em manifesta violação dos arts. 165 e 458, do Código de Processo Civil, e 93, IX, da Constituição Federal. 3. Precedentes do STJ. 4. Provimento do recurso ordinário em mandado de segurança".(STJ - RMS: 20078 RJ 2005/0082702-7, Relator: Ministra DENISE ARRUDA, Data de Julgamento: 23/10/2007, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: DJ 22/11/2007). Ainda nesse sentido, cito outros precedentes do STJ: RMS 25082/RJ, Relatora Ministra Denise Arruda, DJe 12/11/2008, RMS 20078/RJ, Relatora Ministra Denise Arruda, DJ 22/11/2007, REsp 577862/RJ, Rel. Min. Fernando Gonçalves, DJ 05/04/2004. Importante ressaltar que a nulidade da sentença por infração ao artigo 458, do CPC, pode ser decretada, inclusive, de ofício pelo Tribunal. Desse modo, deve ser declarada a nulidade da sentença, por ausência de requisito essencial, conforme jurisprudência dominante do Colendo STJ. CONCLUSÃO Diante do exposto, com fundamento no artigo 557, §1º-A, c/c, artigo 458, inciso I, ambos do Código de Processo Civil, julgo monocraticamente o recurso, para, acolhendo a preliminar suscitada, declarar a nulidade da sentença recorrida, por ausência de requisito essencial, ficando prejudicado o julgamento do mérito do Apelo. Publique-se e Intime-se. Após as baixas necessárias, arquive-se. Cidade de Boa Vista (RR), em 16 de dezembro de 2015. Jefferson Fernandes da Silva Juiz Convocado Relator APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.13.708238-3 - BOA VISTA/RR APELANTE: FRANCISCO CLÁUDIO OLIVEIRA BATISTA

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ADVOGADAS: DRA. GISELE DE SOUZA MARQUES AYONG TEIXEIRA E OUTRA APELADO: AYMORÉ CRÉDITOS FINANCIAMENTOS E INVESTIMENTOS S/A ADVOGADO: DR. CELSO MARCON RELATOR: JUIZ CONVOCADO JEFFERSON FERNANDES DECISÃO DO RECURSO Apelação Cível interposta em face da sentença proferida pelo MM. Juiz de Direito da 4ª Vara Cível de Competência Residual, nos autos da ação revisional de contrato, que extinguiu o feito, com resolução do mérito, julgando improcedente a pretensão autoral. DAS RAZÕES RECURSAIS A parte Apelante aduz, em síntese, a sentença merece ser reformada, pois em desconformidade com a jurisprudência pacífica do Colendo STJ sobre o tema. DOS PEDIDOS Requer seja conhecido e provido o Apelo, para fins de reforma da sentença recorrida. DAS CONTRARRAZÕES Contrarrazões apresentadas, em que a parte Apelada pugna pela manutenção da sentença recorrida. Eis o breve relatório. DECIDO. DA ADMISSIBILIDADE RECURSAL Presentes os requisitos de admissibilidade. Conheço do recurso. DO PERMISSIVO LEGAL O artigo 557, caput e § 1º-A, do Código de Processo Civil, estabelece: Art. 557. O relator negará seguimento a recurso manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou em confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do respectivo tribunal, do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior. § 1o-A Se a decisão recorrida estiver em manifesto confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior, o relator poderá dar provimento ao recurso. Da dicção do dispositivo em epígrafe, verifico que o presente recurso merece ser julgado monocraticamente. DA NULIDADE DA SENTENÇA AUSÊNCIA DE RELATÓRIO Reza o artigo 458, do Código de Processo Civil, que são requisitos essenciais da sentença o relatório, que conterá os nomes das partes, a suma do pedido e da resposta do réu, bem como o registro das principais ocorrências havidas no andamento do processo; os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fato e de direito; o dispositivo, em que o juiz resolverá as questões, que as partes Ihe submeterem (CPC: art. 458). No caso presente, verifico que o relatório da sentença recorrida que extinguiu o presente feito, com resolução do mérito, não atende ao comando do dispositivo supramencionado, pois não contém os nomes das partes, nem o registro das principais ocorrências havidas no processo, senão vejamos: "Trata-se de ação em que se pleiteia a revisão de contrato de financiamento. Em contestação, a parte ré pugnou pela manutenção do contrato. É o relatório. [...]". Ademais, verifico que o magistrado singular não relatou suficientemente o feito, pois não consignou os pontos que reputou relevantes ao exame da controvérsia. Não se pode considerar como sucinto o relatório que não evidencia que o juiz apreciou o feito em sua integralidade, ponderando as provas e alegações das partes, o que equivale à própria ausência de relatório, eivando a sentença de nulidade. Sobre o tema, são pertinentes as lições de Luiz Fux: "Como ato processual, a sentença reclama uma forma que lhe dá realidade jurídica ( forma dat esse rei ), confere-lhe existência, validade e eficácia. Nesse sentido, dispõe o art. 458 do CPC que são elementos essenciais da sentença: o relatório, a motivação e a decisão. O relatório é a parte neutra do decisum onde o juiz enceta um histórico de tudo quanto ocorreu no curso do procedimento desde os incidentes mais importantes até a juntada de documentos pelas partes, utilizando-se de técnica remissiva na indicação das páginas. Essencialmente, o relatório deve descrever o pedido com as suas razões e especificações, as defesas apresentadas, as soluções de eventuais incidentes do processo e os pontos controvertidos. A sentença na qual se revela ausente o relatório é nula, impondo-se a sua cassação pela instância superior."(in Curso de Direito Processual Civil , 2ª ed., Rio de Janeiro: Forense, 2004, p. 790).

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Nessa linha, Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery prelecionam: "Requisitos da sentença e do acórdão. Deles devem constar obrigatoriamente o relatório, a fundamentação e a parte dispositiva, na qual se encontra a decisão propriamente dita (CPC 4568). Faltando um desses requisitos, o ato estará viciado".(in Código de Processo Civil Comentado, 9ª edição, São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 2006, p. 378). Assim sendo, o relatório consiste em requisito essencial da sentença, pois a sua falta ou deficiência prejudica a perfeita análise da questão. Nesse sentido, o Colendo STJ tem entendimento firmado: "PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. AUSÊNCIA DE RELATÓRIO NO ACÓRDÃO RECORRIDO. NULIDADE CONFIGURADA (ARTS. 165 E 458, DO CPC, E 93, IX, DA CF/88). PRELIMINAR ACOLHIDA. PROVIMENTO DO RECURSO ORDINÁRIO. 1. Nos termos dos arts. 165 e 458 do Código de Processo Civil, são requisitos essenciais da sentença o relatório, os fundamentos e o dispositivo. Na hipótese examinada, não foi lavrado o relatório do acórdão que julgou o mandado de segurança impetrado pela ora recorrente, do qual somente constou a fundamentação e a parte dispositiva do julgado. 2. O relatório é requisito essencial e indispensável da sentença e a sua ausência prejudica a análise da controvérsia, suprimindo questões fundamentais para o julgamento do processo. Tal consideração impõe o reconhecimento da nulidade do julgado impugnado, em manifesta violação dos arts. 165 e 458, do Código de Processo Civil, e 93, IX, da Constituição Federal. 3. Precedentes do STJ. 4. Provimento do recurso ordinário em mandado de segurança".(STJ - RMS: 20078 RJ 2005/0082702-7, Relator: Ministra DENISE ARRUDA, Data de Julgamento: 23/10/2007, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: DJ 22/11/2007). Ainda nesse sentido, cito outros precedentes do STJ: RMS 25082/RJ, Relatora Ministra Denise Arruda, DJe 12/11/2008, RMS 20078/RJ, Relatora Ministra Denise Arruda, DJ 22/11/2007, REsp 577862/RJ, Rel. Min. Fernando Gonçalves, DJ 05/04/2004. Importante ressaltar que a nulidade da sentença por infração ao artigo 458, do CPC, pode ser decretada, inclusive, de ofício pelo Tribunal. Desse modo, deve ser declarada a nulidade da sentença, por ausência de requisito essencial, conforme jurisprudência dominante do Colendo STJ. CONCLUSÃO Diante do exposto, com fundamento no artigo 557, §1º-A, c/c, artigo 458, inciso I, ambos do Código de Processo Civil, declaro, de ofício, a nulidade da sentença recorrida, por ausência de requisito essencial, ficando prejudicado o julgamento do Apelo. Publique-se e Intime-se. Após as baixas necessárias, arquive-se. Cidade de Boa Vista (RR), em 16 de dezembro de 2015. Jefferson Fernandes da Silva Juiz Convocado Relator APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.12.715737-7 - BOA VISTA/RR APELANTE: RAIMUNDO DE SOUZA SANTOS ADVOGADOS: DR. WARNER VELASQUE RIBEIRO E OUTRO APELADA: BV FINANCEIRA S/A ADVOGADA: DRA. IRLANE LIMA DE OLIVEIRA ARAÚJO RELATOR: JUIZ CONVOCADO JEFFERSON FERNANDES DECISÃO DO RECURSO Apelação Cível interposta em face da sentença proferida pelo MM. Juiz de Direito da 3ª Vara Cível de Competência Residual, nos autos da ação revisional de contrato, que extinguiu o feito, com resolução do mérito, julgando improcedente a pretensão autoral. DAS RAZÕES RECURSAIS A parte Apelante aduz, em preliminar, a nulidade da sentença, por ausência de relatório. Sustenta, no mérito, que a sentença merece reforma, pois não guarda conformidade com a orientação consolidada do Colendo STJ. DOS PEDIDOS

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Requer, em preliminar, seja declarada a nulidade da sentença e, no mérito, seja julgada procedente a pretensão de revisão contratual. DAS CONTRARRAZÕES Contrarrazões apresentadas, em que a parte Apelada pugna pela manutenção da sentença recorrida. Eis o breve relatório. DECIDO. DA ADMISSIBILIDADE RECURSAL Presentes os requisitos de admissibilidade. Conheço do recurso. DO PERMISSIVO LEGAL O artigo 557, caput e § 1º-A, do Código de Processo Civil, estabelece: Art. 557. O relator negará seguimento a recurso manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou em confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do respectivo tribunal, do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior. § 1o-A Se a decisão recorrida estiver em manifesto confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior, o relator poderá dar provimento ao recurso. Da dicção do dispositivo em epígrafe, verifico que o presente recurso merece ser julgado monocraticamente. DA NULIDADE DA SENTENÇA AUSÊNCIA DE RELATÓRIO A parte Apelante aduz, em preliminar, a nulidade da sentença, por ausência de relatório, que constituiu requisito essencial do ato judicial. Com efeito, reza o artigo 458, do Código de Processo Civil, que são requisitos essenciais da sentença o relatório, que conterá os nomes das partes, a suma do pedido e da resposta do réu, bem como o registro das principais ocorrências havidas no andamento do processo; os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fato e de direito; o dispositivo, em que o juiz resolverá as questões, que as partes Ihe submeterem (CPC: art. 458). No caso presente, verifico que o relatório da sentença recorrida que extinguiu o presente feito, com resolução do mérito, não atende ao comando do dispositivo supramencionado, pois não contém os nomes das partes, nem o registro das principais ocorrências havidas no processo, senão vejamos: "Trata-se de ação em que se pleiteia a revisão de contrato de financiamento. Em contestação, a parte ré pugnou pela manutenção do contrato. É o relatório. [...]". Ademais, verifico que o magistrado singular não relatou suficientemente o feito, pois não consignou os pontos que reputou relevantes ao exame da controvérsia. Não se pode considerar como sucinto o relatório que não evidencia que o juiz apreciou o feito em sua integralidade, ponderando as provas e alegações das partes, o que equivale à própria ausência de relatório, eivando a sentença de nulidade. Sobre o tema, são pertinentes as lições de Luiz Fux: "Como ato processual, a sentença reclama uma forma que lhe dá realidade jurídica ( forma dat esse rei ), confere-lhe existência, validade e eficácia. Nesse sentido, dispõe o art. 458 do CPC que são elementos essenciais da sentença: o relatório, a motivação e a decisão. O relatório é a parte neutra do decisum onde o juiz enceta um histórico de tudo quanto ocorreu no curso do procedimento desde os incidentes mais importantes até a juntada de documentos pelas partes, utilizando-se de técnica remissiva na indicação das páginas. Essencialmente, o relatório deve descrever o pedido com as suas razões e especificações, as defesas apresentadas, as soluções de eventuais incidentes do processo e os pontos controvertidos. A sentença na qual se revela ausente o relatório é nula, impondo-se a sua cassação pela instância superior."(in Curso de Direito Processual Civil , 2ª ed., Rio de Janeiro: Forense, 2004, p. 790). Nessa linha, Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery prelecionam: "Requisitos da sentença e do acórdão. Deles devem constar obrigatoriamente o relatório, a fundamentação e a parte dispositiva, na qual se encontra a decisão propriamente dita (CPC 4568). Faltando um desses requisitos, o ato estará viciado".(in Código de Processo Civil Comentado, 9ª edição, São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 2006, p. 378). Assim sendo, o relatório consiste em requisito essencial da sentença, pois a sua falta ou deficiência prejudica a perfeita análise da questão. Nesse sentido, o Colendo STJ tem entendimento firmado: "PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. AUSÊNCIA DE RELATÓRIO NO ACÓRDÃO RECORRIDO. NULIDADE CONFIGURADA (ARTS. 165 E 458, DO CPC, E 93, IX, DA CF/88). PRELIMINAR ACOLHIDA. PROVIMENTO DO RECURSO ORDINÁRIO. 1. Nos termos dos arts. 165 e 458 do Código de Processo Civil, são requisitos essenciais da sentença o relatório, os

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fundamentos e o dispositivo. Na hipótese examinada, não foi lavrado o relatório do acórdão que julgou o mandado de segurança impetrado pela ora recorrente, do qual somente constou a fundamentação e a parte dispositiva do julgado. 2. O relatório é requisito essencial e indispensável da sentença e a sua ausência prejudica a análise da controvérsia, suprimindo questões fundamentais para o julgamento do processo. Tal consideração impõe o reconhecimento da nulidade do julgado impugnado, em manifesta violação dos arts. 165 e 458, do Código de Processo Civil, e 93, IX, da Constituição Federal. 3. Precedentes do STJ. 4. Provimento do recurso ordinário em mandado de segurança".(STJ - RMS: 20078 RJ 2005/0082702-7, Relator: Ministra DENISE ARRUDA, Data de Julgamento: 23/10/2007, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: DJ 22/11/2007). Ainda nesse sentido, cito outros precedentes do STJ: RMS 25082/RJ, Relatora Ministra Denise Arruda, DJe 12/11/2008, RMS 20078/RJ, Relatora Ministra Denise Arruda, DJ 22/11/2007, REsp 577862/RJ, Rel. Min. Fernando Gonçalves, DJ 05/04/2004. Importante ressaltar que a nulidade da sentença por infração ao artigo 458, do CPC, pode ser decretada, inclusive, de ofício pelo Tribunal. Desse modo, deve ser declarada a nulidade da sentença, por ausência de requisito essencial, conforme jurisprudência dominante do Colendo STJ. CONCLUSÃO Diante do exposto, com fundamento no artigo 557, §1º-A, c/c, artigo 458, inciso I, ambos do Código de Processo Civil, julgo monocraticamente o recurso, para, acolhendo a preliminar suscitada, declarar a nulidade da sentença recorrida, por ausência de requisito essencial, ficando prejudicado o julgamento do mérito do Apelo. Publique-se e Intime-se. Após as baixas necessárias, arquive-se. Cidade de Boa Vista (RR), em 16 de dezembro de 2015. Jefferson Fernandes da Silva Juiz Convocado Relator APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.12.721507-6 - BOA VISTA/RR APELANTE: ORLANDO LIMA IRINEU ADVOGADOS: DR. WARNER VELASQUE RIBEIRO E OUTRO APELADA: BV FINANCEIRA S/A ADVOGADO: DR. SÉRGIO SCHULZE RELATOR: JUIZ CONVOCADO JEFFERSON FERNANDES DECISÃO DO RECURSO Apelação Cível interposta, em face de sentença exarada pelo MM. Juiz de Direito da 3ª Vara Cível de Competência Residual, nos autos da ação revisional de contrato bancário, julgou improcedente o feito em razão de , suposta, ausência de comprovação de cláusulas contratuais excessivamente onerosas. DAS RAZÕES DO RECURSO A parte Apelante, em suma, alega nulidade do Decisum em razão de ausência de relatório, nos termos do artigo 458, inciso I, bem como por, em tese, ser a sentença, ora guerreada extra petita, descumprindo os princípios da simetria e da congruência. DO PEDIDO Requer, seja decretada a nulidade da sentença, porque absolutamente nula, inexistindo no bojo do relatório a análise das questões principais e relevantes ocorridas no curso do processo; e ainda, requer a nulidade em razão de ser a sentença extra petita, não guardando ressonância com os princípios da simetria e da congruência, (art. 128 c/c art. 460), bem como ser a referida decisão terminativa guerreada dissonante à compreensão assente da Corte Superior, (STJ), no Recurso Especial n° 1255.573/RS, em razão do efeito vinculante emprestado pela Corte Superior. DAS CONTRARRAZÕES Contrarrazões (evento n. 66), pugnando pelo não provimento do recurso. É o relatório. Passo a decidir. DA ADMISSIBILIDADE DO RECURSO Presentes os requisitos de admissibilidade. Conheço do recurso. DO PERMISSIVO LEGAL

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O artigo 557, § 1º-A, do Código de Processo Civil, estabelece: "Art. 557. O relator negará seguimento a recurso manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou em confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do respectivo tribunal, do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior. §1º-A. Se a decisão recorrida estiver em manifesto confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior, o relator poderá dar provimento ao recurso". Da dicção do dispositivo em epígrafe, verifico que o presente recurso merece ser desde logo julgado. DA NULIDADE DA SENTENÇA AUSÊNCIA DE RELATÓRIO Reza o artigo 458, do Código de Processo Civil, que são requisitos essenciais da sentença o relatório, que conterá os nomes das partes, a suma do pedido e da resposta do réu, bem como o registro das principais ocorrências havidas no andamento do processo; os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fato e de direito; o dispositivo, em que o juiz resolverá as questões, que as partes Ihe submeterem (CPC: art. 458). No caso presente, verifico que o relatório da sentença recorrida que extinguiu o presente feito, com resolução do mérito, não atende ao comando do dispositivo supramencionado, pois não contém os nomes das partes, nem o registro das principais ocorrências havidas no processo, senão vejamos: "Trata-se de ação em que se pleiteia a revisão de contrato de financiamento. Em contestação, a parte ré pugnou pela manutenção do contrato. É o relatório. [...]". Ademais, verifico que o magistrado singular não relatou suficientemente o feito, pois não consignou os pontos que reputou relevantes ao exame da controvérsia. Não se pode considerar como sucinto o relatório que não evidencia que o juiz apreciou o feito em sua integralidade, ponderando as provas e alegações das partes, o que equivale à própria ausência de relatório, eivando a sentença de nulidade. Sobre o tema, são pertinentes as lições de Luiz Fux: "Como ato processual, a sentença reclama uma forma que lhe dá realidade jurídica ( forma dat esse rei ), confere-lhe existência, validade e eficácia. Nesse sentido, dispõe o art. 458 do CPC que são elementos essenciais da sentença: o relatório, a motivação e a decisão. O relatório é a parte neutra do decisum onde o juiz enceta um histórico de tudo quanto ocorreu no curso do procedimento desde os incidentes mais importantes até a juntada de documentos pelas partes, utilizando-se de técnica remissiva na indicação das páginas. Essencialmente, o relatório deve descrever o pedido com as suas razões e especificações, as defesas apresentadas, as soluções de eventuais incidentes do processo e os pontos controvertidos. A sentença na qual se revela ausente o relatório é nula, impondo-se a sua cassação pela instância superior."(in Curso de Direito Processual Civil , 2ª ed., Rio de Janeiro: Forense, 2004, p. 790). Nessa linha, Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery prelecionam: "Requisitos da sentença e do acórdão. Deles devem constar obrigatoriamente o relatório, a fundamentação e a parte dispositiva, na qual se encontra a decisão propriamente dita (CPC 4568). Faltando um desses requisitos, o ato estará viciado".(in Código de Processo Civil Comentado, 9ª edição, São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 2006, p. 378). Assim sendo, o relatório consiste em requisito essencial da sentença, pois a sua falta ou deficiência prejudica a perfeita análise da questão. Nesse sentido, o Colendo STJ tem entendimento firmado: "PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. AUSÊNCIA DE RELATÓRIO NO ACÓRDÃO RECORRIDO. NULIDADE CONFIGURADA (ARTS. 165 E 458, DO CPC, E 93, IX, DA CF/88). PRELIMINAR ACOLHIDA. PROVIMENTO DO RECURSO ORDINÁRIO. 1. Nos termos dos arts. 165 e 458 do Código de Processo Civil, são requisitos essenciais da sentença o relatório, os fundamentos e o dispositivo. Na hipótese examinada, não foi lavrado o relatório do acórdão que julgou o mandado de segurança impetrado pela ora recorrente, do qual somente constou a fundamentação e a parte dispositiva do julgado. 2. O relatório é requisito essencial e indispensável da sentença e a sua ausência prejudica a análise da controvérsia, suprimindo questões fundamentais para o julgamento do processo. Tal consideração impõe o reconhecimento da nulidade do julgado impugnado, em manifesta violação dos arts. 165 e 458, do Código de Processo Civil, e 93, IX, da Constituição Federal. 3. Precedentes do STJ. 4. Provimento do recurso ordinário em mandado de segurança".(STJ - RMS: 20078 RJ 2005/0082702-7, Relator: Ministra DENISE ARRUDA, Data de Julgamento: 23/10/2007, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: DJ 22/11/2007).

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Page 50: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

Ainda nesse sentido, cito outros precedentes do STJ: RMS 25082/RJ, Relatora Ministra Denise Arruda, DJe 12/11/2008, RMS 20078/RJ, Relatora Ministra Denise Arruda, DJ 22/11/2007, REsp 577862/RJ, Rel. Min. Fernando Gonçalves, DJ 05/04/2004. Importante ressaltar que a nulidade da sentença por infração ao artigo 458, do CPC, pode ser decretada, inclusive, de ofício pelo Tribunal. Desse modo, deve ser declarada a nulidade da sentença, por ausência de requisito essencial, conforme jurisprudência dominante do Colendo STJ. CONCLUSÃO Diante do exposto, com fundamento no artigo 557, §1º-A, c/c, artigo 458, inciso I, ambos do Código de Processo Civil, declaro, de ofício, a nulidade da sentença recorrida, por ausência de requisito essencial, ficando prejudicado o julgamento do Apelo. Publique-se e Intime-se. Após as baixas necessárias, arquive-se. Boa Vista (RR), em 16 de dezembro de 2015. Jefferson Fernandes da Silva Juiz Convocado Relator APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.12.707587-6 - BOA VISTA/RR APELANTE: RONDINELLE COSTA RAMOS ADVOGADO: DR. DIEGO LIMA PAULI APELADO: BANCO INTERMEDIUM S/A ADVOGADO: DR. JOÃO ROAS DA SILVA RELATOR: JUIZ CONVOCADO JEFFERSON FERNANDES DECISÃO DO RECURSO Apelação Cível interposta em face da sentença proferida pelo MM. Juiz de Direito da 3ª Vara Cível de Competência Residual, nos autos da ação revisional de contrato, que extinguiu o feito, com resolução do mérito, julgando improcedente a pretensão autoral. DAS RAZÕES RECURSAIS A parte Apelante aduz, em preliminar, a nulidade da sentença, por ausência de relatório. Sustenta, no mérito, que a sentença merece reforma, pois não guarda conformidade com a orientação consolidada do Colendo STJ. DOS PEDIDOS Requer, em preliminar, seja declarada a nulidade da sentença e, no mérito, seja julgada procedente a pretensão de revisão contratual. DAS CONTRARRAZÕES Contrarrazões apresentadas, em que a parte Apelada pugna pela manutenção da sentença recorrida. Eis o breve relatório. DECIDO. DA ADMISSIBILIDADE RECURSAL Presentes os requisitos de admissibilidade. Conheço do recurso. DO PERMISSIVO LEGAL O artigo 557, caput e § 1º-A, do Código de Processo Civil, estabelece: Art. 557. O relator negará seguimento a recurso manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou em confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do respectivo tribunal, do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior. § 1o-A Se a decisão recorrida estiver em manifesto confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior, o relator poderá dar provimento ao recurso. Da dicção do dispositivo em epígrafe, verifico que o presente recurso merece ser julgado monocraticamente. DA NULIDADE DA SENTENÇA AUSÊNCIA DE RELATÓRIO A parte Apelante aduz, em preliminar, a nulidade da sentença, por ausência de relatório, que constituiu requisito essencial do ato judicial. Com efeito, reza o artigo 458, do Código de Processo Civil, que são requisitos essenciais da sentença o relatório, que conterá os nomes das partes, a suma do pedido e da resposta do réu, bem como o registro

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das principais ocorrências havidas no andamento do processo; os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fato e de direito; o dispositivo, em que o juiz resolverá as questões, que as partes Ihe submeterem (CPC: art. 458). No caso presente, verifico que o relatório da sentença recorrida que extinguiu o presente feito, com resolução do mérito, não atende ao comando do dispositivo supramencionado, pois não contém os nomes das partes, nem o registro das principais ocorrências havidas no processo, senão vejamos: "Trata-se de ação em que se pleiteia a revisão de contrato de financiamento. Em contestação, a parte ré pugnou pela manutenção do contrato. É o relatório. [...]". Ademais, verifico que o magistrado singular não relatou suficientemente o feito, pois não consignou os pontos que reputou relevantes ao exame da controvérsia. Não se pode considerar como sucinto o relatório que não evidencia que o juiz apreciou o feito em sua integralidade, ponderando as provas e alegações das partes, o que equivale à própria ausência de relatório, eivando a sentença de nulidade. Sobre o tema, são pertinentes as lições de Luiz Fux: "Como ato processual, a sentença reclama uma forma que lhe dá realidade jurídica ( forma dat esse rei ), confere-lhe existência, validade e eficácia. Nesse sentido, dispõe o art. 458 do CPC que são elementos essenciais da sentença: o relatório, a motivação e a decisão. O relatório é a parte neutra do decisum onde o juiz enceta um histórico de tudo quanto ocorreu no curso do procedimento desde os incidentes mais importantes até a juntada de documentos pelas partes, utilizando-se de técnica remissiva na indicação das páginas. Essencialmente, o relatório deve descrever o pedido com as suas razões e especificações, as defesas apresentadas, as soluções de eventuais incidentes do processo e os pontos controvertidos. A sentença na qual se revela ausente o relatório é nula, impondo-se a sua cassação pela instância superior."(in Curso de Direito Processual Civil , 2ª ed., Rio de Janeiro: Forense, 2004, p. 790). Nessa linha, Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery prelecionam: "Requisitos da sentença e do acórdão. Deles devem constar obrigatoriamente o relatório, a fundamentação e a parte dispositiva, na qual se encontra a decisão propriamente dita (CPC 4568). Faltando um desses requisitos, o ato estará viciado".(in Código de Processo Civil Comentado, 9ª edição, São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 2006, p. 378). Assim sendo, o relatório consiste em requisito essencial da sentença, pois a sua falta ou deficiência prejudica a perfeita análise da questão. Nesse sentido, o Colendo STJ tem entendimento firmado: "PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. AUSÊNCIA DE RELATÓRIO NO ACÓRDÃO RECORRIDO. NULIDADE CONFIGURADA (ARTS. 165 E 458, DO CPC, E 93, IX, DA CF/88). PRELIMINAR ACOLHIDA. PROVIMENTO DO RECURSO ORDINÁRIO. 1. Nos termos dos arts. 165 e 458 do Código de Processo Civil, são requisitos essenciais da sentença o relatório, os fundamentos e o dispositivo. Na hipótese examinada, não foi lavrado o relatório do acórdão que julgou o mandado de segurança impetrado pela ora recorrente, do qual somente constou a fundamentação e a parte dispositiva do julgado. 2. O relatório é requisito essencial e indispensável da sentença e a sua ausência prejudica a análise da controvérsia, suprimindo questões fundamentais para o julgamento do processo. Tal consideração impõe o reconhecimento da nulidade do julgado impugnado, em manifesta violação dos arts. 165 e 458, do Código de Processo Civil, e 93, IX, da Constituição Federal. 3. Precedentes do STJ. 4. Provimento do recurso ordinário em mandado de segurança".(STJ - RMS: 20078 RJ 2005/0082702-7, Relator: Ministra DENISE ARRUDA, Data de Julgamento: 23/10/2007, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: DJ 22/11/2007). Ainda nesse sentido, cito outros precedentes do STJ: RMS 25082/RJ, Relatora Ministra Denise Arruda, DJe 12/11/2008, RMS 20078/RJ, Relatora Ministra Denise Arruda, DJ 22/11/2007, REsp 577862/RJ, Rel. Min. Fernando Gonçalves, DJ 05/04/2004. Importante ressaltar que a nulidade da sentença por infração ao artigo 458, do CPC, pode ser decretada, inclusive, de ofício pelo Tribunal. Desse modo, deve ser declarada a nulidade da sentença, por ausência de requisito essencial, conforme jurisprudência dominante do Colendo STJ. CONCLUSÃO Diante do exposto, com fundamento no artigo 557, §1º-A, c/c, artigo 458, inciso I, ambos do Código de Processo Civil, julgo monocraticamente o recurso, para, acolhendo a preliminar suscitada, declarar a nulidade da sentença recorrida, por ausência de requisito essencial, ficando prejudicado o julgamento do mérito do Apelo. Publique-se e Intime-se.

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Após as baixas necessárias, arquive-se. Cidade de Boa Vista (RR), em 16 de dezembro de 2015. Jefferson Fernandes da Silva Juiz Convocado Relator APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.12.718978-4 - BOA VISTA/RR APELANTE: VANIA DA SILVA CARMO ADVOGADO: DR. DIEGO LIMA PAULI APELADO: BANCO CRUZEIRO DO SUL S/A ADVOGADO: DR. CARLOS ALEXANDRE PRAIA RODRIGUES DE CARVALHO RELATOR: JUIZ CONVOCADO JEFFERSON FERNANDES DECISÃO DO RECURSO Apelação Cível interposta em face da sentença proferida pelo MM. Juiz de Direito da 2ª Vara Cível de Competência Residual, nos autos da ação revisional de contrato, que extinguiu o feito, com resolução do mérito, julgando improcedente a pretensão autoral. DAS RAZÕES RECURSAIS A parte Apelante aduz, em preliminar, a nulidade da sentença, por ausência de relatório. Sustenta, no mérito, que a sentença merece reforma, pois não guarda conformidade com a orientação consolidada do Colendo STJ. DOS PEDIDOS Requer, em preliminar, seja declarada a nulidade da sentença e, no mérito, seja julgada procedente a pretensão de revisão contratual. DAS CONTRARRAZÕES Contrarrazões apresentadas, em que a parte Apelada pugna pela manutenção da sentença recorrida. Eis o breve relatório. DECIDO. DA ADMISSIBILIDADE RECURSAL Presentes os requisitos de admissibilidade. Conheço do recurso. DO PERMISSIVO LEGAL O artigo 557, caput e § 1º-A, do Código de Processo Civil, estabelece: Art. 557. O relator negará seguimento a recurso manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou em confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do respectivo tribunal, do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior. § 1o-A Se a decisão recorrida estiver em manifesto confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior, o relator poderá dar provimento ao recurso. Da dicção do dispositivo em epígrafe, verifico que o presente recurso merece ser julgado monocraticamente. DA NULIDADE DA SENTENÇA AUSÊNCIA DE RELATÓRIO A parte Apelante aduz, em preliminar, a nulidade da sentença, por ausência de relatório, que constituiu requisito essencial do ato judicial. Com efeito, reza o artigo 458, do Código de Processo Civil, que são requisitos essenciais da sentença o relatório, que conterá os nomes das partes, a suma do pedido e da resposta do réu, bem como o registro das principais ocorrências havidas no andamento do processo; os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fato e de direito; o dispositivo, em que o juiz resolverá as questões, que as partes Ihe submeterem (CPC: art. 458). No caso presente, verifico que o relatório da sentença recorrida que extinguiu o presente feito, com resolução do mérito, não atende ao comando do dispositivo supramencionado, pois não contém os nomes das partes, nem o registro das principais ocorrências havidas no processo, senão vejamos: "Trata-se de ação em que se pleiteia a revisão de contrato de financiamento. Em contestação, a parte ré pugnou pela manutenção do contrato. É o relatório. [...]". Ademais, verifico que o magistrado singular não relatou suficientemente o feito, pois não consignou os pontos que reputou relevantes ao exame da controvérsia.

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Não se pode considerar como sucinto o relatório que não evidencia que o juiz apreciou o feito em sua integralidade, ponderando as provas e alegações das partes, o que equivale à própria ausência de relatório, eivando a sentença de nulidade. Sobre o tema, são pertinentes as lições de Luiz Fux: "Como ato processual, a sentença reclama uma forma que lhe dá realidade jurídica ( forma dat esse rei ), confere-lhe existência, validade e eficácia. Nesse sentido, dispõe o art. 458 do CPC que são elementos essenciais da sentença: o relatório, a motivação e a decisão. O relatório é a parte neutra do decisum onde o juiz enceta um histórico de tudo quanto ocorreu no curso do procedimento desde os incidentes mais importantes até a juntada de documentos pelas partes, utilizando-se de técnica remissiva na indicação das páginas. Essencialmente, o relatório deve descrever o pedido com as suas razões e especificações, as defesas apresentadas, as soluções de eventuais incidentes do processo e os pontos controvertidos. A sentença na qual se revela ausente o relatório é nula, impondo-se a sua cassação pela instância superior."(in Curso de Direito Processual Civil , 2ª ed., Rio de Janeiro: Forense, 2004, p. 790). Nessa linha, Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery prelecionam: "Requisitos da sentença e do acórdão. Deles devem constar obrigatoriamente o relatório, a fundamentação e a parte dispositiva, na qual se encontra a decisão propriamente dita (CPC 4568). Faltando um desses requisitos, o ato estará viciado".(in Código de Processo Civil Comentado, 9ª edição, São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 2006, p. 378). Assim sendo, o relatório consiste em requisito essencial da sentença, pois a sua falta ou deficiência prejudica a perfeita análise da questão. Nesse sentido, o Colendo STJ tem entendimento firmado: "PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. AUSÊNCIA DE RELATÓRIO NO ACÓRDÃO RECORRIDO. NULIDADE CONFIGURADA (ARTS. 165 E 458, DO CPC, E 93, IX, DA CF/88). PRELIMINAR ACOLHIDA. PROVIMENTO DO RECURSO ORDINÁRIO. 1. Nos termos dos arts. 165 e 458 do Código de Processo Civil, são requisitos essenciais da sentença o relatório, os fundamentos e o dispositivo. Na hipótese examinada, não foi lavrado o relatório do acórdão que julgou o mandado de segurança impetrado pela ora recorrente, do qual somente constou a fundamentação e a parte dispositiva do julgado. 2. O relatório é requisito essencial e indispensável da sentença e a sua ausência prejudica a análise da controvérsia, suprimindo questões fundamentais para o julgamento do processo. Tal consideração impõe o reconhecimento da nulidade do julgado impugnado, em manifesta violação dos arts. 165 e 458, do Código de Processo Civil, e 93, IX, da Constituição Federal. 3. Precedentes do STJ. 4. Provimento do recurso ordinário em mandado de segurança".(STJ - RMS: 20078 RJ 2005/0082702-7, Relator: Ministra DENISE ARRUDA, Data de Julgamento: 23/10/2007, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: DJ 22/11/2007). Ainda nesse sentido, cito outros precedentes do STJ: RMS 25082/RJ, Relatora Ministra Denise Arruda, DJe 12/11/2008, RMS 20078/RJ, Relatora Ministra Denise Arruda, DJ 22/11/2007, REsp 577862/RJ, Rel. Min. Fernando Gonçalves, DJ 05/04/2004. Importante ressaltar que a nulidade da sentença por infração ao artigo 458, do CPC, pode ser decretada, inclusive, de ofício pelo Tribunal. Desse modo, deve ser declarada a nulidade da sentença, por ausência de requisito essencial, conforme jurisprudência dominante do Colendo STJ. CONCLUSÃO Diante do exposto, com fundamento no artigo 557, §1º-A, c/c, artigo 458, inciso I, ambos do Código de Processo Civil, julgo monocraticamente o recurso, para, acolhendo a preliminar suscitada, declarar a nulidade da sentença recorrida, por ausência de requisito essencial, ficando prejudicado o julgamento do mérito do Apelo. Publique-se e Intime-se. Após as baixas necessárias, arquive-se. Cidade de Boa Vista (RR), em 16 de dezembro de 2015. Jefferson Fernandes da Silva Juiz Convocado Relator APELAÇÃO CÍVEL Nº 0047.14.800485-7 - RORAINÓPOLIS/RR APELANTE: O MUNICÍPIO DE RORAINÓPOLIS PROCURADOR DO MUNICÍPIO: DR. JAIME GUZZO JÚNIOR APELADA: ELIANA VASSOLER DALAZOANA ADVOGADAS: DRA. STEPHANIE CARVALHO LEÃO E OUTRA

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RELATORA: DESA. ELAINE BIANCHI DECISÃO Trata-se de apelação cível interposta em face da sentença proferida nos autos nº 0800485-19.2014.8.23.0047 que, julgando parcialmente procedente o pedido do autor, condenou o requerido ao pagamento de férias, 13º salário e FGTS, observando-se a incidência da prescrição sobre as verbas anteriores a 11/02/2010. Em sua petição inicial, narra a parte autora que foi contratada, temporariamente, pelo Município de Rorainópolis, em 02/05/2006, para exercer o cargo de Técnica de Sistema na Secretaria Municipal de Saúde, e que, após pouco mais de sete anos, foi demitida sem justa causa. Irresignado, o Município apelante afirma que, em decorrência da nulidade do contrato temporário, não faz jus a parte autora a quaisquer das verbas requeridas, razão pela qual pleiteia a reforma da sentença para julgar improcedente o pedido. Contrarrazões apresentadas, pugnando pela manutenção da sentença. É o relatório. Decido autorizada pelo art. 557 do CPC. Analisando os autos, verifico que o recurso não merece seguimento. Isso porque a argumentação do recorrente, quanto ao pagamento de verbas rescisórias a servidor público contratado por tempo determinado ou detentor de vínculo precário, está em confronto com a jurisprudência dominante do eg. Supremo Tribunal Federal e desta Corte. O apelante colaciona aos autos entendimento do Supremo Tribunal Federal que, segundo ele, confirmaria a tese de que os contratos de trabalho havidos com a administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, sem o prévio concurso público, são nulos e, em razão dessa nulidade, não geraria efeitos trabalhistas, salvo o pagamento do saldo de salários dos dias efetivamente trabalhados. Trata-se de decisão do julgamento do Recurso Extraordinário com repercussão geral nº 705.140 que ratificou a nulidade daquelas contratações e reconheceu que o único direito decorrente delas seria a percepção dos salários do período trabalhado e ao levantamento dos depósitos efetuados no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). No entanto, este não é o entendimento mais atual do E. Supremo Tribunal Federal e desta Corte, que entende, tratar-se de contrato administrativo-estatutário, embora tenha sido prorrogado sucessivamente, sendo devido à parte o pagamento do 13º salário atrasado e proporcional, as férias proporcionais e o adicional respectivo, conforme imposto na sentença de piso. Nesse sentido colaciono os seguintes julgados: Decisão: Trata-se de agravo interposto contra decisão do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais que negou seguimento ao recurso extraordinário em face de acórdão do nos seguintes termos: "DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO – REEXAME NECESSÁRIO E APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DE COBRANÇA – AGENTE DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIO – CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA – PRAZO SUPERIOR AO ADMITIDO NA LEGISLAÇÃO PERTINENTE – NULIDADE DO ATO – PROTEÇÃO AO CONTRATADO DE BOA-FÉ – DIREITO SOCIAIS ESTENDIDOS AOS SERVIDORES PÚBLICOS – PAGAMENTO DE 50% A TÍTULO DE REMUNERAÇÃO PELA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO – FÉRIAS NAO USUFRUÍDAS – HORAS EXTRAS DEVIDAS. - Excedido o prazo máximo de vigência do contrato estabelecido na Lei Estadual 10.254/90, resulta nulo o contrato por ofensa ao art. 37, II, da Constituição Federal, sem prejuízo à remuneração devida ao contratado pelos serviços prestados em decorrência do princípio da boa-fé objetiva e da vedação ao enriquecimento sem causa. - Assegura-se aos funcionários públicos contratados a título precário o direito ao décimo terceiro e às férias remuneradas com acréscimo de um terço, por se tratar de direitos sociais assegurados na Constituição Federal a todo trabalhador, consoante disposto no art. 39, § 3º da CF/88, entendidas como garantias mínimas à sua dignidade e ao efetivo exercício do direito ao lazer e à preservação de sua saúde (art. 6º da CF/88). - O acréscimo remuneratório pago ao funcionário contratado a cada período de seis meses não tem natureza coincidente com a do décimo terceiro salário quando o órgão estadual atesta se tratar de contraprestação paga pela entrega de relatório de atividades técnicas desenvolvidas no período. - O contratado faz jus à contraprestação pelo serviço realizado em sobrejornada, com o acréscimo de 50%, sob pena de locupletamento ilícito da Administração Pública que efetivamente se beneficiou do trabalho do servidor. - Indevido o pagamento do adicional de periculosidade por faltar fundamentação a essa pretensão recursal. - Recurso parcialmente provido." (fl. 217) No recurso extraordinário, interposto com fundamento no artigo 102, III, "a", da Constituição Federal, sustenta-se, em preliminar, a repercussão geral da matéria. No mérito, aponta-se violação aos artigos 37, IX; e 39, § 3º, do texto constitucional. Alega-se, em síntese, que o acórdão recorrido, ao condenar o recorrente ao pagamento das verbas indenizatórias pleiteadas, incorreu

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em ofensa direta e literal aos dispositivos constitucionais supracitados, na medida em que o recorrido foi contratado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público e, portanto, em regime diverso do previsto na CLT. Decido. As razões recursais não merecem prosperar. Na espécie, verifico que o acórdão recorrido está em sintonia com o entendimento firmado pelo STF no sentido de que o servidor contratado temporariamente sucessivas vezes faz jus aos direitos sociais previstos no art. 7º da Constituição Federal, nos termos do art. 37, IX, do texto constitucional. Nesse sentido, confiram-se os seguintes precedentes: "Agravo regimental no agravo de instrumento. Servidor temporário. Contrato prorrogado sucessivamente. Gratificação natalina e férias. Percepção. Possibilidade. Precedentes. 1. A jurisprudência desta Corte é no sentido de que é devida a extensão dos diretos sociais previstos no art. 7º da Constituição Federal a servidor contratado temporariamente, nos moldes do art. 37, inciso IX, da referida Carta da Republica, notadamente quando o contrato é sucessivamente renovado. 2. Agravo regimental não provido" (AI-AgR 767.024, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, DJe 24.4.2012). "AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DIREITOS SOCIAIS PREVISTOS NO ART. 7º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. FÉRIAS E DÉCIMO TERCEIRO. EXTENSÃO AO SERVIDOR CONTRATADO TEMPORARIAMENTE. POSSIBILIDADE. PRECEDENTES. 1. Conforme a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, os servidores contratados em caráter temporário têm direito à extensão de direitos sociais constantes do art. 7º do Magno Texto, nos moldes do inciso IX do art. 37 da Carta Magna. 2. Agravo regimental desprovido" (ARE-AgR 663.104, Rel. Min. AYRES BRITTO, Segunda Turma, DJe 19.3.2012). "AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CONSTITUCIONAL. DIREITOS SOCIAIS. DÉCIMO TERCEIRO E TERÇO DE FÉRIAS. APLICABILIDADE A CONTRATOS TEMPORÁRIOS SUCESSIVAMENTE PRORROGADOS. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO" (ARE-AgR 649.393, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Primeira Turma, DJe 14.12.2011). Ante o exposto, conheço do presente agravo para negar-lhe provimento (art. 544, § 4º, II, "a", do CPC). Publique-se. Brasília, 18 de fevereiro de 2015.Ministro Gilmar Mendes - Relator. (STF - ARE: 864476 MG , Relator: Min. GILMAR MENDES, Data de Julgamento: 18/02/2015, Data de Publicação: DJe-035 DIVULG 23/02/2015 PUBLIC 24/02/2015). RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. CONTRATO TEMPORÁRIO. RENOVAÇÕES SUCESSIVAS. DIREITOS SOCIAIS PREVISTOS NO ART. 7º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. EXTENSÃO. POSSIBILIDADE. ACÓRDÃO EM CONFORMIDADE COM A JURISPRUDÊNCIA DESTE TRIBUNAL.1. Os diretos sociais previstos no art. 7º da Constituição Federal são extensíveis ao agente público contratado temporariamente, nos moldes do art. 37, IX, da Carta da Republica, nas hipóteses de renovações sucessivas do contrato. Precedentes: AI 767.024-AgR, Rel. Min. Dias Toffoli, Primeira Turma, DJe 24/4/2012 e ARE 663.104-AgR, Rel. Min. Ayres Britto, Segunda Turma, DJe 19/3/2012.2. A repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se o recurso é inadmissível por outro motivo, não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (art. 102, III, § 3º, da CF).3. In casu, o acórdão recorrido assentou: "PROCESSO CIVIL. Ação visando cobrança de verbas decorrentes de contrato administrativo de prestação de serviço temporário e emergencial. Gratificação natalina e férias. A ratio da Carta Magna é no sentido de equiparar os trabalhadores, no esteio do principio da isonomia, base na qual se fundamenta nosso Ordenamento Jurídico. Os documentos acostados aos autos demonstram que o apelante exerceu a função para a qual foi temporariamente contratado, razão pela qual lhe são devidas as verbas natalinas e as referentes As férias não gozadas, excluindo-se, todavia, as verbas típicas das relações de cunho trabalhista. APELO PROVIDO. 5. Recurso extraordinário".4. Recurso extraordinário DESPROVIDO. Decisão: Trata-se de recurso extraordinário interposto pelo MUNICÍPIO DE NOVA IGUAÇU, manejado com arrimo na alínea a do permissivo Constitucional, contra acórdão assim do: "PROCESSO CIVIL. Ação visando cobrança de verbas decorrentes de contrato administrativo de prestação de serviço temporário e emergencial. Gratificação natalina e férias. A ratio da Carta Magna é no sentido de equiparar os trabalhadores, no esteio do principio da isonomia, base na qual se fundamenta nosso Ordenamento Jurídico. Os documentos acostados aos autos demonstram que o apelante exerceu a função para a qual foi temporariamente contratado, razão pela qual lhe são devidas as verbas natalinas e as referentes as férias não gozadas, excluindo-se, todavia, as verbas típicas das relações de cunho trabalhista. APELO PROVIDO. 5. Recurso extraordinário". Nas razões de apelo extremo, sustenta a preliminar de repercussão geral e, no mérito, aponta violação aos artigos 7º, 37 I, II, IX, e 39, § 3º, da Constituição Federal. É o relatório. DECIDO. Ab initio, a repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se o recurso é inadmissível por outro motivo, não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (art. 102, III, § 3º, da CF). Não merece prosperar o recurso. O acórdão recorrido não divergiu do entendimento firmado por esta Corte no sentido de que os diretos

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Page 56: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

sociais previstos no art. 7º da Constituição Federal são extensíveis ao agente público contratado temporariamente, nos moldes do art. 37, IX, da Carta da Republica, nas hipóteses de renovações sucessivas do contrato. Nesse sentido, destaco os seguintes julgados: "Agravo regimental no agravo de instrumento. Servidor temporário. Contrato prorrogado sucessivamente. Gratificação natalina e férias. Percepção. Possibilidade. Precedentes. 1. A jurisprudência desta Corte é no sentido de que é devida a extensão dos diretos sociais previstos no art. 7º da Constituição Federal a servidor contratado temporariamente, nos moldes do art. 37, inciso IX, da referida Carta da Republica, notadamente quando o contrato é sucessivamente renovado. 2. Agravo regimental não provido" (AI 767.024-AgR, Rel. Min. Dias Toffoli, Primeira Turma, DJe 24/4/2012). "AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DIREITOS SOCIAIS PREVISTOS NO ART. 7º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. FÉRIAS E DÉCIMO TERCEIRO. EXTENSÃO AO SERVIDOR CONTRATADO TEMPORARIAMENTE. POSSIBILIDADE. PRECEDENTES. 1. Conforme a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, os servidores contratados em caráter temporário têm direito à extensão de direitos sociais constantes do art. 7º do Magno Texto, nos moldes do inciso IX do art. 37 da Carta Magna. 2. Agravo regimental desprovido" (ARE 663.104-AgR, Rel. Min. Ayres Britto, Segunda Turma, DJe 19/3/2012). Ex positis, DESPROVEJO o recurso, com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF. Publique-se. Brasília, 28 de agosto de 2014.Ministro Luiz Fux Relator Documento assinado digitalmente. (STF - RE: 831855 RJ , Relator: Min. LUIZ FUX, Data de Julgamento: 28/08/2014, Data de Publicação: DJe-169 DIVULG 01/09/2014 PUBLIC 02/09/2014). Acerca do pagamento do FGTS, esta Corte, em consonância com a jurisprudência dos Tribunais Superiores, firmou o entendimento de que o ex-servidor faz jus ao saque do saldo do FGTS se efetuados depósitos em seu favor em conta de sua titularidade (Súmula 466 do STJ). Sobre o tema confiram-se os julgados: APELAÇÃO CÍVEL - CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO TEMPORÁRIO COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - ART. 37, IX, CF/88 - PRORROGAÇÃO SUCESSIVA - NULIDADE - COBRANÇA DE FGTS - NATUREZA TRABALHISTA - IMPOSSIBILIDADE - ART. 19-A, DA LEI FEDERAL Nº 8.036/90 - NORMA DE TRANSIÇÃO - INAPLICABILIDADE ÀS CONTRATAÇÕES FEITAS PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA APÓS A PROMULGAÇÃO DA CF/88 - DIREITO AO LEVANTAMENTO DOS VALORES DEPOSITADOS EM CONTA VINCULADA AO FGTS. INTELIGÊNCIA DA SÚMULA 466 DO STJ. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. 1. A nulidade do contrato de trabalho estabelecido em caráter temporário entre a Administração Pública e o particular, não desnatura seu caráter administrativo-estatutário. 2. Aos servidores públicos são devidos os direitos trabalhistas que estão elencados em seu § 3º, do art. 39, dentre os quais não está inserido o "Fundo de Garantia do Tempo de Serviço", não se aplicando ao contrato celebrado sob a égide do direito administrativo o precedente oriundo do RE 596.478/RR do Colendo Supremo Tribunal Federal, porque o aludido julgamento abrangeu a contratação de servidor feita exclusivamente pelo regime celetista, além de tratar-se de norma de transição. 3. Incidência da Súmula 466 do STJ. Reconhecimento do direito ao levantamento do saldo fundiário. 4. Sentença reformada em parte. (TJRR - AC 0020.13.700340-4, Rel. Juiz(a) Conv. ELAINE CRISTINA BIANCHI, Câmara Única, julg.: 14/04/2015, DJe 30/04/2015, p. 36-37) Grifei APELAÇÃO CÍVEL. SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL. CONTRATO TEMPORÁRIO SEM OBEDIÊNCIA À LEI. DIREITO ÀS FÉRIAS E AO 13º SALÁRIO PROPORCIONAL, BEM COMO AO SAQUE DE SALDO DE FGTS. SENTENÇA MANTIDA. 1. Contratação pela Administração Pública sem concurso público. Direta responsabilidade do agente público e sobre este deve recair as consequências pela contratação efetivada de forma inconstitucional. 2. A Súmula 466 do STJ ressalvou ao contrato sem concurso público o direito ao saque do FGTS ao trabalhador de contrato nulo. 3. Sentença mantida. 4. Recurso desprovido. (TJRR - AC 0010.12.714909-3, Rel. Des. ALMIRO PADILHA, Câmara Única, julg.: 11/11/2014, DJe 14/11/2014, p. 17-18) Grifei Ante tais fundamentos, amparada no art. 557, § 1º-A, do CPC, dou parcial provimento ao recurso, reformando a sentença somente quanto à condenação ao pagamento do depósito do FGTS, para afastá-la, autorizando a parte autora a sacar o saldo de conta de sua titularidade, nos termos da Súmula 466 do STJ. P.R.I. Boa Vista, 30 de novembro de 2015. Desª ELAINE BIANCHI - Relatora APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.14.836103-2 - BOA VISTA/RR APELANTE: CLÁUDIA CRISTINA SANTANA MACIEL ADVOGADO: DR. TIMÓTEO MARTINS NUNES APELADA: SEGURADORA LIDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A

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ADVOGADO: DR. ÁLVARO LUIZ DA COSTA FERNANDES RELATORA: DESA. ELAINE BIANCHI DECISÃO Trata-se de apelação cível interposta contra sentença proferida pelo MM. Juiz de Direito da 4ª Vara Cível de Competência Residual na ação de indenização de seguro DPVAT na qual extinguiu a demanda ante a falta de interesse de agir por entender que não houve prévio requerimento administrativo que justificasse a busca ao judiciário. Em suas razões a apelante requer, preliminarmente, a concessão dos benefícios da Justiça Gratuita. No mérito sustenta que o magistrado a quo sequer designou perícia médica para a aferição da lesão ora indicada e afirma que tal procedimento é essencial para o deslinde da ação. Aduz ser necessária a ação judicial para a obtenção da indenização, sendo, para tanto, necessária a realização de prova pericial para verificar o valor devido. Afirma que, ao extinguir o processo por carência da ação, o magistrado de piso negou à parte o acesso à Justiça, inobservando o que dispõe o art. 5°, XXXV, CF/88. Por fim, pugna pela reforma total da sentença, para julgar procedente o pleito autoral, ou a devolução ao juízo a quo para realização de perícia oficial. Em contrarrazões, requer que os termos da sentença sejam integralmente mantidos. Eis o relatório. Decido. Analisando detidamente os autos, verifico que não há razão nas alegações do apelante. Isso porque o apelante não comprovou que requereu administrativamente o seguro e teve o seu pedido negado. De fato, esse foi o entendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal, quando do julgamento do RE nº 631.240/MG, em que foi reconhecida a repercussão geral, verbis: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. PRÉVIO REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO E INTERESSE EM AGIR. 1. A instituição de condições para o regular exercício do direito de ação é compatível com o art. 5º, XXXV, da Constituição. Para se caracterizar a presença de interesse em agir, é preciso haver necessidade de ir a juízo. 2. A concessão de benefícios previdenciários depende de requerimento do interessado, não se caracterizando ameaça ou lesão a direito antes de sua apreciação e indeferimento pelo INSS, ou se excedido o prazo legal para sua análise. É bem de ver, no entanto, que a exigência de prévio requerimento não se confunde com o exaurimento das vias administrativas. 3. A exigência de prévio requerimento administrativo não deve prevalecer quando o entendimento da Administração for notória e reiteradamente contrário à postulação do segurado. 4. Na hipótese de pretensão de revisão, restabelecimento ou manutenção de benefício anteriormente concedido, considerando que o INSS tem o dever legal de conceder a prestação mais vantajosa possível, o pedido poderá ser formulado diretamente em juízo - salvo se depender da análise de matéria de fato ainda não levada ao conhecimento da Administração -, uma vez que, nesses casos, a conduta do INSS já configura o não acolhimento ao menos tácito da pretensão. 5. Tendo em vista a prolongada oscilação jurisprudencial na matéria, inclusive no Supremo Tribunal Federal, deve-se estabelecer uma fórmula de transição para lidar com as ações em curso, nos termos a seguir expostos. 6. Quanto às ações ajuizadas até a conclusão do presente julgamento (03.09.2014), sem que tenha havido prévio requerimento administrativo nas hipóteses em que exigível, será observado o seguinte: (i) caso a ação tenha sido ajuizada no âmbito de Juizado Itinerante, a ausência de anterior pedido administrativo não deverá implicar a extinção do feito; (ii) caso o INSS já tenha apresentado contestação de mérito, está caracterizado o interesse em agir pela resistência à pretensão; (iii) as demais ações que não se enquadrem nos itens (i) e (ii) ficarão sobrestadas, observando-se a sistemática a seguir. 7. Nas ações sobrestadas, o autor será intimado a dar entrada no pedido administrativo em 30 dias, sob pena de extinção do processo. Comprovada a postulação administrativa, o INSS será intimado a se manifestar acerca do pedido em até 90 dias, prazo dentro do qual a Autarquia deverá colher todas as provas eventualmente necessárias e proferir decisão. Se o pedido for acolhido administrativamente ou não puder ter o seu mérito analisado devido a razões imputáveis ao próprio requerente, extingue-se a ação. Do contrário, estará caracterizado o interesse em agir e o feito deverá prosseguir. 8. Em todos os casos acima - itens (i), (ii) e (iii) -, tanto a análise administrativa quanto a judicial deverão levar em conta a data do início da ação como data de entrada do requerimento, para todos os efeitos legais. 9. Recurso extraordinário a que se dá parcial provimento, reformando-se o acórdão recorrido para determinar a baixa dos autos ao juiz de primeiro grau, o qual deverá intimar a autora - que alega ser trabalhadora rural informal - a dar entrada no pedido administrativo em 30 dias, sob pena de extinção. Comprovada a postulação administrativa, o INSS será intimado para que, em 90 dias, colha as provas necessárias e profira decisão administrativa, considerando como data de entrada do requerimento a

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data do início da ação, para todos os efeitos legais. O resultado será comunicado ao juiz, que apreciará a subsistência ou não do interesse em agir. Tal entendimento tem sido aplicado, monocraticamente, pelos Ministros do Supremo Tribunal Federal nos casos relativos ao seguro DPVAT, confira-se: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. DPVAT. NECESSIDADE DE PRÉVIO REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO. INEXISTÊNCIA DE INTERESSE DE AGIR. MATÉRIA COM REPERCUSSÃO GERAL JULGADA PELO PLENÁRIO DO STF NO RE 631.240-RG. 1. O estabelecimento de condições para o exercício do direito de ação é compatível com o princípio do livre acesso ao Poder Judiciário, previsto no art. 5.º, XXXV, da Constituição Federal, conforme firmado pelo Plenário da Corte no julgamento de repercussão geral reconhecida nos autos do RE 631.240, Rel. Min. Roberto Barroso. 2. A ameaça ou lesão a direito aptas a ensejar a necessidade de manifestação judiciária do Estado só se caracteriza após o prévio requerimento administrativo, o qual não se confunde com o esgotamento das instâncias administrativas. 3. In casu, o acórdão recorrido assentou: "2. Inexiste uma das condições da ação, pois que não houve indícios de que fora realizado qualquer pedido administrativo perante a Seguradora reclamada. 3. Inexiste necessidade do pronunciamento judicial, pois não havendo que se falar em pretensão resistida a justificar a propositura da presente demanda, não há o interesse de se ingressar com a demanda em juízo." 4. Recurso DESPROVIDO. Decisão: Trata-se de recurso extraordinário interposto por Francisco Borges Leal, com fundamento no art. 102, III, a, da Constituição Federal, contra acórdão da Turma Recursal Única Cível e Criminal da Comarca de Imperatriz/MA, em parte assim fundamentado (fl. 122): "2. Inexiste uma das condições da ação, pois que não houve indícios de que fora realizado qualquer pedido administrativo perante a Seguradora reclamada. 3. Inexiste necessidade do pronunciamento judicial, pois não havendo que se falar em pretensão resistida a justificar a propositura da presente demanda, não há o interesse de se ingressar com a demanda em juízo." Nas razões do apelo extremo sustenta preliminar de repercussão geral e, no mérito, alega violação ao artigo 5º, XXXV, da Constituição Federal. O Tribunal a quo admitiu o recurso extraordinário. É o relatório. DECIDO. Não merece prosperar o recurso. O estabelecimento de condições para o exercício do direito de ação é compatível com o princípio do livre acesso ao Poder Judiciário, previsto no art. 5.º, XXXV da Constituição Federal. A ameaça ou lesão a direito aptas a ensejar a necessidade de manifestação judiciária do Estado só se caracterizam após o prévio requerimento administrativo, o qual não se confunde com o esgotamento das instâncias administrativas, consoante firmado pelo Plenário da Corte no julgamento de repercussão geral reconhecida nos autos do RE 631.240, Rel. Min. Roberto Barroso, Sessão do dia 03.09.14, conforme se pode destacar do seguinte trecho da manifestação do referido julgado: "A instituição de condições para o regular exercício do direito de ação é compatível com o art. 5º, XXXV, da Constituição. Para se caracterizar a presença de interesse em agir, é preciso haver necessidade de ir a juízo." Ex positis, DESPROVEJO o recurso, com fundamento no artigo 21, § 1º, do RISTF. Publique-se. Brasília, 10 de outubro de 2014. Ministro LUIZ FUX Relator Documento assinado digitalmente. (RE 839314, Relator(a): Min. LUIZ FUX, julgado em 10/10/2014, publicado em DJe-202 DIVULG 15/10/2014 PUBLIC 16/10/2014). Grifo nosso. DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. SEGURO DPVAT. PRÉVIO REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO: CONDIÇÃO PARA ACESSO AO PODER JUDICIÁRIO. EXIGIBILIDADE. RESSALVAS APLICÁVEIS AOS PROCESSOS EM TRAMITAÇÃO. PRECEDENTE. RECURSO PROVIDO. Relatório 1. Recurso extraordinário interposto com base na al. a do inc. III do art. 102 da Constituição da República contra o seguinte julgado da Turma Recursal Única Cível e Criminal de Imperatriz/MA: "RECURSOS INOMINADOS. SEGURO DPVAT. INVALIDEZ PERMANENTE. AUSÊNCIA DE PEDIDO ADMINISTRATIVO. CARÊNCIA DE AÇÃO. AUSÊNCIA DE INTERESSE DE AGIR. EXTINÇÃO PROCESSUAL SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. POR UNANIMIDADE. 1. O requerimento administrativo constitui requisito essencial para o ingresso da demanda judicial. 2. Inexiste necessidade do esgotamento das vias administrativas, mas apenas a necessidade do prévio requerimento administrativo, o indício de que existiu a tentativa de fazê-lo, a ponto de gerar a pretensão resistida e configurar a necessidade de intervenção do Poder Judiciário. 3. As garantias constitucionais do direito de petição e da inafastabilidade da apreciação do Poder Judiciário, quando se trata de lesão ou ameaça a direito, reclamam, para o seu exercício, a observância do que preceitua o direito processual. 4. Os conceitos entre direito de petição e direito de ação não são idênticos. O direito constitucional de pedir não garante o direito de ter o pedido analisado ou procedente. 5. A existência do direito processual de ação está condicionada á existência das condições da ação, sem os quais não se justifica o integral desenvolvimento da atividade jurisdicional. 6. Reconhecimento da falta de interesse de agir. 7. Prejudicado o recurso do autor. 8. Votação por unanimidade. 9. Sem condenação em custas e honorários advocatícios" (fl. 123, grifos nossos). Os embargos de declaração opostos foram rejeitados. 2. O Recorrente alega ter a Turma Recursal de origem contrariado os incs. XXXV e XXXVI do art. 5º da Constituição da República. Argumenta que "o v. acórdão proferido de fls. 121/122, que desconstituiu sentença do Juiz a quo, extinguindo assim a demanda por não

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buscar a via administrativa para requerer o devido pagamento do Seguro Obrigatório, contrariando, assim, o entendimento dos demais Tribunais de Justiça, bem como a própria Carta Magna que assegura quanto ao Princípio da Inafastabilidade do Poder Judiciário. (…) Assim, descabe a formulação de pedido ou esgotamento da via administrativa para pleitear o direito supostamente violado ou ameaçado de violação perante o Poder Judiciário, restando observada a garantia fundamental do acesso à justiça, prevista no art. 5º, inciso XXXV, da Constituição" (fls. 147-155). Examinados os elementos havidos no processo, DECIDO. 3. Razão jurídica assiste ao Recorrente. 4. No voto condutor do julgado recorrido, o Juiz Relator afirmou: "a preliminar de carência de ação arguida pela seguradora em seu recurso merece acolhida, para o fim de reconhecer a ausência de interesse de agir ante a inexistência de prévio requerimento administrativo para cobrear a indenização securitária. (…) Assim, não havendo que se falar em pretensão resistida a justificar a propositura da presente demanda, não há o interesse de se ingressar com a demanda em juízo (art. 3º do CPC). Conquanto a Constituição Federal, em seu artigo 5º, XXXV, assegure 'o princípio da inafastabilidade da jurisdição', tal princípio é cabível quando existe a lesão ou ameaça a direito a ser excluída da apreciação do Poder Judiciário, e não quando a lesão ou ameaça são apenas imaginários. Segundo o STF, as garantias constitucionais devem se submeter às normas infraconstitucionais do direito processual, neste caso, falta de interesse processual. (…) Não existe a necessidade de esgotamento das vias administrativas, isto é, não se pode apenas recorrer da decisão denegatória do benefício ou da indenização, mas existe apenas a necessidade do prévio requerimento administrativo, o indício de que existiu a tentativa de fazê-lo, a ponto de gerar a pretensão resistida e configurar a necessidade, leia-se, 'interesse-necessidade' de intervenção do Poder Judiciário" (fls. 121-122, grifos nossos). Em 3.9.2014, no julgamento do Recurso Extraordinário n. 631.240, Relator o Ministro Roberto Barroso, com repercussão geral reconhecida, este Supremo Tribunal assentou que "a exigibilidade de prévio requerimento administrativo como condição para o regular exercício do direito de ação, para que se postule judicialmente a concessão de benefício previdenciário, não ofende o art. 5º, XXXV, da CF" (Informativo n. 757). Contudo, o Plenário deste Supremo Tribunal "ressalvou que a exigência de prévio requerimento não se confundiria (…) com o exaurimento das vias administrativas" e assentou também que "a exigência de prévio requerimento administrativo não deveria prevalecer quando o entendimento da Administração fosse notório e reiteradamente contrário à postulação do segurado" (Informativo n. 757). Ademais, "acresceu que nas hipóteses de pretensão de revisão, restabelecimento ou manutenção de benefício anteriormente concedido - uma vez que o INSS teria o dever legal de conceder a prestação mais vantajosa possível - o pedido poderia ser formulado diretamente em juízo" e decidiu: "Quanto aos processos iniciados até a data da sessão de julgamento, sem que tivesse havido prévio requerimento administrativo nas hipóteses em que exigível, seria observado o seguinte: a) caso o processo corresse no âmbito de Juizado Itinerante, a ausência de anterior pedido administrativo não deveria implicar a extinção do feito; b) caso o INSS já tivesse apresentado contestação de mérito, estaria caracterizado o interesse em agir pela resistência à pretensão; c) caso não se enquadrassem nos itens 'a' e 'b' as demais ações ficariam sobrestadas. Nas ações sobrestadas, o autor seria intimado a dar entrada no pedido administrativo em 30 dias, sob pena de extinção do processo. Comprovada a postulação administrativa, o INSS seria intimado a se manifestar acerca do pedido em até 90 dias, prazo dentro do qual a Autarquia deveria colher todas as provas eventualmente necessárias e proferir decisão. Acolhido administrativamente o pedido, ou se não pudesse ter o seu mérito analisado por motivos imputáveis ao próprio requerente, extinguir-se-ia a ação. Do contrário, estaria caracterizado o interesse em agir e o feito deveria prosseguir" (Informativo n. 757, grifos nossos). 5. Verifica-se, na espécie vertente, ter apresentado a Recorrida contestação ao pleito inicial formulado pelo Recorrente (fls. 22-34), tendo a sentença decidido sobre o mérito deste processo (fls 65-66). Nesse sentido, o julgado recorrido divergiu da orientação jurisprudencial assentada por este Supremo Tribunal. 6. Pelo exposto, dou provimento ao recurso extraordinário (art. 557, § 1º-A, do Código de Processo Civil e art. 21, § 2º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal), para cassar o acórdão recorrido e determinar o retorno dos autos à Turma Recursal de origem, para decidir como de direito. Publique-se. Brasília, 19 de setembro de 2014. Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora (RE 826890, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, julgado em 19/09/2014, publicado em DJe-193 DIVULG 02/10/2014 PUBLIC 03/10/2014). Grifo nosso. DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. AUSÊNCIA DE INTERESSE PROCESSUAL. ALEGADA OFENSA AO INC. XXXV DO ART. 5º DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. AUSÊNCIA DE OFENSA CONSTITUCIONAL DIRETA E DE REPERCUSSÃO GERAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório 1. Recurso extraordinário interposto com base na al. a do inc. III do art. 102 da Constituição da República contra o seguinte julgado da Turma Recursal da Comarca de Bacabal/MA: "SEGURO DPVAT. AÇÃO DE COBRANÇA. AUSÊNCIA DE REQUERIMENTO NA VIA ADMINISTRATIVA. PRETENSÃO RESISTIDA NÃO CONFIGURADA. FALTA DE INTERESSE DE AGIR. PRELIMINAR ACOLHIDA. RECURSO PROVIDO PARA EXTINGUIR O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO

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DO MÉRITO". Os embargos declaratórios opostos foram assim julgados. 2. O Recorrente alega ter o Tribunal de origem contrariado o art. 5º, inc. XXXV, da Constituição da República. Assevera que "seria, além de infrutífera, uma perda de tempo o Recorrente realizar o requerimento administrativo, visto que não possuía conta bancária para receber o valor do seguro". Afirma "não pode(r) ser penalizado por excesso de formalismo e burocracia para receber algo que lhe é peculiar". Requer o conhecimento e provimento do recurso extraordinário. Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 3. Razão jurídica não assiste ao Recorrente. 4. O Desembargador Relator, no Tribunal a quo, concluiu inexistir resistência da Administração no pagamento do seguro, acolhendo, por isso, em preliminar, o fundamento de faltar uma das condições da ação (interesse de agir). Este Supremo Tribunal assentou que a alegação de contrariedade ao art. 5º, incs. XXXV, da Constituição da República, se dependente do exame da legislação infraconstitucional (Código de Processo Civil), poderia configurar, se fosse o caso, ofensa constitucional indireta, circunstância que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário : "AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. FUNDAMENTAÇÃO DO JULGADO RECORRIDO: INEXISTÊNCIA DE AFRONTA AO ART. 93, INC. IX, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. PRECEDENTES. ALEGAÇÃO DE AFRONTA AO ART. 5º, INC. XXXV, XXXVI, LIV E LV, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO" (AI 806.616-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 24.11.2010). "CONSTITUCIONAL. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. OFENSA REFLEXA AO ARTIGO 5º, II, XXXV, XXXVI, LIV e LV, DA CF. DECISÃO CONTRÁRIA AOS INTERESSES DA PARTE NÃO CONFIGURA OFENSA AO ART. 93, IX, DA CF. SÚMULA STF 279" (AI 756.336-AgR, Relatora a Ministra Ellen Gracie, Segunda Turma, DJe 22.10.2010). Nada há, pois, a prover quanto às alegações do Recorrente. 5. Pelo exposto, nego seguimento ao recurso (art. 544, § 4º, inc. II, al. a, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 25 de agosto de 2014. Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora (RE 823689, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, julgado em 25/08/2014, publicado em DJe-165 DIVULG 26/08/2014 PUBLIC 27/08/2014). Grifo nosso. Dessa forma, tem-se que a necessidade de requerimento prévio é plenamente exigível para a caracterização do interesse de agir nas ações de cobrança do seguro DPVAT. In casu, depreende-se da petição inicial que a parte autora/apelante não comprovou que pleiteou o seguro no âmbito administrativo. Logo, inexistindo o requerimento administrativo prévio, está caracterizada a falta de interesse de agir. Por tais razões, nego seguimento ao recurso, mantendo a sentença de piso, com fulcro no art. 557 do CPC. Publique-se. Intime-se. Boa Vista, 11 de fevereiro de 2016. Desª. ELAINE BIANCHI - Relatora APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.14.836665-0 - BOA VISTA/RR APELANTE: SEGURADORA LIDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A ADVOGADO: DR. JOÃO ALVES BARBOSA FILHO APELADO: ZENILTON DOS ANJOS VIEIRA ADVOGADO: DR. GETÚLIO ALBERTO DE SOUZA CRUZ FILHO E OUTRO RELATOR: JUIZ CONVOCADO CRISTÓVÃO SUTER DECISÃO Cuida-se de apelação cível interposta em face da sentença, proferida pelo MM. Juiz da 4ª Vara Cível de Competência Residual, que julgou parcialmente procedente o pedido de indenização pelo seguro obrigatório DPVAT, condenando a seguradora ao pagamento da quantia de R$ 843,75 (oitocentos e quarenta e três reais e setenta e cinco centavos). Em suas razões recursais, a apelante aduz, em síntese, que o apelado/autor já foi indenizado pela lesão, que é preexistente. Ao final, requer o provimento do recurso para que seja reformada a sentença, julgando improcedente o pedido inicial. Oportunizada a apresentação de contrarrazões. Eis o relatório. Decido. Analisando os autos, verifico que o recurso não merece conhecimento. Com efeito, sabe-se que o recurso é o meio processual pelo qual a parte vencida demonstra seu inconformismo com o provimento jurisdicional e pleiteia a sua reforma. Justo por isso, incumbe ao

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recorrente expor, nas razões do inconformismo, argumentos pelos quais a decisão impugnada merece ser reformada, o que não se vislumbra in casu. Isso porque, ao se analisar as razões de apelação, constata-se que a recorrente traz matéria nova, que sequer foi cogitada na contestação. Afirma a apelante que o apelado não poderia receber a indenização do seguro DPVAT por se tratar de lesão pré-existente, a qual já foi indenizada. Ocorre que tal matéria não é de ordem pública, não podendo ser reconhecida em qualquer grau de jurisdição. Primeiramente é importante frisar que não cabe à instância superior julgar matéria nova, não apreciada pelo Juiz de primeiro grau, como é o caso dos autos, uma vez que essa tese não foi ventilada na contestação. Isso decorre do conhecido princípio do duplo grau de jurisdição. Esta Corte já tem seu posicionamento sobre o assunto: APELAÇÃO CÍVEL. SEGURO DPVAT. INOVAÇÃO RECURSAL. MATÉRIA NOVA NÃO ANALIZADA NO JUÍZO A QUO. PRECLUSÃO TEMPORAL. IMPOSSIBILIDADE DE APRECIAÇÃO. INOVAÇÃO RECURSAL. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. RECURSO NÃO CONHECIDO. (TJRR - AC 0010.14.820315-0, Rel. Juiz(a) Conv. ELAINE CRISTINA BIANCHI, Câmara Única, julg.: 28/04/2015, DJe 09/05/2015, p. 29). APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. PROCESSUAL CIVIL - INOVAÇÃO EM SEDE RECURSAL - NÃO CONHECIMENTO. 1. Não pode a parte modificar o pedido ou a causa de pedir na fase recursal, "ex-vi" do art. 264 do Código de Processo Civil. 2. Apelação não conhecida. (TJRR - AC 0010.10.907860-9, Rel. Des. ELAINE CRISTINA BIANCHI, Câmara Única, julg.: 04/12/2014, DJe 10/12/2014, p. 18-19). APELAÇÃO CÍVEL. INOVAÇÃO RECURSAL. IMPOSSIBILIDADE. TRANSFERÊNCIA DE VEÍCULO. OBRIGAÇÃO DESCUMPRIDA. INSCRIÇÃO EM DÍVIDA ATIVA. DANO MORAL. INOCORRÊNCIA. INSCRIÇÃO ANTERIOR. PRECEDENTES. DESPESAS PROCESSUAIS. SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA. SENTENÇA MANTIDA. 1. Veda-se à parte a discussão no apelo de matéria não submetida à apreciação da instância inferior, sob pena de supressão de instância e inovação recursal; 2. A inscrição indevida em dívida ativa não acarreta a condenação em danos morais, se demonstrada a existência de inscrição anterior, por débito independente daquele discutido nos autos. Precedentes; 3. Havendo sucumbência recíproca e proporcional, é devido o rateio das custas processuais e a compensação dos honorários advocatícios; 4. Recurso conhecimento, mas não provido. (TJ-DF - APC: 20130710253462 DF 0024610-88.2013.8.07.0007, Relator: GISLENE PINHEIRO, Data de Julgamento: 11/03/2015, 2ª Turma Cível, Data de Publicação: Publicado no DJE : 17/03/2015 . Pág.: 363). CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE COBRANÇA. DENUNCIAÇÃO À LIDE. INDEFERIMENTO. PRECLUSÃO TEMPORAL. ALEGAÇÕES DE MÉRITO. INOVAÇÃO RECURSAL. IMPOSSIBILIDADE DE APRECIAÇÃO. DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. SENTENÇA MANTIDA. 1 - A despeito da protocolização da petição recursal em juízo diverso daquele em que deveria se realizar o ato, sendo tempestiva a protocolização inicial, há de ser processado o recurso. Precedentes. 2 - Encontrando-se revestida pela preclusão temporal a decisão em que foi indeferida a denunciação à lide, resta impossibilitada a sua apreciação em sede recursal. 3 - Constituindo-se em inovação recursal as alegações de mérito trazidas em Apelação, uma vez que não foram deduzidas no momento devido, impossível sua análise na instância revisora, sob pena de configuração de supressão de instância e de violação ao princípio do duplo grau de jurisdição. Apelação Cível desprovida. (TJ-DF - APC: 20030110775224 DF 0004556-71.2003.8.07.0001, Relator: ANGELO CANDUCCI PASSARELI, Data de Julgamento: 03/09/2014, 5ª Turma Cível, Data de Publicação: Publicado no DJE : 09/09/2014 . Pág.: 234). Ademais, a matéria trazida pela recorrente deveria ter sido abordada em sede de contestação, como preliminar, sendo certo que naquela ocasião o magistrado primevo concederia oportunidade prazo para a parte contrária se manifestar. Veja-se que, nos termos do art. 183 do Código de Processo Civil, esgotado o prazo estipulado para a prática do ato processual, ocorreu para a apelante a preclusão temporal. Sendo certo afirmar que não houve nenhuma justa causa, que justificasse a abordagem da tese recursal somente em sede de apelação. E, como já dito, a questão trazida nas razões recursais, não se trata de matéria de ordem pública, cognoscível em qualquer grau de jurisdição. Diante do exposto, nos termos do art. 557, caput, do CPC, nego seguimento ao recurso de apelação. Publique-se. Boa Vista, 02 de fevereiro de 2016. Juiz Convocado CRISTÓVÃO SUTER - Relator

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APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.15.826333-4 - BOA VISTA/RR APELANTE: EZEQUIAS SOUSA DE FREITAS ADVOGADO: DR. PAULO SÉRGIO DE SOUZA APELADA: SEGURADORA LIDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A ADVOGADO: DR. JOÃO ALVES BARBOSA FILHO RELATORA: DESA. ELAINE BIANCHI DECISÃO Trata-se de apelação cível interposta em face da sentença, proferida pelo MM. Juiz da 2ª Vara Cível de Competência Residual, que extinguiu a demanda ante a ausência de pressuposto processual, por entender que inexiste na documentação acostada à inicial laudo médico, na ação de indenização de seguro DPVAT. Em suas razões a apelante requer, preliminarmente, a concessão dos benefícios da Justiça Gratuita. No mérito sustenta que o magistrado a quo sequer designou perícia médica para a aferição da lesão ora indicada e afirma que tal procedimento é essencial para o deslinde da ação. Aduz ser necessária a ação judicial para o pagamento da indenização, sendo, para tanto, necessária a realização de prova pericial para o deslinde da ação. Afirma que, ao extinguir o processo por carência da ação, o magistrado de piso negou à parte o acesso à Justiça, inobservando o que dispõe o art. 5°, XXXV, CF/88. Contrarrazões não apresentadas. É o breve relato. Decido, na forma do art. 557, §1ºA, do CPC. Analisando os autos, verifico que o recurso merece provimento. Isso porque a necessidade de se instruir a inicial com laudo complementar, sob pena de se indeferir a inicial por ausência de pressuposto processual, só se faz presente quando não há outros elementos probatórios capazes de demonstrar o tempo e o modo do acidente, bem como a lesão decorrente. Nesse sentido é a jurisprudência pátria: Ação de cobrança de complemento do seguro dpvat. Extinção do processo com fulcro no art. 267, I do CPC. Ausência de laudo do instituto médico legal não deve ser alçado a categoria de pressuposto válido e regular do processo ante a discussão de diferença a ser paga pela seguradora, quando já tiver sido instaurado e garantido o seguro DPVAT e quando for possível constatar o ocorrido com a vítima, através de outros documentos. 1. O Apelante não procedeu à emenda da inicial, deixando de apresentar o laudo do Instituto Médico Legal para comprovar a extensão das lesões sofridas decorrentes de acidente de trânsito, no prazo estabelecido pelo juízo a quo, o que gerou a extinção do processo, com fulcro no art. 267, I do CPC. 2. O laudo do Instituto Médico Legal não pode ser considerado documento essencial à constituição e desenvolvimento de ação de cobrança de complemento do seguro DPVAT, quando através de processo administrativo, no qual devem ser apresentados todos os documentos exigidos pela lei, foi reconhecido o direito ao recebimento da verba indenizatória. 3. Embora o Apelante não tenha emendado a inicial, com a juntada do laudo do Instituto Médico Legal, não se mostra cabível a extinção prematura do processo, vez que não se trata de documento essencial ao ajuizamento da demanda, ante a existência de outros meios de prova idôneos que, embora não sejam conclusivos quanto à extensão do dano, comprovam a ocorrência do acidente e as lesões sofridas pela vítima, guardando consonância com as alegações constantes da peça inaugural, sobretudo se a parte autora requereu a produção de prova pericial. 4. Apelação conhecida e provida. 5. Unanimidade. (TJ-MA - APELAÇÃO CÍVEL Nº 7046-13.2013.8.10.0040 (40381/2014) , Relator: RICARDO TADEU BUGARIN DUAILIBE, Data de Julgamento: 26/09/2014, QUINTA CÂMARA CÍVEL) Grifei APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. DPVAT. INDEFERIMENTO DA INICIAL. IMPOSSIBILIDADE. LAUDO MÉDICO COMPLEMENTAR E DOSSIÊ ADMINISTRATIVO. DESNECESSIDADE. Não há que se indeferir a inicial pela ausência de laudo médico complementar, eis que a Lei 6.194/74 exige apenas a prova do acidente e do dano decorrente, não sendo imprescindível a apresentação de laudo médico e nem sequer do dossiê administrativo. (TJ-MG APELAÇÃO CÍVEL Nº 1.0433.14.000546-6/001, Relator: Marcos Lincoln, Data de Julgamento: 31/07/2014, Câmaras Cíveis / 11ª CÂMARA CÍVEL) Grifei APELAÇÃO CÍVEL - COBRANÇA DE DIFERENÇA DO SEGURO DPVAT - INÉPCIA DA INICIAL. CONCLUSÃO LÓGICA DA NARRAÇÃO DOS FATOS. AUSÊNCIA DA IRREGULARIDADE APONTADA NA SENTENÇA - DESNECESSÁRIA NOVA DESCRIÇÃO DOS FATOS E DE LAUDO MÉDICO COMPLEMENTAR. DOCUMENTOS QUE ACOMPANHAM A INICIAL SÃO SUFICIENTES PARA COMPROVAR OS FATOS ALEGADOS BEM COMO A LESÃO E SUA EXTENSÃO - SENTENÇA CASSADA PARA REGULAR ANDAMENTO DO FEITO. - Se da narração dos fatos apontados pelo autor decorre uma conclusão lógica não há como indeferir a petição inicial com base no art. 267, I do CPC. - Os

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documentos que acompanham a inicial são suficientes para demonstrar o local e a data do acidente, bem como descrevem de forma suficiente a lesão e sua extensão. (TJ-MG APELAÇÃO CÍVEL Nº 1.0433.11.034257-6/001, Relator: Rogério Coutinho, Data de Julgamento: 20/02/2013, Câmaras Cíveis Isoladas / 11ª CÂMARA CÍVEL) Grifei Assim, inexistindo a obrigatoriedade de apresentação de laudo pericial e, possuindo a inicial, documentos que comprovam a ocorrência do acidente e a lesão, o que é o caso dos autos, a anulação da sentença é medida que se impõe, devendo ser realizado o regular processamento do feito, com a análise dos pedidos formulados na inicial. Ante tais fundamentos, arrimada no artigo 557, §1ºA, do CPC, dou provimento ao recurso para anular a sentença recorrida.. P.R.I Boa Vista, 11 de fevereiro de 2016. Desª. ELAINE BIANCHI - Relatora APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.15.802473-6 - BOA VISTA/RR APELANTE: FAGNO DOS SANTOS MORENO ADVOGADA: DRA. DENYSE DE ASSIS TAJUJÁ APELADA: SEGURADORA LIDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A ADVOGADO: DR. ÁLVARO LUIZ DA COSTA FERNANDES RELATORA: DESA. ELAINE BIANCHI DECISÃO Trata-se de apelação cível interposta em face da sentença, proferida pelo MM. Juiz da 2ª Vara Cível de Competência Residual, que extinguiu a demanda ante a ausência de pressuposto processual, por entender que inexiste na documentação acostada à inicial laudo médico, na ação de indenização de seguro DPVAT. Em suas razões recursais, o apelante aduz, em síntese, o grau da lesão apontado na inicial deverá ser apurado no deslinde da ação. Afirma que o laudo do IML "não se torna indispensável para o julgamento do mérito", vez que na instrução processual será realizada perícia médica a fim de verificar as lesões apontadas. Alega que a realização de laudos anteriores a lide são atos unilaterais e que a perícia judicial é imparcial. Ao final, requer o provimento do recurso para que seja anulada a sentença, para que o feito retorne a origem e seja designada perícia médica. Em contrarrazões, pugna o apelado pela manutenção da senteça. É o breve relato. Decido, na forma do art. 557, §1ºA, do CPC. Analisando os autos, verifico que o recurso merece provimento. Isso porque a necessidade de se instruir a inicial com laudo complementar, sob pena de se indeferir a inicial por ausência de pressuposto processual, só se faz presente quando não há outros elementos probatórios capazes de demonstrar o tempo e o modo do acidente, bem como a lesão decorrente. Nesse sentido é a jurisprudência pátria: Ação de cobrança de complemento do seguro dpvat. Extinção do processo com fulcro no art. 267, I do CPC. Ausência de laudo do instituto médico legal não deve ser alçado a categoria de pressuposto válido e regular do processo ante a discussão de diferença a ser paga pela seguradora, quando já tiver sido instaurado e garantido o seguro DPVAT e quando for possível constatar o ocorrido com a vítima, através de outros documentos. 1. O Apelante não procedeu à emenda da inicial, deixando de apresentar o laudo do Instituto Médico Legal para comprovar a extensão das lesões sofridas decorrentes de acidente de trânsito, no prazo estabelecido pelo juízo a quo, o que gerou a extinção do processo, com fulcro no art. 267, I do CPC. 2. O laudo do Instituto Médico Legal não pode ser considerado documento essencial à constituição e desenvolvimento de ação de cobrança de complemento do seguro DPVAT, quando através de processo administrativo, no qual devem ser apresentados todos os documentos exigidos pela lei, foi reconhecido o direito ao recebimento da verba indenizatória. 3. Embora o Apelante não tenha emendado a inicial, com a juntada do laudo do Instituto Médico Legal, não se mostra cabível a extinção prematura do processo, vez que não se trata de documento essencial ao ajuizamento da demanda, ante a existência de outros meios de prova idôneos que, embora não sejam conclusivos quanto à extensão do dano, comprovam a ocorrência do acidente e as lesões sofridas pela vítima, guardando consonância com as alegações constantes da peça inaugural, sobretudo se a parte autora requereu a produção de prova pericial. 4. Apelação conhecida e provida. 5. Unanimidade. (TJ-MA - APELAÇÃO CÍVEL Nº 7046-13.2013.8.10.0040 (40381/2014) , Relator:

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RICARDO TADEU BUGARIN DUAILIBE, Data de Julgamento: 26/09/2014, QUINTA CÂMARA CÍVEL) Grifei APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. DPVAT. INDEFERIMENTO DA INICIAL. IMPOSSIBILIDADE. LAUDO MÉDICO COMPLEMENTAR E DOSSIÊ ADMINISTRATIVO. DESNECESSIDADE. Não há que se indeferir a inicial pela ausência de laudo médico complementar, eis que a Lei 6.194/74 exige apenas a prova do acidente e do dano decorrente, não sendo imprescindível a apresentação de laudo médico e nem sequer do dossiê administrativo. (TJ-MG APELAÇÃO CÍVEL Nº 1.0433.14.000546-6/001, Relator: Marcos Lincoln, Data de Julgamento: 31/07/2014, Câmaras Cíveis / 11ª CÂMARA CÍVEL) Grifei APELAÇÃO CÍVEL - COBRANÇA DE DIFERENÇA DO SEGURO DPVAT - INÉPCIA DA INICIAL. CONCLUSÃO LÓGICA DA NARRAÇÃO DOS FATOS. AUSÊNCIA DA IRREGULARIDADE APONTADA NA SENTENÇA - DESNECESSÁRIA NOVA DESCRIÇÃO DOS FATOS E DE LAUDO MÉDICO COMPLEMENTAR. DOCUMENTOS QUE ACOMPANHAM A INICIAL SÃO SUFICIENTES PARA COMPROVAR OS FATOS ALEGADOS BEM COMO A LESÃO E SUA EXTENSÃO - SENTENÇA CASSADA PARA REGULAR ANDAMENTO DO FEITO. - Se da narração dos fatos apontados pelo autor decorre uma conclusão lógica não há como indeferir a petição inicial com base no art. 267, I do CPC. - Os documentos que acompanham a inicial são suficientes para demonstrar o local e a data do acidente, bem como descrevem de forma suficiente a lesão e sua extensão. (TJ-MG APELAÇÃO CÍVEL Nº 1.0433.11.034257-6/001, Relator: Rogério Coutinho, Data de Julgamento: 20/02/2013, Câmaras Cíveis Isoladas / 11ª CÂMARA CÍVEL) Grifei Assim, inexistindo a obrigatoriedade de apresentação de laudo pericial e, possuindo a inicial, documentos que comprovam a ocorrência do acidente e a lesão, o que é o caso dos autos, a anulação da sentença é medida que se impõe, devendo ser realizado o regular processamento do feito, com a análise dos pedidos formulados na inicial. Ante tais fundamentos, arrimada no artigo 557, §1ºA, do CPC, dou provimento ao recurso para anular a sentença recorrida.. P.R.I Boa Vista, 11 de fevereiro de 2016. Desª. ELAINE BIANCHI - Relatora APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.15.802304-3 - BOA VISTA/RR APELANTE: JOSÉ HUMBERTO DA SILVA JUNIOR ADVOGADO: DR. JOHN PABLO SOUTO SILVA APELADA: SEGURADORA LIDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A ADVOGADO: DR. ÁLVARO LUIZ DA COSTA FERNANDES RELATORA: DESA. ELAINE BIANCHI DECISÃO Trata-se de apelação cível interposta em face da sentença, proferida pelo MM. Juiz da 2ª Vara Cível de Competência Residual, que extinguiu a demanda ante a ausência de pressuposto processual, por entender que inexiste na documentação acostada à inicial laudo médico, na ação de indenização de seguro DPVAT. Em suas razões recursais, o apelante aduz, em síntese, o grau da lesão apontado na inicial deverá ser apurado no deslinde da ação. Afirma que o laudo do IML não se torna indispensável para o julgamento do mérito, vez que na instrução processual será realizada perícia médica a fim de verificar as lesões apontadas. Alega que a realização de laudos anteriores a lide são atos unilaterais e que a perícia judicial é imparcial. Ao final, requer o provimento do recurso para que seja anulada a sentença, para que o feito retorne a origem e seja designada perícia médica. Em contrarrazões, pugna o apelado pela manutenção da sentença. É o breve relato. Decido, na forma do art. 557, §1ºA, do CPC. Analisando os autos, verifico que o recurso merece provimento. Isso porque a necessidade de se instruir a inicial com laudo complementar, sob pena de se indeferir a inicial por ausência de pressuposto processual, só se faz presente quando não há outros elementos probatórios capazes de demonstrar o tempo e o modo do acidente, bem como a lesão decorrente. Nesse sentido é a jurisprudência pátria: Ação de cobrança de complemento do seguro dpvat. Extinção do processo com fulcro no art. 267, I do CPC. Ausência de laudo do instituto médico legal não deve ser alçado a categoria de pressuposto válido e regular do processo ante a discussão de diferença a ser paga pela seguradora, quando já tiver sido

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instaurado e garantido o seguro DPVAT e quando for possível constatar o ocorrido com a vítima, através de outros documentos. 1. O Apelante não procedeu à emenda da inicial, deixando de apresentar o laudo do Instituto Médico Legal para comprovar a extensão das lesões sofridas decorrentes de acidente de trânsito, no prazo estabelecido pelo juízo a quo, o que gerou a extinção do processo, com fulcro no art. 267, I do CPC. 2. O laudo do Instituto Médico Legal não pode ser considerado documento essencial à constituição e desenvolvimento de ação de cobrança de complemento do seguro DPVAT, quando através de processo administrativo, no qual devem ser apresentados todos os documentos exigidos pela lei, foi reconhecido o direito ao recebimento da verba indenizatória. 3. Embora o Apelante não tenha emendado a inicial, com a juntada do laudo do Instituto Médico Legal, não se mostra cabível a extinção prematura do processo, vez que não se trata de documento essencial ao ajuizamento da demanda, ante a existência de outros meios de prova idôneos que, embora não sejam conclusivos quanto à extensão do dano, comprovam a ocorrência do acidente e as lesões sofridas pela vítima, guardando consonância com as alegações constantes da peça inaugural, sobretudo se a parte autora requereu a produção de prova pericial. 4. Apelação conhecida e provida. 5. Unanimidade. (TJ-MA - APELAÇÃO CÍVEL Nº 7046-13.2013.8.10.0040 (40381/2014) , Relator: RICARDO TADEU BUGARIN DUAILIBE, Data de Julgamento: 26/09/2014, QUINTA CÂMARA CÍVEL) Grifei APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. DPVAT. INDEFERIMENTO DA INICIAL. IMPOSSIBILIDADE. LAUDO MÉDICO COMPLEMENTAR E DOSSIÊ ADMINISTRATIVO. DESNECESSIDADE. Não há que se indeferir a inicial pela ausência de laudo médico complementar, eis que a Lei 6.194/74 exige apenas a prova do acidente e do dano decorrente, não sendo imprescindível a apresentação de laudo médico e nem sequer do dossiê administrativo. (TJ-MG APELAÇÃO CÍVEL Nº 1.0433.14.000546-6/001, Relator: Marcos Lincoln, Data de Julgamento: 31/07/2014, Câmaras Cíveis / 11ª CÂMARA CÍVEL) Grifei APELAÇÃO CÍVEL - COBRANÇA DE DIFERENÇA DO SEGURO DPVAT - INÉPCIA DA INICIAL. CONCLUSÃO LÓGICA DA NARRAÇÃO DOS FATOS. AUSÊNCIA DA IRREGULARIDADE APONTADA NA SENTENÇA - DESNECESSÁRIA NOVA DESCRIÇÃO DOS FATOS E DE LAUDO MÉDICO COMPLEMENTAR. DOCUMENTOS QUE ACOMPANHAM A INICIAL SÃO SUFICIENTES PARA COMPROVAR OS FATOS ALEGADOS BEM COMO A LESÃO E SUA EXTENSÃO - SENTENÇA CASSADA PARA REGULAR ANDAMENTO DO FEITO. - Se da narração dos fatos apontados pelo autor decorre uma conclusão lógica não há como indeferir a petição inicial com base no art. 267, I do CPC. - Os documentos que acompanham a inicial são suficientes para demonstrar o local e a data do acidente, bem como descrevem de forma suficiente a lesão e sua extensão. (TJ-MG APELAÇÃO CÍVEL Nº 1.0433.11.034257-6/001, Relator: Rogério Coutinho, Data de Julgamento: 20/02/2013, Câmaras Cíveis Isoladas / 11ª CÂMARA CÍVEL) Grifei Assim, inexistindo a obrigatoriedade de apresentação de laudo pericial e, possuindo a inicial, documentos que comprovam a ocorrência do acidente e a lesão, o que é o caso dos autos, a anulação da sentença é medida que se impõe, devendo ser realizado o regular processamento do feito, com a análise dos pedidos formulados na inicial. Ante tais fundamentos, arrimada no artigo 557, §1ºA, do CPC, dou provimento ao recurso para anular a sentença recorrida.. P.R.I Boa Vista, 11 de fevereiro de 2016. Desª. ELAINE BIANCHI - Relatora APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.12.721553-0 - BOA VISTA/RR APELANTE: LOIREMI MESQUITA BASTOS SOUSA ADVOGADOS: DRA. MARLIDIA FERREIRA LOPES E OUTROS APELADA: SEGURADORA LIDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A ADVOGADO: DR. JOÃO ALVES BARBOSA FILHO RELATORA: DESA. ELAINE BIANCHI DECISÃO Trata-se de apelação cível interposta em face da sentença, proferida pelo MM. Juiz da 2ª Vara Cível de Competência Residual, que extinguiu a demanda ante a ausência de pressuposto processual, por entender que inexiste na documentação acostada à inicial laudo médico, na ação de indenização de seguro DPVAT. Em suas razões o apelante afirma que o julgado da instância de piso é contrário ao pacificado nos tribunais pátrios, que considera dispensável o laudo do IML nos casos em que o acidente de trânsito e o dano decorrente estão comprovados em outros documentos.

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Em contrarrazões, pugna o apelado pela manutenção da sentença. É o breve relato. Decido, na forma do art. 557, §1ºA, do CPC. Analisando os autos, verifico que o recurso merece provimento. Isso porque a necessidade de se instruir a inicial com laudo complementar, sob pena de se indeferir a inicial por ausência de pressuposto processual, só se faz presente quando não há outros elementos probatórios capazes de demonstrar o tempo e o modo do acidente, bem como a lesão decorrente. Nesse sentido é a jurisprudência pátria: Ação de cobrança de complemento do seguro dpvat. Extinção do processo com fulcro no art. 267, I do CPC. Ausência de laudo do instituto médico legal não deve ser alçado a categoria de pressuposto válido e regular do processo ante a discussão de diferença a ser paga pela seguradora, quando já tiver sido instaurado e garantido o seguro DPVAT e quando for possível constatar o ocorrido com a vítima, através de outros documentos. 1. O Apelante não procedeu à emenda da inicial, deixando de apresentar o laudo do Instituto Médico Legal para comprovar a extensão das lesões sofridas decorrentes de acidente de trânsito, no prazo estabelecido pelo juízo a quo, o que gerou a extinção do processo, com fulcro no art. 267, I do CPC. 2. O laudo do Instituto Médico Legal não pode ser considerado documento essencial à constituição e desenvolvimento de ação de cobrança de complemento do seguro DPVAT, quando através de processo administrativo, no qual devem ser apresentados todos os documentos exigidos pela lei, foi reconhecido o direito ao recebimento da verba indenizatória. 3. Embora o Apelante não tenha emendado a inicial, com a juntada do laudo do Instituto Médico Legal, não se mostra cabível a extinção prematura do processo, vez que não se trata de documento essencial ao ajuizamento da demanda, ante a existência de outros meios de prova idôneos que, embora não sejam conclusivos quanto à extensão do dano, comprovam a ocorrência do acidente e as lesões sofridas pela vítima, guardando consonância com as alegações constantes da peça inaugural, sobretudo se a parte autora requereu a produção de prova pericial. 4. Apelação conhecida e provida. 5. Unanimidade. (TJ-MA - APELAÇÃO CÍVEL Nº 7046-13.2013.8.10.0040 (40381/2014) , Relator: RICARDO TADEU BUGARIN DUAILIBE, Data de Julgamento: 26/09/2014, QUINTA CÂMARA CÍVEL) Grifei APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. DPVAT. INDEFERIMENTO DA INICIAL. IMPOSSIBILIDADE. LAUDO MÉDICO COMPLEMENTAR E DOSSIÊ ADMINISTRATIVO. DESNECESSIDADE. Não há que se indeferir a inicial pela ausência de laudo médico complementar, eis que a Lei 6.194/74 exige apenas a prova do acidente e do dano decorrente, não sendo imprescindível a apresentação de laudo médico e nem sequer do dossiê administrativo. (TJ-MG APELAÇÃO CÍVEL Nº 1.0433.14.000546-6/001, Relator: Marcos Lincoln, Data de Julgamento: 31/07/2014, Câmaras Cíveis / 11ª CÂMARA CÍVEL) Grifei APELAÇÃO CÍVEL - COBRANÇA DE DIFERENÇA DO SEGURO DPVAT - INÉPCIA DA INICIAL. CONCLUSÃO LÓGICA DA NARRAÇÃO DOS FATOS. AUSÊNCIA DA IRREGULARIDADE APONTADA NA SENTENÇA - DESNECESSÁRIA NOVA DESCRIÇÃO DOS FATOS E DE LAUDO MÉDICO COMPLEMENTAR. DOCUMENTOS QUE ACOMPANHAM A INICIAL SÃO SUFICIENTES PARA COMPROVAR OS FATOS ALEGADOS BEM COMO A LESÃO E SUA EXTENSÃO - SENTENÇA CASSADA PARA REGULAR ANDAMENTO DO FEITO. - Se da narração dos fatos apontados pelo autor decorre uma conclusão lógica não há como indeferir a petição inicial com base no art. 267, I do CPC. - Os documentos que acompanham a inicial são suficientes para demonstrar o local e a data do acidente, bem como descrevem de forma suficiente a lesão e sua extensão. (TJ-MG APELAÇÃO CÍVEL Nº 1.0433.11.034257-6/001, Relator: Rogério Coutinho, Data de Julgamento: 20/02/2013, Câmaras Cíveis Isoladas / 11ª CÂMARA CÍVEL) Grifei Assim, inexistindo a obrigatoriedade de apresentação de laudo pericial e, possuindo a inicial, documentos que comprovam a ocorrência do acidente e a lesão, o que é o caso dos autos, a anulação da sentença é medida que se impõe, devendo ser realizado o regular processamento do feito, com a análise dos pedidos formulados na inicial. Ante tais fundamentos, arrimada no artigo 557, §1ºA, do CPC, dou provimento ao recurso para anular a sentença recorrida.. P.R.I Boa Vista, 11 de fevereiro de 2016. Desª. ELAINE BIANCHI - Relatora APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.12.719764-7 - BOA VISTA/RR APELANTE: ALEX ALEXANDRE DE SOUZA ADVOGADOS: DR. WARNER VELASQUE RIBEIRO E OUTRO APELADA: SEGURADORA LIDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A ADVOGADO: DR. JOÃO ALVES BARBOSA FILHO

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RELATORA: DESA. ELAINE BIANCHI DECISÃO Trata-se de apelação cível interposta em face da sentença, proferida pelo MM. Juiz da 2ª Vara Cível de Competência Residual, que extinguiu a demanda ante a ausência de pressuposto processual, por entender que inexiste na documentação acostada à inicial laudo médico, na ação de indenização de seguro DPVAT. Em suas razões o apelante afirma que o julgado da instância de piso é contrário ao pacificado nos tribunais pátrios, que considera dispensável o laudo do IML nos casos em que o acidente de trânsito e o dano decorrente estão comprovados em outros documentos. Em contrarrazões, pugna o apelado pela manutenção da sentença. É o breve relato. Decido, na forma do art. 557, §1ºA, do CPC. Analisando os autos, verifico que o recurso merece provimento. Isso porque a necessidade de se instruir a inicial com laudo complementar, sob pena de se indeferir a inicial por ausência de pressuposto processual, só se faz presente quando não há outros elementos probatórios capazes de demonstrar o tempo e o modo do acidente, bem como a lesão decorrente. Nesse sentido é a jurisprudência pátria: Ação de cobrança de complemento do seguro dpvat. Extinção do processo com fulcro no art. 267, I do CPC. Ausência de laudo do instituto médico legal não deve ser alçado a categoria de pressuposto válido e regular do processo ante a discussão de diferença a ser paga pela seguradora, quando já tiver sido instaurado e garantido o seguro DPVAT e quando for possível constatar o ocorrido com a vítima, através de outros documentos. 1. O Apelante não procedeu à emenda da inicial, deixando de apresentar o laudo do Instituto Médico Legal para comprovar a extensão das lesões sofridas decorrentes de acidente de trânsito, no prazo estabelecido pelo juízo a quo, o que gerou a extinção do processo, com fulcro no art. 267, I do CPC. 2. O laudo do Instituto Médico Legal não pode ser considerado documento essencial à constituição e desenvolvimento de ação de cobrança de complemento do seguro DPVAT, quando através de processo administrativo, no qual devem ser apresentados todos os documentos exigidos pela lei, foi reconhecido o direito ao recebimento da verba indenizatória. 3. Embora o Apelante não tenha emendado a inicial, com a juntada do laudo do Instituto Médico Legal, não se mostra cabível a extinção prematura do processo, vez que não se trata de documento essencial ao ajuizamento da demanda, ante a existência de outros meios de prova idôneos que, embora não sejam conclusivos quanto à extensão do dano, comprovam a ocorrência do acidente e as lesões sofridas pela vítima, guardando consonância com as alegações constantes da peça inaugural, sobretudo se a parte autora requereu a produção de prova pericial. 4. Apelação conhecida e provida. 5. Unanimidade. (TJ-MA - APELAÇÃO CÍVEL Nº 7046-13.2013.8.10.0040 (40381/2014) , Relator: RICARDO TADEU BUGARIN DUAILIBE, Data de Julgamento: 26/09/2014, QUINTA CÂMARA CÍVEL) Grifei APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. DPVAT. INDEFERIMENTO DA INICIAL. IMPOSSIBILIDADE. LAUDO MÉDICO COMPLEMENTAR E DOSSIÊ ADMINISTRATIVO. DESNECESSIDADE. Não há que se indeferir a inicial pela ausência de laudo médico complementar, eis que a Lei 6.194/74 exige apenas a prova do acidente e do dano decorrente, não sendo imprescindível a apresentação de laudo médico e nem sequer do dossiê administrativo. (TJ-MG APELAÇÃO CÍVEL Nº 1.0433.14.000546-6/001, Relator: Marcos Lincoln, Data de Julgamento: 31/07/2014, Câmaras Cíveis / 11ª CÂMARA CÍVEL) Grifei APELAÇÃO CÍVEL - COBRANÇA DE DIFERENÇA DO SEGURO DPVAT - INÉPCIA DA INICIAL. CONCLUSÃO LÓGICA DA NARRAÇÃO DOS FATOS. AUSÊNCIA DA IRREGULARIDADE APONTADA NA SENTENÇA - DESNECESSÁRIA NOVA DESCRIÇÃO DOS FATOS E DE LAUDO MÉDICO COMPLEMENTAR. DOCUMENTOS QUE ACOMPANHAM A INICIAL SÃO SUFICIENTES PARA COMPROVAR OS FATOS ALEGADOS BEM COMO A LESÃO E SUA EXTENSÃO - SENTENÇA CASSADA PARA REGULAR ANDAMENTO DO FEITO. - Se da narração dos fatos apontados pelo autor decorre uma conclusão lógica não há como indeferir a petição inicial com base no art. 267, I do CPC. - Os documentos que acompanham a inicial são suficientes para demonstrar o local e a data do acidente, bem como descrevem de forma suficiente a lesão e sua extensão. (TJ-MG APELAÇÃO CÍVEL Nº 1.0433.11.034257-6/001, Relator: Rogério Coutinho, Data de Julgamento: 20/02/2013, Câmaras Cíveis Isoladas / 11ª CÂMARA CÍVEL) Grifei Assim, inexistindo a obrigatoriedade de apresentação de laudo pericial e, possuindo a inicial, documentos que comprovam a ocorrência do acidente e a lesão, o que é o caso dos autos, a anulação da sentença é medida que se impõe, devendo ser realizado o regular processamento do feito, com a análise dos pedidos formulados na inicial. Ante tais fundamentos, arrimada no artigo 557, §1ºA, do CPC, dou provimento ao recurso para anular a sentença recorrida..

