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TAXA DE PARTO CESÁREO Conceituação É a relação entre o número total de partos cesáreos e o total de partos (normais e cesáreos) realizados por uma operadora no ano considerado. Método de cálculo Nº de partos cesáreos Total de partos (normais + cesáreos) x 100 Definição de termos utilizados no indicador Parto cesáreo: É o procedimento cirúrgico que inclui incisão abdominal para extração do concepto do útero materno durante o trabalho de parto. Parto normal: É o procedimento no qual o concepto nasce por via vaginal. Interpretação do indicador Este indicador avalia o grau de ocorrência de partos cesáreos em relação ao total de partos realizados em uma determinada operadora no período considerado. Este indicador permite avaliar a qualidade da assistência prestada, uma vez que o aumento do mesmo pode estar refletindo um acompanhamento pré- natal inadequado ou indicações equivocadas do parto cirúrgico em detrimento do parto normal. Usos Avaliar, indiretamente, a qualidade da assistência pré-natal e ao parto, supondo que uma boa assistência diminua o valor da taxa. Analisar as variações geográficas e temporais do indicador, por operadora, identificando tendências e situações de desigualdade que possam demandar a realização de estudos especiais.

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Saúde

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  • TAXA DE PARTO CESREO

    Conceituao

    a relao entre o nmero total de partos cesreos e o total de partos (normais

    e cesreos) realizados por uma operadora no ano considerado.

    Mtodo de clculo

    N de partos cesreos

    Total de partos (normais + cesreos) x 100

    Definio de termos utilizados no indicador

    Parto cesreo: o procedimento cirrgico que inclui inciso abdominal para

    extrao do concepto do tero materno durante o trabalho de parto.

    Parto normal: o procedimento no qual o concepto nasce por via vaginal.

    Interpretao do indicador

    Este indicador avalia o grau de ocorrncia de partos cesreos em relao ao total de partos realizados em uma determinada operadora no perodo

    considerado.

    Este indicador permite avaliar a qualidade da assistncia prestada, uma vez que o aumento do mesmo pode estar refletindo um acompanhamento pr-

    natal inadequado ou indicaes equivocadas do parto cirrgico em detrimento

    do parto normal.

    Usos

    Avaliar, indiretamente, a qualidade da assistncia pr-natal e ao parto, supondo que uma boa assistncia diminua o valor da taxa.

    Analisar as variaes geogrficas e temporais do indicador, por operadora, identificando tendncias e situaes de desigualdade que possam demandar a

    realizao de estudos especiais.

  • Dimenso Ateno Sade - 2a faseTaxa de Parto Cesreo

    Parmetros, Dados Estatsticos e Recomendaes

    A Organizao Mundial de Sade (OMS) preconiza que o total de partos cesreos em relao ao nmero total de partos realizados em um servio de

    sade seja de 15%. Esta determinao est fundamentada no preceito de que

    apenas 15% do total de partos apresentam indicao precisa de cesariana, ou

    seja, existe uma situao real onde fundamental para preservao da sade

    materna e/ou fetal que aquele procedimento seja realizado cirurgicamente e

    no por via natural (OMS, 1996).

    Uma das principais causas de morbimortalidade perinatal a sndrome da angstia respiratria do recm-nascido. Fetos com 37 a 38 semanas de

    gestao, quando comparados a fetos de 39 a 40 semanas, possuem 120

    vezes mais chances de necessitarem suporte ventilatrio. Assim, o

    nascimento antes de 39 semanas deve ser realizado somente por fortes

    razes mdicas (Martins-Costa et al, 2002).

    As normas nacionais estabelecem limites percentuais, por estado, para a realizao de partos cesreos, bem como critrios progressivos para o alcance

    do valor mximo de 25% para todos os estados.

    Percentuais elevados podem significar, entre outros fatores, a concentrao de partos considerados de alto risco, em municpios onde existem unidades de

    referncia para a assistncia ao parto.

    A mdia da taxa de cesrea, no Brasil, no perodo de 1998 a 2003 (SIH, 2004), foi de 37,9 partos cesreos por 100 partos.

    Taxa de cesrea por 100 partos

    Brasil e regies 1998 / 2002

    Regio 1998 1999 2000 2001 2002

    Regio Norte 27,90 27,00 27,40 27,30 28,10

    Regio Nordeste 24,30 24,30 25,50 26,30 26,90

    Regio Sudeste 46,70 45,30 46,30 46,90 47,50

    Regio Sul 42,20 40,50 42,10 43,20 44,10

    Regio Centro-Oeste 45,70 42,70 43,40 44,10 44,20

    Total 38,10 36,90 37,80 38,10 38,60

    Fonte: SINASC/DATASUS

    Verso 1

  • Dimenso Ateno Sade - 2a faseTaxa de Parto Cesreo

    Meta

    15% abaixo da taxa da operadora (nvel 3) no perodo anterior avaliado.

    Pontuao

    Nvel Pontuao Valores obtidos pela operadora

    Nvel 0 0 Sem informao ou acrscimo

    Nvel 1 0,5 Reduziu de 0,01% a 5,99% de sua taxa de cesrea

    Nvel 2 1 Reduziu entre 6,00% e 14,99% de sua taxa de cesrea

    Nvel 3 2 Reduziu 15% ou mais de sua taxa de cesrea

    Fonte dos dados

    Sistema de Informaes de Produtos (SIP) ANS/MS

    Aes esperadas para causar impacto positivo no indicador

    Incentivar o acompanhamento ao pr-natal a fim de que o parto cesreo seja realizado sob indicaes cada vez mais precisas.

    Incentivar a disseminao de informaes a respeito das vantagens do parto normal em comparao com o parto cesreo e dos riscos da realizao do

    parto cesreo na ausncia de indicaes precisas.

    Pactuar e sensibilizar os prestadores sobre a importncia do processo de qualificao da assistncia.

    Divulgar os indicadores e metas estabelecidas para as operadoras junto aos prestadores de servio.

    Limitaes e vieses do indicador

    Os dados so coletados por perodo de competncia contbil, ou seja, ms e ano em que a operadora recebe a cobrana do evento, o que nem sempre

    equivale data de sua ocorrncia.

    A cesrea um procedimento cirrgico originalmente desenvolvido para salvar a vida da me e/ou da criana, quando ocorrem complicaes durante

    a gravidez ou parto. Este , portanto, um recurso utilizvel em situaes pr-

    Verso 1

  • Dimenso Ateno Sade - 2a faseTaxa de Parto Cesreo

    estabelecidas, ou emergenciais, durante a evoluo da gravidez ou parto,

    onde existe algum tipo de risco de vida para a me, o beb ou para ambos.

    Destaca-se que a assistncia ao pr-natal apresenta diferenas importantes na distribuio. Contudo, mesmo considerando-se tais diferenas, a meta de

    15% de partos cesreos deve ser perseguida, uma vez que segue orientao

    nacional (MS) e internacional (OMS) de sade.

    Referncias

    BRASIL. Ministrio da Sade. DATASUS. Indicadores e Dados Bsicos - Brasil 2003 (IDB 2003) Braslia: 2002

    BRASIL. Ministrio da Sade. Fundao Nacional de Sade. Centro Nacional de Epidemiologia. Sistema de Informaes Hospitalares. DATASUS. Braslia,

    2002. Disponvel em http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/sih/mrmap.htm. Acesso

    em set 2004.

    BRASIL. Ministrio da Sade. Secretaria de Vigilncia em Sade. Departamento de anlise de situao de sade. Sade Brasil 2004: Uma

    anlise da situao de sade. Braslia: 2004.

    INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATSTICA. IBGE. http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/ibge/popmap.htm. Brasil. Acesso em set

    2004.

    MARTINS-COSTA S H (org.). Projeto diretrizes. Federao Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrcia. Disponvel em

    http://www.cfm.org.br/Projeto Diretrizes. 2002.

    ORGANIZAO MUNDIAL DE SADE. Assistncia ao parto normal: um guia prtico. Genebra: 1996.

    Verso 1

  • TAXA DE INTERNAES POR AMPUTAO DE MEMBROS INFERIORES

    POR DIABETES MELLITUS

    Conceituao

    Nmero de internaes por amputao de membros inferiores por diabetes

    Mellitus em relao ao total de expostos da operadora no ano considerado.

    Mtodo de clculo

    N de internaes por amputao de membros inferiores por diabetes Mellitus

    Total de expostos

    x 10.000

    Definio de termos utilizados no indicador

    Amputao de membros inferiores por diabetes Mellitus: a

    amputao, em qualquer nvel, de membros inferiores, como complicao do

    diabetes Mellitus, classificado como E 10 a E 14, do Captulo IV da CID-10

    (OMS, 1997).

    Expostos: definido como o beneficirio que tem o direito de usufruir a

    assistncia sade no procedimento em questo, no perodo considerado.

    Interpretao do indicador

    Mede a participao relativa das internaes por amputao de membros inferiores por diabetes Mellitus em relao populao exposta da

    operadora no ano considerado.

    uma medida de morbidade hospitalar por complicaes do diabetes Mellitus, no mbito da operadora que reflete conceitos mais distais da

    ateno.

    Usos

    Pode contribuir para inferncias a respeito da qualidade da assistncia prestada pela operadora ao beneficirio com diabetes Mellitus, desde que

    este esteja sob os cuidados daquela operadora h um determinado tempo.

  • Dimenso Ateno Sade - 2a fase

    Taxa de Internaes por Amputao de Membros Inferiores por Diabetes Mellitus

    Indicador objetiva avaliar, de forma indireta, a disponibilidade de aes bsicas de preveno e controle (diagnstico precoce, tratamento e educao

    para a sade) das doenas crnico-degenerativas no transmissveis.

    Parmetros, Dados Estatsticos e Recomendaes

    O diabetes Mellitus a principal causa de amputao de membros inferiores (Mendona, 2003).

    O diabetes Mellitus vem aumentando sua importncia pela crescente prevalncia. Calcula-se que, em 2025, possam existir cerca de 11

    milhes de diabticos no pas, o que representa um aumento de mais de

    100% em relao aos atuais 5 milhes de diabticos, no ano 2000. No

    Brasil, os dados do estudo multicntrico sobre a prevalncia de diabetes

    (1987/89) demonstraram uma prevalncia de 7,6% na populao de 30

    a 69 anos (MS, 2001).

    Estima-se que 40 a 60% das amputaes sejam realizadas em pessoas com diabetes (Caiafa & Canongia, 2003). Nos Estados Unidos e Europa,

    estima-se em mais de 50% a proporo de amputaes no traumticas

    de membros inferiores em pessoas diabticas (Frykberg et al., 2000).

    Estima-se que a incidncia mundial de amputaes relacionadas ao diabetes atinja 5 a 24 por 100.000 habitantes/ano ou 6 a 8 por 1.000

    diabticos/ano em 2025 (Caiafa & Canongia, 2003).

    No municpio do Rio de Janeiro em 2000, o percentual de amputaes com presena de diabetes foi de 73,2% e a incidncia de amputaes foi

    de 8,8 por 1000 diabticos (Caiafa & Canongia, 2003).

    O Consenso Internacional sobre P Diabtico preconiza que se reduza a taxa de amputao em pacientes em 50% num perodo de 3 anos,

    projeto j incorporado pelo Distrito Federal e pelo Rio de Janeiro (Caiafa

    & Canongia, 2003).

    Com base no parmetro de que 50% das amputaes no traumticas em membros inferiores ocorrerem em pessoas diabticas estimou-se o nmero

    de casos de amputao atribuveis ao Diabetes Mellitus, para o Brasil e

    regies, no perodo de 1998 a 2003. O valor mdio dessa taxa de 0,75

    internaes por 10.000 habitantes, com variao regional (SIH, 2004).

