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ACORDOS QUADRO E CENTRAIS DE COMPRA NO CONTEXTO DO CÓDIGO DOS CONTRATOS PÚBLICOS Artur Trindade Mimoso 23 e 24 de maio de 2016

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ACORDOS QUADRO E CENTRAIS DE COMPRA

NO CONTEXTO DO CÓDIGO DOS CONTRATOS PÚBLICOS

Artur Trindade Mimoso

23 e 24 de maio de 2016

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24 de maio de 2016

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24 de maio de 2016

MUDANÇA!

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1. ACORDOS QUADRO

2. CALL OFF

3. SISTEMA NACIONAL DE COMPRAS PÚBLICAS

4. CRISTALIZAÇÃO DE ACORDOS QUADRO

5. VANTAGENS

6. DESVANTAGENS

7. CONSULTA PÚBLICA

8. SISTEMA DE AQUISIÇÃO DINÂMICA, CONTRATO PÚBLICO DE APROVISIONAMENTO

9. LIMITADOR OU RENAVADOR DA CONCORRÊNCIA

10. PEDIDO DE EXCEÇÃO

11. NOVOS ACORDOS QUADRO

12. TRANSPARÊNCIA

13. IGUALDADE

14. PREÇO BASE VS ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

15. COMPRAS DE BAIXO VALOR

16. POUPANÇA? MAIS VALIA? DESPESA ?

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ACORDOS QUADRO E CENTRAIS DE COMPRAS NO

CONTEXTO DO CCP

24 de maio de 2016

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AGENDA:

Acordos quadro

Noção e modalidades;

Os contratos públicos de aprovisionamento;

Procedimento de formação dos acordos quadro;

Celebração de contratos ao abrigo dos acordos quadro.

Centrais de compras

O que são;

Atividades;

A agência nacional de compras públicas, atual ESPAP;

As unidades ministeriais de compras.

24 de maio de 2016

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Algumas considerações iniciais

24 de maio de 2016

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Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de jun

Regime de Aquisição de bens e serviços na Administração Pública

CONTRATOS PÚBLICOS DE APROVISIONAMENTO

VS

Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro

Código dos Contratos Públicos

ACORDOS QUADRO

Transparência Concorrência

Igualdade Mais demorado

24 de maio de 2016

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Acordos Quadro na Diretiva 2004/18/CE

Modalidade 1. A da Diretiva – Acordo Quadro celebrado com um

operador estando todos os termos definidos (artigo 32.º/3 1.º parágrafo);

Modalidade 1. B da Diretiva – Acordo Quadro celebrado com um

operador não estando todos os termos definidos (artigo 32.º/3 2.º

parágrafo);

Modalidade 2. A da Diretiva – Acordo Quadro celebrado com vários

operadores estando todos os termos definidos (artigo 32.º/4 2.º

parágrafo 1.º travessão);

Modalidade 2. B da Diretiva – Acordo Quadro celebrado com vários

operadores não estando todos os termos definidos (artigo 32.º/4 2.º

parágrafo 2.º travessão);

24 de maio de 2016

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No Código do Contratos Públicos

AQ-FECHADO

Modalidade 1. A da Diretiva – Acordo Quadro celebrado com um operador

estando todos os termos definidos (artigo 32.º/3 1.º parágrafo);

AQ-ABERTO

Modalidade 2. B da Diretiva – Acordo Quadro celebrado com vários

operadores não estando todos os termos definidos (artigo 32.º/4 2.º

parágrafo 2.º travessão).

b) n.º 1 art.º 252 CCP

a) n.º 1 art.º 252 CCP

24 de maio de 2016

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Vantagens?Inconvenientes ?

Na configuração sistémica portuguesa da contratação pública existe uma forte

tendência centralizadora.

24 de maio de 2016

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Abordagem de vantagens e inconvenientes do instrumento do Acordo

Quadro

Vantagens:

Racionalização da despesa – redução da despesa pública

Promoção da competitividade dos fornecedores;

Eficiência operacional – desburocratização e melhorias na

tramitação procedimental;

24 de maio de 2016

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Abordagem de vantagens e inconvenientes do instrumento do Acordo

Quadro

Inconvenientes:

Em algumas categorias não ficou ainda provado que se obtenham

preços competitivos, o que impede a obtenção de despesa pública;

Os Acordos Quadro estão pensados para as UMC e não para as

entidades adjudicantes.

• Exemplo: compra de 2 pc desktops ou dois monitores

diretamente à ANCP (ESPAP);

A contratação centralizada não se coaduna com as aquisições

urgentes, que exigem resposta imediata;

Aquisição de bens de TI quando o AQ não é revisto pelo menos

trimestralmente não acarreta poupança e na maioria dos casos a AP

adquire tecnologia desatualizada.

• Exemplo: Atualmente o processador dos PC homologados é

core i3 quando o mercado vende core i5 e i7.24 de maio de 2016

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Definições:

Entidade Vinculada - serviços da administração direta do Estado e os institutos

públicos.

Entidade Voluntária - entidades da administração autónoma e do sector empresarial

público.

Entidade Agregadora – a entidade que representa um agrupamento de entidades

adquirentes. Para as entidades vinculadas ao Sistema Nacional de Compras Públicas

(SNCP) consideram-se entidades agregadoras as UMC, a ESPAP ou as entidades

mandatadas para tal.

24 de maio de 2016

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Definições:

Entidade Fornecedora – entidade que a ESPAP selecionou para o fornecimento de

bens ou a prestação de serviços às entidades adquirentes nos termos das disposições

dos AQ.

Acordo Quadro (AQ) – contrato escrito celebrado entre a ESPAP e as entidades

fornecedoras selecionadas no qual se estabelecem as condições jurídicas, técnicas e

económicas do fornecimento de bens ou da prestação de serviços, por essas entidades

às entidades adquirentes.

24 de maio de 2016

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Definições:

SNCP - Sistema Nacional de Compras Públicas – Sistema de Compras Públicas que

integra as entidades compradoras vinculadas e as entidades compradoras voluntárias

aderentes, como definido no Decreto-Lei n.º 37/2007, de 19 de Fevereiro.

ESPAP – Entidade gestora do Sistema Nacional de Compras Públicas.

24 de maio de 2016

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Definições:

UMC – Unidade Ministerial de Compras, com as competências definidas no artigo 9.º

do Decreto-Lei n.º 37/2007, de 19 de Fevereiro.

Entidade Adquirente – as entidades que integram o SNCP como entidades

compradoras vinculadas, nos termos do n.º 2 do art. 3.º do D.L. n.º 37/2007, de 19 de

Fevereiro, bem como as entidades compradoras voluntárias que venham a celebrar

acordos de adesão com a ESPAP, nos termos definidos no número 3 da mesma

disposição legal..

24 de maio de 2016

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09:18:1124 de maio de 2016

Novo elenco dos tipos de procedimentos adjudicatórios

Tipos de procedimentos adjudicatórios previstos no CCP

Tipos de procedimentos eliminados no CCP

Novas figuras da contratação pública acolhidas no CCP que não são procedimentos

adjudicatórios ou procedimentos adjudicatórios autónomos

Leilões eletrónicos

Fases de negociação enxertadas em procedimentos concursais

Acordos-quadro

Centrais de compras

Concursos de conceção

Sistemas de aquisição dinâmicos

Sistemas de qualificação

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Código dos Contratos Públicos

Concurso Público

Concurso Limitado por Prévia Qualificação

Procedimento por Negociação

Diálogo Concorrencial

Ajuste Directo

Concurso Público

Concurso público “normal”(Artigos 130.º e segs.)

Concurso público “urgente”(Artigos 155.º a 161.º)

Ajuste Directo

Ajuste directo “normal”(Artigos 112.º a 127.º)

Ajuste directo “simplificado”(Artigos 113.º, 128.º e 129.º)

24 de maio de 2016

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Decreto-Lei n.º 197/99, de 08 de Junho

Concurso Público

Concurso Limitado por Prévia Qualificação

Concurso Limitado sem Apresentação de Candidaturas

Negociação com Publicação Prévia de Anúncio

Negociação sem Publicação Prévia de Anúncio

Consulta Prévia

Ajuste Directo24 de maio de 2016

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Tipos de Procedimentos

Concurso Público

Concurso Limitado por Prévia Qualificação

Procedimento por Negociação

Diálogo Concorrencial

Ajuste Directo

Instrumentos Procedimentais Especiais

Concurso de Concepção

Acordos-Quadro

Centrais de Compras

Sistemas de Qualificação

Sistemas de Aquisição Dinâmicos

24 de maio de 2016

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Tipos de Procedimentos

EXISTEM DOIS GRANDES

GRUPOS

Instrumentos Procedimentais Especiais

NÃO PERMITEM FAZER

CONTRATOS

24 de maio de 2016

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Ajuste Directo

Corresponde a restriçãogenérica da concorrência, emalguns casos até é suprimida.

Concurso PúblicoConcurso Limitado por Prévia

QualificaçãoProcedimento por Negociação

Diálogo Concorrencial

Promovem a concorrência

24 de maio de 2016

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Convite

SEM CONCORRÊNCIA

Anúncio

CONCORRÊNCIA

Ajuste Directo Concursos

24 de maio de 2016

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09:18:1124 de maio de 2016

Novo elenco dos tipos de procedimentos adjudicatórios

Tipos de procedimentos adjudicatórios previstos no CCP:

Ajuste direto

Concurso público

Concurso limitado por prévia qualificação

Procedimento de negociação

Diálogo concorrencial

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09:18:1124 de maio de 2016

Novo elenco dos tipos de procedimentos adjudicatórios

Figuras que não são procedimentos adjudicatórios ou procedimentos

adjudicatórios autónomos (ii)

• Figuras que são instrumentos enquadradores de procedimentos e

contratos subsequentes

Acordos-quadro

Centrais de compras

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09:18:1124 de maio de 2016

Novo elenco dos tipos de procedimentos adjudicatórios

Figuras que não são procedimentos adjudicatórios ou procedimentos

adjudicatórios autónomos (iii)

• Instrumentos procedimentais especiais

Concursos de conceção (219.º ss)

Sistemas de aquisição dinâmicos (237.º ss)

Sistemas de qualificação (245.º e ss)

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Acordos quadro e regime de compras centralizadas da

ESPAP

24 de maio de 2016

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ECVol

UMC

ECVinc

ANCP

Sistema Nacional de Compras Públicas

Fonte: Manual de Acordos Quadro da ESPAP24 de maio de 2016

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Fluxograma da formação do contrato ao abrigo dos

acordos quadro

24 de maio de 2016

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24 de maio de 2016

● Identificação da despesa anual associada;

● Identificação das necessidades da Administração Pública;

● Estudo das soluções disponíveis no mercado.

● Revisão do modelo conceptual e das soluções técnicas com todos

os Ministérios;

● Preparação das soluções técnicas a incluir no acordo quadro;

● Elaboração das peças concursais, definição dos termos do acordo;

quadro, dos critérios para seleção e qualificação de propostas.

● Revisão e validação das especificações técnicas dos bens e

serviços a incluir.

● Consulta a entidades adquirentes, fornecedores, associações,

administração pública, público em geral.

Modelo Conceptual (eSPap)

Consulta a Entidades da

Administração Pública

Validação técnica por peritos

Consulta Pública

Fonte: Manual de Acordos Quadro da ESPAP

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24 de maio de 2016

• Efetuar levantamento de necessidades das entidades

• Normalizar os requisitos técnicos

• Agregar as quantidades a submeter a procedimento de

aquisição/contratação

• Utilização das ferramentas eletrónicas: CNCP

• Cabimento e autorização da despesa

• Elaborar Convite e Caderno de Encargos do procedimento

• Respeitar os requisitos e critérios de adjudicação definidos no acordo

quadro

• Utilização da plataforma eletrónica de contratação pública da eSPap

• Endereçar o convite a todos os cocontratantes do acordo quadro

• Obrigação dos cocontratantes de responder a todos os convites

Convite + Caderno de Encargos

Convite a todos os fornecedores

do Acordo Quadro

Identificação de

Necessidades

(Entidades

Adquirentes)

Agregação de

Necessidades

(UMC/eSPap)

Fonte: Manual de Acordos Quadro da ESPAP

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24 de maio de 2016

Melhoria dos Atributos

das Propostas

Adjudicação e Contratualização

Report e Monitorização

• Efetuar negociação / leilão eletrónico sempre que previsto no CE do AQ e/ou do procedimento

• Convidar para a negociação todos os concorrentes que apresentaram propostas

• Adjudicar a melhor proposta segundo o critério e fatores estabelecidos no procedimento

• Reduzir o contrato a escrito nas situações previstas no AQ/CCP• Comunicar a decisão de adjudicação a todos os concorrentes

• As entidades adquirentes devem:• Monitorizar as condições da prestação/fornecimento• Produzir e enviar os relatórios de contratação para a eSPap e

UMC• Os cocontratantes devem:

• Cumprir os contratos nas condições acordadas• Reportar os relatórios de faturação à eSPap, UMC e entidades

adjudicantes, nos prazos definidos no AQ

Fonte: Manual de Acordos Quadro da ESPAP

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09:18:1124 de maio de 2016

ESPAP UMC

Qualificação/Seleção e Ordenação de Fornecedores a constar no AQ Adjudicação ao abrigo de AQ

Concurso público

Admissão dos coocorrentes a

concurso Avaliação do mérito

da proposta

Qualificação e

seleção dos

concorrentes

Negociação Adjudicação Pedido de

propostas

CENTRALIZAÇÃO DA CELEBRAÇÃO DE ACORDOS QUADRO

CENTRALIZAÇÃO DA AQUISIÇÃO NA ESPAP (QUANDO DEFINIDO)

CENTRALIZAÇÃO DE AQUISIÇÃO AO

ABRIGO DOS ACORDOS QUADRO

OBRIGATORIEDADE DE AQUISIÇÃO AO ABRIGO DOS ACORDOS QUADRO – ENTIDADES VINCULADAS

Comprovação da capacidade técnica

e financeira

Avaliação técnica e funcional das

propostas

Ordenação e qualificação ou

selecção

Consulta a todos os fornecedores qualificados/seleccionados

Negociação das propostas apresentadas

Adjudicação à melhor proposta

Fonte: Manual de Acordos Quadro da ESPAP

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Princípios orientadores dos acordos quadro

24 de maio de 2016

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09:18:1124 de maio de 2016

Princípios orientadores dos acordos quadro

1. Racionalização da despesa 2. Geração de poupanças

3. Eficiência operacional

4.Promoção da

competitividade e qualidade

5. Geração de informação de

Gestão

Fonte: Manual de Acordos Quadro da ESPAP

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09:18:1024 de maio de 2016

Racionalização da Despesa

Celebração de Acordos Quadro (AQ) para as maiores rubricas de despesa

correspondente a necessidades transversais da AP;

Normalização de produtos e serviços.

