22
Governo da Província da Zambézia DESPACHO Um grupo de cidadãos em representação da Associação para o Desenvolvimento Juvenil dos Acordos de Lusaka – ADJAL, requereu ao governador da província o seu reconhecimento como pessoa jurídica, juntando ao pedido os Estatutos da sua constituição. Apreciados dos documentos entregues, verifica-se que se trata de uma associação que prossegue fins lícitos determinados e legalmente permissíveis e que o acto de constituição e os estatutos da mesma cumprem o escopo e os requisitos exigidos por lei, nada obstando ao seu reconhecimento. IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE A V I S O A matéria a publicar no «Boletim da República» deve ser remetida em cópia devidamente autenticada, uma por cada assunto, donde conste, além das indi- cações necessárias para esse efeito, o averbamento seguinte, assinado e autenticado: Para publicação no «Boletim da República». ANÚNCIOS JUDICIAIS E OUTROS BOLETIM DA REPÚBLICA PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE COSEBA – Consultoria & Serviços Bancários & Administrativos, Limitada Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura pública de doze de Maio de dois mil e sete, lavrada de folhas vinte e uma a vinte e quatro do livro de notas para escrituras diversas número duzentos traço A do Quarto Cartório Notarial de Maputo, perante Miguel Francisco Manhique, ajudante D principal do referido cartório, se procedeu na sociedade em epígrafe, o aumento do capital social e alteração parcial do pacto social em que os sócios elevam o capital social de vinte meticais, para dois milhões quinhentos mil meticais, sendo valor de aumento de dois mil milhões e quatrocentos e oitenta mil meticais, realizado e subscrito em dinheiro já que deu entrada na caixa social, através de depósito à conta a ordem da sociedade domiciliada no African Banking Corporation. Que, em consequência do aumento do capital social, é alterado o artigo quarto dos estatutos, que passa a ter a seguinte nova redacção: ARTIGO QUARTO O capital social, integralmente subscrito e realizado em dinheiro, é de dois milhões e quinhentos mil meticais, correspondente à soma de duas quotas assim distribuídas: a) Uma quota no valor nominal de dois milhões e cinquenta mil meticais, correspondente a quarenta e dois por cento do capital social, pertencente ao sócio Brithol Michcoma Moçambique, Limitada; b ) Uma quota no valor nominal de quatrocentos e cinquenta mil meticais, correspondente a dezoito por cento do capital social, pertencente ao sócio Herbet Werner Haller. Que em tudo o mais não alterado por esta escritura continuam a vigorar as disposições do pacto social anterior. Está conforme. Maputo, um de Outubro de dois mil e sete. – O Ajudante, Ilegível. DESPACHO Um grupo de cidadãos em representação da Associação dos Jovens Muçulmanos da Zambézia – AJOMZA, requereu ao governador da província o seu reconhecimento como pessoa jurídica, juntando ao pedido os Estatutos da sua constituição. Apreciados dos documentos entregues, verifica-se que se trata de uma associação que prossegue fins lícitos determinados e legalmente permissíveis e que o acto de constituição e os estatutos da mesma cumprem o escopo e os requisitos exigidos por lei, nada obstando ao seu reconhecimento. Neste termos e ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 5 da Lei n.º 8/91, de 18 de Julho, vai reconhecida como pessoa jurídica a Associação dos Jovens Muçulmanos da Zambézia AJOMZA, com a sede na cidade de Quelimane, província da Zambézia. Quelimane, 27 de Setembro de 2007. – O Governador da Província, Carvalho Muária. Neste termos e ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 5 da Lei n.º 8/91, de 18 de Julho, vai reconhecida como pessoa jurídica a Associação para Desenvolvimento Juvenil dos Acordos de Lusaka – ADJAL, com a sede na cidade de Quelimane, província da Zambézia. Quelimane, 5 de Setembro de 2007. – O Governador da Província, Carvalho Muária. III SÉRIE — Número 48 Quarta - feira, 28 de Novembro de 2007

BR - N.º 48 III SÉRIE - 2007 - portaldogoverno.gov.mz · Um grupo de cidadãos em representação da Associação para o Desenvolvimento Juvenil dos Acordos de Lusaka – ADJAL,

  • Upload
    lamkien

  • View
    232

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: BR - N.º 48 III SÉRIE - 2007 - portaldogoverno.gov.mz · Um grupo de cidadãos em representação da Associação para o Desenvolvimento Juvenil dos Acordos de Lusaka – ADJAL,

Governo da Província da Zambézia

DESPACHO

Um grupo de cidadãos em representação da Associação parao Desenvolvimento Juvenil dos Acordos de Lusaka – ADJAL, requereuao governador da província o seu reconhecimento como pessoa jurídica,juntando ao pedido os Estatutos da sua constituição.

Apreciados dos documentos entregues, verifica-se que se trata deuma associação que prossegue fins lícitos determinados e legalmentepermissíveis e que o acto de constituição e os estatutos da mesmacumprem o escopo e os requisitos exigidos por lei, nada obstando aoseu reconhecimento.

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE

A V I S O

A matéria a publicar no «Boletim da República»deve ser remetida em cópia devidamente autenticada,uma por cada assunto, donde conste, além das indi-cações necessárias para esse efeito, o averbamentoseguinte, assinado e autenticado: Para publicação no«Boletim da República».

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

ANÚNCIOS JUDICIAIS E OUTROS

BOLETIM DA REPÚBLICAPUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

COSEBA – Consultoria& Serviços Bancários

& Administrativos, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura pública de doze de Maio de dois mil esete, lavrada de folhas vinte e uma a vintee quatro do livro de notas para escriturasdiversas número duzentos traço A do QuartoCartório Notarial de Maputo, perante MiguelFrancisco Manhique, ajudante D principal doreferido cartório, se procedeu na sociedade emepígrafe, o aumento do capital social e alteraçãoparcial do pacto social em que os sócios elevamo capital social de vinte meticais, para doismilhões quinhentos mil meticais, sendo valorde aumento de dois mil milhões e quatrocentos

e oitenta mil meticais, realizado e subscrito emdinheiro já que deu entrada na caixa social,através de depósito à conta a ordem da sociedadedomiciliada no African Banking Corporation.

Que, em consequência do aumento do capitalsocial, é alterado o artigo quarto dos estatutos,que passa a ter a seguinte nova redacção:

ARTIGO QUARTO

O capital social, integralmente subscritoe realizado em dinheiro, é de dois milhõese quinhentos mil meticais, correspondente àsoma de duas quotas assim distribuídas:

a) Uma quota no valor nominal de doismilhões e cinquenta mil meticais,correspondente a quarenta e dois

por cento do capital social,pertencente ao sócio BritholMichcoma Moçambique, Limitada;

b) Uma quota no valor nominal dequatrocentos e cinquenta milmeticais, correspondente a dezoitopor cento do capital social,pertencente ao sócio Herbet WernerHaller.

Que em tudo o mais não alterado por estaescritura continuam a vigorar as disposições dopacto social anterior.

Está conforme.

Maputo, um de Outubro de dois mil e sete.– O Ajudante, Ilegível.

DESPACHO

Um grupo de cidadãos em representação da Associação dos JovensMuçulmanos da Zambézia – AJOMZA, requereu ao governador daprovíncia o seu reconhecimento como pessoa jurídica, juntando ao pedidoos Estatutos da sua constituição.

Apreciados dos documentos entregues, verifica-se que se trata de umaassociação que prossegue fins lícitos determinados e legalmentepermissíveis e que o acto de constituição e os estatutos da mesma cumpremo escopo e os requisitos exigidos por lei, nada obstando ao seureconhecimento.

Neste termos e ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 5 da Lei n.º 8/91, de18 de Julho, vai reconhecida como pessoa jurídica a Associação dos JovensMuçulmanos da Zambézia AJOMZA, com a sede na cidade de Quelimane,província da Zambézia.

Quelimane, 27 de Setembro de 2007. – O Governador da Província,Carvalho Muária.

Neste termos e ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 5 da Lei n.º 8/91, de18 de Julho, vai reconhecida como pessoa jurídica a Associação paraDesenvolvimento Juvenil dos Acordos de Lusaka – ADJAL, com a sedena cidade de Quelimane, província da Zambézia.

Quelimane, 5 de Setembro de 2007. – O Governador da Província,Carvalho Muária.

III SÉRIE — Número 48Quarta - feira, 28 de Novembro de 2007

Page 2: BR - N.º 48 III SÉRIE - 2007 - portaldogoverno.gov.mz · Um grupo de cidadãos em representação da Associação para o Desenvolvimento Juvenil dos Acordos de Lusaka – ADJAL,

940 III SÉRIE — NÚMERO 48

Rajani Comercial, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de vinte de Maio de dois mil e três,exarada de folhas setenta e uma e seguintes dolivro de notas para escrituras diversas númeronove traço A da Conservatória dos Registos deBoane, a cargo da conservadora Hortência PedroMondlane, foi efectuada a divisão, cedência dequotas e alteração do pacto social na sociedadeRajani Comercial, Limitada, entre NordinaliMamad, Shamushdin Karmali Rajanie Muhamed Shamshudin Hamir, que emconsequência das cessões operadas, foi alteradoparcialmente o artigo quinto do pacto socialque passa a ter a seguinte nova redacção:

ARTIGO QUINTO

O capital social, integralmente subscritoe realizado em bens e dinheiro, é de duzentosmilhões de meticais distribuídos da seguinteforma:

Shamushdin Karmali Rajani com cemmilhões de meticais e Muhamed ShamsdinHamir com cem milhões de meticais.

Que de tudo o mais não alterado por estaescritura pública continuam a vigorar asdisposições do pacto social anterior.

Está conforme.

Boane, três de Outubro de dois mil e sete. –O Ajudante, Pedro Marques dos Santos.

Fica sem efeito a publicação inserida noBoletim da República, n.º 43, 3.ª Série, de 24 deOutubro de 2007.

The Old Cellar, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de trinta de Maio de dois mil e seis,lavrada de folhas trinta e sete a folhas quarentae seis do livro de notas para escrituras diversasnúmero I traço vinte e três do Cartório Notarialde Nampula, a cargo da notária Zaira AliAbudala, licenciada em Direito, foi constituídauma sociedade por quotas de responsabilidadelimitada entre Mahomed Shahid MomadeSidique, Manuel Brito Ribeiro e Luís ManuelPereira, nos termos constantes dos artigosseguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação

A sociedade adopta a denominação de TheOld Cellar, Limitada.

ARTIGO SEGUNDO

Objecto e duração

Um) A sociedade tem por objecto principala exploração de uma charcutaria, importaçãoe exportação, comércio por grosso e a retalho nomercado nacional de todo o tipo de produtoalimentício, bebidas alcoólicas e não alcoólicase outros na sua mais vasta e variada gamadestinados ao mercado de consumo e abas-

tecimento alimentar e ainda dedicar-sea qualquer outro ramo do sector produtivo oucomercial, similar, conexo ou subsidiário dasactividades descritas no presente objecto, queno futuro resolva explorar e para o qual sejaautorizada.

Dois) A sociedade é constituída por tempoindeterminado, constando-se o seu início a partirda data da celebração da escritura da suaconstituição.

Três) Na prossecução do seu objectoa sociedade pode adquirir participações emsociedades com objecto diferente daquele queexerce, ou em sociedades reguladas por leisespeciais, bem como associar-se com outraspessoas jurídicas para, nomeadamente, formarnovas sociedades, consórcios e associações emparticipação ou outro tipo de exercício deactividade económica.

ARTIGO TERCEIRO

Sede e formas de representação

Um) A sociedade terá a sua sede social naAvenida Francisco Manyanga, número duzentose cinquenta e seis, Nampula.

Dois) Por simples deliberação da gerência,pode a sede ser deslocada, podendo ainda sercriadas sucursais, filiais, agências ou outrasformas de representação no território nacionalou no estrangeiro.

Três) A criação de formas locais derepresentação, independentemente da suasituação geográfica, não dependerá de deliberaçãodos sócios.

ARTIGO QUARTO

Responsabilidade das obrigaçõessociais

Pelas dívidas sociais responde tão-somentea sociedade.

ARTIGO QUINTO

Capital social e entradas

Um) A sociedade tem por capital centocinquenta milhões de meticais, que se encontratotalmente subscrito e realizado em dinheiro,correspondente à soma de três quotascomparticipadas pelos seguintes sócios:

a) Uma quota no valor de cinquentamilhões e cem mil meticais,correspondente a trinta e trêsvírgula quatro por cento,pertencente ao sócio MohamedShahid Momade Sidique;

b) Uma quota no valor de quarenta e novemilhões e novecentos e cinquentamil meticais, correspondente a trintae três vírgula três por cento,pertencente ao sócio Luís ManuelPereira;

c) Uma quota no valor de quarenta e novemilhões e novecentos e cinquentamil meticais, correspondente a trinta

e três vírgula três por cento,pertencente ao sócio Manuel BritoRibeiro.

Dois) As entradas dos sócios, em dinheiro,estão nesta data integralmente realizadas.

ARTIGO SEXTO

Gerência

Um) A gerência da sociedade pertence aossócios Mohamed Shahid Momade Sidiquee Manuel Brito Ribeiro, sendo que a sociedadeobriga-se activa e passivamente coma intervenção conjunta dos gerentes.

Dois) A gerência representará passivae activamente a sociedade em juízo e fora dele.

Três) A gerência será remunerada cujomontante será fixado em assembleia geral a seconvocar para o efeito.

Quatro) A gerência poderá ser delegada,parcial ou integralmente, em qualquer dos sócios,exigindo-se para o efeito o voto favorável damaioria dos sócios.

Cinco) Os gerentes estatutários nomeadosmanter-se-ão em funções até deliberação emcontrário.

Seis) Quando o gerente desejar demitir-sedeverá avisar os outros sócios por carta registadacom um prazo de três meses.

ARTIGO SÉTIMO

Administração

A administração é confiada a todos os sócios,sendo necessárias as assinaturas dos gerentespara obrigar a sociedade.

ARTIGO OITAVO

Fiscalização

A sociedade terá um órgão de fiscalizaçãosingular exercido por Luís Manuel Pereira comofiscal efectivo.

ARTIGO NONO

Participação em lucros e perdas

Os sócios quinhoarão por metade quer noslucros, quer nas perdas da sociedade, depois dededuzidos os fundos de reserva necessáriose outros que a assembleia geral determinar.

ARTIGO DÉCIMO

Prestações suplementares

A sociedade poderá exigir dos sóciosprestações suplementares de capital até aomontante do capital social.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Suprimentos

Um) A sociedade poderá exigir suprimentosem dinheiro até ao montante do capital social,recaindo a obrigação igualmente sobre todos ossócios na proporção das suas quotas.

Page 3: BR - N.º 48 III SÉRIE - 2007 - portaldogoverno.gov.mz · Um grupo de cidadãos em representação da Associação para o Desenvolvimento Juvenil dos Acordos de Lusaka – ADJAL,

28 DE NOVEMBRO DE 2007 941

Dois) O referido montante entender-se-á comoo máximo de que a sociedade poderá ser devedoraem cada momento ao conjunto dos sócios.

Três) Os suprimentos vencerão juros à taxaque vigorar na altura e cada prestação seráreembolsada no prazo de um ano.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Aumento de capital

Em caso de aumento de capital serãoaumentadas correspondentemente as participaçõesdos sócios, na proporção dos valores nominaisdas respectivas participações sociais, mediantedeliberação da assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Transmissão por morte

Um) Em caso de morte de um sócio asociedade não se dissolve, sendo a quotatransmitida para a sociedade e na ausência dodesejo desta para os sucessores do falecido,dependente da vontade destes.

Dois) A quota só se transmitirá a terceiros seos sócios não a quiserem comprar.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Cessão de quotas

Um) A cessão de quotas a estranhosdependerá sempre do consentimento prévio dasociedade.

Dois) Fica proibida a transmissão por troca.

Três) Na cessão onerosa de quotas asociedade goza de direito de preferência emprimeiro e os demais sócios em segundo, aexercer nos termos gerais.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

Amortização de quotas

Um) A amortização de quotas será permitidanos casos de morte, interdição ou insolvênciado sócio, de arresto, arrolamento ou penhora daquota, de cessão de quotas sem prévioconsentimento, de falta de cumprimento daobrigação de prestações suplementares esuprimentos e por acordo dos sócios.

Dois) A amortização far-se-á pelo valor daquota segundo o último balanço aprovado, apagar em duas prestações iguais, comvencimentos sucessivos a quatro e seis mesesapós a fixação definitiva da contrapartida.

Três) A quota amortizada figurará como tal nobalanço podendo, porém, os sócios deliberar nostermos legais a correspondente redução do capitalou o aumento do valor das restantes quotas.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

Assembleia geral

Um) As assembleias gerais serão convocadasextraordinariamente por qualquer sócio em cartaregistada, com pelo menos dez dias deantecedência.

Dois) A convocatória da assembleia anualserá acompanhada do relatório e das contas doexercício para apreciação, aprovação oumodificação do balanço e contas do exercício.

Três) Ficam sujeitas a deliberação porunanimidade, além das matérias previstas na lei,a chamada de suprimentos e prestaçõessuplementares.

Quatro) Será permitida a representação dossócios, mesmo por estranhos, desde que seapresente procuração legal para o efeito.

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

Relatórios e contas

Um) A elaboração do relatório de gestão, dascontas do exercício e dos demais documentosde prestação de contas obedecerá o disposto nalei geral.

