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POR QUE SE FALOU TANTO EM REFORMA PREVIDENCIÁRIA?

RETROSPECTIVA 2017

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NOVIDADES DA ENTIDADE

Cuidar bem do seu planejamento � nanceiro signi� ca, entre outras ta-refas, encontrar formas de esticar o seu dinheiro, para realizar objetivos no presente e no futuro.

Já imaginou conseguir, ao mesmo tempo, poupar mais e, de quebra, ainda reduzir a quantidade de im-postos a pagar? Pensando no plane-jamento da sua aposentadoria, você pode utilizar seu décimo terceiro e aproveitar o benefício � scal. Você sabe o que isso signi� ca?

Funciona assim: o dinheiro que você investe no Plano Previ-Ericsson pode ser abatido da base de cálculo do Im-posto de Renda em até 12% da sua

renda bruta anual. Para isso, é neces-sário utilizar, na hora de declarar IR, o modelo completo de declaração.

Esta é uma boa oportunidade para você fazer uma contribuição volun-tária até 13 de dezembro. Assim, você complementa 12% do valor de sua renda bruta em contribuições para abatimento no imposto de renda! Mas, como isso funciona na prática?

ENTENDA O CÁLCULOBasta observar o rendimento bruto anual, com a soma dos doze salá-rios, mais os extras.

Depois disso, é preciso comparar este total com as contribuições feitas no Plano Previ-Ericsson, ao longo do ano, para ver se este va-lor atingiu os 12%. Procure realizar contribuições até atingir este per-centual. Assim, você aproveita o be-nefício � scal ao máximo.

Cuide bem da sua saúde � nanceira, poupe seu décimo terceiro salário, pla-neje seu futuro e realize seus sonhos!

FIM DE ANO CHEGANDO: APROVEITE O BENEFÍCIO FISCAL DO IR

NOVIDADE PARA VOCÊ,

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HISTÓRICO DE RESULTADOS

2017: BONS RESULTADOSApesar de todas as di� culdades e desa� os no cenário econômico e político nacional, que todos nós acompa-nhamos constantemente, a Previ-Ericsson alcançou bons resultados ao � nal de 2017, chegando bem perto da meta atuarial e superando signi� cativamente seus principais benchmarks. Acompanhe os resultados:

Ano Previ-Ericsson Meta Atuarial CDI Poupança IPCA INPC2010 10,51 11,20 9,75 6,80 5,90 6,46

2011 19,01 24,35 22,47 14,81 12,78 12,92

2012 39,11 38,20 32,75 22,35 19,36 19,91

2013 49,85 53,69 43,44 30,07 26,41 26,58

2014 65,54 71,71 58,95 39,20 34,50 34,45

2015 91,91 99,55 79,98 50,26 48,85 49,61

2016 116,38 122,70 105,18 62,73 58,22 59,45

2017 135,65 137,06 123,07 71,99 61,71 62,37

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

140

120

100

80

60

40

20

0

Rentabilidade Consolidada dos Investimentos

Evolução da Rentabilidade (Acumulada)

Quadro da Rentabilidade Anual (acumulada até Outubro/2017)Ano-Base: 2010.

Meta AtuarialPrevi-EricssonCDI

Poupança

IPCA

INPC

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VIDA PLENA

MUITAS HABILIDADES, 70 ANOS BEM VIVIDOS!

Esta breve descrição foi feita pelo sr. Flavio Cafardo, conselheiro da Previ-Ericsson, sobre seu amigo, entrevistado dessa edição, sr. José Arnaldo Consorti.

Sr. Arnaldo completa, no início de 2018, 70 anos “bem vividos”, como ele mesmo de� ne. “Sou o segundo de quatro irmãos, � lho de pequeno lavrador. Mudamos para São Paulo quando não tinha completado 10 anos”.

Casado há 42 anos, mora com sua esposa no bairro da Penha, em São Paulo. Não tem � lhos, mas possui “inúmeros a� lhados”.

Formado em Contabilidade e Administração de Empresas, tem pós-graduação em � nanças e mestrado com ênfase em planejamento estratégico.

