CÁLCIO – Necessidades Diárias Larissa de Oliveira Soares Nutricionista Disciplina de Gastroenterologia Escola Paulista de Medicina Universidade Federal de São Paulo
CÁLCIO – Necessidades Diárias Larissa de Oliveira Soares Nutricionista Disciplina de Gastroenterologia Escola Paulista de Medicina Universidade Federal
CLCIO Necessidades Dirias Larissa de Oliveira Soares
Nutricionista Disciplina de Gastroenterologia Escola Paulista de
Medicina Universidade Federal de So Paulo
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CLCIO Avaliao do consumo Necessidades Diagnstico de deficincia
Tratamento: Alimentar Medicamentoso CLCIO
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Ca 2+ Ction divalente: Ca 2+ o mineral mais abundante em todo o
corpo humano. Corresponde de 1,5 a 2% do peso corporal total. 99%
deste total est presente nos ossos e nos dentes na forma de
hidroxiapatita (Ca 10 (PO 4 ) 6 (OH) 2 ), uma estrutura cristalina
que consiste de fosfato de clcio, disposta ao redor de uma matriz
orgnica de protena colagenosa para fornecer fora e rigidez. Cerca
de 1g est no plasma e no lquido extracelular. 6 a 8g encontram-se
nos tecidos, nas vesculas de armazenamento de clcio dentro das
clulas. No sangue, a concentrao de clcio de 2,25 a 2,5mmol: 40 a
50% dissociado na forma de ons livres 40 a 45% ligado a protenas
plasmticas 8 a 10% complexado com outros ons CLCIO Shils, 2003;
Cobayashi, 2004
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CLCIO O clcio se liga a um grande nmero de protenas celulares e
atua na regulao de diversos processos orgnicos, tais como:
Excitabilidade neuromuscular Coagulao sangunea Processos secretrios
Integridade das membranas Transporte celular Reaes enzimticas
Liberao de hormnios e neurotransmissores Formao e manuteno da
matriz ssea Na maioria destas situaes o clcio atua tanto como um
transmissor de sinais de fora da clula para o seu interior, como um
ativador das protenas funcionais envolvidas. CLCIO Shils, 2003
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Metabolismo Quando a concentrao plasmtica de clcio diminui, a
glndula paratireide libera o hormnio paratireideo (PTH). O PTH
prontamente ativa a vitamina D para aumentar a absoro intestinal de
clcio. A ativao da vitamina D ocorre em duas etapas: Uma hidroxilao
inicial pela enzima vitamina D 25-hidroxilase, no fgado. E a
segunda hidoxilao, pela 25- OH-D-1--hidroxilase, no rim, que
converte a vitamina D na sua forma ativa: 1,25-diidroxi-Vitamina D3
(1,25[OH] 2 D3) ou Calcitriol. CLCIO Shils, 2003; Krause, 2004
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Metabolismo O PTH e a 1,25 (OH) 2 D3 atuam sinergicamente para
intensificar a reabsoro tubular renal de clcio e para mobilizar as
reservas de clcio do osso. O PTH tambm aumenta a remoo renal de
fosfato e a reabsoro tubular de clcio. E, em uma ao de feedback
negativo, o PTH eleva a concentrao de clcio no lquido extracelular,
que, quando normalizada, inibe a liberao de PTH. CLCIO Shils, 2003;
Krause, 2004
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[Ca ++ ] PTH Ativao da Vitamina D Reabsoro intestinal de clcio
Reabsoro renal de clcio Liberao de clcio dos ossos Guyton &
Hall, 1996 Metabolismo CLCIO
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Absoro A quantidade de clcio absorvida determinada pela ingesto
e pela capacidade de absoro intestinal. A absoro de clcio tende a
aumentar conforme sua ingesto diminui. Trata-se de uma adaptao
parcial restrio de clcio, resultando no aumento do transporte ativo
mediado pelo calcitriol (1,25 [OH] 2 D3). A absoro dependente de pH
cido, por isso ocorre com maior intensidade no duodeno e vai
diminuindo no restante do intestino, medida que a alcalinidade
aumenta. O clcio dos alimentos geralmente liberado durante a
digesto em uma forma solvel e ionizada, para a absoro. Cobayashi,
2004; Pinheiro et al., 2009 CLCIO
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Absoro Transporte ativo ou TranscelularDifuso passiva ou
Paracelular SaturvelNo saturvel Baixas concentrao de clcio Elevadas
concentraes de clcio (Aps consumo de grande quantidade de clcio em
uma refeio ou aps o consumo de suplementos) Depende de Vitamina D e
Calbindina No depende de Vitamina D e Calbindina Duodeno e jejuno
proximalJejuno distal e leo O clcio entra nas clulas atravs de
canais de clcio ou de um transportador A transferncia de clcio se d
entre as clulas A calbindina internaliza os ons via vesculas
endocitticas e, posteriormente, retorna superfcie da clula e os ons
de clcio saem pela membrana basolateral Pode ocorrer em ambas as
direes, mas normalmente a direo predominante do lmen para o sangue.