    Verso 1

  • Dimenso Ateno Sade - 2a fase

    Taxa de Internaes por Amputao de Membros Inferiores por Diabetes Mellitus

    Taxa de internao por amputao por Diabetes Mellitus por 10.000 expostos Brasil e regies 1998 / 2003

    Regio 1998 1999 2000 2001 2002 2003

    Regio Norte 0,34 0,42 0,44 0,39 0,40 0,38

    Regio Nordeste 0,56 0,68 0,75 0,76 0,77 0,74

    Regio Sudeste 0,78 0,86 0,85 0,81 0,86 0,88

    Regio Sul 0,82 0,82 0,86 0,85 0,89 0,82

    Regio Centro-Oeste 0,44 0,43 0,47 0,48 0,46 0,49

    Total 0,67 0,74 0,76 0,75 0,78 0,77

    Fonte: SIH/DATASUS; IBGE

    Meta

    15% abaixo da taxa nacional, que de 0,75 de internaes por amputao

    de membros inferiores por diabetes por 10.000 expostos no perodo de 1

    ano de internaes, ou seja, a meta para a operadora deve ser de 0,64 de

    internaes por amputao de membros inferiores por diabetes por 10.000

    expostos no perodo de 1 ano (nvel 3).

    Pontuao

    Nvel Pontuao % cumprimento da meta

    Valores obtidos pela operadora

    Nvel 0 0 - Sem informao

    Nvel 1 0,5 50% a 90% Igual ou menor que 0,69 de internaes por amputao de membros inferiores por diabetes por 10.000 expostos.

    Fonte de dados

    MS/ANS Sistema de Informaes de Produtos (SIP)

    Verso 1

  • Dimenso Ateno Sade - 2a fase

    Taxa de Internaes por Amputao de Membros Inferiores por Diabetes Mellitus

    Aes esperadas para causar impacto positivo no indicador

    Captar e tratar precocemente os casos de diabetes Mellitus. Acompanhar de forma sistemtica os casos identificados, no sentido de

    controle da doena.

    Implementar aes educativas para profissionais, para os diabticos e seus familiares, no sentido de remover fatores de risco para o

    agravamento do quadro de diabetes Mellitus.

    Constituir sistema de informaes que permita a definio do perfil epidemiolgico (demogrfico, de morbidade, de utilizao, entre outros)

    da populao beneficiria.

    Divulgar indicadores e metas estabelecidas para as operadoras junto aos prestadores de servio.

    Sensibilizar e pactuar com os prestadores sobre a importncia da preveno e qualificao da assistncia.

    Limitaes e vieses do indicador

    Originalmente, esse indicador um ndice que compara o nmero de pessoas que sofreram amputao no traumtica de membros inferiores

    (numerador) no conjunto de indivduos com diabetes (denominador) num

    determinado ano. Pela dificuldade em definir a populao que deve estar

    contida no denominador, optou-se por utiliz-lo como taxa, relacionando-

    o com a populao total.

    O sistema de informao utilizado pode no detectar inconsistncias na classificao da causa de morbidade informada.

    Esse indicador no deve ser usado para medir desempenho de prestadores individualmente, uma vez que representa o produto final de

    diversos momentos do processo de adoecimento de um indivduo

    acompanhados por diferentes profissionais (Greenfield et al., 2004).

    Por se tratar de complicao grave de uma doena crnica e por se entender que para avaliar indiretamente o desempenho de uma

    operadora, deve-se esperar que seja avaliado aps um perodo mnimo

    de permanncia na operadora. No caso, nesse indicador devero ser

    utilizados os beneficirios expostos, isto , aqueles que j foram

    Verso 1

  • Dimenso Ateno Sade - 2a fase

    Taxa de Internaes por Amputao de Membros Inferiores por Diabetes Mellitus

    liberados de seus perodos de carncia em funo de doena ou leso

    preexistente (no caso, o diabetes Mellitus).

    Anlise do indicador em populaes muito pequenas: no caso de municpios, Soares et al (2001) explica que quando a populao de

    determinado municpio for muito pequena, os resultados do indicador

    podem apresentar dificuldades na sua interpretao. Para evitar

    problemas desse tipo, deve-se realizar a anlise conjunta dos dados, em

    srie de anos ou grupo de municpios.

    Referncias

    BRASIL. Ministrio da Sade. Fundao Nacional de Sade. Centro Nacional de Epidemiologia. Sistema de Informaes Hospitalares.

    DATASUS. Braslia, 2002d. Disponvel em http://tabnet.datasus.gov.br/

    cgi/sih/mrmap.htm. Acesso em set 2004.

    BRASIL. Ministrio da Sade. Secretaria de Polticas de Sade. Departamento de Aes Programticas Estratgicas. Plano de

    reorganizao da ateno hipertenso arterial e ao diabetes

    mellitus: hipertenso arterial e diabetes mellitus. Braslia:

    Ministrio da Sade, 2001. 102 p.: il. (Srie C. Projetos, Programas e

    Relatrios; n. 59). ISBN 85-334-0432-8.

    CAIAFA, J S & CANONGIA, P M. Ateno integral ao paciente com p diabtico: um modelo descentralizado de atuao no Rio de Janeiro. J

    Vasc Br, V. 2, n. 1, pp. 75-8, Rio de Janeiro. 2003.

    FRYKBERG, R G.; ARMSTRONG, D G.; GIURINI, J; EDWARDS, A; KRAVETTE, M; KRAVITZ, S; ROSS, C; STAVOSKY, J; STUCK, R &

    VANORE, J. Diabetic foot disorders: a clinical practice guideline.

    Data trace Publishing Company. 2000.

    GREENFIELD, S; NICOLUCCI, A & MATTKE, S. Selecting indicators for the quality of diabetes care at the health systems level in OECD

    (Organizational for Economic Co-operation and Development) countries.

    OECD Health Technical Papers, V.15. 18 pp. Frana. 2004.

    Verso 1

  • Dimenso Ateno Sade - 2a fase

    Taxa de Internaes por Amputao de Membros Inferiores por Diabetes Mellitus

    INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATSTICA. IBGE. http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/ibge/popmap.htm. Brasil. Acesso em set

    2004.

    MENDONA A A. Cuidados clnicos com pacientes diabticos l. In: PITTA G B B, CASTRO A A, BURIHAN E, editores. Angiologia e cirurgia

    vascular: guia ilustrado. Macei: UNCISAL/ECMAL & LAVA, 2003.

    Disponvel em URL: http://www.lava.med.br/livro

    ORGANIZAO MUNDIAL DE SADE. CID-10: Classificao Estatstica Internacional de Doenas e Problemas Relacionados Sade. 2a

    edio. So Paulo: Centro Colaborador da Organizao Mundial da Sade

    para classificao de Doenas em Portugus. EDUSP. 1997.

    SOARES, D A; ANDRADE S M; CAMPOS J J B. Epidemiologia e Indicadores de Sade. In: ANDRADE, S M; SOARES D A; CORDONI

    JUNIOR, L. Bases da Sade Coletiva. Londrina: Editora UEL, 2001.

    Verso 1

  • TAXA DE INTERNAES POR DIABETES MELLITUS

    Conceituao

    Nmero de internaes por diabetes Mellitus em relao ao total de expostos da

    operadora no ano considerado.

    Mtodo de clculo

    N de internaes por diabetes Mellitus

    Total de expostos x 10.000

    Definio de termos utilizados no indicador

    Internaes por diabetes Mellitus: so internaes hospitalares decorrentes

    de diabetes Mellitus, classificadas como E 10 a E 14, do Captulo IV da CID-10

    (OMS, 1997).

    Expostos: definido como o beneficirio que tem o direito de usufruir a

    assistncia sade no procedimento em questo, no perodo considerado.

    Interpretao do indicador

    uma medida de morbidade hospitalar por diabetes Mellitus, no mbito da operadora.

    Mede a participao relativa das internaes por diabetes Mellitus em relao populao exposta da operadora no ano considerado.

    A distribuio das causas de internao no caso o diabetes Mellitus reflete a demanda ambulatorial e hospitalar que, por sua vez, condicionada pela

    oferta de servios pela operadora.

    Permite avaliar, de forma indireta, a disponibilidade de aes bsicas de preveno e controle (diagnstico precoce, tratamento e educao para a

    sade) das doenas crnico-degenerativas no transmissveis.

  • Dimenso Ateno Sade - 2a fase

    Taxa de Internaes por Diabetes Mellitus

    Usos

    Identificar casos na populao beneficiria e orientar a adoo de medidas de controle.

    Avaliar indiretamente o atendimento bem como o monitoramento dos pacientes com diabetes Mellitus.

    Analisar as variaes temporais, para a operadora, na distribuio relativa das internaes hospitalares de diabetes Mellitus, identificando situaes de

    desequilbrio que possam merecer ateno especial.

    Contribuir na realizao de anlises comparativas da concentrao de recursos mdico-hospitalares disponveis para tratamento do diabetes

    Mellitus, para a populao beneficiria da operadora.

    Parmetros, Dados Estatsticos e Recomendaes

    O diabetes Mellitus vem aumentando sua importncia pela crescente prevalncia. Calcula-se que, em 2025, possam existir cerca de 11 milhes de

    diabticos no Pas, o que representa um aumento de mais de 100% em

    relao aos atuais 5 milhes de diabticos no ano 2000. No Brasil, os dados

    do estudo multicntrico sobre a prevalncia de diabetes (1987/89)

    demonstraram uma prevalncia de 7,6% na populao de 30 a 69 anos (MS,

    2001).

    Diabetes Mellitus, como o diagnstico primrio de internao hospitalar, aparece como a sexta causa freqente e contribui de forma significativa (30%

    a 50%) para outras causas, como cardiopatia isqumica, insuficincia

    cardaca, colecistopatias, acidente vascular cerebral e hipertenso arterial

    (Mendona, 2003).

    O item diabetes Mellitus corresponde a 39% (em mdia) do total de internaes do Captulo IV (Doenas Endcrinas, Nutricionais e Metablicas),

    entre 1998 e 2003, no Brasil (DATASUS, 2004).

    Pacientes diabticos representam cerca de 30% dos pacientes que se internam em unidades coronarianas intensivas com dor precordial (Mendona,

    2003).

    A mdia da taxa de internaes por diabetes Mellitus, no perodo de 1998 a 2003 (SIH, 2004), foi de 7,05 internaes por 10.000 habitantes.

    Verso 1

  • Dimenso Ateno Sade - 2a fase

    Taxa de Internaes por Diabetes Mellitus

    Taxa de internaes por Diabetes Mellitus* por 10.000 habitantes Brasil e regies 1998 / 2003

    Regio 1998 1999 2000 2001 2002 2003

    Regio Norte 3,78 4,46 4,45 5,11 4,46 4,13

    Regio Nordeste 5,35 5,83 6,11 6,49 5,91 5,27

    Regio Sudeste 7,57 8,22 8,05 7,83 7,49 7,03

    Regio Sul 6,22 7,40 9,33 9,64 9,62 8,38

    Regio Centro-Oeste 5,95 7,48 7,97 8,33 7,80 8,50

    Total 6,44 7,09 7,42 7,55 7,15 6,61

    Fonte: SIH/DATASUS; IBGE * Excludos os ignorados

    Meta

    15% abaixo da taxa nacional, que de 7,05 internaes por diabetes Mellitus por

    10.000 expostos no perodo de 1 ano, ou seja, a meta da operadora deve ser de 5,95

    internaes por diabetes Mellitus por 10.000 expostos no perodo de 1 ano (nvel 3).

    Pontuao

    Nvel Pontuao % cumprimento da meta

    Valores obtidos pela operadora

    Nvel 0 0 - Sem informao

    Nvel 1 0,5 50% a 90% Igual ou menor de 6,54 internaes por diabetes Mellitus por 10.000 expostos.

    Fonte de dados

    MS/ANS Sistema de Informaes de Produtos (SIP)

    Aes esperadas para causar impacto positivo no indicador

    Captar e tratar precocemente os casos de diabetes Mellitus. Acompanhar de forma sistemtica os casos identificados, no sentido de controle

    da doena.

