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Av. Vieira Guimarães, nº 54, 2450-112 Nazaré • N.I.P.C.: 507 012 100 • Telef.: 262 550 010 • Sítio: www.cm-nazare.pt email: geral@cm-nazare.pt • CONCURSO PÚBLICO Aquisição de Serviços Execução do projeto do “Museu de Peixe da Nazaré” CADERNO DE ENCARGOS Parte I - Cláusulas Contratuais Cláusula 1.ª | Objeto 1 O presente caderno de encargos compreende as cláusulas a incluir no contrato a celebrar no seguimento do procedimento pré-contratual que tem por objecto a “Aquisição de Serviços de Execução do projeto do Museu de Peixe da Nazaré”, por parte do Município da Nazaré, nos termos e condições definidos nas Cláusulas Técnicas descritas na Parte II deste Caderno de Encargos. 2 Os concorrentes são obrigados a apresentar proposta para a totalidade do serviço/projeto a implementar, que integra o presente procedimento, sob pena de exclusão, caso não o façam. Cláusula 2.ª | Contrato 1 O Contrato integra os seguintes elementos: a) O clausulado contratual e anexos; b) Os suprimentos dos erros e das omissões do Caderno de Encargos identificados pelos concorrentes, desde que estes erros e omissões tenham sido expressamente aceites pelo órgão competente para a decisão de contratar; c) Os esclarecimentos e as rectificações relativos ao Caderno de Encargos; d) O presente Caderno de Encargos; e) A proposta adjudicada; f) Os esclarecimentos sobre a proposta adjudicada prestados pelo adjudicatário. 2 Em caso de divergência entre os vários elementos que integram o Contrato, a prevalência obedece à ordem por que vêem enunciados no número anterior. Cláusula 3.ª | Condições gerais da prestação A prestação de serviços subjacente ao objecto do presente Concurso deve ser executada em conformidade com o Caderno de Encargos e o Programa do Procedimento. Cláusula 4.ª | Obrigações e deveres do adjudicatário 1 Sem prejuízo de outras obrigações previstas na legislação aplicável e no presente Caderno de Encargos, constituem obrigações do adjudicatário: a) Obrigação de prestar os serviços nos termos por si propostos e em cumprimento do previsto no presente caderno de encargos;

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CONCURSO PÚBLICO

Aquisição de Serviços – Execução do projeto do “Museu de Peixe da Nazaré”

CADERNO DE ENCARGOS

Parte I - Cláusulas Contratuais

Cláusula 1.ª | Objeto

1 – O presente caderno de encargos compreende as cláusulas a incluir no contrato a celebrar no seguimento do procedimento pré-contratual que tem por objecto a “Aquisição de Serviços de Execução do projeto do Museu de Peixe da Nazaré”, por parte do Município da Nazaré, nos termos e condições definidos nas Cláusulas Técnicas descritas na Parte II deste Caderno de Encargos.

2 – Os concorrentes são obrigados a apresentar proposta para a totalidade do serviço/projeto a implementar, que integra o presente procedimento, sob pena de exclusão, caso não o façam.

Cláusula 2.ª | Contrato

1 – O Contrato integra os seguintes elementos:

a) O clausulado contratual e anexos;

b) Os suprimentos dos erros e das omissões do Caderno de Encargos identificados pelos concorrentes, desde que estes erros e omissões tenham sido expressamente aceites pelo órgão competente para a decisão de contratar;

c) Os esclarecimentos e as rectificações relativos ao Caderno de Encargos;

d) O presente Caderno de Encargos;

e) A proposta adjudicada;

f) Os esclarecimentos sobre a proposta adjudicada prestados pelo adjudicatário.

2 – Em caso de divergência entre os vários elementos que integram o Contrato, a prevalência obedece à ordem por que vêem enunciados no número anterior.

Cláusula 3.ª | Condições gerais da prestação

A prestação de serviços subjacente ao objecto do presente Concurso deve ser executada em conformidade com o Caderno de Encargos e o Programa do Procedimento.

Cláusula 4.ª | Obrigações e deveres do adjudicatário

1 – Sem prejuízo de outras obrigações previstas na legislação aplicável e no presente Caderno de Encargos, constituem obrigações do adjudicatário:

a) Obrigação de prestar os serviços nos termos por si propostos e em cumprimento do previsto no presente caderno de encargos;

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b) Obrigação do cumprimento dos requisitos legais em vigor e de garantia da qualidade do serviço por si prestado;

c) Obrigação de se responsabilizar por todos os danos causados ao Município da Nazaré, relativos à prestação do serviço objeto do presente caderno de encargos e que resultem da ação ou omissão do(s) seu(s) profissional(ais);

d) Comunicar antecipadamente à entidade adjudicante os factos que tornem total ou parcialmente impossível a prestação do serviço objeto do procedimento, ou cumprimento de qualquer outra das suas obrigações nos termos do contrato celebrado com a entidade adjudicante;

e) Não ceder, sem prévia autorização da entidade adjudicante, a sua posição contratual no contrato celebrado com esta;

f) Não alterar as condições de prestação do serviço fora dos casos previstos no presente caderno de encargos;

g) Prestar de forma correta e fidedigna todas as informações referentes às condições em que é efetuada a prestação do serviço, bem como prestar todos os esclarecimentos que se justifiquem, de acordo com as circunstâncias;

h) Comunicar à entidade adjudicante qualquer facto que ocorra durante a execução do contrato e que altere, designadamente, a sua denominação social, os seus representantes legais com relevância para o fornecimento dos bens ou prestação do serviço, a sua situação jurídica e a sua situação comercial;

i) São da responsabilidade do adjudicatário quaisquer encargos decorrentes da utilização, na prestação, de marcas registadas, patentes registadas ou licenças. Caso a entidade adjudicante vier a ser demandada por ter infringido qualquer dos direitos acima mencionados, o adjudicatário indemnizá-la-á de todas as despesas que, em consequência, haja de fazer e de todas as quantias que tenha de pagar, seja a que título for;

j) Garantir a boa conformidade da estrura a executar, e bem assim dos materiais a utilizar, por um período mínimo de 2 anos.

k) A título acessório, o adjudicatário fica obrigado, designadamente, a recorrer a todos os meios humanos, materiais e informáticos que sejam necessários e adequadas à prestação do serviço, bem como ao estabelecimento do sistema de organização necessário à perfeita e completa execução das tarefas a seu cargo.

2 – O adjudicatário provisório tem por obrigação entregar ao representante do Município da Nazaré uma amostra da madeira a utilizar na execução do projeto (madeira de pinho bravo marítimo), no prazo de 10 dias a contar da respetiva notificação, de forma a que seja verificada a conformidade dessa matéria-prima com as especificações e requisitos do projeto – conforme se encontram previstos na Parte II deste caderno de encargos.

3 – Caso se venha a verificar que a qualidade da madeira não é a pretendida pelo Município e fixada neste documento, o júri do procedimento proporá a revogação da decisão de adjudicação, sendo notificado o concorrente da proposta ordenada em lugar subsequente para cumprir a mesma obrigação – até que seja atestada, pelo Município da Nazaré, a conformidade do material – altura em que o adjudicatário provisório passará a adjudicatário definitivo.