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P.R.I Boa Vista, 11 de fevereiro de 2016. Desª. ELAINE BIANCHI - Relatora APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.15.826113-0 - BOA VISTA/RR APELANTE: LUZIEL FERREIRA DA SILVA ADVOGADO: DR. JOHN PABLO SOUTO SILVA APELADA: SEGURADORA LIDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A ADVOGADO: DR. ÁLVARO LUIZ DA COSTA FERNANDES RELATORA: DESA. ELAINE BIANCHI DECISÃO Cuida-se de apelação cível interposta em face da sentença, proferida pelo MM. Juiz da 2ª Vara Cível de Competência Residual, que extinguiu a demanda ante a ausência de pressuposto processual, por ter verificado a ausência do laudo médico na documentação acostada à inicial da ação de indenização de seguro DPVAT. Em suas razões recursais, o apelante aduz, em síntese, que o grau da lesão apontado na inicial deverá ser apurado no deslinde da ação. Afirma que: "Além disso, as ações de seguro DPVAT, como dito anteriormente, possuem legislação própria, que regem sua matéria, e mais do que isso, informa o procedimento que deve ser adotado nas ações judiciais, ou seja, a necessidade da aferição do grau da invalidez realizada através das perícias (SÚMULA 474 STJ)." Ao final, requer a anulação da sentença, a fim de que o feito retorne à origem e seja designada a perícia médica. Foram ofertadas contrarrazões, conforme se verifica no EP 23. Eis o relatório. Decido. Presentes os requisitos de admissibilidade, passo à análise do mérito. Analisando detidamente os autos, verifico que o recurso merece provimento. Isso porque a jurisprudência pátria tem firmado o entendimento de que, havendo outros elementos probatórios capazes de demonstrar o tempo e o modo do acidente, bem como a existência de lesão decorrente dele, não há necessidade de se instruir a inicial com laudo médico. Confira-se: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. DPVAT. INDEFERIMENTO DA INICIAL. IMPOSSIBILIDADE. LAUDO MÉDICO COMPLEMENTAR E DOSSIÊ ADMINISTRATIVO. DESNECESSIDADE. Não há que se indeferir a inicial pela ausência de laudo médico complementar, eis que a Lei 6.194/74 exige apenas a prova do acidente e do dano decorrente, não sendo imprescindível a apresentação de laudo médico e nem sequer do dossiê administrativo. (TJ-MG APELAÇÃO CÍVEL Nº 1.0433.14.000546-6/001, Relator: Marcos Lincoln, Data de Julgamento: 31/07/2014, Câmaras Cíveis / 11ª CÂMARA CÍVEL) Grifo nosso. APELAÇÃO CÍVEL - COBRANÇA DE DIFERENÇA DO SEGURO DPVAT - INÉPCIA DA INICIAL. CONCLUSÃO LÓGICA DA NARRAÇÃO DOS FATOS. AUSÊNCIA DA IRREGULARIDADE APONTADA NA SENTENÇA - DESNECESSÁRIA NOVA DESCRIÇÃO DOS FATOS E DE LAUDO MÉDICO COMPLEMENTAR. DOCUMENTOS QUE ACOMPANHAM A INICIAL SÃO SUFICIENTES PARA COMPROVAR OS FATOS ALEGADOS BEM COMO A LESÃO E SUA EXTENSÃO - SENTENÇA CASSADA PARA REGULAR ANDAMENTO DO FEITO. - Se da narração dos fatos apontados pelo autor decorre uma conclusão lógica não há como indeferir a petição inicial com base no art. 267, I do CPC. - Os documentos que acompanham a inicial são suficientes para demonstrar o local e a data do acidente, bem como descrevem de forma suficiente a lesão e sua extensão. (TJ-MG APELAÇÃO CÍVEL Nº 1.0433.11.034257-6/001, Relator: Rogério Coutinho, Data de Julgamento: 20/02/2013, Câmaras Cíveis Isoladas / 11ª CÂMARA CÍVEL). Grifo nosso. Nesta Corte, conforme julgados: Apelação Cível Nº 0010.15.810425-6 - Boa Vista/RR, Apelação Cível Nº 0010.15.800973-7 - Boa Vista/RR, Apelação Cível Nº 0010.14.836502-5 - Boa Vista/RR, Apelação Cível Nº 0010.15.808184-3, Apelação Cível Nº 0010.15.802263-1, Apelação Cível Nº 0010.14.837019-9, Apelação Cível N° 0010.14.829398-7, assim vem sendo decidido. Vejamos: APELAÇÃO CÍVEL - SEGURO DPVAT - EXTINÇÃO DA AÇÃO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO - LAUDO DO IML - PRESCINDIBILIDADE - LESÕES QUANTIFICADAS POR MEIO DE OUTRAS PROVAS PRODUZIDAS NO DECORRER DA INSTRUÇÃO PROCESSUAL - PRECEDENTES JURISPRUDENCIAIS - RECURSO PROVIDO - SENTENÇA ANULADA PARA DETERMINAR O REGULAR PROSSEGUIMENTO

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DO FEITO. (TJRR - AC 0010.15.807219-8, Rel. Des. RICARDO OLIVEIRA, Câmara Única, julg.: 07/07/2015, DJe 14/07/2015, p. 9). Grifo nosso. Portanto, inexistindo a obrigatoriedade de apresentação de laudo pericial com a inicial da ação e, possuindo a inicial, documentos que comprovam a ocorrência do acidente e a lesão, o que é o caso dos autos, a anulação da sentença é medida que se impõe, devendo ser realizado o regular processamento do feito, com a análise dos pedidos formulados na inicial. Ante tais fundamentos, com base no artigo 557, §1ºA, do CPC, dou provimento ao recurso para anular a sentença recorrida. Publique-se. Boa Vista, 11 de fevereiro de 2016. Desª. ELAINE BIANCHI - Relatora APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.15.826894-5 - BOA VISTA/RR APELANTE: ESTER TAINAN BARBOSA DOS SANTOS ADVOGADOS: DR. WALDECIR SOUZA CALDAS JUNIOR E OUTRO APELADA: SEGURADORA LIDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A ADVOGADO: DR. JOÃO ALVES BARBOSA FILHO RELATORA: DESA. ELAINE BIANCHI DECISÃO Trata-se de apelação cível interposta em face da sentença, proferida pelo MM. Juiz da 2ª Vara Cível de Competência Residual, que extinguiu a demanda ante a ausência de pressuposto processual, por entender que inexiste na documentação acostada à inicial laudo médico, na ação de indenização de seguro DPVAT. Em suas razões recursais, o apelante aduz, em síntese, que a aferição do grau de sequela poderá ser realizada perfeitamente por um perito judicial, que terá as condições precisas para indicar o grau de debilidade do Apelante. Afirma que a ausência do laudo do IML não pode ser o fator determinante para um julgamento sem resolução de mérito, quando existem outros documentos que podem comprovar que de fato houve um acidente de trânsito. Alega que se de fato o laudo do IML fosse imprescindível para a realização do pagamento administrativo do seguro DPVAT, não teria a apelada realizado parcialmente o pagamento da indenização. Ao final, requer o provimento do recurso para que seja reformada a sentença, para que o feito retorne a origem e seja designada perícia médica. Em contrarrazões, pugna o apelado pela manutenção da sentença. É o breve relato. Decido, na forma do art. 557, §1ºA, do CPC. Analisando os autos, verifico que o recurso merece provimento. Isso porque a necessidade de se instruir a inicial com laudo complementar, sob pena de se indeferir a inicial por ausência de pressuposto processual, só se faz presente quando não há outros elementos probatórios capazes de demonstrar o tempo e o modo do acidente, bem como a lesão decorrente. Nesse sentido é a jurisprudência pátria: Ação de cobrança de complemento do seguro dpvat. Extinção do processo com fulcro no art. 267, I do CPC. Ausência de laudo do instituto médico legal não deve ser alçado a categoria de pressuposto válido e regular do processo ante a discussão de diferença a ser paga pela seguradora, quando já tiver sido instaurado e garantido o seguro DPVAT e quando for possível constatar o ocorrido com a vítima, através de outros documentos. 1. O Apelante não procedeu à emenda da inicial, deixando de apresentar o laudo do Instituto Médico Legal para comprovar a extensão das lesões sofridas decorrentes de acidente de trânsito, no prazo estabelecido pelo juízo a quo, o que gerou a extinção do processo, com fulcro no art. 267, I do CPC. 2. O laudo do Instituto Médico Legal não pode ser considerado documento essencial à constituição e desenvolvimento de ação de cobrança de complemento do seguro DPVAT, quando através de processo administrativo, no qual devem ser apresentados todos os documentos exigidos pela lei, foi reconhecido o direito ao recebimento da verba indenizatória. 3. Embora o Apelante não tenha emendado a inicial, com a juntada do laudo do Instituto Médico Legal, não se mostra cabível a extinção prematura do processo, vez que não se trata de documento essencial ao ajuizamento da demanda, ante a existência de outros meios de prova idôneos que, embora não sejam conclusivos quanto à extensão do dano, comprovam a ocorrência do acidente e as lesões sofridas pela vítima, guardando consonância com as alegações constantes da peça inaugural, sobretudo se a parte autora requereu a produção de prova pericial. 4. Apelação conhecida e provida. 5. Unanimidade. (TJ-MA - APELAÇÃO CÍVEL Nº 7046-13.2013.8.10.0040 (40381/2014) , Relator:

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RICARDO TADEU BUGARIN DUAILIBE, Data de Julgamento: 26/09/2014, QUINTA CÂMARA CÍVEL) Grifei APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. DPVAT. INDEFERIMENTO DA INICIAL. IMPOSSIBILIDADE. LAUDO MÉDICO COMPLEMENTAR E DOSSIÊ ADMINISTRATIVO. DESNECESSIDADE. Não há que se indeferir a inicial pela ausência de laudo médico complementar, eis que a Lei 6.194/74 exige apenas a prova do acidente e do dano decorrente, não sendo imprescindível a apresentação de laudo médico e nem sequer do dossiê administrativo. (TJ-MG APELAÇÃO CÍVEL Nº 1.0433.14.000546-6/001, Relator: Marcos Lincoln, Data de Julgamento: 31/07/2014, Câmaras Cíveis / 11ª CÂMARA CÍVEL) Grifei APELAÇÃO CÍVEL - COBRANÇA DE DIFERENÇA DO SEGURO DPVAT - INÉPCIA DA INICIAL. CONCLUSÃO LÓGICA DA NARRAÇÃO DOS FATOS. AUSÊNCIA DA IRREGULARIDADE APONTADA NA SENTENÇA - DESNECESSÁRIA NOVA DESCRIÇÃO DOS FATOS E DE LAUDO MÉDICO COMPLEMENTAR. DOCUMENTOS QUE ACOMPANHAM A INICIAL SÃO SUFICIENTES PARA COMPROVAR OS FATOS ALEGADOS BEM COMO A LESÃO E SUA EXTENSÃO - SENTENÇA CASSADA PARA REGULAR ANDAMENTO DO FEITO. - Se da narração dos fatos apontados pelo autor decorre uma conclusão lógica não há como indeferir a petição inicial com base no art. 267, I do CPC. - Os documentos que acompanham a inicial são suficientes para demonstrar o local e a data do acidente, bem como descrevem de forma suficiente a lesão e sua extensão. (TJ-MG APELAÇÃO CÍVEL Nº 1.0433.11.034257-6/001, Relator: Rogério Coutinho, Data de Julgamento: 20/02/2013, Câmaras Cíveis Isoladas / 11ª CÂMARA CÍVEL) Grifei Assim, inexistindo a obrigatoriedade de apresentação de laudo pericial e, possuindo a inicial, documentos que comprovam a ocorrência do acidente e a lesão, o que é o caso dos autos, a anulação da sentença é medida que se impõe, devendo ser realizado o regular processamento do feito, com a análise dos pedidos formulados na inicial. Ante tais fundamentos, arrimada no artigo 557, §1ºA, do CPC, dou provimento ao recurso para anular a sentença recorrida.. P.R.I Boa Vista, 11 de fevereiro de 2016. Desª. ELAINE BIANCHI - Relatora APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.15.823994-6 - BOA VISTA/RR APELANTE: ANTONIO MARCOS PEREIRA GOMES ADVOGADO: DR. PAULO SÉRGIO DE SOUZA APELADA: SEGURADORA LIDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A ADVOGADO: DR. JOÃO ALVES BARBOSA FILHO RELATORA: DESA. ELAINE BIANCHI DECISÃO Trata-se de apelação cível interposta em face da sentença, proferida pelo MM. Juiz da 2ª Vara Cível de Competência Residual, que extinguiu a demanda ante a ausência de pressuposto processual, por entender que inexiste na documentação acostada à inicial laudo médico, na ação de indenização de seguro DPVAT. Em suas razões a apelante requer, preliminarmente, a concessão dos benefícios da Justiça Gratuita. No mérito sustenta que o magistrado a quo sequer designou perícia médica para a aferição da lesão ora indicada e afirma que tal procedimento é essencial para o deslinde da ação. Aduz ser necessária a ação judicial para o pagamento da indenização, sendo, para tanto, necessária a realização de prova pericial para o deslinde da ação. Afirma que, ao extinguir o processo por carência da ação, o magistrado de piso negou à parte o acesso à Justiça, inobservando o que dispõe o art. 5°, XXXV, CF/88. Contrarrazões não apresentadas. É o breve relato. Decido, na forma do art. 557, §1ºA, do CPC. Analisando os autos, verifico que o recurso merece provimento. Isso porque a necessidade de se instruir a inicial com laudo complementar, sob pena de se indeferir a inicial por ausência de pressuposto processual, só se faz presente quando não há outros elementos probatórios capazes de demonstrar o tempo e o modo do acidente, bem como a lesão decorrente. Nesse sentido é a jurisprudência pátria: Ação de cobrança de complemento do seguro dpvat. Extinção do processo com fulcro no art. 267, I do CPC. Ausência de laudo do instituto médico legal não deve ser alçado a categoria de pressuposto válido e regular do processo ante a discussão de diferença a ser paga pela seguradora, quando já tiver sido

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instaurado e garantido o seguro DPVAT e quando for possível constatar o ocorrido com a vítima, através de outros documentos. 1. O Apelante não procedeu à emenda da inicial, deixando de apresentar o laudo do Instituto Médico Legal para comprovar a extensão das lesões sofridas decorrentes de acidente de trânsito, no prazo estabelecido pelo juízo a quo, o que gerou a extinção do processo, com fulcro no art. 267, I do CPC. 2. O laudo do Instituto Médico Legal não pode ser considerado documento essencial à constituição e desenvolvimento de ação de cobrança de complemento do seguro DPVAT, quando através de processo administrativo, no qual devem ser apresentados todos os documentos exigidos pela lei, foi reconhecido o direito ao recebimento da verba indenizatória. 3. Embora o Apelante não tenha emendado a inicial, com a juntada do laudo do Instituto Médico Legal, não se mostra cabível a extinção prematura do processo, vez que não se trata de documento essencial ao ajuizamento da demanda, ante a existência de outros meios de prova idôneos que, embora não sejam conclusivos quanto à extensão do dano, comprovam a ocorrência do acidente e as lesões sofridas pela vítima, guardando consonância com as alegações constantes da peça inaugural, sobretudo se a parte autora requereu a produção de prova pericial. 4. Apelação conhecida e provida. 5. Unanimidade. (TJ-MA - APELAÇÃO CÍVEL Nº 7046-13.2013.8.10.0040 (40381/2014) , Relator: RICARDO TADEU BUGARIN DUAILIBE, Data de Julgamento: 26/09/2014, QUINTA CÂMARA CÍVEL) Grifei APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. DPVAT. INDEFERIMENTO DA INICIAL. IMPOSSIBILIDADE. LAUDO MÉDICO COMPLEMENTAR E DOSSIÊ ADMINISTRATIVO. DESNECESSIDADE. Não há que se indeferir a inicial pela ausência de laudo médico complementar, eis que a Lei 6.194/74 exige apenas a prova do acidente e do dano decorrente, não sendo imprescindível a apresentação de laudo médico e nem sequer do dossiê administrativo. (TJ-MG APELAÇÃO CÍVEL Nº 1.0433.14.000546-6/001, Relator: Marcos Lincoln, Data de Julgamento: 31/07/2014, Câmaras Cíveis / 11ª CÂMARA CÍVEL) Grifei APELAÇÃO CÍVEL - COBRANÇA DE DIFERENÇA DO SEGURO DPVAT - INÉPCIA DA INICIAL. CONCLUSÃO LÓGICA DA NARRAÇÃO DOS FATOS. AUSÊNCIA DA IRREGULARIDADE APONTADA NA SENTENÇA - DESNECESSÁRIA NOVA DESCRIÇÃO DOS FATOS E DE LAUDO MÉDICO COMPLEMENTAR. DOCUMENTOS QUE ACOMPANHAM A INICIAL SÃO SUFICIENTES PARA COMPROVAR OS FATOS ALEGADOS BEM COMO A LESÃO E SUA EXTENSÃO - SENTENÇA CASSADA PARA REGULAR ANDAMENTO DO FEITO. - Se da narração dos fatos apontados pelo autor decorre uma conclusão lógica não há como indeferir a petição inicial com base no art. 267, I do CPC. - Os documentos que acompanham a inicial são suficientes para demonstrar o local e a data do acidente, bem como descrevem de forma suficiente a lesão e sua extensão. (TJ-MG APELAÇÃO CÍVEL Nº 1.0433.11.034257-6/001, Relator: Rogério Coutinho, Data de Julgamento: 20/02/2013, Câmaras Cíveis Isoladas / 11ª CÂMARA CÍVEL) Grifei Assim, inexistindo a obrigatoriedade de apresentação de laudo pericial e, possuindo a inicial, documentos que comprovam a ocorrência do acidente e a lesão, o que é o caso dos autos, a anulação da sentença é medida que se impõe, devendo ser realizado o regular processamento do feito, com a análise dos pedidos formulados na inicial. Ante tais fundamentos, arrimada no artigo 557, §1ºA, do CPC, dou provimento ao recurso para anular a sentença recorrida.. P.R.I Boa Vista, 11 de fevereiro de 2016. Desª. ELAINE BIANCHI - Relatora EMBARGOS DECLARAÇÃO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.15.001680-6 - BOA VISTA/RR EMBARGANTE: FRANCISCO DE ASSIS GOMES ADVOGADOS: DR. CLAYTON SILVA ALBUQUERQUE E OUTROS EMBARGADO: ROBINSON ROMULO PORTELLA RELATOR: JUIZ CONVOCADO JEFFERSON FERNANDES DECISÃO DO RECURSO Tratam-se de Embargos de Declaração no Agravo de Instrumento n. 000 15 001680-6, em face de decisão que recebeu o Agravo sem efeito suspensivo. DAS RAZÕES DO RECURSO O Embargante alega, em suma, ocorrência de contradição na decisão de fls. 57/63. Aduz que o Agravo de Instrumento aviado tem como finalidade a reforma da decisão do juízo a quo que indeferiu a liminar de despejo compreendendo ausência de caução, consoante art. 59, §1º, da Lei 8.245/91.

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Argumenta haver comprovado a referida caução quando do oferecimento do imóvel locado, bem como os alugueres em atraso, nos termos do artigo 64, §1º, da Lei do Inquilinato. Obpondera que esta relatoria ao apreciar o pedido de efeito suspensivo ativo do Agravo compreendeu presentes os requesitos, porém, mesmo concordando com os termos do Agravo deixou de atribuir a este efeito suspensivo ativo. DO PEDIDO Requer sejam recebidos os presentes Embargos de Declaração e que os mesmo sejam acolhidos com a finalidade de sanar a referida contradição. É o relatório. DO JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE Embargos de Declaração tempestivos. Conheço do recurso. DO PERMISSIVO LEGAL Tenho que o presente recurso pode ser julgado monocraticamente. A propósito, cita-se: PROCESSO CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. COMPETÊNCIA PARA JULGAMENTO. ART. 537, CPC. EXEGESE. DOUTRINA. RECURSO ESPECIAL. ESGOTAMENTO DAS INSTÂNCIAS ORDINÁRIAS. PRESSUPOSTO DE ADMISSIBILIDADE. ENUNCIADO N. 281/STF. DECISÃO MONOCRÁTICA DE MEMBRO DO TRIBUNAL. CABIMENTO DO AGRAVO INTERNO. PRECEDENTES. RECURSO DESACOLHIDO. I - A competência para julgamento dos embargos de declaração é sempre do órgão julgador que proferiu a decisão embargada. Assim, quando apresentados contra acórdão, é do colegiado, e não do relator, a competência para o seu julgamento. E é do relator, monocraticamente, aí sim, quando ofertados contra decisão singular. II - É pressuposto de admissibilidade do recurso especial o esgotamento das instâncias ordinárias, diante da norma do art. 105-III da Constituição, que fala em decisão de "única ou última instância", e também do enunciado n. 281/STF. III - Na linha dos precedentes do Tribunal, "o recurso especial não tem cabimento se interposto após decisão monocrática proferida em sede de embargos de declaração, já que não esgotada a prestação jurisdicional, pelo colegiado, acerca do tema". (REsp 401.366/SC, Rel. Ministro SÁLVIO DE FIGUEIREDO TEIXEIRA, QUARTA TURMA, julgado em 10/12/2002, DJ 24/02/2003, p. 240) (Sem grifos) SUM-421 EMBARGOS DECLARATÓRIOS CONTRA DECISÃO MONOCRÁTICA DO RELATOR CALCADA NO ART. 557 DO CPC. CABIMENTO (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 74 da SBDI-2) - Res. 137/2005, DJ 22, 23 e 24.08.2005 I - Tendo a decisão monocrática de provimento ou denegação de recurso, prevista no art. 557 do CPC, conteúdo decisório definitivo e conclusivo da lide, comporta ser esclarecida pela via dos embargos de declaração, em decisão aclaratória, também monocrática, quando se pretende tão-somente suprir omissão e não, modificação do julgado. II - Postulando o embargante efeito modificativo, os embargos declaratórios deverão ser submetidos ao pronunciamento do Colegiado, convertidos em agravo, em face dos princípios da fungibilidade e celeridade processual. (ex-OJ nº 74 da SBDI-2 - inserida em 08.11.2000) DO CABIMENTO DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Determina o artigo 535, do Código de Processo Civil, que os embargos de declaração devem ser manejados quando houver, na sentença ou acórdão, obscuridade ou contradição ou, ainda, quando for omitido ponto sobre o qual devia pronunciar-se o juiz ou tribunal. No caso dos autos há um erro material que levou à contradição no Voto condutor do Acórdão embargado: DA PRESENÇA DOS REQUISITOS O Agravante demonstrou satisfatoriamente a existência dos requisitos necessários para o deferimento do recebimento do presente agravo no efeito suspensivo. Vejamos: Reza a Lei 8.245/91, que dispõe sobre as locações dos imóveis urbanos e os procedimentos a elas pertinentes, que pode haver concessão de liminar para desocupação em 15 (quinze) dias, independentemente da audiência da parte contrária, desde que prestada caução no valor equivalente a 03 (três) meses de aluguel, nas ações que tiverem por fundamento exclusivo a falta de pagamento de aluguel e acessórios da locação no vencimento. Vejamos: Art. 59. Com as modificações constantes deste capítulo, as ações de despejo terão o rito ordinário. § 1º Conceder - se - á liminar para desocupação em quinze dias, independentemente da audiência da parte contrária e desde que prestada a caução no valor equivalente a três meses de aluguel, nas ações que tiverem por fundamento exclusivo:

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I - o descumprimento do mútuo acordo (art. 9º, inciso I), celebrado por escrito e assinado pelas partes e por duas testemunhas, no qual tenha sido ajustado o prazo mínimo de seis meses para desocupação, contado da assinatura do instrumento; II - o disposto no inciso II do art. 47, havendo prova escrita da rescisão do contrato de trabalho ou sendo ela demonstrada em audiência prévia; III - o término do prazo da locação para temporada, tendo sido proposta a ação de despejo em até trinta dias após o vencimento do contrato; IV - a morte do locatário sem deixar sucessor legítimo na locação, de acordo com o referido no inciso I do art. 11, permanecendo no imóvel pessoas não autorizadas por lei; V - a permanência do sublocatário no imóvel, extinta a locação, celebrada com o locatário. VI - o disposto no inciso IV do art. 9o, havendo a necessidade de se produzir reparações urgentes no imóvel, determinadas pelo poder público, que não possam ser normalmente executadas com a permanência do locatário, ou, podendo, ele se recuse a consenti-las; VII - o término do prazo notificatório previsto no parágrafo único do art. 40, sem apresentação de nova garantia apta a manter a segurança inaugural do contrato; VIII - o término do prazo da locação não residencial, tendo sido proposta a ação em até 30 (trinta) dias do termo ou do cumprimento de notificação comunicando o intento de retomada; IX - a falta de pagamento de aluguel e acessórios da locação no vencimento, estando o contrato desprovido de qualquer das garantias previstas no art. 37, por não ter sido contratada ou em caso de extinção ou pedido de exoneração dela, independentemente de motivo. 2º Qualquer que seja o fundamento da ação dar - se - á ciência do pedido aos sublocatários, que poderão intervir no processo como assistentes. § 3o No caso do inciso IX do § 1o deste artigo, poderá o locatário evitar a rescisão da locação e elidir a liminar de desocupação se, dentro dos 15 (quinze) dias concedidos para a desocupação do imóvel e independentemente de cálculo, efetuar depósito judicial que contemple a totalidade dos valores devidos, na forma prevista no inciso II do art. 62. Dessarte, a Lei de locação de imóveis urbanos impõe ao locador a necessidade de prestar caução para que seja possível a promoção do despejo. O objetivo é assegurar ao locatário um valor mínimo de indenização por perdas e danos, consoante dispõe o §2º do artigo 64, da Lei em comento: Art. 64. Salvo nas hipóteses das ações fundadas no art. 9o, a execução provisória do despejo dependerá de caução não inferior a 6 (seis) meses nem superior a 12 (doze) meses do aluguel, atualizado até a data da prestação da caução. [...] § 2° Ocorrendo a reforma da sentença ou da decisão que concedeu liminarmente o despejo, o valor da caução reverterá em favor do réu, como indenização mínima das perdas e danos, podendo este reclamar, em ação própria, a diferença pelo que a exceder. Acerca da necessidade da caução a jurisprudência é assente, consoante as decisões monocráticas abaixo colacionadas: "[...] Trata-se de agravo contra decisão que inadmitiu o recurso especial. O apelo extremo, com fundamento no art. 105, inciso III, alínea "c", da Constituição Federal, insurge-se contra acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Espírito do Santo ementado:"AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO DE DESPEJO - DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL - LEI DO INQUILINATO - LIMINAR DE DESOCUPAÇÃO QUE EXIGE A PRESTAÇÃO DE CAUÇÃO - DECISÃO REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. 1 - A prestação de caução equivalente a 03 (três) meses de aluguel é condição legal para o deferimento liminar de desocupação de imóvel em ação de despejo. Inteligência do art. 59, § 1º, VIII, da Lei do Inquilinato (Lei n. 8.245/91). Precedentes do c. STJ e do e. TJES - 2. Não prestada a caução, não se deve deferir a liminar. 3 - Decisão reformada. Recurso conhecido e provido" (e-STJ fls. 158). Nas razões do especial, o agravante alega divergência jurisprudencial, aduz que "(...) as doutrinas e jurisprudência vem entendo que as hipóteses do art. 59, § 1º da Lei do Inquilinato não são necessárias para a concessão de liminar de desocupação" (e-STJ fl. 168). Sustenta que: "o instituto da tutela antecipada tem justamente o intuito de evitar qualquer espécie de prejuízo. Sendo assim, comprovado seus requisitos deve ser concedida, dai o erro do Tribunal a quo em sua Decisão"(e-STJ fl. 169). É o relatório. DECIDO. Presentes os pressupostos de admissibilidade do agravo, passa-se à análise do recurso especial. A irresignação não merece prosperar. O dissídio jurisprudencial não restou caracterizado nos moldes legal e regimental, uma vez que insuficiente, para tanto, a mera transcrição de ementas dos paradigmas, deixando o recorrente de proceder ao necessário cotejo analítico entre os acórdãos impugnado e paradigma. A propósito: "AGRAVO

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REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL. ACÓRDÃO DO MESMO TRIBUNAL. SÚMULA N. 13/STJ. AUSÊNCIA DE SIMILITUDE FÁTICA E COTEJO ANALÍTICO. (...) 1. A admissibilidade de recurso especial fundado na alínea "c" do permissivo constitucional pressupõe que tribunais distintos tenham interpretado um mesmo tema de maneira divergente. Súmula n. 13/STJ. 2. A transcrição do inteiro teor dos julgados tidos como divergentes é insuficiente para a comprovação de dissídio pretoriano viabilizador do recurso especial. (...)"(AgRg no REsp 1068737/DF, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA,Quarta Turma, julgado em 16/04/2009, DJe 27/04/2009). "AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. DIREITO DE FAMÍLIA. ART. 557 DO CPC. PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. VIOLAÇÃO NÃO CONFIGURADA. DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO.(...) 3. Para a demonstração do dissídio pretoriano, na forma exigida pelos arts. 541, parágrafo único, do CPC e 255, §§ 1º e 2º, do RISTJ, são necessários a similitude fática e o cotejo analítico entre os acórdãos confrontados, que não se satisfaz com a mera transcrição de ementas dos arestos indicados como paradigmas.(...)."(AgRg nos EDcl no REsp 805.265/AL, Rel. Ministro Vasco Della Giustina, Desembargador Convocado do TJ/RS, Terceira Turma, julgado em 14/09/2010, DJe 21/09/2010). Ademais, ainda que superado tal óbice, o recurso não prosperaria. Observo que o acórdão recorrido não destoa da jurisprudência desta Corte, no sentido que é necessária a caução no valor equivalente a três meses de aluguel para a concessão de liminar em ação de despejo por de falta de pagamento. Confira-se o seguinte precedente:"LOCAÇÃO. DESPEJO. CONCESSÃO DE LIMINAR. POSSIBILIDADE. ART. 59, § 1º, DA LEI N.º 8.245/94. ROL NÃO-EXAURIENTE. SUPERVENIÊNCIA DE ALTERAÇÃO LEGISLATIVA. NORMA PROCESSUAL. INCIDÊNCIA IMEDIATA. DETERMINAÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CAUÇÃO. APLICAÇÃO DO DIREITO À ESPÉCIE.1. O rol previsto no art. 59, § 1º, da Lei n.º 8.245/94, não é taxativo, podendo o magistrado acionar o disposto no art. 273 do CPC para a concessão da antecipação de tutela em ação de despejo, desde que preenchidos os requisitos para a medida.2. Ainda que se verifique a evidência do direito do autor, para a concessão da tutela antecipada com base no inciso I do art. 273 do CPC não se dispensa a comprovação da urgência da medida, tudo devidamente fundamentado pela decisão concessiva, nos termos do § 1º do mencionado dispositivo. A ausência de fundamentação acerca detodas as exigências legais conduz à nulidade da decisão. 3. Embora o acórdão recorrido careça de fundamentação adequada para a aplicação do art. 273, inciso I, do CPC, a Lei n.º 12.112/09 acrescentou ao art. 59, § 1º, da Lei do Inquilinato, a possibilidade de concessão de liminar em despejo por de "falta de pagamento de aluguel e acessórios da locação", desde que prestada caução no valorequivalente a três meses de aluguel. Assim, cuidando-se de normaprocessual, sua incidência é imediata, sendo de rigor a aplicação dodireito à espécie, para determinar ao autor a prestação de caução -sob pena de a liminar perder operância.4. Recurso especial improvido"(REsp 1.207.161/AL, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 08/02/2011, DJe 18/02/2011) Ante o exposto, conheço do agravo e nego seguimento ao recursoespecial.Publique-se. Intimem-se.Brasília (DF), 29 de abril de 2015. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVARelator (Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, 07/05/2015) "[...] Trata-se de agravo nos próprios autos (art. 544, CPC) interposto contra decisão que inadmitiu o recurso especial em virtude da incidência da Súmula n. 7 do STJ (e-STJ fls. 95/102). O acórdão recorrido está assim ementado (e-STJ fl. 45): "AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE DESPEJO POR FALTA DE PAGAMENTO. PRETENSÃO DE DESALIJO IMEDIATO. DECISÃO QUE INDEFERIU A ANTECIPAÇÃO DA TUTELA AO FUNDAMENTO DE QUE A LOCADORA NÃO PRESTOU CAUÇÃO E O CONTRATO É GARANTIDO POR FIANÇA. 1. Indeferida, in limine litis, a medida de desocupação imediata do imóvel, a autora agravou por instrumento alegando que não fundamentou o pedido de antecipação da tutela no art. art. 59, § 1º, inciso IX, da Lei de Locações (Lei n. 8.245/91), e sim no art. 273 do CPC. Doutrina e jurisprudência há muito admitem a aplicação do art. 273 do CPC nas ações de despejo. Com efeito, embora a Lei do Inquilinato não afaste a incidência do art. 273, ele não pode ser aplicado isoladamente quando a causa petendi da ação de despejo encontrar específica fundamentação em alguma das hipóteses elencadas no § 1º do art. 59 da lei especial. É o caso, cuja pretensão da locadora é o desalijo do locador por falta de pagamento dos alugueis e acessórios da locação, o que encontra previsão exatamente no inciso IX do § 1º do art. 59. Mas na espécie dois são os requisitos faltantes, que obstaculiza a pretensão autoral: a falta de prestação da caução no valor equivalente a três meses de aluguel (§ 1º) e o fato de o contrato ser garantido por fiador (inciso IX), tal como constatou o juiz da causa na decisão recorrida. Dessa forma, conquanto a autora seja pessoa idosa e dependa dos aluguéis para sua subsistência digna, a decisão agravada não merece reparo. 2. Recurso não provido."

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Page 75: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

Nas razões do recurso especial (e-STJ fls. 54/73), interposto com fundamento no art. 105, III, "a" e "c", da CF, a recorrente alegou, além de dissídio jurisprudencial, ofensa aos arts. 273 do CPC e 59, § 1º, IX, da Lei n. 8.245/1991. Sustentou que o fato de ter fundamentado seu pedido com base exclusivamente no art. 273 do CPC impossibilitaria o julgador de ter se utilizado da regra prevista na Lei do Inquilinato. Assim, aduziu que a análise sobre a concessão da antecipação de tutela de desocupação do imóvel deveria ter ficado adstrita apenas aos pressupostos elencados no CPC. No agravo (e-STJ fls. 116/136), afirma a presença de todos os requisitos de admissibilidade do especial. É o relatório. Decido. De início, ressalte-se que o fato de o pedido da recorrente ter sido fundamentado exclusivamente no art. 273 do CPC não impede que o julgador, aplicando o direito à espécie, entenda ser hipótese de incidência da regra prevista no art. 59, § 1º, IX, da Lei n. 8.245/1991. Com efeito, o Tribunal local, analisando o contexto fático do processo, entendeu que o caso dos autos enquadra-se perfeitamente no dispositivo da Lei do Inquilinato, motivo por que concluiu pela aplicação dessa legislação. Nesse ponto, a Corte de origem bem decidiu, tendo em vista que o julgador, adstrito às circunstâncias fáticas apresentadas pelas partes, não está vinculado à capitulação jurídica suscitada pelo autor e pelo réu. A propósito, confira-se o seguinte trecho do acórdão recorrido (e-STJ fls. 48/49): "Em que pese a irresignação da autora/agravante, razão não lhe assiste, pois segundo sua petição inicial (da ação originária ejud 00008 do Anexo 1), o fundamento exclusivo do seu pedido é a desocupação do imóvel, pelo locatário, por falta de pagamento dos alugueis e acessórias da locação, pretensão que se encaixa perfeitamente ao disposto no inciso IX do § 1º do art. 59 da Lei de Locações, verbis: (...) Nesse aspecto, não cabe a argumentação da autora de que como o pedido de antecipação da tutela está fundado no art. 273 do CPC, não pode o juiz emitir provimento na forma da Lei de Regência. Não só pode como deve. Só incidiria, com exclusividade, o referido dispositivo do CPC, que disciplina a antecipação da tutela genérica, se a causa de pedir da ação de despejo da autora não encontrasse fundamento na Lei do Inquilinato, o que não é caso. Nada impediria que o juiz antecipasse o provimento judicial com base no art. 273 do CPC. Mas havendo disciplina legal na Lei de Locações, deve o magistrado verificar se os requisitos específicos estão presentes para o deferimento da medida. E, na espécie, não estão. Dois são os requisitos faltantes que obstaculizam a pretensão autoral: a falta de prestação da caução no valor equivalente a três meses de aluguel (§ 1º) e o fato de o contrato ser garantido por fiador (inciso IX), conforme se vê de sua cláusula décima sétima (ejud 00008 do Anexo 1). Assim, embora a Lei n. 8.245/91 não tenha afastado a incidência do art. 273 do CPC, ele não pode ser aplicado isoladamente quando a causa petendi da ação de despejo encontrar específica fundamentação em alguma das hipóteses elencadas em numerus clausus no § 1º do art. 59 da lei especial." Portanto, para esta Corte Superior acolher a pretensão recursal da recorrente, seria necessária a verificação das peculiaridades do caso a fim de concluir que a hipótese em exame não se trata daquela prevista no art. 59, § 1º, IX, da Lei n. 8.245/1991. Contudo, tal circunstância é vedada em recurso especial, pelo óbice da Súmula n. 7 do STJ. Sobre o tema, confiram-se os seguintes precedentes: "LOCAÇÃO. DESPEJO. CONCESSÃO DE LIMINAR. POSSIBILIDADE. ART. 59, § 1º, DA LEI N.º 8.245/94. ROL NÃO-EXAURIENTE. SUPERVENIÊNCIA DE ALTERAÇÃO LEGISLATIVA. NORMA PROCESSUAL. INCIDÊNCIA IMEDIATA. DETERMINAÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CAUÇÃO. APLICAÇÃO DO DIREITO À ESPÉCIE. 1. O rol previsto no art. 59, § 1º, da Lei n.º 8.245/94, não é taxativo, podendo o magistrado acionar o disposto no art. 273 do CPC para a concessão da antecipação de tutela em ação de despejo, desde que preenchidos os requisitos para a medida. 2. Ainda que se verifique a evidência do direito do autor, para a concessão da tutela antecipada com base no inciso I do art. 273 do CPC não se dispensa a comprovação da urgência da medida, tudo devidamente fundamentado pela decisão concessiva, nos termos do § 1º do mencionado dispositivo. A ausência de fundamentação acerca de todas as exigências legais conduz à nulidade da decisão. 3. Embora o acórdão recorrido careça de fundamentação adequada para a aplicação do art. 273, inciso I, do CPC, a Lei n.º 12.112/09 acrescentou ao art. 59, § 1º, da Lei do Inquilinato, a possibilidade de concessão de liminar em despejo por de "falta de pagamento de aluguel e acessórios da locação", desde que prestada caução no valor equivalente a três meses de aluguel. Assim, cuidando-se de norma processual, sua incidência é imediata, sendo de rigor a aplicação do direito à espécie, para determinar ao autor a prestação de caução - sob pena de a liminar perder operância. 4. Recurso especial improvido."(REsp n. 1.207.161/AL, Relator Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTATURMA, julgado em 08/02/2011, DJe 18/02/2011.) "PROCESSUAL CIVIL. LOCAÇÃO. AÇÃO DE DESPEJO POR FALTA DE PAGAMENTO DE ALUGUÉIS E OUTROS ENCARGOS. TUTELA ANTECIPADA. CONCESSÃO. POSSIBILIDADE. PRESSUPOSTOS

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AUTORIZATIVOS. EXISTÊNCIA. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. RECURSO ESPECIAL CONHECIDO E IMPROVIDO. 1. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, em consonância com abalizada doutrina, tem se posicionado no sentido de que, presentes os pressupostos legais do art. 273 do CPC, é possível a concessão de tutela antecipada mesmo nas ações de despejo cuja causa de pedir não estejam elencadas no art. 59, § 1º, da Lei 8.245/91. 2. Tendo a Corte de origem, além de adotar a tese contrária, segundo a qual seria incabível a concessão de tutela antecipada nas ações de despejo, concluído, também, pela ausência dos requisitos autorizativos previstos no art. 273 do CPC, infimar tal entendimento demandaria o revolvimento de matéria fático-probatória, o que atrai o óbice da Súmula 7/STJ. Precedentes. 3. Recurso especial conhecido e improvido." (REsp n. 702.205/SP, Relator Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, QUINTA TURMA, julgado em 12/09/2006, DJ 09/10/2006, p. 346.) Assim, estabelecida a premissa fática de que a causa de pedir da recorrente enquadra-se na previsão do art. 59, § 1º, IX, da Lei n. 8.245/1991, é imprescindível o preenchimento dos requisitos desse dispositivo para a concessão da medida de urgência. Não sendo cumpridas tais exigências, é de rigor o indeferimento da tutela antecipada. Ante o exposto, NEGO PROVIMENTO ao agravo, nos termos do art. 544, § 4º, II, "a", do CPC. Publique-se e intimem-se. Brasília-DF, 27 de novembro de 2014. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA Relator (Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, 02/12/2014) DA VIABILIDADE DA SUBSTITUIÇÃO DA CAUÇÃO O parágrafo 1º, do artigo 64, da Lei sub examine é clara quanto à possibilidade da caução real ou fidejussória: Art. 64. Salvo nas hipóteses das ações fundadas no art. 9o, a execução provisória do despejo dependerá de caução não inferior a 6 (seis) meses nem superior a 12 (doze) meses do aluguel, atualizado até a data da prestação da caução. § 1° A caução poderá ser real ou fidejussória e será prestada nos autos da execução provisória. Outrossim, a jurisprudência tem permitido que, reconhecido o débito do locatário, o crédito do locador supra a caução exigida pela lei. CIVIL. LOCAÇÃO. FALTA DE PAGAMENTO. DESPEJO. CAUÇÃO FIXADA NA SENTENÇA. SUBSTITUIÇÃO PELOS ALUGUEIS NÃO PAGOS. VIABILIDADE. RECURSO ESPECIAL NÃO CONHECIDO. I - O LOCADOR, EM VIRTUDE DE ATRASO NO PAGAMENTO DOS ALUGUEIS, MOVEU AÇÃO DE DESPEJO. GANHOU. O JUIZ, AO PROFERIR A SENTENÇA, FIXOU A CAUÇÃO NO MONTANTE DE 12 LOCATIVOS. O LOCADOR, MESMO SEM PRESTAR A CAUÇÃO, PEDIU FOSSE A LOCATARIA NOTIFICADA PARA O DESALIJO. SEU PEDIDO FOI ATENDIDO. MAIS TARDE, O MAGISTRADO, ATENDENDO A REQUERIMENTO DO LOCADOR, ACEITOU OS ALUGUEIS EM ATRASO COMO CAUÇÃO. INSATISFEITA, A LOCATARIA INTERPOS AGRAVO DE INSTRUMENTO, QUE FOI IMPROVIDO PELO TRIBUNAL ' A QUO'. DAI A INTERPOSIÇÃO DO RECURSO ESPECIAL PELO AUTORIZATIVO CONSTITUCIONAL DA ALINEA A (LEI N. 8.245/91, ART. 63, PAR. 4.). II - TODA LEI, AO REGULAR HIPOTETICAMENTE DETERMINADA SITUAÇÃO JURIDICA, TEM SEU FIM. E ESSE FIM, DESDE QUE NÃO SEJA DA ESSENCIA DO ATO, PODE SER ALCANÇADO DE MAIS DE UMA MANEIRA. FOI O QUE SE DEU 'IN CASU'. A SUBSTITUIÇÃO DA CAUÇÃO DE 12 MESES DE ALUGUEL, FIXADA NA SENTENÇA, PODERIA SER PERFEITAMENTE FEITA, DESDE QUE EQUIVALENTE. PELO DEBITO DA LOCATARIA/RECORRENTE. ISSO NÃO BRIGA COM O PAR. 4. DO ART. 63 DA LEI DO INQUILINATO E NEM HOSTILIZA A CERTEZA DA SENTENÇA. II - RECURSO ESPECIAL NÃO CONHECIDO.(REsp 42.193/SP, Rel. Ministro ADHEMAR MACIEL, SEXTA TURMA, julgado em 22/03/1994, DJ 18/04/1994, p. 8533) A substituição é possível em razão do bom senso formado em torno do locador que esta há meses sem receber os aluguéis do imóvel. O locador que possui apenas um imóvel, sendo esta sua única renda, não teria em mãos o valor correspondente à caução, uma vez que, em tese, estria faltando o da própria subsistência. Assim, é perfeitamente aceitável a caução em dinheiro e as substituições pelos aluguéis não pagos e caução poderá ser real ou fidejussória. Acerca da questão a Doutrina de Maria Helena Diniz: "[...] A prestação da caução (BAASP, 1.828:2) nos autos da execução provisória poderá ser real, recaindo em dinheiro, móvel ou imóvel, ou fidejussória (fiança judicial). A execução provisória do despejo requer caução não inferior a seis meses, nem superior a doze meses do aluguel atualizado até a datado deposito da caução. Se a lei exige a caução, não pode o julgador dispensá-la, mesmo que concorde com a falta de

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critério legal e até eventual erro da lei (2º TACSP, AI 386.497, 8ª Câm., j. 5-8-1993). Pelo Enunciado n. 23 do Centro de Estudos e Debates do extinto 2º TACSP: 'é indispensável a caução na execução de despejo por falta de pagamento'. Será, portanto, imprescindível a prestação dessa caução nos autos da execução provisória do despejo por ser ato indispensável e obrigatório, imposto legalmente independente da vontade do exequente e do poder discricionário do magistrado (CPC, art. 587 c/c art. 475-O, III). o Juiz não ordenará a expedição do Mandado de evacuando, enquanto a caução não for prestada pelo locador. A execução provisória da sentença de despejo ocorrerá por conta e responsabilidade do locador, que prestará caução, obrigando-se a reparar os danos que, porventura, advirem ao inquilino. O valor da caução reverter-se-á em beneficio do réu-locatário, se houver reforma da decisão que concedeu liminarmente o despejo, a titulo de indenização mínima de perdas e danos pela desocupação indevida do imóvel. O réu, se quiser, poderá reclamar, em ação própria, a diferença pelo que a exceder. Todavia, pela lei ter-se-á a dispensa de tal caução, se a ação de despejo estiver fundada na rescisão da locação por mutuo acordo dos contratantes; por prática de infração legal ou contratual pelo locatário, por falta de pagamento de aluguel e de encargos locatícios ou por necessidade de reformas urgentes determinadas pelo Poder Público, que não possam ser normalmente executadas com a permanência do inquilino no imóvel locado ou, podendo, ele não as permita384.Logo, somente a execução provisória da sentença que decretar despejo por falta de pagamento de aluguel dependerá de caução a que se refere o artigo comentado. Mas tem havido julgamento entendendo que essa caução é absolutamente inexigível em caso de despejo por falta de pagamento de aluguel, por ser ilógico o fato de a lei não a exigir para despejo por infração legal ou contratual [...]". A decretação do despejo prescinde sentença, exigindo-se, contudo, o cumprimento dos requisitos dos pressupostos da medida liminar, e "[...] somente estará permitida tal concessão de liminar para desocupação do imóvel locado em quinze dias, independente de audiência da parte contraria, se o requerente prestar caução no valor correspondente a três meses de aluguel, se a ação de despejo fundar-se, dentre outros: [...] i) na falta de pagamento de aluguel e acessórios da locação no vencimento, estando o contrato desprovido de qualquer das garantias locatícias, previstas no art. 37, por não ter sido contratada ou em caso de extinção ou pedido de exoneração dela independente de motivo[...]": Nesse raciocínio, Maria Helena prossegue acerca do artigo 59, da Lei 8.245/91: "[...] Fácil é perceber que, nesses casos previstos na lei inquilinária, se o imóvel locado ficar muito tempo envolvido no processo de despejo, em mãos do réu-locatário, aguardando a decisão judicial, poderá ocorrer sua deterioração pelo ocupante, podendo então, tornar-se inútil a demanda se não se permitir a providencia cautelar que venha assegurar a sua conservação. essa concessão de liminar para desocupação em quinze dias na ação de despejo trata-se de medida provisória para proteção do imóvel locado a ser retomado, possibilitando que, por ocasião da sentença favorável ao requerente, ele esteja integro, tendo como pressuposto o periculum in mora, ou seja, a probabilidade de dano a um dos litigantes, resultante da demora do processo, e o fumus boni iuris, isto é, a possibilidade da existência do direito invocado pelo autor, o que justifica sua proteção. A concessão de liminar para desocupação do imóvel locado em quinze dias, nos casos arrolados neste artigo, constitui não só mera medida protetiva do prédio envolvido no processo, mas também adiantamento da execução, antecipando a proteção definitiva [...]". Assim, o fumus boni iuris esta fundamentado da autorização legal e jurisprudencial, e o periculum in mora na possibilidade de deterioração pelo ocupante, tornando-se inútil a demanda. DA CONCLUSÃO Desta forma, em sede de cognição sumária, sem prejuízo de mais detida análise, com fundamento nos artigos 522, c/c, inciso III, do artigo 527, c/c, artigo 558, do CPC, c/c, artigo 287, do RI-TJE/RR, deixo de atribuir efeito suspensivo ao recurso por não vislumbrar a presença de um dos requisitos legais. Requisitem-se informações ao MM. Juiz de Direito da 1ª Vara Cível de Competência Residual (CPC: art. 527, inc. IV). Intime-se o Agravado para apresentar contrarrazões (CPC: art. 527, inc.V).Publique-se. Dessarte, o teor da decisão segue no sentido de haver o fumus boni iuris (escudado na autorização legal e jurisprudencial) e o periculum in mora (fundamentado na possibilidade de deterioração do bem pelo ocupante, tornando-se inútil a demanda), todavia, na conclusão, um erro material causou contradição, pois deixou de atribuir efeito suspensivo ao recurso por "não vislumbrar a presença de um dos requisitos legais". CONCLUSÃO Diante do exposto, conheço do recurso, acolho os presentes Embargos de Declaração, tendo em vista a existência de contradição, com fundamento no artigo 535, do Código de Processo Civil, e assim, no trecho em que se lê: "Desta forma, em sede de cognição sumária, sem prejuízo de mais detida análise, com fundamento nos artigos 522, c/c, inciso III, do artigo 527, c/c, artigo 558, do CPC, c/c, artigo 287, do RI-TJE/RR, deixo de atribuir efeito suspensivo ao recurso por não vislumbrar a presença de um dos requisitos legais", leia-se: Desta forma, em sede de cognição sumária, sem prejuízo de mais detida análise, com

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fundamento nos artigos 522, c/c, inciso III, do artigo 527, c/c, artigo 558, do CPC, c/c, artigo 287, do RI-TJE/RR, recebo o presente recurso com efeito suspensivo ao recurso por vislumbrar a presença dos requisitos legais. P. I. C. Cidade de Boa Vista (RR), em 11 de fevereiro de 2016. JEFFERSON FERNANDES DA SILVA Juiz Convocado Relator APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.15.824604-0 - BOA VISTA/RR APELANTE: MARLENE DOS SANTOS SOUZA ADVOGADO: DR. EMERSON ARCANJO PINTO SANT’ANNA APELADA: SEGURADORA LIDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A ADVOGADO: DR. ÁLVARO LUIZ DA COSTA FERNANDES RELATORA: DESA. ELAINE BIANCHI DECISÃO Cuida-se de apelação cível interposta em face da sentença, proferida pelo MM. Juiz da 2ª Vara Cível de Competência Residual, que extinguiu a demanda ante a ausência de pressuposto processual, por ter verificado a ausência do laudo médico na documentação acostada à inicial da ação de indenização de seguro DPVAT. Em suas razões recursais afirma, em síntese, que: "Além disso, em outros Estados do Brasil, as ações de cobrança judicial do seguro DPVAT, têm funcionado sem qualquer necessidade da juntada do laudo do IML, até porque juntamente com a inicial o Autor já procede com a juntada de outros documentos tão importantes quanto aquele (Boletim de Ocorrência, Laudo Particular, etc)." Ao final, requer a anulação da sentença, a fim de que o feito retorne à origem e seja designada a perícia judicial. Foram ofertadas contrarrazões, conforme se verifica no EP 25. Eis o relatório. Decido. Presentes os requisitos de admissibilidade, passo à análise do mérito. Analisando detidamente os autos, verifico que o recurso merece provimento. Isso porque a jurisprudência pátria tem firmado o entendimento de que, havendo outros elementos probatórios capazes de demonstrar o tempo e o modo do acidente, bem como a existência de lesão decorrente dele, não há necessidade de se instruir a inicial com laudo médico. Confira-se: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. DPVAT. INDEFERIMENTO DA INICIAL. IMPOSSIBILIDADE. LAUDO MÉDICO COMPLEMENTAR E DOSSIÊ ADMINISTRATIVO. DESNECESSIDADE. Não há que se indeferir a inicial pela ausência de laudo médico complementar, eis que a Lei 6.194/74 exige apenas a prova do acidente e do dano decorrente, não sendo imprescindível a apresentação de laudo médico e nem sequer do dossiê administrativo. (TJ-MG APELAÇÃO CÍVEL Nº 1.0433.14.000546-6/001, Relator: Marcos Lincoln, Data de Julgamento: 31/07/2014, Câmaras Cíveis / 11ª CÂMARA CÍVEL) Grifo nosso. APELAÇÃO CÍVEL - COBRANÇA DE DIFERENÇA DO SEGURO DPVAT - INÉPCIA DA INICIAL. CONCLUSÃO LÓGICA DA NARRAÇÃO DOS FATOS. AUSÊNCIA DA IRREGULARIDADE APONTADA NA SENTENÇA - DESNECESSÁRIA NOVA DESCRIÇÃO DOS FATOS E DE LAUDO MÉDICO COMPLEMENTAR. DOCUMENTOS QUE ACOMPANHAM A INICIAL SÃO SUFICIENTES PARA COMPROVAR OS FATOS ALEGADOS BEM COMO A LESÃO E SUA EXTENSÃO - SENTENÇA CASSADA PARA REGULAR ANDAMENTO DO FEITO. - Se da narração dos fatos apontados pelo autor decorre uma conclusão lógica não há como indeferir a petição inicial com base no art. 267, I do CPC. - Os documentos que acompanham a inicial são suficientes para demonstrar o local e a data do acidente, bem como descrevem de forma suficiente a lesão e sua extensão. (TJ-MG APELAÇÃO CÍVEL Nº 1.0433.11.034257-6/001, Relator: Rogério Coutinho, Data de Julgamento: 20/02/2013, Câmaras Cíveis Isoladas / 11ª CÂMARA CÍVEL). Grifo nosso. Nesta Corte, conforme julgados: Apelação Cível Nº 0010.15.810425-6 - Boa Vista/RR, Apelação Cível Nº 0010.15.800973-7 - Boa Vista/RR, Apelação Cível Nº 0010.14.836502-5 - Boa Vista/RR, Apelação Cível Nº 0010.15.808184-3, Apelação Cível Nº 0010.15.802263-1, Apelação Cível Nº 0010.14.837019-9, Apelação Cível N° 0010.14.829398-7, assim vem sendo decidido. Vejamos: APELAÇÃO CÍVEL - SEGURO DPVAT - EXTINÇÃO DA AÇÃO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO - LAUDO DO IML - PRESCINDIBILIDADE - LESÕES QUANTIFICADAS POR MEIO DE OUTRAS PROVAS

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PRODUZIDAS NO DECORRER DA INSTRUÇÃO PROCESSUAL - PRECEDENTES JURISPRUDENCIAIS - RECURSO PROVIDO - SENTENÇA ANULADA PARA DETERMINAR O REGULAR PROSSEGUIMENTO DO FEITO. (TJRR - AC 0010.15.807219-8, Rel. Des. RICARDO OLIVEIRA, Câmara Única, julg.: 07/07/2015, DJe 14/07/2015, p. 9). Grifo nosso. Portanto, inexistindo a obrigatoriedade de apresentação de laudo pericial com a inicial da ação e, possuindo a inicial, documentos que comprovam a ocorrência do acidente e a lesão, o que é o caso dos autos, a anulação da sentença é medida que se impõe, devendo ser realizado o regular processamento do feito, com a análise dos pedidos formulados na inicial. Ante tais fundamentos, com base no artigo 557, §1ºA, do CPC, dou provimento ao recurso para anular a sentença recorrida. Publique-se. Boa Vista, 11 de fevereiro de 2016. Desª. ELAINE BIANCHI - Relatora APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.15.822254-6 - BOA VISTA/RR APELANTE: LUIS ALDIR MARQUES DA SILVA ADVOGADOS: DR. FREDERICO SILVA LEITE E OUTRA APELADA: SEGURADORA LIDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A ADVOGADO: DR. ÁLVARO LUIZ DA COSTA FERNANDES RELATORA: DESA. ELAINE BIANCHI DECISÃO Cuida-se de apelação cível interposta em face da sentença, proferida pelo MM. Juiz da 2ª Vara Cível de Competência Residual, que extinguiu a demanda ante a ausência de pressuposto processual, por ter verificado a ausência do laudo médico na documentação acostada à inicial da ação de indenização de seguro DPVAT. Em suas razões recursais afirma, em síntese, que: "Além disso, mesmo que não fosse o caso de falecimento, outros Estados do Brasil, as ações de cobrança judicial do seguro DPVAT, têm funcionado sem qualquer necessidade da juntada do laudo do IML, até porque juntamente com a inicial o Autor já procede com a juntada de outros documentos tão importantes quanto aquele (Boletim de Ocorrência, Laudo Particular, etc)." Ao final, requer a anulação da sentença, a fim de que os autos retornem à origem com o prosseguimento do feito. Foram ofertadas contrarrazões, conforme se verifica no EP 24. Eis o relatório. Decido. Presentes os requisitos de admissibilidade, passo à análise do mérito. Analisando detidamente os autos, verifico que o recurso merece provimento. Isso porque a jurisprudência pátria tem firmado o entendimento de que, havendo outros elementos probatórios capazes de demonstrar o tempo e o modo do acidente, bem como a existência de lesão decorrente dele, não há necessidade de se instruir a inicial com laudo médico. Confira-se: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. DPVAT. INDEFERIMENTO DA INICIAL. IMPOSSIBILIDADE. LAUDO MÉDICO COMPLEMENTAR E DOSSIÊ ADMINISTRATIVO. DESNECESSIDADE. Não há que se indeferir a inicial pela ausência de laudo médico complementar, eis que a Lei 6.194/74 exige apenas a prova do acidente e do dano decorrente, não sendo imprescindível a apresentação de laudo médico e nem sequer do dossiê administrativo. (TJ-MG APELAÇÃO CÍVEL Nº 1.0433.14.000546-6/001, Relator: Marcos Lincoln, Data de Julgamento: 31/07/2014, Câmaras Cíveis / 11ª CÂMARA CÍVEL) Grifo nosso. APELAÇÃO CÍVEL - COBRANÇA DE DIFERENÇA DO SEGURO DPVAT - INÉPCIA DA INICIAL. CONCLUSÃO LÓGICA DA NARRAÇÃO DOS FATOS. AUSÊNCIA DA IRREGULARIDADE APONTADA NA SENTENÇA - DESNECESSÁRIA NOVA DESCRIÇÃO DOS FATOS E DE LAUDO MÉDICO COMPLEMENTAR. DOCUMENTOS QUE ACOMPANHAM A INICIAL SÃO SUFICIENTES PARA COMPROVAR OS FATOS ALEGADOS BEM COMO A LESÃO E SUA EXTENSÃO - SENTENÇA CASSADA PARA REGULAR ANDAMENTO DO FEITO. - Se da narração dos fatos apontados pelo autor decorre uma conclusão lógica não há como indeferir a petição inicial com base no art. 267, I do CPC. - Os documentos que acompanham a inicial são suficientes para demonstrar o local e a data do acidente, bem como descrevem de forma suficiente a lesão e sua extensão. (TJ-MG APELAÇÃO CÍVEL Nº 1.0433.11.034257-6/001, Relator: Rogério Coutinho, Data de Julgamento: 20/02/2013, Câmaras Cíveis Isoladas / 11ª CÂMARA CÍVEL). Grifo nosso.

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Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 079/275

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Nesta Corte, conforme julgados: Apelação Cível Nº 0010.15.810425-6 - Boa Vista/RR, Apelação Cível Nº 0010.15.800973-7 - Boa Vista/RR, Apelação Cível Nº 0010.14.836502-5 - Boa Vista/RR, Apelação Cível Nº 0010.15.808184-3, Apelação Cível Nº 0010.15.802263-1, Apelação Cível Nº 0010.14.837019-9, Apelação Cível N° 0010.14.829398-7, assim vem sendo decidido. Vejamos: APELAÇÃO CÍVEL - SEGURO DPVAT - EXTINÇÃO DA AÇÃO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO - LAUDO DO IML - PRESCINDIBILIDADE - LESÕES QUANTIFICADAS POR MEIO DE OUTRAS PROVAS PRODUZIDAS NO DECORRER DA INSTRUÇÃO PROCESSUAL - PRECEDENTES JURISPRUDENCIAIS - RECURSO PROVIDO - SENTENÇA ANULADA PARA DETERMINAR O REGULAR PROSSEGUIMENTO DO FEITO. (TJRR - AC 0010.15.807219-8, Rel. Des. RICARDO OLIVEIRA, Câmara Única, julg.: 07/07/2015, DJe 14/07/2015, p. 9). Grifo nosso. Portanto, inexistindo a obrigatoriedade de apresentação de laudo pericial com a inicial da ação e, possuindo a inicial, documentos que comprovam a ocorrência do acidente e a lesão, o que é o caso dos autos, a anulação da sentença é medida que se impõe, devendo ser realizado o regular processamento do feito, com a análise dos pedidos formulados na inicial. Ante tais fundamentos, com base no artigo 557, §1ºA, do CPC, dou provimento ao recurso para anular a sentença recorrida. Publique-se. Boa Vista, 11 de fevereiro de 2016. Desª. ELAINE BIANCHI - Relatora APELAÇÃO CÍVEL Nº 0000.15.001172-4 - BOA VISTA/RR APELANTE: G. B. S. ADVOGADO: DR. JOSINALDO BARBOZA BEZERRA APELADOS: G. C. B. S. E OUTROS. MENORES REPRESENTADOS POR SUA GENITORA G. S. C. ADVOGADAS: DRA. DIRCINHA CARREIRA DUARTE E OUTRA RELATOR: JUIZ CONVOCADO JEFFERSON FERNANDES DECISÃO Agravo de instrumento interposto em face de decisão proferida pelo MM. Juiz de Direito da 1ª Vara de Família da Comarca de Boa Vista (RR), no processo nº 0807214-41.2015.823.0010, que deferiu pedido de alimentos provisórios, fixando-os no valor equivalente a 36% (trinta e seis por cento) dos rendimentos brutos do Agravante, deduzidos apenas os descontos legais, incidentes sobre o 13º salário, em favor dos três filhos do mesmo. DAS RAZÕES DO RECURSO Alega, em síntese, que o valor fixado extrapola as condições econômicas do Recorrente, que compromete as condições de sobrevivência do Alimentante, pois além de suas despesas pessoais, tem sido necessário contribuir com as despesas de saúde dos pais; que a mãe dos Agravados é servidora pública federal, professora, recebe uma renda mensal de R$ 6.788,83 (seis mil, setecentos e oitenta e oito reais e oitenta e três centavos). Sustenta que o valor fixado de alimentos não permitirá ao Agravante honrar com seus compromissos de dívidas contraídas durante a convivência marital, empréstimos, compras parceladas no cartão de crédito etc; que hoje possui uma dívida de R$ 51.016,72 (cinquenta e um mil e dezesseis reais e setenta e dois centavos). Aduz que se mantido o valor equivalente a 36% (trinta e seis por cento) dos rendimentos do Agravante, não terá como arcar com as dívidas que foram adquiridas durante o casamento com a genitora dos menores agravados, bem como que vêm arcando com as despesas de saúde de seus pais idosos; que se faz necessário a redução dos alimentos para 25% (vinte e cinco por cento). Afirma, ainda, que os agravados não moram em casa alugada, mas de propriedade do casal separado e não estudam em escolas particulares, com exceção ao Agravado Guilherme que faz cursinho pré-vestibular. Requer, ao final, antecipação de tutela no presente recurso, para reduzir a pensão provisória para 25% (vinte e cinco por cento) dos rendimentos do Agravante, ou ainda, para 30% (trinta por cento), e, no mérito, pugna pela reforma da decisão agravada. Às fls. 69/71 este Juízo deferiu a liminar requerida. Informações do douto Juízo de primeiro grau às fls. 77/77v. A douta Procuradoria de Justiça exarou parecer às fls. 80/81, opinando pela prejudicialidade do presente agravo.

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À fl. 82/84 foi juntada a sentença proferida em primeiro grau. É o sucinto relato. Decido. DO PERMISSIVO LEGAL Como é pacífico, compete ao Relator o exame dos pressupostos de admissibilidade recursal (RI - TJE/RR: art. 175, inc. XIV). Eis compreensão da doutrina: "Ao relator, na função de juiz preparador de todo e qualquer recurso do sistema processual civil brasileiro, compete o exame do juízo de admissibilidade desse mesmo recurso. Deve verificar se estão presentes os pressupostos de admissibilidade (cabimento, legitimidade recursal, interesse recursal, tempestividade, preparo, regularidade formal e inexistência de fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer). Trata-se de matéria de ordem pública, cabendo ao relator examiná-la de ofício [...]". (Nelson Nery Júnior e Rosa Maria de Andrade Nery. Código de Processo Civil, comentado e legislação extravagante, 8ª ed., São Paulo: RT, 2004, p. 1.041). Com efeito, diferentemente dos outros recursos, no Agravo, o juízo de admissibilidade não é realizado pelo juiz singular, uma vez que sua interposição ocorre diretamente na instância superior, razão pela qual fica o Relator incumbido de analisar a presença dos requisitos legais de prelibação. Por sua vez, a artigo 557, caput, do Código de Processo Civil, estabelece: "Art. 557. O relator negará seguimento a recurso manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou em confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do respectivo tribunal, do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior". (Sem grifos no original). Assim, passo à análise dos requisitos de admissibilidade do recurso. DA PERDA DO OBJETO DO PRESENTE RECURSO Como bem observado pelo Ministério Público, verifica-se que o douto Juízo de primeiro grau julgou parcialmente procedente a demanda, condenando o Requerido a prestar alimentos definitivos aos demandantes no importe de 30% (trinta por cento) dos seus rendimentos brutos. Por conseguinte, em face da superveniência de sentença de mérito, resta prejudicado o exame do presente agravo de instrumento contra decisão interlocutória proferida no curso daquele processo, pela perda do objeto do recurso. Em tais casos, a jurisprudência do SJT, já se manifestou no sentido de que "havendo o julgamento da ação principal, consequentemente o recurso perde o seu objeto, ante a impossibilidade de se reverter ou anular sentença terminativa em sede de agravo de instrumento" (STJ-RT 661/190, JTJ 187/129, JTA 107/359). Destarte, configurada está a carência superveniente de interesse recursal, sendo que, a partir de então, o meio adequado à manifestação do inconformismo será a apelação, sob pena de formação da coisa julgada. CONCLUSÃO Diante do exposto, em consonância com o parecer Ministerial, julgo extinto o feito, sem resolução do mérito, nos termos do art. 267, VI, do CPC. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Comunique-se ao Juízo de primeiro grau. Após, arquivem-se os autos. Cidade de Boa Vista (RR), em 16 de dezembro de 2015. Jefferson Fernandes da Silva Juiz Convocado Relator AGRAVO REGIMENTAL Nº 0000.15.002567-4 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: BANCO ITAÚ VEÍCULOS S/A ADVOGADA: DRA. CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES AGRAVADA: MARINALVA FERREIRA CRUZ PINHEIRO ADVOGADO: DR. FRANCISCO CARLOS NOBRE RELATOR: JUÍZA CONVOCADA LANA LEITÃO DECISÃO Trata-se de agravo regimental interposto em face da decisão proferida nos autos agravo de instrumento n°. 000.15.002286-1 a qual o converteu em retido. Vieram os autos conclusos. É o breve relato. Decido. Não merece prosperar a pretensão recursal. Sabidamente, a decisão que converte o agravo de instrumento em retido é irrecorrível, podendo, tão somente ser objeto de reconsideração posterior do relator, conforme parágrafo único do art. 527 do CPC. É nesse sentido que está pacificado o entendimento do STJ:

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RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. AÇÃO DE ALIMENTOS. INDEFERIMENTO DE PEDIDO DA AUTORA PARA LIBERAÇÃO DE VALORES DEPOSITADOS A FAVOR DO ESPÓLIO DO ALIMENTANTE NOS AUTOS DO INVENTÁRIO. INTERPOSIÇÃO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONVERSÃO EM AGRAVO RETIDO. INTERPOSIÇÃO DE AGRAVO REGIMENTAL. NÃO CONHECIMENTO. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL. IMPETRAÇÃO DO MANDAMUS. ILEGALIDADE INEXISTENTE. RECURSO ORDINÁRIO DESPROVIDO. 1. A jurisprudência deste Tribunal firmou-se em que, não sendo cabível a interposição de recurso contra a decisão do relator que converte o agravo de instrumento em retido, admite-se contra tal ato judicial a impetração de mandado de segurança, em determinadas situações. Precedentes. 2. Na espécie, porém, o ato judicial acoimado de ilegal é aquele que não conheceu do agravo interno por ausência de previsão legal, complementado pelo que negou seguimento aos embargos declaratórios, o que afasta o direito líquido e certo invocado pela impetrante. Deveria a recorrente ter impetrado, oportunamente, mandado de segurança contra a decisão de conversão do agravo de instrumento em agravo retido, o que não fez. 3. Recurso ordinário desprovido. ..EMEN: (ROMS 201001924826, RAUL ARAÚJO - QUARTA TURMA, DJE DATA:18/06/2013 ..DTPB:.). Grifo nosso. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇÃO AO ART. 535 DO CPC. FUNDAMENTAÇÃO DEFICIENTE. SÚMULA 284/STF. CONVERSÃO DO AGRAVO DE INSTRUMENTO EM AGRAVO RETIDO. DECISÃO IRRECORRÍVEL. ART. 527 DO CPC. 1. É deficiente a fundamentação do recurso especial em que a alegação de ofensa ao art. 535 do CPC se faz de forma genérica, sem a demonstração exata dos pontos pelos quais o acórdão se fez omisso, contraditório ou obscuro. Aplica-se, na hipótese, o óbice da Súmula 284 do STF. 2. Nos termos do disposto no parágrafo único do art. 527 do CPC, a decisão que converte o agravo de instrumento em agravo retido é irrecorrível, sendo facultado à parte apenas formular pedido de reconsideração ao próprio relator. 3. Agravo regimental a que se nega provimento. ..EMEN: (AGARESP 201303556035, SÉRGIO KUKINA - PRIMEIRA TURMA, DJE DATA:29/11/2013 ..DTPB:.). Grifo nosso. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. CONVERSÃO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO EM AGRAVO RETIDO. ART. 527, II, DO CPC. HIPÓTESES DE CABIMENTO. 1. O Superior Tribunal consolidou o entendimento de que acarreta o reexame vedado pela Súmula 7 desta Corte infirmar a conclusão do colegiado de que não estavam presentes os requisitos de urgência ou perigo de lesão grave ( art. 527, II, do CPC) que justificassem a não-retenção do agravo. 2. A decisão do relator que defere ou infere o pedido de efeito suspensivo, no âmbito de agravo de instrumento, mercê da impossibilidade de sua revisão mediante a interposição de agravo previsto em regimento interno, porquanto sujeita apenas a pedido de reconsideração (parágrafo único do art. 527, do CPC), desafia a impetração de mandado de segurança. Precedentes. 3. Afasta-se a pretensão de se alargar as hipóteses do recebimento de agravo de instrumento, quando não se tratar de decisão suscetível de causar à parte lesão grave e de difícil reparação. 4. Agravo regimental a que se nega provimento. ..EMEN: (AGRESP 200500037908, ALDERITA RAMOS DE OLIVEIRA (DESEMBARGADORA CONVOCADA DO TJ/PE) - SEXTA TURMA, DJE DATA:19/03/2013 ..DTPB:.). Comungando com a Corte Superior, segue a jurisprudência pátria: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL INTERPOSTO CONTRA DECISÃO QUE CONVERTEU AGRAVO DE INSTRUMENTO EM AGRAVO RETIDO. NÃO CONHECIMENTO. Não se conhece de agravo regimental cujo objetivo é reformar a decisão que converteu o agravo de instrumento em retido, pois ela é irrecorrível, podendo tão somente ser objeto de reconsideração posterior pelo Relator (art. 527, parágrafo único, do CPC). Agravo regimental não conhecido. (Agravo Regimental Nº 70065181976, Décima Nona Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Voltaire de Lima Moraes, Julgado em 25/06/2015). (TJ-RS, Relator: Voltaire de Lima Moraes, Data de Julgamento: 25/06/2015, Décima Nona Câmara Cível). Grifo nosso. AGRAVO REGIMENTAL. PROCESSUAL CIVIL. DECISÃO MONOCRÁTICA QUE CONVERTE AGRAVO DE INSTRUMENTO EM AGRAVO RETIDO. IRRECORRIBILIDADE. 1. Por determinação expressa do parágrafo único do art. 527 do CPC, a decisão que converte o agravo de instrumento em retido é irrecorrível. 2. Agravo regimental não conhecido. (TJ-DF - AGR1: 201400203061321 Agravo de Instrumento, Relator: ARNOLDO CAMANHO DE ASSIS, Data de Julgamento: 15/04/2015, 4ª Turma Cível, Data de Publicação: Publicado no DJE : 24/04/2015 . Pág.: 301). Grifo nosso. PROCESSO CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL CONTRA DECISÃO INTERLOCUTÓRIA QUE CONVERTE AGRAVO DE INSTRUMENTO EM AGRAVO RETIDO. IMPROVIMENTO. DECISÃO UNÂNIME. Comportando o caso a aplicação do contido no art. 527, inciso II, do CPC, e afastada a possibilidade de lesão grave e de difícil reparação, deve o agravo de instrumento ser convertido em agravo retido. A decisão que converte o agravo de instrumento em agravo retido possui natureza irrecorrível, por aplicação compulsória do disposto no art. 527, parágrafo único, do CPC, sendo essa a hipótese dos autos. Recurso de agravo improvido. Decisão unânime. (TJ-PE - AGR: 3561480 PE , Relator: Rafael Machado da Cunha

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Cavalcanti, Data de Julgamento: 22/05/2015, 4ª Câmara de Direito Público, Data de Publicação: 02/06/2015). Grifo nosso. Em outra oportunidade, este Tribunal de Justiça já se pronunciou: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. DECISÃO DA RELATORA QUE CONVERTEU AGRAVO DE INSTRUMENTO EM AGRAVO RETIDO. IMPOSSIBILIDADE. DECISÃO IRRECORRÍVEL. INTELIGÊNCIA DO § ÚNICO DO ARTIGO 527 DO CPC. AGRAVO REGIMENTAL NÃO CONHECIDO. DECISÃO MANTIDA. 1. Conforme o artigo 527, § único do CPC, a decisão do relator que converte o agravo de instrumento em agravo retido não é passível de nenhum recurso. 2. Agravo Regimental não conhecido.(TJRR - AgReg 0000.14.002249-2, Rel. Juiz(a) Conv. ELAINE CRISTINA BIANCHI, Câmara Única, julg.: 02/12/2014, DJe 05/12/2014, p. 20). Forte neste entendimento, nego seguimento ao recurso, nos termos do art. 557 caput do CPC. Publique-se. Intime-se. Registre-se. Boa Vista, 04 de dezembro de 2015. Juíza Convocada LANA LEITÃO MARTINS - Relatora. AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.15.002735-7 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: BOVESA BOA VISTA ENERGIA S/A ADVOGADOS: DR. JORGE KENNEDY DA ROCHA RODRIGUES E OUTROS AGRAVADA: SCHEILA APARECIDA HORTMANN ADVOGADO: DR. WARNER VELASQUE RIBEIRO RELATORA: DESA. ELAINE BIANCHI DECISÃO Trata-se de recurso interposto contra decisão proferida nos autos nº 0832343-48.2015.8.23.0010, que deferiu o pedido liminar formulado na ação, determinando que a agravante nomeie e dê posse à agravada, aprovada em 1º lugar no concurso para o cargo de Contador, para o qual foi ofertada uma vaga, já tendo expirado o prazo de validade. Sustenta a agravante que passa por crise no setor de energia elétrica e que não possui condições financeiras de prover o cargo. Pleiteia a atribuição de efeito suspensivo e, no mérito, a agravada seja contratada em momento oportuno. É o relatório. Decido. Dos fatos narrados e da documentação que instrui os autos, observa-se que, embora a ação tenha sido proposta no final do prazo de validade do certame, quando foi proferida a decisão liminar, ora agravada, o concurso já havia expirado. Expirado o concurso e aprovado o candidato dentro do número de vagas, surge o seu direito líquido e certo à nomeação e posse, desde que preenchidos os requisitos para o cargo, não podendo questões financeiras serem levantadas como óbice uma vez que, antes da abertura do concurso, deve ser realizada análise orçamentária para o provimento das vagas. Sobre o direito à nomeação e posse do candidato aprovado dentro do número de vagas, após expirado o concurso, é a jurisprudência: RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. RECORRENTES APROVADOS DENTRO DO NÚMERO DE VAGAS OFERECIDAS NO CERTAME. DIREITO SUBJETIVO À NOMEAÇÃO. PRAZO DO CONCURSO EXPIRADO. AUSÊNCIA DE DECLINAÇÃO PELA ADMINISTRAÇÃO DE MOTIVOS RELEVANTES PARA A NÃO NOMEAÇÃO. OFENSA A DIREITO LÍQUIDO E CERTO EVIDENCIADA. RECLAMO PROVIDO. 1. Este Tribunal Superior, em observância ao entendimento da Suprema Corte no julgamento em sede de repercussão geral do RE 589.099/MS, pacificou entendimento no sentido de que a aprovação do candidato no limite do número de vagas definido no edital do concurso gera em seu favor o direito subjetivo à nomeação para o respectivo cargo. 2. Não é lícito à Administração, no prazo de validade do concurso público, omitir-se de praticar atos de nomeação dos aprovados dentro do limite das vagas ofertadas, em respeito às suas legítimas expectativas quanto à assunção do cargo público e aos investimentos realizados pelos concursantes, em termos financeiros, de tempo e emocionais. 3. Devidamente comprovado que os recorrentes foram aprovados dentro do número de vagas existentes no edital do concurso e que, expirado o prazo de validade do certame, não foram nomeados, nem houve, por parte da Administração, a declinação de motivos supervenientes de excepcional circunstância para não fazê-lo, impõe-se o acolhimento da pretensão recursal. 4. Recurso ordinário provido para conceder a ordem mandamental, determinando-se a imediata nomeação dos recorrentes no cargo de Agente Auxiliar de Perícia da Polícia Civil do Estado do Mato

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Grosso do Sul. (STJ - RMS 26013 / MS RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA 2008/0000157-7 - Relator: Ministro Leopoldo de Arruda Raposo (Desembargador Convocado do TJPE) - Quinta Turma - Unanimidade - Data de julgamento: 22/08/2015) Em face do exposto, considerando que a decisão agravada está em consonância com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, nego seguimento ao recurso, com amparo no caput do art. 557 do CPC. Publique-se. Comunique-se. Intimem-se. Boa Vista, 18 de dezembro de 2015. Desª. ELAINE BIANCHI - Relatora AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.15.002746-4 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: O ESTADO DE RORAIMA PROCURADORA DO ESTADO: DRA. KRISHLENE BRAZ ÁVILA AGRAVADO: ALBERTO CORREIA DE OLIVEIRA FILHO ADVOGADO: DR. ROBÉRIO DE NEGREIROS E SILVA RELATOR: DES. LEONARDO CUPELLO DECISÃO Trata-se de Agravo de Instrumento em face de decisão proferida pelo MM. Juiz de Direito da 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Boa Vista (RR), nos autos do Mandado de Segurança n. 0811255-21.2015.8.23.0010, que determinou a remoção e lotação do Impetrado no Município de Boa Vista. O Agravante sintetiza que o Impetrante alega ter a autoridade coatora praticado ilegalidade ao expedir a Portaria n. 001/2015/GAB/DG/PCRR publicada em 30 de janeiro de 2015, determinando a remoção do servidor do Município de Boa Vista para o Município de Rorainópolis, visto que o mesmo é Diretor de patrimônio e Interior do SINDEPOL e ainda exerce o cargo de Professor Universitário no curso de Direito da UERR, campus de Boa Vista, prejudicando-o no desempenho do mandato perante o Sindicato e na frequência às suas aulas. Afirma que a liminar foi concedida em favor do agravado para que a Impetrada realize a remoção e nova lotação do Impetrado no Município de Boa Vista. Suscita as preliminares de ausência de capacidade postulatória do patrono do agravado; e, de competência originária do Tribunal de Justiça para julgar o writ, por aplicação do art. 11, da LCE n. 055/2001, alterada pela Lei n. 223/2014. Quanto ao mérito do agravo, aduz que o Impetrante não preenche os requisitos legais para a obtenção da liminar pleiteada; e não mostrou razoável nem proporcional a decisão que deferiu a liminar, ao contrário, o dano maior recai na Administração que está sendo impedida de reorganizar suas Unidades Policiais; que o ato da Delegada-Geral encontra-se devidamente fundamentado na necessidade de reaparalhamento da Unidade Policial de Rorainópolis, não podendo o interesse particular do autor prevalecer sobre o interesse público. Sustenta ainda que a liminar do writ esgotou o objeto da ação, o que é obstado pela lei 8.437/92; e, que há necessidade de concessão do efeito suspensivo. Requer, liminarmente, a suspensão dos efeitos da decisão agravada, para sustar a decisão que determinou a remoção e lotação do Agravado no Município de Boa Vista, e, no mérito, torne definitiva a liminar. Vieram-me os autos conclusos durante o recesso. É o sucinto relato. DECIDO. Presentes os requisitos, recebo o agravo. Recordo que com a finalidade de emprestar efeito suspensivo ao recurso de Agravo de Instrumento, é necessária a ocorrência cumulativa de dois requisitos previstos no artigo 558, do Código de Processo Civil: os tradicionais fumus boni iuris e periculum in mora. Eis compreensão da doutrina: "A liminar não é uma liberalidade da Justiça; é medida acauteladora do direito do impetrante, que não pode ser negada quando ocorrerem seus pressupostos como, também, não deve ser concedida quando ausentes os requisitos de sua admissibilidade." (in Hely Lopes Meirelles. Mandado de Segurança e outras ações, 26.ª ed. São Paulo: Malheiros, 2003, p. 77). O fumus boni iuris deriva da expressão, "onde há fumaça, há fogo", representando todos os indícios que a parte que requer o direito temporário realmente o terá de forma permanente, quando a causa for julgada de forma definitiva. O periculum in mora traduz-se no risco ou perigo da demora, vale dizer, na possibilidade de a decisão futura tornar-se "ineficaz" acaso não concedida in limine.

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Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 084/275

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Deste modo, o Agravante deverá expor, com clareza, o fundado receio de dano imediato e irreversível, ou seja, o perigo da demora do processo consubstanciado na demonstração de fatos concretos, e não em situação subjetiva de temor, que poderão ocorrer enquanto se aguarda a prestação jurisdicional se completar. Para fundamentar o pedido de liminar, o Estado Agravante suscita duas preliminares: de ausência de legitimidade do advogado que subscreveu a petição inicial, haja vista a procuração é específica para outro tipo de ação, e, a incompetência da justiça de 1º grau, tendo em vista ter a Impetrada status de Secretária de Estado. Ainda quanto ao mérito, afirma que a liminar antecipou o pedido final da causa, não observando, portanto, os limites da lei n. 8.437/1992. Manuseando os autos, verifiquei que o Agravante, de fato, outorgou ao advogado subscritor do mandado de segurança, poderes para atuar "exclusivamente para ação declaratória de reajuste remuneratório e ação de averbação de tempo de contribuição do período de academia (segunda fase do concurso)", conforme fls. 15. Não obstante, adoto o entendimento de ser o equívoco sanável, bastando que haja intimação ao advogado da causa para que regularize os poderes para tanto, com prazo a ser fixado pelo juiz. FREDIE DIDIER JR lecionando sobre a "Sanabilidade de qualquer defeito processual" assim escreve: "No direito processual, não há defeito que não possa ser sanado. Por mais grave que seja, mesmo que apto a gerar a invalidade do procedimento ou de um dos seus atos, todo defeito é sanável. Não há exceção a essa regra. Além de poder ser sanado com a repetição do ato ou a sua simples correção (regularização posterior da procuração judicial, por exemplo), o defeito pode ser sanado: a) pela preclusão da oportunidade de apontá-lo e, pois, de suscitar a invalidade; b) pela eficácia preclusiva da coisa julgada material (art. 474 do CPC): neste caso, cumpre verificar se o defeito processual transformou-se em hipótese de rescindibilidade da decisão judicial (art. 485, CPC); c) ultrapassado o prazo de dois anos da ação rescisória, a decisão judicial é mantida, sendo irrelevante a existência de defeitos que possam invalidá-la. Perceba-se que não há propriamente a correção do defeito em tais hipóteses. Na verdade, os defeitos remanescem, mas se tornam inaptos a servir de fundamento para a invalidade processual. Mesmo nos casos de ausência de citação ou de citação defeituosa que gerou revelia, vícios transrescisórios, que permitem a invalidação da decisão judicial após o prazo da ação rescisória (art. 475-L, I, e art. 741, I, CPC - ver item "ï" abaixo), há possibilidade de suprimento do defeito pelo comparecimento do réu ao processo (art. 214 do CPC). Para PONTES DE MIRANDA, inclusive, se o réu, citado/intimado regularmente na execução da sentença proferida em processo com tal defeito, comparecer e não o apontar, sanado está o vício, pela preclusão. Portanto, deixo de deferir a liminar do agravo em virtude da alegação. Quanto à incompetência da Justiça singular assiste razão o Agravante. A Delegada-Geral apontada como Impetrada está inserida dentre as autoridades do art. 26, inc. XXXII, alínea h, do Regimento Interno desta e. Corte. Art. 26. Compete ao Tribunal Pleno, privativamente: (...) XXXII - processar e julgar originariamente: (...) h) os mandados de segurança e de injunção e os habeas data contra atos e omissões do Governador do Estado, da Mesa e da Presidência da Assembléia Legislativa, dos Secretários de Estado, do Comandante-geral da Polícia Militar, do Presidente do Tribunal de Contas, dos membros e dos órgãos de Administração Superior do Ministério Público, do Procurador-geral do Estado, do Corregedor-geral de Justiça, do Titular da Defensoria Pública, do Conselho da Magistratura, do próprio Tribunal, inclusive de seu Presidente; (grifei) Portanto, merece acatamento quanto a esta última alegação, sendo, inclusive, o juiz de 1º grau incompetente para proferir determinação mandamental em face da Autoridade Impetrada, em virtude da descrição legal. Verifico, portanto, os requisitos da liminar para suspender os efeitos da decisão proferida no mandado de segurança n. 0811255-51.2015.823.0010, pois proferida por Juiz incompetente, devendo ser observada a competência ratione personae. Diante do exposto, defiro a liminar do agravo, para que se suspendam os efeitos da decisão liminar deferida no mandado de segurança n. 0811255-51.2015.823.0010, até julgamento final do presente agravo. Após o recesso forense, distribua-se o feito a um Relator da Turma Cível, da Câmara Única, desta e. Corte. Intime-se, cumpra-se. Cidade de Boa Vista (RR), em 23 de dezembro de 2015.

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Leonardo Cupello Desembargador Plantonista AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.15.002718-3 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: O ESTADO DE RORAIMA PROCURADORA DO ESTADO: DRA. REBECA TEIXEIRA RAMAGEM RODRIGUES AGRAVADA: ALDENORA DUARTE DE MELO ADVOGADA: DRA. KALLINY BARROSO BATISTA RELATOR: DES. RICARDO OLIVEIRA DECISÃO Trata-se de agravo de instrumento, interposto contra decisão proferida pela MM Juiz da 1.ª Vara da Fazenda Pública, nos autos da ação n.º 0835359-10.2015.8.23.0010, que deferiu a antecipação de tutela para determinar que o requerido, no prazo de cinco dias, disponibilize a substância FOSFOETANOLAMINA SINTÉTICA à parte autora nos termos esmiuçados no decisum. Inicialmente, o agravante sustenta ser impossível tutela antecipada contra a Fazenda Pública, nos termos das leis n.º 9.494/97 e Lei n.º 8.437/92. Alega, ainda, ser parte ilegítima para figurar no polo passivo da presente relação processual. No mérito, afirma que o medicamento não consta da lista de medicamentos excepcionais, não sendo obrigatório seu fornecimento. Ademais, a decisão combatida compromete o orçamento público do Estado de Roraima, interferindo indevidamente nas políticas públicas. Salienta que para que um medicamento venha a ser registrado e comercializado, é necessário que a ANVISA avalie a documentação administrativa e técnico-científica relacionada à qualidade, à segurança e à eficácia do tratamento, requisito inexistente no caso em comento, onde inclusive existe a Nota Técnica n.º 52/2015/SUMED/ANVISA, esclarecendo que a substância pretendida não deve ser usada e nem prescrita pelo médico responsável. Por fim, insurge-se contra a multa diária requerendo sua abolição, ou, caso não acolhido o pedido seja reduzida a valores mais modestos. Requer, assim, a concessão de efeito suspensivo, e, no mérito, o provimento do recurso. É o sucinto relato. Decido. É cediço que, antes da análise do mérito recursal, faz-se necessário o juízo de admissibilidade do recurso, e, não ultrapassando esta fase, não há como conhecer da irresignação. Dispõe o art. 525, I, do CPC: "Art. 525 - A petição de agravo de instrumento será instruída: I - obrigatoriamente, com cópias da decisão agravada, da certidão da respectiva intimação e das procurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado" Destaca-se que as peças obrigatórias e facultativas para formação do instrumento devem ser juntadas no instante da propositura do agravo, e não em momento posterior. Nesse sentido: "PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE PEÇA INDISPENSÁVEL À CORRETA APRECIAÇÃO DA CONTROVÉRSIA. LEI N.° 9.139/95 - SÚMULA N.° 168/STJ. 1) O agravo de instrumento deve ser instruído com as peças obrigatórias e também com as necessárias à correta apreciação da controvérsia, nos termos do art. 525, II, do CPC. A ausência de qualquer delas obsta o conhecimento do agravo. 2) De acordo com o sistema recursal introduzido pela Lei n.° 9.139/95, é dever do agravante zelar pela correta formação do agravo de instrumento, não sendo possível a conversão do julgamento em diligência para complementação do traslado, nem a possibilidade de posterior juntada da peça faltante, em virtude da ocorrência de preclusão consumativa". (STJ, EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM RESP N.° 478.155, Relator: Ministro Felix Fischer, julg. 01.12.2004). Compulsando detidamente os autos, verifica-se que não houve juntada da Procuração da patrona da agravada. Esclarece a jurisprudência do STJ: "PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. ART. 525, I, DO CPC. AUSÊNCIA DE PEÇA OBRIGATÓRIA. PROCURAÇÃO OUTORGADA AOS ADVOGADOS DOS AGRAVADOS. DEFICIÊNCIA DE FORMAÇÃO. 1. Não se configura a ofensa ao art. 535 do Código de Processo Civil, uma vez que o

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Tribunal de origem julgou integralmente a lide e solucionou a controvérsia, tal como lhe foi apresentada. 2. A juntada das peças obrigatórias previstas no art. 525, I, do CPC é indispensável para o conhecimento do Agravo, competindo à parte zelar pela correta formação do instrumento. 3. O acolhimento da pretensão recursal, mormente quanto à verificação da existência ou não de instrumento procuratório nos autos do processo principal, demanda o reexame do contexto fático-probatório, o que não se admite ante o óbice da Súmula 7/STJ. 4. Agravo Regimental não provido." (AgRg no AREsp 572.877/RJ, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 28/04/2015, DJe 01/07/2015) "AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AUSÊNCIA DE PEÇA OBRIGATÓRIA. PROCURAÇÃO DO AGRAVADO. ART. 525, I, DO CPC. 1. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é pacífica no sentido de que a ausência, no momento da interposição, das peças obrigatórias de que trata o art. 525, inciso I, do CPC (dentre as quais a cópia da procuração outorgada ao advogado do agravado), importa em não conhecimento do agravo de instrumento. 2. Agravo regimental a que se nega provimento." (AgRg no AREsp 606.175/RJ, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, julgado em 18/12/2014, DJe 06/02/2015) "AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. ART. 525, I, CPC. AUSÊNCIA DE PEÇA OBRIGATÓRIA. PROCURAÇÃO DO AGRAVADO. NÃO CONHECIMENTO DO RECURSO. FALTA DE PREQUESTIONAMENTO. ART. 249, § 1º, DO CPC. SÚMULA Nº 282/STF. PROVIDÊNCIA. ART 13 DO CPC. INAPLICABILIDADE. 1. A jurisprudência desta Corte é firme no sentido de não se conhecer do agravo de instrumento interposto sem a procuração do advogado do agravado, peça obrigatória nos termos do art. 525, I, do CPC. 2. Esta Corte já pacificou o entendimento de que é dever do recorrente comprovar, no instante da interposição do recurso, que os pressupostos de admissibilidade foram atendidos, sob pena de preclusão consumativa. 3. Se o conteúdo normativo do dispositivo apontado no recurso não foi objeto de debate pelas instâncias ordinárias, tem incidência o enunciado da Súmula nº 282/STF. 4. A providência do art. 13 do CPC é cabível na hipótese da irregularidade na representação ocorrer em sede de recurso de apelação. 5. Agravo regimental não provido." (AgRg no AREsp 99.576/DF, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 16/09/2014, DJe 25/09/2014) ISTO POSTO, em virtude da ausência de requisito essencial na formação do instrumento, não conheço do presente agravo, nos termos do art. 525, I, do CPC, c/c o art.175, XIV, do RITJRR. Publique-se. Boa Vista, 17 de dezembro de 2015. Des. RICARDO OLIVEIRA Relator AÇÃO RESCISÓRIA Nº 0000.15.000387-9 - BOA VISTA/RR AUTOR: AMADEUS SOARES CATARINO ADVOGADOS: DR. JOSÉ NESTOR MARCELINO E OUTROS RÉU: BRIAN CURUSO FLETT DEFENSOR PÚBLICO: DR. VANDERLEI OLIVEIRA RELATOR: DES. MAURO CAMPELLO DESPACHO SANEADOR Trata-se de Ação Rescisória com Pedido de tutela antecipada ajuizada por Amadeus Soares Catarino, em face de Brian Curuso Flett, que objetiva rescindir a sentença que repousa nos autos do processo 0000448-93.2010.8.23.0005, e seu consequente acórdão na Apelação Cível nº 0005.10.000448-9, já transitado em julgado. O juízo a quo, em sentença proferida na ação originária (fl.21), narra que o autor desta ação rescisória apresentou contestação por negativa geral, bem como não ofereceu alegações finais. Assevera que, no primeiro grau, foi julgada parcialmente procedente a ação de reintegração de posse com pedido de liminar, no sentido de reintegrar o Sr. Brian Curuso na posse do terreno em lide, mas não conceder o pedido de perdas e danos. Na segunda instância, a colenda Turma Cível da Câmara Única manteve irretocável a sentença originária, entendendo que robustas são as provas carreadas em favor de Sr. Brian Curuso, notadamente com a oitiva de testemunhas e inspeção judicial. Ainda em segunda instância, o autor interpôs embargos de declaração em apelação cível, os quais foram rejeitados, sob a alegação da inexistência de qualquer vício capaz a dar ensejo à alteração do julgado.

