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Boas Práticas de Manipulação Boas Práticas de Manipulação de Antineoplásicos de Antineoplásicos Curso Preparatório para o Concurso Polícia Militar – Farmácia Hospitalar Ludmila Bomeny 2 de Julho de 2010

Boas Práticas de Manipulação de Antineoplá · PDF fileArt. 1º Aprovar o Regulamento Técnico sobre Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais para

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Boas Práticas de ManipulaçãoBoas Práticas de Manipulaçãode Antineoplásicos de Antineoplásicos

Curso Preparatório para o Concurso Polícia Militar – Farmácia Hospitalar

Ludmila Bomeny2 de Julho de 2010

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Art. 1º Aprovar o Regulamento Técnico sobre Boas Práticas de Manipulaçãode Preparações Magistrais e Oficinais para Uso Humano em farmácias e seusAnexos.

RDC/ANVISA nº 67 (08/10/2007)

Art. 2º A farmácia é classificada conforme os 6 (seis) grupos de atividades... de acordo com a complexidade do processo de manipulação e dascaracterísticas dos insumos utilizados, para fins do atendimento aos critériosde Boas Práticas de Manipulação em Farmácias (BPMF).

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RDC/ANVISA nº 67 (08/10/2007)

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REVOGA:

RDC 33 (19/04/2000) � Boas Práticas de Manipulação de Medicamentos emfarmácias

RDC 354 (18/12/2003) � Manipulação de produtos farmacêuticos que contenhamsubstâncias de baixo índice terapêutico

RDC/ANVISA nº 67 (08/10/2007)

RDC 214 (12/12/2006) � Boas Práticas de Manipulação de Medicamentospara Uso Humano em farmácias

SOFREU ALGUMAS ALTERAÇÕES PELAS RESOLUÇÕES:

RDC 87 (21/11/2008) � Altera itens de diferentes anexos, inclusive do Anexo IIIRDC 21 (21/05/2009) � Altera o item 2.7 do Anexo III (possibilidades de adequação

das salas dedicadas quanto à necessidade de instalação de antecâmaras)

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OBJETIVOS

Fixar os requisitos mínimos exigidos para o exercício das atividades demanipulação de preparações magistrais e oficinais das farmácias, desdesuas instalações, equipamentos e recursos humanos, aquisição e controle daqualidade da matéria-prima, armazenamento, avaliação farmacêutica daprescrição, manipulação, fracionamento, conservação, transporte,dispensação das preparações, além da atenção farmacêutica aos usuários

RDC/ANVISA nº 67 (08/10/2007)

dispensação das preparações, além da atenção farmacêutica aos usuáriosou seus responsáveis, visando à garantia de sua qualidade, segurança,efetividade e promoção do seu uso seguro e racional.

ABRANGÊNCIATodas as Farmácias que realizam qualquer das atividades nele previstas,exceto as farmácias que manipulam Soluções para Nutrição Parenteral,Enteral e Concentrado Polieletrolítico para Hemodiálise (CPHD).

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Art. 1º Aprovar o Regulamento Técnico de funcionamento dos Serviços deTerapia Antineoplásica (STA).

ANEXO I

RDC/ANVISA nº 220 (21/09/2004)

OBJETIVOFixar os requisitos mínimos exigidos para o funcionamento dos Serviços deTerapia Antineoplásica (STA).

ABRANGÊNCIAEsta norma é aplicável a todos os estabelecimentos públicos e privados dopaís que realizam atividades de Terapia Antineoplásica (TA).

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DEFINIÇÕES

SERVIÇO DE TERAPIA ANTINEOPLÁSICA (STA)

Serviço de saúde composto por Equipe Multiprofissional em TerapiaAntineoplásica (EMTA) especializada na atenção à saúde depacientes oncológicos que necessitem de tratamento medicamentoso.

RDC/ANVISA nº 220 (21/09/2004)

TERAPIA ANTINEOPLÁSICA (TA)

Conjunto de procedimentos terapêuticos medicamentosos aplicados ao paciente oncológico ou a quem deles necessitar.

EMTA

Grupo constituído, no mínimo, de profissional farmacêutico,enfermeiro e médico especialista.

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Médico Médico RT RT

Enfermeiro RT pelas Enfermeiro RT pelas atividades de atividades de enfermagemenfermagem

(registro COREN)(registro COREN)

Farmacêutico RT pelas Farmacêutico RT pelas atividades de farmácia atividades de farmácia

(registro CRF), podendo (registro CRF), podendo ser vinculado à Farmácia ser vinculado à Farmácia

contratadacontratada

EMTA

RDC/ANVISA nº 220 (21/09/2004)

Médico Médico RT RT habilitado em habilitado em Cancerologia Cancerologia

ClínicaClínica(CFM*)(CFM*)

Médico Médico RT habilitado RT habilitado em em HematologiaHematologia (CFM*) (CFM*) �������� STA que atendam STA que atendam somente pacientes somente pacientes

com doenças com doenças HemolinfopoiéticasHemolinfopoiéticas

Médico Médico RT habilitado RT habilitado em em Cancerologia Pediátrica (CFM*) (CFM*)

�������� STA que atendam STA que atendam somente crianças e somente crianças e

adolescentesadolescentes

(*) Os Médicos devem ter titulação reconhecida no CFM.

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EMTA (cont.)

• Médicos que prescrevem a TA � habilitados em Cancerologia Clínica, Pediátrica ou Hematologia (CFM)

RDC/ANVISA nº 220 (21/09/2004)

Clínica, Pediátrica ou Hematologia (CFM)

• Durante o período de funcionamento do STA � Médico para atendimento das intercorrências clínicas da TA

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ANEXO II – ATRIBUIÇÕES GERAIS

ATRIBUIÇÕES DA EMTA:

• Executar, supervisionar e avaliar permanentemente todas as etapas da TA;

• Criar mecanismos para o desenvolvimento da farmacovigilância, tecnovigilância e biossegurança em todas as etapas da TA;

RDC/ANVISA nº 220 (21/09/2004)

tecnovigilância e biossegurança em todas as etapas da TA;

• Estabelecer protocolos de prescrição e acompanhamento da TA;

• Assegurar condições adequadas de indicação, prescrição, preparação, conservação, transporte, administração e descarte da TA;

• Capacitar os profissionais envolvidos, direta ou indiretamente, com a aplicação do procedimento, por meio de programas de educação permanente, devidamente registrados.

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ANEXO II – ATRIBUIÇÕES GERAIS

ATRIBUIÇÕES DO RESPONSÁVEL TÉCNICO* DO STA:* Médico Especialista

• Assegurar condições para o cumprimento das atribuições gerais da equipe, constante neste Regulamento Técnico;

RDC/ANVISA nº 220 (21/09/2004)

equipe, constante neste Regulamento Técnico;

• Representar a equipe em assuntos relacionados com as atividades do STA;

• Promover, incentivar e assegurar programas de educação permanente;

• Estabelecer com a EMTA os indicadores e métodos de qualidade do STA;

• Estabelecer com a EMTA protocolos de avaliação, indicação, prescrição e acompanhamento da TA.

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ANEXO I

5.1. A TERAPIA ANTINEOPLÁSICA DEVE ABRANGER AS SEGUINTES ETAPAS:

• Observação clínica e prescrição médica

• Preparação: avaliação da prescrição, manipulação, controle de qualidade e conservação

RDC/ANVISA nº 220 (21/09/2004)

conservação

• Transporte

• Administração

• Descarte

• Documentação e registros que garantam rastreabilidade em todas as etapas do processo

ATRIBUIÇÕES DO FARMACÊUTICO!

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O STA:

• 5.4. Deve contar com Farmácia para a preparação de medicamentospara a TA, que atenda às Boas Práticas de Preparação da TA (Anexo III);

ou

• 5.5. Pode contratar Farmácia para o fornecimento de preparações paraa TA, desde que atendam às disposições da RDC 220/04 e às exigências

RDC/ANVISA nº 220 (21/09/2004)

a TA, desde que atendam às disposições da RDC 220/04 e às exigênciasda RDC 33/2000 (revogada pela RDC 67/07);

• 6.6. Deve garantir a conservação e o transporte das preparações da TA;

• 5.7. Preparação e administração da TA � responsabilidade deprofissionais com formação superior na área de saúde, emconformidade com as competências legais, estabelecidas pelos respectivosConselhos de Classe profissionais.

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MEDICAMENTOS DESTINADOS À TA:

• A EMTA deve definir especificação técnica detalhada de todos osmedicamentos, produtos farmacêuticos e produtos para a saúdenecessários à TA, de modo a garantir que a aquisição atendacorretamente aos padrões de qualidade estabelecidos;

RDC/ANVISA nº 220 (21/09/2004)

corretamente aos padrões de qualidade estabelecidos;

• Adquirir somente de fornecedores qualificados:• Documentar os procedimentos utilizados na qualificação, com os

respectivos registros• Exigir certificado de análise dos lotes fornecidos

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MEDICAMENTOS DESTINADOS À TA:

• No ato do recebimento: verificar documentação, integridade daembalagem e correspondência entre o pedido, a nota de entrega e osrótulos do material recebido, considerando inclusive lotes distintos para ainspeção e liberação.

RDC/ANVISA nº 220 (21/09/2004)

inspeção e liberação.

• Armazenamento: separar dos demais medicamentos e armazenar sobcondições apropriadas, em temperatura ambiente ou sob refrigeração(registro e controle de temperatura).

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INTRODUÇÃO

A incidência dos medicamentos injetáveis no arsenal terapêutico em um hospital é de 80%.

As preparações injetáveis devem apresentar:• Apirogenicidade• Esterilidade• Esterilidade• Ausência de partículas estranhas

Preparação de medicamentos injetáveis:• Beira do leito do paciente• Central de diluição de misturas injetáveis (farmácia hospitalar)• Indústria farmacêutica

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COMO PREPARAR UMA SOLUÇÃO EM CONDIÇÕES ASSÉPTICAS

• Criando todas as condições de proteção do produto contra os contaminantes existentes:

• Meio ambiente

• Equipamentos e materiais

• Medicamentos, insumos e correlatos• Medicamentos, insumos e correlatos

• Manipulador (carreador)

• Procedimentos técnicos

O uso da TÉCNICA ASSÉPTICA durante a manipulação é o fator mais importante para garantir a

esterilidade do produto final e a segurança do manipulador!

