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Relatório de atividades 2014 1 ANOS Cada dia, um desafio. RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2014

Cada dia, um desafio. · 2018-05-18 · des de Controles internos, Gestão de Riscos e Controladoria. Essas ações, todas identificadas no II Ciclo do Planejamento ... bem como foi

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Relatório de atividades 2014 1

A N O S

Cada dia, um desafio.RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2014

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Relatório de atividades 20142

Composição FAPES em 2014 • FUNDAÇÃO DE ASSISTÊNCIA E PREVIDÊNCIA SOCIAL DO BNDES – FAPES •

Patrocinadores: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, BNDES Participações S.A. – BNDESPAR,

Agência Especial de Financiamento Industrial – FINAME e Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES – FAPES

• Diretoria-Executiva: Mariza Giannini – Diretora-Superintendente, Carlos Tadeu Moreira Ribeiro – Diretor de Investimen-

tos, Estêvão de Almeida Accioly – Diretor de Administração e Controle, e Lucia Maria Silveira Lopes Queto – Diretora de

Seguridade • Administrador Responsável: Carlos Tadeu Moreira Ribeiro – Diretor de Investimentos CPF: 551.417.817-04 •

Conselho Deliberativo: Gil Bernardo Borges Leal – Presidente, Andrea Campos Gomes Fernandes, Jorge Cláudio Cavalcan-

te de Oliveira Lima, Manuel Avelino Rodrigues de Souza Pinheiro, Ricardo Henrique Barbosa e Selmo Aronovich • Conselho

Fiscal: Marcelo Corrêa Barbosa Fernandes – Presidente, Antonio Miguel Fernandes, Ivan Fagundes Alves Junior e Roberto

Alexandre Elias Afonso •Administrador Fiduciário: BNY Mellon Serviços Financeiros • Custodiante: Itaú-Unibanco S.A.

• Auditoria das Demonstrações Contábeis: KPMG Auditores Independentes • Consultoria Atuarial: STEA – Serviços

Técnicos de Estatística e Atuária.

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Relatório de atividades 2014 3

Índice01

02

03

04

05

06

Mensagem da Diretoria

Plano Básico de Benefícios

Investimentos

Gestão da Saúde

Gestão do Relacionamento

Gestão das Despesas

Pág. 4

Pág. 7

Pág. 11

Pág. 14

Pág. 17

Pág. 19

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Relatório de atividades 20144

Há 40 anos, em 3 de dezembro de 1974, o BNDES criava uma fundação para administrar o plano de previdência comple-mentar destinado aos seus empregados e respectivas famí-lias, visando oferecer segurança e tranquilidade em todas as fases de suas vidas: no presente, protegendo-os no caso de indesejáveis imprevistos, e no futuro, assegurando a mereci-da fase da aposentadoria.

Com esse objetivo, o BNDES criou a FAPES e a denominou de “Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES”.

Além do plano de previdência, a FAPES também recebeu do BNDES a missão de administrar o plano de saúde, adicionan-do à segurança e à tranquilidade financeiras os cuidados com o bem-estar físico de seus empregados e de suas famílias.

Quatro décadas de uma longa e exitosa jornada, vencendo desafios, superando obstáculos, buscando, em cada mo-mento presente dessa jornada, trabalhar com honestidade, zelo e diligência, de forma a possibilitar, 40 anos depois, afir-mar que a FAPES construiu um sólido passado, sendo assim reconhecida por todo o segmento de previdência comple-mentar fechada do país.

Esse sólido passado é a retribuição mais substancial que a Fundação, que orgulhosamente leva o nome do BNDES, poderia oferecer ao excepcional Patrocinador que a criou, apoiou e lhe confiou as relevantes responsabilidades de zelar pela segurança financeira e pela saúde de seus empregados, ex-empregados e respectivas famílias.

Esse sólido passado também retrata que a Fundação sempre honrou o seu dever em cumprir as responsabilidades que lhe foram confiadas, destinando seus esforços, permanente e ex-

Mensagem da Diretoria

01

40 ANOS DE ATIVIDADES

clusivamente, em benefício do Plano Básico de Benefícios, dos seus participantes e de suas famílias.

Por esse sólido passado parabenizamos as administrações e o corpo funcional da FAPES que o construíram dia após dia nesses 40 anos.

A continuação dessa jornada reserva à Fundação, aos seus adminis-tradores, ao corpo funcional e aos seus patrocinadores os desafios e obstáculos próprios de cada momento e que serão tratados com a mesma parceria, honestidade, zelo e diligência, atributos que pos-sibilitaram o êxito dessa jornada de 40 anos, em benefício do con-junto de destinatários dos planos administrados pela FAPES.

E, para uma Entidade que possui como uma de suas carac-terísticas principais a perenidade, compreender os desafios, obstáculos e oportunidades que se apresentam, a cada mo-mento, na jornada futura da Fundação, é essencial para al-cançar êxito na consecução de seus objetivos.

Nesse sentido, a introdução da cultura do Planejamento na FAPES como processo permanente, sujeito a revisões pe-riódicas e institucionalmente regulamentado, representa importante conquista para a Fundação como instrumento orientador para a identificação da realidade existente a cada momento do presente e do futuro.

Esse processo de Planejamento, em seu I Ciclo – 2008-2012, possibilitou a reestruturação da Fundação, a organização dos seus processos, o mapeamento e a identificação das ne-cessidades de suporte tecnológico aos diversos processos e o direcionamento de suas atividades para o foco de seus objetivos. Além dos avanços ocorridos nesse primeiro ciclo de planejamento, a experiência vivida e a maturidade con-

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Relatório de atividades 2014 5

quistada foram essenciais à estruturação de um novo ciclo, o II Ciclo de Planejamento Estratégico – 2013-2017.

A continuidade desse processo já possibilitou novos avanços com o desenvolvimento de ações que oferecem maior segu-

II CICLO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO (2013-2017)

Ações realizadas

As ações realizadas em 2013 constituíram a base do trabalho desenvolvido em 2014; foram elas: (i) diagnóstico da situa-ção estratégica da empresa, com a análise de suas Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças e (ii) identificação do Modelo do Negócio e dos Fatores Críticos de Sucesso.

No primeiro semestre do ano de 2014, concluiu-se a etapa de formulação da Estratégia que redefiniu os princípios em-presariais da FAPES. Foram aprovados: a Missão – declaração que indica a razão de ser da Fundação; a Visão – que deter-mina como a Fundação pretende ser no futuro e os Valores – que orientam a atuação do corpo funcional da Fundação no alcance de sua visão de futuro.

Nesta etapa, merece destaque a construção e a aprovação do novo Mapa Estratégico – diagrama que descreve os ob-jetivos a serem perseguidos pela organização; a revisão do portfólio de Iniciativas Estratégicas – carteira de projetos que ajudam a atingir os objetivos definidos no Mapa; e a criação do Modelo de Governança da Execução da Estra-tégia – que instituiu o Comitê Estratégico, composto pelos diretores da FAPES e a Assessoria de Assuntos Estratégicos, tendo como objetivo garantir a execução eficaz do Mapa Estratégico e do Portfólio de Iniciativas.

Já no segundo semestre de 2014, foi iniciada a etapa da exe-cução da estratégia, tendo sido identificadas e aprovadas, pelo Comitê Estratégico, doze Iniciativas Estratégicas, sendo que algumas já foram concluídas em 2014, a saber:

SEGURANÇA NA GESTÃO E NA EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES DA FUNDAÇÃO

Aperfeiçoamento do processo de controles internos e de Gestão de RiscosForam reorganizadas as atividades relacionadas a contro-les internos e gestão de riscos da Fundação, de forma a concentrá-las em uma única unidade, possibilitando oti-mização, padronização e especialização. Foi criada, ainda,

a atividade de compliance, preenchendo uma lacuna exis-tente nesse processo.

Considerando que três princípios regem as atividades de controle, quais sejam, Imparcialidade, Contestabilidade e In-dependência, foi percebido, pela Diretoria-Executiva, que o princípio da Independência estava comprometido, vez que a unidade responsável pelo Controle Interno e pela Gestão de Risco se subordinava a esse Colegiado, ao tempo que tam-bém o controlava.

Com vistas a tornar efetiva a independência das atividades de controle interno, a Diretoria-Executiva, limitando sua própria competência, propôs ao Conselho Deliberativo que a nomeação e destituição dos titulares das unidades de Controles Internos, Gestão de Riscos e Ouvidoria, bem como a admissão, demissão, transferência e aplicação de penalidades administrativas das equipes que integram es-sas unidades passassem para a competência do Conselho Deliberativo e contemplassem a obtenção da manifestação favorável do Conselho Fiscal.

Ainda visando o fortalecimento dos controles internos e ris-cos, foi constituído o Comitê de Avaliação do Desempenho dos Investimentos, com a participação do Conselho Delibe-rativo, da Diretoria-Executiva e de representantes das unida-des de Controles internos, Gestão de Riscos e Controladoria.

Essas ações, todas identificadas no II Ciclo do Planejamento Estratégico, objetivaram oferecer à FAPES uma proteção adi-cional para o presente e para o futuro, no que diz respeito à segurança da gestão de suas atividades, completando o processo de implementação da atividade de controle inter-no e de gestão de riscos iniciado em 2010, agora totalmente independente em relação ao objeto do controle, bem como concluída a necessária segregação das funções de controle daquelas voltadas à operação.

Aperfeiçoamento da regulação internaComplementando as ações que objetivam a proteção da Entidade no que diz respeito à segurança da gestão de suas atividades, foram identificadas as lacunas ainda existentes na regulação interna que dizem respeito à criação de dois conjuntos de regras já em execução e se constituirão na Política de Gestão do Passivo e na Política de Gestão dos Investimentos.

rança na gestão das atividades da Fundação e mais facilida-des aos participantes do plano de previdência e beneficiários do plano de saúde que serão relatadas a seguir.

A Diretoria-Executiva

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Relatório de atividades 20146

Na área de SistemasNa área de Tecnologia da Informação foi iniciado e continu-ado o desenvolvimento de sistemas, voltados à execução de atividades internas, objetivando maior segurança na gestão e na execução das atividades da Fundação, a saber:

Sistema de Previdência e de Empréstimos; Novo Portal FAPES – Internet e Intranet; Sistema de CRM (Customer Relationship Management); Sistema de Conteúdo Empresarial – ECM.

MAIS FACILIDADES PARA OS PARTICIPANTES

Educação Financeira e Previdenciária – “Na Ponta do Lápis”Em 2014, foi implantado o programa de Educação Financeira e Previdenciária da FAPES, denominado de “Na Ponta do Lápis”. Para possibilitar o acesso dos participantes a informações sobre finanças, consumo e previdência, são disponibilizados artigos ela-borados por renomados especialistas em Finanças, Previdência e Atuária, bem como foi criado um canal dentro do Portal FAPES que, além de notícias, disponibiliza jogos e vídeos educativos.

Os temas a serem abordados no âmbito do programa “Na Ponta do Lápis” podem ser sugeridos pelos participantes mediante envio de mensagem para o e-mail [email protected].

TecnologiasNa área de Tecnologia da Informação, foram priorizados os sistemas que geram facilidades para os participantes do pla-no de benefícios e beneficiários do plano de saúde.

Nesse sentido, foram desenvolvidas, durante o ano de 2014, soluções tecnológicas que trazem facilidades e permitem o aprimoramento de diversas atividades em benefício da qua-lidade do atendimento aos participantes, tais como:

Acesso à rede credenciada do plano de saúde via celular e tablet; Revista Bene-Dito Digital, com acesso às edições desse in-formativo via celular e tablet, inclusive as edições especiais de Educação Financeira e Previdenciária;

Novo Portal FAPES – Internet, que visa fortalecer e moder-nizar a comunicação com seu público externo, servindo como um importante canal de atendimento e relaciona-mento com a FAPES, aumentando a oferta de serviços e utilizando mecanismos que estimulem o seu uso;

Implantação do Sistema denominado Customer

Relationship Management – CRM, que objetiva tornar os processos da Fundação mais automatizados e o atendi-mento mais eficiente, uma vez que o acesso aos dados dos participantes será completo e imediato;

Implantação do Sistema de Previdência e de Empréstimos que, após concluído e aliado ao Novo Portal, possibilitará elevar a oferta de serviços aos participantes através do meio digital.

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Relatório de atividades 2014 7

Demonstrativo da massa destinatária

2013 Entradas Saídas 2014Destinatários 5204 343 325 5222

Participantes 3113 190 200 3103

Ativos com Vínculo 3009 149 143 3015

Opção por Institutos/Benefícios(1) 4 19 23 0

Autopatrocinados(2) 100 22 34 88

Assistidos 2085 151 125 2111

Aposentados 1719 44 22 1741

Auxílio-Doença 19 83 79 23

Beneficiários 347 24 24 347

Vinculados(3) 6 2 0 8

Com risco 2 1 0 3

Sem risco 4 1 0 5

Plano Básico de Benefícios

02

PREVIDÊNCIAUM PLANO ADMINISTRADO COM ZELO

Número de participantes em 2014O Plano Básico de Benefícios encerrou o ano de 2014 com 5.222 destinatários, sendo que, deste total, 3.103 correspon-dem aos participantes ativos, 2.111 aos assistidos e oito são vinculados.

Ao longo do ano, 61 novos participantes ingressaram no Plano Básico de Benefícios e 44 se aposentaram.

Houve um aumento de 0,20% no quantitativo de participan-tes ativos com vínculo com o patrocinador. Considerando os empregados do Sistema BNDES e da FAPES, o índice de ade-são ao Plano Básico de Benefícios foi de 98,29%.

O quadro abaixo apresenta a evolução da massa destinatária do Plano Básico de Benefícios em 2014:

(1) Participantes que se desligaram do patrocinador e se encontravam dentro do prazo para optar pelos institutos/benefícios previstos no Regulamento.

(2) Participantes autopatrocinados são aqueles que se desligaram ou se encontram em licença sem vencimentos no patrocinador, mas mantêm as contribuições para a FAPES.

(3) Participantes que optaram pelo Benefício Proporcional Diferido e estão na fase de diferimento.

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Relatório de atividades 20148

Participantes ativos por faixa de idade Participantes assistidos por faixa de idade

Evolução dos quantitativos de participantes e beneficiários assistidos

Pensões VinculadosAssistidosAtivos

2.05

8

0

2.14

3

1.06

524

5

0

2.22

4

1.07

325

5

0

1.35

826

6

2.60

61.

440

281

1

2.85

11.

513

301

1

3.00

11.

564

323

2

3.08

01.

631

333

3

3.10

3

3.11

3

1.76

4

1.73

8

347

347

86

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

<24 25-34 35-54 55-64 65-74 75-84 >85

1.03

0

12

1.74

8

279

31 3 0

<24 25-34 35-54 55-64 65-74 75-84 >85

10 18

736

663

275

71

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Relatório de atividades 2014 9

2010 2011 2012 2013 2014

Contribuições Previdenciais (1) 298.811 252.671 248.721 277.100 292.842

Encargos Previdenciais 424.047 464.628 498.664 558.761 613.146

Percentual de Cobertura 70,47% 54,38% 49,88% 49,59% 47,76%

Percentual de cobertura das contribuições, incluindo remuneração sobre pagamentos em atraso, e encargos previdenciais, incluindo resgates e portabilidade.

Os dependentes inscritos no Plano Básico de Benefícios para fins de benefícios previdenciais totalizaram 6.848 pessoas.

As receitas previdenciais derivadas das contribuições e joia dos participantes ativos, dos autopatrocinados, dos vinculados e dos assistidos registraram crescimento de 8,8% em relação a 2013, o que, somadas às contribuições dos patrocinadores, resultou em um recolhimento total

(1) Nas Contribuições Previdenciais foram incluídos os valores recolhidos a cada ano pelo Patrocinador BNDES relativos a contratos de dívidas com o Plano Básico de Benefícios, razão pela qual, na medida em que esses contratos são amortizados, os montantes de contri-buições são proporcionalmente reduzidos no tempo.

Em 2014, os desembolsos para pagamentos de benefícios previ-denciais totalizaram R$ 689,4 milhões. Desse montante, R$ 76,3

milhões (11,1% do total) foram cobertos pelos recursos do INSS e o restante, R$ 613,1 milhões, pelo Plano Básico de Benefícios.

Valores em R$ Mil

de R$ 292,8 milhões para o Plano Básico de Benefícios. As despesas previdenciais também tiveram um aumento cor-respondente a 9,7%.

O quadro a seguir evidencia a característica de maturidade do Plano Básico de Benefícios, no qual o recolhimento das con-tribuições anuais é complementado por parte da receita de investimentos para a cobertura dos encargos previdenciais.

PASSIVO ATUARIALALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO FLEXIBILIZAM A PRECIFICAÇÃO DO PASSIVO

Mudanças de legislação, com a aprovação das Resoluções CNPC nº 15 e nº 16 de 2014, provocaram impactos no Plano Básico de Benefícios, administrado pela FAPES.

A primeira altera os parâmetros de cálculo dos chamados ju-ros atuariais. Esse indicador é a taxa que os fundos de pensão usam para projetar a rentabilidade prevista dos investimen-tos de cada plano. Em resumo: quanto menor essa taxa, me-nor o retorno esperado com investimentos. O cálculo corre-to dessa taxa é fundamental para que as entidades tenham uma previsão realista de suas receitas e despesas e, desta forma, orientem corretamente seus investimentos.

A mudança é positiva, pois permite estabelecer metas mais realistas e compatíveis com o cenário da economia. Além disso, oferece aos fundos de pensão mais flexibilidade para lidar, de forma estratégica, com as variações do mercado ao longo do tempo. A nova regra estabelece que os juros atu-ariais podem ser definidos dentro de um intervalo que será calculado anualmente, com base na média dos preços diá-rios dos títulos públicos atrelados ao IPCA nos últimos três anos (EETJ – Estrutura a Termo da Taxa de Juros).

A taxa atuarial, no entanto, não será calculada apenas com base nesse indicador. Os fundos de pensão terão de fazer um estudo de duration (prazo médio de vencimento dos compromissos previdenciais). Ou seja, uma análise do perfil do seu passivo atuarial e de como ele se relaciona com o vencimento de sua carteira de títulos. Só então será possível estabelecer a taxa atuarial dentro da faixa de flutuação per-mitida pela PREVIC.

Segundo esses parâmetros, estudos preliminares indicaram que a FAPES poderia fixar seus juros atuariais em 5,72%, um pouco abaixo dos juros de 5,75% utilizados na avaliação atu-arial do exercício anterior. Desse modo, o impacto imediato da nova regra foi relativamente pequeno, agravando a reser-va em R$ 55 milhões.

A Resolução CNPC nº 16/2014, por sua vez, determinou o ajuste de precificação dos títulos públicos mantidos até o vencimento atrelados à inflação e, com isso, contribuiu para que o Plano de Benefícios encerrasse o ano com um déficit atuarial de 11,2%. Como já explicado em comunicados men-sais, isso não quer dizer que a Fundação tenha qualquer pro-

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Relatório de atividades 201410

blema de caixa ou liquidez. A reserva é um indicador que aponta para o futuro. Ela representa o montante necessário para que a FAPES cumpra todos os seus compromissos futu-ros, trazido a valor presente.

O valor calculado da reserva foi próximo ao esperado. Os principais fatores que impactaram de forma não esperada no cálculo foram as alterações das hipóteses atuariais de crescimento real de salário, que agravou a reserva em R$ 23 milhões, e a inflação esperada de longo prazo, que reduziu a reserva em R$ 54 milhões.

Os resultados da Avaliação Atuarial de dezembro de 2014 foram obtidos com base nas seguintes premissas atuariais:

Provisões Matemáticas em dezembro/2013 10.016,8

(+) Crescimento inerente às provisões (A) 799,4

(+) Alteração nas premissas (B=C+D+E) 24,4

Taxa de Juros (C) 55,1

Fator de capacidade inflação anual esperada (D) -53,9

Taxas de crescimento real dos salários (E) 23,2

(+) Resíduos (alterações cadastrais e/ou ajustes) (F) -23,5

(=) Provisões Matemáticas em dezembro/2014 10.817,1

Taxa anual de juros: 5,72%; Inflação anual: 6,40%; Taxas anuais de crescimento real dos salários: de 3,14% para os técnicos do Sistema BNDES, de 2,83% para o grupamento de apoio do Sistema BNDES, de 3,22% para os técnicos da FAPES e de 3,23% para o grupamento de apoio da FAPES;

Tábuas Biométricas: Mortalidade de válidos AT-2000 se-gregada por sexo; Mortalidade de inválidos – Experiência da STEA 2004 (AT-49 agravada em 100%); Entrada em in-validez – Álvaro Vindas; Outros encargos (auxílio-doença e encargo médio de herdeiros) – Experiência da STEA 2004.

Para melhor análise da evolução das reservas matemáticas ao longo do ano de 2014, apresentamos o quadro a seguir:

Devido à manutenção do ambiente de incertezas no que tange aos cenários econômicos observados ao longo do ano, e que serão mais bem analisados no capítulo de Investi-

OBS.: Em função das novas regras para o ajuste de precificação dos ativos, determinadas pela Resolução CNPC n°16/2014, houve o acréscimo de R$ 247,6 milhões ao equilíbrio técnico do Plano, reduzindo o déficit para R$ 1.216,8 milhões.

Decomposição dos Resultados R$ MM

Déficit acumulado em 2013 (A) -956,1

Aumento do passivo em 2014 (B) 800,4

Resultado positivo dos investimentos em 2014 (C) 620,8

Pagamento líquido de benefícios e outros encargos do Plano (D) 328,7

Déficit acumulado em 2014 (A-B+C-D) -1.464,4

Ajuste de Precificação (E) 247,6

Déficit ajustado em 2014 (A-B+C-D+E) -1.216,8

Valores em R$ milhões

mentos deste Relatório, os ativos do Plano não conseguiram acompanhar a evolução do passivo atuarial, apresentando os resultados resumidos a seguir:

03

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Relatório de atividades 2014 11

Investimentos

03

CAUTELA E PROTEÇÃO EM ANO DESAFIADOR

Diante de um cenário de turbulência no mercado fi-nanceiro em 2014, a FAPES adotou uma estratégia defensiva para proteger o patrimônio de seus partici-pantes. Foi um ano de muitas incertezas e de merca-

Ano anterior 31/dez/13

Ano atual 31/dez/14

Sobre o Patrimônio

atual

Sobre os Investimentos

atuais

Patrimônio Total (1) 9.086,6 9.378,2 100,0% -

Contratos com Patrocinadores 898,8 908,3 9,7% -

Segmentos de Investimentos 8.187,9 8.470,0 90,3% 100,0%

Renda Fixa 4.949,2 5.005,8 53,4% 59,1%

Renda Variável 1.590,6 1.738,9 18,5% 20,5%

Estruturados 478,9 601,3 6,4% 7,1%

Imóveis 869,5 820,2 8,7% 9,7%

Operações com Participantes 299,7 303,7 3,2% 3,6%

Outros (2) -26,0 -25,5 - -

Fundos de Investimentos -13,8 -16,4 - -

Ajustes -12,1 -9,1 - -

Patrimônio Previdencial 9.060,7 9.352,7 -

Passivo Atuarial (3) 10.016,8 10.817,1 -

Equilíbrio Técnico = (1) + (2) - (3) -956,1 -1.464,4 - -

% Equilíbrio Técnico / Passivo Atuarial -9,5% -13,5% - -

Ajuste de Precificação (4) - 247,6 - -

Equilíbrio Técnico Ajustado = (1) + (2) - (3) + (4) - -1.216,8 - -

% Equilíbrio Técnico Ajustado / Passivo Atuarial - -11,2% - -

Valores em R$ MM

dos muito voláteis, afetando todas as classes de ativos. Nesse contexto, a Fundação buscou reduzir riscos para evitar perdas que pudessem afetar o equilíbrio do Pla-no Básico de Benefícios.

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Relatório de atividades 201412

Como o quadro anterior demonstra, o Patrimônio Previden-cial apresentou um aumento de R$ 292,0 milhões em 2014, enquanto o Passivo do Plano de Benefícios cresceu R$ 800,4 milhões. Consequentemente, o equilíbrio técnico do Plano, resultante da diferença entre o Patrimônio e o Passivo, acu-mulou, em dezembro, um déficit de R$ 1.464,4 milhões, o que corresponde a 13,5% do Passivo Atuarial. Entretanto, a Resolu-ção CNPC n°16/2014, aprovada em 19/11/2014, estabeleceu regras para o ajuste de precificação dos ativos. A diferença en-tre o valor dos títulos públicos marcados na curva, consideran-do a taxa de juros real anual utilizada na respectiva avaliação atuarial, e o valor contábil desses títulos pode ser acrescida ao resultado do final do exercício. Em razão dessa orientação, houve o acréscimo de R$ 247,6 milhões ao equilíbrio técnico do Plano no ano. Consequentemente, o déficit, após o ajuste, atingiu R$ 1.216,8 milhões, correspondente a 11,2% do Passivo Atuarial, no encerramento do exercício de 2014.

O resultado consolidado dos investimentos no ano alcan-çou 8,42%, frente à meta atuarial de 12,34% para o perío-do. Vale lembrar que, para cada segmento de investimento, a FAPES adota um índice de referência, usado como meta (benchmark) para aquele investimento específico. E, nos dois principais segmentos, renda fixa e renda variável, o ben-

chmark foi superado. No entanto, como o ano não foi bom para o mercado financeiro – entre outros motivos, pela in-certeza gerada pelo cenário eleitoral –, esse resultado não foi suficiente para que a Fundação superasse a meta atuarial.

O principal impacto negativo se deu na renda variável, que representa 20% dos investimentos totais da Fundação. Mes-mo superando o índice IBrX, benchmark para esse segmento, a carteira de ações da FAPES fechou o ano com rentabilidade negativa de 2,75%, o que puxou para baixo o resultado final.

Por outro lado, a renda fixa, que concentra a maior parte dos in-vestimentos totais, apresentou um desempenho bastante satis-fatório. O desempenho foi especialmente beneficiado pelo resul-tado dos títulos de longo prazo, com vencimentos entre 2035 e 2050, que compõem a maior parte da carteira. Desse modo, foi possível obter uma rentabilidade de 13,11% nessa modalidade.

No segmento imobiliário, a rentabilidade no ano foi 6,29%, abaixo do benchmark para essa modalidade. A FAPES deu

continuidade ao plano de alienação de imóveis, necessário para a modernização da carteira e para que os investimentos nessa área voltem a se enquadrar nos limites de alocação es-tabelecidos pela regulação do setor de previdência comple-mentar. Ao todo, foram quatro alienações de imóveis autori-zadas pelo Conselho Deliberativo da Fundação, sendo duas delas já implementadas. As outras vendas estão em curso e deverão ser firmadas ao longo do primeiro trimestre de 2015.

No ano, o segmento de investimentos estruturados teve ren-tabilidade de 6,13%, inferior à do benchmark. Esse segmento é composto pelos investimentos em fundos de participa-ções e fundos multimercados.

Os investimentos em multimercados da FAPES representa-ram 2,8% da carteira total. A atratividade dessa classe de ati-vos está na baixa volatilidade de seus retornos, e na reduzida correlação com os investimentos tradicionais de renda fixa e variável. A Fundação possui alocação em três fundos mul-timercados, sendo um fundo de fundos de gestão interna, que teve início em 2013, e dois fundos de gestão externa, que foram investidos ao longo de 2014. O fundo de gestão interna, o mais representativo, apresentou rentabilidade de 10,28%, um pouco inferior ao seu benchmark.

Já nos fundos de participação em empresas (private equity), a Fundação aprovou investimentos em quatro novos fundos, encerrando o ano de 2014 com 22 fundos de participação (FIPs), correspondendo ao total investido de R$362 milhões, e com compromissos de integralizações no montante de R$160 milhões, distribuídos até agosto de 2019.

Trata-se de uma modalidade fundamental para a estratégia de diversificação e para a busca de resultados de longo pra-zo. Para o horizonte de investimento de um fundo de pen-são, é importante a regularidade na análise e na contratação de novos fundos, ao longo do tempo, de forma a diversificar os investimentos por gestor, setor de atuação e safra dos fundos. Esta diversificação gera retornos mais consistentes e com menor volatilidade.

Por fim, a rentabilidade anual do segmento de Operações com os Participantes, de 13,60%, ficou ligeiramente inferior ao seu índice de referência, que obteve 14,12%.

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Relatório de atividades 2014 13

De

Até

36 meses 30/dez/1131/dez/14

Ano anterior 31/dez/1231/dez/13

Ano atual 31/dez/1331/dez/14

FAPES Global 33,69 -0,75 8,95

Benchmark Global 28,39 -2,93 9,85

INPC + Taxa atuarial (% a.a.) 41,47 11,83 12,34

Contratos com Patrocinadores 52,05 18,06 13,93

Benchmark Cont. c/ Pat. 41,47 11,83 12,34

FAPES Investimentos 31,97 -2,37 8,42

Benchmark Investimentos 27,06 -4,32 9,57

Renda Fixa 31,99 -9,43 13,11

Benchmark RF 29,51 -10,78 12,53

IMA-Geral 30,40 -1,42 12,36

CDI 29,81 8,06 10,81

Renda Variável 9,58 -0,36 -2,75

IBRX - Benchmark RV 5,05 -3,13 -2,78

Ibovespa Fechamento -11,89 -15,50 -2,91

Investimentos Estruturados 44,31 10,25 6,13

Benchmark Estrut. 40,08 12,04 11,76

Imóveis 85,33 29,43 6,29

Benchmark Imóveis 39,21 10,05 12,37

Empréstimos e Financiamentos 49,20 14,74 13,60

Benchmark Empr. & Financ. 47,76 13,46 14,12

Para 2015 e no médio prazo, a FAPES espera um cenário também adverso. Os ajustes na economia brasileira vão representar desafios permanentes para a gestão dos investimentos dos fundos de pensão, inclusive para a Fundação.

Notas:(1) A Taxa Atuarial foi reduzida de 6% a.a. para 5,75% a.a. a partir de dez/2013.(2) O parâmetro de referência (INPC + Taxa Atuarial) para cada período constante da tabela é calculado pro rata temporis com variação diária e base 365 dias corridos.