Sr. Arnaldo aposentou-se na Ericsson no � nal do ano 2000, mas continuou tra-balhando, em outras atividades: “em seguida fui sócio de agência franqueada dos Correios por quatro anos. Após essa experiência, adquiri casa lotérica, na qual estive por mais quatro anos”.

Depois disso, resolveu realizar um antigo sonho: cursar Mestrado. “Obtido o certi� -cado, a convite de velhos amigos, fui professor universitário por pouco mais de dois anos, após o que, de� nitivamente, parei e comecei a curtir a minha “melhor idade”. “Parei de� nitivamente com os compromissos pro� ssionais em 2010”, explica.

Arnaldo tem habilidade em várias áreas: excelente cozinheiro, marceneiro, pedreiro etc.. Está sempre disposto a auxiliar os amigos em di� culdade, nessas e outras áreas. Excelente motorista, adora pescar, viajar e já conheceu grande parte do Brasil, sempre em companhia de sua esposa Ciça. Palmeirense convicto, foi um grande goleiro, sobressaindo-se nos campeonatos internos e seleções da Ericsson. Aprecia demais a música e é grande baterista. Participou, na juventude, de uma banda.”

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VIDA PLENA

QUALIDADE DE VIDA

Sr. Arnaldo caminha diariamente com sua esposa, por pou-co mais de uma hora. Gosta de assistir futebol, e de pes-car. “Adoro estar na água. Acredito ser pelo signo: Aquário”. Além disso, reúne-se semanalmente com “velhos amigos” para almoçar, cantar, tocar e preparar nossa comida.

Viajar é outro de seus hobbies: “já � zemos algumas loucu-ras, como sair de São Paulo de carro, subir pelo centro do país até Natal/RN, passando por lugares incríveis. Gostamos mais de campo, tais como chapadas dos Veadeiros, Diaman-tina e Guimarães do que de praia. Mas, nem por isso, deixa-mos de conhecê-las”.

TRAJETÓRIA NA ERICSSON

Sr. Arnaldo trabalhou nas “empresas Ericsson” desde 1978 até 2000. “Digo empresas, porque tive oportunidade de tra-balhar na Ericsson propriamente dita, Matec, Ericsson Ama-zonas e Epec”, recorda.

Foi admitido na Ericsson em 1978 como Analista de Orça-mento. Após vários desa� os, retornou a São Paulo (nessa época integrava a Diretoria Administrativa e Financeira da EPEC, em São José dos Campos) e assumiu a Gerência de Tesouraria. Em 1998 foi responsável pela implantação do software integrado de gestão – SAP dos módulos Financeiro (FI) e Controladoria (CO). Respondeu também pela implan-tação desse mesmo projeto, de todos os módulos, nas em-presas Ericsson Energia e Matec.

“O que mais me marcou em toda essa trajetória foram as amizades que conquistei e as oportunidades que me foram oferecidas, que me proporcionaram a chance de ter uma ‘velhice’ feliz, cheia de desa� os grati� cantes”, disse.

ATUAÇÃO NA PREVI-ERICSSON

Sr. Arnaldo conta que sua atuação na Previ-Ericsson come-çou antes dela. “Participei dos primeiros estudos de viabili-dade, porém, com minha transferência para a Matec, � quei de fora, inicialmente, de sua implementação”, explica.

O aposentado relata que, após inclusão no plano e retorno

à Matriz, teve oportunidade de ocupar os cargos de Conse-lheiro Deliberativo (1993 a 1996), Diretor Executivo (1997 a 2000), Conselheiro Fiscal (2010 a 2013) e Diretor Execu-tivo – 2014 a 2016. “Vale destacar a con� ança depositada pela Direção da Ericsson, que me concedeu o privilégio de participar da Diretoria Executiva, já fora da empresa, cargo que, estatutariamente é exercido através de indicação da mesma”.

