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Carta Social Relatório
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72
Carta Social Rede de Servios e Equipamentos Sociais 2009
1
Gabinete de Estratgia e Planeamento (GEP),
Ministrio do Trabalho e da Solidariedade Social (MTSS)
Verso no impressa
CARTA SOCIAL REDE DE SERVIOS E EQUIPAMENTOS 2009 Coordenao do GEP / MTSS
E-mail: [email protected]
Pgina: www.cartasocial.pt ; www.gep.mtss.gov.pt
Coordenao Editorial e de Distribuio:
Centro de Informao e Documentao GEP CID
Praa de Londres, 2, 2.
1049-056 Lisboa
Tel.: (+351) 218 441 100
Fax: (+351) 218 406 171
E-mail: [email protected]
Pgina: www.cartasocial.pt ; www.gep.mtss.gov.pt
Reservados todos os direitos para a lngua portuguesa,
de acordo com a legislao em vigor por GEP / MTSS
Gabinete de Estratgia e Planeamento (GEP)
Rua Castilho, 24, 7., 1250-069 Lisboa
Tel.: (+351) 211 155 000
Fax: (+351) 211 155 150
Pgina. www.gep.mtss.gov.pt Coordenador do Trabalho: Joo Gonalves
Equipa Tcnica: Irene Miralto e Carina Metelo
Apoio Informtico: Ana Gil
Colaborao: ISS, IP Instituto da Segurana Social, IP (MTSS) SCML Santa Casa da Misericrdia de Lisboa (MTSS) CPL Casa Pia de Lisboa (MTSS)
Carta Social Rede de Servios e Equipamentos Sociais 2009
2
NDICE 1. Nota introdutria........................................................................................................... 3
2. Caracterizao geral da Rede de Servios e Equipamentos..................................... 4
2.1 - Entidades Proprietrias................................................................................4
2.2 Equipamentos Sociais.................................................................................. 5
2.3 Respostas Sociais.......................................................................................... 8
3. Respostas sociais por populao-alvo.........................................10
3.1 Crianas e Jovens....................................................................................... 10
3.2 Crianas, Jovens e Adultos com Deficincia............................................ 15
3.3 Pessoas Idosas............................................................................................. 18
3.4 Famlia e Comunidade............................................................................... 22
3.5 Pessoas Toxicodependentes....................................................................... 24
3.6 Pessoas Infectadas pelo VIH/SIDA e suas Famlias................................ 25
3.7 Outra populao-alvo................................................................................ 27
4. Despesas de investimento e de funcionamento em servios e equipamentos
sociais: o esforo pblico............................................................................................ 30
4.1 Investimentos.............................................................................................. 30
4.2 Despesas de funcionamento....................................................................... 31
4.3 Despesas com investimento e funcionamento da Rede de Servios e
Equipamentos............................................................................................ 33
Anexos............................................................................................................................. 34
Nomenclaturas e Conceitos....................................................................... 35
Carta Social Rede de Servios e Equipamentos Sociais 2009
3
1. Nota introdutria 1
A Carta Social tem consistido, desde a sua criao, no s num instrumento de grande
importncia no apoio ao planeamento e de preparao da tomada de deciso, mas tambm
numa ferramenta de informao ao cidado no que diz respeito Rede de Servios e
Equipamentos Sociais (RSES) tutelada pelo Ministrio do Trabalho e da Solidariedade
Social.
A actualizao da Carta Social de 2009 decorreu, semelhana dos dois ltimos anos, de
uma forma mais automatizada, possibilitando que as instituies com endereo
electrnico efectuem a actualizao da sua informao via Internet. Este modelo tem
registado valores muito expressivos de adeso, para alm de permitir a desburocratizao
e reduo dos procedimentos administrativos. A adeso das instituies ao preenchimento
online da informao atingiu os 77 % em 2009.
O presente relatrio, assente na actualizao da informao com referncia a 31 de
Dezembro de 2009 por recolha electrnica e por recolha administrativa (nas situaes em
que as instituies no dispuseram de condies para realizar a actualizao
electronicamente), procura analisar o comportamento evolutivo das principais variveis
que espelham a dinmica recente da Rede de Servios e Equipamentos Sociais, no se
constituindo como um instrumento de divulgao estatstica nem de anlise qualitativa.
Ainda com o objectivo de facilitar o acesso informao, foi desenvolvido o Portal da
Carta Social, disponvel em www.cartasocial.pt reunindo os principais elementos de
caracterizao da RSES objecto de actualizao anual e permanente, designadamente ao
nvel das respostas sociais disseminadas pelo territrio continental, numa tentativa de
melhorar a qualidade do servio prestado ao cidado.
1 No desenvolvimento deste Relatrio, so utilizados indiscriminadamente os termos valncia e resposta social.
Carta Social Rede de Servios e Equipamentos Sociais 2009
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2. Caracterizao geral da Rede de Servios e Equipamentos
2.1 - Entidades Proprietrias
No contexto da Rede de Servios e Equipamentos Sociais (RSES), considera-se Entidade
Proprietria, qualquer entidade, individual ou colectiva, a quem pertence (dono) um ou
mais equipamentos (instalaes) onde se desenvolvem respostas sociais.
Entidades lucrativas e no lucrativas situao em 2009
As entidades proprietrias ou gestoras, no mbito do relatrio da Carta Social so
agrupadas segundo a natureza jurdica, em entidades lucrativas e entidades no lucrativas.
As entidades no lucrativas compreendem as Instituies Particulares de Solidariedade
Social, designadas por IPSS, outras entidades sem fins lucrativos (entidades equiparadas
a IPSS e outras organizaes particulares sem fins lucrativos), as Entidades Oficiais, que
prosseguem fins de aco social, os Servios Sociais de Empresas e a Santa Casa da
Misericrdia de Lisboa.
Em Portugal Continental, por referncia a 31 de Dezembro de 2009, identificaram-se
cerca de 5 700 entidades proprietrias de equipamentos sociais. Naquele ano, o sector no
lucrativo representava 70 % do universo, dos quais 63,4 % constitudo por Instituies
Particulares de Solidariedade Social IPSS.
Distribuio das entidades proprietrias, segundo a natureza jurdica Continente 2009
Carta Social Rede de Servios e Equipamentos Sociais 2009
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Distribuio espacial dos equipamentos sociais, por concelho Ano de 2009
Evoluo do nmero de entidades proprietrias, segundo a natureza jurdica
Continente 1998 2009
Entidades lucrativas e no lucrativas, evoluo 1998 2009
O nmero de entidades proprietrias
de equipamentos sociais tem vindo a
crescer de modo progressivo,
apresentando um crescimento global
de 63,4 % no perodo 1998-2009.
2.2 Equipamentos Sociais
No mbito do relatrio da Carta Social
considera-se equipamento social toda a
estrutura fsica onde se desenvolvem as
diferentes respostas sociais ou esto
instalados os servios de enquadramento
a determinadas respostas que se
desenvolvem directamente junto dos
utentes.
Segundo o mapa de distribuio
espacial, todos os concelhos do
Continente esto cobertos por
equipamentos sociais, sendo que a
maioria dos municpios (207) possui 10
ou mais equipamentos em
funcionamento.
Carta Social Rede de Servios e Equipamentos Sociais 2009
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Distribuio percentual dos equipamentos sociais e da populao residente por distrito
Continente 2009
Equipamentos sociais segundo a natureza jurdica da entidade proprietria, por distrito
Continente 2009
semelhana dos anos anteriores, o
padro de distribuio percentual dos
equipamentos e da populao
residente no Continente apresentam
na maioria dos distritos um nvel
equilibrado.
Aveiro, Braga, Coimbra, Guarda,
Lisboa, Portalegre, Porto e Setbal
so os distritos com a diferena mais
acentuada entre os equipamentos e a
populao residente.
Equipamentos lucrativos e no lucrativos situao em 2009
Em relao ao nmero de
equipamentos segundo a natureza
jurdica da entidade proprietria, de
salientar que 83,4 % do universo em
2009 pertence rede solidria, por
comparao a 16,6 % adstritos rede
lucrativa, o que revela um
crescimento destes ltimos
equipamentos pelo segundo ano
consecutivo.
Leiria (30,0 %), Setbal (29,7 %) e Lisboa (26,4 %) so os distritos que apresentam as
maiores percentagens de equipamentos lucrativos, por oposio a Portalegre (2,4 %), e
Guarda (3,7 %) que continuam a evidenciar uma fraca implantao deste tipo de
equipamentos.
Carta Social Rede de Servios e Equipamentos Sociais 2009
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Evoluo do nmero de equipamentos instalados, segundo a natureza jurdica
Continente 1998 2009
Equipamentos novos e encerrados por distrito Continente 2009
Equipamentos lucrativos e no lucrativos, evoluo 1998 2009
O nmero de equipamentos sociais tem apresentado um crescimento sustentado (45 %)
ao longo do perodo em anlise, reflectindo-se em mais de 7 500 equipamentos em
funcionamento em 2009.
A rede solidria (83,4 %) continua a
ser a grande impulsionadora do
crescimento da RSES ao deter o
maior nmero de equipamentos,
embora se tenha verificado um
incremento da rede lucrativa nos
ltimos anos.
Em mdia, por cada cinco
equipamentos da rede solidria,
corresponde um da rede lucrativa,
proporo em que se verifica uma ligeira diminuio relativamente aos anos anteriores.
Equipamentos novos e encerrados por distrito em 2009
No ano de 2009 semelhana dos
anos anteriores, a diferena entre
equipamentos novos e encerrados
apresenta um saldo positivo, embora
em alguns distritos o nmero de
equipamentos encerrados tenha sido
superior ao nmero de novos
equipamentos, casos mais
significativos nos distritos de
Aveiro, Braga, Coimbra, Leiria,
Lisboa e Portalegre.
Ainda a nvel distrital de destacar a dinmica de criao de novos equipamentos
registada no distrito do Porto no ano de 2009 e o facto do distrito de Lisboa, na linha dos
Carta Social Rede de Servios e Equipamentos Sociais 2009
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Distribuio espacial das respostas sociais por populao-alvo Continente 2009
anos anteriores, continuar a apresentar o maior nmero de equipamentos novos e o maior
nmero de equipamentos encerrados.
2.3 Respostas Sociais
Distribuio espacial das respostas sociais por populao-alvo situao em 2009
A implantao das respostas sociais no
sendo uniforme em todo o territrio, tem
acompanhado e privilegiado as zonas de
maior densidade populacional.
A maior concentrao de respostas
continua a situar-se ao longo da faixa
litoral norte e centro, incluindo as reas
metropolitanas de Lisboa e Porto e, ainda,
a pennsula de Setbal.
A anlise ao mapa de distribuio espacial
torna evidente, tambm, que enquanto as
reas envolventes dos grandes ncleos
urbanos concentram as respostas dirigidas
s crianas e jovens, as dirigidas
populao idosa assumem um padro de
distribuio mais disperso.
Respostas sociais por populao-alvo situao em 2009
Em 2009, e seguindo a tendncia
observada ao longo dos anos, as
respostas sociais continuam a
dirigir-se maioritariamente s
pessoas idosas (52,3%),
seguindo-se o grupo das Crianas
e Jovens (34,7 %) e as Crianas,
Jovens e Adultos com
Deficincia (5,8 %), o que
Distribuio das respostas sociais por populao-alvo Continente 2009
Carta Social Rede de Servios e Equipamentos Sociais 2009
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Evoluo das respostas sociais por populaes-alvo Continente 1998 2009
Evoluo da capacidade e dos utentes Continente 1998 2009
Respostas sociais novas, por distrito Continente 2009
reflecte a preocupao ao nvel das polticas sociais destinadas a estes grupos-alvo.
Respostas sociais por populao-alvo evoluo 1998 2009
Ao longo do perodo em anlise
(1998-2009), o nmero global de
respostas sociais tem conhecido um
aumento assinalvel em todos os
grupos-alvo. O crescimento do nmero
total de respostas sociais em 2009, por
referncia a 1998, foi de 42,3%,
correspondendo a mais de 3 800 novas
respostas.
Respostas sociais novas por distrito em 2009
Ao nvel das respostas que entraram em
funcionamento no ano de 2009, de
destacar um total de cerca de 700 novas
respostas. Lisboa, Porto e Coimbra foram,
semelhana de anos anteriores, os
distritos onde se verificou uma maior
dinmica.
Relao entre a capacidade instalada e o nmero de utentes, evoluo 1998 2009
O aumento significativo do nmero de
respostas sociais, reflecte-se igualmente no
incremento da capacidade instalada e do
nmero de utentes. Este esforo no
investimento na Rede de Servios e
Equipamentos traduz-se num crescimento
de 77,6 % em termos da capacidade e de
71,8 % no nmero de utentes, por
referncia a 1998.
Carta Social Rede de Servios e Equipamentos Sociais 2009
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Distribuio espacial das respostas sociais para as Crianas e Jovens
Ano 2009
Comparativamente ao ano anterior, os valores de 2009 (mais de 22 200 lugares) vm,
uma vez mais, confirmar o novo ritmo de crescimento da RSES, iniciado h alguns anos,
vocacionado para o aumento dos nveis de proteco social, e para o qual tm contribudo
vrios programas de financiamento, nomeadamente o Programa de Alargamento da Rede
de Equipamentos Sociais (PARES).
3 Respostas sociais por populao-alvo
3.1 Crianas e Jovens
Distribuio espacial das respostas sociais por concelho situao em 2009
No mapa de distribuio espacial das
respostas sociais dirigidas s Crianas e
Jovens, com a excepo da resposta social
Ama que pela sua especificidade ser
analisada em separado, verifica-se um
equilbrio entre a densidade populacional e a
distribuio geogrfica das respostas dirigidas
a esta populao.
De acordo com a tendncia dos anos
anteriores, e apesar do crescimento que os
municpios do interior tm apresentado em
termos de cobertura, as reas urbanas de
Lisboa e Porto e a faixa litoral do norte e
centro continuam a concentrar uma grande
parte das respostas sociais para esta
populao-alvo.
A maioria dos municpios (192) do territrio nacional tem cinco ou mais respostas.
Carta Social Rede de Servios e Equipamentos Sociais 2009
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Evoluo das respostas sociais para as Crianas e Jovens Continente 1998-2009
Evoluo da capacidade das respostas sociais para as Crianas e Jovens Continente 1998 2009
Respostas sociais e capacidades, evoluo 1998 2009
O crescimento global das respostas
sociais dirigidas s Crianas e Jovens
atingiu 29,2 % no perodo 1998-2009, o
que revela o claro desenvolvimento que
a rea da infncia tem conhecido.
Numa anlise por resposta social, tendo
por referncia o ano de 1998, destaca-se
no ano de 2009 o aumento de 53,4% do
nmero de creches e de 202,2% de
Centros de Acolhimento Temporrio.
Em termos homlogos verifica-se um
incremento no nmero total de
respostas, com maior expresso da valncia Creche (5,5 %).
Ao nvel da capacidade instalada o
crescimento global entre 1998-2009
(27,6 %) tambm significativo (mais
42 400 lugares, sendo 36 600 em
Creche).
A reestruturao do Centro de
Actividades de Tempos Livres, resultado
do prolongamento do horrio escolar at
s 17.30 horas, vem justificar a tendncia
de decrscimo desta resposta. Ainda
assim, de salientar o aumento da oferta
de lugares no conjunto de respostas para esta rea de interveno.
Carta Social Rede de Servios e Equipamentos Sociais 2009
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Taxa de utilizao das respostas sociais para as Crianas e Jovens Continente 1998 2009
Taxa de utilizao das respostas sociais para Crianas e Jovens, evoluo 1998 2009
Com taxas de utilizao quase sempre
acima dos 80 % desde o incio do perodo
de anlise, as respostas sociais para as
Crianas e Jovens apresentam desde 2004
uma ligeira reduo na utilizao por via
do aumento da oferta.
Numa anlise por resposta social, o Centro
de Acolhimento Temporrio e a Creche
so as respostas que continuam a
apresentar os maiores nveis de utilizao,
92,9 % e 90,4 % respectivamente,
seguindo-se o Centro de Actividades de Tempos Livres (83,8 %) e o Lar de Infncia e
Juventude (77,4 %).
Horrio de funcionamento das Creches situao em 2009
Creche Horrio de funcionamento situao em 2009
No ano de 2009 observou-se a continuao da prtica observada em anos anteriores no
que respeita aos horrios de funcionamento das Creches. Os horrios entre as 07:00 e as
08:00 horas (83,2 %) e entre as 18:00 e as 19:00 horas (60,0 %) continuam a ser os
perodos em que a maioria das instituies, respectivamente, entra em funcionamento e
encerra.
Antes das 17:000,3 %
17:01 s 18:007,1 %
18:01 s 19:0060,0 %
19:01 s 20:0032,2 %
20:01 s 21:000,1 %
Depois das 21:000,3 %
Horrio de encerramento
Carta Social Rede de Servios e Equipamentos Sociais 2009
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Peso relativo das respostas sociais para a Primeira Infncia (Creche e Ama), segundo o nmero de crianas acolhidas,
por distrito Situao em 2009
Na sequncia dos anos anteriores, as instituies continuam empenhadas em oferecer
horrios mais ajustados s necessidades dos pais, sendo de referir que 13,3 % destas
respostas abrem as suas portas antes das 07.00 horas da manh e 32,6 % encerram depois
das 19.00 horas.
A resposta social Ama
A Ama uma resposta social que est na
dependncia, normalmente, dos Centros
Distritais do Instituto de Segurana
Social, IP, da Santa Casa da Misericrdia
de Lisboa ou de Instituies Particulares
de Solidariedade Social, desenvolvendo-
se atravs de um servio prestado por
pessoa idnea que apoia as famlias
atravs do acolhimento das crianas
durante um perodo de tempo
correspondente ao trabalho ou
impedimento dos pais.
Dotada de caractersticas prprias, a resposta social Ama diferencia-se das restantes
valncias de apoio primeira infncia, o que tem resultado numa implantao
diferenciada no territrio nacional. Bragana (22,1 %), Santarm (20,3 %) e Setbal (17,8
%) continuam a ser os distritos que apresentam maiores percentagens de crianas
acolhidas em Ama, seguidos do Porto (8,0 %) e Braga (6,2 %), o que comprova a
importncia que esta resposta desempenha tambm na facilitao da conciliao da
actividade profissional com a vida familiar dos pais, constituindo-se numa alternativa
resposta Creche.
de realar, tambm, que para alm do distrito de Beja, que no tem ainda esta resposta
implementada, Vila Real no apresenta crianas acolhidas em 2009.
Carta Social Rede de Servios e Equipamentos Sociais 2009
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Evoluo do nmero de amas e de crianas acolhidas Continente 1998 2009
Distribuio percentual da oferta (Creche e Amas) e da populao-alvo (< 3 anos), por distrito
Ano 2009
Fonte: INE, Estimativa da Populao Residente para 2009
Nmero de amas e crianas acolhidas, evoluo 1998 2009
O nmero de amas e de crianas
acolhidas tem registado desde o incio
do perodo de anlise, em termos
globais, uma evoluo positiva, apesar
de em 2009 se verificar um decrscimo
do nmero de amas, provavelmente, em
virtude do aumento da oferta do nmero de lugares em Creche.
Em mdia, cada Ama acolheu 3,8
crianas em 2009, valor que tem sofrido
poucas oscilaes desde 1998, e que se enquadra dentro dos parmetros definidos na lei
(mximo de quatro crianas).
Proporo da oferta de servios e equipamentos para a Primeira Infncia, relativamente
populao residente de idade at 3 anos
A anlise da relao entre a populao dos
zero aos trs anos e a populao total do
Continente para o ano de 2009, coloca em
evidncia uma tendncia iniciada h alguns
anos - os distritos localizados no interior do
pas (Guarda, Bragana, Vila Real, Castelo
Branco, Portalegre, vora e Beja), apresentam
as menores percentagens de crianas, enquanto
as reas urbanas dispostas ao longo da faixa
litoral do territrio nacional concentram as
maiores percentagens de populao jovem.
A relao entre a oferta de respostas para a
Primeira Infncia (Creche e Ama) e a
populao at aos 3 anos de idade positiva na
maioria dos distritos do Continente, o que
demonstra uma cobertura razovel destas respostas sociais.
Carta Social Rede de Servios e Equipamentos Sociais 2009
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Distribuio espacial das respostas sociais para as Crianas, Jovens e Adultos com deficincia, por distrito
Ano de 2009
As zonas metropolitanas de Lisboa, Porto e Setbal, com maior peso de populao
jovem, registam, apesar dos progressos que tm sido realizados no sentido do aumento da
capacidade, um peso percentual da oferta menor em relao populao-alvo.
Taxa de cobertura 2009
A cobertura das respostas dirigidas s Crianas e
Jovens conheceu no ano de 2009 uma evoluo
bastante positiva. Do total de municpios do
Continente, 171 registaram uma taxa superior a 31
%, sendo a mdia nacional de 32,6 %.
Estes valores representam um incremento bastante
significativo em relao a 2008, reflectindo os
progressos realizados na ltima dcada na
aproximao s metas definidas pelos pases da UE,
para os quais tm contribudo a criao de vrios
programas e linhas de financiamento,
nomeadamente o PARES Programa de
Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais.
3.2 Crianas, Jovens e Adultos com deficincia
Distribuio espacial das respostas sociais por distrito situao em 2009
Segundo o mapa da distribuio espacial das
respostas sociais dirigidas s Crianas, Jovens e
Adultos com deficincia, a maioria dos distritos
(12) detm 22 ou mais respostas.
Os distritos que registam maior nmero de
respostas sociais concentram-se sobretudo na
faixa litoral a norte do Tejo, nomeadamente
Lisboa, Porto, Aveiro, Coimbra e Braga.
Vila Real, Bragana e Portalegre, semelhana
dos anos anteriores, continuam a apresentar os
Taxa de cobertura das respostas sociais Creche e Ama, por concelho
Ano de2009
Fonte: INE, Estimativa da Populao Residente para 2009
Carta Social Rede de Servios e Equipamentos Sociais 2009
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Evoluo das respostas sociais para as Crianas, Jovens e Adultos com deficincia
Continente 1998 2009
valores menos expressivos de respostas dirigidas a esta populao.
Respostas sociais e capacidades, evoluo 1998 2009
As respostas sociais dirigidas a esta
populao-alvo apresentaram durante o
perodo 1998-2009 um crescimento
global bastante significativo que se
situou nos 57,4 %.
Numa anlise por resposta, o Centro de
Actividades Ocupacionais (62,6 %), a
Interveno Precoce (67,2 %) e
sobretudo o Lar Residencial (97,0 %)
constituem as respostas sociais que tm
apresentado um crescimento mais
expressivo no perodo em anlise (1998-
2009).
A capacidade instalada das respostas
dirigidas a esta popualo-alvo tem
registado, igualmente, em termos
globais, um aumento assinalvel no
perodo de referncia (cerca de 9 800
lugares, 700 apenas no ltimo ano).
Evoluo da capacidade das respostas sociais para as Crianas, Jovens e Adultos com deficincia
Continente 1998 2009
Carta Social Rede de Servios e Equipamentos Sociais 2009
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Evoluo da taxa de utilizao das respostas sociais para as Crianas, Jovens e Adultos com deficincia
Continente 1998 2009
Taxa de utilizao das respostas sociais, evoluo 1998 2009
A taxa de utilizao mdia das 4
principais respostas sociais dirigidas
s Crianas, Jovens e Adultos com
deficincia em 2009, fixou-se nos
94,9 %, o que representa um ligeiro
aumento por comparao ao ano
anterior.
As respostas sociais com maior taxa
de utilizao foram a Interveno
Precoce, o Centro de Actividades
Ocupacionais e o Lar Residencial,
situao semelhante a anos anteriores.
Taxa de cobertura 2009
Em 2009 no que concerne taxa de cobertura
das respostas dirigidas a esta populao-alvo,
e considerando apenas as respostas Centro de
Actividades Ocupacionais, Lar Residencial e
SAD, a maioria dos distritos apresentava uma
cobertura superior mdia nacional de 3,0 %.
Taxas de cobertura de algumas respostas sociais para as Crianas, Jovens e Adultos com deficincia, por distrito
Ano de 2009
Fonte: INE, Estimativa da Populao Residente para 2009
Carta Social Rede de Servios e Equipamentos Sociais 2009
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Evoluo das respostas sociais para as Pessoas Idosas Continente 1998 2009
Distribuio espacial das respostas sociais para as Pessoas Idosas, por concelho, Ano de 2009
3.3 Pessoas Idosas
Distribuio espacial das respostas sociais por concelho situao em 2009
Ainda que a implantao das respostas sociais
para a populao idosa se verifique em todos os
concelhos do Continente, a maior concentrao
nota-se nas reas metropolitanas de Lisboa e do
Porto e nos concelhos com maior ndice de
envelhecimento.
Da totalidade dos concelhos (278), apenas trs
localizados nos distritos de Aveiro, Beja e
Santarm, detm at 4 respostas para apoio
populao idosa.
Respostas sociais e capacidades, evoluo 1998 2009
Em 2009 encontram-se identificadas
cerca de 6 500 respostas sociais do
conjunto representado graficamente,
ultrapassando as 7 000 se considerarmos
tambm o Centro de Convvio. No ano
de anlise, por referncia ao ano anterior,
verifica-se um crescimento acentuado
nas valncias Residncia e Lar de Idosos
(cerca de 27 %) como resultado do forte
investimento pblico com o objectivo da
expanso da capacidade instalada e
melhoria da qualidade das respostas existentes.
Desde o ano de 1998, o crescimento das respostas sociais para as pessoas idosas atingiu
os 68,8 %.
Ao longo destes onze anos o Servio de Apoio Domicilirio (SAD) tem apresentado a
maior taxa de crescimento (87,5 %) no conjunto das diferentes respostas sociais para a
Carta Social Rede de Servios e Equipamentos Sociais 2009
19
Evoluo da capacidade das respostas sociais para as Pessoas Idosas Continente 1998 2009
Evoluo da taxa de utilizao das respostas sociais para as Pessoas Idosas, Continente 1998 2009
populao idosa, seguido da Residncia e Lar de Idosos (76 %) e do Centro de Dia
(44,4%).
O nvel de crescimento do SAD, ano
aps ano, vem confirmando a
concretizao da poltica desenvolvida
nos ltimos anos no sentido de eleger
esta resposta como alternativa s
respostas convencionais, retardando
deste modo a institucionalizao do
idoso.
Relativamente capacidade, e tendo
por referncia o ano base, verifica-se que o SAD apresenta em 2009 um alargamento da
capacidade instalada de 130 %, correspondendo criao de cerca de 49 300 lugares, dos
quais cerca de 4 000 entraram em funcionamento no ltimo ano. Embora menos
acentuada, tambm a Residncia e Lar de Idosos registam um crescimento da sua
capacidade em 40 %, o que representa a criao de mais de 20 000 lugares, desde 1998.
Taxa de utilizao das respostas sociais situao em 2009
A taxa mdia de utilizao (1998 -
2009) das respostas sociais
representadas graficamente de 83,2 %,
percentagem ligeiramente mais baixa do
que em anos anteriores, devido ao
acrscimo de capacidade no SAD e na
Residncia e Lar de Idosos.
Durante o perodo de anlise a ocupao
mais elevada observou-se sempre na
Residncia e Lar de Idosos, apresentando valores superiores a 95 %, a qual em 2009
sofreu uma reduo para 96,4 %. O SAD apresentou tambm elevadas taxas de utilizao
durante este perodo, sendo o valor mdio de 89,3 %.
Carta Social Rede de Servios e Equipamentos Sociais 2009
20
Relao entre a Populao Idosa ( 65 anos) e a Populao Total, por distrito e por concelho
Ano de 2009
Proporo da oferta de servios e equipamentos para as pessoas idosas, relativamente populao idosa residente ( 65 anos)
Fonte: INE, Estimativas da Populao Residente 2009
Com estes mapas retrata-se o pas em relao distribuio da populao idosa. Assim,
os distritos mais envelhecidos situam-se todos no interior, enquanto que os mais jovens se
localizam no litoral, nomeadamente os que apresentam ndices de envelhecimento
inferior mdia do Continente (18,1 %), tais como Braga (13,3 %), Porto (14,6 %),
Aveiro (16,5 %), Setbal (17,2 %) e Lisboa (18,1 %). Por outro lado os distritos de
Bragana (25,8 %), Portalegre (25,7 %), Castelo Branco (25,5 %), Guarda (25,1 %), Beja
(23,9 %) e vora (23,7 %) destacam-se com os valores mais elevados de envelhecimento.
Na anlise da distribuio da populao por concelho verifica-se que apenas 78 concelhos
(28 %) apresentam um ndice de envelhecimento inferior mdia do Continente.
Carta Social Rede de Servios e Equipamentos Sociais 2009
21
Distribuio percentual da oferta e da populao-alvo (65 anos), por distrito, Ano 2009
Fonte: INE, Estimativas da Populao Residente 2009
Por outro lado a distribuio deste ndice no uniforme ao longo do pas. Assim,
distritos bastante envelhecidos, como Beja e vora,
apresentam ndices de envelhecimento pouco
superiores mdia do Continente nos respectivos
concelhos capital do distrito.
Este mapa relaciona a oferta com a populao-alvo
na maioria dos distritos, colocando em evidncia a
adequao entre o envelhecimento da populao e a
oferta de respostas sociais para as pessoas idosas.
No entanto, como em anos anteriores, nota-se ainda
uma menor cobertura relativa nos distritos de Braga,
Porto, Aveiro, Lisboa e Setbal.
Taxa de cobertura 2009
A taxa de cobertura das respostas para esta
populao-alvo subiu quatro pontos
percentuais em relao ao ano anterior,
situando-se em 11,9 %. Dos concelhos do
Continente, 173 (62,2 %) apresentam taxas
superiores mdia global. Deste grupo, 30
concelhos atingem mesmo taxas de cobertura
superiores a 30%.
Verifica-se ainda que existe uma correlao
entre estes valores mais elevados e o ndice de
envelhecimento, localizando-se algumas das
taxas mais elevadas nas zonas mais
envelhecidas do pas.
Taxas de cobertura de algumas respostas sociais para as Pessoas Idosas, por concelho, Ano de 2009
Fonte: INE, Estimativas da Populao Residente 2009
Carta Social Rede de Servios e Equipamentos Sociais 2009
22
Distribuio espacial das respostas sociais para a Famlia e Comunidade, por distrito,
Ano de 2009
Evoluo das respostas sociais para a Famlia e Comunidade Continente 1998 2009
Evoluo da capacidade nas respostas para a Famlia e Comunidade Continente 1998 2009
3.4 Famlia e Comunidade
Distribuio espacial das respostas sociais por concelho situao em 2009
A distribuio das respostas sociais dirigidas a esta
populao-alvo tem tido poucas alteraes nos
ltimos anos. Da anlise do mapa pode verificar-se
que todos os distritos cartografados dispem de um
mnimo de 10 respostas sociais para esta rea de
interveno.
Os distritos do Porto, Aveiro e Lisboa so os que
registam uma maior implantao, enquanto que os
distritos de Vila Real, Castelo Branco, Portalegre e
Beja apresentam o menor nmero de respostas em
funcionamento.
Respostas sociais e capacidades, evoluo 1998 2009
Em 2009, o nmero de respostas sociais
dirigidas a esta populao-alvo mantm-
se praticamente estvel, registando-se
apenas um pequeno decrscimo na
resposta Refeitrio/Cantina Social por
comparao ao ano anterior.
Apesar da reduo assinalada, a
capacidade das respostas representadas
mostra um crescimento expressivo,
principalmente na Comunidade de
Insero e no Refeitrio/Cantina Social,
devido avaliao ou reviso destas por
parte dos Centros Distritais do ISS, IP.
Carta Social Rede de Servios e Equipamentos Sociais 2009
23
Evoluo das Famlias de Acolhimento por grupo-alvo Continente 2001 2009
Evoluo da taxa de utilizao das respostas sociais para a Famlia e Comunidade, Continente 1998 2009
Taxa de utilizao das respostas sociais, evoluo 1998 2009
A taxa mdia de utilizao em 2009 do
conjunto das respostas sociais em anlise
para a Famlia e Comunidade situa-se em
93,1 %, o que representa uma ligeira
diminuio por comparao ao ano
anterior, devido essencialmente ao
aumento da oferta da resposta
Comunidade de Insero.
O Centro de Alojamento Temporrio foi a
resposta social dirigida a esta populao-alvo que apresenta maior ocupao, sendo o
nmero de utentes bastante superior capacidade, resultando da uma taxa de utilizao
de 127 % em 2009.
A resposta social Acolhimento Familiar
Com a entrada em vigor do Decreto-Lei n
11/2008, de 17 de Janeiro, foram
estabelecidas novas regras no acolhimento
familiar de crianas e jovens em perigo.
Este diploma define a famlia de
acolhimento como pessoas ou famlias
que no tenham qualquer relao de
parentesco com a criana ou o jovem e no
sejam candidatos a adopo.
A nova concepo de acolhimento familiar
altera o universo das famlias de acolhimento, circunscrevendo-se apenas s famlias sem
relao de parentesco com o adoptante, pelo que se verifica desde 2008 um normal
decrscimo do nmero de famlias e do nmero de menores acolhidos. No ano de 2009
observa-se a mesma tendncia, tendo o nmero de famlias decrescido 61 % por
comparao a 2008, e os menores, 82 %. Tambm o nmero de adultos com deficincia e
o nmero de idosos acolhidos apresenta um decrscimo.
Em 2009 cada famlia apresenta um rcio superior a uma pessoa (1,7) o que indica a
existncia de um nmero de famlias a acolherem pelo menos duas pessoas.
Carta Social Rede de Servios e Equipamentos Sociais 2009
24
Distribuio espacial das respostas sociais para as Pessoas Toxicodependentes, por distrito,
Ano de 2009
Evoluo das respostas sociais para as Pessoas Toxicodependentes Continente 1998 2009
3.5 Pessoas Toxicodependentes
Distribuio espacial das respostas sociais por distrito situao em 2009
A implantao das respostas sociais para as pessoas
toxicodependentes tem mantido alguma estabilidade
nos ltimos anos.
Atravs da observao do mapa verifica-se que a
maioria dos distritos do Continente detm respostas
excepo de Viana do Castelo, Viseu, Guarda e
Beja. Cerca de 65 % das valncias localizam-se nos
distritos de Aveiro, Santarm, Lisboa e Faro.
Respostas sociais e capacidades, evoluo 1998 2009
Embora o nmero de respostas sociais
tenha oscilado ao longo do perodo de
anlise, nos anos de 2008 e 2009
registou-se uma recuperao
significativa face ao ano de 2007 no
qual se tinha verificado um
decrscimo acentuado, principalmente
dos Apartamentos de Reinsero
Social.
Como consequncia das oscilaes
verificadas nas respostas sociais tambm
a capacidade tem sofrido flutuaes ao
longo destes anos.
Evoluo da capacidade nas respostas sociais para as Pessoas Toxicodependentes, Continente 1998 2009
Carta Social Rede de Servios e Equipamentos Sociais 2009
25
Evoluo da taxa de utilizao dos Apartamentos de Reinsero Social, Continente 1998 2009
Distribuio espacial das respostas sociais para as Pessoas Infectadas pelo VIH/SIDA e suas Famlias, por
distrito Ano de 2009
Contudo, o maior acrscimo verifica-se nas Equipas de Interveno que em 2009
quadruplicou a sua capacidade de resposta.
Taxa de utilizao das respostas sociais, evoluo 1998 2009
A taxa de utilizao dos apartamentos de
Reinsero Social, apesar das variaes
ao longo dos anos, tem sido sempre
acima dos 80 %. Em 2009 o valor de
98 %, o que demonstra o nvel de
procura que existe para este tipo de
resposta.
3.6 Pessoas Infectadas pelo VIH/SIDA e suas Famlias
Distribuio espacial das respostas sociais por distrito situao em 2009
De acordo com o mapa da distribuio espacial
conclui-se que dez distritos tm respostas sociais
para as Pessoas Infectadas peloVIH/ SIDA,
destacando-se a sua localizao no litoral do pas.
de referir que 60 % dos distritos onde
funcionam respostas sociais para este grupo detm
3 ou mais valncias.
Carta Social Rede de Servios e Equipamentos Sociais 2009
26
Evoluo das respostas sociais para as Pessoas Infectadas pelo VIH/SIDA e suas Famlias,
Continente 1998 2009
Evoluo das taxas de utilizao das respostas sociais para as Pessoas infectadas pelo VIH/SIDA e suas Famlias,
Continente 1998 2009
Evoluo da capacidade para as Pessoas Infectadas pelo VIH/SIDA e suas Famlias,
Continente 1998 2009
Respostas sociais e capacidades, evoluo 1998 2009
Apesar da mutabilidade observada ao longo
do perodo de anlise, verificou-se um
crescimento significativo (50 %) em 2009,
por referncia a 1998, do Centro de
Atendimento e Acompanhamento
Psicossocial. O Servio de Apoio
Domicilirio e a Residncia depois de uma
tendncia de reduo, apresentam desde
2007 uma relativa estabilidade no nmero de
respostas instaladas.
A capacidade destas respostas sociais tem
igualmente manifestado flutuaes
conforme as alteraes ocorridas na
criao e encerramento das respectivas
respostas sociais. A capacidade nos
Centros de Atendimento e
Acompanhamento Psicossocial tem
variado muito ao longo do perodo
acompanhando as oscilaes das
respostas, apresentando contudo uma capacidade instalada bastante mais elevada em
relao s restantes valncias.
Taxa de utilizao das respostas sociais, evoluo 1998 2009
A ocupao destas respostas sociais tem-
se situado praticamente ao nvel da
capacidade instalada, em particular ao
nvel da Residncia.
No ano de 2009 as taxas de utilizao das
respostas Centro de Atendimento e
Carta Social Rede de Servios e Equipamentos Sociais 2009
27
Distribuio espacial das respostas sociais para Outra populao-alvo (Sade Mental e Pessoas em Situao de
Dependncia), por distrito, Ano de 2009
Evoluo das respostas sociais para as Pessoas com Doena do Foro Mental ou Psiquitrico,
Continente 2000 2009
Acompanhamento Psicossocial e do Servio de Apoio Domicilirio, subiram inclusive
para valores acima do limite da capacidade estabelecida.
3.7 Outra Populao-alvo
Neste captulo sero analisadas as respostas sociais dirigidas s Pessoas com Doena do
Foro Mental ou Psiquitrico e s Pessoas em Situao de Dependncia.
Distribuio espacial das respostas sociais por distrito situao em 2009
O mapa permite observar que todos os distritos
do territrio continental dispem de respostas
sociais para estas populaes-alvo.
Os distritos do Porto, Lisboa, Portalegre e
vora so os distritos com mais respostas,
dispondo em 2009 de 23 ou mais respostas.
Por outro lado, Braga, Castelo Branco, Guarda,
Leiria e Viseu detm menos de 11 respostas.
Pessoas com Doena do Foro Mental ou Psiquitrico Respostas sociais e capacidades,
evoluo 2000 2009
Ao nvel das respostas sociais no se
observam no ano de 2009 alteraes,
tendo-se mantido estvel o nmero de
valncias em relao ao ano anterior.
Carta Social Rede de Servios e Equipamentos Sociais 2009
28
Evoluo das taxas de utilizao das respostas sociais para as Pessoas com Doena do Foro Mental ou Psiquitrico,
Continente 2000 2009
Evoluo das respostas sociais para as Pessoas em Situao de Dependncia,
Continente 2000 2009
Evoluo da capacidade nas respostas sociais para as Pessoas com Doena do Foro Mental ou Psiquitrico,
Continente 2000 2009
Quanto capacidade instalada,
observam-se ligeiras alteraes quer de
crescimento (Unidade de Vida Apoiada),
quer de decrscimo nas restantes
respostas, em virtude da reformulao ou
ajustamento de algumas unidades.
Taxa de utilizao das respostas sociais, evoluo 2000 2009
A taxa de utilizao destas respostas
sociais tem atingido quase sempre valores
que espelham a sobrelotao das mesmas,
contudo no ano de 2009, o nvel de
utilizao das respostas Unidade de Vida
Apoiada (UVA) e Unidade de Vida
Protegida (UVP) apresenta uma descida
acentuada, em virtude do aumento da
oferta no caso da UVA e da diminuio
da procura no caso da UVP.
Pessoas em Situao de Dependncia Respostas sociais e capacidades, evoluo 2000 2009
O Apoio Domicilirio Integrado (ADI)
depois de um ritmo de crescimento
elevado, parece caminhar para uma
estabilizao dos seus valores, ao passo
que as Unidades de Apoio Integrado
(UAI) apresentam desde 2007 um ligeiro
decrscimo, possivelmente em resultado
da sua reformulao em unidades da nova
Rede Nacional de Cuidados Continuados.
Carta Social Rede de Servios e Equipamentos Sociais 2009
29
Evoluo da capacidade nas respostas sociais para as Pessoas em Situao de Dependncia, Continente 2000 2009
Evoluo das taxas de utilizao das respostas sociais para as Pessoas em Situao de Dependncia, Continente 2000 2009
Ao nvel da capacidade instalada destas
respostas sociais, o seu crescimento ao
longo do perodo de anlise tem
acompanhado o desenvolvimento das
respostas sociais. O Apoio Domicilirio
Integrado (ADI) apresenta a maior taxa
de crescimento em termos de nmero de
lugares, situando-se em 2009 em 162 %,
por referncia ao ano 2000.
Taxa de utilizao das respostas sociais, evoluo 2000 2009
A taxa de utilizao das respostas
sociais para esta populao-alvo tem
mantido alguma inconstncia ao longo
do perodo, verificando-se em 2009 um
abaixamento em relao ao ano
anterior, registando a UAI 78,6% e o
ADI 75,4% no que respeita a ocupao
dos lugares das respostas.
Carta Social Rede de Servios e Equipamentos Sociais 2009
30
Evoluo do investimento em servios e equipamentos sociais (Valores nominais) Continente 1998 2009
Fonte: GEP, Relatrios de Execuo Anual do PIDDAC
Informao disponibilizada pelo MTSS
Evoluo do investimento em servios e equipamentos sociais, por fontes de financiamento (valores nominais) Continente 1998 2009
Fonte: GEP, Relatrios de Execuo Anual do PIDDAC
Informao disponibilizada pelo MTSS
4 - Despesas de investimento e de funcionamento em servios e equipamentos sociais:
O esforo pblico
4.1 - Investimentos
Total dos Investimentos, evoluo 1998 2009
Pela anlise do grfico verifica-se
que o investimento em servios e
equipamentos sociais tem sofrido
algumas alteraes ao longo do
perodo. Desde 2002 que a despesa
com o investimento apresentou uma
certa diminuio. No entanto, a partir
de 2007, comea-se a verificar um
crescimento do investimento devido
poltica pblica de alargamento da
Rede de Servios e Equipamentos,
tendo por base novos programas de investimento em equipamentos sociais, como o
PARES, reforando o valor do financiamento global, permitindo o aumento da
capacidade instalada e da melhoria da qualidade das respostas j existentes, contribuindo
assim para a promoo dos nveis de proteco social em matria de servios e
equipamentos sociais destinados fundamentalmente s crianas, s pessoas com
deficincia e populao idosa.
O grfico representa o
investimento por fontes de
financiamento, verificando-se que
o valor da componente nacional
tem sido sempre superior ao valor
do investimento assegurado pela
componente comunitria, com
especial realce nos dois ltimos
anos em resultado da poltica de
investimento atrs referida.
Carta Social Rede de Servios e Equipamentos Sociais 2009
31
Financiamento para investimento evoluo do investimento segundo a populao-alvo Projectos co-financiados- QCA III (POEFDS e PORLVT)
Continente 1998 2009
Fonte: GEP, Relatrios de Execuo Anual do PIDDAC
Evoluo da despesa com os acordos de cooperao Continente 1998 2009
Fonte: IGFSS, Conta da Segurana Social Despesa com Sistema de Aco Social
Financiamento para investimento evoluo do investimento segundo a populao-alvo Projectos no co-financiados - Continente 1998 2009
Fonte: GEP, Relatrios de Execuo Anual do PIDDAC
Investimentos por populao-alvo, evoluo 1998 2009
A despesa com o investimento
suportado no mbito do Programa de
Alargamento da Rede de
Equipamentos Sociais (PARES) no
se encontra representada no grfico
seguinte, constando apenas o
financiamento de projectos no co-
financiados, os quais a partir do ano
de 2002, tm registado um
decrscimo acentuado no valor das
dotaes devido necessidade de
reduo do dfice oramental.
Em 2009, verifica-se uma diminuio
da execuo do investimento nos
projectos co-financiados, incidindo o
maior peso sobre as respostas dirigidas
s crianas e jovens.
4.2 - Despesas de funcionamento
Despesa de funcionamento, evoluo 1998 2009
A despesa com o funcionamento da
Rede assegurada, fundamentalmente,
no caso da rede solidria, pelos acordos
de cooperao celebrados entre o
Estado e as instituies de solidariedade
social, pela comparticipao do utente
ou respectiva famlia e pelas receitas
prprias das instituies.
Carta Social Rede de Servios e Equipamentos Sociais 2009
32
Ao longo do perodo de anlise, o crescimento da despesa com os acordos de cooperao
tem sido significativo, quer pela actualizao anual dos valores de comparticipao da
Segurana Social por utente, quer pelo alargamento do nmero de utentes abrangidos
pelos acordos. Por comparao a 1998, a despesa em 2009 teve um aumento de 105 %, e
em relao ao ano anterior o encargo foi superior em 4,9 %, o que reflecte o esforo
oramental continuado, ao nvel do aumento do valor unitrio da comparticipao da
Segurana Social como no alargamento a um maior nmero de utentes da Rede.
Despesas de funcionamento por populao-alvo, evoluo 1998 2009
semelhana dos anos anteriores,
os encargos com as respostas
dirigidas s Crianas e Jovens e s
Pessoas Idosas constituem o maior
peso da despesa total, 43,2 % e 41 %
respectivamente. As respostas
dirigidas s Pessoas com Deficincia
tm mostrado tambm um
crescimento da despesa nos ltimos
anos, representando em 2009, 10,4
% do total.
Em Outras foram consideradas as despesas com as Pessoas Toxicodependentes,
Pessoas infectadas com VIH/SIDA, Sade Mental e Pessoas em situao de Dependncia,
representando no seu conjunto cerca de 1,3 % do peso relativo dos encargos.
de referir, que o total da despesa com a Rede de Servios e Equipamentos superior ao
representado no grfico por no incluir o encargo com o funcionamento dos
estabelecimentos integrados.
Evoluo da despesa de funcionamento por populao-alvo Continente 1998 2009
Fonte: IGFSS, Conta da Segurana Social Despesa com Sistema de Aco Social
Carta Social Rede de Servios e Equipamentos Sociais 2009
33
Evoluo da comparticipao da Segurana Social s instituies por resposta social e utente 1998-2009
Fonte: Protocolos de Cooperao
Comparticipao da Segurana Social atravs dos acordos de cooperao, evoluo
1998 2009
Para o ano de 2009, o valor da
comparticipao financeira da
Segurana Social para os acordos de
cooperao no que se refere s
respostas sociais abrangidas pelo
Protocolo de Cooperao foi
actualizado em 2,6 % sobre os valores
praticados no ano anterior,
correspondendo ao valor da inflao,
em cumprimento do n 3 da Clusula I
do Protocolo de Cooperao de 2006.
As respostas sociais dirigidas s Pessoas com Deficincia (Lar Residencial, Lar de Apoio
e Centro de Actividades Ocupacionais) so as que tm apresentado as comparticipaes
mais elevadas por utente ao longo dos anos de anlise, seguindo-se o Lar de Infncia e
Juventude dirigido a Crianas e Jovens em Situao de Risco.
4.3 Despesas com investimento e funcionamento da Rede de Servios e Equipamentos
A anlise das despesas com a Rede de
Servios e Equipamentos, nas
componentes de investimento e de
funcionamento, consideradas
anteriormente, comprova um
crescimento continuado ao longo dos
anos.
A despesa de funcionamento apresenta
o maior peso percentual no conjunto
das duas componentes, registando uma
tendncia de crescimento.
Evoluo do financiamento para investimento e funcionamento em servios e equipamentos sociais
Continente 1998 2009
Fonte: GEP, Relatrios de Execuo Anual do PIDDAC IGFSS, Conta da Segurana Social Despesa com Sistema de Aco Social Informao disponibilizada pelo MTSS
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ANEXOS
Carta Social Rede de Servios e Equipamentos Sociais 2009
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NOMENCLATURAS E CONCEITOS Nomenclaturas e Conceitos (Despacho de Aprovao do Secretrio de Estado da Segurana Social, exarado em 2006/01/19)
Carta Social Rede de Servios e Equipamentos Sociais 2009
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INFNCIA E JUVENTUDE Crianas e Jovens AMA Resposta social desenvolvida atravs de um servio prestado por pessoa idnea que, por conta prpria e mediante retribuio, cuida de crianas que no sejam suas parentes ou afins na linha recta ou no 2 grau da linha colateral, por um perodo de tempo correspondente ao trabalho ou impedimento dos pais. CRECHE FAMILIAR Resposta social desenvolvida atravs de um servio prestado por um conjunto de amas (no inferior a 12 nem superior a 20), que residam na mesma zona geogrfica e que estejam enquadradas, tcnica e financeiramente, pelos Centros Distritais de Segurana Social, Santa Casa da Misericrdia de Lisboa ou Instituies Particulares de Solidariedade Social com actividades no mbito das 1 e 2 infncias. CRECHE Resposta social, desenvolvida em equipamento, de natureza socioeducativa, para acolher crianas at aos trs anos de idade, durante o perodo dirio correspondente ao impedimento dos pais ou da pessoa que tenha a sua guarda de facto, vocacionada para o apoio criana e famlia. ESTABELECIMENTO DE EDUCAO PR-ESCOLAR Resposta, desenvolvida em equipamento, vocacionada para o desenvolvimento da criana, proporcionando-lhe actividades educativas e actividades de apoio famlia. CENTRO DE ACTIVIDADES DE TEMPOS LIVRES CATL Resposta social, desenvolvida em equipamento ou servio, que proporciona actividades de lazer a crianas e jovens a partir dos 6 anos, nos perodos disponveis das responsabilidades escolares e de trabalho, desenvolvendo-se atravs de diferentes modelos de interveno, nomeadamente acompanhamento/insero, prtica de actividades especficas e multi-actividades, podendo desenvolver, complementarmente, actividades de apoio famlia. Crianas e Jovens com Deficincia INTERVENO PRECOCE Resposta desenvolvida atravs de um servio que promove o apoio integrado, centrado na criana e na famlia mediante aces de natureza preventiva e habilitativa, designadamente do mbito da educao, da sade e da aco social. LAR DE APOIO Resposta social, desenvolvida em equipamento, destinada a acolher crianas e jovens com necessidades educativas especiais que necessitem de frequentar estruturas de apoio especfico situadas longe do local da sua residncia habitual ou que, por comprovadas necessidades familiares, precisem, temporariamente, de resposta substitutiva da famlia. TRANSPORTE DE PESSOAS COM DEFICINCIA Resposta social desenvolvida atravs de um servio de natureza colectiva de apoio a crianas, jovens e adultos com deficincia, que assegura o transporte e acompanhamento personalizado. Crianas e Jovens em Situao de Perigo CENTRO DE APOIO FAMILIAR E ACONSELHAMENTO PARENTAL Resposta social, desenvolvida atravs de um servio, vocacionada para o estudo e preveno de situaes de risco social e para o apoio a crianas e jovens em situao de perigo e suas famlias, concretizado na sua comunidade, atravs de equipas multidisciplinares.
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EQUIPA DE RUA DE APOIO A CRIANAS E JOVENS Resposta social, desenvolvida atravs de um servio, destinada ao apoio a crianas e jovens em situao de perigo, desinseridas a nvel scio-familiar e que subsistem pela via de comportamentos desviantes. ACOLHIMENTO FAMILIAR PARA CRIANAS E JOVENS Resposta social, desenvolvida atravs de um servio, que consiste na atribuio da confiana da criana ou do jovem a uma famlia ou a uma pessoa singular, habilitadas para o efeito, tecnicamente enquadradas, decorrente da aplicao da medida de promoo e proteco, visando a sua integrao em meio familiar. CENTRO DE ACOLHIMENTO TEMPORRIO Resposta social, desenvolvida em equipamento, destinada ao acolhimento urgente e temporrio de crianas e jovens em perigo, de durao inferior a seis meses, com base na aplicao de medida de promoo e proteco. LAR DE INFNCIA E JUVENTUDE Resposta social, desenvolvida em equipamento, destinada ao acolhimento de crianas e jovens em situao de perigo, de durao superior a 6 meses, com base na aplicao de medida de promoo e proteco. APARTAMENTO DE AUTONOMIZAO Resposta social, desenvolvida em equipamento - apartamento inserido na comunidade local - destinada a apoiar a transio para a vida adulta de jovens que possuem competncias pessoais especficas, atravs da dinamizao de servios que articulem e potenciem recursos existentes nos espaos territoriais.
POPULAO ADULTA Pessoas Idosas SERVIO DE APOIO DOMICILIRIO SAD Resposta social, desenvolvida a partir de um equipamento, que consiste na prestao de cuidados individualizados e personalizados no domiclio a indivduos e famlias quando, por motivo de doena, deficincia ou outro impedimento, no possam assegurar temporria ou permanentemente, a satisfao das necessidades bsicas e/ou as actividades da vida diria. CENTRO DE CONVVIO Resposta social, desenvolvida em equipamento, de apoio a actividades scio-recreativas e culturais, organizadas e dinamizadas com participao activa das pessoas idosas de uma comunidade. CENTRO DE DIA Resposta social, desenvolvida em equipamento, que consiste na prestao de um conjunto de servios que contribuem para a manuteno das pessoas idosas no seu meio scio-familiar. CENTRO DE NOITE Resposta social, desenvolvida em equipamento, que tem por finalidade o acolhimento nocturno, prioritariamente para pessoas idosas com autonomia que, por vivenciarem situaes de solido, isolamento ou insegurana necessitam de suporte de acompanhamento durante a noite. ACOLHIMENTO FAMILIAR PARA PESSOAS IDOSAS Resposta social que consiste em integrar, temporria ou permanentemente, em famlias consideradas idneas, pessoas idosas quando, por ausncia ou falta de condies de familiares e/ou inexistncia ou insuficincia de respostas sociais, no possam permanecer no seu domiclio.
Carta Social Rede de Servios e Equipamentos Sociais 2009
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RESIDNCIA Resposta social, desenvolvida em equipamento, constituda por um conjunto de apartamentos com espaos e/ou servios de utilizao comum, para pessoas idosas, ou outras, com autonomia total ou parcial. LAR DE IDOSOS Resposta social, desenvolvida em equipamento, destinada ao alojamento colectivo, de utilizao temporria ou permanente, para pessoas idosas ou outras em situao de maior risco de perda de independncia e/ou de autonomia. Pessoas Adultas com Deficincia CENTRO DE ATENDIMENTO/ACOMPANHAMENTO E ANIMAO PARA PESSOAS COM DEFICINCIA Resposta social, desenvolvida em equipamento, organizada em espao polivalente, destinado a informar, orientar e apoiar as pessoas com deficincia, promovendo o desenvolvimento das competncias necessrias resoluo dos seus prprios problemas, bem como actividades de animao sociocultural. SERVIO DE APOIO DOMICILIRIO SAD Resposta social, desenvolvida a partir de um equipamento, que consiste na prestao de cuidados individualizados e personalizados no domiclio a indivduos e famlias quando, por motivo de doena, deficincia ou outro impedimento, no possam assegurar temporria ou permanentemente, a satisfao das necessidades bsicas e/ou as actividades da vida diria. CENTRO DE ACTIVIDADES OCUPACIONAIS CAO Resposta social, desenvolvida em equipamento, destinada a desenvolver actividades para jovens e adultos com deficincia grave. ACOLHIMENTO FAMILIAR PARA PESSOAS ADULTAS COM DEFICINCIA Resposta social, que consiste em integrar, temporria ou permanentemente, em famlias consideradas idneas, pessoas com deficincia, a partir da idade adulta. LAR RESIDENCIAL Resposta social, desenvolvida em equipamento, destinada a alojar jovens e adultos com deficincia, que se encontrem impedidos temporria ou definitivamente de residir no seu meio familiar. TRANSPORTE DE PESSOAS COM DEFICINCIA Resposta social, desenvolvida atravs de um servio, de natureza colectiva de apoio a crianas, jovens e adultos com deficincia, que assegura o transporte e acompanhamento personalizado. Pessoas em Situao de Dependncia SERVIO DE APOIO DOMICILIRIO SAD Resposta social, desenvolvida a partir de um equipamento, que consiste na prestao de cuidados individualizados e personalizados no domiclio a indivduos e famlias quando, por motivo de doena, deficincia ou outro impedimento, no possam assegurar temporria ou permanentemente, a satisfao das necessidades bsicas e/ou as actividades da vida diria. APOIO DOMICILIRIO INTEGRADO ADI Resposta que se concretiza atravs de um conjunto de aces e cuidados pluridisciplinares, flexveis, abrangentes, acessveis e articulados, de apoio social e de sade, a prestar no domiclio, durante vinte e quatro horas por dia e sete dias por semana.
