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Caderno Encargos V2[1]

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09-2007

e-Portefólio: proposta de especificações

Centro de Competência em TICda ESE de Santarém

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ÍNDICE

Princípios Gerais Pressupostos Estrutura do e-Portefólio

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Princípios Gerais (1) Para que serve o e-Portefólio do aluno

A observação/análise do e-Portefólio deverá permitir que o aluno, o encarregado de educação, os professores e a sociedade em geral, conheçam o seu percurso escolar, o nível de conhecimentos em cada área/disciplina, as suas competências gerais, os seus interesses pessoais nas diferentes áreas do conhecimento, etc.

Uma vantagem imediata para os professores consistirá no acesso a um poderoso recurso para aplicação de métodos pedagógicos individualizados.

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Princípios Gerais (2) O e-Portefólio como instrumento de

reflexão do aluno O e-Portefólio deverá permitir que o aluno

tome consciência das suas competências e que as valorize. Deverá igualmente contribuir para que o aluno atribua significado às aprendizagens escolares, relacionando-as com as competências que vai desenvolvendo e compreendendo a importância do seu contributo para a sua futura vida activa.

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Princípios Gerais (3) O e-Portefólio como espelho do percurso

escolar do aluno O e-Portefólio do aluno deverá conter os seus

trabalhos mais relevantes realizados durante o seu percurso escolar no âmbito das diversas disciplinas e projectos multidisciplinares.

Um trabalho é relevante do ponto de vista do percurso escolar do aluno na medida em que reflecte um salto qualitativo das suas competências – saberes e saberes-fazer.

O aluno deverá ser incentivado a propor a inclusão de trabalhos por si considerados como relevantes, justificando/reflectindo sobre as razões da sua escolha.

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Pressupostos (1) O e-Portefólio do aluno será construído na plataforma

Moodle da escola, através da inserção de um módulo concebido para o efeito numa “disciplina” específica desta plataforma.

Serão utilizadores desta disciplina: Os alunos Os seus professores Os seus encarregados de educação

Esta “disciplina” será facilmente integrável numa aplicação a nível nacional.

O e-Portefólio individual de um aluno será facilmente exportável para o Moodle de outra escola (transferências…)

O módulo será tanto quanto possível parametrizável para contemplar opções específicas das escolas/agrupamentos.

Haverá um administrador em cada escola/agrupamento a quem competirá efectuar esta parametrização, inscrever todos os utilizadores e atribuir-lhes privilégios.

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Pressupostos (2) Deverá ser possível importar os ficheiros existentes

noutras aplicações da escola com os dados relevantes dos utilizadores. Isto é especialmente importante para a área de identificação dos utilizadores.

A identificação do aluno deve ser alvo de especial atenção, devido à delicadeza destes dados, e validada pela escola. Deve referir os seus interesses pessoais ao longo do tempo.

Devem ser previstos trabalhos individuais mas também de grupo.

Os interessados devem ser avisados por e-mail (SMS?) das alterações relevantes dos e-Portefólios.

A aplicação deverá ser suficientemente flexível de modo a permitir que o e-Portefólio possa ser alvo de avaliação escolar.

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Pressupostos (3) O aluno faz a gestão do seu e-Portefólio

Trabalho a trabalho: Adiciona os seus trabalhos relevantes sob supervisão

do professor Reflecte sobre o que aprendeu ou não com o referido

trabalho (auto-avaliação) e aponta caminhos para continuar a desenvolver competências e conhecimentos na área.

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Pressupostos (4) O aluno faz a gestão do seu e-Portefólio

De forma global: Reflectindo no início do ano lectivo sobre o que “gostaria

de aprender” (saberes e competências a adquirir e a desenvolver), apresentado propostas concretas nesse sentido.

Reflectindo, no final do ano lectivo, tendo por base o trabalho realizado e devidamente certificado no seu portfólio, sobre o que aprendeu e sobre as competências que adquiriu tendo em vista a sua preparação para a vida activa.

Reflectindo, ao longo do ano lectivo, através da construção voluntária do seu Diário de Aprendizagem (a escola/conselho de turma/professor poderá definir momentos obrigatórios para esta reflexão se o entender) .

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Pressupostos (4) Assim, o aluno participa na construção do seu

conhecimento, analisando e reflectindo sobre o seu percurso escolar, tomando progressivamente consciência de que este tem como finalidade a sua preparação para a vida activa. Pretende-se desta forma que o aluno atribua significado às aprendizagens escolares, relacionando-as com as competências que lhe serão exigidas no desempenho da sua actividade profissional.

