Caderno Cultural de Coaraci 32 Exemplar

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  • 8/22/2019 Caderno Cultural de Coaraci 32 Exemplar

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    500 exemplaresosto de 2013 - XXXII Caderno Cultural de Coaraci - 32 Edio - 500 Exemplares Mensais/16.000 gratuitamente

    O ALMADA, JUNHO DE 2013

  • 8/22/2019 Caderno Cultural de Coaraci 32 Exemplar

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    Caderno Cultural de Coaraci

    Data da Fundao: 07 de dezembro de 2010Publicaes: Fatos Histricos, Geografia da Regio,Aspectos Sociais, Econmicos e Polticos, Artes,Msica, Poesias e Cultura da Terra do Sol. Dozepginas de informaes ilustradas, com mapas,

    fotografias e matrias pertinentes.Patrocnio: Comrcio de Coaraci

    Tiragem mensal: 500 exemplares por ms;Distribuio: Gratuita;

    Colaboradores: Escritores, Poetas, Jornalistas;Matrias Publicadas: Teor crtico, educativo, potico,

    artstico, cultural, social e politico;Tempo de circulao: Dois anos e quatro meses.

    Leia a sua histria no nosso site:informativo cultural/coaraci.

    CAPA, PROJETO GRFICO, DIAGRAMAO,EDITORAO E ARTERIALIZAO:

    Paulo S.N.Santana

    IMPRESSO GRFICAGRFICA MAIS

    TRABALHE CONOSCO

    Caderno Cultural de Coaraci

    (73)8121-8056/9118-5080/3241-1183CARTAS REDAO

    NOSSO SITE

    PARA ANUNCIAR

    [email protected]

    [email protected]

    www.informativocultural.wix.com/coaraci

    Prezado Paulo, Sade e Paz.Residi em Coaraci nas priscas eras de 60 e 70, tempos bons deminha infncia e juventude. Retorno sempre, para rever amigos ,rememorar momentos de felicidades e aliviar a saudade.Recentemente, recebi em uma panificadora o Caderno Cultural; liatentamente, e, me emocionei com as crnicas, contos, informes etodo o contedo. Parabns a voc, sua equipe e colaboradores.Voltarei em breve a Coaraci e espero se for possvel, encontrar econhecer voc. Sou filho da professora Maria dos Anjos, uma das

    fundadoras do Educandrio Pestalozzi e do mestre Francisco(ourives). Joo Bosco Oliveira Marcelino. Quadra C - Santo Antnio dePdua - Rua D - N/ 4 Bairro Hernani S. Cep - 45.656 - 635 Ilhus - Ba.

    As faces de CoaraciTexto de PauloSNSantana

    Coaraci tem tantas faces, que pode acolher toda gente. E todos quechegam nesta terra, so abraados diferentemente, mas com omesmo amor. Coaraci democrtica e se adapta aos visitantessuprindo a suas necessidades. religiosa e profana. Bondosa eexigente, cobradora dos seus caprichos. Gosta de festas, feliz. Nose esquece das datas especiais, como o 12 de dezembro dia da suaEmancipao Politica, a Festa de Nossa Senhora de LourdesPadroeira da Cidade, o So Joo, e o Natal. Sofre, canta, dana e dexemplo. J foi povoado, distrito e hoje um municpio sbio epolitizado. menina e menino. Quando chega Setembro o ms de So Cosme eDamio ou dia de Oxal e Iemanj, mostra seu sincretismo religioso.Nas Igrejas, reza. Nos terreiros, dana e paga obrigaes. Comehstia e faz despacho. Bebe vinho e cachaa. Veste-se de Branco ouVermelho, sendo santa e profana. Deus e o Diabo vivemharmoniosamente nesta terra do sol.Tem micareta, dana atrs do trio, que tambm uma inveno dodiabo que Deus abenoou. muito mais que tudo isso. Ningum consegue expressar em

    palavras o que que ela tem.Que terra essa, que no fica zangada? Que terra essa que cheira acacau? Que terra essa que salgada como a carne do sol e docecomo um beijo da morena brejeira. Que terra essa, hmida de amor,quente de paixo. Esta terra obriga a sentir saudades, quando no seesta aqui.Aqui se come dobradinha e carne do sol, tem colina que no sagrada, terra dos puros e impuros, do amor e do dio.Coaraci uma terra que trago dentro do peito. uma terra querespeita seus filhos. Que me permite escrever nesta pgina doCaderno Cultural, sem receios, das verdades e segredos, caras eeitos.Coaraci muito mais que tudo que foi dito aqui. Ningum conseguiria

    traduzir com palavras o que que Coaraci tem.Coaraci dos mistrios. Das verdades e fantasias.Quem descobre fica encantado e jamais esquece sua magia. essetempero que mantem esta terra pulsando, viva e valente.Coaraci desta forma.Tem mil faces. A que escrevo agora a Coaracique me acolheu, ensinou, aceitou, educou e amou verdadeiramente.Descubra as outras faces da Terra do Sol, lendo periodicamente osexemplares do Caderno Cultural de Coaraci.

    ROCK FORFRIENDSEncontro de bandas de rockem Coaraci contou com aparticipao de 12 grupos demuitas cidades da regio.Mais uma vez a unio eorganizao provando que p o s s v e l a c o n t e c e r

    movimentos culturais emnossa cidade. Parabns paragalera roqueira de Coaraci.

    CADERNO CULTURAL DE COARACIDOIS ANOS E SETE MESES DE INFORMAO CULTURAL

    Caderno Cultural de CoaraciE-mail [email protected]

    Nosso Site - informativocultural.wix.com/coaraciCelular Claro- 8121-8056 / Celular TIM - 9118-5080

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    CADERNO CULTURAL DE COARACIDOIS ANOS E SETE MESES DE INFORMAO CULTURAL