Dois) A gerência procederá a entrega derelatórios e contas trimestralmente.

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

Fusão e cisão

É proibida a fusão e cisão, salvo deliberaçãodos sócios por unanimidade.

ARTIGO DÉCIMO NONO

Transformação

É proibida a transformação da sociedade,salvo deliberação dos sócios por unanimidade.

ARTIGO VIGÉSIMO

Exoneração de sócios

Um) Qualquer sócio poderá exonerar-se nocaso de lhe serem exigidas prestaçõessuplementares de capital.

Dois) Quando for destituído das funções degerente.

ARTIGO VIGÉSIMO PRIMEIRO

Alteração do contrato

Para as deliberações de alteração do contratoexigir-se-á unanimidade dos votos.

ARTIGO VIGÉSIMO SEGUNDO

Dissolução

A sociedade dissolve-se imediatamente pordeliberação unânime dos votos.

ARTIGO VIGÉSIMO TERCEIRO

Liquidação

Um) A liquidação da sociedade será efectuadapelo gerente à data da dissolução e concluir-se-á no prazo de seis meses, adjudicando-se o activosocial por licitação entre os sócios, depois depagos os credores.

Dois) Na hipótese de dissolução, a liquidaçãoda sociedade far-se-á judicialmente se os sóciosnão observarem o disposto no número anterior.

ARTIGO VIGÉSIMO QUARTO

Ratificação e autorização de negóciosanteriores ao registo e negócios posteriores àescritura

A sociedade iniciará imediatamente aactividade, com incumbência para a gerência depraticar desde já todos os actos da suacompetência, procedendo aos levantamentosque forem necessários ao giro social.

ARTIGO VIGÉSIMO QUINTO

Despesas de constituição

As despesas de constituição, no montanteaproximado de cinquenta milhões de meticais,serão de conta da sociedade.

Está conforme.

Cartório Notarial de Nampula, trinta e umde Outubro de dois mil e sete. – O Ajudante,Ilegível.

Nacala Container Park, S.A.

Para efeitos de publicação, declaro que nodia dezassete de Junho de dois mil e sete, nacidade de Nacala-Porto, perante mim, DanielFrancisco Chapo, técnico superior dos registose notariado N1, licenciado em Direito, notário econservador, foi constituída entre Grupo ARJ,uma sociedade constituída e regida pela leimoçambicana, com sede em Nacala-Porto, nesteacto representada pelo seu sócio gerenteMomade Rassul Abdul Rahim, solteiro, maior,natural de Nampula, de nacionalidademoçambicana e residente em Nacala-Porto,portador do Bilhete de Identidade número zerotrinta milhões cento e dois mil quinhentosoitenta e seis W, emitido aos dezanove de Julhode dois mil e dois, pelo Arquivo de IdentificaçãoCivil de Nampula, com poderes suficientes parao acto.

Saidata Muahija Ibraimo Saide Nuro,solteira, maior, natural de Vila de Nacala-a-Velha,de nacionalidade moçambicana e residente emNacala-Porto, portadora do Bilhete deIdentidade número zero trinta milhões cento etrinta e dois mil quatrocentos e noventa e trêsD, emitido aos sete de Julho de dois mil e dois,pelo Arquivo de Identificação Civil de Nampula.

Nacala Holding, Limitada, uma sociedadeconstituída e regida pela lei moçambicana, comsede em Nacala-Porto, neste acto representadapelo sócio André Fernando Borges GamboaCouto, solteiro, maior, natural de ErmesindeValongo-Portugal, e residente em Maputo,portador do D.I.R.E número zero dois milseiscentos e cinquenta, emitido aos vinte e novede Junho de dois mil, pela Direcção de Migraçãode Maputo.

Constituem entre si uma sociedade anónimade responsabilidade limitada denominada NacalaContainer Park, S.A. com sede na EstradaNacional Número Doze, na cidade de Nacala-

Page 4: BR - N.º 48 III SÉRIE - 2007 - portaldogoverno.gov.mz · Um grupo de cidadãos em representação da Associação para o Desenvolvimento Juvenil dos Acordos de Lusaka – ADJAL,

942 III SÉRIE — NÚMERO 48

Porto, com capital social de cem mil meticais,sendo representada por cem acções com o valornominal de mil meticais cada.

Que o conselho de administração da sociedadeé composto por três a cinco membros eleitos,conforme o que for deliberado em assembleia geralque os eleger e que a sociedade se obriga:

Um) Pela assinatura de dois administradoresnos termos e nos limites dos poderes que lhe hajamsido delegados pelo conselho de administração.

Dois) Pela assinatura de um ou maismandatários nos termos e limites dos poderes aestes conferidos.

Três) Em actos de mero expediente, asociedade poderá ser representada por qualquermembro do conselho de administração oumandatário com poderes bastantes.

Que a sociedade se regerá pelos artigosconstantes do documento complementar,organizado em conformidade com o dispostono número dois do artigo sessenta e nove doCódigo do Notário, que fica a fazer parteintegrante da referida escritura e que osoutorgantes declaram ter lido, tendo perfeitoconhecimento do seu conteúdo pelo quedispensam a sua leitura.

CAPÍTULO I

Da firma, sede, duração e objectosocial

ARTIGO PRIMEIRO

(Firma e natureza)

A Nacala Container Park, S.A., doravantedesignada por sociedade, é uma sociedadeanónima, de direito moçambicano, que se regepelo presente contrato de sociedade e pelademais legislação aplicável.

ARTIGO SEGUNDO

(Sede)

Um) A sociedade tem a sua sede na EstradaNacional Número Doze, na cidade de Nacala-Porto.

Dois) O conselho de administração dasociedade, sem dependência de préviaautorização de quaisquer outros órgãos sociais,poderá transferir a sede da sociedade paraqualquer outro local, dentro do território daRepública de Moçambique, assim como poderácriar, deslocar e encerrar sucursais, agências,delegações ou outras formas de representaçãoda sociedade, dentro e fora do território daRepública de Moçambique.

ARTIGO TERCEIRO

(Objecto)

Um) A sociedade tem por objecto principaldesenvolver, explorar e gerir terminaisespecializadas de carga, incluindo terminais decontentores, podendo, ainda, exercer quaisqueroutras actividades subsidiárias, complementaresou conexas com o seu objecto principal.

Dois) Por simples deliberação do conselhode administração, a sociedade poderá adquirir,gerir e alienar participações em sociedades deresponsabilidade limitada, ainda que tenhamobjecto distinto do seu.

ARTIGO QUARTO

(Duração)

A sociedade é constituída por tempoindeterminado, contando-se o seu início, paratodos os efeitos legais, o da data da celebraçãoda escritura pública da sua constituição.

CAPÍTULO II

Do capital social, acções e meios definanciamento

ARTIGO QUINTO

(Capital social)

Um) O capital social é de cem mil meticais,sendo representado por cem acções com o valornominal de mil meticais cada.

Dois) O capital social, integralmentesubscrito, foi realizado em vinte e cinco porcento, correspondente a vinte e cinco milmeticais.

Três) O remanescente do capital social serárealizado mediante chamada do conselho deadministração da sociedade.

ARTIGO SEXTO

(Aumento do capital social)

Um) O capital social poderá ser aumentadouma ou mais vezes, mediante novas entradas,por incorporação de reservas ou qualquer outramodalidade permitida por lei.

Dois) Sem prejuízo da competência doconselho de administração para propor quaisqueraumentos do capital social, competirá àassembleia geral deliberar sobre quaisqueraumentos, mediante pareceres prévios doconselho de administração e do conselho fiscal.

Três) A deliberação de aumento do capitalsocial deverá mencionar expressamente:

a) A modalidade e o montante do aumento;

b) O número de novas acções a serememitidas ou, quando o aumentoresulte na alteração do valor nominaldas acções existentes, o novo valornominal destas;

c) Os prazos para a subscrição erealização do aumento;

d) As reservas a serem incorporadas nocapital social, quando o aumentoresulte de incorporação de reservas;

e) A quem é concedida a faculdade deconcorrer para o aumento do capitalsocial, caso este não sejaintegralmente subscrito pelosaccionistas.

Quatro) Em qualquer aumento de capitalsocial, os accionistas gozam do direito de

preferência, na proporção das respectivasacções, a ser exercido até à tomada de deliberaçãosobre o aumento.

Cinco) Com vista ao exercício do direito depreferência a que se refere o número anterior,qualquer proposta de aumento de capital socialdeverá ser depositada, para consulta dosaccionistas, na sede da sociedade, juntamentecom os respectivos pareceres do conselho deadministração e do conselho fiscal ou fiscal único,com a antecedência mínima de trinta dias emrelação à data marcada para a realização dareunião de assembleia geral, destinada a deliberarsobre o aumento.

ARTIGO SÉTIMO

(Acções)

Um) As acções serão tituladas ou escriturais.

Dois) As acções tituladas poderão revestir aforma de acções nominativas ou ao portadordevendo as acções escriturais revestir sempre aforma de acções nominativas.

Três) As acções tituladas poderão, a todo otempo, ser convertidas em acções escriturais, evice-versa, desde que obedecidos os requisitoslegais.

Quatro) As acções, quando tituladas, serãorepresentadas por títulos de uma, cinco, dez,cinquenta, cem, mil, cinco mil e dez mil acções,a todo o tempo substituíveis por agrupamentoou subdivisão.

Cinco) O desdobramento dos títulos deacções far-se-á a pedido dos respectivosaccionistas, correndo por sua conta asrespectivas despesas.

Seis) A sociedade poderá emitir, nos termose condições estabelecidos em assembleia geral,todas as espécies de acções, incluindo acçõespreferenciais sem voto.

ARTIGO OITAVO

(Direitos de preferência na transmissãode acções)

Um) Os accionistas gozam de direito depreferência sobre a transmissão, total ou parcialde acções, na proporção das suas respectivasparticipações.

Dois) O direito de preferência é exercido pelovalor, prazo e restantes condições acordadaspara a transmissão projectada, devendo oaccionista ou accionistas que pretendamtransmitir, total ou parcialmente, as suas acções,notificar, por escrito, os demais accionistas dasociedade, a fim de estes exercerem o seu direitode preferência.

Três) Caso exista uma oferta para aquisiçãode acções por parte de terceiro, a notificaçãoreferida no número anterior deverá seracompanhada de um memorando escrito com ostermos e condições de aquisição das acções quehajam sido oferecidas pelo terceiro ao accionistatransmitente, e, designadamente, da identificaçãodo terceiro que se propõe adquirir as acções.

Page 5: BR - N.º 48 III SÉRIE - 2007 - portaldogoverno.gov.mz · Um grupo de cidadãos em representação da Associação para o Desenvolvimento Juvenil dos Acordos de Lusaka – ADJAL,

28 DE NOVEMBRO DE 2007 943

Quatro) Caso, porém, não exista qualqueroferta de terceiro para aquisição das acções,o accionista que pretenda transmitir as acçõesdeverá de tanto dar conhecimento aos demaisaccionistas, notificando-os de uma proposta detransmissão das acções, a qual deverá conter ostermos e condições que propõe para a referidatransmissão.

Cinco) As acções deverão ser transmitidassem quaisquer garantias, podendo apenasconstar da respectiva proposta de vendaa declaração de que o accionista que pretendetransmitir as acções é legítimo donoe proprietário das mesmas e que, encontrando-se livres de quaisquer ónus, encargos, reservasou limitações, as pode alienar livremente.

Seis) O accionista ou accionistas quepretendam exercer o seu direito de preferência,deverão de tanto notificar, por escrito,o accionista transmitente, no prazo máximo desessenta dias, a contar da data da notificaçãoprevista nos números anteriores.

Sete) O exercício do direito de preferênciapor parte dos demais accionistas, nos termosestabelecidos no número anterior, deverá,necessariamente, respeitar à totalidade dasacções propostas a transmitir.

ARTIGO NONO

(Transmissão de acções)

Um) Dentro dos sessenta dias posterioresao término do prazo previsto no número seis dacláusula anterior, sem que os demais accionistashajam exercido o direito de preferência, podeser realizada a transmissão das acções a terceiro.

Dois) Sem prejuízo do disposto no númeroanterior, as acções apenas poderão sertransmitidas a terceiro desde que:

a) A transmissão seja efectuada pelomesmo preço e nos mesmos termose condições constantes da propostade venda que haja sido apresentadapelo accionista transmitente aosdemais accionistas nos termos doartigo anterior;

b) O terceiro adquirente das acções aceiteficar vinculado ao acordo parassociale/ou a qualquer outro documentorelacionado com a sociedade em queo accionista transmitente seja parte;

c) O terceiro adquirente das acções aceiteadquirir todas as acções que lhehajam sido oferecidas pelo accionistatransmitente.

Três) Serão inopináveis à sociedade, aos demaisaccionistas e a terceiros as transmissões efectuadassem observância do disposto no presente artigoe no artigo anterior destes estatutos.

Quatro) Para efeitos do disposto no númeroanterior, o conselho de administração deverá abster-se de proceder ao registo de tais transmissões nolivro de registo de acções da sociedade.

Cinco) A sociedade recusará o averbamento,no livro do registo das acções, das transmissões

efectuadas sem observância do disposto nopresente artigo e no artigo anterior destesestatutos.

Seis) Caso o accionista transmitente não logretransmitir as acções a terceiro dentro dossessenta dias posteriores ao término do prazoestabelecido no número seis do artigo anterior,deverá o accionista transmitente apresentar umanova proposta para venda das acções, nostermos estabelecidos no artigo anterior,seguindo-se os termos e procedimentos paraefectivação da venda previstos no artigo anteriore no presente artigo.

ARTIGO DÉCIMO

(Acções próprias)

Um) Por deliberação da assembleia geral edentro dos limites legais, a sociedade poderáadquirir acções próprias, bem como onerá-las,aliená-las ou praticar com as mesmas quaisqueroutras operações em direito permitidas.

Dois) A deliberação da assembleia geral a quese refere o número anterior deve identificaro número de acções a adquirir, onerar ou a alienar,a finalidade da operação, a identificação das partes,as respectivas contrapartidas, assim como osdemais termos e condições da operação projectada.

Três) Enquanto pertençam à sociedade, asacções não conferem qualquer direito a voto,dividendo ou preferência, nem representamqualquer outro direito social, excepto o departicipar em aumentos de capital porincorporação de reservas, se a assembleia geralnão deliberar o contrário.

Quatro) Na alienação de acções próprias, ossócios gozam de direito de preferência, naproporção das suas respectivas participações,a exercer nos termos dos números quatro e cincodo artigo sexto do presente contrato desociedade, com as necessárias adaptações.

Cinco) No relatório anual do conselho deadministração, deve ser indicado o número deacções próprias adquiridas, alienadas ou oneradas,durante o mesmo exercício, os respectivos motivose condições, bem como o número de acçõespróprias detidas no final do exercício.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Obrigações)

Um) A sociedade poderá, nos termos da lei emediante deliberação do conselho deadministração, emitir quaisquer modalidades outipos de obrigações.

Dois) Por simples deliberação do conselhode administração, ouvido o conselho fiscal oufiscal único, a sociedade poderá, nos termos dalei, adquirir obrigações próprias, ficandosuspensos os respectivos direitos enquanto asobrigações pertencerem à sociedade.

Três) A sociedade poderá praticar com asobrigações próprias todas e quaisquer operaçõesem direito permitidas, que se mostremconvenientes ao interesse social, e, nomea-damente, proceder à sua conversão, nos casos

legalmente previstos, assim como à suaamortização, mediante simples deliberação doconselho de administração.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

(Prestações suplementares)

Podem ser exigidas aos accionistasprestações suplementares de capital até ao valordo capital social, à data da deliberação, ficandoos accionistas obrigados nas condições, prazose montantes estabelecidos em assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

(Suprimentos)

Os accionistas podem prestar suprimentosà sociedade, em termos e condições a seremacordados com o conselho de administração.

CAPÍTULO III

Dos órgãos sociais

SECÇÃO I

Das disposições gerais

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

(Órgãos sociais)

São órgãos da sociedade:

a) A assembleia geral;

b) O conselho de administração; e

c) O conselho fiscal ou o fiscal único.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

(Nomeação e mandato)

Um) Os membros dos órgãos sociais sãoeleitos pela assembleia geral da sociedade,podendo serem reeleitos uma ou mais vezes.

Dois) Com excepção dos membros do conselhofiscal ou fiscal único, o mandato dos membros dosdemais órgãos sociais é de quatro anos, contando-se como ano completo o ano da sua eleição.

Três) Os membros dos órgãos sociaispermanecem em funções até à eleição de quemos deva substituir, salvo se renunciaremexpressamente ao exercício do respectivo cargoou forem destituídos.

Quatro) Salvo disposição legal em contrário,os membros dos órgãos sociais podem seraccionistas ou estranhos à sociedade, assim comopodem ser pessoas singulares ou colectivas.

Cinco) Sempre que uma pessoa colectiva sejaeleita para membro de um órgão social, deverádesignar uma pessoa singular para exercício dorespectivo cargo, a qual será dada a conhecer aopresidente da mesa da assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

(Remuneração e caução)

Um) A remuneração dos membros dos órgãossociais será fixada por deliberação da assembleiageral que proceda à eleição dos mesmos.

Page 6: BR - N.º 48 III SÉRIE - 2007 - portaldogoverno.gov.mz · Um grupo de cidadãos em representação da Associação para o Desenvolvimento Juvenil dos Acordos de Lusaka – ADJAL,

944 III SÉRIE — NÚMERO 48

Dois) A assembleia geral que eleger osmembros do conselho de administração devefixar ou dispensar a caução a ser pelos mesmosprestada.