Cláusula 5.ª | Obrigações e deveres da Entidade Adjudicante

1 – Sem prejuízo de outras obrigações previstas na legislação aplicável e no presente Caderno de Encargos, constituem obrigações principais da Entidade Adjudicante:

a) Pagar ao adjudicatário o preço da sua proposta;

b) Fornecer ao adjudicatário, a informação relevante e necessária à execução do projeto.

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Cláusula 6.ª | Adjudicatário provisório/Adjudicatário definitivo

1 - No relatório final, o Júri do procedimento proporá a adjudicação à proposta que obteve melhor pontuação, de acordo com o critério de adjudicação fixado neste concurso, sendo que, face à especificidade do objeto deste procedimento, o adjudicatário terá de cumprir as obrigações constantes nos n.ºs 2 e 3 da claúsula 4.ª.

2 – Para o efeito, o adjudicatário será notificado, através da plataforma de contratação do Município, para apresentar a amostra (de madeira de pinho bravo marítimo) em causa.

3 - As conclusões do Município, quanto à conformidade da madeira apresentada, serão comunicadas, também através da acingov, a todos os concorrentes.

4 – Só depois de comprovada tal conformidade é que o adjudicatário será notificado para apresentar os documentos de habilitação e da minuta do contrato, para sua aprovação.

Cláusula 7.ª | Preço e pagamento

1 – O parâmetro base do preço contratual, isto é, o preço máximo que o Município da Nazaré se dispõe a pagar pela execução de todas as prestações que constituem a prestação de serviços a contratar, é de 130.000,00 euros, que não inclui o imposto sobre o valor acrescentado.

2 – Pelo cumprimento de todas as obrigações emergentes do Contrato, a Entidade Adjudicante deve pagar ao adjudicatário o preço total que constar da sua proposta, acrescido do IVA legalmente devido.

3 – Os Avisos de pagamento são enviados pelo adjudicatário para o a sede da Câmara Municipal da Nazaré.

Cláusula 8.ª | Condições de pagamento

1 - As quantias devidas pela entidade adjudicante, nos termos da cláusula anterior, devem ser pagas no prazo de 60 dias após a receção por este município das respetivas faturas, as quais apenas poderão ser emitidas após o vencimento da obrigação a que se referem.

2 - Em caso de discordância por parte da entidade adjudicante, quanto ao montante indicado na fatura, deve esta comunicar ao adjudicatário, por escrito, os respetivos fundamentos, ficando o adjudicatário obrigado a prestar os esclarecimentos necessários ou a proceder à emissão de nova fatura devidamente corrigida.

3 - As faturas devem conter as seguintes informações:

a) Designação e endereço do adjudicatário; b) Data e número da fatura; c) Preço antes e depois de todos os impostos; d) Tava e valor do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA); e) Referência ao número de compromisso.

4 – As faturas que não cumpram com estas disposições podem ser devolvidas.

5 – Desde que devidamente emitidas e observado o disposto nos n.ºs 1 a 3 da presente cláusula, as faturas serão pagas através de cheque ou transferência bancária.

Cláusula 9.ª | Alterações ao contrato

1 – Qualquer intenção de alteração ao Contrato deverá ser comunicada pela parte interessada na mesma à outra parte.

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2 – Qualquer alteração ao Contrato terá que ser efectuada por escrito e assinada por sujeitos legal ou estatutariamente habilitados para representar a Entidade Adjudicante e o adjudicatário.

Cláusula 10.ª | Cessão da posição contratual

1 – A Cessão, total ou parcial, da posição contratual do adjudicatário e a associação, sob qualquer forma, a outra entidade para execução do Contrato depende de autorização escrita da Entidade Adjudicante.

2 – Para efeito do disposto no número anterior, o pedido de autorização deve ser formulado com pelo menos 30 dias de antecedência relativamente à data prevista para o acordo de cessão ou de associação.

3 – O pedido de autorização previsto no número anterior deve ser instruído com a minuta de acordo de cessão ou de associação.

Cláusula 11.ª | Resolução

1 – Sem prejuízo do legalmente previsto, a Entidade Adjudicante goza do direito de resolução do Contrato no caso de incumprimento das obrigações emergentes do Contrato, designadamente:

a) Quando os serviços prestados não correspondam às especificações constantes do projeto posto a concurso;

b) Quando o adjudicatário se dissolva, extinga por qualquer meio ou seja declarado insolvente.

2 – O direito de resolução do adjudicatário rege-se pelo disposto na legislação geral.

Cláusula 12.ª | Casos fortuitos e de força maior

1 – Nenhuma das partes incorrerá em responsabilidade se, por caso fortuito ou de força maior, for impedida de cumprir as obrigações assumidas no Contrato.

2 – Entende-se por caso fortuito ou de força maior, qualquer situação ou acontecimento imprevisível e excepcional, independente da vontade das partes e que não derive de falta ou negligência de qualquer delas.

3 – A parte que invocar casos fortuitos ou de força maior deverá comunicar e justificar tais situações à outra parte, bem como informar o prazo previsível para restabelecer a situação.

Cláusula 13.ª | Confidencialidade

O Adjudicatário obriga-se a não divulgar quaisquer informações que obtenha no âmbito do Contrato e a não utilizar as informações obtidas para fins alheios à execução do Contrato.

Cláusula 14.ª | Penalidades

1 - Pelo incumprimento das obrigações emergentes do contrato, a entidade adjudicante pode exigir ao adjudicatário, sem prejuízo do seu direito de rescindir o contrato, opagamento de uma pena pecuniária, de montante a fixar em função da gravidade do incumprimento, nos seguintes termos:

Até 20% do preço contratual.

2 – Em caso de resolução do contrato, por incumprimento do adjudicatário, a entidade adjudicante pode pedir-lhe uma pena pecuniária que poderá ir até 40 % do preço contratual.

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3 - Na determinação da gravidade do incumprimento, a entidade adjudicante tem em conta, nomeadamente, a duração da infração, a sua eventual reiteração, o grau de culpa do adjudicatário e as consequências do incumprimento.

4 – A entidade adjudicante pode compensar os pagamentos devidos ao longo do contrato com as penas pecuniárias devidas nos termos da presente cláusula.

5 – As penas pecuniárias previstas na presente cláusula não obstam a que a entidade adjudicante exija uma indemnização pelo dano excedente.

Cláusula 15.ª | Vigência

Os serviços deverão ter início no dia 1 de outubro e concluir-se no prazo máximo de 60 dias.

Cláusula 16.ª | Foro competente

Para resolução dos litígios decorrentes da execução do Contrato fica estipulada a competência do Tribunal Administrativo e Fiscal do Círculo de Leiria, com expressa renúncia a qualquer outro.

Cláusula 17.ª | Contagem de prazos

Os prazos previstos no presente Caderno de Encargos são contínuos, correndo aos sábados, domingos e dias feriados e não se suspendendo nem interrompendo em férias.

Cláusula 18.ª | Legislação aplicável

O Contrato é regulado pela legislação portuguesa.