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UNIDADE DE APOIO INTEGRADO UAI Resposta, desenvolvida em equipamento, que visa prestar cuidados temporrios, globais e integrados, a pessoas que, por motivo de dependncia, no podem, manter-se apoiadas no seu domiclio, mas que no carecem de cuidados clnicos em internamento hospitalar. Pessoas com Doena do Foro Mental ou Psiquitrico FORUM SCIO-OCUPACIONAL Resposta, desenvolvida em equipamento, destinada a pessoas com desvantagem, transitria ou permanente, de origem psquica, visando a sua reinsero scio-familiar e ou profissional ou a sua eventual integrao em programas de formao ou de emprego protegido. UNIDADE DE VIDA PROTEGIDA Resposta, desenvolvida em equipamento, destinada a pessoas adultas com problemtica psiquitrica grave e de evoluo crnica clinicamente estvel e que necessitam de treino de autonomia. UNIDADE DE VIDA AUTNOMA Resposta, desenvolvida em equipamento, destinada a pessoas adultas com problemtica psiquitrica grave estabilizada e de evoluo crnica, mas com capacidade autonmica, permitindo a sua integrao em programas de formao profissional ou em emprego normal ou protegido e sem alternativa residencial satisfatria. UNIDADE DE VIDA APOIADA Resposta, desenvolvida em equipamento, destinada a pessoas adultas que, por limitao mental crnica e factores sociais graves, alcanaram um grau de desvantagem que no lhes permite organizar, sem apoio, as actividades de vida diria, mas que no necessitam de interveno mdica frequente. Pessoas Sem-Abrigo EQUIPA DE RUA PARA PESSOAS SEM-ABRIGO Resposta social, desenvolvida atravs de um servio prestado por equipa multidisciplinar, que estabelece uma abordagem com os sem-abrigo, visando melhorar as suas condies de vida. ATELIER OCUPACIONAL Resposta social, desenvolvida em equipamento, destinada ao apoio populao adulta, sem abrigo, com vista reabilitao das suas capacidades e competncias sociais, atravs do desenvolvimento de actividades integradas em programas estruturados que implicam uma participao assdua do indivduo, ou flexveis onde a assiduidade depende da sua disponibilidade e motivao.
FAMLIA E COMUNIDADE Famlia e Comunidade em Geral ATENDIMENTO/ACOMPANHAMENTO SOCIAL Resposta social, desenvolvida atravs de um servio de primeira linha, que visa apoiar as pessoas e as famlias na preveno e/ou reparao de problemas geradores ou gerados por situaes de excluso social e, em certos casos, actuar em situaes de emergncia. GRUPO DE AUTO-AJUDA Resposta social, desenvolvida atravs de pequenos grupos para inter-ajuda, organizados e integrados por pessoas que passam ou passaram pela mesma situao/problema, visando encontrar solues pela partilha de experincias e troca de informao.
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CENTRO COMUNITRIO Resposta social, desenvolvida em equipamento, onde se prestam servios e desenvolvem actividades que, de uma forma articulada, tendem a constituir um plo de animao com vista preveno de problemas sociais e definio de um projecto de desenvolvimento local, colectivamente assumido. CENTRO DE FRIAS E DE LAZER Resposta social, desenvolvida em equipamento, destinada satisfao de necessidades de lazer e de quebra da rotina, essencial ao equilbrio fsico, psicolgico e social dos seus utilizadores. REFEITRIO/CANTINA SOCIAL Resposta social, desenvolvida em equipamento, destinada ao fornecimento de refeies, em especial a indivduos economicamente desfavorecidos, podendo integrar outras actividades, nomeadamente de higiene pessoal e tratamento de roupas. CENTRO DE APOIO VIDA Resposta social, desenvolvida em equipamento, vocacionada para o apoio e acompanhamento a mulheres grvidas ou purperas com filhos recm nascidos, que se encontram em risco emocional ou social. COMUNIDADE DE INSERO Resposta social, desenvolvida em equipamento, com ou sem alojamento, que compreende um conjunto de aces integradas com vista insero social de diversos grupos alvo que, por determinados factores, se encontram em situao de excluso ou de marginalizao social. CENTRO DE ALOJAMENTO TEMPORRIO CAT Resposta social, desenvolvida em equipamento, que visa o acolhimento, por um perodo de tempo limitado, de pessoas adultas em situao de carncia, tendo em vista o encaminhamento para a resposta social mais adequada. AJUDA ALIMENTAR Resposta social, desenvolvida atravs de um servio, que proporciona a distribuio de gneros alimentcios, atravs de associaes ou entidades sem fins lucrativos, contribuindo para a resoluo de situaes de carncia alimentar de pessoas e famlias. Pessoas com VIH/Sida e Suas Famlias CENTRO DE ATENDIMENTO/ACOMPANHAMENTO PSICOSSOCIAL CAAP Resposta social, desenvolvida atravs de um servio, dirigida a pessoas infectadas e/ou doentes de VIH, vocacionada para o atendimento, acompanhamento e ocupao em regime diurno. SERVIO DE APOIO DOMICILIRIO SAD Resposta social, desenvolvida a partir de um equipamento, que consiste na prestao de cuidados individualizados e personalizados no domiclio a indivduos e famlias quando, por motivo de doena, deficincia ou outro impedimento, no possam assegurar temporria ou permanentemente, a satisfao das necessidades bsicas e/ou as actividades da vida diria. RESIDNCIA PARA PESSOAS INFECTADAS PELO VIH/SIDA Resposta social, desenvolvida em equipamento, vocacionada para alojar pessoas infectadas e/ou doentes de HIV, em ruptura familiar e desfavorecimento socioeconmico.
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Pessoas Toxicodependentes EQUIPA DE INTERVENO DIRECTA Resposta social desenvolvida atravs de um servio constitudo por unidades de interveno junto da populao toxicodependente e suas famlias e junto de comunidades afectadas por este fenmeno. APARTAMENTO DE REINSERO SOCIAL Resposta social, desenvolvida em equipamento, que consiste em acolher, temporariamente, pessoas toxicodependentes, que aps a sada de unidades de tratamento, de estabelecimentos prisionais, de centros tutelares ou de outros estabelecimentos da rea da justia, se confrontem com problemas de reinsero social, familiar, escolar ou profissional. Pessoas Vtimas de Violncia Domstica CENTRO DE ATENDIMENTO Resposta, desenvolvida atravs de um servio constitudo por uma ou mais equipas tcnica e pluridisciplinares, que assegura o atendimento, apoio e reencaminhamento das mulheres vtimas de violncia, tendo em vista a proteco destas. CASA DE ABRIGO Resposta social, desenvolvida em equipamento, que consiste no acolhimento temporrio a mulheres vtimas de violncia, acompanhadas ou no de filhos menores, que no possam, por questes de segurana, permanecer nas suas residncias habituais.
GRUPO FECHADO DE RESPOSTAS PONTUAIS APOIO DOMICILIRIO PARA GUARDA DE CRIANAS Servio prestado por pessoas enquadradas por uma instituio que, por conta prpria, mediante pagamento pecunirio, se deslocam ao domiclio para prestao de cuidados individuais a crianas, durante um determinado perodo de tempo, fora dos horrios dos equipamentos tradicionais e de acordo com as necessidades da famlia. APOIO EM REGIME AMBULATRIO Resposta social, desenvolvida atravs de um servio/equipamento, destinada ao apoio de pessoas com deficincia, a partir dos 7 anos, suas famlias e tcnicos da comunidade, que desenvolve actividades de avaliao orientao e interveno teraputica e socioeducativa promovidas por equipas transdisciplinares. IMPRENSA BRAILLE Servio de apoio a crianas, jovens e adultos com deficincia visual, que se destina a produzir, adaptar e editar a produzir, adaptar e editar livros em Braille, de suporte ao processo de ensino/aprendizagem, assim como s actividades de natureza cultural e recreativa. ESCOLA DE CES-GUIA Equipamento onde se desenvolvem actividades de formao, educao e treino de ces-guia para apoio pessoa cega.
( Gabinete de Estratgia e Planeamento (GEP),CARTA SOCIAL REDE DE SERVIOS E EQUIPAMENTOS 2009
2.1 - Entidades Proprietrias2.2 Equipamentos SociaisNo mbito do relatrio da Carta Social considera-se equipamento social toda a estrutura fsica onde se desenvolvem as diferentes respostas sociais ou esto instalados os servios de enquadramento a determinadas respostas que se desenvolvem directamen...Segundo o mapa de distribuio espacial, todos os concelhos do Continente esto cobertos por equipamentos sociais, sendo que a maioria dos municpios (207) possui 10 ou mais equipamentos em funcionamento.2.3 Respostas SociaisDistribuio espacial das respostas sociais por populao-alvo situao em 2009
Nmero de amas e crianas acolhidas, evoluo 1998 2009
Evoluo do nmero de entidades proprietrias,segundo a natureza jurdicaTaxa de utilizao das respostas sociais situao em 20093.5 Pessoas ToxicodependentesRespostas sociais e capacidades, evoluo 1998 2009
Distribuio espacial das respostas sociais paraOutra populao-alvo (Sade Mental e Pessoas em Situao de Dependncia), por distrito, Ano de 2009Nomenclaturas e Conceitos