Colônia 1º Reinado 2º ReinadoPeríodo

Regencial República1500 1822 1831 1840 1889

Chegada dos portugueses

Vinda da Família Real (Período Joanino)

1808

Independência

Abdicação de D. Pedro I

Golpe da Maioridade

Instauração da República.Fim do Império.

Artigo sobre a economia brasileira no século XIX:

Através do Vale do Paraíba, o café penetra no estado de São Paulo no início do século XIX, vindo da região de Vassouras (RJ). Rapidamente a cultura cafeeira se alastra atingindo o centro-oeste paulista, de modo que, a partir de meados do século XIX, o café já era o principal produto comercial brasileiro, chegando a representar 3/4 do valor das exportações.

Fonte:http://www.historica.arquivoestado.sp.gov.br/materias/anteriores/edicao27/materia02/

Notícias sobre a economia brasileira no século XXI, publicadas no jornal paulista “O Estadão”:

Segundo o sócio-diretor da Agroconsult, André Pessoa, a expansão da safra de soja e o aumento da produção de carnes foram os principais responsáveis pelo avanço recente do Brasil na exportação agrícola. No complexo soja (grão, farelo e óleo), as exportações mais do que quadruplicaram, saindo de US$ 4,2 bilhões em 2000 para US$ 17,2 bilhões em 2009. As vendas de carne bovina subiram de US$ 813 milhões para US$ 4,2 bilhões no período, e as de carne de frango, de US$ 735 milhões para US$ 5,8 bilhões. Nos produtos tradicionais, como café, suco de laranja e açúcar, o País manteve a liderança. A participação brasileira no mercado de café oscilou entre 29% e 33% nos últimos 10 anos, apesar do avanço do Vietnã. "O Brasil é líder na exportação mundial de café desde 1860", diz o diretor executivo do Conselho dos Exportadores de Café (Cecafé), Guilherme Braga.

Fonte:http://www.estadao.com.br/noticias/economia,brasil-ja-e-o-terceiro-maior-exportador-agricola-do-mundo,520500,0.htm

Trecho do livro “O Ateneu”, escrito por Raul Pompeia (publicado em 1888), que descreve o uniforme da

escola:

"A bela farda negra dos alunos, de botões dourados, infundia-me a consideração tímida de um militarismo brilhante, aparelhado para as campanhas da ciência e do bem."

Fonte:http://www.labtecgc.udesc.br:8081/pgbd/bitstream/123456789/360/1/O%20Ateneu%20-%20raul%20pompeia.pdf

Trecho do livro “Senhora”, escrito por José de Alencar (publicado em 1875), que descreve as vestimentas da

personagem principal:

"A moça trajava um vestido de gorgorão azul entretecido de fios de prata, que dava à sua tez pura tons suaves e diáfanos. O movimento com que, apoiando sutilmente a ponta da botina no estribo, ergueu-se do chão para reclinar-se no acolchoado amarelo da carruagem, lembrava o surto da borboleta, que agita as grandes asas e se aninha no cálix de uma flor.[...]O carro parou em diversas casas, indicadas na nota que o cocheiro recebera. Seixas oferecia a mão à mulher para ajudá-la a apear-se, e a conduzia pelo braço à escada, que ela subia só, pois precisava de ambas as mãos para nadar nesse dilúvio de sedas, rendas e jóias, que atualmente compõe o mundus da mulher."

Fonte: http://objdigital.bn.br/Acervo_Digital/Livros_eletronicos/senhora.pdf

Moda feminina - desfile da Colcci - São Paulo Fashion Week (SPFW) - Verão 2013:

A coleção Paradise Island trouxe um verão 2013 bastante feminino, com explosão de cores, elegante e despojado ao mesmo tempo. O peplum - grande aposta da marca - apareceu com "saiote" feito de tule para ficar ainda mais armado. As peças mais masculinas para as mulheres, como os macacões, foram combinados com camisetinhas em tons neons. O mullet discreto, que já foi apontado como tendência fortíssima para a próxima estação, também ganhou um espaço considerável na nova linha da Colcci.