SECÇÃO II

Da assembleia geral

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

(Âmbito)

A assembleia geral da sociedade, regularmenteconstituída, representa a universalidade dosaccionistas e as suas deliberações, quandotomadas em conformidade com a lei e com opresente contrato de sociedade, serãovinculativas para com todos os accionistas, aindaque ausentes ou dissidentes, assim como paraos membros dos órgãos sociais.

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

(Mesa da assembleia geral)

Um) A mesa da assembleia geral é constituídapor um presidente e um secretário.

Dois) Na falta ou impedimento do presidenteda mesa, será o mesmo substituído por qualqueradministrador da sociedade.

ARTIGO DÉCIMO NONO

(Convocação)

Um) As assembleias gerais serão convocadaspor meio de anúncios, publicados no Boletimda República e num dos jornais mais lidos dalocalidade onde se situe a sede da sociedade, comtrinta dias de antecedência, sem prejuízo dequaisquer outras formalidades que, em relação adeliberações específicas sejam legalmente exigíveis.

Dois) Não obstante o disposto no númeroanterior, a assembleia geral poder-se-á dar porvalidamente constituída, sem observância dasformalidades convocatórias prévias, sempre quese encontrem reunidos ou devidamenterepresentados todos os accionistas da sociedadee pelos mesmos seja manifestada a vontade deque a assembleia geral se constitua e deliberesobre determinados assuntos.

Três) As assembleias gerais serão convocadaspelo presidente da mesa da assembleia geral oupor quem o substitua, a requerimento do conselhode administração, do conselho fiscal, do fiscal únicoou de accionistas que representem, pelo menos,dez por cento do capital social.

Quatro) O requerimento a que se refere onúmero anterior deverá ser dirigido ao presidenteda mesa da assembleia geral, com a indicaçãodos motivos do pedido convocatório, assimcomo dos assuntos a constarem da respectivaordem de trabalhos.

Cinco) Se o presidente da mesa não convocaruma reunião da assembleia geral, quandolegalmente o seja obrigado a fazê-lo, poderá oconselho de administração, o conselho fiscal,fiscal único ou os accionistas, que a tenhamrequerido, convocá-la directamente.

ARTIGO VIGÉSIMO

(Constituição)

Um) A assembleia geral da sociedade éconstituída pelos seus accionistas, com ou semdireito de voto, pelos membros da mesa daassembleia geral, assim como por, pelo menos,um representante dos demais órgãos sociais.

Dois) Os accionistas singulares podemfazer-se representar nas reuniões da assembleiageral por procurador ou administrador dasociedade, que para o efeito designarem,indicando os poderes conferidos e prazodeterminado, máximo de um ano, pelo qual aprocuração será válida, mediante procuraçãooutorgada e enviada ao presidente da mesa daassembleia geral, entregue na sede social dasociedade até às dezassete horas do penúltimodia útil anterior ao da reunião de assembleia geral.

Três) Os accionistas que assumam a formade pessoa colectiva, serão representados nostermos da lei, assim como do respectivo pactoconstitutivo, devendo o comprovativo dospoderes do representante ser enviado aopresidente da mesa de assembleia geral e entreguena sede social com a antecedência estabelecidano número anterior.

Quatro) Todos os accionistas ou seuslegítimos representantes, deverão assinar o livrode presenças, no qual anotarão, o nome,domicílio, bem como a quantidade, categoria esérie de acções de que sejam titulares, assimcomo, no caso de se tratar de representante, aqualidade em que o fazem.

Cinco) Os membros do conselho deadministração, do conselho fiscal ou o fiscalúnico, não têm, nessa qualidade, direito a voto.

Seis) Aos obrigacionistas não é conferido odireito de participarem nas reuniões daassembleia geral da sociedade.

ARTIGO VIGÉSIMO PRIMEIRO

(Quórum constitutivo)

Um) A assembleia geral só se poderáconstituir e deliberar validamente, em primeiraconvocação, quando estejam presentes ourepresentados accionistas que representem, pelomenos, setenta e cinco por cento do capitalsocial, sem prejuízo dos casos em que a lei ou opresente contrato de sociedade exijam umquórum superior.

Dois) Em segunda convocação a assembleiageral pode constituir-se e deliberar, validamente,seja qual for a percentagem do capital socialrepresentado, excepto em relação às deliberaçõespara as quais a lei ou o presente contrato desociedade exija quórum deliberativo superior aoque se mostre representado.

Três) A assembleia geral só poderá procederà eleição dos membros dos órgãos sociais,quando estejam presentes ou representadosaccionistas que representem, pelo menos,cinquenta por cento do capital social.

ARTIGO VIGÉSIMO SEGUNDO

(Quórum deliberativo)

Sem prejuízo do disposto na lei ou nopresente contrato de sociedade, as deliberaçõesda assembleia geral serão tomadas por maioriaabsoluta dos votos expressos.

ARTIGO VIGÉSIMO TERCEIRO

(Direito de voto)

Um) A cada acção corresponderá um voto.

Dois) No caso de existirem acções emcompropriedade, o direito de voto caberá a,apenas, um dos comproprietários, que deveráser indicado por meio de carta, assinada portodos os comproprietários e enviada aopresidente da mesa da assembleia geral, a serentregue na sede social da sociedade até àsdezassete horas do penúltimo dia útil anteriorao da reunião de assembleia geral.

ARTIGO VIGÉSIMO QUARTO

(Reuniões de assembleia geral)

A assembleia geral reunirá, ordinariamente, nostrês primeiros meses de cada ano, e,extraordinariamente, sempre que seja convocada,com observância dos requisitos estabelecidos porlei ou pelo presente contrato de sociedade.

ARTIGO VIGÉSIMO QUINTO

(Local e acta)

Um) As assembleias gerais da sociedadereunir-se-ão, preferencialmente, na sede social,sem prejuízo de poderem reunir noutro local dalocalidade onde se situe a sede e a serdevidamente indicado no aviso convocatório.

Dois) Por motivos devidamente justificados,o presidente da mesa da assembleia geral poderáfixar um local diverso dos previstos no númeroanterior, que será indicado no respectivo avisoconvocatório da assembleia geral.

Três) De cada reunião da assembleia geraldeverá ser lavrada uma acta no respectivo livro,a qual será assinada pelo presidente e pelosecretário da mesa da assembleia geral ou porquem os substitua nessas funções, salvo seoutras exigências forem exigidas por lei.

ARTIGO VIGÉSIMO SEXTO

(Suspensão)

Quando a assembleia geral se mostredevidamente constituída, mas não seja possívelesgotar os assuntos constantes da respectivaordem de trabalhos no dia para o qual a reuniãohaja sido convocada, deve a mesma sersuspendida e continuar à mesma hora e no mesmolocal do primeiro dia útil seguinte.

ARTIGO VIGÉSIMO SÉTIMO

(Competências)

Sem prejuízo do disposto na lei e no presentecontrato de sociedade, compete, em especial, àassembleia geral:

a) Aprovar o relatório de gestão e ascontas do exercício, incluindo o

Page 7: BR - N.º 48 III SÉRIE - 2007 - portaldogoverno.gov.mz · Um grupo de cidadãos em representação da Associação para o Desenvolvimento Juvenil dos Acordos de Lusaka – ADJAL,

28 DE NOVEMBRO DE 2007 945

balanço e a demonstração deresultados, bem como o parecer doconselho fiscal ou do fiscal únicosobre os mesmos e deliberar sobre aaplicação dos resultados doexercício;

b) Eleger e destituir os membros dosórgãos sociais;

c) Deliberar sobre quaisquer alteraçõesao presente contrato de sociedade;

d) Deliberar sobre a emissão de obrigações;

e) Deliberar sobre o aumento, redução oureintegração do capital social;

f) Deliberar sobre a criação de acçõespreferenciais;

g) Deliberar sobre a chamada e arestituição das prestaçõessuplementares;

h) Deliberar sobre a fusão, cisão outransformação da sociedade;

i) Deliberar sobre a dissolução ouliquidação da sociedade;

j) Deliberar sobre a propositura e adesistência de quaisquer acçõescontra os membros dos órgãossociais;

k) Deliberar sobre a admissão à cotaçãode bolsa de valores das acçõesrepresentativas do capital social dasociedade;

l) Deliberar sobe outros assuntos que nãosejam, por disposição legal ou dopresente contrato de sociedade, dacompetência de outros órgãos sociais.

SECÇÃO III

Da administração

ARTIGO VIGÉSIMO OITAVO

(Composição)

Um) A administração e representação dasociedade, em juízo e fora dele, serão exercidaspelo conselho de administração‚ composto portrês a cinco membros efectivos, conforme o quefor deliberado em assembleia geral que os eleger.

Dois) Faltando definitivamente algumadministrador, será o mesmo substituído porcooptação do conselho de administração, até àrealização da primeira reunião da assembleia geralque procederá à eleição de novo administrador,que exercerá funções até ao termo do mandatodos restantes administradores.

ARTIGO VIGÉSIMO NONO

(Competências)

Um) Ao conselho de administração competeos mais amplos poderes de administração, gestãoe representação da sociedade, nomeadamente:

a) Proceder à designação do presidentedo conselho de administração;

b) Proceder à cooptação de administradores,até que se realize a primeira reunião

de assembleia geral seguinte;

c) Requerer a convocação de assembleiagerais;

d) Elaborar os relatórios e contas anuaisde cada exercício;

e) Orientar e gerir todos os negóciossociais, praticando todos os actosrelativos ao objecto social;

f) Adquirir, vender, permutar ou, porqualquer forma, onerar quaisquerbens ou direitos, móveis ou imóveis,sempre que o entenda convenientepara os interesses da sociedade;

g) Executar e fazer cumprir as deliberaçõesda assembleia geral;

h) Elaborar e propor projectos de fusão,cisão ou transformação daSociedade, assim como de aumentosde capital social;

i) Abrir, encerrar ou deslocarestabelecimentos ou quaisquerformas de representação dasociedade

j) Representar a sociedade, em juízo e foradele, activa e passivamente, perantequaisquer entidades públicas ouprivadas;

k) Subscrever ou adquirir participaçõesno capital social de outrassociedades;

l) Adquirir, onerar e alienar obrigações,observando as disposições legais edo presente contrato de sociedade,bem como realizar quaisqueroperações sobre as mesmas;

m) Contrair empréstimos e outros tiposde financiamentos;

n) Delegar as suas competências em umou mais dos seus membros, assimcomo em procuradores que, para oefeito, sejam constituídos por meiode procuração, fixando as condiçõese limites dos poderes delegados; e

o) Deliberar sobre qualquer outro assuntosobre o qual seja requerida deliberaçãodo conselho de administração.

Dois) É vedado aos administradoresrealizarem em nome da sociedade quaisqueroperações alheias ao objecto social.

Três) Os actos praticados contra oestabelecido no número anterior importam, parao administrador em causa, a sua destituição,perdendo a favor da sociedade a caução quetenha prestado e constituindo-se na obrigaçãode indemnizar a sociedade pelos prejuízosresultantes de tais actos.

ARTIGO TRIGÉSIMO

(Reuniões)

Um) O conselho de administração reúnetrimestralmente e sempre que for convocadopelo seu presidente ou por dois dos seus

membros.

Dois) As convocatórias devem ser feitas porescrito, com, pelo menos, quarenta e oito horasde antecedência, relativamente à data da reunião,devendo incluir ordem de trabalhos e as demaisinformações ou elementos necessários à tomadadas deliberações.

Três) As formalidades relativas à convocaçãodo conselho de administração podem serdispensadas por consentimento unânime detodos os administradores.

Quatro) O conselho de administração reunirána sede social ou noutro local da localidade dasede, a ser indicado na respectiva convocatória.

Cinco) Por motivos devidamentefundamentados o presidente do conselho deadministração poderá fixar um local diverso dosprevistos no número anterior, que será indicadona respectiva convocatória.

ARTIGO TRIGÉSIMO PRIMEIRO

(Deliberações)

Um) Para que o conselho de administraçãopossa constituir-se e deliberar, validamente, seránecessária a presença da maioria dos seusmembros.

Dois) Os membros do conselho deadministração poderão fazer-se representar nasreuniões por outro membro, mediantecomunicação escrita dirigida ao presidente doconselho de administração, bem como votar porcorrespondência.

Três) As deliberações são tomadas pormaioria dos votos dos administradores presentesou representados, cabendo ao presidente, emcaso de empate, voto de qualidade.

Quatro) As deliberações do conselho deadministração constarão de actas, lavradas emlivro próprio, assinadas por todos osadministradores que hajam participado nareunião.

ARTIGO TRIGÉSIMO SEGUNDO

(Mandatários)

O conselho de administração poderá nomearprocuradores da sociedade para a prática decertos actos ou categoria de actos, nos limitesdos poderes conferidos pelo respectivomandato.

ARTIGO TRIGÉSIMO TERCEIRO

(Vinculação da sociedade)

Um) A sociedade obriga-se:

a) Pela assinatura de dois membros doconselho de administração;

b) Pela assinatura de um administrador,nos termos e nos limites dospoderes que lhe hajam sidodelegados pelo conselho deadministração;

c) Pela assinatura de um ou maismandatários, nos termos e limites

Page 8: BR - N.º 48 III SÉRIE - 2007 - portaldogoverno.gov.mz · Um grupo de cidadãos em representação da Associação para o Desenvolvimento Juvenil dos Acordos de Lusaka – ADJAL,

946 III SÉRIE — NÚMERO 48

dos poderes a estes conferidos.

Dois) Em actos de mero expediente,a sociedade poderá ser representada porqualquer membro do conselho de administraçãoou mandatário com poderes bastantes.

SECÇÃO IV

Da fiscalização

ARTIGO TRIGÉSIMO QUARTO

(Órgão de fiscalização)

Um) A fiscalização dos negócios sociais seráexercida por um conselho fiscal ou por um fiscalúnico, que seja uma sociedade de auditora decontas, conforme o que for deliberado pelaassembleia geral.

Dois) Caso a assembleia geral delibere confiara fiscalização da sociedade a uma sociedade deauditora de contas, não procederá à eleição doconselho fiscal.

ARTIGO TRIGÉSIMO QUINTO

(Composição)

Um) O conselho fiscal, quando exista, serácomposto por três membros efectivos e ummembro suplente.

Dois) A assembleia geral que proceder à eleiçãodo conselho fiscal indicará o respectivo presidente.

Três) Um dos membros efectivos e o membrosuplente do conselho fiscal terão de ser auditoresde contas ou sociedades de auditoriadevidamente habilitadas.

Quatro) Os membros do conselho fiscal e ofiscal único são eleitos em assembleia geralordinária, mantendo-se em funções até que serealize à assembleia geral ordinária seguinte, semprejuízo da sua reeleição.

ARTIGO TRIGÉSIMO SEXTO

(Funcionamento)

Um) O conselho fiscal, quando exista, reúne-se trimestralmente e sempre que for convocadopelo seu presidente, pela maioria dos seusmembros ou pelo conselho de administração.

Dois) Para que o conselho fiscal possa reunir,validamente, é necessária a presença da maioriados seus membros efectivos.

Três) As deliberações são tomadas pormaioria dos votos, cabendo ao presidente, emcaso de empate, voto de qualidade.

Quatro) As reuniões do conselho fiscalpoderão realizar-se na sede social ou em qualqueroutro local previamente indicado no respectivoaviso convocatório.

ARTIGO TRIGÉSIMO SÉTIMO

(Actas)

As actas das reuniões do conselho fiscal serãoregistadas no respectivo livro de actas, devendomencionar os membros presentes, as deliberaçõestomadas, os votos de vencido e respectivas razões,bem como os factos mais relevantes verificadospelo conselho fiscal no exercício das suas funções

e ser assinadas pelos membros presentes.

ARTIGO TRIGÉSIMO OITAVO

(Auditorias externas)

O conselho de administração poderá contrataruma sociedade externa de auditoria para auditare verificar das contas da sociedade.

CAPÍTULO IV

Das disposições finais

ARTIGO TRIGÉSIMO NONO

(Ano social)

Um) O ano social coincide com o ano civil.

Dois) O balanço, a demonstração de resultadose demais contas do exercício fecham-se comreferência a trinta e um de Dezembro de cada anoe são submetidos à apreciação da assembleia geralnos três primeiros meses de cada ano.

ARTIGO QUADRAGÉSIMO

(Aplicação de resultados)

Os lucros líquidos que resultarem do balançoanual terão a seguinte aplicação:

a) Pelo menos, cinco por cento serãodestinados à constituição oureintegração da reserva legal, até queesta represente, pelo menos, vintepor cento do capital social;

b) O remanescente terá a aplicação quefor deliberada em assembleia geral.

ARTIGO QUADRAGÉSIMO PRIMEIRO

(Dissolução e liquidação)

A dissolução e liquidação da sociedade reger-se-á pelas disposições da legislação aplicável e,em tudo quanto esta seja omissa, pelo que fordeliberado em assembleia geral.

Nacala, vinte de Setembro de dois mil e sete.– O Notário, Ilegível.

Associação parao Desenvolvimento dos Jovens

dos Acordos de Lusaka

CAPÍTULO I

Da denominação, natureza jurídica,âmbito e objectivos

ARTIGO PRIMEIRO

DenominaçãoÉ constituída, a Associação para o

Desenvolvimento dos Jovens dos Acordos deLusaka, abreviadamente designada por ADJAL.