    Verso 1

  • Dimenso Ateno Sade - 2a fase

    Taxa de Internaes por Diabetes Mellitus

    Implementar aes educativas para profissionais, para os diabticos e familiares, no sentido de remover fatores de risco para o agravamento do quadro de

    diabetes Mellitus.

    Constituir sistema de informaes que permita a definio do perfil epidemiolgico (demogrfico, de morbidade, de utilizao, entre outros) da

    populao beneficiria.

    Divulgar indicadores e metas estabelecidas para as operadoras junto aos prestadores de servio.

    Sensibilizar e pactuar com os prestadores sobre a importncia da preveno e qualificao da assistncia.

    Limitaes e vieses do indicador

    O indicador influenciado pela contagem cumulativa de internaes de um mesmo paciente, pela mesma causa, durante o perodo analisado.

    O sistema de informao utilizado pode no detectar inconsistncias na classificao da causa de morbidade informada.

    Freqentemente o diabetes Mellitus no a causa principal da internao, mas sim uma de suas complicaes. O diabetes a principal causa de amputao de

    membros inferiores, a principal causa de cegueira adquirida e de insuficincia

    renal crnica (cerca de 26% dos pacientes que ingressam em programas de

    dilises so diabticos) (Mendona, 2003).

    Sugere-se a avaliao desse indicador por faixa etria em funo dos diferentes perfis de morbidade por diabetes Mellitus (tipos I e II).

    A anlise do indicador em populaes muito pequenas pode prejudicar sua avaliao. No caso de municpios, Soares et al (2001) explica que quando a

    populao de determinado municpio for muito pequena, os resultados do

    indicador podem apresentar dificuldades na sua interpretao. Para evitar

    problemas desse tipo, deve-se realizar a anlise conjunta dos dados, em srie de

    anos ou grupo de municpios.

    Verso 1

  • Dimenso Ateno Sade - 2a fase

    Taxa de Internaes por Diabetes Mellitus

    Referncias

    BRASIL. Ministrio da Sade. Fundao Nacional de Sade. Centro Nacional de Epidemiologia. Sistema de Informaes Hospitalares. DATASUS.

    Braslia, 2002d. Disponvel em http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/sih/

    mrmap.htm. Acesso em set 2004.

    BRASIL. Ministrio da Sade. Secretaria de Polticas de Sade. Departamento de Aes Programticas Estratgicas. Plano de reorganizao da ateno

    hipertenso arterial e ao diabetes mellitus: hipertenso arterial e

    diabetes mellitus. Braslia: Ministrio da Sade, 2001. 102 p.: il. (Srie C.

    Projetos, Programas e Relatrios; n. 59). ISBN 85-334-0432-8.

    INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATSTICA. IBGE. http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/ibge/popmap.htm. Brasil. Acesso em set 2004.

    MENDONA A A. Cuidados clnicos com pacientes diabticos l. In: PITTA G B B, CASTRO A A, BURIHAN E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia

    ilustrado. Macei: UNCISAL/ECMAL & LAVA, 2003. Disponvel em URL:

    http://www.lava.med.br/livro

    ORGANIZAO MUNDIAL DE SADE. CID-10: Classificao Estatstica Internacional de Doenas e Problemas Relacionados Sade. 2a

    edio. So Paulo: Centro Colaborador da Organizao Mundial da Sade para

    classificao de Doenas em Portugus. EDUSP. 1997.

    SOARES, D A; ANDRADE S M; CAMPOS J J B. Epidemiologia e Indicadores de Sade. In: ANDRADE, S M; SOARES D A; CORDONI JUNIOR, L. Bases da

    Sade Coletiva. Londrina: Editora UEL, 2001.

    Verso 1

  • TAXA DE INTERNAES POR INFARTO AGUDO DO MIOCRDIO

    Conceituao

    Nmero de internaes por infarto agudo do miocrdio em relao ao total de

    expostos da operadora no ano considerado.

    Mtodo de clculo

    N de internaes por infarto agudo do miocrdio

    Total de expostos x 10.000

    Definio de termos utilizados no indicador

    Internaes por Infarto Agudo do Miocrdio: So aqueles casos que

    demandam internao hospitalar, classificados entre os cdigos I 22 a I 23, do

    Captulo IX, da CID-10 (OMS, 1997).

    Expostos: definido como o beneficirio que tem o direito de usufruir a

    assistncia sade no item de despesa assistencial em questo no perodo

    considerado.

    Interpretao do indicador

    Mede a participao relativa das internaes por infarto agudo do miocrdio em relao populao exposta da operadora no ano considerado.

    A distribuio das causas de internao no caso, o infarto agudo do miocrdio reflete a demanda ambulatorial e hospitalar que, por sua vez,

    condicionada pela oferta de servios pela operadora.

    Permite avaliar, de forma indireta, a disponibilidade de aes bsicas de preveno e controle (diagnstico precoce, tratamento e educao para a

    sade) das doenas crnico-degenerativas no transmissveis.

    Usos

    Identificar casos na populao beneficiria (especialmente hipertensos e diabticos) e orientar a adoo de medidas de controle.

  • Dimenso Ateno Sade - 2a fase

    Taxa de Internaes por Infarto Agudo do Miocrdio

    Avaliar indiretamente a qualidade do atendimento prestado aos pacientes com hipertenso arterial e diabetes Mellitus.

    Analisar as variaes temporais, para a operadora, na distribuio relativa das internaes hospitalares de infarto agudo do miocrdio, identificando

    situaes de desequilbrio que possam merecer ateno especial.

    Contribuir na realizao de anlises comparativas da concentrao de recursos mdico-hospitalares disponveis para tratamento do infarto agudo do

    miocrdio, para a populao beneficiria da operadora.

    Parmetros, Dados Estatsticos e Recomendaes

    Nos Estados Unidos, o percentual de controle da hipertenso (isto , pessoas que mantm a PA < 140/90 mmHg) estava em 27,4% entre 199194 , e no

    Canad, em torno de 29,4%. No Brasil, os dados existentes decorrem de

    estudos de segmentos populacionais selecionados. Com base nesses dados, o

    Ministrio da Sade estima que, de 43 milhes de adultos com presso

    arterial > 140 mmHg e/ou > 95 mmHg, cerca de 15 milhes (35%)

    desconhecem a condio. Em relao ao tratamento, a estimativa de que

    apenas 3 milhes (7%) estejam sendo tratados e que o percentual de

    controle se situe entre 25 a 30% (Guimares, 2002).

    O diabetes Mellitus vem aumentando sua importncia pela crescente prevalncia. Calcula-se que, em 2025, possam existir cerca de 11 milhes de

    diabticos no pas, o que representa um aumento de mais de 100% em relao

    aos atuais 5 milhes de diabticos, no ano 2000. No Brasil, os dados do estudo

    multicntrico sobre a prevalncia de diabetes (1987/89) demonstraram uma

    prevalncia de 7,6% na populao de 30 a 69 anos (MS, 2001).

    Pacientes diabticos representam cerca de 30% dos pacientes que internam em unidades coronarianas intensivas com dor precordial (Mendona, 2003).

    Na faixa etria de 30 a 60 anos, as doenas cardiovasculares foram responsveis por 14% da totalidade de internaes, sendo 17,2% por

    acidente vascular enceflico (AVE) ou infarto agudo do miocrdio (IAM)

    resultando em gastos da ordem de 25,7% do total (MS, 2001).

    As doenas isqumicas do corao (das quais o infarto agudo do miocrdio equivale a 3,7%) correspondem a 13,5% (em mdia) do conjunto de

    internaes por doenas cardiovasculares no Brasil no perodo de 1998 a

    2003, conforme discriminado abaixo:

    Verso 1

  • Dimenso Ateno Sade - 2a fase

    Taxa de Internaes por Infarto Agudo do Miocrdio

    Proporo de internaes por causas cardiovasculares Brasil - 1998/2003

    Causas cardiovasculares %

    .. Insuficincia cardaca 33,8 33,8

    .. Hipertenso essencial (primria) 10,1

    .. Outras doenas hipertensivas 4,1 14,2

    .. Infarto agudo do miocrdio 3,7

    .. Outras doenas isqumicas do corao 9,8 13,5

    .. Acidente vascular cerebral no especificado 8,6

    .. Outras doenas cerebrovasculares 3,4

    .. Hemorragia intracraniana 2,3

    .. Infarto cerebral 0,7

    15,0

    Fonte dos dados: SIH/SUS

    A mdia da taxa nacional de internao por infarto agudo do miocrdio, no perodo de 1998 a 2003 (SIH, 2004), foi de 2,46 internaes por infarto

    agudo do miocrdio por 10.000 habitantes, conforme discriminado abaixo:

    Taxa de internao por infarto agudo do miocrdio por 10.000 habitantes Brasil e regies 1998 / 2003

    Regio 1998 1999 2000 2001 2002 2003

    Regio Norte 0,72 0,77 0,90 0,94 0,93 1,02

    Regio Nordeste 1,10 1,22 1,27 1,39 1,62 1,72

    Regio Sudeste 2,78 3,04 3,14 3,15 3,42 3,76

    Regio Sul 3,09 3,32 3,30 3,38 3,70 3,87

    Regio Centro-Oeste 1,43 1,59 1,64 1,70 1,96 2,23

    Total 2,11 2,30 2,36 2,42 2,66 2,89

    Fonte: SIH/DATASUS; IBGE

    Meta

    15% abaixo da taxa nacional, que de 2,46 internaes por infarto agudo do

    miocrdio por 10.000 expostos no perodo de 1 ano, ou seja, a meta para a

    operadora deve ser de 2,09 internaes por infarto agudo do miocrdio por

    10.000 expostos no perodo de 1 ano (nvel 3).

    Verso 1

  • Dimenso Ateno Sade - 2a fase

    Taxa de Internaes por Infarto Agudo do Miocrdio

    Pontuao

    Nvel Pontuao % cumprimento da meta

    Valores obtidos pela operadora

    Nvel 0 0 - Sem informao

    Nvel 1 0,5 50% a 90% Igual ou menor que 2,29 internaes por infarto agudo do miocrdio por 10.000 expostos.

    Fonte de dados

    MS/ANS Sistema de Informaes de Produtos (SIP)

    Aes esperadas para causar impacto positivo no indicador

    Captar e tratar precocemente os casos de diabetes Mellitus e hipertenso arterial.

    Acompanhar de forma sistemtica os casos identificados, no sentido de controle da doena.

    Implementar aes educativas para profissionais, para os diabticos e os hipertensos e seus familiares, no sentido de remover fatores de risco para o

    agravamento do quadro de diabetes Mellitus e hipertenso arterial.

    Constituir sistema de informaes que permita a definio do perfil epidemiolgico (demogrfico, de morbidade, de utilizao, entre outros) da

    populao beneficiria.

    Divulgar indicadores e metas estabelecidas para as operadoras junto aos prestadores de servio.

    Sensibilizar e pactuar com os prestadores sobre a importncia da preveno e qualificao da assistncia.

    Verso 1

  • Dimenso Ateno Sade - 2a fase

    Taxa de Internaes por Infarto Agudo do Miocrdio

    Limitaes e vieses do indicador

    A oferta de servios de um sistema de sade reflete sua disponibilidade de recursos humanos, materiais, tecnolgicos e financeiros, bem como os

    critrios tcnico-administrativos de pagamento adotados.

    O indicador influenciado pela contagem cumulativa de internaes de um mesmo paciente, pela mesma causa, no perodo analisado.

    O sistema de informao utilizado pode no detectar inconsistncias na classificao de morbidade informada.

    A anlise do indicador em populaes muito pequenas pode prejudicar sua avaliao. No caso de municpios, Soares et al (2001) explica que quando a

    populao de determinado municpio for muito pequena, os resultados do

    indicador podem apresentar dificuldades na sua interpretao. Para evitar

    problemas desse tipo, deve-se realizar a anlise conjunta dos dados, em srie

    de anos ou grupo de municpios.

