Zezéu apoia luta dos servidores do DNOCS no Congresso Nacional

DEPUTADOS EUDES XAVIER E FÁTIMA NUNES TAMBÉM TRABALHAM PELO RETORNO DA VPNI

ZEZÉUBoletim de

Boletim do mandato do deputado federal Zezéu Ribeiro (PT-BA)

Especial DNOCS

Os servidores do Departa-mento de Obras Contra as Secas (DNOCS) so-

frem, desde março deste ano, com o corte da gratifi cação salarial de-nominada Vantagem Pessoal Nomi-nalmente Identifi cada (VPNI), que representa 30% do salário, após me-dida apresentada pela Controladoria Geral da União (CGU) e Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. A perda para os servidores de nível médio é de 70%, enquanto para os funcionários de nível superior é de 100% da gratifi cação. Pelas inúme-ras difi culdades em que passam os trabalhadores, os deputados federais Zezéu Ribeiro (PT-BA) e Eudes Xavier (PT-CE) e a deputada estadual Fátima Nunes (PT-BA) estão lutando junto aos órgãos na Câmara dos Deputados para reconquistar os diretos dos ser-vidores do órgão.

No dia 24 de maio, os parlamen-

tares participaram de audiência pú-blica junto aos servidores do DNOCS e representantes do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; CGU e Confederação dos Trabalha-dores no Serviço Público Federal (Codevasf), para discutir a situação dos servidores do DNOCS e o PL 2203/2011, que prevê a recomposi-ção salarial de diversas categorias. A reunião foi requerida pelo deputado Eudes Xavier, que encabeça a luta no Congresso, e realizada pela Comissão de Trabalho, de Administração e Ser-viço Público. O impasse se dá pela proposta do Governo de manter a gratifi cação com valores referentes a 2006, enquanto a categoria luta pela complementação atualizada. Caso o quadro não seja revertido, os servido-res prometem ir à Justiça.

Além do ajuste salarial, os tra-balhadores reivindicam a reestrutu-ração e o fortalecimento do órgão,

com inclusão das ações do DNOCS no comitê de combate a seca. Ao todo, são 6,5 mil funcionários preju-dicados, entre ativos, aposentados e pensionistas. Para os servidores de nível médio, o baque fi nanceiro gira em torno de $1.100, enquanto para os trabalhadores de nível superior perde cerca de R$3 mil. A categoria também afi rma que o plano de saúde não está sendo pago.

Segundo a coordenadora Regio-nal da Associação dos Funcionários do DNOCS, Georgina Calmon, muitos servidores passam por difi culdades fi nanceiras, pelo drástico corte no salários. Muitos deles, afi rma Georgi-na, estão com o nome endividado no Cerasa e até faleceram por diversos motivos ligados a questão salarial.

Georgina ainda afi rma a impor-tância do apoio dos parlamentares. “O apoio de Zezéu, nossa força maior na Bahia, está sendo muito impor-

tante. Ele é nosso braço direito e só tem ajudado. Fátima, que gosta do trabalho social e é conhecedora do DNOCS, também abraçou a causa, além de Eudes, que é o nosso padri-nho”, conclui.

Zezéu tem sido atuante na luta pelo reestabelecimento salarial dos servidores. “É um absurdo que os servidores de um órgão tão impor-tante na atuação contra a estiagem estejam passando por sérias difi cul-dades fi nanceiras, muitos deles sem ter como deixar os fi lhos na escola ou ir ao trabalho”, lamenta.

Os parlamentares têm participa-do de inúmeras reuniões na Câmara dos Deputados. No dia 25 de junho, os servidores se reuniram em audi-ência pública com representantes do Ministério do Planejamento e o líder do Governo da Câmara, Arlindo Chi-naglia (PT-SP), para tentar resolver o impasse.

Os servidores do DNOCS contam com a VPNI desde 26 de maio de 1988, quando foi instituído o Decreto-Lei nº 2.438, garantindo a complementação salarial. Em 2006, essa gratifi cação sofreu reajuste. Em março de 2012, a CGU cancelou essa gratifi cação, prejudicando 6,5 mil servidores. Os funcionários também lutam pela reestrutu-ração e fortalecimento do órgão.EN

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*Esta publicação é de responsabilidade do mandato do deputado federal Zezéu Ribeiro.

Os servidores do DNOCS no inte-rior da Bahia têm sofrido com o corte nos salários, após decisão da CGU. Segundo o sub-coorde-nador regional da Associação dos Funcionários do DNOCS, Daniel Pereira, os servidores do órgão estão na expectativa de que a si-tuação melhore. “Muita gente já ganhava pouco, e com esse cor-te, a situação fi cou ainda pior”, relata. Na região de Canudos, onde cerca de 300 são afetadas, algumas pessoas vieram a óbi-to por infarto, derrame e outras enfermidades aceleradas pela questão. Já o subcoordenador da unidade de Contas, José Antônio,

acredita que a situação tende a se resolver, com a atuação política. “Zezéu levantou a bandeira e tem feito um trabalho de fortaleci-mento da luta”, considerou. Antô-nio acredita que, ao contrário do Governo Lula, em que houve uma valorização do DNOCS, com par-ticipação do órgão no combate a seca, o atual governo tem deixado o departamento para escanteio. “Não sei qual é o entendimento do Governo. A gente espera que haja contratação de pessoal e que sejam atendidos os anseios do Nordeste, onde tem pessoas carentes, pobres e que precisam de apoio”, lamentou.

“DNOCS foi jogado para escanteio”, afirma sub-coordenador da Assecas

SERVIDORES ACREDITAM NA ATUAÇÃO POLÍTICA PARA RESOLVER IMPASSE

REUNIÃO ACONTECEU NA SEDE DO ÓRGÃO E CONTOU COM PARTICIPAÇÃO DE PARLAMENTARES

Cerca de 200 pessoas estiveram reunidas na sede do DNOCS,

em Salvador, no dia 4 de maio, pela manhã, para discutirem os

encaminhamentos do movimento que visa, como prioridade,

reestabelecer a gratifi cação salarial dos servidores do órgão.

Estiveram presente no encontro os deputados federais Zezéu

Ribeiro, Eudes Xavier e a deputada estadual Fátima Nunes,

além de servidores da capital e dos municípios de Araci, Rio

de Contas, Canudos, Livramento, Itiúba, Feira de Santana e

Adustina. Na reunião, foram deliberadas a mobilização da ca-

tegoria junto a Bancada do Nordeste na Câmara, plano de car-

reira e concurso público, inclusão do Departamento nas ações

de combate a seca e contato com o senador Walter Pinheiro,

que relata a Medida Provisória nº 568/12 no Senado, que ana-

lisa aumento de 937 mil servidores do Governo Federal, entre

eles os do DNOCS.

Servidores do DNOCS deliberam ações do movimento em Salvador