    ACREDITE SE QUISERDe:PauloSNSantana

    Episdio: A VISITA

    As sextas feiras so bastante festejadas pelos baladeiros, a noite dos farristas, dos casais, dos motis, de bares e restaurantes .Mas as sextas-feiras tem um significado muito especial para alguns espiritas, dos terreiros de candombl, aos cadercistas, e paraas entidades visitantes em busca de consolo, e caridade, assim como tambm sedentos de vingana e possesso. Eu conheci umcasal de amigos, novos amigos, inteligentes bonitos e saudveis, que jamais imaginaram um dia receber a visita dessas entidades.A esposa de meu amigo era mdium. Ele totalmente descrente, um jovem materialista, iniciando-se na vida a dois.No se sabe quando tudo comeou, mas ela era sensitiva. Tinha sonhos medonhos, via e sentia coisas, que no eram levadas aserio. A esposa de meu amigo era linda, uma morena esbelta, charmosa e muito, muito educada. Meu amigo era imaturo, dedicado,e comprometido com a nova responsabilidade de esposo e pai. Viviam harmoniosamente, amavam-se imensamente, um no viviasem o outro, e eram vistos sempre juntos, frequentavam praias, viajavam e curtiam a vida com prazer. Mas uma terrvel tragdia osatingiu, em uma tarde chuvosa de inverno. Aquela mulher to bonita e saudvel possua uma falha no sistema imunolgico. Sofriados Rins. Doena agressiva e causadora de terrveis sofrimentos. Mas juntos meu amigo e sua companheira, enfrentaram omundo, um apoiando-se no outro, fortificados por um imenso amor. Conseguiram grandes vitorias. Inclusive mais tempo de vidapara aquela mulher fervorosa. Mas a doena no foi vencida, e com o tempo, foi minando sua resistncia. Materialmente debilitada,seu corpo abria uma porta para a ligao com as energias espirituais. Os dias mais crticos para ela eram as sextas feiras. Certaocasio, altas horas , quando na rua, as pessoas passavam eufricas, animadas para as festas, e encontros amorosos, outrosdormiam, e a noite transcorria calma e fria, dentro de casa de meus amigos a tv transmitia cenas de um filme qualquer, e ascrianas dormiam, o casal sonolento preparava-se para mais uma noite de descanso, repentinamente, ela debilitada peladoena, sentiu-se mal, dores fortssimas de cabea, frio, calafrios terrveis, no vencidos por uma montanha de cobertores. Apresso arterial altssima, o perigo rondava aquela casa. O silncio era quebrado pelos seus gemidos. Repentinamente uma voz,agressiva, em tom ameaador, saiu das cordas vocais daquela mulher sofredora, bradando segura e forte :'' No adianta, vou levarela de qualquer jeito''. Encarando para o meu amigo,com olhar profundo e tenebroso; Ele Arrepiou-se. Tremeu dos ps a cabea.Como resolver aquela situao? Naquela hora? Sozinho, e com muito medo? Naquele momento a nica coisa a fazer era pedirsocorro a algum vizinho ou orar com muita f. Meu amigo abriu a gavetinha ao lado da cama, apanhou um livreto com a prece deCritas. E comeou a orar. Criou coragem e dirigiu-se entidade desconhecida: Quem voc, o que voc quer? S quem da a vidaou tira Deus! Seu lugar no aqui. Deve ir embora! Vamos rezar para que isso acontea agora. Ento: Aquela estranha energiasorriu, alucinadamente, desdenhando daquelas palavras. Mas ele fervoroso, comeou a orar, sozinho, tremulo e incrdulo. Rezoucom muita f. Suava e tremia. Mas a fora da orao trouxe a paz para alma, daquela mulher sofredora. A entidade retirou-sedaquele corpo frgil, silenciosamente. Meu amigo, respirou fundo, abraou-a fortemente, como se estivesse tentando protege-la,beijou-a, ternamente, declarando seu amor, e juntos dormiram, na paz de Deus. ACREDITE SE QUISER!

    O TELEFONE PBLICOCASO VERDICO de PauloSNSantana

    A vida nos reserva surpresas,agicmicas, que faz lembrar das histriaso saudoso Chico Ansio. Uma delasconteceu comigo nos anos 90, quandora Tcnico de Esportes do CSU deoaraci. Era um trabalho atraente eesafiador. Os momentos mais difceis queve naquele espao pblico aconteceram

    urante os babas da tarde quando haviammuitos jogadores, e todos a seu modo se

    chavam donos do pedao, eu tinhaustamente que coordenar a paz, evitaronfuses.erta ocasio, minutos depois do inicio doaba, estourou um bafaf, com a troca defensas e empurres.lgum no meio da confuso lembrou-see me chamar para resolver o impasse. ue um dos jogadores gritava, que o babaia acabar ali. No iria permitir que o

    mesmo continuasse.

    irigi-me aquele pandemnio, onde todosritavam ao mesmo tempo e queriam partirara as vias de fato. Eu estava apreensivo,omo iria resolver aquela situao?

    O cara gritava, que naquela tarde nohaveria mais babas! Eu no poderiapermitir aquilo. Todas as tardes haviaproblemas, mas aquele requeria ateno eprecauo. Na portaria trabalhava umcidado conhecido com Sr. Salvador, umaespcie de faz tudo. Era porteiro, zelador,educador, disciplinador. Sr. Salvadorestava assustado e em alerta. Preocupadocom a situao. Eu me dirigi ao campo, efui de encontro ao meliante. Chegando lpedi ao mesmo que levantasse do meio do

    campo, que ele no tinha autoridade paraacabar baba naquele local. Mas o carairredutvel no se levantou, e bradou queningum o tiraria dali. Educadamentetentei dissuadi- lo daquela ideia,cordialmente conversei, mas ele gritavaenlouquecido. O cara estava estressado,bravo e irredutvel. Vaias de um lado, gritosde outro, e nenhum apoio chegava paraajudar-me. Ameacei o cidado desuspenso de excluso, mais nada dissosurtiu efeito.O Sr. Salvador permanecia imvel na

    por tar ia , o lhando pe los cantos ,amedrontado, receoso no queria fazerparte daquele fuzu.

    Eu sozinho, estava assustado, semapoio chamei o Sr. Salvador.Sr. Salvador cad o Senhor? Ningumrespondeu. Ele no apareceu, estavaolhando, nos via, mas ns no o vamos.Eu continuei gritando chamando por ele.Queria ajuda. E nada do cara aparecer.Quando vi que ele no viria ajudar-mepensei. Vou blefar. Gritei bem alto!-Salvador! Senhor Salvador! Telefona apara a Policia! Chama eles agora!Mas, Salvador gritou de l: -O telefone t

    quebrado! -O telefone t quebrado!Naquele momento eu tremi, o cara meentregou aos lees. Mas uma coisa quenunca tive foi medo. Para no ficardesmoralizado, enfrentei o cara. Partipra cima dele, tirei meus culos, pedi aalgum para segurar.Estava disposto a tudo, mas o cidadoamarelou, baixou a voz, saiu e foi sentar-se na lateral do campo. O baba voltou arolar. O Cara ficou calmo.Foi proibido decontinuar al, jogando, foi severamenteadvertido e suspenso, mas desculpou-

    se e ficou tudo bem. Ele estava em umdia de co. Eu em um dia de sorte eSalvador com muito medo.

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    No elenco de jogadores do esquadro deao, (hoje nem tanto), tinha um jogador(goleiro) que atendia pelo apelido deJurandir ''Cabea de Televiso''. Desseapelido no se importava ser chamado.Mas de outro, ''Lampio'', o homem viravauma fera. Se algum casse na asneira depronunciar esse nome o bicho queriamatar um.No escuro total, os atletas concentrados,comearam, a gritar, cada um de umavez, o apelido do nosso amigo. -Lampio!Gritava um. Lampio, viado! Gritavaoutro. Todos mudando a voz para noserem reconhecidos pela identidade dosom.A luz voltou de repente. Jurandir d umacarreira atrs do argentino Sanfelipo quetentando no ser alcanado adentrou nopique ao campo de treinamento.Mesmo correndo muito, alcanado equase trucidado.

    Algum falou: - O bicho, todo mundogritou no escuro o seu apelido, porquevoc s grilou com o gringo?