ARTIGO SEGUNDO

Natureza jurídica

A ADJAL, é uma pessoa colectiva de direitoprivado, sem fins lucrativos, dotada depersonalidade jurídica, autonomia

administrativa, financeira e patrimonial, comsede em Quelimane, Três Bairro, UnidadeAcordos de Lusaka, Rua Três Mil Vinte e Cinco.

ARTIGO TERCEIRO

Objectivos e funções

Um) É objecto da ADJAL, é a defesa erepresentação dos interesses dos jovensempreendedores e organizados e o desen-volvimento sócio-económico e cultural dosjovens fora e dentro da Escola.

Dois) O seu objecto desenvolver-se-á,nomeadamente, quanto:

a) À concepção, coordenação e acom-panhamento técnico das acçõesa desenvolver pelos seus associadosquando decorrentes das orientaçõesgerais com incidência nacional quevierem a ser definidas pelo Governo;

b) Representar e defender os interesseseconómicos e sociais dos seusmembros perante o Estado e as insti-tuições públicas e privadasnacionais e estrangeiras;

c) Prestar serviços multidisciplinar aosseus membros e pessoas inte-ressadas para promoção de auto--emprego e sustentabilidade daADJAL e seus membros;

d) À intermediação com as autoridadesnacionais na preparação de decisõesque interfiram com os interessesespecíficos da actividade daADJAL;

e) À promoção de actividades recreativasem eventos de carácter nacionale internacional

f) À elaboração de estudos, projectos deformação, treinamento dos seusmembros e demais pessoasinteressadas tendo em vistaa melhoria da economia nacional;

g) Promover acções de cooperação comoutras organizações nacionaise estrangeiras que prosseguem osmesmos fins;

h) Promover acções que visem o combatedas doenças epidemiológicas e dasDTS/ /HIV/SIDA, no seio dos jovensde mais camadas popu-lacionais.

ARTIGO QUARTO

Limitações de competências

A ADJAL, deverá assumir apenas as funçõesde representação em defesa dos interesses dosjovens da cidade de Quelimane e arredores.

ARTIGO QUINTO

Âmbito territorial

A ADJAL é uma associação de âmbito localpodendo, por deliberação da Assembleia Geral,estabelecer delegações e quaisquer outras formasde representação social onde e quando o julgarconveniente.

Page 9: BR - N.º 48 III SÉRIE - 2007 - portaldogoverno.gov.mz · Um grupo de cidadãos em representação da Associação para o Desenvolvimento Juvenil dos Acordos de Lusaka – ADJAL,

28 DE NOVEMBRO DE 2007 947

CAPÍTULO II

Dos associados

ARTIGO SEXTO

Classes de associados

Um) A ADJAL, integra três categorias desócios:

a) Sócios fundadores;b) Sócios efectivos;c) Sócios honorários.

Dois) São sócios fundadores, todas aspessoas singulares ou colectivas nacionais, ouestrangeiras que tenham subscrito a escriturada constituição da ADJAL e que tenhamcumulativamente, preenchido os requisitosestabelecidos nos presentes estatutos.

Três) São sócios efectivos as pessoassingulares ou colectivas, nacionais ouestrangeiras que, por um acto de manifestaçãode vontade, decidam aderir aos estrangeiros que,por um acto de manifestação de vontade,decidam aderir aos objectivos da ADJAL,satisfaçam os requisitos estabelecidos nospresentes estatutos e sejam admitidos como tal.

Quatro) São sócios honorários, as perso-nalidades ou instituições cujo contributo parao desenvolvimento da ADJAL seja de tal formarelevante que, por proposta qualificada, lhes sejaatribuída tal distinção pela Assembleia Geral.

CAPÍTULO III

Dos órgãos sociais

ARTIGO SÉTIMO

Órgãos

São órgãos sociais da ADJAL:

a) Assembleia Geral;b) Direccão;c) Conselho Fiscal.

ARTIGO OITAVO

Assembleia Geral

Um) A Assembleia Geral é o órgão supremoda ADJAL, e é constituído por todos os seusmembros no pleno gozo dos seus direitos.

Dois) As deliberações da Assembleia Geral,tomadas em conformidade com a lei e com ospresentes estatutos, são obrigatórios para todosos membros.

ARTIGO NONO

Competência da Assembleia Geral

Compete à Assembleia Geral:

a) Eleger e exonerar os membros daAssembleia Geral, os membros doConselho de Administração e osmembros do Conselho Fiscal;

b) Aprovar o programa geral de actividadeda associação;

c) Apreciar e votar o relatório, balanço econtas anuais da ADJAL e deliberarsobre a aplicação dos resultados

líquidos do exercício económicofindo na prossecução do fim e obje-ctivos da associação;

d) Aprovar o programa e orçamentosanuais da associação;

e) Definir anualmente o valor da jóiae quotas a pagar pelos membros;

f) Deliberar sobre os recursos de decisõestomadas pelo Conselho de Admi-nistração;

g) Decidir sobre as remuneraçõesa atribuir aos membros dos órgãossociais;

h) Alterar os estatutos e aprovaro regulamento interno da ADJALe demais Regulamentos que entendaconvenientes, para cuja deliberaçãodeverá ser aprovado por maioriasimples dos membros votantes;

i) Deliberar sobre a extinção da ADJALe sobre a autorização para estademandar os administradores, porfacto praticado no exercício do cargo;

j) Deliberar sobre quaisquer questõesque lhe sejam submetidas e nãosejam da competência dos outrosórgãos sociais.

ARTIGO DÉCIMO

Mesa da Assembleia Geral

Um) A Mesa da Assembleia Geralé constituída por um presidente, um vice-presidente que substitui nas suas ausênciase impedimentos e por três secretários.

Dois) Os membros da Mesa da Assembleiaserão eleitos mediante proposta a apresentarpela Direcção ou por mais que dois mandatosconsecutivos.

Três) Compete ao presidente da Mesa daAssembleia Geral:

a) Convocar a Assembleia Geral por suainiciativa ou a pedido da Direcçãoou pelo menos dez sóciosfundadores ou efectivos;

b) Empossar os membros dos órgãossociais;

c) Assinar as actas das sessões daAssembleia Geral.

Quatro) Compete aos secretários:

a) Redigir e assinar as actas das sessõesda Assembleia Geral;

b) Praticar todos os actos de admi-nistração necessários ao bomfuncionamento e eficiência daAssembleia Geral.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Funcionamento da Assembleia Geral

Um) A Assembleia Geral reúne-seordinariamente uma vez por ano e os trabalhosserão dirigidos pela Mesa da Assembleia Geral.

Dois) A Assembleia Geral reúne-seextraordinariamente sempre que convocada nostermos dos presentes estatutos.

Três) A Assembleia Geral reúne-se emprimeira convocação com pelo menos mais demetade dos seus membros fundadores e ouefectivos presentes.

Quatro) A Assembleia Geral é convocada poraviso publicado no jornal diário no local da suasede por carta registada com aviso divulgado narádio nacional com uma antecedência mínima detrinta dias. Em caso de reunião extraordinária oprazo referido anteriormente poderá serreduzido para sete dias.

Cinco) As deliberações da Assembleia Geralsão tomadas por maioria absoluta dos votosdos membros fundadores ou efectivospresentes.

Seis) As deliberações sobre alterações dosestatutos exigem o voto favorável dos trêsquartos dos membros fundadores e/ou efectivospresentes.

Sete) As deliberações sobre a extinção daADJAL, requerem o voto favorável de trêsquartos do número de todos os seus membros.

Oito) O regulamento interno da ADJAL,regulará entre outras matérias, a forma e o modode funcionamento das sessões da AssembleiaGeral.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Direcção

Um) A Direcção é eleita pela AssembleiaGeral pelo período de três anos sob propostasda Mesa da Assembleia Geral, ou apresentadapor pelo menos sete membros fundadores e/ouefectivos.

Dois) A Direcção é composta por umpresidente, um vice-presidente que substitui opresidente nas suas ausências e impedimentos,por um tesoureiro e dois vogais.

Três) As deliberações da Direcção sãotomadas por maioria simples dos votospresentes ou representados, cabendo a cadamembro um único voto.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

(Competências da Direcção)

Compete a Direccão, em geral, administrar egerir a ADJAL, entre duas assembleias gerais edecidir sobre todos os assuntos que os presentesestatutos ou a lei não reservem para outrosórgãos sociais, em especial:

a) Representar a ADJAL, activa epassivamente, em juízo e fora dele;

b) Cumprir e fazer cumprir as disposiçõeslegais, estatutárias e as deliberaçõesda Assembleia Geral;

c) Nomear e destituir o director executivoda ADJAL, bem como os demaistrabalhadores, quando para tal, semostre necessário contratar paraassegurar a gestão diária daassociação;

d) Decidir sobre os programas e projectosem que a ADJAL deva participar;

e) Adquirir, arrendar ou alienar, medianteparecer do Conselho Fiscal os bens

Page 10: BR - N.º 48 III SÉRIE - 2007 - portaldogoverno.gov.mz · Um grupo de cidadãos em representação da Associação para o Desenvolvimento Juvenil dos Acordos de Lusaka – ADJAL,

948 III SÉRIE — NÚMERO 48

móveis, que respectivamente semostrem necessários à execução dasactividades da ADJAL, semprejuízo da observância dasdisposições pertinentes;

f) Propor a alteração dos presentesestatutos;

g) Submeter à Assembleia Geral osassuntos que entende porconveniente serem do pelouro desta;

h) Praticar todos os demais actosnecessários ao bom funcionamentoda ADJAL e com vista aprossecução dos seus objectivos;

i) Praticar todos os demais actosnecessários ao bom funcionamentoda ADJAL e com vista aprossecução dos seus objectivos;

j) Decidir sobre os casos de admissãode membros submetidos pelodirector executivo;

k) Elaborar a proposta de regulamentointerno a ser apreciado pelaAssembleia Geral.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

(Funcionamento da Direcção)

Um) A Direcção reúne ordinariamente umavez por mês e, extraordinariamente, sempre queconvocada pelo seu presidente ou a pedido detrês dos seus membros.

Dois) A Direcção é convocada pelo seupresidente por meio de carta, telefax, ou qualqueroutro meio idóneo para o efeito com pelo menosquinze dias de antecedência, podendo este prazoser reduzido para cinco dias em caso de reuniõesextraordinárias.

Três) O regulamento interno da ADJAL,definirá as demais normas necessárias ao bomfuncionamento da mesma.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

(Conselho Fiscal)

Um) O Conselho Fiscal é constituído portrês membros eleitos pela Assembleia Geral peloperíodo de três anos, mediante proposta daAssembleia ou apresentada por, pelo menos setemembros fundadores e/ou efectivos.

Dois) O Conselho fiscal é constituído porum presidente, um secretário e um vogal.

Três) As deliberações do Conselho Fiscalsão tomadas por maioria simples de votos,cabendo a cada membro um único voto.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

(Competências do Conselho Fiscal)

Compete ao Conselho Fiscal:

a)Examinar a escrita e documentação daADJAL, sempre que os julgarnecessário;

b)Emitir parecer sobre o balançofinanceiro anual e contas doexercício e o orçamento para o anoseguinte;

c) Emitir parecer sobre operaçõesfinanceiras ou comerciais adesenvolver pela Direcção nostermos do regulamento interno.

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

Funcionamento do Conselho Fiscal

Um) O Conselho Fiscal reúne-se sempre quefor necessário para o cumprimento das suasatribuições e pelo menos duas vezes por ano.

Dois) O Conselho Fiscal reúne medianteconvocação do seu presidente ou por iniciativade dois dos seus membros ou a pedido daDirecção.

Três) O regulamento interno estipulará asdemais normas necessárias ao bomfuncionamento e eficiência do Conselho Fiscal.

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

Director executivo

Um) O director executivo dirigirá asactividades administrativas ligadas à gestão diáriada ADJAL e será contratado por decisão daDirecção podendo ser ou não membro daADJAL, mas sendo para todos os efeitos legais,considerando seu emprego.

Dois) Compete ao director executivo:a) Criar e organizar os serviços da ADJAL

e contratar o pessoal administrativonecessário ao funcionamento damesma;

b) Exercer acção disciplinar sobre ostrabalhadores da ADJAL;

c) Praticar os actos de gestão corrente daADJAL, que a lei e os presentesEstatutos não reservem para osdiferentes órgãos sociais;

d) Propor à Direcção a contratação depessoal para assumir cargos deDirecção Executiva necessários aobom funcionamento da ADJAL,bem como o pessoal técnicopermanente;

e) Assegurar a administração das contasda associação;

f) Manter a ligação com a banca e outrasinstituições financeiras;

g) Elaborar e apresentar à Direcção daADJAL os relatórios de actividadese balanços anuais da associação;

h) Praticar os actos de que for incumbidopela Assembleia Geral, Direcção ouConselho Fiscal.

CAPÍTULO IV

Da representação da associação

ARTIGO DÉCIMO NONO

Representação

Um) A Associação para o Desenvolvimentodos Jovens dos Acordos de Lusaka, fica obrigada:

a) Pela assinatura do presidente daDirecção ou do seu vice-presidente,no caso de ausência ou seuimpedimento;

b) Pela assinatura de um membro daDirecção a quem tenham sidodelegados poderes bastantes para orespectivo acto;

c) Pela assinatura de um procuradorespecialmente constituído nostermos do respectivo mandato.

Dois) Os actos de mero expediente poderãoser assinados pelo director executivo da ADJAL,ou por empregado qualificado e autorizado parao efeito.

ARTIGO VIGÉSIMO

Exercício financeiro

O exercício financeiro da associação coincidecom ano civil e o mesmo encerra a trinta e um deDezembro de cada ano.

ARTIGO VIGÉSIMO PRIMEIRO

Extinção

Um) A ADJAL só se extingue por deliberaçãoda Assembleia Geral especialmente convocadapara o efeito e a sua deliberação será tomadapor maioria de três quartos ou nos casosprevistos na lei.

Dois) A proposta de extinção deve sersubmetida à Direcção com pelo menos seismeses de antecedência da realização daAssembleia Geral que deliberará sobre a matéria.

Três) A proposta para ser válida deve sersubscrita por, pelo menos, cinquenta por centodos membros efectivos.

Quatro) Decidida a extinção da ADJAL, aAssembleia designará uma comissão deliquidação, e a respectiva forma de liquidação,bem como o destino a dar património daassociação, que deverá ser prioritariamenteafecto a instituições nacionais que provamdesenvolvimento rural.

ARTIGO VIGÉSIMO SEGUNDO

(Assembleia Geral constituinte)

A Assembleia Geral constituinte, para alémda aprovação dos estatutos da ADJAL,procederá a eleição dos seus órgãos sociais edesignará a data e local da realização da primeirasessão da Assembleia Geral, e determinará arespectiva agenda de trabalhos.

ARTIGO VIGÉSIMO TERCEIRO

Fundos

Constituem fontes de receita da associação:

a) As contribuições mensais dos seusassociados;

b) Os fundos provenientes das cobrançasfeitas aos serviços que vier a prestaraos singulares e demaisorganizações ou instituiçõesnacionais e estrangeiras;

c) As dotações financeiras que foremfeitas a favor da ADJAL, vindas dosseus parceiros nacionais e inter-nacionais;

Page 11: BR - N.º 48 III SÉRIE - 2007 - portaldogoverno.gov.mz · Um grupo de cidadãos em representação da Associação para o Desenvolvimento Juvenil dos Acordos de Lusaka – ADJAL,

28 DE NOVEMBRO DE 2007 949

d) As doações feitas por particulares,pelas organizações e instituiçõesnacionais e estrangeiras, a favor daassociação.

ARTIGO VIGÉSIMO QUARTO

(Símbolos)

A ADJAL, terá como símbolos um emblemae uma bandeira que serão aprovados pelaAssembleia Geral e utilizados de acordo com oestabelecido no regulamento interno.

ARTIGO VIGÉSIMO QUINTO

(Regulamento interno)

Um) Três meses após a publicação dodespacho de reconhecimento da ADJAL, deveráser convocada uma sessão extraordinária daAssembleia Geral, cujo objectivo principal éaprovar o regulamento interno defuncionamento da associação.

Dois) O regulamento interno defuncionamento da ADJAL, deverá entre outrassituações, regular os direitos e obrigações dosseus associados entre outras situações, regularos direitos e obrigações dos seus associadosperante a associação, fixar o valor das jóias equotas mensais dos membros e o todo comodeverão ser contraídos empréstimos na banca edemais instituições em nome da associação, bemcomo nesta a favor dos seus associados.

ARTIGO VIGÉSIMO SEXTO

(Casos omissos)

Um) Todos os casos omissos ou que possamsuscitar dúvidas a pelo menos um quarto dosmembros da associação, deverão serencaminhados ao presidente da AssembleiaGeral.

Dois) Dada a pertinência ou grau deimportância do assunto a esclarecer, opresidente da Assembleia Geral, poderá solicitaresclarecimento dos mesmos à Direcção, ousubmeter para discussão, numa das sessõesprevistas da Assembleia Geral, nos termosdestes estatutos.

ARTIGO VIGÉSIMO SÉTIMO

(Entrada em vigor)

Os presentes estatutos entram em vigor, logoque for obtido o despacho de reconhecimentoda associação emitido pela entidadegovernamental competente.

