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CADERNO DE ENCARGOS E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS REFERENTES A EXECU-

ÇÃO DAS OBRAS DE ADEQUAÇÃO DE VIAS RODOVIÁRIAS INTERNAS DO PORTO

REVISADO EM JUNHO/2018

ORGANIZADO DE ARATU - CANDE I AS – BA .

GERÊNCIA DE INFRAESTRUTURA

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SUMÁRIO

1.0 - CADERNO DE ENCARGOS E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

2.0 - ANEXOS

3.0 - DISPOSIÇÕES GERAIS

4.0 - PLANILHA DE QUANTIDADES

5.0 - CRONOGRAMA

6-0 - DESENHOS

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CADERNO DE ENCARGOS E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

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CADERNO DE ENCARGOS E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS REFERENTES A EXECUÇÃO DAS OBRAS DE ADEQUAÇÃO DE VIAS RODOVIÁRIAS INTERNAS DO PORTO ORGANIZADO DE ARATU - CANDEIAS – BA.

1.0 – OBJETO

Execução das obras de adequação de vias rodoviárias internas do Porto Organizado de Aratu - Candeias – Ba.

Os pavimentos das vias internas desta unidade portuária são formados por concreto asfáltico, paralelepípedo e intertravados. Esses serão adequados à capacidade das demandas de veículos com cargas portuária.

De maneira sumária os serviços compreendem basicamente de:

Corte e poda de vegetação nas laterais dos acessos;

Levantamentos topográficos;

Sondagens geotécnicas;

Locação de obra;

Desobstrução e limpeza de redes de drenagens;

Substituição ou implantação de drenagem profunda;

Fresagem;

Correção de infraestrutura de pavimento;

Aplicação de pintura ligante e ou imprimação;

Aplicação de revestimento asfáltico;

Remoção e reassentamento de meio-fio;

Remoção e reassentamento de paralelepípedos;

Sinalizações rodoviárias horizontal e vertical;

Sinalizações visual planejada, segurança e ambiental;

Carga e transporte de materiais;

Elaboração de “as builts” e cadastro técnico multifinalitário.

2.0 – PRAZO

O prazo para execução dos serviços será de 10 (dez) meses de efetivo trabalho, contado a partir da emissão da competente Ordem de Serviço.

A CODEBA através da Gerência de Infraestrutura fará liberação de uma Ordem de Serviço – OS, nessa será estabelecida a emissão de Ordens de Serviços Parciais- OSP, considerando que cada acesso rodoviário receberá a “Autorização” para início dos serviços, em comum acordo com a Gerência do Porto. Em cada autorização será estabelecido o período (início e término) para execução dos serviços de adequação, de maneira que o tráfego interno de veículos de carga não seja prejudicado, nem as diversas etapas das obras contratadas.

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3.0 – GENERALIDADE

O Porto Organizado de Aratu-Candeias está situado no município de Candeias, no estado da Bahia, sendo a área terrestre com 4.192.842,28 m². Essa unidade portuária é dotada internamente de 15 km de vias internas de acessos rodoviários, entretanto, neste caderno de encargos só será contemplado o serviço de adequação para 10 Km de rodovia. Este caderno de encargos contempla também, adequação em pavimento do Pátio de Estocagem, ainda que essa área totalize 79.197,45 m² só será adequado o pavimento em

alguns trechos, aquele onde não existir revestimento em concreto asfáltico.

Verifica-se a necessidade de adequar os diversos tipos de pavimentos existentes em trechos das vias rodoviárias denominados de Ramos I, II e III; ruas A, B, C, D e F; acessos à Administração, à Ford e ao Pátio de Estocagem; área de Pátio de Estocagem; e demais acessos de pequeno porte na parte interna do Porto. A finalidade de execução destes serviços é restabelecer a capacidade estrutural dos pavimentos, dotando-os de permanente desempenho satisfatório, que resulta na trafegabilidade de veículos de carga com segurança, no aumento da vida do patrimônio público com baixo custo de manutenção e o aumento da segurança para os utentes.

As vias de acessos na sua maioria têm pavimentação em Concreto Betuminoso Usinado a Quente - CBUQ, apresentam em determinados trechos defeitos de desagregação, trincas em bordas e eixo do pavimento, recalques e demais patologias. Tais fenômenos consistem da falta de adesividade dos agregados em decorrência do próprio tráfego pesado e diário, sobre o pavimento levando-o ao desgaste; e a obstrução e ou falta de rede de drenagem. Na minoria das vias de acessos a pavimentação é em paralelepípedo, observa-se peças soltas e recalques em decorrência do próprio tráfego pesado e do giro dos veículos de carga sobre o pavimento, levando-o ao desgaste, como também obstrução e ou falta de rede de drenagem nas laterais do sistema rodoviário ou área de

parada.

Para adequação dos pavimentos das vias rodoviários serão recuperadas pistas de rolamento e acostamento, sendo realizados diversos serviços tipo fresagem, recapeamento, remoção e reassentamento de meio fio, desobstrução e implantação de redes de drenagens, sinalização e demais serviços especificados neste caderno.

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Como solução para o recapeamento, a CODEBA optou pela aplicação do Concreto Asfáltico Usinado a Quente. Porém, em alguns locais será necessária aplicação apenas de emulsão modificada por polímero com a finalidade de selar e impermeabilizar o pavimento de acordo com o que estabelece as Especificações de Serviço DNIT.

O regime de trabalho do Porto é de 24 h/dia, totalizando 8.760 h/ano movimentando mercadorias diversas, então a empresa que executará os serviços objeto deste caderno

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de encargos deverá fazer o planejamento das obras considerando a movimentação a cerca de 450 veículos de carga por dia nos acessos dessa unidade portuária.

A visita técnica para conhecer o local dos serviços e a realidade operacional do Porto é de fundamental importância para as empresas elaborarem suas propostas técnica e de preço. Essa deverá ser realizada por profissional de nível superior com conhecimento em serviços de manutenções ou construção de rodovias para o perfeito conhecimento de todos os detalhes fundamentais das vias de acessos e seus entornos, como também, a fim de que sejam dimensionados com precisão os recursos necessários para as atividades especificadas neste Caderno de Encargos. Esse profissional receberá a documentação comprovando a visita aos acessos rodoviários do Porto para atestar na Proposta Comercial o conhecimento do local, as particularidades de execução e as dificuldades que poderão surgir no decorrer dos serviços. A finalidade é o perfeito conhecimento de todas as áreas onde serão procedidas as intervenções e a realidade das situações e problemáticas “in situ”, não podendo depois alegar desconhecimento.

As empresas Licitantes deverão comprovar através de Atestados Técnicos, acompanhados de Certidão de Acervo Técnico - CAT, reconhecidos pelo CREA, que executaram serviços de construção ou de recuperação ou de manutenção de acesso rodoviário em pavimentação asfáltica da mesma natureza dos especificados neste caderno.

A proposta contemplará o cronograma físico – financeiro; a disponibilidade de mão de obra, de equipamentos, veículos, ferramental e etc. necessários para programação dos serviços objeto deste caderno de encargos, dentro do prazo de execução já estabelecido.

A execução de qualquer serviço que possa interferir com a operação do Porto deverá ser previamente programada em comum acordo com a Fiscalização e a Gerência do Porto, mas a prioridade será sempre da operação portuária.

A empresa que vier a ser contratada manterá “in loco” para direção geral dos trabalhos, pessoas idôneas capazes e que tenham experiência de serviços desta natureza, que o representarão junto a Fiscalização. Qualquer registro, irregularidade ou falha a ser corrigida será anotado pela Fiscalização em Diário de Obra, cabendo à Contratada providenciar o imediato atendimento dessas observações. A qualificação técnica da equipe que executará os serviços deve ser atendida na conformidade das exigências das Lei n.º 13.303/2016 e as Resoluções CONFEA.

A Contratada implantará e manterá durante a execução dos serviços, caminhos de serviços, sinalização de advertência, e seus custos deverão estar diluídos nos preços dos demais serviços constantes em planilha.

A existência e a atuação da Fiscalização, em nada diminuem a responsabilidade única integral e exclusiva da Contratada no que concerne aos serviços e suas implicações

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próximas ou remotas, sempre de conformidade com o Contrato, o Código Civil e demais leis ou regulamentos vigentes.

A metodologia e a logística a serem adotadas para execução de cada serviço, constante no objeto deste caderno de encargos, são de responsabilidade da Contratada, devendo ser apresentada à Fiscalização após a emissão da Ordem de Serviço pela CODEBA. Porém, a execução de qualquer serviço que possa interferir com a operação do Porto deverá ser previamente programada em comum acordo com a Fiscalização e a Gerência do Porto, mas a prioridade será sempre da operação portuária, sem que isso possa facultar nenhum ressarcimento financeiro à Contratada.

Todo transporte interno e externo de materiais, mão de obra, equipamentos, ferramentas, instrumentos etc., será de responsabilidade da Contratada e os custos deverão estar diluídos nos preços unitários dos serviços, constantes em planilha de preços.

A CODEBA adota os preços unitário com desoneração para compor a planilha de

preços das obras e serviços de engenharia.

Nos preços unitários contratuais deverão estar incluídos todos os custos, tais como, tributos, licenças, fretes, depreciações, custos diretos e indiretos, encargos sociais básicos, incidências e taxas de reincidências, transporte, equipamentos de proteção individual, treinamento nas NR’s necessárias para a atividade, ferramental individual, refeições, cesta básica, bem como, todos os adicionais de periculosidade, insalubridade, etc., regulamentados nas Leis Federais e Convenção Coletiva de Trabalho do Sindicato que abrange a mão de obra dos serviços da construção civil pesada, SINICON - SINTEPAV – BA /2017- 2018, onde a obra será realizada, e que venham incidir sobre os serviços. Como também, no que couber sobre o fornecimento de material de reposição.

Nas vias dos acessos rodoviários internos do Porto de Aratu-candeias, verifica-se a necessidade de adequar parte da estrutura (infra e super) do pavimento para dotá-la de capacidade suporte para receber trafego pesado, num volume médio de 200 veículos de carga por dia, provenientes dos Terminais e do Pátio de Estocagem, que atendem a operação portuária num fluxo médio diário de 4.000 t. Os serviços também permitirão o restabelecimento da superestrutura de um trecho do pavimento da rua B, dotando esses segmentos rodoviários das melhores condições de rolamento do trafego quanto ao conforto e segurança; a resistência aos esforços horizontais, tornando mais durável a superfície de rolamento; a resistência aos esforços verticais oriundos do trafego pesado de cargas; e a redução no custo com manutenção corretiva.

Na pavimentação da pista do Anel Rodoviário, na maior parte já não existe o revestimento em CBUQ, e a infraestrutura está parcialmente comprometida. Já nos demais trechos, a superestrutura existe, mas, apresenta trincas e ou recalques localizados. As prováveis causas do desgaste são: - a falta de adesividade dos

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agregados em decorrência do próprio tráfego pesado diariamente sobre o pavimento; - a obstrução ou falta de rede de drenagem nas laterais das vias; e a falta de manutenção corretiva na periodicidade necessária. Já nas áreas onde a pavimentação é em paralelepípedo observa-se peças soltas e recalques em decorrência da infraestrutura não ter sido dimensionada para receber veículos de carga mais de um eixo (02 eixos, cavalo - 31 t/eixo), como também pela obstrução ou falta de rede de drenagem.

Na minoria dos acessos a pavimentação é em paralelepípedo, onde observa-se peças

soltas e recalques em decorrência do próprio tráfego pesado e do giro dos veículos de carga sobre o pavimento, levando-o ao desgaste, como também obstrução e ou falta de rede de drenagem nas laterais do sistema rodoviário ou área de parada.

Para adequação dos acessos rodoviários serão recuperadas pistas de rolamento e acostamento, sendo realizados diversos serviços tipo fresagem, recapeamento, remoção e reassentamento de meio fio, desobstrução e implantação de redes de drenagens, sinalização e demais serviços especificados neste caderno.

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Como solução para o recapeamento, a CODEBA optou pela aplicação do Concreto Asfáltico Usinado a Quente.

O regime de trabalho do Porto é de 24 h/dia, totalizando 8.760 h/ano movimentando mercadorias diversas, então a empresa que executará os serviços objeto deste caderno de encargos deverá fazer o planejamento da obra considerando a movimentação a cerca de 450 veículos de carga por dia nos acessos dessa unidade portuária.

A visita técnica para conhecer o local dos serviços e a realidade operacional do Porto é de fundamental importância para as empresas elaborarem suas propostas técnica e de preço. Essa deverá ser realizada por profissional de nível superior com conhecimento nestes tipos de serviços de manutenções ou construção de rodovias,

para o perfeito conhecimento de todos os detalhes fundamentais dos acessos e seus entornos, como também, a fim de que sejam dimensionados com precisão os recursos necessários para as atividades especificadas neste Caderno de Encargos. Esse profissional receberá a documentação comprovando a visita aos acessos rodoviários do Porto para atestar na Proposta Comercial o conhecimento do local, as particularidades de execução e as dificuldades que poderão surgir no decorrer dos serviços. A finalidade é o perfeito conhecimento de todas as áreas onde serão procedidas as intervenções e a realidade das situações e problemáticas “in situ”, não podendo depois alegar desconhecimento.

As empresas Licitantes deverão comprovar através de Atestados Técnicos, acompanhados de Certidão de Acervo Técnico - CAT, reconhecidos pelo CREA, que executaram serviços de construção ou de recuperação ou de manutenção de acesso rodoviário com pavimentação em CBUQ da mesma natureza dos especificados neste caderno.

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A proposta deverá contemplar o cronograma físico – financeiro; a disponibilidade de mão de obra, de equipamentos, veículos, ferramental e etc. necessários para programação dos serviços objeto deste caderno de encargos, dentro do prazo de execução já estabelecido.

A empresa contratada manterá “in loco” para direção geral dos trabalhos, pessoas idôneas capazes e que tenham experiência de serviços desta natureza, que o representarão junto a Fiscalização. Qualquer registro, irregularidade ou falha a ser corrigida será anotado pela Fiscalização em Diário de Obra, cabendo à Contratada providenciar o imediato atendimento dessas observações. A qualificação técnica da equipe que executará os serviços deve ser atendida na conformidade das exigências da Lei Federal n.º 13.303/2016 e as Resoluções CONFEA.

A Contratada implantará e manterá durante a execução dos serviços, caminhos de serviços, sinalização de advertência, e seus custos deverão estar diluídos nos preços dos demais serviços constantes em planilha.

A existência e a atuação da Fiscalização, em nada diminuem a responsabilidade única integral e exclusiva da Contratada no que concerne aos serviços e suas implicações próximas ou remotas, sempre de conformidade com o Contrato, o Código Civil e demais leis ou regulamentos vigentes.

A metodologia e a logística a serem adotadas para execução de cada serviço, constante no objeto deste caderno de encargos, são de responsabilidade da Contratada, devendo serem apresentadas à CODEBA quando da apresentação da proposta, e os detalhamentos poderão ser apresentados à Fiscalização, após a emissão da Ordem de Serviço. Porém, a execução de qualquer serviço que possa interferir com a operação do Porto deverá ser previamente programada em comum acordo com a Fiscalização e a Gerência do Porto, mas a prioridade será sempre da operação portuária, sem que isso possa facultar nenhum ressarcimento financeiro à Contratada.

Todo transporte interno e externo de materiais, mão de obra, equipamentos, ferramentas, instrumentos etc., será de responsabilidade da Contratada e os custos deverão estar diluídos nos preços unitários dos serviços, constantes em planilha de preços.

A CODEBA adota os preços unitário com desoneração para compor a planilha de preços das obras e serviços de engenharia.

Nos preços unitários contratuais deverão estar incluídos todos os custos, tais como, tributos, licenças, fretes, depreciações, custos diretos e indiretos, encargos sociais básicos, incidências e taxas de reincidências, transporte, equipamentos de proteção individual, treinamento nas NR’s necessárias para a atividade, ferramental individual, refeições, cesta básica, bem como, todos os adicionais de periculosidade, insalubridade, etc., regulamentados nas Leis Federais e Convenção Coletiva de

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Trabalho/2018-2019 do Sindicato da Construção Pesada, adotado pelo DNIT, e que venham incidir sobre os serviços.

4.0 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

4.1 – INFORMAÇÕES ESSENCIAIS

4.1.1 - CRITÉRIOS DE SIMILARIDADE

Todos os materiais e equipamentos que apresentem na sua especificação indicação de marca ou fornecedor, sejam em projeto ou nas especificações técnicas, poderão ser substituídos por outros que possuam a mesma equivalência técnica, desde que as alternativas propostas tenham a devida fundamentação técnica e financeira, e sejam previamente analisados pela Fiscalização para a possível aprovação da CODEBA.

Caso a similaridade apresentada pela Contratada venha a alterar algum parâmetro de projetos fornecidos pela CODEBA, caberá à Contratada elaborar o detalhamento necessário, amparado nas Normas Técnicas e na literatura de engenharia, para que a Fiscalização verifique a possibilidade de aprovação do material sugerido. A Fiscalização poderá exigir a comprovação de similaridade a ser verificada por

instituição especializada, neste caso, o custo dos serviços de comprovação de

similaridade correrá por conta da Contratada.

Também serão fornecidos pela Contratada todos os equipamentos, veículos, ferramental, instrumentos e mão de obra, especificados, detalhados e ou relacionados em projetos, nas especificações técnicas e no planejamento das obras, necessários à execução de cada serviço que compõe o objeto deste caderno de encargos. Estes

fazem parte do custo dos serviços, devendo ser contemplados na composição de preços unitários. Porém, caso essa seja omissa, prevalecerá o que estabelece as Normas Técnicas e Reguladoras para execução do tipo de serviço, cabendo a Contratada disponibilizá-los em tempo hábil para execução desses, sem que isso altere o valor ofertado.

4.1.2 - CAPACIDADES OPERACIONAL E PROFISSIONAL

A Capacidades Operacional pela licitante (pessoa jurídica) deve ser comprovada através de experiência na execução de objeto de mesmo caráter e de igual complexidade ou superior, e que comprove ter executado as parcelas de maior relevância desta obra, qual seja, realização de pavimentação em Concreto Betuminoso Usinado a Quente – CBUQ, conforme anotação em acervo técnico e atestado de boa execução, emitido por pessoa jurídica de direito público ou privado.

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A Capacidade Profissional dos Responsáveis Técnicos devem ser comprovadas através de experiência na execução de objeto de mesmo caráter e de igual complexidade ou superior, atentando para a parcela de maior relevância desta obra, qual seja, realização de pavimentação em Concreto Betuminoso Usinado a Quente – CBUQ, conforme anotação em acervo técnico e atestado de boa execução, emitido por pessoa jurídica devidamente registrado no CREA. Cada Responsável Técnico só poderá representar uma única empresa, sob pena de inabilitação das Licitantes.

A Certidão comprobatória de inscrição ou registro e regularidade da Licitante e dos seus responsáveis técnicos no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA, da região a que estiver vinculada, deve demonstrar o exercício da atividade relacionada com o objeto da licitação.

A Declaração formal emitida pela Licitante de que os equipamentos necessários para execução da obra/serviço de que trata o objeto desta licitação estarão disponíveis e em perfeitas condições de uso quando da contratação deverá ser apresentada. Esses equipamentos estarão sujeitos à vistoria “in loco” pela CODEBA, por ocasião da contratação e sempre que necessário.

A Licitante deverá comprovar ter executado obra de adequação e ou recuperação ou manutenção de pavimentação rodoviária em Concreto Betuminoso Usinado a Quente - CBUQ, contendo, no mínimo 50% das quantidades de materiais asfáltico.

4. 1.3– CRITÉRIOS PARA MEDIÇÕES DOS SERVIÇOS

Nenhuma medição será processada se a ela não estiver anexado um relatório de controle da qualidade, contendo os resultados dos ensaios devidamente interpretados, caracterizando a qualidade do serviço executado. A medição contemplará também, Relatório Fotográfico dos trechos da vias, revelando a situação antes, durante e após os serviços executados.

Não será motivo de medição em separado: mão-de-obra, materiais, transportes, equipamentos e encargos. As medições constarão de Folhas-Resumo, contendo a relação de serviços, conforme estabelecido no Cronograma Físico-Financeiro e Critérios de Pagamento, constantes deste caderno de encargos e especificações técnicas. Esse cronograma poderá ser alterado no decorrer da obra, caso surja necessidade, devidamente justificada por quem der causa, e desde que aceito pela Administração.

A CODEBA pagará à Contratada, pelos serviços contratados e executados, o preço integrante da proposta aprovada, ressalvada a incidência de reajustamento e a ocorrência de imprevistos, conforme Art. 9, parágrafo 4°, itens I e II da Lei 12.462, de

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05/08/11. Fica expressamente estabelecido que os preços incluam todos os insumos e transportes, bem como impostos, taxas, custos financeiros, lucros e bonificações, de acordo com as condições previstas nas Especificações e nas Normas indicadas neste caderno de encargos e demais documentos da licitação, constituindo assim sua única remuneração pelos trabalhos contratados e executados.

A medição dos serviços se dará em conformidade com o cronograma físico e financeiro e deverá ser apresentada e aprovada pelo engenheiro fiscal da CODEBA, que emitirá o atestado de conformidade. O Contratado deverá apresentar as notas fiscais, o atestado de conformidade e a medição dos serviços na unidade portuária onde a obra está sendo executada, para o atesto da Fiscalização e posterior encaminhamento às Gerências competentes para providências.

4.1.4- REAJUSTE E ATUALIZAÇÃO FINANCEIRA

Os preços contratuais, em Reais, serão reajustados da seguinte forma:

– Os estudos de engenharia, “as built” e cadastro técnico multifinalitário: pelo índice constante da tabela de preços de consultoria do DNIT, de acordo com a Instrução de Serviço DG nº 03, de 07 de março de 2012, disponibilizado no site do DNIT;

– A execução das obras: pelos índices específicos de reajustamento de obras rodoviárias, fornecidos pela Fundação Getúlio Vargas - FGV, de acordo com a Instrução de Serviço nº 04/2012, disponibilizado no site do DNIT.

O valor da parcela de reajustamento deverá ser calculado conforme regra definida

a seguir.

R = I1– I0 x V

I0

Onde:

R = Valor da parcela de reajustamento procurado

I0 = Índice de preço verificado no mês do orçamento apresentado pela Contratada

I1 = Índice de preço referente ao mês de reajustamento

V = Valor a preços iniciais da parcela do contrato de obra ou serviço a ser reajustado

A CODEBA não concederá reajuste para as parcelas que o adimplemento da obrigação dos serviços a realizar não estejam atrasadas por culpa do Contratado, conforme cronograma físico aprovado pela Administração da CODEBA.

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4.1.5 - OS PROFISSIONAIS INDICADOS PELA LICITANTE

Para fins de comprovação da capacidade técnico-profissional deverão participar da obra ou serviço objeto da licitação, admitindo-se, excepcionalmente, a substituição por profissionais de experiência equivalente ou superior, desde que aprovada pelo gestor do contrato e ratificada pelo Gerente e Diretor de Infraestrutura. Os profissionais indicados pela Licitante para fins de comprovação da capacidade técnico-profissional deverão pertencer ao quadro permanente do Licitante, na data

prevista para entrega da proposta. Entende-se, para fins deste caderno de encargos e especificações técnicas, como pertencente ao quadro permanente:

• Sócio: Contrato Social devidamente registrado no órgão competente;

• Diretor: cópia do Contrato Social, em se tratando de firma individual ou limitada ou cópia da ata de eleição devidamente publicada na imprensa, em se tratando de

sociedade anônima;

• Empregado: cópia atualizada da Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS ou Contrato de Trabalho em vigor;

• Responsável Técnico: cópia da Certidão expedida pelo Conselho de Classe competente da Sede ou Filial da Licitante onde consta o registro do profissional como RT, ou a apresentação de um dos seguintes documentos: Ficha de registro do empregado - RE, devidamente registrada no Ministério do Trabalho; ou Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS, em nome do profissional; ou Contrato Social ou último aditivo se houver; ou Contrato de prestação de serviço futuro, sem vínculo empregatício.

• Profissional contratado: contrato de prestação de serviço ou contrato de prestação

de serviço futuro.

• A comprovação das capacidades técnico-profissional e técnico-operacional quando permitido o consórcio, poderá ser efetuada, no todo ou parte, por qualquer uma das consorciadas, ou por todas através do somatório de seus respectivos atestados.

4.1.6 - REFERÊNCIA DE PREÇOS

Os preços unitários que deram origem ao valor do orçamento referencial foram elaborados com base na Tabela do Sistema de Custos Rodoviários (SICRO 2) para o Estado da Bahia, no mês base de novembro de 2017, considerando a falta da publicação desses até o meado do mês de junho/2018, entretanto, esses preços de insumos e serviços foram devidamente reajustados pelos índices específicos para este tipo de obra, disponibilizados no mês de maio/2018, através da Tabela de Índices do DNIT. Quando os serviços não constam nas tabelas do sistema referencial,

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a CODEBA adotou o SINAPI, na ausência desse utilizou TCPO – PINI, e por fim na falta desses a CODEBA elabora suas composições com coeficientes e preços de insumos desses sistemas ou realiza cotação na praça.

No orçamento de referência da CODEBA foram consideradas as taxas de Bonificação e Despesas Indiretas - BDI diferenciadas para a obra e para

fornecimento de materiais.

NOTA: - 1. Na composição das taxas de Bonificação e Despesas Indiretas – BDI, não deverão ser apropriados os percentuais de IRPJ e CSLL, consoante Acórdão 325/2007 – TCU/Plenário; - 2: O orçamento de referência da CODEBA, foi elaborado com as alíquotas de PIS e COFINS de 0,65% e 3,00% respectivamente, admitindo-se o Regime Tributário do LUCRO REAL.

4.1.7 - DA SUBCONTRATAÇÃO

Poderá ser permitida a subcontratação para as atividades que não constituem o escopo principal do objeto e os itens exigidos para comprovação técnica operacional ou profissional, até o limite de 30% (trinta por cento) do valor do orçamento, desde que previamente autorizada pela Diretoria Executiva da CODEBA.

Entende-se como escopo principal do objeto o conjunto de itens para os quais, como requisito de habilitação técnico - operacional, foi exigida a apresentação de atestados que comprovassem execução de serviço com características semelhantes.

O Contratado deve submeter à apreciação da Contratante o pedido de prévia anuência para subcontratação, com apresentação do(s) pretendente(s) subcontratado(s) e da respectiva documentação, que deve corresponder a exigida para habilitação nesta licitação. A subcontratação depende de autorização prévia por parte da Contratante, com parecer técnico da Fiscalização, ao qual cabe avaliar se a Subcontratada cumpre os requisitos de qualificação técnica necessários para a execução dos serviços.

A subcontratação não exclui a responsabilidade do Contratado perante a Contratante quanto à qualidade técnica da obra ou do serviço prestado. Em qualquer hipótese de subcontratação, permanece a responsabilidade integral do Contratado pela CODEBA, pela perfeita execução contratual, cabendo-lhe realizar a supervisão e coordenação das atividades da Subcontratada, bem como responder perante a Contratante pelo rigoroso cumprimento das

obrigações contratuais correspondentes ao objeto da subcontratação.

4.2 - NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES

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A execução dos serviços objeto deste caderno de encargos e especificações técnicas deverá atender às Leis, Códigos, Decretos, Portarias Federais/Estaduais/Municipais, Normas da ABNT, inclusive Normas de Concessionárias de serviços públicos, dentre outras as que seguem:

Lei Federal N.º 13.303/2016;

Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA-CONFEA;

Exigências do INMETRO;

Normas Regulamentadoras;

Normas da ABNT entre outras citam-se:

• NBR 6118 - Projeto de estruturas de concreto;

• NBR-6122 - Projetos e Execução de Fundações.

• NBR 5732 - Cimento Portland Comum – Especificação;

• NBR 6230 - Ensaios Físicos e Mecânicos da Madeira - Método de Ensaio;

• NBR 6461 - Bloco Cerâmico para Alvenaria - Verificação da Resistência à Compressão;

• NBR 7171 - Tijolos Furados Cerâmicos para Alvenaria;

• NBR 7173 - Blocos Vazados de Concreto Simples para Alvenaria sem Função Estrutural;

• NBR 7184 - Blocos Vazados de Concreto Simples - Determinação da Resistência à Compressão;

• NBR 8042 - Bloco Cerâmico - Formas e Dimensões;

• NBR 8043 - Bloco Cerâmico Portante para Alvenaria - Determinação da Área Líquida;

• NBR 9287 - Argamassa de Assentamento para Alvenaria de Bloco de Concreto;

• NBR 9396 - Elastômeros em Solução para Impermeabilização;

• NBR 9685 - Emulsões Asfálticas sem Carga para Impermeabilizações;

• NBR 9687 - Emulsões Asfálticas com Carga para Impermeabilizações;

• NBR 9690 - Mantas de Polímeros para Impermeabilização (PVC);

• NBR 9910 - Asfaltos Oxidados para Impermeabilizações;

• NBR 12190 - Seleção da Impermeabilização;

• NBR 13121 - Asfalto Elastomérico para Impermeabilizações.

• NBR 5740 - Análise Química de Cimento Portland - Método de Ensaio;

• NBR 6118 - Cálculo e Execução de Obras de Concreto Armado - Procedimento;

• NBR 7211 - Agregados para Concreto;

• NBR 7215 - Ensaio de Cimento Portland;

• NBR 5738 - Confecção e Cura de Corpos de Prova de Concreto Cilíndricos ou Prismáticos;

• NBR 5739 - Ensaio de Compressão de Corpos de Prova Cilíndricos de Concreto;

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• EB 78 - Cimentos Asfálticos Preparados de Petróleo;

• EB 472 - Emulsões Asfálticas Catiônicas;

• EB 599 - Emulsões para Lama Asfálticas;

• EB 651 - Asfaltos Diluídos, Tipo Cura Média;

• EB 652 - Asfaltos Diluídos, Tipo Cura Rápida;

• MB 256 - Consistência do Concreto pelo Abatimento do Tronco de Cone.

