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Inst Breve caracter zonas ao largo de Áreas de tituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P. Rua C Aeroporto de Lisboa rização ambiental de e Tavira e Aveiro cri e Produção Aquícola Outubro 2013 1|73 1 e duas iação de

Breve caracterização ambiental de duas zonas ao largo de Tavira e

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  • Instituto Portugus do Mar e da Atmosfera, I.P.

    Breve caracterizao ambiental de duas zonas ao largo de Tavira e Aveiro

    reas de Produo Aqucola

    Instituto Portugus do Mar e da Atmosfera, I.P. Rua C Aeroporto de Lisboa

    Breve caracterizao ambiental de duas zonas ao largo de Tavira e Aveiro criao de

    reas de Produo Aqucola

    Outubro 2013

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    Breve caracterizao ambiental de duas criao de

  • Instituto Portugus do Mar e da Atmosfera, I.P.

    1. Sumrio executivo ................................................................

    2. Introduo ................................................................

    3. Definio e descrio da zona de Tavira

    3.1. Localizao ................................................................

    3.2. Oceanografia fsica ................................

    3.2.1. Recolha de informao e metodologias

    3.2.2. Ventos ................................................................

    3.2.3. Mars ................................................................

    3.2.4. Correntes ................................................................

    3.2.5. Agitao martima ................................

    3.2.6. Temperatura ................................

    3.2.7. Oxignio dissolvido ................................

    3.2.8. pH ................................................................

    3.2.9. Salinidade ................................................................

    3.2.10. Turbidez ................................................................

    3.2.11. Concentrao de partculas em suspenso

    3.3. Oceanografia qumica e biolgica

    3.3.1. Recolha de informao e metodologias

    3.3.2. Silicatos ................................................................

    3.3.3. Nitratos ................................................................

    3.3.4. Nitritos ................................................................

    3.3.5. Amnia ................................................................

    3.3.6. Fosfatos ................................................................

    3.3.7. Azoto orgnico ................................

    3.3.8. Fsforo orgnico total ................................

    3.3.9. Clorofila a ................................................................

    3.3.10. Consideraes gerais ................................

    3.4. Caracterizao sedimentar ................................

    3.4.1. Recolha de informao e metodologias

    3.4.2. Tipo de sedimento ................................

    3.5. Macrofauna bentnica ................................

    3.5.1. Recolha de informao e metodologias

    3.6. Megafauna bentnica ................................

    3.6.1. Recolha de informao e metodologias

    Instituto Portugus do Mar e da Atmosfera, I.P. Rua C Aeroporto de Lisboa

    ndice

    ................................................................................................................................

    ................................................................................................................................

    3. Definio e descrio da zona de Tavira ................................................................................................

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    ................................................................................................................................

    3.2.1. Recolha de informao e metodologias ................................................................................................

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    ................................................................................................................................

    3.2.11. Concentrao de partculas em suspenso ................................................................................................

    3.3. Oceanografia qumica e biolgica ................................................................................................................................

    3.3.1. Recolha de informao e metodologias ................................................................................................

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    3.4.1. Recolha de informao e metodologias ................................................................................................

    ................................................................................................................................

    ................................................................................................................................

    3.5.1. Recolha de informao e metodologias ................................................................................................

    ................................................................................................................................

    3.6.1. Recolha de informao e metodologias ................................................................................................

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    3.6.2. Fauna................................................................

    3.7. Fauna ictiolgica ................................

    3.7.1. Recolha de informao e metodologias

    3.7.2. Ictiofauna ................................................................

    3.8. Usos pesqueiros ................................................................

    3.8.1. Pequena pesca ................................

    4. Definio e descrio da zona de Aveiro

    4.1. Localizao ................................................................

    4.2.1. Recolha de informao e metodologias

    4.2.2. Ventos ................................................................

    4.2.3. Mars ................................................................

    4.2.4. Correntes ................................................................

    4.2.5. Agitao martima ................................

    4.2.6. Temperatura ................................

    4.2.7. Clorofila a ................................................................

    4.4. Caracterizao sedimentar ................................

    4.4.1. Recolha de informao e metodologias

    4.4.2. Tipo de Sedimento................................

    4.5. Usos pesqueiros ................................................................

    4.5.1. Pequena pesca ................................

    5. Lacunas de conhecimento relativas situao de referncia

    5.1. Distribuio de habitats ................................

    5.2. Comunidades bentnicas ................................

    6. Estruturas de cultivo ................................................................

    6.1. Bivalves ................................................................

    6.2. Peixes ................................................................

    7. Monitorizao das APAs ................................

    7.1. Parmetros a monitorizar ................................

    7.2. Breve descrio das metodologias de monitorizao

    7.2.1. Aspectos fsico-qumicos ................................

    7.2.2. Fitoplncton, produo primria e zooplncton

    7.2.3. Macrofauna bentnica ................................

    7.2.4. Recursos haliuticos ................................

    8. Consideraes finais ................................................................

    9. Referncias ................................................................

    10. Equipa que participou na elaborao do documento

    Instituto Portugus do Mar e da Atmosfera, I.P. Rua C Aeroporto de Lisboa

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    3.7.1. Recolha de informao e metodologias ................................................................................................

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    4. Definio e descrio da zona de Aveiro ................................................................................................

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    de informao e metodologias ................................................................................................

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    4.4.1. Recolha de informao e metodologias ................................................................................................

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    5. Lacunas de conhecimento relativas situao de referncia ................................................................

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    7.2. Breve descrio das metodologias de monitorizao ................................................................

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    7.2.2. Fitoplncton, produo primria e zooplncton ................................................................

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    10. Equipa que participou na elaborao do documento ................................................................................................

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    1. Sumrio executivo O estabelecimento de reas de produo aqucola em marpeixes, necessita de um conhecimento prvio acerca do meio e das interacomponentes do ecossistema, assim como da identificao de possveis conflitos no uso do espao martimo. O presente relatrio apresenta, por isso, informao recolhida para as zonas costeiras de Tavira e Aveiro, que so atualmente objeto de anproduo de bivalves e peixes. O objetivo deste relatrio, que compila sobretudo informao existente no IPMA, fornecer Administrao elementos tcnicode deciso e dar a conhecer aos futuros investidores as principais caractersticas ambientais destas zonas. A informao neste relatrio inclui dados de oceanografia fsica e de qumica da coluna de gua, uma caracterizao preliminar sobre as componentes sedimentar, da macroffauna ictiolgica. Por outro lado, disponibilizareas, utilizando elementos disponveis principalmente relacionados com a pequena pesca. Verificou-se a existncia de uma escassez de dadosidentificar os domnios mais relevantes para os quais um futuro programa de monitorizao dever incidir de forma a superar aquelas lacunas de conhecimento e obter uma melhor caracterizao ambiental das reasfsicos, qumicos e biolgicos, assim como a frequncia das observaes que devero constar do programa de monitorizao. No sentido de elucidar a administrao e os investidores apresentase uma breve descrio das estruturas de cultivo de bivalves e de peixes consideradas mais adequadas face s condies mdias existentes naquelas duas zonas da costa portuguesa. Neste relatrio salienta-se a necessidade dusos tradicionais destes espaos, designadamente da pesca comercial e aquicultura em maraberto. No decurso da implantao de novas zonas de produo aqucola devem ser recolhidos elementos que permitam uma avaliao efetiva das interaes aaquicultura- pesca nas reas de produo de Taveira e Aveiro, e garantido o envolvimento participativo de todos os agentes sectoriais, de forma a minimizar potenciais conflitos de uso destes espaos martimos.

    Instituto Portugus do Mar e da Atmosfera, I.P. Rua C Aeroporto de Lisboa

    O estabelecimento de reas de produo aqucola em mar-aberto, designadamente de bivalves e peixes, necessita de um conhecimento prvio acerca do meio e das interacomponentes do ecossistema, assim como da identificao de possveis conflitos no uso do espao martimo. O presente relatrio apresenta, por isso, informao recolhida para as zonas costeiras de Tavira e Aveiro, que so atualmente objeto de anlise para eventual instalao de sistemas de produo de bivalves e peixes. O objetivo deste relatrio, que compila sobretudo informao existente no IPMA, fornecer Administrao elementos tcnico-cientficos de suporte tomada

    hecer aos futuros investidores as principais caractersticas ambientais

    A informao neste relatrio inclui dados de oceanografia fsica e de qumica da coluna de gua, uma caracterizao preliminar sobre as componentes sedimentar, da macrofauna bentnica e da fauna ictiolgica. Por outro lado, disponibiliza-se informao sobre os usos tradicionais destas reas, utilizando elementos disponveis principalmente relacionados com a pequena pesca.

    se a existncia de uma escassez de dados em diversos domnios. Optouidentificar os domnios mais relevantes para os quais um futuro programa de monitorizao dever incidir de forma a superar aquelas lacunas de conhecimento e obter uma melhor caracterizao ambiental das reas em apreo. Apresenta-se, tambm, uma lista de parmetros fsicos, qumicos e biolgicos, assim como a frequncia das observaes que devero constar do programa de monitorizao. No sentido de elucidar a administrao e os investidores apresenta

    eve descrio das estruturas de cultivo de bivalves e de peixes consideradas mais adequadas face s condies mdias existentes naquelas duas zonas da costa portuguesa.

    se a necessidade de garantir a coexistncia das atividadesusos tradicionais destes espaos, designadamente da pesca comercial e aquicultura em maraberto. No decurso da implantao de novas zonas de produo aqucola devem ser recolhidos elementos que permitam uma avaliao efetiva das interaes aquicultura

    pesca nas reas de produo de Taveira e Aveiro, e garantido o envolvimento participativo de todos os agentes sectoriais, de forma a minimizar potenciais conflitos de uso

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    aberto, designadamente de bivalves e peixes, necessita de um conhecimento prvio acerca do meio e das interaes entre os componentes do ecossistema, assim como da identificao de possveis conflitos no uso do espao martimo. O presente relatrio apresenta, por isso, informao recolhida para as zonas costeiras

    lise para eventual instalao de sistemas de produo de bivalves e peixes. O objetivo deste relatrio, que compila sobretudo informao

    cientficos de suporte tomada hecer aos futuros investidores as principais caractersticas ambientais

    A informao neste relatrio inclui dados de oceanografia fsica e de qumica da coluna de gua, auna bentnica e da

    se informao sobre os usos tradicionais destas reas, utilizando elementos disponveis principalmente relacionados com a pequena pesca.

