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Caderno de Informação da Saúde Suplementar Beneficiários, Operadoras e Planos Setembro 2015 Setembro 2015 Rio de Janeiro - 2015 ISSN online 1981-0962

Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Principal · operadoras em atividade no setor, por sua vez, alcançou a cifra de 1.390 operadoras em junho de 2015, das quais 1.187

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Caderno de Informaçãoda Saúde SuplementarBeneficiários, Operadoras e Planos

Setembro2015Setembro2015

Rio de Janeiro - 2015

ISSN online 1981-0962

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Caderno de Informaçãoda Saúde SuplementarBeneficiários, Operadoras e Planos

A revista CADERNO DE INFORMAÇÃO DA SAÚDE SUPLEMENTAR: beneficiários, operadoras e planos está disponível na internet: <http://www.ans.gov.br/materiais-publicados/periodicos>.

AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR – ANS

Diretoria de Desenvolvimento Setorial - DIDES

Av. Augusto Severo, 84 – Glória

CEP 20021-040 - Rio de Janeiro, RJ

Site: www.ans.gov.br

ISSN online 1981-0962

CADERNO DE INFORMAÇÃO

DA SAÚDE SUPLEMENTAR:

beneficiários,

operadoras e planos

Rio de Janeiro ano 9, n. 2Setembro

2015

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Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Setembro 2015

Elaboração, distribuição e informações:

MINISTÉRIO DA SAÚDEAgência Nacional de Saúde Suplementar – ANSDiretoria de Desenvolvimento Setorial - DIDESAv. Augusto Severo, 84 – GlóriaCEP 20021-040Rio de Janeiro, RJ – BrasilTel: +55 (21) 2105-0000Disque-ANS: 0800 701 [email protected]

Diretoria Colegiada – DICOL Diretoria de Desenvolvimento Setorial – DIDES Diretoria de Fiscalização – DIFIS Diretoria de Gestão – DIGES Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras – DIOPE Diretoria de Normas e Habilitação de Produtos – DIPRO

Coordenação:Gerência-Executiva de Produção e Análise da Informação – GEPIN/DIDES

Projeto Gráfico:Gerência de Comunicação Social – GCOMS/DICOL

Fotografia (capa):Getty Image

Apoio Bibliotecário:Coordenadoria de Documentação e Biblioteca – CODOB/GEDOC/DIGES

Ficha Catalográfica ____________________________________________________________________

Caderno de informação da saúde suplementar [recurso eletrônico]: beneficiários, operadoras e planos. – Ano 1, n. 1 (mar. 2007)- . Rio de Janeiro: ANS, Ano 9, n. 2 (jun.), 2015-

1,03 MB ; ePUB. Trimestral.

Endereço eletrônico: < http://www.ans.gov.br/materiais-publicados/periodicos>. Título anterior: Caderno de Informação de beneficiários, operadoras e planos: dados do setor. Publicação renumerada a partir de 2015, com indicação de ano e fascículo. O exemplar de junho de 2015 passa a representar o ano 9, fascículo 2 da coleção. ISSN online 1981-0962, ISSN 1981-3627. 1. Saúde suplementar. I. Agência Nacional de Saúde Suplementar (Brasil). CDD 368.382

____________________________________________________________________

© 2015 Agência Nacional de Saúde Suplementar. Esta obra é disponibilizada nos termos da Licença Creative Commons – Atribuição – Não Comercial – Compartilhamento pela mesma licença 4.0 Internacional. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte.

O conteúdo desta e de outras obras da Agência Nacional de Saúde Suplementar pode ser acessada na página: <www.ans.gov.br>.

ISSN online 1981-0962

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O número de vínculos de beneficiários da saúde suplementar, em junho de 2015, contabilizou 72 milhões entre planos de assistência médico-hospitalar com ou sem odontologia e exclusivamente odontológicos. A participação dos beneficiários entre as modalidades dos planos de assistência médica observada ao longo do primeiro trimestre de 2015 permaneceu praticamente inalterada em relação ao trimestre anterior, o mesmo ocorrendo em relação ao recorte tipo de contratação. O número de operadoras em atividade no setor, por sua vez, alcançou a cifra de 1.390 operadoras em junho de 2015, das quais 1.187 operavam com beneficiários. Essas operadoras atuam no mercado através de 33.690 planos de saúde ou produtos e movimentam aproximadamente R$ 70 bilhões.

Informações mais detalhadas e séries históricas sobre o setor de planos privados de assistência à saúde podem ser consultadas no sítio www.ans.gov.br, por meio do tabulador de dados ANS Tabnet, ou transferidas em arquivos para serem processados pelos próprios usuários.

Boa leitura!

Apresentação

APRESENTAÇÃO

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5Sumário

Perfil do Setor

Beneficiários

Operadoras e planos de saúde

Rede de Serviços de Saúde

Demandas dos Consumidores e Fiscalização

Aspectos Macroeconômicos

Índices de Preços Selecionados

Normativos publicados

Participação da Sociedade

Termos Técnicos

SUMÁRIO

9

7

23

33

37

43

47

51

53

57

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Perfi

l do

Seto

r

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Bene

ficiá

rios

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Em junho de 2015, foram contabilizados no Cadastro de Beneficiários 50,5 milhões de vínculos a planos privados de assistência médica e 21,5 milhões de vínculos de beneficiários a planos exclusivamente odontológicos (Tabela 1 e Gráfico 1). Observa-se uma redução, no ano, de aproximadamente 200.000 vínculos entre os planos de assistência médica com ou sem odontologia, ao passo que entre os planos exclusivamente odonlotógicos houve um acréscimo de 300.000 vínculos, mantendo-se com isso a tendência observada no trimestre anterior.

BENEFICIÁRIOS

Beneficiários

Tabela 1 - Beneficiários de planos privados de saúde por cobertura assistencial do plano (Brasil - 2000-2015)

Fonte: SIB/ANS/MS - 06/2015 Caderno de Informação da Saúde Suplementar -setembro/2015 Notas: 1. O termo “beneficiário” refere-se a vínculos aos planos de saúde, podendo incluir vários vínculos para um mesmo indivíduo. 2. Dados preliminares, sujeitos a revisão.

Data Assistência médica com ou sem odontologia Exclusivamente odontológico

dez/00 31.161.481 2.603.001

dez/01 31.727.080 3.062.681

dez/02 31.513.309 3.677.782

dez/03 32.074.667 4.325.568

dez/04 33.840.716 5.312.915

dez/05 35.441.349 6.204.404

dez/06 37.248.388 7.349.643

dez/07 39.316.313 9.164.386

dez/08 41.468.019 11.061.362

dez/09 42.561.398 13.253.744

dez/10 44.892.224 14.467.726

dez/11 46.101.654 16.889.137

dez/12 47.800.149 18.951.358

dez/13 49.475.278 20.151.360

dez/14 50.710.260 21.232.202

jun/15 50.516.992 21.526.467

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Gráfico 1 - Beneficiários de planos privados de saúde por cobertura assistencial do plano (Brasil - 2000-2015)

Fonte: SIB/ANS/MS - 06/2015 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - setembro/2015 Notas: 1. O termo “beneficiário” refere-se a vínculos aos planos de saúde, podendo incluir vários vínculos para um mesmo indivíduo. 2. Dados preliminares, sujeitos a revisão.

31,2 31,7 31,5 32,133,8

35,437,2 39,3

41,5 42,644,9 46,1

47,849,5 50,7 50,5

2,6 3,1 3,7 4,3 5,3 6,2 7,39,2

11,113,3 14,5

16,9 19,0 20,2 21,2 21,5

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

dez/00 dez/01 dez/02 dez/03 dez/04 dez/05 dez/06 dez/07 dez/08 dez/09 dez/10 dez/11 dez/12 dez/13 dez/14 jun/15

(Milh

ões)

Assistência médica com ou sem odontologia

Exclusivamente odontológico

A Tabela 2 apresenta o número de beneficiários de planos privados de assistência médica e exclusivamente odontológica, por tipo de contratação e por período. As maiores movimentações em relação ao trimestre anterior, em números absolutos, foram observadas entre os planos coletivos empresariais. Especificamente no caso dos planos exclusivamente odontológicos observa-se uma tendência crescente e expressiva entre os planos de contratação individual.

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Tabela 2 - Beneficiários de planos privados de saúde por tipo de contratação do plano, segundo cobertura assistencial do plano (Brasil - junho/2014-junho/2015)

Tabela 3 - Taxa de variação do número de beneficiários de planos privados de saúde por tipo de contratação do plano, segundo cobertura assistencial do plano (Brasil - junho/2015-junho/2015)

Fonte:SIB/ANS/MS - 06/2015 Caderno de Informação da Saúde Suplementar -setembro/2015 Notas: 1. O termo “beneficiário” refere-se a vínculos aos planos de saúde, podendo incluir vários vínculos para um mesmo indivíduo. 2. Dados preliminares, sujeitos a revisão.

Fonte:SIB/ANS/MS - 06/2015 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - setembro/2015 Notas: 1. O termo “beneficiário” refere-se a vínculos aos planos de saúde, podendo incluir vários vínculos para um mesmo indivíduo. 2. Dados preliminares, sujeitos a revisão.

Cobertura assistencial

do planoTotal

Coletivo

IndividualNão

informadoTotal Empresarial Por adesãoNão

identificado

Assistência médica com ou sem odontologia

jun/14 49.998.277 39.772.734 33.135.663 6.625.910 11.161 9.836.549 388.994

set/14 50.416.056 40.180.529 33.513.080 6.656.187 11.262 9.866.048 369.479

dez/14 50.710.260 40.496.532 33.739.033 6.746.292 11.207 9.851.849 361.879

mar/15 50.515.712 40.366.002 33.616.135 6.738.533 11.334 9.822.631 327.079

jun/15 50.516.992 40.389.971 33.609.770 6.771.442 8.759 9.811.895 315.126

Exclusivamente odontológico

jun/14 20.514.259 16.866.039 15.135.123 1.725.842 5.074 3.568.653 79.567

set/14 20.780.125 17.199.526 15.480.454 1.713.910 5.162 3.505.528 75.071

dez/14 21.232.202 17.582.595 15.845.043 1.732.440 5.112 3.575.894 73.713

mar/15 21.158.216 17.484.138 15.620.919 1.858.451 4.768 3.601.918 72.160

jun/15 21.526.467 17.726.438 15.843.945 1.877.731 4.762 3.731.082 68.947

Beneficiários

Cobertura assistencial

do planoTotal

Coletivo

IndividualNão

informadoTotal Empresarial Por adesãoNão

identificado

Assistência médica com ou sem odontologia

Em um ano (jun/14 - jun/15) 1,04 1,55 1,43 2,20 -21,52 -0,25 -18,99

No ano (dez/14 - jun/15) -0,38 -0,26 -0,38 0,37 -21,84 -0,41 -12,92

No trimestre (mar/15 - jun/15) 0,00 0,06 -0,02 0,49 -22,72 -0,11 -3,65

Exclusivamente odontológico

Em um ano (jun/14 - jun/15) 4,93 5,10 4,68 8,80 -6,15 4,55 -13,35

No ano (dez/14 - jun/15) 1,39 0,82 -0,01 8,39 -6,85 4,34 -6,47

No trimestre (mar/15 - jun/15) 1,74 1,39 1,43 1,04 -0,13 3,59 -4,45

A taxa de variação do número de beneficiários para os últimos 12 meses e por trimestre é apresentada na Tabela 3. No período compreendido entre junho de 2014 e junho de 2015 os beneficiários de planos coletivos apresentaram uma variação positiva de 1,55%. Destaca-se que o maior incremento é observado entre os planos coletivos por adesão (2,20%). A variação de beneficiários de planos individuais, para o mesmo período foi negativa (-0,25%). Em relação ao trimestre anterior, pode-se observar uma discreta recuperação do número de vínculos do setor.