Rentabilidade - Global e Segmentos

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Relatório de atividades 201414

Gestão da Saúde

04

SAÚDE CORPORATIVAUM CUIDADO EXTRA COM OS EMPREGADOS

Com campanhas e programas diferenciados de saúde corpo-rativa, a FAPES demonstrou, em 2014, que cuidar da saúde dos empregados do BNDES e da Fundação é questão primordial.

O exame ocupacional periódico teve como um ponto alto do ano a finalização do período de rastreamento da síndro-me da apneia obstrutiva do sono, associada principalmente à hipertensão e à obesidade. Após dois anos de avaliações, foi possível identificar e acompanhar o tratamento dos em-pregados diagnosticados com a doença.

A grande novidade do periódico, em 2014, foi a inclusão da análise do fígado. Um questionário de avaliação hepática para verificar o nível de consumo de álcool foi respondi-do pelos empregados, que também fizeram ultrassom do abdômen para identificar possível esteatose hepática (gor-dura no fígado). A intenção foi mostrar a relação entre essa doença, o consumo de álcool e a obesidade. A avaliação nutricional (“Comer Bem”) também foi incorporada, de ma-neira definitiva, para avaliar como está a alimentação dos colaboradores.

No geral, os exames realizados no check-up têm apresentado melhores resultados. Isso tem acontecido graças a uma mu-dança de comportamento com relação à saúde: as pessoas fumam menos, buscam uma alimentação mais balanceada e praticam atividades físicas regularmente.

INCENTIVO À AMAMENTAÇÃO

2014 também foi um ano dedicado às mães. Duas palestras sobre gestação e amamentação foram realizadas para as em-pregadas e esposas dos empregados do BNDES e da FAPES. Com isso, percebeu-se uma maior conscientização sobre a

importância desse gesto e o consequente aumento do perí-odo de amamentação, que tem ultrapassado os seis meses. O resultado é que o índice de utilização dos Espaços Deleite chega a 67%, significando que as mães têm mantido o aleita-mento após os seis meses da licença maternidade, maior do que a estatística nacional, que gira em torno de 40%.

Em abril de 2014, a FAPES foi reconhecida, pelo Minis-tério da Saúde, como uma empresa que apoia o alei-tamento materno, tendo duas salas certificadas. Por conta dessa homenagem, em novembro, a Fundação foi convidada a participar do Encontro Nacional do Aleitamento Materno – ENAM, em Manaus, para levar aos presentes sua experiência de cinco anos em salas de apoio à amamentação.

Por sua atuação, a FAPES foi convidada, ainda, a participar de um vídeo institucional do Ministério da Saúde, que visa repli-car a iniciativa para todo o Brasil.

CAMPANHAS DE VACINAÇÃO

Em 2014, a FAPES promoveu, também, a campanha de vaci-nação da gripe, que teve 52% de adesão. O Departamento Médico – DEMED considera que o número ainda está lon-ge do ideal (80%) e, por isso, a campanha continuará como uma das prioridades.

Baseada nas recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações – SBIm, a FAPES investiu, ainda, no programa de Atualização Vacinal (“Vacina em Dia”), que visa atualizar a carteira de vacinas de todos os seus empregados. Em 2015, o objetivo é que os empregados já saiam do ambulatório, na ocasião do check-up, com as vacinas em dia.

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Relatório de atividades 2014 15

OUTROS CUIDADOS ESSENCIAIS

Uma importante iniciativa implantada no ano passado foi o 1° Seminário de Saúde Mental no Trabalho, que mostrou o pioneirismo da FAPES ao abordar um assunto delicado. A ideia de investir em um seminário sobre o tema surgiu a par-tir de uma pesquisa realizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que aponta que, nos próximos anos, a depres-são será a segunda maior causa de afastamento no trabalho, só perdendo para as doenças cardiovasculares.

Por sua vez, a Semana de Prevenção e Combate à Hiperten-são Arterial cumpriu mais uma vez o papel de identificar al-terações na medição da pressão arterial dos empregados e de conscientizar esse público sobre a necessidade de acom-panhar as possíveis alterações. Já o Programa Examina, de prevenção aos riscos cardiovasculares e metabólicos, passou por uma reestruturação, com a segmentação dos públicos que têm taxas de colesterol altas, diabetes, hipertensão e obesidade. A intenção é dispensar um cuidado especial aos pacientes de maior risco.

Com relação aos atendimentos, houve um aumento de 10% comparado a 2013. As consultas assistenciais tam-bém aumentaram em quase 20%. Para o DEMED, o au-mento aconteceu porque as pessoas estão mais atentas à questão da saúde e é uma demonstração da confiança nos serviços prestados.

PLANO DE ASSISTÊNCIA E SAÚDEPROXIMIDADE COM OS BENEFICIÁRIOS

No âmbito do plano de saúde, o ano de 2014 foi marca-do pela implantação de projetos que buscam uma maior aproximação com os beneficiários, por meio do aumento do volume de informações e da melhoria de sua qualida-de, conscientizando-os sobre os benefícios do plano de saúde. A comunicação com os beneficiários lotados nas representações do BNDES foi intensificada – via reuniões e distribuição de cartilhas com explicações sobre os servi-ços disponíveis.

A rede credenciada passou por atualizações para eliminar as carências e ampliar alguns atendimentos, principalmente na ci-dade de Niterói, que demandava serviços de emergência e ma-ternidade. Outra novidade foi o credenciamento de novas clíni-cas de vacinação e de médicos geriatras e de odontogeriatria, especialidade inserida recentemente no plano. Os tratamentos odontológicos também passaram a ser acompanhados mais de perto com o objetivo de orientar e apoiar os beneficiários titula-res e seus dependentes – por meio de reuniões com beneficiá-rios ou com prestadores nas dependências da FAPES.

Ainda sob a ótica da rede credenciada, a FAPES ampliou o atendimento do Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro, pas-sando a englobar, a partir do mês de outubro, os serviços de remoção e atendimento inicial de emergência.

Em novembro, a gestão assistencial da Fundação obteve um grande reconhecimento, recebendo a homenagem da União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde – UNIDAS. Foram prestigiadas as empresas filiadas que alcan-çaram nota máxima no Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS) 2013, divulgado em 2014 pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Entre as 207 opera-doras de autogestão no Brasil, apenas 22 empresas recebe-ram o prêmio da UNIDAS, sendo apenas duas no Estado do Rio de Janeiro.

O PRIMEIRO ANO DE EXISTÊNCIA DO AMPARAR

A implantação do Programa Amparar foi uma das mais im-portantes iniciativas relacionadas ao Plano de Assistência e Saúde – PAS em 2014.

Uma das vertentes do Programa, o Amparar Rede Referen-ciada, estendeu a assistência personalizada ao nível ambu-latorial, com o acompanhamento de médicos especialistas. O Amparar Medicamentos, por sua vez, contou com uma nova parceria da FAPES para oferecer serviços diferenciados de entrega de remédios em casa, orientar e tirar dúvidas por telefone, além do contato direto de médico da FAPES com o paciente para esclarecimentos do Programa.

Para resgatar o conceito de médico de família, foi criado o Ampa-rar Cuidados Domiciliares. O objetivo é proporcionar aos pacien-tes que não possuem médicos clínicos assistentes o acompanha-mento médico em casa. No caso de uma possível necessidade de internação, um profissional deste grupo técnico continuará cuidando do paciente. No ano passado, 17 pessoas aderiram à iniciativa, que tende a crescer de maneira natural e gradativa.

Os critérios de elegibilidade para o Programa foram definidos pela área técnica da FAPES, e somente os beneficiários com o perfil adequado participarão do programa.

Por fim, por meio do Amparar Cuidados na Internação, foram realizadas 121 visitas em 2014, o que permitiu observar a sa-tisfação do beneficiário por dispor de um médico da FAPES acompanhando, periodicamente, sua internação.

EVOLUÇÃO NO ATENDIMENTO

A forma de atendimento ao beneficiário também mudou, em 2014, com processos mais ágeis e informações mais acessíveis. Agora, autorizações menos complexas podem ser

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Relatório de atividades 201416

concedidas diretamente pela equipe da Central de Atendi-mento. Ao longo do ano buscou-se qualificar a equipe da Central, com relação às questões do plano de saúde, através da continuidade de treinamentos específicos ministrados pelas unidades do Departamento de Assistência.

REDE CREDENCIADA EM APLICATIVO

Outra novidade foi o desenvolvimento do aplicativo do catá-logo de credenciados, lançado no início de 2015. Com o app, é possível atualizar as informações sobre as instituições e os profissionais com mais rapidez e facilidade. Ele apresenta van-tagens para o beneficiário, que consegue acessar o catálogo

on-line, de qualquer lugar, para encontrar um hospital ou um médico mais próximo de onde ele esteja. Essa ação fez parte de uma das Iniciativas Estratégicas priorizadas no II Ciclo de Planejamento Estratégico: Portais Internet & Intranet.

UM NOVO ANO DE TRABALHO

Para 2015, há muitos projetos a serem implantados para me-lhorar cada vez mais o atendimento e promover facilidades aos beneficiários: a concretização do CRM e a reformulação do Portal, a intensificação das ações do Programa Amparar e a ampliação dos projetos de saúde são apenas alguns exem-plos do que vem por aí.

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Relatório de atividades 2014 17

Gestão do Relacionamento

05

CENTRAL DE ATENDIMENTOTRABALHO FOCADO NA SATISFAÇÃO DOS CLIENTES

O ano de 2014 foi de muito trabalho interno na Central de Atendi-mento. O foco principal foi a melhoria dos processos, realizada para atender de forma mais eficaz as demandas e para manter o alto nível de satisfação dos participantes e beneficiários. A maior parte dos resultados pode não ser aparente para o público, ainda, mas as mudanças devem começar a ser percebidas ao longo de 2015.

Uma evolução já concretizada foi a redução do tempo de retorno em alguns atendimentos. É o caso das autorizações para determinados tipos de serviços, como fisioterapia e acupuntura, que demoravam de um a dois dias para serem liberadas e, agora, têm uma resposta imediata.

Foi também um ano de investimento em serviços que permi-tem criar mais aproximação com os participantes e beneficiários. Um bom exemplo desse movimento foram as visitas, feitas por integrantes da Central de Atendimento e da Comunicação, às re-presentações dos escritórios do BNDES. O objetivo foi aumentar a integração e dispensar mais atenção a esse público que fica fisi-camente distante da sede.

Outra novidade é o CRM, já mencionado no início deste Re-latório, que teve muitas evoluções em 2014 e deve começar a ser utilizado em 2015. O objetivo, com o uso dessa ferra-menta, é olhar o cliente de forma única, em uma visão 360°, oferecendo a ele soluções mais rápidas e eficientes.

A meta da Fundação é investir cada vez mais na humani-zação do atendimento não só presencial, mas também no meio digital, via portal e outros canais eletrônicos, sempre com uma linguagem fácil e clara.

Todos os esforços enumerados têm trazido bons frutos para a Fundação. Prova disso é o resultado alcançado na pesquisa de satisfação: 97% dos entrevistados em julho e em dezem-bro estão satisfeitos ou muito satisfeitos com o atendimento.

Para 2015, além do início da operação do CRM, será implan-tado um novo sistema que dará mais agilidade aos processos e mais autonomia aos participantes interessados em contra-tar empréstimos ou financiamentos.

Pesquisa de satisfação com o atendimento presencial – dez/2014

Classificação geral

Indiferente

Muito Insatisfeito

Satisfeito

Insatisfeito

Muito Satisfeito

86%13%

1%

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Relatório de atividades 201418

OUVIDORIAUM ANO MARCADO PELO INÍCIO DA IMPLANTAÇÃO DO CRM

Em dois anos de atividades, a Ouvidoria passou por grandes evoluções. Além dos atendimentos habituais, a unidade, em conjunto com integrantes de outros departamentos, se de-dicou, em 2014, ao início da implantação do já citado projeto CRM-Customer Relationship Management da FAPES.

Um dos temas mais tratados na Ouvidoria ao longo de 2014 foi o Plano de Assistência e Saúde. Por ser o serviço mais utilizado pelos públicos da FAPES, normalmente gera mais demandas

e dúvidas. No entanto, comentários positivos também foram registrados, principalmente com relação à dedicação dos em-pregados da FAPES na resolução de problemas.

Em relação aos atendimentos, no ano de 2014, a Ouvidoria respondeu a 93% das demandas recebidas dentro do prazo regulamentado. Como é comum nesse canal, a maior parte das manifestações do ano foi constituída por reclamações (68,49%), seguida por elogios (16,44%) e sugestões (15,07%).

Sugestões

Elogios

Reclamações

Manifestações da Ouvidoria em 2014

68,49%15,07%

16,44%

Em 2014, a FAPES investiu em um relacionamento ainda mais próximo com os participantes e beneficiários, criando um novo canal: a Revista Bene-Dito Especial, dedicada à Educa-ção Financeira e Previdenciária. Lançada em março, a publi-cação – que sai em meses alternados às edições regulares e é parte do Programa Na Ponta do Lápis – traz artigos de especialistas em Finanças, Previdência e Atuária.

Em agosto, o Programa Na Ponta do Lápis incorporou a criação de um canal de Educação Financeira e Previdenciária no Por-tal FAPES. O espaço, destinado à publicação de notícias sobre finanças, consumo e previdência, conta com jogos e vídeos educativos e permite acessar os artigos publicados na Revista Bene-Dito Especial, em um ambiente de fácil navegação.

Para ampliar os pontos de contato com seu público, a FAPES lançou, em outubro de 2014, a versão digital da Revista Bene-Dito para plataformas móveis, disponível nos sistemas operacionais Android e IOS. A ferramenta busca facilitar a vida dos participantes e beneficiários, que podem otimizar seu tempo acessando a revista de qualquer lugar.

Ao longo de 2014, a programação da TV FAPES passou a ser disponibilizada nos televisores da Central de Atendi-mento e do ambulatório médico do EDSERJ. Dessa for-ma, os participantes e beneficiários, enquanto aguardam o seu atendimento, passaram a ter acesso a informações corporativas sobre previdência, assistência, saúde e co-nhecimento geral.

COMUNICAÇÃOPROJETOS ESPECIAIS COM FOCO NA EDUCAÇÃO PREVIDENCIÁRIA

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Relatório de atividades 2014 19

Gestão das Despesas

06

DESPESAS ADMINISTRATIVASA Resolução CGPC 29, de 31 de agosto de 2009, definiu parâmetros de limites para as receitas administrativas dos fundos de pensão relativas a despesas de gestão do plano de benefícios. Com base nesse Normativo, o limite definido para a FAPES em 2014 foi de 1% dos recursos garantidores do exercício corrente, que correspondeu a R$ 84,6 milhões. Vale mencionar que as despesas administrativas são realiza-das atendendo normas e critérios estabelecidos pelo órgão regulador e pelo órgão fiscalizador, que recebe essas infor-mações trimestralmente.

Importante ressaltar que as despesas administrativas são su-portadas por fontes de recursos totalmente separadas dos recursos que compõem o patrimônio do Plano Básico de Benefícios, esses destinados exclusivamente a fazer face às obrigações do Plano com seus participantes.

As fontes dos recursos destinados a fazer face às despesas administrativas previdenciais e de investimentos são com-postas por:• Sobrecarga administrativa: taxa de 10% sobre a receita

previdencial, proveniente das contribuições normais de participantes, assistidos e patrocinadores, além da parcela administrativa dos contratos com os patrocinadores;

• Rendimento dos recursos depositados no fundo financeiro do Plano de Gestão Administrativa (PGA), formado pelo ex-cedente dos recursos oriundos da sobrecarga administrati-va em relação às despesas administrativas previdenciais;

• O próprio fundo do PGA, que pode ser revertido para co-bertura de despesas;

• A parcela do resultado dos investimentos previdenciais destina-da à cobertura das despesas administrativas de investimentos.

Ao final de 2014 a FAPES contava com 130 profissionais alo-cados à gestão da Previdência – custeados, portanto, com recursos dos participantes e dos patrocinadores – e 147 vin-culados a atividades relacionadas ao Convênio dos emprega-dores com o INSS, ao Plano de Saúde e à Medicina Ocupacio-nal, integralmente custeados pelos empregadores (empresas do sistema BNDES e FAPES), totalizando 277 profissionais.

Vale ressaltar que, como o plano de saúde e a medicina ocupacional são de natureza não contributiva, e o Con-vênio INSS é firmado com os empregadores, as despesas administrativas relativas a essas atividades não geram ônus financeiro aos participantes/beneficiários.

As despesas de operação do Plano Básico de Benefícios totalizaram R$ 66,8 milhões, representando uma variação de 4% em relação a 2013, conforme demonstrado no quadro da próxima página.

Em 2014, a despesa referente ao Termo de Assunção de Obri-gação Financeira1, reconhecido pela patrocinadora FAPES em junho de 2013 junto ao Plano Básico de Benefícios, foi de R$ 13,5 milhões (R$ 118,1 milhões em 20132); com isso as des-pesas de 2014 totalizaram R$ 80,3 milhões. Esse Termo refe-re-se ao equacionamento da parcela das dívidas para com o Plano Básico de Benefícios identificadas pela FAPES mediante estudos realizados durante o execício de 2012 e 2013, de res-ponsabilidade da FAPES na qualidade de patrocinadora.

1 Esse Termo de Assunção de Obrigação Financeira diz respeito à dívida identificada da patrocinadora FAPES para com o Plano Básico de Benefícios, no âmbito dos estudos desenvolvidos pela Fundação, e que foi equacionada em junho de 2013. Esses mesmos estudos também identificaram dívida dos patrocinadores BNDES, BNDESPAR e FINAME, dívida essa reconhecida por esses patrocinadores em dezembro de 2013 e de 2014, na sua quase totalidade e que ainda dependem de formalização.2 Em 2013, constam as despesas referentes ao valor principal da dívida e dos juros e atualização monetária dos meses posteriores à celebração do Termo de Assunção de Obrigação Financeira. A partir de 2014, passam a constar somente os valores referentes a juros e atualização monetária.

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Relatório de atividades 201420

RUBRICAS

2014

2014 2013 Var%Gestão

Previdencial lnvestimentos

Pessoal e Encargos 7.804 31.297 39.101 36.120 8,3%

Dirigentes* 305 994 1.299 1.491 -12,9%

Pessoal Próprio 7.439 29.319 36.758 33.842 8,6%

Pessoal Cedido* - 685 685 389 76,1%

Estagiários 44 241 285 321 -11,2%

Outras (Programa Jovem Aprendiz) 16 58 74 77 -3,9%

Treinamentos/Congressos e Seminários 96 499 595 625 -4,8%

Viagens e Estadias 40 274 314 411 -23,6%

Serviços de Terceiros 2.805 10.842 13.647 13.220 3,2%

Auditoria contábil 25 - 25 25 0,0%

Consultoria contábil 6 25 31 41 -24,4%

Consultoria dos investimentos - 3.466 3.466 3.575 -3,0%

Consultoria jurídica 159 613 772 500 54,4%

Gestão/planejamento estratégico 1.490 1.993 3.483 2.522 38,1%

Informática 573 4.017 4.590 5.285 -13,2%

Outras 53 209 262 254 3,1%

Pessoa física 319 8 327 451 -27,5%

Recursos Humanos 180 511 691 567 21,9%

Despesas Gerais 3.496 8.596 12.092 12.682 -4,7%

Depreciações/Amortizações 241 831 1.072 1.069 0,3%

Total das Despesas Administrativas 14.482 52.339 66.821 64.127 4,2%

Despesas Administrativas

* Parte da despesa de pessoal cedido foi alocada na rubrica de dirigentes, refletindo a função executiva do cedido.

Fonte: DIRAC/DECONT/GECON

Entre as despesas administrativas, a principal variação ocorreu na rubrica de Pessoal e Encargos, devido, prin-cipalmente, ao aumento relevante nas despesas de as-sistência médica, decorrentes de casos de alta comple-xidade, que geraram despesas hospitalares elevadas, integralmente cobertas pelo Plano de Saúde, relativas aos empregados da Fundação. As rubricas de treinamentos, viagens e despesas gerais obtiveram redução nos valo-res em comparação com o ano anterior, e as despesas de depreciação e amortização permaneceram praticamente estáveis.

No caso das despesas de consultoria jurídica, houve au-mento em função da necessidade de pareceres, avalia-ções e orientações externas com relação a: alterações no Regulamento do Plano Básico de Benefícios – acompa-nhamento de toda a revisão do Regulamento, avaliação das alterações deliberadas pelo Patrocinador BNDES e

pareceres jurídicos exigidos pela legislação; alteração nos planos de cargos e salários do Patrocinador BNDES – ava-liações dos impactos previdenciários das versões dessas alterações apresentadas à Fundação e emissão dos res-pectivos pareceres; apoio na manifestação da Fundação ao Ministério Público Federal e ao Tribunal de Contas da União; emissão de diversos pareceres e orientações sobre aspectos da dívida dos patrocinadores BNDES, BNDESPAR e FINAME para com o Plano Básico de Benefícios; apoio e patrocínio em ações judiciais movidas por participantes contra a Fundação e o Plano Básico de Benefícios.

Adicionalmente, a FAPES vem realizando um volume significativo de desembolsos destinados a modernizar suas operações. Parte destes valores são classificados em despesa, como, por exemplo, as consultorias de apoio à implantação/gestão de projetos (PMO), além das consul-torias que têm apoiado o desenvolvimento de projetos

Valores em R$ Mil

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Relatório de atividades 2014 21

como Gestão Estratégica e Otimização de Processos, que somaram R$ 0,8 milhão em 2014.

Vale mencionar que, em 2014, foram desembolsados cerca de R$ 4,9 milhões referentes à implantação de novos sistemas de tec-nologia da informação, tais como o novo sistema de Previdência e Empréstimos (que ainda são processados no IBM do BNDES), novo Portal e o sistema de apoio ao atendimento aos participan-tes, CRM – Customer Relationship Management. Esses desembolsos estão sendo classificados no ativo permanente e só serão contabi-lizados como despesas nas contas de depreciação/amortização e licenciamento e manutenção depois que entrarem em operação.

Vale destacar que a FAPES realiza anualmente um estudo de solvência e liquidez do Plano de Gestão Administrativa (PGA) que projeta as receitas e despesas para os próximos dez anos. No último estudo, realizado em 2014, que considera o período de 2015 a 2024, observou-se que, durante toda a projeção, o custeio administrativo é suficiente para cobrir as despesas administrativas da FAPES.

DESPESAS DE ADMINISTRAÇÃO DOS RECURSOS

A análise das despesas de Administração dos Recursos só é possí-vel observando dados contábeis e extracontábeis. As informações contábeis se referem às despesas internas da FAPES, como Pessoal e Encargos, Serviços de Terceiros etc., sendo denominadas neste re-latório como Despesas Administrativas dos Investimentos. As des-pesas referentes à taxa paga aos administradores externos dos fun-dos de investimento são abatidas das cotas dos fundos e, portanto, ficam registradas nas demonstrações contábeis próprias desses fundos, não estando explícitas na contabilidade da FAPES. Contudo, essas despesas são acompanhadas e estão demonstradas a seguir, juntamente com as demais. Neste relatório, elas são denominadas Despesas Embutidas nos Fundos de Investimento.

A FAPES, no encerramento de 2014, tinha 86,98% dos recursos ga-rantidores totais dos planos administrados (PBB e PGA) investidos através de fundos de investimentos, sendo 74,23% em fundos de gestão própria e 12,75% de gestão terceirizada.

Evolução das Despesas de Administração dos Recursos

2010 2011 2012 2013 2014

RG* 7.153.780 7.454.221 8.924.465 8.312.096 8.628.994

Despesas Administrativas – Investimentos 30.850 37.851 43.187 52.111 52.339

% Crescimento (período anterior) 14,30% 22,69% 14,10% 20,66% 0,44%

Despesas Embutidas nos Fundos de Investimentos 13.819 12.927 15.637 18.672 18.753

% Crescimento (período anterior) 32,53% -6,45% 20,96% 19,41% 0,44%

Total das despesas com a administração dos recursos 44.669 50.778 58.824 70.783 71.093

% Crescimento (período anterior) 19,38% 13,68% 15,84% 20,33% 0,44%

% dos RG 0,62% 0,68% 0,66% 0,85% 0,82%

* RG – Recursos Garantidores Totais da FAPES Fonte: DIRAC/DECONT/GEDEC

Despesas Embutidasnos Fundos de Investimentos

Despesas Administrativas -

Investimentos

Total das despesas com a administração

de recursos

Evolução em Valores Nominais (R$ Mil)

80.000

70.000

60.000

50.000

40.000

30.000

20.000

10.000

02010 2011 2012 2013 2014

Evolução do Percentual em relação aos Recursos Garantidores

0,9%

0,8%

0,7%

0,6%

0,5%

0,4%

0,3%

0,2%

0,1%

0,0%2010 2011 2012 2013 2014

Valores em R$ Mil

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Relatório de atividades 201422

As Despesas com a Administração dos Recursos foram equi-valentes a 0,82% dos recursos garantidores totais da FAPES (0,85% em 2013).

Distribuição das Despesas Administrativas de Investimentos entre os Segmentos de Investimentos

Despesas Administrativas – Investimentos

RUBRICAS 2013 20142014

Renda Fixa

Renda Variável Estruturados Imobiliário Empréstimos

Despesas Administrativas dos Investimentos 52.111 52.339 12.737 14.140 6.204 13.852 5.406

Pessoal e Encargos 29.507 31.297 7.947 8.748 4.052 6.881 3.669

Treinamentos/Congressos e Seminários 557 499 134 178 63 87 37

Viagens e Estadias 355 274 53 67 44 94 16

Serviços de Terceiros 10.734 10.842 2.161 2.429 864 4.828 560

Consultoria dos Investimentos 3.576 3.472 692 778 276 1.546 180

Consultoria Jurídica 410 613 122 137 49 273 32

Consultoria Contábil 33 25 5 6 2 11 1

Recursos Humanos 427 511 103 115 41 227 25

Informática 4.657 4.017 800 899 320 1.789 209

Gestão/Planejamento Estratégico 1.417 1.994 397 447 159 888 103

Outros Serviços de Terceiros – PJ 214 210 42 47 17 94 10

Despesas Gerais 10.112 8.596 2.229 2.469 1.079 1.805 1.014

Depreciações/Amortizações 846 831 213 249 102 157 110

Fonte: DIRAC/DECONT/GECON

Valores em R$ Mil

As Despesas Embutidas nos Fundos de Investimento são consti-tuídas, principalmente, por Taxa de Administração, Corretagem e Taxa de Performance para os fundos de gestão externa. Em 2014, as Despesas Embutidas nos Fundos de Investimentos

da FAPES foram equivalentes a 0,22% dos recursos garantido-res totais da Fundação (0,22% em 2013). Os valores apurados abrangem as despesas dos fundos de gestão interna, externa e Estruturados, e podem ser visualizadas no quadro a seguir:

Estruturados

Imobiliário

Empréstimos

Renda Variável

27%

24%10%

12%27%

Renda Fixa

As Despesas Administrativas dos Investimentos ficaram pratica-mente estáveis em 2014 em relação a 2013, com o aumento em Pessoal e Encargos tendo sido decorrente de reajuste salarial.

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Relatório de atividades 2014 23

Estruturados

Renda Variável

Distribuição das Despesas Embutidas nos Fundos de Investimentos entre os Segmentos de Investimentos

RUBRICAS 2013 20142014

Renda Fixa Renda Variável Estruturados

Despesas Embutidas nos Fundos de Investimentos da FAPES 18.672 18.753 3.911 8.126 6.716

Taxa Administração 12.351 14.071 2.433 5.527 6.111

Taxa Performance 2.320 867 - 1.005 (137)

Custódia 1.751 1.733 1.176 451 106

Corretagem 1.248 895 47 848 -

Corretagem BM&F 385 323 47 276 -

Corretagem BOVESPA 864 572 - 572 -

Consultorias 249 295 - - 295

Auditoria 114 185 47 66 72

Desp. adm. diretas - Taxa CVM 352 418 172 197 49

Serviços Jurídicos 210 117 11 4 101

Outras Despesas 77 172 24 28 120

Fonte: DIRAC/DECONT/GEDEC

Valores em R$ Mil

Em 2014, as despesas embutidas nos fundos ficaram pratica-mente estáveis em relação ao exercício anterior.

O valor referente à taxa de administração é obtido ao se apli-car um percentual sobre o patrimônio dos fundos. Em 2014,

houve um aumento das aplicações no segmento de Estrutu-rados3 da ordem de 25,57%, em especial na categoria Multi-mercados. Sendo assim, a elevação deste item específico de despesa, considerado o mais relevante, pode ser explicada por uma variação positiva no patrimônio do segmento.

3 A taxa de performance dos fundos estruturados ficou negativa em 2014 em função de reversões da rubrica “Despesa de Taxa de Desempenho/Performance”, gerando, na prática, uma recuperação de despesas.

36%

21%

43%

Renda Fixa

Despesas Embutidas nos Fundos de Investimentos da FAPES

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Relatório de atividades 201424

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Relatório de atividades 2014 1

A N O S

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Cada ano, uma renovação.

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Relatório de atividades 20142

Composição FAPES em 2014 • FUNDAÇÃO DE ASSISTÊNCIA E PREVIDÊNCIA SOCIAL DO BNDES – FAPES •

Patrocinadores: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, BNDES Participações S.A. – BNDESPAR,

Agência Especial de Financiamento Industrial – FINAME e Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES – FAPES

• Diretoria-Executiva: Mariza Giannini – Diretora-Superintendente, Carlos Tadeu Moreira Ribeiro – Diretor de Investimen-

tos, Estêvão de Almeida Accioly – Diretor de Administração e Controle, e Lucia Maria Silveira Lopes Queto – Diretora de

Seguridade • Administrador Responsável: Carlos Tadeu Moreira Ribeiro – Diretor de Investimentos CPF: 551.417.817-04 •

Conselho Deliberativo: Gil Bernardo Borges Leal – Presidente, Andrea Campos Gomes Fernandes, Jorge Cláudio Cavalcan-

te de Oliveira Lima, Manuel Avelino Rodrigues de Souza Pinheiro, Ricardo Henrique Barbosa e Selmo Aronovich • Conselho

Fiscal: Marcelo Corrêa Barbosa Fernandes – Presidente, Antonio Miguel Fernandes, Ivan Fagundes Alves Junior e Roberto

Alexandre Elias Afonso •Administrador Fiduciário: BNY Mellon Serviços Financeiros • Custodiante: Itaú-Unibanco S.A.