Grupo Provincial da DívidaDesenvolvimento da Zambézia

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de vinte e um de Abril de dois mile seis, lavrada a folhas quarenta e oito do livrode notas para escrituras diversas número quatrobarra B do Cartório Notarial de Quelimane,

a cargo de Bernardo Mopola, técnico médio dosregistos notariado e substituto legal do notário,compareceram como outorgantes: José CarlosNhavene, José João Marques Sumindila,Casimiro Felizardo Moisés, Amade Naleia,Esmeralda Luís Nicoate, Caetano Galhardo,Lídia Marta António Mucutueliua, Ilídio JoãoTorcato, Eugénio Selemane e Jorge PereiraGimo.

E por eles foi dito:

Que entre si constituem uma AssociaçãoGrupo Provincial da Dívida e Desenvolvimentoda Zambézia abreviadamente por GPDD-Z ,que será regido sob artigos seguintes:

CAPÍTULO I

Da denominação, sede e duração

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação e natureza

O Grupo Provincial da Dívida deDesenvolvimento da Zambézia, adopta a siglaadiante designada por GPDD-Z correspondenteàs letras iniciais da sua denominação por extenso.

ARTIGO SEGUNDO

Sede e duração

Um) O GPDD-Z tem a sua sede na cidadede Quelimane, podendo criar e extinguirdelegações ou outra forma de representação emqualquer distrito ao nível da província daZambézia, mediante deliberação da AssembleiaGeral e observando os condicionalismoestabelecidos nestes estatutos.

Dois) O GPDD-Z é criado por tempoindeterminado, contando-se a partir da suaconstituição.

ARTIGO TERCEIRO

(Missão)

O GPDD-Z tem por missão promover omovimento de reflexão em torno das questõesdo desenvolvimento económico e socialequilibrado do país, quer concorrendo nodesenho de estratégia e políticas de erradicaçãoda pobreza, quer procurando gerar sinergias comoutros segmentos da sociedade com vista amelhor gestão de receitas provenientes derecursos públicos e eliminação dos factores dedependência.

ARTIGO QUARTO

(Objectivos)

Constituem objectivos do GPDD-Z :

a) Intervir, enquanto o movimento socialem matérias fundamentais dodesenvolvimento sócio-económicoda província da Zambézia;

b) Promover e avaliar o funcionamentodo sistema de informação, suacirculação, periodicidade, tipo deindicadores, tipo de relatórios a

serem preparado e submetidos aosdiferentes intervenientes nodesenvolvimento económico e socialdo país e da província da Zambézia,em particular no que diz respeitoao sistema da dívida;

c) Analisar os dados e os indicadoresglobais da dívida, sua magnitude,composição e estrutura a curto,médio e longo prazos bem como seucomportamento em relação aosparâmetros e limites deendividamento definidos pelogoverno (central e provincial);

d) Analisar a proposta de tectos anuaisde recurso e financiamento a seremmobilizados, através da contracçãode empréstimo no mercado externoou interno;

e) Analisar o nível e eficácia de utilizaçãodos recursos oriundos deempréstimos ou donativos bemcomo propor as medidas pertinentespara a sua correcta aplicação;

f) Promover a reflexão e exercer advocaciae lobby junto de decisores públicossobre o modo como implementarestratégias e políticas dedesenvolvimento conducentes aerradicação da pobreza;

g) Defender os legítimos interesses dosseus membros perante os poderespúblicos e quaisquer órgãos ouentidades de direito públicos ouprivado, nacionais ou internacional;

h) Realizar estudos e prestar serviços deutilidades para os seus associados;

i) Promover acções de capacitações eformações dos seus membros eparceiros; divulgar os diferentesinstrumentos de desenvolvimentosócio-económico, de redução dapobreza e do desenvolvimento dopaís;

j) Cooperar com os órgãos e entidades afins,de forma a obter maior unidade deacção no tratamento de assuntorelacionado com a dívida e odesenvolvimento sócio-económico;

k) Estabelecer normas éticas capazes denortear as actividades de seusmembros que visando a afirmaçãodo conceito desenvolvimento ofortalecimento dos valores nobresque regem a filosofia doendividamento, seja público ouprivado;

l) Participar na monitoria dos recursoslibertados em resultados das iniciativasda redução e perdão da dívida bemcomo em endividamento futuros.

m) Participar na regulamentação e disciplinada contracção de empréstimo públicoe privado no país;

Page 12: BR - N.º 48 III SÉRIE - 2007 - portaldogoverno.gov.mz · Um grupo de cidadãos em representação da Associação para o Desenvolvimento Juvenil dos Acordos de Lusaka – ADJAL,

950 III SÉRIE — NÚMERO 48

n) Participar quaisquer outros actos eexercer quaisquer outras actividadesde interesse de seus membros e doGPDD-Z;

o) Defender políticas e procedimentosque permitem desenvolver umacultura de cidadania, de respeitoescrupuloso das obrigaçõesdecorrentes da contracção deempréstimo, sejam do fundo públicoou privado;

p) Promover acções de informação e desensibilização da sociedade comvista a elevar o seu nível deconhecimento relativo a matérialigadas a dívida e endividamento;

q) Fazer-se representar em todos osfóruns relevantes em matérias dadívida e desenvolvimento sócio-económico no plano nacional,provincial, etc.

CAPÍTULO II

Dos membros

ARTIGO QUINTO

(Definições )

Um) São admitidos como membros pessoassingulares ou colectivos nacionais ou estrangeirasque, identificando-se com os presentesestatutos, se interessem por questões relativasa dívida, redução da pobreza e desenvolvimentosocio-económico.

Dois) Os membros do GPDD-Z , podem ser:

a) Fundadores;

b) Efectivos;

c) Honorários.

Membros fundadores – são as pessoassingulares ou colectivas que assinaram a acta daAssembleia Geral constitutiva da organização.

Membros efectivos – são as pessoassingulares ou colectivas que aderem formalmenteao GPDD-Z depois da assembleia constitutiva.

Membros honorários – são pessoassingulares ou colectivas que contribuem ou quetem contribuído moral ou materialmente para aprossecução dos objectivos da organização eque venham por esta razão a serem consideradoscomo tal, pela Assembleia Geral, medianteproposta do Conselho de Direcção.

ARTIGO SEXTO

(Direitos)

Um) Constituem, em geral direitos dosmembros:

a) Participar em todas as actividadespromovidas pelo GPDD-Z ou emque a mesma esteja envolvidae beneficiar dos seus resultados;

b) Participar na Assembleia Geral, comdireito a voto;

c) Eleger e ser eleito para os órgãos doGPDD-Z. Esta prorrogativa nãoé extensiva aos membros honorários;

d) Propor a admissão doutros membros;

e) Fazer propostas ao Conselho deDirecção e a Assembleia Geral sobretudo o que for conveniente para aorganização ou aos membros;

f) Receber dos órgãos do GPDD-Zinformações e esclarecimento sobreas actividades da mesma;

g)Requerer junto dos órgãoscompetentes, a convocação deAssembleia Geral em conformidadecom o número um do artigo décimoterceiro destes estatutos; e

h) Renunciar ao cargo para o qual tenhasido eleito.

Dois) As prerrogativas previstas nas alíneasc) e h) do presente artigo só poderão se exercidapelos membros em pleno gozo dos seus direitosestatutário;

Três) Considera-se que se encontram empleno gozo dos seus direitos estatutários, osmembros que com as quotas em dia em que nãoestejam a cumprir qualquer sanção.

ARTIGO SÉTIMO

(Deveres)

Constituem deveres dos membros:

a)Respeitar escrupulosamente osestatutos do GPDD-Z e órgãosestatutariamente eleitos;

b) Participar nas actividades do GPDD-Z;

c) Contribuir para elevar e dignificar aimagem e o bom nome do GPDD-Z;

d) Desempenhar com lealdade o cargo quetenha sido incumbido peloGPDD-Z;

e) Pagar as jóias no após a formalizaçãode adesão como membros, eregularmente as quotas fixadas pelodespacho do Conselho de Direcçãoe preconizadas pelo regulamentogeral interno;

f) Denunciar os actos que lesem ou de algumamaneira ponham em causa oslegítimos interesse dos GPDD-Z.

ARTIGO OITAVO

(Sanções)

Um) A Assembleia Geral poderá suspendero exercício dos direitos de qualquer membro,por período nunca superior a noventa dias, emcaso de violação dos estatutos do GPDD-Z,inobservância dos regulamento que disciplinamas actividades da mesma, bem como no caso deinsubordinação aos órgãos do GPDD-Z.

Dois) Aos membros que violam os Estatutodo GPDD-Z., que não cumpram as decisõesdos órgãos sociais do GPDD-Z que abusem dassuas funções ou de qualquer forma prejudiquemo prestígio do GPDD-Z e, ou por má conduta,serão aplicadas as seguintes sanções:

a) Advertência;

b) Suspensão;

c) Expulsão.

Três) As sanções serão registadas num livroapropriado.

Quatro) Quaisquer das penas previstas nopresente artigo são passíveis de recurso

Todavia o mesmo deve ser formal e escrito.

ARTIGO NONO

(Causas de expulsão)

Um) Constituem causas de expulsão demembros:

a) A falta de competência injustificada àsreuniões para que tenha sidoconvocado por um período igual ousuperior a um ano;

b) Prática de actos que provocam danomoral ou matéria ao GPDD-Z;

c) O não pagamento de quotas devidaspor um período superior a um ano;não satisfazendo o respectivopagamento mesmo depois deinterpelado por escrito peloConselho de Direcção;

d) Servir-se do GPDD-Z para finsestranhos aos seus objectivos.

Dois) As situações previstas nas alíneas b) ed) deverão se alvo de instauração dum respectivoprocesso disciplinar.

Três) A deliberação do Conselho de Direcçãoque determina a expulsão de um membro deveráser submetida à ratificação da Assembleia Geralimediatamente seguinte, tornando-se entãodefinitiva.

Quatro) A expulsão de membro poderá serda iniciativa do Conselho de Direcção oudecorrente de proposta fundamentadaapresentada por qualquer membro da associação.Todavia a mesma deve ser formalmentesubmetida à Assembleia Geral.

CAPÍTULO III

Dos órgãos do GPDD-Z

ARTIGO DÉCIMO

(Órgãos sociais)

Um) Constituem órgãos sociais doGPDD-Z:

a) Assembleia Geral;

b) O Conselho de Direcção;

c) O Conselho Fiscal.

Dois) Os membros dos órgãos sociais e daMesa da Assembleia Geral não recebem qualquersalário, remuneração, renda ou qualquer outrotipo de vantagem financeira, pelo exercício desuas funções político-administrativas.

Três) O Conselho de Direcção só poderá serdemitido, ver a sua composição alterada paraesse fim, com carácter extraordinário.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Mandato)

Um) Os membros dos órgãos sociais sãoeleitos por mandatos de dois anos, podendo

Page 13: BR - N.º 48 III SÉRIE - 2007 - portaldogoverno.gov.mz · Um grupo de cidadãos em representação da Associação para o Desenvolvimento Juvenil dos Acordos de Lusaka – ADJAL,

28 DE NOVEMBRO DE 2007 951

ser reeleito apenas por mais um mandatosucessivo, nem podendo acumular dois cargossimultaneamente.

Dois) Verificando-se a substituição de alguémdos titulares dos órgãos referidos no númeroum do presente artigo, o substitutodesempenhará as suas funções até ao final domandato do membro substituído.

SECÇÃO I

Da assembleia Geral

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

(Definição e composição)

Um) A Assembleia Geral é o órgão máximodeliberativo do GPDD-Z é a reunião dosmembros fundadores, efectivos e honorários,em pleno gozo de seu direito social.

Dois) É constituída por todos membros doGPDD-Z discriminados no artigo quinto empleno gozo dos seus direitos sociais.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

(Funcionamento)

Um) A Assembleia Geral é convocada pelopresidente da Mesa da Assembleia, porsolicitação do Conselho de Direcção ou por trêsquartos dos membros do GPDD-Z e reúne-seuma vez por ano. O quórum mínimo necessáriopara a Assembleia Geral poder deliberar é detrês quartos dos membros fundadores e efectivoscom pleno direito dos seus direitos.

Dois) A convocatória da sessão ordinária daAssembleia Geral do GPDD-Z deve ser comuma antecedência mínima de quinze dias, e desete dias para uma sessão ordinária eextraordinária.

Três) A convocatória para a sessões deAssembleia Geral devem ser formais e porescrito.

Quatro) Na convocatória referida na alíneaanterior deve obrigatoriamente constar o local,a data e a hora da Assembleia Geral, além darespectiva ordem do dia (agenda), sendo vedadaa decisão de matéria nela não previstas.

Cinco) As decisões da Assembleia Geral sãotomadas por maioria simples de votos dosmembros presentes com pleno gozo de seusdireitos de acordo com os procedimentos econdições previstos nestes estatutos. Oprocesso de votação pode ser aberto ou secretodependendo das circunstâncias e consensos daprópria Assembleia Geral sobre o procedimentodo voto.

Seis) As deliberações da Assembleia Geralque tiverem por finalidade a alteração dosEstatutos e dissolução do GPDD-Z requerem apresença de três quartos de membros fundadorese efectivos e serão tomadas por maioria de trêsquartos dos votos dos membros.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

(Competencias)

Um) Compete à Assembleia Geral:

a) Eleger e demitir titulares dos órgãossociais do GPDD-Z;

b) Aprovar o plano estratégico,programas, orçamento e demaisplanos de actividade;

c) Apreciar relatórios narrativos e fina-nceiros do Conselho de Direcção;

d) Emendar ou rever os presentesestatutos;

e) Destituir membros do Conselho deDirecção, do Conselho Fiscal oupreencher vagas em cada um destesórgãos sociais;

f) Apreciar as irregularidadesadministrativas;

g) Apreciar recursos ou discutir assuntosendossados pelo Conselho deDirecção;

h) Proclamar como membros honoráriosas personalidades merecedoras detal distinção;

i) Tratar qualquer assunto de interessedo GPDD-Z;

j) Dissolver o núcleo e deliberar sobre asua liquidação;

k) Ratificar a suspensão ou expulsão dosmembros.

Dois) As deliberações de Assembleia Geral sãodenominadas de resoluções, e próprio decursoda Assembleia Geral deve estar lavrado numaúnica acta em que serão registadas todas asdiscussões e deliberações adoptadas.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

(Mesa da Assembelia Geral)

Um) A Mesa de Assembleia Geral seráconstituída por um membros do GPDD-Z, umpresidente, um vice-presidente e secretário,eleitos pela Assembleia Geral, por um períodode dois anos, podendo ser reeleito apenas maisum mandato.

Dois) Compete ao presidente da Mesa:

a) Convocar a Assembleia Geral doGPDD-Z, nos termos previstos nonúmero dois do artigo décimoterceiro;

b) Proceder a abertura e encerramento dassessões da Assembleia Geral;

c) Dirigir a Assembleia Geral, podendo,em caso de impedimento, sersubstituído por um vice-presidente;

d) Assinar juntamente com o vice-presidente da Mesa da AssembleiaGeral e o secretário e as resoluçõesda Assembleia Geral e mandarpublicar;

e) Empossar os titulares dos órgãossociais de acordo com os respectivos

termos de posse, mandar lavrar asactas respectivas no prazo dequinze dias após as eleições.

Três) Compete ao vice-presidente daMesa da Assembleia, auxiliar e/ousubstituir o presidente no exercíciodas competência discriminadas nonúmero anterior.

Quatro) Compete ao secretário da Mesada Assembleia:

a) Proceder à leitura das actas de resoluçõese agenda das sessões da AssembleiaGeral;

b) Elaborar a acta das sessões daAssembleia Geral;

c) Trabalhar em coordenação e subordinaçãoao presidente e vice-presidente daMesa da Assembleia Geral.

SECÇÃO II

Do conselho de Direcção

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

(Definição e natureza)

Um) O Conselho de Direcção é órgão colegialque dirige GPDD-Z, no intervalo entre duassessões (de prestação de contas) da AssembleiaGeral.

Dois) O Conselho de Direcção é compostopor cinco membros eleitos pela AssembleiaGeral representando equitativamente osmembros singulares e colectivos filiados noGPDD-Z , em percentagem afixar emregulamento específico. Os cargos, no Conselhode Direcção, são exercidos por membros eleitos,nos termos e prazos estabelecidos emregulamentos interno específico.

Três) O Conselho de Direcção é dirigido porum presidente que é o que tiver o mais númerode votos dentre os eleitos.

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

(Funcionamento)

Um) O mandato dos membros de Conselhode Direcção é bienal, e , salvo no caso de mortedestituição ou exclusão do GPDD-Z, só seextingue com a tomada de posse de seussucessores.

Dois) O Conselho de Direcção reúne-se coma presença de mais de metade de membrosconstituintes, deliberando pelo voto da maioriasimples dos presentes, lavrando-se acta para oregisto sucinto do ocorrido, conforme oregulamento interno específico.

Três) As sessões do Conselho de Direcçãosão mensais, e deve ser convocadas com umaantecedência mínima de dez dias para asordinárias e cinco dias para as extraordinárias.Estas sessões são convocadas pelo presidentedo Conselho de Direcção ou por um terço dosseus membros.

Page 14: BR - N.º 48 III SÉRIE - 2007 - portaldogoverno.gov.mz · Um grupo de cidadãos em representação da Associação para o Desenvolvimento Juvenil dos Acordos de Lusaka – ADJAL,

952 III SÉRIE — NÚMERO 48

Quatro) A falta injustificada a três reuniõesconsecutivas ou cinco não consecutivas, noperíodo de um ano, acarretará a perca domandato do membro.

