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CAIXA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Técnico Bancário Novo A APOSTILA PREPARATÓRIA É ELABORADA ANTES DA PUBLICAÇÃO DO EDITAL OFICIAL COM BASE NO EDITAL ANTERIOR, PARA QUE O ALUNO ANTECIPE SEUS ESTUDOS. SL-005MR-21 CÓD: 7908433201885

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CAIXACAIXA ECONÔMICA FEDERAL

Técnico Bancário NovoA APOSTILA PREPARATÓRIA É ELABORADA

ANTES DA PUBLICAÇÃO DO EDITAL OFICIAL COM BASE NO EDITALANTERIOR, PARA QUE O ALUNO ANTECIPE SEUS ESTUDOS.

SL-005MR-21CÓD: 7908433201885

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DICA

Como passar em um concurso público?

Todos nós sabemos que é um grande desafio ser aprovado em concurso público, dessa maneira é muito importante o concurseiro estar focado e determinado em seus estudos e na sua preparação.

É verdade que não existe uma fórmula mágica ou uma regra de como estudar para concursos públicos, é importante cada pessoa encontrar a melhor maneira para estar otimizando sua preparação.

Algumas dicas podem sempre ajudar a elevar o nível dos estudos, criando uma motivação para estudar. Pensando nisso, a Solução preparou este artigo com algumas dicas que irão fazer toda a diferença na sua preparação.

Então mãos à obra!

• Esteja focado em seu objetivo: É de extrema importância você estar focado em seu objetivo: a aprovação no concurso. Você vai ter que colocar em sua mente que sua prioridade é dedicar-se para a realização de seu sonho.• Não saia atirando para todos os lados: Procure dar atenção a um concurso de cada vez, a dificuldade é muito maior quando você tenta focar em vários certames, pois as matérias das diversas áreas são diferentes. Desta forma, é importante que você defina uma área e especializando-se nela. Se for possível realize todos os concursos que saírem que englobe a mesma área.• Defina um local, dias e horários para estudar: Uma maneira de organizar seus estudos é transformando isso em um hábito, determinado um local, os horários e dias específicos para estudar cada disciplina que irá compor o concurso. O local de estudo não pode ter uma distração com interrupções constantes, é preciso ter concentração total.• Organização: Como dissemos anteriormente, é preciso evitar qualquer distração, suas horas de estudos são inegociáveis. É praticamente impossível passar em um concurso público se você não for uma pessoa organizada, é importante ter uma planilha contendo sua rotina diária de atividades definindo o melhor horário de estudo.• Método de estudo: Um grande aliado para facilitar seus estudos, são os resumos. Isso irá te ajudar na hora da revisão sobre o assunto estudado. É fundamental que você inicie seus estudos antes mesmo de sair o edital, buscando editais de concursos anteriores. Busque refazer a provas dos concursos anteriores, isso irá te ajudar na preparação.• Invista nos materiais: É essencial que você tenha um bom material voltado para concursos públicos, completo e atualizado. Esses materiais devem trazer toda a teoria do edital de uma forma didática e esquematizada, contendo exercícios para praticar. Quanto mais exercícios você realizar, melhor será sua preparação para realizar a prova do certame.• Cuide de sua preparação: Não são só os estudos que são importantes na sua preparação, evite perder sono, isso te deixará com uma menor energia e um cérebro cansado. É preciso que você tenha uma boa noite de sono. Outro fator importante na sua preparação, é tirar ao menos 1 (um) dia na semana para descanso e lazer, renovando as energias e evitando o estresse.

Se prepare para o concurso público

O concurseiro preparado não é aquele que passa o dia todo estudando, mas está com a cabeça nas nuvens, e sim aquele que se planeja pesquisando sobre o concurso de interesse, conferindo editais e provas anteriores, participando de grupos com enquetes sobre seu interesse, conversando com pessoas que já foram aprovadas, absorvendo dicas e experiências, e analisando a banca examinadora do certame.

O Plano de Estudos é essencial na otimização dos estudos, ele deve ser simples, com fácil compreensão e personalizado com sua rotina, vai ser seu triunfo para aprovação, sendo responsável pelo seu crescimento contínuo.

Além do plano de estudos, é importante ter um Plano de Revisão, ele que irá te ajudar na memorização dos conteúdos estudados até o dia da prova, evitando a correria para fazer uma revisão de última hora.

Está em dúvida por qual matéria começar a estudar? Vai mais uma dica: comece por Língua Portuguesa, é a matéria com maior requisição nos concursos, a base para uma boa interpretação, indo bem aqui você estará com um passo dado para ir melhor nas outras disciplinas.

Vida Social

Sabemos que faz parte algumas abdicações na vida de quem estuda para concursos públicos, mas sempre que possível é importante conciliar os estudos com os momentos de lazer e bem-estar. A vida de concurseiro é temporária, quem determina o tempo é você, através da sua dedicação e empenho. Você terá que fazer um esforço para deixar de lado um pouco a vida social intensa, é importante compreender que quando for aprovado verá que todo o esforço valeu a pena para realização do seu sonho.

Uma boa dica, é fazer exercícios físicos, uma simples corrida por exemplo é capaz de melhorar o funcionamento do Sistema Nervoso Central, um dos fatores que são chaves para produção de neurônios nas regiões associadas à aprendizagem e memória.

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DICA

Motivação

A motivação é a chave do sucesso na vida dos concurseiros. Compreendemos que nem sempre é fácil, e às vezes bate aquele desânimo com vários fatores ao nosso redor. Porém tenha garra ao focar na sua aprovação no concurso público dos seus sonhos.

Caso você não seja aprovado de primeira, é primordial que você PERSISTA, com o tempo você irá adquirir conhecimento e experiência. Então é preciso se motivar diariamente para seguir a busca da aprovação, algumas orientações importantes para conseguir motivação:

• Procure ler frases motivacionais, são ótimas para lembrar dos seus propósitos;• Leia sempre os depoimentos dos candidatos aprovados nos concursos públicos;• Procure estar sempre entrando em contato com os aprovados;• Escreva o porquê que você deseja ser aprovado no concurso. Quando você sabe seus motivos, isso te da um ânimo maior para seguir focado, tornando o processo mais prazeroso;• Saiba o que realmente te impulsiona, o que te motiva. Dessa maneira será mais fácil vencer as adversidades que irão aparecer.• Procure imaginar você exercendo a função da vaga pleiteada, sentir a emoção da aprovação e ver as pessoas que você gosta felizes com seu sucesso.

Como dissemos no começo, não existe uma fórmula mágica, um método infalível. O que realmente existe é a sua garra, sua dedicação e motivação para realizar o seu grande sonho de ser aprovado no concurso público. Acredite em você e no seu potencial.

A Solução tem ajudado, há mais de 36 anos, quem quer vencer a batalha do concurso público. Se você quer aumentar as suas chances de passar, conheça os nossos materiais, acessando o nosso site: www.apostilasolucao.com.br

Vamos juntos!

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ÍNDICE

Língua Portuguesa 1. Compreensão e interpretação de textos. Tipologia textual. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 012. Ortografia oficial. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143. Acentuação gráfica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154. Emprego das classes de palavras. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155. Emprego do sinal indicativo de crase. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 226. Sintaxe da oração e do período. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 227. Pontuação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 258. Concordância nominal e verbal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 269. Regência nominal e verbal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2610. Significação das palavras. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2711. Redação Oficial. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28

Matemática 1. Juros simples e compostos: capitalização e descontos. Taxas de juros: nominal, efetiva, equivalentes, proporcionais, real e aparente.

Planos ou sistemas de amortização de empréstimos e financiamentos. Cálculo financeiro: custo real efetivo de operações de financia-mento, empréstimo e investimento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01

2. Números e grandezas proporcionais: razões e proporções; divisão em partes proporcionais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153. Regra de três . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 164. Porcentagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 175. Problemas.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

Raciocínio Lógico1. Princípios do raciocínio lógico: conectivos lógicos; Diagramas lógicos; Lógica de argumentação; Interpretação de informações de na-

tureza matemática; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 012. Probabilidade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27

Atualidades1. Tópicos relevantes e atuais de diversas áreas, tais que desenvolvimento sustentável, ecologia, economia, educação, educação a dis-

tância, energia, política, redes sociais (Twitter, Facebook, Google+, Linkedin), relações internacionais, responsabilidade socioambien-tal, segurança, sociedade e tecnologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01

Ética1. Conceito de ética . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 012. Ética aplicada: noções de ética empresarial e profissional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 023. A gestão da ética nas empresas públicas e privadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 034. Código de Ética da CAIXA (disponível no sítio da CAIXA na Internet). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 03

Legislação Específica1. 1 Lei nº 7.998/1990 (Programa Desemprego e Abono Salarial - beneficiários e critérios para saque); . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 012. Lei nº 8.036/1990 (FGTS: possibilidades e condições de utilização/saque; Certificado de Regularidade do FGTS; Guia de Recolhimento

(GRF); . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 053. Lei Complementar nº 7/1970 (PIS).. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154. Artigo 37 da Constituição Federal (Princípios constitucionais da Administração Pública: Princípios da legalidade, impessoalidade, mo-

ralidade, publicidade e eficiência). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 165. Lei nº 10.836/2004 (Bolsa Família).. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

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ÍNDICE

Atendimento1. Legislação: Lei nº 8.078/1990 (dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 012. Resoluções CMN/Bacen nº 3.694/2009 (dispõe sobre a prevenção de riscos na contratação de operações e na prestação de serviços

por parte de instituições financeiras) e alterações posteriores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113. Marketing em empresas de serviços: marketing de relacionamento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124. Satisfação, valor e retenção de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155. Propaganda e promoção. Telemarketing. Vendas: técnicas de vendas de produtos e serviços financeiros do setor bancário. . . . . . 16

Conhecimentos Bancários1. Abertura e movimentação de contas: documentos básicos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 012. Pessoa física e pessoa jurídica: capacidade e incapacidade civil, representação e domicílio. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 033. Cheque: requisitos essenciais, circulação, endosso, cruzamento, compensação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 064. Sistema de pagamentos brasileiro. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115. Estrutura do Sistema Financeiro Nacional (SFN): Conselho Monetário Nacional; Banco Central do Brasil; Comissão de Valores Mobili-

ários; Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional; bancos comerciais; caixas econômicas; cooperativas de crédito; bancos comerciais cooperativos; bancos de investimento; bancos de desenvolvimento; sociedades de crédito, financiamento e investimento; sociedades de arrendamento mercantil; sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários; sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários; bolsas de valores; bolsas de mercadorias e de futuros; Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC); Central de Liquidação Financeira e de Custódia de Títulos (CETIP); sociedades de crédito imobiliário; associações de poupança e empréstimo; sistema de seguros privados: sociedades de capitalização; Previdência Complementar: entidades abertas e entidades fechadas de previdência privada. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

6. Noções de política econômica, noções de política monetária, instrumentos de política monetária, formação da taxa de juros. . . . 277. Mercado Financeiro. Mercado monetário. Mercado de crédito. Mercado de capitais: ações – características e direitos, debêntures, di-

ferenças entre companhias abertas e companhias fechadas, funcionamento do mercado à vista de ações, mercado de balcão. Merca-do de câmbio: instituições autorizadas a operar; operações básicas; contratos de câmbio – características; taxas de câmbio; remessas; SISCOMEX.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30

8. Mercado primário e mercado secundário. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 389. Produtos bancários: Programa Minha Casa Minha Vida; Crédito Rural – Agronegócio; Microcrédito Produtivo Orientado; Cartões;

Penhor; Loterias; Financiamento Estudantil (FIES). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3910. Correspondentes Bancários. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43

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LÍNGUA PORTUGUESA

1. Compreensão e interpretação de textos. Tipologia textual. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 012. Ortografia oficial. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143. Acentuação gráfica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154. Emprego das classes de palavras. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155. Emprego do sinal indicativo de crase. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 226. Sintaxe da oração e do período. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 227. Pontuação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 258. Concordância nominal e verbal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 269. Regência nominal e verbal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2610. Significação das palavras. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2711. Redação Oficial. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28

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LÍNGUA PORTUGUESA

1

COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS. TIPO-LOGIA TEXTUAL

Compreensão e interpretação de textosChegamos, agora, em um ponto muito importante para todo o

seu estudo: a interpretação de textos. Desenvolver essa habilidade é essencial e pode ser um diferencial para a realização de uma boa prova de qualquer área do conhecimento.

Mas você sabe a diferença entre compreensão e interpretação?A compreensão é quando você entende o que o texto diz de

forma explícita, aquilo que está na superfície do texto. Quando Jorge fumava, ele era infeliz.Por meio dessa frase, podemos entender que houve um tempo

que Jorge era infeliz, devido ao cigarro. A interpretação é quando você entende o que está implícito,

nas entrelinhas, aquilo que está de modo mais profundo no texto ou que faça com que você realize inferências.

Quando Jorge fumava, ele era infeliz.Já compreendemos que Jorge era infeliz quando fumava, mas

podemos interpretar que Jorge parou de fumar e que agora é feliz. Percebeu a diferença?

Tipos de LinguagemExistem três tipos de linguagem que precisamos saber para que

facilite a interpretação de textos.• Linguagem Verbal é aquela que utiliza somente palavras. Ela

pode ser escrita ou oral.

• Linguagem não-verbal é aquela que utiliza somente imagens, fotos, gestos... não há presença de nenhuma palavra.

• Linguagem Mista (ou híbrida) é aquele que utiliza tanto as pa-lavras quanto as imagens. Ou seja, é a junção da linguagem verbal com a não-verbal.

Além de saber desses conceitos, é importante sabermos iden-tificar quando um texto é baseado em outro. O nome que damos a este processo é intertextualidade.

Interpretação de Texto Interpretar um texto quer dizer dar sentido, inferir, chegar a

uma conclusão do que se lê. A interpretação é muito ligada ao su-bentendido. Sendo assim, ela trabalha com o que se pode deduzir de um texto.

A interpretação implica a mobilização dos conhecimentos pré-vios que cada pessoa possui antes da leitura de um determinado texto, pressupõe que a aquisição do novo conteúdo lido estabeleça uma relação com a informação já possuída, o que leva ao cresci-mento do conhecimento do leitor, e espera que haja uma aprecia-ção pessoal e crítica sobre a análise do novo conteúdo lido, afetan-do de alguma forma o leitor.

Sendo assim, podemos dizer que existem diferentes tipos de leitura: uma leitura prévia, uma leitura seletiva, uma leitura analíti-ca e, por fim, uma leitura interpretativa.

É muito importante que você:- Assista os mais diferenciados jornais sobre a sua cidade, esta-

do, país e mundo;- Se possível, procure por jornais escritos para saber de notícias

(e também da estrutura das palavras para dar opiniões);- Leia livros sobre diversos temas para sugar informações orto-

gráficas, gramaticais e interpretativas;- Procure estar sempre informado sobre os assuntos mais po-

lêmicos;- Procure debater ou conversar com diversas pessoas sobre

qualquer tema para presenciar opiniões diversas das suas.

Dicas para interpretar um texto:– Leia lentamente o texto todo.No primeiro contato com o texto, o mais importante é tentar

compreender o sentido global do texto e identificar o seu objetivo.

– Releia o texto quantas vezes forem necessárias.Assim, será mais fácil identificar as ideias principais de cada pa-

rágrafo e compreender o desenvolvimento do texto.

– Sublinhe as ideias mais importantes.Sublinhar apenas quando já se tiver uma boa noção da ideia

principal e das ideias secundárias do texto.

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LÍNGUA PORTUGUESA

2

– Separe fatos de opiniões.O leitor precisa separar o que é um fato (verdadeiro, objetivo

e comprovável) do que é uma opinião (pessoal, tendenciosa e mu-tável).

– Retorne ao texto sempre que necessário.Além disso, é importante entender com cuidado e atenção os

enunciados das questões.

– Reescreva o conteúdo lido.Para uma melhor compreensão, podem ser feitos resumos, tó-

picos ou esquemas.

Além dessas dicas importantes, você também pode grifar pa-lavras novas, e procurar seu significado para aumentar seu vocabu-lário, fazer atividades como caça-palavras, ou cruzadinhas são uma distração, mas também um aprendizado.

Não se esqueça, além da prática da leitura aprimorar a compre-ensão do texto e ajudar a aprovação, ela também estimula nossa imaginação, distrai, relaxa, informa, educa, atualiza, melhora nos-so foco, cria perspectivas, nos torna reflexivos, pensantes, além de melhorar nossa habilidade de fala, de escrita e de memória.

Um texto para ser compreendido deve apresentar ideias se-letas e organizadas, através dos parágrafos que é composto pela ideia central, argumentação e/ou desenvolvimento e a conclusão do texto.

O primeiro objetivo de uma interpretação de um texto é a iden-tificação de sua ideia principal. A partir daí, localizam-se as ideias secundárias, ou fundamentações, as argumentações, ou explica-ções, que levem ao esclarecimento das questões apresentadas na prova.

Compreendido tudo isso, interpretar significa extrair um signi-ficado. Ou seja, a ideia está lá, às vezes escondida, e por isso o can-didato só precisa entendê-la – e não a complementar com algum valor individual. Portanto, apegue-se tão somente ao texto, e nunca extrapole a visão dele.

IDENTIFICANDO O TEMA DE UM TEXTOO tema é a ideia principal do texto. É com base nessa ideia

principal que o texto será desenvolvido. Para que você consiga identificar o tema de um texto, é necessário relacionar as diferen-tes informações de forma a construir o seu sentido global, ou seja, você precisa relacionar as múltiplas partes que compõem um todo significativo, que é o texto.