Algumas peças cinquentinhas reforçaram ainda mais a feminilidade e ressaltaram as curvas das mulheres, com cintura marcada, cintura alta e blusas sem mangas, fechadas com pequenos botões. Shorts e maiôs sem decotes nem recortes formavam conjuntinhos com jaquetas mais pesadas e esportivas de nylon. Já os coletinhos de jeans formavam trajes mais arrumados quando combinados com calças jeans e camisetas soltas ao corpo. O couro, que ganhou espaço na estação mais quente do ano, apareceu em jaquetas com detalhes de spikes e calças inteiras, mas sempre em tons açucarados.

Fonte: http://objdigital.bn.br/Acervo_Digital/Livros_eletronicos/senhora.pdf

Sobre a capoeira – legislação do século XIX:

Com a publicação do novo Código Penal de 11 de outubro de 1890, a capoeira é finalmente criminalizada. O capítulo que tratava "Dos vadios e capoeiras" rezava em seu artigo 402:

“Fazer nas ruas e praças públicas exercícios de agilidade e destreza corporal conhecidos pela denominação capoeiragem; andar em correrías, com armas ou instrumentos capazes de produzir uma lesão corporal, provocando tumulto ou desordens, ameaçando pessoa certa ou incerta, ou incutindo temor de algum mal. Pena - prisão celular de dois a seis meses. Parágrafo único: é considerada circunstância agravante pertencer o capoeira a algum bando ou malta. Aos chefes e cabeças se imporá a pena em dobro.”

Fonte: http://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaPublicacoes.action?id=66049

Comentário sobre a capoeira no encerramento das Olimpíadas de Londres no Jornal Grande Bahia - século XXI:

O Balé Folclórico da Bahia (BFB), companhia dirigida por Vavá Botelho, será uma das atrações no encerramento das Olimpíadas, neste domingo (12/08/2012), no Estádio Olímpico de Stratford, às 21h em Londres (17h de Brasília). Trinta e dois bailarinos e capoeiristas da companhia vão mostrar ao mundo um pouco do maracatu, da capoeira e do samba. A apresentação, que será transmitida para quase 4 bilhões de pessoas em todo o mundo, integra um painel do Brasil, anfitrião das próximas Olimpíadas. Os oito minutos de apresentação das atrações brasileiras vão transmitir a mensagem do “País do abraço multicultural” e serão dirigidos pelo cineasta Cao Hamburguer e pela cenógrafa Daniela Thomas. Durante a cerimônia, o prefeito de Londres, Boris Johnson, passará a bandeira olímpica para o prefeito do Rio, Eduardo Paes.

Fonte: Jornal Grande Bahia - publicado 09/08/2012.http://www.jornalgrandebahia.com.br/2012/08/bale-folclorico-da-bahia-mostra-capoeira-no-encerramento-dos-jogos-olimpicos-de-

londres-neste-domingo-dia-12.html

Pronunciamento do presidente da província de Santa Catarina sobre os indígenas – século XIX:

O Presidente da Província de Santa Catarina, João José Joaquim, num pronunciamento público, em 1856 diz:

“Esses bárbaros, que não poupam nem mulheres, nem crianças, e que só pensam em roubar-nos e assaltar-nos de emboscada, segundo o meu modo de ver, não poderão nunca ser tratados com bondade e condescendência. (....) Cada vez me convenço mais que o prático, senão até mesmo necessário, é arrancar os selvagens à força das florestas e colocá-los em lugar onde não possam escapar. Dessa forma poderíamos proteger os agricultores contra esses assassinos e poder-se-ia, pelo menos, dos filhos desses bárbaros, fazer cidadãos úteis.”

