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1 Boletim da AIA-CTS Boletín de la AIA-CTS EDITORIAL EDITORIAL setembro / septiembre - 2019 | n.º 10 ISSN: 2183-5098 Notícias Noticias Artigos de Opinião Artículos de Opinión Agenda Ambiental / Sustentabilidade Agenda Ambiental / Sostenibilidad Inovações e Experiências Didáticas em CTS Innovaciones y Experiencias Didácticas en CTS Livros e Revistas Libros y Revistas Eventos Eventos Oportunidades Oportunidades Normas para Publicação Normas de la Publicación DEZ NÚMEROS DE BOLETIM Com o décimo Boletim agora publicado completam-se cinco anos deste projeto editorial. Através desta publicação imaginámos que conseguiríamos a participação dos associados da AIA-CTS para partilhar com outros associados, e também com todos os interessados, visto a publicação ser aberta, os seus projetos, resultados alcançados e também ideias e propostas de ação. Assim aconteceu ao longo de todos os números, mas foi também muito interessante verificar que outros investigadores não associados da AIA-CTS se interessaram por participar, a maioria por convite dos Editores. No total dos dez números reunimos cerca de 80 textos, assinados por mais de 120 autores. Alguns deles escreveram para vários números do Boletim, o que pode ser entendido como reconhecimento da importância deste canal de comunicação. As participações vieram de todos os países ibero-americanos onde a AIA-CTS tem associados, mas não só. Todos os números incluem textos nas duas línguas da ibero-américa, o que pode ser tomado como indicador que as nossas línguas são perfeitamente compreendidas entre nós e não precisamos de recorrer a uma terceira para comunicarmos.

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Boletim da AIA-CTS Boletín de la AIA-CTS

EDITORIAL EDITORIAL

setembro / sept iembre - 2019 | n.º 10 ISSN: 2 183 -509 8 Notícias

Noticias

Artigos de Opinião

Artículos de Opinión

Agenda Ambiental / Sustentabilidade Agenda Ambiental / Sostenibilidad

Inovações e Experiências Didáticas em CTS Innovaciones y Experiencias Didácticas en CTS

Livros e Revistas

Libros y Revistas

Eventos

Eventos

Oportunidades

Oportunidades

Normas para Publicação

Normas de la Publicación

DEZ NÚMEROS DE BOLETIM

Com o décimo Boletim agora publicado completam-se

cinco anos deste projeto editorial. Através desta publicação

imaginámos que conseguiríamos a participação dos

associados da AIA-CTS para partilhar com outros

associados, e também com todos os interessados, visto

a publicação ser aberta, os seus projetos, resultados

alcançados e também ideias e propostas de ação. Assim

aconteceu ao longo de todos os números, mas foi também

muito interessante verificar que outros investigadores não

associados da AIA-CTS se interessaram por participar, a

maioria por convite dos Editores.

No total dos dez números reunimos cerca de 80 textos,

assinados por mais de 120 autores. Alguns deles

escreveram para vários números do Boletim, o que pode

ser entendido como reconhecimento da importância deste

canal de comunicação. As participações vieram de

todos os países ibero-americanos onde a AIA-CTS tem

associados, mas não só. Todos os números incluem

textos nas duas línguas da ibero-américa, o que pode ser

tomado como indicador que as nossas línguas são

perfeitamente compreendidas entre nós e não precisamos

de recorrer a uma terceira para comunicarmos.

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Para além dos textos de autor, há muitos outros relatando notícias,

apresentando livros e dando conta de eventos relevantes na nossa

comunidade científica.

Os textos apresentados ao longo das 10 edições refletem preocupações

sobre orientações da educação em ciências, destacam a importância

das estratégias e recursos didáticos, valorizam em especial a qualidade

da formação de professores de todos os níveis de escolaridade,

salientam o papel da educação para todos orientada para o

desenvolvimento sustentável. Ao longo dos 10 números refletimos

sobre educação, formação, inovação, intervenção, responsabilidade

social, sustentabilidade, cidadania. Mais, relevámos sempre o papel

da investigação como a base na qual podemos fundamentar propostas

de ação.

O VII Seminário Ibero-americano CTS, a realizar em Valência (Espanha),

em junho de 2020, constitui um marco muito importante na afirmação

desta comunidade CTS|CTSA celebrando 20 anos de Seminários

realizados sem interrupção cada dois anos, desde o primeiro, no ano

2000, em Aveiro (Portugal). Esperamos por todos vós. Estejam atentos

às datas importantes (https://congresos.adeituv.es/cts2020/ficha.es.html).

Neste número do Boletim apresentam-se textos e opiniões de 14 autores,

de cinco países distintos (Argentina, Brasil, Chile, Espanha e Portugal).

A partilha das duas línguas ibero-americanas continua a ser uma prática.

As ideias perfilhadas nos vários textos são as dos seus autores e não

veiculam posições da AIA-CTS, nem dos Editores.

Eis uma sinopse dos textos de autor.

Carla Patrícia Martins Gonçalves (Portugal) destaca a importância

da educação em ciências desde muito cedo e o papel do ensino

experimental, para o qual os professores deverão ter competências

próprias.

Julio Andrade Gamboa (Argentina) apresenta a nova definição da

unidade de massa do Sistema Internacional, o quilograma (kg), adotada

em 20 de maio de 2019, deixando este de estar associado a um objeto

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material. A alteração introduzida desvinculou a definição da unidade

mol do kg.

Ayane de Souza Paiva (Brasil) demonstra como as estratégias didáticas

baseadas em questões socio-científicas podem promover o pensamento

crítico dos estudantes e ser indutoras de transformações sociais

positivas.

Carolina Martín-Gámez (Espanha) refere a menor saliência das mulheres,

a nível mundial, nas carreiras ligadas a atividades científicas e

tecnológicas e considera ser necessário intervir de forma ativa e

direcionada na formação inicial de professores. Para isso, apresenta

exemplos de estratégias CTSA centradas no trabalho científico de quatro

mulheres cientistas.

Pedro Guilherme Rocha dos Reis (Portugal) apresenta a Rede Europeia

para a Cidadania Ambiental. Através do trabalho desenvolvido por esta

Rede pretende-se aumentar a capacitação dos cidadãos sobre os seus

direitos e deveres para a promoção de uma cidadania ambiental.

Laura Torres Rivera, Bárbara Cártes Acuña e Carol Sanhueza Valdebenito

(Chile) relatam a forma como o Sistema Nacional de Certificação

Ambiental dos estabelecimentos educativos, no Chile, foi concebido

para provocar a mudança necessária para alcançar o Desenvolvimento

Sustentável. O estudo conduzido em várias escolas revela muitas

fragilidades das intervenções em curso.

David Aguilera e F. Javier Perales (Espanha) apresentam as saídas de

campo como recurso didático para o ensino de ciências que facilita a

compreensão dos estudantes sobre aprendizagens e sua relação com

o que os rodeia, em particular desenvolvendo atitudes positivas para e

sobre o ambiente.

Delia Rodríguez-Oroz (Chile) centra-se em metodologias de ensino da

Geoquímica no ensino superior, em particular usando Aprendizagem

Baseada em Projetos. Os resultados alcançados com um grupo de

estudantes do 4.º ano da universidade são muito promissores.

Francisco José González García, Enrique España Ramos e Ángel Blanco

López (Espanha) prestam homenagem à memória de Teresa Prieto Ruz,

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investigadora e professora da Universidade de Málaga, destacando o

seu pioneirismo na implantação das relações CTS na educação científica.

Na secção Livros e Revistas são apresentadas resenhas de quatro livros

recentemente publicados. Esperamos que despertem o vosso interesse.

Segue-se uma lista de eventos científicos em educação em ciências

projetados para 2019-2020.

Impõe-se prestar homenagem à memória de Teresa Prieto, distinta

professora e investigadora da Universidade de Málaga, que recebeu e

organizou o IV Seminário CTS, em 2006, à data Seminário Ibérico, o

qual foi participado por um número apreciável de investigadores da

América-Latina, facto que muito contribuiu para que a partir da edição

seguinte, em 2008, na Universidade de Aveiro, os seminários passassem

a ser ibero-americanos. Associamo-nos aos colegas de Teresa Prieto que

neste Boletim destacam o seu pioneirismo na implantação das relações

CTS na educação em ciências.

O Boletim da AIA-CTS é uma publicação plural. Contamos com as

vossas ideias para o enriquecermos e, através dele, alargarmos o

nosso campo de pensamento e de ação.

Esperemos que este novo número do Boletim vos agrade e seja o

pretexto para o partilharem com outros colegas, estudantes e amigos.

Isabel P. Martins

Direção da AIA-CTS

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Índi

ce

Editorial Editorial DEZ NÚMEROS DE BOLETIM ........................................................................................ 1

Notícias Noticias SEJA UM MEMBRO DA AIA-CTS ................................................................................... 8

HÁGASE MIEMBRO DE LA AIA-CTS .............................................................................. 8

VII SEMINARIO IBEROAMERICANO CTS (VII SIACTS) ................................................. 9

PRÉMIO AIA-CTS 2020 ................................................................................................... 9

XVIII ENEC - ENCONTRO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS

III ISSE - INTERNATIONAL SEMINAR OF SCIENCE EDUCATION

EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS: CRUZAR CAMINHOS, UNIR SABERES......................................10

TERESA PRIETO Y LAS RELACIONES CIENCIA-TECNOLOGÍA-SOCIEDAD EN LA

EDUCACIÓN CIENTÍFICA .............................................................................................14

Artigos de Opinião Artículos de Opinión A INVESTIGAÇÃO-AÇÃO: UM PROCESSO CONTÍNUO NO DESENVOLVIMENTO

DAS CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS NO ENSINO BÁSICO ..............................................17

EL KILOGRAMO Y EL MOL ...........................................................................................22

PAUTANDO O DEBATE E A AÇÃO SOCIOPOLÍTICA SOBRE RACISMO, SEXISMO E

OPRESSÃO DE CLASSE: UMA QUESTÃO SOCIOCIENTÍFICA PARA O ENSINO

CRÍTICO DE BIOLOGIA CELULAR ................................................................................25

CONSIDERACIONES Y EJEMPLOS PARA ADOPTAR EL ENFOQUE CTSA CON

PERSPECTIVA DE GÉNERO DESDE LA FORMACIÓN DE PROFESORADO ..............28

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Índi

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Agenda Ambiental / Sustentabilidade Agenda Ambiental / Sostenibilidad A REDE EUROPEIA PARA A CIDADANIA AMBIENTAL .................................................32

LA CERTIFICACIÓN AMBIENTAL EN DOS ESTABLECIMIENTOS DE ENSEÑANZA

BÁSICA DE CHILE .........................................................................................................35

Inovações e Experiências Didáticas em CTS Innovaciones y Experiencias Didácticas en CTS SALIDAS DE CAMPO Y ACTITUDES DE LOS ESTUDIANTES. ALGUNAS

REFLEXIONES ..............................................................................................................38

METODOLOGÍAS ACTIVAS EN LA ENSEÑANZA DE LA GEOQUÍMICA EN LA

UNIVERSIDAD: APRENDIZAJE BASADO EN PROYECTOS (ABP) ..............................43

Livros e Revistas Libros y Revistas EDUCAÇÃO CIENTÍFICA FREIREANA NA ESCOLA .....................................................49

CONTEÚDOS CORDIAIS - QUÍMICA HUMANIZADA PARA UMA ESCOLA SEM

MORDAÇA (2017) E CONTEÚDOS CORDIAIS - BIOLOGIA HUMANIZADA PARA UMA

ESCOLA SEM MORDAÇA (2019) ...................................................................................51

STEM, LA ENSEÑANZA DE LAS CIENCIAS EN LA ACTUALIDAD ...................................55

Eventos Eventos ICSE (INTERNATIONAL CENTER FOR STEM EDUCATION) CONVOCA “EDUCATING

THE EDUCATORS III” ....................................................................................................57

III INTERNATIONAL VIRTUAL CONFERENCE ON EDUCATIONAL RESEARCH AND

INNOVATION. CIVI-NEDU 2019 ....................................................................................57

59º CBQ - CONGRESSO BRASILEIRO DE QUÍMICA ...................................................58

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Índi

ce

IREEC 2019: 1ST CONFERENCE OF INTERNATIONAL RESEARCHERS OF THE

EDUCATION FOR ENVIRONMENTAL CITIZENSHIP 2019 ...........................................58

TERCER CONGRESO DE LA SOCIEDAD CHILENA DE EDUCACIÓN CIENTÍFICA ....59

XI CNMEM - CONFERÊNCIA NACIONAL SOBRE MODELAGEM NA EDUCAÇÃO

MATEMÁTICA ................................................................................................................60

V CONGRESO LATINOAMERICANO DE INVESTIGACIÓN EN DIDÁCTICA DE LAS

CIENCIAS ......................................................................................................................60

X ENCONTRO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA ÁREA DE CIÊNCIAS............60

VII SEMINARIO IBEROAMERICANO CTS (VII SIACTS) ................................................61

TWENTY-SEVENTH INTERNATIONAL CONFERENCE ON LEARNING - UNIVERSITY

OF VALENCIA ................................................................................................................62

29º ENCUENTROS DE DIDÁCTICA DE LAS CIENCIAS EXPERIMENTALES ...............62

Normas para Publicação Normas para la publicación ENVIE SEU ARTIGO PARA BOLETIM DA AIA-CTS .......................................................63

ENVÍE SU CONTRIBUCIÓN PARA EL BOLETÍN DE LA AIA-CTS .................................63

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NOTÍCIAS NOTICIAS

SEJA UM MEMBRO DA AIA-CTS

HÁGASE MIEMBRO DE LA AIA-CTS

A AIA-CTS (http://aia-cts.web.ua.pt) enquanto Associação vocacionada

para a intervenção no domínio da educação em ciências de todos os

setores da sociedade, ao nível da educação formal, não formal e

informal, deseja reforçar o seu grupo de associados aumentando o

número de membros e de países ibero-americanos envolvidos.