Em muitas situações, por exemplo, você foi estimulado a ler um texto por sentir-se atraído pela temática resumida no título. Pois o título cumpre uma função importante: antecipar informações sobre o assunto que será tratado no texto.

Em outras situações, você pode ter abandonado a leitura por-que achou o título pouco atraente ou, ao contrário, sentiu-se atra-ído pelo título de um livro ou de um filme, por exemplo. É muito comum as pessoas se interessarem por temáticas diferentes, de-pendendo do sexo, da idade, escolaridade, profissão, preferências pessoais e experiência de mundo, entre outros fatores.

Mas, sobre que tema você gosta de ler? Esportes, namoro, se-xualidade, tecnologia, ciências, jogos, novelas, moda, cuidados com o corpo? Perceba, portanto, que as temáticas são praticamente in-finitas e saber reconhecer o tema de um texto é condição essen-cial para se tornar um leitor hábil. Vamos, então, começar nossos estudos?

Propomos, inicialmente, que você acompanhe um exercício bem simples, que, intuitivamente, todo leitor faz ao ler um texto: reconhecer o seu tema. Vamos ler o texto a seguir?

CACHORROS

Os zoólogos acreditam que o cachorro se originou de uma espécie de lobo que vivia na Ásia. Depois os cães se juntaram aos seres humanos e se espalharam por quase todo o mundo. Essa ami-zade começou há uns 12 mil anos, no tempo em que as pessoas precisavam caçar para se alimentar. Os cachorros perceberam que, se não atacassem os humanos, podiam ficar perto deles e comer a comida que sobrava. Já os homens descobriram que os cachorros podiam ajudar a caçar, a cuidar de rebanhos e a tomar conta da casa, além de serem ótimos companheiros. Um colaborava com o outro e a parceria deu certo.

Ao ler apenas o título “Cachorros”, você deduziu sobre o pos-sível assunto abordado no texto. Embora você imagine que o tex-to vai falar sobre cães, você ainda não sabia exatamente o que ele falaria sobre cães. Repare que temos várias informações ao longo do texto: a hipótese dos zoólogos sobre a origem dos cães, a asso-ciação entre eles e os seres humanos, a disseminação dos cães pelo mundo, as vantagens da convivência entre cães e homens.

As informações que se relacionam com o tema chamamos de subtemas (ou ideias secundárias). Essas informações se integram, ou seja, todas elas caminham no sentido de estabelecer uma unida-de de sentido. Portanto, pense: sobre o que exatamente esse texto fala? Qual seu assunto, qual seu tema? Certamente você chegou à conclusão de que o texto fala sobre a relação entre homens e cães. Se foi isso que você pensou, parabéns! Isso significa que você foi capaz de identificar o tema do texto!

Fonte: https://portuguesrapido.com/tema-ideia-central-e-ideias--secundarias/

IDENTIFICAÇÃO DE EFEITOS DE IRONIA OU HUMOR EM TEXTOS VARIADOS

IroniaIronia é o recurso pelo qual o emissor diz o contrário do que

está pensando ou sentindo (ou por pudor em relação a si próprio ou com intenção depreciativa e sarcástica em relação a outrem).

A ironia consiste na utilização de determinada palavra ou ex-pressão que, em um outro contexto diferente do usual, ganha um novo sentido, gerando um efeito de humor.

Exemplo:

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LÍNGUA PORTUGUESA

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Na construção de um texto, ela pode aparecer em três modos: ironia verbal, ironia de situação e ironia dramática (ou satírica).

Ironia verbalOcorre quando se diz algo pretendendo expressar outro sig-

nificado, normalmente oposto ao sentido literal. A expressão e a intenção são diferentes.

Exemplo: Você foi tão bem na prova! Tirou um zero incrível!

Ironia de situaçãoA intenção e resultado da ação não estão alinhados, ou seja, o

resultado é contrário ao que se espera ou que se planeja.Exemplo: Quando num texto literário uma personagem planeja

uma ação, mas os resultados não saem como o esperado. No li-vro “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis, a personagem título tem obsessão por ficar conhecida. Ao longo da vida, tenta de muitas maneiras alcançar a notoriedade sem suces-so. Após a morte, a personagem se torna conhecida. A ironia é que planejou ficar famoso antes de morrer e se tornou famoso após a morte.

Ironia dramática (ou satírica)A ironia dramática é um dos efeitos de sentido que ocorre nos

textos literários quando a personagem tem a consciência de que suas ações não serão bem-sucedidas ou que está entrando por um caminho ruim, mas o leitor já tem essa consciência.

Exemplo: Em livros com narrador onisciente, que sabe tudo o que se passa na história com todas as personagens, é mais fácil apa-recer esse tipo de ironia. A peça como Romeu e Julieta, por exem-plo, se inicia com a fala que relata que os protagonistas da história irão morrer em decorrência do seu amor. As personagens agem ao longo da peça esperando conseguir atingir seus objetivos, mas a plateia já sabe que eles não serão bem-sucedidos.

HumorNesse caso, é muito comum a utilização de situações que pare-

çam cômicas ou surpreendentes para provocar o efeito de humor.Situações cômicas ou potencialmente humorísticas comparti-

lham da característica do efeito surpresa. O humor reside em ocor-rer algo fora do esperado numa situação.

Há diversas situações em que o humor pode aparecer. Há as ti-rinhas e charges, que aliam texto e imagem para criar efeito cômico; há anedotas ou pequenos contos; e há as crônicas, frequentemente acessadas como forma de gerar o riso.

Os textos com finalidade humorística podem ser divididos em quatro categorias: anedotas, cartuns, tiras e charges.

Exemplo:

ANÁLISE E A INTERPRETAÇÃO DO TEXTO SEGUNDO O GÊ-NERO EM QUE SE INSCREVE

Compreender um texto trata da análise e decodificação do que de fato está escrito, seja das frases ou das ideias presentes. Inter-pretar um texto, está ligado às conclusões que se pode chegar ao conectar as ideias do texto com a realidade. Interpretação trabalha com a subjetividade, com o que se entendeu sobre o texto.

Interpretar um texto permite a compreensão de todo e qual-quer texto ou discurso e se amplia no entendimento da sua ideia principal. Compreender relações semânticas é uma competência imprescindível no mercado de trabalho e nos estudos.

Quando não se sabe interpretar corretamente um texto pode--se criar vários problemas, afetando não só o desenvolvimento pro-fissional, mas também o desenvolvimento pessoal.

Busca de sentidosPara a busca de sentidos do texto, pode-se retirar do mesmo

os tópicos frasais presentes em cada parágrafo. Isso auxiliará na apreensão do conteúdo exposto.

Isso porque é ali que se fazem necessários, estabelecem uma relação hierárquica do pensamento defendido, retomando ideias já citadas ou apresentando novos conceitos.

Por fim, concentre-se nas ideias que realmente foram explici-tadas pelo autor. Textos argumentativos não costumam conceder espaço para divagações ou hipóteses, supostamente contidas nas entrelinhas. Deve-se ater às ideias do autor, o que não quer dizer que o leitor precise ficar preso na superfície do texto, mas é fun-damental que não sejam criadas suposições vagas e inespecíficas.

Importância da interpretaçãoA prática da leitura, seja por prazer, para estudar ou para se

informar, aprimora o vocabulário e dinamiza o raciocínio e a inter-pretação. A leitura, além de favorecer o aprendizado de conteúdos específicos, aprimora a escrita.

Uma interpretação de texto assertiva depende de inúmeros fa-tores. Muitas vezes, apressados, descuidamo-nos dos detalhes pre-sentes em um texto, achamos que apenas uma leitura já se faz sufi-ciente. Interpretar exige paciência e, por isso, sempre releia o texto, pois a segunda leitura pode apresentar aspectos surpreendentes que não foram observados previamente. Para auxiliar na busca de sentidos do texto, pode-se também retirar dele os tópicos frasais presentes em cada parágrafo, isso certamente auxiliará na apre-ensão do conteúdo exposto. Lembre-se de que os parágrafos não estão organizados, pelo menos em um bom texto, de maneira alea-tória, se estão no lugar que estão, é porque ali se fazem necessários, estabelecendo uma relação hierárquica do pensamento defendido, retomando ideias já citadas ou apresentando novos conceitos.

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LÍNGUA PORTUGUESA

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Concentre-se nas ideias que de fato foram explicitadas pelo au-tor: os textos argumentativos não costumam conceder espaço para divagações ou hipóteses, supostamente contidas nas entrelinhas. Devemos nos ater às ideias do autor, isso não quer dizer que você precise ficar preso na superfície do texto, mas é fundamental que não criemos, à revelia do autor, suposições vagas e inespecíficas. Ler com atenção é um exercício que deve ser praticado à exaustão, assim como uma técnica, que fará de nós leitores proficientes.

Diferença entre compreensão e interpretaçãoA compreensão de um texto é fazer uma análise objetiva do

texto e verificar o que realmente está escrito nele. Já a interpreta-ção imagina o que as ideias do texto têm a ver com a realidade. O leitor tira conclusões subjetivas do texto.

Gêneros DiscursivosRomance: descrição longa de ações e sentimentos de perso-

nagens fictícios, podendo ser de comparação com a realidade ou totalmente irreal. A diferença principal entre um romance e uma novela é a extensão do texto, ou seja, o romance é mais longo. No romance nós temos uma história central e várias histórias secun-dárias.

Conto: obra de ficção onde é criado seres e locais totalmente

imaginário. Com linguagem linear e curta, envolve poucas perso-nagens, que geralmente se movimentam em torno de uma única ação, dada em um só espaço, eixo temático e conflito. Suas ações encaminham-se diretamente para um desfecho.

Novela: muito parecida com o conto e o romance, diferencia-

do por sua extensão. Ela fica entre o conto e o romance, e tem a história principal, mas também tem várias histórias secundárias. O tempo na novela é baseada no calendário. O tempo e local são de-finidos pelas histórias dos personagens. A história (enredo) tem um ritmo mais acelerado do que a do romance por ter um texto mais curto.

Crônica: texto que narra o cotidiano das pessoas, situações que

nós mesmos já vivemos e normalmente é utilizado a ironia para mostrar um outro lado da mesma história. Na crônica o tempo não é relevante e quando é citado, geralmente são pequenos intervalos como horas ou mesmo minutos.

Poesia: apresenta um trabalho voltado para o estudo da lin-

guagem, fazendo-o de maneira particular, refletindo o momento, a vida dos homens através de figuras que possibilitam a criação de imagens.

Editorial: texto dissertativo argumentativo onde expressa a

opinião do editor através de argumentos e fatos sobre um assunto que está sendo muito comentado (polêmico). Sua intenção é con-vencer o leitor a concordar com ele.

Entrevista: texto expositivo e é marcado pela conversa de um

entrevistador e um entrevistado para a obtenção de informações. Tem como principal característica transmitir a opinião de pessoas de destaque sobre algum assunto de interesse.

Cantiga de roda: gênero empírico, que na escola se materiali-za em uma concretude da realidade. A cantiga de roda permite as crianças terem mais sentido em relação a leitura e escrita, ajudando os professores a identificar o nível de alfabetização delas.

Receita: texto instrucional e injuntivo que tem como objetivo de informar, aconselhar, ou seja, recomendam dando uma certa li-berdade para quem recebe a informação.

DISTINÇÃO DE FATO E OPINIÃO SOBRE ESSE FATO

FatoO fato é algo que aconteceu ou está acontecendo. A existência

do fato pode ser constatada de modo indiscutível. O fato pode é uma coisa que aconteceu e pode ser comprovado de alguma manei-ra, através de algum documento, números, vídeo ou registro.

Exemplo de fato:A mãe foi viajar.

InterpretaçãoÉ o ato de dar sentido ao fato, de entendê-lo. Interpretamos

quando relacionamos fatos, os comparamos, buscamos suas cau-sas, previmos suas consequências.

Entre o fato e sua interpretação há uma relação lógica: se apon-tamos uma causa ou consequência, é necessário que seja plausível. Se comparamos fatos, é preciso que suas semelhanças ou diferen-ças sejam detectáveis.

Exemplos de interpretação:A mãe foi viajar porque considerou importante estudar em ou-

tro país.A mãe foi viajar porque se preocupava mais com sua profissão

do que com a filha.

Opinião A opinião é a avaliação que se faz de um fato considerando um

juízo de valor. É um julgamento que tem como base a interpretação que fazemos do fato.

Nossas opiniões costumam ser avaliadas pelo grau de coerên-cia que mantêm com a interpretação do fato. É uma interpretação do fato, ou seja, um modo particular de olhar o fato. Esta opinião pode alterar de pessoa para pessoa devido a fatores socioculturais.

Exemplos de opiniões que podem decorrer das interpretações anteriores:

A mãe foi viajar porque considerou importante estudar em ou-tro país. Ela tomou uma decisão acertada.

A mãe foi viajar porque se preocupava mais com sua profissão do que com a filha. Ela foi egoísta.

Muitas vezes, a interpretação já traz implícita uma opinião. Por exemplo, quando se mencionam com ênfase consequên-

cias negativas que podem advir de um fato, se enaltecem previsões positivas ou se faz um comentário irônico na interpretação, já esta-mos expressando nosso julgamento.

É muito importante saber a diferença entre o fato e opinião, principalmente quando debatemos um tema polêmico ou quando analisamos um texto dissertativo.

Exemplo:A mãe viajou e deixou a filha só. Nem deve estar se importando

com o sofrimento da filha.

ESTRUTURAÇÃO DO TEXTO E DOS PARÁGRAFOS Uma boa redação é dividida em ideias relacionadas entre si

ajustadas a uma ideia central que norteia todo o pensamento do texto. Um dos maiores problemas nas redações é estruturar as ideias para fazer com que o leitor entenda o que foi dito no texto. Fazer uma estrutura no texto para poder guiar o seu pensamento e o do leitor.

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MATEMÁTICA

1. Juros simples e compostos: capitalização e descontos. Taxas de juros: nominal, efetiva, equivalentes, proporcionais, real e aparente. Planos ou sistemas de amortização de empréstimos e financiamentos. Cálculo financeiro: custo real efetivo de operações de financia-mento, empréstimo e investimento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01

2. Números e grandezas proporcionais: razões e proporções; divisão em partes proporcionais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153. Regra de três . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 164. Porcentagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 175. Problemas.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

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MATEMÁTICA

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JUROS SIMPLES E COMPOSTOS: CAPITALIZAÇÃO E DESCONTOS. TAXAS DE JUROS: NOMINAL, EFETIVA,

EQUIVALENTES, PROPORCIONAIS, REAL E APARENTE. PLANOS OU SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉS-

TIMOS E FINANCIAMENTOS. CÁLCULO FINANCEIRO: CUSTO REAL EFETIVO DE OPERAÇÕES DE FINANCIA-

MENTO, EMPRÉSTIMO E INVESTIMENTO

Juros simples (ou capitalização simples) Os juros são determinados tomando como base de cálculo o

capital da operação, e o total do juro é devido ao credor (aquele que empresta) no fi nal da operação. Devemos ter em mente:

– Os juros são representados pela letra J*.– O dinheiro que se deposita ou se empresta chamamos de ca-

pital e é representado pela letra C (capital) ou P(principal) ou VP ouPV (valor presente) *.

– O tempo de depósito ou de emprésti mo é representado pela letra t ou n.*

– A taxa de juros é a razão centesimal que incide sobre um ca-pital durante certo tempo. É representado pela letra i e uti lizada para calcular juros.

*Varia de acordo com a bibliografi a estudada.

ATENÇÃO: Devemos sempre relacionar a taxa e o tempo na mesma unidade para efetuarmos os cálculos.

Usamos a seguinte fórmula:

Em juros simples:– O capital cresce linearmente com o tempo;– O capital cresce a uma progressão aritméti ca de razão: J=C.i– A taxa i e o tempo t devem ser expressos na mesma unidade. – Devemos expressar a taxa i na forma decimal.– Montante (M) ou FV (valor futuro) é a soma do capital com

os juros, ou seja:M = C + J M = C.(1+i.t)

Exemplo: (PRODAM/AM – Assistente – FUNCAB) Qual é o capital que,

investi do no sistema de juros simples e à taxa mensal de 2,5 %, pro-duzirá um montante de R$ 3.900,00 em oito meses?

(A) R$ 1.650,00(B) R$ 2.225,00(C) R$ 3.250,00(D) R$ 3.460,00(E) R$ 3.500,00

Resolução:Montante = Capital + juros, ou seja: j = M – C , que fi ca: j =

3900 – C ( I )Agora, é só substi tuir ( I ) na fórmula do juros simples:

390000 – 100.C = 2,5 . 8 . C– 100.C – 20.C = – 390000 . (– 1)120.C = 390000C = 390000 / 120C = R$ 3250,00Resposta: C

Juros compostos (capitalização composta)A taxa de juros incide sobre o capital de cada período. Também

conhecido como “juros sobre juros”.Usamos a seguinte fórmula:

O (1+i)t ou (1+i)n é chamado de fator de acumulação de capital.

ATENÇÃO: as unidades de tempo referentes à taxa de juros (i) e do período (t), tem de ser necessariamente iguais.

O crescimento do principal (capital) em:– juros simples é LINEAR, CONSTANTE;– juros compostos é EXPONENCIAL, GEOMÉTRICO e, portanto

tem um crescimento muito mais “rápido”;

Observe no gráfi co que:– O montante após 1º tempo é igual tanto para o regime de

juros simples como para juros compostos;– Antes do 1º tempo o montante seria maior no regime de

juros simples;

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MATEMÁTICA

2

– Depois do 1º tempo o montante seria maior no regime de juros compostos.

