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CADERNO DE METAS 2007

CADERNO DE METAS - Ministério Público do Estado da Bahia · Coordenadora do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça da Infância e Juventude RÔMULO ... Gestão

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CADERNO DE METAS2007

CADERNO DE METAS2007

Coordenação:

Comitê de Planejamento e Controle

• Secretaria Executiva

SALVADOR-BAHIAMARÇO/2007

LIDIVALDO REAICHE RAIMUNDO BRITTOProcurador-Geral de Justiça

HERMENEGILDO VIRGÍLIO DE QUEIROZProcurador-Geral de Justiça Adjunto

CARLOS FREDERICO BRITO DOS SANTOSProcurador-Geral de Justiça Adjunto para Assuntos Jurídicos

WASHINGTON ARAÚJO CARIGÉCorregedor-Geral do Ministério Público

ROGÉRIO LUIS GOMES DE QUEIROZSecretário-Geral do Ministério Público

AIRTON JUAREZ CHASTINET MASCARENHAS JÚNIOR Chefe de Gabinete PGJ

FERNANDO MÁRIO LINS SOARESCoordenador do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional CEAF

MARIA LÚCIA DULTRA CINTRASuperintendente de Gestão Administrativa

RAILDA RODRIGUES SUZARTCoordenadora do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça do Consumidor

ANA LUZIA DOS SANTOS SANTANACoordenadora do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Meio Ambiente

MARIA MARTA KARAOGLAN MARTINS ABREUCoordenadora do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Cidadania

LÍCIA MARIA DE OLIVEIRACoordenadora do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça da Infância e Juventude

RÔMULO DE ANDRADE MOREIRACoordenador do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça Criminais

JOSÉ FERREIRA DE SOUZA FILHOCoordenador do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça Cíveis e de Fundações

COORDENADORES DOS CENTROS DE APOIO ÀS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA

MARIA PILAR CERQUEIRA MAQUIEIRACoordenadora da Promotoria de Justiça Regional de Alagoinhas

MARIA DE FÁTIMA SILVEIRA PASSOS DE MACÊDOCoordenadora da Promotoria de Justiça Regional de Barreiras

BENEVAL SANTOS MUTIMCoordenador da Promotoria de Justiça Regional de Bom Jesus da Lapa ROSA PATRÍCIA SALGADO ATANÁZIOCoordenadora da Promotoria de Justiça Regional de Brumado

LUCIANO PITTA SANTOSCoordenadora da Promotoria de Justiça Regional de Camaçari

ANTÔNIO LUCIANO SILVA ASSISCoordenador da Promotoria de Justiça Regional de Euclides da Cunha

KARINE CAMPOS ESPINHEIRACoordenadora da Promotoria de Justiça Regional de Eunápolis

LUÍS CLÁUDIO CUNHA NOGUEIRACoordenador da Promotoria de Justiça Regional de Feira de Santana

AUREO TEIXEIRA DE CASTROCoordenador da Promotoria de Justiça Regional de Guanambi

ANA EMANUELA CORDEIRO ROSSI MEIRACoordenadora da Promotoria de Justiça Regional de Ibotirama

DARLUSE RIBEIRO SOUZACoordenadora da Promotoria de Justiça Regional de Ilhéus

BRUNO AZEVEDO SANFRONTCoordenador da Promotoria de Justiça Regional de Irecê

FÁBIO RIBEIRO VELOSOCoordenadora da Promotoria de Justiça Regional de Itaberaba

CLODOALDO SILVA DA ANUNCIAÇÃOCoordenador da Promotoria de Justiça Regional de Itabuna

COORDENADORES DAS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA REGIONAIS

JOSÉ JUNSEIRA ALMEIDA DE OLIVEIRA Coordenador da Promotoria de Justiça Regional de Itapetinga

CHRISTIAN RIBEIRO DE MENEZESCoordenador da Promotoria de Justiça Regional de Jacobina

LUCIANO SANTANA BORGESCoordenador da Promotoria de Justiça Regional de Jequié

LÍVIA DE CARVALHO DA SILVEIRA MATOSCoordenadora da Promotoria de Justiça Regional de Juazeiro

SANSULCE DE OLIVEIRA LOPES FILARDICoordenadora da Promotoria de Justiça Regional de Paulo Afonso

DARRIELLE COSTA FERNANDESCoordenadora da Promotoria de Justiça Regional de Porto Seguro

PEDRO MAIA SOUZA MARQUESCoordenadora da Promotoria de Justiça Regional de Santa Maria da Vitória

LUCÉLIA SILVA ARAÚJO LOPES Coordenadora da Promotoria de Justiça Regional de Santo Antonio de Jesus

OTO ALMEIDA OLIVEIRA JÚNIORCoordenadora da Promotoria de Justiça Regional de Seabra

JOÃO PAULO GAVAZZA DE MELLO CARVALHOCoordenador da Promotoria de Justiça Regional de Senhor do Bonfim MILLEN CASTRO MEDEIROS DE MOURACoordenador da Promotoria de Justiça Regional de Serrinha

ALEXANDRE SOARES CRUZCoordenador da Promotoria de Justiça Regional de Teixeira de Freitas

IARA AUGUSTO DA SILVACoordenadora da Promotoria de Justiça Regional de Valença JOANA PEDREIRA PHILIGRET BAPTISTACoordenador da Promotoria de Justiça Regional de Vitória da Conquista

ORGANIZAÇÃO :

COMITÊ DE PLANEJAMENTO E CONTROLE

• SECRETARIA EXECUTIVA

FICHA TÉCNICA :

ROGER LUIS SOUZA E SILVACoordenação Técnica

GERALDO COSTA CARDOSOAssistente Técnico

DANTES PEDRO F. COSTA JUNIOR TIAGO BARBOSA OLIVEIRAProjeto Gráfico

ROSE MARY PIRES FOLLY Revisão

SUMÁRIO

1 FUNDAMENTOS TEÓRICOS

APRESENTAÇÃO

1.1 INTRODUÇÃO

1.2 MISSÃO, OBJETIVOS GERAIS E ESTRATÉGIAS

1.3 DIRETRIZES: METAS E MEDIDAS

1.4 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DA GESTÃO ESTRATÉGICA

1.5 MISSÃO INSTITUCIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

..

.

.

.

11

13

15

15

16

18

2 OBJETIVOS GERAIS, ESTRATÉGIAS E DIRETRIZES (METAS, MEDIDAS E CRONOGRAMAS)

2.1 CIDADANIA

Objetivo 1 Combate ao Nepotismo

Objetivo 2 Acompanhamento da Gestão Municipal de Saúde

2.2 CÍVEL

Objetivo 3 Projeto Paternidade Responsável

2.3 CONSUMIDOR

Objetivo 4 Combater à venda de Carnes em condições impróprias para o consumo

2.4 CRIMINAL

Objetivo 5 Promover uma prestação jurisdicional célere

Objetivo 6 Combater as Organizações Criminosas

2.5 INFÂNCIA E JUVENTUDE

Objetivo 7 Conselho Tutelar

Objetivo 8 Programa Retorno ao Lar

Objetivo 9 Programa Presente Garantindo o Futuro

2.6 MEIO AMBIENTE

Objetivo 10 Depósito de resíduos Sólidos

.

.

.

.

19

23

31

39

45

53

59

65

71

77

3 METAS FACULTATIVAS

3.1 CIDADANIA

Objetivo 11 Promover o acesso a uma Educação de qualidade

Objetivo 12 Promover a inclusão social das pessoas com Deficiências

Objetivo 13 Garantir o respeito ao direito dos Idosos

.

.

83

4 NÚCLEO DE DEFESA DO RIO PARAGUAÇU - NURP

5 NÚCLEO DE DEFESA DA BACIA DO SÃO FRANSISCO

6 NÚCLEO MATA ATLÂNTICA - NUMA

7 MAPA - PROMOTORIAS DE JUSTIÇA REGIONAIS

8 CRONOGRAMA DE ENCONTROS REGIONAIS

REFERÊNCIAS

107

89

125

95

142

144

145

101

APRESENTAÇÃO

Na expectativa de responder aos anseios sociais de forma eficaz e eficiente, com fortalecimento da sua

atuação finalística, o Ministério Público do Estado da Bahia vem empreendendo um modelo de gestão

estratégica pautado na abnegada atuação de todo o corpo de membros e servidores. No tocante aos resultados,

constata-se que o comportamento institucional tem-se voltado à transformação da realidade social, liderando a

construção de uma sociedade mais justa, solidária, eqüitativa e com cidadãos conscientes de seus direitos e

obrigações, exercendo-se plenamente. Essa modificação é fruto do compromisso ministerial de beneficiar

milhares de pessoas com as gestões em prol de aterros sanitários, do combate à comercialização de carne

clandestina, da fiscalização de verbas do SUS e FUNDEF, da defesa da Moralidade administrativa e do

Patrimônio Público, do Controle Externo da Atividade Policial, de enfrentamento do crime organizado e da

sonegação fiscal, da ampliação do Projeto Paternidade Responsável, das instalações dos Conselhos Tutelares,

dentre outras diretrizes, estratégias e metas almejadas e alcançadas.

Destarte, inquestionavelmente, o progresso social do Estado da Bahia deve-se também à contribuição

ministerial, que, consequentemente, colabora para o aumento do índice de desenvolvimento humano. Todavia,

as mazelas, as ilegalidades, as omissões e os descasos para com a população, no cumprimento dos deveres

legalmente impostos aos Poderes Constituídos, o aumento da criminalidade e os descalabros que envolvem o

erário público ainda afligem a sociedade e exigem uma atuação cada vez mais áspera e enérgica dessa

Instituição, que é constitucionalmente imbuída do propósito de defender a ordem jurídica, o regime democrático

de direito e os interesses sociais e individuais indisponíveis.

Sendo assim, o Ministério Público do Estado da Bahia vem, através de sua atuação diária e incansável,

subsidiada pelo Planejamento e Gestão Estratégicos, de maneira responsável, estruturada, integrada e

racionalizada, prestar à sociedade a sua colaboração e empenho, de forma direta e incisiva, a fim de obter os

resultados que lhe são legalmente outorgados.

ROGÉRIO LUIS GOMES DE QUEIROZ

Coordenador do Comitê de Planejamento e Controle

11

INTRODUÇÃO

O processo de implementação do Planejamento Estratégico do Ministério Público do Estado da Bahia,

desencadeado em Dezembro de 2002, reuniu Procuradores e Promotores de Justiça, com o intuito de redigir os

direcionadores estratégicos básicos da Instituição: Missão, Visão e Valores.

A partir desse evento, por meio de vários encontros realizados nas Promotorias de Justiça Regionais,

ocorridos ao longo de 2003, os Promotores de Justiça puderam, democraticamente, formular as metas que

seriam prioritárias nas diversas áreas, fundamentados na missão, nos valores e nas políticas da organização,

bem como na análise dos ambientes externo e interno, visando ao efetivo cumprimento das finalidades

institucionais. Ao final desta etapa, os Coordenadores de Centros de Apoio Operacional indicaram as metas

mais relevantes, apresentadas, no ano 2004, a todo o corpo de membros e servidores do Ministério Público, para

que oferecessem as sugestões e questionamentos pertinentes.

No decorrer do ano de 2005, o Procurador-Geral de Justiça, no uso de suas atribuições, instituiu o

Comitê do Planejamento Estratégico, mediante ato n.o 05, de 19 de Outubro de 2005, composto por :

Procurador-Geral de Justiça, Secretário-Geral, Coordenador do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento

Funcional, Coordenadores dos Centros de Apoio Operacional, Superintendente de Gestão Administrativa,

Corregedor-Geral e representante do Colégio de Procuradores de Justiça. Esse comitê, constituído com a

finalidade de articular, formular, apreciar e integrar planos, programas e metas prioritárias, deliberou pela

descentralização das atividades, delegando atribuições aos Coordenadores das Promotorias de Justiça

Regionais, a fim de promover o acompanhamento da execução das metas e a efetividade das ações Ministeriais.

Como conseqüência desse processo, implementou-se a “sistemática de acompanhamento de

metas/2005”, mediante a incorporação de conceitos e práticas de gestão, com vistas a se efetivar um maior

desempenho, controle e monitoramento das ações planejadas e executadas, como também a tomada de

decisões e intervenções eventualmente necessárias. A partir da introdução desse novo modelo, e destacando-se

o efetivo engajamento e empenho de todos os servidores e membros do MP/BA, produziram-se resultados

altamente positivos e ensejou-se o cumprimento de diversas metas que serviram de escopo para a edição do

Relatório de Realização de Metas, exercício de 2005. No decorrer de 2006, perpetuou-se a bem sucedida

sistemática de acompanhamento de metas/2006, contando-se com a participação de 96,72 % das Promotorias de

Justiças do interior do Estado da Bahia, o que, consequentemente, serviu de balizamento para a publicação do

Relatório de Realização de Metas, exercício 2006.

13

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA

COMPARATIVO DE PARTICIPAÇÃO DAS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA DO INTERIOR

NO ENVIO DOS RELATÓRIOS DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

2004-2006

35,62

96,15 96,72

0

20

40

60

80

100

120

Fonte : Relatórios das Promotorias de Justiça

Gra

ud

eP

art

icip

ão

das

Pro

mo

tori

as

de

Ju

sti

ça

(%)

Ano 2004

Ano 2005 (AtoCGMP n. 001/2005)

Ano 2006 (AtoCGMP n. 003/2006)

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA

GRAU DE PARTICIPAÇÃO DAS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA

NO ENVIO DOS RELATÓRIOS DE ACOMPANHAMENTO DE METAS, POR REGIONAL

2006

96

94

91

95,23

100

89

8788

88

9090

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Quantidade de Promotorias que enviaram os relatórios (%)

Vitória da Conquista

Valença

Teixeira de Freitas

Serrinha

Senhor do Bonfim

Seabra

Santo Antonio de Jesus

Santa Maria da Vitória

Porto Seguro

Paulo Afonso

Juazeiro

Jequié

Jacobina

Itapetinga

Itabuna

Itaberaba

Irecê

Ilhéus

Ibotirama

Guanambi

Feira Santana

Eunápolis

Euclides da Cunha

Camaçari

Brumado

Bom Jesus da Lapa

Barreiras

Alagoinhas

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MISSÃO, OBJETIVOS E ESTRATÉGIAS

No ano corrente, o Processo de Gestão Estratégica evoluiu e, nesse processo, por meio da delimitação de

uma meta, em regra por área de atuação, tornar-se-á a gestão institucional ainda mais dinâmica e eficaz, no

intuito da utilização focada e eficiente dos recursos materiais e humanos.

O Processo de Planejamento e Gestão Estratégicos constitui um esforço disciplinado para produzir

decisões e ações fundamentais sobre o que é uma organização, aonde quer chegar e por que meios, apoiado nos

direcionadores básicos: Missão, Visão de Futuro e Valores.

A missão é a razão de ser da organização. Os objetivos gerais, as estratégias e todos os recursos

(humanos, materiais, orçamentários e financeiros) só se justificam na exata medida do cumprimento da missão

institucional.

Objetivo geral é a direção a ser seguida pela Instituição, resultante do desdobramento da missão

institucional e escolhido com base em seus ambientes externo e interno.

Estratégia é o método de longo e médio prazos necessários para a Instituição atingir seus objetivos

gerais.

Os objetivos gerais e as estratégias possibilitam a canalização de esforços e recursos para a consecução

da Missão.

No Planejamento Estratégico, em regra, somente são estabelecidos objetivos e estratégias aplicáveis ao

Ministério Público como um todo, capazes de mobilizar a maioria de seus membros e servidores, em cada área

específica, e aptos a levar a Instituição a um novo patamar de eficiência e efetividade no cumprimento das

destinações constitucionais. Não foram, portanto, incluídos objetivos ou estratégias que não possuam

capacidade de mobilização ampla e aplicabilidade geral.

Assim, os objetivos apresentam um certo grau de generalidade, e, do contrário, não configurariam o

Planejamento Estratégico global da Instituição, mas sim o planejamento particular de determinada unidade

interna. Os objetivos e estratégias, em momento posterior (vide item seguinte), são desmembrados em diretrizes

(metas e medidas) bastante específicas, concretas e, enfim, operacionais.

DIRETRIZES: METAS E MEDIDAS

Cada diretriz é composta de uma meta e das medidas prioritárias e necessárias para se atingi-la, como

resultante do desdobramento dos objetivos gerais e das estratégias. Tomemos como exemplo um objetivo geral

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e uma estratégia, na área do Meio Ambiente. O objetivo foi combater a degradação ambiental gerada pela

disposição inadequada dos resíduos sólidos.

Após essa definição, estabeleceu-se como meta correspondente “Exigir, em 100% [valor númerico] dos

municípios do Estado da Bahia [objetivos específicos], a correta destinação final e o tratamento de seus resíduos

sólidos, até dezembro de 2007 [prazo].

Para que a meta constituísse uma diretriz, estabeleceram-se as medidas prioritárias e suficientes para

alcançá-la, bem como o prazo, mês a mês. As três primeiras medidas para o objetivo, a estratégia e a meta

supracitados foram:

1) Diagnosticar e mapear, por meio de inspeções, os municípios não fiscalizados quanto à disposição

inadequada dos resíduos, para posterior ampliação da efetiva atuação ministerial, sendo responsável pela

medida o CEAMA;

2) Realizar reuniões com os Promotores de Justiça dos Escritórios Regionais, com vistas ao

fornecimento do diagnóstico técnico e do roteiro de instrução de inquérito civil, sendo o CEAMA responsável

pela medida;

3) Promover encontros com os Gestores Públicos Municipais e Representantes das Câmeras de

Vereadores, no sentido de se firmar Termo de ajuste de Conduta, para a implantação de aterros sanitários

regulares, de acordo com as normas ambientais respectivas, o que estará a cargo de cada Promotor de Justiça.

Cumprindo-se o objetivo, a estratégia, a meta e as medidas mencionadas, ou seja, realizando-se uma

administração planejada, é possível que se atue por resultados, otimizando o uso dos recursos existentes e a

mobilização de Membros e Servidores em torno de objetivos comuns, todos comprometidos com a

concretização de resultados, com a mudança social e com a transparência quanto ao grau de efetividade do

Ministério Público, atendendo, de modo a atender às aspirações mais prementes da sociedade e da própria

Instituição.

ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DA GESTÃO ESTRATÉGICA

O planejamento estratégico é elaborado por meio da formulação de objetivos e estratégias,

fundamentado na missão, nos valores e nas políticas da organização, assim como na análise dos ambientes

externo (oportunidades e ameaças) e interno (pontos fortes e fracos), visando ao efetivo cumprimento das

finalidades institucionais.

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Tratando-se de um processo dinâmico e continuo de gestão estratégica dos recursos humanos, materiais

e temporais envolvidos, a concepção do planejamento no presente exercício pode ser definida como um

importante momento nesse processo de integração das Promotorias de Justiça Regionais pois, atendendo ao

pleito de diversas Promotorias de Justiça, haja vista o grande acúmulo de atribuições, indicou-se, em regra, uma

meta estratégia por área de atuação. Essa etapa visa tornar a gestão institucional ainda mais integrativa e eficaz,

no intuito da utilização direcionada dos recursos materiais e humanos.

Como marco desse processo de acompanhamento e avaliação, no intuito de estimular e fomentar o

envolvimento, o comprometimento e a participação de todos os membros desta Instituição na consecução das

metas democraticamente indicadas, através do reconhecimento do esforço empreendido para a respectiva

efetividade, incluiu-se na Resolução no. 006/2006, do Egrégio Conselho Superior do Ministério Público, para

aferição objetiva do merecimento do membro candidato à promoção ou remoção, a análise da produtividade

pelo volume do trabalho comprovado nos relatórios ordinários e extraordinários enviados à Corregedoria-Geral

do MP, aplicando-se o princípio da proporcionalidade e da razoabilidade, também para apreciação do

cumprimento das metas do Planejamento Estratégico.

Nesse sentido, desde o último ano realizam-se periódicos acompanhamentos e avaliações, o que tem

possibilitado o estabelecimento de ações corretivas implementadas no transcorrer do exercício, relativas aos

resultados parciais ainda não alcançados, com vistas à efetiva consecução dos objetivos pretendidos. Para tanto,

mediante o Ato n.o 003, de 27 de Abril de 2006, da Corregedoria Geral do Ministério Público do Estado da

Bahia, dada a importância em subsidiar o processo decisório com informações das diversas áreas funcionais,

instituiu-se a sistemática de acompanhamento metas/2006, que subsidiou a edição do Relatório de Realização

de Metas/2006.

Dessa forma, será mantido no presente ano esse processo contínuo e permanente de acompanhamento e

avaliação do cumprimento dos planos de atuação, consolidando o Processo de Planejamento e Gestão

Estratégicos do Ministério Público do Estado da Bahia como um instrumento indispensável ao fortalecimento

Institucional, alicerçando e permitindo a atuação coordenada e eficiente dos Promotores de Justiça na

consecução do compromisso ininterrupto de transformação da realidade social.