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O ser humano é responsável por 40-80% da contaminação:

• Descamação da pele

• Fragmentos de cabelo

PESSOAL: PRINCIPAL FATOR DE CONTAMINAÇÃO EM SALAS LIMPAS

• Fragmentos de cabelo

• Gotículas de saliva

• Cosméticos

• Partículas de fibras liberadas de tecidos

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• Critérios rigorosos na seleção de pessoas

• Atividade do indivíduo

• Conceito de “carreador”

• Boa saúde

PESSOAL: PRINCIPAL FATOR DE CONTAMINAÇÃO EM SALAS LIMPAS

• Boa saúde

• Bom comportamento

• Treinamento técnico: como se vestir, se comportar e limpar a

área limpa

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Emissão de partículas por maquiagem

Cosmético No de partículas >0,3µm

Sombra para os olhos 82 milhões

PESSOAL: PRINCIPAL FATOR DE CONTAMINAÇÃO EM SALAS LIMPAS

Sombra para os olhos 82 milhões

Pó de arroz 270 milhões

Blush 600 milhões

Baton 1 bilhão

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Emissão de partículas em função da atividade

Atividade N°°°° partículas > 0,3 µµµµm/min

Pessoa imóvel 100.000

Mexendo cabeça ou braço 500.000

PESSOAL: PRINCIPAL FATOR DE CONTAMINAÇÃO EM SALAS LIMPAS

Mexendo cabeça ou braço 500.000

Mexendo o tronco 1.000.000

Levantando-se 2.500.000

Andando 5.000.000

Subindo escada 10.000.000

Fazendo exercícios > 15.000.000

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Emissão de partículas em função da atividade

PESSOAL: PRINCIPAL FATOR DE CONTAMINAÇÃO EM SALAS LIMPAS

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E quando o medicamento também pode contaminar o pode contaminar o ambiente e o manipulador?

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• Área física adequada

• Equipamentos e mobiliário adequados

• Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC)

• Equipamentos de Proteção Individual (EPI)

Condições Essenciais

BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO DE MEDICAMENTOS ANTINEOPLÁSICOS

• Equipamentos de Proteção Individual (EPI)

• Dispositivos de Segurança para a manipulação

• Paramentação adequada

• Procedimentos Operacionais da Técnica Asséptica associada à de Biossegurança

• Gerenciamento dos Resíduos de Risco

• Higiene e Segurança do trabalho

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CENTRAL DE MANIPULAÇÃO DE ANTINEOPLÁSICOS

Setor onde são realizadas todas as atividades envolvendo aoperação farmacêutica de preparo das soluções parenteraisdestinadas ao tratamento do câncer.

As soluções são manipuladas de acordo com a prescriçãomédica destinada a cada paciente, de forma individual epersonalizada.

Gomes & Reis, 2003

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1. Sala de Recebimento e Análise de Prescrições (Gomes & Reis, 2003)

2. Sala de Paramentação (RDC 220 e 67)

3. Sala de Limpeza e Higienização (medicamentos e materiais) (RDC 67)

4. Sala de Manipulação independente e exclusiva para QT (área mín 5 m2/CSB)

CENTRAL DE MANIPULAÇÃO DE ANTINEOPLÁSICOS

INFRA-ESTRUTURA FÍSICA

4. Sala de Manipulação independente e exclusiva para QT (área mín 5 m /CSB) (RDC 220 e 67)

5. Sala de Rotulagem e Embalagem (RDC 67)

6. Área de Dispensação

7. Área de armazenamento exclusiva para medicamentos antineoplásicos (RDC 220 e 67)

8. Depósito de Material de Limpeza (DML)

9. Depósito interno de Resíduos de Risco (RDC 306/04)

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Sala de Recebimento e Análise de Prescrições

– Fichas dos pacientes oncológicos

– Registro com a lista dos agentes neutralizantes de cada antineoplásico

CENTRAL DE MANIPULAÇÃO DE ANTINEOPLÁSICOS

INFRA-ESTRUTURA FÍSICA

– Normas e procedimentos adotados em caso de acidentes

– Cópia dos certificados de manutenção da CSB

– Fichas com os dados de cada trabalhador (dados pessoais, exames do

Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO)

– Cadastro de cada paciente

– Computador

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Sala de Paramentação

– Lavatório com torneira ou comando que dispense o contato das mãos para ofechamento + sabonete líquido ou antisséptico + recurso p/ secagem das mãos;

CENTRAL DE MANIPULAÇÃO DE ANTINEOPLÁSICOS

INFRA-ESTRUTURA FÍSICA

– Câmaras fechadas, preferencialmente com 2 ambientes (barreira “sujo/limpo”)para a troca de roupa:

Vestiário “sujo” � retira a roupa da rua, lava as mãos e coloca o “pijama”,touca, máscara e propés

Vestiário “limpo” � lava as mãos e antebraços com técnica asséptica,coloca capote e 1 par de luvas estéreis

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Sala de Paramentação (cont.)

– As portas de acesso à “Sala de Paramentação” e demais salas classificadasdevem possuir dispositivos de segurança que impeçam a abertura simultâneadas portas;

CENTRAL DE MANIPULAÇÃO DE ANTINEOPLÁSICOS

INFRA-ESTRUTURA FÍSICA

– Deve ser ventilada, com ar filtrado, com pressão inferior (negativa) em relaçãoà Sala de Manipulação e superior (positiva) à área externa.

Sala de Limpeza e Higienização (medicamentos e materiais)

– Contígua à Sala de Manipulação

– Caixa de passagem de dupla porta (pass-through) para a entrada de materialem condições de segurança.

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Sala de Manipulação independente e exclusiva para QT (área mín 5 m2/CSB)

– Cabine de Segurança Biológica (CSB) Classe II B2

– Filtros de ar para retenção de partículas e microorganismos (HEPA)

CENTRAL DE MANIPULAÇÃO DE ANTINEOPLÁSICOS

INFRA-ESTRUTURA FÍSICA

– Filtros de ar para retenção de partículas e microorganismos (HEPA)

– Pressão negativa em relação ao ambiente adjacente

– Durante a manipulação (ainda no interior da CSB), deve ser feita a inspeçãovisual do produto final, observando a existência de perfurações e/ouvazamentos, corpos estranhos ou precipitações na solução.

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Sala de Rotulagem e Embalagem

Inspeção de partículas em preparaçõesestéreis*.

CENTRAL DE MANIPULAÇÃO DE ANTINEOPLÁSICOS

INFRA-ESTRUTURA FÍSICA

Ecran

Área de Dispensação*

Área de armazenamento exclusiva para medicamentos antineoplásicos

Separar dos demais medicamentos e armazenar sob condições apropriadas, emtemperatura ambiente ou sob refrigeração (registro e controle de temperatura).

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Depósito de Material de Limpeza (DML)

• Os equipamentos e produtos utilizados na limpeza e desinfecção não podemconstituir fontes de contaminação (química e microbiológica) e são de usoexclusivo para a limpeza dos equipamentos e das salas classificadas.

• Os desinfetantes e detergentes devem ser monitorados quanto à contaminação

CENTRAL DE MANIPULAÇÃO DE ANTINEOPLÁSICOS

INFRA-ESTRUTURA FÍSICA

• Os desinfetantes e detergentes devem ser monitorados quanto à contaminaçãomicrobiana.

Depósito Interno de Resíduos de Risco

• Local próximo ao local de geração de resíduos (Sala de Manipulação)

• Guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já acondicionados

• Posteriormente, estes recipientes serão encaminhados ao Depósito Externode Resíduos de Risco.

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Farmácia (estoque de medicamentos, insumos e correlatos)

Estoque de material de limpeza e de escritório

Lavanderia

CENTRAL DE MANIPULAÇÃO DE ANTINEOPLÁSICOS

INFRA-ESTRUTURA FÍSICA

ANEXOS

Lavanderia

Área de segregação para material fora de conformidade

Depósito Externo de Resíduos de Risco

Guarda dos recipientes de resíduos até a realização da coleta externa

Ambiente exclusivo, de fácil acesso aos veículos coletores

Áreas de Apoio (copa, sanitários, descanso)

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PLANTA BAIXA - ÁREA DE MANIPULAÇÃO DE QT

P6

CSB

P4 > P6

Rotulagem eEmbalagem

Limpeza e

Pass-through Fluxo de medicamentose materiais

Fluxo de pessoal Fluxo de ar

AntecâmaraP5

P4

P3

P1P2

CSB

P1 < P2 < P3P3 > P4 > P5

“Sujo”

“Limpo”

Limpeza eHigienização

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SALA LIMPA OU CLASSIFICADA - DEFINIÇÃO

SALA LIMPA (RDC 67/07)

Sala com controle ambiental definido em termos de contaminação porpartículas viáveis e não viáveis, projetada e utilizada de forma areduzir a introdução, a geração e a retenção de contaminantes em seuinterior.interior.

ou seja,

Local onde a concentração de partículas do ambiente, de superfícies ecarreadas pelo pessoal, é conhecida e controlada.

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SALA LIMPA OU CLASSIFICADA

RDC 67/07

Anexo III (BPM de Hormônios, Antibióticos, Citostáticos e Substâncias sujeitas a Controle Especial)

2.5. Para a manipulação de preparações estéreis contendo substâncias de quetrata este anexo, devem ser atendidas, ainda, as disposições do Anexo IV.

Os medicamentos antineoplásicos injetáveis não são preparações estéreis?Os medicamentos antineoplásicos injetáveis não são preparações estéreis?

Anexo IV (BPM de Produtos Estéreis em Farmácias)

2.4. Para a manipulação de produtos usados em terapia antineoplásica devem serobedecidas as disposições da RDC no 220 de setembro de 2004, contempladasneste Anexo, ou qualquer outra que venha alterá-la ou substituí-la.

Porém, na RDC 220/04 não há exigência de sala limpapara a manipulação de antineoplásicos.