    em diversos domnios. Optou-se, por isso, por identificar os domnios mais relevantes para os quais um futuro programa de monitorizao dever incidir de forma a superar aquelas lacunas de conhecimento e obter uma melhor

    se, tambm, uma lista de parmetros fsicos, qumicos e biolgicos, assim como a frequncia das observaes que devero constar do programa de monitorizao. No sentido de elucidar a administrao e os investidores apresenta-

    eve descrio das estruturas de cultivo de bivalves e de peixes consideradas mais adequadas face s condies mdias existentes naquelas duas zonas da costa portuguesa.

    tividades inerentes aos usos tradicionais destes espaos, designadamente da pesca comercial e aquicultura em mar-aberto. No decurso da implantao de novas zonas de produo aqucola devem ser recolhidos

    quicultura-ambiente e pesca nas reas de produo de Taveira e Aveiro, e garantido o envolvimento

    participativo de todos os agentes sectoriais, de forma a minimizar potenciais conflitos de uso

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    2. Introduo A previso dos impactos de grandes exploraes aqucolas tem riscos inerentes complexidade dos prprios ecossistemas marinhos, das cadeias trficas, dos habitats e da ligao reproduo de muitos recursos atualmente explorados, bem como fuga de animais estabulados, alterao na frequncia de ocorrncia de infees e/ou aparecimento de novos agentes patognicos, e perda de estripes locais. Neste sentido, embora no seja expectvel que tais impactos poscausar alteraes de regime numa escala de bacia (ex. catstrofes), no se pode excluir que bens e servios de um dado ecossistema marinho possam ser afetados. Assim, desejvel que de forma coordenada e integrada, se estabeleam programas de monitorique se realizem estudos que possam ser utilizados na criao de cenrios reais.

    Neste relatrio apresenta-se uma caracterizao ambiental de duas zonas ao largo de Tavira e Aveiro, tendo em vista a eventual criao de rcomo base resultados de diversos estudos e alguns elementos bibliogrficos publicados maioritariamente por investigadores do IPMA ou dos Institutos que o precederam. Recorreusobretudo, aos dados disponveis para caracterizao das diversas vertentes ambientais (fsica, qumica e biolgica) e de uso (pesqueiro) das zonas em causa, e em menor extenso a outras bases de dados. Esta caracterizao no usa necessariamente todos os dados existentes para estas devido a dificuldade de acesso, como o caso de eventuais relatrios tcnicos e teses acadmicas. Para alm disso, existem algumas lacunas de conhecimento que importar colmatar, antes da implementao destas APAs, que so objeto de nota neste relat

    Por fim, optmos por incluir duas seces neste relatrio, nas quais se descrevem de modo genricos os principais tipos de estruturas de cultivo que podero ser utilizadas, e outra sobre os parmetros que devero ser objeto de monitorizao e dos rescaso se avance para a criao das APAs.

    Instituto Portugus do Mar e da Atmosfera, I.P. Rua C Aeroporto de Lisboa

    A previso dos impactos de grandes exploraes aqucolas tem riscos inerentes complexidade dos prprios ecossistemas marinhos, das cadeias trficas, dos habitats e da ligao reproduo

    atualmente explorados, bem como fuga de animais estabulados, alterao na frequncia de ocorrncia de infees e/ou aparecimento de novos agentes patognicos, e perda de estripes locais. Neste sentido, embora no seja expectvel que tais impactos poscausar alteraes de regime numa escala de bacia (ex. catstrofes), no se pode excluir que bens e servios de um dado ecossistema marinho possam ser afetados. Assim, desejvel que de forma coordenada e integrada, se estabeleam programas de monitorizao a longo prazo nestas reas, e que se realizem estudos que possam ser utilizados na criao de cenrios reais.

    se uma caracterizao ambiental de duas zonas ao largo de Tavira e Aveiro, tendo em vista a eventual criao de reas de Produo Aqucola (APA). O trabalho teve como base resultados de diversos estudos e alguns elementos bibliogrficos publicados maioritariamente por investigadores do IPMA ou dos Institutos que o precederam. Recorreu

    eis para caracterizao das diversas vertentes ambientais (fsica, qumica e biolgica) e de uso (pesqueiro) das zonas em causa, e em menor extenso a outras bases de dados. Esta caracterizao no usa necessariamente todos os dados existentes para estas devido a dificuldade de acesso, como o caso de eventuais relatrios tcnicos e teses acadmicas. Para alm disso, existem algumas lacunas de conhecimento que importar colmatar, antes da implementao destas APAs, que so objeto de nota neste relatrio.

    Por fim, optmos por incluir duas seces neste relatrio, nas quais se descrevem de modo genricos os principais tipos de estruturas de cultivo que podero ser utilizadas, e outra sobre os parmetros que devero ser objeto de monitorizao e dos respetivos procedimentos analticos, caso se avance para a criao das APAs.

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    A previso dos impactos de grandes exploraes aqucolas tem riscos inerentes complexidade dos prprios ecossistemas marinhos, das cadeias trficas, dos habitats e da ligao reproduo

    atualmente explorados, bem como fuga de animais estabulados, alterao na frequncia de ocorrncia de infees e/ou aparecimento de novos agentes patognicos, e perda de estripes locais. Neste sentido, embora no seja expectvel que tais impactos possam causar alteraes de regime numa escala de bacia (ex. catstrofes), no se pode excluir que bens e servios de um dado ecossistema marinho possam ser afetados. Assim, desejvel que de forma

    zao a longo prazo nestas reas, e

    se uma caracterizao ambiental de duas zonas ao largo de Tavira e eas de Produo Aqucola (APA). O trabalho teve

    como base resultados de diversos estudos e alguns elementos bibliogrficos publicados maioritariamente por investigadores do IPMA ou dos Institutos que o precederam. Recorreu-se,

    eis para caracterizao das diversas vertentes ambientais (fsica, qumica e biolgica) e de uso (pesqueiro) das zonas em causa, e em menor extenso a outras bases de dados. Esta caracterizao no usa necessariamente todos os dados existentes para estas reas devido a dificuldade de acesso, como o caso de eventuais relatrios tcnicos e teses acadmicas. Para alm disso, existem algumas lacunas de conhecimento que importar colmatar, antes da

    Por fim, optmos por incluir duas seces neste relatrio, nas quais se descrevem de modo genricos os principais tipos de estruturas de cultivo que podero ser utilizadas, e outra sobre os

    petivos procedimentos analticos,

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    3. Definio e descrio da zona de Tavira

    3.1. Localizao

    A proposta da APA de Tavira est localizada ao largo da costa Sul algarvia, entre as batimtricas dos 20 e 50 metros de profundidade e a uma distncia linha de costa que varia entre 7.5 e 9.0 km (Figura 3.1.1). O polgono de implantao da APA de Tavira que constam da Tabela 3.1.1.

    Figura 3.1.1

    Instituto Portugus do Mar e da Atmosfera, I.P. Rua C Aeroporto de Lisboa

    . Definio e descrio da zona de Tavira

    A proposta da APA de Tavira est localizada ao largo da costa Sul algarvia, entre as batimtricas dos 20 e 50 metros de profundidade e a uma distncia linha de costa que varia entre 7.5 e 9.0 km

    .1.1). O polgono de implantao da APA de Tavira limitado pelos pontos geogrficos

    .1.1 Localizao proposta da APA de Tavira.

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    A proposta da APA de Tavira est localizada ao largo da costa Sul algarvia, entre as batimtricas dos 20 e 50 metros de profundidade e a uma distncia linha de costa que varia entre 7.5 e 9.0 km

    limitado pelos pontos geogrficos

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    Tabela 3.1.1 - Coordenadas dos limites do polgono da APA de Tavira. As coordenadas retangulares (X e Y) referem-se ao Sistema de Referncia PTLongitude) referem-se ao Sistema de Referncia ETRS89.

    Ponto X (m)

    A 52953,432

    B 52966,792

    C 57655,034

    D 57641,953

    3.2. Oceanografia fsica

    3.2.1. Recolha de informao e metodologias

    Esta breve caracterizao do local baseada em Atravs da consulta de bases de dados reportaagitao martima. Relativamente aos outros parmetros abaixo descritos (oxignio dissolvido, pH, salinidade e turbidez), recorreu-se a informao recolhida pelo IPMA aquando da caracterizao da APA da Armona.

    3.2.2. Ventos

    Regime de ventos caracterizado por uma variao sazonal bastante marcada, com predominncia de ventos do quadrante norte durante a primavera e no vero e mais varivel no Outono e no Inverno.

    3.2.3. Mars

    A mar do tipo semi-diurno, apresentando, seHidrogrfico (IH) os valores limites seguintes na zona:

    Preia-Mar mxima: 3.73m ZH (zero hidrogrfico) Preia-mar mdia (Mars vivas): 3.38 m ZH Preia-mar mdia (Mars mortas): 2.67 m ZH Baixa-mar mnima: 0.28 m ZH Baixa-mar mdia (Mars vivas): 0.56 m ZH Baixa-mar mdia (Mars mortas): 1.35 m ZH

    3.2.4. Correntes

    De um modo geral verifica-se que a mar tem pouca influncia no regime de correntes e que estas so essencialmente devidas ao regime de ventos. A topografia tem tambm um papel considervel nas

    Instituto Portugus do Mar e da Atmosfera, I.P. Rua C Aeroporto de Lisboa

    Coordenadas dos limites do polgono da APA de Tavira. As coordenadas retangulares (X e Y) rncia PT-TM06/ETRS89 e as coordenadas geogrficas (Latitude e

    se ao Sistema de Referncia ETRS89.