Pinheiro et al., 2009 CLCIO
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Absoro ABSORO AUMENTADAABSORO DIMINUIDA Vitamina D
adequadaDeficincia de vitamina D rea de superfcie da mucosa
aumentada rea de superfcie da mucosa diminuda Permeabilidade da
mucosaMenopausa Deficincia de clcioIdade avanada Deficincia de
fsforo cido gstrico diminudo (sem uma refeio) Gravidez Tempo rpido
de trnsito intestinal Lactao CLCIO Fatores fisiolgicos que afetam a
absoro de clcio: Shils, 2003
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Excreo H perda de clcio atravs da urina, das fezes, do suor e
da pele: Mais de 98 % do clcio reabsorvido pelo tbulo renal medida
que o filtrado passa atravs do nfron. O clcio fecal inclui o clcio
no absorvido da alimentao mais o clcio que entra no tubo digestivo
a partir de fontes endgenas, incluindo clulas descamadas da mucosa,
saliva, suco gstrico, suco pancretico e bile. As perdas fecais de
clcio so inversamente proporcionais eficincia da absoro e esto
diretamente relacionadas rea de superfcie de absoro da mucosa
intestinal. CLCIO Shils, 2003 URINA 100 200 mg/dia URINA 100 200
mg/dia FEZES 100 200 mg/dia FEZES 100 200 mg/dia SUOR 16 24 mg/dia
SUOR 16 24 mg/dia PELE, PELOS, UNHAS 16 mg/dia PELE, PELOS, UNHAS
16 mg/dia
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CLCIO Avaliao do consumo Necessidades Diagnstico de deficincia
Tratamento: Alimentar Medicamentoso CLCIO
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Avaliao do consumo A avaliao do consumo de nutrientes
importante para a determinao do estado nutricional e para tirar
concluses sobre a relao entre alimentao, sade e doena. A ingesto
alimentar pode ser avaliada por rememorao ou registro da dieta
(Recordatrio de 24 horas, Registro alimentar de 3 dias) ou
questionrios de frequncia de consumo de alimentos fontes.
Entretanto, a avaliao do consumo habitual de nutrientes tem suas
limitaes. Inquritos dietticos possuem erros inerentes aos
indivduos, ao mtodo escolhido para a avaliao, bem como, na
variabilidade da composio dos alimentos e nas tabelas de referncia
de composio destes, sendo, portanto, suscetveis a sub ou
superestimao. CLCIO Bueno & Czepielewski, 2010
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Avaliao do consumo Os questionrios de frequncia de consumo
avaliam o clcio melhor que outros nutrientes porque os laticnios so
a principal fonte de clcio e os indivduos lembram-se do consumo
destes com relativa facilidade. Entretanto, o clcio oculto,
ingerido atravs de aditivos alimentares, gua, alimentos
enriquecidos ou medicamentos, podem facilmente passar
despercebidos. Mltiplos registros da alimentao podem melhorar a
estimativa do consumo mdio de clcio de um indivduo. Porm, a
variabilidade geralmente grande na ingesto de clcio de uma dia para
outro impede a confiana nas estimativas de consumo. CLCIO Bueno
& Czepielewski, 2010
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Avaliao do consumo CLCIO Grupos de alimentos Frequncia de
consumo Obs.: DSQMSAN 1. Leite e derivados Leite Iogurte Queijo
Manteiga 2. Carnes e ovos Carne bovina Frango Fgado Ovo 3.