    Ele no respondeu por que estavatremendo de raiva. Ento deduzi. E queno breu da noite os gritos do argentinoe ram os n i cos que v i nhamacompanhados do sotaque.Lampion! Lampion! Lampion!E Brasil e Argentina nunca se unirammesmo.

    tempo de arraiaDe RBotelho

    A frouxa se tem coragem, deixa de galinhagem. Essa frase era musicada ecantada quando chegava o'' tempo de arraia''. Vinha junto com o vero. Sno se empinava arraia se chovesse. Existia um completo ritual at a ditabailar lindamente no ar.Para isso acontecer plenamente, vrias etapas tinham que ser cumpridas.

    Comprar flecha, algodo, cola, papel colorido, carrinho de linha (trintacoraes ou corrente 20), depois moer vidro para fazer o tempero que ocarioca chama de cerol. Alis, no Rio se empina pipa. No tem nada a ver.Os nomes eram os mais criativos e identificadores. Po de leite, xadrez,rancesinha, lisa, a depender das cores e formas. Periquito, cao,caonete, arraia grande ou pequena a depender do tamanhoTemperar a linha com cola e vidro, fazer uma rabada de algodo eram artesdificlimas. Artesanato da melhor qualidade. A cola era derretida na cozinha.O vidro modo no pilo de ferro, que depois era lavado. Fazer a rabada dealgodo era uma arte especifica. Nem todo mundo sabia.Quem no sabia fazer, comprava pronta. Assim como as arraias, temperos ecarrinhos de linha. Todo esse aparato era preparado de vspera.

    Vspera do dia de empinar. a noite um pergunta pro outro: - Vai empinaramanh? -Claro. A identificao do empinador era fantstica. Pela cor, jeitode jogar, da rabada, e da altura se podia saber quem estava empinando.E as pegadas? As pegadas eram verdadeiras batalhas areas, travadas nasalturas. A habilidade individual que determinava a vitria.Cortar outra arraia usando a sua, dava uma sensao indescritvel. Podia-seambm cortar s o rabo, cortar e pegar, etc. O dentinho era uma tradio.

    Batia-se o carretel dos outros no cho e a linha ficava mastigada.Quando se froixava a linha, pronto, partia e tudo ia embora. Existia tambm operiquito que exigia menos arte. O barando, as ''duas Marias'', eramnstrumentos auxiliares.Se a arraia era cortada perto da ''chave'', era, ''boca de chave'', se com longanha, ''meio fio''.

    O tempero era colocado na linha com a arraia no ar ou no. Se no fosse noar, o ''dono'' enlinhava dois postes de rua para o mister. Cachale era a arraiasem jogo e feia. Caiu no moc. Moc, o fio da rede eltrica. Dizia-se muito: -Caiu no moc.

    Hoje no vemos mais arraias como antes. Hoje um pouco diferente. A rabada de barbante. Alinha se enrola numa lata e no mais no carretel.Mudou um pouco. Mas no ar elas, ainda, sorainhas.Curioso saber como a garotada de hoje aindaempina arraia. Porque o tempo de lazer dagarotada todo ocupado apertando botes de

    computador.Ou pior ainda, usando drogas, bebidasalcolicas, prostituio.OBS. Em 1989, realizamos o primeirocampeonato de empinadores de arraias, deCoaraci, realizado no CSU, foi um show de corese alegria.

    Sanfelipo e LampioDe:Ruy Botelho

    urandir, Luiz Alberto, Sapato, RobertoRebouas e Romero, Baiaco, Elizeu, ZEduardo, Sanfelipo, Adauri e Canhoteiro,Timao do Bahia. Campeo.Em meados dos anos sessenta e comeo

    os anos setenta, o Bahia tinha sua

    oncentrao e campo de treinamento naPituba. Mas, precisamente no STIEP, ondea poca s tinha dunas de areia. ''Aazendinha'' como era chamada, abrigavaas acomodaes dos atletas, refeitrios,etc. Tinha uma grande varanda, de onde sepodia assistir aos treinos. Naquela pocaeu era fantico por futebol, a ponto de,prat icamente, concentrar com osogadores, s para ficar por perto. Numaessas concentraes de jogo difcil,

    estvamos todos ns jogadores, mdicos,iretores e perus na varanda batendo

    papo.Era noite escura e acidentalmente umaminho derrubou um poste na rua,

    ocasionando um blackout na sede tricolor.

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    Caruru de PromessaDe:PauloSNSantana

    Q u e m n o g o s t a d e c a r u r u ?Principalmente quando setembro e seomemora o dia dos santos mabaos.

    So Cosme e So Damio soomenageados com quiabo, farofa deend, arroz, vatap, galinha de xinxim e

    muitas outras iguarias. Aqui na Bahia, essa

    ulinria toma o nome de ''comida baiana''u ''comida de azeite''.Tudo gostoso eobiado por todos. Eu sou do tempo quee disputava para ver quem ia mais aaruru do que o outro. Tem o caruru deromessa (obrigao), onde existe todom ritual para comer e o de festa. Mede-se

    tamanho e a importncia do caruru,ontando o nmero de quiabos. Fulano fazm caruru de mais de mil quiabos. Dizems comensais. '' J fui a muitos carurus.

    mas um caruru em particular me vem aembrana, o Caruru de Marinalva, aquele

    ue ela convidou Janjo e Joaquimorquato.O terreiro de Marinalva,fica localizado at

    oje nas cercanias do Centro Social deCoaraci. Era um Caruru de promessa ou

    brigao. Mas os convidados no sabiamesse detalhe. Marinalva era eleitora do

    Sr. Joaquim Torquato, e de Janjoanjo ficou ligado neste dia para noeixar de comparecer ao evento, era um fos tradicionais pratos de caruru servidosor Marinalva.

    O dia transcorria normalmente para osois que participaram de algumaseunies, e encontros polticos poisstavam vivendo as emoes de mais umleito eleitoral.

    O tempo passou rapidamente naqueledia, e ambos resolveram que deixariamo almoo para depois em virtude doconvite to especial, de Marinalva. s12h00, rumaram para a residncia,onde ficava localizado o terreiro deCandombl da prpria. Os tambores

    rufavam, acompanhados das cantigassacras, muitas crianas alegravam oambiente. Os adeptos da cachacinha, jhaviam bebido todas, e podia-seidentificar alguns bebuns circulandocambaleantes pelo recinto. Uns falavama l t o , o u t r o s c o c h i c h a v a m ,entreolhando-se, com surpresa esatisfao em receber duas autoridadesdaquele porte naquele evento religioso..Marinalva esperava apenas a chegadados dois para servir o caruru.Finalmente chegaram bem vestidos,

    roupa de linho branco, a carter eentraram e ficaram de p na sala,esperando o excelente caruru. Nocentro da sala um grande caldeiro,com o caruru, pratos com galinha, farofae vatap.

    As crianas disputavam seus lugaresbrigavam pelos pratos e as panelas.Vestida com traje de baiana, a me desanto, trs dois pratos para osconvidados especiais. Mas um detalhechamou ateno! No havia talheres!Os convidados entreolharam-sesurpresos. Era um Caruru de promessaque s se podia comer com as mos.