Redução e racionalização da despesa pública e dos consumos.

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09:18:1124 de maio de 2016

Geração de Poupanças

Qualificação e seleção das entidades fornecedoras com melhores

preços;

Simplificação dos processos aquisitivos.

Contributo para o reequilíbrio das contas públicas;

Modernização da AP.

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09:18:1124 de maio de 2016

Eficiência Operacional

Explicitação das regras de consulta, negociação e adjudicação ao abrigo

do AQ;

Definição de níveis de serviço a garantir pelos fornecedores;

Introdução de meios tecnológicos de suporte ao processo aquisitivo;

Redução do número de fornecedores qualificados/ selecionados.

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09:18:1124 de maio de 2016

Desburocratizar, racionalizar e acelerar os processos aquisitivos;

Maior eficiência na gestão dos processos aquisitivos.

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09:18:1124 de maio de 2016

Promoção da Competitividade/ Qualidade

Seleção de fornecedores com base em melhores preços no

momento de celebração do acordo quadro e no momento das

adjudicações;

Qualificação de fornecedores em função de critérios económicos,

financeiros, técnicos, ambientais, qualidade e níveis de serviço.

Promover o desenvolvimento e competitividade empresarial através do

estímulo da concorrência;

Permitir à Administração Pública beneficiar das melhores condições de

mercado.

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09:18:1124 de maio de 2016

Geração de Informação de Gestão

Introdução da obrigatoriedade de envio de informação de gestão por parte

dos fornecedores à ESPAP, UMC e entidades adquirentes.

Avaliação de desempenho dos acordos quadro e melhoria contínua dos

processos aquisitivos.

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09:18:1124 de maio de 2016

Catálogo Nacional de Compras Públicas

(CNCP)

Inclui:

Lista de todos os bens e serviços disponíveis, os preços máximos ou

descontos mínimos a que cada co-contratante (fornecedor que está no

acordo quadro e que foi pré-selecionado e qualificado para fornecer estes

bens e serviços ao Estado) se comprometeu a fornecer esses bens e

serviços;

Informação identificativa dos respetivos co-contratantes.

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Catálogo Nacional de Compras Públicas

(CNCP)

Os preços que constam do CNCP não são o preço base. O preço base é,

de acordo com o artigo 47.º do CCP, o preço máximo que a entidade

adquirente está disposta a pagar pelos bens ou serviços a contratar.

Para aceder ao Catálogo Nacional de Compras Públicas (CNCP) é

necessário possuir uma combinação de user/password. Se ainda não

possui uma combinação de user/password para aceder ao CNCP.

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Responsabilidades genéricas dos intervenientes

24 de maio de 2016

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09:18:1124 de maio de 2016

Obrigações genéricas dos fornecedores

Apresentar proposta a todas as consultas efetuadas pelas entidades

adquirentes ou agregadoras para o lote ou lotes para os quais foram

selecionadas no âmbito do acordo quadro;

Fornecer os produtos/serviços às entidades adquirentes, conforme os

requisitos técnicos/níveis de serviço/condições de fornecimento definidos

no âmbito do acordo quadro;

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Obrigações genéricas dos fornecedores

Comunicar antecipadamente às entidades adquirentes os fatos que tornem

total ou parcialmente impossível o fornecimento dos produtos/serviços ou o

cumprimento de qualquer outra das suas obrigações, nos termos do

contrato celebrado com a entidade adquirente;

Não alterar as condições do fornecimento dos produtos/serviços fora dos

casos previstos;

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Obrigações genéricas dos fornecedores

Não ceder a sua posição contratual nos contratos celebrados com as

entidades adquirentes;

Garantir junto das entidades adquirentes o funcionamento eficaz dos

produtos durante o período contratualizado;

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Obrigações genéricas dos fornecedores

Prestar de forma correta e fidedigna as informações referentes às

condições em que são fornecidos os produtos/serviços e são prestados os

serviços associados, bem como ministrar todos os esclarecimentos que se

justifiquem, de acordo com as circunstâncias;

Reduzir automaticamente os preços dos produtos/serviços em função de

alterações do mercado, durante a vigência do acordo quadro e dos

contratos celebrados com as entidades adquirentes;

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Obrigações genéricas dos fornecedores

Comunicar qualquer fato que ocorra durante a execução dos contratos e

que altere, designadamente, a sua denominação social, os seus

representantes legais com relevância para o fornecimento, a sua situação

jurídica e a sua situação comercial;

Enviar à ESPAP através do SRVI os Relatórios de Faturação relativos aos

procedimentos realizados ao abrigo dos acordos quadro da ESPAP;

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Obrigações genéricas dos fornecedores

Remunerar a ESPAP, pela gestão dos acordos quadro, nos termos

definidos;

Comunicar às entidades adquirentes a nomeação do gestor de cliente

responsável pelos fornecimentos e contratos celebrados ao abrigo do

acordo quadro e quaisquer alterações relativamente à sua nomeação;

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Obrigações genéricas dos fornecedores

Disponibilizar a informação relevante para a gestão dos contratos à

ESPAP, UMC e restantes entidades agregadoras, e entidades adquirentes;

Manter sigilo e garantir a confidencialidade.

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Obrigações genéricas das entidades adquirentes

Celebrar os contratos com as entidades fornecedoras, nas condições

expressas no caderno de encargos;

Nomear um gestor de categoria responsável pela gestão do contrato

celebrado ao abrigo do acordo quadro e comunicar quaisquer alterações

dessa nomeação;

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Obrigações genéricas das entidades adquirentes

Monitorizar o fornecimento e a prestação de serviços associados no que

respeita aos requisitos técnicos/níveis de serviço/condições de

fornecimento, e aplicar as devidas sanções em caso de incumprimento;

Comunicar em tempo útil à respetiva entidade agregadora (caso exista),

os aspetos relevantes que tenham impacto no cumprimento do contrato e

ou acordo quadro e reportar os resultados da monitorização;

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Obrigações genéricas das entidades adquirentes

Quando assumir o papel de entidade adjudicante, enviar à ESPAP através

do SRVI os Relatórios de Contratação relativos aos procedimentos

realizados ao abrigo dos acordos quadro da ESPAP;

Facultar toda a informação relativa aos fornecimentos efetuados ao abrigo

do acordo quadro, sempre que lhes seja solicitado pela ESPAP ou entidade

agregadora.

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09:18:1124 de maio de 2016

Obrigações genéricas das entidades agregadoras

Proceder à agregação das necessidades de aquisição de produtos/

serviços das entidades adquirentes;

Lançar os procedimentos aquisitivos segundo as regras definidas no

acordo quadro e segundo as disposições relativas ao procedimento de

ajuste direto constantes do Códigos dos Contratos Públicos,

nomeadamente, no que diz respeito à constituição de júri, elaboração de

relatório preliminar, proceder à audiência prévia e elaboração do relatório

final.

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09:18:1124 de maio de 2016

Obrigações genéricas das entidades agregadoras

Monitorizar os consumos e supervisionar a aplicação das condições

negociadas;

Monitorizar a qualidade do fornecimento de bens e, quando necessário,

intervir na aplicação de sanções;

Quando assumir o papel de entidade adjudicante, enviar à ESPAP através

do SRVI os Relatórios de Contratação relativos aos procedimentos

realizados ao abrigo dos acordos quadro da ESPAP.

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09:18:1124 de maio de 2016

Obrigações genéricas das entidades agregadoras

Disponibilizar a informação relevante para a gestão do acordo quadro à

ESPAP.

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09:18:1124 de maio de 2016

Obrigações genéricas da ESPAP

Gerir e atualizar os acordos quadro;

Disponibilizar linhas orientadoras, peças procedimentais e minutas de

contratos às entidades agregadoras, e entidades adquirentes;

Monitorizar a qualidade do fornecimento e, quando necessário, intervir na

aplicação de sanções.

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Duração e renovação dos acordos quadro

24 de maio de 2016

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09:18:1124 de maio de 2016

Duração e renovação dos acordos quadro da ESPAP

As entidades fornecedoras foram selecionadas por concurso público

internacional ou concurso limitado com prévia qualificação para celebração

de acordos quadro, com as durações indicadas no quadro que se segue.

Não havendo denúncia por nenhuma das partes, os acordos quadro são

automaticamente renovados por períodos de 1 ano até ao limite máximo

de 4 anos.

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Acordos Quadro como Instrumentos facilitadores da

contratação

24 de maio de 2016

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Quem celebra Acordos Quadro?

Agrupamento de

Entidades

Adjudicantes

Art.º 39.º CCP

Entidades

Adjudicantes

individualmente

Art.º 251.º CCP

Centrais de

Compras Art.º

263.º CCP e

261.º n.º 1 c)

24 de maio de 2016

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09:18:1124 de maio de 2016

Acordos quadro

Acordos quadro (artigos 251.º e segs.)

Contrato celebrado entre uma ou várias entidades adjudicantes e uma ou

mais entidades, com vista a disciplinar relações contratuais futuras, a

estabelecer ao longo de um determinado período de tempo, mediante a

fixação antecipada dos respetivos termos.

O prazo de vigência dos acordos quadro não pode ser superior a 4 anos,

incluindo prorrogações expressas ou tácitas.

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09:18:1124 de maio de 2016

Acordos quadro

Por outras palavras, o acordo quadro estabelece as condições universais para

a celebração de acordos com fornecedores e as condições sob as quais se

podem realizar aquisições específicas, durante um determinado período de

tempo, que nunca pode ser superior a quatro anos, incluindo as respetivas

prorrogações.

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09:18:1124 de maio de 2016

Acordos quadro

Acordos quadro (artigos 251.º e segs.)

Escolha do procedimento para a formação de um acordo quadro e a

respetiva tramitação = regras gerais da contratação pública.

Escolha do ajuste direto e de concursos sem anúncio no JOUE só

permite a celebração de contratos ao seu abrigo enquanto o somatório

dos respectivos preços contratuais seja inferior aos valores dos limiares

internos.

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Acordos quadro

Acordos quadro (artigos 251.º e segs.)

a) Só as partes num acordo quadro podem dele beneficiar

b) Vinculação ao acordo quadro:

(i) O adjudicatário tem a obrigação de fornecer bens móveis ou

prestar serviços, nas condições previstas no acordo quadro, sempre e à

medida que a entidade adjudicante o requeira

(ii) A entidade adjudicante não é obrigada a adquirir ao abrigo do

acordo quadro, salvo autovinculação

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Acordos quadro

Acordos quadro (artigos 251.º e segs.)

a) A celebração de contratos ao abrigo de acordos quadro não

pode implicar alterações substanciais das condições neles

consagradas

b) A entidade adjudicante pode actualizar as características dos bens

móveis ou serviços, desde que observe as limitações previstas no

n.º 3 do artigo 257.º - inovações tecnológicas

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Acordos quadro

- 1.ª Modalidade de acordo quadro [alínea a) do n.º 1 do artigo 252.º]

Com uma única entidade

Quando no acordo quadro estejam suficientemente especificados todos os

aspetos da execução dos contratos a celebrar ao seu abrigo que sejam

submetidos à concorrência pelo caderno de encargos (acordo quadro

“fechado”)

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Acordos quadro

- 2.ª Modalidade de acordo quadro [alínea b) do n.º 1 do artigo 252.º]

Com várias entidades

Quando no acordo quadro não estejam totalmente contemplados ou não

estejam suficientemente especificados os aspetos da execução dos contratos a

celebrar ao seu abrigo que sejam submetidos à concorrência pelo caderno de

encargos (acordo quadro “aberto”).

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Acordos quadro

- Celebração de contratos ao abrigo de acordos quadro

1.ª Modalidade:

Ajuste directo (sem caderno de encargos) = critério material de

escolha do procedimento que permite a celebração de contratos

de qualquer valor (258.º).

2.ª Modalidade:

Apelo à concorrência no seio do acordo quadro (n.º 1 do artigo

259.º), seguido de remissão para as regras do concurso

público (especificidade do modelo de avaliação).

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Acordos quadro

Artigo 253.º

Procedimento de formação dos acordos quadro

1 - Em tudo o que não esteja especialmente previsto no presente capítulo, à escolha do

procedimento para a formação de um acordo quadro e à respetiva tramitação são

aplicáveis, com as necessárias adaptações, as normas previstas no título i, nos

capítulos II a XIII do título II e no título III da parte II do presente Código.

2 - A escolha do procedimento de formação do acordo quadro nos termos do disposto

nos artigos 19.º a 21.º só permite a celebração de contratos ao seu abrigo enquanto o

somatório dos respetivos preços contratuais seja inferior aos valores referidos naqueles

artigos, consoante o caso.

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Acordos quadro

Artigo 253.º

Procedimento de formação dos acordos quadro

3 - Do alvará ou do título de registo a apresentar para os efeitos do disposto no n.º 2 do artigo 81.º

apenas são relevantes as categorias e as subcategorias, independentemente das respetivas

classes.

4 - O programa do procedimento de formação de acordos quadro na modalidade prevista na alínea

b) do n.º 1 do artigo anterior deve indicar o número de propostas a adjudicar.

5 - Para os efeitos da celebração de acordos quadro na modalidade prevista na alínea b) do n.º 1 do

artigo anterior, devem ser adjudicadas, pelo menos, as propostas ordenadas nos três primeiros

lugares, salvo quando o número de candidatos qualificados, ou de propostas apresentadas e não

excluídas, seja inferior.

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Acordos quadro

Artigo 254.º

Caução

1 - A entidade adjudicante pode exigir a cada adjudicatário a prestação de uma caução

destinada a garantir o exato e pontual cumprimento da obrigação prevista no n.º 1 do

artigo seguinte.

2 - À caução referida no número anterior é aplicável o disposto nos artigos 90.º e 91.º

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Acordos quadro

Artigo 255.º

Obrigação de celebração de contratos ao abrigo de acordo quadro

1 - O co-contratante do acordo quadro obriga-se a celebrar contratos nas

condições naquele previstas à medida que a entidade adjudicante parte no

acordo quadro o requeira.

2 - Salvo disposição em contrário constante do caderno de encargos relativo

ao acordo quadro, as entidades adjudicantes não são obrigadas a celebrar

contratos ao seu abrigo.

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Acordos quadro

Artigo 256.º

Prazo máximo de vigência dos acordos quadro

1 - O prazo de vigência dos acordos quadro não pode ser superior a quatro anos, incluindo quaisquer

prorrogações expressas ou tácitas.