• Auditoria das Demonstrações Contábeis: KPMG Auditores Independentes • Consultoria Atuarial: STEA – Serviços

Técnicos de Estatística e Atuária.

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Relatório de atividades 2014 3

07

08

09

DEMONSTRAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRASDO EXERCÍCIO 7.1 - Demonstrações Contábeis ............................................................ 47.2 - Notas explicativas às Demonstrações Contábeis ................... 137.3 - Parecer Atuarial .................................................................................. 327.4 - Relatório dos Auditores Independentes ................................... 387.5 - Parecer do Conselho Fiscal ............................................................. 397.6 - Resolução do Conselho Fiscal ....................................................... 407.7 - Resolução do Conselho Deliberativo ......................................... 41

OUTROS DEMONSTRATIVOS8.1 - Resumo da Política de Investimentos 2014 ............................. 428.2 - Demonstrativo de Investimentos ................................................ 468.3 - Alocação dos Investimentos da FAPES

por Segmentos e Limites ................................................................ 588.4 - Quadro de Rentabilidades Bruta e Líquida dos

Segmentos e Fundos de Investimentos ................................... 60

GLOSSÁRIOPág. 62

Índice

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Relatório de atividades 20144

Ativo Nota 2014 2013

Reclassificado

Disponível 379 601

Realizável 9.461.795 9.156.225

Gestão previdencial 5 810.382 802.082

Gestão administrativa 7 19.338 34.388

Investimentos 6 8.632.075 8.319.755

Ações - 3.000

Fundos de investimento 7.505.324 7.144.180

Investimentos imobiliários 822.981 872.786

Empréstimos 130.665 129.219

Financiamentos imobiliários 173.105 170.570

Permanente 20.160 13.774

Imobilizado 4.263 5.192

Intangível 15.897 8.582

Gestão assistencial 35.427 16.695

Total do ativo 9.517.761 9.187.295

Passivo Nota 2014 2013

Reclassificado

Exigível operacional 8 39.062 41.720

Gestão previdencial 20.311 18.635

Gestão administrativa 15.291 18.551

Investimentos 3.460 4.534

Exigível contingencial 10 13.166 24.561

Gestão previdencial 12.546 12.546

Gestão administrativa 620 12.015

Patrimônio social 11 9.430.106 9.104.319

Patrimônio de cobertura do plano 9.352.713 9.060.685

Provisões matemáticas 10.817.125 10.016.765

Benefícios concedidos 6.627.501 6.217.374

Benefícios a conceder 4.189.624 3.799.391

Equilíbrio técnico

Resultados realizados (1.464.412) (956.080)

Déficit técnico acumulado (1.464.412) (956.080)

Fundos 12 77.393 43.634

Fundos administrativos 60.986 29.822

Fundos dos investimentos 16.407 13.812

Gestão assistencial 35.427 16.695

Total do passivo 9.517.761 9.187.295

Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2014 e 2013

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Em milhares de Reais

7.1 Demonstrações Contábeis

Demonstrações Econômico-Financeiras do Exercício07

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Relatório de atividades 2014 5

2014 2013 Variação %

Ativos 9.480.169 9.148.286 3,63

Disponível 373 594 (37,21)

Recebível 1.006.380 956.455 5,22

Investimento 8.473.416 8.191.237 3,44

Ações - 3.000 (100,00)

Fundos de investimento 7.346.001 7.015.662 4,71

Investimentos imobiliários 823.645 872.786 (5,63)

Empréstimos 130.665 129.219 1,12

Financiamentos imobiliários 173.105 170.570 1,49

Obrigações 50.063 43.967 13,86

Operacional 37.517 31.421 19,40

Contingencial 12.546 12.546 -

Fundos não previdenciais 77.393 43.634 77,37

Fundos administrativos 60.986 29.822 104,50

Fundos dos investimentos 16.407 13.812 18,79

Total dos ativos líquidos 9.352.713 9.060.685 3,22

Provisões matemáticas 10.817.125 10.016.765 7,99

Déficit técnico (1.464.412) (956.080) 53,17

Apuração do equilíbrio técnico ajustado

Resultado realizado

(-) Déficit técnico acumulado (1.464.412) (956.080) 53,17

Ajuste de precificação 247.626 152.961 61,89

Equilíbrio técnico ajustado (1.216.786) (803.119) 51,51

Demonstrativos dos ativos líquidos do Plano Básico de Benefícios Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Em milhares de Reais

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Relatório de atividades 20146

Demonstrações das mutações do patrimônio social Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Nota 2014 2013 Variação %

Patrimônio social - Início do exercício 9.104.319 9.679.402 (5,94)

Adições 1.528.216 1.184.485 29,02

Contribuições previdenciais 284.605 391.173 (27,24)

Resultado positivo dos investimentos - Gestão previdencial 6 973.755 574.579 69,47

Receitas administrativas 129.966 121.560 6,92

Resultado positivo dos investimentos - Gestão administrativa 6 19.722 6.954 183,61

Reversão de contingências - Gestão administrativa 11.395 - 100,00

Constituição de fundos de investimentos 2.595 1.066 143,43

Receitas assistenciais 106.178 89.153 19,10

Destinações (1.202.429) (1.759.568) (31,66)

Benefícios (613.345) (564.181) 8,71

Resultado negativo dos investimentos - Gestão previdencial 6 (352.987) (865.486) (59,22)

Constituição de contingências - Gestão Previdencial - (8.713) (100,00)

Despesas administrativas (125.852) (221.915) (43,29)

Resultado negativo de investimentos - Gestão administrativa 6 (4.067) (8.150) (50,10)

Constituição de contingências - Gestão administrativa - (1.970) (100,00)

Despesas assistenciais (106.178) (89.153) 19,10

Acréscimo/Decréscimo no ativo líquido 325.787 (575.083) 156,65

Provisões matemáticas 800.360 1.265.632 (36,76)

Déficit técnico (508.332) (1.738.261) (70,76)

Fundos administrativos 31.164 (103.520) 130,10

Fundos dos investimentos 2.595 1.066 143,43

Gestão assistencial 18.732 (702) 2.768,38

Patrimônio social - Final do exercício 9.430.106 9.104.319 3,58

Em milhares de Reais

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Relatório de atividades 2014 7

Demonstrações das mutações dos ativos líquidos do Plano Básico de BenefíciosExercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

2014 2013 Variação %

Ativo líquido - Saldo inicial 9.060.685 9.533.314 (4,96)

Adições 1.288.695 996.106 29,37

Contribuições previdenciais 314.940 421.527 (25,29)

Resultado positivo dos investimentos - Gestão previdencial 973.755 574.579 69,47

Destinações (996.667) (1.468.735) (32,14)

Benefícios (613.345) (564.181) 8,71

Resultado negativo dos investimentos - Gestão previdencial (352.987) (865.486) (59,22)

Constituição de contingências - Gestão previdencial - (8.713) (100,00)

Custeio administrativo (30.335) (30.355) (0,07)

Acréscimo/Decréscimo no ativo líquido 292.028 (472.629) (161,79)

Provisões matemáticas 800.360 1.265.632 (36,76)

Déficit técnico do exercício (508.332) (1.738.261) (70,76)

Ativo líquido - Saldo final 9.352.713 9.060.685 3,22

Fundos não previdenciais 77.393 43.634 77,37

Fundos administrativos 60.986 29.822 104,50

Fundos dos investimentos 16.407 13.812 18,79

Em milhares de Reais

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Relatório de atividades 20148

Demonstrações do plano de gestão administrativaExercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

2014 2013 Variação %

Reclassificado

Fundo administrativo - Saldo anterior 29.822 133.342 (77,63)

Custeio da gestão administrativa 157.015 128.514 22,18

Receitas 157.015 128.514 22,18

Custeio administrativo da gestão previdencial 30.335 30.355 (0,07)

Custeio administrativo dos investimentos 52.339 51.474 1,68

Resultado positivo dos investimentos 15.654 6.954 125,11

Reversão de contingência 11.395 - 100,00

Reembolso da Gestão Assistencial 45.532 39.711 14,66

Outras receitas 1.760 20 8.700,00

Despesas administrativas (125.851) (223.884) (43,79)

Administração previdencial (27.980) (132.062) (78,81)

Pessoal e encargos (21.302) (124.689) (82,92)

Treinamentos/congressos e seminários (96) (68) 41,18

Viagens e estadias (40) (56) (28,57)

Serviços de terceiros (2.805) (2.486) 12,83

Despesas gerais (3.496) (2.570) 36,03

Depreciações e amortizações (241) (223) 8,07

Contingências - (1.970) (100,00)

Administração dos investimentos (52.339) (52.111) 0,44

Pessoal e encargos (31.297) (29.507) 6,07

Treinamentos/congressos e seminários (499) (557) (10,41)

Viagens e estadias (274) (355) (22,82)

Serviços de terceiros (10.842) (10.734) 1,01

Despesas gerais (8.596) (10.112) (14,99)

Depreciações e amortizações (831) (846) (1,77)

Administração assistencial (45.532) (39.711) 14,66

Resultado negativo dos investimentos - (8.150) (100,00)

Sobra/Insuficiência da gestão administrativa 31.164 (103.520) 130,10

Constituição/Reversão do fundo administrativo 31.164 (103.520) 130,10

Fundo administrativo - Saldo atual 60.986 29.822 104,50

Em milhares de Reais

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Relatório de atividades 2014 9

Demonstrações do plano de gestão administrativa do Plano Básico de BenefíciosExercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

2014 2013 Variação %

Fundo administrativo - Saldo anterior 29.822 133.342 (77,63)

Custeio da gestão administrativa 111.483 88.803 25,54

Receitas 111.483 88.803 25,54

Custeio administrativo da gestão previdencial 30.335 30.355 (0,07)

Custeio administrativo dos investimentos 52.339 51.474 1,68

Resultado positivo dos investimentos 15.654 6.954 125,11

Reversão de contingência 11.395 - 100,00

Outras receitas 1.760 20 8.700,00

Despesas administrativas (80.319) (184.173) (56,39)

Administração previdencial (27.980) (132.062) (78,81)

Pessoal e encargos (21.302) (124.689) (82,92)

Treinamentos/congressos e seminários (96) (68) 41,18

Viagens e estadias (40) (56) (28,57)

Serviços de terceiros (2.805) (2.486) 12,83

Despesas gerais (3.496) (2.570) 36,03

Depreciações e amortizações (241) (223) 8,07

Contingências - (1.970) (100,00)

Administração dos investimentos (52.339) (52.111) 0,44

Pessoal e encargos (31.297) (29.507) 6,07

Treinamentos/congressos e seminários (499) (557) (10,41)

Viagens e estadias (274) (355) (22,82)

Serviços de terceiros (10.842) (10.734) 1,01

Despesas gerais (8.596) (10.112) (14,99)

Depreciações e amortizações (831) (846) (1,77)

Resultado negativo dos investimentos - (8.150) (100,00)

Sobra/Insuficiência da gestão administrativa 31.164 (103.520) 130,10

Constituição/Reversão do fundo administrativo 31.164 (103.520) 130,10

Fundo administrativo - Saldo atual 60.986 29.822 104,50

Em milhares de Reais

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Relatório de atividades 201410

Demonstrações das provisões técnicas do Plano Básico de BenefíciosExercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

2014 2013 Variação %

Provisões técnicas 9.419.183 9.118.464 3,30

Provisões matemáticas 10.817.125 10.016.765 7,99

Benefícios concedidos 6.627.501 6.217.374 6,60

Benefício definido 6.627.501 6.217.374 6,60

Benefícios a conceder 4.189.624 3.799.391 10,27

Benefício definido 4.189.624 3.799.391 10,27

Equilíbrio técnico (1.464.412) (956.080) 53,17

Déficit técnico acumulado (1.464.412) (956.080) 53,17

Fundos 16.407 13.812 18,79

Fundos dos investimentos - Gestão Previdencial 16.407 13.812 18,79

Exigível operacional 37.517 31.421 19,40

Gestão previdencial 25.629 23.161 10,66

Investimentos - Gestão Previdencial 11.888 8.260 43,92

Exigível contingencial 12.546 12.546 -

Gestão previdencial 12.546 12.546 -

Em milhares de Reais

Ativo Nota 2014 2013

Ativo Circulante 35.427 16.695

Disponível 3 10

Realizável 35.424 16.685

Aplicações Financeiras 14.1 20.625 14.287

Aplicações Vinculadas às Provisões Técnicas 187 169

Aplicações Não Vinculadas 20.438 14.118

Créditos de Operações com Planos de Assistência à Saúde 13.396 2.398

Contraprestação Pecuniária a Receber 12.771

Outros Créditos de Operações com Planos de Assistência à Saúde 625 2.398

Créditos de Operações não relac. com Plano de Assistência à Saúde 1.403 -

Total do ativo 35.427 16.695

Passivo Nota 2014 2013

Passivo Circulante 32.858 15.283

Provisões técnicas de operações de assistência à saúde 14.2 3.868 1.399

Provisões para Eventos a Liquidar para o SUS 32 33

Provisões para Eventos a Liquidar para Outros Prestadores de Serviços 3.836 1.366

Débitos de operações de assistência à saúde 3 1

Outros Débitos de Operações com Planos de Assistência à Saúde 3 1

Débitos de operações não relacionados com planos saúde da Operadora

14 60

Tributos e contribuições a recolher 1.766 1.460 Débitos diversos 27.207 12.363

Patrimônio Social 2.569 1.412 Total do passivo 35.427 16.695

Balanços Patrimoniais do Plano de Assistência e Saúde – PASExercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Em milhares de Reais

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Relatório de atividades 2014 11

Demonstrações do resultado do Plano de Assistência e Saúde – PASExercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Nota 2014 2013

Contraprestações efetivas do plano de assistência à saúde 14.3 130.350 110.897

Receitas com Operações de Assistência à Saúde 130.350 110.897

Contraprestações líquidas 130.350 110.897

14.4

Eventos indenizáveis líquidos (104.014) (87.625)

Eventos conhecidos ou avisados (104.014) (87.625)

Resultado das operações com planos de assistência à saúde 26.336 23.272

Receitas de Assistência à Saúde Não Relacionadas com Plano de Saúde da Operadora 19.240 16.612

Receitas com Operações de Assistência Médico-Hospitalar 19.240 16.612

Outras despesas operacionais com Plano de Assistência à Saúde (396) (324)

Outras despesas operacionais de Assistência à Saúde Não Relacionadas com Plano de Saúde da Operadora (1.549) (986)

Resultado bruto 43.631 38.574

Despesas administrativas (45.708) (39.878)

Resultado financeiro líquido 2.077 1.304

Receitas financeiras 2.121 1.355

Despesas financeiras (44) (51)

Resultado líquido - -

Em milhares de Reais

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Relatório de atividades 201412

Demonstrações das mutações do patrimônio social do Plano de Assistência e Saúde -PASExercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013

Demonstrações dos fluxos de caixa do Plano de Assistência e Saúde -PASExercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Patrimônio Social Total

Saldos em 31 de dezembro de 2012 1.412 1.412

Saldos em 31 de dezembro de 2013 1.412 1.412

Integralização de margem de solvência 1.157 1.157

Saldos em 31 de dezembro de 2014 2.569 2.569

2014 2013

Atividades operacionais

Recebimento de planos de saúde 129.427 114.507

Resgate de aplicações financeiras 104.403 89.854

Outros Recebimentos Operacionais 24.271 12.407

Pagamento a fornecedores/Prestadores de serviços de saúde (148.507) (127.999)

Pagamento de tributos (2.117) (1.899)

Aplicações financeiras (108.641) (86.864)

Caixa líquido das atividades operacionais (1.164) 6

Atividades de financiamento

Integralização de Capital em Dinheiro 1.157 -

Caixa Líquido das Atividades de Financiamento 1.157 -

Variação líquida do caixa (7) 6

Caixa - Saldo inicial 10 4

Caixa - Saldo final 3 10

Ativos livres no início do exercício 14.127 15.785

Ativos livres no final do exercício 20.441 14.127

Aumento/Redução nas aplicações financeiras recursos livres 6.314 (1.658)

Em milhares de Reais

Em milhares de Reais

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Relatório de atividades 2014 13

7.2 Notas explicativas às demonstrações contábeis

(Em milhares de Reais, exceto quando mencionado)

1. Contexto operacionalA Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES – FAPES (“FAPES” ou “Entidade” ou “Fundação”), com sua sede situada à Ave-nida República do Chile, 230 / 8º andar - CEP: 20031-170 - Rio de Janeiro (RJ), é uma entidade fechada de previdência complemen-tar, sem fins lucrativos, com autonomia administrativa e financeira, por prazo indeterminado, instituída pelo Banco Nacional de Desen-volvimento Econômico e Social – (“BNDES”) por meio de Escritura Pública datada de 7 de janeiro de 1975, criada pelo Ministério da Previdência e Assistência Social – MPAS pela Portaria nº 1.550/79, que aprovou seu estatuto social e autorizou seu funcionamento.

A Fundação tem por objeto principal instituir, administrar e exe-cutar planos privados de natureza previdencial, complementares aos da Previdência Social, acessíveis aos empregados do Sistema BNDES, que compreendem o BNDES, a BNDES Participações S.A. (“BNDESPAR”) e a Agência Especial de Financiamento Industrial – (“FINAME”), bem como aos da FAPES, definidos por regulamento específico. O seu estatuto atual foi aprovado pela Portaria nº 118, de 9 de março de 2010, da Superintendência Nacional de Previ-dência Complementar – PREVIC.

A FAPES opera, atualmente, o Plano Básico de Benefícios – PBB, na modalidade de benefício definido, cujo regulamento foi aprova-do pela Secretaria de Previdência Complementar – SPC, por meio da Portaria nº 2.598, de 6 de novembro de 2008, único e comum a todos os seus participantes e patrocinadores, cujos benefícios estão previstos no texto regulamentar.

A Fundação também administra o Plano de Assistência e Saú-de – PAS, que corresponde ao programa de assistência médica definido em regulamento específico, aprovado pela Resolução nº 2.127/2011 do BNDES. O Plano foi instituído pelos mantene-dores BNDES, BNDESPAR, FINAME e a própria FAPES, conforme convênio de gestão celebrado em 15 de outubro de 2007, em atendimento à Resolução Normativa nº 137, de 14 de novembro de 2006, da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS.

Em 31 de dezembro de 2014, a FAPES contava com 3.111 parti-cipantes ativos (3.119 em dezembro de 2013) e 2.111 assistidos (2.085 em dezembro de 2013) e a idade média da população do plano de benefícios é de 51 anos.

2. Apresentação das demonstrações contábeisAs demonstrações contábeis são de responsabilidade da FAPES e foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis ado-tadas no Brasil, aplicáveis às entidades fechadas de previdência complementar e em conformidade com as diretrizes contábeis

estabelecidas pelo Conselho Nacional de Previdência Comple-mentar – CNPC e pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC.

A Resolução vigente que dispõe sobre os procedimentos contá-beis das entidades de previdência complementar é a CNPC nº 08, de 31 de outubro de 2011, e alterações posteriores, que é comple-mentada pela Instrução nº 34, de 24 de setembro de 2009, da SPC.

O Conselho Federal de Contabilidade emitiu, em 22 de janeiro de 2010, a Resolução nº 1.272, aprovando a ITG 2001 (NBC TE 11), que dispõe sobre os procedimentos contábeis das entidades fecha-das de previdência complementar.

As operações do PAS são contabilizadas de acordo com as regras e o plano de contas da ANS, estabelecido pela Resolução Norma-tiva nº 290, de 27 de fevereiro de 2012 e alterações, evidenciando o patrimônio assistencial em demonstrações específicas.

A referida Resolução também incorporou à legislação de saúde suplementar as diretrizes dos Pronunciamentos Técnicos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC e aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade – CFC, além de determinar sua observância pelas operadoras de planos de assistência à saúde, no que diz respeito aos pronunciamentos aprovados pela ANS.

A autorização para conclusão destas demonstrações contábeis foi dada pela Administração em 4 de março de 2015.

3. Principais práticas contábeisAs principais práticas adotadas pela Entidade para elaboração das demonstrações contábeis estão descritas a seguir:

a. Resultado das operaçõesO resultado das operações é apurado pelo regime de competência.

b. Realizável - Gestão previdencialRegistra os recursos a receber das patrocinadoras e dos participan-tes. As contribuições contratadas das patrocinadoras são atualiza-das até a data do balanço pelos índices fixados em contrato.

c. Realizável - Gestão administrativaRegistra os valores a receber e adiantamentos de responsabili-dade de empregados e terceiros e gastos antecipados referen-tes a despesas de períodos subsequentes. Os recursos a receber da gestão administrativa são contabilizados pelo valor original e atualizados até a data do balanço, quando aplicável.

d. Investimentos

Títulos e valores mobiliários - Renda fixaOs títulos e valores mobiliários de renda fixa, referentes às car-teiras dos fundos exclusivos, classificados na categoria “títulos

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Relatório de atividades 201414

para negociação”, tem o propósito de serem ativa e frequen-temente negociados. São registrados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos incorridos até a data do balanço e ajustados ao valor de mercado, tendo como contrapartida o resultado do período.

Na categoria “títulos mantidos até o vencimento” estão incluí-dos títulos públicos federais, que são registrados pelo custo de aquisição e acrescidos dos rendimentos incorridos até a data do balanço, de acordo com a inflação, com as respectivas taxas e prazos de vencimento, utilizando também como contrapartida as rubricas de resultado. Títulos e valores mobiliários - Renda variávelTodas as ações negociadas no mercado à vista, tanto as que es-tão na carteira própria quanto as que estão em fundos exclusivos, são registradas pelo custo de aquisição deduzido das despesas diretas com corretagem e de outras taxas e ajustadas ao valor de mercado. Tal valor é apurado com base na cotação do último dia útil do mês ou da data mais próxima do balanço em que a ação tenha sido negociada na bolsa de valores.

A variação oriunda da comparação entre os valores registrados na contabilidade e os avaliados a mercado é apropriada no resultado dos investimentos.

Fundos de investimentos - EstruturadosAs participações nesses fundos são registradas pelo custo de aquisição e ajustadas pelo valor patrimonial das cotas informadas pelos administradores.

Investimentos imobiliáriosSão registrados pelo custo de aquisição, reavaliados em período não superior a três anos e depreciados (exceto terrenos) pelo mé-todo linear, de acordo com as taxas estabelecidas em função do tempo de vida útil remanescente, com base nos laudos de ava-liação, em cumprimento ao que estabelece a legislação vigente.

A receita de aluguéis é registrada em rubrica do resultado dos investimentos.

Empréstimos e financiamentos Os empréstimos e financiamentos concedidos a participantes estão apresentados pelo valor do principal acrescido dos rendi-mentos até a data do balanço. A remuneração referente aos juros e à atualização financeira está registrada nas rubricas de resultado dos investimentos.

e. PermanenteO ativo permanente é composto pelo imobilizado e intangível. O imobilizado refere-se aos bens necessários ao funcionamento da Entidade, registrados pelo custo de aquisição e depreciados pelo método linear, utilizando-se de taxas estabelecidas em fun-ção do tempo de vida útil fixado por espécie de bens. Os gastos

registrados no intangível são apresentados pelo valor aplicado e amortizados no prazo máximo de cinco anos.

f. Exigível operacionalEstão registrados os saldos das obrigações correntes da Entida-de pelo valor original e atualizados até a data do balanço, quan-do aplicável.

g. Exigível contingencialO exigível contingencial é contabilizado pelo montante de perda considerada provável, observada a sua natureza, e atualizado até a data do balanço.

h. Patrimônio social - Provisões matemáticasAs provisões matemáticas são calculadas pelo atuário ex-terno STEA – Serviços Técnicos de Estatística e Atuária Ltda., contratado pela Fundação, observando o regime financeiro de capitalização. As provisões representam, na época da sua apuração, os compromissos futuros assumidos pela Funda-ção junto aos seus participantes ativos, nas provisões relati-vas a benefícios a conceder, e assistidos nas provisões relati-vas a benefícios concedidos.

i. Gestão assistencialSão registrados os recursos referentes aos serviços assisten-ciais à saúde, de forma segregada dos recursos do Plano Básico de Benefícios administrado pela FAPES e seguem as normas contábeis determinadas pela ANS, que estão descritas na nota explicativa 14.

j. Custeio administrativoA FAPES conta com metodologia desenvolvida internamente, destinada à apuração do seu custeio administrativo depar-tamental, considerando o método de apropriação de custos por atividade. Esses custos são registrados diretamente nas contas de despesas administrativas e apropriados de acordo com sua natureza a cada gestão depois de se proceder aos devidos rateios.

k. Uso de estimativasAs estimativas contábeis foram elaboradas com base em fatores objetivos e subjetivos, de acordo com o julgamento da Adminis-tração. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem a provisão para créditos de liquidação duvidosa, o valor residual dos investimentos imobiliários, o exigível contingencial, as provisões matemáticas e os fundos, e sua liquidação poderá ser efetuada por valores diferentes dos estimados devido a impre-cisões inerentes ao processo de sua determinação. Essas estimati-vas e premissas são revisadas periodicamente.

4. DisponívelOs saldos das disponibilidades, no valor de R$ 379 (R$ 601 em 31 de dezembro de 2013), estão livremente disponíveis e não vincu-lados a linhas de crédito ou de financiamento.

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Relatório de atividades 2014 15

5. Gestão previdencialOs realizáveis da gestão previdencial são compostos como se segue:

2014 2013Contribuições normais do mês 3.607 400

Contribuições em atraso - 1

Contribuições contratadas (a) 790.980 785.461

Adiantamentos 941 676

Outros recursos a receber 116 356

Depósitos judiciais/recursais 11.376 11.376

Outros valores a receber 3.362 3.812

Total 810.382 802.082

(a) As contribuições contratadas referem-se a contratos de confissão de dívi-da celebrados com os patrocinadores e ao termo de assunção de obrigação financeira firmado pela FAPES entre o Plano Básico de Benefícios e o Plano de Gestão Administrativa, com prazo fixo de amortização, realizada por meio de pagamentos mensais calculados pelo sistema price, totalizando 13 par-celas a cada ano. Os juros incidentes para os contratos celebrados em 2002 correspondem a 7,0139% ao ano, sendo 6% referente à taxa atuarial, vigente à época, e 1,0139% referente à taxa de custeio administrativo. No caso dos contratos celebrados em 2004 e aditados em 2008, os juros incidentes cor-respondem à taxa de 6% ao ano, enquanto a taxa de carregamento adminis-

trativo representa 1/9 de cada parcela. Com relação ao termo de assunção FAPES, a taxa de juros anual corresponde à do plano de custeio da Fundação e a taxa de carregamento administrativo foi deduzida em sua totalidade do valor da dívida, apurando-se o valor líquido do termo. Para todas as obriga-ções contratadas, a atualização monetária, cujo índice corresponde ao rea-juste salarial determinado por acordo coletivo de trabalho, deve ser aplicada nas mesmas épocas e proporções em que este for concedido. Entretanto, até que o percentual de reajuste seja definido, é utilizado, provisoriamente, o INPC para correção mensal dos saldos devedores.

Composição das contribuições contratadas por patrocinador:

2014 2013BNDES 612.458 606.975

BNDESPAR 131.772 131.714

FINAME 46.750 46.772

Total do sistema BNDES 790.980 785.461 FAPES 117.295 113.309

Total FAPES 117.295 113.309 Total 908.275 898.770

As contribuições contratadas serão recebidas da forma seguinte:

Valores a receber 2014 2013 Competência 2014 2013 No 1º ano janeiro/2014 a dezembro/2014 - 105.337No 1º ano No 2º ano janeiro/2015 a dezembro/2015 57.523 113.764No 2º ano No 3º ano janeiro/2016 a dezembro/2016 61.176 122.866No 3º ano No 4º ano janeiro/2017 a dezembro/2017 65.060 132.695No 4º ano No 5º ano janeiro/2018 a dezembro/2018 69.192 143.310No 5º ano janeiro/2019 a dezembro/2019 73.585 -Após cinco anos (com último vencimento em 2032) 581.739 280.798

Total 908.275 898.770

Posição em 31/12/2014

Patrocinadoras BNDES BNDESPAR FINAME FAPES TOTAL

Contratos firmados 2002 (a) 2004 (b) 2002 (a) 2004 (b) 2002 (a) 2004 (b) 2013 (c)

Saldo anterior 509.797 97.178 104.752 26.962 36.979 9.793 113.309 898.770

Atualização monetária/Juros 68.967 11.813 14.171 3.278 5.003 1.190 13.499 117.921

(-) Prestações recebidas (48.643) (26.655) (9.995) (7.395) (3.529) (2.686) (9.513) (108.416)

Saldo atual 530.121 82.336 108.928 22.845 38.453 8.297 117.295 908.275

Posição em 31/12/2013

Patrocinadoras BNDES BNDESPAR FINAME FAPES TOTAL

Contratos firmados 2002 (a) 2004 (b) 2002 (a) 2004 (b) 2002 (a) 2004 (b) 2013 (c)

Saldo anterior 478.987 103.116 98.502 28.609 34.744 10.391 - 754.349

Principal - - - - - - 104.017 104.017

Atualização monetária/Juros 75.777 18.703 15.490 5.189 5.497 1.885 14.059 136.600

(-) Prestações recebidas (44.967) (24.641) (9.240) (6.836) (3.262) (2.483) (4.767) (96.196)

Saldo atual 509.797 97.178 104.752 26.962 36.979 9.793 113.309 898.770

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Relatório de atividades 201416

(a) Refere-se ao acordo entre as empresas do Sistema BNDES e seus empregados, envolvendo o reconhecimento da alteração da jornada de trabalho, em face da Lei nº 10.556, de 13 de novembro de 2002, que resultou no acréscimo de 16,67% nos salários de participação dos participantes e impactou diretamente nas provisões matemáticas do plano de benefícios. Para cobertura parcial do acréscimo provocado naquelas provisões, no exercício de 2002, foram firmados contratos que preveem a amortização da dívida em 390 parcelas. O pagamento teve início em janeiro de 2003. (b) Refere-se à conversão dos valores das provisões matemáticas a constituir (de acordo com a solicitação do Sistema BNDES e em aten-dimento à recomendação do Banco Central do Brasil - BACEN), que vinham sendo amortizadas mensalmente desde novembro de 1998 por meio de contribuições extraordinárias, em dívida reconhecida pelos patrocinadores a vencer em novembro de 2018. O pagamento da primeira parcela foi efetuado em dezembro de 2004. Em agosto de 2008, foram celebrados instrumentos particulares de retificação e adi-tamento a esses contratos, que sanaram pendências existentes desde as celebrações originais em novembro de 2004.

(c) Refere-se ao termo de assunção de obrigação financeira fir-mado pela FAPES, entre o Plano Básico de Benefícios e o Pla-no de Gestão Administrativa, após um conjunto de estudos que abrangeu uma análise dos elementos que influenciam o passivo atuarial do PBB, assim como o exame da evolução das reservas técnicas garantidoras dos benefícios. O objeto do referido termo inclui decisões patronais ao longo dos últimos anos, relativas ao Plano de Cargos e Salários e acordo sindical da categoria profis-sional de seus funcionários e às gratificações e abonos especiais, além da identificação de eventos exógenos, como a criação do fator previdenciário para cálculo dos benefícios do INSS, que ge-raram elevação dos compromissos do PBB, que não recebeu, à época, os aportes devidos do patrocinador FAPES. O reconheci-mento desta dívida, que será amortizada em 260 parcelas, ocor-reu em junho de 2013 e seu primeiro pagamento foi efetuado no mês seguinte, julho de 2013.

Os mesmos estudos identificaram outros fatores que geraram o cálculo do montante devido a ser aportado pelos patrocinadores BNDES, BNDESPAR e FINAME, com vistas a recompor o patrimônio do Plano Básico de Benefícios que, no tempo, custeou e assumiu os ônus das elevações das provisões matemáticas decorrentes de obrigações exclusivas dos patrocinadores.

Foram identificadas insuficiências nos valores já assumidos como dívida em 2002, 2004 e 2009. Estes, especificamente, foram reconhecidos pelos patrocinadores através do Ato FINAME nº 579-A, Decisão Dir. nº 1419/2013-BNDES e Deci-são Dir. nº 117/2013-BNDESPAR, todas datadas de 23 de de-zembro de 2013.

Os montantes relativos ao fator previdenciário do INSS e à incor-poração da gratificação de função foram reconhecidos por meio das decisões Dir. nº 1319/2014-BNDES, Dir. nº 110/2014-BNDES-PAR e Dir. nº 35/2014-FINAME, em 30 de dezembro de 2014.

A formalização de todas essas obrigações está condicionada à manifestação do Departamento de Coordenação e Governança

das Empresas Estatais – DEST, cujas diligências e tramitações se-rão informadas regularmente à FAPES, conforme compromisso firmado pelo BNDES, mediante Carta DIR6 002/2015-BNDES, de 12 de fevereiro de 2015.

Ressalte-se, por último, que a empresa de atuária legalmente responsável pelo PBB, STEA – Serviços Técnicos de Estatística e Atuária Ltda., validou todos os cálculos dos estudos supracita-dos, bem como dos valores identificados e a metodologia ado-tada para a sua apuração.

6. Investimentos

2014 2013

Ações (a) - 3.000

Fundos de investimento (b) 7.505.324 7.144.180

Investimentos imobiliários (c) 822.981 872.786

Em construção 44.992 23.187

Edificações 340.524 404.441

Uso próprio 31.609 32.100

Locadas a patrocinadores 57.587 58.071

Locadas a terceiros 251.328 314.270

Participações

Shopping centers 437.465 445.158

Empréstimos e financiamentos (d) 303.770 299.789

Empréstimos 130.665 129.219

Financiamentos imobiliários 173.105 170.570

Total 8.632.075 8.319.755

Composição do resultado dos investimentos por segmento:

2014 2013

Ações 2.553 3.076

Fundos de investimento 595.001 (483.637)

Investimentos imobiliários 53.049 196.624

Empréstimos e financiamentos 40.811 44.403

Outras variações negativas (56) (28)

691.358 (239.562)

Constituição/ reversão de fundosde investimentos

(2.595) (1.066)

Cobertura de despesas administrativas (52.339) (51.474)

Total 636.424 (292.102)

O resultado positivo observado nos fundos de investimentos no exercício de 2014, em comparação a 2013, decorreu do desem-penho dos ativos de renda fixa.

Parte da carteira foi reclassificada no final de 2013 para a cate-goria “títulos mantidos até o vencimento”, o que representou va-riação constante e positiva desta parcela, dada pela taxa fixada

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Relatório de atividades 2014 17

para os títulos públicos com vencimento em 2040, 2045 e 2050, conforme informações no item “b” desta nota.

Para outra parcela da carteira, referente aos títulos públicos desti-nados à negociação, houve valorização positiva superior à valori-zação dos títulos públicos mantidos até o vencimento. A variação do resultado dos investimentos imobiliários é ex-plicada pela reavaliação da totalidade da carteira de imóveis durante o exercício de 2013, gerando rendimento positivo de R$ 138.513, enquanto em 2014 apenas um dos imóveis, que foi alienado, sofreu reavaliação, conforme informações do item “c” desta nota explicativa.

a. AçõesRefere-se principalmente ao saldo registrado a receber da Petrobras, que exerceu sua opção de compra das ações da So-ciedade de Propósito Específico Companhia Locadora de Equi-pamentos Petrolíferos – CLEP em 11 de dezembro de 2009, na qual a FAPES participava com 16,67%, percentual que re-presentava, à época, R$ 15.000. De acordo com o contrato de opção de compra, tal montante vinha sendo liquidado em par-celas iguais semestrais, em 15 de abril e 15 de outubro de cada ano, no valor de R$ 1.500, sendo a última com vencimento em 15 de outubro de 2014. Deste modo, em 31 de dezembro de 2014, o montante a receber foi totalmente liquidado (montava R$ 3.000 em dezembro de 2013).

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Relatório de atividades 201418

Saldo contábil (*) Resultado 2014 2013 2014 2013Fundos exclusivos 7.023.591 6.787.450 586.409 (514.397)Multimercado: FPFQ Águia FIC FIM PREV - 4.949.197 - (499.175)FPRF4 Águia FIC FIM PREV 1.143.907 - 131.384 -FPRF2 Albatroz FIM PREV 1.090.441 - 180.767 -FPRF3 Ararajuba FIM PREV 2.228.212 1.113 228.853 13FPRF1 Bem-Te-Vi FIM PREV 543.235 - 65.696 -FPRV1 Sabiá FIM PREV 393.451 212.573 (23.722) (37.669)FPRV2 Andorinha FIM 654.787 668.356 (21.525) 19.973FPFQ Saíra FIC FIM PREV 145.455 157.860 14.297 7.731 6.199.488 5.989.099 575.750 (509.127)Ações: FPRV Credit Suisse Canário FIA 205.874 225.666 (19.792) (7.525)FPRV Quest Gaivota FIA 58.691 57.303 1.388 1.158FPRV DYN Uirapuru FIA PREV 246.152 232.092 14.060 (270)FPRV SCH Tiê FIA PREV 49.220 49.756 (536) (2.482)FPRV SQA Sanhaço FIA 53.223 53.223 - 3.223FPRV ARX Melro FIA 51.620 51.793 (172) 1.793 664.780 669.833 (5.052) (4.103)Plano de gestão administrativa: FPGA Itaú Pica-Pau FI Renda Fixa PREV 159.323 128.518 15.711 (1.167)Fundos não exclusivos 481.733 356.730 8.592 30.760Multimercado: Itaú FOF RPI Retorno Total FIC FIM 44.621 - 2.620 -JGP Equity FIC FIM 49.448 - (3.552) -

94.069 - (932) -Empresas emergentes: FMIEE - Stratus GC 506 690 (107) 663FMIEE - Rio Bravo Investch II 609 618 (10) (56)FIP - CRP VI Venture 3.809 4.637 62 6.957FMIEE - Empreendedor Brasil 8.287 11.959 7.112 (116)FMI - MVP Tech Fund 396 411 (15) (75) 13.607 18.315 7.042 7.373Participações: FIP - Investidores Institucionais II 1.302 9.277 (2.364) 41FIP - Brasil Energia 35.998 35.647 3.698 5.948FIP - Brasil Governança Corporativa 18.804 20.888 1.069 (547)FIP - Capital Mezanino 14.172 10.537 3.635 1.111FIP - BR Agronegócio 18.212 14.829 (296) (562)FIP - Coliseu 43.228 41.773 8.093 (3.286)FIP - Brascan Petróleo, Gás e Energia 1.782 1.797 (15) (3)FIP - Energia PCH 66.205 63.549 2.656 (251)FIP - CRP VII 11.968 18.690 (6.935) (5.188)FIP - Global Equity 51.141 49.239 252 28.684FIP - Neo Capital Mezanino 20.066 18.670 1.652 1.554FIP - Kinea Private Equity II 35.437 12.476 (448) (1.197)FIP - BNY Mellon GTD 5.431 5.305 126 1.346FIP - Stratus SCP Brasil 14.719 - 1.398 -FIP - Neo Capital Mezanino III 9.422 - (171) -FIP - Polo Real Estate II 291 - (9) - 348.178 302.677 12.341 27.650Renda Fixa: FIC Santander FI Instit. Ref. DI 1 1 - -Ações: Sul America Expertise II FIA 25.878 35.737 (9.859) (4.263)Total fundos de investimentos 7.505.324 7.144.180 595.001 (483.637)

* Todos os saldos estão apresentados pelo valor de mercado, exceto pelas aplicações classificadas na categoria de títulos mantidos até o vencimento, as quais estão apresentadas pelo custo corrigido.

b. Fundos de investimento

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Relatório de atividades 2014 19

2014 2013

Valor de custo corrigido

Valor de Mercado

Valor de custo corrigido

Valor de Mercado

Faixas de Vencimento

FUNDOS EXCLUSIVOSFPRF4 ÁGUIA FIM PREVIDENCIÁRIO CRÉDITO PRIVADO (b) 1.173.280 1.143.907 5.048.961 4.948.166 CDBP - Certificado de Depósito Bancário 13.845 13.916 - - Até 1 anoCDBS - Certificado de Depósito Bancário 37.404 37.858 - - Após 1 anoCDBS - Certificado de Depósito Bancário 182.716 184.300 - - Até 1 anoCRI - Certificado de Recebíveis Imobiliários - Pré Fixados 67.752 67.351 - - Após 1 anoCRI - Certificado de Recebíveis Imobiliários - Pré Fixados 666 666 - - Até 1 anoDEBS - Debêntures - Pós Fixados 533.674 511.019 - - Após 1 anoDEBS - Debêntures - Pós Fixados 32.863 34.654 - - Após 1 anoLF - Letras Financeiras - Pós Fixados 39.927 40.049 - - Até 1 anoLFS - Letras Financeiras Subordinadas - Pós Fixados 92.271 81.941 - - Após 1 anoLFSN - Letras Financeiras Subordinadas - Pós Fixados 32.038 32.029 - - Após 1 anoOperações Compromissadas - LTN-O 100.043 100.043 - - Operações Compromissadas - NTN-O 14.006 14.006 - - BNY MELLON ARX OVER 849 849 - - FIDC BICBANCO CC SEM 6.856 6.856 - - FIDC EMPSIFSTAR SEN1 10.992 10.992 - - POLO CRED CONS FIDCI 7.413 7.413 - - Contas a Pagar / Receber (56) (56) (183) (183) Saldo em tesouraria 21 21 21 21 FPRF2 ALBATROZ FIM PREV - - 4.612.770 4.511.931 FPRF1 BEM-TE-VI FIM PREV - - 436.353 436.397 FPRF2 ALBATROZ FIM PREVIDENCIARIO CREDITO PRIVADO (b) 1.119.028 1.090.441 4.612.770 4.511.931 CCB P - Cédulas de Crédito Bancário 6.174 6.174 7.005 7.004 Após 1 anoCCB - Cédulas de Crédito Bancário (Provisionadas para perda) (6.174) (6.174) (7.004) (7.004) Após 1 anoCDB - Certificado de Depósito Bancário - Pré-fixados - - 12.274 12.255 Após 1 anoCDB - Certificado de Depósito Bancário - Pré-fixados - - 64.086 64.814 Até 1 anoCDB - Certificado de Depósito Bancário - Pós-fixados - - 191.170 195.576 Até 1 anoCRI - Certificado de Recebíveis Imobiliários - Pré-fixados - - 1.407 1.484 Até 1 anoCRI - Certificado de Recebíveis Imobiliários - Pré-fixados - - 75.441 79.971 Após 1 anoCRI - Certificado de Recebíveis Imobiliários - Pós-fixados - - - - Até 1 anoDebêntures - Pós Fixados - - 486.901 466.285 Após 1 anoDebêntures - Pós Fixados - - 28.322 28.534 Até 1 anoLF - Letras Financeiras - Pós Fixados - - 35.721 35.475 Até 1 anoLFS - Letras Financeiras subordinadas - Pós Fixados - - 92.643 81.459 Após 1 anoNTN-B - Notas do Tesouro Nacional 915.227 886.640 1.096.570 1.018.875 Após 1 anoNTN-B - Notas do Tesouro Nacional - mantido até o vencimento 1.983.151 1.982.120 Após 1 anoOperações Compromissadas - LTN-O 200.087 200.087 150.056 150.056 Operações Compromissadas - NTN-O 3.000 3.000 335.122 335.122 BNY MELLON ARX OVER 751 751 1.025 1.025 UBS PACTUAL EMISSOES 58.940 58.940 Contas a Pagar / Receber (58) (58) (83) (83) Saldo em tesouraria 21 21 23 23

Efetuamos abaixo a abertura das carteiras dos fundos exclusivos por tipo de produto:

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Relatório de atividades 201420

2014 2013

Valor de custo corrigido

Valor de Mercado

Valor de custo corrigido

Valor de Mercado

Faixas de Vencimento

FUNDOS EXCLUSIVOSFPRF3 ARARAJUBA FIM PREVIDENCIÁRIO CRÉDITO PRIVADO 2.228.212 2.327.434 1.113 1.113 Títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento NTN-B - Notas do Tesouro Nacional 2.221.629 2.320.851 - - Após 1 anoOperações Compromissadas - NTN-O 6.001 6.001 - - BNY MELLON ARX OVER 681 681 1.094 1.094 Contas a Pagar / Receber (121) (121) 19 19 Saldo em tesouraria 22 22 - 0 FPRF1 BEM-TE-VI FIM PREV CREDITO PRIVADO (b) 540.655 543.235 436.353 436.397 Debêntures (Provisionadas para perda) (9.294) (9.294) (9.294) (9.294) Após 1 anoDebêntures - Pós Fixados 6.295 9.294 52.358 52.448 Após 1 anoDebêntures - Pós Fixados - - 3.488 3.488 Até 1 anoLFT - Letras Financeiras do Tesouro 395.920 395.509 191.789 191.745 Após 1 anoLFT - Letras Financeiras do Tesouro 45.769 45.761 21.225 21.224 Até 1 anoOperações Compromissadas - NTN-O 101.041 101.041 129.046 129.047 BNY MELLON ARX OVER 931 931 10.014 10.014 FIDC BICBANCO CC SEM - - 16.399 16.398 FIDC LAVORO II - - 11.724 11.724 FIDC MUL LEGO II SN2 - - 1.190 1.190 POLO CRED CONS FIDCI - - 8.402 8.402 Contas a Pagar / Receber (30) (30) (10) (11) Saldo em tesouraria 23 23 22 22 FPRV2 ANDORINHA FUNDO DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO 663.715 654.787 685.879 668.356 Ações 606.806 599.816 647.201 630.761 Empréstimo de Ações - - 19.109 19.109 Debêntures - Pós Fixados 7.765 5.827 6.910 5.827 Após 1 anoOperações Compromissadas - NTN-O 47.020 47.020 8.002 8.001 BNY MELLON ARX OVER 49 49 3.147 3.147 Contas a Pagar / Receber 2.054 2.054 1.490 1.491 Saldo em tesouraria 21 21 20 20 FPRV DYN UIRAPURU FUNDO DE INVESTIMENTO DE AÇÕES PREVIDENCIÁRIO 256.673 246.152 234.359 232.092 Ações 179.195 169.065 164.367 162.067 BDR - Brazilian Depositary Receipts 3.912 3.527 2.760 2.800 CDBP - Certificado de Depósito Bancário 16.693 16.693 - - Após 1 anoLTN - Letras do Tesouro Nacional - Pré-fixados 28.487 28.486 48.374 48.371 Até 1 anoNTN-B - Notas do Tesouro Nacional 5.404 5.399 7.209 7.205 Após 1 anoOperações Compromissadas - NTN-O 3.641 3.641 4.695 4.695 BNY MELLON ARX OVER 16.566 16.566 9.047 9.047 Contas a Pagar / Receber 2.764 2.764 (2.107) (2.107) Saldo em tesouraria 11 11 14 14 FPRV1 SABIÁ FUNDO DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO PREVIDENCIÁRIO 419.474 393.451 214.256 212.573 Ações 402.207 376.184 212.103 210.420 Operações Compromissadas - NTN-O 2.000 2.000 1.000 1.000 BNY MELLON ARX OVER 914 914 576 576 Contas a Pagar / Receber 14.332 14.332 556 556 Saldo em tesouraria 21 21 21 21

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Relatório de atividades 2014 21

2014 2013

Valor de custo corrigido

Valor de Mercado

Valor de custo corrigido

Valor de Mercado

Faixas de Vencimento

FUNDOS EXCLUSIVOSFPRV CANÁRIO FUNDO DE INVESTIMENTO DE AÇÕES PREVIDENCIÁRIO 216.484 205.874 231.291 225.666 Ações 215.218 204.608 220.333 214.709 Operações Compromissadas - NTN-O - - 10.002 10.002 BNY MELLON ARX OVER 857 857 730 730 Contas a Pagar / Receber 389 389 200 199 Saldo em tesouraria 20 20 26 26 FPRV QUEST GAIVOTA FUNDO DE INVESTIMENTO DE AÇÕES 59.616 58.691 56.692 57.303 Ações 56.790 55.865 52.567 52.897 BDR - Brazilian Depositary Receipts 1.392 1.673 LFT - Letras Financeiras do Tesouro 2.004 2.004 Até 1 anoOperações Compromissadas - LTN-O 4.255 4.255 1.370 1.370 Contas a Pagar / Receber (1.434) (1.434) (647) (647) Saldo em tesouraria 5 5 6 6 FPRV ARX MELRO FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES PREVIDENCIÁRIO 53.673 51.620 51.325 51.793 Ações 50.513 48.460 48.974 49.442 Operações Compromissadas - NTN-O 5.607 5.607 2.661 2.661 Contas a Pagar / Receber (2.452) (2.452) (321) (321) Saldo em tesouraria 5 5 11 11 FPRV SQA SANHAÇO FUNDO DE INVESTIMENTO DE AÇÕES PREVIDENCIÁRIO 54.070 53.223 51.553 53.223 Ações 46.496 45.649 45.673 47.343 Operações Compromissadas - NTN-O 3.801 3.801 BNY MELLON ARX OVER 7.727 7.727 3.149 3.149 Contas a Pagar / Receber (219) (219) (1.526) (1.526) Saldo em tesouraria 66 66 456 456 FPRV SCH TIÊ FUNDO DE INVESTIMENTO DE AÇÕES PREVIDENCIÁRIO 49.959 49.220 50.721 49.756 Ações 49.194 48.455 50.599 49.634 BNY MELLON ARX CASH 371 371 - - BNY MELLON ARX OVER 371 371 420 420 Contas a Pagar / Receber 13 13 (307) (307) Saldo em tesouraria 10 10 9 9

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Relatório de atividades 201422

2014 2013

Valor de custo corrigido

Valor de Mercado

Valor de custo corrigido

Valor de Mercado

Faixas de Vencimento

FUNDO EXCLUSIVO - ESTRUTURADO FPFQ SAÍRA FIC FIM PREVIDENCIÁRIO 145.455 145.455 157.860 157.860 BBM EQUITY HEDGE II 32.183 32.183 29.882 29.882 BR PL EQH 30 FIC FIM 46.211 46.211 31.498 31.498 GAP LONG SHORT FIM 26.094 26.094 - - JGP HEDGE FIC DE FIM 25.394 25.394 57.541 57.541 JGP MAX ESTRUT FIC F 15.389 15.389 - - BNY MELLON ARX OVER CUR PR 171 171 30 30 Contas a Pagar / Receber (7) (7) (8) (8) Saldo em tesouraria 20 20 19 19 CAPITANIA TREASURY - - 26.575 26.575 NEO MULT ESTR 30 FEE - - 12.323 12.323

2014 2013

Valor de custo corrigido

Valor de Mercado

Valor de custo corrigido

Valor de Mercado

Faixas de Vencimento

FUNDOS EXCLUSIVOS - PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA FPGA ITAÚ PICA-PAU FUNDO DE INVESTIMENTO RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO 164.281 159.323 134.708 128.518 LFT - Letras Financeiras do Tesouro - Pré-fixadas 7.638 7.636 6.888 6.887 Após 1 anoLFT - Letras Financeiras do Tesouro - Pré-fixadas 25.170 25.169 - - Até 1 anoLTN - Letras do Tesouro Nacional - Pré-fixadas 31.001 30.216 27.398 26.550 Após 1 anoLTN - Letras do Tesouro Nacional - Pré-fixadas 21.437 21.365 36.429 36.359 Até 1 anoNTN-B - Notas do Tesouro Nacional 54.479 51.112 45.547 41.233 Após 1 anoNTN-B - Notas do Tesouro Nacional 4.768 4.810 3.202 3.218 Até 1 anoNTN-F - Notas do Tesouro Nacional - Pré-fixadas 19.808 19.035 12.927 11.954 Após 1 anoNTN-F - Notas do Tesouro Nacional - Pré-fixadas - - 2.334 2.334 Até 1 anoContas a Pagar / Receber (22) (22) (20) (20) Saldo em tesouraria 2 2 3 3 Total dos fundos exclusivos 7.144.575 7.122.813 6.918.718 6.786.419 Conciliação para saldo contábil Aplicações a valor de mercado 7.122.813 6.786.419 Resultados não realizados de títulos mantidos até o vencimento (a) 99.222 1.031 Saldo contábil 7.023.591 6.787.450

(a) Até outubro de 2013, a totalidade dos investimentos do Plano Básico de Benefícios era precificada ao valor de mercado. Entretanto, a partir de novembro de 2013, a FAPES, na qualidade de investidora de longo prazo, passou a classificar suas novas aquisições de NTN-B com vencimento em 2040, 2045 e 2050 na categoria de mantidos até o vencimento. Todos estes títulos estão concentrados na carteira do fundo FPRF3 ARARAJUBA FIM PREVIDENCIÁRIO CRÉDITO PRIVADO, a partir de 2014.

Posteriormente, em dezembro de 2013, os NTN-B com esses vencimen-tos que já existiam antes das novas aquisições foram reclassificados, sen-

do também considerados como mantidos até o vencimento. Tal reclas-sificação foi efetuada com base na taxa de mercado apurada no último dia do exercício de 2013, não gerando, portanto, impactos no resultado, e permanecerá fixa até o término do prazo do título.

A adoção da categoria mantidos até o vencimento foi baseada em es-tudos que atestaram a capacidade financeira do Plano e na intenção da Entidade em manter estes títulos até o seu vencimento, visando à asse-guração do cumprimento do dever fiduciário da Entidade e diminuindo a volatilidade do resultado dos investimentos.

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Relatório de atividades 2014 23

31/12/2014 31/12/2013

Título Vencimento Quantidade Valor Quantidade Valor

NTN-B 15/08/2040 175.000 423.673 175.000 397.067

NTN-B 15/05/2045 355.000 842.020 355.000 789.263

NTN-B 15/08/2050 400.000 955.936 355.000 796.821

930.000 2.221.629 885.000 1.983.151

(b) No primeiro semestre de 2014 ocorreu uma reestruturação nos fun-dos exclusivos, onde os fundos Albatroz e Bem-te-vi foram resgatados da carteira do fundo Águia e mantidos como fundos exclusivos. Já o fundo Águia teve sua classificação alterada de Fundo de Investimento de Cotas em Fundos de Investimento Multimercado (FIC de FIM) para Fundo de In-vestimento Multimercado (FIM).

Ativos precificados pelo administradorOs ativos que não possuem cotação em fontes públicas foram precificados segundo metodologia adotada pelo BNY Mellon Serviços Financeiros Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A na qualidade de administrador da carteira.

Fundo Ativo Quantidade Valor

FPRF4 ÁGUIA FIM PREVIDENCIÁRIO CRÉDITO PRIVADO CDBP_BONSUCESSO 10.000 13.916

FPRF4 ÁGUIA FIM PREVIDENCIÁRIO CRÉDITO PRIVADO CDBS_BRADESCO 87.000 184.300

FPRF4 ÁGUIA FIM PREVIDENCIÁRIO CRÉDITO PRIVADO CDBS_ITAÚ 20.000 37.858

FPRF4 ÁGUIA FIM PREVIDENCIÁRIO CRÉDITO PRIVADO CRI_BRBICSCRI021 180 67.351

FPRF4 ÁGUIA FIM PREVIDENCIÁRIO CRÉDITO PRIVADO CRI_BRWTNSCRI013 16 666

FPRF4 ÁGUIA FIM PREVIDENCIÁRIO CRÉDITO PRIVADO DEB_AMPL26 999 13.068

FPRF4 ÁGUIA FIM PREVIDENCIÁRIO CRÉDITO PRIVADO DEB_AMPL27 1.000 11.556

FPRF4 ÁGUIA FIM PREVIDENCIÁRIO CRÉDITO PRIVADO DEB_CMTR15 2.000 20.091

FPRF4 ÁGUIA FIM PREVIDENCIÁRIO CRÉDITO PRIVADO DEB_CTAP21 2.000 23.391

FPRF4 ÁGUIA FIM PREVIDENCIÁRIO CRÉDITO PRIVADO DEB_CVRDB6 368.923 3.505

FPRF4 ÁGUIA FIM PREVIDENCIÁRIO CRÉDITO PRIVADO DEB_ELEK36 3.000 32.675

FPRF4 ÁGUIA FIM PREVIDENCIÁRIO CRÉDITO PRIVADO DEB_GEPA24 30.000 32.204

FPRF4 ÁGUIA FIM PREVIDENCIÁRIO CRÉDITO PRIVADO LF_BBM 1 13.628

FPRF4 ÁGUIA FIM PREVIDENCIÁRIO CRÉDITO PRIVADO LF_BBM 10 13.231

FPRF4 ÁGUIA FIM PREVIDENCIÁRIO CRÉDITO PRIVADO LF_BBM 20 13.190

FPRF4 ÁGUIA FIM PREVIDENCIÁRIO CRÉDITO PRIVADO LFS_SAFRA 100 48.028

FPRF4 ÁGUIA FIM PREVIDENCIÁRIO CRÉDITO PRIVADO LFS_BBA 30 33.913

FPRF4 ÁGUIA FIM PREVIDENCIÁRIO CRÉDITO PRIVADO LFSN_SAFRA 40 20.288

FPRF4 ÁGUIA FIM PREVIDENCIÁRIO CRÉDITO PRIVADO LFSN_SAFRA 20 11.740

FPRF2 ALBATROZ FIM PREVIDENCIÁRIO CRÉDITO PRIVADO CCB_IRTH 1 6.174

FPRV2 ANDORINHA FUNDO DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO DEB_CRTE11 3.660 2.052

FPRV2 ANDORINHA FUNDO DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO DEB_PRMN11 2.000 3.776

TOTAL 606.600

Os quadros a seguir demonstram o detalhamento dos referidos títulos:

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Relatório de atividades 201424

2014 2013

Reclassificado

Contas a receber

Responsabilidade de empregados 1.451 963

Plano de Assistência e Saúde - PAS 10.877 17.134

Plano Básico de Benefícios - PBB 2.472 2.145

14.800 20.242

Depósitos judiciais /recursais 3.404 12.051

Tributos a compensar 9 -

Outros realizáveis 1.125 2.095

Sub-total 19.338 34.388

Investimentos 159.323 128.518

Total 178.661 162.906

O montante de R$ 10.877, registrado em 31 de dezembro de 2014, (R$ 17.134 em 2013) na rubrica Plano de Assistência e Saúde – PAS refere-se à cobrança, ao Sistema BNDES, dos valores devidos pela gestão assistencial, como o custeio administrativo do PAS.

Na conta Investimentos, está registrado o fundo exclusivo FPGA Itaú Pica-Pau Fundo de Investimento em Renda Fixa Previdenciá-rio, que compõe os investimentos do PGA, cujo saldo em 31 de dezembro de 2014 é R$ 159.323 (R$ 128.518 em 2013).

8. Exigível operacionalReflete os saldos a liquidar das gestões previdencial, administrati-va e investimentos, inerentes às operações da Fundação.

2014 2013

Reclassificado

Gestão previdencial

Benefícios a pagar 618 1.072

Retenções a recolher 17.308 15.982

Outras exigibilidades 2.385 1.581

20.311 18.635

Gestão administrativa

Contas a pagar 12.598 15.818

Retenções a recolher 977 2.733

Tributos a recolher 1.716 -

15.291 18.551

Investimentos

Investimentos imobiliários 3.420 3.323

Empréstimos e financiamentos 40 43

Outras exigibilidades - 1.168

3.460 4.534

Total 39.062 41.720

9. ConsolidaçãoO Balanço Patrimonial do Plano Básico de Benefícios e do Plano de Gestão Administrativa, quando não consolidados, apresentam

c. Investimentos imobiliáriosEm setembro de 2014, conforme quadro a seguir, um dos imó-veis da carteira imobiliária da FAPES foi reavaliado, gerando des-valorização de R$ 7.414. Este imóvel foi alienado em dezembro de 2014 com lucro de R$ 6.232. Somado ao lucro gerado pela venda do imóvel localizado no Braço Esquerdo da Av. Tucunaré, 113, em junho de 2014, no valor de R$ 1.732, a variação positiva de R$ 7.964 foi apropriada diretamente ao resultado do exer-cício. Ambos os investimentos eram classificados na categoria locados a terceiros.

Endereço Valor do imóvel Avaliador Metodologia Data do

laudo

Av. Maria Coelho Aguiar, 215 - 4º e 8º - bl. A e 4º - bl. E

39.500 Colliers

Comparativo direto de dados do mercado

24/06/2014

d. Empréstimos e financiamentosOs participantes do Plano Básico de Benefícios da FAPES tem acesso a dois programas de empréstimos, denominados PLUS e MAXI, e a outros dois de financiamentos imobiliários: LAR e LAR+. O prazo máximo de quitação dos contratos varia entre 60 e 300 meses.

Sobre o saldo devedor incidem a atualização financeira calcu-lada pelo índice de reajuste salarial determinado por acordo coletivo de trabalho do BNDES e as taxas de juros efetivas inci-dentes são de 12% a.a., independente do programa contrata-do. As taxas de juros são reduzidas para 8,25% a.a. nos saldos relativos ao programa PLUS e 6,95% a.a. nos demais contratos, enquanto o mutuário mantiver vínculo com a FAPES, na quali-dade de participante.

A carteira de operações com participantes contava, em de-zembro de 2014, com 2.135 contratos (2.191 em dezembro de 2013), sendo 1.474 relativos aos empréstimos (1.492 em de-zembro de 2013) e 661 aos financiamentos imobiliários (699 em dezembro de 2013).

7. Gestão administrativaRegistra as operações administrativas inerentes às atividades da Fundação. Os recursos necessários à cobertura das despesas são os repassados pelas gestões previdencial e assistencial, bem como pelos investimentos.

O Resultado do Plano de Gestão Administrativa – PGA é apu-rado pelas receitas e pelos reembolsos administrativos, de-duzidas das despesas comuns e específicas, sendo as sobras ou insuficiências deste plano alocadas ou revertidas do fun-do administrativo.

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Relatório de atividades 2014 25

rubricas com saldos a pagar e a receber entre suas gestões e, de acordo com as regras de consolidação vigentes para as Entidades Fechadas de Previdência Complementar, não devem ser apresen-tados no Balanço consolidado.

O quadro a seguir apresenta os valores eliminados pela consolidação:

Consolidação 2014 2013

Valores a receber do PGA 13.746 8.252

Recursos a receber (i) 13.746 8.252

Valores a receber do PBB 135.677 124.551

Contribuições contratadas (ii) 117.295 113.309

Adiantamentos - parcela INSS (iii) 17.718 10.929

Investimentos (iv) 664 313

Participação do PBB no PGA 60.986 29.822

Valores a pagar do PBB (13.746) (8.252)

Gestão previdencial (5.318) (4.526)

Outras exigibilidades - PGA (5.318) (4.526)

Investimentos (8.428) (3.726)

Outras exigibilidades - PGA (8.428) (3.726)

Valores a pagar do PGA (135.677) (124.551)

Plano básico de benefícios (17.718) (10.929)

Contribuições contratadas (117.295) (113.309)

Despesas gerais (664) (313)

Participação no fundo administrativo (60.986) (29.822)

(i) O valor demonstrado nas rubricas recursos a receber do PGA e valores a pagar do PBB, no total de R$ 13.746 em 31 de dezembro de 2014 e R$ 8.252 em 31 de dezembro de 2013, correspondem aos custeios admi-nistrativos da previdência e dos investimentos.

(ii) O item contribuições contratadas, tanto os registrados em valores a receber do PBB como os apresentados em valores a pagar do PGA, no montante de R$ 117.295 em 31 de dezembro de 2014 e R$ 113.309 em 31 de dezembro de 2013, correspondem ao termo de confissão de dívi-da firmado entre o PGA e o PBB, conforme informações apresentadas no item 5 destas notas explicativas.

(iii) A rubrica adiantamentos – parcela INSS, que o PBB recebe do PGA, configura os adiantamentos feitos pela folha de pagamentos de bene-fícios a seus assistidos por conta da parcela INSS, conforme convênio firmado com o Instituto, que, quando paga à Fundação, é recebida pelo PGA. Os mesmos saldos podem ser encontrados no passivo do PGA, na rubrica Plano Básico de Benefícios, nos valores de R$ 17.718 e R$10.929, em 31 de dezembro de 2014 e 2013, respectivamente.

(iv) O valor a receber do PBB – investimentos e a pagar do PGA – despe-sas gerais refere-se ao pagamento do aluguel da sede da FAPES, que é um investimento imobiliário do PBB, classificado como de uso próprio. O saldo em 31 de dezembro de 2014 é de R$ 664 e R$ 313, em 31 de dezembro de 2013.

Há, ainda, a consolidação do valor relativo ao fundo administrati-vo, registrado como patrimônio do PGA e, pelo fato do PBB ser o único participante deste patrimônio, o montante é apresentado

em seu Ativo, nos valores de R$ 60.986 e R$ 29.822, respectiva-mente, em 31 de dezembro de 2014 e 2013.

10. Processos judiciais e contingências

10.1 Contingências passivas e exigível contingencial

2014 2013

Gestão previdencial

Provisão para perdas prováveis 12.546 12.546

Gestão administrativa 620 12.015

PIS - 1.572

COFINS - 9.673

Provisão para honorários de êxito 620 770

Total 13.166 24.561

Não há outros processos considerados como de perdas prováveis ou que gerem honorários de êxito a provisionar.

Os itens específicos registrados no exigível contingencial estão relacionados a seguir:

Gestão previdencialEm 1992, um participante assistido do PBB ajuizou reclamações trabalhistas em face da FAPES e do BNDESPAR com os pedidos de incorporação de gratificação e recálculo de horas extras, en-tre outros.

Até agosto de 2010, essa ação estava classificada como per-da possível. Entretanto, houve reclassificação em setembro de 2010 para perda provável porque, por ordem do Juízo, foram efetuados depósitos judiciais, que estão registrados em rubri-ca específica do ativo, conforme nota explicativa nº 5, no valor de R$ 2.023.

Em setembro de 2011, o processo de dupla autoria que plei-teia o recebimento de descontos a título de pensão junto à complementação de participante falecido, embora con-siderado como de perda possível desde 2005, passou a ser considerado como de perda provável devido ao êxito em instâncias inferiores, fato que levou a Fundação a registrar o passivo de R$ 780.

No semestre findo em 30 de junho de 2012, outras duas ações passaram ao status de perda provável, nos valores de R$ 1.000 e R$ 30. Ambos os processos são do ano de 2008 e pleiteiam com-plementação de pensão por morte.

Em março de 2013, uma reclamação trabalhista de 1991, também passou a ser considerada como de perda provável e seu valor, R$ 8.707, foi devidamente registrado tanto no passivo da Funda-ção como no ativo (nota explicativa nº 5), já que houve depósito judicial no mesmo montante.

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Relatório de atividades 201426

Gestão administrativaEm outubro de 2006, a FAPES ingressou com a ação judicial em face da União Federal, requerendo o reconhecimento da incons-titucionalidade da Lei nº 9.718/98, em seu artigo 3º e parágrafo primeiro, desobrigando-a, dessa forma, de efetuar qualquer pa-gamento a título de PIS e COFINS. A partir de então, passou a de-positar judicialmente esses recolhimentos. Foi constituída provi-são contábil para esses valores, cujos depósitos estão registrados em rubricas específicas do ativo, conforme nota explicativa nº 7.

Em julho de 2014 a decisão proferida nos autos do processo tran-sitou em julgado, o que significa dizer que contra a mesma não cabe mais qualquer recurso. A decisão transitada em julgado re-conheceu e resguardou o direito da FAPES submeter-se aos regi-mes das Leis Complementares n.º 7/70 e 70/91 quanto ao PIS e à COFINS, mesmo após a edição das Leis n.º 10.637/02 e 10.833/03, cabendo o direito a restituir/compensar as diferenças dos valores pa-gos após a edição das referidas leis.

Considerando os termos da decisão judicial, a FAPES cessou os de-pósitos judiciais dos valores referentes ao PIS e à COFINS e tem o direito de compensar os montantes pagos indevidamente a partir de 25/10/2001, acrescidos dos juros da Taxa SELIC, contados a partir da data de cada pagamento, bem como o direito de levantar, com os mesmos juros, os valores depositados no curso do processo judi-cial. Em relação ao resgate dos valores depositados em juízo, o que ocorreu em setembro de 2014, o saldo atualizado montou R$ 10.731.

Em função da classificação de perda atribuída aos processos em que a FAPES é parte e, ainda, levando-se em consideração os contratos com escritórios terceirizados de advocacia, segundo os quais há previsão de honorários de êxito, foram constituídas provisões para tal. Em 31 de dezembro de 2014, esse montante totaliza R$ 620 (R$ 770 em dezembro de 2013).

Perdas possíveisBaseada na Resolução CFC nº 1.180, de 24/07/2009, para os pro-cessos em que o risco de perda é classificado como possível, a Fundação não realiza a constituição de provisão, mas sim a di-vulgação em nota explicativa, conforme o quadro a seguir com a classificação destes valores:

2014 2013

Gestão previdencial 152.453 318.356

Gestão administrativa 20.418 53.313

172.871 371.669

Os processos identificados como perda possível referem-se a as-suntos diversos, em sua maioria relacionados ao Regulamento do Plano Básico de Benefícios, especialmente interpretação de arti-gos e pedidos de majoração da complementação de aposenta-doria. Dentre estes processos, podem ser destacados 05 (cinco) importantes grupos de ações:

1. Ações judiciais que visam à obtenção de declaração de isono-mia dos autores das ações em relação aos participantes ativos dos patrocinadores e, por consequência, o pagamento de todas e quaisquer verbas pagas aos mesmos e não repassadas aos ina-tivos, atualizadas monetariamente.

2. Ações judiciais nas quais os autores pretendem a incorporação, na complementação de aposentadoria, do valor referente à par-ticipação nos lucros.

3. Ações judiciais nas quais os autores pretendem a condenação da FAPES a estender a cada autor a verba equivalente a 10 vezes seus proventos mensais, em razão do pagamento de tal verba pelo BNDES, por Acordo Coletivo celebrado em agosto de 2002, aos funcionários e ex-funcionários que ingressaram com recla-mações trabalhistas, pleiteando o recebimento por horas-extras trabalhadas e não pagas durante os anos de serviço.

4. Ações judiciais nas quais os autores pleiteiam o reconhecimento do direito ao adicional de 20%, com o pagamento das diferenças da complementação de aposentadoria, desde o cálculo inicial.

5. Ações judiciais nos quais os autores pleiteiam a concessão e/ou revisão de benefícios em geral.

10.2 Contingências ativasEm 1986, por meio do Decreto-Lei nº 2.228, foi criado o Fundo Nacio-nal de Desenvolvimento – FND, cuja constituição contou com a aplica-ção, em OFND, de 30% das reservas técnicas (hoje com denominação de provisões matemáticas) das entidades fechadas de previdência complementar patrocinadas por empresas públicas, inclusive a FAPES.

As referidas aplicações seriam corrigidas originalmente pela OTN. Todavia, com a extinção desse índice, à época do Plano Verão, o BNDES alterou o indexador de atualização monetária dos valores investidos, bem como as regras para utilização desses montantes.

Desta forma, a Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previ-dência Complementar – ABRAPP, em 1991, moveu, em nome de suas associadas, um processo judicial em face da União Federal, do BNDES e do FND, quanto à observância dos expurgos inflacionários incidentes sobre a remuneração do Fundo Nacional de Desenvolvimento.

Em 29 de novembro de 2010, o processo transitou em julgado no Superior Tribunal de Justiça e atualmente encontra-se em fase de execução.

Entretanto, como existem incertezas quanto aos cálculos realizados, pas-síveis ainda de contestação pelas outras partes da ação judicial, além de não existir controle da Fundação sobre tais recursos, visto que não há informações suficientes sobre valor de direito, liquidez ou mesmo sobre o prazo para sua realização, a FAPES não registrou este ativo contingente, que, segundo cálculo efetuado por escritório especializado contratado pela ABRAPP, montaria R$ 266.627 em 31 de dezembro de 2014.

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Relatório de atividades 2014 27

11. Patrimônio social

a. Patrimônio de cobertura do plano

Movimentação das provisões matemáticas:

2014 2013

Provisões matemáticas

Benefícios concedidos 410.127 959.981

Benefícios a conceder 390.233 305.651

800.360 1.265.632 Composição consolidada das provisões matemáticas:

2014 2013

Provisões matemáticas

Benefícios concedidos 6.627.501 6.217.374

Benefícios a conceder 4.189.624 3.799.391

10.817.125 10.016.765

Dezembro/2014 Dezembro/2013

Taxa atuarial 5,72% 5,75%

Taxa de desconto financeiro 5,72% 5,75%

Rendimento de longo prazo dos ativos 5,75% + % Reajuste salarial 5,75% + % Reajuste salarial

Crescimento real de salário ao ano

Técnicos: 3,14% (Sistema BNDES) e 3,22% (FAPES); Grupamento de Apoio: 2,83% (Sistema BNDES) e 3,23% (FAPES)

Técnicos: 3,11% (Sistema BNDES) e 2,4957% (FAPES); Grupamento de Apoio: 3,11% (Sistema BNDES) e 2,0989% (FAPES)

Crescimento real do maior salário de benefício do INSS 0,00% 0,00%

Crescimento anual real dos benefícios do plano 0,00% 0,00%

Fator de determinação do valor real ao longo do tempo:

Dos salários 1,000000 1,000000

Dos benefícios da entidade 0,972122 0,977139

Hipótese sobre gerações futuras Nula Nula

Hipótese sobre rotatividade Nula Nula

Tábua de mortalidade geral AT-2000 AT-2000

Até a presente data, não foram finalizadas as negociações relativas ao acordo coletivo de trabalho com base em setembro de 2014 para o reajuste salarial. Desta forma, foi adotado o provisionamento de ín-dice para a reavaliação atuarial, assim como para a remuneração das dívidas contratadas e das operações com participantes, utilizando-se o Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC, que perfez, entre setembro de 2013 e agosto de 2014, uma taxa acumulada de 6,35%.

A adoção da taxa de juros de 5,72% a.a está adequada ao interva-lo das taxas parâmetro informadas pela Portaria da PREVIC nº 615,

de 24/11/2014, para duração do passivo de 16,4 anos, calculada conforme Resolução CNPC nº 15 de 24/11/2014, para o exercício de 2014. A taxa é inferior às expectativas de rentabilidade real dos investimentos para os próximos 10 anos, ou seja, demonstra ser sustentável frente ao cenário de alocação dos recursos garantido-res e política de investimentos da Fundação.

e. Déficit técnicoRefere-se à insuficiência patrimonial em relação às provisões ma-temáticas da Fundação.

As provisões matemáticas foram constituídas de acordo com os cálculos efetuados pelo atuário externo, em conformidade com a legislação vigente.

b. Provisão matemática de benefícios concedidosConsiste na diferença entre os valores atuais dos futuros compro-missos da Fundação em relação a seus participantes e beneficiá-rios assistidos e das futuras contribuições destinadas ao custeio dos benefícios previdenciais a eles referentes, que os próprios e/ou o respectivo patrocinador deverão recolher à Fundação.

c. Provisão matemática de benefícios a conceder Consiste na diferença entre os valores atuais dos compromissos futuros da Fundação em relação a seus participantes, exceto as-sistidos, e das futuras contribuições destinadas ao custeio dos benefícios previdenciais referentes a tais participantes, que os próprios e/ou o respectivo patrocinador irão recolher à Entidade.

d. Hipóteses atuariais Demonstramos, a seguir, as hipóteses admitidas nos estudos para comparação nos períodos abrangidos:

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Relatório de atividades 201428

Ao final do exercício de 2013, a FAPES apresentava déficit técnico acumulado no valor de R$ 956.080. Em 31 de de-zembro de 2014, a Entidade registrou déficit técnico acu-mulado de R$ 1.464.412, equivalente a 13,54% de suas pro-visões matemáticas.

No exercício findo em 31 de dezembro de 2014, a FAPES apresen-tou déficit de R$ 508.332.

O quadro a seguir demonstra a composição do resultado acumu-lado da Entidade:

2014 2013

Resultado acumulado no início do exercício (956.080) 782.181

Créditos 1.288.695 996.106

Adições 314.940 421.527

Contribuições previdenciais correntes 196.688 180.744

Remuneração das contribuições em atraso 4 2

Contribuições contratadas com patrocinadores 117.920 240.616

Portabilidade 137 94

Outras adições 191 71

Resultado positivo dos investimentos previdenciais 973.755 574.579

Débitos (1.797.027) (2.734.367)

Deduções (613.345) (564.181)

Benefícios de prestação continuada (612.165) (563.037)

Benefícios de prestação única (809) (1.007)

Resgates (318) (128)

Outras deduções (53) (9)

Resultado negativo dos investimentos previdenciais (352.987) (865.486)

Constituições/reversões de contingências - (8.713)

Custeio administrativo (30.335) (30.355)

Constituições de provisões atuariais (800.360) (1.265.632)

Provisão de índice para futuro reajuste e juros mensais (800.360) (1.265.632)

Atualização cadastral (799.383) (838.881)

Novos entrados - (20.970)

Provisionamento de índice e juros e evolução anual da massa ativa (799.383) (652.771)

Aumento salarial acima do esperado - (165.140)

Ajuste nas premissas e cálculos (24.455) (397.651)

Taxa de juros (55.143) (405.705)

Fator de capacidade inflação anual esperada 53.859 (8.476)

Taxas de crescimento real dos salários (23.171) 16.530

Resíduos (atualização cadastral e/ou ajuste nas premissas) 23.478 (29.100)

Resultado dos exercícios (508.332) (1.738.261)

Resultado acumulado no final dos exercícios (1.464.412) (956.080)

12. Fundos

Administrativo Investimentos Total

Em 31 de dezembro de 2014

60.986 16.407 77.393

Em 31 de dezembro de 2013

29.822 13.812 43.634

Fundo administrativoDe acordo com a legislação, o fundo administrativo vem sendo incrementado pelo resultado obtido pelo PGA, ente contábil com patrimônio e resultado próprios.

Fundos de investimentosDestinados a acumular recursos para quitar empréstimos e finan-ciamentos concedidos a participantes, em caso de falecimento e inadimplência destes.

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Relatório de atividades 2014 29

13. Custeio administrativo

No exercício de 2014, o custeio administrativo da gestão previ-dencial representava 10% das receitas previdenciais do período, conforme plano de custeio da Fundação, somando R$ 30.335 (R$ 30.355 em 2013).

O custeio administrativo do fluxo dos investimentos, que é total-mente absorvido pelos rendimentos obtidos, somou, no período, R$ 52.339 (R$ 51.474 em 2013).

O custeio administrativo do PAS é integralmente reembolsado pelos mantenedores, somando R$ 45.532 no período (R$ 39.711 em 2013).

O Conselho Deliberativo da FAPES fixou como limite anual para o custeio das despesas administrativas a taxa de administração, fixada a 1% dos recursos garantidores observados ao final do exercício, conforme estabelece a Resolução CGPC nº 29, de 31 de agosto de 2009. Até 31 de dezembro de 2014, o montante utilizado totalizava R$ 82.674, representando 97,70% do limite do ano em curso. Notas explicativas às informações contábeis da gestão assistencial

(Em milhares de Reais, exceto quando mencionado)

14. Administração do PAS dos patrocinadores

Corresponde ao programa de assistência médica, administrado pela FAPES, instituído pelos mantenedores BNDES, BNDESPAR, FINAME e a própria FAPES, sendo provido por recursos através de dotações orçamentárias de cada um destes, previamente acorda-das conforme convênio celebrado em 15 de outubro de 2007 em atendimento à Resolução Normativa nº 137, de 14 de novembro de 2006, da ANS.

Demonstramos, a seguir, os saldos do PAS para os exercícios fin-dos em 31 de dezembro de 2014 e 2013:

14.1 Ativo

2014 2013

Ativo 35.427 16.695

Ativo circulante 35.427 16.695

Disponível 3 10

Aplicações 20.625 14.287

Créditos e operações com plano de saúde

13.283 2.398

Outros créditos a receber 113 2.398

Créditos não relacionados com plano de saúde

1.403 -

AplicaçõesA rubrica Aplicações registra o investimento de R$20.438 (R$14.117 em 2013), no fundo Bradesco Referenciado DI Federal Extra, de renda fixa, cuja cota é ajustada diariamente pela variação informada pelo seu respectivo administrador. Esse investimento representa o canal utilizado para aplicar a sobra do valor de adiantamento orçamentário recebido das empresas mantenedoras, conforme determinações do convênio entre as partes. Adicionalmente, está registrada nessa con-ta a aplicação vinculada à ANS no fundo ITAÚ SAÚDE RF FI, no valor de R$ 187 (R$169 em 2013), como ativo garantidor das obrigações avisadas há mais de sessenta dias, conforme reza a Resolução Nor-mativa nº 159, emitida pela Agência em 3 de julho de 2007.

A rentabilidade auferida nos fundos é registrada em rubrica espe-cífica de resultado e é repassada aos mantenedores, sendo consi-derada, mensalmente, através de prestação de contas dos valores utilizados para operação do plano assistencial, já que a Fundação recebe recursos antecipados destes para tal finalidade.

Participação dos beneficiários em eventosEssa conta corresponde a valores a receber de beneficiários por co-parti-cipação em determinados eventos, bem como por adiantamentos con-cedidos, conforme regras estabelecidas no Regulamento do PAS.

14.2 Passivo

2014 2013

Passivo 35.427 16.695

Passivo circulante 32.858 15.283

Provisões técnicas de operações de assistência à saúde

3.868 1.399

Provisão de eventos a liquidar - para o SUS 32 33

Provisão de eventos a liquidar - Outros prestadores de serviços

3.836 1.366

Débitos de operações de assistência à saúde 3 1

Débitos de operações de assistência à saúde não relacionados com o plano

14 60

Tributos e encargos sociais a recolher 1.766 1.460

Débitos diversos 27.207 12.363

Patrimônio social 2.569 1.412

Provisões TécnicasNas provisões técnicas, estão registrados os valores a serem reem-bolsados aos beneficiários do Plano, de acordo com os termos do Regulamento do PAS, bem como as obrigações junto aos presta-dores de serviços médico-hospitalares e o ressarcimento de des-pesas ao SUS, conforme dispõe a Instrução Normativa Conjunta n. º 05, de 30 de setembro de 2011, emanada pela ANS.

Débitos DiversosA conta débitos diversos registra os valores relativos às despesas administrativas do PAS cobradas mensalmente pelo Plano de

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Relatório de atividades 201430

Gestão Administrativa como resultado do rateio entre gestões/planos, assim como o saldo remanescente do adiantamento or-çamentário líquido do valor a ser recebido, ao final do exercício, da prestação de contas das despesas incorridas.

De acordo com o convênio de gestão do PAS, os mantenedores transferem, a título de adiantamento, no primeiro dia útil de cada ano, recursos financeiros no valor correspondente a 20% de todas as despesas incorridas no ano anterior com o fito de viabilizar a operacionalização do plano logo a partir do início do exercício. Após as despesas incorridas em janeiro, os mantenedores passam a efetuar reembolso dos gastos do PAS, por meio de prestação de contas realizada pela FAPES, com periodicidade mensal. Ao fim de cada exercício, a Fundação pode restituir eventuais saldos de recur-sos remanescentes aos mantenedores ou abater esse montante do adiantamento orçamentário a ser recebido no exercício seguinte.

Patrimônio SocialDestacamos que, embora não tenha sido apurado resultado no ano de 2014, houve variação no saldo do patrimônio líquido do PAS.

Tal variação ocorreu porque, a partir de janeiro de 2014, em atendi-mento à exigência para constituição de Margem de Solvência pela ANS, por meio da Resolução Normativa nº 209, arts. 6º, 7º e 8º, de 22 de dezembro de 2009, e da Instrução Normativa nº 50, de 28 de novembro de 2012, a FAPES integraliza, mensalmente, os valores exigidos, totalizando em 31 de dezembro de 2014, R$ 2.569.

De acordo com tais normativos, aplicando-se suas regras às ca-racterísticas específicas do PAS, o valor mínimo exigido para o patrimônio em 31 de dezembro de 2014 é R$ 2.028. 14.3 Receitas

2014 2013

Receitas 151.711 128.864 Contraprestações líquidas 130.350 110.897

Médico-hospitalar - BNDES 103.122 88.614

Médico-hospitalar - BNDESPAR 12.777 10.938

Médico-hospitalar - FINAME 4.882 4.769

Médico-hospitalar - FAPES 9.569 6.576 Outras receitas operacionais 19.240 16.612

Prestação de serviços - BNDES 18.291 15.705

Prestação de serviços - BNDESPAR 450 475

Prestação de serviços - FINAME 344 318

Prestação de serviços - FAPES 155 114 149.590 127.509 Receitas com aplicações financeiras 2.121 1.355

Cotas de fundos de investimentos 2.121 1.355

Os grupos Contraprestações Líquidas e Outras Receitas Opera-cionais apresentam os valores de responsabilidade dos mante-nedores para a cobertura da totalidade dos gastos com o Plano. Logo, todas as despesas do PAS são consideradas para fins de prestação de contas.

Em Contraprestações Líquidas, estão registrados os valores a serem reembolsados pelos mantenedores, relativos ao cus-teio administrativo e das contas médicas. Já a rubrica Outras Receitas Operacionais apresenta o saldo da cobertura dos gastos com a prestação de serviço no atendimento às exi-gências trabalhistas dos mantenedores, denominados Obri-gações Sociais (PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional).

Na conta Receitas Financeiras com Cotas de Fundos de In-vestimentos estão registradas as rentabilidades auferidas nas aplicações no Bradesco – Fundo de Investimento Refe-renciado DI Federal Extra e no ITAU SAUDE RF FI, esta vin-culada à ANS.

14.4 Despesas

2014 2013

Eventos indenizáveis líquidos 104.014 87.625 Outras despesas 396 324

Outras despesas operacionais 1.549 986

Despesas financeiras 44 51

Despesas administrativas 45.708 39.878 47.696 41.239 Total 151711 128.864

Na rubrica Eventos Indenizáveis Líquidos estão registradas as despesas médicas, odontológicas, suas respectivas glosas, bem como a recuperação de despesa por coparticipação do benefi-ciário, conforme previsto no Regulamento.

As despesas administrativas são registradas no PGA e co-bradas ao PAS, conforme sua participação no rateio dos custos realizado pela Fundação, que compreende despe-sas com pessoal, encargos e demais gastos para a opera-cionalização do PAS.

14.5 Fluxo de CaixaAs demonstrações do fluxo de caixa do PAS foram elaboradas pelo método direto, conforme estabelecido pela ANS, por meio da Resolução Normativa 290, de 27 de fevereiro de 2012.

O quadro a seguir demonstra a conciliação entre o resultado do exercício e o caixa líquido das atividades operacionais.

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Relatório de atividades 2014 31

14.6 Distribuição de eventos médico hospitalaresNos quadros abaixo, estão distribuídos os valores gastos nas modalidades Escolha Dirigida e Livre Escolha com os eventos enquadrados nas seguintes categorias: consulta médica, exames, terapias, internações, outros atendimentos, demais despesas e procedimentos odontológicos.

A distribuição dos saldos do quadro auxiliar de Eventos Médico Hospitalares e Odontológicos de Assistência Médico-Odonto-Hospitalar do Documento de Informações Periódicas – DIOPS do 4º trimestre de 2014 e 2013 está em conformidade com o Ofício Circular DIOPE nº 01, de 01/11/2013, referente aos planos coletivos empresariais firmados anteriormente à Lei nº 9.656/1998, com cobertura médico-hospitalar e modalidade de preço pós-estabelecido.

2014 2013

ATIVIDADES OPERACIONAIS

Resultado do exercício - - (Aumento) diminuição em ativos operacionais (18.738) 708

Aplicações (6.338) 1.652

Créditos de operações com planos de assistência à saúde (10.997) (1.524)

Crédito de Oper. Assist à Saúde Não Relac. com Plano da Oper (1.402) -

Títulos e créditos a receber - 580 Aumento (diminuição) em passivos operacionais 17.576 (702)

Provisões técnicas de operações de assistência à saúde 2.470 1.006

Débitos de operações de assistência à saúde 1 (31)

Déb. oper. assist. saúde não rel. c/ plano de saúde da operadora (46) (9)

Tributos e contribuições a recolher 307 342

Débitos diversos 14.844 (2.010)

Caixa líquido das atividades operacionais (1.162) 6

2014 Consulta Médica Exames Terapias Internações Outros

AtendimentosDemais

DespesasProcedimentosOdontológicos Total

Rede Contratada

5.701 11.679 4.230 41.766 10.726 3.560 5.223 82.885

Reembolso 4.718 717 6.325 6.082 1.439 75 1.714 21.070

Total 10.419 12.396 10.555 47.848 12.165 3.635 6.937 103.955

2013 Consulta Médica Exames Terapias Internações Outros

AtendimentosDemais

DespesasProcedimentosOdontológicos Total

Rede Contratada

4.310 9.539 3.793 34.924 9.544 2.935 4.893 69.938

Reembolso 3.847 571 5.097 5.407 1.261 77 1.405 17.665

Total 8.157 10.110 8.890 40.331 10.805 3.012 6.298 87.603

Mariza GianniniDiretora superintendente

CPF 369.975.607-68Carlos Tadeu Moreira Ribeiro

Diretor de investimentosCPF 551.417.817-04

Estêvão de Almeida AcciolyDiretor de administração e controle

CPF 617.862.417-49

Lucia Maria Silveira Lopes QuetoDiretora de seguridade

CPF 547.714.987-68

Gabriela Ferreira Nunes AlvesGerente contábil-fiscal

CPF 080.376.027-29 CRC-RJ 100510/O-9

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Relatório de atividades 201432

Rio de Janeiro, 11 de fevereiro de 2015.

STEA: -22/2015/051

Ilma. Sra.

Dra. Mariza Giannini

M. D. Diretora Superintendente da FAPES

Ref: Parecer-Atuarial sobre a Avaliação Atuarial de 31/12/2014

Prezada Senhora,

Avaliamos o Plano Básico de Benefícios, administrado pela Fundação de Assistência e Previdência Social do

BNDES – FAPES, com o objetivo de identificar sua situação financeiro -atuarial no final do exercício de 2014 e propor o plano de

custeio para 2015.

2. Características do Plano

2.1. O Plano Básico de Benefícios é um plano estruturado na modalidade de Benefício Definido, de acordo com a classifi-

cação constante da Resolução CGPC nº 16, de 22/11/2005.

3. Cadastro e Data Base

3.1. A data base desta Avaliação Atuarial anual é dezembro/2014 e foi realizada utilizando os dados cadastrais descritos no

item 3.2, além de informações contábeis e patrimoniais fornecidas pela FAPES e hipóteses e métodos atuariais descritos no

item 4 deste Parecer, sendo que os resultados obtidos também estão posicionados em dezembro/2014.

3.2. Os dados cadastrais de ativos e assistidos que serviram de base para o processamento dessa Avalia-

ção tiveram como mês de levantamento dezembro/2014, sendo que nas informações relativas a salários e be-

nefícios foi considerada uma correção monetária de 8,5193%, correspondente à variação mensal acumulada do

INPC/lBGE observada de SET/2013 (data base do último reajuste geral das tabelas salariais) a DEZ/2014, pois, até a realização

desta avaliação atuarial, o percentual geral de reajuste salarial ainda não tinha sido definido.

7.3 Parecer Atuarial

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Relatório de atividades 2014 33

4. Hipóteses e Métodos Utilizados

4.1. No quadro a seguir, elencamos as premissas utilizadas na citada Avaliação Atuarial.

4.2. Consoante o que determinam a Resolução CGPC nº 18, de 28/03/2006, as Resoluções CNPC nº 09, de 29/11/2012 e nº

15, de 19/11/2014, e as boas práticas atuariais, cabe informar que:

4.2.1. Foi considerada viável a manutenção das Tábuas AT-2000 segregadas por sexo, a Álvaro Vindas e a AT-49 agravada

em 100%, para a realização de Avaliações Atuariais por meio de estudos estatísticos de aderência;

4.2.2. Foi mantido o uso do Encargo médio - Hx (Experiência STEA) na composição familiar para previsão dos paga-

mentos de benefícios de pensão;

4.2.3. Foi considerado adequado o uso da taxa de rotatividade de 0% a.a.;

4.2.4. A adoção da taxa de juros de 5,72% a.a está adequada considerando que ela está dentro do intervalo das taxas

parâmetros informado pela Portaria da PREVIC nº 615, de 24/11/2014, para duração do passivo de 16,4 anos, calculada con-

forme Resolução CNPC nº 15 supracitada, para o exercício de 2014 e que é inferior às médias e às medianas das expectativas

de rentabilidade real dos investimentos para os próximos 10 anos, ou seja, demonstra ser sustentável frente ao cenário de

alocação dos Recursos Garantidores e política de investimentos da Fundação;

4.2.5. A adoção da inflação de 6,40% a.a. foi considerada conservadora ante as últimas expectativas do mercado financeiro;

4.2.6. Os fatores de capacidade dos benefícios da entidade e de contribuições estão de acordo com a inflação de longo

prazo estabelecida de 6,40% a.a.;

4.2.7. O fator de atualização reflete a inflação medida pelo INPC observada entre setembro/2013, mês do último reajuste

geral aplicado às tabelas salariais e dezembro/2014;

Tábua de Mortalidade AT 2000 segregada por sexoTábua de Entrada em Invalidez Álvaro VindasTábua de Mortalidade de Inválidos AT-49 agravada em 100%Composição Familiar Encargo médio – Hx (Experiência STEA)Taxa de Rotatividade 0,00% a.a.Taxa de Juros Atuarial 5,72% a.a.Inflação Projetada 6,40% a.a.Fator de Capacidade – Contribuições 0,972122Fator de atualização para dezembro/2014 1,085193Taxa de Crescimento Salarial

BNDES/BNDESPar/FINAMETécnico 3,14% a.a.Apoio 2,83% a.a.

FAPESTécnico 3,22% a.aApoio 3,23% a.a

Taxa de Carregamento Administrativo 10,00%

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Relatório de atividades 201434

4.2.8. As premissas de crescimento real anual de salários, fundamentadas em estudos estatísticos, sejam aplicadas até

a idade esperada para entrada em aposentadoria - cabe esclarecer que os estudos, submetidos à STEA e devidamente

acolhidos, desenvolvidos pela própria FAPES, levaram em consideração as características de cada grupo, especialmente as

peculiaridades os planos de cargos e salários aplicáveis a cada situação; e

4.2.9. A taxa de carregamento administrativo de 10% se relaciona às contribuições recolhidas ao Plano Básico de Bene-

fícios e é destinada às coberturas das despesas administrativas relacionadas ao citado Plano.

4.3. Cabe informar que as premissas acima foram determinadas de acordo com legislação vigente e observando os dados

estatísticos bem como os estudos encaminhados pela FAPES à STEA.

4.4. Destacamos que os cálculos das reservas matemáticas foram realizados com base no Regime Financeiro de Capitali-

zação utilizando o Método Agregado.

5. Resultados

5.1. As Provisões Matemáticas do Plano Básico de Benefícios avaliadas em 31/12/2014 totalizaram

R$ 10.817.125.099,81, e estão detalhadas, em reais, conforme a seguir:

PROVISÕES MATEMÁTICAS R$ 10.817.125.099,81BENEFÍCIOS CONCEDIDOS R$ 6.627.501.097,08

Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização R$ 6.627.501.097,08Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados – Assistidos R$ 5.716.603.457,86

Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização R$ 6.035.652.043,47Valor Atual das contrib. dos patrocinadores sobre benefícios R$ (319.048.585,61)

Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados – Assistidos R$ 910.897.639,22Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização R$ 960.300.141, 11Valor Atual das contrib. dos patrocinadores sobre benefícios R$ (49.402.501,89)

BENEFÍCIOS A CONCEDER R$ 4.189.624.002,73Benef. Def. Estruturado em Regime de Capitalização Programado R$ 3.678.771.168,53

Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados R$ 5.270.779.097,32(-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores R$ (935.763.128,54)(-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes R$ (656.244.800,25)

Benef. Def. Estruturado em Regime de Capitalização Não Programado R$ 510.852.834,20Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados R$ 709.531.950,91(-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores R$ (111.832.652,09)(-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes R$ (86.846.464,62)

6. Plano de Custeio

6.1. Não houve alteração do Plano de Custeio vigente para o exercício de 2014, devendo ser mantidas as mesmas taxas

já praticadas, configuradas conforme a seguir, observados os limites estabelecidos no artigo 62 do Regulamento do Plano

Básico de Benefícios:

6.1.1. O Participante ativo ou autopatrocinado contribui com a importância equivalente ao produto da aplicação dos

seguintes percentuais, além da contribuição de joia definida nos termos do artigo 60 do Regulamento:

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Relatório de atividades 2014 35

a) 1% (um por cento) incidente sobre o salário-de-participação; mais

b) 3% (três por cento) sobre a parcela do salário-de-participação que exceder a metade do limite máximo do salário de

benefício fixado pela Previdência Social; mais

c) 5% (cinco por cento) sobre a parcela do salário-de-participação que exceder o limite máximo do salário de benefício

fixado pela Previdência Social.

6.1.2. No caso de participante assistido, a importância mensal equivalente a 5% (cinco por cento) do salário-de-partici-

pação, cuja definição consta no § 2° do artigo 66 do Regulamento.

6.1.3. Os beneficiários assistidos também contribuem com uma taxa de administração equivalente a 5% (cinco por cento)

da renda global percebida, assim entendida como a soma das parcelas pagas pela FAPES e do valor pago pela Previdência Social.

6.1.4. As patrocinadoras contribuem paritariamente aos ativos e assistidos, sendo que, no caso de participante autopa-

trocinado, esta contribuição é atribuída ao próprio participante.

7. Situação Financeiro-Atuarial

7.1. O Patrimônio de Cobertura do Plano está demonstrado a seguir, com base nos dados do Balancete Contábil posicio-

nado em 31/12/2014, conforme disponibilizado pela Entidade.

Ativo Total 9.480.169.139,94(-) Exigível Operacional (37.516.811,67)(-) Exigível Contingencial (12.545.814,69)(-) Fundos (77.393.438,21)

(-) Fundo Previdencial (0,00)(-) Fundo Administrativo (60.985.675,24)(-) Fundo de Investimentos (16.407.762,97)

(=) Patrimônio de Cobertura do Plano 9.352.713.075.37

7.2. Assim, verificamos que o Patrimônio de Cobertura do Plano, em 31/12/2014, no montante de R$ 9.352.713.075,37 não

era suficiente para cobrir integralmente as obrigações do Passivo Atuarial no valor de R$ 10.817.125.099,81.

7.3. O Balanço do Plano registrou, em 31/12/2014, o valor de R$ 908.274.720,92 na Conta 1.2.1.1.04 referente à soma dos valores

relativos aos Contratos de Confissão de Dívida com os patrocinadores do Sistema BNDES e ao referente ao Termo de Assunção de

Obrigação Financeira firmado pela FAPES na qualidade de patrocinador, abaixo descritos:

7.3.1. O primeiro objeto de contratos relativos ao Sistema BNDES, com montante inicial total de R$ 163.391.300,89 (BNDES

= R$ 118.553.161,03; BNDESPar = R$ 32.891.660,18; FINAME = R$ 11.946.479,68), posicionado em 30/11/2004, refere-se à cober-

tura de oscilações do teto do salário-de-benefício do INSS e da unificação dos cargos de Assistente Técnico-Administrativo A e

B (ATA-A e ATA-B, respectivamente), com pagamento em 180 prestações mensais, sendo o saldo devedor atualizado por juros e

correção monetária nas mesmas épocas e nas mesmas proporções em que for concedido o reajuste ou modificação geral dos

salários dos empregados. Cabe destacar que anteriormente à assinatura dos contratos de confissão de dívida, este montante

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Relatório de atividades 201436

era consignado como Provisões Matemáticas a Constituir, cujo estabelecimento inicial ocorreu em novembro/1998. A transfor-

mação em contrato foi para atendimento à solicitação do Sistema BNDES, conforme recomendação do Banco Central – BACEN.

7.3.2. O segundo objeto de contratos relativos ao Sistema BNDES, com montante inicial total de R$ 337.833.461,00 (BNDES =

R$ 264.342.300,00; BNDESPar = R$ 54.316.607,00; FINAME = R$ 19.174.554,00), posicionado em 01/12 2002, refere-se ao acréscimo

de 1 (uma) hora à carga horária diária dos empregados do BNDES e de suas subsidiárias, conforme disposto no artigo 7° da Medida

Provisória nº 56, de 18/07/2002, transformada na Lei nº 10.556, de 13/ 11/2002, com pagamento em 390 prestações, a partir de

janeiro de 2003, sendo o saldo remanescente atualizado por juros e correção monetária com base no índice de reajuste salarial.

7.3.3. O objeto do termo de assunção da FAPES na qualidade de patrocinadora, com montante inicial de

R$ 104.017.462,83, posicionado em 30/06/2013, refere-se à recomposição do patrimônio do PBB reduzido por conta de

valores de benefícios superiores aos esperados devido a eventos decorrentes de exclusivas decisões e/ou responsabilidade

patronais, com pagamento em 260 prestações, a partir de junho de 2013, sendo o saldo remanescente atualizado, basica-

mente, por juros e correção monetária com base no índice de reajuste salarial.

7.4. O quadro a seguir mostra os valores relativos aos documentos supracitados considerados na contabilização de 31/12/2014:

Total das Contribuições Contratadas 908.274.720,92

Contratos de Assunção de Dívida 790.980.057,73

Antiga Provisão Matemática a Constituir 113.477.010,06

7ª Hora 677.503.047,67

Termo de Obrigação Financeira 117.294.663,19

7.5. Esclarecemos que não cabe à STEA a verificação da qualidade dos ativos do plano.

8. Variação das Provisões Matemáticas e Resultado do Exercício

8.1. Da comparação do valor do compromisso atuarial reavaliado em dezembro/2014, no valor de R$ 10.817.125.099,81, com

o compromisso do exercício anterior considerando a inflação 8,5193%, variação de SET/2013 (data base do último reajuste) a

DEZ/2014 (variação do INPC), e juros de 5,75% e deduzidos dos cálculos os valores de benefícios pagos pelo Plano Básico de

Benefícios e recebidos relativos a contribuições recolhidas pelos participantes e patrocinadores em 2014, que corresponderia a

R$ 10.816.147.891,46, registramos um acréscimo de 0,009% (R$ 977.208,35). Os principais fatores que influenciaram nos resul-

tados da Avaliação Atuarial de 2014 foram a redução da taxa de juros , que aumentou os valores das reservas matemáticas em

R$ 55.142.650,01, a mudança das taxas de crescimento salarial, que aumentou as reservas matemáticas em R$ 23.171.430,29,

que correspondem, respectivamente, a cerca de 0,51% e de 0,214% das provisões matemáticas já com a revisão de 2014, e o

aumento da expectativa a longo prazo gerou um decréscimo de R$ 53.858.930,78, cerca de 0,498% das mesmas provisões.

8.2. O valor de Patrimônio de Cobertura do Plano de R$ 9.352.713.075,37 em dezembro/2014 foi alcançado com um retorno

de investimentos acumulado em torno de 8,95% durante o exercício de 2014, rendimento inferior à meta atuarial previamente

estimada de INPC e juros atuarias de 5,75% a.a., equivalente a 12,34% neste ano.

8.3. Resultante da movimentação entre compromisso atuarial e patrimônio, o déficit apurado no encerramento do exer-

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Relatório de atividades 2014 37

cício anterior, no valor de R$ 956.079.922,41, em dezembro/2013, agravou-se em R$ 508.332.102,03 durante o ano de 2014,

assumindo o valor de R$ 1.464.412.024,44 em dezembro/2014.

9. Conclusão

9.1. Com base em tais fatos, podemos concluir que, em 31/12/2014, o Plano Básico de Benefícios encontrava-se com dé-

ficit financeiro-atuarial no valor de R$ 1.464.412.024,44, que representa cerca de 13,54% do valor das Provisões Matemáticas

no respectivo mês.

9.2. Com o ajuste de precificação dos ativos para equacionamento de déficit conforme definido na Resolução CNPC nº

16, de 19/11/2014, que adicionou o artigo 28-A na Resolução CGPC nº 26, de 29/09/2006, o valor do déficit ajustado será de

R$ 1.216.486.438,49, que representa cerca de 11,25% do valor das Provisões Matemáticas no respectivo mês.

9.2.1. O déficit ajustado apresentado no item 9.2 é superior a 10,00% do valor das Provisões Matemáticas, desta forma,

pelo que se depreende do disposto do inciso I do artigo 28 da Resolução CGPC nº 26, de 29/09/2008, modificado pela Reso-

lução CNPC nº 13, de 04/11/2013, tal resultado gera a necessidade de um estudo econômico-financeiro para um plano de

equacionamento de déficit até o final do exercício de 2015.

9.2.2. Esse plano de equacionamento de déficit se tornará desnecessário caso o resultado do Plano seja revertido du-

rante o exercício de 2015.

9.2.3. É importante ressaltar que está em andamento um estudo para alteração do Regulamento do Plano Básico de

Benefícios, efetuado a pedido das patrocinadoras, destinado a reduzir os riscos do Plano e, consequentemente, o seu custo.

9.3. Por fim, registramos que tanto as premissas quanto os métodos adotados na Avaliação Atuarial de 2014 são adequa-

dos à medição dos compromissos do Plano Básico de Benefícios, administrado pela FAPES.

Sendo o que, no momento se nos oferece, renovamos a V.Sa. protestos de estima e consideração.

Gabriel da Silva PereiraMIBA 2.513

Luciano Gonçalves de Castro e SilvaMIBA 1.116

Julieta DaiubAdministradora Geral

Serv. Téc. de Estatística e Atuária STEA Ltda.CIBA Nº 01

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Relatório de atividades 201438

AosAdministradores, Participantes e Patrocinadores da Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES - FAPESRio de Janeiro - RJ

Examinamos as demonstrações contábeis da Fundação de As-sistência e Previdência Social do BNDES – FAPES (“Entidade”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações dos ativos líquidos do Plano, das mutações do patrimônio social, das mutações dos ativos líquidos do Plano, do plano de gestão administrativa e das provisões técnicas do Plano para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações contábeisA Administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis a entidades reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência Com-plementar – CNPC, e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre es-sas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, con-duzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e execu-tada com o objetivo de obter segurança razoável de que as de-monstrações contábeis estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecio-nados para obtenção de evidência a respeito dos valores e di-vulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os pro-cedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas de-monstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Entidade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis

7.4 Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis

utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das de-monstrações contábeis tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES – FAPES em 31 de dezembro de 2014 e o desempenho de suas operações para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar – CNPC.

Outros assuntos Examinamos, também, as informações suplementares sobre o Plano de Assistência e Saúde – PAS, compreendendo o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas de-monstrações do resultado, das mutações do patrimônio social e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como suas principais práticas contábeis e demais notas explicati-vas. Essas informações suplementares foram submetidas aos mes-mos procedimentos de auditoria descritos no tópico Responsabi-lidade dos auditores independentes e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto, preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades reguladas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS.

Rio de Janeiro, 4 de março de 2015.

KPMG Auditores Independentes

CRC SP-014428/O-6 F-RJ

Lino Martins da Silva Júnior Contador CRC RJ-083314/O-7

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Relatório de atividades 2014 39

7.5 Parecer do Conselho Fiscal

PARECER DO CONSELHO FISCAL

O Conselho Fiscal da Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES – FAPES, após exame das Demonstrações Contábeis da FAPES relativas aos exercícios findos em 31.12.2014 e 2013, que compreendem Balanços Patrimoniais, Demonstrações dos Ativos Líquidos do Plano Básico de Benefícios, das Mutações do Patrimônio Social, das Mutações dos Ativos Líquidos do Plano Básico de Benefícios, do Plano de Gestão Administrativa, do Plano de Gestão Administrativa do Plano Básico de Benefícios, das Provisões Técnicas do Plano Básico de Benefícios, assim como Balanços Patrimoniais, Demonstrações de Resultado, Demonstrações das Mudanças do Patrimônio Social e Demonstrações dos Fluxos de Caixa do Plano de Assistência e Saúde – PAS e as respectivas Notas Explicativas e considerando o relatório da KPMG Auditores Independentes e o parecer do atuário externo da STEA – Serviços Técnicos de Estatística e Atuária Ltda., verificou que os documentos mencionados refletem adequadamente a situação patrimonial e financeira da Fundação.

Rio de Janeiro, 23 de março de 2015.

Marcelo Corrêa Barbosa FernandesConselheiro Presidente

Antonio Miguel FernandesConselheiro

Ivan Fagundes Alves JuniorConselheiro

Roberto Alexandre Elias AfonsoConselheiro

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Relatório de atividades 201440

Resolução CF-01/2015 – FAPES EM: 23.03.2015

Assunto: Demonstrações Contábeis Exercícios findos em 31.12.2014 e 2013

Referência: Artigo 15, inciso II, do Estatuto da FAPES; Demonstrações Contábeis referentes aos exercícios findos em 31.12.2014 e 2013, auditadas pela KPMG Auditores Independentes; Carta STEA – 22/2015/051, de 11.02.2015 – Parecer Atuarial sobre a Avaliação Atuarial de 31.12.2014; IP DIRAC/DECONT – 010/2015, de 05.03.2015; Decisão Dir-050/2015, de 10.03.2015.

O Conselho Fiscal da Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES – FAPES, no uso das atribuições que lhe confere o inciso II do artigo 15 do Estatuto, por unanimidade,

RESOLVE:

Artigo Único – Com base no relatório da KPMG Auditores Independentes, no parecer do atuário externo da STEA – Serviços Técnicos de Estatística e Atuária Ltda. e na Decisão Dir – 050/2015, de 10.03.2015, manifestar-se favoravelmente à aprovação das Demonstrações Contábeis da FAPES relativas aos exercícios findos em 31.12.2014 e 2013, que compreendem Balanços Patrimoniais, Demonstrações dos Ativos Líquidos do Plano Básico de Benefícios, das Mutações do Patrimônio Social, das Mutações dos Ativos Líquidos do Plano Básico de Benefícios, do Plano de Gestão Administrativa, do Plano de Gestão Administrativa do Plano Básico de Benefícios, das Provisões Técnicas do Plano Básico de Benefícios, assim como Balanços Patrimoniais, Demonstrações de Resultado, Demonstrações das Mutações do Patrimônio e Demonstrações dos Fluxos de Caixa do Plano de Assistência e Saúde – PAS e as respectivas Notas Explicativas.

Marcelo Correa Barbosa FernandesPresidente do Conselho Fiscal

7.6 Resolução do Conselho Fiscal

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Relatório de atividades 2014 41

Resolução CD-09/2015 EM: 25.03.2015

Assunto: Demonstrações Contábeis Exercícios findos em 31.12.2014 e 2013

Referência: Artigo 10, inciso XVI, do Estatuto da FAPES; Demonstrações Contábeis referentes aos exercícios findos em 31.12.2014 e 2013, auditadas pela KPMG Auditores Independentes; Carta STEA-22/2015/051, de 11.02.2015 – Parecer Atuarial sobre a Avaliação Atuarial de 31.12.2014; IP DIRAC/DECONT-010/2015, de 05.03.2015; Decisão Dir-050/2015, de 10.03.2015.

O Conselho Deliberativo da Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES – FAPES, no uso das Atribuições que lhe confere o inciso XVI do artigo 10 do Estatuto, por unanimidade,

RESOLVE:

Artigo Único – Com base em relatório da KPMG Auditores Independentes e pareceres do atuário externo da STEA – Serviços Técnicos de Estatística e Atuária Ltda. e do Conselho Fiscal, manifestar-se favoravelmente à aprovação das Demonstrações Contábeis da FAPES relativas aos exercícios findos em 31.12.2014 e 2013, que compreendem Balanços Patrimoniais, Demonstrações dos Ativos Líquidos do Plano Básico de Benefícios, das Mutações do Patrimônio Social, das Mutações dos Ativos Líquidos do Plano Básico de Benefícios, do Plano de Gestão Administrativa, do Plano de Gestão Administrativa do Plano Básico de Benefícios, das Provisões Técnicas do Plano Básico de Benefícios, assim como Balanços Patrimoniais, Demonstrações de Resultado, Demonstrações das Mutações do Patrimônio Social e Demonstrações dos Fluxos de Caixa do Plano de Assistência e Saúde – PAS e as respectivas Notas Explicativas.

Gil Bernardo Borges LealPresidente do Conselho Deliberativo

7.7 Resolução do Conselho Deliberativo

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Relatório de atividades 201442

DocumentaçãoNúmero da Ata: ARO-04/2013 Data: 11/12/2013

Administrador Estatutário Tecnicamente QualificadoPeríodo Segmento Nome CPF Cargo

01/01/2014 a 31/12/2014 Plano Carlos Tadeu Moreira Ribeiro 551.417.817-04 Diretor de Investimentos

Documentação/Responsáveis

Período de Referência Indexador Taxa da Juros12/2014 a 12/2014 Salário 5,50

Período de Referência Indexador Taxa da Juros01/2014 a 11/2014 Salário 5,75

Taxa Mínima Atuarial/Índice de Referência

Código Sigla Exercício391 FAPES 2014

Informações da Entidade

Alocação dos Recursos

Risco de Mercado Risco de Liquidez Risco de ContraparteRisco Legal Risco Operacional

Realiza o apreçamento de ativos financeiros: Sim Dispõe de manual: SimPossui modelo proprietário de risco: Sim Dispõe de manual: SimRealiza Estudos de ALM: Sim

Controle de Risco

Ministério da Previdência SocialSuperintendência Nacional de Previdência ComplementarRelatório Resumo de Políticas de InvestimentosData de Geração: 09/01/2014 17:17:24

Fonte: Superintendência Nacional de Previdência Complementar/SICADI

Segmento Mínimo % Máximo % Alvo %Renda Fixa 0,00 100,00 50,80Renda Variável 0,00 45,00 23,80Imóveis 0,00 8,00 8,00Empréstimos e Financiamentos 0,00 8,00 3,50Investimentos Estruturados 0,00 20,00 13,40Investimentos no Exterior 0,00 5,00 0,50

A EFPC observa os princípios de responsabilidade socioambiental? SimUtiliza derivativos? Sim

Avaliação prévia dos riscos envolvidos? SimExistência de sistemas de controles internos? Sim

Período de Referência: 01/2014 a 12/2014

Plano de Benefícios: 1979001529 – Plano Básico de Benefícios

8.1 Resumo da Política de Investimentos 2014

Outros demonstrativos

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Relatório de atividades 2014 43

Emissor Mínimo % Máximo % Não Aplica% do Capital Votante de uma mesma Cia Aberta 0,00 20,00% do Capital Total de uma mesma Cia Aberta ou de uma SPE 0,00 25,00% do PL de uma mesma instituição financeira 0,00 10,00% do PL de Fundo de Índice Referenciado em Cesta de Ações de Cia Aberta 0,00 25,00% do PL de Fundo de Investimento classificado no Segmento de Investimentos Estruturados 0,00 25,00% do PL de Fundo de Investimentos classificados no Segmento de Investimentos no Exterior 0,00 25,00% do PL de Fundos de Índice no Exterior negociados em Bolsa de Valores no Brasil 0,00 25,00% do Patrimônio separado de Certificados de Recebíveis com Regime Fiduciário 0,00 25,00

Concentração por Emissor

Emissor Mínimo % Máximo % Não AplicaTesouro Nacional 0,00 100,00Instituição Financeira 0,00 10,00Tesouro Estadual ou Municipal XCompanhia Aberta com Registro na CVM 0,00 5,00Organismo Multilateral 0,00 1,00Companhia Securitizadora 0,00 2,00Patrocinador do Plano de Benefício 0,00 10,00FIDC/FICFIDC 0,00 5,00Fundos de Índice Referenciado em Cesta de Ações de Cia Aberta 0,00 10,00Sociedade de Propósito Específico – SPE 0,00 5,00FI/FICFI Classificados no Segmento de Investimentos Estruturados 0,00 2,00

Alocação por Emissor

Emissor Mínimo % Máximo % Não Aplica% de uma série de títulos ou Valores Mobiliários 0,00 25,00% de uma mesma classe ou série de cotas de FIDC 0,00 25,00% de um mesmo empreendimento imobiliário 0,00 25,00

Concentração por Investimento

Em 2014, o crescimento mundial deverá se tornar mais equilibrado entre as economias emergentes e as desenvolvidas. O Brasil, por sua vez, deverá apresentar baixo crescimento, inflação acima do centro da meta, taxas de juros nominais em alta e depreciação cambial.

Observações

Fonte: Superintendência Nacional de Previdência Complementar/SICADI

Plano/Segmento 2012 1º Sem 2013 2014 Não AplicaPlano 23,63 -3,57 12,30Renda Fixa 28,84 -7,00 12,00Renda Variável 13,09 -7,09 14,40Investimento Estruturados 23,34 1,78 9,90Investimentos no Exterior 0,00 0,00 18,40Imóveis 34,72 8,82 11,80Operações com Participantes 14,47 7,07 13,60

Rentabilidade (%)

Observação: As rentabilidades referentes aos investimentos no exterior, em 2012 e no 1º Sem 2013, estão zeradas porque a FAPES não investia nesse segmento nestes períodos.

O plano possui Perfis de Investimentos? Não

Perfis de Investimento

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Relatório de atividades 201444

Indexador por Plano/Segmento – Período de Referência: 01/2014 a 12/2014Participação % Plano/Segmento Percentual Indexador Indexador Taxa da Juros %aa

100% Renda Fixa 100,00 IMA Geral 0,00

Taxa Mínima Atuarial / Índice de Referência

Fonte: Superintendência Nacional de Previdência Complementar/SICADI

Segmento Mínimo % Máximo % Alvo %Renda Fixa 100,00 100,00 100,00

A EFPC observa os princípios de responsabilidade socioambiental? SimUtiliza derivativos? Sim

Avaliação prévia dos riscos envolvidos? SimExistência de sistemas de controles internos? Sim

Período de Referência: 01/2014 a 12/2014

DocumentaçãoNúmero da Ata: ARO-04/2013 Data: 11/12/2013

Administrador Estatutário Tecnicamente QualificadoPeríodo Segmento Nome CPF Cargo

01/01/2014 a 31/12/2014 Plano Carlos Tadeu Moreira Ribeiro 551.417.817-04 Diretor de Investimentos

Documentação/Responsáveis

Alocação dos Recursos

Ministério da Previdência SocialSuperintendência Nacional de Previdência ComplementarRelatório Resumo de Políticas de InvestimentosData de Geração: 08/01/2014 16:22:48

Código Sigla Exercício391 FAPES 2014

Informações da Entidade

Plano de Benefícios: 9970000000 – Plano de Gestão Administrativa

Risco de Mercado Risco de Liquidez Risco de ContraparteRisco Legal Risco Operacional

Realiza o apreçamento de ativos financeiros: Sim Dispõe de manual: SimPossui modelo proprietário de risco: Sim Dispõe de manual: SimRealiza Estudos de ALM: Sim

Controle de Risco

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Relatório de atividades 2014 45

Emissor Mínimo % Máximo % Não Aplica% do Capital Votante de uma mesma Cia Aberta 0,00 20,00% do Capital Total de uma mesma Cia Aberta ou de uma SPE 0,00 25,00% do PL de uma mesma instituição financeira 0,00 10,00% do PL de Fundo de Índice Referenciado em Cesta de Ações de Cia Aberta X% do PL de Fundo de Investimento classificado no Segmento de Investimentos Estruturados X% do PL de Fundo de Investimentos classificados no Segmento de Investimentos no Exterior X% do PL de Fundos de Índice no Exterior negociados em Bolsa de Valores no Brasil X% do Patrimônio separado de Certificados de Recebíveis com Regime Fiduciário 0,00 25,00

Concentração por Emissor

Emissor Mínimo % Máximo % Não AplicaTesouro Nacional 0,00 100,00Instituição Financeira 0,00 10,00Tesouro Estadual ou Municipal XCompanhia Aberta com Registro na CVM 0,00 5,00Organismo Multilateral 0,00 1,00Companhia Securitizadora 0,00 2,00Patrocinador do Plano de Benefício 0,00 10,00FIDC/FICFIDC 0,00 5,00Fundos de Índice Referenciado em Cesta de Ações de Cia Aberta XSociedade de Propósito Específico – SPE XFI/FICFI Classificados no Segmento de Investimentos Estruturados X

Alocação por Emissor

Emissor Mínimo % Máximo % Não Aplica% de uma série de títulos ou Valores Mobiliários 0,00 25,00% de uma mesma classe ou série de cotas de FIDC 0,00 25,00% de um mesmo empreendimento imobiliário X

Concentração por Investimento

Plano/Segmento 2012 1º Sem 2013 2014 Não AplicaPlano 23,00 -2,36 12,30Renda Fixa 16,66 -2,36 12,30Renda Variável XInvestimento Estruturados XInvestimentos no Exterior XImóveis XOperações com Participantes X

Rentabilidade (%)

Os recursos pertinentes ao PGA objetivam atender aos pagamentos de despesas de funcionamento da FAPES e são alocados ex-clusivamente no Segmento de Renda Fixa, observando os limites de alocação deste segmento estabelecidos na PI FAPES 2014. A meta de rentabilidade para 2014 do segmento de Renda Fixa é de 12,3% ao ano. O indexador do PGA é o IMA Geral (ex C). Como esta opção não é oferecida no site, foi selecionado o IMA Geral, que mais se aproxima do indexador em questão.