Exemplo: (PREF. GUARUJÁ/SP – SEDUC – PROFESSOR DE MATEMÁTICA – CAIPIMES) Um capital foi aplicado por um período de 3 anos, com taxa

de juros compostos de 10% ao ano. É correto afirmar que essa aplicação rendeu juros que corresponderam a, exatamente:(A) 30% do capital aplicado.(B) 31,20% do capital aplicado.(C) 32% do capital aplicado.(D) 33,10% do capital aplicado.

Resolução:

Como, M = C + j , ou seja , j = M – C , temos:j = 1,331.C – C = 0,331 . C0,331 = 33,10 / 100 = 33,10%Resposta: D

Juros Compostos utilizando LogaritmosAlgumas questões que envolvem juros compostos, precisam de conceitos de logaritmos, principalmente aquelas as quais precisamos

achar o tempo/prazo. Normalmente as questões informam os valores do logaritmo, então não é necessário decorar os valores da tabela.

Exemplo: (FGV-SP) Uma aplicação financeira rende juros de 10% ao ano, compostos anualmente. Utilizando para cálculos a aproximação de ,

pode-se estimar que uma aplicação de R$ 1.000,00 seria resgatada no montante de R$ 1.000.000,00 após:(A) Mais de um século.(B) 1 século(C) 4/5 de século(D) 2/3 de século(E) ¾ de século

Resolução:A fórmula de juros compostos é M = C(1 + i)t e do enunciado temos que M = 1.000.000, C = 1.000, i = 10% = 0,1:1.000.000 = 1.000(1 + 0,1)t

(agora para calcular t temos que usar logaritmo nos dois lados da equação para pode utilizar a propriedade , o expoente m passa multiplicando)

t.0,04 = 3

Resposta: E

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MATEMÁTICA

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Taxas de jurosÍndices fundamentais no estudo da matemática financeira, sendo incorporadas sempre ao capital. São elas:

Taxa efetiva: são aquelas onde a taxa da unidade de tempo coincide com a unidade de tempo do período de capitalização(valoriza-ção). Exemplo: Uma taxa de 13% ao trimestre com capitalização trimestral.

ATENÇÃO: Quando no enunciado não estiver citando o período de capitalização, a mesma vai coincidir com unidade da taxa. Em ou-tras palavras iremos trabalhar com taxa efetiva!!!

Taxa nominal: são aquelas cujas unidade de tempo NÂO coincide com as unidades de tempo do período de capitalização.

Exemplo: (TJ/PE- ANALISTA JUDICIÁRIO-CONTADOR-FCC) Uma taxa de juros nominal de 21% ao trimestre, com juros capitalizados mensalmen-

te, apresenta uma taxa de juros efetiva, trimestral de, aproximadamente,(A) 21,7%.(B) 22,5%.(C) 24,8%.(D) 32,4%.(E) 33,7%.

Resolução:21% a. t capitalizados mensalmente (taxa nominai), como um trimestre tem 3 meses, 21/3 = 7% a.m(taxa efetiva).im = taxa ao mês it= taxa ao trimestre.(1+im)3 = (1+it) (1+0,07)3 = 1+it (1,07)3 = 1+it 1,225043 = 1+it it= 1,225043-1 it = 0,225043 x 100 it= 22,5043%Resposta: B

ATENÇÃO: Para resolução de questões com taxas nominais devemos primeiramente descobri a taxa efetiva (multiplicando ou dividin-do a taxa)

Toda taxa nominal traz implícita uma taxa efetiva que deve ser calculada proporcionalmente.

Taxas proporcionais (regime de juros simples): são taxas em unidade de tempo diferente que aplicadas sobre o mesmo capital ao mesmo período de tempo irão gerar o mesmo montante.

Exemplo:(PREF. FLORIANÓPOLIS/SC – AUDITOR FISCAL – FEPESE) A taxa de juros simples mensais de 4,25% equivalente à taxa de:(A) 12,5% trimestral.(B) 16% quadrimestral.(C) 25,5% semestral.(D) 36,0% anual.(E) 52% anual.

Resolução:Sabemos que taxas a juros simples são ditas taxas proporcionais ou lineares. Para resolução das questões vamos avaliar item a item

para sabermos se está certo ou errado:4,25% a.mTrimestral = 4,25 .3 = 12,75 (errada) Quadrimestral = 4,25 . 4 = 17% (errada)Semestral= 4,25 . 6 = 25,5 % (correta)Anual = 4,25.12 = 51% (errada)Resposta: C

Taxas equivalentes (regime de juros compostos): as taxas de juros se expressam também em função do tempo da operação, porém não de forma proporcional, mas de forma exponencial, ou seja, as taxas são ditas equivalentes.

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MATEMÁTICA

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Exemplo:

Taxa Real, Aparente e Inflação– Taxa real (ir) = taxa que considera os efeitos da inflação e seus ganhos.– Taxa aparente (ia) = taxa que não considera os efeitos da inflação (são as taxas efetivas/nominais).– Taxa de inflação (ii) = a inflação representa a perda do poder de compra.

Escrevendo todas as taxas em função uma das outras, temos:

(1+ia) = (1+ir).(1+ii)

Onde: , independe da quantidade de períodos e do regime de juros.

DescontosÉ a diferença entre o valor título (valor nominal) e o valor recebido (valor atual).D = N – A

Onde:D = descontoN = valor nominalA = valor atual

ATENÇÃO: Comparando com o regime de juros, observamos que:– o Valor Atual, ou valor futuro (valor do resgate) nos dá ideia de Montante;– o Valor Nominal, nome do título (valor que resgatei) nos dá ideia de Capital;– e o Desconto nos dá ideia de Juros.

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RACIOCÍNIO LÓGICO

1. Princípios do raciocínio lógico: conectivos lógicos; Diagramas lógicos; Lógica de argumentação; Interpretação de informações de na-tureza matemática; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01

2. Probabilidade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27

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RACIOCÍNIO LÓGICO

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PRINCÍPIOS DO RACIOCÍNIO LÓGICO: CONECTIVOS LÓGICOS; DIAGRAMAS LÓGICOS; LÓGICA DE ARGU-MENTAÇÃO; INTERPRETAÇÃO DE INFORMAÇÕES DE

NATUREZA MATEMÁTICA

RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICOEste tipo de raciocínio testa sua habilidade de resolver proble-

mas matemáticos, e é uma forma de medir seu domínio das dife-rentes áreas do estudo da Matemática: Aritmética, Álgebra, leitura de tabelas e gráficos, Probabilidade e Geometria etc. Essa parte consiste nos seguintes conteúdos:

- Operação com conjuntos.- Cálculos com porcentagens.- Raciocínio lógico envolvendo problemas aritméticos, geomé-

tricos e matriciais.- Geometria básica.- Álgebra básica e sistemas lineares.- Calendários.- Numeração.- Razões Especiais.- Análise Combinatória e Probabilidade.- Progressões Aritmética e Geométrica.

RACIOCÍNIO LÓGICO DEDUTIVO Este tipo de raciocínio está relacionado ao conteúdo Lógica de

Argumentação.

ORIENTAÇÕES ESPACIAL E TEMPORAL O raciocínio lógico espacial ou orientação espacial envolvem

figuras, dados e palitos. O raciocínio lógico temporal ou orientação temporal envolve datas, calendário, ou seja, envolve o tempo.

O mais importante é praticar o máximo de questões que envol-vam os conteúdos:

- Lógica sequencial- Calendários

RACIOCÍNIO VERBALAvalia a capacidade de interpretar informação escrita e tirar

conclusões lógicas.Uma avaliação de raciocínio verbal é um tipo de análise de ha-

bilidade ou aptidão, que pode ser aplicada ao se candidatar a uma vaga. Raciocínio verbal é parte da capacidade cognitiva ou inteli-gência geral; é a percepção, aquisição, organização e aplicação do conhecimento por meio da linguagem.

Nos testes de raciocínio verbal, geralmente você recebe um trecho com informações e precisa avaliar um conjunto de afirma-ções, selecionando uma das possíveis respostas:

A – Verdadeiro (A afirmação é uma consequência lógica das in-formações ou opiniões contidas no trecho)

B – Falso (A afirmação é logicamente falsa, consideradas as in-formações ou opiniões contidas no trecho)

C – Impossível dizer (Impossível determinar se a afirmação é verdadeira ou falsa sem mais informações)

CONCEITOS BÁSICOS DE RACIOCÍNIO LÓGICO

ProposiçãoConjunto de palavras ou símbolos que expressam um pensa-

mento ou uma ideia de sentido completo. Elas transmitem pensa-mentos, isto é, afirmam fatos ou exprimem juízos que formamos a respeito de determinados conceitos ou entes.

Valores lógicos São os valores atribuídos as proposições, podendo ser uma

verdade, se a proposição é verdadeira (V), e uma falsidade, se a proposição é falsa (F). Designamos as letras V e F para abreviarmos os valores lógicos verdade e falsidade respectivamente.

Com isso temos alguns aximos da lógica:– PRINCÍPIO DA NÃO CONTRADIÇÃO: uma proposição não

pode ser verdadeira E falsa ao mesmo tempo.– PRINCÍPIO DO TERCEIRO EXCLUÍDO: toda proposição OU é

verdadeira OU é falsa, verificamos sempre um desses casos, NUNCA existindo um terceiro caso.

Fique Atento!!“Toda proposição tem um, e somente um, dos valores, que

são: V ou F.”

Classificação de uma proposiçãoElas podem ser:Sentença aberta:quando não se pode atribuir um valor lógico

verdadeiro ou falso para ela (ou valorar a proposição!), portanto, não é considerada frase lógica. São consideradas sentenças abertas:

- Frases interrogativas: Quando será prova?- Estudou ontem? – Fez Sol ontem?

- Frases exclamativas: Gol! – Que maravilhoso!- Frase imperativas: Estude e leia com atenção. – Desligue a

televisão.- Frases sem sentido lógico (expressões vagas, paradoxais, am-

bíguas, ...): “esta frase é falsa” (expressão paradoxal) – O cachorro do meu vizinho morreu (expressão ambígua) – 2 + 5+ 1

Sentença fechada: quando a proposição admitir um ÚNICO va-lor lógico, seja ele verdadeiro ou falso, nesse caso, será considerada uma frase, proposição ou sentença lógica.

Proposições simples e compostasProposições simples (ou atômicas): aquela que NÃO contém

nenhuma outra proposição como parte integrante de si mesma. As proposições simples são designadas pelas letras latinas minúsculas p,q,r, s..., chamadas letras proposicionais.

Exemplosr: Thiago é careca.s: Pedro é professor.

Proposições compostas (ou moleculares ou estruturas lógicas): aquela formada pela combinação de duas ou mais proposições sim-ples. As proposições compostas são designadas pelas letras latinas maiúsculas P,Q,R, R...,também chamadas letras proposicionais.

Exemplo:P: Thiago é careca e Pedro é professor.

ATENÇÃO: TODAS as proposições compostas são formadas por duas proposições simples.

Exemplo:(Cespe/UNB) Na lista de frases apresentadas a seguir:• “A frase dentro destas aspas é uma mentira.”• A expressão x + y é positiva.• O valor de √4 + 3 = 7.• Pelé marcou dez gols para a seleção brasileira.• O que é isto?

Há exatamente:(A) uma proposição;(B) duas proposições;(C) três proposições;(D) quatro proposições;(E) todas são proposições.

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RACIOCÍNIO LÓGICO

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Resolução:Analisemos cada alternativa:(A) “A frase dentro destas aspas é uma mentira”, não podemos atribuir valores lógicos a ela, logo não é uma sentença lógica.(B) A expressão x + y é positiva, não temos como atribuir valores lógicos, logo não é sentença lógica. (C) O valor de √4 + 3 = 7; é uma sentença lógica pois podemos atribuir valores lógicos, independente do resultado que tenhamos(D) Pelé marcou dez gols para a seleção brasileira, também podemos atribuir valores lógicos (não estamos considerando a quantidade

certa de gols, apenas se podemos atribuir um valor de V ou F a sentença).(E) O que é isto? -como vemos não podemos atribuir valores lógicos por se tratar de uma frase interrogativa.01. Resposta: B.

Conectivos (concectores lógicos) Para compôr novas proposições, definidas como composta, a partir de outras proposições simples, usam-se os conectivos. São eles:

OPERAÇÃO CONECTIVO ESTRUTURA LÓGICA TABELA VERDADE

Negação ~ Não p

Conjunção ^ p e q

Disjunção Inclusiva v p ou q

Disjunção Exclusiva v Ou p ou q

Condicional → Se p então q

Bicondicional ↔ p se e somente se q

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RACIOCÍNIO LÓGICO

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Exemplo: (PC/SP - Delegado de Polícia - VUNESP). Os conec-tivos ou operadores lógicos são palavras (da linguagem comum) ou símbolos (da linguagem formal) utilizados para conectar propo-sições de acordo com regras formais preestabelecidas. Assinale a alternativa que apresenta exemplos de conjunção, negação e impli-cação, respectivamente.

(A) ¬ p, p v q, p ∧ q(B) p ∧ q, ¬ p, p -> q(C) p -> q, p v q, ¬ p(D) p v p, p -> q, ¬ q(E) p v q, ¬ q, p v qResolução:A conjunção é um tipo de proposição composta e apresenta o

conectivo “e”, e é representada pelo símbolo ∧. A negação é repre-sentada pelo símbolo ~ou cantoneira (¬) e pode negar uma proposi-ção simples (por exemplo: ¬ p ) ou composta. Já a implicação é uma proposição composta do tipo condicional (Se, então) é representa-da pelo símbolo (→).

Resposta: B.

Tabela Verdade Quando trabalhamos com as proposições compostas, determi-

namos o seu valor lógico partindo das proposições simples que a compõe. O valor lógico de qualquer proposição composta depende UNICAMENTE dos valores lógicos das proposições simples compo-nentes, ficando por eles UNIVOCAMENTE determinados.

Número de linhas de uma Tabela Verdade: depende do núme-ro de proposições simples que a integram, sendo dado pelo seguin-te teorema:

“A tabela verdade de uma proposição composta com n* pro-posições simpleste componentes contém 2n linhas.”

Exemplo: (Cespe/UnB) Se “A”, “B”, “C” e “D” forem proposi-ções simples e distintas, então o número de linhas da tabela-verda-de da proposição (A → B) ↔ (C → D) será igual a:

(A) 2;(B) 4;(C) 8;(D) 16;(E) 32.

Resolução:Veja que podemos aplicar a mesma linha do raciocínio acima,

então teremos: Número de linhas = 2n = 24 = 16 linhas.Resposta D.

Conceitos de Tautologia , Contradição e Contigência - Tautologia: possui todos os valores lógicos, da tabela verdade

(última coluna), V (verdades). Princípio da substituição: Seja P (p, q, r, ...) é uma tautologia,

então P (P0; Q0; R0; ...) também é uma tautologia, quaisquer que sejam as proposições P0, Q0, R0, ...

- Contradição: possui todos os valores lógicos, da tabela ver-dade (última coluna), F (falsidades). A contradição é a negação da Tautologia e vice versa.

Princípio da substituição: Seja P (p, q, r, ...) é uma contradição, então P (P0; Q0; R0; ...) também é uma contradição, quaisquer que sejam as proposições P0, Q0, R0, ...

- Contigência: possui valores lógicos V e F ,da tabela verdade (última coluna). Em outros termos a contingência é uma proposição composta que não é tautologia e nem contradição.

Exemplos: 01. (PECFAZ/ESAF) Conforme a teoria da lógica proposicional,

a proposição ~P ∧ P é:(A) uma tautologia.(B) equivalente à proposição ~p ∨ p.(C) uma contradição.(D) uma contingência.(E) uma disjunção.

Resolução:Resposta: C.

02. (DPU – Analista – CESPE) Um estudante de direito, com o objetivo de sistematizar o seu estudo, criou sua própria legenda, na qual identificava, por letras, algumas afirmações relevantes quanto à disciplina estudada e as vinculava por meio de sentenças (proposi-ções). No seu vocabulário particular constava, por exemplo:

P: Cometeu o crime A.Q: Cometeu o crime B.R: Será punido, obrigatoriamente, com a pena de reclusão no

regime fechado.S: Poderá optar pelo pagamento de fiança.Ao revisar seus escritos, o estudante, apesar de não recordar

qual era o crime B, lembrou que ele era inafiançável.Tendo como referência essa situação hipotética, julgue o item

que se segue.A sentença (P→Q)↔((~Q)→(~P)) será sempre verdadeira, in-

dependentemente das valorações de P e Q como verdadeiras ou falsas.

( ) Certo ( ) Errado

Resolução:Considerando P e Q como V.(V→V) ↔ ((F)→(F))(V) ↔ (V) = V

Considerando P e Q como F(F→F) ↔ ((V)→(V))(V) ↔ (V) = V

Então concluímos que a afirmação é verdadeira.Resposta: Certo.

EquivalênciaDuas ou mais proposições compostas são equivalentes, quan-

do mesmo possuindo estruturas lógicas diferentes, apresentam a mesma solução em suas respectivas tabelas verdade.

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RACIOCÍNIO LÓGICO

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Se as proposições P(p,q,r,...) e Q(p,q,r,...) são ambas TAUTOLOGIAS, ou então, são CONTRADIÇÕES, então são EQUIVALENTES.

Exemplo: (VUNESP/TJSP) Uma negação lógica para a afirmação “João é rico, ou Maria é pobre” é:(A) Se João é rico, então Maria é pobre.(B) João não é rico, e Maria não é pobre.(C) João é rico, e Maria não é pobre.(D) Se João não é rico, então Maria não é pobre.(E) João não é rico, ou Maria não é pobre.