    Referncias

    BRASIL. Ministrio da Sade. Fundao Nacional de Sade. Centro Nacional de Epidemiologia. Sistema de Informaes Hospitalares. DATASUS.

    Braslia, 2002d. Disponvel em http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/sih/

    mrmap.htm. Acesso em set 2004.

    BRASIL. Ministrio da Sade. Secretaria de Polticas de Sade. Departamento de Aes Programticas Estratgicas. Plano de reorganizao da ateno

    hipertenso arterial e ao diabetes mellitus: hipertenso arterial e

    diabetes mellitus. Braslia: Ministrio da Sade, 2001. 102 p.: il. (Srie C.

    Projetos, Programas e Relatrios; n. 59). ISBN 85-334-0432-8.

    GUIMARES, A C. Preveno das doenas cardiovasculares no sculo XXI. Hipertenso, V. 5, n. 3, pp. 103-106. 2002.

    INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATSTICA. IBGE. http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/ibge/popmap.htm. Brasil. Acesso em set

    2004.

    MENDONA A A. Cuidados clnicos com pacientes diabticos l. In: PITTA G B B, CASTRO A A, BURIHAN E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia

    Verso 1

  • Dimenso Ateno Sade - 2a fase

    Taxa de Internaes por Infarto Agudo do Miocrdio

    ilustrado. Macei: UNCISAL/ECMAL & LAVA, 2003. Disponvel em URL:

    http://www.lava.med.br/livro

    ORGANIZAO MUNDIAL DE SADE. CID-10: Classificao Estatstica Internacional de Doenas e Problemas Relacionados Sade. 2a

    edio. So Paulo: Centro Colaborador da Organizao Mundial da Sade para

    classificao de Doenas em Portugus. EDUSP. 1997.

    SOARES, D A; ANDRADE S M; CAMPOS J J B. Epidemiologia e Indicadores de Sade. In: ANDRADE, S M; SOARES D A; CORDONI JUNIOR, L. Bases da

    Sade Coletiva. Londrina: Editora UEL, 2001.

    Verso 1

  • TAXA DE INTERNAES POR DOENAS CEREBROVASCULARES

    Conceituao

    Nmero de internaes por doenas cerebrovasculares em relao ao total de

    expostos da operadora no ano considerado.

    Mtodo de clculo

    N internaes por doenas cerebrovasculares

    Total de expostos x 10.000

    Definio de termos utilizados no indicador

    Internaes por doenas cerebrovasculares: so aqueles casos que

    demandam internao hospitalar, classificados entre I 60 a I 69 do Captulo IX da

    CID-10 (OMS, 1997).

    Expostos: definido como o beneficirio que tem o direito de usufruir a

    assistncia sade no item de despesa assistencial em questo, no perodo

    considerado.

    Interpretao do indicador

    Mede a participao relativa das internaes por doenas cerebrovasculares em relao populao exposta da operadora no ano considerado.

    A distribuio das causas de internao no caso as doenas cerebrovasculares reflete a demanda ambulatorial e hospitalar que, por sua

    vez, condicionada pela oferta de servios pela operadora.

    Permite avaliar, de forma indireta, a disponibilidade de aes bsicas de preveno e controle (diagnstico precoce, tratamento e educao para a

    sade) das doenas crnico-degenerativas no transmissveis.

    Usos

    Identificar casos na populao beneficiria (especialmente hipertensos e diabticos) e orientar a adoo de medidas de controle.

  • Dimenso Ateno Sade - 2a fase

    Taxa de Internaes por Doenas Cerebrovasculares

    Avaliar indiretamente a qualidade do atendimento prestado aos pacientes com hipertenso arterial e diabetes Mellitus.

    Analisar as variaes temporais, para a operadora, na distribuio relativa das internaes hospitalares de doenas cerebrovasculares, identificando

    situaes de desequilbrio que possam merecer ateno especial.

    Contribuir para a realizao de anlises comparativas da concentrao de recursos mdico-hospitalares, disponveis para tratamento das doenas

    cerebrovasculares para a populao beneficiria da peradora.

    Parmetros, Dados Estatsticos e Recomendaes

    Na faixa etria de 30 a 60 anos, as doenas cardiovasculares foram responsveis por 14% da totalidade de internaes, sendo 17,2% por

    acidente vascular enceflico (AVE) ou infarto agudo do miocrdio (IAM)

    resultando em gastos da ordem de 25,7% do total (MS, 2001).

    Nos Estados Unidos, o percentual de controle da hipertenso (isto , pessoas que mantm a PA < 140/90 mmHg) estava em 27,4% entre 199194, e no

    Canad, em torno de 29%. No Brasil, os dados existentes decorrem de

    estudos de segmentos populacionais selecionados. Com base nesses dados, o

    Ministrio da Sade estima que, de 43 milhes de adultos com presso

    arterial >140 mmHg e/ou 95 mmHg, cerca de 15 milhes (35%)

    desconhecem a condio. Em relao ao tratamento, a estimativa de que

    apenas 3 milhes (7%) estejam sendo tratados e que o percentual de

    controle se situe entre 25 a 30% (Guimares, 2002).

    Pacientes diabticos representam cerca de 30% dos pacientes que se internam em unidades coronarianas intensivas com dor precordial (Mendona,

    2003).

    O diabetes Mellitus vem aumentando sua importncia pela crescente prevalncia. Calcula-se que, em 2025, possam existir cerca de 11 milhes de diabticos no

    pas, o que representa um aumento de mais de 100% em relao aos atuais 5

    milhes de diabticos no ano 2000. No Brasil, os dados do estudo multicntrico

    sobre a prevalncia de diabetes (1987/89) demonstraram uma prevalncia de

    7,6% na populao de 30 a 69 anos (MS, 2001).

    Verso 1

  • Dimenso Ateno Sade - 2a fase

    Taxa de Internaes por Doenas Cerebrovasculares

    As doenas cerebrovasculares correspondem a 15% (em mdia) do conjunto de internaes por doenas cardiovasculares no Brasil no perodo de 1998 a

    2003, conforme discriminado abaixo:

    Proporo de internaes por causas cardiovasculares Brasil - 1998/2003

    Causas cardiovasculares %

    .. Insuficincia cardaca 33,8 33,8

    .. Hipertenso essencial (primria) 10,1

    .. Outras doenas hipertensivas 4,1 14,2

    .. Infarto agudo do miocrdio 3,7

    .. Outras doenas isqumicas do corao 9,8 13,5

    .. Acidente vascular cerebral no especificado 8,6

    .. Outras doenas cerebrovasculares 3,4

    .. Hemorragia intracraniana 2,3

    .. Infarto cerebral 0,7

    15,0

    Fonte dos dados: SIH/SUS

    A mdia da taxa nacional de internao por doenas cerebrovasculares, durante o perodo de 1998 a 2003 (SIH, 2004), foi de 8,03 internaes por

    10.000 habitantes, conforme discriminado abaixo:

    Taxa de internao por doenas cerebrovasculares por 10.000 habitantes Brasil e regies 1998 / 2003

    Regio 1998 1999 2000 2001 2002 2003

    Regio Norte 3,39 3,21 2,92 3,09 4,69 4,63

    Regio Nordeste 7,08 8,02 7,52 7,98 7,71 6,91

    Regio Sudeste 9,84 10,09 9,62 9,60 9,13 8,80

    Regio Sul 6,93 7,49 6,51 6,39 7,86 7,81

    Regio Centro-Oeste 6,86 7,69 7,70 7,52 8,19 8,07

    Total 7,95 8,45 7,93 8,03 8,14 7,75

    Fonte: SIH/DATASUS; IBGE

    Verso 1

  • Dimenso Ateno Sade - 2a fase

    Taxa de Internaes por Doenas Cerebrovasculares

    Meta

    15% abaixo da taxa nacional, que de 8,03 internaes por doenas

    cerebrovasculares por 10.000 expostos no perodo de 1 ano, ou seja, a meta

    para a operadora deve ser de 6,83 internaes por doenas cerebrovasculares

    por 10.000 expostos no perodo de 1 ano (nvel 3).

    Pontuao

    Nvel Pontuao % cumprimento da meta

    Valores obtidos pela operadora

    Nvel 0 0 - Sem informao

    Nvel 1 0,5 50% a 90% Igual ou menor que 7,50 internaes por doenas cerebrovasculares por 10.000 expostos.

    Fonte de dados

    MS/ANS Sistema de Informaes de Produtos (SIP)

    Aes esperadas para causar impacto positivo no indicador

    Captar e tratar precocemente os casos de diabetes Mellitus e hipertenso arterial.

    Acompanhar de forma sistemtica os casos identificados, no sentido de controle da doena.

    Implementar aes educativas para profissionais, para diabticos e hipertensos e seus familiares, no sentido de remover fatores de risco para o

    agravamento do quadro de diabetes Mellitus e hipertenso arterial.

    Constituir sistema de informaes que permita a definio do perfil epidemiolgico (demogrfico, de morbidade, de utilizao, entre outros) da

    populao beneficiria.

    Divulgar indicadores e metas estabelecidas para as operadoras junto aos prestadores de servio.

    Verso 1

  • Dimenso Ateno Sade - 2a fase

    Taxa de Internaes por Doenas Cerebrovasculares

    Sensibilizar e pactuar com os prestadores sobre a importncia da preveno e qualificao da assistncia.

    Limitaes e vieses do indicador

    A oferta de servios de um sistema de sade reflete sua disponibilidade de recursos humanos, materiais, tecnolgicos e financeiros, bem como os

    critrios tcnico-administrativos de pagamento adotados.

    O indicador influenciado pela contagem cumulativa de internaes de um mesmo paciente, pela mesma causa, no perodo analisado.

    O sistema de informao utilizado pode no detectar inconsistncias na classificao de morbidade informada.

    Anlise do indicador em populaes muito pequenas: no caso de municpios, Soares et al (2001) explica que quando a populao de determinado municpio

    for muito pequena, os resultados do indicador podem apresentar dificuldades na

    sua interpretao. Para evitar problemas desse tipo, deve-se realizar a anlise

    conjunta dos dados, em srie de anos ou grupo de municpios.

    Referncias

    BRASIL. Ministrio da Sade. Fundao Nacional de Sade. Centro Nacional de Epidemiologia. Sistema de Informaes Hospitalares. DATASUS. Braslia,

    2002d. Disponvel em http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/sih/mrmap.htm. Acesso

    em set 2004.

    BRASIL. Ministrio da Sade. Secretaria de Polticas de Sade. Departamento de Aes Programticas Estratgicas. Plano de reorganizao da ateno

    hipertenso arterial e ao diabetes mellitus: hipertenso arterial e

    diabetes mellitus. Braslia: Ministrio da Sade, 2001. 102 p.: il. (Srie C.

    Projetos, Programas e Relatrios; n. 59). ISBN 85-334-0432-8.

    GUIMARES, A C. Preveno das doenas cardiovasculares no sculo XXI. Hipertenso, V. 5, n. 3, pp. 103-106. 2002.

    INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATSTICA. IBGE. http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/ibge/popmap.htm. Brasil. Acesso em set

    2004.

    Verso 1

  • Dimenso Ateno Sade - 2a fase

    Taxa de Internaes por Doenas Cerebrovasculares

    ORGANIZAO MUNDIAL DE SADE. CID-10: Classificao Estatstica Internacional de Doenas e Problemas Relacionados Sade. 2a

    edio. So Paulo: Centro Colaborador da Organizao Mundial da Sade para

    classificao de Doenas em Portugus. EDUSP. 1997.

    SOARES, D A; ANDRADE S M; CAMPOS J J B. Epidemiologia e Indicadores de Sade. In: ANDRADE, S M; SOARES D A; CORDONI JUNIOR, L. Bases da

    Sade Coletiva. Londrina: Editora UEL, 2001.