Cinco) O secretário executivo, previsto naalínea d) do artigo décimo, tem acento noConselho de Direcção sem direito a voto.

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

(Competência)

Um) Compete ao Conselho de Direcção:

a)Zelar pelo cumprimento dasdisposições legais, estatutário e dasdeliberações da Assembleia Geral;

b)Superintender todos os actosadministrativos, financeirose demais realizados do GPDD-Z;

c) Elaborar e submeter a aprovação pelaAssembleia Geral o relatório anualnarrativo e de contas do GPDD-Z,bem como o plano de actividadese o orçamento para o ano ou anosseguintes;

d) Aprovar admissão ou exclusão demembros;

e) Aprovar o regulamento internoe demais normas internas doGPDD-Z;

f) Adoptar mecanismos flexíveise operativos de articulação com osnúcleos Distritais, na qualidade dedelegações do GPDD-Z, nosdistritos da província da Zambézia;

g) Aprovar a suspensão da qualidade demembros e deliberar sobre a suaexclusão;

h) Estabelecer acordo de cooperaçãoe assistência com organizaçõesnacionais e estrangeiras;

i) Aprovar projectos e deliberar sobreiniciativas específicas;

j) Assumir poderes de representaçãonomeadamente assinar contrato,escritura e responder em juízoe perante outros órgãos e insti-tuições publicas ou privadas, pelosactos do GPDD-Z;

k) Credenciar membros do GPDD-Z, ou osecretário executivo para representara organização em actos específicos,activas e passivamente, em juízo oufora dele, podendo os mandatos seremgerais ou específicos, bem comorevogados a todo tempo, desde quea urgência o justifique, devendo essasdeliberações serem lavradas em actas;

l) Fazer a gestão de todos actos correntesdo GPDD-Z (recursos humanos,materiais, financeiras, etc);

m) Nomear e admitir titular dosecretariado executivo.

Dois) As deliberações do Conselho deDirecção são denominada de despacho.

SECÇÃO III

Do conselho fiscal

ARTIGO DÉCIMO NONO

(Definições e natureza)

Um) Conselho fiscal é órgão social que tempor função fiscalizar todos actosadministrativos do GPDD-Z,

Dois) O Conselho Fiscal é composto por:

a) Presidente;

b) Primeiro vogal;

c) Segundo vogal.

ARTIGO VIGÉSIMO

(Competencia)

Compete ao Conselho Fiscal:

a) Inspeccionar o funcionamento dosdiversos órgãos do GPDD-Z;

b) Fiscalizar o cumprimento dos estatutose outros regulamentos específicos;

c) Receber e examinar as reclamações dosmembros;

d) Propor soluções para suprir asirregularidades fiscais;

e) Analisar os actos administrativos efinanceiros dos órgãos doGPDD-Z;

f) Elaborar relatório sobre acçõesfiscalizadoras e apresentá-lo aoConselho de Direcção e à Assem-bleia Geral.

CAPÍTULO IV

Do secretariado exectivo

ARTIGO VIGÉSIMO PRIMEIRO

Definições e composição

Um) O secretariado executivo é uma estruturade apoio técnico-funcional ao Conselho deDirecção cujas as funções e composição serãodefinidos em regulamentos específicos.

Dois) O secretária executivo é designado peloConselho de Direcção.

Três) O secretariado e Executivo é compostopor :

a) Um/a coordenador/a;

b) Um/a oficial de programas;

c) Um/a tesoureiro/a;

d) Oficiais de áreas específicas que sãocriadas pelo Conselho de Direcçãoem função das áreas de intervençãodo GPDD-Z e também dasnecessidade.

CAPÍTULO V

(Do património e fundos)

ARTIGO VIGÉSIMO SEGUNDO

(Patrimonio)

Constituem património do GPDD-Z todosbens moveis e imóveis atribuídos pelo Governo

da República de Moçambique ou doadores porquaisquer pessoas ou instituições públicos ouprivadas, nacionais ou estrangeiras e os quepróprio GPDD-Z adquirir.

ARTIGO VIGÉSIMO TERCEIRO

(Receitas)

Constituem fontes de receitas do GPDD-Z:

a) As jóias e quotas e contribuiçõesrecebidas dos membros;

b) As doações, legados ou subsídios ouqualquer outra subvenção depessoas singulares ou colectivas,privadas ou públicas, nacionais ouestrangeiras;

c) Os rendimentos resultantes deactividades do GPDD-Z na pros-secução dos seus objectivos.

CAPÍTULO VI

(Da disolução e liquidação).

ARTIGO VIGÉSIMO QUARTO

(Modo)

O GPDD-Z dissolver-se-á:

a) Por deliberação da Assembleia Geral;

b) Nos demais casos expressamenteprevistos na lei.

ARTIGO VIGÉSIMO QUINTO

(Liquidação e destino do património)

Um) Dissolvido o GPDD-Z, competea Assembleia Geral nomear comissão liquidatáriapara apurar os activos e passivos e apresentar aproposta para resolução destes.

Dois) Dissolvido o GPDD-Z, competea Assembleia Geral nomear comissão liquidatáriapara apurar os activos e passivos e apresentar aproposta para a resolução destes.

Três) Sem prejuízo da legislação vigentee dos direitos dos membros após a extinção donúcleo, e seu património reverterá total ouparcialmente, a favor de uma instituição deutilidade público, tudo conforme deliberação dacompetente Assembleia Geral.

ARTIGO VIGÉSIMO SEXTO

(Disposições finais e transitórias)

Um) Serão nulos os actos praticados comobjectivo de desvirtuar, impedir ou de defraudara aplicação destes estatutos e dos preceitoscontidos na lei.

Dois) Não havendo disposição especialcontrária, prescreve em noventa dias o direitode reclamar a reparação de qualquer actos queinfrinja as disposições contidas nestes estatutos.

Três) Os direitos e deveres dos corpos sociaisdo GPDD-Z as condições e requisitos deelegibilidades dos órgãos , as regras regentes doprocesso eleitoral bem como do preenchimentode vagas verificadas nos órgãos sociais do

Page 15: BR - N.º 48 III SÉRIE - 2007 - portaldogoverno.gov.mz · Um grupo de cidadãos em representação da Associação para o Desenvolvimento Juvenil dos Acordos de Lusaka – ADJAL,

28 DE NOVEMBRO DE 2007 953

GPDD-Z e o secretariado executivo no decursode mandato, serão fixadas no regulamentointerno geral ou específico.

Quatro) Serão igualmente tratadas emregulamento interno geral ou especifico asmatérias relativas a votação, representação porprocuração quotas etc;

Cinco) Em tudo o que se encontra omissonestes estatutos aplicar-se-á o regulamentointerno geral ou específico, adicionalmentea legislação moçambicana aplicável.

ARTIGO VIGÉSIMO SÉTIMO

(Entrada em vigor)

Estes estatutos entram em vigor a partir dasua aprovação pela assembleia constituinterealizada no dia dezoito de Junho de dois mile cinco em Quelimane.

Está conforme.

Cartório Notarial de Quelimane, sete deJunho de dois mil e seis. – A Ajudante, IsabelAlves.

A Companhia Agro-Empresarialde Moçambique, S.A.

Certifico, para efeitos de publicação, que pordeliberação da assembleia geral extraordinária daCompanhia Açucareira de Moçambique, S.A,registado na Acta Avulsa número um barra doismil e sete, aos onze de Outubro de dois mil e setepor meio da qual se deliberou sobre a alteração dodenominação da sociedade e deliberou-se sobreeleição dos membros dos órgãos sociais. Emconsequência altera os artigos primeiro e décimoterceiro do pacto social que passam a ter a seguinteredacção:

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação e espécie

A Companhia Agro-empresarial deMoçambique, SA, é uma sociedade anónima deresponsabilidade limitada, que se rege pelospresentes estatutos e pelas normas legaisaplicáveis.

....................................................................

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Primeiro Conselho de Administração

Desempenharão as funções de membros doConselho de Administração:

a) José Armindo Isidoro Cabrita

b) Piero Reis

c) Ivo Pessi

d) Miguel Nhaca Guebuza

e) Roberto Zanveitor

Sem mais nada a alterar por esta actacontinuam em vigor os artigos do pacto socialanterior.

Está conforme.

Maputo, vinte de Outubro de dois mil e

KPM – Turnkey SolutionsMozambique, (IFZ), Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de vinte e seis de Setembro de dois mile sete, lavrada de folhas oito a folhas onze dolivro de notas para escrituras diversas númeroduzentos e dez traço A do Quarto CartórioNotarial de Maputo, perante mim NassoneBembere, licenciado em Direito, técnico superiordos registos e notariado N1, e notário emexercício neste cartório, se procedeu nasociedade em epígrafe, a cessão de quotas ealteração parcial do pacto social em que o sócioDavid George Shiels, divide a sua quota no valornominal de cento e doze mil meticais, em duasnovas quotas desiguais, sendo uma no valor detrinta e dois mil meticais que reserve para si eoutra no valor de oitenta mil meticais que cede afavor da sociedade MDCC – Holdings, LP, queentra para a sociedade como nova sócia.

Que esta cessão de quota foi efectuado comtodos os direitos e obrigações inerentes à quotacedida, pelo preço do valor nominal da quotaque o cedente declara ter recebido da cessionáriao que por isso lhe confere plena quitação.

Pelo segundo outorgante foi dito que a suarepresentada aceite esta cessão de quota e bemcomo a quitação do preço nos termos oraexarados.

Pelo primeiro outorgante foi dito que parainteira validade desta escritura ele e os seusrepresentados prestam o seu consentimentos àcedência aqui verificada.

Que em consequência da cessão de quotasaqui verificada, é alterado o artigo quarto dosestatutos que passa a ter a seguinte novaredacção:

ARTIGO QUARTO

(Capital social)

O capital social, integralmente subscrito erealizado em dinheiro e bens, é de cento esessenta mil meticais, dividido em quatro quotasdesiguais, assim distribuídas:

a) Uma quota no valor nominal de oitentamil meticais, correspondente acinquenta por cento do capitalsocial, pertencente a sócia MDCC– Holdings, L.P;

b) Uma quota no valor nominal de trintae dois mil meticais, correspondentea vinte por cento do capital social,pertencente ao sócio David GeorgShiels;

c) Uma quota no valor nominal de vinte equatro mil meticais, correspondentea quinze por cento do capital social,pertencente ao sócio SelemaneMussá Aly Ibraimo;

d) Uma quota no valor nominal de vinte equatro mil meticais, correspondentea quinze por cento do capital social,pertencente ao sócio Peter GeorgeCameron MaCkintosk.

Que em tudo o mais não alterado continuamem vigor as disposições do pacto social anterior.

Está conforme.

Maputo, quinze de Outubro de dois mil esete. – A Ajudante, Ilegível.

Associação Amigos da História

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de catorze de Julho de dois mil e seis,lavrada a folhas vinte e três e seguintes do livrode nota para escrituras diversas númerosetecentos e doze traço B do Primeiro CartórioNotarial de Maputo, perante mim AnádiaStatimila Estêvão Cossa, técnico superior dosregisto e notariado e notária B do referidocartório, foi constituída uma associação, queserá regida pelas disposições constantes dosartigos seguintes:

CAPÍTULO I

Da denominação, natureza, sede eduração

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação)

A associação adopta a denominação deAssociação Amigos da História.

ARTIGO SEGUNDO

(Natureza)

Um) A Associação Amigos da História é umapessoa colectiva, de direito privado sem finslucrativos, dotada de personalidade jurídica,autonomia administrativa, financeira epatrimonial.

Dois) A Associação Amigos da História éainda de carácter interdenominal e propõe-se atrabalhar junto da comunidade académica,escolar e comunitária nacional, para lhes prestarapoio intelectual e material.

ARTIGO TERCEIRO

(Sede)

Um) A Associação Amigos da História tem asua sede em Maputo e exerce as suas actividadesem todo território nacional.

Dois) Por deliberação da Assembleia Geral aAssociação Amigos da História poderáestabelecer delegações ou quaisquer outrasformas de representação nas províncias e noestrangeiro.

ARTIGO QUARTO

(Duração)

A Associação Amigos da História éconstituída por tempo indeterminado.

CAPÍTULO II

Dos objectivos

ARTIGO QUINTO

(Objectivos)

A Associação Amigos da História define seusobjectivos em função das três áreas de acção daassociação, nomeadamente a científica, apedagógica e a social.

Page 16: BR - N.º 48 III SÉRIE - 2007 - portaldogoverno.gov.mz · Um grupo de cidadãos em representação da Associação para o Desenvolvimento Juvenil dos Acordos de Lusaka – ADJAL,

954 III SÉRIE — NÚMERO 48

Um) Área científica:

a) Promover o espírito académico atravésda promoção de palestrasinterdisciplinares, debates,conferências, seminários, pesquisas,visitas de estudo, exposições;

b) Cooperar com instituições nacionais eestrangeiras na divulgação depesquisas científicas em História, eem outras ciências numaperspectiva interdisciplinar;

c) Desenvolver acções com vista a difundira História de Moçambique, e o seuestágio de pesquisa;

d) Realizar pesquisas científicas apósautorização da autoridade com-petente visando preservar opatrimónio cultural moçambicano.Seguindo a perspectiva da histórianova – história total.

Dois) Área pedagógica:

a) Realizar actividades com vista a orientare preparar o aluno para uma melhorinserção a um determinado nívelacadémico;

b) Elaborar projectos educativos aosdiferentes níveis e procurar parceriaspara a sua execução;

c) Promover acções para a melhoria dorendimento escolar;

d) Promover a educação formal nas zonasrurais de forma a contribuir para aerradicação do analfabetismo;

e) Promover a maximização dos recursosque o sector rural e urbano dispõem,para a aprendizagem de história;

f) Promover acções para a melhoria darelação Escola-Comunidade;

g) Desenvolver actividades de promoçãodo espírito patriótico, consciênciade classe, associativismo.

Três) Área social:

a) Promover actividades de âmbito sociale solidariedade;

b) Sensibilizar as comunidades na lutacontra as calamidades naturais;

c)Participar em programas dedesenvolvimento sustentável ealívio a pobreza;

d) Participar activamente no processo dereconciliação, justiça social edireitos humanos.

CAPÍTULO III

Dos membros

ARTIGO SEXTO

(Qualidade dos membros)

A qualidade dos membros adquire-se poradesão voluntária expressa e aceitação dosestatutos e programa da associação, depois deobservadas as formalidades pertinentesprescritas no artigo décimo segundo.

ARTIGO SÉTIMO

(Categoria dos membros)

Na associação existem as seguintes categoriasde membros:

a) Fundador – todo o indivíduo queparticipar na Assembleia Geralconstituinte;

b) Efectivo – todo o indivíduo quecontribua com a sua actividade parao funcionamento da associação,trabalhando para atingir osobjectivos estabelecidos nospresentes estatutos;

c) Agregado – toda a instituição ou pessoacolectiva que se mostra compro-metida com a causa da associação,que deverá indicar um elemento paraa representar perante a associação;

d) Benemérito – será toda a pessoasingular ou colectiva nacional ouestrangeira que, de formasubstancial, contribua economi-camente para a prossecução dosobjectivos da associação;

e) Honorário – será toda a personalidadeque, pelo seu trabalho e prestígio,tenha contribuído para a elevaçãodas actividades da associação.

ARTIGO OITAVO

(Direito dos membros)

Um) São direitos dos membros fundadores,efectivos e agregados:

a) Eleger e ser eleito para os órgãos sociais;

b) Propor, em conformidade com osestatutos, a admissão dos novosmembros;

c) Votar nas deliberações da AssembleiaGeral;

d) Tomar parte em todas as realizaçõesou actividades que forem levadas acabo pela associação;

e) Ser informado acerca da administraçãoda associação;

f) Impugnar as decisões e iniciativas quesejam contrárias à lei e aos estatutos;

g) Requerer a convocação da assembleiageral extraordinária, nos termos dosestatutos.

Dois) São direitos dos membros beneméritose honorários:

a) Participar nos actos genéricos da vidada associação, com exclusão dos queimpliquem capacidade decisória;

b) Apresentar sugestões que possamcontribuir para o aumento do prestígioe capacidade de cumprimento dosobjectivos da associação;

c) Ser isento do pagamento da jóia,quotas e quaisquer encargo admi-nistrativo.

ARTIGO NONO

(Deveres dos membros)

São deveres dos membros fundadores,efectivos e agregados:

a) Actuar de maneira constante paraalcançar os objectivos da associação;

b) Tomar parte activa nos trabalhos daassociação;

c) Participar na elaboração e cumprimentodos estatutos e o programa daassociação e, bem assim, asdeliberações dos corpos directivos;

d) Exercer com dedicação os cargos paraque for eleito;

e) Pagar pontualmente as quotas e osdemais encargos associativos.

ARTIGO DÉCIMO

(Quotas)

Aos membros fundadores, efectivos eagregados compete pagar a quota de admissão eas quotas mensais, de acordo com as quantiasfixadas pela Assembleia Geral.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Perda de qualidade de membros)

Um) A qualidade de membros perde-se por:

a) Prática de actos lesivos aos interessesda associação;

b) Falta de pagamento de quotas porperíodo superior a seis mesesconsecutivos, a não ser que seja porausência no país em missão detrabalho ou estudo, facto que deveser comunicado à direcção antes dapartida;

c) Renúncia voluntária, através de umdocumento escrito dirigido aopresidente.

Dois) Da perda nos termos da alínea a) donúmero anterior, que é da competência doConselho de Direcção após audição do sóciovisado, haverá recurso para a Assembleia Geral.