Leguminosas Feijo Soja 4. Cereais e Amilceos Arroz Farinha de
mandioca Macarro Po Biscoito 5. Acar / Gordura Bebida Acar
Margarina 6. Frutas 7. Verduras 8. Legumes Grupos de alimentos
Frequncia de consumo Obs.: D1/S2/S3/S4/S M N 1. Leite e derivados
Leite ( ) Integral ( ) Semi ( ) Desnatado Iogurte ( ) Integral ( )
Desnatado Queijo ( ) Branco ( ) Amarelo 2.Peixes e Frutos do mar
Ostra Sardinha 3. Verduras verde-escuras Couve manteiga Brcolis
Espinafre
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CLCIO Avaliao do consumo Necessidades Diagnstico de deficincia
Tratamento: Alimentar Medicamentoso CLCIO
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Necessidades A necessidade de clcio a quantidade necessria para
o acrscimo no osso durante perodos de crescimento e para reposio
das perdas. As quantidades de clcio necessrias durante os
diferentes perodos da vida no so uniformes devido s alteraes no
crescimento, na absoro e na excreo relacionadas idade. As
recomendaes nutricionais de clcio so maiores durante perodos de
rpido crescimento, como na infncia e na adolescncia, durante a
gravidez, a lactao e na velhice. CLCIO Bueno & Czepielewski,
2008
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Necessidades A ingesto ideal de clcio aquela que conduza a um
pico de massa ssea adequado na criana e no adolescente, mantenha-o
no adulto e minimize a perda na senilidade. Durante o primeiro ano
de vida, a taxa de deposio de clcio maior, proporcionalmente em
relao ao tamanho do corpo, e mais alta que em qualquer outro perodo
da vida. O acrscimo de clcio continua durante toda a infncia e
durante o estiro puberal. CLCIO Shils, 2003
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Necessidades CLCIO Pereira et al., 2009
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Necessidades O Standing Committee on the Scientific Evaluation
of Dietary Reference Intakes, o Food and Nutrition Board e o
Institute of Medicine of the National Academy of Science
estabeleceram recomendaes de clcio para os diversos grupos etrios.
A Adequate Intake (AI) representa uma aproximao da ingesto de clcio
que, no entender do Comit da DRI, parece ser suficiente para manter
o estado nutricional de clcio, embora reconhecendo que doses
inferiores podem ser adequadas para alguns indivduos. Existem
algumas restries quanto a sua aplicao em pases em desenvolvimento,
como o Brasil, pois todas as tabelas so baseadas em dados sobre a
populao branca de pases desenvolvidos, desconsiderando-se as
diferenas de etnia, geogrficas, de hbitos culturais e alimentares.
CLCIO Bueno & Czepielewski, 2008
CLCIO Avaliao do consumo Necessidades Diagnstico de deficincia
Tratamento: Alimentar Medicamentoso CLCIO
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Diagnstico de deficincia A histria e o exame clnico so
fundamentais para a conduo do diagnstico de uma suspeita de
hipocalcemia. Os sinais e sintomas clnicos descritos so sugestivos,
sendo a comprovao laboratorial feita pela dosagem de clcio srica ou
urinria. O clcio circula na forma de clcio ionizado, ligado a
protenas ou complexado a ons. O nvel srico de clcio total reflete
tanto a sua frao livre ou ionizada, quanto a frao ligada albumina.
CLCIO Arioli & Corra, 1999
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Diagnstico de deficincia Por isso, qualquer alterao do nvel das
protenas sricas, em especial a albumina, leva a uma alterao do
contedo total de clcio no soro, sem que isto implique em alterao da
frao ionizada. Outro fator que leva a alteraes da concentrao de
clcio o pH, pois na acidose h uma menor tendncia do clcio a se
ligar s protenas. Em vista disso, em uma srie de circunstncias
clnicas, a dosagem de clcio total no fornece informao fidedigna
quanto calcemia funcional. A determinao do clcio ionizado oferece
sobre o clcio total a vantagem de referir-se a frao
fisiologicamente ativa, sendo o melhor mtodo para o monitoramento
da homeostase do clcio. CLCIO Arioli & Corra, 1999
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Diagnstico de deficincia Clcio ionizado A dosagem de clcio
ionizado tem se mostrado til, no s nos casos de hipercalcemia, como
tambm de hipocalcemia. Um aspecto adicional que merece cuidado a
definio de valores normais, em especial para os nveis de clcio
ionizado. Crianas apresentam valores mais altos que adultos e as
faixas de normalidade podem variar de acordo com a metodologia
empregada. CLCIO Clcio Ionizado (Laboratrio Central HSP) At 18
anos1,20 a 1,37 mmol/L Acima de 18 anos1,15 a 1,32 mmol/L Arioli
& Corra, 1999
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Diagnstico de deficincia Clcio urinrio A excreo urinria de
clcio de grande importncia no diagnstico e no seguimento de inmeras
patologias steo-metablicas. Do ponto de vista prtico, pode ser
expressa como valor absoluto de 24 horas ou em relao ao filtrado
glomerular, em amostra isolada. As duas formas de dosagem da
calciria tm aplicaes distintas. A excreo de 24 horas reflete o
equilbrio entre a absoro do clcio da alimentao e a perda ou retenso