SEU PLANEJAMENTO PARA A APOSENTADORIA

A renda do INSS é importante, mas não conseguiríamos vi-ver só com ela. Por isso, o Plano Ericsson contribuiu para garantir uma vida mais tranquila. “Claro, que tudo isso foi obtido com muito controle e cautela”.

Questionado quanto ao momento da aposentadoria, Sr. Ar-naldo descreve: “ela tem dois períodos distintos, mesmo para aqueles que se prepararam para essa nova etapa da vida, como eu acredito que me preparei. Num primeiro momento, é extremamente confortável, sem horários de� nidos, sem res-ponsabilidades acumuladas etc.. Mas, com o passar do tem-po, se você não se preparou adequadamente para administrar essa nova etapa, ela � ca monótona. Conheço pessoas que adoeceram, que tiveram depressão, que deixaram a família. Isso tudo porque não tiveram a preparação adequada para essa nova vida”.

Sr. Arnaldo lembra dos laços de amizade que construiu na empresa: “Quase toda minha vida pro� ssional foi construída dentro da Ericsson. Costumo dizer que não tenho amigos, mas sim uma extensão da minha família. Participo da Previ-Ericsson, da Associação dos Aposentados da Ericsson e do grupo chamado CAPO de São José dos Campos (Confraria dos Amigos do Post-Of� ce), que se reúne bimensalmente para jantar e comemorar os aniversários do período. Vale destacar o empenho na administração e condução desse grupo de Aposentados pelo Hermínio Friggi”.

CONTROLE DO ORÇAMENTO

Respondendo à pergunta: “o senhor tem uma planilha de orçamento?”, declara: “foi o que mais � z na minha vida

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quando atuava na área � nanceira e controladoria. Não po-deria ser diferente com minhas � nanças! Tenho uma pla-nilha na qual controlo todas as receitas, gastos e investi-mentos. Planilha essa que o ‘Bruninho’ da Previ-Ericsson disponibilizou no site”.

Sr. Arnaldo explica que, ao se aposentar, fez os devidos ajus-tes no seu orçamento. “Esse é o maior desa� o daqueles que pouco se prepararam para essa nova etapa da vida. O salário não é o mesmo, portanto, os gastos precisam ser revistos. Vale ressaltar que se preparar para a aposentadoria não deve ser pensado no último mês de trabalho, mas sim ao longo de

A APOSENTADORIA, NA VISÃO DO SR. ARNALDOA APOSENTADORIA, NA VISÃO DO SR. ARNALDO

toda a carreira. Uma boa poupança, um bom investimento e, claro, um bom seguro em grupo de Previdência. Essas ati-tudes serão a garantia de um menor desconforto no período que você mais precisa de tranquilidade”.

Ao � nal da entrevista, declarou: “só tenho a agradecer sem-pre as oportunidades que me foram colocadas à disposi-ção pelos meus chefes no grupo Ericsson, e não menos a con� ança que tive o privilégio de conquistar ao longo de minha presença na empresa; além, é claro, dos amigos que levaremos pela vida toda”.

PONTOS POSITIVOS

“Ter disponível o tempo todo para a família, que quase sempre no período de atividade plena, � ca em segundo plano. Viajar e conhe-cer novos horizontes, curtir os amigos, seus bichinhos de estima-ção. Tudo isso preenche seu tempo de lhe dá satisfação de viver”.

PONTOSNEGATIVOS

“Acredito que há pontos negativos somente para aqueles que não se prepararam adequa-damente para esse período, ou para aqueles que a saúde lhes impuser alguma restrição”.

RECADO PARA QUEM AINDANÃO SE PLANEJA PARA O FUTURO

“Pense na aposentadoria. A vida passa tão depressa que quando acordarmos, cadê nosso pé de meia, cadê nosso pla-no de saúde para um período que mais vamos precisar, cadê nossa Previdência Complementar, cadê os amigos que � zemos, e que por várias razões, deixamos para trás? É difícil, creiam, deixar uma baladinha do sábado para poupar uns trocadinhos. Mas esse tipo de atitude fará uma diferença enorme no futuro”.