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PROPÓSITO"Atuar na promoção da justiça e defesa da cidadania, da dignidade e do bem estar dos cidadãos, visando à construção de uma sociedade mais consciente, solidária, eqüitativa e humana".

VALORESÉtica - expressão consciente da mais elevada conduta humana;Compromisso - privilegiar o "fazer acontecer", aliando independência, interdependência e a liderança pelo exemplo;Determinação - acompanhamento rigoroso dos trabalhos, com conhecimento e responsabilização pelo desempenho;Unidade - ênfase na integração e no desenvolvimento dos trabalhos em equipes;Respeito - transparência nas relações com os membros, servidores, poder público e a sociedade em geral.

PRINCÍPIOS1. Atuar sempre com autonomia, coerência e equilíbrio.2. Buscar sempre a legitimidade e a otimização da atuação ministerial, através da participação efetiva dos seus membros e servidores.3. Estar permanentemente aberto às mudanças que levem ao aperfeiçoamento da atuação institucional.4. Atuar com base na ética, integridade, honestidade, transparência, urbanidade, moralidade, eqüidade e fidelidade institucional.5. Distribuir, de forma justa, poderes, funções e atribuições, preservando a identidade do propósito.6. Manter parcerias amplas, efetivas e eficientes, especialmente com a sociedade.7. Respeitar e fazer respeitar a dignidade da pessoa humana.8. Atuar de maneira pedagógica, contribuindo na formação de cidadãos conscientes.9. Investir no fortalecimento da sociedade civil frente ao poder público.10. Agir como catalisador das forças sociais, para o alcance do bem comum.

MISSÃO INSTITUCIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

18

11 COMBATE AONEPOTISMO

O nepotismo, caracterizado como favorecimento de parentes no âmbito dos Poderes do Estado, é tema

constante em debates jurídicos e objeto de críticas, em virtude da total afronta do Estado de Direito, pautado nos

princípios administrativos.

Com o advento da Constituição de 1988, a preocupação com o tema ganhou maior amplitude,

provavelmente em virtude da constitucionalização dos princípios administrativos, dentre os quais o da

moralidade e o da impessoalidade. Aliás, tais princípios também foram responsáveis pela exigência de concurso

público para a investidura em cargo ou emprego público, com exceção daqueles em comissão.

Ocorre que, apesar da limitação constitucional à prática do nepotismo, os gestores públicos não se

sentiram intimidados em continuar beneficiando parentes com cargos e funções públicas.

Cabendo-lhe a defesa da ordem jurídica, o Ministério Público do Estado da Bahia, em 27 de novembro

de 2006, lançou a campanha de combate ao nepotismo no nosso Estado, disponibilizando, inclusive, linha

telefônica e e-mail destinados a receber denúncias de todos os municípios do Estado.

Em virtude dessa campanha, que ganhou, inclusive, a adesão popular, faz-se necessário que o “combate

ao nepotismo” constitua uma das metas do planejamento estratégico de 2007, com vistas a estabelecer uma ação

uniforme de todos os membros da Instituição, de modo a alcançar, até o final deste ano, uma efetiva atuação

nessa área.

21

Objetivo: 1 Extinguir a prática do Nepotismo no âmbito dos três Poderes.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2007DIRETRIZ

Meta: 1 - Promover todas as medidas judiciais e extrajudiciais voltadas a prevenir e/ou reprimir a nomeação de parentes, até 3o grau, dos agentes políticos, consoante as situações previstas na Recomendação no 05/2006, da lavra do Procurador-Geral de Justiça, até dezembro de 2007.

AçõesPrazos

Ju

n

Mai

Ab

r

Ma

r

Fev

Ja

n

Ju

l

Ag

o

Set

Ou

t

Nov

1) Disponibilizar modelos de Recomendações e Ofícios a serem encaminhados aos Chefes do Poder Executivo Municipal e ao Presidente da Câmara de Vereadores.

2) Expedir Recomendações aos Chefes do Poder Executivo e ao Presidente da Câmara de Vereadores

Dez

3) Expedir Ofícios aos Agentes Políticos em exercício no Poder Executivo e aos Vereadores, caso não haja qualquer manifestação quanto às recomendações do item 2, requisitando informações sobre a existência de parentes no âmbito dos Poderes, com fulcro nas situações previstas na Recomendação no 05/2006.

4)Promover as medidas judiciais cabíveis na inocorrência de exoneração espontânea dos Agentes Públicos enquadrados nas situações de Nepotismo

5)Realizar um diagnóstico em Ato Público, findo o primeiro ano da Campanha de Combate ao Nepotismo.

6) Elaborar o Relatório Geral

Responsável

GEPAM

Promotorias de Justiça

Promotorias de Justiça

Promotoriasde Justiça

GEPAM

GEPAM

Área: Responsável:

Cidadania CAOCI - Dra. Maria Marta Karaoglan Martins Abreu

CADERNO DE METAS2007

22

Estratégia: 1 - Operacionalizar a Campanha de Combate ao Nepotismo, instituída pelo Ministério Público do Estado da Bahia.

22 ACOMPANHAMENTODA GESTÃO MUNICIPAL

DE SAÚDE

A Constituição Federal assegura a todos os cidadãos brasileiros, ou residentes no País, o direito

fundamental à saúde, garantido mediante políticas que devem ser implementadas e adaptadas para possibilitar a

adequada execução de ações e serviços destinados à sua promoção, proteção e recuperação.

O Sistema Único de Saúde - SUS, que promove a política pública de saúde em território nacional,

estruturou-se sob a forma de um conjunto de atividades e serviços regionalizados, hierarquizados e instituídos

com base nos princípios e diretrizes constitucionais da União, dos Estados e dos Municípios, os quais deverão

proporcionar o bem-estar físico, mental e social às pessoas e à coletividade, com expressa prioridade para as

ações preventivas.

Dados do IBGE relatam que apenas 26% da população brasileira têm acesso à assistência no setor

suplementar, enquanto 74% utilizam, exclusivamente, os serviços do SUS, incluindo serviços, ações e

progressos na atenção básica e nas áreas de maior complexidade.

Atendendo ao disposto no art. 127 da CF, o Ministério Público do Estado da Bahia instaurou uma

política institucional permanente na defesa do direito à saúde, baseada nas diretrizes constitucionais

(descentralização, atendimento integral e participação da comunidade), visando estabelecer estratégias de

atuação voltadas para a efetividade do modelo sanitário público.

Para tanto, iniciou-se em 2002 o Planejamento Estratégico Institucional, com uma programação de

metas de atuação na tutela coletiva à saúde, destacando-se a necessidade de observância dos planos de saúde,

instrumentos de gestão e averiguação do funcionamento do controle social. Nos anos seguintes foram

programadas metas focadas na atuação básica no âmbito da saúde da população, com incursões na aferição da

qualidade e acesso aos serviços de média e alta complexidades.

Atualmente verifica-se que há uma extensa agenda a ser cumprida para a consolidação do direito à

qualidade e integralidade da atenção à saúde, o que significa promover o acesso da população pobre e excluída a

um sistema de saúde eficiente, universal, eqüitativo, humanizado, integral e contínuo. Em relação à meta de

2006, como inclusive demonstra o mapa estatístico abaixo, constata-se que esta foi cumprida em apenas 30,43

% dos municípios que integram a sua região de abrangência. No entanto, houve um crescimento de 46,02 % em

relação ao ano de 2005.

25

A política Durante o exercício anterior, criou-se o Grupo de Atuação Especial de Defesa da Saúde-

GESAU, conforme Resolução n.º 005/2006, publicada no DPJ de 29 e 30 de abril de 2006, que atua na área de

Saúde Pública, objetivando o acompanhamento e a fiscalização de Programas voltadas à Promoção à Saúde,

quais sejam: Política de Saúde Penitenciária, Política da Mulher Direitos Sexuais e Reprodutivos, Atenção

Básica em Saúde, Regulação de Média e Alta Complexidade e TFD, Assistência Farmacêutica, PDR e PPI

Indicadores de Atenção Básica nos Municípios, Promoção da Saúde, Sistema de Transplantes de Órgãos e

Atenção Integral no Sistema de Saúde.

Nesse mesmo ano foram atendidas 204 (duzentos e quatro) pessoas oriundas dos mais diversos estratos

sociais, que procuraram a Instituição Ministerial no sentido de obter orientação e/ou satisfação dos seus pleitos.

Dessa triagem, além de providências administrativas, resultaram Procedimentos Administrativos e/ou

Inquéritos Civis, como também encaminhamentos a outros Centros de Apoio Operacionais, à Defensoria

Pública, aos Hospitais Públicos e/ou conveniados ao SUS, às Secretarias Estadual e Municipal de Saúde e a

outros Órgãos cujas competências legais referenciaram os atendimentos.

26

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA

ACOMPANHAMENTO DA GESTÃO MUNICIPAL DE SAÚDE

COMPARATIVO DE REALIZAÇÃO DA META

2005-2006

30,43 %

20,84 %

0

10

20

30

40

2005 2006

Fonte : Formulários de Acompanhamento de Metas/2006

Nív

el

de

Reali

zação

(%)

? = 46,02

%

Na tarefa específica de atuar na defesa do direito à saúde, acompanhando de perto o processo de

efetivação do SUS, torna-se imprescindível ao MP uma constante vigilância sobre a consolidação e a

concretização de políticas públicas de saúde, que devem estar comprometidas com o melhor grau possível de

resolutividade. Assim, pode-se facilitar, por meio de estratégias de intensificação de relações institucionais com

os Conselhos de Saúde, o fortalecimento de uma atuação fiscalizadora e deliberativa e o respaldo necessário à

garantia da efetiva participação da comunidade na fiscalização e construção do Sistema.

Simultaneamente, deverá ocorrer o acompanhamento da implementação e execução das políticas

peculiares à saúde e sua indispensável conjugação às políticas econômicas e sociais referidas no art. 196 da

Constituição Federal, ressaltando-se a importância do estimulo e incentivo ao funcionamento do SUS em níveis

desejáveis. Dessa forma será conduzida a programação de novas e mais arrojadas ações para o ano de 2007, as

quais esperamos, que sejam realizadas a contento.

Após avaliação criteriosa, a área escolhida para o desenvolvimento das ações do Planejamento

Estratégico foram as regiões macro-norte do Estado da Bahia, que compreende 27 municípios, onde estão

localizadas as Promotorias de Justiça Regionais sediadas nas comarcas de Paulo Afonso, Juazeiro e Senhor do

Bonfim, por representar, entre outras particularidades, uma das menos contempladas com a implantação de

equipamentos públicos, recursos humanos e financeiros. Além das referidas áreas, contemplaram-se a região

metropolitana de Salvador e a Regional de Alagoinhas.

27

Objetivo: 2 - Promover a melhoria das ações e dos serviços de saúde da atenção básica dos municípios

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2007DIRETRIZ

Meta: 2 - Metropolitana de Salvador e a Regional de Alagoinhas, até dezembro de 2007.

Fiscalizar e acompanhar a gestão municipal de saúde em 100 % dos municípios do Estado da Bahia, nas regiões Macro-Norte do Estado e

AçõesPrazos

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1) Estimular a observância pelos, órgãos de execução do Ministério Público, dos indicadores de saúde dos municípios, como forma de direcionar as ações ministeriais.

2) Oferecer subsídios teóricos e operacionais aos Promotores de Justiça, aparelhando-os de modo a exercerem funções voltadas para a consolidação dos princípios que regem a política pública de saúde (universalidade, igualdade, gradatividade, resolutividade e integralidade).

Dez

3) Realizar eventos estaduais e/ou encontros regionais temáticos com Promotores de Justiça, observadas as suas expectativas e necessidades, tendo como finalidade o aprimoramento e efetividade da atuação ministerial em tema de direito sanitário.

4) Buscar mecanismos de integração com o Ministério Público Federal em questões relativas à saúde pública, objetivando produzir linhas de atuação convergentes e cooperativas.

5) Buscar processos de aproximação institucional com a magistratura, visando ao debate jurídico-sanitário em temas de relevância ética e social.

6) Incentivar relações de cooperação e produtividade com órgãos de controle interno do SUS (inclusive centrais de avaliação e controle,auditorias, Conselhos de Saúde, etc.), bem como de controle externo (Tribunais de Contas, movimentos sociais, etc.).

Responsável

GESAU / Promotorias de

Justiça

GESAU

GESAU

GESAU

GESAU

GESAU

Área: Responsável:

Cidadania CAOCI - Dra. Maria Marta Karaoglan Martins Abreu

CADERNO DE METAS2007

28

Estratégia: 2 - Acompanhamento da gestão municipal de saúde e promoção das medidas administrativas e/ou judiciais cabíveis.

Objetivo: 2 - Promover a melhoria das ações e dos serviços de saúde da atenção básica dos municípios

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2007DIRETRIZ

Meta: 2 - Fiscalizar e acompanhar a gestão municipal de saúde em 100 % dos municípios do Estado da Bahia, nas regiões Macro-Norte do Estado e Metropolitana de Salvador e a Regional de Alagoinhas, até dezembro de 2007.

AçõesPrazos

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7) Ativar cooperação com os Poderes Legislativos estaduais e municipal em temas referentes à edição de normas de interesse da área da saúde pública, constituindo agenda de cooperação institucional.

8) Disponibilizar às Promotorias de execução, periodicamente, conteúdos de interesse institucional no âmbito sanitário.

Dez

9) Acompanhar a execução dos Planos de Saúde, nos termos da Lei Federal nº. 8080/90, e demais disposições legais pertinentes.

10) Fiscalizar (em trabalho conjunto com as Promotorias de Improbidade Administrativa) o Fundo de Saúde e os recursos financeiros para execução de ações e serviços de saúde.

11) Estimular a regulação de fluxos de referência e contra-referência nos âmbitos Estadual e Municipais, objetivando garantir aos usuários do sistema o atendimento integral a que fazem jus.

12) Velar para que restem respeitados os direitos dos usuários do SUS, com destaque à humanização.

Responsável

GESAU / Promotorias de

Justiça

Promotorias de Justiça

Promotorias de Justiça

Promotorias de Justiça

Promotorias de Justiça

GESAU

Área: Responsável:

Cidadania CAOCI - Dra. Maria Marta Karaoglan Martins Abreu

CADERNO DE METAS2007

Estratégia: 2 - Acompanhamento da gestão municipal de saúde e promoção das medidas administrativas e/ou judiciais cabíveis.

29

Objetivo: 2 - Promover a melhoria das ações e dos serviços de saúde da atenção básica dos municípios

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2007DIRETRIZ

Meta: 2 - Metropolitana de Salvador e a Regional de Alagoinhas, até dezembro de 2007.

Fiscalizar e acompanhar a gestão municipal de saúde em 100 % dos municípios do Estado da Bahia, nas regiões Macro-Norte do Estado e

AçõesPrazos

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13) Atuar preventivamente, junto aos órgãos públicos e/ou prestadores de serviços de saúde, buscando, preferencialmente, a mediação e solução pactuada de conflitos na área da atenção à saúde, quando implicaram nas atribuições do Ministério Público.

Dez

14) Buscar intercâmbio cooperativo permanente com os conselhos de Saúde, e apoiar suas deliberações, interferindo para que disponham de estrutura mínima de funcionamento e contribuindo para sua capacitação.

15) Participar das Conferências de Saúde, velando, quando cabível, pela observância de suas proposições de política de saúde pelos respectivos gestores.

Responsável

Promotorias de Justiça

Promotorias de Justiça

Promotorias de Justiça

Área: Responsável:

Cidadania CAOCI - Dra. Maria Marta Karaoglan Martins Abreu

CADERNO DE METAS2007

30

Estratégia: 2 - Acompanhamento da gestão municipal de saúde e promoção das medidas administrativas e/ou judiciais cabíveis.

16) Noticiar aos terceiros interessados (Conselhos de Saúde, Câmaras de Vereadores, etc.) as iniciativas adotadas pelo Ministério Público na tutela das questões de saúde, com o escopo de dar-lhes conhecimento do ocorrido e solicitar a tomada das providências cabíveis, no respectivo âmbito de Competência.

17) Elaborar relatório geral. GESAU

Promotorias de Justiça

33 PROJETO PATERNIDADE RESPONSÁVEL

As ações do Projeto Paternidade Responsável passam a integrar, de modo permanente, o Planejamento

Estratégico do Ministério Público deste Estado, em razão da importância que apresentam para a nossa

sociedade, cujo percentual de crianças e adolescentes sem paternidade reconhecida é extremamente elevado.

A experiência vivenciada por este Órgão no desempenho da tarefa de promoção de reconhecimentos

espontâneos de paternidade, durante os exercícios de 2005 e 2006, demonstrou ser esse modo de atuação muito

eficaz, útil à sociedade e totalmente condizente com o retrato contemporâneo do Ministério Público, que, dentre

tantas características, deve ser representado por modelos de coragem, força e dinamismo.

Essa busca por crianças e adolescentes sem a paternidade reconhecida, no universo da rede pública de

ensino do Estado, constitui atribuição dos Promotores de Justiça e já proporcionou expressivo número de

reconhecimentos espontâneos, outros tantos exames de DNA, afora a propositura de várias ações de

investigação de paternidade, beneficiando a quem desconhece como perseguir esse direito e evitando demandas

judiciais futuras.

33

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA

PROJETO PATERNIDADE RESPONSÁVEL

NÍVEL DE EFETIVIDADE DO PROJETO

2006

7147

1707

2758

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

Fonte : Formulários do sistema de acompanhamento de metas 2006

Qu

an

tid

ad

ed

eP

roced

imen

tos

RECONHECIMENTOS ESPONTÂNEOS

EXAMES DE DNA

INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE

34

Em 2006, nossa proposta é expandir o universo de crianças abraçadas pelo Projeto Paternidade

Responsável e que não estejam em idade escolar, isto é, aquelas na faixa etária de até 6 anos. Sendo assim,

contatando o Juiz de Direito de Registros Públicos e o Corregedor-Geral de Justiça, visando à expedição de

orientação aos Cartórios, com fulcro no art. 2o da Lei 8.560/92, para que os Oficiais de Registro, em caso de

nascimento de menor sem a paternidade estabelecida, remetam ao juiz a certidão integral do registro,o nome,

prenome, profissão, identidade e residência do suposto pai, a fim de se averiguar oficiosamente a procedência

da alegação. Mediante um levantamento de informações perante os cartórios de registros, poder-se-á ampliar o

número de atendimentos e a obtenção de resultados ainda mais satisfatórios das atividades planejadas.

Com esse direcionamento, o Ministério Público estará atuando concretamente para tornar a nossa

sociedade mais humana, igualitária e justa.

Objetivo: 3 - Promover reconhecimentos espontâneos de Paternidade; facilitar a realização de exame de DNA; propor ação de investigação de paternidade, caso necessário.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2007DIRETRIZ

Meta: 3 - Promover o atendimento de, pelo menos, 40 % dos casos de crianças e adolescentes envolvidos no Projeto Paternidade Responsável.

AçõesPrazos

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1)Requerer às Secretarias Municipais de Educação a relação nominal dos alunos menores de 18 anos que não possuam o nome paterno na certidão de nascimento, caso o referido dado já não tenha sido encaminhado por esse órgão, após o processo de matrícula, às respectivas Promotorias de Justiça.

2) Requerer à Secretaria Estadual de Educação a relação nominal dos alunos menores de 18 anos que não possuam o nome paterno na certidão de nascimento, caso o referido dado já não tenha sido encaminhado por esse órgão, após o processo de matrícula, ao respectivo Centro de Apoio.

Dez

3)Informar ao CAOCIF o número de crianças e adolescentes que não trazem o nome paterno no registro de nascimento, consoante item anterior.

4) Contatar o Juiz de Direito de Registros Públicos e o Corregedor-Geral de Justiça, visando à expedição de orientação aos Cartórios, com fulcro no art. 2o da Lei 8.560/92, para que os Oficiais de Registro, em caso de nascimento de menor sem a paternidade estabelecida, remetam ao juiz a certidão integral do registro, o nome e prenome, profissão, identidade e residência do suposto pai, a fim de ser averiguada oficiosamente a procedência da alegação.

5) Requisitar aos Cartórios de Registro a relação nominal das crianças nascidas a partir de 2001 e que não possuam o nome paterno na certidão de nascimento, contendo nome materno e endereço, caso os referidos dados já não tenham sido encaminhados pelo Oficial ao juiz, consoante determina a Lei 8.560/92.

Responsável

Promotorias de Justiça

Promotorias de Justiça

Promotorias de Justiça / CAOCIF

CAOCIF

Promotorias de Justiça

Área: Responsável:

CívelCAOCIF - Dr. José Ferreira de Souza Filho

CADERNO DE METAS2007

Estratégia: 3 - Levantar, nos cartórios de registro civil, informação acerca do registro de crianças com idade inferior a 6 anos e solicitar às Secretarias Municipais e Estadual de Educação a relação dos estudantes da rede pública de ensino menores de 18 anos, em cuja certidão de nascimento não conste o nome paterno, ouvindo-se as mães e os supostos pais, a respeito da alegada paternidade.