Resolução:Nesta questão, a proposição a ser negada trata-se da disjunção de duas proposições lógicas simples. Para tal, trocamos o conectivo

por “e” e negamos as proposições “João é rico” e “Maria é pobre”. Vejam como fica:

Resposta: B.Leis de Morgan Com elas:- Negamos que duas dadas proposições são ao mesmo tempo verdadeiras equivalendo a afirmar que pelo menos uma é falsa- Negamos que uma pelo menos de duas proposições é verdadeira equivalando a afirmar que ambas são falsas.

Atenção!!!As Leis de Morgan exprimem que NEGAÇÂO transforma:CONJUNÇÃO em DISJUNÇÃO e DISJUNÇÃO em CONJUNÇÃO

Exemplo: (TJ/PI – Analista Judiciário – Escrivão Judicial – FGV) Considere a afirmação:“Mato a cobra e mostro o pau”A negação lógica dessa afirmação é:(A) não mato a cobra ou não mostro o pau;(B) não mato a cobra e não mostro o pau;(C) não mato a cobra e mostro o pau;(D) mato a cobra e não mostro o pau;(E) mato a cobra ou não mostro o pau.

Resolução:Resposta: A

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ATUALIDADES

1. Tópicos relevantes e atuais de diversas áreas, tais que desenvolvimento sustentável, ecologia, economia, educação, educação a dis-tância, energia, política, redes sociais (Twitter, Facebook, Google+, Linkedin), relações internacionais, responsabilidade socioambien-tal, segurança, sociedade e tecnologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01

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ATUALIDADES

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TÓPICOS RELEVANTES E ATUAIS DE DIVERSAS ÁREAS, TAIS QUE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, ECOLO-GIA, ECONOMIA, EDUCAÇÃO, EDUCAÇÃO A DISTÂN-CIA, ENERGIA, POLÍTICA, REDES SOCIAIS (TWITTER, FACEBOOK, GOOGLE+, LINKEDIN), RELAÇÕES INTER-NACIONAIS, RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL,

SEGURANÇA, SOCIEDADE E TECNOLOGIA

A importância do estudo de atualidadesDentre todas as disciplinas com as quais concurseiros e estu-

dantes de todo o país se preocupam, a de atualidades tem se tor-nado cada vez mais relevante. Quando pensamos em matemática, língua portuguesa, biologia, entre outras disciplinas, inevitavelmen-te as colocamos em um patamar mais elevado que outras que nos parecem menos importantes, pois de algum modo nos é ensinado a hierarquizar a relevância de certos conhecimentos desde os tempos de escola.

No, entanto, atualidades é o único tema que insere o indivíduo no estudo do momento presente, seus acontecimentos, eventos e transformações. O conhecimento do mundo em que se vive de modo algum deve ser visto como irrelevante no estudo para concur-sos, pois permite que o indivíduo vá além do conhecimento técnico e explore novas perspectivas quanto à conhecimento de mundo.

Em sua grande maioria, as questões de atualidades em con-cursos são sobre fatos e acontecimentos de interesse público, mas podem também apresentar conhecimentos específicos do meio po-lítico, social ou econômico, sejam eles sobre música, arte, política, economia, figuras públicas, leis etc. Seja qual for a área, as questões de atualidades auxiliam as bancas a peneirarem os candidatos e se-lecionarem os melhores preparados não apenas de modo técnico.

Sendo assim, estudar atualidades é o ato de se manter cons-tantemente informado. Os temas de atualidades em concursos são sempre relevantes. É certo que nem todas as notícias que você vê na televisão ou ouve no rádio aparecem nas questões, manter-se informado, porém, sobre as principais notícias de relevância nacio-nal e internacional em pauta é o caminho, pois são debates de ex-trema recorrência na mídia.

O grande desafio, nos tempos atuais, é separar o joio do trigo. Com o grande fluxo de informações que recebemos diariamente, é preciso filtrar com sabedoria o que de fato se está consumindo. Por diversas vezes, os meios de comunicação (TV, internet, rádio etc.) adaptam o formato jornalístico ou informacional para transmitirem outros tipos de informação, como fofocas, vidas de celebridades, futebol, acontecimentos de novelas, que não devem de modo al-gum serem inseridos como parte do estudo de atualidades. Os in-teresses pessoais em assuntos deste cunho não são condenáveis de modo algum, mas são triviais quanto ao estudo.

Ainda assim, mesmo que tentemos nos manter atualizados através de revistas e telejornais, o fluxo interminável e ininterrupto de informações veiculados impede que saibamos de fato como es-tudar. Apostilas e livros de concursos impressos também se tornam rapidamente desatualizados e obsoletos, pois atualidades é uma disciplina que se renova a cada instante.

O mundo da informação está cada vez mais virtual e tecnoló-gico, as sociedades se informam pela internet e as compartilham em velocidades incalculáveis. Pensando nisso, a editora prepara mensalmente o material de atualidades de mais diversos campos do conhecimento (tecnologia, Brasil, política, ética, meio ambiente, jurisdição etc.) em nosso site.

Lá, o concurseiro encontrará um material completo com ilus-trações e imagens, notícias de fontes verificadas e confiáveis, exer-cícios para retenção do conteúdo aprendido, tudo preparado com muito carinho para seu melhor aproveitamento. Com o material

disponibilizado online, você poderá conferir e checar os fatos e fontes de imediato através dos veículos de comunicação virtuais, tornando a ponte entre o estudo desta disciplina tão fluida e a vera-cidade das informações um caminho certeiro.

Acesse: www.editorasolucao.com.br/materiaisBons estudos!

ANOTAÇÕES

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ÉTICA

1. Conceito de ética . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 012. Ética aplicada: noções de ética empresarial e profissional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 023. A gestão da ética nas empresas públicas e privadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 034. Código de Ética da CAIXA (disponível no sítio da CAIXA na Internet) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 03

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ÉTICA

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CONCEITO DE ÉTICA

O que você entende por ética? O que é ética?Ética é uma palavra com origem grega, relacionada ao termo

ethos.Ele é direcionado à ideia de caráter, designando os costumes e

o modo de ser de uma pessoa, ou de um grupo de pessoas.A ética também é uma área da filosofia que estuda a conduta

humana.No entanto, em suas abordagens originais presentes na filoso-

fia clássica, o estudo da ética não se resumia apenas à ideia de ana-lisar os hábitos do ser humano segundo as “regras” da sociedade em que está inserido.

A fundamentação teórica, essencialmente, tinha o objetivo de identificar os melhores caminhos para uma vida harmoniosa e sa-tisfatória em um contexto social – tanto na esfera particular, quanto na esfera pública.

Naturalmente, porém, o conceito de ética não pode ser resumi-do de forma tão simplória.

Conforme a definição do dicionário online Michaelis, o termo diz respeito à reflexão sobre toda a essência que permeia os princí-pios e valores que compõem a moral, área que busca compreender o sentido por trás da vida humana e as “raízes” do bem e do mal.

Nesse sentido, o estudo da ética busca nortear os principais deveres do ser humano, considerando as bases que moldam o con-texto social no qual ele está inserido.

A partir das noções que envolvem o conceito da palavra ética, é possível partir para a próxima pergunta fundamental: o que você entende por ética?

Talvez o fator que torna essa área da filosofia tão abrangente é justamente a compreensão de que, embora exista um conjunto de nor-mas de boa convivência que regem a vida em sociedade, na prática há muitas sutilezas e interpretações acerca do que é ou não é ético.

Por exemplo: você pode julgar que uma atitude é completa-mente antiética, enquanto a pessoa que a pratica compreende que não fez nada de errado, pois não compartilha dos mesmos princí-pios éticos que você.

Origem do conceito de éticaA origem do conceito de ética remete aos primeiros grandes

pensadores da humanidade: os filósofos gregos.A criação do termo e tudo o que ele engloba surgiu em meados

do século 4 a.C, quando teve início a ascensão das Cidades-Estado gregas.

Do surgimento das civilizações emergiu a necessidade de se pensar sobre os valores que moldam a vida em sociedade, tais como honestidade e fidelidade.

Você percebe como há uma correlação intrínseca entre a ne-cessidade de se definirem modelos éticos para a organização da vida em comunidade?

Diante de tal constatação, quem cunhou o termo “ética” e ex-pandiu esse campo de estudo foram filósofos dos quais você pro-vavelmente já deve ter ouvido falar: Sócrates, Platão e Aristóteles.

Importância da ética em nossa sociedadeA ética desempenha um papel fundamental na vida em socie-

dade.Na verdade, o contexto social, em si, é o que permite e deman-

da a existência do conceito de ética e o estudo de suas aplicações.Para compreender um pouco melhor a necessidade de princí-

pios éticos que conduzam a vida em sociedade, experimente fazer o exercício de imaginar um cenário no qual não exista nenhuma noção de certo ou errado, moral ou imoral.

Você consegue fechar os olhos e contemplar uma realidade na qual ninguém precisaria seguir uma fila para pagar uma conta, nin-guém precisaria respeitar regras de trânsito e todos poderiam falar no tom de voz que quisessem, independentemente do local?

Seria a receita perfeita para o caos, você concorda?É justamente por isso que a noção de ética é fundamental.Ela norteia os princípios e valores de uma sociedade, para que

ela possa prosperar com justiça, harmonia, integridade e coopera-ção.

Geralmente, a discussão sobre ética vem à tona diante de gran-des escândalos, quando há muito dinheiro envolvido em um roubo ou diante de um caso de má conduta impressionante.

Contudo a ética nunca está ausente da vida em sociedade.Ser ético ou não é uma decisão que você toma diariamente,

nas pequenas ações do dia a dia.

Diferença entre ética e moral A complexidade na interpretação do que corresponde ou não

a uma atitude ética muito tem a ver com a correlação entre dois conceitos geralmente confundidos: ética e moral.

A filosofia compreende ambas as definições de forma distinta.Em entrevista à TV Bahia, o filósofo, escritor e professor de filo-

sofia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Mario Sergio Cortella, esclarece que há uma diferença essencial entre ambos os conceitos.

Ele pontua que a ética diz respeito ao conjunto de valores e princípios a partir dos quais um determinado indivíduo determina sua conduta social.

Por exemplo: se os princípios éticos para a vida em sociedade estipulam que roubar é errado, uma pessoa que os segue, natural-mente, não deve roubar nada.

Não importa se o objeto for uma simples caneta ou uma quan-tia de R$ 1 mil.

No entanto, isso é apenas a teoria.Em contraste, está a prática da conduta ética.Conforme salienta Cortella, é aí que entra a moral.O conceito de moral diz respeito à capacidade de exercer sua

ética na prática, na vida cotidiana.Afinal, você já deve ter percebido que uma pessoa pode dizer

que roubar é errado e que não faria isso em hipótese alguma, mas ainda assim praticar essa atitude.

No caso exemplificado, quando a oportunidade surge, a ética é colocada de lado e uma conduta moral diferente entra em ação.

Uma expressão que ilustra isso é a do “jeitinho brasileiro”, que ocorre quando a pessoa defende que possui princípios éticos só-lidos, porém, se houver oportunidade de tirar vantagem de uma determinada situação, ela não hesita em fazê-lo.

O que são códigos de ética? Você já deve ter reparado que outra aplicabilidade comum dos

preceitos éticos ocorre a partir da elaboração dos chamados códi-gos de ética, que são o conjunto de normas que regem a conduta de determinados grupos dentro de uma sociedade.

Afinal, seria muito difícil estipular um único código de ética uni-versal para todas as áreas da vida, certo?

Então, para embasar direcionamentos de conduta em diferen-tes campos, são criados códigos de éticas distintos.

A compreensão é mais fácil por meio de exemplos.Na área profissional, há um código de ética que rege cada pro-

fissão: médicos, jornalistas, políticos, advogados devem exercer suas respectivas funções conforme um juramento ético – geralmen-te proferido no momento em que recebem o diploma.

Há também códigos éticos que envolvem pautas políticas e so-ciais em diferentes países e mercados.

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ÉTICA

2

No caso da indústria farmacêutica, por exemplo, em determi-nados locais do mundo sacrificar animais em testes de laboratórios para pesquisas não é considerado antiético.

Em outros, a prática é proibida.De forma resumida, o código de ética tem por objetivo orientar

a ação de determinados grupos de pessoas em contextos específi-cos, unificando a noção ética em torno de suas práticas.

Em artigo publicado seu blog pessoal, o economista Ricardo Amorim sugere, inclusive, o uso do código de ética como um meca-nismo de combate à corrupção.

A ideia seria envergonhar publicamente políticos corruptos, submetendo-os a recitarem o código ético de seus respectivos car-gos de senadores e deputados pelo menos uma vez por mês, em rede nacional.

“E se todos os políticos em cargos públicos tivessem de recitar publicamente tal código de honra uma vez por mês, expondo–os publicamente e os sujeitando a punições severas em caso de não cumprimento?”, sugere.

O que é uma pessoa antiéticaUma pessoa antiética é aquela que age de maneira contrária

aos princípios éticos da sociedade – ou do meio – na qual está in-serida.

De mesmo modo, sua atitude que vai na direção contrária do código ético em questão também é considerada antiética.

No campo da medicina, por exemplo, um médico que se recuse a prestar atendimento a uma pessoa que necessite de auxílio está violando seu código de conduta e praticando uma atitude conside-rada antiética.

Mas não é preciso ir tão longe para esmiuçar o que significa ser antiético.

Em artigo publicado no LinkedIn, Fernando Alcântara de Olivei-ra, sócio da SYARD (consultoria de compliance), exemplifica algu-mas atitudes antiéticas:

Furar uma fila no banco, no restaurante ou no trânsitoComprar produtos roubados ou “piratas”Não devolver um objetivo que lhe foi emprestadoJogar lixo em local inapropriadoEstacionar em local proibidoUtilizar trabalho infantil ou escravo.Impossível contemplar tais exemplos e não traçar uma correla-

ção entre a política brasileira e a atitude de seus cidadãos.Um levantamento feito pela Comissão de Ética da Presidência

da República ao Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares (CEAM), da Universidade de Brasília, estimou que 50% dos brasilei-ros já furaram – ou ainda furam – filas.

Ser antiético não muda conforme a magnitude do ato, em si.Em maior ou menor escala, uma ação antiética sempre será

uma ação antiética.Se você desviou R$ 500 ou R$ 1 milhão, a única diferença é a

quantia.A essência do desvio de conduta é a mesma.

ÉTICA APLICADA: NOÇÕES DE ÉTICA EMPRESARIAL E PROFISSIONAL

CONCEITO DE ÉTICA EMPRESARIALA ética empresarial envolve os valores de uma empresa e seus

princípios morais dentro da sociedade. Esse conceito é fundamen-tal para uma organização que pretende construir uma boa imagem perante seus clientes internos e externos, parceiros e concorrentes.

Nesse sentido, uma empresa ética é aquela que pratica os preceitos coletivos e se preocupa com as demandas da população, tendo sua conduta orientada pela responsabilidade social e ambiental.

Prezar pela ética empresarial é importante para qualquer em-presa, independentemente do seu porte, se é do setor público ou privado. Ao demonstrar que é uma organização transparente, a or-ganização será reconhecida por todos pela sua credibilidade e res-ponsabilidade. Essa postura ajudará a companhia a ser apontada como referência no mercado, atraindo clientes, investidores e bons profissionais.

A ética empresarial deve estar presente nas atividades inter-nas e externas de uma organização. As empresas devem prezar pela boa conduta de todos os seus funcionários. Quando o relaciona-mento interpessoal é baseado em atitudes e valores positivos, há a construção de um ambiente de trabalho agradável para todos. Os funcionários passam a respeitar as regras e normas da organização e ficam mais abertos a cooperar uns com os outros. Todos esses fatores influenciam no aumento da produtividade.

Mas, em nenhum outro campo a ética empresarial está tão en-volvida quanto na obtenção do lucro. Ter uma boa rentabilidade é objetivo de praticamente todas as organizações, mas os ganhos devem ser baseados em um trabalho honesto e que satisfaça as necessidades dos clientes, sem prejudicar as pessoas ou o meio ambiente.

Além das atitudes morais que devem nortear todas as suas ati-vidades, a empresa pode demonstrar que é ética à sociedade por meio de ações que promovam o bem-estar da comunidade em que está inserida ou que ajudem a preservar o meio ambiente. Esse sen-so de responsabilidade social e ambiental revela que a companhia não está alienada aos problemas que a rodeiam e se interessam em contribuir para combatê-los. Programas que beneficiam a popula-ção em geral e de sustentabilidade são alguns exemplos disso.

DEFINIÇÃO DE ÉTICA PROFISSIONALA definição de ética profissional, por sua vez, está associada a

um conjunto de preceitos éticos e morais que guiam as atitudes e ações de colaboradores e determinam os princípios em que devem pautar sua conduta durante o exercício da profissão.

Ter uma postura ética como profissional é cumprir as suas obri-gações de acordo com os princípios determinados pelo seu grupo de trabalho. Cada categoria profissional tem seu próprio Código de Ética, um conjunto de normas elaboradas pelos Conselhos que re-presentam e fiscalizam cada área de atuação. Para obter o diploma, o recém-formado precisa fazer um juramento de que seguirá todas essas normas durante a sua carreira.

Apesar disso, muitos elementos se repetem em Códigos de Éti-ca de variadas profissões. Em sua maioria, são princípios universais, que buscam valorizar as pessoas com as quais o profissional se rela-cionará ao desempenhar suas atividades. Entre eles estão: honesti-dade, responsabilidade, competência, respeito, entre outros.