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Parte II - Cláusulas Técnicas

A. NATUREZA E QUALIDADE DOS MATERIAIS

1. DESCRIÇÃO DOS TRABALHOS 1.1 GENERALIDADES Fazem parte integrante do presente CADERNO DE ENCARGOS / CONDIÇÕES TÉCNICAS todos os fornecimentos, trabalhos e o seu modo de execução, descritos nas listas de preços, mapas de acabamentos e peças desenhadas, que o adjudicatário se obriga a cumprir na integra. O adjudicatário deverá inteirar-se no local da obra e junto da fiscalização do volume e natureza dos trabalhos a executar, portanto não serão atendidas quaisquer reclamações baseadas no desconhecimento da falta de previsão dos mesmos. Dever-se-á ainda contar com a execução dos trabalhos e fornecimentos, que, embora não explicitamente descritos neste Caderno de Encargos, sejam necessários ao bom acabamento da obra. Transportes, cargas, descargas, armazenamentos e aparcamentos realizados de modo a evitar a mistura de materiais diferentes, bem como a conservação e todos os encargos inerentes, serão por conta do adjudicatário. Os trabalhos que constituem a presente empreitada deverão ser executados com toda a solidez e perfeição, e de acordo com as melhores regras da arte de construir. Entre diversos processos de construção, que porventura possam ser aplicados, deve ser sempre escolhido aquele que conduz a maior garantia de duração e acabamento. . Os materiais a empregar serão sempre de boa qualidade, deverão satisfazer as condições exigidas pelos fins a que se destinam e não poderão ser aplicados sem a prévia aprovação da fiscalização. Os materiais para os quais existam já especificações oficiais, deverão satisfazer taxativamente ao que nelas é fixado. O adjudicatário, quando autorizado pela fiscalização, poderá empregar materiais diferentes dos inicialmente previstos, se a solidez, estabilidade, duração, conservação e aspecto da obra, não forem prejudicados e não houver aumento de preço da empreitada. O adjudicatário obriga-se a apresentar previamente à aprovação da fiscalização amostras dos materiais a empregar acompanhados dos certificados de origem, ou da análise ou ensaios feitos em laboratórios oficiais, sempre que a fiscalização o julgue necessário, os quais depois de aprovados servirão de padrão. A fiscalização reserva-se o direito de, durante e após a execução dos trabalhos, e sempre que o entender, levar a efeito ensaios de controlo para verificar se a construção está de acordo com o estipulado neste Caderno de Encargos, bem como de tomar navas amostras e mandar proceder às análises, ensaios e provas em laboratórios oficiais à sua escolha. Os encargos daí resultantes são por conta do adjudicatário . O disposto nesta condição não diminui a responsabilidade que cabe ao adjudicatário na execução da obra.

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Constituem encargos do adjudicatário a instalação das canalizações para a condução da água para a obra, a sua ligação à conduta da rede de abastecimento público e bem assim o pagamento da água em todos os trabalhos da empreitada a eles ligados. 1.2 ESTALEIRO O estaleiro a implantar, em conformidade com o tipo de obra a executar, deverá obedecer às normas estabelecidas em vigor. A degradação inerente à ocupação do estaleiro deve ser recuperada pelo adjudicatário, e à sua custa, assim que este for retirado. 1.3 IMPLANTAÇÃO Antes de se iniciar qualquer trabalho o adjudicatário procederá, à sua custa, à implantação e demarcação definitiva das obras a executar. As implantações e demarcações serão verificadas pela fiscalização, que as aprovará no caso de estarem conforme o projecto. Para que o adjudicatário execute a implantação dos trabalhos, a fiscalização indicará o locais ou locais em que ele deverá colocar uma ou as marcas de nivelamento necessárias, bem definidas, verificadas pela fiscalização e nas quais se apoiarão as implantações ou piquetagem. 1.4 MEDIDAS CAUTELARES Na realização dos trabalhos que constituem a presente Empreitada, o Adjudicatário obriga-se a proteger e acautelar de forma adequada o revestimento vegetal existente a manter, bem como as redes de infra-estruturas, caixas, tubagens e acessórios existentes, obrigando-se o Adjudicatário a repô-las por completo quando danificadas ou levantadas, logo que possível, incluindo todos os trabalhos complementares. Incluem-se nas medidas cautelares a decapagem e armazenamento da terra viva proveniente dos locais onde se irão implantar edifícios, muros de suporte e áreas pavimentadas e dos locais sujeitos a movimentação de terras. A vegetação arbórea e arbustiva existente, e que será preservada, deve ser protegida dos trabalhos de construção e das áreas de circulação. A identificação e isolamento destas áreas deve ser claro, e o material utilizado será durável e resistente. A remoção de qualquer exemplar arbóreo ou arbustivo deverá ser assinalada e comunicada à fiscalização pelo adjudicatário. A remoção de tais exemplares de vegetação só poderá ser efectuada após a aprovação da fiscalização. 1.5 SINALIZAÇÃO O adjudicatário deverá colocar sinalização nas vias de acesso, na área envolvente da obra e em todos os pontos em que tal se mostre necessário, de forma a evitar a criação de perigos potenciais. Serão da responsabilidade do adjudicatário quaisquer prejuízos que a falta de sinalização ou a sua deficiência implantação possam ocasionar, quer à obra quer a terceiros. 1.6 MOVIMENTO DE TERRAS

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Os trabalhos de terraplenagem poderão ser executados por processos manuais ou mecânicos. O trabalho de movimento de terras compreende a execução de escavações e aterros e ainda os trabalhos de compactação, regularização e acabamento, tudo de acordo com as dimensões, perfis e cotas do projecto e especificações do presente Caderno de Encargos. O material escavado, depois de seleccionado, poderá ser utilizado na construção de aterros ou em fundações de pavimentos, se tal for previsto no projecto ou nas condições técnicas e autorizado pela fiscalização, mas sempre de acordo com as indicações desta. A fiscalização reserva-se o direito de alterar rasantes e cotas do projecto, se daí resultar uma maior economia para a obra ou se isso for julgado conveniente para a melhoria do trabalho, sem que tal traga modificações ao preço unitário proposto. Após uma decapagem geral das zonas a escavar tal como está previsto nas Medidas Cautelares, as escavações serão executadas de forma a que o terreno fique a cotas superiores às definitivas, para que após a compactação se obtenham então as cotas do projecto. Se o adjudicatário, por negligência ou outro motivo escavar o terreno abaixo das cotas indicadas, deverá corrigir essas zonas escavadas em excesso, com materiais e processos indicados pela fiscalização, sem direito a qualquer indemnização. Se durante a execução dos trabalhos for necessário interceptar o sistema de drenagem superficial ou subterrâneo, sistemas de esgotos, condutas ou estruturas semelhantes e enterradas, será da responsabilidade do adjudicatário a adopção de todas as medidas necessárias para manter em funcionamento os referidos sistemas ou estruturas, devendo o adjudicatário informar a fiscalização que dará as devidas instruções e se necessário, tomará as providências que se imponham. 1.7 PIQUETAGEM DE PAVIMENTOS A implantação dos pavimentos será feita com o auxílio de estacas cotadas que definam correctamente os contornos e as cotas do projecto. O adjudicatário deverá participar por escrito à fiscalização qualquer anomalia que encontre devida a incorrecções do projecto. 2. NATUREZA E QUALIDADE DOS MATERIAIS 2.1 MATERIAIS NÃO ESPECIFICADOS Todos os materiais não especificados e de emprego na obra deverão satisfazer as condições técnicas de resistência e segurança impostas pelos regulamentos que lhes dizem respeito, ou terem características que satisfaçam as boas normas de construção. Poderão ser submetidos a ensaios especiais para a sua verificação, tendo em conta o local de emprego, fim a que se destinam e a natureza do trabalho que se lhes vai exigir, reservando-se a fiscalização o direito de indicar para cada caso as condições a que devem satisfazer. 2.2 MATERIAIS PARA ATERROS MATERIAIS PARA OS ATERROS PROVENIENTES DE ESCAVAÇÕES NA OBRA DE EMPRÉSTIMOS:

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Os materiais utilizados nos aterros serão solos ou outros materiais que se obterão das escavações realizadas na obra, dos empréstimos que se definam no projecto de construção, ou dos empréstimos escolhidos pelo adjudicatário com prévio conhecimento da fiscalização, e que obedecem aos seguintes pressupostos:

os solos ou materiais a utilizar estão isentos de ramos, folhas, troncos, raízes, ervas, lixos ou quaisquer detritos orgânicos;

a dimensão máxima dos seus elementos é em regra, inferior a 2/3 da espessura da camada uma vez compacta;

o equivalente de areia dos solos de empréstimo será superior a 12 ou 20, conforme se aplique nas camadas inferiores ou nos últimos 30cm de terraplenagem;

o teor de humidade dos solos aplicados nos aterros será tal que permita atingir o grau de compactação desejado, não podendo no entanto exceder em mais de 15% o teor óptimo em humidade referido ao ensaio de compactação pesada.

Para a aplicação de materiais que não satisfaçam estas condições, será necessária a aprovação prévia por escrito, da fiscalização. 2.3 MATERIAIS PARA SUB-BASE Os materiais a aplicar são constituídos por saibros de boa qualidade, isentos de detritos, matéria orgânica ou quaisquer outras substância nocivas, e que obedecem às seguintes características: Limite de liquidez máximo 25 Índice de plasticidade máximo 6 Equivalente de areia mínimo 25 No caso de se utilizarem saibros graníticos a percentagem máxima de material passado no peneiro N.200 deve ser fixada a 15%. No caso de ser utilizado material de rio ou material pétreo, este deve ser durável e obedecer às seguintes características:

apresentar granulometria contínua com a dimensão máxima de 7cm;

apresentar um limite de liquidez inferior a 25 e equivalente de areia superior a 20;

presentar uma percentagem de desgaste na máquina de Los Angeles inferior a 40. 2.4 MATERIAIS PARA BASE DE GRANULOMETRIA EXTENSA - tout venant O agregado deve ser constituído pelo produto de britagem de material explorado em formações homogéneas e ser isento de argilas, matéria orgânica ou quaisquer outras substâncias nocivas. Deverá ainda obedecer às seguintes prescrições: Granulometria - a composição ponderal obedecerá aos valores a seguir indicados: PENEIRO ASTM PERCENTAGEM ACUMULADADA

DO MATERIAL QUE PASSA 50.000 mm ( 2” ) 100 % 37.500 mm (1 1/2” ) 85 - 95 % 19.500 mm ( 3/4” ) 50 - 85 % 4.750 mm ( N. 4 ) 30 - 45 % 0.425 mm ( N. 40 ) 8 - 22 % 0.075 mm ( N. 200 ) 2 - 9 %

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A curva granulométrica, dentro dos limites especificados, apresentará ainda uma forma regular. Características especiais: Percentagem máxima de desgaste na máquina de Los Angeles

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Índice de plasticidade N.P Equivalente de areia mínimo 30 2.5 ÁGUA A água a empregar em alvenarias e regas de pavimentos será doce, limpa, isenta de ácidos, substâncias orgânicas ou deliquescentes, resíduos ou quaisquer outras impurezas, em especial cloretos, sulfatos e óleos. A água que for utilizada no fabrico de argamassas e betões deverá satisfazer o prescrito no Regulamento de Betões e Ligantes Hidráulicos aprovado pelo decreto N. 404/71 de 23/9/71, nomeadamente não deverá incluir substâncias em percentagem tal que possam, pelas suas características, prejudicar a presa normal e o endurecimento do cimento, ou alterar as qualidades das mesmas argamassas ou betões. Os sulfatos, sulfuretos, cloretos e álcalis deverão existir na água em percentagens tais que no conjunto dos restantes componentes das argamassas e betões (aditivos e inertes) não ultrapassem os valores estabelecidos a propósito do seu fabrico. Sempre que a água não provenha de canalizações de água potável, serão colhidas amostras nos termos da NP 409 e feitos os ensaios julgados necessários pela determinação das suas características. Os ensaios para determinação das água ( NP 413, NP421 e NP 423 ) serão realizados antes do início da fabricação das argamassas e betões, durante a sua fabricação e com a frequência que a fiscalização entender. Constituirá encargo do adjudicatário a instalação das canalizações para a conduta de água para a obra e a sua ligação à conduta da rede de abastecimento existente e, neste caso, o pagamento da água consumida em todos os trabalhos da empreitada, ou a captações cuja execução também é por conta do adjudicatário. Os recipientes de armazenamento e transporte de água deverão ser motivo de particular cuidado, com o fim de evitar que possam conter, como depósito ou sujidade, alguns dos produtos atrás referidos. A água a utilizar em molhagem, durante o período de cura dos betões, deverá satisfazer os requisitos atrás referidos. 2.6 CIMENTOS Na generalidade, o cimento a empregar em toda a obra deverá ser do tipo “Portland normal”, de preferência nacional, de fabrico recente e acondicionado de modo a estar protegido contra a humidade. Será rejeitado todo o cimento que se apresente endurecido, com grânudos ou que se encontre mal acondicionado. Os sacos deverão apresentar-se fechados e sem sinais de violação. Quando o fornecimento for efectuado a granel, deverá ser feita prova do nome comercial do fabricante e da marca , com indicação da data de fabrico.