    Y (m) Latitude (W) Longitude (N)

    -288805,737 37 03' 53,972" 7 32' 15,719"

    -286652,381 37 05' 03,817" 7 32' 14,632"

    -285256,490 37 05' 48,099" 7 29' 04,436"

    -287409,773 37 04' 38,257" 7 29' 05,560"

    .2.1. Recolha de informao e metodologias

    Esta breve caracterizao do local baseada em dados de repositrios internacionais e bibliografia. Atravs da consulta de bases de dados reporta-se informao acerca dos ventos, mars, correntes e agitao martima. Relativamente aos outros parmetros abaixo descritos (oxignio dissolvido, pH,

    se a informao recolhida pelo IPMA aquando da caracterizao da

    Regime de ventos caracterizado por uma variao sazonal bastante marcada, com predominncia de ventos do quadrante norte durante a primavera e no vero e mais varivel no Outono e no

    diurno, apresentando, segundo elementos publicados pelo Instituto Hidrogrfico (IH) os valores limites seguintes na zona:

    Mar mxima: 3.73m ZH (zero hidrogrfico) mar mdia (Mars vivas): 3.38 m ZH mar mdia (Mars mortas): 2.67 m ZH

    mar mdia (Mars vivas): 0.56 m ZH mar mdia (Mars mortas): 1.35 m ZH

    se que a mar tem pouca influncia no regime de correntes e que estas so idas ao regime de ventos. A topografia tem tambm um papel considervel nas

    7|73 7

    Coordenadas dos limites do polgono da APA de Tavira. As coordenadas retangulares (X e Y) TM06/ETRS89 e as coordenadas geogrficas (Latitude e

    Longitude (N)

    7 32' 15,719"

    7 32' 14,632"

    7 29' 04,436"

    7 29' 05,560"

    dados de repositrios internacionais e bibliografia. se informao acerca dos ventos, mars, correntes e

    agitao martima. Relativamente aos outros parmetros abaixo descritos (oxignio dissolvido, pH, se a informao recolhida pelo IPMA aquando da caracterizao da

    Regime de ventos caracterizado por uma variao sazonal bastante marcada, com predominncia de ventos do quadrante norte durante a primavera e no vero e mais varivel no Outono e no

    gundo elementos publicados pelo Instituto

    se que a mar tem pouca influncia no regime de correntes e que estas so idas ao regime de ventos. A topografia tem tambm um papel considervel nas

  • Instituto Portugus do Mar e da Atmosfera, I.P.

    correntes. No caso da APA de Tavira as orientaes mais frequentes so para Oestemenos frequentes Este-Nordeste, paralelas costa.

    3.2.5. Agitao martima

    A regio de Tavira pouco exposta agitao martima quando comparada com a agitao da costa Oeste de Portugal Continental. As condies de maior agitao martima esto associadas s depresses atmosfricas que originam ondulao tipicamente de sudoeste queAlgarve. Ocasionalmente surgem episdios de ondulao de sudeste associada aos ventos de levante. Durante o Vero a amplitude da ondulao geralmente inferior a 1 m com perodo inferior a 5 s (ex. Figura 3.2.5), com a ocorrncia de alguns episdios de agitao proveniente do largo com amplitudes que atingem amplitudes de 2 m e perodos de 10 s. No Inverno podem ocorrer eventos de agitao martima de amplitude mais elevada (~5 m) em situao de temporal.

    Figura 3.2.5 - Ondulao registada na bia ondgrafo de Faro de 2012e altura significativa em metros (em cima), perodo mximo e perodo mdio (no meio) e direco (em baixo). Grficos produzidos a partir de http://www.hidrografico.pt/boias

    Instituto Portugus do Mar e da Atmosfera, I.P. Rua C Aeroporto de Lisboa

    correntes. No caso da APA de Tavira as orientaes mais frequentes so para OesteNordeste, paralelas costa.

    io de Tavira pouco exposta agitao martima quando comparada com a agitao da costa Oeste de Portugal Continental. As condies de maior agitao martima esto associadas s depresses atmosfricas que originam ondulao tipicamente de sudoeste que atingem a costa do Algarve. Ocasionalmente surgem episdios de ondulao de sudeste associada aos ventos de levante. Durante o Vero a amplitude da ondulao geralmente inferior a 1 m com perodo inferior a 5 s (ex.

    guns episdios de agitao proveniente do largo com amplitudes que atingem amplitudes de 2 m e perodos de 10 s. No Inverno podem ocorrer eventos de agitao martima de amplitude mais elevada (~5 m) em situao de temporal.

    Ondulao registada na bia ondgrafo de Faro de 2012-06-21 a 2013-06em metros (em cima), perodo mximo e perodo mdio (no meio) e direco (em

    http://www.hidrografico.pt/boias-ondografo.php

    8|73 8

    correntes. No caso da APA de Tavira as orientaes mais frequentes so para Oeste-Sudoeste e as

    io de Tavira pouco exposta agitao martima quando comparada com a agitao da costa Oeste de Portugal Continental. As condies de maior agitao martima esto associadas s

    atingem a costa do Algarve. Ocasionalmente surgem episdios de ondulao de sudeste associada aos ventos de levante. Durante o Vero a amplitude da ondulao geralmente inferior a 1 m com perodo inferior a 5 s (ex.

    guns episdios de agitao proveniente do largo com amplitudes que atingem amplitudes de 2 m e perodos de 10 s. No Inverno podem ocorrer eventos de agitao

    06-21. Altura mxima em metros (em cima), perodo mximo e perodo mdio (no meio) e direco (em

    ondografo.php.

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    3.2.6. Temperatura

    A distribuio espacial da temperatura de superfcie da gua do mar (TSM) apresenta um padro aproximadamente zonal no Inverno, acompanhando a batas isotrmicas intersectam a batimetria resultante do gradiente esteelevadas a leste que a oeste (Figura 3em Fevereiro e os 21,9C em Agosto, com desvios padrdobro dos observados no inverno (~0.6

    Figura 3.2.6.1 - Distribuio espacial da temperatura da superfcie da gua do mar no inverno (em cima) e no vero (em baixo). Dados OSTIA (Operational Sea Surface Temperature and Sea Ice Analysis) http://ghrsst-pp.metoffice.com/pages/latest_analysis/ostia.html

    A distribuio da TSM revela a influncia com temperaturas mais baixas, em contraste com a zona do sotavento j sem influncia deste processo (Figura 3.2.6.2).

    Instituto Portugus do Mar e da Atmosfera, I.P. Rua C Aeroporto de Lisboa

    A distribuio espacial da temperatura de superfcie da gua do mar (TSM) apresenta um padro aproximadamente zonal no Inverno, acompanhando a batimetria, em contraste com o Vero em que as isotrmicas intersectam a batimetria resultante do gradiente este-oeste, com temperaturas mais

    3.2.6.1). Os valores mdios mensais que oscilam entre os 15,2C em Agosto, com desvios padro superiores no vero (~1

    dobro dos observados no inverno (~0.6C).

    Distribuio espacial da temperatura da superfcie da gua do mar no inverno (em cima) e Dados OSTIA (Operational Sea Surface Temperature and Sea Ice Analysis)

    pp.metoffice.com/pages/latest_analysis/ostia.html

    A distribuio da TSM revela a influncia do afloramento costeiro que afecta o barlavento algarvio, com temperaturas mais baixas, em contraste com a zona do sotavento j sem influncia deste

    9|73 9

    A distribuio espacial da temperatura de superfcie da gua do mar (TSM) apresenta um padro imetria, em contraste com o Vero em que

    oeste, com temperaturas mais .2.6.1). Os valores mdios mensais que oscilam entre os 15,2C

    o superiores no vero (~1C) que so o

    Distribuio espacial da temperatura da superfcie da gua do mar no inverno (em cima) e Dados OSTIA (Operational Sea Surface Temperature and Sea Ice Analysis)

    do afloramento costeiro que afecta o barlavento algarvio, com temperaturas mais baixas, em contraste com a zona do sotavento j sem influncia deste

  • Instituto Portugus do Mar e da Atmosfera, I.P.

    Figura 3.2.6.2 - Temperatura mdia mensal da superfcie da gua do mar e d

    3.2.7. Oxignio dissolvido

    Na Tabela 3.2.7 est compilada a informao do oxignio dissolvido, recolhida nas estaes E1 e E2, a 10 e 20 m de profundidade no perodo 2002 a 2006, nos meses de Novembro, Fevereiro, Maio, Julho e Agosto. Conforme se constata pela sua anlise, no ms de temperatura mais alta (Agosto)gamas valores normais para a zona costeira ocenica.

    Tabela 3.2.7 - Valores mdios do oxignio dissolvido (mg/L) por ms e estao.

    Prof

    Nov

    Fev.

    Maio

    Julho

    Agosto

    Instituto Portugus do Mar e da Atmosfera, I.P. Rua C Aeroporto de Lisboa

    Temperatura mdia mensal da superfcie da gua do mar e desvios padro (azul).

    .2.7 est compilada a informao do oxignio dissolvido, recolhida nas estaes E1 e E2, a 10 e 20 m de profundidade no perodo 2002 a 2006, nos meses de Novembro, Fevereiro, Maio, Julho e Agosto. Conforme se constata pela sua anlise, o OD alcanou os valno ms de temperatura mais alta (Agosto). de referir que estes valores se encontram dentro das gamas valores normais para a zona costeira ocenica.

    Valores mdios do oxignio dissolvido (mg/L) por ms e estao.

    Prof OD (mg/L)

    m E1 E2

    mdia Dp mdia Dp 1 8,7 0,11 8,7 0,22

    10 8,7 0,31 8,6 0,11 20 8,0 0,44 8,1 0,35 1 9,3 0,22 9,2 0,24

    10 9,1 0,32 8,9 0,26 20 9,2 0,32 9,2 0,22 1 8,0 0,42 7,5 0,32

    10 7,8 0,31 7,5 0,18 20 7,1 0,22 6,8 0,37 1 7,9 0,45 7,7 0,25

    10 8,3 0,25 7,6 0,14 20 8,0 0,33 8,0 0,18 1 7,6 0,51 8,2 0,42

    10 7,6 0,22 7,9 0,17 20 8,0 0,32 8,1 0,16

    10|73 10

    esvios padro (azul).

    .2.7 est compilada a informao do oxignio dissolvido, recolhida nas estaes E1 e E2, a 10 e 20 m de profundidade no perodo 2002 a 2006, nos meses de Novembro, Fevereiro,

    o OD alcanou os valores mais baixos de referir que estes valores se encontram dentro das

    Valores mdios do oxignio dissolvido (mg/L) por ms e estao.

  • Instituto Portugus do Mar e da Atmosfera, I.P.

    3.2.8. pH

    Na Tabela 3.2.8. est compilada a informao do pH, recolhida nas estaes E1 e E2, a 10 e 20 m de profundidade no perodo 2002 a 2006, nos meses de Novembro, Fevereiro, Maio, Julho e Agosto. Conforme se constata pela sua anlise, temperatura mais alta (Agosto). de referir que estes valores se encontram dentro das gamas valores normais para a zona costeira ocenica.