Em tempos em que os valores humanos estão cada vez mais sendo colocados de lado em nome de maiores lucros, a ética no ambiente corporativo tem se tornado, infelizmente, um diferencial. As empresas referências de boa conduta no mercado conseguem agregar valor à sua marca e imagem e usufruem de maior credibi-lidade. Já os profissionais que têm uma conduta ética destacam-se por ajudarem a construir bom relacionamento interpessoal em seu

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LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA

1. 1 Lei nº 7.998/1990 (Programa Desemprego e Abono Salarial - beneficiários e critérios para saque); . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 012. Lei nº 8.036/1990 (FGTS: possibilidades e condições de utilização/saque; Certificado de Regularidade do FGTS; Guia de Recolhimento

(GRF); . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 053. Lei Complementar nº 7/1970 (PIS).. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154. Artigo 37 da Constituição Federal (Princípios constitucionais da Administração Pública: Princípios da legalidade, impessoalidade, mo-

ralidade, publicidade e eficiência). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 165. Lei nº 10.836/2004 (Bolsa Família).. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

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LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA

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LEI Nº 7.998/1990 (PROGRAMA DESEMPREGO E ABO-NO SALARIAL - BENEFICIÁRIOS E CRITÉRIOS

PARA SAQUE)

LEI Nº 7.998, DE 11 DE JANEIRO DE 1990.

Regula o Programa do Seguro-Desemprego, o Abono Salarial, institui o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), e dá outras pro-vidências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Na-cional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Esta Lei regula o Programa do Seguro-Desemprego e o abono de que tratam o inciso II do art. 7º, o inciso IV do art. 201 e o art. 239, da Constituição Federal, bem como institui o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT)

DO PROGRAMA DE SEGURO-DESEMPREGOArt. 2º O programa do seguro-desemprego tem por finalidade:

(Redação dada pela Lei nº 8.900, de 30.06.94)I - prover assistência financeira temporária ao trabalhador de-

sempregado em virtude de dispensa sem justa causa, inclusive a indireta, e ao trabalhador comprovadamente resgatado de regime de trabalho forçado ou da condição análoga à de escravo;(Redação dada pela Lei nº 10.608, de 20.12.2002)

II - auxiliar os trabalhadores na busca ou preservação do em-prego, promovendo, para tanto, ações integradas de orientação, recolocação e qualificação profissional.(Redação dada pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)

Art. 2o-A.Para efeito do disposto no inciso II do art. 2o, fica instituída a bolsa de qualificação profissional, a ser custeada pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT, à qual fará jus o trabalha-dor que estiver com o contrato de trabalho suspenso em virtude de participação em curso ou programa de qualificação profissional oferecido pelo empregador, em conformidade com o disposto em convenção ou acordo coletivo celebrado para este fim. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)

Art. 2o-B.(Revogado pela Lei nº 13.134, de 2015)Art. 2o-C O trabalhador que vier a ser identificado como sub-

metido a regime de trabalho forçado ou reduzido a condição aná-loga à de escravo, em decorrência de ação de fiscalização do Minis-tério do Trabalho e Emprego, será dessa situação resgatado e terá direito à percepção de três parcelas de seguro-desemprego no valor de um salário mínimo cada, conforme o disposto no § 2o deste arti-go. (Incluído pela Lei nº 10.608, de 20.12.2002)

§ 1oO trabalhador resgatado nos termos do caput deste arti-go será encaminhado, pelo Ministério do Trabalho e Emprego, para qualificação profissional e recolocação no mercado de trabalho, por meio do Sistema Nacional de Emprego - SINE, na forma estabeleci-da pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador - CODEFAT.(Incluído pela Lei nº 10.608, de 20.12.2002)

§ 2oCaberá ao CODEFAT, por proposta do Ministro de Estado do Trabalho e Emprego, estabelecer os procedimentos necessá-rios ao recebimento do benefício previsto no caput deste artigo, observados os respectivos limites de comprometimento dos recur-sos do FAT, ficando vedado ao mesmo trabalhador o recebimento do benefício, em circunstâncias similares, nos doze meses seguin-tes à percepção da última parcela.(Incluído pela Lei nº 10.608, de 20.12.2002)

Art. 3º Terá direito à percepção do seguro-desemprego o traba-lhador dispensado sem justa causa que comprove:

I - ter recebido salários de pessoa jurídica ou de pessoa física a ela equiparada, relativos a:(Redação dada pela Lei nº 13.134, de 2015)

a) pelo menos 12 (doze) meses nos últimos 18 (dezoito) meses imediatamente anteriores à data de dispensa, quando da primeira solicitação;(Incluído pela Lei nº 13.134, de 2015)

b) pelo menos 9 (nove) meses nos últimos 12 (doze) meses imediatamente anteriores à data de dispensa, quando da segunda solicitação; e(Incluído pela Lei nº 13.134, de 2015)

c) cada um dos 6 (seis) meses imediatamente anteriores à data de dispensa, quando das demais solicitações;(Incluído pela Lei nº 13.134, de 2015)

II - (Revogado);(Redação dada pela Lei nº 13.134, de 2015)III - não estar em gozo de qualquer benefício previdenciário de

prestação continuada, previsto no Regulamento dos Benefícios da Previdência Social, excetuado o auxílio-acidente e o auxílio suple-mentar previstos na Lei nº 6.367, de 19 de outubro de 1976, bem como o abono de permanência em serviço previsto na Lei nº 5.890, de 8 de junho de 1973;

IV - não estar em gozo do auxílio-desemprego; eV - não possuir renda própria de qualquer natureza suficiente à

sua manutenção e de sua família.VI - matrícula e frequência, quando aplicável, nos termos do re-

gulamento, em curso de formação inicial e continuada ou de quali-ficação profissional habilitado pelo Ministério da Educação, nos ter-mos do art. 18 da Lei no 12.513, de 26 de outubro de 2011, ofertado por meio da Bolsa-Formação Trabalhador concedida no âmbito do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pro-natec), instituído pela Lei no 12.513, de 26 de outubro de 2011, ou de vagas gratuitas na rede de educação profissional e tecnológica.(Incluído pela Lei nº 13.134, de 2015)

§ 1oA União poderá condicionar o recebimento da assistência financeira do Programa de Seguro-Desemprego à comprovação da matrícula e da frequência do trabalhador segurado em curso de for-mação inicial e continuada ou qualificação profissional, com carga horária mínima de 160 (cento e sessenta) horas. (Incluído pela Lei nº 12.513, de 2011)

§ 2oO Poder Executivo regulamentará os critérios e requisitos para a concessão da assistência financeira do Programa de Seguro--Desemprego nos casos previstos no § 1o, considerando a dispo-nibilidade de bolsas-formação no âmbito do Pronatec ou de vagas gratuitas na rede de educação profissional e tecnológica para o cumprimento da condicionalidade pelos respectivos beneficiários.(Incluído pela Lei nº 12.513, de 2011)

§ 3oA oferta de bolsa para formação dos trabalhadores de que trata este artigo considerará, entreoutros critérios, a capacidade de oferta, a reincidência no recebimento do benefício, o nível de esco-laridade e a faixa etária do trabalhador.(Incluído pela Lei nº 12.513, de 2011)

§ 4oO registro como Microempreendedor Individual - MEI, de que trata o art. 18-A da Lei Complementar no 123, de 14 de dezem-bro de 2006, não comprovará renda própria suficiente à manuten-ção da família, exceto se demonstrado na declaração anual simplifi-cada da microempresa individual. (Incluído pela Lei Complementar nº 155, de 2016) Produção de efeito

Art. 3o-A.A periodicidade, os valores, o cálculo do número de parcelas e os demais procedimentos operacionais de pagamento da bolsa de qualificação profissional, nos termos do art. 2o-A desta Lei, bem como os pré-requisitos para habilitação serão os mesmos adotados em relação ao benefício do Seguro-Desemprego, exceto quanto à dispensa sem justa causa. (Incluído pela Medida Provisó-ria nº 2.164-41, de 2001)

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LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA

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Art. 4o O benefício do seguro-desemprego será concedido ao trabalhador desempregado, por período máximo variável de 3 (três) a 5 (cinco) meses, de forma contínua ou alternada, a cada período aquisitivo, contados da data de dispensa que deu origem à última habilitação, cuja duração será definida pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat).(Redação dada pela Lei nº 13.134, de 2015)

§ 1o O benefício do seguro-desemprego poderá ser retomado a cada novo período aquisitivo, satisfeitas as condições arroladas nos incisos I, III, IV e V do caput do art. 3o.(Incluído pela Lei nº 13.134, de 2015)

§ 2o A determinação do período máximo mencionado no caput observará a seguinte relação entre o número de parcelas mensais do benefício do seguro-desemprego e o tempo de serviço do tra-balhador nos 36 (trinta e seis) meses que antecederem a data de dispensa que originou o requerimento do seguro-desemprego, ve-dado o cômputo de vínculos empregatícios utilizados em períodos aquisitivos anteriores:(Incluído pela Lei nº 13.134, de 2015)

I - para a primeira solicitação: (Incluído pela Lei nº 13.134, de 2015)

a) 4 (quatro) parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo em-pregatício com pessoa jurídica ou pessoa física a ela equiparada de, no mínimo, 12 (doze) meses e, no máximo, 23 (vinte e três) meses, no período de referência; ou(Incluído pela Lei nº 13.134, de 2015)

b) 5 (cinco) parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo em-pregatício com pessoa jurídica ou pessoa física a ela equiparada de, no mínimo, 24 (vinte e quatro) meses, no período de referência;(In-cluído pela Lei nº 13.134, de 2015)

II - para a segunda solicitação:(Incluído pela Lei nº 13.134, de 2015)

a) 3 (três) parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empre-gatício com pessoa jurídica ou pessoa física a ela equiparada de, no mínimo, 9 (nove) meses e, no máximo, 11 (onze) meses, no período de referência;(Incluído pela Lei nº 13.134, de 2015)

b) 4 (quatro) parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo em-pregatício com pessoa jurídica ou pessoa física a ela equiparada de, no mínimo, 12 (doze) meses e, no máximo, 23 (vinte e três) meses, no período de referência; ou(Incluído pela Lei nº 13.134, de 2015)

c) 5 (cinco) parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo em-pregatício com pessoa jurídica ou pessoa física a ela equiparada de, no mínimo, 24 (vinte e quatro) meses, no período de referência;(In-cluído pela Lei nº 13.134, de 2015)

III - a partir da terceira solicitação: (Incluído pela Lei nº 13.134, de 2015)

a) 3 (três) parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empre-gatício com pessoa jurídica ou pessoa física a ela equiparada de, no mínimo, 6 (seis) meses e, no máximo, 11 (onze) meses, no período de referência;(Incluído pela Lei nº 13.134, de 2015)

b) 4 (quatro) parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo em-pregatício com pessoa jurídica ou pessoa física a ela equiparada de, no mínimo, 12 (doze) meses e, no máximo, 23 (vinte e três) meses, no período de referência; ou(Incluído pela Lei nº 13.134, de 2015)

c) 5 (cinco) parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo em-pregatício com pessoa jurídica ou pessoa física a ela equiparada de, no mínimo, 24 (vinte e quatro) meses, no período de referência. (Incluído pela Lei nº 13.134, de 2015)

§ 3o A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias de trabalho será havida como mês integral para os efeitos do § 2o.(Incluído pela Lei nº 13.134, de 2015)

§ 4o Nos casos em que o cálculo da parcela do seguro-desem-prego resultar em valores decimais, o valor a ser pago deverá ser ar-redondado para a unidade inteira imediatamente superior.(Incluído pela Lei nº 13.134, de 2015)

§ 5o O período máximo de que trata o caput poderá ser ex-cepcionalmente prolongado por até 2 (dois) meses, para grupos específicos de segurados, a critério do Codefat, desde que o gasto adicional representado por esse prolongamento não ultrapasse, em cada semestre, 10% (dez por cento) do montante da reserva míni-ma de liquidez de que trata o § 2o do art. 9o da Lei no 8.019, de 11 de abril de 1990.(Incluído pela Lei nº 13.134, de 2015)

§ 6o Na hipótese de prolongamento do período máximo de percepção do benefício do seguro-desemprego, o Codefat observa-rá, entre outras variáveis, a evolução geográfica e setorial das taxas de desemprego no País e o tempo médio de desemprego de grupos específicos de trabalhadores.(Incluído pela Lei nº 13.134, de 2015)

§ 7o O Codefat observará as estatísticas do mercado de tra-balho, inclusive o tempo médio de permanência no emprego, por setor, e recomendará ao Ministro de Estado do Trabalho e Emprego a adoção de políticas públicas que julgar adequadas à mitigação da alta rotatividade no emprego.(Incluído pela Lei nº 13.134, de 2015)

Art. 4o-A.(VETADO).(Incluído pela Lei nº 13.134, de 2015)Art. 4-B.Sobre os valores pagos ao beneficiário do seguro-de-

semprego será descontada a respectiva contribuição previdenciária e o período será computado para efeito de concessão de benefícios previdenciários.(Incluído pela Medida Provisória nº 905, de 2019) Vigência

Art. 5º O valor do benefício será fixado em Bônus do Tesouro Nacional (BTN), devendo ser calculado segundo 3 (três) faixas sala-riais, observados os seguintes critérios:

I - até 300 (trezentos) BTN, multiplicar-se-á o salário médio dos últimos 3 (três) meses pelo fator 0,8 (oito décimos);

II - de 300 (trezentos) a 500 (quinhentos) BTN aplicar-se-á, até o limite do inciso anterior, a regra nele contida e, no que exceder, o fator 0,5 (cinco décimos);

III - acima de 500 (quinhentos) BTN, o valor do benefício será igual a 340 (trezentos e quarenta) BTN.

§ 1º Para fins de apuração do benefício, será considerada a mé-dia dos salários dos últimos 3 (três) meses anteriores à dispensa, devidamente convertidos em BTN pelo valor vigente nos respecti-vos meses trabalhados.

§ 2º O valor do benefício não poderá ser inferior ao valor do salário mínimo.

§ 3º No pagamento dos benefícios, considerar-se-á:I - o valor do BTN ou do salário mínimo do mês imediatamente

anterior, para benefícios colocados à disposição do beneficiário até o dia 10 (dez) do mês;

II - o valor do BTN ou do salário mínimo do próprio mês, para benefícios colocados à disposição do beneficiário após o dia 10 (dez) do mês.

Art. 6º O seguro-desemprego é direito pessoal e intransferível do trabalhador, podendo ser requerido a partir do sétimo dia sub-seqüente à rescisão do contrato de trabalho.

Art. 7º O pagamento do benefício do seguro-desemprego será suspenso nas seguintes situações:

I - admissão do trabalhador em novo emprego;II - início de percepção de benefício de prestação continuada da

Previdência Social, exceto o auxílio-acidente, o auxílio suplementar e o abono de permanência em serviço;

III - início de percepção de auxílio-desemprego.IV - recusa injustificada por parte do trabalhador desemprega-

do em participar de ações de recolocação de emprego, conforme regulamentação do Codefat.(Incluído pela Lei nº 13.134, de 2015)

Art. 7o-A.O pagamento da bolsa de qualificação profissional será suspenso se ocorrer a rescisão do contrato de trabalho.(Incluí-do pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)

Art. 8oO benefício do seguro-desemprego será cancelado:(Re-dação dada pela Lei nº 12.513, de 2011)

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LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA

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I - pela recusa por parte do trabalhador desempregado de ou-tro emprego condizente com sua qualificação registrada ou decla-rada e com sua remuneração anterior;(Redação dada pela Lei nº 12.513, de 2011)

II - por comprovação de falsidade na prestação das informa-ções necessárias à habilitação; (Redação dada pela Lei nº 12.513, de 2011)

III - por comprovação de fraude visando à percepção indevida do benefício do seguro-desemprego; ou (Redação dada pela Lei nº 12.513, de 2011)

IV - por morte do segurado. (Redação dada pela Lei nº 12.513, de 2011)

§ 1oNos casos previstos nos incisos I a III deste artigo, será suspenso por um período de 2 (dois) anos, ressalvado o prazo de carência, o direito do trabalhador à percepção do seguro-desem-prego, dobrando-se este período em caso de reincidência.(Incluído pela Lei nº 12.513, de 2011)

§ 2oO benefício poderá ser cancelado na hipótese de o benefi-ciário deixar de cumprir a condicionalidade de que trata o § 1o do art. 3o desta Lei, na forma do regulamento. (Incluído pela Lei nº 12.513, de 2011)

Art. 8o-A.O benefício da bolsa de qualificação profissional será cancelado nas seguintes situações: (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)

I - fim da suspensão contratual e retorno ao trabalho;(Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)

II - por comprovação de falsidade na prestação das informa-ções necessárias à habilitação; (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)

III - por comprovação de fraude visando à percepção indevida da bolsa de qualificação profissional; (Incluído pela Medida Provisó-ria nº 2.164-41, de 2001)

IV - por morte do beneficiário.(Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)

Art. 8o-B.Na hipótese prevista no § 5o do art. 476-A da Conso-lidação das Leis do Trabalho - CLT, as parcelas da bolsa de qualifica-ção profissional que o empregado tiver recebido serão descontadas das parcelas do benefício do Seguro-Desemprego a que fizer jus, sendo-lhe garantido, no mínimo, o recebimento de uma parcela do Seguro-Desemprego. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)

Art. 8o-C.Para efeito de habilitação ao Seguro-Desemprego, desconsiderar-se-á o período de suspensão contratual de que trata o art. 476-A da CLT, para o cálculo dos períodos de que tratam os incisos I e II do art. 3o desta Lei. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)

DO ABONO SALARIALArt. 9o É assegurado o recebimento de abono salarial anual,

no valor máximo de 1 (um) salário-mínimo vigente na data do res-pectivo pagamento, aos empregados que:(Redação dada pela Lei nº 13.134, de 2015)(Produção de efeitos)

I - tenham percebido, de empregadores que contribuem para o Programa de Integração Social (PIS) ou para o Programa de Forma-ção do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), até 2 (dois) salários mínimos médios de remuneração mensal no período trabalhado e que tenham exercido atividade remunerada pelo menos durante 30 (trinta) dias no ano-base;

II - estejam cadastrados há pelo menos 5 (cinco) anos no Fundo de Participação PIS-Pasep ou no Cadastro Nacional do Trabalhador.