Divulgue a Associação no seu grupo de colaboradores, colegas e

amigos.

Inscrições abertas em http://aia-cts.web.ua.pt/?page_id=288

La AIA-CTS (http://aia-cts.web.ua.pt) como Asociación que pretende

intervenir en el ámbito de la educación en ciencias de todos los

sectores de la sociedad, en el nivel de la educación formal, no formal

e informal desea ampliar su grupo de asociados aumentando el

número de miembros y de países iberoamericanos implicados.

Divulgue la Asociación en su grupo de colaboradores, colegas y

amigos.

Inscripciones abiertas en http://aia-cts.web.ua.pt/?page_id=288

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VII SEMINARIO IBEROAMERICANO CTS (VII SIACTS)

Universitat de València – España, del 25 al 27 de junio del 2020

Con el tema Veinte años de avances y nuevos desafíos en la Educación

CTS para el logro de los Objetivos de Desarrollo Sostenible (ODS), se

pretende abordar retos urgentes para la Enseñanza de las Ciencias,

impulsando la formación de una ciudadanía preparada y activa frente

a los graves problemas socioambientales interconectados a los que

nos enfrentamos.

El VII Seminario CTS, como en las ediciones precedentes, se constituye

como lugar de encuentro y debate académico en el campo de las

Interacciones Ciencia, Tecnología, Sociedad en la Educación en

Ciencias, centrándose en el papel de la investigación y de la innovación

como forma de contribuir a una educación de calidad, promoviendo

una inmersión en la cultura científica desde todos sus ámbitos.

Para más información: https://congresos.adeituv.es/cts2020/ficha.es.html

PRÉMIO AIA-CTS 2020 O Prémio AIA-CTS é uma iniciativa da nossa Associação através da

qual se pretende distinguir a melhor Tese de doutoramento e Dissertação

de mestrado, realizadas no biénio anterior, na área científica “CTS na

Educação / Ensino das Ciências”. Inicialmente o Prémio foi instituído

com carácter anual mas após 2014 optou-se por uma atribuição bienal,

coincidindo com a realização do Seminário Ibero-Americano CTS. A

intenção da atribuição de uma distinção desta natureza é de estimular

a inovação e a criação de conhecimento científico e de promover a sua

divulgação na comunidade científica da especialidade. Com efeito,

cada tese / dissertação premiada terá direito a ser objeto de uma

Comunicação oral convidada no Seminário seguinte.

Na Assembleia-Geral de 2018 decidiu-se que cada tese/dissertação

terá um prémio monetário de € 500, atribuído ao seu/sua autor/autora.

Para levar a cabo o processo de avaliação dos trabalhos submetidos,

existe um júri / painel internacional de avaliadores o qual se pronuncia

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sobre todos os trabalhos submetidos e decide a atribuição da distinção.

Trata-se de uma tarefa muito exigente dado que os trabalhos são

distintos entre si e todos foram anteriormente aprovados nas respetivas

instituições. Todos têm, portanto, mérito.

Estão abertas as candidaturas ao Prémio CTS 2020, até 31 de janeiro

2020. Os trabalhos candidatos deverão ter sido concluídos entre 1 de

janeiro 2018 e 31 de dezembro 2019.

Convidam-se todos os leitores a divulgarem esta iniciativa e a estarem

atentos aos prazos e condições de submissão das candidaturas

(http://aia-cts.web.ua.pt/?page_id=64). A AIA-CTS é uma Associação em

expansão na comunidade académica e com desejado impacte nas

práticas de professores e em decisores de políticas educativas, em

particular no ensino das ciências. Os jovens investigadores, mestres e

doutores, serão sempre um motor fundamental neste desenvolvimento.

XVIII ENEC - ENCONTRO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS III ISSE - INTERNATIONAL SEMINAR OF SCIENCE EDUCATION EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS: CRUZAR CAMINHOS, UNIR SABERES

Clara Vasconcelos e Fátima Paixão

Nos dias 5, 6 e 7 de setembro de 2019 realizou-se na Faculdade de

Ciências da Universidade do Porto, Portugal (FCUP), o XVIII Encontro

Nacional de Educação em Ciências (XVIII ENEC) | III International Seminar

of Science Education (III ISSE). O ENEC mantém a sua imagem de marca,

no sentido de unir toda a comunidade de educação em ciências, ao

ser organizado bianualmente e alternadamente numa Universidade e

num Instituto Politécnico, em território português, com o impulso e o

apoio da Associação Portuguesa de Educação em Ciências (APEduC),

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atualmente presidida por Fátima Paixão (figura 1). O ISSE é organizado

anualmente e coincidiu, nesta edição, com o ENEC.

Figura 1- Sessão de abertura (da esquerda para a direita: Presidente da APEduCc,

Fátima Paixão; Presidente do Conselho Científico da FCUP, António Porto, Diretora

da FCUP, Cristina Freire, Presidente do XVIII ENEC/ III ISSE, Clara Vasconcelos).

Escolheu-se como tema central dos Encontros “Educação em

Ciências: cruzar caminhos, unir saberes” tendo-se incentivado os

participantes a adotarem um posicionamento explícito relativamente

ao Desenvolvimento Sustentável, e a valorizarem a Divulgação Científica

e as Neurociências, através da seguinte nota de apresentação, na sua

página da Internet, que ainda pode ser visitada (https://enec2019.fc.up.pt):

“Vivemos num século onde a Educação para o Desenvolvimento

Sustentável, bem ilustrada na Agenda 2030, aborda dimensões

sociais, económicas e ambientais que pretendem transformar o

nosso mundo. A Educação em Ciência é, sem dúvida, um excelente

meio para mobilizar esforços para acabar com todas as formas de

pobreza, lutar contra as desigualdades e combater as alterações

climáticas, dotando todos os cidadãos com capacidades de

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resolução de problemas, promovendo o seu pensamento crítico e

potenciando a sua capacitação na proteção dos sistemas terrestres

e da vida na Terra.

Nesta edição cruza-se o conhecimento em Educação em Ciências

com áreas como o Jornalismo e as Neurociências, pretendendo-

se uma abordagem interdisciplinar e uma troca de saberes entre

os profissionais de diferentes áreas com o objetivo de mútuo

enriquecimento”.

As línguas oficias foram o português, o inglês e o espanhol e o encontro

foi acreditado com 16,5 horas de ação de formação contínua para os

docentes do ensino básico e secundário.

O evento contou com painéis temáticos, diversos workshops, 97

apresentações orais, 132 posters e uma visita guiada à Galeria da

Biodiversidade da Universidade do Porto (Figura 2).

Figura 2- Visita à Galeria da Biodiversidade, sessão de posters e workshop

supervisionado por Peter Loader da Geological Society of London.

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Contou-se com a participação especial do médico neurocientista,

Professor Tomaz Ortiz da Universidad Complutense de Madrid, Espanha,

e outros excelentes palestrantes. Registamos como autores de contacto

das apresentações orais membros de 14 países: Portugal, Angola, Brasil,

China, Colômbia, Islândia, Israel, Itália, Moçambique, Noruega,

Eslovênia, Espanha, Reino Unidos e Estados Unidos da América. Os

coffee-breaks, que foram animados com a presença das tunas da FCUP,

juntaram os quase 300 participantes oriundos de Portugal, Espanha,

Brasil, Colômbia, Itália e Angola.

Figura 3 - Atuação da Cientuna (tuna feminina da FCUP); Atuação da Javardémica

(tuna masculina da FCUP).

Contando com uma vasta equipa, a Comissão Organizadora agradece

a todos os estudantes da FCUP que partilharam ansiedade, preocupação

e alegria em organizar o evento, aos docentes da FCUP pela inegável

colaboração neste trabalho organizativo conjunto e a todos os colegas

de outras instituições, nacionais e estrangeiras, que foram revisores

dos trabalhos científicos submetidos. Obviamente que sem o apoio da

Direção da FCUP, do Presidente da Unidade de Ensino das Ciências

da FCUP e da APEduC, o encontro não teria alcançado o sucesso

pretendido nem concretizado os seus objetivos.

Esperamos por todos vós, em setembro de 2021, no Instituto

Politécnico de Coimbra em mais um ENEC, com um sucesso desde

já prometedor!

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TERESA PRIETO Y LAS RELACIONES CIENCIA-TECNOLOGÍA--SOCIEDAD EN LA EDUCACIÓN CIENTÍFICA

Francisco José González García, Enrique España Ramos y Ángel Blanco

López. Grupo de Investigación ENCIC – Didáctica de las Ciencias

Experimentales. Universidad de Málaga (España).

En diciembre de 2018 falleció nuestra querida compañera Teresa Prieto

Ruz, catedrática de Didáctica de las Ciencias Experimentales de la

Universidad de Málaga. Después de una etapa inicial como profesora

de Química Física en la Facultad de Ciencias, Teresa se incorporó al

Área de Conocimiento de Didáctica de las Ciencias Experimentales a

finales de los años ochenta del siglo pasado. Ha sido una persona muy

comprometida con la construcción y consolidación del Área y con su

proyección internacional. Fue de las primeras Titulares y Catedráticas

de Universidad del Área en España, abriendo así el camino para la

incorporación de muchos de los compañeros/as que hoy formamos

parte de ella.

Su amplia y fecunda actividad investigadora está avalada por un gran

número de publicaciones en revistas relevantes de Didáctica de las

Ciencias (Journal of Research in Science Teaching, Science Education,

International Journal of Science Education, Research in Science

Education, etc.), por la dirección y participación en proyectos de

investigación, por la dirección de tesis doctorales, etc. Sus intereses

investigadores han sido muy variados (concepciones de los alumnos

sobre conceptos de Química, progreso en la comprensión o naturaleza

de la materia), pero cabe destacar su especial interés por los enfoques

humanistas de la enseñanza de las ciencias, en particular por las

Relaciones Ciencia-Tecnología-Sociedad (CTS) (Aikenhead, 2002;

Prieto-Ruz, España-Ramos y Martín-Gámez, 2012) y los problemas

socio-científicos (España-Ramos y Prieto-Ruz, 2010).

Esta contribución pretende ser un modesto pero sentido homenaje a

su trayectoria en el campo de la CTS en la educación científica,

resaltando el papel que Teresa jugó en la introducción y consolidación

de este enfoque en España y Portugal.

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15

A principios de los años 90, Teresa constituyó un grupo de investigación

en la Universidad de Málaga que centró el trabajo en una investigación

y una enseñanza que contemplara la Ciencia con su complejidad interna

y sus relaciones con la Tecnología, la Sociedad y el Medioambiente.

Esta perspectiva de enseñanza de la Ciencia estaba poco presente en

nuestro ámbito, tanto en la práctica como en la investigación, luego,

sin apenas referentes, el comienzo fue difícil. Fue una decisión valiente

de Teresa al apostar por temas y metodologías tan poco frecuentes en

el campo de la Enseñanza de la Ciencia, menos aún en España. El

paso desde la investigación en Ciencias Experimentales a las Ciencias

Sociales lo realizó de manera magistral debido a su plasticidad y

habilidad para conservar las competencias aprendidas en el primer

campo, aplicables al segundo, y adquirir rápidamente las específicas

de este.

Isabel Martins invitó a Teresa, y a los que trabajábamos con ella, a un

primer seminario sobre CTS en la Universidad de Aveiro el año 2000.

Los asistentes fuimos un grupo reducido de investigadores portugueses

y españoles, pero marcó el inicio de un periodo de intercambios y

colaboraciones que después se amplió a Iberoamérica. Teresa también

tuvo un papel relevante en los sucesivos Seminarios Ibéricos CTS en

la Enseñanza de las Ciencias, especialmente al aceptar y coordinar

con gran éxito su cuarta edición en Málaga en 2006 (Blanco-López,

Brero-Peinado, Jiménez-López y Prieto-Ruz, 2006). También diseñó e

impartió durante varios cursos en la Licenciatura de Pedagogía una

asignatura sobre las Relaciones CTS en la Educación Científica.

El trabajo que desarrollamos comenzó a dar fruto, lo cual nos animó a

continuar transitando por la educación para la democracia (González-

García y Prieto-Ruz, 1998), problemas socio-científicos (Prieto-Ruz y

España-Ramos, 2010), alfabetización científica y educación para la

ciudadanía (Lupión-Cobos y Prieto-Ruz, 2007)…. Siempre con la

determinación de evolucionar hacia enfoques que reflejaran, como

hemos indicado antes, la complejidad de la Ciencia y su relación con

la Sociedad y el Medioambiente, y que pudieran iluminar el trabajo del

aula.