2 - O caderno de encargos relativo ao acordo quadro pode, excecionalmente e com respeito pelo

disposto no n.º 2 do artigo 252.º, fixar um prazo de vigência do acordo quadro a celebrar superior a

quatro anos, desde que tal se revele necessário ou conveniente em função da natureza das

prestações objeto desse acordo quadro ou das condições da sua execução.

3 - A fixação do prazo de vigência do acordo quadro nos termos do disposto no número anterior deve

ser fundamentada.

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Acordos quadro

Celebração de contratos ao abrigo de acordos quadro

Artigo 257.º

Regras gerais

1 - Só podem celebrar contratos ao abrigo de um acordo quadro as partes nesse acordo quadro.

2 - Da celebração de contratos ao abrigo de acordos quadro não podem resultar alterações

substanciais das condições consagradas nestes últimos.

3 - Quando expressamente previsto no caderno de encargos relativo ao acordo quadro, a entidade

adjudicante pode atualizar as características dos bens ou dos serviços a adquirir ao abrigo do acordo

quadro, modificando-as ou substituindo-as por outras, desde que se mantenha o tipo de prestação e

os objetivos das especificações fixadas no procedimento de formação do acordo quadro e desde que

tal se justifique em função da ocorrência de inovações tecnológicas.

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Acordos quadro

Celebração de contratos ao abrigo de acordos quadro

Artigo 257.º

Regras gerais

4 - Quando o contrato a celebrar ao abrigo de um acordo quadro seja de empreitada de

obras públicas, é aplicável o disposto no n.º 2 do artigo 81.º

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Acordos quadro

Celebração de contratos ao abrigo de acordos quadro

Convite

Todos os reúnam condições de fornecer

Ao único selecionado

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Acordos quadro

Celebração de contratos ao abrigo de acordos quadro

Peças do procedimento

ConviteCaderno de encargos ou especificações técnicas

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Acordos quadro

Celebração de contratos ao abrigo de acordos quadro

Objetivo

Melhor o preço máximo

Aumentar níveis de serviço

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Acordos quadro

Artigo 258.º

Celebração de contratos ao abrigo de acordos quadro cujos termos abranjam todos os seus

aspetos submetidos à concorrência

1 - Deve adotar-se o ajuste direto para a formação de contratos a celebrar ao abrigo de acordos

quadro celebrados na modalidade prevista na alínea a) do n.º 1 do artigo 252.º

2 - O conteúdo dos contratos a que se refere o número anterior deve corresponder às condições

contratuais estabelecidas no acordo quadro, não sendo necessária a elaboração de um caderno de

encargos.

3 - Caso tal se revele necessário, a entidade adjudicante pode solicitar, por escrito, ao co-contratante

do acordo quadro, que pormenorize, igualmente por escrito, aspetos constantes da sua proposta.

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Acordos quadro

Artigo 259.º

Celebração de contratos ao abrigo de acordos quadro cujos termos não abranjam todos os

seus aspetos submetidos à concorrência

1 - Para a formação de contratos a celebrar ao abrigo de acordos quadro celebrados na modalidade

prevista na alínea b) do n.º 1 do artigo 252.º, a entidade adjudicante deve dirigir aos co-

contratantes do acordo quadro que reúnam as condições necessárias para a execução das

prestações objeto desses contratos um convite à apresentação de propostas circunscritas:

a) Aos termos do acordo quadro a concretizar, a desenvolver ou a complementar em virtude das

particularidades da necessidade cuja satisfação se visa com a celebração do contrato; ou

b) Aos aspetos da execução do contrato a celebrar submetidos à concorrência pelo caderno de

encargos do acordo quadro para os efeitos do procedimento de formação do contrato a celebrar

ao seu abrigo.

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Acordos quadro

Artigo 259.º

Celebração de contratos ao abrigo de acordos quadro cujos termos não abranjam todos os

seus aspetos submetidos à concorrência

2 - O convite deve indicar o prazo e o modo de apresentação das propostas, bem como os termos ou

os aspetos referidos no número anterior e, ainda, o modelo de avaliação das propostas com base nos

fatores e eventuais subfactores que densificaram o critério de adjudicação previamente previsto no

programa do procedimento de formação do acordo quadro.

3 - Ao procedimento previsto no presente artigo é aplicável, com as necessárias adaptações, o

disposto nos artigos 139.º e seguintes.

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Regras procedimentais comuns

24 de maio de 2016

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Início do procedimento

a) A decisão de contratar (art. 36.º)

Cabe ao órgão competente para a autorização da despesa

Quando o contrato a celebrar não implique o pagamento de um preço pela

entidade adjudicante: remissão para a lei orgânica

b) A decisão de escolha do procedimento (art. 38.º)

Deve ser fundamentada

Cabe ao “órgão competente para a decisão de contratar”

24 de maio de 2016 86

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Agrupamento de entidades adjudicantes (art. 39.º)

Necessidade de representante do agrupamento

As decisões nucleares são conjuntas (decisão de contratar, de escolha do

procedimento, de qualificação dos candidatos e de adjudicação)

Ajuste directo ou concursos sem anúncio no JOUE com entidades do sector

público tradicional: só até ao valor mais baixo (art. 19.º e 20.º)

Ajuste directo por critérios materiais: só se tal se verificar relativamente a

todas as entidades do agrupamento

24 de maio de 2016 87

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Peças do procedimento (art. 40.º)

Programa do procedimento + Convite à apresentação de propostas +

Caderno de encargos

Os anúncios não constituem peças do procedimento

Regra de prevalência: em caso de divergência o programa e o convite

prevalecem sobre o anúncio (n.º 6 do art. 132.º e n.º 6 do art. 189.º)

Decisão de aprovação das peças do procedimento (“órgão competente para

a decisão de contratar”)24 de maio de 2016 88

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Programa do procedimento (art. 41.º)

Regulamento que define os termos a que obedece a fase de formação do

contrato até à sua celebração (versão minimalista)

Caderno de encargos (art. 42.º)

Contém as cláusulas a incluir no contrato a celebrar, as quais dizem respeito

aos aspectos da execução do contrato (projecto de contrato)

24 de maio de 2016 89

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Art

ur

Trin

dad

e M

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Aspectos da execução do contrato

Estes aspectos podem ou não estar submetidos à concorrência

Estão submetidos à concorrência os aspectos que o caderno de encargos

deixa “em branco” para serem preenchidos pelas propostas a apresentar

pelos concorrentes

O caderno de encargos pode fixar parâmetros base relativos a esses

aspectos

24 de maio de 2016 90

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e M

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Aspectos da execução do contrato submetidos à concorrência

Os parâmetros base devem ser definidos através de limites mínimos ou

máximos, consoante os casos

(sem prejuízo dos limites resultantes das vinculações legais ou regulamentares aplicáveis)

(n.ºs 3 e 4 do art. 42.º)

As propostas são excluídas se violarem os parâmetros base (ou os

limites resultantes das vinculações legais ou regulamentares aplicáveis)

(alíneas b) e f) do n.º 2 do art. 70.º)

24 de maio de 2016 91

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Parâmetros base

Os parâmetros base podem dizer respeito a quaisquer aspectos da execução

do contrato

Exemplos de aspectos da execução do contrato relativamente aos quais

se podem fixar parâmetros base:

Preço (máximo) a pagar pela entidade adjudicante

Prazo (máximo) de execução das prestações objecto do contrato a celebrar

Características técnicas ou funcionais objecto do contrato a celebrar

(requisitos mínimos ou máximos)

24 de maio de 2016 92

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Noção de preço base (art. 47.º)

Quando o contrato a celebrar implique o pagamento de um preço, o preço

base é o preço máximo que a entidade adjudicante se dispõe a pagar pela

execução de todas as prestações que constituem o seu objecto

Pressuposto: o contrato a celebrar implica o pagamento de um preço

Preço máximo = limite

A pagar pela entidade adjudicante ¹ por terceiro

Não tem em conta qualquer outra contraprestação ou vantagem que decorra

para o adjudicatário para além do preço

24 de maio de 2016 93

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Preço base (art. 47.º)

Valor máximo do contrato

a celebrar permitido pela

escolha do procedimento

(quando este for adoptado ao

abrigo da regra geral de

escolha do procedimento:art. 19.º a 21.º)

Valor máximo até ao qual

o órgão competente

pode autorizar a despesa

inerente ao contrato a

celebrar (competência

atribuída por lei ou por

delegação

Valor fixado no

caderno de encargos

MAIS BAIXO

DESTES

VALORES

24 de maio de 2016 94

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Preço base (art. 47.º)

Não existe preço base:

Quando não seja fixado no caderno de encargos nem decorra da escolha do

procedimento qualquer valor máximo; e

O órgão que tenha autorizado a despesa inerente ao contrato a celebrar

tenha competência para autorizar despesa sem limite de valor ou a entidade

adjudicante não esteja abrangida pelo regime da autorização das despesas

24 de maio de 2016 95

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Aspectos da execução do contrato não submetidos à concorrência

Aspectos que o caderno de encargos descreve:

a) Através de termos fixos

b) Mediante a fixação de limites mínimos ou máximos

As propostas estão vinculadas aos aspectos da execução do contrato não

submetidos à concorrência pelo caderno de encargos, sob pena de exclusão

(alínea b) do n.º 2 do art. 70.º)

24 de maio de 2016 96

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Prazo de vigência dos contratos de locação ou aquisição de bens móveis

ou de serviços

3 anos

salvo se tal se revelar necessário ou conveniente em função da natureza das

prestações objecto desse contrato ou das condições da sua execução (art.

440.º)

Fundamentação da excepção (art. 48.º)

Não aplicável a eventuais obrigações acessórias

24 de maio de 2016 97

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Esclarecimentos e rectificações das peças do procedimento

• Solicitação de esclarecimentos: primeiro terço

• Prestação de esclarecimentos/rectificações: segundo terço

Disponibilização na plataforma e notificação aos interessados (art.

50.º)

• Prestação de esclarecimentos ou introdução de rectificações depois do

segundo terço

Prorrogação do prazo para a apresentação das propostas, no mínimo por

período equivalente ao do atraso verificado (n.º 1 do art. 64.º)

24 de maio de 2016 98

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Rectificações de aspectos fundamentais das peças do procedimento

Podem ser efectuadas a qualquer momento dentro do prazo para

apresentação das propostas

Consequência: prorrogação do prazo para a apresentação das propostas, no

mínimo, por período equivalente ao tempo decorrido desde o início desse

prazo até ao momento da rectificação (n.º 2 do art. 64.º)

na prática, trata-se de um novo prazo para a apresentação das propostas

24 de maio de 2016 99

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Outras regras de prevalência relativas às peças do procedimento

(n.º 5 do art. 50.º e art. 51.º)

Os esclarecimentos e as rectificações fazem parte integrante das peças a que

dizem respeito e prevalecem sobre as mesmas em caso de divergência

As normas do CCP relativas às fases de formação e de execução do contrato

prevalecem sobre quaisquer disposições das peças do procedimento com elas

desconformes

24 de maio de 2016 100

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Regras de participação

Noção de candidato (art. 52.º): apresentação de candidatura

Noção de concorrente (art. 53.º): apresentação de proposta

Regra sobre agrupamentos (art. 54.º):

Num mesmo procedimento, os membros de um agrupamento candidato ou de

um agrupamento concorrente não podem ser candidatos ou concorrentes

nem integrar outro agrupamento candidato ou outro agrupamento concorrente

Motivo de exclusão das propostas (alínea b) do n.º 2 do art. 146.º)

24 de maio de 2016 101

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Impedimentos (art. 55.º)

Mantêm-se, em geral, os casos já previstos na actual legislação da

contratação pública

Novidade: encontra-se impedido de participar em procedimentos pré-

contratuais públicos quem tenha, a qualquer título, prestado, directa ou

indirectamente, assessoria ou apoio técnico na preparação e elaboração das

peças do procedimento (alínea j) do art. 55.º)

24 de maio de 2016 102

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Proposta

Noção de proposta (n.º 1 do art. 56.º)

Noção de atributo da proposta (n.º 2 do art. 56.º):

qualquer elemento ou característica da mesma que diga respeito a um

aspecto da execução do contrato submetido à concorrência pelo caderno de

encargos

ATRIBUTO = qualquer elemento ou característica concretamente proposto

pelo concorrente para preencher um aspecto da execução do contrato

deixado “em branco” pelo caderno de encargos

24 de maio de 2016 103

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Exemplos de atributos das propostas

Aspecto doa execução do

contrato submetido à

concorrência pelo caderno de

encargos

Parâmetro base Atributo da proposta

Preço Não superior a € 400.000,00 € 123.256,00

Prazo Não superior a 6 meses 5 meses

Memória Não inferior a 120 Gb 135 Gb

Nível de emissões CO2 Não superior a 80 g /m3 75 g/ m3

Capacidade de transporte de passageiros Não inferior a 500 pax/dia 800 pax/dia

Consumo de energia Não superior a 80 Kw/hora 65 Kw/hora

Tamanho do ecrã do computador Maior ou igual a 14´´e menor que 17´´ 14´´

24 de maio de 2016 104

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Proposta

Noção de TERMOS OU CONDIÇÕES da proposta:

qualquer elemento ou característica da mesma que diga respeito a um

aspecto da execução do contrato:

– Não submetido à concorrência pelo caderno de encargos,

mas relativamente ao qual a entidade adjudicante pretende que o concorrente se vincule (alínea c)

do n.º 1 do art. 57.º)

– Não regulado pelo caderno de encargos

Caso não seja considerado estritamente necessário à execução do contrato ou seja

considerado desproporcionado, a entidade adjudicante pode afastá-lo expressamente(n.º

4 do art. 96.º)

24 de maio de 2016 105

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Documentos que constituem a proposta (art. 57.º)

Desaparece a distinção entre documentos que acompanham a proposta e

documentos que instruem a proposta

Documentos que constituem obrigatoriamente a proposta

– Declaração de aceitação do CE

–Explicitação dos atributos respeitantes aos aspectos da execução do

contrato submetidos à concorrência

– Documentos com eventuais termos ou condições a que a

entidade adjudicante pretende que o concorrente se vincule

– Eventual justificação de preço anormalmente baixo

24 de maio de 2016 106

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Documentos que constituem a proposta (art. 57.º)

Documentos facultativos

– Apresentados por iniciativa do concorrente, quando este os considera

indispensáveis para uma boa avaliação dos atributos da sua proposta (n.º3

do art. 57.º)

24 de maio de 2016 107

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Idioma dos documentos da proposta (art. 58.º)

Documentos que constituem obrigatoriamente a proposta

– Redigidos em português, salvo se o programa ou o convite

expressamente autorizarem o uso de idioma estrangeiro

– Autorização de idioma estrangeiro restringida a documentos relativos a

atributos e termos ou condições da proposta (declaração de aceitação

do caderno de encargos sempre em português)