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Os sacos de cimento serão arrumados em sítio completamente seco adequado, ventilado, e serão colocados sobre um estrado de madeira por forma a ficar um espaço livre entre eles e o pavimento do armazém. O cimento poderá ser armazenado em silos devidamente impermeáveis, de modo a que seja evitada a deterioração do material. As características mínimas de resistência, qualidade e condições gerais de fornecimento devem satisfazer as prescrições do “Caderno de Encargos Para Fornecimento e Recepção do Cimento Portland Normal”, pelo Decreto N. 49 870 e 41 127; “ Caderno de Encargos para o Fornecimento e Recepção do Cimento Pozolânico Normal”, Decreto N.43 683; “Caderno de Encargos Para o Fornecimento e Recepção do Cimento Portland de Ferro e do Cimento de Alto Forno 60/80, Decreto N. 49 371; e o “Regulamento de Betões e Ligantes Hidráulicos”. 2.7 FERRO E AÇO Os aços em varão ou rede e os perfilados satisfarão, respectivamente às especificações do REBAP, REAE e do RPM, e serão do tipo definido nos elementos de projecto. As peças de metal e as ferragens, a utilizar em obra, serão dos tipos referidos nos elementos de projecto, ou pela fiscalização. Deve ser macio, de textura homogénea, de grão fino e não quebradiço, deve apresentar-se isento de zincagem, pintura, alcatroagem, argila, óleo ou de ferrugem solta. 2.8 AREIA PARA ARGAMASSAS E BETÕES Deverá em tudo ser observado o Regulamento de Betões e Ligantes Hidráulicos e cumpridos em particular os artigos 9 e 17 do mesmo Regulamento, (dec. N.404/71 de 23/9). A areia a empregar deverá ser rija, de preferência siliciosa ou quartzosa, de grão anguloso áspero ao tacto, limpa ou lavada e ter a composição granulométrica mais apropriada à natureza do trabalho a efectuar. Deverá ser composta por grãos grossos de 5 a 2 mm, médios de 2 a 0.5 mm e finos abaixo de 0.5 mm quando se destinar ao betão armado, de modo a apresentar compacidades e densidades aparentes máximas. A areia a empregar deverá ser isenta de substâncias susceptíveis de prejudicar a presa e o endurecimento das argamassas e dos betões ou de provocar a corrosão e a eflorescência das armaduras, nomeadamente argila, siltes, mica, conchas, partículas pouco resistentes, matérias solúveis e substâncias orgânicas, sendo expressamente proibido o emprego de areia do mar ou com salgadiço. A areia será armazenada em lotes distintos, consoante a sua granulometria, de forma a que não haja mistura possível entre os vários lotes. A areia será de origem reconhecida e aprovada pela fiscalização. Poderão ser exigidos ensaios segundo as normas específicas, sobretudo quando ao teor de sais e matérias estranhas. Será rejeitada toda a areia que não obedeça às especificações.

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2.9 BRITA PARA BETÃO A pedra de natureza siliciosa, de preferência britada ou seixo anguloso, deverá ser rija, sã, durável, não margosa nem geladiça, limpa ou lavada e isenta de substâncias que possam prejudicar a aderência do cimento à pedra, ou ainda que possam atacar o aço das armaduras. Não devem conter elementos alongados ou achatados, sendo assim considerados os elementos cuja dimensão maior exceder em 5x a dimensão mínima. As pedras devem estar absolutamente isentas de pó, argila, mica, carvão, húmus, sais, matéria orgânica, etc. As percentagens em peso, das substâncias prejudiciais existentes na pedra para o betão, não devem exceder os seguintes valores:

Elementos alterados 2% Aglomerados argilosos 0,25% Removíveis por decantação 1%

A pedra deverá ter dimensões variáveis, entre 2 e 4 cm, devendo obedecer ao disposto no Regulamento de Batão de Ligantes Hidráulicos. Quando a brita se destina ao fabrico de betão simples, as dimensões máximas admissíveis serão as seguintes:

Em obras com menos de 0,12 m de espessura 2 cm Em obras com espessuras entre 0,12 e 0,18 m 3 cm Em obras com espessuras entre 0,18 e 0,25 m 4 cm Em obras com espessuras superiore a 0,25 m 5 cm Em fundações - dimensões compreendidas entre 2 - 5 cm

A brita deverá apresentar uma granulometria tal que,conjuntamente com a areia, confira ao betão a compacidade pretendida. A dimensão máxima da brita para betão armado deverá sempre ajustar-se aos afastamentos entre os varões das armaturas e entre estas e as faces das cofragens; normalmente será utilizada brita com a dimensão máxima de 4cm, podendo nas peças volumosas e espessas usar-se pedra de maior diâmetro, não excedendo a dimensão máxima de 6 cm, sem prejuízo da granulometria adequada para todas as peças que se destinam a ficar aparentes. As britas devem ser depositadas em lotes distintos e bem defenidos de acordo com as suas características de granulometria. A britagem da pedra, quando tenha de ser feita na obra, deverá ser executada fora do local do seu emprego. 2.10 ARGAMASSAS E BETÕES

2.10.1 ARGAMASSAS A argamassa de cimento a empregar será ao traço 1:4 nas seguintes situações:

no assentamento de pavimentos em tijolo;

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no capeamento e revestimento, com tijolo, tijoleira ou pedra, de muros, bancos e, de um modo geral, de todas as estruturas construídas;

Para obras não especificadas o doseamento será de uma parte de cimento para 6 partes de areia. 2.10.2 BETÕES No fabrido de betão armado utilizar-se-á betão B25 e aço A235, especificado no Regulamento da Estrutura de Betão Armado e Pré-esforçado (REBAP). O betão simples a utilizar será da classe B15 especificado no REBAP. 2.11 MOLDES E CIMBRES a) Moldes de madeira - A madeira a aplicar em moldes para betão deverá apresentar-se seca,

desempenada e limpa. O acabamento da madeira será de acordo o tipo de acabamento que se prevê para o betão. O molde deverá ser bem molhado, de modo a evitar juntas abertas, imediatamente antes do lançamento do betão.

b) Moldes metálicos - Os moldes metálicos serão constituídos por chapa de aço com a espessura adequada. Quando da aplicação deverão estar isentos de ferrugem.

c) Moldes de material plástico - Os moldes de material plástico deverão ser indeformáveis e mecanicamente resistentes.

2.12 METAIS Todas as peças metálicas a utilizar em obra serão em aço 316, devidamente protegidas. 2.12.1 PROTECÇÃO ANTI-CORROSIVA E PINTURA Em todas as superfícies das peças metálicas será aplicado o seguinte esquema de protecção contra a corrosão, constando de decapagem, pintura com primário e três camadas de tinta anti-corrosiva:

a) Decapagem em oficina com grenalha de aço ao grau SA 2 ½; b) Uma demão de primário de epoxy rico em zinco com espessura mínima de 50 microns, com excepção das zonas na vizinhança dos bordos a soldar. Nas zonas soldadas e na sua vizinhança será aplicado um primário especial de grande espessura baseado em resina epoxídica modificada e alumínio, aplicada em obra imediatamente após a soldadura e a sua escovagem com escova de arame duro. As zonas próximas das soldaduras, efectuadas nas montagens, serão novamente decapadas e aplicado o primário especificado; c) Três camadas de tinta anti-corrosiva.

A camada de tinta a aplicar sobre o primário epoxídico (subcapa) deverá ter 75 microns sendo baseada em resinas acrílicas e de borracha clorada. As camadas seguintes de tinta a aplicar sobre a subcapa terão 35 microns de espessura, com a coloração a definir pela Fiscalização, serão também baseadas em resinas acrílicas e de borracha clorada. As tintas a aplicar nas diversas camadas deverão ter cores diferentes. As tintas deverão satisfazer as prescrições gerais estabelecidas nas normas portuguesas aplicáveis. A Fiscalização poderá exigir os ensaios necessários antes da aprovação. A aplicação da tinta será feita por pintores brochantes especializados, seguindo cuidadosamente o que fôr aconselhado pelos técnicos do fabricante.