    Aquela altura as pessoas curiosasindagavam-se:-Como eles iriam comer de mos?Os convidados pediram os talheres efinalmente receberam duas colheres.Janjo e seu Joaquim com um misto dedecepo e vergonha, seguravam ospratos cheios por certo tempo, paratrocar depois com algum por um pratovazio. Janjo segurou uma cocha degalinha, deixando o prato quase cheiopara uma criana faminta.

    Aquela altura ambos s pensavam emsair dali, para almoar tranquilamente.So os ossos do oficio de quem fazpolitica e torna-se politico.

    LAMPIO E O JAPONESFonte: Livro Uma Certa Bahia

    De: Ruy Botelho

    Aconteceu no interior da Bahia. EmEuclides da Cunha.Numa ocasio rara de paz, andando ap com um grupo de cangaceiros, mais

    ou menos uns dez, Capito Virgulinochega a um arraial de casas de sap ebarro batido. Local de pobreza absoluta,como comum no interior destenordeste querido. Autoritrio pede auma mulher que estava porta de umadas choupanas, gua para toda a tropa.Diz a mulher: - Oxente Capito sgua que o senhor quer? Pois eu voutrazer uma cachaa e bode assadoporque a gente est comemorando onascimento do meu neto.- o sexto, e agente fazia era gosto dosenhor ser o padrinho.

    -Vixe! Se eu fosse ser padrinho de tantomenino que nasce por onde passo, eu jtinha era mais de mil afilhados. Dissesorrindo largamente, com toda acabroeira.-Mas traga esse broquelo pra gente ver.Ordenou.A mulher entrou correndo e voltou comum embrulho de menino, que devia terno mximo dois ou trs dias de nascido.-Oxente! Que moleque pequeno. Como o nome que butaru?-A gente queria que fosse Jos, mas o

    senhor que sabe, capito. o nome dopai de Jesus, no t certo?, t certo, mas com esses olhinhofechado rasgado deste jeito, essemenino t parecendo um japons, nno? Risada geral.- que os io inda num abriu, capito.Disse a av.-Vou aceita ser padrinho. Quando vortpor aqui mando chama o pade e a gentebatiza. O nome vai ser Jos, no ?Confirmou o cangaceiro.- capito. Finalizou a velha.O tempo passou. Por ali o capito

    Lampio s voltou a circular depois deuns quatro anos.Chegando ao alpendre daquela mesmacasinha, e com a memria prodigiosaque tinha, lembrou-se do passado eperguntou falando alto:-Num foi aqui que eu ia batiz ummenino por nome Jos? Cad ele? -Chama pra eu v e a gente avia o pade,p ro ba t i zado .Nesse momen to ,demonstrando todo respeito, medo eobedincia, a boa senhora gritou paradentro da casa. - Cotinha, trs a

    Japons pro padrinho dele v. Pois .Nordestino inteligente nordestino vivo!Viva o nordeste brasileiro, viva o povodeste pedao de Brasil.

    VAMOSSOCIALIZAR!

    VOCE APIA?O FIM DAS REGALIAS

    DOS POLTICOS!

    QUE ELES PAGUEM POR TUDO QUE QUEIRAM

    USAR COM SEUS PRPRIOS SALRIOS,(ROUPAS, CELULARES, ASSESSORES,VIAGENS, HOSPEDAGENS, MORADIA, CARRO,

    MOTORISTA, GASOLINA, ETC.)

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    Retrospectiva de uma CarreiraDe PauloSNSantana

    Paulo do CSU, Professor de Educao Fsica, Formado pelaUniversidade Catlica de Salvador, residente em Coaraci desde

    981. Comeou as atividades em Coaraci a partir de 1981. Elesocializou a prtica dos esportes. Um trabalho que promoveuboas relaes sociais, e ajudou a formar bons cidados. Ministrouaulas de ginstica aerbica no salo da Igreja Catlica, naCreche, na Sede do Sindicato Rural, no Clube Social, no salo do

    CSU, nas Escolas, no Estdio de Futebol, promoveu melhorqualidade de vida. Foi instrutor de natao na AABB ondeensinou os estilos, livre, borboleta, golfinho e nado costas equando realizou a primeira competio de natao.Trabalhou no Centro Social Urbano Nossa Senhora de Lourdes,ocado na comunidade da periferia. Incentivou a prtica doFutebol de Salo, Basquetebol, Voleibol, Handebol, Futebol deCampo, Atletismo, Capoeira. Foi Professor de ginstica daclientela feminina do CSU, onde reuniu uma centena de alunas,distribudas nos trs turnos. Coordenou a conservao da rea deesporte e lazer do CSU, conscientizou os jovens da importnciade preservar aquela rea. Por muito tempo manteve umuncionrio com recursos prprios, para a limpeza e conservaoda rea verde, de esportes e vestirios. Sempre foi

    sistematicamente contra as drogas. Era um disciplinadorCriou regras para os babas. Incentivou a criao de associaes,e comisses disciplinares. Sistematizou as atividades semanais eexps um quadro com horrios, cronogramas e organograma naportaria. Realizou os ''Torneios Caixeiral'' anualmente.Oportunizou a Renatinho e Gilmar, com um microfone na mo epotentes caixas de som, imitarem locutores da radio globo,entrevistando jogadores, torcedores e convidados. Da firmaram-se como comentaristas em Rdios FM da Terra do Sol.Criou os campeonatos de futebol mirim e juvenil, realizados todasas tardes. Investiu no futebol feminino, disponibilizou horriospara treinos e jogos. Dirigiu campeonatos de handebol,basquetebol e voleibol do CSU. Suas aulas eram planejadas edinmicas, os alunos praticavam atletismo, circuitos, recreao,ginstica aerbica e anaerbica, e periodicamente passavam porestes de avaliao fsica e exames biomtricos. Treinou ordemunida, com seus alunos para os desfiles cvicos Sete deSetembro. Era muito exigente com o cumprimento dos horrios euniformes de educao fsica. Muitas de suas aulas foramotografadas e filmadas.Jogava as principais modalidades, com os seus alunos.Jogou futebol com as equipes do Baba da Amizade, da Seleo deVeteranos do CSU no Estdio Barboso, na AABB, no Campo daUnio, em Ubaitaba e Itapitanga. Foi um dos campes do torneioCaixeiral e do Campeonato de Veteranos do CSU. Fez muitosgols, e lanamentos milimtricos para Ademar, primo de *ZRaimundo, concluir em gol. Era um zagueiro razovel. Foi meio

    campista, e tambm artilheiro do baba da amizade durante umano, sendo premiado por este feito com uma chuteira. Criou oscampeonatos de veteranos do CSU, disputados nas noites dequarta e sexta feiras, no campo do CSU. Foi preparador Fsico daSeleo de Futebol Amador de Coaraci, durante onze anossagrando-se vice-campeo. Conheceu os melhores craques deutebol da regio. Mas havia uma histria que nos anos 60,70,Coaraci era imbatvel no futsal, e sobre os campeonatosealizados no Clube dos Bancrios, ento criou o primeiro

    Campeonato de Futsal do Municpio dos anos 80. As primeirasedies desse Campeonato foram disputadas na quadra do CEC,depois no Ginsio de Esportes, noite, quarta e sextas feiras, das

    8h s 22h. Foi o responsvel pelo intercmbio social e culturalentre os jovens do lado direito e esquerdo do Rio Almada.