Excepção: entidades adjudicantes previstas no n.º3 do art. 5.º podem autorizar a

apresentação de todos os documentos em língua estrangeira

24 de maio de 2016 108

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Idioma dos documentos da proposta (art. 58.º)

Documentos facultativos

– Redigidos em qualquer idioma, salvo se o programa do procedimento ou o

convite expressamente obrigarem ao uso da língua portuguesa

24 de maio de 2016 109

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Idioma dos documentos da proposta (art. 58.º)

Violação das regras sobre o idioma dos documentos

– Documentos que constituem obrigatoriamente a proposta

Exclusão da proposta (alínea e) do n.º2 do art. 146.º)

– Documentos facultativos

Desconsideração dos documentos afectados Proposta não é

excluída

24 de maio de 2016 110

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Regime de erros e omissões do caderno de encargos (art. 61.º)

Ónus de apresentação da lista de erros e omissões, por parte dos

interessados, até ao termo do 5/6 do prazo para a apresentação das

propostas (n.º 1):

– Aspectos ou dados que se revelem desconformes com a realidade

– Espécie ou quantidade de prestações estritamente necessárias à integral

execução do contrato

– Condições técnicas de execução do contrato consideradas inexequíveis

24 de maio de 2016 111

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Regime de erros e omissões do caderno de encargos (art. 61.º)

Os interessados não têm o ónus de detectar:

Erros e omissões que, actuando com a diligência objectivamente exigível

em face das circunstâncias concretas, apenas possam ser detectados na

fase de execução do contrato (n.º 2)

Exemplos: complexidade do projecto, inovação, extensão do prazo para a

apresentação das propostas

24 de maio de 2016 112

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Regime de erros e omissões do caderno de encargos (art. 61.º)

Se for apresentada qualquer lista com erros ou omissões:

Suspensão do prazo para a apresentação das propostas desde o termo do 5/6

daquele prazo até à publicitação da decisão da entidade adjudicante ou ao

termo do prazo para tomar essa decisão (n.º 3)

1/6 2/6 3/6 4/6 5/6

6/6

24 de maio de 2016 113

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Regime de erros e omissões do caderno de encargos (art. 61.º)

As listas dos concorrentes são publicitadas na plataforma electrónica

utilizada pela entidade adjudicante (n.º 4)

A decisão da entidade adjudicante

Consideram-se rejeitados os erros e omissões não expressamente aceites (n.º 5)

Aceitação expressa

Rejeição expressa

Silêncio

24 de maio de 2016 114

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Regime de erros e omissões do caderno de encargos (art. 61.º)

A decisão da entidade adjudicante acerca dos erros e omissões detectados

pelos interessados é:

Junta às peças patenteadas

Publicitada na plataforma electrónica por ela utilizada

Notificada a todos os interessados que adquiriram as peças (n.º 6 do artigo

61.º)

24 de maio de 2016 115

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Regime de erros e omissões do caderno de encargos

Cenários possíveis:

1. Detecção e aceitação de erros e omissões na fase de formação do

contrato

2. Detecção mas rejeição (expressa ou tácita) de erros e omissões na fase de

formação do contrato

3. Não detecção de erros e omissões na fase de formação do contrato

3.a) Mas detectáveis na fase de formação do contrato

3.b) Apenas detectáveis na fase de execução do contrato24 de maio de 2016 116

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1. Erros e omissões do caderno de encargos detectados e aceites na

fase de formação do contrato

Os concorrentes devem indicar nas suas propostas (n.º 7 do art. 61.º):

Os termos do suprimento dos erros/omissões

O valor de cada um dos suprimentos (incorporado no preço apresentado)

Sob pena de exclusão da proposta (alínea j) do n.º 2 do art. 146.º)

24 de maio de 2016 117

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2. Erros e omissões do caderno de encargos detectados mas rejeitados

na fase de formação do contrato

Responsabilidade da entidade adjudicante

se tais erros/omissões vierem efectivamente a verificar-se na fase de

execução do contrato (2.ª parte do n.º 3 do artigo 378.º)

24 de maio de 2016 118

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3.a) Erros e omissões do caderno de encargos não detectados na fase

de formação do contrato

Quando a sua

detecção fosse

exigível na fase de

formação do contrato

(1.ª parte do n.º 3 e n.º 5 do artigo 378.º)

50% Responsabilidade do adjudicatário

50% Responsabilidade da entidade adjudicante

24 de maio de 2016 119

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3.b) Erros e omissões do caderno de encargos não detectados na fase

de formação do contrato

Quando a sua

detecção não fosse

exigível na fase de

formação do contrato

Desde que o adjudicatário os identifique no prazo de 30 dias a contar da

data em que lhe fosse exigível a sua detecção

Caso contrário: 100% Responsabilidade do adjudicatário (n.º 4 do artigo

378.º)

100% Responsabilidade da entidade adjudicante

24 de maio de 2016 120

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Modo de apresentação das propostas (art. 62.º)

Apresentação directa na plataforma electrónica utilizada pela entidade

adjudicante (upload)

Todavia, no ajuste directo, a entidade adjudicante pode, no convite, admitir outro

meio de transmissão escrita e electrónica de dados (correio electrónico ou fax)

Comprovativo da recepção da proposta: recibo electrónico

(Remissão para diploma próprio – n.º 4)

24 de maio de 2016 121

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Prazo para apresentação das propostas

Fixação do prazo para a apresentação das propostas (art. 63.º)

Liberdade de fixação

Adequação ao caso concreto

Garantia de efectiva concorrência

Respeito pelos limites mínimos estabelecidos no CCP

24 de maio de 2016 122

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Manutenção das propostas (art. 65.º)

Prazo da obrigação da manutenção das propostas:

66 dias úteis (sem prorrogação)a contar da data do termo do prazo para a

apresentação das propostas

salvo previsão de prazo superior (também não prorrogável) no programa do

procedimento ou no convite

24 de maio de 2016 123

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Classificação dos documentos da proposta (art. 66.º)

Objectivo: protecção de segredo comercial, industrial, militar ou outro

Classificação a requerimento do interessado até ao termo do primeiro

terço do prazo para a apresentação das propostas

Necessidade de autorização da entidade adjudicante, sob pena de se

considerar não escrita ou não declarada a classificação documental

aposta pelo concorrente

24 de maio de 2016 124

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1) Análise das propostas

Verificação do conteúdo e das formalidades da apresentação para

efeitos de eventual exclusão

2) Avaliação das propostas

Medição da performance para efeitos de adjudicação

24 de maio de 2016 125

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A análise das propostas

Consiste num juízo de verificação da conformidade das propostas com o

caderno de encargos, com a lei e com os regulamentos aplicáveis

Verificação dos atributos

Verificação dos termos e condições

É realizada para efeitos de eventual exclusão das propostas

24 de maio de 2016 126

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Art

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Trin

dad

e M

imo

so ©

A análise das propostas

A eventual exclusão das propostas pode ser determinada:

– Por motivos materiais (art. 70.º, n.º 2) – violação do caderno de encargos

e situações similares

– Por motivos formais (art. 146.º, n.º 2) – incumprimento de formalidades da

tramitação procedimental

24 de maio de 2016 127

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Art

ur

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e M

imo

so ©

A análise das propostas

Exclusão por motivos materiais (n.º 2 do artigo 70.º)

São excluídas as propostas cuja análise revele :

a) Que não apresentam algum dos atributos relativos a aspectos da

execução do contrato a celebrar submetidos à concorrência pelo caderno de

encargos;

24 de maio de 2016 128

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Art

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e M

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so ©

A análise das propostas

Exclusão por motivos materiais (n.º 2 do artigo 70.º)

São excluídas as propostas cuja análise revele :

b) Que apresentam atributos que violam os parâmetros base fixados no

caderno de encargos ou que apresentam quaisquer termos ou condições que

violam o caderno de encargos;

24 de maio de 2016 129

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Art

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A análise das propostas

Exclusão por motivos materiais (n.º 2 do artigo 70.º)

São excluídas as propostas cuja análise revele :

c) A impossibilidade de avaliação das mesmas em virtude da forma de

apresentação de alguns dos respectivos atributos;

24 de maio de 2016 130

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e M

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A análise das propostas

Exclusão por motivos materiais (n.º 2 do artigo 70.º)

São excluídas as propostas cuja análise revele :

d) Que o preço contratual seria superior ao preço base;

24 de maio de 2016 131

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A análise das propostas

Exclusão por motivos materiais (n.º 2 do artigo 70.º)

São excluídas as propostas cuja análise revele :

e) Um preço total anormalmente baixo, cujos esclarecimentos justificativos

não tenham sido apresentados ou não tenham sido considerados;

24 de maio de 2016 132

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A análise das propostas

Exclusão por motivos materiais (n.º 2 do artigo 70.º)

São excluídas as propostas cuja análise revele :

f) Que o contrato a celebrar implicaria a violação de quaisquer vinculações

legais ou regulamentares aplicáveis;

(cfr. parte final do n.º 4 do artigo 42.º)24 de maio de 2016 133

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A análise das propostas

Exclusão por motivos materiais (n.º 2 do artigo 70.º)

São excluídas as propostas cuja análise revele :

g) A existência de fortes indícios de actos, acordos, práticas ou informações

susceptíveis de falsear as regras de concorrência.

24 de maio de 2016 134

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A análise das propostas

Exemplos de motivos formais de exclusão das propostas

(n.º 2 do artigo 146.º)

Apresentação intempestiva

Incompletude (falta de documentos)

Verificação de impedimento

Idioma inadmissível

Apresentação incorrecta de proposta variante

Incorrecto modo de apresentação

Falsas declarações

24 de maio de 2016 135

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Regime do preço anormalmente baixo

Pressupostos resultantes da directiva comunitária:

É admissível adjudicar uma proposta que apresente um preço

anormalmente baixo

Uma proposta que apresente um preço anormalmente baixo suscita um

juízo de reserva

Não é possível excluir uma proposta com fundamento em que apresenta um

preço anormalmente baixo sem que antes seja dada ao concorrente a

possibilidade de a justificar

24 de maio de 2016 136

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Regime do preço anormalmente baixo

Quando/como se considera que o preço proposto é anormalmente baixo?

1) Por autolimitação da entidade adjudicante;

2) Por imposição legal;

3) Por decisão discricionária da entidade adjudicante.

Artigo 71.º

24 de maio de 2016 137

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Regime do preço anormalmente baixo

1) Por autolimitação da entidade adjudicante

(n.º 3 do art. 115.º/ n.º 2 do art. 132.º/ n.º 3 do art. 189.º)

O programa do procedimento/convite fixa o limiar do que se entende por preço

anormalmente baixo

- Directamente: (ex. 700.000 €)

- Indirectamente: por referência ao preço base (%< PB)

24 de maio de 2016 138

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Regime do preço anormalmente baixo

2) Por imposição legal (n.º 1 do artigo 71.º)

No caso de o Caderno de Encargos fixar o preço base: (e desde que o programa do

procedimento/convite não tenha fixado o limiar do preço anormalmente baixo)

a) Preço anormalmente baixo se 40% ou mais inferior àquele (empreitadas

de obras públicas)

b) Preço anormalmente baixo se 50% ou mais inferior àquele (restantes

contratos)

24 de maio de 2016 139

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Regime do preço anormalmente baixo

3) Por decisão discricionária da entidade adjudicante (n.º 2 do artigo 71.º)

(No caso de o programa do procedimento/convite não fixar o limiar do preço anormalmente baixo e o

caderno de encargos não fixar um preço base)

Dever de fundamentação da decisão de considerar o preço como

anormalmente baixo

24 de maio de 2016 140

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Regime do preço anormalmente baixo

Nas situações 1) e 2), os concorrentes que proponham preços anormalmente

baixos devem desde logo incluir nas suas propostas os documentos que

contenham os esclarecimentos justificativos da apresentação de tal

preço, sob pena de exclusão das mesmas

(alínea d) do n.º 1 do artigo 57.º e alínea e) do n.º 2 do artigo 70.º)

Atenção: o n.º 3 do artigo 71.º não se aplica às situações 1) e 2) quando o

concorrente não cumpre o disposto na alínea d) do n.º 1 do artigo 57.º!

24 de maio de 2016 141

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Regime do preço anormalmente baixo

Na situação 3), os concorrentes são notificados para, em prazo adequado,

prestarem os esclarecimentos justificativos do preço proposto (n.º 3 do

artigo 71.º)

Sob pena de exclusão (alínea e) do n.º 2 do artigo 70.º)

24 de maio de 2016 142

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Regime do preço anormalmente baixo

Elenco exemplificativo de motivos justificativos para a apresentação de um

preço anormalmente baixo (n.º 4 do artigo 71.º)

Mas se a entidade adjudicante entender, fundamentadamente, não considerar

os motivos apresentados como justificativos, a proposta deve ser também

excluída (cfr. a alínea e) do n.º 2 do artigo 70.º)

24 de maio de 2016 143

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Análise Avaliação

As propostas que não devam ser excluídas são avaliadas para efeitos de

adjudicação

24 de maio de 2016 144

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Adjudicação

Noção de adjudicação (n.º 1 do art. 73.º):

– Aceitação da única proposta apresentada

– Escolha de uma de entre as propostas apresentadas

Quando a adjudicação consiste numa escolha, é necessário utilizar um

critério: o critério de adjudicação

24 de maio de 2016 145

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Critérios de adjudicação

a) Mais baixo preço:

só pode ser utilizado quando o caderno de encargos defina todos os aspectos

da execução do contrato, submetendo à concorrência só o preço (n.º 2 do art.

