Modelo Caderno de Encargos 02

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Prticas da SEAP

PRTICA GERAL DE CONSTRUO

SUMRIO

1. Objetivo

2. Terminologia

3. Condies Gerais

4. Normas e Prticas Complementares

Anexos

Anexo 1 - Caderno de Encargos

Anexo 2 - Garantia de Qualidade

Anexo 3 - Fiscalizao

Anexo 4 - Medio e Recebimento

1. OBJETIVO

Estabelecer as diretrizes gerais para a execuo de servios e obras de construo, complementao, reforma ou ampliao de uma edificao ou conjunto de edificaes.

2. TERMINOLOGIA

Para os estritos efeitos desta Prtica, so adotadas as seguintes definies:

2.1 Contratante

rgo setorial ou seccional do SISG que contrata a execuo de servios e obras de construo, complementao, reforma ou ampliao de uma edificao ou conjunto de edificaes.

2.2 Contratada

Empresa ou profissional contratado para a execuo de servios e obras de construo, complementao, reforma ou ampliao de uma edificao ou conjunto de edificaes.

2.3 Caderno de Encargos

Parte do Edital de Licitao, que tem por objetivo definir o objeto da licitao e do sucessivo contrato, bem como estabelecer os requisitos, condies e diretrizes tcnicas e administrativas para a sua execuo.

2.4 Fiscalizao

Atividade exercida de modo sistemtico pelo Contratante e seus prepostos, objetivando a verificao do cumprimento das disposies contratuais, tcnicas e administrativas, em todos os seus aspectos.

3. CONDIES GERAIS

Devero ser obedecidas as seguintes condies gerais:

3.1 Subcontratao

3.1.1 A Contratada no poder, sob nenhum pretexto ou hiptese, subcontratar todos os servios e obras objeto do contrato.

3.1.2 A Contratada somente poder subcontratar parte dos servios se a subcontratao for admitida no contrato, bem como for aprovada prvia e expressamente pelo Contratante.

3.1.3 Se autorizada a efetuar a subcontratao de parte dos servios e obras, a Contratada realizar a superviso e coordenao das atividades da subcontratada, bem como responder perante o Contratante pelo rigoroso cumprimento das obrigaes contratuais correspondentes ao objeto da subcontratao.

3.2 Legislao, Normas e Regulamentos

3.2.1 A Contratada ser responsvel pela observncia das leis, decretos, regulamentos, portarias e normas federais, estaduais e municipais direta e indiretamente aplicveis ao objeto do contrato, inclusive por suas subcontratadas e fornecedores.

3.2.2 Durante a execuo dos servios e obras, a Contratada dever:

providenciar junto ao CREA as Anotaes de Responsabilidade Tcnica - ARTs referentes ao objeto do contrato e especialidades pertinentes, nos termos da Lei n. 6496/77;

obter junto Prefeitura Municipal o alvar de construo e, se necessrio, o alvar de demolio, na forma das disposies em vigor;

obter junto ao INSS o Certificado de Matrcula relativo ao objeto do contrato, de forma a possibilitar o licenciamento da execuo dos servios e obras, nos termos do Artigo 83 do Decreto Federal n. 356/91;

apresentar Delegacia Regional do Trabalho, antes do incio dos trabalhos, as informaes pertinentes sua identificao e ao objeto do contrato, bem como o Programa de Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria da Construo - PCMAT, de conformidade com a Portaria N. 4/95 da Secretaria de Segurana e Sade no Trabalho e modificaes posteriores;

responsabilizar-se pelo fiel cumprimento de todas as disposies e acordos relativos legislao social e trabalhista em vigor, particularmente no que se refere ao pessoal alocado nos servios e obras objeto do contrato; atender s normas e portarias sobre segurana e sade no trabalho e providenciar os seguros exigidos em lei e no Caderno de Encargos, na condio de nica e responsvel por acidentes e danos que eventualmente causar a pessoas fsicas e jurdicas direta ou indiretamente envolvidas nos servios e obras objeto do contrato;

efetuar o pagamento de todos os impostos, taxas e demais obrigaes fiscais incidentes ou que vierem a incidir sobre o objeto do contrato, at o Recebimento Definitivo dos servios e obras.

3.3 Projeto dos Servios e Obras

3.3.1 O Contratante fornecer Contratada todos os projetos executivos que compem o objeto do contrato, de conformidade com as disposies do Caderno de Encargos.

3.3.2 O Contratante fornecer em tempo hbil os projetos aprovados pelos rgos Federais, Estaduais e Municipais e concessionrias de servios pblicos que exeram controle sobre a execuo dos servios e obras, como a Prefeitura Municipal (Projeto Legal), o Corpo de Bombeiros (Projeto de Preveno e Combate a Incndio), as concessionrias de energia eltrica e de telefonia (Projetos de Entrada de Energia Eltrica e de Telefonia), as concessionrias de gs, gua e esgotos (Projetos de Instalaes Hidrulicas, Sanitrias e Gs Combustvel) e CONAMA ou rgo estadual competente (Licena Ambiental de Instalao - LAI).

3.3.3 A Contratada dever executar os servios e obras em conformidade com desenhos, memoriais, especificaes e demais elementos de projeto, bem como com as informaes e instrues contidas no Caderno de Encargos.

3.3.4 Todos os elementos de projeto devero ser minuciosamente estudados pela Contratada, antes e durante a execuo dos servios e obras, devendo informar Fiscalizao sobre qualquer eventual incoerncia, falha ou omisso que for constatada.

3.3.5 Nenhum trabalho adicional ou modificao do projeto fornecido pelo Contratante ser efetivado pela Contratada sem a prvia e expressa autorizao da Fiscalizao, respeitadas todas as disposies e condies estabelecidas no contrato.

3.3.6 Todas as eventuais modificaes havidas no projeto durante a execuo dos servios e obras sero documentadas pela Contratada, que registrar as revises e complementaes dos elementos integrantes do projeto, incluindo os desenhos como construdo.

3.3.7 Desde que prevista no projeto, a Contratada submeter previamente aprovao da Fiscalizao toda e qualquer alternativa de aplicao de materiais, servios e equipamentos a ser considerada na execuo dos servios e obras objeto do contrato, devendo comprovar rigorosamente a sua equivalncia, de conformidade com os requisitos e condies estabelecidas no Caderno de Encargos.

3.3.8 Os projetos de fabricao e montagem de componentes, instalaes e equipamentos, elaborados com base no projeto fornecido pelo Contratante, como os de estruturas metlicas, caixilhos, elevadores, instalaes eltricas, hidrulicas, mecnicas e de utilidades, devero ser previamente submetidos aprovao da Fiscalizao.

3.4 Segurana e Sade no Trabalho

3.4.1 Antes do incio dos trabalhos, a Contratada dever apresentar Fiscalizao as medidas de segurana a serem adotadas durante a execuo dos servios e obras, em atendimento aos princpios e disposies da NR 18 - Condies e Meio Ambiente do Trabalho na Indstria da Construo.

3.4.2 A Contratada fornecer aos funcionrios todos os equipamentos de proteo individual exigidos pela NR 6 - Equipamentos de Proteo Individual (EPI), tais como: capacetes e culos especiais de segurana, protetores faciais, luvas e mangas de proteo, botas de borracha e cintos de segurana, de conformidade com a natureza dos servios e obras em execuo.

3.4.3 A Contratada manter organizadas, limpas e em bom estado de higiene as instalaes do canteiro de servio, especialmente as vias de circulao, passagens e escadarias, refeitrios e alojamentos, coletando e removendo regularmente as sobras de materiais, entulhos e detritos em geral.3.4.4 A Contratada dever estocar e armazenar os materiais de forma a no prejudicar o trnsito de pessoas e a circulao de materiais, obstruir portas e sadas de emergncia e impedir o acesso de equipamentos de combate a incndio.

3.4.5 A Contratada manter no canteiro de servio equipamentos de proteo contra incndio e brigada de combate a incndio, na forma das disposies em vigor.

3.4.6 Caber Contratada comunicar Fiscalizao e, nos casos de acidentes fatais, autoridade competente, da maneira mais detalhada possvel, por escrito, todo tipo de acidente que ocorrer durante a execuo dos servios e obras, inclusive princpios de incndio.

3.4.7 Cumprir Contratada manter no canteiro de servio medicamentos bsicos e pessoal orientado para os primeiros socorros nos acidentes que ocorram durante a execuo dos trabalhos, nos termos da NR 18.3.4.8 Caber Contratada manter vigias que controlem a entrada e sada de materiais, mquinas, equipamentos e pessoas, bem como manter a ordem e disciplina em todas as dependncias do canteiro de servio.

3.4.9 O Contratante realizar inspees peridicas no canteiro de servio, a fim de verificar o cumprimento das medidas de segurana adotadas nos trabalhos, o estado de conservao dos equipamentos de proteo individual e dos dispositivos de proteo de mquinas e ferramentas que ofeream riscos aos trabalhadores, bem como a observncia das demais condies estabelecidas pelas normas de segurana e sade no trabalho.

3.5 Execuo dos Servios e Obras

3.5.1 Durante a execuo dos servios e obras, a Contratada dever:

submeter aprovao da Fiscalizao at 5 (cinco) dias aps o incio dos trabalhos o projeto das instalaes provisrias ou canteiro de servio compatvel com o porte e caractersticas do objeto do contrato, definindo todas as reas de vivncia, dependncias, espaos, instalaes e equipamentos necessrios ao andamento dos servios e obras, inclusive escritrios e instalaes para uso da Fiscalizao, quando previstas no Caderno de Encargos;

providenciar as ligaes provisrias das utilidades necessrias execuo dos servios e obras, como gua, esgotos, energia eltrica e telefones, bem como responder pelas despesas de consumo at o seu recebimento definitivo;

manter no local dos servios e obras instalaes, funcionrios e equipamentos em nmero, qualificao e especificao adequados ao cumprimento do contrato; submeter aprovao da Fiscalizao at 5 (cinco) dias aps o incio dos trabalhos o plano de execuo e o cronograma detalhado dos servios e obras, elaborados de conformidade com o cronograma do contrato e tcnicas adequadas de planejamento;

providenciar para que os materiais, mo-de-obra e demais suprimentos estejam em tempo hbil nos locais de execuo, de modo a satisfazer as necessidades previstas no cronograma e plano de execuo dos servios e obras objeto do contrato;

alocar os recursos necessrios administrao e execuo dos servios e obras, inclusive os destinados ao pagamento de todos os impostos, taxas e demais obrigaes fiscais incidentes ou que vierem a incidir sobre o objeto do contrato;

submeter previamente aprovao da Fiscalizao eventuais ajustes no cronograma e plano de execuo dos servios e obras, de modo a mant-la perfeitamente informada sobre o desenvolvimento dos trabalhos;

submeter previamente aprovao da Fiscalizao qualquer modificao nos mtodos construtivos originalmente previstos no plano de execuo dos servios e obras;

executar os ajustes nos servios concludos ou em execuo determinados pela Fiscalizao;

comunicar imediatamente Fiscalizao qualquer ocorrncia de fato anormal ou extraordinrio que ocorra no local dos trabalhos;

submeter aprovao da Fiscalizao os prottipos ou amostras dos materiais e equipamentos a serem aplicados nos servios e obras objeto do contrato;

realizar, atravs de laboratrios previamente aprovados pela Fiscalizao, os testes, ensaios, exames e provas necessrias ao controle de qualidade dos materiais, servios e equipamentos a serem aplicados nos trabalhos;

evitar interferncias com as propriedades, atividades e trfego de veculos na vizinhana do local dos servios e obras, programando adequadamente as atividades executivas;

elaborar os relatrios peridicos de execuo dos servios e obras, elaborados de conformidade com os requisitos estabelecidos no Caderno de Encargos;

providenciar as ligaes definitivas das utilidades previstas no projeto, como gua, esgotos, gs, energia eltrica e telefones;

providenciar junto aos rgos Federais, Estaduais e Municipais e concessionrias de servios pblicos a vistoria e regularizao dos servios e obras concludos, como a Prefeitura Municipal (Habite-se ou Certificado de Concluso), o Corpo de Bombeiros (Preveno e Combate a Incndio), as concessionrias de energia eltrica e de telefonia (Entrada de Energia Eltrica e Telefonia), as concessionrias de gs, gua e esgotos (Instalaes Hidrulicas, Sanitrias e Gs Combustvel) e CONAMA ou rgo estadual competente (Licena Ambiental de Operao - LAO);

retirar at 15 (quinze) dias aps o recebimento definitivo dos servios e obras, todo pessoal, mquinas, equipamentos, materiais, e instalaes provisrias do local dos trabalhos, deixando todas as reas do canteiro de servio limpas e livres de entulhos e detritos de qualquer natureza.