• NBR 5680 - ABNT - Tubos de PVC rígido - dimensões – Padronização;

• Normas do DNIT entre outras as:

DNIT 006/2003-PRO AVALIAÇÃO OBJETIVA DA SUPERFÍCIE DE PAVIMEN- TOS FLEXÍVEIS E SEMI-RÍGIDOS DNIT 005/2003-TER DEFEITOS NOS PAVIMENTOS FLEXÍVEIS E SEMI-RÍGIDOS DNER-PRO 002/94 COLETA DE AMOSTRAS INDEFORMADAS DE SOLOS DNER-PRO 003/94 COLETA DE AMOSTRAS DEFORMADAS DE SOLOS DNIT 003/2009-PRO CRIAÇÃO E INCORPORAÇÃO DE ACESSO, ANEL OU CONTORNO RODOVIÁRIO DNER-IE 004/94 SOLOS COESIVOS - DETERMINAÇÃO DA COMPRESSÃO SIMPLES DE AMOSTRAS INDEFORMADAS DNER-ME 004/94 MATERIAL BETUMINOSO - DETERMINAÇÃO DA VISCOSIDA- DE SAYBOLT-FUROL A ALTA TEMPERATURA (ABNT-MB 517) DNER-IE 005/94 SOLOS – ADENSAMENTO DNER-ME 005/94 EMULSÃO ASFÁLTICA - DETERMINAÇÃO DA PENEIRAÇÃO (ABNT-MB 609) DNER-PRO 005/94 COLETA DE AMOSTRAS DE MATERIAL DE ENCHIMENTO DNER-IE 006/94 MATERIAIS ROCHOSOS USADOS EM RODOVIAS - ANÁLISE PETROGRÁFICA DNER-ME 006/00 EMULSÕES ASFÁLTICAS - DETERMINAÇÃO DA SEDIMENTA- ÇÃO DNER-ME 007/94 EMULSÃO ASFÁLTICA - DETERMINAÇÃO DE RUPTURA - MÉTODO DA MISTURA COM CIMENTO (ABNT-NBR 6297). DNER-ME 008/94 EMULSÃO ASFÁLTICA - DETERMINAÇÃO DE RUPTURA - MÉTODO DE MISTURA COM FILLER SILÍCICO (ABNT-NBR 6302) DNER-ME 010/94 CIMENTOS ASFÁLTICOS DE PETRÓLEO - DETERMINAÇÃO

DO TEOR DE BETUME (ABNT-MB 166) DNIT 010/2004-PRO INSPEÇÕES EM PONTES E VIADUTOS DE CONCRETO AR- MADO E PROTENDIDO DNER-ME 011/94 MICROESFERAS DE VIDRO RETRORREFLETIVAS PARA DE- MARCAÇÃO VIÁRIA - VERIFICAÇÃO DA RESISTÊNCIA À SOLUÇÃO

DE CLORETO DE CÁLCIO DNER-ME 013/94 MICROESFERAS DE VIDRO RETRORREFLETIVAS PARA DE- MARCAÇÃO VIÁRIA

14

DNER-PRO 013/94 COLETA DE AMOSTRA DE MISTURAS BETUMINOSAS PARA PAVIMENTAÇÃO ER-PRO 015/94 INSPEÇÃO DE USINAS PARA MISTURAS BETUMINOSAS DNIT 015/2006-ES DRENAGEM - DRENOS SUBTERRÂNEOS DNIT 016/2006-ES DRENAGEM - DRENOS SUB-SUPERFICIAIS DNIT 017/2006-ES DRENAGEM - DRENO SUB-HORIZONTAL DNER-ME 018/94 TINTA PARA DEMARCAÇÃO VIÁRIA - VERIFICAÇÃO DO SANGRAMENTO NO ASFALTO DNIT 018/2006-ES DRENAGEM - SARJETAS E VALETAS DE DRENAGEM DNER-ME 019/94 TINTA PARA DEMARCAÇÃO VIÁRIA - DETERMINAÇÃO DA FLEXIBILIDADE DNIT 019/2004-ES DRENAGEM - TRANSPOSIÇÃO DE SARJETAS E VALETAS DNER-ME 020/94 TINTA PARA DEMARCAÇÃO VIÁRIA - RESISTÊNCIA À ÁGUA DNIT 020/2006-ES DRENAGEM - MEIOS-FIOS E GUIAS DNIT 021/2004-ES DRENAGEM - ENTRADAS E DESCIDAS D'ÁGUA DNER-ME 022/94 MICROESFERAS DE VIDRO RETRORREFLETIVAS PARA DEMARCAÇÃO VIÁRIA - DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA

À SOLUÇÃO DE SULFETO DE SÓDIO DNIT 022/2006-ES DRENAGEM - DISSIPADORES DE ENERGIA DNER-ME 023/94 MICROESFERAS DE VIDRO RETRORREFLETIVAS PARA DEMARCAÇÃO VIÁRIA- DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À ÁGUA

DNIT 023/2006-ES DRENAGEM - BUEIROS TUBULARES DE CONCRETO DNER-ME 024/94 PAVIMENTO - DETERMINAÇÃO DAS DEFLEXÕES PELA

VIGA BENKELMAN DNIT 024/2004-ES DRENAGEM -BUEIROS METÁLICOS EXECUTADOS SEM

INTERRUPÇÃO DO RÁFEGO

DNIT 025/2004-ES DRENAGEM - BUEIROS CELULARES DE CONCRETO DNER-ME 026/98 PODER DE COBERTURA DE TINTA PARA DEMARCAÇÃO VIÁRIA

DNIT 026/2004-ES DRENAGEM - CAIXAS COLETORAS DNIT 027/2004-ES DRENAGEM - DEMOLIÇÃO DE DISPOSITIVOS DE

CONCRETO DNER-ME 028/94 TINTA PARA DEMARCAÇÃO VIÁRIA - DETERMINAÇÃO DA CONSISTÊNCIA DNIT 028/2004-ES DRENAGEM - LIMPEZA E DESOBSTRUÇÃO DE DISPOSITIVOS DE DRENAGEM DNER-ME 029/94 SOLO - DETERMINAÇÃO DE EXPANSIBILIDADE DNIT 029/2004-ES DRENAGEM - RESTAURAÇÃO DE DISPOSITIVOS DE DRENA- GEM DANIFICADA

DNER-ME 030/94 SOLOS - DETERMINAÇÃO DAS RELAÇÕES SÍLICA-ALUMINA E SÍLICA-SESQUIÓXIDOS EM SOLOS

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DNIT 030/2004-ES DRENAGEM - DISPOSITIVOS DE DRENAGEM PLUVIAL UR- BANA DNIT 031/2006-ES PAVIMENTOS FLEXÍVEIS - CONCRETO ASFÁLTICO DNIT 032/2005-ES PAVIMENTOS FLEXÍVEIS - AREIA-ASFALTO A QUENTE DNER-EM 033/94 MOURÕES DE EUCALIPTO PRESERVADO PARA CERCAS DNIT 033/2005-ES PAVIMENTOS FLEXÍVEIS - CONCRETO ASFÁLTICO RECI- CLADO A QUENTE NA USINA DNER-EM 034/97 ÁGUA PARA CONCRETO DNIT 034/2005-ES PAVIMENTOS FLEXÍVEIS - CONCRETO ASFÁLTICO RECI- CLADO A QUENTE NO LOCAL DNER-EM 035/95 PENEIRAS DE MALHAS QUADRADAS PARA ANÁLISE GRA- NULOMÉTRICA DE SOLOS DNER 035/2005-ES PAVIMENTOS FLEXÍVEIS - MICRO REVESTIMENTO

ASFÁLTICO A FRIO COM EMULSÃO MODIFICADA POR POLÍMERO

4.3 – MOBILIZAÇÃO/DESMOBILIZAÇÃO, CANTEIRO DE OBRAS/SERVIÇOS E ADMINISTRAÇÃO LOCAL.

4.3.1 – Mobilização/Desmobilização

A mobilização e a desmobilização correspondem aos gastos com transporte de pessoal, equipamentos, ferramentas, veículos, instrumentos, utensílios, placa dos serviços, etc. necessários à execução de todos os serviços especificados neste caderno de encargos.

Então, são conjuntos de providências e operações que o Contratado tem de efetivar o transporte, conforme já mencionado, até o local dos serviços e, no final dos trabalhos, retorná-los para o ponto de origem.

O Contratado mobilizará equipamentos, veículo, instrumentos, peças, ferramentas, etc. necessários e indispensáveis a execução dos serviços objeto deste caderno de encargos. Como também para carga/transporte de mão de obra necessária as providências e operações a serem realizadas nos equipamentos/instrumentos/veículos, materiais diversos, etc.

Como os serviços serão realizados na sequência lógica do Plano de Obra, a ser elaborado pelo Contratado e entregue à CODEBA quando da emissão da primeira Ordem de Serviço pela CODEBA, esse item será pago proporcionalmente ao que estiver mobilizado no canteiro de obra para atender as etapas programadas. O Plano de Obra será aprovado pela Fiscalização em até 05 (cinco) dias úteis após apresentado pelo Contratado, e nesse prazo não estão considerados os dias para correções sugeridas pela CODEBA.

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Entre outros equipamentos, veículo e instrumentos, citam-se alguns abaixo relacionados ou similares desde que atendam aos serviços especificados:

• Carregadeira com caçamba para aplicação geral

• Carregadeira sobre pneus

• Caminhão Basculante

• Caminhão Carroceria - caminhão c/ caçamba térmica

• Caminhão espargidor de asfalto

• Caminhão Munck

• Caminhão Pipa

• Caminhão Tanque

• Compactador de Placas/Solos

• Compactador manual/solos pneumático

• Compressor de ar

• Ferramentas e instrumentos específicos para cada função profissional

• Fresadora

• Grade de disco

• Guindaste sobre rodas

• Máquina de Jato

• Máquina de Solda

• Martelete rompedor pneumático

• Martelete Pneumático - perfuratriz manual

• Martelete rompedor

• Moto niveladora

• Motosserra

• Munck

• Kit de equipamentos para testes em redes elétricas de BT, lógica, hidrossanitárias, etc.

• Pá carregadeira

• Plataforma móvel elevatória, alcance de lança de até 20 m

• Trator esteira c lamina D8T

• Tratores com esteira, com lâmina e sobre pneus

• Tanque de estocagem de asfalto

• Trator de esteiras

• Vassouras mecânicas

• Vibro-acabadoras

• Veículos (caminhão basculante, utilitário tipo Pick Up, caminhão carroceria, etc.)

• Equipamentos diversos para carga, transporte e lançamento de materiais pétreos, betuminosos, líquidos, etc.

• Demais equipamentos julgados necessários pelo Contratado.

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Nota:

1. A empresa Construtora deve calcular o valor deste subitem mobilização e

desmobilização. Entretanto, o custo relativo a mobilização/desmobilização, discriminado no presente subitem, não deverá ultrapassar à 1,46% do valor global (sem BDI) dos serviços especificados neste caderno de encargos e constantes da planilha de preços, exceto instalação de canteiro de obra, de administração local e o que está sendo calculado (mobilização e desmobilização).

2. O pagamento deste percentual será proporcional a realidade “in loco” da obra/serviço para o período. Então, esta Companhia está abstendo-se de utilizar critério de pagamento para esse item como um percentual fixo para o início e fim, evitando-se, assim, desembolsos indevidos de mobilização/desmobilização já mencionados, em virtude da ausência de algum item.

3. Ainda que não seja necessária a permanência de 8.8 h/dia de alguns

equipamentos/instrumentos/veículos/ferramental durante os meses de execução dos serviços, objeto deste caderno de encargos, a Contratada há de disponibilizá-los quando efetivamente necessário para a realização de determinados serviços. Essa disponibilização deverá ser em tempo hábil para atender ao cronograma da obra, sem nenhum custo adicional para CODEBA. Entretanto, para estes casos não serão pagas mais de uma vez as mobilizações. Porém a desmobilização só será paga quando efetivamente concluída a obra e desmobilizados todos.

4. Todo transporte dos equipamentos/instrumentos/aparelhos, etc., a serem utilizados

nos serviços objeto deste caderno de encargos será de responsabilidade do Contratado. Entenda esse transporte como o deslocamento desses até o local dos

serviços, como também a devolução para o local de origem, durante todo período contratual, incluindo a carga e descarga, como também os veículos batedores (formado por um par de carros que acompanham o veículo granes contendo a carga), sem nenhum custo adicional para CODEBA.

5. Nessa fase dos serviços, o Contratado apresentará à Fiscalização, cópias do registro

de empregado(s); identificação (crachá) contendo nome completo, cargo, data de admissão do trabalhador; ficha contendo o nome do Contratado devidamente assinada pelo(s) empregado(s); carteira de trabalho e previdência social, atestando a contratação; comprovante de cadastro no regime do PIS/PASEB; documento atestando fornecimento de EPI ao(s) funcionário(s); e ARTs’ do profissional responsável técnico e das obras objeto deste caderno de encargos.

6. O Contratado deverá apresentar e garantir o funcionamento do Programa de

Controle Médico e Saúde Ocupacional – PCMSO, o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA.

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7. O pagamento referente a parcela de desmobilização só poderá ser realizado quando

da desmobilização geral de todos os equipamentos, veículos, ferramentas, instrumentos, mão de obra, etc. constantes deste item.

A forma de medição e pagamento será por unidade, dividida em duas parcelas a saber:

De até 70% do valor deste item, quando da total mobilização de pessoal, equipamentos, ferramentas, veículos, instrumentos e placa dos serviços, observando-se a Nota 2. Incluso no preço todos os custos inerentes aos serviços.

De até 30% do valor deste item, quando da total desmobilização de pessoal, equipamentos, ferramentas, veículos, instrumentos e placa dos serviços, e entrega da área limpa e desimpedida, observando-se as Notas 2 e 3. Incluso no preço todos os custos inerentes aos serviços.

4.3.2 – Canteiro de obra/serviço

4.3.2.1 – Definição

O canteiro de obras é um componente do custo direto que compreende os gastos de construção das edificações provisórias destinadas a abrigar o pessoal (alojamento, áreas de vivência, refeitório, vestiário, sanitário, etc.) e as dependências necessárias às obras e ou serviços (escritórios, cozinha, enfermaria, barracões, laboratórios, oficinas, almoxarifados, guarita de controle, etc.). Também abrange os custos de montagem de alguns equipamentos e de instalações industriais para obras de maior porte (central de britagem, usina de CBUQ, central dosadora de concreto, balança, etc.).

A instalação do canteiro, envolve toda a preparação do terreno para ter áreas planas,

contidas, limpas e em segurança visando instalação: - de tapumes ou muros ou cercas; implantação de contêiner e ou construção de edificações (em madeira e madeirite provenientes de reflorestamento) para servirem de apoio técnico/administrativo/operacional etc.; - sinalizações; - arruamento e caminhos de serviços; - centro de vivência, pátio de estocagem de equipamentos/veículos/materiais.

No dimensionamento do canteiro de obra, bem como no levantamento de seus custos, devem ser considerados a implantação, a quantidade e o tamanho das edificações e ou instalações provisórias para o uso administrativo e operacional, os quais devem ser objeto de um projeto específico de canteiro, conforme o tipo de construção a ser considerada pelo Construtor, de acordo com as necessidades

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levantadas na programação da obra/serviço e no atendimento do número de seus usuários.

O dimensionamento dos alojamentos e centros de vivência dos trabalhadores alojados deve obedecer às regras e posturas das Normas Trabalhistas, das Normas de Prevenção de Acidentes e Segurança do Trabalho e outros dispositivos da legislação vigente. Em particular as Normas Regulamentadoras n.ºs 18 (NR-18) e 24 (NR-24) do Ministério do Trabalho e, que estabelecem condições de meio ambiente de trabalho

na indústria da construção civil, e que traz algumas disposições relevantes para instalações provisórias de água, de energia elétrica, gás, lógica e ou telefones; - placas da obra; e demais serviços julgados necessários pelo Construtor.

4.3.2.2 – Áreas no canteiro e entorno

Faz parte do canteiro de serviço, o conjunto de áreas destinadas à execução e apoio dos trabalhos objeto deste caderno de encargos, divididas em áreas operacional e de vivência. Nestas áreas de trabalho fixa e temporária serão desenvolvidas as operações de apoio e de execução dos serviços, sendo obedecidas pela Contratado as exigências, da ABNT, NR e Código de Obra do município onde os serviços serão realizados, específicas para esse tipo de instalações.

O planejamento do canteiro de serviço também será de responsabilidade do Contratado, esse deverá consistir na organização, segurança e manutenção, a partir de estudo criterioso do “layout” e da logística, seguindo procedimentos estruturados.

A Contratada usufruirá da área cedida pela CODEBA para alocar seus materiais, equipamentos, veículos, equipes de mão de obra e etc. A manutenção e

conservação desse espaço é de responsabilidade do Contratado, como também o fornecimento de todas as benfeitorias necessárias para a execução do contrato.

Qualquer utilização da via de acesso e ou de retroárea de píer e ou instalações prediais para realização de serviços contemplados neste caderno de encargos, só poderá acontecer através de Plano de Ocupação de prédio/via/píer/pátio e demais instalações portuárias. Esse Plano terá como objetivo garantir a segurança dos utentes dessas instalações e a vedação/sinalização dos locais de trabalho obedecendo ao disposto nos artigos do Código de Obra da cidade e Normas do Porto, devendo ser submetido pelo Contratado à Fiscalização para aprovação junto a Gerência do Porto.

Os custos referentes às adaptações e remoções das instalações de canteiro de serviço, de sinalizações, de limpeza de logradouro/prédio/acesso/píer/pátio, de

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placas da obra, dos planos e de todas as demais necessidades realizadas durante o período contratual, citadas nos subitens que compõem este item de Canteiro de Serviço estão considerados no valor para pagamento deste item, constante em planilha. Já os custos referentes a qualquer conserto nessas instalações onde a causa tenha sido provocada pela empresa executora dos serviços, serão de responsabilidade do Contratado.

4.3.2.3 – Construção e desmontagem de canteiro

A CODEBA cederá uma área, localizada dentro do Porto, para o Contratado instalar seu canteiro de serviço. Nessa área, serão erguidas pelo Contratado as edificações necessárias para atender aos serviços contratados ou poderão ser instalados contêineres, desde que estes atendam a norma NR 18, Portaria 3214.

Os custos com fornecimento, estocagem e transporte interno e ou externo de todos os materiais, peças, instrumentos, equipamentos, veículos, mão de obra, instalações provisórias (água, energia, esgoto, etc.) para montagem e remoção de canteiro de serviços, devem estar inseridos nos preços unitários deste subitem constante em planilha.

As instalações físicas devem atender a guarda de equipamentos, materiais, veículos; escritórios com áreas para abrigar setores administrativo, técnico, contábil, pessoal, sala para treinamento, sala de reuniões; ambulatório; sanitários e vestiário; refeitório; almoxarifado; oficina; e outros espaços que a Contratada julgue necessários. Essas instalações devem ser adequadas aos serviços a serem realizados.

A CODEBA está disponibilizando neste caderno de encargos um “lay out” de

canteiro que serviu para balizar a elaboração das composições de custos para construção e manutenção de canteiro de obras. Entretanto, a Contratada é livre para desenvolver o projeto do seu canteiro, desde que não esteja superdimensionado ou subdimensionado, e que reflita o atendimento as obras e a sua proposta.

Dois dias após a emissão da Ordem de Serviço, o Contratado encaminhará para CODEBA desenhos detalhados do canteiro de serviços, os quais serão submetidos à apreciação e aprovação da Fiscalização, estando sujeito a modificações, caso a mesma julgue conveniente.

Na fachada principal (entrada por terra) do Porto, o Contratado deve afixar as placas da obra (no padrão estabelecido pelo Governo Federal) com dados dos serviços, contendo o número do processo/contrato, nome do responsável (eis) técnico (s), valor dos serviços e o prazo de execução das obras.

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O Contratado terá até 15 (quinze) dias após a emissão da primeira Ordem de Serviço para instalar seu canteiro de obra na unidade portuária. Já para remoção dessas instalações ficará condicionada a aceitação de todos os serviços pela Fiscalização, nesse caso a atestação da última medição dos serviços efetivamente realizados só poderá ser feita após limpeza geral do local que recebeu o canteiro.

Nota:

1. A empresa construtora deve calcular o valor deste subitem instalação de canteiro

de obra. Entretanto, o custo relativo a instalação do canteiro, discriminado no presente subitem, não deverá ultrapassar a 3,0% do valor global (sem BDI) dos serviços especificados neste caderno de encargos e constantes da planilha de preços, exceto mobilização/desmobilização, administração local e o que está sendo calculado (instalação de canteiro).

2. O pagamento desse percentual será proporcional a realidade “in loco” da obra/serviço para o período. Então, esta Companhia está abstendo-se de utilizar critério de pagamento para esse item como um percentual fixo para o início e fim, evitando-se, assim, desembolsos indevidos de canteiro já mencionados, em virtude da ausência de algum item.

3. Os serviços de limpeza e conservação dessas instalações durante o período

contratual serão de responsabilidade do Contratado. O resíduo (lixo doméstico: marmitas aluminizadas, copos e garrafas descartáveis, papéis, plásticos, etc.) deverá ser acondicionado em recipientes de plástico ou lixeiras industriais; o lixo industrial (estopas e trapos contaminados, latas, vidros, filtros de óleo, etc.) deverá ser acondicionado em sacos plásticos; os resíduos industriais (óleo lubrificantes, graxas, detergentes, solventes, etc.) deverão ser acondicionados

em tonéis metálicos ou plásticos. Os resíduos citados serão retirados para fora da área do Porto, incluindo carregamento, transporte e descarregamento, ficando inteiramente a cargo da Contratada, sem ônus para a CODEBA.

Todos estes resíduos deverão ter destino final fora da área portuária, em local licenciado pelos órgãos ambientais.

A CODEBA não permitirá o lançamento de restos de concreto, nem a lavagem de caminhões betoneira, dentro da área do seu complexo portuário ou dentro de cursos d’água e mar.

4. As instalações de canteiro deverão ter boa aparência e possuir padrões sanitários segundo a NR-18.

5. Ficará a cargo do Contratado providenciar o abastecimento de água,

eletricidade, ar comprimido, telefone fixo/móvel/radio e outras utilidades

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necessárias à execução dos serviços/obra objeto do Contrato, não previstas como obrigação da CODEBA.

Caso o Contratado julgue melhor utilizar água e ou energia do próprio Porto, deverá solicitar oficialmente à Fiscalização, a qual irá submeter à Diretoria e a Gerência da unidade Portuária para aprovação ou não. Neste caso, se aceito o pleito pela CODEBA, será instalado o hidrômetro e ou o medidor de energia para aferição de consumo mensal, cabendo ao Contratado o ressarcimento do valor consumido, acrescido de uma taxa de 30% (estabelecida pela área financeira da CODEBA).

6. Ficará a cargo do Contratado providenciar ar condicionado, computador,

impressora, relógio de ponto (quando estabelecido por Lei e Convenção Coletiva do Sindicato), extintores de incêndio, bebedouro, móveis para escritório, utensílios para copa/cozinha, o abastecimento de água, eletricidade, ar comprimido, telefone fixo/móvel/radio e outras utilidades necessárias à execução dos serviços/obra objeto do Contrato, não previstas como obrigação da CODEBA

7. Caberá ao Contratado executar e manter sob sua responsabilidade os serviços

internos de sinalização, proteção, manutenção de caminho de serviços e outros, no local dos trabalhos e canteiro de serviços.

8. Caberá ao Contratado manter as áreas de trabalho constantemente limpas e

desimpedidas, removendo, para local indicado pela Fiscalização, todos os entulhos ou sobras de materiais existentes, tais como madeiras, etc.

9. O Contratado deverá proceder a retirada do canteiro de serviço, arcando com as

respectivas despesas, de suas máquinas, equipamentos e instalações, após o término do serviço/obra ou a rescisão do Contrato. Para tanto, a CODEBA concederá um prazo de até 30 (trinta) dias para retirada das referidas máquinas, equipamentos e instalações, findo o qual a CODEBA fica com o direito de promover tal retirada como puder ou lhe convier, debitando às respectivas despesas ao Contratado, sem qualquer responsabilidade por perdas, danos, furtos ou extravio.

10. Caso a CODEBA necessite da área descrita neste subitem, para arrendamento, o

Contratado entregará de imediato, sem nenhum tipo de ressarcimento. Neste caso a CODEBA cederá outro local para servir de canteiro.

11. O Contratado deverá apresentar à Fiscalização a relação de todos os materiais,

ferramentas, equipamentos, instrumentos, veículos e mão de obra que deverão compor o seu canteiro de obras, para fins de autorização de entrada e saída, quando necessário.

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12. É obrigatória a comunicação à Delegacia Regional do Trabalho, antes do início das atividades, de maneira que o Contratado cumpra a NR18.

13. O Contratado deverá apresentar e garantir o funcionamento dos Programas de

Condições e Meio Ambiente de Trabalho da Industria da Construção - PCMAT de Controle Médico e Saúde Ocupacional – PCMSO, o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA.

14. A CODEBA adotou o esboço de canteiro de obra constante neste caderno de

encargos para servir de parâmetro no cálculo do valor para implantação dessas instalações. Entretanto, o Contratado é livre para projetar seu canteiro, desde que seja atendida a Nota 1.

15. Findo o contrato, as instalações (sala de apoio, oficina, sanitário, pátio, áreas externas

de instalações e ou vias de acesso) disponibilizadas pela Fiscalização para servir de apoio no trecho em serviço, e que receberam benfeitorias pelo Contratado, serão devolvidas à CODEBA, sem ônus adicionais para esta Companhia. As instalações que a CODEBA julgar inapropriadas deverão ser removidas pelo Contratado antes do período contratual for concluído.

16. Os custos dos serviços de manutenção e limpeza de canteiro de obra/serviços devem

estar diluídos no preço da Administração Local, constante neste caderno de encargos.

A forma de medição/pagamento para o item de canteiro será por unidade, dividida em duas parcelas, a saber:

Até 70% do valor deste item quando da efetiva construção/instalação do canteiro observando-se a Nota 2. Incluso no preço todos os custos inerentes aos serviços.

Até 30% do valor deste item quando da conclusão efetiva dos serviços, remoção do canteiro, limpeza do local e entrega da área e instalações observando-se a Nota 2. Incluso no preço todos os custos inerentes aos serviços.

4.3.3 – Administração Local

4.3.3.1 – Definição

A administração local também é um componente do custo direto dos serviços e compreende a estrutura administrativa de condução e apoio à execução dessas obras de adequação do pavimento das vias rodoviárias internas do Porto.

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Esta administração é composta de: - pessoal de direção (gerente de contrato); técnicos (engenheiros, desenhista, mestre de obra, técnico de segurança, técnico em planejamento e controle de obra, encarregados e demais profissionais que o Contratado julgar necessário); pessoal de escritório e apoio (almoxarife, auxiliar de almoxarife, auxiliares de escritório, motorista, vigias e demais profissionais que o Contratado julgar necessário etc.).

A administração local compreende as despesas decorrentes de manutenção com as

equipes técnica e administrativa, com o canteiro de serviço e com a infraestrutura necessária para consecução dos serviços especificados neste caderno de encargos. Será de responsabilidade do Contratado a disponibilidade de veículo (s) para apoio e para transporte diário da mão de obra que não seja da região (local de origem até a área do Porto) na conformidade da necessidade de cada obra/serviço, e demais julgados necessários pelo Contratado para atendimento das obras.

O transporte de pessoal em veículo próprio do prestador de serviço para deslocamento até o Porto e vice-versa é considerando que essa unidade portuária está localizada numa zona distante da urbana, do município de Candeias-Bahia, e que nessa não existe transporte urbano.

A CODEBA computou neste serviço os custos com: - mão de obra (direção técnica, técnicos, pessoal de escritório, etc.), entretanto, caso o Contratado julgue necessário mais profissionais poderá compor na sua equipe, porém, o preço balizador não será alterado; com veículos para transporte de mão de obra; - com produtos de limpeza/higiene; - com materiais de escritório (papel oficio, lápis, caneta, borracha, pasta suspensa, grampeador, furador, saco plástico, etiquetas, cartuchos para impressora, etc.); - produtos para copa/cozinha (café, açúcar, leite, água mineral, etc.); - com reprodução gráfica dos serviços (impressão de desenhos e documentos técnicos

e de escritório, capas, encadernação, autenticações, etc.); - ferramentas manuais; - manutenções de placas de obra/serviços, de equipamentos e de sinalização; - limpeza geral. Sendo assim, os custos com a manutenção de canteiro de serviço, e todas as demais facilidades serão de responsabilidade do Contratado, sendo considerados incluídos no preço unitário deste subitem.

NOTA:

1. A empresa Contratada deve calcular o valor deste subitem administração

local. Entretanto, o custo mensal relativo a Administração Local, discriminado no presente subitem, não deverá ser superior a 1,23% do valor global dos serviços especificados neste caderno de encargos e constantes da planilha de preços, exceto mobilização, desmobilização, instalação

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de canteiro de serviço/obra, e o que está sendo calculado (Administração Local).

2. Para a Administração Local, será estipulado pagamentos proporcionais à

execução financeira da obra/serviço, conforme orientação do Tribunal de Contas da União, no Acórdão n.º 2622/2013 - Plenário. Abstendo-se de utilizar critério de pagamento para esse item como um valor mensal fixo, evitando-se, assim, desembolsos indevidos de Administração Local em virtude de atrasos ou de prorrogações injustificadas do prazo de execução contratual. Esse entendimento

tem fundamento no art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal e a Lei n.º 13.303/2016. Sendo assim, caso ocorra alguma paralização e ou redução de produtividade, como também diminuição da quantidade de mão de obra/equipamentos e demais insumos, cuja responsabilidade seja da Contratada, em relação à proposta e ou cronograma por ela apresentados, a CODEBA irá calcular o percentual proporcional a quantidade de serviços, efetivamente executados, para o período da medição, de acordo o cronograma contratado.

3. Caso a produtividade mensal seja maior do que a prevista no cronograma físico

contratado, o valor mensal não poderá ultrapassar ao percentual supramencionado, considerando que a programação orçamentária/financeira da CODEBA não pode ser prejudicada.

4. A finalidade da CODEBA é pagar os custos de administração local, coerente com

as despesas decorrentes da manutenção das equipes técnica e administrativa, com o canteiro de serviço e com a infraestrutura necessária para consecução dos serviços especificados, efetivamente disponível no canteiro e aceita pela CODEBA.

4.3.3.2 – Limpeza geral

Com a movimentação de veículos retirando materiais provenientes de escavações, demolições, construções, instalações, cortes/poda, etc. nos serviços contratados, poderá acontecer respingo dessas cargas nas vias dos acessos internos e externos, como também nas edificações prediais e ou nos píer do Porto. Então a limpeza das vias e de demais locais deve estar contemplada no planejamento do canteiro, devendo ser realizada pelo Contratado durante todo período contratual.

Após o término dos serviços objeto deste caderno de encargos, o Contratado se obriga a limpar e remover qualquer vestígio de restos de materiais nos acessos (interno e externo), píer e ou área no entorno de prédios, pátio do Porto, de modo a manter o patrimônio público conservado e em bom estado de uso.

4.3.3.3 – Transporte de pessoal

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A empresa contratada será responsável pelo transporte de ida e volta de seus funcionários à unidade portuária que receberá os serviços objeto deste caderno de encargos e especificações técnicas. Esse transporte terrestre poderá ser através de ônibus e ou outro tipo de veículo que o Contratado julgar melhor, desde que atendam às exigências de Segurança do Trabalho, Órgãos Fiscalizadores e outros além de atender a todas as normas exigidas pelo Código de Trânsito Brasileiro. Caso o Contratado contrate pessoal que dependa de transporte aquaviário para chegar até o local das obras, esses custos também serão de sua responsabilidade, e devem atender as exigências da Marinha do Brasil e as normas reguladoras dos órgãos fiscalizadores. O Contratado deverá dispor no canteiro de serviços de um veículo utilitário, dotado das características: - motor de 1.0 até 1.6; - 02 (duas) portas; - ar condicionado; - freios com sistema antitravamento; - alerta de frenagem de emergência; - bancos do motorista e de passageiro com ajustes; - limpa-

dor/lavador/desembaçador de vidro traseiro; - airbags (motorista e passageiro); - alerta sonoro de faróis acesos. Nas portas do veículo devem ser colocados adesivos com logomarca da Contratada, contendo o número do contrato celebrado com a CODEBA, de maneira que fique caracterizada prestação dos serviços. Esse veículo com no máximo 02 (dois) anos de uso, em bom estado de conservação e operacionalidade será para uso exclusivo da equipe responsável pela execução dos serviços objeto deste caderno de encargos, devendo ser conduzido por profissional lotado na obra, desde que devidamente habilitado para dirigir esse tipo de veículo. O veículo utilitário é para permanecer no canteiro a disposição da equipe de Fiscalização durante todo o período contratual. Está incluso no custo do (s) veículo (s), combustível, a manutenção, seguro, etc.

A mão de obra administrativa, locada pela empresa Contratada para trabalhar nos serviços objeto deste caderno de encargos, e que residir fora do município onde esses serão executados deverá ser transportada até o canteiro de obra através de veículo automotor, tipo Van ou Minibus ou similar, com teto alto e capacidade média de 16 passageiros, dotado de sistema de ar condicionado original do fabricante na cabine e no compartimento de passageiro, com ventilação, aquecedor e desembaçador do vidro traseiro. Com comprimento de 5.588 mm; largura: 1.889 mm; altura: 2.430 mm; entre eixos 3.680 mm; motorização combustível s50 e s10 diesel; potência mínima 115 cv; motorização mínima 2.3- 16v; tipo de câmbio mecânico com no mínimo 05 marchas a frente e uma ré; sistema de alimentação injeção eletrônica; equipado com protetor de cárter; bateria mínima; pneus 205/75 r16; segurança air bag frontal para motorista e passageiro; cintos de segurança dianteiro três pontos e traseiro central abdominal; tacógrafo digital; freios a disco nas 4 rodas com abs; alarme antifurto; direção hidráulica ou elétrica original de fábrica; bancos e portas bancos revestidos em tecido; banco do motorista com regulagem de inclinação, altura e

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distância; bancos traseiros reclináveis, individuais com encosto elevado; quantidade de 04 portas, sendo 01 do lado esquerdo (motorista), 01 do lado direito (passageiro), 01 do direito tipo corrediça para passageiros e uma no fundo do veículo com abertura em 02 alças; acessórios básicos espelhos retrovisores externos com regulagem elétrica; vidros elétricos nas portas dianteiras; sonorização com cd player usb; travas elétricas com acionamento à distância; jogo de tapetes de borracha; o veículo deverá ser entregue com todos os equipamentos de série e componentes de segurança obrigatórios. O veículo

deverá atender as exigências dos Órgãos Fiscalizadores e outros, além de atender a todas as normas exigidas pelo Código de Trânsito Brasileiro. A garantia mínima é de 12 (doze) meses. Está incluso no custo do (s) veículo (s), combustível, a manutenção, seguro, etc.

Os custos com transporte já estão definidos neste caderno de encargos e especificações técnicas, vejamos:

O custo com vale transporte, incide sobre os encargos complementares na remuneração de todos os funcionários que estejam lotados/trabalhando efetivamente na obra/serviço;

O deslocamento interno na área portuária de Aratu quer seja para mão de obra será com veículo utilitário; para os equipamentos, ferramentas, instrumentos, etc. será em caminhão carroceria, caminhão basculante e equipamentos desde que atenda ao objetivo e as Normas de Segurança. Esse custo está diluído nos itens de Administração Local e dos serviços constantes em planilha;

O deslocamento externo a área portuária de Aratu para mão de obra será com veículo utilitário e ou Van/Minibus ou similar e esse custo está diluído no item de Administração Local;

O deslocamento externo na área portuária de Aratu de materiais/peças, equipamentos, etc. será com veículos (utilitário e ou caminhão com carroceria/basculante, etc.) e esse custo está diluído no item dos serviços constantes em planilha.

A forma de medição e pagamento para o item de Administração Local será por valor mensal, conforme estabelecido no cronograma, observando-se as Notas 2 e 3. Está incluso no preço deste item todos os custos necessários já especificados.

4.3.4 – PROJETO EXECUTIVO – ADEQUAÇÃO

ESTUDOS DE ENGENHARIA, “AS BUILT” E CADASTRO TÉCNICO MULTIFINALITÁRIO

4.3.4.1 – Estudos

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A realização de estudos deve ser por profissionais conhecedores de cada disciplina, considerando que o esperado é uma rodovia que apresente nível de desempenho superior ao atual. Então, torna-se fundamental que todos os seus componentes (pavimento, terrapleno, proteção do corpo estradal, obras – de - arte correntes, obra – de - arte especial, sinalização, obras complementares, etc.) desempenhem a contento suas funções e se comportem de forma solidária, harmoniosa e com

segurança para os utentes.

A execução dos serviços de adequação dos pavimentos das vias dos acessos rodoviários do Porto de Aratu-Candeias, no todo ou em parte, deverá obedecer aos desenhos dos Projetos Executivos no que se refere à conservação da geometria implantada, da estrutura para tráfego pesado, e a arquitetura de todas as instalações complementares.

Os acessos rodoviários internos dessa unidade portuária foram divididos por trechos para melhor planejamento na execução dos serviços, conforme detalhamento neste caderno de encargos e planilha de quantidades. Mas, caberá à empesa Contratada a responsabilidade pelo desenvolvimento dos estudos complementares de investigação geológica; analise em laboratório de todos materiais e serviços; o planejamento das obras; a elaboração de “as built” quando realizada alguma modificação no atual; a realização do cadastro técnico multifinalitário, e demais serviços correlatos.

Estes serviços poderão ser subcontratados com firma ou profissional idôneo, especializada, indicada pelo Contratado e aprovada pela CODEBA. Porém, qualquer subcontratação deve ser submetida previamente para aprovação da CODEBA, que oficializará à empresa Contratada a aceitação ou não do currículo da empresa e ou do profissional.

4.3.4.1.1 – Investigações Geotécnicas Complementares

Os serviços de investigações geotécnicas complementares, independem da emissão das Ordens de Serviços Parciais, deverão ser realizados quando da emissão da Primeira Ordem de Serviço. A empresa contratada juntamente com a Fiscalização fará uma inspeção geral nos acessos rodoviários e pátios objeto deste caderno de encargos para estabelecerem onde deverão ser realizadas essas investigações, baseando-se nas Normas Técnicas já referenciadas.

O construtor deverá executar sondagens geológicas de investigação nos trechos onde será necessária a recuperação da infraestrutura do pavimento, nas

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áreas de implantação de drenagens subterrânea, etc. em conformidade com a necessidade verificada “in loco” pela Fiscalização, embasada nas NBR’s. Essas serão adicionais à campanha de investigação geotécnica (sondagens a percussão e mistas) realizada pela CODEBA e disponibilizada neste caderno de encargos.

As campanhas de sondagens deverão ser executadas durante o prazo de mobilização e instalação de canteiro da obra. O prazo para execução dessas investigações geológicas será de até 45 (quarenta e cinco) dias, contado a partir da emissão da Primeira Ordem de Serviço (para início da obra). Nesse prazo serão realizadas as sondagens e apresentado o Relatório contendo a (s) planta (s) de localização de furos, os perfis e laudos emitidos pelo laboratório, devidamente comentados pelo Contratado.

A campanha de sondagens a percussão, deverá atender as Normas da ABNT (seguir ao máximo o método de ensaio NBR 6484/ 2001). Em cada malha de 1.000 m de extensão será realizada a cada 40 m, pontos distintos de investigações/coletas, estabelecidos pela empresa Contratada, numa planta devidamente assinada pelo responsável técnico legal perante o CREA, sendo analisada e aprovada pela Fiscalização de campo.

Os procedimentos a serem adotados para planejamento, localização dos furos, coletas, analise no laboratório e apresentação de relatório obedecerão às recomendações das Normas Técnicas. Os relatórios contendo a planta de localização de cada sondagem (com base em coordenadas UTM e altimetria reduzida ao zero DHN) juntamente com os boletins individuais de caracterização do solo, deverão ser entregues à CODEBA pela Contratada antes da elaboração de qualquer serviço e ou “as built”. Esses dados técnicos

juntamente com os demais disponibilizados neste caderno complementarão o Projeto Executivo da via.

A boa prática orienta que deverão ser realizadas sondagens no eixo e nos bordos da plataforma da rodovia para identificar os diversos horizontes de solos (camadas) por intermédio de inspeção expedita do campo e coleta de amostras. Estas sondagens devem ser executadas de preferência a 3,5 m do eixo, devendo realizar os furos com trado ou pá e picareta. Já o espaçamento máximo, entre dois furos de sondagem no sentido longitudinal deve ser de 100 m a 200 m, e quanto a profundidade de 0,60 m a 1,0 metro abaixo do greide projetado, mas deverão também ser realizados furos adicionais de sondagem

com profundidade de até 1,50 m abaixo do greide projetado para regularização, para verificação do nível do lençol de água e da profundidade de camadas rochosas.

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Este serviço de sondagens pode ser subcontratado com empresa detentora de atestado e CAT, reconhecidos por órgão competente (CREA), que comprove que já executou sondagem geológica semelhante ao especificado neste caderno de encargos. Porém, qualquer subcontratação deve ser submetida previamente para aprovação da CODEBA, que oficializará à empresa Contratada a aceitação ou não do currículo da empresa.

Os custos com serviços de campo e de escritório, como também de reprodução gráfica para este item estão inclusos no preço unitário das investigações.

A forma de medição e pagamento para item de sondagens será por metro linear, efetivamente executada. Está incluso no preço deste item os custos com os serviços de campo, deslocamento de equipamentos, de laboratório, de escritório, fornecimento de todos os materiais, operações necessárias etc. à execução destes serviços de

sondagens constantes da planilha de preços.

4.3.4.1.2 – Ensaios de laboratório e Controle tecnológico

Conforme informado os ensaios e controle tecnológicos e todos os materiais utilizados (solos, cimento, concretos, tubos, pétreo, tintas, etc.) e serviços realizados na obra, será de responsabilidade da empresa Contratada. Estes serviços poderão ser subcontratados com firma idônea, especializada, indicada pela Contratada e aprovada pela CODEBA. Mensalmente a Contratada enviará à CODEBA cópia do Relatório de Controle Tecnológico de materiais e dos serviços executados no mês para os pagamentos devidos na proporcionalidade do efetivamente executado e aceito pela Fiscalização. Entretanto, nada impede que a Fiscalização solicite informações desses ensaios e controles após a realização, porém, ainda assim, o Relatório mencionado

deverá ser entregue mensalmente.

Após o recebimento da Ordem de Serviço para execução da obra, a Contratada apresentará para CODEBA o Plano de Trabalho, devidamente detalhado, neste constará a relação dos ensaios e respectivas quantidades, a serem realizados mensalmente, de maneira que formem o conjunto de ensaios de laboratório e de controle interno.

O Contratado apresentará à CODEBA junto com o Plano de Trabalho, o (s) nome (s) e currículo (s) da (s) empresa (s) que executará os ensaios/controle

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tecnológico. A Fiscalização analisará com base nas quantidades e tipos de serviços, e no prazo de até 05 dias úteis a Fiscalização se manifestará sobre a aceitação ou não desses, e no caso da não aceitação, o Contratado terá mais 05 (cinco) dias úteis a partir do recebimento da análise para apresentar outros ensaios ou complementares e ou outras quantidades aos inicialmente fornecidos, como também o nome de outras empresas.

O Contratado deverá manter “in loco” uma equipe de profissionais habilitados e

reconhecidos pela entidade competente para realizar coleta de amostras para realização dos ensaios, e para o controle das diversas etapas de adequação da infra e superestrutura do pavimento, e afins. A Fiscalização acompanhará a seleção de materiais e a coleta de amostras para realização dos ensaios.

A realização dos ensaios necessários à comprovação da boa qualidade dos materiais e das camadas de infra e superestrutura do corpo estradal devem estar de acordo com as exigências das normas técnicas vigentes. E, a firma especializada em controle tecnológico realizará os tipos de ensaios com as respectivas quantidades, atendendo as Normas Técnicas da ABNT e do DNIT, tanto para os materiais a serem utilizados na obra, quanto para os serviços de terraplenagem, de reforço de subleito, de sub-base, de base, imprimação/pintura ligante, concreto asfáltico, concreto armado, etc.

Este serviço poderá ser subcontratado com empresa detentora de Atestado Técnico e CAT, reconhecido por órgão competente (CREA), que comprove que já executou ensaios em materiais (britas, cimentos, areias, arenoso, asfalto, etc.) e em serviços de terraplenagem; em coleta e análise de amostras das camadas de infra de pavimentos em rodovias; em concretos armado e Betuminoso Usinado a Quente, etc., semelhantes aos especificados neste caderno de encargos. Porém, qualquer subcontratação deve ser submetida com antecedência à aprovação da CODEBA, que oficializará à empresa

Contratada a aceitação ou não do currículo da empresa.

Será de responsabilidade da Contratada a elaboração de 02 (dois) planos de controle, sendo um o Plano de Coleta e o outro o Plano de Amostragem. Os custos desses estão inclusos no preço deste item.

Iniciados os serviços, os ensaios deverão ser efetuados em tempo hábil de forma a não prejudicar a qualidade e andamento desses, devendo ser enviada à Fiscalização uma cópia de cada ensaio realizado nos materiais e nas amostras dos serviços, em tempo hábil para não prejudicar o cronograma da obra.

Entre outras considerações para os diversos tipos de controles tecnológicos de materiais e de serviços, apresentamos alguns abaixo relacionados:

Características desejáveis para material do subleito

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– CBR ≥2%

– Expansão ≤ 2 % (medida com sobrecarga de 10lb)

Características desejáveis para materiais a se utilizar em reforço de subleito

– IS ou CBR > CBR subleito

– Expansão ≤ 1 % (medida com sobrecarga de 10lb)

Características desejáveis para materiais a se utilizar em sub-base

– IS ou CBR ≥ 20

– IG = 0

– Expansão ≤ 1 % (medida com sobrecarga de 10lb)

Características desejáveis para materiais a se utilizar em base:

– IS ou CBR ≥ 80 ( para N ≥ 5 x 106)

– IS ou CBR ≥ 60 (para N < 5 x 106)

– Expansão ≤ 0,5 % (medida com sobrecarga de 10lb)

– Limite de liquidez ≤ 25 %

– Índice de Plasticidade ≤ 6

Casos especiais:

– Para o caso de solos com limite de liquidez e/ou índice de plasticidade superiores àqueles recomendados previamente, o material pode ser empregado como base (satisfeitas as demais condições), desde que o equivalente de areia seja superior a 30%.

– Para N < 5 x 106, podem ser empregados materiais para base com CBR ≥ 60 e as faixas granulométricas E e F da AASHTO.

– A fração que passa pela peneira nº 200 deve ser inferior a 2/3 da fração

que passa pela peneira n.º 40. A fração graúda deve apresentar um valor de abrasão Los Angeles igual ou inferior a 50%, podendo ser utilizado um desgaste maior, desde que já se tenha experiência no uso do material.

A empresa Contratada deve ter como base as Normas Técnicas da ABNT, para estabelecer junto com a Fiscalização as quantidades dos ensaios necessários tanto para os materiais, quanto para cada serviço, atentando para o número mínimo, pois a CODEBA não aceitará descumprimento de Normas Técnicas. O controle da execução deve ser exercido através do Plano de Coleta – PC, levando em consideração as amostras determinadas de maneira aleatória. Já os ensaios devem obedecer ao Plano de Amostragem. Para os materiais e serviços de pavimentação, a Contratada deverá realizar entre outros os ensaios a seguir relacionados:

I. Para serviços de pavimentação

• Quando for realizada infra e ou superestrutura de pavimento

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Regularização de reforço de subleito

Ensaio de sub-base

Ensaio em base estabilizada granulometricamente

Granulométrica

Limite de Liquidez

Limite de Plasticidade

Compactação

Massa Especifica Aparente

Índice Suporte Califórnia

Índice de Suporte

Índice de Grupo

Índice de Forma

Umidade Hidroscópia

Abrasão Los Angeles Umidade e densidade “in situ”

Demais estabelecidos para os serviços constantes em projeto, na conformidade das Normas.

• Em concreto fresco

Slump test

Massa especifica método gravimétrico

Tempo de inicio e fim de pega

Teor de ar – Método Pressométrico

Reconstituição do traço

Demais estabelecidos para os serviços constantes em projeto, na conformidade das Normas.

II Para materiais

• Em cimento

Área Especifica Blaine

Início e fim de pega

Massa especifica

Resistência a compressão

Resistência a tração

Demais estabelecidos para os materiais constantes em projeto, na conformidade das Normas.

Em agregados

Abrasão Los Angeles

Absorção d’água

Analise química cloretos e sulfatos

Avaliação de impurezas orgânicas

Massa especifica

Composição Granulométrica

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Teor de argila em torrões e materiais friáveis

Demais estabelecidos para serviços constantes em projeto, na conformidade das Normas.

A empresa Contratada entregará para Fiscalização o conjunto de ensaios de laboratório e controle tecnológico, dentro da periodicidade necessária para que a Fiscalização dos serviços possa aceitar ou não os resultados e liberar as etapas subsequentes dos serviços. Entenda como conjunto completo de ensaios e controles especificados neste

caderno as quantidades efetivamente realizadas atendendo aos Planos de Coleta de Materiais e de Amostragem, adotados para cada segmento (s) de acesso rodoviário, dentro dos limites estabelecidos pelas Normas Técnicas para cada um. Caberá a Fiscalização analisar os resultados, e a atestação mensal de medição dos serviços fica condicionada a entrega dos resultados para cada tipo de serviço, efetivamente realizado pela empresa Contratada, e aceito pela Fiscalização.

O valor para os serviços especificados neste subitem, foi encontrado pela CODEBA através de composições de preços, então, esse encontra-se dividido em 09 (nove) parcelas iguais, que correspondem ao período de efetiva execução dos serviços objeto das obras aqui especificadas, considerando que no primeiro mês de contrato a empresa construtora estará mobilizando tudo, inclusive as empresas a serem terceirizadas para dar início aos serviços especificados neste caderno de encargos. Então, nenhum ensaio quer seja em material e ou serviço de infra e ou superestrutura rodoviária será realizado nesse primeiro mês de contrato. Já no último mês de execução do contrato, poderá ser necessário analisar em laboratório algum material e ou serviço em pontos localizados, pois o período da obra estará sendo concluído, sendo necessária alguma correção/melhoria.

O conjunto completo de ensaios realizados em materiais e serviços nas diversas etapas

da obra, representará uma parcela do valor constante na planilha de preços para este subitem, entretanto, não poderá ser entendido como pagamento obrigatório. Se a Contratada não realizar no mês os ensaios na sua totalidade, a medição desse serviço será proporcional a quantidade efetivamente executada e aceita, dessa maneira a Fiscalização estará evitando pagamento fixo de valor mensal, sem que os serviços programados para o período tenham sido efetivamente executados.

Para efeito de cálculo do valor total dos ensaios foi obedecida a quantidade mínima de ensaios, estabelecida na ABNT para os diversos tipos de materiais e serviços. Para o segmento de rodovia com cerca de 13 km de extensão, a CODEBA dividiu os acessos em 14 (quatorze) trechos, conforme determinado em projeto, e devidamente estaqueados, e os 02 (dois) pátios de estocagem. Sendo assim, para cada trecho serão realizados os ensaios necessários, estabelecidos nos Planos já mencionados, que integrarão o conjunto de elementos técnicos elaborados pelo Contratado, devendo ser apresentados mensalmente à CODEBA.

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Todos os materiais tipo pétreo, areia, arenoso, cimento, piso intertravado, asfalto, tintas, tubos e conexões (concreto ou PVC), tijolo estrutural ou cerâmico, prémoldados, etc. serão analisados por amostra em laboratório, antes da utilização nesse tipo de obra. No campo, durante a execução das diversas etapas de serviços constantes da adequação do pavimento serão realizadas coletas de amostras, nas quantidades mínimas de ensaio necessários a infra e a superestrutura do pavimento, conforme relacionadas neste caderno.

Os ensaios de laboratórios realizados diariamente pela empresa Contratada, irão formar o conjunto completo de ensaios, para compor o Relatório de Ensaios de Laboratórios, de maneira que sejam atendidas as exigências das Normas Técnicas, mencionadas neste caderno de encargos, sendo entregue a Fiscalização o conjunto mensalmente. A cada mês de efetiva execução dos serviços de pavimentação/drenagem/sinalização etc., será aprovado e pago pela CODEBA o mencionado Relatório, sendo a quantidade total de 09 (nove) relatórios, que representa os meses de efetivo serviços. Porém, caso a Fiscalização não aceite os resultados de algum dos ensaios, a Contratada se obriga a substituir o material e refazer os serviços com outro laboratório aprovado pela CODEBA, assumindo todos os custos.

Os custos com realização de ensaios em materiais, em serviços de infra e superestrutura para adequação dos pavimentos das vias rodoviárias, quer sejam no que concerne aos serviços de campo, de laboratório e ou de escritório, independentemente do tipo executado e da quantidade realizada por dia, fazem parte do valor unitário do Conjunto de Ensaios, mencionados nestas especificações. Durante o período de realização dos serviços objeto deste caderno de encargos, o Contratado realizará diariamente estes ensaios, devidamente fiscalizados pelo representante da CODEBA, e apresentará em tempo hábil os resultados à Fiscalização, considerando que as etapas subsequentes de serviço só poderão ser iniciadas após aprovação desses ensaios. Mensalmente os

ensaios aceitos pela Fiscalização farão parte do Relatório já mencionado, sendo pago pela CODEBA apenas os resultados aceitos pela Fiscalização, sendo assim, a atestação/liberação da medição mensal fica condicionada a apresentação desses elementos técnicos devidamente realizados, atendendo as Normas Técnicas da ABNT, devidamente explicados pela Contratada e aprovados pela Fiscalização. Todos os custos com mobilização/desmobilização e relocação de equipamentos/instrumentos/veículo/mão de obra, deslocamentos, serviços de campo/laboratório/escritório, reprodução gráfica, encadernação, etc. estão inseridos no preço unitário deste item - Ensaios de Laboratório.

A forma de medição e pagamento para este item de ensaios (em materiais e em serviços de infra e superestrutura) será por conjunto de ensaios, efetivamente executados no mês, e devidamente apresentados num Relatório de Ensaios de Laboratórios, atestado pelo responsável técnico do laboratório/construtora e aprovados

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pela CODEBA. Está incluso no preço todos os custos com serviços de campo e de escritório, reprodução gráfica, encadernação e demais necessidades.

4.3.4.2 – As built e cadastro técnico multifinalitário

O projeto do principal acesso rodoviário interno do Porto, foi implantado há mais de quatro décadas, os demais foram sendo implantados ao longo dos últimos 35 anos. Observa-se nesses Projetos Executivos, que para dimensionar a infra e a superestrutura

desses pavimentos a CODEBA adotou diversas características de veículos que trafegavam no Porto a cada época. Agora para adequação da pavimentação das vias desses acessos, especificados neste caderno de encargos, a CODEBA adotou as características dos veículos, conforme os dados abaixo relacionados:

1º. Volume médio atual do tráfego diário no Porto: 300 veículos de carga

2º. Tipos de eixo:

• Caminhão trator + semi reboque 2S3 – 5 eixos............41,5 t.

• Caminhão trucado 3C – 3 eixos .......................... .......23,0 t.

• Caminhão trucado + reboque 3D4 – 7 eixos.............. ..57,0 t.

• Caminhão Bi Trem articulado 3T4 – 7 eixos .................57,0 t

3º. Previsão de crescimento anual do volume de tráfego = 20%

4º. Média anual de precipitação pluviométrica: 1.900 mm

5º. Direção dominante dos ventos: NE – FORÇA 3 – 37%

NE – FORÇA 3 – 52%

NE – FORÇA 3 – 50%

6º. Intensidade dos ventos 8 a 10 nós.

7º. Período de projeto – 25 anos

A CODEBA está disponibilizando neste caderno de encargos os Projetos Executivos –

PE’s do pavimento e dispositivos de drenagens desses acessos rodoviários internos para a contratação do objeto deste, sendo atendidas as exigências da Lei Federal n.º13.303/2016, e neste sentido a empresa Contratada será responsável pelo elaboração de “as built” e de cadastro técnico multifinalitário, que juntos com os demais elementos técnicos formarão a adequação desses Projetos, para atendimento de adequação dos pavimentos das vias rodoviárias internas (trechos de acessos rodoviários que apresentam danos na infraestrutura e superestrutura do pavimento) do Porto.

Estes serviços serão necessários, considerando que ao longo das décadas, quando da realização dos serviços de manutenção, alguns trechos da infraestrutura dessa edificações sofrerão alterações, em relação aos PE’s, sem que essas alterações ficassem registradas graficamente, então, existindo imprecisão nos quantitativos desses. Sendo assim, optou-se por medida cautelar, que a empresa Contratada realize o cadastro da situação encontrada, em cada trecho, quando da exposição da infraestrutura, quer seja dos pavimentos e ou dos dispositivos de drenagem para

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possibilitar a complementação e ou adequação dos Projetos Executivos. Na sequência lógica, quando exposta a infraestrutura, se verificada a necessidade de melhoria/adequação na solução encontrada essa deverá ser refeita com base no Projeto Executivo (histórico), entretanto, caso não necessite, ainda assim, deverá ser cadastrado e incluso na adequação dos Projetos as observações julgadas necessárias, devidamente acompanhadas de desenhos/especificações técnicas/memórias/detalhamento construtivo.

“AS BUILT” Entenda como “as built” a elaboração do cadastro como construído. Essa etapa é destinada a documentar tecnicamente e de forma fiel os resultados dos serviços executados a partir dos projetos existentes (pavimentação, drenagem, etc.) e eventuais alterações realizadas ao longo dos anos, com anuência dos autores e respectivos responsáveis técnicos dos projetos ou da CODEBA.

CADASTRO TÉCNICO MULTIFINALITÁRIO Entenda como cadastro técnico multifinalitário o registro de dados (especificações técnicas, detalhamentos, relatórios fotográficos antes/durante e após realização de cada serviço, e demais informações técnicas) que servem de base para a conclusão de obra ou serviço técnico, consistindo na revisão dos elementos do projeto histórico de cada acesso rodoviário e seus dispositivos de drenagem, em conformidade com o que foi executado.

A empresa Contratada ficará encarregada de juntar os elementos técnicos (projetos executivo de pavimentação, de drenagem, de sinalização, sondagens, levantamento topográfico - históricos disponibilizados neste caderno de encargos); os novos ensaios realizados nos materiais e nos diversos serviços; as novas sondagens realizadas ao longo das vias a serem adequadas; “as built”; os cadastros técnicos multifinalitário, etc. e

apresentá-los de forma que se tenha o projeto executivo adequado, completo de cada trecho da via interna do Porto Organizado de Aratu, espelhando a realidade o qual poderá ser denominado Projeto Executivo dos Pavimentos Adequado das Vias Internas. Entenda como Projeto Executivo o conjunto de elementos necessários e suficientes a execução completa do objeto deste caderno de encargos, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, e de conformidade com o Artigo 6.º, Inciso IX e X da Lei Federal n.º 13.303/2016.

Os serviços e materiais especificados nos Projetos Executivos somente poderão ser substituídos por similares após a devida fundamentação, por escrito, da empresa Contratada e da Fiscalização e após aprovação, também por escrito, da CODEBA.

Os custos com as correções nos desenhos e ou demais elementos técnicos, independentes do número de vezes que forem necessárias ser refeito são de inteira

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responsabilidade do Contratado, sem caber à CODEBA nenhum ressarcimento. Aprovados e pagos “as built”, cadastro técnico multifinalitário compondo o mencionado Projeto de Adequação, esses passam a ser de propriedade da CODEBA, conforme determina as Lei em vigência.

Todos os custos com serviços de escritório, de campo, de reprodução com cópia heliografia, com encadernação, cópias em meio magnético, ART’s (as built, cadastro técnico multifinalitário e demais estudos) referentes a elaboração e apresentação desses

elementos técnicos, estão inclusos no preço deste item, que compõem o valor dos serviços de “as built” e cadastro técnico multifinalitário da obra.

NOTAS:

1. Ainda que o projeto tenha concebido a frequência diária dos veículos acima citados,

a concentração maior nesses acessos rodoviários é com o de classe 3D4 com PBT/CMT de 57 t.

2. Os projetos dos sistemas rodoviários implantados há mais de três décadas nessa unidade portuária, adotou para essas obras vida útil de 25 anos, mas, desde que recebesse os serviços de manutenção preventiva e corretiva dentro da periodicidade de 2,5 e 5,0 anos.

3. O pagamento mensal será proporcional a realidade elaborado e aprovado para o período. Sendo assim, a CODEBA está abstendo-se de utilizar critério de pagamento para esse item como um percentual fixo por mês, evitando-se desembolsos indevidos, em virtude da ausência de elemento técnico de responsabilidade da Contratada elaborar e de disponibilizar para CODEBA dentro do prazo legal.

4. Caberá a Fiscalização analisar “as built” e cadastros já mencionados de cada um dos acessos rodoviários para submeter a aprovado da CODEBA.

6. A Contratada deve realizar planta de situação na escala 1:500 a 1:200, estabelecer a posição dos acessos/drenagem etc. em relação a uma área mais ampla, que possa ser influenciada ou influenciar na obra.

7. Todos os serviços devem estar especificados de conformidade com NBR, inclusive citá-la quando possível.

8. Os desenhos de plantas baixa, de cortes, e de detalhes; cronogramas físicofinanceiro dos serviços detalhados; e demais elementos técnicos e ou informações julgadas necessárias pela Contratada.

9. Toda construção (infra e superestrutura de pavimento, dispositivos de drenagem, passeios, etc.) existente a ser adequada será denominada como edificação.

10. Todos os materiais foram especificados com 03 (três) fabricantes e a similaridade desde que atenda as exigências da ABNT.

11. A documentação fotográfica dos locais deve permitir uma visão ampla e clara das condições locais antes, durante e após a adequação.

12. A Contratada fornecerá à CODEBA todos elementos técnicos por ela elaborados em meio magnético, e em 02 (dois) conjuntos completos em cópia heliografia,

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devidamente encadernados, assinados pelo responsável técnico reconhecido pelo CREA e ou CAU, inclusive ART. Prudente que os desenhos sejam avaliados previamente pela Contratada e Fiscalização, considerando que a CODEBA não pagará pelas correções julgadas necessárias;

13. Qualquer modificação que possa acontecer no decorrer da construção nos diversos serviços deve ser devidamente justificada pela Contratada e submetida previamente para Contratante aceitá-la ou não. Sendo assim, só será reconhecida como “as built” e cadastro técnico multifinalitário as pranchas de desenhos e ou

descritivos/gráficos/cronogramas contendo os serviços que foram

modificados/construídos com a aprovação prévia da CODEBA.

14. A elaboração de “As Built” só poderá acontecer após realização dos serviços que por ventura tenham sofrido modificações, mas, desde que tenham sido aprovadas/aceitas oficialmente pela área de Infraestrutura da CODEBA.

15. O cadastro técnico multifinalitário é obrigatório diariamente para todos os serviços constantes nos projetos históricos e nas adequações realizadas que não constam no “as buil”, então, é um serviço continuo para que se tenha a realidade desses acessos e entornos no que tange as informações técnicas completas.

18. O valor destes serviços de Adequação de Projeto Executivo, corresponde a 100% dos custos para elaboração de “as built”, do cadastro técnico multifinalitário de todos os acessos rodoviários (Ramos I, II e III; Rótulas do Ramo 3 e das Palmeiras; acesso de subida para o Pátio de Estocagem; acesso para a Administração; acesso da Administração para os terminais; ruas A, B, C, D, F; acessos das Rótulas 1 e das Palmeiras; acessos à FORD, à Administração) e edificações caminhos internos do entorno) e do detalhamento das situações encontrada na infraestrutura de pavimentos e dispositivos de drenagem, complementando o Projeto Executivo de Adequação do Pavimento das Vias Internas de Acessos do Porto.

19. Cada um desses serviços formarão um conjunto de elementos técnicos, conforme consta em planilha de serviços. Os serviços de “As Built”, cadastro técnico multifinalitário e as complementações para o Projeto Executivo de Adequação serão medidos e pagos na proporcionalidade, efetivamente realizada pela empresa

Contratada, considerando todas edificações que serão adequadas e seus entornos. Constam em planilha as parcelas, mas essas só poderão ser medidas/pagas na sua totalidade se os serviços forem efetivamente realizados com todos os bens imóveis cadastrados de todos os acessos rodoviários, devidamente detalhados e amarrados a pontos notáveis.

20. A Fiscalização deve atentar para que essa etapa das obras só aconteça quando da emissão das Ordens de Serviços especificas para cada acesso rodoviário, evitando realização de serviços em áreas não autorizadas pela CODEBA.

A forma de medição e pagamento para este item será por unidade a saber:

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40% do valor deste subitem refere-se ao pagamento de “As built”, referente a todas a vias de acessos e pátio de estocagem, sendo pago valores proporcionais ao efetivo trabalho realizado pela empresa Contratada, desde que aprovado pela CODEBA. Está incluso no preço todos os custos;

30% do valor deste subitem refere-se ao pagamento de “cadastro técnico multifinalitário” para todas a vias de acessos e pátio de estocagem, sendo pago valores proporcionais ao efetivo trabalho realizado pela empresa Contratada, desde que aprovado pela CODEBA. Está incluso no preço

todos os custos;

30% do valor deste subitem refere-se ao pagamento de “adequação nos projetos executivos” para todas a vias de acessos e pátio de estocagem, sendo pago valores proporcionais ao efetivo trabalho realizado pela empresa Contratada, desde que aprovado pela CODEBA. Está incluso no preço todos os custos.

4.3.5 – SERVIÇOS DE CORREÇÔES E MELHORIAS NA INFRA E SUPERESTRUTURA DOS PAVIMENTOS E DISPOSITIVOS DE DRENAGEM DOS ACESSOS RODOVIÁRIOS

4.3.5.1 – Introdução

O sistema rodoviário dessa unidade portuária foi concebido e implantado há mais de três décadas, conforme já informado. Porém, durante os anos subsequentes deixaram de receber dentro dos períodos estabelecidos pela boa prática, os serviços de manutenções para conservar os pavimentos, dispositivos de drenagem, sinalização, etc. Neste caderno de encargos serão especificados os serviços para restabelecer a superestrutura e quando necessário, também a infraestrutura do sistema rodoviário, juntamente com os dispositivos das redes de drenagens em pontos localizados, e as

sinalizações rodoviária/ambiental/segurança/planejada etc., porém necessários para manter a segurança.

Mesmo quando o pavimento não apresenta falhas estruturais significativas, é usual a adoção de algum reforço com o objetivo de readequação para uma nova demanda de tráfego. Entretanto, nessa unidade portuária, observa-se trechos com defeitos importantes, que justificam a deflagração de intervenção imediatamente para restabelecer a segurança e vida útil dos acessos rodoviários.

No Porto de Aratu constata-se a necessidade de adequação do pavimento ao longo dos acessos rodoviários internos, denominados Ramos I, II e III; Rótulas; Acessos à Administração do Porto, rua de ligação da Administração à rua B, ao Pátio de Minérios, e às instalações da Ford; ruas A, B, C, D e F; acessos da retroarea do píer de Produtos Gasosos e no entorno do morro do Marinho. Existe também o conjunto de pátios de estocagem sendo um com 71.131,16 m² e outro com 8.066,29 m² que necessitam de recuperação da pavimentação. Entretanto, só serão realizados serviços de adequação

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nos trechos estabelecidos neste caderno de encargos, nas quantidades apresentadas na planilha.

Conforme já informado o projeto disponibilizado neste caderno de encargos é resultado da junção dos projetos históricos e dos de melhorias dos acessos rodoviários, sistema de drenagem, contenção e sinalização dessa unidade portuária. Juntos esses elementos técnicos com estas especificações técnicas formam o que denominamos de Projetos Executivos.

Faz parte do Projeto de Engenharia estas especificações técnicas, contendo o detalhamento de 06 (seis) tipos de defeitos, conforme descritos a seguir:

I. Trincamento (principalmente por fadiga);

II. Desgaste;

III. Panela;

IV. Afundamento nas trilhas de roda;

V. Irregularidade longitudinal;

VI. Resistência a derrapagem

As causas dos defeitos nos pavimentos são:

Trincamento, desgaste e panela - esses três primeiros são mais frequentes nos acessos rodoviários, sendo denominados de defeitos de superfície porque se original e se desenvolvem dentro ou próximo da camada do revestimento (isto não quer dizer que os outros componentes estruturais não tenham influência no seu desenvolvimento). Em alguns segmentos desses acessos o desenvolvimento do arranchamento do material da camada de revestimento, formam desgaste e panelas no pavimento, e põe em risco o deslocamento de cargas e pessoas.

O afundamento nas trilhas de roda e a irregularidade longitudinal também estão presentes em outros segmentos dos acessos, e ocorrem por causa da deformação permanente de materiais constituintes das camadas inferiores dos pavimentos.

Existe trechos com resistência à derrapagem, como também trechos com desagregação, e ocorrem em função da textura do revestimento, progredindo devido à ação abrasiva do tráfego.

Quando necessário a intervenção na infraestrutura, a Fiscalização registrará no Diário de Obra. A finalidade é corrigir as causas para restabelecer a capacidade suporte de cada

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pavimento, de maneira que possa resistir por longo período o tráfego de veículos, com cargas por eixo variando de 5 t a 25,5 t, conforme mencionados neste caderno de encargos. O melhoramento na pavimentação é decorrente também das demandas operacionais de cunho localizado ou isolado. Assim, o Projeto de Engenharia classificou:

Recuperação do pavimento através de sua reabilitação, fundamentada no valor residual do pavimento existente, considerando o trafego pesado e as patologias existentes.

Recapeamento do pavimento através da adequada sobreposição ao pavimento existente de uma ou mais camadas (s) construída (s) de mistura betuminosa. Tal sobreposição conferirá ao pavimento existente adequado aporte estrutural, mantendo-o assim, apto a exercer, em conformidade, um novo ciclo de vida, de conformidade com as premissas técnico-econômicas.

Reconstrução parcial do pavimento através da remoção e substituição da camada limitada a uma profundidade tal que não atinge a espessura total do pavimento.

Reconstrução do pavimento através de remoção parcial ou total da espessura do pavimento podendo eventualmente atingir o subleito, e na posterior execução adequar novas camadas estruturais, cujas naturezas, constituições e especificações devem guardar consonâncias com os atributos correspondentes das áreas adjacentes do pavimento remanescente. O novo revestimento então executado sobre as camadas estruturais inferiores reconstruídas dispondo de necessário suporte, formará assim o pavimento apto a exercer um novo ciclo de vida, de conformidade com premissas técnico-econômicas.

A metodologia e a logística para execução destas obras são de responsabilidade da Contratada, devendo ser apresentadas com antecedência para CODEBA aprová-las, e caso não aprovada (s) deverá ser revista e apresentada nova solução, sem nenhum custo adicional para a Contratante.

A empresa Contratada implantará e manterá durante a execução das obras, sinalização de advertência, caminhos de serviços, e acessos rodoviários temporários para os Terminais, Pátios e demais edificações (arrendadas ou não, e ocupadas pela administração da CODEBA) do Porto, sem comprometer o andamento dos serviços nos trechos das pistas em recuperação. Deverão ser seguidas as Normas de Sinalização de Obras do DNIT e esses custos deverão ser diluídos nos preços unitários dos serviços constantes em planilha.

Os materiais a serem utilizados na obra deverão ser provenientes de jazidas devidamente licenciadas pelos órgãos ambientais competentes, essas devem apresentar cópia do

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Alvará de Funcionamento sem nenhuma pendência junto a Prefeitura do município que estiver localizada. Os nomes dessas jazidas devem ser submetidos à CODEBA, junto com toda documentação já mencionada para que possa existir o controle e aprovação pela Fiscalização, tanto na exploração como no fornecimento. A madeira deve ser proveniente de reflorestamento, devidamente comprovada. A atestação e aprovação das medições de serviços pela Fiscalização ficam condicionadas a apresentação desses comprovantes pelo Contratado.

Todo transporte interno e externo de materiais, mão de obra, equipamentos, ferramentas, instrumentos etc., será de responsabilidade da Contratada, e os custos deverão estar diluídos nos preços unitários dos serviços constantes em Planilha de Preços.

Os resíduos que não sejam aproveitados na obra deverão fazer parte de bota fora, devidamente autorizados pela Fiscalização. Os serviços de carga, manobra, transporte, descarga e espalhamento de resíduos provenientes de escavações, demolições, poda, roçagem, etc. serão pagos nos itens específicos desses.

Para melhor entendimento dos serviços de adequação desses acessos rodoviários, a CODEBA propõe e apresenta as especificações técnicas por situação atual do pavimento, mas, caso o início das obras delongue deverá prevalecer a (s) existente (s) quando da execução dessas. Então, com base nos Projetos de Engenharia, as vias estão estaqueadas, e classificados os segmentos conforme a seguir:

I. Com trincamento alto - Para esse segmento com pavimento asfáltico tipo CBUQ, onde o trincamento é de alta severidade, possibilitando a formação de buracos (panelas) contínuos, deve ser realizada fresagem para remoção de todo revestimento asfáltico comprometido, e em seguida aplicar uma camada de vedação com CBUQ para restabelecer e regularizar o local desbastado.

II. Com descolamento de pavimento e superestrutura comprometida - Para esse segmento com pavimento asfáltico tipo CBUQ, onde apresenta descolamento do revestimento, deverá ser realizada inspeção detalhada para verificação das patologias que deram causa. A formação de descolamento e/ou buracos (panelas) contínuos, podem ser provenientes de ausência de drenagem profunda e ou obstrução nas canaletas de drenagem superficiais e/ou falta de manutenção preventiva e corretiva dentro da periodicidade necessária e/ou outras causas.

Para esses segmentos onde a superestrutura não existe, mas a infraestrutura do pavimento ainda não está comprometida, deverá ser removida através de fresagem a parte do revestimento asfáltico que ainda existir, utilizando o serviço de fresagem e posteriormente aplicar as novas camadas de CBUQ. Só deverá ser removida o revestimento asfáltico comprometido.

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Muito importante também é desobstruir os dispositivos de drenagem existentes nas laterais das vias, e corrigi-los de maneira que a água existente na infraestrutura do pavimento tenha condições de desague seguro.

III. Com descolamento de pavimento - Para esse segmento com pavimento asfáltico tipo CBUQ, onde apresenta descolamento do revestimento, com formação de buracos (panelas) descontínuos, podem ser provenientes de ausência de manutenção preventiva e corretiva dentro da periodicidade necessária e/ou outras causas.

Para esses segmentos onde a superestrutura não existe, e a infraestrutura do pavimento ainda não está comprometida, deverá ser realizado o tapa-buraco utilizando o revestimento asfáltico.

Constatado a necessidade de recomposição da sub-base em brita graduada para alcançar a cota de projeto da infraestrutura a Contratada deverá fornece-la e aplica-la para posteriormente lançar a mistura asfáltica conforme Normas do DNIT.

IV. Com recalque ou comprometimento na infraestrutura do pavimento - Para esse segmento com pavimento asfáltico tipo CBUQ, onde apresenta recalque (abatimento) acompanhado de trincamento severo, descolamento de pavimentação asfáltica e/ou trincas em borda, etc. deve ser realizada inspeção detalhada para verificação das patologias que deram causas para a formação dessas.

As patologias podem ser diversas, desde a falta de capacidade suporte da infraestrutura até a ausência de drenagem profunda e/ou obstrução das canaletas de drenagem superficiais e/ou falta de manutenção preventiva e corretiva dentro da periodicidade necessária para o pavimento, etc.

Existem também, segmentos com superestrutura comprometida, mas em função dessas patologias na área, a infraestrutura poderá ficar comprometida gradativamente, então, se faz necessário além de resolver a causa, já restaurar a parte danificada do pavimento.

As infiltrações de água no pavimento podem ocorrer de duas maneiras: - provenientes de águas de chuva; e - vindas de lençóis d’água subterrâneos. Tais processos podem danificar seriamente a estrutura, então, para essa constatação a solução será a implantação de drenagem subterrânea ou profunda. A drenagem profunda tem como objetivo interceptar o fluxo subterrâneo e rebaixar o lençol freático.

Obedecendo o Manual de Drenagem de Rodovias do DNIT a Contratada executará:

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a) Topografia da área;

b) Observações geológicas e pedológicas necessárias, com obtenções de amostras dos solos por meio de sondagens a trado, percussão, rotativa e em certos casos, por abertura de poços por meio de pá e picareta;

c) Conhecimento da pluviometria da região, por intermédios dos recursos que oferece a hidrologia.

Para eliminar os problemas serão implantados um dos dois tipos de dispositivos, sendo um dreno profundo e ou tipo espinha de peixe.

Para os segmentos junto a taludes, onde não existe drenagem profunda, esse tipo de dispositivo deve ser implantado na lateral da pista, próxima ao pé do talude, conduzindo essa água para local seguro, conforme estabelece o projeto.

Já nos segmentos onde o lençol freático é elevado deverá ser implantada drenagem tipo espinha de peixe no eixo da pista, e na (s) lateral (s) da pista uma canaleta de pedra argamassada para receber essa água e conduzi-la para desague seguro.

,Para implantação da drenagem profunda os serviços de escavações serão contíguos aos acostamentos, não sendo necessário remover super e infraestrutura de pavimento do acostamento, nem da pista de rolagem. No caso de implantação de espinha de peixe, desde que aprovado pela Fiscalização, devem ser removidas a superestrutura e parte da infraestrutura (base e ou sub-base) para construção desse tipo de dispositivo de drenagem, e na sequência de execução dos serviços serão restabelecidas a infra e superestrutura.

V. Com trincamento médio - Para esse segmento com pavimento asfáltico tipo CBUQ, onde o trincamento é de média severidade, possibilitando a formação de trincas continuas interligadas ou não, onde a abertura superior a 1,0 mm deve ser realizada fresagem apenas no local dessas trincas para remoção de superfície do revestimento asfáltico que apresente comprometimento, e em seguida aplicar uma camada de vedação com CBUQ para restabelecer e regularizar o local desbastado.

VI. Com superestrutura em paralelepípedos - Para esse segmento onde apresenta recalque (abatimento) e ou peças soltas deve ser realizada inspeção detalhada para verificação das patologias que deram causas para a formação dessas, e posteriormente restaurar o pavimento sanando as causas.

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Tratando-se de pavimentação em paralelepípedo, os locais onde os veículos de carga fazem o giro, os pneus traseiros possibilitam o deslocamento dessas peças, além disso, são várias as patologias que podem comprometer o pavimento, desde a falta de capacidade suporte da infraestrutura até a ausência de drenagem profunda e ou obstrução das canaletas de drenagem superficiais, drenagem superficial nas laterais das pistas, etc. Na sequência as peças removidas serão reassentadas.

Todos detalhamentos das etapas de serviços nos trechos supracitados encontram-se nas especificações técnicas dos subitens deste.

4.3.5.2 – Locação de obra e serviços de acompanhamento topográfico 4.3.5.2.1 – Locação da obra

A empresa Contratada executará a locação das obras nos diversos acessos rodoviários especificados neste caderno de encargos, de acordo com o indicado nos projetos disponibilizados neste caderno, que constitui o Projeto de Adequação dos Pavimentos das Vias Internas do Porto. A locação das edificações deverá ser feita por equipe de topografia experiente, que materializará os pontos notáveis, e quando encontrada alguma inconformidade em relação aos projetados caberá a Contratada fazer as adequações dos projetos e esses custos estão incluso no valor dos serviços de cadastro topográfico.

Deverão ser observadas topograficamente as possíveis interferências com redes elétrica, lógica, telefone, água, drenagem, elétrica, ancoragens da plataforma de píer, fundações de silos, etc.; demais edificações e equipamentos existentes, de forma a não impedir o acesso de veículos e permitir futuras manutenções.

A localização dos acessos rodoviários, pátios e demais estruturas do Porto está representada no Arranjo Geral do Projeto. Todas edificações que compõem as rodovias a serem adequadas e ou implantadas só poderão ser iniciados os serviços após a locação por topografia.

Entende-se como locação das obras, o posicionamento de todas as edificações a serem adequadas e ou implantadas, melhoradas e ou removidas (acessos rodoviários completos e demais estruturas - drenos, rede de drenagem, passeios, postes de iluminação, rede de combate a incêndio, etc.) que compõem o objeto de adequação dos acessos rodoviários, constantes neste caderno de encargos. Então, será de responsabilidade da empresa Contratada a verificação de RN’s, alinhamentos gerais, orientação do Norte, cotas, e demais referências constantes em projetos, devendo a Fiscalização ser comunicada imediatamente a respeito de divergências porventura encontradas.

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Após proceder a locação planialtimétrica das obras – marcação dos diferentes alinhamentos e pontos de nível – a empresa Contratada comunicará à Fiscalização para que proceda as verificações e aferições que julgar oportunas.

A ocorrência de erro na locação das obras implicará para a Contratada, na obrigação de proceder, por sua responsabilidade e nos prazos estabelecidos pela Contratante, as modificações, demolições e reposições que se tornarem necessárias, a juízo da Fiscalização, ficando além disso sujeito às sanções previstas no Contrato.

A locação será executada com instrumentos, devendo ficar registrada em piquetes de madeira, instalados no perímetro da área onde serão realizados os serviços, obedecendo as Normas do DNIT.

Todos os custos inerentes aos levantamentos estão inclusos no valor dos serviços topográfico.

4.3.5.2.2 – Acompanhamento topográfico da obra

O acompanhamento topográfico das obras também é de responsabilidade da empresa Contratada. Conforme já especificado, inicialmente as edificações, arruamento, calçadas, silos, canaletas, rede de drenagem, postes de iluminação, redes de lógica e de telefone, etc. serão locadas, e durante o período de execução da obra, as cotas, os alinhamentos, as dimensões, etc. nos diversos acessos rodoviários e pátio de estocagem, constantes em projetos, serão verificadas diariamente e servirão também para embasar o cadastro técnico multifinalitário e as medições de serviços. A equipe de topografia realizará em campo o acompanhamento diário da materialização dos serviços de adequação da pavimentação, dos dispositivos de drenagem, e demais serviços objeto deste caderno de encargos, esse acompanhamento deve fazer amarras com as edificações existentes, inclusive espelhando redes de iluminação/lógica/dados e voz, de combate a incêndio; caminho de rolamento de equipamentos; obras de arte; cercas e etc. dos acessos rodoviários internos e pátios do Porto.

Nenhum serviço de terraplenagem, drenagem, urbanização, infra e superestrutura de pavimento, etc. poderá ser iniciado, executado e ou dado como concluído sem a verificação topográfica. Portanto, os serviços em redes de drenagem pluvial, esgotamento sanitário; remoção e assentamento de meio-fio, pavimentação, dentre outros, deverão ser executados com o acompanhamento topográfico, devendo ser apresentado para Fiscalização fazer verificação e aprovação prévia diariamente. Qualquer serviço só poderá ser medido para efeito de pagamento se sua execução tenha sido verificada topograficamente e aprovado pela Fiscalização.

Este serviço pode ser subcontratado com empresa detentora de Atestado Técnico e ou CAT, reconhecidos por órgão competente (CREA), que comprove que já executou

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serviços topográficos semelhantes ao especificado neste caderno de encargos. Porém, qualquer subcontratação deve ser submetida com antecedência à aprovação da CODEBA, que oficializará à Contratada a aceitação ou não do currículo da empresa ou do profissional liberal.

A equipe de topografia deve permanecer no canteiro diariamente, sendo esse tempo necessário para locar todas as estruturas existentes e as que compõe a obra, como também para realizar as verificações de cotas, alinhamentos, pontos notáveis, cadastros, e demais serviços julgados necessários para a boa qualidade da obra, durante todo período de execução dos serviços constantes neste caderno de encargos. Neste sentido, os custos com mão de obra, equipamentos/instrumentos, serviços de campo (inclusive abertura de picadas, deslocamento de equipamentos, etc.) de escritório (elaboração de desenhos, de planilhas e memoriais; etc.), de reprodução gráfica e demais encargos formarão um custo mensal que resultará num valor para pagamento dos serviços topográficos. Este valor será dividido em número de parcelas (prazo de efetiva execução da obra), sendo medido e pago a cada mês, o valor proporcional a disponibilidade de mão de obra/ equipamentos/instrumentos/veículo, e serviços topográficos e cadastral efetivamente realizados, já mencionados.

No caso da equipe de topografia e ou os serviços não estejam na conformidade do que estabelece este caderno, a medição e pagamento deste subitem será proporcional a equipe técnica e à execução dos serviços realizados no período, independentemente do número de vezes por dia que a equipe realizar qualquer locação e ou verificação, cadastramento, etc. Os custos com essas etapas estão inclusos no valor dos serviços topográfico.

NOTA:

1. Os custos com os serviços de locação, de acompanhamento topográfico da obra e

de cadastramento já mencionado formarão um único valor, sendo esse total. Então, consta em planilha as parcelas referentes ao prazo de execução na conformidade do cronograma físico-financeiro, mas essas só poderão ser medidas/pagas na sua totalidade mensal se os serviços forem efetivamente realizados no mês com todos os insumos produtos elaborados pela Contratada dentro do Plano de Trabalho, devidamente aceitos pela Fiscalização;

2. O pagamento será proporcional a realidade “in loco” da obra/serviço para o período, então, está abstendo a Companhia de utilizar critério de pagamento para esse item como um percentual fixo por mês, evitando-se, assim, desembolsos indevidos de serviços já mencionados, em virtude da ausência de algum item.

A forma de medição e pagamento para o acompanhamento topográfico e a locação da obra será por serviços, efetivamente executados em qualquer área em obra ao

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longo, sendo o valor pago mensalmente, atentando para o Nota 2. Está incluso no preço os custos com serviços de campo e de escritório, fornecimento de todos os materiais, equipamentos, instrumentos, mão de obra, veículo e demais operações/serviços necessários à sua execução, reprodução gráfica etc.

4.3.5.3 – Roçagem e poda de vegetação

Os serviços de roçagem, de poda e da manutenção das áreas com vegetação, durante o período de execução da obra de adequação do pavimento das vias rodoviárias e pátios, objeto deste caderno de encargos, serão de responsabilidade da Contratada. Esses serviços serão realizados onde existir vegetação ao longo das laterais/rótulas/canteiros dessas vias em obra.

Neste sentido, inicialmente serão realizadas roçagem, para manter as áreas com vegetação rasteira, e poda nas árvores de grande porte, de maneira a possibilitar a execução de qualquer que seja o serviço objeto da adequação do pavimento, como também para manter as áreas limpas, com segurança e em bom aspecto.

O Plano de Obra conterá estes serviços devidamente detalhado, sendo realizados os serviços nas áreas liberadas pela Fiscalização. Serviços realizados fora das áreas liberadas pela Fiscalização, não serão objeto de medição/pagamento.

– Execução dos serviços

Estes serviços serão realizados ao longo das cercas que delimitam as áreas ocupadas por instalações arrendadas ou por setores administrativo/operacional do Porto, e das contíguas as áreas em obra. Será realizada roçagem com remoção de

toda vegetação de pequeno porte existente numa faixa de até 3,0 metros de largura, partindo do meio fio até a edificação (cerca e prédios) que esteja paralela a pista em obra. Já as árvores de médio e grande porte serão podadas, conforme a orientação da Fiscalização.

A empresa Contratada deverá utilizar tela em fios de nylon, própria para servir de barreira de proteção, quando os serviços de roçagem estiverem próximos de via de acesso e de edificação. Toda mão de obra deverá utilizar EPI’s (óculos, bota cano longo, luvas, capas, protetor auricular etc.), e ser treinada para utilizar os equipamentos/ferramentas necessários à execução destes serviços.

Os resíduos provenientes de corte e de poda deverão ser tombados lateralmente, sendo transportados para os locais próximos à pista, indicados pela Fiscalização, para que posteriormente sejam lançados na carroceria/caçamba de caminhão e por motivo de segurança (evitar incêndio) ser transportados para o local de bota fora,

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com distância média de 3,0 km, indicado pela Fiscalização.

Concluída a roçagem/poda para iniciar a recuperação da infra e ou superestrutura dos pavimentos em cada acesso rodoviário/arruamento, a Contratada deverá manter essa faixa de 3,0 m de largura (partindo do meio fio) com vegetação rasteira, durante todo período contratual. Esse procedimento evitará que no final da obra, quando da entrega dos serviços essas áreas estejam com alguma vegetação de pequeno e médio porte comprometendo a segurança dos utentes e o recebimento

da obra pela Fiscalização, e esses custos com manutenção estão inclusos nos preços dos serviços deste item.

Para não existir descumprimento de serviços, a CODEBA pagará 40% do valor da efetiva execução da roçagem/poda quando da efetiva realização para possibilitar o início das obras de adequações de sistema de drenagem e dos pavimentos. O restante, que corresponde a 60%, será pago quando da atestação da última medição do contrato, desde que a Fiscalização verifique que toda as margens das vias de acessos e do Porto estejam com vegetação roçada e podada, ou seja, comprovado que recebeu durante todo período contratual a manutenção, preservando a limpeza e a segurança das áreas em obra.

A forma de medição e pagamento obedecerá o que segue:

Roçagem será por metro quadrado, efetivamente executada. Está incluso no preço destes serviços todas as operações necessárias, inclusive a manutenção por todo período da execução da obra;

Poda será por metro cúbico, efetivamente executada. Está incluso no preço destes serviços todas as operações necessárias, inclusive a manutenção por todo período da execução da obra.

4.3.5.4 – Limpeza e desobstrução de rede de drenagem

Na sequência lógica de execução dos serviços, após ou em paralelo a roçagem e limpeza do entorno da área em obra, deverá ser realizada a desobstrução do sistema de drenagem e ou esgoto existente nas laterais e ou sob cada acesso rodoviário e adjacentes, estabelecidos na Ordem de Serviço especifica para as vias rodoviárias.