Três) Verificando-se a falta de pagamento dequotas durante três meses consecutivos, o factoserá comunicado por escrito ao membro, a fimde lhe dar a possibilidade de pagar as quotas ematraso e evitar a perda de qualidade de sócio nostermos da alínea b) do número um deste artigo.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

(Prescrições para adesão dosmembros)

Para a aquisição da qualidade de membro ocandidato deve:

a) Pagar a quota de admissão e a quotamensal;

b) Assinar o termo de compromisso pelacausa da associação;

c) Receber os estatutos da associação e oregulamento interno.

Page 17: BR - N.º 48 III SÉRIE - 2007 - portaldogoverno.gov.mz · Um grupo de cidadãos em representação da Associação para o Desenvolvimento Juvenil dos Acordos de Lusaka – ADJAL,

28 DE NOVEMBRO DE 2007 955

CAPÍTULO IV

Dos órgãos da associação

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

(Órgãos sociais)

São órgãos da associação:

a) A Assembleia Geral;

b) O Conselho de Direcção;

c) O Conselho Fiscal.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

(Generalidades)

Um) Os membros da Mesa da AssembleiaGeral, do Conselho de Direcção e do ConselhoFiscal serão propostos por um grupo de pelomenos dez membros, e eleitos para mandatosde três anos, não podendo ser reeleitos paramais de três mandatos sucessivos, nem poderãoocupar mais de dois cargos, simultaneamente.

Dois) As funções dos titulares dos cargosreferidos no número anterior iniciam-se com asrespectivas tomadas de posse dos seussucessores.

Três) Em caso de substituição na titularidadede um qualquer cargo nos órgãos sociais referidosno número um deste artigo, o substituto que foreleito pela Assembleia Geral exercerá funçõesaté ao termo do mandato do substituído.

Quatro) Todos os cargos dos órgãos sociaisdeverão ser ocupados por membros denacionalidade moçambicana.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

(Assembleia Geral)

Um) A Assembleia Geral é o órgãodeliberativo da associação e é constituída portodos membros fundadores, efectivos eagregados no pleno gozo dos seus direitosestatutários.

Dois) Cada membro tem direito a um voto,podendo fazer-se representar por outro membromediante simples cartas dirigida ao presidenteda mesa.

Três) Os membros beneméritos e honoráriospoderão participar activamente nas sessões daAssembleia Geral, mas sem direito a voto.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

(Composição da Mesa)

A Mesa da Assembleia Geral é constituídapor um presidente, um vice-presidente e umsecretário.

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

(Competências da Assembleia Geral)

Um) Compete à Assembleia Geral:

a) Eleger a respectiva Mesa, o Conselhode Direcção e o Conselho Fiscal,bem como os substitutos em casode vacatura de cargo;

b) Deliberar sobre a alteração dosestatutos;

c) Ratificar a admissão dos membros;

d) Atribuir a qualidade de membroshonorários;

e) Destituir os membros dos órgãossociais em assembleia geralextraordinária expressamenteconvocada para o efeito;

f) Apreciar e votar o relatório, balançoe contas anuais do Conselho deDirecção e o respectivo parecer doConselho Fiscal, bem como o planode actividades e respectivoorçamento anual;

g) Deliberar sobre a aquisição e alienaçãode bens imóveis sujeitos a registo;

h) Ratificar a aceitação de quaisquerliberalidades;

i) Sancionar os elementos dos órgãossociais por actos praticados noexercício do cargo;

j) Fixar o valor das jóias e das quotasmensais, sob proposta do Conselhode Direcção;

k) Deliberar sobre a dissolução e odestino a dar aos bens da associação;

l) Decidir sobre os recursos interpostosdas deliberações do Conselho deDirecção;

m) Apreciar e resolver quaisquer outrasquestões submetidas à suaapreciação.

Dois) Compete ao presidente da Mesa:

a) Convocar as reuniões, estabelecer aagenda dos trabalhos e dirigir asreuniões;

b) Empossar os membros nos cargossociais para que tenham sido eleitos;

c) Assinar as actas com o secretário.

Três) Compete ao vice-presidente da mesa:

a) Substituir o presidente em caso deausência;

b) Auxiliar o presidente no exercício dassuas funções.

Quatro) Compete ao secretário:

a) Elaborar as actas das reuniões;

b) Registar as presenças das reuniões;

c) Assessorar a presidência da Mesa nasreuniões.

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

(Periodicidade da Assembleia Geral)

Um) A Assembleia Geral reúne-seordinariamente no primeiro trimestre de cada ano.

Dois) Extraordinariamente, a Assembleia Geralreunirá sempre que as circunstâncias o exigirem,por iniciativas do respectivo presidente ou apedido do Conselho Fiscal ou, por um quarto dosmembros efectivos e agregados;

Três) Em caso da reunião extraordináriaconvocada a pedido de um grupo de membros, aassembleia só terá lugar quando estiverempresentes três quartos dos membros querequererem a sua realização.

ARTIGO DÉCIMO NONO

(Convocação da Assembleia Geral)

A convocatória é feita pelo presidente daMesa da Assembleia Geral, com indicação dolocal e data da realização da assembleia e darespectiva agenda, por anúncio num jornalpúblico com antecedência mínima de trinta dias.

ARTIGO VIGÉSIMO

(Funcionamento da Assembleia Geral)

Um) A Assembleia Geral ordinária considera-se constituída em primeira convocatória desdeque esteja presente a metade dos membros e,meia hora depois, em segunda convocatória, sejaqual for o número de membros presentes.

Dois) As decisões são tomadas por umamaioria absoluta dos votos dos membros efectivose agregados presentes ou representados, salvo nosseguintes casos, em que se exige uma maioria detrês quartos dos votos:

a) Alteração dos estatutos;

b) Destituição dos membros dos órgãossociais;

c) Dissolução da associação.

ARTIGO VIGÉSIMO PRIMEIRO

(Conselho de direcção)

Um) O Conselho de Direcção é o órgão degestão e de administração permanente daassociação.

Dois) O Conselho de Direcção é compostopor:

a) Coordenador geral;

b) Secretário-geral;

c) Coordenadores por áreas (científica,pedagógica e social).

ARTIGO VIGÉSIMO SEGUNDO

(Competências do Conselho deDirecção)

Um) Compete ao Conselho de Direcção:

a) Cumprir e fazer cumprir as disposiçõeslegais e dos estatutos, e asdeliberações da Assembleia Geral;

b) Fazer a gestão dos recursosfinanceiros, materiais e humanosexistentes;

c) Representar a associação em juízo efora dele;

d) Representar a associação junto dosfinanciadores, doadores e outrasentidades;

e) Elaborar anualmente e submeter aoparecer do Conselho Fiscal e àaprovação da Assembleia Geral

Page 18: BR - N.º 48 III SÉRIE - 2007 - portaldogoverno.gov.mz · Um grupo de cidadãos em representação da Associação para o Desenvolvimento Juvenil dos Acordos de Lusaka – ADJAL,

956 III SÉRIE — NÚMERO 48

o relatório, balanço e contas doexercício, bem como o plano deactividades e orçamento para o anoseguinte;

f) Elaborar e entregar aos doadores,semestralmente, o boletiminformativo sobre a utilização dosmeios doados;

g) Admitir novos membros e submeter àAssembleia Geral as propostas deatribuição da qualidade de membrohonorário;

h) Elaborar os necessários regulamentosinternos;

i) Requerer a convocação extraordináriada Assembleia Geral, quando julguenecessário;

j) Propor a Assembleia Geral, ouvido oConselho Fiscal, a tabela das jóias equotas a pagar pelos membros, bemcomo todos os meios para obtençãode receitas;

k) Nomear representantes provinciais;

l) Exercer todas demais funções que nãosejam, nos termos dos estatutos, dacompetência específica de outrosórgãos sociais.

Dois) Compete em particular aoCoordenador Geral:

a) Coordenar e dirigir a actividade doConselho de Direcção, e convocar epresidir as respectivas reuniões;

b) Elaborar relatórios de actividades efinanceiros, para análise e aprovaçãoda Assembleia Geral;

c) Exercer o voto de qualidade nasreuniões de direcção;

d) Representar a associação a nívelnacional e internacional;

e) Vincular a associação a outrasassociações congéneres, nacionais eestrangeiras, estando-lhe porémvedado obrigar a associação emquaisquer operações alheias ao seuobjectivo social, particularmente aassinatura de letras de favor, fiançase quaisquer outras obrigações;

f) Facultar ao Conselho Fiscal, prestando-lhe toda informação necessária, osdocumentos das despesasefectuadas na prossecução dosobjectivos da associação.

Três) Compete ao secretário-geral:

a) Processar e guardar as receitas;

b) Organizar o sistema de cobrança dequotas;

c) Efectuar os pagamentos;

d) Manter em dia, e em boa ordem, todasas contas da associação;

e) Elaborar mensalmente o resumo dasreceitas e das despesas efectuadas,e apresentá-lo ao Conselho deDirecção, afixando-o depois para

conhecimento dos membros;

f) Zelar pelos valores e bens confiadosà sua guarda;

g) Colaborar com o Conselho Fiscal,facultando-lhe todos osdocumentos e esclarecimentos quelhe forem pedidos.

Quatro) Compete aos coordenadores porárea:

a) Conceber projectos e submeter aoConselho de Direcção;

b) Executar tarefas sob orientação docoordenador geral e do Conselho deDirecção nas suas respectivas áreas.

Parágrafo único. De todas as reuniões doConselho de Direcção serão lavradas actas, queserão assinadas pelo coordenador geral e pelosecretário-geral.

ARTIGO VIGÉSIMO TERCEIRO

(Conselho Fiscal)

Um) O Conselho Fiscal é constituído porum presidente, vice-presidente, um secretário edois vogais.

Dois) Nas suas faltas, ausências ouimpedimentos, o presidente será substituídopelo vice- -presidente e este o secretário pelosvogais.

Três) Os membros do Conselho Fiscalpoderão assistir às reuniões do Conselho deDirecção sempre que o desejarem, embora semdireito a voto.

ARTIGO VIGÉSIMO QUARTO

(Competências do Conselho Fiscal)

Para além das fixadas pela lei, compete aoConselho Fiscal:

a) Examinar periodicamente as contas doConselho de Direcção;

b) Dar parecer sobre as contas e sobre orelatório anual do Conselho deDirecção, no prazo de oito dias acontar da data em que lhe forementregues;

c) Solicitar a convocação da assembleiageral extraordinária ou do Conselhode Direcção, quando julgueconvenientes aos interesses daassociação.

CAPÍTULO V

Do regime financeiro

ARTIGO VIGÉSIMO QUINTO

(Recursos financeiros)

A associação contará com os seguintes recursos:

a) A quotização dos membros;

b) Subsídios, donativos, legados ouquaisquer outras liberalidades;

c) Outras receitas legais e estatu-tariamente permitidas.

CAPÍTULO VI

Das disposições finais

ARTIGO VIGÉSIMO SEXTO

(Dissolução da associação)

Um) A associação poderá ser dissolvida pordeliberação de uma assembleia geralextraordinária, convocada expressamente paraesse fim, mediante aprovação de pelo menostrês quartos de votos de todos os membros.

Dois) Aprovada a dissolução, a assembleiadelibera sobre o destino a dar ao patrimóniolíquido da associação.

CAPÍTULO VII

Das disposições transitórias

ARTIGO VIGÉSIMO SÉTIMO

(Direcção provisória)

Até que sejam providos os órgãos daassociação, as respectivas funções serãoexercidas por uma direcção provisória eleita naassembleia constituinte, que diligenciará por tudoquanto interesse à associação.

ARTIGO VIGÉSIMO OITAVO

(Dúvidas e omissões)

Havendo dúvidas ou omissões caberá aoConselho de Direcção o seu devidoesclarecimento recorrendo as disposições legaisem vigor em Moçambique.

Maputo, vinte e nove e Junho de dois mile sete. – O Ajudante, Ilegível.

Associação dos Intérpretes deLíngua de Sinais

de Moçambique, Limitada

CAPÍTULO I

Das disposições gerais

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação e natureza

Um) É adoptada a denominação deAssociação dos Intérpretes de Língua de Sinaisde Moçambique, adiante designada por ASILIS.

Dois) A ASILIS é uma pessoa colectiva dedireito privado, sem fins lucrativos, dotada depersonalidade jurídica, autonomia admi-nistrativa, financeira e patrimonial.

ARTIGO SEGUNDO

Sede

Um) A ASILIS tem a sua sede em Maputo,podendo ser transferida para outro local dentroou fora do território nacional.

Dois) A ASILIS poderá abrir ou encerrardelegações mediante deliberação da assembleiageral.

Page 19: BR - N.º 48 III SÉRIE - 2007 - portaldogoverno.gov.mz · Um grupo de cidadãos em representação da Associação para o Desenvolvimento Juvenil dos Acordos de Lusaka – ADJAL,

28 DE NOVEMBRO DE 2007 957

ARTIGO TERCEIRO

Âmbito

Um) A ASILIS é de âmbito nacional, podendoabrir ou encerrar representações dentro ou forado país.

Dois) Para a prossecução dos fins sociais, aASILIS poderá promover filiações de acordocom outras entidades congéneres nacionais ouestrangeiras.

ARTIGO QUARTO

Objectivo

Um) Constitui objectivo da ASILIS:

a) Estabelecer a ponte de comunicaçãoentre a comunidade ouvinte e acomunidade surda a fim de colmataras necessidades de comunicaçãoentre ambas;

b) Representar e defender os interessesdos seus associados;

c) Zelar pela qualidade profissional dosintérpretes, bem como pelapromoção dos padrões nacionais einternacionais paraprofissionalização da actividade.

Dois) Cumpre à ASILIS e seis órgãosnomeadamente:

a) Elaborar e manter um código de éticaque regerá a actividade dosintérpretes de língua de sinais;

b) Criar, estudar e realizar projectos noâmbito das actividades com a línguade sinais;

c) Estimular a actividade e criatividadedos intérpretes;

d) Desenvolver iniciativas de formaçãoprofissional e cívica dos cidadãos eempreendimentos de caráctercomunitário;

e) Promover e realizar a cooperação comentidades nacionais e internacionais;

f) Efectuar e promover a formação técnicae científica e a reciclagem dosintérpretes;

g) Controlar as condições técnicas para aboa prestação dos serviços dos seusassociados.

Três) A ASILIS orientará as suas actividadesexclusivamente para os fins referidos no númerodois deste artigo, aceitando cooperar com aadministração central, local e comunitária.

ARTIGO QUINTO

Princípios fundamentais

Um) A ASILIS é independente de toda equalquer forma de controlo religioso, partidário,ideológico e político.

Dois) A ASILIS aceita os princípiosconsagrados na Declaração Universal dosDireitos Humanos, nos termos em que o nossopaís se encontra a ela vinculada.

CAPÍTULO II

Dos membros

ARTIGO SEXTO

Definição

São membros da ASILIS pessoas singularesou colectivas, residentes no país ou noestrangeiro, que se inscrevem nela, mediantecompromisso de aceitar aos princípiosconsagrados nos presentes estatutos.

ARTIGO SÉTIMO

Categoria de membros

Um) Os membros da ASILIS classificam-seem:

a) Fundadores;

b) Efectivos;

c) Associados;

d) Honorários.

Dois) Membros fundadores, todos os quetenham assinado a escritura pública deconstituição.

Três) Membros efectivos, toda a pessoa queexerça a função de intérprete de língua de sinaise preencha os requisitos constantes nestesestatutos, bem como do regulamento e do códigode ética profissional, e tenha sido admitida deforma regular.

Quatro) Membros associados, quem sesolidariza com a actividade e os candidatos aintérpretes e preencha todos os requisitos dospresentes estatutos.

Cinco) Membro honorário, toda pessoasingular ou colectiva que tenha prestadorelevantes serviços à ASILIS ou que, por seusdotes pessoas de carácter, cultura ou projecçãoprofissional venha a ser distinguida com essahonraria pela Assembleia Geral medianteproposta do Conselho de Direcção, pordeliberação tomada por escrutínio secreto e pormaioria de dois terços do número de membroem exercício.

ARTIGO OITAVO

Direitos e deveres

Um) Constituem direitos dos membros:

a) Votar e ser votado para os cargos dedirecção;

b) Usufruir dos benefícios que aassociação possa facultar aos seusmembros;

c) Propor a admissão de novos membros;

d) Requerer a sua desvinculação com avisoprévio de noventa dias;

e) Ter informação das actividadesdesenvolvidas pela ASILIS.

Dois) Constituem deveres dos membros:

a) Observar e cumprir as disposiçõesdestes estatutos;

b) Comparecer às assembleias gerais,sempre que convocados;

c) Pagar pontualmente as quotas econtribuições sociais;

d) Observar o regulamento interno e ocódigo de ética profissional, cujascópias foram-lhes entregues sobcompromisso ao serem admitidosna associação;

e)Participar nas actividades da ASILIS.

ARTIGO NONO

Sanções

Qualquer membros que infringir ou deixar decumprir, de qualquer forma as disposiçõesdestes estatutos ou do regulamento interno e docódigo de ética profissional, estará sujeito àspenalidades previstas no regulamento internoda ASILIS.

CAPÍTULO III

Da estrutura e funcionamento e osórgãos

ARTIGO DÉCIMO

Órgãos

São órgãos da ASILIS:

a) Assembleia Geral;

b) Conselho de Direcção;

c) Conselho Fiscal.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Eleição e mandato

Um) Os membros para os órgãos electivosda ASILIS, serão eleitos por sufrágio directo,secreto e universal e a duração dos mandatos éde três anos.