Observações

Fonte: Superintendência Nacional de Previdência Complementar/SICADI

O plano possui Perfis de Investimentos? Não

Perfis de Investimento

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Relatório de atividades 201446

Discriminação (Renda Fixa)Espécie,Tipo ouÍndice

Posição em 31/12/2014

QuantidadeTotal

R$ %

Consolidado %

PBB %

PGA

Carteira de Investimentos Consolidada 8.628.615.567,21 100,00

Carteira de Investimentos do PGA 158.658.625,48 1,84 100,00

Investimento em Renda Fixa 159.322.654,54 1,85 100,00

Quotas de Fundos 159.322.654,54 1,85 100,00

Fundo Pica-Pau Firf Prev (Gestão Externa) 106.748.808 159.322.654,54 1,85 100,00

Letra Financeira do Tesouro (LFT) SELIC 5.018 32.804.363,89 0,38 20,59

Letra do Tesouro Nacional (LTN) PRÉ 59.685 51.581.599,65 0,60 32,38

Notas do Tesouro Nacional-Série F (NTN-F) PRÉ 19.770 19.034.482,82 0,22 11,95

Notas do Tesouro Nacional-Série B (NTN-B) IPC-A 22.107 55.922.617,90 0,65 35,10

Contas a Pagar/Receber - Tesouraria -20.409,72 (0,00) (0,01)

Contas a Pagar/Receber -664.029,06 (0,01) (0,42)

Carteira de Investimentos do PBB 8.469.956.941,73 98,16 100,00

Investimento em Renda Fixa 5.005.797.182,73 58,01 59,10

Quotas de Fundos 5.005.797.182,73 58,01 59,10

Fundo ÁGUIA FIM PREV CRÉDITO PRIVADO - (GESTÃO FAPES) 1.016.800.516 1.143.907.484,19 13,26 13,51

Cotas de Fundos de Investimento 778.161 26.110.469,50 0,30 0,31

BNY MELLON ARX OVER FIF 738.442 849.191,36 0,01 0,01

BICBANCO CRED CORP II FIDC 23.861 6.855.763,27 0,08 0,08

POLO CRED CONSIG FIDC 7.680 7.413.266,24 0,09 0,09

EMPÍRICA SIFRA STAR FIDC 8.179 10.992.248,63 0,13 0,13

Certificados de Recebíveis Imobiliários 196 68.017.016,97 0,79 0,80

BI SECURITIZADORA IGP-M 180 67.350.814,53 0,78 0,80

WT NSBC IGP-M 16 666.202,44 0,01 0,01

Certificado de Depósito Bancário 117.000 236.073.362,79 2,74 2,79

Banco Bonsucesso IPC-A 10.000 13.915.681,95 0,16 0,16

Banco Bradesco IPC-A 87.000 184.299.949,03 2,14 2,18

Banco Itaú Unibanco IPC-A 20.000 37.857.731,81 0,44 0,45

Debêntures 533.690 545.673.521,45 6,32 6,44

América Latina Logística CDI 2.000 22.730.341,44 0,26 0,27

Ampla Energia Serviços IPC-A 1.999 24.623.607,71 0,29 0,29

Andrade Gutierrez Participações IPC-A 2.000 22.183.145,51 0,26 0,26

BR Malls Participações IPC-A 1.000 8.026.358,86 0,09 0,09

CEMIG Geração e Transmissão CDI 2.000 20.091.077,49 0,23 0,24

Cia Minas Gerais de Saneamento - COPASA IPC-A 14 14.273.073,30 0,17 0,17

Concessionária Auto Raposo Tavares IPC-A 30.000 30.649.417,84 0,36 0,36

Concessionária Rodovias do Tietê IPC-A 30.000 34.654.316,56 0,40 0,41

Contax Participações IPC-A 2.000 23.390.964,70 0,27 0,28

Ecorodovias - Concessões e Serviços IPC-A 2.465 25.907.942,92 0,30 0,31

Elektro - Eletricidade e Serviços IPC-A 3.000 32.675.156,04 0,38 0,39

Energisa IPC-A 3.000 35.104.548,33 0,41 0,41

Geração Paranapanema IPC-A 30.000 32.204.175,34 0,37 0,38

Lojas Renner IPC-A 2.000 22.850.701,46 0,26 0,27

Rodovias das Colinas IPC-A 3.000 31.141.367,16 0,36 0,37

Sabesp IPC-A 3.000 35.837.494,72 0,42 0,42

Sonae Sierra Brasil IPC-A 937 11.246.327,20 0,13 0,13

Sul América IPC-A 2.000 21.366.455,84 0,25 0,25

8.2 Demonstrativo de InvestimentosCaracterização dos Investimentos

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Relatório de atividades 2014 47

Discriminação (Renda Fixa)Espécie,Tipo ouÍndice

Posição em 31/12/2014

QuantidadeTotal

R$ %

Consolidado %

PBB %

PGA

Telemar Norte Leste IPC-A 3.000 39.960.740,02 0,46 0,47

Transmissora Aliança de Energia Elétrica IPC-A 39.352 39.078.942,08 0,45 0,46

Unidas IPC-A 2.000 14.172.598,43 0,16 0,17

Vale IGP-M 368.923 3.504.768,49 0,04 0,04

Letra Financeira 31 40.048.802,34 0,46 0,47

Banco BBM IPC-A 31 40.048.802,34 0,46 0,47

Letra Financeira Subordinada 190 113.969.887,08 1,32 1,35

Banco BBA IPC-A 30 33.913.249,76 0,39 0,40

Banco Safra IPC-A 160 80.056.637,32 0,93 0,95

Operações Compromissadas 108.719 114.048.693,74 1,32 1,35

NTNO PRE 5.657 14.005.770,39 0,16 0,17

LTNO PRE 103.062 100.042.923,35 1,16 1,18

Contas A Pagar/Receber - Tesouraria -34.269,67 (0,00) (0,00)

Fundo ALBATROZ FIM PREV CRÉDITO PRIVADO - (GESTÃO FAPES) 215.787.080 1.090.441.443,14 12,64 12,87

Cotas de Fundos de Investimento 652.997 750.932,01 0,01 0,01

BNY MELLON ARX OVER FIF 652.997 750.932,01 0,01 0,01

Notas do Tesouro Nacional - Série B (NTN-B) 350.000 886.639.944,65 10,28 10,47

Títulos Marcados a Mercado IPC-A 350.000 886.639.944,65 10,28 10,47

Cédula de Crédito Bancário 1 0,00 - -

IRTHA IPC-A 1 6.173.742,81 0,07 0,07

IRTHA (PROVISÃO) IPC-A 1 -6.173.742,81 (0,07) (0,07)

Operações Compromissadas 207.337 203.087.523,55 2,35 2,40

NTNO PRE 1.212 3.000.705,98 0,03 0,04

LTNO PRE 206.125 200.086.817,57 2,32 2,36

Contas a Pagar/Receber - Tesouraria -36.957,07 (0,00) (0,00)

Fundo ARARAJUBA FIM PREV CRÉDITO PRIVADO - (GESTÃO FAPES) 1.967.569.593 2.228.211.884,13 25,82 26,31

Cotas de Fundos de Investimento 592.194 681.009,53 0,01 0,01

BNY MELLON ARX OVER FIF 592.194 681.009,53 0,01 0,01

Notas do Tesouro Nacional - Série B (NTN-B) 930.000 2.221.629.154,38 25,75 26,23

Títulos Mantidos até o Vencimento IPC-A 930.000 2.221.629.154,38 25,75 26,23

Operações Compromissadas 2.424 6.001.411,94 0,07 0,07

NTNO PRE 2.424 6.001.411,94 0,07 0,07

Contas a Pagar/Receber - Tesouraria -99.691,72 (0,00) (0,00)

Fundo BEM-TE-VI FIM PREV CRÉDITO PRIVADO - (GESTÃO FAPES) 126.535.428 543.235.134,43 6,30 6,41

Cotas de Fundos de Investimento 809.542 930.954,48 0,01 0,01

BNY MELLON ARX OVER FIF 809.542 930.954,48 0,01 0,01

Debêntures 1 0,00 - -

PROCID CDI 1 9.293.947,21 0,11 0,11

PROCID (PROVISÃO) CDI 1 -9.293.947,21 (0,11) (0,11)

Letra Financeira do Tesouro Nacional (LFT) SELIC 67.500 441.270.304,45 5,11 5,21

Operações Compromissadas 59.607 101.041.381,72 1,17 1,19

NTNO PRE 28.689 71.029.087,17 0,82 0,84

LTNO PRE 30.918 30.012.294,54 0,35 0,35

Contas A Pagar/Receber - Tesouraria -7.506,21 (0,00) (0,00)

SANTANDER FIC FI REF DI - (Gestão Externa) FIC 11 1.236,83 0,00 0,00

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Relatório de atividades 201448

Discriminação (Renda Variável)Espécie,Tipo ouÍndice

Posição em 31/12/2014

QuantidadeTotal

R$ %

Consolidado %

PBB %

PGA

Carteira de Investimentos Consolidada 8.628.615.567,21 100,00

Carteira de Investimentos do PBB 8.469.956.941,73 98,16 100,00

Investimento em Renda Variável 1.738.897.587,14 20,15 20,53

Mercado de Ações 20.000 200,00 0,00 0,00

Mercado à Vista 20.000 200,00 0,00 0,00

PROMAN ON 20.000 200,00 0,00 0,00

Fundos de Investimento 1.738.897.387,14 20,15 20,53

Cotas de Fundos Multimercado RV 1.183.087 1.048.238.473,25 12,15 12,38

Fundo ANDORINHA FIM PREV - (GESTÃO FAPES) 1.097.977 654.787.352,46 7,59 7,73

Cotas de Fundos de Investimento 42.985 49.431,81 0,00 0,00

BNY MELLON ARX OVER FIF 42.985 49.431,81 0,00 0,00

Debêntures Conversíveis em Ações 5.660 5.827.361,83 0,07 0,07

CRT NOMINAL 3.660 2.051.613,00 0,02 0,02

Proman NOMINAL 2.000 3.775.748,83 0,04 0,04

Operações Compromissadas 31.522 47.019.501,94 0,54 0,56

NTNO PRE 10.910 27.011.305,51 0,31 0,32

LTNO PRE 20.612 20.008.196,43 0,23 0,24

Mercado de Ações 26.288.032 599.816.223,59 6,95 7,08

Ambev ON 3.035.964 49.638.011,43 0,58 0,59

Bradesco PN 1.523.800 53.424.428,04 0,62 0,63

Brasil Foods ON 1.264.504 80.220.133,81 0,93 0,95

Celesc ON 228.140 9.083.939,94 0,11 0,11

Cielo ON 1.055.600 43.986.852,03 0,51 0,52

Gerdau Met PN 3.122.500 35.284.250,02 0,41 0,42

Itausa PN 7.412.621 69.604.511,24 0,81 0,82

Klabin UNIT 3.115.200 45.450.768,03 0,53 0,54

Multiplan ON 899.600 42.677.024,03 0,49 0,50

P.Acucar-CBD PN 480.503 47.392.010,92 0,55 0,56

Tractebel ON 874.500 29.584.335,02 0,34 0,35

Ultrapar ON 946.300 48.687.135,03 0,56 0,57

Vale PNA 2.328.800 44.782.824,03 0,52 0,53

Contas a Pagar/Receber - Tesouraria 2.074.833,29 0,02 0,02

Fundo SABIÁ FIM PREV - (GESTÃO FAPES) 85.110 393.451.120,79 4,56 4,65

Cotas de Fundos de Investimento 794.753 913.947,71 0,01 0,01

BNY MELLON ARX OVER FIF 794.753 913.947,71 0,01 0,01

Cotas de Fundos de Índice 876.520 51.871.277,69 0,60 0,61

ÍNDICE IBOVESPA ÍNDICE 346.910 16.839.011,40 0,20 0,20

ÍNDICE BRASIL (IBRX-100) ÍNDICE 76.110 3.107.571,30 0,04 0,04

ÍNDICE CARBONO EFICIENTE (ICO2) BRASIL ÍNDICE 249.000 14.384.730,00 0,17 0,17

PAPÉIS ÍNDICE BRASIL BOVESPA ÍNDICE 204.500 17.539.965,00 0,20 0,21

Operações Compromissadas 808 2.000.470,65 0,02 0,02

NTNO PRE 808 2.000.470,65 0,02 0,02

Mercado de Ações 18.007.985 324.312.782,31 3,76 3,83

AES Tiete PN 17.200 311.664,00 0,00 0,00

ALL Amer Lat ON 167.300 846.538,00 0,01 0,01

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Relatório de atividades 2014 49

Discriminação (Renda Variável)Espécie,Tipo ouÍndice

Posição em 31/12/2014

QuantidadeTotal

R$ %

Consolidado %

PBB %

PGA

Ambev ON 1.620.788 26.499.883,80 0,31 0,31

Arteris ON 10.600 131.440,00 0,00 0,00

B2W Global ON 18.146 407.196,24 0,00 0,00

Banco do Brasil ON 310.600 7.382.962,00 0,09 0,09

Banrisul PNB 34.400 498.800,00 0,01 0,01

BB Seguridade ON 257.600 8.284.416,00 0,10 0,10

BM&F Bovespa ON 667.900 6.578.815,00 0,08 0,08

BR Malls Par ON 163.300 2.683.019,00 0,03 0,03

BR Properties ON 117.900 1.208.475,00 0,01 0,01

Bradesco ON 179.650 6.165.588,00 0,07 0,07

Bradesco PN 742.631 26.036.642,86 0,30 0,31

Bradespar PN 81.000 1.158.300,00 0,01 0,01

Brasil Foods ON 258.600 16.405.584,00 0,19 0,19

Braskem PN 80.432 1.407.560,00 0,02 0,02

CCR Rodovias ON 308.900 4.760.149,00 0,06 0,06

Cemig PN 272.743 3.583.843,02 0,04 0,04

Cesp PNB 70.300 1.884.743,00 0,02 0,02

CETIP ON 95.945 3.089.429,00 0,04 0,04

Cia Hering ON 50.200 1.016.550,00 0,01 0,01

Cielo ON 242.720 10.114.142,40 0,12 0,12

Copasa ON 11.500 289.570,00 0,00 0,00

Copel PNB 25.500 915.450,00 0,01 0,01

Cosan ON 38.700 1.116.495,00 0,01 0,01

Cosan Logística ON 38.700 110.682,00 0,00 0,00

CPFL Energia ON 113.000 2.089.370,00 0,02 0,02

Cyrela Realty ON 83.500 923.510,00 0,01 0,01

Duratex ON 96.927 778.323,81 0,01 0,01

Ecorodovias ON 74.700 796.302,00 0,01 0,01

Eletrobras ON 67.300 390.340,00 0,00 0,00

Eletrobras PNB 99.200 811.456,00 0,01 0,01

Eletropaulo PN 27.700 239.882,00 0,00 0,00

Embraer ON 259.900 6.351.956,00 0,07 0,07

Energias BR ON 88.400 792.948,00 0,01 0,01

Eneva ON 53.968 21.587,20 0,00 0,00

Equatorial ON 29.500 817.150,00 0,01 0,01

Estácio Participações ON 116.800 2.782.176,00 0,03 0,03

Even ON 81.800 444.992,00 0,01 0,01

Eztec ON 8.800 193.600,00 0,00 0,00

Fibria Celulose ON 79.800 2.594.298,00 0,03 0,03

Gafisa ON 139.000 305.800,00 0,00 0,00

Gerdau PN 334.200 3.201.636,00 0,04 0,04

Gerdau Met PN 103.000 1.163.900,00 0,01 0,01

Gol PN 26.800 406.824,00 0,00 0,00

HRT Participações ON 3.080 14.229,60 0,00 0,00

Hypermarcas ON 135.700 2.259.405,00 0,03 0,03

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Relatório de atividades 201450

Discriminação (Renda Variável)Espécie,Tipo ouÍndice

Posição em 31/12/2014

QuantidadeTotal

R$ %

Consolidado %

PBB %

PGA

Iguatemi ON 15.200 373.920,00 0,00 0,00

Itaú Unibanco PN 966.670 33.446.781,99 0,39 0,39

Itausa PN 1.183.931 11.117.112,09 0,13 0,13

JBS ON 606.800 6.796.160,00 0,08 0,08

Klabin UNIT 151.600 2.211.844,00 0,03 0,03

Kroton ON 568.348 8.809.394,00 0,10 0,10

Light ON 36.800 626.336,00 0,01 0,01

Localiza ON 58.208 2.078.607,68 0,02 0,02

Lojas Americanas ON 147.150 2.536.866,00 0,03 0,03

Lojas Renner ON 46.400 3.548.208,00 0,04 0,04

M. Dias Branco ON 5.700 518.700,00 0,01 0,01

Magazine Luiza ON 11.600 89.436,00 0,00 0,00

Marcopolo PN 125.800 418.914,00 0,00 0,00

Marfrig ON 136.300 831.430,00 0,01 0,01

Mills Estruturas e Serviços de Engenharia ON 15.500 148.025,00 0,00 0,00

Minerva ON 9.100 90.090,00 0,00 0,00

MRV ON 93.200 699.000,00 0,01 0,01

Multiplan ON 14.700 697.368,00 0,01 0,01

Multipus ON 8.300 265.600,00 0,00 0,00

Natura ON 58.600 1.866.410,00 0,02 0,02

Odontoprev ON 29.100 286.926,00 0,00 0,00

OI ON 20.780 190.137,00 0,00 0,00

OI PN 114.960 989.805,60 0,01 0,01

P.Açúcar-CBD PN 56.021 5.525.351,23 0,06 0,07

PDG Realty ON 469.200 403.512,00 0,00 0,00

Petrobras ON 636.996 6.108.791,64 0,07 0,07

Petrobras PN 1.174.366 11.767.147,32 0,14 0,14

Porto Seguro ON 11.000 334.400,00 0,00 0,00

Prumo Logística ON 168.000 72.240,00 0,00 0,00

Qgep Participações ON 13.500 97.200,00 0,00 0,00

Qualicorp ON 79.900 2.221.220,00 0,03 0,03

Raia Drogasil ON 37.000 937.950,00 0,01 0,01

Randon Part PN 30.275 144.411,75 0,00 0,00

Rossi Resid ON 18.854 63.915,06 0,00 0,00

Sabesp ON 130.200 2.214.702,00 0,03 0,03

Santander Br UNIT 329.000 4.428.340,00 0,05 0,05

Sid Nacional ON 217.300 1.212.534,00 0,01 0,01

Smiles ON 10.800 497.340,00 0,01 0,01

Souza Cruz ON 131.386 2.538.377,52 0,03 0,03

Sul América UNIT 46.300 597.733,00 0,01 0,01

Suzano Papel PNA 178.000 2.002.500,00 0,02 0,02

Taesa UNIT 16.500 310.860,00 0,00 0,00

Telefônica Brasil PN 85.200 3.991.620,00 0,05 0,05

Tim Part ON 283.400 3.338.452,00 0,04 0,04

Totvs ON 25.800 903.000,00 0,01 0,01

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Relatório de atividades 2014 51

Discriminação (Renda Variável)Espécie,Tipo ouÍndice

Posição em 31/12/2014

QuantidadeTotal

R$ %

Consolidado %

PBB %

PGA

Tractebel ON 78.700 2.662.421,00 0,03 0,03

Ultrapar ON 176.500 9.080.925,00 0,11 0,11

Usiminas PNA 157.852 797.152,60 0,01 0,01

Vale ON 362.395 7.940.074,45 0,09 0,09

Vale PNA 698.263 13.427.597,49 0,16 0,16

Valid Soluções ON 11.000 466.400,00 0,01 0,01

Weg ON 43.200 1.321.920,00 0,02 0,02

Contas a Pagar/Receber - Tesouraria 14.352.642,43 0,17 0,17

Cotas de Fundos de Investimentos em Ações 287.916.101 690.658.913,88 8,00 8,15

Fundo CANÁRIO FIA PREV - (GESTÃO FAPES) 232.612.053 205.873.986,34 2,39 2,43

Cotas de Fundos de Investimento 744.936 856.659,45 0,01 0,01

BNY MELLON ARX OVER FIF 744.936 856.659,45 0,01 0,01

Mercado de Ações 11.398.828 204.607.603,34 2,37 2,42

Abril Educação ON 609.237 6.927.024,70 0,08 0,08

Ambev ON 1.023.670 16.737.004,53 0,19 0,20

Bradesco PN 325.800 11.422.548,02 0,13 0,13

Brasil Foods ON 171.300 10.867.272,02 0,13 0,13

Celesc PN 13.200 196.680,00 0,00 0,00

Cielo ON 176.400 7.350.588,01 0,09 0,09

Cosan ON 380.300 10.971.655,02 0,13 0,13

Cosan Logística ON 267.200 764.192,00 0,01 0,01

CPFL Energias Renováveis ON 1.199.041 14.028.779,72 0,16 0,17

Estácio ON 671.200 15.987.984,03 0,19 0,19

Gerdau PN 1.102.800 10.564.824,02 0,12 0,12

Hypermarcas ON 784.900 13.068.585,02 0,15 0,15

Itaú Unibanco PN 157.000 5.432.200,01 0,06 0,06

Itausa PN 1.597.222 14.997.914,60 0,17 0,18

Klabin UNIT 723.800 10.560.242,02 0,12 0,12

Locamérica ON 568.000 2.419.680,00 0,03 0,03

Mills Estruturas e Serviços de Engenharia ON 237.100 2.264.305,00 0,03 0,03

P.Açúcar – CBD PN 125.358 12.364.059,56 0,14 0,15

Ser Educacional ON 448.000 13.256.320,02 0,15 0,16

Ultrapar ON 270.300 13.906.935,02 0,16 0,16

Vale PNA 547.000 10.518.810,02 0,12 0,12

Contas a Pagar/Receber - Tesouraria 409.723,55 0,00 0,00

Fundos de Investimento em Ações (GESTÃO EXTERNA) 55.304.048 484.784.927,55 5,62 5,72

TIÊ FIA 810.174 49.220.147,09 0,57 0,58

SANHAÇO FIA 503.648 53.223.237,32 0,62 0,63

MELRO FIA 500.000 51.620.298,51 0,60 0,61

SUL AMÉRICA EXPERTISE II FIA 4.204.912 25.878.296,09 0,30 0,31

UIRAPURU FIA 1.801.814 246.152.430,74 2,85 2,91

GAIVOTA FIA 47.483.500 58.690.517,80 0,68 0,69

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Relatório de atividades 201452

Discriminação (Estruturados)Posição em 31/12/2014

Quantidade R$ %

Consolidado %

PBB %

PGA

Carteira de Investimentos Consolidada 8.628.615.567,21 100,00

Carteira de Investimentos do PBB 8.469.956.941,73 98,16 100,00

Investimentos Estruturados 90.018.595 601.306.633,43 6,97 7,10

Cotas de Fundos FIEE, FIP e FIC de FIP - (Gestão Externa) 84.562.709 361.782.770,67 4,19 4,27

CRP VI VENTURE 500 3.808.610,00 0,04 0,04

EMPREENDEDOR BRASIL 196 8.287.413,71 0,10 0,10

RIO BRAVO INVESTECH II 75 608.466,41 0,01 0,01

MVP TECH FUND - FMIEE DE BASE TECNOLÓGICA 66 396.337,93 0,00 0,00

STRATUS VC 160 506.254,98 0,01 0,01

GTD 3.959 5.430.463,84 0,06 0,06

BRASIL AGRONEGÓCIO 20.560 18.211.620,87 0,21 0,22

BRASIL ENERGIA 1.171 35.998.294,78 0,42 0,43

BRASIL DE GOVERNANÇA CORPORATIVA 25.963 18.804.156,37 0,22 0,22

NEO CAPITAL MEZANINO 25.688.705 20.066.027,77 0,23 0,24

CAPITAL MEZANINO 10.001.202 14.171.966,27 0,16 0,17

COLISEU 29 43.227.721,32 0,50 0,51

CRP VII 25.539.913 11.968.386,33 0,14 0,14

ENERGIA PCH 345 66.204.505,10 0,77 0,78

INVESTIDOR INSTITUCIONAL II 26.946 1.301.458,36 0,02 0,02

KINEA PRIVATE EQUITY II 38.040 35.436.716,43 0,41 0,42

FUNDO BRASCAN DE PETRÓLEO, GÁS E ENERGIA 1.445 1.781.813,64 0,02 0,02

GLOBAL EQUITY 250 51.141.413,16 0,59 0,60

NEO CAPITAL MEZANINO III 9.592.267 9.421.758,84 0,11 0,11

POLO REAL ESTATE II 300.000 290.730,39 0,00 0,00

STRATUS SCP BR 13.320.917 14.718.654,18 0,17 0,17

Cotas de Fundos Multimercado 5.455.886 239.523.862,75 2,78 2,83

Gestão Externa 4.208.281 94.068.713,37 1,09 1,11

ITAÚ FOF 4.065.391 44.620.461,89 0,52 0,53

JGP EQUITY 142.890 49.448.251,48 0,57 0,58

Gestão Interna 1.247.605 145.455.149,38 1,69 1,72

Saira FIC FIM Previdenciário 1.247.605 145.455.149,38 1,69 1,72

BNY MELLON ARX OVER 148.907 171.239,92 0,00 0,00

BBM EQUITY HEDGE II 8.408.895 32.183.264,01 0,37 0,38

GAP LONG SHORT 7.124.576 26.094.205,98 0,30 0,31

JGP HEDGE 19.037 25.393.351,61 0,29 0,30

JGP MAX ESTRUTURADO 136.336 15.389.050,01 0,18 0,18

BRASIL PLURAL EQUITY HEDGE 30 35.978.636 46.210.824,34 0,54 0,55

Contas a Pagar/Receber - Tesouraria 13.213,51 0,00 0,00

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Relatório de atividades 2014 53

Discriminação (Operações com Participantes)Posição em 31/12/2014

Quantidade R$ %

Consolidado %

PBB %

PGA

Carteira de Investimentos Consolidada 8.628.615.567,21 100,00

Carteira de Investimentos do PBB 8.469.956.941,73 98,16 100,00

Operações com Participantes 303.729.979,97 3,52 3,59

Empréstimos 130.646.109,96 1,51 1,54

Programa PLUS 58.203.635,18 0,67 0,69

Programa MAXI 72.437.865,84 0,84 0,86

Contas a Pagar/Receber (18.799,12) 0,00 (0,00)

Financiamentos 173.083.870,01 2,01 2,04

Programa Hipotecário II 152.940,58 0,00 0,00

Programa Hipotecário III 5.495.974,19 0,06 0,06

Programa LAR 66.073.670,11 0,77 0,78

Programa LAR + 101.382.561,91 1,17 1,20

Contas a Pagar/Receber (21.276,78) 0,00 (0,00)

Discriminação (Imóveis)Posição em 31/12/2014

Quantidade R$ %

Consolidado %

PBB %

PGA

Carteira de Investimentos Consolidada 8.628.615.567,21 100,00

Carteira de Investimentos do PBB 8.469.956.941,73 98,16 100,00

Investimentos Imobiliários 820.225.558,47 9,51 9,68

Imóveis em Construção 44.991.633,61 0,52 0,53

Av das Américas, 4666 - Barra Shopping - RJ 44.991.633,61 0,52 0,53

Edificações de uso próprio 31.609.627,29 0,37 0,37

Av. República do Chile, 100 - RJ (parte) 2.972.652,92 0,03 0,04

Av. República do Chile, 230 - 5º andar - RJ 9.545.658,12 0,11 0,11

Av. República do Chile, 230 - 8º andar - RJ 9.545.658,12 0,11 0,11

Av. República do Chile, 230 - 9º andar - RJ 9.545.658,13 0,11 0,11

Imóveis locados à patrocinadora 56.845.578,01 0,66 0,67

Av. República do Chile, 100 - RJ (parte) 56.845.578,01 0,66 0,67

Edificações para renda 249.454.790,39 2,89 2,95

Av. República do Chile, 100 - RJ (parte) 7.556.781,39 0,09 0,09

Alameda Xingu, 1076 - Alphaville - Barueri - SP 28.728.671,47 0,33 0,34

Alameda Xingu, 850 - Alphaville - Barueri - SP 24.155.941,79 0,28 0,29

Av Tucunaré, 720 - Tamboré - Barueri - SP 50.774.897,70 0,59 0,60

Av. Aruanã, 125 - Tamboré - Barueri - SP 15.125.219,63 0,18 0,18

Praia do Flamengo, 154 - 12º e 13º andares - RJ 33.694.969,30 0,39 0,40

Av. Afrânio de Melo Franco, 135 - RJ 64.961.999,89 0,75 0,77

Rua Miguel Yunes, 351 - Santo Amaro - São Paulo - SP 24.456.309,22 0,28 0,29

Investimentos em shopping center 437.009.514,31 5,06 5,16

Av Roque Petrônio Jr, 1089 - Morumbi Shopping - SP 79.690.378,99 0,92 0,94

Av das Américas, 4666 - Barra Shopping - RJ 357.319.135,32 4,14 4,22

Contas a pagar/receber 314.414,86 0,00 0,00

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Relatório de atividades 201454

Observações: (1) DNP MENSAL = Rent%seg-Rent%TMA

(2) DNP ACUM 36 =

(3) DNP de segmento negativa, acumulada nos últimos 36 meses: a EFPC deverá elaborar, no prazo máximo de 30 dias após a apuração da DNP, para cada mês que for observada, justificativa técnica. (4) DNP de segmento negativa por 12 meses consecutivos, a EFPC deverá elaborar justificativa técnica no prazo máximo de 30 dias após a apuração.(5) A taxa atuarial foi reduzida em dez/2013 de 6% a.a. para 5,75% a.a. e em dez/2014 para 5,72% a.a.