35

Objetivo: 3 - Promover reconhecimentos espontâneos de Paternidade; facilitar a realização de exame de DNA; propor ação de investigação de paternidade, caso necessário.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2007DIRETRIZ

Meta: 3 - Promover o atendimento de, pelo menos, 40 % dos casos de crianças e adolescentes envolvidos no Projeto Paternidade Responsável.

AçõesPrazos

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6) Colaborar para a execução do Projeto Paternidade Responsável nas comarcas do interior do Estado, cujo índice verificado de crianças e adolescentes sem o nome paterno seja superior a 800, tendo em vista a solicitação do Promotor de Justiça titular ou substituto, com o envio de equipe de apoio composta por Servidores, Assistentes Sociais e Promotores Voluntários, sob a atuação e coordenação do membro solicitante.

7) Disponibilizar, a pedido dos Promotores de Justiça das comarcas do Interior do Estado, folders, cartazes, panfletos e material informativo que contribuam para: a promoção e divulgação do Projeto de identificação da paternidade de crianças e adolescentes; o conseqüente exercício do direito ao nome paterno nos seus registros de nascimento; o acesso à pensão alimentícia, consoante os preceitos do Estatuto da Criança e do Adolescente.

Dez

8) Contatar órgãos governamentais e não-governamentais, visando decidir, em parceria, sobre estrutura física, recursos materiais e humanos necessários à execução do Projeto, em especial quando realizado na zona rural.

9) Elaborar um cronograma das reuniões com as mães, exclusivamente, e dos atendimentos com estas e os supostos pais

10) Convidar as mães das crianças e adolescentes para reunião acerca da Paternidade.

11) Notificar os supostos pais para atendimento, juntamente com as mães, a respeito da alegada paternidade

Responsável

Promotorias de Justiça

Promotorias de Justiça

Promotorias de Justiça

Promotorias de Justiça / CAOCIF

Promotorias de Justiça / CAOCIF

CAOCIF

Área: Responsável:

CívelCAOCIF - Dr. José Ferreira de Souza Filho

CADERNO DE METAS2007

36

Estratégia: 3 - Levantar, nos cartórios de registro civil, informação acerca do registro de crianças com idade inferior a 6 anos e solicitar às Secretarias Municipais e Estadual de Educação a relação dos estudantes da rede pública de ensino menores de 18 anos, em cuja certidão de nascimento não conste o nome paterno, ouvindo-se as mães e os supostos pais, a respeito da alegada paternidade.

Objetivo: 3 - Promover reconhecimentos espontâneos de Paternidade; facilitar a realização de exame de DNA; propor ação de investigação de paternidade, caso necessário.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2007DIRETRIZ

Meta: 3 - Promover o atendimento de, pelo menos, 40 % dos casos de crianças e adolescentes envolvidos no Projeto Paternidade Responsável.

AçõesPrazos

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12) Oferecer aos Promotores de Justiça as orientações necessárias, Kits para exames de DNA, bem como os recursos materiais indispensáveis, caso as Promotorias não os tenham.

13) Informar ao CAOCIF o número de reconhecimentos espontâneos realizados nas datas de operacionalização do Projeto, e os que se fizeram em decorrência dele.

Dez

14) Elaborar relatório geral

Responsável

Promotorias de Justiça

CAOCIF

CAOCIF

Área: Responsável:

CívelCAOCIF - Dr. José Ferreira de Souza Filho

CADERNO DE METAS2007

Estratégia: 3 - Levantar, nos cartórios de registro civil, informação acerca do registro de crianças com idade inferior a 6 anos e solicitar às Secretarias Municipais e Estadual de Educação a relação dos estudantes da rede pública de ensino menores de 18 anos, em cuja certidão de nascimento não conste o nome paterno, ouvindo-se as mães e os supostos pais, a respeito da alegada paternidade.

37

38

44 COMBATER A VENDADE CARNES EM

CONDIÇÕES IMPRÓPRIASPARA O CONSUMO

Dentre as inúmeras atribuições que o CDC impõe ao Ministério Público na defesa do consumidor

saúde, segurança, transporte, educação, práticas abusivas, publicidade, dentre outras - o M.P. da Bahia, desde o

ano de 2003, privilegiou a realização de ações voltadas à defesa da saúde, especificamente no que se refere à

qualidade da carne oferecida ao mercado consumidor.

Assim, em todo o Estado, dezenas de matadouros clandestinos foram desativados ou reformados,

objetivando o cumprimento da legislação em vigor, que impõe a prévia fiscalização sanitária e industrial de

todos os produtos de origem animal, bem como a sua adequada conservação e manuseio.

Apesar desse incessante e incansável combate, muito ainda resta a ser realizado. É necessário que, em

todos os municípios, tanto o abate sem inspeção quanto a comercialização de carnes expostas em feiras livres

transformem-se em fatos pretéritos.

Da mesma forma, faz-se indispensável o cumprimento da lei no tocante à fiscalização dos laticínios. A

falta de qualidade desses produtos também põe em risco a vida e a saúde humanas.

Outrossim, se compete aos serviços de inspeção SIF, SIE, ou SIM fiscalizar a indústria, cabe aos

Serviços de Vigilância Municipal - VISA garantir a qualidade dos produtos oferecidos no comércio. O

adequado funcionamento desse serviço pressupõe que ele esteja constituído por uma equipe mínima, prevista

na Resolução CIB 120/2006, cujos membros deverão ser nomeados por concurso público (art.23), devendo

dispor de estrutura física e material compatível (art.3), atuando de forma efetiva dentro da competência que lhe é

atribuída pelo artigo 21 da Resolução acima citada. A omissão do município em estruturar o VISA constitui falta

administrativa, impondo-se ao Ministério Público o dever de exigir do gestor municipal a organização de tão

relevante serviço, até porque, ao se habilitarem perante os Governos Estadual e Federal a fazer a gestão da

atenção básica à saúde, assumiram um compromisso, recebendo verbas para custeio dessa atividade.

Certamente as ações conjuntas do Ministério Público, da VISA, da Polícia Judiciária e do Poder

Judiciário no combate a clandestinidade dos produtos de origem animal se converterão em maior segurança

alimentar, com reflexos no bem-estar de toda a população.

Por fim, cita-se o texto do mestre Arruda Alvim:

...a expressa vedação de que se introduza no mercado de consumo produto ou serviço que possa oferecer riscos indevidos à saúde ou segurança dos consumidores, decorre da aplicação do princípio da adequação, segundo o qual todos os produtos e serviços devem atender ao binômio segurança/qualidade...(...) a saúde e segurança estão entre os bens jurídicos que, por sua relevância, recebem tutela mais ampla, compreendendo-se o direito à saúde como manifestação do constitucional direito à vida, e incluindo-se no conteúdo do direito à segurança a proteção da incolumidade patrimonial do consumidor...

41

Objetivo: 4 - Impedir a comercialização de produtos de origem animal carne, leite e derivados impróprios ao consumo, ou seja, produzidos sem a inspeção do SIF, SIE ou SIM

- -

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2007DIRETRIZ

Meta: 4 - Fazer cessar a atividade de comércio de produtos de origem animal produzidos sem a intervenção dos serviços de inspeção federal, estadual ou municipal, até dezembro de 2007.

AçõesPrazos

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1) Identificar os pontos de abate clandestino de gado em cada município, bem como de comércio do respectivo produto, com vistas à organização de força- tarefa, juntamente com outros órgãos de atribuições correlatas, objetivando a apreensão do produto.

2)Previamente à realização da atividade repressiva, realizar audiência pública, na qual se designará data para os fornecedores de carne adaptarem-se à legislação em vigor.

Dez

3) Exigir do Município a organização e manutenção efetiva do serviço de vigilância sanitária municipal, conforme termo de ajuste e metas TAM livremente pactuado por todos os municípios com o Estado e a União, perante o qual se comprometeram a fazer gestão plena de atenção básica à saúde.

4) Promover ACP objetivando impor ao município a obrigação de manter adequadamente o serviço de vigilância sanitária.

5) Instaurar IC, elaborando TAC ou ACP relativamente às fábricas e comerciantes de laticínios que fornecem esses produtos sem registro nos serviços de inspeção.

6)Exigir da vigilância sanitária que autue todas as casas comerciais que comercializem carne, leite e derivados clandestinos, apreendendo o produto e encaminhando o respectivo auto de infração ao Ministério Público.

Responsável

Promotorias de Justiça

Promotorias de Justiça /

CEACON

Promotorias de Justiça

Promotorias de Justiça

Promotorias de Justiça

Promotorias de Justiça

Área: Responsável:

ConsumidorCEACON - Dra. Railda Rodrigues Suzart

CADERNO DE METAS2007

42

Estratégia: 4 - Instar o serviço de vigilância sanitária a fiscalizar a comercialização de carne, leite e derivados impróprios ao consumo, nos termos do art. 18, § 60 ,II, do CDC, aplicando as sanções civis e criminais cabíveis aos infratores.

Objetivo: 4 - Impedir a comercialização de produtos de origem animal carne, leite e derivados impróprios ao consumo, ou seja, produzidos sem a inspeção do SIF, SIE ou SIM

- -

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2007DIRETRIZ

Meta: 4 - Fazer cessar a atividade de comércio de produtos de origem animal produzidos sem a intervenção dos serviços de inspeção federal, estadual ou municipal, até dezembro de 2007.

AçõesPrazos

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7)Distribuição de material impresso, participação em programas de rádios locais, dentre outras atividades, objetivando a educação para o consumo, salientando-se os riscos oriundos do consumo de produtos impróprios.

8) Comunicar as medidas efetivamente implementadas, ao final do período em referência.

Dez

9) Elaborar Relatório Geral.

Responsável

Promotorias de Justiça

Promotorias de Justiça

CEACON

Área: Responsável:

ConsumidorCEACON - Dra. Railda Rodrigues Suzart

CADERNO DE METAS2007

Estratégia: 4 - Instar o serviço de vigilância sanitária a fiscalizar a comercialização de carne, leite e derivados impróprios ao consumo, nos termos do art. 18, § 60 ,II, do CDC, aplicando as sanções civis e criminais cabíveis aos infratores.

43

44

55 PROMOVER UMAPRESTAÇÃO JURISDICIONAL

CÉLERE

A violência e a impunidade são problemas que afligem diretamente todos os integrantes da sociedade

brasileira, das diversas classes sociais, mas a sensação de fragilidade e insegurança é notoriamente flagrante nas

camadas menos abastadas, com desamparos financeiros e educacionais de origens historicamente conhecidas.

A escalada de violência no Brasil é alarmante, representando os mais altos índices mundiais. De acordo

com cálculos da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 1% dos 520 mil homicídios ocorridos no

mundo em 2000, não incluídos óbitos em guerra, outros conflitos ou suicídios, ou seja, apenas os resultantes da

violência interpessoal, foram cometidos na cidade de São Paulo, que representa apenas 0,17 % da população

mundial. Esse índice é apenas inferior a lugares como Medellín e Cali, na Colômbia, Cidade da Guatemala e San

Salvador.

Conforme demonstrado acima, apesar da taxa de mortalidade na Região Nordeste indicar uma das mais

baixas do Brasil, superando apenas a Região Sul, paradoxalmente o crescimento da mortalidade por causas

externas, no período compreendido entre os anos de 1991 e 1998, foi um dos maiores do país, índice de 26,81 %,

acima, inclusive, da média nacional de 24,61 %, e sendo somente inferior ao verificado na Região Sudeste

(33,06 %), que possui uma participação relativa da população residente, conforme senso IBGE 2000, de 42,63

% do total do país, enquanto a apontada na Região Nordeste é 28,12 %.

47

Aproveitando esse enredo dramático, a título de exemplo, podemos relatar que, consoante a

Superintendência de estudos Econômicos e Sociais da Bahia, em 2004 foram registrados 20 homicídios na

cidade de Dias D'avila, 61 em Camaçari, 185 em Feira de Santana, 121 em Vitória da Conquista e 179

ocorrências em Juazeiro. Além disso, podemos acrescentar que, conforme dados veiculados no Jornal A Tarde

On Line e analisados pela Secretária de Segurança Pública do Estado da Bahia, tendo como título

“Criminalidade: BA é campeã em tentativas de homicídio”, publicados em 21/10/2006, este Estado ocupa o 4º

lugar no ranking nordestino de registros de homicídios dolosos, mas lidera as tentativas de homicídio. Cerca de

6,6 mil tentativas de assassinato registraram-se no Estado entre 2004 e 2005. As ocorrências foram maiores em

Camaçari, Itabuna, Ilhéus, Lauro de Freitas, Juazeiro, Barreiras e Salvador. Apesar dessa triste e preocupante

realidade nacional e regional, de acordo com os dados do Relatório de Acompanhamento de Metas/2006 apenas

2,45 % dos processos de Júri em trâmite no interior do Estado da Bahia foram julgados no período de Janeiro a

Junho de 2006, conforme demonstrado abaixo:

48

Nesse contexto, a nossa sociedade vivencia momentos de grandes transformações político-sociais no

campo do Poder Legislativo, culminando numa crise da Democracia representativa, como também, não alheia

às necessidades de mudanças e reformulações, as arcaicas e desgastadas estruturas do Executivo e Judiciário

carecem de adaptações que atendam aos anseios e chamamentos sociais.

Na indiscutível e imperiosa necessidade de repensar o Poder Judiciário, sua forma de atuação,

respeitando a tão proclamada independência funcional, mas sem perder de vista a inegável angústia por

melhorias na prestação jurisdicional, com os empregos da informatização e tecnologia de ponta no

desenvolvimento dos atos processuais, agilizando-se as decisões e adaptando essa instituição a nova realidade,

foi iniciada a tão reclamada Reforma do Judiciário, mediante a Emenda Constitucional n. 45/2004. o

A referida Emenda, consoante a inserção do inciso LXXVIII no Art. 5. da Constituição Federal de 1988,

assegurou a todos, no âmbito judicial e administrativo, a razoável duração do processo e os meios que garantam

a celeridade de sua tramitação. Entretanto, para consecução dessa finalidade, além da necessidade de futuras e

profundas alterações infraconstitucionais, foram introduzidos outros mecanismos para desburocratização e

agilização dos procedimentos, no intuito de garantir uma melhor qualidade e a máxima eficácia das decisões o

proferidas. Afinal, consoante ensinamentos do eminente Dr . Alexandre de Moraes (Moraes, Alexandre.

Constituição do Brasil Interpretada e Legislação Infraconstitucional. 6 ed. São Paulo: ATLAS, 2006),

diferentemente do adágio popular “a justiça tarda, mas não falha”, a Justiça que tarda é Justiça falha, o que

gera impunidade e descrença no sistema judiciário.

Repensar o modo de atuação do Poder Judiciário nos leva à discussão e ao questionamento da forma de

atuação do Ministério Público, que, consoante consagrado no Art. 127, caput do texto constitucional, é “uma

Instituição permanente, essencial a função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem

jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis”.

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA

PROCESSOS DO TRIBUNAL DO JÚRI DAS COMARCAS DO INTERIOR

2006

9303 Processos em

Trâmite

97,14 %

274 Processos

Julgados

2,86 %

QTDE DE PROCESSOS DO JÚRI EM TRÂMITE

QTDE DE PROCESSOS DO JÚRI JULGADOS

Fonte : Formulários de Acompanhamento de Metas/2006

49

Desde o início, podemos observar que nos encontramos em um período de crise de paradigmas que,

consoante o Dr. Fábio Medina Osório (Garcia, Emerson. Ministério Público Organização, Atribuições e

Regime Jurídico, 2 ed., Ed. Lúmen Júris, 2005, prefácio) é, em boa medida, a própria crise da modernidade ou o

advento da chamada pós-modernidade, tendo como um dos pressupostos dos novos tempos a necessária

legitimação institucional pela eficiência, o que requer planejamento, metas e resultados. Vale dizer, a crise do

Ministério Público é uma crise dos dois modelos teóricos gerais, quais sejam: dos Escritórios de Advocacia

(sistema ministerial norte-americano, com cobranças de resultados) e o da Magistratura

Tendo a sua atividade institucional focada na defesa da ordem jurídica e do regime democrático, aliado

ao fato de que é a atuação do Ministério Público no processo penal o verdadeiro pilar do sistema acusatório puro,

conforme discorre o Dr.Waldemir de Oliveira Lins (Lima, Marcellus Polastri. Curso de Processo Penal. Vol.1. 2

ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2003, cit. P. 188) “A alta significância do Ministério Público na repressão do

crime reside no fato de ser ele o órgão encarregado do exercício da ação penal. É um dever provocar a prestação

jurisdicional com referência à pretensão punitiva do Estado”, consiste em um dever dos membros dessa

importante Instituição do Estado brasileiro empreender esforços, modernizando-se e reaparelhando-se para o

novo século, atuando de forma a atender os desejos veementes da sociedade por uma justiça célere na resposta

às demandas, decidindo com presteza e eficácia, ao invés de institucionalizar os conflitos.

50

Objetivo: 5 - Contribuir para que seja assegurada a todos, no âmbito judicial e administrativo, uma razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2007DIRETRIZ

Meta: 5 - Combater a violação dos direitos humanos, contribuindo para a promoção de uma prestação jurisdicional célere, mediante a adoção de medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis, até dezembro de 2007.

AçõesPrazos

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Nov

1) Capacitação de Promotores de Justiça com atribuição criminal, mediante a realização de cursos de aperfeiçoamento e extensão.

2) Publicação de 4 (quatro) manuais práticos, a saber: a) Juizados Especiais Criminais; b) Crimes de Informática; c) Noções Básicas de Inteligência e Investigações Especiais;d) Aspectos Penais da violação de Direitos do Autor.

Dez

3) Levantar as ações penais e outros procedimentos atinentes aos crimes de tortura, abuso de autoridade e outros, praticados por policiais civis e militares no exercício da função, com o envio semestral dos dados estatísticos ao GACEP.

4) Obter provimento jurisdicional definitivo, no âmbito da Justiça Estadual, em, pelo menos, 50% (cinqüenta por cento) das ações penais referidas no item “3” supra e instauradas até 31/12/2006.

5) Promover o acréscimo de livros didáticos (área criminal) no acervo das Promotorias de Justiça Regionais, como também no NACRES, NIC,GAECO e no Apoio aos Promotores Criminais do Fórum Desembargador Carlos Souto.

6) Realização de, ao menos, um julgamento semestral, pelo Tribunal do Júri de cada Comarca.

Responsável

Promotorias para crimes do Júri Popular.

CEAF / CAOCRIM

CAOCRIM

Procuradorias e Promotorias de

Justiça.

Promotorias de Justiça

CAOCRIM

Área: Responsável:

Criminal CAOCRIM - Dr. Rômulo de Andrade Moreira

CADERNO DE METAS2007

Estratégia: 5 - Empreender esforços no sentido de modernizar e reaparelhar a atuação ministerial, com vistas à promoção da celeridade na prestação jurisdicional.

51

Objetivo: 5 - Contribuir para que seja assegurada a todos, no âmbito judicial e administrativo, uma razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2007DIRETRIZ

Meta: 5 - Combater a violação dos direitos humanos, contribuindo para a promoção de uma prestação jurisdicional célere, mediante a adoção de medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis, até dezembro de 2007.

AçõesPrazos

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Nov

7) Finalizar a instrução criminal de processos com rito ordinário em cada juízo criminal comum, relativo a réu preso provisoriamente, dentro no prazo de oitenta e um dias, tendo em vista a súmula 52 do Superior Tribunal de Justiça.

8) Promover, com absoluta prioridade, a tramitação dos processos e procedimentos: a) que configure como parte ou interveniente pessoa com idade igual ou superior a 60 anos (consoante Lei n.o 10.741/2003); b) envolvendo a violência contra as mulheres no âmbito doméstico e familiar (conforme Lei n.o 11.340/2006); c) nos crimes de exploração sexual infantil (de acordo com a Constituição Federal de 1988 e Lei 8.069/90).

Dez

9) Elaboração do Relatório Geral

Responsável

Promotorias com atribuição perante Juízos

Criminais Comuns.

CAOCRIM

Promotorias de Justiça

Área: Responsável:

Criminal CAOCRIM - Dr. Rômulo de Andrade Moreira

CADERNO DE METAS2007

52

Estratégia: 5 - Empreender esforços no sentido de modernizar e reaparelhar a atuação ministerial, com vistas à promoção da celeridade na prestação jurisdicional.

66 COMBATER ASORGANIZAÇÕES

CRIMINOSAS

Considera-se prioritária a intensificação do combate ao crime organizado, em face do seu alto grau de

ofensividade, já que uma de suas características é infiltrar-se no tecido social, para corrompê-lo. Ademais, a

natureza dos delitos praticados, principalmente homicídios cometidos por grupos de extermínio, tráfico de

drogas e armas, assaltos a bancos, carros-fortes e cargas, além de outros similares, alguns deles planejados

dentro do próprio sistema prisional, tanto em Salvador quanto no interior, do estado, gera insegurança e medo

capazes de abalar as estruturas de toda a sociedade, caso não haja uma política de enfrentamento expressiva.