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Nesta via rescisória, vem declarar que houve violação literal à disposição de lei processual, bem como erro de fato, resultante de atos ou documentos da causa. Requereu o deferimento da tutela antecipada, para a imediata suspensão do efeito do julgado, e consequentemente, a providência imediata para sua posse no imóvel litigado. Tal pretensão foi indeferida às fls. 47/48. No mérito, requer que seja proferida nova decisão, reconhecendo a procedência da presente ação e, no final, seja rescindida a ilegal condenação do réu em ser retirado da posse do seu lote, sem que o autor provasse a posse alegada. Por se tratar de questão de direito, havendo prova documental, pede ainda que seja proferido julgamento antecipado da lide. Devidamente citado, o réu contestou a presente ação às fls.60/68, arguindo preliminar de inépcia da inicial, visto que da narração dos fatos não decorre a conclusão, nos termos do art. 295, inciso I, c/c parágrafo único do inciso II, deste mesmo dispositivo legal, do CPC, e no mérito aduz que o autor pretende rediscutir a matéria do qual teve a ampla defesa e o contraditório no feito o qual teve decisão desfavorável com trânsito em julgado. Relatado, passo a decidir. Compulsando detidamente os autos, verifico que o autor, em petição, alegou a violação da disposição de lei, a partir da obrigação do autor de provar as alegações em que se funda sua pretensão. Acontece que, como já foi relatado, o juízo de primeira instância, em sentença proferida na ação originária (fl.21), narra que o autor desta ação rescisória apresentou contestação por negativa geral, não havendo produção de provas, bem como não oferecimento das alegações finais. Dessa forma, não há que se falar em ausência de direito do autor no que tange às oportunidades para apresentar sua defesa e alegações. Além disso, a violação à disposição de lei deve ser direta, frontal, evidente, dispensando reexame dos fatos e provas do processo que originou a decisão rescindenda, como os entendimentos a seguir: AÇÃO RESCISÓRIA. ARTIGO 485, INCISOS V E IX, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. VIOLAÇÃO À LITERAL DISPOSIÇÃO DE LEI. INEXISTÊNCIA. REEXAME DA VALORAÇÃO DAS PROVAS. IMPOSSIBILIDADE NA VIA ELEITA. PRONUNCIAMENTO JUDICIAL SOBRE A QUESTÃO. INOCORRÊNCIA DE ERRO DE FATO. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO. 1 - As hipóteses de rescindibilidade do julgado estão expressamente previstas no artigo 485, do Código de Processo Civil, e devem ser interpretadas restritivamente, considerando que a possibilidade de ataque à coisa julgada material é excepcional, já que albergada, inclusive, pelo texto constitucional, em seu artigo 5º, inciso XXXVI. 2 - Ante o princípio da segurança jurídica, a violação a literal disposição de lei apta a desconstituir a coisa julgada é aquela que fere frontal ou flagrantemente o direito em tese de forma que não se admite a utilização da via excepcional da ação rescisória, com base nesse fundamento, para a correção de eventual injustiça ou erro de interpretação do julgado, ou para obter o reexame de provas, como se fosse sucedâneo do recurso próprio. 3 - A motivação trazida pela parte autora, na inicial da presente ação rescisória, somente reitera os argumentos aduzidos em suas razões de apelação, os quais já foram expressamente rejeitados no julgamento do recurso, não havendo dúvidas de que tal conduta afasta-se do escopo da ação rescisória. 4 - Para ensejar a rescisão do julgado, nos termos do disposto no artigo 485, § 2º, do Código de Processo Civil, o erro deve se relacionar a fato que, na formação da decisão, não tenha sido objeto de controvérsia ou de pronunciamento judicial. Tendo sido os fatos trazidos pela parte autora objeto de análise pela Sétima Turma Especializada deste Tribunal, não há que se falar em erro de fato a ensejar a rescisão do julgado. 5 - Pedido rescisório que se julga improcedente. (TRF-2 - AR: 201002010006437, Relator: Desembargador Federal ALUISIO GONÇALVES DE CASTRO MENDES, Data de Julgamento: 18/10/2012, TERCEIRA SEÇÃO ESPECIALIZADA, Data de Publicação: 26/10/2012) CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO RESCISÓRIA. ARTIGO 485, V E IX. VIOLAÇÃO AOS INCISOS REFERIDOS NÃO COMPROVAÇÃO. INCONFORMISMO COM A DECISÃO. AÇÃO RESCISÓRIA NÃO É SUCEDÂNEO DE REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. DECISÃO PROFERIDA NO 2º GRAU EM SEDE APELATIVA MANTIDA. AÇÃO RESCISÓRIA IMPROCEDENTE. - Não é possível que o autor aponte como violados dispositivos da legislação federal e processual civil, quando já exauridos em julgamento antecedente. - Aduziu ainda, erro de fato, mas não demonstrou sua ocorrência. - Na verdade, o autor demonstra inconformismo com a sentença, tentando utilizar-se da via da rescisória como sucedâneo para rediscussão da matéria, o que é vedado. - Assim, é de se concluir pela improcedência do provimento rescisório, mantendo-se na íntegra a sentença proferida na 2ª Instância. (TJ-PE - AR: 166220 PE 00880006, Relator: João Bosco Gouveia De Melo, Data de Julgamento: 26/08/2009, 1º Grupo de Câmaras Cíveis, Data de Publicação: 188) Já no que tange ao erro de fato, deve-se esclarecer que é a falsa representação da realidade, assim, o erro de fato no presente caso incidiria na decisão que supôs um fato que inexistiu ou supôs inexistente um fato existente, conforme esclarece o art. 485, IX, §1º, do Código de Processo Civil. Ademais é necessário ainda

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que o erro sobre o fato consista no fundamento da decisão que se pretende rescindir, não podendo se pleitear a mesma sob a alegação de erro na forma como foram apreciadas as provas pelo magistrado, que é acobertado pelo sistema de apreciação de provas do livre convencimento motivado. Dessa forma, a decisão atacada não se baseia em nenhum erro de fato, repousada numa suposição de um acontecimento inexistente, mas sim, em interpretação da prova, que acabou sendo desfavorável ao autor da presente rescisória, não me resta dúvida de que o autor pretende rediscutir a matéria, ou seja, as provas produzidas no devido processo legal, o que é vedado pela sistemática processual brasileira, sob pena de violar o manto sagrado da coisa julgada. Em amparo, os seguinte julgado: PROCESSO CIVIL. AÇÃO RESCISÓRIA. VIOLAÇÃO LITERAL À DISPOSIÇÃO DE LEI. ART. 485, V, DO CPC.INOCORRÊNCIA. IMPOSSIBILIDADE DE REDISCUTIR A MATÉRIA OBJETO DE COISA JULGADA. EXAME E OBEDIÊNCIA AO TEXTO LEGAL - AÇÃO JULGADA IMPROCEDENTE - DECISÃO UNÂNIME. 1.A procedência do pedido rescisório com fundamento no inciso V do artigo 485 do CPC depende, necessariamente, da existência de violação direta de dispositivo legal. Há que se destacar que a Ação Rescisória tem alcance específico, não se prestando ao reexame da causa, com o objetivo de obter um novo pronunciamento do juízo. 2.Da leitura do acórdão rescindendo, verifica-se que, ao contrário de violação expressa a dispositivo legal, se está diante da interpretação adotada pelo órgão julgador, o que não é substrato hábil a ensejar a rescisão. Vedado, pois, falar em violação literal de texto de lei quando o julgado se perfectibiliza à luz da norma regente, diante do caso concreto, sem dúvidas, inclusive, acerca do aspecto probatório. 3.Inocorrendo a ofensa literal de disposição de lei, justificável o insucesso da rescisória; do contrário, o pleito transformar-se-ia em recurso ordinário. 4.Ação rescisória improcedente. (TJ-PI - AR: 20009844 PI, Relator: Des. Valério Neto Chaves Pinto, Data de Julgamento: 09/10/2008, 1a. Câmara Especializada Criminal) Ante aos fatos acima listados, que não lograram apontar pressupostos para uma ação rescisória, indefiro a presente inicial, extinguindo o processo sem julgamento do mérito, nos termos do inciso IV, do art. 267, do CPC. Publique-se. Intimem-se. Após, arquive-se. Boa Vista, 10 de dezembro de 2015. Des. MAURO CAMPELLO/Relator AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.15.002724-1 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: O ESTADO DE RORAIMA PROCURADOR DO ESTADO: DR. AURÉLIO TADEU MENEZES CANTUÁRIA JÚNIOR AGRAVADOS: WESLEY COSTA DE OLIVEIRA E OUTRO ADVOGADO: DR. MARCO ANTÔNIO SALVIATO FERNANDES RELATOR: DES. RICARDO OLIVEIRA DECISÃO Trata-se de Agravo de Instrumento, com pedido de efeito suspensivo, interposto pelo Estado de Roraima, contra decisão proferida pelo Juízo da 1.ª Vara de Fazenda Pública da Comarca de Boa Vista, nos autos da ação anulatória de ato administrativo complexo n.º 0834886-24.2015.8.23.0010, que deferiu o pedido de tutela antecipada, determinando a suspensão imediata do TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) n.º 001/2015 da Promotoria de Justiça do Patrimônio Público do Estado de Roraima, datado de 18.11.2015, publicado no DJe do dia 28.11.2015, bem como de todos os atos dele derivados e ainda que não haja qualquer modificação no processo de promoção dos agravados, a não ser pelas decisões judiciais já proferidas, até o julgamento da demanda, sob pena de multa diária de R$ 1.000,00 (um mil reais) em caso de descumprimento, limitada a trinta dias. No referido TAC (fls. 87/89), a Governadora do Estado e a Delegada Geral da Polícia Civil se comprometeram a anular os processos de promoção por merecimento dos Delegados da Polícia Civil do Estado de Roraima realizados sob a égide da Lei Complementar Estadual n.º 223/2014, Decreto n.º 14.529-E/2012 e Decreto n.º 16.813-E. Alega o agravante que a decisão combatida merece reforma, pois o TAC objeto da ação não cuidou de fixar remuneração, muito menos hipótese de redução salarial. Frisa que referido termo sequer precisava existir, pois, nos termos da Súmula 473/STF, a Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de nulidade.

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Sustenta, ainda, que a decisão é desproporcional e que não restaram demonstrados os requisitos necessários à antecipação dos efeitos da tutela. Continua argumentando que não haveria perigo da demora para a concessão da antecipação de tutela, pois o TAC não gerou nenhum dano ou perigo de dano irreparável aos agravados, já que não são parte do acordo e, caso sejam atingidos, disporão de meios administrativos e judiciais para a defesa de seu direito, conforme garantido na cláusula terceira do ajuste. Ressalta que a suspensão do TAC viola diretamente o Princípio da Separação de Poderes, gerando um desequilíbrio no sistema de freios e contrapesos, frisando que não há qualquer vício que macule a celebração do ajuste, pois realizado por agentes capazes, objeto lícito e forma prescrita em lei. Aduz que o fato da existência de decisão proferida em sede de cautelar na ADI n.º 0000.15.001217-7 ser de efeitos ex nunc não impede que a Administração Pública, com base no princípio da autotutela, anule seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornem ilegais (Súmula 473 do STF). Por fim, sustenta a impossibilidade de concessão de antecipação da tutela em desfavor da Fazenda Pública. Requer, assim, em sede de liminar, a suspensão da decisão e, no mérito, seja dado provimento ao recurso, cassando-se em definitivo a decisão recorrida. Juntou aos autos os documentos obrigatórios e os que julgou necessários á compreensão da controvérsia. Vieram-me os autos conclusos. É o relato. DECIDO. Recebo o agravo e defiro seu processamento na forma de instrumento, pois presentes os requisitos dos arts. 524 e 525 do Código de Processo Civil, não cabendo, na espécie, a sua conversão em retido, uma vez que a decisão pode, em tese, causar lesão grave e de difícil reparação. Contudo, é cediço que para a concessão da liminar requerida devem estar presentes dois requisitos legais, quais sejam, periculum in mora e o fumus boni juris. Analisando os autos, não vislumbro, de início, a presença de um dos requisitos - a fumaça do bom direito. Primeiro, porque o interesse dos agravados na demanda é evidente, já que serão prejudicados diretamente pela medida, que é de cumprimento imediato. Ademais, estão amparados pelo art. 499 do CPC. Segundo, porque, conforme bem lembrado na decisão combatida, a ADI ainda está em andamento, não tendo ocorrido a análise de mérito. Desta forma, se as promoções por merecimento foram realizadas com base em lei que se encontra em vigor e tem presunção de constitucionalidade, enquanto esta estiver no mundo jurídico, é temerário a Administração Pública descumpri-la, pois tal ato não está dentro do seu poder discricionário. Assim, se a lei não foi revogada por processo legislativo próprio e ainda não foi declarada inconstitucional, não vejo motivo para anular os atos realizados sob sua égide, principalmente porque pode atingir verba salarial (alimentar) e não foi justificada a urgência da medida, nem o motivo pelo qual não se pode aguardar o julgamento da ADI para resolver a contenda. Por fim, já é pacífico o entendimento sobre a possibilidade de concessão de antecipação dos efeitos da tutela contra a Fazenda Pública, quando presentes os requisitos autorizadores, o que é a hipótese dos autos. Isso posto, indefiro o pedido de efeito suspensivo. Intimem-se os agravados para, querendo, apresentar contrarrazões, na forma do art. 527, V, do Código de Processo Civil. Requisitem-se informações do Juiz da causa. Após, dê-se vista à douta Procuradoria de Justiça. Publique-se. Boa Vista (RR), 18 de dezembro de 2015. Des. Ricardo Oliveira Relator AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.16.000130-1 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: ICE CARTÕES ESPECIAIS LTDA ADVOGADA: DRA. PATRÍCIA WADANABE AGRAVADO: O ESTADO DE RORAIMA RELATOR: JUIZ CONVOCADO JEFFERSON FERNANDES DECISÃO

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DO RECURSO Agravo de instrumento interposto em face de despacho proferido pela MM. Juiz de Direito da 2ª Vara Cível de Competência Residual da Comarca de Boa Vista (RR), nos autos nº 0835946-32.2015.823.0010, que postergou a análise do pedido liminar após a defesa. DAS RAZÕES DO RECURSO Alega, em síntese, o Agravante que a decisão agravada merece reforma, pois, não obstante a ressalva do D. Juízo a quo no sentido que analisará a liminar após a defesa, foi negada a prestação jurisdicional pretendida pela Agravante, sem qualquer justificativa. Segue afirmando que os agentes fiscais fazendários vem impondo indevidas restrições quanta à livre passagem ou trânsito dos insumos e bens pertencentes ao ativo permanente, bem como dos bens destinados ao uso e consumo próprio da empresa, quando da saída do Estado de origem e ingresso no Estado de destino, impondo o indevido e ilegal recolhimento do ICMS. Conclui que o mero deslocamento físico, sem a ocorrência de circulação jurídica (eis que não ocorre o ato de mercancia e, portanto, não há transferência de titularidade), do estabelecimento MATRIZ da Agravante localizado no Estado de São Paulo para a filial em Boa Vista/RR, não configura fato gerador de incidência do ICMS. DOS PEDIDOS Requer, ao final, liminarmente, a atribuição de efeito suspensivo ativo ao presente recurso, e, no mérito, pugna pela reforma da decisão agravada. É o sucinto relato. Decido. DA ADMISSIBILIDADE RECURSAL Estabelece o ordenamento jurídico brasileiro que o Relator negará seguimento a recurso manifestamente inadmissível (CPC: art. 557). Como é pacífico, compete ao Relator o exame dos pressupostos de admissibilidade recursal (RI - TJE/RR: art. 175, inc. XIV). Eis compreensão da doutrina: "Ao relator, na função de juiz preparador de todo e qualquer recurso do sistema processual civil brasileiro, compete o exame do juízo de admissibilidade desse mesmo recurso. Deve verificar se estão presentes os pressupostos de admissibilidade (cabimento, legitimidade recursal, interesse recursal, tempestividade, preparo, regularidade formal e inexistência de fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer). Trata-se de matéria de ordem pública, cabendo ao relator examiná-la de ofício[...]". (Nelson Nery Júnior e Rosa Maria de Andrade Nery. Código de Processo Civil, comentado e legislação extravagante, 8ª ed., São Paulo: RT, 2004, p. 1.041). Com efeito, diferentemente dos outros recursos, no Agravo, o juízo de admissibilidade não é realizado pelo juiz singular, vez que sua interposição ocorre diretamente na instância superior, razão pela qual fica o Relator incumbido de analisar a presença dos requisitos legais de prelibação. DA IRRECORRIBILIDADE DO ATO JUDICIAL PROFERIDO Estabelece o ordenamento jurídico brasileiro que das decisões interlocutórias caberá agravo (CPC: art. 522). Todavia, no caso presente, o ato judicial atacado, que postergou a análise do pleito liminar, tem natureza de despacho de mero expediente, despido de caráter decisório, razão pela qual não cabe recurso, conforme dispõe o artigo 504, do Código de Processo Civil: "Art. 504 - Dos despachos não cabe recurso". Com efeito, o ato questionado pode ferir interesses, mas jamais direitos de qualquer das partes, uma vez que não atingiu questão incidentalmente trazida ao conhecimento do Poder Judiciário, sujeita ao recurso de agravo. Nesse sentido, a doutrina esclarece que: "Despacho. É todo e qualquer ato ordinatório do juiz, destinado a apenas dar andamento ao processo, sem nada decidir. Todos os despachos são de mero expediente e irrecorríveis, conforme determina o CPC 504. São despachos os comandos: digam as partes; ao contador; diga o réu sobre o pedido de desistência da ação; manifeste-se o autor sobre a contestação etc.. (...) Irrecorribilidade dos despachos. (...) Porque desprovido de conteúdo decisório, não tem aptidão para causar gravame, sendo, consequentemente, irrecorrível". (in Código de Processo Civil Comentado e legislação extravagante - Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery. 10ª ed., Editora Revista dos Tribunais. 2008, p. 432 e 834). (Sem grifos no original). Ainda sobre o tema, a jurisprudência é uníssona: "PROCESSO CIVIL. DECISÃO INTERLOCUTÓRIA. DESPACHO. DISTINÇÃO. DOUTRINA. AUSÊNCIA DE CONTEÚDO DECISÓRIO E DE GRAVAME. ART. 162, §§ 2º E 3º, CPC. RECURSO DESACOLHIDO. I - Nos termos dos §§ 2º e 3º do art. 162, CPC,'decisão interlocutória é o ato pelo qual o juiz, no curso do processo, resolve questão incidente e são despachos todos os demais atos do juiz praticados no processo,

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de ofício ou a requerimento da parte, a cujo respeito a lei não estabelece outra forma'. II - A diferenciação entre eles reside na existência ou não de conteúdo decisório e de gravame. Enquanto os despachos são pronunciamentos meramente ordinatórios, que visam impulsionar o andamento do processo, sem solucionar controvérsia, a decisão interlocutória, por sua vez, ao contrário dos despachos, possui conteúdo decisório e causa prejuízo às partes. III - O pronunciamento judicial que determina a intimação da parte, como no caso, onde inocorre excepcionalidade, é meramente ordinátório e visa impulsionar o feito, sem causar qualquer gravame. (REsp 195.848/MG, Rel. Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira, Quarta Turma, julgado em 20.11.2001, DJ 18.02.2002 p. 448). (Sem grifos no original). (grifos nossos) "AGRAVO DE INSTRUMENTO. RESPONSABILIDADE CIVIL. ATO QUE RELEGA O EXAME DO PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DA TUTELA PARA APÓS A CONTESTAÇÃO. AUSÊNCIA DE CARÁTER DECISÓRIO. MERO DESPACHO. O ato judicial que relega o exame da tutela antecipada para após a contestação constitui-se como mero despacho. Ausência de caráter decisório a impedir a interposição de agravo de instrumento. Aplicação do previsto no art. 504 do CPC. NEGADO SEGUIMENTO AO AGRAVO DE INSTRUMENTO, NA FORMA DO ART. 557, CAPUT, DO CPC, EM RAZÃO DA MANIFESTA INADMISSIBILIDADE. (TJRS - Agravo de Instrumento Nº 70042440859, Nona Câmara Cível, Relator: Leonel Pires Ohlweiler, Julgado em 28/04/2011). (grifos nossos) "AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE GUARDA. ATO JUDICIAL QUE POSTERGA A APRECIAÇÃO DO PEDIDO LIMINAR DE GUARDA PROVISÓRIA PARA MOMENTO POSTERIOR. AUSÊNCIA DE CONTÉUDO DECISÓRIO. O ato judicial que posterga a apreciação do pedido de liminar de concessão de guarda provisória para momento posterior a juntada aos autos do resultado da avaliação psicológica, não possui carga decisória, sendo, portanto, irrecorrível. O Tribunal não pode pronunciar-se sobre questão que sequer foi examinada em primeira instância, sob pena de supressão de grau de jurisdição. NEGADO SEGUIMENTO AO AGRAVO". (TJ-RS - AI: 70043974195 RS, Relator: Ricardo Moreira Lins Pastl, Data de Julgamento: 18/07/2011, Oitava Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 20/07/2011). (grifos nossos) Assim sendo, somente constitui típica decisão interlocutória o ato pelo qual o juiz, no curso do processo, resolve questão incidente (CPC: art. 162, § 2º). Neste ínterim, compreendo que não há como conhecer do presente recurso, por se tratar de ato judicial, desprovido de cunho decisório, não sendo, pois, recorrível. Além disso, cumpre salientar que a lesividade é requisito de admissibilidade do recurso e o ato agravado não contém carga decisória passível de criar gravame. DA SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA GARANTIA CONSTITUCIONAL DO JUIZ NATURAL Ressalto que a eventual análise por este Tribunal de Justiça do pedido liminar ainda não analisado pelo juízo singular, por certo, importaria em supressão de instância. Neste sentido: "CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR ATO ILÍCITO. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO. JULGAMENTO DO MÉRITO PELO TRIBUNAL A QUO. SUPRESSÃO DE GRAU DE JURISDIÇÃO. Vencidos os óbices que levaram à extinção do processo sem julgamento do mérito, devem os autos retornar ao juízo monocrático para a prolação de nova sentença, sob pena de incorrer o eg. Tribunal a quo em supressão de grau de jurisdição." (STJ; 3ª T.; REsp 238.914/RJ; Rel. Min. Nancy Andrighi; DJ:07/04/2003). (Sem grifos no original). "AGRAVO DE INSTRUMENTO. SEGUROS. DECISÃO QUE POSTERGA A APRECIAÇÃO DO PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DA TUTELA PARA APÓS A CONTESTAÇÃO. INVIABILIDADE DA MANIFESTAÇÃO DO ÓRGÃO AD QUEM. DESPACHO DE MERO EXPEDIENTE. NÃO CONHECIMENTO. Tendo juízo de origem postergado a apreciação do pedido de antecipação da tutela para após o decurso do prazo contestacional, torna-se inviável a manifestação deste Tribunal a respeito, uma vez que eventual antecipação de questão ainda não decidida em primeira instância acarretaria supressão de um grau de jurisdição, vedada pelo sistema processual pátrio. AGRAVO DE INSTRUMENTO NÃO CONHECIDO". (Agravo de Instrumento Nº 70041157579, Sexta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Antônio Corrêa Palmeiro da Fontoura, Julgado em 09/02/2011). (Sem grifos no original). Assim, não é dado ao Agravante, por via oblíqua, requerer provimento jurisdicional, qual seja, conceder em grau de recurso o pleito liminar, quando o Juízo a quo ainda não se manifestou sobre o tema, sob pena de supressão de instância. Isso porque, a supressão de instância (vício existente quando a instância superior julga matéria não examinada pela instância inferior) afronta o princípio constitucional do juiz natural (CF/88: art. 5º, incisos XXXVII e LIII), segundo o qual ninguém pode ser subtraído ao seu juiz constitucionalmente competente. DA CONCLUSÃO Diante do exposto, com fundamento nos artigos 504 e 557, ambos do CPC, c/c, inciso XIV, do artigo 175, do RI-TJE/RR, NÃO CONHEÇO do presente recurso, porque manifestamente inadmissível.

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Page 93: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

Publique-se. Registre-se. Intime-se. Boa Vista (RR), em 03 de fevereiro de 2016. Jefferson Fernandes da Silva Juiz Convocado Relator AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.16.000096-4 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: EVANDRO DOS SANTOS FIGUEIRA ADVOGADOS: DR. WARNER VELASQUE RIBEIRO E OUTRO AGRAVADO: BANCO BRADESCO S/A ADVOGADO: DR. CELSO MARCON RELATOR: JUIZ CONVOCADO CRISTÓVÃO SUTER DECISÃO I - Tratam os autos de Agravo de Instrumento c/ pedido de liminar, interposto por Evandro dos Santos Figueira, contra decisão proferida pelo MM. Juiz de Direito da 3.a vara cível de competência residual. Dirige-se o inconformismo do agravante contra decisão proferida no juízo de origem, que excluiu a cobrança de astreintes. Assevera que revelando-se a decisão atacada como contrária à jurisprudência dominante, seria de rigor a reforma do decisum, inclusive liminarmente. É o breve relato. Passo a decidir. II - Ao tratar do Agravo de Instrumento, estabelece o Código de Processo Civil: "Art. 527. Recebido o agravo de instrumento no tribunal, e distribuído incontinenti, o relator: (...) III - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso (art. 558), ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão." Nada obstante os argumentos lançados na exordial, não resta delineado, ao menos nesta oportunidade, o indispensável periculum in mora, realidade que torna impossível a concessão da tutela de urgência: "AGRAVO DE INSTRUMENTO. ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. VEROSSIMILHANÇA. NECESSIDADE. AUSÊNCIA. Diante das peculiaridades do caso em exame, não se mostra razoável a atribuição de efeito suspensivo ao agravo de instrumento, especialmente porque não se vislumbram presentes o fumits boni iuris e o periculum in mora aptos a autorizar a concessão do pretendido efeito. O provimento liminar é admitido nos casos em que a relevância da fundamentação é manifesta, além de a urgência tornar o fato inadiável, diante da possibilidade de lesão grave e de difícil reparação, não podendo, pois, aguardar o julgamento colegiado do recurso. Recurso desprovido:' (TJDFT, 20150020242567AGI, Sexta Turma Cível, Rei.: HECTOR VALVERDE SANTANNA - p.: 01/12/2015) III - Posto isto, indefiro a medida liminar. Requisitem-se as informações do reitor singular. Intime-se o agravado na forma da lei. Boa Vista, 29 de janeiro de 2016. Juiz Convocado CRISTÓVÃO SUTER - Relator AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.15.002705-0 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: O ESTADO DE RORAIMA PROCURADORA DO ESTADO: DRA. KRISHLENE BRAZ ÁVILA AGRAVADO: ACÁCIO DUARTE QUADROS NETO ADVOGADO: DR. GIL VIANNA SIMÕES BATISTA RELATOR: DES. RICARDO OLIVEIRA DECISÃO

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Cuida-se de agravo de instrumento com pedido de efeito suspensivo interposto pelo Estado de Roraima contra decisão proferida pelo Juízo da 2.ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Boa Vista, nos autos da ação ordinária n.º 0822691-07.2015.8.23.0010, que deferiu o pedido de antecipação de tutela para que o agravante implemente o reajuste anual de 5% previsto na Lei Estadual n.º 339/02, referente ao exercício de 2003, inclusive quanto aos reflexos admitidos por lei. O agravante sustenta que a decisão merece reforma, pois não observou os requisitos do art. 273 do CPC para a concessão do pedido. Aduz, ainda, ser legalmente vedada a antecipação da tutela contra a Fazenda Pública, bem como o esgotamento total do objeto da ação, principalmente quando se trata de vantagens para os servidores públicos. Continua argumentando que a pretendida incorporação do direito referente aos 5% não concedidos no ano de 2003 não pode ser uma incorporação ad eternum, ou seja, sem limitação temporal. Ressalta, por fim, que existem casos de litispendência e/ou coisa julgada, já que muitos autores que figuram na presente ação já possuem ações individuais com o mesmo objeto, fato este comprovado na própria exordial (item 06). Requer, liminarmente, a concessão de efeito suspensivo para sustar a decisão que determinou a implantação do acréscimo de 5% sobre os vencimentos dos servidores, até o julgamento do recurso. No mérito, pugna pelo provimento do recurso com a reforma da decisão combatida. Juntou aos autos os documentos obrigatórios para a formação do instrumento e os que entendeu necessários para o deslinde da controvérsia. Vieram-me os autos conclusos. É o relato. DECIDO. Recebo o agravo e defiro seu processamento na forma de instrumento, pois presentes os requisitos dos arts. 524 e 525 do Código de Processo Civil, não cabendo, na espécie, a sua conversão em retido, por ter sido tirado de decisão que pode, em tese, causar lesão grave e de difícil reparação ao agravante. É sabido que para a concessão do efeito suspensivo requerido devem estar presentes dois requisitos legais, quais sejam, periculum in mora e o fumus boni juris. Entendo, in casu, que a fumaça do bom direito encontra-se no fato de não estarem presentes os requisitos para a antecipação de tutela que foi concedida em primeira instância. Consoante dicção do artigo 273, pode o magistrado, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova inequívoca, convença-se da verossimilhança da alegação (pressupostos genéricos), e haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação ou, ainda, fique caracterizado o abuso de direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório do réu (pressupostos alternativos). Em que pesem as alegações dos agravados, tenho que não há fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação nas alegações trazidas no bojo da inicial, requisito necessário à concessão da tutela de urgência postulada. Veja-se que os autores demoraram mais de 10 anos para pedir a revisão geral anual conferida por lei de 2002, logo, não se sustenta a alegação de dano, mormente por serem apenas 5% dos vencimentos. Noutra banda, diante da alegação de litispendência reconhecida na própria inicial, torna-se temerário o deferimento da antecipação de tutela. Quanto ao perigo da demora, entendo que acaso não deferido o efeito suspensivo, o Estado pode realizar pagamentos em duplicidade, onerando desnecessariamente os cofres públicos. Isso posto, defiro o pedido de efeito suspensivo. Intime-se a parte agravada para, querendo, apresentar contrarrazões, na forma do art. 527, V, do Código de Processo Civil. Requisitem-se informações do Juiz da causa. Publique-se. Intimem-se. Boa Vista (RR), 18 de dezembro de 2015. Des. Ricardo Oliveira Relator AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.15.001761-4 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: O ESTADO DE RORAIMA PROCURADORA DO ESTADO: DRA. KRISHLENE BRAZ ÁVILA AGRAVADO: ELIEL RIBEIRO DA SILVA E OUTROS ADVOGADOS: DR. LUIZ GERALDO TÁVORA ARAÚJO E OUTROS

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RELATOR: JUIZ CONVOCADO JEFFERSON FERNANDES DECISÃO DO RECURSO Agravo de Instrumento interposto, em face de decisão proferida pelo MM. Juiz de Direito da 1ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Boa Vista (RR), no processo nº 0818250-80.2015.823.0010; DAS RAZÕES DO RECURSO O Agravante alega preliminarmente, a incompetência da justiça estadual para processar e julgar o writ, e, no mérito, a ausência dos requisitos legais para concessão da liminar que suspendeu o decreto impugnado, a irreversibilidade da medida e a vedação legal à concessão de medida liminar contra atos do poder público. DOS PEDIDOS Requereu, no mérito, o conhecimento e provimento do recurso, para reformar a decisão agravada. DAS CONTRARRAZÕES Não foram apresentadas contrarrazões. É o sucinto relato. DECIDO. DA POSSIBILIDADE DE JULGAMENTO MONOCRÁTICO Estabelece o artigo 557, do Código de Processo Civil, que o Relator negará seguimento a recurso manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou em confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do respectivo tribunal, do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior. DA ADMISSIBILIDADE DO RECURSO O interesse em recorrer constitui requisito de admissibilidade dos recursos, devendo estar presente para que se viabilize o exame da matéria impugnada pelo Tribunal, como bem destaca Nelson Nery Júnior: "Da mesma forma com que se exige o interesse processual para que a ação seja julgada pelo mérito, há necessidade de estar presente o interesse recursal para que o recurso possa ser examinado em seus fundamentos. Assim, poder-se-ia dizer que incide no procedimento recursal o binômio necessidade + utilidade como integrantes do interesse em recorrer". (in Teoria geral dos recursos. 6. ed. São Paulo, Revista dos Tribunais, 2004, p. 315). (Sem grifos no original). Nesse sentido, trago à colação jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça: "RECLAMAÇÃO VOLTADA CONTRA A ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA DE MÉRITO. JULGAMENTO DA AÇÃO PRINCIPAL. SUPERVENIENTE PERDA DE OBJETO. FALTA DE INTERESSE RECURSAL. LEVANTAMENTO DE VULTOSA QUANTIA. TUTELA ANTECIPADA EM DESFAVOR DA FAZENDA PÚBLICA. PRECEDENTES: RESP. N.º 875.104/RJ E RESP. N.º 875.155/RJ. (...) 2. O interesse em recorrer é instituto ontologicamente semelhante ao interesse de agir como condição da ação, e é mensurado à luz do benefício prático que o recurso pode proporcionar ao recorrente. Amaral Santos, in Primeiras Linhas de Direito Processual Civil, 4.ª ed., v. IV, n.º 697, verbis: O que justifica o recurso é o prejuízo, ou gravame, que a parte sofreu com a sentença. (...) 6. Agravo regimental desprovido". (STJ, AgRg na Rcl 1884 / RJ, Relator Ministro Luiz Fux, Primeira Seção, Julgamento 26.08.2009, Publicação/Fonte DJe 14.09.2009). (Sem grifos no original). "MANDADO DE SEGURANÇA. PRECATÓRIO. SEQÜESTRO. LEVANTAMENTO. PERDA DO OBJETO. EXTINÇÃO DO PROCESSO. ART. 267, VI, DO CPC. (...) 2. 'A perda do objeto da demanda acarreta a ausência de interesse processual, condição da ação cuja falta leva à extinção do processo (CPC, art. 267, VI) (RMS n. 19.568/SP relator Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI, Primeira Turma, DJ de 25.5.2006)'. 2. Recurso Ordinário Improvido". (STJ, RMS 21728 / SP, Relator Ministro João Otávio De Noronha, Segunda Turma, Julgamento 05.09.2006, Publicação/Fonte DJ 13.10.2006 p. 294). (Sem grifos no original). DA PERDA DO OBJETO DO RECURSO Da análise do caso em comento, constato que houve decisão reconhecendo a incompetência da Justiça Estadual para processar o feito originário (Evento Processual nº 83), o que gera, por conseguinte, a perda do objeto do presente recurso. Nesse sentido, é a orientação do Colendo Superior Tribunal de Justiça: "(...) 4. In casu, inexistente qualquer proveito prático advindo de decisão no presente recurso, porquanto a sentença, tomada à base de cognição exauriente, deu tratamento definitivo à controvérsia, fazendo cessar a eficácia da decisão que antecipou os efeitos da tutela de mérito e, por conseguinte, superando a discussão objeto da presente reclamação. (STJ, AgRg na Rcl 1884/RJ, Relator Ministro Luiz Fux, Primeira Seção, Julgamento 26.08.2009, DJe 14.09.2009). (Sem grifos no original). "(...) 1. Com a prolação de sentença nos autos do processo principal, perde o objeto, restando prejudicado, o recurso especial interposto de acórdão proferido em agravo de instrumento contra decisão liminar. (STJ,

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EDcl no AgRg no REsp 1186146/MS, Relator Ministro Jorge Mussi, Quinta Turma, Julgamento 14.06.2011, DJe 27.06.2011). (Sem grifos no original). "(...) Com a prolação da sentença, falta ao agravante o interesse recursal Perda do objeto do agravo. RECURSO PREJUDICADO". (TJSP, AI 0024317-19.2010.8.26.0000, Relator Francisco Bianco, Julgamento 21.03.2011, 5.ª Câmara de Direito Público, Publicação: 22.03.2011). (Sem grifos no original). Com efeito, vislumbro patente a perda do objeto do presente agravo, uma vez que não mais subsiste interesse no julgamento do presente recurso. DA CONCLUSÃO Desta forma, com fundamento no artigo 267, inciso VI, do Código de Processo Civil, c/c, artigo 175, inciso XIV, do RI-TJE/RR, extingo o presente processo, sem resolução do mérito, em face da perda do objeto do agravo de instrumento. Com as baixas necessárias, arquive-se. Publique-se e cumpra-se Boa Vista (RR), em 25 de janeiro de 2016. Jefferson Fernandes da Silva Juiz Convocado Relator AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.15.002696-1 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO DE RORAIMA AGRAVADO: JORGE EVERTON BARRETO GUIMARÃES ADVOGADO: DR. MARCO ANTONIO SALVIATO FERNANDES NEVES RELATORA: DESA. ELAINE BIANCHI DECISÃO Trata-se de agravo de instrumento interposto em face da decisão liminar proferida pelo MM. Juiz de Direito 1ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Boa Vista, nos autos da ação anulatória de Termo de Ajustamento de Conduta n°. 0835263-92.8.23.0010, na qual concedeu o pedido liminar determinando a suspensão imediata do TAC nº 001/2015, datado de 18 de novembro de 2015, bem como de todos os atos dele derivados e ainda não haja qualquer modificação no Processo de Promoção do autor, até o julgamento da demanda. Em caso de descumprimento da decisão, restou fixada multa diária de R$ 1.000,00 (um mil reais), a perdurar por trinta dias. Descontente o agravante sustenta que a decisão violou a Lei nº 8.437/62, que veda a concessão de liminar contra o poder público que esgote no todo ou em parte o objeto da ação. Afirma ainda que a concessão de medidas cautelares contra o poder público, quando cabível, está condicionada à prévia oitiva da pessoa jurídica de direito público, que deverá se manifestar no prazo de 72 (setenta e duas) horas, o que não foi observado pelo juízo. Esclarece que não se encontra presente o periculum in mora, porquanto o TAC nº 001/2015 não gerou nenhum dano ou perigo de dano irreparável ao requerente, o qual não é parte no acordo extrajudicial. Aduz, ainda, que o agravado não tem legitimidade ativa para propor a ação anulatória, por não é parte no TAC nº 001/2015 e porque teria utilizado a mencionada ação como sucedâneo de ação civil pública, porquanto vindica direito de outrem, e não o seu próprio. Pugna pela concessão do efeito suspensivo ao presente agravo, por estar demonstrado a lesão grave ou de difícil reparação e por ser relevante a fundamentação. No mérito requer a cassação em definitivo da decisão vergastada. É o breve relato. Decido. Em que pese as argumentações do agravante, entendo que não restou demonstrada a relevância na fundamentação forte o suficiente para o recurso ser recebido na modalidade instrumental. Isso porque, o agravante não demonstra de forma cabal a existência de lesão grave ou de difícil reparação, que suportará com a suspensão do TAC nº 00/2015, reservando-se a dizer que não é cabível a concessão de antecipação de tutela contra a Fazenda Pública sem a sua oitiva, conforme prescreve a Lei nº 8.437/1992. Destarte, embora existam vedações legais à concessão de tutela antecipada contra o Poder Público, a matéria não deve ser vista de forma absoluta, sendo cabível a medida antecipatória quando estejam presentes os requisitos que a ensejam, analisando-se o caso concreto.

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Nessa medida, deve-se interpretar que a antecipação de tutela na espécie, em tese, poderia ser concedida, conforme vem reconhecendo a jurisprudência. Nesse sentido: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TUTELA ANTECIPADA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA. SITUAÇÃO PECULIAR. ABSTENÇÃO DE REDUÇÃO. MANUTENÇÃO DE SITUAÇÃO EXISTENTE. LEI 9494/97. PRECEDENTES. As decisões citadas como paradigmas pela decisão agravada se amoldam à espécie, na medida em que esta Corte vem deliberando que em situações peculiares, ou seja, quando não se trate de aumento ou extensão de vantagens ou vencimentos, mas sim de uma manutenção de uma situação existente, não se aplica o entendimento sobre a impossibilidade de concessão de tutela antecipada contra a Fazenda Pública. Precedentes. Agravo desprovido. (AgRg no Ag 478721/RJ, Rel. Ministro JOSÉ ARNALDO DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em 25/03/2003, DJ 22/04/2003 p. 268) (STJ, AGA 478.721/RJ, rel. Min. José Arnaldo da Fonseca, j. em 25/03/2003). AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO ORDINÁRIA DE RESCISÃO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. TUTELA ANTECIPADA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA. POSSIBILIDADE. PRESSUPOSTOS. I- Tanto o artigo 1º da lei 8.437/92, que nos feitos contra o Poder Público veda liminar que esgote no todo ou em parte o objeto da ação, quanto as restrições impostas pelo artigo 1º da Lei 9.494/97, que proíbem a antecipação de tutela contra a Fazenda Pública, hão de se ater às circunstâncias do caso concreto, de modo a evitar demora na fruição a importar perecimento e por conseqüência o comprometimento do direito de haver tutela jurisdicional útil e efetiva. II- Pressuposto para a concessão da medida antecipatória é de que o direito seja verossímil e esteja fundado, embora em juízo de cognição sumária, em prova que alicerce convicção robusta quanto à verdade dos fatos (CPC, art. 273). Agravo desprovido. Unânime. (Agravo de Instrumento Nº 70054729926, Vigésima Primeira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Genaro José Baroni Borges, Julgado em 21/08/2013) (TJ-RS - AI: 70054729926 RS, Relator: Genaro José Baroni Borges, Data de Julgamento: 21/08/2013, Vigésima Primeira Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 26/08/2013) AGRAVO DE INSTRUMENTO - ADMINISTRATIVO - CONCESSÃO DE TUTELA ANTECIPADA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA - POSSIBILIDADE - SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL - VALORES PAGOS INDEVIDAMENTE PELA ADMINISTRAÇÃO - SUSPENSÃO DOS DESCONTOS A TÍTULO DE RESTITUIÇÃO - ANTECIPAÇÃO DE TUTELA - DEFERIMENTO - MANUTENÇÃO. - A concessão da antecipação de tutela contra a fazenda pública é possível quando a hipótese concreta não se enquadra nas exceções previstas nas Leis nº 8437/1992 e 9494/1997. - Restando comprovada a plausibilidade do direito alegado pela parte autora, bem como o fundado receio de dano, tem-se como imperioso o deferimento de antecipação de tutela, para determinar a suspensão dos descontos destinados à restituição das verbas recebidas indevidamente por servidor de boa-fé, em razão de erro imputável à Administração Pública. Precedentes do STJ. (TJ-MG - AI: 10024121313597001 MG, Relator: Elias Camilo, Data de Julgamento: 25/04/2013, Câmaras Cíveis / 3ª CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 10/05/2013) Desta forma, cai por terra as alegações de impossibilidade de concessão de medidas cautelares contra a Fazenda Pública. Vale dizer, ainda, que o agravado demonstrou de forma plausível, que com a anulação dos processos de promoção por merecimento dos Delegados de Polícia Civil do Estado de Roraima, como propõe o TAC nº 001/2015, terá um grande prejuízo econômico, visto que seus rendimentos mensais serão abruptamente diminuídos. Dessa maneira, por não vislumbrar a presença dos requisitos ensejadores do agravo de instrumento, converto-o em retido nos termos do art. 527, II do CPC. Em consequência, determino a remessa dos autos ao Juízo de origem, para os devidos fins. P. R. I. Boa Vista, 18 de dezembro de 2015. Desª ELAINE BIANCHI – Relatora AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.16.000150-9 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: O ESTADO DE RORAIMA PROCURADORA DO ESTADO: DRA. LUCIANA BRÍGLIA AGRAVADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DE RORAIMA RELATOR: JUIZ CONVOCADO JEFFERSON FERNANDES DECISÃO

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Page 98: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

Trata-se de Agravo de Instrumento interposto em face de decisão proferida pelo douto Juízo da 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Boa Vista (RR), nos autos n.º 0801689-44.2016.8.23.0010, a qual deferiu a antecipação dos efeitos da tutela pretendida, determinando que a parte Agravante Roraima forneça, no prazo de 05 (cinco) dias, o medicamento PROLOPA, na quantidade prescrita, ao paciente mencionada nesta ação, bem como aos demais que se encontram cadastrados para o recebimento junto a Coordenação de Assistência Farmacêutica do Estado ou qualquer outra instituição correlata, conforme receita médica, sob pena de multa diária, a ser oportunamente fixada, no caso de descumprimento. O Agravante, preliminarmente, alega a ilegitimidade passiva do Estado para causa, bem como a necessidade de chamamento ao processo da União. No mérito, aduz a ausência de obrigação em fornecer o medicamento pleiteado, pois não consta da relação estadual de medicamentos essenciais, nem da relação nacional de medicamentos essenciais. Requereu, liminarmente, a atribuição do efeito suspensivo ao presente agravo, e, no mérito, o provimento do recurso, para reformar a decisão agravada. É o sucinto relato. DECIDO. DO JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE Como é pacífico, compete ao Relator o exame dos pressupostos de admissibilidade recursal (RI - TJE/RR: art. 175, inc. XIV). Determina o artigo 522, do Código de Processo Civil: "Art. 522 - Das decisões interlocutórias caberá Agravo, no prazo de 10 (dez) dias, na forma retida, salvo quando se tratar de decisão suscetível de causar à parte lesão grave e de difícil reparação, bem como nos casos de inadmissão da apelação e nos relativos aos efeitos em que a apelação é recebida, quando será admitida a sua interposição por instrumento" (sem grifo no original). Verifico que se trata de decisão suscetível de causar à parte lesão grave e de difícil reparação. Portanto, recebo o presente Agravo e defiro o seu processamento, eis que tempestivo e presentes os demais requisitos previstos nos artigos 524 e 525, do Código de Processo Civil. DA ADMISSIBILIDADE RECURSAL Como é pacífico, compete ao Relator o exame dos pressupostos de admissibilidade recursal (RI - TJE/RR: art. 175, inc. XIV). No caso sub judice, denota-se que a parte Agravante insurge-se contra decisão que concedeu tutela antecipada, motivo pelo qual o agravo deve ser processado por instrumento. O e. STJ já assentou tal entendimento, vejamos: PROCESSO CIVIL. CONVERSÃO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RETIDO.RECURSO TIRADO CONTRA DECISÃO EM SEDE DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA.PROCESSAMENTO. NECESSIDADE. 1. Em se tratando de decisões liminares ou antecipatórias da tutela,o agravo contra elas interposto deve ser, obrigatoriamente, de instrumento. Dada a urgência dessas medidas e os sensíveis efeitos produzidos na esfera de direitos e interesses das partes, nãohaveria interesse em se aguardar o julgamento da apelação. 2. Recurso ordinário provido. (STJ - RMS: 31445 AL 2010/0019192-7, Relator: Ministra NANCY ANDRIGHI, Data de Julgamento: 06/12/2011, T3 - TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 03/02/2012) Portanto, recebo o presente Agravo e defiro o seu processamento, eis que tempestivo e presentes os demais requisitos previstos nos artigos 524 e 525, do Código de Processo Civil. DOS REQUISITOS DO PEDIDO LIMINAR Destaco que, para a concessão de medida, com o fim de emprestar efeito suspensivo ao recurso de Agravo de Instrumento, é necessária a ocorrência cumulativa de dois requisitos previstos no artigo 558, do Código de Processo Civil: a relevância da fundamentação e a possibilidade de lesão grave e de difícil reparação. Deste modo, o Agravante deverá expor, com clareza, o fundado receio de dano imediato e irreversível, ou seja, o perigo da demora do processo consubstanciado na demonstração de fatos concretos, e não em situação subjetiva de temor, que poderão ocorrer enquanto se aguarda a prestação jurisdicional se completar. DA AUSÊNCIA DE REQUISITOS PARA CONCESSÃO DA LIMINAR Em sede de cognição sumária, não vislumbro a relevância da fundamentação do recurso de agravo, tendo em vista a preponderância do princípio da dignidade da pessoa humana e dos direitos à vida e à saúde. Com efeito, o não atendimento das providências que são objeto da lide primária poderá causar prejuízo irreversível à saúde da pessoa favorecida com a tutela originária, bem maior assegurado pela nossa Constituição (vide art. 6º, "caput", da CF/88). Assim sendo, a concessão do efeito suspensivo ora pretendido gera o "periculum in mora" inverso. Nesse ínterim, uma vez ausentes os requisitos legais para concessão do pedido liminar, resta indeferir o pleito de atribuição do efeito suspensivo formulado no presente agravo.

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DA CONCLUSÃO Diante do exposto, com fundamento no artigo 522, do Código de Processo Civil, conheço do agravo de instrumento, mas INDEFIRO o pedido de atribuição do efeito suspensivo ao presente recurso, sem prejuízo de mais detida análise quando do julgamento do mérito do agravo. Intime-se a parte Agravada para apresentar contrarrazões, no prazo legal. Publique-se. Cumpra-se. Boa Vista (RR), em 11 de fevereiro de 2016. Jefferson Fernandes da Silva Juiz Convocado Relator AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.16.000133-5 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: FERNANDO PINHEIRO DOS SANTOS ADVOGADO: DR. ATALIBA DE ALBUQUERQUE MOREIRA AGRAVADO: S. L. DA SILVA & CIA LTDA E OUTROS ADVOGADO: DR. DIEGO MARCELO DA SILVA RELATOR: JUIZ CONVOCADO JEFFERSON FERNANDES DECISÃO DO RECURSO Agravo de instrumento interposto, em face de despacho proferido pelo MM. Juiz de Direito Titular da 1ª Vara Cível de Competência Residual da Comarca de Boa Vista (RR), nos autos da processo nº 0834582-25.2015.823.0010, que indeferiu pedido de concessão dos benefícios da justiça gratuita. DAS RAZÕES DO RECURSO Alega, em síntese, o Agravante que a decisão agravada negou um princípio basilar constitucional de amplo acesso ao Poder Judiciário, bem como, que a declaração de hipossuficiência é documento bastante para o deferimento da benesse. DOS PEDIDOS Requer, ao final, liminarmente, a atribuição do efeito suspensivo ao presente agravo e, no mérito, seja provido o recurso, para o fim de tornar definitiva a decisão liminar, reformando a decisão agravada. É o sucinto relato. Decido. DA ADMISSIBILIDADE RECURSAL Como é pacífico, compete ao Relator o exame dos pressupostos de admissibilidade recursal (RI - TJE/RR: art. 175, inc. XIV). O Código de Processo Civil, em seu artigo 522, dispõe que o agravo de instrumento será admitido quando impugnar decisão suscetível de causar a parte lesão grave e de difícil reparação: "Art. 522. Das decisões interlocutórias caberá agravo, no prazo de 10 (dez) dias, na forma retida, salvo quando se tratar de decisão suscetível de causar à parte lesão grave e de difícil reparação, bem como nos casos de inadmissão da apelação e nos relativos aos efeitos em que a apelação é recebida, quando será admitida a sua interposição por instrumento." (sem grifos no original) No caso presente, verifico que decisão agravada é suscetível de causar à parte lesão grave e de difícil reparação. Portanto, recebo o presente Agravo e defiro o seu processamento, eis que tempestivo e presentes os demais requisitos previstos nos artigos 524 e 525, do Código de Processo Civil. DO PODER DO RELATOR Estabelece o ordenamento jurídico pátrio que recebido o agravo de instrumento no tribunal, e distribuído incontinenti, o relator poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso (art. 558), ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz a sua decisão (CPC: art. 527, inc. III). DOS REQUISITOS DO PEDIDO LIMINAR Para a concessão de medida com o fim de emprestar efeito suspensivo ao recurso de agravo de instrumento, necessária a ocorrência cumulativa de dois requisitos previstos no artigo 558, do Código de Processo Civil, quais sejam, a relevância da fundamentação e a possibilidade de ocorrência de lesão grave e de difícil reparação. A parte Agravante, por sua vez, deverá expor com clareza o fundado receio de dano imediato e irreversível, visto que o perigo da demora do processo se consubstancia na demonstração de fatos concretos, e não em situação subjetiva de temor, que poderão ocorrer enquanto se aguarda a prestação jurisdicional do Estado.

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DA PRESENÇA DOS REQUISITOS No caso presente, vislumbro a presença dos requisitos legais para deferimento do pleito liminar. Em sede de cognição sumária, vislumbro a relevância da fundamentação da matéria, bem como, a possibilidade de lesão grave e de difícil reparação, uma vez que o Juízo a quo cominou a penalidade de cancelamento na distribuição do feito, acaso a parte não providencie as custas correspondentes. Nesse ínterim, em face da presença dos requisitos legais, resta deferir o pleito liminar almejado no presente agravo. DA CONCLUSÃO Diante do exposto, com fundamento no artigo 558, do Código de Processo Civil, em sede de cognição sumária, DEFIRO o pedido de atribuição do efeito suspensivo ao presente agravo de instrumento, para sobrestar a decisão agravada, sem prejuízo de mais detida análise quando do julgamento do mérito do recurso. Intime-se a parte Agravada, para contrarrazoar, no prazo legal. Publique-se. Cumpra-se. Boa Vista (RR), em 03 de fevereiro de 2016. Jefferson Fernandes da Silva Juiz Convocado Relator AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.15.001484-3 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: O MUNICÍPIO DE BOA VISTA PROCURADOR DO MUNICÍPIO: DR. GUTEMBERG DANTAS LICARIÃO AGRAVADA: DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE RORAIMA RELATOR: JUIZ CONVOCADO CRISTÓVÃO SUTER DECISÃO Trata-se de agravo de instrumento interposto contra decisão proferida na Ação de Obrigação de Fazer, que determinou ao Município de Boa Vista que disponibilizasse o Tratamento Fora do Domicílio - TFD, ao menor Felipe Oliveira Passos. Instruídos, os autos foram ao douto Órgão Ministerial que se manifestou pela perda do objeto do presente recurso, tendo em vista a homologação da desistência requerida pelo autor naquela ação. (Fls. 62/63) Eis o sucinto relato. Decido. Depreende-se da consulta realizada no sistema SISCOM acerca da tramitação dos autos nº 0010.15.010936-0, que o Juízo Singular já proferiu sentença no feito, homologando o pedido de desistência da parte autora. Nestas condições, encontra-se prejudicado o presente recurso, em face da perda do seu objeto. Em caso análogo, assim decidiu esta Corte de Justiça: "AGRAVO DE INSTRUMENTO - PROCESSUAL CIVIL - AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO - PEDIDO AUTORAL DE DESISTÊNCIA DA AÇÃO ORIGINÁRIA - Sentença prolatada enquanto pendente o julgamento do agravo. Extinção do feito principal. Falta de interesse recursal. Perda do objeto. Precedentes do STJ e do STF. Agravo de instrumento prejudicado. 1- Como bem informou o douto juízo "a quo", o autor, ora agravante, "apresentou petição de desistência" da ação principal. 2- Diante de tal situação o agravo restou prejudicado em face da falta de interesse recursal do autor, culminando com a perda superveniente de seu objeto. 3- Recurso prejudicado." (TJRR - AI 0000 11 000135-1 - C.Única - Rel. Des. Lupercino Nogueira - DJe 17.06.2011 - p. 9) Ante ao exposto, com arrimo no artigo 175, XIV do RITJRR c/c o artigo 557, do CPC, extingo o presente recurso, sem julgamento do mérito, em face da superveniente perda do seu objeto. Intimações e demais expedientes necessários. Boa Vista, 12 de janeiro de 2015. Juiz Convocado CRISTÓVÃO SUTER - Relator AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.16.000105-3 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: BANCO PAN S/A ADVOGADO(A): DR(A) CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES AGRAVADO: PAULO FERNANDO BRAGA DE FIGUEIREDO ADVOGADOS: DR. WARNER VELASQUE RIBEIRO E OUTROS

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RELATOR: JUIZ CONVOCADO CRISTÓVÃO SUTER DECISÃO Trata-se de agravo de instrumento interposto em face da decisão, proferida nos autos n° 0721099-22.2012.8.23.0010, na qual foi homologada a planilha de cálculos apresentada pela parte agravada. A agravante carreou aos autos a documentação que entendeu pertinente. É o relato necessário. Decido. Em análise aos requisitos de admissibilidade do recurso, verifico que não foi juntada a certidão de intimação da decisão hostilizada. Nada obstante, a jurisprudência do STJ nos ensina que quando ausente a certidão de intimação, com a documentação que consta nos autos, deve ser feita uma análise da tempestividade recursal. Vejamos: AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE PEÇA OBRIGATÓRIA. CERTIDÃO DE INTIMAÇÃO DA DECISÃO AGRAVADA. COMPARECIMENTO ESPONTÂNEO. CIÊNCIA INEQUÍVOCA. POSSIBILIDADE DE AFERIÇÃO DA TEMPESTIVIDADE POR OUTROS MEIOS. 1. A retirada dos autos do cartório por procurador enseja a ciência inequívoca da parte, começando aí a contagem do prazo para recurso. 2. A jurisprudência do STJ releva a ausência de peça obrigatória à formação do agravo de instrumento quando se tratar da certidão de intimação de decisão agravada, caso seja possível aferir a tempestividade do recurso por outros meios. 3. Agravo regimental provido. (AgRg no Ag 1314771?DF, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, QUARTA TURMA, julgado em 17?02?2011, DJe 25?02?2011). Grifo nosso. PROCESSUAL CIVIL - AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL - AUSÊNCIA DE CERTIDÃO DE INTIMAÇÃO DA DECISÃO AGRAVADA EM AUTOS DE AGRAVO DE INSTRUMENTO - CARGA DOS AUTOS POR ADVOGADO - IMPOSSIBILIDADE DE AFERIR A TEMPESTIVIDADE DO AGRAVO DE INSTRUMENTO. 1. Esta Corte possui entendimento de que é possível relevar a ausência de peça obrigatória à formação do agravo de instrumento, quando se tratar da certidão de intimação da decisão agravada, caso seja possível aferir a tempestividade do recurso por outros meios. 2. A ausência de publicação da decisão que se pretendia agravar, aliada à carga dos autos 20 dias após a data em que proferida a decisão agravada e à interposição do agravo de instrumento 30 dias depois forma um contexto sem elementos objetivos que conduzam à conclusão inequívoca acerca da tempestividade do agravo interposto na origem. 3. Agravo regimental não provido. (STJ - AgRg no AREsp: 397586 DF 2013/0316683-4, Relator: Ministra ELIANA CALMON, Data de Julgamento: 08/10/2013, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DJe 18/10/2013). Pois bem, em atenção à orientação jurisprudencial acima, ao analisar o recurso em apreço, constato que não há elementos suficientes para aferição da tempestividade recursal, já que o agravante não carreou aos autos cópia da decisão hostilizada, uma vez que juntou somente cópia da decisão de embargos de declaração (fls. 22/23). Também não juntou cópia da respectiva publicação, com intimação do seu patrono nem certidão de intimação (embora tenha mencionado acerca da desnecessidade desta última- fls. 03/05). O art. 525 do CPC é claro ao afirmar que a cópia da decisão agravada e a certidão da respectiva intimação são documentos obrigatórios, in verbis: Art. 525. A petição de agravo de instrumento será instruída: I - obrigatoriamente, com cópias da decisão agravada, da certidão da respectiva intimação e das procurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado; Assim, ausente os requisitos de admissibilidade do recurso, não resta alternativa senão o seu não conhecimento. Nesse sentido: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE DOCUMENTO OBRIGATÓRIO. IMPOSSIBILIDADE DE REGULARIZAÇÃO POSTERIOR. DECISÃO MANTIDA. 1. É dever do recorrente instruir o agravo de instrumento com os documentos obrigatórios, elencados no art. 544, § 1º, do CPC (com a redação anterior à Lei n. 12.322/2010), por isso a deficiência na formação do instrumento impede o conhecimento do recurso interposto. 2. No caso, a parte recorrente não trouxe cópia da certidão de intimação do acórdão recorrido, tampouco das contrarrazões ao recurso especial. 3. Agravo regimental a que se nega provimento. (STJ - AgRg no Ag: 1383156 SP 2011/0007643-8, Relator: Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, Data de Julgamento: 03/09/2013, T4 - QUARTA TURMA, Data de Publicação: DJe 26/09/2013). Grifo nosso. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. FORMAÇÃO. CERTIDÃO DE INTIMAÇÃO DA DECISÃO AGRAVADA. AUSÊNCIA. PEÇA OBRIGATÓRIA. VERIFICAÇÃO DA TEMPESTIVIDADE. OUTROS MEIOS. DOCUMENTO APÓCRIFO. IMPRESTABILIDADE. 1. É obrigatória a juntada da certidão de intimação da decisão agravada aos autos do agravo de instrumento interposto com fundamento no art. 522 do Código de Processo Civil,

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Page 102: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

ressalvada a hipótese de existirem nos autos documentos que permitam a verificação da tempestividade recursal. 2. É necessária a assinatura de serventuário da Justiça para que a certidão de intimação da decisão agravada apresentada nos autos tenha validade. Precedentes. 3. Agravo regimental desprovido. (STJ - AgRg no AREsp: 369557 SC 2013/0220771-5, Relator: Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, Data de Julgamento: 27/03/2014, T3 - TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 07/04/2014). Grifo nosso. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.AUSÊNCIA DE CÓPIA DO COMPROVANTE DE PAGAMENTO DAS CUSTAS DO RECURSO ESPECIAL E DO PORTE DE REMESSA E RETORNO DOS AUTOS. PEÇAS OBRIGATÓRIAS. VIOLAÇÃO AO ART. 544, CAPUT E § 1º DO CPC, COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI N. 10.352/01. POSTERIOR JUNTADA DE DOCUMENTO.INADMISSIBILIDADE. PRECLUSÃO CONSUMATIVA. I - A admissibilidade de Agravo de Instrumento de Decisão Denegatória de Recurso Especial depende da observância de requisitos extrínsecos, vigentes no momento da sua interposição. II - Consoante inteligência do art. 544, § 1º, do Código de Processo Civil (com a redação dada pela Lei n. 10.352/01 e anteriormente à vigência da Lei n. 12.322/10), à parte agravante incumbia, sob pena de não conhecimento do recurso, além da comprovação do recolhimento do preparo do recurso especial (art. 511 do CPC), o ônus da formação do instrumento, que, no momento da interposição do recurso de agravo, obrigatoriamente, deveria conter cópias autênticas (permitida a declaração pelo próprio advogado): i) do acórdão recorrido; ii) da certidão da respectiva intimação; iii) da petição de interposição do recurso denegado; iv) das contrarrazões; v) da decisão agravada; vi) da certidão da respectiva intimação; vii) das procurações outorgadas aos advogados do Agravante e do Agravado; e viii) de peças necessárias à admissibilidade do Recurso Especial e para o deslinde da controvérsia apresentada. III - Ausência de cópias do comprovante de pagamento das custas do Recurso Especial e do porte de remessa e retorno dos autos Inadmissibilidade. IV - Impossibilidade de juntada de documento obrigatório após a interposição do Agravo de Instrumento. Preclusão consumativa. V - Agravo Regimental improvido. (STJ - AgRg no Ag 1398134/SC, Rel. Ministra REGINA HELENA COSTA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 07/05/2015, DJe 18/05/2015). Forte nos fundamentos acima expostos, hei por bem negar seguimento ao presente agravo, nos termos do art. 557, caput, c/c o artigo 525, inciso I, ambos do Código de Processo Civil. Publique-se. Boa Vista, 1º de fevereiro de 2016. Juiz Convocado CRISTÓVÃO SUTER - Relator APELAÇÃO CRIMINAL Nº 0010.13.017958-2 - BOA VISTA/RR APELANTE: IRLANDISON RODRIGUES DE SOUSA DEFENSOR PÚBLICO: DR. ROGENILTON FERREIRA GOMES APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DE RORAIMA RELATOR: DES. LEONARDO CUPELLO DECISÃO O Apelante, por meio de Defensor Público, na oportunidade de apresentar Razões do Recurso, juntou petição de fls. 110, na qual informa e requer a desistência do recurso de Apelação. Assim, homologo a desistência da apelação interposta por Leandro Tiago Nogueira da Silva. Encaminhem-se os autos à douta Procuradoria de Justiça para manifestação. Boa Vista, 04 de dezembro de 2015. Leonardo Cupello Desembargador Relator APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.10.918975-2 - BOA VISTA/RR APELANTES: BCS SEGUROS S/A E OUTRA ADVOGADO: DR. GUTEMBERG DANTAS LICARIÃO APELADA: LARISSA DE CASTRO RIBEIRO ADVOGADOS: DR. TIMÓTEO MARTINS NUNES E OUTRO RELATOR: DES. LEONARDO CUPELLO

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Page 103: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

DECISÃO BCS SEGUROS S/A E OUTRA interpuseram Apelação Cível, em face de sentença que julgou parcialmente procedente o pedido de indenização pelo seguro obrigatório DPVAT, condenando as Rés a pagarem à parte Autora o valor de R$ 7.087,50 (sete mil, oitenta e sete reais e cinquenta centavos), extinguindo o feito, com resolução de mérito, nos termos do art. 269, I, do CPC. O quantum indenizatório deverá ser pago com correção monetária, contada da data do pagamento administrativo parcial, pelo índice INPC, e com juros legais de mora, contados a partir da citação, no percentual de 1% ao mês. Julgou improcedente o pedido de indenização por dano moral. Custas pelas rés e honorários advocatícios de sucumbência cada parte arcará com os de seu patrono. DAS RAZÕES RECURSAIS As apelantes sustentam a necessidade de se apurar o grau de redução funcional do membro afetado para fixar o valor da indenização, o que somente se perfaz com a realização da perícia. Insurgem-se, ainda, quanto ao termo inicial da correção monetária, bem como pugnam pela limitação dos honorários advocatícios ao percentual de 15% (quinze por cento), por ser a parte Autora beneficiária da justiça gratuita. Requerem, por fim, a reforma da sentença. CONTRARRAZÕES Não houve apresentação de contrarrazões (fl. 90). DA ADMISSIBILIDADE RECURSAL Presentes os requisitos de admissibilidade. Conheço do recurso. DO PERMISSIVO LEGAL O artigo 557, § 1º-A, do Código de Processo Civil, estabelece: "Art. 557. [...] §1º-A. Se a decisão recorrida estiver em manifesto confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior, o relator poderá dar provimento ao recurso". (sem grifos no original). Da dicção do dispositivo em epígrafe, verifico que o presente recurso merece ser desde logo julgado, em razão de a matéria avençada estar em manifesto confronto com a jurisprudência dominante do Superior Tribunal de Justiça. DO JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE O juiz conhecerá diretamente do pedido, proferindo sentença quando a questão de mérito for unicamente de direito, ou, sendo de direito e de fato, não houver necessidade de produzir prova em audiência quando ocorrer a revelia (art. 319). (CPC: art. 330, I e II). Consoante a doutrina de Fredie Didier Jr (DIDIER. Fredie Jr. Curso de Direito Processual Civil. 12 ed. Bahia: Jus Podvim, 2011, v. 1, p. 528 ) "o julgamento antecipado da lide é uma decisão de mérito, fundada em cognição exauriente, proferida após a fase de saneamento do processo, em que o magistrado reconhece a desnecessidade de produção de provas em audiência de instrução e julgamento ( provas orais, pericias e inspeção judicial) [...]". Todavia, em nome do princípio da cooperação é necessário que o magistrado comunique às partes a intenção de abreviar o procedimento. "[...] Essa intimação prévia é importantíssima, porquanto profilática: i) evita decisão-surpresa, que abruptamente encerre o procedimento, frustrando expectativas das partes; ii) se a parte não concordar com a decisão, deve impor agravo [...] - se não o fizer, não poderá, posteriormente, alegar cerceamento de defesa, pela restrição que se fez ao seu direito á prova, em razão da preclusão [...]". Tal possibilidade de abreviação deve ser realizada com cuidado considerando que não pode implicar restrição ao direito à prova. Porém, no caso sub judice é fundamental a ocorrência de perícia médica para atestar o grau de lesão sofrida pelo autor. Quanto ao tema, a quarta turma do Superior Tribunal de Justiça consolidou compreensão que a antecipação de uma ação, sem a necessária produção de provas, constitui cerceamento de defesa e ofensa aos princípios constitucionais do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal. E mais, compreende que a violação desses princípios é matéria de ordem pública, por isso pode ser conhecida de ofício pelo órgão julgador. Vejamos: PROCESSO CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO MORAL E MATERIAL. CONTA-POUPANÇA. TRANSFERÊNCIA INDEVIDA. JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE. AUSÊNCIA DA NECESSÁRIA INSTRUÇÃO PROBATÓRIA. CERCEAMENTO AO DIREITO DE DEFESA. MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA. ANULAÇÃO DE OFICIO DA SENTENÇA PELO ACÓRDÃO RECORRIDO. POSSIBILIDADE. RECURSO ESPECIAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

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Page 104: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

1. Evidenciada a necessidade da produção de provas requeridas pela autora, a tempo oportuno, constitui cerceamento de defesa o julgamento antecipado da lide, com infração aos princípios constitucionais do contraditório, ampla defesa e devido processo legal. 2. A violação a tais princípios constitui matéria de ordem pública e pode ser conhecida de ofício pelo órgão julgador. 3. Recurso especial não-provido. (REsp 714.467/PB, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 02/09/2010, DJe 09/09/2010) PROCESSO CIVIL - INDENIZAÇÃO - DANO MORAL - MATÉRIA JORNALÍSTICA - JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE - PROVAS REQUERIDAS NA CONTESTAÇÃO - PRETENDIDO CERCEAMENTO DE DEFESA - OCORRÊNCIA - RECURSO ESPECIAL CONHECIDO E PROVIDO PARA ANULAÇÃO PARCIAL DO PROCESSO, A FIM DE QUE SEJA REABERTA A FASE INSTRUTÓRIA, CONFERINDO-SE ÀS PARTES A AMPLITUDE PROBATÓRIA, NOS LIMITES DE SUA PERTINÊNCIA E RELEVÂNCIA. - Não se aplica, na espécie, por ora, a Súmula nº 7 desta Corte Superior, tendo em vista que não se tratará de qualquer valoração do conjunto probatório, mas de diagnosticar se o desprezo ao pleito formulado pela parte e o julgamento antecipado pelo MM. Juízo vieram a determinar a prejuízo ao direito de defesa. - Observa-se que a análise sobre o abuso e a ilicitude na divulgação da matéria jornalística restou prejudicada, diante da opção da Magistrada de primeiro grau por julgar antecipadamente a lide, sem permitir a realização das provas requeridas na contestação. Esse modo de atuar, conquanto referendado pela Corte Estadual, destoa de precedentes deste Sodalício, consistindo em nítido cerceamento de defesa (cf. REsp n. 289.346/MG, Rel. Min. Nancy Andrighi, DJU de 25/6/2001e Ag. Reg. No Agravo de Instrumento nº 206.705-DF, Rel. Min. Aldir Passarinho Júnior, DJ 3/04/2000). - Seja como for, não há perder de vista tal raciocínio que se aplica tanto em prol do autor como da ré, de sorte que "o retorno à fase instrutória, para a produção das provas requeridas" não trará prejuízo às partes litigantes, pois, a bem da verdade, terão o escopo de "reforçar seu direito e esclarecer de modo definitivo a demanda, extirpando qualquer dúvida que eventualmente persista" (REsp 637.547, Rel. Min. José Delgado, DJ 13/09/2004). - Recurso especial conhecido e provido, para anular, parcialmente o processo, vindo a ser reaberta a fase instrutória e restando prejudicado, por ora, o exame das demais questões suscitadas. (REsp 886.030/AL, Rel. Ministro HÉLIO QUAGLIA BARBOSA, QUARTA TURMA, julgado em 15/02/2007, DJ 12/03/2007, p. 256) Portanto, necessária anulação da sentença, para que seja oportunizada a realização de perícia médica apenas para aferir o grau da lesão, consoante o julgamento das Ações Diretas de Inconstitucionalidade 4627/DF, 4350/DF e do Agravo no Recurso Extraordinário 704520/SP, pela Suprema Corte. DECISÃO Pelo exposto, com fundamento nos incisos I e II do artigo 330, do Código de Processo Civil, conheço do recurso e dou-lhe parcial provimento para anular a sentença e oportunizar às partes a produção de provas, restando prejudicada a análise dos demais termos do apelo. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após as baixas necessárias, arquive-se. Boa Vista, 11 de dezembro de 2015. Leonardo Cupello Desembargador Relator APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.14.807393-4 - BOA VISTA/RR APELANTE: EDLEUZA ALVES SOARES DA SILVA e Outros ADVOGADA: DRA. SUELLEN PINHEIRO MORAIS APELADO: O ESTADO DE RORAIMA PROCURADORA DO ESTADO: DRA. DANIELLA TORRES DE MELO BEZERRA RELATOR: JUIZ CONVOCADO JEFFERSON FERNANDES DECISÃO Proc. n. 0010 14 807393-4 1) Verifico que consta pedido de desistência da parte Recorrente formulado às fls. 51; 2) Estabelece o ordenamento jurídico brasileiro que o Recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso (CPC: art. 501);

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Page 105: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

3) Portanto, reputo prejudicado o julgamento do presente Agravo interno e extingo o feito, sem resolução do mérito, nos termos do artigo 501, c/c, artigo 267, inciso VIII, ambos do Código de Processo Civil; 4) Custas ex lege; 5) Após as baixas necessárias, arquive-se; 6) Cumpra-se. Boa Vista (RR), em 22 de janeiro de 2016. Jefferson Fernandes da Silva Juiz Convocado Relator AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.16.000079-0 - BOA VISTA/RR AGRAVANTES: PAULO ACORDI E OUTRA ADVOGADO: DR. EDSON FÉLIX DE SANTANA AGRAVADO: SERGEI IVANOFF ADVOGADOS: DR. BERNARDINO DIAS DE SOUZA CRUZ NETO E OUTRO RELATOR: JUIZ CONVOCADO JEFFERSON FERNANDES DECISÃO SERGEI IVANOFF juntou aos presentes autos pedido de reconsideração em razão da decisão proferida no Plantão Judicial de 2º Grau (fls. 397/397v.), a qual atribuiu efeito suspensivo ao presente agravo de instrumento, para suspender a decisão proferida nos autos ação executiva n.º 0015322-83.2001.8.23.0010, até o julgamento do mérito recursal. Sustenta o Agravado, em síntese, que não foi devidamente notificado acerca da renúncia de seu causídico nos respectivos autos de execução, uma vez que a assinatura contida na notificação não lhe pertence, bem como que a Secretaria do Juízo não o intimou acerca da supracitada renúncia, conforme determinado pelo magistrado. Quanto ao argumento acima mencionado, afirmou a parte Agravada que nos autos existem 09 (nove) rubricas suas, as quais são diferentes daquela firmada na notificação de renúncia. Aduziu, ainda, que a decisão proferida no evento processual n.º 26 é nula de pleno direito, na medida em que determinou a intimação apenas da parte Exequente, bem como que no mandado de intimação para cumprimento do arresto (EP n.º 65), não consta o prazo para o executado interpor os respectivos embargos. Também afirmou o Agravado que a decisão de primeiro grau fixou multa em valor excessivo sem qualquer limitação temporal, bem como que o acordo entabulado entre as partes foi cumprido e que o Agravante somente não recebeu o cheque de R$ 12.000,00 (doze mil reais), sob a alegação de descumprimento de uma parte do contrato, o qual afirma o Agravado ter cumprido. Requereu seja reconsiderada a decisão liminar de fls. 397/397v., a fim de que sejam mantidos os efeitos da decisão agravada. Eis o breve relato. DECIDO. No caso dos autos, insurge-se o Agravante contra decisão que decretou a nulidade absoluta dos atos processuais posteriores ao despacho de fl. 195 (EP 1.9), em especial a decisão proferida em EP 26, determinando a liberação a imediata liberação do arresto (EP 26), com a entrega do bem outrora arrestado à parte executada. Por sua vez, o Agravado requereu a reconsideração da decisão fls. 397/397v., a qual atribui o efeito suspensivo à decisão agravada e, por conseguinte, restituiu os efeitos da decisão do EP n.º 26, a qual concedeu o arresto da safra de soja, até o limite da execução (R$ 705.061,15 - setecentos e cinco mil sessenta e um reais e quinze centavos). Ora, como é consabido, a decisão proferida em sede de tutela de urgência, analisa somente os requisitos legais, os quais consistem, no caso em apreço, na fumaça do bom direito e no perigo da demora. Nesse sentido, a decisão de fls. 397/397v., ao analisar os requisitos para a concessão do efeito suspensivo, entendeu que o bem arrestado poderia se perder, dificultando a garantia do adimplemento do débito exequendo, assim como entendeu não ser possível afirmar, em uma análise inicial, que o aporte da assinatura do executado, constante da notificação, não tem o condão de comprovar, de forma inequívoca, que ele fora notificado, em razão do princípio da boa fé objetiva. Ademais, observo que os argumentos suscitados pelo Agravado dizem respeito ao mérito do recurso, pois não atacam especificamente a ausência dos requisitos para a concessão da liminar, conforme descrito na decisão de fls. 397/397v..

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Page 106: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

Assim sendo, não demonstrando o Agravado a ausência dos requisitos legais para a concessão da liminar, o indeferimento do pedido de reconsideração é medida que se impõe. Diante do exposto, mantenho a decisão de fls. 397/397v. Cumpra-se o despacho de fl. 407. Cidade de Boa Vista (RR), em 01 de fevereiro de 2016. Jefferson Fernandes da Silva Juiz Convocado Relator AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.16.000057-6 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: O ESTADO DE RORAIMA PROCURADORA DO ESTADO: DRA. LUCIANA BRÍGLIA AGRAVADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DE RORAIMA RELATOR: JUIZ CONVOCADO CRISTÓVÃO SUTER DECISÃO I - Tratam os autos de Agravo de Instrumento c/ pedido de liminar, interposto pelo Estado de Roraima contra decisão proferida pelo MM. Juiz de Direito da l.a vara de fazenda pública. Dirige-se o inconformismo do agravante contra antecipação de tutela no juízo de origem, que lhe ordenou arcar com as despesas de tratamento médico fora do domicílio, sob pena de multa. Assevera que por ofender a legislação de regência e traduzida a possibilidade de lesão ao erário, seria de rigor a reforma do decisum, pugnando por sua imediata suspensão. É o breve relato. Passo a decidir. II - Ao tratar do Agravo de Instrumento, estabelece o Código de Processo Civil: "Art. 527. Recebido o agravo de instrumento no tribunal, e distribuído incontinenti, o relator: (...) III - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso (art. 558), ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão." Nada obstante os argumentos lançados na exordial, não resta delineado, ao menos nesta oportunidade, o indispensável periculum in mora, realidade que torna impossível a concessão da tutela de urgência: "AGRAVO DE INSTRUMENTO. ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. VEROSSIMILHANÇA. NECESSIDADE. A USENCIA. Diante das peculiaridades do caso em exame, não se mostra razoável a atribuição de efeito suspensivo ao agravo de instrumento, especialmente porque não se vislumbram presentes o fumus boni iuris e o periculum in mora aptos a autorizar a concessão do pretendido efeito. O provimento liminar é admitido nos casos em que a relevância da fundamentação é manifesta, além de a urgência tornar o fato inadiável, diante da possibilidade de lesão grave e de difícil reparação, não podendo, pois, aguardar o julgamento coíesiado do recurso. Recurso desprovidou (TJDFT, 20150020242567AGI, Sexta Turma Cível, Rei.: HECTOR VALVERDE SANTANNA - p.: 01/12/2015) III - Posto isto, indefiro a medida liminar. Requisitem-se as informações do reitor singular. Intime-se o agravado na forma da lei. Boa Vista, 27 de janeiro 2016. Juiz Convocado Cristóvão Suter APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.13.717270-5 - BOA VISTA/RR APELANTE: FAGNER SILVA CASTELO ADVOGADOS: DR. MARCIO LEANDRO DEODATO DE AQUINO E OUTRO APELADA: SEGURADORA LIDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A ADVOGADO: DR. ÁLVARO LUIZ DA COSTA FERNANDES RELATORA: DESA. ELAINE BIANCHI DECISÃO

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Page 107: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

Trata-se de apelação cível interposta em face da sentença, proferida pelo MM. Juiz da 2ª Vara Cível de Competência Residual, que extinguiu a demanda ante a ausência de pressuposto processual, por ter verificado a ausência do laudo médico na documentação acostada à inicial da ação de indenização de seguro DPVAT. Em suas razões recursais, o apelante aduz, em síntese, que o grau da lesão apontado na inicial deverá ser apurado no deslinde da ação. Afirma que o laudo do IML "não se torna indispensável para o julgamento do mérito", vez que na instrução processual será realizada perícia médica a fim de verificar as lesões apontadas. Alega que a realização de laudos anteriores a lide são atos unilaterais e que a perícia judicial é imparcial. Ao final, requer o provimento do recurso, para que seja anulada a sentença, a fim de que o feito retorne à origem e seja designada a perícia médica. Em contrarrazões, pugna o apelado pela manutenção da sentença. Eis o relatório. Decido. Presentes os requisitos de admissibilidade, passo à análise do mérito. Analisando detidamente os autos, verifico que o recurso merece provimento. Isso porque a jurisprudência pátria tem firmado o entendimento de que, havendo outros elementos probatórios capazes de demonstrar o tempo e o modo do acidente, bem como a existência de lesão decorrente dele, não há necessidade de se instruir a inicial com laudo médico. Confira-se: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. DPVAT. INDEFERIMENTO DA INICIAL. IMPOSSIBILIDADE. LAUDO MÉDICO COMPLEMENTAR E DOSSIÊ ADMINISTRATIVO. DESNECESSIDADE. Não há que se indeferir a inicial pela ausência de laudo médico complementar, eis que a Lei 6.194/74 exige apenas a prova do acidente e do dano decorrente, não sendo imprescindível a apresentação de laudo médico e nem sequer do dossiê administrativo. (TJ-MG APELAÇÃO CÍVEL Nº 1.0433.14.000546-6/001, Relator: Marcos Lincoln, Data de Julgamento: 31/07/2014, Câmaras Cíveis / 11ª CÂMARA CÍVEL) Grifo nosso. APELAÇÃO CÍVEL - COBRANÇA DE DIFERENÇA DO SEGURO DPVAT - INÉPCIA DA INICIAL. CONCLUSÃO LÓGICA DA NARRAÇÃO DOS FATOS. AUSÊNCIA DA IRREGULARIDADE APONTADA NA SENTENÇA - DESNECESSÁRIA NOVA DESCRIÇÃO DOS FATOS E DE LAUDO MÉDICO COMPLEMENTAR. DOCUMENTOS QUE ACOMPANHAM A INICIAL SÃO SUFICIENTES PARA COMPROVAR OS FATOS ALEGADOS BEM COMO A LESÃO E SUA EXTENSÃO - SENTENÇA CASSADA PARA REGULAR ANDAMENTO DO FEITO. - Se da narração dos fatos apontados pelo autor decorre uma conclusão lógica não há como indeferir a petição inicial com base no art. 267, I do CPC. - Os documentos que acompanham a inicial são suficientes para demonstrar o local e a data do acidente, bem como descrevem de forma suficiente a lesão e sua extensão. (TJ-MG APELAÇÃO CÍVEL Nº 1.0433.11.034257-6/001, Relator: Rogério Coutinho, Data de Julgamento: 20/02/2013, Câmaras Cíveis Isoladas / 11ª CÂMARA CÍVEL). Grifo nosso. Nesta Corte, conforme julgados: Apelação Cível Nº 0010.15.810425-6 - Boa Vista/RR, Apelação Cível Nº 0010.15.800973-7 - Boa Vista/RR, Apelação Cível Nº 0010.14.836502-5 - Boa Vista/RR, Apelação Cível Nº 0010.15.808184-3, Apelação Cível Nº 0010.15.802263-1, Apelação Cível Nº 0010.14.837019-9, Apelação Cível N° 0010.14.829398-7, assim vem sendo decidido. Vejamos: APELAÇÃO CÍVEL - SEGURO DPVAT - EXTINÇÃO DA AÇÃO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO - LAUDO DO IML - PRESCINDIBILIDADE - LESÕES QUANTIFICADAS POR MEIO DE OUTRAS PROVAS PRODUZIDAS NO DECORRER DA INSTRUÇÃO PROCESSUAL - PRECEDENTES JURISPRUDENCIAIS - RECURSO PROVIDO - SENTENÇA ANULADA PARA DETERMINAR O REGULAR PROSSEGUIMENTO DO FEITO. (TJRR - AC 0010.15.807219-8, Rel. Des. RICARDO OLIVEIRA, Câmara Única, julg.: 07/07/2015, DJe 14/07/2015, p. 9). Grifo nosso. Portanto, inexistindo a obrigatoriedade de apresentação de laudo pericial com a inicial da ação e, possuindo a inicial, documentos que comprovam a ocorrência do acidente e a lesão, o que é o caso dos autos, a anulação da sentença é medida que se impõe, devendo ser realizado o regular processamento do feito, com a análise dos pedidos formulados na inicial. Ante tais fundamentos, arrimada no artigo 557, §1ºA, do CPC, dou provimento ao recurso para anular a sentença recorrida. P.R.I Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016. Desª. ELAINE BIANCHI - Relatora APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.14.800077-0 - BOA VISTA/RR APELANTE: INGRID DWAN SILVA FERREIRA

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Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 107/275

Page 108: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

ADVOGADOS: DR. WARNER VELASQUE RIBEIRO APELADO: BANCO ITAUCARD S/A ADVOGADO: DR. CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES RELATOR: JUIZ CONVOCADO CRISTÓVÃO SUTER DECISÃO DO RECURSO Apelação Cível interposta, em face de sentença exarada pelo MM. Juiz de Direito da 4ª Vara Cível de Competência Residual, nos autos da ação revisional de contrato bancário, julgou improcedente o feito em razão de , suposta, ausência de comprovação de cláusulas contratuais excessivamente onerosas. DAS RAZÕES DO RECURSO A parte Apelante, em síntese, alega nulidade do Decisum em razão de ausência de relatório, nos termos do artigo 458, inciso I, bem como por, em tese, ser a sentença, ora guerreada extra petita, descumprindo os princípios da simetria e da congruência. DO PEDIDO Requer, seja decretada a nulidade da sentença, porque absolutamente nula, inexistindo no bojo do relatório a análise das questões principais e relevantes ocorridas no curso do processo; e ainda, requer a nulidade da sentença em razão de ser a sentença extra petita, não guardando ressonância com os princípios da simetria e da congruência, (art. 128 c/c art. 460), bem como ser, a referida decisão terminativa guerreada, dissonante à compreensão assente da Corte Superior, (STJ), no Recurso Especial n° 1255.573/RS, em razão do efeito vinculante emprestado pela Corte Superior. DAS CONTRARRAZÕES Contrarrazões (EP 61). É o relatório. Passo a decidir. DA ADMISSIBILIDADE RECURSAL Presentes os requisitos de admissibilidade. Conheço do recurso. DO PERMISSIVO LEGAL O artigo 557, caput e § 1º-A, do Código de Processo Civil, estabelece: Art. 557. O relator negará seguimento a recurso manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou em confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do respectivo tribunal, do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior. § 1o-A Se a decisão recorrida estiver em manifesto confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior, o relator poderá dar provimento ao recurso. Da dicção do dispositivo em epígrafe, verifico que o presente recurso merece ser julgado monocraticamente. DA NULIDADE DA SENTENÇA AUSÊNCIA DE RELATÓRIO A parte Apelante aduz, em preliminar, a nulidade da sentença, por ausência de relatório, que constituiu requisito essencial do ato judicial. Com efeito, reza o artigo 458, do Código de Processo Civil, que são requisitos essenciais da sentença o relatório, que conterá os nomes das partes, a suma do pedido e da resposta do réu, bem como o registro das principais ocorrências havidas no andamento do processo; os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fato e de direito; o dispositivo, em que o juiz resolverá as questões, que as partes Ihe submeterem (CPC: art. 458). No caso presente, verifico que o relatório da sentença recorrida que extinguiu o presente feito, com resolução do mérito, não atende ao comando do dispositivo supramencionado, pois não contém os nomes das partes, nem o registro das principais ocorrências havidas no processo, senão vejamos: "Trata-se de ação em que se pleiteia a revisão de contrato de financiamento. Em contestação, a parte ré pugnou pela manutenção do contrato. É o relatório. [...]". Ademais, verifico que o magistrado singular não relatou suficientemente o feito, pois não consignou os pontos que reputou relevantes ao exame da controvérsia. Não se pode considerar como sucinto o relatório que não evidencia que o juiz apreciou o feito em sua integralidade, ponderando as provas e alegações das partes, o que equivale à própria ausência de relatório, eivando a sentença de nulidade. Sobre o tema, são pertinentes as lições de Luiz Fux:

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"Como ato processual, a sentença reclama uma forma que lhe dá realidade jurídica ( forma dat esse rei ), confere-lhe existência, validade e eficácia. Nesse sentido, dispõe o art. 458 do CPC que são elementos essenciais da sentença: o relatório, a motivação e a decisão. O relatório é a parte neutra do decisum onde o juiz enceta um histórico de tudo quanto ocorreu no curso do procedimento desde os incidentes mais importantes até a juntada de documentos pelas partes, utilizando-se de técnica remissiva na indicação das páginas. Essencialmente, o relatório deve descrever o pedido com as suas razões e especificações, as defesas apresentadas, as soluções de eventuais incidentes do processo e os pontos controvertidos. A sentença na qual se revela ausente o relatório é nula, impondo-se a sua cassação pela instância superior."(in Curso de Direito Processual Civil , 2ª ed., Rio de Janeiro: Forense, 2004, p. 790). Nessa linha, Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery prelecionam: "Requisitos da sentença e do acórdão. Deles devem constar obrigatoriamente o relatório, a fundamentação e a parte dispositiva, na qual se encontra a decisão propriamente dita (CPC 4568). Faltando um desses requisitos, o ato estará viciado".(in Código de Processo Civil Comentado, 9ª edição, São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 2006, p. 378). Assim sendo, o relatório consiste em requisito essencial da sentença, pois a sua falta ou deficiência prejudica a perfeita análise da questão. Nesse sentido, o Colendo STJ tem entendimento firmado: "PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. AUSÊNCIA DE RELATÓRIO NO ACÓRDÃO RECORRIDO. NULIDADE CONFIGURADA (ARTS. 165 E 458, DO CPC, E 93, IX, DA CF/88). PRELIMINAR ACOLHIDA. PROVIMENTO DO RECURSO ORDINÁRIO. 1. Nos termos dos arts. 165 e 458 do Código de Processo Civil, são requisitos essenciais da sentença o relatório, os fundamentos e o dispositivo. Na hipótese examinada, não foi lavrado o relatório do acórdão que julgou o mandado de segurança impetrado pela ora recorrente, do qual somente constou a fundamentação e a parte dispositiva do julgado. 2. O relatório é requisito essencial e indispensável da sentença e a sua ausência prejudica a análise da controvérsia, suprimindo questões fundamentais para o julgamento do processo. Tal consideração impõe o reconhecimento da nulidade do julgado impugnado, em manifesta violação dos arts. 165 e 458, do Código de Processo Civil, e 93, IX, da Constituição Federal. 3. Precedentes do STJ. 4. Provimento do recurso ordinário em mandado de segurança".(STJ - RMS: 20078 RJ 2005/0082702-7, Relator: Ministra DENISE ARRUDA, Data de Julgamento: 23/10/2007, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: DJ 22/11/2007). Ainda nesse sentido, cito outros precedentes do STJ: RMS 25082/RJ, Relatora Ministra Denise Arruda, DJe 12/11/2008, RMS 20078/RJ, Relatora Ministra Denise Arruda, DJ 22/11/2007, REsp 577862/RJ, Rel. Min. Fernando Gonçalves, DJ 05/04/2004. Importante ressaltar que a nulidade da sentença por infração ao artigo 458, do CPC, pode ser decretada, inclusive, de ofício pelo Tribunal. Desse modo, deve ser declarada a nulidade da sentença, por ausência de requisito essencial, conforme jurisprudência dominante do Colendo STJ. CONCLUSÃO Diante do exposto, com fundamento no artigo 557, §1º-A, c/c, artigo 458, inciso I, ambos do Código de Processo Civil, julgo monocraticamente o recurso, para, acolher a preliminar e declarar a nulidade da sentença recorrida, por ausência de requisito essencial, ficando prejudicado o julgamento do mérito do Apelo. Publique-se e Intime-se. Após as baixas necessárias, arquive-se. Cidade de Boa Vista (RR), em 16 de dezembro de 2015. Jefferson Fernandes da Silva Juiz Convocado Relator AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.14.002306-0 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: TELEFÔNICA BRASIL S/A ADVOGADO: DR. FRANCISCO DAS CHAGAS BATISTA AGRAVADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DE RORAIMA RELATOR: JUIZ CONVOCADO CRISTÓVÃO SUTER DECISÃO DAS RAZÕES DO RECURSO

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Trata-se de ação civil pública em que o Ministério Público afirma haver supostas falhas na prestação do serviço de voz que é fornecido pela Telefônica no município de Boa Vista-RR, tendo em vista que os usuários estariam encontrando dificuldades para "realizar ou receber chamadas telefônicas". O Agravante alega que a decisão agravada determina que a agravante-ré, de pronto, regularize, sem qualquer parâmetro técnico para isso, os serviços, mesmo tendo ela provado que atende às metas do órgãos regulador competente, no caso a ANATEL. Argumenta, o recorrente, que "[...] a medida deferida, malgrado equivocada, é grave e desproporcional! determinou-se ainda, de uma só penada, que a operadora, imediatamente, ao receber a intimação, sob pena de multa diária de R$ 10.000,00: (i) 'reduza pela metade [ou seja, à ordem de 50% (cinquenta por cento)] os custos contratuais suportados pelos atuais consumidores dos chamados planos pós-pago ou pré-pago'; e (ii) 'suspenda a comercialização de novos produtos e/ou serviços no município de Boa Vista até a regularização dos sinais de transmissão e comprovação da efetiva melhora dos serviços ofertados [...]. Além do mais, desde logo, a decisão de 1º grau rejeitou as preliminares de incompetência da Justiça Estadual (em razão da necessária participação da ANATEL na demanda) e da inépcia do pedido (genérico)², contra o que também se insurge por meio do presente recurso. [...]". Obpondera risco de lesão grave ou de difícil reparação, a justificar a concessão de efeito suspensivo a este agravo de instrumento, na forma do art. 527, III, do CPC c/c art. 558 do CPC, bem como ausência de verossimilhança das alegações do Ministério Público. Sobre do periculum in mora sustenta que salta aos olhos o flagrante descabimento da condenação, pois é de executividade imediata, violando o art. 461, §4º, do CPC, e prazo exíguo para cumprimento das medias judiciais, como também perigo de irreversibilidade. Conclui que a suspensão das vendas atinge de morte o fundamento constitucional da livre iniciativa e livre concorrência , bem como que o abatimento deferido pelo juízo de 1º grau é desarrazoado, bem como alega que a fixação de astreintes sem observância ao principio da proporcionalidade e razoabilidade e que a decisão é equivocada notadamente pela ausência de prova para deferimento da medida liminar, como também, há necessidade de prova técnica e que a agravante cumpre as metas da ANATEL. DO PEDIDO Requer, "[...] seja reconhecida a incompetência da Justiça Estadual para julgar o pleito, assim como seja declarada inepta a petição inicial, notadamente quanto aos genéricos pedidos de tutela antecipada, que sequer constam como pedido principal; e (b) indeferir o pedido de antecipação dos efeitos da tutela pleiteado pelo agravado; ou, por estrita homenagem ao principio da eventualidade, seja fixado prazo razoável para cumprimento da decisão, estimado em período mínimo de 90 dias, e reduzindo o valor da multa aplicada para patamar não superior a R$ 500,00 por dia de descumprimento, em atenção ao principio da proporcionalidade [...]" Decisão liminar indeferindo pedido de efeito suspensivo, até decisão posterior ou julgamento do mérito deste recurso, fls. 565/568v. Informações prestadas pelo juízo fls. 595/595v. Contrarrazões, fls. 598/610. Ministério Público graduado opinando pelo improvimento do presente Agravo, fls. 631/638. É o relatório. Decido. Às fls. 640/643, a parte Agravante comunica a reconsideração na do Douto Juízo a quo em processos idênticos. Em razão disso, foi realizada pesquisa no sítio deste Tribunal de Justiça, onde se apurou no EP. 61, do processo eletrônico n. 088298-35.2014.8.230010, que o juízo a quo suspendeu, igualmente, a tutela jurisdicional outrora deferida, para evitar que situações iguais tenham soluções distintas. Assim, resta configurada a hipótese de perda do objeto do presente Agravo de Instrumento. Acerca do tema colaciono os julgados: AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECONSIDERAÇÃO DA DECISÃO AGRAVADA. PERDA DO OBJETO. RECURSO PREJUDICADO. NEGADO SEGUIMENTO AO AGRAVO DE INSTRUMENTO. (Agravo de Instrumento Nº 70064095284, Décima Sexta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Paulo Sérgio Scarparo, Julgado em 20/04/2015) (TJE-RS, 70064095284 <http://www1.tjrs.jus.br/site_php/consulta/consulta_processo.php?nome_comarca=Tribunal+de+Justi%E7a&versao=&versao_fonetica=1&tipo=1&id_comarca=700&num_processo_mask=70064095284&num_processo=70064095284&codEmenta=6249703&temIntTeor=true>, Relator: Paulo Sérgio Scarparo, Data de Julgamento: 20/04/2015) Outra não é a compreensão deste Corte de Justiça, a exemplo de decisão monocrática de relatoria da Douta Desembargadora Elaine Biachi, no Agravo de Instrumento n. 0000.14.002114-2. Vejamos: DECISÃO Trata-se de agravo de instrumento interposto contra a decisão do MM. Juiz de Direito da 2ª Vara Cível de Competência Residual, proferida nos autos nº 0837157-40.2014.8.23.0010, que concedeu o pedido de

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antecipação da tutela, determinando que a agravante "reduza pela metade [ou seja, à ordem de 50% (cinquenta por cento)] os custos contratuais suportados pelos atuais consumidores dos chamados planos pós-pago ou pré-pago, nos termos do pedido exordial, bem como para suspender a comercialização de novos produtos e/ou serviços no Município de Boa Vista-RR até a regularização dos sinais de transmissão e comprovação de efetiva melhora dos serviços prestados", sob pena de multa diária de R$ 10.000,00 pelo descumprimento da decisão. O pedido de atribuição de efeito suspensivo foi parcialmente deferido (fls. 1210/1211v). O Ministério Público do Estado de Roraima apresentou contrarrazões às fls. 1218/1231. A agravante interpôs embargos de declaração da decisão liminar (fls. 1234/1245), os quais não foram providos (fls. 1246/1249). À fls. 1253/1254 a agravante juntou cópia de nova decisão proferida nos autos de origem. Eis o sucinto relato. Decido. Consoante decisão juntada às fls. 1254, é possível observar que o magistrado reconsiderou a decisão agravada. Assim, configurada está a hipótese da perda do objeto, tornando prejudicada a apreciação do presente recurso. Sob o enfoque, colaciona-se os seguinte julgados: AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECONSIDERAÇÃO DA DECISÃO AGRAVADA. PERDA DO OBJETO. RECURSO PREJUDICADO. NEGADO SEGUIMENTO AO AGRAVO DE INSTRUMENTO. (Agravo de Instrumento Nº 70064095284, Décima Sexta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Paulo Sérgio Scarparo, Julgado em 20/04/2015). Grifei ADMINISTRATIVO - PROCESSUAL CIVIL - AGRAVO DE INSTRUMENTO - O CONTRATO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS - DETERMINAÇÃO DO ART. 12-A DA LEI 7.713/88 E O DISPOSTO NO § 4º DA INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB 1.127/2001 - DECISÃO AGRAVADA RECONSIDERADA - PERDA DE OBJETO - 1- A perda de objeto deve ser analisada à luz do benefício prático que o recurso pode proporcionar ao recorrente. 2- Com a reconsideração da decisão agravada, restou prejudicado o presente agravo de instrumento, pela superveniente perda de objeto. 3- Agravo de instrumento prejudicado. (TRF 1ª R. - AI 0056632-61.2012.4.01.0000 - Rel. Juiz Fed. Conv. Cleberson José Rocha - DJe 21.03.2014 - p. 361) DIREITO PROCESSUAL CIVIL - AGRAVO DE INSTRUMENTO - DECISÃO RECONSIDERADA - PERDA SUPERVENIENTE DO OBJETO DO RECURSO - Tendo o MM Juiz a quo exercido o juízo de retratação da decisão agravada, houve a indiscutível perda do objeto do Agravo de Instrumento. (TJMT - AI 103013/2013 - Rel. Des. Adilson Polegato de Freitas - DJe 18.02.2014 - p. 11) Ante ao exposto, com arrimo no art. 175, XIV do RITJRR c/c o art. 557, do CPC, nego seguimento ao presente recurso, em face da superveniente perda do seu objeto [...]". Em razão do exposto, com fundamento no artigo 175, XIV, do RITJRR, c/c, o art. 557, do CPC, nego seguimento ao presente recurso, em razão da superveniente perda do objeto. Retirem-se os presentes autos da pauta de julgamento datado para 15, de dezembro de 2015, com as baixas de estilo. Cidade de Boa Vista (RR), em 10 de dezembro de 2015. Jefferson Fernandes da Silva Juiz Convocado Relator AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.16.000120-2 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: SEGURADORA LIDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A ADVOGADO: DR. ÁLVARO LUIZ DA COSTA FERNANDES AGRAVADO: JORGE MAYCON SILVA SANTANA ADVOGADO: DR. MÁRCIO LEANDRO DEODATO DE AQUINO RELATOR: JUIZ CONVOCADO JEFFERSON FERNANDES DECISÃO DO RECURSO Agravo de Instrumento interposto, em face de decisão proferida pelo MM. Juiz de Direito da 4ª Vara Cível de Competência Residual da Comarca de Boa Vista (RR), no processo nº 0723811-48.2013.823.0010, que indeferiu pedido de decretação de nulidade de intimação e reabertura do prazo recursal. DAS RAZÕES DO RECURSO

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A parte Agravante alega, em suma, a nulidade dos atos posteriores à sentença proferida, em razão da ausência de intimação do seu advogado, nos termos do convênio estabelecido entre a Seguradora e o TJRR. DOS PEDIDOS Requer a atribuição do efeito suspensivo ao presente agravo, e, ao final, provimento do recurso, reformando a decisão agravada. É o sucinto relato. DECIDO. DA ADMISSIBILIDADE RECURSAL Como é pacífico, compete ao Relator o exame dos pressupostos de admissibilidade recursal (RI - TJE/RR: art. 175, inc. XIV). Determina o artigo 522, do Código de Processo Civil: "Art. 522 - Das decisões interlocutórias caberá Agravo, no prazo de 10 (dez) dias, na forma retida, salvo quando se tratar de decisão suscetível de causar à parte lesão grave e de difícil reparação, bem como nos casos de inadmissão da apelação e nos relativos aos efeitos em que a apelação é recebida, quando será admitida a sua interposição por instrumento" (sem grifo no original). A decisão agravada que indeferiu pedido de decretação de nulidade de intimação é suscetível de causar à parte lesão grave e de difícil reparação. Portanto, recebo o presente Agravo e defiro o seu processamento, eis que tempestivo e presentes os demais requisitos previstos nos artigos 524 e 525, do Código de Processo Civil. DOS REQUISITOS DO PEDIDO LIMINAR Destaco que, para a concessão de medida, com o fim de emprestar efeito suspensivo ao recurso de Agravo de Instrumento, é necessária a ocorrência cumulativa de dois requisitos previstos no artigo 558, do Código de Processo Civil: a relevância da fundamentação e a possibilidade de lesão grave e de difícil reparação. Deste modo, o Agravante deverá expor, com clareza, o fundado receio de dano imediato e irreversível, ou seja, o perigo da demora do processo consubstanciado na demonstração de fatos concretos, e não em situação subjetiva de temor, que poderão ocorrer enquanto se aguarda a prestação jurisdicional se completar. DA PRESENÇA DOS REQUISITOS No caso presente, vislumbro a presença dos requisitos legais para deferimento do pleito liminar. Em sede de cognição sumária, vislumbro a relevância da fundamentação da matéria, bem como, a possibilidade de lesão grave e de difícil reparação, ante a iminência de execução do julgado. Não se pode falar em preclusão da matéria, nem em trânsito em julgado da sentença, se a parte não foi devidamente intimada no processo. Nesse ínterim, em face da presença dos requisitos legais, resta deferir o pleito liminar almejado no presente agravo. DA CONCLUSÃO Diante do exposto, com fundamento nos artigos 522 e 558, ambos do Código de Processo Civil, conheço do agravo de instrumento e DEFIRO o pedido de atribuição do efeito suspensivo ao recurso, para sobrestar a decisão agravada até o julgamento definitivo do agravo. Intime-se a parte Agravada para contrarrazoar, no prazo legal. Publique-se. Cumpra-se. Boa Vista (RR), em 02 de fevereiro de 2016. Jefferson Fernandes da Silva Juiz Convocado Relator EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.14.824537-5 - BOA VISTA/RR EMBARGANTE: LUIZ ALVES PEREIRA ADVOGADA: DRA. DULCEMARY CARDOSO DA SILVA EMBARGADA: SEGURADORA LIDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A ADVOGADO: DR. JOÃO ALVES BARBOSA FILHO RELATOR: JUIZ CONVOCADO JEFFERSON FERNANDES DECISÃO DO RECURSO Tratam-se de Embargos de Declaração na Apelação Cível n. 0010 14 824537-5, que condenou, monocraticamente, o Embargante ao pagamento de R$ 1.620,00 (um mil, seiscentos e vinte reais), a título de indenização do Seguro DPVAT.