74.º)

24 de maio de 2016 146

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Critérios de adjudicação

b) Proposta economicamente mais vantajosa – densificado através de

factores/subfactoresPEMV

F.1 F.2 F.3

SF.3.1

SF.3.2

Apenas os factores e subfactores situados ao nível mais elementar da densificação do critério

de adjudicação, denominados factores ou subfactores elementares, podem ser adoptados

para a avaliação das propostas (n.º 2 do art. 75.º)

Factores e Subfactores elementares

24 de maio de 2016 147

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Densificação do critério da proposta economicamente mais vantajosa

(n.º 1 do art. 75.º)

Os factores e

os eventuais

subfactores

Devem abranger todos, e apenas, os aspectos da

execução do contrato submetidos à concorrência pelo

caderno de encargos

Não podem dizer respeito, directa ou indirectamente,

a situações, qualidades, características ou outros

elementos de facto relativos aos concorrentes

24 de maio de 2016 148

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Dever de adjudicação (art. 76.º)

Existência de prazo para tomar e notificar a decisão de adjudicação: prazo

da obrigação de manutenção das propostas (66 dias úteis a contar do termo

do prazo para apresentação das propostas, salvo prazo superior fixado no

programa do procedimento)

Possibilidade de a entidade adjudicante justificar a necessidade de

ultrapassar o prazo para tomar e notificar a decisão de adjudicação:

direito de recusa de adjudicação “tardia” + direito de indemnização

24 de maio de 2016 149

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Causas de não adjudicação (art. 79.º)

Necessidade imprevista de alterar as peças do procedimento Razões

supervenientes, relativas aos pressupostos da decisão de contratar,

justifiquem a não adjudicação

– Obrigação de fundamentação

– Dever de indemnizar os concorrentes

– Obrigação de dar início a novo procedimento em 6 meses

(apenas no caso de necessidade imprevista de alterar as peças do

procedimento)24 de maio de 2016 150

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Apresentação dos documentos de habilitação

Apenas pelo adjudicatário (art. 81.º)

Documentos simples e estritamente necessários:

– declaração de “não impedimento” (Anexo II ao CCP)

– certidão do registo criminal

– comprovativo de situação regularizada relativamente a

impostos e contribuições para a segurança social

– alvará contendo as habilitações necessárias e adequadas,

ou

– certificado de inscrição em lista oficial de fornecedores de

bens e prestadores de serviços24 de maio de 2016 151

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Apresentação dos documentos de habilitação

Modo de apresentação (art. 83.º)

reprodução electrónica (plataforma ou,

no caso de ajuste directo, e-mail ou fax)

remissão para informação na Internet

regime de dispensa de apresentação

(consentimento prévio)

24 de maio de 2016 152

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Apresentação dos documentos de habilitação

No caso de o adjudicatário ser um agrupamento (art. 84.º)

aproveitamento das habilitações constantes dos diversos alvarás dos seus

membros (≠ “empréstimo” de alvarás - cfr. n.º 2)

24 de maio de 2016 153

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Apresentação dos documentos de habilitação

Notificação dos restantes concorrentes e disponibilização dos documentos

na plataforma electrónica (art. 85.º)

Não apresentação de documentos (art. 86.º):

caducidade da adjudicação

dever de adjudicar ao concorrente seguinte

contra-ordenação (coima e sanção acessória de inibição de participar

em procedimentos pré-contratuais públicos) (art. 460.º)

Não apresentação do documento

Inexistência do documento na

internet

Habilitações insuficientes ou

desadequadas

24 de maio de 2016 154

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Redução do contrato a escrito (art. 94.º)

Elaboração de um

clausulado contratual:

Em suporte papel

ou

Em suporte informático

24 de maio de 2016 155

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Redução do contrato a escrito

Casos de inexigibilidade de redução a escrito (n.º 1 do art. 95.º):

Bens e serviços ≤ 10.000 €

Bens e serviços ao abrigo de contrato público de aprovisionamento

Bens e serviços:

prazo máximo de 20 dias

extinção da relação contratual

Inexistência de fiscalização prévia do Tribunal de Contas

Empreitadas de obras públicas ≤ 15.000 €

24 de maio de 2016 156

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Redução do contrato a escrito

Casos de dispensa de redução a escrito (n.º 2 do art. 95.º):

Segurança pública interna ou externa

Concurso público urgente

Urgência imperiosa resultante de acontencimentos imprevisíveis

24 de maio de 2016 157

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Redução do contrato a escrito

Nos casos em que o clausulado contratual não seja reduzido a escrito (por

inexigibilidade ou por dispensa)

Contrato = conjugação do Caderno de Encargos + Proposta (cfr. corpo do

n.º 2 do art. 96.º)

24 de maio de 2016 158

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Redução do contrato a escrito

Stand still

Imposição comunitária de consagração da proibição de dar início a qualquer

aspecto da execução do contrato antes de decorrido um certo prazo:

10 dias

a contar da data de notificação da decisão de adjudicação

(n.º 3 do art. 95.º) – não redução do contrato a escrito (alínea a) do n.º 1 do

art. 104.º) – contrato reduzido a escrito

24 de maio de 2016 159

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Conteúdo do clausulado contratual (art. 96.º)

A identificação das partes e dos respectivos representantes

A indicação do acto de adjudicação e do acto de aprovação da minuta do contrato

A descrição do objecto do contrato

O preço contratual ou o preço a receber pela entidade adjudicante, consoante o

caso, ou os elementos necessários à sua determinação

O prazo de execução das principais prestações objecto do contrato

Os ajustamentos aceites pelo adjudicatário, quando for o caso

A referência à caução prestada pelo adjudicatário

A classificação orçamental da dotação por onde será satisfeita a despesa

24 de maio de 2016 160

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Documentos que fazem sempre parte integrante do contrato

(n.º 2 do art. 96.º)

Os suprimentos dos erros e das omissões do caderno de encargos

Os esclarecimentos e as rectificações relativos ao caderno de encargos

O caderno de encargos

A proposta adjudicada

Os esclarecimentos sobre a proposta adjudicada prestados pelo

adjudicatárioEm caso de divergência:

Prevalecem entre si pela ordem indicada (n.º 5)

Prevalecem sobre o clausulado, excepto no que diz respeito a ajustamentos

(n.º 6)24 de maio de 2016 161

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Preço contratual (art. 97.º)

Preço a pagar, pela entidade adjudicante, em resultado da proposta

adjudicada, pela execução de todas as prestações que constituem o objecto

do contrato

Pressuposto: momento pós-adjudicação

Preço concreto/fixo ≠ valor máximo/limite

Resulta do preço proposto pelo adjudicatário

Preço a pagar por entidade adjudicante

Preço ≠ outro benefício económico

24 de maio de 2016 162

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Preço contratual (art. 97.º)

Está incluído no preço contratual:

o preço a pagar em virtude de prorrogações contratualmente

previstas (expressas ou tácitas) do prazo de execução do contrato

Não está incluído no preço contratual o acréscimo de preço a pagar

em resultado de:

– Modificação objectiva do contrato (ex: trabalhos a mais; revisão de

preços)

– Reposição do equilíbrio financeiro previsto na lei ou no contrato

– Prémios por antecipação do cumprimento de prestações do contrato24 de maio de 2016 163

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Relação entre:

Valor do Contrato

Preço Base

Preço Contratual

O preço contratual pode coincidir com o preço

base e com o valor do contrato

O preço contratual não pode ser superior ao

preço base nem ao valor do contrato

O preço base não pode ser superior ao valor do

contrato mas pode com ele ser coincidente

Valor do Contrato

Preço base

Preço contratual

24 de maio de 2016 164

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Formação do acordo quadro através de Concurso Público

24 de maio de 2016

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Publicitação dos anúncios

Anúncio no Diário da República Electrónico - obrigatório (n.º 1 do art.130.º)

Anúncio no JOUEÓnus, em regra (art. 131.º)

Obrigatório nas concessões de obras públicas (n.º

2 do art. 131.º)

Divulgação complementar – facultativa (n.º 2 do art. 130.º)

24 de maio de 2016

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Conteúdo do programa do concurso (art. 132.º)

a) A identificação do concurso

b) A entidade adjudicante

c) O órgão que tomou a decisão de contratar (com menção de eventuais

decisões de delegação ou subdelegação e do local da respectiva publicação)

d) O fundamento da escolha do concurso público (se ao abrigo do art. 28.º)

24 de maio de 2016

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Conteúdo do programa do concurso (art. 132.º)

e) O órgão competente para prestar esclarecimentos

f) Os documentos de habilitação, directamente relacionados com o objecto

do contrato a celebrar, a apresentar nos termos do disposto no n.º 6 do artigo

81.º

g) O prazo para a apresentação dos documentos de habilitação pelo

adjudicatário

h) Os documentos referidos na alínea c) do n.º 1 do artigo 57.º (se for o caso)

24 de maio de 2016

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Conteúdo do programa do concurso (art. 132.º)

i) Os documentos que constituem a proposta que podem ser redigidos em

língua estrangeira, nos termos do disposto no n.º 2 do artigo 58.º

j) Se é admissível a apresentação de propostas variantes e o número

máximo de propostas variantes admitidas (se for o caso)

l) O prazo para a apresentação das propostas

m) O prazo da obrigação de manutenção das propostas, quando superior ao

previsto no artigo 65.º

24 de maio de 2016

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Conteúdo do programa do concurso (art. 132.º)

n) O critério de adjudicação, bem como o modelo de avaliação das

propostas, contendo os factores e os eventuais subfactores, os valores

dos respectivos coeficientes de ponderação, a escala de pontuação dos

factores ou subfactores elementares e a expressão matemática ou o conjunto

ordenado de diferentes atributos susceptíveis de serem propostos que

permita a atribuição das pontuações parciais

24 de maio de 2016

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Conteúdo do programa do concurso (art. 132.º)

o) O modo de prestação da caução ou os termos em que não seja exigida de

acordo com o disposto no n.º 4 do art. 88.º

p) O valor da caução, quando esta for exigida nos termos do disposto no n.º

3 do art. 89.º

q) A possibilidade de adopção de um ajuste directo (alíneas a) dos n.ºs 1 dos

artigos 25.º e 27.º)

24 de maio de 2016

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Conteúdo do programa do concurso (art. 132.º)

Valor a partir do qual o preço total resultante de uma proposta é considerado

anormalmente baixo, ainda que por referência ao preço base fixado no

caderno de encargos (n.º 2)

Adjudicações de propostas por lotes (regras específicas) (n.º 3)

Regras específicas sobre o procedimento de concurso público consideradas

convenientes pela entidade adjudicante, desde que não tenham por efeito

impedir, restringir ou falsear a concorrência (n.º 4)

24 de maio de 2016

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Consulta e fornecimento das peças (art. 133.º)

Disponibilização integral por meios electrónicos (redução do prazo mínimo

para a apresentação das propostas)

Disponibilização das peças pode depender do pagamento de um preço

adequado

Aquisição de peças não é condição de participação no concurso

24 de maio de 2016

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Devolução do preço das peças concursais (art. 134.º)

Não exclusão ou não retirada das propostas

Não adjudicação com fundamento no disposto nas alíneas c) e d) do n.º 1

do artigo 79.º

Revogação da decisão de contratar com fundamento no n.º 2 do artigo 80.º

Impedimento objectivo de celebrar o contrato na sequência da rectificação

ou da expressa aceitação de erros ou omissões das peças do concurso

24 de maio de 2016

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Prazo mínimo para apresentação das propostas (arts. 135.º e 136.º)

Concurso com anúncio no JOUE - 47 dias (redução em até 7 dias se o

anúncio for enviado por meios electrónicos através do simap)

Concurso sem anúncio no JOUE - 20 dias (empreitadas – com

possibilidade de redução em até 11 dias em casos de manifesta

simplicidade) ou 9 dias (bens e serviços)

24 de maio de 2016

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Continuação da tramitação

Eliminação do acto público

Elaboração da lista dos

concorrentes e divulgação na

plataforma electrónica

Consulta on line das propostas

apresentadas (art. 138.º)

Análise e avaliação das propostas: relatório preliminar, audiência

prévia e relatório final (art. 146.º a 148.º); eventual repetição da audiência

prévia e do relatório final nos casos previstos no n.º 2 do artigo 148.º

24 de maio de 2016

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Modelo de avaliação (art. 139.º)

Construção do modelo de avaliação:

1. Definição dos factores e eventuais subfactores

2. Atribuição do valor dos coeficientes de ponderação

3. Adopção de uma escala de pontuação dos factores e subfactores

elementares

4. Construção de descritores:

- Através de uma expressão matemática ou

- Através de níveis qualitativos (“conjunto ordenado de diferentes atributos

susceptíveis de serem propostos”)

24 de maio de 2016

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Modelo de avaliação (art. 139.º)

O modelo de avaliação das propostas obedece a várias regras (as

constantes dos n.ºs 2 a 4)

24 de maio de 2016

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Modelo de avaliação (art. 139.º)

n.º 2: “A pontuação global de cada proposta deve ser o resultado da

soma das pontuações parciais obtidas em cada factor ou subfactor elementar,

multiplicadas pelos valores dos respectivos coeficientes de ponderação”

24 de maio de 2016

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Modelo de avaliação (art. 139.º)

n.º 3: “Relativamente a cada factor ou subfactor elementar deve ser

definida uma escala de pontuação através de uma expressão matemática ou

em função de um conjunto ordenado de diferentes atributos susceptíveis de

serem propostos para o aspecto da execução do contrato submetido à

concorrência pelo caderno de encargos relativo a esse factor ou subfactor”

Factor/subfactor Escala de pontuação Descritor

Coeficiente (%)

24 de maio de 2016

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Modelo de avaliação (art. 139.º)

Construção de descritores:

Um descritor é um conjunto ordenado de níveis de impacto plausíveis

(qualitativos ou quantitativos), relativo a cada factor/subfactor elementar, que

serve para descrever, de forma tão objectiva quanto possível, os impactos dos

atributos das propostas nesse factor/subfactor elementar

24 de maio de 2016

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Modelo de avaliação (art. 139.º)

Construção de descritores através de uma expressão matemática:

24 de maio de 2016

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Modelo de avaliação (art. 139.º)

Construção de descritores através de um conjunto ordenado de atributos

susceptíveis de serem propostos:

Metodologia muito bem delineada e com recurso a sofisticadas tecnologias de

informação

10

Metodologia muito bem delineada e com recurso a tecnologias de informação

normais

8

Metodologia bem delineada e com recurso a a sofisticadas tecnologias de

informação

6

Metodologia delineada de forma normal e com recurso a sofisticadas tecnologias

de informação

4

Metodologia delineada de forma normal e com recurso a sofisticadas tecnologias

de informação

2

Metodologia...... 1

..... 0

24 de maio de 2016

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Modelo de avaliação (art. 139.º)

n.º 4: “Na elaboração do modelo de avaliação das propostas não podem

ser utilizados quaisquer dados que dependam, directa ou indirectamente,

dos atributos das propostas a apresentar, com excepção dos da proposta a

avaliar”

Independência de terceiras alternativas

[Por exemplo: não é pois possível incluir na expressão matemática relativa

ao preço uma referência ao preço mais baixo proposto no concurso!!!]