Dois) As eleições efectuar-se-ão no primeirotrimestre do quarto ano de cada mandato, emAssembleia Geral.

Três) Sem prejuízo de outras disposiçõesincluídas nos presentes estatutos,designadamente no que respeita à participaçãopor inerência em qualquer outro órgão, nenhummembro pode ser eleito, no mesmo mandato,para mais do que um cargo dos órgãos.

Quatro) Nenhum membro deve ser eleito paramais de dois mandatos consecutivos.

Cinco) Somente os membros fundadores eefectivos podem eleger e ser eleito para osórgãos da associação.

SECÇÃO I

Da assembleia geral

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Assembleia geral

Um) A Assembleia Geral é o órgão máximo edeliberativo da ASILIS, podendo tomar partedela todos os membros em pleno gozo de seusdireitos estatutários.

Dois) A Mesa da Assembleia Geral éconstituída por um presidente, um vice-presidente e um secretário.

Page 20: BR - N.º 48 III SÉRIE - 2007 - portaldogoverno.gov.mz · Um grupo de cidadãos em representação da Associação para o Desenvolvimento Juvenil dos Acordos de Lusaka – ADJAL,

958 III SÉRIE — NÚMERO 48

Três) O presidente é substituído nas suasausências ou impedimentos pelo vice--presidente.

Quatro) O secretário é substituído por umassociado convidado pelo presidente da Mesada Assembleia Geral.

Cinco) Os membros efectivos eventualmenteimpossibilitados de participar de algumaAssembleia Geral poderão fazer-se representarmediante procuração específica para tal fim, quedeverá ser entregue em tempo útil à direcção.

Seis) O número de representações que cadamembro poderá aceitar será determinado peloregulamento da associação.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Periodicidade da Assembleia Geral

Um) A Assembleia Geral reunir-se-á, pelomenos, uma vez por ano, para aprovação dascontas, em data designada pela Direcção, até omês de Abril de cada ano e será instalada emprimeira convocação com a metade e mais umdos membros efectivos no gozo de seus direitos,e em segunda convocação uma hora depois ecom qualquer número de associados.

Dois) A Assembleia Geral poderá reunir-seextraordinariamente para deliberar e decidir sobrequalquer assunto de interesse da associação.

Três) A Assembleia Geral será convocadapor meio de edital afixado na sede social daassociação e por carta dirigida aos membros comuma antecedência mínima de trinta dias no casode ordinária e de oito dias no caso deextraordinária.

Quatro) Todas as deliberações da AssembleiaGeral são definitivas e executórias.

Cinco) A Assembleia Geral pode convidarquem entender, desde que seja considerado útila sua participação nos trabalhos.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Competências da Assembleia Geral

Compete à Assembleia Geral:

a) Eleger ou demitir os titulares dos órgãosda ASILIS;

b) Decidir sobre os objectivos e tarefasgerais da ASILIS;

c) Proceder à revisão dos estatutos;

d) Aprovar os relatórios descritivos deactividades e relatório financeiro doúltimo ano;

e) Analisar e aprovar o plano de trabalhoda ASILIS apresentado peloConselho de Direcção para omandato seguinte;

f) Deliberar as linhas gerais de actuaçãoda ASILIS;

g) Aprovar o símbolo e logotipo daASILIS;

h) Definir as linhas gerais de actuação daASILIS;

i) Decidir sobre o ingresso ou saída demembros;

j) Aprovar a proclamação dos membroshonorários;

k) Pronunciar-se sobre todas as questõesque lhe sejam submetidas;

l) Deliberar sobre a extinção da ASILIS edestino a dar aos seus bens;

m) Decidir sobre o valor da jóia e quotasdos associados de acordo com ascategorias dos membros;

n) Eleger auditores;

o) Deliberar sobre a legalidade dos actosde todos os órgãos da ASILIS;

p) Decidir sobre os recursos a elasubmetidos.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

Mesa da Assembleia Geral

A Mesa da Assembleia Geral será presididapor um presidente eleito para um mandato detrês anos e secretariada por qualquer de seusmembros presentes e suas decisões serãoaprovadas por votação da maioria absoluta devotos dos membros efectivos presentes.

SECÇÃO II

Do Conselho de Direcção

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

Composição e eleição

Um) O Conselho de Direcção é compostopor um presidente, um secretário e umtesoureiro.

Dois) O Conselho de Direcção é o órgãoexecutivo da ASILIS.

Três) Será eleito por maioria simples devotos, salvo no caso de apresentação de listaúnica, caso em que deverá ser eleita por metadede votos válidos, na forma determinada peloregulamento interno da ASILIS.

Quatro) O mandato será, sempre,prorrogável até à posse subsequente.

Cinco) Só poderão ser eleitos para os cargosde direcção, os membros efectivos que estiveremem pleno gozo de seus direitos estatutários.

Seis) O Conselho de Direcção poderá criarou eleger grupos de trabalho ou sub comissões,quando necessário entre membros da ASILIScom especial relação de referência pata umespecífico período para a realização dos seusobjectivos.

SECÇÃO III

Da coordenação

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

Definição

A Coordenação é o órgão eleito pelo Conselhode Direcção da ASILIS.

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

Composição

Um) A Coordenação deve ser presidida pelocoordenador que é nomeado pelo Conselho deDirecção.

Dois) O Conselho de Direcção nomeará onovo coordenador para substituição em caso deuma doença prolongada, morte ou outradificuldade.

Três) O coordenador deve estar sempre emsintonia com o Conselho de Direcção.

Quatro) As representações serão dirigidaspor um coordenador e a constituição do seuelenco dependerá das necessidades locais.

Cinco) O coordenador é eleito em AssembleiaGeral, mediante o voto de confiançademonstrado no desempenho das suasactividades.

Seis) O funcionamento e a organização derepresentações regionais obedecerão a todos osdispositivos destes estatutos e do regulamentointerno.

ARTIGO DÉCIMO NONO

Competências do coordenador

Compete ao coordenador:

a) Elaborar e apresentar ao Conselho deDirecção o plano de actividades, aproposta de orçamento, o relatóriode actividades e o relatório decontas;

b) Elaborar projectos para procura definanciamento e conquista de novasparcerias para a associação;

c) Executar as decisões do Conselho deDirecção e submeter-lhes todas asquestões que elevam a vida daASILIS;

d) Poder pronunciar-se publicamentesobre matérias que estãodirectamente relacionadas com osfins prosseguidos pela ASILIS, numrestrito respeito pelas deliberaçõesdos restantes órgãos;

e) Coordenar todas as representaçõesexternas da ASILIS;

f) Administrar o património e assegurar agestão normal de funcionamento daASILIS.

ARTIGO VIGÉSIMO

Reembolso de despesas

O membro que tiver que empreenderqualquer viagem em representação da ASILISem congressos nacionais ou internacionais, oupara outros fins do interesse da mesma, terádireito ao reembolso das despesas de passageme hospedagem, mediante comprovação dasmesmas e aprovação prévia dos demaismembros do Conselho de Direcção.

SECÇÃO IV

Do Conselho Fiscal

ARTIGO VIGÉSIMO PRIMEIRO

Conselho Fiscal

O Conselho Fiscal é o órgão de fiscalizaçãoda ASILIS e é composto por três membros edois suplentes, dos quais um é o presidente edos são vogais.

Page 21: BR - N.º 48 III SÉRIE - 2007 - portaldogoverno.gov.mz · Um grupo de cidadãos em representação da Associação para o Desenvolvimento Juvenil dos Acordos de Lusaka – ADJAL,

28 DE NOVEMBRO DE 2007 959

ARTIGO VIGÉSIMO SEGUNDO

Competências do Conselho Fiscal

Um) Compete ao Conselho Fiscal:

a) Examinar as contas do Conselho deDirecção e a proposta orçamentária;

b) Emitir parecer sobre as reformasestatutárias em matérias de suacompetência.

Dois) O Conselho Fiscal reúne-se sempreque necessário a convite do seu presidente e deum dos seus membros sempre que necessário.

Três) Sempre que se julgar necessário, oConselho Fiscal poderá assistir às sessões doConselho de Direcção.

CAPÍTULO III

Do fundo e património

ARTIGO VIGÉSIMO TERCEIRO

Fundo

Constitui fundo da ASILIS:a) A jóia de admissão;b) As quotas mensais;c) As anuidades e as demais contribuições

fixadas em cada exercício pelaAssembleia Geral, a serem pagas portodos os membros;

d)As doações em dinheiro e assubvenções que lhe foremeventualmente distribuídas pelospoderes públicos ou entidadesprivadas.

ARTIGO VIGÉSIMO QUARTO

Património

Constitui património da ASILIS todos osbens móveis e imóveis que esta adquirir porcompra, doação ou a qualquer outro título.

CAPÍTULO IV

Das disposições finais

ARTIGO VIGÉSIMO QUINTO

Responsabilidade por actos individuais

Os associados não respondem solidária nemsubsidiariamente sobre quaisquer decisõesvoluntárias que o presidente da associação ouqualquer outro membro tomar que ponha emrisco o seu bom nome sem consulta prévia.

ARTIGO VIGÉSIMO SEXTO

Extinção

A ASILIS extingue-se nos seguintes casos:

a) Quando deixar de cumprir os objectivospara os quais foi constituída;

b) Por deliberação da Assembleia Geral;

c) Nos demais casos previstos na lei.

ARTIGO VIGÉSIMO SÉTIMO

Destino do património

Em caso de extinção, o património da ASILIreverterá a favor de entidade congénere nacional,se houver, ou a da entidade de fins filantrópicodesignada pela Assembleia Geral que decretar aextinção.

ARTIGO VIGÉSIMO OITAVO

Vigência

Os presentes estatutos entram em vigor apóso seu reconhecimento pela entidade competente.

ARTIGO VIGÉSIMO NONO

Revisão

Um) Os presentes estatutos podem serrevistos dois anos após a sua entrada em vigor.

Dois) Os estatutos serão alterados emAssembleia Geral por aprovação de três quartosdos membros presentes.

Três) A apresentação de uma proposta derevisão estatutária, subscrita, por pelo menos,um terço dos membros do Conselho de Direcção,determina a convocação de uma reuniãoextraordinária da conferência nacional para a suaapreciação.

Quatro) As restantes propostas de revisãoestatutária devem ser apresentadas comantecedência mínima de noventa dias em relaçãoà Assembleia Geral.

ARTIGO TRIGÉSIMO

Interpretação dos estatutos

Um) A aplicação e interpretação dospresentes estatutos não devem ir contra asdisposições legais do país.

Dois) As dúvidas ou omissões sobre ainterpretação dos presentes estatutos serãoresolvidas por meio de aditamento daAssembleia Geral.

Três) Os presentes estatutos devem sercompletados por regulamento interno daassociação, devendo ser elaborados, depois daaprovação dos estatutos pela entidadecompetente.

Flaminga Internacional,Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de vinte e cinco de Abril de dois mil esete,a folhas quarenta e oito do livro cinco barraB do Cartório Cartório Notarial de Quelimane,a cargo de Bernardo Mahola, substituto donotário, compareceram como outorgantes ZouCheng, Deng Qiong Hua, Benjamim FernandoBestana, Wang Yinjiang e Liu Chianfeng.

E por eles foi dito que constituem umasociedade que será regida pelos artigos seguintes:

CAPÍTULO I

Da denominação, sede, duração eobjectivo social

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação e sede

Um) A sociedade adopta a denominação deFlaminga Internacional, Limitada, é umasociedade por quotas de responsabilidadelimitada, com sede em Quelimane, província daZambézia.

Dois) A sociedade poderá, por deliberaçãoda assembleia geral, abrir ou encerrar sucursais,agências, filiais, escritórios ou qualquer outrarepresentação em território nacional ou noestrangeiro.

ARTIGO SEGUNDO

Duração

A sociedade durará por tempoindeterminado, contando-se o seu início paratodos os efeitos legais, a partir da data dacelebração de escritura pública.

ARTIGO TERCEIRO

Objectivo

Um) A sociedade tem por objectivo social oexercício das seguintes actividades:

a) Comércio a grosso, com importação eexportação de madeira e seusderivados;

b) Comércio geral a grosso comimportação e exportação e a retalhode produtos alimentares.

Dois) A sociedade poderá exercer outrasactividades conexas, complementares ousubsidiárias do objecto principal em que ossócios acordem e para as quais obtenha asnecessárias autorizações de quem de direito.Ainda a sociedade poderá adquirir participaçõesfinanceiras em sociedades a constituir ou jáconstituídas ainda que tenha como objectivosocial diferente o da sociedade.

CAPÍTULO II

Do capital social, suprimentos, cessãoou divisão de quotas

ARTIGO QUARTO

Capital social

Um) O capital social, integralmente realizadoem dinheiro, é de setenta e cinco mil meticais,correspondente à soma de cinco quotasdesiguais, pertencentes aos sócios seguintes:

a) Zou Cheng, com trinta por cento,correspondente a vinte e dois mil equinhentos meticais;

b) Deng Qiong Hua, com quinze porcento, correspondente a onze mil eduzentos e cinquenta meticais;

c) Benjamim Fernando Bestana, com vintepor cento, correspondente a quinzemil meticais;

d) Wang Yin Jiang, com vinte por cento,correspondente a quinze mil meticais;

e) Liu Xiang Feng, com quinze por cento,correspondente a onze mil eduzentos e cinquenta meticais.

Dois) O capital social poderá ser aumentadoou reduzido uma ou mais vezes, com ou sementrada de novos sócios, mediante deliberaçãoda assembleia geral, alterando-se deste modo opacto social.

Page 22: BR - N.º 48 III SÉRIE - 2007 - portaldogoverno.gov.mz · Um grupo de cidadãos em representação da Associação para o Desenvolvimento Juvenil dos Acordos de Lusaka – ADJAL,

960 III SÉRIE — NÚMERO 48

ARTIGO QUINTO

Suprimentos

Não são exigidas prestações suplementaresde capital, porém, os sócios poderão fazer ossuprimentos de que esta carecer ao juro e demaiscondições a estabelecer em assembleia geral.

ARTIGO SEXTO

Cessão ou divisão de quotas

Um) A cessão de quotas, total ou parcialentre os sócios ou a estranhos carece deconsentimento prévio da sociedade.

Dois) O sócio que por qualquer razãopretender ceder a sua quota deverá comunicaressa intenção a gerência, mediante carta registada,na qual expressará a sua vontade de ceder a quotaa outro sócio ou sócios.

Três) A sociedade gozará sempre de direitode preferência na aquisição de quotas de sócioscedentes.

CAPÍTULO III

De representação social e assembleiageral

ARTIGO SÉTIMO

Administração e gerência

Um) A administração e gerência da sociedadee a sua representação, em juízo e fora dele, activae passivamente, será exercida pelo sócioBenjamim Fernando Bestana, que desde já ficanomeado gerente com dispensa de caução.

Dois) O sócio gerente poderá delegar no todoou em parte os seus poderes a outro sóciomediante procuração outorgada para o efeito.

ARTIGO OITAVO

Assembleia geral

Um) A assembleia geral reunir-se-áordinariamente, uma vez por ano, e de preferênciana sociedade, para a apreciação, aprovação oumodificação de balanço e contas do exercício, comotambém para deliberar sobre quaisquer outrosassuntos para que tenha sido convocada e,extraordinariamente, sempre que for necessário.

Dois) A assembleia geral será convocada pormeio de carta registada, com aviso de recepção,dirigida aos sócios, com antecedência mínimade trinta dias, sendo reduzidos a quinze dias,quando as assembleias extraordinárias.

Três) Outrossim, fica também vedada aossócios, dirigentes ou mandatários obrigar asociedade em letras de favor, fianças, abonações,avales e outros contratos estranhos aos negóciossociais.

CAPÍTULO IV

Das contas e resultados

ARTIGO NONO

Anualmente será efectuado um balanço coma data de trinta de Dezembro de cada anoe os lucros líquidos apurados em cada balançodepois de pagos todos os encargos e despesas,terrão a seguinte aplicação:

a) Uma percentagem para constituir fundode reserva legal, enquanto não estiverrealizado nos termos legais ou sempreque seja necessário reintegrá-lo;

b) Uma quantia a determinar pelos sóciospara constituição de outras reser-vas, cuja a criação seja decidida emassembleia geral;

c) O remanescente para dividendo a seremdistribuídos para os sócios, naproporção das suas quotas.

CAPÍTULO V

Das disposições transitórias e finais

ARTIGO DÉCIMO

Fica expressamente vedada a sociedade aassumir quaisquer dívidas particulares dossócios, nem sua quota ser objecto de penhoraou hipotecas.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Dissolução

A sociedade só se dissolve nos casos fixadosna lei, dissolvendo-se por acordos dos sócios,todos serão liquidatários.

Parágrafo único. Por morte ou interdição dequalquer sócio a sociedade não se dissolve,devendo os representantes do sócio falecido ouinterdito designar um que a todos represente,enquanto a quota permanecer indivisa.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Casos omissos

Em todo o omisso regularão as disposiçõesda Lei de onze de Abril de mil novecentos e um,das sociedades por quotas e demais legislaçãoaplicável e em vigor na República deMoçambique.

Está conforme.

Cartório Notarial de Quelimane, vinte equatro de Abril de dois mil e sete. – A Ajudante,Ilegível.

PREÇO –– 11,00 MT

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE