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GT 14 - IGREJAS INCLUSIVAS E INSURGNCIAS DO CORPO
1 coordenador/a: Me. Haroldo Andr Garcia de Oliveira Mestre em Literatura,
Cultura e Contemporaneidade (PUC-Rio), Especialista em Gnero e Sexualidade
(UERJ). Scio da ABHR. [email protected]
2 coordenador/a: Luiz Gustavo de Oliveira Silva Mestrando em Cincias Sociais
(PUC-Rio). Scio da ABHR.
Comentador/a ou comentadores/as:
Leandro Rosetti de Almeida Mestrando em Ensino de Histria (UERJ), Especialista
em Gnero e Sexualidade (UERJ)
Marcos Luiz Oliveira da Costa Graduando em Pedagogia (UERJ)
Resumo do GT: O conceito de sociedade ps-moderna delimitado como o momento
de abertura discusso da alteridade que, configura-se em um aspecto de carter
libertrio e atraente de tal pensamento. Desta forma, emergem reflexes sobre o
reconhecimento da autenticidade de outras vozes, assim como a questo da visibilidade
sexual e sua atuao poltica. Ao tratarmos sobre o termo alteridade, cabe observar que
o valor empregado ps-modernidade est no reconhecimento destas formas que
emergem das diferenas de subjetividade, de gnero e de sexualidade, de raa, de classe,
de configuraes de sensibilidade e de localizaes e deslocamentos geogficos-
espaciais. Nesta perspectiva o surgimento das Igrejas Inclusivas, no final dos anos
sessenta do sculo passado, demarca uma etapa inicial de reposicionamento da Igreja no
Ocidente com relao s questes de gnero e sexualidade. Propondo uma leitura
histrico-crtica das Escrituras Sagradas que contribua com a formao de uma
Metologia/Teologia Queer, as Igrejas Inclusivas abriram espao para um modelo de
comunidade religiosa que questione a noo de sexualidade imposta, calcada em valores
da moral patriarcal burguesa e crist ocidental, e trazendo para o centro das discusses
todas as vozes excludas de nossa sociedade. Tal fenmeno coletivo ganha vigncia na
atualidade, caracterizando-se como um fenmeno recente no Brasil e abalizando-se pela
compatibilizao das condutas no-heterocentradas e do cristianismo, em especial. A
proposta deste grupo de trabalho, portanto, proporcionar uma discusso, mais detida e
sincera, sobre as sexualidades e os processos de marginalizao que estas foram
submetidas no mbito das prticas religiosas crists. Caber tambm a este grupo de
trabalho, discutir as diversas insurgncias do corpo que operam como potncias
denunciantes de toda a forma de opresso e intolerncia, sofridas pelos indivduos e
pelos atores coletivos nas igrejas inclusivas no devir histrico.