Serviços realizados fora das áreas liberadas pela Fiscalização, não serão objeto de medição/pagamento.

Observa-se canaletas, caixas de passagem e de decantação entupidas com todo tipo de material, quer seja proveniente da operação portuária, de resíduo comum

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deixado pelos usuários do Porto, de terra proveniente de deslizamentos de taludes, etc. Esses materiais serão removidos com ferramentas e equipamentos apropriados, devendo ser estocados na via ou sobre a caçamba do veículo, e posteriormente ser transportados por empresa especializada nesse tipo de serviço, devidamente licenciada e autorizada pelos órgãos competentes da Prefeitura do Município de Candeias. Trata-se de resíduos de minérios, madeira, pneus, garrafas de vidro e de plástico, vegetação, materiais do leito rodoviário e de taludes, peças de ferro, pedras, bloco cerâmico, etc.

Os resíduos identificados como minérios, devem ser lançados em áreas licenciadas para receberem esse tipo de material. A empresa Contratada deve apresentar para CODEBA a cópia da Licença ou Alvará, contendo a autorização da Prefeitura para que a empresa subcontratada possa utilizar área licenciada pelo órgão ambiental desse município visando o lançamento desses resíduos em destino final. E por tratar de área para bota fora desse tipo de resíduos, deve a Contratada ser a responsável perante CODEBA pelo transporte, pelo lançamento, espalhamento e ou guarda com destino final, não cabendo à esta Cia nenhum ressarcimento por qualquer dano que venha surgir ou custo adicional exigido pela Prefeitura e ou da Área Licenciada para Destino Final.

Operação de limpeza Inicialmente, a Contratada, juntamente com a Fiscalização realizará uma inspeção visual nas caixas de passagem, canaletas, caixa de decantação, bueiros etc. existentes nas adjacências das áreas em obra, para que sejam identificados os trechos obstruídos por acúmulo de material sedimentar, devidamente fotografados e cadastrados.

Entenda como dispositivo de drenagem (conjunto de canaleta, valetas, caixas de passagem e de decantação, bueiros, tubulação, etc.) limpos e desobstruídas, quando não existir nenhum resíduo dentro dessas edificações, de maneira que o fluxo de água escoe perfeitamente para o desague final, sem nenhum acumulo desse ao longo dos dispositivos

Para desobstrução das tubulações, canaletas cobertas ou não, bueiros, escadarias, etc. será cumprida a ES 297/97 do DNER e ES 028/2004 DNIT, sendo removido todo o material acumulado, através de operações manuais ou mecânicas. Os materiais removidos serão transportados em caminhão basculante para um local fora do canteiro de obras, determinado pela Prefeitura Municipal de Candeias. Para este tipo de serviço poderão ser utilizadas ferramentas (pá, picareta, etc.), equipamentos (retroescavadeira, trator de lâmina) e veículos (caçamba, caminhão de carroceria, caminhão tanque) e ou equipamentos (bomba de sucção, jato d’água, High Velocity, etc.).

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Todo pessoal envolvido nesse tipo de limpeza deve ter experiência, e utilizar EPI’s adequados. Após a execução dos serviços de desobstrução das redes já mencionadas, a empresa Contratada lançará jato de água (pode ser água do mar) para limpar e verificar a fluidez do sistema de drenagem. E, caberá a Fiscalização aceitar ou não os serviços de limpeza e desobstrução realizados por essa Contratada.

Todo material removido deverá ser transportado em caçamba devidamente forrada com manta plástica, e coberta com manta apropriada para cada tipo de carga, de maneira que seja evitado derramamento e ou respingo pelas vias do Porto e acessos rodoviários externos até local de bota fora e destino final de armazenamento/tratamento. Já os resíduos removidos por equipamento de sucção devem ser armazenados em caminhão tanque especifico para esse tipo de transporte.

A área de bota-fora e destino final deve ser licenciada por órgão ambiental, localizada fora dos limites da área portuária, sendo considerada uma distância de até 25 Km.

Limpos esses dispositivos e recuperados, a empresa Contratada deverá mantêlos desobstruídos/limpos de qualquer resíduo, durante todo período contratual. Esse procedimento evitará que no final da obra, quando da entrega dos serviços esses dispositivos estejam com algum resíduo, comprometendo o recebimento da obra pela Fiscalização, e esses custos de manutenção estão inclusos nos preços dos serviços deste item.

A empresa Contratada deverá fotografar esses dispositivos antes, durante e após os serviços de limpeza/desobstrução, inclusive no decorrer da obra onde receber os serviços para comprovar a realização da manutenção. O cadastro desses dispositivos juntamente com as fotos servira de controle para medição e pagamento, e fará parte do Relatório de Acompanhamento da obra, e esses custos estão no preço dos serviços.

A forma de medição e pagamento obedecerá ao que segue:

Remoção manual de resíduos será por metro cúbico, efetivamente retirado para limpeza e desobstrução da rede de drenagem/esgoto. Incluso no preço todos os custos com mão de obra, ferramentas, instrumentos necessários a execução dos serviços;

Remoção de resíduos em rede de drenagem/esgoto utilizando equipamentos (veículo tanque com equipamento de sucção) será por metro cúbico, efetivamente limpa e desobstruída. Incluso no preço todos os custos com mão de obra, ferramentas, instrumentos, equipamentos, necessários a execução, local de bota fora devidamente licenciado pelo órgão ambiental da cidade onde os serviços estão sendo realizado, e demais operações necessárias.

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4.3.5.5 – Infra e superestrutura de pavimento

Conforme já informado neste caderno, a CODEBA optou por adequar o pavimento dos acessos rodoviários dessa unidade portuária para atender as Normas de Segurança, para restabelecer o bem do patrimônio público, para aumentar a vida útil desses bens e para dotá-los de maior segurança aos utentes.

Quando recebida a Ordem de Serviço, a empresa Contratada juntamente com a

Fiscalização fará inspeção em todos os acessos rodoviários que receberão os serviços de adequação das vias, objeto deste caderno de encargos, visando conhece-los, e para que possibilite o cadastramento das áreas danificadas (pavimentos, nos dispositivos de drenagem, taludes, meio fio, passeios, etc.) tudo em conformidade com o estabelecido no Plano de Obras, aprovado pela CODEBA.

Quando da elaboração deste caderno de encargos o que está prevalecendo nos segmentos são as trincas, a falta de revestimento asfáltico, e o comprometimento de base e sub-base em alguns locais. Mas, já existem locais com tendências de agravamento, e neste caso o cadastro da situação instalada quando da verdadeira realização da obra pode auxiliar a Contratada no seu planejamento, como também, à Fiscalização no controle dos serviços. Sendo assim, para evitar divergências entre as partes, a Contratada deverá elaborar planta de localização dos danos existentes no pavimento do (s) acesso (s) rodoviário (os) e demais edificações já mencionadas neste item, todos comprovados também com registro fotográfico, que justifique a adoção do tipo de correção a ser utilizado. Então, a empresa Contratada realizará o cadastro das áreas de maneira que fique registrada a necessidade de execução dos diversos tipos de serviços, especificados neste caderno de encargos. Os custos dos serviços desse cadastramento estão inclusos no preço dos serviços do item referente a cadastro técnico multifinalitário, já mencionado.

O transporte de todo material para execução de restabelecimento de infra e ou superestrutura do pavimento desde a origem (jazida ou do distribuídos/fornecedor/fabrica/usina) até os locais dos diversos serviços na obra (Porto de Aratu, no município de Candeias – Ba.) será através de veículo de carga, se deslocando em estrada pavimentada, em perfeita condição de tráfego, possibilitando o cumprimento da velocidade máxima estabelecida pelos órgãos fiscalizadores e ou empresas administradoras das vias. O pagamento de transporte de qualquer material entre a origem da jazida/usina na região da obra, até o canteiro e os diversos locais de execução dos serviços está incluso no preço unitário de itens em planilha de serviços, neste estão inclusos os custos com carga, descarga, armazenagem, tempo de espera do caminhão e demais operações necessárias.

4.3.5.5.1 – Estaqueamento das vias e controle

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Para adequação do Projeto de Engenharia dos pavimentos e dispositivos de drenagem das vias nos acessos rodoviários internos do Porto, e que fazem parte destas obras, foram estaqueados conforme constata-se em planta, e nessas constam também as fotos dos segmentos para demonstrar a situação do pavimento em cada trecho, no momento de elaboração destes elementos técnicos.

Observa-se o estado de cada segmento, e em cada situação deverá ser realizado um tipo de serviço, conforme especificado neste caderno de encargos. Porém, se existir delonga para início da obra, e ocorra agravamento nos danos dos pavimentos, a Fiscalização juntamente com a empresa Contratada poderá utilizar outro tipo de serviço em relação ao inicialmente especificado para aquele segmento, mas, desde que esse seja especificado neste caderno de encargos, devidamente justificado pela Contratada e aceito pela Fiscalização que irá submeter à CODEBA para aprovação.

Para realização destas obras, a CODEBA classificou o pavimento em situações técnicas, devidamente definidas nos segmentos, especificadas neste item de pavimentação e desenhos, que formam o Projeto de Adequação do pavimento das vias internas do Porto.

4.3.5.5.2 – Recomposição do pavimento

A empresa Contratada, juntamente com a Fiscalização, observará a superestrutura e a infraestrutura do pavimento existente para quando for executar os serviços de recomposição dos segmentos danificados, sejam atendidas as mesmas características, de maneira a conservar os cálculos existentes. Entretanto, nos locais onde o dimensionamento não for compatível com o Projeto (camadas da infra encontrem-se abaixo de 0,20 cm e ou o material que as compõem não atendam as recomendações das Normas Técnicas para esse tipo de trafego), deve a Contratada complementar ou substituir se necessário, desde que seja comprovada através de fotos, levantamentos e devidamente justificada pela Contratada, e tenha a aprovação da Fiscalização.

Tratando de adequação de pavimento, as espessuras das camadas de infra e superestrutura poderão variar a depender de cada situação instalada no segmento dos acessos rodoviários do Porto, quando do efetivo início da obra. Sendo assim, fica estabelecido:

Espessuras finais das camadas adequadas

• Revestimento em CBUQ..................e = 0,12 m (existentes de 0,05 até 0,12)

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• Base em Brita graduada ................ e = 0,30 m (existentes de 0,20 a 0,30)

• Sub-base em areia ............... .........e = 0,40 m (existentes de 0,20 até 0,40)

Espessura Total e = 0,82m

Os serviços de adequação dos pavimentos das vias internas do Porto de Aratu devem atender as especificações a seguir:

4.3.5.5.3 – Tapa - buraco

Entenda como tapa-buraco o preenchimento da cavidade descontinua no pavimento. A empresa Contratada atenderá as NORMAS DNIT 153/2010 e 154/2010.

Nos segmentos onde a pista apresentar descolamento de pavimento e ou degradação do pavimento com cavidades descontinuas, mas, que exista a base será realizado o serviço de tapa-buraco, sendo utilizado CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente), sobre a pista de rolamento existente, como também nos acostamentos, a critério da Fiscalização.

A execução deste tipo de serviço deve ser na conformidade dos buracos (panelas). Constata-se o defeito de natureza muito grave, uma vez que afetou estruturalmente o pavimento, permitindo o acesso das águas superficiais indesejáveis às demais camadas da estrutura. E, o grave no que

se refere às condições funcionais, pois interfere no parâmetro de irregularidade longitudinal e, por consequência, na segurança do tráfego e no custo operacional. As causas deste defeito estão relacionadas com o estágio terminal de trincamento por fadiga e/ou desintegração localizada na superfície do pavimento (desgaste ou desagregação de severidade alta).

Existem duas maneiras de executar os serviços, sendo:

1. Tapa-buraco manual

É o reparo superficial do pavimento asfáltico existente, na profundidade da camada efetivamente do revestimento asfáltico, cuja execução se faz por processo preponderantemente manual.

As camadas laterais a panela que estejam comprometidas deverão ser removidas, para a correção do pavimento, e esses serviços deverão ser executados com

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equipamentos de porte, adaptáveis a natureza dos serviços, conforme já especificado neste caderno de encargos.

A empresa Contratada utilizará materiais de boa procedência e que estejam em conformidade com as Especificações técnicas do DNER/DNIT.

A critério da Fiscalização alguns locais poderão necessitar de complementação da base de brita graduada, então, a Contratada fornecerá e lançará esse material,

posteriormente será aplicada a imprimação e na sequência das etapas a camada de imprimação/ligante, depois de CBUQ numa espessura mínima de 4 cm e máxima de 12 cm, de maneira que seja alçando a cota do pavimento asfáltico existente, permitindo segmentos regulares e nivelados.

As especificações técnicas para o preparo e aplicação do Concreto Betuminoso Usinado a Quente - CBUQ, imprimação/pintura ligante, como também as operações de transporte, devem obedecer às Normas DNIT, já mencionadas em itens anteriores. Fazem parte do preço unitário destes serviços o fornecimento de CBUQ; carga, descarga e transportes; acondicionamento e aquecimento se necessário e o manuseio; toda mão de obra, ferramentas e equipamentos necessários; bem como a limpeza de toda a superfície, a coleta e descarte em caçamba do resíduo da varrição.

A empresa Contratada fornecerá e executará complementações de base ou sub-base

A forma de medição e pagamento obedecerá ao que segue:

Recomposição de sub-base em areia será por metro cúbico, efetivamente executada, medido na pista após adensamento. No preço estão incluídos os custos com fornecimento de todos insumos, transporte de todos materiais, lançamento, espalhamento e adensamento de areia, e demais serviços necessários a conclusão da sub-base;

Recomposição de base em brita graduada será por metro cúbico, efetivamente executada, medido na pista após compactação. No preço estão incluídos os custos com fornecimento de todos insumos, transporte de todos materiais, lançamento, espalhamento e compactação da brita graduada, e demais serviços necessários a conclusão da base;

Tapa buraco será por metro cúbico de massa asfáltica (usinado a quente), efetivamente utilizada, medido na pista após compactação. No preço estão incluídos os custos com fornecimento de todos insumos; remoção de cama-

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da trincada em CBUQ, efetivamente removida; remoção e estocagem do resíduo; imprimação e demais serviços necessários a execução do serviço.

4.3.5.5.4 – FRESAGEM

Entende-se como fresagem a frio a operação em que é realizado o corte ou desbaste de uma ou mais camada (s) do pavimento asfáltico, por processo mecânico a frio, sendo atendidas as condições gerais e as especificas a seguir:

Condições Gerais

a) O serviço de fresagem deve ser iniciado somente após a prévia marcação das áreas a serem fresadas e observadas as profundidades de corte e rugosidade indicadas no projeto de engenharia.

b) Deve ser implantada, no trecho dos serviços, sinalização provisória de regulamentação e advertência para a execução da obra. Durante a execução dos serviços, caso haja degraus, se inevitáveis, deve ser implantada sinalização específica estabelecida pelo DNIT, para advertir a sua existência aos usuários, principalmente aos condutores de veículos de carga.

c) Ainda que a fresagem seja a etapa preliminar para a reciclagem de pavimentos asfálticos, e nesse caso, a área fresada não deva permanecer por mais de 3 (três) dias sem o devido recobrimento, o objeto deste caderno de encargos não contempla

a reutilização do material asfáltico removido.

d) Aplica-se também a fresagem em revestimentos asfálticos sobre o tabuleiro das obras-de-arte especiais, em áreas deterioradas, na regularização de pavimento de encontros e como melhoria do coeficiente de atrito, em locais de alto índice de derrapagem.

e) A pista fresada só deve ser liberada ao tráfego se não oferecer perigo aos usuários, isto é, a rodovia deve estar livre de materiais soltos ou de problemas decorrentes da

fresagem, tais como degraus, ocorrência de buracos e descolamento de placas.

Condições Específicas

a. Os equipamentos de fresagem devem ser os mais adequados para a realização do serviço, de acordo com o tipo de fresagem.

A máquina fresadora, deverá ter as seguintes características: - sistema autopropulsionado, que permita a execução da fresagem, de modo uniforme, da(s) camada(s) do pavimento, na espessura de corte ou desbaste determinada pelo projeto; - dispositivo que permita graduar corretamente a profundidade de corte, fornecendo uma superfície uniforme; - capacidade de nivelamento automático e precisão de corte que permitam o controle da conformação da inclinação transversal, para atender ao projeto geométrico; - cilindro fresador, do tipo específico para a fresagem, construído em aço especial, para girar em alta rotação, onde são fixados os dentes de corte; - dentes

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de corte do cilindro fresador, constituídos por corpo forjado em aço, com ponta de material mais duro que proporcione rugosidade perfeita, cambiáveis, facilmente extraídos e montados por procedimentos simples e práticos. A rugosidade resultante na pista é definida para cada tipo de fresagem: fresagem padrão – espaçamento de 15 mm, aproximadamente, entre os dentes de corte; fresagem fina – espaçamento de 8 mm, aproximadamente, entre os dentes de corte; microfresagem – espaçamento de 2 a 3 mm entre os dentes de corte; - dispositivo tipo esteira, que permita a elevação do material fresado do pavimento para a caçamba do caminhão

simultaneamente com a execução da fresagem; e dispositivo que permita a aspersão de água, para controlar a emissão de poeira na operação de fresagem. Mas, a empresa Contratada poderá adquirir outras com características semelhantes desde que a produtividade seja igual ou maior que a especificada neste item.

b. Vassoura mecânica autopropulsionada e que disponha de caixa para

recebimento do material, para promover a limpeza da superfície fresada;

c. Caminhão basculante provido de lona, cap. 10 m³;

d. Caminhão tanque, para abastecimento do depósito de água da fresadora;

e. Compressor de ar;

f. Serra de disco e rompedor pneumático, que permitam execução de arremates e cortes perpendiculares;

g. Carreta equipada com prancha apropriada para transporte do equipamento de fresagem;

h. Demais equipamentos necessários.

Modalidades de aplicação da fresagem Em função da área a ser fresada, serão empregadas as seguintes modalidades:

a) Fresagem contínua – consiste na execução da fresagem na largura

total da pista com a utilização predominante de equipamento de grande porte, podendo ser empregados equipamentos de pequeno e médio porte para acabamentos, em áreas limitadas por canteiros, dispositivos de drenagem e outros.

b) Fresagem descontínua – constitui fresagem descontínua aquela aplicada em áreas descontínuas, de comprimentos e larguras variáveis, podendo atingir a largura total de uma ou mais faixas de tráfego. Nas intervenções em remendos menores são indicados equipamentos de pequeno e médio porte.

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c) Fresagem em cunha ou fresagem de garra – designação da fresagem executada na borda da pista, junto à sarjeta, inclinando-se o cilindro fresador, com o objetivo de promover a ancoragem da nova camada de revestimento. Deve ser observado o abaulamento ou declividade transversal do pavimento existente antes da sua execução, a fim de evitar inclinações que podem causar desconforto ou risco ao usuário.

d) Fresagem para correção da inclinação do pavimento – fresagem aplicada para

correção ou alteração das inclinações transversal e longitudinal do pavimento existente, sendo frequente em obras de duplicação de rodovia, porém existe alguns segmentos que as inclinações devem ser revistas para evitar o acumulo de água em pontos localizados.

e) Fresagem de arremate – é a fresagem do pavimento aplicada no entorno de interferências (boca-de-lobo, tampão de caixa de visita etc.), geralmente executada com equipamento de pequeno porte, em complementação à fresagem executada com equipamento de grande porte.

Execução

a. As áreas a serem fresadas estão definidas neste item de pavimentação,

juntamente com os desenhos referentes ao estaqueamento. Nos desenhos constam as fotos que demostram a situação do pavimento por trechos;

b. As áreas estabelecidas para receberem os serviços devem ser delimitadas com eventuais ajustes, definidos no campo pela Fiscalização e Contratada, na conformidade das Normas do DNIT;

c. Quando o material da fresagem for destinado à reciclagem, anteriormente à fresagem deve ser retirado o excesso de sujeira e resíduos da superfície do

pavimento, por meio de varrição mecânica;

d. A fresagem do revestimento, na espessura recomendada pelo projeto e verificada “in loco”, deve ser iniciada na borda mais baixa da faixa de tráfego, com a velocidade de corte e avanço regulados a fim de produzir granulometrias adequadas, se necessário, de agregados que deverão ser utilizados na reciclagem;

e. No decorrer da fresagem deve ser observado o jateamento contínuo de água, para resfriamento dos dentes da fresadora e controle da emissão de poeira;

f. Durante a operação de fresagem, o material fresado deve ser elevado pelo dispositivo tipo esteira, que faz parte da fresadora, para a caçamba do caminhão e transportado para o local para seu reaproveitamento ou para o bota-fora.

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g. Os locais que receberam intervenção da fresagem devem ser limpos, preferencialmente por vassouras mecânicas, podendo ser usados, também, processos manuais se a Fiscalização autorizar. Recomenda-se que em seguida seja aplicado jato de ar comprimido ou água, para finalizar a limpeza.

h. Deve ser realizado tratamento da superfície fresada onde permaneçam buracos ou desagregações. Nestas ocorrências, devem ser executados os serviços de reparos necessários, em conformidade com a respectiva Norma de Especificação de Serviço

do DNIT. O material solto deve ser removido por fresagem ou qualquer outro processo apropriado. Posteriormente, deve ser executada a recomposição, se necessária, da camada granular subjacente e/ou execução de camada adicional de concreto asfáltico, após a necessária limpeza da superfície e aplicação da pintura de ligação;

i. O local de bota fora do material resultante da fresagem, deverá ser fora da área

portuária. Essa área de destino final devidamente licenciada pelo órgão ambiental, deve estocar por tempo indeterminado esse resíduo, sem nenhum custo adicional para CODEBA. A distância do local de bota fora é de até 20 km.

j. Estes serviços devem ser fotografados para que fiquem registradas as espessuras

das camadas por segmentos que receberam fresagem. Este acompanhamento fotográfico integrara os relatórios Fotográficos e de Cadastro Técnico, e os custos fazem parte do item de “as built e cadastro técnico multifinalitário.

A forma de medição e pagamento será por metro cúbico de fresagem, medido geometricamente na pista, efetivamente executado. Estão incluídos no preço todos os custos com todos os serviços necessários a fresa, limpeza, e demais operações/serviços necessários.

4.3.5.5.5 – Remoção de base e ou sub-base

Os serviços de remoção de base e ou de sub-base ao longo do pavimento existente, deverão ser realizados, quando constatado pela Fiscalização e empresa Contratada a necessidade de corrigir a "franja capilar", resultante da ascensão capilar a partir do lençol d'água, obedecendo às leis da capilaridade. A influência produzida pela "franja capilar" deve ser eliminada, ou reduzida, pelos rebaixamentos do referido lençol freático. De um modo ou de outro, há sempre a necessidade indiscutível de manter-se o lençol freático a profundidades de 1,50 a 2,00 metros do subleito das rodovias, dependendo do tipo de solo da área considerada.

Quando da elaboração do PB se embasou na contagem classificatória de veículos que trafegam no local, e foi estimando IS 5% para subleito. Mas, constatado através dos resultados dos ensaios/sondagens, que o subleito e ou reforço de subleito tem o Índice de Suporte IS ≥ 10% e ou a sub-base o IS ≥ 20%, então, não será necessário

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remove-las na totalidade, apenas nos locais onde esses índices forem inferiores, devidamente justificado pela empresa Contratada e aprovado pela Fiscalização. Entretanto, se confirmado que esses Índices Suportes estão abaixo dos percentuais mencionados, essas camadas da infraestrutura do pavimento em alguns trechos dos segmentos em adequação serão removidas.

Considerando o número de operações de eixo padrão durante o período de projeto (25 anos), e de uma previsão de crescimento anual do volume de trafego de 20% foi

dimensionada a estrutura (sub-base, base) do pavimento, amparada nas recomendações do DNER – DNIT (Método de Dimensionamento de Pavimentos Flexíveis).

No subleito onde o fluxo d’água é intenso será implantado dispositivo de drenagem subterrânea no meio da pista para retirar esse veio d’água que aflora. Foi adotado como índice de suporte do subleito o valor absoluto de CBR = 6,0% para dimensionamento do pavimento.

Os materiais removidos, tipo brita, arenoso e/ou areia, deverão ser estocados para reutilização, se os resultados de ensaios segundo as normas do DNER ES 280/97, 281/97, 282/97 e 301/97 forem satisfatórios. Aqueles, exceto a brita, que não atenderem serão lançados como aterro ou como bota-fora, num local estabelecido pela Fiscalização e pela Prefeitura do Município de Candeias, respectivamente. No caso de aterro será dentro da área portuária em local a ser definido pela Fiscalização, já para o bota-fora será fora da área portuária, nos casos sendo considerada uma distância média de 5 km.

A forma de medição e pagamento para os itens de remoções de base e sub-base será por metro cúbico, medido geometricamente na pista. Está incluído no preço os custos com fornecimento de todos os insumos, transporte, equipamentos, carga, descarga, e estocagem com espalhamento para secagem dos materiais e demais operações.

4.3.5.5.6 – Remoção e reassentamento de meio-fio

Os meios-fios existentes nos acessos rodoviários em adequação, que apresentam danos, desnível ou desalinhamento serão removidos, e posteriormente reassentados, aproveitando peças que estejam em bom estado de conservação. Quando essas peças apresentarem desgastes, a critério da Fiscalização, a Contratada fará a substituição por outras com as mesmas características (pétreo ou em concreto padrão DNIT) em perfeitas condições.

A empresa Contratada deve remover as peças pré-moldadas com cuidado para que não aconteçam danos. Caso ocorram, e comprovados pela Fiscalização que tenham

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sido por responsabilidade da Contratada, caberá a construtora o ônus pela reposição da peça danificada.

O assentamento dessas peças obedecerá aos alinhamentos estabelecidos no projeto. As peças ficarão sobre uma base de concreto simples, com traço 1:4:8, e rejuntadas com argamassa de cimento e areia no traço 1:3.

Existirá locais em que os meios-fios de contorno das vagas de carretas e de contorno

de calçadas e jardins são moldados “in loco”, conforme indicado nos desenhos de projeto. Neste caso, se estiverem desalinhados ou quebrados deverão ser substituídos por novos o que não existia na época da elaboração deste caderno.

A forma de medição e pagamento para os serviços discriminados a seguir, obedecerá:

A remoção de meio-fio será medida por metro linear efetivamente removido e estocado. Está incluído no preço da execução, o fornecimento de todos os serviços e as demais operações necessárias;

Fornecimento de peças pré-moldadas será por metro linear, efetivamente utilizada/implantada. Está incluído no preço os custos com insumos, inclusive transporte de material até o local dos serviços;

Assentamento de peças pré-moldadas com aproveitamento ou fornecimento será em metro linear, efetivamente executado. Está incluído no preço fornecimento e transporte de todos os materiais necessários ao assentamento da peça, inclusive transporte até o local dos serviços. Os custos com os serviços de regularização e apiloamento de fundo de vala, camadas preparatórias, rejunte e demais insumos e serviços necessários ao assentamento também estão no preço deste serviço.

4.3.5.5.7 – Reforço de subleito

Em alguns trechos onde a Fiscalização juntamente com a empresa Contratada detectarem a necessária de recuperação do subleito, deverá o Construtor justificar para que a Gerência de Infraestrutura aprove ou não. O objetivo é ter o esclarecimento técnico para então autorizar a realização, de maneira que a capacidade suporte do pavimento não fique comprometida. O preparo de subleito deverá ser executado de acordo com as especificações apresentadas.

A depender do resultado das analise de sondagem para cada local, e verificado o nível do lençol freático no trecho, se necessário, deverá ser implantado dispositivo de drenagem subterrânea tipo espinha de peixe para eixo de pista ou dreno profundo na lateral da pista (pé de encosta). Para o caso de drenagem no eixo da pista deverá ser realizado o reforço do subleito, e se tratando de região de massapé deve-se

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utilizar areia. Neste caso a Fiscalização deverá se certificar “in loco” da necessidade deste serviço.

Obtido o greide existente no projetado/existente desses acessos rodoviários, procede-se uma compactação final com rolos de rodas lisas, segundo técnicas descritas, de modo que assegure o máximo de densidade da base, que deve ser igual a 100% em relação à massa obtida no ensaio DNER-ME 48-64, e o teor de umidade deverá ser a umidade ótima do ensaio citado +2%. Em seguida deve ser

feita a verificação das seções transversais do trecho utilizando-se gabaritos apropriados. Todas as depressões ou saliências devem ser corrigidas.

Quando elaborado o PB se embasou na contagem classificatória de veículos que trafegam no local, sendo estimando IS 5% para subleito. Mas, constatado através dos resultados dos ensaios/sondagens que o subleito e ou reforço de subleito tem o Índice de Suporte IS ≥ 10% e ou a sub-base o IS ≥ 20%, então, não será necessário remove-las na totalidade, apenas nos locais onde esses índices forem inferiores. Entretanto, se confirmado que esses Índices Suportes estão abaixo dos percentuais mencionados, essas camadas da infraestrutura do pavimento serão removidas na totalidade, nos trechos mais críticos.

Considerando o número de operações de eixo padrão durante o período de projeto (25 anos), e de uma previsão de crescimento anual do volume de trafego de 20% foi dimensionada a nova estrutura (sub-base, base) do pavimento, amparada nas recomendações do DNER – DNIT (Método de Dimensionamento de Pavimentos Flexíveis). Então, para implantação de nova estrutura do pavimento deverá ser removida a espessura variável (≥40 cm e ≤ 71 cm), através da operação de corte, necessária e desde que fique comprovado que o material existente naquela espessura não atende à estrutura de pavimento para trafego diário de 200 veículos, com carga por eixo simples e com 2 eixos variando de 5 t a 6 t (dianteiro) e 8 t a 25 t (traseiro), conforme demonstrado na tabela de composição diária de trafego, disponibilizada neste caderno de encargos.