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Los que hemos tenido la oportunidad de trabajar con Teresa pudimos

comprobar su gran capacidad de trabajo, su perseverancia y su

capacidad para detectar con un olfato especial los campos importantes

que se estaban desarrollando en la Didáctica de las Ciencias.

Referencias

Aikenhead, G.S. (2002). STS Education: A Rose by Any Other Name.

En R. Cross (Ed.): A Vision for Science Education: Responding to the

Work of Peter J. Fensham. New York: Routledge Press.

Blanco-López, Á.; Brero-Peinado, V.B.; Jiménez-López, M.A. y Prieto-

Ruz, T. (2006). Las relaciones CTS en la Educación Científica. Revista

Eureka sobre Enseñanza y Divulgación de las Ciencias, 3(3), 520-523.

González-García, F.J. y Prieto-Ruz, T. (1998). Educar para la democracia.

La Ciencia-Tecnología-Sociedad. Investigación en la Escuela, 34, 59-

67.

Prieto-Ruz, T. y España-Ramos, E. (2010). Problemas socio-científicos

y enseñanza-aprendizaje de las ciencias, Investigación en la Escuela,

71, 17-24.

Prieto-Ruz, T.; España-Ramos, E. y Martín-Gámez, C. (2012). Algunas

cuestiones relevantes sobre la enseñanza de las ciencias desde la

perspectiva Ciencia-Tecnología y Sociedad (CTS). Revista Eureka sobre

Enseñanza y Divulgación de las Ciencias, 9(1), 71-77.

Lupión-Cobos, T. y Prieto-Ruz, T. (2007). Actividades CTS.Un ejemplo

para el desarrollo de competencias propias de la educación para la

ciudadanía y la alfabetización científica. Kikiriki. Cooperación educativa,

85, 23-26.

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ARTIGOS DE OPINIÃO ARTÍCULOS DE OPINIÓN

A INVESTIGAÇÃO-AÇÃO: UM PROCESSO CONTÍNUO NO DESENVOLVIMENTO DAS CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS NO ENSINO BÁSICO

Carla Patrícia Martins Gonçalves, Investigadora Integrada do LE@D –

Laboratório de Educação a Distância e Elearning, da Universidade

Aberta (Portugal)

A Lei de Bases do Sistema Educativo, Lei n.º 46/86, de 14 de outubro,

alterada pela Lei n.º 115/97, de 19 de setembro, consigna que o

sistema educativo contribui para a educação de “cidadãos capazes de

julgarem com espírito crítico e criativo o meio social em que se

integram e se empenharem na sua transformação progressiva”. Para

Gonçalves (2009), este diploma revela uma forte consciencialização de

que os objetivos do ensino básico apontam para uma formação que

seja capaz de interrelacionar a cultura escolar com a cultura do

quotidiano através do saber, saber-fazer, saber-ser e saber-conviver.

É neste âmbito que Ramalho (2012) e Ferreira et al. (2015) consideram

que deve ser privilegiado o desenvolvimento da educação para o

ensino experimental das ciências no ensino básico, visando o aumento

dos níveis de literacia científica e da consciência crítica dos alunos, no

contexto das interações científico tecnológicas.

No 1.º ciclo do ensino básico (CEB), as atividades experimentais inserem-

-se essencialmente, na disciplina de Estudo do Meio. As orientações

curriculares devem abordar os fenómenos do mundo, mas numa

perspetiva multidisciplinar (Sá, 2002). Porém, é fundamental que o

ensino das ciências seja pautado pelo rigor científico.

Investigadores do campo educacional (Afonso, 2008 e Sá & Varela,

2012) fundamentaram que o processo de aprendizagem científica nestes

primeiros anos contribui para o desenvolvimento intelectual e raciocínio

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lógico das crianças, à medida que estas progridem para a idade adulta.

A aquisição destas aptidões irá também influenciar a construção de

identidades e de relações de cooperação com significado social.

De acordo com DeBoer (2000), o professor pode e deve promover a

literacia científica, desde os primeiros anos de escolaridade. Porém, é

imperativo que o docente faça uma gestão pedagógica do programa

de forma a “promover aprendizagens úteis e com sentido para os

alunos” (Martins et al., 2007). Para o efeito, é necessário que os

programas de formação dos professores do 1.º CEB sejam eficientes.

Com o objetivo de desenvolver a educação científica dos alunos

através da formação de competências específicas dos professores, o

Ministério da Educação de Portugal constituiu o Programa de

Formação em Ensino Experimental das Ciências (PFEEC) para os

professores do 1.º CEB que foi promovido a nível nacional, entre os

anos letivos 2006 e 2010. Os objetivos estratégicos do PFEEC foram

definidos essencialmente para três domínios: formação contínua de

professores, construção de recursos didáticos e exploração de

situações pedagógicas para o ensino experimental das ciências. Para

concretizar o Programa, foram ainda elaborados guiões didáticos para

os professores. Estes recursos abordavam temáticas inerentes ao

Currículo Nacional e ao Programa do 1.º CEB e compreendiam também,

os trabalhos experimentais que iam ser aplicados pelos docentes

participantes.

A própria história evidencia que a ciência foi sendo construída através

de um processo de superação entre pensamento e ação. Vários

estudos corroboram que, para alcançar maior sucesso no ensino das

ciências e equilíbrio entre teoria e prática, tem sido necessário recorrer

às estratégias construtivistas e de investigação. Razão pela qual, deve

haver prudência no que concerne à opção metodológica a adotar no

ensino das ciências para que as crianças possam adquirir competências

nas mais diversas áreas, demonstrando flexibilidade para fazer face às

mudanças que caracterizam a sociedade global em que vivemos.

Esta abordagem, sustentada pelos princípios do currículo em espiral,

da educação direcionada para a autodescoberta do aluno e do

significado do conhecimento através da experiência ativa do sujeito

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aprendente confirmam que os saberes dos alunos são pontos de

partida para ajudá-los a aprender, privilegiando assim, os seus modos

de pensar. Nesta sequência de raciocínio, valoriza-se o permanente

“estado de dúvida, que é estímulo para uma investigação perfeita, na

qual nenhuma ideia se aceita, nenhuma crença se afirma positivamente,

sem que lhes tenham descoberto as razões justificativas” (Dewey,

1959: 25).

Zeicnher (1993) e Coutinho et al. (2009) alegam que a metodologia de

investigação-ação é uma das estratégias alternativas à investigação

tradicional para encontrar a solução de problemas científicos. Os alunos

ao constatarem que esta abordagem de investigação aplicada nas

atividades experimentais contribui para a melhoria da qualidade de

vida, irão participar nas atividades interpessoais e de grupo, respeitando

as normas, os critérios de observação e de atuação, de convivência e

de trabalho nos vários contextos e irão utilizar os processos científicos

(observar, descrever, formular questões e problemas, apresentar

hipóteses, ensaiar, verificar e interpretar), assumindo uma atitude

permanente de colaboração, pesquisa e experimentação. Constata-se

assim, que as competências investigativas são essenciais no currículo

do 1.º CEB. Porém, o estudo realizado por Silva, Morais & Neves

(2013: 201) atesta que “o Programa (de Estudo do Meio) não está

orientado nesse sentido”.

O papel da investigação-ação, enquanto projeto focalizado na área

das ciências e perspetivado em soluções dinâmicas e interventivas

para ultrapassar as dificuldades conceptuais, irá promover a mudança

social nos contextos educativos e utilizar os resultados da investigação

como momentos de reflexão. É nesta perspetiva de interação social

construtivista, de aprendizagem empírica, sistemática, rigorosa e

simultaneamente de autodescoberta, que o ensino experimental das

ciências pode produzir novos conhecimentos a fim de serem verificados,

analisados e discutidos, numa (re)construção sucessiva de nossos

saberes teórico-práticos.

Esta foi a finalidade do Projeto de Investigação sobre Avaliação do

Impacte do Programa de Formação em Ensino Experimental das

Ciências: Um estudo de âmbito nacional, pois contribuiu para reforçar

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os conhecimentos científicos e as competências profissionais dos

professores, examinar conceitos e implementar novas abordagens

para o ensino experimental, mas fundamentalmente, para motivar e

consciencializar as crianças para a importância da interação com

o meio, aumentar o interesse pela ciência e desenvolver as suas

aprendizagens.

Só assim, os participantes no processo científico serão capazes de

realmente subscrever o que Buckingham (1926) designou de “a grande

aventura” do ensino. Nas palavras de Aristóteles, “Nós somos aquilo

que fazemos repetidamente. Excelência, então, não é um modo de

agir, mas um hábito”.

Referências

Afonso, M. M. (2008). A educação científica no 1.º ciclo do ensino

básico. Das teorias às práticas. Porto: Porto Editora.

Avaliação do Impacte do Programa de Formação em Ensino

Experimental das Ciências: Um estudo de âmbito nacional. (Disponível

em: http://www.dge.mec.pt/sites/default/files/Basico/Documentos/relatorio_final.pdf).

Buckingham, B. (1926). Research for teachers. New York, Newark Silver:

Burdette & Co.

Coutinho, C., Sousa, A., Dias, A., Bessa, F., Ferreira, M. J., & Vieira, S.

(2009). Investigação-Acção: Metodologia Preferencial nas Práticas

Educativas. Psicologia, Educação e Cultura, pp. 355-376.

DeBoer, G. (2000). Scientific literacy: Another look at its historical and

contemporary meanings and its relationship to science education

reform. Journal of Research in Science Teaching, 37(6), 582-601.

Dewey, J. (1959). Como pensamos. São Paulo: Companhia Editora

Nacional.

Ferreira, S., Morais, A. M., Neves, I. P., Afonso, M., & Silva, P. (2015).

Conceptualização dos conhecimentos e das capacidades em

currículos. Currículos de nível elevado no ensino das ciências (pp. 36-

44). Lisboa: CNE - Conselho Nacional de Educação.

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Gonçalves, C. (2009). Inovação Curricular: Um Imperativo da Lei de

Bases do Sistema Educativo. In Liliana Rodrigues & Paulo Brazão

(Orgs.), Políticas educativas: discursos e práticas (pp. 133-146).

Funchal: CIE-Uma.

Lei de Bases do Sistema Educativo, Lei n.º 46/86, de 14 de outubro,

alterada pela Lei n.º 115/97, de 19 de setembro.

Martins, I., Veiga, M., Teixeira, F., Vieira, C., Vieira, R., & Rodriques, C.

(2007). Educação em ciências e Ensino Experimental - Guia de apoio à

formação de professores. Lisboa: Ministério da Educação.

Programa de Formação em Ensino Experimental das Ciências

(PFEEC) para Professores do 1.º Ciclo do Ensino Básico. (Disponível

em: http://www.dge.mec.pt/programa-de-formacao-em-ensino-experimental-das-

ciencias)

Ramalho, M. J., & Fernandes, M. C. (2012). Ensino das ciências

experimentais no 1.º ciclo. Lisboa, Portugal: Ministério da Educação.

Sá, J. (2002). Renovar as práticas no 1.º ciclo pela via das ciências da

natureza (2.ª edição ed.). Porto: Porto Editora.

Sá, J., & Varela, P. (2012). Ensino experimental reflexivo das ciências:

uma visão crítica da perspetiva piagetiana sobre o desenvolvimento do

conceito de ser vivo. Investigações em ensino de ciências, pp. 547-

569.

Silva, P., Morais, A. M., & Neves, I. P. (2013). O currículo de ciências

no 1.º ciclo do ensino básico - Estudo de (des)continuidades na

mensagem pedagógica. Revista Portuguesa de Educação, 26, pp. 179-

217

Zeicnher, K. M. (1993). Action research: personal renewal and social

reconstruction. Educational action research 1(2): 199 – 219.

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EL KILOGRAMO Y EL MOL

Julio Andrade Gamboa – Centro Regional Universitario Bariloche.

Universidad Nacional del Comahue (Rio Negro – Argentina)

A partir del 20 de mayo del corriente año, el kg patrón y sus réplicas,

incluidas aquellas distribuidas entre varios países del mundo, han

comenzado a ocupar las estanterías de la nostalgia.

Desde hace varios años que la comunidad científica internacional, a

través del Bureau International des Poids et Mesures (BPIM), vio la

necesidad imperiosa de abandonar la actual definición del kilogramo,

única unidad del Sistema Internacional de Unidades, SI, que aún está

asociada a un objeto material (cilindro de aleación de platino-iridio

llamado prototipo internacional). Planteado el objetivo (la redefinición

del kg que evite variaciones debido a alteraciones del prototipo), dos

proyectos cobraron mayor protagonismo y entraron en competencia

para “construir”, en función de constantes universales, un nuevo

patrón para el kg: el proyecto Avogadro y el proyecto de la balanza de

Watt (Becerra Santiago y Hernández Gutiérrez, 2009).

El primero de ellos se basaba en la definición de mol, establecida en

la 14ta Conferencia General de Pesas y Medidas, CGPM, de 19711:

“Mol: Cantidad de sustancia de un sistema material que contiene

tantas entidades elementales como átomos hay en 0,012 kg de 12C. Cuando se usa el mol los entes elementales deben ser

especificados, pudiendo ser átomos, moléculas, iones, electrones,

u otras partículas o agrupaciones específicas de tales partículas”.