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CLASSIFICAÇÃO DOS AMBIENTES EM UMA ÁREA LIMPA

CLASSIFICAÇÃO DE ÁREA LIMPA

OMS 2002 FDA ISO 14644-1 Partículas/m3 ≥ 0,5 µm

Grau A 100 Classe 5 3.520

Grau B 100 Classe 5 3.520

Grau C 10.000 Classe 7 352.000

Grau D 100.000 Classe 8 3.520.000

RDC 210/03 *

GRAU

No máximo partículas/m3 de ar

Em repouso Em operação

0,5 - 5 µm Acima de 5 µm 0,5 - 5 µm Acima de 5 µm

A 3.500 0 3.500 0

B 3.500 0 350.000 2.000

C 350.000 2.000 3.500.000 20.000

D 3.500.000 20.000 Não definido

* Fonte: WHO Technical Report Series, No. 902, 2002

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CLASSIFICAÇÃO DOS AMBIENTES EM UMA ÁREA LIMPA

CLASSIFICAÇÃO DE ÁREA LIMPA

RDC 210/03 FDA ISO 14644-1

Grau A (**) 100 Classe 5

Grau B 100 Classe 5

Grau C 10.000 Classe 7

Grau D 100.000 Classe 8

(**) CSB

100.000 100.000 -- ISO classe ISO classe 88Grau DGrau D

10.000 10.000 -- ISO classe ISO classe 77Grau CGrau C

100 100 -- ISO classe ISO classe 55Grau AGrau A

Salas de Salas de limpeza limpeza e e higienização de higienização de medicamentos e materiaismedicamentos e materiais*

Sala de Sala de manipulaçãomanipulação**

Cabine de segurança biológicaCabine de segurança biológica**

* RDC 67/07

(**) CSB

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RDC 67/07

ANEXO IV

4.8. Realizar, sistematicamente, o controle do nível de contaminaçãoambiental do ar e das superfícies, seguindo procedimentos escritos ecom registros dos resultados

SALA LIMPA OU CLASSIFICADA

Sanitização de salas limpas:

4.9. Usar mais de um tipo e alternar periodicamente o desinfetante

4.10. Realizar monitoramento periódico do processo de sanitização paradetectar o surgimento de microorganismos resistentes

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SALA LIMPA OU CLASSIFICADA

RDC 67/07

Superfícies (paredes, piso, teto e bancadas)

• Revestidas de material resistente aos agentes sanitizantes, lisas eimpermeáveis para evitar o acúmulo de partículas e microorganismos

• Possuir cantos arredondados

Se o teto for rebaixado � completamente vedados para evitar a contaminaçãoproveniente do espaço entre o teto original e o teto de rebaixamento

Portas � não podem ser corrediças

Tubulações � embutidas na parede

Sala de manipulação � não é permitido o uso de pia e ralo, mesmo sifonados

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INFRA-ESTRUTURA FÍSICA - DETALHAMENTO

TETO, PAREDE, PISO, CANTOS, LUMINÁRIAS

SALA LIMPA OU CLASSIFICADA

CANTOS ARREDONDADOS

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INFRA-ESTRUTURA FÍSICA - DETALHAMENTO

LUMINÁRIA EMBUTIDA

SALA LIMPA OU CLASSIFICADA

PORTASSAÍDA DE AR

FILTRADO (HEPA)

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SALA LIMPA OU CLASSIFICADA

INFRA-ESTRUTURA FÍSICA - DETALHAMENTO

CAIXA DE PASSAGEM DE DUPLA PORTA (PASS-THROUGH)

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SALA LIMPA OU CLASSIFICADA

INFRA-ESTRUTURA FÍSICA - DETALHAMENTO

MOBILIÁRIO(AÇO INOXIDÁVEL)

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• Lava-olhos instalado no ambiente contínuo à sala de manipulação (antecâmara)

• Chuveiro de emergência instalado no ambiente contínuo à

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPC)

• Chuveiro de emergência instalado no ambiente contínuo à sala de manipulação (antecâmara)

• Cabine de Segurança Biológica (CSB) classe II B2

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Lava-olhos-face-corpo

Lava-olhos de

Chuveiro de emergência

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPC)

Lava-olhos deemergência

Lava-olhos + Chuveirode emergência Portátil

Lava-olhos +Chuveiro de emergência

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FINALIDADES

• Proteção do pessoal contra os agentes infectantes/tóxicos manipulados dentro da cabine;

• Proteção do produto ou do processo contra os

CABINES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA

• Proteção do produto ou do processo contra os contaminantes provenientes do ambiente fora da cabine;

• Proteção do meio ambiente contra os contaminantes do interior da cabine;

• Proteção contra contaminação cruzada entre os agentes dentro da cabine.

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CLASSIFICAÇÃO DE CABINES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA

Classe I

Semelhante às capelas de exaustão de gases de laboratório, não ofereceproteção do produto, somente ao operador e ao ambiente. 100% de exaustãoatravés do filtro HEPA. Conhecido como barreia parcial, praticamente nãomais utilizado nos dias de hoje.

Classe III

100% exaustão externa através do filtro HEPA. Cabine de contenção máxima.Barreira física total. É totalmente fechada com ventilação própria, construída em aço inox à prova de escape de ar e opera com pressão negativa. Equipamento hermeticamente fechado, o operador não tem contato direto com o produto. O trabalho se efetua com luvas de borracha presas à cabine. Para purificar o ar contaminado são instalados 2 filtros HEPA em série ou um filtro HEPA e um incinerador.

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CLASSIFICAÇÃO DE CABINES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA

Classe II

Tipo A1 (“A”)

70% de recirculação interna do ar e 30% de exaustão para a sala, através dofiltro HEPA.

Tipo A2 (“B3”)

70% de recirculação interna do ar e 30% de exaustão para o ambiente externo,através do filtro HEPA.

Tipo B1

30% de recirculação no interior da cabine e 70% de exaustão para o exterior, através do filtro HEPA.

Tipo B2

Não há recirculação de ar. 100% de exaustão externa através do filtro HEPA.

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CSB CLASSE II B2 X CAPELA DE FLUXO LAMINAR HORIZONTAL

CSB CLASSE II B2

CAPELA DE FLUXOLAMINAR HORIZONTAL

(Nutrição Parenteral)

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CSB CLASSE II B2 – VIDRO FRONTAL

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CSB CLASSE II B2 – BANCADA E GRELHAS

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CSB CLASSE II B2 – BANCADA (REMOÇÃO P/ LIMPEZA)

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CSB CLASSE II B2 – TETO: FILTRO HEPA + LÂMPADA

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CSB Classe II B2

• Cabine dotada de filtro absoluto (HEPA) com eficiência de filtragem e exaustão do arde 99,99-100%, velocidade média do ar 0,45 m/s ± 10%, velocidade de entrada de arpela janela frontal de 0,5-0,55 m/s;

• Todo ar que entra na cabine e o que é exaurido para o exterior passam previamentepelo filtro HEPA. Não há recirculação de fluxo de ar, a exaustão é total (100%);

CABINE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA CLASSE II B2

pelo filtro HEPA. Não há recirculação de fluxo de ar, a exaustão é total (100%);

• 60% do ar entram por cima e passam pelo pré-filtro, antes de passar pelo filtro HEPA.Os 40% de ar restantes entram pela parte frontal da cabine;

• A cabine tem pressão negativa em relação ao local onde está instalada, peladiferença entre o insuflamento do ar no interior da cabine e sua exaustão;

• Indicada para o manuseio de agentes biológicos, substância química tóxica eradionucleotídeo.

NR32/2006 / Gomes & Reis, 2003

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FUNCIONAMENTO DA CSB CLASSE II B2

100%

http://www.filterflux.com.br/produtos/sbiib2.html http://www.sbcc.com.br/revistas_pdfs/ed%2003/03artigoTecnico.pdf

40%

60%

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– Pressão negativa em relação à sala

– Todo o ar que entra na cabine é exaurido para o exterior pelo filtro absoluto (HEPA)

– Não há recirculação do ar interno da cabine – 100% de exaustão

CABINE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA CLASSE II B2

60%

– Técnica inadequada de manipulação pode criar pontos de “ruptura” na cortina de ar vertical e favorecer a dispersão dos aerossóis

– Não obstruir as grades!

– As partículas são retidas no filtro absoluto (HEPA) por sedimentação, interseção, difusão, inércia (impacto)

40%

60%

100%

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CONDIÇÕES DE USO

– Em funcionamento no mínimo por 30 minutos antes do início da manipulação,permanecendo ligada por 30 minutos após sua conclusão. (RDC 220)

– Todas as superfícies de trabalho, inclusive as internas da CSB, devem serlimpas antes e depois de cada sessão de manipulação. (RDC 220)

CABINE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA CLASSE II B2

limpas antes e depois de cada sessão de manipulação. (RDC 220)

Parte externa ���� detergente suaveParte interna ���� álcool 70% (?????)

– Deve ser validada a cada 6 meses e sempre que houver deslocamento e/oureparos, por pessoal treinado, mantendo-se os registros. (RDC 220 e 67)

– Interrupção do funcionamento da CSB � paralisação imediata das atividadesde manipulação de QT. (RDC 220 e 67)

(Gomes & Reis, 2003)

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CONDIÇÕES DE USO

Movimentação excessiva das mãos

Excesso de materiais

Objetos de grandes volumes distribuídos na bancada de manipulação

CABINE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA CLASSE II B2

Objetos de grandes volumes distribuídos na bancada de manipulação

Dificultam a circulação de ar e geram um ambientede ventilação instável, prejudicando a eficiência da CSB.

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Asseguram a proteção da preparação (e do manipulador) contra a contaminaçãoe os uniformes devem ser trocados a cada sessão de manipulação. (RDC 67)

Os uniformes e calçados utilizados nas áreas classificadas devem cobrir

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)

Os uniformes e calçados utilizados nas áreas classificadas devem cobrircompletamente o corpo, constituindo barreira à liberação de partículasprovenientes da respiração, tosse, espirro, suor, pele e cabelo. (RDC 67)

Luvas (tipo cirúrgica) de látex, punho longo, sem talco e estéreis. (RDC 220 e 67)

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Avental longo ou macacão de uso restrito à área de preparação, com baixaliberação de partículas, baixa permeabilidade (Tyvec*), frente fechada, commangas longas e punho elástico. (RDC 220 e 67)

A paramentação, quando reutilizável, deve ser guardada separadamente,em ambiente fechado, até que seja lavada. O processo de lavagem deve

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)

em ambiente fechado, até que seja lavada. O processo de lavagem deveser exclusivo a este vestuário. (RDC 220 e 67)

Botas ou protetores para calçados* Touca ou capuz*

Protetor respiratório* Óculos de proteção*

* Gomes & Reis, 2003

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• Macacão de mangas compridas, punhos e gola ajustados

• Capuz completo só com a abertura dos olhos

• Máscara do mesmo tecido ou descartável

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)

descartável

• Bota com solado antiderrapante

• A permeabilidade do tecido é substância-específica

• Tecidos mistos de poliéster e fibra de carbono (laváveis) ou laminados como o polipropileno ou o Tyvec

(descartáveis) são boas opções.

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• Confeccionado em tecido de baixa permeabilidade (ex.: polipropileno)

• Mangas longas, punhos ajustados em malha ou elástico

• Fechamento voltado para trás

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)

CAPOTE ou AVENTAL

• Fechamento voltado para trás

• Estilo simples, sem pregas, bolsos e detalhes

• Durante a manipulação, um par de luvas deve estar sob os punhos e outro sobre os punhos do capote

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• Boa qualidade, resistentes e oferecer boa sensibilidade tátil

• Luvas de látex, do tipo cirúrgico, estéreis, sem talco,

dois pares superpostos:

1 hora (30 min*) - troca o primeiro par (externo)

2 horas (1 hora*) - troca os dois pares

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)

LUVAS

2 horas (1 hora*) - troca os dois pares

ou sempre que sua integridade estiver comprometida (acidente punctório ou

contaminação pelo QT) (RDC 220 e 67) (*Gomes & Reis, 2003)

• Durante a manipulação, um par de luvas deve estar sob os punhos e outro sobre os punhos do capote

• Não entalcadas � evitam absorção do fármaco pelo talco (maior risco de contato com a pele), contaminação da solução com partículas e saturação do filtro HEPA

American Society of Health-System Pharmacists. ASHP guidelines on Handling hazardous drugs. Am J Health-Syst Pharm.