    Verso 1

  • TAXA DE CITOLOGIA ONCTICA DE COLO DE TERO

    Conceituao

    Nmero de exames citopatolgicos de colo de tero realizados pela primeira vez

    em beneficirias expostas da operadora, na faixa etria de 25 a 59 anos, no ano

    considerado.

    Mtodo de clculo

    N de exames citopatolgicos de 1 vez de 25 a 59 anos

    N de expostas de 25 a 59 anos x 10.000

    Definio de termos utilizados no indicador

    Exame citopatolgico de colo do tero exame de esfregao de material do colo uterino para identificao de clulas atpicas.

    Exame de primeira vez primeiro exame da mulher no perodo analisado, desconsiderando-se os exames repetidos para a mesma beneficiria no

    mesmo perodo.

    Exposta definida como a beneficiria que tem o direito de usufruir a assistncia sade no procedimento em questo no perodo considerado.

    Interpretao do indicador

    um indicador de captao anual que permite a obteno de cobertura do exame Papanicolaou, ou seja, estima a freqncia relativa da populao

    beneficiria que est realizando o exame em relao ao total que deveria

    realiz-lo anualmente.

    O indicador permite avaliar o alcance da mobilizao da populao beneficiria em relao ao rastreamento citopatolgico num determinado perodo de tempo.

    Taxas reduzidas podem refletir dificuldade de sensibilizao para o rastreamento do cncer de colo de tero por parte da operadora sobre

    profissionais de sade e beneficirias, ou por dificuldades de acesso ao servio.

  • Dimenso Ateno Sade - 2a fase

    Taxa de Citologia Onctica de Colo de tero

    Usos

    Estimar a cobertura deste procedimento para deteco precoce do cncer de colo de tero.

    Analisar as variaes temporais da cobertura do exame, por operadora, identificando tendncias e situaes de desigualdade que possam demandar a

    realizao de estudos especiais.

    Parmetros, Dados Estatsticos e Recomendaes

    Segundo o Consenso do Seminrio Interno de Preveno e Controle do Cncer - INCA (MS), publicado nas Normas e Recomendaes do INCA baseado nas

    recomendaes do National Cancer Institute (www.cancer.gov), Canadian

    Task Force, U.S. Task Force e American Cancer Society o exame deve ser

    oferecido para mulheres com atividade sexual (MS, 2002). Entretanto, para

    garantir comparao com outros dados nacionais, utilizaremos a faixa etria

    de 25 a 59 anos.

    Programas de rastreamento, realizados com 1 exame citopatolgico a cada 3 anos entre mulheres de 30 a 50 anos e a cada 6 anos entre 30 e 72 anos,

    apresentaram reduo de 1/3 na taxa de mortalidade por cncer de colo de

    tero (MS, 2000).

    Considera-se grupo de risco todas as mulheres com vida sexual, na faixa etria de 25 a 59 anos.

    Mulheres em grupo de alto risco em funo de serem HIV positivas ou imunodeprimidas devem realizar o rastreamento anualmente (MS, 2002).

    A periodicidade de rastreamento recomendada um exame citopatolgico a cada 3 anos, aps 2 exames negativos em dois anos consecutivos, a partir do primeiro

    exame, para 80% das mulheres sob risco e o rastreamento anual (01 exame

    citopatolgico) para 100% das beneficirias dos grupos de alto risco (MS, 2002).

    Segundo a Organizao Mundial de Sade, os nveis de cobertura adequados para controle do cncer do colo de tero devem ser superiores a 80% na

    populao alvo, em um determinado perodo de tempo (OMS, 2002).

    A faixa etria de 25 a 59 anos definida como prioritria para programas de rastreamento populacional. A definio de faixa etria de risco no impede a

    realizao de exame citopatolgico do colo do tero fora da faixa etria

    estabelecida pelo indicador.

    Verso 1

  • Dimenso Ateno Sade - 2a fase

    Taxa de Citologia Onctica de Colo de tero

    Metas

    Para este indicador foram estipulados critrios diferenciados de metas. Essas

    metas tm por objetivo discriminar as operadoras com condies de identificar

    seus beneficirios de acordo com as exigncias do indicador. Ou seja, a primeira

    meta ser para as operadoras que conseguirem identificar suas beneficirias na

    faixa etria definida, para os exames de citologia onctica de primeira vez. Essas

    operadoras tero como objetivo alcanar pelo menos 80% da populao-alvo. A

    segunda meta ser para as operadoras que no conseguem identificar seus

    beneficirios de acordo com os critrios estabelecidos pelo indicador, podendo

    apenas informar a quantidade total dos exames realizados dentro da faixa etria,

    sem especificar se o exame de primeira vez. Para essas operadoras, o objetivo,

    alm da cobertura, dever ser a organizao do seu sistema de informao,

    assim ela poder ser avaliada de acordo com a primeira meta. Enquanto isso, a

    mesma obter pontuao entre os nveis 0 e 2. O mximo do nvel 2 seria o

    momento em que elas estariam, pelo menos, realizando um exame por

    beneficiria na faixa etria definida, o que significa exame para 100% das

    beneficirias. Estas operadoras no sero pontuadas no nvel 3.

    Meta 1 - As operadoras com condies de identificar e discriminar o total de beneficirias na faixa etria definida devem utilizar a periodicidade de

    rastreamento a cada 3 anos, aps 2 exames citopatolgicos negativos

    consecutivos, a partir do primeiro exame, para 80% das expostas sob risco

    estabelecido.

    Meta 2 - As operadoras sem condies de identificar o nmero de beneficirias de primeira vez devem realizar, pelo menos, um exame

    citopatolgico em 100% das expostas na faixa etria de 25 a 59 anos de idade.

    Verso 1

  • Dimenso Ateno Sade - 2a fase

    Taxa de Citologia Onctica de Colo de tero

    Pontuao

    Nvel Pontuao % cumprimento da meta

    Valores obtidos pela operadora

    - Sem informao

    Nvel 0 0 90% Meta 1 : pelo menos 1 exame a cada 3 anos em 82% ou mais das expostas na faixa etria de 25 a 59 anos. Nvel 3 3

    - Meta 2 : sem pontuao para nvel 3

    Fonte de dados

    Sistema de Informaes de Produtos SIP - ANS/MS Sistema de Informaes de Beneficirios SIB - ANS/MS

    Aes esperadas para causar impacto positivo no indicador

    Capacitar os profissionais de sade no sentido de assegurar o exame citolgico (Papanicolaou) durante a consulta ginecolgica, seguindo protocolo

    previamente definido.

    Incentivar a divulgao de informaes a respeito do cncer de colo uterino e sua ocorrncia nas diversas faixas etrias da populao feminina, dos fatores de

    risco - como a infeco por HPV -, garantindo orientao adequada quanto

    forma de preveno desta doena s mulheres atendidas nos servios de sade.

    Pactuar e sensibilizar os prestadores sobre a importncia do processo de preveno e qualificao da assistncia.

    Verso 1

  • Dimenso Ateno Sade - 2a fase

    Taxa de Citologia Onctica de Colo de tero

    Constituir sistema de informaes que permita a definio do perfil epidemiolgico (demogrfico, de morbidade, de utilizao, entre outros) da

    populao beneficiria.

    Divulgar os indicadores e metas estabelecidas para as operadoras junto aos prestadores de servio.

    Limitaes e vieses do indicador

    O nmero de expostas, no perodo sob anlise, pode estar distorcido em funo do tempo de exposio, ou seja, do perodo de tempo em que aquela

    beneficiria tem o direito de usufruir aquele procedimento naquela operadora

    em questo, considerando a possibilidade da influncia de outros fatores

    sobre o tempo de exposio.

    A utilizao do nmero de procedimentos de 1 vez como numerador no clculo deste indicador, em lugar de utilizar o nmero de expostas que

    realizaram o exame, visa reduzir a possibilidade de superestimao do

    mesmo, o que ocorreria com a incluso de beneficirias que realizaram mais

    de um exame num mesmo perodo.

    A utilizao do nmero de procedimentos de primeira vez como numerador na frmula deste indicador permite identificar a quantidade de mulheres,

    conferindo maior fidedignidade aos resultados.

    Considerando as informaes mencionadas anteriormente acerca do uso deste indicador e que este serve para estimar a freqncia de utilizao deste

    procedimento, o mesmo no deve ser utilizado como nico instrumento de

    avaliao da qualidade da assistncia prestada por uma determinada

    operadora.

    Referncias

    BRASIL. Ministrio da Sade. Instituto Nacional do Cncer. Normas e Recomendaes do Instituto Nacional do Cncer (INCA). Revista Bras. de

    Cancerologia, V. 48, n. 3, p. 317 - 32. 2002.

    BRASIL. Ministrio da Sade. Instituto Nacional do Cncer. Programa Nacional de Preveno do Cncer. Falando sobre cncer de colo de tero. 2000.

    Verso 1

  • Dimenso Ateno Sade - 2a fase

    Taxa de Citologia Onctica de Colo de tero

    BRASIL. Ministrio da Sade. Instituto Nacional do Cncer. Programa Nacional de Controle do Cncer do Colo de tero Viva Mulher.

    ORGANIZAO MUNDIAL DE SADE. National Cancer Control Programs, Policies and managerial guidelines. 2nd Edition. Genebra: 2002.

    ORGANIZAO PAN-AMERICANA DA SADE. Indicadores bsicos de sade no Brasil: conceitos e aplicaes. Rede Interagencial de Informaes para a

    Sade - Ripsa - Braslia, Publicao da OPAS, 2002.

    Verso 1

  • TAXA DE MAMOGRAFIA

    Conceituao

    Nmero de beneficirias expostas na operadora na faixa etria de 50 a 69 anos,

    que realizaram exames de mamografia no ano considerado.

    Mtodo de clculo

    N de mulheres expostas entre 50 a 69 anos que realizaram exames de mamografia

    N de expostas de 50 a 69 anos

    x 10.000

    Definio de termos utilizados no indicador

    Mamografia exame radiolgico para deteco de alteraes do tecido mamrio, utilizado para rastreamento do cncer de mama.

    Exposta definida como a beneficiria que tem o direito de usufruir a assistncia sade no procedimento em questo no perodo considerado.

    Interpretao do indicador

    um indicador de cobertura que estima a proporo de mulheres que realizaram exame mamogrfico na populao beneficiria.

    O indicador permite avaliar indiretamente o alcance da mobilizao da populao beneficiria em relao ao rastreamento da doena num

    determinado perodo de tempo.

    Taxas reduzidas podem refletir dificuldade de sensibilizao e captao da populao beneficiria para o rastreamento de cncer de mama ou

    dificuldades de acesso ao servio.

    Usos

    Avaliar a cobertura deste procedimento para deteco do cncer de mama. Analisar as variaes temporais de cobertura do exame, por operadora,

    identificando tendncias e situaes de desigualdade que possam demandar a

    realizao de estudos especiais.

  • Dimenso Ateno Sade - 2a fase

    Taxa de Mamografia

    Parmetros, Dados Estatsticos e Recomendaes

    A sensibilidade da mamografia para deteco do cncer de mama varia entre 46% e 88% e dependente dos seguintes fatores: tamanho e localizao da

    leso, densidade do tecido mamrio, idade da paciente, qualidade do exame e

    habilidade de interpretao do radiologista (MS, 2002)

    Mulheres de alto risco para cncer de mama so aquelas que: - tm um ou mais parentes de 1 grau (me, irm ou filha) com cncer de

    mama antes de 50 anos;

    - tm um ou mais parentes de 1 grau (me, irm, ou filha) com cncer de

    mama bilateral ou cncer de ovrio;

    - apresentam histria familiar de cncer de mama masculina;

    - apresentam leso mamria proliferativa com atipia comprovada em bipsia.

    Mulheres com risco elevado de cncer de mama devem ser submetidas mamografia, anualmente, a partir dos 35 anos de idade (MS, 2004).