Parágrafo único. (Revogado pela Medida Provisória nº 665, de 2014)

§ 1oNo caso de beneficiários integrantes do Fundo de Partici-pação PIS-Pasep, serão computados no valor do abono salarial os rendimentos proporcionados pelas respectivas contas individuais.(Incluído pela Medida Provisória nº 665, de 2014)

§ 2o O valor do abono salarial anual de que trata o caput será calculado na proporção de 1/12 (um doze avos) do valor do salá-rio-mínimo vigente na data do respectivo pagamento, multiplicado pelo número de meses trabalhados no ano correspondente.(Incluí-do pela Lei nº 13.134, de 2015)(Produção de efeitos)

§ 3o A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias de trabalho será contada como mês integral para os efeitos do § 2o deste artigo.(Incluído pela Lei nº 13.134, de 2015)(Produção de efeitos)

§ 4o O valor do abono salarial será emitido em unidades intei-ras de moeda corrente, com a suplementação das partes decimais até a unidade inteira imediatamente superior.(Incluído pela Lei nº 13.134, de 2015)(Produção de efeitos)

Art. 9º-A.O abono será pago por meio de instituições finan-ceiras, mediante:(Redação dada pela Medida Provisória nº 905, de 2019)

I - depósito em nome do trabalhador;(Incluído pela Lei nº 13.134, de 2015)

II - saque em espécie; ou(Incluído pela Lei nº 13.134, de 2015)III - folha de salários.(Incluído pela Lei nº 13.134, de 2015)§ 1o (Revogado pela Medida Provisória nº 905, de 2019)§ 2o As instituições financeiras pagadoras manterão em seu

poder, à disposição das autoridades fazendárias, por processo que possibilite sua imediata recuperação, os comprovantes de paga-mentos efetuados.(Incluído pela Lei nº 13.134, de 2015)

DO FUNDO DE AMPARO AO TRABALHADORArt. 10.É instituído o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT),

vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego, destinado ao cus-teio do Programa de Seguro-Desemprego, aopagamento do abono salarial e ao financiamento de programas de educação profissional e tecnológica e de desenvolvimento econômico.(Redação dada pela Lei nº 12.513, de 2011)

Parágrafo único. O FAT é um fundo contábil, de natureza finan-ceira, subordinando-se, no que couber, à legislação vigente.

Art. 11. Constituem recursos do FAT:I - o produto da arrecadação das contribuições devidas ao PIS

e ao Pasep;II - o produto dos encargos devidos pelos contribuintes, em de-

corrência da inobservância de suas obrigações;III - a correção monetária e os juros devidos pelo agente apli-

cador dos recursos do fundo, bem como pelos agentes pagadores, incidentes sobre o saldo dos repasses recebidos;

IV - o produto da arrecadação da contribuição adicional pelo índice de rotatividade, de que trata o § 4º do art. 239 da Constitui-ção Federal.

V - outros recursos que lhe sejam destinados.Art. 12. (Vetado).Art. 13. (Vetado).Art. 14. (Vetado).Art. 15.Os pagamentos dos benefícios do Programa Seguro-De-

semprego e do abono salarial serão realizados por meio de insti-tuições financeiras, conforme regulamento editado pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. (Re-dação dada pela Medida Provisória nº 905, de 2019)

Parágrafo único. Sobre o saldo de recursos não desembolsados, os agentes pagadores remunerarão o FAT, no mínimo com correção monetária.

Art. 16. (Revogado pela Lei nº 8.019, de 11/04/90)Art. 17.(Revogado pela Lei nº 8.019, de 11/04/90)

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GESTÃOArt. 18.É instituído o Conselho Deliberativo do Fundo de Ampa-

ro ao Trabalhador - CODEFAT, composto por representação de tra-balhadores, empregadores e órgãos e entidades governamentais, na forma estabelecida pelo Poder Executivo. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.216-37, de 200’)

§ 1º(Revogado pela Medida Provisória nº 2.216-37, de 2001)§ 2º(Revogado pela Medida Provisória nº 2.216-37, de 2001)§ 3º Os representantes dos trabalhadores serão indicados pelas

centrais sindicais e confederações de trabalhadores; e os represen-tantes dos empregadores, pelas respectivas confederações.

§ 4º Compete ao Ministro do Trabalho a nomeação dos mem-bros do Codefat.

§ 5º(Revogado pela Medida Provisória nº 2.216-37, de 2001)§ 6º Pela atividade exercida no Codefat seus membros não se-

rão remunerados.Art. 19. Compete ao Codefat gerir o FAT e deliberar sobre as

seguintes matérias:I - (Vetado).II - aprovar e acompanhar a execução do Plano de Trabalho

Anual do Programa do Seguro-Desemprego e do abono salarial e os respectivos orçamentos;

III - deliberar sobre a prestação de conta e os relatórios de exe-cução orçamentária e financeira do FAT;

IV - elaborar a proposta orçamentária do FAT, bem como suas alterações;

V - propor o aperfeiçoamento da legislação relativa ao segu-ro-desemprego e ao abono salarial e regulamentar os dispositivos desta Lei no âmbito de sua competência;

VI - decidir sobre sua própria organização, elaborando seu re-gimento interno;

VII - analisar relatórios do agente aplicador quanto à forma, prazo e natureza dos investimentos realizados;

VIII - fiscalizar a administração do fundo, podendo solicitar in-formações sobre contratos celebrados ou em vias de celebração e quaisquer outros atos;

IX - definir indexadores sucedâneos no caso de extinção ou al-teração daqueles referidos nesta Lei;

X - baixar instruções necessárias à devolução de parcelas do benefício do seguro-desemprego, indevidamente recebidas;

XI - propor alteração das alíquotas referentes às contribuições a que alude o art. 239 da Constituição Federal, com vistas a assegurar a viabilidade econômico-financeira do FAT;

XII - (Vetado);XIII - (Vetado);XIV - fixar prazos para processamento e envio ao trabalhador

da requisição do benefício do seguro-desemprego, em função das possibilidades técnicas existentes, estabelecendo-se como objetivo o prazo de 30 (trinta) dias;

XV - (Vetado);XIV - (Vetado);XVII - deliberar sobre outros assuntos de interesses do FAT.Art. 19-A.O Codefat poderá priorizar projetos das entidades

integrantes do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase) desde que:(Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

I - o ente federado de vinculação da entidade que solicita o recurso possua o respectivo Plano de Atendimento Socioeducativo aprovado;(Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

II - as entidades governamentais e não governamentais inte-grantes do Sinase que solicitem recursos tenham se submetido à avaliação nacional do atendimento socioeducativo.(Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

Art. 20. A Secretaria-Executiva do Conselho Deliberativo será exercida pelo Ministério do Trabalho, e a ela caberão as tarefas téc-nico-administrativas relativas ao seguro-desemprego e abono sala-rial.

Art. 21. As despesas com a implantação, administração e ope-ração do Programa do Seguro-Desemprego e do abono salarial, ex-ceto as de pessoal, correrão por conta do FAT.

Art. 22. Os recursos do FAT integrarão o orçamento da seguri-dade social na forma da legislação pertinente.

DA FISCALIZAÇÃO E PENALIDADESArt. 23. Compete ao Ministério do Trabalho a fiscalização do

cumprimento do Programa de Seguro-Desemprego e do abono sa-larial.

Art. 24. Os trabalhadores e empregadores prestarão as infor-mações necessárias, bem como atenderão às exigências para a con-cessão do seguro-desemprego e o pagamento do abono salarial, nos termos e prazos fixados pelo Ministério do Trabalho.

Art. 25.As infrações às disposições desta Lei pelo empregador acarretam a aplicação da multa prevista no inciso I do caput do art. 634-A da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decre-to-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943.(Redação dada pela Medida Provisória nº 905, de 2019)

Art. 25-A. O trabalhador que infringir o disposto nesta Lei e houver percebido indevidamente parcela de seguro-desemprego sujeitar-se-á à compensação automática do débito com o novo be-nefício, na forma e no percentual definidos por resolução do Code-fat. (Incluído pela Lei nº 13.134, de 2015)

§ 1o O ato administrativo de compensação automática poderá ser objeto de impugnação, no prazo de 10 (dez) dias, pelo trabalha-dor, por meio de requerimento de revisão simples, o qual seguirá o rito prescrito pela Lei no 9.784, de 29 de janeiro de 1999. (Incluído pela Lei nº 13.134, de 2015)

§ 2o A restituição de valor devido pelo trabalhador de que trata o caput deste artigo será realizada mediante compensação do saldo de valores nas datas de liberação de cada parcela ou pagamento com Guia de Recolhimento da União (GRU), conforme regulamen-tação do Codefat. (Incluído pela Lei nº 13.134, de 2015)

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIASArt. 26. (Vetado).Art. 27. A primeira investidura do Codefat dar-se-á no prazo de

30 (trinta) dias da publicação desta Lei.Art. 28. No prazo de trinta dias as contribuições ao PIS e ao Pa-

sep, arrecadadas a partir de 5 de outubro de 1988 e não utilizadas nas finalidades previstas no art. 239 da Constituição Federal, serão recolhidas como receita do FAT.(Redação dada pela Lei nº 8.019, de 11/04/90)

Parágrafo único. (Vetado).Art. 29.(Revogado pela Lei nº 8.019, de 11/04/90)Art. 30. O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo

de 90 (noventa) dias e apresentará projeto lei regulamentando a contribuição adicional pelo índice de rotatividade, de que trata o § 4º do art. 239 da Constituição Federal, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias.

Art. 31. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Art. 32. Revogam-se as disposições em contrário.Brasília, 11 de janeiro de 1990; 169º da Independência e 102º

da República.

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ATENDIMENTO

1. Legislação: Lei nº 8.078/1990 (dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 012. Resoluções CMN/Bacen nº 3.694/2009 (dispõe sobre a prevenção de riscos na contratação de operações e na prestação de serviços

por parte de instituições financeiras) e alterações posteriores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113. Marketing em empresas de serviços: marketing de relacionamento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124. Satisfação, valor e retenção de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155. Propaganda e promoção. Telemarketing. Vendas: técnicas de vendas de produtos e serviços financeiros do setor bancário. . . . . . 16

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ATENDIMENTO

1

LEGISLAÇÃO: LEI Nº 8.078/1990 (DISPÕE SOBRE A PRO-TEÇÃO DO CONSUMIDOR E DÁ OUTRAS PROVIDÊN-

CIAS)

LEI Nº 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990

Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providên-cias.

TÍTULO IDOS DIREITOS DO CONSUMIDOR

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1° O presente código estabelece normas de proteção e de-fesa do consumidor, de ordem pública e interesse social, nos ter-mos dos arts. 5°, inciso XXXII, 170, inciso V, da Constituição Federal e art. 48 de suas Disposições Transitórias.

Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.

Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas rela-ções de consumo.

Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersona-lizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, cria-ção, construção, transformação, importação, exportação, distribui-ção ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.

§ 1° Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial.

§ 2° Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de con-sumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, fi-nanceira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.

CAPÍTULO IIDA POLÍTICA NACIONAL DE RELAÇÕES DE CONSUMO

Art. 4º A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o res-peito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus inte-resses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios:

I - reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mer-cado de consumo;

II - ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor:

a) por iniciativa direta;b) por incentivos à criação e desenvolvimento de associações

representativas;c) pela presença do Estado no mercado de consumo;d) pela garantia dos produtos e serviços com padrões adequa-

dos de qualidade, segurança, durabilidade e desempenho.III - harmonização dos interesses dos participantes das relações

de consumo e compatibilização da proteção do consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico e tecnológico, de modo a viabilizar os princípios nos quais se funda a ordem econô-mica (art. 170, da Constituição Federal), sempre com base na boa-fé e equilíbrio nas relações entre consumidores e fornecedores;

IV - educação e informação de fornecedores e consumidores, quanto aos seus direitos e deveres, com vistas à melhoria do mer-cado de consumo;

V - incentivo à criação pelos fornecedores de meios eficientes de controle de qualidade e segurança de produtos e serviços, as-sim como de mecanismos alternativos de solução de conflitos de consumo;

VI - coibição e repressão eficientes de todos os abusos prati-cados no mercado de consumo, inclusive a concorrência desleal e utilização indevida de inventos e criações industriais das marcas e nomes comerciais e signos distintivos, que possam causar prejuízos aos consumidores;

VII - racionalização e melhoria dos serviços públicos;VIII - estudo constante das modificações do mercado de con-

sumo.

Art. 5° Para a execução da Política Nacional das Relações de Consumo, contará o poder público com os seguintes instrumentos, entre outros:

I - manutenção de assistência jurídica, integral e gratuita para o consumidor carente;

II - instituição de Promotorias de Justiça de Defesa do Consumi-dor, no âmbito do Ministério Público;

III - criação de delegacias de polícia especializadas no atendi-mento de consumidores vítimas de infrações penais de consumo;

IV - criação de Juizados Especiais de Pequenas Causas e Varas Especializadas para a solução de litígios de consumo;

V - concessão de estímulos à criação e desenvolvimento das Associações de Defesa do Consumidor.

CAPÍTULO IIIDOS DIREITOS BÁSICOS DO CONSUMIDOR

Art. 6º São direitos básicos do consumidor:I - a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos pro-

vocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços consi-derados perigosos ou nocivos;

II - a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a igual-dade nas contratações;

III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produ-tos e serviços, com especificação correta de quantidade, caracte-rísticas, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos que apresentem; (Redação dada pela Lei nº 12.741, de 2012)

IV - a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, mé-todos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços;

V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos su-pervenientes que as tornem excessivamente onerosas;

VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;

VII - o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vis-tas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, indi-viduais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção Jurídica, admi-nistrativa e técnica aos necessitados;

VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossu-ficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;

IX - (Vetado);

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ATENDIMENTO

2

X - a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em ge-ral.

Parágrafo único. A informação de que trata o inciso III do caput deste artigo deve ser acessível à pessoa com deficiência, observado o disposto em regulamento. (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015)

Art. 7° Os direitos previstos neste código não excluem outros decorrentes de tratados ou convenções internacionais de que o Brasil seja signatário, da legislação interna ordinária, de regulamen-tos expedidos pelas autoridades administrativas competentes, bem como dos que derivem dos princípios gerais do direito, analogia, costumes e equidade.

Parágrafo único. Tendo mais de um autor a ofensa, todos res-ponderão solidariamente pela reparação dos danos previstos nas normas de consumo.

CAPÍTULO IVDA QUALIDADE DE PRODUTOS E SERVIÇOS, DA PREVENÇÃO E

DA REPARAÇÃO DOS DANOS

SEÇÃO IDA PROTEÇÃO À SAÚDE E SEGURANÇA

Art. 8° Os produtos e serviços colocados no mercado de consu-mo não acarretarão riscos à saúde ou segurança dos consumidores, exceto os considerados normais e previsíveis em decorrência de sua natureza e fruição, obrigando-se os fornecedores, em qualquer hipótese, a dar as informações necessárias e adequadas a seu res-peito.

§ 1º Em se tratando de produto industrial, ao fabricante cabe prestar as informações a que se refere este artigo, através de im-pressos apropriados que devam acompanhar o produto. (Redação dada pela Lei nº 13.486, de 2017)

§ 2º O fornecedor deverá higienizar os equipamentos e utensí-lios utilizados no fornecimento de produtos ou serviços, ou coloca-dos à disposição do consumidor, e informar, de maneira ostensiva e adequada, quando for o caso, sobre o risco de contaminação. (In-cluído pela Lei nº 13.486, de 2017)

Art. 9° O fornecedor de produtos e serviços potencialmente nocivos ou perigosos à saúde ou segurança deverá informar, de ma-neira ostensiva e adequada, a respeito da sua nocividade ou peri-culosidade, sem prejuízo da adoção de outras medidas cabíveis em cada caso concreto.

Art. 10. O fornecedor não poderá colocar no mercado de con-sumo produto ou serviço que sabe ou deveria saber apresentar alto grau de nocividade ou periculosidade à saúde ou segurança.

§ 1° O fornecedor de produtos e serviços que, posteriormente à sua introdução no mercado de consumo, tiver conhecimento da periculosidade que apresentem, deverá comunicar o fato imediata-mente às autoridades competentes e aos consumidores, mediante anúncios publicitários.

§ 2° Os anúncios publicitários a que se refere o parágrafo ante-rior serão veiculados na imprensa, rádio e televisão, às expensas do fornecedor do produto ou serviço.

§ 3° Sempre que tiverem conhecimento de periculosidade de produtos ou serviços à saúde ou segurança dos consumidores, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão infor-má-los a respeito.

Art. 11. (Vetado).

SEÇÃO IIDA RESPONSABILIDADE PELO FATO DO PRODUTO E DO SER-

VIÇO

Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou es-trangeiro, e o importador respondem, independentemente da exis-tência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumi-

dores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondiciona-mento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos.