2006; 63:1172–93. http://www.ashp.org/s_ashp/docs/files/BP07/Prep_Gdl_HazDrugs.pdf

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• Retirar as luvas virando-as do avesso, mantendo o lado

contaminado (externo) para dentro

• As mãos devem ser bem lavadas antes do uso e

imediatamente após a retirada das luvas

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)

LUVAS

• A permeabilidade é substância-específica

• Nenhuma luva é totalmente impermeável

• A permeabilidade da luva vai ser determinada pela espessura, o material de que é feita (látex, nitrila, neoprene ou poliuretano), o tempo de uso e o fármaco

• As luvas também devem ser usadas durante o manuseio de embalagens, frascos, ampolas, seringas e bolsas contendo antineoplásicos

http://www.ashp.org/s_ashp/docs/files/BP07/Prep_Gdl_HazDrugs.pdf

American Society of Health-System Pharmacists. ASHP guidelines on Handling hazardous drugs. Am J Health-Syst Pharm. 2006; 63:1172–93.

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• Proteção respiratória contra poeiras, névoas (aerossóis) e fumos (classePFF2*). (*Gomes & Reis,2003 � PFF3)

• A vida útil do respirador é variável. Descartar quando se encontrarúmido, danificado, perfurado, com elásticos soltos ou rompidos, quandoa respiração do usuário tornar-se difícil ou houver deformações naestrutura física que possam prejudicar a vedação facial.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)

PROTETOR RESPIRATÓRIO (RESPIRADOR ou MÁSCARA)

estrutura física que possam prejudicar a vedação facial.

• A máscara cirúrgica apenas diminui a área de contato com a substânciaquímica, não oferece proteção respiratória contra os aerossóis liberadosdurante a manipulação de antineoplásicos.

8713 - PFF18801 - PFF2 8023 - PFF2 9920 - PFF2

X

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• Devem ser usados durante a manipulação, acidentes comderramamento ou respingos de antineoplásicos, manuseio de ampolase frascos-ampola ou qualquer outra situação que envolva exposiçãoaos aerossóis de antineoplásicos.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)

ÓCULOS DE PROTEÇÃO

aos aerossóis de antineoplásicos.

• Alguns antineoplásicos provocam erosão de córnea, especialmentesob pressão (ex.: vincristina).

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• Seringas com conexão rosqueável (luer-lok)

• Dispositivo desaerolizante

DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA DURANTE A MANIPULAÇÃO

• Agulha de ponta romba

• Vedador rosqueável para seringas

• Envase em sistema fechado

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DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA DURANTE A MANIPULAÇÃO

SERINGAS COM CONEXÃO ROSQUEÁVEL (LUER-LOK)

Também estão disponíveis seringas de 1 mL, 20 mL e 60 mL com conexão luer-lok.

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DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA DURANTE A MANIPULAÇÃO

FILTRO DESAEROLIZANTE

• Dispositivo dotado de filtro de acetato de celulose 0,22 µm

• Retém aerossóis e liberar os gases gerados durante a

manipulação, de frascos-ampola, reduzindo a pressão nomanipulação, de frascos-ampola, reduzindo a pressão no

interior do frasco

• Indicado para medicamentos com volume

acima de 20mL e com mais facilidade

à aerossolização e volatilização

Boletim Informativo do Centro de Informações sobre Medicamentos (CIM) do RS www.ufrgs.br/boletimcimrs

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• Bisel simples (um único corte)

• As agulhas convencionais possuem bisel trifacetado

• Diminui riscos de acidentes

DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA DURANTE A MANIPULAÇÃO

AGULHA DE PONTA ROMBA

• Requer 10 vezes mais força de penetração na pele do que as agulhas convencionais

• Diferenciação das agulhas convencionais

• Facilita o procedimento por ser mais curta (25 mm)

• Deslizamento duradouro

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DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA DURANTE A MANIPULAÇÃO

TAMPA VEDANTE PARA SERINGA

• Utilizada para evitar o vazamento do conteúdo

da seringa durante o transporte.

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DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA DURANTE A MANIPULAÇÃO

SISTEMA FECHADOBolsas de PVC(Cloreto de Polivinila)

Bolsa de EVA(Etileno Vinil Acetato)

SISTEMA ABERTO

ECOFLAC (Polietileno) X

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INCOMPATIBILIDADE

RELACIONADA AO ENVASE

• Para que se tornem mais flexívies, as bolsas de PVC contém um tipo de

plastificante � DEHP (di-2-etilhexilftalato).

• Alguns fármacos interagem com o PVC liberando o DEHP das paredes da

bolsa para a solução (intoxicação do paciente) � envasar em bolsa debolsa para a solução (intoxicação do paciente) � envasar em bolsa de

polipropileno ou poliolefina ou em frasco de vidro ou de polipropileno.

Fármacos incompatíveis com PVC:

• Paclitaxel (Cremofor = óleo de rícino polioxietilado)• Teniposido (Cremofor)• Etoposido (Polissorbato 80)

• Carmustina � ADSORVE NA PAREDE DA BOLSA DE PVC

LIBERAM DEHP

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INCOMPATIBILIDADE

RELACIONADA AO ENVASE

• Dispositivos de plásticos rígidos, feitos de acrílico ou ABS (um

polímero composto de acrilonitrila, butadieno e estireno) podem sepolímero composto de acrilonitrila, butadieno e estireno) podem se

romper ou vazar quando usado com ETOPOSIDO injetável não

diluído. Esse efeito não foi reportado com etoposido diluído.

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Tipo de diluente

• Solução Fisiológica (NaCl 0,9%)

• Solução Glicosada (Glicose 5%)

INCOMPATIBILIDADE

RELACIONADA AO DILUENTE

• Solução Glicosada (Glicose 5%)

Volume do diluente

• Distância da concentração de saturação

• Atenção para o Etoposido e Teniposido (máx 0,4 mg/mL) � precipitação

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DILUENTE X ESTABILIDADE

Medicamento NaCl 0,9% Glicose 5%

Cisplatina24 h

(conc. mín. Cl- = 0,2% NaCl)2h

Carboplatina Hidrólise x tempo 24 h

Mitomicina 12 h 3 h

Bleomicina 24 h 8 h (PVC)

Carmustina 24 h Perda x conc x tempoCarmustina 24 h Perda x conc x tempo

Dacarbazina 8 h 8 h

Vimblastina 24 h Perda x tempo

Gencitabina 24 h --

Irinotecano 24 h TA (REF � pptação) 24 h

Metotrexato 24 h 48 h

Oxaliplatina -- 24 h

Mesna + Ifosfamida ou Ciclofosfamida

-- 24 h

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Devem ser considerados:

• Volume da solução (não usar em pequenos volumes)• Característica do medicamento (adsorção ao filtro)

INCOMPATIBILIDADE

RELACIONADA AO USO DE FILTRO DE ACETATO DE CELULOSE 0,22 µm

Medicamentos incompatíveis com filtro de acetato de celulose (podemficar retidos no filtro e ter a potência reduzida):

• Vincristina• Asparaginase• Daunorrubicina lipossomal• Idarrubicina• Doxorrubicina

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ANÁLISE DA PRESCRIÇÃO MÉDICA

RDC 220/04 e 67/07

O responsável pela manipulação, inclusive pela avaliação das prescrições é ofarmacêutico (registro CRF).

Todo o processo de manipulação deve ser documentado, com procedimentosescritos que definam a especificidade das operações e permitam aorastreamento de produtos.rastreamento de produtos.

Devem ser considerados:

• Adequação da prescrição aos protocolos estabelecidos pela EMTA

• Legibilidade e identificação do médico com registro no CRM

• Viabilidade, estabilidade e compatibilidade físico-química dos componentesentre si, dose e via de administração, antes da sua manipulação

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ANÁLISE DA PRESCRIÇÃO MÉDICA

Quando a dose ou posologia dos produtos prescritos ultrapassar os

limites farmacológicos ou a prescrição apresentar incompatibilidade

ou interações potencialmente perigosas, o farmacêutico deve solicitar

confirmação expressa do profissional prescritor. Na ausência ou

negativa de confirmação, a farmácia não pode aviar e/ou dispensar

o produto. (RDC 67)

A prescrição deve conter: (Gomes & Reis, 2003)

– Nome do paciente – Forma farmacêutica

– Fármacos e dose desejada – Indicações de uso

– Vias de administração – Forma de administração

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ANÁLISE DA PRESCRIÇÃO MÉDICA

• As doses dos antineoplásicos devem ser conferidas de acordo com a

superfície corporal do paciente (exceto para Carboplatina).

• Doses elevadas � médico deverá sublinhar a dose desejada, mesmo • Doses elevadas � médico deverá sublinhar a dose desejada, mesmo

assim, é aconselhável fazer contato com o médico para confirmar.

• O esquema posológico deve estar claro na prescrição, seguindo o

protocolo de cada paciente.

Gomes & Reis, 2003

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ANÁLISE DA PRESCRIÇÃO MÉDICA

PROTOCOLOS QUIMIOTERÁPICOS

• Propostas de tratamento que combinam diferentes medicamentos, com

doses e datas de administração programadas.

• O tratamento é repetido a um dado intervalo de tempo (ciclo) de acordo • O tratamento é repetido a um dado intervalo de tempo (ciclo) de acordo

com a evolução do paciente.

• A dose e o tipo de medicamento dependem de vários fatores como, por

exemplo, tipo do tumor, peso, altura e condições gerais do paciente.

Para um mesmo tipo de tumor, diferentes protocolos podem ser

utilizados.

Gomes & Reis, 2003

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ANÁLISE DA PRESCRIÇÃO MÉDICA

PROTOCOLOS QUIMIOTERÁPICOS

Devem expressar com clareza:

– Fármacos – Posologia

– Veículo – Via de administração

– Concentração – Tempo de infusão

– Sequência e duração do tratamento – Peridiocidade dos ciclos

– Altura, peso e SC do paciente – Diagnóstico do paciente

– Idade e sexo*

Gomes & Reis, 2003

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ANÁLISE DA PRESCRIÇÃO MÉDICA

PROTOCOLOS QUIMIOTERÁPICOS

• Esquemas em altas doses � confirmar com o médico a dose prescrita

• Utilizar o diluente especificado pelo médico na prescrição• Utilizar o diluente especificado pelo médico na prescrição(incompatibilidade fármaco x diluente?)