Esta definición vincula directamente el mol con el kg. Por lo tanto, el

proyecto Avogadro involucraba, primero determinar con alta precisión

el número de Avogadro (NA) eligiendo, en lugar del 12C, al 28Si como

referencia (ruta del silicio) (Becker et al., 2003). Esto es, a partir de una

esfera tallada de un monocristal de 28Si, cuyo radio puede medirse con

una incerteza del orden de 10-9 m. Luego, el volumen de dicha esfera

en relación con el volumen de una celda unidad del material (medido

mediante difracción de rayos X), que contiene exactamente 8 átomos

1 https://www.bipm.org/en/CGPM/db/14/3 (entrada en abril de 2019)

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de 28Si, permite obtener un valor muy preciso para el número de

átomos en la esfera. La masa de la esfera, en relación con el kg patrón,

termina el ciclo que permite calcular NA con una incerteza del orden de

10-7. Actualmente, toda alteración en la masa del kg patrón, altera el

valor de NA, por ende, el proyecto Avogadro, proponía tomar el mejor

valor medido de NA como exacto, e invertir el sentido del recorrido para

definir el kg a partir de una esfera de 28Si cuyo volumen correspondiera

a la masa del kg patrón (algo parecido a la antigua definición de kg

como la masa de un litro de agua a 4 ºC).

El segundo proyecto involucraba el empleo de una balanza de Watt2

(también llamada balanza de Kibble) que es un instrumento

electromecánico que puede equilibrar el peso de un objeto con una

fuerza electromagnética. El procedimiento de medición de la masa,

esencialmente permite medir una tensión y una corriente eléctricas que

se vinculan con la masa a través de la constante de Planck, h. De modo

que, actualmente, esta balanza permite medir la constante h a base de

una masa conocida, en relación con el kg patrón. El proyecto, entonces,

consistía en invertir el procedimiento: si se establece un valor exacto para

h, con el mejor valor medido, se lo puede emplear para definir el kg.

De los dos proyectos, el de la balanza de Watt fue el elegido para la

nueva era del kg. Así, en el apéndice 3, de la resolución número 1

derivada de la 26ta CGPM (Robinson, 2012), que se llevó a cabo en

Versalles entre el 13 al 16 de noviembre de 2018, dice que la unidad

de masa del SI, el kilogramo, a partir del 20 de mayo de 2019, se define

tomando como valor exacto de la constante de Planck, h=6,62607015

x 10–34 kg m2 s-1. Esta definición solamente requiere de las definiciones

para las unidades de longitud y tiempo (metro - m y segundo - s), que

son las ya aceptadas antes de la última CGPM.

Celebremos, entonces, este logro metrológico que resuelve las

dificultades ocasionadas por las alteraciones del prototipo internacional

de platino-iridio.

2 https://www.bipm.org/utils/common/pdf/CGPM-2018/26th-CGPM-Resolutions.pdf (entrada en abril de 2019)

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Ahora bien, en el mismo apéndice de esa resolución, se decidió

desvincular al mol del kg y fijar un valor exacto para NA (tomando el

mejor valor determinado vía la ruta del silicio). A partir de la fecha

mencionada, tendrán vigencia las siguientes definiciones:

“El mol es la unidad de cantidad de sustancia del SI que contiene

exactamente 6,02214076 × 1023 entidades elementales. Este

número es el valor numérico fijo de la constante de Avogadro, NA,

cuando se expresa en la unidad mol-1 y se denomina número de

Avogadro”.

“La cantidad de sustancia, símbolo n, de un sistema es una

medida del número de entidades elementales especificadas. Una

entidad elemental puede ser un átomo, una molécula, un ion, un

electrón, o cualquier otra partícula o grupo específico de partículas”.

Estas definiciones, por un lado, no dan más pie a la controversia filosófica

suscitada décadas atrás acerca de si el mol era o no un número. Pero,

por otro lado, considero que aún permiten que subsista aquello que

en una oportunidad pude manifestar, junto con otros autores, en el

artículo “Se busca una magnitud para la unidad mol” (Andrade Gamboa,

Corso y Gennari, 2006). No parece conveniente seguir identificando a

un mol de electrones, un mol de protones, y mucho menos, un mol de

fotones o un mol de enlaces, como cantidades de sustancia.

Referencias

Becerra Santiago, L.O.; Hernández Gutiérrez, I. (2009). Sobre la

redefinición del kilogramo. Ingeniería 19(1), 15-26.

Becker, P.; Bettin H.; Danzebrink H.U., Glaser, M.; Kuetgens, U.; Nicolaus,

A.; Schiel, D.; De Bievre, P.; Valkiers, S.; Taylor P. (2003). Determination

of the Avogadro constant via the silicon route. Metrologia 40. 271–287.

Robinson; I. A. (2012). Towards the redefinition of the kilogram: a

measurement of the Planck constant using the NPL Mark II watt

balance. Metrologia 49;113–156.

Andrade Gamboa, J.J.; Corso H.L.; Gennari, F.C. (2006). Se busca una

magnitud para la unidad mol. Rev. Eureka. Enseñ. Divul. Cien., 3(2),

229-236.

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PAUTANDO O DEBATE E A AÇÃO SOCIOPOLÍTICA SOBRE RACISMO, SEXISMO E OPRESSÃO DE CLASSE: UMA QUESTÃO SOCIOCIENTÍFICA PARA O ENSINO CRÍTICO DE BIOLOGIA CELULAR

Ayane de Souza Paiva, bolsista CAPES de pós-doutorado em

Educação pela Universidade Federal de Uberlândia – GCPEC-UEFS -

Grupo Colaborativo de Pesquisa em Ensino de Ciências, Universidade

Estadual de Feira de Santana (Bahia – Brasil).

A pesquisa educacional aqui apresentada foi desenvolvida no contexto

de execução de um golpe político, em que movimentos sociais e políticos

antidemocráticos, como o Programa Escola Sem Partido, ganham força.

Nesse contexto, o país passa pela ascensão do fascismo, em que

discursos e práticas machistas, racistas, xenofóbicos, LGBTfóbicos

são legitimados pelo atual presidente. Nesse sentido, não apresentamos

apenas uma tese acadêmica, mas um trabalho de ativismo político em

educação científica.

Historicamente, certos grupos de seres humanos foram (e são)

subjugados, marginalizados e inferiorizados pelas ciências biomédicas,

por meio de critérios que reduzem suas identidades à aspectos

unicamente biológicos, como o fato de uma pessoa ser negra e ser

mulher (Arteaga et al., 2015; Paiva et al., 2016). Nessa mesma lógica,

a pobreza consiste noutro critério de subjugação de seres humanos

(Arteaga et al., 2015), o que tem como consequência o que chamamos

de opressão de classe.

Essas problemáticas são reveladas de modo substancial no caso de

Henrietta Lacks - mulher, negra e pobre que teve as células do colo do

útero utilizadas para pesquisas sobre câncer sem seu conhecimento e

consentimento no contexto de leis segregacionistas, na primeira

metade do século XX, nos Estados Unidos (Skloot, 2011; Paiva, 2019).

Considerando esse cenário e a constatação de que o ensino de

biologia celular tem sido realizado com pouco ou nenhum espaço para

a discussão histórica, epistemológica e axiológica da ciência (Paiva;

Guimarães; Almeida, 2015), a pesquisa aqui apresentada buscou

investigar princípios de planejamento de uma Sequência Didática (SD)

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sobre mitose e câncer, inspirada na história de Henrietta Lacks,

concebida com o propósito de promover as capacidades de pensamento

crítico e de proposição de ação sociopolítica (ASP) por estudantes do

Ensino Médio.

Assim, a partir da fundamentação filosófica freireana, da perspectiva

educacional Ciência-Tecnologia-Sociedade-Ambiente (CTSA) e do

uso de Questão Sociocientífica (QSC), a SD visa promover o debate

crítico e ASP sobre os problemas ético-políticos do racismo, do

sexismo e da opressão de classe.

A SD desenvolvida foi baseada no caso da QSC “Câncer, racismo,

sexismo e opressão de classe: o caso das células HeLa”. Para as

ações didáticas, utilizamos os seguintes princípios de planejamento:

1. Uso didático de uma QSC baseada num caso real para a

abordagem e discussão crítica dos conteúdos de modo amplo,

os quais incluem a análise de situações concretas que envolvem

problemas ético-políticos ligados ao racismo, sexismo e opressão

de classe na história de ciência; visando promover pensamento

crítico sobre aspectos epistemológicos, históricos, axiológicos

da biologia, e as implicações da mesma na sociedade.

2. Ensino explícito de ética, com objetivo de estimular o pensamento

sobre os diferentes juízos de valor acerca de questões que

envolvem CTSA e a possibilidade de uma tomada de posição

ético-moral racional frente a diversas situações cotidianas, a

partir de uma abordagem expositiva das principais correntes em

filosofia moral – a ética deontológica, a ética consequencialista

(incluindo a ética pragmática e a ética utilitarista) e a ética das

virtudes (Beckert, 2012) – e de discussões sobre o acionamento

de uma ou mais destas perspectivas teóricas em tomadas de

decisão e suas implicações sociais.

3. Ensino baseado na perspectiva dialógica e crítica de Paulo

Freire, com vistas ao desenvolvimento de habilidades críticas e

dialógicas, bem como as capacidades de proposição de ASP

pelas/os estudantes. As atividades didáticas visavam estimular

a participação ativa das/os estudantes em todos os momentos

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das aulas, a partir de três aspectos metodológicos freireanos:

discussão de temas socialmente relevantes por meio de questões

sociocientíficas, estabelecimento de um processo dialógico em

sala de aula e envolvimento das/os estudantes em ASP.

4. Trabalho cooperativo, visando proporcionar que as/os

estudantes trabalhassem em conjunto na busca por um acordo

no processo e para um resultado comum, através da discussão

sobre os conteúdos, tanto na construção de conhecimentos

compartilhados a serem debatidos quanto na mobilização de

conteúdos atitudinais, como respeito e tolerância, a partir de

diferentes tipos de atividades em grupos.

5. Uso de Textos de Divulgação Científica (TDC), para promover a

compreensão dos conteúdos de maneira crítica e sistematizada,

realização de debates em sala de aula e contextualização por

CTSA, a partir da leitura e discussão de TDC adaptados ao

contexto do ensino-pesquisa, em pequenos grupos de

estudantes, utilizando recortes de reportagens e de um livro

sobre fatores sociais e ambientais relacionados à incidência

de câncer. Cada grupo ficou responsável pela análise e

compartilhamento das questões envolvidas em um ou mais

TDC, de modo que cada texto aborda um fator socioambiental

específico que se relaciona à incidência de câncer. O

compartilhamento dessa análise crítica é importante, pois

possibilita a discussão ampla de toda a turma sobre variadas

questões dos domínios CTSA nas causas do câncer e sua

relação com a mitose, o que contribui para abarcar a

multifatorialidade da doença num tempo escolar razoável.

A pesquisa educacional aqui apresentada, de caráter ativista, visou

contribuir para o ensino de biologia articulado com a educação das

relações étnico-raciais, promotora de equidade de gênero e

comprometida com transformações sociais positivas. A SD baseada

em QSC e todas as suas atividades, bem como os TDC estão nos

apêndices da tese completa, disponível em:

https://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29744.

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Referências

Arteaga, Juanma et al. Alterização, biologia humana e biomedicina.

Scientiae Studia, v. 13, n. 3, p. 615-641, 2015.

Beckert, Cristina. Ética. Lisboa: Centro de Filosofia da Universidade de

Lisboa, 2012.

Paiva, Ayane de Souza et al. Baartman, Lacks e o corpo da mulher

negra como paradigma de alteridade na história da biologia. In: 15º

Seminário Nacional de História da Ciência e Tecnologia (15º SNHCT). Florianópolis: SBHC, 2016

Paiva, Ayane de Souza; GUIMARÃES, Ana Paula Miranda; Almeida, Rosiléia Oliviera de. Biologia celular: uma revisão de experiências

didáticas no ensino médio entre 2004 e 2014. In: X Encontro Nacional

de Pesquisa em Educação em Ciências (ENPEC). Águas de Lindóia:

ABRAPEC, 2015.

Paiva, Ayane de Souza. Princípios de design para o ensino de biologia

celular: pensamento crítico e ação sociopolítica inspirados no caso de

Henrietta Lacks. 2019. 391p. Tese (Doutorado), Programa de Pós-

Graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências, Instituto de Física, Universidade Federal da Bahia/Universidade Federal de Feira

de Santana, 2019.

Skloot, Rebecca. A vida imortal de Henrietta Lacks. Trad. Ivo Korytowksi.

São Paulo: Companhia de Letras, 2011.

CONSIDERACIONES Y EJEMPLOS PARA ADOPTAR EL ENFOQUE CTSA CON PERSPECTIVA DE GÉNERO DESDE LA FORMACIÓN DE PROFESORADO

Carolina Martín-Gámez – Facultad de Ciencias de la Educación.

Universidad de Málaga. (Málaga – España)

En la actualidad, cada día se hace más patente el desinterés que

muestran las mujeres en la elección de carreras profesionales

relacionadas con las ciencias y las tecnologías (Esteve, 2017). Esta

situación está acrecentando la problemática ya existente en relación a

la brecha de género que hay en las profesionales de ciencias y tecnologías. Así, estudios recientes muestran que solo la tercera parte

de los estudiantes matriculados en carreras vinculadas a las ciencias,

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la tecnología, las matemáticas y la ingeniería son mujeres, y que solo

algo menos del 30% de los investigadores de todo mundo son mujeres

(UNESCO, 2017).