§ 1° O produto é defeituoso quando não oferece a segurança que dele legitimamente se espera, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais:

I - sua apresentação;II - o uso e os riscos que razoavelmente dele se esperam;III - a época em que foi colocado em circulação.§ 2º O produto não é considerado defeituoso pelo fato de outro

de melhor qualidade ter sido colocado no mercado.§ 3° O fabricante, o construtor, o produtor ou importador só

não será responsabilizado quando provar:I - que não colocou o produto no mercado;II - que, embora haja colocado o produto no mercado, o defeito

inexiste;III - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.Art. 13. O comerciante é igualmente responsável, nos termos

do artigo anterior, quando:I - o fabricante, o construtor, o produtor ou o importador não

puderem ser identificados;II - o produto for fornecido sem identificação clara do seu fabri-

cante, produtor, construtor ou importador;III - não conservar adequadamente os produtos perecíveis.Parágrafo único. Aquele que efetivar o pagamento ao prejudi-

cado poderá exercer o direito de regresso contra os demais respon-sáveis, segundo sua participação na causação do evento danoso.

Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independente-mente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.

§ 1° O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o consumidor dele pode esperar, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais:

I - o modo de seu fornecimento;II - o resultado e os riscos que razoavelmente dele se esperam;III - a época em que foi fornecido.§ 2º O serviço não é considerado defeituoso pela adoção de

novas técnicas.§ 3° O fornecedor de serviços só não será responsabilizado

quando provar:I - que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste;II - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.§ 4° A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será

apurada mediante a verificação de culpa.Art. 15. (Vetado)Art. 16. (Vetado)Art. 17. Para os efeitos desta Seção, equiparam-se aos consumi-

dores todas as vítimas do evento.

SEÇÃO IIIDA RESPONSABILIDADE POR VÍCIO DO PRODUTO E DO SER-

VIÇO

Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao con-sumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.

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ATENDIMENTO

3

§ 1° Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:

I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso;

II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;

III - o abatimento proporcional do preço.§ 2° Poderão as partes convencionar a redução ou ampliação

do prazo previsto no parágrafo anterior, não podendo ser inferior a sete nem superior a cento e oitenta dias. Nos contratos de adesão, a cláusula de prazo deverá ser convencionada em separado, por meio de manifestação expressa do consumidor.

§ 3° O consumidor poderá fazer uso imediato das alternativas do § 1° deste artigo sempre que, em razão da extensão do vício, a substituição das partes viciadas puder comprometer a qualidade ou características do produto, diminuir-lhe o valor ou se tratar de produto essencial.

§ 4° Tendo o consumidor optado pela alternativa do inciso I do § 1° deste artigo, e não sendo possível a substituição do bem, poderá haver substituição por outro de espécie, marca ou modelo diversos, mediante complementação ou restituição de eventual di-ferença de preço, sem prejuízo do disposto nos incisos II e III do § 1° deste artigo.

§ 5° No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o consumidor o fornecedor imediato, exceto quando identificado claramente seu produtor.

§ 6° São impróprios ao uso e consumo:I - os produtos cujos prazos de validade estejam vencidos;II - os produtos deteriorados, alterados, adulterados, avariados,

falsificados, corrompidos, fraudados, nocivos à vida ou à saúde, perigosos ou, ainda, aqueles em desacordo com as normas regula-mentares de fabricação, distribuição ou apresentação;

III - os produtos que, por qualquer motivo, se revelem inade-quados ao fim a que se destinam.

Art. 19. Os fornecedores respondem solidariamente pelos ví-cios de quantidade do produto sempre que, respeitadas as varia-ções decorrentes de sua natureza, seu conteúdo líquido for inferior às indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou de mensagem publicitária, podendo o consumidor exigir, alter-nativamente e à sua escolha:

I - o abatimento proporcional do preço;II - complementação do peso ou medida;III - a substituição do produto por outro da mesma espécie,

marca ou modelo, sem os aludidos vícios;IV - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente

atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos.§ 1° Aplica-se a este artigo o disposto no § 4° do artigo anterior.§ 2° O fornecedor imediato será responsável quando fizer a pe-

sagem ou a medição e o instrumento utilizado não estiver aferido segundo os padrões oficiais.

Art. 20. O fornecedor de serviços responde pelos vícios de qua-lidade que os tornem impróprios ao consumo ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade com as indicações constantes da oferta ou mensagem publicitária, poden-do o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:

I - a reexecução dos serviços, sem custo adicional e quando ca-bível;

II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;

III - o abatimento proporcional do preço.§ 1° A reexecução dos serviços poderá ser confiada a terceiros

devidamente capacitados, por conta e risco do fornecedor.§ 2° São impróprios os serviços que se mostrem inadequados

para os fins que razoavelmente deles se esperam, bem como aque-les que não atendam as normas regulamentares de prestabilidade.

Art. 21. No fornecimento de serviços que tenham por obje-tivo a reparação de qualquer produto considerar-se-á implícita a obrigação do fornecedor de empregar componentes de reposição originais adequados e novos, ou que mantenham as especificações técnicas do fabricante, salvo, quanto a estes últimos, autorização em contrário do consumidor.

Art. 22. Os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessio-nárias, permissionárias ou sob qualquer outra forma de empreen-dimento, são obrigados a fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos.

Parágrafo único. Nos casos de descumprimento, total ou par-cial, das obrigações referidas neste artigo, serão as pessoas jurídicas compelidas a cumpri-las e a reparar os danos causados, na forma prevista neste código.

Art. 23. A ignorância do fornecedor sobre os vícios de qualida-de por inadequação dos produtos e serviços não o exime de res-ponsabilidade.

Art. 24. A garantia legal de adequação do produto ou serviço independe de termo expresso, vedada a exoneração contratual do fornecedor.

Art. 25. É vedada a estipulação contratual de cláusula que im-possibilite, exonere ou atenue a obrigação de indenizar prevista nesta e nas seções anteriores.

§ 1° Havendo mais de um responsável pela causação do dano, todos responderão solidariamente pela reparação prevista nesta e nas seções anteriores.

§ 2° Sendo o dano causado por componente ou peça incorpo-rada ao produto ou serviço, são responsáveis solidários seu fabri-cante, construtor ou importador e o que realizou a incorporação.

SEÇÃO IVDA DECADÊNCIA E DA PRESCRIÇÃO

Art. 26. O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em:

I - trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de pro-dutos não duráveis;

II - noventa dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis.

§ 1° Inicia-se a contagem do prazo decadencial a partir da en-trega efetiva do produto ou do término da execução dos serviços.

§ 2° Obstam a decadência:I - a reclamação comprovadamente formulada pelo consumidor

perante o fornecedor de produtos e serviços até a resposta negativa correspondente, que deve ser transmitida de forma inequívoca;

II - (Vetado).III - a instauração de inquérito civil, até seu encerramento.§ 3° Tratando-se de vício oculto, o prazo decadencial inicia-se

no momento em que ficar evidenciado o defeito.Art. 27. Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos

danos causados por fato do produto ou do serviço prevista na Se-ção II deste Capítulo, iniciando-se a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria.

SEÇÃO VDA DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA

Art. 28. O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração tam-bém será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração.

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ATENDIMENTO

4

§ 1° (Vetado).§ 2° As sociedades integrantes dos grupos societários e as so-

ciedades controladas, são subsidiariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes deste código.

§ 3° As sociedades consorciadas são solidariamente responsá-veis pelas obrigações decorrentes deste código.

§ 4° As sociedades coligadas só responderão por culpa.§ 5° Também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sem-

pre que sua personalidade for, de alguma forma, obstáculo ao res-sarcimento de prejuízos causados aos consumidores.

CAPÍTULO VDAS PRÁTICAS COMERCIAIS

SEÇÃO IDAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 29. Para os fins deste Capítulo e do seguinte, equiparam-se aos consumidores todas as pessoas determináveis ou não, expostas às práticas nele previstas.

SEÇÃO IIDA OFERTA

Art. 30. Toda informação ou publicidade, suficientemente pre-cisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contra-to que vier a ser celebrado.

Art. 31. A oferta e apresentação de produtos ou serviços devem assegurar informações corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre suas características, qualidades, quantida-de, composição, preço, garantia, prazos de validade e origem, entre outros dados, bem como sobre os riscos que apresentam à saúde e segurança dos consumidores.

Parágrafo único. As informações de que trata este artigo, nos produtos refrigerados oferecidos ao consumidor, serão gravadas de forma indelével. (Incluído pela Lei nº 11.989, de 2009)

Art. 32. Os fabricantes e importadores deverão assegurar a oferta de componentes e peças de reposição enquanto não cessar a fabricação ou importação do produto.

Parágrafo único. Cessadas a produção ou importação, a oferta deverá ser mantida por período razoável de tempo, na forma da lei.

Art. 33. Em caso de oferta ou venda por telefone ou reembolso postal, deve constar o nome do fabricante e endereço na embala-gem, publicidade e em todos os impressos utilizados na transação comercial.

Parágrafo único. É proibida a publicidade de bens e serviços por telefone, quando a chamada for onerosa ao consumidor que a origina. (Incluído pela Lei nº 11.800, de 2008).

Art. 34. O fornecedor do produto ou serviço é solidariamente responsável pelos atos de seus prepostos ou representantes autô-nomos.

Art. 35. Se o fornecedor de produtos ou serviços recusar cum-primento à oferta, apresentação ou publicidade, o consumidor po-derá, alternativamente e à sua livre escolha:

I - exigir o cumprimento forçado da obrigação, nos termos da oferta, apresentação ou publicidade;

II - aceitar outro produto ou prestação de serviço equivalente;III - rescindir o contrato, com direito à restituição de quantia

eventualmente antecipada, monetariamente atualizada, e a perdas e danos.

SEÇÃO IIIDA PUBLICIDADE

Art. 36. A publicidade deve ser veiculada de tal forma que o consumidor, fácil e imediatamente, a identifique como tal.

Parágrafo único. O fornecedor, na publicidade de seus produtos ou serviços, manterá, em seu poder, para informação dos legítimos interessados, os dados fáticos, técnicos e científicos que dão sus-tentação à mensagem.

Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.§ 1° É enganosa qualquer modalidade de informação ou co-

municação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, quali-dade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.

§ 2° É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a su-perstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de in-duzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.

§ 3° Para os efeitos deste código, a publicidade é enganosa por omissão quando deixar de informar sobre dado essencial do produ-to ou serviço.

§ 4° (Vetado).Art. 38. O ônus da prova da veracidade e correção da informa-

ção ou comunicação publicitária cabe a quem as patrocina.

SEÇÃO IVDAS PRÁTICAS ABUSIVAS

Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, den-tre outras práticas abusivas:

I - condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos;

II - recusar atendimento às demandas dos consumidores, na exata medida de suas disponibilidades de estoque, e, ainda, de con-formidade com os usos e costumes;

III - enviar ou entregar ao consumidor, sem solicitação prévia, qualquer produto, ou fornecer qualquer serviço;

IV - prevalecer-se da fraqueza ou ignorância do consumidor, tendo em vista sua idade, saúde, conhecimento ou condição social, para impingir-lhe seus produtos ou serviços;

V - exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva;VI - executar serviços sem a prévia elaboração de orçamento e

autorização expressa do consumidor, ressalvadas as decorrentes de práticas anteriores entre as partes;

VII - repassar informação depreciativa, referente a ato pratica-do pelo consumidor no exercício de seus direitos;

VIII - colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço em desacordo com as normas expedidas pelos órgãos ofi-ciais competentes ou, se normas específicas não existirem, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas ou outra entidade cre-denciada pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro);

IX - recusar a venda de bens ou a prestação de serviços, di-retamente a quem se disponha a adquiri-los mediante pronto pa-gamento, ressalvados os casos de intermediação regulados em leis especiais;

X - elevar sem justa causa o preço de produtos ou serviços. XI - Dispositivo incluído pela MPV nº 1.890-67, de 22.10.1999,

transformado em inciso XIII, quando da conversão na Lei nº 9.870, de 23.11.1999.

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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS

1. Abertura e movimentação de contas: documentos básicos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 012. Pessoa física e pessoa jurídica: capacidade e incapacidade civil, representação e domicílio. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 033. Cheque: requisitos essenciais, circulação, endosso, cruzamento, compensação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 064. Sistema de pagamentos brasileiro. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115. Estrutura do Sistema Financeiro Nacional (SFN): Conselho Monetário Nacional; Banco Central do Brasil; Comissão de Valores Mobili-

ários; Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional; bancos comerciais; caixas econômicas; cooperativas de crédito; bancos comerciais cooperativos; bancos de investimento; bancos de desenvolvimento; sociedades de crédito, financiamento e investimento; sociedades de arrendamento mercantil; sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários; sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários; bolsas de valores; bolsas de mercadorias e de futuros; Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC); Central de Liquidação Financeira e de Custódia de Títulos (CETIP); sociedades de crédito imobiliário; associações de poupança e empréstimo; sistema de seguros privados: sociedades de capitalização; Previdência Complementar: entidades abertas e entidades fechadas de previdência privada. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

6. Noções de política econômica, noções de política monetária, instrumentos de política monetária, formação da taxa de juros. . . . 277. Mercado Financeiro. Mercado monetário. Mercado de crédito. Mercado de capitais: ações – características e direitos, debêntures, di-

ferenças entre companhias abertas e companhias fechadas, funcionamento do mercado à vista de ações, mercado de balcão. Merca-do de câmbio: instituições autorizadas a operar; operações básicas; contratos de câmbio – características; taxas de câmbio; remessas; SISCOMEX. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30

8. Mercado primário e mercado secundário. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 389. Produtos bancários: Programa Minha Casa Minha Vida; Crédito Rural – Agronegócio; Microcrédito Produtivo Orientado; Cartões;

Penhor; Loterias; Financiamento Estudantil (FIES). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3910. Correspondentes Bancários. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43

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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS

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ABERTURA E MOVIMENTAÇÃO DE CONTAS: DOCUMENTOS BÁSICOS

Abertura e movimentação de contas: documentos básicos

Para abertura de conta de depósitos é obrigatória a completa identificação do depositante, mediante preenchimento de ficha--proposta contendo, no mínimo, as seguintes informações:

I – qualificação do depositante:a) pessoas físicas: nome completo, filiação, nacionalidade, data

e local do nascimento, sexo, estado civil, nome do cônjuge, se ca-sado, profissão, documento de identificação (tipo, número, data de emissão e órgão expedidor) e número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF;

b) pessoas jurídicas: razão social, atividade principal, forma e data de constituição, documentos, contendo as informações refe-ridas na alínea anterior, que qualifiquem e autorizem os represen-tantes, mandatários ou prepostos a movimentar a conta, número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ e atos constitutivos, devidamente registrados.

II – endereços residencial e comercial completos;III – número do telefone e código DDD;IV – fontes de referência consultadas;V – data da abertura da conta e respectivo número;VI – assinatura do depositante.

IMPORTANTE: Se a conta de depósitos for titulada por menor ou por pessoa incapaz, além de sua qualificação, também deverá ser identificado o responsável que o assistir ou o representa.

FICHA PROPOSTA

A ficha-proposta relativa a conta de depósitos à vista deverá conter, ainda, cláusulas tratando, entre outros, dos seguintes assun-tos:

I – saldo exigido para manutenção da conta;II – condições estipuladas para fornecimento de talonário de

cheques;III – obrigatoriedade de comunicação, devidamente formaliza-

da pelo depositante, sobre qualquer alteração nos dados cadastrais e nos documentos.

IV –inclusão do nome do depositante no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF), nos termos da regulamentação em vigor, no caso de emissão de cheques sem fundos, com a devolução dos cheques em poder do depositante à instituição financeira;

V – informação de que os cheques liquidados, uma vez micro-filmados, poderão ser destruídos;

VI –procedimentos a serem observados com vistas ao encerra-mento da conta de depósitos.

As fichas-proposta, bem como as cópias da documentação re-ferida no artigo anterior, poderão ser microfilmadas, decorrido o prazo mínimo de 5 (cinco) anos.

IMPORTANTE: É vedado o fornecimento de talonário de che-ques ao depositante enquanto não verificadas as informações constantes da ficha-proposta ou quando, a qualquer tempo, forem constatadas irregularidades nos dados de identificação do deposi-tante ou de seu procurador É facultada à instituição financeira a abertura, manutenção ou encerramento de conta de depósitos à vista cujo titular figure ou tenha figurado no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF), sendo proibido o fornecimento de talão de cheque.

FORNECIMENTO DE TALÃO

As instituições financeiras devem incluir nos contratos de aber-tura e manutenção de contas de depósitos à vista movimentáveis por meio de cheques, entre outras, cláusulas prevendo:

I. as regras de natureza operacional para o fornecimento de fo-lhas de cheques;

II. a possibilidade de não fornecimento ou de interrupção do fornecimento de folhas de cheques;

III. a gratuidade do fornecimento de até dez folhas de cheques por mês, desde que o correntista reúna os requisitos necessários à utilização de cheques.

As regras para o fornecimento de folhas de cheques ao corren-tista devem ser estabelecidas com base, entre outros, nos seguintes critérios:

1. saldo suficiente para o pagamento de cheque;2. restrições cadastrais;3. histórico de práticas e ocorrências na utilização de cheques;4. estoque de folhas de cheque em poder do correntista;5.registro no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos

(CCF); e6. regularidade dos dados e dos documentos de identificação

do correntista.

No site do Banco Central encontramos uma área de PERGUN-TAS E RESPOSTAS que podem esclarecer várias dúvidas, vejamos:

1. Quais os tipos de conta que posso ter?Você pode ter conta de depósito à vista, de depósito a prazo e

de poupança.- A conta de depósito à vista é do tipo mais comum. Nela, o di-

nheiro do depositante fica à sua disposição para ser sacado a qual-quer momento.