DEEKE, José. Indígenas do Itajaí. Blumenau em Cadernos. Fundação Blumenauense de Cultura. Tomo III, Jan.-Mar. 67, p. 104

Sobre o indígena - Século XXI:

Índios suruis usam tecnologia para defender a terra do desmatamento.

Em vez de arcos e flechas, índios com laptops, celulares, e aparelhos de GPS para defender a terra do desmatamento. Na comunidade estão 1300 mil dos mais de 800 mil índios que hoje vivem em nosso país. Eles ficaram conhecidos no mundo pela maneira como defendem sua história, sua cultura e sua terra.

Nas mãos dos índios suruis, os equipamentos cada vez mais comuns nas cidades tem outras funções na floresta. Para qualquer movimentação estranha ou presença hostil, eles receberam treinamento especializado para fazer a imagem e rastrear via satélite, com a ajuda do GPS, saber a posição exata, por exemplo, de um madeireiro ilegal.

Esses dados são enviados para as autoridades competentes como Polícia Federal e Funai.

Fonte: www.globo.com Edição do dia 07/06/2012

Sobre a escravidão – Século XIX – Lei Áurea: LEI N. 3353 - DE 13 DE MAIO DE 1888Declara extincta a escravidão no Brazil.

A Princeza Imperial Regente, em Nome de Sua Magestade o Imperador o Senhor D. Pedro II, Faz saber a todos os subditos do Imperio que a Assembléa Geral decretou e Ella sanccionou a Lei seguinte:

Art. 1º É declarada extincta, desde a data desta Lei, a escravidão no Brazil.

Art. 2º Revogam-se as disposições em contrario.

Manda, portanto, a todas as autoridades, a quem o conhecimento e execução da referida Lei pertencer, que a cumpram, e façam cumprir e guardar tão inteiramente como nella se contém.

O Secretario de Estado dos Negocios da Agricultura, Commercio e Obras Publicas e interino dos Negocios Estrangeiros, Bacharel Rodrigo Augusto da Silva, do Conselho de Sua Magestade o Imperador, a faça imprimir, publicar e correr.

Dada no Palacio do Rio de Janeiro em 13 de Maio de 1888, 67º da Independencia e do Imperio.

PRINCEZA IMPERIAL REGENTE.

Sobre o racismo na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988:

TÍTULO II

Dos Direitos e Garantias FundamentaisCAPÍTULO I

DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

[...]

XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

[...]Fonte:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm

Sobre os esportes – Turfe e Remo - no século XIX: O turfe é implantado na sociedade carioca do século XIX como parte da missão das elites brasileiras de tornar o Brasil parte do “mundo civilizado”, mas o processo de seu estabelecimento envolveu a apropriação do entusiasmo e interesse popular em tradições de corrida de cavalo que pertenciam ao meio rural.

Fonte: http://www.uff.br/esportesociedade/pdf/es903.pdf

Nesse ínterim mudanças significativas ocorreram no que se refere à ocupação/utilização do mar e das praias. As areias da praia começaram a ser utilizadas para atividades de lazer como piqueniques, o para a realização de corridas de cavalo (antes da organização efetiva do turfe), até que finalmente surgiram as primeiras corridas de canoa.

Fonte: http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/reh/article/view/2088/1227

Sobre o esporte –futebol - no século XX:

O aspecto estritamente lúdico de alguns esportes do início do século passado, bem como as suas barreiras sociais que excluíam grande parte da população de suas práticas regulares não conseguiram se manter por muito tempo. Isto ocorreu basicamente pelas transformações políticas e sociais – fim da escravidão e a inserção de novos modelos sócio-culturais europeus – ocorridas na passagem do Império para a República. Outro fator determinante para a queda das barreiras sociais foi a incorporação de tais práticas ao cotidiano das camadas mais pobres. Neste caso, fica marcada à posição do futebol. O que sabemos, é que o esporte é hoje um grande painel de raças e classes que se permutam em busca de um grande objetivo comum, a vitória de seu clube, do seu estado, ou de sua nação e que isto foi feito através de um processo lento, doloroso, porém vitorioso.

