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Questões demográficas na Índia e China
Dezembro de 2011Núcleo de Análises da Economia e Política
BRICS Policy Center / Centro de Estudos e Pesquisa BRICS
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Questões demográficas na Índia e China
Dezembro de 2011Núcleo de Análises da Economia e Política
BRICS Policy Center / Centro de Estudos e Pesquisa BRICS
BRICS POLICY CENTER - BRICS MONITOR Questões Demográficas na Índia e na China
3
Autor: Gabriel Timoteo de Moraes Coordenação: José María Gómez, Ana Carolina Delgado e Paulo Chamon
Questões Demográficas na Índia e China
1 Introdução
China e Índia são, respectivamente,
os dois países mais populosos do
mundo, com o prim\eiro concentrando
cerca de 1,35 bilhões de pessoasi e o
segundo 1,2 bilhões de pessoasii. Uttar
Pradesh, um estado indiano, possui
sozinho 199.581.477 pessoasiii, mais
do que toda a população brasileiraiv.
Somadas, as populações de China e
Índia equivalem a pouco mais de um
terço de toda a população mundialv; o
gráfico 1 (vide anexo) demonstra tal
disparidade de contingente
populacional comparando China e
Índia aos Estados Unidos – terceira
maior população do mundo – e aos
demais países BRICSvi
Esse enorme contingente
populacional acarretou importantes
conseqüências econômicas, sociais e
ambientais para esses países. Em
resposta, a China adotou a política do
filho único enquanto a Índia optou por
políticas mais difusas de incentivo ao
controle familiar. Com isso, observa-se
um desequilíbrio na pirâmide
demográfica de ambos os países,
desequilíbrio este que será abordado
ao longo desta análise. Em um
primeiro momento, apresenta-se um
histórico de como se desenvolveu
tamanho contingente populacional em
ambos os países a partir de fatores
históricos que influenciaram suas taxas
de crescimento; em seguida, analisam-
se as supracitadas implicações
econômicas, sociais e ambientais.
2 Histórico Demográfico
A população da China já era grande
em 1960 devido à política natalista
iniciada na década anterior por Mao
Tse Tung vii, para quem o crescimento
populacional consistia em um caminho
para o engrandecimento do paísviii.
Observa-se, no gráfico 2, como a taxa
de crescimento populacional da China
era elevada em 1960 – 1,8% –,
enfrentando uma queda brusca entre
os anos de 1960 e 1961 e voltando a
crescer veementemente entre os anos
de 1961 e 1963.
Essa queda na taxa de crescimento
populacional da China deu-se em
função da política do Grande Salto
Adiante, adotada em 1958 por Mao
Tse-Tung. Essa campanha econômica
e social teve por objetivo utilizar a
vasta população chinesa para
transformar o país de uma economia
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4
agrária em uma moderna sociedade
comunista por meio de um processo de
rápida industrialização e coletivização1.
Todavia, a política acabou
transformando-se no maior episódio de
fome mundial causado pelo homem,
com um número entre 15 e 30 milhões
de mortosix. De 1961 a 1965, visando
ajustar os impactos causados pela
política do Grande Salto Adiante, Mao
lança uma nova política chamada
“Agriculture First” (Agricultura
Primeiro), que visava o aumento da
produção e importação de alimentos.
Tal política acabou por melhorar a
condição alimentícia no país,
resolvendo o problema da fome e
restabelecendo o crescimento
populacionalx.
Em contrapartida, não houve, na
Índia, uma política específica de
incentivo ao crescimento populacional.
Embora em 1960 a Índia também
tivesse um contingente populacional
considerável – cerca de 435 milhões
de pessoas –, a explosão demográfica
no país foi devida a diversos avanços
medicinais nos últimos 50 anos,
aliados a um aumento considerável na
produção agrícola impulsionado pela
1 Com o slogan "três anos de esforços e privações, mil anos de felicidade" o projeto tinha a ambição de transformar a China em uma potência econômica e igualitária em um tempo muito curto. Disponível em: Quagio, Ivan. [2009] (2009). Olhos Abertos - A História da Nova China. São Paulo: Editora Francis
“Green Revolution” (Revolução
Verde)2.