RECADO PARA QUEM ESTÁ PERTO DE SE APOSENTA, OU ACABOU DE FAZÊ-LO

“Recomecem. É um novo período da vida. Façam um plano realista para adequação do tempo e das � nanças. Curtam a família e os amigos. Isso tudo lhes dará força e felicidade para viver, e que sejam longos anos”.

VIDA PLENA

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QUALIDADE DE VIDA

Quais são seus planos para 2018? Começar um novo curso, viajar, prati-car um novo hobby, comprar um carro, reformar a casa?

Para qualquer realização, existe um aspecto fundamental a considerar: a sua saúde! A� nal de contas, colocar qualquer plano em prática exige muita energia. É hora de priorizar seu bem-estar, para aproveitar melhor a vida no presente, e ainda se preservar para viver muito mais e melhor no futuro.

Con� ra as dicas!

RUMO A 2018: VOCÊ TEM CUIDADOBEM DA SUA SAÚDE?

1º passoAnalise sua rotina hoje

Aproveite a época do ano para fazer um verdadeiro “balanço”. Como anda seu ritmo de vida? Quanto tempo da sua semana você dedica a atividades que pro-porcionem bem-estar? Como anda sua agenda? Tem cuidado bem da sua saúde?

2º passoListe bons hábitos

Não adianta saber quais são os hábitos saudáveis, se você não os coloca em prá-tica! A lista é grande: fazer visitas periódicas ao médico, manter os exames pre-ventivos em dia, cuidar da alimentação, dormir bem, controlar o estresse, praticar atividade física, buscar momentos de relaxamento, medicar, praticar um hobby, controlar o peso, combater vícios. O que tem sido prática no seu dia a dia?

3º passoEstabeleça uma ordem de prioridade

Todo planejamento precisa de metas claras para serem alcançadas, bem como prazos bem de� nidos. Se você deixar tudo “solto”, mais um ano termina e você perde a oportunidade de realizar o que deseja.

Com base na sua autoavaliação, ninguém melhor do que você para de� nir suas prioridades.

4º passoDetermine prazos para alcançá-los

Hora do cronograma! Monte seu calendário da saúde para 2018!

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EDUCAÇÃO FINANCEIRA

USE BEM O SEU DÉCIMO TERCEIRO

O pagamento do 13º salário é uma excelente oportuni-dade para colocar as � nan-ças em dia. Antes de realizar sonhos de consumo, o cami-nho é planejar!

DÍVIDAS PRIMEIRO!

Priorize o pagamento das dívidas em atraso e com juros maiores. Entrar no rotativo do cartão de crédito e usar o cheque especial como complemento da renda pode complicar a vida � nan-ceira de muitas pessoas.

ORÇAMENTO EM ORDEM

Se você deixou o planejamento � nan-ceiro de lado ao longo do ano, é possível que não esteja preparado para as des-pesas extras típicas desta época (Festas, férias, 13º salário dos empregados etc.) e os gastos de início do próximo ano (des-pesas escolares, IPTU, IPVA etc.).

Utilize parte da renda extra para colo-car seu orçamento em dia, começando 2018 com o pé direito!

RESERVA DE EMERGÊNCIAAproveite o momento para criar uma cultura de poupança e usar a renda extra para compor uma reserva � nan-ceira ou reforçar os investimentos já existentes.

Faça uma verdadeira faxina no orça-mento, eliminando todos os gastos su-pér� uos. De� na objetivos de curto (até 1 ano), médio (1 a 5 anos) e longo pra-zo (acima de 5 anos) para não perder o foco ao longo do caminho.

FORÇA EXTRA AO SEU PLANEJAMENTO!Sem dívidas ou necessidade de cobrir gastos extras, o seu 13º salário pode-rá ser utilizado para realizar sonhos ou fortalecer seu planejamento de longo prazo.

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Ao fazer um balanço de 2017, sem dúvida o tema Reforma da Previdência foi um dos mais abordados. Até o momento, nenhuma medida prática foi tomada, mas certamente algo mudou na mente de cada brasileiro, que passou a olhar para o tema “planejamento da aposentadoria” com mais atenção.