Archer, DeWitt y Willis (2014) y Kerkhoven, Russo, Land-Zandstra,

Saxena y Rodenburg (2016) consideran que una de las razones a las

que se podría achacar este desinterés son los estereotipos de género

que se proyectan desde distintos ámbitos de la sociedad (medios de

comunicación, sistema educativo, entorno familiar, entre otros). Además,

a estos estereotipos se unen la más que demostrada invisibilización de

las mujeres que han hecho ciencias a lo largo de la historia (Kleinman,

1998). Todo ello puede estar produciendo a las futuras generaciones

de mujeres una falta de modelos referenciales en los que poder asociar

el sexo femenino a la ciencia y la tecnología (García-Nieto, 2013).

Por otro lado, el profesorado no es ajeno a toda esta situación, y

estudios muestran que interiorizan tanto los estereotipos de género

como la invisibilización de las mujeres científicas, transmitiéndolos

desde su propia práctica docente (Massanero y Vázquez, 2003). Por

ello, hay que formar al futuro profesorado en este sentido, intentando

en primer lugar, que creen sus propios referentes, para que con

posterioridad tomen conciencia de la importancia de llevarlas a sus

futuras aulas.

Trabajar con el futuro profesorado, en este sentido, podría tener

cabida adoptando un enfoque CTSA (ciencia-tecnología-sociedad-

medioambiente), en el cual el profesorado en formación inicial trabaje

desde contextos cercanos pequeñas problemáticas socioentíficas

surgidas una vez analizadas las biografías de mujeres científicas que

haya tenido o tengan un algún papel relevante en la ciencia. Es decir,

se propone abordar inicialmente un estudio sobre aspectos como sus

aportaciones, sus logros e incidentes reseñables en sus vidas que

hayan podido representar obstáculos en sus carreras como científicas,

para después trabajar en torno a problemáticas sociocientificas

relacionadas con sus aportaciones y que aborden contenidos de

ciencias. En este sentido se presentan a continuación algunos ejemplos

para la formación inicial de profesorado de Educación Infantil y Primaria.

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30

Así se propone el primer ejemplo en el que a partir de la vida de Dian

Fossy, zoóloga que estudió el comportamiento de los gorilas, se

podría trabajar en torno a la conveniencia o no de que existan zoos, y

más concretamente la pertinencia de que en ellos haya gorilas. Se

potenciará que indaguen sobre qué tipo de animales podemos

encontrar en estos centros y que creen argumentos que respondan a

la problemática estudiando las características de los animales en

función: de su hábitat analizando que repercusiones tiene que esté

fuera del mismo; de su alimentación estudiando el impacto que puede

ocasionar que tanto carnívoros como herbívoros no cazan ni buscan

comida; de su reproducción considerando situaciones de especies en

peligro de extinción, etc.

El siguiente ejemplo se presenta a partir de la vida de Virginia Apgar,

artífice del test que lleva su nombre y utilizado para comprobar la salud

de los bebés recién nacidos. A partir del estudio de esta científica se

podría trabajar en torno a la clonación y en base a ella ir desgranando

en aspectos como la reproducción, partes y funciones del aparato

reproductor masculino y femenino.

También se podría abordar la vida de Edith Clarke, primera ingeniera

eléctrica estadounidense que centró parte de sus estudios en el

análisis de sistemas de energía eléctrica. A través de su vida se puede

analizar de donde viene la energía eléctrica que consumimos, y con

ello ir estudiando los tipos y las fuentes de energía y su impacto

medioambiental, económico y político.

Otro ejemplo es Stephanie Kwolek, científica que descubrió una de las

fibras sintéticas más resistentes. Analizada su biografía se podría

trabajar estudiando de dónde procede la ropa que compramos para

estudiar también aspectos relacionados con la calidad de la misma en

base a conceptos como por ejemplo resistencia, elasticidad y textura.

Además, se propone visibilizar científicas actuales como es el caso

María José Casanova González, médica especialista del aparato

digestivo y que investiga actualmente sobre enfermedades inflamatorias

asociadas a este aparato. A partir de aquí analizar si es sano tomar

comida publicitada cómo “natural” y abordar conocimientos científicos

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como las partes fundamentales del aparato digestivo, el proceso de

digestión y los tipos de alimentos y nutrientes.

En definitiva, se presentan algunos ejemplos en los que se adopta un

enfoque CTSA con perspectiva de género, con los que se podrá fomentar

que el futuro profesorado tome conciencia de la importancia de adoptarlo

en sus futuras aulas y ayudar a que vea ejemplos concretos de cómo

hacerlo. Así se contribuirá a conseguir una educación científica que

promueva en el alumnado un aprendizaje que les ayude tanto a

comprender el mundo que les rodea, como a ejercer una ciudadanía

efectiva e igualitaria.

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AGENDA AMBIENTAL / SUSTENTABILIDADE AGENDA AMBIENTAL / SOSTENIBILIDAD

32

A REDE EUROPEIA PARA A CIDADANIA AMBIENTAL

Pedro Guilherme Rocha dos Reis – Instituto de Educação da

Universidade de Lisboa (Portugal)

A Rede Europeia para a Cidadania Ambiental (ENEC – European

Network for Environmental Citizenship – Ca16229) é uma Ação COST

financiada pela Comissão Europeia (Horizon 2020) que visa melhorar

a compreensão e a avaliação da cidadania ambiental nas sociedades

europeias e nos países participantes (http://enec-cost.eu). Atualmente,

conta com a participação de mais de 120 especialistas de 38 países.

Seguindo o espírito da Associação COST, esta ação estabelece a

ponte entre diferentes comunidades de investigadores – para ter

acesso a mais projetos, experiências e perspetivas – e promove a

disseminação das suas ideias sobre cidadania ambiental a uma escala

global.

A Cidadania Ambiental constitui um fator chave na estratégia de

crescimento da UE (Europa 2020) e na sua visão para o

Desenvolvimento Sustentável, a Economia Verde e a Sociedade de

Baixo Carbono (EU-roadmap 2050). A Rede Integrada desta ação

pretende diminuir as barreiras entre as ciências humanas, económicas,

sociais, políticas e ambientais, multiplicando o conhecimento, a

experiência, a investigação e as contribuições de diferentes partes

interessadas (investigadores, académicos, professores, profissionais,

políticos, ONG, etc.) relacionados com a cidadania ambiental. No

âmbito desta ação: a) conceptualiza-se a Cidadania Ambiental; b)

desenvolvem-se novos paradigmas de pesquisa e métricas para a sua

avaliação; e c) são destacados e promovidos bons exemplos e boas

práticas educacionais que conduzam a atitudes, comportamentos e

valores pró-ambientais.

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33

Colocam-se dois desafios principais à promoção da cidadania ambiental

na Europa e no mundo. O primeiro está relacionado com a novidade

do conceito e com o facto de ainda estar mal definido nas escolas e

nas instituições de formação de professores. A implementação da

Educação para a Cidadania Ambiental implica uma melhor compreensão

e partilha do conceito por todos os professores. O segundo desafio

está relacionado com o facto da Educação para a Cidadania Ambiental

(ECA) requerer uma abordagem interdisciplinar, colaborativa e

sistémica difícil de materializar em escolas fortemente organizadas ou

divididas em torno de temas. Desta forma, é difícil encontrar os espaços

comuns e os tempos necessários para desenvolver sinergias entre

diferentes conhecimentos e perspetivas. A Rede Europeia para a

Cidadania Ambiental pretende contribuir para a superação destes

desafios através: a) do estabelecimento de um conceito partilhado de

ECA que integra uma diversidade de perspetivas de muitos

especialistas, países e culturas; e b) da identificação do conhecimento

científico e pedagógico necessário para a ECA. Segundo esta rede

europeia, a “Cidadania Ambiental” é definida como o comportamento

pró-ambiental responsável dos cidadãos que atuam e participam na

sociedade como agentes de mudança na esfera pública e privada, a

uma escala local, nacional e global, através de ações individuais e

coletivas, no sentido de resolver problemas ambientais contemporâneos,

impedir a criação de novos problemas ambientais, alcançar a

sustentabilidade e desenvolver uma relação saudável com a natureza

(ENEC 2018). A “Cidadania Ambiental” inclui o exercício de direitos e

deveres ambientais, bem como a identificação das causas estruturais

subjacentes à degradação ambiental e problemas ambientais, o

desenvolvimento da vontade e das competências para um envolvimento

crítico e ativo e participação cívica para enfrentar essas causas

estruturais, atuando individual e coletivamente dentro dos meios

democráticos, e levando em conta a justiça inter e intra geracional

(ENEC 2018). Assim, a “Educação para a Cidadania Ambiental” (ECA)

é definida como o tipo de educação que cultiva um corpo de

conhecimento coerente e adequado bem como as habilidades, valores,

atitudes e competências que um cidadão ambiental deve ter com o fim

de ser capaz de agir e participar na sociedade como um agente de

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mudança na esfera privada e pública, a uma escala local, nacional e

global, através de ações individuais e coletivas no sentido de resolver

problemas ambientais contemporâneos, impedir a criação de novos

problemas ambientais, alcançar a sustentabilidade e desenvolver um

relacionamento saudável com a natureza (ENEC 2018). A “Educação

para a Cidadania Ambiental” é importante para a capacitação dos

cidadãos para o exercício dos seus direitos e deveres ambientais bem

como para a identificação das causas estruturais subjacentes à

degradação ambiental e problemas ambientais, o desenvolvimento da

vontade e das competências para o envolvimento crítico e ativo e a

participação cívica para lidar com essas causas estruturais, atuando

individual e coletivamente em meios democráticos e tendo em conta a

justiça inter e intra-geracional (ENEC 2018).

Para obtenção de mais informação sobre esta Rede Internacional, entrar

em contacto através de:

E-mail: [email protected] ou [email protected]

Página Web: http://enec-cost.eu

Facebook: European Network for Environmental Citizenship – Ca16229

Twitter: enec_eu

LinkedIn: ENEC Cost Action

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LA CERTIFICACIÓN AMBIENTAL EN DOS ESTABLECIMIENTOS DE ENSEÑANZA BÁSICA DE CHILE1

Laura Torres Rivera, Bárbara Cártes Acuña, Carol Sanhueza

Valdebenito – Universidad de Concepción, Departamento de Ciencias

Básicas (Chile)

En Chile, el Sistema Nacional de Certificación Ambiental de

Establecimientos Educacionales (SNCAE) nace para promover la

Educación Ambiental (EA) y así poder generar un cambio cultural en

la sociedad chilena (Burgos et al, 2012), necesario para alcanzar el

Desarrollo Sustentable. Con esto, el Estado de Chile pretende

transmitir una nueva conciencia para la conservación de los recursos

naturales. El SNCAE se implementa dentro del establecimiento

educacional a nivel curricular-pedagógico, gestión y relaciones con el

entorno (MMA, 2015).

Para tratar de responder la pregunta de cómo están llevando a cabo

los establecimientos educacionales la implementación del SNCAE, se

analizó su implementación en dos establecimientos de educación

básica de la ciudad de Los Ángeles, Chile, sobre la base de

observaciones, entrevistas y encuestas al personal docente, directivos,

alumnos (as) y vecinos (Cártes & Sanhueza, 2017).

Los resultados indican que el uso de metodologías de enseñanza que

incorporen la temática ambiental es poco sistemática. Esto no se condice

con las expectativas que el SNCAE plantea, el cual es que la EA se

trate como un contenido transversal, no incorporando nuevos contenidos

al currículo, sino más bien, utilizando las mismas temáticas de los

distintos sectores y subsectores del aprendizaje, pero dándoles un

enfoque distinto (Prosser, 2006, p.14), fomentando la transversalidad e

interdisciplinariedad.

Uno de los establecimientos logra introducir la EA con mayor

efectividad en asignaturas como Artes, Tecnología, Educación Física,

más que en las asignaturas de Lenguaje y Matemáticas. Esto se explicaría

1 Título completo: Análisis de la implementación del sistema nacional de certificación ambiental de establecimientos educacionales en dos establecimientos de enseñanza básica de la ciudad de los ángeles, región del Biobío, Chile

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por el hecho de que mientras más avanzados o complejos son los

contenidos, sería más difícil encontrar hilos de conexión entre las

asignaturas y los temas de cuidado del ambiente. Por su parte, es en

Ciencias Naturales y Ciencias Sociales donde más se trabaja la EA, ya

que la naturaleza de sus contenidos facilitaría su aplicación. Se puede

decir entonces que con respecto a la transversalidad de la EA y al

ámbito curricular-pedagógico no se está cumpliendo con las expectativas

que el SNCAE establece.

Por su parte, los profesores no dominan por completo el área de la EA.

A estos les complica cumplir los objetivos, puesto que la presión en el

trabajo pedagógico está muy por encima del límite de la carga laboral,

así como, hace difícil a los docentes más antiguos dar un impulso más

fresco al momento de brindar transversalidad e interdisciplinariedad al

área del cuidado ambiental dentro del currículo.