O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e de Investigações Criminais-

GAECO foi instituído por meio da resolução 04/2006, no âmbito do Centro de Apoio Operacional das

Promotorias de Justiça Criminais - CAOCRIM, com o objetivo de identificar e reprimir as organizações

criminosas e condutas ilícitas de maior dimensão que importem graves ríscos à coletividade, bem como devido

à necessidade de se concentrar em informações técnico-jurídicas para a otimização das funções ministeriais.

Dentre outras atribuições, compete ao GAECO: combater a ação de agentes públicos integrantes de

organizações criminosas e grupos de extermínio; requisitar diligências investigatórias e instauração de

inquéritos policiais concernentes a crimes praticados por organizações criminosas e crimes que exijam

investigações especiais; receber representações ou petições de qualquer pessoa ou entidade, relacionadas com

os crimes perpetrados por organizações criminosas; e estimular o desencadeamento da ação policial em face de

delitos de maior complexidade ou sofisticação no seu processo de execução, colaborando com os órgãos de

segurança na montagem das estratégias de investigação.

De acordo com os dados do GAECO, em referência ao combate à criminalidade organizada e à

sonegação fiscal foram instaurados 113 procedimentos no ano de 2006, tendo sido concluídos 80 deles, o que

resultou na responsabilização criminal de dezenas de infratores.

55

Objetivo: 6 - Combater a ação de organizações criminosas nos setores público e privado, coibindo, ainda, a lavagem de dinheiro.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2007DIRETRIZ

Meta: 6 - Reprimir as organizações criminosas e a lavagem de dinheiro, através das medidas previstas em Lei, até dezembro de 2007.

AçõesPrazos

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1) Estruturar o GAECO e o Núcleo de Inteligência Criminal (NIC), mediante a aquisição de materiais necessários, tais como: câmeras de vigilância eletrônica, cartões de memória de alta capacidade com o respectivo leitor (high tech), e um sistema eletrônico de interceptação telefônica e ambiental de sinais óticos e acústicos.

2) Combater as organizações criminosas dentro do Sistema Prisional, realizando trabalho conjunto com as Unidades de Inteligência, visando descobrir e responsabilizar criminalmente os internos ligados ao tráfico de drogas, a assaltos a bancos e carros fortes, além de outros delitos praticados por organizações criminosas.

Dez

3) Combater a ação de agentes públicos integrantes de organizações criminosas, realizando trabalho conjunto com todos os órgãos de defesa social.

4) Combater os grupos de extermínio na capital, por meio de trabalho conjunto entre o GAECO e o GACEPE, e, nas comarcas do interior, através de operações conjuntas entre os respectivos Promotores e o GAECO.

5) Implantar um serviço “Disque Denúncia do Ministério Público”.

6) Realizar cursos, palestras e seminários destinados aos Promotores e organizados pela GAECO e CEAF, objetivando melhor capacitação dos membros do “parquet”, para enfrentamento dos crimes previstos na Lei de Combate às Organizações Criminosas.

Responsável

GAECO / CEAF

GAECO / Procurador

Geral de Justiça

GAECO / PGJ

GAECO

GAECO

GAECO / Promotores de

Justiça

Área: Responsável:

Criminal GAECO - Dr. Paulo Gomes Júnior

CADERNO DE METAS2007

56

Estratégia: 6 - Atuação integrada com todos os órgãos de defesa social, bem como utilização de agentes especializados em investigação criminal e de unidade de inteligência própria.

Objetivo: 6 - Combater a ação de organizações criminosas nos setores público e privado, coibindo, ainda, a lavagem de dinheiro.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2007DIRETRIZ

Meta: 6 - Reprimir as organizações criminosas e a lavagem de dinheiro, através das medidas previstas em Lei, até dezembro de 2007.

AçõesPrazos

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7) Participar dos eventos nacionais do GNCOC, realizados trimestralmente, havendo um representante do MP para cada um dos grupos temáticos.

8) Manter, sistematicamente, contatos entre o Ministério Público, as Polícias Civil, Militar e Federal, visando ao combate às organizações criminosas.

Dez

9) Elaborar relatório geral.

Responsável

Promotores de combate às

Organizações Criminosas

GAECO

GAECO

Área: Responsável:

Criminal GAECO - Dr. Paulo Gomes Júnior

CADERNO DE METAS2007

Estratégia: 6 - Atuação integrada com todos os órgãos de defesa social, bem como utilização de agentes especializados em investigação criminal e de unidade de inteligência própria.

57

58

77 CONSELHOTUTELAR

Considerando que é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar, com absoluta prioridade, a

efetivação dos direitos da criança e do adolescente preconizados nos artigos 227 da Constituição Federal e 4o da

Lei Federal n. 8.069, de 13 de julho de 1990.

Considerando que os instrumentos criados pelo E.C.A. Conselho Municipal de Direitos da Criança e do

Adolescente, Conselho Tutelar e Fundo Municipal são de extrema relevância para a consecução da tutela dos

direitos assegurados à criança e ao adolescente;

Considerando que o Conselho Tutelar é o mais importante dos órgãos de garantia e defesa dos direitos da

criança e do adolescente, tendo o contato mais direto com a efetivação ou a violação desses direitos, com

possibilidades de cumprimento prático do ECA;

Considerando que, dos 417 municípios do Estado da Bahia, apenas 236 dispõem de Conselhos Tutelares

em funcionamento, em que pese à Lei Federal n. 8.069, de 13 de julho de 1990, encontrar-se em vigor há mais de

16 anos;

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA

MUNICÍPIOS COM CONSELHOS TUTELARES INSTALADOS

2006

236

152

71

102

0

40

80

120

160

200

240

280

2003 2004 2005 2006

Fonte: CAOPJIJ

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? = 55,26 %

qtde de conselhos instalados no ano

qtde de conselhos do ano anterior?=

?= 43,66 %

61

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA

CONSELHOS TUTELARES INSTALADOS, POR ENTRÂNCIA

2006

97

51

4145

8

0

20

40

60

80

100

120

Fonte : CAOPJIJ

Qua

ntid

ade

deCon

selh

osTu

tela

res QTDE CONSELHOS - PRIMEIRA ENTRÂNCIA

QTDE CONSELHOS - SEGUNDA ENTRÂNCIA

QTDE CONSELHOS - TERCEIRA ENTRÂNCIA

QTDE CONSELHOS - DISTRITOS JUDICIÁRIOS

QTDE CONSELHOS - ENTRÂNCIA ESPECIAL

Considerando que cada município deve ter, no mínimo, um Conselho Tutelar encarregado pela

sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, foi mantida esta prioridade como

meio de assegurar a efetivação dos direitos infanto-juvenis referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação,

ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar

e comunitária.

62

Objetivo: 7 - Promover a criação e implementação de Conselhos Tutelares.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2007DIRETRIZ

Meta: 7 - Viabilizar a implementação de Conselhos Tutelares em 75 % dos municípios no Estado da Bahia, até dezembro de 2007.

AçõesPrazos

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Nov

1) Encaminhar aos Promotores de Justiça material necessário à implantação dos Conselhos de Direitos e Tutelar e do Fundo Municipal, inclusive modelo de Termo de Compromisso a ser firmado com o Executivo Municipal, preferencialmente de forma regionalizada.

2) Mobilizar e articular a sociedade civil e o poder público, promovendo reuniões, se possível, de forma regionalizada.

Dez

3) Firmar Termo de Compromisso com o executivo municipal, visando à implementação e estruturação do referido órgão, ressaltando sua importância na promoção e defesa dos direitos infanto-juvenis e pontuando os procedimentos necessários até a posse dos Conselheiros Tutelares.

4) Informar ao CAOPJIJ e à Coordenação do P.E. acerca do andamento do processo de criação do Conselho Tutelar e das eventuais dificuldades encontradas para sua implementação.

5) Viabilizar reuniões com os parceiros potenciais no sentido de acompanhar os passos percorridos para a consumação dessa meta, ratificando a conscientização sobre a importância do órgão na promoção dos direitos infanto-juvenis.

6) Fiscalizar todo o processo para a escolha dos Conselheiros Tutelares, conforme previsão do ECA

Responsável

CAOPJIJ

Área:Responsável:

Infância e Juventude CAOPJIJ - Dra. Lícia Maria de Oliveira

CADERNO DE METAS2007

Estratégia: 7 - Articular a sociedade civil e o poder público, em rede, para a criação e implementação de Conselhos Tutelares.

Promotorias de Justiça

Promotorias de Justiça

Promotorias de Justiça

Promotorias de Justiça

Promotorias de Justiça

63

Objetivo: 7 - Promover a criação e implementação de Conselhos Tutelares.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2007DIRETRIZ

Meta: 7 - Viabilizar a implementação de Conselhos Tutelares em 75 % dos municípios no Estado da Bahia, até dezembro de 2007.

AçõesPrazos

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7) Instaurar inquéritos civis e ajuizar ações civis públicas, após esgotar todos os esforços, comunicando tais providências ao CAOPJIJ.

8) Alimentar banco de dados com informações concernentes aos novos Conselhos Tutelares, no Link da Infância / home page do Ministério Público do Estado da Bahia.

Dez

9) Elaborar relatório geral

Responsável

CAOPJIJ

CAOPJIJ

Área:Responsável:

Infância e Juventude CAOPJIJ - Dra. Lícia Maria de Oliveira

CADERNO DE METAS2007

64

Estratégia: 7 - Articular a sociedade civil e o poder público, em rede, para a criação e implementação de Conselhos Tutelares.

Promotorias de Justiça

88 PROGRAMARETORNO AO LAR

Considerando que a família é o ambiente normal e natural para o desenvolvimento da educação e da

socialização, com segurança e proteção, tendo todo o direito ao associativismo, e que a criança e o adolescente

devem ser amados, acolhidos, respeitados e participantes em sua família e comunidade.

Considerando que muitas crianças em situação de risco social são institucionalizadas, como medida de

proteção, e assim permanecem por muitos e muitos anos, perdendo, muitas vezes, a oportunidade de ser

(re)inseridas no contexto de sua família biológica ou de família substituta, elegeu-se, desde o ano de 2004, esta

prioridade, mediante aplicação do programa Retorno ao Lar, que visa à desinstitucionalização de crianças e

adolescentes, reinserindo-os em suas famílias biológicas ou inserindo-os em famílias substitutas, através das

medidas judiciais adequadas, como forma de assegurar-lhes a convivência familiar e comunitária, direito

fundamental garantido na Constituição Federal e no Estatuto da Criança e do Adolescente.

No ano de 2006, o Programa Retorno ao Lar (PRL) deu continuidade ao atendimento aos casos da 2ª

etapa de trabalho, quando foram contemplados mais 07 abrigos: Comunidade Kolping (Lar Paz e Bem, Perfeita

Alegria e Pingo de Gente que Brilha), Missionárias da Caridade, José Peroba, Instituto Universal do Amparo,

Organização do Auxílio Fraterno, Julieta Calmon e Casas de Santa Maria. Nessa etapa, estão em processo de

atendimento 248 crianças e adolescentes referentes a 198 famílias. Ainda na segunda etapa, pôde-se perceber

maior participação dos abrigos na concretização da reinserção familiar, através do trabalho de suas equipes

técnicas, fator que propiciou o desenvolvimento de ações articuladas, a fim de garantir o direito à convivência

familiar e comunitária, tendo como resultado a resinserção de 62 crianças e adolescentes.

Quanto à primeira etapa, ocorreram os atendimentos efetivos de 190 crianças e adolescentes

equivalentes a 110 famílias. Desse total, ocorreu o retorno de 76 crianças ao lar, e as demais encontram-se em

processo de reinserção, sob o acompanhamento da equipe técnica do Programa.

Esse público vem sendo acompanhado pelo PRL, que, no ano de 2006, realizou 245 visitas institucionais

e domiciliares de acompanhamento familiar, atendeu individualmente, na Instituição em que estão abrigados e

na sede do PRL, todas as crianças e adolescentes inseridos no Programa, tendo participado de 58 audiências

ocorridas na Promotoria da Infância.

Em cumprimento ao disposto no Acordo de Cooperação firmado entre o MP e o poder público, em julho

de 2006, 40 famílias integrantes do Programa foram encaminhadas ao Lar Fabiano de Cristo, entidade

conveniada com a Secretaria de Combate à Pobreza e Desigualdades Sociais (SECOMP), para atendimentos

relacionados às melhorias habitacionais. Além disso, cadastraram-se 16 famílias em Programa Oficial de

Moradia, através da referida Secretaria, para aquisição de uma unidade habitacional.

67

O maior obstáculo ao retorno à família natural diz respeito à falta ou carência de políticas públicas que

respaldem as famílias nas questões mais críticas: habitação, geração de emprego e renda, programas educativos

complementares ao escolar e de saúde, fatores que comprometem a efetivação do direito à convivência familiar

e comunitária.

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA

PROJETO RETORNO AO LAR

2006

245

49

62

0

50

100

150

200

250

300

Fonte : PRL - Projeto Retorno ao Lar

Qu

an

tid

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QTDE DE CRIANÇAS E ADOLESCENTESENVOLVIDOS NO PROJETO

META PREVISTA (20 %)

QTDE DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES

RE(INSERIDOS)

Acréscimo de 26,53 % da Meta Prevista (13 crianças reinseridas)

68

Objetivo: 8 - Atendimento à criança e ao adolescente institucionalizados, visando à sua (re) inserção no seio familiar.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2007DIRETRIZ

Meta: 8 - Dar continuidade ao atendimento às crianças e adolescentes institucionalizados, visando (re)inserir no seio familiar 20 % das crianças e adolescentes atendidos pelos abrigos contemplados nos municípios de Salvador e Ilhéus, até dezembro de 2007.

AçõesPrazos

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1) Dar continuidade aos atendimentos já contemplados no Programa e fortalecer ações com os diversos parceiros.

2) Acompanhar a visitação às famílias e às crianças e adolescentes atendidos pelos abrigos priorizados

Dez

3) Viabilizar a (re)inserção de crianças e adolescentes atendidos pelas instituições contempladas, em suas famílias biológicas ou famílias substitutas

4) Realizar Seminário de Avaliação do Programa, buscando sensibilizar a sociedade acerca da colocação da criança/adolescente, em casos específicos, em família substituta.

5) Elaborar relatório geral

Responsável

CAOPJIJ

Área:Responsável:

Infância e Juventude CAOPJIJ - Dra. Lícia Maria de Oliveira

CADERNO DE METAS2007

Estratégia: 8 - Desinstitucionalização de crianças e adolescentes, reinserindo-os em suas famílias biológicas ou inserindo-os em famílias substitutas.

Promotorias de Justiça

Promotorias de Justiça

Promotorias de Justiça

Promotorias de Justiça e CAOPJIJ

69

70

99 PROGRAMAPRESENTE GARANTINDO

O FUTURO

A Terceira prioridade na área da Infância e Juventude, o Combate à Evasão Escolar no Ensino

Fundamental, tomou como base o censo demográfico do ano de 2000, publicado no Relatório da Situação da

Infância e da Adolescência Brasileira, do UNICEF, tendo revelado os seguintes dados, concernentes ao Estado

da Bahia:

q6,89% das crianças e adolescentes na faixa etária de 07 a 14 anos de idade fora da escola,

registrando o percentual de 19.49% de não alfabetizados;

q13,95% na faixa etária de 12 a 17 anos sem freqüentar a escola, e 6,98% não alfabetizados.

Considerando que o combate a evasão escolar ainda é um dos grandes desafios da Educação na Bahia, e

diante do disposto nos artigos 205 e 227 da Constituição Federal, artigo 56 do Estatuto da Criança e do

Adolescente e artigos 5º, parágrafo 1º, inciso III, e 12 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, foi

lançado em 16 de julho de 2004 o Programa PRESENTE GARANTINDO O FUTURO Implantando a Ficha de

Comunicação do Aluno Infreqüente FICAI, mediante parceria firmada entre o Ministério Público, o Poder

Judiciário, o Governo do Estado, por intermédio da Secretaria da Educação, da União dos Dirigentes

Municipais de Educação do Estado da Bahia, do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado da Bahia

e do Fórum Permanente Estadual de Conselhos Tutelares, buscando garantir o direito-dever de toda criança e

adolescente cursar o ensino fundamental.

A proposta é a criação de um sistema interinstitucional de apoio ao aluno infreqüente e sua família, capaz

de gerar, em cada instância do processo, procedimentos mínimos em prazos curtos, aptos a garantir o retorno do

aluno faltoso à escola, antes de encaminhar seu caso pessoal à instância seguinte, possibilitando-lhe o

aproveitamento do ano letivo.

O trabalho consiste na introdução e padronização, em todo o Estado, da Ficha de Comunicação do Aluno

Infreqüente FICAI, que, em caso de reincidência de faltas, será preenchida pelo professor e remetida à Direção

da Escola, desta para o Conselho Tutelar, e daí, finalmente, ao Promotor de Justiça, na medida em que, na

instância anterior, não se tenha conseguido trazer o aluno de volta à escola. A Ficha de Comunicação, além de

facilitar o acompanhamento do Programa, constitui instrumento valioso para a formulação de políticas

públicas.

73

No exercício 2006, o Programa foi implantado em sessenta e seis municípios baianos, totalizando 154

municípios com o Programa já implantado. Todavia, ainda existe muita dedicação, integração e interação a

serem empreendidos, para maior eficácia e alcance de tão importante Programa de combate à evasão escolar em

todos os municípios do interior do Estado da Bahia. Para tanto, temos a convicção da participação efetiva,

incansável e perseverante de todo o corpo funcional, Promotores de Justiça e Servidores, imbuído na

consecução desta meta.

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA

PROGRAMA PRESENTE GARANTINDO O FUTURO

EVOLUÇÃO DE IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA NOS MUNICÍPIOS DO ESTADO

2004- 2006

154

66

28

88

60

28

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

2004 2005 2006

Fonte : CAOPJIJ

Qua

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ade

deM

unic

ípio

s TOTAL DE MUNICÍPIOSADERIDOS AO PROGRAMA

MUNICÍPIOS ADERIDOS AOPROGRAMA NO ANO

74

Objetivo: 9 - Combater a evasão escolar de crianças e adolescentes entre 7 e 17 anos de idade, no ensino fundamental.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2007DIRETRIZ

Meta: 9 - Implementar o Programa Presente Garantindo o Futuro em 50% dos municípios do Estado da Bahia, até dezembro de 2007.

AçõesPrazos

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1) Oficiar os Promotores de Justiça que atuam na área da Infância e da Juventude, com vistas à implantação do programa, encaminhando-lhes, quando necessário, material pertinente à articulação/mobilização dos parceiros e comunidade.

2) Realizar reuniões com as instituições parceiras, visando à assinatura do Termo de Compromisso.

Dez

3)Implantar o programa no município, através da assinatura do Termo de Compromisso, buscando quantificar o número de alunos matriculados nas diversas unidades escolares.

4)Convocar os parceiros que firmaram o Termo de Compromisso, sempre que necessário, para debater e acompanhar as ações do Programa no município, com vistas ao seu fortalecimento.

5)Coordenar o lançamento do Programa, de forma regionalizada, onde não foi possível alcançar a ação prevista no item 3.

6) Encaminhar ao CAOPJIJ e ao Comitê do P.E. os nomes dos municípios que implantaram o PPGF

7) Instaurar Inquérito Civil e adotar outras medidas cabíveis, visando à implantação do programa de Combate à Evasão Escolar no município de atuação.

Responsável

CAOPJIJ

Área:Responsável:

Infância e Juventude CAOPJIJ - Dra. Lícia Maria de Oliveira

CADERNO DE METAS2007

Estratégia: 9 - Implementar, em parceria com o Poder Judiciário, Secretária Municipal da Educação e Conselho Tutelar, o Programa Presente Garantindo o Futuro.

Promotorias de Justiça

Promotorias de Justiça

Promotorias de Justiça

Promotorias/Coord. Regional

/ CAOPJIJ

Promotorias de Justiça

Promotorias de Justiça

75

Objetivo: 9 - Combater a evasão escolar de crianças e adolescentes entre 7 e 17 anos de idade, no ensino fundamental.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2007DIRETRIZ

Meta: 9 - Implementar o Programa Presente Garantindo o Futuro em 50% dos municípios do Estado da Bahia, até dezembro de 2007.

AçõesPrazos

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Nov

8) Alimentar o banco de dados, visando à sua atualização, no link da Infância e da Juventude, na home page específica.

9) Elaborar relatório geral

Dez

Responsável

CAOPJIJ

CAOPJIJ

Área:Responsável:

Infância e Juventude CAOPJIJ - Dra. Lícia Maria de Oliveira

CADERNO DE METAS2007

76

Estratégia: 9 - Implementar, em parceria com o Poder Judiciário, Secretária Municipal da Educação e Conselho Tutelar, o Programa Presente Garantindo o Futuro.

1010 DEPÓSITO DERESÍDUOS SÓLIDOS

A questão da deposição dos resíduos sólidos no Estado da Bahia, mormente no interior, tem sido uma das

principais preocupações das autoridades científicas ambientais.

Isso decorre das perigosas conseqüências de como são feitos esses depósitos, sem o devido cuidado com

a área escolhida. Destarte, a falta de utilização de critérios tem sido causa de inúmeras circunstâncias negativas

na vida do ser humano, no meio ambiente urbano. A provocação de doenças infecto-contagiosas, a proliferação

de animais típicos desses ambientes e a disseminação de doenças muitas vezes desconhecidas são alguns dos

principais resultados da inexistência de uma política pública municipal voltada para esse tema. Assim é que, em

muitos casos, tem-se constatado que os órgãos municipais responsáveis apenas se interessam pelos números, ou

seja, pela obra pronta, sem se preocupar com a segurança de pessoas ou do local.

Infelizmente, os avanços nessa área não podem ainda ser sentidos, por uma série de fatores, sendo o

principal a falta de uma infra-estrutura de perícia que possa atender a todas as demandas postuladas pelos

Promotores de Justiça. Ainda assim, evidencia-se, pela análise do gráfico abaixo, o número expressivo de

medidas judiciais e extrajudiciais adotadas durante o ano de 2006, num total de 376 (trezentas setenta e seis), e

quão expressivas são as modificações que em breve estarão expondo seus resultados, principalmente no campo

reflexo da saúde, já que cada centavo investido na área ambiental corresponde a uma economia de, pelo menos,

cinco centavos dos que serão investidos na área de saúde.

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA

ATERROS SANITÁRIOS - MEDIDAS JUDICIAIS E EXTRAJUDICIAIS ADOTADAS

2006

62

120

22

9

1

67

32

63

0

20

40

60

80

100

120

140

Fonte : Formulários de Acompanhamento de Metas/2006

Qu

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tid

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as

PROCEDIMENTO PREP.

INQUÉRITO CIVIL

TAC

AÇÃO CIVIL PÚBLICA

AÇÃO PENAL PÚBLICA

INSPEÇÃO LOCAL

AUDIÊNCIA PÚBLICA

OUTROS

79

Ainda durante o ano de 2006, 102 Municípios Baianos tiveram seus aterros sanitários sob intervenções

Ministeriais, o que correspondeu a 61% da meta estabelecida para o ano passado. Além disso, o CEAMA

efetuou visitas técnicas às Promotorias Regionais de: Santo Antonio de Jesus, Vitória da Conquista, Euclides da

Cunha, Jacobina, Brumado, Alagoinhas e Serrinha.

MNISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA

ATERROS SANITÁRIOS - NÍVEL DE REALIZAÇÃO DA META

2006

102 Municípios

61 % da Meta

65 Municípios

39% da Meta ATERROS SANITÁRIOS SOB INTERVENÇÃO MINISTERIAL

ATERROS SANITÁRIOS SEM INTERVENÇÃO MINISTERIAL

Fonte : Formulários de Acompanhamento de Metas/2006

Meta Prevista = 40 % dos Municípios do Estado(167)

Estabelecida como uma das metas do planejamento estratégico/2007, a correta gestão dos resíduos

sólidos merece especial atenção, haja vista que a proliferação dos “lixões” resulta em graves conseqüências para

o meio ambiente, assim como favorece, juntamente com o modelo econômico e social em que vivemos,

condições que expõem milhares de pessoas ao risco de contaminação, inclusive crianças, que tiram da catação

de materiais recicláveis os meios de sua sobrevivência. Nesse sentido, restou deliberado que o CEAMA

buscaria vistoriar todos os depósitos de lixo localizados no Estado da Bahia, escolhendo como critérios das

visitas as circunscrições das Promotorias Regionais do MPE. A metodologia do citado trabalho consiste na

avaliação, e caracterização de cada depósito de resíduos das cidades que integram o Escritório Regional do MP,

a fim de produzir um relatório técnico por Regional, acompanhado de acervo fotográfico, mapas e gráficos.

Simultaneamente, será elaborado um manual de instrução de Inquérito Civil, visando prover apoio jurídico à

atuação do Promotor de Justiça na matéria em foco.

A intenção do CEAMA com o presente trabalho é produzir um diagnóstico da situação no Estado da

Bahia, a fim de alertar as autoridades responsáveis pela elaboração das políticas públicas voltadas para este

tema, tendo em vista, além disso, fornecer o suporte necessário para que o Promotor de Justiça adote as medidas

judiciais cabíveis.

80

Objetivo: 10 - Combater a degradação ambiental gerada pela disposição inadequada dos resíduos sólidos.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2007DIRETRIZ

Meta: 10 - Exigir, em 100% dos municípios do Estado da Bahia, a correta destinação final e o tratamento de seus resíduos sólidos, até dezembro de 2007.

AçõesPrazos

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1) Diagnosticar e mapear, através de inspeções, os municípios não fiscalizados, no tocante à disposição inadequada dos resíduos, visando à ampliação da efetiva atuação ministerial.

2) Promover reuniões com os Promotores, com vistas ao fornecimento do diagnóstico técnico e do roteiro de instrução de inquérito civil.

Dez

3) Mobilizar e articular a Sociedade civil e o Poder Público, realizando campanhas de divulgação do diagnóstico realizado pelo Ministério Público.

4) Realizar reuniões com os Gestores Públicos Municipais e Representantes das Câmeras de Vereadores, para firmar Termo de ajuste de Conduta pertinente à implantação de aterros sanitários regulares, de acordo com as normas ambientais respectivas.

5) Adotar as medidas judiciais cabíveis.

6) Oficiar o CEAMA sobre as medidas adotadas, para fins de elaboração de banco de dados.

7) Elaborar relatório geral.

Responsável

CEAMA

CEAMA

CEAMA

Área:Responsável:

Meio Ambiente CEAMA - Dra. Ana Luzia dos Santos Santana

CADERNO DE METAS2007

Estratégia: 10 - Promover a fiscalização dos depósitos de resíduos sólidos.

Promotorias de Justiça

Promotorias de Justiça / CEAMA

Promotorias de Justiça

Promotorias de Justiça

81

82

1111 PROMOVER O ACESSOA UMA EDUCAÇÃO DE

QUALIDADE

As grandes transformações que vêm atingindo os processos produtivos, as relações sociais de produção

e o mundo da informação, devido à introdução de novas tecnologias, impõem a reformulação das clássicas

análises sociais, políticas, e econômicas, assim como das teorias educacionais até então indiscutíveis.

Na esteira de concepções teóricas adotadas ideologicamente nos últimos dez anos, analisando a

eficiência da gestão pública e suas conseqüências para a sociedade, a educação é alvo de questionamentos

concernentes a superação das sucessivas crises da história contemporânea.

A educação deve ser integral, eficiente para atender as expectativas sócio-econômicas e culturais da

realidade local, afastando a possibilidade do crescimento da evasão escolar, da exclusão e da marginalização

social. Há décadas o sistema educacional, tratado como questão técnica e não como questão política, vem sendo

vítima das mazelas da sociedade, quando,na realidade, a crise é gerada por um conjunto de fatores

consideráveis.

A situação da escola pública não pode ser analisada fora do contexto da população à qual atende. Sua

clientela, há também algumas décadas, vê-se subordinada às relações dominantes do poder. A qualidade em

educação já existe, embora destinada apenas a alguns, como sentido de riqueza conceito relacional: boa e muita

para alguns, parca e de má qualidade para muitos. Na escola pública é inócua qualquer política de qualidade,

sem que se interfira na estrutura de distribuição de riqueza e recursos.

A educação, ou seja, a escola, tem sido um espaço de luta pela hegemonia da ideologia, pois consiste

numa das principais conquistas sociais e está envolvida na produção da memória histórica e dos sujeitos sociais.

85

Objetivo: 11 - Promover o acesso a uma educação de qualidade.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2007DIRETRIZ

Meta: 11 - Persistir na promoção do acesso a uma educação de qualidade no estado, priorizando Salvador e sua região metropolitana.

AçõesPrazos

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1) Reiterar o propósito da redução da discricionariedade do Poder Público na implementação de Políticas Públicas educacionais.

2) Persistir na promoção da justiciabilidade do direito à educação e às medidas administrativas, através de Ações Civis Públicas, Inquéritos Civis, Procedimentos Preliminares e celebração de parcerias e convênios de cooperação técnica que garantam aos segmentos socialmente vulneráveis o acesso direto à educação.

Dez

3) Empreender gestões visando à implementação da Lei Federal 10.639, em cumprimento à Recomendação da Procuradoria-Geral de Justiça.

4) Estabelecer prioridade na implementação progressiva do direito à educação, no âmbito da educação infantil, educação básica fundamental e educação de jovens e adultos.

5) Deflagrar ações preventivas, com vistas ao controle da corrupção na utilização das verbas públicas.

6) Fomentar a discussão no tocante à efetiva implementação dos Conselhos Municipais de Acompanhamento e Controle Sociais do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério FUNDEF, e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação FUNDEB.

Responsável

GEDUC

GEDUC

GEDUC

GEDUC

GEDUC

GEDUC

Área:Responsável:

Cidadania CAOCI - Dra. Maria Marta Karaoglan Martins Abreu

CADERNO DE METAS2007

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Estratégia: 11 - Promover a exigibilidade do direito à educação, facilitando o seu acesso às populações vulneráveis, considerando-a um Direito humano, econômico e social previsto na Constituição Federal e Tratados Internacionais dos Direitos Humanos.

Objetivo: 11 - Promover o acesso a uma educação de qualidade.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2007DIRETRIZ

Meta: 11 - Persistir na promoção do acesso a uma educação de qualidade no estado, priorizando Salvador e sua região metropolitana.

AçõesPrazos

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7) Fomentar o controle social dos 25% da receita destinada à educação.

8) Buscar a implementação de políticas de valorização do magistério e qualificação dos profissionais da educação.

Dez

9) Exigir a implementação dos Conselhos Municipais de Acompanhamento e Controle Sociais do FUNDEF e do FUNDEB.

10) Realizar atividades judiciais e extrajudiciais visando à exigibilidade do direito humano à educação, em face do poder público.

11) Empreender gestões visando à implementação de políticas públicas educacionais destinadas a beneficiar setores vulneráveis da população, focadas no combate à evasão e violência no ambiente escolar.

12) Formular programas de Educação em Direitos Humanos, com fulcro no Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos.

13) Exigir a promoção da qualificação e graduação de professores da rede municipal, por parte das Secretarias de Educação, com vistas à legislação federal que prevê a necessidade, a partir de 2010, de todos os professores possuírem, ao menos, nível superior.

Responsável

GEDUC

GEDUC

GEDUC

GEDUC

GEDUC

GEDUC

GEDUC

Área:Responsável:

Cidadania CAOCI - Dra. Maria Marta Karaoglan Martins Abreu

CADERNO DE METAS2007

Estratégia: 11 - Promover a exigibilidade do direito à educação, facilitando o seu acesso às populações vulneráveis, considerando-a um Direito humano, econômico e social previsto na Constituição Federal e Tratados Internacionais dos Direitos Humanos.

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Objetivo: 11 - Promover o acesso a uma educação de qualidade.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2007DIRETRIZ

Meta: 11 - Persistir na promoção do acesso a uma educação de qualidade no estado, priorizando Salvador e sua região metropolitana.

AçõesPrazos

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Responsável

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Área:Responsável:

Cidadania CAOCI - Dra. Maria Marta Karaoglan Martins Abreu

CADERNO DE METAS2007

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Estratégia: 11 - Promover a exigibilidade do direito à educação, facilitando o seu acesso às populações vulneráveis, considerando-a um Direito humano, econômico e social previsto na Constituição Federal e Tratados Internacionais dos Direitos Humanos.

14) Sugerir às Secretarias de Educação do Estado e dos Municípios a elaboração de projetos educacionais que introduzam a matéria Cidadania no conteúdo programático destinado aos alunos do ensino fundamental com a conseqüente capacitação dos professores e coordenadores pedagógicos.

15) Elaborar o Relatório Geral

1212 PROMOVER A INCLUSÃOSOCIAL DAS PESSOAS

COM DEFICIÊNCIA

Deficiência Física Deficiência Mental

Deficiência AuditivaDeficiência Visual

No Brasil há cerca de 25 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, o equivalente a 14,5% da

população, segundo dados do IBGE. Visando estabelecer as diretrizes gerais, normas e critérios básicos para

assegurar a inclusão social e o exercício dos direitos individuais e coletivos da pessoa com deficiência,

elaborou-se um projeto de Lei para instituir o “Estatuto da Pessoa com Deficiência”.

No início do século XX, a participação do Poder Público era limitada ao processo de isolamento da

pessoa deficiente em instituições públicas ou de caráter religioso, mantidas por subvenções públicas e

donativos da comunidade.

A Organização das Nações Unidas - ONU considerou 1981 como o Ano internacional da Pessoa

Portadora de Deficiência. A partir daí, os conceitos de integração e inclusão social são discutidos no país,

ficando evidenciadas as ações paternalistas ou assistencialistas dos órgãos governamentais e das instituições

filantrópicas.

Em decorrência de uma crescente organização interna do movimento de pessoas com deficiência,

verificou-se no Brasil uma rápida expansão das atividades de ONGs. Atualmente, todas elas agem sob uma

concepção mais inclusivista da deficiência, e lutam por uma mudança de postura da sociedade.

Ao tratar do problema referente a inclusão da pessoa portadora de deficiência, é importante estabelecer

sua relação com o Ministério Público, como Instituição garantidora da aplicação do princípio da isonomia. A

partir do momento em que o Ministério Público foi incorporando novas atribuições, principalmente na área dos

direitos difusos e coletivos, surgiu a preocupação com a pessoa portadora de deficiência, mesmo diante da

ausência de mecanismo legal de proteção.

A evolução da proteção legal do portador de deficiência e das atribuições que foram confiadas ao

Promotor de Justiça acarretou-lhe mecanismos para agir na defesa dos interesses dos deficientes, com vistas a

proporcionar ao portador de deficiência a cidadania que lhe foi garantida pela Constituição, buscando uma

atuação no sentido de proteger as pessoas que ostentem qualquer forma de grave deficiência, seja intelectual,

motora, sensorial, funcional, orgânica, de personalidade, social ou meramente decorrente de fatores outros,

como a idade avançada.

O trabalho do Promotor de Justiça deve ser no sentido de buscar a efetividade dos direitos fundamentais

consignados na constituição e garantidos pela legislação ordinária, no sentido da aplicação do princípio da

igualdade como expressão máxima da cidadania e dignidade da pessoa humana.

Verifica-se pois que o principal desafio do Promotor de Justiça reside na questão da busca pela inclusão

do portador de deficiência na sociedade. O MPE, como instituição encarregada de zelar pela efetividade dos

direitos consagrados à pessoa portadora de deficiência, assume, nesse contexto, o papel de agente

transformador, para tornar a sociedade inclusiva, elevando o deficiente à condição de cidadão.

91

Conferindo ao Ministério Público a tarefa de proporcionar, facilitar e agir no sentido de garantir essa

inclusão, concluí-se que a sua inércia também pode configurar outra forma de exclusão dessa parcela da

comunidade. Daí por que a atuação do promotor de Justiça nesta área é de extrema importância para o

estabelecimento de uma sociedade mais justa, igualitária e inclusiva.

A Coordenação do CAOCI e o Grupo de Atuação de Atuação de Defesa das Pessoas com Deficiência-

GEDEF promoveram, em 2006, eventos e seminários que contaram com a participação da sociedade em geral,

sobretudo das pessoas com deficiência, os quais resultaram na apresentação de propostas de alteração ao

aludido projeto de Lei.

Esses intentos por ações capazes de reverter o quadro de exclusão social das pessoas com deficiência em

todo Estado da Bahia revestiram-se de capital importância e resultaram em benefícios tanto para a própria

instituição, que reafirmou, perante a sociedade, a sua preocupação e compromisso com a defesa dos interesses

dos mais carentes e das minorias, quanto para as pessoas com deficiência, que encontraram no Ministério

Público Estadual um espaço para externar as suas necessidades e um porta-voz para suas reivindicações.

92

Objetivo: 12 - Promover a inclusão social das pessoas com deficiência.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2007DIRETRIZ

Meta: 12 - Promover a melhoria das ações, obras e dos serviços públicos e privados em atenção às pessoas com deficiência, até dezembro de 2007.

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1) Diagnosticar a existência de adaptações dos prédios públicos, escolas, calçadas, telefones, vias e veículos, para uso e locomoção das pessoas com deficiência, adotando medidas para as adaptações previstas em lei.

2) Intensificar as ações preventivas, informativas e fiscalizatórias de obediência às normas que determinam a eliminação das barreiras arquitetônicas em prédios públicos e privados, vias públicas e veículos de transporte coletivo.

Dez

3) Cobrar a Implantação e implementação dos Conselhos de Pessoas com Deficiência, em todos os Municípios do Estado da Bahia.

4) Adotar medidas extrajudiciais ou, se necessário, a propositura de Ações Civis Públicas, inclusive no cumprimento do art. 127, caput, da CF, para que o Poder Público se atenha a políticas e práticas de saúde necessárias à identificação precoce de doenças e más-formações (cuidados e exames pré e neonatais, vacinações, adição de ácido fólico, teste do pezinho, teste do ouvido e outros).

5) Adotar medidas judiciais e/ou extrajudiciais no sentido de viabilizar a garantia do ensino regular às pessoas que apresentem necessidades especiais, nos moldes do quanto preconizado nos arts. 205 e 208. III, da CF, e na legislação infraconstitucional pertinente.

Responsável

Área:Responsável:

Cidadania CAOCI - Dra. Maria Marta Karaoglan Matins Abreu

CADERNO DE METAS2007

Estratégia: 12 - Diagnosticar as áreas deficitárias e promover as medidas administrativas e/ou judiciais previstas em lei, para a inclusão da pessoa com deficiência.

Promotorias de Justiça

Promotorias de Justiça

Promotorias de Justiça

Promotorias de Justiça

Promotorias de Justiça93

Objetivo: 12 - Promover a inclusão social das pessoas com deficiência.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2007DIRETRIZ

Meta: 12 - Promover a melhoria das ações, obras e dos serviços públicos e privados em atenção às pessoas com deficiência ., até dezembro de 2007

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GEDEF

Área:Responsável:

Cidadania CAOCI - Dra. Maria Marta Karaoglan Martins Abreu

CADERNO DE METAS2007

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Estratégia: 12 - Diagnosticar as áreas deficitárias e promover as medidas administrativas e/ou judiciais previstas em lei, para a inclusão da pessoa com deficiência.

6) Exigir intérpretes de LIBRAS nas repartições públicas (delegacias, hospitais, postos de saúde) e locais privados de acesso público (Shoppings Centers e instituições financeiras), bem como estimular a adoção de medidas que visem à inclusão social de pessoas com deficiência auditiva na área educacional, mediante a imposição da adoção de linguagem de sinais nas escolas públicas.

7) Elaborar o Relatório Geral

Promotorias de Justiça

1313 GARANTIR ORESPEITO AO DIREITO

DOS IDOSOS

Nos últimos anos, no Brasil vêm ocorrendo um processo de envelhecimento populacional e, segundo

projeções elaboradas pelo IBGE este processo tornar-se-á ainda mais intenso a partir das próximas décadas.

Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do IBGE, em 2004, a população

baiana com mais de 60 anos já alcançava 1,28 milhão de pessoas e correspondia a 9,3% do total, conforme tabela

abaixo. Esse número vem subindo rapidamente sendo reflexo do processo de envelhecimento no país como um

todo. No Brasil, no mesmo período, o contingente de idosos já chegava a 17,6 milhões de pessoas.

População de 60 anos ou mais de idade

Brasil, Nordeste, Bahia e RMS, 2004

População de 60 anos ou mais Área Geográfica

Nº. % População Total Brasil 17.662.715 9,7 Nordeste 4.701.653 9,3 Bahia 1.280.166 9,3 RMS 232.224 7,0

Fonte: IBGE - PNAD

As projeções de pesquisa do IBGE indicam que a proporção de pessoas com 60 anos e mais aumentará

para 13,0% em 2020, e subsequentemente para cerca de 25,0% no ano de 2050, ocasião na qual a população

idosa chegará a 64 milhões de pessoas.

A elaboração e validação do Estatuto do Idoso representam um marco na busca da defesa dos direitos e

da qualidade de vida desta população específica. O Ministério Público, através do Centro de Apoio Operacional

das Promotorias de Justiça da Cidadania (Caoci), tem fortalecido na posição como defesa da sociedade

mediante a distribuição do Estatuto, pois auxilia os idosos a conhecerem e a reivindicarem seus direitos.

O Ministério Público baiano, no âmbito do CAOCI, criou grupos de atuação especial formado pelos

Promotores de Justiça para atuar na proteção dos direitos dos idosos e das pessoas portadoras de deficiência, da

educação, da saúde, do patrimônio público e moralidade administrativa e no combate aos atos de discriminação.

97

Com isso, houve um melhoramento no desempenho das Promotorias de Execução de Defesa da

Cidadania, pois foi disponibilizada uma estrutura mínima de apoio administrativo para cada Grupo, fato que

contribuiu para dinamizar o atendimento e agilizar o andamento dos procedimentos administrativos.

Outro impacto bastante positivo da criação desses Grupos foi a especialização, devido a possibilidade

dos Promotores atuarem, exclusivamente, em determinada matéria e aprofundarem em um tema específico.