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O Gráfico 2 apresenta a evolução das taxas de crescimento anual do número de beneficiários nos últimos cinco anos. As mesmas sinalizam para uma recuperação do crescimento do setor entre os planos exclusivamente odontológicos e uma manutenção da redução da taxa de crescimento entre os planos de assistência médica.

Analisando-se a evolução dos beneficiários de acordo com a modalidade da operadora dos planos de assistência médica pode-se observar que o maior aumento no número de beneficiários se dá entre as cooperativas médicas, seguidas pelas seguradoras especializadas em saúde (Gráfico 3). Entre as autogestões e as operadoras filantrópicas, por sua vez, tem-se uma tendência à estagnação do número de beneficiários.

4,6%

2,8% 2,7% 2,0% 2,5%3,2% 3,7% 3,3% 3,3%

3,7%

3,5% 3,7% 3,2%2,8% 2,5%

1,6% 1,0%

13,6%

17,2%16,7%

15,6%

13,6% 14,7%

12,2%

9,6%

5,9%

4,9%

6,3% 6,0%7,6%

5,8% 5,4%4,6%

4,9%

0,0%

2,0%

4,0%

6,0%

8,0%

10,0%

12,0%

14,0%

16,0%

18,0%

20,0%

jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12 mar/13 jun/13 set/13 dez/13 mar/14 jun/14 set/14 dez/14 mar/15 jun/15

Assistência médica com ou sem odontologia

Exclusivamente odontológico

Gráfico 2 - Taxa de crescimento anual do número de beneficiários de planos de saúde, por cobertura assistencial (Brasil - junho/2011-junho/2015)

Fonte: SIB/ANS/MS - 06/2015Caderno de Informação da Saúde Suplementar - setembro/2015

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No que se refere especificamente aos beneficiários em planos individuais, observa-se a manutenção da tendência já observada nos trimestres passados, especialmente a partir de 2014, de crescimento entre as cooperativas médicas, contraposta à estagnação ou decréscimo entre as demais modalidades disponíveis para esse perfil de beneficiário (Gráfico 4).

5,6 5,6 5,6 5,6

5,5 5,4 5,3 5,5 5,5 5,5 5,5 5,4 5,3 5,3 5,3 5,5 5,5 5,5 5,5 5,5 5,5

15,6 16,1

16,4 16,8 17,1 17,1 17,2 17,2 17,5 17,6 17,8 17,9 18,1 18,3 18,6 18,7 18,9 19,1 19,3 19,4 19,5

1,4 1,4 1,5 1,5 1,4 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,3 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2

16,0 16,2

16,1 16,1 16,1 16,1 16,1 16,2 16,2 16,3 16,5 16,5 16,7 17,0 17,1 17,0 17,1 17,2 17,2 17,0 17,0

5,1 5,2 5,3 5,5

5,6 5,8 5,9 6,1 6,3 6,4 6,6 6,7 6,8 7,0 7,1 7,2 7,3 7,5 7,5 7,4 7,4

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

jun/10 dez/10 jun/11 dez/11 jun/12 dez/12 jun/13 dez/13 jun/14 dez/14 jun/15

(milh

ões)

Autogestão Cooperativa Médica Filantropia Medicina de Grupo Seguradora Especializada em Saúde

Gráfico 3 - Beneficiários de planos de assistência médica por modalidade da operadora (Brasil - junho/2010-junho/2015)

Fonte: SIB/ANS/MS - 06/2015Caderno de Informação da Saúde Suplementar - setembro/2015Notas: 1. O termo “beneficiário” refere-se a vínculos aos planos de saúde, podendo incluir vários vínculos para um mesmo indivíduo. 2. Dados preliminares, sujeitos a revisão.

108,5112,9

116,4

123,3126,6

103,0 102,3

103,894,3

89,5

102,5 100,8

100,4

97,1 96,9

92,186,6

81,277,2

73,6

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

110,0

120,0

130,0

jun/10 dez/10 jun/11 dez/11 jun/12 dez/12 jun/13 dez/13 jun/14 dez/14 jun/15

Cooperativa Médica Filantropia Medicina de Grupo Seguradora Especializada em Saúde

Gráfico 4 - Número-índice de beneficiários em planos individuais de assistência médica, segundo a modalidade da operadora (Brasil - junho/2010-junho/2015)

Fonte: SIB/ANS/MS - 06/2015Caderno de Informação da Saúde Suplementar - setembro/2015

Beneficiários

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Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Setembro 201514

A taxa de cobertura dos planos de assistência médica, em junho de 2015, quando comparada com a de junho de 2014, manteve a tendência de crescimento. Isso se observa tanto entre as capitais quanto no interior (Gráfico 5).

Analisando-se as taxas de cobertura dos planos privados de assistência médica por regiões e unidades da federação tem-se nas regiões Sudeste e Sul as maiores coberturas - 38,5% e 26,0%, respectivamente (Tabela 4). Chama a atenção o caso da capital do Espirito Santo - Vitória - cuja taxa de cobertura em junho correspondia a mais de dois terços do total de sua população. Esse dado, no entanto, pode estar refletindo a situação dos municípios do entorno de Vitória, cuja população é bastante significativa, podendo gerar uma distorção para a interpretação da informação. No extremo oposto tem-se o caso do estado do Acre, que apresenta as menores taxas de cobertura em todos os recortes de localização.

35,9 36,0 37,037,5 38,8 39,0 40,2 41,6 42,1

43,5 44,7 45,1

13,0 13,2 13,8 14,5 15,9 16,4 17,518,2 18,6 19,2 19,9 20,1

18,5 18,7 19,3 20,0 21,3 21,822,9 23,8 24,2 25,0 25,8 26,0

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

50,0

jun/04 jun/05 jun/06 jun/07 jun/08 jun/09 jun/10 jun/11 jun/12 jun/13 jun/14 jun/15

Capital Interior Total

Gráfico 5 - Taxa de cobertura dos planos de assistência médica, por localização (Brasil - junho/2004-junho/2015)

Fonte: SIB/ANS/MS - 06/2015 e IBGE - Estimativas populacionais de 2012 estratificadas por idade e sexo pelo MS/SGEP/Datasus.Caderno de Informação da Saúde Suplementar - setembro/2015

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15Beneficiários

Tabela 4 - Taxa de cobertura por cobertura assistencial do plano e localização, segundo Grandes Regiões e Unidades da Federação (Brasil - junho/2015)

Grandes Regiões e Unidades

da Federação

Assistência médica com ou sem odontologia Exclusivamente odontológico

Unidade da Federação

CapitalRegião

Metropolitana da Capital

InteriorUnidade da Federação

CapitalRegião

Metropolitana da Capital

Interior

Brasil 26,0 45,1 39,2 20,1 11,1 22,2 19,2 7,6

Norte 11,9 26,6 25,5 5,4 6,3 15,6 16,3 2,1

Rondônia 11,7 23,5 - 7,1 5,6 11,4 - 3,4

Acre 6,3 11,7 - 1,6 1,7 3,3 - 0,3

Amazonas 16,8 31,6 27,2 0,9 12,0 22,4 19,3 0,8

Roraima 8,7 13,4 - 0,6 1,5 2,3 - 0,2

Pará 11,4 32,0 27,1 6,9 5,3 17,8 15,5 2,5

Amapá 9,5 13,8 12,1 3,2 5,1 6,9 6,5 2,4

Tocantins 7,6 22,6 - 4,5 2,5 7,5 - 1,5

Nordeste 12,7 34,8 28,6 6,5 7,6 21,2 18,2 3,9

Maranhão 7,4 32,4 24,9 2,8 2,7 12,2 9,3 1,0

Piauí 7,6 21,1 17,9 2,7 2,1 6,7 5,6 0,4

Ceará 14,9 38,4 31,2 5,2 8,6 22,3 18,6 2,9

Rio Grande do Norte 16,8 40,4 30,4 8,8 9,1 21,4 16,2 4,9

Paraíba 11,3 33,4 24,9 5,9 5,7 19,4 14,9 2,3

Pernambuco 16,1 42,5 30,2 10,5 9,1 23,2 19,1 6,1

Alagoas 13,1 32,4 28,1 4,8 9,1 21,3 18,3 3,8

Sergipe 15,1 39,2 30,5 5,8 10,1 25,2 21,3 4,3

Bahia 11,8 31,0 29,3 7,3 9,2 26,3 25,0 5,2

Sudeste 38,5 56,4 47,5 32,5 15,4 24,1 20,5 12,5

Minas Gerais 27,1 53,1 42,5 23,5 8,8 21,8 17,4 7,0

Espírito Santo 31,6 68,7 45,2 27,8 12,1 26,8 18,6 10,6

Rio de Janeiro 37,3 53,2 41,4 27,0 19,1 26,2 21,1 14,4

São Paulo 44,9 58,5 52,5 39,8 17,4 23,4 21,2 15,2

Sul 26,0 54,4 40,0 21,7 7,9 24,4 16,8 5,4

Paraná 27,4 58,6 44,3 21,1 10,7 34,3 25,4 5,9

Santa Catarina 23,8 44,7 34,2 22,3 6,6 15,6 11,8 5,9

Rio Grande do Sul 25,9 52,2 37,9 21,9 6,0 14,7 11,0 4,7

Centro-Oeste 21,8 35,3 28,8 13,9 11,2 22,2 19,0 4,8

Mato Grosso do Sul 22,0 29,3 - 18,6 4,3 5,8 - 3,6

Mato Grosso 17,2 40,1 33,1 12,1 3,9 8,4 7,6 2,9

Goiás 18,0 35,5 21,7 13,2 9,0 19,3 11,5 6,1

Distrito Federal 36,0 36,0 36,0 - 31,5 31,5 31,5 -

Fontes: SIB/ANS/MS - 6/2015 e População - IBGE/DATASUS/2012Caderno de Informação da Saúde Suplementar - setembro/2015

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Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Setembro 201516

O gráfico 6 apresenta a participação de beneficiários dos planos privados de saúde por tipo de contratação. A contratação coletiva permanece sendo majoritária, tanto entre os planos de assistência médica quanto entre os planos exclusivamente odontológicos. Seguindo a tendência de trimestres anteriores, dentre os beneficiários de planos coletivos, os de planos empresariais são a maioria, representando 66,5% do total entre os planos de assistência médica e 73,6% entre os planos odontológicos. Destaca-se que a participação de beneficiários em planos individuais é maior nos planos de assistência médica (19,4%) do que nos planos exclusivamente odontológicos (17,3%).

