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Uma das coisas que deveria caracterizar de uma forma muito marcante a comunidade de Cristo é o perdão. Fomos perdoados por Deus e por isso nos tornamos Seu povo. Mas o perdão não para por aí. Somos convidados a estender o perdão aos outros, sabendo que as ofensas e contendas fazem parte da vida humana, onde nos relacionamos com outros pecadores como nós, e vamos precisar de exercer a prática do perdão continuamente, para que não atrofiemos no nosso relacionamento com Deus e com o próximo. É comum termos pessoas que chegam para a Caverna vindas de outras comunidades de fé. Algumas percebem aqui um espaço de mais abertura e informalidade, após um período de decepção com um modelo de igreja onde a estrutura se sobrepõe aos relacionamentos humanos. Outras porém, ou também, chegam para nossa comunidade após alguma experiência ruim em outra comunidade, trazendo, às vezes de forma explícita, às vezes submersa, uma mágoa doída que produziu quebra de relacionamentos e ruptura com pessoas que antes eram amadas. Levadas por essa mágoa, uma nova comunidade é encontrada, onde se possa “começar tudo de novo”, agora sem aquelas pessoas que nos machucaram e nos decepcionaram. O triste é que a história tem toda a chance de se repetir na nova comunidade, quando descobrirmos que essa “nova” comunidade na verdade não é tão melhor assim, composta também de pessoas cheias de defeitos, tão ruins quanto aquelas a quem deixamos (ou até piores!). E corremos o risco de seguir adiante num ciclo vicioso descendente de conflito, mágoa e ruptura, que se repetem continuamente. Todos devemos nos perguntar se a falta de perdão não tem se infiltrado em nossos corações, nos mutilando emocionalmente, e nos fazendo pensar que somos melhores do que realmente somos, e que os outros são muito piores do que nós. Somos convidados a voltar constantemente à cruz, onde encontramos o perdão para os nossos pecados, e onde há uma fonte que nos leva a estender esse perdão ao nosso próximo, tão pecador quanto nós. Só assim poderemos ter relacionamentos que perduram, e a comunidade cristã vai continuar sendo um lugar onde nos sentimos bem, livres da mágoa, ressentimento e hostilidade em relação aos que nos rodeiam. Só assim a igreja vai sobreviver, e sobreviveremos nela.

Boletim 560

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01 de julho de 2012

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Page 1: Boletim 560

Uma das coisas que deveria caracterizar de uma forma muito marcante a comunidade de Cristo é o perdão. Fomos perdoados por Deus e por isso nos tornamos Seu povo. Mas o perdão não para por aí. Somos convidados a estender o perdão aos outros, sabendo que as ofensas e contendas fazem parte da vida humana, onde nos relacionamos com outros pecadores como nós, e vamos precisar de exercer a prática do perdão continuamente, para que não atrofiemos no nosso relacionamento com Deus e com o próximo.

É comum termos pessoas que chegam para a Caverna vindas de outras comunidades de fé. Algumas percebem aqui um espaço de mais abertura e informalidade, após um período de decepção com um modelo de igreja onde a estrutura se sobrepõe aos relacionamentos humanos. Outras porém, ou também, chegam para nossa comunidade após alguma experiência ruim em outra comunidade, trazendo, às vezes de forma explícita, às vezes submersa, uma mágoa doída que produziu quebra de relacionamentos e ruptura com pessoas que antes eram amadas.

Levadas por essa mágoa, uma nova comunidade é encontrada, onde se possa “começar tudo de novo”, agora sem aquelas pessoas que nos machucaram e nos decepcionaram. O triste é que a história tem toda a chance de se repetir na nova comunidade, quando descobrirmos que essa “nova” comunidade na verdade não é tão melhor assim, composta também de pessoas cheias de defeitos, tão ruins quanto aquelas a quem deixamos (ou até piores!). E corremos o risco de seguir adiante num ciclo vicioso descendente de conflito, mágoa e ruptura, que se repetem continuamente.

Todos devemos nos perguntar se a falta de perdão não tem se infiltrado em nossos corações, nos mutilando emocionalmente, e nos fazendo pensar que somos melhores do que realmente somos, e que os outros são muito piores do que nós. Somos convidados a voltar constantemente à cruz, onde encontramos o perdão para os nossos pecados, e onde há uma fonte que nos leva a estender esse perdão ao nosso próximo, tão pecador quanto nós. Só assim poderemos ter relacionamentos que perduram, e a comunidade cristã vai continuar sendoum lugar onde nos sentimos bem, livres da mágoa, ressentimento e hostilidade em relação aos que nos rodeiam. Só assim a igreja vai sobreviver, e sobreviveremos nela.

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FO

TO

S:

Face

bo

ok

Caminhando Juntos, mas com a ajuda dos outros.

Não quero que ninguém viva na ilusão, o casamento

não é fácil. Pense bem: são duas pessoas diferentes que

decidem ficar juntas para o resto da vida, unidas apenas pelo

compromisso que assumiram. Duas pessoas que nasceram e

cresceram em contextos diferentes e que de repente decidem

dividir tudo o que têm, e de dois fazer um só.