    Recebiam-se muitos visitantes. As rodadas eram realizadas emclima de paz. Quando os jogos foram transferidos para o novoGinsio de Esportes da Cidade, criou-se a Liga de Futsal, da qualoi o primeiro Diretor de Esportes.

    Foi quem idealizou o ''Campeonato de Bairros da Cidade deCoaraci'', hoje conhecido como'' Interbairros''. Criou os ''JogosEstudantis de Coaraci''. ''J na XII Edio''. Distribuiuuniformes, e camisas personalizadas para as equipesenvolvidas no projeto, alm de material esportivo.Professor de Educao Fsica do CEC ha 32 anos. Tcnico deEsportes do CSU de Coaraci por 25 anos. Coordenador deEducao Fsica da Secretaria de Educao ha 32 anos.Trabalhou com seriedade, competncia, comprometimento e

    assiduidade. Jamais ocupou cargo de confiana, foi umfuncionrio comum, comprometido com seus alunos, com osquais celebra at hoje uma amizade duradoura. Todos essesdados so encontrados em livros de sua autoria. Foipresidente da Associao Atltica Babas da Amizade. Em2009, elaborou o Projeto de Educao Fsica Municipal, ondeconstam as Gincanas Estudantis, as Ruas de Lazer, Lazer naAABB, e a Copinha de Futebol Estudantil.Foi convidado algumas vezes para assumir a Direo doCentro Educacional de Coaraci, mas declinou do convite. um Cidado Coaraciense. Um Professor. Seu nome PauloSergio Novaes Santana ou simplesmente Paulo do CSU.

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    SEMANA DOBAIANO

    Ely Sena

    Segunda-feira o dia da aflio

    Muitas contas a pagar

    Ressaca e depressoNa tera-feira

    Tudo volta ao normalChega cedo ao trabalhoDevora mais um jornal

    A quarta de arrepiarO ms chegando ao final

    O dinheiro tambm acabou a vez do cheque especial

    Quando a quinta se aproxima o momento de lamentar

    Vem aquela vontade loucaDe tomar todas e se embriagar

    J na sexta-feira dia de descansar

    Inventa algum pretextoPara no ir trabalhar

    No final de semana a vez de beber e sambarEscreve um poema novo

    Compe uma msica vulgarAbrao-se com o violo

    Inebriado, comea a cantar.

    Inspirado e extrado de umpensamento escapado

    Involuntariamente do grande filsofoPaulo Cezar Leal

    Curtindo sua gratificante eindeterminadalicena-prmio

    na nossa querida Coaraci.

    SEU OLHAREly Sena

    Olho pra vocSinto no seu olharAlgo a me dizer

    Que no consigo entender

    Fitando seu olharSinto em voc

    Alguma coisa acontecendoE no sei o que fazer

    Ah! Se eu pudesse

    Saber o que diz o seu olharCessaria com essa nvoaQue vem de algum lugar

    Olho nos seus olhosMas no consigo alcanar

    Peo ajuda para o cuBanho-me nas guas do mar

    Sei que existe um DeusQue poder me ajudar

    A revelar esse segredoQue envolve o seu triste olhar

    BAIXO RELEVOEloide Warthon

    Voc que estrear no amorE eu j estou to cansado

    Pra voc isso um comeoE pra mim o final

    Jovem amiga, voc se preparaPrum sonho to lindo

    E eu desperto de um pesadeloO amor me fez mal

    Meus cabelos prateadosS contam histrias terrveis

    Episdios horriveisQue a prpria vida contou

    E o baixo relevo das ruasQue me envelheceramFoi o presente melhor

    Que o amor me ofereceu

    Jovem amiga, voc s v floresE a vida um jardim

    E se eu recolhi os espinhosGuardei-os pra mim

    S pra mimEu no vou repartir minhas dores

    Minha mgoa no peito no saiJovem amiga, faamos de conta

    Que eu sou seu pai.

    ETELVINO SAPATEIRODe Miguel Magalhes

    Senhor Etelvino nasceu em SantoAntnio de Jesus, foi criado em Areia,hoje Ubara. Iniciou sua vida profissionalcomo seleiro, depois sapateiro.Comeou a trabalhar com 14 anos deidade. Chegou a Coaraci em 1954.Trabalhou em uma fabrica de sandlias esapatos e concertos. Trabalhou comoseleiro, e na fbrica fazia cintos e arreios.

    J fez sandlias tipo franciscana para oSenhor Alberto Aziz e Sr. Vav jfalecido.Hoje para sobreviver j que aposentado, faz alguns concertos.Abre seu ponto para fazer algunsconcertos e passar o tempo, pois aposentado.Conta que criou a famlia e formou osfilhos sendo sapateiro. Seu endereocomercial a Rua 21 de Abril, centro,vizinho ao antigo Grupo Escolar Jrio deArajo Ges. Sr. Etelvino fala bem do Sr.Alberto Aziz, que tentou ajud-lo amontar uma fabrica de sapatos.Mas que no aceirou por medo da divida.

  • 8/22/2019 Caderno Cultural de Coaraci 32 Exemplar

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    CANTORA GOSPEL EM COARACI

    ... objetivos e a cantora e compositora gospel Ana Fbia temfeito isso. H mais de 15 anos ela batalha para estruturar edivulgar seu trabalho. Natural de Macarani, na Bahia, e atualmoradora de Coaraci, ela uma das cantoras popularmenteconhecida da msica crist baiana. Tarefa que no fcil, emum estado onde a concorrncia musical grande.Ana Fbia sabe que, com honestidade, trabalho e confianaem Deus e no que produz, todas as barreiras impostas pelomercado so derrubadas cedo ou tarde. Por isso que suabase de fs s aumenta e sua obra cada vez mais admirada.Ana Fbia j lanou dois discos e um DVD. O primeiro foi

    bastante tocado nas rdios baianas. J o lbum mais atual "ODeus Que Cura", que foi lanado no incio de 2012. Segunda acantora, radialistas e profissionais da mdia consideram esseum dos melhores CDs do ano.Para divulgar seu trabalho, Ana Fbia excursiona por igrejas devariadas denominaes. Tambm se apresenta em praas,ginsios de esporte, clubes, eventos de prefeitura e feiras.Essa variedade de locais para se apresentar muitoimportante para os planos de Ana Fabia. Segundo a cantora,sua misso na carreira evangelizar o maior nmero depessoas possvel, atravs da palavra cantada de Deus.Ana Fbia compositora e j teve suas msicas regravadaspor dezenas de nomes emergentes da msica gospel baiana.

    BANDA MUSICAL DE COARACIFAZ SUCESSO NAREGIO DOCACAU.