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Pressupostos (5) O aluno reflecte sobre o e-Portefólio dos colegas,

comentando-o e fazendo sugestões devidamente fundamentadas (hetero-avaliação e aprendizagem colaborativa).

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Pressupostos (6) O professor orienta a gestão do e-Portefólio do

aluno: Quando solicitado, ajudando à selecção dos trabalhos

mais relevantes a incluir no e-Portefólio Comentando-os e sugerindo reformulações Validando-os/certificando-os (a validação torna-os

acessíveis à consulta) O professor e o conselho de turma:

Apontam vias para que o aluno possa reflectir sobre o seu percurso escolar e sobre saberes e competências a adquirir e a desenvolver

Incluem comentários globais ao e-Portefólio do aluno com frequência parametrizável

O conselho de turma deverá fazer, no final do ano, uma apreciação global ao trabalho.

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Pressupostos (7) O encarregado de educação:

Tem acesso ao e-Portefólio do seu educando Pode comentar os trabalhos do seu educando

Os alunos Têm acesso aos e-Portefólios dos colegas Podem comentar os trabalhos dos colegas e

sugerir formas de o melhorar (hetero-avaliação e aprendizagem colaborativa).

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Estrutura do e-Portefólio - secções

I – Identificação II – Quem sou eu? III – Este ano gostaria de… IV – O Meu Diário de Aprendizagem V – Os meus trabalhos VI – Agora que o ano lectivo terminou… VII – A Minha História

Nota: a escola/agrupamento poderá incluir outras secções

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Estrutura do e-Portefólio: secção I

I – Identificação Identificação institucional do aluno. Deverá

incluir: Nome, fotografia, data de nascimento, nº BI, morada,

nome do encarregado de educação, etc. Não há necessidade de introduzir alguns

destes dados na medida em que deverão ser importados de outras aplicações de gestão de alunos pré-existentes na escola.

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Estrutura do e-Portefólio: secção II II – Quem sou eu?

Identificação informal do aluno. Texto livre. Pretende-se que este espaço funcione como uma área

pessoal A escola/conselho de turma poderá sugerir alguns

aspectos a focar pelo aluno (parametrizável). Exemplo de sugestões: leituras, filmes, música, programas de TV, aspectos positivos e negativos da escola, principais qualidades e defeitos pessoais, etc.

Deverá dar a possibilidade de: incluir links para sites preferidos (acompanhados de uma

pequena descrição/justificação da sua inclusão) enviar fotografias (3, 4…) ….

Poderá incluir também um texto do Encarregado de Educação falando sobre o seu educando.

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Estrutura do e-Portefólio: secção III Este ano gostaria de…

A preencher no início do ano lectivo. Pretende-se que o aluno reflicta sobre «ele e a escola».

Conjunto de «Boas intenções» (por ex: «Dez objectivos que gostaria de alcançar este ano lectivo»).

Estas «boas intenções/objectivos» poderão incidir sobre áreas do conhecimentos («gostaria de aprender mais sobre este assunto»), intenções («este ano vou fazer sempre os trabalhos de casa»), mudanças de comportamentos («não vou perturbar as aulas»), etc.

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Estrutura do e-Portefólio: secção IV

IV – Diário de Aprendizagem Espaço exclusivo do aluno. Reflexão sobre as aprendizagens. Destaque de temas que considerou mais

interessantes. Registo de temas sobre os quais gostaria de

aprender mais. Ideias/conceitos que corrigiu/alterou durante a

aprendizagem. ….

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Estrutura do e-Portefólio : secção V V – Os meus trabalhos

Envio de ficheiros em diversos formatos Trabalhos arquivados segundo categorias (leituras,

pesquisas, fichas de trabalho, trabalhos de grupo, fichas sumativas, registos de avaliação do período 1 …) e disciplinas/áreas disciplinares. Palavras-chave. Datados.

O aluno poderá enviar diversas versões do trabalho (que não substituem as anteriores), sempre acompanhadas de uma reflexão sobre a sua relevância.

O professor comenta o trabalho e sugere reformulações. Possibilidade de inserção de comentários pelo:

Encarregado de Educação. Colegas

(1) A escola/agrupamento poderá definir estas categorias

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Estrutura do e-Portefólio: secção VI

VI – Agora que o ano lectivo terminou… Reflexão final do aluno sobre o trabalho

realizado durante o ano lectivo. Esta reflexão deverá ter em conta o texto

incluído no início do ano lectivo na secção III «Este ano gostaria de…»

Deverá também incluir comentários / avaliação final: do Conselho de Turma dos Colegas do Encarregado de Educação

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Estrutura do e-Portefólio: secção VII

VII – A minha história «Storytelling» a realizar no final do ano lectivo.