As dificuldades deste percurso podem ser tantas que

não é de admirar o fato de que o casamento não tenha muito

valor por aí. As separações são tão reais que até mesmo os

filmes vêm trocando o antigo final feliz em que o casal vive junto

e feliz para sempre por finais mais “atuais” em que o homem ou

a mulher se livram um do outro para aí sim poderem viver

felizes, e desimpedidos, para sempre. Ser casado, às vezes,

parece como viver na contramão.

Mas que ninguém viva na ilusão: poucas experiências

são melhores do que compartilhar a vida com alguém. E o

casamento não é mantido por um compromisso qualquer, mas

sim por um compromisso firmado por Deus. Foi Ele que criou

essa estória de um homem e uma mulher ficarem juntos até a

morte. E Ele está sempre presente, sempre com a mão

estendida para ajudar quando os problemas aparecem.

E é Deus quem nos propicia andar juntos, com a ajuda

dos outros. É Deus que nos ajunta para compartilhar as

dificuldades. É a Sua mão estendida que vemos quando nos

reunimos e percebemos que todos temos problemas

semelhantes e que podemos aprender com a experiência uns

dos outros. E assim vamos caminhando juntos, crescendo em

Cristo, “do qual o corpo inteiro bem ajustado, e ligado pelo

auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada

parte, efetua o seu crescimento para edificação de si mesmo

em amor” (Efésios 4:16)

No nosso próximo encontro ouviremos o Pr. Paulo

Bottrel e sua esposa. Não deixe de marcar presença.

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Se liga na ficha do Judá:Nome: Judá Faria R. de CarvalhoE-mail: [email protected] Telefone: 8564-3370Aniversário: 13/07

De jeito tímido, mas sempre alegre e amável,Judá é daquele tipo camarada gente boa demais. Nascido na igreja, filho da Tânia e do nosso saudoso

pastor Fábio, Judá diz que teve uma infância muito divertida: “eu era uma criança que ria muito, gritava e corria, mesmo em meio a tantas mudanças de casa, cidade e país. Tive também experiências fortes com Deus, que não esqueço e que marcaram minha vida”, recorda. Tanto é que aos 12 anos escolheu seguir o caminho de Cristo, “fui batizado pelo meu pai” comenta com orgulho de quem encontrou a verdade e a vida no cristianismo junto aos pais. Na adolescência Judá passou seus melhores momentos: skate, futebol e clube, “me diverti muito, comecei a curtir e escolher as músicas que me agradavam e as roupas que eu gostava”, recorda.Atualmente iniciou um curso de eletrônica e já está

trabalhando na área, gosta muito do que faz apesar de não ser este o seu projeto para o futuro. Baixista da banda de hardcore PENSE e “solteiríssimo da silva sauro” como ele mesmo diz, Judá sonha em ter uma família, trabalhar com crianças e adolescentes e continuar tocando até ficar banguelo.

Na comunidade, Judá está ajudando na diaconia e diz que pretende voltar a participar do louvor, pois precisou dar um tempo. Ele compartilha que luta contra duas coisas que o atrapalham muito: a preguiça e o orgulho. E em suas petições coloca a sua família, a Caverna e todas as áreas da sua vida. Vamos orar por ele galera!!!Judá encerra agradecendo pela oportunidade de expressar sua alegria: “agradeço a Deus pela vida, por cada dia, pelos amigos, pela minha família, pela Caverna e também pelos nuggets de frango.”Valeu Judá, é bom ter você sempre perto da gente pra nos alegrar!

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7 de Julho10h - Bazar ReconstruirLocal: Projeto Reconstruir Rua Principal, 47 - Vila Antena - BH

TRAGA SUAS DOAÇÕES17h - Reunião de CasaisPreletores: Paulo Botrel e esposa Deixar o nome com Magno

14 de Julho às 14h3ª Mostra Cultural do Reconstruir

"Dando um nó na violência"Local: Projeto Reconstruir Rua Principal, 47 - Vila Antena - BHEVANGELISMOS:Guaicurus (baixo meretrício)Às sextas-feiras, 19horasInformações: Átila (8747-5694) Praça da LiberdadeAos sábados, 17h30Informações: Rafael (9240-8752)

Ei pessoal, queria dar um toque que estamos

precisando de voluntários para o 2º semestre

no Reconstruir. Se você tem experiência em

trabalhos artísticos, educativos, pedagógicos,

esportivos ou tem uma profissão que possa

contribuir com o Reconstruir participe doando

seu tempo para que crianças e adolescentes

aprendam e cresçam desenvolvendo seus dons

e elevando sua autoestima. É necessário ter pelo menos uma tarde livre

da semana para ser voluntário.

Me procure ou fale com a Renata. Valeu!!! Saimon

Lembramos que a partir do próximo Domingo (08/07) não

haverá Estudo Bíblico.

O CULTO COMEÇARÁ ÀS 18 HORAS

ATENÇÃO

Amados, nosso trabalho com os

travestis está uma benção, somos o

socorro bem presente na vida desses homens que Deus ama. Mês passado, quando estavamos

evangelizando os travestis da Av.

Santos Dumont, presenciamos um ato bárbaro dos traficantes. Para

nosso desespero, eles espancaram e

queimaram (ainda viva) uma mulher viciada em craque que devia ao

traficantes apenas 30 reais, ficamos

em estado de choque, mas ainda tive

força para ligar para a polícia e ver

para nosso alívio, que as pessoas

foram presas!´Irmãos, as ruas são

violentas, mas Cristo é a nossa força e o nosso refúgio, Átila Messala