deste mineral. No consumo adequado de clcio, a calciria de 24 horas
tem como limite mximo 250mg para o sexo feminino e 300mg para o
sexo masculino. J a calciria em amostra isolada deve ser coletada
pela manh, aps 12 horas de jejum. A princpio, esta dosagem no
influenciada pela alimentao, sendo uma representao bastante
fidedigna da perda ssea de clcio. O valor de referncia muito
discutido, mas o valor de 0,16mg/dL de filtrado glomerular o mais
aceito. CLCIO Arioli & Corra, 1999
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Deficincia As manifestaes clnicas da hipocalcemia so
relacionadas ao aumento da excitabilidade neuromuscular. A
hipocalcemia aguda caracteriza-se por crise de tetania. Em geral, a
tetania precedida de formigamento e adormecimento perioral e das
extremidades e de contraes tnicas dolorosas de msculos isolados ou
de grupos musculares. A crise pode ser acompanhada de sudorese,
clicas abdominais, vmitos e broncoespasmo devido, provavelmente, a
disfuno do sistema nervoso autnomo. Em crianas, o laringoespasmo
pode ser a nica manifestao. As alteraes dos dentes ou defeitos no
esmalte podem orientar a poca de aparecimento da hipocalcemia. A
intensidade dos sintomas varia entre indivduos dependendo do grau
de hipocalcemia e da velocidade da sua queda. CLCIO Arioli &
Corra, 1999
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Diagnstico de deficincia Em crianas, a deficincia crnica de
clcio pode acarretar problemas sseos, causando raquitismo,
caracterizado pelo crescimento sseo anormal, alm de deformidades
das extremidades dos ossos longos. A deficincia crnica deste
mineral uma das causas mais importantes da reduo da densidade
mineral ssea (DMO) e da osteoporose. A densitometria ssea de
dupla-emisso com fonte de raios X (DEXA) constitui o mtodo mais
apropriado para avaliao da DMO por permitir uma anlise rpida, de
alta reprodutibilidade e preciso do estado mineral sseo, utilizando
dose muito baixa de radiao. CLCIO Carvalho et al., 2003; Martins et
al., 2009
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CLCIO
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Avaliao do consumo Necessidades Diagnstico de deficincia
Tratamento: Alimentar Medicamentoso CLCIO
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Tratamento alimentar O consumo de clcio pode ser otimizado pela
ingesto de alimentos naturalmente ricos em clcio ou de alimentos
fortificados. Como alimentos ricos em clcio, destacam-se o leite e
seus derivados (iogurte e queijo). A alta biodisponibilidade do
clcio no leite est relacionada com o contedo de vitamina D e com a
presena de lactose, que, provavelmente, aumentam a sua absoro no
intestino. Apesar dos queijos e dos iogurtes conterem pouca
lactose, o clcio est prontamente disponvel nestes alimentos. CLCIO
Bueno & Czepielewski, 2008
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CLCIO ALIMENTOS PORO CLCIO (mg) Leite humano 200 mL 65 Leite de
vaca integral 1 xcara ch (250 mL) 290 Leite semidesnatado 1 xcara
ch (250 mL) 297 Leite desnatado 1 xcara ch (250 mL) 302 Leite com
baixo teor de lactose 200 mL 300 Iogurte natural 1 pote (200 mL)
286 Iogurte natural light 1 pote (200 mL) 314 Requeijo 1 col. sopa
rasa (15 g) 84,7 Queijo minas 1 fatia mdia (30 g) 139 Queijo
parmeso 1 col. sopa (10 g) 121 Queijo mussarela 1 fatia (20 g) 103
Queijo provolone 1 fatia pequena (15g) 113 Queijo coalho 1 fatia
mdia (30 g) 210 Tofu 1 fatia mdia (30 g) 24,3 Coalhada 1 pote (200
g) 130 Sardinha em leo em conserva 1 lata (125 g) 687 Tabela
Brasileira de Composio de Alimentos TACO (2006) Quantidade de clcio
em alimentos
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Quantidade de clcio em alimentos industrializados CLCIO
ALIMENTOSPOROCLCIO (mg) Danoninho1 pote (45 g)149 Chambinho1 pote
(45 g)101 Yakult1 pote (80 g)69 Chamyto1 pote (75 g)66 Ades
Nutrikids (morango, chocolate)200 mL240 Ades Nutrikids (laranja,
uva)200 mL134 Supra Soy sem lactose 2 col. sopa (26 g) para 200 mL
234 Ades original200 mL240 Sollys original200 mL265 Ninho Fases 1+
2 col. sopa (29 g) para 200 mL 241 Ninho Fases 3+ 2 col. sopa (29
g) para 200 mL 320 Ninho Fases 5+ 2 col. sopa (26 g) para 200 mL
400 Informao dos fabricantes
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Tratamento alimentar Atravs da alimentao deve-se fornecer
quantidades suficientes de clcio, de modo a atingir as recomendaes
adequadas para a idade. CLCIOLACTENTES Nascimento 6 meses210 mg 6
meses 1 ano270 mg + 30 mg CRIANAS 1 3 anos500 mg + 10 mg 4 8
anos800 mg + 80 mg ADOLESCENTES 9 18 anos1.300 mg + 340 mg 1 copo
de 200 mL = 240 mg de clcio DRI, 1997
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Tratamento alimentar Os principais motivos para a baixa ingesto
de clcio na populao brasileira devem-se, provavelmente, ao elevado
custo e a hbitos culturais e alimentares. A Pesquisa de Oramento
Familiar (POF) de 1974-2003 mostrou associao positiva entre o
rendimento das famlias e o consumo de alimentos como leite e seus
derivados, frutas, verduras e legumes, revelando que os alimentos
ricos em clcio podem onerar o oramento das famlias de menor renda.