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DAS RAZÕES DO RECURSO O Embargante alega, em suma, que a decisão embargada ao prover o Apelo, modificando a sentença, deixou de tratar acerca da incidência dos juros moratórios, da correção monetária, dos honorários advocatícios, bem como da atualização até o efetivo pagamento. DO PEDIDO Requer seja sanada a omissão apontada. É o relatório. DO JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE Embargos de Declaração tempestivos. Conheço do recurso. DO CABIMENTO DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Determina o artigo 535, do Código de Processo Civil, que os embargos de declaração devem ser manejados quando houver, na sentença ou acórdão, obscuridade ou contradição ou, ainda, quando for omitido ponto sobre o qual devia pronunciar-se o juiz ou tribunal. É assente que o presente recurso, diferentemente dos demais, não visa reformar o decisum, mas apenas elucidá-lo quando contiver dúvidas, obscuridades ou contradições, ou quando omitir ponto que deveria conter do aresto. DA DECISÃO EMBARGADO Colaciono trecho da decisão recorrida: "[...] DECISÃO SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A interpôs Apelação Cível, em face de sentença proferida pelo MM. Juiz de Direito da 2ª Vara Cível de Competência Residual da Comarca de Boa Vista, que julgou parcialmente procedente o pedido do(a) autor(a), condenando a parte requerida ao pagamento da quantia de R$ 3.307,50 (três mil, trezentos e sete reais e cinquenta centavos). DAS RAZÕES RECURSAIS A parte apelante sustenta, em síntese, que já houve valor pago na seara administrativa na monta de R$ 1.687,50 (um mil, seiscentos e oitenta e sete reais e cinquenta centavos), e que sendo o valor da condenação R$ 3.307,50 (três mil, trezentos e sete reais e cinquenta centavos), aquele deve ser abatido neste, restando apenas o saldo R$1.620,00 (um mil e seiscentos e vinte reais). Requer "[...] Diante de todo o exposto, e por tudo mais que dos autos consta, confia a Recorrente no alto grau de eficiência desse Egrégio Tribunal de Justiça, a fim de que seja reformada in totum a r. sentença proferida pelo MM. Juiz "a quo", dando provimento ao presente recurso. Requer o provimento do presente recurso, para que seja reconhecido o pagamento administrativo comprovado e alegado desde a defesa. Consequentemente, requer que seja a reformada a sentença vergastada, para que o limite máximo da condenação não ultrapasse o valor contido na Tabela de Graduação da Lei 11.945/2009, ao observar o grau da invalidez efetivamente experimentado pelo Apelado, devendo, ser abatido a verba paga na esfera administrativa, no montante de R$1.687,50 (um mil e seiscentos e oitenta e sete reais e cinquenta centavos), o que perfaz um máximo indenizável de R$1.620,00 (um mil e seiscentos e vinte reais) . Para fins do expresso no artigo 39, inciso I, do Código de Processo Civil, requer a Ré que todas as intimações sejam encaminhadas ao escritório de seus patronos, sito na Rua São José, nº 90, Grupo 810/812, Centro, Rio de Janeiro-RJ, CEP: 20010-020 e que as publicações sejam realizadas, exclusivamente, em nome do patrono Dr. JOÃO ALVES BARBOSA FILHO, inscrito sob o nº OAB/RR 451-A, sob pena de nulidade das mesmas. Por fim, sendo diverso o entendimento dessa Colenda Câmara, merece a r. sentença ser cassada, de modo a oportunizar a realização de perícia médica a quantificar a lesão suportada pela Apelada, apurando eventual saldo remanescente devido. [...]". CONTRARRAZÕES Sem Contrarrazões recursais. É o sucinto relato. DO PERMISSIVO LEGAL O artigo 557, caput e § 1º-A, do Código de Processo Civil, estabelece: Art. 557. O relator negará seguimento a recurso manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou em confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do respectivo tribunal, do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior. § 1o-A Se a decisão recorrida estiver em manifesto confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior, o relator poderá dar provimento ao recurso. Da dicção do dispositivo em epígrafe, verifico que o presente recurso merece ser desde logo julgado. MÉRITO DA ADMISSIBILIDADE RECURSAL Presentes os requisitos de admissibilidade. Conheço do recurso. DA A CONSTITUCIONALIDADE DAS LEIS N. 11.482/2007 E N. 11.945/2009

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Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 113/275

Page 114: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

O Supremo Tribunal Federal decidindo as Ações Diretas de Inconstitucionalidade 4627/DF, 4350/DF e o Agravo no Recurso Extraordinário 704520/SP, em outubro do corrente ano, admitiu a constitucionalidade das Leis n. 11.482/2007 e n. 11.945/2009, cujo teor publicado no Informativo n. 764, destaco a seguir: "Seguro DPVAT e Leis 11.482/2007 e 11.945/2009 - 1 São constitucionais as alterações procedidas pelas Leis 11.482/2007 e 11.945/2009 na Lei 6.194/1974, que dispõe sobre o seguro obrigatório de danos pessoais causados por veículos automotores de via terrestre - DPVAT. Com base nesse entendimento, o Plenário, por maioria e em julgamento conjunto, reputou improcedentes pedidos formulados em ações diretas de inconstitucionalidade e negou provimento a recurso extraordinário com agravo para assentar a constitucionalidade do art. 8º da Lei 11.482/2007 - que reduz o valor das indenizações relativas ao citado seguro -, e dos artigos 30, 31 e 32 da Lei 11.945/2009 - que instituem novas regras para o ressarcimento de despesas médico-hospitalares das vítimas de acidentes de trânsito por meio do DPVAT. O Colegiado, inicialmente, afastou alegação segundo a qual as Medidas Provisórias 340/2006 e 451/2008 - que deram origem aos dispositivos impugnados - não teriam atendido os requisitos constitucionais de relevância e urgência (CF, art. 62), o que levaria à sua inconstitucionalidade formal. Consignou que, apesar de a conversão da medida provisória em lei não prejudicar o debate acerca do atendimento dos referidos requisitos, sua análise seria, em princípio, um juízo político a cargo do Poder Executivo e do Congresso Nacional, no qual, salvo nas hipóteses de notório abuso - inocorrente no caso -, não deveria se imiscuir o Poder Judiciário. Ainda quanto à suposta existência de inconstitucionalidade formal, arguia-se ofensa ao parágrafo único do art. 59 da CF ('Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis'), porquanto a MP 451/2008, convertida na Lei 11.945/2009, teria tratado de matéria estranha ao seu objeto. A Corte afirmou que, no caso, o alegado confronto, se houvesse, se daria em relação à LC 95/1998, diploma que regulamenta o dispositivo constitucional em comento. Relativamente à compatibilidade material dos preceitos questionados com a Constituição, o Tribunal asseverou que não ocorreria, na espécie, a apontada afronta aos artigos 196, 197 e 199, parágrafo único, da CF ('Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado. ... Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. § 1º - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos"). A edição dos dispositivos legais impugnados, no ponto em que fora vedada a cessão do crédito do seguro a instituições privadas que tivessem atendido o segurado acidentado, não retrataria política social ou econômica, adotada pelo Estado, que tivesse frustrado os propósitos da Constituição. O serviço público de saúde, serviço não privativo, poderia ser prestado pela iniciativa privada e as alterações legais em comento não teriam maculado, instabilizado ou inviabilizado o equilíbrio econômico-financeiro das instituições privadas, ainda que filantrópicas. Ademais, a nova sistemática para o recebimento do seguro DPVAT não impediria que hospital, filantrópico ou não, credenciado ou não ao SUS, e que atendesse vítima de trânsito, recebesse pelos serviços prestados. Com efeito, ele não poderia atuar como cessionário do crédito do DPVAT de titularidade da vítima de trânsito, mas isso não representaria qualquer incompatibilidade com o ordenamento jurídico. Ao contrário, a restrição seria louvável, porquanto evitaria fraudes decorrentes de eventual posição simultânea e indesejável do hospital como prestador dos serviços à vítima do acidente de trânsito e de credor perante a seguradora. ADI 4627/DF, rel. Min. Luiz Fux, 23.10.2014. (ADI-4627) ADI 4350/DF, rel. Min. Luiz Fux, 23.10.2014. (ADI- 350) ARE 704520/SP, rel. Min. Gilmar Mendes, 23.10.2014. (ARE-704520)" (Informativo 764, Plenário, Repercussão Geral) "Seguro DPVAT e Leis 11.482/2007 e 11.945/2009 - 2 Quanto à suposta ofensa aos princípios da proporcionalidade e razoabilidade, o Plenário destacou que não existiria direito constitucionalmente assegurado ao atendimento em hospitais privados. Se a vítima de acidente de trânsito não dispusesse de recursos para pagar as despesas de atendimento hospitalar na rede privada, o Estado lhe proporcionaria os hospitais do SUS. Destacou, além disso, que as normas questionadas não ofenderiam o princípio da igualdade, porquanto não estaria vedado o acesso universal à saúde pública, garantido constitucionalmente. Relativamente à diminuição do valor da indenização atinente ao seguro DPVAT verificada na legislação impugnada, o mencionado valor seria aferível mediante estudos econômicos colhidos pelo Parlamento, razão pela qual a observância da capacidade institucional do Poder Judiciário e a deferência conferida ao Poder Legislativo sob o pálio da separação dos Poderes, imporiam o desejável 'judicial self-restraint'. Em consequência, seriam constitucionais as novas regras legais que modificaram os parâmetros para pagamento do seguro DPVAT, as quais teriam abandonado a correlação

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com determinado número de salários-mínimos e estipulado valor certo em reais. No que diz com a suposta inconstitucionalidade das regras legais que criaram tabela para o cálculo do montante devido a título de indenização, cuidar-se-ia de medida que não afrontaria o ordenamento jurídico. Ao revés, tratar-se-ia de preceito que concretizaria o princípio da proporcionalidade, a permitir que os valores fossem pagos em razão da gravidade da lesão ao acidentado. Além do mais, não haveria, no caso, violação aos princípios da dignidade da pessoa humana e da vedação do retrocesso social. O primeiro princípio não poderia ser banalizado como pretendido, sob pena de ter sua efetividade injustamente reduzida. Outrossim, dizer que a ação estatal devesse caminhar no sentido da ampliação dos direitos fundamentais e de assegurar-lhes a máxima efetividade possível não significaria afirmar que fosse terminantemente vedada qualquer forma de alteração restritiva na legislação infraconstitucional, desde que não se desfigurasse o núcleo essencial do direito tutelado. As alterações legais contestadas teriam se destinado à racionalização das políticas sociais já estabelecidas em relação ao seguro DPVAT e não afetariam desfavoravelmente o núcleo essencial de direitos sociais prestados pelo Estado, porquanto teriam modificado apenas marginalmente os contornos do referido seguro para viabilizar a sua subsistência. Vencido o Ministro Marco Aurélio, que, inicialmente, destacava o não atendimento do predicado relativo à urgência para a edição das medidas provisórias em comento. Afirmava, também, ter ocorrido, na edição dessas espécies normativas, uma miscelânea que conflitaria com o devido processo legislativo, no que, no bojo de norma a disciplinar tributos, se inserira a regência de matéria diversa - seguro DPVAT -, o que ofenderia o parágrafo único do art. 59 da CF. Apontava, além disso, a existência de inconstitucionalidade material no ponto em que as referidas normas obstaculizaram a cessão de crédito - que se situaria no campo patrimonial -, a tolher a liberdade do seu titular. ADI 4627/DF, rel. Min. Luiz Fux, 23.10.2014.(ADI-4627 ADI 4350/DF, rel. Min. Luiz Fux, 23.10.2014. (ADI-4350) ARE 704520/SP, rel. Min. Gilmar Mendes, 23.10.2014. (ARE-704520) (Informativo 764, Plenário, Repercussão Geral)" (Informativo STF Mensal nº. 43, ps. 21 e 22). Prevê o § 2º. do art. 102 da Constituição Federal, que as decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal. Desta feita, não havendo inconstitucionalidade nas Leis Federais nº. 11.482/2007 e 11945/2009, não há como conceder direito ao de pagamento do valor máximo ao Apelado, nem houve dano moral. DO MEMBRO INFERIOR DIREITO No caso dos autos, o laudo atesta lesão no membro inferior direito, ou seja a 70% de R$ 13.500,00 (treze mil e quinhentos reais), o que corresponde a R$ 9.450,00 (nove mil, quatrocentos e cinquenta reais) Consoante inciso II, do art. 3º, § 1º, da Lei nº 6.194/74, reduz-se o valor acima a 25%, em razão da graduação leve a que se chegou na perícia médica realizada, totalizando um valor de R$ 2.362,50 (dois mil, trezentos e sessenta e dois reais e cinquenta centavos). DO MEMBRO SUPERIOR DIREITO No caso dos autos, o laudo atesta lesão no membro inferior direito, ou seja a 70% de R$ 13.500,00 (treze mil e quinhentos reais), o que corresponde a R$ 9.450,00 (nove mil, quatrocentos e cinquenta reais) Consoante inciso II, do art. 3º, § 1º, da Lei nº 6.194/74, reduz-se o valor acima a 10%, em razão da graduação leve a que se chegou na perícia médica realizada, totalizando um valor de R$ 945,00 (novecentos e quarenta e cinco reais). Somando-se os valores das lesões dos dois membros temo o produto de R$ 3.307,50 (três mil, trezentos e sete reais e cinquenta centavos). Considerando que a parte recebeu R$1.687,50 (um mil e seiscentos e oitenta e sete reais e cinquenta centavos), consoante contestação, o Apelado tem direito ao recebimento do valor remanescente de R$ 1.620,00 (um mil, seiscentos e vinte reais). CONCLUSÃO Pelo exposto, com fundamento no julgamento das ADIs 4627/DF, 4350/DF, pelo STF, e artigo 557, do Código de Processo Civil, conheço do recurso, e dou, monocraticamente, provimento, ao Apelo, para condenar a parte Apelante ao pagamento de $ 1.620,00 (um mil, seiscentos e vinte reais). Cidade de Boa Vista (RR), em 11 de setembro de 2015 [...]". No caso dos autos não há omissão, contradição ou obscuridade no Voto condutor e/ou Acórdão embargado, até porque, incidência dos juros moratórios, da correção monetária, dos honorários advocatícios, bem como da atualização até o efetivo pagamento não foi objeto do recurso de Apelo, permanecendo o que determina a sentença. Os Embargos declaratórios não se prestam para reapreciação a matéria, como pretende o Embargante. Inexistindo defeito contemplado no art. 535, do Código de Processo Civil, não há falar em acolhimento dos Embargos de Declaração. Nesse sentido: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AUSÊNCIA DE OMISSÃO, OBSCURIDADE OU CONTRADIÇÃO. REDISCUSSÃO DA MATÉRIA.

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EFEITOS INFRINGENTES. IMPOSSIBILIDADE. TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÃO AO PIS. IMUNIDADE. ART. 195, § 7º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. ABRANGÊNCIA. ENTIDADES BENEFICENTES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. POSSIBILIDADE. REPERCUSSÃO GERAL COM MÉRITO JULGADO. SOBRESTAMENTO AFASTADO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. I - Tendo sido julgado o mérito do RE 636.941-RG/RS, Rel. Min. Luiz Fux, deve ser afastado o sobrestamento do feito. II - Ausência dos pressupostos do art. 535, I e II, do Código de Processo Civil. III - A embargante busca tão somente a rediscussão da matéria, porém os embargos de declaração não constituem meio processual adequado para a reforma do decisum, não sendo possível atribuir-lhes efeitos infringentes, salvo em situações excepcionais, o que não ocorre no caso em questão. IV - O Plenário desta Corte, no julgamento do RE 636.941/RS, Rel. Min. Luiz Fux, com repercussão geral reconhecida, firmou entendimento no sentido de que a imunidade prevista no § 7º do art. 195 da Constituição Federal alcança a contribuição ao PIS devida pelas entidades beneficentes de assistência social. V - Embargos de declaração improvidos. (STF - RE-AgR-ED 637744, RICARDO LEWANDOWSKI) (sem grifos no original) PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OFENSA AO ART. 535 DO CPC NÃO CONFIGURADA. REDISCUSSÃO DA MATÉRIA DE MÉRITO. IMPOSSIBILIDADE. 1. Hipótese em que o acórdão embargado consignou que no Regimental a parte insurgente não impugnou os fundamentos utilizados para negar seguimento ao apelo recursal, restringindo-se a reiterar as razões de mérito do Recurso Especial, e, por isso, fez incidir a Súmula 182/STJ. 2. A solução integral da divergência, com motivação suficiente, não caracteriza violação ao art. 535 do CPC. 3. Os Embargos Declaratórios não constituem instrumento adequado para a rediscussão da matéria de mérito. 4. Embargos de Declaração rejeitados. (STJ - EDcl no AgRg no REsp: 1472924 AL 2014/0195416-3, Relator: Ministro HERMAN BENJAMIN, Data de Julgamento: 05/03/2015, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DJe 19/03/2015). (sem grifos no original) PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. PRESSUPOSTOS. INEXISTÊNCIA. EFEITO INFRINGENTE. IMPOSSIBILIDADE. - Os embargos declaratórios, instrumento processual destinado a expungir do julgamento obscuridades, contradições ou suprir omissão sobre ponto de pronunciamento obrigatório, não se presta a rediscutir ou, ainda, de discutir em primeiro momento o mérito de uma ação, máxime em sede de agravo de instrumento, demonstrando-se sua oposição mera irresignação dos agravantes com o deslinde da causa, que se apresenta desfavorável ao seus interesses. - Fundamentado o acórdão proferido em agravo regimental, devem ser rejeitados embargos declaratórios que não preencham os requisitos do art. 535, do CPC, máxime quando pretendem discutir matéria constitucional. - Embargos rejeitados. (STJ - EDcl no AgRg no Ag: 283648 SP 2000/0004057-6, Relator: Ministro VICENTE LEAL, Data de Julgamento: 29/10/2002, T6 - SEXTA TURMA, Data de Publicação: DJ 18.11.2002 p. 299). (sem grifos no original) Sendo assim, tenho a compreensão que a matéria foi amplamente debatida e expostas todas as razões de convicção da decisão, levando a crer que a parte Embargante tem por intento somente a reapreciação da matéria, o que não é autorizado no manejo dos presentes embargos. CONCLUSÃO Diante do exposto, com fundamento no artigo 535, do Código de Processo Civil, conheço do recurso, mas rejeito os presentes Embargos de Declaração, tendo em vista a inexistência de qualquer vício capaz a dar ensejo à alteração do julgado. P. I. C. Cidade de Boa Vista (RR), em 03 de fevereiro de 2016. JEFFERSON FERNANDES DA SILVA Juiz Convocado Relator APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.15.833612-2 - BOA VISTA/RR APELANTE: FRANCISCO OLIVEIRA DA SILVA ADVOGADO: DR. BRUNO DA SILVA MOTA APELADA: SEGURADORA LIDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A ADVOGADO: DR. ÁLVARO LUIZ DA COSTA FERNANDES RELATORA: DESA. ELAINE BIANCHI DECISÃO

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Page 117: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

Trata-se de apelação cível interposta em face da sentença, proferida pelo MM. Juiz da 2ª Vara Cível de Competência Residual, que extinguiu a demanda ante a ausência de pressuposto processual, por entender que inexiste na documentação acostada à inicial laudo médico, na ação de indenização de seguro DPVAT. Em suas razões recursais, o apelante aduz, em síntese, que os laudos do IML local não quantifica o grau de lesão do lesionado, justamente por ser informação desnecessária para a apuração da infração penal, e por esse motivo é que o apelante requereu na sua petição inicial a produção da perícia; que a própria ré, ora apelada, realiza pagamento na esfera administrativa sem o laudo do IML, bastando apenas uma declaração do beneficiário informando que o IML da sua localidade não realiza exame para esse fim. A prova disso é que o apelante recebeu um pagamento administrativo mesmo sem o laudo. Pagamento em valor inferior ao devido, mas recebeu. Afirma que aceitar a justificativa que há obrigatoriedade do laudo do IML nas ações propostas para cobrança da complementação do seguro DPVAT é em outras palavras reconhecer que em torno de um tema tão antigo e amplamente debatido, todo o judiciário pátrio está errado, e apenas o Juízo da 2ª Vara Cível da Comarca de Boa Vista está certo. Ao final, requer o provimento do recurso para que seja anulada a sentença, para que o feito retorne a origem e seja designada perícia médica. Em contrarrazões, pugna o apelado pela manutenção da sentença. É o breve relato. Decido, na forma do art. 557, §1ºA, do CPC. Analisando os autos, verifico que o recurso merece provimento. Isso porque a necessidade de se instruir a inicial com laudo complementar, sob pena de se indeferir a inicial por ausência de pressuposto processual, só se faz presente quando não há outros elementos probatórios capazes de demonstrar o tempo e o modo do acidente, bem como a lesão decorrente. Nesse sentido é a jurisprudência pátria: Ação de cobrança de complemento do seguro dpvat. Extinção do processo com fulcro no art. 267, I do CPC. Ausência de laudo do instituto médico legal não deve ser alçado a categoria de pressuposto válido e regular do processo ante a discussão de diferença a ser paga pela seguradora, quando já tiver sido instaurado e garantido o seguro DPVAT e quando for possível constatar o ocorrido com a vítima, através de outros documentos. 1. O Apelante não procedeu à emenda da inicial, deixando de apresentar o laudo do Instituto Médico Legal para comprovar a extensão das lesões sofridas decorrentes de acidente de trânsito, no prazo estabelecido pelo juízo a quo, o que gerou a extinção do processo, com fulcro no art. 267, I do CPC. 2. O laudo do Instituto Médico Legal não pode ser considerado documento essencial à constituição e desenvolvimento de ação de cobrança de complemento do seguro DPVAT, quando através de processo administrativo, no qual devem ser apresentados todos os documentos exigidos pela lei, foi reconhecido o direito ao recebimento da verba indenizatória. 3. Embora o Apelante não tenha emendado a inicial, com a juntada do laudo do Instituto Médico Legal, não se mostra cabível a extinção prematura do processo, vez que não se trata de documento essencial ao ajuizamento da demanda, ante a existência de outros meios de prova idôneos que, embora não sejam conclusivos quanto à extensão do dano, comprovam a ocorrência do acidente e as lesões sofridas pela vítima, guardando consonância com as alegações constantes da peça inaugural, sobretudo se a parte autora requereu a produção de prova pericial. 4. Apelação conhecida e provida. 5. Unanimidade. (TJ-MA - APELAÇÃO CÍVEL Nº 7046-13.2013.8.10.0040 (40381/2014) , Relator: RICARDO TADEU BUGARIN DUAILIBE, Data de Julgamento: 26/09/2014, QUINTA CÂMARA CÍVEL) Grifei APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. DPVAT. INDEFERIMENTO DA INICIAL. IMPOSSIBILIDADE. LAUDO MÉDICO COMPLEMENTAR E DOSSIÊ ADMINISTRATIVO. DESNECESSIDADE. Não há que se indeferir a inicial pela ausência de laudo médico complementar, eis que a Lei 6.194/74 exige apenas a prova do acidente e do dano decorrente, não sendo imprescindível a apresentação de laudo médico e nem sequer do dossiê administrativo. (TJ-MG APELAÇÃO CÍVEL Nº 1.0433.14.000546-6/001, Relator: Marcos Lincoln, Data de Julgamento: 31/07/2014, Câmaras Cíveis / 11ª CÂMARA CÍVEL) Grifei APELAÇÃO CÍVEL - COBRANÇA DE DIFERENÇA DO SEGURO DPVAT - INÉPCIA DA INICIAL. CONCLUSÃO LÓGICA DA NARRAÇÃO DOS FATOS. AUSÊNCIA DA IRREGULARIDADE APONTADA NA SENTENÇA - DESNECESSÁRIA NOVA DESCRIÇÃO DOS FATOS E DE LAUDO MÉDICO COMPLEMENTAR. DOCUMENTOS QUE ACOMPANHAM A INICIAL SÃO SUFICIENTES PARA COMPROVAR OS FATOS ALEGADOS BEM COMO A LESÃO E SUA EXTENSÃO - SENTENÇA CASSADA PARA REGULAR ANDAMENTO DO FEITO. - Se da narração dos fatos apontados pelo autor decorre uma conclusão lógica não há como indeferir a petição inicial com base no art. 267, I do CPC. - Os documentos que acompanham a inicial são suficientes para demonstrar o local e a data do acidente, bem como descrevem de forma suficiente a lesão e sua extensão. (TJ-MG APELAÇÃO CÍVEL Nº 1.0433.11.034257-6/001, Relator: Rogério Coutinho, Data de Julgamento: 20/02/2013, Câmaras Cíveis Isoladas / 11ª CÂMARA CÍVEL) Grifei

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Page 118: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

Assim, inexistindo a obrigatoriedade de apresentação de laudo pericial e, possuindo a inicial, documentos que comprovam a ocorrência do acidente e a lesão, o que é o caso dos autos, a anulação da sentença é medida que se impõe, devendo ser realizado o regular processamento do feito, com a análise dos pedidos formulados na inicial. Ante tais fundamentos, arrimada no artigo 557, §1ºA, do CPC, dou provimento ao recurso para anular a sentença recorrida.. P.R.I Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016. Desª. ELAINE BIANCHI - Relatora APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.15.833252-7 - BOA VISTA/RR APELANTE: WEBERTE DA COSTA SOUSA ADVOGADO: DR. JOHN PABLO SOUTO SILVA APELADA: SEGURADORA LIDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A ADVOGADO: DR. ÁLVARO LUIZ DA COSTA FERNANDES RELATORA: DESA. ELAINE BIANCHI DECISÃO Trata-se de apelação cível interposta em face da sentença, proferida pelo MM. Juiz da 2ª Vara Cível de Competência Residual, que extinguiu a demanda ante a ausência de pressuposto processual, por entender que inexiste na documentação acostada à inicial laudo médico, na ação de indenização de seguro DPVAT. Em suas razões recursais, o apelante aduz, em síntese, o grau da lesão apontado na inicial deverá ser apurado no deslinde da ação. Afirma que o laudo do IML não se torna indispensável para o julgamento do mérito, vez que na instrução processual será realizada perícia médica a fim de verificar as lesões apontadas. Alega que a realização de laudos anteriores a lide são atos unilaterais e que a perícia judicial é imparcial. Ao final, requer o provimento do recurso para que seja anulada a sentença, para que o feito retorne a origem e seja designada perícia médica. Em contrarrazões, pugna o apelado pela manutenção da sentença. É o breve relato. Decido, na forma do art. 557, §1ºA, do CPC. Analisando os autos, verifico que o recurso merece provimento. Isso porque a necessidade de se instruir a inicial com laudo complementar, sob pena de se indeferir a inicial por ausência de pressuposto processual, só se faz presente quando não há outros elementos probatórios capazes de demonstrar o tempo e o modo do acidente, bem como a lesão decorrente. Nesse sentido é a jurisprudência pátria: Ação de cobrança de complemento do seguro dpvat. Extinção do processo com fulcro no art. 267, I do CPC. Ausência de laudo do instituto médico legal não deve ser alçado a categoria de pressuposto válido e regular do processo ante a discussão de diferença a ser paga pela seguradora, quando já tiver sido instaurado e garantido o seguro DPVAT e quando for possível constatar o ocorrido com a vítima, através de outros documentos. 1. O Apelante não procedeu à emenda da inicial, deixando de apresentar o laudo do Instituto Médico Legal para comprovar a extensão das lesões sofridas decorrentes de acidente de trânsito, no prazo estabelecido pelo juízo a quo, o que gerou a extinção do processo, com fulcro no art. 267, I do CPC. 2. O laudo do Instituto Médico Legal não pode ser considerado documento essencial à constituição e desenvolvimento de ação de cobrança de complemento do seguro DPVAT, quando através de processo administrativo, no qual devem ser apresentados todos os documentos exigidos pela lei, foi reconhecido o direito ao recebimento da verba indenizatória. 3. Embora o Apelante não tenha emendado a inicial, com a juntada do laudo do Instituto Médico Legal, não se mostra cabível a extinção prematura do processo, vez que não se trata de documento essencial ao ajuizamento da demanda, ante a existência de outros meios de prova idôneos que, embora não sejam conclusivos quanto à extensão do dano, comprovam a ocorrência do acidente e as lesões sofridas pela vítima, guardando consonância com as alegações constantes da peça inaugural, sobretudo se a parte autora requereu a produção de prova pericial. 4. Apelação conhecida e provida. 5. Unanimidade. (TJ-MA - APELAÇÃO CÍVEL Nº 7046-13.2013.8.10.0040 (40381/2014) , Relator: RICARDO TADEU BUGARIN DUAILIBE, Data de Julgamento: 26/09/2014, QUINTA CÂMARA CÍVEL) Grifei APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. DPVAT. INDEFERIMENTO DA INICIAL. IMPOSSIBILIDADE. LAUDO MÉDICO COMPLEMENTAR E DOSSIÊ ADMINISTRATIVO. DESNECESSIDADE. Não há que se indeferir a inicial pela ausência de laudo médico complementar, eis que a Lei 6.194/74 exige apenas a

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Page 119: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

prova do acidente e do dano decorrente, não sendo imprescindível a apresentação de laudo médico e nem sequer do dossiê administrativo. (TJ-MG APELAÇÃO CÍVEL Nº 1.0433.14.000546-6/001, Relator: Marcos Lincoln, Data de Julgamento: 31/07/2014, Câmaras Cíveis / 11ª CÂMARA CÍVEL) Grifei APELAÇÃO CÍVEL - COBRANÇA DE DIFERENÇA DO SEGURO DPVAT - INÉPCIA DA INICIAL. CONCLUSÃO LÓGICA DA NARRAÇÃO DOS FATOS. AUSÊNCIA DA IRREGULARIDADE APONTADA NA SENTENÇA - DESNECESSÁRIA NOVA DESCRIÇÃO DOS FATOS E DE LAUDO MÉDICO COMPLEMENTAR. DOCUMENTOS QUE ACOMPANHAM A INICIAL SÃO SUFICIENTES PARA COMPROVAR OS FATOS ALEGADOS BEM COMO A LESÃO E SUA EXTENSÃO - SENTENÇA CASSADA PARA REGULAR ANDAMENTO DO FEITO. - Se da narração dos fatos apontados pelo autor decorre uma conclusão lógica não há como indeferir a petição inicial com base no art. 267, I do CPC. - Os documentos que acompanham a inicial são suficientes para demonstrar o local e a data do acidente, bem como descrevem de forma suficiente a lesão e sua extensão. (TJ-MG APELAÇÃO CÍVEL Nº 1.0433.11.034257-6/001, Relator: Rogério Coutinho, Data de Julgamento: 20/02/2013, Câmaras Cíveis Isoladas / 11ª CÂMARA CÍVEL) Grifei Assim, inexistindo a obrigatoriedade de apresentação de laudo pericial e, possuindo a inicial, documentos que comprovam a ocorrência do acidente e a lesão, o que é o caso dos autos, a anulação da sentença é medida que se impõe, devendo ser realizado o regular processamento do feito, com a análise dos pedidos formulados na inicial. Ante tais fundamentos, arrimada no artigo 557, §1ºA, do CPC, dou provimento ao recurso para anular a sentença recorrida.. P.R.I Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016. Desª. ELAINE BIANCHI - Relatora APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.15.814761-0 - BOA VISTA/RR APELANTE: SEGURADORA LIDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A ADVOGADO: DR. ÁLVARO LUIZ DA COSTA FERNANDES APELADO: FERNANDO FELIX DE LIMA ADVOGADO: DR. PAULO SÉRGIO DE SOUZA RELATORA: DESA. ELAINE BIANCHI DECISÃO Trata-se de apelação cível interposta em face da sentença proferida nos autos da ação de cobrança do seguro DPVAT, que julgou procedente a demanda, para condenar a parte ré ao pagamento de R$ 843,75 (oitocentos e quarenta e três reais e setenta e cinco centavos), com juros a partir da citação e correção monetária a partir do evento danoso (acidente), extinguindo o feito, com resolução de mérito, nos termos do art. 269,I, do CPC. A recorrente aduz a existência de litispendência ocorrida na ação nº 08281338520148230010, perante a 3ª Vara Cível de competência residual de Boa Vista, em que houve extinção do processo com resolução do mérito por ausência das condições da ação. Requer, por fim, a reforma da sentença, julgando-se extinto o processo sem resolução do mérito, em face da ocorrência de litispendência. Em contrarrazões, requer o apelado a manutenção da sentença. É o sucinto relato. Decido nos moldes do artigo 557, §1º-A, do CPC. A irresignação da apelante merece provimento. Preconiza o artigo 557, §1º-A, do Código de Processo Civil, verbis: "Art. 557. […] §1º-A. Se a decisão recorrida estiver em manifesto confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior, o relator poderá dar provimento ao recurso". Da dicção do dispositivo em epígrafe, verifica-se que o presente recurso merece ser desde logo julgado, em razão de a matéria avençada na decisão combatida se encontrar em manifesto confronto com a jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal. Em que pese a alegação de litispendência, na verdade trata-se de violação a coisa julgada material na ação de nº 08281338520148230010, que tramitou na 3ª Vara Cível, havendo extinção do processo com resolução de mérito por ausência das condições da ação. De fato, consultando os autos virtuais da ação ordinária de cobrança nº 08281338520148230010, que tramitou perante a 3ª Vara Cível da Comarca de Boa Vista, constata-se que na peça inicial a autora

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reclama a mesma indenização objeto do presente feito, decorrente do evento danoso ocorrido no dia 01/08/2013, onde sofreu lesão multiplas escoriações em M.I . No dia 10/12/2014 no EP 09 da ação supra, foi o pedido julgado improcedente, condenando-se a parte autora ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios fixado em 1.000,00 (mil reais), não havendo interposição de recurso, operando-se o trânsito em julgado no dia 10/12/2014. Assim, trata-se de reprodução da mesma peça inicial que instruiu esta demanda, inclusive, com a mesma data do evento danoso, qual seja, 01/12/2013. Logo, constata-se a existência de coisa julgada naquela demanda. Sendo assim não há que se falar no pagamento de nova indenização. Sob o tema, prescreve o artigo 267, inciso V, do CPC: "Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito: […] V - quando o juiz acolher a alegação de perempção, litispendência ou de coisa julgada;" Em casos análogos, assim têm se pronunciado as nossas Cortes de Justiça: "RECURSO INOMINADO - SEGURO DPVAT - INVALIDEZ PERMANENTE - COISA JULGADA - EXTINÇÃO PROCESSUAL SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO - POR UNANIMIDADE - 1- recurso interposto contra sentença que ao apreciar pedido de indenização do seguro dpvat julgou improcedente o pedido do reclamante. 2- a coisa julgada deve ser reconhecida. 3- Ação que versa sobre matéria idêntica já apreciada nos autos do processo 010.2010.018.132-9 no 2º juizado especial cível de imperatriz. 4- Processo 010.2010.018.132-9 julgado improcedente. 5- Coisa julgada material reconhecida o que impede a apreciação do mérito novamente. 6- Coisa julgada é matéria de ordem pública, podendo ser conhecida a qualquer tempo ou grau de jurisdição, podendo ser apreciado em grau extraordinário e em nível recursal dos juizados especiais, pelas turmas recursais. 10- Recurso conhecido, reconhecimento de ofício da coisa julgada. 11- Extinção do processo, sem resolução do mérito, nos termos do art. 267, V, do CPC. 12- Por unanimidade. 13- Condenação em custas e honorários advocatícios em 15% sobre o valor da causa, atendido o art. 55, da Lei nº 9099/95. 14- Multa por litigância de má-fé em 20% do valor da causa." (TJMA - RIn 1226/2013-1 - (1278/2014) - Relª Manuella Viana dos Santos Faria Ribeiro - DJe 11.07.2014 - p. 459) "APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE COBRANÇA - SEGURO DPVAT - EXISTÊNCIA DE COISA JULGADA MATERIAL - INTELIGÊNCIA DO ART. 301, §§ 2º E 3º DO CPC - MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA - RECONHECIMENTO DE OFÍCIO - INCIDÊNCIA DO ART. 267, V DO DIPLOMA PROCESSUAL - REFORMA DA SENTENÇA - EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO - APELO NÃO CONHECIDO - Vislumbra-se a existência de coisa julgada quando as partes, a causa de pedir e o pedido são os mesmos de pleito anteriormente ajuizado. Inteligência do art. 301, §§ 2º e 3º do Código de Processo Civil. Assim, configurado aquele instituto, a consequência jurídica é a extinção do processo sem resolução de mérito, a teor do que estabelece o art. 267, inciso V, da legislação processual civil. RECURSO NÃO CONHECIDO (TJ-PR 9507180 PR 950718-0 (Acórdão), Relator: Nilson Mizuta, Data de Julgamento: 13/09/2012, 10ª Câmara Cível)." (TJPB - AC 0013939-11.2009.815.0011 - Rel. Des. Marcos Cavalcanti de Albuquerque - DJe 31.10.2013 - p. 9) "AÇÃO DE COBRANÇA REFERENTE AO SEGURO OBRIGATÓRIO (DPVAT) - PRELIMINAR DE COISA JULGADA - DEMANDA COM IDENTIDADE DE PARTES, CAUSA DE PEDIR E PEDIDO, AJUIZADA ANTERIORMENTE - ACOLHIMENTO DA PRELIMINAR DE COISA JULGADA (ART. 267, V, DO CPC) - EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO (ART. 267, V, DO CPC) - LITIGÂNCIA DE MÁFÉ INOCORRENTE - 1- Merece acolhimento a preliminar de coisa julgada suscitada pela ré quanto ao pedido de indenização decorrente de Despesas de Assistência Médicas e Suplementares (DAMS). 2- Observase que Olivo Marion, vítima direta do acidente de trânsito em tela, já havia ajuizado ação anterior contra ré congênere, com mesma causa de pedir e pedido, através de processo diverso, o qual foi tombado sob o nº 049/3.09.00011972. Em tal ação anterior, julgouse procedente o pedido (fls. 101verso), condenando a ré Centauro Seguradora S/A ao pagamento de R$ 768,26 (setecentos e sessenta e oito reais e vinte e seis centavos) à parte autora. 3- Não resta caracterizada hipótese do art. 17 do CPC, descabendo a condenação da parte autora como litigante de má-fé. Recurso parcialmente provido." (JERS - RIn 71003279239 - 1ª T.R.Cív. - Rel. Ricardo Torres Hermann - J. 06.12.2011) "AGRAVO DE INSTRUMENTO ACIDENTE DE TRÂNSITO DPVAT COBRANÇA CUMPRIMENTO DE SENTENÇA VALOR DEVIDO CONSTANTE DA SENTENÇA COISA JULGADA INTELIGÊNCIA DO ART. 474 CPC LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ - DESCABIMENTO DECISÃO MANTIDA RECURSO NÃO PROVIDO." (TJSP - AI 0078678-78.2013.8.26.0000 - Laranjal Paulista - 29ª CDPriv. - Rel. Ferraz Felisardo - DJe 19.12.2013 - p. 533) Dessarte, não resta dúvida de que o caso em comento subsume-se à coisa julgada, impondo-se como media a extinção do presente feito (apelação cível nº 010.15.814761-0, originária da ação de cobrança nº

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08147613520158230010), sem julgamento de mérito em razão da coisa julgada material ocorrida na ação de cobrança nº 08281338520148230010, que tramitou na 3ª Vara Cível de Competência Residual desta Comarca. Isto posto, com fundamento nos artigos 267, V; 467; 468; 471, I e II, todos do Código de Processo Civil, dou provimento ao recurso em apreço, extinguindo, em consequência, a presente ação sem julgamento do mérito em razão da coisa julgada material. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após as baixas necessárias, arquivem-se os autos. Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016. Desª. ELAINE BIANCHI - Relatora APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.15.826951-3 - BOA VISTA/RR APELANTE: ISMAEL PEREIRA NOGUEIRA ADVOGADA: DRA. DULCEMARY CARDOSO DA SILVA APELADA: SEGURADORA LIDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A ADVOGADO: DR. ÁLVARO LUIZ DA COSTA FERNANDES RELATORA: DESA. ELAINE BIANCHI DECISÃO Trata-se de apelação cível interposta em face da sentença, proferida pelo MM. Juiz da 2ª Vara Cível de Competência Residual, que extinguiu a demanda ante a ausência de pressuposto processual, por entender que inexiste na documentação acostada à inicial laudo médico, na ação de indenização de seguro DPVAT. Em suas razões recursais, o apelante aduz, em síntese, que o MM. Juiz de primeira instância não fez justiça o apelante, deixando de apresentar motivação para formar o convencimento, e que não fez a devida apreciação das provas carreadas nos autos, deixando, assim, de cumprir a prestação jurisdicional. Afirma que é do conhecimento público que o Instituto Médico Legal - IML, não expede o laudo de exame de corpo de delito com a graduação da lesão, tanto que em razão disso, e como forma de dar prosseguimento aos feitos é determinado pelos demais magistrados a realização de perícia médica, com indicação de local, data e hora, para apurar o grau da lesão das vítimas. Afirma ainda que o benefício foi pleiteado administrativamente, recebendo apenas a importância de R$ 1.687,50 (um mil seiscentos e oitenta e sete reais e cinquenta centavos), entendendo o apelante que não recebeu a indenização na sua integralidade. Ao final, requer o provimento do recurso para que seja reformada a sentença singular que desconsiderou peças de relevância no processo e a determinação legal, sejam apreciadas por este E. Tribunal, para condenar a apelada ao pagamento da indenização. Em contrarrazões, pugna o apelado pela manutenção da sentença. É o breve relato. Decido, na forma do art. 557, §1ºA, do CPC. Analisando os autos, verifico que o recurso merece provimento. Isso porque a necessidade de se instruir a inicial com laudo complementar, sob pena de se indeferir a inicial por ausência de pressuposto processual, só se faz presente quando não há outros elementos probatórios capazes de demonstrar o tempo e o modo do acidente, bem como a lesão decorrente. Nesse sentido é a jurisprudência pátria: Ação de cobrança de complemento do seguro dpvat. Extinção do processo com fulcro no art. 267, I do CPC. Ausência de laudo do instituto médico legal não deve ser alçado a categoria de pressuposto válido e regular do processo ante a discussão de diferença a ser paga pela seguradora, quando já tiver sido instaurado e garantido o seguro DPVAT e quando for possível constatar o ocorrido com a vítima, através de outros documentos. 1. O Apelante não procedeu à emenda da inicial, deixando de apresentar o laudo do Instituto Médico Legal para comprovar a extensão das lesões sofridas decorrentes de acidente de trânsito, no prazo estabelecido pelo juízo a quo, o que gerou a extinção do processo, com fulcro no art. 267, I do CPC. 2. O laudo do Instituto Médico Legal não pode ser considerado documento essencial à constituição e desenvolvimento de ação de cobrança de complemento do seguro DPVAT, quando através de processo administrativo, no qual devem ser apresentados todos os documentos exigidos pela lei, foi reconhecido o direito ao recebimento da verba indenizatória. 3. Embora o Apelante não tenha emendado a inicial, com a juntada do laudo do Instituto Médico Legal, não se mostra cabível a extinção prematura do processo, vez que não se trata de documento essencial ao ajuizamento da demanda, ante a existência de outros meios de prova idôneos que, embora não sejam conclusivos quanto à extensão do dano, comprovam a ocorrência do acidente e as lesões sofridas pela vítima, guardando consonância com as alegações constantes da peça

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inaugural, sobretudo se a parte autora requereu a produção de prova pericial. 4. Apelação conhecida e provida. 5. Unanimidade. (TJ-MA - APELAÇÃO CÍVEL Nº 7046-13.2013.8.10.0040 (40381/2014) , Relator: RICARDO TADEU BUGARIN DUAILIBE, Data de Julgamento: 26/09/2014, QUINTA CÂMARA CÍVEL) Grifei APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. DPVAT. INDEFERIMENTO DA INICIAL. IMPOSSIBILIDADE. LAUDO MÉDICO COMPLEMENTAR E DOSSIÊ ADMINISTRATIVO. DESNECESSIDADE. Não há que se indeferir a inicial pela ausência de laudo médico complementar, eis que a Lei 6.194/74 exige apenas a prova do acidente e do dano decorrente, não sendo imprescindível a apresentação de laudo médico e nem sequer do dossiê administrativo. (TJ-MG APELAÇÃO CÍVEL Nº 1.0433.14.000546-6/001, Relator: Marcos Lincoln, Data de Julgamento: 31/07/2014, Câmaras Cíveis / 11ª CÂMARA CÍVEL) Grifei APELAÇÃO CÍVEL - COBRANÇA DE DIFERENÇA DO SEGURO DPVAT - INÉPCIA DA INICIAL. CONCLUSÃO LÓGICA DA NARRAÇÃO DOS FATOS. AUSÊNCIA DA IRREGULARIDADE APONTADA NA SENTENÇA - DESNECESSÁRIA NOVA DESCRIÇÃO DOS FATOS E DE LAUDO MÉDICO COMPLEMENTAR. DOCUMENTOS QUE ACOMPANHAM A INICIAL SÃO SUFICIENTES PARA COMPROVAR OS FATOS ALEGADOS BEM COMO A LESÃO E SUA EXTENSÃO - SENTENÇA CASSADA PARA REGULAR ANDAMENTO DO FEITO. - Se da narração dos fatos apontados pelo autor decorre uma conclusão lógica não há como indeferir a petição inicial com base no art. 267, I do CPC. - Os documentos que acompanham a inicial são suficientes para demonstrar o local e a data do acidente, bem como descrevem de forma suficiente a lesão e sua extensão. (TJ-MG APELAÇÃO CÍVEL Nº 1.0433.11.034257-6/001, Relator: Rogério Coutinho, Data de Julgamento: 20/02/2013, Câmaras Cíveis Isoladas / 11ª CÂMARA CÍVEL) Grifei Assim, inexistindo a obrigatoriedade de apresentação de laudo pericial e, possuindo a inicial, documentos que comprovam a ocorrência do acidente e a lesão, o que é o caso dos autos, a anulação da sentença é medida que se impõe, devendo ser realizado o regular processamento do feito, com a análise dos pedidos formulados na inicial. Ante tais fundamentos, arrimada no artigo 557, §1ºA, do CPC, dou provimento ao recurso para anular a sentença recorrida.. P.R.I Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016. Desª. ELAINE BIANCHI - Relatora APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.12.706062-1 - BOA VISTA/RR APELANTE: ELIETE SILVA DOS SANTOS FERREIRA ADVOGADOS: DR. MIKE AROUCHE DE PINHO E OUTRO APELADA: BV FINANCEIRA S/A ADVOGADO: DR. CELSO MARCON RELATOR: JUIZ CONVOCADO JEFFERSON FERNANDES DECISÃO DO RECURSO Apelação Cível interposta em face da sentença proferida pelo MM. Juiz de Direito da 3ª Vara Cível de Competência Residual, nos autos da ação revisional de contrato nº 0706062-52.2012.823.0010, que extinguiu o feito, com resolução do mérito, julgando improcedente a pretensão autoral. DAS RAZÕES RECURSAIS A parte Apelante pugna pela a nulidade da sentença, por ausência de relatório, que constituiu requisito essencial do ato judicial. Sustenta ainda que, houve violação ao devido processo legal, vez que não foi obedecido o disposto no art. 93, IX da CF/88, eis que ausente no julgado recorrido motivação razoável e compatível com o caso concreto. Por fim, aduz que a sentença é manifestamente extra petita, pois a resolução de mérito emprestada está fora dos contornos da lide, uma vez que, utilizou o magistrado sentenciante, como paradigma sentença que não pertine aos fundamentos do pedido e das razões da demanda. DOS PEDIDOS Requer, em preliminar, seja declarada a nulidade da sentença por não conter relatório e por violação ao devido processo legal. DAS CONTRARRAZÕES

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Afirma a Apelante teve ciência de todas as estipulações contratuais e que o contrato foi ajustado dentro do espírito de livre negociação entre as parte, em obediência ao código civil e deve ser respeitado e cumprido em respeito ao princípio do pacta sunt servanda. Aduz pela impossibilidade de limitação da taxa de juros remuneratórios e moratórios. Defende a legalidade das taxas administrativas previstas no contrato, da capitalização de juros e da comissão de permanência. Manifesta-se pela impossibilidade de restituição de eventuais valores indevidamente recebidos. Ao final requer o improvimento do recurso e a manutenção da sentença. É o relatório. Passo a decidir. DA ADMISSIBILIDADE RECURSAL Presentes os requisitos de admissibilidade. Conheço do recurso. DO PERMISSIVO LEGAL O artigo 557, caput e § 1º-A, do Código de Processo Civil, estabelece: Art. 557. O relator negará seguimento a recurso manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou em confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do respectivo tribunal, do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior. § 1o-A Se a decisão recorrida estiver em manifesto confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior, o relator poderá dar provimento ao recurso. Da dicção do dispositivo em epígrafe, verifico que o presente recurso merece ser julgado monocraticamente. DA NULIDADE DA SENTENÇA - AUSÊNCIA DE RELATÓRIO A parte Apelante aduz, pugna pela nulidade da sentença, por ausência de relatório, que constituiu requisito essencial do ato judicial. Com efeito, reza o artigo 458, do Código de Processo Civil, que são requisitos essenciais da sentença o relatório, que conterá os nomes das partes, a suma do pedido e da resposta do réu, bem como o registro das principais ocorrências havidas no andamento do processo; os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fato e de direito; o dispositivo, em que o juiz resolverá as questões, que as partes Ihe submeterem (CPC: art. 458). No caso presente, verifico que o relatório da sentença recorrida que extinguiu o presente feito, com resolução do mérito, não atende ao comando do dispositivo supramencionado, pois não contém os nomes das partes, nem o registro das principais ocorrências havidas no processo, senão vejamos: "Trata-se de ação revisional de contrato. Em contestação, a parte ré pugnou pela manutenção do contrato. É o relatório.". Ademais, verifico que o magistrado singular não relatou suficientemente o feito, pois não consignou os pontos que reputou relevantes ao exame da controvérsia. Não se pode considerar como sucinto o relatório que não evidencia que o juiz apreciou o feito em sua integralidade, ponderando as provas e alegações das partes, o que equivale à própria ausência de relatório, eivando a sentença de nulidade. Sobre o tema, são pertinentes as lições de Luiz Fux: "Como ato processual, a sentença reclama uma forma que lhe dá realidade jurídica ( forma dat esse rei ), confere-lhe existência, validade e eficácia. Nesse sentido, dispõe o art. 458 do CPC que são elementos essenciais da sentença: o relatório, a motivação e a decisão. O relatório é a parte neutra do decisum onde o juiz enceta um histórico de tudo quanto ocorreu no curso do procedimento desde os incidentes mais importantes até a juntada de documentos pelas partes, utilizando-se de técnica remissiva na indicação das páginas. Essencialmente, o relatório deve descrever o pedido com as suas razões e especificações, as defesas apresentadas, as soluções de eventuais incidentes do processo e os pontos controvertidos. A sentença na qual se revela ausente o relatório é nula, impondo-se a sua cassação pela instância superior."(in Curso de Direito Processual Civil , 2ª ed., Rio de Janeiro: Forense, 2004, p. 790). Nessa linha, Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery prelecionam: "Requisitos da sentença e do acórdão. Deles devem constar obrigatoriamente o relatório, a fundamentação e a parte dispositiva, na qual se encontra a decisão propriamente dita (CPC 4568). Faltando um desses requisitos, o ato estará viciado".(in Código de Processo Civil Comentado, 9ª edição, São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 2006, p. 378). Assim sendo, o relatório consiste em requisito essencial da sentença, pois a sua falta ou deficiência prejudica a perfeita análise da questão. Nesse sentido, o Colendo STJ tem entendimento firmado: "PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. AUSÊNCIA DE RELATÓRIO NO ACÓRDÃO RECORRIDO. NULIDADE CONFIGURADA (ARTS. 165 E 458, DO CPC, E

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93, IX, DA CF/88). PRELIMINAR ACOLHIDA. PROVIMENTO DO RECURSO ORDINÁRIO. 1. Nos termos dos arts. 165 e 458 do Código de Processo Civil, são requisitos essenciais da sentença o relatório, os fundamentos e o dispositivo. Na hipótese examinada, não foi lavrado o relatório do acórdão que julgou o mandado de segurança impetrado pela ora recorrente, do qual somente constou a fundamentação e a parte dispositiva do julgado. 2. O relatório é requisito essencial e indispensável da sentença e a sua ausência prejudica a análise da controvérsia, suprimindo questões fundamentais para o julgamento do processo. Tal consideração impõe o reconhecimento da nulidade do julgado impugnado, em manifesta violação dos arts. 165 e 458, do Código de Processo Civil, e 93, IX, da Constituição Federal. 3. Precedentes do STJ. 4. Provimento do recurso ordinário em mandado de segurança".(STJ - RMS: 20078 RJ 2005/0082702-7, Relator: Ministra DENISE ARRUDA, Data de Julgamento: 23/10/2007, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: DJ 22/11/2007). Ainda nesse sentido, cito outros precedentes do STJ: RMS 25082/RJ, Relatora Ministra Denise Arruda, DJe 12/11/2008, RMS 20078/RJ, Relatora Ministra Denise Arruda, DJ 22/11/2007, REsp 577862/RJ, Rel. Min. Fernando Gonçalves, DJ 05/04/2004. Importante ressaltar que a nulidade da sentença por infração ao artigo 458, do CPC, pode ser decretada, inclusive, de ofício pelo Tribunal. Desse modo, deve ser declarada a nulidade da sentença, por ausência de requisito essencial, conforme jurisprudência dominante do Colendo STJ. CONCLUSÃO Diante do exposto, com fundamento no artigo 557, §1º-A, c/c, artigo 458, inciso I, ambos do Código de Processo Civil, julgo monocraticamente o recurso, para, acolhendo a preliminar suscitada, declarar a nulidade da sentença recorrida, por ausência de requisito essencial, ficando prejudicado o julgamento do mérito do Apelo. Publique-se e Intime-se. Boa Vista (RR), 05 de fevereiro de 2016. Jefferson Fernandes da Silva Juiz Convocado Relator PUBLICAÇÃO DE ATO ORDINATÓRIO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.15.002521-1 – BOA VISTA/RR AGRAVANTE: SERGEI IVANOFF ADVOGADO: DR. BERNARDINO DIAS DE SOUZA CRUZ NETO AGRAVADOS: GLAUCINETE FLORÊNCIO DA CUNHA E PAULO ACORDI ADVOGADO: DR. JERBISON TRAJANO SALES RELATORA: DESA. ELAINE BIANCHI FINALIDADE: Intimação do Advogado JERBISON TRAJANO SALES, OAB/RR nº 323E, para devolução dos autos, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas. Boa Vista, 17 de fevereiro de 2016. Àlvaro de Oliveira Júnior Diretor da Secretaria da Câmara Única

SECRETARIA DA CÂMARA ÚNICA, 17 DE FEVEREIRO DE 2016.

ÁLVARO DE OLIVEIRA JÚNIOR DIRETOR DA SECRETARIA

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GABINETE DA PRESIDÊNCIA Expediente de 16/02/2016 Procedimento Administrativo nº 2.169/2015 Origem: George Severo Nogueira Assunto: Indenização de Diárias

DECISÃO

Trata-se de Procedimento Administrativo originado pelo Servidor George Severo Nogueira, Assessor Jurídico II da Comarca de Rorainópolis, no qual requer o pagamento de indenização de diárias em virtude do deslocamento à Comarca de Boa Vista para realização de Audiências Concentradas, participação no II Encontro de Metas – Justiça em números 2015 e participação do curso de aperfeiçoamento profissional “O Novo Código de Processo Civil e seus reflexos no sistema dos juizados especiais”, conforme fls. 03/06, nos dias 08/10/2015 a 09/10/2015; 05/11/2015 a 06/11/2015; 03/12/2015 a 05/12/2015.

Constam os cálculos de diárias, assim como informação de disponibilidade orçamentária às fls. 08/09.

Atualmente a Resolução nº 003/2014 do Tribunal Pleno regula o pagamento de indenização de diárias.

Observo que o Requerente preenche em parte os requisitos necessários à concessão do respectivo pleito indenizatório.

Quanto à realização das Audiências Concentradas acompanhando o magistrado da Comarca de Rorainópolis, o ora Requerente não comprovou a necessidade de seu deslocamento para atingir o interesse público.

Isto porque, em que pese a demonstração, através das atas de audiência juntadas às fl. 04/05, do deslocamento do servidor, não existe nos autos, documento capaz de revelar a necessidade da sua presença nesta capital, em razão da deficiência de pessoal para a realização das audiências.

Ademais, deslocamentos desta natureza exigem a autorização prévia da administração, o que não restou demonstrado nos autos, sendo inobservado o requisito do art. 4ª, I da Resolução 03/2014 do Tribunal Pleno, que exige a “compatibilidade dos motivos do deslocamento com o interesse público”.

Portanto, nego o pedido de indenização de diárias quanto aos deslocamentos para a realização das audiências, por manifesta ausência de comprovação da autorização prévia da administração e da necessidade para atender o interesse público.

Quanto ao pedido de diárias pela participação em curso de aperfeiçoamento profissional, também tenho que não assiste razão ao servidor Requerente.

Isto porque, conforme disposto no Edital 21/2015, a participação no curso “Novo Código de Processo Civil e seus reflexos no sistema dos juizados especiais” foi de recrutamento voluntário, não sendo possível o reconhecimento do direito do servidor, também neste ponto, devido ao caráter facultativo da participação do evento.

Quanto ao pedido de indenização de diárias em razão da convocação, por esta Presidência, para a participação no II Encontro de Metas- Justiça em números 2015, não existe nos autos o documento de convocação do servidor que, a meu aviso, somente fará jus à indenização caso a Secretaria de Gestão de Pessoas apresente o respectivo termo.

Demais disso, as despesas pleiteadas referem-se ao exercício anterior, conforme constou à fl. 13, não sendo possível, neste momento, a autorização do pagamento, em virtude da edição da Portaria da Presidência nº 242 de 22 de janeiro de 2016, que prevê em seu art. 1º alínea “f” a “suspensão do pagamento de despesas de exercício anterior relativas a vantagens e direitos de pessoal.”

É por demais sabido que a Lei Orçamentária de 2016, sancionada pelo Poder Executivo, reduziu o orçamento do TJRR em R$29.000.000,00 (vinte e nove milhões de reais), inviabilizando a demanda projetada para o corrente ano.

Sendo assim, esta Presidência, se viu forçada a compatibilizar as despesas com o orçamento sancionado, instituindo outras limitações financeiras além da suspensão dos pagamentos de vantagens e direitos de cunho pessoal.

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Diante disso, reconheço em parte o direito do servidor George Severo Nogueira no recebimento da respectiva indenização de diárias requeridas nestes autos, condicionando o direito quanto à participação do servidor no II encontro de Metas – Justiça em números 2015, à juntada pela SGP dos documentos que comprovem a sua convocação.

Uma vez comprovada a convocação, os cálculos apresentados à fl. 08 deverão ser revistos pela SOF.

Conforme disposto no art. 1º alínea “f” da Portaria da Presidência nº 242 de 22 de janeiro de 2016, o pagamento da referida despesa deverá ser suspenso.

O presente procedimento deverá permanecer sobrestado na Secretaria de Orçamento e Finanças até o término das medidas excepcionais adotadas por esta Presidência.

Publique-se.

Após, encaminhem-se o feito à Secretaria de Gestão de Pessoas e, em seguida, à SOF para providências.

Inexistindo convocação, arquive-se o feito.

Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016.

ALMIRO PADILHA Presidente

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PRESIDÊNCIA

ATO N.º 046, DO DIA 17 DE FEVEREIRO DE 2016

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RORAIMA, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLVE:

Exonerar NAIARA MOREIRA MATOS do cargo em comissão de Chefe de Gabinete de Juiz, Código TJ/DCA-15, do Gabinete dos Juízes Substitutos, e nomeá-la para exercer o cargo em comissão de Chefe de Gabinete Administrativo, Código TJ/DCA-16, da Comissão Permanente de Licitação, a contar de 18.02.2016.

Publique-se, registre-se, cumpra-se.

ALMIRO PADILHA Presidente

ATO N.º 047, DO DIA 17 DE FEVEREIRO DE 2016

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RORAIMA, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

Considerando a vacância do cargo em comissão de Chefe de Gabinete de Juiz, Código TJ/DCA-15, do Gabinete dos Juízes Substitutos, decorrente da exoneração de Naiara Moreira Matos, a contar de 18.02.2016, conforme Ato n.º 046, de 17.02.2016;

Considerando a imprescindibilidade de reposição do referido cargo, em razão da necessidade e continuidade do serviço,

RESOLVE:

Nomear a servidora JOSEANE SILVA DE SOUZA, Assistente Administrativa do Governo do Estado de Roraima, para exercer o cargo em comissão de Chefe de Gabinete de Juiz, Código TJ/DCA-15, do Gabinete dos Juízes Substitutos, a contar de 18.02.2016.

Publique-se, registre-se, cumpra-se.

ALMIRO PADILHA Presidente

PORTARIA N.º 363, DO DIA 17 DE FEVEREIRO DE 2016

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RORAIMA, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLVE:

Art. 1º Constituir a Comissão de Organização das comemorações do 25º Aniversário do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima.

Art. 2º Designar os magistrados e servidores a seguir relacionados, para, sob a presidência da primeira, comporem a referida comissão:

NOME CARGO

Elaine Bianchi Desembargadora

Breno Jorge Portela Silva Coutinho Juiz Auxiliar da Corregedoria Geral de Justiça

Cícero Renato Pereira Albuquerque Juiz Auxiliar da Presidência

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NOME CARGO

Ana Angela Marques de Oliveira Assessora de Cerimonial

France James Fonseca Galvão Coordenador de Formação e Aperfeiçoamento

Rosana de Matos Costa Pereira Chefe de Gabinete de Desembargador

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Publique-se, registre-se, cumpra-se.

ALMIRO PADILHA Presidente

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GABINETE DA PRESIDÊNCIA

NÚCLEO DE PRECATÓRIOS

Expediente de 16/02/2016

Requisição de Pequeno Valor n.º 271/2015

Requerente: Russian Liberato Ribeiro de Araújo Lima

Advogado: Causa Própria - OAB/RR 1134

Requerido: Estado de Roraima

Procurador: Procuradoria-Geral do Estado de Roraima

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

I N T I M A Ç Ã O

Fica a parte requerente intimada a retirar o alvará de levantamento expedido. Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 293/2015

Requerente: José Luiz de Souza

Advogada: Cristiane Monte Santana- OAB/RR 315-B

Requerido: Estado de Roraima

Procurador: Procuradoria-Geral do Estado de Roraima

Requisitante: Juiz de Direito da 1ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Boa Vista

I N T I M A Ç Ã O

Ficam a parte requerente e a advogada intimadas a retirarem os alvarás de levantamento expedidos.

Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Precatório n.º 33/2015

Requerente: Terratec Transporte Terraplanagem e Construção Ltda

Advogado: Marco Antonio Salviato Fernandes Neves - OAB/RR n.º 205-B

Requerido: Estado de Roraima

Procurador: Procuradoria-Geral do Estado de Roraima

Requisitante: Juízo de Direito da 1.ª Vara de Fazenda Pública da Comarca de Boa Vista

I N T I M A Ç Ã O

Intime-se, via Diário da Justiça Eletrônico – DJE, a parte requerente para, querendo, se manifestar acerca da penhora, conforme os documentos e petição acostados às fls. 170/174, no prazo de 10 (dez) dias, a contar da data de publicação.

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Ao Núcleo de Precatórios. Publique-se. Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 234/2015

Requerente: Susy Mery Batista de Mendonça

Advogado(a): Eumaria dos Santos Aguiar- OAB/RR nº 829

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria-Geral do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Acolho a manifestação do Núcleo de Precatórios às folhas 32/33. Considerando o depósito efetuado para liquidação da presente requisição, conforme comprovante,

à folha 31, bem como a norma tributária aplicável ao caso, autorizo a liberação do valor de R$ 6.336,66 (seis mil, trezentos e trinta e seis reais e sessenta e seis centavos) em favor da requerente Susy Mery Batista de Mendonça, sem retenção de imposto de renda e de contribuição previdenciária.

Expeça-se o alvará de levantamento de valores, ficando desde já a requerente intimada a retirá-lo. Ao Núcleo de Precatórios. Publique-se. Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Precatório n.º 21/2006

Requerente: Norte Locadora e Serviços Ltda

Advogado: Antonio Claudio Carvalho Theotônio – OAB/RR n.º 112-B

Requerido: Município de Cantá

Procurador: Procuradoria do Município de Cantá

Requisitante: Juízo de Direito da 1.ª Vara de Fazenda Pública da Comarca de Boa Vista

D E C I S Ã O

Acolho a manifestação do Núcleo de Precatórios às folhas 178 e verso. Considerando o depósito efetuado para liquidação do presente precatório, conforme comprovante

à folha 178 e a norma tributária aplicável ao caso, autorizo a liberação do valor de R$ 59.358,49 (cinquenta e nove mil, trezentos e cinquenta e oito reais e quarenta e nove centavos) e seus acréscimos legais, em favor da pessoa jurídica Norte Locadora e Serviços Ltda (CNPJ n.º 84.019.389/0001-07), sem retenção de imposto de renda e contribuições.

Quanto ao alvará de levantamento de valores, defiro o pedido às folhas 176/177, autorizo a retirada do montante pelo advogado exequente.

Expeça-se o alvará de levantamento de valores, ficando desde já a parte requerente intimada a retirá-lo.

Ao Núcleo de Precatórios. Publique-se. Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

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Requisição de Pequeno Valor n.º 227/2015

Requerente: Maria Conceição Oliveira Pessoa

Advogado(a): Paulo Sérgio de Souza - OAB/RR 317B

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria-Geral do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Acolho a manifestação do Núcleo de Precatórios às folhas 42/44. Considerando o depósito efetuado para liquidação da presente requisição, conforme comprovante

à folha 41, bem como a norma tributária aplicável ao caso, autorizo a liberação do valor de R$ 7.816,15 (oito mil, oitocentos e dezesseis reais e quinze centavos) em favor da requerente Maria Conceição Oliveira Pessoa e do valor de R$ 1.000,00 (um mil reais) em favor do advogado Paulo Sérgio de Souza, com as retenções das contribuições previdenciárias.

Oficie-se ao Banco do Brasil para recolhimento das contribuições previdenciárias no valor total de R$ 568,47 (quinhentos e sessenta e oito reais e quarenta e sete centavos), nos termos das tabelas às folhas 45 e 47.

Após a juntada das guias nos autos da RPV, expeçam-se os alvarás de levantamento de valores no montante de R$ 7.447,68 (sete mil, quatrocentos e quarenta e sete reais e sessenta e oito centavos) em favor de Maria Conceição Oliveira Pessoa e na quantia de R$ 800,00 (oitocentos reais) em favor do advogado exequente Paulo Sérgio de Souza e, intimem-se o requerente e o advogado, via Diário da Justiça Eletrônico – DJE, para retirarem os alvarás.

Ao Núcleo de Precatórios. Publique-se. Boa Vista, 12 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 230/2015

Requerente: Derivaldo Rodrigues de Oliveira

Advogado(a): Dolane Patricia Santos Silva Santana - OAB/RR n.º 493

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria-Geral do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Acolho a manifestação do Núcleo de Precatórios às folhas 35/36. Considerando o depósito efetuado para liquidação da presente requisição, conforme comprovante,

à folha 34, bem como a norma tributária aplicável ao caso, autorizo a liberação do valor de R$ 5.501,90 (cinco mil, quinhentos e um reais e noventa centavos) em favor do requerente Derivaldo Rodrigues de Oliveira, com retenção de contribuição previdenciária.

Oficie-se ao Banco do Brasil para recolhimento da contribuição previdenciária (INSS) no valor de R$ 101,05 (cento e um reais e cinco centavos), nos termos da tabela à folha 37.

Após a juntada da guia nos autos da RPV, expeça-se o alvará de levantamento de valor na quantia de R$ 5.400,85 (cinco mil, quatrocentos reais e oitenta e cinco centavos) em favor de Derivaldo Rodrigues de Oliveira e intime-se a requerente, via Diário da Justiça Eletrônico – DJE, para retirar o alvará.

Ao Núcleo de Precatórios. Publique-se. Boa Vista, 12 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

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Requisição de Pequeno Valor n.º 231/2015

Requerente: Maria Francisca Soares Tavares

Advogado(a): Tanner Pinheiro Garcia - OAB/RR n.º 478

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria-Geral do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Acolho a manifestação do Núcleo de Precatórios às folhas 39/40. Considerando o depósito efetuado para liquidação da presente requisição, conforme comprovante,

à folha 38, bem como a norma tributária aplicável ao caso, autorizo a liberação do valor de R$ 9.157,22 (nove mil, cento e cinquenta e sete reais e vinte e dois centavos) em favor da requerente Maria Francisca Soares Tavares, com retenção de contribuição previdenciária.

Oficie-se ao Banco do Brasil para recolhimento da contribuição previdenciária (INSS) no valor de R$ 159,45 (cento e cinquenta e nove reais e quarenta e cinco centavos), nos termos da tabela à folha 41.

Após a juntada da guia nos autos da RPV, expeça-se o alvará de levantamento de valor na quantia de R$ 8.997,77 (oito mil, novecentos e noventa e sete reais e setenta e sete centavos) em favor de Maria Francisca Soares Tavares e intime-se a requerente, via Diário da Justiça Eletrônico – DJE, para retirar o alvará.

Ao Núcleo de Precatórios. Publique-se. Boa Vista, 12 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 236/2015

Requerente: Cleia Dajuda da Silva Lima

Advogado(a): Clovis Melo de Araujo- OAB/RR nº 647

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria-Geral do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

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Acolho a manifestação do Núcleo de Precatórios às folhas 32/33. Considerando o depósito efetuado para liquidação da presente requisição, conforme comprovante,

à folha 31, bem como a norma tributária aplicável ao caso, autorizo a liberação do valor de R$ 4.781,24 (quatro mil, setecentos e oitenta e um reais e vinte e quatro centavos) em favor da requerente Cleia Dajuda da Silva Lima, com retenção de contribuição previdenciária da parte destacada em favor do advogado.

Expeça-se o alvará de levantamento de valores na quantia de R$ 3.781,24 (três mil, setecentos e oitenta e um reais e vinte e quatro centavos) em favor de Cleia Dajuda da Silva Lima, ficando desde já a requerente intimada a retirá-lo.

Quanto aos honorários sucumbenciais, oficie-se ao Banco do Brasil para recolhimento da contribuição previdenciária no valor total de R$ 200,00 (duzentos reais), nos termos da tabela à folha 34.

Após a juntada dos comprovantes nos autos da RPV, expeça-se o alvará de levantamento de valores na quantia de R$ 800,00 (oitocentos reais) em favor de Clovis Melo de Araújo e intime-se o advogado, via Diário da Justiça Eletrônico – DJE, para retirar o alvará.

Ao Núcleo de Precatórios. Publique-se. Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

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Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 132/275

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Requisição de Pequeno Valor n.º 237/2015

Requerente: Maria Alciliadora da Conceição

Advogado(a): Renata Borici Nardi - OAB/RR n.º 830 e Winston Regis Valois Junior- OAB/RR nº 482

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria-Geral do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Acolho a manifestação do Núcleo de Precatórios às folhas 34/35. Considerando o depósito efetuado para liquidação da presente requisição, conforme comprovante,

à folha 33, bem como a norma tributária aplicável ao caso, autorizo a liberação do valor de R$ 5.011,08 (cinco mil, onze reais e oito centavos) em favor da requerente Maria Alciliadora da Conceição, com retenção de contribuição previdenciária.

Oficie-se ao Banco do Brasil para recolhimento da contribuição previdenciária (INSS) no valor de R$ 82,49 (oitenta e dois reais e quarenta e nove centavos), nos termos da tabela à folha 36.

Após a juntada da guia nos autos da RPV, expeça-se o alvará de levantamento de valor na quantia de R$ 4.928,59 (quatro mil, novecentos e vinte e oito reais e cinquenta e nove centavos) em favor de Maria Alciliadora da Conceição e intime-se a requerente, via Diário da Justiça Eletrônico – DJE, para retirar o alvará.

Ao Núcleo de Precatórios. Publique-se. Boa Vista, 12 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 238/2015

Requerente: Helvys Gabriel Henrique Alves

Advogado(a): Parte Sem Procurador Habilitado

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria-Geral do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Acolho a manifestação do Núcleo de Precatórios às folhas 32/33. Considerando o depósito efetuado para liquidação da presente requisição, conforme comprovante,

à folha 31, bem como a norma tributária aplicável ao caso, autorizo a liberação do valor de R$ 3.258,26 (três mil, duzentos e cinquenta e oito reais e vinte e seis centavos) em favor do requerente Helvys Gabriel Henrique Alves, com retenção de contribuição previdenciária.

Oficie-se ao Banco do Brasil para recolhimento da contribuição previdenciária (INSS) no valor de R$ 35,28 (trinta e cinco reais e vinte e oito centavos), nos termos da tabela à folha 34.

Após a juntada da guia nos autos da RPV, expeça-se o alvará de levantamento de valor na quantia de R$ 3.222,98 (três mil, duzentos e vinte e dois reais e noventa e oito centavos) em favor de Helvys Gabriel Henrique Alves e intime-se o requerente, via Diário da Justiça Eletrônico – DJE, para retirar o alvará.

Ao Núcleo de Precatórios. Publique-se. Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

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Requisição de Pequeno Valor n.º 248/2015

Requerente: Mishelly Scarlett da Silva Costa

Advogado(a): Parte Sem Procurador Habilitado

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria-Geral do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Acolho a manifestação do Núcleo de Precatórios às folhas 33/34. Considerando o depósito efetuado para liquidação da presente requisição, conforme comprovante,

à folha 32, bem como a norma tributária aplicável ao caso, autorizo a liberação do valor de R$ 4.968,85 (quatro mil, novecentos e sessenta e oito reais e oitenta e cinco centavos) em favor da requerente Mishelly Scarlett da Silva Costa, com retenção de contribuição previdenciária.

Oficie-se ao Banco do Brasil para recolhimento da contribuição previdenciária (INSS) no valor de R$ 48,93 (quarenta e oito reais e noventa e três centavos), nos termos da tabela à folha 35.

Após a juntada da guia nos autos da RPV, expeça-se o alvará de levantamento de valor na quantia de R$ 4.919,92 (quatro mil, novecentos e dezenove reais e noventa e dois centavos) em favor de Mishelly Scarlett da Silva Costa e intime-se a requerente, via Diário da Justiça Eletrônico – DJE, para retirar o alvará.

Ao Núcleo de Precatórios. Publique-se. Boa Vista, 16 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 251/2015

Requerente: Helcineia Cordeiro da Costa

Advogado(a): Parte Sem Procurador Habilitado

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria-Geral do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Acolho a manifestação do Núcleo de Precatórios às folhas 31/32. Considerando o depósito efetuado para liquidação da presente requisição, conforme comprovante,

à folha 30, bem como a norma tributária aplicável ao caso, autorizo a liberação do valor de R$ 6.553,88 (seis mil, quinhentos e cinquenta e três reais e oitenta e oito centavos) em favor da requerente Helcineia Cordeiro da Costa, com retenção de contribuição previdenciária.

Oficie-se ao Banco do Brasil para recolhimento da contribuição previdenciária (INSS) no valor de R$ 90,24 (noventa reais e vinte e quatro centavos), nos termos da tabela à folha 33.

Após a juntada da guia nos autos da RPV, expeça-se o alvará de levantamento de valor na quantia de R$ 6.463,64 (seis mil, quatrocentos e sessenta e três reais e sessenta e quatro centavos) em favor de Helcineia Cordeiro da Costa e intime-se a requerente, via Diário da Justiça Eletrônico – DJE, para retirar o alvará.

Ao Núcleo de Precatórios. Publique-se. Boa Vista, 16 de fevereiro de 2016.

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RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 253/2015

Requerente: Djeferson Araújo Gonçalves

Advogado(a): William Souza da Silva OAB/RR 809

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria-Geral do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Acolho a manifestação do Núcleo de Precatórios às folhas 31/32. Considerando o depósito efetuado para liquidação da presente requisição, conforme comprovante,

à folha 30, bem como a norma tributária aplicável ao caso, autorizo a liberação do valor de R$ 11.820,00 (onze mil, oitocentos e vinte reais) em favor do requerente Djeferson Araújo Gonçalves, com retenção de contribuição previdenciária.

Oficie-se ao Banco do Brasil para recolhimento da contribuição previdenciária (INSS) no valor de R$ 417,68 (quatrocentos e dezessete reais e sessenta e oito centavos), nos termos da tabela à folha 33.

Após a juntada da guia nos autos da RPV, expeça-se o alvará de levantamento de valor na quantia de R$ 11.402,32 (onze mil, quatrocentos e dois reais e trinta e dois centavos) em favor de Djeferson Araújo Gonçalves e intime-se o requerente, via Diário da Justiça Eletrônico – DJE, para retirar o alvará.

Ao Núcleo de Precatórios. Publique-se. Boa Vista, 16 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 260/2015

Requerente: Edilson Araújo Lopes

Advogado(a): Tanner Pinheiro Garcia OAB/RR- 478

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria-Geral do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Acolho a manifestação do Núcleo de Precatórios às folhas 34/35. Considerando o depósito efetuado para liquidação da presente requisição, conforme comprovante,

à folha 33, bem como a norma tributária aplicável ao caso, autorizo a liberação do valor de R$ 5.414,31 (cinco mil, quatrocentos e quatorze reais e trinta e um centavos) em favor do requerente Edilson Araújo Lopes, com retenção de contribuição previdenciária.

Oficie-se ao Banco do Brasil para recolhimento da contribuição previdenciária (INSS) no valor de R$ 47,43 (quarenta e sete reais e quarenta e três centavos), nos termos da tabela à folha 36.

Após a juntada da guia nos autos da RPV, expeça-se o alvará de levantamento de valor na quantia de R$ 5.366,88 (cinco mil, trezentos e sessenta e seis reais e oitenta e oito centavos) em favor de Edilson Araújo Lopes e intime-se o requerente, via Diário da Justiça Eletrônico – DJE, para retirar o alvará.

Ao Núcleo de Precatórios. Publique-se. Boa Vista, 16 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

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Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 135/275

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Precatório n.º 59/2015

Requerente: Tania Regina Dorneles de Souza

Advogados: Antonio Olcino Ferreira Cid e Outro

Requerido: Estado de Roraima

Procurador: Procuradoria-Geral do Estado de Roraima

Requisitante: Juízo de Direito da 1.ª Vara de Fazenda Pública da Comarca de Boa Vista

D E C I S Ã O

Cuida-se de precatório expedido em favor de Tania Regina Dorneles de Souza, referente ao processo de conhecimento nº 010.06.129360-0 e execução n.º 0900124-63.2010.8.23.0010, movido contra o Estado de Roraima. Às fls. 55/60 consta cópia do ofício nº 772/15-GP/NUPREC, encaminhado à entidade pública devedora, requisitando-lhe a inclusão no orçamento de 2016 de verba necessária ao pagamento atualizado do débito no valor de R$ 546.432,01 (quinhentos e quarenta e seis mil, quatrocentos e trinta e dois reais e um centavo). À fl. 63, consta pedido de preferência, formulado com fundamento no art. 100, § 2º da Constituição Federal, em função de ser a credora maior de 60 anos, acompanhado do documento de identidade, bem como da certidão de óbito, ocorrido em 03.05.2011, assinado pelo viúvo da requerente. à fl. 75, consta intimação da entidade requerente, para manifestação acerca do pedido. A Procuradoria-Geral do Estado, por meio da petição de fls. 77/79, se manifestou pelo indeferimento do pedido, oportunidade em que solicitou que não seja autorizado nenhum pagamento, bem como requereu a suspensão do presente precatório, em razão do falecimento da credora, até a regularização dos herdeiros/espólio. É o breve relato. Passo a decidir.

O art.100, § 1º da Constituição Federal elenca o que deve ser considerado como débito de natureza alimentícia, in verbis:

Art. 100. (...).

“§ 1º - Os débitos de natureza alimentícia compreendem aqueles decorrentes de salários, vencimentos, proventos, pensões e suas complementações, benefícios previdenciários e indenizações por morte ou por invalidez, fundadas em responsabilidade civil, em virtude de sentença judicial transitada em julgado, e serão pagos com preferência sobre todos os demais débitos, exceto sobre aqueles referidos no § 2º deste artigo.”

Prescreve o art. 100, § 2º, da Constituição Federal acerca do pagamento preferencial de precatórios, litteris:

Art. 100. (...).

“§ 2º - Os débitos de natureza alimentícia cujos titulares tenham 60

(sessenta) anos de idade ou mais na data de expedição do precatório, ou

sejam portadores de doença grave, definidos na forma da lei, serão

pagos com preferência sobre todos os demais débitos, até o valor equivalente ao triplo do fixado em lei para os fins do disposto no § 3º deste artigo, admitido o fracionamento para essa finalidade, sendo que o restante será pago na ordem cronológica de apresentação do precatório.” Grifo nosso

Assim, verifica-se que, para concessão do benefício em razão da idade, consoante dispõe o § 2.º

do art. 100 da Constituição da República, é imprescindível que o crédito pleiteado seja de natureza

alimentar e, que, o titular do crédito tenha 60 (sessenta) anos ou mais quando do requerimento do pagamento preferencial e que tal condição seja comprovada.

A Resolução n.º 115/2009 do Conselho Nacional de Justiça, por sua vez, com a redação que lhe foi dada pela Resolução n.º 123/2010, estabelece em relação aos sucessores, no que tange ao pagamento preferencial, que:

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Art. 10. (...)

§ 2º O exercício do direito personalíssimo a que alude o § 2º do art. 100

dependerá de requerimento expresso do credor, com juntada dos documentos necessários à comprovação da sua condição, antes da apresentação do precatório ao Tribunal competente, devendo o juízo da execução processar e decidir o pedido.

§ 3º Para os precatórios já apresentados ou expedidos, os pedidos de

pagamento preferencial, previsto no § 2º do art. 100 da CF, devem ser

dirigidos ao Presidente do Tribunal de origem do precatório, que

decidirá, na forma do seu Regimento Interno, assegurando-se o contraditório e ampla defesa.

§ 4º Apenas no caso de morte do credor após o protocolo do

requerimento, a preferência por idade ou doença estende-se em favor do cônjuge supérstite, companheiro ou companheira, em união estável, nos

termos do art. 1.211-C do CPC, não se aplicando a mesma preferência aos

cessionários. (...)

Art. 12. Serão considerados idosos os credores originários de qualquer

espécie de precatório, que contarem com 60 (sessenta) anos de idade ou

mais (na data da expedição do precatório em 9 de dezembro de 2009, data da

promulgação da EC 62/2009) , sendo também considerados idosos, após

tal data, os credores originários de precatórios alimentares que contarem

com 60 (sessenta) anos de idade ou mais, na data do requerimento

expresso de sua condição, e que tenham requerido o benefício. (...)

Dessa forma, a realização do pagamento preferencial aos credores maiores de 60 anos, previsto no parágrafo 2º do artigo 100 da Carta Federal, constitui-se em direito personalíssimo do credor originário, cujo exercício depende da formulação, por ele credor, de pedido expresso ao Juízo da Execução, quando protocolado antes da expedição do precatório ou ao Presidente do Tribunal de Justiça, se já apresentado ou expedido o requisitório.

No caso sub exame, trata-se de precatório de natureza comum, o que por si só já deve ser objeto de indeferimento, aliado a isso, a credora, Sra. Tânia Regina Dorneles de Souza, faleceu em 03.05.2011, tendo o viúvo, Senhor Luciano Peixoto de Souza, assinado o direito de preferência, em nome seu nome. Contudo, não há dúvida de que a preferência prevista no artigo 100, parágrafo 2º, da Constituição Federal, não se estende aos cessionários ou aos sucessores do credor originário, salvo, no caso destes últimos, se o falecimento do credor se der após já protocolado, por ele, o pedido de preferência, somente neste caso, o direito personalíssimo se estenderá aos sucessores, pois já exercido pelo credor originário quando ainda vivo.

Pelos argumentos expendidos, INDEFIRO o pedido de preferência. No que concerne ao pedido de suspensão, intime-se o patrono da requerente para que informe

sobre o processamento de habilitação do espólio ou sucessores no juízo de origem, devendo o precatório permanecer suspenso, com relação ao credor extinto, até que definitivamente resolvida a questão, na forma dos arts. 1.055 a 1.062 do Código de Processo Civil.

Dê-se ciência ao Ministério Público. Publique-se. Boa Vista, 16 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

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Precatório n.º 62/2015

Requerente:Luciano Peixoto de Souza

Advogados: Antonio Olcino Ferreira Cid e Outro

Requerido: Estado de Roraima

Procurador: Procuradoria-Geral do Estado de Roraima

Requisitante: Juízo de Direito da 1.ª Vara de Fazenda Pública da Comarca de Boa Vista

D E C I S Ã O

Cuida-se de precatório expedido em favor de Luciano Peixoto de Souza, referente ao processo de conhecimento nº 010.06.129360-0 e execução n.º 0900124-63.2010.8.23.0010, movido contra o Estado de Roraima. Às fls. 55/60 consta cópia do ofício nº 772/15-GP/NUPREC, encaminhado à entidade pública devedora, requisitando-lhe a inclusão no orçamento de 2016 de verba necessária ao pagamento atualizado do débito no valor de R$ 546.432,01 (quinhentos e quarenta e seis mil, quatrocentos e trinta e dois reais e um centavo). À fl. 63, consta pedido de preferência, formulado com fundamento no art. 100, § 2º da Constituição Federal, em função de ser o credor maior de 60 anos e portador de doença grave, acompanhado do documento de identidade e de laudo de raio-x, invés de laudo médico comprobatório do pedido de preferência. à fl. 70, consta intimação da entidade requerente, para manifestação acerca do pedido. A Procuradoria-Geral do Estado, por meio da petição de fls. 72/73, se manifestou pelo indeferimento do pedido em relação à concessão de preferência decorrente da superveniência de doença grave, oportunidade em que afirmou a não oposição quanto à concessão da preferência em razão da idade do beneficiário. É o breve relato. Passo a decidir. O art.100, § 1º da Constituição Federal elenca o que deve ser considerado como débito de natureza alimentícia, in verbis: Art. 100. (...).

“§ 1º - Os débitos de natureza alimentícia compreendem aqueles decorrentes de salários, vencimentos, proventos, pensões e suas complementações, benefícios previdenciários e indenizações por morte ou por invalidez, fundadas em responsabilidade civil, em virtude de sentença judicial transitada em julgado, e serão pagos com preferência sobre todos os demais débitos, exceto sobre aqueles referidos no § 2º deste artigo.”

Prescreve o art. 100, § 2º, da Constituição Federal acerca do pagamento preferencial de precatórios, litteris:

Art. 100. (...).

“§ 2º - Os débitos de natureza alimentícia cujos titulares tenham 60

(sessenta) anos de idade ou mais na data de expedição do precatório, ou

sejam portadores de doença grave, definidos na forma da lei, serão

pagos com preferência sobre todos os demais débitos, até o valor equivalente ao triplo do fixado em lei para os fins do disposto no § 3º deste artigo, admitido o fracionamento para essa finalidade, sendo que o restante será pago na ordem cronológica de apresentação do precatório.” Grifo nosso

Assim, verifica-se que, para concessão do benefício em razão da idade, consoante dispõe o § 2.º

do art. 100 da Constituição da República, é imprescindível que o crédito pleiteado seja de natureza

alimentar e, que, o titular do crédito tenha 60 (sessenta) anos ou mais quando do requerimento do pagamento preferencial e que tal condição seja comprovada.

Dessa forma, a realização do pagamento preferencial aos credores maiores de 60 anos, previsto no parágrafo 2º do artigo 100 da Carta Federal, constitui-se em direito personalíssimo do credor originário, cujo exercício depende da formulação, por ele credor, de pedido expresso ao Juízo da Execução, quando

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protocolado antes da expedição do precatório ou ao Presidente do Tribunal de Justiça, se já apresentado ou expedido o requisitório.

Infere-se que o requerente não preenche o requisito quanto à natureza do crédito, pois, segundo consta do ofício requisitório, jungido à fl.02, o mesmo é comum e não alimentar, conquanto preencha o requisito etário e, não tenha a Procuradoria-Geral do Estado apresentado oposição à concessão de preferência em razão da idade do beneficiário.

Pelos argumentos expendidos, INDEFIRO o pedido de preferência constante à fl.63 com fulcro no art.100, § 2º da Constituição Federal, pois, o crédito da requerente tem natureza comum e não alimentar, conforme se afere no requisitório de fl.02, sendo requisito imperativo para o pedido de preferência prosperar a existência de crédito com natureza alimentícia.

Dê-se ciência ao Ministério Público. Publique-se. Boa Vista, 16 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 325/2015

Requerente: Dircinha Raposo do Nascimento

Advogado (a): Helio Furtado Ladeira - OAB/RR 278-A

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Dircinha Raposo do

Nascimento, referente ao processo nº 0400218-29.2014.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista.

O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/23.

O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 24, que o feito se encontrava instruído de acordo com o que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 26/27, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 11.784,86 (onze mil, setecentos e oitenta

e quatro reais e oitenta e seis centavos), em favor do (a) requerente Dircinha Raposo do Nascimento, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se.

Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

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Requisição de Pequeno Valor n.º 328/2015

Requerente: Elmizia Nascimento Moraes

Advogado (a): Liliane Raquel Cerveira de Melo - OAB/RR 639

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Elmizia Nascimento

Moraes, referente ao processo nº 0401296-92.2013.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista. O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do

Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/19. O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 20, que o feito se encontrava instruído de acordo com o

que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 22/23, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 11.515,34 (onze mil, quinhentos e quinze

reais e trinta e quatro centavos), em favor do (a) requerente Elmizia Nascimento Moraes, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 332/2015

Requerente: Riccelli da Costa Silva

Advogado (a): Clovis Melo de Araújo - OAB/RR 647

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Ricceli da Costa Silva, referente ao processo nº 0400137-17.2013.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista.

O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/24.

O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 25, que o feito se encontrava instruído de acordo com o que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

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A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 27/28, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 11.116,92 (onze mil, cento e dezesseis

reais e noventa e dois centavos), em favor do (a) requerente Ricceli da Costa Silva, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 335/2015

Requerente: Maria Luzia Rodrigues

Advogado (a): Sem advogado cadastrado

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Maria Luzia Rodrigues, referente ao processo nº 0400581-50.2013.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista.

O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/17.

O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 18, que o feito se encontrava instruído de acordo com o que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 20/21, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 9.212,37 (nove mil, duzentos e doze

reais e trinta e sete centavos), em favor do (a) requerente Maria Luzia Rodrigues, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016.

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RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 336/2015

Requerente: Rossinaldo Araujo dos Santos

Advogado (a): Daniele de Assis Santiago – OAB/RR 617

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Rossinaldo Araujo dos

Santos, referente ao processo nº 0401379-11.2013.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista. O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do

Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/21. O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 22, que o feito se encontrava instruído de acordo com o

que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 24/25, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 7.997,64 (sete mil, novecentos e

noventa e sete reais e sessenta e quatro centavos), sendo R$ 6.447,64 (seis mil, quatrocentos e

quarenta e sete reais e sessenta e quatro centavos) em favor do (a) requerente Rossinaldo Araujo dos

Santos, e, R$ 1.550,00 (um mil, quinhentos e cinquenta reais) em favor do (a) advogado (a) Daniele de

Assis Santiago, a título de honorários sucumbenciais, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 341/2015

Requerente: Aldemir Ferreira da Silva

Advogado (a): Valdenor Alves Gomes - OAB/RR 618

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Aldemir Ferreira da Silva, referente ao processo nº 0401058-73.2013.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista.

O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/20v.

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Page 143: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 21, que o feito se encontrava instruído de acordo com o que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 23/24, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 11.820,00 (onze mil, oitocentos e vinte

reais), em favor do (a) requerente Aldemir Ferreira da Silva, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 346/2015

Requerente: Gabriel Tavares Oliveira

Advogado (a): Neide Inacio Cavalcante - OAB/RR 602

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Gabriel Tavares Oliveira, referente ao processo nº 0400897-63.2013.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista.

O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/16.

O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 17, que o feito se encontrava instruído de acordo com o que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 19/20, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 6.754,77 (seis mil, setecentos e

cinquenta e quatro reais e setenta e sete centavos), em favor do (a) requerente, Gabriel Tavares

Oliveira, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016.

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RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 349/2015

Requerente: Assunção de Maria Silva Mendes

Advogado (a): João Felix de Santana Neto - OAB/RR 091-B

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Assunção de Maria Silva

Mendes, referente ao processo nº 0400814-47.2013.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista. O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do

Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/33v. O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 34, que o feito se encontrava instruído de acordo com o

que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 36/37, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 7.827,77 (sete mil, oitocentos e vinte e

sete reais e setenta e sete centavos), em favor do (a) requerente, Assunção de Maria Silva Mendes, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 351/2015

Requerente: Maria Lima Pereira

Advogado (a): Clovis Melo de Araújo – OAB/RR 647

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Maria Lima Pereira, referente ao processo nº 0400354-26.2014.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista.

O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/29v.

O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 30, que o feito se encontrava instruído de acordo com o que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

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Page 145: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 32/33, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 11.820,00 (onze mil, oitocentos e vinte

reais), em favor do (a) requerente Maria Lima Pereira, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 12 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 354/2015

Requerente: Reinaldo Sousa Magalhães

Advogado (a): Clovis Melo de Araújo – OAB/RR 647

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Reinado Sousa Magalhães, referente ao processo nº 0400786-79.2013.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista.

O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/29v.

O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 30, que o feito se encontrava instruído de acordo com o que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 32/33, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 6.636,32 (seis mil, seiscentos e trinta e

seis reais e trinta e dois centavos), sendo 5.086,32 (cinco mil, oitenta e seis reais e trinta e dois

centavos) em favor do (a) requerente Reinado Sousa Magalhães, e, R$ 1.550,00 (um mil, quinhentos e

cinquenta reais) em favor do (a) advogado (a) Clovis Melo de Araújo, a título de honorários sucumbenciais, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 12 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE

SICOJURR - 00050747

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Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 145/275

Page 146: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 358/2015

Requerente: Francinilde Santos Andrade

Advogado (a): Valdenor Alves Gomes – OAB/RR 618

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Francinilde Santos

Andrade, referente ao processo nº 0401282-11.2013.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista. O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do

Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/30v. O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 31, que o feito se encontrava instruído de acordo com o

que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 33/34, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 9.352,62 (nove mil, trezentos e

cinquenta e dois reais e sessenta e dois centavos), sendo 7.802,62 (sete mil, oitocentos e dois reais

e sessenta e dois centavos) em favor do (a) requerente, Francinilde Santos Andrade, e, R$ 1.550,00

(um mil, quinhentos e cinquenta reais) em favor do (a) advogado (a) Valdenor Alves Gomes, a título de honorários sucumbenciais, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 12 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 361/2015

Requerente: Vagna Costa Aragão

Advogado (a): Winston Regis Valois Junior – OAB/RR 482

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Vagna Costa Aragão, referente ao processo nº 0400680-20.2013.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista.

O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/19.

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O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 20, que o feito se encontrava instruído de acordo com o que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 22/23, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 9.662,91 (nove mil, seiscentos e

sessenta e dois reais e noventa e um centavos), em favor do (a) requerente, Vagna Costa Aragão, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 12 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 363/2015

Requerente: Maria Neide da Silva

Advogado (a): Winston Regis Valois Junior – OAB/RR 482

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Maria Neide da Silva, referente ao processo nº 0400493-12.2013.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista.

O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/19.

O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 20, que o feito se encontrava instruído de acordo com o que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 22/23, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 8.792,10 (oito mil, setecentos e noventa

e dois reais e dez centavos), em favor do (a) requerente, Maria Neide da Silva, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 11 de fevereiro de 2016.

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Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 147/275

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RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 401/2015

Requerente: Francisca Batista Lima

Advogado (a): Saile Carvalho da Silva - OAB/RR 293-B

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Francisca Batista Lima, referente ao processo nº 0400509-63.2013.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista.

O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/19.

O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 20, que o feito se encontrava instruído de acordo com o que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 22/23, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 5.344,88 (cinco mil, trezentos e

quarenta e quatro reais e oitenta e oito centavos), em favor do (a) requerente Francisca Batista Lima, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 402/2015

Requerente: Lauriza Alves Sobral

Advogado (a): Saile Carvalho da Silva - OAB/RR 293-B

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Lauriza Alves Sobral, referente ao processo nº 0400515-70.2013.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista.

O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/19.

O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 20, que o feito se encontrava instruído de acordo com o que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

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Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 148/275

Page 149: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 22/23, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 5.708,70 (cinco mil, setecentos e oito

reais e setenta centavos), em favor do (a) requerente Lauriza Alves Sobral, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 330/2015

Requerente: Kreiffe dos Santos Silva

Advogado (a): Clovis Melo de Araújo – OAB/RR 647

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Kreiffe dos Santos Silva, referente ao processo nº 0401027-53.2013.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista.

O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/19v.

O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 20, que o feito se encontrava instruído de acordo com o que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 22/23, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ R$ 6.814,12 (seis mil, oitocentos e

quatorze reais e cinquenta centavos), sendo R$ 5.264,12 (cinco mil, duzentos e sessenta e quatro

reais e doze centavos) em favor do (a) requerente Kreiffe dos Santos Silva, e, R$ 1.550,00 (um mil,

quinhentos e cinquenta reais) em favor do (a) advogado (a) Clovis Melo de Araújo, a título de honorários sucumbenciais, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016.

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Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 149/275

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RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 364/2015

Requerente: Valdenice dos Santos Mota

Advogado (a): Paulo Sérgio de Souza - OAB/RR 317-B

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Valdenice dos Santos

Mota, referente ao processo nº 0400649-97.2013.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista. O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do

Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/18. O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 19, que o feito se encontrava instruído de acordo com o

que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 21/22, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 9.161,56 (nove mil, cento e sessenta e

um reais e cinquenta e seis centavos), sendo R$ 8.161,56 (oito mil, cento e sessenta e um reais e

cinquenta e seis centavos) em favor do (a) requerente Valdenice dos Santos Mota, e, R$ 1.000,00 (um

mil reais) em favor do (a) advogado (a) Paulo Sérgio de Souza, a título de honorários sucumbenciais, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 372/2015

Requerente: Maria Joseane de Oliveira Lima

Advogado (a): Winston Regis Valois Junior - OAB/RR 482

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Maria Joseane de Oliveira

Lima, referente ao processo nº 0400435-09.2013.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista. O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do

Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/19.

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Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 150/275

Page 151: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 20, que o feito se encontrava instruído de acordo com o que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 22/23, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 10.103,09 (dez mil, cento e três reais e

nove centavos), em favor do (a) requerente Maria Joseane de Oliveira Lima, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 377/2015

Requerente: Gilson Raimundo da Silva Monteiro

Advogado (a): Paulo Sérgio de Souza - OAB/RR 317-B

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Gilson Raimundo da Silva

Monteiro, referente ao processo nº 0400451-60.2013.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista. O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do

Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/19. O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 20, que o feito se encontrava instruído de acordo com o

que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 22/23, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 11.290,04 (onze mil, duzentos e noventa

reais e quatro centavos), sendo R$ 9.740,04 (nove mil, setecentos e quarenta reais e quatro

centavos) em favor do (a) requerente Gilson Raimundo da Silva Monteiro, e, R$ 1.550,00 (um mil,

quinhentos e cinquenta reais) em favor do (a) advogado (a) Paulo Sérgio de Souza, a título de honorários sucumbenciais, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento.

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Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 151/275

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Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 380/2015

Requerente: Milena da Costa Silva

Advogado (a): José Ale Júnior - OAB/RR 247

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Milena da Costa Silva, referente ao processo nº 0400634-31.2013.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista.

O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/20v.

O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 21, que o feito se encontrava instruído de acordo com o que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 23/24, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 7.185,84 (sete mil, cento e oitenta e

cinco reais e oitenta e quatro centavos), em favor do (a) requerente Milena da Costa Silva, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 391/2015

Requerente: Daniel Miranda de Albuquerque

Advogado (a): Causa própria - OAB/RR 491

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Daniel Miranda de

Albuquerque, referente ao processo nº 0400679-98.2014.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista.

O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/19.

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Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 152/275

Page 153: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 20, que o feito se encontrava instruído de acordo com o que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 22/23, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 9.073,36 (nove mil, setenta e três reais e

trinta e seis centavos), em favor do (a) requerente Daniel Miranda de Albuquerque, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 392/2015

Requerente: Vanda Socorro dos Santos

Advogado (a): Tanner Pinheiro Garcia - OAB/RR 478

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Vanda Socorro dos Santos, referente ao processo nº 0400156-23.2013.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista.

O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/22.

O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 23, que o feito se encontrava instruído de acordo com o que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 25/26, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 11.161,45 (onze mil, cento e sessenta e

um reais e quarenta e cinco centavos), em favor do (a) requerente Vanda Socorro dos Santos, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento.

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Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 153/275

Page 154: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 395/2015

Requerente: Sirene da Silva Viana

Advogado (a): Paulo Sérgio de Souza - OAB/RR 317-B

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Sirene da Silva Viana, referente ao processo nº 0400531-24.2013.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista.

O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/20.

O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 21, que o feito se encontrava instruído de acordo com o que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 23/24, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 11.614,14 (onze mil, seiscentos e

quatorze reais e quatorze centavos), sendo R$ 10.064,14 (dez mil, sessenta e quatro reais e quatorze

centavos), em favor do (a) requerente Sirene da Silva Viana, e, R$ 1.550,00 (um mil, quinhentos e

cinquenta reais) em favor do (a) advogado (a) Paulo Sérgio de Souza, a título de honorários sucumbenciais, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

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Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 154/275

Page 155: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

Requisição de Pequeno Valor n.º 395/2015

Requerente: Maria Tatiana Ferreira M. Fonseca

Advogado (a): Paulo Sérgio de Souza - OAB/RR 317-B

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Maria Tatiana Ferreira

Martins Fonseca, referente ao processo nº 0400454-15.2013.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista.

O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/20.