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A pintura no local da obra, será executada somente depois dos elementos estarem perfeitamente assentes e cuidadosamente limpos, não podendo ser realizada com tempo chuvoso ou com superfícies húmidas. As camadas de tinta deverão cobrir perfeitamente as superfícies e apresentar espessura uniforme, não se permitindo a aplicação de uma camada sobre outra já executada senão depois de se verificar que esta está completamente seca. Nas superfícies expostas serão aplicadas duas de mão de tinta de acabamento com características intumescentes conferindo protecção contra o fogo “resistência ½ hora”, após conclusão da montagem da estrutura. Sempre que uma pintura, antes de completamente seca, venha a ficar exposta à acção da chuva ou humidade, deverá ser definida imediatamente qual a zona que ficou afectada pela ocorrência. Após secagem completa das superfícies atingidas, as pinturas danificadas terão que ser totalmente rejeitadas, procedendo-se para isso à remoção da tinta já aplicada nessas zonas e repetindo-se todo o esquema de pintura até à fase em que se tenha verificado a ocorrência assinalada. Igualmente, todas as pinturas que tenham ficado danificadas por operações de transporte ou montagem, terão que ser refeitas, utilizando-se o processo atrás descrito. 2.13 PARAFUSOS EM AÇO

Os parafusos a aplicar em toda a estrutura do tabuado em aparafusamento de madeiras ou de ferragens serão das qualidades referidas na NP-343, em Aço Inox A2. 2.14 CHAPAS E CANTONEIRAS EM FERRO

As chapas e cantoneiras aplicar em obra serão em ferro galvanizado com 1.5mm de espessura. As formas e dimensões das peças a utilizar deverão ser submetidas à aprovação da fiscalização. 2.15 MADEIRAS A APLICAR NO TABUADO

As madeiras a empregar no tabuado deverão ser em Pinho bravo marítimo nacional, classe de qualidade EE, sem nó, ou equivalente, segundo Eurocódigo 5 ENV 1995 11-1:1993). Ver anexo 1 com especificações das madeiras a utilizar. Relativamente às madeiras a empregar na execução do Tabuado, deverão ser de primeira qualidade e ser sujeitas à aprovação da fiscalização, antes de se iniciar a sua montagem. As mesmas deverão ser devidamente tratadas e imunizadas em autoclave classe 4 e tratadas com produto hidrófugo tipo Arcobois. As madeiras devem ainda ser protegidas com duas demãos de Bondex incolor mate, ou equivalente. 2.16 MADEIRAS A APLICAR EM OBRA As madeiras a empregar em obra deverão ser maciças, cerneiras, não ardidas nem encardidas, sem nós viciosos, isentas de doenças, fendas ou falhas que comprometam a sua resistência.

As peças serão de quina viva e perfeitamente desempenadas permitindo-se em casos a determinar pela fiscalização, o emprego de peças redondas em prumos e escoras, desde que tal não comprometa a segurança ou a perfeição do trabalho.

Todos os elementos serão de madeira dura, não se admitindo a utilização de madeiras verdes. Não será permitido o emprego de peças de madeira de peso específico excepcionalmente baixo. O número de

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anéis de crescimento da madeira por centímetro não poderá ser inferior a 3, sendo preferível que seja igual ou próximo de 6.

Antes da aplicação dos tratamentos, as madeiras devem estar limpas secas, sem poeiras nem oleosidade. As madeiras oleosas devem ser desengorduradas com diluente celuloso. 2.17 PEDRA MÁRMORE A APLICAR NA TAÇA DE LAVAGENS As Lajes a utilizar na taça de lavagens serão em mármore branco polido de 0.30x0.30x0.02m no capeamento e 0.30x0.30x0.04m no coroamento. Todas as arestas visíveis deverão ser boleadas. 2.18 CUBA EM AÇO INOX PARA LAVAGENS A cuba a colocar na taça de lavagens será em aço inox de 0.60x0.60m com ralo sifonado. 2.19 MADEIRAS A APLICAR NA TAMPA DA TAÇA DE LAVAGENS

As madeiras a empregar na tampa da taça de lavagens deverão ser em IPÊ, classe de qualidade EE, sem nó, ou equivalente, segundo Eurocódigo 5 ENV 1995 11-1:1993). Relativamente às madeiras a empregar na execução do Tampa, deverão ser de primeira qualidade e ser sujeitas à aprovação da fiscalização, antes de se iniciar a sua montagem. As mesmas deverão ser devidamente tratadas e imunizadas em autoclave classe 4 e tratadas com produto hidrófugo tipo Arcobois. As madeiras devem ainda ser protegidas com duas demãos de Bondex incolor mate, ou equivalente. 2.20 TOMADA DE ÁGUA NA TAÇA DE LAVAGENS

As tomadas de água a colocar na taça de lavagens serão válvulas manuais de acoplamento rápido em bronze, de ¾”, para ligação de mangueira. 2.21 TUBOS EM PVC Estas condições aplicam-se aos tubos de PVC (policloreto de vinilo) não plastificado, a utilizar em canalização de águas e esgotos com ou sem pressão. Os tubos devem estar homologados pelo LNEC. A união entre tubos e seus acessórios faz-se por juntas autocolantes, providas de anel de estanquicidade. Os tubos devem ter cor uniforme, as superfícies exteriores e inferiores lisas não devem apresentar bolhas, fissuras, cavidades ou outras irregularidades no seio da sua massa. Durante o transporte e manuseamento o material não deve ser sujeito a choques violentos nem esforços que possam deformar permanentemente. Devem evitar-se contactos com arestas vivas de corpos duros. O tubo colector é em PVC Diam 160 e 500mm 2.22 CAIXAS DE VISITA Serão pré-fabricadas, ou moldadas em situ de acordo com desenhos de projecto.

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2.23 CANALETE PRÉ-FABRICADO O canalete a utilizar será em betão polímero tipo ACO DRAIN MULTILINE V200 com bastidor monofundido em aço galvanizado, com pendente incorporada de 0.5%, canal 1 a 10, com entalhe de segurança (SF) permitindo a selagem das juntas caso haja essa necessidade ou exigência. O canal tem uma largura útil de 200mm e secção transversal em V, com altura variável de 265 a 310mm com 1000mm de comprimento cada peça. Está preparado para cargas leves a pesadas – Classe de carga A15, B125, C250, D400 e E600 – certificadas pela NP EN 1433. 2.24 SUMIDOUROS O sumidouro a utilizar será em betão polímero tipo ACO DRAIN MULTILINE V200 com bastidor monofundido em aço galvanizado, cesto retentor de inertes, padrão de ligação de corte até altura 10./20. E anel de vedação integrado DN150. O sumidouro tem uma largura útil de 200mm, com altura variável de 670mm, com 500mm de comprimento. Está preparado para cargas leves a pesadas – Classe de carga A15, B125, C250, D400 e E600 – certificadas pela NP EN 1433. 2.25 ILUMINAÇÃO 2.25.1 FOCO ENCASTRADO NO PAVIMENTO Foco encastrado no pavimento do tabuado tipo Vertical, modelo SLS alimentado a energia solar, ou equivalente.