A taxa de variação trimestral do número de beneficiários em planos de assistência médica apresentou uma recuperação em todos os tipos de contratação do plano quando comparada ao primeiro trimestre do ano (Gráfico 7). A maior variação foi observada entre beneficiários de planos coletivos por adesão, seguidos dos planos coletivos empresariais.

3.731.08217,3%

15.843.94573,6% 1.877.731

8,7%4.7620,0%

68.9470,3%

Individual ou Familiar Coletivo Empresarial Coletivo por adesão Coletivo não identificado Não Informado

Exclusivamente odontológico

9.811.89519,4%

33.609.77066,5% 6.771.442

13,4%8.7590,0%

315.1260,6%

Assistência médica

-3,0%

-2,0%

-1,0%

0,0%

1,0%

2,0%

3,0%

4,0%

jun/10 jun/11 jun/12 jun/13 jun/14 jun/15

Individual ou Familiar Coletivo empresarial Coletivo por adesão

Gráfico 6 - Distribuição percentual dos beneficiários de planos privados de saúde, por tipo de contratação, segundo cobertura assistencial do plano (Brasil - junho/2015)

Gráfico 7 - Taxa de variação trimestral do número de beneficiários em planos de assistência médica por tipo de contratação do plano (Brasil - junho/2010-junho/2015)

Fonte:SIB/ANS/MS - 06/2015Caderno de Informação da Saúde Suplementar - setembro/2015Notas: 1. O termo “beneficiário” refere-se a vínculos aos planos de saúde, podendo incluir vários vínculos para um mesmo indivíduo. 2. Dados preliminares, sujeitos a revisão.

Fonte: SIB/ANS/MS - 06/2015Caderno de Informação da Saúde Suplementar - setembro/2015

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17Beneficiários

Após o forte incremento na taxa de variação do número de beneficiários em planos exclusivamente odontológicos de planos coletivos por adesão no primeiro trimestre deste ano, a mesma recuou aos mesmos patamares da observada para os planos coletivos empresariais, 1,4% (Gráfico 8). Tanto a taxa de variação trimestral do número de beneficiários em planos exclusivamente odontologicos nas formas de contratação individual e coletivo empresarial apresentaram uma recuperação em relação ao trimestre anterior.

A distribuição etária dos beneficiários da saúde suplementar é apresentada nas tabelas 5 e 6, respectivamente para os planos de assistência médica e exclusivamente odontológicos. Pode-se observar que nos planos individuais com data de contratação anterior a Lei 9656/98 o número de beneficiários aumenta com o aumento da idade, tendo em vista que esses planos não são mais comercializados. A faixa etária que compreende as idades entre 30 e 34 anos apresenta o maior número de vínculos, tanto entre os planos de assistência médica, quanto entre os exclusivamente odontológicos.

-8,0%

-6,0%

-4,0%

-2,0%

0,0%

2,0%

4,0%

6,0%

8,0%

10,0%

jun/10 jun/11 jun/12 jun/13 jun/14 jun/15

Individual ou Familiar Coletivo empresarial Coletivo por adesão

Gráfico 8 - Taxa de variação trimestral do número de beneficiários em planos exclusivamente odontológicos por tipo de contratação do plano (Brasil - junho/2010-junho/2015)

Fonte: SIB/ANS/MS - 06/2015Caderno de Informação da Saúde Suplementar - setembro/2015

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Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Setembro 201518

Tabela 5 - Beneficiários de planos privados de assistência médica, por época de contratação do plano e sexo, segundo tipo de contratação do plano e faixas etárias (Brasil - junho/2015)

Fonte: SIB/ANS/MS - 06/2015 Caderno de Informação da Saúde Suplementar – setembro/2015Notas: O termo “beneficiário” refere-se a vínculos aos planos de saúde, podendo incluir vários vínculos para um mesmo indivíduo.(1) Inclui beneficiários com idades inconsistentes. (2) Inclui beneficiários em planos com tipo de contratação não informada.

Tipo de contratação do plano e faixas etárias

Total Novos Antigos

Total Feminino Masculino Total Feminino Masculino Total Feminino Masculino

Total (1) (2) 50.516.992 26.783.310 23.733.682 44.989.769 23.741.301 21.248.468 5.527.223 3.042.009 2.485.214

0 a 9 anos 6.908.793 3.381.284 3.527.509 6.499.626 3.180.190 3.319.436 409.167 201.094 208.073

10 a 19 anos 5.966.442 2.978.557 2.987.885 5.422.187 2.709.110 2.713.077 544.255 269.447 274.808

20 a 29 anos 8.758.126 4.636.566 4.121.560 8.076.421 4.286.592 3.789.829 681.705 349.974 331.731

30 a 39 anos 10.268.724 5.480.104 4.788.620 9.503.079 5.080.956 4.422.123 765.645 399.148 366.497

40 a 49 anos 7.117.245 3.771.739 3.345.506 6.430.919 3.387.741 3.043.178 686.326 383.998 302.328

50 a 59 anos 5.447.700 2.931.886 2.515.814 4.594.169 2.453.668 2.140.501 853.531 478.218 375.313

60 a 69 anos 3.232.598 1.827.957 1.404.641 2.474.493 1.385.910 1.088.583 758.105 442.047 316.058

70 a 79 anos 1.769.787 1.075.238 694.549 1.255.747 764.098 491.649 514.040 311.140 202.900

80 anos e mais 1.045.644 699.059 346.585 732.069 492.564 239.505 313.575 206.495 107.080

Coletivo (1) 40.389.971 20.734.851 19.655.120 36.452.010 18.643.805 17.808.205 3.937.961 2.091.046 1.846.915

0 a 9 anos 5.140.943 2.524.977 2.615.966 4.762.553 2.339.209 2.423.344 378.390 185.768 192.622

10 a 19 anos 4.794.880 2.384.873 2.410.007 4.356.484 2.168.322 2.188.162 438.396 216.551 221.845

20 a 29 anos 7.503.297 3.860.232 3.643.065 6.967.889 3.583.892 3.383.997 535.408 276.340 259.068

30 a 39 anos 8.861.915 4.585.308 4.276.607 8.233.257 4.257.831 3.975.426 628.658 327.477 301.181

40 a 49 anos 5.985.406 3.058.766 2.926.640 5.474.801 2.782.807 2.691.994 510.605 275.959 234.646

50 a 59 anos 4.291.940 2.195.160 2.096.780 3.709.992 1.883.521 1.826.471 581.948 311.639 270.309

60 a 69 anos 2.194.653 1.162.057 1.032.596 1.754.970 921.537 833.433 439.683 240.520 199.163

70 a 79 anos 1.030.306 588.298 442.008 774.364 440.870 333.494 255.942 147.428 108.514

80 anos e mais 585.143 374.452 210.691 416.793 265.399 151.394 168.350 109.053 59.297

Individual (1) 9.811.895 5.876.535 3.935.360 8.537.759 5.097.496 3.440.263 1.274.136 779.039 495.097

0 a 9 anos 1.756.437 850.651 905.786 1.737.073 840.981 896.092 19.364 9.670 9.694

10 a 19 anos 1.143.184 579.472 563.712 1.065.703 540.788 524.915 77.481 38.684 38.797

20 a 29 anos 1.216.562 756.805 459.757 1.108.532 702.700 405.832 108.030 54.105 53.925

30 a 39 anos 1.364.378 872.507 491.871 1.269.822 823.125 446.697 94.556 49.382 45.174

40 a 49 anos 1.086.610 688.700 397.910 956.118 604.934 351.184 130.492 83.766 46.726

50 a 59 anos 1.102.604 707.829 394.775 884.177 570.147 314.030 218.427 137.682 80.745

60 a 69 anos 993.578 640.323 353.255 719.523 464.373 255.150 274.055 175.950 98.105

70 a 79 anos 708.958 468.897 240.061 481.383 323.228 158.155 227.575 145.669 81.906

80 anos e mais 439.345 311.253 128.092 315.276 227.165 88.111 124.069 84.088 39.981

Não informado (1) 315.126 171.924 143.202 - - - 315.126 171.924 143.202

0 a 9 anos 11.413 5.656 5.757 - - - 11.413 5.656 5.757

10 a 19 anos 28.378 14.212 14.166 - - - 28.378 14.212 14.166

20 a 29 anos 38.267 19.529 18.738 - - - 38.267 19.529 18.738

30 a 39 anos 42.431 22.289 20.142 - - - 42.431 22.289 20.142

40 a 49 anos 45.229 24.273 20.956 - - - 45.229 24.273 20.956

50 a 59 anos 53.156 28.897 24.259 - - - 53.156 28.897 24.259

60 a 69 anos 44.367 25.577 18.790 - - - 44.367 25.577 18.790

70 a 79 anos 30.523 18.043 12.480 - - - 30.523 18.043 12.480

80 anos e mais 21.156 13.354 7.802 - - - 21.156 13.354 7.802

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19

Tabela 6 - Beneficiários de planos privados exclusivamente odontológicos por época de contratação do plano e sexo, segundo tipo de contratação do plano e faixas etárias (Brasil - junho/2015)

Fonte: SIB/ANS/MS - 06/2015 Caderno de Informação da Saúde Suplementar – setembro/2015Notas: O termo “beneficiário” refere-se a vínculos aos planos de saúde, podendo incluir vários vínculos para um mesmo indivíduo.(1) Inclui beneficiários com idades inconsistentes. (2) Inclui beneficiários em planos com tipo de contratação não informada.

Beneficiários

Tipo de contratação do plano e faixas etárias

Total Novos Antigos

Total Feminino Masculino Total Feminino Masculino Total Feminino Masculino

Total (1) (2) 21.526.467 10.874.679 10.651.788 21.074.116 10.648.875 10.425.241 452.351 225.804 226.547

0 a 9 anos 2.005.111 977.542 1.027.569 1.966.220 958.109 1.008.111 38.891 19.433 19.458

10 a 19 anos 2.725.225 1.362.539 1.362.686 2.682.527 1.341.275 1.341.252 42.698 21.264 21.434

20 a 29 anos 4.724.914 2.418.741 2.306.173 4.618.819 2.364.916 2.253.903 106.095 53.825 52.270

30 a 39 anos 5.561.483 2.805.470 2.756.013 5.463.168 2.756.781 2.706.387 98.315 48.689 49.626

40 a 49 anos 3.428.012 1.733.956 1.694.056 3.356.347 1.698.663 1.657.684 71.665 35.293 36.372

50 a 59 anos 1.996.992 1.014.987 982.005 1.945.152 991.607 953.545 51.840 23.380 28.460

60 a 69 anos 759.144 392.612 366.532 737.225 380.984 356.241 21.919 11.628 10.291

70 a 79 anos 230.737 118.965 111.772 218.762 111.864 106.898 11.975 7.101 4.874

80 anos e mais 94.008 49.433 44.575 85.087 44.259 40.828 8.921 5.174 3.747

Coletivo (1) 17.726.438 8.643.651 9.082.787 17.354.240 8.453.575 8.900.665 372.198 190.076 182.122

0 a 9 anos 1.710.813 833.042 877.771 1.672.765 813.997 858.768 38.048 19.045 19.003