También, existe un vago interés por parte de directivos y asistentes de

la educación sobre las actividades en torno al SNCAE que se realizan

tanto dentro como fuera de las aulas, lo cual es una gran debilidad de

la implementación del SNCAE, debido a que este promueve la

interacción territorial del establecimiento educativo con su entorno

inmediato, de manera contextualizada e idealmente transformando el

establecimiento educativo en un actor proactivo dentro de la comunidad

(CONAMA, 2004, p.11).

Todas las falencias anteriores se traducen, lamentablemente, en que

los alumnos muestran un conocimiento relativo del tema ambiental; el

cual no es integral, por tanto, no les permitiría reflexionar profundamente

acerca del origen de los problemas ambientales y encontrar la forma

de minimizarlos con acciones diarias individuales y comunitarias.

Se puede mencionar entonces que los establecimientos procuran

cumplir como escuelas sustentables, aunque les falta mucho para

lograrlo. Es necesario decir que las expectativas del SNCAE son

exigentes en algunos aspectos, basados en un intento por fomentar

la Educación Ambiental y el Desarrollo Sustentable ligado a un

mejoramiento de la calidad educativa, lo que conllevaría por añadidura

a un cambio cultural paulatino y que la realidad dentro del plazo que

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SNCAE plantea es difícil de llevar a cabo con efectividad ya que es un

cambio cultural importante.

Referencias

Burgos, O., Gutiérrez, J. & Perales, F.J. (2012). Ecoauditorias

ambientales y certificación de establecimientos educativos en Chile

(Tesis de postgrado). Universidad de Granada, España.

Cártes, B. & Sanhueza, C. (2017). Análisis comparativo sobre expectativas

versus realidad de la implementación del Sistema Nacional de

Certificación Ambiental de Establecimientos Educacionales (SNCAE) en

dos Establecimientos Educativos de la ciudad de Los Ángeles. Tesis

para optar a los títulos de Educación General Básica, con especialidad

en primer ciclo y Matemáticas y Ciencias Naturales. Escuela de

Educación, Universidad de Concepción.

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Prosser, C. (2006). Guía para la Implementación Pedagógica de la

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INOVAÇÕES E EXPERIÊNCIAS DIDÁTICAS EM CTS INNOVACIONES Y EXPERIENCIAS DIDÁCTICAS EN CTS

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SALIDAS DE CAMPO Y ACTITUDES DE LOS ESTUDIANTES. ALGUNAS REFLEXIONES

David Aguilera y F. Javier Perales – Universidad de Granada (España)

Los informes internacionales en materia educativa se van sucediendo

y de estos se pueden extraer algunas evidencias: (1) parece existir una

brecha entre lo que se estudia en la escuela y la vida diaria del

alumnado (Eurydice, 2012; OECD, 2006 y 2008); y (2) el modo en el

que se enseña ciencias suele ser reduccionista en cuanto a métodos

y recursos didácticos utilizados, además de no considerar la

naturaleza de la ciencia (OECD, 2008). Ello repercute directamente en

la percepción del alumnado sobre la aplicabilidad y la utilidad de lo

aprendido en la clase de ciencias, a la vez que se constituye como una

de las principales causas del deterioro de su actitud hacia aquellas.

Consecuencias que han conducido, desde la Didáctica de las Ciencias

Experimentales, al desarrollo de diferentes metodologías y recursos

didácticos en aras de contextualizar el proceso de enseñanza-

-aprendizaje (E-A). Así, nos encontramos con el aprendizaje basado en

contexto, en problemas o en indagación y con recursos, cada vez más

generalizados, como la realidad aumentada y la virtual. Todos ellos

comparten la capacidad de transponer cuestiones de la vida cotidiana

al aula. Desde otra perspectiva, las salidas de campo se presentan

como un recurso didáctico que pretende trasladar el proceso de E-A a

un entorno distinto al aula, bien un museo, un centro de investigación

o un entorno natural -siendo este último uno de los más utilizados-,

entre otros ejemplos.

En el caso que nos ocupa queremos delimitar cómo pueden incidir las

salidas de campo sobre las actitudes de los estudiantes y, más en

concreto, cuando la actitud es de índole ambiental. Asimismo,

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39

entendemos la salida de campo como una oportunidad de explorar

una cuestión real, más o menos cercana para el alumnado, en su

propio contexto a fin de poder observarla, describirla y explicarla in situ

(Álvarez-Piñeros, Vásquez-Ortiz y Rodríguez-Pizzinato, 2016). Por otra

parte, entendemos por actitud ambiental la adquisición de conceptos

ambientales, de habilidades y destrezas para comprender las

interrelaciones ser humano-medio y para la actuación.

Siguiendo a Aguilera (2018), las salidas de campo constituyen uno de

los ámbitos de investigación educativa más estudiados. Como ya

adelantamos, este recurso didáctico presenta la peculiaridad de llevar

el proceso de E-A fuera de las aulas, constituyendo un reto educativo

en sí mismo, frente a otras actividades de enseñanza-aprendizaje

habituales. Sin embargo, este interés no ha sido constante posiblemente

debido al reto que supone planificar, coordinar y poner en práctica una

actividad de esta naturaleza. En este sentido Bögeholz (2006) señala

que, tras una etapa de desencanto académico con dichas actividades

a finales de los años 90 del pasado siglo, resurgió con fuerza para

confirmar la importancia de las mismas para los objetivos de la Educación

Ambiental.

Desde el punto de vista teórico, Sorrentino y Bell (1970) proponen

cinco objetivos didácticos para las salidas de campo: (1) propiciar

experiencia; (2) estimular el interés y la motivación del alumnado hacia

las ciencias; (3) atribuir relevancia al aprendizaje de las mismas; (4)

desarrollar las habilidades de observación y percepción; y (5)

favorecer el desarrollo personal y social. Si atendemos a todos ellos

desde una perspectiva global, podemos entrever el potencial de este

tipo de actividades para establecer vínculos entre la Ciencia, la

Tecnología y la Sociedad (CTS) (Pedretti, 2003). Característica y

propósito claramente reflejados en algunas de las salidas de campo

más habituales, como es el caso de las visitas escolares a las

instalaciones de la depuradora local, a fin de profundizar en temáticas

ambientales como la contaminación del agua, o al centro de naturaleza

más cercano, en aras de incidir en el concepto de biodiversidad y

conocer las especies tanto autóctonas como alóctonas que pueblan

los ecosistemas circundantes. No obstante, siguiendo las apreciaciones

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de Eshach (2007), son frecuentes aquellas salidas escolares que

obvian el aprendizaje informal del alumnado, visitando zoológicos,

acuarios o parques naturales frecuentados por los estudiantes –como

parte de su bagaje extra-académico- bien por razones de proximidad

o bien por su relevancia e interés personal o familiar. Casos en los que

el segundo objetivo didáctico (promover actitudes positivas entre el

alumnado), podría verse afectado negativamente debido a: (1) la

pérdida del factor «novedad»; y (2) la tendencia de los docentes a usar

este tipo de salidas de campo para evitar la rutina escolar o como

medio de entretenimiento.

Respecto al diseño de las salidas, se debieran contemplar algunos

aspectos como los siguientes: (a) fase de preparación (de la propia

salida, con el monitor del lugar de la visita y la conexión con el

currículo); (b) fase pedagógica (toma de conciencia por parte de los

estudiantes de los objetivos de la salida, fuentes de conocimiento que

se van a utilizar, conexión con la vida diaria, interacción social entre el

grupo, profesor y monitor, metodología didáctica…); (c) fase evaluadora

(observación, producciones de los alumnos, cuestionarios…). En todos

ellos tanto maestros como profesores de ciencias parecen mostrar

dificultades debido a su falta de formación en la organización y la

puesta en marcha de este tipo de actividades (Eshach, 2007), factor

que determina la calidad y el éxito de la salida escolar (Aguilera, 2018).

Al hilo de lo anterior, por un lado, la inexistencia o la deficiente

planificación de actividades previas a la salida parecen generar una

brecha entre las expectativas del alumnado y la realidad a la que se

enfrentarán durante el evento. Por otro, omitir aquellas actividades

posteriores a la salida de campo podría debilitar la percepción del

alumnado sobre la utilidad y la relevancia de lo aprendido. Ambas

cuestiones generan un diseño deficitario e influyen de manera adversa

en el plano psicológico (actitudes, emociones y creencias) del

alumnado (Orion, 2007). Además, durante el diseño y puesta en práctica

de la salida de campo, con el fin de exprimir su potencial para promover

actitudes ambientales entre el alumnado, se debería atender a:

• La coordinación entre el proyecto educativo del centro y el modelo

didáctico-evaluativo desarrollado (Santana, 2016).

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• Al análisis de diversas experiencias previas del alumnado en la

naturaleza, incluyendo especialmente aquellas que puedan ser

percibidas negativamente.

• La influencia de los monitores en cuanto a su credibilidad,

habilidades personales y pedagógicas (Alon y Tal, 2015).

En definitiva, desde un punto de vista más concreto en relación con el

objetivo de estas páginas, una salida de campo bien fundamentada,

planificada y ejecutada parece desarrollar en los estudiantes sentimientos

positivos hacia la naturaleza y generar la necesidad de comunicarlos,

entendiendo aquella como una fuente de recursos, beneficiosa para la

salud humana y con valores espirituales y estéticos (Morag y Tal,

2012).

Referencias

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enseñar ciencias. Una revisión sistemática. Revista Eureka sobre

Enseñanza y Divulgación de las Ciencias, 15(3), 3103. DOI:

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METODOLOGÍAS ACTIVAS EN LA ENSEÑANZA DE LA GEOQUÍMICA EN LA UNIVERSIDAD: APRENDIZAJE BASADO EN PROYECTOS (ABP)

Delia Rodríguez-Oroz – Universidad del Desarrollo, Facultad de

Ingeniería, Geología (Chile).

Introducción

La Geoquímica es una materia de carácter fundamental en la formación

de un graduado en Geología. Los conocimientos adquiridos resultan

básicos en numerosos ámbitos de la actividad profesional como la

petrología, la hidrogeología y la prospección y modelamiento de

yacimientos geológicos. No existe un criterio unificado entre las

diferentes universidades que imparten geología en Chile sobre si la

enseñanza de la geoquímica debe tener un enfoque teórico o aplicado,

ni sobre cuáles son sus competencias y sus resultados de aprendizaje.

Sin embargo, las demandas del mercado laboral precisan de un

sistema universitario que permita la apropiación de los conceptos

teóricos presentados en los cursos y su posterior aplicación a la

solución de situaciones reales por parte de los estudiantes (Rodríguez-

Sandoval et al., 2010; Abad y Castillo, 2004). De ahí la necesidad de

incrementar el uso de métodos de enseñanza activos en las aulas,

tales como el Aprendizaje Basado en Proyectos (ABP), que consiguen

potenciar en un mayor grado la conexión entre las clases magistrales

tradicionales y la aplicación de los contenidos en el mundo profesional

(Caro y Reyes, 2003; Coria, 2011; Rodríguez-Sandoval y Cortés-

Rodríguez, 2010).

La metodología ABP se basa en el aprendizaje de conocimientos y en

la importancia de adquirir habilidades y actitudes que permitan que el

alumno sea el protagonista de su propio aprendizaje y que el

aprendizaje le sirva para resolver problemas científicos y sociales,

convirtiéndola en una estrategia pedagógica integral (Maldonado,

2008). Por otra parte, al basarse el ABP en el desarrollo de competencias

técnicas como la investigación, análisis y experimentación (Williams,

2014), permite generar una mayor inclusión laboral, donde además se

fortalecen otras competencias como el trabajo cooperativo, la

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interdisciplinar, la comunicación oral y generación de conocimiento

entre otras aptitudes que son requeridas en un ambiente profesional.

Actividad de planificación de la metodología del ABP

La metodología ABP consta de una serie de fases: Inicio, primeras

actividades de los equipos, desarrollo del proyecto, conclusiones desde

la perspectiva del alumno y conclusiones desde la perspectiva del

profesor (Gómez y Santos 2012). Por tanto, desde el punto de vista de

la innovación se busca realizar la validación del diseño del ABP para

lograr resolver los problemas identificados y toma de conclusiones

extraídas de las interacciones surgidas entre la enseñanza universitaria

y el entorno laboral (Laurel, 2003).

La metodología se desarrolló con un grupo de 13 estudiantes de 4º de

Geología. Los estudiantes, distribuidos en 4 parejas y un trio,

representaron a una “empresa de servicios de prospección y análisis

geoquímico” que postuló a una simulada licitación laboral en “Mercado

Público”, licitación ficticia que fue creada por la profesora y publicada

en la plataforma web “icursos” del servicio online de la UDD. El objeto

de la propuesta, fue que cada una de las empresas desarrollaran un

proyecto que cumpliera con las especificaciones que se señalaban en

las bases técnicas de la licitación y que aseguraran la idoneidad y

calidad técnica de los servicios demandados:

• Hilo conductor: Desarrollo de un proyecto grupal que de soluciones

a un problema real planteando estrategias, debatiendo ideas,

recolectando y analizando datos, trazando conclusiones y

comunicando todo ello a través de un producto final “Proyecto”

que competirá con otros proyectos de otras empresas presentados

para la misma licitación.