3.6 Responsabilidade

3.6.1 Durante 5 (cinco) anos aps o Recebimento Definitivo dos servios e obras, a Contratada responder por sua qualidade e segurana nos termos do Artigo 1245 do Cdigo Civil Brasileiro, devendo efetuar a reparao de quaisquer falhas, vcios, defeitos ou imperfeies que se apresentem nesse perodo, independentemente de qualquer pagamento do Contratante.

3.6.2 A presena da Fiscalizao durante a execuo dos servios e obras, quaisquer que sejam os atos praticados no desempenho de suas atribuies, no implicar solidariedade ou co-responsabilidade com a Contratada, que responder nica e integralmente pela execuo dos servios, inclusive pelos servios executados por suas subcontratadas, na forma da legislao em vigor.

3.6.3 Se a Contratada recusar, demorar, negligenciar ou deixar de eliminar as falhas, vcios, defeitos ou imperfeies apontadas, poder o Contratante efetuar os reparos e substituies necessrias, seja por meios prprios ou de terceiros, transformando-se os custos decorrentes, independentemente do seu montante, em dvida lquida e certa da Contratada.

3.6.4 A Contratada responder diretamente por todas e quaisquer perdas e danos causados em bens ou pessoas, inclusive em propriedades vizinhas, decorrentes de omisses e atos praticados por seus funcionrios e prepostos, fornecedores e subcontratadas, bem como originados de infraes ou inobservncia de leis, decretos, regulamentos, portarias e posturas oficiais em vigor, devendo indenizar o Contratante por quaisquer pagamentos que seja obrigado a fazer a esse ttulo, incluindo multas, correes monetrias e acrscimos de mora.

4. NORMAS E PRTICAS COMPLEMENTARES

A execuo dos servios e obras de construo, reforma ou ampliao de uma edificao ou conjunto de edificaes, dever atender tambm s seguintes Normas e Prticas Complementares:

Prticas de Projeto, Construo e Manuteno de Edifcios Pblicos Federais;

Normas da ABNT e do INMETRO;

Cdigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive normas de concessionrias de servios pblicos;

Instrues e Resolues dos rgos do Sistema CREACONFEA.

ANEXO 1 - CADERNO DE ENCARGOS

SUMRIO

1. Objetivo

2. Terminologia

3. Condies Gerais

1. OBJETIVO

Estabelecer as diretrizes gerais para a elaborao do Caderno de Encargos para a execuo de servios e obras de construo, complementao, reforma ou ampliao de uma edificao ou conjunto de edificaes.

2. TERMINOLOGIA

2.1 Administrao

rgo, entidade ou unidade administrativa da Administrao Pblica.

2.2 Licitao

Procedimento administrativo destinado a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administrao.

2.3 Caderno de Encargos

Parte integrante do Edital de Licitao, que tem por objetivo definir o objeto da Licitao e do sucessivo Contrato, bem como estabelecer os requisitos, condies e diretrizes tcnicas e administrativas para a sua execuo.

2.4 Contratante

rgo setorial ou seccional do SISG que contrata a execuo de servios e obras de construo, complementao, reforma ou ampliao de uma edificao ou conjunto de edificaes.

2.5 Contratada

Empresa ou profissional contratado para a execuo de servios e obras de construo, complementao, reforma ou ampliao de uma edificao ou conjunto de edificaes.

3. CONDIES GERAIS

Devero ser obedecidas as seguintes condies gerais: 3.1 A elaborao do Caderno de Encargos dever apoiar-se nas disposies estabelecidas pela Lei de Licitaes e Contratos e PRTICAS de Projeto, Construo e Manuteno de Edifcios Pblicos Federais, de modo a buscar maior qualidade e produtividade nas atividades de contratao de servios e obras.

3.2 O Caderno de Encargos conter todos os elementos de projeto, bem como as informaes e instrues complementares necessrias execuo dos servios e obras objeto do contrato, como:

descrio e abrangncia dos servios objeto da Licitao, localizao e plano ou programa de suporte do empreendimento;

prazo e cronograma de execuo dos servios, total e parcial, incluindo etapas ou metas previamente estabelecidas pelo Contratante;

memorial Descritivo, Especificaes Tcnicas, Desenhos e demais elementos de projeto correspondentes aos servios e obras objeto da Licitao;

planilhas de Oramento, contendo a codificao, a discriminao, o quantitativo, a unidade de medida e o preo unitrio de todos os servios e fornecimentos previstos no projeto;

regulamentao de Preos e Medies, contendo a definio, a composio e o critrio de medio de todos os itens das Planilhas de Oramento;

definio do modelo de Garantia de Qualidade a ser adotado para os servios, fornecimentos e produtos pertinentes ao objeto da Licitao;

informaes especficas sobre os servios e obras objeto da Licitao e disposies complementares do Contratante;

relao das Prticas de Projeto, Construo e Manuteno de Edifcios Pblicos Federais aplicveis aos servios e obras objeto da Licitao.

3.3 Todas as disposies e procedimentos pertinentes s Prticas de Projeto, Construo e Manuteno de Edifcios Pblicos Federais devero ser verificados, ajustados e complementados pelo Contratante, de modo a atenderem s peculiaridades do objeto da Licitao.

3.4 Os ajustes e complementaes realizados continuamente pelos rgos setoriais ou seccionais abrangidos pelo SISG sero periodicamente compilados e avaliados pela Administrao, com vistas atualizao permanente das Prticas de Projeto, Construo e Manuteno de Edifcios Pblicos Federais, incorporando as inovaes tecnolgicas e a experincia adquirida ao longo do tempo.

ANEXO 2 - GARANTIA DE QUALIDADE

SUMRIO

1. Objetivo

2. Terminologia

3. Condies Gerais

1. OBJETIVO

Estabelecer as diretrizes gerais para a definio do modelo de Garantia de Qualidade e do Sistema de Qualidade a serem adotados na execuo de servios e obras de construo, complementao, reforma ou ampliao de uma edificao ou conjunto de edificaes.

2. TERMINOLOGIA

Para os estritos efeitos desta Prtica, so adotadas as seguintes definies:

2.1 Garantia de Qualidade

Aes planejadas e sistemticas a serem realizadas pela Contratada durante a execuo dos servios e obras, de modo a infundir no Contratante a confiana de que os produtos, fornecimentos ou servios atendem aos requisitos de qualidade estabelecidos no Caderno de Encargos.

2.2 Sistema de Qualidade

Estrutura organizacional, responsabilidades, processos, procedimentos e recursos mobilizados pela Contratada na gesto da qualidade dos servios e obras objeto do contrato.

2.3 Gesto de Qualidade

Parte da funo gerencial da Contratada que implementa o Sistema de Qualidade a ser adotado na execuo dos servios e obras objeto do contrato.

2.4 Controle de Qualidade

Tcnicas operacionais e atividades da Contratada para verificar o atendimento dos requisitos de qualidade pertinentes aos servios e obras objeto do contrato.

3. CONDIES GERAIS

3.1 O Caderno de Encargos ser o instrumento hbil para a indicao do modelo de Garantia de Qualidade selecionado pelo Contratante para os fornecimentos e produtos relativos ao objeto do contrato.

3.2 A seleo do modelo de Garantia de Qualidade dever ser efetuada de conformidade com as disposies das Normas NBR 19.000 - Normas de Gesto de Qualidade e Garantia de Qualidade - Diretrizes para Seleo e Uso, NBR 19.001 - Sistemas de Qualidade - Modelo para Garantia de Qualidade em Projetos/Desenvolvimento, Produo, Instalao e Assistncia Tcnica, NBR 19.002 Sistemas de Qualidade - Modelo para Garantia de Qualidade em Produo e Instalao e NBR 19.003 - Sistemas de Qualidade - Modelo para Garantia de Qualidade em Inspeo e Ensaios Finais.

3.3 O Contratante poder discriminar os componentes do Sistema de Qualidade a ser adotado pela Contratada, ajustando, suprimindo ou adicionando componentes ao Sistema selecionado, de forma a adequar o modelo de Garantia de Qualidade aos servios e obras objeto do contrato.

3.4 O Sistema de Qualidade adotado pela Contratada dever ser estruturado de conformidade com a Norma NBR 19004 - Gesto da Qualidade e Elementos do Sistema da Qualidade - Diretrizes, contemplando, no mnimo, os seguintes elementos:

responsabilidade e autoridade pela qualidade, definindo explicitamente as responsabilidades gerais e especficas pela qualidade;

estrutura organizacional, apresentando a estrutura da Gesto de Qualidade da Contratada, bem como as linhas de autoridade e comunicao;

recursos e pessoal, indicando os recursos humanos e materiais a serem utilizados pela Contratada;

procedimentos operacionais, indicando as atividades da Contratada para o cumprimento dos objetivos da qualidade.

3.5 A Contratada dever apresentar o Sistema de Gesto de Qualidade atravs de um Manual de Qualidade, que conter a descrio completa e adequada do Sistema, servindo de referncia permanente para a sua implementao e manuteno.

3.6 Os procedimentos operacionais devero abordar, no mnimo, as seguintes atividades a serem realizadas durante a execuo dos servios e obras:

anlise do contrato, abrangendo o Caderno de Encargos e todos os demais documentos anexos;

controle de documentos, incluindo correspondncia, atas de reunies, e demais documentos pertinentes execuo do contrato;

registro e utilizao dos elementos de projeto, inclusive de eventuais modificaes posteriores;

controle de execuo dos servios, abrangendo aquisio, registro, manuseio e armazenamento de materiais e equipamentos, utilizao de equipamentos e tcnicas de construo, tratamento de interfaces e pendncias de execuo, sade e segurana no trabalho, inspeo e ensaios de controle de materiais, equipamentos e servios, bem como instrumentos de planejamento, como fluxogramas e cronogramas;

auditorias e registros de qualidade;

contratao e superviso de servios de terceiros;

registro, qualificao e treinamento de profissionais.