A Contratada fará o controle dos serviços realizados, através dos ensaios necessários, na quantidade estabelecida por Normas da ABNT e DNIT para cada área em serviço, conforme especificados neste caderno de encargos.

a) Corte ou escavação

Será realizado o corte na pista de rolagem de maneira que sejam removidas as camadas de materiais com abaixa capacidade suporte, conforme estabelecido em Normas.

Entenda-se como corte os serviços de escavação até os limites da espessura já mencionados, para que seja executada a adequação, ou seja, a construção da caixa para implantação da nova infraestrutura do pavimento. Entretanto,

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caso exista sob a camada de base, material tipo areia fina ou arenoso, que atenda a ES 301/97 e os ME 030, 049, 080, 082, 092,036 e 129/94 do DNER essa não será removida no todo, apenas o necessário para implantação de parte da nova infraestrutura (base em brita e revestimento asfáltico), salvo os casos para alteração de greide. A escavação será executada mediante a utilização racional de equipamentos adequados, que possibilite a execução dos serviços sob as condições

especificadas e produtividade requerida. O serviço será precedido de delimitação da área a ser escavada e de serviços auxiliares tais como: reparo do terreno para acesso de máquinas, sinais de advertência, etc. A Contratada deverá obedecer as instruções do DNER ES 278, 279 e 280/97.

Além das operações acima descritas, deve-se tomar um cuidado especial em relação à drenagem, que já deve estar totalmente concluída.

A camada de areia será dispensável quando se tratar de passeios, caminhos e vias com declividade longitudinal bastante acentuada.

Execução

Regularização do subleito

Após a terraplenagem será necessário relocar e nivelar eixo e bordos das caixas dos trechos de segmentos que estão sendo adequados, a fim de que seja procedida a sua conformação geométrica, através de pequenos cortes e complementações.

Compactação do subleito

Em seguida ao procedimento anterior, o subleito, deverá ser escarificado na profundidade de 20 cm, e trabalhado mecanicamente (umedecido, homogeneizado e por fim compactado), de tal modo a ser obtida uma superfície estável e de acabamento adequado ao assentamento da sub-base e base, conforme perfil transversal existente.

Controle tecnológico

Ensaios a serem procedidos no material do subleito:

• Ensaio de compactação (método DNER-NE-48-64, para determinação da massa específica aparente seca, máxima), nas amostras coletadas em pon-

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tos alternados (eixo e bordos) do arruamento ou caminho, equidistante longitudinalmente de 50,00m;

• Determinação do teor de umidade ótima referente ao ensaio anterior;

• Verificações, após realização dos serviços;

• Determinação da massa específica aparente “in situ” nos pontos correspondentes aqueles onde foram coletadas amostras de que trata, a fim de ser calcular o grau de compactação, que deverá ser no mínimo 100%

daquele obtido no ensaio do item citado.

Equipamentos

São indicados e necessários os seguintes:

Motoniveladora pesada, provida de escarificado;

Veículo provido de dispositivo espargidor de água;

Rolo compactador de pneus;

Outros que a Contratada julgar necessário.

Esses serviços só existirão se constatado a necessidade de solucionar veios d’agua que estejam comprometendo o subleito e demais camadas da infraestrutura do pavimento.

A forma de medição e pagamento para execução de reforço de subleito será por metro cúbico, efetivamente executado, medido geometricamente na seção transversal da pista, após adensamento, acabamento e demais operações. Está incluído no preço o fornecimento de todos os insumos, carga e transporte de todos materiais até o local dos serviços, lançamento, espalhamento, adensamento, acabamento e demais operações necessárias a execução da sub-base.

4.3.5.5.8 – Sub-Base

Em alguns trechos dos segmentos onde a critério da Fiscalização seja necessária recuperação ou complementação da sub-base para restaurar a infraestrutura do

pavimento será utilizado areia.

A sub-base a ser recuperada utilizará material que apresente CBR ≥ 30%, IG ≤ 0 e Expansão ≤ 1%, na espessura necessária para atender o projeto, compreendendo as operações de lançamento, espalhamento, adensamento e acabamento do material importado.

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O material a ser utilizado, será proveniente de jazida devidamente controlada e licenciada, aprovada pela Fiscalização, tanto na exploração como na execução. Será considerada uma distância de até 45 km da jazida ao local de execução do serviço. Está incluído no preço do material (areia) royalties sobre utilização da jazida, carga, transporte, tempo de espera do caminhão basculante, armazenagem, e demais operações necessárias.

As operações para construção da sub-base serão realizadas na pista, devidamente preparada na largura desejada e nas quantidades que permitirão após o adensamento, acabamento e demais operações ser obtida a espessura de projeto (não poderá ser inferior a 20 cm) e as normas do DNER-ES-301/9.

A forma de medição e pagamento de execução de sub-base será por metro cúbico, medido geometricamente na seção transversal da pista, após adensamento ou compactação, acabamento e demais operações. Está incluído no preço o fornecimento de todos os insumos, carga e transporte de todos materiais até o local dos serviços, lançamento, espalhamento, adensamento ou compactação, acabamento e demais operações necessárias a execução da sub-base.

4.3.5.5.9 – Base (brita graduada)

Em alguns trechos dos segmentos onde a critério da Fiscalização seja necessário a recuperação ou complementação da base para restaurar a infraestrutura do pavimento, será utilizado brita graduada.

A base a ser recuperada sobre a camada de sub-base será construída com material que apresente CBR ≥ 80%, na espessura necessária para atender o projeto ou a situação instalada “in loco”. Essa compreenderá as operações de

lançamento, espalhamento, umedecimento, compactação e acabamento do material importado.

O material a ser utilizado, será proveniente de jazida devidamente controlada e licenciada, aprovada pela Fiscalização, tanto na exploração como na execução. Será considerada uma distância de até 45 km da jazida ao local de execução do serviço. Estão incluídos no preço do material (brita graduada) royalties sobre utilização da jazida, carga, transporte, tempo de espera do caminhão basculante, armazenagem, e demais operações necessárias.

As operações para construção da base do pavimento serão realizadas na pista, devidamente preparada na largura desejada e nas quantidades que permitirão após a compactação, acabamento e demais operações necessárias ser obtida a espessura de projeto (não poderá ser inferior a 20 cm) e as normas do DNER-ES 303/97.

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A forma de medição e pagamento para execução de base em brita graduada será por metro cúbico, medido geometricamente na seção transversal da pista, após compactação, acabamento e demais operações. Estão incluídos no preço fornecimento de todos insumos, transporte de todos os materiais até o local do serviço, lançamento, espalhamento, umidificação, secagem, homogeneização, compactação mecânica, acabamento e todas as operações necessárias a completa execução da camada de base do pavimento.

4.3.5.5.10 – Revestimento asfáltico

Nos trechos onde o revestimento em concreto asfáltico estiver totalmente retirado será aplicado a imprimação, conforme as Especificações Gerais do DNER-ES306/97.

Para os trechos em que for retirada só a camada superficial do revestimento asfáltico, ou no caso de haver recomposição do recapeamento existente, será aplicada pintura ligante conforme as Especificações Gerais do DNER-ES-307/97.

Após a cura da imprimação e ou da pintura ligante será aplicada a (s) camada (s) de Concreto Betuminoso Usinado a Quente, com espessura que pode variar de 5,0 a 12,0 cm sobre a largura da pista de rolagem, considerando cada situação encontrada nesses acessos rodoviários. Já nos acostamentos a espessura será de 4,0 cm.

As camadas de CBUQ devem ser lançadas de maneira que, quando devidamente compactadas, estas venham coincidir com a superfície do pavimento existente nas áreas de recomposição, e na área de implantação do novo pavimento deve atender a cota do trecho existente.

A Contratada fará o controle dos serviços realizados, através dos ensaios necessários, na quantidade estabelecida por Normas da ABNT e DNIT para cada área em serviço, e obedecerá também às Especificações Gerais de DNER.

a) Imprimação

Imprimação é a pintura asfáltica aplicada sobre camadas não tratadas e dotadas de alguma permeabilidade, com o objetivo de: a) Aumentar a coesão da superfície da camada pela penetração do material asfáltico empregado; b) Conferir um certo grau de impermeabilidade à camada; c) Promover condições de aderência entre a base e a camada asfáltica a ser sobreposta.

Nota:

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1- A diferença fundamental entre uma imprimação e uma pintura de ligação é que, na primeira, o material asfáltico deverá penetrar na camada e, na segunda, não deverá ocorrer qualquer penetração.

Uma vez executada a base, a mesma deverá ser convenientemente preparada para que seja efetuada a imprimação, utilizar-se-á asfalto diluído CM 30 cuja taxa deverá ser de 1,2 l/m².

A varredura da pista antes da execução da imprimação será obrigatória, podendo ser feita com vassouras mecânicas rotativas, manualmente ou mesmo com ar comprimido.

Deverão ser obedecidas as Especificações Gerais do DNER-ES-306/97.

A forma de medição e pagamento para execução de imprimação será por metro quadrado, efetivamente executado. Estão incluídos no preço os custos com o fornecimento de todos os insumos, transporte de todos os materiais até o local dos serviços, aplicação e demais operações necessárias.

b) Pintura de ligação

Pintura de Ligação é a pintura asfáltica aplicada com o objetivo de promover a aderência de uma camada asfáltica com a subjacente, e, conferir um certo grau de impermeabilidade à camada. Essa pintura poderás ser aplicada nas seguintes condições: a) Sobre a superfície de uma camada asfáltica nova ou antiga, previamente à execução de um reforço, recapeamento, ou mesmo de um tratamento de rejuvenescimento; b) Sobre a superfície de uma camada coesiva não asfáltica e impermeável; c) Sobre pinturas asfálticas aplicadas anteriormente e que pela ação do tráfego e intempéries tenham perdido o seu poder ligante.

Este serviço será executado nos trechos onde atender as condições a cima especificadas, a critério da Fiscalização.

A varredura da pista será obrigatória, podendo ser feita com vassouras mecânicas rotativas, manualmente ou mesmo com ar comprimido.

O material asfáltico a ser utilizado deverá ser a emulsão RR2C com polímero recortada na proporção de 60% de emulsão e 40% de água limpa. A taxa utilizada deverá ser 1,2L/m2.

Os materiais utilizados e o modo de execução deverão obedecer ao que prescreve a Norma DNER-ES-P-15-71.

Os custos desse serviço estão inclusos no preço da camada vedação para este subitem.

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Nota:

1- A diferença fundamental entre uma imprimação e uma pintura de ligação é que, na primeira, o material asfáltico deverá penetrar na camada e, na segunda, não deverá ocorrer qualquer penetração.

A forma de medição e pagamento para execução de pintura ligante será por metro quadrado, efetivamente executado. Estão incluídos no preço os

custos com o fornecimento de todos os insumos, transporte de todos materiais até o local dos serviços, aplicação e demais operações necessárias.

c) Concreto Betuminoso Usinado a Quente - CBUQ

Após o cumprimento do tempo legal de cura do asfalto diluído, deverá ser executado uma camada total com até 12,0 cm de espessura, em Concreto Asfáltico Usinado a Quente – CBUQ, espalhada a quente sendo essas camadas de 4,0 cm. Entre as camadas será aplicada pintura de ligação. Deverão ser obedecidas as Especificações Gerais do DNER-ES-313/97. A espessura da nova camada de CBUQ vai depender da realidade existente quando da efetiva remoção da velha camada através do serviços de fresagem, cabendo à Fiscalização esses registros e controles.

O concreto asfáltico faixa A do DNIT/DNER deverá ser devidamente compactado, e obedecerá as especificações, observando-se as Notas deste

item:

CAP 5,8%

Filler 2,0%

Pó de pedra 22,0%

Areia 26,5%

Brita 3/8” Características

44,0%

Estabilidade 880 Kg

Fluência 10 mm

RBV 75%

Vazios 4%

NOTA:

1. Para efeito de cálculo do volume utilizado, será considerado a densidade do CBUQ de 2,4 t/m³, desse que devidamente comprovado pelo laboratório.

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2. Este traço poderá ser ajustado por laboratório idôneo, contratado pela firma executora dos serviços, desde que seja justificada com antecedência essa necessidade pela Contratada e aprovada pela CODEBA.

3. O traço para o CBTQ a ser adotado na obra deverá ser disponibilizado pelo laboratório, devidamente assinado pelo responsável técnico desse fornecedor, sendo entregue com antecedência para CODEBA.

4. O lançamento do CBUQ na pista só poderá ser autorizado pela Fiscalização, quando o traço fornecido pelo laboratório for aprovado pela CODEBA, independente de algum ajuste, a Contratada deve apresentar o laudo disponibilizado pelo laboratório. A Fiscalização deve ter nos autos o traço a ser utilizado no CBUQ.

5. A abertura ao trânsito deverá ocorrer de conformidade com as Especificações Gerais do DNER/DNIT.

6. Cuidados especiais deverão ser tomados com o controle tecnológico para prevenir o envelhecimento precoce do pavimento asfáltico. Assim sendo dever-se-á efetuar os ensaios de ductilidade, anel e bola e extração ABSOM em placas retiradas do campo, para que seja realizada avaliação de perdas de voláteis durante o processo de mistura na usina. Os custos deste serviço deverão ser diluídos no preço unitário de controle tecnológico/ensaios.

A forma de medição e pagamento obedecerá o que segue:

Fornecimento de asfalto diluído CM – 30, será por tonelada, efetivamente utilizado na obra. Estão incluídos no preço todos os custos referentes à fornecimento de materiais, fabricação, transporte interno, carga, tempo de espera do caminhão e demais necessários;

Transporte de asfalto diluído CM - 30 CBUQ será por tonelada x quilometro, efetivamente transportado. Estão incluídos no preço todos os custos referentes ao transporte desde o local de fornecimento até o local dos serviços, tempo de espera do caminhão e demais necessários;

Execução de imprimação será por metro quadrado, medido geometricamente na pista, contendo as demais operações. Estão incluídos no preço todos os custos referentes à fornecimento de materiais, transporte interno, tempo de espera do caminhão, lançamento, espalhamento, tempo de espera do caminhão, acabamento e demais operações necessárias à execução da imprimação.

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Fornecimento de emulsão asfáltica RR-1C, será por tonelada, efetivamente

utilizado na obra. Estão incluídos no preço todos os custos referentes à fornecimento de materiais, fabricação, transporte interno, carga, tempo de espera do caminhão e demais necessários;

Transporte de emulsão asfáltica RR-1C será por tonelada x quilometro, efetivamente transportado. Estão incluídos no preço todos os custos referentes

ao transporte desde o local de fornecimento até o local dos serviços, tempo de espera do caminhão e demais necessários;

Execução de pintura ligante será por metro quadrado, medido

geometricamente na pista, contendo as demais operações. Estão incluídos no preço todos os custos referentes à fornecimento de materiais, transporte interno, tempo de espera do caminhão, lançamento, espalhamento, tempo de

espera do caminhão, acabamento e demais operações necessárias à execução da pintura de ligação.

Fornecimento de emulsão asfáltica RR-2C, será por tonelada, efetivamente

utilizado na obra. Estão incluídos no preço todos os custos referentes à fornecimento de materiais, fabricação, transporte interno, carga, tempo de espera do caminhão e demais necessários;

Transporte de emulsão asfáltica RR-2C será por tonelada x quilometro, efetivamente transportado. Estão incluídos no preço todos os custos referentes ao transporte desde o local de fornecimento até o local dos serviços, tempo de

espera do caminhão e demais necessários;

Execução de pintura ligante será por metro quadrado, medido geometricamente na pista, contendo as demais operações. Estão incluídos no preço todos os custos referentes à fornecimento de materiais, transporte

interno, tempo de espera do caminhão, lançamento, espalhamento, tempo de espera do caminhão, acabamento e demais operações necessárias à execução da pintura de ligação.

Fornecimento de CBUQ será por tonelada, efetivamente utilizado na obra. Estão incluídos no preço todos os custos referentes à fornecimento de materiais, usinagem, transporte interno, carga, tempo de espera do caminhão

e demais necessários;

Carga de mistura betuminosa a quente CBUQ será por tonelada, efetivamente realizada. Estão incluídos no preço todos os custos referentes à carga, tempo de espera do caminhão e demais necessários;

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Transporte de CBUQ será por tonelada x quilometro, efetivamente transportado. Estão incluídos no preço todos os custos referentes ao transporte desde o local de fornecimento até o local dos serviços, tempo de espera do caminhão e demais necessários;

Execução de revestimento com CBUQ será por tonelada, obtido através do volume medido geometricamente na seção transversal, após compactação,

acabamento e demais operações. Estão incluídos no preço todos os custos referentes à fornecimento de materiais, usinagem, transporte interno, tempo de

espera do caminhão, lançamento, espalhamento, compactação de concreto asfáltico, tempo de espera do caminhão basculante, acabamento e demais operações necessárias à execução do revestimento em concreto asfáltico.

4.3.5.5.11 – Correção na pavimentação em paralelepípedos

Paralelepípedos

Nas ruas A, C, final da B, D, F e demais caminhos na retroarea do píer de Produtos Gasosos, a superestrutura do pavimento é em paralelepípedos, e pode-se constatar que em alguns trechos muitas dessas peças estão soltas e ou desniveladas, sendo necessário a remoção e o reassentamento, obedecendo as características históricas. E quando necessário, a critério da Fiscalização, será complementada a base em brita graduada.

Operações:

a) Remoção de paralelepípedo

Inicialmente será realizada pela Fiscalização e empresa Contratada inspeção mais detalhada para que seja encontrada na época da execução das obras, a (s) causa (s) (falta de drenagem nas laterais, falta de declividade na superfície estradal para condução das águas para local de desague, falta de manutenção na periodicidade correta para recomposição da superestrutura, etc.) do recalque e ou descolamento do pavimento em paralelepípedo.

Existem trechos em que as áreas apresentam peças soltas em função do atrito dos pneus traseiros dos veículos de carga no local de giro da carroceria; outros que os paralelepípedos estão soltos em função de recalque na infraestrutura, sendo criado degrau que possibilita essas peças soltarem.

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Então, na sequência lógica de recuperação desse tipo de pavimentação serão realizados os serviços a seguir:

• Remoção das peças soltas e ou desniveladas, devendo ser estocadas na lateral da área em serviço para posterior utilização;

• Constatada que as peças soltas são em função do giro do veículo de carga, deverá ser complementado o coxim de areia até a cota necessária para que quando reassentadas, o pavimento permaneça na cota de projeto, ou seja,

nivelado com as áreas em bom estado de tráfego;

• Constatada que as peças soltas são em função de recalque da infraestrutura, deverão ser removidos e estocados o coxim de areia, a base de brita e sub-base em areia ou arenoso. Posteriormente, todo material em bom estado de reutilização será aproveitado na recomposição do pavimento, conforme projeto;

• Se for necessário implantação ou correção de drenagem lateral a pista ou rebaixamento do lençol freático sob a infraestrutura do pavimento, a empresa Contratada deverá realizá-la, a critério da Fiscalização, conforme projeto. Neste caso, toda super e infraestrutura do pavimento na área de implantação da drenagem sob o leito estradal serão removidas e estocadas para reutilização.

Realizada a correção da infraestrutura (sub-base e base) do pavimento, devidamente nivelada e compactada, com grau de compactação atendendo às Normas, será lançado coxim de areia com 5 cm de espessura e reassentadas as peças, devendo ser rejuntadas com areia e cimento no traço 1:3.

Quando necessário, a critério da Fiscalização, a empresa Contratada fornecerá materiais tipo areia, arenoso e ou brita para complementar as camadas da infraestrutura (sub-base em areia ou arenoso, base em brita graduada e coxim em areia) quando da recomposição. Caso seja necessário o fornecimento de

paralelepípedo, caberá a Contratada fornecê-lo também.

A forma de medição/pagamento obedecerá ao que segue:

Remoção de paralelepípedo será por metro quadrado, efetivamente executado. Está incluso no preço os custos de todas operações necessárias à remoção, carga e transporte interno para estocagem;

Assentamento de paralelepípedos serão por metro quadrado, efetivamente executado. Está incluso no preço os custos de todas operações necessárias ao assentamento, carga e transporte interno das peças, coxim de areia, rejuntamento e demais operações necessárias;

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Recomposição da sub-base em areia ou arenoso será por metro cúbico, medido geometricamente na seção transversal em campo, após a compactação ou adensamento, o acabamento e as demais operações. Está incluído no preço os custos de todas operações necessárias à carga e transporte interno para estocagem e reutilização dos materiais, e demais operações necessárias;

Recomposição da base em brita graduada será por metro cúbico, medido geometricamente na seção transversal em campo, após a compactação, o acabamento e as demais operações. Está incluído no preço os custos de todas

operações necessárias à remoção, carga e transporte interno para estocagem e reutilização dos materiais da camada com o material e demais operações necessárias;

Fornecimento de paralelepípedo será por metro quadrado, efetivamente utilizado. Está incluso no preço os custos com transporte da jazida/pedreira até o local da obra, localizado dentro do Porto de Aratu, descarga, estocagem e demais operações necessárias;

Fornecimento de brita graduada será por metro cúbico, efetivamente utilizada. Está incluso no preço os custos com transporte da jazida até o local da obra, localizado dentro do Porto de Aratu e demais operações necessárias;

Fornecimento de areia e ou arenoso será por metro cúbico, efetivamente utilizada. Está incluso no preço os custos com transporte da jazida até o local da obra, localizado dentro do Porto de Aratu e demais operações necessárias.

b) Remoção e reassentamento de meio-fio

Observa-se “in loco” que alguns segmentos em meio-fio tipo paralelepípedo e ou peças pré-moldadas para confinamento estão desnivelados e ou tombados, então, devem ser removidos e reassentados obedecendo ao alinhamento e nivelamento histórico do arruamento em conformidade do o greide da via. As

peças pré-moldadas removidas, que estejam bom estado de conservação (sem fissuras e sem quebra) serão reaproveitadas, a critério da Fiscalização, já aquelas com esses tipos de danos serão substituídas por novas conservando a mesma especificação (tipo pré-moldadas padrão DNER).

O serviço de assentamento de meios-fios quer seja com peças reutilizadas ou novas será sobre uma base de concreto simples, com traço 1:4:8, e o rejuntamento entre peças com argamassa de cimento e areia no traço 1:3.

As peças quebradas e fissuradas serão lançadas em bota fora. A critério da Fiscalização serão fornecidas peças novas, com as mesmas especificações técnicas das existentes, ou seja, pré-moldadas de concreto no padrão DNER.

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O assentamento de meio-fio deve obedecer ao alinhamento em relação ao corpo estradal e passeios, e o nivelamento segundo estabelecido no projeto histórico.

A forma de medição/pagamento obedecerá ao que segue:

Remoção de meio fio, será por metro linear, efetivamente removido. Está incluso no preço os custos de todas as operações necessárias a remoção, carga e transporte para estocagem, estocagem e arrumação das peças que estejam em bom estado, como também os serviços de escavação, compactação de fundo de vala, nivelamento, base, rejuntamento e demais operações necessárias a assentamento de meio-fio;

Assentamento de meio-fio será por metro linear, efetivamente instalado. Está incluso no preço todos os serviços de escavação, compactação de fundo de vala, nivelamento, base, reutilização de materiais, e demais custos de todas operações necessárias;

Fornecimento de meio fio será por metro linear, efetivamente utilizado. Está incluso no preço os custos com transporte da jazida/pedreira ou fabrica até o local da obra, localizado dentro do Porto de Aratu, e demais operações necessárias.

4.3.5.6 – DISPOSITIVOS DE DRENAGEM

Introdução

Em função primordial, a drenagem de uma rodovia deve eliminar a água que, sob qualquer forma, atinge o corpo estradal, captando-a e conduzindo-a para locais em que não mais afete a segurança dos dispositivos.

Observa-se “in loco” que a maioria dos acessos rodoviários e pátios do Porto são dotados de dispositivos de drenagem. Entretanto, muitos desses dispositivos encontram-se obstruídos e ou desnivelados e ou quebrados sem cumprir suas funções. Com isso, possibilita o acumulo d’água na infraestrutura do pavimento. Neste sentido é necessário inicialmente sanar a causa para possibilitar a posterior recuperação do pavimento.

O detalhamento construtivo desses dispositivos está no projeto disponibilizado neste caderno. No Projeto de Engenharia adotou-se dois tipos de drenagem, por serem os mais usuais nesses acessos rodoviários dessa unidade portuária, sendo:

I. Drenagem superficial que visa interceptar e captar, conduzindo ao deságue seguro,

as águas provenientes de suas áreas adjacentes e aquelas que se precipitam sobre o corpo estradal, resguardando sua segurança e estabilidade. Para que esse seja

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eficiente, adotou-se nas vias existentes uma série de dispositivos, a saber: Valetas

de proteção de cortes;

• Valetas de proteção de aterros;

• Sarjetas de cortes;

• Sarjetas de aterros;

• Sarjetas de canteiro central;

• Descidas d’água;

• Saídas d’água;

• Caixas coletoras;

• Dissipadores de energia.

II. Drenagem profunda e ou subterrânea que visam interceptar o fluxo de água

subterrânea através do rebaixamento do lençol freático impedindo de atingir o subleito. Recomenda-se aprofundar para 1,5 m a 2,0 m do subleito, resguardando a segurança e estabilidade da estrutura da rodovia. Para que esse seja eficiente, adotou-se nas vias existentes uma série de dispositivos, a saber:

• Drenos profundos nas laterais do acostamento das pistas próximos aos pés de talude/encostas;

• Drena espinha de peixe;

• Colchão drenante;

• Drenos horizontais profundos;

• Valetões laterais;

• Drenos verticais de areia.

Quando da execução da obra, a Contratada conhecendo os dispositivos de

drenagem existentes, e a situação de cada trecho dos segmentos rodoviários, inicialmente deverá ser realizada a desobstrução de toda rede superficial (caixas, canaletas, valetões, calhas, escadarias, etc.), porém se verificada que a umidade aflora na superfície do pavimento e ou nas suas camadas inferiores, há de se implantar dispositivo tipo dreno profundo na lateral da pista, mais precisamente entre o acostamento e o talude, próximo ao pé de talude/encosta lateral a pista.

Quando existir, no pé do talude, valetão ou outro dispositivo de drenagem, nas laterais da pista, efetivamente limpos e consertados, porém, a água aflorar na superfície do corpo estradal (pavimentado) deve-se implantar espinha de peixe no meio da pista, interligando-a aos dispositivos próximos.

4.3.5.6.1 – Drenagem profunda

Conforme mencionado neste caderno de encargos alguns trechos de segmento com encostas (talude) nas laterais precisam de dispositivo de drenagem profunda para

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resolver patologias da infraestrutura do pavimento. Outros necessitará de drenagem subsuperficial para resolver o problema constante de deformação do pavimento devido as condições de saturação no entorno das áreas lindeiras da via.

Para solucionar o problema a depender de cada situação constatada quando da execução da obra serão construídos dois tipos de drenos interligados aos dispositivos do sistema que conduzirão as águas para local seguro sendo:

a) Espinha de peixe composta de tubo, dreno com materiais drenantes e filtrantes;

b) Profunda composta de tubo e ou materiais drenantes e filtrantes.

Durante execução dos drenos, a Contratada deverá remover todo material excedente das escavações ou sobras, das proximidades destes, de modo a não provocar sua colmatação.

Os serviços serão executados obedecendo:

Os drenos subterrâneos deverão ser implantados nos locais onde esses não existirem ou se o existente estiver obstruído. Os serviços serão executados obedecendo:

Com tubo tipo Polietileno de Alta Densidade – PEAD, Ø = 100 mm, corrugado perfurado, ranhura, flexível, e que atenda aos requisitos impostos pelas Especificações Gerais do DNER ES 292/97. Deverá ser protegido com manta geossintético, tipo Bidim OP 30, Fibratex ou similar. O tubo deverá ser de fabricação Tigre, FGS Brasil, NTC Brasil ou similar.

Com brita n.º 01 envolvida em manta geossintético, tipo Bidim OP 30, Fibratex ou similar, conforme detalhe do DNER DPS 05. Para proteção da vala e do material drenante será utilizado geossintético não tecido (gramatura 300g/m2), o qual deverá ser fixado previamente ao solo com grampos de aço CA-50 de 6mm de diâmetro, colocados a cada 2,00m.

A camada de material drenante (brita nº1) a ser colocada no interior da vala deverá ter a espessura variada, indicada nos desenhos de projeto.

As valas para construção dos drenos deverão ser abertas com largura de 40 cm no fundo e de 50cm na parte superior, utilizando-se escavação manual e ou mecânica.

O tubo deverá ser bem acomodado sobre a camada inicial de brita, adequadamente compactada e acabada, de modo a serem preservadas as cotas de projeto.

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As juntas deverão ser colocadas de modo que a extremidade do tubo fique voltada para o lado ascendente de declividade.

O material de envolvimento dos drenos deverá ser firmemente adensado, de modo a impedir o deslocamento dos tubos.

A forma de medição e pagamento obedecerá:

Dreno profundo com utilização de tubo PEAD será por metro linear, efetivamente construído, e funcionando. Está incluído no preço os custos com os serviços de escavação; regularização e apiloamento de fundo de vala; fornecimento e posicionamento do geossintético; fornecimento, lançamento, compactação e adensamento do material drenante tipo brita; fornecimento e instalação de tubo em PVC tipo PEAD perfurado/ranhura e flexível; além de fornecimento de demais materiais e serviços necessários; reaterro de vala compactado. As saídas dos drenos serão em concreto e o eu custo estará diluído no conjunto dos preços do dreno por metro;

Dreno profundo com utilização de manta geossintético preenchido com brita será por metro cúbico de brita, efetivamente utilizada. Está incluído no preço os custos com os serviços de escavação; regularização e apiloamento de fundo de vala; fornecimento e posicionamento do geossintético; fornecimento, lançamento, compactação e adensamento do material drenante tipo brita; fornecimento e instalação de tubo em PVC tipo PEAD perfurado/ranhura e flexível; além de fornecimento de demais materiais e serviços necessários; reaterro de vala compactado. As saídas dos drenos serão em concreto e o eu custo estará diluído

no conjunto dos preços do dreno por metro.