B. MODO DE EXECUÇÃO DOS TRABALHOS

3. MODO DE EXECUÇÃO DOS TRABALHOS

3.1 2. PREPARAÇÃO DO TERRENO, DEMOLIÇÕES E MEDIDAS CAUTELARES

3.1.1 LIMPEZA, MOBILIZAÇÃO SUPERFICIAL E IMPLANTAÇÃO DA OBRA Compete ao Adjudicatário, a partir dos elementos do Projecto, fazer a implantação da Obra, através de estacas ou mestras que serão mantidas até à conclusão dos trabalhos, cabendo-lhe toda a responsabilidade de diferenças relativamente aos desenhos. O Adjudicatário deverá de imediato dar conhecimento à Fiscalização de quaisquer desajustamentos que porventura encontre nas dimensões e contas. A Fiscalização deverá verificar a implantação e aprová-la, no caso de a mesma se encontrar de acordo com o Projecto. Serão removidos todos os lixos e entulhos que se encontrem no terreno, com condução a vazadouro. 3.1.2 LEVANTAMENTO DE VEGETAÇÃO E DESMATAGEM O levantamento e respectivo abacelamento de árvores e arbusto existentes, a aproveitar para posteriores plantações, será executado na época adequada e com os devidos cuidados, de modo a não danificar a vegetação e de acordo com as boas norma e técnicas de jardinagem, em local a indicar pela Fiscalização.

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A restante vegetação existente na área de intervenção será objecto de desmatagem e desenraizamento, sendo aproveitados todos os materiais para formação posterior de composto, por escacilhamento, à excepção de toros e troncos inadequados, que serão prontamente removidos do local. Todo o material proveniente das operações de escacilhamento será conduzido a zonas de depósito, onde será colocado em pargas, de acordo coma as indicações da Fiscalização. 3.2 MOVIMENTOS DE TERRAS

3.2.1 DESMATAGEM Todo o entulho ou outras substâncias impróprias existentes na zona a escavar, vegetação, ervas, arbustos, raízes ou matéria morta, serão removidas antes do início da execução do terrapleno e transportadas para local a designar pela fiscalização. 3.2.2 DECAPAGEM A decapagem do terreno, para a obtenção da terra viva necessária, terá lugar ao serem iniciados os trabalhos de movimento de terras e incidirá nas zonas de solos ricos em matéria orgânica, numa espessura média de 0.20 m. A terra viva será armazenada em pargas com altura não superior a 1 m, e de largura não superior a 4 m na sua face superior. A terra não deve ser calcada por veículos em movimento, pelo que as pargas devem ser compridas e estreitas. O cimo da parga deve ser ligeiramente convexo para permitir a boa infiltração da água. As pargas deverão ser semeadas com Lupinus luteus, - tremocilha -, com uma densidade de 15 g/m2 sempre que a previsão da duração da obra seja para um período superior a 6 meses. 3.2.3 ESCAVAÇÕES As escavações a efectuar levadas a cabo após a implantação no terreno das cotas do projecto. Os materiais escavados serão seleccionados de forma a poderem ser utilizados nos aterros. A fiscalização, sempre que o entender, poderá, para comprovação desses materiais a utilizar nos aterros, exigir os ensaios prescritos na NP 143. O material seleccionado será transportado directamente, sempre que for praticável, do local de escavações para o local da sua utilização. Caso se imponha o depósito do material escavado para ulterior utilização, decorrerão esses trabalhos desde a escavação até à sua aplicação, à responsabilidade do adjudicatário, o que deve ter sido por este previsto, aquando da elaboração da proposta e do respectivo plano de trabalhos. Quando se encontrarem afloramentos de rocha de argila ou de outros materiais impróprios para servir de base a um aterro, até à profundidade que a fiscalização determinar, para um vazadouro. As escavações resultantes destas remoções serão cheias com material apropriado proveniente das zonas de escavação ou de locais de empréstimo e serão devidamente compactadas.

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3.2.4 ATERROS As áreas sobre as quais se tenham de construir aterros, serão previamente desmatadas e desenraizadas, escavadas quando necessário e compactadas. Os materiais utilizados nos aterros estarão isentos de matéria orgânica, vegetação ou outros materiais impróprios. As terras, pedras ou outros materiais cujo emprego seja permitido nos aterros, serão espalhadas em camadas sucessivas de cerca de 20 cm de espessura. A dimensão máxima da pedra a admitir, não deverá exceder, em caso algum, metade da espessura da camada. A incorporação de pedras nas camadas de aterro será efectuada por forma a que os seus vazios sejam preenchidos por elementos mais finos, de maneira a constituir-se uma massa homogéneo, densa e compacta. Se as terras não possuírem a humidade necessária, quando espalhadas em camadas, serão regadas antes da compactação. Quando necessário e a fiscalização assim o entender, as terras deverão ser gradadas a fim de uniformizar o teor de humidade. Se as terras estiverem com humidade excessiva, que prejudique a sua compactação, deverá atrasar-se este trabalho, até que as terras se encontrem com o teor óptimo de humidade. Quando se construírem os aterros em terrenos inclinados, com declives superiores a 1/3, serão nestes escavados degraus horizontais, para adequada estabilização da terra viva. 3.2.5 ACABAMENTO DOS TERRAPLENOS Todas as áreas terraplenadas, aterros e respectivos taludes e valas de protecção, serão regularizadas de acordo com o projectado. As zonas destinadas a serem revestidas com vegetação (ou seja, todas as áreas livres não pavimentadas nem ocupadas com edifícios, estruturas ou lagos) receberão uma camada uniforme de terra viva, oportunamente armazenada, com 0.20 m de espessura (cumprindo naturalmente o que está disposto no plano de modelação do terreno, no que respeita às cotas da superfície final do terreno). 3.2.6 TRANSPORTE DE TERRAS As terras de escavação não utilizadas nos aterros ou os volumes de terras impróprias, de entulho e de lixo, serão removidas para vazadouro. 3.3 ARGAMASSAS As dosagens e composição serão as indicadas no projecto, no capítulo “NATUREZA E QUALIDADE DOS MATERIAIS”, ou cumprirão as especificações técnicas regulamentares para obras do mesmo género. Serão de fabricação mecânica e a quantidade de água a empregar será fixada de acordo comas aplicações, mas sempre sujeita às indicações da fiscalização. Cada amassadura deverá ser feita só em quantidades suficientes para a sua aplicação total e imediata.