ANEXO 3 - FISCALIZAO

SUMRIO

1. Objetivo

2. Terminologia

3. Condies Gerais

Apensos

Apenso 1 - Modelo de Relatrio de Andamento de Servios e Obras

1. OBJETIVO

Estabelecer as diretrizes gerais para a Fiscalizao de servios e obras de construo, complementao, reforma ou ampliao de uma edificao ou conjunto de edificaes.

2. TERMINOLOGIA

Para os estritos efeitos desta Prtica, so adotadas as seguintes definies:

2.1 Contratante

rgo setorial ou seccional do SISG que contrata a execuo de servios e obras de construo, complementao, reforma ou ampliao de uma edificao ou conjunto de edificaes.

2.2 Contratada

Empresa ou profissional contratado para a execuo de servios e obras de construo, complementao, reforma ou ampliao de uma edificao ou conjunto de edificaes.

2.3 Caderno de Encargos

Parte do Edital de Licitao, que tem por objetivo definir o objeto da licitao e do sucessivo contrato, bem como estabelecer os requisitos, condies e diretrizes tcnicas e administrativas para a sua execuo.

2.4 Fiscalizao

Atividade exercida de modo sistemtico pelo Contratante e seus prepostos, objetivando a verificao do cumprimento das disposies contratuais, tcnicas e administrativas, em todos os seus aspectos.

3. CONDIES GERAIS

Devero ser observadas as seguintes condies gerais:

3.1 O Contratante manter desde o incio dos servios e obras at o seu recebimento definitivo, a seu critrio exclusivo, uma equipe de Fiscalizao constituda por profissionais habilitados que considerar necessrios ao acompanhamento e controle dos trabalhos.

3.2 A Contratada dever facilitar, por todos os meios ao seu alcance, a ampla ao da Fiscalizao, permitindo o acesso aos servios e obras em execuo, bem como atendendo prontamente s solicitaes que lhe forem efetuadas.

3.3 Todos os atos e instrues emanados ou emitidos pela Fiscalizao sero considerados como se fossem praticados pelo Contratante.

3.4 A Fiscalizao dever realizar, dentre outras, as seguintes atividades:

manter um arquivo completo e atualizado de toda a documentao pertinente aos trabalhos, incluindo o contrato, Caderno de Encargos, oramentos, cronogramas, caderneta de ocorrncias, correspondncia, relatrios dirios, certificados de ensaios e testes de materiais e servios, prottipos e catlogos de materiais e equipamentos aplicados nos servios e obras;

analisar e aprovar o projeto das instalaes provisrias e canteiro de servio apresentados pela Contratada no incio dos trabalhos;

analisar e aprovar o plano de execuo e o cronograma detalhado dos servios e obras a serem apresentados pela Contratada no incio dos trabalhos;

obter da Contratada o Manual de Qualidade contendo o Sistema de Gesto de Qualidade e verificar a sua efetiva utilizao;

promover reunies peridicas no canteiro de servio para anlise e discusso sobre o andamento dos servios e obras, esclarecimentos e providncias necessrias ao cumprimento do contrato;

esclarecer ou solucionar incoerncias, falhas e omisses eventualmente constatadas nos desenhos, memoriais, especificaes e demais elementos de projeto, bem como fornecer informaes e instrues necessrias ao desenvolvimento dos trabalhos;

solucionar as dvidas e questes pertinentes prioridade ou seqncia dos servios e obras em execuo, bem como s interferncias e interfaces dos trabalhos da Contratada com as atividades de outras empresas ou profissionais eventualmente contratados pelo Contratante;

promover a presena dos Autores dos projetos no canteiro de servio, sempre que for necessria a verificao da exata correspondncia entre as condies reais de execuo e os parmetros, definies e conceitos de projeto;

paralisar e/ou solicitar o refazimento de qualquer servio que no seja executado em conformidade com projeto, norma tcnica ou qualquer disposio oficial aplicvel ao objeto do contrato;

solicitar a substituio de materiais e equipamentos que sejam considerados defeituosos, inadequados ou inaplicveis aos servios e obras;

solicitar a realizao de testes, exames, ensaios e quaisquer provas necessrias ao controle de qualidade dos servios e obras objeto do contrato;

exercer rigoroso controle sobre o cronograma de execuo dos servios e obras, aprovando os eventuais ajustes que ocorrerem durante o desenvolvimento dos trabalhos;

aprovar partes, etapas ou a totalidade dos servios executados, verificar e atestar as respectivas medies, bem como conferir, vistar e encaminhar para pagamento as faturas emitidas pela Contratada;

verificar e aprovar a substituio de materiais, equipamentos e servios solicitada pela Contratada e admitida no Caderno de Encargos, com base na comprovao da equivalncia entre os componentes, de conformidade com os requisitos estabelecidos no Caderno de Encargos;

verificar e aprovar os relatrios peridicos de execuo dos servios e obras, elaborados de conformidade com os requisitos estabelecidos no Caderno de Encargos;

solicitar a substituio de qualquer funcionrio da Contratada que embarace ou dificulte a ao da Fiscalizao ou cuja presena no local dos servios e obras seja considerada prejudicial ao andamento dos trabalhos;

verificar e aprovar os desenhos como construdo elaborados pela Contratada, registrando todas as modificaes introduzidas no projeto original, de modo a documentar fielmente os servios e obras efetivamente executados.

3.5 Qualquer auxlio prestado pela Fiscalizao na interpretao dos desenhos, memoriais, especificaes e demais elementos de projeto, bem como na conduo dos trabalhos, no poder ser invocado para eximir a Contratada da responsabilidade pela execuo dos servios e obras.

3.6 A comunicao entre a Fiscalizao e a Contratada ser realizada atravs de correspondncia oficial e anotaes ou registros na Caderneta de Ocorrncias.

3.7 A Caderneta de Ocorrncias, com pginas numeradas em 3 (trs) vias, 2 (duas) destacveis, ser destinada ao registro de fatos e comunicaes que tenham implicao contratual, como: modificaes de projeto, concluso e aprovao de servios e etapas construtivas, autorizaes para execuo de trabalho adicional, autorizao para substituio de materiais e equipamentos, ajustes no cronograma e plano de execuo dos servios e obras, irregularidades e providncias a serem tomadas pela Contratada e Fiscalizao.

3.8 A Fiscalizao dever exigir relatrios dirios de execuo dos servios e obras (Dirio de Obra), com pginas numeradas em 3(trs) vias, 2(duas) destacveis, contendo o registro de fatos normais do andamento dos servios, como: entrada e sada de equipamentos, servios em andamento, efetivo de pessoal, condies climticas, visitas ao canteiro de servio, inclusive para as atividades de suas subcontratadas.

3.9 As reunies realizadas no local dos servios e obras sero documentadas por Atas de Reunio, elaboradas pela Fiscalizao e que contero, no mnimo, os seguintes elementos: data, nome e assinatura dos participantes, assuntos tratados, decises e responsveis pelas providncias a serem tomadas.

ANEXO 4 - MEDIO E RECEBIMENTO

SUMRIO

1. Objetivo

2. Terminologia

3. Condies Gerais

1. OBJETIVO

Estabelecer as diretrizes gerais para a medio e recebimento dos servios e obras de construo, reforma ou ampliao de uma edificao ou conjunto de edificaes

2. TERMINOLOGIA

2.1 Contratante

rgo setorial ou seccional do SISG que contrata a execuo de servios e obras de construo, complementao, reforma ou ampliao de uma edificao ou conjunto de edificaes.

2.2 Contratada

Empresa ou profissional contratado para a execuo de servios e obras de construo, complementao, reforma ou ampliao de uma edificao ou conjunto de edificaes.

2.3 Caderno de Encargos

Parte do Edital de Licitao, que tem por objetivo definir o objeto da licitao e do sucessivo contrato, bem como estabelecer os requisitos, condies e diretrizes tcnicas e administrativas para a sua execuo.

2.4 Fiscalizao

Atividade exercida de modo sistemtico pelo Contratante e seus prepostos, objetivando a verificao do cumprimento das disposies contratuais, tcnicas e administrativas, em todos os seus aspectos.

3. CONDIES GERAIS

Devero ser obedecidas as seguintes condies gerais:

3.1 Somente podero ser considerados para efeito de medio e pagamento os servios e obras efetivamente executados pela Contratada e aprovados pela Fiscalizao, respeitada a rigorosa correspondncia com o projeto e suas modificaes expressa e previamente aprovadas pelo Contratante.

3.2 A medio de servios e obras ser baseada em relatrios peridicos elaborados pela Contratada, registrando os levantamentos, clculos e grficos necessrios discriminao e determinao das quantidades dos servios efetivamente executados.

3.3 A discriminao e quantificao dos servios e obras considerados na medio devero respeitar rigorosamente as planilhas de oramento anexas ao contrato, inclusive critrios de medio e pagamento.

3.4 O Contratante dever efetuar os pagamentos das faturas emitidas pela Contratada com base nas medies de servios aprovadas pela Fiscalizao, obedecidas as condies estabelecidas no contrato.

3.5 O Recebimento dos servios e obras executados pela Contratada ser efetivado em duas etapas sucessivas:

na primeira etapa, aps a concluso dos servios e solicitao oficial da Contratada, mediante uma vistoria realizada pela Fiscalizao e/ou Comisso de Recebimento de Obras e Servios, ser efetuado o Recebimento Provisrio;

nesta etapa, a Contratada dever efetuar a entrega dos catlogos, folhetos e manuais de montagem, operao e manuteno de todas as instalaes, equipamentos e componentes pertinentes ao objeto dos servios e obras, inclusive certificados de garantia;

aps a vistoria, atravs de comunicao oficial da Fiscalizao, sero indicadas as correes e complementaes consideradas necessrias ao Recebimento Definitivo, bem como estabelecido o prazo para a execuo dos ajustes;

na segunda etapa, aps a concluso das correes e complementaes e solicitao oficial da Contratada, mediante nova vistoria realizada pela Fiscalizao e/ou Comisso de Recebimento de Obras e Servios, ser realizado o Recebimento Definitivo;

o Recebimento Definitivo somente ser efetivado pelo Contratante aps a apresentao pela Contratada da Certido Negativa de Dbito fornecida pelo INSS, certificado de Recolhimento de FGTS e comprovao de pagamento das demais taxas, impostos e encargos incidentes sobre o objeto do contrato.

SERVIOS PRELIMINARES - DEMOLIO

SUMRIO

1. Objetivo

2. Execuo dos Servios

3. Normas e Prticas Complementares

Anexos

Anexo 1 - Fiscalizao

1. OBJETIVO

Estabelecer as diretrizes gerais para a execuo de servios de Demolio.