    Tabela 3.2.8 -

    Prof

    Nov

    Fev

    Maio

    Jullho

    Agosto

    3.2.9. Salinidade

    Na Tabela 3.2.9 est compilada a informao da salinidade, recolhida nas estaes E1 e E2, a 10 e 20 m de profundidade no perodo 2002 a 2006, nos meses de Novembro, Fevereiro, Maio, Julho e Agosto. de referir que estes valores se encontram dentro das gamas valorescosteira ocenica.

    Tabela 3.2.9 - Valores mdios da salinidade (PSU) por ms e estao.

    Prof

    Nov

    Instituto Portugus do Mar e da Atmosfera, I.P. Rua C Aeroporto de Lisboa

    .2.8. est compilada a informao do pH, recolhida nas estaes E1 e E2, a 10 e 20 m de profundidade no perodo 2002 a 2006, nos meses de Novembro, Fevereiro, Maio, Julho e Agosto. Conforme se constata pela sua anlise, o pH alcanou os valores mais baixos

    de referir que estes valores se encontram dentro das gamas valores normais para a zona costeira ocenica.

    - Valores mdios do pH por ms e estao.

    Prof pH

    m E1 E2

    mdia Dp mdia Dp 1 8,0 0,05 8,2 0,02

    10 8,1 0,20 8,2 0,01 20 8,1 0,01 8,2 0,03 1 8,7 0,03 8,6 0,11

    10 8,7 0,06 8,6 0,05 20 8,7 0,01 8,6 0,02 1 8,5 0,05 8,5 0,04

    10 8,6 0,02 8,5 0,04 20 8,5 0,06 8,5 0,01 1 8,2 0,07 8,2 0,05

    10 8,2 0,05 8,1 0,02 20 8,2 0,02 8,2 0,01 1 8,1 0,03 8,2 0,02

    10 8,1 0,04 8,1 0,03 20 8,1 0,01 8,2 0,05

    .2.9 est compilada a informao da salinidade, recolhida nas estaes E1 e E2, a 10 e 20 m de profundidade no perodo 2002 a 2006, nos meses de Novembro, Fevereiro, Maio, Julho e

    de referir que estes valores se encontram dentro das gamas valores normais para a zona

    Valores mdios da salinidade (PSU) por ms e estao.

    Prof Sal (PSU)

    m E1 E2

    mdia dp mdia Dp 1 36,1 0,02 36,2 0,05

    10 36,1 0,01 36,1 0,02 20 36,1 0,13 36,1 0,04

    11|73 11

    .2.8. est compilada a informao do pH, recolhida nas estaes E1 e E2, a 10 e 20 m de profundidade no perodo 2002 a 2006, nos meses de Novembro, Fevereiro, Maio, Julho e Agosto.

    o pH alcanou os valores mais baixos no ms de de referir que estes valores se encontram dentro das gamas

    .2.9 est compilada a informao da salinidade, recolhida nas estaes E1 e E2, a 10 e 20 m de profundidade no perodo 2002 a 2006, nos meses de Novembro, Fevereiro, Maio, Julho e

    normais para a zona

  • Instituto Portugus do Mar e da Atmosfera, I.P.

    Tabela 3.2.9 (continuao)

    Prof

    Fev

    Maio

    Julho

    Agosto

    3.2.10. Turbidez

    Na Tabela 3.2.10 est compilada a informao da turbidez, recolhida nas 20 m de profundidade no perodo 2002 a 2006, nos meses de Novembro, Fevereiro, Maio, Julho e Agosto. Conforme se constata pela sua anlise a turbidez aumenta junto ao fundo.estes valores se encontram dentro das ga

    Tabela 3.2.10 - Valores mdios da turbidez (NTU) por ms e estao.

    Prof

    Nov

    Fev

    Maio

    Julho

    Agosto

    Instituto Portugus do Mar e da Atmosfera, I.P. Rua C Aeroporto de Lisboa

    (continuao) - Valores mdios da salinidade (PSU) por ms e estao.

    Prof Sal (PSU)

    m E1 E2 1 36,3 0,02 36,3 0,05

    10 36,3 0,05 36,3 0,02 20 36,3 0,05 36,3 0,02 1 36,2 0,04 36,3 0,03

    10 36,3 0,02 36,3 0,03 20 36,3 0,12 36,2 0,01 1 36,2 0,05 36,2 0,04

    10 36,1 0,02 36,2 0,05 20 36,3 0,02 36,2 0,05 1 36,2 0,11 36,2 0,05

    10 36,2 0,04 36,3 0,03 20 36,1 0,05 38,2 0,03

    .2.10 est compilada a informao da turbidez, recolhida nas estaes E1 e E2, a 10 e 20 m de profundidade no perodo 2002 a 2006, nos meses de Novembro, Fevereiro, Maio, Julho e Agosto. Conforme se constata pela sua anlise a turbidez aumenta junto ao fundo.estes valores se encontram dentro das gamas valores normais para a zona costeira ocenica.

    Valores mdios da turbidez (NTU) por ms e estao.

    Prof Turb (NTU)

    m E1 E2

    mdia dp mdia Dp 1 0,2 0,07 0,3 0,10

    10 1,0 0,30 1,9 0,65 20 8,2 2,50 7,0 2,11 1 0,1 0,05 0,1 0,05

    10 0,1 0,05 0,2 0,04 20 3,5 1,10 3,4 1,10 1 0,1 0,09 0,1 0,05

    10 2,9 0,80 0,1 0,05 20 6,5 2,30 0,2 0,07 1 1,2 0,90 0,7 0,2

    10 2,5 0,80 7,1 1,50 20 2,3 0,50 13,1 3,80 1 0,6 0,10 0,5 0,02

    10 0,2 0,05 0,3 0,01 20 0,7 0,20 0,4 0,05

    12|73 12

    Valores mdios da salinidade (PSU) por ms e estao.

    estaes E1 e E2, a 10 e 20 m de profundidade no perodo 2002 a 2006, nos meses de Novembro, Fevereiro, Maio, Julho e Agosto. Conforme se constata pela sua anlise a turbidez aumenta junto ao fundo. de referir que

    mas valores normais para a zona costeira ocenica.

  • Instituto Portugus do Mar e da Atmosfera, I.P.

    3.2.11. Concentrao de partculas em suspenso

    Na Tabela 3.2.11 est compilada a informao relativa concentrao das partculas em suspenso, recolhida nas estaes E1 e E2, a 10 e 20 m de profundidade no perodo 2002 a 2006, nos meses de Novembro, Fevereiro, Maio, Julho e Agosto.elevados nos meses de temperatura mais alta e se encontram dentro das gamas valores normais para a zona costeira ocenica.

    Tabela 3.2.11 - Valores mdios das

    Prof

    Nov

    Fev

    Maio

    Julho

    Agosto

    3.3. Oceanografia qumica e biolgica

    3.3.1. Recolha de informao e metodologias

    Esta breve caracterizao do local baseada em informao recolhida pelo IPMA aquando da caracterizao da APA da Armona, com excepo do caso da clorofila

    No mbito de diversos estudos desenvolvidos pelo IPIMAR na zona entre as Ilhas da Amona e Tavira, foi feita a caracterizao qumica e biolgica da coluna de gua na batimtrica dos 10 aos 30 m.

    Existe, assim, informao sobre as concentraes de parmetro

    NO3-, nitritos- NO2

    -, fosfatos- PO43-, silicatos

    POT) e biolgicos (Clorofila a), obtidas ao longo de perfis da coluna de gua, na referida zona, ao longo do ano.

    Instituto Portugus do Mar e da Atmosfera, I.P. Rua C Aeroporto de Lisboa

    .2.11. Concentrao de partculas em suspenso

    .2.11 est compilada a informao relativa concentrao das partculas em suspenso, recolhida nas estaes E1 e E2, a 10 e 20 m de profundidade no perodo 2002 a 2006,

    meses de Novembro, Fevereiro, Maio, Julho e Agosto. de referir que estes valores foram mais elevados nos meses de temperatura mais alta e se encontram dentro das gamas valores normais

    Valores mdios das partculas em suspenso (gm-3) por ms e estao.

    Prof PS (g m-3)

    m E1 E2

    mdia dp mdia dp 1 8,2 2,00 7,6 1,55

    10 9,7 1,50 8,5 2,11 20 14,2 4,40 10,1 3,1 1 16,8 3,80 8,5 3,33

    10 14,8 4,22 8,7 2,11 20 14,0 3,33 10,0 3,25 1 15,8 2,33 30,6 6,21

    10 13,2 3,48 22,0 5,43 20 16,8 1,97 18,5 3,23 1 19,8 4,22 19,6 3,22

    10 22,0 5,11 22,0 4,2 20 23,3 6,32 20,9 4,58 1 26,0 6,11 26,0 3,11

    10 19,8 4,22 18,7 4,1 20 21,2 4,58 21,2 1,89

    e biolgica

    .3.1. Recolha de informao e metodologias

    Esta breve caracterizao do local baseada em informao recolhida pelo IPMA aquando da caracterizao da APA da Armona, com excepo do caso da clorofila a.

    No mbito de diversos estudos desenvolvidos pelo IPIMAR na zona entre as Ilhas da Amona e Tavira, foi feita a caracterizao qumica e biolgica da coluna de gua na batimtrica dos 10 aos 30 m.

    Existe, assim, informao sobre as concentraes de parmetros qumicos (amnia

    , silicatos- SiO2, azoto orgnico total- NOT e fsforo orgnico total

    ), obtidas ao longo de perfis da coluna de gua, na referida zona, ao

    13|73 13

    .2.11 est compilada a informao relativa concentrao das partculas em suspenso, recolhida nas estaes E1 e E2, a 10 e 20 m de profundidade no perodo 2002 a 2006,

    de referir que estes valores foram mais elevados nos meses de temperatura mais alta e se encontram dentro das gamas valores normais

    ) por ms e estao.

    Esta breve caracterizao do local baseada em informao recolhida pelo IPMA aquando da

    No mbito de diversos estudos desenvolvidos pelo IPIMAR na zona entre as Ilhas da Amona e Tavira, foi feita a caracterizao qumica e biolgica da coluna de gua na batimtrica dos 10 aos 30 m.

    s qumicos (amnia-NH4+, nitratos-

    NOT e fsforo orgnico total-

    ), obtidas ao longo de perfis da coluna de gua, na referida zona, ao

  • Instituto Portugus do Mar e da Atmosfera, I.P.