    Recomenda-se realizar uma mamografia, pelo menos a cada 2 anos, em mulheres de 50 a 69 anos de idade (MS, 2004).

    Ensaios clnicos sugerem reduo de 15% na mortalidade por cncer de mama em mulheres de 50 a 69 anos, rastreada pela mamografia combinada

    com exame clnico (MS, 2002).

    A faixa etria de 50 a 69 anos definida como prioritria para programas organizados de rastreamento populacional. A definio de faixa etria de risco

    no impede a realizao de mamografia fora da faixa etria estabelecida pelo

    indicador.

    Metas

    Para este indicador foram estipulados critrios diferenciados de metas. Essas

    metas tm por objetivo discriminar as operadoras com condies de identificar

    seus beneficirios de acordo com as exigncias do indicador. Ou seja, a primeira

    meta ser para as operadoras que conseguirem identificar suas beneficirias na

    faixa etria definida por uma mamografia anual por beneficiria. Essas

    operadoras tero como objetivo alcanar pelo menos 80% da populao-alvo. A

    segunda meta ser para as operadoras que no conseguem identificar seus

    beneficirios de acordo com os critrios estabelecidos pelo indicador, podendo

    Verso 1

  • Dimenso Ateno Sade - 2a fase

    Taxa de Mamografia

    apenas informar a quantidade total dos exames realizados dentro da faixa etria,

    sem especificar se exame/beneficiria/ano. Para essas operadoras, o objetivo,

    alm da cobertura, dever ser a organizao do seu sistema de informao;

    dessa forma, ela poder ser avaliada de acordo com a primeira meta. Enquanto

    isso, a mesma obter pontuao entre os nveis 0 e 2. O mximo do nvel 2 seria

    o momento em que elas estariam realizando, pelo menos, um exame por

    beneficiria na faixa etria definida, o que significa exame para 100% das

    beneficirias. Estas operadoras no pontuaro no nvel 3.

    Meta 1 - As operadoras com condies de identificar e discriminar o nmero de expostas nos grupos de risco citados acima devem realizar 01 (uma)

    mamografia anual em 80% das expostas de 50 a 69 anos de idade.

    Meta 2 - As operadoras sem condies de identificar o total de beneficirias que realizaram uma mamografia anual em 100% das expostas de 50 a 69 anos.

    Pontuao

    Nvel Pontuao % cumprimento da meta

    Valores obtidos pela operadora

    - Sem informao

    Nvel 0 0 90% Meta 1 : pelo menos 1 exame a cada 3 anos em 82% ou mais das expostas na faixa etria de 25 a 59 anos. Nvel 3 3

    - Meta 2 : sem pontuao para nvel 3

    Verso 1

  • Dimenso Ateno Sade - 2a fase

    Taxa de Mamografia

    Aes esperadas para causar impacto positivo no indicador

    Incentivar o exame mamogrfico para rastreamento do cncer de mama em mulheres de 50 a 69 anos e na populao de risco elevado.

    Incentivar o exame clnico de mamas em todas as consultas ginecolgicas, pelo menos uma vez ao ano, em especial na populao nas faixas etrias de

    risco para a doena.

    Incentivar a divulgao de informaes a respeito do cncer de mama e sua ocorrncia nas diversas faixas etrias da populao feminina dos fatores de

    risco histria familiar, obesidade, fumo, exposio radiao ionizante,

    nuliparidade, etc. - garantindo s mulheres atendidas uma orientao

    adequada quanto forma de preveno desta doena.

    Pactuar e sensibilizar os prestadores sobre a importncia do processo de preveno e qualificao da assistncia.

    Constituir sistema de informaes que permita a definio do perfil epidemiolgico (demogrfico, de morbidade, de utilizao, entre outros) da

    populao beneficiria.

    Divulgar os indicadores e metas estabelecidas para as operadoras junto aos prestadores de servio.

    Limitaes e vieses do indicador

    O nmero de expostas no perodo sob anlise pode estar distorcido em funo do tempo de exposio, ou seja, do perodo de tempo que aquela

    beneficiria tem o direito de usufruir aquele procedimento naquela operadora

    em questo, considerando a possibilidade da influncia de outros fatores

    sobre o tempo de exposio.

    A utilizao do nmero de procedimentos como numerador no clculo deste indicador, em lugar de utilizar o nmero de expostas que realizaram o exame,

    visa conferir maior fidedignidade ao resultado. Ou seja, uma medida de

    avaliao da freqncia relativa da populao beneficiria que est realizando

    o exame. Destarte, o mesmo no deve ser utilizado como nico instrumento

    de avaliao da qualidade da assistncia prestada por uma determinada

    operadora.

    Verso 1

  • Dimenso Ateno Sade - 2a fase

    Taxa de Mamografia

    Fonte de dados

    Sistema de Informaes de Produtos SIP - ANS/MS Sistema de Informaes de Beneficirios SIB - ANS/MS

    Referncias

    BRASIL. Ministrio da Sade. Instituto Nacional do Cncer. Consenso para o Controle do Cncer de Mama. 2004. 39 pp.

    FEDERAO BRASILEIRA DE GINECOLOGIA E OBSTETRCIA; SOCIEDADE BRASILEIRA DE MASTOLOGIA; SOCIEDADE BRASILEIRA DE PATOLOGIA;

    SOCIEDADE BRASILEIRA DE CANCEROLOGIA. Projeto Diretrizes. 2002.

    ALBERTA MEDICAL ASSOCIATION Canadian Guideline for The Early Detection of Breast Cancer. Reviewed, 2002.

    ORGANIZAO PAN-AMERICANA DA SADE. Indicadores bsicos de sade no Brasil: conceitos e aplicaes/Rede Interagencial de Informaes para a

    Sade - Ripsa - Braslia, Publicao da OPAS, 2002.

    BRASIL. Ministrio da Sade. Instituto Nacional do Cncer. Normas e Recomendaes do Instituto Nacional do Cncer (INCA). Revista Bras. de

    Cancerologia, V. 48, n. 3, p. 317 - 32. 2002.

    Verso 1

  • TAXA DE PESQUISA DE SANGUE OCULTO NAS FEZES

    Conceituao

    Nmero de exames para pesquisa de sangue oculto nas fezes, realizados em

    homens e mulheres expostos, na faixa etria de 50 a 69 anos, por

    operadora, no ano considerado.

    Mtodo de clculo

    N exames de sangue oculto nas fezes em homens e mulheres expostos, de 50 a 69 anos

    N de homens e mulheres expostos, de 50 a 69 anos

    x 10.000

    Definio de termos utilizados no indicador

    Pesquisa de sangue oculto nas fezes exame para a identificao da presena de sangue, no visveis a olho nu, nas fezes.

    Exposto - definido como o(a) beneficirio(a) que tem o direito de usufruir a assistncia sade no procedimento em questo, no perodo

    considerado.

    Interpretao do indicador

    um indicador de cobertura que indica a freqncia relativa do nmero de exames realizados em relao populao beneficiria que deveria

    t-lo realizado.

    Indica o alcance da mobilizao da populao beneficiria em relao ao rastreamento num determinado perodo de tempo.

    Taxas reduzidas podem refletir dificuldade de sensibilizao e captao da populao beneficiria para o rastreamento de cncer de clon, reto e

    nus, ou dificuldades de acesso ao servio.

    Usos

    Avaliar a cobertura deste procedimento para deteco precoce do cncer de clon, reto e nus.

  • Dimenso Ateno Sade - 2a fase

    Taxa de Pesquisa de Sangue Oculto nas Fezes

    Analisar as variaes temporais de cobertura do exame, por operadora, identificando tendncias e situaes de desigualdade que possam

    demandar a realizao de estudos especiais.

    Parmetros, Dados Estatsticos e Recomendaes

    O cncer de clon ocorre de forma semelhante em mulheres e homens, porm o cncer de reto de 20% a 50% mais freqente em homens (MS, 2003).

    Quando se analisa o perfil etrio para cncer de intestino, observa-se um aumento acentuado a partir de 40 anos para mulheres e 50 anos para

    homens (MS, 2003).

    Quando existir antecedente pessoal ou familiar de cncer de intestino, ou seja, no grupo de risco aumentado, a pesquisa de sangue oculto nas fezes

    dever ser realizada a partir dos 40 anos de idade, seguido de colonoscopia.

    De acordo com o Registro Hospitalar de Cncer (RHC) entre 1979 e 2000, 80% dos pacientes encontravam-se em estgios avanados da

    doena (III e IV) no momento do diagnstico.

    Quando detectado no comeo, a sobrevida nos pacientes portadores destas neoplasias ultrapassa 90% dos casos diagnosticados.

    A sobrevida de 5 anos em pacientes acompanhados de 1980 a 1987 foi observada para cerca de 40% dos pacientes, de acordo com o Registro

    Hospitalar de Cncer de Base Populacional (RHC) do Hospital AC Camargo.

    O rastreamento anual pode levar a uma reduo de at 20% na mortalidade. Esta porcentagem pode aumentar se o rastreamento

    populacional for realizado anualmente.

    A associao da pesquisa de sangue oculto com o toque retal e a retossigmoidoscopia leva a um aumento da porcentagem de diagnsticos

    de cncer de intestino.

    Dependendo do mtodo utilizado, a pesquisa de sangue oculto nas fezes um teste de alta sensibilidade, porm de baixa especificidade, ou seja,

    a pesquisa de sangue oculto confivel para a deteco do sangramento

    e no para o diagnstico de cncer gastrointestinal, uma vez que falsos-

    positivos podem ocorrer em virtude de perdas sanguneas consideradas

    Verso 1

  • Dimenso Ateno Sade - 2a fase

    Taxa de Pesquisa de Sangue Oculto nas Fezes

    fisiolgicas ou de leses no neoplsicas, como hemorridas, doena

    diverticular do clon etc.

    A pesquisa de sangue oculto nas fezes dever ser realizada anualmente a partir dos 50 anos de idade, seguida de colonoscopia ou

    retossigmoidoscopia nos indivduos com resultado positivo (INCA, 2002).

    A faixa etria de 50 a 69 anos definida como prioritria para programas de rastreamento populacional organizados. A definio de faixa etria de

    risco, no impede a realizao da pesquisa de sangue oculto fora da faixa

    etria estabelecida no indicador.

    Meta

    Realizao de 01 (um) exame de pesquisa de sangue oculto nas fezes, a cada ano, em pelo menos 70% da populao alvo, ou seja, homens e

    mulheres na faixa etria de 50 a 69 anos (OMS, 2002).

    Pontuao

    Nvel Pontuao % cumprimento da meta

    Valores obtidos pela operadora

    Nvel 0 0 - Sem informao

    Nvel 1 0,75 50% e 90%

    01 (um) exame de sangue oculto nas fezes, a cada ano, em mais de 90% da populao-alvo: homens e mulheres de 50 a 69 anos.

    Fonte de dados

    Sistema de Informaes de Produtos SIP - ANS/MS Sistema de Informaes de Beneficirios SIB - ANS/MS

    Verso 1

  • Dimenso Ateno Sade - 2a fase

    Taxa de Pesquisa de Sangue Oculto nas Fezes

    Aes esperadas para causar impacto positivo no indicador

    Disseminar a informao acerca da importncia da realizao do exame para pesquisa de sangue oculto, na populao-alvo, para aumentar a

    captao dos beneficirios (homens e mulheres acima de 50 anos de

    idade) com risco para a doena.

    Disseminar informaes acerca dos fatores que aumentam a predisposio para o cncer de clon e reto (dietas de baixo consumo de

    frutas, vegetais, cereais, etc., e alto consumo de carnes vermelhas, e de

    bebidas alcolicas) e de fatores que reduzem a predisposio doena.

    Pactuar e sensibilizar os prestadores sobre a importncia do processo de preveno e qualificao da assistncia.