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A granulometria das areias será estabelecida de acordo com a fiscalização e consoante a natureza dos trabalhos. 3.4 BETÕES Os betões simples serão fabricados por meios mecânicos e, no seu fabrico, adoptar-se-ão os processos necessários e convenientes para que a massa seja o mais homogénea possível, devendo a quantidade de água ser a estritamente necessária para se obter uma massa de maleabilidade adequada às características das peças a betonar. As características dos elementos que entram na composição dos betões devem cumprir o estipulado no REBAP, de forma a garantir elevada qualidade do produto final. As classes de betões a utilizar serão as especificadas nos respectivos desenhos de pormenor ou no capítulo “Natureza e Qualidade dos Materiais”, satisfazendo as normas de REBAP que lhe concernem. As armaduras a empregar no betão armado serão colocadas conforme os desenhos indicam. As armaduras serão dobradas a frio com máquinas apropriadas, devendo seguir-se em tudo o preceituado no REBAP. 3.5 TABUADO Fornecimento e execução de Tabuado em madeira de pinho bravo marítimo, com tábuas de 2500x140x30mm, aparafusadas sobre travessas longarinas (2500x200x80mm), que se apoiam nas vigas (2500x200x80mm) e estacas (200x80mm), fixadas por ferragens e parafusaria, incluindo todos os trabalhos necessários a um bom acabamento. 3.6 TAÇA PARA LAVAGENS Fornecimento e execução de Taça para lavagens com acabamento em pedra de mármore polido, cuba para lavagens em aço inox e tampa em madeira de IPÊ. Todos os trabalhos deverão ser executados de acordo com desenhos de pormenor, incluindo todos os trabalhos necessários a um bom acabamento. 3.7 REDE DE DRENAGEM

3.7.1 INSTALAÇÃO DE COLECTORES 3.7.1.1 Abertura de valas

A abertura de valas deverá ser executada com a largura que permita um espaço livre mínimo, de cada lado do tubo, de 0,3m para tubos com diâmetro menor do que 1,0m. Sempre que os trabalhos não possam ser conduzidos de forma a assegurar o livre escoamento das águas, terá que proceder-se ao seu esgoto por bombagem, devendo o Adjudicatário dispor do equipamento para tal necessário. O Adjudicatário executará, por sua conta, todos os trabalhos de entivação das paredes das valas que tiver que abrir, sempre que se manifestem necessários. No caso de valas em rocha, não se considerará qualquer acréscimo nas medições.

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Após a perfeita regularização de fundo da vala destinada à tubagem, espalhar-se-á uma camada de areia grossa, saibro ou terra cirandada com a espessura indicada nos desenhos, a qual constituirá uma almofada para assentamento dos tubos. Se se verificar que o terreno do fundo da vala não tem firmeza suficiente para assentamento dos tubos, aquela será aprofundada até se encontrar terreno firme, preenchendo-se este aprofundamento com brita de diâmetro nominal da ordem dos 50mm, bem compactada. Porém, este processo é limitado ao aprofundamento máximo de 0,5m obrigando-se a compactar por subcamadas a partir da espessura de 0,3m. Em casos especiais indicados no projecto, ou naqueles em que seria necessário proceder a aprofundamento superior a 0,5m, os tubos serão assentes sobre soleira de betão. 3.7.2 REGRAS GERAIS PARA ASSENTAMENTO DAS MANILHAS E DOS TUBOS O assentamento das manilhas e dos tubos não pode ser iniciado antes da vala (e da regularidade do seu fundo) ser aprovada pela Fiscalização. Após perfeita regularização do fundo da vala destinada à tubagem, executar-se-á um leito para assentamento daquela, com os materiais e a espessura que se estipula neste Caderno de Encargos em função do tipo de tubo ou manilha a utilizar. Todos os tubos de betão serão analisados antes do seu assentamento, para impossibilitar a utilização de quaisquer elementos defeituosos. Os tubos serão assentes segundo linhas rectas, entre caixas de visita ou entre entradas e saídas de aquedutos, com as cotas e inclinações previstas no projecto. Antes do enchimento das valas, os colectores ou aquedutos têm que ser aprovados pela Fiscalização. 3.7.3 CAIXAS DE VISITA Serão pré-fabricadas, de acordo com os desenhos normalizados. As juntas das peças pré-fabricadas serão executadas por forma a garantir-se a estanquicidade total da caixa. 3.7.4 ENCHIMENTO DE VALAS Antes do enchimento das valas, as tubagens têm de ser aprovadas pela Fiscalização. Os materiais a utilizar no enchimento das valas devem ser o saibro ou material da escavação não contendo, todavia, pedras de diâmetro equivalente, maior do que 10cm na camada em contacto com os tubos de betão ou PVC conforme o caso. O enchimento será executado em camadas de 30cm bem compactadas uniformemente de ambos os lados do tubo. O envolvimento abrangerá a parte superior dos tubos que recobrirá pelo menos 0,30m. 3.7.5 ENSAIOS DE TUBAGEM Todas as canalizações, depois de devidamente assentes, serão submetidas às provas estabelecidas no Regulamento Geral das Canalizações de Água e Esgoto, entendendo-se que serão levantadas e reassentes inteiramente à custa do Adjudicatário todas as canalizações que não satisfaçam cabalmente as ditas provas na parte que seja aplicável.

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Todos os acessórios e juntas serão abrangidos pelos ensaios. 3.7.6 CANALETES E SUMIDOUROS PRÉ-FABRICADOS Todos os canaletes e sumidouros deverão ser colocados segundo desenhos de pormenor e indicações do fornecedor. As peças deverão ser seladas entre si com selante apropriado (por indicação do fornecedor), bem como deverão ser seladas as ligações das peças à estrutura de madeira de suporte das mesmas. 3.8 ILUMINAÇÃO A iluminação respeitará as indicações do plano de iluminação quanto a localização de candeeiros de ponto de iluminação e projectores, tomadas e instrumentos de controlo e deverão ser instalados segundo indicações do fornecedor. O material utilizado deverá ser o indicado no plano de iluminação ou equivalente a esse, devendo qualquer substituição ser autorizada por escrito pela fiscalização ou directamente pelo dono da obra. Todas as tomadas, ligações e derivações deverão ser ligadas à massa. O apuramento da iluminação no que respeita a orientação perfeita de projectores será feita na última visita do técnico à obra, visita de conclusão e verificações finais. 3.9 TRABALHOS NÃO ESPECIFICADOS Todos os trabalhos não especificados neste Caderno de Encargos deverão ser executados por forma a cumprir o indicado nos desenhos de projecto e de acordo com as instruções das “Cláusulas Técnicas Gerais” em vigor. Em caso de omissão nas “Cláusulas Técnicas Gerais”, seguir-se-ão as instruções do fabricante ou da fiscalização, tendo sempre em atenção as indicações dos desenhos de projecto. 3.10 GARANTIA Durante o prazo de Garantia - 2 anos, a partir da recepção provisória (ou superior, caso o adjudicatário assim o indique na sua proposta) - o adjudicatário compromete-se a proceder a todos os trabalhos de regas, retanchas, cortes, mondas, fertilizações, tutoragem, necessárias à boa conservação de todas as plantações e sementeiras, substituição de plantas, materiais, pavimentos ou equipamento de rega, drenagem, mobiliário urbano danificados durante esse período, não podendo negar-se aos trabalhos a isso referentes, que a fiscalização determinar, sem o que estará sujeito à aplicação de penalidades que a fiscalização determinar. Após o prazo de garantia, no caso dos trabalhos se encontrarem executados nas devidas condições, proceder-se-á à recepção definitiva.