• Se não constar a superfície corporal, calcular a partir do peso e alturado paciente (fórmula ou tabela)

SC = √peso (Kg) x altura (cm) = .......... m2

3600

Gomes & Reis, 2003

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TABELA DECÁLCULO DASUPERFÍCIECORPORAL

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ANÁLISE DA PRESCRIÇÃO MÉDICA

PROTOCOLOS QUIMIOTERÁPICOS

• A indicação do volume de diluente é dispensável (nem sempre �

crianças, pacientes com restrição hídrica!). Se não for prescrito, cabe aofarmacêutico determiná-lo de acordo com o tempo de infusão einformações da literatura

• Vias de administração � IV (+ usada), IM, IT, intraperitoneal, intrapleural,intravesical, intrarretal, tópica, oral

ATENÇÃO: VINCRISTINA E VIMBLASTINA

ADMINISTRAÇÃO SOMENTE IV ! INTRATECAL É FATAL!

Gomes & Reis, 2003

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EM RELAÇÃO AOS MEDICAMENTOS

– Dose (unidade) – Uso de filtro de infusão de 0,22µm

– Tipo de diluente – Sensibilidade à luz

ANÁLISE DA PRESCRIÇÃO MÉDICA

– Tipo de envase – Data e hora do preparo

– Vol. Dose / Vol. Final – Tempo e condições de conservação

– Via de administração – Cuidados na administração

– Tempo de administração – Observações importantes

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1. Evitar 1. Evitar escrever abreviações ou siglas dos escrever abreviações ou siglas dos medicamentosmedicamentosÉ É mais seguro escrever o nome das drogas por mais seguro escrever o nome das drogas por extensoextenso

2. 2. Para Para protocolo de 1 único dia (dose total) escrever:protocolo de 1 único dia (dose total) escrever:

ANÁLISE DA PRESCRIÇÃO MÉDICA

INFORMAÇÕES IMPORTANTES

2. 2. Para Para protocolo de 1 único dia (dose total) escrever:protocolo de 1 único dia (dose total) escrever:“___ “___ mgmg/Kg” ou /Kg” ou “___ “___ mgmg//m²m² = = ___ ___ mgmg no dia no dia 1”1”

Para Para protocolo de vários dias escrever:protocolo de vários dias escrever:“___ “___ mgmg/Kg” ou /Kg” ou “___ “___ mgmg//m²m² = = ___ ___ mgmg diariamente por __ diasdiariamente por __ dias””

3. 3. Indicar o(s) medicamento(s) descontinuado(s) nos protocolos de vários dias

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4. 4. Indicar a via de administração e a duraçãoPara via IV esclarecer se é infusão ou em bolus

5. Não escrever zero decimal após um número que represente dose (ex: 2,0 5. Não escrever zero decimal após um número que represente dose (ex: 2,0 mgmg))

ANÁLISE DA PRESCRIÇÃO MÉDICA

INFORMAÇÕES IMPORTANTES

5. Não escrever zero decimal após um número que represente dose (ex: 2,0 5. Não escrever zero decimal após um número que represente dose (ex: 2,0 mgmg))Escrever 2 mg � EVITA DÚVIDAS E GRAVES ERROS DE DOSAGEM

6. Ao escrever ou digitar, observar o espaço entre o número e sua unidade:Ex.: 100 mg e não 100mg

7. Infusão contínua de fármaco 7. Infusão contínua de fármaco vesicantevesicante deve ser administrada exclusivamentedeve ser administrada exclusivamentepor via centralpor via central

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8. Alterações na prescrição devem ser feitas por escrito pelo médico ou assistente(alterações verbais não devem ser aceitas).

9. A prescrição de medicamentos de apoio à QT (antieméticos, corticosteróides,hidratação) devem seguir os mesmos critérios de prescrição dos antineoplásicos.

ANÁLISE DA PRESCRIÇÃO MÉDICA

INFORMAÇÕES IMPORTANTES

hidratação) devem seguir os mesmos critérios de prescrição dos antineoplásicos.

10. As prescrições não devem conter abreviações do latim

Não usar: “qd”, ‘bid” , “tid”, “qid”, “q.__h”

• “qd” � diariamente ou 1 vez por dia

• “bid” � 2 vezes por dia “qid” � 4 vezes por dia

• “tid” � 3 vezes por dia “q.12h” � a cada 12h

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A dose é calculada em relação à superfície corporal (SC) do paciente (m2)(BSA ���� Body Surface Area)

ANÁLISE DA PRESCRIÇÃO MÉDICA

CÁLCULO DA DOSE

• Superfície corporal ���� relação entre o peso (kg) e a altura do paciente (cm)Determinada pelo nomograma de peso e altura, régua calculadora ou pela fórmula abaixo:

SC = √peso (Kg) x altura (cm) = .......... m2

3600

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• Conferir as doses prescritas de acordo com o protocolo clínico.

• Crianças com mais de 10 Kg ou adultos, a dose é calculada em mg/m².

A dose a ser administrada é obtida pela multiplicação da SC do paciente pela

ANÁLISE DA PRESCRIÇÃO MÉDICA

CÁLCULO DA DOSE

A dose a ser administrada é obtida pela multiplicação da SC do paciente pela

quantidade de medicamento por m2, determinada pelo protocolo.

• Massa do medicamento (mg, g, µg, UI) /m² do paciente

Ex.: Doxorrubicina 60 mg/ m² e SC = 1,5 m²

Dose doxorrubicina = 60 x 1,5 = 90 mg

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• Se crianças com menos de 10 Kg, a dose é calculada em mg/Kg.

Dose = dose (mg/m²) x peso (kg) = ....... mg30

ANÁLISE DA PRESCRIÇÃO MÉDICA

CÁLCULO DA DOSE

• Qualquer alteração no protocolo deve ser informada pelo médico (protocolo modificado, redução de dose, alteração nos dias de infusão).

• Presença de edema e ascite devem ser considerados. A dosagem baseada no peso atual é influenciada por estas condições

• Pacientes obesos � há controvérsias em relação à consideração do peso real e o ideal devido ao risco de intoxicação

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ANÁLISE DA PRESCRIÇÃO MÉDICA

CÁLCULO DA DOSE

Membros amputados devem ser considerados no cálculo da dose

Descontar a área de superfície aproximada do membro amputado.SC = SC – [SC x (%SC parte)]

ADULTO AMPUTADO

Segmento % da área da superfície corporal

Mão e 5 dedos 3

Antebraço 4

Braço 6

Pé 3

Membro inferior 12

Perna (1/2) 6

Colangelo,PM et al. Am J Hosp Pharm 1984; 41:2650-2655)

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Protocolo AC-T para tratamento adjuvante do câncer de mama:• Peso 65 kg• Altura 1,70 m

EXEMPLOS DE PRESCRIÇÕES

SC = 1,84 m2

MEDICAMENTO DOSE VIA DIA

Doxorrubicina 60 mg/m2 IV D1

Ciclofosfamida 600 mg/m2 IV D1

Doxorrubicina � Dose = 60 mg x 1,84 = 110,4 mgCiclofosfamida � Dose = 600 mg x 1,84 = 1104 mgPaclitaxel � Dose = 175 mg x 1,84 = 322 mg

Repetir a cada 21 dias, no total de 4 ciclos, seguido de:

Ciclofosfamida 600 mg/m2 IV D1

Repetir a cada 21 dias, no total de 4 ciclos.

Paclitaxel 175 mg/m2 IV D1

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Câncer de célula germinativaCâncer de célula germinativa

EXEMPLOS DE PRESCRIÇÕES

EXERCÍCIO:

Protocolo DVPA para tratamento Leucemia Linfóide Aguda (adultos):

• Peso 65 kg• Altura 1,70 m• SC = 1,84 m2

Fase de indução:

MEDICAMENTO DOSE VIA DIA

Daunorrubicina 60 mg/m2 IV D1-D3

Vincristina 1,4 mg/m2 IV D1, D8, D15, D22

Prednisona 60 mg/m2/dia VO D1-D28

L-asparaginase 6.000 UI/m2/dia SC D17 e D28

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CÁLCULO DA DOSE DE CARBOPLATINA

A dose é calculada a partir da Fórmula de Calvert, que considera aAUC (área sob a curva) e a função renal do paciente.

Não é calculada a partir da SC (m2).(Calvert, H et al J Clin Oncol 1989; 7:1748-1756)

• A área sob a AUC se refere à representação da concentração do fármaco x tempo• A área sob a AUC se refere à representação da concentração do fármaco x tempo

• Representa uma medida da exposição total ao fármaco, expressa em mg/mL/min

Dose (mg) = AUC (mg/mL/min) x (Clearance (mL/min) + 25)

AUC de 4 a 6 � para pacientes previamente tratados com carboplatina

AUC de 7 a 9 � para pacientes não previamente tratados com carboplatina

Bonassa, 2005

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Dose = AUC x (Clearance + 25)

Fórmula de Cockcroft e Gault:

Clearance (mL/min) = [140 – idade (anos) ] x peso (kg)

72 x creatinina (mg/dL)

Mulher � Clearance x 0,85

CÁLCULO DA DOSE DE CARBOPLATINA

Mulher � Clearance x 0,85

Creatinina = 0,9 mg/dLIdade = 68 anosPeso = 71,7 kgAUC = 5

Clearance = (140 – 68) x 71,7 = 79,67 mL/min72 x 0,9

Mulher � 79,67 x 0,85 = 67,72 mL/minHomem � 79,67 mL/min

Dose Carboplatina = 5 x (67,72 + 25) = 463,6 mg (Mulher)Dose Carboplatina = 5 x (79,67 + 25) = 523,3 mg (Homem)

Bonassa, 2005

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RDC 220

• Registrar o número do lote, a validade e o fabricante de cada um dos produtosutilizados na manipulação

ETAPAS DA MANIPULAÇÃO DE ANTINEOPLÁSICOS

• Antes do processo de desinfecção para entrada na área de manipulação, osprodutos devem ser inspecionados visualmente para verificar suaintegridade física, ausência de partículas e as informações dos rótulos decada unidade do lote (100%)

• Todos os produtos devem ser limpos e desinfetados antes de entrar na salade manipulação ... e seu transporte (interno) efetuado de maneira a preservar omaterial e o ambiente

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RDC 220

• Durante a manipulação usar 2 pares de luvas estéreis, de látex do tipocirúrgica e sem pó, trocados a cada hora ou sempre que sua integridade estivercomprometida

• Conferir a identificação do paciente e sua correspondência com a formulação

ETAPAS DA MANIPULAÇÃO DE ANTINEOPLÁSICOS

• Conferir a identificação do paciente e sua correspondência com a formulaçãoprescrita, antes, durante e após a manipulação

• Fazer a inspeção visual do produto final, observando a existência deperfurações e/ou vazamentos, corpos estranhos ou precipitações na solução

OBS.: Por medida de segurança, a inspeção para detecção de perfurações e/ou vazamentos deve ser feita dentro da CSB !!!