10 a 19 anos 2.254.262 1.112.648 1.141.614 2.217.630 1.094.299 1.123.331 36.632 18.349 18.283

20 a 29 anos 3.965.551 1.965.914 1.999.637 3.870.628 1.917.665 1.952.963 94.923 48.249 46.674

30 a 39 anos 4.702.222 2.293.415 2.408.807 4.621.733 2.253.096 2.368.637 80.489 40.319 40.170

40 a 49 anos 2.778.072 1.338.652 1.439.420 2.725.302 1.311.473 1.413.829 52.770 27.179 25.591

50 a 59 anos 1.546.937 735.191 811.746 1.509.884 717.845 792.039 37.053 17.346 19.707

60 a 69 anos 541.041 257.115 283.926 525.406 248.140 277.266 15.635 8.975 6.660

70 a 79 anos 158.244 73.728 84.516 148.170 67.485 80.685 10.074 6.243 3.831

80 anos e mais 68.726 33.670 35.056 62.170 29.308 32.862 6.556 4.362 2.194

Individual (1) 3.731.082 2.201.511 1.529.571 3.719.876 2.195.300 1.524.576 11.206 6.211 4.995

0 a 9 anos 293.526 144.153 149.373 293.455 144.112 149.343 71 41 30

10 a 19 anos 466.313 247.667 218.646 464.897 246.976 217.921 1.416 691 725

20 a 29 anos 750.952 448.681 302.271 748.191 447.251 300.940 2.761 1.430 1.331

30 a 39 anos 843.816 505.054 338.762 841.435 503.685 337.750 2.381 1.369 1.012

40 a 49 anos 632.740 388.190 244.550 631.045 387.190 243.855 1.695 1.000 695

50 a 59 anos 436.800 274.663 162.137 435.268 273.762 161.506 1.532 901 631

60 a 69 anos 212.708 133.338 79.370 211.819 132.844 78.975 889 494 395

70 a 79 anos 70.926 44.579 26.347 70.592 44.379 26.213 334 200 134

80 anos e mais 23.041 15.034 8.007 22.917 14.951 7.966 124 83 41

Não informado (1) 68.947 29.517 39.430 - - - 68.947 29.517 39.430

0 a 9 anos 772 347 425 - - - 772 347 425

10 a 19 anos 4.650 2.224 2.426 - - - 4.650 2.224 2.426

20 a 29 anos 8.411 4.146 4.265 - - - 8.411 4.146 4.265

30 a 39 anos 15.445 7.001 8.444 - - - 15.445 7.001 8.444

40 a 49 anos 17.200 7.114 10.086 - - - 17.200 7.114 10.086

50 a 59 anos 13.255 5.133 8.122 - - - 13.255 5.133 8.122

60 a 69 anos 5.395 2.159 3.236 - - - 5.395 2.159 3.236

70 a 79 anos 1.567 658 909 - - - 1.567 658 909

80 anos e mais 2.241 729 1.512 - - - 2.241 729 1.512

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Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Setembro 201520

Gráfico 9 - Taxa de rotatividade dos beneficiários de planos de assistência médica, por tipo de contratação do plano, segundo modalidade da operadora (Brasil - janeiro-junho/2015)

O Gráfico 9 apresenta a taxa de rotatividade dos planos de assistência médica, por tipo de contratação do plano e segundo a modalidade da operadora nos seis primeiro meses do ano. As operadoras na modalidade medicina de grupo apresentaram a maior taxa de rotatividade no primeiro semestre de 2015, somando 19,2% para os planos coletivos e 9,6% para os planos individuais. Excetuando-se as autogestões que em função de suas características apresentam pouca movimentação, as demais modalidades apresentaram taxas próximas à média do setor.

15,2%

3,4%

15,3%

11,1%

18,9%

16,2%

7,6%6,4%

7,0%

9,5%

0,2%0,0%

2,0%

4,0%

6,0%

8,0%

10,0%

12,0%

14,0%

16,0%

18,0%

20,0%

Total Autogestão Cooperativa médica Filantropia Medicina de grupo Seguradoraespecializada em

saúdeColetivo Individual

Fonte: SIB/ANS/MS - 06/2015Caderno de Informação da Saúde Suplementar - setembro/2015Nota: A taxa de rotatividade mede o percentual dos vínculos substituídos no período em relação ao total existente no primeiro dia do período. O cálculo da taxa de rotatividade é realizado utilizando o menor valor entre o total de adesões e de cancelamentos em um período especificado.

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21

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Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Setembro 201522

Ope

rado

ras

e Pl

anos

de

saúd

e

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23

A tendência à redução do número de operadoras em atividade permanece no segundo trimestre de 2015 (Gráfico 10). Depois de alcançar 2.004 operadoras médico-hospitalares em atividade em dezembro de 2000, em junho de 2015 o total das mesmas foi de 1.013 operadoras, das quais 855 contavam com beneficiários. O mesmo comportamento se observa entre as operadoras de planos odontológicos.

No primeiro semestre de 2015 foram verificados oito novos registros e 35 cancelamentos de operadoras médico-hospitalares e sete novos registros e 13 cancelamentos de operadoras exclusivamente odontológicas (Tabela 7). Com isso, observa-se uma aproximação cada vez maior entre o número de operadoras em atividade e o número de operadoras com beneficiários, tanto para o segmento médico-hospitalar, quanto para o segmento odontológico.

OPERADORAS E PLANOS DE SAÚDE

1.969 2.004 1.992

1.7491.648

1.576 1.524 1.4881.377

1.269 1.216 1.183 1.173 1.119 1.074 1.040 1.013

670 719 717658 625 600 565 577 551 491 477 433 425 416 392 383 377

1.3801.458 1.456 1.381 1.345

1.302 1.242 1.197 1.168 1.118 1.088 1.044 1.005 960913 873 855

441 490 505 481 469 449 415 413 408 403 391 366 365 359 342 340 332

0

400

800

1.200

1.600

2.000

2.400

Atédez/99

dez/00 dez/01 dez/02 dez/03 dez/04 dez/05 dez/06 dez/07 dez/08 dez/09 dez/10 dez/11 dez/12 dez/13 dez/14 jun/15

Médico-hospitalares em atividade Exclusivamente odontológicas em atividade

Médico-hospitalares com beneficiários Exclusivamente odontológicas com beneficiários

Gráfico 10 - Operadoras de planos privados de saúde em atividade (Brasil - dezembro/1999-junho/2015)

Fontes: SIB/ANS/MS - 06/2015 e CADOP/ANS/MS - 06/2015Caderno de Informação da Saúde Suplementar - setembro/2015

Operadoras e Planos de Saúde

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Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Setembro 201524

Os Gráficos 11 e 12 permitem observar que ainda que o número de operadoras com beneficiários seja relativamente grande, uma expressiva parte dos beneficiários está concentrada em um número bastante mais limitado de operadoras. No caso dos beneficiários de planos de assistência médica, o Gráfico 11 permite observar que 80% dos beneficiários se concentram em 155 das 855 operadoras com beneficiários presentes no setor. Entre os beneficiários de planos odontológicos, apresentados no Gráfico 12, tem-se que 80% dos beneficiários são associados a 28 das 443 operadoras.

1

3

7

13

26

47

86

155

286

855

0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1.000 1.100

8%

20%

31%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

4.028.386

9.893.859

15.892.795

20.253.222

30.348.866

35.359.220

40.408.904

50.516.992

25.450.166

Número de operadoras

Per

cent

ual d

e be

nefic

iário

s

45.443.458

Gráfico 11 - Distribuição dos beneficiários de planos privados de assistência médica entre as operadoras, segundo cobertura assistencial do plano (Brasil - junho/2015)

Fontes: SIB/ANS/MS - 06/2015 e CADOP/ANS/MS - 06/2015Caderno de Informação da Saúde Suplementar - setembro/2015Nota: O termo “beneficiário” refere-se a vínculos aos planos de saúde, podendo incluir vários vínculos para um mesmo indivíduo. Curva A: 155 operadoras (18,1% do total) detêm 80,0% dos beneficiários. Curva B: 286 operadoras (33,5% do total) detêm 90,0% dos beneficiários. Curva C: 855 operadoras (100,0% do total) detêm 100,0% dos beneficiários.

Tabela 7 - Resumo do registro de operadoras (Brasil - junho/2015)

Fontes: SIB/ANS/MS - 06/2015 e CADOP/ANS/MS - 06/2015Caderno de Informação da Saúde Suplementar - setembro/2015

Registro TotalOperadoras médico-

hospitalares

Operadoras exclusivamente

odontológicas

Registros novos (1) 15 8 7

Registros cancelados (1) 48 35 13

Operadoras em atividade 1.390 1.013 377

Operadoras com beneficiários 1.187 855 332

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25

Gráfico 12 - Distribuição dos beneficiários de planos privados exclusivamente odontológicos entre as operadoras, segundo cobertura assistencial do plano (Brasil - junho/2015)

1

3

6

9

15

28

67

443

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

29%

42%

53%

60%

70%

80%

90%

100%

6.243.655

9.120.942

11.361.098

15.064.228

17.283.617

21.526.467

12.989.817

Número de operadoras

Per

cent

ual d

e be

nefic

iário

s

19.364.601

Fontes: SIB/ANS/MS - 06/2015 e CADOP/ANS/MS - 06/2015Caderno de Informação da Saúde Suplementar - setembro/2015Nota: O termo “beneficiário” refere-se a vínculos aos planos de saúde, podendo incluir vários vínculos para um mesmo indivíduo.Curva A: 28 operadoras (6,3 % do total) detêm 80% dos beneficiários.Curva B: 67 operadoras (15,1% do total) detêm 90% dos beneficiários.Curva C: 443 operadoras (100,0% do total) detêm 100,0% dos beneficiários.

Operadoras e Planos de Saúde

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Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Setembro 201526

Época de contratação e

abrangência geográfica

do plano

Total

Coletivo

IndividualTotal Empresarial Por adesão Não identificado

Total 33.468 18.052 12.083 5.900 69 15.416

Nacional 9.986 5.332 3.669 1.657 6 4.654

Grupo de estados 1.340 757 571 176 10 583

Estadual 2.810 1.627 1.027 592 8 1.183

Grupo de municípios 15.917 8.756 5.787 2.925 44 7.161

Municipal 3.415 1.580 1.029 550 1 1.835

Novos 20.982 12.980 9.041 3.870 69 8.002

Nacional 5.131 3.607 2.567 1.034 6 1.524

Grupo de estados 820 594 443 141 10 226

Estadual 2.235 1.408 898 502 8 827

Grupo de municípios 11.085 6.478 4.508 1.926 44 4.607

Municipal 1.711 893 625 267 1 818

Antigos 12.486 5.072 3.042 2.030 - 7.414

Nacional 4.855 1.725 1.102 623 - 3.130

Grupo de estados 520 163 128 35 - 357

Estadual 575 219 129 90 - 356

Grupo de municípios 4.832 2.278 1.279 999 - 2.554

Municipal 1.704 687 404 283 - 1.017

Tabela 8 - Planos privados de assistência médica, com beneficiários, por tipo de contratação, segundo época de contratação e abrangência geográfica (Brasil - junho/2015)

Fontes: SIB/ANS/MS - 06/2015 e RPS/ANS/MS - 06/2015Caderno de Informação da Saúde Suplementar - setembro/2015

A Tabela 9 apresenta o número de planos de assistência médica por perfil do número de beneficiários do plano. Pode-se observar que a maior parte dos planos, tanto os novos quanto os antigos, possuem até 100 beneficiários.