Fonte:http://www.tempopresente.org/index.php?option=com_content&view=article&id=83:uma-breve-historia-social-do-esporte-no-rio-de-janeiro&catid=41&Itemid=127

Função das associações/Clubes/Ligas no final do século XIX e início do século XX:

... O papel dos clubes no inicio de século passado era de extrema importância. Serviu para estabelecer o distanciamento entre as elites e as camadas mais pobres da sociedade, ou seja, aqueles que compunham a diferença. Isso se dava, principalmente, a partir da criação de entidades, ligas ou associações, que visavam representar a sua elite fundadora, sobretudo, em seus valores pessoais de distanciamento social, bem como, destacar a superioridade de uma localidade sobre a outra, de um grupo sobre o outro e até mesmo de uma raça sobre a outra.

Fonte:http://www.tempopresente.org/index.php?option=com_content&view=article&id=83:uma-breve-historia-social-do-esporte-no-rio-de-janeiro&catid=41&Itemid=127

Estatuto Social atual do Lagoa Iate Clube (LIC), localizado na Lagoa da Conceição, Florianópolis: Art. 3º - A associação, cujo prazo de duração é indeterminado, tem por fins: I - promover o congraçamento, lazer e prestação de serviços de interesse coletivo entre seus associados;II - promover e incentivar a prática dos desportos em geral, principalmente os olímpicos;III - organizar e participar de competições dos desportos em geral;IV - organizar ou promover reuniões artísticas, sociais, cívicas e culturais, inclusive cursos, palestras e conferências;V - colaborar com os poderes públicos e entidades a que estiver filiado nos assuntos relacionados com suas finalidades;VI - manter relações com instituições congêneres, nacionais e internacionais, podendo firmar convênios de reciprocidade.

CAPÍTULO II - REQUISITOS PARA A ADMISSÃO, DEMISSÃO E EXCLUSÃO DE ASSOCIADOS

Art. 4º - O quadro associativo do LAGOA IATE CLUBE - LIC compor-se-á dasseguintes categorias:

I - FundadoresII - BeneméritosIII - PatrimoniaisIV – EspeciaisV - HonoráriosVI - TemporáriosVII – Atletas Fonte: http://www.lic.org.br/?page=gerais&id=23

Relação com o mar no início do século XIX:

A relação dos habitantes da cidade com o mar era de distância. Ele não era utilizado para banhos ou para lazer, e até seus produtos alimentares não gozavam de prestígio entre a população. Constantes eram os avisos em jornais condenando o uso alimentar do peixe, supostamente um mal para a saúde. Obviamente, parte da população, ou seja, os mais pobres, não seguia exatamente tal lógica.

Fonte: http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/reh/article/view/2088/1227

Relação com o mar na segunda metade do século XIX e início do século XX:

Não podemos negar que os banhos de mar só se tomaram realmente mais populares já no século XX, no contexto do desenvolvimento de uma reforma urbana e de um novo estilo de vida ligado a uma cultura burguesa em formação, mas devemos observar que já no decorrer da segunda metade do século XIX essa prática foi crescentemente ganhando espaço na cidade, entre os membros das camadas mais ricas da sociedade. Segundo Delso Renault (1978: 53), a partir dos anos 1850 "0 fluminense mais esclarecido, no entanto, se preocupa com a saúde. ( ... ) Recorre aos meios que podem preservá-la: os passeios campestres, a equi tação, o banho de mar e a ginástica, que se introduz, pouco a pouco, nos seus hábitos.

Fonte: http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/reh/article/view/2088/1227

“A Primeira Missa no Brasil” (1861) quadro pintado por Victor Meirelles (1832-1903), nascido em Desterro, atual Florianópolis.

“A Primeira Missa no Brasil” (1948) quadro pintado por Candido Portinari (1903-1962), nascido em São Paulo.