2. EXECUO DOS SERVIOS

2.1 Materiais e Equipamentos

Os materiais e equipamentos a serem utilizados na execuo dos servios de demolies e remoes atendero s especificaes do projeto, bem como s prescries da NBR 5682. Os materiais sero cuidadosamente armazenados, em local seco e protegido. O manuseio e armazenamento dos materiais explosivos obedecero regulamentao dos rgos de segurana pblica.

2.2 Processo Executivo

Antes do incio dos servios, a Contratada proceder a um detalhado exame e levantamento da edificao ou estrutura a ser demolida. Devero ser considerados aspectos importantes tais como a natureza da estrutura, os mtodos utilizados na construo da edificao, as condies das construes da edificao, as condies das construes vizinhas, existncia de pores, subsolos e depsitos de combustveis e outros. As linhas de abastecimento de energia eltrica, gua, gs, bem como as canalizaes de esgoto e guas pluviais devero ser removidas ou protegidas, respeitando as normas e determinaes das empresas concessionrias de servios pblicos. A Contratada dever fornecer, para aprovao da Fiscalizao, um programa detalhado, descrevendo as diversas fases da demolio previstas no projeto e estabelecendo os procedimentos a serem adotados na remoo de materiais reaproveitveis. Os tapumes e outros meios de proteo e segurana sero executados conforme o projeto e as recomendaes da Norma NBR 5682. Os servios de demolio devero ser iniciados pelas partes superiores da edificao, mediante o emprego de calhas, evitando o lanamento do produto da demolio em queda livre. As partes a serem demolidas devero ser previamente molhadas para evitar poeira em excesso durante o processo demolio. Os materiais provenientes da demolio, reaproveitveis ou no, sero convenientemente removidos para os locais indicados pela Fiscalizao. A Contratada ser responsvel pela limpeza da rea, ao trmino dos servios.

2.2.1 Demolio convencional

A demolio convencional, manual ou mecnica, ser executada conforme previsto no projeto e de acordo com as recomendaes da Norma NBR 5682. A demolio manual ser executada progressivamente, utilizando ferramentas portteis motorizadas ou manuais. A remoo de entulhos poder ser feita por meio de calhas e tubos ou por meio de aberturas nos pisos, desde que respeitadas as tolerncias estipuladas nos itens 7.1.3 e 7.1.4 da Norma NBR 5682. Ser evitado o acmulo de entulho em quantidade tal, que provoque sobrecarga excessiva sobre os pisos ou presso lateral excessiva sobre as paredes. Peas de grande porte de concreto, ao ou madeira podero ser arreadas at o solo, por meio de guindaste, ou removidas atravs de calhas, desde que reduzidas a pequenos fragmentos. A demolio mecnica, com empurrador, por colapso planejado, com bola de demolio ou com utilizao de cabos puxadores, ser executada com os equipamentos indicados para cada caso, segundo sempre as recomendaes dos fabricantes. Quando necessrio e previsto em projeto, iniciar a demolio por processo manual, de modo a facilitar o prosseguimento dos servios. Quando forem feitas vrias tentativas para demolir uma estrutura, atravs de um s mtodo executivo e no for obtido xito, dever-se-o utilizar mtodos alternativos, desde que aprovados pela Fiscalizao.

2.2.2 Demolio com explosivos

Os explosivos somente sero utilizados por profissionais experientes e habilitados e sob a superviso dos rgos de segurana pblica. A demolio com explosivos ser realizada em quatro etapas, a saber:

Remoo de materiais e equipamentos

Aps uma rigorosa inspeo, a Contratada dever verificar os cuidados a serem tomados para no haver danos durante a remoo de todo o material ou instalaes economicamente reaproveitveis, tais como elevadores, caixilhos, portas, fiaes eltricas e outros, conforme previsto no projeto. Os materiais e equipamentos removidos sero transportados at os locais de armazenamento indicados pela Fiscalizao.

Preparao da edificao

Nesta fase, verificar a necessidade de escoras e tirantes para orientao da queda durante a demolio. A fim de permitir a instalao de cargas explosivas nos principais elementos estruturais, poder ser necessria a execuo de pequenas demolies pelo processo convencional.

Carregamento

Antes da demolio propriamente dita, a estrutura ser carregada com explosivos. Sero instalados elementos protetores que impeam o lanamento de fragmentos em alta velocidade. A obra nesta fase dever ser vigiada com a finalidade de impedir a entrada de elementos estranhos. Precaues especiais sero tomadas, se existirem instalaes eltricas, antenas de radiodifuso e pra-raios nas proximidades.

Detonao

Antes da detonao, a rea ser isolada e evacuada a uma distncia segura, determinada unicamente pelo tcnico responsvel pela demolio. Ser feita uma vistoria final, verificando as instalaes dos explosivos e o seu tamponamento, os circuitos de interligao das espoletas eltricas e o posicionamento correto dos sistemas de proteo. Ser efetuada a contagem regressiva, anunciada atravs de sinais previamente convencionados at o instante da detonao. Aps a detonao, a rea dever permanecer isolada. A sua liberao somente ser efetuada aps vistoria pelo tcnico responsvel e o seu parecer.

2.3 Recebimento

Os servios sero aceitos aps a efetiva demolio definida no projeto e a posterior remoo da totalidade dos entulhos resultantes.

3. NORMAS E PRTICAS COMPLEMENTARES

A execuo de servios de Demolio dever atender tambm s seguintes Normas e Prticas Complementares:

Prticas de Projeto, Construo e Manuteno de Edifcios Pblicos Federais;

Normas da ABNT e INMETRO: NBR 5682 - Contratao, Execuo e Superviso de Demolies - Procedimento

Cdigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive normas de concessionrias de servios pblicos;

Instrues e Resolues dos rgos do Sistema CREACONFEA. ANEXO 1 - FISCALIZAO

SUMRIO

1. Objetivo

2. Fiscalizao

1. OBJETIVO

Estabelecer as diretrizes gerais para a Fiscalizao dos servios de Demolio.

2. FISCALIZAO

A Fiscalizao dever realizar, alm das atividades mencionadas na Prtica Geral de Construo, as seguintes atividades especficas:

2.1 Estruturas

garantir o cumprimento integral das determinaes contidas no projeto e na Prtica de Construo;

exigir o cumprimento integral e preciso das normas e dos procedimentos considerados eficazes para garantir a segurana de terceiros, das construes vizinhas e dos trabalhadores empenhados na execuo dos servios;

verificar se todas as ligaes da edificao s redes de servios pblicos esto devidamente desligadas e plugadas;

acompanhar rigorosamente a execuo de cada etapa dos servios, impedindo a permanncia de partes da estrutura em demolio em posio no segura, por menor que seja o tempo de permanncia;

tomar especial cuidado quando for necessria a utilizao de explosivos, exigindo, neste caso, alm do cumprimento integral de todas as recomendaes descritas na Prtica de Construo, para verificao e arquivo, a comprovao da real experincia anterior do tcnico responsvel pela execuo e da devida autorizao para o uso de explosivos fornecida pelos rgos de segurana pblica;

observar se so tomadas as devidas providncias no sentido de preservar a integridade das peas consideradas como reaproveitveis.

2.2 Esquadrias

zelar para que as peas consideradas reaproveitveis no sofram danos durante as operaes de retirada, transporte e armazenamento.

2.3 Telhados

observar, para o madeiramento, as recomendaes pertinentes descritas para o item Estruturas;

zelar para que as telhas consideradas reaproveitveis no sofram danos durante as operaes de retirada, transporte e armazenamento.

2.4 Vedaes

garantir o cumprimento integral das determinaes contidas no projeto e na Prtica de Construo correspondente;

acompanhar a execuo dos servios, impedindo a permanncia de partes em demolio em posio no segura, por menor que seja o tempo de permanncia;

verificar se as partes esto sendo convenientemente umedecidas para diminuir os efeitos nocivos da formao de poeira;

zelar para que as peas consideradas reaproveitveis no sofram danos durante as operaes de retirada, transporte e armazenamento.

2.5 Remoes

verificar se a remoo do material demolido est sendo realizada de forma satisfatria, no prejudicando as condies de trfego das vias utilizadas.

2.6 Peas ou Componentes com Valor Histrico

zelar pela manuteno da integridade das peas e componentes com valor histrico, durante as operaes de retirada, transporte e depsito.

SERVIOS PRELIMINARES - LOCAO DE OBRAS

SUMRIO

1. Objetivo

2. Execuo dos servios

3. Normas e Prticas Complementares

Anexos

Anexo 1 - Fiscalizao

1. OBJETIVO

Estabelecer diretrizes gerais para a execuo de servios de Locao de Obras.

2. EXECUO DOS SERVIOS

2.1 Processo Executivo

A locao da obra no terreno ser realizada a partir das referncias de nvel e dos vrtices de coordenadas implantados ou utilizados para a execuo do levantamento topogrfico. Sempre que possvel, a locao da obra ser feita com equipamentos compatveis com os utilizados para o levantamento topogrfico. Cumprir ao Contratante o fornecimento de cotas, coordenadas e outros dados para a locao da obra. Os eixos de referncia e as referncias de nvel sero materializados atravs de estacas de madeira cravadas na posio vertical ou marcos topogrficos previamente implantados em placas metlicas fixadas em concreto. A locao dever ser global, sobre quadros de madeira que envolvam todo o permetro da obra . Os quadros, em tbuas ou sarrafos, sero perfeitamente nivelados e fixados de modo a resistirem aos esforos dos fios de marcao, sem oscilao e possibilidades de fuga da posio correta. A locao ser feita sempre pelos eixos dos elementos construtivos, com marcao nas tbuas ou sarrafos dos quadros, por meio de cortes na madeira e pregos. A locao de sistemas virios internos e de trechos de vias de acesso ser realizada pelos processos convencionais utilizados em estradas e vias urbanas, com base nos pontos de coordenadas definidos no levantamento topogrfico.

2.2 Recebimento

O recebimento dos servios de Locao de Obras ser efetuado aps a Fiscalizao realizar as verificaes e aferies que julgar necessrias. A Contratada providenciar toda e qualquer correo de erros de sua responsabilidade, decorrentes da execuo dos servios.

3. NORMAS E PRTICAS COMPLEMENTARES

A execuo de servios de Locao de Obras dever atender tambm s seguintes Normas e Prticas Complementares:

Prticas de Projeto, Construo e Manuteno de Edifcios Pblicos Federais;

Normas da ABNT e INMETRO;

Cdigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive normas de concessionrias de servios pblicos;

Instrues e Resolues dos rgos do Sistema CREACONFEA.

ANEXO 1- FISCALIZAO

SUMRIO

1. Objetivo

2. Fiscalizao

1. OBJETIVO

Estabelecer as diretrizes gerais para a Fiscalizao dos servios de Locao de Obras.

2. FISCALIZAO

A Fiscalizao dever realizar, alm das atividades mencionadas na Prtica Geral de Construo, as seguintes atividades especficas:

aprovar previamente o conjunto de aparelhos, como teodolito, nvel, mira, balizas e trena de ao, a ser utilizado nas operaes de locao da obra;

verificar se so obedecidas a RN e os alinhamentos estabelecidos pelo levantamento topogrfico original;

observar se so obedecidas as recomendaes quanto materializao das referncias de nvel e dos principais eixos da obra;

efetuar as verificaes e aferies que julgar necessrias durante e aps a concluso dos servios pela equipe de topografia da Contratada.