    As amostras de gua foram recolhidas superfcie, meia altura da coluna de gua e fundo. No laboratrio, as amostras foram de imediato filtradas atravs de membranas de policarbonato (Millipore) com 0.45 m de porosidade e congeladas a

    NH4+, nitratos- NO3

    -, nitritos- NO2-, fosfatos

    fsforo orgnico total- POT. Os compostos de azoto, fsforo e silcio foram analisados por colorimetria num autoanalisador Skalarmetodologia descrita em Grasshoff (1983). O fsforo total e o azoto total foram determinados, aps oxidao com peroxidissulfato a 120de azoto (NOT) e fsforo (POT) foram obtidas atravs da diferena entre as fraces total e inorgnica. A clorofila a (Clor espectrofotometria, de acordo com o mtodo de Lorenzen (1967) aps extraco com acetona (90%).

    3.3.2. Silicatos

    As concentraes silicatos apresentam uma ligeira variao sazonal devido s variaes de fitoplncton na coluna de gua (diatomceas). Os teores obtidos encontramintervalos esperados para uma zona ocenica. Na Tabela 3concentraes de silicatos nas estaes E1 e E2, 1, 10 e 20 m de profundidade no perodo 2002 a 2006, nos meses de Novembro, Fevereiro, Maio, Julho e Agosto. De salientar que, com exceo do ms de Fevereiro, no existem gradientes verticais de concentrao o que prova um consumo de silicatos em toda a coluna de gua ou uma mistura fsica resultante das correntes.

    Tabela 3.3.2.1 - Concentraes mdias de silicatos (M) obtidas por ms e estao.

    Prof

    Nov

    Fev

    Maio

    Julho

    Agosto

    Instituto Portugus do Mar e da Atmosfera, I.P. Rua C Aeroporto de Lisboa

    As amostras de gua foram recolhidas superfcie, meia altura da coluna de gua e fundo. No laboratrio, as amostras foram de imediato filtradas atravs de membranas de policarbonato (Millipore) com 0.45 m de porosidade e congeladas a -20C para anlise de nutrientes: amnia

    , fosfatos- PO43-, silicatos- SiO2, azoto orgnico total

    POT. Os compostos de azoto, fsforo e silcio foram analisados por colorimetria num autoanalisador Skalar, com quatro canais em simultneo, tendometodologia descrita em Grasshoff (1983). O fsforo total e o azoto total foram determinados, aps oxidao com peroxidissulfato a 120C em autoclave (Grassoff, 1983). As frac

    OT) e fsforo (POT) foram obtidas atravs da diferena entre as fraces total e (Clor a) e os feopigmentos (Feop) foram determinados por

    espectrofotometria, de acordo com o mtodo de Lorenzen (1967) aps extraco com acetona

    As concentraes silicatos apresentam uma ligeira variao sazonal devido s variaes de fitoplncton na coluna de gua (diatomceas). Os teores obtidos encontramintervalos esperados para uma zona ocenica. Na Tabela 3.3.2.1 esto representadas as concentraes de silicatos nas estaes E1 e E2, 1, 10 e 20 m de profundidade no perodo 2002 a 2006, nos meses de Novembro, Fevereiro, Maio, Julho e Agosto. De salientar que, com exceo do

    dientes verticais de concentrao o que prova um consumo de silicatos em toda a coluna de gua ou uma mistura fsica resultante das correntes.

    Concentraes mdias de silicatos (M) obtidas por ms e estao.

    Prof SiO2 (M)

    m E1 E2

    mdia dp mdia dp 1 0,9 0,01 1,0 0,62

    10 1,1 0,05 1,8 0,66 20 1,3 0,03 2,7 0,18 1 0,1 0,02 0,1 0,05

    10 0,1 0,02 0,1 0,03 20 0,2 0,10 0,1 0,03 1 1,2 0,13 2,0 0,92

    10 1,6 0,50 1,6 0,87 20 1,0 0,53 1,6 0,90 1 0,4 0,12 0,9 0,33

    10 0,4 0,13 0,5 0,21 20 0,7 0,30 0,5 0,20 1 0,8 0,20 0,7 0,41

    10 1,8 0,50 0,7 0,33 20 0,7 0,32 1,3 0,62

    14|73 14

    As amostras de gua foram recolhidas superfcie, meia altura da coluna de gua e fundo. No laboratrio, as amostras foram de imediato filtradas atravs de membranas de policarbonato

    se de nutrientes: amnia-

    , azoto orgnico total- NOT e

    POT. Os compostos de azoto, fsforo e silcio foram analisados por , com quatro canais em simultneo, tendo-se aplicado a

    metodologia descrita em Grasshoff (1983). O fsforo total e o azoto total foram determinados, C em autoclave (Grassoff, 1983). As fraces orgnicas

    OT) e fsforo (POT) foram obtidas atravs da diferena entre as fraces total e ) e os feopigmentos (Feop) foram determinados por

    espectrofotometria, de acordo com o mtodo de Lorenzen (1967) aps extraco com acetona

    As concentraes silicatos apresentam uma ligeira variao sazonal devido s variaes de fitoplncton na coluna de gua (diatomceas). Os teores obtidos encontram-se dentro dos

    esto representadas as concentraes de silicatos nas estaes E1 e E2, 1, 10 e 20 m de profundidade no perodo 2002 a 2006, nos meses de Novembro, Fevereiro, Maio, Julho e Agosto. De salientar que, com exceo do

    dientes verticais de concentrao o que prova um consumo de silicatos em toda a coluna de gua ou uma mistura fsica resultante das correntes.

    Concentraes mdias de silicatos (M) obtidas por ms e estao.

  • Instituto Portugus do Mar e da Atmosfera, I.P.

    3.3.3. Nitratos

    Foi registada uma variao sazonal de nitratos. As concentraes mais elevadas corresponderam aos meses de temperaturas mais baixas, devido ao processo de nitrificao. Os teores obtidos encontram-se dentro dos intervalos esperados para uma zona ocenica. Na Tabela 3.3.3representadas as concentraes de nitratos nas estaes E1 e E2, profundidade de no perodo 2002 a 2006, nos meses de Novembro, Fevereiro, Maio, Julho e Agosto.

    Tabela 3.3.3.1 - Concentraes mdias de nitratos (M) obtidas por ms e estao.

    Prof

    Nov

    Fev

    Maio

    Julho

    Agosto

    3.3.4. Nitritos

    Na Tabela 3.3.4.1 esto representadas as concentraes de nitritos nas estaes E1 e E2, 1, 10 e 20 m de profundidade no perodo 2002 a 2006, nos meses de Novembro, Fevereiro, Maio, Julho e Agosto. de salientar que os teores de nitritos corresponderam aos valores normazona ocenica.

    Instituto Portugus do Mar e da Atmosfera, I.P. Rua C Aeroporto de Lisboa

    Foi registada uma variao sazonal de nitratos. As concentraes mais elevadas corresponderam temperaturas mais baixas, devido ao processo de nitrificao. Os teores obtidos

    se dentro dos intervalos esperados para uma zona ocenica. Na Tabela 3.3.3representadas as concentraes de nitratos nas estaes E1 e E2, profundidade de no perodo 2002 a 2006, nos meses de Novembro, Fevereiro, Maio, Julho e Agosto.

    Concentraes mdias de nitratos (M) obtidas por ms e estao.

    Prof NO3- (M)

    m E1 E2

    mdia dp mdia Dp 1 0,90 0,005 0,99 0,213

    10 0,50 0,009 0,51 0,200 20 0,62 0,100 0,26 0,132 1 1,90 0,600 2,20 0,740

    10 1,90 0,420 2,40 0,800 20 4,20 0,850 3,40 0,870 1 0,05 0,010 0,25 0,070

    10 1,60 0,520 0,71 0,420 20 0,81 0,397 0,29 0,110 1 0,13 0,051 0,10 0,050

    10 0,10 0,080 0,10 0,020 20 0,11 0,090 0,34 0,090 1 0,24 0,173 0,05 0,010

    10 0,06 0,013 0,05 0,010 20 0,20 0,110 0,05 0,010

    esto representadas as concentraes de nitritos nas estaes E1 e E2, 1, 10 e 20 m de profundidade no perodo 2002 a 2006, nos meses de Novembro, Fevereiro, Maio, Julho e Agosto. de salientar que os teores de nitritos corresponderam aos valores norma

    15|73 15

    Foi registada uma variao sazonal de nitratos. As concentraes mais elevadas corresponderam temperaturas mais baixas, devido ao processo de nitrificao. Os teores obtidos

    se dentro dos intervalos esperados para uma zona ocenica. Na Tabela 3.3.3.1 esto representadas as concentraes de nitratos nas estaes E1 e E2, profundidade de 1, 10 e 20 m no perodo 2002 a 2006, nos meses de Novembro, Fevereiro, Maio, Julho e Agosto.

    Concentraes mdias de nitratos (M) obtidas por ms e estao.

    esto representadas as concentraes de nitritos nas estaes E1 e E2, 1, 10 e 20 m de profundidade no perodo 2002 a 2006, nos meses de Novembro, Fevereiro, Maio, Julho e Agosto. de salientar que os teores de nitritos corresponderam aos valores normais para uma

  • Instituto Portugus do Mar e da Atmosfera, I.P.

    Tabela 3.3.4.1 - Concentraes mdias de nitritos (M) obtidas por ms e estao.

    Prof

    Nov

    Fev

    Maio

    Julho

    Agosto

    3.3.5. Amnia

    Na Tabela 3.3.5.1 esto representadas as concentraes de amnia nas estaes E1 e E2, 1, 10 e 20 m de profundidade no perodo 2002 a 2006, nos meses de Novembro, Fevereiro, Maio, Julho e Agosto. De um modo geral, os teores de amnia foram mais elevados no ms de temperaaltas de acordo com o esperado para a variao sazonal desta forma de azoto.

    Tabela 3.3.5.1 - Concentraes mdias de amnia (M) obtidas por ms e estao.

    Prof

    Nov

    Fev

    Instituto Portugus do Mar e da Atmosfera, I.P. Rua C Aeroporto de Lisboa

    Concentraes mdias de nitritos (M) obtidas por ms e estao.