Verificou-se, também, uma melhor definição das atribuições de cada Promotor e dos espaços físicos das

Promotorias, facilitando o atendimento das pessoas que procuram o Ministério Público, e a avaliação do

trabalho efetivamente desenvolvido por cada um.

O Grupo Especial de Atuação em Defesa dos Idosos - GEIDO representa um grupo que iniciou suas

atividades em maio de 2006, criado com base na resolução nº. 005/2006, do Colégio de Procuradores de Justiça

do estado da Bahia, para atuar em Salvador, incentivando e auxiliando os Órgãos de execução do Ministério

Público da Bahia no que concerne a defesa da cidadania e direção da especialização.

O GEIDO tem desenvolvido um trabalho visando à garantia dos direitos dos idosos, de forma

consistente, demonstrando àqueles que lidam com este público, incluindo órgãos públicos e empresas privadas,

bem como a familiares que vivem situação de conflito com o grupo etário em questão, a importância do Estatuto

do Idoso como a Lei garantidora da dignidade dos idosos e que precisa ser cumprida.

A citação de Simone de Beavoir, em seu livro “A Velhice”, ressalta que o grau de civilidade de um

determinado povo pode ser medido pelo tipo de tratamento dispensado a seus idosos. Porém, o desafio é

promover o respeito entre todos, estimulando a prática da cidadania.

98

Objetivo: 13 - Garantir o respeito ao direito dos idosos, como previsto na Lei Federal n. 10741/03 e na Lei Estadual n. 9013/04.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2007DIRETRIZ

Meta: 13 - Promover a melhoria das ações e dos serviços públicos e privados em atendimento aos idosos ., até dezembro de 2007

AçõesPrazos

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1) Exigir a implantação e implementação dos Conselhos dos Idosos em todo Estado da Bahia.

2) Intensificar a Fiscalização nas entidades asilares, sobretudo com vistas a apurar a correta destinação de recursos dos idosos entregues a estas entidades e as condições de acomodação e tratamento dos acolhidos, em parceria com a vigilância sanitária.

Dez

3) Fiscalizar a concessão de prioridade absoluta no atendimento ao idoso nos serviços públicos e privados, adotando as medidas extrajudiciais e judiciais necessárias para garantir a prioridade.

4) Instar a Secretária de Educação a inserir nos currículos mínimos, nos diversos níveis de ensino formal, conteúdos voltados para o processo de envelhecimento, objetivando eliminar os preconceitos e favorecer o conhecimento acerca do assunto.

5) Avaliar os serviços Públicos prestados para os idosos.

6) Elaborar o Relatório Geral

Responsável

Promotorias de Justiça

Promotorias de Justiça

Promotorias de Justiça

Promotorias de Justiça

Promotorias de Justiça

GEIDO

Área: Responsável:

Cidadania CAOCI - Dra. Maria Marta Karaoglan Martins Abreu

CADERNO DE METAS2007

Estratégia: 13 - Adotar medidas administrativas e/ou judiciais necessárias para assegurar o direito dos idosos.

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100

NÚCLEO DE DEFESADO RIO

PARAGUAÇU - NURP

REGENERAÇÃO E PRESERVAÇÃO DE MATAS CILIARES

A Política Nacional de Recursos Hídricos instituída pela Lei nº 9.433, de 08.01.1997, define como seu

objetivo primeiro “assegurar à atual e às futuras gerações a necessária disponibilidade de água, em padrões de

qualidade adequados aos respectivos usos”(art. 2º) e, para tanto, adotou a bacia hidrográfica como unidade de

planejamento, buscando atribuir maior base ambiental para o gerenciamento, de forma que as unidades político-

administrativas se obriguem a ações coordenadas e integradas, com suporte técnico para defender os interesses

que passaram a ser reconhecidos como sendo comuns.

A Bacia Hidrográfica do Rio Paraguaçu é a mais importante do Estado da Bahia, ocupando 55mil Km2,

o que corresponde aproximadamente 10% do território baiano, sendo o mais expressivo manancial de água

potável do Estado, chegando a representar cerca de 75% da água que abastece a capital baiana, atendendo,

ainda, a dezenas de outras cidades da região metropolitana de Salvador e do Recôncavo, sendo o mais relevante

sistema fluvial de domínio inteiramente estadual.

As águas do Rio Paraguaçu vêm diminuindo significamente, em decorrência da ação humana em torno

do desmatamento (com consequência direta sobre o estoque hídrico), fator que contribui para a deterioração da

qualidade das águas, simultaneamente a outras causas como: lançamento de efluentes domésticos e de resíduos

sólidos, atividades de mineração, carvoaria, queimadas, uso inadequado do solo, etc.

A constatação da finitude da água impõe a necessidade de controle, uma vez que, além da qualidade, a

sua quantidade tornou-se motivo de preocupação. O uso irracional e a contaminação de rios e mares causam

escassez crônica de água em condições de ser utilizada pelo ser humano. O equilíbrio entre os seus possíveis

usos tem sido considerado o ideal, observados, também, os aspectos sociais e ambientais envolvidos, além da

questão econômica.

103

Objetivo: Promover a proteção e recuperação dos recursos hídricos para a atual e futuras gerações.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2007DIRETRIZ

Meta: Promover medidas para a regeneração, proteção e recuperação das matas ciliares na Bacia do Rio Paraguaçu, cujas propriedades tenham sido objeto de desmatamento, queimada, parcelamento do solo ou qualquer alteração de seu uso, sem autorização ou licença do(s) órgão(s) público(s), até dezembro de 2007.

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1) Identificar, através de convênios, as áreas degradadas, com identificação dos respectivos proprietários.

2) Definir as cidades priorizadas, no ano de 2007.

Dez

3) Capacitação dos Promotores de Justiça das Comarcas integrantes da Médio e Baixo Paraguaçu.

4) Adotar as providências cabíveis, incluindo medidas para a regeneração, a proteção e a recuperação da área.

5) Fiscalizar o cumprimento das ações de regeneração, proteção e recuperação.

6) Manter base de dados com as informações sobre a execução do Plano Geral de Atuação

7) Elaborar relatório Geral

Responsável

NURP/Promotorias de Justiça e Fiscais

Promotorias de Justiça

NURP

NURP

NURP

NURP

NURP

Área:Responsável:

Meio Ambiente Núcleo de defesa da Bacia do Rio Paraguaçu

Dra. Márcia Morais dos Santos

CADERNO DE METAS2007

140

Estratégia: Promover a regeneração, proteção e recuperação das matas ciliares e das áreas degradadas de recarga das bacias hidrográficas.

GESTÃO DE EFLUENTES LIQUÍDOS

Numa interface entre saneamento, saúde e educação, ressalta-se como prioridade um sistema de

esgotamento sanitário completo, devidamente planejado, de forma a atender a 100% da população urbana, com

coleta, transporte e tratamento para as águas residuárias domésticas.

O planejamento, bem como a construção de um sistema de esgotamento sanitário eficiente, numa cidade

de pequeno, médio ou grande portes, é um desafio para os administradores, porém, necessário e urgente, que

aponta estatísticas de elevado impacto social, uma vez que, em curto espaço de tempo, alcançam-se índices

extremamente favoráveis na área da saúde pública, e a conseqüente melhoria da qualidade de vida da população.

Não se pode perder de vista que a poluição das águas resulta sobretudo do lançamento e da acumulação

nos corpos d'água, superficiais ou subterrâneos, de efluentes domésticos, industriais ou de qualquer outro

resíduo poluente que venha contaminar ou prejudicar, direta ou indiretamente, a qualidade da água e, por via de

consequência, impedir a existência de qualquer forma de vida.

Esse fato aponta para situações de séria agressão ao meio ambiente, porquanto cursos d'água atingidos

diretamente por lançamentos “in natura” de esgoto bruto causam, além dos danos diretos ao corpo d'água, sérios

focos de proliferação de doenças de veiculação hídrica, e sendo a Bacia Hidrográfica do Rio Paraguaçu a mais

importante do Estado da Bahia, ocupando 55mil Km2, o que corresponde a cerca de 10% do território baiano, de

modo a torná-lo o mais expressivo manancial de água potável do estado, chegando a representar,

aproximadamente 75% da água que abastece a capital baiana e ainda a dezenas de outras cidades da região

metropolitana de Salvador e do Recôncavo, urge que se adotem medidas visando diminuir, senão cessar, o

lançamento de esgoto bruto na Bacia do Rio Paraguaçu.

105

Objetivo: Promover a proteção e recuperação dos recursos hídricos para a atual e futuras gerações.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2007DIRETRIZ

Meta: Promover medidas para a implementação, nas cidades integrantes da Bacia do Paraguaçu, a correta destinação final e tratamento dos efluentes líquidos, até dezembro de 2007.

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1) Identificar quais as cidades integrantes da Bacia do Paraguaçu que já possui sistema de esgotamento sanitário implantado.

2) Definir as cidades priorizadas no ano de 2007

Dez

3) Identificar nas cidades integrantes da Bacia do Paraguaçu quais as empresas (públicas ou privadas) estaduais ou municipais que prestam os serviços de saneamento básico.

4) Estabelecer estratégias de implantação do esgotamento sanitário

5) Implementar estratégias para a implantação do esgotamento sanitário

6) Elaborar relatório Geral

Responsável

NURP/Promotorias de

Justiça

Promotorias de Justiça

NURP

NURP

NURP

NURP

Área:Responsável:

Meio Ambiente Núcleo de defesa da Bacia do Rio Paraguaçu

Dra. Márcia Morais dos Santos

CADERNO DE METAS2007

610

Estratégia: Exigir das pessoas físicas e jurídicas, públicas e privadas, a correta gestão de seus efluentes líquidos.

A QUESTÃO HÍDRICA

A gestão dos Recursos Hídricos constitui uma das questões mais relevantes do novo milênio. Com

efeito, as sociedades pós-industriais de massa terão como grande desafio garantir a manutenção de seu

desenvolvimento econômico, associada à conservação dos recursos naturais do planeta, em especial a água, dia-

a-dia mais escassa e de pouca qualidade.

Nosso país, ainda que comparativamente, privilegiado no que se refere ao seu potencial hídrico em

relação a outras regiões do globo, apresenta dados alarmantes que sugerem a adoção de medidas públicas

possíveis de assegurar à população brasileira o acesso à água de qualidade, para as presentes e futuras gerações.

Ademais, no caso brasileiro, país continental em cujos rincões ainda vigoram sistemas produtivos de

agricultura e pecuária rudimentares, a água representa a principal fonte de subsistência para milhões de

brasileiros. Cerca de 92% da energia elétrica consumida a tem como fonte geradora, sendo que outras fontes, a

exemplo da solar e da eólica, podem ser também utilizadas.

Destaca-se, neste particular, a Bacia do São Francisco, que sempre desempenhou papel de relevo na

formação do povo brasileiro, ao agregar e interligar o interior do nosso tão vasto país.

Ao longo do Rio São Francisco desenvolveram-se ricas culturas populares com valores e símbolos

marcantes, tais como o “ribeirinho”, o “lavrador”, o “pescador”, enfim, o “homem dos sertões”, tipos

genuinamente ligados à alma de nosso povo e à construção de uma identidade nacional.

A DEVASTAÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO

Hoje, após longos anos de devastação e exploração, o povo e a cultura do Rio São Francisco vêem

ameaçada a sua sobrevivência. A utilização de técnicas inadequadas e sem a devida racionalização, os

desmatamentos continuados, os dejetos sólidos oriundos de esgotos e outras fontes despejados em seu leito,

aliados às constantes secas têm somado para o assoreamento do Rio, bem assim para a interferência no seu curso

natural e a modificação do seu ecossistema, com reflexos em toda a estrutura ambiental, econômica e social.

Desse modo, torna-se imperiosa a conscientização, sensibilização e articulação de ações concretas Estatais e da

sociedade civil, no sentido de reverter o cenário ora configurado.

109

oÉ certo também que o art. 3 da Constituição Federal de 1988 traz o desenvolvimento nacional como um

dos objetivos da República Federativa do Brasil. No entanto, as práticas desenvolvimentistas estagnados dos

princípios de proteção ambiental, bem como de cidadania das populações envolvidas, podem ser responsáveis

por irreversíveis danos ambientais e prejuízos sociais incalculáveis. Dessa forma, os modelos de

desenvolvimento buscado por nosso País, Estados e Municípios deverão atender aos critérios de utilização

racional e adequada dos recursos naturais, sempre com vistas a protegê-los, à participação popular efetiva e

crescimento econômico atrelado à erradicação da pobreza e das condições de degradação humana a que estamos

assistindo. Assim, poderemos falar na existência de um verdadeiro desenvolvimento sustentável, que

possibilita a gestão ambiental associada à melhoria da qualidade de vida.

Essa visão se torna imperiosa, seja por força dos dispositivos constitucionais de tutela ambiental ou

mesmo em razão dos princípios e normas internacionais que inserem a proteção ao meio ambiente e o

desenvolvimento sustentável no conjunto dos Direitos Humanos, e que, a exemplo do Princípio 25 da

Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento-1992, asseguram a paz, o desenvolvimento e a

proteção ambiental, de modo interdependente e indivisível.

O PAPEL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

Atentando-se para a co-responsabilidade social, destaca-se o Ministério Público como importante

agente catalisador das ações em busca do desenvolvimento sustentável, pois, com o advento da Lei 6938/81,

que institui a Política Nacional do Meio Ambiente, já se previa a atribuição desta Instituição para propor ações

de reparação do dano ao poluidor ambiental, o que foi ratificado com a Lei 7.347/85, que propôs a Ação Civil

Pública para a defesa dos interesses difusos e coletivos, inclusive ambientais. A partir da Constituição Federal

de 1988, passa o MP a ter o dever-poder de salvaguardar a efetividade dos direitos sociais, dos direitos

individuais homogêneos, coletivos e difusos como prioridade de sua atuação para, em última instância,

promover a garantia da ordem jurídica e do regime democrático de direito.

Deve, para tanto, o órgão ministerial fazer uso de todas as medidas necessárias, no sentido de assegurar

os direitos constitucionais para a preservação do meio ambiente e a proteção do patrimônio público e social,

dentre outros, conforme enunciado nos arts. 129, incisos II e III, da Carta Magna, além de utilizar os diversos

instrumentos dispostos na legislação vigente, a exemplo do Inquérito Civil, da Ação Civil Pública, da

realização de Audiências Públicas e das Recomendações aos Órgãos Públicos e particulares.

110

Desse modo, é necessário que o Ministério Público cumpra o seu papel de exigir a implementação das

políticas públicas de proteção ambiental, por meio dos diversos instrumentos colocados à sua disposição,

judicial ou extrajudicialmente. Bem assim, de responsabilizar os agentes públicos ou particulares que estejam

provocando danos ambientais, cobrando, sempre que possível, sua reparação.

Para cumprimento do seu mister, cabe, ainda, ao Ministério Público possibilitar a criação de espaços

concretos de interlocução poder público - sociedade, promover a capacitação de seus pares que o representam

nessas instâncias, além de propiciar a socialização do conhecimento acerca do dever de preservação ambiental,

buscando o cumprimento da responsabilidade por parte dos Poderes Públicos e também dos particulares.

Face à importância nacional do Velho Chico, já ressaltada acima, e diante do crescente impacto que sofre

em decorrência das agressões diárias, para melhor enfrentar o problema apresentado é indispensável o

estabelecimento de metas e a implementação de ações previamente planejadas e ordenadas que possibilitem

maior eficiência das ações locais, regionais e nacionais de proteção ambiental.

ACOMPANHAMENTO DOS COMITÊS DE BACIA

A Lei 9433/90, que instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos e criou o Sistema Nacional de

Gerenciamento de Recursos Hídricos, formalizou a descentralização do gerenciamento desses recursos no

Brasil, determinando, para tanto, a criação de Comitês de Bacia Hidrográfica, encarregados de planejar, regular

e controlar o uso, a recuperação e a preservação respectivas.

A partir daí, a Coordenação do Projeto de Defesa do São Francisco tem atuado de forma constante junto

ao Comitê de Bacia do São Francisco, desde o seu processo de criação, participando dos encontros, discutindo

matérias atinentes ao Rio, à vida da sua população, aos projetos de revitalização da bacia e ao projeto do

Governo Federal para a Transposição de suas águas.

Além disso, contam-se as atividades similares desenvolvidas pelos sub-Comitês e Comitês de Bacia dos

Afluentes do São Francisco, como aqueles que atuam nos rios Verde e Jacaré, que, juntos, formam o Comitê do

Verde-Jacaré, criado em 2006, o qual também mereceu o devido acompanhamento do Ministério Público do

Estado da Bahia, através do Projeto de Defesa do Rio São Francisco.

111

Em sua atuação enquanto fiscal da lei, o Ministério Público atua junto ao Comitês de Bacia do São

Francisco e de seus afluentes, fiscalizando o cumprimento da legalidade e acompanhando o cumprimento das

suas deliberações pelos órgão públicos e privados.

Outros Comitês de afluentes do Rio São Francisco vêm sendo implantados, tornando-se importante o

acompanhamento do Ministério Publico.

Haverá, então, uma continuidade indispensável desse trabalho de acompanhamento do efetivo

funcionamento do Comitê de Bacia do São Francisco e também dos Comitês de Bacia dos Afluentes do rio São

Francisco, de modo a qualificar a atuação de ambos na gestão das águas do São Francisco e a defender o meio

ambiente e a população são- franciscanos, garantindo o traçado de estratégias conjuntas e possibilitando o

comprometimento de cada um com este processo.

PARTICIPAÇÃO NOS FÓRUNS DE DEFESA DO RIO SÃO FRANCISCO

A amplitude territorial da Bacia do São Francisco, aliada à diversidade de seus ecossistemas e da cultura

de seus povos, faz com que sejam múltiplas as possibilidades de atuação em sua região. A partir da grande

quantidade de demandas ali existentes, 60 entidades se reuniram e constituíram o Fórum Permanente de Defesa

do São Francisco.

A Coordenação do Projeto de Defesa do São Francisco vem, desde a criação do Fórum, acompanhando

suas atividades, de modo a congregar conhecimentos e estratégias de atuação em prol do patrimônio ambiental

que é o próprio rio. Assim, tem-se atualmente como indispensável a parceria entre o Fórum de Defesa do São

Francisco e o Ministério Público.

ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE REVITALIZAÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO

O Programa de Revitalização do Rio São Francisco é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e

apresenta cinco linhas de ação, definidas no Plano Operativo Anual 2007 -, quais sejam 1)Gestão e

Monitoramento; 2)Agenda Sócio-ambiental; 3)Proteção e Uso Sustentável dos Recursos Naturais; 4)Qualidade

e Saneamento Ambiental; 5)Economias Sustentáveis.

O Núcleo de Apoio ao Programa de Revitalização (NAP) é uma instância deliberativa e executiva do

Programa, onde são feitas a análise e triagem dos projetos para captação de recursos referentes à revitalização

do rio, para que sejam encaminhados ao Ministério do Meio Ambiente, de modo que possam ser atendidos os

que apresentem condições de implementação e com possibilidade de resultados positivos na bacia do rio.

112

O Ministério Público da Bahia, através do Projeto de Defesa da Bacia do São Francisco, integra a

coordenação do NAP no Estado, participando das discussões e deliberações juntamente com outras entidades

componentes do Núcleo. O citado mecanismo, estreita as relações com os demais integrantes e também

possibilita uma atuação conjunta, integrada e qualificada em prol do “Velho Chico”. Destarte, a partir do

convênio celebrado com o Ministério do Meio Ambiente, a implantação dos Fóruns Intermunicipais buscou

garantir uma revitalização efetiva e ainda mais agregadora..

COORDENAÇÃO DA FISCALIZAÇÃO PREVENTIVA INTEGRADA

A Fiscalização Preventiva Integrada teve início em 2002, através da reunião de diversos órgãos e

entidades de fiscalização ambiental, tais como o CREA-BA, a ADAB, o CRA, dentre outros. Sua função é

qualificar a atuação de cada órgão, por meio da respectiva integração, seja discutindo a forma de se proceder à

fiscalização, seja com a troca de informações acerca das temáticas abordadas produção de carvão, esgotamento

sanitário, extração de minérios, comercialização de agrotóxicos etc -, ou ainda mediante a apresentação dos

resultados de cada equipe fiscalizadora. Atualmente já foram visitados 95 dos 115 municípios integrantes da

Bacia do São Francisco, atividade que deve continuar tanto com fiscalizações em municípios ainda não

visitados quanto com re-visitas aos já fiscalizados, de modo a verificar-se o cumprimento do ajustado numa

primeira FPI.

Com o programa da Fiscalização Preventiva Integrada já foram alcançados importantes resultados, a

partir da adoção de medidas pelos agentes causadores dos danos ambientais identificados durante as

fiscalizações, sendo esse o modo que deverá adotar o Ministério do Meio Ambiente para as ações de fiscalização

e monitoramento na Bacia do São Francisco, tendo como ponto de partida aquelas até realizadas pelo Ministério

Público Baiano. Será de fundamental importância a continuidade dessas ações, principalmente porque, a um só

tempo, elas congregam os diversos olhares sobre o problema ambiental, que é multifacetado, maximizando o

potencial de seus impactos positivos.