• Desempeño de comprensión: Clases expositivas donde se

entregarán los conocimientos necesarios para que los alumnos

puedan desarrollar su propia investigación.

• Evaluación continua: Para monitorear el progreso del proyecto y

desarrollo de productos, la profesora revisa los apuntes de

investigación, borradores y planes semanalmente (2 horas en

clase y dos horas de tutorías).

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• Desempeño:

1º) La profesora planifica un proyecto focalizado en la UNIDAD 2

“Geoquímica aplicada”. Se presentan de forma clara el

problema/desafío que el proyecto busca responder. Los estudiantes

se organizan en grupos según las indicaciones del profesor.

2º) La profesora explica los requerimientos del proyecto,

estableciendo el estándar de los productos a generar y define la

pauta de cómo serán evaluados.

3º) Los estudiantes eligen el producto a generar, cómo lo

diseñarán, crearán y presentarán.

4º) Los estudiantes investigan sobre el tema de sus proyectos para

responder a la pregunta guía. Levantan sus propias preguntas

sobre el tema a investigar, luego testean sus ideas, para finalmente

esbozar sus propias conclusiones.

5º) Los estudiantes presentan el proyecto frente a una audiencia

(profesores de la carrera y otros miembros de la comunidad

académica), responden de forma reflexiva a las preguntas

realizadas y evalúan lo que ganaron durante el desarrollo del

proyecto en términos de contenidos y habilidades.

Resultados

Los resultados de la aplicación de la metodología ABP se evaluaron en

términos de notas y satisfacción estudiantil. Respecto a las primeras

(Fig. 1), el % de aprobación del proyecto alcanzó el 100%, mejorando

la tasa de aprobación de la asignatura en un promedio de 36,3 %

respecto a las pruebas realizadas con anterioridad. Finalmente, el 91

% del curso aprobó la de la asignatura.

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Figura 1- Evolución del % de aprobación en las pruebas realizas durante el semestre.

NF = % de aprobación correspondiente a la nota final de la asignatura (el orden de

ejecución es de izquierda a derecha).

Por otra parte, la metodología ABP se percibió como una metodología

útil que mejoró el aprendizaje, favoreció la creatividad durante el

desarrollo del proyecto y permitió una mejor aplicación del contenido

impartido durante la asignatura de geoquímica (Fig. 2).

Figura 2- Resultados de la encuesta de satisfacción realizada por los alumnos en

relación a la metodología ABP. Los resultados responden a las preguntas:

1 = La estrategia usada en esta asignatura es un estilo útil de enseñanza y aprendizaje.

2 = Yo habría aprendido mejor el contenido con una estrategia más tradicional que

la que se usó en esta asignatura.

3 = La estrategia usada en esta asignatura es inapropiada para clases universitarias.

4 = La estrategia usada en esta asignatura me ayudó a aprender su contenido.

5 = Asignaturas de otros departamentos deberían usar la estrategia de éste.

6 = La estrategia usada en esta asignatura no es para mí.

7 = La estrategia usada en esta asignatura perjudicó el desarrollo de mi creatividad.

8 = La estrategia usada en esta asignatura permitió una mejor aplicación de los

contenidos.

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Conclusiones

Los resultados obtenidos en la evaluación del proyecto fueron

significativamente mejores a los obtenido en otras pruebas como

certámenes o exámenes. El desarrollo del proyecto permitió integrar

diferentes contenidos y reafirmar los conocimientos adquiridos durante

el curso progresando en el nivel de complejidad y generando una

mejora generalizada y mantenida en el rendimiento académicos de los

estudiantes tras la incorporación de la metodología ABP. El uso del ABP

facilitó la aplicación de los conocimientos adquiridos durante el avance

curricular en la malla de geología y de la asignatura de geoquímica, en

un contexto que simula a una situación real de la plataforma de

Mercado Publico de Chile (https://www.mercadopublico.cl/Home). La diversidad

de proyectos presentados, en lo que a desarrollo técnico y propuesta

y económica se refiere, muestran que la metodología empleada

favorece la creatividad, capacidad de análisis y la toma de decisiones.

Además, favorece el desarrollo de habilidades como el trabajo en

grupo o la estrategia. Por último, los estudiantes percibieron de forma

positiva el uso de nuevas metodologías como el ABP y recomendaron

que ésta sea ocupada en otras asignaturas de la carrera.

Referencias

Abad Guerrero, I. M., y Castillo Clavero, A. M. (2004). Desarrollo de

competencias directivas: ajuste de la formación universitaria a la

realidad empresarial. Boletín económico de ICE, Información Comercial

Española, (2795), 29-41.

Recuperado de: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=821452

Coria Arreola, J. M. (2011). El aprendizaje por proyectos: una

metodología diferente. Revista e-formadores, (5). Recuperado de: http://red.ilce.edu.mx/sitios/revista/e_formadores_pri_11/articulos/monica_mar11.pdf

Galeana, L. (2012). Aprendizaje basado en Proyectos. Recuperado de http://ceupromed.ucol.mx/revista/PdfArt/1/27.pdf

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48

Gómez, B., Santos, A. (2012) Competencias para la inserción laboral:

Guía del profesorado. Madrid: Ministerio de Educación, Cultura y

Deporte (España).

Laurel, B. (2003) Design Research. MIT Press.

Maldonado Pérez, M. (2008). Aprendizaje basado en proyectos

colaborativos. Una experiencia en educación superior. Laurus 14 (28),

158-180.

Mercado Público. Plataforma de licitaciones de ChileCompra. Ministerio

de Hacienda, Gobierno de Chile. https://www.mercadopublico.cl/Home

Rodríguez-Sandoval, E., Luna-Cortés, J., y Vargas-Solano, É. M. (2010).

Evaluación de la estrategia. Educación y educadores, 13(1), 13-25.

Recuperado de: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=3256380

Rodríguez-Sandoval, E., y Cortés-Rodríguez, M. (2010). Evaluación de

la estrategia pedagógica “aprendizaje basado en proyectos”:

percepción de los estudiantes. Avaliação: Revista da Avaliação da

Educação Superior, 15(1), 143-158. Recuperado de: http://www.ufrgs.br/cpa/periodicos/revista-avaliacao-da-educacao-superior-

2010/EVALUACIONDELAESTRATEGIAPEDAGOGICA_ArtigoRevAval2010_v15n1a08

.pdf/view

Williams, M. S. (2014). PBL Field Deployment: Lessons Learned Adding

a Problem-Based Learning Unit to a Traditional Engineering Lecture

and Lab Course, 121st ASEE Annual Conference and Exposition,

Indianapolis.

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LIVROS E REVISTAS LIBROS Y REVISTAS

EDUCAÇÃO CIENTÍFICA FREIREANA NA ESCOLA

Giselle Watanabe. Universidade Federal do ABC (Brasil)

Referência: Giselle Watanabe (Org.). Educação científica freireana na escola. São Paulo: Livraria da Física, 1ª edição, 2019.

ISBN: 978-857-861-582-6

A educação de Paulo Freire nos convida a pensar sobre as dimensões

sociais que permeiam as práticas da sala de aula e seus impactos na

formação de alunos e alunas na educação básica. Pensar a educação

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escolar como o lugar da reflexão e superação dos problemas sociais,

colocar a ciência como um dos pilares desse processo de

reconhecimento do mundo em que se vive é tema central do livro

"Educação científica freireana na escola". Os autores dos 8 capítulos

dessa obra são educadores que produziram ao longo dos últimos 6

anos pesquisas que buscaram promover a educação científica para o

exercício da cidadania através da Investigação Temática, da

Problematização e produção de Temas Geradores; que possibilitaram

o reconhecimento dos limites e impactos da ciência na vida cotidiana,

no entendimento do mundo e na proposição de uma visão de

educação que se faz libertária.

Diferentes aspectos da educação científica são apresentados no livro

em diálogo com a educação freireana como as tecnologias, as

controvérsias sociocientíficas, na formação de professores, questão

socioambiental, aspectos filosóficos e a superação da educação

bancária.

Paulo Freire não é somente o autor nos quais esses trabalham orbitam,

mas é um modo de pensar, instrumento de luta e resistência para uma

educação que se faz necessária, uma educação crítica em que a

ciência não se é instrumento de uso, mas é elemento formativo

fundamental para a verdadeira transformação do mundo.

Disponível em:

https://www.livrariadafisica.com.br/detalhe_produto.aspx?id=147080&titulo=Educa

ção+Cient%C3%ADfica+Freireana+na+Escola

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CONTEÚDOS CORDIAIS - QUÍMICA HUMANIZADA PARA UMA ESCOLA SEM MORDAÇA (2017) E CONTEÚDOS CORDIAIS - BIOLOGIA HUMANIZADA PARA UMA ESCOLA SEM MORDAÇA (2019)

Roberto Dalmo. Universidade Federal de Uberlândia (Campus Ituiutaba).

Brasil.

Referência: CONTEÚDOS CORDIAIS - Química humanizada para uma escola sem mordaça, 1ª edição 2017 e CONTEÚDOS CORDIAIS - Química humanizada para uma escola sem mordaça, 1ª edição 2019.

ISBN: 978-85-786-1515-4 e ISBN: 978-85-786-1596-3

Os livros CONTEÚDOS CORDIAIS Química Humanizada para uma

Escola sem Mordaça (2017) e CONTEÚDOS CORDIAIS Biologia

Humanizada para uma Escola sem Mordaça (2019) fazem parte da

coleção “Culturas, Direitos Humanos e Diversidades na Educação em

Ciências” da editora Livraria da Física, estando os últimos lançamentos

dessa coletânea de livros inseridos em um cenário bastante conturbado

da Educação brasileira. No entanto, as Diretrizes Curriculares Nacionais

para a Formação Inicial e Continuada dos Profissionais do Magistério

da Educação Básica de 2015, ainda vigentes, reafirmam o justo e

necessário compromisso dos professores da Educação básica e

superior com a Educação em direitos humanos, considerando-o uma

“necessidade estratégica”. Nessas duas obras são apresentados artigos

de muitos colegas espalhados pelo nosso país que vêm compartilhando

não apenas as preocupações com a educação em ciências atrelada à

educação em direitos humanos, mas que já se propõem a trazer suas

contribuições no sentido de tornar essa aproximação possível nas salas

de aula.

Tal estratégia vai além dos valores sociais ancorados nos Direitos

Humanos a serem respeitados pelos docentes e discentes em todas

as escolas, mas precisa incentivar os professores a construírem – a

partir desses valores sociais – abordagens didáticas e discursivas que

consigam reelaborar os conteúdos de sua disciplina, mesmo que ela

não seja Sociologia ou Psicologia. É nesse campo que esses livros

estão situados – na ênfase ao “como” ensinar um determinado conteúdo

a partir da sua relação com os pressupostos apresentados pela

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Educação em Direitos Humanos. Cada capítulo dos dois volumes em

questão pensou, com grande cuidado, práticas que fossem adequadas

a uma formação humanizada nas aulas de Química e de Biologia,

procurando contribuir para ampliar as possibilidades de reflexões e

práticas educativas para a construção de uma escola sem mordaças.

Pedro Reis, autor do prefácio do livro de Biologia, referindo-se à obra

de 2019, anuncia que “trata-se de um livro que permite aos professores

de biologia assumirem o seu papel de cidadãos críticos, mobilizados

contra a injustiça e implicados ativamente na melhoria da sociedade”.

1ª edição 2019

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Para Márlon Soares, autor do prefácio do livro de Química (2017),

“Esse livro é transgressor. No sentido de violador mesmo. Das ideias

ultrapassadas e retrógadas. Essa molecada é a Carmen de Georges

Bizet, em sua estreia em 1875. Esbofeteando a hipocrisia da sociedade

parisiense a partir de uma cigana transgressora e senhora de si. No

entanto, as ideias aqui não morrerão no final, porque são necessárias

e provocam. E é a partir daí que os debates surgem e a sociedade

1ª edição 2017

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pensa. São tempos sombrios para se pensar. É por isso que temos

sempre que insistir em fazê-lo”.

Nos dois livros, a expressão conteúdos cordiais se refere à razão

cordial. Não é possível conhecer a justiça apenas pela racionalidade

“pura”, mas por uma razão que leve em consideração aspectos

afetivos – apreço, admiração, carinho e compaixão – sentimento piedoso

de simpatia – essa é a razão cordial segundo Adela Cortina, autora

usada por todos os autores das obras.

Acreditando que a Educação do século XXI deve ser uma educação

centrada em valores humanos e que ela só será efetiva quando nos

sensibilizarmos como professores de ciências da natureza a participar

dessa aproximação à educação em direitos humanos, os leitores são

convidados a adequarem as propostas a suas realidades docentes,

compartilhando com os autores críticas e sugestões.

Os autores das obras são Glória Regina Pessôa Campello Queiroz,

Pedro Pinheiro Teixeira, Roberto Dalmo Varallo Lima de Oliveira.

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STEM, LA ENSEÑANZA DE LAS CIENCIAS EN LA ACTUALIDAD

María Napal Fraile y María Isabel Zudaire Ripa. Universidad Pública de

Navarra (UPNA). España.