SERVIOS PRELIMINARES - TERRAPLANAGEM

SUMRIO

1. Objetivo

2. Execuo dos Servios

3. Normas e Prticas Complementares

Anexos

Anexo 1 - Fiscalizao

1. OBJETIVO

Estabelecer as diretrizes bsicas para a execuo de servios de Terraplenagem.

2. EXECUO DOS SERVIOS

2.1 Desmatamento, Destocamento e Limpeza

2.1.1 Equipamentos

As operaes de desmatamento, destocamento e limpeza sero executadas mediante a utilizao de equipamentos adequados, complementadas com o emprego de servios manuais e, eventualmente, de explosivos. O equipamento ser funo da densidade e do tipo de vegetao existente e dos prazos previstos para a execuo dos servios e obras.

2.1.2 Processo executivo

O desmatamento compreende o corte e remoo de toda vegetao, qualquer que seja sua dimenso e densidade. O destocamento e limpeza compreendem as operaes de escavao ou outro processo equivalente, para remoo total dos tocos e, sempre que necessrio, a remoo da camada de solo orgnico. Os materiais provenientes do desmatamento, destocamento e limpeza sero queimados, removidos ou estocados. Os servios sero executados apenas nos locais onde estiver prevista a execuo da terraplenagem, com acrscimo de dois metros para cada lado; no caso de reas de emprstimo, os servios sero executados apenas na rea mnima indispensvel explorao. Em qualquer caso, os elementos de composio paisagstica assinalados no projeto devero ser preservados. Nenhum movimento de terra poder ser iniciado enquanto os servios de desmatamento, destocamento e limpeza no estiverem totalmente concludos.

2.1.3 Controle

O controle das operaes de desmatamento, destocamento e limpeza ser feito por apreciao visual da qualidade dos servios.

2.2 Cortes

2.2.1 Equipamentos

Os equipamentos a ser utilizados nas operaes de corte sero selecionados, de acordo com a natureza e classificao do material a ser escavado e com a produo necessria. A escolha dos equipamentos ser funo do tipo de material, conforme a classificao em categorias, constante da Prtica de Projeto de Terraplenagem e dever obedecer s seguintes indicaes:

corte em materiais de 1a. categoria:

- tratores de lminas;

- escavo-transportadores;

- tratores para operaes do pusher;

- motoniveladoras para escarificao;

- retro-escavadeiras;

- ps carregadeiras.

corte em materiais de 2a. categoria:

- ripper;

- tratores para operao do pusher;

- retro-escavadeiras;

- ps carregadeiras;

- explosivos (eventualmente).

corte em materiais de 3a. categoria:

- perfuratrizes, pneumticas ou eltricas;

- tratores de lmina;

- ps carregadeiras.

2.2.2 Processo executivo

A escavao de cortes ser executada de conformidade com os elementos tcnicos fornecidos no projeto de terraplenagem e constantes nas notas de servio. A escavao ser precedida da execuo dos servios de desmatamento, destocamento e limpeza e se processar mediante a previso da utilizao adequada ou rejeio dos materiais extrados. Assim, apenas sero transportados para constituio dos aterros, os materiais que, pela classificao e caracterizao efetuadas nos cortes, sejam compatveis com os especificados para a execuo dos aterros. Caso constatada a convenincia tcnica e econmica da reserva de materiais escavados em cortes, para a confeco de camadas superficiais dos aterros, ser procedido o depsito dos referidos materiais para sua oportuna utilizao. Os taludes dos cortes devero apresentar, aps as operaes de terraplenagem, a inclinao indicada no projeto. Os taludes devero apresentar a superfcie obtida pela normal utilizao do equipamento de escavao. Sero removidos os blocos de rocha aflorantes nos taludes, quando estes vierem a representar riscos para a segurana dos usurios. Nos pontos de passagem de corte para aterro, proceder escavao de forma a atingir a profundidade necessria para evitar recalques diferenciais. Os taludes de corte sero revestidos e protegidos contra a eroso, com a utilizao de valetas de drenagem, de conformidade com as especificaes. O acabamento da superfcie dos cortes ser procedido mecanicamente, de forma a alcanar a conformao prevista no projeto de terraplenagem.

2.2.3 Controle

O controle de execuo das operaes de corte ser topogrfico e dever ser feito com cuidado especial, para que no se modifiquem as condies de inclinao dos taludes e se obtenham as cotas finais de plataforma previstas no projeto de terraplenagem. O acabamento quanto declividade transversal e inclinao dos taludes ser verificado e dever estar de acordo com o previsto no projeto de terraplenagem. As tolerncias admitidas so as seguintes: planialtimetricamente - at + 0,20 m, no se admitindo variao para menos; altimetricamente - at 0,05 m.

2.3 Aterros

2.3.1 Equipamentos

Os equipamentos a serem utilizados nas operaes de aterro sero selecionados de acordo com a natureza e classificao dos materiais envolvidos, e com a produo necessria. Na execuo dos aterros podero ser empregados:

tratores de lminas;

escavo-transportadores;

moto-escavo-transportadores;

caminhes basculantes;

caminhes pipa com barra espargidora;

moto-niveladoras;

rolos lisos, de pneus, ps de carneiro estticos ou vibratrios.

2.3.2 Processo executivo

A execuo dos aterros obedecer aos elementos tcnicos fornecidos no projeto de terraplenagem e constantes nas notas de servio, sendo precedidos pela execuo dos servios de desmatamento, destocamento e limpeza e obras necessrias drenagem do local, incluindo bueiros e poos de drenagem. O lanamento do material para a construo dos aterros dever ser feito em camadas sucessivas, em dimenses tais que permitam seu umedecimento e compactao, de acordo com as caractersticas especificadas. Recomenda-se que a primeira camada de aterro seja constituda por material granular permevel, que atuar como dreno para as guas de infiltrao no aterro. Os trechos que no atingirem as condies mnimas de compactao devem ser escarificados, homogeneizados, levados umidade adequada e novamente compactados, de acordo com as caractersticas especificadas. A construo dos aterros dever preceder das estruturas prximas a estes; em caso contrrio, devero ser tomadas medidas de precauo, a fim de evitar o aparecimento de movimentos ou tenses indevidas em qualquer parte da estrutura. Durante a construo, os servios j executados devero ser mantidos com boa conformao e permanente drenagem superficial. Nos locais de difcil acesso aos equipamentos usuais de compactao os aterros devero ser compactados com o emprego de equipamento adequado como soquetes manuais e sapos mecnicos. A execuo ser em camadas, obedecendo s caractersticas especificadas no projeto de terraplenagem. O acabamento da superfcie dos aterros ser executado mecanicamente, de forma a alcanar a conformao prevista no projeto de terraplenagem. Os taludes de aterro sero revestidos e protegidos contra a eroso, de conformidade com as especificaes de projeto.

2.3.3 Controle

2.3.3.1 Controle tecnolgico

efetuar determinao do grau de compactao atingido e do respectivo desvio de umidade com relao umidade tima para cada 1.000 m3 de cada tipo de material utilizado no corpo do aterro, e para cada 200 m3 de cada tipo de material utilizado na camada final do aterro, ou por trechos, a critrio da Fiscalizao.

efetuar um ensaio de granulometria, do limite de liquidez, do limite de plasticidade e, sempre que necessrio, do ndice de suporte Califrnia, com a energia especificada na compactao, para cada 1.000 m3 nas camadas finais de aterro, ou por trechos, a critrio da Fiscalizao.

2.3.3.2 Controle geomtrico

O controle geomtrico da execuo dos aterros ser topogrfico e dever ser feito com cuidado especial, para que seja atingida a conformao prevista no projeto de terraplenagem. O acabamento, quanto declividade transversal e inclinao dos taludes ser verificado e dever estar de acordo com o previsto no projeto de terraplenagem. As tolerncias admitidas so as seguintes: planimetricamente - at + 0,20 m, no se admitindo variao para menos; altimetricamente - at 0,05 m.

3. NORMAS E PRTICAS COMPLEMENTARES

A execuo de servios de Terraplenagem dever atender tambm s seguintes Normas e Prticas Complementares:

Prticas de Projeto, Construo e Manuteno de Edifcios Pblicos Federais;

Normas da ABNT e do INMETRO;

Cdigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive normas de concessionrias de servios pblicos;

Instrues e Resolues dos rgos do Sistema CREACONFEA.

ANEXO 1 - FISCALIZAO

SUMRIO

1. Objetivo

2. Fiscalizao

1. OBJETIVO

Estabelecer as diretrizes gerais para a Fiscalizao dos servios de Terraplenagem.

2. FISCALIZAO

A Fiscalizao dever realizar, alm das atividades mencionadas na Prtica Geral de Construo, as seguintes atividades especficas:

conferir a fidelidade da planta do levantamento planialtimtrico com o terreno reavivando, se possvel, os marcos usados no levantamento inicial;

durante a execuo do movimento de terra, verificar visualmente se as principais caractersticas do solo local confirmam as indicaes contidas nas sondagens anteriormente realizadas;

com o auxlio da equipe de topografia, proceder ao controle geomtrico dos trabalhos, conferindo as inclinaes de taludes, limites e nveis de terraplenos e outros, visando a obedincia ao projeto e a determinao dos quantitativos de servios realizados para a liberao das medies;

controlar a execuo dos aterros, verificando, por exemplo, a espessura das camadas, e programar de acordo com as indicaes da Prtica de Construo, a realizao dos ensaios necessrios ao controle de qualidade dos aterros (determinao do grau de compactao, ensaios de CBR, entre outros) pelo laboratrio de controle tecnolgico;

conferir a veracidade da planta de cadastramento das redes de guas pluviais, esgotos e linhas eltricas existentes na rea;

determinar, quando necessrio, a vistoria das construes vizinhas pelo preposto da Contratada, na presena dos demais interessados, e verificar se foram tomadas precaues quanto sua proteo;

zelar pela manuteno da integridade de achados arqueolgicos durante a execuo dos servios;

determinar previamente, em conjunto com a Contratada os locais de bota-fora e emprstimo do material terraplenado, quando estes locais

no forem definidos em projeto.

ARQUITETURA E ELEMENTOS DE URBANISMO - ARQUITETURA

SUMRIO

1. Objetivo

2. Execuo dos Servios

3. Normas e Prticas Complementares

Anexos

Anexo 1 - Fiscalizao

1. OBJETIVO

Estabelecer as diretrizes gerais para a execuo de servios de Arquitetura.

2. EXECUO DOS SERVIOS

2.1 Paredes

2.1.1 Alvenaria de Tijolos de Barro

2.1.1.1 Materiais

Os tijolos de barro macios ou furados sero de procedncia conhecida e idnea, bem cozidos, textura homognea, compactos, suficientemente duros para o fim a que se destinam, isentos de fragmentos calcrios ou outro qualquer material estranho. Devero apresentar arestas vivas, faces planas, sem fendas e dimenses perfeitamente regulares. Suas caractersticas tcnicas sero enquadradas nas especificaes das Normas NBR 7170 e NBR 8041, para tijolos macios, e NBR 7171, para tijolos furados. Se necessrio, especialmente nas alvenarias com funo estrutural, os tijolos sero ensaiados de conformidade com os mtodos indicados nas normas. O armazenamento e o transporte dos tijolos sero realizados de modo a evitar quebras, trincas, umidade, contato com substancias nocivas e outras condies prejudiciais.