O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 21, que o feito se encontrava instruído de acordo com o que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 23/24, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 8.667,63 (oito mil, seiscentos e

sessenta e sete reais e sessenta e três centavos), sendo R$ 7.117,63 (sete mil, cento e dezessete

reais e sessenta e três centavos) em favor do (a) requerente Maria Tatiana Ferreira Martins Fonseca,

e, R$ 1.550,00 (um mil, quinhentos e cinquenta reais) em favor do (a) advogado (a) Paulo Sérgio de

Souza, a título de honorários sucumbenciais, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 396/2015

Requerente: Francisco do Espirito Santo

Advogado (a): Dolane Patrícia Santos Silva Santana - OAB/RR 493

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Francisco do Espirito

Santo, referente ao processo nº 0400720-02.2013.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista. O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do

Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/19v. O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 20, que o feito se encontrava instruído de acordo com o

que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

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Page 156: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 22/23, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 2.425,53 (dois mil, quatrocentos e vinte

e cinco reais e cinquenta e três centavos), em favor do (a) requerente Francisco do Espirito Santo, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 397/2015

Requerente: Joane Marina de Mello Padilha

Advogado (a): Paulo Sérgio de Souza - OAB/RR 317-B

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Joane Marina de Mello

Padilha, referente ao processo nº 0401222-38.2013.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista. O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do

Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/18. O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 19, que o feito se encontrava instruído de acordo com o

que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 21/22, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 9.019,70 (nove mil, dezenove reais e

setenta centavos), em favor do (a) requerente Joane Marina de Mello Padilha, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

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Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 156/275

Page 157: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

Requisição de Pequeno Valor n.º 399/2015

Requerente: Francisca das Chagas Vieira

Advogado (a): Paulo Sérgio de Souza - OAB/RR 317-B

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Francisca das Chagas

Vieira, referente ao processo nº 0400450-75.2013.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista. O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do

Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/20. O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 21, que o feito se encontrava instruído de acordo com o

que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 23/24, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 11.389,07 (onze mil, trezentos e oitenta

e nove reais e sete centavos), sendo R$ 9.839,07 (nove mil, oitocentos e trinta e nove reais e sete

centavos) em favor do (a) requerente Francisca das Chagas Vieira, e, R$ 1.550,00 (um mil, quinhentos

e cinquenta reais) em favor do (a) advogado (a) Paulo Sérgio de Souza, a título de honorários sucumbenciais, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 425/2015

Requerente: Maria Pires de Oliveira

Advogado (a): Sem advogado cadastrado nos autos

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Maria Pires de Oliveira, referente ao processo nº 04000049-76.2013.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista.

O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/15.

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Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 157/275

Page 158: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 16, que o feito se encontrava instruído de acordo com o que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 18/19, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 5.406,81 (cinco mil, quatrocentos e seis

reais e oitenta e um centavos), em favor do (a) requerente Maria Pires de Oliveira, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 438/2015

Requerente: Aldelice de Sousa

Advogado (a): Clovis Melo de Araújo – OAB/RR 647

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Aldelice de Sousa, referente ao processo nº 0400576-28.2013.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista.

O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/16v.

O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 17, que o feito se encontrava instruído de acordo com o que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 19/20, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ R$ 8.110,50 (oito mil, cento e dez reais

e cinquenta centavos), sendo R$ 7.110,50 (sete mil, cento e dez reais e cinquenta centavos) em favor

do (a) requerente Aldelice de Souza, e, R$ 1.000,00 (um mil reais) em favor do (a) advogado (a) Clovis

Melo de Araújo, a título de honorários sucumbenciais, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução.

SICOJURR - 00050747

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Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 158/275

Page 159: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 381/2015

Requerente: José Ale Júnior

Advogado (a): Causa própria – OAB/RR 247

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de José Ale Júnior, referente ao processo nº 0400634-31.2013.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista.

O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/19v.

O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 20, que o feito se encontrava instruído de acordo com o que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 22/23, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 1.550,00 (um mil, quinhentos e

cinquenta reais ) em favor do (a) requerente, José Ale Júnior, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 11 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

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Requisição de Pequeno Valor n.º 379/2015

Requerente: Francilene de Souza

Advogado (a): Winston Regis Valois Junior – OAB/RR 482

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Francilene de Souza, referente ao processo nº 0400970-35.2013.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista.

O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/17.

O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 18, que o feito se encontrava instruído de acordo com o que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 20/21, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 5.139,11 (cinco mil, cento e trinta e nove

reais e onze centavos) em favor do (a) requerente, Francilene de Souza, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 11 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 382/2015

Requerente: Bianor José de Sousa

Advogado (a): Winston Regis Valois Junior – OAB/RR 482

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Bianor José de Sousa, referente ao processo nº 0400224-70.2013.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista.

O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/17v.

O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 18, que o feito se encontrava instruído de acordo com o que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 20/21, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos.

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É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 5.856,29 (cinco mil, oitocentos e

cinquenta e seis reais e vinte e nove centavos) em favor do (a) requerente, Bianor José de Sousa, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 11 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 384/2015

Requerente: Antônio Romão de Morais

Advogado (a): Tanner Pinheiro Garcia – OAB/RR 478

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Antonio Romão de Morais, referente ao processo nº 0400436-57.2014.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista.

O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/28v.

O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 29, que o feito se encontrava instruído de acordo com o que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 31/32, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 6.141,72 (seis mil, cento e quarenta e

um reais e setenta e dois centavos), sendo R$ 4.591,72 (quatro mil, quinhentos e noventa e um reais

e setenta e dois centavos) em favor do (a) requerente, Antonio Romão de Morais, e, R$ 1.550,00 (um

mil, quinhentos e cinquenta reais) em favor do (a) advogado (a) Tanner Pinheiro Garcia, a título de honorários sucumbenciais, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 11 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

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Requisição de Pequeno Valor n.º 385/2015

Requerente: Evaldo Batista Carneiro

Advogado (a): Valdenor Alves Gomes – OAB/RR 618

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Evaldo Batista Carneiro, referente ao processo nº 0401409-46.2013.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista.

O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/22.

O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 23, que o feito se encontrava instruído de acordo com o que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 25/26, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 7.301,79 (sete mil, trezentos e um reais

e setenta e nove centavos), em favor do (a) requerente, Evaldo Batista Carneiro, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 11 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 388/2015

Requerente: Sanderly Araujo dos Santos

Advogado (a): Clovis Melo de Araújo – OAB/RR 647

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Sanderly Araujo dos

Santos, referente ao processo nº 0400782-42.2013.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista. O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do

Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/27. O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 28, que o feito se encontrava instruído de acordo com o

que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 30/31, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos.

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É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 6.543,53 (seis mil, quinhentos e

quarenta e três reais e cinquenta e três centavos), sendo R$ 4.993,53 (quatro mil, novecentos e

noventa e três reais e cinquenta e três centavos) em favor do (a) requerente, Sanderly Araujo dos

Santos, e, R$ 1.550,00 (um mil, quinhentos e cinquenta reais) em favor do (a) advogado (a) Clovis

Melo de Araújo, a título de honorários sucumbenciais, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 11 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 393/2015

Requerente: Tanner Pinheiro Garcia

Advogado (a): Causa própria – OAB/RR 478

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Tanner Pinheiro Garcia, referente ao processo nº 0400156-23.2013.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista.

O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/23.

O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 24, que o feito se encontrava instruído de acordo com o que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 26/27, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 1.550,00 (um mil, quinhentos e

cinquenta reais) em favor do (a) requerente, Tanner Pinheiro Garcia, a título de honorários sucumbenciais, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 11 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

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Requisição de Pequeno Valor n.º 398/2015

Requerente: Maria Angelita de Melo

Advogado (a): Clovis Melo de Araújo – OAB/RR 647

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Maria Angelita de Melo, referente ao processo nº 0400784-12.2013.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista.

O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/27.

O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 28, que o feito se encontrava instruído de acordo com o que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 30/31, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 2.827,46 (dois mil, oitocentos e vinte e

sete reais e quarenta e seis centavos) em favor do (a) requerente, Maria Angelita de Melo, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 11 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 400/2015

Requerente: Antonia Diva Bezerra Brito

Advogado (a): João Felix de Santana Neto – OAB/RR 091-B

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Antonia Diva Bezerra Brito, referente ao processo nº 0400809-25.2013.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista.

O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/33.

O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 34, que o feito se encontrava instruído de acordo com o que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 36/37, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório.

SICOJURR - 00050747

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Page 165: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 1.954,71 (um mil, novecentos e

cinquenta e quatro reais e setenta e um centavos) em favor do (a) requerente, Antonia Diva Bezerra

Brito, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 11 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 427/2015

Requerente: Raimundo Ulinaldo Pereira Souza

Advogado (a): Ronaldo Mauro Costa Paiva – OAB/RR 131

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Raimundo Ulinaldo Pereira

Souza, referente ao processo nº 0401223-23.2013.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista. O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do

Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/21. O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 22, que o feito se encontrava instruído de acordo com o

que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 24/25, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 5.767,17 (cinco mil, setecentos e

sessenta e sete reais e dezessete centavos), sendo R$ 4.217,17 (quatro mil, duzentos e vinte e sete

reais e dezessete centavos) em favor do (a) requerente, Raimundo Ulinaldo Pereira Souza, e, R$

1.550,00 (um mil, quinhentos e cinquenta reais) em favor do (a) advogado (a) Ronaldo Mauro Costa

Paiva, a título de honorários sucumbenciais, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 11 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

SICOJURR - 00050747

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Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 165/275

Page 166: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

Requisição de Pequeno Valor n.º 428/2015

Requerente: Lindalva da Silva

Advogado (a): Saile Carvalho da Silva – OAB/RR 293-B

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Lindalva da Silva, referente ao processo nº 0400391-87.2013.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista.

O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/17.

O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 18, que o feito se encontrava instruído de acordo com o que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 20/21, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 3.224,24 (dois mil, duzentos e vinte e

quatro reais e vinte e quatro centavos) em favor do (a) requerente, Lindalva da Silva, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 11 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 431/2015

Requerente: Tania Shirlene Guedes Farias

Advogado (a): João Felix de Santana Neto – OAB/RR 091-B

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Tania Shirlene Guedes

Farias, referente ao processo nº 0400365-89.2013.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista. O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do

Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/31. O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 32, que o feito se encontrava instruído de acordo com o

que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

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Page 167: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 34/35, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 2.425,31 (dois mil, quatrocentos e vinte

e cinco reais e trinta e um centavos) em favor do (a) requerente, Tania Shirlene Guedes Farias, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 11 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 429/2015

Requerente: Romero Ribeiro Silva

Advogado (a): Sem advogado cadastrado nos autos

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Romero Ribeiro Silva, referente ao processo nº 0400253-23.2013.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista.

O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/16.

O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 17, que o feito se encontrava instruído de acordo com o que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 19/20, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 5.808,64 (cinco mil, oitocentos e oito

reais e sessenta e quatro centavos) em favor do (a) requerente, Romero Ribeiro Silva, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 11 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

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Requisição de Pequeno Valor n.º 432/2015

Requerente: Mara Duarte Queiroz

Advogado (a): Cleber Bezerra Martins - OAB/RR 585

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Mara Duarte Queiroz, referente ao processo nº 0401330-67.2013.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista.

O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/18.

O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 19, que o feito se encontrava instruído de acordo com o que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 21/22, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 6.008,27 (seis mil, oito reais e vinte e

sete centavos), sendo R$ 4.458,27 (quatro mil, quatrocentos e cinquenta e oito reais e vinte e sete

centavos) em favor do (a) requerente, Mara Duarte Queiroz, e, R$ 1.550,00 (um mil, quinhentos e

cinquenta reais) em favor do (a) advogado (a) Cleber Bezerra Martins, a título de honorários sucumbenciais, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 11 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 437/2015

Requerente: Rayane Machado Silva

Advogado (a): Saile Carvalho da Silva - OAB/RR 293-B

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Rayane Machado Silva, referente ao processo nº 0400523-47.2013.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista.

O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/19.

O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 20, que o feito se encontrava instruído de acordo com o que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 22/23, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

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Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 3.388,01 (três mil, trezentos e oitenta e

oito reais e um centavo), em favor do (a) requerente, Luciene Miranda, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 11 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 366/2015

Requerente: Severo Nunes de Brito Neto

Advogado (a): Clovis Melo de Araújo - OAB/RR 647

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Severo Nunes de Brito

Neto, referente ao processo nº 0400658-59.2013.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista. O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do

Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/18v. O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 19, que o feito se encontrava instruído de acordo com o

que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 21/22, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 10.861,54 (dez mil, oitocentos e

sessenta e um reais e cinquenta e quatro centavos), sendo R$ 9.861,54 (nove mil, oitocentos e

sessenta e um reais e cinquenta e quatro centavos) em favor do (a) requerente Severo Nunes de Brito

Neto, e, R$ 1.000,00 (um mil reais) em favor do (a) advogado (a) Clovis Melo de Araújo, a título de honorários sucumbenciais, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

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Requisição de Pequeno Valor n.º 404/2015

Requerente: Silvia Nascimento Camelo

Advogado (a): Saile Carvalho da Silva – OAB/RR 293-B

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Silvia Nascimento Camelo, referente ao processo nº 0400525-17.2013.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista.

O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/20.

O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 21, que o feito se encontrava instruído de acordo com o que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 23/24, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 5.508,91 (cinco mil, quinhentos e oito

reais e noventa e um centavos), em favor do (a) requerente Silvia Nascimento Camelo, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 406/2015

Requerente: Wagner de Almeida

Advogado (a): Laudi Mendes de Almeida Junior – OAB/RR 565

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Wagner de Almeida, referente ao processo nº 0400627-39.2013.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista.

O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/18v.

O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 19, que o feito se encontrava instruído de acordo com o que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 21/22, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos.

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É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 4.221,88 (quatro mil, duzentos e vinte e

um reais e oitenta e oito centavos), em favor do (a) requerente Wagner de Almeida, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 407/2015

Requerente: Deuzeli Ferreira Sousa

Advogado (a): Dolane Patrícia Santos Silva Santana – OAB/RR 493

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Deuzeli Ferreira Sousa, referente ao processo nº 0400443-83.2013.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista.

O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/19v.

O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 20, que o feito se encontrava instruído de acordo com o que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 22/23, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 1.549,22 (um mil, quinhentos e quarenta

e nove reais e vinte e dois centavos), em favor do (a) requerente Deuzeli Ferreira Sousa, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

SICOJURR - 00050747

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Requisição de Pequeno Valor n.º 408/2015

Requerente: Suelene Gonçalves de Sousa

Advogado (a): Tanner Pinheiro Garcia – OAB/RR 829

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Suelene Gonçalves de

Sousa, referente ao processo nº 0400070-18.2014.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista. O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do

Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/23. O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 24, que o feito se encontrava instruído de acordo com o

que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 26/27, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 5.830,61 (cinco mil, oitocentos e trinta

reais e sessenta e um centavos), sendo R$ 4.280,61 (quatro mil, duzentos e oitenta reais e sessenta e

um centavos), em favor do (a) requerente Suelene Gonçalves de Sousa, e, R$ 1.550,00 (um mil,

quinhentos e cinquenta reais) em favor do (a) advogado (a) Tanner Pinheiro Garcia, a título de honorários sucumbenciais, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 409/2015

Requerente: Daniel Lima Mafra

Advogado (a): Ronaldo Mauro Costa Paiva – OAB/RR 131

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Daniel Lima Mafra, referente ao processo nº 0400744-93.2014.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista.

O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/17v.

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O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 18, que o feito se encontrava instruído de acordo com o que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 20/21, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 6.222,52 (seis mil, duzentos e vinte e

dois reais e cinquenta e dois centavos), em favor do (a) requerente Daniel Lima Mafra, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 411/2015

Requerente: Ana Cleice de Souza Freitas

Advogado (a): Valdenor Alves Gomes – OAB/RR 618

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Ana Cleice de Souza

Freitas, referente ao processo nº 0400580-31.2014.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista. O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do

Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/21. O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 22, que o feito se encontrava instruído de acordo com o

que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 24/25, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 5.943,47 (cinco mil, novecentos e

quarenta e três reais e quarenta e sete centavos), em favor do (a) requerente , Ana Cleice de Souza

Freitas, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento.

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Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 412/2015

Requerente: Marilene Nascimento da Luz

Advogado (a): Laudi Mendes de Almeida Junior – OAB/RR 565

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Marilene Nascimento da

Luz, referente ao processo nº 0400683-38.2014.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista. O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do

Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/17. O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 18, que o feito se encontrava instruído de acordo com o

que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 20/21, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 6.506,68 (seis mil, quinhentos e seis

reais e oito centavos), em favor do (a) requerente Marilene Nascimento da Luz, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 413/2015

Requerente: Denise Pereira de Moraes

Advogado (a): Fernando Pinheiro dos Santos – OAB/RR 249

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Denise Pereira de Moraes, referente ao processo nº 0400320-51.2014.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista.

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O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/23.

O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 24, que o feito se encontrava instruído de acordo com o que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 26/27, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 9.332,03 (nove mil, trezentos e trinta e

dois reais e três centavos), sendo R$ 7.782,03 (sete mil, setecentos e oitenta e dois reais e três

centavos) em favor do (a) requerente Denise Pereira de Moraes, e, R$ 1.550,00 (um mil, quinhentos e

cinquenta reais) em favor do (a) advogado (a) Fernando Pinheiro dos Santos, a título de honorários sucumbenciais, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 414/2015

Requerente: Maria Edeneide Ferreira do Nascimento

Advogado (a): Eumaria dos Santos Aguiar – OAB/RR 829

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Maria Edeneide Ferreira do

Nascimento, referente ao processo nº 0400762-17.2014.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista.

O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/19.

O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 20, que o feito se encontrava instruído de acordo com o que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 22/23, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 4.064,33 (quatro mil, sessenta e quatro

reais e trinta e três centavos), em favor do (a) requerente Maria Edeneide Ferreira do Nascimento, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

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Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 415/2015

Requerente: Socorro da Silva Soares

Advogado (a): Jaques Sonntag – OAB/RR 291-A

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Socorro da Silva Soares, referente ao processo nº 0400916-35.2014.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista.

O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/23v.

O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 24, que o feito se encontrava instruído de acordo com o que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 26/27, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 5.862,46 (cinco mil, oitocentos e

sessenta e dois reais e quarenta e seis centavos), sendo R$ 4.312,46 (quatro mil, trezentos e doze

reais e quarenta e seis centavos) em favor do (a) requerente Socorro da Silva Soares, e, R$ 1.550,00

(um mil, quinhentos e cinquenta reais) em favor do (a) advogado (a) Jaques Sonntag, a título de honorários sucumbenciais, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

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Page 177: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

Requisição de Pequeno Valor n.º 418/2015

Requerente: Ivanilde Cardoso Silva

Advogado (a): Helio Furtado Madeira – OAB/RR 278-A

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Ivanilde Cardoso Silva, referente ao processo nº 0401172-74.2013.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista.

O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/20v.

O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 21, que o feito se encontrava instruído de acordo com o que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 23/24, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 11.180,29 (onze mil, cento e oitenta reais

e vinte e nove centavos), em favor do (a) requerente Ivanilde Cardoso Silva, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 419/2015

Requerente: Mardete Alves da Silva

Advogado (a): Clovis Melo de Araújo – OAB/RR 647

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Mardete Alves da Silva, referente ao processo nº 0401199-92.2013.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista.

O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/18v.

O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 19, que o feito se encontrava instruído de acordo com o que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 21/22, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório.

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DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 6.668,28 (seis mil, seiscentos e

sessenta e oito reais e vinte e oito centavos), sendo R$ 5.118,28 (cinco mil, cento e dezoito reais e

vinte e oito centavos) em favor do (a) requerente Mardete Alves da Silva , e, R$ 1.550,00 (um mil,

quinhentos e cinquenta reais) em favor do (a) advogado (a) Clovis Melo de Araújo, a título de honorários sucumbenciais, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 420/2015

Requerente: Calcidia Maria Santos de Sousa

Advogado (a): Saile Carvalho da Silva – OAB/RR 293-B

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Calcidia Maria Santos de

Sousa, referente ao processo nº 0400476-73.2013.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista. O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do

Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/21. O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 22, que o feito se encontrava instruído de acordo com o

que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 24/25, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 5.050,80 (cinco mil, cinquenta reais e

oitenta centavos), em favor do (a) requerente Calcidia Maria Santos de Sousa, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

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Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 178/275

Page 179: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

Requisição de Pequeno Valor n.º 422/2015

Requerente: Luiz Gomes Ferreira

Advogado (a): Paulo Sérgio de Souza – OAB/RR 317-B

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Luiz Gomes Ferreira, referente ao processo nº 0400613-55.2013.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista.

O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/19.

O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 20, que o feito se encontrava instruído de acordo com o que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 22/23, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 4.335,90 (quatro mil, trezentos e trinta e

cinco reais e noventa centavos), sendo R$ 3.335,90 (três mil, trezentos e trinta e cinco reais e

noventa centavos) em favor do (a) requerente Luiz Gomes Ferreira, e, R$ 1.000,00 (um mil reais) em

favor do (a) advogado (a) Paulo Sérgio de Souza, a título de honorários sucumbenciais, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 423/2015

Requerente: Zayna Mary Laurentino

Advogado (a): Clovis Melo de Araújo – OAB/RR 647

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Zayna Mary Laurentino de

Oliveira, referente ao processo nº 0400780-72.2013.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista. O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do

Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/20v. O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 21, que o feito se encontrava instruído de acordo com o

que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 23/24, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos.

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É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ 11.583,76 (onze mil, quinhentos e

oitenta e três reais e setenta e seis centavos), sendo R$ 10.033,76 (dez mil, trinta e três reais e

setenta e seis centavos) em favor do (a) requerente Zayna Mary Laurentino de Oliveira, e, R$ 1.550,00

(um mil, quinhentos e cinquenta reais) em favor do (a) advogado (a) Clovis Melo de Araújo, a título de honorários sucumbenciais, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

Requisição de Pequeno Valor n.º 424/2015

Requerente: Imerson Macena dos Santos

Advogado (a): Sem advogado cadastrado nos autos

Requerido: Município de Boa Vista

Procurador: Procuradoria do Município de Boa Vista

Requisitante: Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do Estado de Roraima

D E C I S Ã O

Cuida-se de requisição de pequeno valor – RPV expedida em favor de Imerson Macena dos

Santos, referente ao processo nº 0400299-12.2013.8.23.0010, movido contra o Município de Boa Vista. O ofício requisitório, subscrito pelo MM. Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública do

Estado de Roraima, veio acompanhado da documentação que se encontra acostada às folhas 04/17. O Núcleo de Precatórios certificou, à folha 18, que o feito se encontrava instruído de acordo com o

que dispõe o art. 5.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça e o art.5º da Resolução n.º 09/2011 deste Tribunal de Justiça.

A Procuradoria-Geral de Justiça, às folhas 20/21, opinou pelo deferimento da presente RPV, para fins de ulterior pagamento da quantia requisitada em favor da pessoa física beneficiária.

Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Estando devidamente instruída, a presente RPV deve ser paga pelo montante atualizado.

Isso posto, DEFIRO a solicitação da importância de R$ R$ 5.649,38 (cinco mil, seiscentos e

quarenta e nove reais e trinta e oito centavos), em favor do (a) requerente Imerson Macena dos

Santos, nos termos do art. 100, § 3.º, da Constituição Federal e do art. 1.º da Lei Municipal n.º 1.249, de 18 de maio de 2010, que dispõe sobre a fixação do valor da RPV, no âmbito do Município de Boa Vista.

Oficie-se à Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Boa Vista, para que proceda ao repasse do mencionado valor ao Tribunal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, conforme disposição contida no art. 3.º da Lei Municipal n.º 1.249/10.

Comunique-se ao Juízo da Execução. Publique-se. Após, ao Núcleo de Precatórios, para acompanhamento. Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016.

RENATO ALBUQUERQUE Juiz Auxiliar da Presidência

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CORREGEDORIA GERAL DE JUSTIÇA

Expediente de 17/02/2016

EXPEDIENTE Nº 12207/2015 – AGIS

DECISÃO

Trata-se de expediente oriundo da (...), que comunica ocorrência referente ao Ofício n.º 1675/2013, doSupremo Tribunal Federal – STF, localizado no armário da referida serventia em 31/08/2015, conformecertidão anexa à movimentação 01.

Em síntese, o referido ofício encaminha, ao Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, cópia integral doInquérito 2952 (com 3 volumes e 7 apensos), a ser remetida a uma das Varas (...) da Comarca de BoaVista, para as providências cabíveis, tendo sido recebido pelo Cartório Distribuidor em 02/04/2013 elocalizado na (...) em 31/08/2015, quando então iniciou-se o cumprimento do Ofício n.º 1675/2013, do STF.

Considerando o presente fato, com fundamento no art. 137 da Lei Complementar Estadual n.º 053/2001,determino a instauração de Sindicância Investigativa, a ser processada pela Comissão Permanente deSindicância – CPS.

Encaminhe-se à Secretaria da CGJ, para expedição de Portaria e comunicação à (...) sobre a abertura desindicância.

Por fim, à CPS, para as providências cabíveis e arquivamento.

Boa Vista/RR, 03 de dezembro de 2015.

Des.ª TÂNIA VASCONCELOS DIAS

Corregedora Geral de Justiça

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EXPEDIENTE Nº 7136/2015 – AGIS

DECISÃO

Trata-se de Denúncia de Agressão no Âmbito Pessoal recebida na Presidência deste Tribunal, por meio do Ofício(...), oriunda do Gabinete do Comando Geral da Polícia Militar do Estado de Roraima, em desfavor doservidor (…) relatando, em suma, que a reclamada teria sofrido violência doméstica praticada por servidor deste Poder.

Afirmou a denunciante que vivia em União Estável com o denunciado e que após uma discussão na residência em que moravam, fora agredida “a socos na face.”E, disse ainda que tem consciência de esse não ser um caso administrativo e sim familiar e já tomou as providências cabíveis, registrando a ocorrência na Delegacia da Mulher, já tem, inclusive, medida protetiva concedida. Relatou também que apesar de nãopoder ser matéria para abertura de processo administrativo disciplinar contra o referido servidor, (…) que fique registrado neste Tribunal a atitude criminosa deste servidor.

Por fim, foram juntadas cópias do Boletim de Ocorrência n.º 15102 E/2015, da Decisão que deferiu a medida protetiva e das fotos da denunciante.

É o sucinto relato. Decido.

Analisando os fatos, não há como atribuir ao reclamado nenhuma conduta passível de punição administrativa desta Corte.

Com efeito, embora haja indícios de que o servidor tenha realmente se desentendido com a convivente dentro de seu ambiente familiar, em nenhum momento, ressalte-se, ficou comprovada a prática de tais atosno local de trabalho, e sendo assim, não ocorrendo irregularidade administrativa.

Eventual conduta criminosa praticada pelo reclamado poderá ser investigada pela via própria (Boletim de Ocorrência no anexo 2).

Nesse diapasão, analisando o caso em comento, tendo em vista a não ocorrência dos fatos alegados dentro do ambiente laboral e tampouco tenha causado prejuízo no cumprimento de suas funções, não restou configurada evidente infração disciplinar, ficando comprometida qualquer apenação. Por essas razões, entendo que ausente a materialidade, resta prejudicada a apuração de possível infração disciplinar,motivo pelo qual determino o arquivamento do feito, na forma do parágrafo único do art. 138 da LCE n.º 053/01.

Insta salientar que a Corregedoria Geral de Justiça é órgão de fiscalização, disciplina, correição e orientação administrativa, ou seja, relacionada aos serviços judiciários, conforme arts. 24 e seguintes do COJERR (Lei Complementar n.º 221/2014). A vida pessoal de servidor não teria apuração perante este órgão.

Publique-se com as cautelas devidas.

Registre-se. Intime-se. Comunique-se a reclamante com baixas no sistema OMD.

Boa Vista – RR, 05 de fevereiro de 2015.

Des.ª TÂNIA VASCONCELOS DIASCorregedora Geral de Justiça

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PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO N.º 2015/1909ORIGEM: CORREGEDORIA GERAL DE JUSTIÇA – CGJ

DECISÃO

Trata-se de requerimento apresentado pela delegatária da Serventia Extrajudicial de Registro de Imóveis,

Títulos e Documentos da Comarca de Alto Alegre para cumulação das funções do Registro Civil de

Pessoas Naturais, Registro Civil de Pessoas Jurídicas, Tabelionato de Notas e Tabelionato de Protestos da

Comarca de Alto Alegre.

Em apertada síntese, a requerente justifica a solicitação no pleno atendimento à população, evitando o

deslocamento até a cidade de Boa Vista, distante 78 km para obtenção da prestação estatal dos serviços

extrajudiciais.

É o breve relato. Decido.

O concurso para provimento de Notários e Registradores no Estado de Roraima ofertou na Comarca de

Alto Alegre vagas para o Tabelionato de Notas, que acumula funções de Protesto de Títulos; Registro de

Imóveis, Títulos e Documentos; e Registro Civil das Pessoas Naturais e Jurídicas.

A referida divisão de funções do serviço extrajudicial vai ao encontro do previsto na no artigo 26, da Lei n.°

8935/94, que dispõe serem os serviços extrajudiciais inacumuláveis.

No entanto, no caso concreto, apenas a Oficial de Registro de Imóveis entrou em exercício na função,

restando vago o serviço do Registro Civil de Pessoas Naturais e Jurídicas e o Tabelionato de Notas, que

acumula funções de Protesto de Títulos, causando, de fato, transtornos aos usuários do serviço.

Nesse caminhar, a própria Lei n.° 8935/94, no parágrafo único do art. 26, prevê exceção à regra de não

cumulação, permitindo-a nos casos em que o volume dos serviços ou a receita justifique.

Além disso, o art. 44 e parágrafos do mesmo diploma legal prevê:

“Art. 44. Verificada a absoluta impossibilidade de se prover, através de

concurso público, a titularidade de serviço notarial ou de registro, por

desinteresse ou inexistência de candidatos, o juízo competente proporá à

autoridade competente a extinção do serviço e a anexação de suas atribuições

ao serviço da mesma natureza mais próximo ou àquele localizado na sede do

respectivo Município ou de Município contíguo.

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§ 1º (Vetado).

§ 2º Em cada sede municipal haverá no mínimo um registrador civil das

pessoas naturais.

§ 3º Nos municípios de significativa extensão territorial, a juízo do respectivo

Estado, cada sede distrital disporá no mínimo de um registrador civil das

pessoas naturais.”

Desta forma, não visualizo óbice ao deferimento do pedido da requerente, desde que em caráter

excepcional e provisório.

Insta registra, que até o momento, não há impedimento legal, judicial ou objeções administrativas que

impeçam a cumulação.

Diante do exposto, determino que a delegatária do Serviço de Registro de Imóveis, Títulos e Documentos

da comarca de Alto Alegre acumule provisoriamente os serviços de Notas, Protestos de Títulos e o Registro

Civil de Pessoas Naturais e Pessoas Jurídicas daquela localidade, em atenção aos princípios da garantia

da publicidade, autenticidade, segurança e eficácia dos atos jurídicos.

Expeça-se Portaria de cumulação provisória.

Comunicações necessárias.

Publique-se.

Boa Vista – RR, 16 de fevereiro de 2015.

Desa. Tânia Vasconcelos DiasCorregedora Geral de Justiça

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PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO N.º 2015/1914ORIGEM: CORREGEDORIA GERAL DE JUSTIÇA – CGJ

DECISÃO

Trata-se de requerimento apresentado pela delegatária da Serventia Extrajudicial de Registro de Imóveis,

Títulos e Documentos da Comarca de Bonfim para cumulação das funções do Registro Civil de Pessoas

Naturais, Registro Civil de Pessoas Jurídicas, Tabelionato de Notas e Tabelionato de Protestos da Comarca

de Bonfim.

Em apertada síntese, a requerente justifica a solicitação no pleno atendimento à população, evitando o

deslocamento até a cidade de Boa Vista, distante 120 km para obtenção da prestação estatal dos serviços

extrajudiciais.

É o breve relato. Decido.

O concurso para provimento de Notários e Registradores no Estado de Roraima ofertou na Comarca de

Bonfim vagas para o Tabelionato de Notas, que acumula funções de Protesto de Títulos; Registro de

Imóveis, Títulos e Documentos; e Registro Civil das Pessoas Naturais e Jurídicas.

A referida divisão de funções do serviço extrajudicial vai ao encontro do previsto na no artigo 26, da Lei n.°

8935/94, que dispõe serem os serviços extrajudiciais inacumuláveis.

No entanto, no caso concreto, apenas a Oficial de Registro de Imóveis entrou em exercício na função,

restando vago o serviço do Registro Civil de Pessoas Naturais e Jurídicas e o Tabelionato de Notas, que

acumula funções de Protesto de Títulos, causando, de fato, transtornos aos usuários do serviço.

Nesse caminhar, a própria Lei n.° 8935/94, no parágrafo único do art. 26, prevê exceção à regra de não

cumulação, permitindo-a nos casos em que o volume dos serviços ou a receita justifique.

Além disso, o art. 44 e parágrafos do mesmo diploma legal prevê:

“Art. 44. Verificada a absoluta impossibilidade de se prover, através de

concurso público, a titularidade de serviço notarial ou de registro, por

desinteresse ou inexistência de candidatos, o juízo competente proporá à

autoridade competente a extinção do serviço e a anexação de suas atribuições

ao serviço da mesma natureza mais próximo ou àquele localizado na sede do

respectivo Município ou de Município contíguo.

§ 1º (Vetado).

§ 2º Em cada sede municipal haverá no mínimo um registrador civil das pessoas

naturais.

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§ 3º Nos municípios de significativa extensão territorial, a juízo do respectivo

Estado, cada sede distrital disporá no mínimo de um registrador civil das

pessoas naturais.”

Desta forma, não visualizo óbice ao deferimento do pedido da requerente, desde que em caráter

excepcional e provisório.

Insta registra, que até o momento, não há impedimento legal, judicial ou objeções administrativas que

impeçam a cumulação.

Diante do exposto, determino que a delegatária do Serviço de Registro de Imóveis, Títulos e Documentos

da comarca de Bonfim acumule provisoriamente os serviços de Notas, Protestos de Títulos e o Registro

Civil de Pessoas Naturais e Pessoas Jurídicas daquela localidade, em atenção aos princípios da garantia da

publicidade, autenticidade, segurança e eficácia dos atos jurídicos.

Expeça-se Portaria de cumulação provisória.

Comunicações necessárias.

Publique-se.

Boa Vista – RR, 16 de fevereiro de 2015.

Desa. Tânia Vasconcelos DiasCorregedora Geral de Justiça

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PORTARIA/CGJ N.º 13, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2016.

A Exma Des.ª TÂNIA VASCONCELOS DIAS – Corregedora Geral de Justiça, no uso das suas atribuições

legais e regulamentares,

CONSIDERANDO decisão alusiva no AGIS - EXP 10207/2015.

RE S O L V E :

Art. 1.º Instaurar Sindicância de cunho Investigativo, na forma do art. 137, da LCE n.° 053/01, para

apuração dos fatos comunicados no expediente supramencionado, podendo ser convertida em

processual/punitiva, conforme o caso, se apurados indícios de transgressão disciplinar, indicação de

materialidade e autoria, ainda que em tese.

Art. 2º. Estabelecer que a Sindicância seja processada pela Comissão Permanente de Sindicância e de

Processo Administrativo Disciplinar, ou respectivos suplentes (Portaria nº. 683/2015, da Presidência do

TJ/RR – DJE 5480, de 31/03/2015, p. 87/88), a qual poderá reportar-se diretamente aos demais Órgãos da

Administração Pública, em diligências necessárias à instrução processual.

Parágrafo único. Considera-se automaticamente prorrogado o prazo para conclusão da Sindicância, de

forma ininterrupta, por trinta (30) dias, caso a comissão processante não tenha completado a instrução no

prazo inicial (parágrafo único do art. 139, da Lei Complementar Estadual n° 053/01).

Art. 3º. Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Publique-se, registre-se e cumpra-se.

Boa Vista/RR, 17 de fevereiro de 2016.

Des.ª TÂNIA VASCONCELOS DIAS

Corregedora Geral de Justiça

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PROVIMENTO CGJ Nº. 001/2016

Define critérios para a formação dos arquivos de segurança (backups) das Serventias Extrajudiciais doEstado de Roraima

A DESª TÂNIA VASCONCELOS DIAS, Corregedora-Geral de Justiça do Estado de Roraima, no uso desuas atribuições legais e regimentais e,

Considerando a disposições da Recomendação do CNJ n.° 009/2013;

Considerando a necessidade de preservação dos livros e documentos que compõem os acervos dasserventias;

RESOLVE:

Art. 1.° Os notários e registradores devem formar e manter atualizados arquivos de segurança (backups),

observados os seguintes critérios:

a. Preservação dos registros públicos originais.

b. Prazo de 1 ano para a formação do arquivo de segurança abrangendo, pelo menos, os documentos do

ano 1980 em diante, exceto para os tabeliães de protesto, cujo arquivo de segurança deverá abarcar, ao

menos, os livros escriturados nos últimos 5 anos.

c. Pronta inserção dos documentos no arquivo de segurança.

d. Observação da Lei nº 12.682/2012 para digitalização e armazenamento dos documentos.

e. Formação do arquivo de segurança partindo-se dos documentos mais recentes para os mais antigos.

f. Os documentos que não forem nativamente eletrônicos deverão ser digitalizados por meio de captura de

imagem a partir dos documentos originais.

g. Atualização do arquivo de segurança com periodicidade não superior a um mês e que ao menos uma de

suas vias seja arquivada em local distinto da serventia, facultado o uso de servidores externos ou qualquer

espécie de sistema de mídia eletrônica ou digital, que garanta backup dos dados armazenados.

h. Adoção de sistema de indexação que possibilite a sua precisa localização;

i. Para a atualização dos arquivos de segurança, utilização de sistema que permita a inserção de novos

arquivos, bem como a modificação e a substituição dos já existentes em virtude de alterações posteriores,

observada a indexação acima indicada.

j. Uso de meios de armazenamento que protejam os documentos de acesso, uso, alteração, reprodução e

destruição não autorizados;

k. Prévia comunicação à Corregedoria Geral de Justiça quanto ao tipo de sistema utilizado, contratado e do

cronograma previsto para a formação das cópias de segurança.

l. Aproveitamento dos procedimentos de digitalização anteriores à norma desde que observados os

requisitos técnicos estabelecidos neste Provimento;

Art. 2.° O arquivo de segurança integra o acervo da respectiva serventia e deverá ser transmitido ao novo

titular da delegação em caso de extinção da delegação anterior, ou ao novo responsável pela delegação, em

conjunto com os softwares que permitam o seu pleno uso e atualização.

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Art. 3.° Deverá ser fornecida anualmente à Corregedoria Geral de Justiça, no período da Correição

Ordinária, cópia do arquivo da serventia.

Art. 4.º Os notários e registradores devem informar a Corregedoria Geral de Justiça, no prazo de 15

(quinze) dias, a atual situação do acervo digital das Serventias, com a identificação do sistema utilizado e

cópia do acervo digital existente.

Art. 5.° Este Provimento entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Boa Vista/RR, 16 de fevereiro de 2016.

DESª. TÂNIA VASCONCELOS DIASCorregedora Geral de Justiça

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PORTARIA/CGJ N.º 13, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2016.

A Exma Des.ª TÂNIA VASCONCELOS DIAS – Corregedora Geral de Justiça, no uso das suas atribuições

legais e regulamentares

CONSIDERANDO decisão alusiva no AGIS - EXP 10207/2015.

RE S O L V E :

Art. 1.º Instaurar Sindicância de cunho Investigativo, na forma do art. 137, da LCE n.° 053/01, para

apuração dos fatos comunicados no expediente supramencionado, podendo ser convertida em

processual/punitiva, conforme o caso, se apurados indícios de transgressão disciplinar, indicação de

materialidade e autoria, ainda que em tese.

Art. 2º. Estabelecer que a Sindicância seja processada pela Comissão Permanente de Sindicância e de

Processo Administrativo Disciplinar, ou respectivos suplentes (Portaria nº. 683/2015, da Presidência do

TJ/RR – DJE 5480, de 31/03/2015, p. 87/88), a qual poderá reportar-se diretamente aos demais Órgãos da

Administração Pública, em diligências necessárias à instrução processual.

Parágrafo único. Considera-se automaticamente prorrogado o prazo para conclusão da Sindicância, de

forma ininterrupta, por trinta (30) dias, caso a comissão processante não tenha completado a instrução no

prazo inicial (parágrafo único do art. 139, da Lei Complementar Estadual n° 053/01).

Art. 3º. Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Publique-se, registre-se e cumpra-se.

Boa Vista/RR, 17 de fevereiro de 2016.

Des.ª TÂNIA VASCONCELOS DIAS

Corregedora Geral de Justiça

SECRETARIA DA CORREGEDORIA GERAL DE JUSTIÇA, BOA VISTA/RR, 12 DE FEVEREIRO DE 2016

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SECRETARIA GERAL

Procedimento Administrativo nº 2113/2015 Origem: Divisão de Modernização e Governança de TIC Assunto: Contratação de Fábrica de Software

DECISÃO

1. Acolho o parecer jurídico de fls. 232/233. 2. Com base no art. 1º, inciso III, da Portaria GP nº 738/2012, homologo o resultado do processo licitatório

realizado na modalidade Pregão , forma Eletrônica, registrado sob o nº 004/2016 , finalizado da seguinte forma:

Número do Lote Objeto do Lote Empresa

Menor Valor Ofertado

(R$)

Valor máximo da

licitação (R$)

Resultado

Lote 01

Formação de Sistema de Registro de Preços para eventual aquisição de serviços de desenvolvimento e manutenção em sistemas de informação, tanto para novos sistemas quanto para sistemas já em ambiente de produção, conforme padrões de desenvolvimento e frameworks próprios e/ou de terceiros utilizados, para atender a demanda do Poder Judiciário do Estado de Roraima, conforme especificações e quantidades estabelecidas no Termo de Referência nº 133/2015 - Anexo I do Edital (99/107).

STEFANINI CONSULTORIA E ASSESSORIA

EM INFORMÁTICA

S/A

2.985.000,00 4.711.600,00 Adjudicado

3. Visando dar celeridade na tramitação dos procedimentos administrativos, autorizo, desde já, a aquisição

dos eventuais pedidos decorrentes da ARP a ser formalizada, desde que guardem correlação com o objeto registrado, respeitando suas quantidades e especificações, bem como que se demonstre a regularidade da empresa beneficiária da Ata e mediante a informação de disponibilidade orçamentária para o atendimento da despesa. Atendidos esses requisitos, dispenso o retorno dos autos a esta Secretaria e determino a sua remessa diretamente à SOF para emissão de nota de empenho. E, em seguida, à SGA para dar publicidade à contratação.

4. Publique-se. 5. Providencie-se a homologação da licitação no Comprasnet. 6. Após, encaminhe-se o procedimento à Secretaria de Gestão Administrativa para lavratura da Ata,

acompanhamento, fiscalização e demais medidas necessárias.

Boa Vista – RR, 17 de fevereiro de 2016.

ELÍZIO FERREIRA DE MELO SECRETÁRIO-GERAL

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Procedimento Administrativo nº 1623/2015 Origem: Seção de Acompanhamento de Compras Assunto: Acompanhamento e Fiscalização da Ata de Re gistro de Preços nº 026/2015, LOTE 1 - empresa RAMOS E SANTOS LTDA – EPP.

DECISÃO 1. Trata-se do primeiro pedido de compras, registrado no sistema ERP sob nº 404/2015, da Ata de Registro

de Preços nº 26/2015, Lote 1, que tem por objeto a eventual contratação de empresa especializada na prestação de serviço de lavagem de cortinas para o Tribunal e Justiça do Estado de Roraima , cuja detentora é a empresa RAMOS E SANTOS LTDA – EPP (fl. 03).

2. A ARP encontra-se plenamente vigente e a quantidade solicitada está de acordo com a previsão estabelecida.

3. Foram acostadas documentações comprobatórias da regularidade da empresa quanto aos encargos sociais, fiscais e trabalhistas (flS. 13/14).

4. Há disponibilidade orçamentária para o custeio da despesa, tendo sido efetivada a reserva correspondente (fl. 16).

5. Considerando a validade da Ata de Registro de Preço nº 26/2015, bem como a informação de disponibilidade orçamentária com a reserva correspondente, após análise da oportunidade e conveniência, autorizo a contratação do serviço de lavagem de cortinas, descrito no pedido de fl. 11, nas respectivas quantidades e especificações, posto ser compatível com a previsão estabelecida na citada Ata, totalizando o valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais), com fundamento no art. 1º, inciso V e VII da Portaria GP nº 738/2012, c/c o item 6.1, "4" do Manual de Procedimentos - Compras e Contratações, Anexo Único da Resolução TP nº 57/2014.

6. Visando dar celeridade na tramitação dos procedimentos administrativos, autorizo, desde já, a aquisição dos eventuais pedidos decorrentes da presente ARP, desde que guardem correlação com o objeto registrado, respeitando suas quantidades e especificações, bem como que se demonstre a regularidade da empresa beneficiária da Ata e mediante a informação de disponibilidade orçamentária para o atendimento das despesas, devendo-se, oportunamente, emitir o correspondente empenho e dar publicidade das contratações decorrentes da ARP.

7. Publique-se. 8. Após, encaminhe-se o procedimento à Secretaria de Orçamento e Finanças para emissão da Nota de

Empenho. 9. Em seguida, ao fiscal para as devidas providências.

Boa Vista, 17 de fevereiro de 2016.

ELÍZIO FERREIRA DE MELO

SECRETÁRIO-GERAL

Procedimento Administrativo nº 199/2015 Origem: Seção de Acompanhamento de Contratos Assunto: Acompanhamento e fiscalização do Contrato nº 052/2010, referente a prestação do serviço de manutenção preventiva e corretiva nos veículos p ertencentes a frota do TJRR - Elias S. Marques - ME.

DECISÃO

1. Trata-se de procedimento administrativo que acompanha a fiscalização do Contrato nº 052/2010, firmado com a empresa ELIAS S. MARQUES - ME, referente à prestação do serviço de manutenção preventiva e corretiva nos veículos pertencentes à frota do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima.

2. A Secretaria de Gestão Administrativa, acolhendo o parecer da Assessoria Jurídica de fl. 1551, manifestou-se favorável à rescisão do Contrato em epígrafe, tendo em vista que o nominado serviço foi objeto de novo pacto - PA nº 4809/2014, e convencionado entre as partes a possibilidade de rescisão contratual em face da conclusão da nova contratação, conforme parágrafo único da Cláusula Primeira do Sétimo Termo Aditivo, sendo, portanto, a rescisão de forma amigável.

3. Compartilhando do entendimento da SGA, com fundamento no art. 1º, inciso V, da Portaria GP nº 738/2012, art. 79, II da Lei nº 8.666/93, e parágrafo único da Cláusula Primeira do Sétimo Termo Aditivo,

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Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 192/275

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autorizo a rescisão do Contrato nº 052/2010, nos moldes da minuta do Termo de Rescisão à fl. 1551-v, com efeitos a partir desta data.

4. Publique-se. 5. Após, à Secretaria de Gestão Administrativa para a publicação do extrato e demais providências.

Boa Vista-RR, 11 de fevereiro de 2016.

ELÍZIO FERREIRA DE MELO

SECRETÁRIO-GERAL

Exp. Agis nº 2016/849 Origem: Bárbara Kellen Camêlo Melo - Chefe de Gabin ete de Juiz Assunto: Ajuda de Custo

DECISÃO

1. Acolho a sugestão da Secretaria de Gestão de Pessoas, respaldada no parecer jurídico constante no

anexo 6. 2. Considerando o disposto nos arts. 2º, caput, 3º e 9º da Resolução TP nº 05/2011, e art. 11 da Resolução

TP nº 44/2013, reconheço o direito da servidora BÁRBARA KELLEN CAMÊLO MELO à percepção de ajuda de custo, conforme cálculos no anexo 4, em virtude de ter comprovado a sua mudança de domicílio da Comarca de Alto Alegre para a de Bonfim (anexo 2), tendo em vista que foi designada para exercer o cargo em comissão de Chefe de Gabinete de Juiz nessa última Comarca, a contar de 21/01/2016 - Ato Presidencial nº 031, de 19/01/2016, pressuposto essencial para a concessão desse benefício.

3. Publique-se. 4. Em seguida, encaminhe-se este expediente à Seção de Protocolo Geral para registro e autuação como

PA físico. 5. Após, encaminhem-se os autos à Secretaria de Orçamento e Finanças para emissão do respectivo

empenho e pagamento da despesa, tendo em vista haver disponibilidade orçamentária para o atendimento da despesa (movimentação 09).

Boa Vista-RR, 16 de fevereiro de 2016.

ELÍZIO FERREIRA DE MELO

SECRETÁRIO-GERAL

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SECRETARIA DE ORÇAMENTO E FINANÇAS

Procedimento Administrativo n.º 84/2016

Origem: Wendel Cordeiro de Lima - Oficial de Justiça

Assunto: Indenização de diárias

DECISÃO

1. Trata-se de procedimento administrativo originado pelo servidor Wendel Cordeiro de Lima, por meio do qual solicita o pagamento de diárias.

2. Acostada à fl. 22, tabela com o cálculo das diárias requeridas. 3. Informada a disponibilidade orçamentária à fl. 23, onde evidencia-se tratar de despesa de exercício

anterior. 4. Adoto como razão de decidir o parecer jurídico de fls. 24/25.

5. Com fulcro no art. 5º, IV, da Portaria n.º 738/2012, reconheço, nos termos do art. 37 da Lei nº

4.320/1964 c/c o art. 22, §§ 1º e 2º, alínea “c” do Decreto Federal n.º 93.872/86, a despesa de

exercício anterior relativa ao pagamento de diárias, conforme reserva orçamentária informada à fl. 23.

6. E, em conformidade com o teor do art. 6º, da Portaria Presidencial nº 134/2014, autorizo o

pagamento das diárias calculadas à fl. 22, conforme detalhamento abaixo:

Destinos: Novo Paraíso, Nova Colina e BR-432 - RR

Motivo: Cumprimento de mandados.

Data: 30 e 31/12/2015 e de 08 à 09/01/2016

NOME CARGO/FUNÇÃO QUANTIDADE DE DIÁRIAS

Wendel Cordeiro de Lima Oficial de Justiça 3 (três)

1. Publique-se. Certifique-se. 2. Após, encaminhe-se o feito às Divisões de Orçamento, Contabilidade/SELIQ e Finanças, para emissão

de nota de empenho, liquidação e pagamento, respectivamente. 3. Por fim, ao Núcleo de Controle Interno.

Boa Vista , 17 de fevereiro de 2016.

FABIANA COELHO Secretária de Orçamento e Finanças

- em exercício -

Procedimento Administrativo n.º 2201/2015

Origem: Fábio Matias Honório Feliciano

Assunto: Verbas indenizatórias

DECISÃO 1. Trata-se de pedido de vacância do cargo de Analista Judiciário - Especialidade Engenharia Civil, feito

por FÁBIO MATIAS HONÓRIO FELICIANO, em razão de posse em outro cargo inacumulável. 2. O presidente desta Corte através de decisão (fls.27), autorizou o pagamento das verbas indenizatórias

decorrentes do pedido de vacância. 3. A Divisão de Orçamento se manifestou quanto à possibilidade de atendimento do pleito, com a

ressalva de que a despesa é considerada de exercícios encerrados. 4. Com fulcro no art. 5º, IV, da Portaria n.º 738/2012, reconheço, nos termos do art. 37 da Lei nº

4.320/1964 c/c o art. 22, §§ 1º e 2º, alínea “c” do Decreto Federal n.º 93.872/86, a despesa de

exercício anterior (2015) relativa ao pagamento de verbas indenizatórias, no valor de R$ 6.378,74

(seis mil trezentos e setenta e oito reais e setenta e quatro centavos). 5. Publique-se. Certifique-se. 6. Após, à Divisão de Orçamento, para emissão de nota de empenho. 7. Por fim, à Secretaria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas, para inclusão em folha de

indenização. Boa Vista , 17 de fevereiro de 2016.

FABIANA COELHO Secretária de Orçamento e Finanças

- em exercício -

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REPUBLICAÇÃO POR INCORREÇÃO

Procedimento Administrativo n.º 207/2016

Origem: Leonardo Penna Firme Tortarolo – CEMAN

Assunto: Indenização de diárias

DECISÃO

1. Trata-se de procedimento administrativo originado pelo servidor Leonardo Penna Firme Tortarolo, por meio do qual solicita o pagamento de diárias.

2. Acostada à fl. 101, tabela com o cálculo das diárias requeridas. 3. Informada a disponibilidade orçamentária à fl. 102. 4. Adoto como razão de decidir o parecer jurídico de fls. 103/103v, e em conformidade com o teor do art.

6º, da Portaria Presidencial nº 134/2014, autorizo o pagamento das diárias calculadas à fl. 101

(exercício 2016), conforme detalhamento:

Destino: Caracaraí – RR.

Motivo: Cumprimento de mandados judiciais, conforme designação presidencial.

Data: 18 a 31 de janeiro e 1º de fevereiro de 2016.

NOME CARGO/FUNÇÃO QUANTIDADE DE DIÁRIAS

Leonardo Penna Firme Tortarolo Oficial de Justiça 9,5 (nove e meia)

5. Com relação ao valores de 2015, sobreste-se os autos, considerando o disposto no art. 1º, alínea “f” da Portaria TJRR nº 242 de 22/01/2016, que determina a suspensão do “pagamento de despesas de exercício anterior relativas a vantagens e direitos de pessoal”, até ulterior deliberação.

6. Publique-se. Certifique-se. 7. Após, encaminhe-se o feito às Divisões de Orçamento, Contabilidade e Finanças, para emissão de

nota de empenho, liquidação e pagamento, respectivamente. 8. Por fim, à Chefia de Gabinete desta Secretaria.

Boa Vista , 17 de fevereiro de 2016.

FABIANA COELHO Secretária de Orçamento e Finanças

- em exercício -

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SECRETARIA DE GESTÃO ADMINISTRATIVA

Expediente de 17/02/2016

EXTRATO DE TERMO ADITIVONº DO CONTRATO: 001/2015 Ref. ao PA. 8889/2013.

ASSUNTO:Referente ao serviço de manutenção preventiva e corretiva de condicionadores de ardos veículos pertencentes ao Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, comfornecimento de peças.

ADITAMENTO: Primeiro Termo AditivoCONTRATADA: P.I.P DE DEUS E CIA LTDA- EPPFUND. LEGAL: Nos preceitos da Lei nº 8.666/93

OBJETO:

Cláusula Primeira- Fica o Contrato nº 001/2015 prorrogado por 12 (doze) meses, istoé, até 15 de janeiro de 2017.

Parágrafo único. Em razão de interesse público devidamente justificado nos autos,ajustam as partes que o TJRR poderá rescindir o presente contrato, sem ônus, antesdo término de sua vigência, mediante comunicação prévia de no mínimo 30 dias.

Cláusula Segunda- Ficam mantidas as demais cláusulas do instrumento original.DATA: Boa Vista, 12 de fevereiro de 2016.

Bruno FurmanSecretário de Gestão Administrativa

Portaria nº 015, de 17 de fevereiro de 2016.

TERMO DE INSTITUIÇÃO DE EQUIPE DE PLANEJAMENTO PARA CONTRATAÇÃO DERASTREAMENTO E MONITORAMENTO VIA SATÉLITE DE VEÍCULOS PERTENCENTES AO TJRR.

O SECRETÁRIO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA, no uso de suas atribuições legais, e considerando anecessidade da contratação de pessoas jurídica especializada em rastreamento e monitoramento via satélitede veículos pertencentes ao TJRR, bem como a necessidade dos Estudos Técnicos Preliminares - ETP,conforme estatui o §3º do art. 7º, da Resolução nº 15/2015-TJRR.

RESOLVE:

Art. 1º – Instituir a Equipe de Planejamento da Contratação, conforme abaixo: Integrantes Requisitantes: Adler da Costa Lima - 3010103

Integrante Técnico: - josania maria silva de aguiar - 3010447

Integrante Administrativo: Elano Loreiro Santos - 3011649

Art. 2º – Publique-se.

Art. 3º - Remeta-se o feito à Seção de Projetos Administrativo, para finalização do ETP e elaboração do

Termo de Referência.

Boa Vista/RR, 17 de fevereiro de 2016.

Bruno Furman Secretário de Gestão Administrativa

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Ata de Registro de Preços N.º 07/2016

Procedimento Administrativo n.º 1.981/2015 - FUNDEJURRPregão Eletrônico n.º 001/2016

O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE RORAIMA DO ESTADO DE RORAIMA, com sede na Praça do Centro Cívico,

sem número, Centro, na cidade de Boa Vista, inscrito no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas sob o n.º

34.812.669/0001-08, neste ato, representado pelo Secretário de Gestão Administrativa – Bruno Furman,

nomeado pela Portaria n.º 075, de 29 de janeiro de 2015, publicado no DJE do dia 30 de janeiro de 2015,

inscrito no CPF sob o n.º 815.622.762-04, Portador da Carteira de Identidade n.º 204.434 de SSP/RR de 24

de abril de 1998, considerando o julgamento da licitação na modalidade pregão, na forma eletrônica, sob o

n.º 01/2016, RESOLVE registrar os preços da empresa indicada e qualificadas nesta ATA, de acordo com a

classificação por ela alcançada e nas quantidade cotada, atendendo as condições previstas no edital,

sujeitando-se as partes às normas constantes na Resolução TJRR n.º 08/2015, na Lei n.º 8.666/93 e suas

alterações, e no Decreto n.º 7.892/2013, observadas, ainda, as demais normas legais aplicáveis, e em

conformidade com as disposições a seguir:

DO OBJETO1.1. A presente Ata tem por objeto o registro de preços para eventual aquisição de subscrições de licençassistema operacional Rad Hat Enterprise Linux e Red Hat JBoss Enterprise Application Plataform With Mana-gement, pelo período de 36 (trinta e seis) meses, visando atender as necessidade do Poder Judiciário do Es-tado de Roraima, conforme as especificações e quantidades estabelecidas no Termo de Referência n.º113/2015 – Anexo I deste Edita do edital do Pregão Eletrônico n.º 001/2016.2. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

2.1. A validade da Ata de Registro de Preços será de 12 meses, a contar de sua publicação, não podendo ser

prorrogada.

2.2. O Edital do Pregão Eletrônico n.º 001/2016 e seus anexos são partes integrantes desta Ata, assim como

a proposta vencedora e a ata da sessão pública do pregão eletrônico, independente de transcrição.

2.3. Integram a Ata, como anexo, a relação dos licitantes que aceitarem cotar os bens ou serviços compreços iguais ao do licitante vencedor do certame.3. DOS PREÇOS, ESPECIFICAÇÕES E QUANTITATIVOS

3.1. O preço registrado, as especificações do objeto, a quantidade, fornecedor e as demais condições

ofertadas na proposta são as que seguem:

GRUPO 01

Empresa: DEKAR CONSTRUÇÕES, COMÉRCIO, INDUSTRIA E SERVIÇOS LTDA -MECNPJ: 17.766.096/0001-04

End. Comp: BR 174 KM 490 SENTIDO SUL SALA 02 S/N – BV/RR CEP: 69.300-000

Representante: CARLOS MAYK DE SOUZA PADILHA

Telefone: (95) 99137-2585 E-Mail: [email protected]

Prazo de Entrega: As licenças Red Hat enterprise Linux e o Red Hat Jboss Enterprise ApplicationPlataform serão fornecidos por meio de dowload do software e fornecimento de chave deassinatura. O prazo para disponibilidade do link para download, bem como para o fornecimento dachave de assinatura, será de 05 (cinco) dias úteis, contados do recebimento da Ordem deFornecimento.

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Item Descrição Und. Qtd. ValorUnit. R$

Valor TotalR$

1

Subscrição de licenças Red Hat Enterprise LinuxServer, Standard (1-2 sockets) (Unlimited guests)por 36 meses, e demais especificações conformeTermo de Referencia n.º 113/2015 (Anexo I do Edital).

Marca: Red Hat Enterprise

Und. 12

22.200,00 266.400,00

2

Subscrição de licenças Red Hat JBoss EnterpriseApplication Platform With Management, 16 coresStandard, por 36 meses, e demais especificaçõesconforme Termo de Referencia n.º 113/2015 (Anexo I doEdital).

Marca: Red Hat Enterprise

Und. 04 71.450,00 285.800,00

Para firmeza e validade do pactuado, a presente Ata foi lavrada em duas vias de igual teor, que, depois delida e achada em ordem, vai assinada pelas partes.

Bruno Furman Secretário de Gestão Administrativa

EXTRATO DE TERMO DE PERMISSÃO DE USO

Nº DO TERMO: 002/2016 Nº DO PA: 242/2016

ASSUNTO: Referente à permissão de uso da casa n° 04, situada no Conjunto dosDesembargadores

PERMISSIONÁRIO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RORAIMA

FUND. LEGAL: Normas previstas no art. 23 da lei n° 8.245 e subsidiariamente a Lei n° 8.666/93

OBJETO:

Este Termo tem por objeto a permissão de uso da Casa n.º 04, situada no Conjunto

dos Desembargadores, para o Permissionário, em conformidade com as

especificações constantes deste instrumento.

Parágrafo único. O Permissionário se compromete, sem qualquer custo para o

TJ/RR, a instalar todos os equipamentos de informática, mobiliário, linhas telefônica,

lógica e elétrica, bem como todas as adaptações físicas que se fizerem necessárias.

VALOR:Conforme cláusula segunda que dispõe dos encargos do permitente, a permissão é

gratuita.

PRAZO: Este Termo vigorará pelo prazo de 60 meses (sessenta) meses, a contar da data da

efetiva disponibilização do imóvel.

DATA: Boa Vista, 15 de fevereiro de 2016.

Bruno Furman Secretário de Gestão Administrativa

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EXTRATO DE NOTA DE EMPENHO Nº DO PROCESSO: 1463/2015 OBJETO: Aquisição de cartilhasCONTRATADA (NOME, CNPJ/CPF): DIOGO BARCHI MARQUEZINI- ME CNPJ: 18.602.040/0001-79

PROCEDIMENTOLICITATÓRIOREALIZADO:

SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOSPREGÃO ELETRÔNICO N° 032/2015 ARP Nº 015/2015 (ITENS 6 e 4)

VALOR: R$ 3.670,00NOTA DE EMPENHO Nº: 201/2016

DATA DE EMISSÃO: 17 de fevereiro de 2016.Bruno Furman

Secretário de Gestão Administrativa

ERRATA

No Extrato de publicação do Termo de Permissão de Uso, referente ao Procedimento Administrativo nº220/2016, publicado no Diário da Justiça Eletrônico do dia 17.02.2016, ANO XIX – Edição 5683, fls.054/149.

Onde se lê: “FUND. LEGAL: Art. 25, caput da lei n° 8.666/93”Leia-se: “FUND. LEGAL: Normas previstas no art. 23 da lei n° 8.245 e subsidiariamente a Lei n° 8.666/93”

Bruno FurmanSecretário de Gestão Administrativa

EXTRATO DE TERMO DE RESCISÃONº DO CONTRATO: 052/2010 Ref. ao PA Nº 199/2015

ASSUNTO: Referente à prestação de serviço de manutenção preventiva e corretiva nos veículospertencentes à frota do TJRR

CONTRATADA: ELIAS S. MARQUES- ME

FUND. LEGAL: Nos preceitos do art.79, II da Lei nº 8.666/93

OBJETO

CLÁUSULA PRIMEIRA- Por este instrumento, a partir desta data, fica rescindido oContrato nº 052/2010, sem ônus para qualquer das partes.

CLÁUSULA SEGUNDA- A presente rescisão se dá por acordo entre as partes,conforme previsto no Parágrafo único da Cláusula primeira do 7º Termo Aditivo.

DATA: Boa Vista, 11 de fevereiro de 2016.Bruno Furman

Secretário de Gestão Administrativa

1ª Republicação Trimestral - Ata de Registro de Preços N.º 055/2015Processo nº 1283/2015 - Pregão nº 076/2015 OBJETO: Aquisição eventual de material permanente e de consumo - colchões, beliches e travesseiros

EMPRESA: I DA SILVA BRANDÃO EIRELI-ME CNPJ: 05.665.702/0001-08

ENDEREÇO: AV. Bento Brasil nº 297, sala A – Boa Vista -RR

REPRESENTANTE: Maria de Jesus da Silva Brandão

TELEFONE: (95) 3624-4659/4492 E-MAIL: [email protected]

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PRAZO DE ENTREGA: 60 (sessenta) dias, a contar da data do recebimento da Nota de Empenho

Lote 01 - Sem Alteração

ARP publicada no DJE, ed. 5628, do dia 18 de novembro de 2015.Bruno Furman

Secretário de Gestão Administrativo

1ª Republicação Trimestral - Ata de Registro de Preços N.º 057/2015Processo nº 6653/2015 - Pregão nº 060/2015 OBJETO: Aquisição eventual de material permanente - televisores

EMPRESA: SHOW TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO LTDA-EPP CNPJ: 09.388.567/0001-51

ENDEREÇO: SHC/SUL – EQ 102/103 BLOCO “A” CENTRO EMPRESARIAL SÃO FRANCISCO, Loja 92 1º Pavimento- Bairro Asa Sul – Brasília - DF

REPRESENTANTE: WALBER RESENDE COSTA

TELEFONE: (61) 3202-3157 E-MAIL: [email protected]

PRAZO DE ENTREGA: 60 (sessenta) dias, a contar da data do recebimento da Nota de Empenho

Grupo 01 - Sem Alteração

EMPRESA: MS 10 COMÉRCIO E SERVIÇO DE INFORMÁTICA LTDA-EPP CNPJ: 04.429.572/0001-41

ENDEREÇO: Rua Larentino Batista, nº 295, 3 de outubro, São Gabriel – RS CEP 97300-000

REPRESENTANTE: Nalmir dos Santos Vieira

TELEFONE: (55) 3232-0025 ou (55) 9660-1495 E-MAIL: [email protected]

PRAZO DE ENTREGA: 60 (sessenta) dias, a contar da data do recebimento da Nota de Empenho

Grupo 02 - Sem Alteração

ARP publicada no DJE, ed. 5628, do dia 18 de novembro de 2015.

Bruno FurmanSecretário de Gestão Administrativa

EXTRATO DE CONTRATONº DO CONTRATO: 011/2016 Ref. ao PA nº 2048/2015

OBJETO: Fornecimento de pneus, câmaras de ar, válvulas e serviços de alinhamento, balanceamento, cambagem e caster.

CONTRATADA: Japurá Pneus LtdaCOBERTURA ORÇAMENTÁRIA:

339030 – material de consumo339039 – outros serviços de terceiros – pessoa jurídica

NOTA DE EMPENHO: 43/2016 e 45/2016. Emitidas em: 21/01/2016.

VALOR GLOBAL: R$ 370.238,80 (trezentos e setenta mil, duzentos e trinta e oito reais e oitenta centavos).

FUNDAMENTAÇÃO: Leis n.º 8.666/93 e 10.520/02 e Resoluções TP n.º 026/2006 e 008/2015

PRAZO: O prazo de vigência é de 12 (doze) meses, contados da data de sua assinatura, nos termos do artigo 57, caput, da Lei 8.666/93

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PELO CONTRATANTE: Elízio Ferreira de Melo – Secretário-Geral

PELA CONTRATADA: Anderson Augusto Gobbo Moral – Representante da ContratadaDATA: Boa Vista, 16 de fevereiro de 2016.

Bruno FurmanSecretário de Gestão Administrativa

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Comarca de Boa Vista

Índice por Advogado007393-PA-N: 210

084367-RJ-N: 125

000072-RR-B: 120

000074-RR-B: 133

000087-RR-E: 121, 122, 128

000093-RR-E: 127

000112-RR-B: 127

000114-RR-A: 121, 122, 128

000118-RR-N: 127, 130, 131

000123-RR-B: 132

000125-RR-N: 025, 026, 027, 128

000130-RR-N: 133

000138-RR-N: 202

000153-RR-B: 088, 089, 091, 092, 093, 094, 095, 096, 097, 098,

099, 100, 101, 102, 104, 105, 106, 107, 108, 109, 110, 111, 112,

113, 114, 115

000153-RR-N: 140

000155-RR-B: 172

000158-RR-A: 116, 117, 134, 135, 136, 137, 138, 139

000160-RR-N: 120

000162-RR-A: 121

000165-RR-A: 130, 131

000171-RR-B: 120, 129, 216

000172-RR-B: 121

000172-RR-N: 052, 053, 054, 055, 056, 057, 058, 059, 060, 061,

062, 063, 064, 065, 066, 067, 068, 069, 070, 071, 072, 073, 074,

075, 076, 077, 078, 079, 080, 081, 082, 083, 084, 085, 086, 087

000175-RR-B: 121, 122

000182-RR-N: 090, 124

000184-RR-A: 165

000184-RR-N: 042

000187-RR-B: 120

000189-RR-E: 186

000189-RR-N: 123

000200-RR-A: 128, 132

000201-RR-A: 128

000202-RR-B: 120

000205-RR-B: 125

000210-RR-N: 038, 170, 187

000218-RR-B: 142, 148

000231-RR-N: 125

000233-RR-B: 121

000243-RR-B: 126

000245-RR-A: 120, 129

000246-RR-B: 162, 163

000248-RR-B: 213

000254-RR-A: 129, 192

000256-RR-E: 121, 122

000263-RR-N: 119

000264-RR-N: 121, 122, 123, 124, 128

000268-RR-B: 185

000269-RR-N: 128

000270-RR-B: 121, 122, 123, 124, 147

000273-RR-B: 135

000287-RR-N: 174

000288-RR-E: 128

000290-RR-E: 121, 122, 123, 124

000299-RR-N: 132, 142

000315-RR-A: 118

000317-RR-B: 181

000319-RR-E: 130, 131

000320-RR-N: 040, 041, 050

000323-RR-A: 122, 123

000323-RR-E: 186

000329-RR-E: 120, 129

000332-RR-B: 121, 122, 123, 124

000333-RR-A: 120

000333-RR-N: 157

000340-RR-B: 120

000350-RR-B: 161, 168, 172

000352-RR-B: 186

000352-RR-N: 184

000379-RR-E: 158

000379-RR-N: 116, 117, 118, 134, 135, 136, 137, 138, 139

000385-RR-N: 123

000394-RR-N: 147

000408-RR-N: 125

000417-RR-N: 122

000421-RR-N: 129

000424-RR-N: 118

000441-RR-N: 159

000444-RR-N: 120

000451-RR-N: 123

000454-RR-E: 165

000467-RR-N: 126, 130, 131

000479-RR-N: 118

000481-RR-N: 145, 147, 160

000507-RR-N: 123

000525-RR-N: 132

000550-RR-N: 122, 123, 124

000556-RR-N: 141

000557-RR-N: 147, 212

000564-RR-N: 127

000585-RR-N: 186

000683-RR-N: 216

000686-RR-N: 142

000687-RR-N: 133

000692-RR-N: 120

000716-RR-N: 155

000747-RR-N: 170

000750-RR-N: 120

000768-RR-N: 142

000777-RR-N: 024

000780-RR-N: 153

000796-RR-N: 120

000799-RR-N: 199

Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 202/275

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000816-RR-N: 125

000825-RR-N: 003

000839-RR-N: 197

000854-RR-N: 126

000855-RR-N: 126

000885-RR-N: 126

001017-RR-N: 140

001018-RR-N: 140

001033-RR-N: 121, 122

001044-RR-N: 144

001048-RR-N: 158, 201

001051-RR-N: 147

001065-RR-N: 121, 122, 124, 128

001135-RR-N: 051

001156-RR-N: 126, 130, 131

001178-RR-N: 177, 189

001204-RR-N: 178

001320-RR-N: 146

001359-RR-N: 148

Cartório Distribuidor

1ª Vara do JúriJuiz(a): Lana Leitão Martins

Carta Precatória001 - 0001910-60.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001910-4Réu: Kleivson Raffael Galdino de LimaDistribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Nenhum advogado cadastrado.

Inquérito Policial002 - 0001920-07.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001920-3Indiciado: L.V.M.S.Distribuição por Dependência em: 16/02/2016.Nenhum advogado cadastrado.

Liberdade Provisória003 - 0001905-38.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001905-4Réu: Ednaldo Coelho da SilvaDistribuição por Dependência em: 16/02/2016.Advogado(a): Paulo Cabral de Araújo Franco

Juiz(a): Leonardo Pache de Faria Cupello

Inquérito Policial004 - 0001915-82.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001915-3Indiciado: R.B.S.Distribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Nenhum advogado cadastrado.

Vara Crimes TraficoJuiz(a): Daniela Schirato Collesi Minholi

Inquérito Policial005 - 0001879-40.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001879-1Indiciado: A.Distribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Nenhum advogado cadastrado.

Juiz(a): Luiz Alberto de Morais Junior006 - 0001881-10.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001881-7

Indiciado: J.A.S.P.Distribuição por Dependência em: 16/02/2016.Nenhum advogado cadastrado.

1ª Criminal ResidualJuiz(a): Jésus Rodrigues do Nascimento

Auto Prisão em Flagrante007 - 0001902-83.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001902-1Réu: Wesley Lima SilvaDistribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Nenhum advogado cadastrado.

008 - 0001903-68.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001903-9Réu: Maria de Jesus Macedo UgardeDistribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Nenhum advogado cadastrado.

009 - 0001917-52.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001917-9Réu: Denison da Silva SaraivaDistribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Nenhum advogado cadastrado.

Inquérito Policial010 - 0001894-09.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001894-0Indiciado: E.S.C.Distribuição por Dependência em: 16/02/2016.Nenhum advogado cadastrado.

011 - 0001900-16.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001900-5Indiciado: A.M.O.Distribuição por Dependência em: 16/02/2016.Nenhum advogado cadastrado.

Rest. de Coisa Apreendida012 - 0001896-76.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001896-5Autor: Lojas Americanas S/aDistribuição por Dependência em: 16/02/2016.Nenhum advogado cadastrado.

2ª Criminal ResidualJuiz(a): Leonardo Pache de Faria Cupello

Auto Prisão em Flagrante013 - 0001769-41.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001769-4Réu: Marcelo Borba dos Santos PereiraNova Distribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Nenhum advogado cadastrado.

Carta Precatória014 - 0001907-08.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001907-0Réu: Tiago Rodrigues dos SantosDistribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Nenhum advogado cadastrado.

015 - 0001911-45.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001911-2Réu: Ismaildo Mariano de FariasDistribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Nenhum advogado cadastrado.

Inquérito Policial016 - 0001826-59.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001826-2Indiciado: F.M.S.Distribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Nenhum advogado cadastrado.

017 - 0001871-63.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001871-8Indiciado: F.M.S.Distribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Nenhum advogado cadastrado.

Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 203/275

Page 204: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

018 - 0001892-39.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001892-4Indiciado: W.S.A.Distribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Nenhum advogado cadastrado.

Juiz(a): Marcelo Mazur019 - 0001824-89.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001824-7Indiciado: F.M.S.Distribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Nenhum advogado cadastrado.

020 - 0001825-74.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001825-4Indiciado: F.M.S.Distribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Nenhum advogado cadastrado.

3ª Criminal ResidualJuiz(a): Marcelo Mazur

Auto Prisão em Flagrante021 - 0001916-67.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001916-1Réu: Jilson Silva SouzaDistribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Nenhum advogado cadastrado.

022 - 0001921-89.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001921-1Réu: Michael Gomes AbreuDistribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Nenhum advogado cadastrado.

Ação Penal023 - 0000801-84.2011.8.23.0010Nº antigo: 0010.11.000801-7Réu: Esau e outros.Nova Distribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Nenhum advogado cadastrado.

Liberdade Provisória024 - 0001893-24.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001893-2Réu: Igor Rodrigues da ConceiçãoDistribuição por Dependência em: 16/02/2016.Advogado(a): Francisco Carlos Nobre

Petição025 - 0001898-46.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001898-1Autor: Jalser Renier PadilhaRéu: Marlen Mendes LimaDistribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Advogado(a): Pedro de A. D. Cavalcante

026 - 0001899-31.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001899-9Autor: Jalser Renier PadilhaRéu: Marlen Mendes LimaDistribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Advogado(a): Pedro de A. D. Cavalcante

027 - 0001918-37.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001918-7Autor: Jalser Renier PadilhaRéu: Marlen Mendes LimaDistribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Advogado(a): Pedro de A. D. Cavalcante

2ª Vara do JúriJuiz(a): Breno Jorge Portela S. Coutinho

Relaxamento de Prisão028 - 0001914-97.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001914-6Réu: Ewerton Paulo Aguiar de AlmeidaDistribuição por Dependência em: 16/02/2016.Nenhum advogado cadastrado.

1ºjesp.vdf C/mulherJuiz(a): Maria Aparecida Cury

Auto Prisão em Flagrante029 - 0001904-53.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001904-7Réu: Anderson Oliveira ReisDistribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Nenhum advogado cadastrado.

Carta Precatória030 - 0001729-59.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001729-8Réu: Hernandes Rodrigues BrazDistribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Nenhum advogado cadastrado.

031 - 0001807-53.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001807-2Réu: Manoel de Sousa SantosDistribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Nenhum advogado cadastrado.

032 - 0001808-38.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001808-0Réu: Genival FerreiraDistribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Nenhum advogado cadastrado.

033 - 0001888-02.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001888-2Réu: Cicero Alex Lima e SilvaDistribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Nenhum advogado cadastrado.

034 - 0001901-98.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001901-3Réu: Erberth Santos de MesquitaDistribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Nenhum advogado cadastrado.

035 - 0001909-75.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001909-6Réu: Marco Antonio do Nascimento GonzagaDistribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Nenhum advogado cadastrado.

Inquérito Policial036 - 0001858-64.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001858-5Indiciado: E.V.S.Distribuição por Dependência em: 16/02/2016.Nenhum advogado cadastrado.

037 - 0001874-18.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001874-2Indiciado: F.S.C.Distribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Nenhum advogado cadastrado.

Liberdade Provisória038 - 0001913-15.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001913-8Réu: José Francisco Chã SombraDistribuição por Dependência em: 16/02/2016.Advogado(a): Mauro Silva de Castro

Med. Protetivas Lei 11340039 - 0001906-23.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001906-2Réu: Marcos Roberto Oliveira da SilvaDistribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Nenhum advogado cadastrado.

1ª Vara da InfânciaJuiz(a): Parima Dias Veras

Adoção040 - 0001514-83.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001514-4Autor: E.M.P. e outros.Réu: F.C.A. e outros.

Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 204/275

Page 205: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

Distribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Valor da Causa: R$ 880,00.Advogado(a): Francisco Francelino de Souza

041 - 0001517-38.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001517-7Autor: R.A.S. e outros.Criança/adolescente: Criança/adolescenteDistribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Valor da Causa: R$ 880,00.Advogado(a): Francisco Francelino de Souza

042 - 0001522-60.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001522-7Autor: C.S.C.Criança/adolescente: Criança/adolescente e outros.Distribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Valor da Causa: R$ 880,00.Advogado(a): Jaime Brasil Filho

Apreensão em Flagrante043 - 0001511-31.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001511-0Infrator: Criança/adolescenteDistribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Nenhum advogado cadastrado.

Apur Infr. Norm. Admin.044 - 0001512-16.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001512-8Autor: M.P.E.R.Réu: D.S.M.Distribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Nenhum advogado cadastrado.

045 - 0001513-98.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001513-6Autor: M.P.E.R.Réu: M.P.S.L. e outros.Distribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Nenhum advogado cadastrado.

046 - 0001521-75.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001521-9Réu: A.G.L.R.Distribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Nenhum advogado cadastrado.

Autorização Judicial047 - 0001516-53.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001516-9Autor: P.R.N.Criança/adolescente: Criança/adolescenteDistribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Nenhum advogado cadastrado.

048 - 0001519-08.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001519-3Autor: M.E.V. e outros.Distribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Nenhum advogado cadastrado.

Carta Precatória049 - 0001518-23.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001518-5Autor: D.Z.P.R. e outros.Réu: J.S.A.Distribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Valor da Causa: R$ 1.000,00.Nenhum advogado cadastrado.

Guarda050 - 0001515-68.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001515-1Autor: J.C.S.Réu: D.T.A.S. e outros.Distribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Valor da Causa: R$ 880,00.Advogado(a): Francisco Francelino de Souza

Rest. Coisa Apreendida051 - 0001520-90.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001520-1Autor: A.G.S.F.

Distribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Advogado(a): Alessandra da Silva Vasconcelos

Vara ItineranteJuiz(a): Erick Cavalcanti Linhares Lima

Divórcio Consensual052 - 0001010-77.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001010-3Autor: M.J.S.F. e outros.Distribuição por Sorteio em: 28/01/2016.Valor da Causa: R$ 19.500,00.Advogado(a): Elceni Diogo da Silva

053 - 0001011-62.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001011-1Autor: H.S.M. e outros.Distribuição por Sorteio em: 28/01/2016.Valor da Causa: R$ 880,00.Advogado(a): Elceni Diogo da Silva

054 - 0001013-32.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001013-7Autor: M.T.S.Distribuição por Sorteio em: 28/01/2016.Valor da Causa: R$ 4.000,00.Advogado(a): Elceni Diogo da Silva

055 - 0001025-46.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001025-1Autor: R.P.R. e outros.Distribuição por Sorteio em: 02/02/2016.Valor da Causa: R$ 888,00.Advogado(a): Elceni Diogo da Silva

056 - 0001053-14.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001053-3Autor: J.G.M. e outros.Distribuição por Sorteio em: 04/02/2016.Valor da Causa: R$ 888,00.Advogado(a): Elceni Diogo da Silva

057 - 0001059-21.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001059-0Autor: C.M.S. e outros.Distribuição por Sorteio em: 04/02/2016.Valor da Causa: R$ 106.000,00.Advogado(a): Elceni Diogo da Silva

058 - 0001060-06.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001060-8Autor: A.M.S. e outros.Distribuição por Sorteio em: 04/02/2016.Valor da Causa: R$ 423.000,00.Advogado(a): Elceni Diogo da Silva

059 - 0001061-88.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001061-6Autor: F.A.B.F. e outros.Distribuição por Sorteio em: 04/02/2016.Valor da Causa: R$ 118.000,00.Advogado(a): Elceni Diogo da Silva

060 - 0001143-22.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001143-2Autor: E.R. e outros.Distribuição por Sorteio em: 21/01/2016.Valor da Causa: R$ 35.000,00.Advogado(a): Elceni Diogo da Silva

061 - 0001155-36.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001155-6Autor: C.R.O. e outros.Distribuição por Sorteio em: 21/01/2016.Valor da Causa: R$ 880,00.Advogado(a): Elceni Diogo da Silva

062 - 0001191-78.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001191-1Autor: K.J.V.R. e outros.Distribuição por Sorteio em: 28/01/2016.Valor da Causa: R$ 6.000,00.Advogado(a): Elceni Diogo da Silva

063 - 0001193-48.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001193-7Autor: C.R.P. e outros.

Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 205/275

Page 206: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

Distribuição por Sorteio em: 28/01/2016.Valor da Causa: R$ 290.000,00.Advogado(a): Elceni Diogo da Silva

064 - 0001218-61.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001218-2Autor: M.R.S.P. e outros.Distribuição por Sorteio em: 28/01/2016.Valor da Causa: R$ 880,00.Advogado(a): Elceni Diogo da Silva

065 - 0001219-46.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001219-0Autor: W.R.F. e outros.Distribuição por Sorteio em: 28/01/2016.Valor da Causa: R$ 3.600,00.Advogado(a): Elceni Diogo da Silva

066 - 0001220-31.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001220-8Autor: J.I.M.R. e outros.Distribuição por Sorteio em: 28/01/2016.Valor da Causa: R$ 78.400,00.Advogado(a): Elceni Diogo da Silva

067 - 0001226-38.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001226-5Autor: F.A.S.N. e outros.Distribuição por Sorteio em: 28/01/2016.Valor da Causa: R$ 24.000,00.Advogado(a): Elceni Diogo da Silva

068 - 0001227-23.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001227-3Autor: E.S.G. e outros.Distribuição por Sorteio em: 28/01/2016.Valor da Causa: R$ 880,00.Advogado(a): Elceni Diogo da Silva

069 - 0001239-37.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001239-8Autor: A.C.G. e outros.Distribuição por Sorteio em: 21/01/2016.Valor da Causa: R$ 8.500,00.Advogado(a): Elceni Diogo da Silva

070 - 0001240-22.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001240-6Autor: A.A.R.S. e outros.Distribuição por Sorteio em: 21/01/2016.Valor da Causa: R$ 54.400,00.Advogado(a): Elceni Diogo da Silva

071 - 0001241-07.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001241-4Autor: A.G.S. e outros.Distribuição por Sorteio em: 21/01/2016.Valor da Causa: R$ 880,00.Advogado(a): Elceni Diogo da Silva

072 - 0001242-89.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001242-2Autor: L.L.V. e outros.Distribuição por Sorteio em: 21/01/2016.Valor da Causa: R$ 7.200,00.Advogado(a): Elceni Diogo da Silva

073 - 0001245-44.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001245-5Autor: S.T.M. e outros.Distribuição por Sorteio em: 21/01/2016.Valor da Causa: R$ 880,00.Advogado(a): Elceni Diogo da Silva

074 - 0002000-68.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.002000-3Autor: A.A.S.A. e outros.Distribuição por Sorteio em: 04/02/2016.Valor da Causa: R$ 203.800,00.Advogado(a): Elceni Diogo da Silva

075 - 0002001-53.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.002001-1Autor: M.B.B.B. e outros.Distribuição por Sorteio em: 04/02/2016.Valor da Causa: R$ 154.100,00.Advogado(a): Elceni Diogo da Silva

076 - 0002002-38.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.002002-9

Autor: E.N.C.Distribuição por Sorteio em: 04/02/2016.Valor da Causa: R$ 880,00.Advogado(a): Elceni Diogo da Silva

077 - 0002003-23.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.002003-7Autor: S.M.S. e outros.Distribuição por Sorteio em: 04/02/2016.Valor da Causa: R$ 880,00.Advogado(a): Elceni Diogo da Silva

078 - 0002004-08.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.002004-5Autor: R.L.O. e outros.Distribuição por Sorteio em: 04/02/2016.Valor da Causa: R$ 40.000,00.Advogado(a): Elceni Diogo da Silva

079 - 0002007-60.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.002007-8Autor: C.A.S.V. e outros.Distribuição por Sorteio em: 04/02/2016.Valor da Causa: R$ 880,00.Advogado(a): Elceni Diogo da Silva

080 - 0002008-45.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.002008-6Autor: D.A.A. e outros.Distribuição por Sorteio em: 04/02/2016.Valor da Causa: R$ 880,00.Advogado(a): Elceni Diogo da Silva

081 - 0002009-30.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.002009-4Autor: F.N.B.S. e outros.Distribuição por Sorteio em: 04/02/2016.Valor da Causa: R$ 169.048,00.Advogado(a): Elceni Diogo da Silva

082 - 0002010-15.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.002010-2Autor: C.H.F. e outros.Distribuição por Sorteio em: 04/02/2016.Valor da Causa: R$ 70.000,00.Advogado(a): Elceni Diogo da Silva

083 - 0002011-97.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.002011-0Autor: J.C.N. e outros.Distribuição por Sorteio em: 04/02/2016.Valor da Causa: R$ 880,00.Advogado(a): Elceni Diogo da Silva

084 - 0002012-82.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.002012-8Autor: C.S. e outros.Distribuição por Sorteio em: 04/02/2016.Valor da Causa: R$ 248.000,00.Advogado(a): Elceni Diogo da Silva

085 - 0002158-26.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.002158-9Autor: M.A.S.S. e outros.Distribuição por Sorteio em: 04/02/2016.Valor da Causa: R$ 189.600,00.Advogado(a): Elceni Diogo da Silva

086 - 0002159-11.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.002159-7Autor: J.T.F.C. e outros.Distribuição por Sorteio em: 04/02/2016.Valor da Causa: R$ 3.696,00.Advogado(a): Elceni Diogo da Silva

087 - 0002302-97.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.002302-3Autor: F.W.C.O. e outros.Distribuição por Sorteio em: 01/02/2016.Valor da Causa: R$ 888,00.Advogado(a): Elceni Diogo da Silva

Execução de Alimentos088 - 0001252-36.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001252-1Autor: J.A.S.A. e outros.Réu: F.S.A.Distribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Valor da Causa: R$ 2.864,86.

Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 206/275

Page 207: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

Advogado(a): Ernesto Halt

089 - 0001263-65.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001263-8Autor: Criança/adolescenteRéu: D.M.L.Distribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Valor da Causa: R$ 693,68.Advogado(a): Ernesto Halt

090 - 0001264-50.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001264-6Autor: Criança/adolescente e outros.Réu: A.F.S.S.Distribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Valor da Causa: R$ 618,46.Advogado(a): Noelina dos Santos Chaves Lopes

091 - 0001265-35.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001265-3Autor: Criança/adolescenteRéu: D.N.F.Distribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Valor da Causa: R$ 512,82.Advogado(a): Ernesto Halt

092 - 0001266-20.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001266-1Autor: Criança/adolescente e outros.Réu: R.A.C.Distribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Valor da Causa: R$ 1.027,00.Advogado(a): Ernesto Halt

093 - 0001267-05.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001267-9Autor: Criança/adolescenteRéu: M.A.S.Distribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Valor da Causa: R$ 450,34.Advogado(a): Ernesto Halt

094 - 0001269-72.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001269-5Autor: Criança/adolescenteRéu: R.S.S.Distribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Valor da Causa: R$ 331,80.Advogado(a): Ernesto Halt

095 - 0001270-57.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001270-3Autor: Criança/adolescenteRéu: C.S.M.Distribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Valor da Causa: R$ 7.153,02.Advogado(a): Ernesto Halt

096 - 0001272-27.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001272-9Autor: L.C.F.S.Réu: L.F.S.Distribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Valor da Causa: R$ 2.590,05.Advogado(a): Ernesto Halt

097 - 0002293-38.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.002293-4Autor: Criança/adolescenteRéu: L.S.G.Distribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Valor da Causa: R$ 274,51.Advogado(a): Ernesto Halt

098 - 0002294-23.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.002294-2Autor: Criança/adolescenteRéu: L.S.G.Distribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Valor da Causa: R$ 274,51.Advogado(a): Ernesto Halt

099 - 0002296-90.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.002296-7Autor: Criança/adolescente e outros.Réu: V.F.C.Distribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Valor da Causa: R$ 1.233,40.Advogado(a): Ernesto Halt

100 - 0002298-60.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.002298-3Autor: Criança/adolescenteRéu: J.S.A.Distribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Valor da Causa: R$ 459,85.Advogado(a): Ernesto Halt

101 - 0002299-45.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.002299-1Autor: Criança/adolescenteRéu: O.P.O.Distribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Valor da Causa: R$ 944,19.Advogado(a): Ernesto Halt

102 - 0002300-30.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.002300-7Autor: Criança/adolescenteRéu: T.B.A.Distribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Valor da Causa: R$ 1.439,27.Advogado(a): Ernesto Halt

103 - 0002301-15.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.002301-5Réu: J.O.S.A. e outros.Distribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Valor da Causa: R$ 274,51.Nenhum advogado cadastrado.

Juiz(a): Tania Maria Vasconcelos D. de Souza Cruz104 - 0001251-51.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001251-3Autor: A.M.L.M.Réu: J.M.M.Distribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Valor da Causa: R$ 1.369,79.Advogado(a): Ernesto Halt

105 - 0001262-80.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001262-0Autor: M.S.T.Réu: S.S.T.Distribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Valor da Causa: R$ 2.787,20.Advogado(a): Ernesto Halt

106 - 0001268-87.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001268-7Autor: Criança/adolescente e outros.Réu: A.L.D.Distribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Valor da Causa: R$ 1.532,83.Advogado(a): Ernesto Halt

107 - 0001271-42.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001271-1Autor: C.L.N.S.Réu: R.C.S.Distribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Valor da Causa: R$ 4.257,69.Advogado(a): Ernesto Halt

108 - 0001273-12.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001273-7Autor: Criança/adolescenteRéu: G.P.M.Distribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Valor da Causa: R$ 307,11.Advogado(a): Ernesto Halt

109 - 0001274-94.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001274-5Autor: Criança/adolescenteRéu: C.S.M.Distribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Valor da Causa: R$ 1.836,61.Advogado(a): Ernesto Halt

110 - 0001275-79.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001275-2Autor: P.B.S.S.Réu: P.S.Distribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Valor da Causa: R$ 666,76.Advogado(a): Ernesto Halt

111 - 0001276-64.2016.8.23.0010

Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 207/275

Page 208: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

Nº antigo: 0010.16.001276-0Autor: I.S.L.Réu: E.S.A.Distribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Valor da Causa: R$ 1.043,38.Advogado(a): Ernesto Halt

112 - 0002282-09.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.002282-7Autor: Criança/adolescenteRéu: F.M.S.Distribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Valor da Causa: R$ 612,32.Advogado(a): Ernesto Halt

113 - 0002292-53.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.002292-6Autor: I.J.C.D.Réu: J.A.C.Distribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Valor da Causa: R$ 614,24.Advogado(a): Ernesto Halt

114 - 0002295-08.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.002295-9Autor: Criança/adolescenteRéu: L.S.G.Distribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Valor da Causa: R$ 274,51.Advogado(a): Ernesto Halt

115 - 0002297-75.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.002297-5Autor: Criança/adolescente e outros.Réu: J.D.P.O.Distribuição por Sorteio em: 16/02/2015.Valor da Causa: R$ 1.939,82.Advogado(a): Ernesto Halt

Publicação de Matérias

1ª Vara da FazendaExpediente de 16/02/2016

JUIZ(A) TITULAR:Mozarildo Monteiro Cavalcanti

PROMOTOR(A):Luiz Antonio Araújo de Souza

ESCRIVÃO(Ã):James Luciano Araujo França

Tyanne Messias de Aquino

Procedimento Ordinário116 - 0142937-80.2006.8.23.0010Nº antigo: 0010.06.142937-8Autor: Criança/adolescenteRéu: o Estado de RoraimaAto Ordinatório: Às partes para ciência e manifestação sobre o retornodos autos do TJ/RR, no prazo de 05 (cinco) dias.Advogados: Dircinha Carreira Duarte, Mivanildo da Silva Matos

117 - 0147020-42.2006.8.23.0010Nº antigo: 0010.06.147020-8Autor: Neuraci Lima de OliveiraRéu: o Estado de RoraimaAto Ordinatório: Às partes para ciência e manifestação sobre o retornodos autos do TJ/RR, no prazo de 05 (cinco) dias.Advogados: Dircinha Carreira Duarte, Mivanildo da Silva Matos

118 - 0159930-67.2007.8.23.0010Nº antigo: 0010.07.159930-1Autor: Carlos Izac Gouvea RibeiroRéu: o Estado de RoraimaAto Ordinatório: INTIMAÇÃO DAS PARTES PARA NO PRAZO DECINCO(05)DIAS MANIFESTAREM-SE ACERCA DO RETORNO DOSAUTOS DO TJRR.Advogados: Isabel Cristina Marx Kotelinski, Mivanildo da Silva Matos,Arthur Gustavo dos Santos Carvalho, Paulo Fernando Soares Pereira

3ª Vara Civ Residual

Expediente de 16/02/2016

JUIZ(A) TITULAR:Luiz Alberto de Morais Junior

PROMOTOR(A):Jeanne Christhine Fonseca Sampaio

Zedequias de Oliveira JuniorESCRIVÃO(Ã):

Flávio Dias de Souza Cruz JúniorShyrley Ferraz Meira

Consignação em Pagamento119 - 0165869-28.2007.8.23.0010Nº antigo: 0010.07.165869-3Autor: Lira & Cia Ltda - Casa LiraRéu: Francisco das Chagas SilvaIntimação do advogado, inscrito na OAB sob número 000263RR, Dr(a).RÁRISON TATAIRA DA SILVA para devolução dos autos ao Cartório noprazo de 24 horas, sob pena de busca e apreensão e de ser oficiado àOAB/RR.Advogado(a): Rárison Tataira da Silva

Cumprimento de Sentença120 - 0075465-67.2003.8.23.0010Nº antigo: 0010.03.075465-8Autor: Maria Ozaneide FerreiraRéu: Unimed de Boa Vista Cooperativa de Trabalho MedicoIntimação do advogado, inscrito na OAB sob número 000171RRB,Dr(a). DENISE ABREU CAVALCANTI para devolução dos autos aoCartório no prazo de 24 horas, sob pena de busca e apreensão e de seroficiado à OAB/RR.Advogados: Josimar Santos Batista, Rommel Luiz Paracat Lucena,Denise Abreu Cavalcanti, Gutemberg Dantas Licarião, Vívian SantosWitt, Silvana Borghi Gandur Pigari, Zora Fernandes dos Passos, MarceloBruno Gentil Campos, Paula Rafaela Palha de Souza, Adriana PaolaMendivil Vega, Vanessa Maria de Matos Beserra, Haylla WanessaBarros de Oliveira, Nelson Massami Itikawa Junior

121 - 0115641-20.2005.8.23.0010Nº antigo: 0010.05.115641-1Autor: Boa Vista Energia S/aRéu: Marcelo Vieira de CarvalhoIntimação do advogado, inscrito na OAB sob número 001065RR, Dr(a).PAULA RAYSA CARDOSO BEZERRA para devolução dos autos aoCartório no prazo de 24 horas, sob pena de busca e apreensão e de seroficiado à OAB/RR.Advogados: Allan Kardec Lopes Mendonça Filho, Francisco das ChagasBatista, Hindemburgo Alves de O. Filho, Margarida Beatriz Oruê Arza,Márcio Wagner Maurício, Leandro Leitão Lima, Sebastião RobisonGaldino da Silva, Alexandre Cesar Dantas Socorro, Henrique EduradoFerreira Figueredo, Jorge K. Rocha, Sandra Marisa Coelho, JorgeKennedy da Rocha Rodrigues, Paula Raysa Cardoso Bezerra

122 - 0116392-07.2005.8.23.0010Nº antigo: 0010.05.116392-0Autor: Boa Vista Energia S/aRéu: Eduardo Lopes dos SantosIntimação do advogado, inscrito na OAB sob número 001065RR, Dr(a).PAULA RAYSA CARDOSO BEZERRA para devolução dos autos aoCartório no prazo de 24 horas, sob pena de busca e apreensão e de seroficiado à OAB/RR.Advogados: Allan Kardec Lopes Mendonça Filho, Francisco das ChagasBatista, Márcio Wagner Maurício, Sebastião Robison Galdino da Silva,Alexandre Cesar Dantas Socorro, Henrique Edurado Ferreira Figueredo,Jorge K. Rocha, Camilla Figueiredo Fernandes, Sandra Marisa Coelho,André Henrique Oliveira Leite, Deusdedith Ferreira Araújo, JorgeKennedy da Rocha Rodrigues, Paula Raysa Cardoso Bezerra

123 - 0123521-63.2005.8.23.0010Nº antigo: 0010.05.123521-5Autor: Elivan de Albuquerque Rocha LimaRéu: Concretex Concreto Usinado LtdaIntimação do advogado, inscrito na OAB sob número 000451RR, Dr(a).ROBERTO GUEDES DE AMORIM FILHO para devolução dos autos aoCartório no prazo de 24 horas, sob pena de busca e apreensão e de seroficiado à OAB/RR.Advogados: Lenon Geyson Rodrigues Lira, Alexandre Cesar DantasSocorro, Henrique Edurado Ferreira Figueredo, Jorge K. Rocha, CamillaFigueiredo Fernandes, Sandra Marisa Coelho, Almir Rocha de CastroJúnior, Roberto Guedes de Amorim Filho, Manuela Dominguez dosSantos, Deusdedith Ferreira Araújo

124 - 0135172-58.2006.8.23.0010

Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 208/275

Page 209: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

Nº antigo: 0010.06.135172-1Autor: Boa Vista Energia S/aRéu: Richardson Silva de SouzaIntimação do advogado, inscrito na OAB sob número 001065RR, Dr(a).PAULA RAYSA CARDOSO BEZERRA para devolução dos autos aoCartório no prazo de 24 horas, sob pena de busca e apreensão e de seroficiado à OAB/RR.Advogados: Noelina dos Santos Chaves Lopes, Alexandre Cesar DantasSocorro, Henrique Edurado Ferreira Figueredo, Jorge K. Rocha, SandraMarisa Coelho, Deusdedith Ferreira Araújo, Paula Raysa CardosoBezerra

125 - 0137197-44.2006.8.23.0010Nº antigo: 0010.06.137197-6Autor: Villemor, Trigueiro, Sauer, Faveret e Advogados AssociadosRéu: Vinicius Seabra Cordeiro e outros.Intimação do advogado, inscrito na OAB sob número 000816RR, Dr(a).ANTONIETTA DI MANSO para devolução dos autos ao Cartório noprazo de 24 horas, sob pena de busca e apreensão e de ser oficiado àOAB/RR.Advogados: Márcio Vinícius Costa Pereira, Marco Antônio SalviatoFernandes Neves, Angela Di Manso, Geisla Gonçalves Ferreira,Antonietta Di Manso

126 - 0168865-96.2007.8.23.0010Nº antigo: 0010.07.168865-8Autor: Antonio Oneildo FerreiraRéu: Nelson Massami ItikawaIntimação do advogado, inscrito na OAB sob número 001156RR, Dr(a).ALEX MOTA BARBOSA para devolução dos autos ao Cartório no prazode 24 horas, sob pena de busca e apreensão e de ser oficiado àOAB/RR.Advogados: José Nestor Marcelino, Ronald Rossi Ferreira, EduardoFerreira Barbosa, Florany Maria dos Santos Mota, Anna Cássia Novaesde Menezes, Alex Mota Barbosa

127 - 0174346-40.2007.8.23.0010Nº antigo: 0010.07.174346-1Autor: Marielza Martins NunesRéu: Igreja Batista em CelulasIntimação do advogado, inscrito na OAB sob número 000564RR, Dr(a).FRANCISCO SALISMAR OLIVEIRA DE SOUZA para devolução dosautos ao Cartório no prazo de 24 horas, sob pena de busca e apreensãoe de ser oficiado à OAB/RR.Advogados: Francisco Salismar Oliveira de Souza, Antônio CláudioCarvalho Theotônio, José Fábio Martins da Silva, Francisco SalismarOliveira de Souza

Procedimento Ordinário128 - 0074298-15.2003.8.23.0010Nº antigo: 0010.03.074298-4Autor: Espolio de Almerindo SanchoRéu: Pedro de Alcantara Duque CavalcantiIntimação do advogado, inscrito na OAB sob número 001065RR, Dr(a).PAULA RAYSA CARDOSO BEZERRA para devolução dos autos aoCartório no prazo de 24 horas, sob pena de busca e apreensão e de seroficiado à OAB/RR.Advogados: Allan Kardec Lopes Mendonça Filho, Francisco das ChagasBatista, Pedro de A. D. Cavalcante, Carlos Ney Oliveira Amaral, LuizEduardo Silva de Castilho, Alexandre Cesar Dantas Socorro, RodolphoCésar Maia de Moraes, Melissa de Souza Cruz Brasil Oliveira, PaulaRaysa Cardoso Bezerra

129 - 0116322-87.2005.8.23.0010Nº antigo: 0010.05.116322-7Autor: Criança/adolescenteRéu: Supermercado Super RochaIntimação do advogado, inscrito na OAB sob número 000421RR, Dr(a).ATALIBA DE ALBUQUERQUE MOREIRA para devolução dos autos aoCartório no prazo de 24 horas, sob pena de busca e apreensão e de seroficiado à OAB/RR.Advogados: Denise Abreu Cavalcanti, Silvana Borghi Gandur Pigari,Elias Bezerra da Silva, Zora Fernandes dos Passos, Ataliba deAlbuquerque Moreira

130 - 0182659-53.2008.8.23.0010Nº antigo: 0010.08.182659-5Autor: Jeremias dos Santos SilvaRéu: Convenção de Min do Evang das Igr Evang das Ass de Deus eoutros.Intimação do advogado, inscrito na OAB sob número 001156RR, Dr(a).ALEX MOTA BARBOSA para devolução dos autos ao Cartório no prazode 24 horas, sob pena de busca e apreensão e de ser oficiado àOAB/RR.Advogados: José Fábio Martins da Silva, Paulo Afonso de S. Andrade,Alex Mota Barbosa, Ronald Rossi Ferreira, Alex Mota Barbosa

131 - 0182683-81.2008.8.23.0010Nº antigo: 0010.08.182683-5Autor: Edson Ribeiro de SouzaRéu: Elcilane Calado Silva de Souza e outros.Intimação do advogado, inscrito na OAB sob número 001156RR, Dr(a).ALEX MOTA BARBOSA para devolução dos autos ao Cartório no prazode 24 horas, sob pena de busca e apreensão e de ser oficiado àOAB/RR.Advogados: José Fábio Martins da Silva, Paulo Afonso de S. Andrade,Alex Mota Barbosa, Ronald Rossi Ferreira, Alex Mota Barbosa

2ª Vara de FamíliaExpediente de 17/02/2016

JUIZ(A) TITULAR:Paulo Cézar Dias Menezes

PROMOTOR(A):Ademar Loiola Mota

ESCRIVÃO(Ã):Maria das Graças Barroso de Souza

Cumprimento de Sentença132 - 0076632-85.2004.8.23.0010Nº antigo: 0010.04.076632-0Autor: E.R.B.Réu: F.A.L. Intime-se o sr. SEBASTIÃO CORREIA LIRA NETO, na forma indicada àfl. 267, para juntar o contrato de compra e venda do imóvel sob comento,na forma com que adquirido do Sr. FRANCIMAR ATHAN LAVOR. Prazo:15 (quinze) dias.Advogados: Sebastião Ernestro Santos dos Anjos, Carlos Ney OliveiraAmaral, Marco Antônio da Silva Pinheiro, Francisco Alberto dos ReisSalustiano

Inventário133 - 0028411-42.2002.8.23.0010Nº antigo: 0010.02.028411-2Autor: Vanda Lima da Silva e outros.Réu: Espólio de Francisco Manoel da Silva Em tese, ser imprescindível a espedição do alvará perseguido à fl. 356,diante da ausência de recursos, para quitação do pagamento na formado acordo homologado à fl. 394. Quanto à expedição do formal,necessário se faz o cumprimento da cota ministerial de fl. 346, quantoàs certidões negativas do Fisco, em suas três esferas. Portanto, defiro oalvará pedido à fl. 356, devendo ao inventariante, após à venda, prestarcontas no prazo de 30 (trinta) dias. Expeça-se, independetemente detransito em julgado.Advogados: José Carlos Barbosa Cavalcante, Maria da Glória de SouzaLima, Thaís Ferreira de Andrade Pereira

2ª Vara da FazendaExpediente de 16/02/2016

JUIZ(A) TITULAR:César Henrique Alves

PROMOTOR(A):Isaias Montanari Júnior

Jeanne Christhine Fonseca SampaioJoão Xavier Paixão

Luiz Antonio Araújo de SouzaZedequias de Oliveira Junior

ESCRIVÃO(Ã):James Luciano Araujo FrançaSaymon Dias de Figueiredo

Procedimento Ordinário134 - 0147447-39.2006.8.23.0010Nº antigo: 0010.06.147447-3Autor: Jacira de Araújo SouzaRéu: o Estado de RoraimaCERTIDÃO: Certifico que, de acordo com a Portaria nº 002/2013 - 2ªVara da Fazenda Pública, expeço intimação on-line as partes no prazode cinco dias, para manifestação acerca do retorno dos autos,requerendo o que entender de direito. Boa Vista - RR, 16/02/2016.MaykBezerra Lô.Técnico Judiciário. ** AVERBADO **Advogados: Dircinha Carreira Duarte, Mivanildo da Silva Matos

135 - 0152908-55.2007.8.23.0010

Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 209/275

Page 210: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

Nº antigo: 0010.07.152908-4Autor: Antonia Honorata Silva SantosRéu: o Estado de RoraimaCERTIDÃO: Certifico que, de acordo com a Portaria nº 002/2013 - 2ªVara da Fazenda Pública, expeço intimação via DJE as partes no prazode cinco dias, para manifestação acerca do retorno dos autos,requerendo o que entender de direito. Boa Vista - RR, 16/02/2016.MaykBezerra Lô. Técnico Judiciário. ** AVERBADO **Advogados: Dircinha Carreira Duarte, Enéias dos Santos Coelho,Mivanildo da Silva Matos

136 - 0154862-39.2007.8.23.0010Nº antigo: 0010.07.154862-1Autor: Josenite Rosas da Silva AraújoRéu: o Estado de RoraimaCertidão: Certifico que, de acordo com a Portaria nº 002/2013 - 2ª Varada Fazenda Pública, expeço intimação via DJE as partes no prazo decinco dias, para manifestação acerca do retorno dos autos, requerendo oque entender de direito. Boa Vista - RR, 16/02/2016.Mayk BezerraLôTécnico Judiciário ** AVERBADO **Advogados: Dircinha Carreira Duarte, Mivanildo da Silva Matos

137 - 0154867-61.2007.8.23.0010Nº antigo: 0010.07.154867-0Autor: Aricelma Lucas RibeiroRéu: o Estado de RoraimaCERTIDÃO: Certifico que, de acordo com a Portaria nº 002/2013 - 2ªVara da Fazenda Pública, expeço intimação via DJE as partes no prazode cinco dias, para manifestação acerca do retorno dos autos,requerendo o que entender de direito. Boa Vista - RR, 16/02/2016. MaykBezerra Lô.Técnico Judiciário. ** AVERBADO **Advogados: Dircinha Carreira Duarte, Mivanildo da Silva Matos

138 - 0154886-67.2007.8.23.0010Nº antigo: 0010.07.154886-0Autor: Joao Correia Lima NetoRéu: o Estado de RoraimaCERTIDÃO: Certifico que, de acordo com a Portaria nº 002/2013 - 2ªVara da Fazenda Pública, expeço intimação via DJE as partes no prazode cinco dias, para manifestação acerca do retorno dos autos,requerendo o que entender de direito. Boa Vista - RR, 16/02/2016. MaykBezerra Lô.Técnico Judiciário. ** AVERBADO **Advogados: Dircinha Carreira Duarte, Mivanildo da Silva Matos

139 - 0155438-32.2007.8.23.0010Nº antigo: 0010.07.155438-9Autor: Maria da Paz de Sousa AmorimRéu: o Estado de RoraimaCERTIDÃO:Certifico que, de acordo com a Portaria nº 002/2013 - 2ªVara da Fazenda Pública, expeço intimação via DJE as partes no prazode cinco dias, para manifestação acerca do retorno dos autos,requerendo o que entender de direito. Boa Vista - RR, 16/02/2016. MaykBezerra Lõ. Técnico Judiciário. ** AVERBADO **Advogados: Dircinha Carreira Duarte, Mivanildo da Silva Matos

1ª Vara do JúriExpediente de 16/02/2016

JUIZ(A) TITULAR:Lana Leitão Martins

PROMOTOR(A):Madson Welligton Batista CarvalhoMarco Antônio Bordin de Azeredo

Rafael Matos de Freitas MoraisESCRIVÃO(Ã):

Djacir Raimundo de Sousa

Ação Penal Competên. Júri140 - 0130912-35.2006.8.23.0010Nº antigo: 0010.06.130912-5Réu: Waldenez Santos de SouzaIntimação do advogado, inscrito na OAB sob número 001018RR, Dr(a).ABHNER DE SOUZA GOMES LINS DOS SANTOS para devolução dosautos ao Cartório no prazo de 24 horas, sob pena de busca e apreensãoe de ser oficiado à OAB/RR.Advogados: Nilter da Silva Pinho, Claudemir Mesquita de Campos,Abhner de Souza Gomes Lins dos Santos

141 - 0017686-76.2011.8.23.0010Nº antigo: 0010.11.017686-3Réu: Alexandre de Jesus TrindadeIntimação do advogado, inscrito na OAB sob número 000556RR, Dr(a).PETER REYNOLD ROBINSON JÚNIOR para devolução dos autos ao

Cartório no prazo de 24 horas, sob pena de busca e apreensão e de seroficiado à OAB/RR.Advogado(a): Peter Reynold Robinson Júnior

142 - 0017272-10.2013.8.23.0010Nº antigo: 0010.13.017272-8Réu: Evaldo Lira Almeida e outros.Intimação do advogado, inscrito na OAB sob número 000218RRB,Dr(a). GERSON COELHO GUIMARÃES para devolução dos autos aoCartório no prazo de 24 horas, sob pena de busca e apreensão e de seroficiado à OAB/RR.Advogados: Gerson Coelho Guimarães, Marco Antônio da SilvaPinheiro, João Alberto de Souza Freitas, Emerson Crystyan RodriguesBrito

Carta Precatória143 - 0020227-43.2015.8.23.0010Nº antigo: 0010.15.020227-2Réu: Mario Vieira LimaConflito de competência suscitado. ** AVERBADO **Nenhum advogado cadastrado.