24 de maio de 2016

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Competência do Júri na avaliação das propostas (n.º 5 do art. 139.º)

Atribuir as pontuações parciais em cada factor/subfactor elementar:

a) Por aplicação da expressão matemática;

b) Através de um juízo de comparação do atributo em causa com o

descritor previamente definido (“conjunto ordenado de diferentes

atributos susceptíveis de serem propostos”)

Discricionariedade técnica/administrativa

24 de maio de 2016

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Aquisição das peças

ANÚNCIO

Apresentação de propostas

(Pedido de esclarecimentos)

Publicação lista concorrentes

Atribuição Login e password

Análise das propostas

Fluxograma do concurso publico

24 de maio de 2016

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Audiência prévia

Relatório Preliminar

Relatório final

Qualificação

Fluxograma do concurso publico

24 de maio de 2016

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Formação do acordo quadro através de Concurso Limitado

por Prévia Qualificação

24 de maio de 2016

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Concurso Limitado por Prévia Qualificação

O CCP apenas prevê uma modalidade de concurso limitado com prévia

qualificação, não dispondo de uma “versão urgente” (cf. n.º 2 do artigo

162.º) como acontece com o concurso público.

No caso de contratos de locação ou aquisição de bens móveis e de

aquisição de serviços, o concurso limitado pode ainda ter (ou não) leilão

electrónico.

Não há lugar a fase de negociação das propostas no âmbito do concurso

limitado (cf. n.º 2 do artigo 162.º).

24 de maio de 2016

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O programa de concurso deve conter os elementos constantes do art.º

164.º,dos quais se destacam:

Critérios de selecção de candidaturas;

Critério de adjudicação;

N.º de candidatos a qualificar não inferior a 5 (no modelo complexo);

Requisitos mínimos de capacidade técnica e, eventualmente,

requisitos mínimos de capacidade financeira.

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Art

ur

Trin

dad

e M

imo

so ©

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O procedimento de concurso limitado por prévia qualificação integra as

seguintes fases:

Apresentação das candidaturas e qualificação dos candidatos

(artigos 167.º a 188.º);

Apresentação e análise das propostas e adjudicação ( artigos 189.º a

192.º). O concurso limitado rege-se em tudo o que não se encontrar

especialmente regulado - pelas disposições que disciplinam o

concurso público, com as necessárias adaptações (n.º 1 do artigo

162.º).24 de maio de 2016

Art

ur

Trin

dad

e M

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so ©

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Os critérios de selecção:

Modelo simples de qualificação (art.º 179.º) – são qualificados todos

os candidatos que preencham os requisitos mínimos de capacidade

técnica e de capacidade financeira;

Modelo complexo de qualificação: sistema de selecção (art.º181.º) –

qualificação efectuada segundo o critério de maior capacidade

técnica e financeira.

Apresentação das candidaturas e qualificação dos candidatos

24 de maio de 2016

Art

ur

Trin

dad

e M

imo

so ©

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Inicia-se com a publicitação do anúncio no DR (art.º 167.º);

Quando os valores forem superiores aos limiares comunitários é

necessário publicar o anúncio no JOUE.

24 de maio de 2016

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A candidatura é constituída pelos documentos destinados à

qualificação dos candidatos(cfr. art.º 168.º);

Para preenchimento dos requisitos mínimos de capacidade técnica, se

houver o recurso a entidades terceiras, a candidatura deve ser

acompanhada por uma declaração através da qual estas se

comprometem a realizar determinadas prestações objecto do contrato

a celebrar.

24 de maio de 2016

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Requisitos mínimos de capacidade técnica:

Os requisitos mínimos de capacidade técnica devem (n.º 1 do artigo

165.º):

Ser adequados à natureza das prestações objecto do contrato a

celebrar; e

Descrever situações, qualidades, características ou outros

elementos de facto relativos, designadamente:

24 de maio de 2016

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À experiência curricular dos candidatos;

Aos recursos humanos, tecnológicos, de equipamento ou outros utilizados

pelos candidatos, a qualquer título (ainda que através de subcontratação);

Ao modelo e à capacidade organizacionais dos candidatos (por exemplo:

direcção e integração de valências especializadas, sistemas de

informação de suporte e sistemas de controlo de qualidade);

À capacidade dos candidatos adoptarem medidas de gestão;

24 de maio de 2016

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À capacidade dos candidatos adoptarem medidas de gestão ambiental no

âmbito da execução do contrato a celebrar (ou seja, essas medidas têm

de estar relacionadas com o objecto do contrato a celebrar). Os requisitos

mínimos de capacidade técnica não devem ser fixados de forma

discriminatória (n.º 5 do artigo 165.º).

24 de maio de 2016

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Requisitos mínimos de capacidade financeira:

A capacidade financeira tem de se basear no requisito mínimo previsto

no anexo IV ao CCP - o qual funciona, por isso, como requisito mínimo

obrigatório, no que diz respeito à capacidade financeira, sempre que

seja adoptado um concurso limitado por prévia qualificação (n.º 2 do

artigo 165.º).

24 de maio de 2016

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Requisitos mínimos de capacidade financeira:

Para além deste requisito, porém, o programa do concurso pode indicar

outros requisitos mínimos de capacidade financeira que os candidatos

devem preencher cumulativamente com aquele primeiramente referido (n.º

4 do artigo 164.º). Estes requisitos mínimos “adicionais” devem reportar-se

à aptidão estimada dos candidatos para mobilizar os meios financeiros

previsivelmente necessários para o integral cumprimento das obrigações

resultantes do contrato a celebrar (n.º 3 do artigo 165.º).

24 de maio de 2016

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Escolha do concurso limitado em função de critérios materiais

O artigo 28.º do CCP permite a adopção do concurso limitado, sem

publicação do respectivo anúncio no JOUE, nos casos em que pode ser

adoptado o ajuste directo ao abrigo de critérios materiais - com excepção

daqueles em que só seja possível convidar uma entidade e do caso dos

serviços de natureza intelectual (alínea b) do n.º 1 do artigo 27.º), na medida

em que os fundamentos destes critérios apenas fazem sentido para a

escolha do ajuste directo, não sendo aplicáveis/invocáveis para a escolha de

um procedimento concursal.

24 de maio de 2016

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Qualificação dos candidatos

De acordo com o CCP, a fase destinada à avaliação da capacidade técnica

e/ou financeira dos candidatos passa a existir só num dos tipos de

procedimento concursal: o concurso limitado por prévia qualificação.

Quando a entidade adjudicante escolhe o concurso público, entende-se

que se basta com a habilitação do adjudicatário.

24 de maio de 2016

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Qualificação dos candidatos

Sempre que a entidade adjudicante pretenda avaliar a capacidade técnica

e/ou financeira dos candidatos (para além da capacidade eventualmente

revelada pelos documentos de habilitação), o procedimento adequado é o

concurso limitado por prévia qualificação.

24 de maio de 2016

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Qualificação dos candidatos

Não há, por isso, nenhuma obrigatoriedade de escolha do concurso limitado

aquando da verificação de determinadas circunstâncias – a adopção do

concurso limitado depende apenas do juízo de adequação que o órgão

competente para a decisão de contratar faça em relação à necessidade que

visa satisfazer com o contrato a celebrar e à idoneidade do meio escolhido

para essa satisfação (um determinado procedimento pré-contratual).

24 de maio de 2016

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Qualificação dos candidatos

Quando o anúncio de concurso limitado for publicado no JOUE, a

qualificação dos candidatos tem de recair sobre ambas as capacidades:

técnica e financeira – ao passo que, quando o referido anúncio não for

publicado no JOUE, a qualificação pode ser efectuada apenas em função

da capacidade técnica ou apenas em função da capacidade financeira (cf.

n.º 5 do artigo 164.º do CCP).

24 de maio de 2016

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Publicação interna – 9 dias após o envio do anúncio;

Publicação no JOUE – 37 dias para aquisição de bens e serviços e 52

dias para as concessões de obras públicas;

Quando o anúncio for enviado por meios electrónicos, estes prazos

podem ser reduzidos em até 7 dias;

Pode haver prorrogação do prazo nas situações taxativamente

previstas na lei.

Prazos mínimos para apresentação das candidaturas:

24 de maio de 2016

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Relatório preliminar – O júri deve propor a qualificação das candidaturas

e deve propor fundamentadamente a exclusão das candidaturas, se for

caso disso.

Audiência prévia – Envio do relatório preliminar aos concorrentes para

que estes se possam pronunciar sobre o mesmo.

Relatório final de qualificação – Análise final do júri. Este relatório,

juntamente com todos os documentos que compõem o processo do

concurso, é enviado ao órgão competente para a decisão de contratar.

24 de maio de 2016

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Dever de qualificação (art.º 187.º);

A decisão de qualificação deverá ser notificada aos concorrentes no prazo

máximo de 44 dias contados desde o termo do prazo para a apresentação

de candidaturas.

24 de maio de 2016

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PUBLICITAÇÃO DO CONCURSO LIMITADO PRAZO MÍNIMO

Sem Anúncio no JOUE 9 dias

Com Anúncio no

JOUE

Regra Geral 35 dias

Anúncio de pré-informação 36 dias

Anúncio de pré-informação

“qualificado”

22 dias

Quadro resumo dos prazos mínimos para apresentaçao de propostas:

Ora, como o CCP torna obrigatório o fornecimento das peças concursais

através de download a partir do portal utilizado pela entidade adjudicante, o

legislador português incorporou automaticamente essa redução de 5 dias no

prazo mínimo que, por isso, passou a ser de 35 dias.

24 de maio de 2016

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Aquisição das peças

ANÚNCIO

Apresentação de candidaturas

(Pedido de esclarecimentos)

Publicação lista candidatos

Atribuição Login e password

Análise das candidaturas

Relatório preliminar

Audiência prévia

Relatório final

Decisão de qualificação

Fluxograma do concurso limitado por prévia qualificação

24 de maio de 2016

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CONVITE AOS CANDIDATOSSELECCIONADOS

Apresentação de propostas

(Pedido de esclarecimentos)

Publicação lista concorrentes

Atribuição Login e password

Análise das propostas

Fluxograma do concurso limitado por prévia qualificação

24 de maio de 2016

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Audiência prévia

Relatório Preliminar

Relatório final

Adjudicação

Fluxograma do concurso limitado por prévia qualificação

24 de maio de 2016

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Centrais de Compras e aquisições centralizadas

24 de maio de 2016

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09:18:1124 de maio de 2016

- Centrais de compras (artigos 260.º e segs.):

Quaisquer entidades adjudicantes podem constituir centrais de compras para

centralizar a contratação pública (as quais podem ser exclusivamente

destinadas a um determinado sector de atividade).

≠ Agrupamentos de entidades adjudicantes que se formam para a celebração

de um concreto contrato ou acordo quadro.

Centrais de Compras/UMC

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Centrais de Compras/UMC

As principais atividades das centrais de compras residem na adjudicação

de propostas, a pedido e em representação das entidades

adjudicantes, na locação ou aquisição de bens e serviços destinados a

entidades adjudicantes, bem como na celebração de acordos quadro. O

diploma hoje publicado estabelece o regime da constituição, da estrutura

orgânica e do funcionamento das centrais de compras, em cumprimento do

disposto no n.º 3 do citado artigo 260.º do CCP.

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- Atividades das centrais de compras (n.º 1 do artigo 261.º):

a) Adjudicação de propostas a pedido e em representação de

entidades adjudicantes (ou de agrupamentos);

b)Locação ou aquisição de bens móveis e aquisição de serviços

destinados a entidades adjudicantes (agrupamento de

encomendas);

c)Celebração de acordos quadro (designados contratos públicos de

aprovisionamento).

Centrais de Compras/UMC

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Centrais de Compras/UMC

Artigo 262.º

Âmbito subjectivo das centrais de compras

1 - São abrangidas pela contratação centralizada a efectuar por cada central

de compras as entidades previstas no diploma que regula o seu

funcionamento.

2 - As entidades não abrangidas pela contratação centralizada a efectuar por

uma determinada central de compras podem dela beneficiar, para a

aquisição da totalidade ou de apenas algumas categorias de obras, de bens

móveis ou de serviços, nos termos previstos no diploma que regula o

funcionamento da mesma.

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Centrais de Compras/UMC

Acordos quadro celebrados por centrais de compras

Artigo 263.º

Admissibilidade da celebração de acordos quadro por centrais de

compras

1 - As centrais de compras podem celebrar acordos quadro, em qualquer das

modalidades previstas no artigo 252.º, que tenham por objecto a futura

celebração de contratos de empreitada de obras públicas, de locação ou de

aquisição de bens móveis ou de aquisição serviços.

2 - Salvo nos casos especialmente previstos na lei, sempre que as entidades

adjudicantes referidas nas alíneas a) e d) do n.º 1 do artigo 2.º se encontrem

abrangidas pela contratação centralizada a efectuar por uma central de

compras, os acordos quadro em qualquer das modalidades previstas no

artigo 252.º devem ser celebrados por essa central de compras.

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Centrais de Compras/UMC

Artigo 264.º

Remissão

Em tudo o que não se encontrar especificamente regulado no presente

capítulo, aos contratos públicos de aprovisionamento, bem como aos

contratos celebrados ao seu abrigo, é aplicável o disposto nos capítulos I e II

do título V.

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Centrais de Compras/UMC

Artigo 265.º

Procedimento de formação dos contratos públicos de

aprovisionamento

1 - Sem prejuízo do disposto nos artigos 24.º a 29.º, para a formação dos

contratos públicos de aprovisionamento deve ser adoptado o procedimento

de concurso público ou de concurso limitado por prévia qualificação.

2 - O anúncio do concurso público ou do concurso limitado por prévia

qualificação para a formação de contratos públicos de aprovisionamento

deve ser sempre publicado no Jornal Oficial da União Europeia.

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Centrais de Compras/UMC

Artigo 266.º

Prazo máximo de vigência dos contratos públicos de aprovisionamento

O prazo de vigência dos contratos públicos de aprovisionamento não pode

ser superior a quatro anos.

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Decreto-Lei n.º 200/2008 – estabelece o «regime jurídico aplicável à

constituição, estrutura orgânica e funcionamento das centrais de compras»

Aspetos a destacar:

a) Natureza das centrais de compras (2.º):

«sistemas de negociação e contratação centralizados, destinados à

aquisição de um conjunto padronizado de bens e serviços ou à execução

de empreitadas de obras públicas, em benefício de entidades

adjudicantes;

Podem ser centrais de compras quaisquer entidades públicas ou privadas

ou serviços públicos ainda que desprovidos de personalidade jurídica;

São entidades adjudicantes.

Centrais de Compras/UMC

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Centrais de Compras/UMC

Artigo 1.º

Objeto

1 — O presente decreto-lei estabelece o regime jurídico aplicável à

constituição, estrutura orgânica e funcionamento das centrais de compras,

nos termos do n.º 3 do artigo 260.º do Código dos Contratos Públicos,

aprovado pelo Decreto -Lei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro.

2 — As entidades adjudicantes referidas nos n.ºs 1 e 2 do artigo 2.º do

Código dos Contratos Públicos, aprovado pelo Decreto -Lei n.º 18/2008, de

29 de Janeiro, podem constituir centrais de compras, nos termos previstos no

presente decreto-lei.