    TRIBALANCE

    A banda Tribalance, foi formada como intuito de levar alegria emuita msica pra a galera. Eles tocam Arrocha, Ax, Forr eoutros ritmos danantes! A Famlia Tribalance residi no estadoda Bahia, na Cidade de Coaraci.

    Seus Integrantes so : Helinho, (Teclado), Adhel Bass, (Baixo),Z do Pandeiro, (Percusso),Wander Ventura (Voz), Sandrinho(Guitarra),Leo do Sax (Saxofone).

    Site para contato:http://www.tribalance.com.br...

    ANA FBIA UMAESTRELA DA MSICA

    GOSPEL EM COARACI.Construir uma carreira

    uma tarefa difcil. Demandatempo, investimento e muito

    trabalho. preciso se

    dedicar exclusivamente aosegmento...

    Salrios de 1.800,00 para 20 horase 3.600,00 para 40 horas. Utopa?

    texto adaptado por PauloSNSantanas Professores no suportam mais as injustas diferenasalariais que predominam no Brasil. Vereadores e Cargos deonfiana ganham altos salrios, no precisam cumprir jornada

    e trabalho e, muito menos possuem a exigncia de um nvel descolaridade. Os professores precisam ter curso superior.ecisam passar em concurso e mostrar que so bons, sempre.e adoecerem, precisam passar pelo desconforto de protocolareu atestado mdico. E por que ser que adoecem? Ser questo tendo o tratamento digno que merecem?momento presente para os professores delicado e difcil, seu

    obre salrio vai todo para cobrir as despesas com e remdios eansportes. Convivem com salas de aula lotadas. crianasbeldes, com hiperatividade, com dficit de ateno e, osofessores, como se fossem portadores de uma varinha mgica,m que fazer todos sarem bons e perfeitos. S sabe o tamanhoo desgaste de uma professora em sala de aula, quem ocupa ogar dela. Os professores no podem respirar diferente nasscolas, onde so monitorados, exigidos e constrangidos.esenvolvem uma srie de projetos e atividades pedaggicas,xtraclasses sem retorno econmico.

    insatisfao dos professores to evidente neste pas, que osedidos de demisso tm ocorrido em nmero considervel e osoncursos e testes seletivos, no preenchem as vagas nasscolas. Os professores merecem viver com dignidade, possuirarro, casa prpria, um bom plano de sade, avanos na carreira,s-graduao, mestrado e doutorado.

    professor no fez voto de pobreza. Mas ganha mal e viveessionado. Presso no gera competncia. Inteligncia e

    derana sim significam sucesso, progresso. Os professoresuerem salrios compatveis com as demais categorias com

    rmao acadmica. Isto porque trabalham com seres humanosprecisam ser valorizados, ter uma boa estrutura emocional,

    anquilidade, conforto em seus lares, uma vida digna compatvelom seu status. O Professor deveria receber salriosubstanciais. Bem mais altos que os de qualquer outra categoria.odas as reas existem porque os professores existem eeparam para os alunos para o concurso vestibular e acesso nasniversidades. Professores Universitrios ganham muito, mesmossim vez por outra paralisam suas atividades em busca deelhores rendimentos. Porque a descriminao com osrofessores do Ensino Fundamental?preciso enfiar nas cabeas dos nossos representantes que pas

    esenvolvido pas educado. Que povo sadio povo educado.

    ara acabar com a misria, prostituio e marginalidade, sravs da educao. Os Professores so os maioressponsveis pelo desenvolvimento deste pas. Onde est ospeito a essa classe?

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    O que importa a atitude, a postura,a conscincia a cada momento emovimento. Estar inteiramentepresente, corpo, mente, espritounidos numa pessoa, indivduoindivisvel. Em Coaraci o ProfessorMarcelo Fortuna, ministra aulas, eentre a suas alunas, est AnglicaCerqueira, Professora e Proprietriada Escola Sagrada Fam l ia.Graduanda do Curso de Ioga, doInstituto da federao Nacional doRio de Janeiro.

    IOGA EMCOARACI

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    CONFERNCIA DA CULTURAProvavelmente o municpio de Coaraci realizara, sua Confernciantermunicipal de Cultura. Um encontro para preparar o municpioara participar da Conferncia Estadual de Cultura, que serealizada em setembro deste ano e cumpre o calendrio da 3

    Conferncia Nacional de Cultura. A realizao das conferncias ma forma de organizar e promover as polticas pblicas para aultura em concordncia com a poltica nacional do setor. Esses

    ncontros ajudam o pas a construir polticas pblicas integradoras.Na solenidade de abertura desses encontros, geralmente estresente o Secretrio de Cultura para falar sobre a evoluo dosrojetos inclusivos que surgiram nos ltimos anos na cultura brasileirao papel do estado.

    As conferncias concretizam uma perspectiva de cultura de um modonovador. A prefeitur anfitri , e seus os gestores precisam estar aptosconcorrerem em todos os editais pblicos e Leis de Incentivo para aromoo e fomento da cultura.As polticas pblicas para a cultura devem servir para trazer aalorizao social e a autoestima para as comunidades.

    A primeira parte do encontro trs temas como: Os desafios doSistema Nacional de Cultura. Em seguida os participantes formaro

    rupos para debater quatro eixos: a adeso ao Sistema Nacional deCultura, a Produo Simblica e diversidade cultural, a Cidadania eireitos culturais e a Cultura e Desenvolvimento.

    SANEAMENTO BSICO EM COARACIO Plano de Saneamento Bsico um instrumento de gestobrigatrio, regido pela Lei Federal n 11.445/2007, para nortear arestao dos servios das reas de saneamento ambiental:bastecimento de gua de forma satisfatria qualitativamente euantitativamente; Atravs dos eixos: manejo de resduos slidosixo); coleta, afastamento e tratamento de esgotos e

    microdrenagem e macrodrenagem de guas pluviais.O plano de saneamento bsico s se concretizar com aarticipao popular! Povo de Coaraci, participe mais, so assuntose seu interesse, essa sua hora, a sua vez de opinar.

    COMO ERA COARACI NOS ANOS 80Texto adaptado por PauloSNSantana

    O municpio de Coaraci na Zona Geoeconmica da regioCacaueira e ocupava uma rea de 261 quilmetros quadrados.Possua um clima quente e mido, sem estao seca, com umaprecipitao pluviomtrica de 1.362mm anuais. A temperaturaera amena, a mxima atingia 28C e a mnima ficava situadaentre os 19C. O municpio tinha 23 mil habitantes na zonaurbana e 12 mil na zona rural, totalizando uma populao de 35mil pessoas. A densidade demogrfica era de 139 habitantes

    por quilmetro quadrado.Coaraci municpio situado a 143549 de longitude Oeste elimita-se ao Norte com Itapitanga, ao Sul com Ibicara, a Lestecom Ibicu e a Oeste com Itajupe.A cacauicultura era a principal atividade econmica domunicpio e existiam na regio 386 fazendas de cacau. Possuimais ou menos 3mil e 64 hectares de cacauais emdesenvolvimento. Produzia 509 mil arrobas de cacau, ASegunda atividade econmica de Coaraci era pecuria bovina,com um rebanho de 5.921 cabeas, espalhadas por 6 mil 365hectares das 242 fazendas existentes. Predominavam naregio as raas mestias para corte. O comrcio era bastantedesenvolvido e contribuiu decisivamente para expanso daeconomia do municpio. Existiam na cidade grande nmero de