144 - 0020232-65.2015.8.23.0010Nº antigo: 0010.15.020232-2Réu: Egilson Espirito Santo de OliveiraIntimação do advogado, inscrito na OAB sob número 001044RR, Dr(a).ANTONIO XIMENES DE MACÊDO NETO para devolução dos autos aoCartório no prazo de 24 horas, sob pena de busca e apreensão e de seroficiado à OAB/RR.Advogado(a): Antonio Ximenes de Macêdo Neto

Ação Penal145 - 0010961-23.2001.8.23.0010Nº antigo: 0010.01.010961-8Réu: Adenilson Marques da Silva

Despacho:1 - Abra-se prazo de 05 (cinco) dias para a defesa se manifestar quantoas testemunhas ausentes.Em: 15/02/2016. Lana Leitão Martins. Juíza deDireito Titular da 1ª Vara do Júri e da Justiça Militar.Advogado(a): Paulo Luis de Moura Holanda

1ª Vara MilitarExpediente de 16/02/2016

JUIZ(A) TITULAR:Lana Leitão Martins

PROMOTOR(A):Carlos Paixão de Oliveira

Ricardo FontanellaESCRIVÃO(Ã):

Djacir Raimundo de Sousa

Ação Penal146 - 0017767-20.2014.8.23.0010Nº antigo: 0010.14.017767-5Réu: Raimundo Sousa Carneiro

Despacho: A situação que gerou a expedição do ofício de folhas 38 já foinormalizada, com o comparecimento dos membros do ConselhoPermanente da Justiça Militar. registre-se no SISCOm o advogado defolhas 39. Designe-se nova data para audiência. Requisitem-se osmembros do Conselho, o Réu e a testemunha Paulo Anderson. Intimem-se a testemunha Lourenço Daniel. Ciência ao MP. Publique-se. Em:03/02/2016. Lana Leitão Martins. Juíza de Direito Titular da 1ª Vara doJúri e da Justiça Militar.Audiência16/03/201609:00 horasAudiência de INSTRUÇÃO E JULGAMENTO designada parao dia 16/03/2016 às 09:00 horas.Advogado(a): Samuel Almeida Costa

147 - 0004488-98.2013.8.23.0010Nº antigo: 0010.13.004488-5Indiciado: C.G.C. e outros.

Despacho: Designe-se nova data para audiência. Intime-se atestemunha do MP no endereço de sua residência. Convoquem-se osmembros do Conselho Permanente e os Réus. Ciência ao MP. Publique-se a data para ciência da Defesa. Em: 15/02/2016. Lana Leitão Martins.Juíza de Direito Titular da 1ª Vara do Júri e da Justiça Militar.Audiência

Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 210/275

Page 211: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

24/02/2016Às 09h30minAdvogados: Henrique Edurado Ferreira Figueredo, Luciana Rosa daSilva, Paulo Luis de Moura Holanda, Luiz Geraldo Távora Araújo, EnricoDias Ko Freitag

Vara Crimes TraficoExpediente de 16/02/2016

JUIZ(A) TITULAR:Daniela Schirato Collesi Minholi

PROMOTOR(A):André Paulo dos Santos Pereira

Carlos Alberto MelottoJosé Rocha Neto

ESCRIVÃO(Ã):Wendlaine Berto Raposo

Ação Penal148 - 0022461-52.2002.8.23.0010Nº antigo: 0010.02.022461-3Réu: Ivan Lima Costa DESPACHO

Vista ao MP.

Boa Vista/RR, 16/02/2016

Daniela Schirato Collesi MinholiJuíza de DireitoAdvogados: Gerson Coelho Guimarães, Ândria Bonfim de Lima

149 - 0222091-45.2009.8.23.0010Nº antigo: 0010.09.222091-1Réu: Sheldomar Pereira de OliveiraAudiência REDESIGNADA para o dia 15/04/2016 às 08:20 horas.Nenhum advogado cadastrado.

Med. Protetiva-est.idoso150 - 0203454-46.2009.8.23.0010Nº antigo: 0010.09.203454-4Réu: R.M.C.Audiência de INSTRUÇÃO E JULGAMENTO designada para o dia03/06/2016 às 08:40 horas.Nenhum advogado cadastrado.

Ação Penal151 - 0005770-79.2010.8.23.0010Nº antigo: 0010.10.005770-1Réu: A.F.R.Audiência de INSTRUÇÃO E JULGAMENTO designada para o dia10/06/2016 às 08:20 horas.Nenhum advogado cadastrado.

152 - 0014103-49.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.014103-0Réu: Luiz Henrique de SouzaAudiência de INSTRUÇÃO E JULGAMENTO designada para o dia20/05/2016 às 08:40 horas.Nenhum advogado cadastrado.

153 - 0000496-95.2014.8.23.0010Nº antigo: 0010.14.000496-0Réu: Carlos Tarumã Barbosa DESPACHO

1.Designe-se audiência de instrução e julgamento, observando fls. 70 e74;2.Intimações e expedientes necessários.

Boa Vista/RR, 15/02/2016.

DANIELA SCHIRATO COLLESI MINHOLIJuíza de Direito Titular da Vara de Crime de Tráfico de Drogas eOutrosAudiência de INSTRUÇÃO E JULGAMENTO designada para odia 03/06/2016 às 08:20 horas.Advogado(a): Elildes Cordeiro de Vasconcelos

Inquérito Policial154 - 0014341-63.2015.8.23.0010

Nº antigo: 0010.15.014341-9Indiciado: L.S.F.Audiência de INSTRUÇÃO E JULGAMENTO designada para o dia20/05/2016 às 08:20 horas.Nenhum advogado cadastrado.

Proced. Esp. Lei Antitox.155 - 0017053-26.2015.8.23.0010Nº antigo: 0010.15.017053-7Réu: Criança/adolescente e outros.Audiência de INSTRUÇÃO E JULGAMENTO designada para o dia19/04/2016 às 08:20 horas.Advogado(a): Jose Vanderi Maia

Vara Execução PenalExpediente de 16/02/2016

JUIZ(A) TITULAR:Aluizio Ferreira Vieira

PROMOTOR(A):Anedilson Nunes MoreiraCarlos Paixão de Oliveira

ESCRIVÃO(Ã):Shiromir de Assis Eda

Execução da Pena156 - 0083801-26.2004.8.23.0010Nº antigo: 0010.04.083801-2Sentenciado: Alex Alexandre de Souza DECISÃOVistos etc.Trata-se de análise de remição de pena em favor do reeducando acima.Folhas de frequências de trabalho, fls. 583/591.Certidão atesta que o reeducando faz jus à remição de 73 dias, fls. 594.O "Parquet" opinou pela remição certificada, fls. 595.Vieram os autos conclusos.É o breve relatório. DECIDO.Compulsando os autos, verifico que o reeducando faz jus à remição de73 dias de sua pena privativa de liberdade, pois, durante o trabalho defls. 583/591 (julho/2014 a março/2015), estava no regime fechado, nãocometeu falta grave e conta com 220 dias laborados.Posto isso, em consonância com o "Parquet", DECLARO remidos 73dias da pena privativa de liberdade do reeducando Alex Alexandre deSouza, nos termos do art. 126, § 1º, II, da Lei de Execução Penal.Por fim, elabore-se, imediatamente, calculadora de execução penal,após, dê-se vista à Defesa e ao Ministério Público do Estado deRoraima, a fim de que se manifestem acerca do cálculo para fins de suahomologação, nos termos do art. 5º e segs. da Resolução Nº 113, de 20de ABRIL de 2010, do Conselho Nacional de Justiça - CNJ.Publique-se. Intimem-se.Certifique-se o trânsito em julgado.Boa Vista/RR, 12.02.2016.

Aluizio Ferreira VieiraJuiz de DireitoNenhum advogado cadastrado.

157 - 0160860-85.2007.8.23.0010Nº antigo: 0010.07.160860-7Sentenciado: Marcio Wikens Duarte D E C I S Ã OVistos etc.Trata-se de pedido de livramento condicional em favor do reeducandoacima mencionado, fls. 541/542, condenado às penas de 05 (cinco) anosreclusão, a ser cumprida, inicialmente em regime fechado, pela práticado crime previsto no art. 12, da Lei 6.368-76 (Comarca de Boa Vista/RR- 0010.06.131518-9), Guia Definitiva de fl. 03; e 08 anos e 09 meses dereclusão, a ser cumprido, em regime inicialmente fechado, pela práticado crime previsto no artigo 33 da Lei 11.433/06 (Comarca de BoaVista/RR - 0010.09.449858-0), Guia definitiva à fl. 399, alegando emapertada síntese que o reeducando cumpre os requisitos estabelecidosno artigo 83, do Código Penal Brasileiro.Calculadora de Execução Penal às fls. 503/505.Vieram os autos conclusos.É o breve relatório. DECIDO.Compulsando os autos, observo que o reeducando é reincidenteespecífico de crime hediondo, qual seja, o tráfico i l ícito deentorpecentes.O inciso V, do artigo 83, do Código Penal Brasileiro, estabelece orequisito objetivo (lapso temporal) para concessão do livramentocondicional, nos casos de condenação por crime hediondo, prática de

Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 211/275

Page 212: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, que é ocumprimento de mais de (2/3) dois terços da pena.Ocorre que, o referido inciso, em sua parte final estabelece umacondicionante de que o apenado não seja reincidente específico emcrimes dessa natureza, o que não se verifica no presente feito, vez que oréu possui duas condenações pelo crime de tráfico ilícito deentorpecentes.Nesse sentido:AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EM HABEAS CORPUS.D E C I S Ã O Q U E N E G O U S E G U I M E N T O A R E C U R S OMANIFESTAMENTE IMPROCEDENTE. LIVRAMENTO CONDICIONAL.RECORRENTE REINCIDENTE ESPECÍFICO NA PRÁTICA DETRÁFICO DE DROGAS. VEDAÇÃO. INTELIGÊNCIA DOS ARTS. 83, V,DO CÓDIGO PENAL E 44, PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI N.11 .343 /2006 . REVOGAÇÃO PELA LE I N . 11 .464 /2007 .INOCORRÊNCIA. I- O Código Penal não admite a concessão dolivramento condicional ao reinciddente específico em crimes hediondosou equiparados (art. 83, V, do CP), sendo a vedação particularmentereiterada na legislação especial de tóxicos, que dispõe (art. 44 da Lei n.11.343/06) não ser possível sua concessão ao reincidente específico emtráfico de entorpecentes. II- A proibição legal não foi revogada pela Lei n.11.464/2007, que apenas modificou as hipóteses de concessão daprogressão de regime e o prazo de prisão temporária, no que se refereaos crimes hediondos. III- Agravo improvido. (STJ - AgRg no RHC:38542 DF 2013/0192104-9, Relator: Ministra REGINA HELENA COSTA,Data de Julgamento: 10/12/2013, T5 - QUINTA TURMA, Data dePublicação: DJe 13/12/2013). - grifei -

Apesar de constar, na calculadora de execução penal de fls. 503/505,que o reeducando faz jus ao livramento condicional, a mesma deve serretificada em virtude da vedação legal de concessão do referidobenefício à apenados reincidentes em crimes hediondos.Posto isso, em dissonância com a Defesa, nos termos do artigo 83,inciso V, do Código Penal Brasileiro, INDEFIRO o pedido deLIVRAMENTO CONDICIONAL interposto em favor do reeducandoMARCIO WIKENS DUARTE.Publique-se. Intime-se.Ciência à DPE e ao MPE.Retifique-se a calculadora de execução penal, nos termos da presenteDecisão.Certifique-se o trânsito em julgado.Boa Vista/RR, 15 de fevereiro de 2016.

ALUIZIO FERREIRA VIEIRAJuiz de DireitoAdvogado(a): Lenir Rodrigues Santos Veras

158 - 0184001-02.2008.8.23.0010Nº antigo: 0010.08.184001-8Sentenciado: Renato Santos de Alencar D E S P A C H OI. À DPE, com urgência.Boa Vista/RR, 15 de fevereiro de 2016.

ALUIZIO FERREIRA VIEIRAJuiz de DireitoAdvogados: Germano Nelson Albuquerque da Silva, Diego VictorRodrigues Barros

159 - 0207621-09.2009.8.23.0010Nº antigo: 0010.09.207621-4Sentenciado: Almir Melo de Sousa D E S P A C H OI. Ao Ministério Público Estadual.Boa Vista/RR, 15 de fevereiro de 2016.

ALUIZIO FERREIRA VIEIRAJuiz de DireitoAdvogado(a): Lizandro Icassatti Mendes

160 - 0208527-96.2009.8.23.0010Nº antigo: 0010.09.208527-2Sentenciado: Valdivino Queiroz da Silva DECISÃOVistos etc.Trata-se de análise de remição de pena em favor do reeducando,atualmente em regime semiaberto, condenado à pena de 17 anos e 2meses de reclusão, a ser cumprida, inicialmente, em regime fechado, eao pagamento de 300 dias-multa, pela prática dos crimes previstos noart. 344 do Código Penal 0010.08.190625-6, fls. 440, e art. 213, "caput",c/c e o art. 224 "a", ambos do Código Penal 0010.08.190630, fls. 587.Folhas de frequências de trabalho, fls. 790/792.

Certidão atesta que o reeducando faz jus a remição de 26 dias, fls. 794.Certidão carcerária, fls. 789.O "Parquet" opinou pelas remições certificadas, ver fls. 794.Vieram os autos conclusos.É o breve relatório. DECIDO.Compulsando os autos, não obstante a certidão de fls. 794 e a cotaministerial, verifico que o reeducando faz jus à remição de 26 dias desua pena privativa de liberdade, pois durante o trabalho de fls. 790/792(junho/2015 a agosto/2015), não cometeu falta grave e conta com 78dias laborados.Posto isso, em dissonância com o "Parquet", DECLARO remidos 26 diasda pena privativa de liberdade do reeducando Valdivino Queiroz daSilva, nos termos do art. 126, § 1º, II, da Lei de Execução Penal.Por fim, elabore-se, imediatamente, calculadora de execução penal,após, dê-se vista à Defesa e ao Ministério Público do Estado deRoraima, a fim de que se manifestem acerca do cálculo para fins de suahomologação, nos termos do art. 5º e segs. da Resolução Nº 113, de 20de ABRIL de 2010, do Conselho Nacional de Justiça - CNJ.Publique-se. Intimem-se.Certifique-se o trânsito em julgado.Boa Vista/RR, 12.02.2016.

ALUIZIO FERREIRA VIEIRAJuiz de DireitoAdvogado(a): Paulo Luis de Moura Holanda

161 - 0213291-28.2009.8.23.0010Nº antigo: 0010.09.213291-8Sentenciado: Jardson Farias da Silva D E S P A C H OI. Ao Ministério Público Estadual, com urgência.II. Após, conclusos.Boa Vista/RR, 15 de fevereiro de 2016.

ALUIZIO FERREIRA VIEIRAJuiz de DireitoAdvogado(a): Layla Hamid Fontinhas

162 - 0003141-35.2010.8.23.0010Nº antigo: 0010.10.003141-7Sentenciado: Harison da Costa Pinto D E C I S Ã OVistos etc.Trata-se de Agravo em Execução Penal interposto pelo reeducando, oraagravante, fls. 02/03, contra a decisão de fl. 240, dos autos de ExecuçãoPenal nº. 0010.10.003141-7, que indeferiu de plano o benefício dolivramento condicional.Em síntese, juntando julgados acerca da temática, a Defesa doagravante requer a reforma da decisão de fl. 240, para que sejaconcedido ao reeducando o livramento condicional.Certidão de fl. 10-v, informa que o agravo é tempestivo.Com vista, o Ministério Público do Estado de Roraima, ora agravado, apugnou pelo conhecimento e não provimento do agravo interposto, fls.13/16.Vieram os autos conclusos.É o breve relatório. DECIDO.É cediço que o Supremo Tribunal Federal fixou orientação de que deveser seguido o procedimento do recurso em sentido estrito para o agravoem execução penal, posição também assumida pelo Superior Tribunalde Justiça. Assim, deve o agravante apresentar o agravo no prazo dorecurso em sentido estrito de 05 dias, conforme previsto no art. 586 doCódigo de Processo Penal e no art. 197 da Lei de Execução Penal.Sendo assim, compulsando os autos, verifico que as razões, fls. 04/10, eas contrarrazões, fls. 13/16, são tempestivas, conforme certidão de fl.10-v. Logo, conheço o presente recurso. Todavia, no que tange aomérito, adoto os argumentos esposados na decisão ora combatida de fl.240, dos autos 0010.10.003141-7.Posto isso, MANTENHO a r. Decisão de fls. 240, por seus própriosfundamentos.Por fim, remetam-se os autos de agravo ao Tribunal de Justiça doEstado de Roraima.Publique-se. Intimem-se.Boa Vista/RR, 15 de fevereiro de 2016.

ALUIZIO FERREIRA VIEIRAJuiz de DireitoAdvogado(a): Vera Lúcia Pereira Silva

163 - 0015615-38.2010.8.23.0010Nº antigo: 0010.10.015615-6Sentenciado: Antonio Ferreira de Souza Filho DECISÃO

Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 212/275

Page 213: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

Vistos etc.Trata-se de análise de remição de pena em favor do reeducando acima.Folhas de frequências de trabalho, fls. 205/210.Certidão atesta que o reeducando faz jus à remição de 49 dias, fls. 212.O "Parquet" opinou pela remição certificada, fls. 213.Vieram os autos conclusos.É o breve relatório. DECIDO.Compulsando os autos, verifico que o reeducando faz jus à remição de49 dias de sua pena privativa de liberdade, pois, durante o trabalho defls. 205/210 (abril a setembro/2015), não cometeu falta grave e contacom 149 dias laborados.Posto isso, em consonância com o "Parquet", DECLARO remidos 49dias da pena privativa de liberdade do reeducando Antonio Ferreira deSouza Filho, nos termos do art. 126, § 1º, II, da Lei de Execução Penal.Por fim, elabore-se, imediatamente, calculadora de execução penal,após, dê-se vista à Defesa e ao Ministério Público do Estado deRoraima, a fim de que se manifestem acerca do cálculo para fins de suahomologação, nos termos do art. 5º e segs. da Resolução Nº 113, de 20de ABRIL de 2010, do Conselho Nacional de Justiça - CNJ.Publique-se. Intimem-se.Certifique-se o trânsito em julgado.Boa Vista/RR, 15.02.2016

Aluizio Ferreira VieiraJuiz de DireitoAdvogado(a): Vera Lúcia Pereira Silva

164 - 0001091-02.2011.8.23.0010Nº antigo: 0010.11.001091-4Sentenciado: Alcides Pereira de Aquino D E S P A C H OI. Solicite-se certidão carcerária atualizada até o dia 15 de fevereiro, comurgência.II. Após, conclusos.Boa Vista/RR, 15 de fevereiro de 2016.

ALUIZIO FERREIRA VIEIRAJuiz de DireitoNenhum advogado cadastrado.

165 - 0001121-37.2011.8.23.0010Nº antigo: 0010.11.001121-9Sentenciado: Roney Gomes de Souza D E S P A C H OI. Junte-se a Guia Definitiva oriunda do Juizado Especial da ViolênciaDoméstica, para fins de unificação.Boa Vista/RR, 16 de fevereiro de 2016.

ALUIZIO FERREIRA VIEIRAJuiz de DireitoAdvogados: Domingos Sávio Moura Rebelo, Carlos Magno FrancoVilareal

166 - 0009187-06.2011.8.23.0010Nº antigo: 0010.11.009187-2Sentenciado: André da Silva Lima D E S P A C H OI. Tendo em vista a informação constante à fl. 169, dando conta que oreeducando foi incluso na relação de foragidos da Casa de Albergado deBoa Vista/RR, e ainda a manifestação de fl. 176, do Ministério PúblicoEstadual, determino a expedição de Mandado de Prisão em desfavor doreeducando ANDRÉ DA SILVA LIMA, para que o mesmo dêcontinuidade ao cumprimento de sua pena.II. Antes de confeccionar o mandado de prisão, elabore-se,imediatamente, calculadora de prescrição da pretensão executória, porfim, elaborado o mandado, registrado no BNMP, dê-se vista à Defesa eao Ministério Público do Estado de Roraima.III. Após o cumprimento do mandado, conclusos para designação deaudiência.IV. Expedientes necessários.Boa Vista/RR, 15 de fevereiro de 2016.

ALUIZIO FERREIRA VIEIRAJuiz de DireitoNenhum advogado cadastrado.

167 - 0009710-18.2011.8.23.0010Nº antigo: 0010.11.009710-1Sentenciado: Luis Cesar Vilalva Acosta DECISÃOVistos etc.

Trata-se de análise de pedido de remição de pena interposto em favordo reeducando acima.Folhas de frequências de trabalho, fls. 813/818.Certificado de estudo, fls. 819.Certidão carcerária, fls. 820/821-v.Certidão atesta que o reeducando faz jus à remição de 49 dias pelotrabalho e 15 dias pelo estudo, fls. 822.O "Parquet" opinou pelas remições certificadas, ver fls. 823.Vieram os autos conclusos.É o breve relatório. DECIDO.Compulsando os autos, verifico que o reeducando faz jus à remição de64 dias de sua pena privativa de liberdade, sendo 49 dias pelo trabalho e15 dias pelo estudo, pois durante trabalho de fls. 813/818 (abril/2015 asetembro/2015) e o estudo de fls. 819, não cometeu falta grave, contacom 147 dias laborados e 180 horas de estudo.Posto isso, em consonância com o "Parquet", DECLARO remidos 64dias da pena privativa de liberdade do reeducando Luis Cesar VilalvaAcosta, nos termos do art. 126, § 1º, I e II, da Lei de Execução Penal.Elabore-se nova calculadora de execução penal, após, dê-se cópia aoreeducando.Publique-se. Intimem-se.Certifique-se o trânsito em julgado.Boa Vista/RR, 15.02.2016.

ALUIZIO FERREIRA VIEIRAJuiz de DireitoNenhum advogado cadastrado.

168 - 0005050-44.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.005050-4Sentenciado: Carlos Heronildo Pereira Martins DECISÃOVistos etc.Trata-se de análise de remição de pena em favor do reeducando acima.Folhas de frequências de trabalho, fls. 237/244.Certidão Carcerária, fls. 247/249.Certidão atesta que o reeducando faz jus à remição de 64 dias, fls. 250.O "Parquet" opinou pela remição certificada, fls. 251.Vieram os autos conclusos.É o breve relatório. DECIDO.Compulsando os autos, verifico que o reeducando faz jus à remição de64 dias de sua pena privativa de liberdade, pois, durante o trabalho defls. 237/244 (out/2014, nov/2014 e abril/2015 a set/2015), não cometeufalta grave e conta com 193 dias laborados.Posto isso, em consonância com o "Parquet", DECLARO remidos 64dias da pena privativa de liberdade do reeducando Carlos HeronildoPereira Martins, nos termos do art. 126, § 1º, II, da Lei de ExecuçãoPenal.Por fim, elabore-se, imediatamente, calculadora de execução penal,após, dê-se vista à Defesa e ao Ministério Público do Estado deRoraima, a fim de que se manifestem acerca do cálculo para fins de suahomologação, nos termos do art. 5º e segs. da Resolução Nº 113, de 20de ABRIL de 2010, do Conselho Nacional de Justiça - CNJ.Publique-se. Intimem-se.Certifique-se o trânsito em julgado.Boa Vista/RR, 15.02.2016

Aluizio Ferreira VieiraJuiz de DireitoAdvogado(a): Layla Hamid Fontinhas

169 - 0007875-58.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.007875-2Sentenciado: Feliciano Donato Ramos Filho D E C I S Ã OVistos etc.Trata-se de expediente oriundo da Casa de Albergado de Boa Vista/RR,onde no Relatório Social de fls. 218/219, sugere seja concedida a PrisãoDomiciliar do reeducando FELICIANO DONATO RAMOS FILHO.Prontuário Médico e fotos da atual situação do reeducando às fls.220/229.

Vieram os autos conclusos.É o breve relatório. DECIDO.Compulsando os autos verifica-se que o caso merece atenção especial,uma vez que de plano resta claro que o reeducando não está emcondições de comparecer à Casa de Albergado para pernoitar.Junte-se a isso, o fato da Unidade Prisional não dispões de de equipetécnica da área de saúde que possa dar o devido atendimento aoreeducando.Sendo assim, em analogia legis ao art. 117, II, da Lei de Execução

Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 213/275

Page 214: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

Penal, e com fulcro no princípio da dignidade da pessoa humana,previsto no art. 1º, III, da Constituição da República Federativa do Brasilde 1988, tenho que a prisão domiciliar deve ser deferida liminarmenteem favor do reeducando, a fim de que estabilize seu quadro de saúde eelabore laudo, para análise de prisão domiciliar definitiva, no caso deconstatação das condições em que o reeducando se encontrar.Posto isso, DEFIRO, em caráter liminar, PRISÃO DOMICILIAR em favordo reeducando FELICIANO DONATO RAMOS FILHO, pelo período de60 dias, a contar desta data, nos termos do art. 117, II, da Lei deExecução Penal e com base no princípio da dignidade da pessoa,previsto no art. 1º, III, da Constituição da República Federativa do Brasilde 1988.O reeducando fica cientificado que deverá, nos termos do art. 132 da Leide Execução Penal: a) deverá ficar recolhido após as 20h e finais desemana, sob pena de revogação do benefício; b) comparecer em juízo,após o transcurso do prazo de 60 dias; c) não mudar e nem se ausentardo território da Comarca deste Juízo, sem prévia autorização desteJuízo; d) não mudar de residência, sem comunicação ao Juízo e àautoridade incumbida da observação cautelar e de prroteção; e) privar-se de frequentar bares, casas noturnas e semelhantes; e g) não portararma ou instrumento que possa ser utilizado como arma.Qualquer alteração verificada na conduta ou comportamento doreeducando no usufruto deste benefício deverá ser comunicada,imediatamente, a este Juízo, para possível suspensão ou revogação dobenefício.Por fim, OFICIE-SE a Casa de Albergado de Boa Vista (CABV), a fim deque providencie o encaminhamento do reeducando a junta médicapericial oficial do Estado de Roraima, dentro do prazo de 60 (sessenta)dias, para avaliar (i) a gravidade do seu estado de saúde, (ii) anecessidade do benefício de prisão domiciliar e, caso positivo, (iii) operíodo necessário para tanto, haja vista as informações de fls. 218/219.Publique-se. Intimem-se.Ciência a Defesa e ao Ministério Público Estadual.Certifique-se o trânsito em julgado.Boa Vista/RR, 16 de fevereiro de 2016.

ALUIZIO FERREIRA VIEIRAJuiz de DireitoNenhum advogado cadastrado.

170 - 0007970-88.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.007970-1Sentenciado: Rosimeyre Oliveira da Costa DECISÃOVistos etc.Trata-se de análise de homologação de cálculo da reeducanda acima,atualmente em regime fechado, condenado à pena de 15 anos dereclusão, a ser cumprida, inicialmente, em regime fechado, pela práticados crimes previstos no art. 33, "caput", da Lei de Tóxicos nº 11.343/06 0010 08 197936-0, fls. 131, e art. 33, "caput", também da lei de Tóxicosnº 11.343/06 0010 09 219922-2, ver fls. 146.Calculadora de execução penal, fls. 258/260.Com vista, o "Parquet" apenas exarou o ciente, fls. 260v.Por fim, a Defesa requereu que seja encaminha cópia da calculadora depena ao reeducando, fls. 261.Vieram os autos conclusos.É o breve relatório. DECIDO.Compulsando os autos, verifico que o cálculo de fls. 258/260 está deacordo com o art. 112 e art. 131 e segs., ambos da Lei de ExecuçãoPenal. Logo, a sua homologação, em razão da conformidade com oordenamento jurídico pátrio, é medida que se impõe.Posto isso, em consonância com a Defesa e com o "Parquet",HOMOLOGO a calculadora de execução penal de fls. 258/260 dareeducanda ROSIMEYRE DA COSTA OLIVEIRA DA COSTA, para queproduza seus jurídicos e legais efeitos, nos termos do art. 5º e segs. daResolução Nº 113, de 20 de ABRIL de 2010, do Conselho Nacional deJustiça CNJ.Dê-se cópia da calculadora de execução penal a reeducanda.Publique-se. Intimem-se.Certifique-se o trânsito em julgado.Boa Vista/RR, 15.02.2016.

Aluizio Ferreira VieiraJuiz de Direito Titular da Vara de Execução PenalAdvogados: Mauro Silva de Castro, Lourdes Icassatti Mendes

171 - 0016810-87.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.016810-8Sentenciado: Liziaqueu Nascimento dos Santos DECISÃOVistos etc.Trata-se de análise de pedido de regressão de cautelar, sanção

disciplinar, revogação dos benefícios e expedição de mandado de prisãointerposto pelo órgão do Ministério Público do Estado de Roraima emdesfavor do reeducando em epígrafe, fl. 164, atualmente em regimeaberto, condenado à pena de 06 anos e 08 meses de reclusão, a sercumprida, inicialmente em regime semiaberto, pela prática do crimeprevisto no art. 157, §2º, incisos I e II, do Código Penal Brasileiro -0010.12.009278-7, guia de execução de fls. 02.Em síntese, por meio da certidão carcerária de fls. 162/163, consta queo reeducando foi incluído na relação de foragidos por faltar aos pernoitesdesde o dia 10/10/2015.Vieram os autos conclusos.É o breve relatório. DECIDO.O regime aberto de cumprimento de pena se escora na autodisciplina eno senso de responsabilidade do reeducando, que permanece fora doestabelecimento penal sem vigilância, ficando obrigado apenas a serecolher durante o período noturno. No caso concreto, verifica-se que oreeducando não demonstrou vontade em se adequar as normasimpostas pela unidade prisional, vez que, logo após a sua transferência,ao acabar o período de sanção disciplinar, deixou de comparecer aospernoites na Casa do Albergado, desde o dia 10/10/2015.Vale ressaltar, que este procedimento não ofende ao disposto no art.118, § 2º, da Lei de Execução Penal, bem como, outrossim, ao princípioda presunção da inocência, contraditório, porquanto a prévia oitiva doreeducando, para efeito de regularidade da regressão prisional, somenteé exigida quando se tratar de medida definitiva.Acrescente-se que este posicionamento está pacificado no SupremoTribunal Federal (STF), no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e, ainda,no Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR), ou seja, em benefício dadisciplina, pode o Estado-juiz, cautelarmente, determinar o recolhimentoprovisório do reeducando, a quem se atribua infração disciplinar, semprejuízzo do direito de ser ouvido posteriormente, antes de decisão finalem relação ao reconhecimento ou não de falta grave.Posto isso, em consonância com o Ministério Público Estadual,DETERMINO a REGRESSÃO CAUTELAR do regime de cumprimentode pena do reeducando LIZIAQUEU NASCIMENTO DOS SANTOS, doABERTO para o SEMIABERTO, nos termos do art. 50, II, c/c o art. 118,I, ambos da Lei de Execução Penal, SUSPENDO os benefícios doREGIME SEMIABERTO, com fulcro no poder geral de cautela.EXPEÇA-SE MANDADO DE PRISÃO em seu desfavor, devendo sercadastrado no Banco Nacional de Mandado de Prisão (BNMP), cumpridoo mandado, DETERMINO a aplicação de 30 dias de SANÇÃODISCIPLINAR, nos termos do art. 58 da Lei de Execução Penal.Outrossim, antes de elaborar o mandado de prisão, elabore-se,imediatamente, calculadora de prescrição da pretensão executória, porfim, elaborado o mandado, registrado no BNMP e elaborado acalculadora, dê-se vista à Defesa e ao Ministério Público do Estado deRoraima.Publique-se. Intimem-se.Certifique-se o trânsito em julgado.Boa Vista/RR, 15 de fevereiro de 2016.

ALUIZIO FERREIRA VIEIRAJuiz de DireitoNenhum advogado cadastrado.

172 - 0016833-33.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.016833-0Sentenciado: Marcelo de Oliveira CunhaAudiência ANTECIPADA para o dia 17/03/2016 às 08:40 horas.Advogados: Ednaldo Gomes Vidal, Layla Hamid Fontinhas

173 - 0014092-83.2013.8.23.0010Nº antigo: 0010.13.014092-3Sentenciado: Jodson Ferreira Cardoso D E S P A C H OI. Em razão do lapso temporal existente entre o pedido de fl. 145 e apresente data, hei por bem designar audiência de justificação para o dia10/03/2016 às 08h45.II. Expedientes necessários.Boa Vista/RR, 15 de fevereiro de 2016.

ALUIZIO FERREIRA VIEIRAJuiz de DireitoAudiência de JUSTIFICAÇÃO designada para o dia10/03/2016 às 08:45 horas.Nenhum advogado cadastrado.

174 - 0000399-95.2014.8.23.0010Nº antigo: 0010.14.000399-6Sentenciado: Dayse Anne Almeida da Silva DECISÃOVistos etc.Trata-se de análise de remição de pena em favor da reeducanda acima.Folhas de frequências de trabalho, fls. 181/185.Certidão Carcerária, fls. 179/180-v.

Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 214/275

Page 215: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

Certidão atesta que a reeducanda faz jus à remição de 43 dias, fls. 186.O "Parquet" opinou pela remição certificada, fls. 187.Vieram os autos conclusos.É o breve relatório. DECIDO.Compulsando os autos, verifico que a reeducanda faz jus à remição de43 dias de sua pena privativa de liberdade, pois, durante o trabalho defls. 181/185 (junho/2015 a outubro/2015), não cometeu falta grave econta com 129 dias laborados.Posto isso, em consonância total com o "Parquet", DECLARO remidos43 dias da pena privativa de liberdade da reeducanda Dayse AnneAlmeida da Silva, nos termos do art. 126, § 1º, II, da Lei de ExecuçãoPenal.Por fim, elabore-se, imediatamente, calculadora de execução penal,após, dê-se vista à Defesa e ao Ministério Público do Estado deRoraima, a fim de que se manifestem acerca do cálculo para fins de suahomologação, nos termos do art. 5º e segs. da Resolução Nº 113, de 20de ABRIL de 2010, do Conselho Nacional de Justiça - CNJ.Publique-se. Intimem-se.Certifique-se o trânsito em julgado.Boa Vista/RR, 12.02.2016

Aluizio Ferreira VieiraJuiz de DireitoAdvogado(a): Rita Cássia Ribeiro de Souza

175 - 0011081-12.2014.8.23.0010Nº antigo: 0010.14.011081-7Sentenciado: Kelisson Castro Silva D E S P A C H OI. Solicite-se, com urgência, o relatório interdisciplinar da unidadeprisional.II. Cumpra-se a parte final r. Decisão de fl. 98, oficiando-se à UISAM,conforme determinado.Boa Vista/RR, 15 de fevereiro de 2016.

ALUIZIO FERREIRA VIEIRA Juiz de DireitoNenhum advogado cadastrado.

176 - 0015710-29.2014.8.23.0010Nº antigo: 0010.14.015710-7Sentenciado: Paulo Ricardo Passos Reis D E S P A C H OI. Tendo em vista que o reeducando teve a sua conduta classificadacomo "má" pela Direção da Casa do Albergado, por ter faltado a seispernoites alternados, bem como que já cumpriu 20 (vinte) dias desanção disciplinar, deixo de regredir cautelarmente o seu regime.II. Designo o dia 03/03/2016 às 11h45, para audiência de justificação.III. Expedientes necessários.Boa Vista/RR, 15 de fevereiro de 2016.

ALUIZIO FERREIRA VIEIRAJuiz de DireitoAudiência de JUSTIFICAÇÃO designada para o dia03/03/2016 às 11:45 horas.Nenhum advogado cadastrado.

177 - 0015712-96.2014.8.23.0010Nº antigo: 0010.14.015712-3Sentenciado: Marcos Sérgio Figueiredo Rodrigues DECISÃOVistos etc.Trata-se de análise de pedido saída temporária para o ano de 2016 emfavor do reeducando acima, atualmente em regime fechado, condenadoà pena de 11 anos e 3 meses de reclusão, a ser cumprida, inicialmente,em regime fechado, pela prática do crime previsto no art. 157, § 2º, I,Código Penal 0010 002313-7, ver guia definitiva de fls, 02, e art. 157, §2º, I e II, c/c/ o art. 14, II, do Código Penal 0010 14 004867-8, ver guiade fls. 44.Certidão carcerária, fls. 65/66.Calculadora de execução de penal, fls. 36/37.O "Parquet" opinou pelo indeferimento do pedido de saída temporáriapara o ano de 2016, haja vista o não cumprimento do lapso temporal,nos termos do art. 123, II, da Lei de Execução Penal, fls. 68.Vieram os autos conclusos.É o breve relatório. DECIDO.Compulsando os autos, conforme o parecer do órgão do MinistérioPúblico, o reeducando não faz jus ao benefício de saída temporária parao ano de 2016, no momento, em razão do não cumprimento do lapsotemporal, consoante a calculadora de execução penal de fls. 36/37, nãoobstante possua um bom comportamento carcerário, ver fls. 65/66.Posto isso, em dissonância com a Defesa e em consonância com o"Parquet", INDEFIRO o pedido de SAÍDA TEMPORÁRIA interposto em

favor do reeducando MARCOS SÉRGIO FIGUEIREDO RODRIGUES,nos termos do art. 122 e segs. da Lei de Execução Penal.Publique-se. Intimem-se.Certifique-se o trânsito em julgado.Boa Vista/RR, 15.02.2016.

Aluizio Ferreira VieiraJuiz de Direito titular da Vara de Execução PenalAdvogado(a): Mileide Lima Sobral

178 - 0002042-54.2015.8.23.0010Nº antigo: 0010.15.002042-7Sentenciado: Marcos Monteiro Franco D E C I S Ã OVistos etc.Trata-se de pedido de livramento condicional em favor do reeducandoacima mencionado, fls. 79/82, condenado à pena de 05 (cinco) anosreclusão, a ser cumprida, inicialmente em regime fechado, pela práticado crime previsto no art. 33 da Lei 11.433/06 (Comarca de Boa Vista/RR- 0010.12.012498-6), Guia definitiva à fl. 03, alegando em apertadasíntese que o reeducando cumpre os requisitos estabelecidos no artigo83, do Código Penal Brasileiro.Certidão de Antecedentes Criminais de fls. 43/44, dá conta de que oreeducando já cumpriu pena pelo crime de tráfico de entorpecentes,anteriormente previsto no artigo 12, da Lei 6.368-76, sendo extinta apunibilidade pelo cumprimento no dia 27/05/2011 (fl. 43).Calculadora de Execução Penal às fls. 65/65-v.Vieram os autos conclusos.É o breve relatório. DECIDO.Compulsando os autos, observo que o reeducando é reincidenteespecífico de crime hediondo, qual seja, o tráfico i l ícito deentorpecentes.O inciso V, do artigo 83, do Código Penal Brasileiro, estabelece orequisito objetivo (lapso temporal) para concessão do livramentocondicional, nos casos de condenação por crime hediondo, prática detortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, que é ocumprimento de mais de (2/3) dois terços da pena.Ocorre que, o referido inciso, em sua parte final estabelece umacondicionante de que o apenado não seja reincidente específico emcrimes dessa natureza, o que não se verifica no presente feito, vez que oréu já cumpriu pena pelo crime de tráfico ilícito de entorpecentes.Nesse sentido:AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EM HABEAS CORPUS.D E C I S Ã O Q U E N E G O U S E G U I M E N T O A R E C U R S OMANIFESTAMENTE IMPROCEDENTE. LIVRAMENTO CONDICIONAL.RECORRENTE REINCIDENTE ESPECÍFICO NA PRÁTICA DETRÁFICO DE DROGAS. VEDAÇÃO. INTELIGÊNCIA DOS ARTS. 83, V,DO CÓDIGO PENAL E 44, PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI N.11 .343 /2006 . REVOGAÇÃO PELA LE I N . 11 .464 /2007 .INOCORRÊNCIA. I- O Código Penal não admite a concessão ddolivramento condicional ao reincidente específico em crimes hediondos ouequiparados (art. 83, V, do CP), sendo a vedação particularmentereiterada na legislação especial de tóxicos, que dispõe (art. 44 da Lei n.11.343/06) não ser possível sua concessão ao reincidente específico emtráfico de entorpecentes. II- A proibição legal não foi revogada pela Lei n.11.464/2007, que apenas modificou as hipóteses de concessão daprogressão de regime e o prazo de prisão temporária, no que se refereaos crimes hediondos. III- Agravo improvido. (STJ - AgRg no RHC:38542 DF 2013/0192104-9, Relator: Ministra REGINA HELENA COSTA,Data de Julgamento: 10/12/2013, T5 - QUINTA TURMA, Data dePublicação: DJe 13/12/2013). - grifei -

Verifica-se, ainda, na calculadora de execução penal de fls. 65/65-v, aimpossibilidade da concessão de livramento condicional, haja vista que adata para o requisito temporal do livramento condicional se dá namesma data do término da pena.Posto isso, em dissonância com a Defesa, nos termos do artigo 83,inciso V, do Código Penal Brasileiro, INDEFIRO o pedido deLIVRAMENTO CONDICIONAL interposto em favor do reeducandoMARCOS MONTEIRO FRANCO.Publique-se. Intime-se.Ciência ao MPE, que deverá se manifestar acerca das folhas defrequência de fls. 69/74.Certifique-se o trânsito em julgado.Boa Vista/RR, 15 de fevereiro de 2016.

ALUIZIO FERREIRA VIEIRAJuiz de DireitoAdvogado(a): Pamella Suelen de Oliveira Alves

179 - 0002072-89.2015.8.23.0010Nº antigo: 0010.15.002072-4

Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 215/275

Page 216: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

Sentenciado: José Almeida Sobrinho D E C I S Ã OI. Trata-se de pedido de Detração da Pena formulado em favor doreeducando JOSÉ ALMEIDA SOBRINHO, atualmente no regimefechado.II. Alega a Defesa que não consta na calculadora de execução penal dosautos o tempo em que o reeducando passou preso provisoriamente.III. Compulsando detidamente os autos verifica-se, tanto nos cálculos deexecução, quanto na certidão carcerária do reeducando, que não constacomputado o tempo que passou preso provisoriamente, logo após suaprisão em flagrante que se deu no dia 15/06/2003, até o dia em que foiposto em liberdade, 02/10/2003.IV. Posto isso, haja vista que o período solicitado pelo reeducando nãoestá contabilizado como cumprimento da pena, DEFIRO O PEDIDO deDetração de fls. 51/51-v, do reeducando JOSÉ ALMEIDA SOBRINHO.V. Solicite-se, com urgência, a retificação da certidão carcerária doreeducando, devendo constar as informações referentes à sua prisão em02/10/2003, e a sua soltura em 15/06/2003, solicitando informações, senecessário, junto à Cadeia Pública de Boa Vista/RR.VI. Elabore-se nova calculadora de execução penal.VII. Após, dê-se vista dos autos à DPE e ao MPE, para ciência.VIII. Expedientes necessários.Boa Vista/RR, 15 de fevereiro de 2016.

ALUIZIO FERREIRA VIEIRAJuiz de DireitoNenhum advogado cadastrado.

180 - 0009002-26.2015.8.23.0010Nº antigo: 0010.15.009002-4Sentenciado: Ricardo de Souza Lima D E S P A C H OI. Designo o dia 10/03/2016 às 08h30, para audiência de justificação.II. Expedientes necessários.Boa Vista/RR, 15 de fevereiro de 2016.

ALUIZIO FERREIRA VIEIRAJuiz de DireitoAudiência de JUSTIFICAÇÃO designada para o dia10/03/2016 às 08:30 horas.Nenhum advogado cadastrado.

181 - 0009031-76.2015.8.23.0010Nº antigo: 0010.15.009031-3Sentenciado: Claudio Francisco Rocha S E N T E N Ç AVistos etc.Trata-se de análise de extinção de pena do reeducando em epígrafe,condenado à pena de 04 (quatro) anos de detenção, a ser cumprida,inicialmente, em regime semiaberto, pela prática do crime previsto noart. 302, inciso III, da Lei 9.503/97, conforme Guia de ExecuçãoDefinitiva de fl. 187.Cópia da certidão de óbito do reeducando à fl. 204.O Ministério Público Estadual, pugnou pela extinção do feito (fl. 206).Vieram os autos conclusos.É o breve relatório. DECIDO.Compulsando os autos, observo que o reeducando veio a óbito (fl. 206).Logo, ante tal constatação, a extinção da pena privativa de liberdade, emrazão da morte, é medida que se impõe.Posto isso, DECLARO extinta a pena privativa de liberdade doreeducando CLAUDIO FRANCISCO ROCHA, em relação à ação penalnº. 008.07.00082-1, nos termos do art. 107, inciso I, do Código PenalBrasileiro, c/c o art. 109, da Lei nº 7.210/84 (Lei de Execução Penal).Remeta-se cópia desta Sentença à Polícia Interestadual (POLINTER),ao Departamento do Sistema Penitenciário (DESIPE) e à PolíciaFederal, para fins de baixa em seus cadastros.Verifique-se a inserção do reeducando no Sistema Nacional deProcurados e Impedidos (SIMP), caso positivo, proceda a exclusão.Publique-se. Intimem-se.Certificado o trânsito em julgado: a) retifique-se a guia de recolhimento,nos termos do art. 106, § 2º, da Lei de Execução Penal; b) comunique-seao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), conforme art. 15, III, daConstituição da República Federativa do Brasil de 1988 (CRFB); e, c)providencie-se o recolhimento dos mandados de prisão eventualmenteexpedidos relativos a essa pena, certificando-se.Após, certifique-se o Cartório se todas as formalidades legais foramcumpridas, caso positivo, arquivem-se, com baixa na distribuição,observando as normas na Corregedoria Geral de Justiça (CGJ).Publique-se. Intimem-se.Certifique-se o trânsito em julgado.Boa Vista/RR, 15 de fevereiro de 2016.

ALUIZIO FERREIRA VIEIRAJuiz de DireitoAdvogado(a): Paulo Sérgio de Souza

182 - 0017626-64.2015.8.23.0010Nº antigo: 0010.15.017626-0Sentenciado: Maria da Conceição Rodrigues Xavier DECISÃOVistos etc.Trata-se de análise de pedido de remição de pena interposto em favorda reeducanda acima.Folhas de frequências de trabalho, fls. 38/45.Certificado de estudo, fls. 46/47.Certidão carcerária, fls. 37/37-v.Certidão atesta que a reeducanda faz jus à remição de 68 dias pelotrabalho e 64 dias pelo estudo, fls. 48.O "Parquet" opinou pelas remições certificadas, ver fls. 49.Vieram os autos conclusos.É o breve relatório. DECIDO.Compulsando os autos, verifico que a reeducanda faz jus à remição de132 dias de sua pena privativa de liberdade, sendo 68 dias pelo trabalhoe 64 dias pelo estudo, pois durante trabalho de fls. 38/45 (dez/12 ajulho/2013) e o estudo de fls. 46/47, não cometeu falta grave, conta com205 dias laborados e 778 horas de estudo.Posto isso, em consonância com o "Parquet", DECLARO remidos 132dias da pena privativa de liberdade da reeducanda Maria da ConceiçãoRodrigues Xavier, nos termos do art. 126, § 1º, I e II, da Lei de ExecuçãoPenal.Elabore-se nova calculadora de execução penal, após, dê-se cópia àreeducanda.Publique-se. Intimem-se.Certifique-se o trânsito em julgado.Boa Vista/RR, 12.02.2016

ALUIZIO FERREIRA VIEIRAJuiz de DireitoNenhum advogado cadastrado.

183 - 0017725-34.2015.8.23.0010Nº antigo: 0010.15.017725-0Sentenciado: Diego de Souza Veloso D E C I S Ã OVistos etc.Trata-se de análise de pedido de regressão de cautelar, sançãodisciplinar, revogação dos benefícios e expedição de mandado de prisãointerposto pelo órgão do Ministério Público do Estado de Roraima emdesfavor do reeducando em epígrafe, fl. 35, atualmente em regimeaberto, condenado à pena de 01 ano e 03 meses de reclusão, a sercumprida, inicialmente em regime aberto, pela prática do crime previstono art. 155, caput, do Código Penal Brasileiro - 0010.11.003670-3, guiade execução de fl. 03.Em síntese, por meio do expediente de fl. 30, verifica-se que oreeducando foi incluído na relação de foragidos por faltar aos pernoitesdesde o dia 27/11/2015.Vieram os autos conclusos.É o breve relatório. DECIDO.O regime aberto de cumprimento de pena se escora na autodisciplina eno senso de responsabilidade do reeducando, que permanece fora doestabelecimento penal sem vigilância, ficando obrigado apenas a serecolher durante o período noturno. No caso concreto, verifica-se que oreeducando não demonstrou vontade em se adequar as normasimpostas pela unidade prisional, vez que deixou de comparecer aospernoites na Casa do Albergado, desde o dia 27/11/2015.Vale ressaltar, que este procedimento não ofende ao disposto no art.118, § 2º, da Lei de Execução Penal, bem como, outrossim, ao princípioda presunção da inocência, contraditório, porquanto a prévia oitiva doreeducando, para efeito de regularidade da regressão prisional, somenteé exigida quando se tratar de medida definitiva.Acrescente-se que este posicionamento está pacificado no SupremoTribunal Federal (STF), no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e, ainda,no Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR), ou seja, em benefício dadisciplina, pode o Estado-juiz, cautelarmente, determinar o recolhimentoprovisório do reeducando, a quem se atribua infração disciplinar, semprejuízo do direito de ser ouvido posteriormente, antes de decisão finalem relação ao reconhecimento ou nãão de falta grave.Posto isso, em consonância parcial com o Ministério Público Estadual,INDEFIRO a REGRESSÃO CAUTELAR do regime de cumprimento depena do reeducando DIEGO DE SOUZA VELOSO, por entender quenão pode o reeducando cumprir pena em regime mais gravoso do queaquele para o qual foi condenado. No entanto, SUSPENDO os

Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 216/275

Page 217: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

benefícios do REGIME ABERTO, com fulcro no poder geral de cautela.EXPEÇA-SE MANDADO DE PRISÃO em seu desfavor, devendo sercadastrado no Banco Nacional de Mandado de Prisão (BNMP).Cumprido o mandado, DETERMINO a aplicação de 30 dias de SANÇÃODISCIPLINAR, nos termos do art. 58 da Lei de Execução Penal.Outrossim, antes de elaborar o mandado de prisão, elabore-se,imediatamente, calculadora de prescrição da pretensão executória, porfim, elaborado o mandado, registrado no BNMP e elaborado acalculadora, dê-se vista à Defesa e ao Ministério Público do Estado deRoraima.Publique-se. Intimem-se.Certifique-se o trânsito em julgado.Boa Vista/RR, 15 de fevereiro de 2016.

ALUIZIO FERREIRA VIEIRAJuiz de DireitoNenhum advogado cadastrado.

1ª Criminal ResidualExpediente de 16/02/2016

JUIZ(A) TITULAR:Jésus Rodrigues do Nascimento

PROMOTOR(A):Adriano Ávila PereiraCarla Cristiane Pipa

ESCRIVÃO(Ã):Rozeneide Oliveira dos Santos

Ação Penal184 - 0222579-97.2009.8.23.0010Nº antigo: 0010.09.222579-5Réu: Sanival Froes BoaesPUBLICAÇÃO: Nova intimação do advogado Stélio Baré, OAB/RR 352,para apresentar memoriais finais no prazo legal.Advogado(a): Stélio Baré de Souza Cruz

185 - 0011594-19.2010.8.23.0010Nº antigo: 0010.10.011594-7Réu: I.C.PUBLICAÇÃO: Intimar a defesa para audiencia designada para o dia12/04/2016 as 11:40.Advogado(a): Michael Ruiz Quara

186 - 0009239-02.2011.8.23.0010Nº antigo: 0010.11.009239-1Réu: J.O.S.PUBLICAÇÃO: Intimar a defesa para audiencia designada para o dia14/04/2016 as 12:20.Advogados: Nilo Alberto da Silva Costa, Jerbison Trajano Sales, EdsonFelix de Santana, Cleber Bezerra Martins

187 - 0011012-48.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.011012-6Réu: Sebastião Almeida FilhoPUBLICAÇÃO: Intimar a defesa para audiencia designada para o dia12/04/2016 as 10:20.Advogado(a): Mauro Silva de Castro

188 - 0012453-64.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.012453-1Réu: Aderley Carneiro GuedesSentença: Suspensão Condicional do ProcessoNenhum advogado cadastrado.

189 - 0000173-90.2014.8.23.0010Nº antigo: 0010.14.000173-5Réu: Diego Silva AbreuPUBLICAÇÃO: Intimação da advogada Mileide Lima Sobral, OAB/RR1178, para apresentar resposta à acusação no prazo legal.Advogado(a): Mileide Lima Sobral

190 - 0013131-11.2014.8.23.0010Nº antigo: 0010.14.013131-8Réu: Anastácio Siqueira da SilvaSentença: Suspensão Condicional do ProcessoNenhum advogado cadastrado.

2ª Criminal ResidualExpediente de 16/02/2016

JUIZ(A) TITULAR:Leonardo Pache de Faria Cupello

PROMOTOR(A):Cláudia Corrêa Parente

ESCRIVÃO(Ã):Glener dos Santos Oliva

Auto Prisão em Flagrante191 - 0001655-05.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001655-5Réu: Eduardo de Azevedo Pinho SENTENÇAVistos.Trata-se de COMUNICAÇÃO DA PRISÃO EM FLAGRANTE do nacionalEDUARDO DE AZEVEDO PINHO, qualificado nos autos do processoem epígrafe, preso pela provável prática do crime de roubocircunstanciado, previsto no art. 157, § 2º, I, do Código Penal.No dia 28.1.2016, na audiência de custódia, a prisão flagrante foihomologada e, ao mesmo tempo, fora concedida liberdade provisória eimpostas algumas cautelares, conforme se verifica às fls. 25/26.Vieram os autos conclusos.É o brevíssimo relatório. DECIDO.O flagrante foi homologado, tendo sido, na mesma oportunidade,concedida liberdade provisória e impostas algumas medidas cautelares.Sem maiores delongas, anoto que o feito cumpriu sua finalidade, nãohavendo mais providências a serem tomadas nestes autos, razão pelaqual a sua extinção é medida que se impõe.Sendo assim, junte-se cópia da decisão de fls. 25/26 e a mídia constantena contracapa nos autos principais, inquérito policial ou ação penal.Após, dê-se vista dos autos novamente ao órgão do Ministério Público.Após as formalidades legais, arquivem-se estes autos, sem necessidadede nova conclusão, de acordo com as normas da Corregedoria Geral deJustiça do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Roraima.Boa Vista/RR, 15.2.2016 17:10.

Rodrigo Bezerra DelgadoJuiz de Direito respondendo pela 2º Vara Criminal ResidualNenhum advogado cadastrado.

Ação Penal192 - 0001717-55.2010.8.23.0010Nº antigo: 0010.10.001717-6Indiciado: J.P.S. e outros. DESPACHODefiro a cota de fls. 178.Boa Vista-RR, 15.2.2016 14:18.

Rodrigo Bezerra DelgadoJuiz de Direito respondendo pela 2º Vara Criminal ResidualAdvogado(a): Elias Bezerra da Silva

193 - 0018170-28.2010.8.23.0010Nº antigo: 0010.10.018170-9Indiciado: A. e outros. Vistos.Designe-se AIJ.Intime-se como requerido pelo MP.16/2/2016Rodrigo Bezerra DelgadoJuiz SubstitutoNenhum advogado cadastrado.

194 - 0000671-94.2011.8.23.0010Nº antigo: 0010.11.000671-4Réu: Eliardo dos Santos Silva Vistos.Designe-se audiência preliminar.Intime-se como requerido pelo MP (fl.s 139/140).15/2/2016Rodrigo Bezerra DelgadoJuiz SubstitutoNenhum advogado cadastrado.

195 - 0000613-57.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.000613-4Réu: S.E.S. Vistos.Ao MP.16/2/2016Rodrigo Bezerra DelgadoJuiz SubstitutoNenhum advogado cadastrado.

196 - 0004524-43.2013.8.23.0010Nº antigo: 0010.13.004524-7

Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 217/275

Page 218: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

Réu: Tiago Sa Moraes Damião DECISÃOVistos.Trata-se de AÇÃO PENAL movida pela representante do MinistérioPúblico do Estado de Roraima em desfavor de TIAGO SÁ MORAESDAMIÃO, denunciado pela prática do delito furto qualificado eresistência, previstos no art. 155, § 4º, I, II e IV, c/c o art. 329, ambos doCódigo Penal.Após tentativas infrutíferas de citação via mandado, foi o acusado citadopor EDITAL para responder à acusação, fls. 61, todavia, nãocompareceu aos autos e nem constituiu advogado, fls. 66.Considerando as informações acima, com vista, a Defesa requereu aaplicação do art. 366 do Código de Processo Penal, ver fls. 67.Vieram os autos conclusos.É o brevíssimo relatório. DECIDO.Compulsando os autos, verifico que incide, na espécie, a aplicação doart. 366 do Código de Processo Penal ao crime praticado a partir de17.4.1996, data da edição da Lei nº 9.271, que alterou o referido artigo.Posto isso, em consonância com a Defesa, SUSPENDO O CURSO DOPROCESSO e o PRAZO PRESCRICIONAL da ação penal nº 0010 13004524-7, em razão da não localização do réu TIAGO SÁ MORAESDAMIÃO, nos termos do art. 366 do Código de Processo Penal.Mantenham-se os autos em arquivo provisório.Consoante tendência jurisprudencial a respeito, determino que asuspensão fique limitada a 12 anos, a contar desta data, temporelacionado com o prazo prescricional previsto para o crime em abstrato,conforme o art. 109, III, do Código Penal. Transcorrido esse prazo ou,nesse ínterim, havendo fato novo relevante, voltem os autos conclusos.Dê-se ciência ao órgão do Ministério Público.Publique-se. Registre-se. Intimem-se.Boa Vista-RR, 15.2.2016 17:18.

Rodrigo Bezerra DelgadoJuiz de Direito respondendo pela 2º Vara Criminal ResidualNenhum advogado cadastrado.

197 - 0017431-50.2013.8.23.0010Nº antigo: 0010.13.017431-0Réu: Clenilson Rodrigues Sousa Vistos.Rcebo o recurso, porquanto preenchidos os requisitos legais.À defesa para contrarrazões.Após, ao TJ.15/2/2016Rodrigo Bezerra DelgadoJuiz SubstitutoAdvogado(a): Guilherme Augusto Machado Evelim Coelho

198 - 0004956-28.2014.8.23.0010Nº antigo: 0010.14.004956-9Réu: Weslen da Silva Feitosa DESPACHORenove-se a citação com o endereço do anverso.Boa Vista-RR, 15.2.2016 17:01.

Rodrigo Bezerra DelgadoJuiz de Direito respondendo pela 2º Vara Criminal ResidualNenhum advogado cadastrado.

199 - 0010516-48.2014.8.23.0010Nº antigo: 0010.14.010516-3Réu: Franlio de Melo SilvaAto Ordinatório:Promovo a intimação da advogada do réu FRANLIO DEMELO SILVA, Dra. ANA CLÉCIA RIBEIRO ARAÚJO SOUZA, paraaudiência designada para o dia 21/03/2016 às 09h40min.Boa Vista/RR,16 de fevereiro de 2016.Advogado(a): Ana Clecia Ribeiro Araújo Souza

200 - 0001841-62.2015.8.23.0010Nº antigo: 0010.15.001841-3Réu: Andre Costa Lone DECISÃOVistos.Trata-se de AÇÃO PENAL movida pela representante do MinistérioPúblico em desfavor de ANDRE COSTA LONE, denunciado pela práticado delito de receptação qualificada, previsto no art. 180, § 3º, do CódigoPenal.Após tentativas infrutíferas de citação via mandado, foi o acusado citadopor EDITAL para responder à acusação, fls. 88, todavia, nãocompareceu aos autos e nem constituiu advogado, fls. 89.Com vista, a Defesa requereu a suspensão do processo, fls. 90.É o brevíssimo relatório. DECIDO.Compulsando os autos, verifico que incide, na espécie, a aplicação doart. 366 do Código de Processo Penal ao crime praticado a partir de17.4.1996, data da edição da Lei nº 9.271, que alterou o referido artigo.

Posto isso, em consonância com a Defesa, SUSPENDO O CURSO DOPROCESSO e o PRAZO PRESCRICIONAL da ação penal nº 0010 15001841-3, em razão da não localização do réu ANDRE COSTA LONE,nos termos do art. 366 do Código de Processo Penal.Mantenham-se os autos em arquivo provisório.Consoante tendência jurisprudencial a respeito, determino que asuspensão fique limitada a 4 (oito) anos, a contar desta data, temporelacionado com o prazo prescricional previsto para o crime em abstrato,conforme o art. 109, IV, do Código Penal. Transcorrido esse prazo ou,nesse ínterim, havendo fato novo relevante, voltem os autos conclusos.Dê-se ciência ao órgão do Ministério Público.Publique-se. Registre-se. Intimem-se.Boa Vista-RR, 15.2.2016 17:22.

Rodrigo Bezerra DelgadoJuiz de Direito respondendo pela 2º Vara Criminal ResidualNenhum advogado cadastrado.

201 - 0013916-36.2015.8.23.0010Nº antigo: 0010.15.013916-9Réu: Jenner Robson Trajano Correa Vistos.Resposta a acusação por negativa geral.Não é o caso de absolvição sumária.Designe-se AIJ com os expedientes necessários.16/2/2016Rodrigo Bezerra DelgadoJuiz SubstitutoAdvogado(a): Diego Victor Rodrigues Barros

Carta Precatória202 - 0017652-62.2015.8.23.0010Nº antigo: 0010.15.017652-6Réu: Ronis dos Santos PereiraINTIMAÇÃO DO ADVOGADO DR. JAMES PINHEIRO MACHADO -OAB/RR 138, PARA TOMAR CIÊNCIA DE AUDIÊNCIA DEINSTRUÇÃO E JULGAMENTO, DESIGNADA PARA O DIA 25.02.2016,ÀS 10H:40MIN, NA SEDE DE JUSTIÇA DESTE JUÍZO.Advogado(a): James Pinheiro Machado

203 - 0001806-68.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001806-4Réu: Claudio Tavares de Souza Vistos.Designe-se data com os expedientes necessários.16/2/2016Rodrigo Bezerra DelgadoJuiz SubstitutoNenhum advogado cadastrado.

Termo Circunstanciado204 - 0014578-97.2015.8.23.0010Nº antigo: 0010.15.014578-6Indiciado: J.J.V.S. DESPACHO 1. Defiro a cota do MP (FL. 25). 2. Designo o dia 16 demaio de 2016, às 10h40min, para audiência preliminar. 3. Na confecçãodos expedientes para audiência atentar para as observações eendereços de fl. 26. 4. Dê-se ciência ao MP e DPE. Boa Vista-RR, 12 defevereiro de 2016. Rodrigo Bezerra Delgado - Juiz de Direitorespondendo pela 2ª Vara Criminal Residual.Nenhum advogado cadastrado.

205 - 0017861-31.2015.8.23.0010Nº antigo: 0010.15.017861-3Indiciado: M.D.S. SENTENÇAVistos.Trata-se de AÇÃO PENAL movida pelo representante do MinistérioPúblico do Estado de Roraima em desfavor de MATHEUS DOMINGUESSANTIAGO, denunciado pela prática do delito de dirigir veículoautomotor em via pública sem a devida permissão ou carteira dehabilitação gerando perigo de dano e uso de substância entorpecente,previstos no art. 309 do Código de Trânsito Brasileiro, c/c o art. 28 da Leide Tóxicos.Com vista, em seu laborioso parecer, o representante do ÓrgãoMinisterial pugnou pelo reconhecimento da prescrição da pretensãopunitiva estatal, nos termos do art. 107, IV, do Código Penal, fls. 33/34.Vieram conclusos. Decido.Prescrita se encontra a pretensão punitiva estatal, conforme o "Parquet".A pena máxima do delito mais gravoso, qual seja, o previsto no art. 309do Código de Trânsito Brasileiro, é de 1 ano. Logo, tem-se que o prazoprescricional é de 4 anos, nos termos do art. 109, V, do Código Penal.Ocorre que, ao tempo do fato, o réu era menor de 21 anos, fls. 02, o queimplica na redução de metade do tempo da prescrição para 2 anos,

Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 218/275

Page 219: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

conforme previsto no art. 115, 1ª parte, também do Código Penal.Em análise dos autos, verifico que a denúncia ofertada pelo ÓrgãoMinisterial foi recebida em data de 1.12.2015, conforme decisão de fls.29, 2 anos e 14 dias após a ocorrência do fato, que data do dia17.11.2013, sendo que a partir de então não ocorreu nenhuma dascausas interruptivas da prescrição prevista no art. 107 do Código Penale o processo, até o presente dia, não chegou ao seu fim.Posto isso, e por tudo mais que dos autos consta, observada a penamáxima abstratamente cominada para o delito mais grave em tela,JULGO, por sentença, EXTINTA A PUNIBILIDADE do denunciadoMATHEUS DOMINGUES SANTIAGO, devidamente qualificado nosautos, com fulcro no art. 109, V, c/c o art. 115, 1ª parte, e art. 107, IV, 1ªfigura, todos do Código Penal, tendo em vista a ocorrência da prescriçãoda pretensão punitiva em abstrato.Ciência ao órgão do Ministério Público e a Defesa.Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Sem custas.Após o trânsito, arquivem-se os autos, com as formalidades de praxe.Boa Vista/RR, 15.2.2016 11:08.Rodrigo Bezerra DelgadoJuiz de Direito respondendo pela 2º Vara Criminal ResidualNenhum advogado cadastrado.

206 - 0000495-42.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.000495-7Indiciado: L.S.M. DESPACHODefiro a cota do anverso.Boa Vista-RR, 15.2.2016 16:58.

Rodrigo Bezerra DelgadoJuiz de Direito respondendo pela 2º Vara Criminal ResidualNenhum advogado cadastrado.

Ação Penal207 - 0117294-57.2005.8.23.0010Nº antigo: 0010.05.117294-7Réu: Everaldo Gomes da Silva Vistos.Ao MP.16/2/2016Rodrigo Bezerra DelgadoJuiz SubstitutoNenhum advogado cadastrado.

3ª Criminal ResidualExpediente de 16/02/2016

JUIZ(A) TITULAR:Marcelo Mazur

PROMOTOR(A):Hevandro Cerutti

Ricardo FontanellaUlisses Moroni Junior

ESCRIVÃO(Ã):Flávia Abrão Garcia Magalhães

Ação Penal208 - 0000105-72.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.000105-2Réu: José Marcelo Silva dos SantosAudiência de INSTRUÇÃO E JULGAMENTO designada para o dia29/02/2016 às 09:00 horas.Nenhum advogado cadastrado.

3ª Criminal ResidualExpediente de 17/02/2016

JUIZ(A) TITULAR:Marcelo Mazur

PROMOTOR(A):Hevandro Cerutti

Ricardo FontanellaUlisses Moroni Junior

ESCRIVÃO(Ã):Flávia Abrão Garcia Magalhães

Ação Penal209 - 0013197-54.2015.8.23.0010

Nº antigo: 0010.15.013197-6Réu: Marcos Andre dos Santos (...) "A seguir, o Juiz proferiu a seguinteDecisão: "Declaro a SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO naforma proposta pelo Ministério Público, ficando ciente o Réu de que odescumprimento de quaisquer das condições implicará na revogação dobenefício, circunstância essa que também ocorrerá acaso venha o autora ser processado durante o período de prova, nos termos do artigo 89,§1º, da Lei 9099/95. Expeça-se Guia de Execução, encaminhe-se viaCartório Distribuidor junto com as cópias necessárias à VEPEMA earquivem-se. Os presentes saem cientes e intimados."Nenhum advogado cadastrado.

2ª Vara do JúriExpediente de 16/02/2016

JUIZ(A) TITULAR:Breno Jorge Portela S. Coutinho

PROMOTOR(A):Rafael Matos de Freitas Morais

ESCRIVÃO(Ã):Geana Aline de Souza Oliveira

Ação Penal Competên. Júri210 - 0022865-06.2002.8.23.0010Nº antigo: 0010.02.022865-5Réu: Marlene Ribeiro da SilvaDespacho:Vista à Defesa da ré, nos termos do art. 422 do CPP.BoaVista/RR, 16 de fevereiro de 2016Juíza JOANA SARMENTO DEMATOSRespondendo pela 2ª Vara do JúriAdvogado(a): Eduardo Mauricio Silva Fonseca

211 - 0012115-22.2014.8.23.0010Nº antigo: 0010.14.012115-2Réu: David Macário da Costa Por todo o exposto, com esteio no artigo 413 do CPP, PRONUNCIO oacusado DAVID MACÁRIO DA COSTA pela prática do delito tipificadono art. 121, § 2º, inciso I, c/c art. 14, inciso II, ambos do Código PenalBrasileiro, para em tempo oportuno, ser submetido a julgamento peloTribunal do Júri.

Concedo ao acusado o benefício do art. 413, § 3o, do CPP, vez quepermaneceu em liberdade e não se apresentam configurados osrequisitos autorizadores da prisão cautelar neste momento.

Publique-se e registre-se. Intimações e expedientes de praxe para o fielcumprimento deste decisum.

Preclusa esta decisão, vista às partes para os fins do art. 422 do CPP.

Boa Vista (RR), 16 de fevereiro de 2016.

JOANA SARMENTO DE MATOSJuíza SubstitutaRespondendo pela 2ª Vara do Tribunal do JúriNenhum advogado cadastrado.

2ª Vara MilitarExpediente de 16/02/2016

JUIZ(A) TITULAR:Breno Jorge Portela S. Coutinho

PROMOTOR(A):Carlos Paixão de Oliveira

ESCRIVÃO(Ã):Geana Aline de Souza Oliveira

Ação Penal212 - 0008323-94.2013.8.23.0010Nº antigo: 0010.13.008323-0Réu: Josué Oliveira da SilvaAudiência de INSTRUÇÃO E JULGAMENTO designada para o dia21/03/2016 às 09:00 horas.Advogado(a): Luiz Geraldo Távora Araújo

1ºjesp.vdf C/mulher

Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 219/275

Page 220: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

Expediente de 16/02/2016

JUIZ(A) TITULAR:Maria Aparecida Cury

PROMOTOR(A):Carla Cristiane Pipa

Ilaine Aparecida PagliariniLucimara Campaner

Valmir Costa da Silva FilhoESCRIVÃO(Ã):

José Rogério de Sales Filho

Ação Penal - Sumário213 - 0001871-05.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.001871-7Réu: Ubirajara Oliveira dos SantosAto Ordinatório: Intimação do Advogado do acusado para apresentaralegações finais por memoriais.Advogado(a): Francisco José Pinto de Mecêdo

Med. Protetivas Lei 11340214 - 0019267-87.2015.8.23.0010Nº antigo: 0010.15.019267-1Réu: Antonio Augusto do ReinoAudiência Preliminar designada para o dia 19/02/2016 às 11:00 horas.Nenhum advogado cadastrado.

215 - 0001657-72.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.001657-1Réu: Junes Souza OliveiraAudiência Preliminar designada para o dia 16/02/2016 às 10:35horas.Sentença: Extinto o processo por ausência de pressupostosprocessuais.Nenhum advogado cadastrado.

1ª Vara da InfânciaExpediente de 16/02/2016

JUIZ(A) TITULAR:Parima Dias Veras

PROMOTOR(A):Ademir Teles Menezes

Anedilson Nunes MoreiraErika Lima Gomes Michetti

Janaína Carneiro Costa MenezesJeanne Christhine Fonseca Sampaio

Luiz Carlos Leitão LimaRicardo Fontanella

Zedequias de Oliveira JuniorESCRIVÃO(Ã):

Terciane de Souza Silva

Embargos à Execução216 - 0015579-20.2015.8.23.0010Nº antigo: 0010.15.015579-3Autor: M.B.V.Réu: R.B.F.Especifiquem as partes as provas que pretendem produzir.Advogados: Denise Abreu Cavalcanti, Marcelo Cruz de Oliveira

Comarca de Caracarai

Índice por Advogado005065-AM-N: 004

004473-PB-N: 006

013457-PB-B: 003

000005-RR-B: 043

000032-RR-N: 002

000101-RR-B: 002, 004, 011, 012

000105-RR-B: 014

000114-RR-A: 018

000157-RR-B: 043

000173-RR-E: 003

000177-RR-B: 007, 008, 024, 025, 029, 030, 031, 032

000187-RR-B: 006

000216-RR-E: 002

000226-RR-N: 018

000245-RR-B: 019, 020

000254-RR-A: 035, 044

000260-RR-E: 002, 004, 011, 012

000284-RR-N: 003

000293-RR-B: 010

000321-RR-A: 018

000333-RR-A: 006

000369-RR-A: 007, 025, 027, 028

000431-RR-A: 003

000473-RR-N: 035

000487-RR-N: 014

000497-RR-N: 013

000519-RR-N: 003

000565-RR-N: 035

000588-RR-N: 002

000637-RR-N: 035

000662-RR-N: 035

000666-RR-N: 018

000686-RR-N: 043

000700-RR-N: 012

000708-RR-N: 013

000716-RR-N: 043

000727-RR-N: 010

000815-RR-N: 019

000858-RR-N: 004

000861-RR-N: 018

000914-RR-N: 013

001028-RR-N: 013

001048-RR-N: 044

001130-RR-N: 043

001220-RR-N: 019

001229-RR-N: 043

001295-RR-N: 018

168906-SP-N: 008

212016-SP-N: 029, 030, 031, 032

234065-SP-N: 007, 008, 024, 025

251427-SP-N: 021

Publicação de Matérias

Vara CívelExpediente de 16/02/2016

JUIZ(A) TITULAR:Claudio Roberto Barbosa de Araujo

PROMOTOR(A):Kleber Valadares Coelho Junior

Rafael Matos de FreitasSilvio Abbade Macias

ESCRIVÃO(Ã):Wemerson de Oliveira Medeiros

Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 220/275

Page 221: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

Averiguação Paternidade001 - 0000545-14.2011.8.23.0020Nº antigo: 0020.11.000545-9Autor: Criança/adolescenteRéu: A.F.S. Autos: 020.11.000545-9

Despacho

Vista à DPE, para informar se o requerente encontra-se residindo nomunicípio de Boa Vista com sua genitora.

Caracaraí/RR, 16 de fevereiro de 2016.

Juiz Evaldo Jorge LeiteRespondendo pela Comarca de CaracaraíNenhum advogado cadastrado.

Cumprimento de Sentença002 - 0001804-59.2002.8.23.0020Nº antigo: 0020.02.001804-8Autor: Banco da Amazônia S/aRéu: Neiciel Vilela Silva e outros. Autos: 020.02.001804-8

Despacho

Intime-se a parte autora, pessoalmente, para no prazo de 48 horas,manifestar o interesse no prosseguimento do feito, sob pena de extinçãodo processo, nos termos do Art. 267, § 1º do CPC.

Caracaraí/RR, 15 de fevereiro de 2016.

Juiz Evaldo Jorge LeiteRespondendo pela Comarca de CaracaraíAdvogados: Petronilo Varela da S. Júnior, Sivirino Pauli, Diego LimaPauli, Jair Mota de Mesquita, Esmar Manfer Dutra do Padro

Exec. C/ Fazenda Pública003 - 0014605-60.2009.8.23.0020Nº antigo: 0020.09.014605-9Autor: Rosivaldo Prado AraujoRéu: Prefeitura Municipal de Caracarai e outros. Autos: 020.09.014605-9

Despacho

Certifique-se o estado da RPV de fl. 182.

Caracaraí/RR, 15 de fevereiro de 2016.

Juiz Evaldo Jorge LeiteRespondendo pela Comarca de CaracaraíAdvogados: Andréa Belmont Macêdo, Reginaldo Rubens MagalhãesSilva, Liliana Regina Alves, Marcos Antonio Ferreira Dias Novo,Bernardo Golçalves Oliveira

Exec. Titulo Extrajudicia004 - 0011392-17.2007.8.23.0020Nº antigo: 0020.07.011392-1Autor: Banco da Amazônia S/aRéu: José Luiz Carvalho dos Santos Autos: 020.07.011392-1

Despacho

Defiro pleito autoral de fls. 120.Suspenda-se o feito até 10/10/2016.Decorrido o prazo da suspensão, intime-se o Autor para manifestar-senos autos.

Caracaraí/RR, 15 de fevereiro de 2016.

Juiz Evaldo Jorge LeiteRespondendo pela Comarca de CaracaraíAdvogados: Jonathan Andrade Moreira, Sivirino Pauli, Jair Mota deMesquita, Diego Lima Pauli

005 - 0014115-38.2009.8.23.0020Nº antigo: 0020.09.014115-9Autor: Ministério Público EstadualRéu: Luis Rodrigues Pereira Autos: 020.09.014115-9

Despacho

Vista ao Ministério Público, quanto ao ofício de fls. 58.

Caracaraí/RR, 15 de fevereiro de 2016.

Juiz Evaldo Jorge LeiteRespondendo pela Comarca de CaracaraíNenhum advogado cadastrado.

006 - 0014331-96.2009.8.23.0020Nº antigo: 0020.09.014331-2Autor: Cardan Importação e Exportação Comércio e Serviços Ltda eoutros.Réu: Prefeitira Municipal de Caracaraí Autos: 020.09.014331-2

Despacho

Cumpra-se os termos da sentença prolatada nos autos.Expedientes necessários a RPV, observando a regra prevista no Art. 100da CF.

Caracaraí/RR, 16 de fevereiro de 2016.

Juiz Evaldo Jorge LeiteRespondendo pela Comarca de CaracaraíAdvogados: Marcos Antonio Ferreira Dias Novo, Gutemberg DantasLicarião, Marcelo Bruno Gentil Campos

Procedimento Ordinário007 - 0001155-16.2010.8.23.0020Nº antigo: 0020.10.001155-8Autor: Raimunda Cabarjal de AndradeRéu: Instituto Nacional de Seguro Social - Inss Autos: 020.10.001155-8

Despacho

Intime-se a parte autora, pessoalmente, para no prazo de 48 horas,manifestar o interesse no prosseguimento do feito, sob pena de extinçãodo processo, nos termos do Art. 267, § 1º do CPC.

Caracaraí/RR, 15 de fevereiro de 2016.

Juiz Evaldo Jorge LeiteRespondendo pela Comarca de CaracaraíAdvogados: Dário Quaresma de Araújo, Fernando Favaro Alves,Anderson Manfrenato

008 - 0001164-75.2010.8.23.0020Nº antigo: 0020.10.001164-0Autor: Sebastião de Castro MatosRéu: Instituto Nacional de Seguro Social - Inss Autos: 020.10.001164-0

Despacho

Intimem-se as partes acerca do retorno dos autos da instância superior,manifestando-se nos autos no prazo de 05 dias.Decorrido o prazo, sem manifestação, arquive-se.

Caracaraí/RR, 15 de fevereiro de 2016.

Juiz Evaldo Jorge LeiteRespondendo pela Comarca de CaracaraíAdvogados: Dário Quaresma de Araújo, Ednir Aparecido Vieira,Anderson Manfrenato

Inventário009 - 0000020-95.2012.8.23.0020Nº antigo: 0020.12.000020-1Autor: R.R.C.Réu: I.B.S.F. e outros.

Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 221/275

Page 222: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

Autos: 020.12.000020-1

Despacho

Apense ao feito os autos da ação de reconhecimento de união estável(fls. 105-v).Certifique-se a citação, nos termos do Art. 999 do CPC.

Caracaraí/RR, 15 de fevereiro de 2016.

Juiz Evaldo Jorge LeiteRespondendo pela Comarca de CaracaraíNenhum advogado cadastrado.

Mandado de Segurança010 - 0000296-29.2012.8.23.0020Nº antigo: 0020.12.000296-7Autor: Ana Salete Garcia da Silva e outros.Réu: Presidente da Camara de Vereadores de Caracarai Autos: 020.12.000296-7

Despacho

Certificado o trânsito em julgado (fl. 283-verso), intime-se a parterequerida, para no prazo de 15 dias, cumprir os termos da sentença defls. 129-132.

Caracaraí/RR, 16 de fevereiro de 2016.

Juiz Evaldo Jorge LeiteRespondendo pela Comarca de CaracaraíAdvogados: Saile Carvalho da Silva, Wenston Paulino Berto Rapos

Monitória011 - 0000280-75.2012.8.23.0020Nº antigo: 0020.12.000280-1Autor: Banco da AmazoniaRéu: Rosimar P Alves Me e outros. Autos: 020.12.001280-1

Despacho

Defiro pleito de fl. 98.Cite-se por edital.

Caracaraí/RR, 15 de fevereiro de 2016.

Juiz Evaldo Jorge LeiteRespondendo pela Comarca de CaracaraíAdvogados: Sivirino Pauli, Jair Mota de Mesquita

012 - 0000211-09.2013.8.23.0020Nº antigo: 0020.13.000211-4Autor: Banco da Amazônia S.a.Réu: A. Adeison Pereira-me e outros. Autos: 020.13.000211-4SENTENÇAVistos etc.Trata-se de ação monitória proposta pelo BANCO DA AMAZÔNIA S/Aem desfavor do A. ADEISON PEREIRA - ME, ANDRE ADEISONPEREIRA e NILTON CÉSAR ALVES DA COSTA, visando o recebimentoda quantia de R$ 51.648,10, contraída por cédula de crédito bancário.A parte requerida foi regularmente citado por edital (fl. 80), quedando-seinerte nos autos.Diante da inércia dos Requeridos, foi declarada sua revelia, bem comoanunciado julgamento antecipado da lide.Assim, diante da ausência de Embargos pelo Requerido, não havendono processo qualquer fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direitodo autor, cabe determinar a conversão, ex vi legis, o título executivojudicial.Posto isso, determino a conversão, também ex vi legis, do mandadoinicial em mandado executivo (CPC, art. 1.102.c, 2ª parte),prosseguindo-se, no mesmo mandado, na forma prevista na Lei (CPC,art. 1.102.c, 2ª parte).Intime-se o Requerido, para cumprir os termos da Execução, na formado Art. 475-J e seguintes do CPC.Expedientes necessários.Caracaraí/RR, 16 de fevereiro de 2016.

Juiz Evaldo Jorge LeiteRespondendo pela Comarca de CaracaraíAdvogados: Sivirino Pauli, Jair Mota de Mesquita, Vanessa de SouzaLopes

Procedimento Ordinário013 - 0000137-18.2014.8.23.0020Nº antigo: 0020.14.000137-9Autor: Airton Rodrigues de AndradeRéu: José de Ribamar Fernandes Campos Autos: 020.14.000137-9

Despacho

Cumpra-se integralmente o despacho de fls. 390.Determino a realização de consulta no TRF da 1º Região com o fim deverificar a interposição do agravo de fls. 377.Intime-se o Autor, pessoalmente.

Caracaraí/RR, 16 de fevereiro de 2016.

Juiz Evaldo Jorge LeiteRespondendo pela Comarca de CaracaraíAdvogados: Elias Augusto de Lima Silva, Márcio Patrick Martins Alencar,Tulio Magalhães da Silva, Karen Magalhães Moreno

Anulação/subst. Titulos014 - 0014807-37.2009.8.23.0020Nº antigo: 0020.09.014807-1Autor: Vicenzo LeoneRéu: Benone Farias Chagas e outros. Autos nº 0020.09.014807-1

Despacho

Intime-se a parte autora para especificar quais provas deseja produzir,de forma a fundamentar o deferimento do pleito pela designação daaudiência de instrução (fl. 333)

Caracaraí/RR, 16 de fevereiro de 2016.

Juiz Evaldo Jorge Leite Respondendo pela Comarca de CaracaraíAdvogados: Johnson Araújo Pereira, José Edival Vale Braga

Averiguação Paternidade015 - 0000663-24.2010.8.23.0020Nº antigo: 0020.10.000663-2Autor: M.I.B.Q.Réu: R.M. Autos: 020.10.000663-2

Despacho

Vista ao Ministério Público.

Caracaraí/RR, 16 de fevereiro de 2016.

Juiz Evaldo Jorge LeiteRespondendo pela Comarca de CaracaraíNenhum advogado cadastrado.

016 - 0001214-04.2010.8.23.0020Nº antigo: 0020.10.001214-3Autor: Criança/adolescente e outros.Réu: J.G.V.S. Autos: 020.10.001214-3

Despacho

Defiro pleito autoral de fls. 76.Cite-se por edital.

Caracaraí/RR, 15 de fevereiro de 2016.

Juiz Evaldo Jorge LeiteRespondendo pela Comarca de CaracaraíNenhum advogado cadastrado.

Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 222/275

Page 223: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

017 - 0000917-60.2011.8.23.0020Nº antigo: 0020.11.000917-0Autor: Criança/adolescenteRéu: R.N.A.G. Autos: 020.11.000917-0

Despacho

Intime-se o Requerido, para no prazo de 15 dias, cumprir dos termos dasentença de fl. 59, comprovando o pagamento da verba alimentar.

Caracaraí/RR, 15 de fevereiro de 2016.

Juiz Evaldo Jorge LeiteRespondendo pela Comarca de CaracaraíNenhum advogado cadastrado.

Cumprimento de Sentença018 - 0000259-36.2011.8.23.0020Nº antigo: 0020.11.000259-7Autor: Valmir Macêdo SabaRéu: Companhia Energetica de Roraima-cerr Autos: 020.11.000259-7

Despacho

Intime-se o autora, cientificando-a do cumprimento da sentença (fls.282/283), bem como para proceder ao levantamento dos valores.Expedientes necessários.

Caracaraí/RR, 16 de fevereiro de 2016.

Juiz Evaldo Jorge Leite Respondendo pela Comarca de CaracararaíAdvogados: Francisco das Chagas Batista, Alexander LadislauMenezes, Karen Macedo de Castro, Lucio Augusto Villela da Costa,Pablo Ramon da Silva Maciel, Safira Soares de Sousa

Despejo019 - 0000769-83.2010.8.23.0020Nº antigo: 0020.10.000769-7Autor: Soraia Rodrigues PereiraRéu: José Ronaldo Gemaque de Oliveira Autos: 020.10.000769-7

Despacho

Diante do cumprimento dos termos do acordo entabulada pelas partes(fls.189/190 -193/194), conforme informado pelo Exequente à fls. 201,determino o arquivamento dos presentes autos.Cumpra-se.

Caracaraí/RR, 15 de fevereiro de 2016.

Juiz Evaldo Jorge LeiteRespondendo pela Comarca de CaracaraíAdvogados: Edson Prado Barros, Elecilde Gonçalves Ferreira, OnazionMagalhaes Damasceno Junior

Embargos à Execução020 - 0000359-25.2010.8.23.0020Nº antigo: 0020.10.000359-7Autor: Vicente de Paulo da Silva MeRéu: Banco da Amazônia S/a Autos: 020.10.000359-7

Despacho

Diante da inércia da Embargante, expeça-se certidão judicial deexistência de dívida, encaminhando-se à Seção de Arrecadação doFundo Especial do Poder Judiciário do Estado de Roraima(FUNDEJURR) para controle e registro em Cartório de Protesto. (art.124, parágrafo único, Provimento 002/2014/CGJ-TJR).Após, arquive-se.

Caracaraí/RR, 15 de fevereiro de 2016.

Juiz Evaldo Jorge Leite

Respondendo pela Comarca de CaracaraíAdvogado(a): Edson Prado Barros

Exec. Titulo Extrajudicia021 - 0000332-42.2010.8.23.0020Nº antigo: 0020.10.000332-4Autor: Allied Advanced Technologies LtdaRéu: J. M. Pontes - Me Autos: 020.10.000332-4

Despacho

Intime-se a parte autora, pessoalmente, para no prazo de 48 horas,manifestar o interesse no prosseguimento do feito, sob pena de extinçãodo processo, nos termos do Art. 267, § 1º do CPC.

Caracaraí/RR, 16 de fevereiro de 2016.

Juiz Evaldo Jorge LeiteRespondendo pela Comarca de CaracaraíAdvogado(a): José Mendes Gomes

Execução de Alimentos022 - 0000033-31.2011.8.23.0020Nº antigo: 0020.11.000033-6Autor: Criança/adolescenteRéu: D.C.S. Autos: 020.11.000033-6SentençaVistos, etc.Trata-se de ação de execução de alimentos proposta por KauaneMendes da Silva, por sua genitora, Keli Soares Mendes em face deDavid Clementido da Silva.A parte autora foi instada a manifestar-se nos autos, tendo seu patronopugnado pela intimação pessoal da parte, para dar regular andamentoao feito.Determinada a intimação pessoal, visando a manifestação de vontadeno prosseguimento do feito, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, aparte autora, devidamente intimada (fls. 47), quedou inerte.É o relatório. Decido.A parte autora foi intimada pessoalmente para informar se tinhainteresse no prosseguimento do feito (fl. 47), tendo quedado inerte, oque faz presumir que não pretende dar seguimento ao feito.Dispõe o art. 267, III, do Código de Processo Civil:Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito:III - quando, por não promover os atos e diligências que Ihe competir, oautor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;§ 1o O juiz ordenará, nos casos dos ns. II e Ill, o arquivamento dosautos, declarando a extinção do processo, se a parte, intimadapessoalmente, não suprir a falta em 48 (quarenta e oito) horas.a parte autora demonstrou desinteresse no processamento da ação,conduzindo a extinção do processo.Então, o caso, sem maiores delongas, é de extinção do processo porabandono, nos termos do art. 267, III, do Código de Processo Civil,aplicado de forma subsidiária.Ante o exposto, julgo extinto o processo, sem resolução de mérito, nostermos do art. 267, III, do Código de Processo Civil, aplicado de formasubsidiária.Sem custas.Decorrido o trânsito em julgado, observadas as formalidades de praxe,arquive-se.P.R.I.Caracaraí/RR, 15 de fevereiro de 2016.

Juiz Evaldo Jorge LeiteNenhum advogado cadastrado.

Execução Fiscal023 - 0000081-24.2010.8.23.0020Nº antigo: 0020.10.000081-7Autor: Fazenda NacionalRéu: Raimundo Guimarães Costa Autos: 020.10.000081-7

Despacho

Cumpra-se os termos da sentença de fl. 52 (Autos 0020.15.000079-0).Cite-se o Executado, pessoalmente.

Caracaraí/RR, 15 de fevereiro de 2016.

Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 223/275

Page 224: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

Juiz Evaldo Jorge LeiteRespondendo pela Comarca de CaracaraíNenhum advogado cadastrado.

Procedimento Ordinário024 - 0001158-68.2010.8.23.0020Nº antigo: 0020.10.001158-2Autor: Josefa Ferreira LimaRéu: Instituto Nacional de Seguro Social - Inss Autos: 020.10.001158-2

Despacho

Vista ao Réu, para manifestar o interesse na instrução probatória,indicando as provas que desejar produzir.Após, voltem os autos conclusos.

Caracaraí/RR, 16 de fevereiro de 2016.

Juiz Evaldo Jorge LeiteRespondendo pela Comarca de CaracaraíAdvogados: Dário Quaresma de Araújo, Anderson Manfrenato

025 - 0001162-08.2010.8.23.0020Nº antigo: 0020.10.001162-4Autor: Maria Monteiro de SousaRéu: Instituto Nacional de Seguro Social - Inss Autos: 020.10.001162-4

Despacho

Intime-se a parte autora, pessoalmente, para no prazo de 48 horas,manifestar o interesse no prosseguimento do feito, comprovando oprotocolamento do requerimento administrativo junto ao INSS, sob penade extinção do processo, nos termos do Art. 267, § 1º do CPC.

Caracaraí/RR, 16 de fevereiro de 2016.

Juiz Evaldo Jorge LeiteRespondendo pela Comarca de CaracaraíAdvogados: Dário Quaresma de Araújo, Fernando Favaro Alves,Anderson Manfrenato

026 - 0000049-82.2011.8.23.0020Nº antigo: 0020.11.000049-2Autor: Laide da SilvaRéu: Vanda Mariete Cardoso de Carvalho Autos: 020.11.000049-2

Despacho

Designe-se nova data para audiência de conciliação.Intimem-se as partes, observando o endereço de fls. 53.Expedientes de praxe.

Caracaraí/RR, 15 de fevereiro de 2016.

Juiz Evaldo Jorge LeiteRespondendo pela Comarca de CaracaraíNenhum advogado cadastrado.

027 - 0000849-13.2011.8.23.0020Nº antigo: 0020.11.000849-5Autor: Maria das Graças da SilvaRéu: Inss - Instituto Nacional de Previdencia Social Autos: 020.11.000849-5

Despacho

Intime-se a parte autora, através de seu patrono, para no prazo de 05dias, justificar sua ausência à perícia médica designada nos autos.Decorrido o prazo, sem manifestação, intime-se a Autora, pessoalmente,para no prazo de 48 horas, manifestar o interesse no prosseguimento dofeito, sob pena de extinção do processo, nos termos do Art. 267, § 1º doCPC.Cumpra-se.

Caracaraí/RR, 15 de fevereiro de 2016.

Juiz Evaldo Jorge LeiteRespondendo pela Comarca de CaracaraíAdvogado(a): Fernando Favaro Alves

028 - 0000878-63.2011.8.23.0020Nº antigo: 0020.11.000878-4Autor: Silvana Pereira da SilvaRéu: Inss - Instituto Nacional de Previdencia Social Autos: 020.11.000878-4

Despacho

Expedientes necessários a realização de perícia médica, notificando-seo perito nomeado à fl. 71.Oficie-se ao CRAS/CREAS para realização de estudo de caso visandoaveriguar as condições sociais do Autor, atentando-se aos requisitosexplicitados à fl. 84.

Caracaraí/RR, 15 de fevereiro de 2016.

Juiz Evaldo Jorge LeiteRespondendo pela Comarca de CaracaraíAdvogado(a): Fernando Favaro Alves

Procedimento Sumário029 - 0000139-90.2011.8.23.0020Nº antigo: 0020.11.000139-1Autor: Hilton de Souza GomesRéu: Instituto Nacional de Seguro Social - Inss Autos: 020.11.000139-1

Despacho

Intime-se a parte autora, para no prazo de 05 dias, manifestar-se quantoao laudo pericial de fls. 76.Após, vista ao Requerido, para o mesmo fim.

Caracaraí/RR, 15 de fevereiro de 2016.