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b) Atos constitutivo deve regular (3.º):

O âmbito objetivo (atividades, tipos de contratos e sectores de atividade

abrangidos);

Âmbito subjetivo: entidades abrangidas pela contratação centralizada

Natureza obrigatória ou facultativa do recurso à central de compras pelas

entidades abrangidas.

c) Centrais de compras do Estado: as definidas no DL n.º 37/2007, de 19 de

Fevereiro.

Centrais de Compras/UMC

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Nos termos dos artigos 260.º e seguintes do CCP, as entidades adjudicantes

podem constituir centrais de compras para centralizar a contratação de

empreitadas de obras públicas, de locação e de aquisição de bens móveis e

de aquisição de serviços.

As Diretivas n.ºs 2004/17/CE e 2004/18/CE, ambas do Parlamento Europeu e

do Conselho, de 31 de Março

Centrais de Compras/UMC

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09:18:1124 de maio de 2016

Centrais de Compras/UMC

Artigo 2.º

Natureza das centrais de compras

1 — Para efeitos do disposto no presente decreto-lei, consideram -se centrais de

compras os sistemas de negociação e contratação centralizados, destinados à

aquisição de um conjunto padronizado de bens e serviços ou à execução de

empreitadas de obras públicas, em benefício das entidades adjudicantes a que se

refere o artigo anterior.

2 — Podem assumir a função das centrais de compras quaisquer entidades, públicas

ou privadas, ou serviços públicos ainda que desprovidos de personalidade jurídica.

3 — Para os efeitos previstos no Código dos Contratos Públicos, aprovado pelo

Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro, as centrais de compras têm a natureza de

entidade adjudicante.

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Centrais de Compras/UMC

Artigo 3.º

Princípios orientadores

No exercício das suas atividades, além do respeito pelas regras da contratação

pública, as centrais de compras devem orientar -se pelos seguintes princípios:

a) Segregação das funções de contratação, de compras e de pagamentos;

b) Utilização de ferramentas de compras eletrónicas

com funcionalidades de catálogos eletrónicos e de encomenda automatizada;

c) Adoção de práticas aquisitivas por via eletrónica baseadas na ação de

negociadores e especialistas de elevada qualificação técnica, com vista à redução de

custos;

d) Preferência pela aquisição dos bens e serviços que promovam a proteção do

ambiente e outros interesses constitucionalmente protegidos;

e) Promoção da concorrência.

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Centrais de Compras/UMC

Centrais de compras do Estado

Artigo 7.º

Criação

1 — As centrais de compras do Estado, incluindo institutos públicos, são as

definidas no Decreto -Lei n.º 37/2007,de 19 de Fevereiro (…).

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Sistema Nacional de Compras Públicas

(SNCP)

24 de maio de 2016

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Artigo 3.º

Âmbito subjetivo

1 - O sistema nacional de compras públicas (SNCP), além da ANCP e das

unidades ministeriais de compras (UMC), integra entidades compradoras

vinculadas e entidades compradoras voluntárias.

2 - Integram o SNCP, na qualidade de entidades compradoras vinculadas, os

serviços da administração direta do Estado e os institutos públicos

3 - Podem integrar o SNCP, na qualidade de entidades compradoras

voluntárias, entidades da administração autónoma e do sector empresarial

público, mediante a celebração de contrato de adesão com a ANCP.

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Artigo 4.º

Princípios orientadores do SNCPO SNCP deve orientar-se pelos seguintes princípios:

a) Segregação das funções de contratação e de compras e pagamentos, assente na adoção de

procedimentos centralizados com vista à celebração, aos níveis global e sectorial, de acordos quadro ou

outros contratos públicos e na subsequente compra e pagamento pelas entidades compradoras;

b) Celebração de acordos quadro ou outros contratos públicos de modo gradual, incremental e faseado por

grupos de categorias de obras, bens móveis e serviços;

c) Igualdade de acesso dos interessados aos procedimentos de formação de acordos quadro ou outros

contratos públicos;

d) Adoção de ferramentas de compras eletrónicas com funcionalidades de catálogos eletrónicos e de

encomenda automatizada;

e) Adoção de práticas aquisitivas por via eletrónica baseadas na ação de negociadores e especialistas de

elevada qualificação técnica, com vista à redução de custos para a Administração Pública;

f) Adoção de práticas e preferência pela aquisição dos bens e serviços que promovam a proteção do

ambiente;

g) Promoção da concorrência e da diversidade de fornecedores.

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Artigo 5.º

Contratação centralizada de bens e serviços

1 - A contratação de bens e serviços pelas entidades compradoras é

efetuada preferencialmente de forma centralizada, pela ANCP ou pelas UMC,

nos seguintes moldes:

a) Celebração de contratos quadro ou de outros contratos públicos, tendo por

objeto obras, bens móveis ou serviços destinados a entidades adjudicantes;

b) Adjudicação de propostas relativas a obras, a bens móveis e a serviços,

em representação das entidades adjudicantes e cujos contratos devam ser

celebrados diretamente por estas.

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Artigo 5.º

Contratação centralizada de bens e serviços

2 - A despesa inerente à realização de obras, à aquisição de bens móveis e

à prestação de serviços, em concreto, é da responsabilidade da entidade

adjudicante que a solicite, salvo indicação prévia em contrário da ANCP ou

da UMC que tenha intervindo.

3 - A intervenção da ANCP e das UMC, nos termos do n.º 1, é repartida

segundo categorias de obras, bens e serviços, a definir por portaria do

membro do Governo responsável pela área das finanças e por portaria dos

membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e do sector,

respetivamente.

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Artigo 5.º

Contratação centralizada de bens e serviços

4 - A contratação centralizada de bens e serviços, nos termos do n.º 1, é

obrigatória para as entidades compradoras vinculadas, sendo-lhes proibida a

adoção de procedimentos tendentes à contratação direta de obras, de bens

móveis e de serviços abrangidos pelas categorias definidas nos termos do n.º

3, salvo autorização prévia expressa do membro do Governo responsável

pela área das finanças, precedida de proposta fundamentada da entidade

compradora interessada.

5A competência do membro do Governo responsável pela área das finanças

pode ser delegada no conselho de administração da ANCP.

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Artigo 5.º

Contratação centralizada de bens e serviços

6 - São nulos os contratos relativos a obras, bens móveis e serviços

celebrados em violação do disposto no n.º 4, sem prejuízo da

responsabilidade disciplinar, civil e financeira que ao caso couber, nos termos

gerais de direito.

7 - O disposto nos números anteriores não prejudica a observância das

exigências legais decorrentes do regime de realização de despesas públicas

ou da contratação pública, incluindo a legislação especial aplicável a

determinados bens e serviços, designadamente material e equipamento

militares e serviços associados.

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Artigo 6.º

Contratação centralizada no âmbito do PVE

1 - A aquisição centralizada de bens e serviços para o PVE compete

exclusivamente à ANCP.

(…).

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Artigo 7.º

Mandato administrativo

1 - A negociação da contratação de obras e da aquisição de bens móveis e

de serviços não abrangidos pelas categorias definidas nos termos do n.º 3 do

artigo 5.º pode ser atribuída à ANCP, mediante contrato de mandato

administrativo a celebrar entre esta entidade e a entidade compradora

interessada.

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Artigo 8.º

Funcionamento do SNCP

1- A entidade gestora do SNCP é a ANCP, em articulação com as UMC e as entidades

compradoras.

2 - As regras sobre o funcionamento do SNCP são definidas por regulamento,

aprovado pelo conselho de administração da ANCP e publicado na 2.ª série do Diário

da República, o qual deve definir o modo de funcionamento em rede, a organização

dos processos de trabalho e a articulação das relações funcionais entre a ANCP, as

UMC e as entidades compradoras, designadamente o controlo interno do sistema.

3 - Os serviços e organismos integrados no SNCP adotam um modelo de

funcionamento em rede, nos termos que vierem a ser definidos no regulamento

referido no número anterior, a cujo cumprimento estão vinculados.

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Artigo 9.º

Unidade ministerial de compras

As UMC funcionam nas Secretarias-Gerais, ou serviços equiparados, e têm

por missão apoiar a ANCP na execução da política de compras públicas, de

forma a assegurar

melhores condições negociais aos serviços e organismos do respetivo

ministério integrados no SNCP e racionalizar os processos e custos de

aquisição, competindo-lhes, designadamente:

a) Promover a centralização ao nível ministerial da negociação e

celebração de acordos quadro ou outros contratos públicos em

matérias não centralizadas ao nível da ANCP;

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Artigo 9.º

Unidade ministerial de compras

As UMC funcionam nas Secretarias-Gerais, ou serviços equiparados, e têm

por missão apoiar a ANCP na execução da política de compras públicas, de

forma a assegurar

melhores condições negociais aos serviços e organismos do respetivo

ministério integrados no SNCP e racionalizar os processos e custos de

aquisição, competindo-lhes, designadamente:

b) Funcionar como apoio de primeira linha dentro do ministério

relativamente acordos quadro ou outros contratos públicos celebrados

pela ANCP;

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Artigo 9.º

Unidade ministerial de compras

As UMC funcionam nas Secretarias-Gerais, ou serviços equiparados, e têm

por missão apoiar a ANCP na execução da política de compras públicas, de

forma a assegurar

melhores condições negociais aos serviços e organismos do respetivo

ministério integrados no SNCP e racionalizar os processos e custos de

aquisição, competindo-lhes, designadamente:

c) Efetuar a agregação de informação de compras ao nível do

ministério, nos moldes definidos pela ANCP;

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Artigo 9.º

Unidade ministerial de compras

As UMC funcionam nas Secretarias-Gerais, ou serviços equiparados, e têm

por missão apoiar a ANCP na execução da política de compras públicas, de

forma a assegurar

melhores condições negociais aos serviços e organismos do respetivo

ministério integrados no SNCP e racionalizar os processos e custos de

aquisição, competindo-lhes, designadamente:

d) Enviar informação de compras à ANCP nos moldes e na

periodicidade que vierem a ser definidos pela ANCP;

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Artigo 9.º

Unidade ministerial de compras

As UMC funcionam nas Secretarias-Gerais, ou serviços equiparados, e têm

por missão apoiar a ANCP na execução da política de compras públicas, de

forma a assegurar

melhores condições negociais aos serviços e organismos do respetivo

ministério integrados no SNCP e racionalizar os processos e custos de

aquisição, competindo-lhes, designadamente:

e) Monitorizar os consumos e supervisionar a aplicação das condições

negociadas;

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09:18:1124 de maio de 2016

Artigo 9.º

Unidade ministerial de compras

As UMC funcionam nas Secretarias-Gerais, ou serviços equiparados, e têm

por missão apoiar a ANCP na execução da política de compras públicas, de

forma a assegurar

melhores condições negociais aos serviços e organismos do respetivo

ministério integrados no SNCP e racionalizar os processos e custos de

aquisição, competindo-lhes, designadamente:

f) Em articulação com as entidades compradoras, zelar para que os

orçamentos de obras, fornecimentos e serviços externos sejam

efetuados por itens de compra e utilizando preços de referência

adequados;

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Artigo 9.º

Unidade ministerial de compras

As UMC funcionam nas Secretarias-Gerais, ou serviços equiparados, e têm

por missão apoiar a ANCP na execução da política de compras públicas, de

forma a assegurar

melhores condições negociais aos serviços e organismos do respetivo

ministério integrados no SNCP e racionalizar os processos e custos de

aquisição, competindo-lhes, designadamente:

g) Supervisionar a execução orçamental de compras, nomeadamente

com vista a assegurar que as reduções de custos unitários se traduzem

em poupança efetiva;

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09:18:1124 de maio de 2016

Artigo 9.º

Unidade ministerial de compras

As UMC funcionam nas Secretarias-Gerais, ou serviços equiparados, e têm

por missão apoiar a ANCP na execução da política de compras públicas, de

forma a assegurar

melhores condições negociais aos serviços e organismos do respetivo

ministério integrados no SNCP e racionalizar os processos e custos de

aquisição, competindo-lhes, designadamente:

h) Instalar e gerir os sistemas de informação relacionados com compras

que venham a ser definidos pela ANCP.

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09:18:1124 de maio de 2016

Artigo 10.º

Princípios de gestão do PVE

A gestão do PVE está sujeita aos seguintes princípios:

a) Centralização das aquisições e gestão do PVE;

b) Onerosidade da afetação dos veículos;

c) Responsabilidade das entidades utilizadoras;

d) Controlo da despesa orçamental;

e) Preferência pela composição de frotas automóveis ecologicamente

avançadas.

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revogados

09:18:1124 de maio de 2016

Nos termos do artigo 27.º do Decreto-Lei n.º 107-A/2012, de 14 de junho são

revogados os seguintes artigos:

Artigo 1.º

Artigo 2.º

Artigo 12.º

Artigo 13.º

n.º 1 e 2 do Artigo 14.º

Artigo 15.º

Todos do Decreto-Lei n.º 37/2007, de 19 de fevereiro

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Centralização de categorias através dos Acordos Quadro

Vinculativos

24 de maio de 2016

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09:18:1124 de maio de 2016

Portaria n.º 103/2011

de 14 de Março

A contratação centralizada de bens e serviços constitui um dos princípios

orientadores do Sistema Nacional de Compras Públicas (SNCP), sendo a

sua concretização gradual um fator de sucesso da reforma das compras

públicas.

A publicação da Portaria n.º 772/2008, de 6 de Agosto, que procedeu à

centralização na Agência Nacional de Compras Públicas, E. P. E. (ANCP),

da condução dos procedimentos de aquisição de um primeiro conjunto de

categorias de bens e serviços entretanto revistas pela Portaria n.º 420/2009,

de 20 de Abril, permitiu -lhe lançar um número significativo de concursos

públicos com vista à celebração de acordos quadro, boa parte dos quais já

em vigor.

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Artigo 1.º

Objeto

1 — A presente portaria procede à revisão das categorias de bens e serviços

cujos acordos quadro e procedimentos de contratação da aquisição são

celebrados e conduzidos pela ANCP, nos termos previstos nas alíneas a) e b)

do n.º 1 do artigo 5.º do Decreto -Lei n.º 37/2007, de 19 de Fevereiro.

2 — A lista anexa à presente portaria substitui a que foi aprovada pela

Portaria n.º 772/2008, de 6 de Agosto, e revista pela Portaria n.º 420/2009,

de 20 de Abril.