    Prof NO2- (M)

    m E1 E2

    mdia dp mdia dp 1 0,08 0,005 0,06 0,010

    10 0,10 0,007 0,05 0,001 20 0,31 0,113 0,15 0,050 1 0,08 0,007 0,08 0,038

    10 0,09 0,031 0,08 0,023 20 0,08 0,020 0,09 0,035 1 0,09 0,042 0,15 0,072

    10 0,14 0,062 0,19 0,080 20 0,23 0,080 0,16 0,082 1 0,05 0,008 0,06 0,006

    10 0,12 0,030 0,15 0,030 20 0,13 0,030 0,27 0,100 1 0,08 0,022 0,08 0,041

    10 0,19 0,080 0,18 0,030 20 0,27 0,110 0,30 0,082

    esto representadas as concentraes de amnia nas estaes E1 e E2, 1, 10 e 20 m de profundidade no perodo 2002 a 2006, nos meses de Novembro, Fevereiro, Maio, Julho e Agosto. De um modo geral, os teores de amnia foram mais elevados no ms de temperaaltas de acordo com o esperado para a variao sazonal desta forma de azoto.

    Concentraes mdias de amnia (M) obtidas por ms e estao.

    Prof NH4+ (M)

    m E1 E2

    mdia dp mdia Dp 1 0,20 0,080 0,18 0,091

    10 0,80 0,100 0,29 0,082 20 0,35 0,122 0,20 0,077 1 1,26 0,520 0,92 0,151

    10 0,54 0,221 1,82 0,724 20 0,70 0,312 0,66 0,054

    16|73 16

    Concentraes mdias de nitritos (M) obtidas por ms e estao.

    esto representadas as concentraes de amnia nas estaes E1 e E2, 1, 10 e 20 m de profundidade no perodo 2002 a 2006, nos meses de Novembro, Fevereiro, Maio, Julho e Agosto. De um modo geral, os teores de amnia foram mais elevados no ms de temperaturas mais

    Concentraes mdias de amnia (M) obtidas por ms e estao.

  • Instituto Portugus do Mar e da Atmosfera, I.P.

    Tabela 3.3.5.1 (continuao) - Concentraes mdias de amnia (M) obtidas por ms e estao.

    Prof

    Maio

    Julho

    Agosto

    3.3.6. Fosfatos

    Na Tabela 3.3.6.1 esto representadas as concentraes de fosfatos nas estaes E1 e E2, profundidade de 1, 10 e 20 m no perodo 2002 a 2006, nos meses de Novembro, Fevereiro, Maio, Julho e Agosto. As concentraes de fosfatos foram baixas de acordo com o esperado para uma zona ocenica.

    Tabela 3.3.6.1. Concentraes mdias de fosfatos (M) obtidas por ms e estao.

    Prof

    Nov

    Fev

    Maio

    Julho

    Agosto

    Instituto Portugus do Mar e da Atmosfera, I.P. Rua C Aeroporto de Lisboa

    Concentraes mdias de amnia (M) obtidas por ms e estao.

    Prof NH4+ (M)

    m E1 E2

    mdia dp mdia Dp 1 0,45 0,132 0,10 0,048

    10 0,32 0,155 0,20 0,056 20 0,54 0,220 0,30 0,061 1 0,08 0,013 0,97 0,130

    10 0,29 0,090 0,30 0,080 20 0,30 0,110 0,20 0,080 1 1,14 0,520 2,20 0,946

    10 0,58 0,333 0,68 0,321 20 0,46 0,158 0,58 0,257

    .3.6.1 esto representadas as concentraes de fosfatos nas estaes E1 e E2, profundidade de 1, 10 e 20 m no perodo 2002 a 2006, nos meses de Novembro, Fevereiro, Maio,

    concentraes de fosfatos foram baixas de acordo com o esperado para uma

    .3.6.1. Concentraes mdias de fosfatos (M) obtidas por ms e estao.

    Prof PO43- (M)

    m E1 E2

    mdia dp mdia dp 1 0,14 0,080 0,33 0,090

    10 0,13 0,061 0,33 0,090 20 0,40 0,121 0,45 0,135 1 0,48 0,113 0,44 0,122

    10 0,24 0,032 0,53 0,221 20 0,80 0,333 0,57 0,281 1 0,11 0,068 0,17 0,052

    10 0,17 0,083 0,10 0,050 20 0,30 0,124 0,11 0,051 1 0,52 0,251 0,30 0,093

    10 0,10 0,041 0,13 0,032 20 0,42 0,080 0,80 0,030 1 0,20 0,120 0,20 0,121

    10 0,14 0,021 0,10 0,030 20 0,23 0,097 0,35 0,123

    17|73 17

    Concentraes mdias de amnia (M) obtidas por ms e estao.

    .3.6.1 esto representadas as concentraes de fosfatos nas estaes E1 e E2, profundidade de 1, 10 e 20 m no perodo 2002 a 2006, nos meses de Novembro, Fevereiro, Maio,

    concentraes de fosfatos foram baixas de acordo com o esperado para uma

    .3.6.1. Concentraes mdias de fosfatos (M) obtidas por ms e estao.

  • Instituto Portugus do Mar e da Atmosfera, I.P.

    3.3.7. Azoto orgnico

    Na Tabela 3.3.7.1 esto representadas as concentraes de azoto orgnico nas estaes E1 e E2, profundidade de 1, 10 e 20 m no perodo 2002 a 2006, nos meses de Novembro, Fevereiro, Maio, Julho e Agosto. As concentraes de azoto orgnico dissolvido foram mais baixas nostemperaturas mais elevadas, devido provavelmente ao processo de mineralizao. Estes teores correspondem ao esperado para zonas ocenicas.

    Tabela 3.3.7.1 - Concentraes mdias de azoto orgnico total (M) obtidas por ms e estao.

    Prof

    Nov

    Fev

    Maio

    Julho

    Agosto

    3.3.8. Fsforo orgnico total

    Na Tabela 3.3.8.1 esto representadas as concentraes de fsforo orgnico total nas estaes E1 e E2, profundidade de 1, 10 e 20 m no perodo 2002 a 2006, nos meses de Novembro, Fevereiro, Maio, Julho e Agosto. Estes baixos teores de fsforo orgnico dissolvido correspoesperado para zonas ocenicas.

    Tabela 3.3.8.1 - Concentraes mdias de fsforo orgnico total (M) obtidas por ms e estao.

    Prof

    Nov

    Instituto Portugus do Mar e da Atmosfera, I.P. Rua C Aeroporto de Lisboa

    esto representadas as concentraes de azoto orgnico nas estaes E1 e E2, profundidade de 1, 10 e 20 m no perodo 2002 a 2006, nos meses de Novembro, Fevereiro, Maio, Julho e Agosto. As concentraes de azoto orgnico dissolvido foram mais baixas nostemperaturas mais elevadas, devido provavelmente ao processo de mineralizao. Estes teores correspondem ao esperado para zonas ocenicas.

    Concentraes mdias de azoto orgnico total (M) obtidas por ms e estao.

    Prof NOT (M)

    m E1 E2

    mdia dp mdia dp 1 13 2,2 19 7,9

    10 15 3,9 22 9,8 20 15 3,5 17 6,8 1 25 8,5 23 5,2

    10 20 7,8 14 6,9 20 11 5,5 11 3,8 1 15 4,8 14 2,1

    10 10 2,3 24 8,2 20 22 8,7 18 6,6 1 9 3,2 19 7,4

    10 11 4,8 13 6,4 20 11 3,9 17 3,2 1 7 3,2 7 1,4

    10 12 4,1 7 2,5 20 9 3,6 5 1,3

    esto representadas as concentraes de fsforo orgnico total nas estaes E1 e E2, profundidade de 1, 10 e 20 m no perodo 2002 a 2006, nos meses de Novembro, Fevereiro, Maio, Julho e Agosto. Estes baixos teores de fsforo orgnico dissolvido correspo

    Concentraes mdias de fsforo orgnico total (M) obtidas por ms e estao.

    Prof POT (M)

    m E1 E2

    mdia dp mdia Dp 1 0,50 0,090 0,90 0,082

    10 0,70 0,082 1,40 0,421 20 1,01 0,320 1,05 0,332

    18|73 18

    esto representadas as concentraes de azoto orgnico nas estaes E1 e E2, profundidade de 1, 10 e 20 m no perodo 2002 a 2006, nos meses de Novembro, Fevereiro, Maio, Julho e Agosto. As concentraes de azoto orgnico dissolvido foram mais baixas nos meses de temperaturas mais elevadas, devido provavelmente ao processo de mineralizao. Estes teores

    Concentraes mdias de azoto orgnico total (M) obtidas por ms e estao.

    esto representadas as concentraes de fsforo orgnico total nas estaes E1 e E2, profundidade de 1, 10 e 20 m no perodo 2002 a 2006, nos meses de Novembro, Fevereiro, Maio, Julho e Agosto. Estes baixos teores de fsforo orgnico dissolvido correspondem ao

    Concentraes mdias de fsforo orgnico total (M) obtidas por ms e estao.

  • Instituto Portugus do Mar e da Atmosfera, I.P.

    Tabela 3.3.8.1 (continuao) - Concentraes mdias de fsforo orgnico total (M) obtidas por ms e estao.

    Prof

    Nov

    Fev

    Maio

    Julho

    Agosto

    3.3.9. Clorofila a

    A distribuio espacial mdia da clorofila superficial obtida a partir de dados de satlite (Chla) apresenta um padro muito semelhante batimetria, mdios mais elevados juntos costa e nos meses de Inverno, oscilando entre 1,6 em Janeiro/Fevereiro e 0,9 mg/m3 em Agosto/Setembro (Figura

    Figura 3.3.9.1 - Distribuio espacial da clorofila (em cima) e no vero (em baixo). Dados GLOBCOLOUR (European Node for Global Ocean Colour) http://www.globcolour.info/

    Instituto Portugus do Mar e da Atmosfera, I.P. Rua C Aeroporto de Lisboa

    Concentraes mdias de fsforo orgnico total (M) obtidas por ms e

    Prof POT (M)

    m E1 E2

    mdia dp mdia Dp 1 0,50 0,090 0,90 0,082

    10 0,70 0,082 1,40 0,421 20 1,01 0,320 1,05 0,332 1 0,52 0,192 0,50 0,214

    10 1,30 0,422 0,67 0,355 20 1,10 0,611 0,69 0,271 1 0,76 0,258 1,32 0,400

    10 1,10 0,330 1,29 0,523 20 0,58 0,180 1,04 0,336 1 0,70 0,210 1,01 0,428

    10 1,00 0,330 0,98 0,152 20 1,30 0,345 0,98 0,130 1 0,30 0,121 0,35 0,089

    10 0,80 0,220 0,17 0,080 20 0,25 0,061 0,55 0,127

    A distribuio espacial mdia da clorofila superficial obtida a partir de dados de satlite (Chla) apresenta um padro muito semelhante batimetria, tanto no inverno como no vero, com valores mdios mais elevados juntos costa e nos meses de Inverno, oscilando entre 1,6 em

    em Agosto/Setembro (Figura 3.3.9.1).