Juiz Evaldo Jorge LeiteRespondendo pela Comarca de CaracaraíAdvogados: Dário Quaresma de Araújo, Fernando Fávaro Alves

030 - 0000147-67.2011.8.23.0020Nº antigo: 0020.11.000147-4Autor: Maria Neide Guedes de AndradeRéu: Instituto Nacional de Seguro Social - Inss Autos: 020.11.000147-4

Despacho

Intime-se a parte autora, para no prazo de 05 dias, manifestar-se quantoa petição de fls. 69/70.

Caracaraí/RR, 15 de fevereiro de 2016.

Juiz Evaldo Jorge LeiteRespondendo pela Comarca de CaracaraíAdvogados: Dário Quaresma de Araújo, Fernando Fávaro Alves

031 - 0000427-38.2011.8.23.0020Nº antigo: 0020.11.000427-0Autor: Andrea de Freitas CavalcanteRéu: Inss Autos: 020.11.000427-0

Despacho

Intime-se a parte autora, para no prazo de 05 dias, manifestar-se quantoa petição de fls. 62/64.

Caracaraí/RR, 15 de fevereiro de 2016.

Juiz Evaldo Jorge LeiteRespondendo pela Comarca de CaracaraíAdvogados: Dário Quaresma de Araújo, Fernando Fávaro Alves

032 - 0000433-45.2011.8.23.0020Nº antigo: 0020.11.000433-8Autor: Pedro Veríssimo de Oliveira NetoRéu: Inss

Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 224/275

Page 225: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

Autos: 020.11.000433-8

Despacho

Intimem-se as partes acerca do retorno dos autos da instância superior,manifestando-se nos autos no prazo de 05 dias.Decorrido o prazo, sem manifestação, arquive-se.

Caracaraí/RR, 15 de fevereiro de 2016.

Juiz Evaldo Jorge LeiteRespondendo pela Comarca de CaracaraíAdvogados: Dário Quaresma de Araújo, Fernando Fávaro Alves

033 - 0000448-14.2011.8.23.0020Nº antigo: 0020.11.000448-6Autor: Gildete dos SantosRéu: Inss Autos: 020.11.000448-6

Despacho

Expedientes necessários a realização de perícia médica, notificando-seo perito nomeado à fl. 63.

Caracaraí/RR, 15 de fevereiro de 2016.

Juiz Evaldo Jorge LeiteRespondendo pela Comarca de CaracaraíNenhum advogado cadastrado.

Vara CriminalExpediente de 16/02/2016

JUIZ(A) TITULAR:Claudio Roberto Barbosa de Araujo

PROMOTOR(A):Kleber Valadares Coelho Junior

Rafael Matos de FreitasSilvio Abbade Macias

ESCRIVÃO(Ã):Wemerson de Oliveira Medeiros

Ação Penal034 - 0014556-19.2009.8.23.0020Nº antigo: 0020.09.014556-4Réu: Héber Fonseca de Castro e outros.Sentença: Trata-se de ação penal manejada pelo Ministério Públicocontra HEBER FONSECA CASTRO e MARCIOCLEI AMBURGO DASILVA, imputando-lhes as condutas do art. 155, § 4º, II e IV, e art. 155, §4º, IV, do Código Penal, respectivamente. Citado, os denunciadosapresentaram Defesa Prévia, por meio da Defensoria Pública. Durante ainstrução foram ouvidas as testemunhas Rafael Pedro de Melo, EdimarRodrigues de Almeida e Magno Jorge da Silva, e a informante MarileneAmburgo da Silva. Em alegações finais orais, o Ministério Públicorequereu a absolvição de Marcioclei Amburgo da Silva e a condenaçãode Heber Fonseca Castro às sanções do art. 155, § 4º, II, do CódigoPenal, afastando a qualificadora de concurso de pessoas. A defesa, pormeio da Defensoria Pública, requereu, em alegações finais orais, aabsolvição de Marcioclei Amburgo da Silva e o reconhecimento daprescrição da pretensão punitiva estatal em relação ao acusado HeberFonseca Castro.Nenhum advogado cadastrado.

035 - 0000126-57.2012.8.23.0020Nº antigo: 0020.12.000126-6Réu: Edimar Rodrigues de Almeida e outros.Autos devolvidos do TJ. COM ACORDAOAdvogados: Elias Bezerra da Silva, Marcelo Martins Rodrigues, LaudiMendes de Almeida Júnior, Ben-hur Souza da Silva, Ruberval Barbosade Oliveira Júnior

036 - 0000012-84.2013.8.23.0020Nº antigo: 0020.13.000012-6Réu: Arlen de Oliveira dos Santos e outros.Audiência de INTERROGATÓRIO designada para o dia 15/03/2016 às08:40 horas.Nenhum advogado cadastrado.

037 - 0000013-35.2014.8.23.0020Nº antigo: 0020.14.000013-2

Réu: Felix Jane Ferreira dos Santos processo nº 0020.14.000013-2

Oficie o Cartório de Registro Civil - 2º Ofício de Boa Vistapara os mesmos fins.

Caracaraí, 16 de feveireiro de 2016.

Juiz EVALDO JORGE LEITE.Nenhum advogado cadastrado.

Inquérito Policial038 - 0000085-51.2016.8.23.0020Nº antigo: 0020.16.000085-5Indiciado: D.M.S. e outros. Autos do processo nº 0020.16.000085-5

DESPACHO

1. NOTIFIQUE-SE o Denunciado DANIELL MELO DA SILVA, RENATADE ALMEIDA e ALLEX OLIVEIRA DA COSTA, conhecido como"NENECO", para oferecerem Defesa Prévia, por escrito, no prazo de dez(10) dias (art. 55, caput, da Lei nº 11.343/2006), quando poderão sersuscitadas preliminares e exceções e invocar todas as razões de defesa,bem como oferecerem documentos e justificações, especificarem asprovas que pretendem produzir e, até o número de cinco (5)testemunhas.

2. Se as respostas não forem apresentadas no prazo, será nomeadoDefensor para oferecê-las em dez (10) dias, concedendo-lhe vista dosautos no ato de nomeação (§3º).

3. Junte-se Folha de antecedentes criminais.

4. Expedientes necessários.

Caracaraí, 16 de fevereiro de 2016.

Juiz EVALDO JORGE LEITENenhum advogado cadastrado.

Ação Penal039 - 0000157-72.2015.8.23.0020Nº antigo: 0020.15.000157-4Réu: Jakson Rodrigues de Almeida e outros. P O D E R J U D I C I Á R I O D O E S T A D O D E R O R A I M AV A R A Ú N I C A D A C O M A R C A D E C A R A C A R A Í

Autos do processo nº 0020.15.000157-4Denunciados: -JAKSON RODRIGUES DE ALMEIDA-SALVANDIRRODRIGUES DE ALMEIDA

S E N T E N Ç A

Vistos etc.,1. JAKSON RODRIGUES DE ALMEIDA, conhecido como "BATORÉ", eSALVANDIR RODRIGUES DE ALMEIDA, qualificados e individualizadosnos autos do processo em epígrafe, foram denunciados pelo MinistérioPúblico dando-os como incursos nas condutas delitivas que, em tese,amoldam-se aos tipos penais do art. 33, caput (tráfico de drogas) e art.35, caput (associação para o tráfico), ambos da Lei nº 11.343/2006.2. Consta da denúncia que no dia 16 de abril de 2015, ocorreu a prisãoem flagrante delito dos acusados porque estavam vendendo e mantendoem depósito drogas, sem autorização ou em desacordo comdeterminação legal ou regulamentar, em associação para a prática dedesses delitos. Os policiais militares se depararam com o denunciadoJAKSON RODRIGUES em atitude suspeita nas proximidades darodoviária municipal e, em abordagem para averiguação, foramencontrados em sua posse duas (02) "trouxinhas" de pasta base decocaína, cinco (05) "trouxinhas" de maconha e mais dois (02) invólucroscom aproximadamente 23cm e 10cm, respectivamente, contendomaconha. Interrogado em sede policial, o flagranteado admitiu queestava realizando a comercialização de drogas na cidade e na cidade deIracema, inclusive disse que estava aguardando transporte paraconduzi-lo à cidade de Iracema. Considerando que o acusado já era alvode investigação policial e diante desse fato, agentes da polícia civildirigiram-se à residência do acusado, onde também reside seu genitor, otambém denunciado SALVANDIR RODRIGUES DE ALMEIDA, ocasiãoem que foram encontradas, no interior do imóvel, outras seis (06)"trouxinhas" de maconha, o que também motivou sua prisão emflagrante delito.

Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 225/275

Page 226: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

3. Auto de prisão em flagrantee nº 022/2015, contendo auto deapresentação e apreensão (fls.22/23) e Laudo de constatação emsubstância - Laudo nº 1271/2015/DPE/IC/PC/SESP/RR (fls.29/30).4. Certidões de antecedentes criminais (fls.40 e 41/42).5 . L a u d o d e e x a m e p e r i c i a l c r i m i n a l - L a u d o n º3 8 1 / 1 5 / L A B / I C / P C / S E S P / R R ( f l s . 5 0 / 5 5 ) .6. Notificação (fls.64 e 65).7. Resposta à acusação do acusado JAKSON RODRIGUES DEALMEIDA, por meio da Defensoria Pública, refutando os termos da peçaacusatória, requerendo rejeição e/ou improcedência da denúncia, paraabsolvição.8. Alegações Preliminares de Defesa do acusado SALVANDIRRODRIGUES DE ALMEIDA (fls.72), por meio da Defensoria Pública,afastando os termos da denúncia, rejeitando a peça acusatória econsequente arquivamento do feito.9. Recebimento da denúncia (fls.75/76).10. Audiência de instrução e julgamento: gravada em audiovídeoacostado às fls. 91: Interrogatórios (fls. 85 e 86), Depoimento dastestemunhas Ricardo Ferreira dos Santos (fls.87), Nana Kaine da Costa(fls.88) e Josiel de Oliveira Leite (fls.89), e Informante FranciscaFernanda Martins Melo (fls90).11. Alegações Finais pelo Ministério Público (fls.101/109), sustentandoque a materialidade delituosa das condutas delitivas imputadas aosdenunciados está confirmada pelo Auto de apresentação e apreensão eLaudo de exame pericial acostados aos autos. Também entende que asautorias estão confirmadas. Ao final, requer a condenação dosdenunciados às penas do caput do art. 33 e caput do art. 35, ambos daLei nº 11.343/2006.12. Alegações Finais de defesa (fls.111/123), por meio da DefensoriaPública, que as provas produzidas não sustentam a pretensãoministerial. Não afasta a materialidade em relação ao acusado JaksonRodrigues de Almeida, entretanto não admite o tráfico e sim, que se tratade usuário. Refuta a acusação a Salvandir Rodrigues de Almeida,afastando materialidade e autoria delitiva, porque não há provas paratanto. A droga encontrada no interior da residência onde estava oacusado. pertence a seu filho, o acusado Jakson, que é usuário dedrogas. Ao final, requer desclassificação da imputação de tráfico dedrogas ao acusado Jakson Rodrigues de Almeida, tendo-a como deusuário, e absolvição do acusado Salvandir Rodrigues de Almeida daimputação de tráfico de drogas, e de ambos os acusados da imputaçãode associação para o tráfico de drogas.13. É o relatório. Fundamento. Decido.14. Trata-se de ação penal incondicionada manejada pelo MINISTÉRIOPÚBLICO que, em Alegações Finais, requer a condenação de JAKSONRODRIGES DE ALMEIDA e SALVANDIR RODRIGUES DE ALMEIDA àssanções dos tipos penais do art. 33, caput (tráfico de drogas) e art. 35,caput (associação para o tráfico), ambos da Lei nº 11.343/2006.]15. Registre-se que, nos termos do que consta dos autos, oprocedimento respeitou os princípios do contraditório e da ampla defesa(art. 5°, LIV, CRFB), presentes os pressupostos processuais e ascondições da ação, não se vislumbrando haver irregularidades a sanarnem nulidades a serem declaradas.16. Da imputação da conduta tipificada no caput do art. 33 da Lei nº11.343/2006:"Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender,expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo,guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas,ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo comdeterminação legal ou regulamentar. Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15(quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil equinhentos) dias-multa."17. A materialidade do tipo penal descrito no caput do art. 33 da Lei nº11.343/2006 está comprovada por meio do Autos de apreensão (fls.22 e23) e Laudo de consta tação em substânc ia - Laudo nº1271/2015/DPE/IC/PC/SESP/RR (fls.29/30). Para a configuração docrime de tráfico ilícito de drogas, crime permanente que preexiste àcomercialização, desnecessária a efetiva prova da venda, pois é crimede ações múltiplas, consumando-se com a prática de qualquer uma dascondutas expressas no artigo 33 da Lei 11.343/06, bastando que oagente guarde, forneça, venda ou exponha a venda, adquira, tragaconsigo, transporte ou mantenha o porte ou depósito da droga, dentreoutros. Não se evidencia controvérsia, por quaisquer das partes, quantoàs substâncias apreendidas não serem substâncias entorpecentes, deuso proscrito no Brasil, conforme RDC nº 040/09/ANVISA e Portaria nº344/98-SVS/MS. Tenho, portanto, que se comprovou no mundo fáticoconduta ilícita descrita no tipo penal inserto no artigo 33, caput, qual sejaguardar e manter em depósito droga ilícita. As substâncias apreendidassão maconha e cocaína, as quais têm capacidade de provocaremdependência física e/ou psíquica, estando seus usos e comercializaçõesproibidos em todo o território nacional, nos termos da Portaria nº 344/98,da Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde.18. Durante a audiência de instrução e julgamento foram interrogados osacusados e ouvidas testemunhas, de cujas oitivas entendo necessário

apenas reproduzir o seguinte: Testemunhas: 1. Ricardo Ferreira dosSantos: que viu o acusado Jakson chegar sozinho à rodoviária, sentandonum banco; que presenciou a abordagem policial ao acusado Jakson;que viu os policiais retirando roupa e papelote do interior da bolsa doabordado; que não sabe se os acusados eram envolvidos com acriminalidade; que não o acusado Jakson falar sobre a droga nomomento da abordagem; 2. Nana Kaine da Costa (policial militar): queparticipou da abordagem e prisão do acusado Jakson Rodrigues deAlmeida; que avistaram o acusado Jakson na rodoviária e pela atitudedele resolveram fazer abordagem; que o abordado estava com umamochila; que fizeram busca e encontram trouxinhas na mochila e nobolso do acusado; que a droga já estava "dolada", em trouxinhas; que oacusado disse que estava indo para Iracema onde iria vender a droga;que nada ouvir sobre o acusado Salvandir; 3. Josiel de Oliveira Leite(policial civil): participou da diligência à residência do acusado SalvandirRodrigues de Almeida; encontraram droga (maconha) num dos quartosda residência; o morador Salvandir disse que a droga não era dele; disseque o acusado Jakson afirmou que vendia droga em Iracema; não serecorda se a droga estava "dolada"; a droga estava numa sacolapendurada na parede; os acusados estavam sendo monitorados pelapolícia porque tinham informações de que os acusados eram traficantes;não se encontrava no momento da abordagem ao acusado Jakson; nãosabe a quem pertencia o quarto onde foi encontrada a droga; Salvandirestava na casa quando da abordagem, não ofereceu resistência e disseque não tinha conhecimento da droga; populares lhe afirmaram tercomprado droga de Salvandir; disse que havia associação entre pai efilho para venda de droga. Informante Francisca Fernanda Martins Melo(companheira de Salvandir): que não estava no local dos fatos quandoda abordagem e apreensão das drogas; que Jakson não morava com ocasal, chegando na noite do dia anterior, enquanto Salvandir estavapescando; que Jakson pernoitou na casa. 1. Interrogatório do acusadoJAKSON RODRIGUES DE ALMEIDA: disse que a droga encontrada emsua mochila era para fumar; que disse para a polícia que ia vender adroga ("feijão") em Iracema porque foi ameaçado de apanhar pelapolícia, inclusive recebendo chute de um policial; que disse ser usuáriode droga; que nunca fez tratamento; que estava na rodoviária porque iapegar ônibus para Campos Novos e não para Iracema; que comprou 25gno "beiral": parte "dolada" e parte solta; que dormiu na casa de seu pai;que não deixou droga na casa de seu pai; que a droga encontrada nacasa de seu pai foi a mesma droga que foi encontrada com ele; queaceita fazer tratamento; que é usuário desde os doze anos. 2.Interrogatório do acusado SALVANDIR RODRIGUES DE ALMEIDA:disse que não tinha droga em sua casa; que a droga encontrada em suacasa é a mesma droga que foi encontrada com Jakson na rodoviária;que não viu os policiais achando a droga; que acompanhou a busca nacasa; que não é traficante nem usuário de drogas; não temconhecimento se Jakson vendia droga; que há muito tempo Jakson usadroga; que no dia da prisão não teve contato com Jakson; que na noiteanterior, quando Jakson pernoitou em sua casa, estava fora de casa,pescando.19. À vista da materialidade e oitivas de acusados e testemunhas, háverificar se a conduta imputada pode ser caracterizada como deconsumo próprio (art. 28), e não de tráfico de drogas (art. 33).20. O artigo 28, § 2º, da Lei n° 11.343/06, traz os parâmetros quenorteiam a averiguação se a droga se destinava ou não ao uso doagente:§ 2° Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juizatenderá à natureza e à quantidade da substância apreendida, ao local eàs condições em que se desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais epessoais, bem como à conduta e aos antecedentes do agente.21. A quantidade de droga apreendida não pode ser consideradairrelevante: com o acusado Jakson Rodrigues de Almeida: cinco (05)"trouxinhas" e dois (02) invólucros de maconha, e duas (02) "trouxinhas"de cocaína; com o acusado Salvandir Rodrigues de Almeida: seis (06)"trouxinhas" de maconha. O local e as condições em que sedesenvolveram as ações de apreensão da droga, permite-me concluirque não se destinava apenas ao consumo próprio de quaisquer dosacusados, tese defensiva do acusado Jakson Rodrigues de Almeida("Batoré"). A droga já estava "dolada" e pronta para distribuição. O local(rodoviária) onde ocorreu a abordarem do acusado Jakson Rodriguesde Almeida não sinaliza a favor do acusado. Lado outro, a abordagem aapreensão da droga foi precedida de investigação. Por isso, afasto atese de desclassificação para a conduta de usuário em relação aoacusado Jakson Rodrigues de Almeida ("Batoré"), até porque eleafirmou que consumia "feijão", enquanto em sua posse também foiencontrada cocaína, não mencionada, o que destoa de sua versão. Deigual modo, afasto que o acusado Salvandir Rodrigues de Almeidapossa ser qualificado como usuário, versão que ele também afastou.22. Assim, a autoria delitiva do tipo penal do art. 33, caput, da Lei nº11.343/2006, também há de ser confirmada aos Denunciados. Emboraambos os acusados, pai e filho, neguem a autoria do tráfico de drogas,apenas o acusado Jakson tenha confessado ser usuário, estouconvencido que suas versões não se sustentam. O certo é que com o

Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 226/275

Page 227: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

acusado Jakson Rodrigues de Almeida foram encontradas cinco (05)"trouxinhas" e dois (02) invólucros de maconha, e duas (02) "trouxinhas"de cocaína, enquanto que com o acusado Salvandir Rodrigues deAlmeida foram encontradas seis (06) "trouxinhas" de maconha. A prisãoem flagrante de ambos os acusados no local em que foram encontradasas drogas indica que ambos guardavam e mantinham em depósito,respectivamente, as drogas apreendidas. Embora o acusado SalvandirRodrigues de Almeida tenha afirmado que a droga encontrada eapreendida em sua casa fosse de seu filho, acusado Jakson Rodriguesde Almeida, o certo é que Jakson afirmou não ter deixado qualquerdroga na casa de seu pai, quando lá pernoitou. A versão apresentadapelo acusado, durante a fase policial, de que comercializava droga emIracema, a meu juízo, é a que se amolda ao conjunto e contexto dosfatos. A tese defensiva do acusado Salvandir de que não sabia daexistência da droga em sua casa, constatou-se que foi encontrada drogaem sua residência e seu alibi de que a droga foi deixada por seu filho, foiafastada quando do interrogatório judicial de Jakson.23. A título de elucidação, no que tange aos depoimentos dos policiais,prestados tanto em sede investigativa, como em juízo, até prova emcontrário - não produzida nestes autos -, devem merecer crédito. Jádecidiu o Superior Tribunal Federal que "é válida a prova constante emdepoimento policial, pois a simples condição de policial não torna atestemunha impedida ou suspeita" (RTJ 68/64, referida por ALUIZIOBEZERRA FILHO in "Lei de Tóxicos Anotada e interpretada pelosTribunais", fls. 61).24. Do mesmo modo, seria incorreto credenciarem-se agentes paraexercer serviço público de repressão ao crime e garantir a segurança dasociedade e, ao depois, negar-lhes crédito quando fossem dar conta desuas tarefas no exercício de funções precípuas, até porque, como sesabe, o caráter clandestino de certas infrações, como o tráfico dedrogas, faz com que os policiais, na maior parte das vezes, sejam asúnicas testemunhas dos fatos delituosos, ao passo que pela prática,conseguem identif icar atitudes de autores de crimes. Nessediapasão,desprezar seus depoimentos seria comprometer a repressãoao crime. Acerca do tema, vejamos os entendimentos jurisprudenciais:"APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE DROGAS. Apreensão emflagrante de 5,7 g de crack. Autoria e materialidade devidamentecomprovadas. Condenação mantida. PALAVRA DOS POLICIAIS. Osdepoimentos de policiais têm o mesmo valor dos testemunhos em geral,uma vez isentos de suspeição e harmônicos com os demais elementosde prova dos autos, de modo que são hábeis a embasar um decretocondenatório. Como se sabe, o caráter clandestino de certas infrações,como o tráfico, faz com que os policiais, na maior parte das vezes, sejamas únicas testemunhas dos fatos delituosos. Desprezar seustestemunhos seria comprometer a repressão ao crime. No caso, nãohaveria, nem foi apontada, razão plausível para que incriminassem o réuinjustamente. APENAMENTO ADEQUADAMENTE FIXADO SEGUNDOA ANÁLISE DAS CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS. As custas integram acondenação, nos termos do art. 804 do Código de Processo Penal, peloque eventual isenção é matéria a ser decidida no juízo da execuçãocriminal. A reincidência é circunstância agravante expressamenteprevista no Código Penal, sendo que sua aplicação pelo juiz, quandocomprovada, é de cunho obrigatório, não ofendendo o princípio ne bis inidem. Além do que, a aplicação de maior censurabilidade da conduta doréu reincidente é orientação consentânea com o princípio da igualdade.Não se pode dar o mesmo tratamento ao réu primário e ao criminosohabitual. Apelo improvido." (Apelação Crime Nº 70050389709, PrimeiraCâmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Manuel JoséMartinez Lucas, Julgado em 05/12/2012). grifo nosso."APELAÇÃO-CRIME. TRÁFICO DE DROGAS. CONDENAÇÃO. APELODEFENSIVO. PRELIMINAR. NULIDADE DA INSTRUÇÃO. ALEGAÇÃODE INOBSERVÂNCIA DA NOVA REDAÇÃO DO ART. 212 DA LEIPROCESSUAL PENAL INOCORRÊNCIA. (...). MERITO. ALEGAÇÃODE INSUFIÊNCIA PROBATÓRIA. INVIABILIDADE. A materialidade dodelito restou comprovada pelos autos de apreensão, no laudo deconstatação de natureza de substância, no laudo toxicológico e no autoexame de corpo de delito. A autoria, de igual sorte, também restoucomprovada pela prova oral. O réu negou que estava traficando,alegando que a droga apreendida era para uso pessoal. Em razões, adefesa requereu absolvição, forte no art. 386, VII, do Código deProcesso Penal, alegando que as provas limitam-se aos testemunhosdos policiais militares. Porém o delito de tráfico ilícito de drogas estaevidenciado pelos depoimentos dos policiais que efetuaram a prisão emflagrante, pois, segundo orientação jurisprudencial dominante, elasgozam de habitual valor probatório, porquanto não podem serdescredibilizadas quando se mostram uníssonas e coerentes, apenasem razão de sua condição de supostamente possuir interesse emlegitimar seus atos, cabendo a defesa provar com segurança que taisdepoimentos são viciados ou ostentam intenção de prejudicar o(s)réu(s), o que não ocorreu in casu. DESCLASSIFICAÇÃO DO FATOPARA O PREVISTO NO ART. 28 DA LEI DE DROGAS.IMPOSSIBILIDADE. A prática delitiva restou comprovada pelo cenárioapresentado pela acusação, este embasado principalmente na

apreensão de entorpecentes, bem como nos depoimentos dos policiaismilitares que efetuaram a abordagem no réu. ABRANDAMENTO DOREGIME CARCERÁRIO. DESCABIMENTO. É de rigor a manutenção doregime fechado para o cumprimento do castigo restritivo de liberdade,nos termos do § 1º do art. 2º da Lei 8.072/1990. Apelo improvido".(Apelação Crime Nº 70046443446, Primeira Câmara Criminal, Tribunalde Justiça do RS, Relator: Marco Antônio Ribeiro de Oliveira, Julgadoem 28/03/2012) - grifo nosso.25. Assim, os fatos que incriminam os Denunciados às sanções do caputdo art. 33 da Lei nº 11.343/2006 são típicos porque os Acusados,individualmente, praticaram condutas descritas em núcleos do verbo doart. 33 da Lei nº 11.343/2006, guardando e mantendo em depósitosubstâncias entorpecentes identificadas como maconha e cocaína. Sãoantijurídicos porque não praticados sob o manto de quaisquerjustificantes ou dirimentes. São culpáveis porque os Autores do fatoeram imputáveis, possuíam conhecimento potencial das ilicitudes edeles era exigível procedimentos diversos; portanto, em consequência,são também puníveis.26. Da conduta tipificada no art. 35 da Lei nº 11.343/2006:"Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de praticar,reiteradamente ou não, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, capute § 1o, e 34 desta Lei. Pena - reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, epagamento de 700 (setecentos) a 1.200 (mil e duzentos) dias-multa."27. O doutrinador DAMÁSIO DE JESUS (in Lei Antidrogas Anotada.Comentários à Lei n.º 11.343/2006. 9ª Ed. rev. e atual., Saraiva: 2009,pp. 159/161), ministrando sobre a associação para o tráfico de drogas,assim se manifesta:"Requisitos da figura típica.Para que alguém responda pelo crime do art. 35 há necessidade dosseguintes elementos: 1º) duas ou mais pessoas; 2º) acordo dosparceiros; 3º) finalidade de praticar os crimes previstos nos arts. 33,caput e § 1º, 34 e 36 desta Lei (JTACrimSP, 57:280; RT, 549:294).Como ensina ALBERTO SILVA FRANCO, 'três são os requisitosbásicos: um vínculo associativo permanente para fins criminosos, umapredisposição comum para a prática de uma série indeterminada dedelitos e uma contínua vinculação entre os associados para aconcretização de um programa delinquencial' (g.n.)(....)Elementos subjetivos do tipo:O primeiro é o dolo, vontade consciente de concretizar a associação. Háum segundo elemento subjetivo do tipo, contido na expressão 'para o fimde praticar' (crimes dos arts. 33, caput e § 1º, 34 e 36 desta Lei). Sem afinalidade especial o fato é atípico. Nesse sentido: RT, 532;381.Assim, a figura típica exige a presença do ânimo associativo, i.e., 'de umajuste prévio no sentido da formação de um vínculo associativo, umaverdadeira societas sceleris, em que a vontade de se associar sejaseparada da vontade necessária para a prática do crime visado'(VICENTE GRECO FILHO, Tóxicos, cit., 1979, p.104). (g.n).28. Consoante o entendimento do doutrinador referido, caminha arecente jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, analisando-setanto a interpretação literal quanto a a contrário sensu, a qual secolaciona:"HABEAS CORPUS. PENAL. ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO ILÍCITODE DROGAS. ALEGADA INEXISTÊNCIA DE ANIMUS ASSOCIATIVO.PLEITO DE ABSOLVIÇÃO. REAPRECIAÇÃO DE MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA. IMPOSSIBILIDADE. PRECEDENTES. ART. 33, § 4º, DANOVA LEI DE TÓXICOS. CAUSA ESPECIAL DE DIMINUIÇÃO DEPENA AFASTADA PELO TRIBUNAL A QUO. AUSÊNCIA DECONSTRANGIMENTO ILEGAL. WRIT PARCIALMENTE CONHECIDONESTA PARTE, DENEGADA A ORDEM DE HABEAS CORPUS.1. As instâncias ordinárias, após exame do conjunto fático-probatóriodos autos, concluíram pela existência de elementos coerentes e válidosa ensejar a condenação do Paciente pelo delito de associação para otráfico ilícito de drogas, ressaltando a existência do vínculo associativo,bem como a estabilidade e a permanência da associação. (...)" (g.n.).(HC 209281/RJ, Relator: Ministra LAURITA VAZ, QUINTA TURMA,Julgado em 19/02/2013 - Dje 28/02/2013).e,"HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE REVISÃO CRIMINAL.CABIMENTO. EXISTENCIA DE ILEGALIDADE MANIFESTA.A S S O C I A Ç Ã O E V E N T U A L P A R A O T R Á F I C O . N Ã OCARACTERIZAÇÃO DO DELITO. ART. 35, DA LEI 11.343/2005.1. O Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justiça, emrecentes decisões, não têm mais admitido a utilização do habeas corpuscomo sucedâneo do meio processual adequado, seja o recurso ou arevisa criminal, salvo situações excepcionais.2. Para a caracterização do crime de associação para o tráfico, éimprescindível o dolo de se associar com estabilidade e permanência,sendo que a reunião ocasional de duas ou mais pessoas não sesubsume ao tipo do artigo 35, da Lei 11.343/2006. (HC n.º 208.886/20,Ministro JORGE MUSSI, Quinta Turma, DJE, 1º/12/2011)."(HC 193232/SP, Relator: Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, SEXTATURMA, Julgado em 07/11/2012 - Dje 26/11/2012).

Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 227/275

Page 228: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

29. Assim, analisando-se o teor dos interrogatórios judiciais dosDenunciados, além do depoimento das testemunhas ouvidas durante ainstrução criminal, verifico que as provas colhidas sob o crivo docontraditório e da ampla defesa não são suficientes para a condenaçãodos Denunciados em relação ao delito de associação para o tráfico, eisque não ficou demonstrada a existência de vínculo associativo estável epermanente entre esses.30. A prova necessária e suficiente a caracterizar o liame criminoso nãose encontra presente nos autos. A associação dos Denunciados com ofim reiterado de praticar as condutas a tipificar a prática desse crime,não se tem como sustentar. Não vislumbro a convergência de vontades,de modo livre, consciente e doloso, para o fim comum, qual sejaestabilidade e permanência, reunindo-se não ocasionalmente para aprática do tráfico de drogas, o que subsume ao tipo do artigo 35.31. Ante o exposto, julgo parcialmente procedente a pretensão punitivaestatal lançada nas Alegações Finais, para condenar JAKSONRODRIGUES DE ALMEIDA e SALVANDIR RODRIGUES DE ALMEIDAàs sanções dos tipos penais do art. 33, caput (tráfico de drogas) da Leinº 11.343/2006, e absolvê-los da imputação do art. 35, caput(associação para o tráfico) da Lei nº 11.343/2006.32. Nos termos do art. 68 do Código Penal, c/c art. 42 da Lei nº11.343/2006 (O juiz, na fixação das penas, considerará, compreponderância sobre o previsto no art. 59 do Código Penal, a naturezae a quantidade da substância ou do produto, a personalidade e aconduta social do agente) e, em homenagem ao princípio daindividualização da pena, passo à dosimetria da pena. Ao individualizar apena, o julgador deve examinar com acuidade os elementos que dizemrespeito aos fatos, obedecidos e sopesados todos os critériosestabelecidos no art. 59 do Código Penal, para aplicar, de forma justa efundamentada, a reprimenda que seja, proporcionalmente, necessária esuficiente para reprovação e prevenção do crime.33. A natureza (espécie) da substância está consubstanciada no Laudod e c o n s t a t a ç ã o e m s u b s t â n c i a - L a u d o n º1 2 7 1 / 2 0 1 5 / D P E / I C / P C / S E S P / R R ( f l s . 2 9 / 3 0 ) .34. A quantidade de droga apreendida está comprovada no Auto deApreensão e apreensão (fls. 22 e 23): oito (8) "trouxinhas" de maconhacom o acusado Jakson Rodrigues de Almeida e seis (06) "trouxinhas" demaconha com o acusado Salvandir Rodrigues de Almeida35. Denunciado JAKSON RODRIGUES DE ALMEIDA:Crime de tráfico de drogas (caput do art. 33 da Lei de Drogas):Preceito secundário: reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos epagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa.Pena base: Culpabilidade: para o efeito do montante da pena, é amedida, o grau de reprovabilidade, a intensidade do dolo da conduta doagente, examinando-se a maior ou menor censurabilidade docomportamento do agente, a maior ou menor reprovabilidade da condutapraticada, não se esquecendo, porém, a realidade concreta em queocorreu, especialmente a maior ou menor exigibilidade de outra conduta,e o dolo que se encontra localizado no tipo penal - na verdade em umdos elementos do tipo, qual seja, a ação - pode e deve ser aquiconsiderado para avaliar o grau de censurabilidade da ação tida comotípica e antijurídica: quanto mais intenso for o dolo, maior será acensura; quanto menor a sua intensidade, menor será a censura. Não háelementos de informação que indicam maus antecedentes, maspresente reincidência específica, o que será considerada. No tocante àconduta social do Denunciado, não há elementos de informaçãodesabonadores. Em relação à personalidade, também não há elementosa valorá-la. Os motivos do crime, normal à espécie, encontrandoreprovação na própria tipicidade da conduta, sendo inerente ao tipo, nãoimplica, pois, acréscimo de pena. No tocante às circunstâncias, que seresumem no lugar do crime, tempo de sua duração e forma deexecução, tem-se que já foram valoradas quando da análise daculpabilidade, não podendo agora ensejar a negativação também destacircunstância. As consequências do crime hão de serem consideradasgraves, porque ofende a incolumidade pública, particularmente a saúdepública, sendo, portanto, imensuráveis, além do que causam a discórdiafamiliar e a ruína financeira, além de muitos outros efeitos maléficos dasdrogas perante a sociedade; além disso, é crime de perigo abstrato: háuma probabilidade de dano ao bem jurídico tutelado e independe deprova dessa probabilidade de dano. Por fim, no que pertine aocomportamento da vítima, inaplicável ao caso, eis que, em se tratandode crime contra a saúde pública, vítima é a coletividade que em nadacontribuiu para a prática delituosa.Assim, considerando a culpabilidade e as consequências do crime, fixo apena base em seis (06) anos de reclusão, e multa de seiscentos (600)dias-multa, à razão de um trigésimo (1/30) do valor do salário mínimo àdata do fato criminoso.Pena provisória: Ausente agravante, mas presente a atenuante demenoridade, estabeleço a pena provisória em cinco (05) anos dereclusão e pagamento de multa de quinhentos (500) dias-multa(Enunciado de Súmula 231 do Superior Tribunal de Justiça).Pena definitiva: Sem majorante. Verifico, de outra banda, a possibilidadede incidência da causa de diminuição do § 4º do art. 33 da Lei nº

11.343/2011 (Nos delitos definidos no caput e no § 1o deste artigo, aspenas poderão ser reduzidas de um sexto a dois terços, vedada aconversão em penas restritivas de direitos, desde que o agente sejaprimário, de bons antecedentes, não se dedique às atividadescriminosas nem integre organização criminosa), pelo que diminuo a penade metade (1/2) para fixar a pena privativa de liberdade, pelo crime detráfico de drogas, em dois (02) anos e seis (06) meses de reclusão, eduzentos e cinquenta (250) dias-multa, à razão de um trigésimo (1/30)do salário mínimo vigente à data do crime, a ser cumprida em regimeinicialmente aberto.36. Denunciado SALVANDIR RODRIGUES DE ALMEIDA: Crime de tráfico de drogas (caput do art. 33 da Lei de Drogas):Preceito secundário: reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos epagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa.Pena base: Culpabilidade: para o efeito do montante da pena, é amedida, o grau de reprovabilidade, a intensidade do dolo da conduta doagente, examinando-se a maior ou menor censurabilidade docomportamento do agente, a maior ou menor reprovabilidade da condutapraticada, não se esquecendo, porém, a realidade concreta em queocorreu, especialmente a maior ou menor exigibilidade de outra conduta,e o dolo que se encontra localizado no tipo penal - na verdade em umdos elementos do tipo, qual seja, a ação - pode e deve ser aquiconsiderado para avaliar o grau de censurabilidade da ação tida comotípica e antijurídica: quanto mais intenso for o dolo, maior será acensura; quanto menor a sua intensidade, menor será a censura. Não háelementos de informação que indicam maus antecedentes, embora jádetenha uma condenação que está em grau de recurso, o que não seráconsiderado. No tocante à conduta social do Denunciado, não háelementos de informação desabonadores. Em relação à personalidade,também não há elementos a valorá-la. Os motivos do crime, normal àespécie, encontrando reprovação na própria tipicidade da conduta,sendo inerente ao tipo, não implica, pois, acréscimo de pena. No tocanteàs circunstâncias, que se resumem no lugar do crime, tempo de suaduração e forma de execução, tem-se que já foram valoradas quando daanálise da culpabilidade, não podendo agora ensejar a negativaçãotambém desta circunstância. As consequências do crime hão de seremconsideradas graves, porque ofende a incolumidade pública,particularmente a saúde pública, sendo, portanto, imensuráveis, além doque causam a discórdia familiar e a ruína financeira, além de muitosoutros efeitos maléficos das drogas perante a sociedade; além disso, écrime de perigo abstrato: há uma probabilidade de dano ao bem jurídicotutelado e independe de prova dessa probabilidade de dano. Por fim, noque pertine ao comportamento da vítima, inaplicável ao caso, eis que,em se tratando de crime contra a saúde pública, vítima é a coletividadeque em nada contribuiu para a prática delituosa.Assim, considerando a culpabilidade e as consequências do crime, fixo apena base em seis (06) anos de reclusão, e multa de seiscentos (600)dias-multa, à razão de um trigésimo (1/30) do valor do salário mínimo àdata do fato criminoso.Pena provisória: Ausente agravante e atenuante, estabeleço a penaprovisória em seis (06) anos de reclusão e pagamento de multa deseiscentos (600) dias-multa.Pena definitiva: Sem majorante. Verifico, de outra banda, a possibilidadede incidência da causa de diminuição do § 4º do art. 33 da Lei nº11.343/2011 (Nos delitos definidos no caput e no § 1o deste artigo, aspenas poderão ser reduzidas de um sexto a dois terços, vedada aconversão em penas restritivas de direitos, desde que o agente sejaprimário, de bons antecedentes, não se dedique às atividadescriminosas nem integre organização criminosa), pelo que diminuo a penade metade (1/2) para fixar a pena privativa de liberdade, pelo crime detráfico de drogas, em três (03) anos de reclusão, e trezentos (300) dias-multa, à razão de um trigésimo (1/30) do salário mínimo vigente à datado crime, a ser cumprida em regime inicialmente aberto.37. Os réus foram presos em flagrante delito no dia 16/04/2015, prisõesessas convoladas em pr isões prevent ivas, encontrando-seenclausurados até a presente data, isto é, estão presos preventivamentehá nove (09) meses.38. No caso, não há falar em progressão de regime (§ 2º do art. 387 doCódigo de Processo Penal).39. Em tendo os reús sido condenados a cumprirem a pena privativa deliberdade em regime inicialmente aberto, asseguro-lhes o direito deexercerem o apelo em liberdade.40. Expeça-se os respectivos Alvarás de Soltura, salvo se por outromotivo estiverem os réus presos.41. Tendo em vista que as penas de reclusão aplicadas aos réus nãosão superiores a quatro anos, esses fazem jus ao benefício dasubstituição da pena privativa de liberdade por duas (02) restritivas dedireitos, nos termos do disposto no art. 44, I, do Código Penal, a serdelineadas e fiscalizadas por este Juízo, em audiência admonitória.42. Em se tratando de conduta delitiva que atinge toda a coletividade,não é possível fixar valor para reparação dos danos ao ofendido (CPP,art. 387, IV).43. Despesas e custas judiciais pelos réus, pro rata. Entretanto, com

Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 228/275

Page 229: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

fundamento no art. 12 da Lei nº 1.060/50, suspendo o pagamento,porque houve defesas pela Defensoria Pública, o que demonstra suasincapacidades de arcarem com o patrocínio de suas respectivas defesase com as despesas do processo.44. Transitada em julgado:a) Lance-se o nome dos Sentenciados no rol dos culpados;b) Proceda-se às devidas comunicações ao Tribunal Regional Eleitoral,Instituto de Identificação Civil e Criminal da Secretaria de SegurançaPública e Superintendência Regional da Polícia Federal, todos desteEstado;c) Expeça-se guia para execução definitiva da pena.45. Com fundamento no artigo 17 do Código de Normas da CorregedoriaGeral de Justiça do Estado de Roraima, havendo trânsito em julgadopara a acusação, determino a expedição de Guia para execuçãoprovisória da pena imposta.46. Incinere-se a(s) droga(s) apreendida(s), se não o foi(ram) durante oprocesso (arts. 32 e 58 e parágrafos, da Lei nº 11.343/06), guardandofração suficiente para eventual contraprova.47. Determino o perdimento dos bens apreendidos (art. 63 da Lei11.343/2006), encaminhando-os para destruição, exceto os passíveis dealienação, cujos valores levantados serão, juntamente com os valoresem dinheiro, destinados ao FUNAD, ressalvado o direito de terceiro,devidamente comprovado.48. Designe-se audiência admonitória.49. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Caracaraí, 16 de fevereiro de 2016.

Juiz EVALDO JORGE LEITENenhum advogado cadastrado.

Carta Precatória040 - 0000088-06.2016.8.23.0020Nº antigo: 0020.16.000088-9Réu: Alvaro de Lima Gouvea Processo nº 0020.16.000088-9

Cumpra-se.

Caracaraí, 16 de fevereiro de 2016.

Juiz EVALDO JORGE LEITENenhum advogado cadastrado.

Med. Protetivas Lei 11340041 - 0000391-54.2015.8.23.0020Nº antigo: 0020.15.000391-9Réu: Eliesio de Souza Ramos:Sentença: Em consonância com o parecer ministerial, acolho o pedidoda defesa para declarar extinto o processo, na forma do art. 267, inc. VI,do CPC, por perda do objeto, sem prejuízo de eventual ação penal.Publicada em audiência, saem os presentes intimados. Registre-se.Nenhum advogado cadastrado.

Petição042 - 0000658-60.2014.8.23.0020Nº antigo: 0020.14.000658-4Réu: Severino de Oliveira Processo nº 0020.14.000658-4

Defiro cota ministerial (fl 24 verso).

Designe-se audiência admonitória.

Caracaraí, 16 de fevereiro de 2016.

Juiz EVALDO JORGE LEITENenhum advogado cadastrado.

Ação Penal043 - 0000010-46.2015.8.23.0020Nº antigo: 0020.15.000010-5Réu: Sizenando Andrade de Lima Neto e outros. Vistos etc.,ALFEU DE SOUZA GENTIL, juntamente com SIZENANDO ANDRADEDE LIMA NETO, ARENILZA CUNHA RODRIGUES, conhecida como"NILZE", JOSÉ PEREIRA DE OLIVEIRA, conhecido como "SEU ZÉ","ZÉ" ou "ZEZÃO", CLEIVAN RODRIGUES, ROSANA PINHEIRO DEOLIVEIRA, VALDEI ALVES E SILVA, foram denunciados pelo Ministério

Público, que lhes imputa as condutas insertas no art. 33, caput, c/c art.35, caput, ambos da Lei nº 11.343/2006, e art. 2º da Lei nº 12.850/2013,exceto ao último que acrescenta o art. 29, § 1º, III, da Lei nº 9.605/1998.O processo teve sua tramitação regular, tendo já havido AlegaçõesFinais do Ministério Público e das defesas dos denunciados, exceto dodenunciado Alfeu de Souza Gentil.Às fls. 725/731, o denunciado ALFEU DE SOUZA GENTIL, por meio deMaracy Carmo de Souza, representada por seu Advogado devidamenteconstituído, requer Medida Protetiva para internação voluntária (compedido de tutela de urgência). Alega a requerente que, é genitora dodenunciado e que esse "(...) é usuário e dependente de substânciasquímicas e/ou entorpecentes, já tendo consumido, entre outras,maconha e cocaína.", o que o levou à prática de "(...) furtos de suaprópria casa para vendê-los a fim de adquirir tóxicos para seu consumo".Indica como local para cumprimento da Medida Protetiva de internação oCentro de Reabilitação em Dependência Química Izmael Aziz, CRDQ,localizado na Rodovia AM-10, Km 53, município de Rio Preto da Erva,Estado do Amazonas.Manifestando-se no feito, o presentante ministerial afirmou que odenunciado já vem recebendo tratamento adequado por meio do Núcleode Atenção Psicossocial do Serviço de Assistência Social da PolíciaMilitar e que o tratamento de psicoterapia recomendado pelo MédicoPsiquiatra Cristiano C. N. Alves pode ser custeado pelo denunciado ouseus familiares na cidade de Boa Vista, capital do Estado. Suscita,ainda, a estrutura do Centro de Reabilitação de Rio Preto da Erva - AM,quanto à manutenção de preso provisório, haveendo risco de, à falta devigilância, ocorrer evasão do acusado. Ao final, manifesta-se peloindeferimento do pedido, mantendo-se a prisão preventiva tal qual seencontra.Conforme mencionado pelo Ministério Público, a prolação de sentençaestá na dependência exclusiva de Alegações Finais do denunciado Alfeude Souza Gentil.Estou convencido de que, no momento, são fortes os argumentoslançados pelo Ministério Público à manutenção da prisão preventiva doacusado Alfeu Souza Gentil, no local onde se encontra, até porque,apresentada Alegações Finais por ele, exarada será a sentençaabsolutória, desclassificatória ou condenatória.Nesses termos, indefiro o pedido de Medida Protetiva para internação deAlfeu de Souza Gentil.Intime-se o patrono do acusado a apresentar Alegações Finais sob penade, não o fazendo no prazo legal, ser nomeada a Defensoria Públicapara essa finalidade.Caracaraí, 16 de fevereiro de 2016.Juiz Evaldo Jorge LeiteAdvogados: Alci da Rocha, Francisco de Assis Guimarães Almeida, JoãoAlberto de Souza Freitas, Jose Vanderi Maia, Romeu França Junior,Wagner Almeida Pinheiro Costa

044 - 0000012-16.2015.8.23.0020Nº antigo: 0020.15.000012-1Réu: Deuzanira da Conceição Rodrigues e outros. S E N T E N Ç AVistos etc.,1. DEUZANIRA DA CONCEIÇÃO RODRIGUES, EDIMAR RODRIGUESDE ALMEIDA, ELIEKSON RODRIGUES DE ALMEIDA e SALVANDIRRODRIGUES DE ALMEIDA, qualificados e individualizados nos autos doprocesso em epígrafe, foram denunciados pelo Ministério Público dando-os como incursos nas condutas delitivas que, em tese, amoldam-se aostipos penais do art. 33, caput (tráfico de drogas) e art. 35, caput(associação para o tráfico), ambos da Lei nº 11.343/2006, c/c art. 2º daLei nº 12.850/2013, e art. 243 da Lei nº 8.069/90 (ECA) em relação aosegundo e quarto denunciados.2. Consta da denúncia que no dia 10 de dezembro de 2014 ocorreramas prisões em flagrante delito dos denunciados DEUZANIRA DACONCEIÇÃO RODRIGUES e ELIEKSON RODRIGUES DE ALMEIDAporque mantinham em depósito substâncias entorpecentes constantesdo auto de apresentação e apreensão (fls.16 do APF). A apreensão dadroga decorreu de operação policial para apurar a prática de crimes detráfico de drogas e associação para o tráfico de drogas em relação aosdenunciados DEUZANIRA DA CONCEIÇÃO RODRIGUES, EDIMARRODRIGES DE ALMEIDA e SALVANDIR RODRIGUES DE ALMEIDA,no período compreendido entre os anos de 2013 e 2014. Após mais deseis meses de interceptações telefônicas, constatou-se que essesdenunciados participavam do tráfico e associação para o tráfico dedrogas, sendo expedido Mandados de prisão contra eles. Durante ocumprimento dos Mandados, foram encontrados 45,7g de maconha e306,7g de cocaína, acondicionadas em diversos invólucros plásticos(trouxinhas), na residência de DEUZANIRA e EDIMAR, bem como aimportância de R$ 598,00 (quinhentos e noventa e oito reais). Nodecurso do cumprimento dos Mandados, constatou-se que o denunciadoELIEKSON RODRIGUES DE ALMEIDA, conhecido como "BATORÉ" ou"BATÔ", sobrinho dos denunciados DEUZANIRA e EDIMAR e filho dodenunciado SALVANDIR, estava diretamente associado ao casalDEUZANIRA e EDIMAR, eis que era o encarregado de efetuar a entrega

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de drroga aos consumidores.3. Auto de prisão em flagrante nº 004/2014 (apenso), contendo auto deapresentação e apreensão (fls.16/17) e Laudo de exame pericial criminal- Laudo nº 4428/14/DPE/IC/PC/SESP/RR (fls.19/22).4. Certidões de antecedentes criminais (fls.18/19, 20/22, 23/24 e 25/26).5. Liberdade provisória do acusado SALVADOR RODRIGUES DEALMEIDA em 03/02/2015 (fls.16).6. Notificação / Citação (fls.31).7. Defesa Preliminar do acusado ELIEKSON RODRIGUES DE ALMEIDA(fls.40/44), suscitando, preliminarmente, inépcia da denúncia, porqueausente descrição do fato em todas as suas circunstâncias, einexistência de crime ou conduta delitiva pela falta de justa causa, aensejarem a rejeição da denúncia. No mérito, aduz atipicidade daconduta a incidir absolvição.8. Defesa Preliminar do acusado EDIMAR RODRIGES DE ALMEIDA(fls.46/50), suscitando, preliminarmente, inépcia da denúncia, porqueausente descrição do fato em todas as suas circunstâncias, einexistência de crime ou conduta delitiva pela falta de justa causa, aensejarem a rejeição da denúncia. No mérito, aduz atipicidade daconduta a incidir absolvição.9. Defesa Preliminar da acusada DEUZANIRA DA CONCEIÇÃORODRIGUES (fls.52/56), suscitando, preliminarmente, inépcia dadenúncia, porque ausente descrição do fato em todas as suascircunstâncias, e inexistência de crime ou conduta delitiva pela falta dejusta causa, a ensejarem a rejeição da denúncia. No mérito, aduzatipicidade da conduta a incidir absolvição.10. Defesa Preliminar do acusado SALVANDIR RODRIGUES DEALMEIDA (fls.57/60), suscitando, preliminarmente, inépcia da denúncia,porque ausente descrição do fato em todas as suas circunstâncias, einexistência de crime ou conduta delitiva pela falta de justa causa, aensejarem a rejeição da denúncia. No mérito, aduz atipicidade daconduta a incidir absolvição.11. Notificações (fls.73, 75 e 77).12. Recebimento da denúncia (fls.85/85vº).13. Audiência de instrução e julgamento: gravada em audiovídeoacostado às fls. 120 e 138: Depoimento das testemunhas Charles deSouza Oh (fls.113), Josiel de Oliveira Leite (fls.114), Leon Cleber MatosRezende (fls.115), Interrogatórios (fls. 116, 117, 118 e 119); Depoimentoda testemunha Mario Bianck Bessa de Borges (fls.134), ClaytonAlexandre Ellwanger (fls.135) e Judson da Silva Costa (fls.136).1 4 . L a u d o d e e x a m e q u í m i c o d e f i n i t i v o - L a u d o n º1 1 9 3 / 1 4 / L A B / I C / P C / S E S P / R R ( f l s . 1 7 6 / 1 7 9 ) .15. Alegações Finais pelo Ministério Público (fls.207/244), sustentandoque a materialidade delituosa das condutas delitivas imputadas aosdenunciados está confirmada pelo Auto de apresentação e apreensão eLaudo de exame pericial acostados aos autos, aliados às interceptaçõestelefônicas. As autorias também presentes pelas investigaçõesrealizadas, relatórios policiais, interceptações telefônicas e depoimentoda vítima Bruno José Félix Silva de Souza. Ao final, requer acondenação dos denunciados Deuzanira da Conceição Rodrigues eEliekson Rodrigues de Almeida às penas do caput do art. 33 e caput doart. 35, ambos da Lei nº 11.343/2006; e Edimar Rodrigues de Almeida eSalvandir Rodrigues de Almeida às sanções do caput do art. 33 e caputdo art. 35, ambos da Lei nº 11.343/2006, e art. 243 da Lei nº 8.069/90.16. Alegações Finais de defesa (fls.247/260), afirmando que as provasproduzidas não sustentam a pretensão ministerial. Afasta as imputaçõesà acusada Deuzanira da Conceição Rodrigues que, emboracompanheira do denunciado Edimar Rodrigues da Silva, ambos nãomais residiam em local comum, nesta cidade; a droga apreendidapertencia ao denunciado Eliekson Rodrigues de Almeida, seu sobrinho;não foi encontrado com a acusada ou em sua casa qualquer tipo dedroga, o que implica ausência de suporte à condenação, tanto pelotráfico de drogas como pela associação para o tráfico. Refuta asimputações ao acusado Edimar Rodrigues de Almeida, porque com elenão foi encontrado droga ou dinheiro a evidenciar o tráfico ouassociação para o tráfico de drogas. A droga encontrada na casa doacusado pertencia ao seu sobrinho, denunciado Eliekson Rodrigues deAlmeida, usuário de droga. Quanto ao denunciado Eliekson Rodriguesde Almeida, ficou claro que se trata de confesso usuário de drogas. Odenunciado Salvandir Rodrigues de Almeida, nominado pelo MinistérioPúblico como traficante e membro de organização criminosa, é apenaspescador; nenhuma droga foi encontrada em sua casa. Nenhuma provaexiste a confirmar os termos da acusação. As versões apresentadasperante a autoridade policial foram em decorrência de coação. Nãoafasta a materialidade delitiva. Ao final, requer absolvição dos acusadosDeuzanira da Conceição Rodrigues, Edimar Rodrigues de Almeida eSalvandir Rodrigues de Almeida em face da inexistência de provas, nostermos do art. 386, VI, do Código de Processo Penal, e desclassificaçãoda imputação de tráfico de drogas para usuário em relação ao acusadoEliekson Rodrigues de Almeida.17. É o relatório. Fundamento. Decido.18. Trata-se de ação penal incondicionada manejada pelo MINISTÉRIOPÚBLICO que, em Alegações Finais, requer a condenação de

DEUZANIRA DA CONCEIÇÃO RODRIGUES, EDIMAR RODRIGUESDE ALMEIDA, ELIEKSON RODRIGUES DE ALMEIDA e SALVANDIRRODRIGUES DE ALMEIDA às sanções dos tipos penais do art. 33,caput (tráfico de drogas) e art. 35, caput (associação para o tráfico),ambos da Lei nº 11.343/2006, e art. 243 da Lei nº 8.069/90 (ECA) emrelação ao segundo e quarto denunciados, absolvendo-os da imputaçãodo art. 2º da Lei nº 12.850/2013.19. Registre-se que, nos termos do que consta dos autos, oprocedimento respeitou os princípios do contraditório e da ampla defesa(art. 5°, LIV, CRFB), presentes os pressupostos processuais e ascondições da ação, não se vislumbrando haver irregularidades a sanarnem nulidades a serem declaradas.20. Como já referido, em Alegações Finais, o presentante ministerialrequereu a absolvição dos Denunciados da imputação da conduta do art.2º da Lei nº 12.850.21. Havendo pedido por parte do órgão acusador à absolvição, entendoque cabe aplicar-se à hipótese o princípio acusatório para o fim dereconhecer-se a inconstitucionalidade da norma que permite o juizcondenar quando o órgão acusador pleiteia absolvição.22. À luz do sistema acusatório, a doutrina garantista aponta que emsendo o Ministério Público titular da ação penal pública (art. 129, I,CRFB) e, igualmente, detentor do poder sobre qualquer atividadepersecutória, não caberia ao juiz agir de ofício para condenar o acusado,mesmo havendo pedido de absolvição do Ministério Público, ou decretarprisões cautelares e adotar medidas constritivas sem a provocação dotitular da persecução penal.23. Neste sentido, WALTER NUNES fundamenta que num sistemaacusatório não cabe ao Magistrado exercer a função do órgão acusador,v.g., condenando quando há pedido de absolvição pelo órgão acusador:24. DIOGO TEBET DA CRUZ reprova a decretação de prisão preventivade ofício pelo Magistrado:"Há outro dispositivo que é um evidente corolário lógico do sistemainquisitivo. Trata-se do art. 385 do Código de Processo Penal, o qualexpõe que, "Nos crimes de ação pública, o juiz poderá proferir sentençacondenatória, ainda que o Ministério Público tenha opinado pelaabsolvição ..." Ora, um ordenamento jurídico processual penalarquitetado sob a orientação do sistema acusatório, tem como norte quecabe ao Ministério Público o exercício da ação penal, o qual é parte edeve ser tratado como tal, sendo da alçada do juiz o julgamento dacausa tal como se dá a manifestação da pretensão acusatória. Se oMinistério Público, que é o dominus litis, pede a absolvição, como o juiz,em um processo penal concebido no modelo acusatório puro, podeproferir sentença condenatória? Isso só é possível em um sistema misto,como muito propriamente observou Basileu Garcia..." (SILVA JÚNIOR,Walter Nunes da. "Reforma Tópica do Processo Penal: inovações aosprocedimentos ordinário e sumário, com o novo regime das provas eprincipais modificações do júri". Rio de Janeiro: Renovar, 2009, p. 72)."Toda essa engenharia de entregar a cada órgão distinto uma funçãovisa única e exclusivamente preservar a neutralidade do magistradojulgador. Quanto mais Judiciário aproximar-se de atividadespersecutórias, portanto parciais, mais o magistrado se tornará um juizinquisidor, figura absolutamente estranha e repudiada pelo nosso EstadoDemocrático de Direito. A grande dificuldade do processo penalmoderno é compatibilizar este indispensável princípio da imparcialidadedo juiz, com a busca da verdade real ou material, na medida em que aoutorga de poderes instrutórios pode, ao menos psicologicamente,atingir a sua necessária neutralidade. Por este motivo, a tendência éretirar do Poder Judiciário quaisquer funções persecutórias, devendo aatividade probatória do Juiz ficar restrita à instrução criminal, assimmesmo, supletivamente, ao atuar das partes (16).25. Logo, qualquer atividade persecutória do juiz, como por exemplo, adecretação de ofício de prisão preventiva, quando o Ministério Público,não por inércia, mas por não vislumbrar a necessidade da medida, nãoformula o pedido, fere gravemente o Princípio da Inércia da Jurisdição,que nada mais é do que a impossibilidade do exercício da jurisdição deofício pelo juiz. Isto implica dizer que para que se mova, precisa serprovocada, segundo o brocardo nemo iudex sine actore; ne procedatiudex ex officio. Jorge Figueiredo Dias, atesta que "a imparcialidade eobjectividade que, conjuntamente com a independência, são condiçõesindispensáveis de uma autêntica decisão judicial só estarãoasseguradas quando a entidade julgadora não tenha também funções deinvestigação preliminar e acusação das infracções, mas antes possaapenas investigar e julgar dentro dos limites que lhe são postos por umaacusação fundamentada e deduzida por um órgão diferenciado (...)"(CRUZ, Diogo Tebet da. Decretação de prisão preventiva ex officio:violação ao princípio da inércia da jurisdição e ao princípio acusatório.Boletim IBCCRIM. São Paulo, v.14, n.163, p. 14-15, jun. 2006).26. O órgão titular da ação penal percebeu a fragilidade das provasproduzidas, no sentido de não ter sido comprovada a autoria delitiva dotipo penal em questão, inexistindo, portanto, fundamento para suacondenação, nos termos do art. 386, VII, do Código de Processo Penal.27. Segundo esse dispositivo legal, o juiz absolverá o réu, mencionandoa causa na parte dispositiva, desde que reconheça: I - estar provada a

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inexistência do fato; II - não haver prova da existência do fato; III - nãoconstituir o fato infração penal; IV - não existir prova de ter o réuconcorrido para a infração penal; V - existir circunstância que exclua ocrime ou isente o réu de pena (arts. 17, 18, 19, 22 e 24, § 1º, do CódigoPenal); VI - não existir prova suficiente para a condenação.28. Cabe esclarecer que tendo o Ministério Público vislumbrado ainsuficiência de provas, descabe ao juízo imparcial realizar julgamentoem sentido contrário, notadamente porque no sistema acusatório hácompleta separação de papéis no processo, não podendo ao juizexercer a função de acusador e/ou assumir a titularidade da ação penal,quando o próprio titular já formou convicção segundo as provasesgotadas durante a instrução.29. Não há dúvidas de que o sistema acusatório está consagrado naConstituição da República de 1988 (cf. PRADO, Geraldo. "SistemaAcusatório: A Conformidade Constitucional das Leis ProcessuaisPenais". 2a. ed, Rio de Janeiro: Lúmen Juris, 2001). Ademais, aseparação de papéis entre acusador e julgador ficou com a reformaprocessual mais evidente.30. Isso tudo é uma garantia que se consagra com o modelo processualadversarial, que foi acolhido pela reforma processual. Na verdade, o juizpode até no curso da instrução tomar iniciativas de algumas provas,mas, uma vez concluída a instrução, não cabe ao juiz insurgir-se contraa formação de opinião do órgão acusador, sob pena de deixar de lado aimparcialidade, violando o princípio acusatório e o modelo adversarial.31. Assim, há forte corrente na doutrina que não admite sequer que oMagistrado adote postura de iniciativa instrutória. Neste sentido, oprincípio da imparcialidade limitaria "atuação concreta do juiz na causa,de modo a impedir que este adote postura tipicamente acusatória noprocesso, quando, por exemplo, entender deficiente a atividadedesenvolvida pelo Ministério Público" (OLIVEIRA, Eugênio Pacelli de.Curso de Processo Penal. 3. ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2004, pp. 332-333).32. Logo, não deve o Magistrado julgar a causa contra os limites queforam balizados pelo titular da ação penal e tampouco cabe aoMagistrado condenar alguém quando o próprio órgão acusador não viumotivos para tal. Nesses termos:"Mais do que simplesmente a separação entre acusação e julgamentohá, para efetivação do jus puniendi, a necessidade de que a acusação eo julgador se entendam quanto à existência de crime. Na verdade háuma relação de prejudicialidade entre o convencimento do promotor e domagistrado, melhor explicando: entendendo o MP pela não-existência decrime, não cabe ao magistrado exercer qualquer juízo de valor sobre aexistência ou não do crime, uma vez que a partir desse momento omagistrado estaria atuando de ofício, ou seja, sem acusação e emflagrante desrespeito ao sistema acusatório". (FREIRE Jr., AméricoBedê. Boletim do IBCCrim, n. 152, p. 19, jul. 2005).33. Desse modo, é incompatível com a Constituição da República o art.385 do CPP, segundo o qual "nos crimes de ação pública, o juiz poderáproferir sentença condenatória, ainda que o Ministério Público tenhaopinado pela absolvição, bem como reconhecer agravantes, emboranenhuma tenha sido alegada".34. Da imputação da conduta tipificada no caput do art. 33 da Lei nº11.343/2006:"Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender,expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo,guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas,ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo comdeterminação legal ou regulamentar. Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15(quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil equinhentos) dias-multa."35. O crime de tráfico ilícito de drogas não deixa de ser, na suaessência, um delito hediondo, isto é, sórdido repugnante. Nos termos doinciso XLIII do art. 5º da Constituição da República, o legislador deu umtratamento mais rigoroso a certas infrações penais, consideradas muitograves. É crime de perigo abstrato: há uma probabilidade de dano aobem jurídico tutelado e independe de prova dessa probabilidade dedano. O tráf ico de drogas ofende a incolumidade públ ica,part icularmente a saúde públ ica.36. A materialidade do tipo penal descrito no caput do art. 33 da Lei nº11.343/2006 está comprovada por meio do Auto de apreensão(fls.16/17) e Laudo de exame químico definit ivo - Laudo nº1193/14/LAB/IC/PC/SESP/RR (fls.176/179), acostados aos autos doInquérito Policial (apenso). Para a configuração do crime de tráfico ilícitode drogas, crime permanente que preexiste à comercialização,desnecessária a efetiva prova da venda, pois é crime de ações múltiplas,consumando-se com a prática de qualquer uma das condutas expressasno artigo 33 da Lei 11.343/06, bastando que o agente guarde, forneça,venda ou exponha a venda, adquira, traga consigo, transporte oumantenha o porte ou depósito da droga, dentre outros. Não se evidenciacontrovérsia, por quaisquer das partes, quanto às substânciasapreendidas não serem substâncias entorpecentes, de uso proscrito noBrasil, conforme RDC nº 040/09/ANVISA e Portaria nº 344/98-SVS/MS.Tenho, portanto, que se comprovou no mundo fático conduta ilícita

descrita no tipo penal inserto no artigo 33, caput, qual seja guardar emanter em depósito droga ilícita. As substâncias apreendida sãomaconha e cocaína, as quais têm capacidade de provocaremdependência física e/ou psíquica, estando seus usos e comercializaçõesproibidos em todo o território nacional, nos termos da Portaria nº 344/98,da Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde.37. Durante a audiência de instrução e julgamento foram interrogados osacusados e ouvidas testemunhas, de cujas oitivas entendo necessárioapenas reproduzir o seguinte: 1. Interrogatório de Deuzanira daConceição Rodrigues: disse ser pescadora; separada de Edimar há seismeses; que Edimar sempre ia a sua casa levar R$ 600,00 mensais paramanter a casa; que Edimar não mais morava na casa dela; que não temconhecimento se foi encontrado ou existia droga em sua casa; nega sertraficante; quanto à gravação de conversa com Edimar nega se tratar dedroga; era vendedora de feijão, mas não soube explicar sobre essaatividade; que não tinha conhecimento da droga encontrada no armáriode sua casa nem sabe informar quem seria o dono da droga; que nãosabe informar do que se tratava; que foi presa em casa juntamente comseu sobrinho "Batoré", Eliekson, que morava em sua casa há bomtempo; que Eliekson é usuário desde os doze anos; 2. Interrogatório deEdimar Rodrigues de Almeida: que é pescador; nega ser traficante; quehá três meses estava separado de Deuzanira, morando em outra casa;que a ligação sobre "pedra de feijão", desconhece, nada sabe sobreisso; que não vende feijão, pois é pescador; sobre a ligação deDeuzanira falando de "pedra bacana", nada sabe; que não tinha negóciocom seu sobrinho "Batoré"; que não tinha droga quando foi preso; quenunca fugiu da polícia; que foi preso no Posto da PRF, quando estavaindo de Caracaraí para Boa Vista; 3. Interrogatório de ElieksonRodrigues de Almeida, conhecido como "Batoré": que é pescador; negaa acusação; que comprou 25g de base em Boa Vista, porque ia pescar;que ia vender um pouco e o resto ia consumir; nega que tenha falado ouassinado o termo de depoimento na Delegacia; que é perseguido poralguns policiais desde os doze anos; sobre a ligação de Deuzanira paraconseguir feijão, não conseguiu explicar, desconhece; nega que levassedroga para Deuzanira; que a droga encontrada na casa da tia Deuzaniraera dele, mas apenas 25g; nega quanto as 45g maconha e 300g decocaína; confirma apenas 25g; que a droga estava dentro do guarda-roupas; que de vez em quando era parado na rua pela polícia, masnunca encontram nada com ele; que a tia Deuzanira não sabia da drogana casa dela; 4. Interrogatório de Salvandir Rodrigues de Almeida: quetrabalha na venda de peixe e pedreiro; que nunca vendeu nem guardoudroga; que a polícia encontrou um "feijão" (maconha) em sua casa; quenão é usuário de droga; que a droga era de seu filho Jackson, que éusuário desde pequeno; que nunca comercializou droga por telefone; 1.testemunha Leon Cleber Matos Rezende: disse ser policial; que asinvestigações começaram após denúncias de informantes; que osacusados Deuzanira, Edimar e Salvador tinham histórico anterior; quepassaram a investigar; que os acusados usavam codinomes "matrinchã",fralda", "feijão"; "Dime", filho da Deuzanira, disse que estava levando 3pacotes de fralda, mas foi preso levando consigo 300g de droga (pastabase); que Edimar disse que estava vindo da pescaria trazendo 100g depeixe, o que é irreal; disse sobre "relógio" guardado na bananeira; queEdimar estava sendo monitorado, não o "Dime"; que Edimar vendia edistribuía droga; que Edimar fazia a venda mais em Iracema; queDeuzanira fazia a venda "disk-entrega"; que Eliekson ("Batoré") fazia aentrega da droga, ganhando uma "trouxinha" por cada entrega; que aoperação começou em outubro por meio de levantamento, checagemdas informações dos informantes até chegar à interceptação; queEdimar não estava na casa no dia da operação; que Deuzanira foi pegacom droga em sua casa, mas não sabe precisar quanta droga foiencontrada; 2. testemunha Josiel de Oliveira Leite: participou dasinvestigações da "operação l ivramento" que teve início emdezembro/2013 diante das informações de que os acusados vendiamdrogas; conseguiram informação privilegiada e encontraram Edimar com100 "paradas"; Deuzanira t inha 30 "paradas" de maconha;funcionamento: droga não ficava toda em casa, mas guardada no mato,buscando para dolar: "relógio na bananeira". "peixe", "bodó", "cheiroverde", "fralda", usando esses codinomes; "Dime": 3 pacotes de fraldamas era 300g de droga; "Batoré" era o avião, só fazia a entrega dadroga; presenciou a oitiva do "Batoré" na Delegacia em Boa Vista;"Caco" afirmou que comprava droga de Deuzanira; que Salvandir vendiadroga quando o irmão Edimar e a cunhada Deuzanira estavam presos;que Salvandir pegava a droga com o irmão (Edimar) para vender, issodurante 2 anos; 3. testemunha Charles de Souza Oh: policial; queacompanhou e participou da operação em relação aos acusados; queEdimar é traficante e distribuía droga; que Deuzanira é traficante, vendiae negociava droga; que Eliakson ("Batoré") era avião, fazendo a entregada droga a troco de droga para uso; que Salvandir pegava a droga como irmão Edimar; que uma parte da droga ficava na casa de Deuzanira eoutra parte era levada para Iracema; que a droga era escondida noquintal, enterrada, para depois ser dolada; que "Batoré" é avião,vendendo droga para receber alguns trocados; que os acusados nuncausavam o nome da droga, mas "fralda" ou outro codinome. Por meio de

Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 231/275

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Carta Precatória foram ouvidos: 1. testemunha Clayton AlexandreEllwanger: Delegado titular da Delegacia de Caracaraí à época dosfatos; que não estava presente nas buscas e apreensões; que asinvestigações começaram a partir de depoimentos de menores dizendoque Deuzanira e Edimar vendiam drogas; que foi feita interceptaçãotelefônica dos acusados Deuzanira e Edimar; que "Batoré" utilizava otelefone da Deuzanira, dizendo tratar-se de "pedra"; que na investigaçãoficou claro que Deuzanira vendia droga recebida de Edimar e entreguepor "Batoré"; que Salvandir pegava droga de Edimar para vender; 2.testemunha Mario Bianck Bessa de Borges: policial; que só participou documprimento dos Mandados, apoiando a busca, acompanhando umadas equipes; que participou de busca em uma casa onde encontraramdroga e dinheiro; que os flagranteados negaram ser guardadores oudonos da droga; que acompanhou a oitiva de "Batoré" na Delegacia dePolicia; 3. testemunha Judson da Silva Costa: agente policial civil; nãoparticipou das investigações, mas da operação; dentro da casa ondeestavam Deuzanira e "Batoré"; que confirma as drogas apreendidas nacasa de Deuzanira, e o local onde estava a droga foi indicado por ela(Deuzanira); que Deuzanira afirmou que a droga pertencia a Edimar.38. À vista da materialidade e oitivas de acusados e testemunhas, háverificar se a conduta imputada pode ser caracterizada como deconsumo próprio (art. 28), e não de tráfico de drogas (art. 33).39. O artigo 28, § 2º, da Lei n° 11.343/06, traz os parâmetros quenorteiam a averiguação se a droga se destinava ou não ao uso doagente:§ 2° Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juizatenderá à natureza e à quantidade da substância apreendida, ao local eàs condições em que se desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais epessoais, bem como à conduta e aos antecedentes do agente.40. A quantidade de droga apreendida não pode ser consideradairrelevante. O local e as condições em que se desenvolveram as açõesde apreensão da droga, permite-me concluir que não se destinavaapenas ao consumo próprio de quaisquer dos acusados, especialmentedo acusado Eliekson Rodrigues de Almeida ("Batoré"). O local foiindicado por populares como ali se comercializava drogas, o quemotivou a investigação, interceptação telefônica e operação policial queresultou na apreensão das drogas e prisão em flagrante dosdenunciados. Some-se a isso, que foram encontrados no local deapreensão das drogas apetrechos para o tráfico, indicando que serealizava embalagem de drogas, para venda e/ou fornecimento, bemcomo valores em dinheiro. Por isso, afasto a tese de desclassificaçãopara a conduta de usuário em relação ao acusado Eliekson Rodriguesde Almeida ("Batoré") ou a qualquer outro dos acusados.41. Assim, a autoria delitiva do tipo penal do art. 33, caput, da Lei nº11.343/2006, também há de ser confirmada aos Denunciados. Emboraapenas o acusado Eliekson tenha confessado vender parte da droga quecomprava, mas para manter o vício, pois afirmou ser usuário, os demaisacusados negaram a traficância ou conhecimento da existência dasdrogas apreendidas. A prisão em flagrante de Deuzanira da ConceiçãoRodrigues e Eliakson Rodrigues de Almeida em local onde foramencontradas as drogas (maconha e cocaína) indica que há suporteprobatório suficiente à veracidade da imputação aos Denunciados. Asinterceptações telefônicas me permitem concluir que o acusado EdimarRodrigues de Almeida adquiria droga e repassava para a suacompanheira Delzanira da Conceição Rodrigues, que efetuava amercancia. Delzanira da Conceição Rodrigues, utilizava dos serviços deseu sobrinho, acusado Eliekson Rodrigues de Almeida. para fazerentrega da droga que ela vendia por meio do disk-entregue. Não estouconvencido, portanto, da autoria imputada ao denunciado SalvandirRodrigues de Almeida, pelo que a afasto.42. A título de elucidação, no que tange aos depoimentos dos policiais,prestados tanto em sede investigativa, como em juízo, até prova emcontrário - não produzida nestes autos -, devem merecer crédito. Jádecidiu o Superior Tribunal Federal que "é válida a prova constante emdepoimento policial, pois a simples condição de policial não torna atestemunha impedida ou suspeita" (RTJ 68/64, referida por ALUIZIOBEZERRA FILHO in "Lei de Tóxicos Anotada e interpretada pelosTribunais", fls. 61).43. Do mesmo modo, seria incorreto credenciarem-se agentes paraexercer serviço público de repressão ao crime e garantir a segurança dasociedade e, ao depois, negar-lhes crédito quando fossem dar conta desuas tarefas no exercício de funções precípuas, até porque, como sesabe, o caráter clandestino de certas infrações, como o tráfico dedrogas, faz com que os policiais, na maior parte das vezes, sejam asúnicas testemunhas dos fatos delituosos, ao passo que pela prática,conseguem identif icar atitudes de autores de crimes. Nessediapasão,desprezar seus depoimentos seria comprometer a repressãoao crime. Acerca do tema, vejamos os entendimentos jurisprudenciais:

"APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE DROGAS. Apreensão emflagrante de 5,7 g de crack. Autoria e materialidade devidamentecomprovadas. Condenação mantida. PALAVRA DOS POLICIAIS. Osdepoimentos de policiais têm o mesmo valor dos testemunhos em geral,

uma vez isentos de suspeição e harmônicos com os demais elementosde prova dos autos, de modo que são hábeis a embasar um decretocondenatório. Como se sabe, o caráter clandestino de certas infrações,como o tráfico, faz com que os policiais, na maior parte das vezes, sejamas únicas testemunhas dos fatos delituosos. Desprezar seustestemunhos seria comprometer a repressão ao crime. No caso, nãohaveria, nem foi apontada, razão plausível para que incriminassem o réuinjustamente. APENAMENTO ADEQUADAMENTE FIXADO SEGUNDOA ANÁLISE DAS CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS. As custas integram acondenação, nos termos do art. 804 do Código de Processo Penal, peloque eventual isenção é matéria a ser decidida no juízo da execuçãocriminal. A reincidência é circunstância agravante expressamenteprevista no Código Penal, sendo que sua aplicação pelo juiz, quandocomprovada, é de cunho obrigatório, não ofendendo o princípio ne bis inidem. Além do que, a aplicação de maior censurabilidade da conduta doréu reincidente é orientação consentânea com o princípio da igualdade.Não se pode dar o mesmo tratamento ao réu primário e ao criminosohabitual. Apelo improvido." (Apelação Crime Nº 70050389709, PrimeiraCâmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Manuel JoséMartinez Lucas, Julgado em 05/12/2012). grifo nosso.

"APELAÇÃO-CRIME. TRÁFICO DE DROGAS. CONDENAÇÃO. APELODEFENSIVO. PRELIMINAR. NULIDADE DA INSTRUÇÃO. ALEGAÇÃODE INOBSERVÂNCIA DA NOVA REDAÇÃO DO ART. 212 DA LEIPROCESSUAL PENAL INOCORRÊNCIA. (...). MERITO. ALEGAÇÃODE INSUFIÊNCIA PROBATÓRIA. INVIABILIDADE. A materialidade dodelito restou comprovada pelos autos de apreensão, no laudo deconstatação de natureza de substância, no laudo toxicológico e no autoexame de corpo de delito. A autoria, de igual sorte, também restoucomprovada pela prova oral. O réu negou que estava traficando,alegando que a droga apreendida era para uso pessoal. Em razões, adefesa requereu absolvição, forte no art. 386, VII, do Código deProcesso Penal, alegando que as provas limitam-se aos testemunhosdos policiais militares. Porém o delito de tráfico ilícito de drogas estaevidenciado pelos depoimentos dos policiais que efetuaram a prisão emflagrante, pois, segundo orientação jurisprudencial dominante, elasgozam de habitual valor probatório, porquanto não podem serdescredibilizadas quando se mostram uníssonas e coerentes, apenasem razão de sua condição de supostamente possuir interesse emlegitimar seus atos, cabendo a defesa provar com segurança que taisdepoimentos são viciados ou ostentam intenção de prejudicar o(s)réu(s), o que não ocorreu in casu. DESCLASSIFICAÇÃO DO FATOPARA O PREVISTO NO ART. 28 DA LEI DE DROGAS.IMPOSSIBILIDADE. A prática delitiva restou comprovada pelo cenárioapresentado pela acusação, este embasado principalmente naapreensão de entorpecentes, bem como nos depoimentos dos policiaismilitares que efetuaram a abordagem no réu. ABRANDAMENTO DOREGIME CARCERÁRIO. DESCABIMENTO. É de rigor a manutenção doregime fechado para o cumprimento do castigo restritivo de liberdade,nos termos do § 1º do art. 2º da Lei 8.072/1990. Apelo improvido".(Apelação Crime Nº 70046443446, Primeira Câmara Criminal, Tribunalde Justiça do RS, Relator: Marco Antônio Ribeiro de Oliveira, Julgadoem 28/03/2012) - grifo nosso.44. Assim, os fatos que incriminam os Denunciados às sanções do caputdo art. 33 da Lei nº 11.343/2006 são típicos porque os Acusados,individualmente, praticaram condutas descritas em núcleos do verbo doart. 33 da Lei nº 11.343/2006, guardando e mantendo em depósitosubstâncias entorpecentes identificadas como cocaína e maconha. Sãoantijurídicos porque não praticados sob o manto de quaisquerjustificantes ou dirimentes. São culpáveis porque os Autores do fatoeram imputáveis, possuíam conhecimento potencial das ilicitudes edeles era exigível procedimentos diversos; portanto, em consequência,são também puníveis.44. Da conduta tipificada no art. 35 da Lei nº 11.343/2006:"Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de praticar,reiteradamente ou não, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, capute § 1o, e 34 desta Lei. Pena - reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, epagamento de 700 (setecentos) a 1.200 (mil e duzentos) dias-multa."45. O doutrinador DAMÁSIO DE JESUS (in Lei Antidrogas Anotada.Comentários à Lei n.º 11.343/2006. 9ª Ed. rev. e atual., Saraiva: 2009,pp. 159/161), ministrando sobre a associação para o tráfico de drogas,assim se manifesta:"Requisitos da figura típica.Para que alguém responda pelo crime do art. 35 há necessidade dosseguintes elementos: 1º) duas ou mais pessoas; 2º) acordo dosparceiros; 3º) finalidade de praticar os crimes previstos nos arts. 33,caput e § 1º, 34 e 36 desta Lei (JTACrimSP, 57:280; RT, 549:294).Como ensina ALBERTO SILVA FRANCO, 'três são os requisitosbásicos: um vínculo associativo permanente para fins criminosos, umapredisposição comum para a prática de uma série indeterminada dedelitos e uma contínua vinculação entre os associados para aconcretização de um programa delinquencial' (g.n.)(....)

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Elementos subjetivos do tipo:O primeiro é o dolo, vontade consciente de concretizar a associação. Háum segundo elemento subjetivo do tipo, contido na expressão 'para o fimde praticar' (crimes dos arts. 33, caput e § 1º, 34 e 36 desta Lei). Sem afinalidade especial o fato é atípico. Nesse sentido: RT, 532;381.Assim, a figura típica exige a presença do ânimo associativo, i.e., 'de umajuste prévio no sentido da formação de um vínculo associativo, umaverdadeira societas sceleris, em que a vontade de se associar sejaseparada da vontade necessária para a prática do crime visado'(VICENTE GRECO FILHO, Tóxicos, cit., 1979, p.104). (g.n).46. Consoante o entendimento do doutrinador referido, caminha arecente jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, analisando-setanto a interpretação literal quanto a a contrário sensu, a qual secolaciona:"HABEAS CORPUS. PENAL. ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO ILÍCITODE DROGAS. ALEGADA INEXISTÊNCIA DE ANIMUS ASSOCIATIVO.PLEITO DE ABSOLVIÇÃO. REAPRECIAÇÃO DE MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA. IMPOSSIBILIDADE. PRECEDENTES. ART. 33, § 4º, DANOVA LEI DE TÓXICOS. CAUSA ESPECIAL DE DIMINUIÇÃO DEPENA AFASTADA PELO TRIBUNAL A QUO. AUSÊNCIA DECONSTRANGIMENTO ILEGAL. WRIT PARCIALMENTE CONHECIDONESTA PARTE, DENEGADA A ORDEM DE HABEAS CORPUS.1. As instâncias ordinárias, após exame do conjunto fático-probatóriodos autos, concluíram pela existência de elementos coerentes e válidosa ensejar a condenação do Paciente pelo delito de associação para otráfico ilícito de drogas, ressaltando a existência do vínculo associativo,bem como a estabilidade e a permanência da associação. (...)" (g.n.).(HC 209281/RJ, Relator: Ministra LAURITA VAZ, QUINTA TURMA,Julgado em 19/02/2013 - Dje 28/02/2013).e,"HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE REVISÃO CRIMINAL.CABIMENTO. EXISTENCIA DE ILEGALIDADE MANIFESTA.A S S O C I A Ç Ã O E V E N T U A L P A R A O T R Á F I C O . N Ã OCARACTERIZAÇÃO DO DELITO. ART. 35, DA LEI 11.343/2005.1. O Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justiça, emrecentes decisões, não têm mais admitido a utilização do habeas corpuscomo sucedâneo do meio processual adequado, seja o recurso ou arevisa criminal, salvo situações excepcionais.2. Para a caracterização do crime de associação para o tráfico, éimprescindível o dolo de se associar com estabilidade e permanência,sendo que a reunião ocasional de duas ou mais pessoas não sesubsume ao tipo do artigo 35, da Lei 11.343/2006. (HC n.º 208.886/20,Ministro JORGE MUSSI, Quinta Turma, DJE, 1º/12/2011)."(HC 193232/SP, Relator: Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, SEXTATURMA, Julgado em 07/11/2012 - Dje 26/11/2012).47. Assim, analisando-se o teor dos interrogatórios judiciais dosDenunciados, além do depoimento das testemunhas ouvidas durante ainstrução criminal, verifico que as provas colhidas sob o crivo docontraditório e da ampla defesa são suficientes para a condenação dosDenunciados em relação ao delito de associação para o tráfico, eis queficou demonstrada a existência de vínculo associativo estável epermanente entre esses. Existia uma "empresa familiar" em queDeuzanira da Conceição Rodrigues recebia a droga de Edmir Rodriguesde Almeida visando a mercancia e se utilizava de venda "disk-entrega",por meio do entregador Eliekson Rodrigues de Almeida.48. A prova necessária e suficiente a caracterizar o liame criminoso seencontra presente nos autos por meios das interceptações telefônicas eprovas testemunhais, embora haja negativa dos acusados. A associaçãodos Denunciados Deuzanira, Eliekson e Edmir, com o fim reiterado depraticar as condutas a tipificar a prática desse crime, tem-se comosustentar. Tenho como presente a convergência de vontades, de modolivre, consciente e doloso, para o fim comum, qual seja estabilidade epermanência, reunindo-se não ocasionalmente para a prática do tráficode drogas, o que subsume ao tipo do artigo 35.49. Insta mencionar que é entendimento assente da jurisprudência que oórgão judicial, para expressar a sua convicção, não precisa aduzircomentários sobre todos os argumentos levantados pelas partes. Aoprolatar a sentença, este Julgador entendeu que para o deslinde do feito,suficiente as provas colhidas por meio das interceptações telefônicas etestemunhais dos policiais que participaram da operação que resultou naapreensão das drogas e prisão dos acusados.50. Da imputação da conduta do art. 243 da Lei nº 8.069/90 (ECA):"Art. 243. Vender, fornecer aianda que gratuitamente, ministrar ouentregar, de qualquer forma a criança ou adolescente, sem justa causa,produtos cujos componentes possam causar dependência física oupsíquica, ainda que por utilização indevida: Pena: detenção, de seismeses a dois anos, e multa, se o fato não constitui crime mais grave."51. A imputação da conduta do art. 243 do ECA, quanto à venda dedrogas a criança ou adolescente, no caso, ao adolescente Bruno JoséFélix da Silva, lastreada no procedimento AAFAI nº 027/201-DPCCI,quanto a ter adquirido droga dos acusados Edimar Rodrigues deAlmeida e Salvandir Rodrigues de Almeida, a meu juízo, não sesustenta. Essa prova não foi submetida ao contraditório judicial, pelo que

a afasto.52. Ante o exposto, julgo parcialmente procedente a pretensão punitivaestatal lançada nas Alegações Finais, para condenar DEUZANIRA DACONCEIÇÃO RODRIGUES, EDIMAR RODRIGUES DE ALMEIDA eELIEKSON RODRIGUES DE ALMEIDA às sanções dos tipos penais doart. 33, caput (tráfico de drogas) e art. 35, caput (associação para otráfico), ambos da Lei nº 11.343/2006, absolvendo-os da imputação doart. 2º da Lei nº 12.850/2013 e art. 243 da Lei nº 8.069/90 (ECA), esseúltimo crime em relação apenas ao segundo e quarto denunciados, eabsolver SALVANDIR RODRIGUES DE ALMEIDA da imputação do art.33 e 35, ambos da Lei de Drogas.53. Nos termos do art. 68 do Código Penal, c/c art. 42 da Lei nº11.343/2006 (O juiz, na fixação das penas, considerará, compreponderância sobre o previsto no art. 59 do Código Penal, a naturezae a quantidade da substância ou do produto, a personalidade e aconduta social do agente) e, em homenagem ao princípio daindividualização da pena, passo à dosimetria da pena. Ao individualizar apena, o julgador deve examinar com acuidade os elementos que dizemrespeito aos fatos, obedecidos e sopesados todos os critériosestabelecidos no art. 59 do Código Penal, para aplicar, de forma justa efundamentada, a reprimenda que seja, proporcionalmente, necessária esuficiente para reprovação e prevenção do crime.54. A natureza (espécie) da substância está consubstanciada no Laudode exame químico definitivo - Laudo nº 1193/14/LAB/IC/PC/SESP/RR(fls.176/179).55. A quantidade de droga apreendida está comprovada no Auto deApreensão e apreensão (fls.16/17: 45,7g (quarenta e cinco gramas esete decigramas) de maconha e 306,7g (trezentos e seis gramas e setedecigramas) de cocaína, acondicionadas em invólucros plásticos("trouxinhas").56. Denunciada DEUZANIRA DA CONCEIÇÃO RODRIGUES:Crime de tráfico de drogas (caput do art. 33 da Lei de Drogas):Preceito secundário: reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos epagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa.Pena base: Culpabilidade: para o efeito do montante da pena, é amedida, o grau de reprovabilidade, a intensidade do dolo da conduta doagente, examinando-se a maior ou menor censurabilidade docomportamento do agente, a maior ou menor reprovabilidade da condutapraticada, não se esquecendo, porém, a realidade concreta em queocorreu, especialmente a maior ou menor exigibilidade de outra conduta,e o dolo que se encontra localizado no tipo penal - na verdade em umdos elementos do tipo, qual seja, a ação - pode e deve ser aquiconsiderado para avaliar o grau de censurabilidade da ação tida comotípica e antijurídica: quanto mais intenso for o dolo, maior será acensura; quanto menor a sua intensidade, menor será a censura. Não háelementos de informação que indicam maus antecedentes, maspresente reincidência específica, o que será considerada. No tocante àconduta social do Denunciado, não há elementos de informaçãodesabonadores. Em relação à personalidade, também não há elementosa valorá-la. Os motivos do crime, normal à espécie, encontrandoreprovação na própria tipicidade da conduta, sendo inerente ao tipo, nãoimplica, pois, acréscimo de pena. No tocante às circunstâncias, que seresumem no lugar do crime, tempo de sua duração e forma deexecução, tem-se que já foram valoradas quando da análise daculpabilidade, não podendo agora ensejar a negativação também destacircunstância. As consequências do crime hão de serem consideradasgraves, porque ofende a incolumidade pública, particularmente a saúdepública, sendo, portanto, imensuráveis, além do que causam a discórdiafamiliar e a ruína financeira, além de muitos outros efeitos maléficos dasdrogas perante a sociedade. Por fim, no que pertine ao comportamentoda vítima, inaplicável ao caso, eis que, em se tratando de crime contra asaúde pública, vítima é a coletividade que em nada contribuiu para aprática delituosa.Assim, considerando a culpabilidade e as consequências do crime, fixo apena base em sete (07) anos de reclusão, e multa de setecentos (700)dias-multa, à razão de um trigésimo (1/30) do valor do salário mínimo àdata do fato criminoso.Pena provisória: Presente a agravante de reincidência (certidão deantecedentes criminais - fls.270 - autos do processo nº 02012000126-6),aumento a pena de um (01) ano. Ausente atenuante. Estabeleço a penaprovisória em oito (08) anos de reclusão e pagamento de multa deoitocentos (800) dias-multa.Pena definit iva: Sem majorante. Verif ico, de outra banda, aimpossibilidade de incidência da causa de diminuição do § 4º do art. 33da Lei nº 11.343/2011 (Nos delitos definidos no caput e no § 1o desteartigo, as penas poderão ser reduzidas de um sexto a dois terços,vedada a conversão em penas restritivas de direitos, desde que oagente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique àsatividades criminosas nem integre organização criminosa), porque aacusada é reincidente, pelo que fixo a pena privativa de liberdade, pelocrime de tráfico de drogas, em oito (08) anos de reclusão, e oitocentos(800) dias-multa, à razão de um trigésimo (1/30) do salário mínimovigente à data do crime, a ser cumprida em regime inicialmente fechado,

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porque incide reincidência.57. Denunciada DEUZANIRA DA CONCEIÇÃO RODRIGUES:Do crime de associação para o tráfico de drogas (art. 35 da Lei dedrogas):Preceito secundário: reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e pagamentode 700 (setecentos) a 1.200 (mil e duzentos) dias-multa."Para evitar repetições que entendo desnecessárias, adoto ascircunstâncias judiciais acima lançadas, para, considerando aculpabilidade e consequências do crime, fixar a pena base em cinco (05)anos de reclusão, e 840 (oitocentos e quarenta) dias-multa, à razão deum trigésimo do valor do salário mínimo vigente à data do crime.Pena provisória: Presente a agravante de reincidência (certidão deantecedentes criminais - fls.270 - autos do processo nº 02012000126-6),aumento a pena de um (01) ano. Ausente atenuante. Estabeleço a penaprovisória em seis (06) anos de reclusão e pagamento de multa denovecentos e dez (910) dias-multa.Pena definitiva: Sem majorante e atenuante, concretizo a pena privativade liberdade, pelo crime de associação para o tráfico de drogas, em seis(06) anos de reclusão, e novecentos e dez (910) dias-multa, à razão deum trigésimo (1/30) do salário mínimo vigente à data do crime, a sercumprida em regime inicialmente fechado, porque incide reincidência.58. Reconheço o concurso material, previsto no artigo 69 do CódigoPenal, somando-se as penas impostas referente a cada delito, motivopelo qual concretizo a pena DEFINITIVA da ré DEUZANIRA DACONCEIÇÃO RODRIGUES em 14 (quatorze) anos de reclusão e 1.710(mil setecentos e dez) dias-multa, à razão de um trigésimo (1/30) dosalário mínimo vigente à data do crime, a ser cumprida em regimeinicialmente fechado.

59. Denunciado EDIMAR RODRIGUES DE ALMEIDA: Crime de tráfico de drogas (caput do art. 33 da Lei de Drogas):Preceito secundário: reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos epagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa.Pena base: Culpabilidade: para o efeito do montante da pena, é amedida, o grau de reprovabilidade, a intensidade do dolo da conduta doagente, examinando-se a maior ou menor censurabilidade docomportamento do agente, a maior ou menor reprovabilidade da condutapraticada, não se esquecendo, porém, a realidade concreta em queocorreu, especialmente a maior ou menor exigibilidade de outra conduta,e o dolo que se encontra localizado no tipo penal - na verdade em umdos elementos do tipo, qual seja, a ação - pode e deve ser aquiconsiderado para avaliar o grau de censurabilidade da ação tida comotípica e antijurídica: quanto mais intenso for o dolo, maior será acensura; quanto menor a sua intensidade, menor será a censura. Não háelementos de informação que indicam maus antecedentes, embora jádetenha uma condenação que está em grau de recurso, o que não seráconsiderado. No tocante à conduta social do Denunciado, não háelementos de informação desabonadores. Em relação à personalidade,também não há elementos a valorá-la. Os motivos do crime, normal àespécie, encontrando reprovação na própria tipicidade da conduta,sendo inerente ao tipo, não implica, pois, acréscimo de pena. No tocanteàs circunstâncias, que se resumem no lugar do crime, tempo de suaduração e forma de execução, tem-se que já foram valoradas quando daanálise da culpabilidade, não podendo agora ensejar a negativaçãotambém desta circunstância. As consequências do crime hão de seremconsideradas graves, porque ofende a incolumidade pública,particularmente a saúde pública, sendo, portanto, imensuráveis, além doque causam a discórdia familiar e a ruína financeira, além de muitosoutros efeitos maléficos das drogas perante a sociedade. Por fim, no quepertine ao comportamento da vítima, inaplicável ao caso, eis que, em setratando de crime contra a saúde pública, vítima é a coletividade que emnada contribuiu para a prática delituosa.Assim, considerando a culpabilidade e as consequências do crime, fixo apena base em sete (07) anos de reclusão, e multa de setecentos (700)dias-multa, à razão de um trigésimo (1/30) do valor do salário mínimo àdata do fato criminoso.Pena provisória: Ausente agravante e atenuante, estabeleço a penaprovisória em sete (07) anos de reclusão e pagamento de multa desetecentos (700) dias-multa.Pena definit iva: Sem majorante. Verif ico, de outra banda, aimpossibilidade de incidência da causa de diminuição do § 4º do art. 33da Lei nº 11.343/2011 (Nos delitos definidos no caput e no § 1o desteartigo, as penas poderão ser reduzidas de um sexto a dois terços,vedada a conversão em penas restritivas de direitos, desde que oagente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique àsatividades criminosas nem integre organização criminosa), porque oacusado se dedica a atividade criminosa de associação para o tráfico.pelo que fixo a pena privativa de liberdade, pelo crime de tráfico dedrogas, em sete (07) anos de reclusão, e setecentos (700) dias-multa, àrazão de um trigésimo (1/30) do salário mínimo vigente à data do crime,a ser cumprida em regime inicialmente semiaberto.60. Denunciado EDIMAR RODRIGUES DE ALMEIDA:Do crime de associação para o tráfico de drogas (art. 35 da Lei de

drogas):Preceito secundário: reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e pagamentode 700 (setecentos) a 1.200 (mil e duzentos) dias-multa."Para evitar repetições que entendo desnecessárias, adoto ascircunstâncias judiciais acima lançadas, para, considerando aculpabilidade e consequências do crime, fixar a pena base em cinco (05)anos de reclusão, e 840 (oitocentos e quarenta) dias-multa, à razão deum trigésimo do valor do salário mínimo vigente à data do crime.Pena provisória: Sem agravante e atenuante, estabeleço a penaprovisória em cinco (05) anos de reclusão e pagamento de multa deoitocentos e quarenta (840) dias-multa.Pena definitiva: Sem majorante e atenuante, concretizo a pena privativade liberdade, pelo crime de associação para o tráfico de drogas, emcinco (05) anos de reclusão, e oitocentos e quarenta (840) dias-multa, àrazão de um trigésimo (1/30) do salário mínimo vigente à data do crime,a ser cumprida em regime inicialmente semiaberto.61. Reconheço o concurso material, previsto no artigo 69 do CódigoPenal, somando-se as penas impostas referente a cada delito, motivopelo qual concretizo a pena DEFINITIVA do réu EDIMAR RODRIGUESDE ALMEIDA em 12 (doze) anos de reclusão e 1.540 (mil quinhentos equarenta) dias-multa, à razão de um trigésimo (1/30) do salário mínimovigente à data do crime, a ser cumprida em regime inicialmente fechado.62. Denunciado ELIEKSON RODRIGUES DE ALMEIDA: Crime de tráfico de drogas (caput do art. 33 da Lei de Drogas):Preceito secundário: reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos epagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa.Pena base: Culpabilidade: para o efeito do montante da pena, é amedida, o grau de reprovabilidade, a intensidade do dolo da conduta doagente, examinando-se a maior ou menor censurabilidade docomportamento do agente, a maior ou menor reprovabilidade da condutapraticada, não se esquecendo, porém, a realidade concreta em queocorreu, especialmente a maior ou menor exigibilidade de outra conduta,e o dolo que se encontra localizado no tipo penal - na verdade em umdos elementos do tipo, qual seja, a ação - pode e deve ser aquiconsiderado para avaliar o grau de censurabilidade da ação tida comotípica e antijurídica: quanto mais intenso for o dolo, maior será acensura; quanto menor a sua intensidade, menor será a censura. Não háelementos de informação que indicam maus antecedentes, embora jádetenha uma condenação que está em grau de recurso, o que não seráconsiderado. No tocante à conduta social do Denunciado, não háelementos de informação desabonadores. Em relação à personalidade,também não há elementos a valorá-la. Os motivos do crime, normal àespécie, encontrando reprovação na própria tipicidade da conduta,sendo inerente ao tipo, não implica, pois, acréscimo de pena. No tocanteàs circunstâncias, que se resumem no lugar do crime, tempo de suaduração e forma de execução, tem-se que já foram valoradas quando daanálise da culpabilidade, não podendo agora ensejar a negativaçãotambém desta circunstância. As consequências do crime hão de seremconsideradas graves, porque ofende a incolumidade pública,particularmente a saúde pública, sendo, portanto, imensuráveis, além doque causam a discórdia familiar e a ruína financeira, além de muitosoutros efeitos maléficos das drogas perante a sociedade. Por fim, no quepertine ao comportamento da vítima, inaplicável ao caso, eis que, em setratando de crime contra a saúde pública, vítima é a coletividade que emnada contribuiu para a prática delituosa.Assim, considerando a culpabilidade e as consequências do crime, fixo apena base em sete (07) anos de reclusão, e multa de setecentos (700)dias-multa, à razão de um trigésimo (1/30) do valor do salário mínimo àdata do fato criminoso.Pena provisória: Ausente agravante, mas reconheço a atenuante deconfissão, estabeleço a pena provisória em seis (06) anos de reclusão epagamento de multa de seiscentos (600) dias-multa.Pena definit iva: Sem majorante. Verif ico, de outra banda, aimpossibilidade de incidência da causa de diminuição do § 4º do art. 33da Lei nº 11.343/2011 (Nos delitos definidos no caput e no § 1o desteartigo, as penas poderão ser reduzidas de um sexto a dois terços,vedada a conversão em penas restritivas de direitos, desde que oagente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique àsatividades criminosas nem integre organização criminosa), porque oacusado se dedica a atividade criminosa de associação para o tráfico.pelo que fixo a pena privativa de liberdade, pelo crime de tráfico dedrogas, em seis (06) anos de reclusão, e seiscentos (600) dias-multa, àrazão de um trigésimo (1/30) do salário mínimo vigente à data do crime,a ser cumprida em regime inicialmente semiaberto.63. Denunciado ELIEKSON RODRIGUES DE ALMEIDA:Do crime de associação para o tráfico de drogas (art. 35 da Lei dedrogas):Preceito secundário: reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e pagamentode 700 (setecentos) a 1.200 (mil e duzentos) dias-multa."Para evitar repetições que entendo desnecessárias, adoto ascircunstâncias judiciais acima lançadas, para, considerando aculpabilidade e consequências do crime, fixar a pena base em cinco (05)anos de reclusão, e 840 (oitocentos e quarenta) dias-multa, à razão de

Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 234/275

Page 235: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

um trigésimo do valor do salário mínimo vigente à data do crime.Pena provisória: Sem agravante e atenuante, estabeleço a penaprovisória em cinco (05) anos de reclusão e pagamento de multa deoitocentos e quarenta (840) dias-multa.Pena definitiva: Sem majorante e atenuante, concretizo a pena privativade liberdade, pelo crime de associação para o tráfico de drogas, emcinco (05) anos de reclusão, e oitocentos e quarenta (840) dias-multa, àrazão de um trigésimo (1/30) do salário mínimo vigente à data do crime,a ser cumprida em regime inicialmente semiaberto.64. Reconheço o concurso material, previsto no artigo 69 do CódigoPenal, somando-se as penas impostas referente a cada delito, motivopelo qual concretizo a pena DEFINITIVA do réu ELIEKSONRODRIGUES DE ALMEIDA em 11 (onze) anos de reclusão e 1.440 (milquatrocentos e quarenta) dias-multa, à razão de um trigésimo (1/30) dosalário mínimo vigente à data do crime, a ser cumprida em regimeinicialmente fechado.65. Os réus Deuzanira da Conceição Rodrigues e Eliekson Rodrigues deAlmeida foram presos em flagrante delito no dia 10/12/2014, prisõesessas convoladas em pr isões prevent ivas, encontrando-seenclausurados até a presente data. O réu Edimar Rodrigues de Almeidafoi preso preventivamente e também se encontra enclausurado até apresente data.66. No caso, não há falar em progressão de regime (§ 2º do art. 387 doCódigo de Processo Penal), de sorte que os réus cumprirão suasrespectivas penas privativas de liberdade no regime inicialmentefechado.67. Tendo em vista que as penas de reclusão aplicadas aos réus sãosuperiores a quatro anos, esses não fazem jus ao benefício dasubstituição da pena privativa de liberdade por restritivas de direitos, nostermos do disposto no art. 44, I, do Código Penal. De igual modo,ausentes, também, as condições de ordem objetivas e subjetivas desuspensão condicional da pena (CP, art. 77).68. No que tange ao direito de os réus recorrerem em liberdade, oSupremo Tribunal Federal sufragou o entendimento "de que não hálógica em permitir que o réu, preso preventivamente durante toda ainstrução criminal, aguarde em liberdade o trânsito em julgado da causa,se mantidos os motivos da segregação cautelar" (STF - HC 89.824/MS,1.ª Turma, Rel. Min. CARLOS BRITTO, DJ de 28/08/08). Nesse sentido,pacificou o Superior Tribunal de Justiça, acrescentando que em casostais a mantença do réu no cárcere é um dos consectários lógicos enecessários da própria condenação, principalmente diante da gravidadedo crime, como ora se vê. Corroborando, eis a ementa:"DIREITO PENAL. HABEAS CORPUS. ROUBO MAJORADO.EMPREGO DE ARMA DE FOGO E CONCURSO DE AGENTES.APELO EM LIBERDADE. RÉU PRESO CAUTELARMENTE DURANTETODA A INSTRUÇÃO CRIMINAL. PRESENÇA DOS REQUISITOS DOART. 312 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL. CONSTRANGIMENTOILEGAL. INEXISTÊNCIA. ORDEM DENEGADA. 1. Segundo ajurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, não se concede o direitode recorrer em liberdade a réu que permaneceu preso durante toda ainstrução do processo, pois a manutenção na prisão constitui um dosefeitos da respectiva condenação. 2. No caso, o Juízo monocrático e oTribunal de Justiça Distrital entenderam adequado manter a prisãocautelar, destacando a gravidade concreta do crime - roubo comemprego de arma de fogo em associação -, bem assim o fato de opaciente ser reincidente - condenação definitiva por crimes de váriasespécies - o que representa risco à ordem pública. 3. Habeas corpusdenegado." (HC 188.210/DF, Rel. Ministro MARCO AURÉLIOBELLIZZE, QUINTA TURMA, julgado em 22/11/2011, DJe 01/02/2012).(g.n.)69. Por essas razões, ratifico o decreto prisional dos réus Deuzanira daConceição Rodrigues, Eliekson Rodrigues de Almeida e EdimarRodrigues de Almeida, e nego-lhes o apelo em liberdade.70. Em se tratando de conduta delitiva que atinge toda a coletividade,não é possível fixar valor para reparação dos danos ao ofendido (CPP,art. 387, IV).71. Despesas e custas judiciais pelos réus, pro rata.72. Transitada em julgado:a) Lance-se o nome dos Sentenciados no rol dos culpados;b) Proceda-se às devidas comunicações ao Tribunal Regional Eleitoral,Instituto de Identificação Civil e Criminal da Secretaria de SegurançaPública e Superintendência Regional da Polícia Federal, todos desteEstado;c) Expeça-se guia para execução definitiva da pena.73. Com fundamento no artigo 17 do Código de Normas da CorregedoriaGeral de Justiça do Estado de Roraima, havendo trânsito em julgadopara a acusação, determino a expedição de Guia para execuçãoprovisória da pena imposta.74. Incinere-se a droga apreendida, se não o foi durante o processo(arts. 32 e 58 e parágrafos, da Lei nº 11.343/06), guardando fraçãosuficiente para eventual contraprova.75. Determino o perdimento dos bens apreendidos (art. 63 da Lei11.343/2006), encaminhando-os para destruição, exceto os passíveis de

alienação, cujos valores levantados serão, juntamente com os valoresem dinheiro, destinados ao FUNAD, ressalvado o direito de terceiro,devidamente comprovado.76. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Caracaraí, 16 de fevereiro de 2016.