4.3.5.6.2 – Drenagem superficial

A drenagem superficial de uma rodovia tem como objetivo interceptar e captar, conduzindo ao deságüe seguro, as águas provenientes de suas áreas adjacentes e aquelas que se precipitam sobre o corpo estradal, resguardando sua segurança e estabilidade. Para a eficiência do sistema de drenagem superficial existente, utiliza-se de uma série de dispositivos com finalidades específicas, a saber: – Valetas de proteção de cortes; – Valetas de proteção de aterros; – Sarjetas de cortes; – Sarjetas de aterros; – Sarjeta de canteiro central; – Descidas d'água; – Saídas d'água; – Caixas coletoras; – Bueiros de greide; – Dissipadores de energia; – Escalonamento de taludes; – Corta-rios.

Para cada dispositivo são abordados os subitens objetivo e características, elementos de projeto e dimensionamento hidráulico. Em objetivo e características procura-se mostrar os aspectos particulares de cada dispositivo, sua localização e posicionamento. Nos elementos de projeto procurou-se, mostrar os tipos de seções e revestimentos mais utilizados e recomendados, e

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algumas especificações mais importantes para a construção, sugerindo-se sempre a consulta às novas Especificações de Serviço da Divisão de Estudos e Projetos do DNIT. No dimensionamento hidráulico procura-se simplificar ao máximo as complexas metodologias da hidrodinâmica, considerando na maioria dos casos, a teoria do movimento uniforme em canais; em outros, porém, devido à precisão necessária, não foi possível abrir mão da dinâmica do movimento uniformemente variado.

Existem encostas numa boa parte das laterais dos acessos rodoviários, entretanto, em

alguns trechos dessas não existe drenagem de crista de talude, como também não existe drenagem na lateral da pista ou interligando um dispositivo ao outro. Mas, nessa etapa de obra, por questão de recurso financeiro só serão realizadas as constantes em planilha, necessárias para resolver o problema constante de deformação do pavimento, devido as condições de saturação no entorno das áreas lindeiras da via.

Durante execução dos drenos a empresa Contratada deverá remover todo material excedente das escavações ou sobras, das proximidades destes, de modo a não provocar sua colmatação.

Os serviços serão executados obedecendo:

• Meia - calhas em concreto, assentadas em terrenos limpos, com fundo compactado, nivelado e fixadas com argamassa de cimento e areia no traço 1:3;

• Canaletas de pedra argamassada para receber os drenos das camadas do pavimento ou as meias -calhas dos taludes laterais as vias;

• Caixas de passagem e ou de ligação e ou de decantação, serão construídas em

blocos estrutural e fundo e tampas em concreto armado Fck 18 Mpa. Essas serão

interligadas com tubos.

Conforme já informado os serviços para novos dispositivos serão executados obedecendo:

• Os tubos deverão ser de concreto armado, classe CA3, satisfazendo aos requisitos impostos pelas Especificações Gerais do DNER ES 284/97;

• Esses tubos terão seção circular com circunferências, concêntricas, internas e externas, encaixe do tipo macho e fêmea, e atender às condições de resistência da ABNT NBR 9794;

• A vala para implantação do tubo deverá ser aberta com largura de 1,00 m no fundo e de 1,20 m na parte superior, utilizando-se escavação manual ou mecânica;

• O tubo deverá ser bem acomodado no fundo da vala, adequadamente compactada e acabada, de modo a serem preservadas as cotas de projeto;

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• Para proteção da vala e do material drenante será fornecida e instalada manta de poliester, a qual deverá ser fixada previamente com grampos de ¼” colocados a cada 2,00m;

• As juntas de ponta e bolsa deverão ser colocadas de modo que as bolsas fiquem voltadas para o lado ascendente de declividade;

• Os tubos de concreto serão rejuntados com argamassa cimento e areia, traço 1:4;

• O material de envolvimento dos tubos deverá ser firmemente adensado, de modo a impedir seus deslocamentos.

• A vala será reaterrada com o material proveniente das escavações, em camadas de 0,20 m devidamente compactadas;

• O material excedente proveniente das escavações ou sobra deverá ser removido das proximidades dos dispositivos, e se a critério da Fiscalização não puderem incorporar a obra deverão ser lançados em bota fora.

A forma de medição e pagamento obedecerá que segue:

Caixas de drenagem será por unidade efetivamente construída e funcionando. Está incluso no preço os serviços de escavação; regularização e compactação de fundo de vala; lançamento de camadas preparatórias; confecção de tampa em c.a; execução, lançamento, adensamento, cura de c.a, e instalação de armadura, inclusive pastilhas, fôrma e desforma; colocação de tubos nas laterais da caixa; lançamento, compactação e ou adensamento do reaterro; e demais operações necessárias;

Canaletas em concreto será por metro cúbico, efetivamente utilizado. Está incluso no preço os serviços de escavação; regularização e compactação de fundo de vala; fôrma e desforma; lançamento, compactação do reaterro nas laterais ou espalhamento do material que sobrou das escavações; e demais operações necessárias;

Canaletas meia calha será por metro linear, efetivamente instalada e

funcionando. Está incluso no preço os serviços de escavação; regularização e compactação de fundo de vala; lançamento de camadas preparatórias; fornecimento e instalação da peça pré-moldada; lançamento, compactação e ou adensamento do reaterro; e demais operações necessárias;

Dissipador de energia será por metro quadrado, efetivamente construído. Estão incluídos no preço os serviços de escavação; compactação de fundo; forma e desforma; camada preparatória; laje em concreto, lançamento, adensamento, cura; fornecimento e assentamento de blocos de rocha de 15 cm a 20 cm de diâmetro; fornecimento de todos os materiais; e demais operações necessárias.

Confecção de tampas em c.a será por metro cúbico de concreto, efetivamente utilizado. Estão incluídos no preço o fornecimento de todos materiais tipos concreto, armadura, forma, lançamento, adensamento, cura, desforma; carga, transporte e descarga até o local de instalação; instalação nas caixas e ou canaletas.

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Instalação malha/grade de ferro para proteção nas entradas de bocas de caixas de drenagem será por metro quadrado, efetivamente instalada. Estão incluídos no preço o fornecimento de todos materiais, transporte e descarga até o local de instalação, e demais serviços;

Valeta e canaleta em concreto ciclópico será por metro cúbico, efetivamente construída. Estão incluídos no preço os custos dos serviços de escavação; compactação de fundo; forma e desforma; camada preparatória; lançamento, adensamento, cura do concreto; fornecimento de todos os materiais; e demais

operações necessárias.

4.3.5.6.3 – Recuperação de rede de drenagem

Após a limpeza/desobstrução das canaletas, bueiros, caixas etc. que compõem a rede de drenagem existente nas laterais das vias dos acessos rodoviários que receberão as adequações, a Fiscalização juntamente com a empresa Contratada farão inspeção no sistema levantando os trechos que apresentam fissuras e ou desalinhamento e ou quebra da estrutura em concreto armado e outros efeitos. Tudo deverá ser cadastrado e comprovado através de fotos.

Essas edificações serão recuperadas de maneira que a o sistema de drenagem funcione sem vazamentos/infiltrações, ou seja, dando destino final ao fluxo d’água coletado. Sendo assim, a Fiscalização deve exigir da empresa Contratada que:

Confeccione tampas novas em c.a FCK 18 Mpa para as caixas de passagem que estejam sem essas proteções e ou para aquelas que a tampa esteja quebrada;

Instalação de proteção (ferros Ø ½”) nas entradas das caixas de drenagem existentes no logradouro. O objetivo é impedir a entrada de material (pneus, madeira, garrafas, lona etc.) nas caixas, obstruindo o fluxo d’água e criando alagamento da via;

Remoção e reassentamento de calhas pré-moldadas que estejam desniveladas/desalinhadas;

Fornecimento de calhas pré-moldadas para substituir as que estejam quebradas, sem condições de recuperação;

Recuperação de caixas coletoras e ou de passagem em c.a, para restaurar a capacidade da coleta de água do leito estradal, inclusive conservação da interligação com o sistema existente;

Recuperação de canaletas em pedra argamassada, que apresentam desalinhamento ou desnível ou fissuras.

Operações

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a) Recuperação de caixas de passagem

As caixas de passagens de alvenaria de bloco e ou tijolo ou em concreto armado existentes, que apresentam fissuras e ou que estejam quebradas deverão ser recuperadas. Esses serviços constarão de reparo do concreto das paredes/fundo da caixa e ou tampa.

Para a recuperação das caixas deverá ser obedecida a Norma DNER ES 298/97 e as

observações da Fiscalização. O concreto a ser utilizado terá Fck de 18 MPa, e nos serviços esta considerado o lançamento, adensamento e cura; e demais operações necessárias.

A forma de medição e pagamento obedecerá:

Concreto armado será por metro cúbico, efetivamente utilizado, na recuperação da estrutura. Está incluso no preço o fornecimento de todos os materiais; demolição e remoção do concreto desagregado; e demais operações necessárias;

Alvenaria de pedra argamassada será por metro cúbico, efetivamente utilizada na recuperação da estrutura. Está incluso no preço o fornecimento de todos os materiais; e demais operações necessárias.

b) Dispositivos de drenagem

Obedecendo ao projeto, serão recuperados dispositivos de drenagem nos locais que apresentam fissuras, desmoronamento e demais, julgados necessários pela Fiscalização. Esses terão a finalidade de coletar os deflúvios que escoam transversalmente as vias de acesso, podendo ser dos tipos (CR-01, CR02 e CR-03), e conduzi-los para dispositivos que formam a rede de drenagem do Porto, sem criar infiltrações e ou desvio do fluxo d’água.

A recuperação deverá ser em concreto armado, podendo também ser em concreto reforçado com tela metálica soldada, alvenaria de pedra argamassada ou outro tipo que esteja necessitando de recuperação. Desde que atendam aos desenhos.

As águas provenientes das canaletas, desaguam em Caixas de Decantação e daí seguem para a galeria de drenagem existente na via, que orienta essas em direção ao mar. Na saída de galeria que deságua no mar existem uma estrutura de dissipação de energia composta por laje de concreto, contendo blocos de rocha (15 a 20cm de diâmetro) desalinhados e fixados ao concreto, para esse caso exista necessidade de recupera-las, a critério da Fiscalização, a empresa Contratada deverá obedecer às especificações e forma existente.

As Caixas de Decantação tipos CD-01 e 02 tem dimensões em projeto. Algumas dessas estruturas estão com bordas quebradas, outras sem tampas ou com tampa

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quebrada, então serão recuperadas, utilizando concreto, cujos detalhes de fôrma e armadura estão apresentados nos desenhos de projeto. Caixa de passagem também tem as dimensões, conforme projeto.

A saída de drenagem da água pluvial incidente sobre a pavimentação da via é realizada através de aberturas no meio-fio, orientando o fluxo para as canaletas retangulares, conforme detalhes apresentados no projeto. Mas, existe trechos onde os meios-fios estão tombados possibilitando o fluxo d’água em direção para fora do

dispositivo de drenagem, e neste caso serão restabelecidas as saídas. Também existe saída através de abertura na própria caixa coletora, neste caso deve ser instalada tela em aço para impedir entrada de materiais.

Durante as escavações para recuperação desses dispositivos, a Contratada deverá tomar os devidos cuidados para não danificar instalações existentes na área em obra. As escavações necessárias à serviço de recuperação de drenagem deverão ser executadas de modo a não ocasionar danos à vida, à propriedades ou a ambos. Todo material excedente proveniente das escavações ou sobra deverá ser removido das proximidades dos dispositivos, evitando provocar o entupimento dos cursos d'água. Nos pontos de deságue deverão ser restabelecidas as obras de proteção para impedir erosão das vertentes, em conformidade com o entendimento da Fiscalização.

O concreto a ser utilizado na construção das estruturas de drenagem deve ter a consistência de acordo com os procedimentos da ABNT NBR-5739, e controle fixado pela ABNT NBR - 7223, de maneira que a Norma do DNER - ES 288/97 seja cumprida.

A canaleta retangular tipo CR-02 possuem tampas de concreto armado com

dimensões estabelecidas em projeto para permitir o trânsito de pedestres sobre a mesma. As saídas de drenagem localizadas junto ao meio-fio também possuir tampas para permitir o trânsito de pedestres sobre elas. Entretanto, caso alguma dessas esteja fissura e ou quebrada e ou faltando a Contratada deverá restabelecer a estrutura para permitir o trânsito de pedestres com segurança.

As caixas de passagem a serem recuperadas deverão ser cobertas por tampas de concreto armado, conforme detalhes apresentados nos desenhos de projeto.

Os efluentes das caixas e ou da interligação de rede nova à existente será conduzido através de bueiro simples tubular de concreto (BSTC) de diâmetro a ser detalhado no projeto de responsabilidade da Contratada. Para esta situação, qualquer estrutura nova está especificada no item de construção de novos dispositivos de drenagem.

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Para correção e ou construção de canaletas e ou valetas cujo material existente seja o concreto ciclópico, esse deverá ser mantido, sendo moldadas “in loco”. O concreto ciclópico deve ter a consistência de acordo com os procedimentos da ABNT NBR-5739, e controle fixado pela ABNT NBR – 7223, de maneira que a Norma do DNER – ES 288/97 seja cumprida.

A forma de medição e pagamento para os serviços obedecerá ao que segue:

• Remoção e reassentamento de meia calha, tipo pré-moldadas para drenagem, que apresentam desalinhamento ou desnível;

• Canaletas de drenagem do tipo moldada “in loco” será por metro cúbico de concreto, efetivamente utilizado. Estão incluídos no preço os serviços de escavação, compactação de fundo; o fornecimento de todos os materiais tipo armadura, forma etc.; camada preparatória; lançamento, adensamento, cura e acabamento do concreto; desforma; reaterro; e demais operações.

4.3.4.5.7 – SINALIZAÇÃO

4.3.4.5.7.1 – Horizontal

Pintura no pavimento

Serão pintadas linhas longitudinais e transversais, zebrados, setas, símbolos, legendas, e outras formas a critério da Fiscalização, desde que obedeça ao projeto, considerando que ao longo do eixo e nas bordas do pavimento serão pintadas linhas divisórias interrompidas na cor branca, e contínua na cor amarela. Esta pintura é para servir de demarcação do revestimento e

proporcionar mais segurança ao tráfego, cumprindo as exigências do DNIT e Normas Técnicas da ABNT.

A pintura ou repintura será executada com equipamentos mecanizados, seguindo a Norma do DNER-ES-339/97. A aplicação deverá ser feita sobre a superfície limpa e seca, com garantia de 36 meses após a aplicação. As faixas contínuas serão pintadas na cor amarela, e as interrompidas na cor branca. As setas serão pintadas na cor branca e os demais dispositivos – linhas de parada, linhas canalizadoras, etc. – serão na cor branca de acordo com os detalhes nos desenhos anexos.

As tintas para marcação do pavimento deverão ser refletivas do tipo CENTERLITE ou similar, contendo minúsculas esferas de vidro, pré-misturadas ou não.

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Serão pintadas listras, ao longo do eixo do pavimento, e a critério da Fiscalização, em suas bordas, para servirem de demarcação do revestimento e proporcionarem mais segurança ao tráfego.

A aplicação deverá ser feita sobre a superfície limpa e seca, por meio de equipamento mecânico, e com garantia de 12 meses. As faixas contínuas serão pintadas na cor amarela ou interrompidas na cor branca.

Todas as faixas, setas, linhas, etc. deverão ser executadas de acordo com os desenhos de Sinalização viária do Porto de Aratu, e de acordo com as normas e regulamentações vigentes. Quando necessária, a pré-marcação em campo será procedida por topógrafo da Contratada e os custos destes deverão estar diluídos nos preços dos serviços constantes em planilha.

Nenhum trabalho de demarcação será executado sobre superfícies que não estejam perfeitamente limpas, secas, livres de óleo ou quaisquer outros elementos que prejudiquem a aderência da tinta.

Serão exigidos dos produtos utilizados – tintas ou massas termoplásticas as seguintes qualidades:

Cores inalteráveis

Aderência

Secagem rápida

Resistência às intempéries (água e calor)

Resistência à abrasão

Flexibilidade

Baixa retração

– Processo de demarcação

Será utilizado o processo “a frio”, com tinta à base de borracha clorada, nas cores branca e amarela, do tipo SUPERCRIL da Inútil ou similar. A espessura mínima será de 0,5 mm.

– Refletividade

A refletividade será obtida pela utilização de microesferas, com a granulométrica e proporções adequadas.

– Cores e larguras das faixas

Os bordos das pistas deverão ser sinalizados com linha branca contínua, com largura de 10 (dez) centímetros.

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As linhas divisórias de pista serão de cor branca, interrompidas, ou amarelas contínuas, de acordo com as condições de ultrapassagem, com 10 (dez) centímetros de largura.

As setas serão pintadas na cor branca, nos locais indicados pela Fiscalização.

Os demais dispositivos tipo linhas de parada, linhas canalizadoras, etc. serão na cor branca de acordo com os detalhes nos desenhos anexos.

– Equipamentos

A pintura das faixas deverá ser mecanizada, com equipamento apropriado ao processo utilizado.

As marcações de setas, indicações de “PARE” ou outras marcações deste tipo deverão ser procedidas com gabaritos.

– Prismas de concreto

Nos locais indicados pela Fiscalização serão colocados prismas de concreto armado.

Serão confeccionados com concreto no traço 1:3:5 e, terão as seguintes dimensões:

Base inferior: 0,95m x 0,18m

Base superior: 0,60m x 0,10m

Altura: 0,20m

O espaçamento entre prismas será de 1,50 (um vírgula cinco) metros.

Os prismas serão dotados de quatro vergalhões de 3/8” (dois de cada lado) para fixação no pavimento.

A forma de medição e pagamento obedecerá ao que segue:

• Faixas, linhas, setas etc. – será por metro quadrado, efetivamente executado. Está incluído no preço os custos com fornecimento de todos os materiais e serviços necessários.

• Prismas de concreto – será por unidade, efetivamente utilizado. Está incluído no preço os custos com serviços de pintura, instalação, e demais necessários;

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• Tachões e taxas serão por unidade, efetivamente instalados. Está incluído no preço os custos com fornecimentos de todos os materiais e serviços

necessários;

4.3.4.5.7.2 – VERTICAL

Serão executadas placas de sinalização vertical de acordo com as Especificações Gerais do DNER-ES-340/97. Chapa galvanizada nº 16 duas

demãos de galvono-primer e duas demãos de esmalte sintético para acabamento

Todas as estruturas de sustentação dos sinais devem ser construídas de modo a mantê-los fixos e a resistir à ação das intempéries.

Os suportes de madeira deverão ser executados em madeira de lei e receber tratamento preservativo na base, com óleo de creosoto, até 0,70m de altura.

As placas dos sinais deverão ser metálicas devidamente tratadas, pintadas e reletorizadas, conforme o Manual de Sinalização do DNER e as Especificações Complementares. As legendas e contornos serão em fitas fluorescentes, do tipo SCOTCHLITE.

Sinalização permanente, vertical, com placa de aço galvanizado nº 16, pintado com 2 demãos de galvano-primer e duas demãos de esmalte sintético (60x60cm) com poste de madeira 3,50m fixado com base de concreto 40x40x50.

Sinalização permanente, vertical, com placa de aço (70x70cm) com poste de madeira 3,50m fixado com base de concreto 40x40x50.

Sinalização permanente, vertical, com placa octogonal de aço, padrão DNER, largura 0,75m, com poste de madeira 3,50m fixado com base de concreto 0,40x0,40x0,50 m.

Sinalização permanente, vertical, com placa retangular de aço 2,0x1,0m, padrão DNER, com postes de madeira 3,50m fixado com base de concreto 40x40x50.

A forma de medição e pagamento será por unidade, completa e instalada. Estão incluídos no preço os custos com fornecimento de todos os materiais e serviços necessários.

4.3.4.5.7.3 – SONORIZADORES

Serão colocados antes da portaria N.º 2 sonorizadores construídos em concreto pré-moldado, instalados sobre o concreto asfáltico. Serão damas com 9,0 m de comprimento, na largura da pista. Cada pré-moldado terá 15cm de

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largura por 5cm de espessura, colocados em intervalos regulares, conforme desenhos de projeto.

A aplicação será feita sobre superfície previamente limpa e pintada com emulsão RR2C, fixado com chumbadores próprios. As correções necessárias no pavimento com CBUQ será realizado após a instalação da dama, devendo o concreto ser compactado manualmente para não danificar a peça 88ré-moldada.

As tintas para marcação das faixas/damas dos sonorizadores deverão ser refletivas do tipo CENTERLITE ou similar, contendo minúsculas esferas de vidro, pré-misturadas ou não.

A forma de medição e pagamento obedecerá ao que segue:

• A construção das damas em concreto será por unidade, efetivamente executadas, com as dimensões especificadas neste item. Estão incluídos no preço todos os custos referentes a fornecimento dos materiais, usinagem, transportes, instalação, tempo de espera do caminhão basculante, camadas preparatórias, formas e demais materiais e serviços necessários ao trabalho

• Prisma em concreto será por metro linear, efetivamente fornecido e instalado. Estão incluídos no preço todos os custos referentes a fornecimento dos materiais, transportes, corte no pavimento de concreto asfáltico, montagem e tempo de espera do caminhão basculante, e demais serviços necessários;

• A pintura com tinta demarcatória especial, reflexiva, será medida em metros quadrados efetivamente aplicado sobre as faixas/ damas.

4.3.5 – PINTURA DE MEIO FIO

Todo segmento com meio-fio será pintado, utilizando cal hidratada (ch-1) para argamassas, obedecendo a recomendação do fabricante.

A Contratada aplicará duas demãos, na cor branca. A critério da Fiscalização algumas peças poderão receber outra cor.

A forma de medição e pagamento será por metro linear, efetivamente pintado. Estão incluídos no preço todos os custos referentes a fornecimento dos materiais, e demais serviços necessários.

4.3.6 – CARGA, DESCARGA, MANOBRA, TRANSPORTE E ESPELHAMENTO DE RE-

SÍDUOS EM BOTA FORA

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Todo resíduo proveniente de poda, roçagem, escavações, demolições e ou remoções que não integrarem na execução das etapas subsequentes dos serviços, e desde que autorizado pela Fiscalização, será considerado expurgo devendo ser lançado em local de bota fora.

O carregamento será mecânico até o caminhão basculante. O veículo de carga deverá ter capacidade de 10 m³. O resíduo que for transportado para local de bota fora, só poderá ser lançado e espalhado se esse for devidamente licenciado pelo

órgão ambiental da prefeitura da cidade onde a obra está sendo realizada.

A empresa Contratada será obrigada a fazer o espelhamento do (s) resíduo no local de bota fora, em conformidade com as exigências da Prefeitura Municipal. Quando o resíduo não necessitar de espalhamento, a Contratada deverá justificar para CODEBA, através de documento fornecido pela Prefeitura ou órgão responsável.

Existem resíduos que não poderão ser transportados por caçamba, então, a Contratada deverá dispor de caminhão tanque. O carregamento poderá ser através de bomba de sucção lançando o resíduo no tanque, e o lançamento em destino final deverá obedecer às operações e exigências do órgão ambiental do município.

A carga na caçamba deverá ser coberta com lona para evitar derramamento nas vias, como também acidentes.

Os resíduos resultantes dos serviços especificados neste caderno de encargos, quando não utilizados na obra, e devidamente autorizados pela Fiscalização para serem lançados em bota-fora, deverão ser transportados em veículos apropriado, devidamente controlado e licenciado, aprovados pela Fiscalização.

Será considerada distâncias de 3,0 km, 10 Km, 15 m, 20 Km e 25 km do Porto até o local de execução do serviço de bota fora, conforme já especificado neste caderno de encargos. Estão incluídos no preço todas as operações necessárias. Porém, o controle para pagamento da tonelada x quilometro será da Fiscalização que verificará cada área de bota-fora, e a real utilização pela empresa Contratada, desde que sejam cumpridas as distâncias estabelecidas nos respectivos itens.

A forma de medição e pagamento obedecerá ao que segue:

Carga, manobra e descarga será por tonelada, de qualquer material efetivamente realizada em caminhão basculante com capacidade de 10 m³. Está incluso no preço todos os serviços, equipamentos necessários, tempo de espera, e demais operações;

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Transporte de qualquer material para o seu destino final será por de tonelada x quilômetro, efetivamente realizado. Está incluso no preço todos os serviços e veículo necessário, e demais operações/serviços necessários;

Espalhamento mecânico de qualquer material em local de bota fora será por metro cúbico, efetivamente executado. Está incluso no preço todos os serviços, equipamentos, local de bota fora devidamente licenciado pelo órgão ambiental da cidade onde os serviços estão sendo realizado, e demais operações necessárias.

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DISPOSIÇÕES GERAIS

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DISPOSIÇÕES GERAIS

OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA

1. DEFINIÇÃO

Entende-se por obra de engenharia toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação.

Entende-se por serviços de engenharia toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais.

2. PREÇOS

O preço global da proposta deverá ser em algarismo e por extenso, onde deverão estar incluídos todos e quaisquer custos, tais como: taxas, impostos, mão de obra, materiais, encargos sobre salários, custos indiretos, BDI, honorários, etc., acompanhado da composição não percentual.

Entende-se por composição não percentual a discriminação de todos os insumos

(materiais, equipamentos, instrumentos, ferramenta, mão de obra) com encargos e

B.D.I explicitados, correspondentes a todos os serviços constantes da Planilha de Preços. Os encargos, bem como as bonificações e despesas indiretas deverão também, apresentar composições detalhadas.

Entende-se por Benefícios e Despesas Indiretas – BDI o coeficiente multiplicador que, aplicado ao custo direto dos insumos, calcula o preço dos serviços/obra. Este é composto de todas as taxas tipo administração central, despesas financeiras, contingências, benefícios do construtor, despesas tributárias, despesas comerciais.

O Imposto de Renda Pessoa Jurídica – IRPJ e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL não se consubstanciam em despesas indiretas passível de inclusão na taxa de Bonificações e Despesas Indiretas – BDI do orçamento-base, haja vista a natureza direta e personalista desses tributos, que oneram pessoalmente o contratado.

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A Administração Local não se consubstancia em despesa indireta passível de inclusão na taxa de Bonificações e Despesas Indiretas – BDI do orçamento-base, devendo esse custo estar inserido no item de Canteiro de Obra ou num item especifico da planilha.

Somente para as empresas tributadas pelo lucro real deverão ser apurados os percentuais de PIS e COFINS, então as Licitantes devem apresentar a Planilha

de Tributos.

A Planilha de Preços deve ser preenchida, obedecendo-se aos percentuais constantes do Caderno de Encargos e Especificações Técnicas.

Deverá ser apresentado cronograma físico-financeiro obedecendo os itens constantes da planilha de preços. O não cumprimento mensal do cronograma implicará em aplicação de multas.

3. ENCARGOS SOCIAIS E BONIFICAÇÕES E DESPESAS INDIRETAS

ENCARGOS SOCIAIS

A CODEBA adota nas suas composições de preços para obras e serviços de engenharia os Encargos Sociais, sem desoneração, estabelecidos no SINAPI e ou SICRO, em conformidade com a legislação específica, e ficam estabelecidos os seguintes percentuais máximos para os Encargos Sociais:

I. FGTS – Independente de condição Tributária - 8%;

II. INSS Contribuição Patronal:

• Se optante pelo Simples Nacional e isento - 0%;

• Se optante pelo Simples Nacional não isento e Lucro Real ou Lucro Presumido 20,00%.

III. SESI/SESC:

• Se optante pelo Simples Nacional e isento - 0%;

• Se optante pelo Simples Nacional não isento e Lucro Real ou Lucro Presumido - 1,50%.

IV. SENAI/SENAC:

• Se optante pelo Simples Nacional e isento - 0%;

• Se optante pelo Simples Nacional não isento e Lucro Real ou Lucro Presumido Com MAIS de 500 empregados - 1,20%;

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• Se optante pelo Simples Nacional não isento e Lucro Real ou Lucro Presumido com MENOS de 500 empregados - 1,00%.

V. INCRA: • Se optante pelo Simples Nacional e isento 0%;

• Se optante pelo Simples Nacional não isento e Lucro Real ou Lucro Presumido 0,20%.

VI. SEBRAE (Considerada CIDE pelo STF Contribuição de INTERVENÇÃO E NÃO

ENCARGO SOCIAL não há isenção para optantes pelo Simples Nacional) - 0,60%.

VII. SALÁRIO EDUCAÇÃO

• Se optante pelo Simples Nacional e isento 0%;

• Se optante pelo Simples Nacional não isento e Lucro Real ou Lucro Presumido 2,50%.

VIII. SAT/INSS SEGURO ACIDENTE DO TRABALHO (variável pelo tipo de atividade

1%, ou 2% ou 3%)

• Se optante pelo Simples Nacional e isento 0%;

• Se optante pelo Simples Nacional não isento e Lucro Real ou Lucro Presumido Risco Leve 1,00%;

• Se optante pelo Simples Nacional não isento e Lucro Real ou Lucro Presumido Risco Médio 2,00%;

• Se optante pelo Simples Nacional não isento e Lucro Real ou Lucro Presumido Risco Grave 3,00%.

Os custos relativos aos benefícios efetivamente concedidos aos empregados, tais como transportes, seguro de vida e saúde, alimentação, EPI, uniformes, treinamentos, dentre outros deverão também ser discriminados pelos Licitantes, sem, entretanto, confundirem-se com os encargos sociais.

A Licitante deverá apresentar a sua própria composição do LS, adotada na sua proposta, discriminando as diversas parcelas, atendendo as exigências legais.

BONIFICAÇÕES E DESPESAS INDIRETAS Em conformidade com o Acórdão 2.622/2013 – TCU – Plenário, a CODEBA adota os valores referenciais para a taxa de BDI.

A Licitante deverá apresentar a sua própria composição de BDI, adotada na sua proposta, discriminando as diversas parcelas, atendendo as exigências legais

4. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

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A Contratada será responsável pelo transporte de todos os materiais e equipamentos desde os locais de compra até o armazenamento na área da obra, e no local de sua aplicação.

Ficará a cargo da Contratada manter sob sua guarda e responsabilidade todo o equipamento e material, cuja aplicação for objeto do Contrato, desde o momento de sua entrega ou de sua instalação na obra até a data do Termo de Recebimento definitivo dos serviços.