Referencia: Napal Fraile, M. y Zudaire Ripa, M.I. (2019). STEM, La enseñanza de las ciencias en la actualidad. Editorial DEXTRA

ISBN (impreso): 978-84-16898-91-6 e ISBN (digital): 978-84-16898-92-3

El presente libro tiene como principal propósito la mejora de la docencia

de las ciencias, en el alumnado de educación infantil, primaria y

secundaria. Como bien explican sus autoras, se trata, por un lado, de

fomentar la alfabetización científica de la población, al objeto de

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promover una ciudadanía comprometida y responsable con los valores

y repercusiones de la ciencia y la tecnología. Y, por otro, se persigue

contribuir a neutralizar el descenso del interés observado en los

jóvenes por el estudio de titulaciones relacionadas con la ciencia y la

tecnología, para lo que es necesario el fomento de vocaciones científicas,

especialmente en las mujeres.

En consonancia con la corriente existente en todo el mundo, y

especialmente en el ámbito anglosajón, donde se multiplican las

iniciativas para aumentar la exposición de los niños y niñas a la ciencia,

tecnología, ingeniería y matemáticas, se contempla aquí también un

enfoque STEM (Science, Technology, Enginnering & Mathematics)

como forma de contribuir a los objetivos mencionados.

El libro se estructura en torno a cinco ejes temáticos, mostrando ejemplos

de buenas prácticas de enseñanza de las ciencias desde una perspectiva

STEM. Para ello, se analiza cuáles son los referentes éticos de la

educación STEM, y se propone la incorporación de las artes a la

educación en ciencia y tecnología, lo que conduce a un viraje de STEM

a STEAM. Así mismo, se presentan estrategias metodológicas necesarias

para integrar el aprendizaje por indagación y las nuevas tecnologías,

en coherencia con la perspectiva analizada.

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EVENTOS EVENTOS

ICSE (INTERNATIONAL CENTER FOR STEM EDUCATION) CONVOCA “EDUCATING THE EDUCATORS III”

Friburgo – Alemania, del 7 al 8 de octubre del 2019

ICSE - University of Education in Freiburg

El ICSE (International Center for STEM Education) convoca “Educating

the Educators III, 3rd International Conference on approaches to

scaling-up professional development in Maths and Science education”

que se celebrará los días 7 y 8 de octubre de 2019 en Friburgo,

Alemania. El plazo para enviar aportaciones es hasta el 16 de marzo

de 2019.

Para más información: https://icse.eu/educating-the-educators-iii

III INTERNATIONAL VIRTUAL CONFERENCE ON EDUCATIONAL RESEARCH AND INNOVATION. CIVI-NEDU 2019

Congreso Virtual – del 9 al 10 de octubre del 2019

La organización de CIVINEDU 2019 se complace en invitarles al 3er

Congreso Internacional Virtual en Investigación e Innovación Educativa,

que se celebrará de formato-talmente virtual los días 9 y 10 de octubre

de 2019 con el objetivo de ofrecer una plataforma de interacción entre

investigadores y docentes de diferentes ámbitos, disciplinas y países,

para promover el diálogo, la colaboración y el intercambio de

experiencias sobre los últimos avances en investigación e innovación

educativa. Puede participar como ponente o como asistente.

Para más información: https://www.civinedu.org

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59º CBQ - CONGRESSO BRASILEIRO DE QUÍMICA

João Pessoa, PB – Brasil, de 5 a 8 de novembro de 2019.

Centro de Eventos do Tambaú Hotel

Um dos mais consagrados eventos da química brasileira, o Congresso

Brasileiro de Química, em sua 59ª edição, tratará do tema “Química,

Energia e Sustentabilidade”. O evento possui espaços de discussão

para todos os níveis da química, desde a pós-graduação até atividades

envolvendo o ensino secundário. Ocorrerá em João Pessoa (Paraíba)

ente 5 e 8 de novembro de 2019.

Para mais informação:

https://www.abq.org.br/cbq/

IREEC 2019: 1ST CONFERENCE OF INTERNATIONAL RESEARCHERS OF THE EDUCATION FOR ENVIRONMENTAL CITIZENSHIP 2019

Málaga – España, del 7 al 8 de noviembre del 2019.

Hotel Sercotel Málaga

• Presentar investigaciones sobre actividades científicas y educativas

que ejemplifiquen desarrollos hacia el logro de la ciudadanía

ambiental.

• Enfatizar la investigación educativa que se enfoca en capacitar a los

ciudadanos para ejercer sus derechos y deberes ambientales, para

identificar las causas estructurales subyacentes de la degradación

ambiental, así como para desarrollar las competencias para el

compromiso crítico y activo y la participación ciudadana.

• Dirigir el diálogo científico sobre los desafíos educativos derivados de

los fundamentos teóricos de la ciudadanía ambiental (como un

campo que integra el conocimiento, las habilidades, los valores, las

actitudes y las competencias) y demostrar cómo se abordan en la

educación formal y no formal.

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• Promover y respaldar las mejores prácticas que cultivan el tipo de

valores, actitudes, habilidades y competencias con las que un

ciudadano ambiental debería estar equipado para actuar y participar

en la sociedad como un agente de cambio.

Para más información: http://enec-cost.eu/ireec19

TERCER CONGRESO DE LA SOCIEDAD CHILENA DE EDUCACIÓN CIENTÍFICA

Chillán – Chile, del 07 al 09 de noviembre del 2019.

Campus Fernando May, de la Universidad del Bío-Bío

El objetivo general del tercer Congreso de la Sociedad Chilena de

Educación Científica es constituir una instancia formativa relacionada

con investigación, innovación y prácticas pedagógicas en educación

científica, para la vinculación entre estudiantes de educación superior,

académicos, investigadores y profesores de ciencias del sistema

escolar, propiciando su participación en el Congreso e incorporación

a la Sociedad Chilena de Educación Científica (SChEC). En esta

versión, el Congreso SChEC reunirá a personas interesadas en la

educación científica escolar y universitaria, quienes estarán

especialmente convocadas a compartir visiones y propuestas sobre la

relación entre la educación científica y la justicia social, ya sea como

expositores o como no expositores.

Para más información:

https://schec.cl/congreso2019

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XI CNMEM - CONFERÊNCIA NACIONAL SOBRE MODELAGEM NA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA

Belo Horizonte, MG – Brasil, de 14 a 16 de novembro de 2019

Universidade Federal de Minas Gerais

As discussões sobre Modelagem Matemática, na perspectiva da

Educação Matemática, vêm sendo desenvolvidas no Brasil desde o

final dos anos 70, fortalecendo-se nas duas décadas finais do Século

XX. Desde então, a comunidade brasileira da Modelagem na Educação

Matemática vem ampliando sua abrangência, tanto em relação à

pesquisa quanto à prática de sala de aula, incluindo a formação de

professores. Esta é a proposta deste evento que ocorrerá em Belo

Horizonte (Minas Gerais), entre 14 e 16 de novembro de 2019.

Para mais informação: http://www.eventos.sbem.com.br/index.php/cnmem/2019

V CONGRESO LATINOAMERICANO DE INVESTIGACIÓN EN DIDÁCTICA DE LAS CIENCIAS

Barranquilla – Colombia, del 16 al 18 de junio del 2020

Universidad del Norte

Para más información: http://laboratoriogrecia.cl/?p=5760

X ENCONTRO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA ÁREA DE CIÊNCIAS

Campinas, SP – Brasil, de 18 a 19 de junho de 2020

Faculdade de Educação da Unicamp

O Encontro de Formação de Professores (ENFOCO) é um evento

organizado pela Faculdade de Educação/Unicamp. A edição de 2020

do ENFOCO ocorrerá nos dias 18 e 19 de junho de 2020 e é dirigido a

grupos de pesquisa e docentes de todos os níveis que se dedicam ao

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Ensino de Ciências da Natureza e Educação Ambiental. A participação

no evento poderá ocorrer nas categorias “com apresentação de

trabalho” ou “ouvinte”. Serão aceitos trabalhos nas linhas temáticas:

Ensino de Ciências; Formação de Professores, Processos de

Ensino/Aprendizagem, Políticas Públicas Educacionais e Educação

Ambiental. Os resumos aprovados serão publicados em Anais para

divulgação científica. A Inscrição de trabalhos (Resumos) pode ser

realizada até 2 de fevereiro de 2020 e os resultados da avaliação será

em 13 de Abril de 2020.

Para mais informação: https://www.formar.fe.unicamp.br

VII SEMINARIO IBEROAMERICANO CTS (VII SIACTS)

Valencia – España, del 25 al 27 de junio del 2020

Universitat de València

Con el tema Veinte años de avances y nuevos desafíos en la Educación

CTS para el logro de los Objetivos de Desarrollo Sostenible (ODS), se

pretende abordar retos urgentes para la Enseñanza de las Ciencias,

impulsando la formación de una ciudadanía preparada y activa frente a

los graves problemas socioambientales interconectados a los que nos

enfrentamos.

El VII Seminario CTS, como en las ediciones precedentes, se constituye

como lugar de encuentro y debate académico en el campo de las

Interacciones Ciencia, Tecnología, Sociedad en la Educación en

Ciencias, centrándose en el papel de la investigación y de la innovación

como forma de contribuir a una educación de calidad, promoviendo una

inmersión en la cultura científica desde todos sus ámbitos.

Para más información: https://congresos.adeituv.es/cts2020/ficha.es.html

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TWENTY-SEVENTH INTERNATIONAL CONFERENCE ON LEARNING - UNIVERSITY OF VALENCIA

Valencia – España, del13 al 15 de julio del 2020.

Universidad de Valencia

La Vigésima Séptima Conferencia Internacional sobre Aprendizaje

contará con sesiones plenarias a cargo de algunos de los pensadores

e innovadores más destacados del mundo. Actualmente se procede al

a la selección de aportaciones. Organizado por: Common Ground

Research Networks. Fecha límite para resúmenes / propuestas: 13 de

junio de 2020.

Para más información:

https://thelearner.com/2020-conference

29º ENCUENTROS DE DIDÁCTICA DE LAS CIENCIAS EXPERIMENTALES

Durante los primeros días de septiembre de 2020 se celebrará la 29ª

edición de los Encuentros de Didáctica de las Ciencias Experimentales.

Organizado por la Universidad de Córdoba, en colaboración con la

Asociación de Profesores e Investigadores en Didáctica de las Ciencias

Experimentales (APICE), se prevé en breve presentar la página web

del evento.

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sobre a educação CTS.

Espacio dedicado a la publicación de artículos críticos de opinión

relacionados con la tecnociencia (impactos e innovaciones de

proyectos en la sociedad) y con la educación CTS.

Tamanho: 300 a 600 palavras por artigo.

Tamaño: de 300 a 600 palabras por artículo.

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AGENDA AMBIENTAL / SUSTENTABILIDADE

AGENDA AMBIENTAL / SOSTENIBILIDAD

Espaço de divulgação de agendas internacionais sobre meio ambiente

e educação ambiental/educação para desenvolvimento sustentável.

Espacio de divulgación de agendas internacionales y contribuciones

sobre el medio ambiente y la Educación Ambiental/Educación para el

Desarrollo Sostenible.

Tamanho: 300 a 600 palavras por artigo.

Tamaño: de 300 a 600 palabras por artículo.

INOVAÇÕES E EXPERIÊNCIAS DIDÁTICAS EM CTS

INNOVACIONES Y EXPERIENCIAS DIDÁCTICAS EN CTS

Espaço de divulgação de projetos e experiências didáticas na

educação CTS.

Espacio de divulgación de proyectos y experiencias didácticas en la

educación CTS.

Tamanho: 300 a 600 palavras por artigo.

Tamaño: de 300 a 600 palabras por artículo

RESENHAS: LIVROS, REVISTAS...

RESEÑAS: LIBROS, REVISTAS…

Publicação de resenhas de livros, de revistas acadêmicas, sites, blogs

etc. relacionados à educação CTS.

Publicación de reseñas de libros, de revistas académicas, páginas

web, blogs, etc. relacionados con la educación CTS.

Tamanho: 150 a 300 palavras por resenha.

Tamaño: de 150 a 300 palabras por reseña.

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EVENTOS

EVENTOS

Espaço para divulgação de congressos científicos.

Espacio para la divulgación de congresos científicos.

Informações: Título do evento, local e data, instituição organizadora e

endereço do site.

Informaciones: Título del evento, lugar y fecha, institución

organizadora y dirección de la página web.

OPORTUNIDADES

OPORTUNIDADES

Espaço para divulgação de concursos públicos, bolsas etc.

Espacio para la divulgación de concursos públicos, becas, etc.

Tamanho: 100 palavras por notícia.

Tamaño: 100 palabras por noticia.

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Fich

a Té

cnic

a

Ficha Técnica

Título: Boletim da AIA-CTS Boletín de la AIA-CTS

Editores: Álvaro Chrispino José María Oliva

Conceção Gráfica: Esfera Crítica

Propriedade: AIA-CTS Associação Ibero-Americana Ciência-Tecnologia-Sociedade na Educação em Ciência

Nº: 10 ISSN: 2183-5098

Data: setembro - 2019 Periodicidade: Semestral

Os artigos são da inteira responsabilidade dos seus autores e não veiculam ideias da AIA-CTS.

Associação AIA-CTS Universidade de Aveiro

Campus Universitário Santiago 3810-193 AVEIRO

PORTUGAL [email protected]

http://aia-cts.web.ua.pt