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Fluxograma de celebração de Acordo Quadro do SNCP

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Definição do Modelo Conceptual

Consulta PúblicaElaboração de Peças do

Procedimento

Validação Jurídica das Peças do

Procedimento e Versão Final das Peças

Preparação de Informação para Lançamento do Procedimento

Publicações obrigatórias e

parametrização da PEC

Tramitação do procedimento (até à

habilitação)

Validação dos Docs. de habilitação e

preparação das Minutas

Celebração do contratoContencioso Pré-

contratual

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(SAD)

Sistemas de Aquisição Dinâmica

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O que é um sistema de aquisição dinâmico?

É um sistema eletrónico multifornecedores que viabiliza contratos de aquisição ou

locação repetidos no tempo, de bens ou serviços de uso corrente e permite a adesão

de novos concorrentes durante todo o seu prazo de vigência, cuja duração máxima é

de 4 anos.

Por uso corrente entendem-se “aqueles cujas especificações técnicas se encontrem

totalmente estandardizadas”.

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Direito Comparado – Utilização de SAD dentro da União Europeia

Adoção Legal

Atualmente, os estados membros da UE, não são obrigados a transpor este

procedimento para o seu quadro legal. No entanto já se verifica a sua utilização na

generalidade dos países.

O sector onde o Sistema de Aquisição Dinâmico é mais utilizado é o da saúde.

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Tramitação do SAD “passo a passo”

a) Instituição do Sistema: A abertura do sistema de aquisição inicia-se com a

publicação de um anúncio em DR/JOUE e encontra-se aberto até ao máximo de 4

anos.

Desde que o sistema é instituído, e até ao prazo fixado no anúncio simplificado, os

interessados consultam as peças do procedimento integralmente disponibilizadas na

plataforma eletrónica utilizada pela entidade adjudicante, e podem apresentar as

suas propostas iniciais e modificadas, na mesma. O prazo para a aceitação ou rejeição

da proposta é de 15 dias.

Designa-se por proposta modificada qualquer nova proposta que altere a inicial.

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Tramitação do SAD “passo a passo”

b) Estabelecimento da Lista dos Concorrentes: A celebração de um contrato ao abrigo

de um sistema de aquisição dinâmico depende da publicação de um anúncio

simplificado, onde se encontrará indicado o prazo, não inferior a 15 dias, em que os

fornecedores deverão apresentar as suas propostas iniciais ou modificadas, para a

sua aceitação no sistema. No final desta fase a entidade adjudicante define a lista de

concorrentes aceites no sistema.

c) Envio do Convite: Após a obtenção da lista de fornecedores aceites no sistema, a

entidade adjudicante inicia o procedimento de formação do contrato com o envio do

convite a todos os proponentes a fim de serem apresentadas as versões definitivas

das propostas.

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Tramitação do SAD “passo a passo”

d) Avaliação das Propostas: O programa do procedimento divulgado no momento da

instituição do sistema deve indicar os fatores e subfactores que densificam o critério

de adjudicação bem como o valor dos respetivos coeficientes de ponderação.

Todavia, não é exigida a apresentação completa do modelo de avaliação. O convite

enviado para a apresentação das propostas definitivas deve indicar o modelo de

avaliação adequado caso não conste do programa.

e) Leilão Eletrónico: É possível completar o procedimento com um leilão eletrónico

mas não com um processo de negociação.

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Em gráfico:

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Concorrência

Permite constituir uma bolsa aberta de fornecedores, podendo incluir novos

concorrentes ao longo da vida útil do sistema, o que contribui para a melhoria da

inovação e o aumento contínuo da concorrência. Também permite incluir o

procedimento de leilão eletrónico.

Informação

Permitir a criação e a atualização de catálogos de propostas abertos e dinâmicos.

Convite aos membros do sistema para apresentação de propostas melhoradas como

propostas finais.

Potenciais Benefícios:

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Dinamismo

O fornecedor ao longo da vigência do sistema pode vir a melhorar a sua proposta por

forma a que na data de apresentação de uma versão definitiva ofereça condições

mais vantajosas à entidade adjudicante.

Transparência

Obrigatoriedade da publicação de todas as necessidades de compra.

Potenciais Benefícios:

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Celeridade

Prazos reduzidos de aquisição, dado que se recorre, em qualquer momento, a uma

lista atualizada de fornecedores interessados e disponíveis, despendendo-se um

prazo máximo de 15 dias para a apresentação de propostas iniciam ou modificadas e

de pelo menos 5 dias para a receção das definitivas. Também não escapa a

cabimentação da despesa na fase de instituição pelo que reduz muito as dificuldades

resultantes de alterações na disponibilização de verbas orçamentadas.

Potenciais Benefícios:

Eficiência

Não há necessidade de pedir repetidamente aos fornecedores a mesma informação

e de estar constantemente a avaliá-los em cada nova aquisição; Art

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Acordo-Quadro Sistema de Aquisição Dinâmica

Um acordo quadro tem por objeto fixaros termos dos contratos a celebrardurante um determinado período, eestabelecem as condições e requisitosque estes são obrigados a cumprir, emtermos de preços, prazos, níveis deserviço e qualidade do serviço, entreoutros aspetos, assim como a inclusão nocaderno de encargos dos critérios deadjudicação para as aquisições ao abrigodo acordo quadro;

Sistema «fechado» de aquisição paranecessidades repetidas no tempo(período máximo de 4 anos salvoexceções).

Sistema aberto a novos operadores quepreencham os critérios de seleção eapresentem proposta indicativa(diferença com os acordos-quadro).

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Acordo-Quadro Sistema de Aquisição Dinâmica

Contratos baseados no acordo-quadrosão adjudicados por Concurso Público,Limitado ou Procedimento porNegociação (apenas possível paraentidades dos sectores especiais);

Convite aos contraentes do acordoquadro – Lista Fechada.

Concorrência para cada contratoespecífico:publicação de anuncio simplificado(convite a membros do sistema e a novosoperadores para apresentação deproposta indicativa).

Convite aos membros do sistema para apresentação propostas finais – Lista Aberta.

Diferenças entre um Sistema de Aquisição Dinâmico e um Acordo-Quadro

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Sistemas de Aquisição Dinâmica no

contexto do CCP

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Necessidades e Fundamentação

Se a entidade pretender celebrar contractos de aquisição ou locação de bens ou serviços padronizados, a entidade adjudicante

pode considerar a instituição de um sistema de aquisição dinâmico por forma a obter continuamente os preços de mercado,

bem como obter melhorias e poupanças.

Decisão de contratar

A decisão de instituir um sistema de aquisição dinâmico marca o início de qualquer procedimento pré-contratual público e

cabe ao órgão competente para a decisão de autorizar a despesa inerente ao contrato a celebrar (esta competência é

atribuída pelo regime de realização da despesa pública). A decisão de contratar não precisa de ser explícita: desde que exista

decisão de autorização da despesa, decorre desta última.

Decisão da Escolha do Procedimento

No seguimento da decisão de instituir um sistema de aquisição dinâmico ou da decisão da autorização da despesa ou, em

alternativa, em simultâneo com alguma dessas decisões, o órgão competente para a decisão de contratar toma a decisão da

escolha do procedimento nos termos da legislação.

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Preparação das Peças do Procedimento

Nas peças do procedimento devem estar presentes as seguintes situações:

- A duração do sistema (não pode ser superior a 4 anos);

-Informações de acesso dos interessados ao sistema de aquisição dinâmico, indicando o equipamento eletrónico utilizado, as

modalidades e os aspetos técnicos de ligação ao sistema;

- Indicação do modo de apresentação de propostas;

- O critério de adjudicação com fatores e subfactores, coeficientes de ponderação, pode não necessitar de um modelo de

avaliação de propostas;

-As peças terão de ser obrigatoriamente disponibilizadas até ao encerramento do sistema de forma gratuita e direta na

plataforma utilizada pela entidade adjudicante.

- O Programa de Procedimento e o Caderno de Encargos são aprovados pelo órgão competente para a decisão de contratar.

Esta aprovação pode ser feita no seguimento da decisão da escolha do procedimento ou em simultâneo com ela. Publicitação

de anúncio, instituição de sistema de abertura do concurso para o sistema de aquisição dinâmico efetua-se através do anúncio

de concurso (DR/JOUE).

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Apresentação de propostas iniciais indicativas

Os interessados podem apresentar as versões iniciais de proposta desde a publicitação da instituição do sistema até ao prazo

fixado para o efeito no anúncio simplificado previsto .

Avaliação indicativa de propostas iniciais

No prazo de 15 dias a contar da receção da versão inicial da proposta, bem como de cada alteração da mesma, deve a entidade

adjudicante notificar o respetivo apresentante da aceitação ou rejeição. São rejeitadas as propostas tanto na versão inicial

como na versão alterada, sempre que os atributos, termos ou condições violem o Caderno de encargos, bem como se a

entidade adjudicante não se pronunciar nos 15 dias, ou seja não proceder à notificação, após entrega da versão inicial ou

alterada. São admitidos no sistema todos os interessados que apresentem uma versão inicial de proposta ou uma versão

alterada da mesma que não seja rejeitada.

Decisão de Abertura do Concurso

No seguimento da decisão da instituição de um sistema, submete-se ao órgão competente para a decisão de contratar a

autorização para a celebração de contratos ao abrigo de um sistema instituído, para efeitos de publicitação do anúncio

simplificado. Art

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Publicitação de anúncio Simplificado

A abertura do concurso para os contratos baseados nesses sistemas efetua-se através do anúncio de concurso simplificado.

Apresentação de Propostas iniciais ou alterações de propostas iniciais

Todos os interessados em aceder ao sistema devem apresentar as respetivas versões iniciais ou modificadas de proposta no

prazo mínimo de 15 dias a contar da data de envio do anúncio simplificado para publicitação.

Avaliação de Propostas

No prazo de 15 dias a contar da receção da versão inicial da proposta, bem como de cada alteração da mesma, deve a entidade

adjudicante notificar o respetivo apresentante da aceitação ou rejeição. São rejeitadas as propostas tanto na versão inicial

como na versão alterada, sempre que os atributos, termos ou condições violem o Caderno de encargos, bem como se a

entidade adjudicante não se pronunciar nos 15 dias, ou seja não proceder à notificação, após entrega da versão inicial ou

alterada. São admitidos no sistema todos os interessados que apresentem uma versão inicial de proposta ou uma versão

alterada da mesma que não seja rejeitada.

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Admissão/Rejeição das Propostas

Nos 15 dias posteriores à apresentação de propostas iniciais ou modificadas a entidade pronuncia-se sobre a

aceitação/rejeição das propostas. Em caso de não pronúncia no prazo de 15 dias consideram-se como rejeitadas as propostas

apresentadas.

Abertura de um Concurso para uma nova aquisição

Terminado o prazo para a apresentação de propostas estipulado no Anúncio Simplificado a entidade adjudicante elabora uma

lista de proponentes admitidos nos sistema e submete ao órgão competente para a decisão de contratar, bem como o valor da

despesa inerente ao contrato a celebrar.

Cabimentação

O valor da despesa inerente ao contrato a celebrar deverá ser validada com o departamento de contabilidade da entidade por

forma a validar a disponibilidade orçamental da respetiva entidade para esta despesa, bem como a cativação da respetiva

verba.

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Convite

O procedimento de formação do contrato a celebrar ao abrigo de um sistema de aquisição dinâmico inicia-se com o envio do

convite a todos os concorrentes cujas versões iniciais foram aceites, de um convite a apresentar uma versão definitiva de

proposta para o contrato a celebrar.

No convite são indicados:

1) o prazo para apresentação das versões definitivas das propostas que não pode ser inferior a 5 dias a contar da data de envio

do convite;

2) O modelo de avaliação de propostas caso não estivesse mencionado no programa de procedimento.

Apresentação das versões definitivas das propostas

As versões definitivas das propostas devem ser apresentadas até ao prazo fixado no convite

Findo o prazo para apresentação das versões definitivas das propostas ao procedimento de formação do contrato a celebrar ao

abrigo de um sistema de aquisição dinâmico, procede-se à avaliação das propostas, à preparação da adjudicação e à eventual

fase de leilão eletrónico.

Avaliação das Propostas

O júri analisa as propostas apresentadas (para efeitos de exclusão) e avalia (para efeitos de ordenação, através da aplicação do

critério de adjudicação) as propostas, podendo para o efeito pedir esclarecimentos sobre as mesmas.

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Relatório Preliminar

Após a análise e a avaliação das propostas, o júri elabora fundamentalmente um relatório preliminar, no qual deve propor a

ordenação das propostas. No relatório preliminar, o júri deve também propor, fundamentalmente, a exclusão das propostas. Do

relatório preliminar deve ainda constar referência aos esclarecimentos prestados pelos concorrentes.

Audiência Prévia

O júri envia o relatório preliminar a todos os concorrentes, fixando-lhes um prazo, não inferior a 5 dias, para que se

pronunciem, por escrito, ao abrigo do direito de audiência prévia.

Avaliação das Propostas

O júri analisa as propostas apresentadas (para efeitos de exclusão) e avalia (para efeitos de ordenação, através da aplicação do

critério de adjudicação) as propostas, podendo para o efeito pedir esclarecimentos sobre as mesmas.

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Relatório Final

Seguidamente, o júri elabora um relatório final devidamente fundamentado, no qual pondera as observações dos concorrentes

efetuadas ao abrigo do direito de audiência previa, mantendo ou modificando o teor e as conclusões do relatório preliminar e

podendo ainda propor a exclusão de propostas se verificar nesta fase, a ocorrência de um qualquer motivo. Neste último caso,

bem como do relatório final resulte uma alteração da ordenação das propostas constante do relatório preliminar, o júri procede

a nova audiência prévia restrita aos concorrentes interessados.

Proposta de Adjudicação

O relatório final, juntamente com os demais documentos que compõem o processo, é enviado ao órgão competente para a

decisão de contratar.

Adjudicação

Cabe ao órgão competente para a decisão de contratar decidir sobre a aprovação de todas as propostas contidas no relatório

final, nomeadamente para efeitos de adjudicação. Juntamente com a decisão de adjudicação, o órgão competente para a

decisão de contratar deve fixar um prazo razoável para o adjudicatário apresentar os documentos de habilitação devidos.

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Documentos de Habilitação

O adjudicatário deve entregar os documentos de habilitação no prazo estipulado na comunicação de adjudicação, sob pena da

não entrega procede-se á adjudicação da proposta ordenada em 2.º lugar.

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Diretivas 2004/17/CE e 2004/18/CE;

Almedina, Código dos Contratos Públicos;

Almedina, Código dos Contratos Públicos Anotado e Comentado;

eVA, Manual de Sistemas de Aquisição Dinâmica;

DL n.º 37/2007, de 19 de fevereiro;

Regulamento n.º 330/2009, de 30 de julho;

DL n.º 117-A/2012, de 14 de Junho;

Manual dos Acordos Quadro.

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Bibliografia:

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Obrigado