    estabelecimentos comerciais, nove supermercados, duasfeiras livres, quatro farmcias, um mercado municipal ealgumas indstrias de pequeno porte. Duas agnciasbancrias: Bradesco e Banco do Brasil; eram responsveispela sustentao creditcia do municpio, com as suasaplicaes voltadas principalmente para a agricultura, ocomrcio e a pecuria.A rede municipal de ensino do primeiro grau dispunha de 22escolas, ficando nove localizadas na zona urbana, com 1.605alunos matriculados, e 13 na zona rural, com 560 alunos.Para o segundo grau, apenas o CEC, Centro Educacional deCoaraci, matriculava alunos para o magistrio, Contabilidade,Assistente de Administrao e Secretariado. A rede Estadualde ensino era formada por quatro estabelecimentos escolares

    e contava com 1.181 alunos matriculados.O poder Judicirio era exercido por um juiz de Direito e naComarca havia um promotor e nove advogados. O municpiocontava com 7 mil 983 eleitores e a Cmara Municipal, eracomposta por onze membros. A cidade possua trinta ruas, umjardim e seis praas, por onde estavam distribudas 5mil 807casas. O tratamento e abastecimento de gua eram feitos pelaEmbasa, existindo 2 mil 398 ligaes hidrulicas. A Coelba eraresponsvel pelo fornecimento de energia eltrica e cerca de 2mil 573 casas estavam ligadas rede de distribuio. Nasreas de sade e assistncia, Coaraci contava com umhospital, um posto da Fundao Servio Especial de SadePblica, um laboratrio de anlise clinicas e um posto desade. Oito mdicos, trs dentistas e dezesseis atendentes de

    enfermagem cuidavam da sade da populao. O municpiodispunha de um moderno servio telefnico, que funcionavaatravs dos sistemas DDD e DDI, a distancia e internacionalrespectivamente. Contava com uma agencia da EmpresaBrasileira de Correios e Telgrafos, uma repetidora de sinal deteleviso e um jornal que circulava regularmente. A cidade eraservida por duas empresas de nibus que faziam a ligao comos municpios vizinhos e a capital do estado. A sede municipalest ligada B-101 por uma estrada asfaltada, com 25quilmetros de extenso. Existia uma Igreja Catlica a NossaSenhora de Lourdes e cinco igrejas protestantes, alm de doiscentros espritas e vrios terreiros de candombl. Alm dasfestas de Cosme e Damio, So Joo e Santo Antnio, as maisimportantes so a da Padroeira Nossa Senhora de Lourdes eda Emancipao Politica 12 Dezembro.Da perguntamos ao leitor. Coaraci cresceu nos ltimos 33anos? O que poderia ter acontecido de melhor? O que caiu dequalidade? Fonte:CEPLAC

    BATE PAPO COM O SR. RAIMUNDO BENEVIDESDe: PauloSNSantana

    muito bom bater um papo com o Sr.Raimundo Benevides, oumplesmente escut-lo falar, contar histrias fabulosas desta

    erra. O homem uma memria especial, sabe tudo sobre oscontecimentos histricos de Coaraci. Conhece como ningums personalidades histricas que aqui viveram e seus feitoseterminantes na evoluo de Coaraci.Sempre que conversamos

    e se lembra de Diogenes Mascarenhas de Almeida, de quemala muito bem; Um homem determinado a trabalhar peladucao no distrito, depois municipio. Foi esse homem queundou o primeiro ginsio em Coaraci. Sr Diogenes, construiu elemesmo o Ginsio de Coaraci, na Praa Getlio Vargas. No

    rimeiro andar, onde hoje funciona um Consultrio Dentrio.embra tambem com muito respeito e admirao de Peri Lima.m homem que afixava as contas da prefeitura no Bar, onde hojest a Farmcia Genrica. Seu Raimundo conta que boa parteos recursos empregados na obra de construo da ponte, Peri,onsegui pedindo, ali mesmo na praa, a fazendeiros da regioue prontamente o atendiam. Sr.Raimundo fica bravo, quandoala de ingratido na terra do sol, acha que deveriam ter maisespeito por esses homens. Disse que o nome da Rua Peri Lima

    e conseguiu solicitando do Prefeito Gildarte Galvo. Mas temmuito mais, nos prximos exemplares deste Caderno Cultural,amos publicar histrias verdicas e muito interessantes dor.Raimundo Benevides.

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    Professor!Verso de PauloSNSantanaEu pergunto a voc Professor,

    T bonito isso?

    Se voc t com uma cuia na mo, professor,

    No ama a profisso.Nunca foi valorizado,

    Vive todo ms acochado,Fica esperando que o sindicato,

    Resolva sua situao.

    Eu pergunto se t bonito isso, Professor?Deve muito na praa,

    No paga nem um tosto.Fica sempre em cima do muro,Esperando o fim da questo.No comercio no tem crdito,

    Vive pedindo emprestado,Anda cabisbaixo,

    Doente e desmotivado.

    Eu pergunto se t bonito isso, Professor?

    Nunca recebeu um salrio digno,

    Em 20,30 anos de Profisso. chamado de chupa sangue,Bicho preguia,

    Incompetente e enrolo.Domingo tambm trabalha,Mas ningum v isso no.

    Eu pergunto se t bonito isso. Professor?

    um Professor desleixado,No se impe, intimidado.

    Nunca esta numa boa,D boas aulas,

    Vive atoa e atordoado.

    professor da rede pblica,Trabalha muito e mal pago.

    Eu pergunto se t bonito isso. Professor?

    Nunca fez uma greve,Preferiu ficar quietinho,

    Com o salrio defasado,Sentado a beira do caminho.

    No luta por seus ideais,No faz passeata,

    No se UNE pra bater raa,Acomodou-se a situao.

    Vive marginalizado,

    Nem parece um cidado.T bonito isso Professor?