A Tabela 8 apresenta os planos privados de assistência médica por tipo de contratação e por abrangência geográfica. Pode-se observar que tanto entre os planos novos, quanto entre os planos antigos, por tipo de contratação coletiva sobressaem-se os planos com abrangência de cobertura geográfica restrita aos grupos de municípios. Os planos com abrangência nacional, mais ampla, são prevalentes apenas entre os planos de saúde contratados antes da Lei 9656/98 e não adaptados à mesma.

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27

Tabela 9 - Planos privados de assistência médica, com beneficiários, por época de contratação, segundo número de beneficiários (Brasil - junho/2015)

Tabela 10 - Receitas e despesas por tipo, segundo a modalidade da operadra (Brasil-2015)

Fontes: SIB/ANS/MS - 06/2015 e RPS/ANS/MS - 06/2015 Caderno de Informação - setembro/2015

Fonte: DIOPS/ANS/MS - 28/08/2015Caderno de Informação da Saúde Suplementar - setembro/2015Notas: 1. Dados preliminares, sujeitos à revisão. 2. Dados referentes ao primeiro semestre 3. Não inclui dados das operadoras exclusivamente odontológicas com até 20.000 beneficiários, dispensadas do envio do DIOPS nos tres primeiros trimestres.

No que tange aos resultados econômico-financeiros das operadoras, o setor da saúde suplementar contabilizou, no primeiro semestre de 2015, R$ 68,9 bilhões em receitas de contraprestações, entre operadoras de planos médico-hospitalares e odontológicos (Tabela 10), o que representa mais de 90% do total das receitas do setor (quando contabilizadas as outras receitas operacionais). No entanto, analisando-se por modalidade de operadora, esse percentual apresenta uma importante variação, pois na modalidade das Filantropias, as receitas das contraprestações representam apenas 37% do total. As despesas assistenciais, por sua vez, contabilizaram um montante equivalente a R$ 57,5 bilhões no mesmo período, correspondentes a aproximadamente 76% do total das despesas.

Número de beneficiários do plano Total

Planos de saúde novos registrados com

beneficiários

Planos de saúde antigos cadastrados

com beneficiários

Absoluto Relativo Absoluto Relativo

Total 33.690 21.180 100,0% 12.510 100,0%

1 a 100 beneficiários 18.901 8.670 40,9% 10.231 81,8%

101 a 1.000 beneficiários 8.776 6.959 32,9% 1.817 14,5%

1.001 a 10.000 beneficiários 5.013 4.615 21,8% 398 3,2%

10.001 a 50.000 beneficiários 867 815 3,8% 52 0,4%

50.001 a 100.000 beneficiários 79 74 0,3% 5 0,0%

Acima de 100.000 beneficiários 54 47 0,2% 7 0,1%

Modalidade da operadoraReceita de

contraprestações

Outras receitas

operacionais

Despesa

assistencial

Despesa

administrativa

Despesa de

comercialização

Outras despesas

operacionais

Total 68.904.774.388 7.500.264.062 57.537.436.454 8.217.519.295 2.274.933.943 7.629.042.361

Operadoras médico-

hospitalares67.616.032.926 7.466.916.257 56.965.975.703 7.916.016.051 2.159.494.121 7.538.330.294

Autogestão 7.882.288.104 754.382.085 7.345.162.374 1.038.180.204 924.646 461.716.599

Cooperativa Médica 24.020.571.856 4.411.750.227 20.095.723.212 2.889.437.304 504.045.637 4.479.065.939

Filantropia 1.067.600.718 1.841.318.039 790.621.353 768.089.784 12.890.279 1.335.037.161

Medicina de Grupo 18.947.575.066 448.724.970 15.045.325.095 2.355.593.137 681.801.926 735.970.328

Seguradora Especializada

em Saúde15.697.997.182 10.740.936 13.689.143.669 864.715.622 959.831.633 526.540.267

Operadoras exclusivamente

odontológicas1.288.741.462 33.347.805 571.460.751 301.503.244 115.439.822 90.712.067

Cooperativa odontológica 247.413.209 30.109.736 148.564.603 73.851.024 10.242.188 35.682.118

Odontologia de grupo 1.041.328.253 3.238.069 422.896.148 227.652.220 105.197.634 55.029.949

Operadoras e Planos de Saúde

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Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Setembro 201528

Gráfico 13 - Taxa de sinistralidade das operadoras médico-hospitalares, por modalidade da operadora (Brasil - 2013-2015)

Fonte: DIOPS/ANS/MS - 28/08/2015Caderno de Informação da Saúde Suplementar - setembro/2015Nota: Dados preliminares, sujeitos à revisão.

Fontes: DIOPS/ANS/MS - 26/05/2015 e FIP - 12/2006 / Caderno de Informação da Saúde Suplementar - junho/2015 Nota: Dados preliminares, sujeitos à revisão. (1) Não inclui sinistralidade de Autogestões por RH (Recursos Humanos), não obrigadas a enviar informações financeiras.

A relação entre as receitas e despesas assistenciais se dá através da taxa de sinistralidade das operadoras. Observa-se que a taxa de sinistralidade das operadoras exclusivamente odontológicas é aproximadamente a metade do observado entre as médico-hospitalares. Entre as operadoras médico-hospitalares, são as autogestões que apresentam a maior taxa de sinistralidade, o que se deve em grande medida às características de sua população, pois são populações fechadas, com maiores entraves à renovação da carteira de beneficiários. Considerando-se os últimos doze meses, até junho de 2015, excetuando-se a as operadoras na modalidade de filantropia que apresentou uma queda de 2,1 pontos percentuais, ainda não é possível observar mudanças significativas em relação ao ano que passou (gráficos 13 e 14).

91,4%

84,9%

77,9%

81,3%

85,4%

70,0%

75,0%

80,0%

85,0%

90,0%

95,0%

2° Tri 2013 3° Tri 2013 4° Tri 2013 1° Tri 2014 2° Tri 2014 3° Tri 2014 4° Tri 2014 1º Tri 2015 2º Tri 2015

Operadoras médico-hospitalares AutogestãoCooperativa médica FilantropiaMedicina de grupo Seguradora especializada em saúde

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29Operadoras e Planos de Saúde

Gráfico 14 - Taxa de sinistralidade das operadoras exclusivamente odontológicas, por modalidade da operadora (Brasil - 2013-2015)

45,7%

60,2%

42,1%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

2° Tri 2013 3° Tri 2013 4° Tri 2013 1° Tri 2014 2° Tri 2014 3° Tri 2014 4° Tri 2014 1º Tri 2015 2º Tri 2015

Operadoras exclusivamente odontológicas Cooperativa odontológica Odontologia de grupo

Fonte: DIOPS/ANS/MS - 28/08/2015Caderno de Informação da Saúde Suplementar - setembro/2015Nota: Dados preliminares, sujeitos à revisão.

O índice combinado saúde, por sua vez, resultado da divisão das despesas administrativas, comerciais, outras despesas operacionais e eventos líquidos (despesas assistenciais) pelas contraprestações efetivas, entre outras, manteve-se no mesmo patamar do segundo trimestre de 2014 - 99,1%, ou seja, a soma das despesas operacionais foi semelhante à soma das receitas operacionais. As filantropias foram a única modalidade a apresentar aumento no índice no período analisado. O índice combinado das operadoras exclusivamente odontológicas ficou em 83,8% (gráficos 15 e 16).

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Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Setembro 201530

Gráfico 15 - Índice combinado saúde das operadoras médico-hospitalares, por modalidade da operadora (Brasil - 2013-2015)

98,3%

101,1%

99,1%100,6%

90,0%

95,0%

100,0%

105,0%

110,0%

2° Tri 2013 3° Tri 2013 4° Tri 2013 1° Tri 2014 2° Tri 2014 3° Tri 2014 4° Tri 2014 1º Tri 2015 2º Tri 2015

Operadoras médico-hospitalares AutogestãoCooperativa médica FilantropiaMedicina de grupo Seguradora especializada em saúde

Fonte: DIOPS/ANS/MS - 28/08/2015Caderno de Informação da Saúde Suplementar - setembro/2015Nota: Dados preliminares, sujeitos à revisão.

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31

Gráfico 16 - Índice combinado saúde das operadoras exclusivamente odontológicas, por modalidade da operadora (Brasil - 2013-2015)

83,8%

98,2%

80,3%

60,0%

65,0%

70,0%

75,0%

80,0%

85,0%

90,0%

95,0%

100,0%

105,0%

2° Tri 2013 3° Tri 2013 4° Tri 2013 1° Tri 2014 2° Tri 2014 3° Tri 2014 4° Tri 2014 1º Tri 2015 2º Tri 2015

Operadoras exclusivamente odontológicas Cooperativa odontológica Odontologia de grupo

Fonte: DIOPS/ANS/MS - 28/08/2015Caderno de Informação da Saúde Suplementar - setembro/2015Nota: Dados preliminares, sujeitos à revisão.

Operadoras e Planos de Saúde

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32 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Setembro 2015

Rede

de

Ser

viço

de s

aúde

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33Rede de serviços de saúde

Tabela 11 - Estabelecimentos de saúde por atendimento a planos privados de saúde, segundo tipo (Brasil - junho/2015)

Fonte: CNES/MS - 06/2015Caderno de Informação da Saúde Suplementar - setembro/2015

REDE DE SERVIÇOS DE SAÚDE

Dos mais de 210 mil prestadores constantes do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), em junho de 2015, 58% atendiam ao setor suplementar (Tabela 11). O percentual de estabelecimentos de saúde com atendimento a a planos privados de assistência à saúde varia em função do tipo de estabelecimento. Se, por um lado, mais de metade dos consultórios e clínicas ou ambulatórios especializados atendem planos privados de assistência à saúde, por outro lado, apenas 14% dos pronto-socorros gerais o fazem.

Tipo de estabelecimentoTotal Atendem a planos privados

Absoluto Relativo Absoluto Relativo

Clinica ou ambulatório especializado 38.182 100,0 20.305 53,2

Consultório isolado 138.773 100,0 86.665 62,5

Hospital especializado 1.036 100,0 434 41,9

Hospital geral 5.105 100,0 1.671 32,7

Policlínica 6.325 100,0 2.911 46,0

Pronto socorro especializado 103 100,0 43 41,7

Pronto socorro geral 384 100,0 54 14,1

Unidade de serviço de apoio à diagnose e terapia 20.775 100,0 9.656 46,5

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Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Setembro 201534

Tabela 12 - Estabelecimentos de saúde por tipo de convênio, segundo tipo de atendimento (Brasil - setembro/2015)

Fonte: CNES/MS - 06/2015 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - setembro/2015 Nota: A soma das parcelas não corresponde ao total de estabelecimentos uma vez que um mesmo estabelecimento pode atender a mais de uma forma de financiamento e constar em duas ou mais colunas.