No Brasil, dentre as polticas pblicas que contribuem para a
otimizao da ingesto de clcio destacam-se: Programa nacional de
distribuio de leite Merenda escolar Incluso do carbonato de clcio
na lista do RENAME (Relao Nacional de Medicamentos Essenciais) de
2008, que norteia a oferta e a prescrio de medicamentos no Sistema
nico de Sade (SUS). CLCIO Pereira et al., 2009
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Tratamento alimentar Biodisponibilidade parte do contedo bruto
de clcio, as fontes alimentares potenciais de clcio devem ser
avaliadas quanto a biodisponibilidade deste mineral. Podem ocorrer
interaes entre o clcio e outros nutrientes presentes no mesmo
alimento ou em outros alimentos da refeio. Diversos constituintes
dos vegetais formam sais insolveis com o clcio diminuindo, deste
modo, a absoro de clcio. Alguns medicamentos, como alginatos,
anticidos, bloqueadores da secreo cida, corticides, colestiramina e
tetraciclina, tambm diminuem a absoro do clcio por reduo da
solubilidade, por alterao do pH ou por formao de sais insolveis.
CLCIO
Biodisponibilidade cido ftico O cido ftico a forma de
armazenamento de fsforo em vegetais. Encontrado na casca de
cereais, na aveia e na soja. O contedo de cido ftico depende do
contedo de fsforo do solo no qual os vegetais so cultivados. um
inibidor modesto da absoro de clcio. Combina-se com o clcio
formando fitato de clcio, um complexo insolvel que no absorvido,
sendo assim, eliminado pelas fezes. Na fermentao, como ocorre
durante a fabricao de po, o cido ftico reduzido atravs da fitase
presente no fermento, proporcionando uma melhor absoro de clcio.
Somente fontes concentradas de fitatos reduzem substancialmente a
absoro de clcio. CLCIO Guguen et al., 2000; Shils, 2003
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Biodisponibilidade cido oxlico considerado um inibidor mais
potente da absoro de clcio. Ao combinar-se com o clcio forma
oxalato de clcio, que insolvel e eliminado nas fezes. O cido oxlico
encontrado no chocolate, na pimenta, em nozes; em alguns legumes e
verduras como folhas de ruibarbo, folhas de beterraba, acelga,
espinafre, cenoura, cebola verde; em algumas frutas como morango,
laranja, figo e em bebidas, como ch, caf e refrigerante tipo cola.