Ter dentro de seu território uma das
duas maiores populações do mundo
tem suas vantagens. No caso da
China, por exemplo, esse enorme
contingente populacional vem sendo
utilizado como mão de obra abundante,
que, aliada a reformas econômicas no
país, é tida por alguns especialistas
como responsável pelo estável
crescimento do PIB em uma média de
10% ao ano nos últimos 10 anosxi. No
caso da Índia, seu enorme contingente
populacional também se reflete numa
grande quantidade de mão de obra
para o país e, embora seu crescimento
nos últimos 10 anos tenha sido um
pouco mais moderado do que o da
China, alcança uma média de 8,2% ao
anoxii.
3 Políticas demográficas e suas conseqüências
Por mais que a campanha natalista
de Mao, iniciada em 1950, tenha sido
bem-sucedida, ela trouxe também
muitos problemas. De fato, a
2 A Revolução Verde ocorreu em 1965 e consistiu basicamente da introdução de sementes híbridas, fertilizantes e implantação de técnicas de irrigação, o que tornou a Índia auto-suficiente na produção de alimentos assim como aprimorou em muito a agricultura no país. Disponível em: http://www.cgiar.org/newsroom/releases/news.asp?idnews=532
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decorrente explosão populacional
exigiu que medidas de controle fossem
introduzidas, mais especificamente, um
rígido controle de natalidade colocado
em prática no fim dos anos 1970xiii.
Criado em 1978 pelo governo chinês
em uma tentativa de aliviar os
problemas sociais, econômicos e
ambientais da Chinaxiv, ficou conhecido
como a política do filho único. Esta se
baseia em uma série de legislações e
incentivos econômicos que beneficiam
as famílias com apenas um filho e
punem economicamente as famílias
que têm mais de uma criança3 xv.
Autoridades chinesas afirmam que
essa política preveniu cerca 250 a 300
milhões de nascimentos entre a data
de criação da mesma e o ano de 2000
e mais de 100 a 150 milhões de
nascimentos entre os anos 2000 e
2011xvi.
Na China, conforme a tradição
confuciana, cabe ao filho homem a
responsabilidade de manter os pais
quando idosos, possibilitar-lhes um
enterro solene, fazer oferendas sobre
seus túmulos, dentre outras
obrigações. As mulheres, por sua vez,
quando se casam, são integradas à
família do noivo. Tal especificidade
cultural fez com que a política do filho
único resultasse em uma depreciação
3 Estes desincentivos são flexibilizados no caso de minorias étnicas, visando preservar as diversas etnias que compõem a população chinesa.
das filhas mulheres, dado que a opção
por criar uma menina significa a
impossibilidade de se ter um filho
homem. O resultado é um aumento do
número de mortes e abandonos de
meninas recém-nascidasxvii.
Outra questão relacionada à política
do filho único é a baixa taxa de
natalidade que, somada ao aumento
da expectativa de vida, provoca o
rápido crescimento do número de
idosos no país. Muitos especialistas
afirmam que a China tem a sociedade
que envelhece mais rapidamente em
todo o mundo, o que coloca para o
Estado o desafio de criar uma rede de
seguridade social que ampare essas
pessoas quando elas não estiverem
mais trabalhando. Atualmente, a faixa
etária referente às pessoas com mais
de 65 anos corresponde a quase 9%
da população total, isto é, cerca de 115
milhões de pessoas. Previsões indicam
que essa cifra pode atingir 25% em
2040, o que justifica o temor das
autoridades chinesas de que a
sociedade fique velha antes de ficar
rica, agravando as tensões sociaisxviii.
As pirâmides demográficas
representadas pelo gráfico 3
apresentam a mudança na estrutura
demográfica da China nos últimos 20
anos e uma estimativa para os
próximos 40 anos caso as tendências
atuais sejam mantidas.