2.1.1.2 Processo Executivo

As alvenarias de tijolos de barro sero executadas em obedincia s dimenses e alinhamentos indicados no projeto. Sero aprumadas e niveladas, com juntas uniformes, cuja espessura no dever ultrapassar 10 mm. As juntas sero rebaixadas a ponta de colher e, no caso de alvenaria aparente, abauladas com ferramenta provida de ferro redondo. Os tijolos sero umedecidos antes do assentamento e aplicao das camadas de argamassa. O assentamento dos tijolos ser executado com argamassa de cimento, cal em pasta e areia, no trao volumtrico 1:2:9, quando no especificado pelo projeto ou Fiscalizao. A critrio da Fiscalizao, poder ser utilizada argamassa pr-misturada. Para a perfeita aderncia das alvenarias de tijolos s superfcies de concreto, ser aplicado chapisco de argamassa de cimento e areia, no trao volumtrico de 1:3, com adio de adesivo, quando especificado pelo projeto ou Fiscalizao. Neste caso, dever-se- cuidar para que as superfcies de concreto aparente no apresentem manchas, borrifos ou quaisquer vestgios de argamassa utilizada no chapisco.

Dever ser prevista ferragem de amarrao da alvenaria nos pilares, de conformidade com as especificaes de projeto. As alvenarias no sero arrematadas junto s faces inferiores das vigas ou lajes. Posteriormente sero encunhadas com argamassa de cimento e areia, no trao volumtrico 1:3 e aditivo expansor, se indicado pelo projeto ou Fiscalizao. Se especificado no projeto ou a critrio da Fiscalizao, o encunhamento ser realizado com tijolos recortados e dispostos obliquamente, com argamassa de cimento e areia, no trao volumtrico 1:3, quando no especificado pelo projeto ou Fiscalizao. A critrio da Fiscalizao, podero ser utilizadas cunhas pr-moldadas de concreto em substituio aos tijolos.

Em qualquer caso, o encunhamento somente poder ser executado quarenta e oito horas aps a concluso do pano de alvenaria. Os vos de esquadrias sero providos de vergas. Sobre os parapeitos, guarda-corpos, platibandas e paredes baixas de alvenarias de tijolos no encunhadas na estrutura devero ser executadas cintas de concreto armado, conforme indicao do projeto.

2.1.1.3 Recebimento

Todas as etapas do processo executivo devero ser inspecionadas pela Fiscalizao, de modo a verificar a locao, o alinhamento, o nivelamento, o prumo e o esquadro das paredes, bem como os arremates e a regularidade das juntas, de conformidade com o projeto.

2.1.2 Alvenaria de Blocos de Concreto

2.1.2.1 Materiais

Os blocos de concreto sero de procedncia conhecida e idnea, bem curados, compactos, homogneos e uniformes quanto textura e cor, isentos de defeitos de moldagem, como fendas, ondulaes e cavidades. Devero apresentar arestas vivas e faces planas. As nervuras internas devero ser regulares e com espessura uniforme. Suas caractersticas tcnicas sero enquadradas nas especificaes das Normas NBR 7173 e NBR 6136. Se necessrio, especialmente nas alvenarias com funo estrutural, os blocos sero ensaiados de conformidade com os mtodos indicados na norma. O armazenamento e o transporte dos blocos sero realizados de modo a evitar quebras, trincas, lascas e outras condies prejudiciais.

2.1.2.2 Processo Executivo

As alvenarias de blocos de concreto sero executadas em obedincia s dimenses e alinhamentos indicados no projeto. Sero aprumadas e niveladas, com juntas uniformes. Os blocos sero umedecidos antes do assentamento e aplicao das camadas de argamassa. O assentamento dos blocos ser executado com argamassa de cimento e areia, no trao volumtrico 1:4, quando no especificado pelo projeto ou Fiscalizao, aplicada de modo a preencher todas as superfcies de contato. As amarraes das alvenarias devero ser executadas de conformidade com as indicaes do projeto ou Fiscalizao. Nas alvenarias de blocos estruturais, devero ser atendidas as disposies da Norma NBR 8798 - Execuo e Controle de Obras em Alvenaria Estrutural de Blocos Vazados de Concreto. Nas alvenarias de blocos aparentes, as juntas sero perfeitamente alinhadas e de espessura uniforme, levemente rebaixadas com auxlio de gabarito. No devero ser utilizados blocos cortados na fachada do pano de alvenaria. As vergas e amarraes sero executadas com blocos especiais, a fim de manter fachada homognea. Se no for indicado no projeto, a contratada dever apresentar um plano de assentamento dos blocos para a prvia aprovao da Fiscalizao. Os servios de retoques sero cuidadosamente executados, de modo a garantir a perfeita uniformidade da superfcie da alvenaria. Aps o assentamento, as paredes devero ser limpas, removendo-se os resduos de argamassa.

2.1.2.3 Recebimento

Todas as etapas do processo executivo devero ser inspecionadas pela Fiscalizao, de modo a verificar a locao, o alinhamento, o nivelamento, o prumo e o esquadro das paredes, bem como os arremates e a regularidade das juntas, de conformidade com o projeto.

2.1.3 Alvenaria de Blocos Slico-Calcrios

2.1.3.1 Materiais

Os blocos slico-calcrios sero de procedncia conhecida e idnea, bem curados, compactos, homogneos e uniformes quanto textura e cor, isentos de defeitos de moldagem, como fendas, ondulaes e cavidades. Devero apresentar arestas vivas e faces planas. Suas caractersticas tcnicas sero enquadradas nas especificaes da Norma DIN 106 do Deutsche Institute fur Nurning. O armazenamento e o transporte dos blocos sero realizados de modo a evitar quebras, trincas, lascas e outras condies prejudiciais.

2.1.3.2 Processo Executivo

As alvenarias de blocos slico-calcrios sero executadas em obedincia s dimenses e alinhamentos indicados no projeto. Sero aprumadas e niveladas, com juntas uniformes.

O assentamento dos blocos ser executado com argamassa de cimento, cal e areia, no trao volumtrico 1:1:6, quando no especificado pelo projeto ou Fiscalizao, aplicada de modo a preencher todas as superfcies de contato.

As amarraes das alvenarias devero ser executadas de conformidade com as indicaes do projeto ou Fiscalizao. Nas alvenarias de blocos aparentes, as juntas sero de espessura uniforme, perfeitamente alinhadas, limpas e frisadas com ferramenta adequada. 2.1.3.3 Recebimento

Todas as etapas do processo executivo devero ser inspecionadas pela Fiscalizao, de modo a verificar a locao, o alinhamento, o nivelamento, o prumo e o esquadro das paredes, bem como os arremates e a regularidade das juntas, de conformidade com o projeto.

2.1.4 Alvenaria de Blocos de Concreto Celular

2.1.4.1 Materiais

Os blocos de concreto celular sero de procedncia conhecida e idnea, bem curados, compactos, homogneos e uniformes quanto textura e cor, isentos de defeitos de moldagem, como fendas, ondulaes e cavidades. Devero apresentar arestas vivas e faces planas. O armazenamento e o transporte dos blocos sero realizados de modo a evitar quebras, trincas, lascas e outras condies prejudiciais.

2.1.4.2 Processo Executivo

As alvenarias de blocos de concreto celular sero executadas em obedincia s dimenses e alinhamentos indicados no projeto. Sero aprumadas e niveladas, com juntas uniformes, cuja espessura no dever ultrapassar 10 mm. Os blocos sero umedecidos antes do assentamento e aplicao das camadas de argamassa. O assentamento dos blocos ser executado com argamassa de cimento, cal e areia, no trao volumtrico 1:3:10, quando no especificado pelo projeto ou Fiscalizao, aplicada de modo a preencher todas as superfcies de contato. As amarraes das alvenarias devero ser executadas de conformidade com as indicaes do projeto ou Fiscalizao. O arremate das alvenarias ser executado em obedincia s mesmas recomendaes indicadas no item 2.1.1 desta Prtica.

2.1.4.3 Recebimento

Todas as etapas do processo executivo devero ser inspecionadas pela Fiscalizao, de modo a verificar a locao, o alinhamento, o nivelamento, o prumo e o esquadro das paredes, bem como os arremates a regularidade das juntas, de conformidade com o projeto.

2.1.5 Alvenaria de Blocos de Vidro

2.1.5.1 Materiais

Os blocos de vidro sero de procedncia conhecida e idnea, translcidos, sem manchas, de espessura uniforme. Devero apresentar faces planas e dimenses perfeitamente regulares, de conformidade com o projeto. O armazenamento e o transporte dos blocos sero realizados de modo a evitar quebras, trincas, lascas e outras condies prejudiciais.

2.1.5.2 Processo Executivo

As alvenarias de blocos de vidro sero executadas em obedincia s dimenses e alinhamentos indicados no projeto. Sero aprumadas e niveladas, com juntas uniformes, cuja espessura no dever ultrapassar 5 mm. O assentamento dos blocos ser executado com argamassa de cal e areia mdia, no trao volumtrico 1:3, quando no especificado pelo projeto ou Fiscalizao, aplicada de modo a preencher todas as superfcies de contato. As juntas sero cavadas a ponta de colher ou com ferro especial, antes da pega da argamassa e na profundidade suficiente para que, depois do rejuntamento, as arestas dos blocos fiquem expostas e vivas. Posteriormente, as juntas sero tomadas com cimento e p de mrmore, de conformidade com as especificaes de projeto, no trao volumtrico 1:3, quando no especificado pelo projeto ou Fiscalizao, ligeiramente rebaixadas e alisadas, de modo a apresentarem pequenos sulcos contnuos, em meia cana. As amarraes das alvenarias devero ser executadas de conformidade com as indicaes do projeto ou Fiscalizao.

2.1.5.3 Recebimento

Todas as etapas do processo executivo devero ser inspecionadas pela Fiscalizao, de modo a verificar a locao, o alinhamento, o nivelamento, o prumo e o esquadro das paredes, bem como os arremates a regularidade das juntas, de conformidade com o projeto.

2.1.6 Alvenaria de Elementos Vazados de Concreto

2.1.6.1 Materiais

Os elementos vazados de concreto sero de procedncia conhecida e idnea, bem curados, compactos, homogneos e uniformes quanto textura e cor, isentos de defeitos de moldagem, como fendas, ondulaes e cavidades. Devero apresentar arestas vivas, faces planas e dimenses perfeitamente regulares, de conformidade com o projeto. As nervuras internas devero ser regulares e com espessura uniforme. O armazenamento e o transporte dos elementos vazados sero realizados de modo a evitar quebras, trincas, lascas e outras condies prejudiciais.