A absoro de clcio do espinafre, por exemplo, de apenas 5% em
comparao com 27% do leite, quando ingerido em quantidade
semelhante. CLCIO Guguen et al., 2000; Shils, 2003
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Biodisponibilidade Vegetais do gnero Brassica, que inclui
brcolis, couve, repolho, repolho chins (bok choy), folhas de
mostarda e folhas de nabo, possuem boa disponibilidade de clcio
devido ao baixo teor de oxalato. CLCIO Brcolis (47 mg*) Repolho
chins (105 mg*) Couve (145 mg*) Repolho (47 mg*) Folha de mostarda
(103 mg*) Folha de nabo (190 mg*) *Em 100 g de alimento. Tabela de
Composio Qumica dos Alimentos UNIFESP
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Biodisponibilidade Ferro A inibio da absoro de ferro pelo clcio
no parece ter efeito no tubo digestivo e pode envolver competio com
o transporte de ferro na mucosa intestinal. Apesar da maioria dos
estudos ter evidenciado o potencial do clcio em reduzir a absoro do
ferro, o fato mais importante na interao entre estes dois minerais
diz respeito aos efeitos sobre os nveis de ferro corporais. Porm,
suplementos de clcio parecem no reduzir os estoques de ferro
corporal, medidos pela concentrao de ferritina plasmtica. Lobo
& Tramonte, 2004 CLCIO
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Biodisponibilidade Zinco A interao entre clcio e zinco tem
mostrado resultados controversos. A suplementao de 500mg de clcio
elementar (carbonato de clcio e hidroxiapatita) sobre o zinco
(3,62mg), no foi observada reduo na absoro deste mineral. A interao
entre clcio e zinco parece ser mais pronunciada na presena de
fitato. Na presena de clcio, o complexo clcio:fitato/zinco pode
afetar adversamente o balano de zinco em humanos, representando
problemas em dietas vegetarianas. Lobo & Tramonte, 2004
CLCIO
Slide 43
Biodisponibilidade Sdio A ingesto elevada de sdio acarreta
aumento da excreo renal de clcio. Alta ingesto de cloreto de sdio
resulta em aumento do sdio urinrio e obrigatoriamente perda de
clcio na urina, pois ambos dividem o mesmo sistema de transporte no
tbulo proximal. Entretanto, se a ingesto de sdio for inferior a
2.400 mg/dia, no haver impacto negativo sobre a massa ssea. CLCIO
Pereira et al., 2009
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Biodisponibilidade Fsforo O fsforo est intimamente associado ao
clcio no metabolismo. Fatores que favorecem ou dificultam a absoro
do fsforo so praticamente os mesmos do clcio. Para ajudar a manter
o equilbrio normal srico clcio-fsforo, suas quantidades na dieta
devem ser equilibradas em 2:1. Suplementos de clcio ou mesmo
consumo excessivo de clcio podem comprometer este equilbrio e
alterar a absoro do fsforo. O excesso de fosfato no reduz a absoro
de clcio, pelo menos se a ingesto de clcio for adequada. O excesso
de fosfato em relao ao clcio estimula o PTH e, se este padro de
consumo for crnico, segue-se a perda ssea. A alimentao ocidental tm
uma relao Clcio/Fosfato inferior a 1, o que favorece a precipitao
do clcio. CLCIO Lobo & Tramonte, 2004; Pereira et al, 2009
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CLCIO Avaliao do consumo Necessidades Diagnstico de deficincia
Tratamento: Alimentar Medicamentoso CLCIO
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Suplementao Indicaes Consumo insuficiente Estado de deficincia
Tratamento da hipocalcemia Alimentao com restrio parcial ou total
da ingesto de leite (Intolerncia lactose, alergia protena do leite
de vaca) Doenas que cursam com m absoro (doena celaca, doena
inflamatria intestinal) Pacientes em uso crnico de corticosterides
Indivduos com osteopenia ou osteoporose Mulheres perimenopausa e
ps-menopusicas Vegetarianos CLCIO Shils et al., 2003
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Alergia protena do leite de vaca O tratamento da alergia
protena do leite de vaca baseia-se na excluso do leite de vaca e
seus derivados, os quais so importantes fontes de nutrientes. Essa
teraputica requer ateno quanto introduo de uma alimentao
substitutiva adequada, que atenda s necessidades nutricionais da
criana. O clcio um dos principais nutrientes passveis de carncia na
dieta de excluso, pois a principal fonte deste mineral na dieta o
leite de vaca e seus derivados. Alguns estudos demonstraram menor
ingesto de alguns nutrientes, alm de diminuio da estatura entre
crianas com dieta isenta de leite de vaca quando comparadas crianas
com dieta normal. CLCIO Medeiros et al, 2004; Cortez et al,
2007
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Intolerncia Lactose Com o diagnstico mais frequente de
intolerncia lactose, esta situao exige cuidado especial na manuteno
da ingesto adequada de clcio nestes pacientes. Observando-se que
nos leites com reduo do contedo de lactose tambm h reduo da
quantidade de clcio, deduz-se que a presena da lactose importante
para a manuteno do clcio no leite. Os indivduos com intolerncia
lactose podem apresentar baixa ingesto no s de clcio, mas tambm de
outros nutrientes, como vitaminas A e D, riboflavina e fsforo.