Tipo de atendimento SUS ParticularPlano de saúde

públicoPlano de saúde

privado

Ambulatorial 74.926 180.385 10.934 115.541

Para internação 5.817 3.789 549 2.305

Serviços de apoio à diagnose e terapia 23.351 32.209 2.455 18.073

Urgência 9.947 3.616 447 2.042

A Tabela 12 apresenta o número de estabelecimentos de saúde por tipo de convênio, de acordo com o tipo de atendimento, para o mês de junho de 2015. No caso específico dos atendimentos a planos de saúde, evidencia-se uma ampla disponibilidade de atendimento em ambiente ambulaorial, onde o número de estabelecimentos que atende aos planos de saúde privados é bastante superior ao dos que atendem ao SUS. Entre os estabelecimentos que oferecem internação a situação se inverte, com um número de estabelecimentos que atendem planos de saúde inferior à metade do observado em relação ao SUS.

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35

Fonte: CNES/MS -06/2015Caderno de Informação da Saúde Suplementar - setembro/2015Nota: Os dados referentes a leitos Complementares foram retirados da consulta referente a leitos de Internação.

Tabela 13 - Leitos para internação, por vínculo ao SUS, segundo localização (Brasil -junho/2015)

A Tabela 13 apresenta o número de leitos para internação disponíveis em junho de 2015 para o total da população brasileira. Do total de 443 mil leitos, cerca de 128 mil são para internações fora do sistema SUS. Destes, 53,7 mil encontram-se nas capitais e 74,7 mil no interior. A distribuição entre capitais e interior difere entre os leitos para internação SUS e não-SUS, com uma maior participação dos leitos Não-SUS nas capitais.

Localização TotalSUS Não-SUS

Absoluto Relativo Absoluto Relativo

Brasil 443.263 314.917 71,0 128.346 29,0

Capitais 144.611 90.926 62,9 53.685 37,1

Interior 298.652 223.991 75,0 74.661 25,0

Leitos por 1.000 habitantes 2,3 1,7 - 0,7 -

Rede de serviços de saúde

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Dem

anda

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caliz

ação

36 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Setembro 2015

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37Demandas dos consumidores e fiscalização

DEMANDAS DOS CONSUMIDORES E FISCALIZAÇÃO

O gráfico 17 apresenta o número de demandas recepcionadas pela ANS no período compreendido entre o primeiro semestre de 2010 e o primeiro semestre de 2015, por tipo de atendimento - se informação ou reclamação. Nesse primeiro semestre de 2015, o número de reclamações manteve-se no mesmo patamar do primeiro semestre do ano anterior. Entre as solicitações de informação, pode-se observar um aumento de 5% em relação ao primeiro semestre de 2014, sinalizando para uma possível estabilização nesse patamar, tendo em vista o conhecimento progressivo, por parte da população de beneficiários, dos canais de atendimento da ANS (Disque-ANS, Núcleos).

Gráfico 17 - Demandas dos consumidores, por classificação do atendimento (Brasil - 1º semestre 2010 - 1º semestre 2015)

Fonte: SIF/ANS/MS - 07/08/2015Caderno de Informação da Saúde Suplementar – setembro/2015

77.947

59.710

90.981

148.566

109.700 115.307

15.61929.376

30.99447.323 41.845 41.655

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

160.000

2010 2011 2012 2013 2014 2015

Informação Reclamação

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Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Setembro 201538

Tabela 14 - Reclamações por 100.000 beneficiários de planos privados de saúde, segundo Unidades da Federação (Brasil - janeiro-junho/2015)

Fonte: SIB/ANS/MS - 03/2015 e SIF/ANS/MS - 07/08/2015 Caderno de Informação da Saúde Suplementar – setembro/2015

Unidades da Federação Reclamações BeneficiáriosReclamações por

100.000 beneficiários

Brasil 41.655 72.043.459 57,8

Acre 28 60.296 46,4

Alagoas 281 702.326 40,0

Amapá 36 101.844 35,3

Amazonas 186 1.033.432 18,0

Bahia 2.083 2.985.585 69,8

Ceará 845 2.016.324 41,9

Distrito Federal 2.083 1.787.968 116,5

Espírito Santo 799 1.562.636 51,1

Goiás 695 1.663.876 41,8

Maranhão 317 680.747 46,6

Mato Grosso 167 656.461 25,4

Mato Grosso do Sul 124 659.178 18,8

Minas Gerais 3.370 7.127.591 47,3

Pará 340 1.303.478 26,1

Paraíba 169 646.841 26,1

Paraná 1.319 4.032.895 32,7

Pernambuco 4.301 2.246.574 191,4

Piauí 50 303.859 16,5

Rio de Janeiro 8.751 9.155.003 95,6

Rio Grande do Norte 313 835.821 37,4

Rio Grande do Sul 714 3.435.303 20,8

Rondônia 85 274.758 30,9

Roraima 19 47.932 39,6

Santa Catarina 443 1.938.295 22,9

São Paulo 13.818 26.101.643 52,9

Sergipe 250 531.479 47,0

Tocantins 56 143.168 39,1

Não informada 13 8.140 159,7

O número de reclamações por 100 mil beneficiários, por unidade da federação, para o primeiro semestre de 2015, é apresentado na Tabela 14. Dentre as unidades federativas que apresentaram maiores taxas de reclamação destacam-se Pernambuco (191,4), Distrito Federal (116,5) e Rio de Janeiro (95,6), mantendo a tendência já observada desde o último trimestre de 2014. Por outro lado, os estados do Amazonas, Piauí e Mato Grosso do Sul apresentaram, no mesmo período, taxas inferiores a 20 para cada 100 mil beneficiários.

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39Demandas dos consumidores e fiscalização

Gráfico 18 - Distribuição percentual de reclamações por tema da demanda (Brasil - janeiro-junho/2014 e janeiro-junho/2015)

Fonte: SIF/ANS/MS - 07/08/2015

68,6%

22,3%

8,6%

0,4%

2014

74,8%

18,7%

6,2%

0,3%

Cobertura

Contratos eRegulamentos

Mensalidades eReajustes

Outros

2015

Desde 2010, todas as demandas de reclamação recepcionadas pela ANS, classificadas como de natureza assistencial, que sejam passíveis de mediação são tratadas no âmbito da Notificação de Investigação Preliminar (NIP). Com a publicação da Resolução Normativa nº 343, de 17 de dezembro de 2013, o escopo da NIP foi ampliado como instrumento de mediação, visando à solução consensual de conflitos de natureza assistencial ou não. A comparação entre o primeiro semestre de 2015 e o primeiro semestre de 2014 permite observar uma maior participação percentual das demandas de caráter assistencial em 2015 (Gráfico 19).

O Gráfico 18 apresenta a comparação da distribuição das reclamações no primeiro semestre de 2014 e de 2015. Pode-se observar que 75% das reclamações recepcionadas pela ANS no primeiro semestre de 2015 referiram-se a aspectos de cobertura dos procedimentos contratados, o que significa um aumento de seis pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2014.

Gráfico 19 - Distribuição percentual de demandas NIP, por natureza da demanda (Brasil - janeiro-junho/2014 e janeiro-junho/2015)

Fonte: SIF/ANS/MS - 07/08/2015

Assistencial64,7%

Não Assistencial

35,3%

2014

Assistencial68,5%

Não Assistencial

31,5%

2015

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Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Setembro 201540

Gráfico 20 - Distribuição percentual de demandas NIP assistenciais, por subtema da demanda (Brasil - janeiro-junho/2014 e janeiro-junho/2015)

Fonte: SIF/ANS/MS - 07/08/2015

25,9%

35,1%

13,4%

7,3%

14,7%

1,8% 1,8%

Gerenciamento das Ações de Saúde por Parte da Operadora (autorizações prévias, franquia, co-participação e outros)Prazos Máximos para AtendimentoRol de Procedimentos e Coberturas (geográfica e assistencial)Rede de Atendimento (rede conveniada)ReembolsoCarênciaDoença ou Lesão Preexistente, Cobertura Parcial Temporária e Agravo

2014

45,5%

20,1%

9,9%

10,5%

11,3%

1,6% 1,1%

2015

O Gráfico 20 apresenta uma maior abertura das demandas assistenciais, subdividindo-as em: gerenciamento das ações de saúde por parte da operadora (autorizações prévias, franquias, entre outros), prazos máximos para atendimento, rol de procedimentos (negativa de cobertura), rede de atendimento, reembolso, carência e Doença ou lesão preexistente e cobertura parcial temporária. As maiores alterações observadas no período analisado referem-se ao aumento da participação relativa das demandas referentes ao gerenciamento das ações de saúde, concomitantemente à redução da participação relativa das demandas referentes a prazos máximos de atendimento.

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41Demandas dos consumidores e fiscalização

Gráfico 21 - Demandas NIP assistenciais e Índice de Resolutividade (Brasil - 2009-2015)

Fonte: SIF/ANS/MS - 07/08/2015Notas: 1. Dados de 2015 até junho 2. Para o cálculo do Índice de Resolutividade inclui-se as demandas NIP cuja natureza é não informada.

5.259

13.051

29.270

54.595

70.511

60.455

28.825

49,0%

65,0%68,8%

78,4%

85,5%81,8% 84,6%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%

90,0%

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

80.000

90.000

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Demadas NIP Assistenciais Índice de Resolutividade (%)

Ao longo dos últimos anos, o índice de resolutividade das demandas encaminhadas para a NIP, que afere o percentual de reclamações de natureza assistencial que foram resolvidas por meio da mediação, sem a necessidade de instauração de processo administrativo sancionador, observou uma tendência ascendente mantendo-se em patamares superiores a 80% desde 2013 (Gráfico 21).

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Aspe

ctos

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42 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Setembro 2015

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43

ASPECTOS MACROECONÔMICOS O segundo trimestre de 2015 foi marcado pela continuação da desaceleração da taxa de variação do número de beneficiários de planos novos, bem como da intensificação da variação negativa do PIB trimestral acumulado no ano (Gráfico 22). Pode-se observar que o comportamento de ambas as séries é bastante semelhante, a medida que se observa uma retração na atividade econômica, a taxa de variação do número de novos beneficiários cresce com menos intensidade.

Aspectos macroeconômicos

Fontes: IBGE e SIB/ANS/MS - 09/2014Notas: 1.Valor do PIB a valores constantes de 1995.2. Taxa é calculada pela razão entre PIB/Beneficiários acumulados no trimestre do ano corrente e PIB/Beneficiários acumulados no mesmo trimestre do ano anterior.