2.1.6.2 Processo Executivo

As alvenarias de elementos vazados de concreto sero executadas em obedincia s dimenses e alinhamentos indicados no projeto. Sero aprumadas e niveladas, com juntas uniformes. Os blocos sero umedecidos antes do assentamento e aplicao das camadas de argamassa. O assentamento dos blocos ser executado com argamassa de cimento e areia, no trao volumtrico 1:4, quando no especificado pelo projeto ou Fiscalizao, aplicada de modo a preencher todas as superfcies de contato. As juntas sero inicialmente executadas no mesmo plano e posteriormente rebaixadas com ferramenta adequada. As amarraes das alvenarias e o fechamento de grandes vos devero ser executados de conformidade com as indicaes do projeto ou Fiscalizao. Aps o assentamento, os elementos devero ser limpos, removendo-se os resduos de argamassa com ferramenta adequada. As juntas com defeito sero removidas e refeitas, com nova aplicao de argamassa.

2.1.6.3 Recebimento

Todas as etapas do processo executivo devero ser inspecionadas pela Fiscalizao, de modo a verificar a locao, o alinhamento, o nivelamento, o prumo e o esquadro das paredes, bem como os arremates a regularidade das juntas, de conformidade com o projeto.

2.1.7 Alvenaria de Pedras

2.1.7.1 Materiais

As pedras sero de dimenses regulares, de conformidade com a indicao do projeto. No ser admitida a utilizao de pedras originadas de rochas em decomposio.

2.1.7.2 Processo Executivo

As alvenarias de pedra sero executadas em obedincia s dimenses e alinhamentos indicados no projeto. Os leitos sero executados a martelo. As pedras sero molhadas antes do assentamento, envolvidas com argamassa e caladas a malho de madeira at permanecerem fixas na sua posio. Em seguida, as pedras sero caladas com lascas de pedra dura, com forma e dimenses adequadas. A alvenaria dever tomar uma forma macia, sem vazios ou interstcios. No caso de alvenaria no aparelhada, as camadas devero ser respaldadas horizontalmente. O assentamento das pedras ser executado com argamassa de cimento e areia, no trao volumtrico 1:3, quando no especificado pelo projeto ou Fiscalizao. As pedras sero comprimidas at que a argamassa reflua pelos lados e juntas.

2.1.7.3 Recebimento

Todas as etapas do processo executivo devero ser inspecionadas pela Fiscalizao, de modo a verificar a locao, o alinhamento, o nivelamento, o prumo e o esquadro das paredes, de conformidade com o projeto.

2.1.8 Divisrias com Estruturas de Alumnio e Revestidas com Laminado

2.1.8.1 Materiais

Os painis das divisrias podero ser constitudos de placas de gesso, madeira aglomerada ou l de vidro, conforme indicao de projeto. As placas de gesso ou de madeira devero ser perfeitamente serradas e sem lascas, rachaduras ou outros defeitos. As capas de laminado para revestimento dos painis sero uniformes em cor e dimenses e isentas de defeitos, como ondulaes, lascas e outros. A estrutura das divisrias ser composta, salvo outra indicao de projeto, por perfis de alumnio extrudado, polido e anodizado, suficientemente resistentes, sem empenamentos, defeitos de superfcie, diferenas de espessura ou outras irregularidades. Os elementos constituintes das divisrias sero armazenados em local coberto, de modo a evitar quaisquer danos e condies prejudiciais.

2.1.8.2 Processo Executivo

Antes da montagem dos componentes, sero verificadas nos locais de aplicao das divisrias todas as medidas pertinentes s posies indicadas no projeto. Os batentes de alumnio tero guarnio e perfil amortecedor de plstico. Os rodaps sero desmontveis e constitudos por perfis de alumnio anodizado. A unio dos painis e demais componentes da estrutura ser efetuada por simples encaixe.

A fixao das divisrias ser realizada, na parte inferior, por dispositivos regulveis que permitam o ajuste vertical e , na parte superior, por buchas especiais que unam com o forro, sem danific-lo. Os elementos ou materiais que compem o isolamento acstico sero aplicados antes dos painis de acabamento ou dos vidros. Se forem previstas, as portas sero constitudas de material idntico e com o mesmo revestimento dos painis, salvo outra indicao de projeto. A estrutura das divisrias com altura superior a 3 (trs) metros dever ser adequadamente reforada, a fim evitar a flambagem dos painis. Os montantes e os rodaps podero ser providos de canais que permitam o perfeito encaixe de condutores, interruptores e tomadas de energia eltrica de tipo convencional, bem como de outros dispositivos necessrios.

2.1.8.3 Recebimento

Todas as etapas do processo executivo devero ser inspecionadas pela Fiscalizao, de modo a verificar a locao, o alinhamento, o nivelamento, o prumo e o esquadro das divisrias, bem como o encaixe e movimentao das portas, de conformidade com o projeto. Sero verificados igualmente a uniformidade e a fixao dos painis e arremates das divisrias. As divisrias com isolamento acstico sero testadas, utilizando-se equipamentos adequados verificao do nvel de rudo passante ou retido no interior dos ambientes, de conformidade com as especificaes de projeto.

2.1.9 Divisrias de Granilite

2.1.9.1 Materiais

Sero utilizadas placas pr-moldadas nas dimenses indicadas no projeto. As placas devero ser uniformes, com faces planas e lisas, arestas vivas e dimenses de conformidade com o projeto. As placas com lascas, quebras, ondulaes e outros defeitos devero ser rejeitadas.

O armazenamento e o transporte das placas de granilite sero realizados de modo a evitar quebras, trincas e outras condies prejudiciais.

2.1.9.2 Processo Executivo

Antes do incio da execuo dos servios, a contratada dever apresentar as amostras para aprovao da Fiscalizao. As placas sero providas de furos ou pinos para a montagem dos painis e fixao das ferragens. A montagem e fixao dos painis sero executadas de conformidade com os detalhes do projeto, com ferramentas adequadas, de modo a evitar danos nas placas. A montagem ser realizada aps a execuo do piso e revestimentos, a fim de evitar choques de equipamentos ou materiais com as placas de granilite.

2.1.9.3 Recebimento

Todas as etapas do processo executivo devero ser inspecionadas pela Fiscalizao, de modo a verificar a locao, o alinhamento, o nivelamento, o prumo e o esquadro das divisrias, de conformidade com o projeto. Sero verificados igualmente a uniformidade e a fixao dos painis e arremates das divisrias.

2.1.10 Divisrias de Tela Metlica

2.1.10.1 Materiais

A tela utilizada nas divisrias ser de ferro, alumnio, ao inoxidvel ou lato, de conformidade com a especificao de projeto. A estrutura de fixao das telas ser de ferro, alumnio ou tubo de ao galvanizado, conforme indicao do projeto.

Os elementos constituintes das divisrias sero armazenados em local abrigado das chuvas e isolado do solo, de modo a evitar quaisquer danos e condies prejudiciais.

2.1.10.2 Processo Executivo

Antes da montagem ou aquisio, sero verificadas nos locais de aplicao das divisrias todas as medidas pertinentes s posies indicadas no projeto. A estrutura de sustentao ser chumbada em alvenaria ou concreto, de conformidade com os detalhes do projeto. As telas sero fixadas s estruturas de sustentao mediante dispositivos adequados, conforme indicao do projeto de fabricao. Os componentes das divisrias susceptveis de oxidao devero receber uma demo de pintura anticorrosiva e duas ou mais demos de pintura de acabamento, conforme especificao do projeto.

2.1.10.3 Recebimento

Todas as etapas do processo executivo devero ser inspecionadas pela Fiscalizao, de modo a verificar a locao, o alinhamento, o nivelamento, o prumo e o esquadro das divisrias, de conformidade com o projeto. Sero verificados igualmente a uniformidade e a fixao dos painis e arremates das divisrias.

2.2 Esquadrias

2.2.1 Esquadrias de Ferro

2.2.1.1 Materiais

Todos os materiais utilizados nas esquadrias de ferro devero respeitar as indicaes e detalhes do projeto, isentos de falhas de laminao e defeitos de fabricao. Os perfis, barras e chapas de ferro utilizados na fabricao das esquadrias sero isentos de empenamentos, defeitos de superfcie e diferenas de espessura. As dimenses devero atender s exigncias de resistncia pertinentes ao uso, bem como aos requisitos estticos indicados no projeto. A associao entre os perfis, bem como com outros elementos da edificao, dever garantir uma perfeita estanqueidade s esquadrias e vos a que forem aplicadas. Sempre que possvel, a juno dos elementos das esquadrias ser realizada por solda, evitando-se rebites e parafusos. Todas as juntas aparentes sero esmerilhadas e aparelhadas com lixas de grana fina. Se a sua utilizao for estritamente necessria, a disposio dos rebites ou parafusos dever torn-los to invisveis quanto possvel. As sees dos perfilados das esquadrias sero projetadas e executadas de forma que, aps a colocao, sejam os contramarcos integralmente recobertos. Os cortes, furaes e ajustes das esquadrias sero realizados com a mxima preciso. Os furos para rebites ou parafusos com porcas devero liberar folgas suficientes para o ajuste das peas de juno, a fim de no serem introduzidos esforos no previstos no projeto. Estes furos sero escariados e as asperezas limadas ou esmerilhadas. Se executados no canteiro de servio, sero realizados com brocas ou furadeiras mecnicas, vedado a utilizao de furador manual (puno).

Os perfilados devero ser perfeitamente esquadriados. Todos os ngulos ou linhas de emenda sero esmerilhados ou limados, de modo a serem removidas as salincias e asperezas da solda. As superfcies das chapas ou perfis de ferro destinados s esquadrias devero ser submetidos a um tratamento preliminar antioxidante adequado.

O projeto das esquadrias dever prever a absoro de flechas decorrentes de eventuais movimentos da estrutura, a fim de assegurar a indeformabilidade e o perfeito funcionamento das partes mveis das esquadrias. Todas as partes mveis sero providas de pingadeiras ou dispositivos que garantam a perfeita estanqueidade do conjunto, impedindo a penetrao de guas pluviais. O transporte, armazenamento e manuseio das esquadrias sero realizados de modo a evitar choques e atritos com corpos speros ou contato com metais pesados, como o ao, zinco e cobre, ou substncias cidas ou alcalinas.

2.2.1.2 Processo Executivo

A instalao das esquadrias dever obedecer ao alinhamento, prumo e nivelamento indicados no projeto. Na colocao, no sero foradas a se acomodarem em vos fora de esquadro ou dimenses diferentes das indicadas no projeto. As esquadrias sero instaladas atravs de contramarcos rigidamente fixados na alvenaria, concreto ou elemento metlico, por processo adequado a cada caso particular, como grapas, buchas e pinos, de modo a assegurar a rigidez e estabilidade do conjunto. As armaes no devero ser torcidas quando aparafusadas aos chumbadores ou marcos.

Para combater a particular vulnerabilidade das esquadrias nas juntas entre os quadros ou marcos e a alvenaria ou concreto, desde que a abertura do vo no seja superior a 5 mm, dever ser utilizado um calafetador de composio adequada, que lhe assegure plasticidade permanente. Aps a execuo, as esquadrias sero cuidadosamente limpas, removendo-se manchas e quaisquer resduos de tintas, argamassas e gorduras.