    Constituir sistema de informaes que permita a definio do perfil epidemiolgico (demogrfico, de morbidade, de utilizao, entre outros)

    da populao beneficiria.

    Divulgar os indicadores e metas estabelecidas para as operadoras junto aos prestadores de servio.

    Limitaes e vieses do indicador

    O nmero de expostos no perodo sob anlise pode estar distorcido em funo do tempo de exposio, ou seja, do perodo de tempo que o

    beneficirio tem o direito de usufruir aquele procedimento naquela

    operadora em questo, considerando-se a possibilidade da influncia de

    outros fatores sobre o tempo de exposio.

    A sensibilidade do teste dependente do mtodo de pesquisa de sangue oculto utilizado.

    A utilizao do nmero de procedimentos como numerador no clculo deste indicador, em lugar de utilizar o nmero de expostos que

    realizaram o exame uma limitao do indicador. Desta feita, o mesmo

    no deve ser utilizado isoladamente, ou seja, como nico instrumento de

    avaliao da qualidade da assistncia prestada por uma determinada

    operadora.

    Verso 1

  • Dimenso Ateno Sade - 2a fase

    Taxa de Pesquisa de Sangue Oculto nas Fezes

    Referncias

    BRASIL. Ministrio da Sade. Instituto Nacional do Cncer. Programa Nacional de Preveno do Cncer. Falando sobre cncer de intestino,

    2003. 36 pp.

    BRASIL. Ministrio da Sade. Instituto Nacional do Cncer. Estimativas de incidncia e mortalidade de cncer no Brasil. 2003.

    ORGANIZAO PAN-AMERICANA DA SADE. Indicadores bsicos de sade no Brasil: conceitos e aplicaes/Rede Interagencial de Informaes para a

    Sade - Ripsa - Braslia, Publicao da OPAS, 2002.

    SOCIEDADE BRASILEIRA DE COLONOSCOPIA. Cncer do intestino. 2002. BRASIL. Ministrio da Sade. Instituto Nacional do Cncer. Normas e

    Recomendaes do Instituto Nacional do Cncer (INCA). Revista Bras.

    de Cancerologia, V. 48, n. 3, p. 317 - 32. 2002.

    ORGANIZAO MUNDIAL DE SADE. National Cancer Control Programs, Policies and managerial guidelines. 2nd Edition. Genebra: 2002.

    Verso 1

  • TAXA DE INTERNAO POR NEOPLASIA MALIGNA DE COLO DE TERO

    Conceituao

    Nmero de internaes por neoplasia maligna de colo de tero em mulheres

    expostas, na faixa etria de 25 a 59 anos, em relao ao total de expostas nesta

    mesma faixa no ano considerado.

    Mtodo de clculo

    N de internaes por neoplasia maligna de colo de tero em

    expostas de 25 a 59 anos

    Total de expostas de 25 a 59 anos

    x 10.000

    Definio de termos utilizados no indicador

    Neoplasia maligna de colo de tero leses identificadas em exame histopatolgico, como neoplasia maligna de colo de tero (C 53 da CID-10),

    em qualquer fase de estadiamento desta doena (OMS, 1997).

    Expostas: beneficirias que tm o direito de usufruir a assistncia sade no procedimento em questo, no perodo considerado.

    Interpretao do indicador

    Permite medir a participao relativa das internaes por neoplasia maligna de colo de tero em relao populao exposta da operadora no ano

    considerado.

    Esse indicador avalia, de forma indireta, a disponibilidade de aes bsicas de preveno e controle (diagnstico precoce, tratamento e educao para a

    sade) de neoplasia maligna de colo de tero.

    A distribuio das causas de internao no caso, a neoplasia maligna de colo de tero reflete a demanda ambulatorial e hospitalar que, por sua vez,

    condicionada pela oferta de servios pela operadora.

  • Dimenso Ateno Sade - 2a fase

    Taxa de Internao por Neoplasia Maligna de Colo de tero

    Usos

    Identificar os casos na populao beneficiria e orientar a adoo de medidas de controle.

    Avaliar a qualidade do atendimento prestado aos pacientes com neoplasia maligna de colo de tero.

    Analisar as variaes temporais, para a operadora, na distribuio relativa das internaes hospitalares de neoplasia maligna de colo de tero, identificando

    situaes de desequilbrio que possam merecer ateno especial (OPAS, 2002)

    Contribuir na realizao de anlises comparativas da concentrao de recursos mdico-hospitalares disponveis para tratamento da neoplasia

    maligna de colo de tero, para a populao beneficiria da operadora.

    Parmetros, Dados Estatsticos e Recomendaes

    As neoplasias corresponderam a 4% das causas de internaes hospitalares na populao feminina no Brasil, entre 1998 e 2003 (SIH, 2004). A neoplasia

    maligna de colo de tero correspondeu quarta causa de internao (9%) por

    neoplasia na populao feminina, no mesmo perodo (SIH, 2004).

    A estimativa de incidncia de neoplasia maligna de colo de tero, no Brasil, em 2003, foi de 18,32/100.000 mulheres (INCA, 2003).

    Conforme descrito no National Cancer Control Programmes Policies and managerial guidelines (OMS,2002) espera-se que:

    Das beneficirias (populao feminina) com suspeita de doena de colo de tero, mais de 70% recebam tratamento de acordo com protocolo

    nacional e/ou internacional estabelecido para a doena.

    Das beneficirias (populao feminina) com diagnstico de neoplasia de colo de tero, mais de 20% recebam tratamento para a doena de acordo com o

    estadiamento.

    A mdia da taxa de internao hospitalar por neoplasia maligna de colo de tero, no Brasil, no perodo entre 1998 e 2003 (SIH, 2004), foi de 2,9 por

    10.000 mulheres.

    Verso 1

  • Dimenso Ateno Sade - 2a fase

    Taxa de Internao por Neoplasia Maligna de Colo de tero

    Taxa de internao por neoplasia maligna de colo de tero por 10.000 mulheres Brasil e regies 1998 / 2003

    Regio 1998 1999 2000 2001 2002 2003

    Regio Norte 1,98 2,35 1,33 1,40 1,62 1,83

    Regio Nordeste 1,96 2,15 2,19 1,94 2,66 3,41

    Regio Sudeste 2,83 2,94 2,73 2,76 3,01 2,91

    Regio Sul 3,71 3,93 3,73 3,37 5,90 6,12

    Regio Centro-Oeste 2,60 3,05 3,48 3,48 2,71 3,01

    Total 2,64 2,83 2,67 2,56 3,21 3,45

    Fonte: SIH/DATASUS; IBGE

    Meta

    15% abaixo da taxa nacional, que de 2,90 internaes por neoplasia maligna

    de colo de tero por 10.000 mulheres no perodo de 1 ano; portanto, a meta da

    operadora deve ser de 2,45 internaes por neoplasia maligna de colo de tero

    por 10.000 expostas no perodo de 1 ano (nvel 3).

    Pontuao

    Nvel Pontuao % cumprimento da meta

    Valores obtidos pela operadora

    Nvel 0 0 - Sem informao

    Nvel 1 0,5 50% a 90%

    Igual ou menor a 2,70 internaes por neoplasia maligna de colo de tero por 10.000 expostas no perodo de 1 ano.

    Fonte de dados

    Sistema de Informaes de Produtos - SIP ANS/MS Sistema de Informaes de Beneficirios SIB - ANS/MS

    Verso 1

  • Dimenso Ateno Sade - 2a fase

    Taxa de Internao por Neoplasia Maligna de Colo de tero

    Aes esperadas para causar impacto positivo no indicador

    Identificar e captar precocemente os casos de neoplasia maligna de colo de tero. Acompanhar de forma sistemtica os casos identificados, no sentido de

    controle da doena e aumento da sobrevida da beneficiria.

    Pactuar e sensibilizar os prestadores sobre a importncia do processo de preveno e qualificao da assistncia

    Constituir sistema de informaes que permita a definio do perfil epidemiolgico (demogrfico, de morbidade, de utilizao, entre outros) da

    populao beneficiria.

    Divulgar os indicadores e metas estabelecidas para as operadoras junto aos prestadores de servio.

    Limitaes e vieses do indicador

    O sistema de informao utilizado pode no detectar inconsistncias na classificao da causa de morbidade informada, isto , a causa da internao

    nem sempre corretamente especificada fazendo com que a informao

    sobre a mesma possa estar sendo mascarada pela presena de outras co-

    morbidades.

    O indicador influenciado pela contagem cumulativa de internaes de um mesmo paciente, pela mesma causa, durante o perodo analisado.

    O indicador deve ser analisado em funo da faixa etria da populao feminina. A anlise do indicador em populaes muito pequenas pode prejudicar sua

    avaliao. No caso de municpios, Soares et al. (2001) explicam que quando a

    populao de determinado municpio for muito pequena, os resultados do

    indicador podem apresentar dificuldades na sua interpretao. Para evitar

    problemas desse tipo, deve-se realizar a anlise conjunta dos dados, em srie

    de anos ou grupo de municpios.

    Verso 1

  • Dimenso Ateno Sade - 2a fase

    Taxa de Internao por Neoplasia Maligna de Colo de tero

    Referncias

    BRASIL. Ministrio da Sade. Fundao Nacional de Sade. Centro Nacional de Epidemiologia. Sistema de Informaes Hospitalares. DATASUS.

    Braslia, 2002d. Disponvel em http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/sih/

    mrmap.htm. Acesso em set 2004.

    BRASIL. Ministrio da Sade. Instituto Nacional do Cncer. Cncer no Brasil: Dados dos Registros de Base Populacional. V. III. 2003.

    BRASIL. Ministrio da Sade. Instituto Nacional do Cncer. Estimativas de incidncia e mortalidade de cncer no Brasil. 2003.

    BRASIL. Ministrio da Sade. Instituto Nacional do Cncer. Normas e Recomendaes do Instituto Nacional do Cncer (INCA). Revista Bras. de

    Cancerologia, V. 48, n. 3, p. 317 - 32. 2002.

    BRASIL. Ministrio da Sade. Instituto Nacional do Cncer. Programa Nacional de Preveno do Cncer. Falando sobre cncer de intestino, 2003. 36 pp.

    INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATSTICA. IBGE. http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/ibge/popmap.htm. Brasil. Acesso em set 2004.

    ORGANIZAO MUNDIAL DE SADE. CID-10: Classificao Estatstica Internacional de Doenas e Problemas Relacionados Sade. 2a edio. So

    Paulo: Centro Colaborador da Organizao Mundial da Sade para classificao de

    Doenas em Portugus. EDUSP. 1997.

    ORGANIZAO MUNDIAL DE SADE. National Cancer Control Programs, Policies and managerial guidelines. 2nd Edition. Genebra: 2002.

    ORGANIZAO PAN-AMERICANA DA SADE. Indicadores bsicos de sade no Brasil: conceitos e aplicaes/Rede Interagencial de Informaes para a Sade -

    Ripsa - Braslia, Publicao da OPAS, 2002.

    SOARES, D A; ANDRADE S M; CAMPOS J J B. Epidemiologia e Indicadores de Sade. In: ANDRADE, S M; SOARES D A; CORDONI JUNIOR, L. Bases da

    Sade Coletiva. Londrina: Editora UEL, 2001.

    Verso 1

  • TAXA DE INTERNAO POR NEOPLASIA MALIGNA DE MAMA FEMININA

    Conceituao

    Nmero de internaes por neoplasia maligna de mama feminina em mulheres

    expostas, na faixa etria de 50 a 69 anos, em relao ao total de expostas nesta

    mesma faixa, no ano considerado.

    Mtodo de clculo

    N internaes por neoplasia maligna de mama feminina em expostas de 50 a 69 anos

    Total de expostas de 50 a 69 anos

    x 10.000

    Definio de termos utilizados no indicador

    Neoplasia maligna de mama leses identificadas em exame histolgico, como neoplasia maligna de mama (C 50 da CID-10), em qualquer fase de

    estadiamento da doena (OMS, 1997).