    Histria de ItamotingaPor:

    No conheo a pessoa que publicou a histria sobre Itamotinga,gostei muito, mas h necessidade de alguns acrscimos. Um dosprimeiros moradores do Terto foi meu bisav Joo Mendes da Costa,mais conhecido por Joo Vital, e seus filhos Clementino Mendes daCosta, Jiru, e outro filho mais velho, Paizinho, que no conheci emorreu numa disputa, por uma mulher, com seu melhor amigo.Oriundo da Guerra dos Canudos e primo de Antnio Conselheiro,veio com sobrinhos, primos e amigos a exemplo dos Vila Nova, queeram comerciantes. Derrubaram e titularam uma grande extensode terra, derrubaram a mata e plantaram cacau o que lhe custou umadas pernas na labuta. Na fazenda Terra Boa conhecida por a Serra,construiu casas de taipa e se estabeleceram. Os filhos foramcasando e tendo filhos e Pai Velho, como chamava , abriu umaescola na Serra para os filhos, netos e os filhos dos trabalhadores,cujo professor foi o senhor Afonso, pai de Olga e av de Simone e

    demais. Quanto ao terreno do Terto pertencia a ele assim como amaioria das casas hoje ainda existentes que ficaram para osherdeiros os quais nunca reivindicaram nem o terreno nem as casas.Foi um homem, que embora analfabeto, sempre teve preocupaocom a educao no s dos filhos e netos, mas de todos queestavam em seu entorno, contribuindo monetariamente para aconstruo do Colgio de Coaraci. Homem de grande viso na suacasa na Serra possui gua encanada, proveniente da "bica", umnascedouro no alto da serra assim como produzia tudo: lcool,cachaa, vinagre, rapadura, requeijo, manteiga, farinha, feijo almde frutas, inclusive uva, cravo e canela na sede. A produo no eravendida e sim dividida entre as famlias dos trabalhadores. Dessemodo, espero ter contribudo um pouco com esta histria construda

    em grande parte pela minha famlia.OBS: Josenita Costa de Souza filha de Dona Edelzuta (filha deJiru) e Jos Quinto de Souza.

    Josenita Costa de Souza

    Dirio Oficial doLEGISLATIVOCmara Municipal de CoaraciTRANSPARNCIA

    AUTONOMIA E OFICIALIDADEQue tal essa ideia?

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    SUGESTO

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    Ei,Cidado!Verso de PauloSNSantana

    Eu pergunto se t bonito isso?Eu pergunto a voc se t?

    T bonito isso?

    Se voc nunca jogouBola, Gude ou Pio

    Nunca empinou arraiaNem andou de p no cho

    Nunca subiu a ladeiraCom sandlias na moNunca andou de picape

    e tem medo de confuso.

    Eu pergunto se t bonito isso?

    No pisou no cho da praaNo conhece o BarbosoNo vestiu o branco puroNa missa ou procisso

    No centro da cidadeNunca fez xixi no choNo andou atrs do trio

    No meio do povo.

    Eu pergunto se t bonito isso?

    Nunca fez uma oferendaA Nossa PadroeiraNo saldou, oxal.

    Nem sabe dar rasteiraNunca fez um arereDomingo na beira rioNunca foi ao Ginsio

    No cuida do nosso Rio.

    Eu pergunto se t bonito isso?

    No tomou uma caninhaNo Bolacha ao meio dia

    Nunca foi na Lagoa,No conhece o bar de Maria.Nem mergulhou no Rio Almada

    No tem uma namorada,Nunca comeu mocotBebum na madrugada.

    Eu pergunto se t bonito isso?

    Se nunca fez nada dissoPreferiu ficar quietinho

    Vendo a vida desfilandoViveu s um bocadinho

    A receita banho de folha

    Pra abrir os seus caminhos.T bonito isso?

    Abaixo a lei de Gerson?Texto adaptado por PauloSNSantana

    A questo tica e moral nunca esteve to em evidncia em nossasociedade.A falta de tica, atinge toda a sociedade, que parece ter mudado seusvalores com o passar dos anos. Foi-se o tempo em que a palavra dadarepresentava uma garantia. Atualmente as pessoas cometempequenos delitos sem se preocupar com as consequncias, muitasvezes com a certeza de que sairo impunes.Mesmo aps tantos anos, a "lei de Gerson" sobrevive e pode explicara "cultura da esperteza" do nosso povo, a cada dia mais aceita. A todahora h algum tentando levar vantagem, seja sonegando impostos,pagando propina para livrar-se da burocracia, fazendo ligaesclandestinas de TV a cabo, gua ou luz, adulterando e falsificandodocumentos, ou ainda comprando produtos piratas, estacionando emfila dupla e furando fila ,invadindo a privacidade alheia, causandoinfortnios etc. Quem no aproveita essas "facilidades" chamado deingnuo.O comportamento moral hoje no Pas muito diferente se comparadoao de pocas anteriores. A gerao atual no tem ideais: "Hoje sevaloriza mais o "ter" do que o "ser". Por isso os valores dessa geraoso apenas o dinheiro, o carro, a casa, a beleza, o fsico perfeito, e noa solidariedade, a amizade, o respeito, o cumprimento da palavradada, a religio, a famlia...".E a impunidade agrava esse quadro. "Rui Barbosa, um dos maioresjuristas que o Brasil j teve, dizia que chegaria o dia em que, de tantover os desonestos triunfarem, o cidado de bem teria vergonha de serhonesto. E este dia est perto!"A tica est em pauta , porque o Brasil

    parece viver a pior crise moral de sua histria. O combate corruponunca se fez to necessrio..A ocasio no faz, ela "mostra" o ladro: "Uma pessoa honesta nose tornar desonesta s porque lhe apareceu a oportunidade. umaquesto de formao."A crise moral e tica pela qual passamos, vemda cultura hedonista que tomou conta das sociedades modernas."Atualmente, prevalece a ideia de que so mais importantes os"meus" bens, a realizao das "minhas" vontades, o "meu" prestgiopessoal e o "meu prazer imediato". Assim, o indivduo passa a agir demodo que os seus interesses prevaleam sobre os interessescoletivos e no o contrrio, como deveria ser. Na atual sociedade, noh mais o respeito pelos bens coletivos, da a nossa falncia emtermos de moralidade e tica". preciso se organizar, reivindicar, cobrar, e, sobretudo, tem quer ter

    esprito de solidariedade". necessrio que cada um faa a sua parte,tendo claro que nem tudo que legal, moral ou justo."Mesmo a Leipode trazer efeitos negativos sociedade. Isso porque ela feita porhomens, os mesmos homens que muitas vezes carecem de valoresticos e de senso de justia".

    PROERD Resistncia s Drogas e a Volncia nas escolasA Polcia Militar desenvolve, na rede de ensino da Bahia, o ProgramaEducacional de Resistncia s Drogas e Violncia (Proerd), queoferece atividades educacionais voltadas preveno ao uso de

    rogas e violncia nas instituies de ensino. O programa j foiaplicado em diversas escolas de Salvador. Agora em 04 Escolas daRede Municipal de Educao de Coaraci.Policiais capacitados vo

    esenvolver atividades ldicas em sala de aula com os estudantes.Tcnicas e mtodos de ensino infantil, tratamento de dependncia de

    rogas e noes de toxologia, aprendidos no treinamento queapacitou os policiais a abordar questes to delicadas entre osestudantes. Em 17 lies, os alunos aprenderam a incrementar a auto-estima, a responsabilidade, o bem-estar social e a cidadania.

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  • 8/22/2019 Caderno Cultural de Coaraci 32 Exemplar

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    dolor sit ame

    3241

    -1213

    PAZ

    EBEM

    Raimundo Benevides

    AZIZ

    1950

    PRAA GETLIO VARGAS

    EM P: 5 DIREITA ALBERTO AZIZAGACHADOS: 3 E 4 DIREITA - BENEVIDES E FORTUNATO

    FLAMENGO DE ALBERTO AZIZ