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Gomes & Reis, 2003

• Análise das prescrições, realização dos cálculos e confecção dos rótulos

• Separação e limpeza do fármaco (frascos-ampola e/ou ampolas demedicamentos e diluentes) e da bolsa de diluente. Conduzi-los à sala detransferência (~ pass-through) e desta à sala de manipulação

ETAPAS DA MANIPULAÇÃO DE ANTINEOPLÁSICOS

transferência (~ pass-through) e desta à sala de manipulação

• Após se desfazer de todos os adornos pessoais, fazer a antissepsia das mãose antebraços e colocar os EPIs

• Cobrir a bancada com um campo de plástico e, sobre este, outro campo depapel absorvente (pode ser o que envolve as luvas), ambos estéreis (amanipulação diretamente sobre a bancada da CSB facilita a limpeza daárea contaminada no caso de acidentes ou vazamentos)

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Gomes & Reis, 2003

• O auxiliar distribui o material sobre a bancada

• O farmacêutico se posiciona junto à CSB e calça as luvas cirúrgicas (o 1º parde luvas deve ser calçado imediatamente antes de se sentar junto à CSB e

ETAPAS DA MANIPULAÇÃO DE ANTINEOPLÁSICOS

de luvas deve ser calçado imediatamente antes de se sentar junto à CSB eo 2º par, dentro da CSB)

• Reconstituir o fármaco e diluir de acordo com as técnicas de manipulação,observando a dose prescrita

• Conectar o equipo e verificar a ocorrência de vazamento (o equipo deve serconectado à bolsa antes da adição do antineoplásico)

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Gomes & Reis, 2003

• Entregar a QT manipulada ao auxiliar para rotulagem (escrever o nomedo paciente, medicamento e dose na bolsa)

ETAPAS DA MANIPULAÇÃO DE ANTINEOPLÁSICOS

• Utilizar gazes estéreis como medida de segurança durante a manipulaçãopara a quebra de ampolas, reconstituição e adição do medicamento nabolsa de soro (a gaze também pode ser utilizada para apoio dasseringas, equipos e dispositivos utilizados na manipulação)

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CUIDADOS NO MANUSEIO DE ANTINEOPLÁSICOS ORAIS

Os comprimidos ou cápsulas não devem ser tocados com as mãos. Usar luvas de procedimento, uma colher ou a tampa do frasco como coletor.

Se for necessário o fracionamento para ajuste de dose:

• Utilizar paramentação adequada: capote, dois pares de luvas, touca, óculos,

MANIPULAÇÃO DE ANTINEOPLÁSICOS ORAIS

• Utilizar paramentação adequada: capote, dois pares de luvas, touca, óculos, protetor respiratório e propés

• Fracionar (pulverização, pesagem e/ou dissolução) os comprimidos ou cápsulas em local exclusivo, dotado de sistema de exaustão que previna a liberação de pós para o ambiente de trabalho (cabine c/ sistema de exaustão *).

* Centers for Disease Control and Prevention (CDC)

National Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH)NIOSH Publication No. 2004-165: Preventing Occupational Exposure to Antineoplastic and Other

Hazardous Drugs in Health Care Settings (http://www.cdc.gov/niosh/docs/2004-165/)

Gomes & Reis, 2003

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CUIDADOS NO MANUSEIO DE ANTINEOPLÁSICOS ORAIS

Se for necessário o fracionamento para ajuste de dose (cont.):

• Diluir os comprimidos ou cápsulas somente em água e administrar em seguida.

MANIPULAÇÃO DE ANTINEOPLÁSICOS ORAIS

• Diluir os comprimidos ou cápsulas somente em água e administrar em seguida.

• Segregar, acondicionar e encaminhar o resíduo resultante da manipulação paraa incineração, como feito para os quimioterápicos injetáveis.

• Orientar o paciente e o enfermeiro a não tocar o medicamento com as mãos.

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RÓTULO

Deve conter todas as informações necessárias à identificação do paciente,

ROTULAGEM E EMBALAGEM

Deve conter todas as informações necessárias à identificação do paciente,

características da formulação a ser preparada e orientações para a

enfermagem na assistência ao paciente. (Gomes & Reis, 2003)

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Informações do rótulo segundo a RDC 220 e 67

• Nome do paciente

• No leito e registro hospitalar (se for o caso)

• Composição qualitativa e quantitativa de todos os componentes

• Volume total

ROTULAGEM E EMBALAGEM

• Velocidade da infusão

• Via de acesso

• Data e hora da manipulação

• Cuidados na administração

• Prazo de validade

• Condições de temperatura para conservação e transporte

• Identificação do responsável pela manipulação (com registro CRF)

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EMBALAGEM

Após a manipulação, o medicamento antineoplásico deve ser acondicionado

em embalagem impermeável e transparente para manter a integridade do

rótulo e permitir a sua perfeita identificação durante a sua conservação e

transporte. (RDC 220)

ROTULAGEM E EMBALAGEM

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EMBALAGEM

Medicamentos fotossensíveis devem ser protegidos da luz com um saco

plástico âmbar e depois embalados em um saco transparente. O saco âmbar

deverá receber um rótulo igual ao da bolsa do antineoplásico.

ROTULAGEM E EMBALAGEM

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RDC 220

Produtos manipulados para utilização em até 48 horas, do início dapreparação até o término da sua administração, devem atender àsrecomendações da RDC 220.

PRAZO DE VALIDADE DA QT APÓS A MANIPULAÇÃO

Produtos manipulados para utilização em período superior a 48 horas, doinício da preparação até o término da sua administração, devem atender àsRDC 220 e 67.

Prazo de validade � determinado a partir de informações da estabilidadefísico-química dos fármacos, com base em referências de compêndiosoficiais, recomendações do fabricante e pesquisas publicadas, desde queseja garantida sua estabilidade.

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RDC 220 e 67

Conservar e transportar o antineoplásico em temperatura que garanta suaestabilidade físico-química.

Transportar em recipientes isotérmicos exclusivos, protegido deintempéries e da incidência direta da luz solar.

CONSERVAÇÃO E TRANSPORTE

intempéries e da incidência direta da luz solar.

O responsável pelo transporte deve receber treinamento específico debiossegurança em caso de acidentes e emergências.

Se ocorrer contaminação acidental no transporte de antineoplásicos �

notificar o ocorrido ao responsável pela manipulação, assim como asprovidências de descontaminação e limpeza, adotadas de acordo comprotocolos estabelecidos.

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MALETA TÉRMICA RÍGIDA PARA O TRANSPORTE DE ANTINEOPLÁSICOS

• Alças com trava de segurança

• Parede dupla

• Boa conservação da temperatura interna

• Instalação de termômetro com • Instalação de termômetro com sensor interno e leitura externa

• Leitura e registro da temperatura de recebimento antes da abertura da tampa

• Registro da temperatura e assinatura do receptor

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TRANSPORTE DE MEDICAMENTOS ANTINEOPLÁSICOS

TRANSPORTE DO PRODUTO ACABADO (BOLSAS E SERINGAS),EMBALADO E ROTULADO:

• Para a sala ao lado (interno): em bandejas ou cestas plásticas

• Para andares diferentes (interno): em caixas plásticas com tampa fechada

Gomes & Reis, 2003

As soluções preparadas devem ser colocadas em recipientes impermeáveisrígidos, com tampa, e transportados até o local de administração em carrinhos,de forma a prevenir quebra e/ou vazamentos, e o trabalhador deve estarequipado adequadamente.

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• Para outras unidades de saúde (externo): em malas rígidas, térmicas,com tampa dotada de dispositivo de segurança, ambiente internoclimatizado com gelo-X entre 12oC a 17oC, equipadas com termômetrocom sensor interno e leitura externa.

TRANSPORTE DE MEDICAMENTOS ANTINEOPLÁSICOS

• Para outras cidades (externo): cuidados anteriores e envolvimentoexterno da mala com filme plástico ou similar (lacre), de forma que asalças permaneçam livres. Descrição do conteúdo interno (rótulo deidentificação) e orientação quanto aos cuidados, manutenção etransporte (rótulos de advertência). Chamar a atenção quanto ànecessidade da rapidez de chegar ao destino final (material perecível) equanto às características do medicamento em relação à toxicidade.

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RDC 220

CONTROLE DA QUALIDADE

Verificar e monitorar o cumprimento dos procedimentos de limpeza edesinfecção das áreas, instalações, equipamentos e materiais utilizados

CONTROLE DA QUALIDADE

desinfecção das áreas, instalações, equipamentos e materiais utilizados

Inspecionar 100% das bolsas/seringas manipuladas para assegurar aintegridade física da embalagemausência de partículas, precipitações eseparação de fases

Verificar a exatidão das informações do rótulo

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RDC 220

GARANTIA DA QUALIDADE

Deve assegurar que:

GARANTIA DA QUALIDADE

Os controles de qualidade para avaliar os produtos, o processo de preparaçãoe a TA sejam realizados de acordo com procedimentos escritos

Os pontos críticos do processo sejam periodicamente avaliados e registrados

As ações corretivas e processos de melhoria contínua sejam implementados

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O manuseio inadequado de antineoplásicos pode favorecer a exposiçãoocupacional através da inalação de aerossóis, absorção cutânea e por ingestão dealimentos contaminados.

ACIDENTES MAIS FREQUENTES COM ANTINEOPLÁSICOS

• Respingos

• Derramamentos de solução

BIOSSEGURANÇA

• Derramamentos de solução

• Perfuração com agulhas já utilizadas na reconstituição do fármaco

• Desconexão do equipo das bolsas de solução

• Desconexão das agulhas das seringas

• Quebra de ampola e de frasco-ampola

No caso de acidentes, é importante procurar o serviço médico para avaliação clínicae notificação do acidente.

Gomes & Reis, 2003

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Durante o treinamento, o trabalhador deve ser conscientizado sobre:

• Riscos inerentes às atividades com antineoplásicos

• Riscos de contaminação ambiental

• Procedimentos de emergência em casos de exposição acidental

• Necessidade de notificação de acidentes

• Necessidade de aderência ao Programa de Controle Médico de Saúde

BIOSSEGURANÇA

• Necessidade de aderência ao Programa de Controle Médico de SaúdeOcupacional (PCMSO)

O PCMSO é um programa que especifica procedimentos e condutas a seremadotadas pelas empresas/instituições em função dos riscos aos quais osempregados se expõem no ambiente de trabalho. Seu objetivo é prevenir, detectarprecocemente, monitorar e controlar possíveis danos à saúde do empregado.