113

Os Promotores de Justiça que atuam ao longo da Bacia têm participado das Fiscalizações tanto das

visitas de campo quanto das Audiências Públicas, no encerramento da operação. A partir do recebimento dos

Relatórios dos Órgãos técnicos, os representantes ministeriais adotam as medidas cabíveis. Para o ano de 2007

estão programadas 4 etapas da Fiscalização Preventiva Integrada.

TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO

O Projeto de Transposição do Rio São Francisco, atualmente chamado Projeto de Integração do Rio São

Francisco com as Bacias do Nordeste Setentrional, vem sendo questionado desde que o Governo Lula decidiu

retomá-lo, após o então Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, tê-lo arquivado, em virtude dos

apagões de 2001.

Em verdade, a partir de estudos feitos sobre os documentos disponibilizados pelo Governo Federal, tem-

se um projeto eivado de falhas, seja no seu Estudo de Impacto Ambiental, seja na forma como foram conduzidas

as Audiências Públicas para discussão do Projeto pelas comunidades diretamente interessadas, quanto à

aplicação ou, na falta dela da legislação ambiental brasileira.

Eixo do Projeto de Transposição do São Francisco

114

Desse modo, tem a Coordenação do Projeto de Defesa do São Francisco questionado a Transposição do

Rio São Francisco, em seus aspectos técnicos e jurídicos, sendo esta a frente de atuação que congrega todas as

demais, atuando o Ministério Público da Bahia como Coordenador da CIP, São Francisco que é a Coordenadoria

Interestadual das Promotorias de Justiça do São Francisco, unindo todos os Ministérios Públicos estaduais que

atuam na área da Bacia.

Especificamente quanto às providências extrajudiciais, são realizados diversos fóruns temáticos, bem

como reuniões junto ao Governo Federal, no sentido de se adequar a pertinente legalidade, estando o Ministério

Público da Bahia no papel de Coordenador da Comissão instituída junto ao Governo para implementar o

diálogo amplo e participativo, após a Greve de Fome de Dom Luiz Cappio.

As ações judiciais também foram ajuizadas pelo Ministério Público da Bahia, que protocolou ações

civis públicas contra a transposição, cujo acompanhamento é necessário.

COMBATE AOS DANOS AMBIENTAIS NA BACIA

Como grande desafio para o ano de 2007, destaca-se o combate aos maiores vetores de degradação

ambiental da Bacia do São Francisco na Bahia; quais sejam: a disposição inadequada de resíduos sólidos, o

lançamento de esgotos nos corpos hídricos e a produção irregular de carvão nas regiões de Guanambi, Bom

Jesus da Lapa e Barreiras. Bem assim deverá ser priorizada a atuação do Ministério Público na busca da

efetividade da Lei 9795/99, que institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, sendo estas as prioridades

eleitas pelos Promotores de Justiça, por ocasião do Planejamento Estratégico.

Carvoaria da região de Ibotirama-BA115

Com a implementação do Programa de Revitalização do Ministério do Meio Ambiente, prevê-se a

aplicação de recursos na Bacia do São Francisco, para esgotamento sanitário e de resíduos sólidos, tornando-se

fundamental a atuação do Ministério Público da Bahia junto aos Órgãos de financiamento, a exemplo do

Ministério da Integração Nacional, do Ministério do Meio Ambiente e da FUNASA, para buscar a

implementação desses em nosso estado, papel que vem sendo desenvolvido pela Coordenação Geral.

Em cada Município os Promotores de Justiça vêm adotando medidas de combate a essas formas de

poluição, atuando nas esferas criminal e cível de reparação do dano, fazendo-se indispensável a vigilância

constante com todos esses vetores de degradação que vêm afetando a Bacia do São Francisco.

Sistema de esgotamento sanitário de Ibotirama - BA

116

“Lixão” de Várzea Nova - BA

117

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2007DIRETRIZ

Meta: Acompanhar as ações do Comitê da Bacia Hidrográfica do São Francisco e dos Comitês de Afluentes do São Francisco, até dezembro de 2007.

AçõesPrazos

Ju

n

Mai

Ab

r

Ma

r

Fev

Ja

n

Ju

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Ag

o

Set

Ou

t

Nov

1) Participar das Reuniões Plenárias ordinárias e extraordinárias do CBHSF e dos Comitês dos Afluentes

2) Participar de encontros, reuniões e audiências com os órgãos ambientais e com a sociedade civil voltadas à implementação dos Comitês de Bacia e gestão participativa dos recursos hídricos na Bacia

Dez

3) Acompanhar o processo de criação dos Comitês de Bacia dos Afluentes do Rio São Francisco.

4) Acompanhar as atividades dos Comitês de Bacia dos Afluentes do São Francisco

5) Fiscalizar o respeito das deliberações do Comitê de Bacia e do Plano de Bacia pelos setores público e privado adotando as medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis em caso de descumprimento

6) Elaborar relatório Geral

Responsável

Coordenação Geral

Coordenação Geral

Coordenação Geral

Coordenação Geral

Coordenação Geral

Coordenação Geral

Área:Responsável:

Meio Ambiente Projeto de Defesa do São Francisco

Dra. Luciana Khoury

CADERNO DE METAS2007

118

Estratégia: Acompanhar a atuação do Comitê de Bacia do São Francisco e contribuir para a implementação e funcionamento efetivo dos comitês dos afluentes

Objetivo: Melhorar a qualidade das águas da Bacia do São Francisco, buscando a gestão participativa dos recursos hídricos

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2007DIRETRIZ

Meta: Realizar quatro operações conjuntas de Fiscalização Preventiva Integrada em 40 Municípios da Bacia na Bahia até dezembro de 2007.

AçõesPrazos

Ju

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Ju

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Ag

o

Set

Ou

t

Nov

1)Realizar reuniões periódicas com os órgãos ambientais estaduais e federais para planejar as ações da Fiscalização Preventiva Integrada

2)Diagnosticar e mapear os danos ambientais na Bacia do Rio São Francisco com a elaboração de Banco de Dados

Dez

3) Realizar visitas junto aos órgãos ambientais para identificar danos ambientais na Bacia do São Francisco

4)Promover medidas civis e criminais aplicáveis aos agentes causadores dos danos identificados nas operações de fiscalização e buscar a reparação do dano ambiental

5) Realizar Audiência Pública ao final de cada operação de Fiscalização Preventiva Integrada

6) Elaborar relatório Geral

Responsável

Coordenação Geral

Coordenação Geral

Coord. Geral / Promotorias de

Justiça

Coord. Geral

Coord. Geral / Promotorias de

Justiça

Coord. Geral / Promotorias de

Justiça

Área:Responsável:

Meio Ambiente Projeto de Defesa do São Francisco

Dra. Luciana Khoury

CADERNO DE METAS2007

Estratégia: Promover a Fiscalização Preventiva Integrada nos Municípios que compõem a Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, levantando os danos ambientais existentes, buscando a sua reparação e responsabilização dos seus agentes causadores.

Objetivo: Melhorar a qualidade ambiental da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco.

119

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2007DIRETRIZ

Meta: Atuar com ações integradas de inteligência e campo de modo a identificar os agentes e o seu modus operandi, diminuindo as áreas desmatadas e a produção de carvão nas regiões de Bom Jesus da Lapa, Guanambi e Barreiras, até dezembro de 2007.

AçõesPrazos

Ju

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Set

Ou

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Nov

1)Mapear os pontos de produção irregular de carvão, o modus operandi da organização criminosa, a rota do carvão ilegal, os transportadores e os adquirentes.

2) Mapear as áreas de desmatamento.

Dez

3) Produzir e analisar as informações sobre a produção irregular de carvão junto aos núcleos de Inteligência do MP da Bahia, de Minas Gerais e de Goiás.

4) Elaborar plano de atuação conjunto com Ministérios Públicos de Minas Gerais e Goiás, com Órgãos ambientais e com organizações não-governamentais.

5) Promover as medidas judiciais e extrajudiciais pertinentes.

6) Elaborar relatório Geral

Responsável

Coordenação Geral e Regional

e Promotorias

Coordenação Geral e Regional

e Promotorias

Coordenação Geral e Regional

e Promotorias

Coordenação Geral e Regional

e Promotorias

Coordenação Geral

Promotorias de Justiça

Área:Responsável:

Meio Ambiente Projeto de Defesa do São Francisco

Dra. Luciana Khoury

CADERNO DE METAS2007

120

Estratégia: Articular ações de inteligência e de fiscalização de campo voltadas ao combate à produção de carvão, de modo integrado aos Ministérios Públicos dos demais Estados da Bacia do São Francisco.

Objetivo: Combater o desmatamento e a produção irregular de carvão na Bacia do Rio São Francisco nas regiões de Bom Jesus da Lapa, Barreiras e Guanambi.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2007DIRETRIZ

Meta: Promover ações judiciais e extrajudiciais para impedir o lançamento de efluentes não tratados na Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, até dezembro de 2007.

AçõesPrazos

Ju

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Nov

1) Realizar audiências com EMBASA para que nos Municípios em que a mesma é concessionária sejam implantados sistemas de tratamento de esgoto de forma ajustada com o Ministério Público

2) Realizar reuniões com o Ministério do Meio Ambiente, Ministério da Integração, CODEVASF, FUNASA, Ministério das Cidades para que sejam disponibilizados recursos, por meio do programa de Revitalização da Bacia do Rio São Francisco para a implantação de sistemas de tratamento de esgoto na Bacia na Bahia

Dez

3) Fiscalizar a situação do sistema de tratamento de esgoto dos municípios que integram a Bacia

4) Adotar as medidas judiciais cíveis e criminais cabíveis

5) Elaborar relatório Geral

Responsável

Coordenações Geral, Regional e

Promotorias

Coordenação Geral

Coordenação Geral

Coordenação Geral

Promotorias de Justiça

Área:Responsável:

Meio Ambiente Projeto de Defesa do São Francisco

Dra. Luciana Khoury

CADERNO DE METAS2007

Estratégia: Combater o lançamento de esgotos e demais poluentes na Bacia do São Francisco.

Objetivo: Promover a recuperação da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco no que se refere a poluição por lançamento de efluentes.

121

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2007DIRETRIZ

Meta: Proporcionar melhoria no tratamento de seus resíduos sólidos na Bacia do São Francisco, até dezembro de 2007.

AçõesPrazos

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Nov

1) Instaurar procedimentos sobre depósito irregular de resíduos sólidos na cidade ou comarca

2) Requisitar do CRA ou do CEAMA a realização de inspeção local do depósito de resíduos sólidos nos Municípios onde não houve visita técnica da Fiscalização Integrada ou do CEAMA

Dez

3) Exigir dos municípios a implantação/implementação de aterros sanitários/controlados regulares, adotando as medidas extrajudiciais e judiciais cabíveis

4) Realizar reuniões com ministério do Meio Ambiente, FUNASA, Ministério das Cidades e Ministério da Saúde, bem como com Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia para a disponibilização de recursos para convênios com as Prefeituras

5) Realizar reunião regional com Secretários de Educação dos Municípios da Bacia do São Francisco

6) Adotar as medidas extrajudiciais e judiciais cabíveis

7) Elaborar relatório geral

Responsável

Coordenação Geral

Coordenação Geral

Coord. Geral,Regional e

Promotorias

Promotorias de Justiça

Promotorias de Justiça

Promotorias de Justiça

Promotorias de Justiça

Área:Responsável:

Meio Ambiente Projeto de Defesa do São Francisco

Dra. Luciana Khoury

CADERNO DE METAS2007

122

Estratégia: Promover a adoção das medidas judiciais e extrajudiciais para que as Prefeituras promovam o gerenciamento adequado dos resíduos sólidos.

Objetivo: Promover a adequação do tratamento dos resíduos sólidos na Bacia do São Francisco, recuperando os danos ambientais decorrentes da disposição inadequada.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2007DIRETRIZ

Meta: Exigir, em 50 % dos municípios do Estado da Bahia, a correta implementação da legislação de educação ambiental até dezembro de 2007.

AçõesPrazos

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Nov

1) Realizar reunião regional com Secretários de Educação dos Municípios da Bacia do São Francisco

2) Adotar as medidas extrajudiciais e judiciais cabíveis

Dez

3) Elaborar relatório geral

Responsável

Coordenação Geral

Coord. Geral,Regional e

Promotorias

Promotorias de Justiça

Área:Responsável:

Meio Ambiente Projeto de Defesa do São Francisco

Dra. Luciana Khoury

CADERNO DE METAS2007

Estratégia: Adotar medidas judiciais e extrajudiciais para buscar o cumprimento da legislação de educação ambiental de forma continuada.

Objetivo: Contribuir para a implementação da Lei 9795/99 que institui a Política Nacional de Educação Ambiental de forma transversal e em todos os níveis de ensino e de forma contextualizada na Bacia do Rio São Francisco.

123

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2007DIRETRIZ

Meta: Promover as medidas necessárias ao cumprimento da legalidade do Projeto de Transposição, até dezembro de 2007.

AçõesPrazos

Ju

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Nov

1)Promover encontros com os Ministérios Públicos dos Estados da Bacia e com o Ministério Público Federal para tratar da matéria conjuntamente e adotar as medidas pertinentes

2) Realizar reuniões com representantes do Governo Federal para tratar do tema da Transposição

Dez

3) Acompanhar perante o Supremo Tribunal Federal as ações que se encontram em tramitação de autoria do Ministério Público do Estado da Bahia

4) Participar de encontros temáticos sobre o Projeto de Transposição com a comunidade científica e com a sociedade civil

5) Elaborar relatório geral.

Responsável

Coordenação Geral

Coordenação Geral

Promotorias de Justiça

Promotorias de Justiça

Promotorias de Justiça

Área:Responsável:

Meio Ambiente Projeto de Defesa do São Francisco

Dra. Luciana Khoury

CADERNO DE METAS2007

124

Estratégia: Adotar ações judiciais e extrajudiciais conjuntas dos diversos Ministérios Públicos da Bacia do São Francisco.

Objetivo: Acompanhar as ações referentes ao Projeto de Transposição do Rio São Francisco

COORDENAÇÃO GERAL

COORD. REGIONAL

COSTA DOS

COORD. REGIONAL

RECÔNCAVO SUL

COORD. REGIONAL COSTA DO

COORD. REGIONAL COSTA DO

COORD. REGIONAL COSTA DO

COORD.REGIONAL COSTA DAS

BALEIAS

AlcobaçaCaravelasIbirapoãItamarajuItanhémMedeiros NetoMucuriNova ViçosaPradoTeixeira de Freitas

Aurelino LealBueraremaCamacanCanavieirasCoaraciGov. Lomanto JúniorIbicaraíIlhéusItabunaItacaréItajuípe

CamamuGanduItamariItuberáJaguaripeNazaréNilo PeçanhaTaperoáValençaWenceslau

BelmonteEunápolisGuaratingaItabelaItagimirimItapebiPorto Seguro

CamaçariCandeiasCondeDias D'ÁvilaEntre RiosEsplanadaItaparicaLauro de FreitasMaragogipeMata de São João

AmargosaBrejõesCastro AlvesJiquiriçáLajeMilagresMutuípeSanta TerezinhaSto. Antônio

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA

PROMOTORIAS DE JUSTIÇA PROMOTORIAS DE JUSTIÇA PROMOTORIAS DE JUSTIÇA PROMOTORIAS DE JUSTIÇA PROMOTORIAS DE JUSTIÇA PROMOTORIAS DE JUSTIÇA

NÚCLEO MATA ATLÂNTICAORGANOGRAMA

ÁREA TÉCNICA

Rosa Silvia Cardoso Kitahara Rodrigues

ASSESSORIA E SUPERVISÃO

Ana Paula Nascimento SantanaANÁLISE TÉCNICA

Juliana de Sales Andrade Alencar Alves

CONSULTORIA JURÍDICA

Elisângela Neves AraújoCOORDENAÇÃO DE GEOPROCESSAMENTO

Ricardo Santos DamascenoASSISTÊNCIA TÉCNICA

ICAP

AMPEB

ASSOCIAÇÃO DOMINISTÉRIO PÚBLICODO ESTADO DA BAHIA

CADERNO DE METAS2007

127

NÚCLEO MATA ATLÂNTICAESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO

Missão: Defender o Bioma Mata Atlântica na Bahia

SISTEMA DE PROTEÇÃO LEGAL DA MATA ATLÂNTICA

AÇÕES FINALÍSTICAS AÇÕES ESTRUTURANTES

META M.1 META M.2 META M.3 META M.4 META M.1

VERIFICAR A OCUPAÇÃOILEGAL DE ÁREAS

AMBIENTALMENTE RELEVANTES

ESTRATÉGIA E.1

ESTRATÉGIA E.2

ESTRATÉGIA E.3

Desenvolver estudos para

verificar a problemática da

carcinicultura

Desenvolver estudos para

verificar a problemática dos empreedimentos

turísticos e loteamentos

Instaurar e/ou dar andamento às

investigações de caráter estadual

ESTRATÉGIA E.1

ESTRATÉGIA E.2

ESTRATÉGIA E.3

Implementar o projeto "Piloto de

averbação de Reserva Legal no

entorno do Parque Estadual da Serra

do Conduru"

Verificar a implementação da

reserva legal em floresta plantada

de eucalipto

Instaurar e/ou dar andamento às

investigações de caráter estadual

ESTRATÉGIA E.1

ESTRATÉGIA E.2

ESTRATÉGIA E.3

ESTRATÉGIA E.4

Apoiar o projeto "de Criação de

Reservas Particulares do

Patrimônio Natural no Baixo Sul"

Instaurar e/ou dar andamento às

investigações de caráter estadual

Dar apoio às Coordenações

Regionais

ESTRATÉGIA E.1

ESTRATÉGIA E.2

ESTRATÉGIA E.3

Estudar os resultados do

"Diagnóstico do tráfico na Mata

Atlântica e a implicação dessa atividade para a conservação do

bioma" da RENCTAS e do projeto "Dê asas à liberdade"

Instaurar e/ou dar andamento às

investigações de caráter estadual

Dar apoio às

ESTRATÉGIA E.1

ESTRATÉGIA E.2

ESTRATÉGIA E.3

ESTRATÉGIA E.4

ESTRATÉGIA E.5

Propor a criação das Promotorias de

Justiça especializadas em

Mata Atlântica

Implementar as Bases Ambientais

Capacitar os diversos atores

Produzir e/ou viabilizar o acesso à

informações e à tecnologias

VERIFICAR A IMPLEMENTAÇÃO DA RESERVA LEGAL

COMBATER O DESMATAMENTO ILEGAL

COMBATER O COMÉRCIO ILEGAL DE ANIMAIS SILVESTRES

IMPLEMENTAR O PROJETO MATA ATLÂNTICA 2020

CADERNO DE METAS2007

128

N Ações Abrangência Responsável Inst. Parceira Prazo

M.1E.1A.1 Elaborar Diagnóstico

A.2 Realizar análise crítica da eficiência ambiental do

processo produtivo

A.3 Realizar análise crítica do sistema de licenciamento

A.4 Emitir parecer técnico/jurídico conclusivo

A.5 Recomendar estratégia de atuação

E.2A.1 Elaborar diagnóstico

A.2 Realizar análise crítica do padrão ambiental de

ocupação/exploração

A.3 Realizar análise crítica do sistema de licenciamento

A.4 Emitir parecer técnico/jurídico conclusivo

- nov/07

A.5 Recomendar estratégia de atuação

Faixa Litorânea do Estado

Coord. Geral / Coord. Reg.

Costa dos Coqueiros / P. J.

Rio Real

- nov/07

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO/2007

AÇÕES FINALÍSTICAS

Faixa Litorânea do Estado

Desenvolver estudos para verificar a problemática da carcinicultura

Coord. Geral

Centro de Recursos

Ambientais

VERIFICAR A OCUPAÇÃO ILEGAL DE ÁREAS AMBIENTALMENTE RELEVANTES

- nov/07

out/07

Litoral Norte do Estado

out/07

Coord. Geral / Coord. Reg.

Costa dos Coqueiros / P. J.

Rio Real

Desenvolver estudos para verificar a problemática dos empreedimentos turísticos e loteamentos

Centro de Recursos

Ambientais

129

N Ações Abrangência Responsável Inst. Parceira Prazo

E.3A.1 Investigar a implantação do gaseoduto Cacimbas-

Catu 46 municípios

A.2 Investigar o controle dos processos erosivos

decorrentes da implantação da BA-099 - Linha Verde

Lauro de Freitas:

Camaçari; Mata de São

João; Entre Rios;

Esplanada; Conde; A.3 Investigar a implantação da BA-001 -

Itacaré/Camamu Itacaré; Marau; Camamu

A.4 Investigar as alterações de zoneamento ecológico-

econômico de unidades de conservação estaduais por

ato administrativo

Estadual

A.5 Instaurar e/ou dar andamento a novos

procedimentos Estadual qdo. pert.

E.4A.1 Dar apoio à investigação acerca da Paraíso

Empreendimentos Camaçari

Coord. Geral / Coord. Reg.

Costa dos Coqueiros / P. J.