A Contratada não poderá utilizar nas obras e serviços nenhum material ou artefato que contenham quaisquer tipos de amianto ou asbesto ou outros minerais que na sua composição tenha fibras de amianto.

A Contratada deverá alocar à obra/serviço todos os equipamentos e ferramentas/instrumentos necessários à execução dos serviços.

5. PESSOAL

­ A Contratada deverá fornecer toda a supervisão, direção técnica e administrativa e mão de obra necessária à execução dos serviços contratados, sendo, para todos os efeitos, considerada como única e exclusiva empregadora.

­ A Contratada colocará o responsável técnico pela obra e ou serviço à disposição da CODEBA, podendo, sem prejuízo de sua responsabilidade pessoal, fazer-se representar junto à Fiscalização por técnico, habilitado junto ao CREA ou órgão de classe competente, detentor de aptidão para desempenho da atividade pertinente e compatível em características com o objeto do contrato, o qual permanecerá no local das obras e ou serviços para dar execução ao contrato, nas condições por este

fixadas.

­ O responsável técnico pela obra/serviço e seu representante, que permanecerá no local da obra/serviço deve ser habilitado pelo CREA, e detentores de CAT (s) que os qualifiquem ao objeto do contrato. Terão seus nomes e “curriculum vitae” submetidos à aceitação da CODEBA antes do início dos serviços, sem embargo da responsabilidade única e exclusiva da Contratada por quaisquer falhas ou defeitos que se verificarem nos mesmos.

­ A equipe de pessoal a ser utilizada na execução do serviço/obra será de livre contratação e remoção da firma Contratada, porém, à solicitação da Fiscalização, deverá despedir ou transferir qualquer trabalhador que a mesma julgue incompetente ou indesejável.

­ A Contratada deverá atender, pontualmente, aos encargos decorrentes das leis trabalhistas e da previdência social para o que deverá, na forma da lei, inscrever a

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Obra no Órgão competente da Previdência Social, bem como ao pagamento de quaisquer adicionais que sejam ou venham a ser devidos ao seu pessoal, podendo a CODEBA, a qualquer momento, solicitar a comprovação destes, condicionando inclusive a liberação de medições ao seu atendimento.

­ A Contratada deverá apresentar à Fiscalização, semanalmente, a programação de serviços, discriminando as tarefas a serem executadas, horários, pessoal, equipamentos, etc.

­ Os serviços em horário extraordinário que necessitem de Fiscalização durante a sua execução deverão ser notificados, por escrito, com 24 horas de antecedência, sob pena de não ser aceita a programação.

­ Os custos com pessoal da Fiscalização decorrentes de horários extraordinários programados e não cumpridos pelo empreiteiro serão debitados em medição ao mesmo.

6. MODO DE EXECUÇÃO

­ A Contratada deverá obedecer, rigorosamente, aos projetos e às especificações, fornecidos ou aprovados pela CODEBA, bem como às Normas Técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) ou de outras entidades congêneres nacionais ou estrangeiras, se reconhecidas pela ABNT, aplicáveis aos serviços objeto do Contrato.

­ Modificação alguma poderá ser introduzida nas especificações e projetos a que se refere o Contrato, sem o consentimento prévio, por escrito, da CODEBA, por seu representante credenciado junto à Contratada.

­ A CODEBA se reserva ao direito de, a qualquer tempo e mediante simples comunicação escrita à Contratada, introduzir alterações ou revisões nos projetos, obrigando-se a Contratada a respeitar esse direito, mesmo que ocorram, como consequência, modificações nos serviços em andamento ou já realizados.

Compete à Contratada programar e propor os métodos de trabalho a empregar na execução dos serviços, submetendo-os à aprovação da CODEBA que, sem prejuízo da responsabilidade da Contratada, caso esta empregue métodos de trabalho inadequados e/ou mão de obra deficiente, de modo que não seja possível executar os serviços de maneira satisfatória ou dentro dos prazos combinados, poderá notificá-la para que altere seus métodos ou melhore simplesmente sua mão de obra, sem qualquer ônus para a CODEBA.

­ Os serviços devem ser planejados pela Contratada, pela Fiscalização e a Gerência do Porto no qual as obras estão sendo executadas, de forma que não criem problemas

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para operação do Porto, devendo, em cada caso de necessidade, os mesmos serem parcialmente ou totalmente paralisados para atender a referida operação. Na hipótese de execução parcial ou interrupção dos serviços para atender a operação, não caberá a Contratada qualquer ressarcimento ou indenização.

­ Todos os trabalhos que acarretem interferência nas operações portuárias só poderão ser executados com prévia programação da Contratada/Fiscalização junto à Gerência do Porto.

­ Qualquer serviço não mencionado no Contrato porém indispensável à complementação dos trabalhos a cargo da Contratada, deverá ser objeto de instruções especiais da Fiscalização, devendo as condições de execução serem ajustadas, previamente, entre as partes contratantes.

­ Não será permitida a execução de serviços extras contrato, sem a prévia autorização da Diretoria Executiva da CODEBA.

­ Os serviços em causa só poderão ser realizados até o limite do valor contratual em vigor e nos prazos dos mesmos.

­ Em caso de ficar caracterizada a necessidade de Aditivo de valor e/ou de prazo, a Contratada deverá encaminhar o pedido à CODEBA, com uma antecedência mínima de 30 (trinta) dias da sua expiração.

­ Caso haja necessidade de execução de algum serviço não previsto no presente Caderno de Encargos/Planilha de Preços ou mesmo se houver acréscimo de quantitativo de serviço já previsto, deverá a Contratada quantificá-lo à parte, para fins de elaboração de Aditivos Contratuais, após aprovação da Diretoria da CODEBA.

­ Quaisquer erros omissões, incorreções ou discrepâncias eventualmente encontradas pela Contratada nas normas, desenhos e especificações, em qualquer época, deverão ser comunicados, por escrito, à CODEBA, para que sejam corrigidos, de modo a bem definir as intenções do projeto.

­ A Fiscalização poderá ordenar à Contratada a suspensão de qualquer trabalho que possa estar sujeito a danos, devido às circunstâncias climatológicas ou de qualquer outra natureza, cabendo à Contratada os ônus decorrentes da inobservância das recomendações, precauções e regulamentos aqui descritos.

­ A Contratada conduzirá seu trabalho com as precauções de evitar acidentes a seus empregados e aos empregados da CODEBA, e terceiros, de conformidade com as leis, regulamentos e ordens do Brasil e do Estado da Bahia.

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­ A CODEBA exercerá ampla fiscalização dos serviços prestados pela Contratada, por meio do seu setor de Fiscalização, diretamente, ou através de firmas consultoras. Recorrendo a CODEBA, por conveniência de serviço, as firmas consultoras para complementar o trabalho do setor da Fiscalização, todo o relacionamento com os fiscais destas dar-se-á através do setor de Fiscalização da CODEBA.

­ A Contratada deverá refazer, sem custo algum para a CODEBA e dentro do prazo determinado pelo fiscal, qualquer trabalho inadequado, defeituoso ou que tenha sido

realizado contrariando as determinações da Fiscalização ou ainda que venha a provocar danos a propriedades da CODEBA ou de terceiros.

­ O ônus decorrente, correrá por conta da Contratada sendo, portanto, pago apenas

aquilo que se refere ao projeto inicial.

­ A omissão ou recusa por parte da Contratada em refazer o trabalho inadequado ou defeituoso ou reparar os danos causados a propriedades de terceiros, autorizará a CODEBA a realizar tais serviços de reparos com outros empreiteiros, deduzindo aquele valor das cauções em seu poder, independente de outras medidas cabíveis previstas em Contrato.

­ A Contratada deverá facilitar, por todos os meios ao seu alcance, a ampla ação da Fiscalização, provendo fácil acesso aos serviços em execução e atendendo prontamente às observações e exigências por ela apresentadas.

7. LICENÇAS E INCIDÊNCIAS FISCAIS

­ Os tributos (impostos, taxas, emolumentos, contribuições fiscais e para-fiscais) que sejam devidos em decorrência, direta ou indireta, do Contrato ou de sua execução, serão de exclusiva responsabilidade da Contratada, sem direito a reembolso. A CODEBA, quando fonte retentora, descontará, nos prazos da lei, dos pagamentos que efetuar, os tributos a que esteja obrigada pela legislação vigente.

­ A Contratada deverá responsabilizar-se tecnicamente pela direção e execução dos serviços objeto do Contrato, na forma da legislação em vigor, por técnico responsável, sendo apresentada à Fiscalização a Anotação de Responsabilidade Técnica - ART da obra e ou do serviço contratado.

­ As licenças junto às repartições competentes, necessárias à execução da obra/serviço objeto do Contrato, ficam a cargo e por conta da CODEBA que responderá, a qualquer tempo, pelas consequências que a falta ou omissão das mesmas acarretarem.

­ Na execução da obra/serviço os Estudo Técnico e ou Projeto, que balizaram o objeto do contrato já devem ter sido analisados aprovados pelos órgãos externos tipo Marinha

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do Brasil, IBAMA- Instituto Brasileiro de Meio Ambiente, IMA- Instituto de Meio Ambiente, Prefeitura Municipal, IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, SEP – Secretaria de Portos e ou Comissões Especiais, e a CODEBA deve disponibilizar à Contratada as Licenças e ou instrumento legal que comprove a viabilidade/legalidade da obra/serviço.

­ As licenças junto às repartições competentes, referentes aos estudos técnicos e ou projetos complementares desenvolvidos pela empresa construtora, e ou carga e

transporte de resíduos para bota fora e ou uso de área para destino final de resíduos e ou utilização de embarcações e ou transporte de equipamentos de porte sobre veículo nas rodovias municipais/estaduais/federais e ou execução da obra ficarão a cargo e por conta da Contratada, que responderá, a qualquer tempo, pelas consequências que a falta ou omissão das mesmas acarretarem.

­ A Contratada será responsável pela inscrição da obra/serviço no CREA e no INSS, arcando com todos os custos decorrentes, que responderá, a qualquer tempo, pelas consequências que a falta ou omissão das mesmas acarretarem.

­ Caberá à Contratada fornecer e fixar nos locais indicados pela CODEBA, 1 (uma) placa indicativa da obra/serviço, nas dimensões a serem indicadas, segundo modelo padronizado da CODEBA, onde constará inclusive o nome da firma, o engenheiro responsável e sua inscrição do CREA.

8. PAGAMENTO

­ A Fiscalização, assistida por preposto credenciado da Contratada, procederá, mensalmente, à medição dos serviços concluídos e reunirá os resultados encontrados em "Boletim de Medição", que deverá ser assinado por ambas as partes.

­ O pagamento dos serviços constantes da obra/serviço será feito multiplicando-se o preço unitário proposto pela Contratada na Planilha de Preços pela quantidade de serviço efetivamente medido, e de acordo com as formas de medição e pagamento estabelecidas neste caderno.

­ Executado o serviço conforme estabelecido no Cronograma Físico - Financeiro, a Contratada apresentará Nota Fiscal de Serviços, para liquidação e pagamento da despesa mediante Ordem Bancária, creditada em conta corrente da Contratada no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data constante do atesto na Nota Fiscal.

­ A Contratada fornecerá à CODEBA Nota Fiscal de Serviços Eletrônica – NFS-e, conforme determinado na Legislação Municipal do seu domicilio.

­ Havendo erro na Nota Fiscal/Fatura ou circunstâncias que impeçam liquidação da despesa, aquela será devolvida e o pagamento ficará pendente até que a empresa

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providencie as medidas saneadoras. Nesta hipótese, o prazo para o pagamento iniciar-se-á, após a regularização da situação e/ou a reapresentação da Nota Fiscal/Fatura, não acarretando qualquer ônus para a CODEBA.

­ Em cumprimento ao disposto no Art. 64 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996 e IN-SRF nº 539/2005, de 25 de abril de 2005 e suas alterações, a Gerência de Recursos Financeiros - CRF reterá, na fonte, o imposto sobre a renda da Pessoa Jurídica - IRPJ, bem assim a contribuição sobre o lucro líquido, a contribuição para a seguridade social -

COFINS e a contribuição para o PIS/PASEP sobre os pagamentos que efetuar a pessoas jurídicas que não apresentarem a cópia do Termo de Opção do Simples.

­ Caso a Contratada seja optante pelo Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - SIMPLES, deverá apresentar, juntamente com a Nota Fiscal/Fatura, a devida comprovação, a fim de evitar a retenção na fonte dos tributos e contribuições, em conformidade com a Lei nº 9.317, de 1996, e com a Lei Complementar nº 123, de 2006.

­ A Fiscalização fornecerá à Contratada uma cópia da medição dos serviços citados no item anterior, para fins de faturamento.

­ A CODEBA não assumirá os custos provenientes das sobras de materiais que porventura houver.

­ Concluído os serviços, será feita uma verificação das medições até então realizadas, para elaboração do Boletim de Medição dos Serviços Finais, procedendo-se, na ocasião, a um acerto de contas, creditando-se à Contratada o valor dos serviços realizados e ainda não pagos e deduzindo-se valores correspondentes a multas e outros débitos porventura existentes, bem como a serviços que, eventualmente, tenham sido pagos indevidamente.

­ A aceitação por parte da Contratada do pagamento correspondente à liquidação final efetuado depois que a CODEBA expeça o Certificado de Aceitação dos Serviços, desobrigará a CODEBA e a todos os seus representantes de qualquer reclamação posterior ou responsabilidade para com a Contratada, seja qual for a natureza, exceção à soma ou somas que fiquem pendentes de acordo com os termos do Contrato.

­ A CODEBA poderá deduzir no montante a pagar, os valores correspondentes a multas ou indenizações devidas pela licitante vencedora, nos termos do Edital.

­ Os preços unitários não serão reajustados em contratos com prazo de execução igual ou inferior a 01 (um) ano, de acordo com a Lei n.º 8.880 de 27/05/94 e suas alterações.

Em caso de revisão contratual o termo inicial do período de correção monetária ou reajuste, ou de nova revisão, será a data em que a anterior revisão tiver ocorrido.

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A periodicidade anual nos contratos será contada a partir da data limite da apresentação da proposta ou do orçamento a que essa se referir.

A Fórmula para reajustamento do preço histórico será:

R = V x I1-Io

Io

R = Valor do reajustamento procurado;

V = Valor contratual dos fornecimentos, obras ou serviços a serem reajustados;

Io = Índice do mês da proposta

I1 = Índice relativo ao mês da correção/reajuste.

Quando o prazo do contrato for superior a 01 (um) ano os índices de preços a serem utilizados para reajustamento dos preços de serviços/obras/locações são os seguintes:

­ Para obras de arte especiais – índice da FGV de obras rodoviárias e portuárias;

­ Para obras/serviços de pavimentação/terraplenagem – índice da FGV obras rodoviárias e portuárias;

­ Para edificações – índice FIPE da Construção Civil e Obras Públicas – edificações

– São Paulo (Geral);

­ Para estrutura e obras em concreto armado - índice da FGV obras rodoviárias e portuárias;

­ Para estrutura e fundações metálicas - índice da FGV obras rodoviárias e portuárias;

­ Para dragagens - índice da FGV obras rodoviárias e portuárias;

­ Para enrocamento - índice da FGV obras rodoviárias e portuárias;

­ Para redes de energia elétrica e sinalização ferroviária - índice da FGV obras rodoviárias e portuárias;

­ Para linhas férreas - índice da FGV obras rodoviárias e portuárias Coluna;

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­ Para obras/serviços complementares - índice da FGV obras rodoviárias e portuárias;

­ Para serviços de consultoria - índice da FGV para serviços de consultoria;

­ Para mão de obra – índice fornecido pelos sindicatos da categoria referente a Convenção Coletiva de Trabalho;

­ Para locações (sanitários químicos, toldos, equipamentos), limpeza de reservatórios de água potável, manutenção de balança rodoviária, elevadores, central telefônica – índices gerais de preços (IGP- M) da FGV.

9. PRAZO

A Contratada se obriga a observar rigorosamente os seguintes prazos, relativamente aos serviços contratados:

Para início dos serviços: a data estabelecida na Ordem de Serviço, emitida pela CODEBA.

Para andamento dos serviços: os prazos estabelecidos no Cronograma Contratual, ratificado na Ordem de Serviço emitida pela CODEBA, que só poderão ser alterados mediante assinatura de Termo Aditivo.

Para conclusão dos serviços: o prazo estabelecido no Contrato.

Serão acrescidos ao prazo de conclusão dos serviços os dias em que os trabalhos

estiverem paralisados devido às chuvas ou consequências destas, capazes de, comprovadamente, influir no andamento dos trabalhos, desde que convenientemente registrados no Diário de Obras e reconhecidos pela Fiscalização.

Igualmente serão acrescidos ao referido prazo os dias de paralisação dos serviços por causas que independam da vontade ou de controle da Contratada, isto é, por motivos de comprovada força maior, ou caso fortuito, verificados pela CODEBA.

Se a CODEBA verificar, a qualquer tempo, que o andamento dos trabalhos não permitirá a execução dos serviços no prazo previsto no cronograma, por culpa exclusiva da Contratada, poderá exigir da mesma, e está se obriga a atender, o emprego de mais mão de obra, o trabalho em horas extras e/ou a utilização de equipamentos adicionais, tanto quanto for necessário, de modo a eliminar o atraso e permitir a conclusão dos serviços na data prevista, sem que isto, no entanto, implique em qualquer alteração dos preços ou qualquer ônus para a CODEBA.

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Poderá a CODEBA, antes da assinatura do Contrato, ou a qualquer tempo, solicitar a apresentação de um cronograma físico-financeiro mais detalhado, ficando estabelecido que este conterá os mesmos prazos parciais e finais e a sequência básica do cronograma anterior integrante da proposta.

10. ACEITAÇÃO DOS SERVIÇOS

A Contratada deverá comunicar ao Fiscal sobre a data de término da obra ou do serviço 10 (dez) dias antes da sua efetiva conclusão.

O Fiscal efetuará uma inspeção final e notificará a Contratada as partes do trabalho que não estejam de acordo com os planos e as especificações, bem como os defeitos que possa encontrar. A Contratada deverá então reconstituir ou restaurar imediatamente tais partes da obra, de maneira que satisfaçam os requisitos dos planos e especificações e consertará os defeitos por sua própria conta e custo, até entregá-la satisfatoriamente. Ao término de tais substituições ou reparos, a CODEBA expedirá um certificado de aceitação final da obra. A expedição de tal certificado não impedirá a mesma de ressarcir-se, em qualquer época subsequente, dos prejuízos causados por qualquer trabalho que se encontre efetivamente defeituoso.

Os serviços registrados no Boletim de Medição de Serviços serão considerados como provisoriamente aceitos apenas para efeito de pagamento parcial.

A medição final dos serviços bem como a aceitação definitiva e total dos mesmos pela CODEBA e a assinatura do Termo de Entrega e Recebimento Definitivo darse-á após a realização da vistoria final, quando serão verificados os serviços, comparando-os com o de projeto.

Encontrados defeitos, erros ou imperfeições na execução dos serviços os Documentos supracitados só serão emitidos após sanados os defeitos ou falhas de execução apontados pela CODEBA.

A aceitação definitiva dos serviços dar-se-á na conclusão total dos mesmos e após a assinatura, pelas partes (CODEBA e Contratada) do Termo de Entrega e Recebimento definitivo.

A critério exclusivo da CODEBA poderá ser lavrado e assinado pelas partes, Termo (s) de Recebimento Provisório ou Parcial, quando todo ou parte bem definida dos serviços estiverem concluídos, e já realizada a respectiva medição.

A liberação dos valores caucionados só dar-se-á após a assinatura do Termo de Entrega e Recebimento dos Serviços e Instrumento de Liquidação Final do Contrato.

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11. ATIVIDADES AMBIENTAIS

A Contratada deverá observar as diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil estabelecidos no Guia Prático de Licitações Sustentáveis da Consultoria Jurídica da União no Estado de São Paulo – AGU, da Lei nº 12.305, de 2010 – Política Nacional de Resíduos Sólidos, Resolução nº 307, de 05/07/2002, do Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA, e Instrução Normativa SLTI/MPOG n° 1, de 19/01/2010, nos seguintes termos:

a) O gerenciamento dos resíduos originários da contratação deverá obedecer às

diretrizes técnicas e procedimentos do Plano Municipal de Gestão de Resíduos da Construção Civil, ou do Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil apresentado ao órgão competente, conforme o caso;

b) Nos termos dos artigos 3° e 10° da Resolução CONAMA n° 307, de 05/07/2002, a

Contratada deverá providenciar a destinação ambientalmente adequada dos resíduos da construção civil originários da contratação, obedecendo, no que couber, aos seguintes procedimentos:

b.1) Resíduos Classe A (reutilizáveis ou recicláveis como agregados): deverão

ser reutilizados ou reciclados na forma de agregados ou encaminhados a aterro de resíduos Classe A de reserva de material para usos futuros;

b.2) Resíduos Classe B (recicláveis para outras destinações): deverão ser reutilizados, reciclados ou encaminhados a áreas de armazenamento temporário, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura;

b.3) Resíduos Classe C (para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/

recuperação): deverão ser armazenados, transportados e destinados em conformidade com as normas técnicas específicas;

b.4) Resíduos Classe D (perigosos, contaminados ou prejudiciais à saúde): deverão ser armazenados, transportados e destinados em conformidade com as normas técnicas específicas.

c) Em nenhuma hipótese a Contratada poderá dispor os resíduos originários da

contratação aterros de resíduos domiciliares, áreas de “bota fora”, encostas, corpos d’água, lotes vagos e áreas protegidas por Lei, bem como em áreas não licenciadas.

d) Para fins de fiscalização do fiel cumprimento do Plano Municipal de Gestão de

Resíduos da Construção Civil, ou do Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, conforme o caso, a Contratada comprovará, sob pena de multa, que todos os resíduos removidos estão acompanhados de Controle de Transporte de

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Resíduos, em conformidade com as normas da Agência Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, ABNT NBR n.os 15.112, 15.113, 15.114, 15.115 e 15.116, de 2004”.

e) A Contratada deverá providenciar o recolhimento e o adequado descarte dos frascos

de aerossol originários da contratação, recolhendo-os ao sistema de coleta montado pelo respectivo fabricante, distribuidor, importador, comerciante ou revendedor para fins de sua destinação final ambientalmente adequada, conforme artigos 1° e 2° da lei estadual n° 10.888, de 2001, do Estado de São Paulo e legislação correlata.

f) As embalagens e os resíduos de produtos preservativos de madeira não podem ser reutilizados ou reaproveitados, devendo ser recolhidos pela contratada e descartados de acordo com as recomendações técnicas apresentadas na bula, para destinação final ambientalmente adequada, conforme item VI da Instrução Normativa IBAMA n° 05, de 20/10/92, e legislação correlata.

Só será admitida a oferta de produto preservativo de madeira que esteja previamente registrada no IBAMA, conforme artigo 3° da Portaria Interministerial n° 292, de 28/04/89, dos Ministros da Fazenda, da Saúde e do Interior e da Instrução Normativa IBAMA n° 05, de 20/10/92 e legislação correlata.

g) É vedada à Contratada a utilização, na contratação de produtos preservativos de

madeira que contenham os ingredientes ativos lindano (gama – hexaclorociclohexano) e Pentaclorofenol (PCF) e seus sais.

h) Só será admitida a oferta de veículo automotor que atenda aos limites máximos de

emissão de poluentes provenientes do escapamento fixados no âmbito do Programa de Controle da Poluição do Ar por veículos Automotores – PROCONVE, conforme Resoluções CONAMA n° 18 de 06/05/1986 e n° 315 de 29/10/2002 e legislação correlata.

i) Os veículos automotores utilizados na prestação dos serviços deverão atender aos

limites máximos de emissão de poluentes provenientes do escapamento fixados no âmbito do Programa de Controle da Poluição do Ar por veículos Automotores.

j) A Contratada será responsável pela implementação das atividades ambientais, em consonância com as diretrizes dos órgãos ambientais e legislação vigente.

k) Caberá à Contratada monitorar os impactos relacionados com a atividade realizada

nas áreas de influência da atividade desenvolvida, com obrigatoriedade de informar a CODEBA os resultados alcançados.

l) Caberá a Contratada o gerenciamento de resíduos sólidos com a coleta e destinação

desses que forem gerados no empreendimento, com obrigatoriedade de informar a CODEBA o volume, o tipo de resíduo, a destinação final e os profissionais envolvidos.

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m) Ficará a cargo da Contratada a comunicação social para estabelecer uma comunicação eficiente entre a empresa e os grupos sociais envolvidos na área de abrangência do projeto. Deve ser observado a adequação dos veículos de comunicação e o nível de percepção dos diferentes atores.

n) Caberá a Contratada a conscientização dos profissionais envolvidos nas atividades a

serem implantadas na área em foco, participando do Programa de Educação Ambiental da CODEBA, quando for o caso.

o) Caberá a Contratada apresentar mensalmente à GIE, Relatório da Implantação das Atividades de todos os programas, para Coordenação de Infraestrutura fornecer à Área de Meio Ambiente, no intuito de garantir a eficiência dos objetivos e resultados elencados no contrato.

12. OUTRAS DISPOSIÇÕES

A Contratada deverá fornecer e manter no canteiro de serviços, devidamente atualizado o "Diário de Obras" conforme modelo a ser fornecido pela CODEBA para registro, na oportunidade, das reclamações e impugnações e outros fatos cujo registro seja considerado necessário pela Fiscalização. O Diário deverá ser assinado conjuntamente pelos representantes da CODEBA e da Contratada. O referido "Diário de Obras" ficará até às 12 horas do dia subsequente aos serviços com a Contratada para as anotações devidas, sendo neste horário entregue à Fiscalização, a qual procederá também os seus registros, retornando à empreiteira às 18 horas do mesmo dia. Reclamações ou reivindicações quaisquer que porventura aconteçam em diário atrasado, não serão consideradas.

Quando a natureza dos serviços contraindicar a adoção do LIVRO DE

OCORRÊNCIAS, o Órgão Fiscalizador poderá substituí-lo por outro instrumento adequado ao registro dos fatos de interesse para os objetivos da Fiscalização.

Será de inteira responsabilidade da Contratada o problema de acidente na obra e os prejuízos causados à CODEBA e a terceiros, por si e seus empregados, quando da execução dos serviços.

A CODEBA se reserva ao direito de solicitar do proponente a prova de propriedade ou disponibilidade do equipamento proposto bem como fazer a inspeção do mesmo.

Os serviços objeto do presente Caderno de Encargos e Especificações Técnicas poderão, a critério exclusivo da CODEBA, ser contratados no todo ou em parte, devendo ser mantidos, pela Contratada, os preços unitários propostos, não cabendo, em decorrência disto, qualquer indenização ou ressarcimento.

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De acordo com as normas internas de arquivamento e de forma que facilite o manuseio na Mapoteca da Coordenação de Infraestrutura da CODEBA, os desenhos que a Contratada elaborar deverão obedecer aos padrões a seguir indicados:

-------------------------------------------------------------------------------------

----- N.º DO FORMATO SÉRIE “ A “ (MM)

------------------------------------------------------------------------------------------ 0 841 X 1.189

1 594 X 841

2 420 X 594

3 297 X 420

4 210 X 297

5 148 X 210

6 105 X 148

7 74 X 105

Pelos mesmos motivos, o carimbo dos desenhos deverá ser elaborado de acordo com modelo anexo ou a ser fornecido pela Fiscalização.

Durante a fase de elaboração dos desenhos, a Contratada deverá solicitar à

CODEBA o código dos mesmos, para preenchimento dos respectivos carimbos.

Os desenhos originais dos projetos deverão ser entregues à CODEBA em meio digital e em 03 (três) conjuntos completos em cópia heliográfica, devidamente encadernados, assinados pelo responsável técnico reconhecido pelo CREA, inclusive ART.

Se o rendimento dos serviços não atender às previsões contidas no Cronograma aprovado, ressalvado o disposto em itens anteriores desta Cláusula, a CODEBA, caso não prefira usar o direito de rescisão que lhe assiste, poderá delegar a terceiros parte dos serviços em execução, sem que à Contratada caiba o direito a reclamação e/ou indenização, respondendo a Contratada, diretamente, por quaisquer prejuízos que como consequência venha a sofrer a CODEBA.

Todos os projetos a serem elaborados pela Contratada deverão ser submetidos a aprovação da CODEBA, sem embargo único e exclusivo da responsabilidade da Contratada, perante os projetos realizados e as obras executadas.

Após a conclusão das obras e ou serviços, a Contratada deverá proceder a revisão geral dos desenhos, retificando ou complementando todos aqueles em que ocorreram modificações durante o período de execução da obra e ou serviço, de

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forma a se obter um cadastro completo de todo o projeto. Tal medida independerá da autoria do projeto, seja da CODEBA ou da responsabilidade da Contratada.

No caso de desenhos da CODEBA, esta Companhia, mediante termo de recebimento, fará a entrega dos respectivos originais, para que sejam procedidas as devidas modificações.

A emissão do Termo de Entrega e Recebimento da Obra ficará condicionada à

entrega, por parte da Contratada, dos desenhos devidamente revisados.

Para todos os serviços constantes destas Especificações Técnicas e da Planilha de Preços correspondente, deverão estar incluídos a mão de obra bem como o fornecimento e transporte, até o local da obra, dos materiais necessários, excetuando-se apenas os casos explicitamente indicados.

A Contratada se obriga a fornecer para a Fiscalização, e fixar no canteiro de trabalho:

1. Programa de Controle Médico da Saúde Operacional – PCMSO, nos termos da

NR-7.

2. Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, nos termos da NR 9.

3. Programa de Treinamento de Segurança a ser elaborado em função dos riscos e agentes ambientais presente nos ambientes de trabalho dos seus empregados.

4. Treinamento sobre o uso obrigatório, conservação e guarda de equipamentos de proteção individual – EPI.

5. Certificado de aprovação dos EPI fornecidos aos seus empregados.

6. Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR, Laudo Técnico de Condições

Ambientais do Trabalho – LTCAT e Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP para cada empregado.

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