- A conta de depósito a prazo é o tipo de conta onde o seu dinheiro só pode ser sacado depois de um prazo fixado por ocasião do depósito.

- A conta de poupança foi criada para estimular a economia popular e permite a aplicação de pequenos valores que passam a gerar rendimentos mensalmente.

2. O que é conta-salário?A conta-salário é um tipo especial de conta destinada ao pa-

gamento de salários, proventos, soldos, vencimentos, aposentado-rias, pensões e similares. A conta-salário não admite outro tipo de depósito além dos créditos da entidade pagadora e não é movimen-tável por cheques.

O instrumento contratual é firmado entre a instituição financei-ra e a entidade pagadora. A cota-salário não está sujeita aos regula-mentos aplicáveis às demais contas de depósito.

3. O que é necessário para eu abrir uma conta de depósitos?Dispor da quantia mínima exigida pelo banco, preencher a fi-

cha-proposta de abertura de conta, que é o contrato firmado entre banco e cliente, e apresentar os originais dos seguintes documen-tos:

• no caso de pessoa física:• documento de identificação (carteira de identidade ou equi-

valente, como carteira profissional, carteira de trabalho ou certifi-cado de reservista);

• CPF;• comprovante de residência.• no caso de pessoa jurídica:

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• documento de constituição da empresa (contrato social e re-gistro na junta comercial);

• documentos que qualifiquem e autorizem os representantes, mandatários ou prepostos a movimentar a conta;

• inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ).

4. O menor de idade pode ser titular de conta bancária?Sim. O jovem menor de 16 anos precisa ser representado pelo

pai ou responsável legal. O maior de 16 e menor de 18 anos (não--emancipado) deve ser assistido pelo pai ou pelo responsável legal.

5. Que informações o banco deve me prestar no ato de aber-tura da minha conta?

Informações sobre direitos e deveres do correntista e do ban-co, constantes de contrato, como:

• saldo médio mínimo exigido para manutenção da conta;• condições para fornecimento de talonário de cheques;• necessidade de você comunicar, por escrito, qualquer mu-

dança de endereço ou número de telefone;• condições para inclusão do nome do depositante no Cadastro

de Emitentes de Cheque sem Fundos (CCF);• informação de que os cheques liquidados, uma vez microfil-

mados, poderão ser destruídos;• tarifas de serviços;• necessidade de comunicação prévia, por escrito, da intenção

de qualquer das partes de encerrar a conta;• prazo para adoção das providências relacionadas à rescisão

do contrato;• necessidade de expedição de aviso da instituição financeira

ao correntista, admitida a utilização de meio eletrônico, com a data do efetivo encerramento da conta de depósitos à vista;

• obrigatoriedade da devolução das folhas de cheque em po-der do correntista, ou de apresentação de declaração de que as inutilizou;

• necessidade de manutenção de fundos suficientes para o pa-gamento de compromissos assumidos com a instituição financeira ou decorrentes de disposições legais;

Todos esses assuntos devem estar previstos em cláusulas ex-plicativas na ficha-proposta, que é o contrato de abertura da conta celebrado entre o banco e você.

6. Quais os cuidados que devo tomar antes de abrir uma con-ta?

• Ler atentamente o contrato de abertura de conta (ficha-pro-posta);

• não assinar nenhum documento antes de esclarecer todas as dúvidas;

• solicitar cópia dos documentos que assinou.

7. Quais os cuidados que o banco deve ter por ocasião da abertura de minha conta?

As informações incluídas na ficha-proposta e todos os docu-mentos de identificação devem ser conferidos, nos originais, pelo funcionário encarregado da abertura da conta, que assina a ficha juntamente com o gerente responsável. Os nomes desses dois fun-cionários devem estar claramente indicados na ficha-proposta.

Em caso de abertura de contas para deficientes visuais o banco deve providenciar a leitura de todo o contrato, em voz alta.

8. O dinheiro depositado em qualquer tipo de conta pode ser transferido, pelo banco, para qualquer modalidade de investimen-to sem minha autorização?

Não. Somente com sua autorização feita por escrito ou por meio eletrônico.

9. Quando o banco fizer algum débito em minha conta, fica obrigado a me informar?

O débito dos impostos e das tarifas previstas no contrato (ou ficha-proposta) pode ser feito sem aviso.

Qualquer outra cobrança não prevista só pode ser feita me-diante o seu prévio consentimento.

Você pode autorizar, por escrito ou por meio eletrônico, o débi-to em sua conta por ordem de terceiro.

Depósitos realizados em sua conta por falha do banco podem ser estornados sem aviso prévio.

10. O banco é obrigado a me fornecer comprovante da opera-ção de depósito realizada?

Sim. É da natureza do contrato de depósito a entrega imediata, pelo banco depositário, de recibo da operação de depósito reali-zada. O banco e você podem pactuar, em comum acordo, outras formas de comprovação da operação realizada.

11. Posso abrir uma conta em moeda estrangeira?As contas em moeda estrangeira no País podem ser abertas por

estrangeiros transitoriamente no Brasil e por brasileiros residentes ou domiciliados no exterior. Além dessas situações, existem outras especificamente tratadas na regulamentação cambial.

12. O que é necessário para encerrar a minha conta no banco?Sendo um contrato voluntário e por tempo indeterminado,

uma conta bancária pode ser encerrada por qualquer uma das par-tes contratadas.

Quando a iniciativa do encerramento for do banco, este deve comunicar o fato a você, solicitando-lhe a regularização do saldo e a devolução dos cheques por acaso em seu poder, e anotar a decisão na ficha-proposta.

O banco deverá encerrar a conta se forem verificadas irregu-laridades nas informações prestadas, julgadas de natureza grave, comunicando o fato imediatamente ao Banco Central.

No caso da inclusão no CCF, o encerramento da conta depende da decisão do próprio banco,mas não poderá continuar fornecendo talão de cheque a você.

Quando a iniciativa do encerramento for sua, deverá observar os seguintes cuidados:

• entregar ao banco correspondência solicitando o encerra-mento da sua conta, exigindo recibo na cópia, ou enviar pelo cor-reio, por meio de carta registrada;

• verificar se todos os cheques emitidos foram compensados para evitar que seu nome seja incluído no CCF pelo motivo 13 (con-ta encerrada);

• entregar ao banco os cheques ainda em seu poder.• Documentação Necessária para a abertura de contas (BACEN)

Pessoas Físicas- Documento de Identificação- CPF- Comprovante de residência

Pessoas Jurídicas- Documento de constituição e alterações- CNPJ- Qualificação dos representantes

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- Documentação dos representantes• Contas não movimentadas nos últimos 06 meses e com saldo

inferior ao mínimo: sujeitas a tarifas.• Conta de titular falecido: movimentação apenas mediante a

apresentação de alvará judicial, exceto conta conjunta de titulares solidários.

• Contas de depósitos judiciais: movimentação apenas através de alvará ou mandado judicial.

• Menores de 16 anos: movimentação exclusiva pelo pai, mãe, tutor ou curador (ou seja, por seu representante).

• Maiores de 16 e menores de 18 anos: a movimentação pode ser assistida ou autorizada pelo pai, mãe ou responsável.

Comentário: É responsabilidade dos pais, toda a movimenta-ção de titulares com idade entre 16 e 18 anos.

MOVIMENTAÇÕES DE CONTAS DE DEPÓSITO À VISTA:

Documento de Crédito – DOC:• Valor Mínimo: não tem• Valor Máximo: R$ 4.999,99

Transferência Eletrônica Disponível – TED:• Valor Mínimo: R$ 250,00• Valor Máximo: não tem, porém se o valor for inferior a R$

1.000.000,00 é liquidada no SITRAF, enquanto as de valores supe-riores são liquidadas diretamente no STR.

Na transferência de recursos destinada à liquidação antecipada de contratos de concessão de crédito e de arrendamento mercan-til em conta não movimentável por cheques destinada ao registro e controle de fluxo de recursos de pagamentos de salários, venci-mentos, proventos, aposentadorias, pensões e similares, deve ser utilizada exclusivamente a TED independemente do valor.

ENCERRAMENTO DE CONTAS→ Por ser um contrato voluntário e por tempo indeterminado,

uma conta bancária pode ser encerrada por qualquer uma das par-tes contratadas a qualquer momento.

• Iniciativa do Banco:• Após comunicação ao cliente, por escrito;• Mediante a verificação de irregularidades cometidas pelo

cliente, julgadas de natureza grave (Ex. Documentos Fraudados). O banco deve comunicar imediatamente ao Banco Central.

• Encerramento da conta por iniciativa do cliente:• Entregar ao banco correspondência (em duas vias) solicitan-

do o encerramento de sua conta; (assinar modelo pronto do banco)• Verificar se todos os cheques que não estão em seu poder

foram compensados, para evitar a sua devolução e a conseqüente inclusão no Cadastro de Emitentes de Cheques Sem Fundos (alínea 13, conta encerrada);

• Entregar ao banco os cheques ainda em seu poder.

O encerramento de contas empresarias não significa o imedia-to encerramento das contas dos seus sócios, e vice-versa.

Comentário: É proibido o encerramento de contas pelo banco, sem aviso prévio ao titular da conta.

TIPO DE CONTAS→Tipos de conta:a) Individual: um único titular;b) Conjunta: mais de um titular.• Simples ou não solidária: necessidade da assinatura de todos

os titulares;• Solidária: necessidade da assinatura de apenas um dos titu-

lares.

Atenção: desde 01/10/2004, é proibida a abertura e movimen-tação de conta corrente conjunta em nome de pessoas jurídicas.

Comentário: As contas conjuntas NÃO solidárias são também conhecidas como contas do tipo “e” onde se exige a assinatura de ambos os titulares para movimentações financeiras. Essas contas são vetadas o uso de cartão magn

ético.1PESSOA FÍSICA E PESSOA JURÍDICA: CAPACIDADE E

INCAPACIDADE CIVIL, REPRESENTAÇÃO E DOMICÍLIO

Pessoa Física

É o ser humano nascido da mulher.Sua existência começa do nascimento com vida (a respiração é a melhor prova do nascimento com vida) e termina com a morte.

O homem, pessoa natural, é sujeito e titular da relação jurídica.

Pessoa Jurídica

Pessoas jurídicas são entidades a que a lei empresta persona-lidade, isto e, são seres que atuam na vida jurídica, com personali-dade diversa da dos indivíduos que os compõem, capazes de serem sujeitos de direitos e obrigações na ordem civil.

1) De acordo com a sua estrutura: a) as que têm como elemen-to adjacente o homem, isto é, as que se compõem pela reunião de pessoas, tais como as associações e as sociedades; b) as que se constituem em torno de um patrimônio destinado a um fim, isto é, as fundações.

2) De acordo com sua órbita de atuação: as pessoas podem ser de direito externo (as várias Nações, a Santa Sé, a Organização das Nações Unidas) ou interno (a União, os Estados, o Distrito Federal e cada um dos Municípios legalmente constituídos); e de direito privado (as sociedades civis, religiosas, pias, morais, científicas ou literárias, as associações de utilidade publica, as fundações e, ainda, as sociedades mercantis).

Dentre as pessoas jurídicas de Direito privado, podemos dis-tinguir as associações, isto e, agrupamentos de indivíduos sem fim lucrativo, como os clubes desportivos, os centros culturais, as enti-dades pias, etc.; e, de outro, as sociedades, isto é, os agrupamentos individuais com escopo de lucro.

A existência, perante a lei, das pessoas jurídicas de direito pri-vado começa com a inscrição dos seus contrates, atos constitutivos, estudos ou compromissos em seu registro publico peculiar.

Antes da inscrição, a pessoa jurídica pode existir no plano dos acontecimentos, mas o direito despreza sua existência, nega-lhe personalidade civil, ou seja, nega-lhe a capacidade para ser titular de direitos (pois, para que a pessoa moral ingresse na orbita jurídi-ca, é necessário o elemento formal, ou seja, a inscrição no registro próprio).

Cumpre ressaltar, porém, que o ordenamento jurídico não pode ignorar a existência de fato da pessoa moral, antes de seu re-gistro.Assim, embora não prestigie a existência, atribui alguma con-seqüência a tal organismo.

Para se proceder ao registro de uma pessoa jurídica de direito privado de natureza civil, apresentam-se dois exemplares do jornal oficial em que houverem sido publicados os estatutos, contratos ou outros documentos constitutivos ao cartório competente. No do-cumento deve figurar, para que seja declarado peio Oficial, no livro competente:

1Fonte: www,jkolb.com.br

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I - a denominação fundo social (quando houver), os fins e a sede da associação, ou fundação, bem como o tempo de sua du-ração;

II - o modo por que se administra e representa a sociedade, ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente;

III - se os estatutos, contrato ou o compromisso são reformá-veis no tocante a administração, e de que modo;

IV - se os membros respondem ou não, subsidiariamente, uns pelos outros, pelas obrigações sociais;

V - as condições de extinção das pessoas jurídicas, e o destino de seu patrimônio, nesse caso;

VI - os nomes dos fundadores, ou instituidores, e dos membros da diretoria provisória ou definitiva, com indicação da nacionalida-de, estado civil ou profissão de cada um, bem como o nome e resi-dência do apresentante dos exemplares.

Capacidade e incapacidade civil

Capacidade de fato ou de exercício: É poder exercer pessoal-mente seus direitos, praticando os atos sem interferência de ou-trem.

Capacidade de direito ou de gozo: É inerente a toda pessoa a partir do nascimento com vida, significando ser sujeito de direito, participar do mundo jurídico.

Capacidade civil: Aptidão da pessoa para praticar atos da vida civil, poder livremente contratar adquirindo direitos e aceitando obrigações.

- Enquanto não adquirida a capacidade plena, há a necessidade de que, para prática dos atos, sejam representados ou assistidos por quem tenha legitimidade para fazê-lo (é a chamada capacidade de fato).

- Incapacidade: A incapacidade é a inaptidão para praticar pes-soalmente os atos civis.

- Quem não tem capacidade de fato ou de exercício é incapaz juridicamente.

A incapacidade decorre de vários fatores, como a idade e o pró-prio estado de saúde mental das pessoas.

Incapacidade Absoluta

PF fica impedida de participar pessoalmente de qualquer ato jurídico.

São absolutamente incapazes:- Menores de 16 anos (menores impúberes);- Enfermos ou deficientes mentais que não tiverem o necessá-

rio discernimento para prática desses atos (loucos de todo gênero, surdos mudos que não puderem exprimir a sua vontade);

- Aqueles que momentaneamente não puderem exprimir sua vontade.

- Os ausentes, declarados tais por ato do juiz.

Obs.: a incapacidade absoluta dos maiores de 16 anos deverá ser reconhecida judicialmente.

Representação: Absolutamente incapazes - Representados.- Menores de 16 anos-pelo pai, pela mãe ou pelo tutor legal;- Demais-por curador nomeado legalmente.

Incapacidade Relativa: A PF pode praticar, por si, os atos da vida civil, devidamente

assistido por quem legalmente tenha essa atribuição.

São relativamente incapazes:-Os maiores de 16 e menores de 18 anos (menores púberes); -Os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os deficientes

mentais, com discernimento reduzido; -Os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;-Os pródigos (pessoas que gastam ou se desfazem de seus ha-

veres ou bens, sem justificativa, desabusada e desordenadamente, em visívelameaça à estabilidade econômica de seu patrimônio).

-Relativamente incapazes – Assistidos.-Maiores de 16 anos e menores de 18 anos -pelo pai ou pela

mãe. Na falta destes por um tutor nomeado legalmente; -Demais: por um curador nomeado legalmente.

Obs.: a incapacidade relativa dos maiores de 18 anos deverá ser reconhecida judicialmente, com a nomeação do respectivo curador.

Fim da Incapacidade para os menores:- Ao atingir a maioridade, ou seja, completar 18 anos de idade;- Por emancipação, que pode ocorrer nas seguintes circunstân-

cias:- Concessão dos pais ou de um deles na falta do outro, por in-

termédio de escritura pública, ao menor com idade superior a 16 anos ou por decisão judicial quando o menor estiver sob tutela.

- Pelo casamento civil, observando que a idade mínima é de 16 anos tanto para homens como para mulheres, salvo exceções legais;

- Pelo exercício de emprego público efetivo;- Pela colação de grau em curso de ensino superior;- Pela participação em sociedade civil ou comercial, ou pela

existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor de 16 anos completos tenha economia própria. Em ambos os casos é necessária a declaração em sentença judicial da emanci-pação do menor.

- Os índios ou silvícolas são incapazes, deverão ser representa-dos ou assistidos pela FUNAI. Serão capazes quando reconhecida, em sentença judicial a plenitude de sua capacidade civil.

- Para efeito trabalhista, menor é aquele maior de 14 anos e menos de 18anos. Nessa idade poderá ter conta salário (sem repre-sentação /assistência). Deve sacar mediante recibo e de uma só vez. “MENOR APRENDIZ”.

Capacidade e Representação das Pessoas Jurídicas

No momento em que a pessoa jurídica registra seu contrato constitutivo, adquire personalidade, isto e, capacidade para ser ti-tular de direito.Naturalmente ela só pode ser titular daqueles direi-tos compatíveis com a sua condição de pessoa fictícia, ou seja, os patrimônios.Não se lhe admitem os direitos personalísticos.

Para exercer tais direitos, a pessoa jurídica recorre a pessoas fí-sicas que a representam, ou seja, por quem os respectivos estatutos designarem ou, não os designando, pelos seus diretores.

Capacidade e Incapacidade

Se toda relação jurídica tem por titular um homem, verdade e, também, que todo homem pode ser titular de uma relação jurídica.Isto é, todo ser humano tem capacidade para ser titular de direitos.