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Cabotagem, entraves e propostas de solução. Brasília, 19 de agosto de 2015 Adalberto Tokarski Diretor

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Cabotagem, entraves e propostas de solução.

Brasília, 19 de agosto de 2015

Adalberto TokarskiDiretor

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Definição legal da navegação de cabotagem

BAHIA

Art. 2º, IXnavegação de cabotagem: a realizada entre portos ou pontos do território brasileiro, utilizando a via marítima ou esta e as vias navegáveis interiores

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AMAZONASPARÁ

AMAPÁRORAIMA

RODÔNIA

MATO GROSSO

TOCANTINS

GOIÁS

MATO GROSSODO SUL

MARANHÃO

PIAUÍ

CEARÁRIO GRANDEDO NORTE

PARAÍBA

PERNAMBUCO

ALAGOAS

BAHIA

MINAS GERAIS

SÃO PAULO

ESPÍ

RITO

SANT

O

PARANÁ

SANTACATARINA

RIO GRANDEDO SUL

SERGIPE

RIO DE JANEIRO

ACRE

MANAUSSANTARÉM

BELÉM

VILA DO CONDE

ITAQUI

FORTALEZA

AREIA BRANCA

NATAL

CABEDELO

SUAPE

MACEIÓ

SALVADOR

ARATU

ILHÉUS

BARRA DO RIACHO

VITÓRIA

RIO DE JANEIROITAGUAÍ (Sepetiba)

SÃO SEBASTIÃOSANTOS

PARANAGUÁSÃO FRANCISCO DO SUL

ITAJAÍ

IMBITUBA

PELOTASRIO GRANDE

MACAPÁ

RECIFE

NITERÓIFORNO

ANTONINA

ANGRA DOS REIS

PORTO ALEGRELAGUNA

PORTOS ORGANIZADOS

(PÚBLICOS)34

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AMAPÁRORAIMA

RODÔNIA

MATO GROSSO

TOCANTINS

GOIÁS

MATO GROSSODO SUL

SÃO PAULO

ESPÍ

RITO

SANT

O

PARANÁ

RIO DE JANEIRO

MARANHÃO

PIAUÍ

CEARÁ

PARAÍBA

PERNAMBUCO

RIO GRANDEDO NORTE

ALAGOAS

SERGIPE

PARÁ

ACRE

MINAS GERAIS

RIO GRANDEDO SUL

SANTACATARINA

AMAZONAS

BAHIA

TERMINAIS PORTUÁRIOSPRIVADOS OUTORGADOS

165

Status: Fev/2015

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Cabotagem: a modalidade de transporte lógica para o Brasil

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A questão da acessibilidade: facilidade no porta a porta

BAHIA

Principais ferrovias brasileiras

Hidrovias/A navegação até Manaus:• Questão dos práticos: demora• Questão das comunicações:

interferências• Questão do Porto de Manaus

Rodovias: • Agilidade na entrada e saída dos portos• Logística própria para cabotagem

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Principais portos da cabotagem Costeira - só contêineres - TEU

Instalação Portuária

PORTO DE SANTOS (SP)

TUP CHIBATÃO (AM)

PORTO DE SUAPE (PE)

TUP EMBRAPORT (SP)

PORTO DE RIO GRANDE (RS)

PORTO DE ITAGUAÍ (RJ)

PORTO DE SALVADOR (BA)

TUP PECÉM (CE)

PORTO DO RIO DE JANEIRO (RJ)

PORTO DE ITAPOÁ (SC)

PORTO DE VITÓRIA (ES)

PORTO DE PARANAGUÁ(PR)

PORTO DE ITAJAÍ (SC)

2014

440.330

356.833

246.608

230.579

140.537

122.172

104.412

91.796

84.452

80.875

76.455

69.133

64.961

Fonte: Sistema SDP da ANTAQ.

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Cabotagem – Rotas Consolidadas

BAHIA

• Transporte de Combustíveis e Óleos Minerais: Grande destaque da cabotagem brasileira, dá suporte a cadeia de transporte do petróleo extraído em águas profundas. (135,2 milhões de toneladas ou 66% da movimentação da cabotagem)

• Transporte de Bauxita: TUP Porto Trombetas-PA/Vila do Conde-PA – TUP OMNIA-PA/TUP ALUMAR-MA – TUP Porto Trombetas-PA/TUP ALUMAR-MA (Movimentação de 27,5 milhões de toneladas em 2013). Viabiliza a cadeia produtiva do Alumínio nos Estados do Maranhão e Pará.

• Transporte de Produtos Florestais (Madeira e Celulose): TUP FIBRIA-BA /TUP PORTOCEL-ES – TUP Marítimo de Belmonte-BA/TUP PORTOCEL-ES (Movimentação de 5,3 milhões de toneladas em 2013). Abastece a indústria do papel retirando milhares de caminhões das rodovias brasileiras por ano.

• Transporte de Bobina: Porto de Vitória/Porto de São Francisco do Sul – TUP Praia Mole-ES/Porto de São Francisco do Sul (Movimentação de 3,1 milhões de toneladas). Abastece a indústria metalúrgica do sul do país.

• Transporte de Produtos da Zona Franca de Manaus: TUP Chibatão-AM/Santos – TUP Superterminais-AM/Santos (1,2 milhões de toneladas movimentadas em 2013). Transporte em contêineres de produtos de maior valor agregado fabricado na Zona Franca de Manaus

• Transporte de Sal: Areia Branca-RN/Porto de Santos (Movimentação de 868 mil toneladas). Utilizado para consumo e como insumo para a indústria de base (cloro, alimentos pré-prontos, etc.)

Fonte: Antaq/2014

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Evolução da cabotagempor natureza da carga, em milhões de toneladas – Fonte: ANTAQ

2010

2011

2012

2013

2014

129.6

132.1

136.8

142.5

147.2

33.5

38.9

34.5

33.1

33.2

10.6

11.9

16.0

19.7

20.8

8.4

8.9

10.1

10.0

10.5

Carga Geral Carga ConteneirizadaGranel Sólido Granel Líquido e Gasoso

2010 2011 2012 2013 2014

182.1

191.8

197.4

205.2

211.8

3,9 % a.a.

Contêineres18,4 % a.a.

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Incorporações à Frota Brasileira de Cabotagem

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O transporte aquaviário de carga entre portos e pontos do território nacional é privativo das Empresas Brasileiras de Navegação, da mesma forma que os transportes aéreo, ferroviário e, até mesmo, rodoviário só podem ser realizados por empresas nacionais;

Não existem restrições quanto à origem do Capital para implantação de uma Empresa Brasileira de Navegação (EBN), havendo, entretanto, exigências de capital mínimo, comprometimento com investimento em ativos e manutenção de índices econômico-financeiros compatíveis com as responsabilidades assumidas perante os clientes;

A importação de navios novos não tem impedimento legal, sendo, em alguns casos, uma alternativa economicamente viável, em comparação com a encomenda de embarcações em estaleiros nacionais, enquanto que a importação de equipamento usado sofre as mesmas restrições que se aplicam a outros setores produtivos;

A preferência para o transporte de cargas de cabotagem em embarcações de registro brasileiro não cria exclusividade para tais embarcações, sendo normal a utilização de navio estrangeiro afretado a uma EBN, sempre que não exista disponibilidade de tonelagem nacional para realizar o transporte.

Marco RegulatórioA Lei 9.432/97 e as Normas e Resoluções da ANTAQ.

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A legislação para afretamento de embarcações estrangeiras é bastante flexível, permitindo à EBN atender qualquer tipo de demanda:

Demanda de longo prazo – pode ser atendida com afretamento de embarcações estrangeiras a casco nu, operando com registro brasileiro (REB), até o limite de 50% da tonelagem existente, ou 100% no caso de empresa com apenas um navio;

Demanda de médio prazo – a demanda existente durante o período entre a encomenda de uma embarcação, para construção em estaleiro nacional, e a entrada em operação da mesma, poderá ser atendida através de afretamento, por tempo ou a casco nu, em substituição à embarcaçāo em construção;

Demanda de curto prazo e eventual – qualquer EBN poderá atender uma demanda de transporte, através de afretamento de embarcação estrangeira para uma viagem específica, cumprindo a rotina de consulta às demais EBN’s (Circularização).

Demanda para transporte longo curso – não há restrição para afretamento de embarcação estrangeira para operar no tráfego de longo curso, mas sempre que for programado para realizar um transporte de cabotagem, deverá cumprir as rotinas deste tráfego.

Marco RegulatórioA Lei 9.432/97 e as Normas e Resoluções da ANTAQ.

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Estrutura de Custo na Cabotagem

Custo de ViagemCusto Armador

Tripulação(20% - 27%)

Combustível(35% - 50%)

Custos Externos

Portos & Infraestrutura

Praticagem(9% - 22%)

Manutenção& Reparos

(9% - 11%)

Documentação & Regulamentação

Suprimentos &Seguros

Rebocador(2% - 3%)

Políticas para o Setor

Fonte: Estimativa ABAC.

Combustível, Tripulação e Praticagem chegam a representar mais de 80% do custo operacional.

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BAHIA

Tripulação RN 72 do MTE: flexibilização temporária

para estrangeiros?

Bunkere

Diesel

Contêineres Vazios:

Incentivo às cargas de retorno

Formação da tripulação

Falta ou excesso de marítimos?

Ação: Navio Cabotagem

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BAHIA

Direcionar recursos do

AFRRMe agilizar seu

ressarcimento

Rápido desembaraço das

cargas de cabotagem

(órgãos anuentes)

Efetivação do Operador de Transporte

Multimodal (OTM)

Praticagem: CNAP e regulação

econômica dos preços praticados

CabotagemAção: Legislação

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BAHIA

Definição de Hub Ports (distribuição

feeder)

Tarifas e preços diferenciados (subsídio às

operações de cabotagem?)

Áreas especiais para

armazenagem

Exigência de produtividade mínima para

movimentação de cargas

CabotagemAção: Porto

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BAHIA

Agilidade na tramitação de documentos =

mesmo tratamento do transporte rodoviário

Agilidade no atendimento de órgãos

anuentes e intervenientes em

portos

Efetivação do conceito porta a porta

CabotagemAção: Burocracia

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O futuro da cabotagem

BAHIA

• Maior participação na matriz de transporte brasileira

• Modernização e crescimento da frota brasileira

• Integração multimodal

• Execução do transporte com esquema porta a porta

• Ampliação da natureza da carga transportada

• Serviços de entrega do tipo em que há o compartilhamento de espaços em contêineres

• Adequação e especialização de portos e hub ports.

Caminhões82%

Cabotagem18%

Market Share da Cabotagem no Brasil

Cargas com origem e destino dentro de 200 km de um porto (preferencialmente modal rodoviário) e a distância entre a origem e o destino de 1.500 km ou mais (preferencialmente cabotagem)

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Alterações Normativas Relacionadas à Cabotagem

BAHIA

• Coibir as distorções de mercado, causadas pela “venda de bandeira” e “empresas de papel”:

• VENDA DE BANDEIRA: quando uma EBN se vale, de forma excessiva, de seu

direito de operar em determinado tipo de navegação reservado à bandeira brasileira de forma a permitir que uma empresa/embarcação estrangeira opere nesse mercado nos casos de indisponibilidade ou inexistência de embarcação brasileira, mas sem que a EBN utilize a sua própria embarcação de bandeira brasileira. Faz uso de sua margem de tonelagem permitida para tais afretamentos, como se isso fosse a atividade principal da EBN e não uma excepcionalidade.

• EMPRESAS DE PAPEL: adquirem os direitos de incentivos específicos para as EBN (preferências de transporte indicadas na legislação; acesso aos recursos do FMM, por intermédio de financiamentos e da conta vinculada do AFRMM) sem, no entanto, apresentarem contrapartida em investimentos, estrutura administrativa adequada ou capital mínimo compatível com o segmento no qual desejam operar.

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Alterações Normativas Relacionadas à Cabotagem

BAHIA

Dispositivos Alterados:Norma de afretamento (Resolução Normativa nº 01-ANTAQ/2015):

• Art. 2º –> definições de embarcação em construção, de embarcação de tipo semelhante, prazo de mobilização e prazo de recebimento ou carregamento (combate à venda de bandeira e empresas de papel);

• Art. 5º –> limites mais rígidos de tonelagem e prazos máximos mínimos para afretamento (combate à venda de bandeira);

• Art. 7º –> antecedência mínima para circularização e prazos máximos para recebimento ou carregamento (combate à venda de bandeira);

• Art. 9º –> prazo de seis horas úteis para bloqueio do pedido de afretamento, admitindo-se bloqueio parcial (combate à venda de bandeira);

• Art. 16 –> envio eletrônico de cópia do contrato de afretamento (combate às empresas de papel).

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Alterações Normativas Relacionadas à Cabotagem

BAHIA

Dispositivos Alterados:Revisão da Norma de outorga de EBN (Resolução nº 2.510-ANTAQ/2012):

• Art. 2º –> definição de embarcação adequada à navegação pretendida (combate às empresas de papel);

• Art. 6º –> autorização com base em construção e reforma de embarcação com cronograma bem definido cujo início é dado pelo primeiro evento financeiro (combate à venda de bandeira e empresas de papel);

• Art. 7º -> afretamento condicionado à comprovação de cumprimento do cronograma de construção para empresas financiadas pelo FMM (combate às empresas de papel);

• Art. 9º –> requisitos econômico-financeiros mais rigorosos (combate às empresas de papel);

• Art. 17 –> exigência de se manter ao menos uma embarcação não afretada em operação (combate à venda de bandeira e empresas de papel).

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Relatório Estatístico 1º Semestre de 2015

Fonte: MDIC, FMI e SDP

• Estimativa do FMI para o crescimento mundial em 2015.3,3%

• Crescimento previsto da China para o ano de 2015, segundo o FMI.6,8%

• Depreciação cambial do Real frente ao dólar registrada no 1º S de 2015.29%

• Superávit da balança comercial brasileira -1º S de 2015.2,22 bilhões de reais

• Movimentação total de cargas nos portos – 1º Semestre de 2015.

479 milhões de toneladas

3%

Cenário Econômico Mundial

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Relatório Estatístico 1º Semestre de 2015

Granel Sólido Granel Líquido Carga Geral Contêineres

295 milhões (t) 4,0%

112 milhões (t) 0,1%

24 milhões (t) 6,7%

49 milhões (t) 2,1%

TOTAL 1º SEM 2015 = 479 milhões 3%

29.353 atracações

9,16%• Maiores navios

• Maiores profundidades

• Melhor aproveitamento nas atracações: Produtividade

Movimentação de cargas - 1º Semestre 2015 (Comparação com 1ºS 2014)

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Relatório Estatístico 1º Semestre de 2015

Movimentação de cargas - 1º Semestre 2015 (Comparação com 1ºS 2014) - Contêineres

Cabotagem - Contêineres Longo Curso - Contêineres

10,4 milhões (t)

5,7%38 milhões (t)

1,16%A cabotagem continua crescendo significativamente:

Em TEUs cresceu 3,4%

Em unidades cresceu 2,3%

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