Juiz EVALDO JORGE LEITEAdvogados: Elias Bezerra da Silva, Diego Victor Rodrigues Barros

Juizado CriminalExpediente de 16/02/2016

JUIZ(A) TITULAR:Claudio Roberto Barbosa de Araujo

PROMOTOR(A):Kleber Valadares Coelho Junior

Rafael Matos de FreitasSilvio Abbade Macias

ESCRIVÃO(Ã):Wemerson de Oliveira Medeiros

Termo Circunstanciado045 - 0000057-88.2013.8.23.0020Nº antigo: 0020.13.000057-1Indiciado: A.B.P. S E N T E N Ç A

Vistos etc.,

1. Trata-se de Termo Circunstanciado de Ocorrência - TCO nº002/13/DPCCI) instaurado contra ANDREY BATISTA PIRES para apurara conduta do art. 309 da Lei nº 9.503/97, por fato ocorrido em19/10/2012.2. Manifestando-se no feito, o presentante ministerial opinou pelaextinção da punibilidade em decorrência da prescrição da pretensãopunitiva, nos termos do art. 107, IV, do Código Penal.3. É o que entendo necessário relatar. Decido.4. Entendo que razão assiste do Ministério Público. A conduta imputadafoi alcançada pela prescrição da pretensão punitiva estatal, não restandoalternativa outra, senão extinguir a punibilidade.5. Ante o exposto, extingo a punibilidade de ANDREY BATISTA PIRESda imputação do art. 309 do CTB, nos termos do art. 107, IV, c/c art.109, VI, ambos do Código Penal, para que surta os devidos fins dedireito.6. Decorrido o trânsito em julgado, arquive-se.7. PRI.

Caracaraí, 16 de fevereiro de 2016.

Juiz EVALDO JORGE LEITENenhum advogado cadastrado.

Comarca de Mucajai

Índice por Advogado033709-DF-N: 002

000114-RR-B: 002

000153-RR-B: 007

000258-RR-N: 002

000313-RR-A: 002

000329-RR-A: 001

000383-RR-N: 002

000576-RR-N: 002

000889-RR-N: 001

Publicação de Matérias

Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 235/275

Page 236: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

Vara CívelExpediente de 16/02/2016

JUIZ(A) TITULAR:Bruno Fernando Alves Costa

PROMOTOR(A):Kleber Valadares Coelho Junior

Masato KojimaPollyanna Agueda Procópio de OliveiraRogerio Mauricio Nascimento ToledoSoraia Andreia de Azevedo Cattaneo

ESCRIVÃO(Ã):Rafaelly da Silva Lampert

Petição001 - 0000886-10.2011.8.23.0030Nº antigo: 0030.11.000886-6Autor: Roberta de Paula GarciaRéu: Estado de Roraima(...) Intimem-se as partes acerca do retorno dos Autos ao Tribunals deJusiçado Estado de Roraima.Cumpra-se.(...)Advogados: Antônio Carlos Fantino da Silva, Marcel Miranda deAlbuquerque

Procedimento Ordinário002 - 0000902-61.2011.8.23.0030Nº antigo: 0030.11.000902-1Autor: Fabricio Noronha de Oliveira Praxedes e outros.Réu: Rozemir Netto Viana e outros.A aud iênc ia fo i redes ignada para o d ia 09 /03/2016, às14:00hrs.Audiência REDESIGNADA para o dia 09/03/2016 às 14:00horas.Advogados: Leonardo Noronha de Oliveira Praxedes, Antônio O.f.cid,Públio Rêgo Imbiriba Filho, Ricardo Herculano Bulhões de Mattos Filho,Edmilson Lopes da Silva, Ana Paula de Souza Cruz da Silv

Infância e JuventudeExpediente de 16/02/2016

JUIZ(A) TITULAR:Bruno Fernando Alves Costa

PROMOTOR(A):Kleber Valadares Coelho Junior

Masato KojimaPollyanna Agueda Procópio de OliveiraRogerio Mauricio Nascimento ToledoSoraia Andreia de Azevedo Cattaneo

ESCRIVÃO(Ã):Rafaelly da Silva Lampert

Apreensão em Flagrante003 - 0000037-62.2016.8.23.0030Nº antigo: 0030.16.000037-5Indiciado: Criança/adolescenteAudiência REALIZADA.Nenhum advogado cadastrado.

Boletim Ocorrê. Circunst.004 - 0000621-03.2014.8.23.0030Nº antigo: 0030.14.000621-1Indiciado: Criança/adolescente e outros.Audiência REALIZADA.Nenhum advogado cadastrado.

Proc. Apur. Ato Infracion005 - 0000128-89.2015.8.23.0030Nº antigo: 0030.15.000128-4Infrator: Criança/adolescenteAudiência REALIZADA.Audiência de INSTRUÇÃO E JULGAMENTOdesignada para o dia 29/08/2016 às 10:00 horas.Nenhum advogado cadastrado.

006 - 0000228-44.2015.8.23.0030Nº antigo: 0030.15.000228-2Infrator: Criança/adolescenteO MM juiz designou o dia 29 de março de 2016 às 10h, para arealização do ato. intime se o adolescente Hecto Silva Araujo.Publique-se.

Nenhum advogado cadastrado.

Adoção007 - 0000373-71.2013.8.23.0030Nº antigo: 0030.13.000373-1Autor: A.F.S. e outros.Réu: Criança/adolescente e outros.INTIME-SE O DEFENSOR ERNESTO HALT, PARA COMPARECER AAUDIENCIA QUE FOI REDESIGNADA PARA O DIA 30/03/2016 AS10:30, NA COMARCA DE MUCAJAI, PARA DEFESA DOS REUS.Advogado(a): Ernesto Halt

Comarca de Rorainópolis

Cartório Distribuidor

Vara CriminalJuiz(a): Evaldo Jorge Leite

Carta Precatória001 - 0000089-07.2016.8.23.0047Nº antigo: 0047.16.000089-0Réu: Elivaldo Celso Lopes MaiaDistribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Nenhum advogado cadastrado.

Juiz(a): Maria Aparecida Cury002 - 0000093-44.2016.8.23.0047Nº antigo: 0047.16.000093-2Réu: Odair Jose CardosoDistribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Nenhum advogado cadastrado.

Infância e JuventudeJuiz(a): Cicero Renato Pereira Albuquerque

Carta Precatória003 - 0000092-59.2016.8.23.0047Nº antigo: 0047.16.000092-4Infrator: Vangelina Katia Silva dos SantosDistribuição por Sorteio em: 16/02/2016. Transferência Realizada em:16/02/2016.Nenhum advogado cadastrado.

Publicação de Matérias

Vara CriminalExpediente de 16/02/2016

JUIZ(A) TITULAR:Cicero Renato Pereira Albuquerque

PROMOTOR(A):Masato Kojima

Paulo André de Campos TrindadeESCRIVÃO(Ã):

Dayna Thalyta Gomes do Nascimento Duarte

Ação Penal004 - 0001184-48.2011.8.23.0047Nº antigo: 0047.11.001184-9Réu: Jhonatas da Silva GomesAutos remetidos ao Tribunal de Justiça.Nenhum advogado cadastrado.

005 - 0000069-26.2010.8.23.0047Nº antigo: 0047.10.000069-5Réu: Sergio Fernandes de OliveiraAutos remetidos ao Tribunal de Justiça.Nenhum advogado cadastrado.

006 - 0001191-40.2011.8.23.0047

Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 236/275

Page 237: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

Nº antigo: 0047.11.001191-4Réu: Aldo da Silva BezerraAutos remetidos ao Tribunal de Justiça.Nenhum advogado cadastrado.

007 - 0006662-76.2007.8.23.0047Nº antigo: 0047.07.006662-7Réu: Josenilton Barbosa NascimentoAutos remetidos ao Tribunal de Justiça.Nenhum advogado cadastrado.

Comarca de São Luiz do Anauá

Índice por Advogado000155-RR-B: 001

Publicação de Matérias

Vara CriminalExpediente de 16/02/2016

JUIZ(A) TITULAR:Sissi Marlene Dietrichi Schwantes

PROMOTOR(A):Antônio Carlos Scheffer Cezar

Soraia Andreia de Azevedo CattaneoESCRIVÃO(Ã):

Anderson Sousa Lorena de Lima

Ação Penal001 - 0000531-36.2013.8.23.0060Nº antigo: 0060.13.000531-1Réu: Reinaldo Ramos AraújoAudiência ADIADA para o dia 07/04/2016 às 08:30 horas. FICAINTIMADO O ADVOGADO.Advogado(a): Ednaldo Gomes Vidal

Juizado CriminalExpediente de 16/02/2016

JUIZ(A) PRESIDENTE(A):Sissi Marlene Dietrichi Schwantes

PROMOTOR(A):Antônio Carlos Scheffer Cezar

Soraia Andreia de Azevedo CattaneoESCRIVÃO(Ã):

Anderson Sousa Lorena de Lima

Termo Circunstanciado002 - 0000576-11.2011.8.23.0060Nº antigo: 0060.11.000576-0Indiciado: W.S.A. " (...) Por tal razão, tendo o beneficiado cumprido à transação penal,julgo extinta a punibilidade do autor do fato WEVESSON SOUSA DEAZEVEDO pelo efetivo cumprimento da transação penal, nos termos doart. 84 da Lei 9.099/95. Sem custas. Publique-se. Registre-se. Intimem-se, tão somente MP e DPE. Após, arquivem-se os autos. São Luiz doAnauá/RR, 15 de fevereiro de 2016. SISSI SCHWANTES Juíza deDireito"Nenhum advogado cadastrado.

Infância e JuventudeExpediente de 16/02/2016

JUIZ(A) TITULAR:Sissi Marlene Dietrichi Schwantes

PROMOTOR(A):Antônio Carlos Scheffer Cezar

Soraia Andreia de Azevedo CattaneoESCRIVÃO(Ã):

Anderson Sousa Lorena de Lima

Boletim Ocorrê. Circunst.003 - 0000028-44.2015.8.23.0060Nº antigo: 0060.15.000028-3Infrator: Criança/adolescente " (...) Destarte, acolho o laborioso parecer ministerial de fl. 28, adotando-o como fundamentação, para o fim de homologar o arquivamento dofeito, nos termos do art. 180, I, da Lei n. 8.069/90, sem prejuízo dodisposto no art. 18 do CPP. P.R.I.C. São Luiz do Anauá RR,15.02.2016. Sissi Schwantes Juíza de Direito Titular da Comarca"Nenhum advogado cadastrado.

004 - 0000063-72.2013.8.23.0060Nº antigo: 0060.13.000063-5Infrator: Criança/adolescente " (...) Destarte, acolho o laborioso parecer ministerial de fl. 75, adotando-o como fundamentação, para o fim de homologar a remissão edeterminar o arquivamento do feito, nos termos do art. 126, da Lei n.8.069/90, sem prejuízo do disposto no art. 18 do CPP.P.R.I.C. São Luiz do Anauá RR, 15.02.2016. Sissi Schwantes Juíza deDireito Titular da Comarca"Nenhum advogado cadastrado.

Comarca de Alto Alegre

Índice por Advogado007015-AM-N: 003

000637-RR-N: 002

000722-RR-N: 006

001017-RR-N: 005

Cartório Distribuidor

Infância e JuventudeJuiz(a): Delcio Dias Feu

Carta Precatória001 - 0000016-64.2016.8.23.0005Nº antigo: 0005.16.000016-1Infrator: Criança/adolescenteDistribuição por Sorteio em: 16/02/2016.Nenhum advogado cadastrado.

Publicação de Matérias

Vara CriminalExpediente de 15/02/2016

JUIZ(A) TITULAR:Delcio Dias Feu

JUIZ(A) COOPERADOR:Euclydes Calil Filho

Graciete Sotto Mayor RibeiroPROMOTOR(A):

André Paulo dos Santos PereiraHevandro Cerutti

Igor Naves Belchior da CostaJosé Rocha Neto

Kleber Valadares Coelho JuniorMadson Welligton Batista Carvalho

Márcio Rosa da SilvaMarco Antonio Bordin de Azeredo

Rogerio Mauricio Nascimento ToledoValdir Aparecido de Oliveira

ESCRIVÃO(Ã):Erico Raimundo de Almeida Soares

Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 237/275

Page 238: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

Ação Penal002 - 0000302-13.2014.8.23.0005Nº antigo: 0005.14.000302-0Réu: Wendley Michael Oliveira Carvalho DecisãoAutos 0005.14.000302-0Trata-se de procedimento de devolução/ destinação de bens lícitos(celular e cartão de memória) fl.192 e fl 209, apreendidos nos autos.Intimado, o réu silenciou.É caso, pois, de destinação ao combate ao tráfico, o que poderá ser feitocom sua destinação à Policia Civil, nos termos do pedido ministerial(fl.210), com destino especifico à Delegacia de Policia de Alto Alegre.Publique-se.Entregue-se do destinatário por termo.Por fim, certifique o cartório a existência de cumprimento pendete (comandos finais da sentença- fl.120).Alto Alegre, 11 de janeiro de 2016Eduardo Messaggi DiasAdvogado(a): Ben-hur Souza da Silva

003 - 0000148-58.2015.8.23.0005Nº antigo: 0005.15.000148-4Réu: Osvaldo Gomes da SilvaDespacho:Intime-se o Advogado da parte para que apresente no prazode 05 (cinco) dias justificativa pelo não comparecimento em audiência,sob pena de aplicação de multa nos termos do art.265, CPP.Alto Alegre,15 de fevereiro de 2016.Joana Sarmento de Matos - Juíza de DireitoSubstituta.Advogado(a): Evander Elias de Queiroz

004 - 0000002-80.2016.8.23.0005Nº antigo: 0005.16.000002-1Réu: Antonia de Jesus Nascimento Decisão...Recebo a denúncia....Cite-se a acusada, pessoalmente, no endereço indicado na folha 43....Expedientes necessários.21/01/2016Juiz Eduardo Messaggi DiasNenhum advogado cadastrado.

005 - 0000088-85.2015.8.23.0005Nº antigo: 0005.15.000088-2Réu: Marluce Guimaraes Bayma Decisão1- Com razão o ilustre representante do parquet na promoção de fls.130/131, cujas razões expostas adoto como razão de decidir.2- Há questão prejudicial civel que precisa ser decidida previamente aquestão penal.3- Assim, com fundamento no art. 93 do CPP, SUSPENDO O CURSODA AÇÃO PENAL pelo periodo inicial de 04 (quatro) meses. Findo oprazo faça os autos conclusos.Alto Alegre,07/01/2016Joana Sarmento de Matosjuíza substitutaAdvogado(a): Claudemir Mesquita de Campos

Vara CriminalExpediente de 16/02/2016

JUIZ(A) TITULAR:Delcio Dias Feu

JUIZ(A) COOPERADOR:Euclydes Calil Filho

Graciete Sotto Mayor RibeiroPROMOTOR(A):

André Paulo dos Santos PereiraHevandro Cerutti

Igor Naves Belchior da CostaJosé Rocha Neto

Kleber Valadares Coelho JuniorMadson Welligton Batista Carvalho

Márcio Rosa da SilvaMarco Antonio Bordin de Azeredo

Rogerio Mauricio Nascimento ToledoValdir Aparecido de Oliveira

ESCRIVÃO(Ã):Erico Raimundo de Almeida Soares

Termo Circunstanciado006 - 0000084-48.2015.8.23.0005Nº antigo: 0005.15.000084-1Autor: Walencar Nunes Barbosa e outros.Despacho:Intime-se o Advogado de Defesa para que no prazo de 05(cinco) dias apresnete justificativa pelo nçao compareciemnto emaudiência, sob pena de aplicação de multa nos termos do art. 262, CPP.Alto Alegre, 16/02/2016Joana Sarmento de Matos - Juíza SubstitutaAdvogado(a): Tadeu Peixoto Duarte

Comarca de Pacaraima

Publicação de Matérias

Infância e JuventudeExpediente de 16/02/2016

JUIZ(A) TITULAR:Claudio Roberto Barbosa de Araujo

PROMOTOR(A):Diego Barroso Oquendo

ESCRIVÃO(Ã):Aline Moreira Trindade

Autorização Judicial001 - 0000112-56.2016.8.23.0045Nº antigo: 0045.16.000112-4Autor: A.A.S.Criança/adolescente: Criança/adolescente Vistos etc.

Trata-se de pedido de suprimento judicial para que a adolescente R. R.de S. S. seja autorizado a viajar para Venezuela, acompanhado somentede seu genitor, ora requerente.Juntou documentos (fls. 03/06).O Ministério Público opinou favoravelmente ao pleito (fls. 08/09).É o relatório. Decido.

O feito resta devidamente instruído.O requerente juntou cópias dos documentos próprios de identificação, desua filha e das testemunhas.O mãe da menor não tem paradeiro conhecido, fato corroborado pelastestemunhas.A viagem ocorrerá em período de férias escolares.Pelo exposto, em consonância com a manifestação ministerial quepassa a fazer parte integrante desta sentença, com fundamento no art.84 da Lei 8.069/90 (ECA) e no art. 269, I, do CPC, DEFIRO o pedidopara o fim de autorizar R. R. de S. S., a viajar para Margarita,Venezuela, no período de 05/02/2016 a 25/02/2016, sob aresponsabil idade de seu genitor ANTONIO ASSIS SALES.

Expeça-se termo de autorização de viagem ao exterior, observando asdisposições da Resolução n. 131/2011 do CNJ.

Após as formalidades processuais, certifique-se o trânsito em julgado earquivem-se os autos.P.R.I.C.Pacaraima/RR, 05 de fevereiro de 2016.

Cláudio Roberto Barbosa de AraújoJuiz Titular da ComarcaNenhum advogado cadastrado.

Comarca de Bonfim

Índice por Advogado000153-RR-N: 002

000299-RR-N: 002

Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 238/275

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000509-RR-N: 002

Publicação de Matérias

Vara CriminalExpediente de 16/02/2016

JUIZ(A) TITULAR:Bruna Guimarães Fialho Zagallo

PROMOTOR(A):Rogerio Mauricio Nascimento Toledo

ESCRIVÃO(Ã):Janne Kastheline de Souza Farias

Carta Precatória001 - 0000386-16.2015.8.23.0090Nº antigo: 0090.15.000386-2Réu: José Rodrigo Pereira dos SantosSentença: Suspensão Condicional do processo decretada.Nenhum advogado cadastrado.

Ação Penal002 - 0000406-17.2009.8.23.0090Nº antigo: 0090.09.000406-1Réu: José FidelisIntimação do advogado, inscrito na OAB sob número 000153RR, Dr(a).Nilter da Silva Pinho para devolução dos autos ao Cartório no prazo de24 horas, sob pena de busca e apreensão e de ser oficiado à OAB/RR.Advogados: Nilter da Silva Pinho, Marco Antônio da Silva Pinheiro,Vilmar Lana

Infância e JuventudeExpediente de 16/02/2016

JUIZ(A) TITULAR:Bruna Guimarães Fialho Zagallo

PROMOTOR(A):Rogerio Mauricio Nascimento Toledo

ESCRIVÃO(Ã):Janne Kastheline de Souza Farias

Proc. Apur. Ato Infracion003 - 0000384-46.2015.8.23.0090Nº antigo: 0090.15.000384-7Infrator: Criança/adolescenteSentença: Homologada a remissão.Nenhum advogado cadastrado.

Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 Diário da Justiça Eletrônico ANO XIX - EDIÇÃO 5684 239/275

Page 240: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

1ª VARA DE FAMÍLIA, SUCESSÕES, ÓRFÃOS, INTERDITOS E AUSENTES Expediente de 17/02/2015 EDITAL DE CITAÇÃO COM PRAZO DE 30 (TRINTA) DIAS O MM. JUIZ LUIZ FERNANDO CASTANHEIRA MALLET – JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA DE FAMÍLIA, SUCESSÕES, ÓRFÃOS, INTERDITOS E AUSENTES DA COMARCA DE BOA VISTA ESTADO DE RORAIMA, determinou a CITAÇÃO de Cidomar Pereira Moraes , brasileiro, filho de Mário Moraes Soares e Maria de Fátima Pereira, demais dados ignorados, residente e domiciliado em lugar incerto e não sabido. FINALIDADE: Para tomar conhecimento dos termos do Processo nº 0818.168.83.2014.823.0010 - Ação de Investigação de Paternidade cumulada com anulaçã o de registro , em que são partes W.G.M, menor representado por B.P.M, contra R.F.G e C.P.M, ficando ciente que terá o prazo de 15 dias para apresentar contestação, sob pena de revelia. SEDE DO JUÍZO: 1ª Vara de Família, Sucessões, Órfãos, Interditos e Ausentes – Fórum Advogado Sobral Pinto – Praça do Centro Cívico, 666 – Centro – Boa Vista/RR – Fone: 3198-4721. Dado e passado nesta Comarca e cidade de Boa Vista, Capital do Estado de Roraima aos dezessete dias do mês de fevereiro de 2016. E, para constar, Eu, Josilene de Andrade Lira, (Técnico Judiciário) o digitei e Liduina Ricarte Beserra Amâncio (Escrivã Judicial), de ordem do MM. Juiz o assinou.

Liduina Ricarte Beserra Amâncio Diretora de Secretaria

EDITAL DE CITAÇÃO COM PRAZO DE 20 (VINTE) DIAS O MM. JUIZ LUIZ FERNANDO CASTANHEIRA MALLET – JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA DE FAMÍLIA, SUCESSÕES, ÓRFÃOS, INTERDITOS E AUSENTES DA COMARCA DE BOA VISTA ESTADO DE RORAIMA, determinou a CITAÇÃO de Emanuel de Oliveira Araújo , brasileiro, casado, vigilante, portador do C.P.F 721.527.612-00, nascido 19/06/1964, filho de Francisco Baldino de Araújo e Rita de Oliveira Araújo, residente e domiciliado em lugar incerto e não sabido. FINALIDADE: Para tomar conhecimento dos termos do Processo 0812.485.31.2015.823.0010 - Ação de DIVÓRCIO LITIGIOSO, em que são partes M. dos S. M. contra E. de O. A., ficando ciente que terá o prazo de 15 dias para apresentar contestação, sob pena de revelia. SEDE DO JUÍZO: 1ª Vara de Família, Sucessões, Órfãos, Interditos e Ausentes – Fórum Advogado Sobral Pinto – Praça do Centro Cívico, 666 – Centro – Boa Vista/RR – Fone: 3198-4721. Dado e passado nesta Comarca e cidade de Boa Vista, Capital do Estado de Roraima aos dezessete dias do mês de fevereiro de dois mil e dezesseis. E, para constar, Eu, Josilene de Andrade Lira, (Técnico Judiciário) o digitei e Liduina Ricarte Beserra Amâncio (Diretora de Secretaria), de ordem do MM. Juiz o assinou.

Liduina Ricarte Beserra Amâncio Diretora de Secretaria

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Page 241: Boa Vista, 18 de fevereiro de 2016 ANO XIX - EDIÇÃO 5684diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20160218.pdf · desembargador relator dissÍdio coletivo de greve nº 0000.14.002246-8 autor:

Autos nº. 0827904-91.2015.823.0010 - 3º edital EDITAL DE PUBLICAÇÃO DE SENTENÇA DECLARATÓRIA DE SUBSTITUIÇÃO DE INTERDIÇÃO COM PRAZO DE 10 DIAS O MM. Juiz de Direito Titular da 1ª Vara de Família, Sucessões, órfãos, interditos e ausentes da Comarca de Boa Vista, Estado de Roraima, Luiz Fernando Castanheira Mallet, FAZ SABER a todos que o presente Edital virem ou dele conhecimento tiverem que, por este Juízo e Cartório se processam os autos do processo de Interdição n.º 0827904-91.2015.823.0010, tendo como requerente Vera de Souza Silva e interditado Maria das Graças Moura dos Santos tendo o MM. JUIZ decretado a substituição da interdição desta, conforme sentença a seguir transcrita. FINAL DA SENTENÇA: " Vistos etc. Vera de Souza Silva veio em Juízo requerendo a modificação da Curatela de Maria das Graças Moura dos Santos, sob a alegação de que, com morte do então curador do interditado, passou-se a ter necessidade de nomeação de um substituto para o encargo, a fim de que aquele não ficasse desassistido. . Em audiência, a requerente ratificou os termos da inicial, estando ela ciente dos deveres inerentes à função de curadora. O Ministério Público opinou pelo deferimento. Outrossim, a questão de mérito do presente feito é unicamente de direito, o que desafia o julgamento prematuro da lide, consoante previsão do art. 330, I, do CPC. A par de tais considerações, , em se observando que o então curador do interditado faleceu, não podendo este ficar desassistido quanto aos atos da vida civil, em existindo alguém que se responsabilize pelo exercício da curatela, razão há para se reconhecer o pedido postulado na peça vestibular. Assim, ante as razões postas, bem como, levando-se em conta o parecer favorável do Ministério Público, julgo procedente o pedido, a fim de nomear a Sr.ª Vera de Souza Silva, em substituição a Sr.ª Antônia Moura de Souza, ora falecida. O curador nomeado não poderá, por qualquer modo, alienar ou onerar bens de quaisquer natureza, eventualmente pertencentes ao interditado, tampouco contrair dívidas ou empréstimos em nome deste, sem autorização judicial. Os valores recebidos de entidade Previdenciária deverão ser aplicados exclusivamente na saúde, bem estar do incapaz. Aplica-se, ao caso, o disposto no art. 919 do Código de Processo Civil e as respectivas sanções. Em obediência ao disposto no art. 1.184, do Código de Processo Civil e no art. 9º, inciso III, do Código Civil, expeça-se mandado para registro da sentença ao Cartório do 1.º Ofício desta Comarca (art. 93 da Lei 6.015/73). Conste no mandado que deverá o oficial de registro civil, em cumprimento ao que determinam os arts. 106 e 107, §1º da Lei 6.015/73, proceder à devida anotação ou comunicação, conforme o caso, do registro da interdição no assento original de nascimento do incapaz. Após o registro da sentença, conforme o art. 93, parágrafo único da Lei 6.015/73, expeça-se o termo de curatela, constando as observações acima, e intime-se o curador para prestar compromisso, no prazo de 05 dias. Dispenso a especialização da hipoteca legal, nos termos do art. 1.190 do CPC, por ter o requerente se demonstrado pessoa idônea e por não haver notícias de bens em nome do incapaz. Em obediência ao art. 1.184 do Código de Processo Civil, publique-se a sentença no Órgão Oficial por 03 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias. Dispenso a publicação na imprensa local, tendo em vista que a parte é beneficiária da assistência judiciária gratuita. Assim, extingo o processo com resolução de mérito, nos termos do art. 269, I do CPC. Sem custas, ante a gratuidade da justiça. As Partes e o Ministério Público renunciam a todo e qualquer direito recursal, transitando em julgado a sentença nesta data. Após cumpridas todas as determinações, arquivem-se os autos, com baixa na distribuição. Boa Vista,01 de dezembro de 2015. Luiz Fernando Castanheira Mallet, Juiz Titular da 1ª Vara de Família da Comarca de Boa Vista. E, para que ninguém possa alegar ignorância, o MM. Juiz mandou expedir o presente edital, que será publicado 03 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias e afixado no local público de costume da forma da lei. Dado e passado nesta cidade de Boa Vista, capital do Estado de Roraima, aos dezessete dias mês de fevereiro do ano de dois mil e dezesseis. E para constar, eu, Josilene de Andrade Lira (Técnico Judiciário) o digitei e Liduina Ricarte Beserra Amâncio (Escrivã Judicial) de ordem do MM. Juiz o assinou.

Liduina Ricarte Beserra Amâncio Escrivã Judicial

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2ª VARA DE FAMÍLIA, SUCESSÕES, ÓRFÃOS, INTERDITOS E AUSENTES Expediente de 17/02/2016

MM. Juiz de Direito Titular PAULO CÉZAR DIAS MENEZES

Escrivã Judicial

Maria das Graças Barroso de Souza

EDITAL DE CITAÇÃO COM PRAZO DE 20 DIAS Processo 0831160-42.2015.8.23.0010 – Divórcio Litig ioso Requerente : A.A.de.O. Defensor Público: OAB 186N-RR - Wallace Rodrigues da Silva Requerido(a) : A.L.O.da.S.A.

O JUIZ DE DIREITO PAULO CEZAR DIAS MENEZES – TITULAR DA 2ª VARA DE FAMÍLIA, SUCESSÕES, ÓRFÃOS, INTERDITOS E AUSENTES DA COMARCA DE BOA VISTA/RR

CITAÇÃO DE: ANA LUCIA OLIVEIRA DA SILVA ALMEIDA , brasileira, casada, filha de Pedro Roberto da Silva e de Francisca Almeida Oliveira, demais dados ignorados, estando em lugar incerto e não sabido. FINALIDADE: CITAÇÃO da(s) pessoa(s) acima para tomar(em) conhecimento dos termos dos autos em epígrafe e ciência do ônus que a partir desta data, correrá o prazo de 15 (quinze) dias para apresentar contestação, sob pena de não o fazendo, presumirem-se como verdadeiros os fatos articulados pelo(a) autor(a) da inicial. 2ª Vara de Família, Sucessões, Órfãos, Interditos e Ausentes - Fórum Adv. Sobral Pinto, 666, 2º andar – Centro - CEP 69.301-380 – Boa Vista – Rorai ma / Telefone: (95)3198-4726 / E-mail: [email protected] E, para que chegue ao conhecimento do(a) interessado(a), mandou o MM Juiz, expedir o presente Edital que será publicado e afixado na forma da lei. Dado e passado nesta cidade de Boa Vista, Capital do Estado de Roraima, ao(s) dezesseis de fevereiro de dois mil e dezesseis. Eu, J.S.M.S. (técnico judiciário) o digitei.

Maria das Graças Barroso de Souza Diretora de Secretaria

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2ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA

Expediente de 17/02/2016

EDITAL DE NOTIFICAÇÃO

(NO PRAZO DE 30 DIAS)

PROCESSO Nº: 0833507-82.2014.8.23.0010

CLASSE PROCESSUAL: AÇÃO CIVIL DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

AUTOR: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RORAIMA – MPE/RR

RÉU: CARLOS WAGNER BRIGLIA ROCHA

VALOR DA CAUSA: R$ 695.701,00 (seiscentos e noventa e cinco mil, setecentos e um reais e

vinte centavos)

O DR. CÉSAR HENRIQUE ALVES, Juiz de Direito da 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Boa

Vista – RR, no uso de suas atribuições legais, MANDA NOTIFICAR O SR. CARLOS WAGNER BRIGLIA

ROCHA, CPF: 466.215.562-20, PARA OFERECER MANIFESTAÇÃO POR ESCRITO NOS AUTOS DA

AÇÃO CIVIL PÚBLICA EM EPÍGRAFE, QUE PODERÁ SER INSTRUÍDA COM DOCUMENTOS E

JUSTIFICAÇÕES, NO PRAZO DE 15 (QUINZE) DIAS, NOS TERMOS DO ART. 17, §7º, DA LEI Nº

8.429/92.

Dado e passado na cidade de Boa Vista-RR, aos dezessete dias do mês de fevereiro do ano de dois mil e

dezesseis. Cumpra-se na forma da Lei. Do que, para constar, eu, Paulo Ricardo Sousa Cavalcante,Técnico

Judiciário, lavrei o presente e, de ordem do MM. Juiz de Direito, o assino.

SEDE DO JUIZO: 2ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA – Av. Capitão Júlio Bezerra, 193 – Centro, Boa Vista –

RR.

Victor Brunno Marcelino do Nascimento Fernandes

Diretor de Secretaria

EDITAL DE NOTIFICAÇÃO

(NO PRAZO DE 30 DIAS)

PROCESSO Nº: 0833507-82.2014.8.23.0010

CLASSE PROCESSUAL: AÇÃO CIVIL DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

AUTOR: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RORAIMA – MPE/RR

RÉU: AIRES BRAGA TEIXEIRA

VALOR DA CAUSA: R$ 695.701,00 (seiscentos e noventa e cinco mil, setecentos e um reais e

vinte centavos)

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O DR. CÉSAR HENRIQUE ALVES, Juiz de Direito da 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Boa

Vista – RR, no uso de suas atribuições legais, MANDA NOTIFICAR O SR. AIRES BRAGA TEIXEIRA, CPF:

773.643.362-15, PARA OFERECER MANIFESTAÇÃO POR ESCRITO NOS AUTOS DA AÇÃO CIVIL

PÚBLICA EM EPÍGRAFE, QUE PODERÁ SER INSTRUÍDA COM DOCUMENTOS E JUSTIFICAÇÕES, NO

PRAZO DE 15 (QUINZE) DIAS, NOS TERMOS DO ART. 17, §7º, DA LEI Nº 8.429/92.

Dado e passado na cidade de Boa Vista-RR, aos dezessete dias do mês de fevereiro do ano de dois mil e

dezesseis. Cumpra-se na forma da Lei. Do que, para constar, eu, Paulo Ricardo Sousa Cavalcante,Técnico

Judiciário, lavrei o presente e, de ordem do MM. Juiz de Direito, o assino.

SEDE DO JUIZO: 2ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA – Av. Capitão Júlio Bezerra, 193 – Centro, Boa Vista –

RR.

Victor Brunno Marcelino do Nascimento FernandesDiretor de Secretaria

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4ª VARA CÍVEL DE COMPETÊNCIA RESIDUAL

Expediente de 17/02/2016

EDITAL DE CITAÇÃO COM O PRAZO DE 30 (TRINTA) DIAS. O Dr. AIR MARIN JÚNIOR, MM. Juiz de Direito Substituto respondendo pela 4.ª Vara Cível de Competência Residual da Comarca de Boa Vista, Estado de Roraima, na forma da lei etc...

Faz saber a todos que por este Juízo tramitam os autos do:

PROCESSO Nº 0802147-61.2016.823.0010 – AÇÃO DE USUCAPIÃO

PROMOVENTES: DALILA BATISTA RODRIGUES e FRANCISCO MELO RODRIGUES

PROMOVIDO: RURAL FÉRTIL AGROPECUÁRIA COMÉRCIO REPRESENTAÇÕES IMPORTAÇÃO E

EXPORTAÇÃO LTDA FINALIDADE: Citação dos réus ausentes, incertos, desconhecidos e eventuais interessados, expediu-se o

presente edital, com o prazo de 30 (trinta) dias, a partir de sua publicação, de que DALILA BATISTA

RODRIGUES e FRANCISCO MELO RODRIGUES ajuizou Ação de USUCAPIÃO em desfavor RURAL

FÉRTIL AGROPECUÁRIA COMÉRCIO REPRESENTAÇÕES IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA, visando declaração de domínio sobre o Rua Raimundo de Castro Barros, nº 1172 - Bairro Silvio Leite, nesta cidade de Boa Vista – RR, alegando posse mansa e pacífica no prazo legal. Estando em termos, expede-se o presente edital para citação dos supramencionados para, no prazo de 15 (quinze) dias, a fluir após o prazo de 30 dias, contestem o feito, sob pena de presumirem-se aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo autor. E, para que chegue ao conhecimento dos interessados e ninguém possa alegar ignorância no futuro, mandou o MM. Juiz expedir o presente, que será publicado e afixado na forma da lei.

Boa Vista/RR, 17 de fevereiro de 2016.

ALDENEIDE NUNES DE SOUSA Diretora de Secretaria em exercício

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1º JUIZADO ESPECIAL DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILI AR CONTRA A MULHER

Expediente de 17/02/2016

EDITAL DE INTIMAÇÃO (Prazo de 20 dias)

A Drª. Maria Aparecida Cury, MM. Juíza de Direito deste Juizado Especializado em Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Comarca de Boa Vista Faz saber a todos que por este Juízo tramitam os autos de: Autos de Medida Protetiva n.º 010.14.017497-9 Vítima: ARIENE PAMELA ASSEM ALVAVENGA Réu: MANOEL RENATO DE SOUZA SANTOS

FINALIDADE: Proceder a INTIMAÇÃO, como se encontra a parte MANOEL RENATO DE

SOUZA SANTOS, atualmente em lugar incerto e não sabido, expediu-se o presente edital, com o prazo de 20 (vinte) dias, a partir de sua publicação, intimando a mesma para tomar ciência da r. Sentença extraída dos autos em epígrafe, cujo seu teor segue conforme a seguir: “(...)Pelo exposto, em face da ocorrência de AUSÊNCIA DE CONDIÇÃO DA AÇÃO, ante a superveniente AUSÊNCIA DE INTERESSE PROCESSUAL, nos termos das informações prestadas pela requerente nos autos, DECLARO A PERDA DE OBJETO do presente procedimento, no que REVOGO AS MEDIDAS PROTETIVAS liminarmente deferidas, bem como DECLARO EXTINTO O FEITO, sem resolução do mérito, com base no art. 267, VI, do CPC. (…). Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.. Boa Vista/RR, 20 de julho de 2015. Maria Aparecida Cury – Juíza de Direito Titular.”

E para que chegue ao conhecimento do interessado e ninguém possa alegar ignorância no futuro, mandou o MM. Juiz expedir o presente, que será publicado e afixado na forma da lei. Sede do Juízo: Fórum Criminal – Min. Evandro Lins e Silva. Av. Cb. PM José Tabira de Alencar Macedo – nº. 602, Caranã - Boa Vista-RR, 16 de fevereiro de 2016.

José Rogério Sales Filho Diretor de Secretaria

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Expediente de 17/02/2016

EDITAL DE INTIMAÇÃO (Prazo de 20 dias)

A Drª. Maria Aparecida Cury, MM. Juíza de Direito deste Juizado Especializado em Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Comarca de Boa Vista. Faz saber a todos que por este Juízo tramitam os autos de: Autos de Medida Protetiva n.º 010.14.014958-3 Vítima: GONÇALA DE SOUSA RODRIGUES Réu: GILMAR VIANA

FINALIDADE: Proceder a INTIMAÇÃO, como se encontra a parte GILMAR VIANA, atualmente em lugar incerto e não sabido, expediu-se o presente edital, com o prazo de 20 (vinte) dias, a partir de sua publicação, intimando a mesma para tomar ciência da r. Sentença extraída dos autos em epígrafe, cujo seu teor segue conforme a seguir: “(...)Pelo exposto, REJEITO as aduções preliminares de ausência e/ou insuficiência de provas para a concessão liminar de Medida Protetiva de Urgência e, em consonância parcial com a manifestação do Ministério Público atuante no juízo, e, nesta parte, ante a falta de elementos que levem à modificação do entendimento inicial, com base no art. 269, I, e 459, ambos do CPC, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE A AÇÃO CAUTELAR, restando confirmadas as medidas protetivas de urgência liminarmente concedidas, excetuando-se tão somente a medida concessiva de alimentos provisórios, que a revogo, ante a ausência de elementos à análise da matéria adstrita ao direito de família em sede de medida protetiva de urgência, sendo que as medidas protetivas ora confirmadas perdurarão até o trânsito em julgado de decisão final no inquérito policial correspondente, ou no procedimento penal que vier a ser instaurado. Após o trânsito em julgado, ARQUIVEM-SE os presentes autos, com as anotações e baixas necessárias (observando-se a Portaria n.º 112/2010-CGJ). Publique-se. Registre-se. Cumpra-se. Boa Vista/RR, 07 de agosto de 2015. MARIA APARECIDA CURY. Juíza de Direito Titular"

E para que chegue ao conhecimento do interessado e ninguém possa alegar ignorância no futuro, mandou o MM. Juiz expedir o presente, que será publicado e afixado na forma da lei. Sede do Juízo: Fórum Criminal – Min. Evandro Lins e Silva. Av. Cb. PM José Tabira de Alencar Macedo – nº. 602, Caranã - Boa Vista-RR, 18 de fevereiro de 2016.

José Rogério Sales Filho Diretor de Secretaria

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3º JUIZADO ESPECIAL CÍVEL Expediente de 17/02/2016 EDITAL DE LEILÃO PROCESSO: 080.8835-73.2015.8.23.0010 AÇÃO: EXECUÇÃO EXEQÜENTES: JOSE DE LIMA E OUTRO EXECUTADO: BEZERRA E QUEIROZ LTDA O MM. JUIZ DE DIREITO TITULAR DO 3ª JUIZADO ESPECIA L CÍVEL DA COMARCA DE BOA VISTA CAPITAL DO ESTADO DE RORAIMA, TORNA PÚBLICO QUE SER ÃO REALIZADOS OS SEGUINTES LEILÕES: BENS: 01 (um) automóvel marca Fiat, Mod. Pálio Fire Flex, Ano 2007/2008, Placa NAT-6640, Cor Verde, Chassi: 9BD17164GB5088016, em bom estado de funcion amento e conservação. Avaliado em R$ 17.500,00 (Dezessete mil e quinhentos reais) e 01 ( um) automóvel marca Fiat, Mod. Pálio Fire Flex, Ano 2007/2008, Placa NAT-3357, Cor Cinza, Chassi: 9 BD17164GB5023872, em bom estado de funcionamento e conservação. Avaliado em R$ 17.500, 00 (Dezessete mil e quinhentos reais). Total da avaliação: R$ 35.000,00 (Trinta e cinco mil reai s) DEPÓSITO: em mão de fiel depositário. VALOR TOTAL DA AVALIAÇÃO: R$ 35.000,00 (Trinta e cinco mil reais) . VALOR DO DÉBITO: R$ 27.797,98 (Vinte e sete mil, setecentos e novent a e sete reais e noventa e oito centavos) . ÔNUS, RECURSO OU CAUSA PENDENTE SOBRE O(S) BEM(NS) ARREMATADO(S): nada consta nos autos do processo. DATA E HORÁRIO: 1º Leilão – dia 18/03/2016 às 11:00 horas para venda por preço não inferior ao da avaliação. 2º Leilão – dia 05/04/2016 às 11:00 horas para quem oferecer maior lance, não sendo aceito preço vil. LOCAL: 3º Juizado Cível – Fórum Adv. Sobral Pinto – Praça do Centro Cívico, 666 – Centro – Boa Vista/RR – Fone: 3198-4702. Para que chegue ao conhecimento de todos, mandou expedir o presente edital, que será afixado no local de costume, no Fórum local, e publicado na forma da lei. Dado e passado nesta Comarca e cidade de Boa Vista, Capital do Estado de Roraima aos dezessete de fevereiro de dois mil e dezesseis. E, para constar, Eu, Eliane de A. C. Oliveira, Escrivã Judicial. o digitei e o Juiz de Direito do 3º JESP o assinou.

RODRIGO CARDOSO FURLAN Juiz de Direito

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TURMA RECURSAL

Expediente de 17/02/2016

COMUNICADO N.º 02/15 - TURMA RECURSAL ÚNICA DO TRIB UNAL DE JUSTIÇA DE RORAIMA

A Presidência da Turma Recursal Única do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima comunica aossenhores magistrados, promotores de justiça, defensores públicos, procuradores, advogados, demaisprofissionais do direito e público em geral, que os processos de relatoria do Juiz César Henrique Alvespautados para a sessão do dia 19.02.2016 foram adiados para a sessão subsequente, designada para o dia26.02.2015, às 09:00 horas, a ser realizada na sala do Pleno do Tribunal de Justiça.

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TURMA RECURSAL

Expediente de 17/02/2014

REPUBLICAÇÃO DA 01ª SESSÃO ORDINÁRIA DE 19/02/16

01-Recurso Inominado 0822278-91.2015.8.23.0010Recorrente: Banco do Brasil S/A Advogado: Daniela da Silva Noal Recorrido: Ilídio Marinho de Almeida Advogado: Fidelcastro dias de Araújo Sentença: Cristóvão Suter IMPEDIMENTO: CRISTÓVÃO SUTER Relator: BRUNO FERNANDO ALVES COSTA Julgadores:

02-Recurso Inominado 0823918-32.2015.8.23.0010Recorrente: Banco do Brasil S/A Advogada: Louise Rainer Pereira Gionedis Recorrido: Miris Oliveira Sampaio Advogado: Ernesto Halt Sentença: Cristóvão Suter IMPEDIMENTO: CRISTÓVÃO SUTER Relator: BRUNO FERNANDO ALVES COSTA Julgadores:

03-Recurso Inominado 0822558-62.2015.8.23.0010Recorrente: Unibanco Advogado: Maurício Coimbra Guilherme Ferreira Recorrida: Zilma Andrade da Silva Peres Advogado: Kaian Caldas de Jesus Alencar Sentença: Jaime Pla Pujades de Avila IMPEDIMENTO: CRISTÓVÃO SUTER Relator: BRUNO FERNANDO ALVES COSTA Julgadores:

04-Recurso Inominado 0821895-16.2015.8.23.0010Recorrente: Sabemi Seguradora S/A Advogado: João Rafael López Alves Recorrida: Vera Lucia Correa da Rocha Advogado: Lizandro Icassatti Mendes Sentença: Cristóvão Suter IMPEDIMENTO: CRISTÓVÃO SUTER Relator: BRUNO FERNANDO ALVES COSTA Julgadores:

05-Recurso Inominado 0820860-21.2015.8.23.0010Recorrente: Cetelem Brasil S.A Crédito Advogada: Carla da Prato Campos Recorrido: Paulo Rodrigues Advogada: Cristiane Monte Santana Sentença: Cristóvão Suter IMPEDIMENTO: CRISTÓVÃO SUTER Relator: BRUNO FERNANDO ALVES COSTA Julgadores:

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06-Recurso Inominado 0800131-23.2014.8.23.0005Recorrente: Banco Bradesco Financiamentos S/A -Banco Finasa BMC S/A Advogado: Rubens Gaspar Serra Recorrido: Edson Francisco Guimarães Advogado: Vanderlei Oliveira Sentença: Joana Sarmento de Matos Relator: BRUNO FERNANDO ALVES COSTA Julgadores:

07-Recurso Inominado 0819851-24.2015.8.23.0010Recorrente: Banco BMG S/A Advogada: Flávia Almeida Moura di Latella Recorrido: Jankley Cristyan Miranda Benigno Advogado: Robério de Negreiros e Silva Sentença: Rodrigo Cardoso Furlan Relator: BRUNO FERNANDO ALVES COSTA Julgadores:

08-Recurso Inominado 0812813-58.2015.8.23.0010Recorrente: Banco Itau S/A Advogado: Maurício Coimbra Guilherme Ferreira Recorrido: Fabiano Mac Donald de Almeida Advogados: Rhonie Hulek Linario Leal e outroSentença: Erasmo Hallysson Souza de Campos IMPEDIMENTO: ELVO PIGARI Relator: BRUNO FERNANDO ALVES COSTA Julgadores:

09-Recurso Inominado 0808374-04.2015.8.23.0010Recorrente: Banco do Brasil S A Advogado: Eduardo José de Matos Filho Recorrido: Adailton Conceição Gois Advogada: Karen Macedo de Castro Sentença: Erasmo Hallysson Souza de Campos IMPEDIMENTO: ELVO PIGARI Relator: BRUNO FERNANDO ALVES COSTA Julgadores:

10-Recurso Inominado 0819730-93.2015.8.23.0010Recorrente: Evaldo Simão Figueira Advogados: Kennya Cabral Ferreira Franco e outroRecorrido: Banco Itaú Consignado Advogado: Luis Carlos Monteiro Laurenço Sentença: Erasmo Hallysson Souza de Campos IMPEDIMENTO: ELVO PIGARI Relator: BRUNO FERNANDO ALVES COSTA Julgadores:

11-Recurso Inominado 0820532-91.2015.8.23.0010Recorrentes: Banco Bradesco Cartões S/A e Center Credit Recuperadora de Crédito e Cobranças LTDAAdvogados: Rubens Gaspar Serra e outraRecorrido: Ivo & Pereira LTDA-MEAdvogado: Ivonei Darci Stulp Sentença: Cristóvão Suter IMPEDIMENTO: CRISTÓVÃO SUTER Relator: BRUNO FERNANDO ALVES COSTA Julgadores:

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12-Recurso Inominado 0803127-42.2015.8.23.0010Recorrente: Banco Bradesco S/AAdvogado: Rubens Gaspar SerraRecorrido: Ademir André PereiraAdvogado: Elcianne Viana de SouzaSentença: Erasmo Hallysson Souza de Campos IMPEDIMENTO: CRISTÓVÃO SUTER e ELVO PIGARI Relator: BRUNO FERNANDO ALVES COSTA Julgadores:

13-Recurso Inominado 0806828-11.2015.8.23.0010Recorrente: Ícaro Viagens e TurismosAdvogado: Rosa Leomir Benedeti Gonçalves Recorrido: Wellington da Silva CruzAdvogado: José Vanderi maia Sentença: Rodrigo Cardoso FurlanIMPEDIMENTO: CRISTÓVÃO SUTERRelator: BRUNO FERNANDO ALVES COSTA Julgadores:

14-Recurso Inominado 0821200-62.2015.8.23.0010Recorrente: Boa Vista Energia S/AAdvogado: Alexandre César Dantas SocorroRecorrido: Eugenia Lourie dos Santos ZimmermannAdvogado: Eugenia Lourie dos SantosSentença: Rodrigo Cardoso FurlanRelator: BRUNO FERNANDO ALVES COSTA Julgadores:

15-Recurso Inominado 0819508-28.2015.8.23.0010Recorrente: Kabum!(L C Ramos Informática EPP)Advogado: Sandra Marisa Coelho e outrosRecorrido: Solon Araújo Boto Advogado: Clóvis Araújo de Oliveira NetoSentença: Cristóvão José Suter Correia Da Silva IMPEDIMENTO: CRISTÓVÃO SUTERRelator: BRUNO FERNANDO ALVES COSTA Julgadores:

16-Recurso Inominado 0821352-13.2015.8.23.0010Recorrente: Boa Vista Energia S/AAdvogado: Alexandre César Dantas SocorroRecorrido: Mário Freitas de Oliveira Advogado: Sem advogado Sentença: Rodrigo Cardoso Furlan Relator: BRUNO FERNANDO ALVES COSTA Julgadores:

17-Recurso Inominado 0808677-18.2015.8.23.0010Recorrente: RN Comércio Varejista S.A e outroAdvogado: Patricia Raquel de Aguiar Ribeiro e outrosRecorrido: Egídio Gomes de Queiroz Júnior Advogado: Eduardo Ferreira BarbosaSentença: Cristóvão José Suter Correia da Silva IMPEDIMENTO: CRISTÓVÃO SUTER Relator: BRUNO FERNANDO ALVES COSTA Julgadores:

18-Recurso Inominado 0819414-80.2015.8.23.0010

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Recorrente: Equatorial Previdência Complementar Advogado: Liliane César ApprobatoRecorrido: Luciana Raquel Melo Vieira de AvilarAdvogado: Rita Cassia Ribeiro de Souza Sentença: Cristóvão José Suter Correia Da Silva IMPEDIMENTO: CRISTÓVÃO SUTER Relator: BRUNO FERNANDO ALVES COSTA Julgadores:

19-Recurso Inominado 0819400-96.2015.8.23.0010Recorrente: Olívia ZamboninAdvogado: Jorci Mandes de Almeida Júnior Recorrido: Rivaltur Turismo LTDAAdvogado: Thiago Soares Teixeira Sentença: Rodrigo Cardoso Furlan Relator: BRUNO FERNANDO ALVES COSTA Julgadores:

20-Recurso Inominado 0822071-29.2014.8.23.0010Recorrente: Telemar Norte Leste S/AAdvogado: Eládio Miranda Lima Recorrido: Célia Inés Minotto Advogado: Cíntia SchulzrSentença: Eduardo Messaggi Dias Relator: BRUNO FERNANDO ALVES COSTA Julgadores:

21-Recurso Inominado 0817032-17.2015.8.23.0010Recorrente: Oi Telemar Norte Leste S/AAdvogado: Eládio Miranda LimaRecorrido: Débora Gomes de F. NoguegaSentença: Rodrigo Cardoso Furlan Relator: BRUNO FERNANDO ALVES COSTA Julgadores:

22-Recurso Inominado 0829667-64.2014.8.23.0010Recorrente: Boaventura V. dos Santos MEAdvogado: Lizandro Icassatti Mendes e OutrosRecorrido: Redecard S/AAdvogado: Ronald Rossi FerreiraSentença: Erasmo Hallysson Souza de Campos IMPEDIMENTO: ELVO PIGARI JUNIOR Relator: BRUNO FERNANDO ALVES COSTA Julgadores:

23-Recurso Inominado 0805338-51.2015.8.23.0010Recorrente: SEST SENATAdvogado: Jucelaine Cerbatto Schmitt PrymRecorrido: Tatiana dos Santos LimaSentença: Erasmo Hallysson Souza de Campos IMPEDIMENTO: ELVO PIGARI JUNIOR Relator: BRUNO FERNANDO ALVES COSTA Julgadores:

24-Recurso Inominado 0820726-91.2015.8.23.0010Recorrente: Eleni Mardel Oliveira da SilvaAdvogado: Giulianny Pereira Ignácio e outrosRecorrido: Telefônica Brasil S/A (VIVO S/A)Advogado: Vicente Ricarte Bezerra Neto

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Sentença: Erasmo Hallysson Souza De Campos IMPEDIMENTO: ELVO PIGARI JUNIOR Relator: BRUNO FERNANDO ALVES COSTA Julgadores:

25-Recurso Inominado 0800985-65.2015.8.23.0010Recorrentes: Instituto de Seguridade Social dos Correios e Telégrafos e Rita de Machado da Fonseca Advogado: Daniela da Silva Noal e outros Recorridos: Instituto de Seguridade Social dos Correios e Telégrafos e Rita de Machado da Fonseca Advogado: Fernando dos Santos Batista e outrosSentença: Cristóvão José Suter Correia da Silva IMPEDIMENTO: CRISTOVAO SUTERRelator: BRUNO FERNANDO ALVES COSTA Julgadores:

26-Recurso Inominado 0820330-17.2015.8.23.0010Recorrente: Capemisa Seguradora de Vida Advogado: Fábio RivelliRecorrido: Damião Lima da CunhaAdvogado: Francisco Carlos NobreSentença: Rodrigo Cardoso FurlanRelator: BRUNO FERNANDO ALVES COSTA Julgadores:

27-Recurso Inominado 0812580-95.2014.8.23.0010Recorrente: Tim Celular S.AAdvogado: Daniela Da Silva Noal e outrosRecorrido: Elisângela Gomes Muniz de CastroAdvogado: Rawlins Coelho da Silva Sentença: Rodrigo Cardoso Furlan Relator: BRUNO FERNANDO ALVES COSTA Julgadores:

28-Apelação Criminal 0802844-87.2013.8.23.0010Apelante: Lucínio Silva PereiraAdvogado: Ernesto HaltApelado: Justiça Pública Sentença: Antônio Augusto Martins Neto Relator: BRUNO FERNANDO ALVES COSTA Julgadores:

29-Recurso Inominado 0819688-44.2015.8.23.0010Recorrente: Banco do Brasil S/AAdvogado: Daniela Da Silva Noal e outros Recorrido: Paulo Marcelo KiyanAdvogado: Vicente Ricarte Bezerra Neto Sentença: Rodrigo Cardoso Furlan Relator: BRUNO FERNANDO ALVES COSTA Julgadores:

30-Recurso Inominado 0802376-55.2015.8.23.0010Recorrente: Telemar Norte Leste S/AAdvogado: Eládio Miranda LimaRecorrido: Neiva Mara Bitencourt Sentença: Rodrigo Cardoso Furlan Relator: BRUNO FERNANDO ALVES COSTA Julgadores:

31-Recurso Inominado 0824770-56.2015.8.23.0010

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Recorrente: Telemar Norte LesteAdvogado: Eládio Miranda LimaRecorrido: Obede Lima Bessa Advogado: Francisco Alberto dos Reis SalustianoSentença: Jaime Pla Pujades de Avila IMPEDIMENTO: CRISTOVAO SUTERRelator: BRUNO FERNANDO ALVES COSTA Julgadores:

32- Embargos de Declração no Recurso Inominado 0839477-63.2014.8.23.0010Recorrente: Sidnei de Oliveira Rosa Advogado: Fernando dos Santos Batista Recorrido: Instituto de Seguridade Social dos Correios e Telégrafos Advogado: Débora Mara de Almeida Sentença: Erasmo Hallysson Souza de Campos IMPEDIMENTO: ELVO PIGARI Relator: BRUNO FERNANDO ALVES COSTA JUIZ DESIGNADO: ANGELO AUGUSTO GRAÇA MENDESJulgadores:

33-Embargos de Declaração no Recurso Inominado 0817587-34.2015.8.23.0010Recorrente: Benedita de Souza Máximo Advogado: Juliano Souza Pelegrini Recorrido: Telefônica Brasil S/A (VIVO S/A) Advogado: Vicente Ricarte Bezerra Neto e outroSentença: Cristóvão Suter IMPEDIMENTO: CRISTÓVÃO SUTERRelator: BRUNO FERNANDO ALVES COSTA JUIZ DESIGNADO: ANGELO AUGUSTO GRAÇA MENDESJulgadores:

34-Embargos de Declaração no Recurso Inominado 0809761-54.2015.8.23.0010Recorrente: Copa Airlines Advogado: Guilherme da Costa Ferreira Pignaneli Recorrido: Michelle Mayara Moraes Tomé Advogado: Andreia Ferreira Vieira Tomé Sentença: Elvo Pigari IMPEDIMENTO: ELVO PIGARI Relator: BRUNO FERNANDO ALVES COSTA JUIZ DESIGNADO: ANGELO AUGUSTO GRAÇA MENDESJulgadores:

35-Recurso Inominado 0801387-83.2014.8.23.0010Recorrente: José de Fátima Pereira RodriguesAdvogado: Paulo Sérgio de Souza e outrosRecorridos: Banco Bradesco S/A e outrosAdvogado: Suellen Peres Leitão Sentença: Erasmo Hallysson Souza de Campos IMPEDIMENTO: ELVO PIGARI JUNIOR Relator: ANGELO AUGUSTO GRAÇA MENDES Julgadores:

36-Recurso Inominado 0821722-89.2015.8.23.0010Recorrente: Amauri Portela de SouzaAdvogado: Enrico Dias Ko FreitagRecorrido: Telemar Norte Leste S/AAdvogado: Luciana Rosa de Figueiredo e outrosSentença: Rodrigo Cardoso Furlan Relator: ANGELO AUGUSTO GRAÇA MENDES

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Julgadores:

37-Recurso Inominado 0801329-46.2015.8.23.0010Recorrente: Banco Itaú ConsignadoAdvogado: Juliana Quintela Ribeiro da Silva e outrosRecorrido: Adryana Almeida da SilvaAdvogado: Cintia Schulze e outros Sentença: Elvo Pigari Júnior IMPEDIMENTO: ELVO PIGARI JUNIOR Relator: ANGELO AUGUSTO GRAÇA MENDES Julgadores:

38-Recurso Inominado 0818441-28.2015.23.0010Recorrente: Genival Pereira dos Santos Advogado: José Hilton dos Santos Recorrido: Tim Celular S.AAdvogado: Daniela da Silva Noal Sentença: Rodrigo Cardoso Furlan Relator: ANGELO AUGUSTO GRAÇA MENDES Julgadores:

39-Recurso Inominado 0800085-11.2014.8.23.0045Recorrente: Telefônica Brasil S/A(Vivo S/A)Advogado: Vicente Ricarte Bezerra Neto Recorrido: José Carlos Ribeiro da Silva Advogado: Ronald Rossi Ferreira Sentença: Aluízio Ferreira Vieira Relator: ANGELO AUGUSTO GRAÇA MENDESJulgadores:

40-Recurso Inominado 0800251-09.2015.8.23.0045Recorrente: Ledanin Sampaio da SilvaAdvogado: Francisco Alberto Dos Reis SalustianoRecorrido: Tim Celular S.AAdvogado: Daniela Da Silva Noal Sentença: Aluízio Ferreira Vieira Relator: ANGELO AUGUSTO GRAÇA MENDES Julgadores:

41-Recurso Inominado 0800089-48.2014.8.23.0045Recorrente: Telefônica Brasil S/A(Vivo S/A)Advogado: Vicente Ricarte Bezerra NetoRecorrido: Joelma de Oliveira Ambrósio Advogado: Ronald Rossi FerreiraSentença: Aluízio Ferreira Vieira Relator: ANGELO AUGUSTO GRAÇA MENDES Julgadores:

42-Recurso Inominado 0800331-07.2014.8.23.0045Recorrente: Telefônica Brasil S/A (Vivo S/A)Advogado: Vicente Ricarte Bezerra NetoRecorrido: Yanna Laura Coutinho de Castro Advogado: Isminda Araújo Machado Sentença: Aluízio Ferreira Vieira Relator: ANGELO AUGUSTO GRAÇA MENDES Julgadores:

43-Recurso Inominado 0800091-18.2014.8.23.0045Recorrente: Telefônica Brasil S/A(Vivo S/A)

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Advogado: Vicente Ricarte Bezerra NetoRecorrido: Marinelma Almeida AraújoAdvogado: Ronald Rossi FerreiraSentença: Aluízio Ferreira Vieira Relator: ANGELO AUGUSTO GRAÇA MENDES Julgadores:

44-Recurso Inominado 0800158-80.2014.8.23.0045Recorrente: Telefônica Brasil S/A (Vivo S/A)Advogado: Vicente Ricarte Bezerra NetoRecorrido: Cinara dos Santos Silva Advogado: Marcos Vinícius Martins de OliveiraSentença: Aluízio Ferreira Vieira Relator: ANGELO AUGUSTO GRAÇA MENDES Julgadores:

45-Recurso Inominado 0800157-95.2014.8.23.0045Recorrente: Telefônica Brasil S/A (Vivo S/A)Advogado: Vicente Ricarte Bezerra NetoRecorrido: Danielle de Souza SilvaAdvogado: Marcos Vinícius Martins de Oliveira Sentença: Aluízio Ferreira Vieira Relator: ANGELO AUGUSTO GRAÇA MENDES Julgadores:

46-Recurso Inominado 0800148-36.2014.8.23.0045Recorrente: Telefônica Brasil S/A (Vivo S/A)Advogado: Vicente Ricarte Bezerra NetoRecorrido: Francisca Mendes Maciel Advogado: Fidelcastro Dias de AraújoSentença: Aluízio Ferreira Vieira Relator: ANGELO AUGUSTO GRAÇA MENDES Julgadores:

47-Recurso Inominado 0800096-40.2014.8.23.0045Recorrente: Telefônica Brasil S/A (Vivo S/A)Advogado: Vicente Ricarte Bezerra NetoRecorrido: Rosângela Feitosa SantosAdvogado: Ronald Rossi Ferreira Sentença: Aluízio Ferreira Vieira Relator: ANGELO AUGUSTO GRAÇA MENDES Julgadores:

48-Recurso Inominado 0800098-10.2014.8.23.0045Recorrente: Telefônica Brasil S/A (Vivo S/A)Advogado: Vicente Ricarte Bezerra NetoRecorrido: Maria das Graças Feitosa AlvesAdvogado: Ronald Rossi FerreiraSentença: Aluízio Ferreira Vieira Relator: ANGELO AUGUSTO GRAÇA MENDES Julgadores:

49-Recurso Inominado 0800146-66.2014.8.23.0045Recorrente: Telefônica Brasil S/A (Vivo S/A)Advogado: Vicente Ricarte Bezerra NetoRecorrido: Adriana da Silva Costa Advogado: Fidelcastro Dias Araújo Sentença: Aluízio Ferreira Vieira Relator: ANGELO AUGUSTO GRAÇA MENDES

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Julgadores:

50-Recurso Inominado 0817439-23.2015.8.23.0010Recorrente: Katia Regina Carramilo Grajaú Advogado: Paulo Luis de Moura HolandaRecorrido: Banco Itaú Consignado Advogado: José Almir da Rocha Mendes Júnior Sentença: Erasmo Hallysson Souza de Campos IMPEDIMENTO: ELVO PIGARI JUNIOR Relator: ANGELO AUGUSTO GRAÇA MENDES Julgadores:

51-Recurso Inominado 0836684-54.2014.8.23.0010Recorrente: Anderson Barreiros OestereichAdvogado: Mamede Abrão NettoRecorrido: Marcus Tayrony Vasconcelos de SouzaAdvogado: Paulo Genner de OliveiraSentença: Erasmo Hallysson Souza De CamposIMPEDIMENTO: ELVO PIGARI JUNIOR Relator: ANGELO AUGUSTO GRAÇA MENDES Julgadores:

52-Recurso Inominado 0816174-20.2014.8.23.0010Recorrente: Katyane Lemos de AlmeidaAdvogado: Jedderson Tadeu da Silva Forte e outrosRecorrido: Crefisa S/A-Crédito, Financiamento e InvestimentoAdvogado: Patricia OliveiraSentença: Erasmo Hallysson Souza De CamposIMPEDIMENTO: ELVO PIGARI JUNIOR Relator: ANGELO AUGUSTO GRAÇA MENDES Julgadores:

53-Recurso Inominado 0800022-27.2015.8.23.0020Recorrentes: Belcorp do Brasil Distribuidora de Cosméticos LTDA e Joana Dark Araújo LiraAdvogado: Maurício Pallotta RodriguesRecorrido: Amélia Sorama Rego NascimentoSentença: Cláudio Roberto Barbosa de Araújo IMPEDIMENTO: BRUNO FERNANDO ALVES COSTA Relator: ANGELO AUGUSTO GRAÇA MENDES Julgadores:

54-Recurso Inominado 0800382-81.2015.8.23.0045Recorrente: Ortopedia Brasil LTDAAdvogado: Grace Rufino Ribeiro GalanRecorrido: Max SehaefferAdvogado: Marcos Antônio JoffilySentença: Cláudio Roberto Barbosa De AraújoRelator: ANGELO AUGUSTO GRAÇA MENDES Julgadores:

55-Recurso Inominado 0822059-78.2015.8.23.0010Recorrente: Banco Itaú S/AAdvogado: José Almir da Rocha Mendes Júnior Recorrido: Mayza Ruiz de LimaAdvogado: Raphael Ruiz QuaraSentença: Rodrigo Cardoso Furlan Relator: ANGELO AUGUSTO GRAÇA MENDES Julgadores:

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56-Recurso Inominado 0711289-86.2013.8.23.0010Recorrente: Banco Itaú S/AAdvogado: Maurício Coimbra GuilhermeRecorrido: Natalin Modesto RolimAdvogado: Valdenor Alves GomesRelator: ANGELO AUGUSTO GRAÇA MENDES Julgadores:

57-Recurso Inominado 0812908-88.2015.8.23.0010Recorrente: Banco do Brasil S/AAdvogado: Louise Rainer Pereira Gionedis e outrosRecorrido: Cleice Amorim SilvaAdvogado: Ronald Rossi FerreiraSentença: Cristóvão José Suter Correia Da SilvaIMPEDIMENTO: CRISTOVAO SUTERRelator: ANGELO AUGUSTO GRAÇA MENDES Julgadores:

58-Recurso Inominado 0801305-18.2015.8.23.0010Recorrente: Guilherme Henrique Leipnitz DominguesAdvogado: Almir Rocha de Castro Júnior e outrosRecorrido: Google Brasil Internet LTDAAdvogado: Fábio RivelliSentença: Air Marin JúniorRelator: ANGELO AUGUSTO GRAÇA MENDES Julgadores:

59-Recurso Inominado 0800377-19.2014.8.23.0005Recorrente: Roberto Fernandes da Silva Advogado: Vanderlei Oliveira Recorrido: Companhia Energética de Roraima - CERRAdvogado: Thiago Pires de Melo Sentença: Sissi Marlene Dietrich SchwantesRelator: ANGELO AUGUSTO GRAÇA MENDES Julgadores:

60-Recurso Inominado 0827267-77.2014.8.23.0010Recorrente: Arnou Pereira de SáAdvogado: Eduardo Ferreira Barbosa Recorrido: Banco Itaú S/AAdvogado: Wilson Sales BelchiorSentença: Erasmo Hallysson Souza De Campos IMPEDIMENTO: ELVO PIGARI JUNIOR Relator: ANGELO AUGUSTO GRAÇA MENDES Julgadores:

61-Recurso Inominado 0724746-88.2013.8.23.0010Recorrente: Yamaha Administradora de ConsórcioAdvogado: Márcio Alexandre Malfatti e outrosRecorrido: Katia Cilene Ferreira Marques Advogado: Denise Abreu Cavalcanti Calil e outrosSentença: Alexandre Magno Magalhães Vieira IMPEDIMENTO: ELVO PIGARI JUNIOR Relator: ANGELO AUGUSTO GRAÇA MENDES Julgadores:

62-Recurso Inominado 0822678-42.2014.8.23.0010Recorrente: Telemar Norte Leste S/AAdvogado: Eládio Miranda Lima

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Recorrido: Maria Helena Lima Perreira Advogado: Márcio Patrick Martins Alencar Sentença: Rodrigo Cardoso FurlanRelator: ANGELO AUGUSTO GRAÇA MENDES Julgadores:

63-Recurso Inominado 0823019-68.2014.8.23.0010Recorrente: Peter Reynold Róbinson Júnior Advogados: Peter Reynold Róbinson Júnior e outro Recorridos: José Gilderlan Lins, Sueide Maria Joffily Filha Advogado: Gleyce Amarante Araújo Sentença: Cristóvão Suter IMPEDIMENTO: CRISTÓVÃO SUTER Relator: ANGELO AUGUSTO GRACA MENDES Julgadores:

64-Recurso Inominado 0836336-36.2014.8.23.0010Recorrente: SERASA - Serviço de Proteção ao Crédito Advogado: Marlene Moreira Elias Recorrido: Domilson da Silva Advogado: Jefferson Ribeiro Machado Maciel Sentença: Erasmo Hallysson Souza de Campos IMPEDIMENTO: ELVO PIGARI Relator: ANGELO AUGUSTO GRACA MENDES Julgadores:

65-Recurso Inominado 0811273-72.2015.8.23.0010Recorrente: CVC Viagens e Turismos Advogado: Francisco Alves Noronha Recorrido: Henrique Augusto Junges Advogado: Elcianne Viana de Souza Sentença: Rodrigo Cardoso Furlan Relator: ANGELO AUGUSTO GRACA MENDES Julgadores:

RECURSOS - SISCOM

66-Recurso Inominado 010.14.000355-8Recorrente: Município de Boa VistaAdvogado: Renata Cristine de Melo Delgado Ribeiro FonsecaRecorrido: Eluan Guimarães ChavesAdvogado: Marcus Vinícius Moura Marques Sentença: Jefferson Fernandes da Silva Relator: ANGELO AUGUSTO GRAÇA MENDESJulgadores:

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MINISTÉRIOMINISTÉRIO PÚBLICOPÚBLICO DODO ESTADOESTADO DEDE RORAIMARORAIMA

Expediente de 17FEV16

DIRETORIA GERALDIRETORIA GERAL

PORTARIA Nº 152 - DG, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2016

O DIRETOR-GERAL, DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RORAIMA, com fulcro no artigo 54 e 55 da Lei 053, de 31 de dezembro de 2001 e Resolução nº 14, de 16 de setembro de 2008,

R E S O L V E :

I - Autorizar o afastamento do servidor JULIERNE COSTA NASCIMENTO , Auxiliar de Manutenção, em face do deslocamento para o município de Bonfim-RR, no dia 17FEV16, sem pernoite, para executar serviços de manutenção no portão eletrônico da garagem do prédio da promotoria daquele município. II - Autorizar o afastamento do servidor RAIMUNDO EDINILSON RIBEIRO SARAIVA, Motorista, em face do deslocamento para o município de Bonfim-RR, no dia 17FEV16, sem pernoite, para conduzir servidor acima designado, Processo nº 097/16 – DA, de 17 de fevereiro de 2016.

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

ANTÔNIO CLÉSIO MOTTA DE ROSSO Diretor-Geral

ERRATA: - Na Portaria nº 144 – DG, publicada no DJE nº 5683, de 17 de fevereiro de 2016:Onde se lê: “...18FEV16, com pernoite...”Leia-se: “...18FEV16, sem pernoite...”

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ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL Expediente de 17/02/2016

RESOLUÇÃO N° 001/2016, de 18 de janeiro de 2016.

FIXA ANUIDADE PARA O EXERCÍCIO FINANCEIRO DO ANO DE 2016 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS

O Conselho Seccional de Roraima da Ordem dos Advogados do Brasil, em Sessão Ordinária realizada no dia 18/01/2016, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 58, IX e XII c/c art. 55, § 1º, da Lei n° 8.906/94, e art. 218 do Regimento Interno desta Seccional:

RESOLVE: Art. 1° -Fixar a anuidade para o exercício do ano de 2016 no valor de R$ 750,00 (setecentos e cinquenta reais) que pode ser paga em cota única com as seguintes reduções, até 30/03/2016 com redução de 10% (dez por cento); até 30/04/2016, com redução de 7% (sete por cento) e, até 30/05/2016 com redução de 4% (quatro por cento). Art. 2º - Para os advogados que contarem até 03 (três) anos de inscrição nos quadros desta, ou de outra Seccional, a contar de 01/01/2013, fica fixada anuidade no valor de R$ 600,00 (seiscentos reais), sujeita às reduções e prazos de pagamento previstos no artigo anterior. Art. 3º - Fixar em R$ 750,00 (setecentos e cinquenta reais), a anuidade de Sociedade de Advogados, com vencimento para o dia 30/03/2016, inaplicando-se as disposições do art. 1º desta Resolução. Art. 4º - Fixar em R$ 600,00 (seiscentos reais), a anuidade de Sociedade Unipessoal, com vencimento para o dia 30/03/2016, inaplicando-se as disposições as disposições do art. 1º desta Resolução. Art. 5° - Fixar em R$ 300,00 (trezentos reais), a anuidade de Estagiários para o exercício de 2015, sujeita às reduções e prazos de pagamento previstos no artigo 1º dessa Resolução. Art. 6º. Os valores fixados nos artigos 1º, 2º e 5º, poderão ser pagos em até 05 (cinco) parcelas iguais e sucessivas, vencendo a primeira em 30/03/2016. Paragrafo Primeiro. O Inscrito da Seccional que optar pelo pagamento parcelado da anuidade 2016, não fará jus às reduções previstas no caput do art. 1º, e deverá adimplir a primeira parcela até o dia 30/03/2016. Art. 7° - Após as datas acima estabelecidas, os valores de anuidades fixados nesta Resolução serão atualizados monetariamente pelo índice IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo –

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IBGE), acrescidos de juros mensais à razão de 0,5% (zero vírgula cinco por cento), pro rata dia, e multa de 2% (dois por cento). Parágrafo único – Às anuidades impagas dos anos anteriores, serão aplicados os índices de correção, juros e multas previstos neste artigo. Art. 8º. O Advogado que não adimplir a anuidade do ano de 2016, até o dia 30/07/2016, data prevista para pagamento da última parcela para pagamentos parcelados, será constituído em mora. Art. 9° - O Diretor Presidente e a Diretora Tesoureira da Seccional ficam autorizados a parcelar o débito de anuidades impagas de exercícios anteriores a 2015, em até 05 (cinco) parcelas, aplicando as seguintes reduções: 100% (cem por cento) dos juros e multa se o valor apurado for pago em cota única; 80% (oitenta por cento) dos juros e multa para pagamento em 02 (duas) parcelas; 60% (sessenta por cento) dos juros e multa para pagamento em 03 (três) parcelas; 40% (quarenta por cento) para pagamento em 04 (quatro) parcelas e de 20% (vinte por cento) para pagamento em 05 (cinco) parcelas. Art. 10 - O pagamento de anuidade devida do exercício de 2015, poderá ser parcelada pelo Diretor Presidente ou pela Diretora Tesoureira em até 05 (cinco) vezes, inaplicando-se as reduções previstas no artigo anterior. Art. 11 - No caso da inscrição nos quadros da Seccional ser efetuada após o início do exercício financeiro, a anuidade corresponderá a tantos 1/12 (um doze avos) quantos forem os meses que faltarem para o término do ano, incluindo-se no cômputo o mês do respectivo deferimento. Art. 12 - Nos termos do Provimento nº 111/2006, fica desobrigado do pagamento da anuidade, preços, serviços, taxas e emolumentos, de que trata esta Resolução, o Advogado ou Advogada inscritos nos Quadros da Seccional que se enquadrar numa das seguintes condições: I - esteja inscrito e tenha contribuído para a OAB durante 45 (quarenta e cinco) anos ou mais; II - tenha completado 70 (setenta) anos de idade e, cumulativamente, 30 (trinta) anos de contribuição, contínuos ou não; III - seja pessoa com deficiência por inexistência de membros superiores ou inferiores, ou absoluta disfunção destes, desde que isso a inabilite para o exercício da profissão; IV - seja privado de visão em ambos os olhos, desde que isso o inabilite para o exercício da profissão; V - sofra deficiência mental inabilitadora. § 1° Nas hipóteses previstas nos incisos I e II, será imprescindível que o advogado não tenha sofrido punições disciplinares nos 5 (cinco) anos imediatamente anteriores, desconsiderando-se aquelas que tenham sido canceladas mediante processo regular de reabilitação (Estatuto, art. 41). § 2° Para as hipóteses dos incisos I e II, será dispensado o requisito da contribuição, quando se tratar de advogado licenciado por doença grave (Estatuto, art. 12, incisos I e III).

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§ 3° Nas hipóteses previstas nos incisos III, IV e V, a condição autorizadora do benefício deve ser atestada por perícia médica, a cargo do Conselho Seccional. § 4° O disposto no inciso V implica, obrigatoriamente, a baixa da inscrição, com a manutenção do benefício. § 5º Ficam assegurados aos Advogados que se enquadrem nas condições previstas nos incisos de I a V do caput desse artigo, acesso aos serviços prestados pela OAB, pela Caixa de Assistência dos Advogados e pela Escola Superior de Advocacia, observada, se for o caso, a exigência de inscrição nesses dois últimos, bem como, o acesso a serviços e benefícios postos à disposição e/ou implementados em favor dos inscritos e seus dependentes legais, observadas as norma pertinentes, ressalvados os caso de adesão voluntária com preço complementar. Art. 13. Nos termos do Provimento 111/2006 cc 164/2015, fica estabelecido a isenção na cobrança da anuidade da mãe no ano do parto ou da adoção, ou no caso da gestação não levada a termo, na forma de devolução pela Caixa de Assistência dos Advogados de Roraima. Art. 14- Os preços dos serviços, taxas, emolumentos e inscrições para o exercício de 2016 são os fixados em tabela constante do anexo único desta Resolução. Art. 15 - A Diretoria da Seccional fica autorizada a instituir o recebimento de valores tratados nesta Resolução através de Cartão de Débito/Crédito. Art. 16 – A vigência desta Resolução retroage ao dia 01 de janeiro de 2016, revogadas as disposições em contrário.

Certifique-se. Publique-se. Cumpra-se.

Boa Vista (RR), 18 de janeiro de 2016

RODOLPHO CÉSAR MAIA DE MORAIS

Presidente da OAB/RR

MARIA DO ROSARIO ALVES COELHO Diretora Tesoureira da OAB/RR

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E D I T A L 021

O Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional de Roraima faz público achar-se nesta Seccional, suficientemente instruído para oportuna deliberação do pedido de Inscrição Principal do Bel°: LUIZ JERONIMO BRIGLIA, Lei 8.906/94.

Sala da Secretaria da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional de Roraima, aos dezessete dias do mês de fevereiro do ano de dois mil e dezesseis.

RODOLPHO MORAIS Presidente da OAB/RR

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TABELIONATO DO 2º OFÍCIO Expediente de 17/02/2016

EDITAL DE PROCLAMAS

Faço saber que pretendem se casar ANTONIO FRANCISCO DE SOUSA ALMEIDA e VILMARA DA

SILVA PERES, para o que apresentaram os documentos exigidos pelo artigo 1.525, nºs I, III, IV e V, do Código Civil brasileiro. O habilitante é natural de Boa Vista - RR, nascido a 20 de agosto de 1988, de profissão aux. de cozinha, residente Rua: Laura Alexandre da Silva 2264 Pintolândia, filho de ANTONIO CADETE DE ALMEIDA e de LUIZA SOUSA BARBOSA, residentes e domiciliados Rua: Laura Alexandre da Silva 2264 Pintolândia. A habilitante é natural de Boa Vista - RR, nascido a 8 de novembro de 1981, de profissão professora, residente Rua: Laura Alexandre da Silva 2264 Pintolândia, filha de VALCIR PERES e de ZILMA ANDRADE DA SILVA PERES, residentes e domiciliados Rua: Laura Alexandre da Silva 2264 Pintolândia. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavro o presente para ser fixado em Cartório no lugar de costume e enviada cópia para ser publicada pela Imprensa Local.

Boa Vista-RR, 28 de janeiro de 2016

EDITAL DE PROCLAMAS

Faço saber que pretendem se casar PAULO DOS ANJOS SILVA e NATÁLIA DE SOUZA FREIRE, para o

que apresentaram os documentos exigidos pelo artigo 1.525, nºs I, III e IV, do Código Civil brasileiro. O habilitante é natural de São João da Baliza - RR, nascido a 18 de janeiro de 1988, de profissão autônomo, residente Rua: Papa João Paulo II 586 Bairro: Senador Helio Campos, filho de ADEMAR FERREIRA DA SILVA e de RAIMUNDA DOS SANTOS ANJOS, residentes e domiciliados Rua: Papa João Paulo II 586 Bairro: Senador Helio Campos. A habilitante é natural de Santarém - PA, nascido a 29 de outubro de 1995, de profissão autônoma, residente Rua: Adail Oliveira Rosa 547 Bairro: Dr. Silvio Leite, filha de ANTONIO GONZAGA AVELINO FREIRE e de CICERA BENEDITA DE SOUZA FREIRE, residentes e domiciliados Rua: Adail Oliveira Rosa 547 Bairro: Dr. Silvio Leite. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavro o presente para ser fixado em Cartório no lugar de costume e enviada cópia para ser publicada pela Imprensa Local.

Boa Vista-RR, 2 de fevereiro de 2016

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EDITAL DE PROCLAMAS

Faço saber que pretendem se casar WAGNER SOUZA DOS SANTOS e BRENDA CARLA BARBOSA

MUNIZ, para o que apresentaram os documentos exigidos pelo artigo 1.525, nºs I, III e IV, do Código Civil brasileiro. O habilitante é natural de Boa Vista - RR, nascido a 15 de outubro de 1993, de profissão estudante, residente Rua: Coronel Mota 947 Bairro: Centro, filho de LINDOMILSON RODRIGUES DOS SANTOS e de SUELMA SOUZA DOS SANTOS, residentes e domiciliados Rua: Coronel Mota 947 Bairro: Centro. A habilitante é natural de Boa Vista - RR, nascido a 7 de julho de 1995, de profissão estudante, residente Rua: Coronel Mota 947 Bairro: Centro, filha de EDSON CARLOS GARCEZ MUNIZ e de WASTY BARBOSA SILVA MUNIZ, residentes e domiciliados Rua: Coronel Mota 947 Bairro: Centro. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavro o presente para ser fixado em Cartório no lugar de costume e enviada cópia para ser publicada pela Imprensa Local.

Boa Vista-RR, 16 de fevereiro de 2016

EDITAL DE PROCLAMAS

Faço saber que pretendem se casar DAVI DA SILVA ARAÚJO e STEPHANE PAMELA DA SILVA

SAMPAIO, para o que apresentaram os documentos exigidos pelo artigo 1.525, nºs I, III e IV, do Código Civil brasileiro. O habilitante é natural de Manaus - AM, nascido a 9 de janeiro de 1994, de profissão operador de caixa, residente Rua: Águas Marinha 77 Joquei Clube, filho de ARISTOTELES SOUSA DE ARAUJO e de ANGELA MARIA DA SILVA ARAUJO, residentes e domiciliados Rua: Águas Marinha 77 Joquei Clube. A habilitante é natural de Manaus - AM, nascido a 29 de maio de 1996, de profissão estudante, residente Rua: Água Marinha 77 Joquei Clube, filha de WASHINGTON JOSE LIMA SAMPAIO e de CELIA MARIA BEZERRA DA SILVA, residentes e domiciliados Rua: Água Marinha 77 Joquei Clube. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavro o presente para ser fixado em Cartório no lugar de costume e enviada cópia para ser publicada pela Imprensa Local.

Boa Vista-RR, 2 de fevereiro de 2016

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EDITAL DE PROCLAMAS

Faço saber que pretendem se casar ANDERSON LIMA ALVES e ALICE GOMES DE MORAIS, para o que

apresentaram os documentos exigidos pelo artigo 1.525, nºs I, III e IV, do Código Civil brasileiro. O habilitante é natural de Boa Vista - RR, nascido a 25 de outubro de 1990, de profissão vendedor, residente Rua: Alcides Lima 51 Bairro: Caimbé, filho de GERALDO ELIAS ALVES e de ANTÔNIA ALVES DOS REIS LIMA, residentes e domiciliados Rua: Alcides Lima 51 Bairro: Caimbé. A habilitante é natural de Boa Vista - RR, nascido a 14 de agosto de 1996, de profissão vendeora, residente Rua: Alcides Lima 51 Bairro: Caimbé, filha de FRANCISCO JOSÉ NETO e de DALICE GOMES BEZERRA, residentes e domiciliados Rua: Alcides Lima 51 Bairro: Caimbé. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavro o presente para ser fixado em Cartório no lugar de costume e enviada cópia para ser publicada pela Imprensa Local.

Boa Vista-RR, 16 de fevereiro de 2016

EDITAL DE PROCLAMAS

Faço saber que pretendem se casar JORGELAU GOMES DA SILVA e MARCIELE LIRA BRAGA, para o

que apresentaram os documentos exigidos pelo artigo 1.525, nºs I, III, IV e V, do Código Civil brasileiro. O habilitante é natural de Manaus - AM, nascido a 3 de julho de 1973, de profissão Cirurgião Dentista, residente Rua: Juraci Peixoto 421 Bairro: Joquei Clube, filho de WENCESLAU GOMES DA SILVA e de MARIA DO CARMO DA SILVA ARAUJO, residentes e domiciliados Rua: Juraci Peixoto 421 Bairro: Joquei Clube. A habilitante é natural de Monte Alegre - PA, nascido a 12 de novembro de 1992, de profissão Microempresária, residente Rua: Juraci Peixoto 421 Bairro: Joquei Clube, filha de MESSIAS LIRA BRAGA e de AURENICE ALVES LIRA, residentes e domiciliados Rua: Juraci Peixoto 421 Bairro: Joquei Clube. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavro o presente para ser fixado em Cartório no lugar de costume e enviada cópia para ser publicada pela Imprensa Local.

Boa Vista-RR, 16 de fevereiro de 2016

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EDITAL DE PROCLAMAS

Faço saber que pretendem se casar EZEQUIEL DA SILVA e ADRIANA NEGREIROS LOPES, para o que

apresentaram os documentos exigidos pelo artigo 1.525, nºs I, III e IV, do Código Civil brasileiro. O habilitante é natural de Boa Vista - RR, nascido a 4 de maio de 1986, de profissão Aux. administrativo, residente Rua: Murilo Teixeira Cidade 1596 Bairro: Dr. Silvio Leite, filho de JORGE FRANCISCO DA SILVA e de DIANA DA SILVA, residentes e domiciliados Rua: Murilo Teixeira Cidade 1596 Bairro: Dr. Silvio Leite. A habilitante é natural de Boa Vista - RR, nascido a 13 de abril de 1984, de profissão do lar, residente Rua: C 896 Bairro: Pérola, filha de JOSUÉ RIBEIRO LOPES e de FLORIZA MARIA DE OLIVEIRA NEGREIROS, residentes e domiciliados Rua: C 846 Bairro: Pérola. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavro o presente para ser fixado em Cartório no lugar de costume e enviada cópia para ser publicada pela Imprensa Local.

Boa Vista-RR, 16 de fevereiro de 2016

EDITAL DE PROCLAMAS

Faço saber que pretendem se casar MATEUS ALVES DOS SANTOS e JARDIANE MACÊDO ALVES,

para o que apresentaram os documentos exigidos pelo artigo 1.525, nºs I, III e IV, do Código Civil brasileiro. O habilitante é natural de Boa Vista - RR, nascido a 10 de novembro de 1990, de profissão Estudante, residente Rua: Adail Oliveira Rosa 235 Bairro: Dr. Silvio Leite, filho de FILOMENO ARAÚJO ALVES e de MARIA DE JESUS DOS SANTOS ALVES, residentes e domiciliados Rua: Adail Oliveira Rosa 235 Bairro: Dr. Silvio Leite. A habilitante é natural de Boa Vista - RR, nascido a 5 de novembro de 1991, de profissão Estudante, residente Rua: Raimundo de Castro Barros 1223 Bairro: Dr. Silvio Leite, filha de JOSÉ ANTONIO CARDOSO ALVES e de ALCILEIDE DE SOUZA MACÊDO, residentes e domiciliados Rua: Adail Oliveira Rosa 235 Bairro: Dr. Silvio Leite. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavro o presente para ser fixado em Cartório no lugar de costume e enviada cópia para ser publicada pela Imprensa Local.

Boa Vista-RR, 16 de fevereiro de 2016

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EDITAL DE PROCLAMAS

Faço saber que pretendem se casar PEDRO DE SOUZA LACERDA e JANAI LEMOS DE JESUS, para o

que apresentaram os documentos exigidos pelo artigo 1.525, nºs I, III, IV e V, do Código Civil brasileiro. O habilitante é natural de Boa Vista - RR, nascido a 26 de dezembro de 1990, de profissão Autônomo, residente Av. Carlos P. Melo 4207 Bairro: Piscicultura, filho de PEDRO JUNIOR LACERDA e de EDILZA DE SOUZA E SOUZA, residentes e domiciliados Av. Carlos P. Melo 4207 Bairro: Piscicultura. A habilitante é natural de Prainha - PA, nascido a 28 de maio de 1977, de profissão Professora, residente Av. Carlos P. Melo 4207 Bairro: Piscicultura, filha de JOSE VIEIRA DE JESUS e de VANILDA MARIA LEMOS DE JESUS, residentes e domiciliados Av. Carlos P. Melo 4207 Bairro: Piscicultura. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavro o presente para ser fixado em Cartório no lugar de costume e enviada cópia para ser publicada pela Imprensa Local.

Boa Vista-RR, 15 de fevereiro de 2016

EDITAL DE PROCLAMAS

Faço saber que pretendem se casar MARILSON ALVES DE SOUSA e ALDA SOUSA GONÇALVES, para

o que apresentaram os documentos exigidos pelo artigo 1.525, nºs I, III e IV, do Código Civil brasileiro. O habilitante é natural de Boa Vista - RR, nascido a 5 de novembro de 1981, de profissão Gerente, residente Rua: Grão Mestre Ademir Viana 230 Bairro: Sen. Helio Campos, filho de MANOEL JOSÉ DE SOUSA e de MARIA DE FÁTIMA ALVES DE SOUSA, residentes e domiciliados Rua: Grão Mestre Ademir Viana 230 Bairro: Sen. Helio Campos. A habilitante é natural de Monção - MA, nascido a 28 de outubro de 1980, de profissão do lar, residente Rua: Grão Mestre Ademir Viana 230 Bairro: Sen. Helio Campos, filha de FRANCISCO SEBASTIÃO GONÇALVES e de MARIA DE FÁTIMA SOUSA GONÇALVES, residentes e domiciliados Rua: Grão Mestre Ademir Viana 230 Bairro: Sen. Helio Campos. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavro o presente para ser fixado em Cartório no lugar de costume e enviada cópia para ser publicada pela Imprensa Local.

Boa Vista-RR, 15 de fevereiro de 2016

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EDITAL DE PROCLAMAS

Faço saber que pretendem se casar RAYSON FURTADO DE SOUZA e RAYNARA HENDREK SOARES,

para o que apresentaram os documentos exigidos pelo artigo 1.525, nºs I, II, III e IV, do Código Civil brasileiro. O habilitante é natural de Boa Vista - RR, nascido a 12 de agosto de 1995, de profissão Serv. Gerais, residente Rua: Arco-Íris 689 Bairro: Raiar do Sol, filho de FRANCISCO HENRIQUE DE SOUZA e de MARIA PEREIRA FURTADO, residentes e domiciliados Rua: Arco-Íris 689 Bairro: Raiar do Sol. A habilitante é natural de Boa Vista - RR, nascido a 3 de setembro de 1999, de profissão estudante, residente Rua: Arco-Íris 689 Bairro: Raiar do Sol, filha de RONALDO SOARES DA SILVA e de NILMARA HENDREK PAIVA, residentes e domiciliados Rua: Arco-Íris 689 Bairro: Raiar do Sol. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavro o presente para ser fixado em Cartório no lugar de costume e enviada cópia para ser publicada pela Imprensa Local.

Boa Vista-RR, 15 de fevereiro de 2016

EDITAL DE PROCLAMAS

Faço saber que pretendem se casar ARNALDO SOUSA DE SOUSA e ERENILDE ALVES OLIVEIRA,

para o que apresentaram os documentos exigidos pelo artigo 1.525, nºs I, III e IV, do Código Civil brasileiro. O habilitante é natural de Santa Rita - MA, nascido a 20 de setembro de 1973, de profissão pedreiro, residente rua.Vereador Manoel Joaquim Martins nº1100,Bairro:Dr. Silvio Botelho, filho de JOSE BENEDITO FERREIRA DE SOUSA e de MARIA DAS GRAÇAS SOUSA DE SOUSA. A habilitante é natural de Itaituba - PA, nascido a 22 de maio de 1980, de profissão secretária escolar, residente rua.Vereador Manoel Joaquim Martins nº1100,Bairro:Dr. Silvio Botelho, filha de RAIMUNDO ALVES OLIVEIRA e de ANTONIA ALVES DE ARAÚJO OLIVEIRA. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavro o presente para ser fixado em Cartório no lugar de costume e enviada cópia para ser publicada pela Imprensa Local.

Boa Vista-RR, 16 de fevereiro de 2016

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EDITAL DE PROCLAMAS

Faço saber que pretendem se casar ISMAEL DOS SANTOS LIMA e QUÉZIA PATRICIA DA SILVA

RIBEIRO, para o que apresentaram os documentos exigidos pelo artigo 1.525, nºs I, III, IV e V, do Código Civil brasileiro. O habilitante é natural de São Félix do Xingu - PA, nascido a 7 de outubro de 1988, de profissão eletricista, residente na rua.Betel nº653 Bairro:Cambará, filho de JOSÉ FERREIRA DE LIMA e de MARIA HELENA DOS SANTOS LIMA. A habilitante é natural de Belém - PA, nascido a 5 de dezembro de 1993, de profissão operadora de caixa, residente na rua. Betel nº653,Bairro:Cambará, filha de JOSUÉ FREITAS NOGUEIRA RIBEIRO, brasiliera, 22 anos, nascido na data de 5 de dezembro de 1993 e de TATIANE PATRICIA DA SILVA RIBEIRO, brasileira. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavro o presente para ser fixado em Cartório no lugar de costume e enviada cópia para ser publicada pela Imprensa Local.

Boa Vista-RR, 15 de fevereiro de 2016

EDITAL DE PROCLAMAS

Faço saber que pretendem se casar ARIONE COIMBRA SILVA e MARIA SOUZA DA SILVA, para o que

apresentaram os documentos exigidos pelo artigo 1.525, nºs I, III, IV e V, do Código Civil brasileiro. O habilitante é natural de João Lisboa - MA, nascido a 24 de março de 1968, de profissão comerciante, residente na rua Rio Apiau nº138,Bairro:Aracelis Souto Maior, filho de JOSÉ DINIZ SILVA e de MARIA DE JESUS COIMBRA SILVA. A habilitante é natural de Graça Aranha - MA, nascido a 13 de janeiro de 1977, de profissão costureira, residente na rua. Rio Apaiau nº138, Bairro:Aracelis Souto Maior, filha de ANTONIO ALVES DA SILVA e de EUGENIA SOUZA DA SILVA. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavro o presente para ser fixado em Cartório no lugar de costume e enviada cópia para ser publicada pela Imprensa Local.

Boa Vista-RR, 15 de fevereiro de 2016

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EDITAL DE PROCLAMAS

Faço saber que pretendem se casar GILFREDO QUEIROZ PELZER e ROSÂNGELA GARCIA DE

OLIVEIRA, para o que apresentaram os documentos exigidos pelo artigo 1.525, nºs I, III e IV, do Código Civil brasileiro. O habilitante é natural de Boa Vista - RR, nascido a 9 de novembro de 1980, de profissão empresário, residente na rua.Estrela do Sul nº610, Bairro:Raiar do Sol, filho de CEZAR CAMILO ALVES PELZER e de DENICE QUEIROZ PELZER. A habilitante é natural de Boa Vista - RR, nascido a 30 de setembro de 1977, de profissão gente administradora, residente na rua.Estrela do Sul nº610, Bairro:Raiar do Sol, filha de ANTONIO PEREIRA DE OLIVEIRA e de HELENIZA GARCIA DE OLIVEIRA. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavro o presente para ser fixado em Cartório no lugar de costume e enviada cópia para ser publicada pela Imprensa Local.

Boa Vista-RR, 16 de fevereiro de 2016

EDITAL DE PROCLAMAS

Faço saber que pretendem se casar FERNANDO SILVA e PATRICIA RODRIGUES COELHO, para o que

apresentaram os documentos exigidos pelo artigo 1.525, nºs I, III e IV, do Código Civil brasileiro. O habilitante é natural de Imperatriz - MA, nascido a 23 de novembro de 1979, de profissão representante comercial, residente Rua: Das Raízes 307 Jardim Tropical, filho de PEDRO BARROS DA SILVA e de RAIMUNDA FRANCISCA DA SILVA, residentes e domiciliados Rua: Das Raízes 307 Jardim Tropical. A habilitante é natural de Manaus - AM, nascido a 25 de novembro de 1980, de profissão assitência financeiro, residente Rua: Das Raízes 307 Bairro: Jardim Tropical, filha de MARIO ETEVALDO PEREIRA COELHO e de MARIA HELENA RODRIGUES COELHO, residentes e domiciliados Rua: Das Raízes 307 Bairro: Jardim Tropical. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavro o presente para ser fixado em Cartório no lugar de costume e enviada cópia para ser publicada pela Imprensa Local.

Boa Vista-RR, 28 de janeiro de 2016

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EDITAL DE PROCLAMAS

Faço saber que pretendem se casar PAULO CESAR COSTA DA SILVA e THALITA YURI PAULO

QUEIROZ, para o que apresentaram os documentos exigidos pelo artigo 1.525, nºs I, III, IV e V, do Código Civil brasileiro. O habilitante é natural de Zé Doca - MA, nascido a 29 de maio de 1991, de profissão 352154-0, residente na Lindolfo Bernardo Coutinho nº2713, Bairro:Tancredo Neves, filho de RAIMUNDO GOMES DA SILVA e de PORFILA NUNES COSTA GOMES DA SILVA. A habilitante é natural de Boa Vista, RoraimaBeasil, nascido a 20 de maio de 1991, de profissão vendedora, residente na rua Piraiba nº526, Bairro:Santa Tereza I, filha de ANTONIO SAMPAIO DA SILVA QUEIROZ e de MARIA IVONEIDE PAULO. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavro o presente para ser fixado em Cartório no lugar de costume e enviada cópia para ser publicada pela Imprensa Local.

Boa Vista-RR, 17 de fevereiro de 2016

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