Camaçari

- até concl.

A.2 Dar apoio à implementação do projeto "Orla"

Faixa Litorânea do Estado

Coord. Geral / Coord. Reg.

Costa dos Coqueiros / P. J.

Rio Real

- até concl.

A.3 Dar apoio à realização de estudo acerca da ocupação

da ilha de Boipeba Cairu

Coord. Geral / Coord. Reg.

Costa do Dendê / P. J.

Valença

- nov/07

A.4 Dar apoio à investigação acerca da indústria do

dendê Costa do Dendê

Coord. Geral / Coord. Reg.

Costa do Dendê / P. J.

Valença

- até concl.

A.5 Dar apoio à investigação acerca da Valença Bahia

Maricultura Salinas das Margaridas;

Valença

Coord. Geral / Coord. Reg.

Costa do Dendê / P. J.

Valença

- até concl.

A.6 Dar apoio ao projeto "Preservando nossos

manguezais" Costa do Dendê

Coord. Geral / Coord. Reg.

Costa do Dendê / P. J.

Valença

Inst. Ideia / F. José

Silveiraaté concl.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO/2007

AÇÕES FINALÍSTICAS

Dar apoio às Coordenações Regionais

Instaurar e/ou dar andamento às investigações de caráter estadual

Coord. Geral / 3ª P. J. M. A.

Salvador-

até concl.

130

N Ações Abrangência Responsável Inst. Parceira Prazo

A.7 Dar apoio à investigação acerca da barragem do rio

ColôniaItaju do Colônia; Itapé;

Itabuna

Coord. Geral / Coord. Reg.

Costa do Cacau / P. J.

Itajuípe

- até concl.

A.8 Apoiar novas demandas

Área NUMA

Coord. Geral / Cood.

Regionais / Promotorias de

Justiça

- qdo. pert.

E.5A.1 Dar apoio à investigação acerca do uso e a ocupação

do solo no loteamento PatamaresInstituto de

Criminalística Afrânio

Peixoto

set/07

A.2 Dar apoio à investigação acerca do uso e a ocupação

do solo do baixo curso do rio JaguaribeInstituto de

Criminalística Afrânio

Peixoto

nov/07

A.3 Dar apoio à investigação acerca da ocupação da

Alameda Praia de Gurutuba na APA Dunas e Lagoas

do Abaeté- mar/07

A.4 Dar apoio à investigação acerca do empreendimento

Reta Atlântica Mata de São João

Coord. Geral / Coord. Reg.

Costa dos Coqueiros / P. J.

Mata de São João

- até concl.

A.5 Dar apoio à investigação acerca da Lusomar

Jandaíra Coord. Geral / P. J. Rio Real - até concl.

A.6 Dar apoio à investigação acerca da barragem rio da

Dona Santo Antônio de JesusCoord. Geral / P. J. Santo

Antônio de Jesus- até concl.

A.7 Dar apoio à ACP acerca da implantação do resort

Warapuru Itacaré Coord. Geral / P. J. Itacaré - até concl.

A.8 Dar apoio à investigação acerca da implantação da

BA-685 Sta Cruz de CabráliaCoord. Geral / P. J. Sta Cruz

de Cabrália- até concl.

SalvadorCoord. Geral / 3ª P. J. M. A.

Salvador

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO/2007

AÇÕES FINALÍSTICAS

Dar apoio às Promotorias de Justiça

131

N Ações Abrangência Responsável Inst. Parceira Prazo

A.9 Dar apoio à ACP acerca da COOPEX

CaravelasCoord. Geral / P. J.

Caravelas- até concl.

A.10 Apoiar novas demandas

Área NUMA

Coord. Geral / Cood.

Regionais / Promotorias de

Justiça

- qdo. pert.

E.6

A.1 Acompanhar sistematicamente o andamento das

investigações, através do SIG até concl.

A.2 Emitir "Alerta Verde"

qdo pert.

A.3 Emitir relatório gerencial anual

dez/07

Acompanhar o andamento das investigações no âmbito das Promotorias de Justiça

Área NUMA Coord. Geral -

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO/2007

AÇÕES FINALÍSTICAS

132

N Ações Abrangência Responsável Inst. Parceira Prazo

M.2

E.1A.1 Implementar através de consultoria pessoa física

Proj. Corredores

Ecológicosago/07

A.2 Emitir parecer técnico/jurídico

A.3 Recomendar estratégia de atuação

E.2A.1 Elaborar Diagnóstico

CRA / Flora Brasil / F.

José Silveiraout/07

A.2 Emitir parecer técnico/jurídico

A.3 Recomendar estratégia de atuação

E.3A.1 Investigar a Copener Florestal Acajutiba; Água Fria;

Alagoinhas; Aporá; Araças;

Aramari; Cardeal da Siva;

Catu; Conde; Crisópolis;

Entre Rios; Esplanada;

Inhambupe; Itanagra;

Itapicuru; Jandaíra; Mata

de São João; Olindina;

Ouriçangas; Rio Real;

Sátiro Dias

Coord. Geral / 3ª P. J. M. A.

Salvador- até concl.

A.2 Instaurar e/ou dar andamento a novos

procedimentos EstadualCoord. Geral / 3ª P. J. M. A.

Salvador- qdo pert.

Implementar o projeto "Piloto de averbação de Reserva Legal no entorno do Parque Estadual da Serra do Conduru"

Verificar a implementação da reserva legal em floresta plantada de eucalipto

nov/07

Costa dos Coqueiros; Costa

do Descobrimento; Costa

das Baleias

Coord. Geral / Coord. Reg.

Costa dos Coqueiros /

Coord. Reg. Costa do

Descobrimento / Coord.

Reg. Costa das Baleias

Coord. Geral / Coord. Reg.

Costa do Cacau / P. J.

Itajuípe

-

Instaurar e/ou dar andamento às investigações de caráter estadual

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO/2007

AÇÕES FINALÍSTICAS

VERIFICAR A IMPLEMENTAÇÃO DA RESERVA LEGAL

-

nov/07

Entorno do Parque Estadual

da Serra do Conduru

133

N Ações Abrangência Responsável Inst. Parceira Prazo

E.4

A.1 Dar apoio ao projeto "de averbação da Reserva Legal

em propriedades localizadas na APA Lagoa

Encantada"APA Lagoa Encantada

Coord. Geral / Coord. Reg.

Costa do Cacau / P. J.

Itajuípe

Comitê da bacia do rio

Almada / F. José

Silveira

dez/07

A.2 Dar apoio ao projeto "de averbação da Reserva Legal

em propriedades localizadas na Serra das Lontras" Serra das Lontras

Coord. Geral / Coord. Reg.

Costa do Cacau / P. J.

Itajuípe

IESB / F. José Silveira dez/07

A.3 Dar apoio à investigação acerca da Reserva Legal da

Veracel CeluloseBelmonte; Canavieiras;

Eunápolis; Guaratinga;

Itabela; Itagimirim;

Itapebi; Mascote; Porto

Seguro; Santa Cruz de

Cabrália

Coord. Geral / Coord. Reg.

Costa do Descobrimento / P.

J. Porto Seguro

- até concl.

A.4 Dar apoio à investigação acerca da Reserva Legal da

Suzano CeluloseAlcobaça; Caravelas;

Ibiporã; Itamaraju;

Lajedão; Medeiros Neto;

Mucuri; Nova Viçosa;

Prado; Teixeira de Freitas;

Vereda

Coord. Geral / Coord. Reg.

Costa das Baleias / P. J.

Teixeira de Freitas

- até concl.

A.5 Dar apoio à investigação acerca da Reserva Legal da

Aracruz CeluloseAlcobaça; Caravelas;

Ibiporã; Itamaraju;

Lajedão; Medeiros Neto;

Mucuri; Nova Viçosa;

Prado; Teixeira de Freitas;

Vereda

Coord. Geral / Coord. Reg.

Costa das Baleias / P. J.

Teixeira de Freitas

- até concl.

A.6 Apoiar novas demandas

Área NUMA

Coord. Geral / Coord.

Regionais / Promotorias de

Justiça

- qdo pert.

Dar apoio às Coordenações Regionais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO/2007

AÇÕES FINALÍSTICAS

134

N Ações Abrangência Responsável Inst. Parceira Prazo

E.5

A.1 Apoiar novas demandas

Área NUMA

Coord. Geral / Coord.

Regionais / Promotorias de

Justiça

- qdo pert.

E.6

A.1 Acompanhar sistematicamente o andamento das

investigações, através do SIG até concl.

A.2 Emitir "Alerta Verde"

qdo pert.

A.3 Emitir relatório gerencial anual

dez/07

Área NUMA Coord. Geral -

Acompanhar o andamento das investigações no âmbito das Promotorias de Justiça

Dar apoio às Promotorias de Justiça

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO/2007

AÇÕES FINALÍSTICAS

135

N Ações Abrangência Responsável Inst. Parceira Prazo

M.3E.1A.1 Acompanhar o desenvolvimento

Baixo-Sul Coord. Geral

Organização de

Conservação de

Terras do Baixo Sul

dez/07

E.2A.1 Instaurar e/ou dar andamento a novos

procedimentos EstadualCoord. Geral / 3ª P. J. M. A.

Salvador- qdo pert.

E.3A.1 Dar apoio ao projeto "Vigiar para preservar"

Serra do TimbóCoord. Geral / Coord. Reg.

Recôncavo Sul

Centro Sapucaia / F.

José Silveiradez/07

A.2 Dar apoio ao projeto "Timbó"

Serra do TimbóCoord. Geral / Coord. Reg.

Recôncavo Sul

Centro Sapucaia / F.

José Silveirajun/07

A.3 Apoiar o combate às serrarias/madeireiras e

estaleiros ilegaisCairú; Camamú; Ituberá;

Taperoá; Valença

Coord. Geral / Coord. Reg.

Costa do Dendê / P. J.

Valença

Inst. Ideia / OCT / P.

Militar / F. José

Silveira

jun/07

A.4 Apoiar o combate às serrarias/madeireiras ilegaisEntorno do Parque Estadual

da Serra do Conduru

Coord. Geral / Coord. Reg.

Costa do Cacau / P. J.

Itajuípe

Inst. Floresta Viva / P.

Militar / F. José

Silveira

nov/07

A.5 Apoiar novas demandas

Área NUMA

Coord. Geral / Coord.

Regionais / Promotorias de

Justiça

- dez/07

E.4A.1 Dar apoio às investigações relacionadas a danos à

flora Área NUMA

Coord. Geral / Coord.

Regionais / Promotorias de

Justiça

- até concl.

A.2 Dar apoio ao projeto "Cão-farejador"

Santo Antônio de JesusCoord. Geral / P. J. Santo

Antonio de JesusF. José Silveira jun/07

A.3 Apoiar novas demandas

Área NUMA

Coord. Geral / Coord.

Regionais / Promotorias de

Justiça

- qdo pert.

Dar apoio às Promotorias de Justiça

Apoiar o projeto "de Criação de Reservas Particulares do Patrimônio Natural no Baixo Sul"

Instaurar e/ou dar andamento às investigações de caráter estadual

Dar apoio às Coordenações Regionais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO/2007

AÇÕES FINALÍSTICAS

COMBATER O DESMATAMENTO ILEGAL

136

N Ações Abrangência Responsável Inst. Parceira Prazo

E.5

A.1 Acompanhar sistematicamente o andamento das

investigações, através do SIG até concl.

A.2 Emitir "Alerta Verde"

qdo pert.

A.3 Emitir relatório gerencial anual

dez/07

Área NUMA Coord. Geral -

Acompanhar o andamento das investigações no âmbito das Promotorias de Justiça

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO/2007

AÇÕES FINALÍSTICAS

137

N Ações Abrangência Responsável Inst. Parceira Prazo

M.4

E.1

A.1 Avaliar os resultados do "Diagnóstico do tráfico na

Mata Atlântica e a implicação dessa atividade para a

conservação do bioma" da RENCTAS e do projeto "Dê A.2 Emitir parecer técnico/jurídico

A.3 Recomendar estratégia de atuação

E.2

A.1 Instaurar e/ou dar andamento a novos

procedimentos EstadualCoord. Geral / 3ª P. J. M. A.

Salvador- qdo pert.

E.3

A.1 Dar apoio ao projeto "Dê asas à liberdade"Recôncavo Sul

Coord. Geral / Coord. Reg.

Recôncavo Sul

Centro Sapucaia /

Gambadez/07

A.2 Apoiar novas demandasÁrea NUMA

Coord. Geral / Coord.

Regionais / Promotorias de

Justiça

- dez/07

E.4

A.1 Apoiar novas demandasÁrea NUMA

Coord. Geral / Coord.

Regionais / Promotorias de

Justiça

- qdo pert.

E.5

A.1 Acompanhar sistematicamente o andamento das

investigações, através do SIG até concl.

A.2 Emitir "Alerta Verde"qdo pert.

A.3 Emitir relatório gerencial anualdez/07

Dar apoio às Promotorias de Justiça

Acompanhar o andamento das investigações no âmbito das Promotorias de Justiça

Área NUMA Coord. Geral -

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO/2007

AÇÕES FINALÍSTICAS

COMBATER O COMÉRCIO ILEGAL DE ANIMAIS SILVESTRES

Estudar os resultados do "Diagnóstico do tráfico na Mata Atlântica e a implicação dessa atividade para a conservação do bioma" da

Instaurar e/ou dar andamento às investigações de caráter estadual

Dar apoio às Coordenações Regionais

EstadualCoord. Geral / Coord.

Regionais- jun/07

138

N Ações Abrangência Responsável Inst. Parceira Prazo

M.1E.1A.1 Apresentar projeto de criação de 8 Promotorias de

JustiçaEstadual; Costa dos

Coqueiros; Recôncavo Sul;

Costa do Dendê; Costa do

Cacau - Área 1; Costa do

Cacau - Área 2; Costa do

Descobrimento; Costa das

Baleias

Coord. Geral - concluída

E.2A.1 Construir 2/7 Bases Ambientais

Costa do Dendê; Costa das

Baleias

Coord. Geral / Coord. Reg.

Costa do Dendê / Coord.

Reg. Costa das Baleias

Proj. Corredores

Ecológicosdez/07

A.2 Adquirir 1/8 veículos

Costa do DendêCoord. Geral / Coord. Reg.

Costa do Dendê

Proj. Corredores

Ecológicosdez/07

E.3

A.1 Realizar 3 eventos para Promotores de Justiça

Área NUMA Coord. Geral

Proj. Corredores

Ecológicos / F. José

Silveira / AMPEB /

SOS Mata Atlântica /

CONAMP

dez/07

A.2 Dar apoio ao projeto de "Capacitação em

legislação ambiental" Área NUMA Coord. Geral

Proj. Corredores

Ecológicos / F. José

Silveira / IESB

dez/07

E.4A.1 Publicar o "Manual Ambiental Penal"

- Coord. GeralProj. Corredores

Ecológicosabr/07

A.2 Publicar o "Caderno Ambiental no 1 - Reserva Legal"

- Coord. GeralProj. Corredores

Ecológicosmar/07

A.3 Publicar o "Caderno Ambiental no 2 - Lei Ambiental

Penal Comentada" - Coord. Geral F. José Silveira jun/07

Propor a criação das Promotorias de Justiça especializadas em Mata Atlântica

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO/2007

AÇÕES ESTRUTURANTES

IMPLEMENTAR O PROJETO MATA ATLÂNTICA 2020

Produzir e/ou viabilizar o acesso à informações e à tecnologias

Capacitar os diversos atores

Implementar as Bases Ambientais

139

N Ações Abrangência Responsável Inst. Parceira Prazo

A.4 Dar continuidade ao projeto "Geobahia"

Estadual Coord. GeralProj. Corredores

Ecológicos / CRAdez/07

A.5 Implementar a página "do Núcleo Mata Atlântica" no

site "do MP" Área NUMA Coord. Geral

Proj. Corredores

Ecológicos / F. José

Silveira

mar/07

A.6 Publicar informativo periódico

Área NUMA Coord. GeralProj. Corredores

Ecológicosdez/07

A.7 Manter banco de dados da legislação atualizado

Área NUMA Coord. Geral - mar/07

A.8 Divulgar as áreas prioritárias para a conservação e

uso sustentável da biodiversidade, reconhecidas pela

Portaria MMA nº 09 de 23 de janeiro de 2007Área NUMA Coord. Geral - jun/07

A.9 Divulgar os mini-corredores prioritários definidos

pelo Comitê Estadual da Reserva da Biosfera da Mata

AtlânticaÁrea NUMA Coord. Geral - jun/07

E.5

A.1 Participar das reuniões mensais do Comitê Estadual

da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica Área NUMA Coord. Geral - dez/07

A.2 Apoiar a elaboração de estudos e projetos que

potencializem as ações na área finalística por

instituições afinsÁrea NUMA Coord. Geral F. José Silveira dez/08

A.3 Formalizar convênios

Área NUMA Coord. Geral - dez/07

A.4 Participar de reuniões institucionais

Área NUMA Coord. Geral - dez/07

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO/2007

AÇÕES ESTRUTURANTES

Fortalecimento da rede institucional de atuação

140

N Ações Abrangência Responsável Inst. Parceira Prazo

E.6

A.1 Captar recurso para construir 2/7 Bases AmbientaisCosta do Descobrimento;

Costa do Cacau 1Coord. Geral

Proj. Corredores

Ecológicosdez/07

A.2 Captar recurso para equipar 2/7 Bases Ambientais

(mobiliário; equipamentos de informática etc.)Costa do Descobrimento;

Costa do Cacau 1Coord. Geral

Proj. Corredores

Ecológicosdez/07

A.3 Captar recurso para adquirir 2/8 veículosRecôncavo Sul; Costa dos

CoqueirosCoord. Geral

Proj. Corredores

Ecológicosdez/07

A.4 Captar recursos para a realização de campanhas de

esclarecimento da população acerca da produção

ilegal de industrianato

Costa do Descobrimento;

Costa das BaleiasCoord. Geral - dez/07

Captar recursos

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO/2007

AÇÕES ESTRUTURANTES

141

MAPA - PROMOTORIAS DE JUSTIÇA REGIONAIS

CADERNO DE METAS2007

142

MUNICÍPIOS POR PROMOTORIA DE JUSTIÇA REGIONAL

CADERNO DE METAS2007

143

ENCONTROS REGIONAIS DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

SALVADOR

VITÓRIA DA CONQUISTA

FEIRA DE SANTANA

JACOBINA

LENÇÓIS

VALENÇA

ILHÉUS

BARREIRAS

TEIXEIRA DE FREITAS

CAMAÇARI

15/03

24 e 25/05

14 e 15/06

19 e 20/07

09 e 10/08

23 e 24/08

13 e 14/09

04 e 05/10

25 e 26/10

29 e 30/11

28

57

62

39

22

32

35

13

28

43

Reunião com os Coordenadores Regionais.

Vitória da Conquista - Brumado - Guanambi - Itapetinga - Jequié.

Feira de Santana - Alagoinhas - Serrinha.

Jacobina - Juazeiro - Senhor do Bonfim - Irecê.

Ibotirama - Seabra - Itaberaba

Santo Antônio de Jesus - Valença

Ilhéus - Itabuna.

Barreiras - Bom Jesus da Lapa - Santa Maria da Vitória.

Porto Seguro - Eunápolis - Teixeira de Freitas.

Camaçari - Euclides da Cunha - Paulo Afonso.

LOCAL DATA CONVIDADOS REGIONAIS PARTICIPANTES

144

CADERNO DE METAS2007

145

REFERÊNCIAS

BEAUVOIR, Simone de. A Velhice. 2ª ed. Editora Nova Fronteira.

Comitê de Planejamento e Controle do Ministério Público do Estado da Bahia.Caderno de Metas 2006. Ed. Santa Clara. Maio de 2006.84 p.

Comitê de Planejamento e Controle do Ministério Público do Estado da Bahia. Relatório de Atividades 2006. 08 de Fevereiro de 2007. 192 p.

FERREIRA, Luiz Antônio Miguel. A Inclusão da Pessoa Portadora de Deficiência e o Ministério Público. Disponível em: <http: //www.mp.rs.gov.br/dirhum/doutrina/id247.htm>. Acesso em: 05 de Março de 2007.

GARCIA, Emerson. Ministério Público Organização, Atribuições e Regime Jurídico. 2 ed., Ed. Lúmen Júris, 2005, prefácio

LIMA, Marcellus Polastri. Curso de Processo Penal. Vol.1. 2 ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2003, cit. P. 188

MORAES, Alexandre. Constituição do Brasil Interpretada e Legislação Infraconstitucional. 6 ed. São Paulo: ATLAS, 2006

NOGUEIRA, Geraldo. Políticas Públicas. Disponível em: http://www.mp.ba.gov.br/atuacao/cidadania/textos/ politicas.asp Acesso em: 05 de Março de 2007.

REALIZAÇÃO:

COORDENAÇÃO:

Comitê de Planejamento e Controle

Secretaria Executiva do Planejamento Estratégico

PARCERIA:

CEAFCentro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional

FESMIPFundação Escola Superior do Ministério Público

AMPEBAssociação do Ministério Público do Estado da Bahia