Segmento2013 2014 Máximo Legal

(Resolução CMN nº 3.792/09)

Meta Aprovada %Valor

(R$ Mil)Alocação

(%)Valor

(R$ Mil)Alocação

(%)

Renda Fixa 5.058.261 61,78% 5.148.441 60,78% até 100% até 100

Renda Variável 1.481.550 18,09% 1.596.254 18,85% até 70% até 45

Investimentos Estruturados 478.851 5,85% 601.307 7,10% até 20% até 20

Investimentos no Exterior 0 0,00% 0 0,00% até 10% até 5

Imóveis 869.463 10,62% 820.226 9,68% até 8% até 8

Operações c/ Participantes 299.747 3,66% 303.730 3,59% até 15% até 8

Total dos Investimentos 8.187.871 100,00% 8.469.957 100,00% - -

Segmento2013 2014 Máximo Legal

(Resolução CMN nº 3.792/09)

Valor(R$ Mil)

Alocação(%)

Valor(R$ Mil)

Alocação (%)

Renda Fixa 128.518 100,00% 159.323 100,00% até 100%

Total dos Investimentos 128.518 100,00% 159.323 100,00% -

Rentabilidade, Taxa Mínima Atuarial e DNP dos Investimentos nos Últimos 36 Meses

Segmento

Rentabilidade (36 m)

Taxa Mínima Atuarial (36 m)

Divergência Não Planejada - DNP

(Acumulado 36 meses)

Divergência Não Planejada - DNP (Meses negativos nos

últimos 12 meses)de 2012 a 2014 (SALÁRIO + Taxa atuarial)5

Renda Fixa 32,95% 55,58% -14,97% 4

Renda Variável 7,73% 55,58% -31,50% 6

Investimentos Estruturados 44,32% 55,58% -7,80% 8

Imóveis 85,47% 55,58% 19,30% 11

Operações com Participantes 49,36% 55,58% -4,38% 5

Total dos Investimentos 31,91% 55,58% -15,69% 3

Nota: Para fins de enquadramento, a alocação dos recursos nos segmentos segue a classificação disposta na Resolução CMN nº 3792/09.

Nota: Para fins de enquadramento, a alocação dos recursos nos segmentos segue a classificação disposta na Resolução CMN nº 3792/09.

Plano Básico de Benefícios – Rentabilidade, Taxa Mínima Atuarial e DNP dos Investimentos nos últimos 36 meses

Plano de Gestão Administrativa – Carteira de Investimentos; Distribuição Percentual; Limites Legais

Plano Básico de Benefícios – Carteira de Investimentos; Distribuição Percentual; Limites Legais; Metas aprovadas pelo Conselho

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Relatório de atividades 2014 55

Observações: (1) DNP MENSAL = Rent%seg-Rent%TMA

(2) DNP ACUM 36 =

(3) DNP de segmento negativa, acumulada nos últimos 36 meses: a EFPC deverá elaborar, no prazo máximo de 30 dias após a apuração da DNP, para cada mês que for observada, justificativa técnica. (4) DNP de segmento negativa por 12 meses consecutivos, a EFPC deverá elaborar justificativa técnica no prazo máximo de 30 dias após a apuração.

Evolução da Rentabilidade PBB e por Segmento - %

Investimentos (%) RentabilidadeAno

2014 2013 2012

PBB

FAPES 8,95 -0,75 23,63

Benchmark 9,85 -2,93 20,41

FAPES / Benchmark 90,88 n.a. 115,81

Renda Fixa

FAPES 13,11 -9,43 28,84

Benchmark 12,53 -10,78 29,00

FAPES / Benchmark 104,66 n.a. 99,43

Renda Variável

FAPES -2,75 -0,36 13,09

Benchmark -2,78 -3,13 11,55

FAPES / Benchmark n.a. n.a. 113,36

Investimentos Estruturados

FAPES 6,13 10,25 23,34

Benchmark 11,76 12,04 11,86

FAPES / Benchmark 52,10 85,10 196,75

Imóveis

FAPES 6,29 29,43 34,72

Benchmark 12,37 10,05 12,57

FAPES / Benchmark 50,83 292,82 276,15

Operações com Participantes

FAPES 13,60 14,74 14,47

Benchmark 14,12 13,46 14,12

FAPES / Benchmark 96,31 109,55 102,45

Notas: (1) Todos os benchmarks são definidos anualmente na Política de Investimentos.

Rentabilidade, Taxa Mínima Atuarial e DNP dos Investimentos nos Últimos 36 Meses

Segmento

Rentabilidade(36 m)

Taxa Mínima Atuarial (36 m)

Divergência Não Planejada - DNP

(Acumulado 36 meses)

Divergência Não Planejada - DNP (Meses negativos nos

últimos 12 meses)de 2012 a 2014 IMA-GERAL

Renda Fixa 29,45% 30,40% -0,76% 7

Total dos Investimentos 29,45% 30,40% -0,76% 7

Plano Básico de Benefícios – Rentabilidade e Benchmark

Plano de Gestão Administrativa – Rentabilidade, Taxa Mínima Atuarial e DNP dos Investimentos nos últimos 36 meses

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Relatório de atividades 201456

Discriminação da Gestão Discriminação R$ MIL

% Carteira Terceirizada

(Administração)

% Carteira Terceirizada

(Gestão)

% Carteira de Investimentos

Fundos de Renda Fixa 5.165.120 68,8% 14,5% 59,9%

Própria ÁGUIA 1.143.907 15,2% 0,0% 13,3%

Própria ALBATROZ 1.090.441 14,5% 0,0% 12,6%

Própria ARARAJUBA 2.228.212 29,7% 0,0% 25,8%

Própria BEM-TE-VI 543.235 7,2% 0,0% 6,3%

Terceirizada SANTANDER 1 0,0% 0,0% 0,0%

Terceirizada PICA-PAU 159.323 2,1% 14,5% 1,8%

Fundos de Renda Variável 1.738.897 23,2% 44,1% 20,2%

Própria ANDORINHA 654.787 8,7% 0,0% 7,6%

Própria CANÁRIO 205.874 2,7% 0,0% 2,4%

Própria SABIÁ 393.451 5,2% 0,0% 4,6%

Terceirizada GAIVOTA 58.691 0,8% 5,3% 0,7%

Terceirizada TIÊ 49.220 0,7% 4,5% 0,6%

Terceirizada UIRAPURU 246.152 3,3% 22,4% 2,9%

Terceirizada MELRO 51.620 0,7% 4,7% 0,6%

Terceirizada SANHAÇO 53.223 0,7% 4,8% 0,6%

Terceirizada SUL AMÉRICA EXPERTISE II 25.878 0,3% 2,4% 0,3%

Fundos Estruturados / Multimercado 601.307 8,0% 41,4% 7,0%

Própria SAÍRA 145.455 1,9% 0,0% 1,7%

Terceirizada ITAÚ FOF 44.620 0,6% 4,1% 0,5%

Terceirizada JGP EQUITY 49.448 0,7% 4,5% 0,6%

Terceirizada CRP VI VENTURE 3.809 0,1% 0,3% 0,0%

Terceirizada EMPREENDEDOR BRASIL 8.287 0,1% 0,8% 0,1%

Terceirizada RIO BRAVO INVESTECH II 608 0,0% 0,1% 0,0%

Terceirizada MVP TECH FUND - FMIEE DE BASE TECNOLÓGICA 396 0,0% 0,0% 0,0%

Terceirizada STRATUS VC 506 0,0% 0,0% 0,0%

Terceirizada GTD 5.430 0,1% 0,5% 0,1%

Terceirizada BRASIL AGRONEGÓCIO 18.212 0,2% 1,7% 0,2%

Terceirizada BRASIL ENERGIA 35.998 0,5% 3,3% 0,4%

Terceirizada BRASIL DE GOVERNANÇA CORPORATIVA 18.804 0,3% 1,7% 0,2%

Terceirizada NEO CAPITAL MEZANINO 20.066 0,3% 1,8% 0,2%

Terceirizada CAPITAL MEZANINO 14.172 0,2% 1,3% 0,2%

Terceirizada COLISEU 43.228 0,6% 3,9% 0,5%

Terceirizada CRP VII 11.968 0,2% 1,1% 0,1%

Terceirizada ENERGIA PCH 66.205 0,9% 6,0% 0,8%

Terceirizada INVESTIDOR INSTITUCIONAL II 1.301 0,0% 0,1% 0,0%

Terceirizada KINEA PRIVATE EQUITY II 35.437 0,5% 3,2% 0,4%

Terceirizada FUNDO BRASCAN DE PETRÓLEO, GÁS E ENERGIA 1.782 0,0% 0,2% 0,0%

Terceirizada GLOBAL EQUITY 51.141 0,7% 4,6% 0,6%

Terceirizada NEO CAPITAL MEZANINO III 9.422 0,1% 0,9% 0,1%

Terceirizada POLO REAL ESTATE II 291 0,0% 0,0% 0,0%

Terceirizada STRATUS SCP BR 14.719 0,2% 1,3% 0,2%

Total Carteira Terceirizada - Administração 7.505.324 87,0%

Total Carteira Terceirizada - Gestão 1.099.960 100,0% 100,0% 12,7%

Total Carteira Investimentos Consolidada 8.628.616

Consolidado dos Investimentos da FAPES – Carteira Terceirizada no final de 2014

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Relatório de atividades 2014 57

Discriminação da Gestão Discriminação R$ MIL

% Carteira Terceirizada

(Administração)

% Carteira Terceirizada

(Gestão)

% Carteira de Investimentos

Fundos de Renda Fixa 5.005.797 68,1% 0,0% 59,1%

Própria ÁGUIA 1.143.907 15,6% 0,0% 13,5%

Própria ALBATROZ 1.090.441 14,8% 0,0% 12,9%

Própria ARARAJUBA 2.228.212 30,3% 0,0% 26,3%

Própria BEM-TE-VI 543.235 7,4% 0,0% 6,4%

Terceirizada SANTANDER 1 0,0% 0,0% 0,0%

Fundos de Renda Variável 1.738.897 23,7% 51,5% 20,5%

Própria ANDORINHA 654.787 8,9% 0,0% 7,7%

Própria CANÁRIO 205.874 2,8% 0,0% 2,4%

Própria SABIÁ 393.451 5,4% 0,0% 4,6%

Terceirizada GAIVOTA 58.691 0,8% 6,2% 0,7%

Terceirizada TIÊ 49.220 0,7% 5,2% 0,6%

Terceirizada UIRAPURU 246.152 3,4% 26,2% 2,9%

Terceirizada MELRO 51.620 0,7% 5,5% 0,6%

Terceirizada SANHAÇO 53.223 0,7% 5,7% 0,6%

Terceirizada SUL AMÉRICA EXPERTISE II 25.878 0,4% 2,8% 0,3%

Fundos Estruturados / Multimercado 601.307 8,2% 48,5% 7,1%

Própria SAÍRA 145.455 2,0% 0,0% 1,7%

Terceirizada ITAÚ FOF 44.620 0,6% 4,7% 0,5%

Terceirizada JGP EQUITY 49.448 0,7% 5,3% 0,6%

Terceirizada CRP VI VENTURE 3.809 0,1% 0,4% 0,0%

Terceirizada EMPREENDEDOR BRASIL 8.287 0,1% 0,9% 0,1%

Terceirizada RIO BRAVO INVESTECH II 608 0,0% 0,1% 0,0%

Terceirizada MVP TECH FUND - FMIEE DE BASE TECNOLÓGICA 396 0,0% 0,0% 0,0%

Terceirizada STRATUS VC 506 0,0% 0,1% 0,0%

Terceirizada GTD 5.430 0,1% 0,6% 0,1%

Terceirizada BRASIL AGRONEGÓCIO 18.212 0,2% 1,9% 0,2%

Terceirizada BRASIL ENERGIA 35.998 0,5% 3,8% 0,4%

Terceirizada BRASIL DE GOVERNANÇA CORPORATIVA 18.804 0,3% 2,0% 0,2%

Terceirizada NEO CAPITAL MEZANINO 20.066 0,3% 2,1% 0,2%

Terceirizada CAPITAL MEZANINO 14.172 0,2% 1,5% 0,2%

Terceirizada COLISEU 43.228 0,6% 4,6% 0,5%

Terceirizada CRP VII 11.968 0,2% 1,3% 0,1%

Terceirizada ENERGIA PCH 66.205 0,9% 7,0% 0,8%

Terceirizada INVESTIDOR INSTITUCIONAL II 1.301 0,0% 0,1% 0,0%

Terceirizada FIP KINEA PRIVATE EQUITY II 35.437 0,5% 3,8% 0,4%

Terceirizada FUNDO BRASCAN DE PETRÓLEO, GÁS E ENERGIA 1.782 0,0% 0,2% 0,0%

Terceirizada GLOBAL EQUITIES 51.141 0,7% 5,4% 0,6%

Terceirizada NEO CAPITAL MEZANINO III 9.422 0,1% 1,0% 0,1%

Terceirizada POLO REAL ESTATE II 291 0,0% 0,0% 0,0%

Terceirizada STRATUS SCP BR 14.719 0,2% 1,6% 0,2%

Total Carteira Terceirizada - Administração 7.346.001 86,7%

Total Carteira Terceirizada - Gestão 940.638 100,0% 100,0% 11,1%

Total Carteira Investimentos do PBB 8.469.957

Plano Básico de Benefícios – Carteira Terceirizada no final de 2014

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Relatório de atividades 201458

Discriminação da Gestão Discriminação R$ MIL

% Carteira Terceirizada

(Administração)

% Carteira Terceirizada

(Gestão)

% Carteira de Investimentos

Fundos de Renda Fixa 159.323 100,0% 100,0% 100,0%

Terceirizada PICA-PAU 159.323 100,0% 100,0% 100,0%

Total Carteira Terceirizada - Administração 159.323 100,0%

Total Carteira Terceirizada - Gestão 159.323 100,0% 100,0% 100,0%

Total Carteira do PGA 159.323

Plano de Gestão Administrativa – Carteira Terceirizada no final de 2014

Segmento2013 2014

Política (%)

ResoluçãoCMN

no 3.792/09Valor

(R$ Mil)Alocação

Valor(R$ Mil)

Alocação

Renda Fixa 5.058.261 61,78% 5.148.441 60,78% até 100 até 100%

Títulos Públicos 3.949.529 48,24% 4.102.889 48,44% até 100 até 100% LFT, NTN, LTN 3.272.587 39,97% 3.583.424 42,31% até 100 até 100% Operações Compromissadas 676.943 8,27% 519.464 6,13% até 100 até 100%Outros Títulos 1.109.150 13,55% 1.045.738 12,35% até 50 até 80% Debêntures 541.460 6,61% 545.674 6,44% até 50 até 80% CDB/RDB 272.644 3,33% 252.766 2,98% até 50 até 80% Letras Financeiras 116.934 1,43% 154.019 1,82% até 50 até 80%CCBs 0 0,00% 0 0,00% até 10 até 20%FIDCs 37.715 0,46% 25.261 0,30% até 10 até 20%CRIs 81.455 0,99% 68.017 0,80% até 10 até 20%Outros Fundos 58.941 0,72% 1 0,00% - -Derivativos de RF 0 0,00% 0 0,00% até 100 até 100% Futuros RF 0 0,00% 0 0,00% até 15% (margem) até 15% (margem)Contas a pagar e receber -551 -0,01% -282 0,00% - -Tesouraria 133 0,00% 96 0,00% - -Renda Variável 1.481.550 18,09% 1.596.254 18,85% até 45 até 70%Ações do Novo Mercado 657.941 8,04% 695.403 8,21% até 45 até 70%Ações do Nível 2 119.957 1,47% 122.760 1,45% até 45 até 60%Ações do Nível 1 526.968 6,44% 553.830 6,54% até 45 até 45%Ações do Bovespa Mais 0 0,00% 0 0,00% até 3 até 50%Ações de Outras Companhias Abertas 158.675 1,94% 164.277 1,94% até 35 até 35%Outros FIs e FICs 0 0,00% 0 0,00% - -Fundos de Índice Referenciados em Ações 14.045 0,17% 51.871 0,61% até 20 até 35%Participações / SPE 0 0,00% 0 0,00% até 10 até 20%Outros Ativos (Debêntures com PL) 5.827 0,07% 5.827 0,07% até 3 até 3%Contas a pagar e receber -2.394 -0,03% 2.126 0,03% - -Tesouraria 530 0,01% 160 0,00% - -Derivativos de RV (Opções) 0 0,00% 0 0,00% até 5% (prêmio) até 5% (prêmio)Investimentos Estruturados 478.851 5,85% 601.307 7,10% até 20 até 20%FIEE - Fundos de Invest. em Empresas Emergentes 18.315 0,22% 13.607 0,16% até 3 até 20%FIP e FIC de FIP - Fundos de Invest. em Participações 302.675 3,70% 348.176 4,11% até 10 até 20%FIM e FIC de FIM - Fundos de Invest. Multimercado 157.860 1,93% 239.524 2,83% até 10 até 10%Contas a pagar e receber 0 0,00% 0 0,00% - -Tesouraria 0 0,00% 0 0,00% - -

8.3 Alocação dos Investimentos por Segmentos e Limites

Plano Básico de Benefícios

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Relatório de atividades 2014 59

Plano de Gestão Administrativa

Segmento2013 2014

Política (%)

ResoluçãoCMN

no 3.792/09Valor

(R$ Mil)Alocação

Valor(R$ Mil)

Alocação

Renda Fixa 128.518 100,00% 159.323 100,00% até 100 até 100%

1 - Títulos Públicos 128.535 100,00% 159.343 100,00% até 100 até 100%

- LFT, NTN, LTN 128.535 100,00% 159.343 100,00% até 100 até 100%

Contas a pagar e receber -17 -0,01% -20 -0,01% - -

Total de Investimentos 128.518 100,0% 159.323 100,0%

Notas: (1) Visão por segmentos dada pela Resolução CMN 3792/2009, que não considera a estrutura de fundos mas o agrupamento dos ativos nas categorias nela previstas;(2) O desenquadramento apresentado no segmento IMÓVEIS é passivo e ocorreu a partir do fechamento do balanço de 2013, em função da reavaliação periódica de parte da carteira imobiliária. O Art. 52 da Resolução 3792/2009 trata dessa modalidade de desenquadramento, estabelecendo o prazo de 720 dias para reenquadramento, prazo cuja contagem permanece suspensa enquanto o montante excedente for inferior ao resultado superavitário acumulado do Plano. Resta em 31/12/2014 o prazo de 360 dias para reenquadramento.

Segmento2013 2014

Política (%)

ResoluçãoCMN

no 3.792/09Valor

(R$ Mil)Alocação

Valor(R$ Mil)

Alocação

Investimentos no Exterior 0 0,00% 0 0,00% até 5 até 10%BDR - Brazilian Depositary Receipts 0 0,00% 0 0,00% até 2 até 10%Contas a pagar e receber 0 0,00% 0 0,00% - -Tesouraria 0 0,00% 0 0,00% - -Imóveis 869.463 10,62% 820.226 9,68% até 8 até 8%Imóveis para Aluguel e Renda 854.488 10,44% 788.302 9,31% até 8 até 8%Outros Imóveis (Edificações de Uso Próprio) 15.327 0,19% 31.610 0,37% até 2 até 8%Contas a pagar e receber -352 0,00% 314 0,00% - -Empréstimos/Financiamentos 299.747 3,66% 303.730 3,59% até 8 até 15%Empréstimos 129.219 1,58% 131.285 1,55% até 8 até 15%Financiamentos Imobiliários 170.571 2,08% 179.845 2,12% até 8 até 15%Contas a pagar e receber -43 0,00% -7.399 -0,09% - -Total de Investimentos 8.187.871 100,0% 8.469.957 100,0%

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Relatório de atividades 201460

Segmentos/FundosRentabilidade (%) Taxas Cobradas nos Fundos

Bruta Líquida Administração (% a.a.) Taxa de Gestão (% a.a.) PerformanceInvestimentos 8,42 7,74

Renda Fixa 13,11 12,82 Renda Variável -2,75 -3,61 Estruturados 6,13 4,94 Investimentos Imobiliários 6,29 4,59 Operações com Participantes 13,60 11,56

Fundos de InvestimentoRenda Fixa

FIM Albatroz 16,06 15,98 0,045% - -FIM Bem-te-vi 10,89 10,80 0,045% - -FIM Águia 12,57 12,50 0,045% - -FIM Ararajuba 12,53 11,89 0,045% - -FIC Santander 10,99 10,95 0,20% - -

Renda VariávelFIM Sabiá 1,42 1,33 0,045% - -FIM Andorinha -4,07 -4,14 0,045% - -FIA Tiê -0,17 -1,08 0,045% • 0,70% sobre o PL até

R$ 50 MM• 0,60% sobre o PL entre

R$ 50 MM e R$ 100 MM• 0,50% sobre o PL supe-

rior a R$ 100 MM

• 20% do que exceder 100% do IBRX.

FIA Uirapuru 7,11 6,06 0,045% • 1,20% sobre o PL até R$ 15 MM

• 0,90% sobre o PL supe-rior a R$ 15 MM

• 18% do que exceder IGPM + 8% a.a.

FIA Gaivota 3,31 2,42 0,045% 0,60% • 25% do que exceder 100% do IBRX.

FIA Canário -8,69 -8,76 0,045% - -FIA Sanhaço 2,20 0,00 0,045% 1,50% • 20% do que exceder 100%

do IBRX.FIA Melro 1,37 -0,33 0,045% 1,25% • 20% do que exceder 100%

do IBRX.FIA Expertise II -26,34 -27,59 1,50% - • 10% do que exceder à varia-

ção do IVBX2.Estruturados

FIEE Stratus GC -14,31 -15,11 2,00% - • 20% do que exceder IGPM + 8% a.a.

FIEE Investech II -0,65 -1,56 3,00% - -FIEE CRP VI 4,39 1,82 2,00% - -FIEE Empreendedor Brasil 69,59 65,21 1,90% - • 20% do que exceder IPCA +

9,5% a.a.FIEE MVP Tech Fund -2,92 -3,68 3,00% - -FIP Investidores Institucionais II -51,91 -54,65 • 0,25% com valor mínimo

mensal de R$ 25.000,00- -

FIP Brasil Energia 10,96 10,46 • 0,05% sobre o CC, corrigi-do pelo IGP-M.

• 0,54% sobre o CC corrigi-do pelo IGP-M até o 3º ano.

• 0,54% sobre o PL corrigido pelo IGP-M após o 3º ano.

• 15% do que exceder IGPM + 9% a.a.

FIP Brasil de Governança Corporativa 6,20 5,08 1,00% - • 20% do que exceder INPC + 8,5% a.a.

8.4 Quadro de Rentabilidades Bruta e Líquida dos Segmentos e Fundos de Investimentos

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Relatório de atividades 2014 61

Segmentos/FundosRentabilidade (%) Taxas Cobradas nos Fundos

Bruta Líquida Administração (% a.a.) Taxa de Gestão (% a.a.) PerformanceFIP Capital Mezanino 36,84 34,49 • 2,50% sobre a soma do PL

e do montante não subs-crito e não integralizado do CC até R$ 150 MM

• 2,25% sobre a soma do PL e do montante não subscrito e não integralizado do CC superior a R$ 150 MM

- • 20% do que exceder IPCA + 8% a.a.

FIP Brasil Agronegócio 0,21 -1,93 • 1,50% sobre o CC até R$ 600 MM

• 1,25% sobre o CC entre R$ 600 MM e R$ 840 MM

- • 10% do que exceder IPCA + 9% a.a.

• 15% do que exceder IPCA + 10% a.a.

• 20% do que exceder IPCA + 11% a.a.

FIP Coliseu 22,43 20,12 0,18% - -FIP Brascan Petróleo, Gás e Energia 0,20 -0,85 • 1,0% a.a sobre o PL até a

data 21-mai-2014• 0,9% a.a sobre o PL entre

22-mai-2014 e 21-nov-2014 • 0,8% a.a sobre o PL entre

22-nov-2014 e 30-abr-2015

- • 20% do que exceder INPC + 11% a.a.

FIP Energia PCH 4,67 4,18 1,90% - • 20% do que exceder IGPM + 10% a.a.

FIP CRP VII -35,40 -36,69 2,00% - • 20% do que exceder IPCA + 10,5% a.a.

FIP Global Equity 1,57 0,51 2,00% - • 20% do que exceder IPCA + 9,5% a.a.

FIP NEO Capital Mezanino II 12,18 9,10 2,00% - • 20% do que exceder IPCA + 9% a.a.

FIP KINEA II 2,87 -1,28 • 1,50% sobre o CC até R$ 400 MM

• 1,35% sobre o CC entre R$ 400 MM e R$ 600 MM

• 1,25% sobre o CC entre R$ 600 MM e R$ 800 MM

• 1,00% sobre o CC superior a R$ 800 MM

- • 20% do que exceder IPCA + 10% a.a.

FIP GTD 3,18 2,37 A ser definida em assem-bléia geral de cotistas.

- -

FIP STRATUS SCP 20,53 11,66 2,00% - • 20% ou 25% do que exceder CI (corrigido pelo IPCA) + CO, de acordo com a classificação especificada no regulamento do fundo.

FIP Neo Capital Mezanino III -0,73 -5,91 2,00% - • 20% do que exceder IPCA + 8% a.a.

FIP Polo Real Estate II 0,17 -3,09 2,00% - • 20% do que exceder o IPCA + 9% a.a.

FIM SAÍRA 10,36 10,28 0,65% - -FIM ITAU FOF 9,02 8,90 1,00% - -FIM JGP EQUITY 1,29 -6,01 • 1,85% sobre o PL podendo

chegar a 2,50%, depen-dendo da taxa cobrada pelos fundos investidos.

-

• 20% do que exceder o IPCA + 6% a.a.

Notas: (i) A taxa de custódia é de 0,02% a.a sobre o PL de cada fundo.(ii) CC - Capital Comprometido; CI - Capital Integralizado; CO - Custo de Oportunidade; PL - Patrimônio Líquido; MM - milhões;(iii) FIM - Fundo de Investimento Multimercado; FIF - Fundo de Investimento Financeiro; FIA - Fundo de Investimento em Ações; FIEE - Fundo de Investimento em Empresas Emergentes; FIP - Fundo de Investimento em Participações; FOF - Fundo de Investimento em Cotas de Fundo de Investimento.

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Relatório de atividades 201462

Com o propósito de facilitar a compreensão deste Relatório, fo-ram definidos os seguintes termos:

BENCHMARK: Expressão em inglês que significa ponto de refe-rência ou unidades padrão. É utilizado para que se estabeleçam parâmetros entre produtos, serviços, títulos, taxas etc. com o in-tuito de saber se eles se encontram acima ou abaixo do que serve como referência.

BIOMÉTRICAS: Relativo à idade e à sobrevivência.

IBrX: Índice de preços que mede o retorno de uma carteira teórica composta por 100 ações selecionadas entre as mais negociadas na BOVESPA, em termos de número de negócios e volume financeiro.

INSTITUTOS: São direitos do participante que não esteja em gozo de benefício e que teve perda em seu salário-de-participa-ção, respeitadas as condições regulamentares.

IPCA: Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo: registra a variação de preços de um conjunto de produtos e serviços con-sumidos pelas famílias com rendimentos de 1 (um) a 40 (quaren-ta) salários mínimos, qualquer que seja a fonte de rendimentos. O IPCA é considerado o índice oficial de inflação do país.

META ATUARIAL: Valor mínimo esperado para o retorno de inves-timentos dos recursos garantidores do Plano de Benefícios, geral-mente fixado como sendo a taxa de juros adotada na avaliação atuarial em conjunto com o índice do plano que, no caso da FAPES , é o per-centual de reajuste salarial. Como não há forma de prever tal taxa, a mesma é estimada como a inflação medida pelo INPC.

NTN-Bs: É a sigla das Notas do Tesouro Nacional – Série B, título público federal que permite ao investidor obter rentabilidade em

termos reais, se protegendo da elevação do IPCA. Além disso, o investidor recebe um fluxo de cupons semestrais de juros, o que aumenta a liquidez possibilitando reinvestimentos.

PASSIVO ATUARIAL: Formado pelas Provisões Matemáticas e pelo Fundo Previdencial, é o valor necessário ao cumprimento dos compromissos futuros do Plano de Benefícios da FAPES para com seus participantes.

PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA-PGA: Tem a finalidade de registrar as atividades referentes à gestão administrativa das Entidades Fechadas de Previdência Complementar com intuito de proporcionar maior transparência para as receitas e despesas do sistema previdenciário. Os recursos do PGA são utilizados para a cobertura das despesas administrativas dos fundos de pensão na administração dos planos de benefícios.

PRIVATE EQUITY: É o termo relacionado ao tipo de capital em-pregado por instituições que investem essencialmente em em-presas que ainda não estão no estágio de acesso ao mercado público de capitais, ou seja, não são de capital aberto, com o ob-jetivo de alavancar seu desenvolvimento.

PROVISÕES MATEMÁTICAS: Representam a expressão monetá-ria dos compromissos líquidos assegurados pelo plano de benefí-cios aos seus participantes e beneficiários ao longo do tempo, em determinado momento.

TÁBUAS BIOMÉTRICAS: São observações consolidadas de com-portamento de determinada massa estudada ao longo do tempo quanto às probabilidades de sobrevivência/mortalidade, morbi-dez ou invalidez. Para a sua aplicação em determinada popula-ção, deve ser observada a sua adequação, verificada por meio de testes estatísticos de aderência.

Glossário

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Relatório de atividades 201464