POR QUE SE FALA TANTO NESSA REFORMA?Por conta do dé� cit da Previdência, tem havido muita dis-cussão em torno da Reforma Previdenciária. O motivo é, de certa forma, simples de entender: as contas não fecham.

Hoje, o valor de benefícios a serem pagos pelo INSS é maior do que o total de contribuições feitas à Previdência Social. Portanto, assim como no orçamento doméstico, os gastos estão sendo maiores que as receitas, daí o problema.

Com o envelhecimento da população e o aumento da longevi-dade, essa situação só tende a complicar: isso porque diminui o

MERCADO DE PREVIDÊNCIA

número de pessoas em idade ativa, contribuindo para a Previ-dência Social, e aumenta o total de aposentados e pensionistas.

O QUE PROPÕE A REFORMA PREVIDENCIÁRIA?Basicamente, a Reforma procura aumentar o tempo de con-tribuição, fazendo com que os trabalhadores se aposentem mais tarde. Entre as medidas, � xa idade mínima para reque-rer aposentadoria - 65 anos para homens e 62 anos para mulheres - e acaba com a possibilidade de aposentadoria exclusivamente por tempo de contribuição no INSS.

A proposta eleva, também, o tempo mínimo de contribui-ção, que passa de 15 anos para 25 anos. Propõe ainda a redução do valor da pensão por morte, que hoje é integral, independentemente do número de dependentes.

Para aqueles que estão na ativa e planejam se aposentar, a Reforma da Previdência estabelece regras de transição.

RETROSPECTIVA 2017: POR QUE SE FALOU TANTO EM REFORMA PREVIDENCIÁRIA?

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EXPEDIENTEBoletim Previ-Ericsson é uma publicação da Previ-Ericsson Sociedade de Previdência Privada dirigida aos Participantes.

As informações contidas no boletim, vindas de pessoas terceiras, não retratam a real opinião ou entendimento da Previ-Ericsson.

APOIO Comunicação Interna da Ericsson Telecomunicações S.A.

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A Fecomercio-SP fez recentemente um comparativo, utili-zando a redação original da Reforma Previdenciária, com o objetivo de explicar como é pago hoje o benefício e como seria realizado, na nova regra:

COMO É HOJEAtualmente, para a aposentadoria por idade, o cálculo da renda é de 70% do salário de benefício mais 1% a cada ano, limitada a 100% do salário de benefício.

Já para a aposentadoria por tempo de contribuição, existem duas regras: 100% do salário de benefício com a aplicação do fator previdenciário ou 100% do salário de benefício sem aplicação do fator previdenciário para os segurados que atenderem às regras da fórmula 85/95.

COMO FICARIADe acordo com a redação original, a renda mensal passaria a ser de 51% da média dos salários de contribuição, acresci-dos de 1% para cada ano, limitada a 100%.

Assim, considerando os requisitos mínimos (65 anos de idade e 25 anos de contribuição), a aposentadoria será de 76% da média dos salários. Já para que o aposentado receba 100% do salário, seria preciso contribuir por 49 anos.

Além disso, o cálculo do benefício integral passa a ser feito pela média simples de todos os salários de contribuição dos trabalhadores.

IDOSOS NO MERCADO DE TRABALHOManter o padrão de renda na aposentadoria não é uma ta-refa fácil. Entre os idosos com 60 anos ou mais, 51,6% dos homens aposentados e 55,5% das mulheres aposentadas seguem na ativa.

Em média, os homens trabalham por mais quatro anos após a aposentadoria e as mulheres por mais dois anos, segundo o Livro “Política Nacional do Idoso, velhas e novas questões”, lançado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplica-da) neste ano.

O principal motivo para o aposentado continuar na ativa é justamente a necessidade de complementar a renda. O en-velhecimento da população também aumenta a proporção de idosos no mercado de trabalho.

Vale lembrar: 2017 termina, mas a Reforma Previdenciária segue ainda em discussão.

MERCADO DE PREVIDÊNCIA

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