2.2.1.3 Recebimento

Todas as etapas do processo executivo devero ser inspecionadas pela Fiscalizao, de modo a verificar a locao, o alinhamento, o nivelamento, o prumo, as dimenses e o formato das esquadrias, a vedao e o acabamento, de conformidade com o projeto. Sero verificados igualmente o funcionamento das partes mveis e a colocao das ferragens.

As esquadrias de vos envidraados, sujeitos ao de intempries, sero submetidas a testes especficos de estanqueidade, utilizando-se jato de mangueira dgua sob presso, de conformidade com as especificaes de projeto.

2.2.2 Esquadrias de Alumnio

2.2.2.1 Materiais

Todos os materiais utilizados nas esquadrias de alumnio devero respeitar as indicaes e detalhes do projeto, isentos de defeitos de fabricao. Os perfis, barras e chapas de alumnio utilizados na fabricao das esquadrias sero isentos de empenamentos, defeitos de superfcie e diferenas de espessura. As dimenses devero atender s exigncias de resistncia pertinentes ao uso, bem como aos requisitos estticos indicados no projeto. Ser vedado o contato direto de peas de alumnio com metais pesados ou ligas metlicas com predomnio destes elementos, bem como com qualquer componente de alvenaria. O isolamento entre as peas poder ser executado por meio de pintura de cromato de zinco, borracha clorada, elastmero plstico, betume asfltico ou outro processo adequado, como metalizao a zinco. O projeto das esquadrias dever prever a absoro de flechas decorrentes de eventuais movimentos da estrutura, a fim de assegurar a indeformabilidade e o perfeito funcionamento das partes mveis das esquadrias. Todas as partes mveis sero providas de pingadeiras ou dispositivos que garantam a perfeita estanqueidade do conjunto, impedindo a penetrao de guas pluviais. Todas as ligaes de esquadrias que possam ser transportadas inteiras da oficina para o local de assentamento sero realizadas por soldagem autgena, encaixe ou auto-rebitagem. Na zona de solda no ser tolerada qualquer irregularidade no aspecto da superfcie ou alterao das caractersticas qumicas e de resistncia mecnica das peas. A costura de solda no dever apresentar poros ou rachadura capazes de prejudicar a perfeita uniformidade da superfcie, mesmo no caso de anterior processo de anodizao. Sempre que possvel, dever ser evitada a utilizao de parafusos nas ligaes de peas de alumnio. Se a sua utilizao for estritamente necessria, os parafusos sero da mesma liga metlica das peas de alumnio, endurecidos a alta temperatura.

Os parafusos ou rebites para ligaes de peas de alumnio e ao sero de ao cadmiado cromado. Antes da ligao, as peas de ao sero pintadas com tinta base de cromato de zinco. As emendas realizadas atravs de rebites ou parafusos devero ser perfeitamente ajustadas, sem folgas, diferenas de nvel ou rebarbas. Todas as juntas sero vedadas com material plstico antivibratrio e contra penetrao de guas pluviais.

No caso de esquadrias de alumnio anodizado, as peas recebero tratamento prvio, compreendendo decapagem e desengorduramento, bem como esmerilhamento e polimento mecnico. O transporte, armazenamento e manuseio das esquadrias sero realizados de modo a evitar choques e atritos com corpos speros ou contato com metais pesados, como o ao, zinco ou cobre, ou substncias cidas ou alcalinas. Aps a fabricao e at o momento de montagem, as esquadrias de alumnio sero recobertas com papel crepe, a fim de evitar danos nas superfcies das peas, especialmente na fase de montagem.

2.2.2.2 Processo Executivo

A instalao das esquadrias dever obedecer ao alinhamento, prumo e nivelamento indicados no projeto. Na colocao, no sero foradas a se acomodarem em vos fora de esquadro ou dimenses diferentes das indicadas no projeto. As esquadrias sero instaladas atravs de contramarcos ou chumbadores de ao, rigidamente fixados na alvenaria ou concreto, de modo a assegurar a rigidez e estabilidade do conjunto, e adequadamente isolados do contato direto com as peas de alumnio por metalizao ou pintura, conforme especificao para cada caso particular. As armaes no devero ser distorcidas quando aparafusadas aos chumbadores ou marcos. Para combater a particular vulnerabilidade das esquadrias nas juntas entre os quadros ou marcos e a alvenaria ou concreto, desde que a abertura do vo no seja superior a 5 mm, dever ser utilizado um calafetador de composio adequada, que lhe assegure plasticidade permanente. Aps a instalao, as esquadrias de alumnio devero ser protegidas com aplicao de vaselina industrial ou leo, que ser removido ao final da execuo dos servios e obras, por ocasio da limpeza final e recebimento.

2.2.2.3 Recebimento

Todas as etapas do processo executivo devero ser inspecionadas pela Fiscalizao, de modo a verificar a locao, o alinhamento, o nivelamento, o prumo, as dimenses e o formato das esquadrias, a vedao e o acabamento, de conformidade com o projeto. Sero verificados igualmente o funcionamento das partes mveis e a colocao das ferragens.

As esquadrias de vos envidraados, sujeitos ao de intempries, sero submetidas a testes especficos de estanqueidade, utilizando-se jato de mangueira dgua sob presso, de conformidade com as especificaes de projeto.

2.2.3 Esquadrias de Madeira

2.2.3.1 Materiais

A madeira utilizada na execuo de esquadrias dever ser seca, isenta de ns, cavidades, carunchos, fendas e de todo e qualquer defeito que possa comprometer a sua durabilidade, resistncia mecnica e aspecto. Sero recusados todos os elementos empenados, torcidos, rachados, lascados, portadores de quaisquer outras imperfeies ou confeccionadas com madeiras de tipos diferentes.

Todas as peas de madeira recebero tratamento anticupim, mediante aplicao de produtos adequados, de conformidade com as especificaes de projeto. Os adesivos a serem utilizados nas junes das peas de madeira devero ser prova dgua. As esquadrias e peas de madeira sero armazenados em local abrigado das chuvas e isolado do solo, de modo a evitar quaisquer danos e condies prejudiciais.

2.2.3.2 Processo Executivo

A instalao das esquadrias dever obedecer ao alinhamento, prumo e nivelamento indicados no projeto. Na colocao, no sero foradas a se acomodarem em vos fora de esquadro ou dimenses diferentes das indicadas no projeto. As juntas sero justas e dispostas de modo a impedir as aberturas resultantes da retrao da madeira. Parafusos, cavilhas e outros elementos para a fixao das peas de madeira sero aprofundados em relao s faces das peas, a fim de receberem encabeamento com tampes confeccionados com a mesma madeira. Se forem utilizados, os pregos devero ser repuxados e as cavidades preenchidas com massa adequada, conforme especificao de projeto ou orientao do fabricante da esquadria. As esquadrias sero instaladas por meio de elementos adequados, rigidamente fixados alvenaria, concreto ou elemento metlico, por processo adequado a cada caso particular, de modo a assegurar a rigidez e estabilidade do conjunto. No caso de portas, os arremates das guarnies com os rodaps e revestimentos das paredes adjacentes sero executados de conformidade com os detalhes indicados no projeto.

As esquadrias devero ser obrigatoriamente revestidas ou pintadas com verniz adequado, pintura de esmalte sinttico ou material especfico para a proteo da madeira. Aps a execuo, as esquadrias sero cuidadosamente limpas, removendo-se manchas e quaisquer resduos de tintas, argamassas e gorduras. 2.2.3.3 Recebimento

Todas as etapas do processo executivo devero ser inspecionadas pela Fiscalizao, de modo a verificar a locao, o alinhamento, o nivelamento, o prumo, as dimenses e o formato das esquadrias, a vedao e o acabamento, de conformidade com o projeto. Sero verificados igualmente o funcionamento das partes mveis e a colocao das ferragens.

2.2.4 Ferragens

2.2.4.1 Materiais

As ferragens a serem instaladas nas esquadrias devero obedecer s indicaes e especificaes do projeto quanto ao tipo, funo e acabamento. As ferragens sero fornecidas juntamente com os acessrios, incluindo os parafusos de fixao nas esquadrias. Todas as ferragens sero embaladas separadamente e etiquetadas com o nome do fabricante, tipo, quantidade e discriminao da esquadria a que se destinam. Em cada pacote sero includos os desenhos do modelo, chaves, instrues e parafusos necessrios instalao nas esquadrias.

O armazenamento das ferragens ser realizado em local coberto e isolado do solo, de modo a evitar quaisquer danos e condies prejudiciais.

2.2.4.2 Processo Executivo

A instalao das ferragens ser realizada com particular cuidado, de modo que os rebaixos ou encaixes para as dobradias, fechaduras, chapas-testas e outros componentes tenham a conformao das ferragens, no se admitindo folgas que exijam emendas, taliscas de madeira ou outros meios de ajuste. O ajuste dever ser realizado sem a introduo de esforos nas ferragens. As ferragens no destinadas pintura sero protegidas com tiras de papel ou fita crepe, de modo a evitar escorrimento ou respingos de tinta.

2.2.4.3 Recebimento

Dever ser verificada a conformidade dos materiais e acabamentos com as especificaes de projeto, bem como o ajuste, fixao e funcionamento das ferragens.

2.3 Vidros

2.3.1 Materiais

Os vidros sero de procedncia conhecida e idnea, de caractersticas adequadas ao fim a que se destinam, sem empenamentos, claros, sem manchas, bolhas e de espessura uniforme. Os vidros devero obedecer aos requisitos da NBR 11706. O transporte e o armazenamento dos vidros sero realizados de modo a evitar quebras e trincas, utilizando-se embalagens adequadas e evitando-se estocagem em pilhas. Os componentes da vidraaria e materiais de vedao devero ser recebidos em recipientes hermeticamente lacrados, contendo a etiqueta do fabricante. Os vidros permanecero com as etiquetas de fbrica, at a instalao e inspeo da Fiscalizao. Os vidros sero entregues nas dimenses previamente determinadas, obtidas atravs de medidas realizadas pelo fornecedor nas esquadrias j instaladas, de modo a evitar cortes e ajustes durante a colocao. As placas de vidro devero ser cuidadosamente cortadas, com contornos ntidos, sem folga excessiva com relao ao requadro de encaixe, nem conter defeitos, como extremidades lascadas, pontas salientes e cantos quebrados. As bordas dos cortes devero ser esmerilhadas, de modo a se tornarem lisas e sem irregularidades.

2.3.2 Processo Executivo

Antes da colocao nas esquadrias, os vidros devero ser limpos, de modo que as superfcies fiquem isentas de umidade, leo, graxa ou qualquer outro material estranho.

2.3.2.1 Colocao em Caixilho de Alumnio

A pelcula protetora das peas de alumnio dever ser removida com auxlio de solvente adequado. Os vidros sero colocados sobre dois apoios de neoprene, fixados distncia de do vo, nas bordas inferiores, superiores e laterais do caixilho. Antes da colocao, os cantos das esquadrias sero selados com mastique elstico, aplicado com auxlio de esptula ou pistola apropriada. Um cordo de