8,1%

5,7% 5,8%

4,6%5,0%

6,2% 6,6% 6,4%6,0% 5,9% 5,3%

5,1%4,2%

3,7% 3,5%

2,5%1,8%

4,9%4,4%

3,9%

1,6%1,2%

1,6% 1,8%2,6%

3,3% 3,0% 2,7% 2,7%

0,7%0,3% 0,1%

-1,6%-2,1%

-4,0%

-2,0%

0,0%

2,0%

4,0%

6,0%

8,0%

10,0%

2º Tri2011

3º Tri2011

4º Tri2011

1º Tri2012

2º Tri2012

3º Tri2012

4º Tri2012

1º Tri2013

2° Tri2013

3° Tri2013

4° Tri2013

1° Tri2014

2° Tri2014

3° Tri2014

4° Tri2014

1º Tri2015

2° Tri2015

Variação de beneficiários de planos novos de assistência médica Variação do PIB acumulado

Gráfico 22 - Variação do PIB acumulado no ano em relação ao mesmo período do ano anterior e do número de beneficiários de planos novos (Brasil - 2º trimestre/2011 - 2º trimestre/2015)

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Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Setembro 201544

Fonte: SIB/ANS/MS - 03/2015 e CAGED/MTE

A evolução do mercado de trabalho formal, medida pelo número de trabalhores com carteira de trabalho, vis-a-vis a evolução do número de beneficiários da saúde suplementar, continua a sinalizar para a forte correlação entre as mesmas e destas com a conjuntura econômica. O saldo da variação no número de beneficiários e no número de trabalhadores com carteira assinada foi negativo nos primeiros seis meses de 2015 (Gráfico 23).

Gráfico 23 - Variação anual de beneficiários em planos de assistência médica e de empregos formais (Brasil - 2004-2015)

1,8

1,6 1,5

1,91,7

1,4

2,6

2,0

1,4

1,1

0,5

0,1

2,7

2,22,1

2,4

2,8

1,82,5

1,9

2,4

1,9

1,4

0,1

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

dez/04 dez/05 dez/06 dez/07 dez/08 dez/09 dez/10 dez/11 dez/12 dez/13 dez/14 mar/15

(milh

ões)

Variação do emprego formal Variação de beneficiários

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45

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Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Setembro 201546

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Índi

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47

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Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Setembro 201548

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49

Ano IPCA IGP-M IPC-FIPE

2015 9,25% 7,64% 8,76%

2016 5,40% 5,50% 5,40%

Tabela 15 - Índices de preços selecionados (Brasil - junho/2014-jun/2015)

Tabela 16 - Índices de preços - Expectativas de mercado

Fonte: Elaboração própria, a partir dos dados do IBGE, Ipeadata e Dieese.(1) É medido apenas no município de São Paulo (SP)

Fonte: Projeções Boletim Focus do BACEN de 30 de julho de 2015, acessado a partir do sítio do BACEN em 5 de agosto de 2015.

ÍNDICES DE PREÇOS SELECIONADOS

Índices (%) jun/15 Jun/14 a jun/15 Jan/15 a jun/15

Índices gerais de preços

IPCA 0,79 8,89 6,17

ICV-DIEESE 0,81 9,70 7,03

IPC-FIPE 0,47 8,06 5,85

IGP-M 0,67 5,58 4,33

INPC 0,77 9,31 6,80

Grupo Saúde e Cuidados Pessoais

IPCA 0,91 7,71 5,04

ICV–DIEESE (1) 0,55 6,47 4,18

IPC – FIPE (1) 0,42 7,51 4,26

INPC 1,03 7,07 4,84

Plano de Saúde e Seguros e Convênios

IPCA 0,77 9,74 4,71

Índices de preços selecionados

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Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Setembro 201550

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51Normativos publicados

NORMATIVOS PUBLICADOS DE JUNHO DE 2015 A AGOSTO DE 2015

Resoluções Normativas

Nº. Ementa

381

Altera o Regimento Interno da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, instituído pela resolução Normativa - RN nº 197, de 16 e julho de 2009, e a RN nº 198, de 16 de julho de 2009, que define o quadro de cargos comissionados e cargos comissionados técnicos da ANS.

382

Altera a Resolução Normativa - RN nº 44, de 24 de julho de 2003, que dispõe sobre a proibição da exigência de caução por parte dos prestadores de serviços contratados, credenciados, cooperados ou referenciados das operadoras de planos de assistência à saúde, e dá outras providências.

383

Altera o Regimento Interno da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, instituído pela Resolução Normativa - RN nº 197, de 16 de julho de 2009, e a RN nº 198, de 16 de julho de 2009, que define o quadro de cargos comissionados e cargos comissionados técnicos da ANS.

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PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE

Órgãos PermanentesCâmara de Saúde Suplementar – CAMSSÓrgão consultivo formado por todos os segmentos da sociedade que representam as relações no setor. Criada pela Lei nº 9.656/98, desde então a CAMSS se reúne periodicamente. Veja a listagem completa dos representantes da sociedade na CAMSS, o calendário e as atas das reuniões em http://www.ans.gov.br/participacao-da-sociedade/camss-camara-de-saude-suplementar

COPISS - Comitê de Padronização das Informações em Saúde SuplementarTem por finalidade propor à ANS o aprimoramento do Padrão TISS; revisar os termos de representação de conceitos em saúde e analisar as solicitações de inclusões na TUSS; promover a divulgação e acompanhar a adoção do Padrão TISS; analisar os sistemas de informação da saúde suplementar, visando a adequação do padrão TISS; promover e recomendar estudos relativos à informação e comunicação em saúde. Veja a listagem completa dos representantes da sociedade, o calendário e as atas das reuniões em http://www.ans.gov.br/participacao-da-sociedade/copiss-comite-de-padronizacao-das-informacoes

Comitê Permanente de Regulação da Atenção à Saúde - COSAÚDEInstituído para analisar questões pertinentes à cobertura assistencial obrigatória a ser assegurada pelo Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, além de temas relacionados com a atenção à saúde, como Mecanismos de Regulação, Risco Assistencial, Promoção da Saúde. Mais informações em http://www.ans.gov.br/participacao-da-sociedade/comite-permanente-de-regulacao-da-atencao-a-saude-cosaude

Câmaras e Grupos Técnicos em andamento Laboratório de Desenvolvimento, Sustentabilidade e Inovação Setorial - LAB-DIDESTem por finalidade avaliar estudos e pesquisas sobre os temas relacionados ao desenvolvimento, sustentabilidade, concorrência, qualidade e inovação setorial, além de discutir políticas regulatórias.

Câmara Técnica sobre a Qualificação da Entrada de Beneficiários em Planos de Saúde: Doenças ou Lesões PreexistentesDentro do Eixo Temático “Garantia de Acesso e Qualidade Assistencial” da Agenda Regulatória 2013/2014, tem como escopo a troca de informações com os principais representantes do mercado de saúde suplementar a fim de discutir os critérios de qualificação da entrada do consumidor no plano de saúde, bem como identificar e debater questões que necessitam de análise e definição sobre o tema a fim de subsidiar a elaboração do normativo que irá revisitar a normatização em vigor - RN nº 162.

Participação da Sociedade

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Câmara Técnica da Regulamentação do Pedido de Cancelamento/Exclusão de Beneficiários em Planos de SaúdeTem como finalidade a manifestação de opiniões no sentido de contribuir para a melhor decisão e construção da norma que estabeleça regras para o cancelamento ou a exclusão do plano de saúde, a pedido do próprio beneficiário, a ser implantada no Mercado de Saúde Suplementar.

Câmara Técnica: Configuração da infração às normas sobre suspensão e rescisão unilateral de contrato individual Configuração da infração tipificada no art. 82 da Resolução Normativa - RN n° 124, de 30 de março de 2006, que trata da suspensão ou rescisão unilateral de contrato individual, conforme previsto no inciso II, do parágrafo único do art. 13 da lei n° 9.656, de 3 de junho de 1998, especialmente quanto à regularidade da notificação a ser enviada pela operadora de plano de assistência à saúde ao beneficiário até o quinquagésimo dia de inadimplência.

Grupo Técnico Permanente de Estudos da Metodologia do Monitoramento da Garantia de AtendimentoTem como objetivo a troca de informações entre a sociedade e a ANS em relação à metodologia do monitoramento da Garantia de Atendimento.

Grupo Técnico de Medicamentos Antineoplásicos OraisDestinado à discussão de inclusões, alterações e exclusões de medicamentos antineoplásicos orais e suas indicações constantes nas Diretrizes de Utilização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde.

Grupo Técnico FormSUS - Procedimentos - DUTDestinado à discussão de inclusões, alterações e exclusões de Procedimentos e Diretrizes de Utilização - DUTs do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde.

Grupo Técnico GenéticaGrupo Técnico GenéticaDestinado à discussão de inclusões, alterações e exclusões de procedimentos em genética e suas indicações constantes nas Diretrizes de Utilização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde .

Mais informações em: http://www.ans.gov.br/index.php/participacao-da-sociedade/camaras-e-grupos-tecnicos

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Consultas PúblicasConsulta Pública 59 - Atualização da Resolução Normativa que define o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde - http://www.ans.gov.br/participacao-da-sociedade/consultas-publicas

Audiências PúblicasNão há audiências públicas agendadas. Mais informações em: http://www.ans.gov.br/participacao-da-sociedade/audiencias-publicas

Links de InteresseBanco Central do Brasil - BACEN (http://www.bacen.gov.br);

Fundação Getúlio Vargas - FGV (http://www.fgv.br);

Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos - DIEESE (http://www.dieese.org.br);

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE (http://www.ibge.gov.br);

Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas - FIPE (http://www.fipe.com.br);

Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA ( http://www.ipea.gov.br );

Ministério da Saúde - MS (http://www.saude.gov.br);

Departamento de Informática do SUS - DATASUS (http://www.datasus.saude.gov.br)

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TERMOS TÉCNICOS

Abrangência geográficaUma das características dos planos de saúde.

• Municipal: compreende apenas um município de um estado. • Grupo de municípios: compreende um determinado grupo de municípios em um ou mais estados. • Estadual: compreende todos os municípios de um estado. • Grupo de estados: compreende um determinado grupo de estados (pelo menos dois), limítrofes ou não, e que não atinja a cobertura nacional. • Nacional: compreende todo o território nacional.

BeneficiárioPessoa física, titular ou dependente, que possui direitos e deveres definidos em legislação e em contrato assinado com a operadora de plano privado de saúde, para garantia da assistência médico-hospitalar e/ou odontológica.

Beneficiários ativosO número de beneficiários ativos é calculado utilizando as datas de adesão (contratação) e cancelamento (rescisão) do plano de saúde atual do beneficiário, informadas ao Sistema de Informações de Beneficiários (SIB). Este procedimento garante que todo beneficiário será computado, independentemente do momento em que a operadora envia o cadastro à ANS. Por outro lado, faz com que a informação seja permanentemente atualizada, tornando-a sempre provisória.

Cobertura assistencialUma das caracterísitcas dos planos de saúde.

• Ambulatorial: cobertura de consultas médicas em clínicas básicas e especializadas; apoio diagnóstico, tratamentos e demais procedimentos ambulatoriais determinados no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde e em contrato.• Hospitalar com obstetrícia: garante a prestação de serviços à saúde, em regime de internação hospitalar, que compreende atenção ao parto, às doenças listadas na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde, da Organização Mundial de Saúde e aos processos determinados no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde e em contrato.• Hospitalar sem obstetrícia: garante a prestação de serviços à saúde, em regime de internação hospitalar, que compreende as doenças listadas na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde, da Organização Mundial de Saúde e aos processos determinados no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde e em contrato.