CLCIO Medeiros et al, 2003; Pereira et al., 2009
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Doena Celaca Estudos realizados em crianas com doena celaca
(DC) demonstraram que a densidade mineral ssea (DMO) destes
pacientes encontra-se reduzida e que a dieta isenta de glten
promove recuperao desta. Entretanto, ainda discutvel se h restituio
completa da DMO com o tratamento diettico. Embora a dieta isenta de
glten contribua para o aumento da absoro intestinal de clcio nos
pacientes com doena celaca, os distrbios do metabolismo sseo podem
persistir e impedir a completa restituio da DMO. Na doena celaca, o
mecanismo de perda ssea parece estar relacionado com a m absoro de
clcio, com consequente hiperparatireoidismo secundrio. Diversos
estudos com crianas e adolescentes portadoras de doena celaca, em
dieta isenta de glten, verificaram peso, estatura e DMO inferiores
aos controles. Ressalta-se a importncia do diagnstico e do
tratamento precoces, para prevenir a ocorrncia de distrbios sseos
neste pacientes. CLCIO Leiva,1996; De Lorenzo, 1999; Kalayci, 2001;
Carvalho et al, 2003
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Bone mineral density and importance of strict gluten-free diet
in children and adolescents with celiac disease. Blazina S;
Bratanic N; Campa AS; Blagus R; Orel R Bone;47(3):598-603, 2010
Sep. Foram estudadas 55 crianas e adolescentes em dieta isenta de
glten, com anticorpos anti-endomsio negativo (EMA) e 19, em dieta
isenta de glten, porm, com transgresso e com EMA positivo no
momento do estudo. Foi realizada densitometria ssea (lombar e
total) e avaliao da ingesto de clcio da dieta e a quantidade de
glten consumido atravs de inqurito alimentar de 4 dias e dosagem de
clcio e vitamina D. A densidade mineral ssea (DMO) dos pacientes
com DC e em dieta isenta de glten foi maior que a dos pacientes com
DC e com transgresso (lombar p = 0,01; total corpo p = 0,005). 71%
dos pacientes do grupo de DC com transgresso apresentavam Z-score
de DMO menor que -1,0, enquanto no grupo sem transgresses apenas
38% (p = 0,03). Os nveis de ingesto de vitamina D e clcio foram
inferiores s recomendaes em ambos os grupos. Os nveis sricos de
clcio e vitamina D estavam normais em todos os pacientes. Crianas e
adolescentes com DC com transgresso da dieta tem maior risco de
baixa DMO, sendo recomendada a realizao de densitometria nestes
pacientes. CLCIO
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Doenas Inflamatrias intestinais e Doena Celaca CLCIO Bianchi,
2010
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Corticide O metabolismo do clcio alterado pela ao dos
corticides em diferentes lugares, como intestino, rim e unidade de
remodelao ssea. A influncia mais evidente no intestino seria a
diminuio da absoro desse on atravs da inibio do transporte ativo
transcelular, que pode ser explicada pela diminuio da sntese de
protenas ligadoras de clcio. Entretanto, estudos em ratos
demonstraram uma correlao inversa entre a dose do hormnio e a
absoro do clcio no duodeno, isto , baixas doses de corticides
aumentam, enquanto altas doses reduzem a absoro do on. No rim, os
corticides aumentam a excreo urinria de clcio, provavelmente,
devido reduo da sua reabsoro tubular renal. E, no metabolismo do
osso, atuam reduzindo a formao ssea e aumentando a reabsoro,
levando rpida perda ssea aps o incio da terapia. CLCIO Faial &
Uehara, 1998; Campos et al., 2003
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Suplementao A suplementao de clcio pode ser realizada
utilizando-se diferentes sais de clcio, devendo-se levar em
considerao a porcentagem do clcio elementar na composio. CLCIO
Campos et al, 2003; Medeiros et al., 2004 TIPO DE SAL DE CLCIO % DE
CLCIO Quantidade do sal para obter 500 mg de clcio elementar
Carbonato40,01.250 mg Fosfato tribsico38,81.300 mg Citrato30,02.380
mg Acetato25,0_ Fosfato dibsico24,4_ Lactato18,43.850 mg
Lactogluconato12,9_ Gluconato8,95.555 mg
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CLCIO PRODUTOSAIS DE CLCIOCLCIO (mg)FABRICANTE FORMA DE
APRESENTAO PREO* R$ Alendil clcio DCarbonato de clcio1.250
mgFarmoqumica 30 comprimidos89,22 60 comprimidos99,32 Calcio
D3Carbonato de clcio500 mgBrasterapica60 cp. gelatinosas19,00 Clcio
de OstrasCarbonato de clcio780 mgHerbarium45 cpsulas16,58 Clcio Dex
(lquido)Carbonato de clcio500 mgKley Hertz 150 mL (500 mg = 10 mL)
27,93 CaldCarbonato de clcio600 mgMarjan60 cp. Mastigveis59,49
CalciprevCarbonato de clcio500 mgVitamed60 comprimidos20,70 Cebion
clcioCarbonato de clcio600 mgMerk10 cp. efervescentes13,68 Meta
Clcio Plus 500Carbonato de clcio250 mgSTEM60 comprimidos21,66
NutriCal DCarbonato de clcio1.250 mgFarmoqumica60 comprimidos52,11
Os-Cal 500Carbonato de Clcio500 mgSanofi Aventis60 cp.