    Expostas: definida como a beneficiria que tem o direito de usufruir a assistncia sade no procedimento em questo, no perodo considerado.

    Interpretao do indicador

    Permite medir a participao relativa das internaes por neoplasia maligna de mama em relao populao exposta da operadora no ano considerado.

    Esse indicador avalia, de forma indireta, a disponibilidade de aes bsicas de preveno e controle (diagnstico precoce, tratamento e educao para a

    sade) de neoplasia maligna de mama.

    A distribuio das causas de internao no caso, a neoplasia maligna de mama reflete a demanda ambulatorial e hospitalar que, por sua vez,

    condicionada pela oferta de servios da operadora.

    Usos

    Identificar os casos de cncer de mama na populao beneficiria e orientar a adoo de medidas de controle.

  • Dimenso Ateno Sade - 2a fase

    Taxa de Internao por Neoplasia Maligna de Mama Feminina

    Analisar as variaes temporais, para a operadora, na distribuio relativa das internaes hospitalares de neoplasia maligna de mama, identificando

    situaes de desequilbrio que possam merecer ateno especial.

    Contribuir na realizao de anlises comparativas da concentrao de recursos mdico-hospitalares disponveis para tratamento da neoplasia

    maligna de mama, para a populao beneficiria da operadora.

    Parmetros, Dados Estatsticos e Recomendaes

    As neoplasias corresponderam a 4% das causas de internaes hospitalares na populao feminina no Brasil, entre 1998 e 2003 (SIH, 2004). A neoplasia

    maligna de mama correspondeu terceira causa de internao (10%) por

    neoplasia na populao feminina, no mesmo perodo (SIH, 2004).

    A estimativa de incidncia da neoplasia maligna de mama no Brasil, em 2003, foi de 46,35/100.000 mulheres (INCA, 2003).

    Conforme descrito no National Cancer Control Programs: Policies and managerial guidelines (OMS, 2002) espera-se que:

    Das beneficirias (populao feminina da operadora) com suspeita de doena de mama, mais de 70% recebam tratamento adequado de acordo com o

    protocolo nacional e/ou internacional estabelecido para a doena.

    Das beneficirias (populao feminina da operadora) com diagnstico de cncer de mama, mais de 20% recebam tratamento adequado para a doena

    de acordo com o estadiamento definido pelo exame histopatolgico.

    A media da taxa de internao hospitalar por neoplasia maligna de mama, no Brasil, no perodo de 1998 a 2003, foi de 3,06 por 10.000 mulheres.

    Taxa de internao por neoplasia maligna de mama por 10.000 mulheres

    Brasil e regies 1998 / 2003

    Regio 1998 1999 2000 2001 2002 2003

    Regio Norte 1,01 1,17 1,13 1,19 1,91 1,78

    Regio Nordeste 1,34 1,24 1,37 1,44 2,65 2,94

    Regio Sudeste 3,31 3,42 3,66 3,63 4,72 4,50

    Regio Sul 3,15 2,97 3,38 3,59 5,20 5,06

    Regio Centro-Oeste 2,42 2,61 2,58 2,54 3,27 3,54

    Total 2,50 2,52 2,71 2,75 3,90 3,87

    Fonte: SIH/DATASUS; IBGE

    Verso 1

  • Dimenso Ateno Sade - 2a fase

    Taxa de Internao por Neoplasia Maligna de Mama Feminina

    Meta

    15% abaixo da taxa nacional, que de 3,06 internaes por neoplasia maligna

    de mama por 10.000 mulheres no perodo de 1 ano, ou seja, a meta da

    operadora deve ser igual a 2,60 internaes por neoplasia maligna de mama por

    10.000 expostas no perodo de 1 ano (nvel 3).

    Pontuao

    Nvel Pontuao % cumprimento da meta

    Valores obtidos pela operadora

    Nvel 0 0 - Sem informao

    Nvel 1 0,5 50% a 90% Igual ou menor a 2,85 internaes por neoplasia de mama por 10.000 expostas no perodo de 1 ano.

    Fonte de dados

    Sistema de Informaes de Produtos - SIP ANS/MS Sistema de Informaes de Beneficirios SIB - ANS/MS

    Aes esperadas para causar impacto positivo no indicador

    Captar precocemente os casos de neoplasia maligna de mama. Acompanhar de forma sistemtica os casos identificados, no sentido de

    controle da doena e aumento da sobrevida da beneficiria.

    Pactuar e sensibilizar os prestadores sobre a importncia do processo de preveno e qualificao da assistncia.

    Constituir sistema de informaes que permita a definio do perfil epidemiolgico (demogrfico, de morbidade e de utilizao, entre outros) da

    populao beneficiria.

    Divulgar os indicadores e metas estabelecidas para as operadoras junto aos prestadores de servio.

    Verso 1

  • Dimenso Ateno Sade - 2a fase

    Taxa de Internao por Neoplasia Maligna de Mama Feminina

    Limitaes e vieses do indicador

    O sistema de informao utilizado pode no detectar inconsistncias na classificao da causa de morbidade informada, isto , a causa da internao

    nem sempre corretamente especificada, fazendo com que a informao

    sobre a mesma possa estar sendo mascarada pela presena de outras co-

    morbidades.

    O indicador influenciado pela contagem cumulativa de internaes de um mesmo paciente, pela mesma causa, durante o perodo analisado.

    O indicador deve ser analisado em funo da faixa etria da populao. A anlise do indicador em populaes muito pequenas pode prejudicar sua

    avaliao. No caso de municpios, Soares et al (2001) explicam que quando a

    populao de determinado municpio for muito pequena, os resultados do

    indicador podem apresentar dificuldades na sua interpretao. Para evitar

    problemas desse tipo, deve-se realizar a anlise conjunta dos dados, em srie

    de anos ou grupo de municpios.

    Referncias

    BRASIL. Ministrio da Sade. Fundao Nacional de Sade. Centro Nacional de Epidemiologia. Sistema de Informaes Hospitalares. DATASUS. Braslia,

    2002d. Disponvel em http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/sih/mrmap.htm. Acesso

    em set 2004.

    BRASIL. Ministrio da Sade. Instituto Nacional do Cncer. Cncer no Brasil: Dados dos Registros de Base Populacional. V. III. 2003.

    BRASIL. Ministrio da Sade. Instituto Nacional do Cncer. Estimativas de incidncia e mortalidade de cncer no Brasil. 2003.

    INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATSTICA. IBGE. http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/ibge/popmap.htm. Brasil. Acesso em set 2004.

    ORGANIZAO MUNDIAL DE SADE. CID-10: Classificao Estatstica Internacional de Doenas e Problemas Relacionados Sade. 2a

    edio. So Paulo: Centro Colaborador da Organizao Mundial da Sade para

    classificao de Doenas em Portugus. EDUSP. 1997.

    ORGANIZAO MUNDIAL DE SADE. National Cancer Control Programs, Policies and managerial guidelines. 2nd Edition. Genebra: 2002.

    Verso 1

  • Dimenso Ateno Sade - 2a fase

    Taxa de Internao por Neoplasia Maligna de Mama Feminina

    ORGANIZAO PAN-AMERICANA DA SADE. Indicadores bsicos de sade no Brasil: conceitos e aplicaes/Rede Interagencial de Informaes para a

    Sade - Ripsa - Braslia, Publicao da OPAS, 2002.

    SOARES, D A; ANDRADE S M; CAMPOS J J B. Epidemiologia e Indicadores de Sade. In: ANDRADE, S M; SOARES D A; CORDONI JUNIOR, L. Bases da

    Sade Coletiva. Londrina: Editora UEL, 2001.

    Verso 1

  • TAXA DE INTERNAO POR NEOPLASIA MALIGNA DE PRSTATA

    Conceituao

    Nmero de internaes por neoplasia maligna de prstata em homens expostos,

    na faixa etria de 50 a 69 anos, em relao ao total de expostos da operadora na

    mesma faixa etria no ano considerado.

    Mtodo de clculo

    N internaes por neoplasia maligna de prstata em expostos entre 50 a 69 anos

    N de expostos entre 50 e 69 anos

    x 10.000

    Definio de termos utilizados no indicador

    Neoplasia maligna de prstata: alterao das clulas do tecido da prstata, obtido por bipsia, identificada por exame histopatolgico como leso maligna

    (C 61 da CID-10), em qualquer fase de estadiamento (OMS, 1997).

    Expostos: beneficirios que tm o direito de usufruir a assistncia sade no procedimento em questo, no perodo considerado.

    Interpretao do indicador

    Permite medir a participao relativa das internaes por neoplasia maligna de prstata em relao populao exposta da operadora no ano considerado.

    Esse indicador avalia, de forma indireta, a disponibilidade de aes bsicas de preveno e controle (diagnstico precoce, tratamento e educao para a

    sade) de neoplasia maligna de prstata.

    A distribuio das causas de internao no caso, a neoplasia maligna de prstata reflete a demanda ambulatorial e hospitalar que, por sua vez,

    condicionada pela oferta de servios pela operadora.

    Usos

    Identificar casos na populao beneficiria e orientar a adoo de medidas de controle.

  • Dimenso Ateno Sade - 2a fase

    Taxa de Internao por Neoplasia Maligna de Prstata

    Analisar as variaes temporais, para a operadora, na distribuio relativa das internaes hospitalares de neoplasia maligna de prstata, identificando

    situaes de desequilbrio que possam merecer ateno especial.

    Contribuir para a realizao de anlises comparativas da concentrao de recursos mdico-hospitalares disponveis para tratamento da neoplasia

    maligna de prstata, para a populao beneficiria da operadora.

    Parmetros, Dados Estatsticos e Recomendaes

    As neoplasias corresponderam a 4% das causas de internaes hospitalares na populao masculina no Brasil, entre 1998 e 2003 (SIH, 2004). A

    neoplasia maligna de prstata correspondeu quinta causa de internao

    (5%) por neoplasia na populao masculina, no mesmo perodo (SIH, 2004).

    A incidncia estimada de neoplasia maligna de prstata para 2003 no Brasil foi de 40,5 /100.000 homens (INCA, 2003).

    Conforme descrito no National Cancer Control Programs Policies and managerial guidelines (OMS, 2002), espera-se que:

    Dos expostos com suspeita de neoplasia maligna de prstata, mais de 70% recebam tratamento adequado de acordo com protocolo nacional estabelecido

    para a doena.

    Dos expostos com diagnstico de neoplasia maligna de prstata, mais de 20% recebam tratamento curativo adequado para a doena de acordo com o

    estadiamento definido pela bipsia.

    A mdia da taxa de internao hospitalar por neoplasia maligna de prstata, no Brasil, no perodo de 1998 a 2003, foi de 0,93 por 10.000 homens.

    Taxa de internao por neoplasia maligna de prstata por 10.000 homens

    Brasil e regies 1998 / 2003

    Regio 1998 1999 2000 2001 2002 2003

    Regio Norte 0,38 0,36 0,22 0,21 0,32 0,43

    Regio Nordeste 0,46 0,34 0,33 0,36 0,67 0,90

    Regio Sudeste 0,94 0,97 1,09 1,08 1,40 1,63

    Regio Sul 0,70 0,67 0,87 0,84 1,89 2,49

    Regio Centro-Oeste 0,44 0,63 0,51 0,59 1,09 2,21

    Total 0,69 0,68 0,74 0,74 1,16 1,50

    Fonte: SIH/DATASUS; IBGE

    Verso 1

  • Dimenso Ateno Sade - 2a fase

    Taxa de Internao por Neoplasia Maligna de Prstata

    Meta

    15% abaixo da taxa nacional, que de 0,93 internaes por neoplasia maligna

    de prstata por 10.000 homens no perodo de 1 ano, ou seja, a meta da

    operadora deve ser de 0,79 internaes por neoplasia maligna de prstat