    Distribuio espacial da clorofila superficial obtida a partir de dados de satlite no inverno (em cima) e no vero (em baixo). Dados GLOBCOLOUR (European Node for Global Ocean Colour)

    19|73 19

    Concentraes mdias de fsforo orgnico total (M) obtidas por ms e

    A distribuio espacial mdia da clorofila superficial obtida a partir de dados de satlite (Chla) tanto no inverno como no vero, com valores

    mdios mais elevados juntos costa e nos meses de Inverno, oscilando entre 1,6 em

    superficial obtida a partir de dados de satlite no inverno (em cima) e no vero (em baixo). Dados GLOBCOLOUR (European Node for Global Ocean Colour)

  • Instituto Portugus do Mar e da Atmosfera, I.P.

    Figura 3.3.9.1 (continuao) - Distribuio espacial da clorofila superficial obtida a partir de dados de satlite no inverno (em cima) e no vero (em baixo). Dados GLOBCOLOUR (European Node for Global Ocean Colour) http://www.globcolour.info/

    Os desvios padro so elevados, variando entre 1,2 e 0,3 mg/m3, sendo particularmente alto nos meses de Janeiro a Maro, com mximo em Janeiro e mais baixo de Junho a Setembro (Figura 3.3.9.2). O padro de distribuio de Chla essencialmente determinadoresponsvel pelo enriquecimento em nutrientes e pela estratificao halina da coluna de gua a que acresce a estratificao trmica durante o Vero. A variabilidade da descarga do rio Guadiana e sua correlao com a variabilidade inprincipais causas da variabilidade observada.

    Figura 3.3.9.2 - Valores mdios mensais de clorofila a superficial e desvios padro (azul).

    Instituto Portugus do Mar e da Atmosfera, I.P. Rua C Aeroporto de Lisboa

    Distribuio espacial da clorofila superficial obtida a partir de dados de satlite no inverno (em cima) e no vero (em baixo). Dados GLOBCOLOUR (European Node for Global Ocean

    Os desvios padro so elevados, variando entre 1,2 e 0,3 mg/m3, sendo particularmente alto nos meses de Janeiro a Maro, com mximo em Janeiro e mais baixo de Junho a Setembro (Figura

    .3.9.2). O padro de distribuio de Chla essencialmente determinado pela descarga fluvial, responsvel pelo enriquecimento em nutrientes e pela estratificao halina da coluna de gua a que acresce a estratificao trmica durante o Vero. A variabilidade da descarga do rio Guadiana e sua correlao com a variabilidade inter-anual da fase do ciclo sazonal de insolao so as principais causas da variabilidade observada.

    Valores mdios mensais de clorofila a superficial e desvios padro (azul).

    20|73 20

    Distribuio espacial da clorofila superficial obtida a partir de dados de satlite no inverno (em cima) e no vero (em baixo). Dados GLOBCOLOUR (European Node for Global Ocean

    Os desvios padro so elevados, variando entre 1,2 e 0,3 mg/m3, sendo particularmente alto nos meses de Janeiro a Maro, com mximo em Janeiro e mais baixo de Junho a Setembro (Figura

    pela descarga fluvial, responsvel pelo enriquecimento em nutrientes e pela estratificao halina da coluna de gua a que acresce a estratificao trmica durante o Vero. A variabilidade da descarga do rio Guadiana

    anual da fase do ciclo sazonal de insolao so as

    Valores mdios mensais de clorofila a superficial e desvios padro (azul).

  • Instituto Portugus do Mar e da Atmosfera, I.P.

    3.3.10. Consideraes gerais

    Os valores dos parmetros qumicos e biolgicos apresentados so semelhantes aos obtidos noutros estudos desenvolvidos numa vasta zona ocenica (batimetria dos 10, 20 e 30m), no mbito de diversos projectos e de publicaes cientficas (Proj. MARE ImplantaIntegrado de Sistemas Recifais; Falco et al., 2007;Falco, M., 1997). Estes resultados mostram que as gamas de variao de todos os parmetros referidos so as normais para uma zona costeira. Estude massas de gua entre a laguna e o mar evidenciam as caractersticas marcadamente oligotrficas da zona costeira adjacente Ria Formosa e que pela Barra Faroregistam as mais elevadas trocas de registadas na barra da Armona, como referido no Relatrio do Projecto DITTY (2005). de assinalar que as fortes correntes na zona costeira adjacente Ria inibem qualquer estratificao da coluna de gua e que apenas na embocadura da barra Farosituao de baixa-mar de mar viva, um ligeiro efeito da exportao da gua da laguna (Falco, 1997).

    3.4. Caracterizao sedimentar

    3.4.1. Recolha de informao e metodologias

    Esta breve caracterizao do local baseada em obtidos pelo IPMA e pelo IH que permitiram a elaborao da Carta da Srie Pescas (Cabo S. Vicente Foz do Guadiana

    3.4.2. Tipo de sedimento

    Na zona de implementao da APA partculas finas sendo designados lodosos. Nas zonas limtrofes o material sedimentar similar tendo sido apenas identificadas algumas zonas com material rochoso.

    3.5. Macrofauna bentnica

    3.5.1. Recolha de informao e metodologias

    No existe informao sobre esta componente para a zona em apreo. A zona mais prxima para a qual existe informao disponvel corresponde a uma faixa entre as Ilhas da Armona e Tavira, compilada aquando da caracterizao da zona APA da Armona (Anon, 2007decurso do projeto IAPPAA que avalia o impacto da APA da Armona.

    3.6. Megafauna bentnica

    3.6.1. Recolha de informao e metodologias

    Nesta caracterizao da megafauna bentnica na zona de Sotavento ade distncia linha de costa, o IPMA realizou no passado uma campanha de amostragem a bordo

    Instituto Portugus do Mar e da Atmosfera, I.P. Rua C Aeroporto de Lisboa

    Os valores dos parmetros qumicos e biolgicos apresentados so semelhantes aos obtidos noutros estudos desenvolvidos numa vasta zona ocenica (batimetria dos 10, 20 e 30m), no mbito de diversos projectos e de publicaes cientficas (Proj. MARE ImplantaIntegrado de Sistemas Recifais; Falco et al., 2007; Vicente et al., 2007; Falco and Vale, 2003; Falco, M., 1997). Estes resultados mostram que as gamas de variao de todos os parmetros referidos so as normais para uma zona costeira. Estudos desenvolvidos para avaliao das trocas de massas de gua entre a laguna e o mar evidenciam as caractersticas marcadamente oligotrficas da zona costeira adjacente Ria Formosa e que pela Barra Faroregistam as mais elevadas trocas de massas de gua entre a laguna e o mar, 2 vezes superiores s registadas na barra da Armona, como referido no Relatrio do Projecto DITTY (

    ). de assinalar que as fortes correntes na zona costeira adjacente Ria inibem qualquer ificao da coluna de gua e que apenas na embocadura da barra Faro-Olho se regista, em

    mar de mar viva, um ligeiro efeito da exportao da gua da laguna (Falco,

    .4. Caracterizao sedimentar

    e metodologias

    Esta breve caracterizao do local baseada em obtidos pelo IPMA e pelo IH que permitiram a elaborao da Carta da Srie Pescas (Cabo S. Vicente Foz do Guadiana 24P06; 1999).

    Na zona de implementao da APA os sedimentos so constitudos maioritariamente por partculas finas sendo designados lodosos. Nas zonas limtrofes o material sedimentar similar tendo sido apenas identificadas algumas zonas com material rochoso.

    Recolha de informao e metodologias

    No existe informao sobre esta componente para a zona em apreo. A zona mais prxima para a qual existe informao disponvel corresponde a uma faixa entre as Ilhas da Armona e Tavira,

    ao da zona APA da Armona (Anon, 2007to IAPPAA que avalia o impacto da APA da Armona.

    .6.1. Recolha de informao e metodologias

    Nesta caracterizao da megafauna bentnica na zona de Sotavento algarvio, para alm da milha de distncia linha de costa, o IPMA realizou no passado uma campanha de amostragem a bordo

    21|73 21

    Os valores dos parmetros qumicos e biolgicos apresentados so semelhantes aos obtidos noutros estudos desenvolvidos numa vasta zona ocenica (batimetria dos 10, 20 e 30m), no mbito de diversos projectos e de publicaes cientficas (Proj. MARE Implantao e Estudo

    Vicente et al., 2007; Falco and Vale, 2003; Falco, M., 1997). Estes resultados mostram que as gamas de variao de todos os parmetros

    dos desenvolvidos para avaliao das trocas de massas de gua entre a laguna e o mar evidenciam as caractersticas marcadamente oligotrficas da zona costeira adjacente Ria Formosa e que pela Barra Faro-Olho que se

    massas de gua entre a laguna e o mar, 2 vezes superiores s registadas na barra da Armona, como referido no Relatrio do Projecto DITTY (Duarte et al.,

    ). de assinalar que as fortes correntes na zona costeira adjacente Ria inibem qualquer Olho se regista, em

    mar de mar viva, um ligeiro efeito da exportao da gua da laguna (Falco,

    Esta breve caracterizao do local baseada em obtidos pelo IPMA e pelo IH que permitiram a 24P06; 1999).

    os sedimentos so constitudos maioritariamente por partculas finas sendo designados lodosos. Nas zonas limtrofes o material sedimentar similar

    No existe informao sobre esta componente para a zona em apreo. A zona mais prxima para a qual existe informao disponvel corresponde a uma faixa entre as Ilhas da Armona e Tavira,

    ao da zona APA da Armona (Anon, 2007), bem como no

    lgarvio, para alm da milha de distncia linha de costa, o IPMA realizou no passado uma campanha de amostragem a bordo

  • Instituto Portugus do Mar e da Atmosfera, I.P.

    do NI Diplodus utilizando como mtodo de amostragem uma ganchorra. Na recolha de amostras optou-se por utilizar uma ganchorra adaptada tipo van Veen, uma vez que este tipo de draga recolhe apenas a endofauna superficial e a epifauna sssil ou com menor mobilidade, no sendo eficaz para a fauna vgil, para a epifauna de maiores dimenses e nem para a endofauna situada mais profundamente no substrato. A ganchorra utilizada apresenta como principais caractersticas uma largura de boca de 64 cm e um pente de dentes, constitudo por 15 dentes com 30 cm de comprimento.