revestidos55,77 Os-Cal 500 + DCarbonato de Clcio500 mgSanofi
Aventis75 cp. revestidos74,98 Ossotrat-DCarbonato de Clcio600
mgDelta60 comprimidos48,81 OyscoCarbonato de clcio500 mgVit Gold120
comprimidos53,35 CalSanCarbonato de clcio500 mgNovartis30 cp.
Revestidos39,61 Calcium D3Carbonato de Clcio600 mgNovartis 30 cp.
Revestidos28,85 60 cp. Revestidos54,40 Caltrat 600 + DCarbonato de
clcio600 mgWyeth 30 comprimidos 51,83 60 comprimidos Caltrat 600 +
MCarbonato de clcio600 mgWyeth30 comprimidos26,55 *Outubro
2010
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PRODUTOSAIS DE CLCIOCLCIO (mg)FABRICANTE FORMA DE APRESENTAO
PREO* R$ Calcium Sandoz F (500 mg) Carbonato de clcio875 mg
Novartis 10 cp. efevercentes 13,78 Lactogliconato de clcio1.132 mg
Calcium Sandoz FF (1.000 mg) Carbonato de clcio1.750 mg Novartis 10
cp. efevercentes 22,24 Lactogliconato de clcio2.263 mg Calcium
Sandoz + Vitamina C (sabor laranja) Carbonato de clcio500 mg
Novartis 10 comprimidos efevercentes 13,11 Lactobionato de
clcio1.000 mg Calcylon Fosfato de clcio tribsico 193,80 mg Luper240
mL22,80 Gliconato de clcio18,60 mg Calcium + Vitamina D Citrato de
clcio500 mgVitaminLife 40 cpsulas23,90 90 cpsulas32,90
OsteonutriFosfato de clcio tribsico600 mgMedley 60 comprimidos
revestidos 45,68 CalcigenolFosfato de clcio tribsico10
mg/mLAventis300 mL9,31 Kalyamon Kids Fosfato de clcio
dibsico400mg/5mL Janssen-Cilag250 mL19,45 Lactato de clcio100mg/5mL
Miocalven DCitrato de clcio500 mg Farmalab Chiesi 30 sachs54,59
MiocalvenCitrato de clcio200 mg Farmalab Chiesi 60 comprimidos36,41
CLCIO *Outubro 2010
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Suplementao Um fator importante a ser considerado o momento em
que o suplemento deve ser ingerido. As preparaes relativamente
insolveis, como o carbonato de clcio, no so absorvidas
adequadamente quando o clcio administrado em jejum. Em
contrapartida, em sais mais solveis, como o citrato de clcio, a
absoro no to prejudicada e por isso o suplemento mais indicado para
indivduos com hipocloridria. O clcio ingerido em conjunto com a
alimentao mais bem absorvido. A refeio provoca maior secreo de cido
gstrico e esvaziamento gstrico mais lento, permitindo melhor
disperso, dissoluo e absoro das preparaes menos solveis. Quando
ingeridos com a refeio, o carbonato de clcio e o citrato de clcio
apresentam absoro semelhante. CLCIO Pereira et al., 2009
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Suplementao Toxicidade A hipercalcemia descrita somente com a
ingesto de grandes quantidades de clcio na forma de suplementos,
usualmente ingeridos juntos com lcali absorvvel, que eleva o pH da
urina e predispe a depsitos de clcio nos rins. Habitualmente a
hipercalcemia no decorre do consumo de fontes alimentares naturais.
A maioria dos indivduos pode consumir grandes quantidades de
suplementos de clcio durante anos sem apresentarem problemas. CLCIO
Shils, 2003
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Suplementao Diversos estudos sobre suplementao de clcio ou
consumo de laticnios foram realizadas em crianas. Todos sempre
demonstram que a ingesto de clcio capaz de influenciar
positivamente a acumulao de osso. Entretanto, o ganho diferencial
em massa diminuiu depois que a suplementao foi interrompida. CLCIO
Shils et al., 2003; Pereira et al., 2009