BRICS POLICY CENTER - BRICS MONITOR Questões Demográficas na Índia e na China
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Fica clara, a partir destes gráficos, a
tendência de inversão da pirâmide
demográfica chinesa. Assim, advertem
os especialistas4, caso a China não
promova reformas em sua política do
filho único, a tendência é que o país
torne-se idoso, sem pessoas em idade
produtiva constituindo força de trabalho
o suficiente para se sustentar, o que
pode gerar um grave problema
econômico para o país.
O caso da Índia apresenta
semelhanças e diferenças em relação
à China. Como a China, a Índia faz uso
de sua enorme mão de obra para o
desenvolvimento econômico do país,
enfrentando, todavia, problemas com
relação a esse grande contingente
4 Como é o caso de Zhai Zhenwu, reitor da Escola Social e Demográfica da Universidade de Renmin, especialista em políticas de planejamento familiar da China que afirma que: “Ajustar a política de planejamento familiar pode aliviar o processo de envelhecimento. Isso seria favorável à integridade e à otimização da estrutura familiar, também ajudando a melhorar o desequilíbrio na proporção entre os sexos e respeitando os desejos de algumas famílias a terem mais filhos. Portanto, sugiro que se comece agora a melhorar a política de planejamento familiar. No entanto, o ajuste não deve ser feito em um só golpe. Tem que ser realizada passo a passo. Deve haver uma transição”. Acrescentando ainda: “Por volta de 2040, quando o envelhecimento da população da China atinge um pico de 400 milhões, começará a declinar. É um processo natural. É seguro dizer que a estrutura da população depois de 40 anos será melhor do que agora e no futuro próximo.” Disponível em: http://www.china.org.cn/opinion/2011-09/16/content_23431166.htm
populacional. Dentre esses problemas,
a questão da chamada “razão sexual”
– a proporção entre homens e
mulheres no país – é das mais
acentuadas. De acordo com censo de
2011 realizado pelo governo da Índia, a
atual proporção entre homens e
mulheres no país é 914 mulheres para
cada 1000 homens, o que representa
uma queda significativa com relação ao
censo de 2001, onde a cada 1000
nascimentos de meninos, nasciam 927
meninasxix. Essa questão é ainda mais
acentuada devido ao grande número
de abortos realizados na Índia com
bebês do sexo feminino; cientistas
apontam que cerca de 10 milhões de
pessoas do sexo feminino morreram
devido a abortos e seleção sexual nas
últimas duas décadasxx. Isso mostra
que por mais que não se tenha
nenhum dado específico a respeito, a
Índia, no longo prazo, poderá enfrentar
o mesmo problema enfrentado hoje
pela China no que diz respeito à crise
de gêneroxxi .
Contudo, este mesmo problema
quanto à razão sexual não está
associado a nenhuma política de
planejamento familiar. A Índia, em
contraposição à China, apresenta
políticas muito brandas com relação ao
controle populacional, em parte devido
a uma intensa reação pública contra
um escândalo na década de 1970
envolvendo vasectomias forçadas
BRICS POLICY CENTER - BRICS MONITOR Questões Demográficas na Índia e na China
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como forma de política de controle
populacional. Desde então, os políticos
indianos têm hesitado em promover
qualquer forma de controle
demográfico mais expressivoxxii. Devido
à autonomia dos estados na Índia, os
governos estaduais fazem esforços
próprios para limitar o índice de
natalidade para além das metas
nacionais estabelecidas pelo governo
central. No distrito de Satara, por
exemplo, foram criadas campanhas e
políticas de controle demográfico,
como o chamado “pacote de lua de
mel”, criado em 2009 com o objetivo de
incentivar os pais a adiarem o
nascimento de seus filhos5. Esse
brando controle populacional da Índia
reflete-se diretamente nas pirâmides
demográficas do país nos últimos 20
anos, assim como nas previsões para
as próximas décadas, como indicam as
pirâmides do gráfico 4.