Termos Técnicos

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• Odontológica: garante assistência odontológica, compreendendo procedimentos realizados em ambiente ambulatorial que estejam determinados no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde e em contrato. • De referência: segmentação assistencial de plano de saúde com cobertura assistencial de plano de saúde com cobertura assistencial médico-ambulatorial e hospitalar com obstetrícia em acomodação enfermaria.• Não informado: expressão utilizada para os planos com vigência anterior à Lei nº 9.656/98 cuja cobertura não foi informada pelas operadoras.

Contraprestação pecuniária Pagamento de uma importância pelo contratante de plano de saúde a uma operadora para garantir a prestação continuada dos serviços contratados.

Demandas dos consumidores As demandas são classificadas em Reclamação ou Pedido de Informação e relacionam-se a prestação de serviços pelas operadoras de planos privados de saúde.

Despesa Corresponde à soma das despesas informadas pelas operadoras à ANS. As operadoras da modalidade autogestão passaram a informar suas despesas, obrigatoriamente, a partir de 2007. As despesas das operadoras dividem-se em:

• Despesa administrativa: são todas as despesas das operadoras que não estejam relacionadas à prestação direta dos serviços de assistência à saúde.• Despesa assistencial: despesa resultante toda e qualquer utilização, pelo beneficiário, das coberturas contratadas, descontados os valores de glosas e expresso em reais. • Despesas com comercialização• Outras despesas operacionais

Época de contratação Uma das características dos planos de saúde.

• Plano antigo: é aquele cujo contrato foi celebrado antes da vigência da Lei nº 9.656/98, valendo, portanto, o que está estabelecido em contrato. A Lei define que esse plano deve ser cadastrado na ANS para informar as condições gerais de operação estabelecidas em contrato.

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• Plano novo: plano privado de assistência à saúde comercializado a partir de 2 de janeiro de 1999, com a vigência da Lei nº 9.656/98.

Índice combinado Relaciona a soma da receita operacional com a soma da despesa operacional. É resultado da divisão das despesas administrativas, comerciais, outras despesas operacionais e eventos líquidos pelas contraprestações efetivas e outras despesas operacionais.

Índice de resolutividade Afere o percentual de reclamações de natureza assistencial, encaminhadas através de NIP, que foram resolvidas por meio da mediação, sem a necessidade de instauração de processo administrativo sancionador

Margem de lucro líquida Relação entre o resultado líquido e o total das receitas com operação de planos de saúde (contraprestações efetivas).

Modalidade da operadora • Administradora de planos: empresas que administram planos de assistência à saúde financiados por outra operadora; não possuem beneficiários; não assumem o risco decorrente da operação desses planos; e não possuem rede própria, credenciada ou referenciada de serviços médico-hospitalares ou odontológicos. • Administradora de benefícios: pessoa jurídica que propõe a contratação de plano coletivo na condição de estipulante ou que presta serviços para pessoas jurídicas contratantes de planos privados de assistência à saúde coletivos.• Autogestão: entidade que opera serviços de assistência à saúde ou empresa que se responsabiliza pelo plano privado de assistência à saúde, destinado, exclusivamente, a oferecer cobertura aos empregados ativos de uma ou mais empresas, associados integrantes de determinada categoria profissional, aposentados, pensionistas ou ex-empregados, bem como a seus respectivos grupos familiares definidos. • Cooperativa médica: operadora que se constitui na forma de associação de pessoas sem fins lucrativos nos termos da Lei n.º 5.764, de 16 de dezembro de 1971, formada por médicos, e que comercializa ou opera planos de assistência à saúde.• Cooperativa odontológica: operadora que se constitui em associação de pessoas sem fins lucrativos nos termos da Lei n.º 5.764, de 16 de dezembro de 1971, formada por odontólogos, e que comercializa ou opera planos de assistência à saúde exclusivamente odontológicos.

Termos Técnicos

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• Filantropia: operadora que se constitui em entidade sem fins lucrativos que opera planos privados de saúde e que tenha obtido certificado de entidade filantrópica junto ao Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS). • Medicina de grupo: operadora que se constitui em sociedade que comercializa ou opera planos privados de saúde, excetuando-se as classificadas nas modalidades administradora, cooperativa médica, autogestão, filantropia e seguradora especializada em saúde. • Odontologia de grupo: operadora que se constitui em sociedade que comercializa ou opera planos odontológicos. • Seguradora especializada em saúde: empresa constituída em sociedade seguradora com fins lucrativos que comercializa seguros de saúde e oferece, obrigatoriamente, reembolso das despesas médico-hospitalares ou odontológicas, ou que comercializa ou opera seguro que preveja a garantia de assistência à saúde, estando sujeita ao disposto na Lei nº 10.185, de 12 de fevereiro de 2001, sendo vedada a operação em outros ramos de seguro.

Operadoras de planos de saúde Pessoa jurídica constituída sob a modalidade empresarial, associação, fundação, cooperativa, ou entidade de autogestão, obrigatoriamente registrada na ANS, que opera ou comercializa planos privados de assistência à saúde.

Planos de saúde (Plano privado de assistência à saúde) Contrato de prestação continuada de serviços ou cobertura de custos assistenciais a preço pré-estabelecido ou pós-estabelecido, por prazo indeterminado, e com a finalidade de garantir, sem limite financeiro, a assistência à saúde, pela faculdade de acesso e atendimento por profissionais ou serviços de saúde livremente escolhidos mediante pagamento direto ao prestador, por conta e ordem do consumidor.

Receita Corresponde à soma das contraprestações efetivas informadas pelas operadoras à ANS. As contraprestações efetivas resultam da soma das Contraprestações Líquidas (ou Prêmios Retidos Líquidos), considerados os efeitos das variações das Provisões Técnicas, as Receitas com Administração de Planos de Assistência à Saúde e os Tributos Diretos de Operações com Planos de Assistência à Saúde da Operadora. Além das receitas das contraprestações são incluídas outras receitas operacionais.

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Registro de operadora Autorização concedida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) a pessoa jurídica constituída sob a modalidade empresarial, associação, fundação, cooperativa, seguradora especializada em saúde ou entidade de autogestão para operação no setor de saúde suplementar como operadora de plano privado de assistência à saúde.A obtenção do registro da operadora requer que a pessoa jurídica envie correspondência contendo a solicitação de registro da operadora e a documentação exigida para a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Após a obtenção do registro, a operadora poderá iniciar o processo para solicitação de registro dos produtos que pretende comercializar e apresentar o plano de negócios para obter a autorização de funcionamento.

Retorno sobre o Patrimônio líquido (ROE) Relação entre o resultado líquido e o patrimônio líquido da operadora.

Taxa de cobertura Razão, expressa em porcentagem, entre o número de beneficiários e a população em uma área específica. No Caderno de Informação, o cálculo é feito para Unidades da Federação, capitais, regiões metropolitanas das capitais e interior das Unidades da Federação. Como um indivíduo pode possuir mais de um vínculo a plano de saúde e estar presente no cadastro de beneficiários da ANS tantas vezes quanto o número de vínculos que possuir, o termo cobertura é utilizado como um valor aproximado, nessa publicação.

Taxa de rotatividade A taxa de rotatividade mede o percentual dos vínculos substituídos no período em relação ao total existente no primeiro dia do período. O cálculo da taxa de rotatividade é realizado utilizando o menor valor entre o total de adesões e de cancelamentos em um período especificado.

Taxa de sinistralidade Relação, expressa em porcentagem, entre a despesa assistencial e a receita de contraprestações das operadoras.

Termos Técnicos

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Tipo de contratação Uma das características dos planos de saúde.

• Individual ou familiar: plano privado de assistência à saúde que oferece cobertura da atenção prestada para a livre adesão de beneficiários, pessoas naturais, com ou sem grupo familiar. • Coletivo empresarial: plano privado de assistência à saúde que oferece cobertura da atenção prestada à população delimitada e vinculada à pessoa jurídica por relação empregatícia ou estatutária. • Coletivo por adesão: plano privado de assistência à saúde que oferece cobertura da atenção prestada à população que mantenha vínculo com pessoas jurídicas de caráter profissional, classista ou setorial. • Coletivo não identificado: expressão utilizada para designar o plano coletivo cujo vínculo entre o beneficiário e a pessoa jurídica contratante não foi especificado pela operadora. • Não informado: expressão utilizada para designar o plano com vigência anterior à Lei nº 9.656/98, que não foi informado pela operadora.

Vínculo Um mesmo indivíduo pode possuir mais de um plano de saúde e, portanto, mais de vínculo com a operadora de planos de assistência à saúde.

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Núcleo Endereço Abrangência

Belém | PARua Dom Romualdo de Seixas, 1.560 | Edifício Connext Office 7º pavimento, Espaços Corporativos 4 e 5 | Bairro Umarizal CEP: 66055-200

Amapá, Amazonas, Pará e Roraima

Belo Horizonte | MG Rua Paraíba, 330, 11º andar, Sala 1104 | Edifício Seculus | Bairro Funcionários | CEP: 30130-917

Minas Gerais (com exceção da Mesorregião do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba, Sul e Sudoeste de Minas Gerais) e Espírito Santo

Brasília | DF SAS Quadra 1, lote 2, Bloco N, 1º andar Ed. Terra Brasilis CEP: 70070-941 Distrito Federal, Goiás e Tocantins

Cuiabá | MTAv. Historiador Rubens de Mendonça, 1894Salas 102,103 e 104 - Centro Empresarial MaruanãBairro Jardim Aclimação | CEP: 78050-000

Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia

Curitiba | PR Alameda Dr. Carlos de Carvalho, 373 Conjunto 902 Bairro Centro | CEP: 80410-180 Paraná e Santa Catarina

Fortaleza | CEAv. Dom Luís, 807, 23o pavimentoEdfício Etevaldo Nogueira BusinessBairro Meireles | CEP: 60160-230

Ceará, Maranhão, Piauí e Rio Grande do Norte

Porto Alegre | RS Rua dos Andradas, 1001 | 19º andar, Conjunto nº1902 | Edifício GBOEX | Centro | CEP: 90020-015 Rio Grande do Sul

Recife | PERua General Joaquim Inácio,830, 10º andar Empresarial The Plaza - Ilha do LeiteCEP: 50070-495

Alagoas, Paraíba e Pernambuco

Ribeirão Preto | SP Av. Presidente Vargas, nº 2121, 2º Andar, Sala 203 Jardim Santa Ângela | CEP: 14020-525

Ribeirão Preto, Mesorregião do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba, Sul e Sudoeste de Minas Gerais, Araçatuba, Araraquara, Assis, Bauru, Marília, Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto

Rio de Janeiro | RJ Av. Augusto Severo, 84, térreo | Ed. Barão de Mauá Bairro Glória | CEP: 20021-040 Rio de Janeiro

Salvador | BA

Av. Antonio Carlos Magalhães, 771, Salas 1601-1604 e 1607-1610 Edifício Torres do Parque | Bairro Itaigara CEP: 41.825-000

Bahia e Sergipe

São Paulo | SP Av. Bela Cintra, 986, 9º andar | Ed. Rachid Saliba Bairro Jardim Paulista | CEP: 01415-000

São Paulo, com exceção das Mesorregiões de Araçatuba, Araraquara, Assis, Bauru, Marília, Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto

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