A Occupational Safety and Health Administration (OSHA) recomenda examesfísicos, hemograma completo e provas de funções hepática e urinária.

Gomes & Reis, 2003

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RDC 220 e 67

Vestir aventais e luvas quando manusear excretas dos pacientes que receberam antineoplásicos nas últimas 48 horas.

O Serviço de Terapia Antineoplásica deve:

BIOSSEGURANÇA

• Dispor de Programa de Biossegurança, devidamente implantado.

• Manter “Kit” de Derramamento identificado e disponível em todas as áreasonde são realizadas atividades de manipulação, armazenamento,administração e transporte.

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RDC 220 e 67

Luvas de procedimentos (2 pares)

Touca descartável

Propés

1 vassourinha descartável

1 ampola de água para injeção (250 mL)

1 ampola de NaCl 0,9% (250 mL)

BIOSSEGURANÇA

“KIT” DE DERRAMAMENTO

Avental de baixa permeabilidade

Compressas absorventes

Proteção respiratória

Proteção ocular

Sabão

1 pá plástica descartável

2 sacos plásticos brancos resistentes, identificados com o símbolo de Resíduo de Risco Tóxico

Descrição do procedimento

Formulário para o registro do acidente

Recipiente identificado para recolhimento dos resíduos de acordo com a RDC 306

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RDC 220 e 67

PROCEDIMENTO EM CASO DE ACIDENTES

Todos os acidentes devem ser registrados em formulário específico.

BIOSSEGURANÇA

• Pessoal � Derramamento nas roupas, na pele, nos olhos, na mucosa,ingestão acidental, inalação, acidente com pérfuro-cortante.

• Ambiental

• Na CSB

Derramamentos, gotejamentos, dispersão de aerossóis ou pós liofilizados na superfície de trabalho ou no ambiente.

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RDC 220 e 67

PROCEDIMENTO EM CASO DE ACIDENTES

Pessoal

BIOSSEGURANÇA

O vestuário deve ser removido imediatamente quando houvercontaminação.

As áreas da pele atingidas devem ser lavadas com água e sabão.

Quando ocorrer contaminação dos olhos e outras mucosas, lavar comágua ou solução isotônica (NaCl 0,9%) em abundância e providenciaracompanhamento médico.

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RDC 220 e 67

PROCEDIMENTO EM CASO DE ACIDENTES

Ambiental

• Paramentar-se antes de iniciar o procedimento de descontaminação.

BIOSSEGURANÇA

• A área do derramamento, após identificação e restrição de acesso, deveser limitada com compressas absorventes.

Pós � recolher com compressas absorventes umedecidas.

Líquidos � recolher com compressas absorventes secas.

• A área deve ser limpa com água e sabão, em abundância.

• Se houver fragmentos, recolher e descartar conforme RDC 306/04.

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RDC 220 e 67

PROCEDIMENTO EM CASO DE ACIDENTES

BIOSSEGURANÇA

Na CSB

• Promover a descontaminação de toda a superfície interna da CSB.

• No caso de contaminação direta do filtro HEPA, a CSB deverá serisolada até a substituição do filtro.

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RDC 220 (21/09/2004)

ANEXO I

9.1. O STA deve implantar o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços deSaúde (PGRSS) atendendo aos requisitos da RDC/ANVISA n° 33 (25/02/2003)(revogada pela RDC 67/07), suas atualizações, ou outro instrumento legal quevenha a substituí-la.

DESCARTE DE RESÍDUOS

RDC 67 (08/10/2007)

CONDIÇÕES GERAIS

5.2. As farmácias devem seguir as exigências da legislação sobre gerenciamentodos resíduos de serviços de saúde, em especial a RDC/ANVISA n° 306(07/12/2004), ou outra que venha atualizá-la ou substituí-la, bem como os demaisdispositivos e regulamentos sanitários, ambientais ou de limpeza urbana, federais,estaduais, municipais ou do Distrito Federal.

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RDC 306 (07/12/2004)

Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos

de serviços de saúde.

DESCARTE DE RESÍDUOS

Resolução CONAMA 358 (29/04/2005)

Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços

de saúde e dá outras providências.

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CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS

• Grupo A (Resíduos Infectantes)

• Grupo B (Resíduos Químicos)

DESCARTE DE RESÍDUOS

• Grupo B (Resíduos Químicos)

• Grupo C (Rejeitos Radioativos)

• Grupo D (Resíduos Comuns)

• Grupo E (Pérfuro-cortantes)

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RDC 306/04 e CONAMA 358/05

Os antineoplásicos pertencem ao GRUPO B:

Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à saúdepública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de

DESCARTE DE RESÍDUOS

pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características deinflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade.

Art. 21. Os resíduos pertencentes ao Grupo B, ... com características depericulosidade, quando não forem submetidos a processo de reutilização,recuperação ou reciclagem, devem ser submetidos a tratamento e disposiçãofinal específicos.

§ 3o Os resíduos no estado líquido não devem ser encaminhados paradisposição final em aterros.

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RDC 306/04 e CONAMA 358/05

Os resíduos pérfuro-cortantes (agulhas, ampolas de vidro, frascos-ampola) pertencem GRUPO E, mas por estarem contaminados comantineoplásicos são considerados do GRUPO B:

Art. 25. Os resíduos pertencentes ao Grupo E, constantes do Anexo I desta

DESCARTE DE RESÍDUOS

Art. 25. Os resíduos pertencentes ao Grupo E, constantes do Anexo I desta Resolução, devem ter tratamento específico de acordo com a contaminação química, biológica ou radiológica.

§ 1o Os resíduos do Grupo E devem ser apresentados para coleta acondicionados em coletores estanques, rígidos e hígidos, resistentes à ruptura, à punctura, ao corte ou à escarificação.

§ 3o os resíduos que contenham medicamentos citostáticos ou antineoplásicos, devem ser tratados conforme o art. 21, desta Resolução.

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“Todos os materiais residuais dos procedimentos de manipulação dosantineoplásicos devem ser considerados lixo hospitalar especial e devem serdescartados de acordo com os procedimentos do local, com rigorosa atençãoquando da liberação para o meio ambiente.

Quase todos os antineoplásicos são sensíveis ao processo de incineração natemperatura em torno de 1.000/1.200°C. Este processo destrói a molécula

DESCARTE DE RESÍDUOS

principal da substância, mas pode dar origem a derivados de combustão queconservam a atividade mutagênica.

É, portanto, oportuno efetuar um tratamento de inativação química (hipoclorito a10% por 24 horas) antes de enviar o material para o processo de incineração.

A urina dos pacientes que recebem tratamento antineoplásico também deve serinativada antes do descarte.”

MARTINS, I. e DELLA ROSA, H.V. Considerações toxicológicas a exposição ocupacional aos fármacos antineoplásicos. Revista Brasileira Medicina do Trabalho. 2(2), 118-125, 2004

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O lixo gerado dentro da CSB deverá ser descartado dentro da bombona oucoletores rígidos para posterior incineração.

DESCARTE DE RESÍDUOS

COLETOR RÍGIDO PARA RESÍDUOS DE ANTINEOPLÁSICOS

BOMBONAS

-Fabricado com plástico rígido

-Translúcido, permite a visualização do conteúdo

- Sistema de fechamento que garante a vedação da tampa evitando o escape do resíduo

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MATERIAL EXTRAMATERIAL EXTRAMATERIAL EXTRAMATERIAL EXTRA

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DEFINIÇÃO DE ANTISSEPSIA, DEGERMAÇÃO, DESINFECÇÃO ETC.

http://www.fmrp.usp.br/revista/2008/VOL41N3/SIMP_3Assepsia_e_antissepsia.pdf

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DEFINIÇÃO DE ANTISSEPSIA, DEGERMAÇÃO, DESINFECÇÃO ETC.

Assepsia: é o conjunto de medidas que utilizamos para impedir a penetração de microorganismos num ambiente que logicamente não os tem, logo um ambiente asséptico é aquele que está livre de infecção.

Antissepsia: é o conjunto de medidas propostas para inibir o crescimento de microorganismos ou removê-los de um determinado ambiente, podendo ou nãodestruí-los e para tal fim utilizamos antissépticos ou desinfetantes.

Degermação: Vem do inglês degermation, ou desinquimação, e significa adiminuição do número de microorganismos patogênicos ou não, após aescovação da pele com água e sabão.

Desinfecção: é o processo pelo qual se destroem particularmente os germes patogênicos e/ou se inativa sua toxina ou se inibe o seu desenvolvimento. Os esporos não são necessariamente destruídos.

Fumigação: é a dispersão sob forma de partículas, de agentes desinfectantescomo gases, líquidos ou sólidos.

http://www.fmrp.usp.br/revista/2008/VOL41N3/SIMP_3Assepsia_e_antissepsia.pdf

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DEFINIÇÃO DE ANTISSEPSIA, DEGERMAÇÃO, DESINFECÇÃO ETC.

Esterilização: é processo de destruição de todas as formas de vida microbiana(bactérias nas formas vegetativas e esporuladas, fungos e vírus) mediante aaplicação de agentes físicos e ou químicos. Toda esterilização deve ser precedidade lavagem e enxaguadura do artigo para remoção de detritos.

Esterilizantes: são meios físicos (calor, filtração, radiações etc) capazes dematar os esporos e a forma vegetativa, isto é, destruir todas as formasmicroscópicas de vida.

Esterilização: o conceito de esterilização é absoluto. O material é esterilizado oué contaminado, não existe meio termo.

http://www.fmrp.usp.br/revista/2008/VOL41N3/SIMP_3Assepsia_e_antissepsia.pdf

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DEFINIÇÃO DE ANTISSEPSIA, DEGERMAÇÃO, DESINFECÇÃO ETC.

Germicidas: são meios químicos utilizados para destruir todas as formasmicroscópicas de vida e são designados pelos sufixos "cida" ou "lise", como porexemplo, bactericida, fungicida, virucida, bacteriólise etc.

Na rotina, os termos antissépticos, desinfetantes e germicidas são empregadoscomo sinônimos, fazendo que não haja diferenças absolutas entre desinfetantese antissépticos. Entretanto, caracterizamos como antisséptico quando aempregamos em tecidos vivo e desinfetante quando a utilizamos em objetosinanimados.