A comparação entre as pirâmides
demográficas chinesa e indiana deixa
5 Essa campanha consiste de uma ajuda financeira de 5 mil rupias para os casais que se comprometessem a aguardar pelo menos 2 anos para terem o seu primeiro filho. Segundo o governo, a campanha tem tido sucesso com o índice de natalidade caindo para 1,9 filhos por família com muitas mulheres optando pela esterilização após o segundo filho. Segundo Archana Khade, médica que trabalha no centro de saúde, o dinheiro é uma consideração secundária, sendo o importante as perspectivas melhores de futuro. Disponível em: http://www.nytimes.com/2010/08/22/world/asia/22india.html?ref=jimyardley .
clara as diferentes expectativas
populacionais para ambos os países.
No caso da Índia observa-se que não
há uma inversão da pirâmide, visto que
sua base mantém-se, ao longo dos
anos, maior do que o topo. Isso
significa que a população da Índia é
composta por mais jovens (em idade
produtiva, logo força de trabalho) do
que idosos, com aproximadamente
metade da população tendo menos de
25 anos. Esse “dividendo demográfico”
é uma razão pela qual alguns
economistas prevêem que o
crescimento econômico da Índia possa
superar o da China nos próximos cinco
anos, visto que nesse período a Índia
terá uma abundante força de trabalho
jovem, enquanto que a China
enfrentará o ônus de sustentar uma
enorme população de idososxxiii.
A despeito dessas projeções
otimistas, a Índia deve enfrentar, ela
mesma, problemas relacionados à
suas brandas políticas de controle
populacional. De fato, as pirâmides
demográficas apresentadas indicam a
formação de um inchaço populacional
que, traduzido em números, revela um
crescimento descontrolado de
população. Estimativas afirmam que a
população da Índia atingirá o pico de
1,718 bilhões de pessoas em 2060, e
só depois disso começará a declinar.
De acordo com o relatório de projeção
populacional realizado pela ONU em
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maio de 2011, a China atingirá o seu
pico em 2025 com uma população de
1,395 bilhões de pessoas; assim,
quando a China atingir seu pico, a
Índia já terá superado a sua
populaçãoxxiv.
Tais estimativas de uma explosão
demográfica na Índia já se refletem em
preocupações no governo. O Partido
do Povo Indiano (Bharatiya Janata
Party, BJP) descreveu o censo de
2011 como alarmante e estarrecedor,
insistindo que são necessários mais
esforços para controlar o crescimento
populacional antes que não haja mais
recursos naturais no país para
sustentar a população. O
representante do partido, Shahnawaz
Hussain, disse: “Se não forem tomadas
medidas imediatamente, haverá
problemas. Já existe escassez de água
e outros recursos. A terra está
tornando-se estéril em algumas regiões
do país. O governo deve preocupar-se
com o crescimento da população”xxv.
4 Conclusão
As transformações pelas quais China
e Índia passaram nos últimos 40 anos
resultaram em uma situação
demográfica delicada para ambos os
países. De fato, seus grandes
contingentes populacionais
representam, à luz das análises
apresentadas, tanto benesses quanto
problemas. Para ambos, a dimensão
dos números de suas populações,
tanto absolutos quanto comparativos,
resulta em diversas vantagens,
notadamente do ponto de vista
geoeconômico e geoestratégico.
Todavia, acarreta igualmente
problemas sociais e econômicos
graves, principalmente no âmbito do
consumo de recursos naturais e
alimentos. Ademais, fatores culturais e
de política pública têm gerado
desequilíbrios não apenas na estrutura
etária de suas pirâmides demográficas,
mas também em sua estrutura de
gênero. Se estes são semelhantes nos
dois países, aqueles dizem respeito à
principal diferença do debate
demográfico entre China e Índia hoje.
De fato, a China enfrenta, devido à
política do filho único, um
envelhecimento de sua população,
com o número de nascimentos
podendo não sustentar a população de
idosos nas próximas décadas. Já a
Índia, dada suas políticas brandas de
controle de natalidade, deve enfrentar
um inchaço da base de sua pirâmide
demográfica, representando uma
explosão populacional porvir. Se essa
situação pode resultar em um
“dividendo demográfico” que
impulsione sua economia – inclusive
contribuindo para a superação da
economia chinesa –, deve também
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gerar uma crise diante da dificuldade
em sustentar tamanho contingente
populacional.