    A rede de estaes foi definida por perfis perpendiculares linha de costa, distanciados entre si de meia milha. Em cada perfil selecionaramprofundidade (Fig. 3.6.1.1), perfazendo um total de 180 estaes. Destas apenas foram amostra175 estaes uma vez que 5 das estaes planificadas se situavam na zona da Armao de Atum (frente Fuzeta). Em cada estao foi efeaproximada de 2 ns. As amostras recolhidas foram triadas a borddevidamente etiquetados procedendoespcies e determinao da sua biomassa.

    Figura 3

    A estrutura das comunidades macrobentnicamultivariados. A matriz de abundncia por estao amostragem foi submetida a uma transformao de log (x+1), aplicandoordenao (MDS). Para tal, foi aplicado o coeficiente de similaridade de aglomerativo das ligaes mdias. A solidez da representao grfica em duas dimenses da ordenao MDS foi avaliada atravs da frmula I de foram realizadas recorrendo ao programa PRIMER v5.0 (Plymouth Routines in Multivariate Ecological Research).

    3.6.2. Fauna

    Foram identificados 214 taxa repartidos por 9 Filos sendo os mais representados, por ordem decrescente de importncia, Molluscaespcies) e Echinodermata (26 espcies). Os restantes Filos encontraramnunca ultrapassando as cinco espcies. Para a totalidade dos arrastos efectuados foram capturados 2761 indivduos correspondendo a um peso aproximado de 17 kg. De entre as espcies capturadas, as mais abundantes foram os bivalves e Pitar rudis, os artrpodes Digenes pugilatorgranulatum e o aneldeo Panthalis oerstedi

    -7.9 -7.8

    36.9

    537

    .05

    37.1

    5

    Latit

    ude

    (N)

    FaroOlho

    Fuseta

    Instituto Portugus do Mar e da Atmosfera, I.P. Rua C Aeroporto de Lisboa

    do NI Diplodus utilizando como mtodo de amostragem uma ganchorra. Na recolha de amostras se por utilizar uma ganchorra adaptada pesca de longueiro em detrimento de uma draga

    , uma vez que este tipo de draga recolhe apenas a endofauna superficial e a epifauna sssil ou com menor mobilidade, no sendo eficaz para a fauna vgil, para a epifauna de maiores

    em para a endofauna situada mais profundamente no substrato. A ganchorra utilizada apresenta como principais caractersticas uma largura de boca de 64 cm e um pente de dentes, constitudo por 15 dentes com 30 cm de comprimento.

    ida por perfis perpendiculares linha de costa, distanciados entre si de cionaram-se trs estaes localizadas aos 20, 35 e 50m de

    ), perfazendo um total de 180 estaes. Destas apenas foram amostra175 estaes uma vez que 5 das estaes planificadas se situavam na zona da Armao de Atum

    uzeta). Em cada estao foi efetuado um arrasto com a durao de 3 min. E velocidade aproximada de 2 ns. As amostras recolhidas foram triadas a bordo e colocadas em sacos plsticos devidamente etiquetados procedendo-se posteriormente, em laboratrio, identificao das espcies e determinao da sua biomassa.

    3.6.1.1 Rede de estaes amostradas.

    A estrutura das comunidades macrobentnicas foi analisada atravs da utilizao de mtodos multivariados. A matriz de abundncia por estao amostragem foi submetida a uma transformao de log (x+1), aplicando-se, de seguida, uma anlise de classificao (CLUSTER) e de

    oi aplicado o coeficiente de similaridade de Bray-Curtisaglomerativo das ligaes mdias. A solidez da representao grfica em duas dimenses da ordenao MDS foi avaliada atravs da frmula I de stress de Kruskal. As anlises multivariadas

    ram realizadas recorrendo ao programa PRIMER v5.0 (Plymouth Routines in Multivariate

    repartidos por 9 Filos sendo os mais representados, por ordem decrescente de importncia, Mollusca (82 espcies), Arthropoda (50 espcies), Annelida (42 espcies) e Echinodermata (26 espcies). Os restantes Filos encontraram-se pouco representados nunca ultrapassando as cinco espcies. Para a totalidade dos arrastos efectuados foram

    ivduos correspondendo a um peso aproximado de 17 kg. De entre as espcies capturadas, as mais abundantes foram os bivalves Spisula subtruncata, Chamelea striatula

    Digenes pugilator e Atelecyclus rotundatus o sipunculo Panthalis oerstedi. Em biomassa as espcies que dominaram as capturas

    -7.7 -7.6 -7.5 -7.4

    Fuseta

    Tavira

    CacelaVRSA

    22|73 22

    do NI Diplodus utilizando como mtodo de amostragem uma ganchorra. Na recolha de amostras pesca de longueiro em detrimento de uma draga

    , uma vez que este tipo de draga recolhe apenas a endofauna superficial e a epifauna sssil ou com menor mobilidade, no sendo eficaz para a fauna vgil, para a epifauna de maiores

    em para a endofauna situada mais profundamente no substrato. A ganchorra utilizada apresenta como principais caractersticas uma largura de boca de 64 cm e um pente de

    ida por perfis perpendiculares linha de costa, distanciados entre si de se trs estaes localizadas aos 20, 35 e 50m de

    ), perfazendo um total de 180 estaes. Destas apenas foram amostradas 175 estaes uma vez que 5 das estaes planificadas se situavam na zona da Armao de Atum

    tuado um arrasto com a durao de 3 min. E velocidade o e colocadas em sacos plsticos

    se posteriormente, em laboratrio, identificao das

    s foi analisada atravs da utilizao de mtodos multivariados. A matriz de abundncia por estao amostragem foi submetida a uma

    se, de seguida, uma anlise de classificao (CLUSTER) e de Curtis e o mtodo

    aglomerativo das ligaes mdias. A solidez da representao grfica em duas dimenses da . As anlises multivariadas

    ram realizadas recorrendo ao programa PRIMER v5.0 (Plymouth Routines in Multivariate

    repartidos por 9 Filos sendo os mais representados, por ordem (82 espcies), Arthropoda (50 espcies), Annelida (42

    se pouco representados nunca ultrapassando as cinco espcies. Para a totalidade dos arrastos efectuados foram

    ivduos correspondendo a um peso aproximado de 17 kg. De entre as Chamelea striatula

    o sipunculo Phycosoma . Em biomassa as espcies que dominaram as capturas

    -7.4

  • Instituto Portugus do Mar e da Atmosfera, I.P.

    foram os sipunculos Phycosoma granulatumpurpureus, Sphaerechinus granularisLaevicardium crassum, Arcopagia crassa

    As diferentes espcies identificadas foram repartidas em grandes grupos taxonmicos ao nvel do Filo ou da Classe. Na Figura 3.6.2.1 encontradiferentes grupos no conjunto das estaes e profundidades amostradas e na Figura ilustra-se a presena dos diferentes grupos taxonmicos considerados nas estaes amostradas.

    Figura 3.6.2.1 - Percentagem de ocorrncia dos profundidades amostradas.

    0 10 20 30 40 50

    Percentagem de ocorrncia

    Arthropoda

    Bivalvia

    Annelida

    Sipuncula

    Echinoidea

    Holothuroidea

    Gastropoda

    Stelleroidea

    Cnidaria

    Nemertina

    Chordata

    Polyplacophora

    Scaphopoda

    Phoronida

    Cephalopoda

    Totalidade das estaes

    0 5 10 15 20

    Percentagem de ocorrncia

    Arthropoda

    Annelida

    Bivalvia

    Sipuncula

    Holothuroidea

    Echinoidea

    Gastropoda

    Stelleroidea

    Cnidaria

    Polyplacophora

    Scaphopoda

    Frag/Indeter

    Nemertina

    Phoronida

    Cephalopoda

    Profundidade - 35 m

    0 10 20 30 40 50

    Percentagem de ocorrncia

    Arthropoda

    Bivalvia

    Annelida

    Sipuncula

    Echinoidea

    Holothuroidea

    Gastropoda

    Stelleroidea

    Cnidaria

    Nemertina

    Chordata

    Polyplacophora

    Scaphopoda

    Phoronida

    Cephalopoda

    Totalidade das estaes

    0 5 10 15 20

    Percentagem de ocorrncia

    Arthropoda

    Annelida

    Bivalvia

    Sipuncula

    Holothuroidea

    Echinoidea

    Gastropoda

    Stelleroidea

    Cnidaria

    Polyplacophora

    Scaphopoda

    Frag/Indeter

    Nemertina

    Phoronida

    Cephalopoda

    Profundidade - 35 m

    Instituto Portugus do Mar e da Atmosfera, I.P. Rua C Aeroporto de Lisboa

    Phycosoma granulatum e Sipunculus nudus, os equinodermes granularis, Echinocardium cordatum e Paracentrotus lividos

    crassa e Atrina pectinata.

    As diferentes espcies identificadas foram repartidas em grandes grupos taxonmicos ao nvel do .6.2.1 encontra-se representada a percentagem de ocorrncia dos

    diferentes grupos no conjunto das estaes e profundidades amostradas e na Figura se a presena dos diferentes grupos taxonmicos considerados nas estaes amostradas.

    Percentagem de ocorrncia dos diferentes grupos para a totalidade das estaes e

    60 70 80

    Totalidade das estaes

    0 5 10 15 20

    Percentagem de ocorrncia

    Bivalvia

    Arthropoda

    Annelida

    Echinoidea

    Gastropoda

    Frag/Indeter

    Holothuroidea

    Sipuncula

    Stelleroidea

    Cnidaria

    Chordata

    Nemertina

    Polyplacophora

    Scaphopoda

    Profundidade - 20 m

    20 25 30

    Percentagem de ocorrncia

    Profundidade - 35 m

    0 2 4 6 8 10 12

    Percentagem de ocorrncia

    Annelida

    Bivalvia

    Arthropoda

    Holothuroidea

    Sipuncula

    Gastropoda

    Stelleroidea

    Echinoidea

    Nemertina

    Frag/Indeter

    Polyplacophora

    Phoronida

    Cnidaria

    Profundidade - 50 m

    60 70 80

    Totalidade das estaes

    0 5 10 15 20

    Percentagem de ocorrncia

    Bivalvia

    Arthropoda

    Annelid