Sanitização, neologismo do inglês sanitization, em que emprega sanitizer, tipoparticular de desinfetante que reduz o número de bactérias contaminantes aníveis julgados seguros para as exigências de saúde pública.

http://www.fmrp.usp.br/revista/2008/VOL41N3/SIMP_3Assepsia_e_antissepsia.pdf

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DEFINIÇÃO DE ANTISSEPSIA, DEGERMAÇÃO, DESINFECÇÃO ETC.

ANTISSEPSIA

A descontaminação de tecidos vivos depende da coordenação de dois processos:degermação e antissepsia.

Degermação

É a remoção de detritos e impurezas depositados sobre a pele. Sabões edetergentes sintéticos, graças a sua propriedade de umidificação, penetração,emulsificação e dispersão, removem mecanicamente a maior parte da floramicrobiana existente nas camadas superficiais da pele, também chamada floratransitória, mas não conseguem remover aquela que coloniza as camadas maisprofundas ou flora residente.

http://www.fmrp.usp.br/revista/2008/VOL41N3/SIMP_3Assepsia_e_antissepsia.pdf

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DEFINIÇÃO DE ANTISSEPSIA, DEGERMAÇÃO, DESINFECÇÃO ETC.

Antissepsia

É a destruição de micro-organismos existentes nas camadas superficiaisou profundas da pele, mediante a aplicação de um agente germicida de baixacausticidade, hipoalergenico e passível de ser aplicado em tecido vivo.

Os detergentes sintéticos não-iônicos praticamente são destituídos de açãogermicida. Sabões e detergentes sintéticos aniônicos exercem ação bactericidacontra microorganismos muito frágeis como o Pneumococo, porém, são inativospara Stafilococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa e outras bactérias Gramnegativas. Consequentemente, sabões e detergentes sintéticos (não iônicos eaniônicos) devem ser classificados como degermantes, e não como antissépticos.

http://www.fmrp.usp.br/revista/2008/VOL41N3/SIMP_3Assepsia_e_antissepsia.pdf

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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)

COLOCAÇÃO E USO CORRETO DO RESPIRADOR

1. Segure o respirador na palma da mão com o clipe nasal (peçametálica) próximo à ponta dos dedos deixando as alças soltas.Leve o respirador ao rosto, apoiando-o inicialmente no queixo edepois cobrindo a boca e o nariz. Puxe o elástico de baixo,passando-o pela cabeça e ajustando-o na nuca. Depois faça omesmo com o elástico superior, ajustando-o bem acima dasmesmo com o elástico superior, ajustando-o bem acima dasorelhas.

2. Com dois dedos de cada mão, molde o clipe nasal (peçametálica) de acordo com o formato do seu nariz, empurrando-opara dentro ao deslizar as pontas dos dedos do centro para asextremidades de ambos os lados da peça metálica.

www.3M.com/br/seguranca

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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)

3. Para verificar o ajuste, coloque as mãos na frente dorespirador cobrindo toda sua superfície e sopre suavemente.Não deve haver vazamento de ar pelas bordas do respirador.

COLOCAÇÃO E USO CORRETO DO RESPIRADOR

Não deve haver vazamento de ar pelas bordas do respirador.

4. Esta é a forma correta de colocação deste tipo de respirador.

www.3M.com/br/seguranca

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Na cabine de segurança biológica (mesa de trabalho)

– Interromper imediatamente as atividades.

– Avaliar quanto à contaminação pessoal. Se necessário, trocar luvas e capote.

PROCEDIMENTO EM ACIDENTES - DERRAMAMENTO

– Separar os frascos de medicamentos e correlatos não contaminados.

– Desprezar na lixeira todo o material descartável contaminado com respingos e derramamentos.

– Remover com gaze seca os respingos, gotículas e derramamentos dos frascos-ampola ou ampolas. Desprezar a gaze na lixeira.

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Na cabine de segurança biológica (mesa de trabalho)

– Passar uma gaze umedecida com água para injeção e sabão neutro nasampolas e frascos-ampola. Desprezar a gaze na lixeira.

– Identificar um local dentro da cabine para colocar o materialdescontaminado.

PROCEDIMENTO EM ACIDENTES - DERRAMAMENTO

descontaminado.

– Lavar as paredes laterais internas, vidro frontal interno e bancada detrabalho com gaze umedecida com água para injeção e sabão neutro deboa qualidade, com movimento de cima para baixo e de dentro para fora.

– Enxaguar os frascos-ampola, as ampolas e a parte interna da cabine comgaze umedecida em água para injeção.

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Na cabine de segurança biológica (mesa de trabalho)

– Retirar todo o lixo gerado da limpeza e desprezar na bombona para serincinerado.

– Arrumar novamente a mesa de trabalho, aguardar 15 minutos parareiniciar as atividades.

PROCEDIMENTO EM ACIDENTES - DERRAMAMENTO

reiniciar as atividades.

– Retirar os dois pares de luvas usados durante a limpeza.

– Lavar generosamente as mãos com água e sabão.

– Registrar no livro de ocorrências: a extensão e volume do derramamento,material desprezado, drogas envolvidas, tempo de exposição e atitudestomadas.

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No ambiente

– Interromper imediatamente as atividades e limitar a área afetada.

– Avaliar quanto à contaminação pessoal. Atuar.

– Abrir o “Kit” de Derramamento.

PROCEDIMENTO EM ACIDENTES - DERRAMAMENTO

– Abrir o “Kit” de Derramamento.

– Paramentar-se adequadamente: capote impermeável, touca, propés,óculos, dois pares de luvas de procedimentos, máscara (respirador).

– Colocar o primeiro saco plástico branco, já aberto, na posição quefavoreça o recolhimento do resíduo.

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No ambiente

– Se o derramamento for líquido, absorver com uma compressa seca. Nocaso de pó liofilizado, utilizar uma compressa úmida. Segurá-la demodo a não tocar no local contaminado com o medicamento. Desprezara compressa usada no saco plástico.

PROCEDIMENTO EM ACIDENTES - DERRAMAMENTO

– Recolher os fragmentos de vidro com a pá e vassourinha descartáveis.Descartar no saco plástico, inclusive a pá e a vassourinha.

– Colocar delicadamente sobre a área contaminada uma pequenaquantidade de água e sabão neutro, limitando a área.

– Com outra compressa, passar sobre a área a mistura de água e sabão,realizando movimentos da periferia para o centro.

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No ambiente

– Desprezar a compressa no saco plástico.

– Derramar cuidadosamente um pequeno volume de água sobre a área ecom outra compressa remover o excesso de sabão com movimentos daperiferia para o centro.

PROCEDIMENTO EM ACIDENTES - DERRAMAMENTO

periferia para o centro.

– Desprezar a compressa no saco plástico. Se precisar, repetir aoperação.

– Desprezar o primeiro par de luvas no saco plástico

– Cuidadosamente, fechar o saco plástico contendo o resíduo, de forma anão provocar “suspiro”.

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No ambiente

– Colocar o saco com o resíduo dentro de outro saco plástico reservadopara esse fim.

– Retirar os EPIs usados durante o procedimento: propés, máscara,touca, capote e o segundo par de luvas. Desprezar no saco plástico.

PROCEDIMENTO EM ACIDENTES - DERRAMAMENTO

touca, capote e o segundo par de luvas. Desprezar no saco plástico.

– Fechar o saco plástico externo e desprezar dentro da bombonaidentificada como resíduo tóxico ou perigoso.

– Encaminhar à incineração.

– Registrar no livro de ocorrências, descrevendo o tamanho doderramamento, os medicamentos envolvidos, atuação e pessoasexpostas.

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Nas roupas

– Interromper imediatamente as atividades e limitar a área afetada.

– Retirar as roupas, de forma a não tocar na parte contaminada,

PROCEDIMENTO EM ACIDENTES - DERRAMAMENTO

– Retirar as roupas, de forma a não tocar na parte contaminada,acondicioná-las em saco plástico e proceder como lixo tóxico eperigoso.

– Lavar generosamente as mãos com água e sabão.

– Registrar no livro de ocorrências.

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Na pele

– Retirar as roupas cuidadosamente, sem tocar o local afetado e semtocar a pele.

PROCEDIMENTO EM ACIDENTES - DERRAMAMENTO

– Lavar generosamente o local com água, seguido de água e sabão.

– Irrigar com solução fisiológica (NaCl 0,9%).

– Procurar o Serviço de Saúde Ocupacional.

– Registrar no livro de ocorrências.

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Nos olhos

– Interromper imediatamente as atividades e limitar a área afetada.

– Irrigar abundantemente com água por 10 minutos, seguido de NaCl 0,9%.

PROCEDIMENTO EM ACIDENTES - DERRAMAMENTO

– Irrigar abundantemente com água por 10 minutos, seguido de NaCl 0,9%.

– Procurar atendimento médico.

– Registrar no livro de ocorrências.

– Registrar na ficha funcional do operador.

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Acidente punctório

– Interromper imediatamente as atividades.

– Retirar as luvas.

– Lavar o local com água corrente, espremendo o local para a saída do

PROCEDIMENTO EM ACIDENTES

– Lavar o local com água corrente, espremendo o local para a saída dosangue do local.

– Lavar com água e sabão.

– Secar o local e esperar a hemostasia.

– Procurar o Serviço de Saúde Ocupacional e registrar no livro deocorrências.

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Risco ocupacional(American Society of Health Farmacists – ASHP)

Fatores cuja combinação determina o risco tóxico

– Magnitude da exposição

– Efeito cumulativo

– Toxicidade real de cada medicamento

– Sensibilidade do operador– Sensibilidade do operador

Principais rotas de exposição aos medicamentos de risco

– Inalação de gotículas ou pós

– Absorção através da pele

– Ingestão por bebidas, comidas e cigarros contaminados

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Momentos de maior exposição ocupacional

– Quebra e reconstituição de ampolas

– Punção, reconstituição e aspiração de frascos-ampola (introdução e retirada da agulha)

MANUSEIO DE MEDICAMENTOS ANTINEOPLÁSICOS

– Transferência da droga de um para outro envase

– Retirada do ar da seringa e ajuste da dose

– Administração dos medicamentos injetáveis

– Manuseio de excretas do paciente

– Exposição acidental

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Outros momentos de risco

– Recebimento dos medicamentos

– Transporte interno e externo

– Estoque

– Limpeza e desinfecção de ampolas e frascos-ampola

MANUSEIO DE MEDICAMENTOS ANTINEOPLÁSICOS

– Limpeza e desinfecção de ampolas e frascos-ampola

– Identificação, rotulagem, embalagem e distribuição do produto acabado

– Procedimentos de segregação, acondicionamento, identificação, registro,

transporte e armazenamento e destino final dos resíduos de risco

– Procedimentos em acidentes

– Manuseio de medicamentos orais e tópicos

– Limpeza e desinfecção das áreas e equipamentos de trabalho