Assim, tanto a China quanto a Índia
enfrentam, hoje, uma situação limiar.
Ambos os governos devem agir com
urgência para controlar os problemas
sociais e econômicos que devem
enfrentar nas próximas décadas em
função de suas questões
demográficas. Em países cuja
população ultrapassa a marca do
bilhão de pessoas, essa ação torna-se
ainda mais imperativa. O desafio será,
para ambos, encontrar um ponto de
equilíbrio entre questões de
desenvolvimento econômico, consumo
de recursos e alimentos e eqüidade de
gênero. É impossível a essas
sociedades retornar à situação de que
partiram na segunda metade do século
XX, quando suas explosões
demográficas intensificaram-se; as
transformações sofridas são
irreversíveis. Nesse cenário, será
preciso que China e Índia encontrem
novas e diferentes formas de pensar e
organizar suas sociedades e sua
política de modo a criar um ambiente
em que suas pirâmides demográficas
possam estabilizar-se.
i Disponível em: http://hdrstats.undp.org/en/countries/profiles/CHN.html
ii Disponível em: http://www.censusindia.gov.in/2011-prov-results/indiaatglance.html iii Disponível em: http://www.censusindia.gov.in/2011-prov-results/data_files/up/Census2011Data%20Sheet-UP.pdf iv Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/default.shtm v Disponível em: http://data.worldbank.org/indicator/SP.POP.TOTL/countries?display=graph vi Disponível em: http://data.worldbank.org/indicator/SP.POP.TOTL vii Disponível em: http://www.china-profile.com/history/hist_list_1.htm viii Disponível em: http://www.clubemundo.com.br/revistapangea/show_news.asp?n=294&ed=4 ix Disponível em: http://www.china-profile.com/history/indepth/id_27.htm x Disponível em: http://www.china-profile.com/history/hist_list_1.htm xi Disponível em: http://data.worldbank.org/indicator/NY.GDP.MKTP.KD.ZG/countries/CN?display=graph xii Disponível em: http://www.brasil.org.cn/economico/economico_pt.htm xiii Disponível em: http://www.clubemundo.com.br/revistapangea/show_news.asp?n=294&ed=4 xiv Disponível em: http://www.sinoptic.ch/textes/recherche/2006/200608_Rocha.Pascal_memoire.pdf xv Disponível em: http://www.fmprc.gov.cn/ce/celt/eng/zt/zfbps/t125241.htm xvi Disponível em: http://news.bbc.co.uk/2/hi/asia-pacific/941511.stm xvii Disponível em: http://www.pime.org.br/mundoemissao/demografiaunico.htm xviii Disponível em: Idem. xix Disponível em: http://economictimes.indiatimes.com/news/politics/nation/census-2011-india-shocking-gender-bias-among-175-humanity/articleshow/7840479.cms xx Disponível em: http://economictimes.indiatimes.com/news/politics/nation/census-of-india-2011-government-calls-emergency-meet-to-discuss-anti-feticide-law/articleshow/7849580.cms
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10
xxi Disponível em: http://articles.economictimes.indiatimes.com/2011-03-31/news/29365946_1_literacy-rate-upa-government-nda xxii Disponível em: http://www.nytimes.com/2010/08/22/world/asia/22india.html?ref=jimyardley xxiii Disponível em: Idem. xxiv Disponível em: http://articles.timesofindia.indiatimes.com/2
011-05-05/india/29512357_1_population-projections-billionth-person-peak xxv Disponível em: http://articles.economictimes.indiatimes.com/2011-03-31/news/29365946_1_literacy-rate-upa-government-nda
ANEXO 1 – GRÁFICOS
Gráfico 1
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4
Gráfico 2
Gráfico 3
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5
Gráfico 4
